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ANÁLISE DO USO E COBERTURA DAS TERRAS E SUA
RELAÇÃO COM OS ATRIBUTOS CLIMÁTICOS CAÇU-GO
Regina Maria Lopes
( a )José Ricardo Rodrigues Rocha
(b), Ezequiel Pereira da
Silva( c )
Germano Silva Albuquerque( d )
(a) Professora do curso de Geografia Licenciatura/Bacharelado, Universidade Federal de Jataí.
E-mail: [email protected] (b)
Doutorando em Geografia, Universidade Federal de Jataí. E-mail: josé[email protected] (C)
Graduando em Geografia, Universidade Federal de Jataí. E-mail:
Graduando em Geografia, Universidade Federal de Jataí.
E-mail: [email protected]
Eixo: A Climatologia no contexto dos estudos da paisagem e
socioambientais
Resumo
A área de estudo faz parte da bacia do rio Claro, no trecho que compreende área de influência dos reservatórios
da UHE Caçu e UHE Barra dos Coqueiros. O Rio Claro é um dos principais tributários do rio Paranaíba, divisor
dos Estados de Goiás e Minas Gerais e possui grande potencial hidrelétrico, com instalação de Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCH’s) e Usinas Hidrelétricas (UHE’s) encontram em funcionamento, na porção média do Rio
Claro, as (PCH’s) Jataí, Araras e Sertãozinho, e no terço inferior, as UHE’s Caçu, Barra dos Coqueiros e Foz do
Rio Claro. A análise do uso e cobertura das terras foi fundamental para entender o contexto de uso e ocupação,
uma vez que, neste estudo, se trabalhou com pontos de coletas fixos em diferentes ambientes com usos distintos,
o que é importante para auxiliar na análise dos dados. Nesse sentido, evidenciamos que os pontos que estão
localizados próximos da margem dos reservatórios, assim como os pontos instalados dentro das florestas, podem
apresentar respostas distintas, confirmando a importância do uso e ocupação das terras, principalmente na escala
de análise microclimática.
Palavras chave: Bacia hidrográfica, chuva, temperatura e umidade relativa do ar.
1. Introdução
A área de estudo está situada no bioma Cerrado e as características climáticas são
influenciadas pelos sistemas atmosféricos que atuam na região Centro-Oeste e no Estado de
Goiás. Para Nimer (1989, p. 394), o clima da região Centro-Oeste brasileira é influenciado
pelos fatores físico-geográficos (posicionamento continental, extensão latitudinal e relevo) e
dinâmicos (circulação atmosférica).
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A respeito das massas de ares, Borsato (2016, p.79) afirma que os sistemas
apresentam características próprias, destacando que, no Brasil, os sistemas frontais atuam
mais intensamente nos estados do Sul, diminuindo a participação para o Sudeste e Centro-
Oeste. O autor ressalta que as características geográficas determinam ou contribuem com a
intensidade dos sistemas atmosféricos.
Para Ab’Saber e Costa Jr. (1950), o sudoeste de Goiás apresenta características
gerais de clima da área tropical de continentalidade representada por um longo período
chuvoso durante o verão, opondo-se a um outro mais seco (menos chuvoso) no inverno, fato
que pode ser verificado nos estudos realizados por Cabral et al. (2013) e Queiroz Junior
(2014), cujos autores relatam que o período chuvoso ocorre entre os meses de outubro a abril,
seguido de um período mais seco entre maio e setembro.
De acordo com Scopel et al. (1995), a região do sudoeste goiano apresenta um clima
tropical, mesotérmico e térmico, com estações definidas pelo regime sazonal de chuvas.
Climaticamente, caracteriza-se por apresentar uma estação chuvosa de outubro a abril, com
cerca de 1650 mm de precipitação, e outra estação seca (menos chuvosa) nos restantes dos
meses.
Diante do contexto sobre as características climáticas que atuam na região da área da
pesquisa, buscou-se com este estudo verificar os diferentes usos e ocupação das terras e sua
influência no clima local, para está análise considerou as variáreis climáticas temperatura do
ar, umidade relativa do ar e chuva, na área de influência dos reservatórios de Barra de
Coqueiros e Caçu, no rio Claro no município de Caçu-GO.
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2. Materiais e Métodos
A área de estudo (Mapa 1) situa-se entre as coordenadas geográficas 18º 30’ S a 18º
45’ S e 50º 55’ W a 51º 10’ W, no baixo curso do Rio Claro, pertencente à mesorregião do
Sul Goiano e à microrregião de Quirinópolis, possuindo área total de 955,3 km², com
perímetro de 172,6 km, entre os municípios de Caçu e Cachoeira Alta-GO.
A área de estudo faz parte da bacia do rio Claro, no trecho que compreende área de
influência dos reservatórios da UHE Caçu e UHE Barra dos Coqueiros. O Rio Claro é um dos
principais tributários do rio Paranaíba, divisor dos Estados de Goiás e Minas Gerais e possui
grande potencial hidrelétrico, com instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s) e
Usinas Hidrelétricas (UHE’s). Conforme EIBHSG (2005) foram instaladas e se encontram em
funcionamento, na porção média do Rio Claro, as (PCH’s) Jataí, Araras e Sertãozinho, e no
terço inferior, as UHE’s Caçu, Barra dos Coqueiros e Foz do Rio Claro.
Para o recorte da área de estudo (Mapa 1), utilizou-se a carta topográfica SE-22-Y-B,
elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponibilizada pelo
Sistema Estadual de Estatística e Informações Geográfica do Estado de Goiás (SIEG). A
localização geográfica da área de estudo foi delimitada e georeferenciada no ArcGIS 10.1.6
(Licenciado para o Laboratório de Geoinformação da UFG/Regional Jataí) com as respectivas
coordenadas geográficas. Efetuou-se a localização das bacias hidrográficas de Caçu e Barra
dos Coqueiros, destacando a rede de drenagem.
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Mapa 1: Localização da área de estudo.
Org.: LOPES, R. M. (2018).
2.1 Procedimetnos e Coleta dos Dados
Os aparelhos utilizados para coleta dos dados climáticos foram: pluviógrafos modelo
P300 (Figura 1A) para registrar os dados de chuva e termohigrômetros HT4000 (Figura 1B)
para registrar a temperatura e umidade relativa do ar, foram utilizados termohigrômetros
modelo HT – 4000 e miniabrigos meteorológicos elaborados pelo Laboratório de
Climatologia da UFG/REJ. Os miniabrigos foram confeccionados em madeira, na cor branca,
de modo a refletir a radiação solar, revestidos na parte frontal com tela de náilon para evitar a
entrada de insetos instalados na direção voltada ao sul. Para este estudo utilizou dados de
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chuva e temperatura do ar e umidade relativa do ar, no período de 2014 a 2015, o
mapeamento do uso e cobertura das terras é referente ao ano de 2014.
1A)
1B)
Figura 1A e 1B: Equipamentos instalados na área de estudo.
Fotos.: LOPES, R. M. (2015).
3. Resultado e discussões
3.1 Análise do uso e cobertura das terras e variáveis climáticas
Analisar e considerar os aspectos de uso e cobertura vegetal em relação às
características de cada ponto de coleta permitiu fornecer subsídios para compreensão da
análise da variação das chuvas, temperatura e umidade relativa do ar. Sobre a distribuição dos
pontos de coletas em diferentes tipos de uso na bacia, verificou-se que, dos 27 pontos de
coletas, 19 pontos estão instalados em área destinada à pastagem, 4 pontos em áreas de
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reserva ou APP nas propriedades rurais, 3 pontos em áreas de uso para a agricultura e um
ponto de coleta (P27) em área de Cerrado.
Paula e Cabral (2012), em estudo realizado na área da pesquisa, no período de 1990 a
2010, constataram que a área ocupada por mata/cerradão foi reduzida de 29,16% em 1990,
para 21,89% em 2010. Lima (2013) comenta que:
No mapeamento realizado por Lima para o ano de 2009, 74,6% da área de
estudo era ocupada por pastagens, 19,7% por vegetação nativa, 4,0% cultura,
0,6% de água, 0,8% de solo exposto e 0,3% de área urbana. Em 2011, o
modelo de uso da terra e cobertura vegetal sofre transformações que alteram
os valores de área ocupada por pastagem que passa a ser de 68%, 19% com
vegetação nativa, 8% com água, 3,4% solo exposto, 1,3% cultura e 0,3%
área urbana. A diminuição das áreas de pastagens deve-se à inserção da
cana-de-açúcar e silvicultura na região. A redução na área de culturas e o
aumento de solo exposto no ano de 2011 está associada ao preparo do solo
para o plantio da cana-de-açúcar (LIMA, 2013, p. 67).
Com a finalidade de verificar novas alterações no modelo de uso da terra e cobertura
vegetal da BHCBC, foi realizado um novo mapeamento para o ano de 2014. Na Tabela 1, são
apresentados os valores que cada classe de uso da terra, de acordo com os dados
espacializados no (Mapa 2).
Classes Área (km²) Porcentagem (%)
Agricultura 88,3 9,1
Água 39,6 4,1
Cerrado 106,4 11,0
Floresta 18,2 1,8
Pastagem 708,8 73,4
Urbano 3,4 0,38
Tabela 1- Classes de uso e ocupação das terras na área da BHCBC (2014). Org.: LOPES, R. M. (2017).
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Foi possível perceber que a classe de uso pastagem é a mais representativa e ocupa
73,4 % da bacia, utilizada para criação de gado de corte e leite. A classe agricultura ocupa
9,2% da área, sendo utilizada para o plantio de soja, milho, sorgo e cana-de-açúcar. Já as áreas
de floresta e Cerrado correspondem a 12,9%.
Ao se comparar esses valores com os resultados obtidos na mesma área de estudo por
Lima (2013), verificamos que vegetação composta pelo Cerrado e floresta perdeu espaço para
a agricultura, devido ao aumento da área por agricultura e por cana-de-açúcar para a produção
de etanol e açúcar. Este fato, destacado na pesquisa realizada por Rocha et al. (2014) e Rocha
et al. (2015), justifica este aumento face a demanda das indústrias sucroalcooleiras na região
Centro-Oeste, como, por exemplo, a implantação de uma usina de biocombustíveis, instalada
próxima à área de estudo, influenciando no modelo de uso e ocupação das terras.
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Mapa 2: Uso e cobertura das terras na área de estudo-2014.
Org.: LOPES, R. M. (2018).
O maior valor de média de temperatura do ar observado foi de 26º C, constatado no
P9, localizado em vertente Norte, a qual recebe maior incidência de radiação solar, em
especial no período da tarde. Próximo ao local do ponto de coleta dos dados ocorre o
predomínio de áreas com pastagens, bem como ocorre influência de solo exposto e vegetação
rasteira.
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Figura 2: Variação da temperatura do ar média para o período compreendido entre setembro 2014 a agosto de
2015 na bacia hidrográfica Caçu e Barra dos Coqueiros-GO.
Org.: LOPES, R. M. (2018).
A umidade relativa do ar mínima variou de 23,1 a 52% entre os pontos de coleta, com
o menor valor de 23,1%, registrado no P22, e o maior com 52%, observado no P26. O estudo
da variação da umidade relativa do ar na bacia hidrográfica de Caçu e Barra dos Coqueiros
permite concluir que há uma significativa relação desta variação com a presença ou ausência
de cobertura vegetal do solo.
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Figura 3: Variação da umidade relativa do ar média, para o período compreendido entre setembro de 2014 a
agosto de 2015 na bacia hidrográfica Caçu e Barra dos Coqueiros-GO Org.: LOPES, R. M. (2018).
Verificamos que os volumes de chuva sofrem influências da hipsometria da região.
Com base em Campos et al. (2002), um dos fenômenos atmosféricos que mais contribui para
as diferenças entre os totais de chuvas mensais é a ação das massas de ar. Pode-se inferir que
as variações que ocorreram na bacia hidrográfica de Caçu e Barra dos Coqueiros decorrem da
influência das massas de ar equatorial continental, tropical continental, polar atlântica e
tropical atlântica.
Conforme pesquisa realizada por Lima (2013) na região da bacia hidrográfica de Caçu
e Barra dos Coqueiros, a média dos totais de chuva para o período de 1977 a 2011, a partir
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dos dados de 4 estações meteorológicas na bacia do rio Claro, foi de 1503 mm. A maior
média registrada foi no ano de 2009, com 1856 mm, e a menor em 1999, com 1107 mm.
Figura 4: Chuva total para o período compreendido entre setembro de 2014 a agosto de 2015 na bacia
hidrográfica Caçu e Barra dos Coqueiros-GO
Org.: LOPES, R. M. (2018).
4. Considerações Finais
Na avaliação do uso e ocupação das terras na área da pesquisa, a maior porcentagem
do uso é destinada para pastagem, utilizada na pecuária. A vegetação é característica da região
de Cerrado, com algumas reservas de APP nas propriedades rurais que foram denominadas
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como florestas e áreas de Cerrado, e, ainda, há o uso destinado para agricultura, destacando-se
o plantio de milho, soja e, mais recentemente, a implantação da cana-de-açúcar.
A análise do uso e cobertura das terras foi fundamental para entender o contexto de uso
e ocupação, uma vez que, nesta pesquisa, se trabalhou com pontos de coletas fixos em
diferentes ambientes com usos distintos, o que é importante para auxiliar na análise dos
dados. Nesse sentido, evidenciamos que os pontos que estão localizados próximos da margem
dos reservatórios, assim como os pontos instalados dentro das florestas, podem apresentar
respostas distintas, confirmando a importância do uso e ocupação das terras, principalmente
na escala de análise microclimática.
Compreender os diferentes tipos de uso e ocupação das terras, nas análises climáticas é
fundamental, uma vez que as condições de uso podem alterar a variação dos atributos
climáticos analisados nesta pesquisa. Áreas anteriormente ocupadas por vegetação nativa
perderam espaço para agricultura, mostrando que, em determinado período do ano, sobretudo
no período seco de inverno, exercem influência nos dados de temperatura e umidade relativa
do ar, devido à presença de solos exposto que refletem em maior intensidade a energia solar,
ou devido às culturas se encontrarem em estágio de crescimento e maturidade, absorvendo
maior quantidade de radiação solar.
5. Referências
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Paulista de Geografia, São Paulo, n. 4, p. 3-26, mar. 1950.
BORSATO, V. A. A dinâmica climática do Brasil e massas de ares. 1. Ed. Curitiba, PR:
CRV, 2016. 184 p.
CABRAL, J. B P et al. Diagnóstico Hidrossedimentológico do Reservatório da UHE Caçu -
GO. Geofocus (Madrid), v. 13, p. 25- 37, 2013.
CAMPOS, A. B. de. et al. Análise do comportamento espacial e temporal das temperaturas e
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CD-ROM.
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IBGE – Instituto brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico da vegetação
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LIMA, A. M. Relação clima e vegetação na área das bacias das usinas hidrelétricas de
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ROCHA, H. M. et al Avaliação Espaço-Temporal das Águas dos Afluentes do Reservatório
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