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ANáLISE DO DESEMPENHO 2T11

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Análise do desempenho2T11

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 1

Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 2

Índice Índice ................................................................................................................................................... 2 Índice de Tabelas ................................................................................................................................ 4 Índice de Figuras ................................................................................................................................. 7 Apresentação ...................................................................................................................................... 8 Destaques ........................................................................................................................................... 9 Sumário do Resultado ....................................................................................................................... 11

Resultado ....................................................................................................................................... 11 Retorno ao Acionista ...................................................................................................................... 14 Margem Financeira e Spread ........................................................................................................ 14 Ativos ............................................................................................................................................. 16 Carteira de Crédito ......................................................................................................................... 16 Basileia........................................................................................................................................... 20 RPS.. .............................................................................................................................................. 20 Despesas Administrativas.............................................................................................................. 21 Eficiência ........................................................................................................................................ 21 Seguridade ..................................................................................................................................... 22 Guidance ........................................................................................................................................ 23

1 - Informações Úteis ....................................................................................................................... 26 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas ...................................................................................... 31

2.1. Balanço Patrimonial Resumido ............................................................................................... 31 2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário ................................................................. 33 2.3. Demonstração do Resultado com Realocações ..................................................................... 34 2.3.1. Abertura das Realocações ................................................................................................... 35 2.4. Composição Patrimonial .......................................................................................................... 39 2.5. Composição do Resultado com Realocações ......................................................................... 40

3 - Crédito ......................................................................................................................................... 41 3.1 Carteira de Crédito .................................................................................................................. 41

3.1.1 Carteira de Crédito Pessoa Física.................................................................................. 42 3.1.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica................................................................................44 3.1.3 Carteira de Crédito de Agronegócios ..............................................................................47

3.2 Risco de Crédito ...................................................................................................................... 56 3.2.1 Carteira Total....................................................................................................................59 3.2.2 Carteira de Crédito Pessoa Física...................................................................................59 3.2.3 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica................................................................................63 3.2.4 Carteira de Agronegócios................................................................................................64 3.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e BV ...............................................................................68

3.3 Concentração ........................................................................................................................... 69 4. Ativos de Liquidez ......................................................................................................................... 71 5. Captações ..................................................................................................................................... 73 6 - Outros Componentes Patrimoniais ............................................................................................. 78

6.1 Impostos Diferidos ................................................................................................................... 78 6.2 Ativo Atuarial ............................................................................................................................ 79 6.3 Ativos Intangíveis ..................................................................................................................... 80

7. Resultado Financeiro..................................................................................................................... 82 7.1 Análise das Aplicações ............................................................................................................ 82 7.2 Análise das Captações ............................................................................................................ 85 7.3 Análise Volume e Taxa ............................................................................................................ 86 7.4 Spread ..................................................................................................................................... 88

8 - Negócios Não Financeiros .......................................................................................................... 90 8.1 Rendas de Tarifas ................................................................................................................... 90 8.2 Cartões .................................................................................................................................... 91 8.3 Seguridade .............................................................................................................................. 92 8.4 Mercado de Capitais ................................................................................................................ 97

9 - Despesas Administrativas ........................................................................................................... 99

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 3

9.1 Recursos Humanos ................................................................................................................. 99 9.2 Estrutura Operacional ............................................................................................................ 100 9.3 Outras Informações do Resultado ......................................................................................... 104 9.4 Indicadores de Produtividade ................................................................................................ 105

10. Gestão de Riscos ...................................................................................................................... 107 10.1 Gestão dos Riscos ............................................................................................................... 107

10.1.1 Risco de Crédito............................................................................................................ 107 10.1.2 Risco de Mercado..........................................................................................................108 10.1.3 Risco de Liquidez ..........................................................................................................111 10.1.4 Risco Operacional .........................................................................................................113

10.2 Estrutura de Capital ............................................................................................................. 114 11. Investimentos Estratégicos ....................................................................................................... 116

11.1 Informações ........................................................................................................................ 116 11.2 Banco Votorantim ............................................................................................................... 117 11.3 Banco Postal ....................................................................................................................... 127 11.4 Internacionalização ............................................................................................................. 128

12. Série de Demonstrações Contábeis .......................................................................................... 130 12.1 Balanço Patrimonial Resumido ............................................................................................ 130 12.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário ............................................................. 134 12.3 Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................. 136

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Índice de Tabelas Tabela 1. DRE com Realocações – Principais Linhas ............................................................................. 12 Tabela 2. Previ – Contabilização do Montante Reconhecido no Ajuste Semestral ................................. 13 Tabela 3. Itens Extraordinários ................................................................................................................ 13 Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado ........................................................................................ 13 Tabela 5. MFB por Linha de Negócio ....................................................................................................... 15 Tabela 6. Spread Anualizado ................................................................................................................... 16 Tabela 7. Principais Itens Patrimoniais .................................................................................................... 16 Tabela 8. Carteira de Crédito Ampliada¹ .................................................................................................. 17 Tabela 9. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito .................................................................... 18 Tabela 10. Var. trimestral entre saldo e provisão .................................................................................... 19 Tabela 11. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ...................................................................... 19 Tabela 12. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros ................................................ 21 Tabela 13. Despesas Administrativas ...................................................................................................... 21 Tabela 14. Índice de Seguridade Consolidado ........................................................................................ 22 Tabela 15. Guidance 2011 ....................................................................................................................... 23 Tabela 16. Guidance Revisado 2011 ....................................................................................................... 24 Tabela 17. Principais Indicadores Econômicos¹ ...................................................................................... 26 Tabela 18. Composição Acionária - % ..................................................................................................... 27 Tabela 19. Dividendos e JCP - R$ milhões.............................................................................................. 27 Tabela 20. Indicadores de Mercado ......................................................................................................... 27 Tabela 21. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % .............................................................. 27 Tabela 22. Informações do BB ................................................................................................................. 28 Tabela 23. Ratings ................................................................................................................................... 29 Tabela 24. Compulsório/Exigibilidade ...................................................................................................... 29 Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo .................................................................................. 31 Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ............................................................................. 32 Tabela 27. Demonstração Resumida do Resultado Societário ............................................................... 33 Tabela 28. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 34 Tabela 29. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ...................................................... 36 Tabela 30. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários ........... 38 Tabela 31. Composição Patrimonial – Ativo e Passivo ............................................................................ 39 Tabela 32. Composição do Resultado com Realocações ....................................................................... 40 Tabela 33. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 41 Tabela 34. Crédito SFN ............................................................................................................................ 41 Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física ......................................................................................... 42 Tabela 36. Crédito PF – Participação de Mercado .................................................................................. 42 Tabela 37. Crédito Consignado – Composição da Carteira ..................................................................... 42 Tabela 38. Taxas e Prazos Médios .......................................................................................................... 43 Tabela 39. Carteiras Adquiridas ............................................................................................................... 43 Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ...................................................................................... 44 Tabela 41. Títulos e Valores Mobiliários Privados – Pessoa Jurídica ..................................................... 44 Tabela 42. ACC/ACE Volume Médio por Contrato .................................................................................. 44 Tabela 43. Produtos de Crédito de MPE* ................................................................................................. 45 Tabela 44. Exportações............................................................................................................................ 47 Tabela 45. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial ..................................................................... 48 Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por região.................................................................... 48 Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................... 49 Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito ................................................... 50 Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado .................................................... 50 Tabela 50. Recursos Contratados na Safra 2010/2011 por Porte do Cliente .......................................... 50 Tabela 51. Carteira de Agronegócios por Porte ....................................................................................... 51 Tabela 52. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ............................................................ 53 Tabela 53. Seguro Agrícola e Proagro ..................................................................................................... 53 Tabela 54. Plano de Safra 2010/2011 ...................................................................................................... 54 Tabela 55 Custeio – Perfil das Contratações ........................................................................................... 54

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 5

Tabela 56 Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ....................................................................... 56 Tabela 57. Índices de Atraso .................................................................................................................... 57 Tabela 58. Variação Absoluta de Saldo e Provisão ................................................................................. 58 Tabela 59. Risco Médio da Carteira ......................................................................................................... 58 Tabela 60. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco ......................................................................... 59 Tabela 61. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco ...................................................... 60 Tabela 62. Movimentação da PCLD – Pessoa Física .............................................................................. 60 Tabela 63. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ...................................................................................... 63 Tabela 64. Movimentação da PCLD – Pessoal Jurídica .......................................................................... 63 Tabela 65. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco ...................................................... 64 Tabela 66. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco .............................. 64 Tabela 67. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Física ................................................... 65 Tabela 68. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco ........................... 65 Tabela 69. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Jurídica ................................................ 66 Tabela 70. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio ............................................... 66 Tabela 71. Índices da Carteira de Agronegócios ..................................................................................... 67 Tabela 72. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco ................................................................ 68 Tabela 73. Carteira Banco Votorantim ..................................................................................................... 68 Tabela 74. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores ..................................... 69 Tabela 75. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR ... 69 Tabela 76. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ......................................................... 70 Tabela 77. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos² ............................................................................ 71 Tabela 78. Composição dos Ativos .......................................................................................................... 71 Tabela 79. Carteira de Títulos por Categoria ........................................................................................... 72 Tabela 80. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado ................................................................. 72 Tabela 81. Saldo da Liquidez ................................................................................................................... 72 Tabela 82. Captações de Mercado .......................................................................................................... 73 Tabela 83. Captações no Exterior ............................................................................................................ 74 Tabela 84. Emissões no Exterior ............................................................................................................. 74 Tabela 85. Fontes e Usos ........................................................................................................................ 75 Tabela 86. Custo de Captação vs. Taxa Selic ......................................................................................... 75 Tabela 87. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade ........................................................... 75 Tabela 88. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros ........................................ 76 Tabela 89. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes .......................................... 76 Tabela 90. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo ................................................ 77 Tabela 91. Abertura do Crédito Tributário ................................................................................................ 78 Tabela 92. Abertura do Passivo Fiscal Diferido ....................................................................................... 78 Tabela 93. Previ – Efeitos da Contabilização Semestral ......................................................................... 79 Tabela 94. Amortização Acumulada ........................................................................................................ 80 Tabela 95. Intangível ................................................................................................................................ 81 Tabela 96. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis................................................................. 81 Tabela 97. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – At. Rentáveis (trimestral) ... 82 Tabela 98. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – At. Rentáveis (semestral) ... 82 Tabela 99. Spread por Carteira ................................................................................................................ 83 Tabela 100. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ....................................................................... 83 Tabela 101. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros – Pass. Onerosos (Tri) .............. 85 Tabela 102. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros – Pass. Onerosos (Sem.) .......... 85 Tabela 103. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (Trimestral) . 86 Tabela 104. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (Semestral) 87 Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T11 e 2T11 ........................... 88 Tabela 106. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Semestral – 1S10 e 1S11 ........................... 88 Tabela 107. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro .................................................................... 89 Tabela 108. Rendas de Tarifas ................................................................................................................ 90 Tabela 109. Base de Clientes e Contas Correntes .................................................................................. 90 Tabela 110. Cartões ................................................................................................................................. 91 Tabela 111. Receitas Globais de Cartões................................................................................................ 91 Tabela 112. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ........................................................... 94 Tabela 113. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade .................................................................. 95 Tabela 114. Índice de Seguridade Consolidado ...................................................................................... 96

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Tabela 115. Informações Consolidadas Referentes aos FIP's/FMIEE's - 2T11 ...................................... 98 Tabela 116. Despesas de Pessoal ........................................................................................................... 99 Tabela 117. Outras Despesas Administrativas ...................................................................................... 100 Tabela 118. Rede de Distribuição Total ................................................................................................. 101 Tabela 119. Rede de Agências por Região ........................................................................................... 101 Tabela 120. Rede de Distribuição no Exterior ....................................................................................... 102 Tabela 121. Outras Receitas Operacionais ........................................................................................... 104 Tabela 122. Outras Despesas Operacionais ......................................................................................... 104 Tabela 123. Índices de Cobertura – sem Itens Extraordinários ............................................................. 105 Tabela 124. Índices de Eficiência – sem Itens Extraordinários.............................................................. 105 Tabela 125. Outros Indicadores de Produtividade ................................................................................. 106 Tabela 126. Balanço em Moedas Estrangeiras ..................................................................................... 108 Tabela 127. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros – 30/06/2011 ................................................. 110 Tabela 128. Acompanhamento das Perdas Operacionais ..................................................................... 113 Tabela 129. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro* ............................................. 114 Tabela 130. Principais Contas da Parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) .................. 115 Tabela 131. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco ............................................................... 115 Tabela 132. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio ........................................ 115 Tabela 133. Participação no capital das empresas ............................................................................... 116 Tabela 134. Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário .......................... 117 Tabela 135. Banco Votorantim – Demonstração do Resultado com Realocações ............................... 118 Tabela 136. Banco Votorantim – Demonstrativo das Realocações ....................................................... 119 Tabela 137. Banco Votorantim – Realocações (Prestação de Serviços) .............................................. 120 Tabela 138. Banco Votorantim – Realocações (Marcação a Mercado - MKT)...................................... 121 Tabela 139. Banco Votorantim – Realocações (Variação de Moedas) ................................................. 121 Tabela 140. Banco Votorantim – Principais Indicadores do Resultado ................................................. 122 Tabela 141. Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais..................................................................... 123 Tabela 142. Banco Votorantim – Carteira de Veículos .......................................................................... 123 Tabela 143. Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais .............................................. 123 Tabela 144. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - trimestral ............... 124 Tabela 145. Banco Votorantim – Carteira de Crédito por Nível de Risco .............................................. 125 Tabela 146. Banco Votorantim – Índices de Atraso ............................................................................... 125 Tabela 147. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado .......................................................... 129 Tabela 148. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais ...................................................................... 129 Tabela 149. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................... 129 Tabela 150. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ................................ 129 Tabela 151. Balanço Patrimonial Ativo – Série Trimestral ..................................................................... 130 Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo – Série Anual ............................................................................ 131 Tabela 153. Balanço Patrimonial Passivo – Série Trimestral ................................................................ 132 Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo – Série Anual ....................................................................... 133 Tabela 155. Demonstração Resumida do Resultado – Série Trimestral ............................................... 134 Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado – Série Anual ...................................................... 135 Tabela 157. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Trimestral .................................. 136 Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Anual ......................................... 137

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Índice de Figuras Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPLM (%) ............................................................................................. 11 Figura 2. Lucro Líquido por Ação ............................................................................................................. 14 Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio ................................................................................. 14 Figura 4. Evolução das variações nos saldos de provisão e carteira ...................................................... 18 Figura 5. Índice de Basileia ...................................................................................................................... 20 Figura 6. Índices de Eficiência – sem Itens Extraordinários - % .............................................................. 22 Figura 7. Balança Comercial (FOB) ......................................................................................................... 47 Figura 8. Produção vs. Área Plantada ..................................................................................................... 48 Figura 9. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa ....................................................... 51 Figura 10. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos ................................................ 51 Figura 11. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .................................................................. 52 Figura 12. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco ......................................... 54 Figura 13. Relação Preço/Custo de Soja e Milho .................................................................................... 55 Figura 14. Abertura das Provisões ........................................................................................................... 56 Figura 15. Variação da inadimplência recente, carteira e provisão ......................................................... 58 Figura 16. Vintage Trimestral ................................................................................................................... 61 Figura 17. Vintage Anual .......................................................................................................................... 62 Figura 18. Vintage Anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I........................................ 62 Figura 19. Participação de Mercado das Captações do BB .................................................................... 73 Figura 20. Administração de Recursos de Terceiros ............................................................................... 76 Figura 21. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) ............................. 84 Figura 22. Evolução do Spread ................................................................................................................ 88 Figura 23. Reestruturação da Seguridade ............................................................................................... 92 Figura 24. Índice Combinado Ampliado ................................................................................................... 96 Figura 25. Evolução do Quadro de Pessoal............................................................................................. 99 Figura 26. Terminais de Autoatendimento ............................................................................................. 103 Figura 27. Transações por Canal de Atendimento - % .......................................................................... 103 Figura 28. Composição dos Ativos e Passivos do BB no País .............................................................. 109 Figura 29. Posição Líquida do Conglomerado Financeiro ..................................................................... 109 Figura 30. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional ............................................................................ 111 Figura 31. Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira ........................................................................... 112 Figura 32. Indicador DRL ....................................................................................................................... 112

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 8

Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas de governança corporativa e gestão de riscos. São analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e o resultado. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Com base no parágrafo 55 da Deliberação CVM 600/2009, o Banco do Brasil decidiu adotar, a partir do encerramento do exercício de 2009 e para os próximos anos, em bases consistentes e recorrentes, o reconhecimento mais rápido dos ganhos e perdas atuariais relativos ao Plano de Benefícios I (Plano I da Previ). O resultado da PREVI passou a ser considerado recorrente havendo o reconhecimento das receitas decorrentes do superávit em base trimestral. As reavaliações de ativos e passivos passaram a ser realizadas semestralmente, o que reduz a volatilidade sobre o resultado do BB. Para permitir a comparabilidade do resultado gerado em cada trimestre com os anteriores, as receitas da PREVI encontram-se segregadas em uma linha específica na DRE com realocações. Excepcionalmente no 2T10, os valores referentes à reavaliação semestral foram distribuídos entre o primeiro e segundo trimestres daquele ano, para fins de comparabilidade; entretanto, após consultas junto ao mercado, decidiu-se que os valores fariam parte do resultado recorrente do próprio trimestre da reavaliação. A partir do 1T11, com objetivo de facilitar a leitura dos números do Banco do Brasil o Relatório Análise do Desempenho foi reformulado, sem prejuízo na qualidade das informações divulgadas. Após consultas com analistas de mercado e usuários do relatório, foram acrescentados novos capítulos e conteúdos e revista a disposição das informações dentre os capítulos, de forma a concentrar toda a análise de um tema em um mesmo capítulo, tornando o relatório mais conciso e objetivo. O Sumário do Resultado também foi reformulado visando abordar os itens que mais contribuíram para o resultado do BB, além de um resumo com os principais destaques do resultado do período. A partir do 2T11, as informações sobre movimentação de provisões para créditos e devedores duvidosos passam a ser divulgadas segmentadas nas visões pessoa física, jurídica e agronegócio. A série foi recomposta desde o 1T10 para fins de comparabilidade. As informações socioambientais estão disponíveis na internet, www.bb.com.br/ri, link "Governança Corporativa" no prazo de até três semanas após a divulgação do Resultado, alinhando-as à iniciativa de divulgação do Relatório Anual em meio eletrônico. O BB, em consonância com o conceito de Triple Bottom Line e acreditando que esses dados colaboram para uma visão plena do desempenho corporativo, manterá sua iniciativa pioneira entre os bancos brasileiros de divulgar trimestralmente esses dados. Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas.

ACESSO ON-LINE

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe® Reader®. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outras também estão disponíveis no site.

Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 9

Destaques

1. O lucro líquido recorrente do Banco do Brasil cresceu 40,4% em doze meses e alcançou R$ 6.153 milhões no 1° semestre de 2011. Esse desempenho cor responde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 24,9%. O lucro líquido por ação alcançou R$ 2,19 no semestre, valor 9,5% superior ao observado ao 1S10.

2. No semestre foram distribuídos R$ 2.505 milhões aos acionistas, R$ 1.044 milhões sob a forma de dividendos e R$ 1.461 milhões a título de juros sobre o capital próprio. Para o ano de 2011 o percentual do lucro líquido distribuído (payout) continuará em 40%.

3. Ativos totais alcançam R$ 904 bilhões ao final de junho de 2011, montante 19,6% maior do que o registrado em junho de 2010 e 4,3% superior a mar/11. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre ativos médios de 1,5% no 2T11, mesmo patamar que igual período de 2010.

4. A carteira de crédito ampliada, que inclui prestações de garantias e valores mobiliários privados, alcançou R$ 421 bilhões, incremento de 20,2% em doze meses e de 6,0% na comparação trimestral. O crédito destinado às pessoas físicas cresceu 5,2% no trimestre e 21,2% em doze meses com o financiamento imobiliário atingindo R$ 4,2 bilhões em junho. O BB passou a operar essa linha de crédito a partir de junho de 2008 e segundo dados do Banco Central, já é o 5º banco brasileiro nesta linha de crédito.

5. A inadimplência da carteira de crédito continua sob controle e com desempenho melhor do que o verificado no SFN. Em junho, o indicador que mensura o percentual de operações vencidas há mais de 90 dias alcançou 2,0%, inferior ao observado em mar/10 e ao registrado no SFN de 3,4%. Em relação ao risco da carteira percebe-se melhora nas operações classificadas em níveis de AA-C que passou de 92,5% em jun/10 para 93,6% em jun/11.

6. As captações totais (depósitos e captações no mercado aberto) se recuperam no trimestre e atingem R$ 589 bilhões, crescimento de 15,4% em relação a jun/10. Os depósitos a prazo foram destaque com incremento de 6,9% sobre mar/11 e 21,4% sobre jun/10.

7. No 2T11 o banco emitiu dívida subordinada no valor de US$ 1,5 bilhão. Essa captação foi considerada elegível como capital nível II pelo Banco Central e incrementou 47 pontos base no índice de basileia. Esse indicador encerrou junho de 2011 em 14,4%, deste percentual, 11,1% referem-se a capital de nível I.

8. Recursos administrados pelo Banco do Brasil registraram R$ 407,7 bilhões em jun/11, o que representa participação de mercado de 22,3% ante 22,0% em mar/11. Ao considerar 50% do volume administrado pelo Banco Votorantim (BV), correspondente à participação do BB naquele banco, os recursos chegam a R$ 421,4 bilhões e a participação de mercado a 23,1%.

9. A margem financeira bruta (MFB) alcançou R$ 21.390 milhões no 1S11, o que representa expansão de 13,7% sobre o 1S10. No trimestre, o crescimento desta linha foi de 4,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. As receitas com operações de crédito impulsionaram a margem, com crescimento de 21,1% sobre o 1S10. Outro destaque são as receitas de TVM que apresentaram incremento de 20,7% no semestre e 13,3% no trimestre.

10. Os gastos no BB permanecem sob rígido controle, o que ensejou em crescimento das despesas administrativas em ritmo abaixo do guidance proposto. No semestre, o saldo das despesas administrativas alcançou R$ 11.578 milhões, variação 7,5% maior quando comparada ao 1S10. Em relação ao trimestre, observou-se saldo de R$ 5.886 milhões, crescimento de 3,4% na comparação com o 1T11.

11. O desempenho favorável das receitas operacionais e o controle das despesas administrativas acarretam em melhora do índice de eficiência do BB. Este índice na visão acumulada em doze meses apresentou melhora de 290 pontos base no 2T11, atingindo 41,1%.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 10

12. Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização crescem 29,8% no semestre com saldo de R$ 1.180 milhões. Em continuidade ao processo de reorganização societária da área de seguridade do BB, ocorreu no 2T11 a criação de duas Sociedades Holding em parceira com o grupo segurador Mapfre. Espera-se assim, ampliar a participação das receitas de seguridade no resultado do conglomerado BB.

13. Em abril de 2011, a Fitch Ratings elevou os ratings do BB e a percepção da sólida estrutura patrimonial do Banco foi corroborada em junho pela agência de rating Moody’s. As seguintes avaliações foram revisadas, ambas com perspectiva positiva: rating de depósitos de longo prazo em moeda estrangeira Baa2 (anterior Baa3); rating de depósitos de curto prazo em moeda estrangeira Prime-2 (anterior Prime-3), e; rating de dívida sênior de longo prazo em moeda estrangeira P-Baa1 (anterior P-Baa2).

14. No período de abril a junho de 2011, ocorreu o exercício dos bônus de subscrição C (BBAS13) emitidos em 17.06.1996. Cada bônus garantiu o direito de subscrever 3,131799 ações. O exercício dos bônus gerou 4.687.773 títulos que, após a homologação pelo Bacen, serão convertidos em igual número de ações ON. Esse movimento resultou em elevação do capital social do Banco em R$ 44,6 milhões.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 11

Sumário do Resultado

Resultado

� Lucro do BB atinge R$ 6,3 bilhões no semestre

O Banco do Brasil registrou lucro atribuível ao controlador de R$ 6.262 milhões no primeiro semestre de 2011, resultado 23,4% superior ao apurado no mesmo período de 2010. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 25,4%. No 2T11 houve alienação da participação do BB na Visa Internacional e Mastercard fato que adicionou ao resultado o montante de R$ 169 milhões, item tratado como extraordinário. O valor referente aos Planos Econômicos (R$ 10 milhões) também foi considerado como não recorrente. Assim, o lucro recorrente encerrou o 2T11 em R$ 3.230 milhões o que corresponde a crescimento de 38,8% em doze meses e 10,5% contra o 1T11. Na visão semestral, o lucro recorrente atingiu R$ 6.153 milhões, o que representa incremento de 40,4% sobre o 1S10. O RSPL recorrente encerrou o 2T11 em 26,6% e o semestre em 24,9%.

2,3272,923

3,2302,725 2,932

3,330

31.524.9 27.5

26.5 24.8 26.6

2T10 1T11 2T11Lucro Recorrente Lucro Atribuível ao Controlador

RSPLM - % RSPLM Recorrente - %

Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPLM (%)

� Lucro recorrente é impulsionado por gestão eficiente das despesas e

diversificação nas receitas O resultado do Banco do Brasil foi impulsionado pelas receitas com operações de crédito que cresceram 21,1% na comparação 1S11-1S10, reflexo do incremento da carteira de crédito em 20,2% e pelo resultado com títulos e valores mobiliários (+20,7%), esse item impulsionado pelo incremento nos saldos médios patrimoniais, elevação da taxa Selic média e ganhos com alienação de títulos de renda fixa (capítulo 7 do relatório Análise do Desempenho). Destaca-se também que a estratégia do BB em diversificar suas fontes de receita e aperfeiçoar o atendimento ao segmento de varejo vem apresentando resultado. As receitas comerciais (margem financeira, rendas com tarifas e resultado das operações com seguros, previdência e capitalização) cresceram 13,1% sobre o mesmo período do ano anterior e alcançaram R$ 31.064 milhões. No semestre, a razão entre essas receitas e base média de clientes produziu R$ 564, crescimento de 9,8% sobre o 1S10.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 12

O controle das despesas administrativas continua em foco no BB. Na comparação em doze meses, as despesas administrativas cresceram 7,5%, abaixo do guidance proposto para 2011. A tabela a seguir, extraída do demonstrativo de resultados com realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção 2.3.1 do relatório Análise do Desempenho.

Tabela 1. DRE com Realocações – Principais Linhas

Fluxo Trimestral Var. % Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Receitas da Intermediação Financeira 19.512 22.831 24.484 25,5 7,2 38.075 47.315 24,3 Operações de Crédito + Leasing 13.195 15.066 16.103 22,0 6,9 25.916 31.169 20,3

Resultado de Operações com TVM 5.195 6.133 6.952 33,8 13,3 10.839 13.085 20,7

Despesas da Intermediação Financeira (10.052) (12.355) (13.570) 35,0 9,8 (19.257) (25.925) 34,6 Margem Financeira Bruta 9.461 10.476 10.914 15,4 4,2 18.817 21.390 13,7 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (2.871) (2.629) (3.047) 6,1 15,9 (5.897) (5.677) (3,7)

Margem Financeira Líquida 6.590 7.847 7.867 19,4 0,3 12.920 15.713 21,6 Rendas de Tarifas 4.026 4.108 4.388 9,0 6,8 7.729 8.495 9,9

Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap. 468 512 667 42,4 30,2 909 1.180 29,8

Margem de Contribuição 10.175 11.490 11.894 16,9 3,5 19.811 23.384 18,0 Despesas Administrativas (5.471) (5.692) (5.886) 7,6 3,4 (10.771) (11.578) 7,5

Despesas de Pessoal (2.937) (3.145) (3.364) 14,5 7,0 (5.788) (6.509) 12,5

Outras Despesas Administrativas (2.534) (2.547) (2.522) (0,5) (1,0) (4.983) (5.069) 1,7

Resultado Comercial 4.670 5.757 5.961 27,6 3,5 8.980 11.718 30,5 Demandas Cíveis 35 (98) (190) - 93,5 (203) (288) 41,8

Demandas Trabalhistas (274) (79) 2 - - (485) (77) (84,1)

Outros Componentes do Resultado (563) (760) (483) (14,2) (36,5) (1.011) (1.243) 22,9

Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro 3.884 4.839 5.295 36,3 9,4 7.299 10.134 38,8 Imposto de Renda e Contribuição Social (1.194) (1.474) (1.566) 31,1 6,2 (2.247) (3.040) 35,3

Participações Estatutárias no Lucro (363) (442) (472) 30,0 6,7 (670) (914) 36,4

Resultado Recorrente 2.327 2.923 3.230 38,8 10,5 4.383 6.153 40,4

Fluxo Semestral

� Previ O valor referente ao reconhecimento de ganhos atuariais do plano de benefícios definido da Previ (plano 1) é determinado pela atualização esperada dos ativos e passivos do plano e é calculado com base na aplicação de taxa de desconto dos ativos atuariais sobre os ativos e passivos (proporcionais à participação do BB de 50%) deduzido o custo do serviço corrente. Ao final de cada semestre ocorre a reavaliação dos ativos e passivos da Previ que gerou a contabilização adicional de R$ 672 milhões no 2T11. No semestre foram reconhecidos R$ 1.920 milhões. A tabela seguinte apresenta detalhes desta contabilização. Em relação ao Tempo Médio Remanescente de Trabalho, calcula-se a razão entre a média de tempo faltante para os funcionários do Plano 1 se aposentarem e o total destes funcionários. Naturalmente, essa medida decresce ao longo do tempo, entretanto, por haver uma diferença entre a aquisição de tempo para aposentadoria e sua real efetivação, a medida poderá, por vezes elevar-se. Informações adicionais podem ser obtidas em Nota Explicativa sobre Benefícios a Empregados e no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 13

Tabela 2. Previ – Contabilização do Montante Reconhecido no Ajuste Semestral

R$ milhões 1S10 2S10 1S11

Valor Justo dos Ativos do Plano (a) 130.164 141.566 138.225

Valor Presente das Obrigações Atuariais (b) 83.005 90.805 94.711

Superávit BB (c) = 50% de [(a) - (b)] 23.579 25.380 21.757

Corredor BB (d) = 50% do Máximo Valor entre 10% dos Ativos ou -10% dos Passivos 6.508 7.078 6.911

Superávit Deduzido do Corredor (e) = (c) - (d) 17.071 18.302 14.845

Valores Reconhecidos Previamente à Contabilização Semestral (f) 14.120 8.526 11.379

Montante a Reconhecer (g) = (e) - (f) 2.950 9.777 3.466

Tempo Médio Remanescente de Trabalho (em semestres) (h) 7,58 7,14 5,16

Montante Reconhecido no Ajuste Semestral (i) = (g) / (h) 389 1.369 672 Ativo Atuarial ao fim do Período (j) = (f) + (i) 14.510 9.895 12.051

� Eventos extraordinários A tabela seguinte apresenta os itens extraordinários que, neste trimestre, agregaram R$ 100 milhões ao lucro líquido do BB. Esses impactos já estão líquidos de impostos e participações estatutárias no lucro.

Tabela 3. Itens Extraordinários

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Lucro Líquido Recorrente 2.327 2.923 3.230 4.383 6.153 (+) Efeitos Extraordinários do Período 310 10 100 694 109 Alienação de Investimentos - - 169 214 169

Planos Econômicos (140) 17 10 (225) 27

Passivos Contingentes (BESC) 250 - - 250 -

PCLD Adicional 332 - - 332 -

Reversão de Passivos Trabalhistas - - - 568 -

Ganho de Capital - BB Seguros Participações 114 - - 114 -

Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (246) (8) (79) (560) (87)

Ativo Atuarial PREVI - Ajustes 88 - - - -

Lucro Líquido Atribuível ao Controlador 2.725 2.932 3.330 5.076 6.262 Lucro Atribuível às Participações Minoritárias (0) 0 27 (0) 27

Lucro Líquido 2.725 2.932 3.357 5.076 6.290

Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado

Indicadores - % 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Spread Global¹ 6,5 6,2 6,2 6,4 6,1

Despesas de PCLD sobre Carteira² 4,1 3,0 3,0 4,1 3,0 Índice de Eficiência³ 42,7 40,9 39,7 43,5 40,3

RSPL Recorrente¹ 26,5 24,8 26,6 24,6 24,9

Taxa Efetiva de Imposto 33,9 33,5 32,5 33,9 33,0

(1) Indicadores anualizados. (2) Despesas de PCLD acumuladas em 12 meses divididas pela carteira média do mesmo período. (3) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 14

Retorno ao Acionista

� Lucro líquido por ação cresce mais de 12% no trimestre Neste trimestre o lucro líquido por ação alcançou R$ 1,16, valor 12,6% superior ao observado no trimestre anterior. Na comparação semestral o incremento observado foi de 9,5%, o que corresponde a lucro líquido por ação de R$ 2,19.

1,08

1,031,16

2T10 1T11 2T11

Figura 2. Lucro Líquido por Ação

� 40% do lucro líquido distribuído aos acionistas

O Banco do Brasil manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout). No trimestre foram destinados R$ 737 milhões a título de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 595 milhões sob forma de dividendos.

565449

595

525724

7371.0901.173

1.332

2T10 1T11 2T11

Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Dividendos (R$ milhões)

Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

Margem Financeira e Spread

A margem financeira bruta (MFB) alcançou R$ 21.390 milhões no 1S11, o que representa expansão de 13,7% em doze meses e de 4,2% no trimestre. Espera-se que ao longo de 2011 a incorporação gradativa dos efeitos de reprecificação dos produtos de crédito e o crescimento dos ativos rentáveis influenciem positivamente a margem, alinhando o desempenho ao intervalo projetado no guidance.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 15

A tabela a seguir apresenta a formação da margem financeira bruta. Destaca-se a contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios e segregam-se os valores correspondentes às receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo e relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Complementa a formação da margem o item “demais receitas”, composto principalmente pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio.

Tabela 5. MFB por Linha de Negócio

Fluxo Trimestral Var. % Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Margem Financeira Bruta 9.461 10.476 10.914 15,4 4,2 18.817 21.390 13,7 Operações de Crédito 6.904 7.200 7.263 5,2 0,9 13.829 14.462 4,6

Pessoa Física 3.967 4.143 4.293 8,2 3,6 7.893 8.436 6,9

Pessoa Jurídica 1.927 2.062 2.011 4,4 (2,5) 3.979 4.073 2,4

Agronegócios 1.010 994 959 (5,1) (3,5) 1.957 1.953 (0,2)

Demais 2.556 3.276 3.651 42,8 11,4 4.989 6.927 38,9 Compulsório Rentável 917 1.597 1.742 89,9 9,1 1.192 3.339 180,2

Recuperação de Crédito 757 855 953 25,9 11,5 1.388 1.808 30,3

Demais 882 825 956 8,4 15,9 2.410 1.780 (26,1)

Fluxo Semestral

Em relação aos depósitos compulsórios, o crescimento semestral de 180,2% decorre das alterações promovidas pelo Bacen no 2T10 e 4T10. Essas mudanças trouxeram dois impactos principais sobre as demonstrações financeiras do BB. De um lado houve redução de recursos disponíveis para aplicações mais rentáveis como resultado da elevação de alíquotas. Por outro lado houve mudança na forma de recolhimento, o que implicou em migração de recursos da carteira de títulos para depósitos compulsórios. O comportamento do spread está associado a alterações no mix das carteiras, pois linhas de crédito com riscos mais baixos estão associadas a menores receitas. Sobre a carteira de pessoa jurídica (PJ), em doze meses, percebe-se elevação da participação relativa das linhas de investimento sobre a carteira de crédito PJ, 21,2% em junho de 2010, contra 22,6% em junho de 2011, o que pressiona o spread negativamente. O crédito destinado à agroindústria, que cresceu 9,1% sobre o 1T11 e 26,4% em doze meses, possui spread menor que outras linhas de financiamento agrícola, o que reflete nas receitas das operações de desta carteira. Em relação à carteira PF, notou-se no trimestre recuperação de 10 bps no spread. Espera-se que novas operações de crédito sejam contratadas, ao longo de 2011, com taxas mais elevadas, reflexo das medidas macroprudenciais adotadas a partir do 4T10. Ou seja, o impacto desta reprecificação não ocorre imediatamente, mas conforme ocorre a renovação da carteira. O “Spread Global Ajustado pelo Risco” é apurado com base na relação entre a margem financeira líquida e os ativos rentáveis, ou seja, considera as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. O indicador encerrou o 1S11 em 4,5%, 50 pontos base superior do que o registrado no 1S10.

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Tabela 6. Spread Anualizado

% 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Operações de Crédito 9,7 8,8 8,6 9,7 8,6 Pessoa Física 17,4 15,3 15,4 17,4 15,1

Pessoa Jurídica 6,2 6,0 5,7 6,4 5,8

Agronegócios 6,0 5,1 4,7 5,8 4,9

Demais 3,4 3,7 3,9 3,3 3,8 Spread Global 6,5 6,2 6,2 6,5 6,1 Spread Global Ajustado pelo Risco 4,5 4,6 4,4 4,0 4,5

Ativos

� Ativos do BB superam R$ 904 bilhões O Banco do Brasil alcançou R$ 904.145 milhões em ativos totais, crescimento de 19,6% em relação a junho de 2010 e 4,3% sobre mar/11. Na comparação jun/11-mar/11 o crescimento de 5,6% dos Títulos e Valores Mobiliários incrementou em R$ 8.134 milhões os ativos do BB. O desempenho do crédito, crescimento de 6,0% da carteira no trimestre, também contribuiu para o crescimento dos ativos.

Tabela 7. Principais Itens Patrimoniais

R$ milhões Jun/10 M ar/11 Jun/11 s /Jun/10 s /M ar/11

Ativos Totais 755.706 866.636 904.145 19,6 4,3 Carteira de Crédito ¹ 350.466 397.516 421.342 20,2 6,0

Títulos e Valores Mobiliários 132.249 146.500 154.634 16,9 5,6

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 132.543 146.458 147.565 11,3 0,8 Depósitos 343.961 381.170 396.151 15,2 3,9

à V ista 59.025 59.553 61.138 3,6 2,7

de Poupança 81.541 90.516 89.217 9,4 (1,4) Interf inanceiros 10.436 12.069 11.553 10,7 (4,3)

a Prazo 192.715 219.031 234.243 21,5 6,9

Captações no Mercado Aberto 166.603 180.112 192.875 15,8 7,1 Patrimônio Líquido 39.332 52.120 54.619 38,9 4,8

Var. %

(1) inclui garantias prestadas e tvm privados

Carteira de Crédito

� Crédito cresce 6,0% no trimestre

A carteira de crédito, incluída as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 421.342 milhões, crescimento de 6,0% no trimestre e de 20,2% em doze meses. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito foi de 19,6% em junho de 2011.

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Tabela 8. Carteira de Crédito Ampliada¹

Saldos V ar . %

R$ milhões Jun /10 Par t. % M ar /11 Par t. % Jun /11 Par t. % s /Jun /10 s /M ar /11

Car te ir a de C r é d ito C las s if icada (a) 326.522 100,0 364.659 100,0 383.378 100,0 17,4 5,1 País 307.018 94,0 342.526 93,9 358.568 93,5 16,8 4,7 Pe s s oa Fís ica 101.122 31,0 116.487 31,9 122.561 32,0 21,2 5,2 CDC Cons ignaç ão 40.476 12,4 46.028 12,6 47.910 12,5 18,4 4,1

CDC Salár io 11.647 3,6 13.814 3,8 14.577 3,8 25,2 5,5 Financ iamento a V eíc ulos 22.774 7,0 28.613 7,8 30.535 8,0 34,1 6,7

Financ iamento Imobiliár io 2.105 0,6 3.427 0,9 4.200 1,1 99,5 22,5

Cartão de Crédito 9.383 2,9 11.181 3,1 11.481 3,0 22,4 2,7 Cheque Es pec ial 3.199 1,0 3.094 0,8 3.141 0,8 (1,8) 1,5

Demais 11.539 3,5 10.330 2,8 10.717 2,8 (7,1) 3,7

Pe s s oa Ju r íd ica 135.575 41,5 148.637 40,8 155.456 40,5 14,7 4,6 MPE 52.243 16,0 56.500 15,5 59.900 15,6 14,7 6,0

Médias e Grandes 83.333 25,5 92.137 25,3 95.556 24,9 14,7 3,7

Ag r one g ócio 70.321 21,5 77.403 21,2 80.551 21,0 14,5 4,1 Pes s oa Fís ic a 47.839 14,7 49.536 13,6 51.649 13,5 8,0 4,3

Pes s oa Jurídic a 22.482 6,9 27.867 7,6 28.903 7,5 28,6 3,7

Exte r io r 19.504 6,0 22.132 6,1 24.810 6,5 27,2 12,1

TV M e Gar an t ias (b ) 23.944 32.858 37.964 58,6 15,5

Car te ir a de C r é d ito Am p liada (a + b ) 350.466 100,0 397.516 100,0 421.342 100,0 20,2 6,0 Pes s oa Fís ic a 101.124 28,9 116.487 29,3 122.562 29,1 21,2 5,2

Pes s oa Jurídic a 157.455 44,9 179.391 45,1 191.197 45,4 21,4 6,6

A gronegóc io 71.035 20,3 78.263 19,7 81.489 19,3 14,7 4,1 Ex ter ior 20.853 6,0 23.375 5,9 26.094 6,2 25,1 11,6

(1) Inclui garantias prestadas e TVM privados.

� Crédito ao consumo lidera expansão da carteira

O crédito às pessoas físicas continuou em expansão influenciado pelo financiamento a veículos e operações de CDC Salário, que cresceram 34,1% e 25,2%, respectivamente, em doze meses. A carteira PF total alcançou R$ 122.561 milhões, crescimento de 21,2% em doze meses. O BB iniciou suas operações de crédito imobiliário no 2T08, e partir de então, apresenta crescimento contínuo nesta linha. Na comparação jun/11-jun/10, o crédito imobiliário cresceu 99,5% com saldo de R$ 4.200 milhões. No semestre, o volume desembolsado foi de R$ 1.449 milhões, volume 132,1% maior do que registrado no mesmo período de 2010. Ao adicionar o saldo das operações de crédito imobiliário das pessoas jurídicas (R$ 962 milhões), a carteira imobiliária total do BB alcança R$ 5.162 milhões, desempenho 119% maior do que o verificado no 2T10. O movimento de subscrição de títulos privados permaneceu neste trimestre e parte da demanda por crédito das empresas foi atendida por este mecanismo. O Banco encerrou jun/11 com saldo de R$ 21.988 milhões, incremento de 22,1% sobre mar/11. Ao analisar a carteira de crédito em conceito ampliado, que considera os títulos privados e prestação de garantia, houve crescimento de 6,6% sobre mar/11, na carteira de pessoa jurídica. Outro fator que vem influenciando a carteira de crédito PJ é o desempenho do crédito agroindustrial, que envolve as empresas da cadeia do agronegócio. Em junho essas operações alcançaram R$ 19.819 milhões, 9,1% superior ao saldo de mar/11 e 26,4% sobre o mesmo período de 2010. A carteira total de agronegócios cresceu 4,1% no trimestre e 14,5% em doze meses, superior ao guidance proposto.

� Inadimplência sob controle com índices inferiores ao verificado no SFN O risco médio da carteira (razão entre a PCLD requerida e a carteira de crédito) melhorou 80 pontos base em doze meses e alcançou 4,2%. No Sistema Financeiro Nacional (SFN), este indicador encerrou jun/11 em 5,6%.

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O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias (razão entre o crédito vencido há mais de 90 dias e a carteira de crédito) do BB melhorou tanto na comparação em doze meses, que passou de 2,7% em jun/10 para 2,0% em jun/11, quanto na visão trimestral, 2,1% em mar/11. O desempenho apresentado foi melhor do que o comportamento do SFN que apresentou índice de 3,7% em jun/10, 3,2% em mar/11 e 3,4% em jun/11. Ao comparar as operações classificadas por níveis de risco, o BB também apresenta uma estrutura de crédito melhor que o SFN. As operações classificadas nos níveis de risco de AA-C encerraram jun/11 em 93,6% do total da carteira, contra 92,2% observados no SFN. A tabela seguinte apresenta os indicadores de qualidade da carteira de crédito. Em relação aos indicadores de inadimplência recente de 15-59 dias e 15-89, percebe-se que no primeiro trimestre de 2011 houve uma elevação. Isso ocorre pela sazonalidade do período de início de ano.

Tabela 9. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito

% Jun/10 Mar/11 Jun/11

Operações Vencidas + 15 dias/Total da Carteira 4,6 4,0 3,8

Operações Vencidas 15-59 dias/Total da Carteira 1,4 1,5 1,3

Operações Vencidas + 60 dias/Total da Carteira 3,1 2,5 2,5

Operações Vencidas 15-89 dias/Total da Carteira 1,8 1,9 1,7

Operações Vencidas + 90 dias/Total da Carteira 2,7 2,1 2,0

Operações de Risco AA - C / Total da Carteira 92,5 93,8 93,6

Provisão/Carteira de Crédito 5,5 4,7 4,6

Provisão PF/Carteira de Crédito 3,9 3,0 3,0 Provisão PJ/Carteira de Crédito 2,6 1,9 2,1

Provisão/Operações Vencidas + 60dias 176,1 185,2 186,1

Provisão/Operações Vencidas + 90dias 203,9 221,8 226,5

Risco Médio BB 5,0 4,2 4,2

Risco Médio – SFN 6,2 5,5 5,6

Operações Vencidas + 90 dias/Total da Carteira – SFN 3,7 3,2 3,4 A figura seguinte apresenta as variações dos saldos de carteira e provisão entre os trimestres, dos níveis de risco D a H, assim como a inadimplência entre 15 e 89 dias. A inadimplência recente é apresentada defasada em um trimestre para demonstrar os efeitos de seu crescimento no agravamento de risco e nível de provisionamento do período seguinte. A queda de 20bps na última verificação do índice de inadimplência recente demonstra que crescimento das provisões em decorrência da migração de risco foi um fenômeno sazonal.

Figura 4. Evolução das variações nos saldos de provisão e carteira

1,21,4

1,6

2,0 1,92,2

1,9

2,01,8

1,8

1,5

1,91,7

Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Var. da carteira D-H - R$ milhões Var. da provisão D-H - R$ milhõesInadimplênca recente 15 a 89 dias - %

Crise Econômica Sazonalidade

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Tabela 10. Var. trimestral entre saldo e provisão

R$ milhões Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Saldo AA-C 20.016 2.081 22.668 31.145 15.677 5.388 21.168 13.170 20.499 6.147 17.126

Provisão AA - C 182 (89) 237 111 98 127 421 69 100 48 108

Saldo D-H 2.591 1.212 (1.717) 1.887 (366) (666) (197) 133 (1.959) 146 1.594

Provisão D-H 1.399 1.044 1.620 1.165 (431) (271) 184 21 (937) (347) 568

Saldo Total 22.607 3.293 20.951 33.032 15.311 4.722 20.971 13.304 18.540 6.293 18.719

Provisão Total 1.581 955 1.857 1.276 (332) (144) 605 89 (837) (299) 676 As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) apresentaram decréscimo de 3,7% no primeiro semestre de 2011 se comparado a igual período de 2010 mesmo com crescimento de 17,4% da carteira de crédito classificada no mesmo período. O resultado deve-se a melhora dos índices de inadimplência e de risco do crédito do BB. No trimestre, o incremento da despesa de provisão decorre da elevação dos saldos de provisão em níveis de risco D-H que demandam maior volume de PCLD, conforme demostrado anteriormente.

Tabela 11. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

R$ milhões 2T10 1T11 2T11

(A) Despesas de PCLD Trimestral (2.871) (2.629) (3.047)

(B) Despesas de PCLD - 12 Meses (11.864) (10.278) (10.454)

(C) Carteira de Crédito 326.522 364.659 383.378

(D) Média da Carteira - 3 Meses 316.005 361.964 375.447

(E) Média da Carteira - 12 Meses 287.413 338.575 353.906

Despesas sobre Carteira (A /D) - % 0,9 0,7 0,8

Despesas sobre Carteira (B/E) - % 4,1 3,0 3,0

Não obstante a melhora nos índices de qualidade da carteira, o Banco do Brasil mantém a prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 17.734 milhões, o que proporciona cobertura de 226,5% das operações vencidas há mais de 90 dias.

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Basileia

� Índice de Basileia fortalecido e superior ao mínimo exigido

O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou junho 2011 em 14,4%, superior ao observado em jun/10 e mar/11. O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 17,2 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 156,6 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A evolução do índice em doze meses é explicada pelo aumento de capital conduzido pelo BB em junho de 2010. Naquela operação o BB levantou R$ 7 bilhões por meio de oferta pública. No trimestre houve emissão de Dívida Subordinada no montante de US$ 1,5 bilhão, operação classificada como capital nível II do patrimônio de referência, que contribui na elevação do índice em 47 pontos base.

8,811,2 11,1

4,13,0 3,3

12,814,1 14,4

Jun/10 Mar/11 Jun/11

Tier II Tier I

Figura 5. Índice de Basileia

RPS

� Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros em expansão As receitas de prestação de serviços (RPS) alcançaram R$ 8.495 milhões no 1S11, resultado 9,9% maior que o verificado em igual período de 2010. As tarifas com conta corrente são destaque com saldo superando R$ 1,0 bilhão no 2T11, incremento de 19,9% sobre o 1T11. No semestre esta linha alcançou R$ 1,9 bilhão. O desempenho no trimestre é reflexo da reestruturação de atuação do BB no segmento de varejo, com foco em atendimento ao cliente buscando a rentabilização da base. O resultado das operações com seguros, previdência e capitalização encerrou o semestre com saldo de R$ 1.180 milhões, o que representa crescimento de 29,8% sobre o 1S10. Na visão trimestral, o crescimento foi de 30,2%, com o saldo encerrando o 2T11 em R$ 667 milhões. Ressalte-se que em junho de 2011 ocorreu reorganização societária da área de seguridade do BB em decorrência de acordo firmado entre o BB e o grupo segurador Mapfre. Mais detalhes sobre essa reformulação podem ser consultados no capítulo 8.3 do relatório Análise do Desempenho.

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Tabela 12. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros

Fluxo Trimestral Var. % Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Rendas de Tarifas 4.026 4.108 4.388 9,0 6,8 7.729 8.495 9,9 Conta Corrente 985 870 1.043 5,9 19,9 1.861 1.913 2,8 Cartão de Crédito/Débito 768 907 938 22,0 3,3 1.499 1.845 23,1 Administração de Fundos 687 730 794 15,5 8,7 1.277 1.524 19,4

Operações de Crédito 413 388 454 10,0 17,1 720 841 16,9

Cobrança 302 292 315 4,1 7,9 591 606 2,6

Seguros, Previdência e Capitalização 108 130 131 22,1 0,8 211 262 24,0 Arrecadações 141 173 174 23,5 0,8 284 347 22,4 Interbancária 137 144 160 16,8 11,0 267 304 13,8

Rendas de Mercado de Capitais 99 95 83 (16,4) (12,4) 206 178 (13,7)

Outros 385 379 296 (23,0) (21,8) 814 675 (17,1)

Resultado de Operações com Seguros 468 512 667 42,4 30,2 909 1.180 29,8

Fluxo Semestral

Despesas Administrativas

� Despesas Administrativas sob controle

As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesas administrativas, totalizaram R$ 11.578 milhões no 1S11, crescimento de 7,5% em doze meses. Este desempenho é explicado, principalmente, pelo crescimento de 12,5% nas despesas de pessoal. O reajuste salarial médio de 7,5% em 2010 e a contratação de novos funcionários explicam o resultado apresentado. Em jun/11 havia 112,9 mil funcionários, contra 106,2 mil no mesmo período de 2010. Em relação às outras despesas administrativas, ganhos de sinergia pela incorporação do BNC, aliados à eficiente gestão de gastos realizada pelo BB, explicam o desempenho desta linha, elevação de 1,7% na comparação semestral.

Tabela 13. Despesas Administrativas

Fluxo Trimestral Var. % Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Despesas Administrativas (5.471) (5.692) (5.886) 7,6 3,4 (10.771) (11.578) 7,5 Despesas de Pessoal (2.937) (3.145) (3.364) 14,5 7,0 (5.788) (6.509) 12,5

Outras Despesas Administrativas (2.534) (2.547) (2.522) (0,5) (1,0) (4.983) (5.069) 1,7

Fluxo Semestral

Eficiência

O índice de eficiência, razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais, apresenta contínua melhora, conforme mostra a figura seguinte. Em doze meses, o desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria neste indicador. O indicador de eficiência com base acumulada em 12 meses permite uma análise com menor volatilidade, sobretudo na comparação com trimestres pares (2T e 4T), períodos em que ocorre a contabilização de receitas provenientes da reavaliação atuarial do plano de benefícios 1 da Previ. Nessa visão, observou-se melhora de 290 pontos base na comparação 2T11-2T10 e 70 pontos base sobre o 1T11.

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44,041,8 41,1

2T10 1T11 2T11

Índice de Eficiência (acumulado 12 meses) - %

42,7 40,9 39,7

2T10 1T11 2T11

Índice de Eficiência - %

Figura 6. Índices de Eficiência – sem Itens Extraordinários - %

Seguridade

� Resultado de Seguridade

Em continuidade ao processo de reorganização societária da área de seguridade do BB, efetivou-se em junho de 2011 a criação de duas Sociedades Holdings (“SHs”), com personalidade jurídica de direito privado, participação majoritária do Grupo Mapfre no capital votante, governança compartilhada e atuação segmentada por ramos de seguros e canal de distribuição. Em razão da reorganização, a SH1 passou a controlar as seguradoras Mapfre Vera Cruz Vida S/A, Vida Seguradora S/A e a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, e a SH2 passou a controlar as seguradoras Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A, Mapfre Riscos Especiais Seguradora S/A, Aliança do Brasil Seguros S/A e Brasilveículos Companhia de Seguros. A receita de seguros das holdings SH1 e SH2 incrementaram 10,0% o resultado líquido de seguros no 1S11, percentual referente ao resultado da consolidação de jun/11, neste novo formato. Espera-se com essa sociedade elevar a participação da seguridade no resultado do conglomerado. Mais detalhes estão disponíveis no capítulo 8.4 do relatório Análise do Desempenho. No semestre, o resultado de seguridade alcançou R$ 773 milhões, crescimento de 29,3% sobre igual período de 2010, conforme apresenta a tabela a seguir.

Tabela 14. Índice de Seguridade Consolidado

Fluxo Trimestral Var. % Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Resultado de Seguridade 299 370 402 34,4 8,7 597 773 29,3 Receita Líquida de Corretagem 75 79 90 19,0 14,4 149 168 13,2

Receita Líquida de Tarifas de Serviços 52 65 67 27,2 2,0 106 132 24,7

Equivalência Patrimonial 171 226 246 43,4 8,7 343 472 37,8

Lucro Recorrente do BB 2.327 2.923 3.230 38,8 10,5 4.383 6.153 40,4 Índice de Seguridade 12,9 12,7 12,5 - - 13,6 12,6 -

Fluxo Semestral

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Guidance

As justificativas para os desvios entre a estimativa (guidance) e o resultado observado no primeiro semestre de 2011 estão listadas a seguir. Ressalte-se que o guidance é elaborado para o ano e o acompanhamento pode ser prejudicado por sazonalidades ou eventos específicos do período em questão.

Tabela 15. Guidance 2011

Indicadores Re alizado 2011 Es tim ativas 2011

RSPL Recorrente 24,9% 21% - 24%

Margem Financeira Bruta 13,7% 16% - 20%

Depósitos Totais 15,2% 14% - 18%

Carteira de Crédito - País 16,8% 17% - 20%

PF 21,2% 19% - 23%

PJ 14,7% 17% - 20%

Agronegócio 14,5% 5% - 8%

PCLD 3,0% 3,3% - 3,7%

RPS 9,9% 12% - 17%

Despesas Administrativas 7,5% 10% - 13%

Taxa de Imposto 33,0% 31% - 34%

� Margem Financeira Bruta – o resultado da MFB recuperou-se no 2T11 e apresentou crescimento de 15,4% na base de comparação 2T11-2T10. Embora ainda abaixo das estimativas, para o segundo semestre, espera-se crescimento mais acentuado da MFB e alinhamento da taxa de crescimento ao guidance proposto;

� Carteira de Crédito Pessoa Jurídica – parte da demanda por crédito foi atendida por subscrição de títulos de renda fixa, movimento que deverá se manter no segundo semestre de 2011. Adicionalmente, a expansão do crédito destinado à agroindústria atende parcialmente à demanda por crédito das pessoas jurídicas;

� Carteira de Crédito de Agronegócio – a expansão do crédito agroindustrial foi o principal fator para o crescimento acima do guidance;

� PCLD – não obstante o primeiro semestre de 2011 não apresentar piora no perfil de risco da carteira de crédito do Banco, mantemos o guidance para refletir postura mais conservadora diante da atual conjuntura macroeconômica;

� RPS – embora não se tenha verificado crescimento da RPS em linha com as estimativas apresentadas, espera-se crescimento maior ao longo do 2º semestre de 2011 e alinhamento com o guidance proposto;

� Despesas Administrativas - desempenho decorrente da maior efetividade no controle de gastos administrativos aliado a ganhos de sinergia provenientes das aquisições, com destaque para o processo de integração do Banco Nossa Caixa. Espera-se uma concentração maior das despesas no segundo semestre de 2011 devido à contratação de pessoal ao longo do ano e a reajustes de contratos referenciados pela inflação;

� Revisão do Guidance

Como consequência das medidas restritivas ao crédito, como a elevação de depósitos compulsórios, maior exigência de capital em operações de crédito e elevação da taxa básica de juros (Selic), nota-se arrefecimento no ritmo de crescimento do crédito, o que justifica revisão das estimativas de crédito para 2011.

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Em relação à carteira do agronegócio, o cenário se mostra favorável para o setor, como comprova a desempenho até jun/11. As estimativas para a safra 2011/2012 indicam margens rentáveis para os produtores e preços elevados para as commodities. Desta forma, a perspectiva é de maior demanda por crédito pelos produtores, o que permite revisão do guidance. O rígido controle das despesas administrativas, aliado aos ganhos de sinergia decorrentes de aquisições e parcerias, acarretou no crescimento das despesas administrativas abaixo do guidance. Espera-se a continuidade deste comportamento para o 2S11, o que enseja em revisão da estimativa para o ano de 2011. Apresenta-se na tabela a seguir as estimativas revisadas para 2011.

Tabela 16. Guidance Revisado 2011

Indicadores Realizado 2011 Novas Estimativas

RSPL Recorrente 24,9% 21% - 24%

Margem Financeira Bruta 13,7% 16% - 20%

Depósitos Totais 15,2% 14% - 18%

Carteira de Crédito - País 16,8% 15% - 18%

PF 21,2% 17% - 21%

PJ 14,7% 16% - 19%

Agronegócio 14,5% 8% - 12%

PCLD 3,0% 3,3% - 3,7%

RPS 9,9% 12% - 17%

Despesas Administrativas 7,5% 9% - 12%

Taxa de Imposto 33,0% 31% - 34%

As estimativas para 2011 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas:

� Premissas influenciadas pela administração:

� Rentabilização da carteira de clientes como forma de potencializar receitas;

� Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios;

� Reajustes contratuais e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado;

� Crescimento da força de vendas adequada à estratégia de rentabilização da base de clientes;

� Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas, que possam vir a serem firmadas para exploração de segmentos específicos;

� Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009.

� Premissas que escapam ao controle da administração:

� Continuidade do crescimento econômico mundial em 2011;

� Maior resistência, mas não imunidade, da economia brasileira aos choques externos;

� Ambiente político sem ruptura institucional;

� Manutenção da atual arquitetura da política macroeconômica doméstica: câmbio flutuante, metas para a inflação (âncora nominal) e disciplina fiscal, implicando redução gradual e consistente da relação entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o Produto Interno Bruto (PIB);

� Avanço do marco regulatório/agenda microeconômica, com estímulos aos investimentos público e privado;

� Aumento gradual do potencial de crescimento da economia brasileira (PIB potencial);

� Manutenção do status de grau de investimento para o Brasil;

� Plano de safra 2011/2012;

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� Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco, às legislações trabalhista e previdenciária;

� Evolução das taxas de juros, inflação e PIB de acordo com o consenso de mercado.

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1 - Informações Úteis

Tabela 17. Principais Indicadores Econômicos¹

2007 2008 2009 2010 2T11

Atividade Econôm ica

PIB (variação % em 12 meses) 6,1 5,2 (0,6) 7,5 -

Consumo das Famílias 6,1 5,7 4,2 7,0 -

Consumo do Governo 5,1 3,2 3,9 3,3 -

Formação Bruta do Capital Fixo 13,9 13,6 (10,3) 21,9 -

Exportações 6,2 0,5 (10,2) 11,5 -

Importações 19,9 15,4 (11,5) 36,2 -

Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,4 82,6 79,9 82,3 -

PEA (Variação % em 12 meses) 1,5 2,0 0,6 1,8 1,4

Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 9,3 7,9 8,1 6,7 6,2

Emprego Formal – criação líquida em 12 meses (mil empregos) 1.617,4 1.452,2 995,1 2.524,3 1.928,9

Produção Industrial (variação % em 12 meses) 6,0 3,1 (7,4) 10,4 -

Setor Exte rno

Transações Correntes (variação % em 12 meses) 0,1 (1,7) (1,5) (2,3) (2,2)

Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 34,6 45,1 25,9 48,5 14,9

Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo f inal de período) 180,3 206,8 239,1 288,6 335,8

Risco País (pontos – f inal de período) 213,0 430,0 197,0 189,0 148,0

Balança Comercial (U$$ bilhões - acumulado no ano) 40,0 24,7 25,3 20,3 13,0

Exportações (U$$ bilhões - acumulado em 12 meses) 160,6 197,9 153,0 201,9 118,3

Importações (U$$ bilhões - acumulado em 12 meses) 120,6 173,2 127,6 181,6 105,3

Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - f im de período) 1,8 2,3 1,7 1,7 1,6

Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (17,2) 31,9 (25,5) (4,3) (4,6)

Indicadores M one tár ios

IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 7,9 9,1 (1,4) 11,3 8,8

IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 9,8 (1,7) 11,3 8,7

IPCA – IBGE (% acumulado em 12 meses) 4,5 5,9 4,3 5,9 6,6

Selic (% - f im de período) 11,25 13,75 8,75 10,75 12,25

Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 11,88 12,48 9,93 9,78 11,08

TR Acumulado (exBTN) (% acumulado em 12 meses) 1,5 1,8 0,7 0,8 1,1

TJLP - IBGE (% - f im de período) 6,3 6,3 6,0 6,0 6,0

Libor (% - f im de período) 5,2 3,9 0,3 0,3 0,3

Finanças Públicas

Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 3,3 3,4 2,0 2,8 3,5

DBSP (% PIB) 58,0 57,4 62,0 54,7 56,0

DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 45,5 38,5 42,8 40,2 39,7

Indicadores de Crédito

Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 936,0 1.227,3 1.414,3 1.705,8 1.834,0

Pessoa Física (R$ bilhões) 425,4 532,3 635,9 777,9 850,8

Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 510,6 695,0 778,4 927,9 983,2

Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 34,2 41,3 44,4 46,4 47,2

Endividamento Familiar (%) 29,3 33,2 36,7 38,7 39,1

Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,2 3,2 4,3 3,2 3,4

PF² 7,0 8,0 7,7 5,7 6,4

PJ² 2,0 1,8 3,8 3,5 3,8

Taxa de aplicação Total (% a.a.)² 33,8 43,3 34,3 35,0 39,5

PF 43,9 57,9 42,7 40,6 46,1

PJ 22,9 30,7 25,5 27,9 30,8

Spread Total (% a.a.)² 22,3 30,7 24,4 23,5 27,3

PF 31,9 45,0 31,6 28,5 33,6

PJ 11,9 18,4 16,5 17,0 18,9

Prazo médio (em meses)²

PF 14,6 16,3 16,8 18,7 19,2

PJ 9,2 10,1 9,5 13,3 13,2

(1) Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. (2) Operações de crédito referenciais para taxa de juros.

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Tabela 18. Composição Acionária - %

Acionistas Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Jun/11*

União Federal 65,3 59,2 59,2 59,2 59,2 59,1

Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4

BNDESPar 2,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Ações em Tesouraria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Incorporação BNC 0,1 - - - - -

Free Float 21,9 30,4 30,4 30,4 30,4 30,5

Pessoas Físicas 5,0 5,9 5,5 5,7 5,7 5,8

Pessoas Jurídicas 3,9 7,5 7,4 8,3 8,2 8,3

Capital Estrangeiro 13,0 17,0 17,5 16,4 16,5 16,4

Total 100,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 * Posição considerando o Exercício do Bônus C

Tabela 19. Dividendos e JCP - R$ milhões

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

União Federal 711,9 621,4 948,9 694,2 788,4

Previ 113,1 108,8 166,2 121,7 138,2

BNDES 26,5 0,1 0,1 0,1 0,1

Pessoas Físicas 54,7 57,8 88,3 67,3 76,3

Pessoas Jurídicas 42,5 77,7 118,7 97,9 109,7

Capital Estrangeiro 141,5 184,0 281,0 191,8 219,3

Total 1.090,2 1.049,9 1.603,2 1.172,9 1.332,0

R$ milhões

Tabela 20. Indicadores de Mercado

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11Lucro Líquido por Ação - R$ 1,06 0,92 1,43 1,03 1,16 Preço / Lucro 12 meses 5,65 7,75 7,68 6,88 6,21 Preço / Valor Patrimonial 1,61 1,91 1,78 1,62 1,47 Capitalização de Mercado - R$ milhões 63.319 91.915 89.884 84.535 80.100 Valor Patrimonial da Ação 15,31 16,85 17,63 18,22 19,09 Preço da Ação - R$ 24,65 32,13 31,42 29,55 28,00 Valorização da Ação no Período - % (17,42) 30,34 (2,21) (5,95) (5,25)

Tabela 21. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - %

%

Mai/10 - Ago/10

Set/10 - Dez/10

Jan/11 - Abr/11

Mai/11 - Ago/11

Índice Bovespa - Ibovespa 1,982 2,430 2,735 3,105

Índice Brasil - IBrX 1,753 2,620 2,561 2,445

Índice Brasil 50 - IBrX - 50 2,014 3,056 3,011 2,951

Índice Carbono Eficiente - ICO2 - 4,840 4,869 4,754

Índice Financeiro - IFNC 9,374 12,504 12,833 12,592

Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,306 3,304 3,355 3,126

Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC - - 4,461 4,236

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE - - 1,676 1,636

Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 3,093 4,225 4,265 4,032

Índice Mid-Large Cap - MLCX 1,840 2,744 2,666 2,541

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 28

Tabela 22. Informações do BB

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11Itens Patrimoniais – R$ bilhõesAtivos 755,7 796,8 811,2 866,6 904,1 Patrimônio Líquido 39,3 48,2 50,4 52,1 54,6 Carteira de Crédito 326,5 339,8 358,4 364,7 383,4 Depósitos 344,0 348,3 376,9 381,2 396,2 à Vista 59,0 59,0 63,5 59,6 61,1 De Poupança 81,5 85,7 89,3 90,5 89,2 a Prazo 192,7 192,0 204,7 219,0 234,2 RentabilidadeLucro Líquido por Ação - R$ 1,06 0,92 1,43 1,03 1,16 Lucro Recorrente por Ação - R$ 0,91 0,90 1,29 1,02 1,13 Rentabilidade s/ o PL Médio – An. % 31,5 26,2 36,6 24,9 27,5 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio – An. % 26,5 25,7 33,6 24,8 26,6 Rentabilidade Acum. em 12 meses s/ PL Médio – % 31,3 29,0 27,0 27,4 27,6 Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 1,5 1,4 2,0 1,4 1,5 Spread – An. % 6,5 6,5 6,3 6,2 6,2 ProdutividadeEficiência¹ - % 42,7 45,0 39,0 40,9 39,7 Ef iciência Acumulada no Ano¹ - % 43,5 44,0 42,6 41,8 41,1 RPS / Despesas de Pessoal¹ - % 125,4 120,2 135,5 127,4 130,5 RPS / Despesas Administrativas¹ - % 70,5 66,3 72,5 70,0 72,2 Desp. de Pessoal por Colaborador - R$ 26.681 29.056 29.039 27.085 28.843 Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,0 17,2 17,2 17,5 17,9 Contas Corrente por Colaborador 300,1 301,2 302,3 292,3 290,8 Ativos por Colaborador – R$ mil 6.494 6.727 6.824 7.174 7.386 Cart. de Créd./Pontos Atend. – R$ milhões 17,9 18,5 19,5 19,8 20,8 Qualidade da Carteira de CréditoProvisão / Carteira de Crédito - % 5,5 5,3 4,8 4,7 4,6 Provisão / Piores Riscos (E + F + G + H) - % 114,1 114,5 118,4 118,6 117,6 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 94,5 94,7 95,2 95,3 95,4 Estrutura de CapitalAlavancagem (vezes) 19,2 16,5 16,1 16,6 16,6 Índice de Basileia- % 12,8 14,2 14,1 14,1 14,4 Nível I 8,8 10,2 11,0 11,2 11,1 Nível II 4,1 4,0 3,1 3,0 3,3 Quantidade Total de Ações - milhões 2.569 2.861 2.861 2.861 2.861 Dados EstruturaisAgências 4.984 5.058 5.078 5.103 5.094 Total de Pontos de Atendimento 18.284 18.348 18.350 18.450 18.445 Base de Clientes – mil 53.349 54.510 54.366 54.941 55.190 Total de Contas Corrente – mil 34.920 35.682 35.934 35.304 35.596 Pessoa Física – mil 32.695 33.469 33.758 33.128 33.405 Pessoa Jurídica – mil 2.225 2.213 2.176 2.176 2.191 Total de Contas de Poupança – mil 23.970 23.215 23.601 23.536 23.984 Colaboradores 116.370 118.459 118.879 120.797 122.409 Funcionários 106.241 108.459 109.026 111.224 112.913 Estagiários 10.129 10.000 9.853 9.573 9.496 Participação de Mercado %Ativos 21,2 20,9 20,8 20,9 N/D Depósitos 26,3 24,3 26,3 26,0 N/D Repasses BNDES 21,1 19,9 19,4 17,9 N/D Crédito 20,1 20,0 19,8 19,5 19,6 Agronegócio 60,5 61,9 60,6 61,1 61,9 Administração de Recursos de Terceiros 22,3 21,4 21,2 22,0 22,3 Faturamento de Cartão de Crédito 20,3 20,5 20,7 21,6 21,1 Câmbio de Importação 24,9 23,9 23,0 23,9 22,2 Câmbio de Exportação 31,9 30,6 31,8 31,8 29,5 (1) Sem Itens Extraordinários

N/D - Não disponível

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 29

Tabela 23. Ratings

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Ratings

Fitch Ratings

Individual C / D C / D C / D C / D C / D

Curto Prazo em Moeda Local F3 F3 F3 F2 F2

Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB BBB

Curto Prazo em Moeda Estrangeira F3 F3 F3 F2 F2

Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB BBB

Ratings Nacionais

Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra)

Longo Prazo AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AAA (bra) AAA (bra)

M oody's

Força Financeira C+ C+ C+ C+ C+

Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1

Curto Prazo em Moeda Estrangeira P-3 P-3 P-3 P-3 P-2

Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa1

Depósitos de LP em Moeda Local A2 A2 A2 A2 A2

Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa2

Ratings Nacionais

Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1

Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br

Standard & Poor 's

Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB-

Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB-

Tabela 24. Compulsório/Exigibilidade

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Com pulsór io/Exigibilidade

Depósitos à V ista

A líquota (1) 42% 43% 43% 43% 43% Adicional (2) 8% 8% 12% 12% 12%

Exigibilidade* (3) 30% 29% 29% 29% 29%

Exigibilidade (microf inanças) (4) 2% 2% 2% 2% 2%

Livre 18% 18% 14% 14% 14% Depósitos de Poupança

A líquota (5) 15% 16% 16% 16% 17%

Adicional (6) 10% 10% 10% 10% 10%

Exigibilidade* (7) 70% 69% 69% 69% 69%

Livre 5% 5% 5% 5% 4% Depósitos a Prazo

A líquota (8) 15% 15% 20% 20% 20%

Adicional (9) 8% 8% 12% 12% 12%

Livre 77% 77% 68% 68% 68%

Depósitos Judiciais

A líquota (10) 0% 0% 0% 0% 0%

Livre 100% 100% 100% 100% 100%

*No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. (1) Até 21/06/2010: alíquota de 42% (Circular BACEN 3.413 de 14/10/2008); De 28/06/2010 até 02/07/2012: alíquota de 43%; De 09/07/2012 a16/06/2014: alíquota de 44%; A partir de 23/06/2014: alíquota de 45% (Circular BACEN 3.497 de 24/06/2010). (2) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular BACEN 3.486 de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular BACEN 3.514 de 03/12/2010). (3) Até 30/06/2010: 30%; de 01/07/2010 até 30/06/2011: 29%; de 01/07/2011 até 30/06/2012; 28%; de 01/07/2012 até 30/06/2013: 27%; de 01/07/2013 até 30/06/2014: 26%; a partir de 01/07/2014: 25% (MCR 6-2 alterado pela Resolução Bacen 3.746 de 30/06/2009). (4) Resolução Bacen 3.422, de 30/11/2006.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 30

(5) Até 25/06/2010: alíquota de 15%; de 28/06/2010 até 24/06/2011: alíquota de 16%; De 27/06/2011 até 29/06/2012: alíquota de 17%; De 02/07/2012 até 28/06/2013: alíquota de 18%; De 01/07/2013 até 27/06/2014: 19%; A partir de 30/06/0214 até 26/06/2015: 20% (Resolução Bacen 3.705 de 26/03/2009). (6) Circular Bacen 3.486, de 24/02/2010. (7) Até 30/06/2010: 70%; de 01/07/2010 a 30/06/2011: 69%; De 01/07/2011 a 30/06/2012: 68%; De 01/07/2012 a 30/06/2013: 67%; De 01/07/2013 a 30/06/2014: 66%; A partir de 01/07/0214 até 30/06/2015: 65% (Resolução Bacen 3.705 de 26/03/2009). (8) Até 05/12/2010: alíquota de 15% (Circular BACEN 3.485 de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 20% (Circular BACEN 3.513 de 03/12/2010). (9) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular BACEN 3.486 de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular BACEN 3.514 de 03/12/2010). (10) Circular Bacen 3.223, de 06/02/2004.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 31

2 - Demonstrações Contábeis Resumidas

2.1. Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhões Jun/10 M ar/11 Jun/11 s /Jun/10 s /M ar/11ATIVO 755.706 866.636 904.145 19,6 4,3 Circulante e Não Circulante 737.151 847.361 885.130 20,1 4,5 Disponibilidades 9.535 12.575 19.639 106,0 56,2 Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 132.543 146.458 147.565 11,3 0,8 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos 132.249 146.500 154.634 16,9 5,6 Títulos Disponíveis para Negociação 44.830 51.742 55.591 24,0 7,4 Títulos Disponíveis para Venda 67.153 76.310 79.882 19,0 4,7 Títulos Mantidos até o Vencimento 19.049 17.052 17.903 (6,0) 5,0 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.217 1.396 1.258 3,3 (9,9)Relações Interf inanceiras 64.857 94.232 94.897 46,3 0,7 Depósitos no Banco Central 59.374 87.053 89.283 50,4 2,6 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 15.833 17.701 17.850 12,7 0,8 Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 43.541 69.352 71.433 64,1 3,0 Demais 5.483 7.179 5.614 2,4 (21,8)Relações Interdependências 110 109 119 8,2 9,0 Operações de Crédito 289.075 325.682 342.481 18,5 5,2 Setor Público 6.145 7.702 7.607 23,8 (1,2) Setor Privado 300.028 334.120 351.766 17,2 5,3 (Provisão para Operações de Crédito) (17.097) (16.140) (16.892) (1,2) 4,7 Operações de Arrendamento Mercantil 4.394 3.499 3.351 (23,7) (4,2) Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber 4.641 3.694 3.563 (23,2) (3,5) (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) - - - - - (PCLD de Arrendamento Mercantil) (246) (195) (212) (14,0) 8,7 Outros Créditos 101.887 114.238 117.705 15,5 3,0 Créditos por Avais e Fianças Honrados 73 77 80 9,8 3,8 Carteira de Câmbio 12.258 15.082 14.278 16,5 (5,3) Rendas a Receber 678 971 1.065 57,2 9,7 Negociação e Intermediação de Valores 409 286 365 (11,0) 27,5 Créditos Específ icos 978 1.057 1.086 11,1 2,8 Operações Especiais - - - - - Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização 816 1.070 1.574 92,9 47,1 Crédito Tributário 22.431 22.325 22.351 (0,4) 0,1 A tivo Atuarial 14.510 10.563 12.051 (16,9) 14,1 Devedores por Depósitos em Garantia 22.380 24.203 24.604 9,9 1,7 Fundo de Destinação do Superávit - PREVI - 7.854 7.894 - 0,5 Diversos 28.988 32.315 33.686 16,2 4,2 (Provisão para Outros Créditos) (1.633) (1.565) (1.330) (18,6) (15,0) (Com Característica de Concessão de Crédito) (744) (681) (630) (15,3) (7,5) (Sem Característica de Concessão de Crédito) (890) (884) (700) (21,3) (20,8)Outros Valores e Bens 2.501 4.069 4.740 89,5 16,5 Participações Societárias - - - - - Outros Valores e Bens 394 404 463 17,5 14,7 (Provisões para Desvalorizações) (171) (181) (187) 9,5 3,7 Despesas Antecipadas 2.278 3.846 4.464 96,0 16,1 Perm anente 18.555 19.275 19.015 2,5 (1,3) Investimentos 6.866 8.126 8.002 16,5 (1,5) Imobilizado de Uso 4.259 4.867 5.030 18,1 3,4 Imobilizado de Arrendamento 1 1 1 - - Intangível 7.052 6.036 5.771 (18,2) (4,4) Diferido 377 245 210 (44,3) (14,1)

Var. %Saldos

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 32

Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo

Saldos

R$ milhões Jun/10 M ar/11 Jun/11 s /Jun/10 s /M ar/11PASSIVO 755.706 866.636 904.145 19,6 4,3 Circulante e Não Circulante 716.147 814.221 849.237 18,6 4,3 Depósitos 343.961 381.170 396.151 15,2 3,9 Depósitos à V ista 59.025 59.553 61.138 3,6 2,7 Depósitos de Poupança 81.541 90.516 89.217 9,4 (1,4) Depósitos Interf inanceiros 10.436 12.069 11.553 10,7 (4,3) Depósitos a Prazo 192.715 219.031 234.243 21,5 6,9 Outros Depósitos 243 0 0 (100,0) (22,3)Captações no Mercado Aberto 166.603 180.112 192.875 15,8 7,1 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12.232 19.550 22.420 83,3 14,7 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 9.631 12.725 13.026 35,3 2,4 Relações Interf inanceiras 3.034 2.292 3.188 5,1 39,1 Relações Interdependências 1.783 1.968 1.757 (1,5) (10,7)Obrigações por Empréstimos 12.016 8.939 9.699 (19,3) 8,5 Empréstimos no Exterior 12.016 8.939 9.699 (19,3) 8,5 Obrigações por Repasses do País - Instituições Of iciais 36.512 51.626 51.353 40,6 (0,5) Tesouro Nacional 2.074 1.552 1.603 (22,7) 3,3 BNDES 22.250 27.163 26.406 18,7 (2,8) CEF 142 167 197 39,0 17,6 Finame 11.373 14.897 15.414 35,5 3,5 Outras Instituições 675 7.847 7.733 1.045,4 (1,5)Obrigações por Repasses do Exterior 104 87 87 (16,1) (0,7)Instrumentos Financeiros Derivativos 3.238 4.916 4.290 32,5 (12,7)Outras Obrigações 136.665 163.562 167.416 22,5 2,4 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 2.896 3.263 3.747 29,4 14,8 Carteira de Câmbio 16.321 33.361 27.063 65,8 (18,9) Sociais e Estatutárias 1.885 1.662 2.326 23,4 39,9 Fiscais e Previdenciárias 24.308 23.952 25.747 5,9 7,5 Negociação e Intermediação de Valores 1.247 1.670 1.656 32,8 (0,8) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 26.921 34.999 38.972 44,8 11,4 Fundos Financeiros e de Desenvolv imento 3.729 3.499 3.578 (4,0) 2,2 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 3.643 2.521 2.366 (35,0) (6,1) Operações Especiais 2 - 10 352,3 - Obrigações por Operações com Loterias - - - - - Dívida Subordinada 21.340 24.464 27.155 27,3 11,0 Passivo Atuarial 6.758 6.921 7.032 4,1 1,6 Diversas 27.615 27.250 27.764 0,5 1,9 Resultados de Exe rcícios Futuros 227 296 290 27,7 (2,0)Patr im ônio Líquido 39.332 52.120 54.619 38,9 4,8 Capital 33.078 33.078 33.123 0,1 0,1 (Capital a Realizar) (7.050) - - - - Reservas de Capital - - - - - Reservas de Reavaliação 6 6 6 (6,4) (0,4) Reservas de Lucros 12.917 16.442 20.650 59,9 25,6 A juste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos 411 385 442 7,5 14,9 Lucros ou Prejuízos Acumulados - 0 - - - (Ações em Tesouraria) (31) (0) (0) (100,0) - Participações Minoritárias nas Controladas 0 0 398 - - Contas de Resultado - 2.208 - - -

Var. %

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 33

2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 27. Demonstração Resumida do Resultado Societário

F luxo T rim e s t ra l V a r. % F luxo S e m e s t ra l V a r. %

R$ m ilhõ es 2 T 10 1T 11 2 T 11 s / 2 T 10 s / 1T 11 1S 10 1S 11 s / 1S 10

Re ce itas da Inte rm e diação Finance ira 18.848 22.226 24.337 29,1 9,5 36.829 46.563 26,4 Operações de Crédito 12.364 14.336 15.403 24,6 7,4 24.317 29.739 22,3 Operações de Arrendamento Mercantil 204 151 163 (20,3) 7,6 445 314 (29,4) Resultado de Operações com TVM 5.195 6.133 6.952 33,8 13,3 10.839 13.085 20,7 Result. com Instrumentos Finan. Derivativos (29) (413) (878) 2.887,8 112,5 (262) (1.291) 393,4 Resultado de Operações de Câmbio 71 244 768 978,2 215,4 53 1.012 1.800,7 Resultado das Aplicações Compulsórias 917 1.597 1.742 89,9 9,1 1.192 3.339 180,2 Result. Fin. das Op. de Seg., Previ. e Cap. 125 178 187 49,4 5,2 245 364 48,8 De spe sa da Inte rm ediação Finance ira (12.577) (14.986) (16.418) 30,5 9,6 (24.932) (31.403) 26,0 Operações de Captação no Mercado (9.055) (11.539) (12.774) 41,1 10,7 (17.548) (24.314) 38,6 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (997) (816) (795) (20,2) (2,5) (1.900) (1.611) (15,2) Prov isão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.525) (2.631) (2.848) 12,8 8,3 (5.484) (5.478) (0,1)Re sultado Bruto da Inte rm e diação Finance ira 6.271 7.240 7.920 26,3 9,4 11.896 15.160 27,4 Outras Rece itas /De spe sas Ope racionais (1.789) (2.386) (2.546) 42,3 6,7 (3.684) (4.932) 33,9 Receitas de Prestação de Serviços 2.763 2.959 2.999 8,6 1,4 5.428 5.958 9,8 Rendas de Tarifas Bancárias 1.263 1.149 1.388 9,9 20,9 2.301 2.537 10,3 Despesas de Pessoal (3.105) (3.272) (3.531) 13,7 7,9 (6.125) (6.802) 11,1 Outras Despesas Administrativas (3.039) (3.133) (3.201) 5,3 2,1 (6.315) (6.334) 0,3 Outras Despesas Tributárias (944) (1.019) (1.084) 14,8 6,3 (1.808) (2.103) 16,3 Result. de Part. em Coligadas e Controladas 29 (20) (140) - 605,9 79 (159) - Result. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização 468 512 667 42,4 30,2 909 1.180 29,8 Outras Receitas Operacionais 2.948 3.085 3.905 32,5 26,6 5.989 6.990 16,7 Outras Despesas Operacionais (2.173) (2.646) (3.552) 63,5 34,2 (4.142) (6.197) 49,6 Re sultado Ope racional 4.483 4.854 5.374 19,9 10,7 8.212 10.228 24,5 Resultado Não Operacional 129 19 173 34,1 819,8 346 192 (44,4)Re sultado Ante s da Tr ibutação s / Lucro 4.612 4.873 5.547 20,3 13,8 8.558 10.420 21,8 Imposto de Renda e Contribuição Social (1.473) (1.497) (1.705) 15,8 13,9 (2.715) (3.203) 18,0 Participações Estatutárias no Lucro (414) (443) (484) 17,1 9,2 (767) (928) 20,9 Participações Minoritárias 0 (0) (27) - - 0 (27) -

Lucro Atr ibuíve l ao Controlador 2.725 2.932 3.330 22,2 13,6 5.076 6.262 23,4 Lucro Atr ibuíve l às Par t. M inor itár ias (0) 0 27 - - (0) 27 -

Lucro Líquido 2.725 2.932 3.357 23,2 14,5 5.076 6.290 23,9

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2.3. Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 28. Demonstração do Resultado com Realocações

F luxo T rim e s t ra l V a r. % F luxo S e m e s t ra l V a r. %

R$ milhõ es 2 T 10 1T 11 2 T 11 s / 2 T 10 s / 1T 11 1S 10 1S 11 s / 1S 10

R e c e it a s da Int e rm e dia ç ã o F ina nc e ira 19 .5 12 2 2 .8 3 1 2 4 .4 8 4 2 5 ,5 7 ,2 3 8 .0 7 5 4 7 .3 15 2 4 ,3

Operaçõ es de Crédito (4) 12.991 14.915 15.940 22,7 6,9 25.471 30.855 21,1

Operaçõ es de A rrendamento M ercantil 204 151 163 (20,3) 7,6 445 314 (29,4)

Resultado de Operaçõ es co m TVM 5.195 6.133 6.952 33,8 13,3 10.839 13.085 20,7

Resultado co m Inst. Financeiro s Derivativo s (29) (413) (878) 2.887,8 112,5 (262) (1.291) 393,4

Resultado de Operaçõ es de Câmbio 71 244 768 978,2 215,4 53 1.012 1.800,7

Resultado das A plicaçõ es Co mpulsó rias 917 1.597 1.742 89,9 9,1 1.192 3.339 180,2

Resultado F in. das Op. de Seguro s, P revid. e Capitalização 125 178 187 49,4 5,2 245 364 48,8

Ganho (P erda) Cambial s/ P L F in. no Ext. (1) (5) (29) (124) 2.458,5 327,8 13 (153) -

Outro s Rec. Op. co m Caract. de Interm. (2) 57 75 (185) - - 85 (110) -

Hedge F iscal (5) (15) (19) (82) 456,8 332,9 (6) (101) 1.464,4

D e s pe s a da In t e rm e dia ç ã o F ina nc e ira ( 10 .0 5 2 ) ( 12 .3 5 5 ) ( 13 .5 7 0 ) 3 5 ,0 9 ,8 ( 19 .2 5 7 ) ( 2 5 .9 2 5 ) 3 4 ,6

Operaçõ es de Captação no M ercado (3) (9.055) (11.539) (12.774) 41,1 10,7 (17.357) (24.314) 40,1

Op. de Emp., Cessõ es e Repasses (997) (816) (795) (20,2) (2,5) (1.900) (1.611) (15,2)

M a rge m F ina nc e ira B rut a 9 .4 6 1 10 .4 7 6 10 .9 14 15 ,4 4 ,2 18 .8 17 2 1.3 9 0 13 ,7

P ro v. p/ Créd. de Liquidação Duvido sa (6) (22) (2.871) (2.629) (3.047) 6,1 15,9 (5.897) (5.677) (3,7)

M a rge m F ina nc e ira L í qu ida 6 .5 9 0 7 .8 4 7 7 .8 6 7 19 ,4 0 ,3 12 .9 2 0 15 .7 13 2 1,6

Rendas de Tarifas 4.026 4.108 4.388 9,0 6,8 7.729 8.495 9,9

Receitas de P restação de Serviço s 2.763 2.959 2.999 8,6 1,4 5.428 5.958 9,8

Rendas de Tarifas B ancárias 1.263 1.149 1.388 9,9 20,9 2.301 2.537 10,3

Res. de Operaçõ es co m Seguro s, P rev. e Capitalização 468 512 667 42,4 30,2 909 1.180 29,8

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (7) (909) (977) (1.027) 13,0 5,2 (1.747) (2.004) 14,7

M a rge m de C o nt ribu iç ã o 10 .17 5 11.4 9 0 11.8 9 4 16 ,9 3 ,5 19 .8 11 2 3 .3 8 4 18 ,0

Despesas A dministrativas (5.471) (5.692) (5.886) 7,6 3,4 (10.771) (11.578) 7,5

Despesas de P esso al (9) (2.937) (3.145) (3.364) 14,5 7,0 (5.788) (6.509) 12,5

Outras Despesas A dministrativas (8) (12) (2.534) (2.547) (2.522) (0,5) (1,0) (4.983) (5.069) 1,7

Outras Despesas Tributárias (7) (34) (40) (48) 41,8 18,2 (60) (88) 47,3

R e s ult a do C o m e rc ia l 4 .6 7 0 5 .7 5 7 5 .9 6 1 2 7 ,6 3 ,5 8 .9 8 0 11.7 18 3 0 ,5

Risco Legal (239) (177) (188) (21,4) 5,8 (688) (365) (47,0)

Demandas Cíveis (8) (10) (20) (21) 35 (98) (190) - 93,5 (203) (288) 41,8

Demandas Trabalhistas (9) (11) (21) (23) (274) (79) 2 - - (485) (77) (84,1)

Outro s Co mpo nentes do Resultado (563) (760) (483) (14,2) (36,5) (1.011) (1.243) 22,9

Res. de P art. em Co lig. e Co ntro l. (1) 34 9 (16) - - 66 (7) -

Res. De Outras Receitas/Despesas Operacio nais (596) (769) (467) (21,8) (39,3) (1.077) (1.236) 14,8

Outras Rec Op (2) (3) (4) (10) (11) (13) 1.108 1.587 1.311 18,3 (17,4) 2.152 2.898 34,7

P REVI (13) (14) 913 624 1.296 41,9 107,6 1.827 1.920 5,1

Outras Desp Op (2) (6) (12) (15) (2.618) (2.980) (3.074) 17,4 3,1 (5.055) (6.053) 19,8

R e s ult a do O pe ra c io na l 3 .8 6 9 4 .8 2 0 5 .2 9 0 3 6 ,7 9 ,8 7 .2 8 1 10 .110 3 8 ,9

Resultado Não Operacio nal (19) (24) 15 19 5 (70,3) (75,8) 18 23 27,4

R e s ult a do A nte s da T rib. s / o Luc ro 3 .8 8 4 4 .8 3 9 5 .2 9 5 3 6 ,3 9 ,4 7 .2 9 9 10 .13 4 3 8 ,8

IR e Co ntribuição So cial (5) (16) (26) (1.194) (1.474) (1.566) 31,1 6,2 (2.247) (3.040) 35,3

B enefíc io F iscal de Juro s so bre/ o Capital P ró prio 210 290 295 40,2 1,8 417 584 40,0

P artic ipaçõ es Estatutárias no Lucro (17) (25) (363) (442) (472) 30,0 6,7 (670) (914) 36,4

P artic ipaçõ es M ino ritárias - - (27) - - - (27) -

R e s ult a do R e c o rre nt e 2 .3 2 7 2 .9 2 3 3 .2 3 0 3 8 ,8 10 ,5 4 .3 8 3 6 .15 3 4 0 ,4

Itens Extrao rdinário s 310 10 100 (67,8) 938,3 694 109 (84,2)

A lienação de P artic ipaçõ es (19) - - 169 - - 214 169 (21,0)

P lano s Eco nô mico s (20) (140) 17 10 - (42,2) (225) 27 -

P assivo s Co ntigentes B ESC (21) 250 - - - - 250 - -

P CLD A dicio nal (22) 332 - - - - 332 - -

Reversão de P assivo s Trabalhistas (23) - - - - - 568 - -

Ganho de Capital B B Seguro s P artic ipaçõ es (24) 114 - - - - 114 - -

Efeito s Fiscais e P LR so bre Itens Extrao rdinário s (25) (26) (246) (8) (79) (67,8) 937,9 (560) (87) (84,5)

A tivo A tuarial - A justes (18) 88 - - - - - - -

Luc ro A t ribuí v e l a o C o nt ro la do r 2 .7 2 5 2 .9 3 2 3 .3 3 0 2 2 ,2 13 ,6 5 .0 7 6 6 .2 6 2 2 3 ,4

Luc ro A t ribuí v e l à s P a rt ic ipa ç õ e s M ino rit á ria s ( 0 ) 0 2 7 - - ( 0 ) 2 7 -

Luc ro Lí quido 2 .7 2 5 2 .9 3 2 3 .3 5 7 2 3 ,2 14 ,5 5 .0 7 6 6 .2 9 0 2 3 ,9

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 35

2.3.1. Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:

• Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira valores relativos a reajustes cambiais negativos que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;

• Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira.

A seguir apresentamos tabela com a origem, destino e a descrição de cada realocação feita na DRE Societária.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 36

Tabela 29. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários

R$ milhões IT EM D E P A RA EV ENT O 2 T 10 1T 11 2 T 11 1S 10 1S 11

1 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (4,8) (28,9) (123,6) 12,9 (152,5)

2 Outras Rec eitas Operac ionais Outras Rec . de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Rec . Operac . com Carac t. de Interm. Financeira 65,9 42,6 - 97,9 42,6

2 Outras Rec eitas Operac ionais Outras Rec . de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Reajuste Cambial - 204,8 592,7 0,0 797,5

2 Outras Despesas Operac ionais Outras Rec . de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Reajuste Cambial (8,5) (172,6) (777,6) (12,6) (950,2)

3 Outras Rec eitas Operac ionais Operaç ões de Captaç ão no Mercado Reversão de Enc argos de Poupanç a - - - 191,0 -

4 Outras Rec eitas Operac ionais Rec eitas de Operações de Crédito Receitas de Equalização 626,4 578,7 536,8 1.153,8 1.115,5

5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal (1,6) (2,1) (8,9) (0,7) (11,0)

5 Imposto de Renda e Contribuição Soc ial Hedge Fiscal Hedge Fiscal (13,2) (16,9) (73,3) (5,8) (90,3)

6 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operac ionais PCLD sem Carac t. de Int. Financeira 14,0 (1,1) 199,3 81,1 198,1

7 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (910,4) (979,0) (1.036,3) (1.748,1) (2.015,3)

8 Outras Despesas Administrativas Demandas Cíveis Despesas de Demandas Judic iais (0,6) (80,9) (179,8) (325,4) (260,7)

9 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhitas (168,0) (126,8) (166,8) (337,9) (293,6)

10 Outras Rec eitas Operac ionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes - - - 1,9 -

11 Outras Rec eitas Operac ionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas 39,9 47,6 169,0 566,7 216,7

12 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operac ionais Verba de Relac ionamento Negoc ial (503,7) (505,4) (498,9) (1.006,2) (1.004,3)

13 Outras Rec eitas Operac ionais PREVI Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 1.107,9 624,2 1.295,9 1.826,5 1.920,1

14 PREVI (2T10) PREVI (1T10) Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 194,6 - - - -

15 Outras Despesas Operac ionais (2T10) Outras Despesas Operac ionais (1T10) Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ (35,8) - - - -

16 Imposto de Renda e Contribuição Soc ial (2T10)Imposto de Renda e Contribuição Soc ial (1T10)Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ (59,0) - - - -

17 Partic ipaç ões Estatutárias no Luc ro (2T10) Partic ipaç ões Estatutárias no Luc ro (1T10) Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ (11,3) - - - -

18 Ativo Atuarial PREVI - Ajustes (2T10) Ativo Atuarial PREVI - Ajustes (1T10) Ajustes Atuariais 88,5 - - - -

19 Resultado Não Operac ional Alienaç ão de Partic ipações Alienação de Partic ipaç ões - - 168,9 213,7 168,9

20 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Ec onômic os (140,2) 17,2 10,0 (225,1) 27,2

21 Demandas Cíveis Passivos Contigentes (BESC) Passivos Contigentes (BESC) 104,6 - - 104,6 -

21 Demandas Trabalhistas Passivos Contigentes (BESC) Passivos Contigentes (BESC) 145,7 - - 145,7 -

22 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adic ional PCLD Adic ional 331,9 - - 331,9 -

23 Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - - - 568,4 -

24 Resultado Não Operac ional Ganho de Capital BB Seguros Partic ipações Ganho de Capital BB Seguros Partic ipaç ões 114,0 - - 114,0 -

25 Partic ipaç ões Estatutárias no Luc ro Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens ExtraordináriosEfeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (39,6) (1,2) (12,7) (97,2) (13,9)

26 Imposto de Renda e Contribuição Soc ial Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens ExtraordináriosEfeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (206,5) (6,4) (66,6) (462,3) (73,0)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 37

Glossário (1) Corresponde ao resultado das variações dos direitos e obrigações relativas a variações cambiais incorridas pela atualização periódica dos empréstimos e financiamentos pagáveis em moeda estrangeira. (2) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio além de outras receitas operacionais com características de intermediação financeira. (3) Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. A partir do período 3T10 esse valor passou a ser contabilizado diretamente nas despesas da intermediação financeira na DRE societária não sendo mais necessárias realocações. (4) Referente às receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito rural. Os cálculos para equalização das taxas de juros são baseados nas portarias do Ministério da Fazenda, que determinam as fórmulas de cálculo, de acordo com a fonte de recursos. (5) Mecanismo para reduzir os efeitos de variação cambial sobre o resultado. (6) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (7) Despesas tributárias realocadas para compor a Margem de Contribuição. (8) Despesas provenientes de demandas cíveis. (9) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (10) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas na DRE societária. (11) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (12) Parcela da verba de relacionamento negocial contabilizada em Outras Despesas Administrativas. (13) Receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (14) a (18) Itens que compõem os desdobramentos das receitas e despesas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da PREVI ao fim de cada semestre, à luz da deliberação CVM 600/09. Foram realizadas realocações para equalizar os valores entre o 1º e o 2º trimestres de 2010. No 2S10, decidiu-se que essas receitas e despesas pertenceriam apenas ao trimestre de origem. (19) Alienação parcial de investimentos do conglomerado BB. No 2T11, venda de participação da Visa Internacional e na Mastercard. (20) Despesa com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (21) Receita extraordinária proveniente de reversão de provisão para processos de demandas trabalhistas, cíveis e fiscais oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC). (22) Reversão parcial de Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa constituída no 2º trimestre de 2009. (23) Reversão de provisão para demandas trabalhistas gerando receitas extraordinárias no 1T10. A partir do 4T09, a provisão passou a ser determinada de forma a cobrir a média dos valores efetivamente desembolsados pelo Banco em processos judiciais de mesma natureza (até então a provisão era definida com base no valor solicitado pelo requerente). O valor contabilizado como

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extraordinário no 1T10 resultou da migração da base de demandas trabalhistas registradas nos controles do Banco Nossa Caixa para os métodos e sistemas do Banco do Brasil. (24) Receita extraordinária devido ao aumento da participação societária do Banco do Brasil na empresa Brasilprev. A participação cresceu de 50% para 75%. (25) e (26) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificação dos efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela a seguir demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR.

Tabela 30. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários

Fluxo Tr im es tral Var. % Fluxo Sem es tral Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s /2T10 s /1T11 1S10 1S11 s/1S10

Alienação de Partic ipações - - (75) - - (96) (75) (22,1)

Planos Econômicos 62 (8) (4) - (42,2) 100 (12) - Passivos Contigentes (BESC) (111) - - - - (111) - -

PCLD Adicional (147) - - - - (147) - - Reversão de Passivos Trabalhistas - - - - - (256) - -

Ganho de Capital BB Seguros Participações (50) - - - - (50) - -

Total (246) (8) (79) (67,8) 937,9 (560) (87) (84,5)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 39

2.4. Composição Patrimonial

Tabela 31. Composição Patrimonial – Ativo e Passivo

Saldos

R$ milhões Jun/10 Par t. % M ar /11 Par t. % Jun/11 Part. %

ATIVO 755.706 100,0 866.636 100,0 904.145 100,0 Circulante e Não Circulante 737.151 97,5 847.361 97,8 885.130 97,9 Disponibilidades 9.535 1,3 12.575 1,5 19.639 2,2

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 132.543 17,5 146.458 16,9 147.565 16,3

Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos 132.249 17,5 146.500 16,9 154.634 17,1

Relações Interf inanceiras 64.857 8,6 94.232 10,9 94.897 10,5

Depósitos no Banco Central 59.374 7,9 87.053 10,0 89.283 9,9

Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 15.833 2,1 17.701 2,0 17.850 2,0

Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 43.541 5,8 69.352 8,0 71.433 7,9

Demais 5.483 0,7 7.179 0,8 5.614 0,6

Relações Interdependências 110 0,0 109 0,0 119 0,0

Operações de Crédito 289.075 38,3 325.682 37,6 342.481 37,9

Operações de Arrendamento Mercantil 4.394 0,6 3.499 0,4 3.351 0,4

Outros Créditos 101.887 13,5 114.238 13,2 117.705 13,0

Carteira de Câmbio 12.258 1,6 15.082 1,7 14.278 1,6

Crédito Tributário 22.431 3,0 22.325 2,6 22.351 2,5

A tivo Atuarial 14.510 1,9 10.563 1,2 12.051 1,3

Fundo de Destinação do Superávit - PREVI - - 7.854 0,9 7.894 0,9

Demais 52.688 7,0 58.415 6,7 61.130 6,8

Outros Valores e Bens 2.501 0,3 4.069 0,5 4.740 0,5

Perm anente 18.555 2,5 19.275 2,2 19.015 2,1 Investimentos 6.866 0,9 8.126 0,9 8.002 0,9

Intangível 7.052 0,9 6.036 0,7 5.771 0,6

Demais 4.638 0,6 5.113 0,6 5.242 0,6

PASSIVO 755.706 100,0 866.636 100,0 904.145 100,0 Circulante e Não Circulante 716.147 94,8 814.221 94,0 849.237 93,9 Depósitos 343.961 45,5 381.170 44,0 396.151 43,8

Depósitos à V ista 59.025 7,8 59.553 6,9 61.138 6,8

Depósitos de Poupança 81.541 10,8 90.516 10,4 89.217 9,9

Depósitos Interf inanceiros 10.436 1,4 12.069 1,4 11.553 1,3

Depósitos a Prazo 192.715 25,5 219.031 25,3 234.243 25,9

Outros Depósitos 243 0,0 0 0,0 0 0,0

Captações no Mercado Aberto 166.603 22,0 180.112 20,8 192.875 21,3

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12.232 1,6 19.550 2,3 22.420 2,5

Relações Interf inanceiras 3.034 0,4 2.292 0,3 3.188 0,4

Relações Interdependências 1.783 0,2 1.968 0,2 1.757 0,2

Obrigações por Empréstimos 12.016 1,6 8.939 1,0 9.699 1,1

Obrigações por Repasses do País - Instituições Of iciais 36.512 4,8 51.626 6,0 51.353 5,7

Obrigações por Repasses do Exterior 104 0,0 87 0,0 87 0,0

Instrumentos Financeiros Derivativos 3.238 0,4 4.916 0,6 4.290 0,5

Outras Obrigações 136.665 18,1 163.562 18,9 167.416 18,5

Carteira de Câmbio 16.321 2,2 33.361 3,8 27.063 3,0

Fiscais e Previdenciárias 24.308 3,2 23.952 2,8 25.747 2,8

Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 26.921 3,6 34.999 4,0 38.972 4,3

Dívida Subordinada 21.340 2,8 24.464 2,8 27.155 3,0

Passivo Atuarial 6.758 0,9 6.921 0,8 7.032 0,8

Demais 41.017 5,4 39.865 4,6 41.447 4,6

Resultados de Exercícios Futuros 227 0,0 296 0,0 290 0,0 Patr im ônio Líquido 39.332 5,2 52.120 6,0 54.619 6,0

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2.5. Composição do Resultado com Realocações

Tabela 32. Composição do Resultado com Realocações

Saldos

R$ milhões 2T10 Part. % 1T11 Part. % 2T11 Part. %

Margem Financeira Bruta 9.461 70,6 10.476 73,1 10.914 70,5

Rendas de Tarifas 4.026 30,1 4.108 28,7 4.388 28,3

Res. de Oper. com Seguros, Previd. e Capitaliz. 468 3,5 512 3,6 667 4,3 Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 34 0,3 9 0,1 (16) (0,1)

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (596) (4,5) (769) (5,4) (467) (3,0)

Rece itas Ope racionais Totais 13.392 100,0 14.336 100,0 15.486 100,0

Despesas Administrativas Ampliadas (5.710) (42,6) (5.870) (40,9) (6.073) (39,2) Despesas Administrativas (5.471) (40,9) (5.692) (39,7) (5.886) (38,0)

Despesas de Pessoal (2.937) (21,9) (3.145) (21,9) (3.364) (21,7)

Outras Despesas Administrativas (2.534) (18,9) (2.547) (17,8) (2.522) (16,3) Risco Legal (239) (1,8) (177) (1,2) (188) (1,2)

Outras Despesas Tributárias (34) (0,3) (40) (0,3) (48) (0,3)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (909) (6,8) (977) (6,8) (1.027) (6,6)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.871) (21,4) (2.629) (18,3) (3.047) (19,7)

Resultado Ope racional 3.869 28,9 4.820 33,6 5.290 34,2 Resultado Não Operacional 15 0,1 19 0,1 5 0,0

Resultado Antes da Tr ib. s / o Lucro 3.884 29,0 4.839 33,8 5.295 34,2 Imposto de Renda e Partic ipações no Lucro (1.557) (11,6) (1.916) (13,4) (2.037) (13,2)

Participações Minoritárias - - - - (27) (0,2)

Resultado Recorrente 2.327 17,4 2.923 20,4 3.230 20,9 Itens Extraordinários 310 2,3 10 0,1 100 0,6

Ativo Atuarial - A justes 88 0,7 - - - -

Lucro Atr ibuíve l ao Controlador 2.725 20,4 2.932 20,5 3.330 21,5 Lucro Atr ibuíve l às Participações M inor itár ias - - - - 27 0,2

Lucro Líquido 2.725 20,4 2.932 20,5 3.357 21,7

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3 - Crédito

3.1 Carteira de Crédito

As tabelas seguintes apresentam a participação de cada segmento da carteira de crédito sobre a carteira total, além de tabela com números do SFN.

Tabela 33. Carteira de Crédito

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar /11Carte ira de Crédito Class ificada (a) 326.522 100,0 364.659 100,0 383.378 100,0 17,4 5,1 País 307.018 94,0 342.526 93,9 358.568 93,5 16,8 4,7 Pes soa Fís ica 101.122 31,0 116.487 31,9 122.561 32,0 21,2 5,2 CDC Consignação 40.476 12,4 46.028 12,6 47.910 12,5 18,4 4,1 CDC Salário 11.647 3,6 13.814 3,8 14.577 3,8 25,2 5,5 Financiamento a Veículos 22.774 7,0 28.613 7,8 30.535 8,0 34,1 6,7 Financiamento Imobiliário 2.105 0,6 3.427 0,9 4.200 1,1 99,5 22,5 Cartão de Crédito 9.383 2,9 11.181 3,1 11.481 3,0 22,4 2,7 Cheque Especial 3.199 1,0 3.094 0,8 3.141 0,8 (1,8) 1,5 Demais 11.539 3,5 10.330 2,8 10.717 2,8 (7,1) 3,7 Pes soa Jurídica 135.575 41,5 148.637 40,8 155.456 40,5 14,7 4,6 MPE¹ 52.243 16,0 56.500 15,5 59.900 15,6 14,7 6,0 Médias e Grandes 83.333 25,5 92.137 25,3 95.556 24,9 14,7 3,7 Agronegócio 70.321 21,5 77.403 21,2 80.551 21,0 14,5 4,1 Pessoa Física 47.839 14,7 49.536 13,6 51.649 13,5 8,0 4,3 Pessoa Jurídica 22.482 6,9 27.867 7,6 28.903 7,5 28,6 3,7 Exte r ior 19.504 6,0 22.132 6,1 24.810 6,5 27,2 12,1

TVM e Garantias (b) 23.944 32.858 37.964 58,6 15,5

Carte ira de Crédito Am pliada² (a + b) 350.466 100,0 397.516 100,0 421.342 100,0 20,2 6,0 Pessoa Fís ica 101.124 28,9 116.487 29,3 122.562 29,1 21,2 5,2 Pessoa Jurídica 157.455 44,9 179.391 45,1 191.197 45,4 21,4 6,6 Agronegócio 71.035 20,3 78.263 19,7 81.489 19,3 14,7 4,1 Exterior 20.853 6,0 23.375 5,9 26.094 6,2 25,1 11,6

(1) A partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para a indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Os saldos de jun/10 e mar/11 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade. (2) Inclui TVM privados e garantias prestadas.

Tabela 34. Crédito SFN

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Se t/10 Dez/10 M ar /11 Jun/11 s /Jun/10 s /M ar /11

SFN 1.528.887 1.613.767 1.705.784 1.752.465 1.834.016 20,0 4,7 Pessoa Física 692.299 730.189 777.856 806.249 850.816 22,9 5,5

Pessoa Jurídica 836.588 883.578 927.928 946.216 983.200 17,5 3,9

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3.1.1 Carteira de Crédito Pessoa Física

As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas.

Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

CDC 57.835 57,2 65.365 56,1 68.209 55,7 17,9 4,4 Crédito Consignado 40.476 40,0 46.028 39,5 47.910 39,1 18,4 4,1

Empréstimo Pessoal 5.712 5,6 5.523 4,7 5.721 4,7 0,2 3,6

CDC Salário 11.647 11,5 13.814 11,9 14.577 11,9 25,2 5,5

Financiamento Imobiliário 2.105 2,1 3.427 2,9 4.200 3,4 99,5 22,5

Financiamento a Veículos 22.774 22,5 28.613 24,6 30.535 24,9 34,1 6,7

Cartão de Crédito 9.383 9,3 11.181 9,6 11.481 9,4 22,4 2,7 Cheque Especial 3.199 3,2 3.094 2,7 3.141 2,6 (1,8) 1,5

Microcrédito 1.046 1,0 1.096 0,9 1.025 0,8 (2,1) (6,5)

Demais 4.780 4,7 3.711 3,2 3.971 3,2 (16,9) 7,0

Total 101.122 100,0 116.487 100,0 122.561 100,0 21,2 5,2

Tabela 36. Crédito PF – Participação de Mercado

Jun/10 M ar/11 Jun/11

R$ milhões BB SFN Part.% BB SFN Part.% BB SFN Part.%

Crédito Consignado 40.476 123.233 32,8 46.028 142.908 32,2 47.910 149.164 32,1

Financiamento Imobiliário 2.105 111.650 1,9 3.427 150.731 2,3 4.200 167.469 2,5

Financiamento a Veículos 22.774 166.515 13,7 28.613 190.445 15,0 30.535 194.874 15,7

Tabela 37. Crédito Consignado – Composição da Carteira

Saldos Var. %

Jun/10 Par t.% M ar/11 Par t.% Jun/11 Par t.% s /Jun/10 s /M ar/11

Servidores Públicos 34.305 84,8 38.756 84,2 40.431 84,4 17,9 4,3

Aposentados e Pensionistas do INSS 3.265 8,1 4.340 9,4 4.599 9,6 40,9 6,0

Funcionários do Setor Privado 2.906 7,2 2.932 6,4 2.880 6,0 (0,9) (1,8)

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Tabela 38. Taxas e Prazos Médios

Jun/10 M ar/11 Jun/11

Banco do Bras il

CDC Ve ículos

Taxa média - % a.m 1,52 1,52 1,54

Prazo médio - meses 48,3 49,0 49,0

Leas ing Veículos

Taxa média - % a.m 1,60 1,59 1,60 Prazo médio - meses 51,1 52,2 53,4

Financiam ento Im obiliár io

Ticket Médio - R$ mil 151,0 157,7 158,5

Prazo médio - meses 240,0 246,0 249,0

Crédito Cons ignado

Taxa média - % a.m 2,18 2,19 2,21

Prazo médio - meses 44,0 47,0 48,0

BV - Financiam ento à Ve ículos

Taxa média - % a.m 1,85 2,19 2,11 Prazo médio - meses 50,8 48,4 48,8

A tabela a seguir evidencia os saldos das carteiras adquiridas de crédito consignado e financiamento a veículos.

Tabela 39. Carteiras Adquiridas

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 s/Jun/10 s/Mar/11

Crédito Consignado 3.552 7.604 8.636 9.201 9.295 161,7 1,0

Financiamento a Veículos 3.956 4.799 5.877 6.885 8.166 106,4 18,6

Total 7.508 12.403 14.514 16.086 17.461 132,6 8,5 * A partir de set/10 as informações incluem as operações de crédito adquiridas pelo Banco Nossa Caixa.

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3.1.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às empresas.

Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Capital de Giro 71.672 52,9 74.832 50,3 78.425 50,4 9,4 4,8

Investimento 28.678 21,2 34.160 23,0 35.200 22,6 22,7 3,0

Recebíveis 14.412 10,6 14.835 10,0 15.221 9,8 5,6 2,6

Conta Garantida 3.616 2,7 2.785 1,9 2.860 1,8 (20,9) 2,7

ACC/ACE 7.310 5,4 8.675 5,8 9.253 6,0 26,6 6,7

BNDES Exim 3.521 2,6 5.067 3,4 5.015 3,2 42,4 (1,0)

Cartão de Crédito 2.603 1,9 4.455 3,0 5.602 3,6 115,2 25,8

Cheque Especial 253 0,2 185 0,1 184 0,1 (27,3) (0,6)

Demais 3.510 2,6 3.644 2,5 3.696 2,4 5,3 1,4

Total 135.575 100,0 148.637 100,0 155.456 100,0 14,7 4,6

O BB desembolsou R$ 4.308 milhões em operações de repasses de BNDES no primeiro quadrimestre de 2011, o que representou 18,3% de participação no total dessas operações. Títulos e Valores Mobiliários Privados – O Banco do Brasil atua no mercado de capitais como forma alternativa às linhas de crédito tradicionais por meio de emissões de debêntures, notas promissórias e cédulas de crédito bancário. Ressalte-se que parcela da demanda por crédito vem sendo atendida por essas subscrições, fato que impulsionou o desempenho da carteira de crédito com pessoas jurídicas nos dois primeiros trimestre do ano. Na tabela a seguir são apresentados os saldos desses títulos:

Tabela 41. Títulos e Valores Mobiliários Privados – Pessoa Jurídica

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 s/Jun/10 s/Mar/11

TVM Privados* 11.274 12.798 14.249 18.005 21.988 95,0 22,1 Banco do Brasil 8.568 10.570 11.645 15.024 18.852 120,0 25,5

BV 2.706 2.228 2.604 2.980 3.136 15,9 5,2

* TVM emitidos no país registrados conforme Circular Bacen 3.068 em Disponíveis para venda.

Crédito para Comércio Exterior – Os empréstimos de ACC/ACE encerraram o trimestre com saldo superior ao observado no 1T11 e 2T10. Essa linha de crédito é fortemente influenciada pelo comportamento da taxa de câmbio R$/US$, que apresentou valorização de 4,2% no 2T11 em relação ao 1T11, e de 13,3% frente ao 2T10.

Tabela 42. ACC/ACE Volume Médio por Contrato

Saldos Var. %

ACC/ACE 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11

Volume Contratado (US$ milhões) 2.920 2.640 3.784 3.565 4.992 70,9 40,0

Quantidade de Contratos 4.682 4.037 4.117 3.938 4.324 (7,6) 9,8

Volume Médio por Contrato (US$ mil) 624 654 919 905 1.154 85,1 27,5 No 2T11, o Banco do Brasil manteve elevados desembolsos no mercado de câmbio de exportação e de importação, com volumes de US$ 19,1 bilhões e de US$ 11,2 bilhões, respectivamente, o que representou market share de 29,5% e 22,2%, na mesma ordem.

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Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do 2T11, o BB possuía 2,2 milhões de contas correntes com 2,0 milhões de clientes micro e pequenas empresas. Aproximadamente 490 mil recebiam atendimento por gerentes de relacionamento especializados. O BB também vem consolidando sua participação junto ao segmento de cooperativas de crédito, disponibilizando produtos e serviços adequados à necessidade deste mercado. Dentre os produtos, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas de crédito e seus cooperados têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibilizar produtos bancários a 400,4 mil cooperados, vinculados a 337 cooperativas de crédito, colaborando com inovação na oferta de soluções em produtos e formatos de venda, funções essenciais para o crescimento da competitividade do BB e manutenção das parcerias. Em junho de 2011, o BB apoiava 204 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 20,6 mil empreendimentos. Contribuindo para o crescimento sustentável das localidades onde estão inseridos os APL, foram disponibilizados R$ 2,2 bilhões até o final do 2T11. O saldo das operações para MPE, em jun/11, foi de R$ 59,9 bilhões, incremento de 14,7% em relação ao mesmo período de 2010, considerando-se a mudança de critério de enquadramento de empresas no segmento MPE que passou a abranger empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados.

A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às MPE.

Tabela 43. Produtos de Crédito de MPE*

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% Mar/11 Part.% Jun/11 Part.% s/Jun/10 s/Mar/11

Giro 38.147 73,0 39.686 70,2 42.571 71,1 11,6 7,3 Investimento 13.249 25,4 15.755 27,9 16.095 26,9 21,5 2,2 Comércio Exterior 846 1,6 1.059 1,9 1.233 2,1 45,8 16,4

Total 52.243 100,0 56.500 100,0 59.900 100,0 14,7 6,0

* A partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 15 milhões anteriormente utilizados. Os saldos de jun/10 e mar/11 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade.

Dentre as linhas de crédito para capital de giro merecem destaque: a) o BB Giro Rápido - capital de giro sem exigências de garantias reais, que no 2T11 atingiu o saldo de R$ 6,3 bilhões, representando 14,8% do bloco de capital de giro; b) o BB Giro Empresa Flex - capital de giro e financiamento para aquisição de bens e serviços, sendo que o cliente pode definir a forma de pagamento do empréstimo de acordo com fluxo de caixa da empresa. Alcançou o saldo de R$ 12,3 bilhões, representando 28,8% do bloco de capital de giro; c) o BB Giro Recebíveis - crédito para capital de giro contratado na forma de teto rotativo com garantia de recebíveis (cheques pré-datados e duplicatas), que alcançou o saldo de R$ 1,6 bilhão ao final do 2T11; Em relação ao financiamento de investimento às MPE merecem destaque: a) o Cartão BNDES - produto em que o BB tem liderança total (valores desembolsados, quantidade de cartões e quantidade de transações), alcançou ao final de junho R$ 7,4 bilhões de desembolso acumulado desde o início da sua comercialização, representando incremento de R$ 3,8 bilhões nos últimos 12 meses, com 66% dos cartões emitidos no mercado;

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b) o Proger Urbano Empresarial - principal linha de crédito de investimentos apresentou saldo de R$ 4,2 bilhões; c) as operações do FINAME - atingiram o saldo de R$ 3,3 bilhões em junho de 2011. O Fundo de Garantia de Operações (FGO) é um mecanismo que complementa em até 80% as garantias exigidas das pessoas jurídicas em empréstimos e financiamentos bancários e amplia a oferta de crédito às empresas, em especial às de micro e pequeno portes, com taxas ainda mais competitivas. Ao final do 2T11, havia 436,9 mil operações com cobertura do FGO, totalizando o saldo aplicado de R$ 8,2 bilhões. As operações garantidas por esse Fundo representam de 24,9% dos desembolsos observados nas linhas que admitem a vinculação dessa garantia. Outro importante mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Constituído com recursos do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas de faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões. Ao final do 2T11, o saldo devedor das operações garantidas pelo Fampe atingiu R$ 3,9 bilhões, sendo o saldo devedor garantido de R$ 2,9 bilhões.

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3.1.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. As perspectivas para a safra de grãos 2011/12 seguem otimistas. Os custos deverão apresentar algum ajuste para cima, mas as margens continuarão positivas, tendo em vista a pressão de demanda mundial por milho, soja, trigo e outros grãos frente à produção insuficiente para repor os reduzidos estoques. A Balança Comercial Brasileira teve, até junho/2011, um superávit de US$ 13 bilhões. O volume verificado é sustentado pelo saldo positivo na Balança Comercial do Agronegócio Brasileiro, que no mesmo período registrou superávit de US$ 34,8 bilhões, conforme figura abaixo:

US$ bilhões

42,7

49,7

60,054,9

63,1

34,8

46,1

40,0

24,7 24,620,3

13,0

2006 2007 2008 2009 2010 1S11

Agronegócio Brasil

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Figura 7. Balança Comercial (FOB)

As tabelas a seguir mostram o volume das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional.

Tabela 44. Exportações

US$ milhões 2007 2008 2009 2010 1S11

Complexo de Soja 11.381 17.980 17.240 17.107 12.709

Carnes 11.295 14.545 11.787 13.630 7.634

Couros, Produtos de Couro e Peleteria 3.554 3.140 2.041 2.639 1.445

Complexo Sucroalcooleiro 6.578 7.873 9.716 13.776 5.797

Produtos Florestais 8.819 9.326 7.223 9.282 4.783

Café, Chá-mate e Especiarias 4.093 4.971 4.470 5.962 4.080

Sucos de Frutas 2.374 2.152 1.752 1.925 1.159

Fumo e seus Produtos 2.262 2.752 3.046 2.762 1.162

Demais Produtos 8.059 9.066 7.480 9.358 4.369

Total 58.416 71.806 64.756 76.441 43.138 Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 48

Tabela 45. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial

Produção Expor tação % Com ércio M undial

Café 1º 1º 27%

Suco de Laranja 1º 1º 83%

Carne Bovina 2º 1º 21%

Açúcar 1º 1º 49%

Complexo de Soja 2º 2º 34%

Carne de Frango 3º 1º 37%

Milho 3º 3º 9%

Algodão 5º 3º 12% Fonte: USDA – PSD online

A performance do setor nos últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Tais melhorias de tecnologia e na qualidade das assistências técnicas permitiram um aumento da produção brasileira em volume muito superior ao da abertura de novas terras. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade.

-3.500

-2.500

-1.500

-500

500

1.500

2.500

3.500

4.500

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

Pro

dutiv

idad

e (t

on. /

ha)

Pro

duçã

o / Á

rea

(milh

ões)

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton. / ha)

Figura 8. Produção vs. Área Plantada

Agronegócios no BB A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra as regiões Sul e Sudeste como mais relevantes.

Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por região

Re gião Participação - %

Norte 2,5

Nordeste 4,4

Centro-Oeste 17,9

Sudeste 43,4

Sul 31,7

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 49

O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. A atividade agropecuária respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Neste contexto, a safra 2010/2011 encerrou-se em jun/11. A safra atual (2011/2012) inicia-se em jul/11 e finda em jun/12. No primeiro trimestre do ano-safra, são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão e ocorre concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. Entre outubro e dezembro a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume inferior ao do primeiro trimestre da safra. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões norte/nordeste. Já no último trimestre do ano-safra ganha importância a demanda por recursos de comercialização, pois se trata do período de colheita. A carteira rural do SFN alcançou R$ 130.107 milhões em jun/11, elevação de 12,6% em doze meses e de 2,3% sobre mar/11. A carteira rural representou 21,0% do total do portfólio BB no 2T11. O BB mantém-se como maior parceiro do agronegócio brasileiro com market share de 61,9%. A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento e comercialização.

Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% Mar/11 Part.% Jun/11 Part.% s/Jun/10 s/Mar/11

Custeio 27.044 38,5 25.338 32,7 26.454 32,8 (2,2) 4,4

Investimento 23.933 34,1 27.076 35,0 28.191 35,0 17,8 4,1

Comercialização 4.740 6,7 3.756 4,9 4.127 5,1 (12,9) 9,9

Agroindustrial 12.627 18,0 17.091 22,1 18.860 23,4 49,4 10,4

Demais 1.942 2,8 4.142 5,4 2.920 3,6 50,4 (29,5)

Total 70.286 100,0 77.403 100,0 80.551 100,0 14,6 4,1 A tabela a seguir detalha a carteira de agronegócio por linhas de crédito. Merecem destaque: a) O Pronamp, produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semifixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola; b) O FCO Rural, que oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste; c) Os produtos BNDES/Finame Rural, que têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. O apoio financeiro destinado às agroindústrias que comercializam, beneficiam ou industrializam produtos agropecuários tem se intensificado e são destacados na linha de Comercialização e Industrialização de Produtos Agropecuários.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 50

Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito

Saldos Var . %

R$ milhões Jun/10 Par t.% M ar/11 Par t.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Custeio Agropecuário 16.637 23,7 16.782 21,7 17.600 21,8 5,8 4,9

Comerc. e Indus. de Prod. Agropec. 15.684 22,3 18.162 23,5 19.819 24,6 26,4 9,1

Pronaf /Pronamp 19.998 28,4 22.864 29,5 23.904 29,7 19,5 4,5

FCO Rural 5.498 7,8 5.914 7,6 6.156 7,6 12,0 4,1

BNDES/Finame Rural¹ 7.846 11,2 7.064 9,1 5.730 7,1 (27,0) (18,9)

Demais 4.657 6,6 6.616 8,5 7.344 9,1 57,7 11,0

Total 70.321 100,0 77.403 100,0 80.551 100,0 14,5 4,1

(1) A redução verificada no saldo deve-se a descontinuidade da linha BNDES Procer.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado:

Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhões Var. %

Itens Financiados Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Bovinocultura 11.790 16,8 13.335 17,2 14.460 18,0 22,6 8,4 Soja 4.835 6,9 5.913 7,6 5.933 7,4 22,7 0,3

Milho 2.676 3,8 2.407 3,1 2.846 3,5 6,4 18,2

Cana 2.258 3,2 2.289 3,0 2.235 2,8 (1,0) (2,3)Maquinas e Implementos 1.813 2,6 1.828 2,4 1.913 2,4 5,5 4,7

Café 2.379 3,4 1.973 2,5 2.097 2,6 (11,9) 6,2

Arroz 1.717 2,4 1.749 2,3 1.906 2,4 11,0 9,0 Avicultura 1.523 2,2 841 1,1 876 1,1 (42,5) 4,2

A lgodao 688 1,0 941 1,2 1.127 1,4 63,9 19,8

Suinocultura 716 1,0 686 0,9 738 0,9 3,0 7,6

Outros 39.926 56,8 45.441 58,7 46.421 57,6 16,3 2,2

Total 70.321 100,0 77.403 100,0 80.551 100,0 14,5 4,1 *A partir de set/09 a carteira do BNC foi incluída.

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 76,0% do total de contratos (20,6% dos valores contratados), os financiamentos a médios de grandes produtores atingem 23,5% dos contratos (71,9% dos volumes financiados). As informações contidas na tabela a seguir contemplam os valores contratados na safra 2010/2011, mas não efetivamente liberados, informação essa que está elucidada na tabela Plano de Safra 2010/2011 a seguir, neste capítulo.

Tabela 50. Recursos Contratados na Safra 2010/2011 por Porte do Cliente

R$ milhões

Qtde . Contratos (unid)

Qtde . Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - %

Mini Produtor 322.124 32,3 2.330 4,8

Pequeno Produtor 435.931 43,7 7.731 15,8

Médio e Grande Produtor 234.463 23,5 35.152 71,9

Cooperativas Agropecuárias 5.410 0,5 3.672 7,5

Total 997.928 100,0 48.885 100,0

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 51

A tabela a seguir mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio.

Tabela 51. Carteira de Agronegócios por Porte

R$ milhões

Segmento M ar/10 Jun/10 Se t/10 Dez/10 M ar/11 Jun/11

Mini 11.329 12.008 11.488 5.338 5.247 5.279

Pequeno 11.050 12.043 12.290 16.150 16.454 17.060

Médio e Grande 38.996 42.730 46.635 50.337 52.224 53.343

Cooperativas 2.738 3.540 3.539 3.191 3.477 4.870

BNC 759 - - - - -

Total 64.872 70.321 73.952 75.015 77.403 80.551 Na figura seguinte, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa.

R$ bilhões

47,8 48,0 48,9 49,5 51,6

22,5 26,0 26,1 27,9 28,9

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Pessoa Jurídica Pessoa Física

Figura 9. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa

A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos:

R$ bilhões

9,6

36,0

5,3 7,

7

5,7

5,9

10,9

39,7

4,8 7,

9

7,7

3,1

11,9

43,0

4,1 7,

6

7,1

1,3

11,5

45,7

3,7

7,8

7,5

1,1

14,7

47,2

3,4

8,1

6,1

1,0

Depósitos a Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Figura 10. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 52

Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 76,9% de recursos próprios (depósitos a vista e poupança rural), conforme figura acima. Além destes, o BB também repassa recursos do BNDES, FAT e de Fundos Institucionais, tais como FCO e Funcafé. O Banco utiliza as fontes de recursos da Poupança-ouro, Depósitos à Vista, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional e o Fundo Constitucional pagam ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, o custo da captação, o risco de crédito e os custos administrativos e tributários. Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados com recursos de depósitos à vista e de poupança. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

R$ milhões

626 631660

579537

1548

125

193 200

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Receitas de Equalização Fator de Ponderação

Figura 11. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

Neste trimestre o saldo das receitas de equalização, incluindo fator de ponderação, caiu 4,5% sobre o 1T11, tendo em vista a redução do saldo de recursos equalizáveis conforme tabela a seguir. Fator de ponderação é um multiplicador aplicado sobre determinadas operações de crédito rural para fins de cumprimento das exigibilidades bancárias. Tal instrumento confere rentabilidade ao Banco do Brasil mediante a liberação de recursos para o caixa (remuneração TMS). Com o uso do fator de ponderação, a cada R$ 1,0 aplicado em operações de crédito rural sujeitas a esse mecanismo, o BB está autorizado a aplicar o multiplicador (variável conforme linha de crédito e estipulado em Resolução do CMN). A diferença entre o resultado da aplicação desse multiplicador e o valor originalmente aplicado é liberada para utilização no caixa do BB. Para a safra 2010/11, o Banco do Brasil voltou a utilizar o fator de ponderação de forma mais intensa, visto as projeções de recursos de Depósitos à Vista e Depósitos de Poupança. A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 53

Tabela 52. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios

Var. %

R$ milhões Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 s/Jun/10 s/Mar/11

Recursos Equalizáveis 26.328 25.648 27.130 28.166 27.492 4,4 (2,4)

Custeio 15.440 14.508 15.350 15.778 14.975 (3,0) (5,1)

Investimento 9.259 9.663 10.157 10.804 11.359 22,7 5,1

Comercialização 1.629 1.477 1.623 1.584 1.158 (28,9) (26,9)

Recursos Não- Equalizáveis 43.992 48.304 47.885 49.237 53.059 20,6 7,8

Total da Carteira Agronegócio 70.321 73.952 73.952 77.403 80.551 14,5 4,1 A tabela seguinte mostra a utilização de mitigadores de risco na contratação de operações.

Tabela 53. Seguro Agrícola e Proagro

Contratação Var. %

R$ milhões Safra 09/10 Safra 10/11 s/Jun/10

Custeio Agrícola 14.862 17.340 16,7

Total com Mitigador 8.007 8.146 1,7

Proagro 4.493 4.616 2,7

Seguro Agrícola 3.514 2.790 (20,6)

Proteção de Preço - 739 - Sem Mitigador 6.855 9.194 34,1

Custeio Pecuário 6.072 6.898 13,6

Investimento 7.259 7.518 3,6

Créd. Agroindustrial / Procer 12.206 10.438 (14,5)

Comercialização 6.352 6.692 5,3

Total 46.750 48.885 4,6

Desde a safra 2006/07 o Banco do Brasil passou a exigir de forma conjugada a contratação de proteção contra intempéries climáticas (Seguro Agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. Desde então a estratégia vem sendo mantida e aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive a oferta massificada de opções no decorrer da safra 2009/10. A estratégia de mitigação leva em consideração diversas informações das operações demandadas pelos clientes, tais como risco do cliente, cultura a ser financiada, local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (Seguro Agrícola/Proagro ou Opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação. O atual momento do agronegócio brasileiro e o cenário favorável para a safra 2011/12 resultam em melhoria da qualidade da carteira de crédito rural e das contratações que estão sendo realizadas. Com isso, a necessidade de uso do mecanismo de mitigação de riscos é menor. Neste trimestre, as contratações de operações ocorrem em culturas que usualmente não necessitam de seguro. As contratações de operações seguradas, principalmente soja, milho e algodão, concentram-se no segundo semestre de cada ano, fato que explica a redução no percentual mitigado na safra atual. A figura a seguir evidencia o percentual das operações de custeio agrícola contratadas com mitigadores de risco desde a safra 2008/09.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 54

62%

38%

Safra 2008/2009

62%38%

Safra 2009/2010

47%

53%

Safra 2010/2011

Figura 12. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2010/11 com a do ano 2009/10, detalhando a finalidade do crédito e sua destinação.

Tabela 54. Plano de Safra 2010/2011

R$ milhões Safra 09/10 (A) Safra 10/11 (B) Var. (%) (B/A)Fam iliar 8.714 8.394 (3,7)

Custeio 4.518 4.495 (0,5)

Investimento 4.197 3.899 (7,1)

Em presarial 25.982 30.431 17,1 Custeio 17.102 19.676 15,1

Investimento 3.126 4.332 38,6

Comercialização 5.755 6.423 11,6

Total 34.696 38.825 11,9

Detalhamos a seguir as quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2010/11 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas.

Tabela 55 Custeio – Perfil das Contratações

Soja M ilho Arroz Algodão

PR 29,4% PR 21,0% RS 78,7% MT 27,7%

GO 17,3% MG 20,0% SC 12,5% BA 25,3%

RS 16,8% RS 17,3% PR 1,6% GO 15,7%

MT 9,5% SC 15,9% MS 1,4% SP 12,8%

2,2%33,0% 14,0% 6,0%

Apresentamos, a seguir, detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja no histórico das últimas safras. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura, ou seja, a parte destinada ao produtor. Os valores de preço e custo das culturas têm como referência o estado do Paraná, utilizando-se os principais municípios para a confecção de média proporcional.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 55

35,8

51,9

65,0

47,1

34,8

54,3

01020304050607080

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

%

Safras

Margem - Soja

0,43 0,50

0,74 0,760,54

0,70

0,28 0,24 0,26 0,40 0,35 0,32

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

R$/

kg

Safras

Evolução Preço e Custo - Soja

Preço Custo

16,8

45,652,8

24,0 22,4

56,4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

%

Safras

Margem - Milho

0,190,25

0,34

0,270,23

0,39

0,16 0,13 0,16

0,21 0,18 0,17

05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11

R$/

kg

Safras

Evolução Preço e Custo - Milho

Preço Custo

Figura 13. Relação Preço/Custo de Soja e Milho

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 56

3.2 Risco de Crédito

As despesas de provisão para risco de crédito (PCLD) cresceram 6,1% em relação ao 2T10, percentual inferior ao crescimento da carteira de crédito, que foi de 17,4% no mesmo período. No semestre, as despesas de provisão apresentaram redução de 3,7% sobre igual período do ano anterior. Essa evolução está em linha com a melhora na qualidade da carteira de crédito. A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12 meses – foi de 3,0% no 2T11, apresentando melhora de 110 pontos base em relação a igual período de 2010 e estabilidade em relação ao 1T11.

Tabela 56 Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

(A) Despesas de PCLD Trimestral (2.871) (2.639) (2.139) (2.629) (3.047)

(B) Despesas de PCLD – 12 Meses (11.864) (11.486) (10.675) (10.278) (10.454)

(C) Carteira de Crédito 326.522 339.826 358.366 364.659 383.378

(D) Média da Carteira – 3 Meses 316.005 334.640 352.699 361.964 375.447

(E) Média da Carteira – 12 Meses 287.413 306.075 325.051 338.575 353.906

Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,9 0,8 0,6 0,7 0,8

Despesas sobre Carteira (B/E) - % 4,1 3,8 3,3 3,0 3,0 Na figura a seguir é detalhada a PCLD, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN nº 2.682/99 do total contabilizado. Em jun/11, a provisão total apresentou aumento de 4,2% em relação ao observado em mar/11, e redução de 2,0% em doze meses. Não obstante a melhora nos índices de qualidade da carteira, o BB mantém a prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 17.734 milhões, o que proporciona cobertura de 226,5% das operações vencidas há mais de 90 dias.

R$ milhões

16.296 16.386 15.549 15.250 15.926

1.791 1.754 1.766 1.766 1.808

18.088 18.140 17.315 17.016 17.734

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Provisão Adicional Provisão Mínima Total de Provisão

Figura 14. Abertura das Provisões

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 57

Nas tabelas seguintes são apresentados os principais indicadores de atraso e provisão. Cabe notar que a inadimplência recente de 15-89 dias apresentou alta sazonal no 1T11. Isto acarretou elevação dos saldos e provisões nos níveis de risco (D-H), relativos à inadimplência acima de 90 dias, no 2T11, níveis de risco que demandam volume maior de provisão. Essa migração dos saldos e provisão impactou as despesas de PCLD do 2T11.

Tabela 57. Índices de Atraso

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11Carteira de Crédito 326.522 339.826 358.366 364.659 383.378

Operações Vencidas + 15 dias 14.875 15.099 13.437 14.704 14.536 Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 4,6 4,4 3,7 4,0 3,8

Operações Vencidas + 60 dias 10.268 10.588 9.505 9.186 9.527 Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 3,1 3,1 2,7 2,5 2,5 Operações Vencidas 15-59 dias/Carteira de Crédito 1,4 1,3 1,1 1,5 1,3

Operações Vencidas+ 90dias 8.871 9.025 8.164 7.673 7.829 Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,7 2,7 2,3 2,1 2,0 Operações Vencidas 15-89 dias/Carteira de Crédito 1,8 1,8 1,5 1,9 1,7 Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN 3,7 3,4 3,2 3,2 3,4

Baixa para Prejuízo 2.800 2.577 2.962 2.921 2.404 Recuperação (757) (1.052) (863) (855) (953)Saldo Perda 2.043 1.525 2.099 2.066 1.451 Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,5 1,8 2,4 2,3 1,5

Provisão 18.088 18.140 17.315 17.016 17.734 Provisão/Carteira de Crédito - % 5,5 5,3 4,8 4,7 4,6 Provisão/Operações Vencidas + 15dias - % 121,6 120,1 128,9 115,7 122,0 Provisão/Operações Vencidas + 60dias - % 176,1 171,3 182,2 185,2 186,1 Provisão/Operações Vencidas + 90dias - % 203,9 201,0 212,1 221,8 226,5

A figura seguinte apresenta as variações dos saldos de carteira e provisão entre os trimestres, dos níveis de risco D a H, assim como a inadimplência entre 15 e 89 dias. A inadimplência recente é apresentada defasada em um trimestre para demonstrar os efeitos de seu crescimento no agravamento de risco e nível de provisionamento do período seguinte. A queda de 20 bps na última verificação do índice de inadimplência recente demonstra que o crescimento das provisões em decorrência da migração de risco foi um fenômeno sazonal.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 58

1,21,4

1,6

2,0 1,92,2

1,9

2,01,8

1,8

1,5

1,91,7

Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Var. da carteira D-H - R$ milhões Var. da provisão D-H - R$ milhõesInadimplênca recente 15 a 89 dias - %

Figura 15. Variação da inadimplência, carteira e provisão

A seguir, a tabela mostra as variações entre os trimestres dos saldos de carteira e provisão desde setembro de 2008.

Tabela 58. Variação Absoluta de Saldo e Provisão

R$ milhões Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/1 0 Mar/11 Jun/11

Saldo AA-C 20.016 2.081 22.668 31.145 15.677 5.388 21.168 13.170 20.499 6.147 17.126

Provisão AA - C 182 (89) 237 111 98 127 421 69 100 48 108

Saldo D-H 2.591 1.212 (1.717) 1.887 (366) (666) (197) 133 (1.959) 146 1.594

Provisão D-H 1.399 1.044 1.620 1.165 (431) (271) 184 21 (937) (347) 568

Saldo Total 22.607 3.293 20.951 33.032 15.311 4.722 20.971 13.304 18.540 6.293 18.719

Provisão Total 1.581 955 1.857 1.276 (332) (144) 605 89 (837) (299) 676 A tabela a seguir mostra que o risco médio da carteira do BB apresentou estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior e queda na comparação em doze meses, sendo inferior ao registrado pelo SFN.

Tabela 59. Risco Médio da Carteira

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11Risco Médio BB - % 5,0 4,8 4,3 4,2 4,2 Risco Médio SFN - % 6,2 5,8 5,6 5,5 5,6

Crise Econômica Sazonalidade

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 59

3.2.1 Carteira Total

As operações classificadas nos níveis de risco de AA-C no 2T11 (93,6%) apresentaram melhora em relação ao observado em jun/10 (92,5%). O BB apresenta níveis de risco melhores do que o observado no SFN nessa mesma classificação.

Tabela 60. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco

R$ milhões

Jun/10 M ar/11 Jun/11 SFN¹

Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. %

AA 86.326 - 26,4 100.292 - 27,5 105.364 - 27,5 23,4

A 68.141 341 20,9 80.506 403 22,1 85.273 426 22,2 42,2

B 109.308 1.093 33,5 121.760 1.218 33,4 128.499 1.285 33,5 16,9 C 38.280 1.148 11,7 39.314 1.179 10,8 39.861 1.196 10,4 9,7 D 8.610 861 2,6 8.440 844 2,3 9.301 930 2,4 2,5

E 2.462 739 0,8 2.209 663 0,6 2.132 640 0,6 0,9

F 1.600 800 0,5 1.701 850 0,5 2.017 1.009 0,5 0,8 G 1.598 1.118 0,5 1.145 801 0,3 1.629 1.140 0,4 0,6

H 10.196 10.196 3,1 9.292 9.292 2,5 9.300 9.300 2,4 3,0

Total 326.522 16.296 100,0 364.659 15.250 100,0 383.378 15.926 100,0 100,0

AA-C 302.056 2.582 92,5 341.872 2.800 93,8 358.998 2.907 93,6 92,2 D-H 24.466 13.714 7,5 22.786 12.451 6,2 24.380 13.019 6,4 7,8

*A partir de set/10 contempla 100% das operações do Banco Nossa Caixa.

3.2.2 Carteira de Crédito Pessoa Física

A carteira de crédito pessoa física não considera as operações da parceria realizada com o BV. As operações classificadas com nível de risco AA-C alcançaram 90,9% no 2T11, indicando melhora frente ao percentual de 90,7% observado em jun/10. Em relação ao trimestre anterior, a carteira de crédito pessoa física cresceu 5,1% no 2T11 e a PCLD aumentou 6,8%. A elevação da PCLD decorreu do aumento das operações classificadas como risco D-H (acima de 90 dias) no 2T11, por conta de efeito defasado do aumento sazonal na inadimplência entre 15 e 89 dias verificado no 1T11.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 60

Tabela 61. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco

Jun/10 Mar/11 Jun/11R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %AA 310 - 0,4 512 - 0,5 670 - 0,7

A 11.693 58 14,5 12.138 61 12,5 13.223 66 13,0

B 37.522 375 46,6 49.925 499 51,4 52.479 525 51,4

C 23.437 703 29,1 26.026 781 26,8 26.468 794 25,9

D 2.322 232 2,9 2.907 291 3,0 3.069 307 3,0

E 497 149 0,6 577 173 0,6 561 168 0,5

F 531 266 0,7 505 252 0,5 677 338 0,7

G 458 321 0,6 378 265 0,4 580 406 0,6

H 3.680 3.680 4,6 4.215 4.215 4,3 4.376 4.376 4,3

Total 80.452 5.785 100,0 97.183 6.537 100,0 102.102 6.980 100,0 AA-C 72.963 1.137 90,7 88.601 1.341 91,2 92.840 1.385 90,9

D-H 7.489 4.648 9,3 8.582 5.196 8,8 9.262 5.595 9,1

Não constam operações do Banco Votorantim. Na tabela seguinte é apresentada a movimentação da PCLD da carteira de crédito de pessoa física.

Tabela 62. Movimentação da PCLD – Pessoa Física R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11Carteira de Crédito de Pessoa Física¹ 80.452 90.151 94.489 97.183 102.102 Provisão Inicial 5.202 5.785 6.430 6.437 6.537 1 - Migração de Risco 979 1.045 913 971 1.163

a) Piora de Risco 1.362 1.374 1.243 1.213 1.477

b) Melhora de Risco (383) (329) (330) (241) (314)

2 - Contratações 324 292 251 196 239

3 - Perdas (922) (996) (1.060) (1.124) (965)

Total (1 + 2 + 3): 381 341 104 43 437

Outros Impactos² 201 303 (96) 56 6

Provisão Final 5.785 6.430 6.437 6.537 6.980 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 5.785 6.430 6.437 6.537 6.980

Fluxo da Provisão - R$ milhões 1.504 1.641 1.068 1.223 1.408

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão 1.504 1.641 1.068 1.223 1.408

Provisão / Carteira - % 7,2 7,1 6,8 6,7 6,8

Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,9 1,8 1,1 1,3 1,4

Op. Vencidas +15 dias/Carteira 6,8 6,2 5,3 5,8 5,4

Op. Vencidas +90 dias/Carteira 3,9 3,6 3,3 3,0 3,0 (1) A partir do 3T10 inclui a totalidade das operações do BNC. Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes apresentamos o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite que se analise, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, apresenta-se a visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 61

No caso dos gráficos a seguir, consideramos inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial, Cartão de Crédito. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos.

Figura 16. Vintage Trimestral

O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 62

Figura 17. Vintage Anual

No gráfico a seguir é apresentado o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I – operações contratadas no âmbito das agências do Banco. Em linha com a estratégia do BB quando da parceria com o BV, as operações contratadas em Arena II (operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas) foram assumidas por aquela instituição.

Figura 18. Vintage Anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 63

3.2.3 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A carteira de crédito pessoa jurídica não considera as operações da parceria realizada com o BV. Nesta carteira, a PCLD decresceu em 12 meses refletindo a melhora de risco desta carteira. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C apresentaram melhora passando de 93,9% do total da carteira em jun/10 para 95,1% em jun/11. Em relação ao trimestre anterior, a carteira de crédito pessoa jurídica cresceu 4,8% no 2T11, enquanto que a PCLD aumentou 4,0%. A elevação da PCLD decorreu do aumento das operações classificadas como risco D-H (acima de 90 dias) no 2T11, por conta do efeito defasado do aumento sazonal na inadimplência entre 15 e 89 dias verificado no 1T11.

Tabela 63. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Jun/10 Mar/11 Jun/11

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 53.474 - 42,0 61.420 - 44,3 65.929 - 45,4

A 26.522 133 20,8 31.719 159 22,9 32.585 163 22,4

B 34.694 347 27,2 34.474 345 24,9 35.189 352 24,2

C 4.851 146 3,8 4.297 129 3,1 4.462 134 3,1 D 2.451 245 1,9 2.162 216 1,6 2.277 228 1,6

E 969 291 0,8 917 275 0,7 877 263 0,6

F 604 302 0,5 661 331 0,5 838 419 0,6 G 583 408 0,5 431 302 0,3 614 430 0,4

H 3.216 3.216 2,5 2.595 2.595 1,9 2.538 2.538 1,7

Total 127.364 5.087 100,0 138.677 4.352 100,0 145.309 4.526 100,0

AA-C 119.541 625 93,9 131.910 632 95,1 138.165 649 95,1 D-H 7.824 4.462 6,1 6.767 3.719 4,9 7.144 3.877 4,9

A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim. A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Pessoa Jurídica: Tabela 64. Movimentação da PCLD – Pessoal Jurídica

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Carteira de Crédito de Pessoa Jurídica¹ 127.364 131.482 140.057 138.731 145.309

Provisão Inicial 4.550 5.087 4.997 4.509 4.352

1 - Migração de Risco 1.140 892 647 854 990

a) Piora de Risco 1.440 1.246 1.086 1.046 1.190

b) Melhora de Risco (300) (354) (439) (192) (200)2 - Contratações 176 146 197 106 129

3 - Perdas (933) (1.042) (1.134) (1.039) (864)

Total (1 + 2 + 3): 383 (5) (291) (79) 255

Outros Impactos² 154 (86) (198) (78) (81)

Provisão Final 5.087 4.997 4.509 4.352 4.526

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 5.087 4.997 4.509 4.352 4.526

Fluxo da Provisão - R$ milhões 1.470 952 646 882 1.038

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão 1.470 952 646 882 1.038

Provisão / Carteira - % 4,0 3,8 3,2 3,1 3,1

Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,2 0,7 0,5 0,6 0,7

Op. Vencidas +15 dias/Carteira 3,9 3,6 3,0 3,5 3,3

Op. Vencidas +90 dias/Carteira 2,6 2,4 2,0 1,9 2,1 (1) A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 64

3.2.4 Carteira de Agronegócios

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios por nível de risco.

Tabela 65. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco

Jun/10 Mar/11 Jun/11

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 13.310 - 18,9 16.473 - 21,3 17.769 - 22,1

A 10.003 50 14,2 13.645 68 17,6 14.229 71 17,7

B 30.590 306 43,5 33.538 335 43,3 35.172 352 43,7

C 9.050 272 12,9 7.725 232 10,0 7.501 225 9,3

D 3.239 324 4,6 2.773 277 3,6 3.021 302 3,8

E 674 202 1,0 528 158 0,7 424 127 0,5

F 312 156 0,4 333 166 0,4 256 128 0,3

G 355 248 0,5 231 162 0,3 298 209 0,4

H 2.788 2.788 4,0 2.158 2.158 2,8 1.882 1.882 2,3

Total 70.321 4.346 100,0 77.403 3.557 100,0 80.551 3.296 100,0

AA-C 62.953 627 89,5 71.380 635 92,2 74.670 648 92,7

D-H 7.367 3.718 10,5 6.023 2.922 7,8 5.881 2.648 7,3 Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios pessoa física por nível de risco.

Tabela 66. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco

Jun/10 Mar/11 Jun/11

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 3.495 - 7 2.038 - 4 1.983 - 3,8

A 6.197 31 13,0 9.484 47 19,1 9.880 49 19,1

B 23.311 233 48,7 25.625 256 51,7 28.046 280 54,3

C 8.083 242 16,9 6.816 204 13,8 6.503 195 12,6

D 2.873 287 6,0 2.596 260 5,2 2.579 258 5,0

E 631 189 1,3 495 149 1,0 393 118 0,8

F 293 147 0,6 265 133 0,5 237 118 0,5

G 255 179 0,5 204 143 0,4 221 154 0,4

H 2.701 2.701 5,6 2.013 2.013 4,1 1.807 1.807 3,5

Total 47.839 4.009 100,0 49.536 3.205 100,0 51.649 2.981 100,0

AA-C 41.086 507 85,9 43.963 508 88,8 46.412 525 89,9

D-H 6.753 3.502 14,1 5.573 2.696 11,2 5.237 2.456 10,1 * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim. A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios Pessoa Física.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 65

Tabela 67. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Física

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Carteira de Crédito de Agronegócios PF 47.839 47.986 48.908 49.536 51.649

Provisão Inicial 4.194 4.009 3.807 3.502 3.205

1 - Migração de Risco 238 256 363 356 184

a) Piora de Risco 674 725 621 566 490

b) Melhora de Risco (436) (468) (258) (210) (306)

2 - Contratações 57 70 66 33 68

3 - Perdas (724) (362) (559) (584) (344)

Total (1 + 2 + 3): (430) (35) (130) (196) (93)

Outros Impactos 245 (167) (175) (101) (131)

Provisão Final 4.009 3.807 3.502 3.205 2.981

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 4.009 3.807 3.502 3.205 2.981

Fluxo da Provisão - R$ milhões 539 160 254 287 120

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão 539 160 254 287 120

Provisão / Carteira - % 8,4 7,9 7,2 6,5 5,8

Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,1 0,3 0,5 0,6 0,2 (1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco.

Tabela 68. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco

Jun/10 Mar/11 Jun/11

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 9.815 - 43,7 14.434 - 51,8 15.785 - 54,6

A 3.806 19 16,9 4.161 21 14,9 4.349 22 15,0

B 7.279 73 32,4 7.913 79 28,4 7.126 71 24,7

C 967 29 4,3 909 27 3,3 997 30 3,5

D 366 37 1,6 177 18 0,6 442 44 1,5

E 42 13 0,2 33 10 0,1 32 10 0,1

F 19 9 0,1 67 34 0,2 19 9 0,1

G 100 70 0,4 27 19 0,1 78 54 0,3

H 87 87 0,4 145 145 0,5 74 74 0,3

Total 22.482 337 100,0 27.867 353 100,0 28.903 315 100,0

AA-C 21.867 121 97,3 27.417 127 98,4 28.258 123 97,8

D-H 614 216 2,7 450 225 1,6 645 192 2,2 * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim. A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios Pessoa Jurídica.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 66

Tabela 69. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Jurídica

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Carteira de Crédito de Agronegócios PJ¹ 22.482 25.966 26.107 27.867 28.903

Provisão Inicial 403 337 303 340 353

1 - Migração de Risco (117) 11 42 18 36

a) Piora de Risco 53 48 57 33 55

b) Melhora de Risco (170) (37) (15) (15) (19)

2 - Contratações 55 29 31 14 30

3 - Perdas (15) (2) (8) (5) (44)

Total (1 + 2 + 3): (78) 39 66 27 21

Outros Impactos² 12 (73) (29) (14) (59)

Provisão Final 337 303 340 353 315

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 337 303 340 353 315

Fluxo da Provisão - R$ milhões (51) (33) 45 18 6

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão (51) (33) 45 18 6

Provisão / Carteira - % 1,5 1,2 1,3 1,3 1,1

Fluxo da Provisão / Carteira - % (0,2) (0,1) 0,2 0,1 0,0 (1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim. O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ 6.517 milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 0,6% da carteira total não prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um descolamento de 330 pontos base.

Tabela 70. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas

Risco Saldo PCLD Atraso_90

Atraso_90/ Saldo²

Saldo PCLD Atraso_90Atraso_90/

Saldo²

AA 17.611 - 46 - 157 - 7 -

A 13.962 70 (0) - 266 1 (0) -

B 33.696 337 - - 1.476 15 - -

C 5.768 173 6 - 1.733 52 1 -

D 1.758 176 12 - 1.264 126 2 -

E 141 42 35 - 283 85 7 -

F 104 52 29 - 152 76 18 -

G 157 110 28 - 141 99 20 -

H 836 836 325 - 1.046 1.046 203 -

Total 74.034 1.796 434 0,6% 6.517 1.500 252 3,9% (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros (2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros

Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações recuou para 4,1% no 2T11, com melhora de 210 pontos base sobre igual período do ano anterior. A Resolução CMN 2.682/99 que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 67

Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas, indica que haveria redução do risco médio no 2T11 de 1,44% para 0,59%.

Tabela 71. Índices da Carteira de Agronegócios

R$ milhões Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11Carteira de Crédito 70.321 73.952 75.015 77.403 80.551 Provisão 4.346 4.109 3.841 3.557 3.296 Operações Vencidas + 90 dias 1.638 1.885 1.846 1.422 739 Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 2,3 2,5 2,5 1,8 0,9 Provisão/Carteira do Crédito - % 6,2 5,6 5,1 4,6 4,1 Baixa para prejuízo 621 364 567 589 388

Operações prorrogadas - Risco BB + Terceiros 10.308 9.437 8.727 7.340 6.517 Provisão 2.338 2.210 2.001 1.738 1.500 Operações Vencidas + 90 dias 540 801 869 512 258 Operações Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 5,2 8,5 10,0 7,0 4,0 Provisão/Operações prorrogadas - % 22,7 23,4 22,9 23,7 23,0 Baixa para prejuízo 419 211 318 418 229

Operações não prorrogadas - Risco BB + Terceiros 60.013 64.515 66.288 70.063 74.034 Provisão 2.008 1.899 1.840 1.819 1.796 Operações Vencidas + 90 dias 1.098 1.084 977 910 481 Operações Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,8 1,7 1,5 1,3 0,6 Provisão/Operações não prorrogadas - % 3,3 2,9 2,8 2,6 2,4 Baixa para prejuízo 202 153 249 170 159

Operações prorrogadas - Risco BB 9.599 8.783 8.557 7.186 6.377 Provisão 2.337 2.210 2.001 1.738 1.499 Operações Vencidas + 90 dias 512 495 861 504 251 Operações Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 5,3 5,6 10,1 7,0 3,9 Provisão/Operações prorrogadas - % 24,4 25,2 23,4 24,2 23,5 Baixa para prejuízo 419 211 318 418 229

Operações não prorrogadas - Risco BB 58.289 62.885 65.209 69.088 73.098 Provisão 2.008 1.899 1.839 1.819 1.795 Operações Vencidas + 90 dias 1.098 1.084 977 910 481 Operações Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,9 1,7 1,5 1,3 0,7 Provisão/Operações não prorrogadas - % 3,4 3,0 2,8 2,6 2,5 Baixa para prejuízo 202 153 249 170 159

Simulação Oper. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros 60.013 64.515 66.288 70.063 74.034 b - Provisão 1.120 1.047 616 1.008 434 Risco médio (b/a) 1,87 1,62 0,93 1,44 0,59 c - Risco BB 58.289 62.885 65.209 69.088 73.098 d - Provisão 1.120 1.047 616 1.008 434 Risco médio (d/c) 1,92 1,66 0,94 1,46 0,59

No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 68

3.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e BV

As tabelas a seguir demonstram a Carteiras Externa e Carteira BV por nível de risco.

Tabela 72. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco

Jun/10 M ar/11 Jun/11

R$ milhões Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. % Saldo Provisão Com p. %

AA 13.367 - 68,5 15.895 - 71,8 15.297 - 61,7 A 4.110 21 21,1 3.628 18 16,4 5.256 26 21,2

B 1.325 13 6,8 1.987 20 9,0 3.546 35 14,3

C 246 7 1,3 344 10 1,6 417 13 1,7 D 271 27 1,4 253 25 1,1 237 24 1,0

E 68 20 0,3 7 2 0,0 10 3 0,0

F 0 0 0,0 2 1 0,0 4 2 0,0 G 0 0 0,0 0 0 0,0 2 1 0,0

H 118 118 0,6 17 17 0,1 41 41 0,2

Total 19.504 206 100,0 22.132 93 100,0 24.810 145 100,0

AA-C 19.048 41 97,7 21.854 48 98,7 24.516 74 98,8 D-H 456 165 2,3 278 45 1,3 294 71 1,2

Tabela 73. Carteira Banco Votorantim

Jun/10 Mar/11 Jun/11

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 4.094 - 17,5 5.992 - 20,5 5.700 - 18,6

A 14.903 75 63,8 19.378 97 66,2 19.979 100 65,3

B 2.713 27 11,6 1.836 18 6,3 2.114 21 6,9

C 532 16 2,3 921 28 3,1 1.014 30 3,3

D 247 25 1,1 346 35 1,2 696 70 2,3

E 191 57 0,8 180 54 0,6 260 78 0,8

F 104 52 0,4 200 100 0,7 243 122 0,8

G 171 120 0,7 104 73 0,4 136 95 0,4

H 395 395 1,7 307 307 1,0 464 464 1,5

Total 23.349 766 100,0 29.264 711 100,0 30.606 980 100,0

AA-C 22.242 118 95,3 28.127 143 96,1 28.807 151 94,1

D-H 1.108 648 4,7 1.137 568 3,9 1.800 829 5,9

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 69

3.3 Concentração

Na análise da concentração da carteira de crédito ampliada, observamos uma redução da exposição aos 100 maiores tomadores de 23,9% em jun/10 para 20,4% ao final de jun/11. Note-se que, para as informações sobre a concentração do crédito, a carteira do BV não é considerada.

Tabela 74. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldo

2º ao 20º (%)

Saldo21º ao 100º

(%)Saldo

100 maiores

(%)Saldo

Set/09 2,7 8.008 11,4 34.481 10,0 30.046 24,1 72.535

Dez/09 2,5 8.070 10,8 34.776 10,6 34.137 24,0 76.983

Mar/10 2,3 7.478 10,9 35.745 10,3 33.575 23,5 76.797

Jun/10 2,8 9.707 10,9 38.209 10,2 35.587 23,9 83.503

Set/10 2,5 9.288 10,7 38.969 10,2 37.370 23,5 85.627

Dez/10 2,7 10.558 10,4 40.393 11,0 42.590 24,1 93.540

Mar/11 2,7 10.731 10,8 42.960 11,4 45.462 24,9 99.152

Jun/11 2,2 9.462 8,6 36.091 9,6 40.309 20,4 85.862 A exposição dos 100 maiores clientes tomadores em relação ao Patrimônio de Referência reduziu para 117,1% em jun/11, ante 144,8% ao final de mar/11 e 137,7% em jun/10. A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência encerrou jun/11 em 12,9%, com redução de 310 pontos base em relação ao registrado ao final de jun/10.

Tabela 75. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldo

2º ao 20º (%)

Saldo21º ao 100º

(%)Saldo

100 maiores

(%)Saldo

Set/09 15,6 8.008 67,0 34.481 58,4 30.046 141,0 72.535

Dez/09 15,0 8.070 64,8 34.776 63,6 34.137 143,3 76.983

Mar/10 12,1 7.478 58,0 35.745 54,5 33.575 124,6 76.797

Jun/10 16,0 9.707 63,0 38.209 58,7 35.587 137,7 83.503

Set/10 13,3 9.288 55,8 38.969 53,5 37.370 122,6 85.627

Dez/10 15,1 10.558 57,8 40.393 61,0 42.590 133,9 93.540

Mar/11 15,7 10.731 62,7 42.960 66,4 45.462 144,8 99.152

Jun/11 12,9 9.462 49,2 36.091 55,0 40.309 117,1 85.862 A seguir apresentamos a concentração da carteira de crédito por macrossetor:

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 70

Tabela 76. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhões Var. %

M acrosse tor Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Petroleiro 21.707 11,3 23.392 10,6 24.894 10,7 14,7 6,4

A limentos de Origem Vegetal 17.795 9,3 20.655 9,4 19.740 8,5 10,9 (4,4)

Metalurgia e Siderurgia 20.767 10,8 22.885 10,4 25.369 10,9 22,2 10,9

Serviços 14.372 7,5 18.475 8,4 16.329 7,0 13,6 (11,6)

A limentos de Origem Animal 9.685 5,0 10.682 4,8 10.842 4,7 11,9 1,5

Automotivo 11.120 5,8 12.461 5,7 12.771 5,5 14,8 2,5

Construção Civil 14.730 7,7 18.849 8,6 20.573 8,8 39,7 9,1

Energia Elétrica 11.348 5,9 14.305 6,5 16.054 6,9 41,5 12,2

Transportes 10.629 5,5 10.908 4,9 12.215 5,2 14,9 12,0

Telecomunicações 5.256 2,7 5.928 2,7 5.801 2,5 10,4 (2,1)

Comércio Varejis ta 8.580 4,5 10.499 4,8 11.039 4,7 28,7 5,1

Têxtil e Confecções 6.815 3,5 7.896 3,6 8.462 3,6 24,2 7,2

Papel e Celulose 6.316 3,3 5.310 2,4 5.192 2,2 (17,8) (2,2)

Eletroeletrônico 5.731 3,0 5.827 2,6 6.214 2,7 8,4 6,6

Demais Ativ idades 4.214 2,2 5.783 2,6 10.377 4,5 146,2 79,4

Insumos Agrícolas 5.198 2,7 6.257 2,8 5.777 2,5 11,2 (7,7)

Químico 4.468 2,3 5.690 2,6 5.692 2,4 27,4 0,0

Madeireiro e Moveleiro 3.726 1,9 4.168 1,9 4.571 2,0 22,7 9,7

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 3.525 1,8 4.024 1,8 4.144 1,8 17,6 3,0

Bebidas 4.084 2,1 4.327 2,0 4.239 1,8 3,8 (2,0)

Couro e Calçados 1.971 1,0 2.104 1,0 2.367 1,0 20,1 12,5

Total 192.037 100,0 220.425 100,0 232.661 100,0 21,2 5,6

Carteira de Crédito Interna 149.336 166.297 173.896

Carteira de Crédito Externa 19.462 22.121 21.832 Garantias 11.168 12.353 12.801

TVM 12.071 19.653 24.132

Total 192.037 220.425 232.661

Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim.

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4. Ativos de Liquidez Nos ativos rentáveis destaca-se a evolução do saldo dos Ativos de Liquidez exceto TVM e Operações de Crédito e Leasing. Dentro dos passivos onerosos a elevação das Captações do Mercado Aberto e Depósitos a Prazo foram representativos no crescimento.

Tabela 77. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos²

Var. %

Jun/10 Part. % M ar/11 Part. % Jun/11 Part. % s /Jun/10 s /M ar/11

Ativos Rentáveis 616.852 81,6 705.071 81,4 734.229 81,2 19,0 4,1

Demais Ativos 138.854 18,4 161.565 18,6 169.916 18,8 22,4 5,2

Total 755.706 100,0 866.636 100,0 904.145 100,0 19,6 4,3

Passivos Onerosos 538.237 71,2 611.527 70,6 643.422 71,2 19,5 5,2

Demais Passivos 217.468 28,8 255.109 29,4 260.723 28,8 19,9 2,2

Total 755.706 100,0 866.636 100,0 904.145 100,0 19,6 4,3

Saldos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior.

Em relação aos Ativos Totais, observa-se a elevação da participação dos Títulos e Valores Mobiliários. A expansão do grupo Demais Ativos decorre da expansão dos Depósitos Compulsórios, que tiveram a alíquota majorada ao longo de 2010, pelo Bacen.

Tabela 78. Composição dos Ativos

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part. % M ar/11 Part. % Jun/11 Part. % s /Jun/10 s /M ar/11

Ativos Totais 755.706 100,0 866.636 100,0 904.145 100,0 19,6 4,3 A tivos de Liquidez exceto TVM 142.078 18,8 159.032 18,4 167.204 18,5 17,7 5,1 Títulos e Valores Mobiliários 132.249 17,5 146.500 16,9 154.634 17,1 16,9 5,6

Operações de Crédito e Leasing 293.470 38,8 329.181 38,0 345.832 38,2 17,8 5,1 Crédito Tributário 22.431 3,0 22.325 2,6 22.351 2,5 (0,4) 0,1

Demais A tivos 165.477 21,9 209.598 24,2 214.124 23,7 29,4 2,2

A Carteira de Títulos apresentou, no trimestre, crescimento em quase todas as categorias, exceto em títulos mantidos até o vencimento e instrumentos financeiros derivativos, conforme apresenta a tabela a seguir. Na linha títulos mantidos até o vencimento a redução deve-se a um grande vencimento de Letras Financeiras do Tesouro. Não houve alteração na composição da carteira, permanecendo em linha com o observado no 1T11.

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Tabela 79. Carteira de Títulos por Categoria

Var. %

R$ milhões Jun/10 Part. % M ar/11 Part. % Jun/11 Part. % s /Jun/10 s /M ar/11

Títulos e Valores M obiliár ios 132.249 100,0 146.500 100,0 154.634 100,0 16,9 5,6 Títulos Disponíveis p/ Negociação 44.830 33,9 51.742 35,3 63.106 40,8 40,8 22,0

Títulos Disponíveis p/ Venda 67.153 50,8 76.310 52,1 79.312 51,3 18,1 3,9

Títulos Mantidos até o Vencimento 19.049 14,4 17.052 11,6 10.958 7,1 (42,5) (35,7)

Instrumentos Financ. Derivativos 1.217 0,9 1.396 1,0 1.258 0,8 3,3 (9,9)

Saldos

Tabela 80. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acim a de 10 anos

R$ milhões Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %

Set/09 35.354 27,6 72.607 56,6 14.683 11,4 5.653 4,4 128.298

Dez/09 29.640 24,2 70.531 57,5 15.720 12,8 6.823 5,6 122.715

Mar/10 28.025 23,7 68.319 57,9 14.581 12,4 7.132 6,0 118.057

Jun/10 31.311 23,9 79.737 60,9 10.925 8,3 8.929 6,8 130.902

Set/10 37.653 27,7 77.062 56,6 11.298 8,3 10.111 7,4 136.124

Dez/10 40.618 28,6 79.681 56,1 11.006 7,7 10.778 7,6 142.083

Mar/11 35.173 24,3 86.112 59,4 14.305 9,9 9.348 6,4 144.938

Jun/11 36.480 23,8 88.321 57,6 18.054 11,8 10.362 6,8 153.217

Total

A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.

Tabela 81. Saldo da Liquidez

Saldos

R$ milhões Jun/10 Part. % M ar/11 Part. % Jun/11 Part. % s /Jun/10 s /M ar/11

Ativos de Liquidez (A) 274.327 100,0 305.532 100,0 321.838 100,0 17,3 5,3 Disponibilidades 9.535 3,5 12.575 4,1 19.639 6,1 106,0 56,2

Aplicações Interf inanceiras 132.543 48,3 146.458 47,9 147.565 45,9 11,3 0,8

TVM (exceto v incul. ao Bacen) 132.249 48,2 146.500 47,9 154.634 48,0 16,9 5,6

Pass ivos de Liquidez (B) 177.039 100,0 192.181 100,0 204.429 100,0 15,5 6,4 Depósitos Interf inanceiros 10.436 5,9 12.069 6,3 11.553 5,7 10,7 (4,3)

Captações no Mercado Aberto 166.603 94,1 180.112 93,7 192.875 94,3 15,8 7,1

Saldo da Liquidez (A-B) 97.288 113.352 117.409 20,7 3,6

Var . %

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5. Captações As captações do Banco do Brasil no mercado doméstico foram impulsionadas no trimestre, principalmente, pela expansão do volume captado em depósitos a prazo e de investimento e pelas captações no mercado aberto.

Tabela 82. Captações de Mercado

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Depósitos à V ista 59.025 11,6 59.553 10,6 61.138 10,4 3,6 2,7

Depósitos de Poupança 81.541 16,0 90.516 16,1 89.217 15,1 9,4 (1,4)

Depósitos Interf inanceiros 10.436 2,0 12.069 2,2 11.553 2,0 10,7 (4,3)

Depósitos a Prazo e de Investimento 192.958 37,8 219.031 39,0 234.243 39,8 21,4 6,9

Depósitos Judiciais 60.254 11,8 67.545 12,0 74.513 12,7 23,7 10,3

Captações no Mercado Aberto 166.603 32,6 180.112 32,1 192.875 32,7 15,8 7,1

TOTAL 510.563 100,0 561.281 100,0 589.027 100,0 15,4 4,9 A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional*. R$ milhões

50.1

07

56.4

59

54.9

73

59.0

25

59.0

18

61.1

38

63.5

03

59.5

53

33,2 32,8 33,1 33,2 32,5 33,0 33,4

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Depósitos à Vista Part. de Mercado - %

89.2

17

72.2

33

75.7

42

78.7

19

81.5

41 85.7

03

89.2

88

90.5

16

24,1 23,7 24,0 23,9 23,7 23,5 23,5

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Depósitos de Poupança Part. de Mercado - %

234.

243

194.

707

193.

516

197.

934

192.

715

192.

042

204.

652

219.

03124,8 25,8 26,3 25,4 24,6 25,0 25,5

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Depósitos a Prazo Part. de Mercado - %

561.

281

589.

027

480.

561

498.

385

500.

490

510.

563

513.

931

519.

026

25,8 26,2 25,7 25,0 24,223,6

24,5

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Captações de Mercado Part. de Mercado - %

*As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição disponível até a divulgação deste relatório era de Mar/11.

Figura 19. Participação de Mercado das Captações do BB No exterior, o montante captado pelo Banco do Brasil apresentou crescimento, liderado pelas emissões que na comparação anual registraram o maior crescimento absoluto e maior crescimento percentual dos grupos de maior representatividade. O crescimento nas captações reflete a inclusão do saldo das contas do Banco Patagonia que sensibilizou o mês de junho em US$ 1.639 milhões na Pessoa Jurídica, US$ 1.102 milhões na Pessoa Física, US$ 63 milhões para Interbancário, US$ 25 milhões em Emissões e US$ 21 milhões em Repo.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 74

Tabela 83. Captações no Exterior

US$ milhões Saldos Var. %

Produtos Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Interbancário 7.176 30,4 7.870 29,8 9.120 28,7 27,1 15,9

Repo 2.266 9,6 2.178 8,2 2.275 7,2 0,4 4,5

Pessoa Jurídica 5.176 21,9 5.103 19,3 6.414 20,2 23,9 25,7

Special 182 0,8 212 0,8 260 0,8 42,7 22,6

Pessoa Física 1.932 8,2 2.039 7,7 3.114 9,8 61,2 52,7

Emissões 6.905 29,2 9.003 34,1 10.554 33,3 52,8 17,2

TOTAL 23.637 100,0 26.405 100,0 31.737 100,0 34,3 20,2 A tabela a seguir evidencia as captações em ser do Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. No trimestre, o BB concluiu a emissão de dívida subordinada no montante de US$ 1,5 bilhão. Essa captação foi considerada elegível como capital de Nível II pelo Banco Central do Brasil, incrementando de 47 pontos base o índice Basileia do Banco do Brasil.

Tabela 84. Emissões no Exterior

Data de Em issão

Volum e em US$

m ilhões

Prazo em anos

Cupom (%)

Frequência do Cupom

Preço de Em issão

Re torno p/ Inves tidor

(%)

Spread s / Treasury

Rating Program a

19.12.2003 250 10 6,550 Trimestral 100,000 6,550 292 A -/A2 MT 100

20.09.2004 300 10 8,500 Semestral 99,174 8,625 447 A3 Stand A lone18.07.2007 187 10 9,75 Semestral 100,000 9,750 - Baa1 GMTN **

06.03.2008 250 6 L3M+0,55 Trimestral 100,000 L3M+0,55 - AAA/Aa2 MT 100

29.04.2008 150 10 5,25 Trimestral 100,000 5,250 - A -/A2 MT 100

05.09.2008 200 7 L3M+1,2 Trimestral 100,000 L3M+1,2 - A -/A2 MT 10002.07.2009 100 5 L6M+2,55 Semestral 98,250 L6M+2,55 - Baa1 GMTN

20.10.2009 1.500 - 8,500 Semestral 100,000 8,500 - Baa1 Stand A lone

22.01.2010 500 5 4,500 Semestral 99,333 4,651 220 Baa1 GMTN22.01.2010 500 10 6,000 Semestral 99,451 6,074 237,5 Baa1 GMTN

29.04.2010 450 5 4,500 Semestral 100,684 4,337 180 Baa1 GMTN

05.10.2010 660 10 5,375 Semestral 99,361 5,464 300 Baa1 Stand A lone

20.01.2011 1.009 5 4,500 Anual 99,453 4,625 mid-swap+200 Baa1 GMTN26.05.2011 1.500 10 5,875 Semestral 98,695 6,044 287,5 Baa1 Stand A lone

Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil. De uma maneira geral, podemos observar que o percentual de utilização dos recursos vem apresentando uma melhora contínua. No comparativo de 12 meses pode-se observar que o crescimento da carteira de crédito líquida ocorre em ritmo mais acelerado do que o funding total, o que explica a redução das disponibilidades e o aumento da relação entre crédito e funding total. O índice Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais encerrou junho de 2011 em 92,1%, evolução de 110 pontos base em relação ao trimestre anterior e de 270 pontos base no comparativo de 12 meses.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 75

Tabela 85. Fontes e Usos

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Funding Total 371.562 100,0 397.979 100,0 414.132 100,0 11,5 4,1 Depósitos Totais 343.961 92,6 381.170 95,8 396.151 95,7 15,2 3,9 Obrigações por Repasses no País 36.512 9,8 51.626 13,0 51.353 12,4 40,6 (0,5)

Fundos Financeiros e de Desenvolv imento 3.729 1,0 3.499 0,9 3.578 0,9 (4,0) 2,2

Dívida Subordinada 21.340 5,7 24.464 6,1 27.155 6,6 27,3 11,0 Captações no Exterior* 25.394 6,8 24.273 6,1 25.178 6,1 (0,8) 3,7 Compulsórios (59.374) (16,0) (87.053) (21,9) (89.283) (21,6) 50,4 2,6

Carte ira de Crédito Líquida 307.545 100,0 346.759 100,0 364.944 100,0 18,7 5,2 Carteira de Crédito 326.522 106,2 364.659 105,2 383.378 105,1 17,4 5,1 Provisão para Risco de Crédito (18.977) (6,2) (17.900) (5,2) (18.434) (5,1) (2,9) 3,0

Disponibilidades 64.017 20,8 51.220 14,8 49.188 13,5 (23,2) (4,0)Indicadores - %

Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 89,4 91,0 92,1 Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 82,8 87,1 88,1 Disponibilidade / Funding Total 17,2 12,9 11,9

*Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida.

Tabela 86. Custo de Captação vs. Taxa Selic

2T10 1T11 2T11

Saldo M édio

Juros % Se licSaldo M édio

Juros % Se licSaldo M édio

Juros % Se lic

Depósitos à V ista 56.290 - - 60.522 - - 59.766 - -

Depósitos de Poupança 80.535 (1.303) 72,7 90.385 (1.606) 67,1 89.690 (1.689) 67,0 Depósitos a Prazo 193.115 (3.706) 86,2 214.313 (4.728) 83,3 228.476 (5.286) 82,3

Fundos e Programas 12.120 (181) 67,0 10.327 (162) 59,0 9.718 (156) 57,2

Depósitos Judiciais 59.866 (962) 72,2 66.522 (1.141) 64,7 73.348 (1.283) 62,3 Outros Depósitos 121.128 (2.564) 95,1 137.463 (3.426) 94,0 145.409 (3.846) 94,1

Depósitos Interf inanceiros 10.641 (119) 50,4 14.766 (243) 62,2 11.078 (118) 38,0 Core Depos its (1) 208.811 (2.446) 52,6 227.756 (2.909) 48,2 232.523 (3.129) 47,9 Total de Depós itos 340.581 (5.129) 67,6 379.985 (6.578) 65,3 389.009 (7.094) 64,9 Captações no Mercado Aberto 155.972 (3.566) 102,7 173.850 (4.563) 99,0 184.119 (5.076) 98,1

Funding Total 496.553 (8.695) 78,7 553.835 (11.140) 75,9 573.128 (12.170) 75,6

(1) Representa a soma dos valores referentes aos depósitos à vista, de poupança, de fundos e programas e depósitos judiciais.

Tabela 87. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

R$ milhõesSem Venc.

Até 3 meses

3 a 12 Meses

1 a 3 Anos

3 a 5 Anos

Acima de 5 Anos

Total 30.06.2011

Total 31.12.2010

Total 30.06.2010

Depósitos a Prazo (1) 86.446 15.923 34.388 45.193 52.285 7 234.243 204.652 192.715

Depósitos de Poupança 89.217 - - - - - 89.217 89.288 81.541

Depósitos à Vista 61.138 - - - - - 61.138 63.503 59.025

Depósitos Interf inanceiros 78 4.960 4.337 1.767 391 19 11.553 18.998 10.436

Depósitos para Investimentos 0 - - - - - 0 410 243

Total 236.879 20.884 38.725 46.960 52.677 26 396.151 376.851 343.961

(1) Inclui os valores de R$ 83.514.822 (R$ 72.371.360 mil em 31.12.2010 e R$ 71.153.586 mil em 30.06.2010) no BB-Banco Múltiplo e R$87.925.648 (R$ 82.387.902 mil em 31.12.2010 e R$ 77.178.586 mil em 30.06.2010) no BB-Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 76

Administração de Recursos de Terceiros

Tabela 88. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros

Saldos

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 s /2T10 s /1T11

Administração de Fundos 687 613 586 730 794 15,5 8,7

V ar . %

Os números da figura a seguir não incluem o saldo de recursos administrados pelo Banco Votorantim, que atingiu R$ 27,3 bilhões em junho de 2011. Caso fosse consolidado 50,0% do saldo administrado pelo BV, percentual igual à participação do BB em seu capital total, a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 23,1%.

R$ bilhões

302,6 306,7330,1 344,9 350,9 360,2

393,9 407,7

21,7 21,121,7

22,3

21,4 21,222,0

22,3

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

Figura 20. Administração de Recursos de Terceiros

Na classificação dos recursos administrados por tipo de cliente, destaque no trimestre para os fundos direcionados a investidores pessoa física e pessoa jurídica, que apresentaram os maiores crescimentos percentuais em relação a junho de 2010 e março de 2011.

Tabela 89. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Investidor Institucional 129.075 37,4 148.342 37,7 154.003 37,8 19,3 3,8

Pessoa Fís ica 76.952 22,3 87.462 22,2 91.640 22,5 19,1 4,8

Governo 89.183 25,9 101.444 25,8 101.903 25,0 14,3 0,5

Pessoa Jurídica 33.041 9,6 42.609 10,8 45.908 11,3 38,9 7,7

Investidor Estrangeiro 16.635 4,8 14.029 3,6 14.251 3,5 (14,3) 1,6

Total 344.886 100,0 393.885 100,0 407.705 100,0 18,2 3,5

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Quanto à classificação por tipo, os Fundos de Investimento registraram crescimento expressivo em relação ao trimestre e ao mesmo período do ano anterior. As movimentações apresentadas na tabela a seguir derivam do baixo desempenho do mercado financeiro que resulta na migração de investimentos de renda variável para renda fixa.

Tabela 90 . Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo

Saldos Part.%

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Fundos de Inves tim entos 329.924 95,7 379.686 96,4 393.409 96,5 19,2 3,6 Renda Fixa 186.545 54,1 247.354 62,8 262.687 64,4 40,8 6,2

Renda Variável 50.298 14,6 54.839 13,9 54.348 13,3 8,1 (0,9)

Multimercado 50.348 14,6 28.354 7,2 24.795 6,1 (50,8) (12,6)

Outros 42.733 12,4 49.140 12,5 51.580 12,7 20,7 5,0

Carte iras Adm inis tradas 14.962 4,3 14.199 3,6 14.296 3,5 (4,4) 0,7 Renda Fixa 14.171 4,1 14.051 3,6 14.180 3,5 0,1 0,9

Renda Variável 791 0,2 148 0,0 116 0,0 (85,3) (21,4)

TOTAL 344.886 100,0 393.885 100,0 407.705 100,0 18,2 3,5

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6 - Outros Componentes Patrimoniais

6.1 Impostos Diferidos

Crédito Tributário Os créditos tributários provenientes de diferenças intertemporais representam 84,8% do estoque. As diferenças intertemporais decorrem do fato de a legislação tributária não permitir a inclusão de determinadas despesas na base de cálculo dos impostos no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa).

Tabela 91. Abertura do Crédito Tributário

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Diferenças Temporárias 18.076 80,6 18.651 83,5 18.946 84,8 4,8 1,6

CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 2.967 13,2 2.674 12,0 2.552 11,4 (14,0) (4,5)

Prejuízo Fiscal / Base Negativa 990 4,4 226 1,0 211 0,9 (78,7) (6,6)

Superveniência de Depreciação 399 1,8 774 3,5 642 2,9 61,0 (17,1)

Total de Crédito Tr ibutár io 22.431 100,0 22.325 100,0 22.351 100,0 (0,4) 0,1

IR/ Lair -% 33,9 33,5 32,5

Ainda em relação aos aspectos tributários, é importante destacar a contratação de operação de Hedge Fiscal, a partir do 4T08. O Banco do Brasil contrata operações de hedge em montante superior aos investimentos mantidos no exterior (over hedge), com o objetivo de anular o efeito da variação cambial sobre o resultado, considerando os impactos fiscais dessas operações. Durante o primeiro semestre de 2011, houve a realização de créditos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ 3.259 milhões. Esse montante equivale a 92,3% da projeção de utilização de créditos tributários no exercício de 2011, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2010 (R$ 3.532 milhões). Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido:

Tabela 92. Abertura do Passivo Fiscal Diferido

Saldos Var. %

R$ milhões Jun/10 Part.% M ar/11 Part.% Jun/11 Part.% s /Jun/10 s /M ar/11

Ganhos Atuariais 4.905 76,1 4.316 68,7 4.871 75,7 (0,7) 12,8

Atualização de Depósitos Judiciais 296 4,6 326 5,2 336 5,2 13,7 3,1

Marcação a Mercado 144 2,2 507 8,1 227 3,5 57,2 (55,3)

Outros 1.099 17,1 1.132 18,0 1.001 15,6 (8,9) (11,6)

Total das Obr igações Fiscais Dife r idas 6.443 100,0 6.281 100,0 6.435 100,0 (0,1) 2,4

IR/ Lair -% 33,9 33,5 32,5

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6.2 Ativo Atuarial

O ativo atuarial do Banco do Brasil é influenciado pelo reconhecimento do superávit da Previ – Plano I, e é realizado, de forma recorrente, por meio de um método conhecido como corredor, que implica na efetivação de dois tipos de contabilizações. A primeira das contabilizações decorre do reconhecimento da atualização financeira esperada para o superávit. Aplica-se uma taxa atuarial ao superávit (no caso do BB a metade do superávit, por se tratar de um fundo paritário) e deduz-se do valor apurado o custo dos serviços correntes, que são despesas relacionadas aos participantes do plano que ainda estão na ativa. No Banco do Brasil esse reconhecimento é feito mensalmente, sendo que para os meses do 1S11 o valor foi aproximadamente de R$ 208 milhões, valor que não será alterado até que aconteça a próxima avaliação de ativos e passivos que será detalhada no parágrafo seguinte. Como mencionado no parágrafo anterior, além do reconhecimento mensal dos rendimentos esperados sobre ativos e passivos, há uma segunda contabilização que se refere à reavaliação de ativos e passivos do plano. É calculado o valor presente justo dos ativos e passivos do plano (premissas atuariais constam da nota explicativa 27) e apurado um superávit. O método corredor implica na dedução de 10% dos ativos e/ou passivos (o que for maior) do superávit ou déficit atuarial, para evitar volatilidade no reconhecimento. Após a dedução desse corredor, o superávit remanescente é dividido por 2, por tratar-se de um plano paritário (50% dos direitos e obrigações pertencem aos participantes e o mesmo percentual pertence ao patrocinador). O montante apurado é o superávit passível de ser reconhecido nesta metodologia. Para apurar quanto desse valor irá sensibilizar o resultado do semestre em questão, confronta-se esse valor passível de reconhecimento com o montante de ativos atuariais que já estão nos ativos da empresa. Sempre que o valor a reconhecer for maior que o montante já reconhecido, parte da diferença deverá ser contabilizada no resultado do mês em que a reavaliação atuarial estiver sendo efetuada. O valor exato a ser reconhecido, no caso do BB, decorre da multiplicação dessa diferença pelo tempo médio esperado em semestres (já que as reavaliações acontecem sempre ao final de cada semestre) para que todos os funcionários do Plano de Benefícios Definidos se aposentem e, assim, o plano fique inativo. A tabela abaixo demonstra passo a passo a contabilização realizada semestralmente.

Tabela 93. Previ – Efeitos da Contabilização Semestral

R$ milhões 1S10 2S10 1S11

Valor Justo dos Ativos do Plano (a) 130.164 141.566 138.225

Valor Presente das Obrigações Atuariais (b) 83.005 90.805 94.711

Superávit BB (c) = 50% de [(a) + (b)] 23.579 25.380 21.757

Corredor BB (d) = 50% do Máximo Valor entre 10% dos Ativos ou -10% dos Passivos 6.508 7.078 6.911

Superávit Deduzido do Corredor (e) = (c) - (d) 17.071 18.302 14.845

Valores Reconhecidos Previamente à Contabilização Semestral (f ) 14.120 8.526 11.379

Montante a Reconhecer (g) = (e) - (f ) 2.950 9.777 3.466

Tempo Médio Remanescente de Trabalho (em semestres) (h) 7,58 7,14 5,16

Montante Reconhecido no A juste Semestral (i) = (g) / (h) 389 1.369 672 Ativo A tuarial ao f im do Período (j) = (f ) + (i) 14.510 9.895 12.051

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 80

6.3 Ativos Intangíveis

Tabela 94. Amortização Acumulada

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Banco Nossa Caixa

Saldo 4.961 4.961 4.961 4.961 4.961

Amortização acumulada (136) (174) (212) (270) (328)

Saldo Líquido de amortização 4.825 4.787 4.749 4.691 4.633

Despesas com amortização no período (38) (38) (38) (58) (58)

Banco Votorantim

Saldo 426 426 426 426 426 Amortização acumulada (19) (29) (40) (51) (62)Saldo líquido de amortização 407 396 386 374 364

Despesas com amortização no período (10) (10) (10) (11) (11)

Cielo

Saldo - 1.002 1.002 1.002 1.002

Amortização acumulada - (18) (36) (57) (78)

Saldo líquido de amortização - 984 966 946 925

Despesas com amortização no período - (18) (18) (21) (21)

Banco Patagônia

Saldo - - - - 319

Amortização acumulada - - - - (4)

Saldo líquido de amortização - - - - 315 Despesas com amortização no período - - - - (4)

Demais Empresas do Conglomerado

Saldo 487 541 883 959 689

Amortização acumulada (95) (96) (97) (154) (181)

Saldo líquido de amortização 392 445 786 805 509

Despesas com amortização no período - (1) (1) (57) (26)

Fluxo Trimestral

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Tabela 95. Intangível

R$ milhões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento

Saldo Inicial 6.826 6.574 6.141 5.804 5.299

Despesas com amortização (504) (503) (505) (505) (499)

Outros Valores (0) (15) 0 - 3

Aquisições 251 86 485 7 352

Baixas - - (318) (6) (165)

Saldo final (a) 6.574 6.141 5.804 5.299 4.992 Aquisição/Desenvolvimento de Softwares

Saldo Inicial 441 474 527 642 730

Despesas com amortização (23) (27) (30) (36) (40)

Aquisições 56 80 176 132 72

Baixas - - (31) (9) 9

Outros Valores (0) (0) (0) (0) 72

Saldo final (b) 474 527 642 730 843 Outros Ativos Intangíveis

Saldo Inicial - 4 4 6 7 Aquisições 4 0 2 1 3 Despesas com amortização - - (0) (0) (0)

Outros Valores - - - (0) (0)

Saldo final (c) 4 4 6 7 9

Saldo ( a+ b + c) 7.052 6.673 6.452 6.036 5.771

Tabela 96. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis

R$ milhões 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

Valores a Amortizar 1.968 1.598 1.255 638 234 79 5.771

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 82

7. Resultado Financeiro Este capítulo apresenta tanto a análise patrimonial (aplicações e captações) do Banco do Brasil quanto a análise do resultado. Em relação aos itens patrimoniais, evidencia-se a composição dos ativos rentáveis e passivos onerosos, bem como o spread gerencial das operações de crédito. Nas seções de resultado, apresenta-se uma análise volume e taxa com a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos itens patrimoniais e pela variação da taxa média de juros.

7.1 Análise das Aplicações

Tabela 97. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – At. Rentáveis (trimestral)

R$ milhõesSaldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Ativos Rentáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 743 16 9,0 1.267 52 17,4

TVM + Aplic. Interf inanceiras s/Hedge 288.499 6.133 8,8 300.169 6.952 9,6

Operações de Crédito + Leasing 338.572 14.211 17,9 353.592 15.150 18,3

Depósito Compulsório Rentável 68.957 1.597 9,6 70.230 1.742 10,3

Total 696.771 21.957 13,2 725.258 23.895 13,8

Ativos Não Rentáve is

Créditos Tributários 22.312 22.405

Demais A tivos 115.078 117.042

Ativo Permanente 26.954 26.372

Total 164.344 165.818

ATIVO TOTAL 861.114 891.076

1T11 2T11

Tabela 98. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – At. Rentáveis (semestral)

R$ milhõesSaldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Ativos Rentáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 809 35 8,8 1.005 68 14,0

TVM + Aplic. Interf inanceiras s/Hedge 273.949 10.839 8,1 294.334 13.085 9,1

Operações de Crédito + Leasing 289.654 24.528 17,7 346.082 29.361 17,7

Depósito Compulsório Rentável 31.035 1.192 7,8 69.594 3.339 9,8

Total 595.448 36.594 12,7 711.014 45.853 13,3

Ativos Não Rentáve is

Créditos Tributários 22.276 22.358

Demais A tivos 88.398 116.060

Ativo Permanente 26.958 26.663

Total 137.631 165.081

ATIVO TOTAL 733.079 876.095

1S10 1S11

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 83

Spread por Carteira A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por operações. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidas as despesas financeiras, que são acrescidas do custo de oportunidade definido para cada uma das linhas que compõem as carteiras. No caso das carteiras PF e PJ, o custo de oportunidade é, na maioria das linhas, a taxa média Selic. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte desse funding.

Tabela 99. Spread por Carteira

% 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Ope raçõe s de Cré dito 9,7 8,8 8,6 9,7 8,6 Pessoa Fís ica 17,4 15,3 15,4 17,4 15,1

Pessoa Jurídica 6,2 6,0 5,7 6,4 5,8

Agronegócios 6,0 5,1 4,7 5,8 4,9

De m ais 3,4 3,7 3,9 3,3 3,8 Spre ad Global 6,5 6,2 6,2 6,5 6,1 Resultado com TVM O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários encerrou o 2T11 com saldo de R$ 6.952 milhões, representando um acréscimo de 13,3% em relação ao trimestre anterior. A evolução dessa linha, na visão trimestral, pode ser explicada por dois fatores. O primeiro refere-se ao acréscimo de 4,0% dos saldos médios patrimoniais em conjunto com aumento de 6,1% na taxa média Selic. A segunda razão para o bom desempenho foi o retorno obtido com alienação de NTN, LTN e US-Treasury, que contribuiu com ganhos de R$ 195 milhões. Cabe destacar que a tabela abaixo não representa o resultado da tesouraria do Banco do Brasil. São evidenciados os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apenas nas operações classificadas pelo Banco Central como TVM / Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.

Tabela 100. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

Fluxo Tr im e s tral Fluxo Se m e s tral Var . %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s /2T10 s /1T11 1S10 1S11 s /1S10

Re s. Títulos e Valore s M obiliár ios 5.195 6.133 6.952 33,8 13,3 10.839 13.085 20,7 Res. Títulos de Renda Fixa 5.144 5.991 6.737 31,0 12,5 10.742 12.729 18,5

Reavaliação - Curva 2.362 2.687 2.935 24,2 9,2 4.611 5.622 21,9

Resultado das Negociações (12) (51) 143 - - 67 92 37,8

Marcação a Mercado (75) (30) (30) (59,4) - (62) (60) (4,0)

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 2.733 3.385 3.686 34,9 8,9 5.839 7.070 21,1

Rendas no Exterior 136 0 4 (97,1) - 288 4 (98,5)

Demais 51 142 214 318,4 50,7 97 356 266,6

Var. %

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 84

A figura abaixo apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo não inclui a carteira do BV.

76,1%

22,1%

1,9%

CDI / TMS Prefixado Outros

Figura 21. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 85

7.2 Análise das Captações

Tabela 101. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros – Pass. Onerosos (Tri)

R$ milhões

Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Pass ivos One rosos

Depósitos de Poupança 90.385 (1.606) 7,3 89.690 (1.689) 7,7

Depósitos Interf inanceiros 14.766 (243) 6,8 11.078 (118) 4,3 Depósitos a Prazo 214.313 (4.728) 9,1 228.476 (5.286) 9,6 Captações no Mercado Aberto 173.850 (4.563) 10,9 184.119 (5.076) 11,5

Obrigações por Empréstimos no Exterior 9.016 (30) 1,3 9.127 (37) 1,6

Obrigações por Repasses 51.316 (709) 5,6 51.649 (674) 5,3 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord. 27.456 (126) 1,8 28.446 (102) 1,4 Obrigações com T.V.M. no Exterior 15.198 (106) 2,8 16.450 (204) 5,0

Despesas com Letras Hipotecárias 4.368 (141) 13,6 7.299 (279) 16,2

Total 600.666 (12.251) 8,4 626.334 (13.465) 8,9

Dem ais Pass ivos

Depósitos à V ista 60.522 59.766

Outros Passivos 148.228 150.788

Patrimônio Líquido 51.698 54.188 Total 260.448 264.743

PASSIVO TOTAL 861.114 891.076

1T11 2T11

Tabela 102. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros – Pass. Onerosos (Sem.)

R$ milhões

Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)Saldo M édio

JurosTaxa

Anual.(%)

Pass ivos One rosos

Depósitos de Poupança 79.272 (2.519) 6,5 90.037 (3.296) 7,5

Depósitos Interf inanceiros 11.138 (250) 4,5 12.922 (361) 5,7 Depósitos a Prazo 195.244 (7.191) 7,5 221.394 (10.014) 9,3 Captações no Mercado Aberto 156.348 (6.739) 8,8 178.985 (9.639) 11,1

Obrigações por Empréstimos no Exterior 8.691 (501) 11,9 9.072 (67) 1,5

Obrigações por Repasses 33.808 (1.261) 7,6 51.482 (1.383) 5,4 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord. 24.429 (282) 2,3 27.951 (228) 1,6 Obrigações com T.V.M. no Exterior 11.375 (269) 4,8 15.824 (309) 3,9

Despesas com Letras Hipotecárias 1.162 (60) 10,6 5.834 (420) 14,9

Total 521.467 (19.072) 7,4 613.500 (25.717) 8,6

Dem ais Pass ivos

Depósitos à V ista 54.796 60.144

Outros Passivos 118.839 149.508

Patrimônio Líquido 37.978 52.943 Total 211.612 262.595

PASSIVO TOTAL 733.079 876.095

1S10 1S11

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 86

7.3 Análise Volume e Taxa

O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos rentáveis e passivos onerosos. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média. Na comparação trimestral, as elevações de 6,1% da taxa média Selic e de 4,1% dos saldos médios patrimoniais dos ativos rentáveis corroboraram para o acréscimo das receitas líquidas de juros em R$ 724 milhões. Na análise em 12 meses, a formação das receitas líquidas de juros deveu-se principalmente pela boa performance dos saldos médios dos ativos rentáveis, que apresentaram crescimento de 20,8%.

Tabela 103. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (Trimestral)

R$ milhões

Volum e m édio

(1)

Taxa m édia

(2)

Var iação líquida

(3)

Volum e m édio

(1)

Taxa m édia

(2)

Var iação líquida

(3)

Ativos Rentáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 21 14 36 5 42 47

Títs. e V lrs. Mobiliários + Aplic . Interf . s /Hedge 270 548 818 906 850 1.756

Operações de Crédito + Leasing 644 296 939 2.478 234 2.712

Depósito Compulsório Rentável 32 114 145 685 140 825

Total 967 972 1.938 4.074 1.266 5.340

Pass ivos One rosos

Depósitos de Poupança 13 (96) (83) (172) (214) (386)

Depósitos Interf inanceiros 39 86 125 (5) 6 1

Depósitos a Prazo (328) (230) (558) (818) (762) (1.580)

Captações no Mercado Aberto (283) (231) (514) (776) (734) (1.510)

Obrigações por Empréstimos no Exterior (0) (7) (7) 2 271 273

Obrigações por Repasses (4) 39 34 (221) 170 (51)

Fundos Financeiros e de Desenv. + Dív ida Subord. (4) 27 23 (13) 39 26

Obrigações com T.V .M. no Exterior (15) (82) (98) (50) 7 (43)

Despesas com Letras Hipotecárias (112) (25) (137) (238) 2 (236)

Total (694) (520) (1.214) (2.291) (1.215) (3.506)

2T11/1T11 2T11/2T10

(1) Variação Líquida – Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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Tabela 104. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (Semestral)

R$ milhões

Volum e m édio

(1)

Taxa m édia

(2)

Var iação líquida

(3)

Ativos Rentáve is

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 13 20 33

Títs. e V lrs. Mobiliários + Aplic. Interf . s/Hedge 906 1.340 2.246

Operações de Crédito + Leasing 4.787 46 4.833

Depósito Compulsório Rentável 1.850 297 2.147

Total 7.453 1.806 9.259

Pass ivos One rosos

Depósitos de Poupança (394) (383) (777)

Depósitos Interf inanceiros (50) (62) (112)

Depósitos a Prazo (1.183) (1.640) (2.823)

Captações no Mercado Aberto (1.219) (1.681) (2.900)

Obrigações por Empréstimos no Exterior (3) 437 434

Obrigações por Repasses (475) 353 (122)

Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (29) 83 55

Obrigações com T.V.M. no Exterior (87) 47 (40)

Despesas com Letras Hipotecárias (336) (23) (360)

Total (3.858) (2.787) (6.644)

1S11/1S10

(1) Variação Líquida – Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 88

7.4 Spread

Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 1T11 e 2T11

R$ milhões 1T11 2T11 Var. Abs .

Volume: A tivos Rentáveis¹ 696.771 725.258 28.488 Margem Financeira Bruta 10.476 10.914 438 Spread - %² 1,5035 1,5048 0,0013

Ganho/(Perda) com Volume 10.904 428 Ganho/(Perda) com Taxa 10.485 9

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 0

(1) Saldos Médios (2) Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

Tabela 106. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Semestral – 1S10 e 1S11

R$ milhões 1S10 1S11 Var. Abs .

Volume: A tivos Rentáveis¹ 595.448 711.014 115.567 Margem Financeira Bruta 18.817 21.390 2.572 Spread - %² 3,1602 3,0083 (0,1519)

Ganho/(Perda) com Volume 22.469 3.652 Ganho/(Perda) com Taxa 17.913 (904)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (175)

(1) Saldos Médios (2) Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

6,7 6,76,5 6,5 6,5

6,3 6,2 6,2

4,24,5 4,4 4,5

4,8 4,94,6 4,4

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado MFL / (Ativos Rentáveis) - Anualizado

Figura 22. Evolução do Spread

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 89

Tabela 107. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Saldo Médio Total dos Ativos Rentáveis 600.580 696.771 725.258 595.448 711.014

Saldo Médio Total dos Passivos Onerosos 522.946 600.666 626.334 521.467 613.500 Receita Líquida de Juros (1) 8.596 9.706 10.430 17.521 20.136

Receitas de Juros 18.555 21.957 23.895 36.594 45.853

Despesas de Juros (9.960) (12.251) (13.465) (19.072) (25.717) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta (2) 865 770 484 1.296 1.254

M argem Finance ira Bruta 9.461 10.476 10.914 18.817 21.390 Passivos Onerosos / A tivos Rentáveis - % 87,1 86,2 86,4 87,6 86,3 Tx de Juros sobre o Sld Médio dos Ativos Rentáveis (3) (7) - % 12,9 13,2 13,8 12,7 13,3 Tx de Juros sobre o Sld médio dos Passivos Onerosos (4) (7) - % 7,8 8,4 8,9 7,4 8,6

Margem de Lucro Líquida (5) - % 5,1 4,8 5,0 5,2 4,8

Margem Líquida de Juros (6) (7) - % 5,8 5,7 5,9 6,0 5,7 Margem Financeira Bruta / A tivos Rentáveis (7) - % 6,5 6,2 6,2 6,4 6,1

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos onerosos. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (7) As taxas são anualizadas.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 90

8 - Negócios Não Financeiros

8.1 Rendas de Tarifas

No comparativo trimestral destaque para as receitas de conta corrente, impulsionadas pelo aumento da base de clientes e pela estratégia de rentabilização adotada pelo Banco. No fluxo semestral destaque para o crescimento das receitas de cartões e administração de fundos.

Tabela 108. Rendas de Tarifas

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Rendas de Tarifas 4.026 4.108 4.388 9,0 6,8 7.729 8.495 9,9 Conta Corrente 985 870 1.043 5,9 19,9 1.861 1.913 2,8

Cartão de Crédito / Débito 768 907 938 22,0 3,3 1.499 1.845 23,1

Administração de Fundos 687 730 794 15,5 8,7 1.277 1.524 19,4

Operações de Crédito 413 388 454 10,0 17,1 720 841 16,9

Cobrança 302 292 315 4,1 7,9 591 606 2,6

Seguros, Previdência e Capitalização 108 130 131 22,1 0,8 211 262 24,0

Arrecadações 141 173 174 23,5 0,8 284 347 22,4

Interbancária 137 144 160 16,8 11,0 267 304 13,8

Rendas de Mercado de Capitais 99 95 83 (16,4) (12,4) 206 178 (13,7)

Outros 385 379 296 (23,0) (21,8) 814 675 (17,1)

Tabela 109. Base de Clientes e Contas Correntes

Fluxo Trimestral Var. %

milhares 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11

Base de Clientes 53.349 54.510 54.366 54.941 55.190 3,5 0,5

Contas Corrente 34.920 35.682 35.934 35.304 35.596 1,9 0,8

Pessoa Física 32.695 33.469 33.758 33.128 33.405 2,2 0,8

Pessoa Jurídica 2.225 2.213 2.176 2.176 2.191 (1,5) 0,7 Após o processo de revisão ocorrido no trimestre anterior, observou-se crescimento no número de contas correntes, acompanhado pelo aumento da base de clientes.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 91

8.2 Cartões

Após o processo de racionalização de despesas por meio da baixa de cartões não utilizados, ocorrida no trimestre anterior, a base de cartões voltou a crescer no 2T11. O faturamento de cartões apresentou forte crescimento em relação ao trimestre anterior. Destaca-se o desempenho do faturamento nos negócios gerados em cadeia de valor por meio do Cartão BNDES e do Cartão Ourocard Agronegócios.

Tabela 110. Cartões

Fluxo Trimestral Var. %

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11

Base de Cartões - milhões 86,2 88,3 88,3 84,2 84,7 (1,8) 0,6 Cartões de Crédito 28,8 27,7 27,3 26,4 26,0 (9,4) (1,3)

Cartões de Débito 57,5 60,5 61,0 57,8 58,6 2,0 1,4

Faturamento - R$ bilhões 25,5 28,4 33,4 30,1 33,4 31,2 10,9

Tabela 111. Receitas Globais de Cartões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Receitas de Serviços - Cartões 768 907 938 22,0 3,3 1.499 1.845 23,1

Rendas de Financiamento 552 649 669 21,2 3,1 1.126 1.318 17,1

Demais Rendas e Outros Serviços 69 51 86 24,7 67,7 127 138 8,3

Receitas Globais 1.389 1.608 1.693 21,8 5,3 2.752 3.300 19,9

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 92

8.3 Seguridade

A demonstração do resultado de seguridade também é divulgada na nota explicativa (NE) 21, que discorre sobre Operações de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização. Contudo, existem diferenças entre o resultado contábil apresentado na referida NE e as informações gerenciais detalhadas neste capítulo. As informações constantes na referida NE foram elaboradas em conformidade com as diretrizes da Deliberação CVM nº 582/2009 (CPC 22), tendo como uma das premissas a obrigatoriedade de informações financeiras individualizadas. Já o índice de seguridade, apresentado neste capítulo, traz o resultado adicionado pelas empresas do Conglomerado que atuam em segmentos estratégicos do ramo de seguridade. Ao resultado líquido dessas empresas (proporcional à participação do BB no capital de cada uma dessas companhias) são acrescentadas as receitas líquidas de corretagem geradas pela BB Corretora e as receitas líquidas de tarifas geradas pelos negócios com seguro ao BB Banco Múltiplo. Reestruturação Societária

Em continuidade ao processo de reorganização societária da área de seguros, previdência aberta e do Banco do Brasil a BB Seguros Participações S.A. (“BB Seguros”), subsidiária integral do BB, e o grupo segurador Mapfre (“Grupo Mapfre”) celebraram Acordo de Parceria para a formação de aliança estratégica, visando à atuação nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares e veículos, pelo prazo de 20 anos.

Em decorrência desse acordo foram criadas duas Sociedades Holdings (“SHs”), com personalidade jurídica de direito privado, participação majoritária do Grupo Mapfre no capital votante, governança compartilhada e atuação segmentada por ramos de seguros e canal de distribuição, conforme demonstrado na figura a seguir:

BB Mapfre SH1

RE e VeículosVida/Prestamista

Mapfre VC SeguradoraMares Riscos Especiais

BrasilveículosAliança do Brasil Seguros

Aliança do Brasil

Mapfre VC Vida

Vida Seguradora

51%50,01%

ON ONK total K total

50%25,01%

74,99%

50%

BB ����

Mapfre ����

49,99% 50%49%

RE e VeículosVida/Prestamista RE e VeículosVida/Prestamista VeículosDanos Patrimoniais

VidaImobiliário

Rural

Mapfre BB SH2

Figura 23. Reestruturação da Seguridade

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 93

Em 30 de junho de 2011, com efeito a partir 1º de junho, a BB Seguros e o Grupo Mapfre aportaram os ativos das seguradoras nas SHs, mesma data em que, para equalizar a participação acionária nas duas holdings, BB Seguros desembolsou o valor de R$ 332,6 milhões, conforme Comunicado ao Mercado de 1º de julho de 2011.

Com essa reorganização, a SH1 passou a controlar as seguradoras Mapfre Vera Cruz Vida S/A, Vida Seguradora S/A e a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, e a SH2 passou a controlar as seguradoras Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A, Mapfre Riscos Especiais Seguradora S/A, Aliança do Brasil Seguros S/A e Brasilveículos Companhia de Seguros. Mercado e Desempenho do Grupo Banco do Brasil Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, os prêmios emitidos pelo mercado segurador brasileiro somaram R$ 24,6 bilhões até o mês de maio/2011, um crescimento de 16,9% ante o mesmo período do ano passado. Os prêmios do ramo de Pessoas alcançaram R$ 7,8 bilhões, o que representa um crescimento de 24,9% frente aos primeiros cinco meses de 2010. Em 2010, o Banco do Brasil ocupava a 3ª posição na participação neste mercado e ocuparia a 4ª posição em 2011, desconsiderando a parceria com a Mapfre. Entretanto, somando as operações da parceria, o Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre passou a ter a liderança neste mercado. No grupo de Automóveis, observou-se crescimento do mercado de 7,0% nas receitas de prêmios em 12 meses, totalizando R$ 8,3 bilhões. A receita de prêmios desse grupo representa aproximadamente um terço do mercado segurador (33,8%). O Banco do Brasil ocupava a 5ª posição até o mês de maio/2010 e ocuparia a 6ª em 2011; incluindo os dados da parceria com a Mapfre, o Grupo passa a ocupar a 2ª colocação no grupo de automóveis. Os demais seguros tiveram uma expansão de 22,4%, com um volume de prêmios de R$ 6,7 bilhões. O Banco do Brasil, que ocupava a 6ª posição até maio de 2010, passou a ocupar a 2ª posição até maio de 2011, considerando os números da parceria com a Mapfre. O mercado de Previdência apresentou arrecadação total de R$ 20,5 bilhões nos primeiros cinco meses de 2011, crescimento de 21,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Neste mercado, o Banco do Brasil registrou arrecadação de R$ 5,2 bilhões até maio de 2011, crescimento de 54,0% em comparação com o mesmo período de 2010 e correspondendo a 25,4% de participação do mercado, situando-se na 2ª posição. As provisões dos planos de previdência somaram R$ 231,8 bilhões, expansão de 23,6% em 12 meses, dentre os quais R$ 41,8 bilhões são de contribuição do Banco do Brasil. A receita das empresas de capitalização alcançou R$ 5,4 bilhões até maio de 2011, alta de 14,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As provisões atingiram R$ 18,1 bilhões até maio de 2011, contra R$ 15,9 bilhões em comparação com o mesmo período de 2010. Neste mercado, o Banco do Brasil registrou R$ 1,3 bilhão em receitas e R$ 4,4 bilhões em provisões, posicionando-se em 1º lugar em ambos os quesitos. Consolidado O quadro a seguir demonstra o lucro líquido consolidado das empresas de seguridade, conforme nova estrutura societária. Entretanto, é válido ressaltar que o novo modelo teve início ao final do mês de junho/2011. Neste novo conceito, os setores serão divididos conforme segue: − BB Mapfre SH1 Participações S.A. (“SH1”) – segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e

agrícola; − Mapfre BB SH2 Participações S.A. (“SH2”) – segmentos de seguros de ramos elementares,

incluídos os seguros de veículos e excluídos os seguros imobiliário e agrícola: − Previdência Aberta; − Capitalização.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 94

Neste novo formato, a receita de seguros das holdings SH1 e SH2 incrementaram 10,0% o resultado líquido de seguros, garantindo as posições no mercado acima mencionadas. Cabe salientar que as despesas operacionais não foram impactadas pela iminente sinergia dos negócios entre as empresas.

Tabela 112. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação

1S11 Seguro s

R$ milhõesSH1 SH2

Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização 1.315,5 1.282,8 2.598,3 6.071,5 1.561,4 10.231,2 43,2 Deduções da Receita (176,4) (52,9) (229,3) (6.031,2) (1.363,8) (7.624,2) 47,2 Prêmios Ganhos 1.139,1 1.229,9 2.369,0 - - 2.369,0 33,9 Sinistros Retidos (369,8) (744,2) (1.114,0) - - (1.114,0) 39,5 Despesas de Comercialização (267,4) (272,4) (539,8) (74,1) (104,5) (718,4) 38,3 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (172,6) (52,6) (225,2) 296,0 (8,2) 62,6 74,4 Resultado da Atividade 329,4 160,6 490,0 262,3 85,0 837,2 22,7 Despesas Administrat ivas (50,4) (131,3) (181,7) (123,1) (37,4) (342,1) 25,1 Despesas com Tributos (40,5) (30,4) (70,9) - (9,7) (80,5) 30,6 Resultado Financeiro 90,7 76,5 167,3 185,9 83,3 436,5 44,3 Resultado Operacional 329,2 75,5 404,7 325,1 121,2 851,1 31,0 Resultado Patrimonial 3,7 (0,0) 3,7 - - 3,7 138,1 Resultado Não Operacional (0,1) 0,0 (0,1) 0,0 (0,0) (0,1) (160,0)Res. antes da Tribut . s/ o Lucro 332,9 75,5 408,4 325,2 121,2 854,7 31,2 IR e Contrib Social (110,9) (28,4) (139,3) (79,9) (55,2) (274,3) 30,1 Part icipações no Lucro (2,4) (4,2) (6,6) (48,3) (2,0) (56,8) 593,7

Lucro/ (Prejuízo) Líquido 2 19 ,6 4 2 ,9 2 6 2 ,5 19 7,0 6 4 ,1 52 3 ,6 2 1,1

Patrimônio Líquido M édio 1.443,8 2.066,8 3.510,5 680,9 183,2 4.374,6 187,3

RSPL (Anual) % 15,2 2,1 7,5 28,9 35,0 12,0 -

V ar. % s/ 1S10

T o t alPrevid ência

Pr ivadaC ap i t al ização C o nso l idad o

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 95

Tabela 113. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade

Saldos Var. %

Jun/10 Mar/11 Jun/11¹ s/Jun/10 s/Mar/11

BB Mapfre SH1²

Vidas Seguradas – mil 3.640 3.463 15.277 319,7 341,1

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 1.464 2.022 4.618 215,4 128,4Reservas Técnicas - R$ milhões 1.108 1.461 3.520 217,6 140,9

Sinistralidade - % 29,1% 28,8% 35,2% 6,1p.p. 6,4p.p.

Participação de Mercado – ramo rural - % 39,8% 35,3% 64,7% 24,9p.p. 29,4p.p.

Participação de Mercado – ramo vida - % 10,8% 11,4% 18,6% 7,8p.p. 7,2p.p.

Ranking rural 1º 1º 1º

Ranking vida 3º 4º 1º

BB Mapfre SH2³

Frota – mil 1.055 1.030 2.366 124,3 129,7

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 666 708 2.656 299,0 275,0

Reservas Técnicas - R$ milhões 1.071 1.136 4.338 305,0 281,9

Sinistralidade - % 69,3% 71,1% 57,1% -12,2p.p. -14p.p.

Índice de Retenção da Carteira - % 82,7% 81,2% 89,1% 6,4p.p. 7,9p.p.

Participação de Mercado - % 8,1% 7,3% 14,7% 6,6p.p. 7,4p.p.

Ranking 5º 6º 2º

Brasilcap

Quantidade de Títulos(Exceto Incentivo) – mil 3.267 3.505 3.607 10,4 2,9

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 4.085 4.438 4.669 14,3 5,2

Reservas Técnicas - R$ milhões 3.888 4.273 4.450 14,4 4,1

Quantidade de Títulos Premiados 5.644 4.840 4.388 -22,3 -9,3

Montante de Prêmios Distribuídos 20.135 22.658 21.764 8,1 -3,9

Participação de Mercado – arrecadação - % 23,0% 23,6% 23,5% 0,5p.p. -0,1p.p.

Participação de Mercado – reservas - % 24,2% 24,2% 24,1% -0,1p.p. -0,1p.p.

Ranking - arrecadação 1º 1º 1º

Ranking - reservas 1º 1º 1º

Brasilprev

Índice de Resgates - % 8,8% 8,0% 8,4% -0,4p.p. 0,4p.p.

Contratos Ativos – mil 3.524 2.048 2.203 -37,5 7,6

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 30.805 40.523 43.226 40,3 6,7

Reservas Técnicas - R$ milhões 30.427 40.028 42.612 40,0 6,5

Participação de Mercado – arrecadação - % 20,1% 27,4% 22,6% 2,5p.p. -4,8p.p.

Participação de Mercado – reservas - % 16,0% 17,6% 17,9% 1,9p.p. 0,3p.p.

Ranking Arrecadação 2º 2º 2º

Ranking Reservas 3° 3° 3° (1) Os rankings de participação de Mercado são disponibilizados pela SUSEP e tal posição tem como data base o mês de Maio de 2011. (2) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Aliança do Brasil. (3) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Brasilveiculos;

Índice de Seguridade O Índice de Seguridade reflete a participação do segmento de Seguridade no Resultado do Conglomerado, ou seja, o quanto as empresas dos ramos de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização agregaram ao lucro líquido do Conglomerado Banco do Brasil.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 96

Tabela 114. Índice de Seguridade Consolidado

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11

Resultado de Seguridade 299,3 370,2 402,4 34,4 8,7

Receita Líquida de Corretagem 75,5 78,6 89,9 19,0 14,4

Receita Líquida de Tarifas de Serviços 52,4 65,4 66,7 27,2 2,0

Equivalência Patrimonial 171,4 226,2 245,9 43,4 8,7

Lucro Recorrente do BB 2.327,1 2.922,7 3.230,2 38,8 10,5

Índice de Seguridade (%) 12,9% 12,7% 12,5% (3,1) (1,6) Índice Combinado Ampliado O Índice Combinado Ampliado expressa o percentual de Prêmios Ganhos e do Resultado Financeiro consumido pelas Despesas Operacionais com o negócio de seguros (Sinistros Retidos, Despesas de Comercialização, Despesas Administrativas e Outras Receitas/Despesas Operacionais). É válido salientar que, em decorrência da nova estrutura societária do grupo de seguridade do Banco do Brasil, a série será apresentada apenas no formato consolidado, já que a visão por ramo, hoje distribuída nas holdings SH1 e SH2, não tem dados suficientes para montar série histórica.

350,6 339,2 316,9 357,0 397,1 549,6

384,3 414,2 396,3 432,0

483,7

630,3 179,9 180,9 260,4 258,5

188,4

340,1

80,3% 80,6%

73,3%75,3%

82,4%77,6%

1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Outras Receitas / Despesas Sinistros Margem Operacional ICA

Figura 24. Índice Combinado Ampliado

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 97

8.4 Mercado de Capitais

Mercado Doméstico O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio do BB Banco de Investimento S.A. – BB-BI, com foco tanto para investidores de Varejo, valendo-se de sua ampla rede de distribuição, bem como investidores institucionais. O BB atua, desde de 2000, na qualidade de Instituição Depositária de ativos escriturais e oferece aos emissores de valores mobiliários, estrutura, qualidade e soluções tecnológicas, com atendimento customizado e acesso on-line e em tempo real a informações relativas às bases acionárias, de cotistas e demais investidores. Aos investidores destas empresas, o Banco do Brasil disponibiliza sua rede de agências em território nacional e funcionários altamente capacitados. No segmento de securitização, no 2T11, o BB coordenou 1 (uma) emissão de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC e 1 (uma) emissão de Fundo Imobiliário, que ao todo somaram R$ 229 milhões. Como coordenador líder, foi responsável pela estruturação e distribuição pública das cotas seniores do Cobra Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Comerciais III. Foram ofertados ao mercado investidor, em regime de melhores esforços, R$ 70 milhões em cotas seniores, que obtiveram o rating AAA pela Standard & Poor's. Ainda no mercado de securitização, porém no setor imobiliário, atuou como Coordenador – Líder e foi responsável pela estruturação, coordenação e distribuição pública do BB Renda Corporativa Fundo de Investimento Imobiliário - FII. A Oferta, teve valor de R$159 milhões. No mercado de ações, o BB-BI coordenou 02 ofertas de ações que somaram R$ 1.541 milhões, e participou como “co-manager” em 03 ofertas de distribuição de valores mobiliários. Em termos de distribuição, o BB alcançou o 07º lugar no ranking Anbima , com 3,6% de participação de mercado, e foi o 1º colocado no ranking Anbima de Distribuição de Renda Variável com 61,9% de participação de mercado no acumulado 12 meses. No segmento de custódia de ativos, o Banco encerrou o período em 3º lugar no ranking Anbima, com R$ 498 bilhões custodiados que representam 22,6% de participação de mercado. No mercado de fusões e aquisições, o BB-BI participou de 1 operação concretizada, que somou R$ 86 milhões, ficando em 12º lugar no ranking Anbima acumulado até 31 de março - último dado disponível até o fechamento deste relatório. Na indústria de private equity, o BB-BI atua desde 2004 como investidor e, atualmente, é cotista de 13 fundos. A partir de 2007, passou a prestar serviços de assessoria econômico-financeira a Fundos de Investimento em Participações, atuando como assessor em 4 fundos investidos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de até R$ 1.262 milhões.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 98

Tabela 115. Informações Consolidadas Referentes aos FIP's/FMIEE's - 2T11

R$ milhões

Capital Comprometido

do Fundo

BB-BI Participação

(%)FIP Angra Infra Estrutura 697,5 8,6Logística Brasil – FIP 462,0 13,0FIP Brasil Energia 1040,0 5,8InfraBrasil FIP 824,0 7,3FIP COLISEU 1330,0 15,0FIP Redentor Até 1.400 Até 28,57Rio Bravo Nordeste II FMIEE 131,8 15,2Jardim Botânico VC I - FMIEE 100,0 20,0Fundotec II FMIEE 77,4 15,5Brasil Agronegócio FIP 840,0 19,1Brasil Sustentabilidade FIP 421,0 9,5Fundo Brasil de Governança Corporativa - FIP 600,0 13,8Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas - FIP 360,0 24,4

Mercado Internacional No mercado de capitais internacional, o BB, por meio de suas corretoras externas BB Securities Ltd (Londres) e Banco do Brasil Securities LLC (Nova Iorque), atuou em 9 das 48 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiro, das quais 8 na condição de “lead-manager” e 1 como “co-manager”. Do total de aproximadamente US$ 26,6 bilhões emitidos no semestre, o BB participou em cerca de US$ 6,4 bilhões. Adicionalmente, a BB Securities Ltd atuou em 3 operações de emissores estrangeiros, sendo 1 como lead-manager e 2 co-manager, que totalizaram US$ 2,65 bilhões e EUR 750 milhões.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 99

9 - Despesas Administrativas

9.1 Recursos Humanos

Na comparação em doze meses, o crescimento da linha de Despesas de Pessoal deve-se basicamente ao reajuste médio salarial, que foi de 7,5% em 2010 e ao aumento do quadro de funcionários no período, reflexo ainda do Programa de Revitalização do Varejo. A variação observada em Previdência Complementar de 47,8% em relação ao mesmo período de 2010, refere-se ao reconhecimento do Passivo Atuarial do Economus, plano de previdência do BNC, cujo valor será realizado por um período de 42 meses.

Tabela 116. Despesas de Pessoal

Fluxo Trim es tral Var . % Fluxo Sem es tral Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s /2T10 s /1T11 1S10 1S11 s /1S10

Despesas de Pessoal (2.937) (3.145) (3.364) 14,5 7,0 (5.788) (6.509) 12,5 Proventos (1.587) (1.469) (1.856) 17,0 26,3 (2.893) (3.326) 15,0 Benef íc ios (433) (445) (459) 5,9 3,1 (859) (903) 5,2 Encargos Sociais (537) (536) (599) 11,6 11,8 (1.020) (1.136) 11,3

Treinamento (19) (11) (15) (18,7) 38,4 (32) (26) (19,0) Previdência Complementar (49) (68) (72) 47,8 6,2 (101) (140) 38,9

Honorários de Diretores e Conselheiros (15) (14) (14) (5,0) 1,9 (28) (27) (2,6) Provisões Administrativas de Pessoal (298) (602) (348) 17,0 (42,2) (855) (951) 11,2

A figura seguinte apresenta a evolução do quadro de pessoal do BB. O programa para rentabilizar a base de clientes continua através da abertura de novas agências e a readequação do modelo de atendimento, com uma melhor alocação de funcionários envolvidos diretamente com o atendimento nas agências, explicando o crescimento observado.

116.

370

118.

459

118.

879

120.

797

122.

409

106.

241

108.

459

109.

026

111.

224

112.

913

10.1

29

10.0

00

9.85

3

9.57

3

9.49

6

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Total Funcionários Estagiários

Figura 25. Evolução do Quadro de Pessoal

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 100

9.2 Estrutura Operacional

O rígido controle de despesas do BB aliado às sinergias obtidas na integração do BNC impulsionaram o bom comportamento das despesas. Os avanços observados apresentaram-se em linha com os reajustes contratuais realizados e o crescimento orgânico das operações.

Tabela 117. Outras Despesas Administrativas

Fluxo Tr im es tral Var. % Fluxo Sem es tral Var . %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s /2T10 s /1T11 1S10 1S11 s /1S10

Outras Despesas Adm inis trativas (2.534) (2.547) (2.522) (0,5) (1,0) (4.983) (5.069) 1,7 Comunicação e Processamento de Dados (570) (538) (434) (24,0) (19,4) (1.208) (971) (19,6) Amortização e Depreciação (306) (317) (322) 5,2 1,8 (580) (639) 10,3 Serv. de V igilância, Segurança e Transporte (337) (373) (374) 10,9 0,3 (667) (747) 12,1

Imóveis e Bens de Uso (352) (368) (392) 11,3 6,5 (682) (759) 11,4 Marketing e Relações Públicas (155) (127) (162) 4,4 27,1 (284) (289) 1,8

Serviços de Terceiros (438) (443) (481) 9,8 8,6 (857) (924) 7,9 Demais Despesas Administrativas (375) (382) (357) (4,7) (6,4) (707) (739) 4,6

Rede de Atendimento Com abrangência nacional e presença em 4.387 municípios brasileiros, além de dependências externas distribuídas em 23 países, o BB possui a maior rede de agências do Brasil. Adicionalmente à rede de distribuição própria, o BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Além de reduzir custos com novos investimentos e com manutenção dos terminais, essas parceiras consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Dentro da estratégia de atendimento por meio de correspondentes, o BB venceu em maio/2011 , o processo licitatório para exploração da rede do Banco Postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). Com isso, a partir de 1º de janeiro de 2012, pelo prazo de cinco anos, o BB terá acesso à rede de distribuição dos Correios, com 6.195 pontos presentes em 95% dos municípios brasileiros. Essa aquisição permitirá ao BB antecipar a estratégia de estender seus pontos de atendimento em todo o País e estar em 100% dos municípios brasileiros até 2015. Com o acordo, essa meta será atingida em 2012 e, por conseguinte, a das receitas provenientes dessa atuação. Seguindo a linha de estar próximo ao cliente, o Banco do Brasil inaugurou em Brasília o Espaço Conceito Iguatemi onde é possível ter contato com a marca BB e conhecer as novidades da sustentabilidade no BB.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 101

Tabela 118. Rede de Distribuição Total

Fluxo Tr im es tral

Jun/10 M ar/11 Jun/11 s /Jun/10 s /M ar/11

Rede Própr ia

Agência 4.984 5.103 5.094 2,2 (0,2)

SAA 4.660 4.859 4.859 4,3 -

Postos de A tendimento 8.642 8.488 8.492 (1,7) 0,0

Subtotal 18.286 18.450 18.445 0,9 (0,0)Coban ¹ 6.463 10.588 12.739 97,1 20,3 Rede Com partilhada

CEF - lotéricas 10.579 10.622 10.782 1,9 1,5

Banco 24h 8.379 10.894 11.479 37,0 5,4

Subtotal 18.958 21.516 22.261 17,4 3,5

Total 43.707 50.554 53.445 22,3 5,7

Var . %

¹ A partir do 3T10, foram considerados os pontos de lotéricos correspondentes da CEF, conforme acordo de compartilhamento. Existem localidades onde há sobreposição de agências, existindo dependências do Banco do Brasil e do BESC e BNC, para se ajustar essa superestrutura, estão sendo feitas fusões de dependências. As tabelas seguintes apresentam a rede de distribuição do BB e sua distribuição por região do País.

Tabela 119. Rede de Agências por Região

BB SFN Part. %

Norte 270 846 31,9 Nordeste 1.065 2.867 37,1 Centro-Oeste 437 1.530 28,6

Sudeste 2.293 10.932 21,0 Sul 1.029 3.806 27,0

Total 5.094 19.981 25,5

A rede externa é composta por 47 dependências localizadas em 23 países (13 agências, 8 subagências, 11 escritórios de representação, 7 subsidiárias, 5 subsidiárias sucursais, 2 unidades de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios). Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes: ao final de junho último, havia 1.087 bancos atuando como correspondentes do BB em 137 países.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 102

Tabela 120. Rede de Distribuição no Exterior

Agê ncias Subagê nciasEscr itór ios de

Re pre s e ntaçãoSubs idiár ias e

Subs idiár ias Sucurs ais

Unidades de Se rviços

Com partilhados

Unidade s de Negócios

Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG BB USA Servicing Center

Roma

Buenos A ires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC

BB Europa Servic ing Center

Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd.

Grand Cayman Hamamatsu Hong KongBAMB Brazilian American Merchant Bank

La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. Londres

Londres Nagano Luanda BB USA Holding Company

Madri Nagóia Montevidéu BB Money Transfers, Inc.

Miami Santa Cruz de La Sierra

PanamáBanco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Cascais

Milão SeulBanco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Marquês de Pombal

Nova Iorque Washington Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Parque das Nações

Paris XangaiBanco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Porto

Santiago Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Costa da Caparica

Tóquio

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 103

Canais Automatizados A rede de atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico disponibilizando uma ampla gama de serviços aos clientes, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. No gráfico abaixo são discriminados os números dessa rede, apresentando o número de terminais da rede própria do BB, as máquinas oriundas de parcerias estratégicas, como os terminais externos da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Regional de Brasília (BRB) e a rede de atendimento do Banco 24h. Devido à estratégia de renovação do parque tecnológico, que faz parte do Programa de Revitalização do Varejo, os terminais de autoatendimento estão sendo trocados por terminais modernos que agregam funções de saque e depósito em um mesmo equipamento.

43.942 44.180 44.954 44.340 43.920

8.379 9.248 10.294 10.894 11.4791.816 1.816 1.804 1.804 1.882

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11

Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF

Figura 26. Terminais de Autoatendimento

Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. A figura seguinte mostra que 92,7% de transações são realizadas por canais alternativos ao final do 2T11. A variação na linha COBAN e Outros refere-se a inclusão dos convênios de débito automático que passaram a ser informados a partir 1T11.

20,1 21,0 19,8 20,9 20,7

17,1 15,3 18,7 18,4 18,6

8,1 8,2 7,0 7,1 7,310,0 10,7 12,1 10,1 10,55,8 6,8 6,1 9,1 9,1

38,9 38,1 36,4 34,4 33,9

91,9 91,8 93,0 92,9 92,7

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11TAA Internet PF Internet PJCaixa POS COBAN e OutrosTrans. Automatizadas

Figura 27. Transações por Canal de Atendimento - %

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 104

9.3 Outras Informações do Resultado

As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais são apresentadas nas tabelas a seguir.

Tabela 121. Outras Receitas Operacionais

Fluxo Tr im es tral Var . % Fluxo Se m e s tral Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s /2T10 s /1T11 1S10 1S11 s /1S10

Outras Re ce itas Ope racionais 1.108 1.587 1.311 18,3 (17,4) 2.152 2.898 34,7 Recuperação de Encargos e Despesas 524 271 145 (72,3) (46,6) 880 416 (52,7)

Atualização de Depósitos em Garantia 262 343 380 45,2 11,0 547 723 32,2

Atualiz. dos Fundos de Dest. do Superávit - Previ 66 309 255 289,7 (17,4) 110 565 413,7

Demais 257 663 530 106,4 (20,0) 615 1.193 94,2

Tabela 122. Outras Despesas Operacionais

Fluxo Tr im es tral Var . % Fluxo Sem es tral Var . %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s /2T10 s /1T11 1S10 1S11 s /1S10

Outras Despesas Ope racionais (2.618) (2.980) (3.074) 17,4 3,1 (5.055) (6.053) 19,8 Atualização das Obrigações Atuariais (369) (220) (275) (25,5) 24,9 (658) (495) (24,8)

Despesas das Empresas Ligadas não Financeiras (251) (362) (401) 59,3 10,5 (571) (763) 33,7

Parceiros Comerciais (328) (190) (112) (65,8) (40,8) (562) (302) (46,3)

Operações com Cartões de Crédito / Débito (214) (258) (302) 41,1 16,9 (441) (560) 26,9 Prêmios Pagos a Clientes (143) (325) (347) 142,6 6,5 (267) (672) 151,3

A tualização de Depósitos em Garantia (142) (100) (109) (23,1) 9,2 (257) (209) (18,7)

Prêmio Pago sobre Crédito Consignado Adquirido (84) (270) (298) 253,1 10,5 (173) (567) 228,7

A tualização de Instrum. Híbridos de Capital e Dívida (76) (56) (47) (38,1) (16,0) (157) (103) (34,4)Descontos Concedidos em Renegociação (85) (62) (78) (8,1) 26,1 (143) (139) (2,8)

Amortização/Liquidação Antecipada de Contratos (27) (47) (92) 241,1 94,2 (27) (140) 416,7

Amortização de Ágio em Investimentos (47) (148) (121) 154,9 (18,2) (90) (268) 196,9

Falhas/Fraudes e Outras Perdas (56) (82) (268) 377,6 227,1 (115) (350) 203,9 Demais (796) (860) (625) (21,4) (27,3) (1.592) (1.485) (6,7)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 105

9.4 Indicadores de Produtividade

Nesta seção são apresentados os indicadores de produtividade normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Em doze meses, o desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria tanto no índice que mede a cobertura das despesas de pessoal, quanto daquele que mede a cobertura das despesas administrativas. O indicador de eficiência com base acumulada em 12 meses permite uma análise com menor volatilidade, sobretudo na comparação com trimestres pares (2T e 4T). Nessa visão, observou-se melhora de 290 pontos base na comparação 2T11-2T10 e 70 pontos base sobre o 1T11.

Tabela 123. Índices de Cobertura – sem Itens Extraordinários

Fluxo Trim es tral

R$ milhões 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Receitas de Prestação de Serv iços 3.703 4.026 4.138 4.306 4.108 4.388

Despesas Administrativas 5.749 5.710 6.242 5.941 5.870 6.073

Despesas de Pessoal 3.062 3.211 3.442 3.178 3.224 3.362

RPS/De spe s as de Pe s s oal¹ 120,9 125,4 120,2 135,5 127,4 130,5 RPS/ Des pe sas Adm inis trativas ² 64,4 70,5 66,3 72,5 70,0 72,2

(1) No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. (2) No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas).

Tabela 124. Índices de Eficiência – sem Itens Extraordinários

Fluxo Tr im es tral

R$ milhões 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Re ce itas Ope racionais (A) 12.986 13.378 13.861 15.227 14.337 15.287 Resultado Bruto da Interm. Financeira 5.634 6.256 6.619 7.679 7.221 7.838

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa 2.959 2.525 2.648 2.112 2.631 2.848

Receitas de Prestação de Serv iços 3.703 4.026 4.138 4.306 4.108 4.388

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 50 29 (89) (36) (20) (140)

Res de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz. 440 468 488 491 512 667

Outras Receitas Operacionais 2.707 2.714 3.220 4.297 3.037 3.736

Outras Despesas Operacionais (2.508) (2.641) (3.163) (3.621) (3.151) (4.050)

De s pes as Adm inis trativas (B) 5.749 5.710 6.242 5.941 5.870 6.073 Despesas de Pessoal 3.062 3.211 3.442 3.178 3.224 3.362

Outras Despesas Administrativas 2.687 2.499 2.800 2.762 2.645 2.712

Índice de Eficiê ncia (B/A) - % 44,3 42,7 45,0 39,0 40,9 39,7 Índice de Eficiê ncia (B/A) 12 m es e s - % 43,9 44,0 44,1 42,6 41,8 41,1

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 106

A tabela seguinte apresenta outros indicadores de resultado utilizados.

Tabela 125. Outros Indicadores de Produtividade

Fluxo Tr im es tral

1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Ativos por Colaborador - R$ mil 6.362 6.494 6.727 6.824 7.174 7.386

Contas Corrente por Colaborador 309 300 301 302 292 291

Colaboradores/(Agências+PAA+PAB) 16,7 17,0 17,2 17,2 17,5 17,9

Carteira de Crédito / Pontos de A tendimento - R$ milhões 16,9 17,9 18,5 19,5 19,8 20,8

RPS/Pontos de Atendimento - R$ mil 201,6 216,2 220,9 230,2 222,6 237,9

Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 27,4 27,9 29,7 30,1 28,6 30,0

Contas Corrente/(Agências+PAA+PAB) 5.170 5.098 5.168 5.189 5.102 5.197

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 107

10. Gestão de Riscos

10.1 Gestão dos Riscos

A Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas específicas e especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos. A gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de risco são determinadas pelo Conselho de Administração do Banco e pelo Comitê de Risco Global - CRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (Crédito, Mercado e Operacional), que são fóruns constituídos por Diretores. Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri. As tabelas e gráficos constantes deste capítulo não consideram as informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja referência explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior exclusive BV.

10.1.1 Risco de Crédito

Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros:

• o risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos;

• o risco país, entendido como a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos;

• a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; e

• a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito.

No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30/04/2009.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 108

10.1.2 Risco de Mercado

Risco de Mercado reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), conforme previsto na Resolução 3.464, de 26.06.2007, é responsável pelo gerenciamento do risco de mercado e de liquidez no Banco do Brasil, com estrutura para gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição aos riscos da instituição, segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna. O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se:

• Sensibilidades, • Valor em Risco (VaR) e • Estresse.

O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro. Apresentamos, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30.06.2011, é passiva no valor de US$ 768,1 milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

Tabela 126. Balanço em Moedas Estrangeiras

R$ milhõesCONTAS PATRIMONIAIS

MOEDA ATIVO PASSIVODólar dos EUA 60.375 67.373 Euro 8.379 9.277 Libra Esterlina 49 121 Iene 1.234 1.202 Franco Suíco 95 17 Ouro 13 - Demais 5.212 4.740 Total 75.357 82.732

Posição Líquida - Patrim oniais (7.375)

DERIVATIVOSMOEDA COMPRADO VENDIDODólar dos EUA 16.775 11.091 Euro 2.487 1.843 Libra Esterlina 19 73 Iene 3.837 3.843 Franco Suíço 7 89 Demais 155 166 Total 23.280 17.104

Posição Líquida - Derivativos 6.176

TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS 98.637 99.836 Posição Líquida Total (1.199) Posição Líquida Total - Em US$ (768)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 109

A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, é da ordem de R$ 957,8 milhões para a data de 30 de junho de 2011. Balanço por Indexador Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do Conglomerado Financeiro, detalhada por indexador:

Prefixado

CDI/TMS/FACP

IRP/TBF/TR

INDICE DE PREÇO

TJLP

Moeda Estrangeira/Ouro/RV

Sem Indexador

Ativo: Crédito Tributário; PermanentePassivo: PL; Prov. Administrativa

404,1264,6

198,0

205,1

60,3

23,7

13,1

102,8

166,9

25,6

104,2

17,5

87,5

25,6

36,3

6,7

Ativo PassivoR$ bilhões

Figura 28. Composição dos Ativos e Passivos do BB no País

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do Conglomerado Financeiro:

R$ bilhões – 30.06.11

Figura 29. Posição Líquida do Conglomerado Financeiro

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 110

Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado:

Tabela 127. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros – 30/06/2011

Ativos< 1

Meses1 > 3

Meses3 > 6

Meses6 > 12

Meses1 > 3 Anos

> 3 Anos Total

Prefixado 200.071 21.271 37.199 32.860 46.790 65.959 404.150

CDI/TMS 205.130 - - - - - 205.130 TR/TBF/IRP - 60.321 - - - - 60.321 Índice de Preço - 23.664 - - - - 23.664

TJLP 2.270 23.284 - - - - 25.555

US$/ME 23.038 16.458 9.196 14.340 13.347 26.062 102.441

Total - Ativos 430.509 144.998 46.394 47.200 60.137 92.022 821.261

Passivos

Prefixado 137.288 21.793 15.109 12.964 27.185 50.235 264.574

CDI/TMS 198.059 - - - - - 198.059

TR/TBF/IRP - 166.927 - - - - 166.927 Índice de Preço - 6.689 - - - - 6.689

TJLP 1.671 23.890 - - - - 25.561

US$/ME 20.708 6.936 6.896 15.544 15.175 38.972 104.231

Total - Passivos 357.725 226.235 22.005 28.509 42.360 89.207 766.043

Gap 72.784 (81.237) 24.390 18.691 17.777 2.815 55.219

Gap Acumulado 72.784 (8.454) 15.936 34.628 52.405 55.220

Gap Acumulado como % Ativos (que rendem juros) 16,9% -56,0% 52,6% 39,6% 29,6% 3,1% 6,7%

Nota: estão considerados a totalidade dos depósitos em conta-corrente - R$ 49,1 bilhões - em passivos prefixados.

Ativos

Passivos

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 111

10.1.3 Risco de Liquidez

Risco de Liquidez é a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e de Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segrega a liquidez em Reais da liquidez em Moedas Estrangeiras. Para tanto, utiliza os seguintes instrumentos:

• Mapas de Descasamento de Prazos; • Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos; • Teste de Estresse; • Limites de Risco de Liquidez; • Plano de Contingência de Liquidez; e, • Teste de Potencial das Medidas de Contingência de Liquidez.

Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comitês Estratégicos da instituição. A figura seguinte apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Nacional do Banco.

Figura 30. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional A figura abaixo apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco.

jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11

Liquidez Média Reserva de LiquidezLiquidez Média Reserva de Liquidez

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jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11

Liquidez Média Reserva de Liquidez

Figura 31. Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira O indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), outro limite de risco de liquidez utilizado pelo BB, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial da área interna e garantir o financiamento da liquidez em moeda nacional com recursos comerciais e estruturais. O limite do DRL, definido anualmente pelo Comitê de Risco Global (CRG) de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais, é o parâmetro utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição e seu monitoramento é realizado sob periodicidade mensal.

jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11

DRL Mensal DRL Limite

Figura 32. Indicador DRL As condições favoráveis da Liquidez em Reais, monitorada pela Reserva de Liquidez e pelo Indicador DRL, conforme apresentado nas figuras acima, viabilizaram que a execução do planejamento estratégico dos negócios da empresa ocorresse em níveis confortáveis de exposição ao risco de liquidez.

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10.1.4 Risco Operacional

Risco Operacional representa a possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrente de eventos externos. Esta definição inclui a possibilidade de perdas decorrentes do risco legal que está associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. A estrutura de gestão do risco operacional no Banco do Brasil é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança. Na página da Internet do BB, site de relações com investidores, estão disponíveis, com maior detalhamento, informações acerca da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional. Em cumprimento ao cronograma estabelecido no Comunicado BACEN 19.028, de 29.10.2009, o BB vem implementando ações visando a adoção de modelos avançados para risco operacional. Destaca-se a elaboração de plano de candidatura que visa qualificar o Banco, observadas as orientações divulgadas no Comunicado 19.217, de 24.12.2009, que envolvem a utilização de quatro elementos essenciais: Base de Dados Internos, Base de Dados Externos, Análise de Cenários e Fatores de Controles Internos e Ambiente de Negócios. Nesse trimestre, após a afiliação à Operational Riskdata EXchange Association – ORX iniciou-se processo para propiciar o intercâmbio de dados externos de perda operacionais. Aprovou-se, também, cenários para risco operacional para o período 2011-2014. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais, não considerando aquelas provenientes do Banco Votorantim. Ressalta-se que, a partir do 2º trimestre de 2010, o BB passou a considerar as constituições/reversões de provisões no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas e Falhas nos Negócios.

Tabela 128. Acompanhamento das Perdas Operacionais

Categor ia de Evento de Pe rda 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11

Problemas Trabalhistas 42,0% 37,6% -18,7% 19,2% 0,4%

Falhas nos Negócios 20,9% 43,8% 70,0% 54,1% 68,1%

Fraudes e Roubos Externos 19,5% 11,1% 15,8% 17,5% 19,0%

Falhas em Processos 12,1% 5,7% 31,5% 6,7% 8,7%

Danos ao Patrimônio Fís ico 0,5% 0,2% 0,2% 0,7% 1,0%

Fraudes Internas 4,9% 1,6% 1,2% 1,7% 2,6%

Falhas de Sistemas 0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,2%

Interrupção das A tividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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10.2 Estrutura de Capital

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente. Nesta divulgação as informações relativas ao Banco Votorantim (BV) foram consolidadas pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP). Desempenho O Banco do Brasil encerrou o 2T11 com Patrimônio de Referência 20,9% superior ao observado em junho de 2010 e 7,1% em relação a março de 2011, atingindo R$ 73.342 milhões.

Tabela 129. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro*

R$ milhões Jun/10 Se t/10 Dez/10 M ar/11 Jun/11

Patrimônio de Referência - PR 60.655 69.836 66.928 68.467 73.342 Níve l I 41.476 50.083 52.397 54.058 56.450 Capital Social 26.028 33.078 33.078 33.078 33.123

Reservas de Lucros 12.924 12.545 16.896 16.448 20.656 Reservas de Reavaliação (6) (6) (6) (6) (6)

A juste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. 411 630 467 385 442

Ações em Tesouraria - 1 - (0) (0)

Lucros ou Prejuízos Acumulados (31) (0) (0) 0 -

Participações Acumuladas nas Minoritárias 0 0 0 0 398

Contas de Resultado - 1.951 - 2.208 - Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (22) (22) (22) (14) (13) A tivos Diferidos (293) (265) (227) (214) (193)

A justes da Marcação a Mercado (145) (283) (203) (188) (219)

Adicional de Provisão - - - - -

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - Nível I 2.611 2.455 2.415 2.360 2.262

Níve l II 19.178 19.753 14.530 14.409 16.892 Dívida Subordinada 19.376 19.927 18.738 19.443 22.111 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 882 830 816 - -

Reservas de Reavaliação 6 6 6 6 6

A justes da Marcação a Mercado 145 283 203 188 219

Instrumentos f inanceiros excluídos do PR (1.232) (1.293) (5.233) (5.228) (5.444)

PLE/PRE 51.970 54.047 52.297 53.315 56.112 Risco de Crédito (1) 48.248 50.213 48.901 49.950 52.706 Risco de Mercado (2) 470 468 31 23 65 Risco Operacional (3) 3.252 3.365 3.365 3.342 3.342

Excesso / Insuf iciência de PR 8.685 15.789 14.630 15.152 17.230

Coef iciente K - % 12,84 14,21 14,08 14,13 14,38

*As informações e saldos contábeis do BV deixaram de ser incluídos nos demonstrativos de limites de gestão de riscos e na base de apuração do Índice de Basiléia do Banco, de forma retroativa a 30.09.2009. (1) Referente à parcela PEPR, conforme circular 3.360 de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares 3.361 a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008.

O PRE do BB alcançou o montante de R$ 56.112 milhões em junho, aumento de 8,0% em relação a junho de 2010 e 5,2% em relação a março de 2011. Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente da expansão das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais variações nas contas da parcela PEPR no segundo trimestre de 2011 vis-à-vis igual período de 2010, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro:

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Tabela 130. Principais Contas da Parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro)

R$ milhões Jun/10 M ar/11 Jun/11 s /Jun/10 s /M ar/11

Operações de Crédito 26.690 27.884 29.672 11,2 6,4

Outros Direitos (ouro, adiant. ao FGPC, outros adiant.) 6.774 7.364 7.587 12,0 3,0 TVM e Derivativos 2.720 3.704 4.155 52,8 12,2

Créditos a Liberar 1.494 1.670 1.851 23,9 10,8 Permanente 2.044 2.550 2.523 23,4 (1,1)

Demais 8.526 6.778 6.918 (18,9) 2,1

TOTAL 48.248 49.950 52.706 9,2 5,5

Var. %

Em relação a risco de mercado, apresentamos, na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em junho de 2011, por fator de risco.

Tabela 131. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco

R$ milhões

Fatores de Risco Jun/10 M ar/11 Jun/11 s /Jun/10 s /M ar/11

PRE Câmbio - - - - - PRE Taxa de Juros 456 18 60 (86,8) 233,3

PRE Commodities 3 - 1 (66,7) - PRE Ações 10 5 4 (60,0) (20,0)

PRE Risco de M ercado¹ 469 23 65 (86,1) 182,6

Var. %

(1) Inclui posições do BNC e a participação do BB nas posições do BV

O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, de acordo com a Circular Bacen nº 3.383. O total calculado, R$ 3.342 milhões, considera valores do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim, com a inclusão, a partir do período anterior, das empresas não financeiras. O valor de capital alocado, por Linha de Negócio, corresponde a:

Tabela 132. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio

Linha de Negócio Valor (R$ m ilhões ) Part. %

Administração de Ativos 109 3,3 Coligadas e Controladas no País e Exterior 251 7,5

Comercial 931 27,9

Corretagem de Varejo 4 0,1 Finanças Corporativas 92 2,8

Negociação e Vendas 961 28,8 Pagamentos e Liquidações 420 12,6

Serviços de Agente Financeiro 82 2,5

Varejo 492 14,7

TOTAL 3.342 100,0

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11. Investimentos Estratégicos

11.1 Informações

Tabela 133. Participação no capital das empresas Part icip .

T o t alV alo r

C ont áb i lV alo r

C ont áb i lR esul t ad o d e Equivalência

R$ mil A t ivid ade 3 0 .0 6 .11 3 0 .0 6 .10 3 0 .0 6 .11 2 T 11

R amo F inanceiro - Paí s

BB Gestão de Recursos - Distrib de Tí t . e Val. M obiliários S.A. Administração de At ivos 100,00% 129.829 133.893 132.775

BB Banco de Invest imento S.A. Banco de Invest imento 100,00% 732.911 1.470.591 252.609

BB Leasing S.A. - Arrendamento M ercant il Arrendamento 100,00% 35.861 3.405.607 60.621

BESC Distribuidora de Tí tulos e Valores M obiliários S.A. Administração de At ivos 99,62% 9.921 12.221 77

Banco Votorant im S.A. Banco M últ iplo 50,00% 4.318.866 4.022.087 26.672

R amo F inanceiro – Ext er io r

Banco do Brasil – Ag. Viena Bancária 100,00% 199.224 193.784 1.671

BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100,00% 78.080 68.815 232

BB Securit ies LLc. Administração de At ivos 100,00% 21.701 31.014 4.560

BB Securit ies Ltd. Administração de At ivos 100,00% 57.022 58.211 2.983

Brasilian American M erchant Bank – BAM B Bancária 100,00% 1.005.156 699.486 21.358

BB USA Holding Company, Inc Holding 100,00% 2.757 2.263 (432)

Banco Patagonia Bancária 51,00% - 413.936 28.469

R amo Segurad o r, d e Previd ência e de C ap it alização

BB Seguros Part icipações S.A. Seguradora 100,00% 603.735 3.535.628 198.916

BB Aliança Participações Seguradora 74,99% 1.051.146 - 15.311

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE Seguradora 12,09% 2.430 2.691 (74)

Nossa Caixa Capitalização S.A. Seguradora 100,00% 5.574 - -

M apfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A. Seguradora - 76.164 - -

Out ras A t ivid ades

Ativos S.A. Aquisição de Créditos 100,00% 575.089 634.386 35.862

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100,00% 25.848 26.951 3.144

Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito 100,00% 10.615 - (152)

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100,00% 16.920 26.912 26.831

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100,00% 91.197 100.035 35.669

Cobra Tecnologia S.A. Informát ica 99,97% 8.283 113.463 (4.343)

Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale Prestação de Serviços 49,99% 66.031 141.080 44.957

Cielo S.A Prestação de Serviços 28,65% 270.830 377.859 245.709

Kepler Weber S.A. Indústria 17,56% 30.347 47.656 14.162

Neoenergia S.A. Energia 11,99% 1.166.455 1.263.882 212.294

Cadam S.A. M ineradora 21,64% 44.888 42.130 (1.444)

Cia. Hidromineral Piratuba Saneamento 16,19% 2.159 2.276 27

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA Prestação de Serviços 48,13% 228 228 -

Companhia Brasileira de Securit ização – Cibrasec Aquisição de Créditos 12,12% 2.158 2.322 20

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Prestação de Serviços 13,53% 7.614 7.316 (356)

BV Part icipações S.A. Holding 50,00% 45.632 75.742 11.116

BB M oney Transfers, Inc Prestação de Serviços 100,00% 2.800 2.354 (422)

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11.2 Banco Votorantim

A consolidação dos demonstrativos contábeis é proporcional à participação do BB no capital social total do BV. Os ativos e passivos passaram a ser consolidados nas demonstrações desde o 3T09 e, as contas de resultado desde o 4T09. Os demonstrativos de gestão de riscos e limites operacionais, por decisão do BACEN, passaram a ser tratados pelo método de equivalência patrimonial a partir de novembro de 2010. As tabelas a seguir apresentam os principais números do BV. É apresentada ainda a DRE com Realocações. Cabe destacar que as reclassificações promovidas pelo BV são as consideradas mais adequadas para acompanhamento das especificidades de seu negócio, não sendo necessariamente aquelas adotadas na DRE com Realocações do BB. Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco Votorantim.

Tabela 134. Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10Receitas da Intermediação Financeira 3.275 3.507 3.681 12,4 5,0 6.200 7.188 15,9 Operações de Crédito 2.424 2.580 2.751 13,5 6,6 4.537 5.331 17,5 Operações de Arrendamento Mercantil 172 151 130 (24,5) (14,0) 393 281 (28,5) Resultado de Operações com TVM 860 1.038 1.278 48,6 23,1 1.859 2.316 24,6 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (315) (428) (654) 107,7 52,8 (769) (1.082) 40,6 Resultado de Operações de Câmbio 47 9 6 (86,3) (27,8) 90 15 (83,0) Resultado das Aplicações Compulsórias 87 157 170 94,3 8,1 91 327 258,4 Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização - - - - - - - - Despesa da Intermediação Financeira (2.165) (2.212) (2.837) 31,0 28,2 (4.119) (5.049) 22,6 Operações de Captação no Mercado (1.577) (1.758) (2.036) 29,1 15,8 (2.994) (3.794) 26,7 Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (123) (28) 41 - - (254) 13 - Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (465) (427) (842) 80,9 97,3 (870) (1.268) 45,8 Resultado Bruto da Intermediação Finan. 1.110 1.295 844 (24,0) (34,8) 2.081 2.139 2,8 Outras Receitas/Despesas Operacionais (688) (628) (686) (0,2) 9,2 (1.151) (1.314) 14,1 Receitas de Prestação de Serviços 100 117 108 7,8 (7,8) 217 226 4,0 Rendas de Tarifas Bancárias 190 182 219 15,2 20,3 344 402 16,8 Despesas de Pessoal (176) (205) (210) 19,4 2,4 (340) (415) 22,0 Outras Despesas Administrativas (392) (343) (369) (5,9) 7,6 (692) (712) 3,0 Outras Despesas Tributárias (121) (161) (169) 40,5 5,2 (227) (330) 45,3 Resultado de Participação em Coligadas e Controladas - (0) (0) - - - (0) - Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização - - - - - - - - Outras Receitas Operacionais 489 14 31 (93,6) 118,5 869 46 (94,7) Outras Despesas Operacionais (779) (233) (296) (61,9) 27,1 (1.322) (530) (59,9)Resultado Operacional 422 667 158 (62,6) (76,3) 930 825 (11,3)Resultado Não Operacional (20) 10 7 - (21,2) (40) 17 - Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 403 676 165 (58,9) (75,5) 890 842 (5,5) Imposto de Renda e Contribuição Social (81) (182) 71 - - (229) (111) (51,7) Participações no Lucro (103) (109) (81) (21,7) (26,0) (184) (190) 3,5 Participações Minoritárias nas Controladas 0 0 0 (86,2) 30,5 (0) 0 - Lucro Líquido 218 385 156 (28,8) (59,6) 478 541 13,2

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Tabela 135. Banco Votorantim – Demonstração do Resultado com Realocações

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11 1S10 1S11 s/1S10

Receitas da Intermediação Financeira 3.129 3.876 3.988 27,5 2,9 6.064 7.864 29,7 Operações de crédito (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (11) (12) (16) (20) 2.214 2.593 2.729 23,2 5,2 4.102 5.322 29,8

Operações de arrendamento mercantil (2) (3) (4) (11) 157 145 124 (20,6) (14,2) 320 270 (15,7)

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (8) (11) (12) 985 1.029 1.369 39,0 33,1 1.932 2.398 24,1

Resultado de instrumentos f inanceiros derivativos (9) (10) (11) (12) (13) (14) (315) (49) (405) 28,4 728,1 (381) (453) 18,9 Resultado das aplicações compulsórias 87 157 170 94,3 8,1 91 327 258,4

Despesas da Intermediação Financeira (1.760) (2.187) (2.439) 38,6 11,6 (3.361) (4.626) 37,6 Operações de captação no mercado (11) (12) (14) (15) (1.656) (2.065) (2.316) 39,9 12,2 (3.138) (4.381) 39,6

Operações de empréstimos, cessões e repasses (12) (104) (122) (123) 18,6 1,2 (223) (245) 9,7

Margem Financeira Bruta 1.369 1.689 1.549 13,1 (8,3) 2.702 3.238 19,8 Provisão para créditos de liquidacão duvidosa (6) (16) (481) (534) (897) 86,4 68,1 (889) (1.430) 60,9

Margem Financeira Líquida 888 1.155 652 (26,6) (43,6) 1.813 1.807 (0,3)Rendas de Tarifas 60 72 74 21,8 3,0 131 145 10,5

Receitas de prestação de serviços (2) 57 59 67 17,1 12,5 125 126 1,0

Rendas de Tarifas Bancárias (2) 3 12 7 98,1 (43,7) 7 19 189,3

Despesas Tributárias sobre Faturamento (10) (119) (123) (120) 0,6 (2,0) (223) (243) 9,0

Margem de Contribuição 829 1.104 605 (27,0) (45,2) 1.722 1.710 (0,7)Despesas Administrativas (355) (366) (375) 5,6 2,3 (680) (741) 8,9

Despesas de pessoal (7) (18) (21) (176) (204) (208) 18,6 2,4 (340) (412) 21,2

Outras despesas administrativas (4) (5) (13) (15) (17) (18) (19) (20) (178) (160) (163) (8,5) 1,6 (335) (323) (3,4)

Outras despesas tributárias (19) (1) (2) (3) 205,9 41,2 (5) (6) 3,4

Resultado Comercial 474 738 231 (51,3) (68,7) 1.042 969 (7,0)Risco Legal (37) (60) (71) 92,7 18,4 (82) (132) 59,7

Demandas Cíveis (17) (16) (23) (27) 67,4 16,7 (34) (50) 47,7 Demandas Trabalhistas (18) (2) (11) (22) 1.080,3 99,5 (9) (33) 286,2

Demandas Fiscais (19) (19) (26) (22) 17,0 (14,6) (40) (48) 21,1

Outros Componentes do Resultado 11 (4) 3 (74,6) - 20 (2) (107,8)

Res. de Participações em Coligadas e Controladas - - (0) - (0)

Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais 11 (4) 3 (73,1) - 20 (1) (107,0) Outras receitas operacionais (3) (9) (17) (19) 18 6 10 (41,7) 83,8 30 16 (46,3)

Outras despesas operacionais (1) (3) (6) (9) (17) (18) (19) (6) (10) (7) 13,9 (27,2) (10) (17) 67,1

Resultado operacional 448 673 162 (63,8) (75,9) 979 836 (14,6)Resultado não operacional (21) (22) (23) 7 (0) (99,1) - (43) 7 (115,7)

Resultado antes da tributação e participação no lucro 426 680 162 (61,9) (76,2) 936 842 (10,0) Imposto de renda e contribuição social (8) (10) (107) (188) 68 - - (277) (120) (56,6)

Participações no lucro (21) (103) (110) (82) (20,9) (25,7) (184) (192) 4,3

Resultado antes da participação de acionistas minoritários 215 382 148 (31,4) (61,3) 475 530 11,7 Participação de acionistas não controladores 0 0 0 (86,2) 30,5 (0) 0 (120,7)

Resultado Recorrente 215 382 148 (31,4) (61,3) 475 530 11,7 Itens Extraordinários (22) 3 3 8 - - 3 10 -

FINOR (22) 3 3 8 - - 3 10 -

Lucro Líquido 218 385 156 (28,8) (59,6) 478 541 13,2

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 119

Tabela 136. Banco Votorantim – Demonstrativo das Realocações

R$ milhões Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

ITEM DE PARA Evento 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

1 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito Ajuste das desp. com Desc. Concedidos (70,2) (13,3) 9,0 (117,5) (4,3)

2 Receitas com Prestação de Serviços Operações de Crédito Outras Rec. Op. com Carac. de Interm. Fin. 223,5 227,1 251,3 414,4 478,3

2 Receitas com Prestação de Serviços Arrendamento Mercantil Outras Rec. Op. com Carac. de Interm. Fin. 6,8 1,2 2,8 15,1 3,9

3 Outras Rec. / Desp. Operacionais Operações de Crédito Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. (47,9) (160,7) (220,4) (114,6) (381,1)

3 Outras Rec. / Desp. Operacionais Arrendamento Mercantil Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. (25,2) (0,8) (0,9) (45,6) (1,6)

4 Outras Despesas Administrativas Operações de Crédito Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. (196,0) (159,8) (173,7) (326,7) (333,5)

4 Outras Despesas Administrativas Arrendamento Mercantil Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. (7,6) (6,1) (7,2) (14,4) (13,3)

5 Outras Despesas Administrativas Operações de Crédito Ajuste em outras desp. Adm. referente a Fianças - (5,7) (6,0) - (11,7)

6 PDD / Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito Realoc. da PDD da cessão da carteira de crédito (130,9) 71,0 - (138,8) 71,0

7 Despesas de Pessoal Operações de Crédito Prêmios sobre Campanhas - - (0,1) - (0,1)

8 Imposto de Renda e Contribuição Social TVM Ajuste do ef. do benef. fiscal gerado pelos juros isentos 26,0 21,4 27,3 41,9 48,7

9 Outras Rec. / Desp. Operacionais Inst. Financeiros Derivativos Ganho (Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. 8,2 (16,6) (29,9) 24,2 (46,5)

10 Despesas Tributárias s/ Faturamento Inst. Financeiros Derivativos Hedge Fiscal (0,1) (1,8) (2,9) 0,8 (4,7)

10 Imposto de Renda e Contribuição Social Inst. Financeiros Derivativos Hedge Fiscal (0,4) (15,1) (23,7) 6,8 (38,9)

11 Op. de Crédito / Arrend. Mercantil / TVM / Cap. no Mercado Inst. Financeiros Derivativos Realoc. de todos os ef. de marcação ao mercado devido ao hedge (133,4) 134,7 (94,9) 2,4 39,8

12 Op. de Crédito / TVM / Cap. no Merc. / Emp. Cessões e Repasses Inst. Financeiros Derivativos Realoc. de todos os ef. de marcação ao mercado devido ao hedge (45,7) 180,5 317,3 18,0 497,8

13 Outras Despesas Administrativas Inst. Financeiros Derivativos Ajuste das operações de Derivativos (8,6) (6,7) (8,2) (13,5) (14,9)

14 Instrumentos Financeiros Derivativos Captações no Mercado Realocações de BOX de opções (132,9) (95,3) (85,5) (257,2) (180,8)

15 Outras Despesas Administrativas Captações no Mercado Ajuste em outras Desp. Adm. referente a Dívida Subordinada - (3,3) (3,6) - (6,9)

16 Operações de Crédito PDD Despesas de PDD decorrentes das Cessões com Coobrigação (15,7) (35,9) (54,9) (18,8) (90,8)

17 Outras Desp. Adm. / Outras Desp. Op. / Outras Rec. Op. Risco Legal - Demandas Cíveis Ajuste das despesas com demandas cíveis (16,1) (23,1) (26,9) (33,8) (50,0)

18 Desp.de Pessoal / Outras Desp. Adm. / Outras Desp. Op. Risco Legal - Demandas Trabalhistas Ajuste das despesas com demandas trabalhistas (1,9) (11,1) (22,2) (8,6) (33,3)

19 Out. Desp. Adm. / Out. Rec. Op. / Out. Desp. Op. / Out. Desp. Trib. Risco Legal - Demandas Fiscais Ajuste das despesas com demandas fiscais (19,1) (26,2) (22,3) (40,0) (48,5)

20 Outras Despesas Administrativas Operações de Crédito Custos relacionados a produção - - (5,6) - (5,6)

21 Despesas de Pessoal PLR Encargos PLR - (0,6) (0,8) - (1,4)

22 Resultado não Operacional Itens Extraordinários Resultado com a ativação do FINOR 3,0 2,6 7,7 3,0 10,3

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 120

Glossário (1) Realocação de Outras Despesas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao

montante das despesas com descontos concedidos sobre as operações de crédito, sendo necessária sua realocação para fins de comparabilidade.

(2) As receitas de tarifas decorrentes de operações de crédito contabilizadas nas Receitas de Prestação de Serviços com características de Intermediação Financeira foram realocadas para o resultado de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil.

Tabela 137. Banco Votorantim – Realocações (Prestação de Serviços)

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Receitas de Tarifas Bancárias (TC / TLA / TAC) (2) (144) (126) (146) (276) (272)

Receitas de Cartões de Crédito (2) (6) (10) (10) (12) (20)

Receitas de Garantias Prestadas (Fiança)(2) (38) (34) (34) (81) (68)

Tarifa de Avaliação de Bens (2) (42) (46) (64) (61) (110)

Tarifas de Operações de Créditos (2) - (12) (1) - (13)

Alocação dasTarifas em Op. De Crédito + Arrendamento (2) 230 228 254 430 482

Total - - - (3) As Receitas e Despesas Operacionais diretamente ligadas às operações de crédito foram

realocadas para a linha de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil.

(4) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de crédito foram realocadas para a linha de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil.

(5) As Outras Despesas Administrativas referente a Fianças foram realocadas para a linha de Operações de Crédito.

(6) Para fins de melhor comparabilidade, a PDD da cessão da carteira de crédito composta por ativos adimplentes não performados (FIDC NP) foi realocada para a linha de operações de crédito.

(7) Realocação das despesas com prêmios sobre campanha de Outras Despesas de Pessoal para Operação de Crédito.

(8) O efeito do benefício fiscal gerado pelos juros isentos dos títulos emitidos no exterior foi realocado da linha de IR e CSLL para o resultado de TVM.

(9) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado de Outras Receitas e Despesas Operacionais para o resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos de modo a compor a Margem Financeira.

(10) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. O efeito foi realocado para o resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos decorrente das Despesas Tributárias sobre o Faturamento e Imposto de Renda e Contribuição Social.

(11) Foram realocados todos os efeitos de marcação a mercado devido ao hedge que se encontra no

resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue:

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 121

Tabela 138. Banco Votorantim – Realocações (Marcação a Mercado - MKT)

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

MKT Operações de Crédito (Financeira) (11) 65 - - (53) -

MKT Operações de Crédito (Banco) (11) (48) (27) (10) (11) (37)

MKT Arrendamento Mercantil (11) 11 - - (28) -

MKT Títulos e Valores Mobiliários (11) 104 (41) 37 75 (3)

MKT Captações (11) 2 (67) 68 14 0

Alocação dos MKT em Derivativos (11) (133) 135 (95) 2 40

Total - - - (12) Foram realocados todos os efeitos das variações de moedas, tais como Dólar, Iene, Lira Turca,

Euro, entre outras, devido ao hedge que se encontra no resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue:

Tabela 139. Banco Votorantim – Realocações (Variação de Moedas)

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Variação de Moedas Operações de Crédito (12) (21) 45 79 (106) 124

Variação de Moedas Títulos e Valores Mobiliários (12) (5) 10 27 (16) 37

Variação de Moedas Captações (12) 52 (141) (259) 73 (400)

Variação de Moedas Empréstimos, Cessões e Repasses (12) 19 (94) (164) 31 (258)Alocação das Variações de Moedas em Derivativos (12) (46) 181 317 18 498

Total - - - (13) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de Derivativos foram

realocadas para a linha de Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos.

(14) Foi realizada realocação do resultado de BOX de opções contabilizado nos Instrumentos Financeiros Derivativos para Captações no Mercado.

(15) Ajuste de Outras Despesas Administrativas referente à Dívida Subordinada que foram realocadas para a linha de Captações no Mercado.

(16) As despesas de PDD decorrentes das Cessões efetuadas com Coobrigação e que estão contabilizadas em Operações de Crédito foram realocadas para a linha de Despesas de PDD.

(17) a (19) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais para o grupo denominado Risco Legal, de modo a facilitar a análise das Outras Receitas e Despesas Operacionais, Outras Despesas Administrativas e Despesas de Pessoal e dar maior transparência a esse tipo de risco.

(20) Para melhor comparabilidade, realocamos os custos da produção de Outras despesas Administrativas para Operações de Crédito.

(21) Ajuste referente aos encargos com PLR classificados em Despesas de Pessoal e realocados para PLR.

(22) Foi realocado da linha de Resultado Não Operacional para a linha de Itens Extraordinários o resultado obtido com a ativação e valoração de cotas do Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR).

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 122

Sumário – Destaques do resultado (DRE com Realocações) Carteira de Crédito do BV ultrapassa R$ 61,2 bilhões A carteira de crédito do Banco Votorantim ultrapassou R$ 61,2 bilhões no 2T11, crescimento de 4,6% no trimestre e de 31,1% em doze meses. Esse desempenho contribuiu para o crescimento do market share da produção de financiamento de veículos, que superou 22,9% no trimestre. Devido, essencialmente, ao aumento das despesas de PCLD, o Banco Votorantim registrou redução de 59,6% em seu lucro frente ao resultado do 1T11 e 28,8% perante ao apurado no mesmo período de 2010. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) foi de 7,0%, 420 pontos base abaixo ao verificado 2T10. No período foram subtraídos R$ 7,7 milhões de itens extraordinários obtidos com a ativação e valoração de cotas do Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR). O aumento das despesas de PCLD ocorreu principalmente devido à elevação dos níveis de inadimplência de pessoas físicas verificado no mercado em geral. Ao final de junho de 2011, o saldo de PCLD sobre a carteira de crédito da BV Financeira, subsidiária responsável pelas operações de crédito ao consumidor, atingiu 3,8%, semelhante ao patamar de setembro de 2010. Cabe ressaltar que no 4T10 e 1T11 observou-se uma redução nas despesas de PCLD, associada à realização de operação pontual de cessão de crédito em atraso com o mercado (FIDC NP), que não teve impactos sobre o resultado, mas que reduziu o indicador de saldo de PCLD sobre a carteira de crédito.

Tabela 140. Banco Votorantim – Principais Indicadores do Resultado

Indicadores - % 2T10 1T11 2T11

Spread Global 6,1 6,7 5,8

Despesas de PCLD sobre Carteira Média 3,8 2,3 2,9

Índice de Eficiência¹ 36,0 30,7 33,6

RSPL Recorrente² 11,2 19,6 7,0

Taxa Efetiva de Imposto 33,1 33,0 84,1

(1) Índice de eficiência calculado pelo Banco Votorantim: (Somatório das Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas) ÷ (Somatório do Resultado Bruto da Intermediação Financeira, das despesas com PCLD, Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Outras Receitas e Despesas Operacionais). (2) Lucro Líquido Recorrente dividido pelo Patrimônio Líquido Médio. Ativos totais superam R$ 119 bilhões O Banco Votorantim alcançou R$ 119,2 bilhões em ativos totais ao final do 2T11, crescimento de 19,9% em relação ao mesmo período de 2010. O vetor deste crescimento foi a carteira de crédito, com expansão de 31,1% frente ao mesmo período de 2010, com destaque para a carteira de crédito PF, que registrou evolução de 35,5% sobre junho de 2010.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 123

Tabela 141. Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais

R$ milhões Jun/10 Mar/11 Jun/11 s/Jun/10 s/Mar/11

Ativos 99.416 112.517 119.190 19,9 5,9 TVM e Derivativos 28.188 25.604 29.778 5,6 16,3

Carteira de Crédito 46.699 58.528 61.213 31,1 4,6

Pessoa Física 30.201 38.606 40.916 35,5 6,0

Consignado 4.474 5.184 5.834 30,4 12,5

Veículos 21.078 29.046 30.888 46,5 6,3 Leasing 4.369 4.080 3.906 (10,6) (4,3) Demais 280 296 288 3,0 (2,8)

Pessoa Jurídica 16.497 19.922 20.297 23,0 1,9

Capital de Giro 5.445 6.859 7.201 32,3 5,0

BNDES/Finame 5.065 7.077 7.161 41,4 1,2

Nota de Crédito à Exportação 2.860 2.365 2.373 (17,1) 0,3

Demais 3.127 3.622 3.562 13,9 (1,7)

Permanente 192 223 240 24,9 7,8

Depósitos ¹ 24.239 24.945 23.632 (2,5) (5,3)

à Vista 285 366 374 31,2 2,2

a Prazo 23.202 23.437 22.097 (4,8) (5,7) Judicial 0 0 1 3,0 2,3 Demais 23.201 23.436 22.097 (4,8) (5,7)

Captação no Mercado Aberto 31.787 33.666 39.931 25,6 18,6

Patrimônio Líquido 8.039 8.679 8.706 8,3 0,3

Fluxo Trimestral Var. %

¹ Exceto outros depósitos

Tabela 142. Banco Votorantim – Carteira de Veículos

2T10 1T11 2T11

Taxa Média por Safra (a.m.) 1,7 2,2 2,1

Prazo médio por safra – meses 50,0 48,4 48,8

Duration – meses 20,0 19,3 21,5

Taxa média da Carteira - % a.a. 24,9 21,8 22,8

Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 77,2 69,6 69,1

Idade Média dos veículos (anos) 6,1 5,3 5,1

Valor Financiado / Valor do Bem - média - % 73,8 67,9 67,4

Tabela 143. Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais

2T10 1T11 2T11

Clientes 4.429.234 5.171.316 5.365.200

Recursos Administrados - R$ milhões¹ 23.828 34.833 37.077

Colaboradores² 8.897 9.155 8.745

Quantidade de Filiais 318 269 273 ¹ Inclui produtos offshore e de tesouraria. ² Inclui funcionários e estagiários.

Margem Financeira A margem financeira bruta (MFB) fechou o trimestre em R$ 1.549 milhões, registrando retração de 8,3% sobre o trimestre anterior e expansão de 13,1% sobre o 2T10. O spread global bruto do 2T11 foi de 5,8%, mostrando retração de 90 pontos base sobre o trimestre anterior, e 30 pontos base sobre igual período de 2010.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 124

A diminuição significativa observada no spread na comparação com o trimestre anterior já espelha os reflexos das medidas macroprudenciais adotadas pelo Bacen em dezembro de 2010 para redução do crédito.

Tabela 144. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - trimestral

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 1S10 1S11

Saldo médio total dos ativos geradores de receitas 91.884 102.705 109.265 88.410 106.067

Saldo médio total dos passivos geradores de despesas 82.072 91.317 98.079 79.093 94.828

Receita líquida de juros (1) 1.651 1.686 1.925 3.028 3.611

Receitas de juros 3.403 3.865 4.356 6.374 8.221

Despesas de juros (1.752) (2.179) (2.431) (3.346) (4.610)

Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) (282) 3 (376) (326) (374)

Margem Financeira Bruta 1.369 1.689 1.549 2.702 3.238

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 89,3 88,9 89,8 89,5 89,4

Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) - % 15,7 15,9 16,9 14,9 16,1

Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) - % 8,8 9,9 10,3 8,6 10,0

Margem de lucro líquida (5) - % 6,8 6,0 6,6 6,3 6,1

Margem líquida de juros (6) - % 7,4 6,7 7,2 7,0 6,9

Spread Global - Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis - % 6,1 6,7 5,8 6,2 6,2

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.

Inadimplência O saldo de provisões para risco de crédito registrou crescimento de 37,8% sobre o trimestre anterior e 27,9% sobre o mesmo período de 2010. Conforme salientado anteriormente, este aumento foi ocasionado pela elevação dos níveis de inadimplência de pessoas físicas verificado no mercado em geral. O indicador que mensura a relação entre as despesas de PCLD em 12 meses e a carteira de crédito média do mesmo período apresentou aumento de 60 pontos base sobre o trimestre anterior e retração de 90 pontos base sobre o observado no 2T10. Ao final do segundo trimestre as operações com risco de AA até C representavam 94,1% da carteira, ante 96,1% no trimestre anterior e 95,3% em junho de 2010. O percentual total de operações vencidas chegou a 12,4% da carteira, ante 11,1% no trimestre anterior e 10,2% em junho de 2010. Considerando-se apenas as operações vencidas há mais de 90 dias o índice ficou em 3,2%, elevação de 90 pontos base sobre trimestre anterior e de 20 pontos base sobre mesmo período do ano anterior. Desde o início da parceria com a Votorantim Finanças, o Banco do Brasil busca contribuir com o Banco Votorantim em diversos aspectos, dentre os quais destacamos os processos de controles, governança corporativa, gestão de riscos, entre outros.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 125

Tabela 145. Banco Votorantim – Carteira de Crédito por Nível de Risco

Jun/10 Mar/11 Jun/11

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 8.188 - 17,5 11.984 - 20,5 11.399 - 18,6

A 29.806 149 63,8 38.756 194 66,2 39.958 200 65,3

B 5.426 54 11,6 3.673 37 6,3 4.228 42 6,9

C 1.064 32 2,3 1.841 55 3,1 2.028 61 3,3

D 495 49 1,1 692 69 1,2 1.392 139 2,3

E 382 115 0,8 361 108 0,6 520 156 0,8

F 208 104 0,4 400 200 0,7 487 243 0,8

G 343 240 0,7 208 145 0,4 271 190 0,4

H 789 789 1,7 614 614 1,0 929 929 1,5

Total 46.699 1.532 100,0 58.528 1.423 100,0 61.213 1.960 100,0

Prov. Compl. - 0 -

Prov. Total 1.532 1.423 1.960

AA-C 44.483 235 95,3 56.254 286 96,1 57.614 303 94,1

D-H 2.216 1.297 4,7 2.274 1.137 3,9 3.599 1.657 5,9

Tabela 146. Banco Votorantim – Índices de Atraso

R$ milhões 2T10 1T11 2T11

Carteira de Crédito 46.699 58.528 61.213 Operações Vencidas 4.747 6.508 7.561

Operações Vencidas / Carteira de Crédito 10,2% 11,1% 12,4%

Operações Vencidas + 90 dias 1.399 1.352 1.976 Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 3,0% 2,3% 3,2%

Baixa para Prejuízo (391) (157) (304)

Recuperação 41 59 37

Saldo Perda (350) (98) (268)

Saldo da Perda / Carteira de Crédito 3,0% 0,7% 1,8%

Provisão 1.532 1.423 1.960 Provisão / Carteira de Crédito 3,3% 2,4% 3,2%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 109,5% 105,2% 99,2%

Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 3,8% 2,3% 2,9% Resultado Comercial O resultado comercial, que além da MFB e das despesas com provisões engloba as rendas de tarifas, despesas administrativas e despesas tributárias, registrou uma redução de 68,7% sobre o trimestre anterior e de 51,3% sobre o 2T10. Esta redução é explicada pelo aumento das despesas com provisões e a consequente diminuição da margem financeira bruta. Destaque para as rendas de tarifas da DRE com Realocações (não consideram as tarifas de alguma forma relacionadas a operações de crédito, que são realocadas para a MFB) que apresentaram expansão de 3,0% sobre o 1T11. Na comparação com o 2T10 a expansão foi de 21,8%. Quanto às despesas administrativas, houve aumento de 2,3% sobre o trimestre anterior e 5,6% sobre o 2T10. Na comparação com o trimestre anterior observou-se aumento de 2,4% nas despesas de pessoal e de 1,6% nas outras despesas administrativas. Em relação ao 2T10, houve aumento das despesas de pessoal de 18,6%, e redução de 8,5% em outras despesas administrativas.

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Cabe destacar o expressivo crescimento da originação de crédito pelo BV, especialmente após a parceria estratégica com o BB. A carteira de crédito total, mesmo descontadas as cessões de carteira realizadas para o Banco do Brasil, e os impactos da Circular Bacen 3.515 a partir de dezembro de 2010, registrou expansão de 4,6% sobre o trimestre anterior. Na comparação com o 2T10, o crescimento foi de 31,1%. Parte significativa do aumento das despesas do Banco Votorantim nos últimos doze meses é explicada pelo investimento no amadurecimento das recentes iniciativas dos negócios, o que envolve, por exemplo, a contratação de consultorias especializadas para projetos estratégicos e desenvolvimento de sistemas. A consolidação do negócio do BV no segmento de middle market (média empresa) exemplifica esta situação. Neste segmento a carteira obteve crescimento de 9% em comparação com o 1T11 e 128% nos últimos 12 meses. Mesmo com a realização de significativos investimentos no crescimento e amadurecimento de negócios estratégicos, o BV encerrou o 2T11 com um índice de eficiência de 33,6%, inferior a média do mercado. Os bons índices de eficiência historicamente registrados pelo BV são explicados pelo seu modelo de negócios de baixo custo fixo, baseado numa extensa rede de distribuição terceirizada e num sistema de remuneração altamente variável. Adicionalmente, o BV tem implementado iniciativas para otimizar sua estrutura de despesas e custos, permitindo ganhos de eficiência.

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11.3 Banco Postal

Em 31 de maio de 2011, o Banco do Brasil venceu a licitação para exploração da rede do Banco Postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) com um lance de R$ 2,8 bilhões. O contrato terá vigência de cinco anos e, ao final, poderá ser renovado mediante novo depósito com valor referente ao uso da rede das agências e do lance do leilão, atualizado pela taxa Selic. A partir de 01 de janeiro de 2012 o Banco do Brasil passará a atuar por meio da rede do Banco Postal que conta com 6.195 pontos de atendimento em 5.270 municípios brasileiros. Esta atuação permitirá ao Banco ampliar a base com novos clientes, incrementar a rentabilização de clientes existentes e expandir sua rede de distribuição para 96% dos municípios brasileiros, antecipando para 2012 a estratégia de estender seus pontos de atendimento para todo o País até 2015. O público-alvo da atuação do BB nas agências do Banco Postal será as classes 'D' e 'E', fatia da população que devido à ascensão proporcionada pela política econômica dos últimos anos apresenta grande potencial de consumo de produtos e serviços bancários. Além disso, o Banco Postal contribuirá para a bancarização e orientação dos microemprededores brasileiros localizados nos centros urbanos, gerando negócios sustentáveis e contribuindo para o desenvolvimento do país.

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11.4 Internacionalização Banco brasileiro de maior presença no mercado mundial, com 47 unidades em 23 países, o Banco do Brasil tem intensificado sua atuação internacional nos últimos anos. No exterior, o posicionamento estratégico do Banco é direcionado aos segmentos de atacado e varejo em favor do apoio às comunidades de imigrantes brasileiros, do financiamento às empresas brasileiras com negócios envolvendo a corrente de comércio exterior e da atuação em mercado de capitais. As ações do conglomerado vislumbram fortalecer o relacionamento com instituições financeiras internacionais, agentes econômicos e governos, apoiando a implantação de projetos transnacionais e binacionais. Pari passo às diretrizes estratégicas, o Banco tem concentrado esforços para continuar sendo o parceiro do Brasil no exterior com capilaridade para atender seus clientes em todos os lugares, com o objetivo de ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior. Aquisições EuroBank O Banco do Brasil formalizou em 25 de abril de 2011 a compra de 100% das ações do capital social do banco norte-americano EuroBank, pelo valor de US$ 6,0 milhões. A operação ainda deve ser autorizada pelos órgãos reguladores no Brasil e nos Estados Unidos. O EuroBank, sociedade de capital fechado fundada em 1991, está sediado na Flórida e possui atualmente uma rede de três agências localizadas nas regiões de Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton e uma base de aproximadamente 1,8 mil contas e 1,3 mil clientes, entre pessoas físicas e jurídicas. A aquisição é parte da estratégia de expansão dos negócios do BB nos EUA e permitirá atuar no mercado de varejo norte-americano, com foco no atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele País. Banco Patagonia Em 03/11/2010 o Banco do Brasil anunciou a aprovação, pelo Banco Central, da aquisição de 51% do capital do Banco Patagonia. A transação foi aprovada pelo Banco Central de La Republica Argentina em 03/02/2011 e, por fim, pela Comissión Nacional de Defensa de la Competencia da Argentina em 05/04/2011, completando assim o rito legal. Além disso, o Banco Central do Brasil autorizou o BB a aumentar sua participação no capital daquele banco para até 75% de seu capital total, em decorrência da realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). Assim, em 07.04.2011 o Banco do Brasil S.A. protocolou na Comisión Nacional de Valores da Argentina, órgão regulador do mercado de capitais daquele país, solicitação de autorização para realizar, na Argentina, Oferta Pública de Aquisição Obrigatória de ações do Banco Patagonia. Em 12/04/2011, foi efetivado o fechamento da operação de aquisição do controle acionário do Banco Patagonia S.A., instituição financeira argentina, compreendendo a conclusão do pagamento do preço aos vendedores e a transferência ao Banco do Brasil de 366.825.016 ações ordinárias escriturais classe “B”, as quais correspondem a 51% do capital social total e votante do Banco Patagonia. Apresentamos a seguir uma seleção de indicadores patrimoniais, estruturais e de resultado do Banco Patagonia.

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Tabela 147. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11Margem Financeira Bruta 110 122 124 13,5 2,4

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (7) (4) (7) 0,8 54,8

Receitas de Prestação de Serviços 47 57 63 35,2 12,1

Despesas Administrativas (95) (107) (101) 6,2 (5,7)

Outros 3 12 6 80,1 (52,7)

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 58 79 86 48,2 9,1

Impostos (19) (30) (30) 57,3 (0,3)

Lucro Líquido 39 49 56 43,8 14,9

Var. %

Tabela 148. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais

R$ milhões 2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11Ativos 4.778 6.219 5.874 23,0 (5,5)

Operações de Crédito 2.366 3.147 3.430 45,0 9,0

Exposição ao Setor Público 33 36 33 (2,0) (9,6)

Depósitos 3.442 4.457 4.398 27,8 (1,3)

Patrimônio Líquido 831 895 812 (2,3) (9,3)

Var. %

Tabela 149. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

2T10 1T11 2T11 s/2T10 s/1T11Clientes 782.119 789.967 801.274 2,4 1,4

Agências 138 142 145 5,1 2,1

Agências em Buenos Aires 75 76 78 4,0 2,6

Pontos de Atendimento 158 164 171 8,2 4,3

Funcionários 2.811 2.976 3.030 7,8 1,8

Var. %

Tabela 150. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

Jun/10 Mar/11 Jun/11Retorno sobre o Patrimônio Líquido 19,9% 22,1% 25,1%

Indice de Basileia 31,2% 24,8% 22,2%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 137,0% 166,4% 191,0%

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 1,9% 1,1% 0,9%

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12. Série de Demonstrações Contábeis

12.1 Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 151. Balanço Patrimonial Ativo – Série Trimestral R$ milhões S et / 0 9 D ez / 0 9 M ar / 10 Jun/ 10 S e t / 10 D ez / 10 M ar / 11 Jun/ 11

A T I V O 6 8 5 . 6 8 4 70 8 . 54 9 72 4 . 8 8 1 755. 70 6 79 6 . 8 15 8 11. 172 8 6 6 . 6 3 6 9 0 4 . 14 5

C i r cul ant e e N ão C i r cul ant e 6 6 9 .719 6 9 1. 53 9 70 6 . 10 2 73 7 .151 777 . 52 8 79 1. 4 0 3 8 4 7 . 3 6 1 8 8 5 .13 0

Disponib ilidades 8 .340 7.843 7.364 9 .535 9 .545 9 .745 12.575 19 .639

A p licações Interf inanceiras de Liquidez 157.541 168.398 152 .595 132 .543 135.300 107.579 146 .458 147.565

A p licações no M ercado A bert o 134.045 144 .174 125.683 107.838 111.325 85.060 124 .823 125.022

A p licações em Depósit os Int erf inanceiros 23.495 24.224 26.911 24 .704 23.975 22 .519 21.635 22 .543

Tí t ulos e V alores M ob iliários 129 .818 124 .337 119 .364 132 .249 137.595 143 .867 146 .500 154 .634

Tí t ulos Disponíveis para Negociação 44.590 38 .274 38 .183 44 .830 50 .850 50 .445 51.742 55.591

Tí t ulos Disponíveis para V enda 52 .750 62 .161 62 .950 67.153 66 .205 75.142 76 .310 79 .882

Tí t ulos M ant idos at é o V enciment o 30 .773 22.439 17.070 19 .049 19 .207 16 .656 17.052 17.903

Inst rument os Financeiros Derivat ivos 1.706 1.463 1.162 1.217 1.332 1.624 1.396 1.258

Relações Interf inanceiras 31.252 26 .592 53 .144 64 .857 75.463 89 .526 94 .232 94 .897

Depósit os no B anco Cent ral 26 .468 24.280 47.244 59 .374 70 .054 87.035 87.053 89 .283

Compuls. s/ Dep . à V ist a e Rec. Livres 12 .398 11.919 14 .472 15.833 17.849 20 .414 17.701 17.850

Compulsó rios s/ Poupança 14 .069 12 .361 32 .773 43.541 52 .205 66 .621 69 .352 71.433

Demais 4 .784 2 .312 5.900 5.483 5.410 2 .491 7.179 5.614

Relações Interdependências 161 295 99 110 167 258 109 119

Operações de Créd it o 246 .217 261.783 267.317 289 .075 300.919 317.726 325.682 342.481

Seto r Púb lico 4 .975 6 .388 5.668 6 .145 7.071 7.184 7.702 7.607

Seto r Privado 259.359 273.080 279 .054 300 .028 310 .985 326 .975 334 .120 351.766

( Prov. p / Créd itos de Liquid . Duvidosa) (18.118 ) (17.685) (17.405) (17.097) (17.137) (16.433 ) (16 .140) (16 .892 )

Operações de A rrendament o M ercant il 4 .636 4 .701 4 .593 4 .394 4 .149 3 .857 3 .499 3 .351

Op . de A rr. e Subarrend . a Receber 4 .861 4 .932 4 .826 4 .641 4 .377 4 .048 3 .694 3 .563

Set or Púb lico 60 63 59 53 49 46 42 38

Set or Privado 4 .801 4 .869 4 .767 4 .588 4 .328 4 .002 3 .652 3 .525

(Rendas a A p rop riar de A rrend . M ercant il) - - - - - - - -

(PCLD de A rrendament o M ercant il) (225) (231) (233 ) (246 ) (228 ) (191) (195) (212 )

Out ros Créd it os 89 .641 95.233 99 .430 101.887 110 .897 114 .962 114 .238 117.705

Créditos po r A vais e Fianças Honrados 76 91 89 73 67 75 77 80

Carteira de Câmb io 12 .066 8 .671 11.808 12 .258 15.011 11.878 15.082 14 .278

Rendas a Receber 542 563 588 678 774 944 971 1.065

Negociação e Int ermediação de V alo res 522 436 400 409 556 383 286 365

Créditos Especí f icos 910 932 954 978 1.004 1.030 1.057 1.086

Operações Especiais 0 0 - - - - - -

Créd. de Op . de Seg, Previd . e Cap italiz. 815 908 850 816 908 1.109 1.070 1.574

Crédito Tribut ário 22 .261 21.910 22 .000 22 .431 22 .571 21.970 22 .325 22 .351

A t ivo A t uarial 8 .709 12 .655 13 .374 14.510 15.061 9 .895 10 .563 12 .051

Devedores po r Depósit os em Garant ia 20 .888 21.209 21.764 22 .380 23 .114 23 .388 24 .203 24 .604

Fundo de Dest inação do Superávit - PREV I - - - - - 7.595 7.854 7.894

D iversos 24.523 29 .539 29 .226 28 .988 33 .510 38 .269 32.315 33 .686

(Prov. p / Out ros Créd . De Liq . Duvidosa) (1.671) (1.682 ) (1.625) (1.633 ) (1.679 ) (1.572 ) (1.565) (1.330 )

(C/ Caract . de Concessão de Crédit o ) (728 ) (702 ) (678 ) (744 ) (775) (690 ) (681) (630 )

(S/ Caract . de Concessão de Créd it o) (943 ) (980 ) (947) (890 ) (904 ) (882 ) (884) (700 )

Out ros V alores e B ens 2 .114 2 .358 2 .196 2 .501 3 .492 3 .884 4 .069 4 .740

Part icipações Societ árias - - - - - - - -

Out ros V alo res e B ens 385 364 384 394 371 388 404 463

(Provisões para Desvalo rizações) (191) (176 ) (176 ) (171) (174 ) (177) (181) (187)

Despesas A ntecipadas 1.920 2 .170 1.988 2 .278 3 .294 3 .673 3 .846 4 .464

P er manent e 15 .9 6 5 17 .0 10 18 . 78 0 18 .555 19 .2 8 8 19 . 770 19 . 2 75 19 . 0 15

Invest iment os 6 .625 6 .645 6 .869 6 .866 7.888 8 .128 8 .126 8 .002

Part ic. em Co ligadas e Cont ro ladas 5.698 5.776 5.964 5.910 6 .909 7.116 7.052 6 .966

Out ros Invest iment os 1.007 947 986 1.023 1.061 1.097 1.159 1.114

(Provisão para Perdas) (80 ) (78 ) (82 ) (68 ) (82 ) (84 ) (84) (78 )

Imobilizado de Uso 3 .741 4 .214 4 .230 4 .259 4 .396 4 .904 4 .867 5.030

Imóveis de Uso 3 .061 3 .336 3 .256 3 .392 3 .368 3 .557 3 .645 3 .859

Reavaliações de Imóveis de Uso 150 - - - 150 150 150 150

Out ras Imob ilizações de Uso 6 .184 6 .632 6 .759 6 .969 7.002 7.394 7.452 7.722

(Dep reciações A cumuladas) (5.654 ) (5.753 ) (5.785) (6 .102 ) (6 .124 ) (6 .198 ) (6 .381) (6 .701)

Imobilizado de A rrendament o 2 1 1 1 0 - 1 1

B ens A rrendados 4 4 2 2 1 - 1 1

(Dep reciações A cumuladas) (2 ) (2 ) (1) (1) (1) - (1) (1)

Intang ível 5.082 5.677 7.267 7.052 6 .673 6 .452 6 .036 5.771

A t ivos Int ang í veis 6 .998 7.659 9 .670 9 .872 10 .017 10 .259 10 .381 10 .583

(A mort ização A cumulada) (1.916 ) (1.982 ) (2 .403 ) (2 .820 ) (3 .345) (3 .808 ) (4 .345) (4 .812 )

D if erido 515 472 413 377 332 286 245 210

Gastos de Organização e Expansão 2 .237 2 .247 2 .201 2 .041 2 .162 2 .155 2 .086 2 .074

(A mort ização A cumulada) (1.722 ) (1.775) (1.788 ) (1.664 ) (1.830 ) (1.868 ) (1.841) (1.863 )

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 131

Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo – Série Anual R$ milhões 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 C A G R - %

A T IV O 2 9 6 .3 56 3 6 7.2 10 52 1.2 73 70 8 .54 9 8 11.172 2 8 ,6

C i r culant e e R eal i z ável a Lo ng o Pr az o 2 9 0 .56 2 3 6 0 .9 0 6 511.76 1 6 9 1.53 9 79 1.4 0 3 2 8 ,5

Disponib ilidades 4 .749 4 .352 5.545 7.843 9 .745 19,7

Ap licações Interf inanceiras de Liquidez 29 .088 51.124 119.408 168.398 107.579 38,7

A p licações no M ercado Aberto 17.490 43 .391 95.160 144.174 85.060 48,5

A p licações em Depósitos Interf inanceiros 11.598 7.733 24 .249 24 .224 22 .519 18 ,0

Tí tulos e Valores M obiliários 73 .108 75.201 86 .909 124.337 143.867 18 ,4

Tí tulos Disponíveis para Negociação 7.494 19 .112 26 .136 38 .274 50 .445 61,1

Tí tulos Disponíveis para Venda 40 .641 38 .109 38.374 62.161 75.142 16 ,6

Tí tulos M ant idos até o V encimento 24 .409 16.830 20 .123 22 .439 16 .656 (9 ,1)

Inst rumentos Financeiros Derivat ivos 564 1.150 2.276 1.463 1.624 30 ,3

Relações Interf inanceiras 28 .180 33 .445 21.287 26 .592 89 .526 33,5

Depósitos no B anco Cent ral 26 .967 32 .278 20 .882 24 .280 87.035 34 ,0

Compuls. s/ Dep. à V ista e Rec. Livres 11.209 10 .768 12 .439 11.919 20 .414 16 ,2

Compulsórios s/Poupança 15.758 21.510 8 .443 12 .361 66 .621 43 ,4

Demais 1.213 1.167 405 2 .312 2 .491 19,7

Relações Interdependências 136 188 228 295 258 17,4

Operações de Créd ito 113.858 138.817 190.882 261.783 317.726 29 ,2

Setor Púb lico 4 .384 2 .472 4 .040 6 .388 7.184 13 ,1

Setor Privado 117.840 146.324 200.020 273.080 326.975 29 ,1

( Prov. p / Créd itos de Liquid. Duvidosa) (8.366) (9 .980) (13.179) (17.685) (16.433) 18 ,4

Operações de Arrendamento M ercant il 11 32 2 .968 4 .701 3 .857 331,0

Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 1.018 1.109 3 .039 4 .932 4.048 41,2

Setor Púb lico 105 80 55 63 46 (18,8)

Setor Privado 913 1.028 2 .984 4 .869 4.002 44,7

(Rendas a Apropriar de A rrend. M ercant il) (979) (1.054) - - - -

(PCLD de A rrendamento M ercant il) (28) (23) (71) (231) (191) 61,5

Out ros Créd itos 40 .482 54.883 83.279 95.233 114.962 29 ,8

Créditos por Avais e Fianças Honrados 51 49 71 91 75 10 ,1

Carteira de Câmbio 9 .456 9.023 20 .914 8 .671 11.878 5,9

Rendas a Receber 280 372 413 563 944 35,5

Negociação e Intermediação de Valores 114 259 347 436 383 35,3

Créditos Especí f icos 681 757 846 932 1.030 10 ,9

Operações Especiais 1 1 0 0 - -

Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização - - 441 908 1.109 -

Crédito Tributário 8 .604 13.826 16 .499 21.910 21.970 26 ,4

A t ivo A tuarial 2 .652 2.268 7.794 12 .655 9 .895 39 ,0

Devedores por Depósitos em Garant ia 13 .699 15.409 18.007 21.209 23.388 14 ,3

Fundo de Dest inação do Superávit - PREVI - - - - 7.595 -

Diversos 8 .657 13 .816 19.325 29 .539 38.269 45,0

(Prov. p / Out ros Créd. De Liq . Duvidosa) (3 .713) (896) (1.377) (1.682) (1.572) (19,3)

(C/ Caract . de Concessão de Créd ito) (240) (311) (579) (702) (690) 30 ,2

(S/ Caract . de Concessão de Créd ito) (3 .472) (585) (798) (980) (882) (29,0)

Out ros Valores e B ens 951 2 .865 1.256 2 .358 3.884 42 ,2

Part icipações Societárias 0 0 0 - - -

Out ros Valores e Bens 294 262 308 364 388 7,2

(Provisões para Desvalorizações) (162) (152) (170) (176) (177) 2 ,2

Despesas A ntecipadas 819 2 .755 1.118 2 .170 3 .673 45,5

Per manent e 5 .79 4 6 .3 0 4 9 .512 17.0 10 19 .770 3 5 ,9

Invest imentos 1.109 1.368 1.524 6 .645 8 .128 64,5

Part ic. em Coligadas e Contro ladas 1.057 1.316 721 5.776 7.116 61,1

Outros Invest imentos 129 115 871 947 1.097 70,7

(Provisão para Perdas) (77) (64) (68) (78) (84) 2 ,4

Imobilizado de Uso 2 .862 2.844 3 .339 4 .214 4.904 14 ,4

Imóveis de Uso 2 .286 2.349 2 .668 3 .336 3 .557 11,7

Reavaliações de Imóveis de Uso - - - - 150 -

Outras Imobilizações de Uso 4 .253 4 .594 5.610 6 .632 7.394 14 ,8

(Depreciações A cumuladas) (3 .677) (4 .100) (4 .940) (5.753) (6 .198) 13 ,9

Imobilizado de A rrendamento 1.228 1.507 4 1 - -

Bens A rrendados 1.541 1.937 8 4 - -

(Depreciações A cumuladas) (313) (430) (4 ) (2 ) - -

Intangível - - 4 .041 5.677 6 .452 -

A t ivos Intangíveis - - 4 .043 7.659 10 .259 -

(Amort ização Acumulada) - - (2 ) (1.982) (3 .808) -

Diferido 594 586 604 472 286 (16,7)

Gastos de Organização e Expansão 1.302 1.490 1.846 2 .247 2 .155 13 ,4

(Amort ização Acumulada) (708) (904) (1.241) (1.775) (1.868) 27,5

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 132

Tabela 153. Balanço Patrimonial Passivo – Série Trimestral R$ milhões S et / 0 9 D ez / 0 9 M ar / 10 Jun/ 10 Set / 10 D ez / 10 M ar / 11 Jun/ 11

PA SS IV O 6 8 5.6 8 4 70 8 .54 9 72 4 .8 8 1 755.70 6 79 6 .8 15 8 11.172 8 6 6 .6 3 6 9 0 4 .14 5

C i r culant e e N ão C i r culant e 6 52 .0 0 2 6 72 .4 2 9 6 8 6 .9 9 7 716 .14 7 74 8 .6 11 76 0 .4 3 2 8 14 .2 2 1 8 4 9 .2 3 7

Depósitos 326.958 337.564 342.624 343.961 348.336 376.851 381.170 396.151

Depósitos à V ista 50 .107 56 .459 54 .973 59 .025 59.018 63 .503 59 .553 61.138

Depósitos de Poupança 72 .233 75.742 78 .719 81.541 85.703 89 .288 90.516 89 .217

Depósitos Interf inanceiros 9.627 11.619 10 .749 10 .436 11.216 18 .998 12 .069 11.553

Depósitos a Prazo 194.707 193.516 197.934 192.715 192.042 204.652 219.031 234.243

Depósitos para Invest imento 284 229 249 243 358 410 0 0

Captações no M ercado Aberto 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175 180.112 192.875

Carteira Própria 45.543 31.902 45.011 63 .630 60.188 56 .795 55.939 68 .406

Carteira de Terceiros 106.568 128.745 112.281 102.923 104.595 84 .080 123.433 123.570

Carteira de Livre M ovimentação 1.491 174 574 50 811 1.300 740 900

Recursos de Aceites e Emissão de Tí tulos 6 .231 7.362 11.656 12 .232 12.812 13 .486 19 .550 22 .420

Obrigações por TV M no Exterior 3 .383 4 .597 8 .617 9 .631 8 .945 9 .172 12 .725 13 .026

Relações Interf inanceiras 2.792 21 2 .341 3 .034 2.922 18 2 .292 3.188

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 2.769 1 2 .320 3 .023 2.909 0 2 .280 3.177

Correspondentes 23 21 21 11 13 18 12 12

Relações Interdependências 1.859 3.229 2 .503 1.783 1.805 3 .688 1.968 1.757

Recursos em Trânsito de Terceiros 1.840 3 .215 2 .414 1.768 1.652 3 .683 1.946 1.747

Transferências Internas de Recursos 19 14 88 15 154 4 21 10

Obrigações por Emprést imos 8 .855 6 .370 7.884 12 .016 9.443 8 .598 8 .939 9 .699

Emprést imos no Exterior 8 .855 6 .370 7.884 12 .016 9.443 8 .598 8 .939 9 .699

Obrig por Repass. do País - Inst . Of iciais 29.105 31.390 33 .201 36.512 48.849 50 .764 51.626 51.353

Tesouro Nacional 2 .826 2 .101 2 .065 2 .074 2.086 1.549 1.552 1.603

B NDES 14 .968 19.630 20 .264 22 .250 26.013 26 .978 27.163 26 .406

CEF 153 146 139 142 13 147 167 197

FINAM E 7.780 8 .381 9 .708 11.373 12.812 14 .046 14 .897 15.414

Out ras Inst it uições 3.378 1.133 1.025 675 7.925 8 .043 7.847 7.733

Obrigações por Repasses do Exterior 104 99 99 104 96 97 87 87

Inst rumentos Financeiros Derivat ivos 6 .098 4 .724 4 .085 3 .238 5.195 5.297 4 .916 4 .290

Out ras Obrigações 116.398 120.848 124.740 136.665 153.559 159.459 163.562 167.416

Cobrança e A rrec. de Trib . e A ssemelh. 2 .629 377 3 .295 2 .896 3.309 297 3 .263 3.747

Carteira de Câmbio 15.466 12 .174 12 .609 16 .321 27.947 29 .506 33 .361 27.063

Sociais e Estatutárias 1.608 2 .625 1.355 1.885 2 .157 1.992 1.662 2 .326

Fiscais e Previdenciárias 22 .224 24 .297 21.796 24 .308 26.404 27.613 23 .952 25.747

Negociação e Intermediação de V alores 378 528 1.071 1.247 1.385 1.676 1.670 1.656

Prov Téc. de Seg., Previd . e Capitalização 16 .081 17.339 18 .356 26 .921 29 .131 32 .369 34 .999 38 .972

Fundos Financeiros e de Desenv. 4.052 4 .135 3 .685 3 .729 3 .506 3 .568 3 .499 3.578

Inst rumentos Híbridos de Capital e Dívida 901 3 .516 3 .659 3 .643 3 .474 3 .361 2.521 2 .366

Operações Especiais 2 206 - 2 - - - 10

Obrigações por Operações com Loterias - - - - - - - -

FCO (Dívida Subordinada) 16 .409 18 .553 20 .792 21.340 22.090 23 .412 24 .464 27.155

Passivo A tuarial 5.871 6 .374 6 .525 6 .758 6.803 6 .907 6 .921 7.032

Diversas 30.775 30 .725 31.597 27.615 27.352 28 .757 27.250 27.764

Resultados de Exercícios Futuros - - 238 227 - 300 296 290

Pat r imônio Líq uid o 3 3 .6 8 3 3 6 .119 3 7.6 4 6 3 9 .3 3 2 4 8 .2 0 4 50 .4 4 1 52 .12 0 54 .6 19

Cap ital 18.549 18 .567 18 .567 33 .078 33 .078 33 .078 33 .078 33.123

(Capital a Realizar) - - - (7.050) - - - -

Reservas de Capital 5 5 5 - - - - -

Reservas de Reavaliação 7 7 6 6 6 6 6 6

Reservas de Lucros 13 .299 17.301 16 .857 12.917 12 .539 16 .889 16 .442 20 .650

A j. ao V alor de M erc. -TV M e Derivat . 324 270 405 411 630 467 385 442

Lucros ou Prejuízos A cumulados - - 4 - 1 - 0 -

(Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) (31) (0 ) (0 ) (0) (0 )

Part icip . M inoritárias nas Cont ro ladas 21 0 0 0 0 0 0 398

Contas de Resultado 1.509 - 1.833 - 1.951 - 2 .208 -

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 133

Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo – Série Anual

R$ milhões 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 C A G R - %

PA SS IV O 2 9 6 .3 56 3 6 7.2 10 52 1.2 73 70 8 .54 9 8 11.172 2 8 ,6

C i r culant e e N ão C i r culant e 2 75.4 70 3 4 2 .8 2 5 4 9 1.3 3 6 6 72 .4 2 9 76 0 .4 3 2 2 8 ,9

Depósitos 158.841 188.282 270.841 337.564 376.851 24 ,1

Depósitos à V ista 40 .059 51.311 51.949 56 .459 63 .503 12 ,2

Depósitos de Poupança 36 .714 45.839 54.965 75.742 89 .288 24 ,9

Depósitos Interf inanceiros 4 .878 5.144 14.065 11.619 18 .998 40,5

Depósitos a Prazo 76 .900 85.520 149.618 193.516 204.652 27,7

Depósitos para Invest imento 289 468 243 229 410 9 ,1

Captações no M ercado Aberto 49 .283 72 .270 91.130 160.821 142.175 30 ,3

Carteira Própria 31.916 28 .126 21.927 31.902 56 .795 15,5

Carteira de Terceiros 16 .867 44 .144 69 .203 128.745 84 .080 49 ,4

Carteira de Livre M ovimentação 445 - - 174 1.300 30,7

Recursos de A ceites e Emissão de Tí tulos 2 .304 1.297 3.479 7.362 13 .486 55,5

Obrigações por TVM no Exterior 2 .304 1.297 3 .210 4.597 9.172 41,3

Relações Interf inanceiras 1.166 12 21 21 18 (64,7)

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 1.163 2 1 1 0 (85,7)

Correspondentes 3 9 20 21 18 57,3

Relações Interdependências 2 .397 2.428 2 .496 3 .229 3 .688 11,4

Recursos em Trânsito de Terceiros 2 .281 2 .311 2.495 3 .215 3 .683 12,7

Transferências Internas de Recursos 116 117 0 14 4 (56,0)

Obrigações por Emprést imos 3 .737 2.833 7.627 6 .370 8 .598 23 ,2

Emprést imos no Exterior 3 .737 2.833 7.627 6 .370 8 .598 23 ,2

Obrigações por Repasses do País - Inst . Of iciais 14 .335 17.487 22 .436 31.390 50 .764 37,2

Tesouro Nacional 2 .989 3 .185 3.485 2 .101 1.549 (15,1)

B NDES 4 .658 8 .713 11.168 19 .630 26 .978 55,1

CEF - - - 146 147 -

FINAM E 6 .004 4.866 6 .585 8.381 14 .046 23,7

Out ras Inst ituições 684 723 1.199 1.133 8 .043 85,2

Obrigações por Repasses do Exterior 0 0 98 99 97 277,7

Inst rumentos Financeiros Derivat ivos 3 .511 1.947 3.895 4 .724 5.297 10 ,8

Out ras Obrigações 39 .895 56.268 89 .312 120.848 159.459 41,4

Cobrança e Arrec. de Trib . e Assemelhados 181 233 252 377 297 13 ,2

Carteira de Câmbio 10 .013 6.609 15.964 12 .174 29 .506 31,0

Sociais e Estatutárias 1.165 850 1.838 2 .625 1.992 14 ,4

Fiscais e Previdenciárias 2 .672 12 .725 17.570 24 .297 27.613 79 ,3

Negociação e Intermediação de Valores 140 243 401 528 1.676 86 ,0

Prov Téc. de Seg., Previd . e Capitalização - - 12 .675 17.339 32 .369 -

Fundos Financeiros e de Desenvo lvimento 1.902 2 .117 2.458 4 .135 3 .568 17,0

Inst rumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.085 894 1.185 3 .516 3 .361 32,7

Operações Especiais 2 2 2 206 - -

Obrigações por Operações com Loterias - - - - - -

FCO (Dívida Subord inada) 8 .995 10 .012 11.772 18.553 23 .412 27,0

Passivo A tuarial 3 .485 4 .051 5.662 6 .374 6 .907 18,7

Diversas 10 .255 18 .533 19 .531 30.725 28.757 29 ,4

Resultados de Exercícios Futuros 129 123 - - 300 23,5

Pat r imônio Líq uid o 2 0 .758 2 4 .2 6 2 2 9 .9 3 7 3 6 .119 50 .4 4 1 2 4 ,9

Cap ital 11.913 13 .212 13.780 18.567 33 .078 29 ,1

(Capital a Realizar) - - - - - -

Reservas de Capital 356 0 5 5 - -

Reservas de Reavaliação 7 6 7 7 6 (1,4)

Reservas de Lucros 8 .101 10 .695 15.977 17.301 16 .889 20 ,2

A juste ao Valor de M ercado -TVM e Derivat . 382 350 199 270 467 5,2

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - - -

(Ações em Tesouraria) - - (31) (31) (0 ) -

Part icipações M inoritárias nas Contro ladas - - (0 ) 0 0 -

Contas de Resultado - - - - - -

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 134

12.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 155. Demonstração Resumida do Resultado – Série Trimestral

R$ milhões 3 T 0 9 4 T 0 9 1T 10 2 T 10 3 T 10 4 T 10 1T 11 2 T 11

R ece i t as d a I nt er med iação F inance i r a 15 .6 3 7 17.79 4 17 .9 8 1 18 .8 4 8 2 0 .56 6 2 1.4 13 2 2 .2 2 6 2 4 .3 3 7

Operações de Crédit o 10 .333 11.717 11.953 12 .364 13 .700 13.716 14 .336 15.403

Operações de A rrendamento M ercant il 147 213 240 204 218 151 151 163

Result ado de Operações com TV M 5.083 5.321 5.644 5.195 6 .262 6 .137 6 .133 6 .952

Result ado com Inst . Finan. Derivat ivos (664) (47) (232) (29 ) (1.407) (571) (413) (878)

Result ado de Operações de Câmbio 406 265 (18 ) 71 491 538 244 768

Result ado das A p licações Compulsórias 213 214 274 917 1.119 1.276 1.597 1.742

Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Cap it . 117 109 120 125 182 165 178 187

D esp esa d a I nt e r med iação F inance i r a ( 10 .8 4 1) ( 11.6 6 5) ( 12 .3 56 ) ( 12 .577) ( 13 .8 6 1) ( 13 .6 79 ) ( 14 .9 8 6 ) ( 16 .4 18 )

Operações de Captação no M ercado (7.320) (7.997) (8 .493) (9 .055) (10.481) (10 .727) (11.539) (12 .774)

Op. de Emp., Cessões e Repasses (593) (718) (903) (997) (732) (841) (816) (795)

Prov. para Créd it os de Liquidação Duvidosa (2 .928) (2.950) (2.959) (2 .525) (2.648) (2 .112) (2 .631) (2 .848)

R esul t ad o B r ut o d a I nt e r m. F inance i r a 4 .79 5 6 .12 9 5 .6 2 5 6 .2 71 6 .70 5 7 .73 3 7 .2 4 0 7 .9 2 0

O ut r as R ecei t as / D esp esas O p er ac io na i s ( 1.8 75) 1.0 6 5 ( 1.8 9 6 ) ( 1.78 9 ) ( 2 .512 ) ( 1.72 8 ) ( 2 .3 8 6 ) ( 2 .54 6 )

Receit as de Prestação de Serviços 2 .647 2 .714 2 .666 2 .763 3 .047 3 .158 2 .959 2 .999

Rendas de Tarif as Bancárias 879 892 1.038 1.263 1.091 1.147 1.149 1.388

Despesas de Pessoal (2 .909) (3 .271) (3 .021) (3 .105) (3.442) (3 .452) (3.272) (3 .531)

Out ras Despesas A dminist rat ivas (2 .596) (3.054) (3 .277) (3.039) (3.223) (3 .502) (3 .133) (3 .201)

Out ras Despesas Tributárias (807) (998) (864) (944) (949) (993) (1.019) (1.084)

Res. de Part . em Co ligadas e Cont ro ladas (275) (49) 50 29 (89 ) (36 ) (20) (140)

Res. de Op. com Seg., Prev. e Capit alização 392 408 440 468 488 491 512 667

Out ras Receit as Operacionais 3 .162 6 .794 3 .041 2 .948 3 .225 4 .574 3 .085 3 .905

Out ras Despesas Operacionais (2 .367) (2 .371) (1.969) (2 .173) (2.660) (3 .115) (2 .646) (3 .552)

R esul t ad o O p er ac io na l 2 .9 2 1 7 .19 4 3 .73 0 4 .4 8 3 4 .19 3 6 .0 0 5 4 .8 54 5 .3 74

Result ado Não Operacional 379 22 217 129 26 (2 ) 19 173

R esul t ad o A nt es d a T r ib . s / o Lucr o 3 .3 0 0 7 .2 17 3 .9 4 6 4 .6 12 4 .2 18 6 .0 0 4 4 .8 73 5 .54 7

Imposto de Renda e Cont ribuição Social (1.062) (2 .463) (1.242) (1.473) (1.180) (1.426) (1.497) (1.705)

Part icipações Estatutárias no Lucro (258) (599) (353) (414) (414) (575) (443) (484)

Part icipações M inoritárias (1) 1 0 0 - - (0) (27)

Lucr o A t r ib uíve l ao C o nt r o lad o r 1.9 79 4 .155 2 .3 51 2 .72 5 2 .6 2 5 4 .0 0 2 2 .9 3 2 3 .3 3 0

Lucr o A t r ib uíve l às Par t i c i p ações M ino r i t ár i as 1 ( 1) ( 0 ) ( 0 ) - - 0 2 7

Lucr o Líq uid o 1.9 79 4 .155 2 .3 51 2 .72 5 2 .6 2 5 4 .0 0 2 2 .9 3 2 3 .3 57

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 135

Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado – Série Anual

R$ milhões 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 C A G R - %

R ece i t as d a I nt e r med iação F inance i r a 3 6 .78 7 4 0 .2 74 55 .6 4 1 6 3 .2 8 5 78 .8 0 8 2 1,0

Operações de Créd ito 21.613 25.261 33 .221 40.515 51.733 24 ,4

Operações de A rrendamento M ercant il 173 192 314 647 814 47,3

Resultado de Operações com TVM 13.484 12 .632 20 .692 21.350 23 .238 14 ,6

Resultado com Inst . Finan. Derivat ivos (635) 175 (1.283) (1.223) (2 .239) 37,1

Resultado de Operações de Câmbio 539 396 464 686 1.083 19 ,0

Resultado das Ap licações Compulsórias 1.612 1.616 1.910 816 3 .586 22 ,1

Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit . - - 324 494 592 -

D esp esa d a Int e r med iação F inance i r a ( 2 5 .9 78 ) ( 2 5 .119 ) ( 4 2 .8 2 2 ) ( 4 5 .0 52 ) ( 52 .4 73 ) 19 ,2

Operações de Captação no M ercado (16 .989) (17.797) (25.532) (30 .146) (38 .756) 22 ,9

Op . de Emp., Cessões e Repasses (1.850) (1.645) (8.685) (2 .510) (3 .473) 17,1

Prov. para Crédit os de Liquidação Duvidosa (7.140) (5.677) (8 .606) (12.396) (10 .244) 9 ,4

R esul t ad o B r ut o d a I nt e r m. F inance i r a 10 .8 0 8 15.155 12 .8 19 18 .2 3 3 2 6 .3 3 5 2 4 ,9

O ut r as R ece i t as / D esp esas O p er ac io na i s ( 4 .6 12 ) ( 7 .8 8 1) ( 1.150 ) ( 4 .6 4 1) ( 7 .9 2 4 ) 14 ,5

Receitas de Prestação de Serviços 8 .887 9 .902 9 .771 10 .172 11.641 7,0

Rendas de Tarifas Bancárias - - 2 .040 3 .339 4 .227 -

Despesas de Pessoal (7.871) (9 .161) (8.870) (11.838) (13 .020) 13 ,4

Out ras Despesas Administ rat ivas (5.873) (6.735) (7.917) (11.212) (13 .040) 22 ,1

Out ras Despesas Tributárias (1.825) (2.064) (2.635) (3.333) (3 .750) 19,7

Res. de Part . em Co ligadas e Cont ro ladas 288 154 1.392 (991) (50 ) -

Res. de Op. com Seg., Prev. e Cap it alização - - 892 1.574 1.888 -

Out ras Receit as Operacionais 5.138 5.024 11.782 16 .974 14 .097 28,7

Out ras Despesas Operacionais (3 .356) (5.000) (7.605) (9 .327) (9 .917) 31,1

R esul t ad o O p er ac io na l 6 .19 6 7 .2 73 11.6 6 9 13 .59 2 18 .4 10 3 1,3

Result ado Não Operacional 120 281 413 1.844 370 32,5

R esul t ad o A nt es d a T r i b . s / o Lucr o 6 .3 16 7 .554 12 .0 8 2 15 .4 3 5 18 .78 1 3 1,3

Imposto de Renda e Cont ribuição Social 504 (1.847) (2 .145) (3.903) (5.321) -

Part icipações Estatutárias no Lucro (777) (649) (1.134) (1.385) (1.756) 22 ,6

Part icipações M inorit árias - - 0 (1) 0 -

Lucr o A t r i b uíve l ao C o nt r o lad o r 6 .0 4 4 5 .0 58 8 .8 0 3 10 .14 8 11.70 3 18 ,0

Lucr o A t r i b uíve l às Par t ic i p ações M ino r i t ár i as - - - 1 ( 0 ) -

Luc r o Líq uid o 6 .0 4 4 5 .0 58 8 .8 0 3 10 .14 8 11.70 3 18 ,0

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12.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 157. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Trimestral R$ milhões 3 T 0 9 4 T 0 9 1T 10 2 T 10 3 T 10 4 T 10 1T 11 2 T 11

R ecei t as d a Int ermed iação F inancei ra 16 .0 4 8 17.9 8 4 18 .56 2 19 .512 2 1.3 9 8 2 1.73 6 2 2 .8 3 1 2 4 .4 8 4 Operações de Crédito 10.609 11.963 12.480 12.991 14.332 14.376 14.915 15.940 Operações de Arrendamento M ercant il 147 213 240 204 218 151 151 163 Resultado de Operações com TVM 5.083 5.321 5.644 5.195 6.262 6.137 6.133 6.952 Resultado com Inst . Financeiros Derivat ivos (664) (47) (232) (29) (1.407) (571) (413) (878) Resultado de Operações de Câmbio 406 265 (18) 71 491 538 244 768 Resultado das Aplicações Compulsórias 213 214 274 917 1.119 1.276 1.597 1.742 Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Cap. 117 109 120 125 182 165 178 187 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (292) (74) 18 (5) (104) (58) (29) (124) Out ros Res. Op. com Caract . de Interm. 643 75 28 57 391 (224) 75 (185) Hedge Fiscal (216) (58) 8 (15) (86) (54) (19) (82)D esp esa d a Int ermed iação F inanceir a ( 7.72 9 ) ( 8 .715) ( 9 .2 0 5) ( 10 .0 52 ) ( 11.2 13 ) ( 11.56 8 ) ( 12 .3 55) ( 13 .570 ) Operações de Captação no M ercado (7.136) (7.997) (8.302) (9.055) (10.481) (10.727) (11.539) (12.774) Op. de Emp., Cessões e Repasses (593) (718) (903) (997) (732) (841) (816) (795)M arg em F inanceir a B rut a 8 .3 2 0 9 .2 6 8 9 .3 57 9 .4 6 1 10 .18 5 10 .16 9 10 .4 76 10 .9 14 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3.017) (2.946) (3.026) (2.871) (2.639) (2.139) (2.629) (3.047)M arg em F inanceir a Líq uid a 5.3 0 3 6 .3 2 2 6 .3 3 1 6 .59 0 7.54 6 8 .0 3 0 7.8 4 7 7.8 6 7 Rendas de Tarifas 3.526 3.606 3.703 4.026 4.138 4.306 4.108 4.388 Receitas de Prestação de Serviços 2.647 2.714 2.666 2.763 3.047 3.158 2.959 2.999 Rendas de Tarifas Bancárias 879 892 1.038 1.263 1.091 1.147 1.149 1.388 Res. de Op. com Seguros, Previdência e Cap. 392 408 440 468 488 491 512 667 Despesas Tributárias s/ Faturamento (760) (965) (839) (909) (911) (968) (977) (1.027)M arg em d e C o nt r ib uição 8 .4 6 1 9 .3 71 9 .6 3 6 10 .175 11.2 6 1 11.8 58 11.4 9 0 11.8 9 4 Despesas Administrat ivas (4.897) (5.465) (5.300) (5.471) (5.726) (6.068) (5.692) (5.886) Despesas de Pessoal (2.693) (2.844) (2.851) (2.937) (3.186) (3.270) (3.145) (3.364) Out ras Despesas Administ rat ivas (2.203) (2.621) (2.449) (2.534) (2.541) (2.798) (2.547) (2.522)Outras Despesas Tributárias (23) (27) (26) (34) (29) (19) (40) (48)R esul t ad o C o mer cial 3 .54 0 3 .8 8 0 4 .3 10 4 .6 70 5.50 6 5.772 5.757 5.9 6 1 Risco Legal (256) (4) (450) (239) (515) 127 (177) (188) Demandas Cíveis (40) 46 (238) 35 (259) 35 (98) (190) Demandas Trabalhistas (216) (49) (212) (274) (256) 92 (79) 2 Out ros Componentes do Resultado (590) (964) (448) (563) (959) 289 (760) (483) Res. de Part . em Coligadas e Controladas 17 24 32 34 15 22 9 (16) Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (607) (989) (480) (596) (974) 267 (769) (467) Out ras Receitas Operacionais 1.015 1.165 1.043 1.108 1.235 1.613 1.587 1.311 PREVI 298 298 913 913 552 1.921 624 1.296 Out ras Despesas Operacionais (1.920) (2.452) (2.437) (2.618) (2.760) (3.267) (2.980) (3.074)R esul t ad o Op er acio nal 2 .6 9 4 2 .9 12 3 .4 12 3 .8 6 9 4 .0 3 2 6 .18 8 4 .8 2 0 5.2 9 0 Resultado Não Operacional 29 22 3 15 26 (2) 19 5 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2 .72 3 2 .9 3 4 3 .4 15 3 .8 8 4 4 .0 57 6 .18 6 4 .8 3 9 5.2 9 5 Imposto de Renda e Cont ribuição Social (727) (853) (1.053) (1.194) (1.072) (1.923) (1.474) (1.566) Benefício Fiscal de JCP 190 191 207 210 270 274 290 295 Part icipações Estatutárias no Lucro (230) (262) (307) (363) (408) (559) (442) (472) Part icipações M inoritárias nas Cont roladas (1) - - - - - - - Part icipações M inoritárias (1) 1 0 0 - - (0) (27)R esul t ad o R eco r r ent e 1.76 4 1.8 19 2 .0 56 2 .3 2 7 2 .578 3 .70 4 2 .9 2 3 3 .2 3 0 Itens Ext raordinários 215 2.336 384 310 47 298 10 100 A lienação de Part icipações 141 - 214 - - - - 169 Planos Econômicos (84) 530 (85) (140) 84 (231) 17 10 Cessão de créditos 119 242 - - - - - - Ef iciência Tributária - - - - - 460 - - Passivos Cont igentes (BESC) - - - 250 - - - - Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais - 3.030 - - - - - - PCLD Adicional - - - 332 - - - - A lienação de Invest imentos (Visanet Brasil) 209 - - - - - - - Despesas com Plano de Demissão Voluntária - BNC - (215) - - - - - - Reversão de Passivos Trabalhistas - 644 568 - - - - - Ganho de Capital - BB Seguros Part icipações - - - 114 - - - - Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (171) (1.895) (313) (246) (37) 70 (8) (79)

At ivo Atuarial PREVI - A justes - - (88) 88 - - - -

Lucro A t r ib uível ao C o nt ro lad o r 1.9 79 4 .155 2 .3 51 2 .72 5 2 .6 2 5 4 .0 0 2 2 .9 3 2 3 .3 3 0 Lucro A t r ib uível às Par t icip ações M ino r i t ár ias 1 ( 1) ( 0 ) ( 0 ) - - 0 2 7

Lucro Líq uid o 1.9 79 4 .155 2 .3 51 2 .72 5 2 .6 2 5 4 .0 0 2 2 .9 3 2 3 .3 57

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 137

Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Anual

R$ milhões 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 C A G R - %

R ece i t as d a I nt e r med iação F i nance i r a 3 6 . 6 8 5 3 9 .9 75 58 . 4 0 0 6 5 . 3 2 9 8 1.2 0 9 2 2 , 0

Operações de Créd it o 21.612 25.261 34 .507 41.656 54 .178 25,8

Operações de A rrendament o M ercant il 173 192 314 647 814 47,3

Resultado de Operações com TV M 13 .483 12.632 20 .496 21.350 23.238 14 ,6

Resultado com Inst . Financeiros Derivat ivos (636 ) 175 (1.283 ) (1.223 ) (2 .239 ) 37,0

Resultado de Operações de Câmb io 541 396 464 686 1.083 18 ,9

Resultado das A p licações Compulsó rias 1.612 1.616 1.910 816 3 .586 22 ,1

Res. Fin. das Op . com Seguros, Previd . e Cap it alização - - 324 494 592 -

Ganho(Perda) Camb ial s/ PL Fin. no Ext . (245) (574) 941 (1.042 ) (149 ) (11,7)

Out ros Res. Op . com Caract . de Interm. 146 276 392 2 .721 252 14,7

Hedge Fiscal - - 334 (776 ) (147) -

D esp esa d a I nt e r med i ação F inancei r a ( 18 .577 ) ( 19 . 16 8 ) ( 3 3 . 8 8 5 ) ( 3 2 . 2 6 9 ) ( 4 2 . 0 3 8 ) 2 2 , 6

Operações de Capt ação no M ercado (16 .726 ) (17.523) (25.200 ) (29.759 ) (38 .565) 23 ,2

Op . de Emp., Cessões e Repasses (1.851) (1.645) (8 .685) (2 .510 ) (3 .473 ) 17,0

M ar g em F i nance i r a B r ut a 18 . 10 7 2 0 . 8 0 7 2 4 . 515 3 3 . 0 6 0 3 9 . 171 2 1, 3

Prov. p / Créd . de Liquidação Duvidosa (5.743 ) (5.378) (6 .799 ) (11.629 ) (10 .675) 16 ,8

M ar g em F i nance i r a Lí q ui d a 12 . 3 6 4 15 .4 3 0 17 .716 2 1. 4 3 1 2 8 . 4 9 7 2 3 , 2

Rendas de Tarif as 8 .888 9 .902 11.811 13 .511 16 .173 16 ,1

Receitas de Prest ação de Serviços 8 .888 9 .902 9 .771 10 .172 11.633 7,0

Rendas de Tarif as B ancárias - - 2 .040 3 .339 4 .539 -

Res. de Op. com Seguros, Previdência e Cap it alização - - 892 1.574 1.888 -

Despesas Tribut árias s/ Fat urament o (1.683 ) (1.911) (2 .362 ) (3 .149 ) (3 .627) 21,2

M ar g em d e C o nt r i b ui ção 19 . 56 8 2 3 .4 2 0 2 8 .0 58 3 3 . 3 6 7 4 2 .9 3 0 2 1,7

Despesas A dminist rat ivas (13.020 ) (13 .448) (15.358 ) (19 .185) (22 .565) 14,7

Despesas de Pessoal (7.270 ) (7.077) (8 .112 ) (10.280 ) (12 .244 ) 13 ,9

Out ras Despesas A dminist rat ivas (5.608 ) (6 .219) (7.246 ) (8 .905) (10 .322 ) 16,5

Out ras Despesas Tribut árias (142 ) (153) (140 ) (100 ) (107) (6 ,8 )

R esul t ad o C o mer c ia l 6 . 54 8 9 . 9 72 12 . 56 0 14 . 0 8 3 2 0 . 2 58 3 2 , 6

Risco Legal (798 ) (993) (722 ) (502 ) (1.076 ) 7,8

Demandas Cí veis (197) (317) (161) (242 ) (427) 21,3

Demandas Trabalhist as (601) (676) (560 ) (260 ) (649 ) 2 ,0

Out ros Component es do Resultado (530 ) (98) (2 .198 ) 185 (1.681) 33,5

Res. de Part . em Co ligadas e Cont ro ladas 507 728 (97) 51 102 (33 ,0 )

Res. De Out ras Receit as/Despesas Operacionais (1.037) (825) (2 .102 ) 134 (1.783 ) 14,5

Out ras Receit as Operacionais 2 .518 2 .744 3 .698 6 .843 4 .999 18,7

PREV I - - - 1.193 4 .299 -

Out ras Despesas Operacionais (3 .555) (3 .569) (5.799 ) (7.902 ) (11.082 ) 32 ,9

R esul t ad o O p er ac io nal 5 . 2 2 1 8 .8 8 1 9 . 6 3 9 13 .76 6 17 . 50 0 3 5 , 3

Result ado Não Operacional 120 132 413 78 43 (22 ,8 )

R esul t ad o A nt es d a T r ib . s / o Lucr o 5.341 9 .013 10 .052 13 .844 17.543 34 ,6

Impost o de Renda e Cont ribuição Social (899 ) (2 .484) (2 .416 ) (4 .155) (5.242 ) 55,4

B enef ício Fiscal de JCP 468 455 526 743 961 19,7

Part icipações Est at ut árias no Lucro (777) (649) (951) (1.157) (1.637) 20,5

Part icipações M ino rit árias nas Cont ro ladas - - 0 (26 ) - -

Part icipações M inorit árias - - - (1) 0 -

R esul t ad o R eco r r ent e 3 . 6 6 5 5 .8 8 0 6 .6 8 5 8 . 50 6 10 .6 6 4 3 0 , 6

It ens Ext rao rd inários 2 .379 (821) 2 .118 1.642 1.039 (18 ,7)

Previ - Fundo de Paridade 1.362 - - - - -

A t ivação de Créd it o Tributário 1.905 - - - - -

Recuperação de Indéb it o Tribut ário 115 - - - - -

PCLD A d icional (500 ) - (1.594 ) (676 ) 332 -

Cassi - Plano A ssist encial - (493) - - - -

PA A - Plano de Est í mulo ao A fast amento - (915) - - - -

B enef í cio Fiscal de Exclusões Permanent es - 141 - - - -

A lienação de Invest imentos - 149 142 1.625 - -

Planos Econômicos - (199) (372 ) 157 (371) -

Reavaliação de Part icipações Conso lidadas - - 241 - - -

Subst it uição da B ase de Cart ões - - (54 ) - - -

Previ - Reconheciment o de Ganhos A t uariais - - 5.326 - - -

Cassi - Reconhecimento de Perdas A t uariais - - (1.259 ) - - -

V enda da Part icipação na V ISA Int ernacional - - 361 141 214 -

Cessão de créd it os - - 67 633 - -

Ef iciência Tributária - - 412 - 460 -

Passivos Cont igent es (B ESC) - - (360 ) - 250 -

Créd ito Tribut ário (B ESC) - - 194 - - -

Provisão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais - - - (1.367) - -

Créd itos t r ibut ários - D iferencial de A líquo t a CSLL - - - 1.213 - -

Despesas com Plano de Demissão V o luntária - B NC - - - (215) - -

Reversão de Passivos Trabalhist as - - - 644 568 -

Ganho de Cap it al - B B Seguros Part icipações - - - - 114 -

Ef eit os Fiscais e PLR sob re itens Ext rao rd inários (502 ) 496 (986 ) (513 ) (527) 1,2

Luc r o A t r i b uí ve l ao C o nt r o l ad o r - - - 10 .148 11.703 -

Luc r o A t r i b uí ve l às P a r t i c i p ações M i no r i t ár i as - - - 1 (0 ) -

Luc r o Lí q ui d o 6 . 0 4 4 5 . 0 58 8 . 8 0 3 10 . 14 8 11. 70 3 18 , 0

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 2º Trimestre/2011 138

Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Ivan de Souza Monteiro Gerente de Relações com Investidores Gilberto Lourenço da Aparecida Gerente Executivo Gisele Campana Rodrigues Gerentes de Divisão Joaquim Camilo de Castro Eduardo Amaral Pilenghi Carla Sarkis Teixeira Assessores Alfredo Tertuliano de Carvalho Bruno Pio de Abreu Travassos Bruno Santos Garcia Carlos Vieira do Nascimento Danilo de Melo Farias Elias Santos Lima Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Hilzenar Souza Alves da Cunha Janaína Marques Storti Joabel Martins de Oliveira Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Rafael Augusto Sperendio Rafael de Freitas Peixoto Raquel Castelo de Carvalho Ferrari Toni Rudi Schmitz

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ÍNDICE

Relatório da Administração 1

Demonstrações Contábeis 45

Balanço Patrimonial ............................................................................................................................ 45 Demonstração do Resultado .............................................................................................................. 49 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ...................................................................... 50 Demonstração dos Fluxos de Caixa .................................................................................................. 52 Demonstração do Valor Adicionado .................................................................................................. 53

Notas Explicativas 54

Nota 1 – O Banco e suas Operações ................................................................................................. 54 Nota 2 – Reestruturações Societárias ............................................................................................... 54 Nota 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis .................................................................. 56 Nota 4 – Resumo das Principais Práticas Contábeis ....................................................................... 59 Nota 5 – Informações por Segmento ................................................................................................. 66 Nota 6 – Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................ 70 Nota 7 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................................................................ 70 Nota 8 – Títulos e Valores Mobiliários – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD ..... 71 Nota 9 – Relações Interfinanceiras .................................................................................................... 86 Nota 10 – Operações de Crédito ........................................................................................................ 88 Nota 11 – Outros Créditos ................................................................................................................... 94 Nota 12 – Carteira de Câmbio ............................................................................................................. 96 Nota 13 – Outros Valores e Bens ....................................................................................................... 97 Nota 14 – Investimentos ...................................................................................................................... 98 Nota 15 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento ......................................................................... 102 Nota 16 – Intangível ........................................................................................................................... 102 Nota 17 – Depósitos e Captações no Mercado Aberto .................................................................. 104 Nota 18 – Obrigações por Empréstimos e Repasses .................................................................... 107 Nota 19 – Recursos de Aceites e Emissões de Títulos ................................................................. 110 Nota 20 – Outras Obrigações............................................................................................................ 112 Nota 21 – Operações de Seguros, Previdência e Captalização .................................................... 116 Nota 22 – Outras Receitas e Despesas Operacionais .................................................................... 120 Nota 23 – Resultado não Operacional ............................................................................................. 122 Nota 24 – Patrimônio Líquido ........................................................................................................... 123 Nota 25 – Tributos .............................................................................................................................. 126 Nota 26 – Partes Relacionadas ......................................................................................................... 129 Nota 27 – Benefícios a Empregados ................................................................................................ 132 Nota 28 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias .. 142 Nota 29 – Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório .......................................................... 145 Nota 30 – Demonstração do Resultado Abrangente ...................................................................... 155 Nota 31 – Outras informações .......................................................................................................... 155

Relatório dos Auditores Independentes 158

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria 160

Membros dos Órgãos da Administração 162

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

1

Senhoras e Senhores Acionistas,

Apresentamos o Relatório da Administração do Banco do Brasil relativo ao 1º semestre de 2011 (1S11), de acordo com as exigências da Lei das Sociedades por Ações, do Conselho Monetário Nacional – CMN, do Banco Central do Brasil – BCB, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e do Estatuto Social do Banco do Brasil.

AMBIENTE ECONÔMICO

No ambiente internacional, o 1º semestre de 2011 foi marcado pela continuidade das dúvidas a respeito do ritmo de crescimento das economias desenvolvidas, pelos graves efeitos do terremoto ocorrido no Japão e pelo aumento da inflação em escala global.

Em geral, a conjuntura internacional permaneceu caracterizada pela dissonância entre o ritmo de evolução da atividade econômica nos países desenvolvidos e nos emergentes. No primeiro grupo, os desequilíbrios das contas públicas e a trajetória ainda instável de recuperação justificaram a manutenção de políticas fiscais e monetárias expansionistas nos Estados Unidos, as quais são reforçadas no Japão, dada a recessão registrada naquela economia neste início de ano. Entretanto, na Europa, a despeito das dificuldades de financiamento das dívidas de alguns países, o Banco Central Europeu deu o primeiro passo para o início de um ciclo de elevação dos juros.

A elevação de juros na área do Euro e em vários outros países foi uma resposta aos impactos inflacionários decorrentes do aumento da demanda doméstica, principalmente da alta nos preços das commoditiesno mercado internacional, especialmente dos alimentos.

Foi justamente o choque de oferta vindo dos alimentos um dos principais fatores que refletiram negativamente sobre o nível de preços domésticos, conduzindo a inflação medida pelo IPCA para valores acumulados em doze meses próximos ao limite superior da meta de inflação (6,5%).

Acrescenta-se, ainda, o bom desempenho do mercado de trabalho, com taxas de desemprego em patamares mínimos, elevada geração líquida de empregos formais e ganhos reais de renda. Tais fundamentos, em conjunto com o mercado de crédito, continuaram sendo os principais vetores de impulso à demanda doméstica.

Em resposta, o Banco Central do Brasil iniciou um ciclo de ajuste da taxa básica de juros, elevando em 150 pontos base ao longo do semestre, com a taxa atingindo o patamar de 12,25% a.a.

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Paralelamente, o Governo implementou uma série de medidas macroprudenciais consideradas complementares à elevação dos juros, o mais tradicional instrumento de política monetária.

O principal mecanismo de transmissão dessas medidas para a economia é via canal do crédito. Com efeito, os dados preliminares do 1º semestre de 2011 confirmam arrefecimento no ritmo de crescimento das concessões dos empréstimos, especialmente os destinados às pessoas físicas.

DESTAQUES DO PERÍODO

Com lucro líquido de 6,3 bilhões e ativos totais de 904,1 bilhões, o BB encerrou o semestre como líder no Sistema Financeiro Nacional, destacando sua atuação no crédito com 19,6% de participação de mercado.

Em abril, o Banco do Brasil concretizou a operação para aquisição do controle acionário do Banco Patagonia (da Argentina), com o pagamento aos vendedores e a transferência ao BB de 366.825.016 ações ordinárias, que correspondem a 51% do capital social e votante daquele banco. O passo seguinte refere-se à realização de Oferta Pública de Aquisição Obrigatória (OPA), cujo pedido foi protocolado junto à Comisión Nacional de Valores da Argentina (CNV) em 07.04.2011.

O “BB 2.0 Programa de Transformação do Varejo” continua congregando as principais ações estratégicas que objetivam consolidar e expandir a liderança do BB no varejo bancário brasileiro. Ao longo do semestre, novas ações implementadas no âmbito do Programa mantiveram o foco na rentabilização da base de clientes, por meio do atendimento de excelência, conhecimento dos clientes (CRM), ampliação de relacionamento e negócios, eficiência em processos e aumento da oferta de conveniência pela adequação dos canais de atendimento.

Foram adotadas diversas ações para a revisão do modelo de atendimento aos clientes PJ com faturamento anual bruto superior a R$ 25 milhões com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento, permitir avanços nos indicadores de eficiência e reforçar o posicionamento competitivo do Banco nesse mercado. Durante o semestre foi implantada a revisão do modelo de segmentação de clientes da rede de superintendências e agências do Atacado, além das áreas dedicadas à estruturação de operações de crédito para grandes clientes.

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A seguir, estão relacionados, em ordem cronológica, alguns eventos relativos ao BB que foram destaques no período:

� aquisição, em 24/01/2011, da totalidade da participação acionária (16,67% ON) detida pela Sul América Capitalização S.A. na Brasilcap, pelo valor de R$ 137 milhões;

� assinatura de contrato de compra e venda de ações com a Visa International Service Association para aquisição de parte das ações detidas por essa companhia na Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – CBSS, correspondendo a 4,99% do capital social da CBSS, no valor de R$ 85,5 milhões, em 24/01/2011;

� lançamento da Bandeira Elo e início da comercialização do Ourocard Elo em 04/04/2011, administrada pela empresa Elo Serviços, e a efetivação da sociedade do Banco do Brasil na Elo Participações – responsável pela consolidação dos negócios relacionados a meios eletrônicos de pagamento (cartões de crédito, débito, pré-pago, cobranded) – com a assinatura dos documentos societários em 29/04/2011;

� início da estruturação da empresa Alpha Serviços de Rede de Autoatendimento S/A, controlada pela Elo Participações, que irá tratar do compartilhamento de redes de ATM dos bancos sócios;

� elevação, em abril/2011, dos ratings do BB pela agência Fitch Ratings, conforme descrito a seguir:

• Longo Prazo em Moeda Estrangeira: BBB, com perspectiva estável (anterior 'BBB-');

• Curto Prazo em Moeda Estrangeira: F2 (anterior 'F3');

• Longo Prazo em Moeda Local: BBB, com perspectiva estável (anterior 'BBB-');

• Curto Prazo em Moeda Local: F2 (anterior 'F3');

• Piso de Rating de Suporte: BBB (anterior 'BBB-');

• Rating Nacional de Longo Prazo: AAA (bra) (anterior AA+(bra);

� fechamento da operação de aquisição do controle acionário do Banco Patagonia S.A., em 12/04/2011;

� assinatura, em 25/04/2011, de contrato de compra e venda de 100% das ações do EuroBank, pelo valor de US$ 6 milhões;

� aquisição, por R$ 2,8 bilhões, dos direitos de ofertar produtos e serviços bancários, a partir de 02/01/2012, nas agências do

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“Banco Postal” da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT;

� inauguração da loja conceito em Brasília, em 17/05/2011, configurando-se em uma iniciativa inédita no varejo bancário, com um espaço no qual os clientes podem experienciar os principais atributos que compõem o posicionamento de marca do Banco;

� elevação, em junho/2011, dos ratings do BB pela agência Moody´s, conforme descrito a seguir:

• Depósito de Longo Prazo em Moeda Estrangeira: Baa2, com perspectiva positiva (anterior ‘Baa3’);

• Depósito de Curto Prazo em Moeda Estrangeira: Prime-2 (anterior ‘Prime-3’);

• Dívida Sênior de Longo Prazo em Moeda Estrangeira: (P)Baa1, com perspectiva positiva (anterior ‘(P)Baa2’).

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O PERÍODO 2011–2015

Com o objetivo de manter a liderança na indústria bancária brasileira e reforçar seu papel de parceiro fundamental para o desenvolvimento do Brasil, o Banco do Brasil priorizou como grandes temas estratégicos para o período de 2011-2015 a rentabilização, a eficiência, a melhoria do atendimento e a ampliação da atuação no mercado externo.

A rentabilização será feita por meio do aumento de negócios rentáveis, observada a adequada relação risco e retorno. O Banco buscará a eficiência operacional e negocial por meio do aperfeiçoamento de processos e modelos de negócios, além da melhoria do atendimento que ocorrerá por meio do aprimoramento do relacionamento com os clientes.

A atuação internacional será feita com base em três vetores: a existência de comunidades de brasileiros no exterior, a transnacionalização de empresas brasileiras e a expansão das relações comerciais do Brasil com o mundo.

A atuação do Banco como parceiro no desenvolvimento sustentável do país será feita com ênfase nas atividades geradoras de trabalho e renda, com destaque para: Programa Minha Casa Minha Vida, Programa Nacional do Microcrédito Produtivo Orientado, apoio às micro e pequenas empresas, Programa Nacional da Agricultura Familiar–Pronaf, Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior–FIES e incentivo às práticas associativistas.

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A missão foi ajustada para alinhar os negócios do Banco com a sustentabilidade e o desenvolvimento do país, passando a ter a seguinte redação: “ser um banco competitivo e rentável, promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e cumprir sua função pública com eficiência”.

A visão de futuro do BB, atualizada para o período 2011-2015, mantém o compromisso com o desempenho, com o funcionário, com a responsabilidade socioambiental e enfatiza a vontade de estar mais próximo do cliente e de ser referência no exterior. Assim, a nova visão de futuro do BB é: “sermos o primeiro banco dos brasileiros, das empresas e do setor público, referência no exterior, o melhor banco para trabalhar, reconhecido pelo desempenho, relacionamentos duradouros e responsabilidade socioambiental”.

Para alcançar os objetivos do planejamento estratégico, o Banco do Brasil atua em várias frentes da gestão corporativa. Boas práticas de governança corporativa, relacionamento com o mercado, processos internos, ouvidoria externa, governança de tecnologia e informação, pessoas, logística e ecoeficiência são fundamentais para o sucesso desse planejamento.

SUSTENTABILIDADE

A responsabilidade socioambiental faz parte da tradição bicentenária da empresa e está expressa em suas políticas e estratégias corporativas. O crédito, concedido de forma responsável aos mais diferentes setores produtivos da economia - agricultura familiar, demais produtores rurais, comércio exterior, micro e pequenas empresas - impulsiona o progresso dos municípios brasileiros.

Preocupado com o crédito responsável, o Banco do Brasil não disponibiliza créditos a clientes incluídos em relação de empregadores que submetem seus trabalhadores a formas degradantes de trabalho ou os mantenham em condições análogas ao trabalho escravo. A decisão atinge também os envolvidos com trabalho infantil e exploração sexual de menores.

É desafio contínuo do Banco do Brasil fazer com que a responsabilidade socioambiental permeie todos os processos da empresa.

Ao adotar o referencial da sustentabilidade como orientador estratégico, o BB busca avaliar sua performance organizacional não somente com base em indicadores econômicos, mas também em

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indicadores de natureza social e ambiental, como a defesa e promoção dos direitos humanos, geração de trabalho e renda e conservação ambiental.

No segmento de clientes Private, procurando equilíbrio entre risco e retorno, foi desenvolvida uma carteira de ações composta por papéis de companhias comprometidas com a causa da sustentabilidade. O portfólio se situa entre os perfis defensivo e moderado. Para selecionar as ações que compõem a carteira, são cruzadas as melhores opções nos índices de Sustentabilidade Empresarial–ISE, de Governança Corporativa–IGC e de Tag Along–ITAG da BM&FBovespa.

AGENDA 21 DO BB O Plano de Sustentabilidade - Agenda 21 BB, iniciativa pioneira no meio empresarial, envolve toda a organização em iniciativas em prol do desenvolvimento sustentável. Trata-se da colaboração do Banco do Brasil aos esforços previstos na Agenda 21 Global, concebida durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento - a Rio-92, com o objetivo de orientar um novo padrão de desenvolvimento para o século 21, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica.

A Agenda 21 BB, instituída desde 2005, é revista periodicamente pelo Conselho Diretor, considerando stakeholders, acordos públicos firmados, cenários, referências socioambientais nacionais e internacionais. Em 2010, a revisão contou com a participação de executivos de todas as áreas da empresa, assim como da Fundação Banco do Brasil, Cassi, Previ, BB-DTVM e Fenabb, resultando em 77 ações para o período 2011-2013, distribuídas nos Eixos Processos e Gestão, Negócios com Foco no Desenvolvimento Sustentável e Investimento Social Privado.

Os resultados desse Plano de Sustentabilidade são acompanhados pelo Conselho Diretor e publicados no Relatório Anual no padrão máximo Global Reporting Initiative - GRI. No primeiro quadrimestre de 2011, cabe destacar a implantação de ações de aprimoramento da gestão de crises e riscos relativos a eventos climáticos extremos e da gestão de fornecedores com novos padrões para compras sustentáveis e logística reversa; além da gestão da saúde dos funcionários com mapa de risco para atuação preventiva.

Destaca-se no eixo “Negócios com Foco no Desenvolvimento Sustentável” a Estratégia Negocial de Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS, que busca impulsionar o desenvolvimento das regiões onde o Banco está presente, apoiando atividades que

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promovam a inclusão social e a geração de trabalho e renda, de forma sustentável, inclusiva e participativa. Com esta estratégia, o BB materializa seu grande diferencial, tornando-se uma organização que busca catalisar diversos agentes econômicos, sociais e políticos na adoção de práticas economicamente viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas, contribuindo para dinamizar economias locais, com respeito à diversidade cultural.

A sua atuação baseia-se na visão de cadeia de valor para aprimorar todo o processo produtivo, desde o fornecimento de insumos, passando pela produção, beneficiamento, armazenagem, até chegar ao consumidor final. As ações incluem capacitação dos beneficiários, estímulo ao associativismo e ao cooperativismo, introdução de novas tecnologias, disseminação da cultura empreendedora e promoção do acesso ao crédito.

Com o propósito de fortalecer ainda mais o seu compromisso com o meio ambiente e com a sociedade em prol do desenvolvimento sustentável, o Banco do Brasil lançou, em 2011, quatro fascículos sobre atuação na cadeia da reciclagem e resíduos sólidos, com foco nos 4.976 municípios com até 50 mil habitantes. Com essa ação, o BB visa orientar as prefeituras e contribuir na elaboração dos planos Municipais ou Intermunicipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em cumprimento à Lei nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de responsabilidade compartilhada entre governos, empresários e cidadãos.

Ao final do semestre, a Estratégia DRS contabilizou 4,0 mil planos de negócios em implementação, envolvendo 1,4 milhão de beneficiários em 4,0 mil municípios brasileiros, com saldo da carteira de crédito da ordem de R$ 10,4 bilhões, dos quais cerca de R$ 5,8 bilhões aplicados por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Maiores informações, veja o site www.bb.com.br/sustentabilidade

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 6,3 bilhões no semestre, resultado 23,4% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido de 25,4%. O lucro líquido por ação foi de R$ 2,19 no período.

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Os ativos somaram R$ 904,1 bilhões, crescimento de 19,6% em 12 meses, com retorno sobre ativos de 1,5% no 1S11. O patrimônio líquido alcançou R$ 54,6 bilhões, incremento de 38,9% em 12 meses, influenciado pela oferta pública de ações no, 2º semestre de 2010, e pela incorporação de resultados.

R$ milhões

Destaques

Resultado¹ 1S11 1S10 ∆ 1S10 (%)

Lucro Líquido² 6.262 5.076 23,4

Lucro sem efeitos extraordinários 6.153 4.383 40,4

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 15.160 11.896 27,4

Receita de Operações de Crédito 29.739 24.317 22,3

Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 8.495 7.729 9,9

Resultado de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização 1.180 909 29,8

Despesas Administrativas³ 13.136 12.441 5,6

Lucro Líquido por Ação (em R$) 2,19 2,00 9,5

Retorno sobre Ativos 1,5% 1,4% 0,1 p.p

Retorno sobre Patrimônio Líquido 25,4% 28,7% (3,3 p.p)

Índice de Eficiência 42,4% 44,5% (2,1 p.p)

R$ bilhões

Patrimoniais Jun/11 Jun/10 ∆ 1S10 (%)

Ativos 904,1 755,7 19,6

Carteira de Crédito Ampliada4 421,3 350,5 20,2

Captações de Mercado5 589,0 510,6 15,4

Recursos Administrados 407,7 344,9 18,2

¹ Itens baseados nas Demonstrações Consolidadas. 2 Lucro Atribuível ao Controlador.

3 Refere-se a soma de Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas.

4 Inclui TVM privados e garantias prestadas

5 Depósitos à Vista, Prazo, Poupança, Interfinanceiros e Captações no Mercado Aberto

Para informações mais detalhadas sobre o desempenho econômico-financeiro do BB, veja o Relatório Análise do Desempenho no bb.com.br/ri.

DESEMPENHO DOS PAPÉIS

O BB encerrou o 1S11 com valor de mercado de R$ 80,1 bilhões. Na carteira teórica do Ibovespa para o quadrimestre mai/11–ago/11 o Banco ocupa a 6ª posição, marca histórica no Ibovespa, com 3,105% de participação.

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) encerraram o semestre cotadas a R$ 28,00, valorização de 20,7% em 12 meses, frente à valorização de 2,4% do Ibovespa.

A BBAS3 foi negociada em todos os pregões da BM&FBovespa, com volume médio diário de R$ 154,7 milhões no 1S11, contra R$ 94,9 milhões no mesmo período do ano anterior, e permanece listada nas carteiras teóricas dos principais índices da bolsa: Ibovespa, Ibrx50, IGC, ISE e Itag.

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A ação do Banco do Brasil foi listada mais uma vez no índice ISE da BM&FBovespa como resultado de uma gestão guiada pela Agenda 21 empresarial. O Banco tem se mostrado cada vez mais empenhado em manter os esforços da organização direcionados para as boas práticas de governança corporativa e de sustentabilidade, oriundas do equilíbrio entre as dimensões econômica, social e ambiental.

Além dos índices mencionados anteriormente, a BBAS3 também compõe o Índice Dow Jones de Sustentabilidade Ampliado, criado pela Bolsa de Valores de Nova Iorque e pela SAM–Gestão de Ativos Sustentáveis, organização suíça focada em investimentos sustentáveis.

Em junho de 2011, o Programa de American Depositary Receipt–ADR Nível I do Banco do Brasil apresentou 13,4 milhões de recibos em circulação.

No período de abril a junho de 2011, ocorreu o exercício dos bônus de subscrição C (BBAS13) emitidos em 17/06/1996. Cada bônus garantiu o direito de subscrever 3,131799 ações. O exercício dos bônus gerou 4.687.773 títulos que, após a homologação pelo Bacen, serão convertidos em igual número de ações ON. Esse movimento resultou em elevação do capital social do Banco em R$ 44,6 milhões.

O Banco do Brasil, alinhado a sua política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos, distribui 40% do lucro líquido auferido (payout) sob a forma de dividendos e juros sobre o capital próprio – JCP, em periodicidade trimestral. A título de rendimentos aos acionistas foram destinados R$ 2.504,9 milhões no semestre, sendo R$ 1.044,3 milhões como dividendos e R$ 1.460,6 milhões na forma de juros sobre o capital próprio. Os 60% remanescentes do lucro foram destinados a reservas legais, estatutárias.

DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS

RELACIONAMENTO COM CLIENTES

O Banco do Brasil encerrou o 1S11 com uma base de 55,2 milhões de clientes e 35,6 milhões de contas correntes (33,4 milhões de contas PF e 2,2 milhões de contas PJ), crescimento de 1,9% em 12 meses.

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BB 2.0 Programa de Transformação do Varejo

Ao longo do semestre, o Banco do Brasil deu continuidade ao “BB 2.0 Programa de Transformação do Varejo”, que tem como objetivo elevar o Banco a um novo patamar de posicionamento estratégico e sustentabilidade dos negócios.

Em formato inédito, foram programados quatro encontros com as lideranças do Banco em todo o País para compartilhar informações sobre o Programa. Compareceram aos eventos cerca de 5,5 mil administradores de agências e de superintendências de varejo, que demonstraram alto grau de interação e comprometimento com os objetivos de melhoria do BB 2.0.

O Programa prevê a implementação de um conjunto de ações para a rentabilização da base de clientes, com melhor aproveitamento das oportunidades de negócios existentes. As ações estão agrupadas nas seguintes frentes:

� adequações no modelo de relacionamento com clientes, para intensificação de contatos e negócios;

� gestão de relacionamento com o cliente – CRM, para identificação e aproveitamento das oportunidades existentes na base de clientes;

� aumento da oferta de conveniência e aproveitamento das oportunidades de contato com os clientes, pela adequação e integração dos canais de atendimento;

� revisão da dinâmica de vendas e atendimento, com aumento da eficiência comercial e agilidade na resposta aos clientes;

� ajustes no processo de planejamento e orçamento das vendas, com vistas ao melhor aproveitamento das oportunidades da base de clientes.

Dentre as principais ações realizadas no âmbito do Programa, ao longo do semestre, destacam-se:

� conclusão da implantação do novo modelo de relacionamento com clientes PF em todas as agências do Banco. Esse modelo promove a adequação do número de clientes sob responsabilidade de cada gerente de relacionamento, com intensificação de contatos e negócios, além da melhoria no atendimento prestado;

� conclusão da implantação e treinamento da força de vendas na nova plataforma de negócios, uma ferramenta que

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racionaliza os principais processos de vendas e amplia o conhecimento sobre as oportunidades com o cliente, elevando a assertividade das ofertas;

� implantação de modelos de propensão ao consumo para oito produtos bancários priorizados na operação comercial de varejo. Os novos modelos de propensão elevam a assertividade das ações de marketing direto, inclusive orientando a oferta por parte da força de vendas;

� revisão de 15 processos com alta demanda por atendimento, reduzindo em até 60% no tempo total gasto para realização desses processos;

� atingimento da marca de 152 agências configuradas com a nova ambiência de atendimento. O novo modelo adotado na arquitetura das agências BB reforça atributos de comodidade e modernidade para os clientes, ao tempo que valoriza os espaços reservados para realização de negócios;

� construção do Plano Estratégico de Conveniência 2011/2015 que consolida a proposta de investimentos em canais físicos do BB para os próximos 5 anos, considerando o direcionamento estratégico do BB através das premissas: (i) Mercadológica – rentabilidade, lucratividade e retorno financeiro; (ii) Posicionamento – visibilidade, valor da marca e presença em localidades com grande fluxo de pessoas e turistas; (iii) Indutora do Desenvolvimento – inclusão social, bancária e cidadania, buscando atender municípios e comunidades de menor índice de desenvolvimento, porém com potencial a médio e longo prazo;

� capacitação e reciclagem de mais de 73,6 mil funcionários da rede de agências em práticas de negócios e atendimento (mais informações sobre capacitação constam do capítulo “Pessoas” deste relatório);

� revisão do modelo de segmentação de pessoas jurídicas atendidas no varejo, com ampliação do faturamento contemplado para até R$ 25 milhões e especialização do atendimento em três segmentos: Microempresa, Pequena Empresa e Empresa;

� ampliação do atendimento especializado para o mercado setor público, sobretudo no Poder Executivo Municipal, com

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a elaboração de modelo de relacionamento para os maiores municípios;

� adoção de um modelo de relacionamento diferenciado para clientes agroempresários, com atendimento personalizado, oferta de produtos e serviços específicos e consultoria especializada.

A busca por maior foco no cliente também vem gerando adequações na estrutura organizacional. Em maio, o BB criou a Diretoria de Clientes PF. Essa é mais uma área que deverá contribuir para a elevação dos resultados obtidos com a operação de varejo, assumindo a condução institucional de diversas ações originadas no âmbito do Programa BB 2.0 e atuando de forma estratégica para garantir a visão cliente nas ações comerciais e de relacionamento.

Com os ajustes realizados, a arquitetura corporativa do Banco voltada para a atuação no varejo ganhou maior especialização em: atendimento e relacionamento com clientes; gestão de força de vendas; gestão de processos; e oferta de conveniência e gestão de canais.

Com essas e outras ações, o “BB 2.0 Programa de Transformação do Varejo” apresenta alguns de seus primeiros resultados. Houve crescimento de R$ 510 milhões na rentabilidade mensal dos clientes pessoas físicas em relação ao mesmo período de 2010. O índice de satisfação dos clientes, ano base 2010, apresentou uma inflexão positiva de 2,5 pontos percentuais em relação ao observado nos últimos anos.

Nicho Universitário

Os universitários representam um segmento bastante especial, de alto valor. É um público com grande potencial de relacionamento, pois encontra-se na fase inicial do ciclo produtivo, demandando soluções que viabilizem seus projetos de vida pessoal e profissional. As parcerias negociais formadas nessa fase tendem a ser longas, contribuindo para a renovação da base de clientes BB. Uma das principais frentes de relacionamento do BB com o universitário é o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior – FIES, que registrou no 1S11 a contratação de 13,5 mil novas operações, totalizando no período cerca de R$ 560 milhões. O FIES financia até 100% do valor da graduação, com prazo para pagar de até três vezes o período financiado e início do pagamento 18 meses após a formatura, favorecendo os relacionamentos de longo prazo.

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Clientes Atacado

Na área de Atacado, onde o BB atende clientes com faturamento anual bruto superior a R$ 25 milhões, foi concluída a revisão do modelo de segmentação, que passou a contar com os segmentos Large Corporate, Corporate, Upper Middle e Middle.

Houve alterações no modelo organizacional das unidades estratégicas, táticas e operacionais dedicadas aos clientes de Atacado. Com isso, a sede da Diretoria Comercial e suas divisões ligadas à estruturação de operações, estratégias com clientes e rede de distribuição foram transferidas de Brasília para São Paulo, onde os clientes de Atacado estão concentrados. As superintendências e agências também foram revisadas para que estejam focadas por segmento de clientes.

Para o 2º semestre de 2011, os esforços na área de atacado estarão concentrados na capacitação e gestão de talentos, expansão da centralização de serviços de middle office, estratégias de rentabilização e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores. Essas ações proporcionarão significativo avanço na qualidade do atendimento, reforçando a posição de liderança do BB junto as maiores empresas.

Na área de varejo, o atendimento aos clientes pessoa jurídica foi alterado para as empresas com faturamento bruto anual até R$ 25 milhões, sendo implementada revisão do modelo de segmentação, que passou a contar com os segmentos Microempresa e Pequena Empresa.

O BB também vem consolidando sua participação com o segmento cooperativista de crédito, disponibilizando soluções adequadas à necessidade deste mercado. Dentre as soluções, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB pelo qual foi possível disponibilizar, no 1S11, produtos bancários a 400,4 mil cooperados, vinculados a 337 cooperativas de crédito.

Gestão de Atendimento e Canais

O BB disponibiliza a seus clientes acesso à realização de negócios por meio de redes físicas (agências, postos de atendimento, terminais de autoatendimento e correspondentes) e virtuais (central de atendimento, internet, mobile banking e TV Digital).

Em sua rede física, o BB possui a maior quantidade de agências do Brasil, com 5.094 unidades, além de contar com 12.739 correspondentes, mais de 8.492 postos de atendimento e o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina, com 43.920 máquinas próprias. Das agências e dos Postos de Atendimento

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Bancário–PAB do BB, 87,9% já se encontram adaptados para pessoas com deficiência física.

No 1S11 o BB inaugurou 86 novas agências, 6 dessas dedicadas especificamente ao atendimento do segmento Estilo (Alta Renda). Também foram inaugurados 66 Postos de Atendimento Eletrônico (PAE). Ainda, coerente com a estratégia de ampliar a presença em comunidades, em janeiro de 2011, o Banco inaugurou agências no Morro do Alemão e Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, contribuindo para a inclusão bancária e o desenvolvimento sustentável dessas localidades.

Além disso, é o único Banco que detém rede de agências especializada para atendimento ao setor público, presentes em todas as capitais e principais municípios do Brasil.

O BB possui duas redes no exterior: própria, formada por 47 pontos de atendimento em 23 países, e complementar, formada por 1.087 bancos correspondentes em 137 países. A rede do BB no exterior apoia o processo de internacionalização das empresas brasileiras, o incremento do fluxo do comércio internacional e atende à comunidade de brasileiros no exterior.

Nos terminais de autoatendimento são efetivadas aproximadamente 33,9% das operações bancárias por mês. Para oferecer maior comodidade e conveniência, no 1S11 foram modernizados 1.522 terminais e instalados mais de 960 em novos pontos. Até 30 de junho de 2011, os canais automatizados responderam por 92,7% do total de transações.

Desde o início de 2011, o BB centralizou, nos Centros de Monitoração de Ambientes de Autoatendimento, o acompanhamento da disponibilidade de todos os terminais de autoatendimento, visando garantir a satisfação dos clientes com este canal.

Paralelamente, iniciou a monitoração, via imagem, das salas de autoatendimento nos grandes centros. O projeto objetiva, além de salas mais limpas e equipamentos disponíveis, um ambiente convidativo e propenso à realização de negócios.

Por meio de sua rede virtual, o BB disponibiliza canais de acesso a serviços e produtos bancários, como a central de atendimento, o autoatendimento na internet (para pessoas físicas e jurídicas), o mobile banking e TV Digital.

O Autoatendimento BB pela Internet fechou o semestre com a marca de mais de 800,5 milhões de transações efetivadas, correspondendo a 39,3% do total das transações e mais de 11,8 milhões de clientes aptos

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

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a utilizar o canal. O Gerenciador Financeiro, autoatendimento pessoa jurídica pela internet e pelo celular, alcançou 656,5 milhões de transações, sendo utilizado por mais de 1.515 mil empresas.

No Autoatendimento BB pelo Celular foram realizadas 3,3 milhões de operações pelos mais de 1,3 milhão de clientes que possuem o celular autorizado a efetuar transações bancárias. Já na Central de Atendimento BB foram realizadas 54,6 milhões de transações pelos 12,6 milhões de clientes habilitados a utilizar o canal.

O semestre também foi marcado por inovações no atendimento prestado aos clientes. Entre essas inovações, destacam-se:

� disponibilização do acesso ao Gerenciador Financeiro e ao Autoatendimento Setor Público por meio do iPhone e iPod Touch. O lançamento da nova funcionalidade mantém o Banco nos precursores padrões de tecnologia e segurança, facilitando a rotina dos empresários e administradores públicos;

� projeto Orla Rio – em 2010, o Banco do Brasil e a empresa Orla Rio Associados firmaram acordo que prevê a locação de 2 quiosques e 11 postos de atendimento eletrônico na orla de Copacabana ao Leme, pelo prazo de 11 anos; Em iniciativa inédita, a instituição ocupa criativamente o espaço promovendo shows, ministrando oficinas culturais e realizando ações promocionais;

O objetivo deste projeto é reforçar a presença do Banco em um dos maiores cartões postais do Brasil, que recebe milhões de turistas anualmente e será palco de grandes eventos internacionais nos próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas;

� espaço Banco do Brasil – em 17 de maio, o BB inaugurou no shopping Iguatemi Brasília, a primeira loja conceito do setor financeiro nacional. Idealizada para ser local de experimentação da marca, lá o cliente não apenas acessa caixas eletrônicos e tira suas dúvidas sobre produtos financeiros, mas aproveita o conforto do ambiente, explora o design moderno e arrojado da decoração, diverte-se com jogos, degusta um legítimo cafezinho nacional e conhece as tendências e inovações que chegarão ao mercado financeiro;

� continuidade do Teste Piloto de Compartilhamento das Redes Externas de Terminais de Autoatendimento, do qual participam Banco do Brasil S/A, Banco Bradesco S/A e Banco Santander (Brasil) S/A, com o objetivo de avaliar a atratividade para os

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

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clientes das instituições, bem como os impactos tecnológicos e as implicações operacionais relativamente ao tema. Até 31/05/2011 foram realizadas 1,7 milhão de operações (transações concluídas e ocorrências), sendo 452 mil por clientes BB (26,4%);

� formalização, para atuar em todo o Brasil, da parceria firmada entre o BB e a empresa operadora de programas de fidelização Dotz, oferecendo aos clientes do BB mais alternativas e maior velocidade no acúmulo de pontos, além de maior variedade de prêmios a serem resgatados.

O atendimento pelas redes sociais, Twitter com o perfil @maisbb e com a página Mais Banco do Brasil no Facebook, mostrou-se eficiente e tem atraído cada vez mais clientes. O BB tem respondido aos questionamentos dos usuários com a tempestividade que o canal exige, demonstrando sua preocupação em encantar o cliente em todos os contatos. Nos primeiro seis meses de 2011 o perfil @maisbb teve um crescimento de 46% no seu número de seguidores, já no Facebook o incremento no número de curtidores foi de 82%. Com as parcerias firmadas com os correspondentes durante o ano foi possível um incremento de 21,5% no número de pontos no País. Esses novos parceiros foram responsáveis por um aumento de 11,0% no volume de acolhimento de propostas de crédito consignado, em relação ao ano anterior e por 12,0% das contas abertas no BB.

Dentro da estratégia de atendimento por meio de correspondentes, a grande ação do semestre foi a aquisição, pelo Banco do Brasil, do direito de ser parceiro da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para prestação de serviço de correspondentes através do Banco Postal.

A vitória no processo de licitação permitirá ao BB antecipar a estratégia de estender seus pontos de atendimento em todo o País e estar em 100% dos municípios brasileiros até 2015. Com o acordo, essa meta será atingida em 2012 e, por conseguinte, a das receitas provenientes dessa atuação.

Hoje, o Banco está em 4.387 municípios, com 53.445 pontos de atendimento. Os Correios possuem 6.195 agências com o Banco Postal e estão presentes em 95% dos municípios brasileiros.

A parceria com o Banco Postal prevê a possibilidade de ofertar outros produtos, a exemplo de cartões de crédito e cartão pré-pago, além de linhas de microcrédito.

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O compromisso com os direitos do consumidor e com o bom atendimento é manifestado pela transparência e objetividade nas relações com clientes. O BB informa de maneira clara e direta as taxas e tarifas praticadas. Os funcionários recebem treinamentos específicos para melhorar o atendimento, tais como “Linguagem Brasileira de Sinais–Libras” e “Código de Defesa do Consumidor”.

Como evidência da importância que o Banco do Brasil dá ao tema atendimento ao cliente, no 1S11 foram contratados 5.852 novos funcionários, sendo 5.757 direcionados diretamente ao atendimento em nossas agências.

CAPTAÇÕES

O Banco do Brasil, líder no mercado de depósitos, registrou R$ 589,0 bilhões em captações no 1S11, 15,4% de crescimento frente ao mesmo período do ano anterior, o que reflete a confiança dos clientes no BB. Destaque para os depósitos a prazo que cresceram 21,5% em 12 meses.

Além dos depósitos a prazo, os depósitos em poupança e à vista também apresentaram crescimento nos últimos 12 meses, com 9,4% e 3,6%, respectivamente.

Nas captações externas, destaque para a emissão do BB em Euros, que captou EUR 750 milhões, uma das maiores já realizadas por uma empresa brasileira. Adicionalmente, o BB também realizou uma emissão de dívida subordinada no valor de US$ 1,5 bilhão. Em ambas, os custos financeiros foram competitivos, fatores que demonstram o interesse do mercado por títulos de emissão do BB. Ao final do 1S11, o saldo das captações externas alcançou US$ 31,7 bilhões, variação de US$ 8,1 bilhões ou 34,3% em relação ao 1S10.

Buscando diversificar sua forma de atuação no mercado, o BB oferece aos seus clientes a possibilidade de aplicação em Letras Financeiras–LF e Letras de Crédito Agrícola–LCA, cujos saldos, ao final do 1S11 foram R$ 6,8 bilhões e R$ 4,1 bilhões, respectivamente.

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS

No 1S11, a BB Gestão de Recursos – BB DTVM, maior administradora de recursos de terceiros do País, atingiu R$ 407,7 bilhões em recursos administrados, divididos entre fundos de investimento e carteiras administradas. Esse volume representou crescimento de 18,2% em 12 meses segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais – Anbima.

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Vale destacar que esses números não incluem o saldo de recursos administrados pelo Banco Votorantim (BV), que atingiu R$ 27,3 bilhões em junho de 2011. Caso fosse consolidado 50,0% do saldo administrado pelo BV, percentual igual à participação do BB em seu capital total, a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 23,1%.

Visando incrementar o posicionamento do Banco frente aos nossos clientes Private e qualificar nosso portfólio de produtos, foram desenvolvidos novos fundos, entre eles o BB Estratégia 6.

Nesta linha, em conjunto com a BB-DTVM, foi lançado o Fundo de Investimento Multimercado Global Acqua, que investirá parte de seu patrimônio em empresas brasileiras e globais ligadas ao setor de água. O fundo possibilita ao investidor participar do capital de empresas ligadas à exploração, infraestrutura e distribuição de água, com a percepção que estas empresas estão em uma cadeia produtiva que necessita de cuidados e de outro lado provavelmente enfrentará um aumento de demanda e possível majoração de preços.

Também na linha de agregar sofisticação à oferta de investimentos para clientes de alto valor, o BB adotou em março o novo portfólio de fundos de investimento Estilo, obtendo mais competitividade, incrementando a receita com tarifas e reforçando o posicionamento da marca Estilo no mercado.

A BB DTVM, subsidiária integral do Banco do Brasil, é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável – PRI da Organização das Nações Unidas – ONU, e não adquire participação em empresas que desrespeitam princípios relativos à preservação ambiental e aos direitos humanos e do trabalho.

CARTEIRA DE CRÉDITO

A carteira de crédito total do BB, em conceito ampliado (inclui TVM privados e garantias prestadas), encerrou o semestre com um saldo de R$ 421,3 bilhões, apresentado evolução de 20,2% em relação ao mesmo período de 2010 e com participação de mercado de 19,6%.

No semestre, as operações com as pessoas físicas no conceito ampliado mantiveram destaque na carteira total do Banco, representando 29,1%, mesmo após a adoção de medidas macroprudenciais pelo Bacen, que reduziram a expansão do crédito a pessoas físicas no 1º trimestre de 2011.

O crédito consignado permanece como a modalidade de maior representatividade na carteira de crédito para pessoas físicas, com

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39,1% do total. Com a estratégia de qualificação da base de clientes e foco em linhas de menor risco, a carteira de crédito consignado do BB apresentou um crescimento de 18,4% nos últimos 12 meses, o que reforça a liderança do Banco nesse segmento, cuja participação de mercado alcançou 32,6%. Os empréstimos com servidores públicos continuam como os mais representativos da carteira de consignado do BB e participam com 84,4% do total. O restante é composto por aposentados e pensionistas do INSS (9,6%) e funcionários do setor privado (6,0%).

O saldo das operações de financiamento de veículos alcançou R$ 30,5 bilhões, incremento de 34,1% em doze meses. Deste total, R$ 15,4 bilhões são operações oriundas do BV.

O crédito imobiliário no BB manteve a tendência de crescimento apresentada nos semestres anteriores, encerrando o 1S11 com saldo de R$ 4,2 bilhões, evolução de 99,5% em relação ao 1S10. Nos últimos 12 meses foram liberados 16.097 contratos para pessoas físicas e formalizados 106 contratos com pessoas jurídicas.

A carteira de crédito pessoa jurídica no conceito ampliado encerrou o semestre com saldo de R$ 191,2 bilhões. A carteira PJ no conceito ampliado representou 45,4% do total da carteira de crédito do BB no 1S11, contra 44,9% no mesmo período de 2010. Somadas, as linhas de capital de giro e investimentos representam 73,1% do total da carteira PJ.

No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final de junho/2011, o BB possuía 2 milhões de clientes micro e pequenas empresas. O saldo das operações para MPE foi de R$ 59,9 bilhões, incremento de 14,7% em relação a junho/2010. Vale ressaltar a destinação de R$ 42,6 bilhões para capital de giro, que representou crescimento de 11,6% em relação a junho/2010. Destaca-se a linha de crédito BB Giro Empresa Flex que atingiu o saldo de R$ 12,3 bilhões, correspondendo a 28,8% da carteira de capital de giro.

Ao final do 1S11, o saldo das operações de financiamentos de investimentos às micro e pequenas empresas chegou a R$ 16,1 bilhões.

O BB financiou R$ 2,2 bilhões em 35 mil operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste–FCO e atendeu a 463 municípios da região. Esse número representa incremento de 27,6% em relação ao 1S10. Destaca-se o fato de que 86,6% desse total beneficiaram tomadores de micro/mini e pequeno porte.

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No semestre foram financiadas a construção de 48 embarcações e 3 estaleiros, por meio do Fundo da Marinha Mercante–FMM, no montante de R$ 3.082 milhões. Com isso o volume de projetos financiados correspondem a R$ 4.320 milhões, evolução de 410% em relação ao 1S10.

Até abril/2011, o Banco do Brasil registrou no Ranking Global de repasses de recursos do BNDES um market share de 18,3% e um total de R$ 4,3 bilhões desembolsados. Os desembolsos efetuados com Cartão BNDES até abril/2011 atingiram R$ 1,1 bilhão representando 59,4% de participação no mercado. Na modalidade Finame, o Banco do Brasil desembolsou R$ 1,9 bilhão, correspondentes a 43,4% do total de recursos do BNDES liberados pelo Banco até abril/2011. O resultado do sistema BNDES/Finame do 2º trimestre de 2011 ainda não havia sido divulgado.

A carteira de crédito imobiliário pessoa jurídica encerrou o semestre com saldo de R$ 1 bilhão, com incremento de 283% em relação ao 1S10. O desempenho pautou-se em grande parte na estratégia de parcerias firmadas com as principais incorporadoras do País. O Banco desenvolveu um modelo de negócios inovador e aderente às necessidades de cada perfil de empresa.

AGRONEGÓCIOS

O Banco do Brasil manteve-se como o principal parceiro do agronegócio brasileiro. A carteira de agronegócios no conceito ampliado encerrou o semestre com saldo de R$ 81,5 bilhões em operações de crédito rural e agroindustrial. Esse montante representa um incremento de 14,7% em relação ao 1S10. Do total da carteira de agronegócios, R$ 22,3 bilhões referem-se a operações contratadas com agricultores familiares, R$ 53,3 bilhões com médios e grandes produtores e R$ 4,9 bilhões com cooperativas agropecuárias.

Na contratação de operações de crédito rural destaca-se a utilização de mecanismos de mitigação de risco – intempéries e preços. Em junho/2011, 42,7% das operações de custeio agrícola estavam cobertas com seguro de produção (seguro agrícola ou proagro) e 4,3% cobertas por seguro de preço (contratos de opções).

COMÉRCIO EXTERIOR

No comércio exterior, o Banco manteve a liderança no mercado de câmbio de exportação e de importação, com volumes de US$ 35,7 bilhões e US$ 22,3 bilhões, e participações de mercado de 30,3% e 23,0%, respectivamente. Do volume total de câmbio, 11,2% refere-se

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às empresas dos segmentos Large Corporate, Corporate e Empresarial. A atuação do BB no mercado de câmbio financeiro também apresentou incremento significativo, atingindo US$ 43,7 bilhões em operações de compra e venda, o que significa crescimento de 7,9% em relação ao 1S10.

No financiamento às exportações, as operações de ACC/ACE se sobressaem, com desembolsos de US$ 8,6 bilhões, o que mantém o BB como líder de mercado com market share de 33,1%. Deste total, 61,3% refere-se às empresas dos segmentos Large Corporate, Corporate e Empresarial. Em abril, foi registrado recorde mensal histórico em ACC/ACE, que alcançou volume de US$ 1,9 bilhão. O Programa de Financiamento às Exportações (Proex) também se destacou no semestre. Os desembolsos na modalidade Financiamento foram de US$ 293,5 milhões juntamente com as operações de repasse BNDES EXIM, cujo total alcançou US$ 308,1 milhões. Quanto às importações, o volume financiado aumentou 41,0% em relação ao 1S10, totalizando US$ 3,0 bilhões.

Os serviços on-line de câmbio e comércio exterior continuam apresentando recordes: 67,2% dos contratos de câmbio de exportação e 45,9% dos de importação foram realizados via internet. O Banco oferece, ainda, serviços de capacitação em negócios internacionais, sendo treinadas 3,3 mil pessoas em todo o País no semestre.

Ainda com relação ao crédito, o BB adota em todo financiamento na modalidade project finance, além da aplicação dos Princípios do Equador, critérios socioambientais na avaliação do estudo de limite de crédito a empresas com receita operacional líquida atual ou projetada superior a R$ 50 milhões e a projetos de investimento com valor financiado pelo BB igual ou superior a R$ 2,5 milhões.

A tabela abaixo mostra os projetos analisados à luz dos Princípios do Equador no semestre:

Princípios do Equador¹ R$ milhões

Setor Nível de Risco Valor Financiado Quantidade de Projetos

Público Baixo 200 1

Energia Médio 215 2

¹ Os Princípios do Equador são um conjunto de critérios de responsabilidade socioambiental aplicáveis a projetos de investimento que utilizam, como referência, os padrões de desempenho em sustentabilidade social e ambiental da International Finance Corporation (IFC) e do Banco Mundial.

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Qualidade da Carteira de Crédito

O índice de atraso de operações vencidas no Banco do Brasil há mais de 90 dias atingiu 2,0% ao final de junho/2011 contra 2,7% registrados no 1S10, abaixo da média do mercado durante todo o período. As operações classificadas nos níveis de risco AA a C responderam por 93,6% da carteira, contra os 92,2% observados no SFN.

O Banco do Brasil manteve sua política de dar ênfase na oferta de crédito para operações com mitigadores de risco, tais como crédito consignado, financiamento imobiliário e por mitigadores de preço e intempérie no crédito ao agronegócio melhorando, assim, a qualidade da carteira de crédito.

Outro mecanismo de grande importância para viabilização da contratação de operações de financiamentos de investimentos foi o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas–Fampe. Constituído com recursos do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas–Sebrae, complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas de faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões. Ao final de junho/11, a carteira garantida pelo Fampe era de R$ 3,9 bilhões, sendo o valor garantido, de R$ 2,9 bilhões.

O Banco do Brasil adotou, em janeiro de 2011, novas medidas para expansão qualificada de negócios com clientes de menor risco. Uma delas consiste em identificar na base de clientes pessoa jurídica aqueles com menor risco potencial se utilizando, inclusive, de dados de fontes externas. Os parâmetros de cálculo do limite de crédito para esses clientes foi ajustado para permitir acesso a um volume de operações mais adequado ao risco que apresenta.

Com isso, as despesas com Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD reduziram em comparação ao mesmo período do ano anterior, mesmo com crescimento de 17,4% da carteira, que elevaria naturalmente o saldo da provisão. As receitas com recuperação de crédito, advindas de uma gestão eficiente do processo de cobrança, encerrou o 1S11 com saldo de R$ 1,8 bilhão.

Adicionalmente, o BB continuou com a sistemática de identificar perfis de comportamento de clientes que podem ficar inadimplentes e passou a oferecer o alongamento do saldo devedor preventivamente, antes que o cliente atrase o pagamento das parcelas.

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CARTÕES

O BB obteve faturamento de R$ 63,6 bilhões com cartões no 1S11, evolução de 28,5% em relação ao 1S10. Esse desempenho proporcionou um avanço na participação de mercado para 21,1%, de acordo com dados estimados para o período pela Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito – Abecs, mantendo o BB na liderança de faturamento no mercado brasileiro de cartões de débito e em cartões da bandeira Visa.

Destaca-se o desempenho do faturamento nos negócios gerados em cadeia de valor por meio do Cartão BNDES e do Cartão Ourocard Agronegócios, com desembolsos no 1S11 de R$ 2,2 bilhões e de R$ 3,3 bilhões, respectivamente.

A base total de cartões, que compreende cartões de crédito e débito, alcançou 84,6 milhões de plásticos em junho, registrando ligeira queda de 1,8% sobre junho/10. Essa queda decorreu em função de um trabalho realizado pelo BB para expurgar de sua base de cartões aqueles que foram emitidos não haviam sido ativados.

Consolidando a posição de vanguarda no mercado de cartões, o BB lançou no 1S11 o Ourocard Bônus Celular, o Ourocard Elo, o Ourocard personalizável com imagens à escolha do portador e o Ourocard Visa Rio, com imagens

promocionais do filme Rio. Com o lançamento de produtos e soluções inovadoras o BB aproxima-se cada vez mais de seus clientes, sendo eleito o cartão preferido dos brasileiros segundo pesquisa Cardmonitor/Instituto Medida Certa e o melhor cartão de crédito pela pesquisa CVA Solutions.

SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO

Os negócios com seguros, previdência aberta e capitalização agregaram ao resultado do Banco, no 1S11, R$ 772,6 milhões, entre equivalência patrimonial e receitas de serviços, o que representa um incremento de 29,5% em relação ao 1S10. Este resultado espelha o índice de seguridade, que representa a participação da seguridade no lucro líquido recorrente do Banco do Brasil, tendo alcançado 12,5% em 2T11.

O faturamento das empresas de seguridade foi de R$ 10,2 bilhões no 1S11, crescimento de 43,2% frente ao mesmo período do ano anterior. Os números espelham o bom desempenho da reestruturação societária, iniciada em 2008.

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A partir de junho de 2011 o BB e o Grupo Mapfre passaram a atuar de forma unificada, constituindo o 2º maior grupo em arrecadação de prêmios de seguros do mercado brasileiro.

Oriunda deste novo modelo societário, a BB Mapfre SH1, ramo segurador do segmento de vida, habitacional e rural, encerrou o semestre com R$ 1,3 bilhão de receitas e R$ 219,6 milhões de resultado.

A BB Mapfre SH2, ramo segurador do segmento de automóveis e patrimoniais, registrou R$ 1,3 bilhão de faturamento e lucro líquido de R$ 42,9 milhões. O resultado de ambas as holdings espelha o movimento societário supracitado.

A Brasilcap apresentou uma receita 19,1% superior em comparação ao 1S10, totalizando R$ 1,6 bilhão. Suas provisões técnicas ultrapassaram o montante de R$ 4,3 bilhões, o que representa uma evolução de 14,5% e consolida a posição de liderança no mercado.

A Brasilprev apresentou R$ 43,0 bilhões em carteira administrada, um crescimento de 59,8% nos últimos seis meses, encerrando o 1S11 com 25,4% de participação de mercado em arrecadação (posição de maio/2011).

Alinhada à consultoria aos clientes Private, no campo de preservação e proteção do patrimônio, foram efetuadas ações de oferta dos seguros residencial e de automóveis. Complementando a consultoria em seguridade, ofertou-se o seguro de vida, todos eles com diferenciais e benefícios exclusivos para esse segmento. Ainda para esse segmento, foram implementadas melhorias nas centrais das seguradoras para atendimento especializado às suas demandas.

Na previdência complementar fechada, a BB Previdência encerrou o semestre com patrimônio de R$ 1,3 bilhão, 37 planos empresariais de 47 empresas patrocinadoras, 4 planos instituídos de 4 entidades classistas e setoriais e mais de 55 mil participantes.

MERCADO DE CAPITAIS

O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio do BB Banco de Investimento S.A. – BB-BI. No 1S11 foram 30 emissões de títulos de renda fixa que somaram R$ 9,9 bilhões, ficando em 1º lugar no ranking Anbima consolidado, com 25,9% de participação de mercado. No segmento de securitização foram 2 emissões de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios–FIDC, 3 de Certificados de

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Recebíveis Imobiliários–CRI e 1 de Fundos Imobiliários, que somaram R$ 918,6 milhões.

No mercado de ações, o BB-BI coordenou 2 ofertas de ações que somaram R$ 1,5 bilhão. Em termos de distribuição, nos últimos 12 meses, o BB alcançou o 1º lugar no ranking Anbima de Renda Variável, com 61,9% de participação de mercado.

Na custódia de ativos no mercado doméstico, o Banco ocupa o 3º lugar no ranking Anbima, posição de maio/2011, com R$ 498 bilhões custodiados que representam 22,6% de participação de mercado e atua como instituição depositária de ativos mobiliários. Cabe lembrar que o ranking Anbima não inclui a custódia dos ativos da própria instituição custodiante e seu conglomerado. Incluindo-se os ativos de propriedade da Tesouraria do BB e dos Fundos Extramercado o total de ativos custodiados totaliza mais R$ 320 bilhões.

No mercado de capitais internacional, o BB, por meio de suas corretoras externas BB Securities Ltd (Londres) e Banco do Brasil Securities LLC (Nova Iorque), atuou em 9 das 48 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiro, das quais 8 com status de “lead-manager” e 1 como “co-manager”. Do total de aproximadamente US$ 26,6 bilhões emitidos no semestre, o BB participou em cerca de US$ 6,4 bilhões. Adicionalmente, o BB atuou em 3 operações de emissores estrangeiros, sendo 1 como lead-manager e 2 como co-manager que totalizaram US$ 2,65 bilhões e EUR 750 milhões.

No mercado de fusões e aquisições, o BB-BI participou de 1 operação concretizada que somou R$ 86 milhões, ficando em 12º lugar no ranking Anbima acumulado até 31 de março, último dado disponível.

O BB oferece serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências, internet (home broker) e celular, que registrou um volume movimentado de R$ 1,4 bilhão no 1S11.

Na indústria de private equity e venture capital, o BB-BI vem atuando desde 2004 como investidor e, a partir de 2007, passou a prestar serviços de assessoria econômico-financeira a Fundos de Investimento em Participações. Atualmente, é cotista de 13 fundos e atua como assessor em 4 deles, totalizando um capital comprometido de R$ 1.262,5 milhões.

O enfoque na oferta de Letras de Crédito do Agronegócio–LCA entre os clientes Private possibilitou o crescimento da participação do Banco nesse segmento do mercado. Observou-se incremento de 568% na

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captação de recursos, quando comparado com o quarto trimestre de 2010.

Ainda com relação aos clientes Private, o BB realizou a primeira oferta de Certificados de Recebíveis Imobiliários–CRI, com taxas atrativas frente ao mercado, o que possibilitou fidelização desses clientes e incrementos nos negócios.

SERVIÇOS

A BB Administradora de Consórcios encerrou o 1S11 com uma carteira de 284,3 mil cotas ativas, crescimento de 75,7% em 12 meses. Destaque para o segmento de automóvel, que cresceu 101,3%, atingindo 247,3 mil cotas em junho/2011.

No 1º semestre de 2011 foram comercializadas 94,4 mil novas cotas de consórcio, que representam R$ 2.906 milhões em cartas de crédito.

Em arrecadação de tributos, o BB detém 23,9% do mercado na esfera federal. Foram arrecadados, no 1S11, R$ 178,4 bilhões entre tributos federais e estaduais e R$ 8,8 bilhões na esfera municipal.

Por meio dos serviços de cobrança bancária, arrecadação de guias e débito automático, o Banco do Brasil atende a mais de 569 mil empresas, que movimentaram R$ 382,8 bilhões no 1S11, com um total de 489,5 milhões de títulos. Esses serviços agregaram R$ 1 bilhão em receitas, crescimento de 10,8% em relação ao 1S10.

O Débito Direto Autorizado (DDA), somou 1,2 milhão de sacados eletrônicos, 20% de participação de mercado e mais de 96,6 milhões de boletos apresentados eletronicamente. Esse serviço dispensa a impressão de boletos, medida que contribui para a redução do uso de papel e, consequentemente, beneficia o meio ambiente.

Foram processados créditos oriundos de convênios de folhas de pagamento, no total de R$ 85,4 milhões, entre clientes pessoa jurídica e setor público no semestre. No total, o BB atendeu 11,4 milhões de servidores públicos e funcionários de empresas privadas com esse serviço, tendo movimentado R$ 147,4 bilhões.

Foram efetuados estudos detalhados e complexos da situação previdenciária dos servidores públicos de dois grandes municípios, resultando na apresentação de Diagnósticos Previdenciário dos Regimes Próprios de Previdência Social–RPPS. O Diagnóstico oferece ainda, orientações e encaminhamentos para aprimoramento, adequação e enquadramento legal do RPPS. Outros serviços foram prestados para o segmento como: assessorias financeira, contábil e

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atuarial, análise para concessão de benefício, apoio técnico e treinamento para gestores e conselheiros dos RPPS.

PRODUTOS E SERVIÇOS COM APELO SOCIOAMBIENTAL O Banco do Brasil possui amplo portfólio de produtos e serviços financeiros com apelo socioambiental, que vai desde títulos de capitalização, que destinam parte da taxa de administração para projetos socioambientais, até linhas de crédito que apoiam a modernização de parques industriais por meio do financiamento a máquinas e equipamentos ecoeficientes. Em abril de 2011, o BB lançou o Cheque Especial PF 10 dias sem juros. O novo produto isenta a cobrança de juros dos clientes e funcionários que utilizarem o limite do cheque especial por período igual ou inferior a 10 dias, corridos ou alternados, considerando o período de vigência da parcela de encargos. Para tanto o cliente ou funcionário deve aderir a um dos Pacotes de Serviços Bônus Ambiental. Além do benefício de isenção na taxa de juros, parte da receita auferida (até 5%) com as tarifas dos Pacotes de Serviços Bônus Ambiental será destinada ao Programa Água Brasil. Em pouco mais de 2 meses após o seu lançamento, o produto obteve a adesão de 215 mil clientes. Em março de 2011, foram lançados dois novos fundos de investimento voltados para o segmento jovem: o BB Multimercado Balanceado LP Jovem e o BB Ações Índice de Sustentabilidade Empresarial Jovem. Estes produtos pretendem engajar os jovens nas questões socioambientais tanto pelo atributo de educação financeira, criando cultura de investimento, quanto por seu apelo ambiental ao destinar mensalmente 20% da taxa de administração para o Programa Água Brasil.

Para o início do próximo semestre, o Banco do Brasil prepara-se para atuar de forma direta no Microcrédito Produtivo Orientado - MPO, oferecendo linhas de microcrédito voltadas para o empreendedor formal ou informal com faturamento anual de até R$ 120 mil.

O MPO é o crédito concedido para atendimento das necessidades financeiras dos empreendimentos de pequeno porte, utilizando metodologia baseada no relacionamento direto com os empreendedores, no local onde é executada a atividade econômica. Serão pelo menos 2.500 funcionários capacitados para visitarem os pequenos empreendimentos, realizarem levantamento socioeconômico, prestarem orientação educativa sobre o planejamento do negócio, para a definição das necessidades de crédito e de gestão

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voltadas para o desenvolvimento do empreendimento. Inicialmente, o MPO estará disponível nas cidades com mais de 150 mil habitantes.

INVESTIMENTO SOCIAL

Os investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil–FBB alcançaram R$ 57,5 milhões em programas, ações e tecnologias sociais nas áreas de geração de trabalho e renda e educação. O valor investido foi prioritariamente direcionado para comunidades de agricultores familiares, agroextrativistas, assentados, quilombolas, indígenas e catadores de materiais recicláveis em todo o País, em especial nas regiões com baixos índices de desenvolvimento humano e comunidades sob maior risco de exclusão social.

Entre as ações em curso do BB e da FBB destacam-se:� Programa Aprendiz Banco do Brasil e Estágio de Estudantes

– 4.778 adolescentes de baixa renda capacitados no 1S11 e 9.496 estagiários desenvolvendo atividades curriculares nas dependências do BB;

� Programa de Inclusão Digital - mais de 1,5 mil pontos de inclusão digital instalados, aí compreendidos os telecentros advindos do Programa Inclusão Digital do Banco do Brasil, recentemente migrado para a Fundação, e as Estações Digitais, todos implementados em anos anteriores. Em 26.04.2011, o Conselho Diretor aprovou a migração do Programa de Inclusão Digital do BB – PIDBB para a Fundação Banco do Brasil, bem como a criação do Programa de Inclusão e Transformação Social por meio da Doação de Computadores Substituídos. Nesse novo modelo, a destinação de computadores substituídos é ampliada, atendendo o Programa de Inclusão Digital, agora sob gestão da FBB, e outros compromissos regionais e nacionais. Dessa forma, o Banco do Brasil visa conferir benefício social ao descarte dos equipamentos, com maior integração das ações e soluções, visibilidade e alavancagem ao programa.

� Centros Culturais Banco do Brasil – 45.854 estudantes participaram no 1S11 de visitas guiadas para promoção e divulgação da cultura por meio das mais variadas manifestações artísticas;

� Patrocínio ao Esporte - projetos sociais e ações promocionais participativas; arrecadação de alimentos nos eventos esportivos; e escolinhas de vôlei e de tênis para comunidade local das sedes dos eventos;

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� Banco de Tecnologias Sociais - 239 tecnologias inscritas no 1º semestre de 2011;

� Programa AABB-Comunidade - difundindo esporte e cultura a aproximadamente 51.722 crianças e adolescentes atendidos anualmente;

� Programa Trabalho e Cidadania – 5.897 trabalhadores beneficiados em projetos de apoio às Cadeias produtivas da mandiocultura, cajucultura e resíduos sólidos; 2.055 trabalhadores envolvidos em projetos de apoio ao desenvolvimento regional sustentável na bacia do Rio São Bartolomeu e na região do Vale do Rio Doce;

� Programa Reaplicação de Tecnologias Sociais – 1.224 famílias de extrativistas, agricultores e microempreendores rurais beneficiadas com a implantação das tecnologias sociais “Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais) e Barraginhas.

Maiores informações no site www.fbb.org.br.

GESTÃO CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Auditoria e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e 9 vice-presidentes) e por 26 diretores estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal.

Em todos os níveis do Banco as decisões são tomadas de forma colegiada. Com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diversos negócios do BB, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Dentre os instrumentos utilizados para a garantia da boa governança, também se destacam o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética.

Como boa prática de governança corporativa, o Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, de forma a subsidiar a realização de diagnósticos internos e a identificação de ações para aprimorar sua atuação.

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O Banco do Brasil é signatário do Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para a Atividade de Private Banking no Mercado Doméstico, assegurando elevados padrões éticos, máxima transparência, qualificação dos profissionais e comprometimento na qualidade da recomendação de produtos e serviços.

Ressalta-se que o Banco do Brasil, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal se comprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da BM&FBovespa, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

RELACIONAMENTO COM O MERCADO

Na administração dos negócios, o BB tem se preocupado em divulgar as suas atividades ao mercado com o maior detalhamento possível, de forma tempestiva e sem perder a qualidade nas informações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informações disponibilizadas à CVM e no site de RI, das reuniões Apimec e outros eventos com acionistas, o Banco tem convidado o mercado para conferências sempre que a administração entende ser necessário clarificar temas específicos sobre a Empresa.

Com esse intuito, no 1º semestre de 2011, o BB participou de 57 encontros com investidores e analistas no País, 12 conferências e promoveu 4 teleconferências de resultado com analistas e investidores, além dos mais de 250 atendimentos telefônicos.

O BB disponibiliza informações atualizadas para o mercado no site de Relações com Investidores (bb.com.br/ri).

OUVIDORIA EXTERNA

As demandas recepcionadas pela Ouvidoria BB têm motivações diversas, retratando livremente experiências vividas pelos consumidores. Após análise imparcial e isenta, as reclamações transformam-se em insumos para eventuais melhorias de processos, produtos, serviços e canais do Banco do Brasil.

No 1S11, a Ouvidoria BB apresentou 28 proposições de melhorias sobre diversos produtos e serviços ao Conselho de Administração do BB, após negociação de ações e prazos com os gestores responsáveis.

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A Ouvidoria BB busca também integração com as principais entidades de defesa dos direitos do consumidor e órgãos reguladores, para diálogo e aperfeiçoamento de posicionamentos, implementação de ações partilhadas e fortalecimento da cultura de ouvidoria e de respeito aos consumidores. Mais que atender às determinações legais, a Ouvidoria BB representa o comprometimento do Banco do Brasil com as boas práticas de mercado, em respeito aos direitos dos consumidores e a busca constante por aprimoramento e melhoria de seu relacionamento com os diversos públicos atendidos.

PROCESSOS INTERNOS

Gestão de Riscos

No Banco do Brasil, a gestão de riscos é realizada de forma colegiada e segregada das unidades de negócios. As políticas de riscos e de crédito são determinadas pelo Conselho de Administração do Banco. Essas políticas materializam-se em limites globais de exposição a riscos, os quais são definidos pelo Comitê de Risco Global–CRG, que é um fórum composto pelo Presidente e por vice-presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas pelos Subcomitês de Riscos de Crédito, Mercado e Liquidez e Operacional.

No âmbito de riscos de mercado, o Banco aprimorou a gestão efetuando revisão da política de classificação de operações da Carteira de Negociação e Não Negociação, definidas na Circular Bacen nº 3.354/2007, revisão dos parâmetros de mensuração dos requisitos quantitativos de riscos do Modelo Interno de Risco de Mercado, revisão do Programa de Testes de Estresse de Riscos de Mercado e revisão dos Manuais Corporativos de Marcação a Mercado e Modelagem de Produtos sem Maturidade Definida, todos em linha com o estipulado na Circular Bacen nº 3.478/2009, a qual trata de modelos internos de riscos de mercado. Relativamente ao risco de liquidez, foi realizada a revisão do Plano de Contingência de Liquidez do Conglomerado Financeiro e das premissas para o Cenário de Estresse de Liquidez. Para a gestão de risco de crédito, o BB utiliza metodologias proprietárias de classificação de risco de clientes, as quais estão em consonância com as melhores práticas de mercado e com os conceitos introduzidos pelo Acordo de Basileia, considerando os aspectos cadastrais (credit score), o histórico de crédito (behaviour score) com o Banco e o mercado, assim como a utilização de produtos bancários. O BB também tem feito importantes investimentos em soluções de

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tecnologia da informação (TI) para suportar seu processo de gestão de risco de crédito, sendo que as novas ferramentas já se encontram em fase de instalação. Paralelamente aos padrões de concessão de crédito, o Banco do Brasil mantém estratégias de cobrança e recuperação de crédito baseadas em modelos estatísticos que auxiliam, a partir do perfil identificado de cada cliente, quais os canais mais adequados e o modelo de relacionamento mais eficaz para a solução da inadimplência no crédito.

Para gerenciar o risco operacional, o Banco do Brasil, aderente às melhores práticas de mercado, monitora as perdas operacionais utilizando-se de base de dados interna sistematizada, limites de exposição e indicadores-chave de risco, além de matriz de risco para avaliar serviços terceirizados relevantes.

Buscando a contínua melhoria do processo de gestão do risco operacional, no primeiro semestre de 2011, o BB revisou os limites específicos para perdas operacionais que englobam aquelas relacionadas a “problemas trabalhistas”, “falhas nos negócios”, “falhas em processos”, “fraudes e roubos externos” e "fraudes internas", com o objetivo de imprimir maior agilidade na proposição de ações de mitigação.

O Banco aprovou, ainda, plano de candidatura visando à adoção da abordagem avançada e ao aprimoramento da gestão do risco operacional, buscando, dessa forma, uma melhor alocação de seu capital à realidade dos seus negócios.

Com o objetivo de prevenir, corrigir ou inibir fragilidades que possam gerar riscos para o BB, assim como reduzir perdas e fortalecer a cultura de riscos, o Banco utiliza a Recomendação Técnica de Risco–(RTR), emitida às áreas gestoras de processos ou produtos quando identificada a necessidade de adoção de ação de mitigação de perdas, além de garantir o cumprimento das responsabilidades definidas nas fases de gestão de riscos. Além das RTR, o BB também utiliza Recomendações Técnicas de Controle–RTC, Recomendações Técnicas de Segurança–RTS, bem como as recomendações das auditorias interna e externa.

No âmbito do Pilar I de Basileia II, o Banco encontra-se em processo de preparação para candidatura ao uso de abordagens avançadas para mensuração da exigência de capital para cobertura dos riscos de mercado, crédito e operacional, possuindo acompanhamento contínuo inserido na governança de riscos e de TI do Banco, com reporte periódico para os membros da alta administração.

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Em relação ao Pilar II, com o objetivo de assegurar suficiência de capital para suportar as estratégias e seus riscos subjacentes e para atender aos normativos vinculados à regulação bancária prudencial, o Banco do Brasil, ao longo do 1º semestre de 2011, desenvolveu política específica de gestão de capital, revisou indicadores de monitoramento do capital e aprimorou o processo de planejamento de capital.

Para fins de conformidade com o Pilar III, o Banco do Brasil publicou as informações requeridas sobre gestão de riscos, Patrimônio de Referência Exigido e Patrimônio de Referência, conforme disposto na Circular Bacen nº 3.477/2009.

As políticas de gestão de risco do Banco do Brasil estão disponibilizadas no site bb.com.br/ri.

Controles Internos

Com o objetivo de fortalecer os processos empresariais relacionados à geração e divulgação de informações ao mercado, foram implementados, no decorrer do semestre, mecanismos que buscam assegurar a eficácia dos controles, em consonância com o que dispõe a Instrução CVM 480/09.

Para o lançamento de novos produtos no mercado, o Banco conta com sistema e instrumentos para monitoramento das fases de prospecção, desenvolvimento, implementação e acompanhamento, os quais passaram por aprimoramentos no 1º semestre de 2011, com o objetivo de conferir maior segurança a esse processo.

Foi implantada, no decorrer do semestre, nova forma de atuação da administração junto às dependências no exterior, com a utilização de novos instrumentos de avaliação dos controles existentes nessas Unidades.

O Banco monitora e avalia os processos mais relevantes operacionalizados em todas as unidades da rede de distribuição, inclusive em suas unidades de apoio, tais como crédito, cadastro, abertura de contas corrente e prevenção e combate à lavagem de dinheiro.

No semestre, foram verificados, ao todo, 230.253 processos, com o objetivo de avaliar o cumprimento das políticas.

A verificação tem por objetivo avaliar o cumprimento das políticas, normas e procedimentos internos previstos para esses processos e o resultado é objeto de reporte aos respectivos gestores para adoção de

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ações corretivas das não-conformidades identificadas e melhoria contínua dos processos.

O Banco realiza avaliação da eficácia dos controles internos relacionados às demonstrações contábeis consolidadas encerradas em cada exercício. Com relação às demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2011, concluiu-se, com razoável grau de segurança, que os controles internos do Banco do Brasil são adequados ao porte do Banco, à complexidade dos negócios e aos riscos a que está exposto.

Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo–PLD/FT

Para o Banco do Brasil, prevenir e combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, além de obrigação legal, é uma responsabilidade social e um compromisso com o País. Em sua página na internet, o Banco divulga as políticas adotadas para prevenir e combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo e oferece sugestões aos clientes para evitar que sejam usados por criminosos em esquemas dessa natureza.

Além disso, o Banco investe, permanentemente, no aprimoramento dos mecanismos para prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo e na capacitação de seus funcionários. Os treinamentos presenciais e a certificação interna em Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo do Banco são certificados com o Selo Enccla–Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. O Selo Enccla é conferido pelo Ministério da Justiça a cursos que atendam aos requisitos definidos pelo Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - PNLD.

Adicionalmente, desde 2009, o BB aborda o tema em suas seleções externas.

Segurança de Ambientes

Para dificultar o crescimento das ações do crime organizado, que tem como uma das formas de capitalização os ataques às instalações bancárias, o Banco do Brasil mantém processo permanente de atualização do aparato de segurança de suas unidades em todo o território nacional.

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A gestão de segurança desses ambientes abrange a evolução das tecnologias para resposta a ataques, e também as funções de monitoramento e controle de ambientes.

Investimentos em segurança, aliados à capacitação constante dos profissionais envolvidos, contribuem para proteção dos clientes, dos funcionários e da sociedade em geral, uma vez que dificulta a retroalimentação financeira das ações criminosas.

Gestão de Crises e Continuidade de Negócios

Garantir a perenidade da Organização é um dos compromissos do Banco do Brasil com a sociedade e com o País.

O Banco do Brasil monitora, via veículos de notícias e com a capilaridade de sua rede no Brasil e no mundo, situações que possam configurar riscos a pessoas e aos negócios.

Os gestores nos diversos níveis organizacionais são orientados a prepararem-se para dar respostas a situações que configurem ameaça à vida, a ambientes, aos negócios e à imagem da empresa, por meio de processo interdisciplinar chamado gestão de crises e continuidade de negócios.

TECNOLOGIA

O BB vê a Tecnologia da Informação como uma fator estratégico de eficiência operacional e um instrumento chave de diferencial competitivo, por isso investe continuamente no aperfeiçoamento e modernização de suas instalações de TI, não só do ponto de vista técnico como, também, nos aspectos de sua governança e gestão.

Os grandes movimentos de TI do BB incluem novos modelos de integração tecnológica que permitirão tirar o máximo benefício das diferentes plataformas utilizadas, a monitoração on-line dos eventos de negócio que permite a gestão em tempo real, uma nova abordagem de construção de aplicações, com segregação em camadas e uma arquitetura orientada a serviços, o que viabiliza alto nível de reuso de componentes e maior agilidade no desenvolvimento de novas soluções.

Alinhado às ações do “Programa de Transformação do Varejo”, o Banco do Brasil empreende diversas ações de modernização de sua arquitetura tecnológica, com destaque para a nova interface da plataforma de negócios a ser utilizada pelas nossas agências de

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varejo, o que otimizará o tempo de atendimento dispensado aos nossos clientes.

O desenvolvimento de soluções de TI para suportar os processos de relacionamento com os clientes e dinâmica de vendas, inclusive com o provimento de informações para monitoramento ativo dos negócios e gestão de produtos, serviços e controladoria, são elementos fundamentais para a transformação do nosso Varejo.

Para atender às exigências regulatórias, o BB investe fortemente na preparação de um ambiente tecnológico corporativo e robusto, a exemplo das soluções em curso para suportar os processos de Basileia II, nos segmentos de mercado, crédito e operacional.

Encontram-se, também, em desenvolvimento novas soluções tecnológicas para as nossas dependências no exterior e novas soluções para gestão empresarial.

Um novo e moderno Centro de Processamento de Dados (Datacenter) em construção em Brasília – DF irá modernizar a nossa infraestrutura tecnológica, suportando a continuidade dos negócios com segurança e altíssima disponibilidade. Sua conclusão está prevista para 2012.

Além disso, uma nova arquitetura de processamento, com a segregação e especialização de sites, adequando a infraestrutura às características de cada negócio, oferece os meios para maior assertividade e eficiência nos investimentos.

Para aprimorar a governança de todos esses processos o BB iniciou a implantação de um novo modelo de Governança de TI, adequado às necessidades presentes e futuras do Conglomerado.

O foco principal deste novo modelo é o aperfeiçoamento dos processos de gestão da área de TI do BB, de modo a assegurar seu alinhamento com a Estratégia Corporativa.

O novo modelo de Governança de TI foi elaborado com base nas melhores práticas e padrões, de forma a aumentar a eficiência da área de TI e também o controle dos seus processos, garantindo assim a sustentabilidade e perenidade tecnológica do Banco do Brasil. Sua implantação ocorrerá ao longo do ano de 2011, estendendo-se pelo primeiro semestre de 2012.

LOGÍSTICA

Em continuidade ao processo de melhoria do atendimento, o Banco do Brasil, desde o início de 2011, passou a monitorar de forma centralizada, nos Centros de Monitoração de Ambientes de

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Autoatendimento, o funcionamento de todos os terminais de autoatendimento, visando garantir a satisfação dos clientes com este canal.

Paralelamente iniciou a monitoração, via imagem, das salas de autoatendimento nos grandes centros. O projeto visa, além da manutenção de salas mais limpas e equipamentos disponíveis, um ambiente convidativo e propenso à realização de bons negócios para os nossos clientes.

Uma das ações do “Programa de Transformação do Varejo” inclui a nova ambientação das agências. No 1º semestre de 2011, o BB adaptou 102 dependências ao novo padrão visual. Trata-se de um projeto que tem o propósito de modernizar as instalações físicas das agências, oferecer maior conforto aos clientes, instalar ambientes de atendimento com maior privacidade e modernos dispositivos de segurança. Em 2011 está previsto que o projeto de novo leiaute seja expandido para até 565 agências.

ECOEFICIÊNCIA

O Banco do Brasil enfatiza o Programa de Ecoeficiência, que tem por objetivo produzir mais com a utilização de menos recursos naturais e energia no processo produtivo, reduzindo o desperdício e os custos de produção e operação.

Em maio de 2011 o BB expandiu o seu programa de coleta seletiva para todos os municípios do estado do Paraná, onde atua, com o encaminhamento dos resíduos para cooperativas e/ou associações de catadores.

Cabe citar que o BB é membro fundador do Programa Empresas pelo Clima e do Programa Brasileiro GHG Protocol, ambos voltados para a reflexão e proposição de ações de combate às mudanças climáticas.

Em seu inventário de emissões de 2011, com base nas informações de 2010, o BB incluiu três novas fontes de emissão. Além da inclusão de novas fontes, teve o seu inventário verificado por terceira parte, tendo sido recebido do Programa Brasileiro GHG Protocol o selo ouro, maior nível de reconhecimento.

O Banco do Brasil tem implementado diversas medidas para reduzir o consumo de papel. Foram adequados os sistemas corporativos para imprimir preferencialmente em dupla face e realizadas campanhas de conscientização junto aos funcionários.

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O BB realiza iniciativas voltadas para a racionalização do consumo de insumos e destinação responsável de resíduos. Uma das vertentes do programa prevê a redução de 25% no consumo de água nos edifícios sede do Banco. O Banco do Brasil tem investido em novos canais para processamento de transações e realização de negócios com seus clientes. Há um direcionamento cada vez maior para os canais que não envolvem impressão e, portanto, não consomem papel. Entre esses canais destacamos a Internet, a Central de Atendimento e o Mobile Banking.

Cabe destacar a consolidação da iniciativa do DDA – Débito Direto Autorizado, opção que permite ao cliente cadastrar-se como sacado eletrônico, dispensando a necessidade de emissão de boletos em papel. O BB é líder no serviço de DDA e alcançou esta posição por ter iniciado a oferta do serviço aos clientes antes mesmo do lançamento pela Febraban. Essa iniciativa, somente no 1S11, permitiu a economia de 10.288.698 litros de água e de 514.435 Kw (energia elétrica), além de preservar 5.659 pés de eucalipto e evitar a emissão de 1.646 toneladas de CO2.

PESSOAS

GESTÃO DE TALENTOS E DE CARREIRA

O BB encerrou o 1º semestre de 2011 com 112.913 funcionários, ante os 106.241 no mesmo período de 2010. Nesse contingente, estão incluídos 5.852 novos funcionários admitidos em concursos públicos, reforçando o compromisso do Banco em melhorar as condições de trabalho e do clima organizacional para seus funcionários, do atendimento para seus clientes e do desenvolvimento do Brasil, através da geração de emprego e renda.

O Banco oferece a seus funcionários a possibilidade de administrarem sua trajetória profissional e de planejarem sua carreira. Dispõe de um Programa de Ascensão Profissional e de um banco de Talentos e Oportunidades (TAO), por meio dos quais identifica os funcionários mais capacitados para o exercício das diferentes funções na empresa. No primeiro semestre de 2011, 16.608 funcionários foram identificados no sistema TAO e nomeados para o exercício de funções comissionadas.

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UNIVERSIDADE CORPORATIVA

Destaca-se que, desde 2002, existe no Banco do Brasil a Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB), auxiliando seus funcionários a descobrir e desenvolver seus talentos, crescer profissionalmente e contribuir para o bom desenvolvimento dos negócios. A UniBB tem como papel fundamental desenvolver a excelência humana e profissional, por meio da criação de valor em soluções educacionais, contribuindo para a melhoria do desempenho organizacional e o fortalecimento da imagem institucional do Banco do Brasil. A UniBB é utilizada como recurso estratégico para o efetivo posicionamento do Banco do Brasil na indústria financeira e para o fortalecimento de sua imagem institucional. Suas ações alinham-se à Estratégia Corporativa e contribuem para concretizar a visão de futuro do Banco, atingir seus objetivos estratégicos e desenvolver suas crenças e valores, consolidando o compromisso com os acionistas, os clientes, os funcionários e a sociedade.

No Portal da UniBB são divulgadas as ações de desenvolvimento pessoal e profissional disponíveis e realizados treinamentos na modalidade a distância. O portal pode ser acessado tanto pela IntranetCorporativa como pela Internet no endereço: http://uni.bb.com.br. Possui área aberta para o público externo e área restrita ao acesso dos funcionários.

A Universidade Corporativa do Banco do Brasil promoveu, no 1S11, 340.017 treinamentos nas modalidades presencial, autoinstrucional ou em serviço, totalizando 4.106 mil horas. A média de horas de treinamento por funcionário foi de 36,6 horas no 1S11. As oportunidades de treinamento foram disponibilizadas em 228 cursos, sendo 121 cursos na modalidade auto-instrucional, 10 em serviço, 70 presenciais e 27 contratados no mercado. Além desses, foram contratados cursos externos para necessidades pontuais. Essas ações de capacitação valem-se de diferentes métodos de ensino e suporte, tais como: tv corporativa, web, mídia impressa, cartilhas, etc.

Além dos treinamentos voltados para a qualificação, a empresa oferece oportunidades de aperfeiçoamento com foco em educação continuada, tais como bolsas de graduação, pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) e idiomas estrangeiros. No 1S11, havia no Banco 8.636 funcionários bolsistas nas modalidades graduação e pós-graduação e 318 em idiomas estrangeiros. O quadro geral de formação, no encerramento do 1S11, configurou-se da seguinte forma: 23,0% dos funcionários do BB detinham especialização, mestrado ou

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

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doutorado, 48,9% graduação, 27,6% ensino médio e 0,5% ensino fundamental.

Além disso, a UniBB estimula a organização de espaços educativos em todas as unidades do Banco e amplia a comunidade de aprendizagem do BB pela incorporação de clientes, fornecedores, parceiros, membros de empresas controladas, coligadas e entidades associativas vinculadas ao Banco. Estende a oferta de educação profissional a esses públicos por meio de parcerias com provedores educacionais de renome e garante o atendimento das necessidades internas de desenvolvimento profissional.

BIBLIOTECAS

Como suporte ao ensino e a aprendizagem, o Banco dispõe de unidades de informação corporativa (bibliotecas) que coordenam as atividades de prospecção, gestão e disseminação da informação e do conhecimento.

Para a comunidade estão disponíveis a utilização do espaço físico das bibliotecas para estudos e pesquisas e o acervo para consulta. O atendimento à comunidade faz parte das ações de responsabilidade social do Banco.

O acervo total das unidades de informação é composto por mais de 250 mil volumes com ênfase nas áreas de negócios do Banco. Conta, ainda, com títulos de outras áreas que contribuem para a formação integral do ser humano. No 1º semestre de 2011, foram realizados 136.814 empréstimos de obras aos usuários. As instalações físicas contaram com 3.512 visitas do público, o acervo foi acrescido de 8.216 novas aquisições e 3.187 doações foram realizadas.

CERTIFICAÇÕES

Além disso, o BB disponibiliza a seus funcionários o Programa de Certificação Interna de Conhecimentos, como estratégia de capacitação e qualificação profissional. Ao final do 1S11, foram emitidas 163,7 mil certificações.

O BB incentiva a obtenção de certificações legais em investimento (CPA 10 e 20) e certificação em prevenção e combate à lavagem de dinheiro (PLD). Ao final do 1S11, 64.230 funcionários possuíam certificações CPA 10 e 20 e 15.250 a de PLD. O BB é a instituição financeira com maior número de funcionários certificados em certificações legais.

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

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GESTÃO DO DESEMPENHO

Os funcionários do BB têm os seus desempenhos acompanhados e avaliados formalmente, por meio de instrumento denominado “Gestão do Desempenho por Competências” (GDP). Ele reúne, em um único modelo, premissas do Balanced Scorecard (BSC), da Gestão por Competências, da Gestão por Resultados e da Avaliação 360 Graus. O desempenho dos funcionários é avaliado em cinco diferentes perspectivas: financeira, clientes, processos internos, comportamento organizacional e sociedade. A avaliação é feita pelo superior, por subordinados, por pares (colegas) e pelos próprios funcionários (autoavaliação). No 1º semestre de 2011, 108.241 funcionários tiveram seu desempenho acompanhado por esse instrumento.

Além disso, avalia-se anualmente a atuação do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva do Banco, iniciativa que constitui boa prática de governança corporativa e permite a realização de diagnósticos internos e a identificação de ações de aprimoramento.

REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS

A tabela a seguir demonstra a remuneração e os benefícios concedidos aos funcionários:

R$ milhões

1S11 1S10 ∆∆∆∆ (%)

Folha de pagamento¹ 6.316 5.627 12,2

Previdência Complementar² 139,7 100,6 38,9

Planos de Saúde² 429,6 375,4 14,4

Participação nos Lucros e Resultados³ 927,8 767,2 20,9

Treinamento4 26 32 (19,0)

¹ Despesas com proventos, benefícios, encargos sociais e provisões administrativas. ² Custeio dos planos de previdência complementar e de saúde, conforme Notas Explicativas 22.c e 27. ³ Valor destinado à Participação nos Lucros e Resultados, conforme Demonstração do Resultado. 4 Conforme Nota Explicativa 22.c.

O Banco possui em sua estrutura a Área de Qualidade de Vida no Trabalho, que desenvolve e gerencia vários programas que visam à melhoria na qualidade de vida dos funcionários, tais como Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional–PCMSO, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho do BB–Sesmt, Programa de Controle do Tabagismo–Tabas, Programa de Assistência às Vítimas de Assalto e Sequestro–Pavas, Programa de Reconhecimento de Funcionários e Programa de Qualidade de Vida no Trabalho.

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

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Para estimular o diálogo, valorizar as relações éticas e humanizadas e contribuir para o aprimoramento das políticas, processos e práticas de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental, o Banco do Brasil disponibiliza, desde 2005, canal institucional para os seus funcionários, denominado Ouvidoria Interna.

A atuação da Ouvidoria Interna visa estimular o diálogo no ambiente de trabalho, visando fortalecer a gestão participativa, democrática e transparente, por meio da mediação de conflitos e zelo pelos princípios e condutas éticas.

A Ouvidoria Interna desenvolve instrumentos de aproximação com os funcionários, participação em seminários, reuniões de trabalho, visitas às Unidades do Banco, palestras, áudio e vídeo conferências, que objetivam divulgar a sua atuação (metodologia de trabalho) e estreitar o relacionamento da Diretoria, da qual está subordinada, com os funcionários

Semestralmente a Ouvidoria Interna encaminha Sumários Executivos para o Conselho Diretor do Banco sobre os problemas apontados pelos funcionários nas áreas de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental.

O Banco do Brasil mantém um processo de diálogo com a representação dos seus funcionários de forma transparente e respeitosa. Mantém um Acordo Coletivo de Trabalho de abrangência nacional, realiza negociações permanentes com os sindicatos e organiza mesas temáticas com a representação dos bancários para aprofundar temas de interesse dos trabalhadores e da empresa.

Adicionalmente, o Banco disponibilizou na intranet o site Negociação Coletiva e um blog específico sobre o tema na busca do aprimoramento do processo de comunicação interna em prol da consolidação e disseminação da cultura do diálogo com as entidades sindicais, ampliando a interação e o debate sério dos temas envolvidos no processo entre a empresa e seus funcionários.

INFORMAÇÕES LEGAIS

Em cumprimento à Instrução CVM 381, o Banco do Brasil informa que a KPMG Auditores Independentes não prestou ao Banco e subsidiárias, no 1º semestre de 2011, serviços que pudessem afetar sua independência em relação aos trabalhos de auditoria.

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

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Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, o Banco do Brasil adota procedimentos que se fundamentam na legislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, e (ii) o auditor não deve atuar, gerencialmente, perante seu cliente nem tampouco promover os interesses desse cliente.

No Banco do Brasil, a contratação de serviços relacionados à auditoria externa deve ser precedida por parecer do Comitê de Auditoria.

Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/2001, o Banco do Brasil afirma que possui a intenção e capacidade financeira de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que não considera a possibilidade de venda desses títulos.

De acordo com o contido na Deliberação CVM 488/05, o BB esclarece que houve elevação de 3,7% nos investimentos em relação ao 1º semestre de 2010, destacando o montante de investimento em imóveis (reformas e construções), no valor de R$ 272 milhões, em tecnologia da informação, R$ 213 milhões e em equipamentos, R$ 49 milhões.

Atendendo o art. 243 da Lei 6.404/76, o BB informa que os investimentos em sociedades controladas e coligadas atingiram R$ 19,7 bilhões em 30 de junho de 2011.

Conforme os critérios definidos pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), 97,7% dos clientes pessoa jurídica do BB são classificados como micro e pequenas empresas. O volume de recursos utilizado pelas MPE atingiu R$ 35,4 bilhões no 1S11, crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2010. O saldo das operações de capital de giro contratadas pelas microempresas totalizou R$ 4,2 bilhões e das pequenas empresas R$ 20,3 bilhões. As operações de investimento destinadas às microempresas atingiram R$ 2,4 bilhões e para as pequenas empresas R$ 8,1 bilhões.

PRINCIPAIS RECONHECIMENTOS RECEBIDOS NO PERÍODO

• O Licitações-e, portal de compras públicas do Banco do Brasil, foi o grande vencedor do V Prêmio 19 de Março, concedido durante o VI Congresso Brasileiro de Pregoeiros ocorrido em março na cidade de Foz do Iguaçu (PR). Dos cinco prêmios da categoria

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Relatório da Administração – 1º Semestre de 2011

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'Sistemas de Pregão Eletrônico', o Licitações-e conquistou três: 'Maior número de pregões realizados e concluídos em 2010'; 'Melhor sistema de Pregão Eletrônico 2010'; e 'Melhor Interação com o Fornecedor'.

• Ourocard – o Cartão Preferido dos Brasileiros, segundo pesquisa Cardmonitor / Instituto Medida Certa, realizada entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, e eleito o melhor cartão de crédito (Força da Marca) pela pesquisa CVA Solutions, realizada em fevereiro e março de 2011.

• O Banco do Brasil foi o vencedor do X Prêmio e-Finance, concedido pela Editora Executivos Financeiros, na categoria GED-Gerenciador Eletrônico de Documentos, com o seguintes cases: “Dossiê Eletrônico – Fase II” e “Servicing Center Europe – Gerenciamento Eletrônico de Documentos para o Bloco Europa”.

• Também no X Prêmio e-Finance, o Banco do Brasil foi vencedor na categoria Inovação Mercadológica, com os cases: Loja Conceito Brasília e Sala de Conveniência Nova Iorque.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a dedicação e o empenho de nossos funcionários e colaboradores, bem como a confiança dos acionistas, dos clientes e da sociedade.

Mais informações: site de Relações com Investidores (bb.com.br/ri).

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Balanço Patrimonial

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

BALANÇO PATRIMONIAL

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

A T I V O 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

ATIVO CIRCULANTE 479.955.357 423.727.363 399.702.519 547.740.373 476.495.166 443.267.211

Disponibilidades (Nota 6) 18.868.357 9.397.247 9.240.098 19.638.597 9.744.688 9.535.060

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) 145.592.090 109.929.317 137.902.326 135.947.787 106.615.633 131.212.743Aplicações no mercado aberto 119.532.714 78.628.740 101.867.415 125.021.913 85.060.184 107.838.360Aplicações em depósitos interfinanceiros 26.059.376 31.300.577 36.034.911 10.925.874 21.555.449 23.374.383

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8) 35.313.213 40.722.362 37.282.900 83.346.340 76.342.346 69.296.900 Carteira própria 16.246.108 17.355.563 10.732.357 56.028.243 46.402.185 36.330.757 Vinculados a compromissos de recompra 18.579.259 22.532.857 26.184.682 23.968.524 26.465.657 29.594.416 Vinculados ao Banco Central 16 15 16 16 15 16 Vinculados à prestação de garantias 107.732 130.860 47.787 2.531.680 2.217.127 2.304.023 Instrumentos financeiros derivativos 380.098 703.067 318.058 817.877 1.257.362 1.067.688

Relações Interfinanceiras 91.742.924 86.287.448 62.670.068 94.799.716 89.442.660 64.830.856 Pagamentos e recebimentos a liquidar (Nota 9.a) 3.165.477 129.007 3.343.306 3.166.223 129.007 3.343.625 Créditos vinculados (Nota 9.b) 88.174.502 85.796.265 59.018.578 91.198.924 88.902.532 61.148.827 Depósitos no Banco Central 86.258.821 83.928.847 57.243.465 89.283.243 87.035.114 59.373.714 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 69.750 74.520 104.641 69.750 74.520 104.641 SFH - Sistema Financeiro da Habitação 1.845.931 1.792.898 1.670.472 1.845.931 1.792.898 1.670.472 Repasses interfinanceiros 7.708 2.718 1.211 38.268 38.828 27.860 Correspondentes 395.237 359.458 306.973 396.301 372.293 310.544

Relações Interdependências 118.524 258.144 109.576 118.524 258.144 109.576 Transferências internas de recursos 118.524 258.144 109.576 118.524 258.144 109.576

Operações de Crédito (Nota 10) 134.450.355 120.368.657 110.748.552 148.878.677 129.099.180 119.710.412Setor público 4.017.312 3.229.361 2.335.290 4.271.759 880.256 2.554.574 Setor privado 137.860.553 124.363.469 115.571.236 152.581.847 135.727.663 124.777.622(Provisão para operações de crédito) (7.427.510) (7.224.173) (7.157.974) (7.974.929) (7.508.739) (7.621.784)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) 18.618 18.227 51.359 1.569.997 1.799.814 1.771.865 Setor público 18.618 18.227 51.359 19.238 18.787 19.132 Setor privado -- -- -- 1.665.255 1.815.796 1.882.592 (Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -- -- (114.496) (34.769) (129.859)

Outros Créditos 52.383.068 55.245.556 40.356.253 61.414.218 61.658.370 45.408.983 Créditos por avais e fianças honrados 79.955 75.303 73.125 80.291 75.303 73.125 Carteira de câmbio (Nota 12.a) 13.675.614 9.936.710 11.271.514 14.278.376 10.291.956 12.257.825 Rendas a receber 1.251.809 1.431.206 1.322.145 1.034.464 913.332 648.367 Negociação e intermediação de valores 43.507 78.741 77.607 364.525 382.996 409.440 Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) -- -- -- 1.556.112 1.086.548 794.598 Diversos (Nota 11.b) 37.998.849 44.611.607 28.344.083 44.877.659 49.880.444 32.026.002 (Provisão para outros créditos) (666.666) (888.011) (732.221) (777.209) (972.209) (800.374)

Outros Valores e Bens (Nota 13) 1.468.208 1.500.405 1.341.387 2.026.517 1.534.331 1.390.816 Outros valores e bens 289.641 291.787 304.066 463.216 388.071 394.205 (Provisão para desvalorizações) (171.050) (169.506) (163.096) (187.412) (177.233) (171.142) Despesas antecipadas 1.349.617 1.378.124 1.200.417 1.750.713 1.323.493 1.167.753

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Balanço Patrimonial

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BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

A T I V O 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

ATIVO NÃO CIRCULANTE 336.175.795 313.769.814 292.885.247 356.404.757 334.677.042 312.438.418

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 306.061.270 284.935.139 268.468.925 337.390.045 314.906.723 293.883.597

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) 10.479.034 4.785.325 4.336.471 11.617.605 963.157 1.329.922 Aplicações em depósitos interfinanceiros 10.479.034 4.785.325 4.336.471 11.617.605 963.157 1.329.922

Títulos e Valores Mobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos (Nota 8) 62.590.557 56.542.795 52.512.402 71.287.356 67.524.388 62.952.552 Carteira própria 22.985.577 30.617.318 24.257.225 31.405.524 39.315.949 32.788.047 Vinculados a compromissos de recompra 37.310.721 23.145.800 26.614.506 37.317.812 24.860.036 27.945.096 Vinculados ao Banco Central 19.614 42 43.019 19.614 42 43.019 Vinculados à prestação de garantias 2.101.124 2.648.397 1.475.050 2.104.766 2.982.132 2.027.011 Instrumentos financeiros derivativos 173.521 131.238 122.602 439.640 366.229 149.379

Relações Interfinanceiras 97.208 83.378 25.892 97.208 83.378 25.892 Créditos vinculados (Nota 9.b) 53.544 46.644 -- 53.544 46.644 -- Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 53.544 46.644 -- 53.544 46.644 -- Repasses interfinanceiros 43.664 36.734 25.892 43.664 36.734 25.892

Operações de Crédito (Nota 10) 176.920.162 170.927.298 157.376.724 193.602.560 188.627.319 169.364.706Setor público 3.570.439 3.921.148 3.661.142 3.414.641 6.380.810 3.590.270 Setor privado 181.881.533 175.609.950 162.837.614 199.105.269 191.171.151 175.250.068(Provisão para operações de crédito) (8.531.810) (8.603.800) (9.122.032) (8.917.350) (8.924.642) (9.475.632)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) 18.896 26.246 -- 1.781.240 2.055.899 2.622.540 Setor público 18.896 26.246 -- 19.238 27.034 34.012 Setor privado -- -- -- 1.859.328 2.185.322 2.705.104 (Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -- -- (97.326) (156.457) (116.576)

Outros Créditos 53.670.049 50.524.101 53.321.792 56.290.929 53.303.233 56.478.100 Carteira de câmbio (Nota 12.a) -- 1.585.804 -- -- 1.585.804 -- Rendas a receber 30.889 30.228 30.634 30.948 30.305 29.182 Créditos específicos (Nota 11.a) 1.086.093 1.029.638 978.009 1.086.093 1.029.638 978.009 Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) -- -- -- 17.502 22.022 21.120 Diversos (Nota 11.b) 53.097.289 48.469.480 53.136.975 55.708.818 51.235.371 56.282.761 (Provisão para outros créditos) (544.222) (591.049) (823.826) (552.432) (599.907) (832.972)

Outros Valores e Bens (Nota 13) 2.285.364 2.045.996 895.644 2.713.147 2.349.349 1.109.885 Despesas antecipadas 2.285.364 2.045.996 895.644 2.713.147 2.349.349 1.109.885

PERMANENTE 30.114.525 28.834.675 24.416.322 19.014.712 19.770.319 18.554.821

Investimentos 19.737.301 17.641.326 13.085.225 8.001.662 8.127.754 6.865.521 Participações em coligadas e controladas (Nota 14.a) 19.705.794 17.606.546 13.049.309 6.966.059 7.115.534 5.909.879 No país 17.984.247 16.598.375 12.044.153 6.651.547 7.115.534 5.909.879 No exterior 1.721.547 1.008.171 1.005.156 314.512 -- -- Outros investimentos (Nota 14.b) 76.706 86.135 87.233 1.113.527 1.096.635 1.023.321 (Provisão para perdas) (45.199) (51.355) (51.317) (77.924) (84.415) (67.679)

Imobilizado de Uso (Nota 15) 4.575.102 4.610.729 4.040.260 5.030.465 4.903.927 4.259.386 Imóveis de uso 3.892.878 3.687.187 3.375.105 4.009.699 3.707.685 3.392.468 Outras imobilizações de uso 6.915.816 6.823.602 6.505.246 7.721.514 7.394.339 6.969.318 (Depreciação acumulada) (6.233.592) (5.900.060) (5.840.091) (6.700.748) (6.198.097) (6.102.400)

Imobilizado de Arrendamento (Nota 15) -- -- -- 710 818 895 Bens arrendados -- -- -- 1.412 1.520 1.689 (Depreciação acumulada) -- -- -- (702) (702) (794)

Intangível (Nota 16) 5.612.503 6.327.609 6.965.830 5.771.491 6.451.532 7.051.600 Ativos intangíveis 10.292.579 10.099.437 9.757.675 10.583.267 10.259.044 9.871.520 (Amortização acumulada) (4.680.076) (3.771.828) (2.791.845) (4.811.776) (3.807.512) (2.819.920)

Diferido 189.619 255.011 325.007 210.384 286.288 377.419 Gastos de organização e expansão 2.040.394 2.061.656 1.928.080 2.073.828 2.154.516 2.041.268 (Amortização acumulada) (1.850.775) (1.806.645) (1.603.073) (1.863.444) (1.868.228) (1.663.849)

TOTAL DO ATIVO 816.131.152 737.497.177 692.587.766 904.145.130 811.172.208 755.705.629

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Balanço Patrimonial

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BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

PASSIVO CIRCULANTE 554.643.276 505.211.636 494.284.796 596.153.900 532.710.235 519.470.423

Depósitos (Nota 17.a) 287.945.680 284.318.438 254.863.139 296.487.535 290.696.257 261.485.318Depósitos à vista 59.881.055 63.295.580 58.796.157 61.138.134 63.502.759 59.025.332 Depósitos de poupança 89.216.638 89.287.840 81.540.814 89.216.638 89.287.840 81.540.812 Depósitos interfinanceiros 13.686.477 19.664.373 11.603.876 9.375.732 17.434.462 8.820.484 Depósitos a prazo 125.161.510 111.660.899 102.680.757 136.756.977 120.061.375 111.855.739Outros depósitos -- 409.746 241.535 54 409.821 242.951

Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) 168.330.031 120.389.184 145.494.688 182.936.612 134.252.629 157.393.100Carteira própria 53.429.447 43.663.028 50.309.560 63.978.663 52.879.938 59.178.358 Carteira de terceiros 114.900.584 76.726.156 95.185.128 118.082.228 80.107.269 98.213.637 Carteira de livre movimentação -- -- -- 875.721 1.265.422 1.105

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) 6.475.059 1.772.857 1.722.859 6.852.012 2.621.208 2.031.371 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 4.137.350 483.439 30.222 4.382.059 838.765 352.338 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 2.337.709 1.289.418 1.692.637 2.469.953 1.782.443 1.679.033

Relações Interfinanceiras 3.182.563 18.109 3.029.471 3.188.322 18.109 3.033.762 Recebimentos e pagamentos a liquidar (Nota 9.a) 3.170.850 486 3.018.839 3.176.609 486 3.023.130 Correspondentes 11.713 17.623 10.632 11.713 17.623 10.632

Relações Interdependências 1.700.014 3.671.766 1.757.030 1.756.825 3.687.786 1.783.214 Recursos em trânsito de terceiros 1.690.451 3.667.418 1.742.171 1.747.260 3.683.438 1.768.333 Transferências internas de recursos 9.563 4.348 14.859 9.565 4.348 14.881

Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) 6.023.194 13.103.563 13.816.700 7.652.238 6.957.419 9.826.474 Empréstimos no país - outras instituições -- -- -- 34.720 48.585 127.781 Empréstimos no exterior 6.023.194 13.103.563 13.816.700 7.617.518 6.908.834 9.698.693

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) 20.680.861 20.487.941 11.581.288 22.258.099 21.821.275 12.371.797 Tesouro Nacional -- -- 2.073.619 30.463 25.419 2.073.619 BNDES 9.303.540 9.129.773 5.568.650 10.143.995 9.896.077 6.034.523 Caixa Econômica Federal 196.840 147.079 29.516 196.840 147.079 29.516 Finame 3.447.867 3.168.319 3.234.424 4.154.187 3.709.930 3.559.060 Outras instituições 7.732.614 8.042.770 675.079 7.732.614 8.042.770 675.079

Obrigações por Repasses do Exterior (Nota 18.b) 11.030 112.178 317.009 10.592 11.238 12.787 Repasses do exterior 11.030 112.178 317.009 10.592 11.238 12.787

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8.d) 1.255.977 2.426.655 1.049.096 3.178.506 3.979.755 2.384.698 Instrumentos financeiros derivativos 1.255.977 2.426.655 1.049.096 3.178.506 3.979.755 2.384.698

Outras Obrigações 59.038.867 58.910.945 60.653.516 71.833.159 68.664.559 69.147.902 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 3.679.105 232.021 2.846.543 3.747.044 296.980 2.895.613 Carteira de câmbio (Nota 12.a) 12.037.858 11.458.085 15.342.817 12.618.361 11.905.011 16.321.036 Sociais e estatutárias 2.169.629 1.826.050 1.760.573 2.325.573 1.991.682 1.884.735 Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) 16.534.866 19.041.535 15.527.514 19.349.896 21.085.197 17.288.548 Negociação e intermediação de valores 224.219 185.325 18.391 644.168 1.675.612 1.167.653 Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) -- -- -- 7.290.255 5.152.564 4.379.174 Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) 1.471.625 1.469.280 1.441.501 1.471.625 1.469.280 1.441.501 Dívidas subordinadas (Nota 20.c) 39.435 14.941 -- 39.435 740.479 687.685 Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) 39.788 55.746 -- 39.788 55.746 -- Diversas (Nota 20.e) 22.842.342 24.627.962 23.716.177 24.307.014 24.292.008 23.081.957

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Balanço Patrimonial

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BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 207.211.775 181.789.800 158.916.059 253.372.258 228.021.290 196.903.324

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 206.937.578 181.507.564 158.706.119 253.082.659 227.721.771 196.676.532

Depósitos (Nota 17.a) 97.667.111 84.368.330 81.042.233 99.663.608 86.154.411 82.475.508 Depósitos interfinanceiros 2.434.254 2.358.347 2.500.207 2.177.468 1.563.640 1.615.779 Depósitos a prazo 95.232.857 82.009.983 78.542.026 97.486.140 84.590.771 80.859.729

Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) 7.779.173 5.869.643 6.864.228 9.938.818 7.922.326 9.209.469 Carteira própria 2.291.380 1.896.616 2.155.092 4.427.127 3.915.215 4.451.894 Carteira de terceiros 5.487.793 3.973.027 4.709.136 5.487.793 3.973.027 4.709.136 Carteira de livre movimentação -- -- -- 23.898 34.084 48.439

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) 6.947.628 5.258.702 5.285.026 15.568.086 10.864.899 10.200.792 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares -- -- -- 3.408.317 1.852.461 581.603 Recursos de debêntures -- -- -- 1.603.349 1.623.056 1.666.979 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 6.947.628 5.258.702 5.285.026 10.556.420 7.389.382 7.952.210

Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) 9.671.813 2.285.851 3.830.983 2.046.359 1.640.255 2.189.337 Empréstimos no país - instituições oficiais -- -- -- 23.400 44.865 9.282 Empréstimos no exterior 9.671.813 2.285.851 3.830.983 2.022.959 1.595.390 2.180.055

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) 27.091.990 26.765.071 22.367.301 29.094.610 28.942.750 24.140.611 Tesouro Nacional 1.568.930 1.512.821 -- 1.572.680 1.524.071 -- BNDES 15.179.459 15.807.991 15.055.980 16.262.097 17.082.350 16.214.993 Caixa Econômica Federal -- -- 112.119 -- -- 112.119 Finame 10.343.601 9.444.259 7.199.202 11.259.833 10.336.329 7.813.499

Obrigações por Repasses do Exterior (Nota 18.b) 289.559 413.962 437.304 76.247 85.897 90.754 Repasses do exterior 289.559 413.962 437.304 76.247 85.897 90.754

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8.d) 579.926 466.762 148.804 1.111.943 1.316.885 853.205 Instrumentos financeiros derivativos 579.926 466.762 148.804 1.111.943 1.316.885 853.205

Outras Obrigações 56.910.378 56.079.243 38.730.240 95.582.988 90.794.348 67.516.856 Carteira de câmbio 14.444.884 17.600.976 -- 14.444.884 17.600.976 -- Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) 4.910.695 4.049.364 4.904.665 6.396.862 6.527.922 7.019.531 Negociação e intermediação de valores 994.008 1.191.321 1.410.211 1.011.997 -- 79.511 Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) -- -- -- 31.681.843 27.216.851 22.541.624 Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) 2.106.402 2.099.107 2.287.315 2.106.402 2.099.107 2.287.315 Operações especiais 10.213 -- 2.258 10.213 -- 2.258 Dívidas subordinadas (Nota 20.c) 24.277.924 19.945.681 18.411.878 27.115.409 22.671.637 20.651.944 Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) 2.326.832 3.315.537 3.643.393 2.326.511 3.305.647 3.643.049 Diversas (Nota 20.e) 7.839.420 7.877.257 8.070.520 10.488.867 11.372.208 11.291.624

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 274.197 282.236 209.940 289.599 299.519 226.792

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 24) 54.276.101 50.495.741 39.386.911 54.618.972 50.440.683 39.331.882

Capital 33.122.569 33.077.996 26.028.096 33.122.569 33.077.996 26.027.932 De domiciliados no país 27.677.567 27.427.230 27.427.230 27.677.567 27.427.230 27.427.066 De domiciliados no exterior 5.445.002 5.650.766 5.650.766 5.445.002 5.650.766 5.650.766 (Capital a realizar) -- -- (7.049.900) -- -- (7.049.900)

Reservas de Reavaliação 5.960 6.241 6.372 5.960 6.241 6.372

Reservas de Lucros 20.705.329 16.944.324 12.972.258 20.650.421 16.889.416 12.917.350

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 8.f) 442.244 467.435 411.376 442.244 467.435 411.376

(Ações em Tesouraria) (1) (255) (31.191) (1) (452) (31.191)

Participações dos Não Controladores -- -- -- 397.779 47 43

TOTAL DO PASSIVO 816.131.152 737.497.177 692.587.766 904.145.130 811.172.208 755.705.629

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração do Resultado

49

Banco do Brasil S.ADemonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Semestre/2011 1º Semestre/2010 1º Semestre/2011 1º Semestre/2010

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 42.097.733 33.774.129 48.102.799 38.565.365

Operações de crédito (Nota 10.b) 26.763.832 22.295.406 29.739.278 24.316.980 Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) 11.316 21.877 1.211.514 1.591.280 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Nota 8.b) 12.076.339 10.185.396 13.085.002 10.839.056 Resultado de instrumentos financeiros derivativos (Nota 8.e) (842.079) 125.575 (1.290.518) (261.540) Resultado de operações de câmbio (Nota 12.b) 913.127 -- 1.011.987 53.242 Resultado das aplicações compulsórias (Nota 9.c) 3.175.198 1.145.875 3.338.656 1.191.565 Resultado financeiro das operações com seguros,previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- 1.006.880 834.782

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (28.594.896) (22.937.377) (32.943.155) (26.668.888) Operações de captação no mercado (Nota 17.d) (22.282.326) (16.029.568) (24.313.766) (17.548.179) Operações de empréstimos, cessões e repasses (Nota 18.c) (1.500.812) (1.911.907) (1.611.181) (1.900.093) Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) (8.665) (18.937) (897.318) (1.146.529) Resultado de operações de câmbio (Nota 12.b) -- (2.179) -- -- Despesas financeiras de provisões técnicas de seguros,previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- (642.395) (589.881) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Notas 10.f e 10.g) (4.803.093) (4.974.786) (5.478.495) (5.484.206)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 13.502.837 10.836.752 15.159.644 11.896.477

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (4.072.217) (3.152.652) (4.931.795) (3.684.312)

Receitas de prestação de serviços (Nota 22.a) 4.043.126 3.683.605 5.958.063 5.428.053 Rendas de tarifas bancárias (Nota 22.b) 2.318.689 2.128.819 2.537.084 2.300.968 Despesas de pessoal (Nota 22.c) (6.244.437) (5.727.624) (6.802.448) (6.125.473) Outras despesas administrativas (Nota 22.d) (5.686.509) (5.644.767) (6.333.984) (6.315.076) Despesas tributárias (Nota 25.c) (1.612.494) (1.403.541) (2.103.174) (1.807.732) Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 14) 1.390.934 1.422.095 (159.373) 78.709 Resultado de operações com seguros, previdênciae capitalização (Nota 21.e) -- -- 1.179.539 908.865 Outras receitas operacionais (Nota 22.e) 6.335.980 5.288.189 6.989.976 5.989.411 Outras despesas operacionais (Nota 22.f) (4.617.506) (2.899.428) (6.197.478) (4.142.037)

RESULTADO OPERACIONAL 9.430.620 7.684.100 10.227.849 8.212.165

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 23) 108.945 172.609 192.306 346.024 Receitas não operacionais 169.218 214.943 293.906 426.300 Despesas não operacionais (60.273) (42.334) (101.600) (80.276)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 9.539.565 7.856.709 10.420.155 8.558.189

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 25) (2.478.095) (2.069.947) (3.202.627) (2.714.779)

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (799.103) (655.578) (927.813) (767.154)

LUCRO LÍQUIDO (Nota 24.g) 6.262.367 5.131.184 6.289.715 5.076.256 Lucro atribuível à controladora 6.262.367 5.131.184 6.262.367 5.076.276 Lucro/(prejuízo) das participações dos não controladores -- -- 27.348 (20)

LUCRO POR AÇÃO (Nota 24.e)Número médio ponderado de ações - básico 2.860.725.975 2.570.298.221 Lucro básico por ação (R$) 2,19 2,00 Número médio ponderado de ações - diluído 2.874.233.334 2.588.525.717 Lucro diluído por ação (R$) 2,18 1,98

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

50

Banco do Brasil S.A

Demonstrações Contábeis

Em milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB-Banco Mútiplo Reservas de LucrosAjustes deAvaliação Ações Lucros ou

Capital Reservas de Reservas de Patrimonial em Prejuízos

E V E N T O S Realizado Capital Reavaliação Reserva Reservas Tesouraria Acumulados Total

Legal Estatutárias Banco Coligadas e

Múltiplo Controladas

Saldos em 31.12.2009 18.566.919 5.188 6.746 2.296.291 15.005.148 212.286 57.878 (31.191) -- 36.119.265

Aumento de capital - incorporação de controladas 274 -- -- -- -- -- -- -- -- 274

Aumento de capital - capitalização de reservas 7.418.087 (5.188) -- -- (7.412.899) -- -- -- -- --

Aumento de capital - subscrição dos bônus "C" 42.816 -- -- -- -- -- -- -- -- 42.816

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- 86.084 55.128 -- -- 141.212

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 5.131.184 5.131.184

Destinações: - Reservas -- -- -- 256.560 3.271.319 -- -- -- (3.527.879) --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (444.161) -- -- -- (564.785) (1.008.946)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- (1.043.527) (1.043.527)

Ajuste de exercícios anteriores - adequação à Lei n.º 11.638/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- 2.191 2.191

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 2.442 2.442

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (374) -- -- -- -- -- 374 --

Saldos em 30.06.2010 26.028.096 -- 6.372 2.552.851 10.419.407 298.370 113.006 (31.191) -- 39.386.911

Mutações do período 7.461.177 (5.188) (374) 256.560 (4.585.741) 86.084 55.128 -- -- 3.267.646

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.060.128 353.686 113.749 (255) -- 50.495.741

Aumento de capital - subscrição dos bônus "C" (Nota 24.b) 44.573 -- -- -- -- -- -- -- -- 44.573

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- 8.033 (33.224) -- -- (25.191)

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (254) -- -- 254 -- --

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 6.262.367 6.262.367

Destinações: - Reservas -- -- -- 313.118 3.897.165 -- -- -- (4.210.283) --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (449.024) -- -- -- (595.322) (1.044.346)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- (1.460.601) (1.460.601)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 3.558 3.558

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (281) -- -- -- -- -- 281 --

Saldos em 30.06.2011 33.122.569 -- 5.960 3.197.314 17.508.015 361.719 80.525 (1) -- 54.276.101

Mutações do período 44.573 -- (281) 313.118 3.447.887 8.033 (33.224) 254 -- 3.780.360

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

51

Banco do Brasil S.A

Demonstrações Contábeis

Em milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB-Consolidado Reservas de LucrosAjustes deAvaliação Ações Lucros ou Participações

Capital Reservas de Reservas de Patrimonial em Prejuízos dos não

E V E N T O S Realizado Capital Reavaliação Reserva Reservas Tesouraria Acumulados da Controladores Total

Legal Estatutárias Banco Coligadas e Controladora

Múltiplo Controladas

Saldos em 31.12.2009 18.566.919 5.188 6.746 2.296.291 15.005.148 212.286 57.878 (31.191) -- 141 36.119.406

Aumento de capital - incorporação de controladas 274 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 274

Aumento de capital - capitalização de reservas 7.418.087 (5.188) -- -- (7.412.899) -- -- -- -- -- --

Aumento de capital - subscrição dos bônus "C" 42.816 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 42.816

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- 86.084 55.128 -- -- -- 141.212

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 5.076.276 (20) 5.076.256

Resultado não realizado -- -- -- -- (54.908) -- -- -- 54.908 -- --

Destinações: - Reservas -- -- -- 256.560 3.271.319 -- -- -- (3.527.879) -- --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (444.161) -- -- -- (564.785) -- (1.008.946)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24f) -- -- -- -- -- -- -- -- (1.043.527) -- (1.043.527)

Ajuste de exercícios anteriores - adequação à Lei n.º 11.638/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- 2.191 -- 2.191

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 2.442 -- 2.442

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (374) -- -- -- -- -- 374 -- --

Participação recíproca em coligadas e controladas (164) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (164)

Variação de participações dos não controladores (Nota 24.j) -- -- -- -- -- -- -- -- -- (78) (78)

Saldos em 30.06.2010 26.027.932 -- 6.372 2.552.851 10.364.499 298.370 113.006 (31.191) -- 43 39.331.882

Mutações do período 7.461.013 (5.188) (374) 256.560 (4.640.649) 86.084 55.128 -- -- (98) 3.212.476

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.005.220 353.686 113.749 (452) -- 47 50.440.683

Aumento de capital - subscrição dos bônus "C" (Nota 24.b) 44.573 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 44.573

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- 8.033 (33.224) -- -- -- (25.191)

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (254) -- -- 254 -- -- --

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 6.262.367 27.348 6.289.715

Destinações: - Reservas -- -- -- 313.118 3.897.165 -- -- -- (4.210.283) -- --

- Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (449.024) -- -- -- (595.322) -- (1.044.346)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- (1.460.601) -- (1.460.601)

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 3.558 -- 3.558

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (281) -- -- -- -- -- 281 -- --

Participação recíproca em coligadas e controladas -- -- -- -- -- -- -- 197 -- -- 197

Variação de participações dos não controladores (Nota 24.j) -- -- -- -- -- -- -- -- -- 370.384 370.384

Saldos em 30.06.2011 33.122.569 -- 5.960 3.197.314 17.453.107 361.719 80.525 (1) -- 397.779 54.618.972

Mutações do período 44.573 -- (281) 313.118 3.447.887 8.033 (33.224) 451 -- 397.732 4.178.289

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa

52

Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕESLucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 9.539.565 7.856.709 10.420.155 8.558.189 Ajustes ao Lucro antes dos Impostos 4.301.454 3.619.071 11.991.347 9.083.902 Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos (Notas 10.f e 10.g) 4.803.093 4.974.786 5.478.495 5.484.206 Depreciações e amortizações (Nota 22.d) 1.602.059 1.558.880 1.643.381 1.585.731 Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos (Notas 15 e 16) (3.443) 338 (2.975) 1.395 Resultado de participação em coligadas e controladas (Nota 14.a) (1.390.934) (1.422.095) 159.373 (78.709) (Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (Nota 23) (3.500) (32.170) 14.995 (3.083) Lucro na alienação de investimentos/participação societária (Nota 23) (91.914) (116.350) (171.664) (213.716) (Ganho)/perda de capital (Nota 23) 17.797 3.568 (1.698) (94.559) Resultado da conversão de moeda estrangeira (Nota 14.a) (96.478) (2.599) (152.525) (4.802) Provisão/(reversão) para desvalorização de outros valores e bens (Nota 23) 3.675 1.669 7.799 1.718 Amortização de ágios em investimentos (Nota 14.c) 143.325 90.413 292.086 90.413 Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais (Nota 28.b) 506.917 97.389 598.784 236.092 Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- 5.330.348 3.612.338 Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit (Nota 27) (1.826.548) (1.437.224) (1.826.548) (1.437.224) Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 589.529 (102.442) 600.968 (100.460) Resultado dos não controladores -- -- (27.348) 20 Outros ajustes 47.876 4.908 47.876 4.542

Variações Patrimoniais

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (43.566.842) 22.509.201 (37.724.490) 32.785.008 (Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos 577.413 498.615 (4.563.637) (7.795.630) (Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências (4.136.984) (34.488.379) (3.992.014) (36.513.124) (Aumento) Redução em operações de crédito (24.723.199) (29.825.396) (27.419.516) (32.253.375) (Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil 6.959 9.416 540.471 205.192 (Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos 1.841.252 (3.464.078) 482.971 (7.620.981) (Aumento) Redução em outros valores e bens (207.346) (296.073) (850.440) (141.206) Imposto de renda e contribuição social pagos (1.974.552) (1.509.001) (3.023.800) (2.436.098) (Redução) Aumento em depósitos 16.926.023 5.829.408 15.018.006 6.396.999 (Redução) Aumento em captações no mercado aberto 49.850.377 2.838.105 50.700.475 5.781.382 (Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 6.391.128 4.436.388 8.933.991 4.869.844 (Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 599.881 10.742.591 1.421.655 10.568.191 (Redução) Aumento em outras obrigações (5.251.622) (36.332) (3.628.664) 10.891.866 (Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros (8.039) (38.972) (9.920) (38.807) CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES 10.165.468 (11.318.727) 18.296.590 2.341.352

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (1.701.453) 486.839 (4.765.105) (4.851.464) (Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (554.166) 5.232.593 (1.247.479) 3.389.603 Dividendos recebidos de coligadas e controladas 735.264 1.161.284 -- -- (Aquisição)/alienação de imobilizado de uso e arrendamento (422.960) (461.315) (528.837) (486.827) (Aquisição)/alienação de investimentos (509.496) (302.880) 4.041 78.557 Aquisição de intangíveis/diferidos (359.531) (2.388.924) (405.694) (2.425.336) Caixa líquido pago pela participação no Banco Patagonia (Nota 2.a) (764.819) -- (327.356) -- CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (3.577.161) 3.727.597 (7.270.430) (4.295.467)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Variação da participação dos acionistas não controladores -- -- 397.732 -- (Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada 4.356.737 2.024.309 3.742.728 2.786.389 (Redução) Aumento em Instrumentos híbridos de capital e dívida (1.004.664) 126.608 (995.095) 127.246 Alienação de ações em tesouraria 254 42.815 254 42.815 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (2.090.355) (2.480.792) (2.090.355) (2.480.792) CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 1.261.972 (287.060) 1.055.264 475.658

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 7.850.279 (7.878.190) 12.081.424 (1.478.457) Início do período 32.576.359 49.702.511 25.147.713 37.874.982 Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (589.529) 102.442 (600.968) 100.460 Fim do período 39.837.109 41.926.763 36.628.169 36.496.985 Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 7.850.279 (7.878.190) 12.081.424 (1.478.457)

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53

Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Semestre/2011 1º Semestre/2010 1º Semestre/2011 1º Semestre/2010Saldo % Saldo % Saldo % Saldo %

Receitas 45.068.504 36.669.005 52.744.452 43.302.963

Receitas da intermediação financeira 42.097.733 33.774.129 48.102.799 38.565.365

Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 6.361.815 5.812.424 8.495.147 7.729.021

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.803.093) (4.974.786) (5.478.495) (5.484.206)

Outras receitas/(despesas) 1.412.049 2.057.238 1.625.001 2.492.783

Despesas da Intermediação Financeira (23.791.803) (17.962.591) (27.464.660) (21.184.682)

Insumos Adquiridos de Terceiros (3.393.445) (3.321.565) (3.812.110) (3.809.859)

Materiais, energia e outros (234.207) (224.827) (246.137) (232.142)

Serviços de terceiros (569.004) (515.399) (617.940) (589.258)

Outras (2.590.234) (2.581.339) (2.948.033) (2.988.459)

Comunicações (Nota 22.d) (594.095) (598.527) (641.490) (642.942)

Processamento de dados (Nota 22.d) (421.887) (534.730) (329.928) (565.466)

Transporte (Nota 22.d) (362.211) (321.058) (381.726) (338.668)

Serviços de vigilância e segurança (Nota 22.d) (359.642) (325.961) (365.348) (327.947)

Serviços do sistema financeiro (Nota 22.d) (241.293) (266.887) (319.885) (304.847)

Propaganda e publicidade (Nota 22.d) (144.460) (132.176) (182.874) (188.310)

Outras (466.646) (402.000) (726.782) (620.279)

Valor Adicionado Bruto 17.883.256 15.384.849 21.467.682 18.308.422

Despesas de amortização/depreciação (Nota 22.d) (1.602.059) (1.558.880) (1.643.381) (1.585.731)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 16.281.197 13.825.969 19.824.301 16.722.691

Valor Adicionado Recebido em Transferência 1.390.934 1.422.095 (159.373) 78.709

Resultado de participações em coligadas/controladas 1.390.934 1.422.095 (159.373) 78.709

Valor Adicionado a Distribuir 17.672.131 100,00 15.248.064 100,00 19.664.928 100,00 16.801.400 100,00

Valor Adicionado Distribuído 17.672.131 100,00 15.248.064 100,00 19.664.928 100,00 16.801.400 100,00

Pessoal 6.246.194 35,34 5.642.143 37,00 6.858.883 34,88 6.091.571 36,26

Salários e honorários 3.965.842 3.594.905 4.327.025 3.843.837

Participações no lucro 799.103 655.578 927.813 767.154

Benefícios e treinamentos (Nota 22.c) 856.299 831.224 929.316 890.784

FGTS 250.288 224.136 281.350 246.478

Outros encargos 374.662 336.300 393.379 343.318

Impostos, Taxas e Contribuições 4.887.935 27,66 4.214.563 27,64 6.177.178 31,41 5.323.583 31,69

Federais 4.580.845 3.945.016 5.748.890 4.962.918

Estaduais 521 556 1.333 567

Municipais 306.569 268.991 426.955 360.098

Remuneração de Capitais de Terceiros 275.635 1,55 260.174 1,71 339.152 1,72 309.990 1,85

Aluguéis (Nota 22.d) 275.635 260.174 339.152 309.990

Remuneração de Capitais Próprios (Nota 24.e) 6.262.367 35,45 5.131.184 33,65 6.289.715 31,98 5.076.256 30,21

Juros sobre capital próprio da União 864.462 681.423 864.462 681.423

Juros sobre capital próprio de outros acionistas 596.139 362.104 596.139 362.104

Dividendos da União 618.101 658.841 618.101 658.841

Dividendos de outros acionistas 426.245 350.105 426.245 350.105

Lucro retido 3.757.420 3.078.711 3.757.420 3.023.803

Participação dos não controladores nos lucros retidos -- -- 27.348 (20)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

54

1 – O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo, pela legislação das sociedades por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração de cartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as funções atribuídas em Lei, especificamente as previstas no artigo 19 da Lei n.º 4.595/1964.

2 – Reestruturações Societárias

a) Aquisições

EuroBank

Em 25.04.2011, o Banco do Brasil, dentro de sua estratégia de internacionalização, assinou o Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição de 100% do capital social do EuroBank, pelo valor de US$ 6,0 milhões. O EuroBank, sociedade de capital fechado com sede no Estado da Flórida (Estados Unidos), possui uma rede de 3 agências localizadas nas cidades de Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton.

Em 31.05.2011, a operação foi aprovada pela Assembleia de Acionistas do Banco e sua efetivação está condicionada às aprovações dos órgãos reguladores no Brasil e nos Estados Unidos.

Banco Patagonia S.A.

Em 07.04.2011, o Banco do Brasil protocolou na Comisión Nacional de Valores da Argentina, órgão regulador do mercado de capitais daquele país, solicitação de autorização para realizar, na Argentina, Oferta Pública de Aquisição Obrigatória de ações do Banco Patagonia para aumentar sua posição acionária de 51% para até 75% do capital total e votante, conforme aprovado pelos bancos centrais do Brasil e da Argentina.

Em 12.04.2011, após as aprovações pelos órgãos reguladores do Brasil e da Argentina, o Banco do Brasil adquiriu o controle acionário do Banco Patagonia, relativo a 366.825.016 ações (51% do capital social e do capital votante) pelo montante de R$ 764.819 mil (US$ 482.040 mil), por meio de pagamento à vista, resultando no valor de US$ 1,3141 por ação:

R$ mil

Valor pago 764.819

Valor do patrimônio líquido ajustado (1) 782.319

Valor do patrimônio correspondente a 51% 398.983

Dividendos 47.188

Valor do ágio 318.648

(1) Líquido dos valores referentes a resultados não realizados, reservas de reavaliação, ajustes de avaliação patrimonial e dividendos, com incorporação das contas de resultado.

Os valores do investimento e do ágio foram apurados com base no balanço ajustado do Banco Patagonia de 31.03.2011. O ágio será alocado à unidade geradora de caixa após a conclusão do processo de apuração do valor justo dos ativos líquidos do Banco Patagonia.

Visa Vale - Aumento de Participação

Em 24.01.2011, foi concretizada a negociação na qual a controlada BB Banco de Investimento S.A. (BB BI) adquiriu parte das ações detidas na Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – CBSS (Visa Vale), aumentando sua participação de 45% para 49,99%.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

55

Resumo dos valores envolvidos na transação: R$ mil

Visa Vale

Preço pela aquisição das ações 85.529

Valor do Patrimônio Líquido correspondente a 4,99% 9.887

Valor do ágio pela aquisição 75.641

b) Reorganizações Societárias na Área de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguros

Brasilcap Capitalização S.A. (Brasilcap)

Em 06.01.2010, o Banco comunicou que a controlada BB Seguros Participações S.A. (BB Seguros) e o Grupo Icatu (Icatu) firmaram Memorando de Entendimentos, com o objetivo de constituir aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização no mercado brasileiro dos negócios de capitalização.

Em 24.01.2011, a BB Seguros firmou Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição da totalidade da participação acionária (16,67% ON) detida pela Sul América Capitalização S.A. (Sulacap) na Brasilcap, pelo montante de R$ 137.000 mil. A efetivação do negócio está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores. Após concluída a transação, a participação da BB Seguros aumentará de 49,99% para 66,66%.

Parceria BB Seguros e Mapfre

Em 05.05.2010, o Banco do Brasil comunicou que a BB Seguros e o Grupo Segurador Mapfre (Mapfre) celebraram Acordo de Parceria para a formação de aliança estratégica nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares e veículos pelo prazo de 20 anos.

Com base no Acordo firmado, a partir de 30.06.2011, o Banco, por meio da BB Seguros e Mapfre, doravante denominado Grupo Segurador Banco do Brasil & Mapfre passaram a atuar de forma unificada. Foram constituídas as holdings BB Mapfre SH1 Participações S.A. (SH1), cujo ramo de atuação agrega seguros de pessoas, imobiliário e agrícola, e a Mapfre BB SH2 Participações S.A. (SH2), com foco em seguros de ramos elementares e veículos, com personalidades jurídicas de direito privado, com participação majoritária do Grupo Mapfre no capital votante e governança compartilhada.

As sociedades apresentam a seguinte configuração:

BB Mapfre SH1 Participações S.A. Mapfre BB SH2 Participações S.A.

% do Capital Total

% ON % PN % do Capital Total

% ON % PN

BB Seguros Participações S.A. 74,99 49,99 100 50 49 51

Mapfre 25,01 50,01 -- 50 51 49

A integralização de capital na SH1 pela BB Seguros e Mapfre incluiu a versão do controle das seguradoras Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A. e Vida Seguradora S.A., bem como das holdings BB Aliança Participações S.A. e Mapfre Participações Ltda. Na SH2, houve a versão dos controles nas seguradoras Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. e Mapfre Riscos Especiais Seguradora S.A., além da holding BB Aliança REV Participações S.A. e da Mapfre Assistência S.A.

Com a finalidade de equalizar a participação acionária pretendida nas duas holdings criadas em decorrência do Acordo, a BB Seguros integralizou capital no valor de R$ 332.614 mil. A transação foi feita com base nos valores contábeis das empresas.

c) Parceria com o Banco Bradesco S.A. no setor de cartões

Em 14.03.2011, o Banco do Brasil e o Banco Bradesco S.A. firmaram Memorando de Entendimentos com caráter vinculante, no qual constituiram a companhia Elo Participações S.A., que consolida negócios

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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conjuntos relacionados a meios eletrônicos de pagamento. O Banco do Brasil detém 49,99% das ações e o Banco Bradesco, 50,01%.

Em 30.03.2011, foi lançada oficialmente a bandeira brasileira de cartões de crédito, débito e pré-pagos, denominada Elo, administrada pela companhia Elo Serviços, controlada pela Elo Participações S.A.

O aporte de capital feito pelo Banco do Brasil à Elo Participações S.A., no valor de R$ 9.200 mil, ocorreu em 20.05.2011.

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen), do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável.

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós-emprego a empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação.

As demonstrações contábeis individuais contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas no país e no exterior (BB-Banco Múltiplo) e as demonstrações contábeis consolidadas contemplam também as operações das subsidiárias financeiras e não financeiras no país e no exterior, da Entidade de Propósito Específico, inclusive os fundos de investimentos financeiros, nas quais o Banco controla direta ou indiretamente, bem como das participações em outras empresas, conforme determinado pelo Bacen (BB-Consolidado).

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram eliminados os valores oriundos de transações entre as empresas consolidadas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquido dos efeitos tributários. As participações dos não controladores no patrimônio líquido e no resultado das controladas foram destacadas nas demonstrações contábeis. Os saldos das contas patrimoniais e de resultado das participações societárias em que o controle é compartilhado com outros acionistas foram consolidados proporcionalmente à participação no capital social da investida. As operações de arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valores reclassificados da rubrica de imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), desde o ano de 2008, emite normas e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela CVM. O Bacen recepcionou os seguintes pronunciamentos, aplicados integralmente pelo Banco: CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC, CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações, CPC 24 – Evento Subsequente e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. A adoção do CPC 10 – Pagamento Baseado em ações não gerou efeitos nas demonstrações contábeis do Banco.

O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, CPC 19 – Investimento em Empreendimento Conjunto, CPC 22 – Informações por Segmento, CPC 33 – Benefícios a Empregados e CPC 41 – Resultado por Ação.

Os pronunciamentos CPC 07 – Subvenções e Assistências Governamentais, CPC 17 – Contratos de Construção, CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola e CPC 35 – Demonstrações Separadas, não

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

57

conflitantes com as normas do Bacen, poderão ser aplicados pelo Banco na medida em que ocorrerem eventos ou transações abrangidos por esses CPCs.

A aplicação dos demais normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou em alterações na forma de divulgação, exceto os seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos relevantes nas demonstrações contábeis:

CPC 04 – Ativos Intangíveis e CPC 15 – Combinação de Negócios – a) reclassificação dos intangíveis identificados nas aquisições do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim, ocorridas em 2009, e do Banco Patagonia, ocorrida em abril de 2011, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no grupamento do Ativo Não Circulante – Permanente; b) desreconhecimento de despesas de amortização de ágios por expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortização de intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.

CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – ajuste na provisão para crédito de liquidação duvidosa, em virtude da adoção do critério de perda incorrida.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 03.08.2011.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

58

Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios:

% de Participação

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Segmento Bancário Atividade

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (1) (5) Arrendamento 100% 100% 100%

Banco do Brasil – AG. Viena (1) (5) Bancária 100% 100% 100%

BB Leasing Company Ltd. (1) (5) Arrendamento 100% 100% 100%

BB Securities LLC. (1) (5) Corretora 100% 100% 100%

BB Securities Ltd. (1) (5) Corretora 100% 100% 100%

Brasilian American Merchant Bank (1) (5) Bancária 100% 100% 100%

BB USA Holding Company, Inc. (1) (5) Holding 100% 100% 100%

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) (5) Administração de Ativos 99,62% 99,62% 99,62%

Banco Patagonia S.A. (1) (5) Banco Múltiplo 51% -- --

Banco Votorantim S.A. (2) (5) Banco Múltiplo 50% 50% 50%

Segmento Investimentos

BB Banco de Investimento S.A. (1) (5) Banco de Investimento 100% 100% 100%

Kepler Weber S.A. (2) (5) Indústria 17,54% 17,56% 17,57%

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (3) (6) Aquisição de Créditos 12,12% 12,12% 12,12%

Neoenergia S.A. (2) (5) Energia 11,99% 11,99% 11,99%

Segmento Gestão de Recursos BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

(1) (5) Administração de Ativos 100% 100% 100%

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Seguros Participações S.A. (1) (5) Holding 100% 100% 100%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1) (5) Corretora 100% 100% 100%

Nossa Caixa Capitalização S.A. (1) (5) Capitalização 100% 100% 100%

BB Aliança Participações S.A. (3) (5) Holding 74,99% 100% 100%

Companhia de Seguros Aliança do Brasil (3) (5) Seguradora 74,99% 100% 100%

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (3) (5) Seguradora/Previdência 74,99% 74,99% 74,99%

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (3) (5) Holding 74,99% -- --

Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A. (3) (5) Previdência 74,99% -- --

Mapfre Participações Ltda. (3) (5) Holding 74,99% -- --

Vida Seguradora S.A. (3) (5) Seguradora 74,99% -- --

BB Aliança Rev Participações S.A. (3) (5) Holding 50% 100% --

Brasilveículos Companhia de Seguros (3) (5) Seguradora 50% 100% 70%

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (3) (5) Holding 50% -- --

Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. (3) (5) Seguradora 50% -- --

Mares Mapfre Riscos Especiais S.A. (3) (5) Seguradora 50% -- --

Mapfre Assistência S.A. (3) (5) Prestação de Serviço 50% -- --

Aliança do Brasil Seguros S.A. (3) (5) Seguradora 50% 100% 100%

Brasilcap Capitalização S.A. (3) (5) Capitalização 49,99% 49,99% 49,99%

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE (3) (5) Seguradora 12,09% 12,09% 12,09%

Brasilsaúde Companhia de Seguros (4) Seguradora/Saúde -- -- 49,92%

Segmento Meios de Pagamento

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (1) (5) Prestação de Serviços 100% 100% 100%

BB Elo Cartões Participações S.A. (1) (5) Holding 100% 100% 100%

Elo Participações S.A. (2) (5) Holding 49,99% -- --Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visa Vale

(3) (5) Prestação de Serviços 49,99% 45% 40,35%

Cielo S.A. (2) (5) Prestação de Serviços 28,74% 28,74% 23,61%

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban (3) (6) Prestação de Serviços 13,53% 13,53% 13,53%

Outros Segmentos

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros (1) (5) Aquisição de Créditos 100% 100% 100%

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito (1) (5) Aquisição de Créditos 100% 100% --

BB Administradora de Consórcios S.A. (1) (5) Consórcio 100% 100% 100%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (1) (6) Turismo 100% 100% 100%

BB Money Transfers Inc. (1) (5) Prestação de Serviços 100% 100% 100%

Cobra Tecnologia S.A. (1) (6) Informática 99,97% 99,99% 99,94%

BV Participações S.A. (2) (5) Holding 50% 50% 50%

(1) Controladas.

(2) Controle em conjunto, incluídas proporcionalmente na consolidação.

(3) Coligadas, incluídas proporcionalmente na consolidação conforme determinação do Bacen.

(4) Alienada no exercício de 2010.

(5) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a junho/2011.

(6) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a maio/2011.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Foram consolidados ainda os fundos de investimentos financeiros BV Financeira FIDC I, BV Financeira FIDC II, BV Financeira FIDC III, Fundo de Investimento Sedna Referenciado DI e Votorantim G&K Fundo de Investimento em Participações e a Entidade de Propósito Específico no exterior Dollar Diversified Payment Rights Finance Company, os quais o Banco controla direta ou indiretamente.

Para fins de comparabilidade das demonstrações contábeis, foi efetuado no Banco Múltiplo e no BB-Consolidado, no 1º semestre de 2010, a reclassificação de R$ 312.823 mil do grupamento das Receitas de Prestação de Serviços para o grupamento das Rendas de Tarifas Bancárias, conforme Carta Circular Bacen n.º 3.490/2011, que alterou a função de títulos e subtítulos contábeis para registro de rendas de tarifas.

4 – Resumo das Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do Resultado

As receitas e as despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados estão registradas pelo valor atualizado pelo critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.

b) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.

d) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados pela Anbima, BM&FBovespa ou o valor líquido provável de realização obtido por meio

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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de modelos de precificação, utilizando curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados no exercício.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

e) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e

Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

f) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadas contra a provisão existente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.e).

g) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquota

Imposto de Renda (15% + adicional de 10%) 25%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL (1) 15%

PIS/Pasep (2) 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins (2) 4%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN Até 5%

(1) Para as empresas não financeiras a alíquota corresponde a 9%.

(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterada pela Resolução CMN n.º 3.355/2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

h) Despesas Antecipadas

Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida em que forem sendo realizadas.

i) Ativo Permanente

Investimentos: os investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada.

Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.

As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto nas Circulares Bacen n.º 2.397/1993 e n.º 2.571/1995 e seus efeitos são reconhecidos no resultado do período.

Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas e da redução ao valor recuperável - imparidade, quando aplicável.

Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%, veículos - 20%, sistemas de processamento de dados - 20% e demais itens - 10% (Nota 15).

Diferido: o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação da Empresa e os

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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gastos efetuados, até 30.09.2008, em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências e amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, e com aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%.

Intangível: o ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos para prestação de serviços bancários (aquisição de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos dos contratos, e a aquisições/desenvolvimento de softwares, amortizados pelo método linear à taxa de 20% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustados por redução ao valor recuperável – imparidade, quando aplicável (Nota 16). A amortização dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

j) Redução do Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade

É reconhecida uma perda por imparidade se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa (UGC) excede seu valor recuperável. Uma UGC é o menor grupo identificável de ativos que geram entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Perdas por imparidade são reconhecidas no resultado do período.

A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, exceto créditos tributários e outros valores e bens, são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há indicação de perda por imparidade.

Considerando a materialidade e a relevância dos valores envolvidos, os principais ativos que têm seus valores recuperáveis testados são: Edificações, Sistemas de Processamento de Dados (imobilizado), Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento (intangível) e Ágios por Expectativa de Rentabilidade Futura gerados na aquisição de entidades (investimento).

Para apuração dos valores recuperáveis dos itens testados são utilizadas as seguintes premissas:

1- Para a apuração do valor recuperável das edificações são utilizados laudos de avaliação (para os imóveis de valores relevantes) e estimativas (para os demais imóveis);

2- No caso dos equipamentos de processamento de dados (mainframes e terminais de autoatendimento), são considerados o valor de mercado e o valor passível de ser recuperado no tempo por uso nas operações da entidade. A metodologia aplicada considera a projeção dos fluxos de caixa dos benefícios econômicos decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, ajustados a valor presente;

3- O modelo de avaliação para perda de desvalorização da Verba de Relacionamento Negocial - VRN (Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento) está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos. Esse modelo foi elaborado a partir das margens de contribuição de relacionamento das Pessoas Físicas vinculadas a cada contrato; e

4- A metodologia de teste de imparidade dos ágios, que corresponde ao valor excedente pago na aquisição de investimentos decorrente da expectativa de rentabilidade futura, consiste em duas etapas:

i) mensurar o resultado esperado da UGC em valor presente; e ii) excluir, desse resultado, os ativos identificados.O saldo remanescente, se maior que o ágio,

indica que não há necessidade de efetuar provisão para imparidade. Se menor, a diferença entre ambos será o valor a ser provisionado para imparidade. Para mensurar esse resultado, as premissas adotadas são baseadas nas taxas usuais de mercado e em estudos econômicos financeiros. A estimativa envolve várias premissas de caráter subjetivo, tais como o desempenho atual e passado e o crescimento esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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O valor em uso da UGC relacionada ao Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização é sensível às taxas de crescimento e de desconto na perpetuidade. Os índices relacionados à taxa de crescimento são baseados em cenário macroeconômico desenvolvido pelo Banco. A taxa de desconto, usada pelo Banco, é determinada pelo custo do capital próprio apurado pelo modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM, referenciado em moeda brasileira na forma unitária. Já para o Segmento Bancário a sensibilidade recai sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No caso do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro de 2009, a metodologia consistiu em comparar o valor presente dos resultados projetados do Banco do Brasil pelas agências de varejo e corporate do Estado de São Paulo (UGC), isolando a rentabilidade comparada com e sem o Banco Nossa Caixa. A partir da diferença identificada, os valores foram projetados com base nas premissas de crescimento de rentabilidade para o Banco do Brasil, descontado pelo custo de oportunidade de capital.

k) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego, relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica, de responsabilidade do Banco, foram avaliados em 30.06.2011 de acordo com os critérios estabelecidos na forma da Deliberação CVM n.º 600/2009 (Nota 27). A partir de 30.06.2010, a periodicidade das avaliações passou a ser semestral e não mais anual como ocorria até 31.12.2009.

Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não existe ganho ou perda atuarial.

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade patrocinadora. Sendo assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou, de um ativo quando o montante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

A parcela dos ganhos ou perdas atuariais reconhecida no resultado do Banco corresponde ao excesso que não se enquadrou no “corredor” dividido pelo tempo médio de trabalho restante dos empregados que participam do plano. O corredor corresponde ao que for maior dentre:

1- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e 2- 10% do valor justo dos ativos do plano.

O Banco reconhece os ganhos/perdas atuariais no próprio período em que foi realizado o cálculo atuarial, conforme permitido pela Deliberação CVM n.º 600/2009.

As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco em relação aos associados aposentados são avaliadas pelo valor presente atuarial das contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano. Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.

O ativo atuarial reconhecido no balanço (Nota 27) refere-se aos ganhos atuariais e sua realização ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Poderão ocorrer realizações parciais desse ativo atuarial, condicionadas ao atendimento dos requisitos da Lei Complementar n.º 109/2001 e da Resolução CGPC n.º 26/2008.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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l) Operações Relacionadas às Atividades de Seguros, Previdência e Capitalização

Apuração do Resultado

Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização relativas aos riscos vigentes, ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas no resultado em bases estimadas.

A receita de prêmios de seguros de riscos a decorrer é diferida pelo prazo de vigência das apólices de seguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos, com base na retenção líquida dos prêmios emitidos auferidos.

As operações de cosseguro aceito, retrocessão e do Convênio Dpvat são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres, do IRB Brasil Resseguros S.A. e da Seguradora Líder - Dpvat, respectivamente.

As receitas de planos de previdência, seguros de vida com cobertura de sobrevivência e capitalização são reconhecidas no resultado quando efetivamente recebidas, tendo como contrapartida a constituição de provisões técnicas, exceto as receitas para cobertura de riscos nos casos de planos de previdência conjugados, as quais devem ser reconhecidas pelo período de vigência do respectivo risco, independente do seu recebimento. Os custos de comercialização são diferidos por ocasião da emissão do contrato ou apólice e apropriados ao resultado, de forma linear, pelo prazo médio estimado para a sua recuperação, exceto os relacionados à capitalização.

As demais receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

Provisões Técnicas

As regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas são regulamentados pelas Resoluções n.º 162/2006, n.º 181/2007, n.º 195/2008 e n.º 204/2009 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Resoluções Normativas n.º 75/2004 e n.º 160/2007 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e calculados de acordo com as Notas Técnicas Atuariais (NTA) específicas. As NTA’s são mantidas nas seguradoras para aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e ANS.

Seguros

Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG): representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados ao resultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros, calculados pro rata die.

Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes, mas não Emitidos (PPNG-RVNE): representa o ajuste da PPNG dada a existência de riscos assumidos pela seguradora cuja apólice ainda não foi operacionalmente emitida, não sendo aplicável ao segmento de seguro saúde.

Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP): representa a necessidade de cobertura de possíveis insuficiências da provisão de prêmios não ganhos (PPNG), em função da expectativa de pagamento e reavaliação dos sinistros ocorridos.

Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL): representa a previsão de pagamentos prováveis de indenizações, judiciais ou não, brutos de resseguros e líquidos das recuperações de cosseguro cedido, determinada com base nos avisos recebidos até a data do balanço, atualizada monetariamente nos casos de seguros indexados, ajustados pela estimativa de Sinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNER – Incurred But Not Enough Reported).

Provisão de Sinistros Ocorridos, mas não Avisados [IBNR – Incurred But Not Reported e Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados (PEONA) – do segmento de seguro saúde]: representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data-base das demonstrações contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Provisão Complementar de Prêmios (PCP): tem como objetivo manter a empresa resguardada nas transições mensais, mantendo o montante das provisões técnicas de prêmio (PPNG e PPNG-RVNE) maior ou igual à média diária do mês de apuração.

Previdência

Provisão Matemática de Benefícios a Conceder: representa o montante dos prêmios e contribuições aportados pelos participantes, líquido da taxa de carregamento, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos nas aplicações dos recursos. Essa provisão refere-se aos participantes cuja percepção dos benefícios ainda não foi iniciada.

Provisão Matemática de Benefícios Concedidos: refere-se àqueles já em gozo de benefícios.

Provisões para Insuficiência de Contribuições e de Prêmios: são constituídas para fazer face a eventuais oscilações desfavoráveis nos riscos técnicos assumidos nas provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos, decorrentes da tendência de maior sobrevida dos participantes e o seu cálculo é efetuado utilizando-se como parâmetro a tábua de mortalidade “AT 2000 Male/Female Suavizada” e premissas relacionadas, considerando todos os contratos vigentes.

Provisão de Oscilação Financeira: é constituída para fazer frente aos eventuais impactos de variações desfavoráveis nas taxas futuras dos recursos destinados ao pagamento de benefícios e resgates aos participantes, considerando a remuneração mínima garantida contratualmente.

Capitalização

Provisão Matemática para Resgate: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, atualizada com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep.

Provisões para Resgate de Títulos Vencidos e Antecipados: são constituídas pelos valores dos títulos com prazos de capitalização finalizados e rescindidos, atualizados monetariamente no período entre a data do direito do resgate e a efetiva liquidação.

Provisão para Sorteio a Realizar: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep. A baixa da provisão é registrada pelo valor equivalente ao risco decorrido, ou seja, o saldo da provisão para sorteio a realizar representa os valores custeados dos sorteios ainda não realizados.

Provisão de Sorteio a Pagar: é constituída pelos valores dos títulos contemplados em sorteios, atualizados monetariamente no período entre a data do sorteio e a efetiva liquidação.

m) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 28).

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível.

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados mensalmente, da seguinte forma:

Massificados: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado relevante, segundo parâmetro estatístico por grupo de ação, tipo de órgão legal (Juizado Especial Cível ou Justiça Comum) e reclamante. Nas ações de natureza trabalhista e nas ações de natureza cível relacionadas a planos econômicos são considerados os valores médios dos pagamentos dos processos encerrados nos últimos 24 meses e 12 meses, respectivamente, para apuração do valor das obrigações; e

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Individualizados: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante sob a avaliação de assessores jurídicos, considerando o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

n) Lucro por Ação

A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico por ação do Banco foi calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações em tesouraria. Para o cálculo do lucro diluído por ação, foi acrescentado o número médio ponderado das potenciais subscrições de ações oriundas do exercício dos bônus de subscrição “C” (Nota 24.e).

5 – Informações por Segmento

As informações por segmento foram elaboradas considerando critérios utilizados pela Administração na avaliação de desempenho do segmento, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços.

As operações do Banco estão divididas basicamente em cinco segmentos: bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento. Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e suporte operacional, que foram agregadas em “Outros Segmentos”.

As transações intersegmentos são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

a) Segmento Bancário

Responsável pela parcela mais significativa do resultado do Banco, preponderantemente obtido no Brasil, compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos, operações de crédito, cartões, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais de distribuição situados no país e no exterior.

As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo realizados por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal realizados por intermédio de correspondentes bancários.

b) Segmento de Investimentos

Nesse segmento são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços financeiros.

O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias existentes estão concentradas nas empresas coligadas e

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

67

controladas. As receitas de prestação de serviços financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.

c) Segmento de Gestão de Recursos

Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda e custódia de títulos e valores mobiliários, administração de carteiras, instituição, organização e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.

d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização

Nesse segmento são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de previdência complementar e planos de capitalização.

O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência, títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização, provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.

e) Segmento de Meios de Pagamento

Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações em meio eletrônico.

As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel, instalação e manutenção de terminais eletrônicos.

f) Outros Segmentos

Compreende os segmentos de suporte operacional e consórcios, que foram agregados por não serem individualmente representativos.

Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

68

Composição por segmento: R$ mil

1º Semestre/2011

BB-Consolidado Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguridade Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Transações Intersegmentos

Total

Receitas 60.561.587 594.177 536.037 2.454.300 941.939 656.368 (842.414) 64.901.994

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil

30.950.792 -- -- -- -- -- -- 30.950.792

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

11.826.903 110.163 31.978 19.683 100.476 10.138 (304.857) 11.794.484

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias

4.350.648 -- -- -- 52 (64) 7 4.350.643

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 981.766 -- -- 25.114 1.006.880

Rendas de prestação de serviços 4.232.670 179.171 501.010 232.515 810.094 426.481 (423.878) 5.958.063

Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.520.502 16.582 -- -- -- -- -- 2.537.084

Resultado de participações em coligadas e controladas

(159.247) 3.130 490 (3.746) -- -- -- (159.373)

Resultado das operações com seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 1.151.761 -- -- 27.778 1.179.539

Outras receitas 6.839.319 285.131 2.559 72.321 31.317 219.813 (166.578) 7.283.882

Despesas (52.125.384) (375.183) (110.925) (1.729.979) (501.918) (480.864) 842.414 (54.481.839)

Despesas de captação no mercado (24.337.949) (190.182) -- -- -- (20.108) 234.473 (24.313.766)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

(2.508.377) -- -- -- (47) (75) -- (2.508.499)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.479.777) (11) (73) -- -- 1.366 -- (5.478.495)

Atualização e juros de provisões técnicas -- -- -- (642.395) -- -- -- (642.395)

Despesas de pessoal (6.523.553) (19.947) (25.495) (110.381) (44.416) (82.119) 3.463 (6.802.448)

Outras despesas administrativas (4.510.650) (27.328) (12.810) (450.838) (90.977) (101.008) 503.007 (4.690.604)

Depreciação (465.609) (1.189) -- (3.737) (4.723) (3.446) -- (478.704)

Amortização do diferido (69.580) -- -- (10.874) (1.082) (2.494) -- (84.030)

Amortização de ativos intangíveis (1.080.533) -- -- (31) -- (82) -- (1.080.646)

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos

3.039 -- -- -- (64) -- -- 2.975

Outras despesas(1) (7.152.395) (136.526) (72.547) (511.723) (360.609) (272.898) 101.471 (8.405.227)

Lucro antes da tributação e participações 8.436.203 218.994 425.112 724.321 440.021 175.504 -- 10.420.155

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

(2.530.537) (24.817) (169.701) (272.072) (146.636) (58.864) -- (3.202.627)

Participações no lucro (894.294) (21) (206) (10.207) (648) (22.437) -- (927.813)

Lucro Líquido 5.011.372 194.156 255.205 442.042 292.737 94.203 -- 6.289.715

Lucro atribuível à controladora 4.984.019 194.156 255.205 442.042 292.737 94.208 -- 6.262.367

Participações dos não controladores 27.353 -- -- -- -- (5) -- 27.348

Saldos Patrimoniais

Ativos 861.442.726 6.764.028 909.051 45.044.796 2.490.998 5.420.395 (17.926.864) 904.145.130

Investimento em coligadas e controladas 10.760.678 3.593.109 62 507.175 -- -- (7.894.965) 6.966.059

Passivos 806.612.163 3.972.611 775.158 41.391.132 1.912.096 2.628.727 (7.765.729) 849.526.158

(1) Conforme normas do Banco Central do Brasil, a partir de janeiro de 2011, foi reconhecido amortização de ágio (nota 14.c) no valor de R$ 101.821 mil no segmento Seguridade.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

69

R$ mil

1º Semestre/2010

BB-Consolidado Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguridade Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Transações Intersegmentos

Total

Receitas 49.970.494 479.014 451.984 2.086.150 708.890 555.161 (554.022) 53.697.671

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil(1) 26.004.236 -- -- -- -- -- (95.976) 25.908.260

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

10.577.386 41.272 21.966 13.303 51.257 6.554 (134.222) 10.577.516

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias

1.244.807 -- -- -- -- -- -- 1.244.807

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 810.772 -- -- 24.010 834.782

Rendas de prestação de serviços 3.744.207 207.464 429.776 220.172 637.293 368.477 (179.336) 5.428.053

Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.300.981 -- -- -- -- -- (13) 2.300.968

Resultado de participações em coligadas e controladas

69.057 11.728 (2.076) -- -- -- -- 78.709

Resultado das operações com seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 908.865 -- -- -- 908.865

Outras receitas 6.029.820 218.550 2.318 133.038 20.340 180.130 (168.485) 6.415.711

Despesas (43.122.313) (222.806) (83.815) (1.385.979) (348.375) (434.240) 458.046 (45.139.482)

Despesas de captação no mercado (17.556.412) (90.714) -- -- -- (22.622) 121.569 (17.548.179)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

(3.046.543) -- -- -- (28) (51) -- (3.046.622)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.484.895) (12) (76) -- -- 777 -- (5.484.206)

Atualização e juros de provisões técnicas -- -- -- (589.881) -- -- -- (589.881)

Despesas de pessoal (5.911.281) (15.260) (23.734) (88.489) (28.612) (60.570) 2.473 (6.125.473)

Outras despesas administrativas (4.449.784) (27.823) (10.292) (382.143) (70.865) (103.941) 315.503 (4.729.345)

Depreciação (431.551) (144) -- (2.383) (3.686) (3.563) -- (441.327)

Amortização do diferido (88.878) -- -- (6.550) (1.000) (1.457) -- (97.885)

Amortização de ativos intangíveis (1.046.419) -- -- (49) -- (51) -- (1.046.519)

Despesas de ajuste ao valor recuperável (470) -- -- -- (925) -- -- (1.395)

Outras despesas (5.106.080) (88.853) (49.713) (316.484) (243.259) (242.762) 18.501 (6.028.650)

Lucro antes da tributação e participações 6.848.181 256.208 368.169 700.171 360.515 120.921 (95.976) 8.558.189

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro(2) (2.132.762) (82.059) (149.974) (223.306) (124.708) (43.038) 41.068 (2.714.779)

Participações no lucro (747.539) (97) (241) (6.323) -- (12.954) -- (767.154)

Lucro Líquido(3) 3.967.880 174.052 217.954 470.542 235.807 64.929 (54.908) 5.076.256

Lucro atribuível à controladora 3.967.880 174.052 217.954 470.542 235.807 64.949 (54.908) 5.076.276

Participações dos não controladores -- -- -- -- -- (20) -- (20)

Saldos Patrimoniais

Ativos 721.817.858 4.929.528 804.966 32.239.898 1.716.612 4.440.865 (10.244.098) 755.705.629

Investimento em coligadas e controladas 8.276.950 2.193.020 20.826 558.538 -- -- (5.139.455) 5.909.879

Passivos 683.293.813 2.979.504 675.138 28.972.167 1.308.471 2.574.212 (3.429.558) 716.373.747

(1) Inclui nas transações intersegmentos o valor de R$ 95.976 mil, relativo à eliminação de resultado não realizado no BB-Consolidado, decorrente da cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A.

(2) Foram ativados no BB-Consolidado o montante de R$ 41.068 mil (destacado nas transações intersegmentos), referente aos créditos tributários incidentes sobre o resultado não realizado (item anterior).

(3) Inclui nas transações intersegmentos o valor de R$ 54.908 mil, referente ao resultado não realizado, líquido dos efeitos tributários.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

70

6 – Caixa e Equivalentes de Caixa

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Disponibilidades 18.868.357 9.397.247 9.240.098 19.638.597 9.744.688 9.535.060

Disponibilidades em moeda nacional 18.067.310 8.559.836 7.038.718 18.639.516 8.848.327 7.295.099

Disponibilidades em moeda estrangeira 801.047 837.411 2.201.380 986.029 883.681 2.227.792

Aplicações em ouro -- -- -- 13.052 12.680 12.169

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 20.968.752 23.179.112 32.686.665 16.989.572 15.403.025 26.961.925

Aplicações em operações compromissadas – posição bancada 158.767 149.794 4.588.167 980.478 513.055 7.275.120

Aplicações em depósitos interfinanceiros 18.560.188 22.567.704 27.995.264 13.696.819 14.384.692 19.554.359

Aplicações em moeda estrangeira 2.249.797 461.614 103.234 2.312.275 505.278 132.446

Total de Caixa e Equivalentes de Caixa 39.837.109 32.576.359 41.926.763 36.628.169 25.147.713 36.496.985

(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias.

7 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

a) Composição

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Aplicações no Mercado Aberto 119.532.714 78.628.740 101.867.415 125.021.913 85.060.184 107.838.360

Revendas a Liquidar – Posição Bancada 158.767 149.794 4.588.167 1.286.408 1.419.922 7.112.106

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- 166.400 3.193 552.603

Letras do Tesouro Nacional 100.000 88.409 -- 474.345 201.371 418.411

Notas do Tesouro Nacional -- -- 4.368.750 520.055 1.135.054 5.797.888

Outros títulos 58.767 61.385 219.417 125.608 80.304 343.204

Revendas a Liquidar – Posição Financiada 115.423.947 78.478.946 97.279.248 118.918.942 82.375.105 100.726.254

Letras Financeiras do Tesouro 105.202.962 52.794.239 88.405.746 105.127.160 52.794.239 88.405.746

Letras do Tesouro Nacional 6.720.983 19.735.808 4.806.805 10.223.718 22.644.595 7.694.073

Notas do Tesouro Nacional 3.499.998 5.889.416 3.934.436 3.568.060 6.876.788 4.494.174

Outros títulos 4 59.483 132.261 4 59.483 132.261

Revendas a Liquidar – Posição Vendida -- -- -- 866.563 1.265.157 --

Títulos públicos federais – Tesouro Nacional -- -- -- 866.563 1.265.157 --

Revendas a Liquidar – Câmara de Liquidação e Compensação

3.950.000 -- -- 3.950.000 -- --

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 36.538.410 36.085.902 40.371.382 22.543.479 22.518.606 24.704.305

Total 156.071.124 114.714.642 142.238.797 147.565.392 107.578.790 132.542.665

Ativo circulante 145.592.090 109.929.317 137.902.326 135.947.787 106.615.633 131.212.743

Ativo não circulante 10.479.034 4.785.325 4.336.471 11.617.605 963.157 1.329.922

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 6.507.638 5.337.080 6.885.062 5.601.177

Posição bancada 143.401 599.177 226.825 646.300

Posição financiada 6.364.237 4.737.903 6.605.589 4.942.953

Posição vendida -- -- 52.648 11.924

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 576.124 593.356 237.886 249.885

Total 7.083.762 5.930.436 7.122.948 5.851.062

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

71

8 – Títulos e Valores Mobiliários – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

a) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Dias

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360Acima de

360Valor de

custoValor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

1–Títulos para Negociação 302 3.312.746 79.542 53.354 13.037.862 16.490.424 16.483.806 (6.618) 17.866.247 17.838.046 (28.201) 18.500.483 18.497.101 (3.382)

Títulos Públicos -- 3.312.746 27.999 51.494 12.945.696 16.344.195 16.337.935 (6.260) 17.699.142 17.671.585 (27.557) 18.364.377 18.361.977 (2.400)

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 8.601 1.856 4.622.676 4.633.390 4.633.133 (257) 4.873.609 4.873.406 (203) 11.178.532 11.178.470 (62)

Letras do Tesouro Nacional -- 3.312.746 19.398 -- 6.314.984 9.651.530 9.647.128 (4.402) 10.347.881 10.323.823 (24.058) 5.191.052 5.169.495 (21.557)

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 49.638 2.008.036 2.059.275 2.057.674 (1.601) 2.477.652 2.474.356 (3.296) 1.994.793 2.014.012 19.219

Títulos Privados 302 -- 51.543 1.860 92.166 146.229 145.871 (358) 167.105 166.461 (644) 136.106 135.124 (982)

Debêntures -- -- 51.543 1.860 92.166 145.895 145.569 (326) 166.820 166.183 (637) 136.106 135.124 (982)

Ações 302 -- -- -- -- 334 302 (32) 285 278 (7) -- -- --

2–Títulos Disponíveis para Venda 287.577 1.149.990 5.025.168 8.479.827 54.968.120 69.559.935 69.910.682 350.747 67.816.316 68.191.309 374.993 57.444.996 57.730.900 285.904

Títulos Públicos -- 760.894 3.493.386 5.426.458 36.232.407 45.588.911 45.913.145 324.234 52.110.127 52.408.709 298.582 45.553.230 45.846.569 293.339

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 2.295.337 1.223.671 25.704.116 29.225.487 29.223.124 (2.363) 36.166.255 36.163.404 (2.851) 35.937.091 35.933.096 (3.995)

Letras do Tesouro Nacional -- 756.697 1.163.901 411.323 2.437.417 4.780.975 4.769.338 (11.637) 5.848.901 5.840.177 (8.724) 3.343.983 3.335.635 (8.348)

Notas do Tesouro Nacional -- -- 6.631 1.526.552 1.762.407 3.324.156 3.295.590 (28.566) 3.843.060 3.830.620 (12.440) 3.711.553 3.703.934 (7.619)

Títulos da Dívida Agrária -- 120 1.413 482 7.445 10.683 9.460 (1.223) 10.883 9.479 (1.404) 12.170 10.656 (1.514)

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 874 24.397 83.435 2.523.048 2.271.716 2.631.754 360.038 2.430.777 2.751.243 320.466 2.511.445 2.823.521 312.076

Títulos de governos estrangeiros -- 3.203 1.707 2.180.995 3.708.952 5.890.181 5.894.857 4.676 3.732.128 3.732.680 552 945 934 (11)

Outros -- -- -- -- 89.022 85.713 89.022 3.309 78.123 81.106 2.983 36.043 38.793 2.750

Títulos Privados 287.577 389.096 1.531.782 3.053.369 18.735.713 23.971.024 23.997.537 26.513 15.706.189 15.782.600 76.411 11.891.766 11.884.331 (7.435)

Debêntures -- -- 1.486 901.890 16.923.633 17.757.325 17.827.009 69.684 12.300.926 12.359.315 58.389 9.736.721 9.723.516 (13.205)

Notas promissórias -- 169.715 895.961 2.056.530 -- 3.126.048 3.122.206 (3.842) 1.402.858 1.401.478 (1.380) 1.015.541 1.015.500 (41)

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 20.127 20.340 20.127 (213) 25.384 25.150 (234) 25.354 24.682 (672)

Cotas de fundos de investimentos 234.103 -- 2.488 -- 753.642 1.056.852 990.233 (66.619) 327.121 330.839 3.718 244.058 248.349 4.291

Ações 53.474 -- -- -- -- 9.182 53.474 44.292 9.182 53.956 44.774 9.182 37.237 28.055

Cédulas de produto rural-commodities

-- 61.929 318.453 94.949 1.666 483.908 476.997 (6.911) 449.498 447.231 (2.267) 462.413 459.063 (3.350)

Certificados de depósito bancário -- 156.020 313.394 -- -- 468.189 469.414 1.225 299.933 300.614 681 89.269 89.536 267

Outros -- 1.432 -- -- 1.036.645 1.049.180 1.038.077 (11.103) 891.287 864.017 (27.270) 309.228 286.448 (22.780)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

72

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Dias Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

3–Títulos Mantidos até o Vencimento

-- 499 3.484.178 22.904 7.289.410 10.955.663 10.796.991 (158.672) 10.401.497 10.233.634 (167.863) 13.126.641 12.956.621 (170.020)

Títulos Públicos -- 499 3.484.178 22.904 7.164.954 10.665.104 10.672.535 7.431 10.121.705 10.130.543 8.838 12.855.030 12.865.103 10.073

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 3.468.672 -- 7.061.796 10.530.536 10.530.468 (68) 9.979.376 9.979.358 (18) 12.702.737 12.702.753 16

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 22.512 24.338 22.512 (1.826) 23.515 21.341 (2.174) 22.729 20.172 (2.557)

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 499 15.506 22.904 80.646 110.230 119.555 9.325 118.814 129.844 11.030 129.564 142.178 12.614

Títulos Privados -- -- -- -- 124.456 290.559 124.456 (166.103) 279.792 103.091 (176.701) 271.611 91.518 (180.093)

Outros -- -- -- -- 124.456 290.559 124.456 (166.103) 279.792 103.091 (176.701) 271.611 91.518 (180.093)

Total 287.879 4.463.235 8.588.888 8.556.085 75.295.392 97.006.022 97.191.479 185.457 96.084.060 96.262.989 178.929 89.072.120 89.184.622 112.502

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Dias Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Por Carteira 287.879 4.463.235 8.588.888 8.556.085 75.295.392 97.006.022 97.191.479 185.457 96.084.060 96.262.989 178.929 89.072.120 89.184.622 112.502

Carteira própria 287.879 4.463.235 1.628.838 6.919.235 25.771.841 38.909.727 39.071.028 161.301 47.646.615 47.802.700 156.085 34.893.612 34.817.057 (76.555)

Vinculados a compromissos de recompra

-- -- 6.889.695 1.636.850 47.365.420 55.867.020 55.891.965 24.945 45.657.058 45.680.975 23.917 52.611.924 52.801.693 189.769

Vinculados ao Banco Central -- -- 16 -- 19.614 19.684 19.630 (54) 102 57 (45) 43.087 43.035 (52)

Vinculados à prestação de garantias -- -- 70.339 -- 2.138.517 2.209.591 2.208.856 (735) 2.780.285 2.779.257 (1.028) 1.523.497 1.522.837 (660)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

73

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Anos Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

A vencer em até um ano

A vencer entre 1 e 5 anos

A vencer entre5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de custo Valor de mercado

Valor de custo Valor de mercado

Valor de custo Valor de mercado

Por Categoria 287.879 21.608.208 62.620.255 8.862.019 3.813.118 97.006.022 97.191.479 96.084.060 96.262.989 89.072.120 89.184.622

1 – Títulos para negociação 302 3.445.642 11.841.020 1.196.842 -- 16.490.424 16.483.806 17.866.247 17.838.046 18.500.483 18.497.101

2 – Títulos disponíveis para venda 287.577 14.654.985 43.598.158 7.661.158 3.708.804 69.559.935 69.910.682 67.816.316 68.191.309 57.444.996 57.730.900

3 – Títulos mantidos até o vencimento -- 3.507.581 7.181.077 4.019 104.314 10.955.663 10.796.991 10.401.497 10.233.634 13.126.641 12.956.621

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

74

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil

CirculanteNão

circulanteTotal Circulante

Não circulante

Total CirculanteNão

circulanteTotal

Por Carteira 34.933.115 62.417.036 97.350.151 40.019.295 56.411.557 96.430.852 36.964.842 52.389.800 89.354.642

Carteira própria 16.246.108 22.985.577 39.231.685 17.355.563 30.617.318 47.972.881 10.732.357 24.257.225 34.989.582

Vinculados a compromissos de recompra 18.579.259 37.310.721 55.889.980 22.532.857 23.145.800 45.678.657 26.184.682 26.614.506 52.799.188

Vinculados ao Banco Central 16 19.614 19.630 15 42 57 16 43.019 43.035

Vinculados à prestação de garantias 107.732 2.101.124 2.208.856 130.860 2.648.397 2.779.257 47.787 1.475.050 1.522.837

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Por Categoria

Títulos para negociação 16.483.806 17% 17.838.046 18% 18.497.101 21%

Títulos disponíveis para venda 69.910.682 72% 68.191.309 71% 57.730.900 64%

Títulos mantidos até o vencimento 10.955.663 11% 10.401.497 11% 13.126.641 15%

Valor contábil da carteira 97.350.151 100% 96.430.852 100% 89.354.642 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (158.672) (167.863) (170.020)

Valor de mercado da carteira 97.191.479 96.262.989 89.184.622

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

75

R$ mil

BB–Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Dias

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360Acima de

360Valor de

custoValor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

1 – Títulos para Negociação 3.694.319 6.107.526 1.326.872 3.047.745 41.414.052 55.608.634 55.590.514 (18.120) 50.134.629 50.444.872 310.243 44.852.491 44.829.714 (22.777)

Títulos Públicos 33.734 5.692.227 947.402 1.478.430 35.315.117 43.431.077 43.466.910 35.833 39.282.334 39.463.240 180.906 35.817.066 35.922.898 105.832

Letras Financeiras do Tesouro 22.518 1.621.003 89.296 58.546 10.767.375 12.560.548 12.558.738 (1.810) 10.198.197 10.196.181 (2.016) 15.891.861 15.889.948 (1.913)

Letras do Tesouro Nacional -- 3.515.531 242.464 185.081 10.297.993 14.263.486 14.241.069 (22.417) 13.386.869 13.356.100 (30.769) 7.867.031 7.835.737 (31.294)

Notas do Tesouro Nacional -- -- 29.017 1.174.208 13.221.399 14.452.039 14.424.624 (27.415) 13.345.239 13.557.280 212.041 9.242.572 9.376.270 133.698

Títulos da Dívida Agrária -- 2.739 32.304 60.327 291.849 386.677 387.219 542 27.232 27.808 576 33.181 35.445 2.264

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 118 6.014 -- 796 7.398 6.928 (470) 148.250 146.878 (1.372) 219.862 223.013 3.151

Títulos de governos estrangeiros 612 27.961 35.416 -- 619.881 611.228 683.870 72.642 965.407 965.901 494 1.463.008 1.463.399 391

Outros 10.604 524.875 512.891 268 115.824 1.149.701 1.164.462 14.761 1.211.140 1.213.092 1.952 1.099.551 1.099.086 (465)

Títulos Privados 3.660.585 415.299 379.470 1.569.315 6.098.935 12.177.557 12.123.604 (53.953) 10.852.295 10.981.632 129.337 9.035.425 8.906.816 (128.609)

Debêntures -- 132.834 138.678 99.530 2.845.247 3.201.916 3.216.289 14.373 2.735.435 2.755.386 19.951 2.590.898 2.604.307 13.409

Notas promissórias -- 84.677 -- 10.227 -- 94.982 94.904 (78) 15.569 15.560 (9) 142.356 143.095 739

Ações 1.804.451 -- -- -- -- 1.871.365 1.804.451 (66.914) 1.596.607 1.735.699 139.092 1.307.428 1.285.742 (21.686)

Cotas de fundos de investimentos 1.782.059 10.399 2.056 612 108.945 1.894.443 1.904.071 9.628 1.316.704 1.313.689 (3.015) 805.372 805.405 33

Cédulas de produto rural-commodities -- 111.833 87.412 40.418 45.043 280.830 284.706 3.876 228.948 233.191 4.243 177.981 178.902 921

Certificados de depósito bancário 15.637 25.894 107.226 1.410.979 2.665.887 4.226.004 4.225.623 (381) 3.875.813 3.875.705 (108) 3.106.503 3.106.577 74

Eurobonds -- -- 12.237 -- 15.673 28.415 27.910 (505) 52.479 51.221 (1.258) 18.867 19.006 139

Outros 58.438 49.662 31.861 7.549 418.140 579.602 565.650 (13.952) 1.030.740 1.001.181 (29.559) 886.020 763.782 (122.238)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

76

R$ mil

BB–Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Dias

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360Acima de

360Valor de

custoValor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.267.956 1.256.709 6.295.531 8.662.307 61.399.749 79.508.572 79.882.252 373.680 74.697.382 75.142.337 444.955 66.827.610 67.153.469 325.859

Títulos Públicos 144.370 854.560 4.138.735 5.433.044 40.421.191 50.679.068 50.991.900 312.832 55.218.970 55.543.130 324.160 51.787.164 52.132.385 345.221

Letras Financeiras do Tesouro 104.746 -- 2.295.337 1.230.257 25.848.842 29.481.609 29.479.182 (2.427) 36.511.087 36.508.115 (2.972) 36.294.794 36.290.730 (4.064)

Letras do Tesouro Nacional -- 756.697 1.163.901 411.323 3.023.040 5.368.100 5.354.961 (13.139) 5.901.449 5.892.693 (8.756) 7.213.732 7.193.274 (20.458)

Notas do Tesouro Nacional -- -- 19.450 1.526.552 4.708.585 6.347.834 6.254.587 (93.247) 6.476.073 6.437.014 (39.059) 5.394.256 5.394.366 110

Títulos da Dívida Agrária -- 120 1.413 482 7.445 10.683 9.460 (1.223) 10.883 9.479 (1.404) 12.170 10.656 (1.514)

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 874 25.104 83.435 2.608.240 2.325.318 2.717.653 392.335 2.487.934 2.840.743 352.809 2.575.026 2.920.437 345.411

Títulos de governos estrangeiros -- 96.869 633.530 2.180.995 4.136.017 7.040.512 7.047.411 6.899 3.732.823 3.733.347 524 1.620 1.603 (17)

Outros 39.624 -- -- -- 89.022 105.012 128.646 23.634 98.721 121.739 23.018 295.566 321.319 25.753

Títulos Privados 2.123.586 402.149 2.156.796 3.229.263 20.978.558 28.829.504 28.890.352 60.848 19.478.412 19.599.207 120.795 15.040.446 15.021.084 (19.362)

Debêntures -- -- 234.380 980.496 17.954.857 19.088.801 19.169.733 80.932 13.538.724 13.610.789 72.065 10.883.119 10.857.329 (25.790)

Notas promissórias -- 169.715 895.961 2.131.917 -- 3.201.435 3.197.593 (3.842) 1.402.858 1.401.478 (1.380) 1.015.541 1.015.500 (41)

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 20.127 20.340 20.127 (213) 25.384 25.150 (234) 25.354 24.682 (672)

Cotas de fundos de investimentos 1.056.156 -- 2.488 -- 1.527.607 2.587.297 2.586.251 (1.046) 1.385.856 1.420.284 34.428 998.316 1.008.697 10.381

Ações 1.064.761 -- -- -- -- 1.031.589 1.064.761 33.172 1.033.506 1.102.641 69.135 598.230 603.767 5.537

Cédulas de produto rural –commodities -- 61.929 318.453 94.949 1.666 483.908 476.997 (6.911) 449.498 447.231 (2.267) 462.413 459.063 (3.350)

Certificados de depósito bancário -- 156.020 325.548 20.426 65.570 566.340 567.564 1.224 395.030 395.711 681 190.878 191.124 246

Outros 2.669 14.485 379.966 1.475 1.408.731 1.849.794 1.807.326 (42.468) 1.247.556 1.195.923 (51.633) 866.595 860.922 (5.673)

3 – Títulos Mantidos até o Vencimento -- 70.457 3.522.851 234.008 13.915.333 17.903.413 17.742.649 (160.764) 16.655.934 16.496.200 (159.734) 19.049.202 18.918.964 (130.238)

Títulos Públicos -- 70.457 3.522.851 234.008 13.651.501 17.473.478 17.478.817 5.339 16.376.142 16.393.109 16.967 18.777.591 18.827.446 49.855

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 3.468.672 -- 7.079.129 10.547.876 10.547.801 (75) 9.979.376 9.979.358 (18) 12.704.160 12.704.176 16

Notas do Tesouro Nacional -- -- 38.661 211.104 6.436.961 6.690.793 6.686.726 (4.067) 6.111.845 6.118.121 6.276 5.725.368 5.727.643 2.275

Letras do Tesouro Nacional -- 69.958 -- -- 54.749 124.551 124.707 156 166.081 165.760 (321) 218.461 253.411 34.950

Títulos da Dívida Agrária -- -- 12 -- 16 28 28 -- 26 26 -- 38 38 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 499 15.506 22.904 80.646 110.230 119.555 9.325 118.814 129.844 11.030 129.564 142.178 12.614

Títulos Privados -- -- -- -- 263.832 429.935 263.832 (166.103) 279.792 103.091 (176.701) 271.611 91.518 (180.093)

Certificados de depósito bancário -- -- -- -- 139.376 139.376 139.376 -- -- -- -- -- -- --

Outros -- -- -- -- 124.456 290.559 124.456 (166.103) 279.792 103.091 (176.701) 271.611 91.518 (180.093)

Total 5.962.275 7.434.692 11.145.254 11.944.060 116.729.134 153.020.619 153.215.415 194.796 141.487.945 142.083.409 595.464 130.729.303 130.902.147 172.844

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

77

R$ mil

BB–Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Dias

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360Acima de

360Valor de

CustoValor de Mercado

Marcação a Mercado

Valor de Custo

Valor de Mercado

Marcação a Mercado

Valor de Custo

Valor de Mercado

Marcação a Mercado

Por Carteira 5.962.275 7.434.692 11.145.254 11.944.060 116.729.134 153.020.619 153.215.415 194.796 141.487.945 142.083.409 595.464 130.729.303 130.902.147 172.844

Carteira própria 5.957.110 7.336.987 3.139.813 10.305.728 60.531.379 87.027.771 87.271.017 243.246 84.982.319 85.556.083 573.764 69.023.207 68.986.061 (37.146)

Vinculados a compromissos de recompra 4.320 -- 6.906.388 1.636.850 52.740.764 61.300.096 61.288.322 (11.774) 51.275.370 51.328.012 52.642 57.330.804 57.542.017 211.213

Vinculados ao Banco Central -- -- 16 -- 19.614 19.684 19.630 (54) 102 57 (45) 43.087 43.035 (52)

Vinculados à prestação de garantias 845 97.705 1.099.037 1.482 3.437.377 4.673.068 4.636.446 (36.622) 5.230.154 5.199.257 (30.897) 4.332.205 4.331.034 (1.171)

R$ mil

BB–Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Vencimento em Anos

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

A vencer em até um ano

A vencer entre 1 e 5 anos

A vencer entre 5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de custoValor de mercado

Valor de custoValor de mercado

Valor de custoValor de mercado

Por Categoria 5.962.275 30.524.006 87.940.993 18.442.941 10.345.200 153.020.619 153.215.415 141.487.945 142.083.409 130.729.303 130.902.147

1 – Títulos para negociação 3.694.320 10.482.143 32.950.809 6.713.927 1.749.315 55.608.634 55.590.514 50.134.629 50.444.872 44.852.491 44.829.714

2 – Títulos disponíveis para venda 2.267.955 16.214.548 46.853.511 10.660.064 3.886.174 79.508.572 79.882.252 74.697.382 75.142.337 66.827.610 67.153.469

3 – Títulos mantidos até o vencimento -- 3.827.315 8.136.673 1.068.950 4.709.711 17.903.413 17.742.649 16.655.934 16.496.200 19.049.202 18.918.964

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

78

R$ mil

BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Valor contábil Valor contábil Valor contábil

Circulante Não circulante

Total Circulante Não circulante

Total Circulante Não circulante

Total

Por Carteira 82.528.463 70.847.716 153.376.179 75.084.984 67.158.159 142.243.143 68.229.212 62.803.173 131.032.385

Carteira própria 56.028.243 31.405.524 87.433.767 46.402.185 39.315.949 85.718.134 36.330.757 32.788.047 69.118.804

Vinculados a compromissos de recompra 23.968.524 37.317.812 61.286.336 26.465.657 24.860.036 51.325.693 29.594.416 27.945.096 57.539.512

Vinculados ao Banco Central 16 19.614 19.630 15 42 57 16 43.019 43.035

Vinculados à prestação de garantias 2.531.680 2.104.766 4.636.446 2.217.127 2.982.132 5.199.259 2.304.023 2.027.011 4.331.034

R$ mil

BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Por Categoria

Títulos para negociação 55.590.514 36% 50.444.872 35% 44.829.714 34%

Títulos disponíveis para venda 79.882.252 52% 75.142.337 53% 67.153.469 51%

Títulos mantidos até o vencimento 17.903.413 12% 16.655.934 12% 19.049.202 15%

Valor contábil da carteira 153.376.179 100% 142.243.143 100% 131.032.385 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (160.764) (159.734) (130.238)

Valor de mercado da carteira 153.215.415 142.083.409 130.902.147

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 7.b) 7.083.762 5.930.436 7.122.948 5.851.062

Títulos de renda fixa 4.992.015 3.976.125 5.777.957 4.692.637

Títulos de renda variável 562 278.835 184.097 295.357

Total 12.076.339 10.185.396 13.085.002 10.839.056

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

Em 30 de junho de 2011, o Banco Votorantim reclassificou títulos de Governos Estrangeiros, passando da categoria “Títulos para negociação” para a categoria “Títulos disponíveis para venda” no valor de mercado de R$ 1.383.710 mil, em decorrência da revisão da intenção da Administração sobre os respectivos títulos. A reclassificação destes títulos não gerou impactos no Resultado e no Patrimônio Líquido na respectiva data-base.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.

No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto que as posições passivas ou vendidas têm o Banco como lançador.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

79

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos Instrumentos Financeiros Derivativos. A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de estresse.

Riscos

Os principais riscos, inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os de crédito, de mercado, de liquidez e operacional.

Risco de crédito se traduz pela exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento de sua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de swaps, registrados na Cetip, estão sujeitos ao risco de crédito caso a contraparte não tenha capacidade ou disposição para cumprir suas obrigações contratuais, enquanto que os contratos de swaps registrados na BM&FBovespa não estão sujeitos ao mesmo risco, tendo em vista que as operações do Banco nessa bolsa possuem a mesma como garantidora.

A exposição de crédito em swap totalizou R$ 1.308.755 mil (R$ 1.004.041 mil em 31.12.2010 e R$ 973.844 mil em 30.06.2010). As operações de swap contratadas associadas à operação de captação e/ou aplicação no montante de R$ 189.107 mil (R$ 418.170 mil em 31.12.2010 e R$ 531.599 mil em 30.06.2010) estão registradas pelos valores atualizados conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (curva), e não são avaliados pelo valor de mercado, conforme facultado pela Circular Bacen n.º 3.150/2002.

Risco de mercado é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas de juros e de câmbio, nos preços de ações e de commodities.

Risco de liquidez de mercado é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor, devido ao tamanho da transação em relação ao volume via de regra negociado.

Risco operacional denota a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

80

Composição da Carteira de Derivativos por IndexadorR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Contratos de Futuros

Compromissos de Compra

7.065.756 -- -- 16.135.641 -- -- 12.645.950 -- -- 27.594.938 -- -- 38.023.623 -- -- 17.861.752 -- --

DI (1) 1.054.310 -- -- 2.350.234 -- -- 2.264.745 -- -- 14.005.767 -- -- 18.277.199 -- -- 6.860.689 -- --

Moedas 4.197.491 -- -- 7.438.974 -- -- 2.175.890 -- -- 4.951.154 -- -- 8.508.156 -- -- 2.722.321 -- --

T-Note -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 27.059 -- -- 221 -- --

Índice -- -- -- -- -- -- 1.846 -- -- 114.230 -- -- 144.478 -- -- 75.051 -- --

Cupom cambial 92.487 -- -- 96.899 -- -- 102.948 -- -- 6.562.630 -- -- 4.371.617 -- -- 102.948 -- --

Libor 1.716.085 -- -- 6.249.420 -- -- 8.098.363 -- -- 1.716.085 -- -- 6.249.420 -- -- 8.098.364 -- --

Commodities 5.383 -- -- 114 -- -- 2.158 -- -- 7.371 -- -- 114 -- -- 2.158 -- --

SCC (2) -- -- -- -- -- -- -- -- -- 237.701 -- -- 445.580 -- -- -- -- --

Compromissos de Venda

15.093.071 -- -- 13.633.413 -- -- 12.849.590 -- -- 64.275.253 -- -- 61.710.441 -- -- 34.008.764 -- --

DI (1) 13.246.501 -- -- 7.862.213 -- -- 3.628.398 -- -- 56.035.882 -- -- 50.604.157 -- -- 24.137.376 -- --

Moedas 115.170 -- -- 74.736 -- -- 511.809 -- -- 340.612 -- -- 584.523 -- -- 1.110.368 -- --

T-Note -- -- -- -- -- -- -- -- -- 19.097 -- -- 294.059 -- -- -- -- --

Índice -- -- -- -- -- -- -- -- -- 316 -- -- -- -- -- -- -- --

BGI (3) -- -- -- -- -- -- 522.179 -- -- 2.238 -- -- -- -- -- 70 -- --

Cupom cambial 99.170 -- -- 224.469 -- -- 8.160.855 -- -- 5.995.091 -- -- 3.896.696 -- -- 522.179 -- --

Libor 1.631.399 -- -- 5.455.137 -- -- 26.349 -- -- 1.631.399 -- -- 5.455.137 -- -- 8.205.957 -- --

Commodities 831 -- -- 16.858 -- -- -- -- -- 14.931 -- -- 432.339 -- -- 32.814 -- --

SCC (2) -- -- -- -- -- -- -- -- -- 235.687 -- -- 443.530 -- -- -- -- --

Operações a Termo

Posição Ativa 2.312.837 204.451 148.728 1.604.041 117.790 80.095 2.451.598 86.809 65.689 2.342.499 205.192 149.469 1.621.408 118.059 80.364 2.485.280 86.985 65.865

Termo de título 40.861 40.861 40.861 -- -- -- -- -- -- 40.861 40.861 40.861 -- -- -- -- -- --

Termo de moeda 2.269.693 163.525 107.804 1.604.041 117.790 80.095 2.451.598 86.809 65.689 2.299.355 164.266 108.545 1.621.408 118.059 80.364 2.485.280 86.985 65.865

Termo de mercadoria 2.283 65 63 -- -- -- -- -- -- 2.283 65 63 -- -- -- -- -- --

Posição Passiva 5.051.029 (626.338) (433.211) 4.515.069 (453.906) (261.984) 4.128.635 (279.092) (110.503) 5.080.691 (626.771) (576.896) 4.532.436 (453.991) (262.069) 4.162.317 (283.843) (115.254)

Termo de títulos 40.861 (40.861) (40.861) -- -- -- -- -- -- 40.861 (40.861) (40.861) -- -- -- -- -- --

Termo de moeda 4.992.806 (584.454) (390.552) 4.515.069 (453.906) (261.984) 4.128.635 (279.092) (110.503) 5.022.468 (584.887) (534.237) 4.532.436 (453.991) (262.069) 4.162.317 (283.843) (115.254)

Termo de mercadoria 17.362 (1.023) (1.798) -- -- -- -- -- -- 17.362 (1.023) (1.798) -- -- -- -- -- --

(1) Depósitos Interfinanceiros; (2) Swap cambial com ajuste periódico (3) Contratos futuros de boi gordo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

81

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Contratos de Opções 896.489 (683.253) (712.534) 55.135.530 (1.631.686) (1.657.222) 655.702 (459.789) (498.679) 583.098.241 (2.231.326) (1.605.652) 562.698.675 (2.537.305) (2.729.059) 353.409.221 (1.525.649) (1.558.311)

De Compra - Posição Comprada

246 2 1 26.015.428 771.159 328.272 3.260 72 4 154.935.751 81.186 65.980 287.109.956 965.731 591.433 157.456.731 364.025 342.237

Moeda estrangeira 246 2 1 26.014.195 771.137 328.255 -- -- -- 2.563.967 32.471 12.081 29.097.215 829.980 405.253 -- -- --

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6 33 47 75 676 172.115 -- -- --

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 152.053.040 36.515 48.910 255.422.659 94.017 988 149.138.408 58.210 51.466

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 265.883 10.406 4.164 2.387.799 14.388 5.635 8.153.107 289.856 276.802

Ações -- -- -- 1.233 22 17 3.260 72 4 51.370 1.742 775 22.639 26.242 7.014 36.663 6.082 6.072

Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.485 19 3 179.569 428 428 128.553 9.877 7.897

De Venda – Posição Comprada

1.683 24 43 -- -- -- -- -- -- 124.239.424 37.209 45.278 -- -- -- -- -- --

Moeda estrangeira 1.683 24 43 -- -- -- -- -- -- 1.279.127 16.907 32.571 -- -- -- -- -- --

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6 56 34 -- -- -- -- -- --

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 122.764.452 15.868 8.657 -- -- -- -- -- --

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 29.929 1.309 1.309 -- -- -- -- -- --

Ações -- -- -- -- -- -- -- -- -- 164.650 3.034 2.676 -- -- -- -- -- --

Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.260 35 31 -- -- -- -- -- --

De Compra - Posição Vendida

133.478 (39.030) (33.719) 26.125.270 (833.951) (382.245) -- -- -- 187.417.590 (116.110) (91.952) 26.125.270 (833.951) (381.156) -- -- --

Moeda estrangeira 96.265 (2.390) (678) 26.062.984 (772.919) (329.123) -- -- -- 2.423.569 (26.443) (9.850) 26.062.984 (772.919) (328.034) -- -- --

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- 16 (217) (296) -- -- -- -- -- --

Pré-fixados 36.579 (36.579) (32.997) 61.020 (61.020) (53.113) -- -- -- 36.579 (36.579) (32.997) 61.020 (61.020) (53.113) -- -- --

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 184.803.180 (51.002) (47.805) -- -- -- -- -- --

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 41.887 (287) (287) -- -- -- -- -- --

Ações -- -- -- 1.266 (12) (9) -- -- -- 105.270 (1.160) (491) 1.266 (12) (9) -- -- --

Commodities 634 (61) (44) -- -- -- -- -- -- 7.089 (422) (226) -- -- -- -- -- --

De Venda – Posição Vendida

761.082 (644.249) (678.859) 2.994.832 (1.568.894) (1.603.249) 652.442 (459.861) (498.683) 116.505.476 (2.233.611) (1.624.958) 249.463.449 (2.669.085) (2.939.336) 195.952.490 (1.889.674) (1.900.548)

Moeda estrangeira 9.443 (169) (169) 722.743 (9.774) -- -- -- -- 2.081.455 (18.104) (36.240) 6.733.259 (53.081) (34.982) -- -- --

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- 12 (51) (24) -- -- -- -- -- --

Pré-fixados 642.201 (642.201) (678.113) 1.549.346 (1.549.346) (1.603.198) 469.579 (456.809) (497.692) 2.125.076 (2.125.076) (1.547.400) 1.549.346 (2.616.309) (2.761.189) 1.352.531 (1.230.970) (1.261.091)

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 110.752.312 (19.141) (2.645) 236.843.565 (82.892) (81.348) 183.951.258 (60.155) (56.095)

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.252.434 (63.990) (32.435) 3.336.174 26.137 (58.261) 10.648.701 (598.549) (583.362)

Ações -- -- -- -- -- -- -- -- -- 179.000 (4.855) (5.152) 195.700 66.808 (3.393) -- -- --

Commodities 109.438 (1.879) (577) 722.743 (9.774) (51) 182.863 (3.052) (991) 115.187 (2.394) (1.062) 805.405 (9.748) (163) -- -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

82

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Contratos de Swaps

Posição Ativa 9.935.165 271.222 372.751 5.591.833 298.564 352.544 9.033.169 186.896 234.190 15.824.505 764.586 748.301 10.538.133 4.221.717 646.390 15.007.353 581.161 584.822

DI 5.239.122 243.596 342.782 4.258.842 279.437 322.793 5.942.083 165.138 206.080 6.317.296 437.468 433.783 5.165.842 1.187.885 456.829 7.163.672 334.138 253.958

Moeda estrangeira 678.486 7.408 15.122 372.717 7.656 8.863 1.753.991 14.657 19.092 1.395.150 12.930 15.209 451.735 84.261 9.653 3.833.341 19.259 70.942

Pré-fixado 3.997.602 17.255 9.933 939.886 9.350 15.981 1.316.013 5.224 6.131 5.805.432 181.254 175.180 2.610.490 1.772.446 72.154 2.480.336 63.401 87.412

IPCA 19.955 2.963 4.914 20.388 2.121 4.907 21.082 1.877 2.887 1.312.415 32.123 23.836 759.170 456.478 13.374 877.468 87.886 85.504

IGPM -- -- -- -- -- -- -- -- -- 497.571 68.080 70.198 430.287 487.065 76.560 638.934 72.564 83.093

Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- -- 505 102 102 883.164 1.288 8.751 13.602 3.913 3.913

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 496.136 32.629 29.993 237.445 232.294 9.069 -- -- --

Posição Passiva 7.869.670 (605.717) (649.996) 12.058.868 (403.165) (565.504) 10.112.535 (238.862) (308.841) 16.843.776 (1.881.214) (1.803.103) 21.209.610 (7.775.421) (1.482.882) 17.443.465 (869.771) (941.393)

DI 3.466.558 (485.530) (525.403) 5.747.367 (382.395) (412.172) 3.724.006 (120.689) (132.664) 5.077.251 (1.009.345) (927.548) 7.580.800 (2.139.544) (832.262) 6.590.246 (271.007) (179.295)

Moeda estrangeira 1.015.444 (6.892) (20.242) 1.345.047 109.394 (34.061) 2.039.514 15.535 (46.583) 1.051.342 (21.376) (34.800) 1.482.214 (245.392) (36.047) 5.451.103 (462.855) (625.083)

Pré-fixado 2.705.545 (110.678) (92.736) 4.608.961 (126.826) (110.588) 3.828.850 (124.658) (119.550) 6.942.472 (617.558) (619.771) 6.501.271 (1.905.687) (370.347) 4.579.505 (124.058) (122.372)

TMS 678.780 (1.852) (10.850) 278.804 (93) (5.438) 286.971 (1.328) (2.322) 678.780 (1.852) (10.850) 278.804 93 (5.438) 286.971 (1.328) (2.322)

TR 3.343 (765) (765) 78.689 (3.245) (3.245) 233.194 (7.722) (7.722) 9.294 (1.337) (1.629) 78.689 3.245 (3.244) 233.194 (7.722) (7.722)

IGPM -- -- -- -- -- -- -- -- -- 408.635 (51.573) (55.294) 445.000 (595.558) (57.103) 268.000 (982) (2.491)

IPCA -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.654.398 (177.950) (152.794) 2.404.363 (2.844.016) (160.459) 25.000 185 (77)

Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- -- 451 (36) (39) 2.395.441 (625) (16.023) 9.446 (2.004) (2.031)

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 21.153 (187) (378) 43.028 (47.937) (1.959) -- -- --

Outros Instrumentos Financeiros Derivativos

Posição Ativa 1.844.863 31.806 32.096 4.337.549 71.129 73.394 6.376.549 136.849 140.777 2.520.480 31.806 239.389 4.998.557 71.129 292.231 7.124.652 136.165 202.849

Moeda estrangeira 1.844.863 31.806 32.096 4.337.549 71.129 73.394 6.376.549 136.849 140.777 2.520.480 31.806 239.389 4.998.557 71.129 292.231 7.124.652 136.165 202.849

Posição Passiva 1.981.509 (36.268) (40.118) 4.831.590 (71.448) (80.435) 10.525.315 (219.466) (223.723) 2.309.419 (36.777) (177.934) 5.883.741 (74.259) (214.423) 10.663.191 (219.414) (224.558)

Moeda estrangeira 1.981.509 (36.268) (40.118) 4.831.590 (71.448) (80.435) 10.525.315 (219.466) (223.723) 2.309.419 (36.777) (177.934) 5.883.741 (74.259) (214.423) 10.663.191 (219.414) (224.558)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

83

Composição da Carteira de Derivativos por vencimento (valor referencial) R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

0 – 30 31-180 181-360 Acima de 360 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 0 – 30 31-180 181-360 Acima de 360 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Contratos futuros 3.039.531 7.086.736 972.461 11.060.099 22.158.827 29.769.054 25.495.540 9.113.543 25.542.105 16.022.915 41.191.628 91.870.191 99.734.064 51.870.516

Contratos a termo 1.366.122 2.933.381 2.159.336 905.027 7.363.866 6.119.110 6.580.233 1.369.923 2.974.587 2.173.232 905.448 7.423.190 6.153.844 6.647.597

Contratos de opções 8.054 182.931 299.855 405.649 896.489 55.135.530 655.702 114.629.556 398.287.031 50.021.656 20.159.997 583.098.241 562.698.675 350.013.273

Contratos de swaps 1.153.883 3.117.898 2.175.508 11.357.546 17.804.835 17.650.701 19.145.704 1.536.446 8.557.569 3.363.092 19.211.174 32.668.281 31.747.743 32.450.818

Derivativos de crédito -- -- -- -- -- -- -- 2.512.990 -- -- -- 2.512.990 2.771.813 5.812.132

Outros 1.031.157 1.937.854 806.827 50.534 3.826.372 9.169.139 16.901.864 1.165.690 2.348.760 1.096.164 219.285 4.829.899 10.882.298 17.787.843

Composição da Carteira de Derivativos por valor referencial, local de negociação e contraparte (30.06.2011) R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Futuros Termo Opções Swap Outros Futuros Termo Opções SwapDerivativos

de créditoOutros

BM&FBovespa 18.811.343 81.722 896.489 -- -- 88.522.707 81.722 583.098.241 -- -- --

Balcão

Instituições financeiras 3.347.484 -- -- 5.818.135 3.826.372 3.347.484 59.324 -- 17.597.336 2.512.990 4.028.122

Cliente -- 7.282.144 -- 11.986.700 -- -- 7.282.144 -- 15.070.945 -- 801.777

Composição da Carteira de Derivativos de Crédito R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Posição Ativa – Risco Transferido -- -- -- -- -- -- 1.789.802 9.100 1.012.217 13.173 1.582.618 21.290

Swaps de créditos – derivativos com bancos -- -- -- -- -- -- 1.646.961 9.100 1.012.217 13.173 1.582.618 21.290

Outros -- -- -- -- -- -- 142.841 -- -- -- -- --

Posição Passiva – Risco Recebido -- -- -- -- -- -- 723.188 (15.606) 1.759.596 (16.774) 4.229.514 (7.308)

Swaps de créditos – derivativos com bancos -- -- -- -- -- -- 655.662 (15.606) 1.759.596 (16.774) 4.229.514 (7.308)

Outros -- -- -- -- -- -- 67.526 -- -- -- -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

84

A carteira de derivativos de crédito é composta exclusivamente de operações de compra e venda realizadas pelo Banco Votorantim. Atualmente é composta por clientes cujo risco é classificado como grau de investimento e, como contraparte, figuram os principais líderes internacionais de mercado destas operações. Para a venda de proteção é aprovado limite de crédito, tanto para o cliente risco quanto para a contraparte, conforme as alçadas e fóruns dos comitês de crédito. Aloca-se limite de crédito para o cliente risco pelo valor de referência (notional) do derivativo, considerando os valores depositados em garantia.

Para a compra de proteção, opera-se em carteira de trading com cliente risco soberano, principalmente da República Federativa do Brasil. Nesse caso, considera-se a exposição potencial futura para alocar limite da contraparte. A carteira de derivativos de crédito não gerou impactos na Parcela Referente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PEPR), para apuração do Índice de Basileia do Banco, uma vez que as informações do Banco Votorantim deixaram de ser incluídas no cálculo, conforme determinação do Bacen (Nota 29.f).

Composição da Margem Dada em Garantia de Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Letras Financeiras do Tesouro 1.644.414 2.040.492 896.344 1.664.897 2.061.512 940.777

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 895.436 960.706 704.478

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- 113.245 10.507 413.796

Títulos de governos estrangeiros -- -- -- 939.727 792.678 1.180.416

Eurobonds -- -- -- 439.578 517.672 465.074

Outros -- -- -- 18.277 116.618 --

Total 1.644.414 2.040.492 896.344 4.071.160 4.459.693 3.704.541

Composição da Carteira de Derivativos Designados para Hedge de Risco de Mercado R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Instrumentos de Hedge

Ativo 332.241 337.107 331.620 13.581.381 11.705.985 16.061.964

Futuro -- -- -- 7.043.770 5.064.318 3.869.997

Swap 332.241 337.107 331.620 3.773.035 3.891.982 5.228.423

Opções -- -- -- 2.764.576 2.749.685 6.963.544

Passivo -- -- -- 41.998.650 39.601.301 41.512.765

Futuro -- -- -- 25.103.236 20.237.546 18.106.828

Swap -- -- -- 13.648.608 15.626.860 15.054.110

Opções -- -- -- 3.246.806 3.736.895 8.351.827

Itens Objeto de Hedge

Ativo -- -- -- 32.615.701 29.497.069 27.316.411

Operações de crédito -- -- -- 19.857.835 17.213.846 14.539.072

Títulos e valores mobiliários -- -- -- 9.757.624 9.308.980 9.562.009

Operações de arrendamento mercantil -- -- -- 2.021.294 2.271.714 2.230.222

Investimentos externos -- -- -- 328.096 345.022 370.041

Outros Ativos -- -- -- 650.852 357.507 615.067

Passivo 332.379 337.188 332.008 3.812.408 2.945.841 2.730.738

Outros Passivos 332.379 337.188 332.008 3.812.408 2.945.841 2.730.738

O Banco, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros, contratou operações de derivativos para compensar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado. As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

85

Instrumentos Financeiros Derivativos Segregados em Circulante e Não Circulante R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

CirculanteNão

circulanteCirculante

Não circulante

CirculanteNão

circulanteCirculante

Não circulante

CirculanteNão

circulanteCirculante

Não circulante

Ativo

Operações de termo 135.480 13.248 73.418 6.677 61.689 4.000 136.221 13.248 73.678 6.686 61.735 4.130

Mercado de opções 44 -- 328.272 -- 4 -- 106.895 4.363 571.351 20.082 338.015 4.222

Contratos de swaps 212.491 160.260 227.983 124.561 119.513 114.677 454.251 294.050 398.242 248.148 447.720 137.102

Derivativos de crédito -- -- -- -- -- -- 9.100 -- 13.173 -- -- --

Outros instrumentos financeiros derivativos 32.083 13 73.394 -- 136.852 3.925 111.410 127.979 200.918 91.313 220.218 3.925

Total 380.098 173.521 703.067 131.238 318.058 122.602 817.877 439.640 1.257.362 366.229 1.067.688 149.379

Passivo

Operações de termo (372.670) (60.541) (218.803) (43.181) (94.816) (15.687) (516.332) (60.564) (218.888) (43.181) (99.202) (16.052)

Mercado de opções (298.188) (414.390) (1.703.779) (281.715) (498.683) -- (1.165.859) (551.051) (2.532.492) (788.000) (1.613.515) (287.033)

Contratos de swaps (546.101) (103.895) (426.100) (139.404) (246.851) (61.990) (1.328.077) (475.026) (1.043.116) (439.766) (462.401) (478.992)

Derivativos de crédito -- -- -- -- -- -- (15.606) -- (16.774) -- -- --

Outros instrumentos financeiros derivativos (39.018) (1.100) (77.973) (2.462) (208.746) (71.127) (152.632) (25.302) (168.485) (45.938) (209.580) (71.128)

Total (1.255.977) (579.926) (2.426.655) (466.762) (1.049.096) (148.804) (3.178.506) (1.111.943) (3.979.755) (1.316.885) (2.384.698) (853.205)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

86

e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Swap (159.494) 78.346 (401.495) 32.130

Termo (291.221) (975) (290.526) (7.356)

Opções (59.915) (32.357) (57.941) (19.223)

Futuro (250.484) 135.803 (340.366) (119.065)

Derivativos de crédito -- -- 6.399 8.370

Outros (80.965) (55.242) (206.589) (156.396)

Total (842.079) 125.575 (1.290.518) (261.540)

f) Ajustes de Avaliação Patrimonial de TVM e Derivativos Reconhecidos no Patrimônio Líquido

R$ mil

1º Sem/2011 1º Sem/2010

Saldo inicialMovimentação

líquida no semestre

Saldo final Saldo inicialMovimentação

líquida no semestre

Saldo final

Títulos Disponíveis para Venda

Banco Múltiplo 374.799 (24.052) 350.747 191.270 94.491 285.761

Coligadas e controladas 158.148 (47.736) 110.412 65.256 89.513 154.769

Efeitos tributários (65.512) 46.597 (18.915) 13.638 (42.792) (29.154)

Total 467.435 (25.191) 442.244 270.164 141.212 411.376

9 – Relações Interfinanceiras

a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Ativo

Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação

Cheques e outros papéis 1.114.679 128.997 1.130.086 1.115.047 128.997 1.130.110

Documentos enviados por outros participantes 2.050.798 10 2.213.220 2.051.176 10 2.213.515

Total 3.165.477 129.007 3.343.306 3.166.223 129.007 3.343.625

Ativo circulante 3.165.477 129.007 3.343.306 3.166.223 129.007 3.343.625

Passivo

Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação

Cheques e outros papéis 1.222.769 386 1.194.115 1.222.769 386 1.194.146

Recebimentos remetidos 1.939.771 69 1.816.857 1.945.530 69 1.821.117

Demais recebimentos 8.310 31 7.867 8.310 31 7.867

Total 3.170.850 486 3.018.839 3.176.609 486 3.023.130

Passivo circulante 3.170.850 486 3.018.839 3.176.609 486 3.023.130

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

87

b) Créditos Vinculados

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Depósitos compulsórios no Bacen 86.258.821 83.928.847 57.243.465 89.283.243 87.035.114 59.373.714

Exigibilidade adicional sobre depósitos 30.624.725 29.283.429 20.130.663 31.891.653 30.639.918 20.130.663

Depósitos a prazo 18.447.766 15.177.844 10.136.543 20.144.465 16.866.606 10.136.543

Depósitos de poupança 14.920.384 14.760.321 12.881.379 14.920.384 14.760.321 12.881.379

Depósitos à vista 14.825.919 17.308.041 13.702.568 14.884.105 17.367.209 15.832.817

Recursos do crédito rural (1) 7.440.027 7.399.212 208.902 7.440.027 7.399.212 208.902

Recursos de microfinanças -- -- 183.410 2.609 1.848 183.410

Sistema Financeiro da Habitação 1.845.931 1.792.898 1.670.472 1.845.931 1.792.898 1.670.472

Fundo de compensação de variações salariais 1.973.091 1.926.986 1.798.209 1.973.091 1.926.986 1.798.209

Demais 3.153 6.951 11.955 3.153 6.951 11.955

Provisão para perdas em créditos vinculados (130.313) (141.039) (139.692) (130.313) (141.039) (139.692)

Tesouro Nacional – Crédito Rural 123.294 121.164 104.641 123.294 121.164 104.641

Total 88.228.046 85.842.909 59.018.578 91.252.468 88.949.176 61.148.827

Ativo circulante 88.174.502 85.796.265 59.018.578 91.198.924 88.902.532 61.148.827

Ativo não circulante 53.544 46.644 -- 53.544 46.644 --

(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude da deficiência na aplicação no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, desde que aplicados no crédito rural até 01.08.2011, sendo registrados em Obrigações por Empréstimos e Repasses (Nota 18.b).

c) Resultado das Aplicações Compulsórias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Créditos Vinculados ao Banco Central 3.101.108 1.083.175 3.264.566 1.128.865

Exigibilidade adicional sobre depósitos 1.609.104 491.767 1.678.269 512.134

Recursos do crédito rural 40.815 -- 40.815 --

Exigibilidade sobre recursos a prazo 914.014 188.607 1.008.307 213.930

Depósitos de poupança 537.175 402.801 537.175 402.801

Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 65.249 50.373 65.249 50.373

Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 8.841 12.327 8.841 12.327

Total 3.175.198 1.145.875 3.338.656 1.191.565

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

88

10 – Operações de Crédito

a) Carteira por Modalidade

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Operações de Crédito 327.329.837 307.123.928 284.405.282 359.373.516 334.159.880 306.172.534

Empréstimos e títulos descontados 149.448.208 141.461.847 131.988.352 160.143.119 149.036.753 138.460.097

Financiamentos 89.062.661 85.267.041 78.679.717 109.641.603 104.006.325 93.646.288

Financiamentos rurais e agroindustriais 83.642.720 76.972.710 71.374.708 84.288.448 77.639.334 71.703.644

Financiamentos imobiliários 5.175.346 3.421.356 2.361.215 5.299.444 3.476.494 2.361.215

Financiamento de infraestrutura e desenvolvimento 902 974 1.290 902 974 1.290

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito

19.924.631 19.721.065 15.325.015 20.441.136 20.158.934 15.708.807

Operações com cartão de crédito 10.659.017 10.623.969 7.838.306 10.659.017 10.623.969 7.838.306

Adiantamentos sobre contratos de câmbio 8.963.783 8.785.982 7.168.030 9.330.408 9.054.882 7.381.114

Avais e fianças honrados 79.955 75.303 73.125 80.291 75.303 73.125

Diversos 221.876 235.811 245.554 371.420 404.780 416.262

Operações de Arrendamento Mercantil 37.514 44.473 51.359 3.563.059 4.046.939 4.640.840

Total da Carteira de Crédito 347.291.982 326.889.466 299.781.656 383.377.711 358.365.753 326.522.181

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (16.565.476) (16.499.018) (17.005.165) (17.733.709) (17.314.731) (18.087.552)

(Provisão para operações de crédito) (15.959.320) (15.827.973) (16.280.006) (16.892.279) (16.433.381) (17.097.416)

(Provisão para outros créditos) (606.156) (671.045) (725.159) (629.608) (690.124) (743.701)

(Provisão para arrendamento mercantil) -- -- -- (211.822) (191.226) (246.435)

Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 330.726.506 310.390.448 282.776.491 365.644.002 341.051.022 308.434.629

b) Receitas de Operações de Crédito

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1ºSem/2011 1º Sem/2010

Receitas de Operações de Crédito 26.763.832 22.295.406 29.739.278 24.316.980

Empréstimos e títulos descontados 17.276.962 14.111.638 18.360.076 14.676.983

Financiamentos 4.368.613 3.838.155 5.968.761 5.214.533

Financiamentos rurais e agroindustriais 2.910.187 2.364.185 2.939.823 2.376.454

Recuperação de créditos baixados como prejuízo (Nota 10.k) 1.571.595 1.443.410 1.808.180 1.387.616

Rendas de financiamentos habitacionais 203.044 100.867 204.043 100.867

Adiantamento sobre contratos de câmbio 153.496 138.777 204.932 257.749

Avais e fianças honrados 11.397 4.919 11.420 4.934

Outras 268.538 293.455 242.043 297.844

Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 11.316 21.877 1.211.514 1.591.280

Total 26.775.148 22.317.283 30.950.792 25.908.260

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

89

c) Carteira por Setores de Atividade Econômica

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 % 31.12.2010 % 30.06.2010 % 30.06.2011 % 31.12.2010 % 30.06.2010 %

Setor Público 7.587.751 2,2 7.150.509 2,2 5.996.432 2,0 7.686.400 2,0 7.261.066 2,0 6.144.844 1,8

Governo 2.644.344 0,8 2.772.577 0,9 2.586.293 0,9 2.644.344 0,7 2.772.577 0,8 2.586.293 0,8

Administração Direta 2.278.866 0,7 2.449.398 0,8 2.332.426 0,8 2.278.866 0,6 2.449.398 0,7 2.332.426 0,7

Administração Indireta 365.478 0,1 323.179 0,1 253.867 0,1 365.478 0,1 323.179 0,1 253.867 0,1

Atividades empresariais 4.943.407 1,4 4.377.932 1,3 3.410.139 1,1 5.042.056 1,3 4.488.489 1,2 3.558.551 1,0

Grupo BB 10.371 -- 12.729 -- 3.184 -- -- -- -- -- -- --

Indústria 3.017.405 0,9 2.480.426 0,8 1.838.697 0,5 3.085.570 0,8 2.553.541 0,7 1.919.394 0,4

Intermediários financeiros 152.705 -- 114.766 -- 113.791 0,1 33.757 -- 126.428 -- 113.944 0,1

Outros serviços 1.762.926 0,5 1.770.011 0,5 1.454.467 0,5 1.922.729 0,5 1.808.520 0,5 1.525.213 0,5

Setor Privado 339.704.231 97,8 319.738.957 97,8 293.785.224 98,0 375.691.311 98,0 351.104.687 98,0 320.377.337 98,2

Rural 60.999.425 17,6 57.331.133 17,5 55.073.039 19,6 61.915.087 16,2 57.987.817 16,2 55.401.976 18,0

Indústria 105.075.679 30,2 98.973.789 30,3 90.264.274 28,7 111.708.752 29,0 105.234.145 29,4 95.610.954 28,0

Comércio 39.881.207 11,5 38.160.481 11,7 35.523.931 11,2 42.745.337 11,2 40.125.804 11,2 37.096.572 10,7

Intermediários financeiros 928.563 0,3 1.425.713 0,4 1.405.056 0,4 1.067.903 0,3 1.172.864 0,3 1.416.186 0,4

Pessoas físicas 85.706.985 24,6 79.022.416 24,2 72.938.830 24,4 106.989.429 27,9 98.274.542 27,4 89.248.734 27,7

Habitação 4.172.467 1,2 2.931.782 0,9 2.083.340 0,7 4.214.029 1,1 2.931.782 0,8 2.083.340 0,6

Outros serviços 42.939.905 12,4 41.893.643 12,8 36.496.754 13,0 47.050.774 12,3 45.377.733 12,7 39.519.575 12,8

Total 347.291.982 100,0 326.889.466 100,0 299.781.656 100,0 383.377.711 100,0 358.365.753 100,0 326.522.181 100,0

d) Carteira por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

Operações em Curso Normal

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

AA A B C D E F G H Total da Carteira

Total da Carteira

Total da Carteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 7.165.254 5.955.799 11.429.836 3.294.614 555.044 74.140 27.693 24.208 153.216 28.679.804 20.836.940 22.187.193

31 a 60 5.830.932 4.524.748 6.003.032 1.835.147 277.501 34.973 20.737 18.466 86.943 18.632.479 15.979.979 17.199.613

61 a 90 4.167.481 3.411.017 5.613.921 1.707.974 259.195 35.629 17.219 22.636 77.867 15.312.939 11.548.164 13.696.032

91 a 180 8.498.821 7.321.575 14.436.598 4.433.240 688.296 100.973 70.760 87.136 262.268 35.899.667 34.642.776 32.361.779

181 a 360 11.085.034 9.449.184 20.149.381 6.729.809 987.936 142.636 70.474 58.019 290.495 48.962.968 53.601.099 48.071.695

Acima de 360

60.964.282 31.992.493 66.254.124 19.712.484 4.806.960 707.330 452.141 330.100 3.015.854 188.235.768 178.651.910 150.950.091

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 82.857 129.470 161.777 98.338 39.141 12.633 6.020 3.359 29.050 562.645 364.584 405.662

Demais (1) 1.116.896 -- -- -- -- -- -- -- -- 1.116.896 1.286.169 2.673.326

Subtotal 98.911.557 62.784.286 124.048.669 37.811.606 7.614.073 1.108.314 665.044 543.924 3.915.693 337.403.166 316.911.621 287.545.391

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 50.574 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

90

R$ mil

Operações em Curso Anormal

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

AA A B C D E F G H Total da Carteira

Total da Carteira

Total da Carteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 67.623 88.402 83.767 66.447 74.265 55.336 244.562 680.402 1.453.671 1.695.959

31 a 60 -- -- 30.325 31.243 27.304 21.832 25.902 20.120 95.187 251.913 305.142 381.709

61 a 90 -- -- 29.630 32.245 27.959 24.505 28.604 23.310 102.150 268.403 225.541 330.214

91 a 180 -- -- 80.413 85.398 77.966 65.513 77.534 61.983 286.531 735.338 645.523 902.177

181 a 360 -- -- 137.153 147.842 133.384 109.858 123.763 100.155 503.895 1.256.050 1.243.756 1.585.034

Acima de 360

-- -- 172.896 233.461 303.911 249.238 328.989 348.718 1.330.311 2.967.524 3.041.625 3.634.721

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 4.025 17.481 13.727 11.142 11.089 8.296 41.287 107.047 97.459 135.359

15 a 30 -- -- 98.193 73.736 29.485 23.091 25.236 24.829 108.158 382.728 231.254 435.193

31 a 60 -- -- 3.813 116.990 45.528 37.238 36.511 37.492 145.192 422.764 439.403 443.346

61 a 90 -- -- 2 2.881 98.424 45.576 56.255 84.879 154.154 442.171 356.456 430.130

91 a 180 -- -- -- 1.494 4.126 80.838 302.027 93.534 362.408 844.427 672.074 1.045.743

181 a 360 -- -- -- 2 1.384 4.537 3.527 72.417 659.857 741.724 735.511 1.117.565

Acima de 360

-- -- -- 11 -- -- 3.151 7.215 777.948 788.325 530.430 99.115

Subtotal -- -- 624.073 831.186 846.965 739.815 1.096.853 938.284 4.811.640 9.888.816 9.977.845 12.236.265

Total 98.911.557 62.784.286 124.672.742 38.642.792 8.461.038 1.848.129 1.761.897 1.482.208 8.727.333 347.291.982 326.889.466 299.781.656

R$ mil

BB-Consolidado

Operações em Curso Normal

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

AA A B C D E F G H Total da Carteira

Total da Carteira

Total da Carteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 7.465.249 7.705.404 11.722.171 3.350.694 586.377 79.878 28.958 24.758 156.644 31.120.133 22.432.893 23.559.949

31 a 60 6.148.671 5.590.121 6.126.003 1.851.522 290.083 36.660 21.195 24.028 91.445 20.179.728 17.166.174 18.240.844

61 a 90 4.473.709 4.335.850 5.738.374 1.734.294 269.274 36.821 18.918 23.127 80.227 16.710.594 12.727.075 14.555.894

91 a 180 9.384.695 9.942.936 14.794.674 4.490.485 719.018 103.901 74.519 88.222 268.961 39.867.411 37.734.452 34.963.900

181 a 360 12.076.960 13.347.625 20.659.894 6.884.468 1.041.980 147.692 78.350 60.316 302.244 54.599.529 58.815.213 52.278.358

Acima de 360

64.614.095 44.168.190 67.720.054 19.886.830 5.084.152 716.814 497.762 338.835 3.052.529 206.079.261 195.901.412 165.432.405

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 83.542 181.074 166.298 99.723 41.203 12.727 7.680 3.370 29.168 624.785 383.515 424.390

Demais (1) 1.116.896 1.748 -- -- -- -- -- -- -- 1.118.644 1.286.169 2.673.326

Subtotal 105.363.817 85.272.948 126.927.468 38.298.016 8.032.087 1.134.493 727.382 562.656 3.981.218 370.300.085 346.446.903 312.129.066

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 50.574 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

91

R$ mil

Operações em Curso Anormal

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

AA A B C D E F G H Total da Carteira

Total da Carteira

Total da Carteira

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 104.932 115.682 97.588 74.255 80.080 59.329 261.912 793.778 1.539.731 1.779.205

31 a 60 -- -- 65.103 55.865 39.969 28.744 31.584 23.654 107.090 352.009 388.131 458.838

61 a 90 -- -- 63.324 56.018 40.154 31.317 33.835 26.748 113.929 365.325 303.469 404.704

91 a 180 -- -- 177.216 154.995 113.885 85.362 92.515 71.896 319.768 1.015.637 863.354 1.113.419

181 a 360 -- -- 307.363 270.431 196.749 145.044 150.350 117.235 561.299 1.748.471 1.625.716 1.946.209

Acima de 360

-- -- 666.524 603.429 510.043 371.682 409.681 397.248 1.510.181 4.468.788 3.767.129 4.566.123

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 12.352 30.372 20.036 14.402 13.479 9.830 46.230 146.701 124.169 162.615

15 a 30 -- -- 153.341 88.655 38.107 27.647 30.009 27.102 117.693 482.554 297.926 495.712

31 a 60 -- -- 21.839 163.834 60.276 45.224 42.162 41.425 159.510 534.270 498.757 509.797

61 a 90 -- -- 2 17.270 128.105 54.066 62.269 88.887 168.758 519.357 394.681 474.499

91 a 180 -- -- -- 6.866 22.965 107.957 327.665 108.673 404.489 978.615 739.169 1.145.493

181 a 360 -- -- -- 2 1.391 12.209 12.895 87.085 742.535 856.117 796.238 1.224.559

Acima de 360

-- -- -- 11 -- -- 3.248 7.289 805.456 816.004 580.380 111.942

Subtotal -- -- 1.571.996 1.563.430 1.269.268 997.909 1.289.772 1.066.401 5.318.850 13.077.626 11.918.850 14.393.115

Total 105.363.817 85.272.948 128.499.464 39.861.446 9.301.355 2.132.402 2.017.154 1.629.057 9.300.068 383.377.711 358.365.753 326.522.181

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

92

e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Nível de Risco

% ProvisãoValor das

Operações Valor da

ProvisãoProvisão

Adicional (1)Provisão Existente

Valor das Operações

Valor da Provisão

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

Valor das Operações

Valor da Provisão

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

AA 0 98.911.557 -- -- -- 90.617.509 -- -- -- 81.702.383 -- -- --

A 0,5 62.784.286 313.922 33.396 347.318 59.239.251 296.196 41 296.237 52.795.609 263.978 3.177 267.155

B 1 124.672.742 1.246.728 3.740 1.250.468 117.892.981 1.178.930 3.740 1.182.670 104.966.995 1.049.670 24.326 1.073.996

C 3 38.642.792 1.159.285 298.111 1.457.396 37.668.789 1.130.064 298.111 1.428.175 37.525.610 1.125.768 153.048 1.278.816

D 10 8.461.038 846.105 262.434 1.108.539 7.655.850 765.585 262.434 1.028.019 8.129.375 812.938 250.916 1.063.854

E 30 1.848.129 554.439 626.205 1.180.644 2.116.071 634.821 626.205 1.261.026 2.198.825 659.648 798.303 1.457.951

F 50 1.761.897 880.949 368.390 1.249.339 1.273.308 636.654 368.390 1.005.044 1.475.093 737.547 450.855 1.188.402

G 70 1.482.208 1.037.546 206.893 1.244.439 1.115.844 781.091 206.893 987.984 1.411.173 987.820 110.578 1.098.398

H 100 8.727.333 8.727.333 -- 8.727.333 9.309.863 9.309.863 -- 9.309.863 9.576.593 9.576.593 -- 9.576.593

Total 347.291.982 14.766.307 1.799.169 16.565.476 326.889.466 14.733.204 1.765.814 16.499.018 299.781.656 15.213.962 1.791.203 17.005.165

R$ mil

BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Nível de Risco

% ProvisãoValor das

OperaçõesValor da

ProvisãoProvisão

Adicional (1)Provisão Existente

Valor das Operações

Valor da Provisão

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

Valor das Operações

Valor da Provisão

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

AA 0 105.363.817 -- -- -- 97.833.583 -- -- -- 86.326.399 -- -- --

A 0,5 85.272.948 426.365 38.451 464.816 78.894.697 394.473 41 394.514 68.141.003 340.705 3.177 343.882

B 1 128.499.464 1.284.995 4.780 1.289.775 120.646.719 1.206.467 3.740 1.210.207 109.307.943 1.093.079 24.326 1.117.405

C 3 39.861.446 1.195.843 298.202 1.494.045 38.350.191 1.150.506 298.111 1.448.617 38.280.433 1.148.413 153.048 1.301.461

D 10 9.301.355 930.136 264.743 1.194.879 8.013.281 801.328 262.434 1.063.762 8.610.467 861.047 250.916 1.111.963

E 30 2.132.402 639.721 626.205 1.265.926 2.239.113 671.734 626.205 1.297.939 2.462.127 738.638 798.303 1.536.941

F 50 2.017.154 1.008.577 368.390 1.376.967 1.404.747 702.374 368.390 1.070.764 1.600.123 800.062 450.855 1.250.917

G 70 1.629.057 1.140.340 206.893 1.347.233 1.204.624 843.237 206.893 1.050.130 1.597.605 1.118.324 110.578 1.228.902

H 100 9.300.068 9.300.068 -- 9.300.068 9.778.798 9.778.798 -- 9.778.798 10.196.081 10.196.081 -- 10.196.081

Total 383.377.711 15.926.045 1.807.664 17.733.709 358.365.753 15.548.917 1.765.814 17.314.731 326.522.181 16.296.349 1.791.203 18.087.552

(1) Refere-se à provisão adicional, ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

93

f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito.

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

1º Sem/2011 1º Sem/2010

Valor da Provisão

Provisão Adicional

Provisão Existente

Valor da Provisão

Provisão Adicional

Provisão Existente

Saldo Inicial 14.733.204 1.765.814 16.499.018 14.835.607 2.776.300 17.611.907

Reforço/(reversão) 4.966.650 33.355 5.000.005 6.040.773 (985.097) 5.055.676

Variação cambial – provisões no exterior (7.681) -- (7.681) 2.325 -- 2.325

Compensação como perdas (4.925.866) -- (4.925.866) (5.664.743) -- (5.664.743)

Saldo Final 14.766.307 1.799.169 16.565.476 15.213.962 1.791.203 17.005.165

R$ mil

BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010

Valor da Provisão

Provisão Adicional

Provisão Existente

Valor da Provisão

Provisão Adicional

Provisão Existente

Saldo Inicial 15.548.917 1.765.814 17.314.731 15.835.315 2.782.065 18.617.380

Reforço/(reversão) 5.634.761 41.850 5.676.611 6.556.129 (990.862) 5.565.267

Variação cambial – provisões no exterior (12.467) -- (12.467) 3.299 -- 3.299

Compensação como perdas (5.300.040) -- (5.300.040) (6.098.394) -- (6.098.394)

Valores adicionados(1) 54.874 -- 54.874 -- -- --

Saldo Final 15.926.045 1.807.664 17.733.709 16.296.349 1.791.203 18.087.552

(1) Referem-se aos saldos originados do Banco Patagonia.

g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito. R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Saldo Inicial 808.015 909.630 881.992 980.272

Reforço/(reversão) (196.912) (80.890) (198.116) (81.061)

Variação cambial – provisões no exterior (4) (150) (4) (150)

Compensação como perdas/outros ajustes (6.367) 2.298 14.628 (9.416)

Valores adicionados(1) -- -- 1.533 --

Saldo Final 604.732 830.888 700.033 889.645

(1) Referem-se aos saldos originados do Banco Patagonia.

h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Até 1 ano(1) 18.618 18.227 51.359 1.684.493 1.834.583 1.901.724

Mais de 1 ano, até 5 anos 18.896 26.246 -- 1.870.209 2.203.085 2.726.201

Acima de 5 anos -- -- -- 8.357 9.271 12.915

Total Valor Presente 37.514 44.473 51.359 3.563.059 4.046.939 4.640.840

(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

94

i) Resultado Financeiro das Operações de Arrendamento Mercantil

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Receitas de Arrendamento Mercantil 11.316 21.877 1.211.514 1.591.280

Arrendamento financeiro 11.316 21.877 1.211.514 1.591.136

Arrendamento operacional -- -- -- 144

Despesas de Arrendamento Mercantil (8.665) (18.937) (897.318) (1.146.529)

Arrendamento financeiro (8.665) (18.937) (896.344) (1.143.416)

Arrendamento operacional -- -- (58) (372)

Prejuízo na alienação de bens arrendados -- -- (916) (2.741)

Total 2.651 2.940 314.196 444.751

j) Concentração das Operações de Crédito

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

30.06.2011 % da Carteira 31.12.2010 % da Carteira 30.06.2010 % da Carteira

10 maiores devedores 30.065.756 8,7 28.093.555 8,6 27.297.746 9,1

50 maiores devedores seguintes 29.682.283 8,5 28.788.465 8,8 29.832.086 10,0

100 maiores devedores seguintes 21.883.640 6,3 21.141.242 6,5 19.225.174 6,4

k) Informações Complementares

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1ºSem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Créditos renegociados 9.992.960 11.947.151 13.020.365 13.801.428

Receita de recuperação dos créditos baixados como prejuízo 1.571.595 1.443.410 1.808.180 1.387.616

Créditos baixados como prejuízo 4.999.284 5.653.959 5.215.455 6.081.261

Montante dos Créditos Cedidos a Outras Instituições Financeiras -- -- -- 1.251.357

Valor contábil -- -- -- 1.131.506

Lucro na venda antes dos impostos -- -- -- 119.851

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Créditos contratados a liberar 109.147.070 91.326.087 85.254.240 102.361.555 86.083.616 82.827.590

Garantias prestadas (1) 8.275.060 8.071.232 7.584.142 12.923.380 12.500.620 12.122.866

Créditos de exportação confirmados 782.852 742.827 625.047 785.594 755.362 655.511

Créditos abertos para importação 318.356 463.154 722.032 369.261 463.424 737.700

Recursos vinculados (2) 685.416 716.859 708.044 1.082.111 1.179.658 1.150.086

Operações de crédito vinculadas (2) 763.330 805.419 856.112 824.625 890.628 866.228

(1) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ 102.768 mil no BB-Banco Múltiplo (R$ 82.230 mil em 31.12.2010 e R$ 75.600 mil em 30.06.2010) e R$ 118.569 mil no BB-Consolidado (R$ 85.510 mil em 31.12.2010 e R$ 78.927 mil em 30.06.2010), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.

(2) Em 30.06.2011, não há operações inadimplentes e nem questionamento judicial sobre operações ativas vinculadas ou sobre os recursos captados para aplicação nestas operações.

11 – Outros Créditos

a) Créditos Específicos

Referem-se aos créditos junto ao Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante de R$ 1.086.093 mil (R$ 1.029.638 mil em 31.12.2010 e R$ 978.009 mil em 30.06.2010), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

95

b) Diversos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 25.e) 19.862.339 19.751.902 20.364.000 22.351.236 21.969.538 22.431.474

Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 28.e) 12.908.158 12.485.258 12.082.682 12.908.158 12.485.258 12.082.682

Operações com cartões de crédito e débito 12.851.626 14.121.902 10.396.243 12.851.626 14.121.902 10.396.243

Ativo atuarial - Previ (Nota 27.d) 12.051.137 9.894.787 14.509.718 12.051.137 9.894.787 14.509.718

Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 28.d) 10.152.771 9.401.829 9.024.454 11.651.141 10.843.777 10.141.040

Fundos de destinação superávit - Previ (nota 27.e) 9.448.203 9.119.367 1.860.574 9.448.203 9.119.367 1.860.574

Imposto de renda e contribuição social a compensar 6.359.179 9.495.380 5.038.692 7.103.056 10.268.266 5.607.772

Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras -- -- -- 3.340.389 2.888.627 2.082.947

Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola 3.054.496 3.493.439 2.753.659 3.054.496 3.493.439 2.753.659

Devedores diversos - país 1.207.417 1.391.406 2.073.812 1.647.826 1.740.272 2.399.988

Outros títulos e créditos a receber 614.749 887.161 713.352 1.275.987 1.265.895 1.242.411

Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional 1.140.835 1.305.327 875.779 1.140.835 1.305.327 875.779

Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC 589.683 711.686 833.689 589.683 711.686 833.689

Devedores diversos - exterior 41.955 14.138 34.265 294.859 15.370 34.982

Adiantamentos e antecipações salariais 172.514 247.735 175.188 190.055 256.385 188.583

Devedores por compra de valores e bens 149.952 177.806 202.869 149.953 177.806 202.869

Aquisição de direitos decorrentes da produção e exploração de petróleo, gás natural e recursos minerais

72.966 85.282 106.315 72.966 85.282 106.315

Devedores por depósitos em garantia - outros 19.563 56.899 53.589 44.463 58.494 155.815

Outros 398.595 439.783 382.178 420.408 414.337 402.223

Total 91.096.138 93.081.087 81.481.058 100.586.477 101.115.815 88.308.763

Ativo circulante 37.998.849 44.611.607 28.344.083 44.877.659 49.880.444 32.026.002

Ativo não circulante 53.097.289 48.469.480 53.136.975 55.708.818 51.235.371 56.282.761

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

96

12 – Carteira de Câmbio

a) Composição

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Outros Créditos

Direitos sobre vendas de câmbio 25.670.216 28.661.146 13.030.336 25.674.321 28.691.802 13.557.336

(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos)

(23.597.438) (27.541.940) (11.572.262) (23.873.060) (27.834.542) (11.708.801)

Câmbio comprado a liquidar 11.444.243 10.241.560 9.596.006 12.310.450 10.852.280 10.181.756

Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas

82.609 84.139 138.814 90.681 90.611 148.914

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras

71.943 72.340 73.464 71.943 72.340 73.464

Valores em moedas estrangeiras a receber 4.041 5.269 5.156 4.041 5.269 5.156

Total 13.675.614 11.522.514 11.271.514 14.278.376 11.877.760 12.257.825

Ativo circulante 13.675.614 9.936.710 11.271.514 14.278.376 10.291.956 12.257.825

Ativo não circulante -- 1.585.804 -- -- 1.585.804 --

Outras Obrigações

Câmbio vendido a liquidar 23.898.616 27.631.836 12.970.205 24.175.666 27.661.366 13.495.981

(Importação financiada) (20.475) (17.510) (15.556) (20.475) (17.510) (15.556)

Obrigações por compras de câmbio 11.867.531 10.574.863 9.626.919 12.481.513 11.200.934 10.221.084

(Adiantamentos sobre contrato de câmbio) (9.270.926) (9.144.263) (7.253.490) (9.629.479) (9.406.691) (7.456.474)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 4.788 10.408 10.880 52.812 64.161 72.142

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 3.208 3.727 3.859 3.208 3.727 3.859

Total 26.482.742 29.059.061 15.342.817 27.063.245 29.505.987 16.321.036

Passivo circulante 12.037.858 11.458.085 15.342.817 12.618.361 11.905.011 16.321.036

Passivo não circulante 14.444.884 17.600.976 -- 14.444.884 17.600.976 --

Carteira de Câmbio Líquida (12.807.128) (17.536.547) (4.071.303) (12.784.869) (17.628.227) (4.063.211)

Contas de Compensação

Créditos abertos para importação 775.956 935.474 1.317.268 837.361 949.106 1.338.391

Créditos de exportação confirmados 782.852 742.827 625.047 785.594 755.362 655.511

b) Resultado de Operações de Câmbio

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Rendas de câmbio 3.487.656 3.031.502 4.050.818 3.529.650

Despesas de câmbio (2.574.529) (3.033.681) (3.038.831) (3.476.408)

Resultado de Câmbio 913.127 (2.179) 1.011.987 53.242

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

97

13 – Outros Valores e Bens

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Bens não de uso próprio 267.053 269.978 288.725 408.968 349.428 360.868

Bens em regime especial 163.991 162.028 159.002 164.077 162.114 159.088

Veículos e afins 564 648 516 108.518 77.445 70.131

Imóveis 75.360 78.865 79.464 92.537 80.212 81.026

Imóveis habitacionais 19.049 19.185 18.787 19.049 19.185 18.787

Máquinas e equipamentos 5.589 6.725 28.416 6.513 7.656 29.186

Outros 2.500 2.527 2.540 18.274 2.816 2.650

Material em Estoque 22.588 21.809 15.341 54.248 38.643 33.337

Subtotal de Outros Valores e Bens 289.641 291.787 304.066 463.216 388.071 394.205

(Provisão para desvalorizações) (171.050) (169.506) (163.096) (187.412) (177.233) (171.142)

Despesas Antecipadas 3.634.981 3.424.120 2.096.061 4.463.860 3.672.842 2.277.638

Prêmios por créditos consignados adquiridos(1) 2.856.705 2.557.495 1.119.555 2.178.825 2.046.909 863.921

Despesas de comercialização de seguros e capitalização

-- -- -- 820.721 389.024 241.040

Contratos de prestação de serviços bancários 614.031 702.278 801.298 614.031 702.278 801.298

Comissões pagas a lojistas - financiamento de veículos

18.348 27.668 39.755 302.052 101.720 149.152

Despesa de pessoal - programa de alimentação 84.983 82.068 74.054 84.983 82.068 74.054

Outros 60.914 54.611 61.399 463.248 350.843 148.173

Total de Outros Valores e Bens 3.753.572 3.546.401 2.237.031 4.739.664 3.883.680 2.500.701

Ativo circulante 1.468.208 1.500.405 1.341.387 2.026.517 1.534.331 1.390.816

Ativo não circulante 2.285.364 2.045.996 895.644 2.713.147 2.349.349 1.109.885

(1) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

98

14 – Investimentos

a) Movimentações em Coligadas e Controladas

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB – Consolidado

Saldo Contábil

Movimentações - 1º Sem/2011 Saldo Contábil Resultado Equivalência

Saldo Contábil

Movimentações - 1º Sem/2011 Saldo Contábil Resultado Equivalência

31.12.2010 Dividendos Outros Eventos

Resultado Equivalência

30.06.2011 30.06.2010 1º Sem/2010 31.12.2010 Dividendos Outros Eventos

Resultado Equivalência

30.06.2011 30.06.2010 1º Sem/2010

No País 16.598.375 (506.245) 417.509 1.474.608 17.984.247 12.044.153 1.391.374 7.115.534 (1.932) (455.207) (6.848) 6.651.547 5.909.879 83.539

Banco Votorantim S.A. 3.955.638 (64.150) (43.879) 174.478 4.022.087 3.912.197 181.206 -- -- -- -- -- -- 39.685

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil 3.315.768 (27.983) -- 117.822 3.405.607 35.861 10.019 -- -- -- -- -- -- --

BB Aliança Participações S.A.(1) 1.358.987 -- (1.374.298) 15.311 -- 1.051.146 225.138 -- -- -- -- -- -- --

BB Seguros Participações S.A. 1.190.044 -- 1.990.625 354.959 3.535.628 603.735 184.670 -- -- -- -- -- -- --

BB Banco de Investimento S.A. 1.113.206 (104.685) 21.511 440.559 1.470.591 732.911 469.592 -- -- -- -- -- -- --

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

133.647 (255.257) 280 255.223 133.893 129.829 217.955 -- -- -- -- -- -- --

Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A.(2) 102.351 -- (102.351) -- -- 76.164 32.285 102.351 -- (89.032) (3.746) 9.573 76.164 32.285

BV Participações S.A. 67.140 (6.969) -- 15.571 75.742 53.759 15.965 -- -- -- -- -- -- --

Cobra Tecnologia S.A .(3) 63.114 -- 70.000 (19.651) 113.463 8.283 (36.461) -- -- -- -- -- -- --

Cadam S.A. 44.019 -- -- (1.889) 42.130 44.888 (1.443) 44.019 -- -- (1.889) 42.130 44.888 (1.443)

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 33.540 -- 19 66.476 100.035 91.197 57.649 -- -- -- -- -- -- --

BB Administradora de Consórcios S.A. 24.443 (46.920) -- 49.389 26.912 16.920 26.835 -- -- -- -- -- -- --

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 21.205 -- 33 5.713 26.951 25.848 4.610 -- -- -- -- -- -- --

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Bescval

11.848 (140) 170 343 12.221 9.921 181 -- -- -- -- -- -- --

BB Elo Cartões Participações S.A. (4) 10.771 -- -- 293 11.064 10.615 251 -- -- -- -- -- -- --

Tecnologia Bancária S.A.– Tecban (3) 7.636 -- -- (320) 7.316 7.614 448 -- -- -- -- -- -- --

Nossa Caixa Capitalização S.A. (2) 5.394 -- (5.413) 19 -- 5.574 98 -- -- -- -- -- -- --

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (3) 2.216 (141) -- 247 2.322 2.158 (19) -- -- -- -- -- -- --

Cia. Hidromineral Piratuba 2.211 -- -- 65 2.276 2.159 72 2.211 -- -- 65 2.276 2.159 72

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA (5) 228 -- -- -- 228 228 -- 228 -- -- -- 228 228 --

BB Banco Popular do Brasil S.A. (6) -- -- -- -- -- -- 1.768 -- -- -- -- -- -- --

Besc Financeira S.A.- Bescredi (6) -- -- -- -- -- -- 414 -- -- -- -- -- -- --

Besc S.A. Arrendamento Mercantil - Besc Leasing (6) -- -- -- -- -- -- 141 -- -- -- -- -- -- --

Itapebi -- -- -- -- -- -- -- 63.307 (1.932) (8.976) 4.298 56.697 58.284 12.415

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP -- -- -- -- -- -- -- 1.553 -- -- (1.168) 385 1.850 (687)

Pronor (7) -- -- -- -- -- -- -- 18.606 -- (19.096) 490 -- 20.786 (2.076)

Outras participações (8) -- -- -- -- -- -- -- -- -- 117.077 (4.898) 112.179 -- 3.288

Ágio/Deságio na aquisição de investimentos (9) 5.134.969 -- (139.188) -- 4.995.781 5.223.146 -- 6.883.259 -- (455.180) -- 6.428.079 5.705.520 --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

99

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB – Consolidado

Saldo Contábil

Movimentações - 1º Sem/2011 Saldo Contábil Resultado Equivalência

Saldo Contábil

Movimentações - 1º Sem/2011 Valor Contábil Resultado Equivalência

31.12.2010 Dividendos Outros Eventos

Resultado Equivalência

30.06.2011 30.06.2010 1º Sem/2010 31.12.2010 Dividendos Outros Eventos

Resultado Equivalência

30.06.2011 30.06.2010 1º Sem/2010

No Exterior 1.008.171 (47.188) 691.952 68.612 1.721.547 1.005.156 33.348 -- -- 314.512 -- 314.512 -- --

BAMB-Brasilian American Merchant Bank 707.151 -- (41.077) 33.412 699.486 706.151 47.065 -- -- -- -- -- -- --

Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 200.628 -- (7.802) 958 193.784 199.224 (21.489) -- -- -- -- -- -- --

BB Leasing Company Ltd. 72.878 -- (4.598) 535 68.815 78.080 3.299 -- -- -- -- -- -- --

BB Securities LLC 27.514 -- (1.738) 5.238 31.014 21.701 4.473 -- -- -- -- -- -- --

Banco Patagonia(10) -- (47.188) 432.655 28.469 413.936 -- -- -- -- -- -- -- -- --

Ágio na aquisição de investimentos(9) -- -- 314.512 -- 314.512 -- -- -- -- 314.512 -- 314.512 -- --

Ganhos / (perdas) cambiais nas agências -- -- -- (96.478) -- -- (2.599) -- -- -- (96.478) -- -- (2.599)

Ganhos / (perdas) cambiais nas subsidiárias e controladas -- -- -- (56.047) -- -- -- -- -- -- (56.047) -- -- (2.203)

Aumento / diminuição do PL decorrente de outras movimentações

-- -- -- 239 -- -- (28) -- -- -- -- -- -- (28)

Total das Participações em Coligadas e Controladas 17.606.546 (553.433) 1.109.461 1.390.934 19.705.794 13.049.309 1.422.095 7.115.534 (1.932) (140.695) (159.373) 6.966.059 5.909.879 78.709

(1) Investimento vertido para a holding BB-Mapfre SH1 Participações S.A. (Nota 2.b).

(2) Investimento transferido para a controlada BB-Seguros Participações S.A. no 1º semestre/2011.

(3) As informações referem-se ao período de novembro/2010 a maio/2011.

(4) Nova denominação da empresa Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito.

(5) Empresa em processo de liquidação extrajudicial, não avaliada pelo método de equivalência patrimonial.

(6) Empresas incorporadas pelo Banco no 1º semestre/2010.

(7) Investimento alienado no 1º semestre/2011.

(8) Referem-se às participações das empresas coligadas não financeiras.

(9) Conforme Nota 14.d.

(10) Conforme Nota 2.a.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

100

R$ mil

Capital Social

Realizado

Patrimônio Líquido

Ajustado

Lucro Líquido

(Prejuízo) do período

Quantidade de Ações (em milhares)

Participação do Capital

Social%Ordinárias Preferenciais

No País

Banco Votorantim S.A. 4.026.875 8.833.994 540.585 33.356.791 7.412.620 50,00

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 3.261.860 3.433.589 117.822 3.000 -- 100,00

BB Aliança Participações S.A. (1) 1.054.113 1.602.122 163.278 102.513 -- 74,99

BB Seguros Participações S.A. 2.942.623 3.535.628 354.959 235.922 -- 100,00

BB Banco de Investimento S.A. 743.806 1.575.276 440.559 3.249 -- 100,00

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

109.698 389.150 255.223 100.000 -- 100,00

BV Participações S.A. 60.422 151.483 31.142 15.105 15.106 50,00

Cobra Tecnologia S.A . 119.527 113.518 (8.756) 248.459 248.586 99,97

Cadam S.A. 183.904 194.688 (4.971) -- 4.762 21,64

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 26.917 100.035 66.476 1.000 -- 100,00

BB Administradora de Consórcios S.A. 14.100 73.832 49.389 14 -- 100,00

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 26.951 5.713 398.158 -- 100,00

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. – Bescval

6.312 12.407 147 10.168.624 -- 99,62

BB-Elo Cartões Participações S.A. 10.000 11.064 293 10.000 -- 100,00

Tecnologia Bancária S.A.- Tecban (2) 158.377 162.214 (5.139) 169.395 -- 13,53

Nossa Caixa Capitalização S.A. 5.486 5.633 147 5.400 -- 100,00

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (3) 68.475 76.623 4.289 8 -- 12,12

Cia. Hidromineral Piratuba 4.057 14.059 404 63.931 -- 16,19

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA 780 474 -- 260 520 48,13

Itapebi 105.000 298.405 27.283 19.950 -- 19,00

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP 34.732 3.466 (10.509) 3.859 -- 11,11

No Exterior

Brasilian American Merchant Bank 376.068 699.486 33.412 241.023 -- 100,00

Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 42.625 193.784 958 188 -- 100,00

BB Leasing Company Ltd. -- 68.814 535 1.000 -- 100,00

BB Securities LLC 7.801 31.015 5.238 5.000 -- 100,00

Banco Patagonia 272.960 811.639 55.821 366.825.016 -- 51,00

(1) Participação vertida para BB Mapfre SH1 Participações S.A. (Nota 2.b)

(2) Participação direta do BB-Banco Múltiplo de 4,51%.

(3) Participação direta do BB-Banco Múltiplo de 3,03%.

b) Outros Investimentos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Investimentos por incentivos fiscais 10.487 18.810 18.810 81.955 82.988 68.007

Títulos patrimoniais 58 58 58 146 146 146

Ações e cotas 52.522 52.482 52.434 56.255 56.186 55.948

Outros investimentos (1) 3.252 3.265 3.281 964.785 944.993 885.769

Outras participações no exterior 10.387 11.520 12.650 10.386 12.322 13.451

Total 76.706 86.135 87.233 1.113.527 1.096.635 1.023.321

Provisão para perdas (45.199) (51.355) (51.317) (77.924) (84.415) (67.679)

(1) Inclui, no BB-Consolidado, o montante de R$ 889.553 mil (R$ 866.917 mil em 31.12.2010 e R$ 816.201 mil em 30.06.2010), relativo aos investimentos na holding Neoenergia S.A.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

101

c) Ágios na Aquisição de Investimentos

R$ mil

Movimentação dos Ágios BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Saldo Inicial 5.134.970 5.114.807 6.887.334 5.601.574

Aquisições (1) 318.648 206.879 394.289 206.879

Amortizações (2) (143.325) (90.413) (292.086) (90.413)

Outros (3) -- -- (245.385) --

Saldo Final 5.310.293 5.231.273 6.744.152 5.718.040

(1) Conforme Nota 2.a.

(2) Registradas em Outras Despesas Operacionais.

(3) Inclui as reduções de participação nos ágios sobre os investimentos na Brasilveículos Companhia de Seguros e Companhia de Seguros Aliança do Brasil, nos montantes de R$ 123.645 mil e R$ 121.740 mil, respectivamente.

No 1º semestre de 2011, não houve provisão de imparidade para os ágios na aquisição de investimentos.

d) Expectativa de Amortização dos Ágios

R$ mil

2º Sem/2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Total

BB-Banco Múltiplo

Banco Nossa Caixa 116.244 473.923 617.846 709.394 807.756 900.156 1.007.459 -- -- 4.632.778

Banco Votorantim 22.941 49.191 54.570 56.722 57.981 60.466 61.133 -- -- 363.004

Banco Patagonia 8.273 20.585 25.276 30.357 35.210 40.226 45.567 51.430 57.587 314.512

Total 147.458 543.699 697.692 796.473 900.947 1.000.848 1.114.159 51.430 57.587 5.310.293

Efeitos tributários (1) (58.983) (217.480) (279.077) (318.589) (360.379) (400.339) (445.664) (20.572) (23.034) (2.124.117)

Total líquido 88.475 326.219 418.615 477.884 540.568 600.509 668.495 30.858 34.553 3.186.176

Outras Participações

BB BI 47.459 109.997 127.614 147.360 168.092 191.781 211.293 43.280 -- 1.046.876

Cielo 41.801 96.911 111.552 127.883 146.681 168.243 192.975 38.571 -- 924.617

Visa Vale 5.658 13.086 16.062 19.477 21.411 23.538 18.318 4.709 -- 122.259

BB Aliança Participações S.A.

69.082 116.984 90.676 -- -- -- -- -- -- 276.742

Aliança do Brasil 69.082 116.984 90.676 -- -- -- -- -- -- 276.742

BB Aliança Rev Participações S.A

5.854 22.653 26.049 30.096 25.589 -- -- -- -- 110.241

Brasilveículos 5.854 22.653 26.049 30.096 25.589 -- -- -- -- 110.241

Total 122.395 249.634 244.339 177.456 193.681 191.781 211.293 43.280 -- 1.433.859

Efeitos tributários (1) (44.462) (91.475) (90.732) (69.177) (75.937) (76.712) (84.517) (17.313) -- (550.325)

Total líquido 77.933 158.159 153.607 108.279 117.744 115.069 126.776 25.967 -- 883.534

BB-Consolidado

Total 269.853 793.333 942.031 973.929 1.094.628 1.192.629 1.325.452 94.710 57.587 6.744.152

Efeitos tributários (1) (103.445) (308.955) (369.809) (387.766) (436.316) (477.051) (530.181) (37.885) (23.034) (2.674.442)

Total líquido 166.408 484.378 572.222 586.163 658.312 715.578 795.271 56.825 34.553 4.069.710

(1) 25% de IRPJ e 15% de CSLL para as empresas financeiras e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as empresas não financeiras.

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixa esperados.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

102

15 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2010 1º Sem/2011 30.06.2011 30.06.2010

Saldo Contábil

Movimentações Depreciação Valor de Custo

Depreciação Acumulada

Imparidade Acumulada

Saldo Contábil

Saldo Contábil

Imobilizado de Uso

Edificações 1.767.296 207.780 (111.995) 3.683.925 (1.817.566) (3.278) 1.863.081 1.559.555

Sistemas de processamento de dados

1.552.105 114.720 (250.446) 3.994.963 (2.577.179) (1.405) 1.416.379 1.356.479

Móveis e equipamentos de uso 533.840 61.620 (49.855) 1.257.604 (711.999) -- 545.605 484.162

Terrenos 212.604 (373) -- 212.231 -- -- 212.231 212.782

Instalações 176.920 15.292 (18.008) 933.133 (758.929) -- 174.204 181.955

Imobilizações em curso 128.509 18.688 -- 147.197 -- -- 147.197 48.787

Sistemas de comunicação 129.210 7.509 (17.147) 308.612 (189.040) -- 119.572 96.133

Sistemas de segurança 94.307 8.974 (11.101) 270.520 (178.340) -- 92.180 83.369

Móveis e equipamentos em estoque

15.889 (11.251) -- 4.638 -- -- 4.638 16.953

Sistemas de transporte 49 1 (35) 554 (539) -- 15 85

Total 4.610.729 422.960 (458.587) 10.813.377 (6.233.592) (4.683) 4.575.102 4.040.260

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2010 1º Sem/2011 30.06.2011 30.06.2010

Saldo Contábil

Movimen-tações

Depreciação Provisão p/ Imparidade

Valor de Custo

Depreciação Acumulada

Imparidade Acumulada

Saldo Contábil

Saldo Contábil

Imobilizado de Uso 4.903.927 605.306 (478.704) (64) 11.737.112 (6.700.748) (5.899) 5.030.465 4.259.386

Edificações 1.775.777 279.717 (112.683) -- 3.782.244 (1.836.155) (3.278) 1.942.811 1.568.338

Sistemas de processamento de dados

1.652.762 162.412 (255.179) -- 4.225.370 (2.663.970) (1.405) 1.559.995 1.442.035

Móveis e equipamentos de uso 651.357 84.068 (61.760) (64) 1.698.069 (1.023.252) (1.216) 673.601 575.159

Terrenos 218.994 11.738 -- -- 230.732 -- -- 230.732 215.995

Instalações 200.495 33.171 (19.554) -- 995.031 (780.919) -- 214.112 192.498

Imobilizações em curso 156.401 21.829 -- -- 178.230 -- -- 178.230 60.317

Sistemas de comunicação 133.618 9.053 (17.513) -- 320.631 (195.473) -- 125.158 100.622

Sistemas de segurança 95.215 9.736 (11.219) -- 274.237 (180.505) -- 93.732 84.253

Sistemas de transporte 3.419 4.833 (796) -- 27.930 (20.474) -- 7.456 3.216

Móveis e equipamentos em estoque

15.889 (11.251) -- -- 4.638 -- -- 4.638 16.953

Imobilizado de Arrendamento 818 (108) -- -- 1.412 (702) -- 710 895

Total 4.904.745 605.198 (478.704) (64) 11.738.524 (6.701.450) (5.899) 5.031.175 4.260.281

16 – Intangível

a) Movimentação e Composição

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2010 1º Sem/2011 30.06.2011 30.06.2010

Saldo Contábil Aquisições Baixas Amortização

Provisão p/ Imparidade(1)

Valor de Custo

Amortização Acumulada

Imparidade Acumulada

Saldo Contábil

Saldo Contábil

Direitos por aquisição de folhas de pagamento

5.803.461 359.743 (171.026) (1.004.263) 3.443 9.510.607 (4.466.096) (53.153) 4.991.358 6.573.733

Aquisição/desenvolvimento de softwares

524.148 172.022 (7) (75.018) -- 835.125 (213.980) -- 621.145 392.097

Total 6.327.609 531.765 (171.033) (1.079.281) 3.443 10.345.732 (4.680.076) (53.153) 5.612.503 6.965.830

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

103

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2010 1º Sem/2011 30.06.2011 30.06.2010

Saldo Contábil

Aquisições Baixas Amortização Provisão p/ Imparidade(1)

Valor de Custo

Amortização Acumulada

Imparidade Acumulada

Saldo Contábil

Saldo Contábil

Direitos por aquisição de folhas de pagamento

5.803.461 359.743 (171.026) (1.004.263) 3.443 9.510.607 (4.466.096) (53.153) 4.991.358 6.573.733

Aquisição/desenvolvimento de softwares

642.261 204.670 (7) (76.195) (102) 1.116.013 (345.284) (102) 770.627 473.915

Outros ativos intangíveis (2) 5.810 4.186 -- (188) (302) 10.204 (396) (302) 9.506 3.952

Total 6.451.532 568.599 (171.033) (1.080.646) 3.039 10.636.824 (4.811.776) (53.557) 5.771.491 7.051.600

(1) Registrado em Outras Despesas Operacionais. Foi registrada reversão parcial de provisão por imparidade durante o 1º semestre/2011.

(2) Referem-se a acordos de cooperação comercial do Banco Votorantim.

b) Estimativa de Amortização

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

Exercício 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

Valores a amortizar 1.951.414 1.566.385 1.223.484 606.399 202.668 62.153 5.612.503

R$ mil

BB-Consolidado

Exercício 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

Valores a amortizar 1.967.947 1.597.866 1.254.964 637.879 234.148 78.687 5.771.491

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

104

17 – Depósitos e Captações no Mercado Aberto

a) Depósitos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Depósitos à vista 59.881.055 63.295.580 58.796.157 61.138.134 63.502.759 59.025.332

Pessoas físicas 24.963.649 27.256.630 23.701.296 25.013.926 27.304.103 23.733.899

Pessoas jurídicas 20.834.770 24.730.542 20.974.474 22.135.859 24.925.483 21.183.500

Vinculados 8.387.648 5.232.546 7.281.814 8.412.086 5.219.078 7.281.814

Governos 3.094.217 3.311.606 3.258.674 3.094.217 3.311.606 3.258.674

Especiais do Tesouro Nacional 758.446 805.562 696.831 758.446 805.562 696.831

Moedas estrangeiras 575.358 521.739 1.932.088 575.305 521.644 1.932.088

Instituições do sistema financeiro 563.402 364.871 346.285 541.220 342.328 332.969

Empresas ligadas 514.609 468.532 466.025 412.571 469.831 466.985

Domiciliados no exterior 15.963 20.552 15.047 21.511 20.124 14.949

Outros 172.993 583.000 123.623 172.993 583.000 123.623

Depósitos de poupança 89.216.638 89.287.840 81.540.814 89.216.638 89.287.840 81.540.812

Pessoas físicas 83.071.478 83.636.945 76.219.779 83.071.478 83.636.945 76.219.778

Pessoas jurídicas 5.846.945 5.391.191 5.044.999 5.846.945 5.391.191 5.044.998

Empresas Ligadas 291.364 251.709 265.941 291.364 251.709 265.941

Instituições do sistema financeiro 6.851 7.995 10.095 6.851 7.995 10.095

Depósitos interfinanceiros 16.120.731 22.022.720 14.104.083 11.553.200 18.998.102 10.436.263

Depósitos a prazo 220.394.367 193.670.882 181.222.783 234.243.117 204.652.146 192.715.468

Pessoas Físicas e Jurídicas 136.377.504 118.181.699 108.918.828 150.162.283 129.162.719 120.411.270

Judiciais 74.449.382 64.687.761 60.253.643 74.513.353 64.688.005 60.253.886

Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT (Nota 17.e) 8.946.973 10.234.642 11.383.299 8.946.973 10.234.642 11.383.299

Funproger (Nota 17.f) 122.739 111.968 145.102 122.739 111.968 145.102

Outros 497.769 454.812 521.911 497.769 454.812 521.911

Depósitos para investimentos -- 409.746 241.535 54 409.821 242.951

Total 385.612.791 368.686.768 335.905.372 396.151.143 376.850.668 343.960.826

Passivo circulante 287.945.680 284.318.438 254.863.139 296.487.535 290.696.257 261.485.318

Passivo não circulante 97.667.111 84.368.330 81.042.233 99.663.608 86.154.411 82.475.508

b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

Sem vencimento

Até 3 meses

3 a 12 meses

1 a 3 anos

3 a 5 anos

Acima de 5 anos

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Depósitos a prazo (1) 86.445.859 10.249.100 28.466.551 42.965.272 52.266.613 972 220.394.367 193.670.882 181.222.783

Depósitos de poupança 89.216.638 -- -- -- -- -- 89.216.638 89.287.840 81.540.814

Depósitos à vista 59.881.055 -- -- -- -- -- 59.881.055 63.295.580 58.796.157

Depósitos interfinanceiros 78.237 9.131.767 4.476.473 2.054.003 361.513 18.738 16.120.731 22.022.720 14.104.083

Depósitos para investimentos

-- -- -- -- -- -- -- 409.746 241.535

Total 235.621.789 19.380.867 32.943.024 45.019.275 52.628.126 19.710 385.612.791 368.686.768 335.905.372

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

105

R$ mil

BB-Consolidado

Sem vencimento

Até 3 meses

3 a 12 meses

1 a 3 anos

3 a 5 anos

Acima de5 anos

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Depósitos a prazo (1) 86.446.104 15.923.195 34.387.678 45.193.388 52.285.332 7.420 234.243.117 204.652.146 192.715.468

Depósitos de poupança 89.216.638 -- -- -- -- -- 89.216.638 89.287.840 81.540.812

Depósitos à vista 61.138.134 -- -- -- -- -- 61.138.134 63.502.759 59.025.332

Depósitos interfinanceiros 78.237 4.960.476 4.337.019 1.767.106 391.331 19.031 11.553.200 18.998.102 10.436.263

Depósitos para investimentos

54 -- -- -- -- -- 54 409.821 242.951

Total 236.879.167 20.883.671 38.724.697 46.960.494 52.676.663 26.451 396.151.143 376.850.668 343.960.826

(1) Inclui os valores de R$ 83.514.822 (R$ 72.371.360 mil em 31.12.2010 e R$ 71.153.586 mil em 30.06.2010) no BB-Banco Múltiplo e R$ 87.925.648 (R$ 82.387.902 mil em 31.12.2010 e R$ 77.178.586 mil em 30.06.2010) no BB-Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

c) Captações no Mercado Aberto

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Carteira Própria 55.720.827 45.559.644 52.464.652 68.405.790 56.795.153 63.630.252

Letras financeiras do Tesouro 41.012.967 35.272.948 44.768.586 40.227.055 34.966.238 43.726.705

Títulos privados 3.501.617 -- -- 13.167.459 8.834.614 8.345.014

Letras do Tesouro Nacional 9.670.501 9.557.645 5.664.902 11.252.892 9.137.821 7.908.841

Notas do Tesouro Nacional 684.368 -- 649.602 2.085.577 2.677.992 1.492.771

Títulos no exterior 851.374 729.051 1.381.562 1.238.705 736.193 1.590.571

Outros -- -- -- 434.102 442.295 566.350

Carteira de Terceiros 120.388.377 80.699.183 99.894.264 123.570.021 84.080.296 102.922.773

Letras financeiras do Tesouro 105.203.240 52.793.688 88.405.801 105.127.437 52.793.688 88.405.801

Letras do Tesouro Nacional 8.990.729 19.688.654 4.809.403 12.230.334 22.569.425 7.328.724

Notas do Tesouro Nacional 3.499.998 5.881.601 3.932.631 3.517.840 6.381.943 4.441.819

Títulos no exterior 2.694.410 2.335.240 2.746.429 2.694.410 2.335.240 2.746.429

Carteira de livre movimentação -- -- -- 899.619 1.299.506 49.544

Total 176.109.204 126.258.827 152.358.916 192.875.430 142.174.955 166.602.569

Passivo circulante 168.330.031 120.389.184 145.494.688 182.936.612 134.252.629 157.393.100

Passivo não circulante 7.779.173 5.869.643 6.864.228 9.938.818 7.922.326 9.209.469

d) Despesa de Captações com Depósitos e no Mercado Aberto

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Despesas de Captações com Depósitos (13.572.987) (9.909.772) (14.674.939) (10.809.132)

Depósitos a prazo (6.814.658) (4.783.764) (7.589.701) (5.339.813)

Depósitos de poupança (3.295.768) (2.709.778) (3.295.768) (2.709.778)

Depósitos judiciais (2.424.317) (1.851.293) (2.424.121) (1.851.293)

Depósitos interfinanceiros (432.609) (244.264) (361.467) (249.618)

Outras (605.635) (320.673) (1.003.882) (658.630)

Despesas de Captações no Mercado Aberto (8.709.339) (6.119.796) (9.638.827) (6.739.047)

Carteira de terceiros (6.430.931) (4.783.382) (6.670.546) (4.986.462)

Carteira própria (2.278.324) (1.333.787) (2.926.055) (1.733.489)

Carteira de livre movimentação (84) (2.627) (42.226) (19.096)

Total (22.282.326) (16.029.568) (24.313.766) (17.548.179)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

106

e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

R$ mil

Programa Resolução

/ TADE

Devolução de Recursos 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Forma(1) Data Inicial

Data Final

Disponível TMS (2)

Aplicado TJLP(3) Total

Disponível TMS (2)

Aplicado TJLP(3) Total

Disponível TMS (2)

Aplicado TJLP(3) Total

Proger Rural e Pronaf 280.138 3.486.648 3.766.786 269.114 4.223.643 4.492.757 100.996 4.993.547 5.094.543

Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 -- 8.007 45.133 53.140 36.963 73.351 110.314 20.586 136.570 157.156

Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 -- 193.397 2.233.668 2.427.065 84.368 2.581.667 2.666.035 -- 2.923.451 2.923.451

Giro Rural – Aquisição de Títulos 03/2005 SD 01/2008 01/2014 -- 746.189 746.189 -- 1.019.428 1.019.428 -- 1.196.665 1.196.665

Giro Rural Fornecedores 14/2006 RA 08/2006 -- 47.825 263.168 310.993 114.269 310.209 424.478 33.401 433.515 466.916

Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 -- 1.360 8.051 9.411 1.982 10.742 12.724 7.661 19.169 26.830

Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 -- 29.549 190.439 219.988 31.532 228.246 259.778 39.348 284.177 323.525

Proger Urbano 223.317 4.657.825 4.881.142 214.352 5.193.775 5.408.127 169.103 5.633.480 5.802.583

Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 -- 167.475 4.255.319 4.422.794 169.514 4.686.928 4.856.442 160.000 5.020.812 5.180.812

Urbano Capital de Giro 15/2005 RA 11/2005 -- 51.913 393.182 445.095 38.804 485.761 524.565 -- 575.101 575.101

Empreendedor Popular 01/2006 RA 11/2005 -- 3.929 9.324 13.253 6.034 21.086 27.120 9.103 37.567 46.670

Outros 63.230 235.815 299.045 62.916 270.842 333.758 191.193 294.980 486.173

Exportação 27/2005 RA 11/2005 -- -- 1.957 1.957 -- 2.145 2.145 479 1.876 2.355

Integrar Área Rural 26/2005 RA 11/2005 -- -- -- -- -- 18 18 9 32 41

Integrar Área Urbana 25/2005 RA 11/2005 -- 75 466 541 8.129 408 8.537 81 9.329 9.410

Inclusão Digital 09/2005 RA 11/2005 -- -- -- -- -- 10 10 -- 11 11

FAT Giro Setorial Micro e Pequenas Empresas 08/2006 RA 09/2007 -- 22.985 46.009 68.994 17.183 31.748 48.931 797 650 1.447

FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas 09/2006 RA 09/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

FAT Giro Setorial Veículos MGE 09/2006 RA 02/2009 -- 1.040 518 1.558 1.666 4.367 6.033 1.605 8.610 10.215

FAT Giro Setorial Veículos MPE 08/2006 RA 02/2009 -- 11.311 16.680 27.991 19.033 50.005 69.038 18.725 89.523 108.248

FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 RA 07/2006 -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas 11/2006 RA 08/2006 -- 1.255 10.130 11.385 1.394 12.391 13.785 1.521 14.569 16.090

FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas 12/2006 RA 07/2006 -- 9.621 74.552 84.173 3.377 90.747 94.124 -- 103.218 103.218

FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 -- 10.003 45.921 55.924 5.382 31.731 37.113 164.832 14.891 179.723

FAT Encargos a capitalizar -- -- -- -- 6.940 39.582 46.522 6.752 47.272 54.024 3.144 52.271 55.415

Total 566.685 8.380.288 8.946.973 546.382 9.688.260 10.234.642 461.292 10.922.007 11.383.299

(1) RA - Retorno Automático (Mensalmente, 2% sobre o saldo) e SD - Saldo Disponível.

(2) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).

(3) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

107

O FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – Codefat. O Codefat, gestor do FAT, é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.

As principais ações financiadas com recursos do FAT para a promoção do emprego estão estruturadas em torno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais (incorporando, entre outros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger), nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro; e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); o programa que destina recursos à aquisição de material de construção – FAT Habitação, além de linhas especiais, como FAT Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial – Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas, FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário, FAT Inclusão Digital e FAT Taxista).

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco, enquanto disponíveis, são remunerados, pro rata die, pela Taxa Média Selic (TMS). À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos contratos. As remunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas mensalmente ao FAT, conforme estipulado pelas Resoluções Codefat n.º 439/2005 e n.º 489/2006.

f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Funproger é um fundo especial de natureza contábil, criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pelas Leis n.° 10.360/2001 e n.º 11.110/20 05, regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco com a supervisão do Codefat/MTE, com saldo em 30.06.2011 de R$ 122.739 mil (R$ 111.968 mil em 31.12.2010 e R$ 145.102 mil em 30.06.2010).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco, gestor do Fundo.

18 – Obrigações por Empréstimos e Repasses

a) Obrigações por Empréstimos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

até 90 diasde 91 a 360

diasde 1 a 3

anosde 3 a 5

anosde 5 a 15

anosTotal

30.06.201131.12.2010 30.06.2010

No Exterior

Tomados junto ao Grupo BB no exterior 85.611 256.832 8.451.233 -- -- 8.793.676 8.846.200 7.851.716

Tomados junto a banqueiros no exterior 1.222.611 4.120.010 484.992 29.046 -- 5.856.659 5.291.481 8.279.272

Vinculados a empréstimos do setor público (1) -- 198.557 375.205 187.603 -- 761.365 914.401 1.098.338

Importação 93.343 35.811 91.065 50.392 2.277 272.888 318.861 379.313

Exportação -- 10.419 -- -- -- 10.419 18.471 39.044

Total 1.401.565 4.621.629 9.402.495 267.041 2.277 15.695.007 15.389.414 17.647.683

Passivo circulante 6.023.194 13.103.563 13.816.700

Passivo não circulante 9.671.813 2.285.851 3.830.983

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

108

R$ mil

BB-Consolidado

até 90 diasde 91 a 360

diasde 1 a 3

anosde 3 a 5

anosde 5 a 15

anosTotal

30.06.201131.12.2010 30.06.2010

No País

Tomados pelas empresas não financeiras

29.682 -- 23.400 -- -- 53.082 82.771 119.696

Demais linhas de crédito 5.038 -- -- -- -- 5.038 10.679 17.367

No Exterior

Tomados junto a banqueiros no exterior 2.216.204 4.844.036 1.348.221 29.108 -- 8.437.569 7.179.761 10.349.483

Vinculados a empréstimos do setor público (1) -- 198.557 375.205 187.603 -- 761.365 914.401 1.098.338

Importação 76.403 19.033 50.995 30.936 891 178.258 231.970 259.561

Exportação 96.251 167.034 -- -- -- 263.285 178.092 171.366

Total 2.423.578 5.228.660 1.797.821 247.647 891 9.698.597 8.597.674 12.015.811

Passivo circulante 7.652.238 6.957.419 9.826.474

Passivo não circulante 2.046.359 1.640.255 2.189.337

(1) Vencimento em abril de 2015, à taxa de 6,92% a.a.

b) Obrigações por Repasses

Do País – Instituições Oficiais R$ mil

Programas Taxa de AtualizaçãoBB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Tesouro Nacional - Crédito Rural 1.568.930 1.512.821 2.073.619 1.603.143 1.549.490 2.073.619

Pronaf TMS (se disponível) ou

0,5% a.a. a 4,5% a.a. (se aplicado) 1.320.228 1.274.161 1.835.010 1.320.228 1.274.161 1.835.010

Recoop 5,75% a.a. a 7,25% a.a. 104.618 117.353 128.149 104.618 117.353 128.149

Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou 6,35% a.a. 78.162 47.678 68.053 78.162 47.678 68.053

Custeio agropecuário TR ou TR + 9% a.a. 41.567 41.274 41.052 41.567 41.274 41.052

Outros -- 24.355 32.355 1.355 58.568 69.024 1.355

BNDES 24.482.999 24.937.764 20.624.630 26.406.092 26.978.427 22.249.516

Banco do Brasil0,6305% a.a. a 14,1% a.a. ou

TJLP/ var. camb. + 0,5% a.a. a 4,5% a.a.24.482.999 24.937.764 20.624.630 24.482.999 24.937.764 20.624.630

Banco Votorantim Pré/ TJLP/ var. camb. + 1,3% a.a. a 10,5% a.a.

-- -- -- 1.923.093 2.040.663 1.624.886

Caixa Econômica Federal -- 196.840 147.079 141.635 196.840 147.079 141.635

Finame 13.791.468 12.612.578 10.433.626 15.414.020 14.046.259 11.372.559

Banco do Brasil1% a.a. a 11% a.a. ou

TJLP/ var. camb. + 0,5% a.a. a 5,5% a.a.13.791.468 12.612.578 10.433.626 13.802.200 12.625.745 10.449.626

Banco Votorantim TJLP/ Pré + 0,3% a.a. a 11,5% a.a. -- -- -- 1.611.820 1.420.514 922.933

Outras Instituições Oficiais -- 7.732.614 8.042.770 675.079 7.732.614 8.042.770 675.079

Suprimento Especial – Poupança Rural TR 7.440.027 7.399.212 204.007 7.440.027 7.399.212 204.007

Funcafé TMS (se disponível) ou 6,75% a.a. (se aplicado)

292.448 643.419 470.934 292.448 643.419 470.934

Outros 139 139 138 139 139 138

Total 47.772.851 47.253.012 33.948.589 51.352.709 50.764.025 36.512.408

Passivo circulante 20.680.861 20.487.941 11.581.288 22.258.099 21.821.275 12.371.797

Passivo não circulante 27.091.990 26.765.071 22.367.301 29.094.610 28.942.750 24.140.611

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

109

Do Exterior R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Recursos livres - Resolução CMN n.º 3.844/2010 300.112 525.663 753.836 86.362 96.658 103.064

Fundo Especial de Apoio às pequenas e médias empresas industriais - FAD 3

477 477 477 477 477 477

Total 300.589 526.140 754.313 86.839 97.135 103.541

Passivo circulante 11.030 112.178 317.009 10.592 11.238 12.787

Passivo não circulante 289.559 413.962 437.304 76.247 85.897 90.754

c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Despesas de obrigações por empréstimos (57.851) (380.471) (65.337) (269.198)

Despesas de obrigações por repasses (1.215.314) (1.123.824) (1.316.110) (1.210.364)

BNDES (785.708) (652.864) (847.477) (717.353)

Finame (298.316) (277.558) (336.732) (302.394)

Tesouro Nacional (70.674) (65.709) (71.285) (65.709)

Caixa Econômica Federal (3.705) (2.478) (3.705) (2.478)

Do exterior -- (99.355) -- (96.570)

Outras (56.911) (25.860) (56.911) (25.860)

Despesas de obrigações por fundos financeiros e de desenvolvimento

(227.647) (282.242) (227.647) (282.242)

Despesas de obrigações com banqueiros no exterior -- (125.370) (2.087) (138.289)

Total (1.500.812) (1.911.907) (1.611.181) (1.900.093)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

110

19 – Recursos de Aceites e Emissões de Títulos

R$ mil

Captações MoedaValor

emitido Remuneração

Data Captação

Vencimento 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

BB-Banco MúltiploPrograma “Global Medium – Term Notes” 4.518.949 2.964.545 3.173.547

R$ 350.000 9,75% a.a. 07/2007 07/2017 332.111 332.768 332.008US$ 100.000 Libor 6m+2,55% a.a. 07/2009 07/2014 155.483 159.776 167.844US$ 950.000 4,5% a.a. 01/2010 01/2015 1.513.764 1.617.034 1.749.665US$ 500.000 6% a.a. 01/2010 01/2020 795.890 854.967 924.030EUR 750.000 4,5% a.a. 01/2011 01/2016 1.721.701 -- --

Certificados de depósitos - Longo Prazo 2.270.948 2.286.150 2.138.881US$ 30.000 1,82% a.a. 05/2010 05/2011 -- -- 54.021US$ 199.889 3,88% a.a. 06/2009 06/2012(1) -- -- 359.940US$ 98.105 3,08% a.a. 07/2009 07/2012(1) -- -- 176.658US$ 4.908 2,92% a.a. 07/2009 06/2012(1) -- -- 8.838US$ 98.101 3% a.a. 08/2009 08/2012(1) -- -- 176.650US$ 9.920 3,46% a.a. 08/2009 08/2016(1) -- -- 17.863US$ 98.127 2,85% a.a. 09/2009 08/2012(1) -- -- 176.697US$ 99.941 3,36% a.a. 10/2009 10/2012(1) -- -- 179.965US$ 195.854 2,12% a.a. 03/2010 03/2013(1) -- -- 352.674US$ 146.961 2,53% a.a. 10/2009 10/2012(1) -- -- 264.631US$ 99.000 3,03% a.a. 01/2010 01/2013(1) -- 164.875 178.269US$ 100.000 2,88% a.a. 01/2010 01/2013(1) -- 166.540 180.070US$ 4.000 3,8% a.a. 11/2009 12/2012 6.241 6.662 7.203US$ 1.000 3,67% a.a. 12/2009 12/2012 1.560 1.665 1.801US$ 2.000 3,19% a.a. 05/2010 05/2013 3.120 3.331 3.601US$ 200.000 3,34% a.a. 08/2010 06/2012(1) -- 332.990 --US$ 100.000 2,67% a.a. 08/2010 07/2012(1) -- 164.918 --US$ 5.000 2,69% a.a. 08/2010 06/2012(1) -- 8.251 --US$ 10.000 3,4% a.a. 08/2010 08/2016(1) -- 16.548 --US$ 200.000 2,12% a.a. 08/2010 03/2013(1) -- 328.041 --US$ 100.000 2,5% a.a. 08/2010 08/2012 154.618 164.830 --US$ 4.806 2,02% a.a. 09/2010 09/2012 7.498 8.003 --US$ 30.000 2,48% a.a. 09/2010 09/2013 46.809 49.962 --US$ 100.000 2,34% a.a. 09/2010 08/2012 154.637 164.807 --US$ 150.000 2,07% a.a. 10/2010 10/2012 231.785 246.800 --US$ 25.000 2,2% a.a. 11/2010 11/2012 39.008 41.635 --US$ 100.000 2,92% a.a. 11/2010 10/2012 155.986 166.482 --US$ 150.000 2,63% a.a. 12/2010 12/2013 234.045 249.810 --US$ 100.000 2,78% a.a. 01/2011 01/2013 156.030 -- --US$ 10.000 2,63% a.a. 02/2011 08/2016 15.544 -- --US$ 99.000 2,87% a.a. 02/2011 01/2013 154.470 -- --US$ 100.000 2,72% a.a. 03/2011 03/2013 156.870 -- --US$ 100.000 2,02% a.a. 03/2011 03/2013 308.977 -- --US$ 247.500 2,27% a.a. 05/2011 02/2014 386.174 -- --US$ 2.000 1,5% a.a. 06/2011 04/2014 3.121 -- --US$ 5.000 1,43% a.a. 06/2011 04/2013 7.802 -- --US$ 29.900 1,97% a.a. 06/2011 02/2013 46.653 -- --

Certificados de depósitos - Curto Prazo(2) US$ 2.495.440 1.289.609 1.665.235

Certificado de Empréstimos EUR -- 7.816 --

Letras de Crédito do Agronegócio 3.310.287 275.445 30.222Curto Prazo R$ 525.451 85,2 a 94,2% do DI 538.025 -- --Longo Prazo(3) R$ 2.705.040 80,6 a 94% do DI 2.772.262 275.455 30.222

Letras Financeiras 827.063 207.994 --

Total BB-Banco Múltiplo 13.422.687 7.031.559 7.007.885

Banco Patagonia 41.535 -- --Bonds G PAT Série I ARS 50.000 14,3% a.a. 03/2010 03/2012 16.833 -- --Bonds G PAT Série II ARS 94.310 14,12% a.a. 05/2010 05/2012 24.702 -- --

Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (4)

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exteriorUS$ 250.000 6,55% a.a. 12/2003 12/2013 160.502 202.361 251.299US$ 250.000 Libor 3m+0,55% a.a. 03/2008 03/2014 390.213 416.517 448.780US$ 200.000 Libor 3m+1,2% a.a. 09/2008 09/2015 264.293 315.303 360.418US$ 150.000 5,25% a.a. 04/2008 06/2018 234.590 250.429 270.735

Total Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior 1.049.598 1.184.610 1.331.232

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

111

R$ mil

Captações MoedaValor

emitido Remuneração

Data Captação

Vencimento 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Banco Votorantim

Debêntures 1.504.108 1.506.785 1.535.787

Com variação cambial R$ PTAX+12,0436%a.a. 12/2006 12/2011 739.489 783.564 849.778

Pós-fixado R$ DI + 0,35% a.a. 06/2006 07/2012 764.619 723.221 686.009

Letras de Crédito Imobiliário 90% do DI 02/2009 01/2012 1.447 2.316 13.185

Letras de Crédito do Agronegócio 90% do DI 07/2007 03/2020 791.321 894.759 883.799

Letras Financeiras 2.852.525 1.303.480 --

Pré-fixado 12,4% a 14% a.a. 07/2010 02/2014 23.295 6.822 --

Pós-fixado 106% a 112% DI 07/2010 07/2016 2.765.188 1.296.658 --

Pós-fixado 108% Selic 02/2011 02/2013 420 -- --

Pós-fixado 100% IPCA 01/2011 06/2014 63.622 -- --

Obrigações por TVM no exterior – Programa Global Medium – Term Notes 2.688.189 1.441.671 1.327.213

Curto Prazo(5) 178.417 478.224 297.581

Longo Prazo 2.509.772 963.447 1.029.632

US$ 50.000 Libor 3m+2% a.a. 08/2005 08/2010 -- -- 76.527

US$ 100.000 6,88 % a.a. 10/2005 10/2015(1) -- -- 112.716

R$ 55.500 16,2% a.a. 11/2005 11/2010 -- -- 40.502

R$ 100.000 9,25% a.a. 12/2005 12/2012 91.896 81.296 84.090

US$ 100.000 6,75 % a.a. 09/2006 09/2016 75.453 80.532 86.687

R$ 100.000 10,62% a.a. 04/2007 04/2014 103.699 103.606 103.534

US$ 250.000 4,25 % a.a 02/2010 02/2013 391.729 423.680 457.766

USD 37.500 4,25 % a.a. 04/2010 02/2013 59.523 57.637 67.810

CHF 125.000 2,75 % a.a. 12/2010 12/2013 225.236 216.696 --

USD 625.000 5,25 % a.a 02/2011 02/2016 980.854 -- --

USD 37.500 3 % a.a 03/2011 03/2014 58.552 -- --

R$ 10.000 14,19 % a.a 05/2011 01/2015 16.233 -- --

R$ 309.253 6,25 % a.a 05/2011 05/2016 506.597 -- --

Total Banco Votorantim 7.837.590 5.149.010 3.759.984

Empresas não FinanceirasCibrasec

Certificados de Recebíveis Imobiliários (6) 7.734 7.233 6.734

Kepler Weber S.A

Debêntures R$ TJLP +3,08 % a.a 09/2007 09/2020 16.067 17.977 131.193

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros

Debêntures R$ DI + 1,5% a.a. 03/2010 03/2014 83.174 98.294 --

Total Empresas não Financeiras 106.975 123.504 137.927

Valor Eliminado no Consolidado (7) (38.287) (2.577) (4.865)

Total BB–Consolidado 22.420.098 13.486.107 12.232.163

Passivo circulante 6.852.012 2.621.208 2.031.371

Passivo não circulante 15.568.086 10.864.899 10.200.792

(1) Operações liquidadas antecipadamente no decorrer do exercício de 2010 e no 1º semestre de 2011.

(2) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros dos certificados emitidos em dólar entre 0,18% e 2,87% a.a.

(3) Operações com prazo compreendido entre 361 e 720 dias.

(4) A Entidade de Propósito Específico (EPE) “Dollar Diversified Payment Rights Finance Company” foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do BB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país (“direitos sobre Remessa”) e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta.

(5) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros, em moeda estrangeira e nacional, compreendidas entre 2,28% e 11,1% a.a.

(6) Taxa Referencial - TR, Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e IPCA e prazo médio de vencimento de 135 meses.

(7) Refere-se aos títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de controladas no exterior.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

112

20 – Outras Obrigações

a) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

PIS/Pasep 2.058.927 2.027.901 2.107.678 2.058.927 2.027.901 2.107.678

Marinha Mercante 866.775 901.393 855.733 866.775 901.393 855.733

Fundos do Governo do Estado de São Paulo 538.806 516.424 485.826 538.806 516.424 485.826

Consolidação da Agricultura Familiar – CAF 35.481 36.181 47.417 35.481 36.181 47.417

Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária – Procera 29.381 36.634 177.717 29.381 36.634 177.717

Combate à Pobreza Rural – Nossa Primeira Terra – CPR/NPT 6.477 2.957 6.617 6.477 2.957 6.617

Terras e Reforma Agrária – BB Banco da Terra 2.822 2.237 2.316 2.822 2.237 2.316

Outras 39.358 44.660 45.512 39.358 44.660 45.512

Total 3.578.027 3.568.387 3.728.816 3.578.027 3.568.387 3.728.816

Passivo circulante 1.471.625 1.469.280 1.441.501 1.471.625 1.469.280 1.441.501

Passivo não circulante 2.106.402 2.099.107 2.287.315 2.106.402 2.099.107 2.287.315

b) Fiscais e Previdenciárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Obrigações legais (Nota 28.e) 12.478.583 12.241.776 12.017.767 13.211.062 12.942.257 12.632.587

Passivo fiscal diferido (Nota 25.d) 5.455.616 4.733.093 5.357.346 6.434.803 5.907.382 6.443.413

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 2.270.941 83.766 2.054.256 3.277.913 750.904 2.828.331

Provisão para demandas fiscais (Nota 28.b) 203.133 195.377 198.895 1.292.012 1.260.923 1.221.967

Impostos e contribuições a recolher 712.373 771.502 501.758 1.016.078 1.181.390 738.940

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 8.516 4.748.986 5.942 210.320 5.257.069 153.232

Outras 316.399 316.399 296.215 304.570 313.194 289.609

Total 21.445.561 23.090.899 20.432.179 25.746.758 27.613.119 24.308.079

Passivo circulante 16.534.866 19.041.535 15.527.514 19.349.896 21.085.197 17.288.548

Passivo não circulante 4.910.695 4.049.364 4.904.665 6.396.862 6.527.922 7.019.531

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

113

c) Dívidas Subordinadas

R$ mil

Captações Valor EmitidoRemuneração

a.a.Data

CaptaçãoVencimento 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

BB-Banco Múltiplo

Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste

13.882.051 13.455.864 13.239.454

Recursos aplicados (1) 12.901.385 11.751.006 11.360.015

Recursos disponíveis (2) 948.622 1.492.488 1.630.023

Encargos a capitalizar 32.044 212.370 249.416

CDBs Subordinados Emitidos no País 4.043.283 3.807.875 3.596.792

900.000 113,8% do CDI 03/2009 09/2014 1.151.066 1.082.844 1.021.732

1.335.000 115% do CDI 03/2009 03/2015 1.709.549 1.607.190 1.515.558

1.000.000 105% do CDI 11/2009 11/2015 1.182.668 1.117.841 1.059.502

Dívidas Subordinadas no Exterior 3.845.513 1.614.119 551.208

US$ mil 300.000 8,5% 09/2004 09/2014 470.087 500.519 551.208

US$ mil 660.000 5,375% 10/2010 01/2021 1.055.014 1.113.600 --

US$ mil 1.500.000 5,875% 05/2011 01/2022 2.320.412 -- --

Letras Financeiras Subordinadas 2.546.512 1.082.764 1.024.424

1.000.000 108,5% do CDI 03/2010 03/2016 1.147.711 1.082.764 1.024.424

1.006.500 111% do CDI 03/2011 03/2017 1.040.359 -- --

335.100 111% do CDI 04/2011 04/2017 344.699 -- --

13.500 111% do CDI 05/2011 05/2017 13.743 -- --

Total das Dívidas Subordinadas do BB-Banco Múltiplo 24.317.359 19.960.622 18.411.878

Banco Votorantim

CDBs Subordinados Emitidos no País 1.451.345 1.631.268 1.539.508

312.500 CDI+0,491417% 11/2007 11/2012 459.310 434.228 411.584

8.500 CDI+0,491417% 12/2007 12/2012 12.471 11.791 11.175(3) 200.000 CDI+0,540556% 12/2007 12/2012 11.653 277.838 263.285

32.500 IGPM+7,219701% 12/2007 12/2012 52.773 49.360 45.212

57.500 IPCA+7,934241% 03/2008 03/2013 89.078 82.321 77.392

7.500 IPCA+7,855736% 08/2009 08/2014 9.648 8.921 8.389

5.250 IPCA+7,924428% 08/2009 08/2014 6.761 6.250 5.876

19.500 IPCA+8,002932% 08/2009 08/2014 25.151 23.239 21.838

2.500 IPCA+7,953867% 08/2009 08/2014 3.221 2.976 2.798

260.000 CDI+1,670229% 08/2009 08/2014 321.297 301.977 284.529

250.000 CDI+1,635268% 12/2009 12/2014 298.680 280.768 264.593

135.000 CDI+1,674668% 12/2009 12/2014 161.302 151.599 142.837

Nota Subordinada US$ mil 575.000 7,38% 01/2010 01/2020 854.240 942.842 700.558

Letras Financeiras Subordinadas 534.528 152.483 --

1.000 IPCA+6,88494% 11/2010 11/2016 1.098 1.020 --

5.000 IPCA+7,25% 11/2010 11/2020 5.487 5.085 --

5.000 IPCA+7,2% 11/2010 11/2016 5.480 5.076 --

15.000 IPCA+7,1% 11/2010 11/2016 16.471 15.294 --

94.950 CDI+1,3% 11/2010 11/2016 96.005 95.982 --

30.000 CDI+1,6% 12/2010 12/2016 30.045 30.026 --

324.900 CDI+1,94% 05/2011 05/2017 330.212 -- --

35.550 IGPM+7,420494% 05/2011 05/2017 35.994 -- --

1.400 IPCA+7,626766% 05/2011 05/2017 1.420 -- --

4.650 IPCA+7,713512% 05/2011 05/2017 4.717 -- --

7.500 IPCA+7,95% 05/2011 05/2017 7.599 -- --

Debêntures 693.575 CDI+0,5% 04/2006 04/2016 -- 725.538 687.685

Total das Dívidas Subordinadas do Banco Votorantim 2.840.113 3.452.131 2.927.751

Dívidas subordinadas emitidas pelo BB-Banco Múltiplo, em poder de controlada no exterior, eliminadas no BB-Consolidado

(2.628) (637) --

Total das Dívidas Subordinadas do BB-Consolidado (4) 27.154.844 23.412.116 21.339.629

(1) São remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(2) São remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(3) O montante de R$ 192.071 mil do valor emitido foi liquidado durante o 1º semestre/2011.

(4) O montante de R$ 22.111.297 mil (R$ 18.738.173 mil em 31.12.2010 e R$ 17.767.405 mil em 30.06.2010) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007. Conforme determinação do Bacen, as dívidas subordinadas emitidas pelo Banco Votorantim não compõem o PR do Banco (Nota 29.f).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

114

d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

R$ mil

Captações

BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado

Valor Emitido (US$ mil)

Remuneração a.a.

Data Captação 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Bônus Perpétuos

500.000 7,95% 01/2006 -- 911.750 985.628

1.500.000 8,5% 10/2009 2.366.620 2.459.533 2.657.765

Total BB-Banco Múltiplo 2.000.000 2.366.620 3.371.283 3.643.393

Valores eliminados no BB-Consolidado (321) (9.890) (344)

Total BB-Consolidado 2.366.299 3.361.393 3.643.049

Passivo circulante 39.788 55.746 --

Passivo não circulante 2.326.511 3.305.647 3.643.049

O montante de R$ 2.262.435 mil dos Bônus Perpétuos compõe o nível I do Patrimônio de Referência - PR (R$ 2.414.830 mil e R$ 816.046 mil em 31.12.2010, e R$ 2.611.015 mil e R$ 882.343 mil em 30.06.2010, respectivamente, o nível I e nível II do PR), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007 (Nota 29.f).

O Banco liquidou, em janeiro de 2011, o bônus no valor de US$ 500.000 mil, emitido em janeiro de 2006, através do exercício da opção de resgate prevista na operação.

O bônus emitido em outubro de 2009, no valor de US$ 1.500.000 mil, tem opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que autorizado previamente pelo Bacen. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-americano de 10 anos. A partir dessa data, a cada 10 anos, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-americano de 10 anos. Os termos desses Bônus Perpétuos determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:

(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que o Banco esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos

portadores de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

115

e) Diversas

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Operações com cartão de crédito/débito 9.364.765 10.420.831 7.770.628 9.364.765 10.420.831 7.770.628

Passivos atuariais (Nota 27.d) 7.031.875 6.906.736 6.758.094 7.031.875 6.906.736 6.758.094

Provisões para pagamentos a efetuar 3.156.728 3.102.822 3.001.009 4.224.982 3.707.256 3.482.382

Provisões para demandas cíveis (Nota 28.b) 3.531.358 3.464.569 3.204.045 3.669.939 3.594.694 3.353.840

Credores diversos no país 1.191.574 1.893.896 2.036.985 3.283.126 3.698.337 3.437.127

Provisões para demandas trabalhistas (Nota 28.b) 2.245.651 2.462.390 2.736.323 2.392.876 2.538.036 2.804.314

Recursos vinculados a operações de crédito 685.416 716.859 708.044 1.082.111 1.179.658 1.150.086

Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 779.619 1.088.368 2.231.921 779.619 1.088.368 2.231.921

Obrigações por prestação de serviços de pagamento 867.391 389.253 757.342 867.391 389.253 757.342

Obrigações por convênios oficiais 780.877 756.351 696.483 780.877 756.351 696.483

Obrigações por aquisição de bens e direitos 285.788 465.922 243.056 293.458 467.917 244.986

Credores diversos no exterior 28.935 142.065 58.327 244.477 150.779 64.257

Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS

241.675 289.274 279.357 241.675 289.274 279.357

Provisões para garantias prestadas 102.768 82.230 75.600 118.569 85.510 78.927

Contratos de assunção de obrigações – securitização (Nota 20.f) -- 35.869 76.455 -- 35.869 76.455

Obrigações pela aquisição do Banco Nossa Caixa -- -- 957.302 -- -- 957.302

Outras 387.342 287.784 195.726 420.141 355.347 230.080

Total 30.681.762 32.505.219 31.786.697 34.795.881 35.664.216 34.373.581

Passivo circulante 22.842.342 24.627.962 23.716.177 24.307.014 24.292.008 23.081.957

Passivo não circulante 7.839.420 7.877.257 8.070.520 10.488.867 11.372.208 11.291.624

f) Securitização

R$ mil

Captações

BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado

Valor Emitido (US$ mil)

Remuneraçãoa.a.

Data Captação

Vencimento 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito/débito

178.474 5,911% 07/2003 06/2011 -- 28.822 61.394

44.618 4,777% 07/2003 06/2011 -- 7.047 15.061

Total 223.092 -- 35.869 76.455

A Entidade de Propósito Específico (EPE) “Brazilian Merchant Voucher Receivables” foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos:

(a) emissão e venda dos valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra dos

direitos atuais e futuros da Cielo S.A. contra a Visa International Service Association sobre os “recebíveis” oriundos de: (i) compras a crédito ou a débito realizadas no território brasileiro, em qualquer moeda

processada pela Cielo, com cartões da bandeira Visa, emitidos por instituições financeiras localizadas fora do Brasil; ou

(ii) compras a crédito ou a débito processadas pela Cielo em moeda estrangeira realizadas com cartões de bandeira Visa emitidos por instituições financeiras localizadas no Brasil; e

(c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão destes títulos.

O Banco é beneficiário de 44,618488% dos recursos, calculados com base na participação acionária na Cielo, à época da emissão, sendo o restante dos recursos disponibilizados a outra instituição financeira brasileira participante da Cielo. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigações

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

116

decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta.

21 – Operações de Seguros, Previdência e Capitalização

a) Créditos das Operações

R$ mil

BB-Consolidado 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Prêmios diretos de seguros a receber 1.211.275 977.155 658.122

Crédito de operações de seguros com seguradoras 37.362 7.097 7.426

Crédito de operações de seguros com resseguradoras 322.543 122.771 150.170

Créditos de resseguros de previdência complementar 2.434 1.547 --

Total 1.573.614 1.108.570 815.718

Ativo circulante 1.556.112 1.086.548 794.598

Ativo não circulante 17.502 22.022 21.120

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

117

b) Provisões Técnicas

R$ mil

BB–Consolidado 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Provisão matemática de benefícios a conceder 3.434 31.123.893 -- 31.127.327 4.173 25.858.592 -- 25.862.765 4.932 21.228.842 -- 21.233.774

Provisão matemática de benefícios concedidos -- 739.068 -- 739.068 -- 643.665 -- 643.665 232 578.057 -- 578.289

Provisão matemática para resgates -- 58.425 2.120.098 2.178.523 -- 42.183 2.028.909 2.071.092 -- 36.762 1.865.673 1.902.435

Provisão de prêmios não ganhos 1.989.701 -- -- 1.989.701 1.465.400 -- -- 1.465.400 957.443 -- -- 957.443

Provisão de sinistros a liquidar 1.179.231 -- -- 1.179.231 888.751 -- -- 888.751 852.464 -- -- 852.464

Provisão de excedente financeiro -- 414.292 -- 414.292 -- 395.635 -- 395.635 -- 391.842 -- 391.842

Provisão de insuficiência de contribuição -- 335.844 -- 335.844 -- 301.435 -- 301.435 -- 248.815 -- 248.815

Provisão de oscilação financeira -- 255.102 -- 255.102 -- 254.698 -- 254.698 -- 241.609 -- 241.609

Provisão de IBNR (1) 313.855 6.717 -- 320.572 181.251 6.065 -- 187.316 187.274 5.770 -- 193.044

Provisão de insuficiência de prêmios 126.728 33.224 -- 159.952 139.403 31.371 -- 170.774 115.149 50.068 -- 165.217

Provisão para sorteios e resgates -- -- 71.804 71.804 -- -- 35.256 35.256 -- -- 60.559 60.559

Outras provisões 127.840 40.604 32.238 200.682 33.704 33.463 25.461 92.628 41.734 36.600 16.973 95.307

Total 3.740.789 33.007.169 2.224.140 38.972.098 2.712.682 27.567.107 2.089.626 32.369.415 2.159.228 22.818.365 1.943.205 26.920.798

Passivo circulante 3.234.520 1.831.595 2.224.140 7.290.255 2.344.851 718.087 2.089.626 5.152.564 1.828.134 607.835 1.943.205 4.379.174

Passivo não circulante 506.269 31.175.574 -- 31.681.843 367.831 26.849.020 -- 27.216.851 331.094 22.210.530 -- 22.541.624

(1) Provisão para sinistros ocorridos mas não avisados.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

118

c) Provisões Técnicas por Produto

R$ mil

BB–Consolidado 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Auto (1) 570.068 -- -- 570.068 1.067.363 -- -- 1.067.363 707.921 -- -- 707.921

Vida 1.674.654 -- -- 1.674.654 857.975 -- -- 857.975 795.641 -- -- 795.641

Ramos elementares 1.306.916 -- -- 1.306.916 676.712 -- -- 676.712 541.374 -- -- 541.374

Dpvat 189.151 -- -- 189.151 110.632 -- -- 110.632 93.963 -- -- 93.963

Saúde -- -- -- -- -- -- -- -- 20.329 -- -- 20.329

Capitalização -- -- 2.224.140 2.224.140 -- -- 2.089.626 2.089.626 -- -- 1.943.205 1.943.205

Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL -- 11.267.570 -- 11.267.570 -- 9.858.613 -- 9.858.613 -- 8.771.577 -- 8.771.577

Vida Gerador de Benefícios Livres - VGBL -- 16.784.764 -- 16.784.764 -- 13.083.869 -- 13.083.869 -- 9.698.318 -- 9.698.318

Planos tradicionais -- 4.954.835 -- 4.954.835 -- 4.624.625 -- 4.624.625 -- 4.348.470 -- 4.348.470

Total 3.740.789 33.007.169 2.224.140 38.972.098 2.712.682 27.567.107 2.089.626 32.369.415 2.159.228 22.818.365 1.943.205 26.920.798

(1) Houve alteração de participação societária na Brasilveículos, de 100% em 31.12.2010 para 50% em 30.06.2011 (Nota 2.b).

d) Garantia das Provisões Técnicas

R$ mil

BB–Consolidado 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) -- 27.770.236 -- 27.770.236 -- 22.693.391 -- 22.693.391 -- 18.206.105 -- 18.206.105

Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL)

2.513.456 3.693.991 1.374.279 7.581.726 1.464.706 3.387.192 1.386.313 6.238.211 852.105 3.144.448 1.253.336 5.249.889

Títulos públicos 993.522 1.851.711 292.776 3.138.009 814.204 1.788.979 283.944 2.887.127 726.743 1.710.783 326.151 2.763.677

Títulos privados 344.226 24.651 635.145 1.004.022 239.104 27.523 498.339 764.966 196.459 41.081 462.845 700.385

Direitos creditórios 740.392 -- 31.983 772.375 578.124 -- 25.326 603.450 420.144 -- -- 420.144

Imóveis 39.495 -- -- 39.495 1.709 -- -- 1.709 1.266 -- -- 1.266

Depósitos retidos no IRB e depósitos judiciais 9.143 -- -- 9.143 96 -- -- 96 432 -- -- 432

Total 4.640.234 33.340.589 2.334.183 40.315.006 3.097.943 27.897.085 2.193.922 33.188.950 2.197.149 23.102.417 2.042.332 27.341.898

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

119

e) Resultado das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização

R$ mil

BB–Consolidado 1º Semestre/2011 1º Semestre/2010

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Resultado financeiro 185.082 693.977 127.821 1.006.880 113.279 615.176 106.327 834.782

Receitas financeiras 211.959 1.203.835 129.209 1.545.003 133.076 854.516 106.741 1.094.333

Despesas financeiras (26.877) (509.858) (1.388) (538.123) (19.797) (239.340) (414) (259.551)

Atualização e Juros de Provisões Técnicas (16.179) (552.725) (73.491) (642.395) (33.593) (498.961) (57.327) (589.881)

Resultado das Operações 1.091.013 21.462 67.064 1.179.539 873.838 (10.175) 45.202 908.865

Prêmios retidos e contribuições (Nota 21.f) 2.284.355 4.586.898 780.528 7.651.781 1.677.113 2.987.263 655.627 5.320.003

Variação das provisões técnicas (156.788) (4.515.001) (16.164) (4.687.953) (58.075) (2.954.081) (10.301) (3.022.457)

Sinistros retidos (982.226) -- -- (982.226) (700.492) -- -- (700.492)

Despesas de comercialização (54.328) (36.017) (31.132) (121.477) (44.708) (24.804) (41.773) (111.285)

Despesas com sorteios e resgates de títulos de capitalização

-- -- (666.168) (666.168) -- -- (558.351) (558.351)

Despesas com benefícios e resgates de planos de previdência

-- (14.418) -- (14.418) -- (18.553) -- (18.553)

Total 1.259.916 162.714 121.394 1.544.024 953.524 106.040 94.202 1.153.766

f) Prêmios Retidos de Seguros, Contribuições de Planos de Previdência e Títulos de Capitalização

R$ mil

BB–Consolidado 1º Semestre/2011 1º Semestre/2010

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Prêmios emitidos (VGBL aposentadoria) 2.405.540 3.820.377 -- 6.225.917 1.766.295 2.305.727 -- 4.072.022

Contribuições de previdência complementar (inclui VGBL parte risco)

-- 783.737 -- 783.737 -- 698.249 -- 698.249

Receitas com títulos de capitalização -- -- 780.528 780.528 -- -- 655.627 655.627

Prêmios de cosseguros cedidos (16.744) -- -- (16.744) (8.018) -- -- (8.018)

Prêmios restituídos (devolução de contribuição VGBL)

(8.383) (17.216) -- (25.599) (4.754) (16.713) -- (21.467)

Prêmios emitidos líquidos (prêmio emitido – prêmio restituído) e contribuições de previdência complementar

2.380.413 4.586.898 780.528 7.747.839 1.753.523 2.987.263 655.627 5.396.413

Prêmios de resseguros cedidos, consórcios e fundos (96.058) -- -- (96.058) (76.410) -- -- (76.410)

Prêmios retidos de seguros, planos de previdência e capitalização

2.284.355 4.586.898 780.528 7.651.781 1.677.113 2.987.263 655.627 5.320.003

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

120

22 – Outras Receitas/Despesas Operacionais

a) Receitas de Prestação de Serviços

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Administração de fundos 790.257 673.198 1.523.923 1.276.834

Cartão de crédito/débito 691.552 595.556 1.461.511 1.186.323

Cobrança 599.662 588.761 606.441 590.805

Conta corrente 434.351 411.123 435.163 412.058

Arrecadações 347.283 283.806 347.283 283.806

Interbancária 303.512 266.692 303.512 266.692

Seguros, previdência e capitalização 261.651 211.004 261.651 211.004

Rendas do mercado de capitais 10.688 11.030 177.874 206.158

Operações de crédito e garantias prestadas 131.512 139.406 165.500 180.086

De coligadas/controladas não financeiras -- -- 162.592 338.909

Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 99.688 112.138 99.688 112.138

Taxas de administração de consórcios -- -- 90.427 50.046

Prestados a ligadas 214.774 189.890 79.822 83.655

Outros serviços 158.196 201.001 242.676 229.539

Total 4.043.126 3.683.605 5.958.063 5.428.053

b) Rendas de Tarifas Bancárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Pacote de serviços 1.247.940 1.211.354 1.248.753 1.247.872

Operações de crédito e cadastro 485.579 404.441 675.928 539.712

Rendas de cartões 378.403 312.810 383.343 312.810

Contas de depósito 123.584 131.768 123.720 131.935

Transferência de recursos 76.872 68.446 79.076 68.639

Outras 6.311 -- 26.264 --

Total 2.318.689 2.128.819 2.537.084 2.300.968

c) Despesas de Pessoal

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Proventos (2.981.688) (2.662.356) (3.325.926) (2.893.146)

Encargos sociais (1.016.166) (933.648) (1.135.705) (1.019.968)

Provisões administrativas de pessoal (950.773) (854.881) (950.773) (854.881)

Benefícios (834.588) (802.959) (903.356) (858.747)

Provisões para demandas trabalhistas (293.585) (337.912) (293.585) (337.912)

Previdência complementar (135.411) (97.546) (139.683) (100.583)

Honorários de diretores e conselheiros (10.515) (10.057) (27.460) (28.199)

Treinamento (21.711) (28.265) (25.960) (32.037)

Total (6.244.437) (5.727.624) (6.802.448) (6.125.473)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

121

d) Outras Despesas Administrativas

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Amortização (1.143.472) (1.131.080) (1.164.677) (1.144.404)

Comunicações (594.095) (598.527) (641.490) (642.942)

Serviços de terceiros (569.004) (515.399) (617.940) (589.257)

Depreciação (458.587) (427.800) (478.704) (441.327)

Transporte (362.211) (321.058) (381.726) (338.668)

Serviços de vigilância e segurança (359.642) (325.961) (365.348) (327.947)

Aluguéis (275.635) (260.174) (339.152) (309.990)

Processamento de dados (421.887) (534.730) (329.928) (565.466)

Serviços do sistema financeiro (241.293) (266.887) (319.885) (304.847)

Serviços técnicos especializados (96.128) (88.879) (306.355) (267.271)

Demandas judiciais (260.673) (325.396) (260.673) (325.396)

Manutenção e conservação de bens (208.068) (171.624) (226.917) (182.179)

Propaganda e publicidade (144.460) (132.176) (182.874) (188.310)

Água, energia e gás (172.493) (168.063) (178.402) (172.009)

Promoções e relações públicas (89.799) (79.138) (105.954) (95.536)

Viagem no país (72.651) (62.378) (87.556) (75.310)

Material (61.714) (56.763) (67.735) (60.133)

Outras (154.697) (178.734) (278.668) (284.084)

Total (5.686.509) (5.644.767) (6.333.984) (6.315.076)

e) Outras Receitas Operacionais

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Previ – Atualização de ativo atuarial (Nota 27.c) 1.920.105 1.826.515 1.920.105 1.826.515

Equalização de taxas - safra agrícola 1.115.515 1.153.880 1.115.515 1.153.880

Reajuste cambial negativo/reclassificação de saldos 567.937 -- 797.508 83.384

Atualização de depósitos em garantia 723.347 547.358 723.347 547.358

Atualização das destinações do superávit - Plano 1 (Nota 27.e)

564.792 109.954 564.792 109.954

Recuperação de encargos e despesas 415.592 604.568 416.129 879.644

Reversão de provisões - demandas trabalhistas, cíveis e fiscais

216.671 568.609 216.671 568.609

Operações com cartões 111.787 109.275 111.787 109.275

Reversão de provisões - despesas administrativas 59.250 83.008 59.250 83.008

Dividendos recebidos 15.431 31.407 15.431 31.407

Reversão de provisões - despesas de pessoal 4.598 5.728 4.598 5.728

Outras 620.955 247.887 1.044.843 590.649

Total 6.335.980 5.288.189 6.989.976 5.989.411

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

122

f) Outras Despesas Operacionais

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Reajuste cambial negativo/Reclassificação de saldos (798.957) (12.604) (950.218) (31.932)

De coligadas/controladas não financeiras -- -- (739.300) (570.670)

Premiações a clientes (671.987) (267.430) (671.987) (267.430)

Prêmios pagos sobre crédito consignado adquirido (567.236) (172.574) (567.236) (172.574)

Operações com cartões de crédito/débito (559.802) (441.119) (559.802) (441.119)

Atualização das obrigações atuariais (494.603) (658.056) (494.603) (658.056)

Falhas/fraudes e outras perdas (349.761) (115.093) (349.761) (115.093)

Parceiros comerciais (1) (6.637) (16.120) (301.766) (561.689)

Amortização de ágios em investimentos (143.325) (90.413) (292.086) (90.413)

Atualização de depósitos em garantia (209.087) (257.304) (209.087) (257.304)

Amortização/liquidação antecipada de contratos (139.629) (27.024) (139.629) (27.024)

Descontos concedidos em renegociação (102.289) (84.659) (139.366) (143.416)

Atualização de instrumentos híbridos de capital e dívida (103.343) (157.481) (103.343) (157.481)

Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (86.024) (93.100) (86.024) (93.100)

Autoatendimento (67.807) (62.612) (67.807) (62.612)

Atualização de recursos a devolver ao Tesouro Nacional – Lei nº. 9.138/1995

(26.643) (19.575) (26.643) (19.575)

Convênio INSS (17.737) (12.667) (17.737) (12.667)

Atualização de JCP/Dividendos (15.702) (25.361) (15.702) (25.361)

Previ - Ajuste atuarial (12.973) (16.225) (12.973) (16.225)

Credenciamento do uso do Sisbacen (8.327) (7.783) (8.327) (7.783)

Despesas com Proagro (6.062) (45.713) (6.062) (45.713)

Atualização das obrigações por aquisição de investimentos -- (66.676) -- (66.676)

Outras (229.575) (249.839) (438.019) (298.124)

Total (4.617.506) (2.899.428) (6.197.478) (4.142.037)

(1) Referem-se principalmente a comissões por financiamentos originados pelos parceiros e acordos comerciais com lojistas.

23 – Resultado não Operacional

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Receitas não Operacionais 169.218 214.943 293.906 426.300

Lucro na alienação de investimentos 91.914 116.350 171.664 213.716

Ganhos de capital 10.250 7.469 30.610 106.323

Lucro na alienação de valores e bens 12.039 34.390 18.843 36.473

Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens 18.438 25.537 18.506 25.665

Alienação de bens imóveis 10.291 16.936 10.291 16.936

Rendas de aluguéis 6.163 6.010 6.545 6.135

Outras rendas não operacionais 20.123 8.251 37.447 21.052

Despesas não Operacionais (60.273) (42.334) (101.600) (80.276)

Prejuízos na alienação de valores e bens (8.539) (2.220) (33.838) (33.390)

Perdas de capital (28.047) (11.037) (28.912) (11.764)

Desvalorização de outros valores e bens (22.113) (27.206) (26.305) (27.383)

Outras despesas não operacionais (1.574) (1.871) (12.545) (7.739)

Total 108.945 172.609 192.306 346.024

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

123

24 – Patrimônio Líquido

a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Patrimônio Líquido BB-Banco Múltiplo (R$ mil) 54.276.101 50.495.741 39.386.911

Valor patrimonial por ação (R$) 18,97 17,65 15,33

Valor de mercado por ação ordinária (R$) 28,00 31,42 24,65

Patrimônio Líquido BB-Consolidado (1) (R$ mil) 54.618.972 50.440.683 39.331.882

(1) Reconciliado com o BB-Banco Múltiplo (Nota 24.g)

O valor patrimonial por ação é calculado com base no Patrimônio Líquido do BB-Banco Múltiplo.

b) Capital Social

O Capital Social de R$ 33.122.569 mil (R$ 33.077.996 mil em 31.12.2010 e R$ 26.028.096 mil em 30.06.2010) do BB-Banco Múltiplo está dividido em 2.860.729.247 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.

O aumento do Capital Social no 1º semestre de 2011, no valor de R$ 44.573 mil, decorreu do exercício do direito de subscrição de 1.496.831 bônus “C” (Nota 24.k).

O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 50.000.000 mil, mediante a emissão de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do número de ações que possuírem, ressalvado o direito de titulares de bônus de subscrição emitidos pelo Banco, caso houver.

c) Reservas de Reavaliação

As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 5.960 mil (R$ 6.241 mil em 31.12.2010 e R$ 6.372 mil em 30.06.2010), referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas ligadas/controladas. As realizações ocorridas, no 1º semestre de 2011, no montante de R$ 281 mil (R$ 374 mil no 1º semestre de 2010), foram transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Conforme Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.

d) Reservas de Lucros

R$ mil

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Reservas de lucros (1) 20.705.329 16.944.324 12.972.258

Reserva legal 3.197.314 2.884.196 2.552.851

Reservas estatutárias (1) 17.508.015 14.060.128 10.419.407

Margem operacional 13.842.884 10.725.406 7.512.570

Equalização de dividendos 3.665.131 3.334.722 2.906.837

(1) No BB-Consolidado, os valores da Reserva de lucros e das Reservas estatutárias são de R$ 20.650.421 mil e R$ 17.453.107 mil, respectivamente, devido a eliminação do resultado não realizado de empresa controlada, no valor de R$ 54.908 mil.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações da sociedade e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.

A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20% do Capital Social.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

124

e) Lucro por Ação

1º Sem/2011 1º Sem/2010

Lucro líquido atribuível aos acionistas (R$ mil) 6.262.367 5.131.184

Número médio ponderado de ações

Básico 2.860.725.975 2.570.298.221

Diluído 2.874.233.334 2.588.525.717

Lucro por ação

Lucro básico por ação (R$) 2,19 2,00

Lucro diluído por ação (R$) 2,18 1,98

f) Juros sobre Capital Próprio/Dividendos

Valor (R$ mil) Valor por ação (R$)Data base da

posição acionáriaData de

pagamento

1º trim/2011

Dividendos pagos 449.024 0,157 19.05.2011 27.05.2011

Juros sobre o capital próprio pagos 723.921 0,253 22.03.2011 27.05.2011

2º trim/2011

Dividendos a pagar 595.322 0,208 18.08.2011 26.08.2011

Juros sobre o capital próprio a pagar 736.680 0,258 21.06.2011 26.08.2011

Total destinado aos acionistas no 1º Sem/2011 2.504.947 0,876

Dividendos 1.044.346 0,365

Juros sobre o capital Próprio (1) 1.460.601 0,511

Lucro líquido do período 6.262.367

Valor (R$ mil) Valor por ação (R$) Data base da

posição acionáriaData de

pagamento

1º trim/2010

Dividendos pagos 444.161 0,173 21.05.2010 31.05.2010

Juros sobre o capital próprio pagos 518.155 0,202 24.03.2010 31.05.2010

2º trim/2010

Dividendos pagos 564.785 0,220 18.08.2010 26.08.2010

Juros sobre o capital próprio pagos 525.372 0,205 24.05.2010 26.08.2010

Total destinado aos acionistas no 1º Sem/2010 2.052.473 0,800

Dividendos 1.008.946 0,393

Juros sobre o capital Próprio (1) 1.043.527 0,407

Lucro líquido do período 5.131.184

(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo pagamento aos seus acionistas de juros sobre capital próprio, imputados ao valor dos dividendos, acrescido de dividendos adicionais, equivalentes a 40% sobre o lucro líquido.

Os juros sobre capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.

Para atendimento à legislação de Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na conta Despesas Financeiras e, para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre capital próprio, no 1º semestre de 2011, proporcionou redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 584.240 mil (R$ 417.411 mil no primeiro semestre de 2010).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

125

g) Reconciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido

R$ mil

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

1º Sem/2011 1º Sem/2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

BB-Banco Múltiplo 6.262.367 5.131.184 54.276.101 50.495.741 39.386.911

Resultado não realizado -- (54.908) (54.908) (54.908) (54.908)

Participação recíproca em coligadas e controladas -- -- -- (197) (164)

Participação dos não controladores 27.348 (20) 397.779 47 43

BB-Consolidado 6.289.715 5.076.256 54.618.972 50.440.683 39.331.882

h) Participações dos não Controladores

R$ mil

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

1º Sem/2011 1º Sem/2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Banco Patagonia S.A. 27.352 -- 397.703 -- --

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 1 1 47 45 5

Cobra Tecnologia S.A. (5) (21) 29 2 38

Participações dos não Controladores 27.348 (20) 397.779 47 43

i) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Evolução da quantidade de ações de emissão do Banco em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de mais de 5% das ações, bem como dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria:

Acionistas 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Ações % Total Ações % Total Ações % Total

União Federal 1.693.134.063 59,3 1.693.134.063 59,3 1.677.309.063 65,3

Ministério da Fazenda 1.483.734.063 51,9 1.483.734.063 51,9 1.483.734.063 57,7

Fundo de Garantia à Exportação 139.400.000 4,9 139.400.000 4,9 139.400.000 5,4

Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização 62.500.000 2,2 62.500.000 2,2 -- --

Fundo Garantidor para Investimentos 7.500.000 0,3 7.500.000 0,3 7.500.000 0,3

Fundo Garantidor de Habitação Popular – FGHab -- -- -- -- 1.675.000 0,1

Fundo Garantidor para Construção Naval -- -- -- -- 45.000.000 1,8

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ (1) 296.831.111 10,3 296.564.911 10,3 266.546.187 10,4

BNDES Participações S.A. – BNDESPar (1) 235.119 -- 235.119 -- 62.409.779 2,4

Ações em Tesouraria 32 -- 9.753 -- 1.159.815 --

Outros acionistas 870.528.922 30,4 870.785.401 30,4 562.444.707 21,9

Total 2.860.729.247 100,0 2.860.729.247 100,0 2.569.869.551 100,0

(1) Ligadas ao Controlador.

Ações ON (1)

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva) 11 12 15

Diretoria Executiva 27.440 33.331 18.061

Comitê de Auditoria 823 823 823

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,001% do capital do Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

126

j) Quantidade de Ações em Circulação/Free Float

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Em circulação(1) 870.501.462 30,4 870.752.058 30,4 562.426.631 21,9

Total emitido 2.860.729.247 100,0 2.860.729.247 100,0 2.569.869.551 100,0

(1) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva.

k) Bônus de Subscrição “C”

O Banco, conforme comunicado ao mercado de 30.03.2011, informou aos titulares de bônus de subscrição “C” (BBAS13) as condições para o exercício do direito de subscrever ações decorrentes desses bônus, emitidos e distribuídos gratuitamente aos acionistas em 17.06.1996. Os titulares dos bônus puderam exercer o direito de comprar novas ações do Banco no período de 31.03.2011 a 30.06.2011 (até 28.06.2011 para os detentores de bônus custodiados em bolsa de valores). Cada bônus garantiu o direito de subscrever 3,131799 ações. O preço do exercício foi de R$ 8,50 por bônus, corrigido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas, de 17.06.1996 até a data do protocolo do pedido de exercício do direito de subscrição. Os detentores de 1.496.831 bônus exerceram o direito gerando 4.687.773 recibos que, após homologação pelo Bacen, serão convertidos em 4.687.773 ações ON. Os bônus não subscritos, no total de 2.831.873, perderam sua validade a partir da data limite para subscrição de 30.06.2011.

25 – Tributos

a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Valores Correntes (2.228.032) (2.071.689) (3.308.527) (2.899.248)

IR e CSLL no país (2.215.719) (2.053.571) (3.263.560) (2.877.576)

Imposto de Renda no exterior (12.313) (18.118) (44.967) (21.672)

Valores Diferidos (250.063) 1.742 105.900 184.469

Passivo Fiscal Diferido (790.956) (844.946) (553.124) (1.053.528)

Operações de leasing – ajuste da carteira e depreciação incentivada

(426) (807) 194.603 (82.549)

Marcação a mercado 160.822 13.970 203.624 (131.644)

Ganhos atuariais (732.328) (696.633) (732.327) (696.633)

Atualização de depósitos judiciais (161.294) (134.781) (161.294) (134.781)

Lucros do exterior (21.916) (26.706) (21.916) (26.706)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura 3.903 11 3.903 11

Alienação de investimentos a prazo -- -- -- 18.774

Recuperação de Perdas MP n.º 517/2010 (1) (39.717) -- (39.717) --

Ativo Fiscal Diferido 540.893 846.688 659.024 1.237.997

Diferenças temporárias 705.922 878.769 814.627 1.208.576

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 5.250 41.364 14.880 103.656

Marcação a mercado (173.378) (44.378) (173.582) (45.168)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura 3.099 (29.067) 3.099 (29.067)

Total do Imposto de Renda e Contribuição Social (2.478.095) (2.069.947) (3.202.627) (2.714.779)

(1) A MP n.º 517/2010, convertida na Lei n.º 12.431/2011, permitiu que os valores recuperados de perdas em operações de crédito sejam reconhecidos no momento do efetivo recebimento do crédito, nos casos de financiamentos rurais e operações de crédito concedidos a pessoas físicas de valor até R$ 30 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

127

b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Resultado Antes dos Tributos e Participações 9.539.565 7.856.709 10.420.155 8.558.189

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (15%) (3.815.826) (3.142.684) (4.168.062) (3.423.276)

Encargos sobre JCP 584.240 417.411 584.240 417.411

Resultado de participação em controladas e coligadas 556.374 568.838 (63.749) 31.484

Participações no lucro 319.642 262.231 371.125 306.862

Outros valores (122.525) (175.743) 73.819 (47.260)

Imposto de Renda e Contribuição Social do período (2.478.095) (2.069.947) (3.202.627) (2.714.779)

c) Despesas Tributárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Cofins (1.122.928) (975.479) (1.435.981) (1.240.642)

ISSQN (268.011) (233.304) (341.029) (301.026)

PIS/Pasep (182.476) (158.515) (238.321) (206.032)

Outras (39.079) (36.243) (87.843) (60.032)

Total (1.612.494) (1.403.541) (2.103.174) (1.807.732)

d) Passivo Fiscal Diferido

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Decorrentes de ganhos atuariais (1) 4.870.978 4.049.365 4.904.664 4.870.978 4.049.365 4.904.664

Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 3.400 2.973 808 826.812 930.884 826.196

Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 336.077 316.412 295.574 336.077 316.412 295.574

Decorrentes da marcação a mercado 173.941 354.776 126.034 226.994 413.899 144.394

Decorrentes de lucros do exterior 21.916 -- 26.706 21.916 -- 26.706

Dependências no exterior 7.537 3.141 3.530 7.628 3.175 4.243

Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 18 4.394 30 18 4.395 30

Decorrentes de perdas MP n.º 517/2010 39.717 -- -- 39.717 -- --

Outros 2.032 2.032 -- 104.663 189.252 241.606

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 5.455.616 4.733.093 5.357.346 6.434.803 5.907.382 6.443.413

Imposto de Renda 2.906.999 2.518.448 2.872.197 3.862.585 3.666.538 3.534.005

Contribuição Social 1.753.227 1.508.079 1.729.917 1.771.061 1.527.853 2.127.001

PIS/Pasep 111.184 98.767 105.570 111.990 99.665 109.369

Cofins 684.206 607.799 649.662 689.167 613.326 673.038

(1) A realização do passivo fiscal diferido sobre ganhos atuariais está relacionada à realização dos valores do ativo atuarial (Nota 27).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

128

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

Ativado R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2010 1º Sem/2011 30.06.2011 30.06.2010

Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo

Diferenças Temporárias 16.821.714 3.358.087 2.968.565 17.211.236 16.873.038

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 6.879.043 2.045.238 2.099.196 6.825.085 7.085.497

Provisões passivas 6.371.687 696.100 454.757 6.613.030 6.623.337

Marcação a mercado 282.870 142.337 300.448 124.759 83.009

Outras provisões 3.288.114 474.412 114.164 3.648.362 3.081.195

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 2.809.264 -- 256.800 2.552.464 2.967.044

Prejuízo fiscal/Base negativa 120.924 11.869 34.154 98.639 523.918

Total dos Créditos Tributários Ativados 19.751.902 3.369.956 3.259.519 19.862.339 20.364.000

Imposto de Renda 10.573.273 2.104.560 1.866.029 10.811.804 10.988.263

Contribuição Social 9.147.903 1.249.986 1.360.838 9.037.051 9.366.876

PIS/Pasep 4.295 2.154 4.564 1.885 1.239

Cofins 26.431 13.256 28.088 11.599 7.622

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2010 1º Sem/2011 30.06.2011 30.06.2010

Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo

Diferenças Temporárias 18.147.741 3.809.938 3.011.967 18.945.712 18.076.106

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.492.836 2.075.720 2.122.372 7.446.184 7.640.358

Provisões passivas 6.536.650 762.821 459.180 6.840.291 6.783.799

Marcação a mercado 299.337 173.567 302.243 170.661 116.218

Outras provisões 3.818.918 797.830 128.172 4.488.576 3.535.731

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 2.809.263 -- 256.799 2.552.464 2.967.044

Prejuízo fiscal/Base negativa 618.325 23.991 431.088 211.229 989.650

Superveniência de depreciação 394.209 257.255 9.633 641.831 398.674

Total dos Créditos Tributários Ativados 21.969.538 4.091.184 3.709.487 22.351.236 22.431.474

Imposto de Renda 12.189.100 2.529.808 2.166.152 12.552.756 12.452.184

Contribuição Social 9.745.084 1.548.615 1.510.559 9.783.140 9.966.800

PIS/Pasep 4.643 2.083 4.581 2.145 1.746

Cofins 30.711 10.678 28.195 13.195 10.744

Não Ativado R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Créditos tributários no exterior 182.203 198.728 216.598 182.203 198.728 216.598

Diferenças temporárias -- -- -- 13.363 14.249 48.629

Total dos Créditos Tributários não Ativados 182.203 198.728 216.598 195.566 212.977 265.227

Imposto de Renda 113.877 124.205 135.374 126.390 138.449 165.767

Contribuição Social 68.326 74.523 81.224 69.176 74.528 99.460

Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em 30.06.2011, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

129

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Valor Nominal Valor Presente Valor Nominal Valor Presente

Em 2011 2.010.272 1.934.460 2.254.073 2.160.646

Em 2012 3.736.095 3.493.018 4.165.894 3.857.144

Em 2013 3.832.159 3.457.804 4.047.708 3.629.437

Em 2014 2.829.265 2.472.205 3.036.987 2.620.804

Em 2015 2.751.839 2.331.261 2.931.765 2.447.991

A partir de 2016 4.702.709 3.877.195 5.914.809 4.102.203

Total de Créditos Tributários 19.862.339 17.565.943 22.351.236 18.818.225

No 1º semestre de 2011, houve a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de R$ 3.258.777 mil correspondente a 92,28% da respectiva projeção de utilização para o período de 2011, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2010.

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados durante o trâmite da ação judicial – 70% (Nota 28.e), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2011, está projetada para 6 anos, nas seguintes proporções:

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1)

Diferenças Intertemporais (2)

Prejuízo Fiscal/CSLLa Compensar (1)

Diferenças Intertemporais (2)

Em 2011 22% 8% 20% 8%

Em 2012 36% 16% 33% 16%

Em 2013 39% 16% 37% 16%

Em 2014 3% 16% 4% 17%

Em 2015 -- 16% 1% 17%

A partir de 2016 -- 28% 5% 26%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.

(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

26 – Partes Relacionadas

Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco do Brasil, formado pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal:

R$ mil

1º Sem/2011 1º Sem/2010

Benefícios de curto prazo 14.667 13.783

Honorários 9.139 8.473

Diretoria Executiva 8.150 7.542

Comitê de Auditoria 747 700

Conselho de Administração 130 126

Conselho Fiscal 112 105

Participações no lucro 3.912 3.718

Outros 1.616 1.592

Benefícios de rescisão de trabalho 777 --

Total 15.444 13.783

O Banco não possui remuneração variável baseada em ações e outros benefícios de longo prazo e não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração, com exceção daqueles que fazem parte do quadro funcional do Banco, participantes do Plano de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Desde janeiro de 2007, em razão do superávit acumulado no Plano desses funcionários (Plano 1), o Banco não apresenta despesas com o benefício (Nota 27).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

130

O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a todas instituições financeiras estabelecida pelo Banco Central do Brasil.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas. Em relação ao acionista controlador, estão incluídas as transações com o Tesouro Nacional e os órgãos da Administração Direta do Governo Federal, que mantêm operações bancárias com o Banco.

O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, operações compromissadas e empréstimos (exceto com o Pessoal Chave da Administração). Há ainda contratos de prestação de serviços e de garantias prestadas.

Tais transações são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

Os recursos aplicados em títulos públicos federais e os destinados a fundos e programas oriundos de repasses de Instituições Oficiais estão relacionados nas Notas 8 e 18, respectivamente.

O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil (FBB) cujos objetivos são a promoção, apoio, incentivos e patrocínio de ações de âmbito educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento às atividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência às comunidades urbano-rurais. No 1º semestre de 2011, o Banco realizou contribuições para a FBB no montante de R$ 22.050 mil (R$ 15.840 mil no 1º semestre de 2010).

As informações referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão divulgadas na Nota 27.

No 1º semestre de 2011, o Banco do Brasil adquiriu carteiras de operações de crédito do Banco Votorantim, cedidas com coobrigação, no montante de R$ 4.583.571 mil (R$ 3.045.401 mil, no 1º semestre de 2010). Os resultados não realizados decorrentes das transações dessa natureza totalizaram R$ 451.857 mil (R$ 194.470 mil, no 1º semestre de 2010), líquidos de efeitos tributários.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

131

Sumário das Transações com Partes Relacionadas R$ mil

30.06.2011

Controlador(1) Controladas(2) Controle Conjunto(3) Coligadas(4) Pessoal Chave da

Administração(5)Outras Partes

Relacionadas(6) Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros

-- 16.155.839 2.133.776 -- -- 78.547 18.368.162

Títulos e valores mobiliários

-- 5.120 81.467 -- -- -- 86.587

Operações de crédito 789.314 27.969 81.973 -- -- 505.248 1.404.504

Valores a receber de ligadas

-- 72.892 -- -- -- -- 72.892

Outros ativos -- 80.228 -- 1.915 -- -- 82.143

Passivos

Depósitos à vista 766.916 82.715 28.442 126.419 831 1.932.200 2.937.523

Depósitos em poupança -- -- -- -- 876 -- 876

Depósitos a prazo remunerados

-- 5.311.990 347.955 655.665 5.870 5.529.894 11.851.374

Operações compromissadas tomadas

-- 1.210.418 1.899.996 -- -- 606.498 3.716.912

Obrigações por empréstimos e repasses

1.568.930 9.140.140 -- -- -- 38.471.307 49.180.377

Outros passivos -- 1.104.464 741.989 -- -- 115.787 1.962.240

Garantias e Outras Coobrigações (7) -- 539.471 6.973.078 -- -- -- 7.512.549

1º Semestre/2011

Rendas de juros e prestação de serviços

34.706 794.464 33.713 55.417 -- 214.805 1.133.105

Despesas com captação (70.674) (294.439) (48.501) (29.415) (366) (1.313.786) (1.757.181)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

132

R$ mil

30.06.2010

Controlador(1) Controladas(2) Controle Conjunto(3) Coligadas(4) Pessoal Chave da

Administração(5)Outras Partes

Relacionadas(6) Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros

-- 16.953.980 152.717 -- -- 78.917 17.185.614

Títulos e valores mobiliários

-- 5.599 72.328 41.166 -- -- 119.093

Operações de crédito 1.138.644 52.982 66.717 -- -- 363.435 1.621.778

Valores a receber -- 23.027 -- -- -- -- 23.027

Outros ativos -- 575.236 84.303 16.964 -- -- 676.503

Passivos

Depósitos à vista 722.460 21.044 2.402 25.614 772 767.939 1.540.231

Depósitos em poupança -- -- -- -- 1.049 -- 1.049

Depósitos a prazo remunerados

-- 4.183.748 721.491 112.829 5.193 3.891.826 8.915.087

Operações compromissadas tomadas

-- 885.027 1.291.999 51.288 -- 236.665 2.464.979

Obrigações por empréstimos e repasses

2.073.619 8.679.242 -- -- -- 31.199.891 41.952.752

Outros passivos -- 1.346.459 46.553 -- -- 18.039 1.411.051

Garantias e Outras Coobrigações (7) -- 347.105 5.076.861 -- -- -- 5.423.966

1º Semestre/2010

Rendas de juros e prestação de serviços

49.629 798.582 488.953 95.716 -- 86.227 1.519.107

Despesas com captação (65.709) (275.383) (147.342) (4.310) (271) (1.060.373) (1.553.388)

(1) Compreende o Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.

(2) Compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (1).

(3) Compreende as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (2).

(4) Compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (3).

(5) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.

(6) Empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal e entidades vinculadas aos funcionários.

(7) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim, equivalente ao valor do patrimônio líquido daquela instituição.

27 – Benefícios a Empregados

O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

133

Planos Benefícios Classificação

Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido

Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Plano de Associados Assistência médica Benefício definido

Economus – Instituto de Seguridade Social

Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido

Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC

Assistência médica Benefício definido

Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc

Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida

Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido

Número de participantes abrangidos pelos planos de benefícios patrocinados pelo Banco

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes

Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total

Planos de Aposentadoria e Pensão

114.144 105.718 219.862 110.526 107.760 218.286 101.667 103.382 205.049

Plano de Benefícios 1 – Previ 31.594 83.237 114.831 32.449 82.727 115.176 33.182 82.281 115.463

Plano Previ Futuro 65.159 402 65.561 60.113 370 60.483 55.563 325 55.888

Plano Informal -- 7.780 7.780 -- 7.920 7.920 -- 8.071 8.071

Outros Planos 17.391 14.299 31.690 17.964 16.743 34.707 12.922 12.705 25.627

Planos de Assistência Médica 117.096 87.124 204.220 112.630 91.152 203.782 103.782 81.731 185.513

Cassi 102.206 82.707 184.913 98.221 82.153 180.374 94.867 81.731 176.598

Outros Planos 14.890 4.417 19.307 14.409 8.999 23.408 8.915 -- 8.915

Contribuições do Banco para os planos de benefíciosR$ mil

1º Semestre/2011 1º Semestre/2010

Planos de Aposentadoria e Pensão 540.519 284.967

Plano de Benefícios 1 – Previ (1) 235.956 27.746

Plano Previ Futuro 103.523 78.144

Plano Informal 141.333 141.741

Outros Planos 59.707 37.336

Planos de Assistência Médica 429.562 375.414

Cassi 386.221 278.976

Outros Planos 43.341 96.438

Total 970.081 660.381

(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e o Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade (Nota 27.e.1) e do Fundo de Contribuição (Nota 27.e.3). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tenham se aposentado ou venham a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

134

Valores reconhecidos no resultado R$ mil

1º Semestre/2011 1º Semestre/2010

Planos de Aposentadoria e Pensão 1.597.868 1.357.206

Plano de Benefícios 1 – Previ 1.920.105 1.826.515

Plano Previ Futuro (103.523) (78.144)

Plano Informal (122.522) (350.763)

Outros Planos (96.192) (40.402)

Planos de Assistência Médica (505.445) (552.617)

Plano Cassi (451.346) (439.809)

Outros Planos (54.099) (112.808)

Total 1.092.423 804.589

a) Planos de Aposentadoria e Pensão

Previ Futuro (Previ)

Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.

Plano de Benefícios 1 (Previ)

Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Em decorrência do estabelecimento, em dezembro de 2000, da paridade entre as contribuições do Banco e dos participantes, foi constituído o fundo paridade, cujos recursos vem sendo utilizados para compensar as contribuições ao plano. Em vista de superávit acumulado, foram suspensas, retroativamente a janeiro de 2007, as contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Conforme acordo firmado entre o Banco do Brasil, Previ e entidades representantes dos beneficiários, o regulamento do Plano 1 foi alterado suspendendo as contribuições nos exercícios 2011, 2012 e 2013, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial do plano.

Plano Informal (Previ)

É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até 14.04.1967; (b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco.

Prevmais (Economus)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009) inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho, invalidez e pensão por morte.

Regulamento Geral (Economus)

Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 12,11% sobre o salário de participação.

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

135

patrocinadora, dos participantes e dos assistidos. A contribuição da patrocinadora incide sobre os salários reais de participação de forma paritária com os participantes.

Grupo B’ (Economus)

Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01.1974 a 13.05.1974 e seus beneficiários. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.

Multifuturo I (Fusesc)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de Benefícios 1 da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33% e 7% do salário de participação conforme decisão contributiva de cada participante.

Plano de Benefícios 1 (Fusesc)

Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 9,89% sobre o salário de participação.

Plano BEP (Prevbep)

Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 3,58% sobre o salário de participação.

b) Planos de Assistência Médica:

Plano de Associados (Cassi)

O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão. A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão.

Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)

Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).

Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de dependentes não preferenciais.

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)

Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no Estado de São Paulo. São titulares do plano os empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio na medida de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

136

Plano de saúde (SIM)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc. A contribuição mensal dos associados é de 3% do valor dos proventos gerais.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

137

c) Avaliações Atuariais

As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir, referem-se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2010, 31.12.2010 e 30.06.2011.

Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010

Saldo Inicial (90.805.477) (80.270.786) (80.270.786) (1.994.759) (1.743.385) (1.743.385) (5.297.172) (4.943.220) (4.943.220) (5.189.411) (4.432.673) (4.432.673)

Custo dos juros (4.783.578) (8.434.756) (4.123.612) (104.266) (202.866) (103.027) (279.738) (542.750) (275.676) (274.486) (514.367) (244.215)

Custo do serviço corrente (273.055) (447.544) (222.587) -- -- -- (41.543) (70.937) (33.269) (32.230) (41.506) (20.090)

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos

3.063.279 7.532.656 3.159.981 141.173 295.797 141.556 254.031 376.039 167.780 189.408 314.364 148.176

Passivos transferidos de outros planos -- -- -- -- -- -- -- -- -- (6.576) -- --

Ganho/(perda) atuarial sobre a obrigação atuarial (1.912.425) (9.185.047) (1.548.440) 38.868 (344.304) (270.981) (273.906) (116.304) 34.900 271.470 (515.228) (117.721)

Saldo Final (94.711.256) (90.805.477) (83.005.444) (1.918.984) (1.994.759) (1.975.837) (5.638.328) (5.297.172) (5.049.485) (5.041.825) (5.189.411) (4.666.523)

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura (94.711.256) (90.805.477) (83.005.444) -- -- -- -- -- -- (4.449.957) (4.339.122) (4.165.462)

Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- -- -- (1.918.984) (1.994.759) (1.975.837) (5.638.328) (5.297.172) (5.049.485) (591.868) (850.289) (501.061)

Mudanças no valor justo dos ativos do plano R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010

Saldo Inicial 141.566.323 137.814.150 137.814.150 -- -- -- -- -- -- 4.339.122 3.943.103 3.943.103

Rendimento estimado dos ativos do plano 7.553.413 13.963.696 7.220.769 -- -- -- -- -- -- 236.726 532.843 259.440

Contribuições recebidas 236.245 459.300 27.857 141.173 295.797 141.556 254.031 376.039 339.015 39.784 56.326 30.997

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos

(3.063.279) (7.532.656) (3.159.981) (141.173) (295.797) (141.556) (254.031) (376.039) (339.015) (156.416) (245.810) (126.279)

Transferência de patrimônio -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6.576 -- --

Reversão de valores para a Patrocinadora/Participante (1) -- (15.068.115) -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano (8.068.037) 11.929.947 (11.739.294) -- -- -- -- -- -- (15.836) 52.660 58.201

Saldo Final 138.224.665 141.566.323 130.163.501 -- -- -- -- -- -- 4.449.957 4.339.122 4.165.462

(1) Refere-se aos valores utilizados para a constituição do fundo de destinação do superávit, cabendo ao Banco o montante de R$ 7.519.058 mil (Nota 27.e.2).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

138

Valores reconhecidos no balanço patrimonial R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

1) Valor justo dos ativos do plano 138.224.665 141.566.323 130.163.501 -- -- -- -- -- -- 4.449.957 4.339.122 4.165.462

2) Valor presente das obrigações atuariais (94.711.256) (90.805.477) (83.005.444) (1.918.984) (1.994.759) (1.975.837) (5.638.328) (5.297.172) (5.049.485) (5.041.825) (5.189.411) (4.666.523)

3) Superávit/(déficit) (1+2) 43.513.409 50.760.845 47.158.057 (1.918.984) (1.994.759) (1.975.837) (5.638.328) (5.297.172) (5.049.485) (591.868) (850.289) (501.061)

4) Superávit/(déficit) - parcela patrocinadora 21.756.704 25.380.423 23.579.029 (1.918.984) (1.994.759) (1.975.837) (5.638.328) (5.297.172) (5.049.485) (577.997) (684.994) (484.424)

5) Ganhos/(perdas) atuariais não reconhecidos

9.705.567 15.485.636 9.069.311 (142.352) (199.476) (197.583) (947.703) (689.849) (545.909) (13.379) (180.864) (8.160)

6) Custo do serviço passado não reconhecido -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

7) (Passivo)/Ativo atuarial líquido registrado (4-5-6)

12.051.137 9.894.787 14.509.718 (1.776.632) (1.795.283) (1.778.254) (4.690.625) (4.607.323) (4.503.576) (564.618) (504.130) (476.264)

A realização do ativo atuarial registrado em Outros Créditos (Nota 11.b) ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Entende-se por final do plano, a data em que será pago o último compromisso.

Valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

1) Custo do serviço corrente (136.527) (111.293) -- -- (41.543) (33.269) (16.155) (9.793)

2) Contribuições dos participantes -- -- -- -- -- -- -- 15.462

3) Custo dos juros (2.391.789) (2.061.806) (104.266) (103.027) (279.738) (275.676) (150.706) (117.872)

4) Rendimento esperado sobre os ativos do plano 3.776.706 3.610.384 -- -- -- -- 118.176 108.226

5) Amortização do ganho/(perda) atuarial líquido 671.715 389.230 (18.257) (247.736) (11.097) -- (16.324) (58.439)

6) Custo do serviço passado não reconhecido -- -- -- -- (4.956) (4.956) -- (863)

7) Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (114.012) (97.286) -- --

8) Despesa com contribuição extraordinária -- -- -- -- -- (28.622) -- --

9) Efeito do ativo/passivo não reconhecido -- -- -- -- -- -- (29) (15.460)

10) (Despesa)/Receita reconhecida na DRE 1.920.105 1.826.515 (122.522) (350.763) (451.346) (439.809) (65.038) (78.739)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

139

Composição dos ativos dos planos, apresentados como porcentagem do total

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Renda fixa 29,9% 29,1% 32,8% -- -- -- -- -- -- 86,5% 88,7% 91,6%

Renda variável 63,4% 64,7% 61,2% -- -- -- -- -- -- 7,5% 7,8% 4,6%

Investimentos imobiliários 3,6% 3,2% 3,2% -- -- -- -- -- -- 1,9% 1,7% 1,2%

Empréstimos e financiamentos 3,1% 2,9% 2,8% -- -- -- -- -- -- 1,5% 1,4% 1,3%

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2,7% 0,4% 1,3%

Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano

Em instrumentos financeiros próprios da entidade 6,3% 6,7% 5,4% -- -- -- -- -- -- -- -- --

Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 0,1% 0,1% 0,1% -- -- -- -- -- -- 0,1% -- 0,1%

Comparativo evidenciando o retorno esperado e o retorno real dos ativos do plano

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exerc/2010 1º Sem/2010

Taxa nominal de rendimento esperado sobre os ativos do plano

5,34% a.s. 10,13% a.a. 5,24% a.s. -- -- -- -- -- -- 5,34% a.s. 13,51% a.a. 7,06% a.s.

Rendimento esperado dos ativos para o período (R$ mil) (1) 7.553.413 13.963.696 7.220.769 -- -- -- -- -- -- 236.726 532.843 278.305

Rendimento efetivo (R$ mil) (2) (514.624) 10.825.529 (4.518.525) -- -- -- -- -- -- 227.467 585.503 315.321

(1) Valor calculado com base na meta atuarial (INPC+5% a.a.).

(2) Considera os efeitos decorrentes de investimentos em renda variável.

Principais premissas atuariais adotadas em cada período

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos (1)

30.06.2011 30.06.2010 30.06.2011 30.06.2010 30.06.2011 30.06.2010 30.06.2011 30.06.2010

Taxa de inflação (a.a.) 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 5,15%

Taxa real de desconto (a.a.) 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 6,30% 8,66%

Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 10,96% 10,76% -- -- -- -- 10,96% 14,26%

Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.) 0,41% 1,26% -- -- 0,41% 1,26% 0,57% 3,29%

Tempo médio remanescente de trabalho (anos) 2,58 4,04 -- -- 13,78 14,14 6,95 4,51

Tábua de sobrevivência AT-83 AT-83 AT-83 AT-83

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado

(1) As premissas atuariais agrupadas são apresentadas através de médias ponderadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

140

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao Plano 1 – Previ.

Diferenças de premissas do Plano 1 – Previ

Banco Previ

Taxa real de desconto (a.a.) 6,3% 5%

Tábua de sobrevivência AT-83 AT-2000

Avaliação de Ativos – Fundos exclusivos Valor de mercado ou fluxo de caixa descontado - cenário base

Fluxo de caixa descontado - cenário conservador

Regime de Capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado

Conciliação do Plano 1 valores apurados - Previ/Banco R$ mil

Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Valor apurado - Previ 117.796.676 116.790.760 113.382.177 (94.743.551) (90.629.774) (75.916.187) 23.053.125 26.160.986 37.465.990

Incorporação dos valores do contrato 97

13.278.803 13.147.607 12.666.487 (13.278.803) (13.147.607) (12.666.487) -- -- --

Ajuste no valor dos ativos do plano(1) 7.149.186 11.627.956 4.114.837 -- -- -- 7.149.186 11.627.956 4.114.837

Ajuste nas obrigações –taxa de desconto/regime de capitalização

-- -- -- 13.311.098 12.971.904 5.577.230 13.311.098 12.971.904 5.577.230

Valor apurado - Banco 138.224.665 141.566.323 130.163.501 (94.711.256) (90.805.477) (83.005.444) 43.513.409 50.760.846 47.158.057

(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos ativos do plano, utilizando-se o valor de mercado para as ações da Vale e fluxo de caixa descontado – cenário base para os ativos da Neonergia, 521 Participações e Invepar, enquanto que na Previ é utilizado o método de fluxo de caixa descontado – cenário conservador.

Valores atuariais para a data atual e para os quatro exercícios anteriores R$ mil

30.06.2011 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2008 31.12.2007

Plano 1 (Previ) – Superávit/(déficit) 43.513.409 50.760.845 57.543.364 28.669.191 64.229.505

Obrigação de benefício definido (94.711.256) (90.805.477) (80.270.786) (76.109.637) (70.572.791)

Ativos do plano 138.224.665 141.566.323 137.814.150 104.778.828 134.802.296

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (2,0%) (8,4%) (3,6%) (7,1%) (3,2%)

Ajustes de experiência sobre os ativos do plano (a.a.) (5,8%) 16,7% 20,8% (28,7%) (18,7%)

Plano Informal (Previ) – Superávit/(déficit) (1.918.984) (1.994.759) (1.743.386) (1.739.592) (1.666.065)

Obrigação de benefício definido (1.918.984) (1.994.759) (1.743.386) (1.739.592) (1.666.065)

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) 2,0% (3,7%) (6,1%) (11,4%) (9,6%)

Plano de Associados (Cassi) – Superávit/(déficit) (5.638.328) (5.297.172) (4.943.220) (4.677.766) (4.547.868)

Obrigação de benefício definido (5.638.328) (5.297.172) (4.943.220) (4.677.766) (4.547.868)

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (4,9%) (2,9%) (0,3%) 0,1% 8,8%

Outros Planos – Superávit/(déficit) (591.868) (850.289) (489.570) 171.899 --

Obrigação de benefício definido (5.041.825) (5.189.411) (4.432.673) (446.280) --

Ativos do plano 4.449.957 4.339.122 3.943.103 618.179 --

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) 6,0% (6,9%) (17,6%) (4,9%) --

Ajustes de experiência sobre os ativos do plano (a.a.) (0,3%) (0,5%) (3,2%) 0,4% --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

141

d) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco

R$ mil

Ativo Atuarial Passivo Atuarial

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Plano 1 (Previ) 12.051.137 9.894.787 14.509.718 -- -- --

Plano Informal (Previ) -- -- -- (1.776.632) (1.795.283) (1.778.254)

Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (4.690.625) (4.607.323) (4.503.576)

Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (162.801) (113.592) (100.114)

Regulamento Complementar 1 (Economus) -- -- -- (237) (237) --

Plus I e II (Economus) -- -- -- (286.594) (275.836) (257.573)

Grupo B’ (Economus) -- -- -- (114.986) (114.465) (118.577)

Total 12.051.137 9.894.787 14.509.718 (7.031.875) (6.906.736) (6.758.094)

e) Destinações do Superávit – Plano 1

R$ mil

1ºSem/2011 Exerc/2010 1ºSem/2010

Fundo Paridade

Saldo Inicial 1.524.374 1.778.366 1.778.366

Atualização 92.467 205.059 109.954

Contribuições ao Plano 1 - contrato 97 (62.985) (459.051) (27.746)

Saldo Final 1.553.856 1.524.374 1.860.574

Fundo de Destinação

Saldo Inicial 7.594.993 7.519.058 --

Atualização 302.850 75.935 --

Transferência para os fundos de contribuição e utilização (3.618.691) -- --

Saldo Final 4.279.152 7.594.993 --

Fundo de Contribuição

Saldo Inicial -- -- --

Constituição (1) 1.398.467 -- --

Atualização 53.851 -- --

Contribuições ao Plano 1 (172.971) -- --

Saldo Final 1.279.347 -- --

Fundo de Utilização

Saldo Inicial -- -- --

Constituição (1) 2.220.224 -- --

Atualização 115.624 -- --

Saldo Final 2.335.848 -- --

(1) Fundos constituídos no primeiro semestre de 2011.

e.1) Fundo Paridade

O custeio do plano era mantido, até 15.12.2000, com a contribuição de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A partir de 16.12.2000, visando adequar às disposições da Emenda Constitucional n.º 20, tanto o Banco quanto os participantes passaram a contribuir com 50% cada, sendo inclusive objeto de acordo posterior entre as partes envolvidas, com a devida homologação pela Secretaria de Previdência Complementar.

O custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no Plano na época. Como efeito desse acordo, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor de R$ 2.227.254 mil, os quais foram registrados em Outros Créditos – Títulos e Créditos a Receber – Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde janeiro de 2007 para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qual garantiu benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam aposentados até aquela data.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

142

e.2) Fundo de Destinação

Em 24.11.2010, o Banco assinou Memorando de Entendimentos com as entidades representativas de funcionários e aposentados, visando à destinação e utilização parcial do superávit do Plano, conforme determina a Lei Complementar n.º 109/2001 e Resolução CGPC n.º 26/2008.

Face a aprovação das medidas previstas no Memorando de Entendimentos pelo Conselho Deliberativo da Previ, o Banco registrou, em 30.11.2010, em Outros Créditos – Títulos e Créditos a Receber – Previ, o montante de R$ 7.519.058 mil em contrapartida à baixa do valor na rubrica de Outros Créditos - Ativo Atuarial, sendo corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

e.3) Fundo de Contribuição

O Fundo de Contribuição é constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de três exercícios, conforme estabelecido no Memorando de Entendimentos. Mensalmente, o valor relativo às contribuições do Banco é transferido para a titularidade da Previ. O Fundo de Contribuição é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

e.4) Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização é constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e poderá ser utilizado pelo Banco após cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

28 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias

a) Ativos Contingentes Fiscais

O Banco do Brasil é parte ativa em processos judiciais visando restituir indébitos tributários, reconhecidos nas demonstrações contábeis somente na hipótese de desfecho favorável ao Banco (ainda não contabilizadas), de acordo com a Resolução CMN n.º 3.823/2009. As ações de maior relevância são as seguintes:

Inconstitucionalidade do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido pago sobre o exercício de 1989 e 1º semestre de 1992, no valor de R$ 13.706 mil (R$ 13.274 mil em 30.06.2010);

IOF - Lei n.º 8.033/1990 (Correção Monetária), no valor de R$ 212.672 mil (R$ 206.101 mil em 30.06.2010).

b) Passivos Contingentes – Prováveis

Ações Trabalhistas

O Banco é parte passiva em processos trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados ou sindicatos da categoria. As provisões de perdas prováveis representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

Ações Fiscais

O Banco está sujeito a questionamentos das autoridades fiscais com relação a tributos, que podem gerar autuações com o objeto de competência ou o montante de receita tributável ou despesa dedutível. A maioria das ações oriundas das autuações versam sobre ISSQN, CPMF, CSLL, IRPJ e IOF. Como garantia de algumas delas, existem penhoras em dinheiro ou imóveis.

Ações de Natureza Cível

Nas ações de natureza cível destacam-se as de cobrança de diferença entre a inflação ocorrida e o índice utilizado para correção de aplicações financeiras durante o período dos Planos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão).

Com a proximidade dos prazos prescricionais para propositura de ações visando à reposição de valores, com base nos índices inflacionários, afetados por esses Planos Econômicos, ocorreu incremento no volume de ações ajuizadas. As ações, cujos êxitos pelas partes adversas são considerados prováveis,

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

143

estão provisionadas. Os índices questionados estão previstos em lei que regulou à época a política econômica do Governo Federal. Com a prescrição ocorrida, não há passivo potencialmente representativo a ser considerado.

Sobre essa matéria, há ação pendente de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) – ADPF/165: Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – de autoria da Confederação Nacional do Sistema Financeiro, com o objetivo de declarar a constitucionalidade da legislação que instituiu os Planos Econômicos.

Movimentações na provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas como prováveis

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1ºSem/2010 1º Sem/2011 1ºSem/2010

Demandas Trabalhistas

Saldo Inicial 2.462.390 3.242.208 2.538.036 3.300.748

Constituição 28.794 412.657 49.669 424.404

Reversão da provisão (250) (739.824) (2.999) (742.089)

Baixa por pagamento (291.410) (273.314) (291.490) (273.317)

Atualização monetária 46.127 94.208 46.195 94.568

Valores incorporados/adicionados (1) -- 388 53.465 --

Saldo Final 2.245.651 2.736.323 2.392.876 2.804.314

Demandas Fiscais

Saldo Inicial 195.377 174.696 1.260.923 1.138.706

Constituição 8.396 27.935 89.409 71.868

Reversão da provisão (4) (9.076) (8.611) (9.571)

Baixa por pagamento (1.552) (444) (1.552) (1.899)

Atualização monetária 916 5.784 7.221 22.863

Variação de participação societária em coligadas (2) -- -- (237.556) --

Valores incorporados/adicionados (1) -- -- 182.178 --

Saldo Final 203.133 198.895 1.292.012 1.221.967

Demandas Cíveis

Saldo Inicial 3.464.569 3.036.381 3.594.694 3.131.472

Constituição 397.493 571.088 412.364 660.600

Reversão da provisão (135) (387.356) (20.467) (410.884)

Baixa por pagamento (356.149) (139.840) (357.535) (151.681)

Atualização monetária 25.580 121.973 26.003 124.333

Valores incorporados/adicionados (1) -- 1.799 14.880 --

Saldo Final 3.531.358 3.204.045 3.669.939 3.353.840

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 5.980.142 6.139.263 7.354.827 7.380.121

(1) Refere-se, no 1º semestre de 2011, aos saldos oriundos do Banco Patagonia e das empresas que compõem a parceria BB-Mapfre no ramo seguridade.

(2) Refere-se à alteração da participação societária do Banco em coligadas não financeiras.

c) Passivos Contingentes – Possíveis

As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas com risco “possível” são dispensadas de constituição de provisão com base na Resolução CMN n.º 3.823/2009.

Ações Trabalhistas

Representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

Ações Fiscais

Representam pedidos relacionados com: ISSQN, cobrança e outras obrigações fiscais oriundas da Secretaria da Receita Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As principais contingências têm origem em:

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

144

� Autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 1.058.118 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 160.093 mil e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 26.646 mil.

� Autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 187.717 mil.

Ações de Natureza Cível

Nas ações de natureza cível destacam-se as que visam indenizações e a cobrança de diferença entre a inflação ocorrida e o índice utilizado para correção de aplicações financeiras durante o período dos Planos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão).

Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Demandas Trabalhistas 78.304 83.822 73.295 100.211 87.335 75.632

Demandas Fiscais 2.577.565 2.180.924 2.022.057 3.331.357 2.976.256 2.631.124

Demandas Cíveis 3.334.961 2.761.507 2.452.110 3.422.272 2.812.261 2.504.772

Total 5.990.830 5.026.253 4.547.462 6.853.840 5.875.852 5.211.528

d) Depósitos em Garantia de Recursos

Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Demandas Trabalhistas 2.632.491 2.420.578 2.406.001 2.657.068 2.440.689 2.423.641

Demandas Fiscais 4.284.557 4.149.248 4.081.010 5.601.528 5.419.232 5.135.663

Demandas Cíveis 3.235.723 2.832.003 2.537.443 3.392.545 2.983.856 2.581.736

Total 10.152.771 9.401.829 9.024.454 11.651.141 10.843.777 10.141.040

e) Obrigações Legais

O Banco mantém registrado em Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias o montante de R$ 12.478.583 mil (R$ 12.241.776 mil em 31.12.2010 e R$ 12.017.767 mil em 30.06.2010) no BB-Banco Múltiplo e R$ 13.211.062 mil (R$ 12.942.257 mil em 31.12.2010 e R$ 12.632.587 mil em 30.06.2010) no BB-Consolidado relativo às seguintes ações:

Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social

Em fevereiro de 1998, o Banco ingressou na via judicial com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, o Banco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social, realizando o depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal reconhecendo a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, inciso II, do Código Tributário Nacional (CTN), até o trânsito em julgado da sentença. Desde 01.10.2002, o processo aguarda julgamento de recurso extraordinário pelo STF.

A compensação dos valores de prejuízos fiscais e CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.

Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o artigo 1º, inciso II, § 2º da Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

145

Na hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o Banco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos integralmente. Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a de disponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra a provisão de IRPJ e CSLL e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos, no valor de R$ 4.106.984 mil.

Considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente seriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), reclassificam-se para a rubrica representativa de ativo “IRPJ a compensar” e “CSLL a compensar” as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar, respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 4.094.085 mil, em 30.06.2011, e sua atualização pela Taxa Selic, a R$ 784.809 mil. Tal valor ajusta a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos judiciais, de forma que alcance o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.

Valores relacionados à referida ação

R$ mil

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 11.906.706 11.697.619 11.502.534

Depósitos Judiciais 12.908.158 12.485.258 12.082.682

Montante realizado 7.817.011 7.817.011 7.817.011

Atualização 5.091.147 4.668.247 4.265.671

Montante dos Créditos Tributários Correspondente à Parcela de 70% 6.585.045 6.585.045 6.585.045

Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033

Bases negativas de CSLL / CSLL a compensar 3.583.012 3.583.012 3.583.012

Ação Judicial: PIS/Pasep e Cofins

Provisão para o processo judicial referente ao Mandado de Segurança por meio do qual pretende-se o reconhecimento do direito do Banco do Brasil, da BB Corretora e do Banco Votorantim de recolherem o PIS/Pasep e a Cofins de acordo com as bases de cálculo previstas nas Leis Complementares n.º 7/1970, e n.º 70/1991, sendo no Banco do Brasil o montante de R$ 571.877 mil (R$ 544.157 mil em 31.12.2010 e R$ 515.233 mil em 30.06.2010) e no BB-Consolidado o montante de R$ 1.304.356 mil (R$ 1.244.638 mil em 31.12.2010 e R$ 1.130.053 mil em 30.06.2010), sendo R$ 732.146 mil oriundos do Banco Votorantim. As liminares do Banco do Brasil e da BB Corretora foram suspensas em 18.08.2010, motivo pelo qual voltaram a recolher, a partir do fato gerador de julho de 2010, o PIS/Pasep e a Cofins na forma prevista na Lei n.° 9.718/1998. As medidas judiciai s do Banco Votorantim tiveram sentenças e acórdãos favoráveis passíveis de recursos.

29 - Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório

a) Processo de Gestão de Riscos

O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como vetores principais para o processo de tomada de decisão.

No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração, após trânsito prévio pelo Comitê de Risco Global (CRG), um fórum composto pelo Presidente e Vice-presidentes, e apreciação pelo Comitê de Auditoria. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (crédito; mercado e liquidez; e operacional), que são fóruns constituídos por Diretores.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

146

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o websitebb.com.br/ri.

b) Risco de Crédito

Risco de Crédito está associado à possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissores de títulos.

Para se alinhar às melhores práticas de gestão do risco de crédito e aumentar a eficiência na gestão de seu capital econômico, o Banco utiliza métricas de risco e retorno como instrumentos de disseminação da cultura na Instituição, presentes em todo o seu processo de crédito.

c) Risco de Liquidez

Este tipo de risco assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco de liquidez de fluxo de caixa (funding). O primeiro corresponde à possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. O segundo está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos.

d) Risco Operacional

Reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Este conceito inclui o risco legal.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

147

e) Risco de Mercado

Risco de Mercado reflete a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.

Instrumentos Financeiros – Valor Justo

Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:

R$ mil

BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais

Valor Contábil

ValorJusto

Valor Contábil

ValorJusto

Valor Contábil

ValorJusto

No Resultado No Patrimônio Líquido

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez 147.565.392 147.567.484 107.578.790 107.564.261 132.542.665 132.686.485 2.092 (14.529) 143.820 2.092 (14.529) 143.820

Títulos e valores mobiliários 153.376.179 153.215.415 142.243.143 142.083.409 131.032.385 130.902.147 212.916 285.221 195.621 (160.764) (159.734) (130.238)

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- 373.680 444.955 325.859 -- -- --

Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- (160.764) (159.734) (130.238) (160.764) (159.734) (130.238)

Instrumentos financeiros derivativos 1.257.517 1.257.517 1.623.591 1.623.591 1.217.067 1.217.067 -- -- -- -- -- --

Operações de crédito 342.481.237 342.421.835 317.726.499 317.801.144 289.075.118 289.042.251 (59.402) 74.645 (32.867) (59.402) 74.645 (32.867)

Passivos

Depósitos interfinanceiros 11.553.200 11.708.524 18.998.102 19.007.052 10.436.263 10.520.311 (155.324) (8.950) (84.048) (155.324) (8.950) (84.048)

Depósitos a prazo 234.243.117 234.274.141 204.652.146 204.636.840 192.715.468 192.757.526 (31.024) 15.306 (42.058) (31.024) 15.306 (42.058)

Obrigações por operações compromissadas 192.875.430 192.904.566 142.174.955 142.100.736 166.602.569 166.506.148 (29.136) 74.219 96.421 (29.136) 74.219 96.421

Obrigações por empréstimos e repasses 61.138.145 61.116.556 59.458.834 59.416.542 48.631.760 48.674.016 21.589 42.292 (42.256) 21.589 42.292 (42.256)

Instrumentos financeiros derivativos 4.290.449 4.290.449 5.296.640 5.296.640 3.237.903 3.237.903 -- -- -- -- -- --

Outras obrigações 167.416.147 167.350.890 159.458.907 159.393.860 136.664.758 136.624.799 65.257 65.047 39.959 65.257 65.047 39.959

Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais 26.968 533.251 274.592 (346.712) 88.296 (51.267)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

148

Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para contratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.

Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao valor justo.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos interfinanceiros.

Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações é equivalente ao valor contábil.

Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente equivalente ao valor contábil.

Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de precificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do exercício.

Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)

O Banco gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições aos riscos de mercado de suas posições próprias. Para isto, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.

O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.464/2007 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007, visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega suas operações, inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:

1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de inegociabilidade;

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

149

2) Carteira de Não Negociação (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.

A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do balanço patrimonial, em atendimento à Instrução CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição bem como, não representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.

Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil, exceto as posições do Banco Votorantim, aos impactos de movimentos de mercado, foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com consequente resultado adverso para o Banco. Os cenários utilizados estão apresentados como segue:

Cenário I: Situação provável. Reflete a percepção da Administração do Banco em relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de mercado (BM&FBovespa, Andima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio Real/Dólar de R$ 1,59 e elevação da taxa Selic para 12,75% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 30.06.2011;

Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 30.06.2011, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas; e

Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 30.06.2011, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

Síntese dos resultados para a Carteira de Negociação, exceto as posições do Banco Votorantim, composta por títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (1.547) Aumento (13.129) Aumento (4.946)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (71) Aumento 164 -- --

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (377) Aumento (971) Aumento (1.378)

Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (57) Redução -- Aumento --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 1.614 Aumento 2.382 Redução (59)

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (10.735) Aumento (35.251) Aumento (10.541)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (34) Aumento (41) -- --

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (1.317) Aumento (1.451) Aumento (1.790)

Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (374) Aumento -- Redução --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (21.794) Redução (22.653) Redução (17.603)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

150

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (21.734) Aumento (73.052) Aumento (22.818)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (68) Aumento (82) -- --

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (2.576) Aumento (2.837) Aumento (3.482)

Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (876) Aumento -- Redução --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (43.588) Redução (45.305) Redução (35.206)

Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças nas taxas de juros praticadas no mercado não representa impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado do Banco. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (créditos diretos ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal característica a intenção de manter as respectivas posições até o vencimento, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedgenatural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.

Síntese dos resultados para a Carteira de Negociação e Não Negociação, exceto as posições do Banco Votorantim:

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (666.901) Aumento (1.928.246) Aumento (2.392.340)

Cupom de TR Risco de variação de cupons de taxas de juros

Aumento 885.604 Aumento 1.449.619 Aumento 1.655.303

Cupom de TBF Redução (107) Redução (145)

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros

Aumento 68.882 Aumento 137.778 Aumento 127.596

Cupom de TMS e CDI Aumento 68.422 Aumento (27.143) -- --

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (62.328) Aumento (137.572)

Aumento (405.550) Cupom de IGP-DI Aumento (106) Aumento (207)

Cupom de INPC Aumento (125.199) Aumento (70.605)

Cupom de IPCA Aumento (17.773) Aumento (31.214)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (542.286) Redução (116.853) Aumento (36.115)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 19.356 Aumento 21.083 Redução (405)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

151

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (4.277.466) Aumento (5.300.903) Aumento (5.294.655)

Cupom de TR Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (6.318.277) Redução (4.570.631) Redução (3.948.404)

Cupom de TBF Redução (200) Redução (301)

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (219.063) Redução (203.752) Redução (272.593)

Cupom de TMS e CDI Redução (57.521) Aumento (35.049) -- --

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (176.414) Aumento (187.811)

Aumento (466.875) Cupom de IGP-DI Aumento (483) Aumento (287)

Cupom de INPC Aumento (368.306) Aumento (101.491)

Cupom de IPCA Aumento (60.167) Aumento (45.560)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (373.619) Redução (29.465) Aumento (83.175)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (261.392) Redução (200.507) Redução (121.516)

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (8.208.400) Aumento (10.163.642) Aumento (10.150.330)

Cupom de TR Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (13.194.126) Redução (9.476.165) Redução (8.168.385)

Cupom de TBF Redução (401) Redução (603)

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (446.492) Redução (414.806) Redução (311.629)

Cupom de TMS e CDI Redução (115.093) Aumento (70.073) -- --

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (331.548) Aumento (351.961)

Aumento (910.149) Cupom de IGP-DI Aumento (962) Aumento (570)

Cupom de INPC Aumento (721.306) Aumento (198.695)

Cupom de IPCA Aumento (116.135) Aumento (88.026)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (760.565) Redução (59.180) Aumento (164.797)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (522.785) Redução (401.014) Redução (243.032)

Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco vista isoladamente, conforme determina a Instrução CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no Cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico.

As operações de derivativos existentes na Carteira de Não Negociação, especificamente, não representam risco de mercado relevante para o Banco, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para atender às seguintes situações:

- Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes;

- Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também, nessa operação, a variação na taxa de juros e de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.

O Banco não possui qualquer operação que possa ser classificada como derivativo exótico, conforme descrito na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.

Participação no Banco Votorantim

O Banco Votorantim, no 1º semestre de 2011, revisou os critérios de classificação de suas operações, que resultou na migração de parte de suas posições da Carteira de Negociação para a de Não Negociação. Dessa forma, a análise de sensibilidade das posições referentes à participação do Banco

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

152

do Brasil no Banco Votorantim passa a ser realizada para a Carteira de Negociação e para o conjunto das Carteiras de Negociação e de Não Negociação.

Foram realizadas simulações, com três possíveis cenários, sendo dois deles com consequente resultado adverso:

Cenário I: Situação provável. Reflete a percepção da Administração do Banco Votorantim em relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência. Premissas utilizadas: taxa de câmbio Real/Dólar de R$ 1,50 e taxa Selic de 12,75% ao ano para o final de 2011;

Cenário II: Premissas utilizadas: choque paralelo de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 30.06.2011, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas;

Cenário III: Premissas utilizadas: choque paralelo de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 30.06.2011, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

Resultados da Carteira de Negociação das posições do Banco relativas a sua participação no Banco Votorantim:

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (20.589) Aumento -- Aumento (69.082)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (28.347) Aumento 42.497 Aumento --

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução (12.249) Aumento (690.382) Redução 6.752

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Redução 21.520 Aumento (2.403) Redução 17.286

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento -- Aumento (425) Aumento (530)

Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento 23.719 Aumento (12.221) Aumento (33.067)

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução (292.192) Redução (605.880) Aumento (81.359)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (19.688) Redução (111.898) Aumento --

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução (191.201) Aumento (732.519) Aumento (122.315)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (5.491) Aumento (8.522) Aumento (20.004)

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento -- Aumento (2.973) Aumento (659)

Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (22.699) Redução (21.201) Redução --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

153

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução (539.551) Redução (1.237.639) Aumento (94.275)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (10.107) Redução (167.073) Aumento --

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução (396.251) Aumento (1.025.643) Aumento (322.441)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (30.454) Aumento (14.498) Aumento (23.808)

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento -- Aumento (5.241) Aumento (785)

Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (90.500) Redução (207.868) Redução (48.073)

Resultados das Carteiras de Negociação e de Não Negociação, das posições do Banco relativas a sua participação no Banco Votorantim:

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

30.06.2011

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (36.012)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (2.852)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução (16.680)

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Redução --

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento --

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento 799

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

30.06.2011

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução (486.574)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (1.702)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução (225.596)

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Aumento (1.196)

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento --

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Redução (1.075)

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

30.06.2011

Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução (880.787)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (4.039)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução (460.611)

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Aumento (2.152)

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento --

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Redução (2.444)

f) Capital Regulatório

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

154

Patrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente, sem considerar as informações relativas ao Banco Votorantim conforme determinação do Bacen.

R$ mil

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Econômico-Financeiro

Financeiro Econômico-Financeiro

Financeiro Econômico-Financeiro

Financeiro

PR – Patrimônio de Referência 73.341.938 74.807.517 66.927.567 68.257.551 55.153.643 56.438.421

Nível I 56.450.434 56.505.314 52.397.235 52.452.142 41.496.816 41.551.719

Patrimônio líquido 54.618.972 54.673.851 50.440.683 50.495.590 39.331.882 39.386.785

Reservas de reavaliação (5.961) (5.960) (6.241) (6.241) (6.373) (6.373)

Ativo permanente diferido (193.499) (193.499) (226.529) (226.529) (272.171) (272.171)

Ajustes ao valor de mercado (218.587) (218.587) (203.031) (203.031) (145.060) (145.060)

Créditos tributários excluídos do nível I (12.926) (12.926) (22.477) (22.477) (22.477) (22.477)

Instrumentos híbridos de capital e dívida – nível I 2.262.435 2.262.435 2.414.830 2.414.830 2.611.015 2.611.015

Nível II 22.335.845 22.335.844 19.763.491 19.763.491 18.801.181 18.801.181

Ajustes ao valor de mercado 218.587 218.587 203.031 203.031 145.060 145.060

Dívidas subordinadas elegíveis a capital 22.111.297 22.111.297 18.738.173 18.738.173 17.767.405 17.767.405

Recursos captados do FCO 13.882.051 13.882.051 13.455.864 13.455.864 13.239.454 13.239.454

Recursos captados no exterior 3.608.214 3.608.214 1.369.813 1.369.813 414.193 414.193

Recursos captados com CDB 2.662.504 2.662.504 2.829.732 2.829.732 3.089.335 3.089.335

Recursos captados com Letras Financeiras 1.958.528 1.958.528 1.082.764 1.082.764 1.024.423 1.024.423

Instrumentos híbridos de capital e dívida – nível II -- -- 816.046 816.046 882.343 882.343

Reservas de reavaliação 5.961 5.960 6.241 6.241 6.373 6.373

Deduções do PR (5.444.341) (4.033.641) (5.233.159) (3.958.082) (5.144.354) (3.914.479)

Instrumentos financeiros excluídos do PR (5.444.341) (4.033.641) (5.233.159) (3.958.082) (5.144.354) (3.914.479)

PRE – Patrimônio de Referência Exigido 56.112.197 54.508.657 52.297.217 50.993.696 47.219.758 46.452.190

Risco de crédito 52.705.599 51.352.811 48.900.525 47.805.205 44.238.446 43.470.878

Risco de mercado 64.590 64.590 31.422 31.422 45.114 45.114

Risco operacional 3.342.008 3.091.256 3.365.270 3.157.069 2.936.198 2.936.198

Suficiência/(Insuficiência) de PR: PR – PRE 17.229.741 20.298.860 14.630.350 17.263.855 7.933.885 9.986.231

Índice de Basileia: (PR x 100)/ (PRE / 0,11) 14,38 15,10 14,08 14,72 12,85 13,36

g) Índice de Imobilização

O Índice de Imobilização em relação ao PR é de 21,32% (20,99% em 31.12.2010 e 20,26% em 30.06.2010) para o Consolidado Financeiro, e de 16,06% (16,83% em 31.12.2010 e 16,28% em 30.06.2010) para o Consolidado Econômico-Financeiro, em conformidade com a Resolução CMN n.º 2.669/1999. A diferença entre o Índice de Imobilização do Consolidado Financeiro e do Econômico-Financeiro decorre da inclusão de empresas controladas/coligadas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, com consequente redução do Índice de Imobilização do Consolidado Econômico-Financeiro.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

155

30 – Demonstração do Resultado Abrangente

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Sem/2011 1º Sem/2010 1º Sem/2011 1º Sem/2010

Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado 6.262.367 5.131.184 6.289.715 5.076.256

Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 8.f) (71.788) 184.004 (71.788) 184.004

Próprios (24.052) 94.491 (24.052) 94.491

De coligadas e controladas (47.736) 89.513 (47.736) 89.513

IR e CSLL Relacionados aos Ganhos/(Perdas) não Realizados (Nota 8.f) 46.597 (42.792) 46.597 (42.792)

Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes, Líquidos de IR e CSLL (25.191) 141.212 (25.191) 141.212

Lucro Abrangente 6.237.176 5.272.396 6.264.524 5.217.468

Lucro abrangente atribuível à controladora 6.237.176 5.272.396 6.237.176 5.217.488

Prejuízo abrangente das participações dos não controladores -- -- 27.348 (20)

31 – Outras Informações

a) Novo Mercado

Em 31.05.2006, o Banco do Brasil assinou com a Bolsa de Valores de São Paulo contrato de adesão ao segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa, que reúne um grupo de empresas detentoras das melhores práticas de governança corporativa do Brasil.

Ressalta-se que o Banco do Brasil, seus Acionistas, Administradores e os Membros do Conselho Fiscal se comprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da BM&FBovespa, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

b) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 21.01.2011, aprovou a fixação, para o exercício de 2011, do índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucro líquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral, conforme artigo 43 do Estatuto Social do Banco.

c) Bescredi e Besc Leasing – Leilão de Frações

Em 03.03.2011, foi realizada na BM&FBovespa a venda das frações remanescentes de ações do Banco, resultantes da conversão de papéis das incorporadas Besc S.A. Arrendamento Mercantil e Besc Financeira S.A. – Crédito, no valor total de R$ 5.247,98, equivalente a 178 ações.

d) Fundos e Programas

O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) com patrimônio de R$ 2.058.927 mil (R$ 2.027.901 mil em 31.12.2010 e R$ 2.107.678 mil em 30.06.2010), garantindo rentabilidade mínima equivalente à TJLP.

e) Banco Postal

Em 31.05.2011, o Banco do Brasil foi declarado vencedor do processo de licitação para exploração, pelo período de cinco anos, dos serviços de correspondente bancário oferecidos pela rede do Banco Postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A oferta financeira foi de R$ 2.800.000 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

156

Conforme disposições do contrato firmado em 01.07.2011 pelas instituições, o Banco do Brasil efetuou o pagamento à vista de R$ 2.300.000 mil à ECT em 11.07.2011, relativo ao total do “Valor Básico de Acesso ao Negócio”. O valor de R$ 500.000 mil, referente ao “Valor pela rede de Agências”, será pago de uma única vez em 02.01.2012, atualizado pro rata temporis, conforme cláusula contratual.

A partir de 01.01.2012, o Banco terá acesso à rede de distribuição dos Correios, com 6.195 pontos presentes em 95% dos municípios brasileiros. Por meio desse investimento, o Banco do Brasil antecipa a execução de plano estratégico que objetiva estender seus pontos de atendimento para todos os municípios brasileiros.

f) Administração de Fundos de Investimentos

Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.:

Número de Fundos/Carteiras Saldo (R$ mil)

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Patrimônio Administrado 507 489 475 407.705.169 360.200.007 344.885.897

Fundos de investimentos 488 471 456 395.601.968 348.659.790 331.654.483

Carteiras administradas 19 18 19 12.103.201 11.540.217 13.231.414

g) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010 30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Ativo

Grupo BB 17.673.333 16.773.425 19.188.451 14.366.723 14.931.097 15.768.597

Terceiros 41.010.941 37.217.130 42.389.390 48.728.446 39.120.507 43.600.059

Total do Ativo 58.684.274 53.990.555 61.577.841 63.095.169 54.051.604 59.368.656

Passivo

Grupo BB 10.506.180 9.063.431 15.464.286 8.757.059 7.093.625 11.361.964

Terceiros 45.654.490 42.378.018 43.497.754 50.040.782 43.428.217 44.407.437

Patrimônio Líquido 2.523.604 2.549.106 2.615.801 4.297.328 3.529.762 3.599.255

atribuível à controladora 2.523.604 -- -- 3.899.625 -- --

participação dos não controladores -- -- -- 397.703 -- --

Total do Passivo 58.684.274 53.990.555 61.577.841 63.095.169 54.051.604 59.368.656

1º Sem/2011 Exercício/2010 1º Sem/2010 1º Sem/2011 Exercício/2010 1º Sem/2010

Lucro (Prejuízo) 19.593 24.653 (7.219) 110.320 106.429 23.859

atribuível a controladora 19.593 24.653 (7.219) 82.967 106.429 23.859

participações dos não controladores -- -- -- 27.353 -- --

h) Recursos de Consórcios

R$ mil

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 101.407 71.052 56.109

Obrigações do grupo por contribuições 6.480.113 4.524.352 3.352.521

Consorciados – bens a contemplar 6.119.292 4.236.828 3.115.953

(Em unidades)

Quantidade de grupos administrados 333 532 239

Quantidade de consorciados ativos 284.321 208.486 161.801

Quantidade de bens a entregar a consorciados 15.043 15.934 16.722

Quantidade de bens entregues no período 13.996 41.286 22.123

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

157

i) Cessão de Empregados a Órgãos Externos

As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 4.050/2001.

1º Sem/2011 1º Sem/2010

Empregados Cedidos (1)

Custo no Período (R$ mil)

Empregados Cedidos (1)

Custo no Período (R$ mil)

Com Ônus para o Banco

Governo Federal 8 952 10 1.258

Entidades sindicais 231 13.159 229 11.477

Outros órgãos/entidades 5 973 4 770

Entidades controladas e coligadas 2 417 -- --

Sem Ônus para o Banco

Governos Federal, Estadual e Municipal 271 -- 310 --

Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ, Economus) 761 -- 756 --

Entidades dos funcionários 87 -- 76 --

Entidades controladas e coligadas 327 -- 311 --

Total 1.692 15.501 1.696 13.505

(1) Posição no último dia do período.

j) Remuneração de Empregados e Dirigentes

Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil:

R$ mil

30.06.2011 31.12.2010 30.06.2010

Menor Salário 1.600,13 1.600,13 1.416,00

Maior Salário 27.140,70 27.140,70 25.247,10

Salário Médio 4.422,12 4.444,70 4.121,45

Dirigentes

Presidente 47.308,80 44.505,00 44.505,00

Vice-presidente 42.729,60 40.197,00 40.197,00

Diretor 36.546,00 34.380,00 34.380,00

Conselheiros

Conselho Fiscal 3.834,10 3.606,85 3.606,85

Conselho de Administração 3.834,10 3.606,85 3.606,85

Comitê de Auditoria - Titular 32.891,40 30.942,00 30.942,00

Comitê de Auditoria - Suplente 29.602,26 27.847,80 27.847,80

k) Política de Seguros de Valores e Bens

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

Seguros vigentes em 30.06.2011:

R$ mil

Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio

Seguro Imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 6.290.753 2.560

Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1) 704 193

Demais 47.547 2.089

Total 6.339.004 4.842

(1) Refere-se a cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.

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2

Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações contábeis individuais e consolidadas

Ao

Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do

Banco do Brasil S.A.

Brasília - DF

Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Banco do Brasil S.A.

identificadas como BB - Banco Múltiplo e BB - Consolidado, que compreendem o balanço

patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações

do patrimônio líquido e do fluxo de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o

resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que

ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de

distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a

auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos

selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção

relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa

avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e

adequada apresentação das demonstrações contábeis do Banco para planejar os procedimentos de

auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião

sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da

adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela

Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em

conjunto.

KPMG Auditores Independentes SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad 70070-120 - Brasília, DF - Brasil Caixa Postal 8723 70312-970 - Brasília, DF - Brasil

Central Tel 55 (61) 2104-2400 Fax 55 (61) 2104-2406 Internet www.kpmg.com.br

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member

firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with

KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss

entity.

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3

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas

representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira

do Banco do Brasil S.A. em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e o seu fluxo

de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Valores correspondentes ao semestre anterior auditados pelo mesmo auditor atual

dividindo responsabilidade com outro auditor

As demonstrações contábeis correspondentes ao semestre findo em 30 de junho de 2010,

apresentadas para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditadas de acordo com as

normas de auditoria vigentes naquela ocasião, cujo relatório de auditoria foi emitido em 13 de

agosto de 2010 sem ressalvas e com divisão de responsabilidade com outros auditores

independentes sobre os investimentos do Banco nas investidas indiretas: Brasilcap Capitalização

S.A., Brasilsaúde Companhia de Seguros, Brasilveículos Companhia de Seguros, Brasilprev

Seguros e Previdência S.A., Cielo S.A., Neoenergia S.A. e Itapebi Geração de Energia S.A.

(Notas Explicativas n° 3 e n° 14) e sobre o ativo líquido utilizado no cálculo do superávit do

Plano de Aposentadoria e Pensão.

Demonstração do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA) para o semestre findo em

30 de junho de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para

companhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de

auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em

todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Brasília, 08 de agosto de 2011

KPMG Auditores Independentes

CRC 2SP014428/O-6 F-DF

Giuseppe Masi Carlos Massao Takauthi

Contador CRC 1SP176273/O-7 S-DF Contador CRC 1SP206103/O-4 S-DF

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Resumo do relatório do Comitê de Auditoria

Primeiro semestre de 2011

Introdução

O Comitê de Auditoria do Banco do Brasil é órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração e tem como principais atribuições: avaliar a efetividade do sistema de controles internos e das auditorias interna e externa; e revisar, previamente à publicação, o conjunto das demonstrações contábeis. O regimento interno do Comitê de Auditoria está disponível no site www.bb.com.br/ri.

O universo de atuação do Comitê compreende o Banco Múltiplo e as seguintes subsidiárias BB DTVM Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB Banco de Investimento S.A., BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil, BB Administradora de Cartões de Crédito S.A., BB Administradora de Consórcios S.A. e Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Bescval), esta última a partir de 27/04/2011.

A administração do Banco do Brasil e as administrações de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controles internos efetivo e consistente e zelar pela conformidade às normas legais e regulamentares.

A Auditoria Interna responde de forma independente pela realização de trabalhos periódicos com o objetivo de avaliar as ações de gerenciamento de riscos, bem como a adequação e a efetividade dos controles internos.

A KPMG Auditores Independentes é a empresa responsável pela prestação dos serviços de auditoria das demonstrações contábeis, a quem cabe opinar sobre a sua adequação em relação à posição financeira e patrimonial em todos os aspectos relevantes de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Avalia, também, no contexto dos trabalhos de auditoria sobre as demonstrações contábeis, a qualidade e adequação do sistema de controles internos, inclusive sistemas de processamento eletrônico de dados e de gerenciamento de riscos, e o cumprimento de dispositivos legais e regulamentares.

Atividades

Em cumprimento às suas atribuições e em atendimento ao previsto no Plano Anual de Trabalho, aprovado pelo Conselho de Administração em 13.12.2010, o Comitê de Auditoria realizou, entre outras atividades, 57 reuniões no semestre, considerando os trabalhos internos e as reuniões realizadas com a alta direção, com as auditorias interna e externa, órgãos externos de fiscalização e com os principais responsáveis pelas áreas de negócios, controles internos, gestão de riscos, jurídica e de tecnologia.

Nessas reuniões, abordou, em especial, assuntos relacionados a aprimoramentos dos mecanismos de controles internos, conformidade a leis e normas, gerenciamento de riscos, Acordos de Basileia, soluções tecnológicas, gestão de fundos e programas do Governo Federal, contingências jurídicas, adequação do Banco às normas internacionais de contabilidade, formulário de referência - Instrução CVM 480/2009 e recomendações das auditorias interna e externa e de órgãos externos de fiscalização.

Nas reuniões com as auditorias interna e externa, apreciou seus planejamentos, verificou os trabalhos desenvolvidos no período, as principais constatações e recomendações.

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Examinou as demonstrações contábeis referentes a 31.12.2010, elaboradas de acordo com as práticas contábeis exigidas pelo padrão IFRS, divulgadas em 29.04.2011.

Acompanhou o processo de preparação das demonstrações contábeis do período, avaliou os aspectos relevantes, a abrangência, conformidade e clareza das notas explicativas, examinou as práticas contábeis adotadas, os procedimentos utilizados para constituição de provisões e conheceu o teor do parecer emitido pela auditoria externa.

Nas situações em que identificou oportunidades de melhoria, sugeriu aprimoramentos às diversas instâncias da Instituição.

Conclusões

Com base nas atividades que desenvolveu no período e tendo presente suas atribuições e as limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitê de Auditoria concluiu que:

a. o sistema de controles internos é objeto de permanente atenção por parte da administração;

b. o Conglomerado Banco do Brasil adota atitude conservadora na assunção de riscos e dispõe de instrumentos apropriados para sua gestão e mitigação;

c. a auditoria interna desempenha suas funções de forma efetiva e independente e responde adequadamente às demandas do Comitê;

d. a auditoria externa desenvolve seus trabalhos com efetividade e não foram identificadas ocorrências que pudessem comprometer sua independência;

e. as demonstrações contábeis consolidadas do semestre findo em 30.06.2011 foram elaboradas em conformidade com as normas legais e com as práticas adotadas no País e refletem, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial e financeira do Conglomerado naquela data.

Brasília-DF, 04 de agosto de 2011.

José Danúbio Rozo Celene Carvalho de Jesus José Gilberto Jaloretto Coordenador

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MEMBROS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE Aldemir Bendine

VICE-PRESIDENTES Alexandre Corrêa Abreu Allan Simões Toledo Danilo Angst Geraldo Afonso Dezena da Silva Ivan de Souza Monteiro Osmar Fernandes Dias Paulo Rogério Caffarelli Ricardo Antônio de Oliveira Robson Rocha

DIRETORES Adilson do Nascimento Anisio Admilson Monteiro Garcia Amauri Sebastião Niehues Antônio Pedro da Silva Machado Armando Medeiros de Faria Ary Joel de Abreu Lanzarin Carlos Eduardo Leal Neri Clenio Severio Teribele Dan Antônio Marinho Conrado Denilson Gonçalves Molina Edson de Araújo Lôbo Gueitiro Matsuo Genso Ives Cézar Fülber José Mauricio Pereira Coelho Luiz Henrique Guimarães de Freitas Márcio Hamilton Ferreira Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Antônio da Silva Barros Nilson Martiniano Moreira Paulo Roberto Evangelista de Lima Paulo Roberto Lopes Ricci Renato Donatello Ribeiro Sandro José Franco Sandro Kohler Marcondes Sérgio Ricardo Miranda Nazaré Walter Malieni Júnior

CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017601/O-5 CPF 541.035.920-87

Daniel André Stieler Contador CRC-DF 013931/O-2 CPF 391.145.110-53

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Nelson Henrique Barbosa Filho (Presidente) Aldemir Bendine (Vice-presidente) Adriana Queiroz de Carvalho Bernardo Gouthier Macedo Francisco de Assis Leme Franco Henrique Jäger Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça

CONSELHO FISCAL Daniel Sigelmann (Presidente) Anelize Lenzi Ruas de Almeida Clóvis Ailton Madeira Marcos Machado Guimarães Pedro Carvalho de Mello

COMITÊ DE AUDITORIA José Danúbio Rozo (Coordenador) Celene Carvalho de Jesus José Gilberto Jaloretto