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ANNO 1. RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA 31 DE MARCO DE 1858. ' ^^^^^^^J_^____-• BRASIL aDR.3ns»n».t^ík.«r3r:Kr,a»-H!^. rasTo.rçc «3jh;m:íjh3 asc^ias.» :er_rfEL ms»*: j&jrwrM?m97mfim.acBi xmsJ^^^^.a^.jax.Ta.s.eM manes 7«.rwrasc»3satJ^Jt»jB3- »?atówa m wm &m®mm ASSUÍIVATUIIAS. coute e NiTimnoiiy. I'or anuo . . . ; ; 4 , ; MSOtJOOO Por ikcivc iiicotS k ; . ; ; «SÜJOfjiti IfoSfucIs kiio/iiS. . . .. , . JOIJOOl) Vat trcs inczcs. . . . i . 51100» To,la a correspondência 6 dirigida Tranca de porlc, ao escriplorio da redução rua da Ajuda n. 6iÁ. Mis carlas, coinniiinicados, noticias, e qnaesqucr artigos, é essencial a assignalnra do aulor, somente para conhecimento da rcdaeçíío. Os annuncios c publicações, são recebidos no cscriplorio do-Brasil Commercial c serão publicados a 40 réis por linha. SiiUscrcve-se ria Bahia, no -Jornal da Bahia-; em Pernambuco, cm casa do Sr. Mello Rego; no Maranhão, na - Nova Época. ASSIGNATURAS. PROVÍNCIAS E EXTERIOR. I'ur nnnci 5ÍHJ00|> Por nove mezes. Por kcIs mezes. Por Ires mezes MVSOm 7UOO<> INTERIOR. Corrusponclciiclíi (Io IJiusil Coiiiiitcreial, iiÀuÍÀ. S. Salvador, 'Jodc Março do I8j8. Mercê do Deos, vamos etn paz arrastando esta vida do solfrimentos com os olhos litos no futuro o animados da esperança, que uma ou outra vez Iam- peja no caliginoso horizonte que nos cerca. A esperança é que nós alento. Um dia... Ah!... ó muito doco a esperança. A paz existo, ao menos em apparencia, ainda que o descontentamento tenha se apossado do todos os espíritos. Depois dos calamitosos dias, que so lem escoado da ruinosa administração do br; Sinimbü, a es- pbrança de sua demissão, veio mitigar-nos as dores qllè sálts tròsvarids nds têm causado. ISrovo ficaremos livre de S. Ex.: nilo será mais o nosso .presidente; ó o que se dizem todos os circu- los e o objecto do todas as conversações. Nem o contrario podia aconlecer; era absoluta- incuto impossível que os brados unisonos de uma população inteira, que se levanta para protestar em nome da constituição e das leis contra tantas il to- galidades, nao échoassem na cdrlco demovessem os ministros da corda da criminosa indifieronça em quo linbao os negucios desta (erra. O Metlwag foi o portador destas boas novas e aqui se espera pelo mcz de Abril, em que, segundo sediz, ambos os Srs. Sinimbii o Jladureira se reli- rao como membros da asseiiibléa geral. Unos os levo a salvamento, o quo nunca mais vol- tem investidos de auloridado I As reminiscencias do sou reinado silo sobre lnndo alllictivas para serem em breve esquecidas. Um pequeno incidente, que leve lligar onlre, o presidente c o Sr. barão do Itio Vci'iiiolhof iJeu causa a olie se dobrasse de vigilância eirt toda n cidiidu, aissominando-so patrulhas do cinco o dez praças cm todas as ruas, iiiesino durante o dia. O Sr. barão do Itio Vermelho é o lehcnlií-coro- nel coinuiandante do íi» batalhão da guarda nacio iial o passando, encontrou preso um'tios seus me- lhores giiai-dasi quo ora conduzido como recruta para burilo da lh JanMrid. Dirigip^e logo so palácio tio presidente o pedio- lho a soltura dosso indivíduo, fundamcnlandoasua petição no bdm procedimento c qualidades supe- rioros, quenolleconcon-ião, constitnindo-o um hoin cidadão. S.Ex.,não obstante, ncgou-lh'a olhe disse ato quo noin sequer nisso lho tocasse. O barão ficou' muito doido de tal recusa, o sup- pondo quo não fora atleiidido por ter leito um pe- dido, foi A'casa, fardou-se o cnliici em lermos decênios, mais enérgicos, exigia a soltura seu guarda. S. Ex. impassível reiterou a recusa e o liarão sem mais dizor-lhe relirou-so. ,.;. firaviUtó-dia^do imoviraanto.so^havia-espallmilo i(uo cm ltapoam so formava o que quer que fosse, e sendo o barão e scüs parou tos os proprietários ò influentes legítimos, nao dessa fregtieziti como da do Brotas, aliguroi^so à S. Ex. tinia nova su- blevação, o sem perda de tempo oxpedio as mais' tcrminaiitcs ordens. , Sonhava o cxccllcnlissitno: a cabeça ferve-lho em revolução e por isso cuidava quo 'linha novo ensejo para dar pasloás suas malévolas inclinações, lliso gorai causou esta noticia, apenas divulgada. O dia li de Março, anniversariò nataliciò da nossa augusta imperatriz, verdadeiro anjo do hon- dado e com razão intitulada a mãi dos Brasileiros, passou desapercebido como os demais. O povo ro- parou nesse tal ou qual indilTerentismo para com a senhora das suas syinpathias. Houve apenas ns salvas dos navios de guerra e cortejo As elligies iinpjriaes pelos olbcians da guarda nacional, tropa de linha, llov. arcebispo, Ires magistrados etlous empregados de fazenda, a salier: o inspector Ama- ral o o commondador inspector da alfândega. No theatro não houve vivas; o que foi muito csli-anhado. Rcappat-ocoti o periódico Ferro cbm inais vigor (> virulência. Golpèa a adminisli-açao desapiedada- monte. Veio A lumo um outro do nome Equilíbrio, cuja ralacção so presumo foi-mada no hospital da Miso- ricordiá da gonle dcsalTectii.As irmãas de caridade e com o auxilio doum hábil profossor Veiga Mu- rici, que já. ha tempos escreceu o Doutrinário, que muita opposiçAo fez, e sem razão, ao nosso digno metropolitano. Muito mal do febre amarella esteve a superiora das irmaas de caridade expulsas da Misericórdia : felizmente melhorou e sttppõe-se salva. FOLHETIM. MTTERATlUtA. O amor das lcttras nao é entre nós lao pouco desenvolvido, como muitos sttnpocm o querem ; fazer acreditar. Todos os dias abi vemos prodtic- ' ções do gênio ou do estudo, quo atigmenlão o ca- t.ilogo dos escriptos publicidos no Brasil; o isso prova que tomos nao poucos honions que se dão aos trabalhos litlorarios, que gaslão a maior parle do sen tempo curvAlos sobre os livros de estudo, (pio passao as íioitetVançaudo sobre o papel os pen- samentos quo l!ios7dlltioni A mente; sejão essas .rcllexões relativas'ás sciencias, ás artes, ao com- mercio; sejao ellas os resultados das paixões da alma, que so expandem nas notas harmoniosas da musica, ou nas estrophes sonorosas da poesia. O que nos falta para que a nossa litlcratttra seja mais o melhor conhecida nao sao os autores, são somente os leitores, porque, se exceptuarmns a leitura dos jornaes, o comparalivamonfe diminuto o numero dos quo procurao a leitura dos nossos livros, dos quo se dao ao estudo das letras pátrias. E essa a única razão porqnciimitos autores des- ammíio de prosesuirem na tarefa que têm tomado que deixao do publicar os trabalhos da inlelligeii- cia, ns fnictos de um trabalho assiduo,- so assim nao fora, se houvesse mais animação para a nossa litleratura, veríamos as letras brnsilicas elevadas a uma maior altura que bojo nao lèin alcançado. Esse desanimo, que com justa causa alTecla a mui- tos dos nossos escriptores, nao obsta a que ainda se preduzao brilhantes pensamentos, trabalhos de grande alcance. Para prova do quo dizemos, ahi ouerecemos aos nossos leitores dous cantos dos MusteCiós, poema ii íl Roln»ieil,bnlor Domingos JosjeGonçalves de Magalhães, impressos cpuhlieailos em Paris. . O Sr. Magalhães c um dos nossos poelas mais queridos o'qi,ccm suas poesias impressionando a nica, falia sempre* alma, pela sensibilidade do suas modulações, pela harmonia de seus versos. Nos Mgsterios poeta longo ,b pátria, com o coração ferido pela pungente magna, espalha sobre d as campas das sepulturas dos lilhinhos queridos as saudadei que na alma sente; r.» excesso da dór amarga que lhe ulcera o coração, seus pensamentos No lociiulius veio o Sr. brigadeiro Luiz'Antônio ravilla, cptiunãniliin.to suporior-nomeado para a guarda nacional deslo rntinicjpio. .lá tomou posse. Nada avenlui-ainos a sen respeito, porquê não o conhecemos,. it| Muitos desgostos amargurarão o Sr, dcscuibar- gadnr Sonlo e sou irmão Sallistiniio', na passada eleição para senador. listão de pás viradas' com os Srs. Oim.saii.sfio e Madui-oira. Qncixão-se de traições õ'.,falta do,fé: ao mesmo tempo que o Sr. chefe do policia diz, a quem queira ouvir, (pie ambos negociavão coin o nome do Sr. Cansansâo para alcançarem votos em detrimento do Sr. jSahiico. O mie ii certo é tjtic não fi-oqucniáò mais as partidas presidonciaes, do Sr. Salustianonaopoti- pa neni a um nem a oulro nos salões e nos theatros ; Uno llio tenho eu dito da camarilha do Sr. Si- niinbi't?,C'.idaqual o abandonará no momento cm que as torneiras do interesse se fecharem; Os apoios arlifiçiaes líi/i esse desfecho. O fuliiro mostrará ainda mais. Muilo mal também está com o chefe o honrado (lirqutor dos estudos. Queria j fol.ça (jU0 fossc solto um tal Friandcs, que eslava com pi-.ica de iitiperi.il iniirinheico a bordo da /). Januário". O chefe não esteve pelos altos o do ouvidos cerrados ás impertinentes supphcas do i Ilustro iitnguo deixou o.jovcii seguir a sua viagem. Engraçado foi o modo por que o tal doutor exi- gio a soltura. Digo-lhe apenas as primeiras pala- yrtis, o Vm. ajuizará do reslo. De hombros enipinados, pescoço escondido, ca- saca -do crescer c botas do loezils entrou o Dáitíiáo de.Góos trazendo em punho o grosso bastão de/wi- lificc tlti imprensa o sem ceremonia assentando-se om frente dochéfe prorompeu no seguinte: < Uou- lor, pusto quo mo protneltosse a mim próprio não netlir por essa miserável canalha revoltosa, que bastão Io me envergonhou, todavia não posso tal- Iara um amigo, quoino pedio para dar a soltura de ulii tal 1'Yiandes, que foi proso sem conimollor a menor falia. Delactores infiiníes, sei que lho lèm vindo iiièxèricár mentiras, mas.... » Eslavão presentes o Sr. 1'orlella o muitas outras pessoas, queoccupadiis ém negócios graves falia- vão ao chefe ; pasníndas ficarão ila intempestiva interrupção e fauiitiaridade do famoso Damião de lióes. U cliefe, segltndo me consta, rcspoiideu-ího rom tanta digniilade o energia, que elle mergiilliando o alto e largo sambrero do que usa, desceu as escadas e dosappareceu como um cão depois do levar forte chicotada. Oeoiiiinaiiihmlc dos urbanos ou serenos não se lem mostrado muilo urbimo para com o tenente co.- fonol couimiindante geral do corpo de policia: rosin- gas bom infensasá disciplina lèm havido outro ani- hos, o o Sr. Madiireira, ((tie bem podia corta-las roprehpiulòhtlo o insuboiiliiiiulo Icnenlo as alimenta ÇAlUlUPiilo.dfcíàí^irar. a forç.f moi-al ao coimnai)-- dímle gorai ó arráiica-la á si próprio. O Sr. tenente coronel Kroire de Carvalho ó um oflioial distineto, a (piem muito sodevo nos tristes dias 28 o I do corrente. O tenente Ut-aga não serve para o cargo, que ocett- pa: é bom ollicial para obedecer, nunca paia inata- dar. Causa riso vò-lo lodo atrapalhado aconselhar ao Sr. Madiii-eira nas mais iiisigiiiliciúites cousas ! A colônia Critugugi desappareceu : as poucas fa- inilias ipie estiivão, abandonái-fio-a o bojo ficou deserta com gravo prejuízo dos cofres provinciaes. Depois do estrado do o:(i00j!, que sofireu o Sr. Thouiaz do Nascinienlo, foi nomeado um tenente- coronel Souza: homem do tanlo credito o impor- taiicin, que vindo áesla cidade receber.2:000$ para as despezas da colônia, iininediataineiile forão lan- los os moirinhos, que o espreitavão niunidos de mandados do penhora, que mesmo do vapor foi obrigado á desembarcar o esconder-se, levando-se- lhes em penhora os bálirts ca bagagem. Ainda mais: exigindo a tdesonraria, qtlo elle prestasse liança, não achou ninguém da eapilal, e depois de muitos dias apresentou por seu findar Januário José de I'Yoitas, morador em Gnnnavieiras testa de ferro e responsável do periódico Opinião!!! Quo mo diz a isto? Que garantia para os cofres públicos'!! Foi lidoeapnrovado pelo Conservatório Drama- tico o drama Calabar do nosso disliuclo compro- vinciano Dr. Afrario de Souza Monozos. Este moço, ainda no vurdor dos annos, é autor de diversas obras, que lazoni augiirar-sc-lhe uni brilhante fu- tui-o. Malhiltle, Retrato do Rei, Principe do Brasil e Calabar palcnlô.io seu não vulgar talento. A in- veja porém o abocanha; híniltwin pouco o Hiíirio o obsequiou com um foguete do ouconiinenda, pro- ducçáodo Dr. Podro Leão Velloso, conhecido pelo são litgitbrcs, o ora se resignão aos allos decretos de Deos, ora queixosos muriniiráo do destino. São verdadeiros mystcriòs que para poderem ser conhecidos é preciso sollrer os acerbos golpes (pie o poota lamenta; a dòr lem myslcrios que a alma sento, sem que os lábios possão dar-lhe a vertia- deira expressão. Os dous cânticos quo cm seguida damos, .-1 visão} A /'d, silo os lamentos de uni pai, são as expressões de uni seiititnenlo quo só os pais sentir podem ; ei-Ios: A VISÃO. Sobro um penedo asperíimo sentado, Em alta região eu mo via. Como por uni tufão alli alçado. Argcnlca luz no espaço ãlvorecia, Nao emanada do terrena esphera, Mas do um iiniuenso sol, que tudo enchia. Ao longe om negro mar estranha fera, Da terra imagem* horlida bramava, E boca ora de fogo tuna cralera. Sorvia o monstro as ondas, c as lançava Em figuras diversas transformadas. Pela cbamnia interior que as rescaldava. Essas figuras todas mal forjadas lao depois nas agnas diluir-se, Seguidas sem cessar de outras manadas. E desde o seu nascer ao subincrgir-so Todas om tuna voz i.io bradando: Engano! dói! e morte !—Até sumir-se. Então no lempo um écho rcbrainando Ouvi eu (pie dizia : ¦> Cesse tudo Quanto o espaço formou de Deos ao mando, i E ludo aessa voz immovel. mudo Ali se aniquilou. A interna llainma Da fera a devorou, c o iiiir sanhudo. E dessa combustão a escura rliamma Extinguio-so também; e, aquelle espaço roi-secom lodo o seu horrível drama. Do meu corpo tu mo via o menor traço, Mas eu e_slava ali ; tudo eu salda, E útlingiascnl dòr, sem embaraço; Le.io de S. Chrislovao, titulo devido ás proezas, que por praticou. Graças a Deos ! O Sr. Krancclino solicitou a sua demissão de juiz municipal do termo do Càmisãd! Admirou-íno esso rasgo de consciência ! Muito podem os remorsos! Esso magistrado praticou por disas terras quanta loucura se síippoom em um moço estourado. Alarmoí! a todos os pobres ma- tutos, que nunca tinlião visto um juiz tão ao porto, Deixou lembranças, mas mui dolorosas, porque eii-edou e intrigou quanto podo para cniisliluir-su cliefe de partido. Teve afinal o dissabor de ser dos- prezado por Gregos eTróyános. Hoje passeia, a espera do que, vague a promoloria da capital, que, segundo alardòa, lhe está prninet- lida pelo Sr. Sinimlni. O Sr. Dantas aguarda despacho de chefe de po- liciii para alguma provincia. So falhão os cálculos o as esperanças morrem em flor, hei de rir-me muito. 0 Sr. Dantas (Manoel) feito chefe de policia! Seus prcoeddiíles fazem confiar quo sob sua in- speceão nenhum ministério perde eleições. E' um aguerrido general! quem quizer unia victoTiapro- cure-o, porque ninguém sabe melhor redigir uma acla á bico depcnnti. Essas inimoralidades nada valem com o voto livre. Está concluída a eleição para senador ; o rosul- lado é o seguinte : Conselheiro Zacharias .... I,.1M Commondador Tiberio .... 1,316 Conselheiro Nabíico1,088 Desembargador Soulo .... 1,035 0 Souto está uiuito laslimbsd ; queixa-se açor- bamonto dos amigos, do cliefe o mesmo do Sr. Causansão: publicou unia correspondência neste sentido, que produzio geral sorpre/.n. Vai neste vapor cabalar para se separarem os votos da freguezia do Monte Alegro o se. lho dar o terceiro lugar, que do direito lhe compele. Uma nolnbilitladc como S. S. não se deve deixar usina- giir pola prepotência dos padrinhos do Sr. Nahuco. Corlamenlo a coroa não ha do esquecei' os inimonsns serviços, que tem prestado... muitos... ao sou... eu. Em Caetilé o coronel Espinola fez o que pôde para desempenhar a sua missão cabalislica, que toda se resumia em .irredir da wnvxo crcoiumuiiigado nome do Sr. Tiberio. Náo poupou fadigas: usou do quanta tramóia aconselha a arto—intimidou, processou, prendeu, leve doits destacamentos vo- lantes á sua disposição; dilhiltidfiíi (/ftiít/iii sub- delegado; cinlini em Cacltlé Indo é novo : desde o coininandanlé superior até o ultimo inspector de quarteirão. O partido praieiro, no lempo do Sr. Chicliorro, não fez mais::. Custa crer'! Pois é ver- dade: e so Ym. duvidar itnlbrme-scdos jornaes c verá o que pódeinspirar o espirito do partido. , - Temo assás da reacçilo. O Sr. Gahsansaô tbmdé dar eont.is a Deos do mal quo fez ii provincia e em especial nos Caotilconses. Que apreço têm estás considerações 1 Venceu ? sim:: logo é um cavalheiro distineto. Quer se convencer da perseguição do Sr. Sinini- bii ao Sr. Tiberio, attenda aos dous resultados so- guintes : Qual o crime? Não tom. Logo porque foi demi ido ? Por ser irmão do Sr. Tiberio! Meu Deos, qt íinistro ! ! Carinhnnha. Nahuco. . . . Souto Zacharias . . . Tiberio. . . . I!) II 1-2 9(0 Caetité. Souto. . . . Nahuco. . . . Zachariiis . , Tiberio . . . 0.'! «3 20 ii (!) Únicos collegiõs em que o Sr. Sininibii conse- guio plena viciaria. Hoje assegura que não entrou na eleição : é me- mr porém, que se. cale, para se não euvergo- bar. Quando elle duvidava da pessoa quo lho devia servir, recorria ao chefe, de modo quo este, um pouco vexiido as vezes, oalechisava os metros ite conseguir a promessa. Villa nova da Hamhá ahi eslá para desmentir ao Sr. Siniinbii e seus amigos. S. Ex. pòz adis- posição do coronel Antônio da Silva Duarte apre- sidencia inteira comtanto quo os Srs. Drs. Tiborio o Viclnr de Carvalho, fossem o.xpellidos das urnas: esto proposto candidato para a assem- bica provincial e aquelle para senador. Logrou qiianlo ao primeiro sóinenle nestes dous collo- gios, os mais derão brilhante votação ao persegui- do: o quanto ao segundo ganhou a vicloria. Pobre moço quiz mellor-sc a brigar com o presi- dente da provincia, levo esto resullado : Com leu amo não vás as pèras: come as niadu- rãs e deixa-te as verdes. Causou por aqui geral espanto o baronato do A compasso do angélica harmonia Vi mil mundos surgir c collocar-sc Em lonio ao sol, que, cm todos Iraiisluzia. E após do mundos mil, e mil gerar-se Na amplidão luminosa transparente Sem jamais essa luz assombrear-so, Appareccu cm todos de repente. Qual rápido relâmpago quo passa , De almas puras iinnieusa, inlinda enchente. Era a resurroiçao da humana raça Na sua essência divinal, olheroa,, Triumpliantc da inorle, e da desgraça. Livres as almas da visão aérea, Do sentidos niorlacs mera apparencia, O nada conheciao da maioria. E na menlo de Deos, na eterna essência, Quo é do tempo e do espaço a realidade. Ser lèm ellas, o própria consciência. Eu concebia então essa verdade, Que agora mo parece transcendente. Depois que me acordei iia falsidade. Como sem corpo estão na humana mente Asidéas que vivem na memória. Assim tudo ali 'stava a Deos presente. Oli bemaventurança o immorlal gloria Dessas almas que estão sompre cantando eterna creação a eterna historia! O meu olhar por ellas dilatando, Sem poder computar e innmneravcl, Como que as via todas ir passando. E nosse puro espaço iminensuravel, Um grupo vi; c de pr.v.er iinmenso Fiquei vendo o grupo vencravel. Oh meu pai! minha niâi!.. Do amor suspenso, Quiz segui-los... Mas ah ! um brando gesto Kez-mc lembrar que á morte inda pertenço. Tremi de horror a lão falai aresto! Condoídos meus pais me abençoarão, E ali liquei sozinho, immovel, mesto. Tão grandes afflicções me assoberbirào, Que num corpo' me sentia preso, E lagrimas de saugue pie regarão. Atalnb. concedido ao Sr coiníncifdadòí Louronço Calvaeanti de Albuquerque Maranhão. Que serviço prestou osso homem para ser assim agraciado 1 As honras desperdiçadas degencrão em de?- honra. Um facto, (ure. desacreditou inuifo ao Sr. Souza Iranco, foi a demissão ;vinda em reservado por este último vajior para o amánuenso da alfândega o Sr Augusto tomes Moncorvo. ¦ ,'o-° "'"""Mi"''0 'lê "Ilibada reputação, rnuili íiilelhgenleoaetivo, foi escolhido para o serviço do cálculos, c por suas excedentes qualidades o bom desempenho de seus devores linha de ha muito conquistado a sympalhia (o que é muitotlilTicil) do seu sevoro inspector o Sr. commondador Joaquim lorqiialo Canteiro de Campos, o geralmente a do Iodos os seus companheiros; foi deuiitlidò por nao ler cortejado ao Sr. Amaral!!!... Qtioaiiarchiaéest.i?! Que é das garantias ao empregado"fiel, zeloso c mlolhgonto? Ondo a lei quo qualifica do criminoso o empre- gado, que nao corteja ao seu chefe, quanlo mais a um oulro empregado, posto quo superior,mas es- trailho á stia repartição '! Em que, código penal do mundo se encontroíi demissão pura lal falta ? Se loi falia,não bastava a súspónrão do,10 dias quo lhe havia infligido o mesmo oflendido, Sr' inspector ? O Sr. Souza Franco está no caso de se fazer ma- nivela do Sr. Amaral,? t que E esta á conciliação, a união, a fraternidade, que apregoa o ministério'.'!! . Quo deshioralisação! 0 'Si-'. Souza Franco tinha do so vingar do Sr. Aprigio na pessoa de seu cunhado, o os Srs. Ama- ral o S.iniiiilm na de seu irmão !' . Pódc em lugar do Sr. Augusto Moncorvo meller o Sr. Souza Franco algum seu parente. ,0 emprego é bom. Misorid ! . Antes o tempo do despotismo: então o empregado ora honrado pelos seus superiores: hoje ser lio- mem de bom o crime. O que é certo é que nenhum empregado que tem fatniha deixará de pressuroso cortejar aos seus chefes parti não perder o pão. Mililarisar tudo é o gosto da quadra, é a moda, e tudo isto feito por tiberaes?!! Voltou o companheiro do Dr. Barbosa módico, irmão do direclor dos estudos, que fora para Ge- reinoabo acnitir aos posteados. Iloalizou-sé o que lhe disse. Não liavia epidemia alguma ; foi uma falsidade para sejncher as algibeiras desse moço. . - -O companheiro, que ésisudo e iião:quoria por- der o auno, por sor ainda estudante, voltou logo, o conla francamente que náo ha por moléstia do qualidade oii caracter epidêmico,qnnfni dinlioi- ro perdido o dessa cómmissão. Que lal ? vendo, que lhe nao exagoro, nem invento. Foi o Sr. Sinimbii ilhtdido o me consta, que so queixou. 'leve lugar cm Sergipe a Irasladação dos ossos do finado Dr. Iguacio Joaquim Barbosa, da cidade da Eslancia, para a do Aracaju com Ioda a solem- tildado possível. Forão depositados em um túmulo levantado no comitorio á custa da provincia. Essa prova do consideração depois do sua mor- te. é sullicicnto para patentear o apreço em quo os Sergipanos têm os serviços, que prestou esse di- gno o infeliz doutor. Um facto importante, quo aterrou o commercio jiolas conseqüências, quo podo ter com futuras imitações, o prende ainda hoje, as atlenções, foi o cstollionato praticado por Foi-tunalo .Io'sé de Al- incida por moio de letras falsas para tomai- dos os- tabclccimcnlos de credito e do banqueiros particu- lares grossas quantias. Em todos os estabelecimentos elle as descontou do modo quo o prejuízo toca mais ou menos A todos. Caixa Filial 23:000{!000 Caixa Econômica Ki:00OíJ00O Sociedade Commercio.. . . 1:1:0008000 Caixa Conimercial 10:000^000 Caixa de Economia 0:000f(000 União Commercial 2:000í|0ü0 Reserva Mercantil lO.-OOOgOOO Em banqueiros particulares 83:0008000 20:000jj000 103:000g000 Oh mundo quo conheço, o que desprezo, Bradei, quo inda lu devas ílludir-ine, Quando, longo de ti, mo cria illeso I E é força a ti voltar para carpir-me, Para que ainda possas profligar-me, Ate que venha a morte redomir-me! E deste geiló oslandoa lastimar-mo, Como do asylo um profugo expellido, Que aos ferros volta, ouvi alguém chamar-me. Não era um som estranho ao meu ouvido; Era uni trio do accentos argentinos, Do vozes infantis um coro unido. Eu absorto attendendo aos sons divinos, No céo, om nuvem rosca, vi parados Três mimosos, angélicos meninos. Meus filhos! Oh meus filhos tão amados ! De um puro e.santo amor temos penhores, lao caros A minha alma, e tão chorados! Compadccou-so o céo das minhas dores I Vinde de novo, oh filhos, a meus braços. Vinde ao meu coração, oh meus amores ! Por vós esperâo malernaes abraros. Vinde que á triste mãi quero levar-vos, E conivosco apertar da vida os laços. Vinde; e se amais o céo, eu posso dar-vos Na terra um céo do amor. Vinde, que a vida, Com esse immcnso amor, ha de agradar-vos. E quando assim minha alma enternecida Em cancias c preces se cxbalava, A sonhada esperança era perdida ! O meu primeiro filho me deixava. Ia o segundo após; e eu Ancioso, Todo convulso para o terceiro olhava. Elle calmo, solemne e mavioso. Assim faltou-mo como um ser divino: Nao chores mais por nós, pai extremoso. Grato recebe o piedoso ensino Do que vês co'a a lua intâligeiieià. b vai cumprir na terra o leu destino. Tanlo a virtude apraz como a innoccncia Ao Elrrno, cujn amor á orealnra é iguala suaoninipotencia. Falsificou sómnnto a firma do pai um velho honrado còminèrçialitè bem conhecido nessa praça Manoel José de Almeida. A policia eslá na diligencia de apanhal-o. Dizem que elle se evadio para os Estados-Unidos : e ha quem assegure, quo estA oceulto aqui mesmo. A desnecessidade do crime torna-o ainda mais revoltante. Forlünalo é lilho único e seu pai pos- suo uma fortuna de quasi trezentos contos de reis, segundo informações, que lenho. Nao se sabe, em quo gastou esse dinheiro: com extravagâncias, não podia ser, porque elle é um jarreta e não mudava do calça, gravata, jaqueta e collelo prelo de duraque ou estofo grosso. hlstaurou-sc o processo, sendo incumbido aoDr. Aflbnso de, Carvalho juiz Municipal da 3." vara e delegado do 1 ° districto. Vejamos so agora se desenvolve a mesma prolec- çao. que se pôz cm coinpo para arrancar da puni- ção legal Salustiano José da Silva o muitos oulros, pio têm perpetrado iguaos delidos. Vao absolvendo ; um dia virá, em que as letras, que descontarem os estabelecimentos sejao todas falsas. Eu hei de perder pouco, porque pouco tenho, mas receio do commercio o da lavoura, que soffrem nao pequenos embaraços com essas tratantices. Fugio logo ipie so venceu a primeira letra, cnem chegou á casa, remelteu uma carta A mulher o outra ao pai. ' Esle diz, que não paga; não sei scobra%bem, deixando lavrar o descrédito de sou filho. Sua oura o dignidade exigem, que elle pague a todos que dérao seus dinheiros, confiados em Sua firma, o muilo mais quando esta ó tao habilmente falsi- ficada, que o maisacautelado se enganaria. A industria vai prosperando o a policia sentindo i necessidade de duplicar de vigilância. O engenheiro franeez Viciai apezar das diflicul- lados creadas pelo Sr. Amaral, proseguo cm seus Irabalhos sobre o Franco ejá tirou uma grande pecada ínachina, a qual eslá no Arsenal de ma- linha. Elle nutre muitas esperanças e praza aos céos que seus esforços sejão coroados do feliz suecesso. Depois, da retirada do Sr. Pederneiras os negros quo eslavào no serviço do Jequitinhonha sublevA- rao-se o o Sr. Ilahteiiã seu substituto fugio A unha de cavallo. Volta agora com mais dinheiro. Reco- beu ,í:0*7#. Confirma-se a indicia, que acima lhe dei sobre a colônia agrícola nacional do Grniigttgi: cila está extineta. As poucas famílias, quo so haviao abo- letiulo, desertarão o existe apenas uma. Depois do roubo que sotVreu o Sr. José Francisco Tliomaz do Nascimento, tudo tem por se transtornado; as infelicidades se suecedem.. Havia o Sr. Cansansâo abrir mai» essa fonda nos cofres para se escoarem os iliuheiros públicos Agora reconhece a imprudência de tal creação. Foi nomeado tcneote-coronel commandaule do 3i° batalhão da guarda nacional cm Maramguapc o Sr. Antônio Felippe de Mello. Estfi nomeação era muito 'necessária nos interesses do Sr. Pinto Lima que desconfia muito do sou prestigio o influencia logo que seja demittido o Sr. Cansansâo. Tudo alii é phosphorico e vm. depois verá. Houve um pequeno choque noaljiiho onlre a guarda, composta do soldados do 2 o batalhão de infiinléria da guarda nacional e uns urbanos. O Dr. chefe do policia mal informado escreveu logo ao coininandante das armas, quo A marche-marche mandou um piquete do 2 o de linha; felizmente não foi preciso. Bccolheu-so apenas preso ao quartel o coinmandantc e nada mais. Eslos o outrosespalhafatos dao valor a ninharias, o com uma brincadeira destas temos uma rovolu- çao, quod B»js averlal ! O Sr. Cansansâo pretende dar um pulo As co- marcas do sul para inspecionar os trabalhos do llio Pardo e visitar as colônias Leopoldina e do Mucury em Çarávellas. Tarde e porcamente -. Dizia um pedreiro lim pando um cano ondo encontrou um thesouro. Digo o mesmo. Que contradicçao?! Que mixlo é esse caracter do Sr. Sinimbti? ! S. Ex. parece dottilo ! Quo indiscripções! Se estava resolvido a ir As comarcas do sul visi- lar as colônias e iiispeccionar as obras do rio Pardo, porque não accedeu ao convite do Sr. Pederneiras, que tanto lhe rogou e instou para com seus próprios olhos so convencer das caluninias de seus ailver- sírios í Espera que o tenente coronel esteja na corte, e na sua ausência vai fazer a vesloria, depois do ter com suas medidas eslouvadas, som sysíeraa econtradictorias determinações acabado com todas as plantações, destruído os nuclcos, que sotinhao Do uma virtude a.formosura Mas satisfaz a Deos do que ahelleza Da submissa, cideria constrtictura. O creador se exalta na firmeza D'alma livre qnc o ama, e contrastada Kcsiste á dor, cA iiifensa natureza. Mas eterna é a gloria reservada Ao forte lutador, que magnífica A potência que foi-lhe confiada. Pela luta com o mal se purifica A livro creatura, a Deos tio cara, E a presença do mal so justifica. Luta, espera; quo Deos nao desampara Os caros filhos seus. Ah soffro ainda, Que o mysterio da vida a morte o aclara, Assim aquella voz do céu vinda, Nos lábios de meu lilho resoando, A alma mo encbi%dc alegria infinda. E eu subilo fumei frio, sem falia, E ali morto cani. Mas essa morto Foi o meu desperlar para espera-la, Até (pie ao eco minh'alma se transporte. A FE'. Espontâneo acordar daintclligciicia! Aurora da razão! Oh divina! Tu nao és inimiga da sciencia! E's a estreita do céo que a illumina, Quando jA pela duvida cançada. Sem achar o que busca, a fronte inclina. Quando, do sol na ausência, sepultada Na noite a terra fica, outro seaccmlc Cihno ciriodos homens na pousada. Sempre uma luz das trevas nos defende; Se falta a da sciencia réflectida, Da direcla a chamtna a nós se estende. N"um extasi de amor me fui alçando. E meu lilho abracei. Elle em mens braços Deixou cahir seu corpo desmaiando. A alma esqnivou-sc aos meus terno» braços, Como para ensinar-me a respeita-la, E nàQcingi-!a com terrenos laços. formado de tanta» em tantas léguas, c posto tudo emfim na maior perturbação. Nao se manifesta em semelhante procedimento uma vingança mesquinha c torpe por causa tle ne» gocios eicitoraes?! INSo podia terS. Ex. se pou- pado a si c ao governo imperial a discussão, aiar tem suscitado esse negocio na imprensa o em todo» os círculos 1 Era necessário opprimir o Sr. Peder- nciras pelo desaforo, que teve de. ser candidato s, par do Sr. Taqucs, e sahir victorioso. EstA uma razão mais, porque lhe digo, que as1 revoluções partem do alto. Atropellao-se as leis, calcao-se os direitos, encasina-se do caso pensado um homem, põe-se em prova sua paciência e afinal é elle suspenso. Suspenso, processado e condemnado, se liou- vesse justiça no paiz, devia ser o Sr. Cansansâo por eslas e outras. Como se quer que haja liberdade se nao ha jus- lira!! Que conciliação! que liberaos! O Dr. Casimiro tem cm casa agora a questão Burgos : é juiz de orphaos e não obstante advoga.' esta o outras causas. Que pechincha para o nosso doutor. Ü padre Rocha Vianna é o advogado marido, que se oppõe ao divorcio e aquelle da mu- llier, que quer separar-se depois de ter três ou quatro filhos e estar bem usada. O advogado adverso passou unw esfrega no bom do doutor em um artigo no Diário, que patentoou os iunocentes manejos, que nas trevas elle urd& para so revogar a sentençajque a relação ecelcsias- tica proferio A favor do marido. O Dr. Casimiro de Senna Madurcira está procit- rando sarnas para cocar. Mette-se em tudo! Agora mesmo praticou uma injustiça digna de registro. Por fallecimeuto de João Viclor Moreira, fez-se inventario pelo juizo de orphaos, e entre os bens ha um excellente engenho com 154 escravos. quasi todos da flor; ha cinco herdeiros c algumas dividas, sendo a maior a do negociante Joio Pinto Leite; um dos herdeiros pretendo ficar no engenho de seu pai, e como todos sao do maior idadoe oh» vcntario foi feito pela vara de orphaos por condes- cendencia aos empenhos que se empregarão, com- binou com os oulros, que concordarão, o para mais elevar o seu quinhão tomou a si a divida de Pinto Leito, que lb'a cedeu: era assim o herdeiro de mais importância: requer ao juiz que na partilha lho faça quinhão no engenho, porque do excessaelle dará tornas aos seus irmãos c cunhados, donmodo por quo elles secontractarcni.NessoiuterimoSr. con- solheiro Gonçalves Martins compra A um dos her- doiros a parle que lhe liavia tocar na herança, o apresenta-se no inventario a mover questão ; fiou- ver propostas do parto a parte, e o Sr. consc» lheiro queria que para se accommodar lho dessem i0 escravos escolhidos, mas o Dr. Casi- niiro^õttòii com sua espada gigante o gordio; na partilha deu o engenho ao Sr. conselheiro para do excedeu to repartir com os herdeiros! Quem» diz a isto? Duvidará agora que o desembargador Japiassii lem razão, quando o chama o Torquèmuda dos orphaos. O Ferro publica uma serio do prevaricações desse magistrado, quo arripiao a um cadáver, Cus- Ia a acreditar quo aqui na capital umjuizpossn commetter tantos crimes. E' uma donuncia for- mal, o á vista dos documentos nao ha que duvi- vidar, de que os orphaos locupletao com jaclura sua ao Iiuiii do doutor. Ah !... Dr. Liberato de Mattos .,.!!! O juiz de orphaos é, A Vista do que diz o Ferro, um leilão onde so vende a justiça a quem dA mais. 0 Sr. conselheiro está do posse do engenho o oi herdeiros sem officio nem beneficio a olhar para as moscas, om face dos privilégios concedidos aos engenhos e da influencia e prestigio da pessoa. No juizo de direito da 2a vara estA se proces» sando uma denuncia contra elle dada, nao sei por quem. 0 resultado lhe communicarei. O engenheiro Dr. i. 1. de Sopulveda Vasconcol- los pedio dispensa da comissão em que estava nos terrenos diamantinos. Nenhum engenheiro quer alli ficar ! O Sr. capi- lio Campo Limpo foi coagido A abandonar o lugar e agora o Sr. Sepulveda pede demissão ? A ena» pada... Em tempo havemos conversar um pouco sobre, Santa Isabel de Paranaguá. Nao me intimidao os bacamartes o os ódios, que medrão sempre contra, quem quer que so opponha a certos senhores. Foi ruijdcmnado a três annos de prisão simples, multa correspondente A terça parte do tempo, grAo mínimo do art. 179 do código criminal, e á00g ds multa por cada Africano importado na escuna Re- Ella nos vem de Deos, fonte de vida, Que nenhuma alma aqui mandou sem guia. Longe dos olhos seus, vagar perdida. Porquo nesta de provas dura via Begeitar orgulhoso essa luz pura, Que da vida os mystcriòs alumia? Se evidente a verdade nao fulgura A a suppre; assim mai vigilante O tenro filho pela mao segura. Caminhar ella o deixa vacillante para o exercitar; mas carinhosa, Sc o cahir, o alça ao peito amante. Oh I doco ! oh 1 luz mysteriosa I Tu mo elevas a Deos I Por ti eu creio Quo minifalma será no eco ditosa. Lá, na pátria cternal, donde ella veio Ganhar no mundo do martyrio a palma, IrA viver do mal sem mais receio. Lá, p'ra sempre feliz, irá minhalma Ver as almas dos filhos meus queridos,1 Por quem chorando minha dor se acalma. LA, meus pais, meus irmãos nunca, esquecidos, Todos esses amigos por quem choro. Por mim orando estão compadecidos. Por ti, oh fé, a perda que deploro Reparada será;por ti meu sonha E' a prelibaçâo do bem que adoro. Por li o mundo tétrieo e medonho Exilio passageiro me patóe, Além doqual o céo se abre risonho. Chamma ardente de fé! meu peito aquece; Mostra-me sempre os filhos meus amados Vivendo nessa luz que nao faliece. Gratos sonhos do cio a mim baixados Compensem da vigília os amargores; Veja eu sonhando os filhos meus chorados. Sonhe eu sempre ro'os meus caros amores | E tu, oh fé, os raios teus dardeja, Da duvida fulmina os vlos lenwves; E beata por ti minha alma seja. %Y ¦|MHMÉMHMMHM|

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ANNO 1. RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA 31 DE MARCO DE 1858.' ^^^^^^^ J_^____ -•BRASIL

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coute e NiTimnoiiy.I'or anuo . . . ; ; 4 , ; SOtJOOOPor ikcivc iiicotS k ; . ; ; «SÜJOfjitiIfoSfucIs kiio/iiS. . . .. , . JOIJOOl)Vat trcs inczcs. . . . i . 51100»

To,la a correspondência 6 dirigida Tranca de porlc, ao escriplorio da redução rua da Ajuda n. 6iÁ.Mis carlas, coinniiinicados, noticias, e qnaesqucr artigos, é essencial a assignalnra do aulor, somente para conhecimento da rcdaeçíío.Os annuncios c publicações, são recebidos no cscriplorio do-Brasil Commercial — c serão publicados a 40 réis por linha.SiiUscrcve-se ria Bahia, no -Jornal da Bahia-; em Pernambuco, cm casa do Sr. Mello Rego; no Maranhão, na - Nova Época.

ASSIGNATURAS.PROVÍNCIAS E EXTERIOR.

I'ur nnnci 5ÍHJ00|>Por nove mezes.Por kcIs mezes.Por Ires mezes •

MVSOm

7UOO<>

INTERIOR.Corrusponclciiclíi (Io IJiusil Coiiiiitcreial,

iiÀuÍÀ.S. Salvador, 'Jodc Março do I8j8.

Mercê do Deos, vamos etn paz arrastando estavida do solfrimentos com os olhos litos no futuro oanimados da esperança, que uma ou outra vez Iam-peja no caliginoso horizonte que nos cerca.

A esperança é que nós dá alento. Um dia...Ah!... ó muito doco a esperança.

A paz existo, ao menos em apparencia, aindaque o descontentamento tenha se apossado do todosos espíritos.

Depois dos calamitosos dias, que so lem escoadoda ruinosa administração do br; Sinimbü, a es-pbrança de sua demissão, veio mitigar-nos as doresqllè sálts tròsvarids nds têm causado.

ISrovo ficaremos livre de S. Ex.: nilo será mais onosso .presidente; ó o que se dizem todos os circu-los e o objecto do todas as conversações.

Nem o contrario podia aconlecer; era absoluta-incuto impossível que os brados unisonos de umapopulação inteira, que se levanta para protestar emnome da constituição e das leis contra tantas il to-galidades, nao échoassem na cdrlco demovessem osministros da corda da criminosa indifieronça emquo linbao os negucios desta (erra.

O Metlwag foi o portador destas boas novas e sóaqui se espera pelo mcz de Abril, em que, segundosediz, ambos os Srs. Sinimbii o Jladureira se reli-rao como membros da asseiiibléa geral.

Unos os levo a salvamento, o quo nunca mais vol-tem investidos de auloridado I

As reminiscencias do sou reinado silo sobrelnndo alllictivas para serem em breve esquecidas.

Um pequeno incidente, que leve lligar onlre, opresidente c o Sr. barão do Itio Vci'iiiolhof iJeucausa a olie se dobrasse de vigilância eirt toda ncidiidu, aissominando-so patrulhas do cinco o dezpraças cm todas as ruas, iiiesino durante o dia.

O Sr. barão do Itio Vermelho é o lehcnlií-coro-nel coinuiandante do íi» batalhão da guarda nacioiial o passando, encontrou preso um'tios seus me-lhores giiai-dasi quo ora conduzido como recrutapara burilo da lh JanMrid.

Dirigip^e logo so palácio tio presidente o pedio-lho a soltura dosso indivíduo, fundamcnlandoasuapetição no bdm procedimento c qualidades supe-rioros, quenolleconcon-ião, constitnindo-o um hoincidadão. S.Ex.,não obstante, ncgou-lh'a olhe disseato quo noin sequer nisso lho tocasse.

O barão ficou' muito doido de tal recusa, o sup-pondo quo não fora atleiidido por ter leito um pe-dido, foi A'casa, fardou-se o cnliici em lermosdecênios, mais enérgicos, exigia a soltura dò seuguarda. S. Ex. impassível reiterou a recusa e oliarão sem mais dizor-lhe relirou-so.

,.;. firaviUtó-dia^do imoviraanto.so^havia-espallmiloi(uo cm ltapoam so formava o que quer que fosse,e sendo o barão e scüs parou tos os proprietários òinfluentes legítimos, nao só dessa fregtieziti comoda do Brotas, aliguroi^so à S. Ex. tinia nova su-blevação, o sem perda de tempo oxpedio as mais'tcrminaiitcs ordens. ,

Sonhava o cxccllcnlissitno: a cabeça ferve-lhoem revolução e por isso cuidava quo

'linha novo

ensejo para dar pasloás suas malévolas inclinações,lliso gorai causou esta noticia, apenas divulgada.

O dia li de Março, anniversariò nataliciò danossa augusta imperatriz, verdadeiro anjo do hon-dado e com razão intitulada a mãi dos Brasileiros,passou desapercebido como os demais. O povo ro-parou nesse tal ou qual indilTerentismo para com asenhora das suas syinpathias. Houve apenas nssalvas dos navios de guerra e cortejo As elligiesiinpjriaes pelos olbcians da guarda nacional, tropade linha, llov. arcebispo, Ires magistrados etlousempregados de fazenda, a salier: o inspector Ama-ral o o commondador inspector da alfândega.

No theatro não houve vivas; o que foi muitocsli-anhado.

Rcappat-ocoti o periódico Ferro cbm inais vigor(> virulência. Golpèa a adminisli-açao desapiedada-monte.

Veio A lumo um outro do nome Equilíbrio, cujaralacção so presumo foi-mada no hospital da Miso-ricordiá da gonle dcsalTectii.As irmãas de caridadee com o auxilio doum hábil profossor Veiga Mu-rici, que já. ha tempos escreceu o Doutrinário, quemuita opposiçAo fez, e sem razão, ao nosso dignometropolitano.

Muito mal do febre amarella esteve a superioradas irmaas de caridade expulsas da Misericórdia :felizmente melhorou e sttppõe-se salva.

FOLHETIM.MTTERATlUtA.

O amor das lcttras nao é entre nós lao poucodesenvolvido, como muitos sttnpocm o querem; fazer acreditar. Todos os dias abi vemos prodtic-'

ções do gênio ou do estudo, quo atigmenlão o ca-t.ilogo dos escriptos publicidos no Brasil; o issoprova que tomos nao poucos honions que se dãoaos trabalhos litlorarios, que gaslão a maior parledo sen tempo curvAlos sobre os livros de estudo,(pio passao as íioitetVançaudo sobre o papel os pen-samentos quo l!ios7dlltioni A mente; sejão essas.rcllexões relativas'ás sciencias, ás artes, ao com-mercio; sejao ellas os resultados das paixões daalma, que so expandem nas notas harmoniosas damusica, ou nas estrophes sonorosas da poesia.

O que nos falta para que a nossa litlcratttra sejamais o melhor conhecida nao sao os autores, sãosomente os leitores, porque, se exceptuarmns aleitura dos jornaes, o comparalivamonfe diminutoo numero dos quo procurao a leitura dos nossoslivros, dos quo se dao ao estudo das letras pátrias.E essa a única razão porqnciimitos autores des-ammíio de prosesuirem na tarefa que têm tomado

que deixao do publicar os trabalhos da inlelligeii-cia, ns fnictos de um trabalho assiduo,- so assimnao fora, se houvesse mais animação para a nossalitleratura, veríamos as letras brnsilicas elevadasa uma maior altura que bojo nao lèin alcançado.Esse desanimo, que com justa causa alTecla a mui-tos dos nossos escriptores, nao obsta a que aindase preduzao brilhantes pensamentos, trabalhos de

grande alcance.Para prova do quo dizemos, ahi ouerecemos aosnossos leitores dous cantos dos MusteCiós, poema

ii íl Roln»ieil,bnlor Domingos JosjeGonçalves deMagalhães, impressos cpuhlieailos em Paris.. O Sr. Magalhães c um dos nossos poelas maisqueridos o'qi,ccm suas poesias impressionandoa nica, falia sempre* alma, pela sensibilidade dosuas modulações, pela harmonia de seus versos.

Nos Mgsterios „ poeta longo ,b pátria, com ocoração ferido pela pungente magna, espalha sobred as campas das sepulturas dos lilhinhos queridos assaudadei que na alma sente; r.» excesso da dóramarga que lhe ulcera o coração, seus pensamentos

No lociiulius veio o Sr. brigadeiro Luiz'Antônioravilla, cptiunãniliin.to suporior-nomeado para aguarda nacional deslo rntinicjpio. .lá tomou posse.Nada avenlui-ainos a sen respeito, porquê não oconhecemos, .it| Muitos desgostos amargurarão o Sr, dcscuibar-gadnr Sonlo e sou irmão Sallistiniio', na passadaeleição para senador. listão de pás viradas' comos Srs. Oim.saii.sfio e Madui-oira.

Qncixão-se de traições õ'.,falta do,fé: ao mesmotempo que o Sr. chefe do policia diz, a quem queiraouvir, (pie ambos negociavão coin o nome do Sr.Cansansâo para alcançarem votos em detrimentodo Sr. jSahiico.O mie ii certo é tjtic não fi-oqucniáò mais as

partidas presidonciaes, do Sr. Salustianonaopoti-pa neni a um nem a oulro nos salões e nos theatros; Uno llio tenho eu dito da camarilha do Sr. Si-niinbi't?,C'.idaqual o abandonará no momento cmque as torneiras do interesse se fecharem;

Os apoios arlifiçiaes líi/i esse desfecho.O fuliiro mostrará ainda mais.Muilo mal também está com o chefe o honrado(lirqutor dos estudos. Queria j fol.ça (jU0 fosscsolto um tal Friandcs, que já eslava com pi-.ica deiitiperi.il iniirinheico a bordo da /). Januário". O chefe

não esteve pelos altos o do ouvidos cerrados ásimpertinentes supphcas do i Ilustro iitnguo deixouo.jovcii seguir a sua viagem.

Engraçado foi o modo por que o tal doutor exi-gio a soltura. Digo-lhe apenas as primeiras pala-yrtis, o Vm. ajuizará do reslo.

De hombros enipinados, pescoço escondido, ca-saca -do crescer c botas do loezils entrou o Dáitíiáode.Góos trazendo em punho o grosso bastão de/wi-lificc tlti imprensa o sem ceremonia assentando-seom frente dochéfe prorompeu no seguinte: < Uou-lor, pusto quo mo protneltosse a mim próprio nãonetlir por essa miserável canalha revoltosa, quebastão Io me envergonhou, todavia não posso tal-Iara um amigo, quoino pedio para dar a solturade ulii tal 1'Yiandes, que foi proso sem conimollor amenor falia. Delactores infiiníes, sei que lho lèmvindo iiièxèricár mentiras, mas.... »

Eslavão presentes o Sr. 1'orlella o muitas outraspessoas, queoccupadiis ém negócios graves falia-vão ao chefe ; pasníndas ficarão ila intempestivainterrupção e fauiitiaridade do famoso Damião delióes.

U cliefe, segltndo me consta, rcspoiideu-ího romtanta digniilade o energia, que elle mergiilliando oalto e largo sambrero do que usa, desceu as escadase dosappareceu como um cão depois do levar fortechicotada.

Oeoiiiinaiiihmlc dos urbanos ou serenos não selem mostrado muilo urbimo para com o tenente co.-fonol couimiindante geral do corpo de policia: rosin-gas bom infensasá disciplina lèm havido outro ani-hos, o o Sr. Madiireira, ((tie bem podia corta-lasroprehpiulòhtlo o insuboiiliiiiulo Icnenlo as alimentaÇAlUlUPiilo.dfcíàí^irar. a forç.f moi-al ao coimnai)--dímle gorai ó arráiica-la á si próprio.O Sr. tenente coronel Kroire de Carvalho ó umoflioial distineto, a (piem muito sodevo nos tristesdias 28 o I do corrente.

O tenente Ut-aga não serve para o cargo, que ocett-pa: é bom ollicial para obedecer, nunca paia inata-dar. Causa riso vò-lo lodo atrapalhado aconselharao Sr. Madiii-eira nas mais iiisigiiiliciúites cousas !

A colônia Critugugi desappareceu : as poucas fa-inilias ipie lá estiivão, abandonái-fio-a o bojo ficoudeserta com gravo prejuízo dos cofres provinciaes.Depois do estrado do o:(i00j!, que sofireu o Sr.Thouiaz do Nascinienlo, foi nomeado um tenente-coronel Souza: homem do tanlo credito o impor-taiicin, que vindo áesla cidade receber.2:000$ paraas despezas da colônia, iininediataineiile forão lan-los os moirinhos, que o espreitavão niunidos demandados do penhora, que mesmo do vapor foiobrigado á desembarcar o esconder-se, levando-se-lhes em penhora os bálirts ca bagagem.

Ainda mais: exigindo a tdesonraria, qtlo elleprestasse liança, não achou ninguém da eapilal, esó depois de muitos dias apresentou por seu findarJanuário José de I'Yoitas, morador em Gnnnavieirastesta de ferro e responsável do periódico Opinião!!!

Quo mo diz a isto? Que garantia para os cofrespúblicos'!!

Foi lidoeapnrovado pelo Conservatório Drama-tico o drama Calabar do nosso disliuclo compro-vinciano Dr. Afrario de Souza Monozos. Este moço,ainda no vurdor dos annos, é autor de diversasobras, que lazoni augiirar-sc-lhe uni brilhante fu-tui-o. Malhiltle, Retrato do Rei, Principe do Brasile Calabar palcnlô.io seu não vulgar talento. A in-veja porém já o abocanha; híniltwin pouco o Hiíirioo obsequiou com um foguete do ouconiinenda, pro-ducçáodo Dr. Podro Leão Velloso, conhecido pelo

são litgitbrcs, o ora se resignão aos allos decretosde Deos, ora queixosos muriniiráo do destino.

São verdadeiros mystcriòs que para poderem serconhecidos é preciso sollrer os acerbos golpes (pieo poota lamenta; a dòr lem myslcrios que só a almasento, sem que os lábios possão dar-lhe a vertia-deira expressão.

Os dous cânticos quo cm seguida damos, .-1 visão}A /'d, silo os lamentos de uni pai, são as expressõesde uni seiititnenlo quo só os pais sentir podem ;ei-Ios:

A VISÃO.

Sobro um penedo asperíimo sentado,Em alta região eu só mo via.Como por uni tufão alli alçado.Argcnlca luz no espaço ãlvorecia,Nao emanada do terrena esphera,Mas do um iiniuenso sol, que tudo enchia.Ao longe om negro mar estranha fera,Da terra imagem* horlida bramava,E boca ora de fogo tuna cralera.Sorvia o monstro as ondas, c as lançavaEm figuras diversas transformadas.Pela cbamnia interior que as rescaldava.Essas figuras todas mal forjadaslao depois nas agnas diluir-se,Seguidas sem cessar de outras manadas.

E desde o seu nascer ao subincrgir-soTodas om tuna voz i.io bradando:Engano! dói! e morte !—Até sumir-se.Então no lempo um écho rcbrainandoOuvi eu (pie dizia : — ¦> Cesse tudoQuanto o espaço formou de Deos ao mando, iE ludo aessa voz immovel. mudoAli se aniquilou. A interna llainmaDa fera a devorou, c o iiiir sanhudo.E dessa combustão a escura rliammaExtinguio-so também; e, aquelle espaçoroi-secom lodo o seu horrível drama.Do meu corpo tu mo via o menor traço,Mas eu e_slava ali ; tudo eu salda,E útlingiascnl dòr, sem embaraço;

Le.io de S. Chrislovao, titulo devido ás proezas,que por lá praticou.Graças a Deos ! O Sr. Krancclino solicitou a suademissão de juiz municipal do termo do Càmisãd!Admirou-íno esso rasgo de consciência ! Muitopodem os remorsos! Esso magistrado praticou pordisas terras quanta loucura se síippoom em ummoço estourado. Alarmoí! a todos os pobres ma-tutos, que nunca tinlião visto um juiz tão ao porto,Deixou lembranças, mas mui dolorosas, porqueeii-edou e intrigou quanto podo para cniisliluir-sucliefe de partido. Teve afinal o dissabor de ser dos-prezado por Gregos eTróyános.

Hoje passeia, a espera do que, vague a promoloriada capital, que, segundo alardòa, lhe está prninet-lida pelo Sr. Sinimlni.O Sr. Dantas aguarda despacho de chefe de po-liciii para alguma provincia.So falhão os cálculos o as esperanças morrem

em flor, hei de rir-me muito.0 Sr. Dantas (Manoel) feito chefe de policia!Seus prcoeddiíles fazem confiar quo sob sua in-

speceão nenhum ministério perde eleições. E' umaguerrido general! quem quizer unia victoTiapro-cure-o, porque ninguém sabe melhor redigir umaacla á bico depcnnti.

Essas inimoralidades nada valem com o votolivre.

Está concluída a eleição para senador ; o rosul-lado é o seguinte :

Conselheiro Zacharias .... I,.1MCommondador Tiberio .... 1,316Conselheiro Nabíico 1,088Desembargador Soulo .... 1,035

0 Souto está uiuito laslimbsd ; queixa-se açor-bamonto dos amigos, do cliefe o mesmo do Sr.Causansão: publicou unia correspondência nestesentido, que produzio geral sorpre/.n.

Vai neste vapor cabalar para se separarem osvotos da freguezia do Monte Alegro o se. lho dar oterceiro lugar, que do direito lhe compele. Umanolnbilitladc como S. S. não se deve deixar usina-giir pola prepotência dos padrinhos do Sr. Nahuco.

Corlamenlo a coroa não ha do esquecei' osinimonsns serviços, que tem prestado... muitos...ao sou... eu.

Em Caetilé o coronel Espinola fez o que pôdepara desempenhar a sua missão cabalislica, quetoda se resumia em .irredir da wnvxo crcoiumuiiigadonome do Sr. Tiberio. Náo poupou fadigas: usoudo quanta tramóia aconselha a arto—intimidou,processou, prendeu, leve doits destacamentos vo-lantes á sua disposição; dilhiltidfiíi (/ftiít/iii sub-delegado; cinlini em Cacltlé Indo é novo : desde ocoininandanlé superior até o ultimo inspector dequarteirão. O partido praieiro, no lempo do Sr.Chicliorro, não fez mais::. Custa crer'! Pois é ver-dade: e so Ym. duvidar itnlbrme-scdos jornaes cverá o que pódeinspirar o espirito do partido. ,

- Temo assás da reacçilo. O Sr. Gahsansaô tbmdédar eont.is a Deos do mal quo fez ii provincia e emespecial nos Caotilconses.

Que apreço têm estás considerações 1Venceu ? sim:: logo é um cavalheiro distineto.Quer se convencer da perseguição do Sr. Sinini-

bii ao Sr. Tiberio, attenda aos dous resultados so-guintes :

Qual o crime? Não tom. Logo porque foi demiido ? Por ser irmão do Sr. Tiberio! Meu Deos, qtíinistro ! !

Carinhnnha.Nahuco. . . .SoutoZacharias . . .Tiberio. . . .

I!)II1-29(0

Caetité.Souto. . . .Nahuco. . . .Zachariiis . ,Tiberio . . .

0.'!«320

ii (!)Únicos collegiõs em que o Sr. Sininibii conse-

guio plena viciaria.Hoje assegura que não entrou na eleição : é me-

mr porém, que se. cale, para se não euvergo-bar. Quando elle duvidava da pessoa quo lho

devia servir, recorria ao chefe, de modo quo este,um pouco vexiido as vezes, oalechisava os metrosite conseguir a promessa.

Villa nova da Hamhá ahi eslá para desmentirao Sr. Siniinbii e seus amigos. S. Ex. pòz adis-posição do coronel Antônio da Silva Duarte apre-sidencia inteira comtanto quo os Srs. Drs.Tiborio o Viclnr de Carvalho, fossem o.xpellidosdas urnas: esto proposto candidato para a assem-bica provincial e aquelle para senador. Logrouqiianlo ao primeiro sóinenle nestes dous collo-gios, os mais derão brilhante votação ao persegui-do: o quanto ao segundo ganhou a vicloria.

Pobre moço quiz mellor-sc a brigar com o presi-dente da provincia, levo esto resullado :

Com leu amo não vás as pèras: come as niadu-rãs e deixa-te as verdes.

Causou por aqui geral espanto o baronato do

A compasso do angélica harmoniaVi mil mundos surgir c collocar-scEm lonio ao sol, que, cm todos Iraiisluzia.

E após do mundos mil, e mil gerar-seNa amplidão luminosa transparenteSem jamais essa luz assombrear-so,Appareccu cm todos de repente.Qual rápido relâmpago quo passa ,De almas puras iinnieusa, inlinda enchente.

Era a resurroiçao da humana raçaNa sua essência divinal, olheroa,,Triumpliantc da inorle, e da desgraça.Livres as almas da visão aérea,Do sentidos niorlacs mera apparencia,O nada conheciao da maioria.E na menlo de Deos, na eterna essência,Quo é do tempo e do espaço a realidade.Ser lèm ellas, o própria consciência.Eu concebia então essa verdade,Que agora mo parece transcendente.Depois que me acordei iia falsidade.Como sem corpo estão na humana menteAsidéas que vivem na memória.Assim tudo ali 'stava a Deos presente.Oli bemaventurança o immorlal gloriaDessas almas que estão sompre cantandoDá eterna creação a eterna historia!O meu olhar por ellas dilatando,Sem poder computar e innmneravcl,Como que as via todas ir passando.E nosse puro espaço iminensuravel,Um grupo vi; c de pr.v.er iinmensoFiquei só vendo o grupo vencravel.Oh meu pai! minha niâi!.. Do amor suspenso,Quiz segui-los... Mas ah ! um brando gestoKez-mc lembrar que á morte inda pertenço.Tremi de horror a lão falai aresto!Condoídos meus pais me abençoarão,E ali liquei sozinho, immovel, mesto.

Tão grandes afflicções me assoberbirào,Que já num corpo' me sentia preso,E lagrimas de saugue pie regarão.

Atalnb. concedido ao Sr coiníncifdadòí LouronçoCalvaeanti de Albuquerque Maranhão.

Que serviço prestou osso homem para ser assimagraciado 1

As honras desperdiçadas degencrão em de?-honra. '¦Um facto, (ure. desacreditou inuifo ao Sr. SouzaIranco, foi a demissão ;vinda em reservado por esteúltimo vajior para o amánuenso da alfândega o SrAugusto tomes Moncorvo.

¦ ,'o-° "'"""Mi"''0 'lê "Ilibada reputação, rnuiliíiilelhgenleoaetivo, foi escolhido para o serviço docálculos, c por suas excedentes qualidades o bomdesempenho de seus devores linha de ha muitoconquistado a sympalhia (o que é muitotlilTicil) doseu sevoro inspector o Sr. commondador Joaquimlorqiialo Canteiro de Campos, o geralmente a doIodos os seus companheiros; foi deuiitlidò por naoler cortejado ao Sr. Amaral!!!...Qtioaiiarchiaéest.i?!Que é das garantias ao empregado"fiel, zeloso cmlolhgonto?Ondo a lei quo qualifica do criminoso o empre-

gado, que nao corteja ao seu chefe, quanlo mais aum oulro empregado, posto quo superior,mas es-trailho á stia repartição '!Em que, código penal do mundo se encontroíidemissão pura lal falta ?Se loi falia,não bastava a súspónrão do,10 dias

quo lhe havia infligido o mesmo oflendido, Sr'inspector ?O Sr. Souza Franco está no caso de se fazer ma-nivela do Sr. Amaral,?

tque

E esta á conciliação, a união, a fraternidade,que apregoa o ministério'.'!!

. Quo deshioralisação!0 'Si-'. Souza Franco tinha do so vingar do Sr.

Aprigio na pessoa de seu cunhado, o os Srs. Ama-ral o S.iniiiilm na de seu irmão !'. Pódc em lugar do Sr. Augusto Moncorvo mellero Sr. Souza Franco algum seu parente.

,0 emprego é bom. Misorid ! .Antes o tempo do despotismo: então o empregado

ora honrado pelos seus superiores: hoje ser lio-mem de bom o crime.

O que é certo é que nenhum empregado que temfatniha deixará de pressuroso cortejar aos seuschefes parti não perder o pão.Mililarisar tudo é o gosto da quadra, é a moda,e tudo isto feito por tiberaes?!!

Voltou o companheiro do Dr. Barbosa módico,irmão do direclor dos estudos, que fora para Ge-reinoabo acnitir aos posteados.Iloalizou-sé o que já lhe disse.

Não liavia epidemia alguma ; foi uma falsidadepara sejncher as algibeiras desse moço. .- -O companheiro, que ésisudo e iião:quoria por-der o auno, por sor ainda estudante, voltou logo,o conla francamente que náo ha por lá moléstiado qualidade oii caracter epidêmico,qnnfni dinlioi-ro perdido o dessa cómmissão. Que lal ? Vá vendo,que lhe nao exagoro, nem invento.

Foi o Sr. Sinimbii ilhtdido o me consta, que jáso queixou.'leve lugar cm Sergipe a Irasladação dos ossosdo finado Dr. Iguacio Joaquim Barbosa, da cidadeda Eslancia, para a do Aracaju com Ioda a solem-tildado possível. Forão depositados em um túmulolevantado no comitorio á custa da provincia.Essa prova do consideração depois do sua mor-te. é sullicicnto para patentear o apreço em quo osSergipanos têm os serviços, que prestou esse di-gno o infeliz doutor.

Um facto importante, quo aterrou o commerciojiolas conseqüências, quo podo ter com futurasimitações, o prende ainda hoje, as atlenções, foi ocstollionato praticado por Foi-tunalo .Io'sé de Al-incida por moio de letras falsas para tomai- dos os-tabclccimcnlos de credito e do banqueiros particu-lares grossas quantias.Em todos os estabelecimentos elle as descontoudo modo quo o prejuízo toca mais ou menos Atodos.

Caixa Filial 23:000{!000Caixa Econômica Ki:00OíJ00OSociedade Commercio.. . . 1:1:0008000Caixa Conimercial 10:000^000Caixa de Economia 0:000f(000União Commercial 2:000í|0ü0Reserva Mercantil lO.-OOOgOOO

Em banqueiros particulares83:000800020:000jj000

103:000g000

Oh mundo quo conheço, o que desprezo,Bradei, quo inda lu devas ílludir-ine,Quando, longo de ti, mo cria illeso IE é força a ti voltar para carpir-me,Para que ainda possas profligar-me,Ate que venha a morte redomir-me!E deste geiló oslandoa lastimar-mo,Como do asylo um profugo expellido,Que aos ferros volta, ouvi alguém chamar-me.Não era um som estranho ao meu ouvido;Era uni trio do accentos argentinos,Do vozes infantis um coro unido.Eu absorto attendendo aos sons divinos,No céo, om nuvem rosca, vi paradosTrês mimosos, angélicos meninos.Meus filhos! Oh meus filhos tão amados !De um puro e.santo amor temos penhores,lao caros A minha alma, e tão chorados!Compadccou-so o céo das minhas dores IVinde de novo, oh filhos, a meus braços.Vinde ao meu coração, oh meus amores !Por vós esperâo malernaes abraros.Vinde que á triste mãi quero levar-vos,E conivosco apertar da vida os laços.Vinde; e se amais o céo, eu posso dar-vosNa terra um céo do amor. Vinde, que a vida,Com esse immcnso amor, ha de agradar-vos.E quando assim minha alma enternecidaEm cancias c preces se cxbalava,A sonhada esperança era perdida !O meu primeiro filho me deixava.Ia o segundo após; e eu Ancioso,Todo convulso para o terceiro olhava.Elle calmo, solemne e mavioso.f¦ Assim faltou-mo como um ser divino:'« Nao chores mais por nós, pai extremoso.Grato recebe o piedoso ensinoDo que só vês co'a a lua intâligeiieià.b vai cumprir na terra o leu destino.Tanlo a virtude apraz como a innoccnciaAo Elrrno, cujn amor á orealnraSó é iguala suaoninipotencia.

Falsificou sómnnto a firma do pai um velhohonrado còminèrçialitè bem conhecido nessa praçaManoel José de Almeida.

A policia eslá na diligencia de apanhal-o. Dizemque elle se evadio para os Estados-Unidos : e haquem assegure, quo estA oceulto aqui mesmo.

A desnecessidade do crime torna-o ainda maisrevoltante. Forlünalo é lilho único e seu pai pos-suo uma fortuna de quasi trezentos contos de reis,segundo informações, que lenho. Nao se sabe, emquo gastou esse dinheiro: com extravagâncias, nãopodia ser, porque elle é um jarreta e não mudavado calça, gravata, jaqueta e collelo prelo de duraqueou estofo grosso.

hlstaurou-sc o processo, sendo incumbido aoDr.Aflbnso de, Carvalho juiz Municipal da 3." vara edelegado do 1 ° districto.

Vejamos so agora se desenvolve a mesma prolec-çao. que se pôz cm coinpo para arrancar da puni-ção legal Salustiano José da Silva o muitos oulros,pio têm perpetrado iguaos delidos.

Vao absolvendo ; um dia virá, em que as letras,que descontarem os estabelecimentos sejao todasfalsas.

Eu hei de perder pouco, porque pouco tenho, masreceio do commercio o da lavoura, que soffrem naopequenos embaraços com essas tratantices.

Fugio logo ipie so venceu a primeira letra, cnemchegou á casa, remelteu uma carta A mulher ooutra ao pai. '

Esle diz, que não paga; não sei scobra%bem,deixando lavrar o descrédito de sou filho. Sua

oura o dignidade exigem, que elle pague a todosque dérao seus dinheiros, confiados em Sua firma,o muilo mais quando esta ó tao habilmente falsi-ficada, que o maisacautelado se enganaria.

A industria vai prosperando o a policia sentindoi necessidade de duplicar de vigilância.

O engenheiro franeez Viciai apezar das diflicul-lados creadas pelo Sr. Amaral, proseguo cm seusIrabalhos sobre o Franco ejá tirou uma grandepecada ínachina, a qual eslá no Arsenal de ma-linha. Elle nutre muitas esperanças e praza aoscéos que seus esforços sejão coroados do felizsuecesso.

Depois, da retirada do Sr. Pederneiras os negrosquo eslavào no serviço do Jequitinhonha sublevA-rao-se o o Sr. Ilahteiiã seu substituto fugio A unhade cavallo. Volta agora com mais dinheiro. Reco-beu ,í:0*7#.

Confirma-se a indicia, que acima lhe dei sobrea colônia agrícola nacional do Grniigttgi: cila estáextineta. As poucas famílias, quo lá so haviao abo-letiulo, desertarão o existe apenas uma. Depois doroubo que sotVreu o Sr. José Francisco Tliomazdo Nascimento, tudo tem por lá se transtornado;as infelicidades se suecedem..

Havia o Sr. Cansansâo abrir mai» essa fondanos cofres para se escoarem os iliuheiros públicosAgora reconhece a imprudência de tal creação.

Foi nomeado tcneote-coronel commandaule do3i° batalhão da guarda nacional cm Maramguapc oSr. Antônio Felippe de Mello. Estfi nomeação eramuito 'necessária

nos interesses do Sr. Pinto Limaque desconfia muito do sou prestigio o influencialogo que seja demittido o Sr. Cansansâo. Tudoalii é phosphorico e vm. depois verá.

Houve um pequeno choque noaljiiho onlre aguarda, composta do soldados do 2 o batalhão deinfiinléria da guarda nacional e uns urbanos. ODr. chefe do policia mal informado escreveu logoao coininandante das armas, quo A marche-marchemandou um piquete do 2 o de linha; felizmente nãofoi preciso. Bccolheu-so apenas preso ao quartelo coinmandantc e nada mais.

Eslos o outrosespalhafatos dao valor a ninharias,o com uma brincadeira destas temos uma rovolu-çao, quod B»js averlal !

O Sr. Cansansâo pretende dar um pulo As co-marcas do sul para inspecionar os trabalhos dollio Pardo e visitar as colônias Leopoldina e doMucury em Çarávellas.

Tarde e porcamente -. Dizia um pedreiro limpando um cano ondo encontrou um thesouro. Digoo mesmo. Que contradicçao?! Que mixlo é essecaracter do Sr. Sinimbti? ! S. Ex. parece dottilo !Quo indiscripções!

Se estava resolvido a ir As comarcas do sul visi-lar as colônias e iiispeccionar as obras do rio Pardo,porque não accedeu ao convite do Sr. Pederneiras,que tanto lhe rogou e instou para com seus própriosolhos so convencer das caluninias de seus ailver-sírios í Espera que o tenente coronel esteja nacorte, e na sua ausência vai fazer a vesloria, depoisdo ter com suas medidas eslouvadas, som sysíeraaecontradictorias determinações acabado com todasas plantações, destruído os nuclcos, que sotinhao

Do uma virtude só a.formosuraMas satisfaz a Deos do que ahellezaDa submissa, cideria constrtictura.O creador se exalta na firmezaD'alma livre qnc o ama, e contrastadaKcsiste á dor, cA iiifensa natureza.Mas eterna é a gloria reservadaAo forte lutador, que magníficaA potência que foi-lhe confiada.Pela luta com o mal se purificaA livro creatura, a Deos tio cara,E a presença do mal so justifica.Luta, espera; quo Deos nao desamparaOs caros filhos seus. Ah soffro ainda,Que o mysterio da vida a morte o aclara,Assim aquella voz do céu só vinda,Nos lábios de meu lilho resoando,A alma mo encbi%dc alegria infinda.

E eu subilo fumei frio, sem falia,E ali morto cani. — Mas essa mortoFoi o meu desperlar para espera-la,Até (pie ao eco minh'alma se transporte.

A FE'.Espontâneo acordar daintclligciicia!Aurora da razão! Oh fé divina!Tu nao és inimiga da sciencia!E's a estreita do céo que a illumina,Quando jA pela duvida cançada.Sem achar o que busca, a fronte inclina.

Quando, do sol na ausência, sepultadaNa noite a terra fica, outro seaccmlcCihno ciriodos homens na pousada.Sempre uma luz das trevas nos defende;Se falta a da sciencia réflectida,Da fé direcla a chamtna a nós se estende.

N"um extasi de amor me fui alçando.E meu lilho abracei. Elle em mens braçosDeixou cahir seu corpo desmaiando.A alma esqnivou-sc aos meus terno» braços,Como para ensinar-me a respeita-la,E nàQcingi-!a com terrenos laços.

formado de tanta» em tantas léguas, c posto tudoemfim na maior perturbação.

Nao se manifesta em semelhante procedimentouma vingança mesquinha c torpe por causa tle ne»gocios eicitoraes?! INSo podia terS. Ex. se pou-pado a si c ao governo imperial a discussão, aiartem suscitado esse negocio na imprensa o em todo»os círculos 1 Era necessário opprimir o Sr. Peder-nciras pelo desaforo, que teve de. ser candidato s,par do Sr. Taqucs, e sahir victorioso.

EstA uma razão mais, porque lhe digo, que as1revoluções partem do alto. Atropellao-se as leis,calcao-se os direitos, encasina-se do caso pensadoum homem, põe-se em prova sua paciência e afinalé elle suspenso.

Suspenso, processado e condemnado, se liou-vesse justiça no paiz, devia ser o Sr. Cansansâopor eslas e outras.

Como se quer que haja liberdade se nao ha jus-lira!!

Que conciliação! que liberaos!O Dr. Casimiro tem cm casa agora a questão

Burgos : é juiz de orphaos e não obstante advoga.'esta o outras causas. Que pechincha para o nossodoutor. Ü padre Rocha Vianna é o advogado d»marido, que se oppõe ao divorcio e aquelle da mu-llier, que quer separar-se depois de ter três ouquatro filhos e estar bem usada.

O advogado adverso passou unw esfrega no bomdo doutor em um artigo no Diário, que patentoouos iunocentes manejos, que nas trevas elle urd&para so revogar a sentençajque a relação ecelcsias-tica proferio A favor do marido.

O Dr. Casimiro de Senna Madurcira está procit-rando sarnas para cocar.

Mette-se em tudo!Agora mesmo praticou uma injustiça digna de

registro. Por fallecimeuto de João Viclor Moreira,fez-se inventario pelo juizo de orphaos, e entre osbens ha um excellente engenho com 154 escravos.quasi todos da flor; ha cinco herdeiros c algumasdividas, sendo a maior a do negociante Joio PintoLeite; um dos herdeiros pretendo ficar no engenhode seu pai, e como todos sao do maior idadoe oh»vcntario foi feito pela vara de orphaos por condes-cendencia aos empenhos que se empregarão, com-binou com os oulros, que concordarão, o para maiselevar o seu quinhão tomou a si a divida de PintoLeito, que lb'a cedeu: era assim o herdeiro de maisimportância: requer ao juiz que na partilha lho façaquinhão no engenho, porque do excessaelle darátornas aos seus irmãos c cunhados, donmodo porquo elles secontractarcni.NessoiuterimoSr. con-solheiro Gonçalves Martins compra A um dos her-doiros a parle que lhe liavia tocar na herança, oapresenta-se no inventario a mover questão ; fiou-ver propostas do parto a parte, e o Sr. consc»lheiro só queria que para se accommodar lhodessem i0 escravos escolhidos, mas o Dr. Casi-niiro^õttòii com sua espada gigante o nó gordio;na partilha deu o engenho ao Sr. conselheiro parado excedeu to repartir com os herdeiros! Quem»diz a isto? Duvidará agora que o desembargadorJapiassii lem razão, quando o chama o Torquèmudados orphaos.

O Ferro publica uma serio do prevaricaçõesdesse magistrado, quo arripiao a um cadáver, Cus-Ia a acreditar quo aqui na capital umjuizpossncommetter tantos crimes. E' uma donuncia for-mal, o á vista dos documentos nao ha que duvi-vidar, de que os orphaos locupletao com jaclurasua ao Iiuiii do doutor.

Ah !... Dr. Liberato de Mattos .,.!!!O juiz de orphaos é, A Vista do que diz o Ferro,

um leilão onde so vende a justiça a quem dA mais.0 Sr. conselheiro está do posse do engenho o oi

herdeiros sem officio nem beneficio a olhar para asmoscas, om face dos privilégios concedidos aosengenhos e da influencia e prestigio da pessoa.No juizo de direito da 2a vara estA se proces»sando uma denuncia contra elle dada, nao sei porquem. 0 resultado lhe communicarei.

O engenheiro Dr. i. 1. de Sopulveda Vasconcol-los pedio dispensa da comissão em que estava nosterrenos diamantinos.

Nenhum engenheiro quer alli ficar ! O Sr. capi-lio Campo Limpo foi coagido A abandonar o lugare agora o Sr. Sepulveda pede demissão ? A ena»pada...

Em tempo havemos conversar um pouco sobre,Santa Isabel de Paranaguá. Nao me intimidao osbacamartes o os ódios, que medrão sempre contra,quem quer que so opponha a certos senhores.

Foi ruijdcmnado a três annos de prisão simples,multa correspondente A terça parte do tempo, grAomínimo do art. 179 do código criminal, e á00g dsmulta por cada Africano importado na escuna Re-

Ella nos vem de Deos, fonte de vida,Que nenhuma alma aqui mandou sem guia.Longe dos olhos seus, vagar perdida.Porquo nesta de provas dura viaBegeitar orgulhoso essa luz pura,Que da vida os mystcriòs alumia?Se evidente a verdade nao fulguraA fé a suppre; assim mai vigilanteO tenro filho pela mao segura.Caminhar ella o deixa vacillanteSó para o exercitar; mas carinhosa,Sc o vê cahir, o alça ao peito amante.

Oh I doco fé ! oh 1 luz mysteriosa ITu mo elevas a Deos I Por ti eu creioQuo minifalma será no eco ditosa.

Lá, na pátria cternal, donde ella veioGanhar no mundo do martyrio a palma,IrA viver do mal sem mais receio.

Lá, p'ra sempre feliz, irá minhalmaVer as almas dos filhos meus queridos,1Por quem chorando minha dor se acalma.

LA, meus pais, meus irmãos nunca, esquecidos,Todos esses amigos por quem choro.Por mim orando estão compadecidos.

Por ti, oh fé, a perda que deploroReparada será;por ti meu sonhaE' a prelibaçâo do bem que adoro.

Por li o mundo tétrieo e medonhoExilio passageiro me patóe,Além doqual o céo se abre risonho.

Chamma ardente de fé! meu peito aquece;Mostra-me sempre os filhos meus amadosVivendo nessa luz que nao faliece.

Gratos sonhos do cio a mim baixadosCompensem da vigília os amargores;Veja eu sonhando os filhos meus chorados.Sonhe eu sempre ro'os meus caros amores |E tu, oh fé, os raios teus dardeja,Da duvida fulmina os vlos lenwves;E beata por ti minha alma seja.

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Page 2: ANNO 1. RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA 31 DE …memoria.bn.br/pdf/810282/per810282_1858_00016.pdf · gas bom infensasá disciplina lèm havido outro ani-hos, o Sr. Madiireira, ((tie

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Itiinpago, o capitão dá mesma D. Rçnit.o Dcrisans,iilóni da obrigação do ròoxporta-los, qiiaudo o j?o-vcrno li/.er olfeotivn a roexportnçlio.

No dia 18 rounlo-so u cpjigrogaçao ila faculdadede medicina o npprovou, os pontos escolhidos pelaeotiínussao pura as tliosès do concurso quo lom dohaver para a nomeação do um substituto dásocçKodu sci.iiucias accossòrias. As thesos devem ser aiirosentadas no iliu .'I do Maio, o apenas so lia insoriploo Dr. Francisco llodriguus da Silva.

Foi removido do Cachoeira para Yalença a soupedido o promotor Dr. Ernesto Gonçalves Marlins,o consta que será nomeado para a Cachoeira o lia-«liarei Pedro GiivapiòDcirÒ : c tempo do Sr. Can-sânsiio pngn&lliq os sacrifícios que tem feilo pela8Úã administração.

Muilua propósito chefiou -aqui uma portaria dollicsoiiró ao inspeclor Amaral prohibiudq-lbo a_•lospez'i com a publicarão do expediente em gaze-'ias, dieondb quo ústns lendo interesso nu noticiaraos sons leitores os aclofl daadmhiistnição publica,podem fazê-la do ijraçu. Ao mesmo tcippo quo oministro da fazenda se mostra lão mcsipiuiho com•o sou querida inspeclor pela pequena somma doCpO.òSr, cm que imporia a publicação, o Sr. Can-sànslto alarga os cordões da bolsa provincial oçiiclio as algibeiras do Diário com 60UCJ meiisaos.para publicar o que alé |ioje todas as gazetas |iu-Lljcáo gratuitamente! I! '.

Quinao dobrado ! Que reprchcnsao Ilia poucos dias disseo poeta Manoel Possoãdá

Silva quo o Sr. Gaiisansilo oslá muito icinordidólia consciência por não lê-lo nomeado direelor dosestudos, dando ao Dr. Barbosa outro destino ! ! !•lá se vio maior loucura ! ! I Pessoa feito direelordos estudos ; ora o mesmo que nomear o CobrliílulVerde tliesouieirò do algum cofre'.

li disso o bom do poela quo acreditava nas iliten-eões do Exm.

Que dosòrganisiiçao! Onde estamos, santo Deos'.'.'Falla-sé na demissão do tõnoiito-coróhól Dnioin-

¦gqs Josó Freire do Carvalho do coniniainlaiile do«orpo de policia, o nomeação flòcapitfto Francisco.iiiaqiiiin Pinto 1'acc.a para substitui-lo ; bem comona do major do mesmo corpo, suh.sliluindo-o oaiferes rcfqrmado Jòhò Josó Alves.

i Apozar do inuilo caprichoso duvido que o Sr.Cansansao praliquo Ia! injustiça para com o Sr.Eroirc ; u a supina loucura do fazer o major de po-lieia no alteres Alves, moço que pôde ser aprovei-tado em qualquer emprego quo lho queirilo dar,nunca poréúi na policia.

; Esto alleros ó o mesmo que de dia na. igreja daSé niçlloii o cacolc na mesa, fez em pedaços a urna,rasgou cadernos ô iíiülilisou a eleição já qiuisi con-iluiila, pelo quo esteve pre.ío, foi processado o levado ao jury. lista foi mr.a das muilas dóudicéique lem comnieltiilo. listo imlividuo podo ser uíii-jor du corpo ile policia 1

O insigne rabequista Noronha tios lom dado nollio.ilro de S. João noites dò verdadeiro prazer,toca adiniravelmcnlc liem.

ftlellcu-so mais um sangucsilgà Borbosa na vidapublica : foi nomeado praticante da Ihosourariaprovincial uni ile nome Auaclelo Barbesa.

Acho bom aproveitar ciniptaiilo Braz à lhe-toureiro.

Vai ser festejado o dia 13 de Maio annivorsarinda.viiiaiiguraçao do lliealro de S. ,Ibao;eni:18l2:Foi nomeada uma commissão paradar o prógniin-rua, cçinpqsta dos Srs. Drs. Josó do Góes Siqueira,Carlos Frederico dos Santos Xavier o AzevéddjRò-drignos da Cosia, Pereira Francisco Berniirdinò doSouza o Bacharel limidio Joaquim dos Santos,sondo oradores os Drs. Agrário de Souza Menezeso Antônio Alvares ila Silva.

.Mandou-suinetter aguado encanamento do Qüei-niailo no deposito do llieatro di; S. João. lira umamoiliila necessária ; louvo a.

Principia do novo o Sr'.,Cansansaoajogarastíhristas com o Sc. Dr. Vidor de Carvalho: essebo.llniiiurn viclima das maiores caluniiiias lem sol'-rrido indizivelnienloilo Sr. Sinimiiii. li' uma per-sòguição .'ii igual á ilo Sr. Tilierio. O certo équo(iuoiii não conhecer osec magistrado podo suspeitar;le sen honrado caracter. Foi unia das muilasindiscrições do Sr. Cansansao.

A villa de luliaiiihupe, dó lliealro das mais mo-onlia'- ih frisas ; os Srs. Dantas, sons parentes caiiii^o niii.l-..: o.oin um celebre vigário lloavenlura,quo autos o chamássemos wiú ventura, trazem ospobres habitantes daijiuílla villa om uma roda viva.

Não lia juiz municipal mio pare alli, não lia pro-niotoi' quo sirva; não lia juiz de diroiloque queirasujeittir-so; todos vivem desgoslosos, ó uma se-guuua villa do Condo.

Vou registrar mais uma leviandade do Sr.Cansansao.

Ij costume Iodos os annos nomear-se um om-pregado do fazenda para assistir na ribeira ile Ila-pagipo ao inventario dos objeclos perloiicoulus aoarsenaldòíij.iriiiliá. <» empregado era disso cucar-regádo.iiiás cüiísideravá-so como íierviçocóiuiiiuiii,seqüência de suas obrigações: Neste anno S. Ex.nomôa o menos apto que lia na thesóiiraria dò fa-zondã o marca-lhe com gorai admiração uma í>ra-tilicaçüO mensal de 1()U<;| !

Nomeai' para encarregar-se cmltapagipo deúminventario; que exige açtividàdo o vigilância paranão ser ílludido, um empregado doonle, ocòxo, domodo que anda muilo a custo sobro iunaperna su,quo nada cnlenilc do contabilidade, pois.ò eiupri'-'gado na secretaria a escrever oflicios o cireiilãres!

O fliffrio aniiunciòü quo faz parlo do sua rediic-ção o Dr. Pedro l.cao Vultoso:

Deos o ajudei As águas lho corrão bem límpidas,mas não estranhe, quando lhe annunciar a separa-çao.

No Tocantins forão quarenta o tanlos recrutas '

rOLHETííilDOBRâSiLCOríiPílERCiAL

apurados das infelizes victimas do 21 do'Fevoroiroo 1 ° do Março.

Nova leva osld se preparando b supponho, queirá nesle vapor. .

O Gdancurà vòltbu ao sou antigo posto. Sacudioo po do palácio o eslá na mais cruenta opposição,!desde a prisão do tal moço Friandos, que foi para1a (Surto cem praça de imperial iiinrihliciVÒ. Passouha dous dias uma descompnsPira iio infeliz Sr.madiircira, quo osbaiiécft a todos, ineaino os quemais soem lêr o sen periódico;Não dou razão ao Guagcurú contra o Sr, Miuln-reira. Ajirisão do Friandes não foi por ello deli»'-minada. O Sr. Cansansao foi quo para livrar-se dosemponhos empurrou o coiiipròmolliiiioulo sobro oc.hefo da policia, como so ello poilesso mandar darbaixa em iiiiperiaes marinheiros.

O delegado do primeiro dislrictoüa capital Dr.Allbnso de Carvalho pedio ]wla quarta ou quinlavoz a sua exoneração, n,\o lli a quiz dar o Sr. Ma-dureira, o disse-me. uni empregado da socrolariada policia quede, modo neiiliuiu lhe será concedi-da, soja qual tiir a causa. iSein o Sr. Casánsilò lh'aconcedo, porquo, aceroseontou o lal cnipregailo,deposita muita conliança nesse, magislrado. Nãosei porém combinar eslo procedimento com as in-jurias que appaiecein no Diário, gazela òjlkial,contra esse bacharel.

liu no seu caso não soi se continuaria : verdadeó, quo ollo náo lem a quem entregar a tal rendosavaia do delegado, porque sempre é |lab gostosa,quo náo lem um supplonto !! ! Os nomeados ounáo aeeilárão, ou náo querem tirar lilido

Por cá Iraballia-sc, inuilo por descobrir quemseja o autor destas missivas: 6baldada a demanda.Ilio-mo do ver os esforços inic fazem. Não me cau-sara sorprezase algum inloliz fòr ao pelourinho doDiacio arrastado c viclimailo. Alguns estão auiea-cados: o Dr. l.andulpho é o vingador universal etem a boca do gallo da Índia : gosta, conipraz-se,do brigar; qüánilpíiho lom com quem nutrir ó sougonio, briga coinsigo mesmo; ó nesses dias, omquo so o vò nas riias carrancuilo o de beiço cabidoa pousar na vinda do D. Sebastião.

O Sr. Dr. Tiherio foi objecto de um artigo defundo de légua e meia no Diário, porque na imagi-nação do Curduiichitd» doutor só o Sr. Dr. Tiboriopode scroaulorda correspondência Aó Jornal doCommercio, com cuja imparcialidade muilo so af-lligom.

lisse nosso ilistinctopatrício solVrc alé polo (pienão faz. Em uma oecasião ri-mo a ponto do quasidenunciar, o comigo um amigo também deu (comlicença do engenheiro Pereira) homerlÇu gargalhadaao vermos o correspondente do Jornal á conversarmuito á descanço com ollcso tomar parlo nos vi-tuperiòs ao Dr. Tilierio como correspondente. Uniacaso lez-nio descobrir ossa habüissima pe.nuaccreip dilliciliino, que alguém mais o saiba, porqueos escrúpulos são immensos.

De mim náo receio : só Vm. conhece oEstevão no Lago.

l&PIMTO SANTO.

Victoriá, IN do Março do ISo8.

Sr. rcdactbr.—Danilo boje começo ao dcscinpo-nlio da jncunihuncíu com quò me honrou, do seucorrespondente neslu cidade, porquanto estou certonue já esteja fuiicciiuiando sua folha, cumpre-medesde já assegurar-lho que, i:o desempenho dessatarefa, procederei com todo o escrúpulo em só re-latar-llio a verdade dos 1'aclos qüo aqui so derem,despido do qualquer nlleiçáu política; c pedir-lhedesculpa pela iusúluciéncin da minha pomia, sonosso trabalho náo mo tornar digno da htteiicáodos seus loilorcs a quem peço benevolência,IJlii verdadeiro serviço acaba do prestar a esla

província o major Caetano Dias da Silva, com alinha do.yapbrqiío conlraelòu com o governo, cadmira que para isso livesse do lularcoiu innu-ras diliiculdailes,segundo nos consta, porque dessaçinprqza colherá Ioda a província grandes liuiioli-cios, vislo „ atrazii om que se acha om todos ossentidos; os Capieliabas por isso samlão lio di-gno major pelos incançavois esforços, o cheios doconliança esporáo os mollióriuiiòlltòs rcsullanlesdessa esperançosa emprõza.

As obras publicas; ipio niaduiinislracão passadaproiiioltião i«mover grandes dilliculibidcs da la-voura dò uorto, allorlárão com a presidoncia aclual,que so tein bcciipudo com muilas outras de iipiihií-ina conveniência; attendoiulò-so os rei ursos danrpviiicia, a ponte da barra do Jucií so acha inlci-raiiieíite destriiida, o como essa muitas ou Iras,onlrclanl» se lem Ibilo chafarizes em povoacões,quo disso náo careciáo, o os cofres so achão ôxliail-ridos.

O nosso juiz municipal seguo para essacòrle,dizcm.cóni uns dbcúiiibiKbs qtieprovãbb conlrariodo ipie contra ello se lim alli osrriplo ; algumaperseguição lem havido da parto do álgiiiis seusdcsallpctos; êmlüíi «Ho (pie séjustiUipio vislo estarbojo nessa cònligciicia.

O.Sr. píqsidcnlc chegou hoje do Maracpu, so-guiido dizeín; ainda dooule, e, acha-se, em paláciocom desejos de seguir para a villa do lisoiriloSanto:

Muitos candidatoslo administrador do

>", apprescnlào com a morleorreio; o governo que sejaoscrupnloso na oscolha do cândida lo, porquo esseramo descrViço publico so acha muito alrazado.

! Por aqui lõm appnrccido algumas chuvas, quo nãotem sido sulHciciilosparadimiiiuirom a inlensidadolo calor que lem havido, provenienloilas trovoiidas,

que só nos têm ameaçado ; os rios têm sabido dosseus leitos, o por isso suppómos, que pelos sor-

PÒHXi\VÍEIt,BE XIOiVTÈpHV,

(Vide o n. 15.)

SliGUNDA PARTE.

O MIM 1)0 SENIÍOR LÈCOtí.I.

A CASINHA HA RUA llli SAINT-I.OtüH-KN-lLi:.

(Contiiiuação.JA fccliiidiirá solicilada obedeceu com unia

docilidadp exemplar o sem produzir o maisligeiro susurro.

A poria ulirio-so.Ernjíi larde paru proseguir, já larde purarecuar.Além disso o mal eslava já feilo; vislo que a

falia eslava commcltida, era preciso ao menostirar bom partido

Eiízóbiocnlroü:Ob! como o coração do moro palpiiaya

nomomimlo em qiió transpunha a soleira.Nunca, nunca um amoroso abrindo a porta dasua anianloquo o cs|iera pela primeira vez,experimentou mais viva emoção. As pernasde Eüzçbio tlobraviio-se so!) seu peso, vagosíiiurniurios soavão-lüe nos ouvidos; ccilasvisões semelhantes às que se dislingucm nosfogos de artificio, passarâo-lhó pelos olhosdpslurpbrádos

Olhava c não via senão objeclos confusosquo parcciSò dansar em roda do si em indçs-criplivel confusão.

F.inlim aquella febril emoção calmou osniurniurios eas \ isões dcsapparccèrão, as ar-lerias do moço balcrão menos apressadas,.suas pupillas puderão iixar-se c perceber asfôrmas c ascòrcs.

Nessa oecasião Euzebio soffreu o mais com-pleto estupor, a inffs singular decepção.

Esperava elle vèr alguma eousa de eslra-nlio, (leiiiaudilo, um phenomeno talvez.

Ilayiá-st) projiàrado para um cspocláciilo| inesperado, lerrilicanle.

V.m lugardisso, nada no mundo era maisvulgar quo o que so apresentava ás suas vis-Ias.

1'igitrai-vos uma vasla sala liem clara ,lendo ludo o que constituo um armazém deadólòou alborcador.

As paredes (lesappafeciãò complelamonlcsol) unia imiiiensa quanlidadò de casacas deIodas as fôrmas, de Iodas as cores, suspensascm boa ordem, c umas ao lado das oulrasnoseabifles.

Çcrlàmenlc a guadra-rpiipa de um lliealroleria sido menos súnipliiosa!'"odas as classes da sociedade desde as mais

lôos alguma Irovnada tonha havido. Os gonorosalimenlieios c.onlinuáo com preços mui nllos, lemhavido iiiuila falia do farinha, o estivemos autosda.ehogada.do Cercv aiftoaçados a passarmos algunsdias som o píó iiVioliiliano, dilliculdado que remo-vou á chegada do mesmo vapor; goza-se ,porémsaudo, náii fallando-so nas dilluxoiras cconslipa-çõos mui conumuisaqui.

Adcos, até o próximo correio.

BRASIL COMMERCIAL.NOTÍCIAS DIYIíltSAS.

Lè-se na Putriado Nilhorbhy :« Escrevem-nos da Barra do S. João em

dala do W de Fevereiro:« Depois da grande seeea quo reduziu a

safra do milho á ínelade o que ja principiavaa estragar os calmes, calunio fclizinenlcabundanles chuvas, porem sempre com for-les Irovoaclas. Ullimaiuenle houve uma Iro-voada quò/ónlro outros raios que proiluzio,cahip um na fazenda do nosso amigo JoséLáurihdò de Azeredo, morador no MorroLimpo. listando ns escravos deste senhortrabalhando na roça, cahio a Irovoada comlal rapidez, que a chuva não deu tempo aque elles so recolhessem para casa, e simse abrigassem debaixo de uniu arvore emnumero de !o\ onde pouco depois cahio umraio c malou insUmlancamcnlo uma escravae ferio a sole daquollcs escravos, os quaesesliverão seis horas sem falia o ainda seachão de cama, e doiiòiípoi' leria mais cincoque tirarão atordoados. «

— Eslão nomeados o lenenle-coronel Aw-lonio Pedro de Alcncaslroo o l0,teií;ôi\lclioii-riquo de Amotini llezerra-, úquüllo para vice-direelor, e eslo sccreiúiio da escola mililar ode appliciiçãi)'; o capitão honorário Jlaximi-liimo BmcHk, inslriicioi'do l'' classe da ines-ma escola ; o capilão Francisco da Cosia Rego

no

elevadas alé ás mais inferiores se acliàvuo re-prcscnltulas ahi por esse espolio mais ou me-nos novo.

Vestuários do corlczãqs, cavalheiros, pa-dres, monges, bürguozés, conimereianles,ollieiaes, simples soldados, cominissários,mariolas, carveeiros, Iropeiros. obreiros, cde cem outros ainda ahi so encontra vão semnada faltar.

No meio da sala unia comprida mesa develho carvalho continha chapéos de Iodas asformas, cabelleiras de (odas as eòrcs, bastões,bengalas, espadas, pistolas, piuihaes.

Havia de quò completar e tornar homoge-ncas desde a cabeça até aos pés, myriades devcsümcntassuspensas sobre as paredes.

Euzebio, absolutamente atordoado, mio po-dia crer no quo via.Elle punha sua imaginação em torturas

para achar uma razão plãiizivol que pudesseexplicar esla reunião incompreheiisivel deroupas velhas, sem nunca achar para o problema uma solução satisfactorial

Finalmente acabou por persuadir-se quea abslança de qüo seu pai parecia gozar nãoera senão simulada, que elle fazia única-mente o commercio de casacas velhas comoúnico recurso, e que, cnvcrgonhiindo-scdessa industria de uma ordem pouco elevada,envolvia-se de um profundo myslcrio queesforçava-sc por lornarinípciielravel.

I'or pouco admissivel que fosse uma cx-

Monteiro, assislcnlo do ajudantc-gèneral „,.1'ará, e o capitão Trajano Antônio Gonçalvesde Medeiros Oliveira, para igual emprego emPernambuco; e o coronel Alexandre Maria deCarvalho o Oliveira, parti eonimandar iuleri-namenle a fortaleza de Santa Cruz.

A irmandade dos militares da SanlaCruz celebrará a quinla-feira do Èiidoencas,a sexla-léira da Paixão e o domingo da He-surreição.

O Sr. conogo Barbosa França fará o ser-mão da Paixão.

Foi pronunciado a prisão o livramentopeloSr.Dr. 1" delegado ilepolicia, orço presoJosé Palricio da Rocha, porso nebar ineursono art. '2(ií) do código criminal.

O Sr. Dr. Jeroin mo José Teixeira, umdosdireelores da estrada de forro, lambemfoi agraciado com a comnioiida da ordem deCürislo.

Começou honleiii a demolir-se a ponljgrande da alfândega, alim do pròsoguir-scn i obra do novo caos quo se está fazendo, ecuja obra progride eonsideravelmenle.

No mez decorrido de Fevereiro a Marco,forão submellidas á censura do ConservatórioDramático 1 í peças: no mesmo decurso forãolicenciadas 17, sendo ii para representações daquaresma, c reprovada I.

Hoje. colebrão-so missas por alma do :llicardo 1'ircs ferreira , na Candelária ás .1horas..Manoel rernandes lieguengo, cm S. Franciscode Paula ás !).I.uiza llagnan, na Ajuda ás 8,Mino. Goniiz, n.i capellii de asvlo da sociedaderrancezi de llonellcencia.lilCI.AÇ.ÂO DAS 1'liSSOAS l.lYUliS SEPULTADAS NOS

ÇKMITElllOS.VUilÜCOS NO IU 1 27 1)15 JIAUÇO.—MãhoolAntônio llibeiro, Portuglló/,; il annos. Vebre Ama-rolIa.Manuel do liogu, 1'iirlugue/,, i'1 annos. Mcm.Manoel Antônio Daiiiascoiiò, Goarensüi'20ainiosIdem,l)omingos Pereira, Porluguez, lli annos. Idom.(.asiunro Pinto. Porluguez, Kl annos. idem.Itoberl üokq, Ingloz, Ki annos. Idom.Angusl. Abreus, Ilanbvoriano, 2-2 annos. Ideml''clippe, Africano, Í2 annos. Idi-ui.Salvador Jòilo dos Saídos, Paulista, llll annos.reore alaxica.Aima.iniiiicenle. Tlllmrcillos dos reirom-nascidos.Manoel Luiz, Porluguez, :',2 annos. ulÜrrlioii'.

plieação desla natureza, Euzebio conlenlou-se, nao ohslanle, em falta de outra melhor.

Sábio, pois do quarlo dos vesluarios efechou a poria.Quando André Lecoq voltou no dia seguiu-

le, não suspeitou nem a desobediência nem aindiscrição de seu lilho, ou ao menos, seelle leve qualquer suspeita . não deixounada perceber; unicamenlea chaveilosappa-roçou e depois nunca mais licou esquecidana fechadura;

Dissemos que André Lecoq dormia naparle inferior da casa, aecreseenlareniosqueas suas jancllas davão sobro a rua.

Muilas vezes, duranlo a noite, quandoos socegados habitantes do quarteirão dor-niião com tráriquilló sóniiiò quo mulaXinhainterromper, o.s fracos raios do uma lampa-dazinlia lillravão alravez das lendas dos pos-ligos fechados, o lesleinunhavão a longa in-somnia ou o trabalho noclurho de AndréLecoq. Entãq fôrmas humanas,envolvidas omgrandes mantos de còr escura, passavão pelarua amortecendo o som dos passos sobre a:alçada, seguião encostados as paredes c t-lie-

gavãõ a casinha.A.pproxiinavão-so enlão das jancllas IVa-camenle aluiniadas, e ouvia-se <i barúllio li-

gciro de Ires pancadas de encontro ás ia-nellas com inlervallos irregulares.

Sem duvida eslas Ires pancadas erão umsignal, porquê a poria abria-so logo e os vi-silanles esperados dcsapparccisò no interiorda casa. donde não lornavão a sahir, senãode|iois .de um lapso de tempo assás longo.

Era sobretudo quando os noturnos ronda-dores vinhão bater ás jancllas, que tinhãolugar as ausências mais prolongadas de An-dro Lecoq.indo islo era ao menos estranho, convir-sc-ha, c os vizinhos não dòixariüò de se

prepecupar muito, so elles tivessem çonliò-eidò a menor das pa licularidades (líiò aca-liamos de referir.Mas. felizmente para o.s habitantes da ca-iinha, os vizinhos nem suspeitarão o querque fosse, o ninguém poderia imaginar o

que existenciais lão calmas em anparcnpiáoccullavao dramas desconhecidos c mvslcrios insondados.

llenrSelle, filha do I.utringcr, Franceza" 2ã mo-ic*. Tuboreulos puhnonaros.

Arnaldo, lilho do Luiz Lado, Fluininonsb, Klmezes. Dentiçáo.

Maria, Iliba do Manoel Josó do Ilortia, 1'lumi-iiouse, fi annos. Pnoiimoiiia.

.loaquina, lillia do Joaquim Loürenço da Silva,(I mezes. Goquçjlicllí.

Sr.vrrlaiVi, (ilha do I) Maria Garcia, Fluihi-Vlènso, 2 annos. lCncophalilo.

Uelpliinn, Portugueza, ti annos. (!aslro-mu-ningilo.

Manoel Francisco do Freitas, Porluguez, 21annos. Congestão oorohral.

Domingos Antônio Alvos, Porluguez, llll aimo.i.llenalile,

Theopbilo innoconlc, Fluminense, 8 mezes Dy-sonleria.

(ieronsio. inuoconlo, 18 dias. Aplilas.Domingos, Africano, -il) annos. Paralysla.

Manoel llenedicto do Freitas, Brasileiro, 'Ali nn-nos. Meningilc.

Manoel Francisco do Sono, Campisla, 88 annos.Dysenleria.

Custodio do Oliveira Lima, Porluguez, (jl) annus.Tisica laringca.

D, Tlierosa Itosa llolduquo, Portugueza, 71) an-nos. Sem duclaraçSo.

iii'l 28.João Maurcco, Inglez, 2í ailiios. Fólirc emir-

rella.Manoel Soares, PòrlUgUCZ, .17 alilios. Febre in-

lerinittonle.Manoel José, llio-Ürandonso, 27 annos. Tisicapulmonar.llenrich Logcinann, llainburgiiez, Itiannos. Fo-

bro gástrica.Custódio Gomes do Araújo; Porluguez, 20 ali-

nos. Kebro typlioide.Manoel de Medeiros, Porluguez, 18 annos. Fobre

amarella.Ilallmel Lcon, Francez, 18 annos. Idõm.José Pela Pereira, Porluguez, 2,'i annos. Tísica'

pulmonar.Seuaéiiiiii llaenziger, Suisso, IO annos. Apo-

plo^io.Ilibiiiiia, lilha do Folgcncia, Fluínineusa, 17 an-

nos. Tuboreulos pubíionares.FugoniaCândida, Portugueza, (ií annos. Castro-

cniòrilo.Ilnibòlina Cartola Silva Pulila, Porlugueza, 2!)

annos. Sobro' párjòlGuilherme .Henrique 111'ai'd, Fiuiiiiuonse, 17 an-

nos. Typho,Joaqilina liosa do Jesus Floreão, llrasileira, .'iõ

ainios; Gaslrocnloriles.João, prelo livre, Africano, 70 iiiinos. Tisica

mosontcrica.José Fdias, Fluminense, .15 annos. Lesão do co-

ração.Antônio; filho de Antônio Luiz ila Costa Araújo,

Fluminense, 16 mezes. Febre l.vplioidc.Diolindn, filha do Manoel Gonçalves Piro.-, Flu-

iniuonso, 1 1/2 annos. Convulsões.Porliria, lilha do Odorico Mendes dos Prazeres,

Fluínii se, I mez. liroiichiro,Jlanoel, lilho do Ignacio Antônio do Amaral,

Fluininohso, 2 annos. Tisica mesciilOrícn.Luiz, lilho de Amélia Isabel da Conceição, Fhinii-

tienso. ljiloro-collile.Forão sopúllados íl escravos, sondo d:; lisiea

pulmonar 2, do nlyolile I, do congestão piilriíp-liar I, de. lebre lyphoido 1, do inaràsnío I, du la-rengile. 1, do collica 1, e de tétano dos rocem-nas-cidos 1.

lülA 2!).Lúcia Ilosa Machado, Fltniiiiioúso, 110 annos,

Tisica pulmonar.Josó Francisco, Hespanhol, III annos. EpilopsiiV.João Anlonio de Moura, Mineiro, i,'i auuos.

Cancro.Maria Joaquim, Porlugueza, 22 annos. Tisica

pulmonar.Anlonio Ferreira. Sanlnido llarros, PorlicnieZ.

Typoo.Ilalhino Dbhòdiclb dos Saídos, Fluminonso, 17

annos, Tisica pulmonar.Manoel, lilho de Jacinlho Marques Conceição. Iomezes. Flceras.

Maria, lilha do lloso, Fluminense, I Ii2 annus.Hepatite.

Maria .loaquina, Fluminense, 18 annos. Fobrètyplioide.

Marianua Isabel da Silva, (Portuguesa, 52 ailuos.ÀJVécgfiò pijlniüiiar.

Auionio Pereira, da Silva, 27 annos. Tisica pu:-monar.JllVonçin, lilha doCarlola MariaMalildes. Fluiiii-

nenso. (i mezes. Tisica meseulerieii.llãy, Francez, ,'i8 annos. .Suicídio.Ignacio Corrêa do Lana, Cearense, 23 nilliÒB;Tisica pulmonar.José Anlonio dos Saldos, Paraense, 18 annos.

Be vigas.José Pereira, Porluguez, 72. Febre amarella.Andrew Wostevalerr Inglez, 22 annos. Idem.I.ouronço Alves da Silva, Porluguez, 28 aniioi.

Diarrhéa.Amélia, inuocenlo, 7 dias. Toiiiiio.ISohorlo, üdias. lmperfiiração do (inns. 'Luiz Medeiros Cabcllos, Porluguez, lil annos.

Scni declaração.lilius Cardpnc, Chileno, 21 annos. Feliro ama-

rella.Alfroil Marques; Francez, 22 amios. Idom.Sebastião Gomes, Porluguez, 22 annos. idem.Fm ii :enteencontrado junto á poria diiieroja

do Sanla Luzia.Francisco Anlonio de Carvalho Ribeiro, Portu-

guez, oS annos. Helenção do ourinas.

Forão sopúllados K escravos, sondo do abeessoda boxiga 1, lisiea iiiosontcrioii I.diarrhóa 1, bron-chile 1.''

Sopilllou-síVioeòiuiloriodoS. Francisco da Pcni-lôiicln Sosó lVibdiro lliirbosa, faller.ido dodilataçãodo cornção.

WTW*eWrtW^-»^IrXtV^y^^^^|I^WW^.'a^^^«S»»tw^

AYISOS.Convida-se nos irmãos sàccrdolos o soçu.-

(aros para a missa do quinla-lbira, nu venòrii'vol,-,irmandade do príncipe dos apóstolos 3.Pedro, que devo tciMugaí pelas 1.1 liòfds ; as-sim como pára o ollieio de sexto o súbbúdôsanto às 8 horas da manliãa e ollieio da lie-surreição ás i horas da manhàíi, ('

Na quinla o sexta-leira não ha ensaiosna sociedade Nova União, o quo se previnoaos Srs. sócios. . (*

Paia o Pedro do Ilio partirá do Petro-líolis uma diligencia c vice-versa a encontraros cüitos ipie descem c sobem a serra; sahode Potropolis ás !i 1 jl da tardo o regressa doPedro do ltioás 5 1)2 da nianliãá. ("

Haverá no dia 1° c 2 do Abril umabarca ás 10 lioras da noilc, e que partirá daPrainha so houver bem lonipo. (*

Hoje lera lugar na rua da Quitanda n. 103,.telas dez horas da manliãa a reunião dosaccionistas da empre/.a de navegação a vapor|)or Espirito Santo o ilos (pio represou lão osque so achão fora da còrle, alim de so proec-dera eleição do conselho liscal, para o quose convidão os dilos senhores.

Coii'vidá-30 aós Srs. accionistas dobanco Cominfircial e Agrícola a fazerem a :5aentrada de 10 porcento ou 20$) por acção,desde 8 de Abril a 15 do mesmo mez, na cai-xa do mesmo banco. (*

São convidados os Srs. accionistas dacompanhia llrasileira de Paquolcs a' Vaporque lèm acçOes da nova omissão, a fazerem a2" entrada de 75.$ por acção, no dia lü deAbril, no escriplorio da companhia.

, — No hospital Marilimo de Santa Isabellica Ironqueada a enlrnda a qucltt quiztír vi-silar os doentes, das 10 libras ao inoki dia, nosdomingos', e nas (pi'ai'las-1'eiras das 3 e meiaasa eineia horas da larde.

Üs capitães para se informarem dos docn-les poderão dirigir-se em qualquer dia aohospital. /*

Os accionistas da companhia Praça dada Gloria são rogados a fazerem a 0a entradado 10 "|„ ou 20,vr3 por accão no bancoMana ale ao dia 10 de Abril próximo.

Hoje termina o prazo para o recolhimen-lo da prestação do 20 por eenlo, chamada peloconselho direelor da companhia du eslrada deforró cio Caúlagallp;

Eili praça do juizo dò direito do commercioda 1" vara serilo vendidas, no da Ü7 do Abril pro-\imo futuro, a casa do dous andares n. Oi da ruados Pescadores, ca térrea n. 830 da da Alfândega,a roqucriiiicnlò dos admiuislradores da massa lal-lida do Araújo Draga o Oliveira.

São convidados os subseriplores nesla corloda ompreza do navegação a vapor Espirito Smi/o aroíiuirom-se no diailtils 10 lioras da manha narua.daO.iiilanila n. I!);i, alimdo eloger-soo conso

j lho liscal como édo urgoncia.•— illalarão-se para consumo da cidade !)!) rezes,

pelos suguiulós preços: II ouartos, a 180rs; ali-lira; ii, a 17,'i; (ilj, a 170; Í8al(l,'i; 150, a 1 GO;•20. » LM); (i,'i, a 110 ; 2(1, a 120; 10, a 100; l,a 80;4 vilellas o uma rozrogóiludii.

Aoha-so :l vonda a 8-1 loteria loteria concedi-da para a obra o patrimônio do recolhimento doSanta Tlicresa.

PUBLICAÇÕES A PEDIDO.

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11.o pai ií o rii.no.

Poiyima bella ínanhãa do mez de Outubrode 107", islo é, dous ou Ires mezes depoisda inslallaçâo de lady (iuillbrl, cnlre as ma-ravilhas da morada" do diabo, esplendida-mente regenerada, eis o que se passava nacasinha da rua Sainl-Loiiis-jii-Ilc.

ulagiielonnc a Picarda, com as mangasarregaçadas alé aos colovellos, preparava nasua cozinha a refeição do meio-dia para ossoas dous amos, c cantarolava um eslribilhosimples de alguma canliga de seu paiz. . '

Lusebio, melaiicolicamonto senladó ao péda janella do seu quarlo, quedava, como sa-beinos, para o quinlalinliò; deixava vagarseus olhares dislralüdps sobre as 11 ôros dooulono, cujo brando agradável do perfumese esparzia em (orno de si.

A cabeça do moço pendia sobre o peito,como so o faligasso suslè-la, suas mãos amor-tecidas o inertes cahião pendentes; toda asua allilude exprimia uma secreta e prolim-da angustia, uma resignação desencorajada.

Em que, pois, pensava Euzebio, em quan-!o as abelhas zümbifio alegres aquecendo-seaos raios do sol?

Em que pensava elle, eniquanloas ando-rinbas esvoaçavão levadas pelo vôo rápidopara outros climas, para longínquas regiões?

Ah! elle pensava na sua vida sem espaçoc sem horizonle, na sua existência clausura-da como a do um frade, privada de Iodas asalegrias, de Iodos os prazeres próprios dasua idade....

Meditava nesses jovens c nos estudantesque havia encontrado varias rezes mi rua,quando seu pai o conduzia a qualquer peque-no passeio, o que, livres c altivos pela liber-dade de que goza vão andavão do fronle levan-lada, o ar cavalheiro e o punho sobre o qua-dril...

Euzebio invejava a sorlc dos caixcirbs,que, ao menos, depois de um dia de Irabalbo,gozavãode uma noilc de liberdade, caos quaesninguém lhe pedia contas do que fazião, nemse iuipoiiavão com os seus passos durante ai-gumas horas cuja propriedade lhes iiõrtcn-claTSr

A COXVKKSA.

VIII.Ouamlo nosso espirito se oecupa de uma

idéa, e a (-Ila se entrega dovoladamenlc,parece que ludo mais nos é lolalmentc eslra-nlio, o caminhamos por isso no mesmo ler-reno, sem nos imporlarinos com os diversos

Pensava, sobretudo, nas lindas mocas'",umas modestas e limidas, outras loureiros eprovoeanles, Iodas lão cheias de frescura, lãoviçosas, lão encantadoras, (juccllo via aos do-iiiingos na missa do meio-dia a que não falta-va nunca em companhia de seu pai, na igrejaparocbial...

E eslas imagens brancas c encaradas, ape-nas enlrevislas c no enlanlo gravadas na suaimaginação, senão no coração, viiihãò assai-la-lo na solidão...

Parecia-lho que cada uma destas visõessbdiicloras com voz doce o cheia de sodüc-ções ihòüavcis o chamávâo para junlo dellàsi

E como Euzebio so sentisse caplivo...como a vigia incessante do quo era o objeclonão lhe deixasse nem a possibilidade nem aesperança de obedecer a eslas vozes cncanla-doras, ello eslava Irisle c ponsativo, c aban-donav a-se sem resistência á terrível o mor-lal melancolia que o devorava.

Nessa mesma hora André Lecoq passeavade um lado para outro, com passo rápido esolfreado, no sou quarlo em quo se haviafechado por dentro.

Deixamos até aqui de fallar nesle quarlo,obsorvidosc orno estivemos pela salaeonligua,a famosa sala dos vestuários.

E! essencial dar em poucas linhas algunsdetalhes que tèni seu valor, porque ellescontribuem, segundo nos parece, a fazercoinprehendcr André Lecoq.

Uni religioso pcrtcnccnlo a alguma ordemaustera não teria dcsapprovâdo a simplici-dade quasi monacal da mobília que vamosdescrever.

As paredes que. não erão nem forradas demadeira nem de papel, mas sómenle caiadas'luilião por único ornamento um grandeGurislo de marfim preso a uma cruz deebano euin antigo painel, em um quadro demadeira preta.

Este painel, pintado sobre um fundo decedro, senão pelo próprio (iiollo, ao menospor nm dos seus discípulos, olícrecia eslasimplicidade de altitudes c de expressão queó o caracter'dominante dipinlurn primitivaElle representava a Flugellacào deNosioSenhor Jesus Chrislo.

O leito, de carvalho esculpido eeuegrccido

toidoiiles que mais do uma vez. buscãocaptar nossa'.aUonçao/Diiraiilõ a vigilía, ou(punido o somno nqí"eiilorpeco os membros,ossa idéa allfaho nossos poiisâmoiiíos, o di-rigo nossos passos': na vigília lidamos comos corpos externos, quo sò nos alopoein paracaplivareni nos/a allcnçtlo; no somno, lemosde vencei' a inércia do próprio corpo, o des-prcndeiMios ;ÍIcsbc invólucro nialerilil, parupodermos scgUir livfóiilenlü o curso de nos-sas combinações iiilomias..

E* por isso" qüo, dtipois dd uttVfii1 Irülitilddo" ecgo,uinda nle obçupü dcllü; mas desla trizso nio dósciimató, pdis corrc-nio ü ddvcl; dljdizOl1 duas pálaV!'assübroits diversas Iniprüs-sOcsqucpudo Colhei1 no Instituto dos Cegos,cm um dos '.'mais itolaveis dias dts nossa caraCairia (1): Nãbdirbiqu&ôacasddingiomchsjiassos, qub esla phraso; aléin de não expri-íllir a vbrdádo) o riienBs dbiic(ada ii (lódéblfcndcr b nhti digno director desso jiiü es^tabelecinicnlô (2);. direi; pois, quq lòvaddiialuralmciito pela direcção do uma idéa pre-dominante, òu impollido pela Providencia,segai a molhor estrada que podia gulir-mona solução da questão prbpbslã.

Antes de penetrar nesse pio cslabclccimon-lo, ou busquei imagina-lo, e quando julgubi(pio eslava complclb o quadro1) entrei tifailupara contYonla-lo coiii b original; iiifoliz.-^mehie, porém, ebnhcci qub tinha Mio umcaslello no ar. Nada do que imaginei pudovèr debaixo da forma real; nenhum dosprincípios que julgava verdadeiros se moapresentarão quando vi de porto òs cducaii-dos do Sr. Dr: Cláudio : dbsdó o veslibiildaté á mais remota sala vi a alegria brilhai1nesses innocenles, que julgava á pouco ox-treinamento infelizes;' no trabalho ou mirecreação não pude notar, nem um momento,quo scnlião a falia de algum órgão, e vi comsorpreza que ludo se ellccluava como se los-sem organicanienlc perfeitos; c quando osouvi nos diversos ramos do inslrucção. pri-maria, fiquei coinplclanionle maravilhado, creconheci quanto ó fallaz nossa iniaginaefio,quando mio lemos o lio quo nos deve guiarno labyrinlho de nossas conjecturas.

Recebido benignamente pelo digno diroclui',assisti a ulilabcIlasBssãO lilloraría eaiiistiéii;na qual nlais dti unia' vez pude apreciar a fal-si dado dos princípios quasi geralmente enun-ciados sobre a desgraça dos cegos. Em grani-fiialicá, historia o geographia ouvio-os dis-correr com discernimento o prazer, o ]iossoallirmar, que cnlre os dotados de vista poucostenho encontrado quo lhes possão ser equipa-rados. Em musica, tanlo vocal como iiistru-mental, fui necessariamcnlc levado a reco-nhecer o gênio em lodo o seu fulgor; o naollicina lypographica cheguei alé a osrjüocer-me completamente que estava ii'um cslabclc-cimento de cegos.

Concenlrnndo enlão meu espiiito, en con -clui que a vista não ó uiil ol'gão àss*pilÍJialj cque por isso o cego de nascença, inleirainenledesprovido da ideado vèr, é o menos desgra-çado, e talvez mesmo devesse concluir que éo mais feliz, se a caridade vela sobro elle, cnão deixa quo lhe acordem desojos quo nãopodo realizar,

Acostumados ao edifício, notei que o tinoeslava do lal sorlc aguçado 'quo caniitlhavãoe brincavão coiiio so fossem (lotados da vista.Vi-os afinar uni piano, o'notei quò.a mão ia.certeiramente ao lugar em (pio a chave erareclamada pela afinação. Na execução de dii'-liecis variações, sobro molivos o tons esco-Ihidos pelo direelor, não pude nolardillcrcn-ça alguma dos que podem vèr o que loção.Sobro os mappas gcographicos vi-os apontarcom (anta ceiieza que faria inveja a muilosestudantes dotados de cxccllcnlo vista, e inaisdo uma vez reconheci o poder da inlelligen-cia, cbchidisso o sabio'quo libertou o cego docaplivòirò da ignorância, olVerecendo-llio osmeios do illuslrar-sc a tal ponto, que possachegar a alcançar um lugar dislinelo na repu-blica das letras, ou conquistar uma posiçãoelevada cnlre os mais notáveis artistas.

Ouvi-os ler, vi-os escrever c contai-, c ludofeilo com lal celeridade que mo sorprendeu ;

(1) 25 do Março.

(2) O Sr. Dr. Cláudio Luiz da Cosia.

pelo (empo, carregava dous colchões de umarigidez•conobitica. Grandes cortinados desarja escura os envolvião completamente.

Dous cScabollos de páo, um armário, umagrando mesa que servia do escrovaninha,complelavão a mobilia. Esla mesa eslavacarregada do papeis, cujos rótulos erão ca-racleres singulares, bem semelhantes aosque bojo se onipregão pára a slenographia.

Havia, além disso, uni tinteiro de chifre,pennas, lacre encarnado, um grande sinclc doprata com as iniciacs do André Lecoq, oaquella pequena lâmpada do cobre quo já-mais se apagava durante as longas lueubra-eões de que havemos fallado.

Tal era o quarto no qual o personagem quonos oecupa passeava a largos passos no mo-menlo em quo nos reunimos a elle.O semblante do André Lecoq mostrava

uma excessiva pallidez; sua fronte ccnlra-Inda enrugava-so do uma maneira medonha;seus olhos lixos o seccos oxpressavão umador sobrchumana.

A cada momonlo o seu passo tornava-somais impetuoso, dir-sc-hia que ello queriaquebrar o seu corpo á forca do fadiga paraadormecer alguma pungente ferida de suaalma.

Finalmente parou.Senlou-se, ou antes deixou-se cahir sobroo cseabcllo collocado dianle da sua escreva-ninha, coccullandoacabficacnlrc as mãoscom uni gcslo desesperado, ficou duraulc ai-

guns minutos cm completa immobilidade, in-tciTompida unicamente por eslrcmeciniciilos

Quando separou as mãos o levantou a ca-beca, duas grossas lagrimas cahião vagaro-sas do seus olhos vermelhos c rolavão sobroas faces enrugadas.Com llcugma aulhomatica elle abriu umadas gavetas daescrevaninha, tirou uma gran,de folha de papel que collocou dianle do si.beihprc como se fora um aiitlioinalo ou um.soiiinanibulo,aguçou coma lamina do canive-,e o.s incos aceirados de uma pcnna. Imbe-i)t'u-.i na linla e cm correta oserintà escre-vcti lentamente no alto da folhado papel esla

palavraso:—>Vh/,oí-, ' '

(Continua.)

Page 3: ANNO 1. RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA 31 DE …memoria.bn.br/pdf/810282/per810282_1858_00016.pdf · gas bom infensasá disciplina lèm havido outro ani-hos, o Sr. Madiireira, ((tie

jj&mnàjiiámmmwmmimiÊmml

mas onlro elles dous (3) so niefizerüo tecom-mondavois por sua intolligencía o saber, omais que tudo polo prazer quo ine revelarãosompro quo lhes dava um novo principio, ouuma nova doutrina.

Tendo-lhes ditado uma pequena poesia, doquo muito gostarão, o que com rapidez incri-vel compoz typographicamonte o mais dislin-cto alümlio. (4) eu a vou repetir, nfio porjul-ga-la oxcollonto, ma9 poi' tor-mo Comprometalido a publica-la. EHat

indàilo aurora da vidaÚiil ljtillò sonhti gozei,' Ãiimoso anjo tlvísltíiQuo para a terra desceu.Adojou sObre tíieu berço,Sobre meu berço pousou,A minha face beijou,È lá jiarà o céo volveu;

Acordei, tòrnoi-mo Irísíc,É foi talvez de saudado;Cresci, cresceu minha idade,Cresceu lambem niotidesejo...Eu qucrO vèr o meu anjo,Inda quo seja uni instanle,Para beijar-lho o sombhmlojE rtlceiiel; outro btíijdr (!.i)

. — E ollos puderão comprelicnde-la?Assim o julguei*

São elles acaso verdadeiramente felizes ?ídc ab trisliluloj c apreciai tíbino eu os

ihüiüs de qdc os cegos podem dispür para seIlluslrarcm, c conciuirflis que a infelicidadedellcs está na razão inversa do seu saber;ide, que abençoarcis o respeitável directoro Iodos os quo o coadjuvão no ensino, ctalvez chegueis a invejar a sorte desses quechamamos infelizes.

A muno CónpKino.

(Da Murmottt.)

REPARTIÇÃO DA POLICIA.PAUTE DO DIA 2Ü 1)È MÀUtjO DÉ' 1838.

Forão prosos á disposição das respectivasautoridados:

Na freguezia do Engenho Velho, 2o dis-triclo, Anlonio José Gonçalves, por furto.

Na da Gloria, o Porluguez José Antôniode Olivoira, por dosordem.

Pela policia, Anlonio Arzera Guimarães,por ollensas physicas; Firmino Piiilo Mira,por insultos; José Francisco de Morteiros, porembriaguez c desordem ; o prelo Torqualo,por entrada de noite cm casa alheia; José deLima, por insultos; cSalvador Gulinos Villa,por querer oppôr-so a uma prisão.

EDITAL.De ordem do Sr. conselheiro inspector da

alfândega desla côrle, faço publico tpieachando-sc o mesmo senhor aulorisado poraviso do ministério da fazenda de 22 do cor-rente mez, para conlraclar o aluguel de ai-gum trapiclio situado nas condições convc-nionlós, ou do parto do mesmo trapiclio ondese póssão arrecadar, separadamente c comsegurança, os goncros sujeitos a direitos,que lhes forem destinados, islo pelo tempodo um ou dous annos ; recebe o mesmoSr. conselheiro quaòsquer propostas no sen-lido oxposlo, as quaes lhes deverão ser cri*vindas cm caria fechada alé ao dia 31 docor-rente mez imprclcrivclmeiilc. Alfândega ,24 do Março de 1858. —O escrivão da des-carga, Mis Cypriano Pinheiro de Andrade-

A direcção do novo banco de Pernambuco,convida aos seus acçionislas a realizarem aléao dia 30 do Abril próximo futuro, a pri-meira entrada do 25 <7„, sobro as acções quesubscreverão na rua Trapiclio n. 34, cmPernambuco, i

(3) José Pinto de Ceí'queira, o Luiz Antônio Gon-tlitn Leitão.

(i) Ccrqucira.(5) Esta poesia é iiinii allogoria ti luz quo per-

derao na tenra idade.

COMMERCIO.Rendimento do consulado.

Rendeu liòjtí, 034$0ii9E até o dia 29. UG:8363>83U

. . 147:700i5!)15'ÍTolal

ri

Totall . . .

Banco do Brasil.Havendo a Sra. D. Paulina Stopliaii alio-

gado, poranto adirectoria -do banco do.Brasil,quo pordóra o lilulo do dez acções quo possuodo mesmo banco do ns. 79213 a 79222 osolicitado novo titulo,.faço publico, para co-nhccimcnlo do quom convier, que lica do nc-iilium clfoito a cautela do substituição passa-da no Io de junho dcl81í!5sob n. 410, e quedesta data a trinta dias. será oxpedido novotitulo não havendo reclamação em contrario.Sccrclariado banco do Brasil

'no Rio do .lanei-

ro, cln 20 de Março do 18'ò8.—Dr. M. deOliveira Fausto,

Odireclol' presidente da companhia Uniãoe Industria, lendo còiíMctàdo com o presi-denlo da impoiial companhia- da eslrada deferro o navegação de Pctropolis a diroecãogeral do toclò o serviço do transporte feitoIjola rofofida companhia do Pctropolis, alimde harlttollisa-lo com o daquolla oulra com-panhia, manda fazor publico, para conheci-niehlo dos inlcressados, as seguintes alie-rações o novas disposições que para maiorrogularidado e celeridade do dilo serviço sedevem oxecular do dia 20 do correnlo mezOm diantp, cm relação aos passageiros, ba-gagen c cargas com destino á eslação da raizda serra (Fragoso), c do dia 31 émdkinlo,cm relação ás cargas com destino a estaçãode Pedro do Rio.

As baras de vapor para o porlo de Mauápartirão ás 0 horas da inanhãae 1 da larde, aprimeira conduzindo sónioiilo passageiros ebagagens, o a segunda passageiros, bagagenso o comboi de cargas.

O trem do caminho de ferro partirá da esla-ção da raiz da serra ás 9 1/2 horas da manhãac 5 horas da larde; o" primeiro conduzindocargas c passageiros, o segundo sómenlc pas-sageiros o bagagens leves.

Os-passageiros para a eslação de lnhoini-rim são adinillidos na barca que parlo diPrainha á 1 hora da larde, c no Irôm queparle da raiz da serra ás 9 1/2 horas da ma-nhãa, por isso que nas outras horas o trem docaminho do ferro não para naquclla eslaçãointermedia;

Toda a bagagem leve, islo é, a que pôdescrcoiiduzidapclopropriopassagciro.nãopagafrete, mas sim a bagagem pesada, que aliasnunca poderá exceder a volume superior aopeso do 4 arrobas.

A bagagem pesada que tiver de ir na bar-ca das 6 horas da manlifia, deverá ser entro-iglíe das 3 ás (i horas da larde do dia anlcco-dente na estação da Prainha, ca que tiver deir na barca de 1 hora da larde deverá ser en-trcgttedas 11 horas á meia hora da tarde domesmo dia.

Na primeira viagem da Prainha para a raizdaserra ena tillima da raizdascrrapara aPrai-nlia.não so adniilliráo transporto de animaes.

Do dia 20 do correnlo cm diante, haverádiligencias em Pctropolis para a estação dePedro do Uio, que parliráõ de Pctropolis meiahora depois da chegada dos onrros que lize-rem o serviço da serra, o vòllàrífõ ao-Pedrodo Uio á 1 hora da larde.

Do dia Io do Abril cmdianle haverá maisuma diligencia que partirá de Pedro do Rio ás(i horas da manhãa, c voltará de Pctropolis ásü horas da larde.

. Os bilhetes para as passagens -nestas dili-genciassorão vendidos na eslação da Prainha',no holcTTngicz cm Pctropolis, c na estação doPodro do Rio.

As cargas tpie. tiverem de seguir no mosmodia da ontréga deveráõ entrar para a eslaçãoda Prainha das (i 1/2 ás 11 horas da manhãa,seguindo no dia immcdialo ás que entraremdepois daquolla ultima, hora.

Para serem recebidos na eslação da Prainhaos volumes deverão trazer, além da marca, adeclaração do peso o do lugar para onde sãodestinados, lendo os romollontcs o cuidado deiriutilisaí' as marcas velhas que onelles póssãoexistir.

Taes volumes deverão sor acompanhadosde uma relação assignada polo remetlenle, ouseus roprescnlantes, contendo as declaraçõesnecessárias, não sómonb cm referencia aosmesmos volumes, como lambem a ludo quan-Io possa interessar a sua expedição paraoin-terior.

Os volumes serão retirados da estação daPrainha durante o dia iinmedialo ao da enlre-ga do aviso quo pela dila estação se fará.

Sendo a mercadoria o penhor das despezasde transporto c dos supprimontos feilos aosrcnicllcntcs do interior, deveráõ ser pagas taesdespezas o supprimontos no aclo da entregados volumes na eslação da Prainha. Uio, 17doMarçcdol8o8.—O secretario, J. Ma-chado Coelho de Casfro.

Itoccbr-rlorlti du município.Rendeu bojo. . A. . . 8:G43$81tE até o dia 20. . \ . . . 239:329^010

217:973^5137

r.mlK.rqircs de cafí |>r-Ir> consulado nodia 3(1.

Plripps (Estados-VJniilos)V 1,890 saccas.Desde o 1 °ulo íiiez .- . 83,281

"" ALFÂNDEGA DA CORTE.

t Descargas para o dia :tl.ÍAIÚA ALFÂNDEGA.

Navios atracados.Galeola liclga Fttnng, do Antuérpia,llrigue belga .1/nriu Luisc, do Antuérpia.Dilo holla.idcz llendrikaliartina, de Liverpool

Em saveiros.-Ilarca hamburgueza Elida, ilo Londres.Dita ingleza 11'. Edwutd, de Liverpool.Dita ingleza O. Lass, tio Livcrpool.Dita ingleza Sapho, de Livcrponl.Dila diiia.narqurz i Hermes, de Liverpool.Dila ingleza Mnrg Worrat, de Liverpool.Dita noruegiiotiso Oliviu, de Hamburgo,«r.gue inglcz Rateiqb, do Londres.Dito tusso Oimi, de Londres.Galera ingleza Eclipse, de Livcrpool. :..*{:

Para o traphhe da Ilha das Cobras.Di-iguo liespanhol Joanilo, de Ilarcclona.Pura os trapkhes alfimdegádos, e despachos sobre

agiiu.Ilarca ingleza íllue Wimj, de Liverpool.Dita auiencaua Eglantine, de jSevv-Castlo.

Uriguo russo Emmn, tle Now-Pòrt.Dilo inglez Sgriun, de Liverpool.Dito nacional Pedro II, do lliicnn.s-Ayrcs.Dilo hespanhola Alberlina, do Bnéhos-Ayres.Patacho dinamtirqiiez Maria', tio fltienos-Ayres.Ilarca nacional Coledoina, (loIluenos-Ayres.llrigue porluguez Improviso, tio Montevidéò.Patacho liespanhol Luiza; de Montòviiléo.llrigue liespanhol Calou', do-Moiitovidéo.Patacho liespanhol .loanila, tio Montevidéò.Dito liespanhol Victoriu, do Montevidéò.Galera amoricaiiá/laZ/tT, (loNew-Orleans.Drigtto aniorxaiio Fairg, de lialtimoro.Galera nacional Indimina, tia Ilha do Maia.Dita americana Carioca, de Philadelphia.

IMPORTAÇÃO.àHaiiifcsfns.

nAr.CV FRANCEZA— PAUIIEU— DE «OIIDEAIX.Aguardüiits: 32 vols. Aórdem.—Água de Yicl.y:

2 caixas ao almirante de Cliahannes.Chapéos: 2 caixas a Despoyols. — Chocolate: 4

caixas a Lehcricy.— Conservas alimenlarcs: 111caixas a Lehcricy.

Farinha: 8 harricas a Lagarde.-—Feltro : 8 cai-xas a Lassalle.— Fio de vela: I caixa a Giranl.—Frutas conservadas: 1-29 caixas a Lehoricy, 100 alllauchond, G"> a Girard, 30 a Vitleau, 30 ti Mas-sienx, lü a Jo.ão 11. Marier, 12 a Lafourcatle, i aLahtirthe.—Frutas seccas: 31 caixas a Girard, (I aLabiirtar, 1 a Lafourcade, l a Wallerstein, 3 aIsan.hert.

Geléas : 50 caixas a Girard. -Licores :'IO caixas a Masscux.Manteiga: .'! caixas a Loltcricy, 1 ao almirante

de Cl.abaniic.— Massa do tomate: 3 caixas aGi-rard.—Mustarda: l caixas a Girard, 2 a I.ahurllie.

Ohjectos de loilelle : 1 caixa a Ferratul.Pinturas a oleo : 1 caixa a Ferrand.Holhas : 10 vols. a Hlanchoud.Sardinhas: 200 caixas a Lassalle, 30 a.l. Viail-

lis, 12 a Decoslcrd, 10 a Cirard.Velas: 5 caixas a Lehoricy.—Yiníigre: 12 lurrioas

a Girard.—Vinho branco: 10 meiasliartic.-)sc25e,ií-xas a Videan.—Vinho <ln Cl.atnpagiw: 100 cesliis aY\allerslcin,50aPecharle.—Vinhotinlo: I7Vbarri-cas o 287 caixas a Virlcuii, !»8 barricasc I.I2Ii-aixas aLehericx, I20 harricas áGiranl. 20 ditase 270 caixas a Lagarde, 28 barrica» a Massiéux, 2

( Pela págadoria das íropas da corto', se' ai-tisfará no dia 3 d6 Abril próximo futuro, asconsignações deixadas para alimento do fa-milias, aos Exms. Srs. ofíiciaes generaes om-pregados no conselho supremo militar, esta-do-maior general, repartições dos Srs. aju-dantc-gcnoral do oxercito, o quartol-mesire-general, escola do applicacão do exercito,commissão do melhoramentos do material doexercito, archivo o escola militar, c aos Srs.olfioiacs emprogados no arsenal do guerra ocm dillcronles commissõcs; corpos do oxer-cilo,no dia poslcrior ao cm ipiese llies passara revista de mostra, oipio lera de ser indi-cikIo por Sua Ex. o Sr. ajudanlo-general doexercito. Forlclozas, corpo do engenheiros,os Srs. coronéis, leneiites-coroncis, e majo-res, no dia b'; aos Srs. capitães, tenentes o ai-feres, nos dias li, 7, c 8, o de t) cmdianle aosprocuradores o mais despezas tpie tcnbfio depagar-se. Rio de Janeiro, 27 de março do1858. — Joilo Caetano da Silva Gomes,2"ollicial.

Sociedade Espcriiinosn.Faço saber aos Srs. sócios que se acha em

meu-poder o meio liilliclc n. ÜOlii da 8a lo-(cria concedida ao patrimônio do recolhimentode Santa Thcresa, pertencente á mesma so-ciedade.— Silva Castro, thesoureiro.

CÒjiipanliiii INitheroIiy c Iniiomirim.Do 1° de Abril a 30 de Setembro, o serviço

das barcas será feito ás seguintes horas:Da corte para Nithcrohij.

De manhãa, ás (id/2,7 1/2, 8 172, 9,10,11 o 12.

De larde, com escala por S. Domingos, ás11/2,21/2,31/2,4 1/2, 51/2, ü 1/2 c 7.

De Nillwrohi) para a corte.De manhãa, ás G, 7, 8, 9,10, 11 c 12.Do larde, com escala por S. Domingos, ás

U/2, 21/2,31/2, 41/2,5 1/2, fi 1/2 c 7.Da côrle paru S. Domingos.

Do manhãa, ás ti, 7, 8, 9,10, 11 e 12'.De S. Domingos para a corte.

De manhãa, ás G 1/2, 7 1/2, 81/2, 9,10,11 o 12.

Nos domingos, dias santos de guarda o defesla nacional, as viagens serão feitas de horaem hora alé ás 4 horas da larde, com escala,o das 5 cm diante, ás moias horas, em direi-lura.

Haverá mais nestes dias, uma viagem ás 8horas da noilo. (¦

WMWLI UHV.TJ wsrn' T1WH H*rW«*^»">t|

AVISOS MARÍTIMOS.

MONDES (MOTORSLinha regular de paquetes a" vela Iriiiicczcs

entre o liio de Janeiro c o Havrc.O clipper Iiiipíi-titi-ice riu Iirésil, capitão Cl.o-

adainu, saliirtl p-.tra o llavro no dia (1 do Abril;trata-so cout o'eóiisigii;itario A. Lel.ériev, rua daAlfândega u. 31, oiicoin A. Pavtd,;.'gcnto'da linha,na nlcstiiii rua n. is, 1" aiidtir.

Wh ^m >»»'A barca iiortngiie/.a Jlai-ia Cttilola, nova e

muito bom construída, forrada o oitcavilhadíí decobre, o de primeira marcha, protcíido sahir cmri amaior brevidade; tp.eni prcleiitlernella ètirrokar otiseguir de pass.-lgein, para o tpie tem excedentesçoininòdps, dirija-se ti rua Salmo u. liu', sobrado; onao capitão abordo da dita barca.

A barca portugueza Ferreira Borges, capiltloQuaresma, salte com brevidade; para carga e pas-sageiros Irata se ntt rua Direita n. II!)

SANTA CATIIAU1NA. A sahir o brigue Àiiii/.a-rlc; para carga ou passageiros, na rua do Sabão11.,24, com Manoel Martins Nogueira.

a G. düFrànlinJ I a.Naüra Siinon, t iiM. !•'. 1'into,100 caixas a Arnnnga.UAUCA AMEIUCANA — IIKU WIXC — DE 11A1.TI.UOUE.

Banlia: 100 latas.— Kariiiliti: 1,07-J harricas.Milho: .195 saccos.BAUÇA INGl.EZA — TUAVEI.I.Un — 1)E l.IVEUl'001,.Carvão : 302 tons. ao barão de Maná.

IllllGUE AME1UCAN0—TALLUI.AU—1)E JAUKSOSV1LLE.Pinho: vem a Aslley Wiílson'.

ESCUSA ÍUNAMAIICUEZA — ADISI.INE— |)E 1.0XDUES.Carvão: 10o tons. a Plowes.—Cerveja: 200 bar-

ricas a Aranaga, 2(10 a Halli, 110 a Magnor, 20 aEduardo Estill. — Cinienlo: 2o barris a Wál-lerslein.

Drogas: 1 caixa a Eduardo dos Santos Mesquita.Objectos do pltotograpliia: 1 caixa a \ ictor

Frond.Tintas : 70 barris a Ijlticlis. !

IllllGUE POÜTUGUEZ— PALANQUE— DE LOAKDA.Amendoim : 2 harricas a L.deSiL—Azeite de

ginguha : 10 pipas p 2 meios barris a A. J. Cor-rêà, 3 pipas e 10 barris a Leite de Araújo, 3 pipasa A. F. Marques, 2 pipas e 5 barris a 1. SouzaVelho, I pipa e 7 barris a J. F. Oliveira e Silva, 1pipa e 7 barris a A. F. 1\ Viatma, I a Pereiralama, 1 a A. Viccnle Pacheco, 0 barris a A. F. P.dos Santos, 5 a Sá Passos. Ti a J. Ferreira Alves.—Azcitedopal.ua: I pipa a Ferreira Alves, 2 barrisa Felizardo A. Bezerra, 2 a Sá Passoa. — Azeite depeixo : 11 Pipas, 39 barris a A. 3. Corrêa, 11 pipas,18 barris a Leito de Araújo, .1 pipas a J. P. Oliveirao Silva, C barris a Sá Passos, 1 ai'. A. lle/.erra.

Cera amarella : 200gamellascom 19,213 libras,a A. F. Guimarães Pinheiro, 121 com 21,220 librasa J. M. Palharcs, fW com 12,000 libras a J. Ma-lheiros dos Santos, SO com .1,111 libras, a Leitede Araújo, 40 com 7,0.'iG libras, a Carvalho eItocha, 31 á ordem, 27 com 2,2í)õ, aM.llias Leilão,21 com o. 129 libras a J. lliogo Bastos, 17 con. I,4o0libras, a Sá Passos, l."> com 3,001 libras, a"31. For-reira Menezes Júnior, 13 com 1,107 libras aJ. F. Oliveira e Silva, S com 1,237 libras a Costallam.ilho. i rom 1,022 libras a J. A. P. Lemos, 2rom 581 libras a A. F. Marques, 2 com 550 librasa Anslail.i, 2 com ll.'i libras a A. J. Corrêa, 2 com370 libras a i. V. Il.-imalho, 2 com 370 libras a A.P. R. de Carvalho, 1 com 2S6 libras a A. F. F.

I VkH PARANAGUÁ E ANT0N1NA..Soguecotn muita brovidado o patacho Caçador;

pira carga ou passageiros, trata-so no Arco dor lios il. 18, primeiro andar, ou no consulado.

Rio Grande.Segtto cm poucos dias o brigue Melampti; pararesto da carga trata-so com Cancio, rua da Can-

tlfllarian.3,'l.

f[fflffaB«Í»|«t.ll"HHHO

Segue cm poucos dias, por ler parle do carro-gainciilo prompto, o patacho IiidnSli-Ià, o só re-iiebe. miudezas: para tratar, com Caindo, ntt ruaüa Candelária ii. 33.

A veleira barca Amélia segue em poucns dias ;para carga Irala-se com Araújo Contes eC, narua da Alfândega li. 21, sobrado. (.

l\ 1 r 18,| "i l|Segue com.imita brevidade a siimaca tVoruin ;nara carga lrala-so, com Assis Silva e Irmão; rua

Municipal n. II). (¦

PORTOS BO SUL.O paquete a vapor Tocantins, conímandato o

í° tenente II. Duarte, saliir.Uio dia 10 de Abriltis 10 hortis tia ni-tnl.aa ; recebe cargas e enconitiiendas alé o dia 8, ás 3 horas da tarde ; di-nheiros a freio no dia 0 até as 2 horas, o os coube-cimenlos alé as 11 daniauliãa. (•

O paquete a vapor;Crüzclro do Sul, comman-dante o capitão de mar e guerra Gcrvasio lliince-bo, sabii-á no dia 11 de Abril, ás 10 horas danianliãa; recòbe carga o òiicòmniendas alé o dia9. ás 3 horas da tarde ; dinheiros a frete no dia10 até as 2 horas, e os conhecimentos até as 11da nianliãa. (•

Linha intermediária de paquetes de vapo ^do Sul.

Partirá no dia t° tio Abril, ás 10 horas da ma-nhãa, o vapor Cutliarlncnso! para carga trata-so com Loureiro, no consulado, o passagens, narua Diroila n. 91.

Sahirá com brovidade o brigue /ítala ? paracarga trata-so na rua Direita n. 117,1 ° andar..: (•

S. MATEUS. Soguo até 0 de Abril a suinacaBella Caroliuu. para carga trata-se na rua tiaIJiiilandan. 180. (•

FAYAL, TERCEIRA E S. MlülEL.Para estas ilhas subirá at.n melado de Abril pro-

vinio futuro a galera IVuva Kival, eapilão ManoelAntônio 11. de Freitas; as pessoas que pretende-rem ir de passagem nesle navio encontrarão se-giiranen, boaseoinniodidades, por ser muito espa-coso, bom tratamento o asseio; recebe lambemcarga siYuloiité para Terceira; lrala-so com osconsignatarios Mendes, Irmãos e Lentos, na ruado Ouvidor u. i. (.

Para llabanoama.Sabe eom toda a brevidade a suinaca Boa

Aova ; jura carga e passageiros, beccb da Lap*an. 12.

acaiie por abo-O.vapor iUtrrainl.uta segue no dia 31 docor-

renle, ás l horas da tarde ; recebe cargas paraMaeahé, e passageiros para ambos os portosIrata-so na rua da Srudon. 39,

Sabe com muita brevidade a veleira barca bra-sileira Uclcna; para carga, trata-se com JoaquimPereira Uebcllo Braga e C, na rua de S. Pedron.07.

minm.Saho com brevidade o brigue o brasileiro Flor

do Hir.; para carga Irala-se na rua do llospicidn. 21, sobrado.

Sabe na presente semana o veleiro patachoPrinceza Imperial; para carga trata-se. comJosé da Itocha e Souza, na rua das Violas n. 0

Seguirá cm poucos dias o palhabote 1'lcrl.i.le,de primeira marcha ; para carga o passageiros,para o que lem excedentes commodos, trata-secom llieóes Vianna, Irmãos e C, na rua de S. Pe-dro n. S8.

; PARANAGUÁ'EANTONINA.Salie com a possível brevidade o liorganlim bra

sileiro Maria ltusa; parti carga épassageiros tra-ta-se com Flores e Almeida, na rua do sabão ... 31.ou com o eapilão Francisco da Costa Carneiro, noconsulado. )

BAHIASabe com brevidade a polata brasileira Fcli*

Unia»; para carga trata-so na rua Direita n. 101,com Bastos e Pedroso.

dos Santos, 1 com 142 libras a L. do S.1.—Cera branca : 4 gamellas com 300 libras a SáPassos.— Colla : 4 harricas ao capitão, 1 a J. Ma-lheiros dos Santos. — Cominlios : 7 harricas a A.J. Corrêa.

Feijão : 7 saccos a Sá Passos.Isca : 14 vols. a L. do Sá, G a Sá Passos, 4a A.

í. Lima Guimarães, 2 a A. J. P. Ferreira, 2 a F.A. Bezerra e 2 ao capitão.

Mabellos: 2 vols. a F. A. Bezerra o 1 ao capi-tão.—Maniona: 5 saccos a M. Dias da Costa.

Palha : 1,000 molhos a A. J. Corrêa.—Palhaem obra: 486 vols. a A. J. Corrêa.—Peixo: 4barris a A. F. Menezes Júnior, 2 a J. Kibeiro Soa-res, 2 a 4. M. Zcforino.

Tungas : 170 a A. J. Corrêa.

Importação por cabotagem no dia 30.Cercros nacionaes.

Aguardente: 4 barris.—Assucar : 2,023 saccos.—Café: 270 saccos.—Madeira: 80 dúzias.

EXPORTAÇÃO.Embarcações despachadas no dia 30.

Santos — Vapor brasileiro Pirahq do 109 tonsconsignatario João Henrique Ulrichs: nianifes-tou vários gêneros.Vapor brasileiro Puratininga de 230 tons., pro-prictano a companhia Sanüsla: manifestou va-rios gêneros.

ltapemerim — Sumaca brasileira Julia Passos de113 tons., consignatarios Passos o Ferreira : ma-infestou vários gêneros.

Paranaguá - Lancha brasileira Abre Providenciath? 37 tons., consignatario o mestre : manifestouvários gêneros.

Pernambuco— Brigue brasileiro Feliz Destino, de20; tons. .consignatarios Ricóes Viauna Irmãose C.: manifestou vários gêneros.Brigue inglez Rosaitc, de 299 tons., consisna-Lírio o capitão: segue cm lastro.Itajahy por Itapacorohy— Hiato brasileiro Maria(ííi<.i«f(i, de Oò tons., consignatario José Pe-reira Liherato: manifestou varíos ecneros.Uio Grande—Patacho ihgleí lluscairk, do 231tons,, consignatarios Scolt llclt e C: em lastroCanal — Barca dinamarquc7.a Bolelta Puggard, de

O patacho Horlaicc, mestre Francisco Uodri-gttes das Chagas, segue com brevidade; para cargac passageiros Irala-se com Tertuliano e Filho, narua da Alfândega n. 23.

Saho no dia 3 de Abril o patacho brasileiro Pc-trnipr-; para carga e passageiros trata-se com Far-ruja, Leite o Mendes, na rua de S. Pedro n. 54. {•

M/AfflU/ASegue cm poucos dias o brigue brasileiro 8anta

Barbara ; para carga e passageiros trata-se comPereira Sérzedolloo C, na rua do Hasario n. 48.

LEILÕES,

Leio de fazendas

GUILHERME G. HA.MEY

fará lcil5o,hojo quarla-foira 31 do corrente.áalOhoras cm ponlo.cni sua casa.rua da Aifiui-.dega n. '24, de uni grande sorlimenta de fa-zendas inglozas o francezas, do lSa, linlio,algodão c seda.

Também do diversas fazondas com ava-ria d'agua do mar, por conta do seguro.

LEILÃO

O hiato Paquete da S. Francisco sabe com brevi-dade, por ler parle de seu carregamento prompto ;para carga ou passageiros trata-so no Arco doTellesn. 18, 1 ° andar, ou no consulado.

Iliüil0 vapor Pirahy.

Sáliirá no dia I ° de Abril, ás 10 horas da iria-nhãa ; recebe carga no consulado a 27, 29, 30 e[II do corrente até o meio dia, e passageiros até ahora da sabida ; trata-se na rua tle S. Bento n. 7.

HOJE QUARTA-FEIRA.

de jóias e bijouterias de onro recein-che-gadas de Paris.

FREDERICO GUILHERME fará leilão,hoje 31 do corrente, na rua do Ouvidorn. 107, do um bello sortimento de bijouteriasfrancezas, constando do jóias do brilhantes,diamantes, pérolas, coraes, camaplisos, pc-dras tinas fingindo brilhantes, obras de ouroesmaltadas, lisas o lavradas; relógios doouro o do prata dourada do patente e ancora,etc, etc, cuja relação ó a seguinte: brincoscom brilhantes, diamenles, pérolas, esmalte,o de ouro só, lisos c lavrados; meios adere-ços idem, c oulros com coraos, broches idome com coraes, barceletes, ( pulseiras ) idemem tudo, anneis diversos com brilhanles,pérolas, coraes, ele.; cruzes comdiamcntes,pérolas, e com pedm íiingindo brilhantes,com coraros, etc.; sineles á breloques doouro, alfinetes de brilhante para homem,ditos com diamentes, com flores do coral,etc.; botões sortidos para punhos e peitos decamisa, bichas de brilhanles, ditas com dia-manles, pérolas, brilhantes, e flores do co-ral; trancolins do ouro o de prata dourada,chaves de relógio de ouro e de prata, bichi-nhas para meninas, com brilhantes, diamen-les o com pérolas ; correntes de relógio deouro, lisas o lavradas; cordõos do ouro comcruzes do pérolas, o oulros com dilas dodiamantes; memórias do ouro diversas, me-dalhas e medalhões de dilo, c uma infini-dade do oulros artigos do melhor gosto, relo-gios americanos, etc, etc.

Afiança-se que ludo será arrematado im-prelcrivelmcnlo, sem a mínima reserva.

0 VAPOR-P1RATISINGA,cotunianilanle o 1 ° tenente Pereira da Ctinlta, sa-hifa no dia I ° de Abril, ao tneio dia; recebe carganos dias, 29, 30 o 31 somente até. ao meio dia,, epassageiros alé 6 dia da sabida, para o quo trata-so no escriptorio da companhia, rua Nova do S.Itento n. 37 B.

Paranaguá c Anloiiina.A sal.ir iinpretertvelmenlo no sabbado 3 de

Abril o Inalo Tres Amigos ; para o resto da carga(.passageiros trala-se, com Hdres oAl.noida, na ruado Sabão n. 31.

de tima casa de sobradoPor motivo particular, este leilão fica

transferido para dopois da somana santa.

O pátáchò brasileiro I». Friincisca; o qual sabecom brevidade; para carga, trata-se na rua de S.Pedro n. -ii.

RIO GUANDU. Segue na próxima .semana o ve-1 oi ro brigue Sj-ini.atliitr, eapilão Cândido JoséFrancisco Coularlc;para o resto da carga, trata-secom José da Itocha o Souza, na rua das Violas n. G.

O patacho «lolio sabe sem falta alguma do-iiingo i do Abril, por se achar quasi prompto ;para o resto da carga, trata-.se nartia da Alfândegam. 52, I ° andar, ou no consulado.

Vai sair com a maior brevidade possível abarcaportugueza S. JOsí, forrada e pregada a cobre,com excedentes commodos para passageiros;quem ria mesma quizer carregar òu ir do passagementenda-so com o capitão J. II. de Lima a bordo, oucom Novaes o Passos, rua do Hospício n. 32. .

Falmniilh—Hiato porluguez Oriente de 15'0 tons.,consignatario Domingos Francisco da CunhaCóos : soguo com a carga com quo entrou doBio Grande.

Lisboa o Porlo — Galem portugueza Lusitânia,do bi7 tons., consignatarios Braga o Lobo: ma-infestou 1,601 Iibrase2hart-icasdecafé, 30 bar-ricas do assucar, 7 harricas denolvilho, 99 pran-chôos do oleo, ü libras doorellos, 7 caixões comdoces, 5 volumes do diflerentes gênerosLliamelly—Brigue inglez Ihjllon Maid, de 328 tonsconsignatario Evaristo Juliano'de Sá: em lastro'

Lisboa pela Madeira — Hiate porluguez Hor riotunchal, do 233 tons., oonsignalario FranciscoTeixeira Bastos: manifestou 1S9 saccas de café,1,308 couros, 23 saccos de arros, 10 volumes dodiferentes gêneros.

Maceió—Brigue brasileiro Bclizario, de 232 tonsconsignatario A. F. Guimarães Pinheiro: mani-festou vários gêneros. '

Abrio registro no rlia 30.Bcrgantim porluguez União, para Entro-Rios.

I>cspachos de exportação „„ dia 30.Porlo-Na barca portugueza .Yoro reníndor: B.A.

ÍÍTfV-i0 S'n\H.

?accos,íÍB farinha, José Ferrei-ra da Silva 91 taboas do oleo.-Na galora portugueza Silencio: A. J. Alves Sou-to e C. I fecho de assucar. Guilherme de Olivei-ra e Silva e C. 30 harricas de dito.Lntre-Rios—No'bcrgantim porluguez União: L.Pinto \ieira Peixoto eC. 40 pipas aguardente.

1ÕVTJÈNT0 DO PORTÕT

AOS SRS. PROPRIETÁRIOS E CAPITA-LISTAS.

Terreno Doccutro da cidade.

ANTÔNIO DE MORAES SíiVAhonrado coiit a confiança da administraçãoactual da confraria do S. GonçaloeS. Jorge,brevemente fará leilão do um excellcnte ter-reno quo possuo a dila confraria na rua deS. Jorge, esquina da Lampadosa, com 121|2 braças do frente o 6 do fundo, circuladodo profundo alicerço quo recebo paredespara grande edifício quo so queira fazerevendendo-so todo ou cm partes, a vonlad;dos Srs. compradores; para mais informa-çües dirijãoso ao armazém do annuncianle,rua do Rosário n. 1 Oti.

Casa de sobrado com soláo ia frente, gran-de terreno próprio, e muilos commodospara Família, sita na rua dos Barbonosii. 76. '

FREBERICO GUILHERME tora a honrado fazer scienle que prosimamenle vendorácm leilão a linda propriedade acima, quopôde sor examinada em qualquer dia.

Para mais esclarecimentos poderão" dirigri-so ao annunciantc. •

327 tons., consiimalar o LslevãoW-tffc se- iZl SeKu ',assafs-' Umbelina Pinto dS Vgue cm lastro. 4 tonÍ,; ° l °rluS^z üernardino José Pereira'os Hcspanhoes Bento Blancoe José Arúies.

SAI1IOAS X0 DIA 30.Pernambuco - Brigue-escuua Carolina, 1!7 tonsM. Joaquim Antônio Gonçalves Santos, equip.13: carga vários gêneros; passags. o PorluguezJoaqnun Joso tle Carvalho e 1 escravos aentreear.Viçtori.i-. Sumaca FÚr da Yictoria, 53 tons., M.lzitlro José Cipanca Júnior, equip. 0: carga va-

gêneros ; passags.- Umbelina Pinto da Vic-

Santos.— Vapor Itambé, 80 tons., M. André Anto-nio da Fonseca, equip. 18: carga vários gêneros;

.passags. Dr. Luiz José Ferreira de Araújo, Ma-noel Ignacio Martins; e o Porluguez Manoel Mar-tins Lemos.

Benevente—Sumaca Deosa, 111 tons., M. Fran-cisco Nunes da Silva, equip. 8: carga váriosgêneros.

Jerumirim por Angra, Mambucaba e Paraly —Vapor D. Aflbnso, 124 tons., M. Anlonio Josédo Souza, equip. 18: carga vários gêneros; pas-sags. D. limerenciana Pereira da Conceição,

' Manoel Fernandes dos Santos o 1 filho, AntônioJosé da Costa Filho, Júlio Corrêa de-Carvalho,Antônio Joaquim Corrêa, José Luiz Nogueira,João Corrêa Pinto Peixoto, Victorino José Coelhoda Cunha; o Porluguez João Rodrigues Alvos;e 1 escravo a cntr»gar.

Entradas m dia 30. .Baltimore—4d., Barcaamorioana Darcheàler, 408

tons., M. R. 1). Whitc, equip. 11: carga farinhaa Maxwell Wright.

Londres — 63 d., Escuna dinamarqueza Adeline,132 tons., M. Ulrichson, equip. 6: carga váriosgêneros a Plows e Filhos. _,

Laguna — 1C d., Hiate Afaria, 43 lons., M. Carlos-José Pratos, equip. S: carga favas,a Mello Bar-reto o C.

Rio-Grando — 19 d., Briguo Lysia, 170 tons., M.Bento Gonçalves Amaro, equip. 10: carga cara»a Rocha Pinto c Lopes; passags. a família do'mtstre;

e o Porluguez Domingos Salles.S. Sebastião — 6 d., Patacho Liberdade do Com-

mercio, 128 tons., M. João Baptista de Oliveira,equip. 10: carga vários gêneros ao mestre; pas-sags. Bcnedicto Libertino de SanCAnna, JoãoBaptista de Oliveira Júnior; o Porluguez Fran-cisco José Dias, c 1 escravo a entregar.

Jerumirim por Angra — 2 d.,Patacho Sosa Sorte,68 lons., M. Pedro José Figueira, «roip. 7:carga café, a Antônio Barbosa Guimarães. .

Paraty-^-3 d., Sumaca Feli: Ventura, 54 tons, M.Antônio Francisco Pcdrosoj equip. 7: cargavários gêneros, a Castro Bruhns o C.; passags.Antônio Joaquim de Cantanheda, sua mulher •« alhos, Martiniario Antônio de Meirelles, 1 po-licial e 1 recruta; os Poriuguezes \ictonnoMartins Fernandes, e Francisco José Ferreirade Carvalho.

A' barra t barca, 2 brigues, 1 pilacho e 2 sumacas.

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Page 4: ANNO 1. RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA 31 DE …memoria.bn.br/pdf/810282/per810282_1858_00016.pdf · gas bom infensasá disciplina lèm havido outro ani-hos, o Sr. Madiireira, ((tie

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imPORTANTISSEmO

FREDERICO GUILHERMElem n honra dcjazer sçUblò ano, na somam:próxima, será posta cm leilío parlo da livra-ria do Illm. c Exm. Sr. consòlhoiro .1. !•'. Cas-lilho, rua du Lapa n. 90, por oceasião damudança do mesmo Exm-. senhor.

N. B. — Comprehende esto leilão muilomais de ',{,000 volumes cio obras om porlu-fute/., hospanhol, francez, inglcz,ilaliano, ai-lemão, latimo grego, sobro Iodos os conheci-méritos humanos ^predominando porém o di-rello, medicina, pliilosophia natural, historia,viagens, c lillcralüra ; comprclicndo algunslivros o eollocções rarissinias, o manuscri-pios; müilns obras são de grande luxo typo-graphico, de gravuras o encadernações.

Unia folha avulsa publicada na véspera doleilão polo Correio da Tarde, dará a relaçãoexlcnsa das obras.

De uni lioiii prédio.B. T. BORGES

acha-se encarregado do vender cm leilão,quaria-feira 31 do correnle, ao meio dia emponlo, o-magnilico prédio da rua do Catlclen. 150., passando o largo do Machadoaler-ceira casa, conslruido de pedra e cal c commeiação nas paredes das casas contiguas, teu-do ao rez du chão sala de visitas, gabinete,alcova da frente, alcova dos fundos, grandesala de jantar", quarto, duas áreas, cozinha,despensa, telltoiro, corredor independenlo,ele, um grande solão contendo i

59 RUA DES. JOSÉ 59flJLUj j I llüa»™ LU I *!i ilvl Ji Siaülai

HOMffiOPATIHCAI-ltOritU'»AUE DA VIUVA MARTINS.

wi jniiillC

Ultima obra que o jlnmlo João Mernle Martinsdeixou completa e já ao prelo. '

E' uma das mais imporlanles produeçõesdaquelle genio fecundo, (logrando utilidadea Iodas as pessoas que Iralão homrcopathica-nienle pelo modo de sua organisação em qua-dros, onde se enconlrão 1'acilmenle os symp-lomas pathogeiielicosque.se precisem procu-rar para tralaincnlo de qualquer enfermidade.Substituo coniplelamcnlo o Manual do Dr.Jahr, sendo ainda mais claro e preciso. Tor-na-sc pois recominendavcl e indispenravcl atodas as pessoas que no centro de suas fa-milias, ou longe dos soecorros médicos, appli-quem a homueopalhia.

Um grosso volume do mil paginas com oretrato do aulor It-ttOOO.

m as M

(> üiiii ilos Ciíjaiios. í»

jrande sala,alcova, qualro grandes quartos, ele, ele,lem (le frente h o meia braças ode fundos 13.Os Srs. éoiupíaddres poderáõ ir examinar aqualquer hora, recebendo antecedentementea chave no campo do Machado n. 3 ; paramais informações, poderáõ dirigir-se á casado aniiuiiciniiie, rua de S. Pedro n; (57, ondeso achaaplanla da casa.

avtBICHAS e venlosas a "2O0 rs., alugão-se;

na rua do Cano n. ül.

NA rua da Alfândegacngqinma-so para fora.

307, lava-se c

TO?.l.\0-SK raparigas para ensinar a coserciigomníai". marcar ò vestir uma senhora ; quemprecisar .lirija-se a rua do Hospício n.' loja.

MllATlSSIMO.Superiores chinellas do lua, a l.*iftG00, e

1$U00;dils eslanipadus, a I^OO.ci$300; peitos de camisas, duzia, í©000;dilos muilo linns, (i®000 ; Unhado novel-los surtidas;- l.^lóo, a libra; bolões demadroperola para camisas, a (SOO rs., a gro-za; penles fingindo íárlarügá, para tranca,a lig)(500.; gomarabia¦-, 04.0 rs. a libra;escovas para falo, a 800 rs.; dilas paradentes, a íjOOrs.; coulras fazendas pórlóncentos a armarinho o ludo por menos do queem outra parle.; como male cm folha inuilosuperior, a 320 a libra; vende-so na ruadíLAssombléaii; 44;

1(3Pessoa habilitada incumbe-se de fazor een-

sinar cscripluraçfid mercantil; no boccõ dasCaneellasn. 7, 2° andar. (*

Lèe limo rapo Arêa Prela o Paulo Çordei-iiOO rs *, tinia

eèra, 1$)440ro, libra 1.**/¦); meias dilas,de escrever, garrafa, üOO rsa libra; male em folha, chá da Índia o nacio-hal, o um variado sorlimento de fazendas dearmarinho, ludo muilo barato.

ÁGUA DIVINA.

Jamais se lem visto de Iodos quanlos lemfeilo uso da acua divina para limpar seusdcnles, ler lido nenhuma classe de enlbrmi-dades na boca; aquém provar o contrariodo quo alürma seu aulor não só devolve òque recebeu; como ainda mais quarentavezes o valor vende-so na ruado Ouvidorn. 133 A, a 1.-S000.

parlioipão ao publico, amigos o freguezes, quo, lendo aborto o seu eslabelecimenlo á rua o numero acima cm o l°do Oulubro do 18!i(i, oqual lendo sido elevado a unia grande escala (como igual não se apresenta), não lhes ó possível mencionar a immensidade de artigos con-stânlcs de seu eslabelecimenlo. Espcrão pois merecer a conliança do respeitável publico, amigos o freguezes de frcquenlar sou estabeleci-menlo, pois que ncllo se enconlrará sempre o mais completo sorlimenlo do fazendas de Iodas as qualidades, bem como objeelos de armarinhoe ferragens, que, além do numeroso sorlimenlo quo aprescnlão, oilereeem sempre melhores vanlagcns do quo em qualquer oulro estabeleci-mento, pois que em Iodos os dias ulcis recebem sempre fazendas novas, o quo sendo compradas cm grandes quantidades; °,lina grandeparle recebida da Europa por sua corila, c limilando-se a um insignificante lucro, o respoilaycl publico ulilisa sempre do '20 a 30 0/0 paramenos do quo em qualquer oulro eslabelecimenlo.

Os annuneianlcs, lendo adoptado o svsloma de fazer a maior vanlagem em benclic-io do publico, lèm feilo preços lão razoáveis c lixosquo o publico, ainda mesmo aquelles que não forem conhecedores, lanlo dos artigos como dos preços, comprarão ali por menos do que osmelhores conhecedores cm qualquer oulro eslabelecimenlo. Espcrão pois a concurrohcia do publico, alim de poderem mostrar o acimaexposlo.

Yendcin por alaeado c a varejo, c encarregão-sc do enfardar o da remessa para iiual qiierlugnr que fòr o seu destino.

DR. TRAVASSOS

MEDICO IIOMUÍOPAT

será encontrado das 10 ána rua da Alfândega n. Ihoras ein sua casa, ruan. 102.

Os pobres sãoíráládos c medicadosluitumcntc.

IA,

1 hora da larde3-4,0 fora dessas

do Livramento

ijra-

1'.-»-.'

:-¦'•.¦¦;

RUA DE S. JOSÉ 59Boiicn Central lloma>opalliiea.Acha-se á venda o único remédio

infallivel para curar a mordedurado (|ual(|iiar cobra por mais venc-

ES nosa quo seja ; as picadas de Iodos^ os inseclos venenosos, incluindo apj giliráriabòiàraoulros, A cura opera-í^ se em pouco lempo, como eslá au-ÜJ Icnlicado por innumoros casos co-|S| nhecidos; sem (pie um só lonlta:-*5§ deixado de ceder á applicaçãò

remédio.

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Um vidro, com o melho-do do applicaçãò, vendo-se por

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Sftooo É

1

iraiiKSiiiio.Superiores meias, lio de escossia, pretas,

para senhora, (»Ó0 rs. o par; dilas brancasliara honieni, 2,/^S00, 3.7) c 4^ aduzia;penles íingitido larlaruga, jiara Iranca, Ifâi;dilos do borracha para cabcllcira, Í'$jj; buli-nas de verniz para homem, 7,!7)li00 ; chinel-Ias de tapeie, .1^200, l,pü00e Í$>G0O ;malle em folha. 5SU00 a arroba ; vende-sena rua da Assciubléa n. 44.

ATTENÇÀO.

Na rua do Cadete n. 10.">, casa particular,conlimia-se a vender o infallivel xarope paraas molcslias do peito o aslhma, assim comoo verdadeiro xarope do .lapecangaconlraasvnhilis.

w^twm^^^m ky*ji

Loja de cliii e vidros para vidraças.Vende-se por alocado d a varejo chá, vidros ]i:u a

vidraças, espelhos, brinquedos c fogo da China;lambem reeobc-se eiicoinmenil(i's para Iodas as'iúiiliilades ile Íuots arliliciaos.

nUA DÁS VIOLAS N. !)8.

Aos iiíciiilios c iiiciiiiias;Grande sorlimenlo de enleiles de chumbo

pára oratórios dos meninos, caixinhas comlinlas para desenho, 100 c 240 rs.; dilasfinas, a l,t>, 1 $200o 1 ©üOO; bibilioqurs,a iiOO, (Í40 o 1,"^*, bolas do borracha, ai.'"-,1,^200 e í^liOO; bonecas de pelica e degonzo; harnionicas de 4 chaves, a IiOO rs.; pum grande sorliiiicnlo de brinquedos de dille-ronlos qualidades"; ludo muiloharalo; na ruados Ciganos n. li, armarinho.

113 II

J^h'

No Correio Mercantil de 23 e no Diário doMo de Janeiro de t"> do correnle encontra-ráõ os Srs. negociantes um grande anniinciomaior do duas colunmas, com o titulo — Me-ditem o lucrarão, — que do certo não peque-na vanlagem tirarão opi o ler comallenção, oquanlo mais os párliculavos; devendo logotomar nola do que (píer pára oviiarçm aconfusão no a('lo da léittira. Soberbo me-rinó prelo ila ('.bina ou sblini, covado, 1JJ6SÔÕ(vale ÍSjlíOP); e de cores, 000 o 900. rs. ;'¦liila cm bom morim, leve loque, mas for-le, 220 rs. ; baélillía branca, 320 rs., c empecá; 280 rs.; grande sorlimenlo dopaiihospretos c de cores, 1 ,^200,1 ,*^(i00,1 ,*nS()0,2,^,800, 3®)',;'3à&8.0Ò, 4^,-iííi,í)00,-:oa>,.'i,*^;i00 c titft); lindas casimirás de cores,8i)0 rs.; brim (rançado, de côr, 1(10 rs. ;soberbo Mudo de seda, 3Í55800, verde,rosa c rape, 3iJ!)'ò0p; elegante fazenda )»re-Ia 0 de cores, compelindo com o veludo,700 rs.. bom para capas o irajos de iriían-tes; caslinacs.de cryslal, par, IjjpGÓO c 2.&;màgoslosos lampoõcs de porcellana dourada,Kir*è c 20,^ (valem iO.^c 00$, edão luzpor M velas) ; chapéos de couro da Rússia,2$,'J00, linos, prelos, francezes, S.^üOO,hnuicos^l.'?, a mineira, to;pic de Iraça, 1$;nrgolas praleadas para,meios, groza, 0-^i(valem ííífe); ouropel, libra, 6$; caixacom 18 dúzias de caixas cheias de bonecos(lepáo. 37.'"^ (dão inuilo lucro a varejo); lou-quim prelo, ;i00 rs. o covado; alpacá,3liO rs.; láa adiimascada, 300 rs.; córle decalça de cásimira de côr, 3$, de brim cs-curo, ,'iOO rs.; ricos talheres de prata in

TMSlffl-SEma loja para qualquer negocio, com espe

cialidade para Irasles, e muilo própria paratini principiante, por ser pm bom lugar: alu-gucl e Iraspa-se favorável; para infór-niaçõos, na rua do Senado n. 2li.

fã m NJC1

pi.isthcsc c <>|>cr:iv.i<-s.i'onsiilta.Ml.'iil:ii'iiiN.

HENRÍ0UE LEffiALETem sen gabinete aberto desde as 8 lio-

ras ila niaiiliíin até às \ du larder, tivx dÍickita .•;

.lunloá confeitaria dó Sr. Fraricioni.A. Ji. Operações e consultas gratuitas aos

indigentes. (¦

FÁBRICA NACIONAL "^%

»..* #wm

imitando, 7í#), de linoe11!-?, imitando, li^joOt),

.*7.'i()0, de sobremesa, 3.*$3O0 o í$>;lios de chá c café de porcellana dou-

gleza, duzia, 12polido maílini,6$) oappanrada, 27*r*- e 28§5, branca, 17©, outros,i'2-*5 e 8^ ; *grando sorlimenlo de copos la-pidadós, duzia; 2-TiiOO, 3ÍJ§, 3^800,&!th%00, 8S>, 0©, ().*t*>:iOO e 8© ; córle deculli-lc, veludo lavrado, 3© , do fuslão,ÍOOrs. ; fole de iQ pollegadas, 30© • li-nhã cnicarretei delOOjardas, groza, 5©,de iiO. 3©, e duzia, 3!iO e 280 rs.; maçode cordão, 2011 rs.; c uma immensidade deobjeelos vários, ludo haralo ; rua da Cariocan, llü, das 7 ás ilhorasedas i ás li i larde.

usados de Iodas as qualidaderua do Alfândega n. 139,

' c feitios na

(irala fticoliiii.20 RUA DOS CIGANOS 211

"Ulisses ile Imlas ns qual!-tladrs e fi-itios. Forma c»m-nnim ;tüO rs. a libra e fnrninfln.-i a ;tOO rs. l-lin caixa on|iorç:l» dp23 libras pnra ci»ma liavrr.1 .-. iillTrr.ii.-.-i «InIO rs. de abalimçnto cm li-

lirn. As caixas paga o-secm saparailo.

ET

Bflj

•['iinuM'

m

m i0 propriclariò da fabrica de rape Cordeiro

participa aos consumidores que mudou a còrdo papel que servia de envollorio do seurapo, para amarello mais claro.

MA DES. JOSÉ 59HOMOPATIIIA DAS FAMÍLIAS.

a« JS mEnsinando os soecorros médicos, e os me

dicamenlos homuiopalhicos que si; deve cmpregar em qúalqtior accidciilo, o nas moles-lias vulgares, para uso de Iodos os chefes defamílias, por

PEDRO ERNESTO ALBUQUERQUE DEOLIVEIRA,

MEDICO HÒMÒEOPATUA,

Aulor do diversas obras de, medicina o lii-lenilura,e membro de variascorpóraçtJosme-dicas, seicnlilicas oliltofarias. Um vol. bro-ehado, preço 3^000.

Ycndo-sé na botica ccnfral lionimonalha,na rua S. .losó n. 59 *, onde se achão prom-pias caixas de medicamentos próprias paraacompanhar esla obra. ('

nilirPtal ai

üíbiü /A nf.Bjira RíaEtibaiâJüíacíJ

ffMírvMiiWi s\ iMiiion m /snnoíiyno/H a\•rsite-i./wrH KiaaHBHtaiaia feíEa.íafearsMtaweiBl

NOVA DO m\E 83 ¦Esto eslabeleeiiiicnlo,

olVcrece suas preparaçõesimporladas da Europa, ápharmaceulicos. Apfónij)!

nionlado com Iodas as proporções de. bem servir ao publico,já conhecidas pela sua pureza c superioridade, das que sãoIodas as eslaçõçs publicas, aos Srs. doutores em mcdidiiia e

i o satisfaz com presleza Iodas as enconinicndas, qualquer queseja a suaiinporlacia para acorle o províncias.

Para conimodidadc os pedidos deveni ser leito suo escriplorio da companhia, sobradoda rua do Rosário n. 3!); bem assim no eslabelecimenlo da rua Nova do Condo n. 83,cmquanlo se estabelecem depósitos no centro desla cidade. Os preços do Iodos os seusproduclos são muilo módicos.

¦TMTk TDTTA Híl ATriTT-TOtA-mi nn

E' com o mais profundo reçüiilicciiiieiilr»que eu mo dirijo|a vós para maniieslar a mi-ilha gralidào pela iiiimensa prótecção com quociniotla a i^iirtc liavcis acolhido os incus nié-dicamenlos. Não quero pois deixar de apro-voilar esta oceasião pára proclamar que ellesforão oxpressaiiienltí compostos e ádcqüadosííovosso clima, conslituiçã'0", òosíunics o inodósde viyoK Em todas as parles do inundo con-qilislárão as minhas pílulas c unguenlo amais subida reputação, mui parlicularmcnlona Hcspanha, ondo so achão applicados nosprimeiros hospilaes esses remédios, receiladospelos mais oniinonles faeullalivos. Por suaollicacia curativa merecerão de S. M. Calho-lica a rainha uma ordem real, feita em Ma-drid, a 4 do Dezembro de 18S2, publicada nuGazela do 17, favorecendo por grande dimi-iiuição do direitos a sua entrada c uso cm lo-das as possessões hcspanholas. Londrcs7-^Thomat Jlollowaij.

Vendem-se no eslabclccimonlo do pròfóssoi-Hollovay cm Londres, Slrnnd

'24 "í, o New-York, assim como lambem nas principaesbolicasda Amerida Meridional e outras parlesdo mundo.

O preço década caixinha é de J$>(»00,sendo mais em conla coniprando-se cm grandequanljdadc.

Purificação do sangue e cura das íiíícc-(ões biliosas c do ligailo.

Os habilanlcs da America do Sul sólTròmmuilo dó allecções do ligado o do eslomago, cpoucos consoguem livrar-se dessa falai in-llucncia.

Obello sexo, talvez o maisbello do inundoperde alli mais depressa do (pie cm outros di-mas grande parlo do seus allraclivos, cm-quanlo que usando das pílulas de Hollovaynão só se ovilaria este mal, como lainbóm sOsentiria viver doce o suaVemenle como essasplantas «fovluiiitdas que passão n'unia elernali-rimarerá.

Eslas pílulas influem favoravelmente noeslado de nossa saude c na duração de nossaexistência, o não hesito om asseverar que asaude c ávida podem ser prolongadas alóalém dos seus limites ordinários, usando-sedas pílulas de Hollovay, conforme as instruoções impressas queacómpanhão as caixinhas.

Eslas maravilhosas pilulas curam infalli-velmcnle Iodas as allecções do ligado, do es-tomago, os alaqties de bilis, e forlilicão asconsliluições débeis o delicadas.

São um remédio ellicaeissinio o muilo es-pecial paratis segtiinlesenlerinidades.

wM ilíflííl iffl fPMfl IftMLpiliJ-ÍJ JvES'*s!Jniv]yi!iJiy íi Lpii1*» "-i. I IUv>j

;as*fQ»:açj'3in?«raãk; aarawi»^ imoBjast ',®.:7-,'m:8B^,:H*^(^*ai„

VAREJOHügü iiilí,

Nesles douss csiabclecihlcnlbs (os primeiros e mais acreditados ncsle gênero), encon-lra-sc sempre o mais completo e variado sorlimenlo de roupa feila para homens; .senhoras ecrianças do Iodas as idades; do uma inlinidadc dó fóilios e fazendas dilferenlcs, garanlindixibem acabado o solidez de ludo, c mais baralo 10 por cenlo ipie em outra qualquer casa domesmo gênero; encarregão-se dó ciicwmmendas para fora. ele, ele. O proprietário doslórclabelóciiiicnlq acha-se habilitado a rivalisar com Iodos os de igual gênero, pois quo ludoseccbódircçlamohío"do Paris, bndó lem Ires agonies por sua conlaespeeialilicnle empregadosna escolha das roupas que por Iodos os na\ ios llio on-,ia, como se vc dos manifestos dos paqnclcs e navios de vela entrados do llavrc, Londres, ele.; o lendo sempre cm yisia bóm servira seus freguezes, esmera-so cm reunir o bom o baralo, bom goslo o solidez.

S/SSS#iÊ í **fSi s£*-i Jp* -

(AP'UIHMKl jíliFíl

Na rua da Carioca n. 8 lralão-sc janlafespara róra, feitos com Ioda a perfeição e porpreços muilo commodos.

01'Vende-se um piano inglcz, de mesa, com

algum uso. porem cm bom eslado, c maisque apropriado para estudo,- quem o quizercomprar dirija-se ao escriplorio desla folha,cm caria feixadacomas inkiaes 1-11. Y.

II0.1IOGOPATI1ICA.

Noções applicadas «o conhecimento daeslruelurii, funeções c economia

dos aceaUos, bois, carneiros, cabras,porcos, cães,

e outros animaes domésticos,com a descripeão dis diffcrenlcs molestit s

que ajfeclão esses animaes,os si/Diplomas por que se manifestão,

o seu tratamento liomccopatliico,e a maneira de applicar os medicamentos

convenientes.

Olir.i ile grande utilidade, cssciici.ilinciito aosSrs. fazendeiros, para qíiciné indispensável.

r:ir,

Pedro Ernesto Albuquerque de Oliveira,Medico hiv.ntcopatha.

Autor do Tratado de Medicina, PaUiogenôsiabrasileira, Appendice á Pratica Elciiieiiüir,

Homicopatliia das Faniilias, o outros cscriplossolire medicina e lilteraliua:

membro de varias corporações médicas,seicnlilicas o litterarias.

IM GROSSO VOLUME, KM NÍTIDA l.\iri;i:sSA(|»

Assignalnra IOS. pagos no acto de amigam:

Não começara a impressão cmquanlo nãohouver assignaluràs que eubrão as despezas.

Subscreve-se para cílas obras nesla typo-graphia, na botica hommopathica da rua deS. José n. iifl, e em casa do aulor, rua dasMangueiras n. '.'• {'

INira Itouiciis.

Sobrecasaca de panno prelo lino.Casacas idem.Palc|ós dócasciiiirà doóôr, mesclado, de

seda prela e do cores, de merinó royoíde,popolinc, do alpaça, de sarja, de briiis detodas as cores, o mais lino ipie so podo desejar.

Collctes do iodas as qiíalicladcsí coros olei lios.

Calças de casemira dò brim, ganga, o deuma inlinidade de qualidades quo ...não é pos-sivol mencionar aqui.'

Ccrõulas de linho, obra de goslo.Camisas de linho, o mais rico quo lia neste

gênero.llobedechaniliro Omcr-Páchà, do veludo

bordado, goslo asiático ¦ obra de capricho.iSobreludos acolclioados c de duas vislas.Talmás do panno acolclioados, obra chie.Cabans com capuz para viagem, o mais

conlbrlavol que ha; e outros muitos artigosipie não se meneionão por falia de espaço.

i*ara viazcm.

Malas americanas, com às precisas dimen-soes que exigem os paqueles.iuglezes.

Maio chemain.do ler.

K. II.

lapclo para roupa suja cm vja*Saccós dogcm.

Bolsas do caça de couro da Rússia, comchave.

Palelols makiniocli do panno e alpacá im-permeável, ponclios, polainas do mesmo.

Chapéos bounards de encerado para via-gem, ipie so lornão reconunondaveis pelacomihodidado que olicrcccm; sapatos do borracha pára homens, senhoras e crianças(grande diminuição do preço). Unia inlhii-dado do brinquedos de borracha para cri-ancas.

1'nrn meninos.

ios completos de popeline, fuslão',sedã, veludo, etc; paletols para Iodas

aquclinhas de panno á ingleza;

Vesluargangaas idadescalças, camisas, o ludo do qúc se compõe uniperfeito toiletlc de meninos.

Para senhoras.Vestidos amazonas para nionlar a cavallo

do panno decores, merinóeganga de lodoos {amanhos; chapéos bounards de seda en-feilados de renda prela, nllimo goslo; luvasde pellíca a Ia mosquelaire o ludo quo soprecisar para um perfeito toiletlc de nionlar

"iiinnilp iIlinliiiM.-;... mis inco.is ilas níalns aimcrlcnnns |iara vliigrm.

KXt0 B B )nas imi

DE

Alaques epiloplicos.]Aslhma.Febre do Ioda a cs-

pecic.Debilidade provcnicnle

de qualquer causaiDores decab.Dysonlciia..Molcslias do íigado.Dilas veneras.Erysipelas.llydropisia.etericia.ndigeslão.

Inllammações.Irregularidade do

menstruaçãoEnxaipiecas.Lombrigas de Io*

da a espécie.Mal de pedra.Manchas na polle.Obslrucões do vou-

IreSymplomas secun-

darios.Tysica ou consum-

pçiíò. pulmonar.Hçcebem-se cneommcndas cm casa do 11.

C. YATES E C., na rua do Hospício n. 40.

avadeira.Coiíi lodo a perfeição c brevidade engoni-

ma-sc e lava-se cm água correnle, roupa dohomem c de senhora, rendas, bordados, ele,rospondendo-se pelas faltas; na rua do Canon. 74, 1 ° andar.

PAÍÍINAS DO WÍ1I0DE

Mt RODRIGUES COELHO.Assigna-so a 2$ na lypographia doPci-

xolo c Leilc, travessa do Ouvidor n. i).

Cartas francezas,lia um grande sorlimenlo que se vendo

a 3©, 3^)1)00 e 4$) aduzia tio baralhos;na rua de S. Pedro n. 108, armarinho.

Carros do serviço da serra.Previnc-soao rcspcilavcl publico de í/ííc,

do dia 20 deslo mez cm diante, os cantis doIransporle de passageiros naseruT fio Pe-Iropolis largarão do ponlo ás $ 1/2 lio-ras da manhãa c ás 3 1/2 da lat*', regressan-do da raiz da serra a essas mesmas horas, quolambem serão as da chcgfía do Irem docaminho de ferro.. E coM .para obter-soregularidade ncsle servido pontualidadenas horas da partida, conMn qUC iodo o tremse conserve junto, sob ajfesina direcção nãoirãomais os carBosbusâu- passageiros a casa,e só os receberá no ponlo, salvo quando ocarro fôr alugado paganílo o prciendenie todosos lugares.

N. Bi Em breve haverá uma gondola qnepercorrerá as principaes ruas c boleis alim doconduzir os senhores passageiros ao ponlo

vice-versa. Pelropolis, 17 de MSrcodcl8!)8. •¦*•

1

í fiasTimeo m mn ives e aNcsle eslabelecimenlo já bem conhecido, se enconlrão os objeelos pertencentes a oplica,

astronomia, engenharia, marinha, ngrlmcnsura, malhcmatica c chimica, óculos de nariz,de Iodas as qualidades, de Ihealro e alcance, ele.lacs de rocha (ou pebles de Escossia'concernente a este ramo de negocie.

lambem ha nesla casa os vidrosdccrys-assim como so rròpni vidros cm óculos o ludo o mais

íTAO BOA, S1H; HELIIOR RAO,IVOVA TIATA PRETA UE ESCREVEIl

VENDE-SE NA

BUA DA ASSEMBLEA N. íi.

RIO DE JANEIRO

Em casa do

Antônio José Ilaplisla Bastos.Ksla linlit

ililiercnli' .lisl.i composição iiilcir.iinciilo nova eantigns, rciínu -m si tmlas as ijiiali-

(fades do uma tinta pcrfeiU, ailliure foi-lciiienleariI'-íprl. .' não si. apaga pela agna, mesmo no fim ilemui!.. liMiipo iletroniai'1.1.

Typ. do Brasil Commeráal, rua d'Ajuda n. 61.