ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o IV...

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ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o de 1STS; IV. 24 »•••; ¦•¦¦ ASSIGNATURAS CORTE E MTIIEROY Por anno.20SP00 Novo mozos10,1000 Seis mczosHíjOOO Três mezc3CflOOO PAGAMENTO ADIANTADO 4s assignaturas torminam sempro no flm do Março, Junho, Setembro o Dozombro. Originaos não publicados não serão rostituidos. 51 RUA DGS OURIVES 51 ASSIGNATURAS PROVÍNCIAS Por anno, Novo mozos Sois mozos Troa mezo.s 34*000 100000 1U/IIK10 7(j0ü0 rnOPllI-ffl-D)A.MU DB UMA SOOIEmAlMS OOMaiAlVOITARIA SOa A RASa-ÃO SOOXAX. I>22 C3-. VTANNA cSc C3. «w»wii!.vwr'iHw« wnr.JUKnaiiniamMwimvarjattgweOTyMKiwmraiM» xaasvitinuaBej'. TELEGRAüfflAS S. PETERSliUllüO, 21 do Janeiro. Dopois dos ullimos acontoci- iwontos müilaros, a Inglaterra dirigiu uma nota diplomática ao govorno do S. Potersliiirgo para ilic declarar quo ó chegado o mo- monto cm quo a Ilussia, Riispon- «lendo a marcha do seus exerci- tos, c accedendo aos pedidos da Porta para quo conceda a paz, podo mostrar que não prosoguo na idéa do nenhuma conquista. LONDRES, 22 do Janeiro. A opinião publica na Grécia procura incitar o governo a roi- vindicar energicamente da Tur- tjuia- os territórios quo se con- sideram dever fazer parle da nionarchia grega. Para (jualquer eventualidade governo grego augmenta o seu jjerciíp ordinário, quo so acha áctuàlmcnlo na fronteira turca, « vae sustentando a insurreição do Epirò o da 'Thessaliá, forno- cendo arma e munições, c jircs 0 GBÜZESR0 S**£Z£S*~*j~~SS"~Í'*~^^ PAOAMEJÍTO ADIANTADO As iisfiignaturns torminam sompro no ílm fio Marci Junho, Sotombro o Dozombro. Originaos não publicados não sorão restituldon. 51 RUA DOS OURIVES 51 tandò meios aos voluntários gro- para rcunir-so gos quo panem aos rebeldes. VIENNA, 22 do Janeiro. Os exércitos turcos da Europa estão inteiramente desòrgáinsa- dos, nem se cre quo possam reformar-se. CONSTANTINOPLA, 2 de Janeiro. As tropas turcas que abando- naram as praças fortes, retiram- s"e para salonica. S. PETERSBURGO, 22 do Janeiro. O exercito russo avança rapi- damente para Gallipoli. LISBOA, 22 Janeiro. Foi nomeado commissario re- gio do Portugal, na exposição do Pariz, o Sr. Viscondo do Villa Maior, reitor da Universidade de Coimbra. (Agencia Eavas.) Rio,'íll de Janeiro. Todos os ..-factos, quo dizom respeito A immigraçno interessam-nos tão particu- larmento, quò mio podemos deixar passar sem reparo um quo so dou ultimamente, o que, ainda bom, foi provido do prompto remédio pulo aelual ministro da agri- cultura. Alludimos ao fado do se querer seduzir a 8;)ti emigrante;! allemãcs-riissos, que prelemliaiii vir para o llrazil, afim de os eoiiduzirparaBueiioá-Ayres; o, pordidas as. esperanças do lhes fazer acceilar aquella destinarão voluntariamente,-còn- duzirom-n'os alli, fazondo-líies crer (juo os levavam para a província do PiiranA no llrazil, que elles tinham escolhido para logar do sua residência, para sua nova pátria. Os pobres emigrantes, achando-sq em Iluenos-Ayros contra sua vontade, o ro- conhecendo o ohgãiio; reclamaram pe- ranlc o nosso cônsul naquclla cidade que lhes não prestou o auxilio que sua rocia- maçlio requeria. Resolveram então mandar a Monlovi- dco uma commissão composta do quatro de entro os seus, por nomes N. Gasmon; G. Falingre, M. Itost o A. Schneider, aonde o cônsul brasileiro lamhein se recusou a atlendeiulel-os. Acoiiselhoii-lhcs porém que viessem a esta Corte, o que fizeram; e, apprc- sentando-se & inspectoria do coloni- zação, parece que estivam cm termos do ser, como ató então, desallendidos, quando um cavalheiro distineto desta Corte interveio, c levado o facto ao conhecimento do governo imperial, este providenciou immediatamcntc, como do justiça, telcgraphando hontem para Iluc- nos-Ayrcs, para que se desse passagem no vapor Itajahy ;i40O desses emigrantes e aos 130 restantes nos vapores Rio Grande c Rio de Janeiro. O fado cstíi felizmente remediado, graças íi promptidão o energia com que j provou o nctual ministro da agricultura; resta porem agora appreciar as oceor- j roncias, afim de que so distribua a cada I um a parle merecida do cersura ou do : louvor. ! Não queremos admillir que a Hepu- hlica Argentina seja cúmplice de tão ro- . provados manejos. li' um povo a quem I prezamos o a quem não pelemos suppòr de leve uni comportamento incompatível coma lealdade que uma nação.deve a Jadoptiva, esta se lhe mostrasse indiltú- outra nação vizinha o amiga.rente 011 impotente. ó muito para lastimar que essa | Tinham os cônsules receio de se mal- Mas nação tenha a seu serviço agentes tão j quislarom com as atictoridados do paiz? destituídos de probidade, lilo ignorantes Suppòl-os conniventes cm tal torpeza, da dignidade que deve presidir a todos! era a maior das ignomínias; quando, os aclos do um povo,quo cheguem a com- j porém, uma oheccação momentânea de proincller o nome da naçilo que sorvem,' alguns funccionariàs,rendesse a vi"-r uma fazendo-a passar por cúmplice do ma-j injuria no que era apenas a defesa de nojos ocòuljosj em ciladas o insidias, de um direito, o llrazil tem provado quo é quo qualquer homem mediocraiiiciite J baslanlo forte para dar sua protpcgffò honesto se envergonharia.J Aquelles quo a buscam, c para exigir que So o zelo excessivo muitas vezes com- Hie guardem o respeito que lhe ó devido promellc ainda dentro da orbita da acção dos sãos princípios, inuilo mais perigoso é esse zelo insensato que leva aquelles quo não (com um firmo inslinclo do pro- bidado a crer, que os meios mais repro- vadossào aceitáveis, quando so tratado obter vantagens para o paiz que presa- mem servir. Não ha vinligcm de que um paiz possa gozar, que seja comparável a ropu- taçao de porlar-se com boa cm todos sião o eommandanle das armas com o seu os seus negócios, de Iractar leal c honro- ^õtorip; samenlo com Iodos os seus vizinhos, , ~ ,As ?,f?™8 (]a madrugada do 30 do „„:„.,- "?> I passado ;\calno sobro a caju tal um forte i Np mez do Outubro lindo, o im- posto addicional de 3 "/„ para a Compa- nhia do Amazonas, que so cobra de todos os gêneros que so exporta para fora da província, produziu 15.:7,0p,^030. ¦r- Na Oiixa Econômica tom sido do- posjbiih ató o dia 28 a "Revista do interior- VAI'011 JíAÇtON.lT. « ESPiniTO-SANTO » Nenhum assumpto importante era dis- culido pelos jòrnaòs do Amazonas que limilavatn-se todos a registrarem factos locaes. O Sr. Dr. Agcsilaii, presidente da pro- vincitiijahavia regressado de sua viagem ao rio Madeira, cm companhia de sou ajudante do ordens e ollicial do gabine- te, tendo tambom voltado por essa ocea- temporal quo causou grandes estragos. A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que o tem- j cios da pro o mundo não poder* compensar nára^Ti.!1^ arranc^ ,.clhas' e aI,irimlü N»'tef ,;, «.„„.,. „,.„, fc.-& .,„„ ,.. 111}.... &y*W P™ o interior,- o grando* ar- «ira do rol paiz algum o desdouro das fi lenha empregado para adi Rstados toem hoje uma necessid; luta de so portarem como bem, sob pena de se desconsiderarem, como se desconsideram aquelles que como taes so não portam. listamos certos de que a Republica Argentina não tardirã em desconfessar bem alto um procedimento tão rcpio- vado, e de que um tal procedimento não se repetirá. Não podemos, porém, deixar lambem em silencio o comportamento dos nossos cônsules, cm lluenos-Ayres e cm Mon- tevideo. Desde que a elles so aprosqn- taram 83(5 pessoas que tinham emtiar- cado para o llrazil, que tinham sido conduzidas a Buenos-Ayrcs por uma burla indigna, c que reclamavam os meios de serem conduzidos ao logar . Ao Para haviam chegado os primei- ros boato.; di crise ministerial; quanto porém A ímva orgunisação todos igno- ravam, pois os çbiiscrVãdnro^ penavam ainda que o seu partido se niaiil.-ria no poder, havendo apenas substituição do gabinete Caxias. Por portaria do 29 do passado divi- dio o presidente a comarca da capital em trez dislriclos, sendo: O 1.° districlo comprehcndorA as fro- guozias da Sé, Inhangapy, S. Miguel do GuuniA, Irituiae Ourem, soba jurisdic- çao do juiz do direito da í" vara. O 2" districtò as frogiieziãs do Sant'- Anua, Trindade, Aeará, Bujani, S. Do- mingoso Capim, sob a jurisdicção do juiz do direito da 2a vara. 03° districtò Nazarelh,Bcrnfiea.Mos- queiro, Barcjtròna, Condo, Boja o Ab.io- té, sob ájíirisdicçHò do juiz de direito da 2" vara. íillecluou-rso no dia. 2 do corrente a reunião da assomblca gorai dos Srs. so- cios da praça do comnícrcip; afim de a prestação do contas c a lei- "itorio cónccrhcntú ao anuo « Melitando cm arraiaes contrários? reiidoiiios sempro liomeríngem aquella nobilissiiiia vontade, nobre ató no infor- ttinio, que cllc solcuinisava com a resig- naçilo com quo sobrelevava-so íi-> vicissi- tades do um.-i vida cheia de amargórosi quantia do Liberal extromado uiaiitinha-.sos;>mpi-c ria região Hororia dos princípios, sem trr pc- dido nunca ao ódio ou a paixão romodio aos seus solIVimenlos.liabituãra-s" n amar e a fazer o bom, o agora mesmo privado pelas nuas circuinstancias do 6'9'ccófror quantos llio oslciidiain mãos süpplicosj ora-lhe a grando, a augusta volunluosida- dedo coi-ação, dividir.coniospobres o pequeno pào quo cimentava cora o suor do mais árduo labor. » . José Joaquim era pernambucano um soldado da revolução praiMra. As folhas do S. Luiz contimi.:- publicar o resultado das olòicõòa deputados provinciacs. Eram conhecidas ntfiwipihjil; além das que demos em nossa ultima Rcri-iti, as voliçOo* do mais alguns collegio.-. dando o seguinte resultado: Dr. Itibeiro da Cunha 203 votos: Dr. J. Ferreira 253, Dr. Viveiros 211, Dr. Júlio Mario 23), Dr. Salustiano 222, Saldanha 222, José Coelho 210, Dr. Azevedo 2*r>,.!. da Malta 2M, Dr. Maia 213, Dr. Rios 207, padre Virgílio 207, no.,'.,i207, Araújo Costa 200, .]. Cruz ó foi a in a para RO*,*!' 205, Dr. D. Carneiro 201, commoor dador ti. de Castro 203, Dr. Silveira200, José Ribeiro 190, Dr. Theophilo 1D9Í Dr. A. Oliveira, 107, Dr. * "" " " ..MUiiuus i|uü I vores loram arrancadas peta raiz. õ outras j lindo, bom como para élegérerri' ii com- I !:!S ir i>' i n- W' inf piiril-a. Os pnwidas pelos grossos troncos.mis.ào que devo dirigir pádstihon S r 'L V \ í Cosh í<^ l' idoabso- . PM»bojí o loll.adodeumsolãoarua associação no corrento anno.Se ra '2 P irelSinto ' T í homens do' !k- l"st;l1lla^° ° ,!"":l casa de palha no Prófcet enild-sè á eleição da direcloria, 80 iôsé mS im ?i' LMl iMMiicns U0 hairro dos ttemedios. licou sem a colinr- I foi roólnifii a mnsihn Hn nniíK í\n,u. ' ' -5° U--K ''os-0 ' '¦"•¦", ,w- M- ¦•:*'-liailo lura toda. No lilloral houve grande desordem, occasionando algumas desgraças, pois constava quo pereceram duas ou três pes- soas. No paço municipal da capital pro- cedou-so A apuração dos votos para vc- readores da câmara municipal da villa nova de Borba; dando o resultado se- guinlc: Antônio Lopes llraga, presidente; Victor da Fonseca Coutinho, Francisco Quintilitinò do Góes, João Nunes Co!- lares, Francisco das Chagas de Abreu, UaymundpvA.ntonio de Oliveira e Anlonio Josij do Almeida e Costa, vereadores. 'residente; D. Bàrroau; vico-presi- dento, James A. Davis; 1.° secretario, Theophilo de Oliveira Conduni; 2.° dito, Antônio B. Dias de Mello; lliesouroiro, Domingos José Dias; dirècloros; Koli- ciano de S. Azevedo, Antônio Joaquim do Novaes Coutinho, Anlonio José da Costa o Cunha o E. W. Schramo. Soguirain para a povoacào do Pi- nheiro 100 emigrantes cearenses e para a colônia Ilonevides 80, recebendo cada chefe de familia ra teu.no de it.iiuame.x- tas i; 25,^000 i:m dixiiuiiio. Os emigrantes que seguiram para o Pinheiro vão oecupar-sc 110 serviço da , limpeza de estradas sob a dircedaò' Mçariin, jBiirta no Sr. Antônio Joaquim do Villiona." Os honrados comincrcianles Faria í: Barbosa;! cederam gratuitamente o vapor Touro alim de conduzir aquelles. A alfândega rendera no mez pas- .wv..n-n.„...o c a rccejjCuoria A canhoneira porto da capital, na noilo do 22, abriu água o teria ido a pique se hão tivessem sido promntas as providencias tomadas pelo -'offici.il do quarto e mais tardo pelo sules não attendessen ao interesse do Açl.ava-se jA encalhada sobre a praia, - Fallccôu .10 dia 2 de dezembro José sen paiz, bastava a escolha que essa " ' ' pobre gcjilc linha feito da sua nova pa T "-'B BV^«'va quu para o rara con- jornal mano quo duzm o paquete a yapOr Canuman, pa- Grão-Pará, Diário do Commercio, or- garam do direitos na recebedoria provin- gani do partido liberal e diversas outras ciai a quantia de 7:003jjí76i, folhas que não conseguiram viver. 5fn(lo: . Noticiando tão lamentável passamento, ara a província. 5:G03#013 consagn o Diário do Grão-Pard, hoie Para a Companhia do Ama-| de política contraria, algumas sentidas zoms l:400j"7õl i linhas A memória do tão illustro lidador. Iria, para que a sympathia c protecção dos funecionarios quo a representavam devesse manifcslar-so immediatamento, sendo muito lamcnlaveí que, quando pela primeira vez que em terra estran- gcira implorava o auxilio da sua pátria Achava-se jA encalhada sobre a praia, no litoral da cidade, onde naturalmente [ Joaquim Sã, o homem qüòféònsegtmt dará o^casca como o brigue Rio-Ncgro. eslahclccernaqucllaprovinciaoprimeiro Os gêneros que para o ParA con- jornal diário quo fundou o Diário do 1180, Horindo, 179; Dr. .1. Mattos 178, Dr. l-ilgueiiMs 172, Padro Abreu 170, M, Brandão 167, I). Vianna-100, Lavor 159, P. tíomera 157, Dr. F. íiosli- lio, 15oí ²Aüluiam ainda para aquella pro- vincia os ívlii-anlci do Ceará, lendo ido pelo Espirilo-Sanlo mais de novecentos d'esses infelizes. A secca continuava assolando a pro- vincia do Piauhjr, onde ]A a fome se fazia cruelmente sentir cm diversas loca- lidados. O presidente da província tomava pro- videucias, evitando a ospeculação que íizerani no Ceará alguns.commcrcianles. o mandou vender por pre;os razoáveis os gêneros alimòúticios. í ²A alfândega rendera no mez pas- sado 1ÍH5:727,<!030 e o lliesouro provin- ciai 82:607^791. * *.» As noticias mais importantes do Ceara são a confirmação dos dois telegrammas que publicamos ha dias em nossa folha, annunciando chuvas abundantes nanuella província. ¦**£ lim virtude d'csle acontecimento, jA 270 famílias, compostas de 1.343 pes- soas, se tinham retirado para o centro. Ainda assim encontramos nas folhas da 1-orlalcza muila- narrações do casos contrisladores que se dão* no interior, relativamente ao flagello qu a tem devas- folhe™ co cruzeiro AMEN y N'aquclle fácil cslylo c gracioso gcito que traz comsigo o desanimo de quantos, mais ou menos licbdomadariamonte, nos expomos n'csta inferior vitrine, tem o meu velho amigo F. narrado umas scenas e retratado uns lypos nacionaes, do toda á gente sabidos c de toda a gente igno- rados. - E nem me venham cA pedir contas da apparcnte contradicção. Pois a quem não ha de oceurrrer que todos sabiam das scenas e ninguém as narraria assim ? Typos*nacionaes, disse ou; cretomo o adjectivo para volver ao meu pro- posito, quo se reduz a um convite: i AmigoF., explora lambemos lypos 1 universaes; o se queres do todo ouvir o meu desejo, principia pelos mal-criados, espécie commum, de todos os solos, do todos os climas. Has de conhecei-os As dúzias, sem duvida; mas, se te appraz . admirar uma collecção numerosa, apre- senta-te ao Jordão que n'estcs últimos [„ dias tem sido victima dos que elle co- , nliece aos centos. listou te d'aqui ouvindo a rísadinha mephistopholica por- baixo do nariz . buliçoso;-o tu a dizeros: , Manda-mo o JordAo, ou indica-me (.ao menos onde fica o seu pateo-dos-bichos. —' Dir-te-hci que a menagerie do nosso /tmigo anda com elle. , Não vAs cuidar por isso que seja uma i,»rca de Noé, das quo vende qualquer \ "alerio, nomo que do próprio se vai faz :çndo appellativo, para designar os ven, piores de brinquedos, como o do Caca. "seno, mais ou menos corrompido, cabe lÀojea todos quantos vendem livros usados, de mistura com outros que nin- guem qu'ír um. LA estarão os meus por esta causa -fi teus por aquella. Náo; a ycollecção d'cste amador anda -«om elle, poTque» AsimilhançadaDivina Comedia, siyarvaiicet... se eníileira na ordem moralj o tem um quê do imagi-1 teria sujeita ninguém íhc levãas iànipas noso, por muito reaes e algo immoraes que sejam os indivíduos que a compõem. No seu dizer divide-se a gaiola, que assim lhe chama o dono, cm Ires renar- lições superpostas, como os antigos lliea- tros da Itália e do alhures, onde so re- presentavam os myslcrios: cm cima o céo, em baixo o inferno, ao cenlro a terra. Na divisão inferior estão os maus ; na média os VAinosos; na superior os i.vxo- CEXTKSi Na classe dos maus figuram os que, tendo recebido da mãe natureza—intelli- gencia, o da máô mulher educação, esquecem uma o mal-applicam a outra, insultando os fracos èin face o os fortes pelas costas. D'esles alguns, poucos, nito rcconlic- cem forças e aflrontam a todos, voz em grita, sem por isso terem classificação diversa; quando muito, formando grupo. Diflcrcm dos outros em quo não es- colhem a victima da sua atrabile, nem se chegam, no furor, mais ao paciento quo ao írisóffridó; não raro no entanto os protege , o acaso, e suecedo então quo os raios (Pestes Tonantcs fulminam frontes humildes. Por isso ficam na classe indicada. Se porém a estrella de taes Napoleôes de bengala (va sem tro- cado)-lhes depara mais Waterloos que Austerlilz, e elles contam os assomos do insolencia por outras tantas sovas de paoou do cousa mais adaptável ao dorso, eis o colleccionador a pol-os, As duas por trez, IA bem^ ao cimo do tudo, na sccçào dos innocentos, NSo é diminuto o numero dos condem- nados ao inferno jordanesco ; mas; cm honra do Brasil, releva declarar quo é quasi tudo gênero de importação, e do varias procedências. Tom-os Jordão de leda a parlo: a melhor espécie vem das ilhas britânicas. Esta Inglaterra ó.grande em tudo, cm tudo admirável: espalha por toda a redondeza e conserva no nobre seio os mais notáveis contrastes. Na ma- O inglez cavalheiro difiicilmenle en- contra o seu par nos outros povos; na Grã-Bretanha ficou a somente (1'aquella, cA por fora quasi oxtiricta raça do gen- lilhomem-burguez; na Inglaterra lia gentlemen; mas também, como antipo- das no orbe moral, produz cada mal- criadáo do que os bons britões se enver- gonham. Para os taes é que o Jordão tem um compartimento- especial, um slatus in stalu. LA se encontrarão alguns vin- dos de oulro3 paize.?, mesmo (Paquellcs que oflcrcceni menor conlraste. Na en- Irada pòz a erudição lombeira do nosso amigo, em momentos do guelfico enthu- siasmo, aquella feia exclamação do auc- tor do Convito : /{isponder 'si vorrebbe non colle parole, col collello a tanla bestialitd. Neste inferno ha caracteres trágicos c cômicos; tem estes o que quer que é de dramático, assim como aquelles muito de burlosco. Ahi vai um exemplo joco- sério. Tiro-,0 das bandas hespanhelas e é do molde para casos diários: lira uma vez um valentão de feira, como se IA diz, que chegando a um. po- voado cm dia do festa do orago, so m- formou miudamente de quantos eram o 3uai nome haviam, os varre-gentes o arraial. Disseram-lhe quo um só, ¦chamado Lafuenle, quo longe estava a taes horas, perseguido pelos carabineros, em razão de um tapa com que derrubara dois homons. Todos os mais que ali es- lavam, sem exclusão do modesto infor- inantc, eram mulheres de calças,—salvo o respeito devido As manolas quo trazem faca na liga. Com tal noticia accordou logo no forasteiro o demo bellicoso, o pós as pontinhas de fora, como certo bichinho preto que existo na pátria de D. Quichote. E o valentão a bradar: Por Diós, seilores! quo estoi aqui yo, ei mas destemido do quantos hom- bres liai produzido ia guerrera Espana, sinembargo do lo que han dicho ias crônicas dei Cid mi avueloi Conque, si liai on cl mundo un valiente que le guste combater con otro valiente, salga c vengaI No mesmo instante o paizano que lhe dera as informações, as traidoras infor- maçòes, se lhe atravessa na frente, cantando ao som da guitarra: Yo soi, seíior don valicnlo, cl- quo so Dama Lafuenle. Não perdeu os espíritos 0.forasteiro, comquanto o mau passo fora para mais, c respondeu tranquillo; ²Bueno I pongasc nsted a mi lado. E logo cm voz mais forte proclamou : ²Uai en ei universo dós'valientes que puedan combater con otros dós valientes ? Ninguém tugiu nem mugiu. li assim acabou o desafio, som duelo, como tantos... da aventurosa üispanha. * «* O repartimento do meio é, como se disse, o dos vaidosos. Sobro a porta, de dcscommunaes proporções, tal qual con- vem aos aprumados gigantes quo lhe honram o limiar, lô-se a sentença de Sa- lomão; Vanilas vanitatum à omnia vanitas.. Ahi se reúnem, impando como a ran da . fábula, .qui n'etaitpas grosse C7i tout comme un oiúf, aquelles de quem diz o vulgo, que lhes não merece um olhar I —Tomáramos-nós será metade do quo elles cuidam que são. Estoi sim, quo formam um batalhão respeitavoL.. om numero—quasi um ex- ercito—e não ha dous cguac3; mas subdi- vidom-se om tros pelotões : presumidos, medrosos, indiffcrentes. Comecemos pelos últimos. listão ali, e mal so lhos pude, applicar o dito do vulgo. São, em geral; homens de bons talentos nàturaes c adquiridos, quo toem no próprio critério a craveira em quo so medem, com approximado acerto, pouco lhes importando a que altura chega-o seu mercúrio nos thermometros alheios. Rara avis. Os presumidos sãò mais communs. De ordinário não prestam para nada, sen2o para se admirarem no espelho da plianlasia, que é convoxo c por isso os engrandece aos próprios olhos, illu- dindo-os com relação aos óculos do resto da humanidade. A esses taes quadra em cheio o citado dizer do povo. Andam As dezenas por essas ruas, ou nativos da terra ou impor- lados das cinco parles do mundo. Não são más possoas; impertinentes, isso sim, o atirando o seu eu A cara de quem os atura, por dA ca.aquella palha, ou a propósito de tiro, segundo à velha ano- cdota, quo não tardarei a ver remoçada nas nouvelles d Ia máin, do Figaro e traduzida depois cm todas as gazetas, quer de mistura com as cousas graves, quer A parle, nas varias notas e nas volantos 5 como eu fiz ao caso do valiente, salvo a intervenção do Figaro. Os medrosos são, no meu conceito, os mais damninhos. Toem algum valor, o presumem de si; mas não janto que nãorecoiom sempre dos outros. São vai- dosos, estão bom na classe; estimam-se muito alem do seu preço; crôem-sota- lhados para maiores emprezas do quo as taes ou quaes quo acaso lhes foram com- mettidas, por altas o difliceis que so an- tolhem ao simples bom-senso; o todavia andanrsomprc a tremer pela sua posição, illusoria umas vezes, arvorada ex pro- prio Marte, mais a miude; do todos des- confiam, lançam A gento uns olhares vesgos como os que se attribuem A feia .inveja, ou uns risos ineolores como os do parceiro cauilo que quer mostrar ao mao jogo cara alegro. Em geral cae-lhcs a talho o adagio- latino: áurea verba, cor ferreum; por fora mel, por dentro feL quo é o nosso equivalente. Estos são.: nas sciencias pedantes, nas artes plagiarios, nos lettras cosinheiros, que vem a dar na mesma. Encontram-se no funccionalismo publico, tanto civil, como militar, no commercio, na indus- tria. lia-os ató entre a gento degradada, nas prisões, nos prostíbulos. Exempliíi- quemos n'estas ínfimas regiões: So o galo que, com boas ou mas bulas, tomou um certo ascendente nos seus com- panheirosde mueria, começa a perceber que dentro elles outro vale- ou parece valer mais, tanto monta quo pouco seja, eil-ó a procurar desgostai-o, a^trincipio com disfarce, como o gato, depois Caule- loso como a panthora, e raramente ousado 15' quo o medroso é como o tigro por- fei lamente da raça felina, chegando pou- cas vezes a loopardo e nunca atlingíndo a leão. Indo por essa escala acima, cheguemos A nossa altura, .meu caro F., e confesso- mo3 modestamento que os mal-criados da pcior espécie são os que estragam os seus temores comtigo e commigo, que não lhes invejamos nada, que de' nós pouco ou nada presumimos, o que vale- rtfos, os dois, por um só, se me quize- res emprestar metade do que vales. * » Besta faltar dos inxockxtks. Nem eu soi se merece a pena essa repartição da gaiola, a cuja entrada pende, de uin lio do barbante um podaço de papelão com esta desconsoladora o conhecida sentença: « dos pobres de espirito ó o reino do céó.» D'aqui so quem ostA IA dentro: has de encontrar-to, so entrares, eom o moleque do Bio, o garoto de Lisboa, o gavroche de Paíiz; o negro boçal, o matuto singelo, o saloio do botas, o rudo auvergnat e o íicl cidadão do Vigo. D'estes alguns tôm chegado As mais altas posições na sociedade, com fama de finórios, sem deixarem de ser inno- centes. * » * Eis ahi o que podes ver, meu, caro collega, no pateo-dos-bichos do nosso amigo Jordão, que apenas colleccionàra os quo llio morderam; e são muitos. Estou em crer que o bom do homem nasceu na lua do-Hercules, como diziam os romanos de quem linha a vida traba- lhosa, a emparelhar com a do mythoJo- gico pimpão. Convido-te a examinar os typos, se os não houver melhores no téu museu, pois em tal caso deves engeitar o encargo, quo seja dito A puridado, não ousarei com- mctler a Otiíro.

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PAGAMENTO ADIANTADO

4s assignaturas torminam sempro no flm do Março,Junho, Setembro o Dozombro.

Originaos não publicados não serão rostituidos.51 RUA DGS OURIVES 51

ASSIGNATURASPROVÍNCIAS

Por anno ,Novo mozosSois mozosTroa mezo.s

34*0001000001U/IIK10

7(j0ü0

rnOPllI-ffl-D)A.MU DB UMA SOOIEmAlMS OOMaiAlVOITARIA SOa A RASa-ÃO SOOXAX. I>22

C3-. VTANNA cSc C3.«w»wii!.vwr'iHw« wnr.JUKnaiiniamMwimvarjattgweOTyMKiwmraiM» xaasvitinuaBej'.

TELEGRAüfflASS. PETERSliUllüO, 21 do

Janeiro.Dopois dos ullimos acontoci-

iwontos müilaros, a Inglaterradirigiu uma nota diplomática aogovorno do S. Potersliiirgo parailic declarar quo ó chegado o mo-monto cm quo a Ilussia, Riispon-«lendo a marcha do seus exerci-tos, c accedendo aos pedidos daPorta para quo conceda a paz,podo mostrar que não prosoguona idéa do nenhuma conquista.

LONDRES, 22 do Janeiro.A opinião publica na Grécia

procura incitar o governo a roi-vindicar energicamente da Tur-tjuia- os territórios quo se con-sideram dever fazer parle danionarchia grega.

Para (jualquer eventualidadegoverno grego augmenta o seu

jjerciíp ordinário, quo so achaáctuàlmcnlo na fronteira turca,« vae sustentando a insurreiçãodo Epirò o da 'Thessaliá, forno-cendo arma e munições, c jircs

0 GBÜZESR0S**£Z£S*~*j~~SS"~Í'*~^^

PAOAMEJÍTO ADIANTADOAs iisfiignaturns torminam sompro no ílm fio MarciJunho, Sotombro o Dozombro.

Originaos não publicados não sorão restituldon.51 RUA DOS OURIVES 51

tandò meios aos voluntários gro-para rcunir-sogos quo panem

aos rebeldes.VIENNA, 22 do Janeiro.Os exércitos turcos da Europa

estão inteiramente desòrgáinsa-dos, nem se cre quo possamreformar-se.

CONSTANTINOPLA, 2 deJaneiro.

As tropas turcas que abando-naram as praças fortes, retiram-s"e para salonica.

S. PETERSBURGO, 22 doJaneiro.

O exercito russo avança rapi-damente para Gallipoli.

LISBOA, 22 Janeiro.Foi nomeado commissario re-

gio do Portugal, na exposiçãodo Pariz, o Sr. Viscondo do VillaMaior, reitor da Universidade deCoimbra.

(Agencia Eavas.)

Rio,'íll de Janeiro.Todos os ..-factos, quo dizom respeito A

immigraçno interessam-nos tão particu-larmento, quò mio podemos deixar passarsem reparo um quo so dou ultimamente,o que, ainda bom, foi provido do promptoremédio pulo aelual ministro da agri-cultura.

Alludimos ao fado do se querer seduzira 8;)ti emigrante;! allemãcs-riissos, queprelemliaiii vir para o llrazil, afim de oseoiiduzirparaBueiioá-Ayres; o, pordidasas. esperanças do lhes fazer acceilaraquella destinarão voluntariamente,-còn-duzirom-n'os alli, fazondo-líies crer(juo os levavam para a província doPiiranA no llrazil, que elles tinhamescolhido para logar do sua residência,para sua nova pátria.

Os pobres emigrantes, achando-sq emIluenos-Ayros contra sua vontade, o ro-conhecendo o ohgãiio; reclamaram pe-ranlc o nosso cônsul naquclla cidade quelhes não prestou o auxilio que sua rocia-maçlio requeria.

Resolveram então mandar a Monlovi-dco uma commissão composta do quatrode entro os seus, por nomes N. Gasmon;G. Falingre, M. Itost o A. Schneider,aonde o cônsul brasileiro lamhein serecusou a atlendeiulel-os.

Acoiiselhoii-lhcs porém que viessema esta Corte, o que fizeram; e, apprc-sentando-se & inspectoria do coloni-zação, parece que estivam cm termosdo ser, como ató então, desallendidos,quando um cavalheiro distineto destaCorte interveio, c levado o facto aoconhecimento do governo imperial, esteprovidenciou immediatamcntc, como dojustiça, telcgraphando hontem para Iluc-nos-Ayrcs, para que se desse passagemno vapor Itajahy ;i40O desses emigrantese aos 130 restantes nos vapores RioGrande c Rio de Janeiro.

O fado cstíi felizmente remediado,graças íi promptidão o energia com que

j provou o nctual ministro da agricultura;resta porem agora appreciar as oceor-

j roncias, afim de que so distribua a cadaI um a parle merecida do cersura ou do: louvor.! Não queremos admillir que a Hepu-hlica Argentina seja cúmplice de tão ro-

. provados manejos. li' um povo a quemI prezamos o a quem não pelemos suppòr

de leve uni comportamento incompatível

coma lealdade que uma nação.deve a Jadoptiva, esta se lhe mostrasse indiltú-outra nação vizinha o amiga. rente 011 impotente.

ó muito para lastimar que essa | Tinham os cônsules receio de se mal-Masnação tenha a seu serviço agentes tão j quislarom com as atictoridados do paiz?destituídos de probidade, lilo ignorantes Suppòl-os conniventes cm tal torpeza,da dignidade que deve presidir a todos! era a maior das ignomínias; quando,os aclos do um povo,quo cheguem a com- j porém, uma oheccação momentânea deproincller o nome da naçilo que sorvem,' alguns funccionariàs,rendesse a vi"-r umafazendo-a passar por cúmplice do ma-j injuria no que era apenas a defesa denojos ocòuljosj em ciladas o insidias, de um direito, o llrazil tem provado quo équo qualquer homem mediocraiiiciite J baslanlo forte para dar sua protpcgffòhonesto se envergonharia. J Aquelles quo a buscam, c para exigir que

So o zelo excessivo muitas vezes com- Hie guardem o respeito que lhe ó devidopromellc ainda dentro da orbita da acçãodos sãos princípios, inuilo mais perigosoé esse zelo insensato que leva aquellesquo não (com um firmo inslinclo do pro-bidado a crer, que os meios mais repro-vadossào aceitáveis, quando so tratadoobter vantagens para o paiz que presa-mem servir.

Não ha vinligcm de que um paizpossa gozar, que seja comparável a ropu-taçao de porlar-se com boa fé cm todos sião o eommandanle das armas com o seuos seus negócios, de Iractar leal c honro- ^õtorip;samenlo com Iodos os seus vizinhos, ,

~ ,As ?,f?™8 (]a madrugada do 30 do

„„:„., - "?> I passado ;\calno sobro a caju tal um forte i

— Np mez do Outubro lindo, o im-posto addicional de 3 "/„ para a Compa-nhia do Amazonas, que so cobra de todosos gêneros que so exporta para fora daprovíncia, produziu 15.:7,0p,^030.¦r- Na Oiixa Econômica tom sido do-posjbiih ató o dia 28 a

"Revista do interior-VAI'011 JíAÇtON.lT. « ESPiniTO-SANTO »

Nenhum assumpto importante era dis-culido pelos jòrnaòs do Amazonas quelimilavatn-se todos a registrarem factoslocaes.

O Sr. Dr. Agcsilaii, presidente da pro-vincitiijahavia regressado de sua viagemao rio Madeira, cm companhia de souajudante do ordens e ollicial do gabine-te, tendo tambom voltado por essa ocea-

temporal quo causou grandes estragos.A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que o tem- j cios da pro

o mundo não poder* compensar nára^Ti.!1^ arranc^ ,.clhas' e aI,irimlü N»'tef,;, «.„„.,. „,.„, fc.-& .,„„ ,.. 111}.... &y*W P™ o interior,- o grando* ar- «ira do rolpaiz algum o desdouro das fi

lenha empregado para adiRstados toem hoje uma necessid;luta de so portarem comobem, sob pena de se desconsiderarem,como se desconsideram aquelles que comotaes so não portam.

listamos certos de que a RepublicaArgentina não tardirã em desconfessarbem alto um procedimento tão rcpio-vado, e de que um tal procedimento nãose repetirá.

Não podemos, porém, deixar lambemem silencio o comportamento dos nossoscônsules, cm lluenos-Ayres e cm Mon-tevideo. Desde que a elles so aprosqn-taram 83(5 pessoas que tinham emtiar-cado para o llrazil, que tinham sidoconduzidas a Buenos-Ayrcs por umaburla indigna, c que reclamavam osmeios de serem conduzidos ao logar

. Ao Para haviam chegado os primei-ros boato.; di crise ministerial; quantoporém A ímva orgunisação todos igno-ravam, pois os çbiiscrVãdnro^ penavamainda que o seu partido se niaiil.-ria nopoder, havendo apenas substituição dogabinete Caxias.

— Por portaria do 29 do passado divi-dio o presidente a comarca da capital emtrez dislriclos, sendo:

O 1.° districlo comprehcndorA as fro-guozias da Sé, Inhangapy, S. Miguel doGuuniA, Irituiae Ourem, soba jurisdic-çao do juiz do direito da í" vara.

O 2" districtò as frogiieziãs do Sant'-Anua, Trindade, Aeará, Bujani, S. Do-mingoso Capim, sob a jurisdicção dojuiz do direito da 2a vara.

03° districtò Nazarelh,Bcrnfiea.Mos-queiro, Barcjtròna, Condo, Boja o Ab.io-té, sob ájíirisdicçHò do juiz de direitoda 2" vara.

íillecluou-rso no dia. 2 do corrente areunião da assomblca gorai dos Srs. so-cios da praça do comnícrcip; afim de

a prestação do contas c a lei-"itorio cónccrhcntú ao anuo

« Melitando cm arraiaes contrários?reiidoiiios sempro liomeríngem aquellanobilissiiiia vontade, nobre ató no infor-ttinio, que cllc solcuinisava com a resig-naçilo com quo sobrelevava-so íi-> vicissi-tades do um.-i vida cheia de amargórosi

quantia do Liberal extromado uiaiitinha-.sos;>mpi-c riaregião Hororia dos princípios, sem trr pc-dido nunca ao ódio ou a paixão romodioaos seus solIVimenlos.liabituãra-s" n amare a fazer o bom, o agora mesmo privadopelas nuas circuinstancias do 6'9'ccófrorquantos llio oslciidiain mãos süpplicosjora-lhe a grando, a augusta volunluosida-dedo coi-ação, dividir.coniospobres opequeno pào quo cimentava cora o suordo mais árduo labor. » .

José Joaquim era pernambucanoum soldado da revolução praiMra.As folhas do S. Luiz contimi.:-publicar o resultado das olòicõòadeputados provinciacs.Eram conhecidas ntfiwipihjil; além dasque demos em nossa ultima Rcri-iti, asvoliçOo* do mais alguns collegio.-. dandoo seguinte resultado:

Dr. Itibeiro da Cunha 203 votos: Dr.J. Ferreira 253, Dr. Viveiros 211, Dr.Júlio Mario 23), Dr. Salustiano 222,Saldanha 222, José Coelho 210, Dr.Azevedo 2*r>,.!. da Malta 2M, Dr. Maia213, Dr. Rios 207, padre Virgílio 207,no.,'.,i207, Araújo Costa 200, .]. Cruz

ó foi

a in apara

RO*,*!'205, Dr. D. Carneiro 201, commoordador ti. de Castro 203, Dr. Silveira200,José Ribeiro 190, Dr. Theophilo 1D9Í Dr.A. Oliveira, 107, Dr. * "" " "..MUiiuus i|uü I vores loram arrancadas peta raiz. õ outras j lindo, bom como para élegérerri' ii com- I !:!S ir i>' i n- W' inf

piiril-a. Os pnwidas pelos grossos troncos. mis.ào que devo dirigir pádstihon S r 'L

V \ í o° Cosh í<^ l'idoabso- . PM»bojí o loll.adodeumsolãoarua associação no corrento anno. Se ra '2

P irelSinto ' T í 'Úhomens do' !k- l"st;l1lla^° ° ,!"":l casa de palha no Prófcet enild-sè á eleição da direcloria, ví 80 iôsé mS im ?i' LMliMMiicns U0 hairro dos ttemedios. licou sem a colinr- I foi roólnifii a mnsihn Hn nniíK í\n,u. ' ' -5° U--K ''os-0 ' '¦"•¦", ,w- M- ¦•:*'-liailo

lura toda.No lilloral houve grande desordem,

occasionando algumas desgraças, poisconstava quo pereceram duas ou três pes-soas.— No paço municipal da capital pro-cedou-so A apuração dos votos para vc-

readores da câmara municipal da villanova de Borba; dando o resultado se-guinlc:

Antônio Lopes llraga, presidente;Victor da Fonseca Coutinho, FranciscoQuintilitinò do Góes, João Nunes Co!-lares, Francisco das Chagas de Abreu,UaymundpvA.ntonio de Oliveira e AnlonioJosij do Almeida e Costa, vereadores.

'residente; D. Bàrroau; vico-presi-dento, James A. Davis; 1.° secretario,Theophilo de Oliveira Conduni; 2.° dito,Antônio B. Dias de Mello; lliesouroiro,Domingos José Dias; dirècloros; Koli-ciano de S. Azevedo, Antônio Joaquimdo Novaes Coutinho, Anlonio José daCosta o Cunha o E. W. Schramo.— Soguirain para a povoacào do Pi-nheiro 100 emigrantes cearenses e paraa colônia Ilonevides 80, recebendo cadachefe de familia ra teu.no de it.iiuame.x-tas i; 25,^000 i:m dixiiuiiio.

Os emigrantes que seguiram para oPinheiro vão oecupar-sc 110 serviço da

, limpeza de estradas sob a dircedaò' dòMçariin, jBiirta no Sr. Antônio Joaquim do Villiona."Os honrados comincrcianles Faria í:

Barbosa;! cederam gratuitamente o vaporTouro alim de conduzir aquelles.

A alfândega rendera no mez pas-.wv..n-n.„...o c a rccejjCuoria

— A canhoneiraporto da capital, na noilo do 22, abriuágua o teria ido a pique se hão tivessemsido promntas as providencias tomadaspelo -'offici.il do quarto e mais tardo pelo

sules não attendessen ao interesse do Açl.ava-se jA encalhada sobre a praia, - Fallccôu .10 dia 2 de dezembro Josésen paiz, bastava a escolha que essa " ' '

pobre gcjilc linha feito da sua nova pa T "-'B BV^«'va quu para o rara con- jornal mano quoduzm o paquete a yapOr Canuman, pa- Grão-Pará, Diário do Commercio, or-garam do direitos na recebedoria provin- gani do partido liberal e diversas outrasciai a quantia de 7:003jjí76i, folhas que não conseguiram viver.5fn(lo: . Noticiando tão lamentável passamento,ara a província. 5:G03#013 consagn o Diário do Grão-Pard, hoiePara a Companhia do Ama- | de política contraria, algumas sentidaszoms l:400j"7õl i linhas A memória do tão illustro lidador.

Iria, para que a sympathia c protecçãodos funecionarios quo a representavamdevesse manifcslar-so immediatamento,sendo muito lamcnlaveí que, quandopela primeira vez que em terra estran-gcira implorava o auxilio da sua pátria

Achava-se jA encalhada sobre a praia,no litoral da cidade, onde naturalmente [ Joaquim dò Sã, o homem qüòféònsegtmtdará o^casca como o brigue Rio-Ncgro. eslahclccernaqucllaprovinciaoprimeiro— Os gêneros que para o ParA con- jornal diário quo fundou o Diário do

1180, Horindo, 179; Dr. .1. Mattos 178,Dr. l-ilgueiiMs 172, Padro Abreu 170,M, Brandão 167, I). Vianna-100, Lavor159, P. tíomera 157, Dr. F. íiosli-lio, 15oí

Aüluiam ainda para aquella pro-vincia os ívlii-anlci do Ceará, lendo idopelo Espirilo-Sanlo mais de novecentosd'esses infelizes.

A secca continuava assolando a pro-vincia do Piauhjr, onde ]A a fome sefazia cruelmente sentir cm diversas loca-lidados.O presidente da província tomava pro-videucias, evitando a ospeculação queíizerani no Ceará alguns.commcrcianles.

o mandou vender por pre;os razoáveis osgêneros alimòúticios. íA alfândega rendera no mez pas-sado 1ÍH5:727,<!030 e o lliesouro provin-ciai • 82:607^791.

**.»

As noticias mais importantes do Cearasão a confirmação dos dois telegrammasque publicamos ha dias em nossa folha,annunciando chuvas abundantes nanuellaprovíncia. ¦**£

lim virtude d'csle acontecimento, jA270 famílias, compostas de 1.343 pes-soas, se tinham retirado para o centro.Ainda assim encontramos nas folhasda 1-orlalcza muila- narrações do casoscontrisladores que se dão* no interior,relativamente ao flagello qu a tem devas-

folhe™ co cruzeiroAMEN

y

N'aquclle fácil cslylo c gracioso gcitoque traz comsigo o desanimo de quantos,mais ou menos licbdomadariamonte, nosexpomos n'csta inferior vitrine, tem omeu velho amigo F. narrado umas scenase retratado uns lypos nacionaes, do todaá gente sabidos c de toda a gente igno-rados.

- E nem me venham cA pedir contas daapparcnte contradicção. Pois a quem nãoha de oceurrrer que todos sabiam dasscenas e ninguém as narraria assim ?• Typos*nacionaes, disse ou; cretomoo adjectivo para volver ao meu pro-posito, quo se reduz a um convite:

i — AmigoF., explora lambemos lypos1 universaes; o se queres do todo ouvir omeu desejo, principia pelos mal-criados,

• espécie commum, de todos os solos, dotodos os climas. Has de conhecei-os Asdúzias, sem duvida; mas, se te appraz

. admirar uma collecção numerosa, apre-senta-te ao Jordão que n'estcs últimos

[„ dias tem sido victima dos que elle co-, nliece aos centos.

listou te d'aqui ouvindo a rísadinhamephistopholica por- baixo do nariz

. buliçoso;-o tu a dizeros:, — Manda-mo o JordAo, ou indica-me

(.ao menos onde fica o seu pateo-dos-bichos.• —' Dir-te-hci que a menagerie do nosso/tmigo anda com elle.

, Não vAs cuidar por isso que seja umai,»rca de Noé, das quo vende qualquer\

"alerio, — nomo que do próprio se vaifaz :çndo appellativo, para designar osven, piores de brinquedos, como o doCaca. "seno, mais ou menos corrompido,cabe lÀojea todos quantos vendem livrosusados, de mistura com outros que nin-guem qu'ír um. LA estarão os meus poresta causa -fi o» teus por aquella.

Náo; a ycollecção d'cste amador anda-«om elle, poTque» AsimilhançadaDivina

Comedia, siyarvaiicet... se eníileira naordem moralj o tem um quê do imagi-1 teria sujeita ninguém íhc levãas iànipas

noso, por muito reaes e algo immoraesque sejam os indivíduos que a compõem.

No seu dizer divide-se a gaiola, queassim lhe chama o dono, cm Ires renar-lições superpostas, como os antigos lliea-tros da Itália e do alhures, onde so re-presentavam os myslcrios: cm cima océo, em baixo o inferno, ao cenlro aterra.

Na divisão inferior estão os maus ; namédia os VAinosos; na superior os i.vxo-CEXTKSi

Na classe dos maus figuram os que,tendo recebido da mãe natureza—intelli-gencia, o da máô mulher — educação,esquecem uma o mal-applicam a outra,insultando os fracos èin face o os fortespelas costas.

D'esles alguns, poucos, nito rcconlic-cem forças e aflrontam a todos, voz emgrita, sem por isso terem classificaçãodiversa; quando muito, formando grupo.Diflcrcm dos outros em quo não es-colhem a victima da sua atrabile, nem sechegam, no furor, mais ao paciento quoao írisóffridó; não raro no entanto osprotege , o acaso, e suecedo então quoos raios (Pestes Tonantcs fulminam sófrontes humildes. Por isso ficam naclasse indicada. Se porém a estrella detaes Napoleôes de bengala (va sem tro-cado)-lhes depara mais Waterloos queAusterlilz, e elles contam os assomosdo insolencia por outras tantas sovas depaoou do cousa mais adaptável ao dorso,eis o colleccionador a pol-os, As duaspor trez, IA bem^ ao cimo do tudo, nasccçào dos innocentos,

NSo é diminuto o numero dos condem-nados ao inferno jordanesco ; mas; cmhonra do Brasil, releva declarar quo équasi tudo gênero de importação, e dovarias procedências. Tom-os Jordão deleda a parlo: a melhor espécie vem dasilhas britânicas. Esta Inglaterra ó.grandeem tudo, cm tudo admirável: espalhapor toda a redondeza e conserva no nobreseio os mais notáveis contrastes. Na ma-

O inglez cavalheiro difiicilmenle en-contra o seu par nos outros povos; naGrã-Bretanha ficou a somente (1'aquella,cA por fora quasi oxtiricta raça do gen-lilhomem-burguez; só na Inglaterra liagentlemen; mas também, como antipo-das no orbe moral, produz cada mal-criadáo do que os bons britões se enver-gonham. Para os taes é que o Jordão temum compartimento- especial, um slatusin stalu. LA se encontrarão alguns vin-dos de oulro3 paize.?, mesmo (Paquellcsque oflcrcceni menor conlraste. Na en-Irada pòz a erudição lombeira do nossoamigo, em momentos do guelfico enthu-siasmo, aquella feia exclamação do auc-tor do Convito : /{isponder 'si

vorrebbenon colle parole, má col collello a tanlabestialitd.

Neste inferno ha caracteres trágicos ccômicos; tem estes o que quer que é dedramático, assim como aquelles muitode burlosco. Ahi vai um exemplo joco-sério. Tiro-,0 das bandas hespanhelas eé do molde para casos diários:

lira uma vez um valentão de feira,como se IA diz, que chegando a um. po-voado cm dia do festa do orago, so m-formou miudamente de quantos eram o3uai

nome haviam, os varre-genteso arraial. Disseram-lhe quo um só,¦chamado Lafuenle, quo longe estava a

taes horas, perseguido pelos carabineros,em razão de um tapa com que derrubaradois homons. Todos os mais que ali es-lavam, sem exclusão do modesto infor-inantc, eram mulheres de calças,—salvoo respeito devido As manolas quo trazemfaca na liga. Com tal noticia accordoulogo no forasteiro o demo bellicoso, opós as pontinhas de fora, como certobichinho preto que existo na pátria deD. Quichote. E o valentão a bradar:— Por Diós, seilores! quo estoi aquiyo, ei mas destemido do quantos hom-bres liai produzido ia guerrera Espana,sinembargo do lo que han dicho iascrônicas dei Cid mi avueloi Conque,si liai on cl mundo un valiente que leguste combater con otro valiente, salgac vengaI

No mesmo instante o paizano que lhe

dera as informações, as traidoras infor-maçòes, se lhe atravessa na frente,cantando ao som da guitarra:

— Yo soi, seíior don valicnlo,cl- quo so Dama Lafuenle.

Não perdeu os espíritos 0.forasteiro,comquanto o mau passo fora para mais,c respondeu tranquillo;Bueno I pongasc nsted a mi lado.

E logo cm voz mais forte proclamou :Uai en ei universo dós'valientesque puedan combater con otros dósvalientes ?

Ninguém tugiu nem mugiu. li assimacabou o desafio, som duelo, comotantos... da aventurosa üispanha.

*«*

O repartimento do meio é, como sedisse, o dos vaidosos. Sobro a porta, dedcscommunaes proporções, tal qual con-vem aos aprumados gigantes quo lhehonram o limiar, lô-se a sentença de Sa-lomão; Vanilas vanitatum à omniavanitas..

Ahi se reúnem, impando como a ran da. fábula,

.qui n'etaitpas grosse C7i tout commeun oiúf,

aquelles de quem diz o vulgo, que lhesnão merece um olhar I—Tomáramos-nós será metade do quoelles cuidam que são.

Estoi sim, quo formam um batalhãorespeitavoL.. om numero—quasi um ex-ercito—e não ha dous cguac3; mas subdi-vidom-se om tros pelotões : presumidos,medrosos, indiffcrentes.

Comecemos pelos últimos. listão ali, emal so lhos pude, applicar o dito dovulgo. São, em geral; homens de bonstalentos nàturaes c adquiridos, quo toemno próprio critério a craveira em quo somedem, com approximado acerto, poucolhes importando a que altura chega-oseu mercúrio nos thermometros alheios.Rara avis.

Os presumidos sãò mais communs.De ordinário não prestam para nada,sen2o para se admirarem no espelho da

plianlasia, que é convoxo c por isso osengrandece aos próprios olhos, illu-dindo-os com relação aos óculos do restoda humanidade.

A esses taes quadra em cheio o citadodizer do povo. Andam As dezenas poressas ruas, ou nativos da terra ou impor-lados das cinco parles do mundo. Nãosão más possoas; impertinentes, issosim, o atirando o seu eu A cara de quemos atura, por dA ca.aquella palha, ou apropósito de tiro, segundo à velha ano-cdota, quo não tardarei a ver remoçadanas nouvelles d Ia máin, do Figaro etraduzida depois cm todas as gazetas,quer de mistura com as cousas graves,quer A parle, nas varias notas e nasvolantos 5 como eu fiz ao caso do valiente,salvo a intervenção do Figaro.

Os medrosos são, no meu conceito,os mais damninhos. Toem algum valor,o presumem de si; mas não janto quenãorecoiom sempre dos outros. São vai-dosos, estão bom na classe; estimam-semuito alem do seu preço; crôem-sota-lhados para maiores emprezas do quo astaes ou quaes quo acaso lhes foram com-mettidas, por altas o difliceis que so an-tolhem ao simples bom-senso; o todaviaandanrsomprc a tremer pela sua posição,illusoria umas vezes, arvorada ex pro-prio Marte, mais a miude; do todos des-confiam, lançam A gento uns olharesvesgos como os que se attribuem A feia.inveja, ou uns risos ineolores como osdo parceiro cauilo que quer mostrar aomao jogo cara alegro. Em geral cae-lhcsa talho o adagio- latino: áurea verba,cor ferreum; por fora mel, por dentrofeL quo é o nosso equivalente.

Estos são.: nas sciencias pedantes, nasartes plagiarios, nos lettras cosinheiros,que vem a dar na mesma. Encontram-seno funccionalismo publico, tanto civil,como militar, no commercio, na indus-tria. lia-os ató entre a gento degradada,nas prisões, nos prostíbulos. Exempliíi-quemos n'estas ínfimas regiões:

So o galo que, com boas ou mas bulas,tomou um certo ascendente nos seus com-panheirosde mueria, começa a perceberque dentro elles outro vale- ou parece

valer mais, tanto monta quo pouco seja,eil-ó a procurar desgostai-o, a^trincipiocom disfarce, como o gato, depois Caule-loso como a panthora, e raramente ousado15' quo o medroso écomo o tigro por-fei lamente da raça felina, chegando pou-cas vezes a loopardo e nunca atlingíndoa leão.

Indo por essa escala acima, cheguemosA nossa altura, .meu caro F., e confesso-mo3 modestamento que os mal-criadosda pcior espécie são os que estragam osseus temores comtigo e commigo, quenão lhes invejamos nada, que de' nóspouco ou nada presumimos, o que vale-rtfos, os dois, por um só, se lü me quize-res emprestar metade do que vales.

*-» »Besta faltar dos inxockxtks. Nem eusoi se merece a pena essa repartição da

gaiola, a cuja entrada pende, de uin lio dobarbante um podaço de papelão com estadesconsoladora o conhecida sentença:« dos pobres de espirito ó o reino do céó.»D'aqui so vô quem ostA IA dentro: has deencontrar-to, so entrares, eom o molequedo Bio, o garoto de Lisboa, o gavroche dePaíiz; o negro boçal, o matuto singelo, osaloio do botas, o rudo auvergnat e o íiclcidadão do Vigo.

D'estes alguns tôm chegado As maisaltas posições na sociedade, com famade finórios, sem deixarem de ser inno-centes.

*» *

Eis ahi o que podes ver, meu, carocollega, no pateo-dos-bichos do nossoamigo Jordão, que apenas colleccionàraos quo llio morderam; e são muitos.

Estou em crer que o bom do homemnasceu na lua do-Hercules, como diziamos romanos de quem linha a vida traba-lhosa, a emparelhar com a do mythoJo-gico pimpão.

Convido-te a examinar os typos, se osnão houver melhores no téu museu, poisem tal caso deves engeitar o encargo, quoseja dito A puridado, não ousarei com-mctler a

Otiíro.

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Page 2: ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o IV ...memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00024.pdf · A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que

O CIUJZEirtO---R.10 dd Janeiro, £4 cte Jaytelro de 18*78.rj£,„.-..^^>~_^J!____tt^^ ^fc«<w»n^^-H3_Baaagi

lado, o cujos clteitos ainda se farilo sentirpor muito tempo.

,líi sobem a 1,5(11:1^0-10 os créditosfalSwtóS pnra soecorrer as viclitnns da.3ccca.

As poucas folhas do Rio Grande doNoite pouco dizem do interessante, alémdo regosijo com que a população recebeuas primeiras chuvas.

Emquanto diversas câmaras munici-paes dirigiani felicitações ao Sr. Dr. To-leiilino, presidente dií província, os li-beraos festejavam com musicas e passeia-(as a nscciiráo do seu partido.

Por cartas particulares sabemos Ioda-via, que os próprios liberaes bem diziama administração do Dr. Tolcnlino quo foiscnipro solicito em acudir com soecorrostio promplos quanto possíveis, as vieli-mas da secca.

As fileiras do partido hoje rio po-der, tem-se engrossado sensivelmente,depois da mudança política.

» »Km Pernambuco, os festejos pela assou-

cão do partido liberal nilo se limitavamâs passeiatas com muzica a frente; o re-gosijo teve outros manifestações, como sepôde ver pcloquo de Agua-Prcla escre-vem ao Jornal do Recife:

« No domingo, 13 do corrente, con-termo eslava annunciado, verilicou-scn'csta villa a cavalgata que em regosijopela ascoriçffo do partido liberal fora pro-movida.

v Pelas 4 horas da tarde partiram davilla de Palmares cerca de 200 cavalhei-ros, aos quaes durante o trajeclo de duasléguas que separam as duas villas, reuni-rain-se muitos ou.lros, entrando cm Água-Preta crescido numero, sem exagerarãocalculado de 500 a 000.

« Km boa ordem percorreram as ruasda villa, precedidos por uma banda demusica, levantando enlhusiaslicos vivasao partido liberal, aos seus proeminenteschefes e ao dislineto gabinete Sinimbü.

«Finda a passeiata, formaram-se emcirculo, no cenlro do qual foram recite-das poesias pelos Sn. Dr. .luvenlino The-mudo c Tavares de Mello, c proferidosdiscursos pelos Drs. Mendo Sampaio,Duarte Pereira; e Silva, sendo todoscalorosamente applaudidos.

« Em delicado c profuso lunch, ser-vido posteriormente, numerosos brindesforam feitos, sobresahindo enlre ellos osque se levantaram ao venerando barãode Palmares, idolatrado chefe do partidoliberal n'esta localidade; ao Kxm. barãode Villa-llella, aos Drs. Costa ltibeiro,A. do Siqueira, José Marianno. A im-prensa libera! do império, c aos legenda-rios herúcsde 1818, representados n'eslafestividade pelos Srs. Sebastião Alves daSilva, Joaquim Tavares de Mello, JosòFrancisco Carneiro o outros.

« Terminou esta magnilica e csplen-ilida testa, por uma partida, abrilhantadapelas mais dislinetas senhoras, a quallindou as i horas da manliil do dia 14. »

Cahirani lambem no cenlro d'a-quclla província abundantes chuvas,achando-se ja cheios diversos rios. Eisto pelo menos o que dizem todos osostafetas de volta á capital.

Segnndo o Século, quo se publica emMaceió, é desastroso o eslado da provin-cia das Alagoas; que ansa presentementecom sérios embaraços financeiros, equeixa-so áquellc orgam da grande aceu-mulação de empregados que vão encare-cer ainda mais a situação d'aquella pro-vincia.

O Diário das A lagoas, ao simplesconsta que a mudança ministerial im-portaria mudança política, declara-se emopposição franca c decidida.

*» »

As folhas da Bahia discutiam o actoimperial que entregou ao partido liberalas rédeas do governo, açto que os jornaesconservadores classificam de extrema be-nignidade c os liberaes acham muito na-tural o reclamado pelas circumstancias.

Não era ainda definitivamente co-nhecido o resultado das eleições paradeputados provinciaos. O Jornal daBali ia dá pela apuração de alguns col-legios a seguinte liste":

Zama 901, J. Sodré 913. ManuelCaetano 804, Rodrigues da Silva 831,Âfibnso do Carvalho 81R, Prisco Pa-raizoSlO, Baggi 805, Domingos Sei-xas 804, Carneiro da Rocha 782, OlavoGóes 770, Satyro 754, Costa Pinto153, Freire de Carvalho Júnior 742,Corrêa de Menezes 739, Vigário Barroso735, Pinto Lima 130, Castro Rebello727, Adolpho Vianna719, Corrêa Araujo719, A. Euzebio7l4, RodrigúesToixeira713, Araujo Pinho 711, A. Spinola709,conego Paranhos 702, conego. Brandão079, José Gabriel 070, Arthur Mos 070,Saraiva 000, Rodrigues Lima (505, JoséOlympio 004. A. Herculano 058, Au-gusto Pedro 035, Pacheco Pereira 034,:Souza Gomes 020,, Moncorvo 018, Ruy"Rarboza

010, Monsão Filho 010, Agrip-pino 009, Carlos Borges 590, Pedro Mo-niz 587, Pinto Barreto 583, Mello 578,

Seguem outros menos votados.No dia 18 d'cste mez, indo uma

força policial, sob o commando do alteresCova, dispersar um candomblé, na povoa-çào do Rio Verníélhòj no logar denómi-hadoArôa, o ilrbano Lburenço recebeuna cabeça- um golpe' do» foice, do qualresultou-lhe a morte. ';'; '

O assassino cVadio-se, sendo preso umseu companheiro. '-": "

O cadáver foi transportado para ohospital e ahi- procedeu-se a'corpo dedelicto.

No mesmo dia 'fállecérá ent seuengenho Camorôgy, freguezia'do Bom-Jardim e termo da cidade de Sartto Ama-ro, o Dr. Francisco' de Aásis Cãlriioriyimportante fazendeiro muito estimadono logar..-''i

A Associação Calholica mandou

celebrar uma missa rezada pOr a,ma {'°Conselheiro Zacarias.

— Durante ô moz do novembro ulhiü1,0rendeu a cslrada do ferro da Rahia aoS. Francisco', 93:320,5070 c despendeu-17:851 #01)0, licando a favor da garantiade juros o saldo de 45:401 #930.

Ò trafego foi feilo por 177 trens, dosquaos 00 mixlos de passageiros e carga,9 suburbanos e 4 especiaes do passagei-ros, e 104 auxiliaros do carga pnra otransporto de niatoriaòs do prolonga-monto.

Foram transportados: 2711/2 passa-geiros cm 1" classe, 8391/2 cm 2U c4,810 1/2 em 3" -5,921 1/2.

7 ton. o 811 k. de encommendas o cx-cedentos de bagagem.

0.821 ton. c 077 k. de mercadorias.3,127 aniinacs.O telcgraplio transmitliu 173 despa-

cho3 com 2,771 palavras, sendo 118d'aquolles levados por expressos fora doalcance da linha.

BOLETIMNos círculos bem informados falla-se

que o Sr. Dr. França Carvalho òstíi indi-gitado para oecupar o cargo de presi-dente da província do Paraná.

Falla-se que serão nomeados delega-dos de policia da Corte, os Srs. Drs. Joa-quim Antunes de Figueiredo, MarcianoGonçalves da Rocha e Ernesto GerinackPossolo.

Regressou lionlem, a esta Corte, desua exploração scientifica na provínciadas Alagoas,* o Sr. Dr. Ladislãu Netlo,que para ali linha seguido com donsempregados do museu, no começo domez próximo lindo.

Consta-nos que nesta excursão, posteque muito rápida, pôde o infaligaveldirector do Muzeu Nacional percorrernão somente perto de 50 léguas do cursoinferior do S. Francisco, e fazer ali col-leccões de bastante interesse para o nossonuízeu, como ainda examinar minucio-samente as margem das duas lagoas quederam o nome íi província.

A secca excessiva que assola o vale in-forior do S. Francisco, onde diz o Sr.Dr. Nclto existirem actualmenle paracima de 1.5,000 retirantes famintos cmaltrapilhos, o impediu de proseguir ateo sertão de Pernambuco. Foi, porém, degrande proveito para o muzeu esta expio-ração, jil pelas collecçòes formadas peloseu dislineto director, já pelas sympa-Ihias que elle soubo crear cm proveitodo estudo das riquezas naluracs da pro-vincia, donde é natural c onde encontrouo melhor acolhimento.

do vapores para a Kuropa, levando cmconta o dilíorença nas distancias; o 12jjlpor tonelada do freto é preço inferior ao•»or quo os navios de vela" levam freto

agm? ('° New-York para o ltio de Ja-neiro. ,

« A15 de ',ovembro próximo passadolevo logar om Pti.Í,au0]P"i?Í uma reuniãodo pessoas inlercss!u,lls no cominerciocom a America do Sul, nora-:tomar cmconsideração quaes os passos necessáriosa darem-sc para desenvolver èb'í? c°m-mercio. A discussão tendeu para («o-monstrarque o primeiro passo necessárioera estabelecer uma linha de vaporesenlre os Kstados-Unidos e o Brasil, enomeou-se uma commissão para npre-sentar o assumpto ãs cominissòes apro-priadas do Congresso desta Republica. »

Foi transferido para o 1.° regimentode artilharia ã cavallo o 2.° tenente do4." batalhão da mesma arma João Lco-cadio Pereira de Mello.

O Mercantil de Petropolis diz ter sidomordida por uma cobra jararaca naoceasião em que ia buscar água íi fonteuma criança filha de Nuno Carneiro,morador no logar denominado VillaThereza, daquella cidade sendo grave oseu estado.

No dia 3 do próximo mez de fevereiroterão logar os exames dos candidatos aotitulo do agrimensor, sendo presidenteda commissão examinadora o Sr.Dr. C.Cintra.

Foi fixada em 510 rs. o valor da etapadas praças de pret existentes na provin-cia do Rio Grande do Norte no primeirosemestre do corrente anno.

Lemos na Revista industrial de New-York:

« Mr. J. Haug, àrchilecto naval e cn-gcnbeiro, de Philadolphia, recentementeescreveu uma carta para The PolylcchnicReview daquella cidade, em que diz o dãalgarismos para provar que serã possívelmanter uma linha de vapores bi-mensaesentro os Estados-Unidos e o Brasil semnecessidade de subsidio algum dos go-veruos das duas nações, mais interessa-das.

« Diz que os subsídios foram original-mente pagos porque as machinas dos va-pores eram tão grandes c exigiram tantocombustível que o espaço deixado para ofrete era tão exiguo, c às despezas parao combustível tão avultadas, que era im-possível, sorri subsídios dos Governos,custear linhas de grandes Vapores; queagora, porén^ com as machinas compôs-tas, que oecupam pouco espaço é exigemsó a quinta parte do combustível das an-tigas, ha linhas de grandes vapores, comopor exemplo duas altetnàns, de Bremen eHamburgo para New-York, que, semnunca receberem subsidio; pagam ás ve-zesum dividendo de 20 por cento ao anno.

« Diz então que, com vapores apro-priados, os americanos poderiam entre-gar nos portos de Pernambuco e Rio deJaneiro, carvão do pedra americano, ede qualidade jsupérior <V do carvão in-glcz, por um preço inferior ao d'cste,mesmo se tivessem de voltar cm lastro;e que com cinco vapores para passagei-ros e carga, que custariam 5,000 contos,deitariam 12 milhas por hora, e podo-riam levar 2;500 toneladas de carga e 70passageiros de primeira classe, poderiamfazer 24 viagens de ida o volta de New-York para o Rio de Janeiro e deixar umlucro razoável, sem subsidio, o mesmoso cada um levasse em cada viagem só40 passageiros de primeira classe a 300$cada um, e 1,500 toneladas de frete, a12$ a tonelada. •• ¦¦•:-

« Pará base do preço de passagemtomou o prego que so cobra- nas linhas

A província do Amazonas este divi-dida em 7 delegacias do policia, sendo:da capital, Tollo, llacoaliüra, Villa llcllada Imperatriz, Conceição (Maués),Silves e Harcollos.

Eslas delegacias comprehcndein 40sübdolègacias ou dislrictos policiaes domodo seguinte:

A delegacia da capitei tem 27 dislric-tes: - 1.» da cidade (S. Vicente); 2.°da cidado (Remédios); — Lage ; — Tauíi-pessassú; — Codaiás e Badajós, no Soli-inòes; — Baixo Puriis, Berrury, BoaVista, Piranhas, Ariman, Jaburu, Iluxi,Vista Alegre, Caçadoá, Pauiny e llyuta-nahan, no Rio Purils ; — Caiuunan ; —Iterba, Sapucaioroca, . Aripuanan, Ma-nicoró, Baetas; Tres Casas, ltio Machado,Abelhas o Santo Antônio, no Madeira.

A delegacia de leite tem sete distric-tos: — Tefle, Conry, Jiiruá, Fonte llòa, S.Paulo de t)livença,Toiianitins e Caldeirão.

A delegacia do Itacoatiára tem um sódistricto.

A de Silves tem dois: — Silves e Ca-pella.

A de Villa Bclla tem dois : - Villallclla o Andirá.

A da Conceição tem um só districto.A de Barccllós tem seis: — Barcellos.

Moura, Thomar, Castanheiro, S. Gabriele Rio Branco.

O governo concedeu licença a D. JuliaDias para requerer ã nüncialiirá após-tolica, o breve de dispensa de impedi-mente de cultis dispnritas a íim Aq podercasar-se com Eduardo Clarins Morse,cidadão norlc-amcricano.

Em um artigo sobre dcscarrilhamcntode trens, diz uma folha americana o se-guinte a respeito do systema de Cai! &C. que procura evilal-os.

« Esto systema tem por fim obviar todapossibilidade de descarrilhamcnte naslinhas férreas. Sua principal applicaçàodeve ler logar nas pontes, viaduetos ilíe-tallicos c outras construcçòes, sobre nsquaes os dcscarrilhauienlos tem sempreconseqüências mais funestas dò quo navia terrea sem obras d'arlc.

« Esla disposição requer o eslabele-cimento do dois contra-carris collocadosno interior da via férrea, listes contra-carris se oppòcin a quaesquer desloca-mentes das rodas, que possam ter logarsobre os trilhos; conservando, entre-tanto, a bitola do material rodante emuso.

« Cada contra-carril c constituído poruma serie de ferros, collocados uns emseguida dos outros, parallelos aos trilhose estabelecidos no interior da via férrea.Esses ferros são ligados entre si porcobre-junetas, que fazem desapparcccràs soluções do continuidade.

« Os dois outros trilhos são collocadosã uma distancia da borda interior dostrilhos, que seja suflicicnlc paru pcrmiltira livre passagem das pinas das rodas daslocomotivas ou dos vagões, sendo, porém,um pouco mais elevado que os trilhos.Essa superelevação pode ser dadi ate olimite marcado para a bitola do materialrodante.

« Os contra-carris são fixados aosbarroles do soalbo ou aos domicilies davia férrea por meio de consolos de folhade ferro ou cantonciras. E' evidente queos contra-carris, que so çollocam geral-mente no interior da via, poderiam sercollocados no interior dos trilhos c precn-choro mesmo iiin.

r As vantagens que apresenta essadisposição, consistem no dcsappareci-monto

"total das conseqüências do uni

riescarrilhamcnto, taes como a demoraforçada do serviço ate o restabelecimento"da via, accidentes nas pessoas dos passa-geiros e deterioração do próprio via-dueto.»

Suas Magostades e Altezas Imperiacsc seus semanários assistiram a missa so-lemno que foi celebrada em Petropolis,no domingo 20 do corrente, dia do glo-riozo martyr S. Sebastião, padroeirodesta cidade.

Em 1870 emigraram da Suissa 1,7.7 ' !s,ria do província de Santa Catfmrfiifi,,'sumir o exercício na coiTwrca de S. Joãopessoas, emquanto só 8,734*omigraram luJ!m' .. .' I ^ '{an'a-dalii nos selo annos anteriores. Dessas052 oram homens, 375 mulheres o 414crianças. Para a America do Norte fo-ram 1,010; para a America Central 70;para a America do Sul 303; para a Aus-Iralia 140; para a Ásia 13; para a África72; o de 30 não se sabia qual era suadeslinação.

Por portaria do ministério da justiçafoi declarado que o officio de escrivãoda provedoria de capcllas e resíduos doValonça, na llahia, pertence ao cartóriodo escrivão do jury, e não ao 2" lahel-lionato o oscrivania do eivei, como constado decrelo que fez lambem mercê do•mencionado ollicio a Olympio Teixeirado Mello.

Foi fixada em 450 rs. para Minas-Ge-raes c em 500 rs. para (íoyaz a diária quedovo vigorar no corrente semestre paraalimentação, lavagem e concerto do rou-pas e mais despezas com o. tratamentodos aprendizes militares daquellas duasprovíncias.

Acaba de ser extineta por ordem doministério da guerra a commissão quehavia sido nomeada por portaria do 0 deJunho de 1871 para dar em consumo osobjeclos julgados inutilizados pela com-missão de fazenda, visto terem cessadoos motivos que determinaram a croáciodessa commissão; devendo esso serviçoser feilo por empregados da iiilenttencianos termos doarl. 51 do regulamentoquo baixou com o decrelo n. 5,118 de19 de Outubro de 1872.

\0 soldado da companhia do infante-ria da wo vincia de S. Paulo José Ma*rinlio, iilcin. ;„.,,„

Ao soldado cl° •»•" batalhão do arli-Ibéria a riôManiiJ'1 Fernandes da Cosia,por côncliízao de lonipo o incapacidadephysica.

Fallecim repentinamente na' fregueziado Jacarópaguft, o subdito porluguezJoaquim José Ferreira.

A auetoridade local tomou conheci-monto do fado, o verificou-se ler sido amorte motivada por unia congestão coro-lu-al fulminante.

Pelo ministério da guei.ra foi apprq-vada a deliberação que ton >ou a presi-doticia da- província do An. lazonas, domandar dispensar do serviço om que seachava no 8" batalhão de aiiiFi'ieria a pó,o tenente honorário do exercil o EmílioAugusto do Oliveira.

A's 0 horas da lardo de anle-l. 'ontemestando -alguns meninos a brincart '»> cmum atlcrro que so este fazendo em

're asruas do Visconde de Sapucahy 4' deI). Feliciana, encontraram um ftahvi defolha que continha ossos humanos* n macaria em que mal se ponde ler » ih dade 1873. A auetoridade local esti pr o-cedendo a averiguações.

O sr- capitão-tenente Carlos BraconOi'»director (,as ollicinas de machinas doArsenal dn Marinha, tendo obtido Irezmozos de líct?!'Ça> vai a direcção dasmesmas ollicinas passar ao seu ajudanteo Sr. 1- tenente Ma/mel José Alves liar-boza.

Ao conselheiro procurador da coroafoi remellido em 14 do corrente polo mi-nislerio da guerra para interpor seu pa-recer,os papeis concernentes a D. Joa unallaptista da Fontoura, viuva do coronelhonorário do exercito Vasco Antônio daFontoura' Cliaiiancco, que pede para re-verter cm seu favor a pensão de 1:200$annuaes, que percebia seu marido.

Pelo ministério do império concedeu-sí licença para requererem .1 nunciaturaapostólica lirevo de dispensa de impedi-monto matrimonial àThcodoro LmodosReis, Fráncisca Burgos do Carvalho,ltermenegildo Antônio de Oliveira Dutrao Roza Maria das Dores.

Fallcceu na .cidade da Campanha, pro-vincia de Minas a parda Eufrauzhiá coiiia edade do 120 anno? npi'oxiin?.ãatncnte.

Desde Saint Paul, cm Minnesota, atéNew Orleans, na Lüiziària, o Mississipi ónavegável, excepto apenas em Keokuk,Eslado de lowa, onde existem os rápidosDosmoirios. O obstáculo não existe mais;pois, acaba do ser concluído o canal queo governo dos Estados-Unidos mandouconstruir ali.

O canal vai de Keokuk ã Nashville otem de comprimento 7.0 milhas e250—300 pés tio largura. A profundidademáxima jFagua é 8 pés o mínima 5 pés,o, por conseguinte os maiores vaporesque navegam o alto Mississipi podemservir-se d'eslo novo meio de communi-cação.

O canal tem tres adufas o grandesbombas a vapor para regular o suppri-monto d'agua.

O custo da obra foi de 8,000:000$, oucerca de 1,100:000»! por milha.

O paquete nacional Espirito Santo,hontein entrado dos portos do nortetrouxe 113 escravos a entregar.

Ao presidente da. província do Piauhydeclarou em 19 do corrente o ministérioda justiça quo por emquanto, não po-deni ser creados, conformo propoz oslogares do carcereiro das cadèas de Pi ri-piry, Santa Pliilomena, Corrente c llu-mudes, visto importar tal creação au-gmento de despeza; convindo esperar areunião da assemblea geral, para seremos referidos logares contemplados no or-çamento que fór apresentado.

Domingo 27 do corrente às 7 1/2horas da noile o Sr. .1. J. Ransom, pastorda egreja melhodista, explicara as Sa-gradas Eseripturas no salão da casan. 175 da rua do Cattete.

E- agradável viver em tempo cm quecada um pôde adorar a Deus a seu modosem o menor risco de inconiniodo nemda parte dos poderos públicos, nom dofanatismo da multidão.

Ao Io juiz de paz do 2° districto da fre-guezia do Sacramento foi em 12 do cor-rente expedido pelo ministério*da guerrao seguinte aviso:'

« Tendo o presidonte da junta revisorado alistamento da còrle communicado aeste ministério, em officio de 9 do No-vembro do anno próximo lindo, que ajunta parochial dessa freguezia deixou dercmclter-lho as relações e as actas de quetractaoart. 23 do regulamento do 27 doFevereiro de 1875, om conseqüência dese não ter reunido na época marcada nomesmo regulamento, o informando o 4ojuiz de paz do Io districto dessa freguc-zia que, por achar-se doente quando lhefòrà passada a jurisdicção do cargo pelo3", oificiãra a V. S. para presidir os tra-balhos da referida junta; convém que V.S. informe a esta secretaria do estadoporque não assumiu a mesma presiden-cia. »

A's 10 horas da noile de ante-hontomJoaquim Pedro Francisco recebeu deuma mulher uma carga o na oceasião doreceber o frete fez tal barulho que foiprecizo queapoliciao ehamasseá ordem.

O ministério , da guerra mandou darbaixa do serviço, do exercito : i

Ao aprendiz' artilheiro Euclidos Mal-veiro, indemnizando, porém, previa-mente as despezas quo tiver feito no re-ferido deposito.

Ao soldado do 4.° batalhão de artilhe-ria a pé José Pereira da Silva, por in-,capacidade physica. . |

Aos. anspeçadas Manuel Valente doCouto o Manuel Pereira de Lima e o sol-dado Càotaaó Pereira, todos do 1.» re:gimento do- cavalloria ligeira, por con-clu/ãotte tempo. .

Ao soldado do 10.° batalhão de infan-teria Balduino Ivo Bahia, idom.

Ao cabo do esquadra Fernando Joa-ouini do Souza e soldado LuizAiitònio

UMA LUCTA IIOHROROSAA' noticia (pio hontem demos com o

titulo acima lemos a accrcsccnlar mais oseguinte:

O Sr. Dr. Tbomaz Coelho tendo feitocorpo do delicio na prela Anna, encon-Irounclla dez. ferimentos, a saber: um nafaço esquerda, outro no pescoço. Iresna face direita, quatro na mão'direita,o um na espadua direita.

Os dois primeiros são grandes.Anna referiu aquclle facultativo que

João a ferira por ciúmes c depois dego-lou-se.

Os ferimentos de João são dois cambts no pescoço, não so tendo podidojulgar da gravidade deites por nio serconveniente levantar o apparelho.

O Sr. Dr. Acacio de Aguiar abriuinquérito.

(> depoimento das testemunhas fazemcrer quo houve uma tentativa de suicídiocm seguida a uma tentativa de assassi-nato.

Ao Sr. conselheiro ajudante general doexercito foi, em 11 do corrente, expedidopelo ministério da guerra o seguinteaviso:

.« Declaro a V. Ex., para seu conheci-mento e execução, que os conselhos deguerra dos ofliciacs e praças que tenhamde ser julgados na corto, devem ser orga-nisados com ofliciacs do quadro effectivodo exercito, o só na falia absoluta do olli-chies aclivos o poderão ser com reforma-dos ou honorários, como determinam osavisos de 30 de julho de 1858 e 3 dejunho do 1870, precedendo, porém, sem-pro neste caso auetorisação deste mi-nislerio.

Oulrosiin declaro a V. Ex. que osofliciacs honorários c reformados, queactualmcnte se acham empregados cmtal serviço, devem ser dispensados, logoquo terminarem os processos cm queestão olliciando como vogaos, convindocgual monte que V. F.x. providencio paraque sejam os referidos processos ulti-mados dentro do menor prazo possível :o que tudo V. Ex. haverá por muitorccommenilado.»

A's 11 horas da noite do anlc-fcon-tem seguia pola rua larga do S. JoaqftHiio subdito porluguez Francisco José d»íOliveira, quando foi aggredido a cace-tadas por Irez indivíduos.

A elidindo logo o rondanle poude esteprender um dos aggressores, mas cmcaminho para a estação do districto, umagrando malta de capoeiras apoderou-sodo prezo o deu-lhe fuga.

O Sr. capitão Tolcnlino Alvares, com-mandante do districto sabendo do quooceorria, reuniu varias praças c dandocaça aos turbulentos conseguiu pronderLúcio Cardoso Pereira do Mello, Aman-cio de Oliveira o Euzebio Collalino doSacramente, quo faziam parte da malta.

O ministério da guerra declarou aoSr. conselheiro ajudante general doexercito que tendo cessado os molivosquo determinaram a nomeação de umacommissão para encarregnr-so de passaros diplomas da medalha da campanhageral do Paraguay, ficou extineta a refe-rida commissão, devendo esse serviçoser feito pela repartição a cargo do

Polo ministério da justiça foi de^la-»rado ao da fazenda que o prazo do quatro , - -mezes, marcado ao-juiz de direilo Pau- j mesmo Sr. ajudante generallino Rodrigues Fernandes Chaves, paraassumir o exercício na comarca de Soro-caba, deve conlar-sc de 21 de Janeiro doanno passado.

Em a «asa n. 87 <Ta rua dos A miraria.?,onvlo fiirmsionaum eursodo dansa houve»ante-liontein ás 11 horas da noite umatal quadrilha infernal arranjada' porVicente José da Rocha o Anlonio Gon-ç.alves Salaíra. que a policia vendo acousa muito fora de compasso* prendeuaquclles indivíduos.

Tiveram entrada no hospital dà Mize-ricordia, ante-hontem, Simplicio Alve*de Brito e Sebastiana Gonçalo, encon»-Irados enfermos na rua da Prainlia.

Foi concedida licença por2'mezcscomsoldo simples.no alferes-alumno Innocen-cio Benedicto Ferreira do Oliveira, paratractar de negócios de seu interesse naprovíncia de S. Paulo-.

No Campo d'Acclamação, ante-hontemã noite, deu-se unia contenda entre An-tonio da Fonseca Moraes e FranoiscoAntônio Domingucs. Este chamou aqucllede feiticeiro o recebeu em resposta umascacetadas que cessaram com o appareci-mento da patrulha, que levou a ambos apresença da auetoridade.

Acaba de ser remettido ao conselhosupremo militar de justiça, afim oeserjulgado cm superior o ultima instância,o processo que, por crime de desobc-diencia, foi instaurado contra o moldadodo corpo militar de policia

'desta Corte,Joaquim Pinto da Silva Porto.

O Sr. Filadelpbo*dc Souza Castro as-sumiu a jurisdição de juiz de paz dò 1.*districlo da freguezia de S. José, e des-

1 tacha cm sua residência á travessa de). Manuel n. 8.

O indivíduo de còr branca que ante-hontem tove um attaque na rua do Ge-neral Caldwell e foi remettido para áMisericórdia , conforme noticiáramos,fallcceu hontem ás (5 horas da manhã noreferido hospital,

A estrada de ferro de Oroya no Peruatravessa os Andes- cm um tunnel na"a£lura de 15,045 pés- acima do nível domar, e dahi desce até o vallc do RioJauli ligando assim o Pacifico ãs nas-centos do Amazonas.

Nesta cslrada ha a ponte mais alta domundo.

Nas obras da caixa dágua da epiprezaGabrielli, fallecou ante-hontem, á 1 horada tardo, repentinamente o trabalhadorJoão Thcodoro do Oliveira. | ">$*$

O cadáver foi removido para o comi-terio do Cajii, alim de ser examinado.

Pelo ministério da guerra foram fixa-das as diárias que devem vigorar no cor-rente semestre para sustento, vestuário,calçado o mais despezas com o trata-meiito dos aprendizes artífices do arse-nal de guerra do Pará»»m 050 rs.; Peruam-liuco em 020 rs., Ba',iia em 000 rs., RioGrando do Sul eiu 500 rs., e Malto-Grosso em 550 rs.

A's 11 1/2 horas da noite de ante-hontem, foj preso na rua do GeneralCâmara, Jo'ié Gomes do Mattos, por estarfazendo desordeme ameaçando com umchicote,"a Manuel de Oliveira. .'

Ante-hontem ás 91/2 horas da noite,Maria Roza de Oliveira, moradora á ruade S. Jorge quiz ver se tinha a mãocer-teira e atirou uma podra sobre JoséMar-Uns dos Santos. I

Este zangou-se com a experiência econJvidou um rondanle a entender-se-coiaquella senhora.

O paquete Espirilò-Sànto ontradb hoítem dos portes do Norte trouxe IO rjtirantes do Ceará.

O Sr. José Rodrigues iVcMo é-a- ^gonha dos seus avós. Ante-hontem,prezo no campo d'Acclamação poresespancando a uma pobre mulher do noRoza do. Sacramento.

Foi prorogada por tres mézos, cormetade do respectivo ordenado^ a licenlconcedida a D, Thereza LeopohlinaAraujo Jacobina, professora á\ 2* eichola publica da freguezia de Santa Itita, para tratar de sua saudo .ontte lh{convier.

-Vi

O Sr. capitão de maré guerra Ignaci»Joaquim da Fonseea, assumiu hoütem o» •commando da galeota imperial. -

No hospital do misericórdia falleceaiante-hontem á tarde o preto livre Gon-\calo que no dia 20 do corrente fôraiencontrado enfermo na praça do D. Pe-jdroll. .

Falleeeu de alcoolismo chronico. i.

Toi prorogado por 30 dias, sem orde-nado, o prazo para o juiz de direito

da Silva, ambos da companhia de irifarv I Ignacio Teixeira da Curihá Louzada, as-

A' presidoncia da província do 7 XiòGrande do Sul foi polo ininisteri/j jaguerra determinado para ser novar Aen[QKinspeccionado de saúde o aprendi ,z ar|{_fico do arsenal do guerra dessa pre .vinciaiLuiz Henriques, afim do.se pod' L»r resolfver sobro o requerimento, cm '«acMamAngélica Ferreira Coelho, niãi. do mesmomenor, solicita quo soja o\|e excluídodaquella companhia, visto , ter sido joKgado incapaz do todo o serviço pela junta -

3uo o inspeccionou e>.n 3o de Maio

o 1870.

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Page 3: ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o IV ...memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00024.pdf · A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que

O cács de Pharoux VA o local ante-hontem escolhido por joso de Azevedopara promover de;j0rjcni) 0 o rondanlc,para quo elle \Aü a promovesse, esco-Iliea outro avilto apropriado, quo foi oxadrez.

CllP.gou hontem de Pernambuco o Sr-doícmbargador Manuel Thoinaz llciin.quês.

O Sr. Domingos Antônio da Crtir. Tdi-rou-se. ante-hontem ao vinho com tallargi\oM, quo chegou depois a contundirsua «ara melado com gatos o cachorroso (\ava bordoada a torto e a direito.

À scena passou-se na cstalagcm n. 87«'A ma do Visconde de ttauM, ás 101/2iiiwas da noite.

A {mAvà» ftcudiu aos gritos de soecor-Jjro<c'prendeu o, ofltmsor.

¦O Sr. ministro da guerra dispensou-iloflos os médicos paizanos mie serviramnem commissáo no corpo militar de poli-•cia, com excepção dos Drs. Figucrcdo oIPeuròzo.

Ao presidente do supremo tribunal dejustiça foi transmittida pela direciona

Soral" do ministério da justiça a certidão

o exercido do juiz do direito de Ga-Tarii, em Sergipe, bacharel Bemvind)Pinto Lobão.

O Sr. Barão do TcITó, dislineto chefeda repartição hydrographica, tendo sidoencarregado pelo ministro da agricultura«lc estudar os melhoramentos quo deviamser feilos na barra do Cabo-Frio, deuconta da sua commissão no seguinte ofli-«io que lionlem publicou o Diário Ofíl-ciai:

« Repartição hydrographica.—Direc-toria geral.—Rio do Janeiro, 21 do No-vembro de 1877.—listudos para a de-sobstrucção da barra de Cabo-Frio.

«ilhm e lixm. Sr.—Dispensando moV. lix. mais uma vez a sua iionrosa con-fiança com a incumbência de estudar aJiarra da cidade de Cabo-Frio, c proporas medidas necessárias á sua desobstruo-ção, 6 de meu dever prestar hoje contas

¦-¦fflír"0*—-- "" ""

((Expulso^lTectivamontcanuellosavon-turciros, entendeu o governador Meneláoquo o meio mais seguro o faci de defen-dor tão bcllo porte era tapar-lhe a barra,isto 6i obstar de uma vez para seinproa entrada de qualquer navio, sem atten-dor aos prejuízos futuros quo, esse souacto. necessariamente acarretaria aos fo;,,.,teis districtos que bordam a esnleei(tmailagoa Aráruama l Com ardor fol^H ira>.balharam os seus homens na demoliçãode um forte abi construído pCi0S hollan-dozes, o das grandes pedras so foramutilisaiulo para o entupimento dessaúnica hoeca pr,r undo a immensa lagoarecebe as agu'.is do que so alimenta.

« Desde cnláo co3sou o trafego alhmantido pelas embarcações de longocurso que outr'ora podiam franquearlivremente a barra sobrecarregadas como peso do toros dos páos-brasil; o de (>0mclros do largura que contava o canal

u\r oirfatoto Xtorm elle reduzido pelo en-tulho a 22 metros, como afooAc sfistáíictualmcnte, de sorte que só em condi-còcs mui favoráveis e com o auxilio do

O OÜXJZEITiO"-XUo do Janeiro, 34 do Janeiro do 187&.

utilidade o provp^tonara ft província omgeral.«Dcusp-^rdeaV. lix.-IHm. eF.xm.Sr. çons^^^iro I)r; xhomaz Josó Coelhou° .^Uw.ida, minislro dos negócios daT.ííyiftura, commorcio c obras publicas.«^íltffâo de Teffê, capitão do fragata. »

gBSKBaoÊBnoaoaBKKBU rjm-mmimrrmacaca i -" ama .»..!.«.

LEILÕES PARA HOJEAmioz.—No trapicbe Damião

horas por Silva Braga.Hiuuiiks.—Na rua do Rozario n

ás 11 horas por João Rancalari.Sf.ixos r molhados.—Na rua da Saúde

n. (15 ás 1 horas por A. Cibráo.

ás 11

1)5

da

Se semelhante commissáo e do modo porque dei cumprimento ás instrucçòes ex-pedidas nesse sentido por V. lix. Propa-rodo com o pessoal e material indispon-savel ao reconhecimento perfeito daqua-lidade c extensão das rochas submarinasque obstruem aquolla barra, parti destacorte a bordo do vapor Lamego, do meucominando, ás 11 horas o 20 minutos danoite de 14 do próximo passado, che-gando no dia seguinte a Cabo-Frio, cfundeando em frente á entrada ás 2 lio-ras da tarde do 16. Sendo muito arris-cado conservar um navio cm tal ancora-douro, não sú pela má tença do fundocomo pelo grande vagalháo quo se levan-ta na costa apenas começa soprar o ven-to dos quadrantes do SE ou SO, trateiprimeiro que tudo de explorar em pessoac com o maior cuidado o estreitíssimocanal da barra, res .d vido a investil-a naprimeira oceasião favorável, o que com«licito fiz coadjuvado pelos melhores pra-cucos locaes, conseguindo na manhã de18 transpol-a e amarrar o meu vapor depopa e proa junto aos pequenos naviosque únicos fazem a cabotagem do ditoporto.« A entrada do Lamego foi um aconte-cimento notável para a cidade de Cabo-Frio, porquanto, segundo o testemunhodos mais antigos habitantes do logar, eraessa a primeira vez que um vaso de guerracruzava aquello estreito e perigoso canal.

« Tranquillo quanto á parte referenteá segurança do navio, tractei incontinentede dar começo a um estudo detido econsciencioso*sobre a formação do recifeque fecha a barra cm quasi toda a sualargura, investigando com attençáo a¦structtira d'essa formidável muralha queinútil isa dons terços da única bocea porondo se alimenta á importante lagoa Ara-ruama, aggrcgação de grandes lages epedras soltas que dilücultam a entradadas embarcações, tornando o movimentodo porto adslricto aos curtos intervallosdas marés paradas, pelo imminente riscode investil-a sob a influencia da enchenteou vasante. Desde a primeira exploraçãoconheci que a camada superior do recifeé artificial,e consiste em lagedoseblocosunidos pela aréa, os quaes, com o correrdos annos foram oecupando os interstíciose formando do todo uma molle immensaque assenta sobre o prolongamento de ro-chedo da ponta do Costão.

« A existência desse recife original,que mede de extensão 42 metros sobro30^a;86 no santido transversal me pare-ceria um fado estranho, se as memóriashistóricas de Ralthazar Lisboa o Mon-senhor Pizarro não mo houvessem pre-venido a respeito de sua origem.

« Com «licito, rezam as ehronicas

3ue o governador geral do estado, Gaspar

e Souza, cansado da« depredações queos piratas lioliandezes cjrancezes cavamnas águas de Cabo-Frio, de onde sabiama atacar e saquear os n,wios do eom-mercio que passavam á vis.ta, e sabendooutrosim que na lagoa ArarTiama com-merciavam elles livremente coi."*» os indi-genas fazendo abi seu centro de operações,resolveu expulsal-os desse ponto im^or-tante, e para tal fim ordenou a Consta-*tino de Meneláo governador do Rio deJaneiro, que organisasse uma expediçãocapaz de afugentar os intrusos e còn-servar a todo transe aquella posição sobo domínio das armas portuguezas.

« Em vista de taes instrucçòes, partiuMeneláo em 1015 com alguns navios quelinha a seu dispor, providenciando antesd'isso que uma força auxiliada por 400Índios fla nldóa Scpistiba marchasse porterra a operar- conjlindamente com elleconlra os cínOT vasos lioliandezes, quecm Cabo-Frio recíbjam a preciosa cargade páo-brasil.

espias pôde ser utilisado pola pequenacabotagem.

(( A' povoaçáo assentada em 13 ueNovembro de 1015 na estreita penínsulaquo fôrma a margem direita do appelli-dado rio Itajnnt (braço da lagoa Ara-ruama) deu desde logo o capitão-mór Me-ncláo a cathcgoria de cidade, sendo o seugovcino confiado a liste vão Gomes.

« Na época cm que escreveu Pizarrocompunha-se a cidade de Cabo-Frio de319 casas de pau a pique c do 17 do pe-dra c cal, das quaes 4 de sobrado c Utérreas; entretanto que pelomappa queme acaba de ser fornecido pelo adnnnis-trador da mesa do rendas vô-sc quoactualmcnte só existem abi 352 prédiosdo que se concluo o nenhum desenvolvi-monto da povoação nestes últimos 50annos, embora varias casas de mais mo-dorna construecáo tenham substituídooutras que figuravam no principio desteséculo. No emtanlo este estado de coisasnão p6de ser considerado como falia dorecursos ou esterilidade c pobreza domunicípio, porquanto mesmo na ausen-cia absoluta de lavoura nos districtosinconleslavclmcntc ferieis e abundantesque margeam grande parte da lagoa Ara-ruama, seriam sufficienlcs os produetosnaturaes espontâneos que abi abundam,

A imperial inpronsa do musicaViuva Felippoai editou uma valsa inli-talada Saudtdesde Lisboa, do J. Klein;

Heccbcnos um exemplar, quo agra-decemos.

"•• jW portaria de ante-hontem conce-deu-se ao tenente honorário do exercitoAnlonio Cupertino Marcoides do Ama-ral a exoneração, que pediu, do lugarde escrivão dá colônia militar do lta-pura, na província do S. Paulo.

Nos navios desenhados desde 18(50 paraa marinha alleman tem-se prestado atten-cão particular á sua velocidade. Já estãopromptas cinco novas corvetas e treznavios com torres, capazes, segundo sediz, do deitar quatorze milhas por hora,a vapor; e espera-se que mais seis, queestão sendo construídos agora, lhes serãoeguacs, a este respeito.

Os machinistas allcmans orgulham-sede lerem sido construídas na Allcmanhatodas as mácllinas para estes navios. Ate18(59 as maebinas de só um navio deguerra haviam sido feitas na Allemanha,o essas não trabalharam satisfactoria-mente. ,.

Desde então, porém, so fizeram abi asdo quatorze, c todas deram resultadostão satisfaclorios quo esso paiz pôde seragora considerado inteiramente indopen-dente de paizes estrangeiros quanto áconstruecáo de machinas.

que adornam o espiou» esclarecido doinoço doutor.

Julguem osVUorcspclocxcerpto; ro-levando informar (pie o doutorando dis-sertou sobre siloucura pucrperal (secçãocirurgia) c foram-lhe proposições : nasecção accossoria, o infantecidio; na.ci-rurgica, o cérebro; na medica, lesões or-ganicas do coração.

lixtrademos dó proemio da tbese:« li' a mulher a heroina dilecta da

Providencia para o sacrifício immenso emysterioso, qiic a devo sandilicar ter-nando-a mãe. li' no seu delicado e frágilorganismo quo paulatina e secretamente

SÒ ,nax?.í tòstó &Jt?4V»ihfl sublime que.tom prólogo c epílogo, li' nesta dolorosaarena do lagrimas que, já esquecida dadescrença c do dosanimo, phantasmas quemuitas vezes acompanham os longosmezes de gestação,—abindona a timidezque lhe sopeava a coragem para veralar a imaginação louca de fó c esperança,—para sentir ó coração replecto de tantaalegria e ventura.

« Sem duvida essas torturas que amartyrisavam, essas dores (pie a acabrti-nhavam, esses perigos a que se achavaexposta, devem depois fazer eclio nosanetuario mimoso dos sentimentos. Da-quclle momento solemne em que se con-fundo o soluço com o suspiro, a lagrimacom a dor, em que a vida deviza a morte;naquelle momcnlo, a presença do filhoó a idea fagueira o risonha que lhe co-ròa as suas fadigas, c a' realização detodos os seus sonhos, ó a única conquistanuo ella almeja no apogeo dos seus sof-frimentos.

« Item depressa olvida os pezares deoutrora pela felicidade de então; seufilho, essa pbanlazia dourada do passado,vem a ser-lhe a prova exuberante daconsumação dos seus dezejos, o ó por issoque nesses transes de cruas dores, amulher bem diz e abençoa sempre a horaque vae ver nascer aquclle pedaço dosua alma, aquella essência dos seusaffectos.»

Sustamos aqui o extraclo ; poucas li-nhas mais alóm, começa o domínio dassciencias.

Fallccou no dia 14 victima do lezáocardiacca o capitão do brigue inglcz Cam-bois ancorado no porto da Bahia.

A empreza funerária de Fortaleza, rc-gislrou 40 cazos do morte pola fome,no mez passado l

« Morrer-se do forno á face do go-verno, quando os armazéns rcgorgilamdo soecorros, é causa que so não pôdecomprebendor, diz o Cearense, c só afatal economia do Sr. conselheiro Aguiarpoderá explicar. »

Nodia^NAriWfitwV deve verificar-se *ã eleição dos novos deputados para aJunta Cómmercial do ttio do Janeiro.

Diz o Jornal do Recife do 15 do cor-rente:

«Correu tumultuoso anto-hontem oespcclaculo dado no circo do touros, cmSanto Amaro, e isto porque os empreza-rios quizeram impingir ao publico umverdadeiro logro.

« Quando devia apparecer o quartotouro (annunciarain que tinham cinco),c os espectadores viram que'chegava aarena um dos tres bois de carroça quojá tinham feito... (quo diabo podiamellcs fazer?) quando ello appareceu,agora, porém, pinlado com outra corpara que julgassem que era novo, rom-peu uma tremenda paleada, o muitos,com razão, exigiram que o dinheiro quehaviam dado lhes fosse restituido.

O Sr. Dr. delegado do policia, enten-dendo-se com os emprezanos, conseguiuque estes, deduzindo as despezas feitas,entregassem a quantia de 400$ quo, pornão se poder distribuir facilmente portodos os espectadores, foi destinada ásviclimas da secea desta província. »

o sal e a concha, para só por si abastece-rem a província inteira, enriqueendoCabo-Frio. , ,

(( Uma sahida franca ás prodncçoosdos lavradores; uma barraescoimadade perigos para os navios do commercio,um ponto do escala para os vapores, eissomente do que preciza Cabo-Frio parasua rápida prosperidade.

(( A decadência que so nota nos trezmunicípios da lagoa provém antes dodesanimo causado pelas difficuldados daexportação de seus gêneros, do quo dadiminuição destes. ....

« Abra-se a barra, desobstruindo-atotalmente, o ver-sc-ha o empuxo daságuas em unia columna tres vezes su-perior exeavar com a velocidade das cor-rentes o banco de arca que tão apertadotorna o ancoradouro de franquia, alar-cando o canal c melhorando as condiçõesdo fundeadouro, que só assim pcrmittirao franco ingresso dos vapores costeiros,anciosos por mais este porto de escalaquo lhes proporcionará um augmeiito

Antônio Gira não ô o que vulgarmente?* chama um gira; só se 6 realmente umgira quem bebe ató perder o juízo.

O que elle fazia ante-hontem, ás^ 10horas da noite, na rua do General Cal-dyvell era o resultado da embriaguez, epor isso foi preso.

Foi transferido para a província dePernambuco, conforme requéreü o 2ocirurgião do corpo de saúde do exercitoDr. Manuel Ignacio de Vasconccllos, queservo na de Sergipe o cargo de delegadointerino de chefe do mosmo corpo.

considerável na sua renda ao passo queabrindo ao commercio externo este novomercado derramará a vida e animação emdistrictos uberrimos, condemnados pormais de dons séculos e meio a uma ver-dadeira atrophia pelo ado inconsideradode um capitão-mór de pouco senso.

« A população dos districtos servidospela lagoa Aráruama espera por conse-guinto com fundadas razoes que da aber-tura da barra c canalisaçáo já começadados baixios, provirá o engrandecimentodesta importante parte do Rio de Janeiro,e ao mesmo tempo o augmento de valorda propriedade, e como conseqüênciaimmediatada fortuna particular dos seushabitantes, li' pois, uma questão de vitalinteresse para Cabo-Frio a que se refereá remoção dos escolhos quo obstam aentrada* dos vapores e navios de maiorporte, por conseguinte appliquci toda aattencão cm estudar a esculptura desserecife o avaliar o seu volume para fun-damentar o orçamento das despezas desemelhante obra. '•

« Com o auxilio dos mergulhadoresde escaphandro dei fogo a diversas minascarregadas com dynamile, obtendo rcsul-tados os mais satisfactorios, como porexemplo, a completa destruição de tresgrandes lages, uma, no meio, da barra eduas no cotovello do canal interno, cmfrente ao cáes do barracão.

« O plano do recife havia sido levan-tado pelo mui distineto engenheiroSr. Leger Palmer, concessionário doprivilegio para canalisação dos baixios dalagoa Aráruama, e tão conscionciosa-mente executara esse senhor o trabalhoalludidoquo nada tive a redificar nadita planta a mim confiada pelo lixm. Sr.conselheiro Dr. Capanema. Somentequanto ao volume a remover não meconformo com os 450 metro3 cúbicospropostos pelo Sr. engenheiro Pai-mer, visto ser minha opinião, que,encetada semelhante obra so lhe dó omaior desenvolvimento possivcl.

<t E', pois, meu parecer que se ex-traia, pelo menos, 1,400 metros cubi-cos do recite da barra, alargando-á a 50metros com a profuadidade de 15 palmo8nawixa-iiiaro para tal trabalho orço adesnoza «m 46:0000, allendendo a ser depedras solta? a camada superior comomostro em dd^he no plano annexo.

« Constando-n;e, P^ informação depessoa digna de,i« 1,l° «J assoniblcaprovincial pretende ;:uctonzar a prcsi-dencia a concorrer c^m » quantia do30:000,$ para a dita des'^™^1,0. ?Wcom prazer.que ao governo gpíl|l sovira acaber a pequena quota de 1(5:000,;,, ^f0sem duvida V. lix. supprirá com goií£para que. so realizo uma obra de tanta

Assumio hontem o commando do hri-guc-barca Itamaracá o Sr. capitão-tenente João José Lopes Forraz c Castro.

Seguem hoje no paquete'inglcz Tagusos seguintes passageiros:

Para a Rahia: Fernando c Paula.Para Lisboa: Ricardo Antônio Moço,

Joaquim Francisco de Oliveira, ManuelRodrigues da Fonte, Jo3ó Rodrigues daCosta, Dr. Iloracio Leal de CarvalhoReis, Manuel Domingues Nunes, JoãoLuiz dos Santos, Francisco Josó Antôniode Oliveira, Manuel de Almeida Reis,Manuel Josó da Costa, Francisco Anto-nio Pereira Leite, Augusto Ferreira Bal-daia, Vicente Pinto da Silva, Josó Custe-dio da Silva Ferreira, Alexandrino Ga-naca, Antônio Josó de Araújo, JosóFernandes da Costa Pinheiro, Josó Bentodo Souza, Rosa Faria do Azevedo, Fran-cisco Alves, Manuel Pires Almada,engenheiro Josó Rernardino Borman,Joaquim Josó da Cunha, Lucas Gonçal-ves da Cunha, Alexandrino, JoaquimPereira da Silva; José da Silva Neves,Josó do L. Ferreira, Fclisberto PintoFerreira da Costa, Josó Rodrigues, Joa-

Íuim Marques de Oliveira, Manuel Alves

erreira de Carvalho, Antônio Josó Ca-polia e sua senhora; Antônio José Cor-queira, Manuel Marques da Costa Braga,sua senhora, 5 filhos, 1 criada o 1 criado;Josó Luiz Júlio da Costa, Domingos Ma-nuel Ribeiro e Sebastião Josó LourençoMartins. .

Para o Ilavre: J. Henn e AdolphtSegond.

Para Southampton: George LenonHunt e Dr. G. S. Owcn.

Ao Sr. director geral do correio foiem 28 de dezembro do anno lindo, do-clarado que a dispoziçáo da cláusula 4ado contracto celebrado com a firma so-ciai Rooch & Son, para o estabeleci-mente e mantenca do uma linha depaquetes entro este e o porto do New-York, não tem applicação á primeiraviagem que na mesma liiiha se cffeduar,o bem assim quo a disposição da clau-sula 8a só devo ser atlendida em refe-rencia ás machinas e instrumentos dolavoura, que importam os colonos o emi-grantes.

TIIESERecebemos e agradecemos um exem-

plar da these com que so doutorou osteanno, perante a faculdade de medicina dacorte, o seu distineto alumno o Sr. Am(5"rico Cincinato Copesi Do mérito scioií*1'iico da obra e dos talentos do auetor, pôde-so avaliar pelo voto do distineçáo que dossábios exauúiiadores obteve ein ado pu-blico.

Ainda quando nos não faltasse com-potência na matéria, depois da sentençalaudaloria do láo alnlisados .juizes, foradescabida qualquer opinião. Ma'3 não dos-tíuyom dar rápida ídéa de oulroS uotes

REQUIiRIMIiNTOS DESPACHADOSMinistério dv Justiça. — Em 22 de

Janeiro: Ricardo Pereira da Costa, 3."escriplurario da recebedoria do Rio deJaneiro, pedindo o abono de uma quan-tia para as despezas que já fez e tem defazer ate concluir o exame dos livros dematricula especial da collcctoria do Ni-cthcroy.— Indeferido.

Antônio de Freitas Lima Guimarães csua mulher, pcdmdo que sejam preven-tivaménte intur ;Jos os distribuidores etabclliães para n.to distribuírem nem la-vrarem escripluras relativas á alienaçãode bons que foram deixados cm testa-mente a uma filha 'delles snpplicantes, e

Sue o marido 'dosta

pretendo alienar.—' governo não tem competência para or-

denar as providencias requeridas.Ministério da Mahiniia. — Em 21 de

Janeiro: Arthur Pinto da Rocha Júniore D. Thereza dos Santos Barreto de Al-buquerque.—Ao Sr. director do collegionaval para informar ; Viuva Reis &Pasos.—Informo a contadoria; The Riodo Janeiro City Improveinents Company,Limited.—A inspectoria do arsenal demarinha da corte, idem ; José FranciscoTaboca.—A intendencia idem; Serventesda 3.* classe do ahnoxarifado.— Ayizoao ministério da fazenda ; João BaptistaPedreira.—Indeferido; D. Cândida Rosado Espirito Santo. — Deferido ; Com-panbia Ponte da Aróa.—Avizo á conta-doria; Ofticial de fazenda Luiz Antônioda Silva.—Não tem lugar; Sérgio Ter-tuliano Castello Branco.—Passe ; Impe-riaes marinheiros da 2." classe, EmílioManuel Basilio da Silya, Luiz Soaresda Rocha, Ignacio Patrício Ferreira.—Indeferido; Manuel Apolmario Da-masceno. — Indeferido por não havervaga; Miguel Joaqnim Pederneira.—Con-cedo um mez ; Euzebio de Paiva Lcgey.—Idem.

Ministério da Agricultura.— Em21 e 22 de Janeiro : Miglioli Ferdinan-do. — Indeferido ; Antônio . TeixeiraLopes, pedindo a conceesão depennad'agua.— Ao inspector das obras pu-blicas, para serem lavradas as portariascom a observância das restricções rc-commcndádas: D. Julia Barbosa Leite,idem.—Idem; Antônio Gabrielli, pe-dindo transferencia de sete penas d'aguapara as experioncias de tubos no Pedre-gulho, das 15 que lhe foram concedidas

Sara o mesmo serviço na impcrirl quinta

o Caju.— Ao inspector das obras pu-blicas para informar; Josó de Ahnei-da, Pereira, pedindo para ser nomeadognarda das mattas e da caixa cm cons-trucção no lugar denominado.—TresRios.—Dirija-se ao inspector geral dasobras publicas da Corte o de Bartholo-meu da Silva Queiroz, praça reformadado exercito, pedindo qualquer empregona secretaria de estado. — Indeferido,por não haver vaga.

A CORVETA «TRAJANO»Fez-se hontem, como estava annun-

ciado, a experiência da corveta Trajano,depois dos reparos quo soffrcu.

Os resultados foram plenamente satis-fatoriose parece que desta vez os detrac-toro? do syslema de construcção do nossoinlelligente conterrâneo tem de confor-mar-sc com a opinião que a respeito daexperiência ha de cmitlir a illustrc com-missão que se achava á bordo.

Nada mais brilhante do que o solemnedesmentido que o elegante.vaso de guerradeu hontem ás aggressòcs de que era alvoo systema do sua construecáo. A próprianatureza foi favorável á experiência:soprava brisa regular, o que contribuiupara o bom desempenho das manobras.

A corveta levou ferro e bordejou entreo ancoradouro dos navios de guerra o acidade de Nictheroy.

Cinco vezes suecessivas virou pord'avante, sem mentir a uma só 1

E nesta manobra estribavam-sc os do-tradores do systema Trajano, para con-demnal-o como imprestável. Dizia-seque a corveta não viraria uma vez e ellavirou cinco vezes com a maior prompti-dão.

A primeira evolução fez se ás 11 ho-ras c 30 minutos dá manhã. Houve ai-guma demora na execução, devida talvezao ter se braceado primeiro as vergas domastro grande não se fazendo o mesmono da gata senão muito depois e porter-se anticipado a ala e larga no mastrodo traquetc, sendo se depois obrigado acontrabracear a proa para concluir se amanobra.

A's 11 horas c 50 minutos repetiu-se aevolução, que terminou em 11 minutos,tendo' havido demora no bracoamentodas vergas, o que não ó para estranhar,cm conseqüência da falta de exercícioda giiarnição.

A's 12 noras o 10 minutos começou aevolução pela terceira vez. Em 5 ihinu-tos estava concluída l

Manobrou-se pela quarta vez ás 12 ho-ras e 34 minutos, gastando-se 8 minutos.

A quinta c ultima experiência fez-seás 12 horas e 58 minutos. Gastaram-se5 minutos na manobra.

A' 1 hora e 10 minutos virou-se emroda promptamente, e em gáveas e Lu-jarrona voltou garbosamente a corvetapara o ancoradouro, onde deu fundo á 1nora c 35 minutos.

A simples narrativa d'csta experiênciadeixa bem claro e patente as vantagensque o hábil construetor diz ter o seu sys-tema, que além de ser uma gloria parasi, não o é menos para sua pátria.

Se a experiência de hontem pôde atte-nuar, senão destruir os dissabores porquetem passado o nosso joven patrício,acreditamos que o Sr. 1 rajano Augustode Carvalho devo sentir-so orgulhoso dosresultados brilhantes que alcançou o es-quecer o que tem soffrido.

Cumpre confessar que a illustrc com-missão encarregada da experiência e so-bre ella dar parecer foi incansável cdesenvolveu toda a actividadee energiapara o bom desempenho da sua missão,do que dependia, não o nome do cons-truetor, mais uma gloria da pátria.

ria civij, afim do, aproveitando o tempodo ferias, com elles fazer estudos tccli-nicos.

Visitou o illlistrado lento os pontesmais culminantes do Itatyaia, compre-liondendo as Agulhas Negras, e as nas-contes dos rios Ayuriioca, Itatyaia-assi),Itatyaia-mirim, Rio Preto e Rio Bonito.Nosso ponto ficaram o engenheiro JosóReboliças e alguns alumuos, terminando'listudos.

fittiA Dr. Andró Reboliças, ao quo nos.-"^.i, ptfiV.licará em breve um opusçulocontendo a dcsoripçrivO. dessa importanteviagem que fez. *^,^ .

Dos dois paquetes que a companhiaDcs Mcssageries Marilimes tem em con-slrucçáo nos sons estaleiros, em Marsc-lha, õ que se destina á linha do Brazilchama-se Congo.

No Rcgenerador de Nazareth, provin-cia da llahia, lê-se o seguinte:

« Continua um sol abrazador; a nossalavoura resente-so já da falta de chuvas;as plantações de cannas c mandioca, fei-tas no inverno, teem soecado cm grandoparte, e não se podem com a falta dochuvas fazer outras; os plantadores domandiocas, para aproveitarem o preçodo mercado, arrancaram maduras o ver-des, estamos portanto ameaçados, senãode fome, ao monos de caréstia de vi-veres. »

Beclamam os moradores da rua Flumi-nense conlra a falta de água que é sentidanaquelle bairro.

Dizem que a distribuição da pouca queali existo, ó injusta, abundando cm alga-mas casas e faltando em outras.

Para essa desigualdade chamamos aattencão do digno Sr. inspector das obraspublicas.

Da Bahia foram rcmettidos para Bor-dcaux c Pariz, no paquete francez Oré-noque, que ali passou a 18 do corrente,251 grammas de diamantes brutos.

O Sr. arcebispo da Bahia celebrou n*dia 10, na egreja catbcdral uma missapor alma do conselheiro Zacharias.

Reuno-so hoje o tribunal da relaçãocm sessão extraordinária para tomarconhecimento de uma petição de lubcas-corpus.

Tendo alguns governos estrangeirosfeito ao Sr. Dr. João Barhoza Rodrigues,propostas para se encarregar de estudosscienlilicos, S.S. retira-se em breve paraa Europa afim de acecitar os offereci-mentes desses governos.

O justo apreço em que ó tido o Sr.Dr. Barhoza Rodrigues, fica desfarlomais uma vez comprovado.

No dia 18 do corrente falleccu naBahia soror Augusta Sophia Gonçalves,vice-regciitc do recolhimento de NossaSenhora dos Humildes, da cidade deSanto Amaro, a que se recolhera poroccaziáo do sua viuvez, ha cerca de vintee oito annos.

Seu cadáver foi transportado em vaporespecial para aquella localidade afim desepultar-se no mesmo recolhimento.

A finada era irmã do Sr. barão deSergy, o tinha 52 annos de edade.

A receita total aproximativa dos cami-nhos de ferreis portuguezes, durante asemana decorrida desde 10 a 16 do mezde Dezembro, foi do 37:097^1748 fortes.

Em idêntico período do anno pas-sado fora de 19:500^000, havendoportanto uma diflercnça a favor destede 1S:197#748 réis.

Em 12 do corrente foi requisitado doministério da fazenda pelo do império, opagamento da congrua que compete aospadres Manuel Rugiero, Manuel Olavodo Souza, Jacintho Messias Peixoto oFrancisco Batalha Ribeiro, os dois pri-meiros vigários cncommcndados das fre-guezias de Nossa Senhora pa Ajuda doGuapimirim c da Santíssima Trindadede Jacuccanga, província do Rio do Ja-neiro, e os últimos coadjutores das fre-guezias de Nossa Senhora da Gloria e doSantíssimo Sacramento desta Corte.

Razoes do economia, empenho, se-gundo é voz publica, do actual governo,suggeriram ao Sr. ministro da agricul-tura a idéa de dar por findas algumasconunissòcs sciontilicas que estão encar-regadas de diversos trabalhos no paiz.

Cremos que serão extinetas apenasaquellas que não forem de real utilidade,quiçá urgente necessidade para o ser-viço desse ministério.

— A alfândega do Ceará rendeu du-rante o anno passado- l:15S:975,<!iV37,em 1876, 1:42>734:956; em 1875,1:621:1579:441, em 1874,1:796:73.4:956;cm 1873, 2:031:683:596.

E' bem sensível o dccrescimonlo.

Por decreto de 12 do corrente foi mar-cado o ordenado annual de 120$ ao car-eeroiro da cadéa da villa do Pará, naprovíncia de Minas Geraes.

A bihliotheca da Eschola Polytcchnicaf0f visitada durante a quinzena finda pordez leitores, que consultaram quatorseobras sob."«»fi|encias-

A canhoneira A &$«& ,s.ah|u j<( Wriambuco para a Bahia I?.9 dia U $ cot'rente.

A câmara municipal da villa do SantaCruz (EspiritoSanto) acabado felicitar oSr. Dr. Fernando Affonso do Mello, juizde direito naquella comarca, pelos ser-viços prestados ao município.

Diz o Diário de Noticias da Bahiaque os Srs. guarda-mór d'alfandega, seuajudante, e o conferente Fonseca recebe-rám a quantia do sete contos e tanto cadauni, como approhensores das 1,000 sac-cas de café embarcadas por contrabandono pataebo allomão Fido em Dezembrode 1875.

Regressou • ante-hontem do Rezendepara esta corte o Sr. Dr. André Hebou-cas, lente dá nossa Eschola Polytechnica,que aquella cidade fora em companhiado alguns alumno* do curso do engenha-

Do passagem no paquete francez LaFrance procedente do Rio da Prata devevir o Sr. Ângelo Ferrari empresário dascompanhias tyricasquo tom funcionadonesta corto eseguo no mesmo paquetepara a ltaiia.

Conslrue-sc nesto momento em Cas-tellamarc um novo couraçado, a Itália)que será o maior de todos os navios deguerra. Terá as seguintes dimensões:comprimento, 120 metros; largura, 22;altura, 15; poso só do casco 5:000toneladas.

Terá um contra-rcduclo couraçado dofôrma oval;

O navio será posto cm movimento pordois helices de 6 metros de diâmetro ;tora duas machinas independentes de

Page 4: ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o IV ...memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00024.pdf · A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que

4tl3XiXMl-f3iZ)VfJltSftUaiti jr-j^r**^ *^l^x*nTr^"<5«H'r.*r7^fí*fT^"

O GJ&TJZJ31 JR..O-— Rio do Janeiro,' 2-4 de Janeiro de !©*§.

seis cylinilros cada uma; as caldeirasserão em numero do 2(5, susceptíveis defornecer uma força de 1M:000 cavallos,podendo produzir uma velocidade do 10nós'.

Quanto ao armamonto, o ministro damarinha esla disposto a dar ti Itáliacanhões mais grossos que os dn 100 to-ncladas, o uma couraça com placas domais de 55 centímetros de espessura.

Terminada o armada esla gigantescaconstrueçíio,do francos.

cnstaríl mais dc 20 mi!'

ÇTOMÜLOS PARAIIOJK:PiienÍx dramática—A viagem á lua.RrstAriuivr cAMPiwriu? (Jardim Bota-

nico)—Concerto c illuminaeão.

iíapçravá-so a lodo o momenío na Bahiaa fragata ingloza A mozde.

Polo ministério da agricultura foiapprovado o conlracto celnhrado peloadministrador do correio dc Porto Alegrecom Gypriano Gonçalves da Silva para oserviço" da reducçaVdas malas do correiona província dó Hio tirando do Sul,mediante a quantia do 39:000$ por anno.

Esçfovóm de Sobral (Ceará) a um ior-nal dc Fortaleza:

« O heribori conliniia a fazer muitasvicliiiia; quazi diariamente, o ainda hojechegou morto das Jaiharas um sobrinhodo Dr. PòiíÍqs; só a família delle temperdido mais de 30 membros.»

Tendo vindo para a Gòrtc com licençao Sr. Dr. Fábio Alexandre de CarvalhoHeis, inspector da alfândega do Recife,licou exercendo inlerinamenle as fim-cçòes d'o3.io cargo o Sr. Carlos Eduardollieldel, chefo da primeira sccçào.

Sahiu da Bahia no dia 20 do corrente,para Barbaüòos, a corveta austríacaDatidólo.

Durante a sua estada no ancouradòurodaquello porto foi visitada pelo chefe dodivisão coiiimandanlo do 2" districlonaval.

Pela commissab permanente do par-lido republicano, em S. Paulo, foi con-vocàdo para o dia 10 de Marco na capi-tal um congresso de representantes do.mesmo partido.

Dizem as folhas de Ytii, ter cahidochuvas abundantes nessa cidade:

Sobem 03 rios descommunalmenlc.Tcem havido desmoronamentos na es-trad.t Ylnana c Piracicabana, retardando

¦a marcha dos trens. Por cauzailcutn,

fjjcoú interrompido o tranzito da Piracica-liana no dia 15.

SHCCA DO CEARA.'.Ao Ihcsoureirò da còmmisàilo contrai

ccarenso, foram ontrtígüoa as seguintesquantias: Pela Kxma. Sra. D. LuizaVieira da Cunha Fraga, snliscripçilo pelamesma senhora promovida ení SantaThercza de Valença, 0000$; pelo Sr. Dr.Ernesto Júlio Bandeira de Mello, auxi-liado pelo Sr: Luiz Anlonio Pereira, noÜQgundo dislriclo da Sacra-Familia doTing'Wi-, em conliniiaçilo da subscripçâopromovida pelo Wi.-i.mo. sjíoIioi; na co-marca de Vassouras, 292$; pelo Sr. Air-lonio Pio Machado, em continuaçãoda subácripeão promovida no Engenho-Novo, lM|fO0O.

O ohiluario do dia 21 de Janeiro foi oseguinte :

Tuherculos pulmonares. — Os íltimi-nenses Anlonio .losii da Cunha Osório,Kl annos; Pedro Francisco da Costa,17 annos; o cearense Joaquim Josó doNascimento, 23 annos, solteiros.

Apoplexia cerebral. — A maranhenseMaria Joaqnina Lopes, 74 annos, sol-loira.

Lesão orgânica do coração.— O hrasi-loiro Manuel José llodrigues, 45 annos,casado ; olluminenso Anlonio FranciscoAlexandrino, 50 annos, solteiro.

jlypertrophia do coração.— A hespa-nliola Feliciana Anlonia Sanchos deiAguila, 70 annos, viuva.

Convulsões. —As fluminenses Eulina,filha do Cândida Augusta da Silva,D mo/ei; Augusta.filha dc Josó FranciscoRiliéiroj 3 mezes.

Nasceram mortos.— Um feto do sexomasculino o desconhecido, um, filhode Maria Estevão de Almeida, e dois,lilhos do Frederico Joaquim Alves.

Varíola conlluente. — A fluminenseJulia do Jesus Barbosa Fernandes, 15 an-nos, casada.

Alliresia.— O porluguez Manuel daCosta Novaes, 12 annos, solteiro.

Febre perniciosa.— Arnaldo, filho deMaria da Conceição, 3 mezes.

Febre amarella. — Os po?luguezesFrancisco .Machado, 18 annos; Augustode Bastos, 13 annos; Anlonio da Costa,25 annos; ,)o.>e Francisco da Silva, 20au-nÒ3: o americano tluiihermcSiinillie,1(5 annos; o hespanhol Franeis-to AlvosPiiigüete, 22 annos, solteiros; o italianoÂngelo Curini, 2(5 annos, casado.

Varíola. — O brasileiro Augusto JoséBarboza, 12 annos.

Ostrpsa.rcoiná do iliaco esquerdo.— Oporluguez Antônio Pereira de Souza,10 annos, solteiro.

Erysipeüa gangrenosa.— O brasileiroFrancisco Lopes do Nascimento, 4i) au-nos, solteiro.

Mesenterife.— O bahiano Manuel Luizdo SanfAnna, 23 annos, solteiro.

Lymphatito perniciosa. — A africanaGmíoveva, preta liberta, 70 annos, sol-loira.

Guoma.—A fluminense Augusta", filhado Bento Fernandes Guimarães, 30 dias.

llopato-cnlerilo.—A fluminense Mariafilha do Antônio Corrêa Picinço,2 mezes.

Sem declaração. — O inglez WilliamBaynall, 39 annos, solteiro.

Marasmo.— O fluminense João CarlosAlvares Valle, 55 annos, solteiro.

Dyspepia. — O fluminense JoaquimJosé de Castro Sampaio, (!(5 annos, viuvo,

Broncho-plimro-pneumonia.— A. nor-lugucza 'flana ilo

'Carmo d'Assumpção

Machado, 50 annos, viuva.Ataque cerebral. — A bahiana Lou-

rença Francisca Gomes do Almeida,25 annos, solteira.

Meningite.—- O fluminense Braz, filhodo Manuel Jo3é da Silva, (5 mozos.

Eutero-me.ienlerito. — Revocalo, ex-poslo da Santa Casa, 30 dias.

Iclericia dos recém-nascidos. — Teles-phoro, exposto da Santa Casa, 12 dias.

Sepiillaram-so mais Ires escravos, fal-lecidos do: anourisma d'aorla lliora-xica 1, febre typhoido 1, abeesso doligado 1.

No numero dos 30 sepultulos nos co-mitoriós públicos, eslão iucliiidos 18 ca-davoros de pessoas indigentes, cujos en-terras foram feitos gratuitamente.

— Falleccu cm AracajiloDr. NorhertoJosé Diniz Villas-boas, que ha mais do30 annos oecupava o cargo de- procura-dor fiscal da thesouraria de fazenda deSergipe.

Era esperado hontem em S. Paulo, oE.sm. Sr. Bispo d'esta drocoío; (|uo re-grossa de sua visita ás ogrejàs de S. Ilo-qise, Una e Culia.

Uma moca menor do quatorze anãos,filha do uma familia residente cm Ni-Iheroy, no logir denominado Ponta(1'Aréa, lendo vindo-para a Corto, no dialí) do. corrente, em companhia de umasenhora, sua vizinlxt,. foi levada por munorte-americano, do nome Joào Croutrpara- Villa-lzaliel, onde reside.

Do-volta para casa- de seus pais, m>domingo de manhã,, a moça ijucixou-sa-de que Crout a desonrara".

Sa&O-so que o sedUctor, em. algum«lempo, pretendera que a moca vivesse-em sua companhia, protensão" quo forarepoHida por sour. pois.

Ccnsta que Crout o casado com umasenhora que se adia aclualmente oniíInglaterra.

O' pae da menor queixou-se & aniori-dáile, o requereu que-procedesse eío-ofílcioviste como, sendo pobre, não podiaintentar a aceito.

O Sr. delegado do policia abriu uminquérito a respeito, ó qual osta prestesa concliiir-so.

Aguardamos o rosullado ílósso iuque-rito; para delle dar conla aos nossosleitores.

Le-se no Diário dc Campinas do anle-lionlem:

« Falleccu lionlom o Sr. Joaquim Faf-roira Ziinbros, negociante c proprietário,ha muitos annos residenlo nesta cidado.

« Tendo o Sr. A. Itaggio Nobrcga,genro do finado, recebido um lelegramma(Ia Limeira, em que se reclamava a pre-aW.tn 'h mesmo senhor na sua fazeiulaali,'o Sr. 7AaiuM iwharcou lionlemmesmo no trem que parlbde tarde paraaquelia cidado.

« Logo (|iio o Irem prineipic.it a andaro Sr. Zimbres senliii-so incomn.odado odahi ha pouco ora viclima de um ataquecerebral.

«.0 cadáver licou na estação da íoa-Vüta, vindo cm Irem expresso para e>tacidade, ao anoitecer.

« Nossos pczames á sua dejohula fa-milia. »

bnnos, durante as tiora-i tun que n popu-laçdo a ellas coucoiYo.

Dizem ns folhas de S. Paulo ií*ííiouK>mrjue estando lorminadas as diligoiitíns o'oinquérito sobro moeda falsa em que 60

Chegou lionlem do norlo no paquetenacional Espirito-Sunto o Sr. coronell.ourcnço Pereira Gama,

Lemos no Piracicah«.no -.« Chegou a esta cidade, no dia 15 do

corrente a mònáiTo do talado, vinda doIlaptira, conduzindo presos pelo directord'aquella colônia os Sra. Dr. Flavio,Xambertoo tenenle Marcondes; o pri-ineiro, medicod'aquelle estabelecimento;o segundo, pharmacoutico o o terceiroescrivão eflectivò; e interinamente ai-moxarife o coinmandaniX*- do destaca-menlo d'aqnella colônia.

« Segundo as informações que nos fo-ram dadas, o director da*referida" colônianão tom razão para mandar presos paraS. Paulo estes cavalheiros, que munidosde documentos farão valor poranfe a pTC-sideneia da província a sua innoceneia oo acto arbilra-rio o despotico do director,mio tão escandalosamente abusa do poderdo aucloriilade que lhe foi confiado.

« Estes cavalheiros tem-se-demoradoaqui alguns dias por incommodos desaúde da seníiora do Sr. tenente Mar-condes.

« Desejamos boa viagomi á-SS. SS. oque o Ex-mi Sr. presidente da provínciatome em consideração as raidés que lheassiste. »>

acham implicados Victor 'Folies, brtvsi-,loiro naturalisado, estabelecido na ma;Direita como photographo, João Esprei;de Vorny, slibdito allemão, morador naladeira do Piques e òütrOS indivíduosprezos por mandado da aucloriifade judi-ciaria, o Dr. chefe de policia lançou o soudespacho rooapilrtlando o quo«pessoal-mente averiguou, enviando os autos aoDr. Juiz do direito do 1° dislriofo- cri-minai.

lionlom, ãs 81/2 bons da noite, Frr.n-cisco Moreira, ollicial cigarroiro, foi ae-comettido du um ataque à rua da Con-coção n. 14. Passado o primeiro nww.ybchamo)?. •b.-VWutiry o níandou locar parasua casa í\ rua dos Inválidos n. 77, mas-,om caminho, o infeliz süceuriibioi

O cocheiro do tilbury levou o cadáverpara a 1" estação da gtirdá urbana, cujocommandante o tenente Brito, mandourecolher ao necrotério, ã disposição dorespectivo súbdolegndo.

Em conioqitencia de alguns indivíduosso comportarem menos bem cm relaçãoãs famílias que tomam banho nas praiasdo Boqueirão o do Flamengo,, o Sr. Dr.chefe do policia ordenou que fossemessas praias policiadas por guardas ur-

O ohituasio do 22 de TáoDirò foi oseguinte:

Menengilo.—-Celestino, filüò de Col-lccla, «S mezes.

Senilidade.—O francoz Luiz AdolphoThovencl, 7ÍVannos, viuvo.

Febre amarella.—Os portuguezes Ma-nuel Rodrigues Vieira, lSnnnos¦; JezuinoFernandes da Cunha, 22 annos; AntônioMaria Alves Pacheco, 31 annos;.ManuelJosé de Barcollbs, 30 anuo:;, cazado ; Ri-eardo Augusto Guerra Velho, 14 annos;.João da Costa Machado, 25 annos, sol-íeiro; Alexandre Ferreira de• Lemos,lí) annos, solteiro ; Laura da 'tomara,lí) annos, canada»

Febre perniciosa.—A italiana TherezaBevloluzzc, 48 ftimos, cazada.

Marasmo.—A africana Izabcl itlaria deJer.us, 85 annos..viuva.

Iclericia.—0 ilüininense Manual, lilhodcluslina, 2 mexes.

Gaslro-onterite. — Ernesto, prelo li-horto, 2 annos.

lironchite suffõçantò.—Juvelina, inge-nua, lilha do Olinda, í) mezes.

Allecção cardiàeÕ.—0 allemão Marli-n!io Frederico Cbis^rll, 45 anuas, sol-teiro.

Lezão cardíaca.—O bahiano (iiuden-cio dos Santos Bahia, 31 annos, solteiro.

Lczão orgânica :ló- coração.—â; llumi-nease Lucrecia, iircta liberta, (50-annos,solteira.

Tuherculos pulmonares.—O porluguezJosé Fernandes de Souza, 2", annos,casado ; o paulista Manuel Francisco do

Amparo, U annos, 'c-mdo; a nllcmanlímilia Orloll', 27 annos,. solteira,

Anemia. — A. fluminense Maria doCarmo, CO annos, solteira.

Dcnlição.—0 italiano Fontana Eií,ilio,filho de Ppiltana Giacomo, 1(5 mezes.

Sepultaram-se mais 4 escravos, tendoiillccido 1 de tuberculose lhoraxica, 1 dunVoiiro-pneumonia, 1' do pneumonia e1 d.e varíola confluente.

No numero dos 27 sepultados nos cerni-tarío*} públicos incluem-se 8 indigentes,cajos entorn» foram gralis.

MI5TEOROLOGIAReítimo das obsorvngõos rrísteorolo-

gicas ibitna nolmporial Obaorvatario:IIorasTh. Uoiit.Tli.Fhar.Ilar.a (l« Pijro. «Io A.7m í',7,0 8lví50 751.110 S0;5íl

10» !.^;i «9õ>l 754.880 VbfSbn 27,0 sn.,w, " <m,m jgo.87it 87$ 81,50- 753,20(5 ;KJ,87Céu, pnooborlo porcima-ciimiiluscom

alguns straclros polo oito; serras o mon-tes nublados em cúmulos e borizonlé ei.-nnvido. Sopra aragenv branda de Ni O-jiela inarilian e S. S. lí. regulam !i tarde-F.",-.'V"-ii-.'iMiv-rr--! BCXSSBBBna USá

AVISOSSalf?a«io Zonha A» O,, rim da-

Quitanda h. HÜ.~Participamos nos nossosamigoa frpguozes que, acabamos do rece-bsr lindo e variado sortimento do tecidos'dulinho e outras fazendas próprias para:a estação aciucd, o quo continuamos a«ófieõtuar as nòasas vendno- por preçosmuito baratos, momento i'v dinheiro ii-viota. , (•

Quadro lilntorloo rtrvbatainarto-Avany.—Ai» oxpoaicão foi liontemvisitada por Í2(i pessoas, sendo 12 con-trlbalntes o 11 praçap.O preço da entrada hojo «i do 500 rs.

«o» coitoIo gorai expelirá inalai»amanhã pelo paquete Canova para asprovíncias do PainniV, Santa-Catlinriim,8. Pedro do í-jiil e Rio da Prata, recebeu-do-st) jornaes alé «"-lioras «Ia iuanliã, cur-tus i ara registrar-se ató ás'.), ^ordináriasató ; íj 10, com o peito duplo.

I3f;«oola Iiiaustrlal da í>oclo-dnilo vVuxlilaaora tia íiiütis-trla Naolonaii — Ensino gratuito iinoite, .para íiacionf.ns e ostrangoiros.

Ató i» dia ill dò covreiile, acham-so alier-tas, dás 7 ás !) Ivoriia da noite, as matri-«uliu -para as aulas do Aritliiiii;tii*:i, AlRe-bra, (leoinelria, Fr>iice-í, Pórriigubz, Es-çripturaçüo Mercantil o Des-nlio, n'i;staoscql&> sita á pmçn da Acclai9á«jfíd n. 81,'J.» sitKlar, ao lado dó ipim-lcl do corpo dobombeiros.

Oasa do ronj>ni)i'air«a.fi maioro íur.w iiiiporlanto n'csto goiiwo Uaibosa& lí-nião, rua da Urngimyaua n. «SI, es-qidriaiídft do OuvidèMn. líJl A'. Esto esta-beleeinionto do primeira.ordíin olloroco ácomiuiTcncia do publico o maior o maiscompleto sorliinontodo roupas brancaspanvbomons, senhoras o-crianças. (•.

B>BBQ3t<n3BE sa^s.T^zni^^ia^\iS!í^í^^iLJíiUÁ3íi^Jií jwiiiihb BmeaBsUamatassama COTfflZT Iti"fi""iT--'-'

C0KHHERCI8Rio, 22 dc Janeiro.

COTAÇÕES ÕFÍ'IOIAE3Oamuio. — Sobro Londres 00 d/v. 24

D/IO d. particular, hontem.Dito, dito, 241/4 o 24 8/8 d. bancário,hojo- .. ,

Sobro Pariz 3 d/v. 008 rs. por fr. ban-cario, bojo.

Descontos.—Letras a curto prazo 6 °/oao anno.

Ditas a maior prazo 8 o 9 °/o no anno.Apòmoes'. -»Goraoa do C «/o 1:003S o

1:005,10001 ' .AcrõKs.—Banco do Brasil a 2318500.Banco Rira! a 2178000.Banco Industrial a 1728000.Companhia Curris do ferro dc S. Chris-

to vão a 2:>l)8O0O.O presidente J. J. Fernandes.O secretario 'Alfredo de Barras.

O mercado de cambio conscrvou-sc namesma po.%ão de lionlom.. O EnglishBanlc sustentou a taxa do 24 t/4 d. sobreLondres o o Banco Cominesrcinl c XewLomion Bank a do 21 8/S A. Em papelparticular pouco so foz a 2í 1/2 o 24 ü/S d.

O mercado fechou as seguintes taxasbancarias:

Banco Commercial:Sobre Londres.

Na liora offlcial da BolsaVENDEP.AÍi-SE'.

150 ApólicesgoraesdcOo/0a.» do » a..» dc d a..» do » a..» do »' a.,

do Banco do Bra-

120 »10 )>50 »

3 to¦ tO Acçõea

ail &) ditas do Banco Rural a .-AO » B. Industrial a.'27 » a.

8 » daC. S.Christ.a

1:00580001:00580001:00380001:00580001:0058000

231850021780001728'0.)172S0002208000

H'.OI'OSTASVenda. Compra.

Metaes :Soberanos . 108150 108000

Apólices: .(íeraas do >1 »/„aV. 1:0078000 1:0038000Empréstimo do 1S03 1:1108000- 1:10;'»000

Letiias íivroT.:Banco do Brasil

(7 coupoiis) 80 77 1/2 "/oBanco Predial... (17 »/o

Acções.—Bancos:Brasil 2328000 2318000Rural 2178000 3149000Industrial 172ff000 1718P0OCommercio 558000

Seauros:Popular Flum 428*30 —Integridade 40flü00Fidelidade 1255000 1158000Garantia 1118000

Est. de ferro:Petropolis 1508000

Garris dc ferro:S.Christóvão 2208000Locomotora 1008000Nithòroyonao...... 208000 -

Navegação:Brasileira......... 1008000

Diversas;Docas Pedro II..., - 258000

y

Na hora offlcial da bolsa, nolou-sc pro-cura para as apólices geraes do 0 °/o, quoso mostraram mais firmes : não havendoá'ultima hora vendedor a 1:0058000.

As acçõos do Banco do Brazil siisten-taram-a posição nníorior, as

"dós Bancos

Rural o Industrial melhoraram do preço,vendendo-so uni loto das primeiras a2178 c dois das segundas a 1728000.

Sobre França Sobro Portugal

English Baúh:"Sobro LondresSobre FrançaSobro Hamburgo....Sobro Portugal

New London Bank:Sobro LondresSobro FrançaSobro Hamburgo....Sobre Portugal

0!)d/v. a 217» d.tfl d/v. a 301 rs

8 d/v. a 210 •/»

90»d/v: a 24'/-, d.00 d/v. a 308 rs.00 d/v. a 4S2 rs.

8 d/v. a 993 %

00 d/v. a 24 3;,d.00 d/v. ti 301

'rs.80 d/v..a 480 rs.

8 d/v. a 210 "/o

Vondou-so um lote do acções do BancoPiual a 2108 o da Campanhin Providoutia. G,-f500 cada uma.

O total das vendas olíoctuadjis u ospreços extremos pugos no moroddc nw-notario, desde o, I» do moz of noje, iihora ollicial da Bulsn, teoe. sido os se-guintes :

Metaes : -.21,1100 sòbDránÓÉtV a

dlnhpiro 10S05O a 10815040,000 soberanos, aprazo 108000 a 108100Apólices :

2,(J(i0geracsdoGo/«> 1:0008000 a 1:0058000(i » (de 2008) 1:00:18000 a 1:0058000Oemp. dolSOS. 1:0008000 a 1:0018000

Na seguinte tabeliã yoòm-sp as altera-ções diárias do cambio, dosdo o l" domoz:

COTAÇÕES OFPICIAESDias

o345781)10111213151(117181021oo0-!f«/*J

Dias

845780

101118131516171810212223

Londres ,24 d

237/3 a 23 3/4 d23 3/4 d23 3/4 d233/4 d

233/4 a 24 d2t d24d

211/8 d24.1/8 d241/8 d2-U/8d241/8 d241/8 d!Ml/8d

24 i/S o 241/4 d241/4 d

241/4 o 213/8 d211/4o 213/3 d

Hamburgo490 rs.

400 a 403 rs.403 rs;493 rs.493 rs.

4S8 a 4S7 rs.483 a 487 rs.488 a 487 rs.438 a 484rs.

484 rs.481 rs.481 rs.484 rs.481 rs.484 rs.

481 o 482 rs.434 a 432 rs.4S2 o 480 rs.482 o 480 rs.

307 a

Pariz.808 a 399 rs,393 a 401 r3.«100 a 401 rs.400 a 401 rs.400 a 401 rs.

307 rs.807 rs307 rs.395 rs.S05 rs.395 rs!805 rs.305 rs.895 rs.305 rs.

a 393 rs.398 rs.

3i)3 a ;ül rs.333 a 331 rs.

Portugal222-0/0

222 a 220 »/„221 a 22Go/Q22-1 a 220 o/0224 a 220 o/„224 a 222 o, o224 a 2:2 0/0224 a 232o/o224 a 221 ?/ó223 e 220 o/„223 e 220 "/o223 o 220 o/„228 o 220o/,i223 o 220 o/0220 o 220%223 o 219«/o222 o 2i:>o/„222 o 218<'/„«122 a 218 "/o

Fora da hora da Bolsa negociaram-selotes rogulares de apolicos geraes do 0 »'/0:a 1-.0058, a dinheiro. Os preços deites li-lulos lirinaram-so o tendem para alia..

3íiproviucia doRio (5008)..

LETRAS IIVl'0'C. :350 Banco do Bra-

sil (Bcoupons)207 Banco do Bra-sil (/coupons)Acções :Bancos:

1554 Brazil208 Industrial...

li) Rural121/2 Còmmorc.15 Predial.

• 50 M. Santos...Seguros:

100 Intõgridado'.:Est. de ferro:

17 Potropolis....Carris ãefdr:

53 S. Chrislovão50 Villa-Isabel..

Comp, div.:215 Iudus. Flum.

'.'Oo/o

— a

77 r/o a

22O8000 a1708000 a2138000 a

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03 0/0

75%

. 78 0/0

231800017280C02178000130800010080O01108000

•108000

170800O

22080001258000

058000 a 708000

NEW-YORK, 21 do Janaivo,CnfódoiBio good cargoos-íloating 171/2

a 17 3/1 conts.Dito ds- l!io fair cargees-íloating 17 a

17 1/4 conts.Fariidm ostra stato Shipping brnnds

5.5 a 525* por barrica.LONDRES, 22 do Janoiro.Cafó-da Bahia fair cargoos floating 71.

a 72/ pelas 112 libras.5 "/i, empréstimo brasileiro do 1875 92.LIVEPvPOOL. 22 de Janeiro.Algodão mercado calmo. Vendoram-so1

hoje' cerca do 8,000 fardos do diversa»qualidades.

Cota-se p»r libra:Algodão do Snnto.H fsur (> d. 1/2.Dito da Bahia fair Uai. 7/10.Dito do Pcrnanibuso fair G d. ll/ULHAMBURGO, 22. ilo Janoiro.Cafó do Rio real ordinary 74 pf„ porlibra.Dito do Sanloü gpod averago 78 pi porlibra.MARSEILLE, 22 do Janoiro.Cafó do Rio llr.it ordinary 00 fr. pólos50 kilos.NEW-YORK, 23 do Janeiro.Mercido da café calmo preços com ton-

doncia a liaixa.Cafó do Santos fiiir cargoos íloatiug

10 3/4al7cents. por libra.• Preço do oirq lOl l'/2.

Cambio" sobro Londres 4.811/2.' SANTOS, 23 de.Janoiro.. .Mercado do café calmo, preços nomi-

naes.Entraram do intorior GMC0 saccas.Constam om 4,000 as saccas quo se verv-

deram n/ossos últimos dias,(Ageneia Ilavas.),

Eniborcararn-so do 1 a 20 dc Janoiro:Estados Unidos: Saccas

As voiidas do café fòVarii bojo de cercade 7.700 suecas.

Frclaram-sohojo :2 navios—Aracaju e Canal-nssucar a

37/0 o 5o/o.

Tologrammas

rAiú o d qnuzBiho »LONDRES, 21 do Janeiro.Mercado de Cafó calmo preços som nl-

tsrãeão.5 o/, empréstimo brasileiro de 1S75

91 1/2.HAVRE.21 de Janoiro.Cafó do Rio ordinary 80 fr. pelos 50

kilos.Dito do Santos ordinary 87 ja 8S IV.

pelos 50 kilos.Couros salgados verdes 5911 Gl fr. pelos

50 kilos.Algodão do Sorocaba ordinary 7G fr.

pêlos 50 kilos.. ANVERS, 21 de Janoiro.

Café do Santos good ordinary 40 conts.por libra.| LISBOA, 21 do Janoiro.

Cambio sobre Londres bancário 53 d.LIVERPOOL, 31 do Janoiro.Voiidoraro-so hojo cerca do 8,000 far-

dosdo àlgõdSò.Gotu-H-j ,'à fair Pernambuco G d, 11/10

nõr libra..

Mobilo BayIndoterminad :.-i...

Europa:IlnmbiugoAntuérpia..HavroBordousLondresSouthampt.vnLisboa......^..

Mediloavinco:Gibrnltar.

Difforentoap.ortos:ParáPomamhucô.Ítio da PrataMaranhãoIndetmmiinados

3.G1270.GI? 74,259

• .»<• • • • • •1.3Ü0G.SSO

Í1Í5557.10Ü5.'.i87

t)78Dí883 3G.G01

4.370

1.0501.2(102.883

G1510.0SS

ToialEiu egual pciiodo tte-1377.

Ziomlas Tf^ÍHcáo*.

125v80113.Í.3&1

Morcailo do cafó

movimento no mez ua janeiuo db 1878Sacc. GO kil.

Stock no. dia 1' 132.000Dias Entradas Vendas

Alfan-dega.

Mesaprflítiictíil

Dia 2:1 11S:(!:1!«01H I':(j89i/3Í0Da 1 a 23 2;7O0i588ít8OO C8:(Í35ii'4«l2I(t. 1871 2.l;n:'A0i,'S>T Í43:OS3SI50

ífoi-cií-ifci-iii.

ll:n.'ií>*l»ll2S2s308,11l|0aãiiitòssog

IMPORTAÇÃO

Acham-no cm descargaliojo.

ATIIACAU03 A T11A51CHES

ltoi'-j:i- Utthotti- E.dÒP.cavo. gàra. P;9.«

4.877 -2...... 732 388 4.578 '7.817

1.281 1.510 4.747 43.3991.397 2.003 6.327 0.175— - 218-7.857 • 3.4211 G19 5.G07 —

2.459 3.370 5 022 8.G0200-2 290 4.050 2.331

9..... 1.092 0.201 G,8r;810 953 9.814 5.412 04811.:..,; 1.610 1.883 0.057 2.15812....í. 1.122 83 7.070 tí.05513,,..) 3.094 -14.../. 1.403 1.932 4.705 0.73115... I. 1.207 4.705 4.51110.. i. 530 2.127 4.229 1.20517... f, 1,300 2.215 5 100 5.75013.;»... 1.555 8.949 73010.il:. 1.099 5.121 13.7.2030..%.. 953 (j.170 -21.1.. 1.519 D.571 G.0S9 11.74122.. [.; 018 11028 G.01Ü 4.151Totflií 23.9:11 25.908 119.770 137 050M.fyn 15.20G W.OIB lül.818 -

Múdia-iJiana... 7. r>0í>ícloni om' 1-37'/., 0.501

Barca nortò-amoricana Lincoln, arribada(ilha das Enxadas); doposita o carrega-menlo.

Briguo iaglez Waterhs-n, Livorpòol (tra-picho da Saúde).

Palnclio portuguoz Florinda, Porto (dúoaI). PÔdro II); vavios gêneros.

Brigue norto-nmovicano George Peabody.,Baltimoro (Vnpa»*); farinha cio trigo, opara a Doca do Pedro 11 outros gc-noros.

Barca ingloza Annc Marli, Londres (tra-picho Moss) ; cimento despachado.

Lttgav porluguez Jovon Alberto, Porto(trapicho da Ordem); vnrioa gêneros databeliã 7, o para despachar leijão.

Briguo porluguez Berlha, Porto (doca danlfandoga)-; vinhos o outros gonoros.

Patacho inglez Princes.% Llvorppol (tra-picho Damiao); o dospacho^ váriosgonoros.

Briguo nllcmão Ilcdiçig Bpool (trapichoda Saúde); vários gonoros.Briguo sueco l>o>v, Tarragona (dóesi

D. Podro II); vinhos.NO ANCOKAllOOriO T)A TUCSpAilOA .

Barca norte-amovicana J. ll,.0hadruick.Nova-York; kerosono dp.spachad,o sobrç,água para o trapicha/Luzareto,

Barca ingiozn. Kent, Cardilí; trilhes dos-pachudoa.Briguo norto-amoricano. Havana, Nova-Vor-k; breu o kwosono despachados.

^liato norlQ-aiiioricp.no Curtis Tillon,Philndelphia; objectos para a estradade- ferro D. Podro II, pinho despa-chndo o inllainr.i.avoia.

Patacho norte-americanoNova-York; iii!!nnimivv&! para o Ira—picho Lazarcto o-para. despacho (os-íopim).

Br.vca nlloman Dircalor Sarron, liam-burgo; gêneros para o tVApiclio Damiãoo doca D. Pedro II.

Briguc-fisciinualleTnão An-ne, Hamburgo:doca D. Pedro II o tuãpdcho Oainião; c*para despacho, inflamHiavois o outro»gêneros.

3atucho allemão Adonis, Hamburgo;«ara a doca D; Pedro II o tronchoDaniião.o para dsspueho.iiillainnrVvciso outros gêneros.

i ''Vapor inglez Ligiwia, Livorpòol o escalas,

i alfândega c paia o trapicho da Ordòm.[Barca ingloza John Black,' Londres;

canos do barro» despachados.[Brigue allemão Mar/jaretk, Hamburgo:

para o trapicho Damião, despacho, odoca D. Pedro-H.

Briguo inglez Sohvay, Tnrragona-.viiihos,para a nlfnnd-cga.

Vapor ingloz Bonati, Livcrpooi; alfan-doga, doca D. Pedro I [ o despacho. .

Vapor inglez Humboldt, Loiulv«s e esca-Ias; alfandagá,' despacho o tcapicho daSaudo.

Vapor ingloa Valparaiso, Valparaiso oescalas; alfândega o depaclio.

Barca alloman Unkel Brasi^ Antuérpia;doca D. íodro II.

Patacho italiano Gineral Cumbiaso, Go-nova; faijilo despachado,.alfândega.

Vapor nacional Ceypantcà-', Montòyideíi;nlfaiuUga, Selviuo o dc<ipncho.

Patacha norte-americano- W. II. Keeneij,Nova-York; pinho,

Galera ingloza C. M. Bavis, Londres";canos do—barro—despachados.

Escurai nortc:americaiu\ Albo llmnüian,Philadolphia; pinlií*.

OENSROS DESÍACIIADCB K nESCAO&RGADOSA OP.WEL.

Bi-iguo brazileiro Viuloria, illin. do Sal;sal (Saudo).

Pi?tacho inglez L..4'. A., 'Oaviiff; carvão(Gamboa).

Briguo ingloz 3losariu Livorpòol; car»vão (Gamboa^

Lugar portnguez Lime, Lisboa; sal.(quadro da tar^a).

Barca sueco, Idina, Cadiz ; sal (quadre.da carga).Barca ingVta City of Çãnlon, Glasgow,

canos doiarro, Ponta do Caju (S. Chris-to vão). . .

Briguo itoruegutmsa Oskar, Cadiz: sal(Saúda).

Barca portuguòza Tentadora, ilha doSal; sal (fiando).

Galera portiiguoza America, Porto, sal;(quadro da carga).

Giüéva nigloza Tra.falgav, Glasgow; ca-nos do forro (Ponta do Caju).'

Gr.iora ingloza Nabo, Glasgow, canos doferro, Ponta do Cajii (si Cliristovão.

Brigue sueco Umea. CardilV, carvão dopedra para a estrada do forro D. Pedro II(Gamboa).

Barca frar-coza !?«'«<?'cl« Monãtí, Havro,gesso o tijolos (quadro da carga).

Vapor inglez Sandcrenyhan, Cardiff;carvão (ilha das Enxadas).

Barca norueguenso Messina, CardifT;carvão (Miicanguó pequeno).

Barca austríaca Giobbe, Mitrsolha; sai•(Saudo).Barca ingloza Carron.

das Enxadas.)V|"\'.! 'a sil lha

Page 5: ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o IV ...memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00024.pdf · A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que

Tliosoiiro,—Pagam-se, hoje, asseguintes contas:

Ministério do império.—Francisco An-tonio de Freitas, II. J. da Silva o Souza.ti. Lòuziiígor & Filhos o Aleixo Gary.

Ministério da justiça,—Companhia doCnz, Manuel Moreira do Nascimento eManuel Jacinlho de Mello.

Ministério da marinha'. Antônio Car-los da Veiga Júnior « C, Antônio Mariade 1'aula liamos. Luiz Vieira Nunes,Alberto do Almeida Sc C, Viuva lieis &Pazos, Pedro Joaquim Jorge Ferreira& C, Faria & Carvalho, Jirmida & (1.

Miniskrioda-guerra: 6. Lcuzingerifcfilhos' Nuno Alvares da Silva, Compa-nhia de Navegação Paulista, Pinto & Ma-•durcira, llòdrigtios Mascarenhas & C,A.l-otl cc.Madei, Manuel Pinto TorresNeves, Bingo Manuel do Faria Sc C,Alberto de Almeida & C. Josó Dias deOlivoira, Macedo Serra fc C, Manuelde Carvalho Monteiro Guimarães Sc (',.,Frmida & C., Limeiras & Rocha, Ma-ciei Cardia & C, Cunha Guimarães &C,Pedro Joaquim Jorge Ferreira Sc C.

Ministério da fazenda : F. do Almoi-da & C.

Ministério da agricultura: G. Lcuzin-ger & Filhos, Joaquim Xavier Cordeiro,direcloíia da estrada de ferro de S.Paulo ao llin de Janeiro.

O OXITJSBISIXIOS SB3' BSBtttfl CSS 53 BB B"-' 3BB5K3BSCP TmTTmT', Si 838 838BSICHH

«I£Ío do Janeiro» 34 <3© Jai-ielro cio 1@T8. 4 *

•(.

amigos, foi ã casa do um conhecido, quoeslava ainda na cama :

Pois ainda dormes ?-- Não, porque ?

Preciso «le alguns mil róis o...Fnlão estou dormindo, volta ama-

nhã...

Um mancebo visitava muito assídua-mciilo sua prima Cbiquinbn.

A lia, receiosa das mas línguas, quenada poupam, perguntou um dia aosobrinho:

Arllitir, me diga uma coisa, ó paracasnr ipte você vem aqiii, ou ó por outromotivo?...

F' por oulro motivo, respondeu omancebo.

GMETA DÓSÜIBÍllES

MWlllMIWXtfHVWtBI . BBB JB3HBP3B5Bs»B R *zp:-*\

NOTAS VOLANTESFallava-sc de um homem, ainda moço

e forte, que no tempo da guerra franco-alleman, em vez de alistar-sono exercito,foi oecupar um logar de sub-prefeito.Todos o aceusaviúri por isso, menos umamigo, que observou calorosamente :

— íí se elle se julgava indigno dedefender a palria? Procedeu como umhomem do honra!

Foi no morro do Castello.Um indivíduo beneficiava as planta-

çòcs de uma pequena chácara, limitadapor declive bastante rápido, o que ó alibastante commurn.

Fntrelido cm seu trabalho, deixou defazer altonção ao declive c escorregou...

Descia aos tramlioliiòos e muito maisdepressa do que desejaria, quando, ag.ir-rando-sc a uma planta conseguiu esla-beleccr o equilíbrio.

Uma devota exclamou-lho cnlão :Homem, diga ao menos graças a'Deus!

Graças a Deus ?... graças d planta,quo a intenção de Deus era clara I

X..., que adquiriu o mau habito, maupara os outros, de viver .1 cusla dos

Tribunal do JuryEM 22 nu JANEIRO DU 1878

Presidência do Sr. Dr. Carneiro dcCam-pos. — Promotor ò Sr. Dr. Fròcs daCruz.— Escrivão o Sr. Iluurquc deGusmão.Ilospondcndo ã chamada 41 jurados,

abriu-se a sessão.Entrou cm julgamento o réo Alexandre

Josó Cordeiro Fonseca, natural do Rio deJaneiro, de -10 annos do idade, casado,ebaruteiro, analplichclo.

E' aceusado de ler feilo um ferimentocm o menor Theodoro, caixeiro de umavenda sila ã rua do Senado, por esto nãoquerer acceder ão convite para a praticade riclós immòrnos.

Nega o facto no tribunal. O conselhoficou composto dos Srs. Dr. AntônioJoaquim do Magalhães Castro Júnior,Dr. Francisco de Sales lloza, AntônioFclix. Corrêa de Mello Júnior, Josó Au-gusto Alberto de, Faria Mendes, AugustoAlberto Fernandes, Luiz Antônio Fa-gundes do Sousa, Dr. Guilherme Au-gusto Pereira Guimarães, Francisco JosóPereira, João Soarós do Paiva, Pedro deAkanlni Miranda o Pedro Antouio LuizFerreira.

Defendido polo Sr. Dr. PrcscilianoFreire, foi o róu absolvido.

Seguiu-se Domingos Dias Alameda Ma-ciei, natural da Bahia, de 3(5 annos deidade, cazatlo, musico do 7° batalhão deiní.tiiteria.

Respondo ao tribunal, pelo fado dehaver oíTendido a sua mulher; depois deuma altercação que tivera com elle, sobrefactos quo ó réu julgou sua honra of-fendida.

No tribunal o réu nega haver pratica-do tal facto que llto ó imputado.

Defendido pelo Dr. Prcsciliano Freire,e servindo o mesmo conselho, foi o róuabsolvido por 8 votos.

Tendo do submetler-so a julgamento oprocesso dos róos Charles Aruselrog, c

Oscar Lconard, não foi aceito o mesmoconselho.

Procedeu-se a chamada o existindoom casa '.fô

jurados, foi norteado novoconselho que ó composto dos Srs. JosóAugusto tle Faria Mondes, Alberto Au-gusto Fernandes, Frneslo Augusto For-rcira, Pedro «lc Alcântara Miranda, .loa-qtiiin Fausto de Souza, Rapliacl Josó daCosta Jiinior, Antônio Fclix Corroa deMello Júnior, tenente-coronel FranciscoJosó Borges, João Evangelista Marcondesdo Amaral, Antônio Pereira do Curva-lho, João Antônio da Silveira e DiogoManuel Gaspar.

A promoloria reqtiereu addiamento dacausa por não se acharem presentes astestemunhas.

O Dr. Janscn Júnior advogado dosréus, opoz-se a esse requerimento, vistoque em umas causas são aceitas teste-iiiunhas o cm outras fazem questão dcllaso que a causa não era de tamanha gravi-dade para esse aparato do testemunhas.

O presidente consultou ao conselho, oo jurado tenente-coronel Borges julgava-so apto para decidir a causa sem as los-temunhas; os jurados Carvalho e MelloJúnior opinaram qt:e não prescindiamdas testemunhas. O presidente addiou ojulgamento, mandando que os autosbaixassem ao juiz preparador para deli-geneias.

Levanlou-se a sessão ãs -1 horas da tardeHojo serão julgados os réus Antônio

Pacheco das Neves e outros pelo crimedo estcllionato, Luiz Joaquim dos SantosoLuiZjOSCravo de Antônio Josó Dias, pelocrime de damnoo ollcnsas physicas leves.

VOXBXXCtStBSSBBBIOSOBi

NOTAS LITTEflâfMSO A meriçan libràfy journal compa-

roti ultimamente os progressos obtidospelas bibliolhecas populares do Françae dos Fstados-Unidos, resultando dos ró-lalorios da Sociedade Franldin, que,de 1874 a 1870, o numero de taes esta-belccimonros subiu do 238-1 ao de 3229,no primeiro dos dilos paizes, o que dãum aiigmcnlo de filo, graças, sobretudoa acliva propaganda da referida Socie-dade ; dando, em seguida, a cilada folhaamericana conselhos práticos sobre aescolha dos livros que devem ser inlro-dtizitlos rt'uiria llibliothcca popular.

Sahiu ã luz, em Londres o Tomo iiida Biôgrãphià do Príncipe Alberto, e•cxtrahimlo os seguintes curiosos trechosda apprcciação que a respeito de Napo-leão in, fez aquòlio já fallocido esposo darainha Victoria:

« Durante os quatro dias quo passeicom o Imperador Napoleão in, em Bolo-nha, no mez de Agosto de 1811, csludei-oiiiiiilissimo, lendo-me achado constante-incute na sua companhia, sobretudo du-

ranlo os nossos passeios em curyuagem,do1 um acampamento para/ó outro.

« Parecoii-mo sonegado e indolon.le, pornatureza, dilhVil do rom>iJOvor-sef unaisalegre o cheio de honwur, quando w via,'t sua vontade. Tom um levo sotaquealleiiião, lingua esta quo pronuncia me-llior que a ingleza.

« A sua còrle o casa imperial são regi-das mui slrictamente, on anlesã maneirado Inglaterra. A gente quo o rodeia nãoso distingue nem pelas maneiras, noinnojo nascimento, nem pela educação.Vive com esses homens, com a maior ta-miliaridade, embora mostrem ter medodelle.

Procedem geralmente como soldadosde guarnição; islo ó fumam constante-mento ; vi fumar cigarro o imperador,(pie não podia comprohendcr porquo nãofazia eu o mosmo. 15' iiiuilo frioronto,queixa-so do rhoumalico o deila-so cótlo;não gosta do musica c gaba-se do sorbom cavallciro; do quo aliíiz não des-cobri prova alguma notável.

« Parece ler meditado muito sobro a po-lilica, mais porém como amador, ou eu-riósò do que como verdadeiro estadista,pois que confunde indiilcrciücmcnto asfalsas noções com as dxaotas. Admira asinstituições inglezas o lamenta muito aausência (Fuma verdadeira aristocraciaem França; ainda que não lhe perinittiriacertamente que tivesse a mais pequenainllueiicia sobre a sua auetoridade, aopasso que, por outro lado, muito deseja-ria servir-se de semelhante aristocraciapara conter a democracia....

« Perguntou-mo so a rainha presidiaao «seu conselho,» se lia todos os dos-pachos, etc, etc. Hosnondi-lho que arainha presidia o conselho privado, queo gabinete reunia-so o discutia, só por si,mas que a rainha deve ser informadasempre, pelo primeiro ministro, acercado .objcclo e «lo resultado das delibera-ç.òcs do governo. Observou-me", cnlão,quo os ministros cm França não podiamreunir-se, nem discutir, sem a presençado soberano, e quo todos os negócioseram tractados unicamente na sua pre-sença. Raras vozes confiava de um delleso que traelára com outro. Pareceu-moadmirado quando lhe declarei que Iodosos despachos passavam pelas mãos darainha, quo os lia. Como lizesse óbsor-var ao imperador que a rainha não fica-ria satisfeita se não tomasse, cila própria,conhecimento do toda a correspondênciadiplomática, r<-plicou-mo que tambémelle checava ao mesmo resultado, graçasao auxilio de pessoas de sua conliança,collocadas nos mais importantes cargos-as quaes o tinham ao facto de tudo. Nãopodo evitar dizer-lhe eu enlão, quãoperigoso mo parecia tal systema, que,seguramente, em Inglaterra, ao menos,nenhum homem de Estado , quereriaadmitlir; porquanto daria aza ao mi-

nislro dos negócios estrangeiros, cjiiandoidesejasse enganar o monorcha, fingirignorância, ou, em caso d.! dillieuSladesou transtorno, deitar todas as culpas,ãs suas insíriteeões secretas. Napoleãoreconheceu tudo isso, mas allogotv a-necessidade...

« Falíamos da immoralidado dos ho-meus públicos em França, mormente no-relativo a assiimptos de dirtbcirro. Oimperador contentou-se em assegurar o>probidade dos membros do ministério...e eis tudo I Fra aquclle, atinai, um doseus maiores eiiibar.ic.os. Tanto assim,que,, por exemplo, natla houve que maisdesacreditasse o seu governo do quo ocaso do Credito Movei. Com oireito,quando a questão lho foi proposta, nadamais simples, nem mais iiinocsnto. E,todavia,, os empregados fizeram logo su-bir as acçòcs de 500 francos a 8,000,vendendo-as cnlão c deixando, depois,cahir a empreza por terra,, o que causoua mina de innumeras famílias...

Attribne todo3 os embaraços do govor-no cm França ao contraetosócialih Bons-seau, que representa o homem como na-turalmcnte livro c abandonando ao Estadouna parto daquclla liberdade, paraobter cm troca, certas vantagens.

Com tac' itlóas passa-so o tempo a cal-cular e a fazer indagações sobro so asvantagens compensam os sacrifícios foi-tos, o, em caso do desgraça, ô levada agente a considerar-se «mio resgatada doseus devores para com o Estado...

Em siiinma, eis aqui a impressão quome ficou da minha visita ã Bolonha. »

imtti^ijtzu'^ -ganas

INDUSTRIASrNíiíluó tio nlolvOl

llapoucos annos Hon* Stolha, publicouum nWhodo do revestir o ferro e oaço do nickel por simples processo deimnicrsão o ultimamente foi por clleproposto o seguinte niethodo como eons-titumdo ir.nnovo melhoramento;

Em uma solução diluida (5 a 10 porcento) do mais puro chloriireto de zincoque se possa obter, ajuntit-se sulphato «lenickel cm quantidade siifiicienle paracoloril-a mui fortemente de verdo. Aque-ce-sc cm seguida este liquido até o pontode cbullição cm um vaso de porccllana.Os objoctos completamente isentos degordura, são suspensos dentro do li-quido, do modo que so loquem o menospossível; a cbullição ó continuada du-ranlo meia hora ou mosmo uma hora,(endo-so o cuidado de derramar maiságua cm logar da que se fòr, evaporando.

O nickel precipita-so formando umabrilhante camada de còr branca, a me-nos que as superficios do objooto estejamengorduradas ou enferrujadas. A operasção poderã ser continuada por muita-horas, se isto so desejar; mas, por isso,

o plaque não tornar-so-ha mais espesso..Depois do retirados do liquido os objec-ti >s, serão lavados com água tendo emsuspensão cré, o no fim d'esta operaçãoleri. o o» objoctos um brilhante polido íimpoiu'o amáréllntío.

O «hloriirelod* zinco, quo so usar, n3odevona conter metal algum quo possa serprecipitado pelo fsrro. Quando não fòrpòssivoJ obtül-o em sullicionto pureza,podcr-so-lia fizel-o- dissorvòndo lasca»de zinco om ácido r.bltvrhyclrico, c dei-xando ficar cm repouso a solução, quoconterá zinco om oxeesso, para quo sepa-rem-se os metàoa prccipilavcis pelozinco. Filtra-se a -dissolução no fim d*21' horas, o o lápiido resultante podor»ser empregado; cada porção dü zincodissolvido correspondo a- core» do 2 ip:irtes de chloriireto do zinco.

O sulphato de- nickel também-doverá.ser do mais puro que for possível, domodo quo a solução a frio não dt-preci-pilado quando se irnmergir noll» umnchapa do ferro: o que podo acontecer setal solução contiver cobre.

Se, (fiiranto a operarão, o licor tor-nar-se <lo uma còr verdo paílido, devidaã precipitação do nickol, dOver-sc-haajiinctar mais sulpliato até quo volto à-.còr primitiva.

Quando o liquido omprogadofica cx-poslo ã aceito do Ar, deposita-so no vaso(iite o contém oxydo do lerro, provenientedo metal dissolvido. Dovorã ser filtrado,,ajunctitndo-sc-lho mais chlorurclo dozinco c sulphato de nickel, quando se li-ver dco empregar.

Por eslo mesmo meio, ohjcclos polidosdo ferro c aço poderão sor revestidos comum brilhante plaque do cobalto, cm-pregando-so solução de sulphato dessametal.

Na apparencia eslo plaque differo poucodo aço polido. A sua còr brilhante umpouco rosada é o indicio mais caraclcris-tico. O auetor aflirma quo este plaqueresiste bem ao uso.

(Do Scientífic A merican.)

Loixuos \lo JapaòSão de invenção inteiramente japoneza

os leques do abrir c fochar. Mesmo naepocha atinai os leques constituem umaparte integral do vestuário da nação.japoneza, c representam um papel nníitoimportante na vida diária dos seus habi-tantos. *

Do Japão ó exportado para Iodos ospaizes do inundo um numero quasi faliu-ioso de leques; não menos de 3.000,000de leques, avaliados em 180 contos deréis, foram embarcados cm lliogo eOsaka. no anno de 1875.

Üsaka é a cidade principal de fabrica-ção dos ogi, ou loques do abrir o fechar,que são os quo se exportam exclusiva-mente ; nessa cidade é quo se fazem todasas preparações do hambii, sondo feitas*

gjBWCTa gamearam iacsaas; ^^^gm^BagaaaaasssgagsEEg saBnasaBEEaaaacatBeHBaa ¦jijij.T-.-yrr'-Jj/. ¦¦ ¦ . ^ j nglB SOBarca sueca Sjofrohin, CardilT(Mucanguò

pequeno); carvão.Darcn ingloza Hero, CardilT; carvão paran cstrntla de forroD.PcdrolKOnmlion).¦Barca siieca Ilildur, CardilT* dito idom

idom.•Lugar sueco Belty, Hamburgo; pinho,surraria do Simon & Berrogaiii (La-zareto).•Galera porluguoza Saudade, Porto; sal(Saúde).?Galera ingloza Dolbadem Castle, CardilT;- carvão do pedra pnra a estrada de ferroI). Pedro II ^Cniubòa).

Patacho ingloz Raven Greenoek; carvão(Gamboa).

Barca ingloza Perseverance, PónBacola ;madeira (Ilha dos Ralos).

Briguo allomão Beta, CardilT; carvão(ilha das Enxadas).

Patacho portuguez Lusitano, Porto; sal(quadro da cnrgn).

Briguo inglez Georga Greenoek, carvão;•(Gamboa).Líigar allomão Salier, Now-Castlo; car-

vão (Gamboa).Escuna ingleza Cercs, Now-Cnstlo;

carvão (Cllichorra).NO ANCORADOUllO DA PRAIA DO PEIXEPatacho hollandoz Albertho, Uruguay;

xarquo.Patacho hospanhol Francisco, Montovi-

deu; xarque.Barca hospanhola Pretnia, Buenos-Ay-

ros; xarquo.Briguo hespanhol Chili, Buonos-Ayres;

xarque.Patacho hespanhol Timòlheo I, Monto-

vidou; xarque;Escuna alleman Amalia, Buenos-Ayros;xarquo. " .

Polaca hespanliola Floresta, Buenos-Ay-ro3; xarque.

Patacho hespanhol Jaymito, Monlovidou;xarquo.Sumaca hospanhola Daria, Montevidéu;

xarquo. ,Sumaca hespanliola Diilcinéa, Montovi-

deu; xarque.Barca heapanhola Pepita, Montevidéu;

xarque.Briguo national Thalma, Ttiijú; xarquo.

- Patacho hespanhol Buenaventura, Búo-nos-Ayros; xarquo.

Briguo liospánhol Joven Miguel, Buenos-Ayres; xarquo.

ARQUE AÇÕliS¦ Briguo hollandoz Landbourn S. Nieolas.

VISITASPatacho norto-amoricanoí James Miller

Richmond."Foram rotlraclop da alfan-

. a«sa o traplciios no Ulu Í3HArroz 250 saccos".Azeitona:' SOO inicorotas.Azeito 210 caixas e 15 barris.Aguardente... 2ó »Batatas 1,250 cestos.Banha 400 barris.Bacalhau 43 caixas.Cognac 57 »Corvoja 70' » o 200 barricas.Cobolas 18 »Conservas.... 24 »Doces 35 »Massas 101 »Presuntos.... 4 »Queijos 22 »Rolhas 25 saccos.Sagú 50 caixas.Vinho 7)32 » ei 187 cascosAbsintlio 81 »Chauipngno .. 50 »KògiiinÕB' 10 barris.

Entrailtt do gtmoroínaclonaua

ESTRADA UE 1'ÊhllÓ D. PEDRO IIDia 22

Cafó .FumoToucinho...QueijosDiversos.

*•••••• ••¦••<

Agutirdento

Agnnrdoiito.ArrozCangica....CourosFarinha....FeijãoJncaraiulá..MilhoPaus

Do MacaHóDo Itapcnieriiu.Do Bonevento..Do Angra

008,791 kiloÊB.8,051 »4,252 »

{¦0 »35,()7(5 »

8 pipas.CAllOTAOEM

Do dia 23

Café.

02 pipas1.290 saccos

20 »81 kil.

2.180 saccos8 »2 dúzias

718 saccos41 dúzias

2.400 kil.31.620 »23.410 »5.8S0 »

G! .310 kil.

embarques Ao cafó nodia 33

Saccas.J;j Bradshaw & C. (Est. Unidos).. 3,851Pliipps Irmão & C. (Gibrultnr).'... 2,814Mc. Kinnoll & 0. (Lisboa) 1,750B. & Lopes da Costa (dito) 263Diversos portos 164

Total. 8,315

Desde oi» do mez...., 125,391Em cgual período do 1877 135,361

xiinlbarcaçõos dospaóltádásri» dia 33

So.tn':i,v.Mt'roN o escalas —.Paquolo inglozTagus, 1,923 Iouíj., consig. Koal Com-püiiiiiado Paquetes Inglezes: não fo-chou o manifesto.

GniRALTAit—Lugar noruegnenso Ina, 2S1tons., consig. o capitão: manif. 4,000sticças de cafó,

Iuia du S. Tiiiaoo -- Bttrca portuguozaSalineira, 593 tons., eonsigs, DuartePrado & G.: seguo em lastro.

Estados-Unidos—Patacho americano Ro-berl C, Wright , 202 tons., consigs.Phipps irmãos & C.: ntío fechou o ma-nilestó.

Lisno.v o ordens — Patacho dinamarquezArgus, 105 tons.', consigs. Haniann &' C: manif. 3,575 saccas do cafó.—Por Pernambuco — Galera portuguezaNova Gi)a, 714 tons., consig. J. A. Gon-calvos Santos; cin lastro.

Ii.ua di* Maio—Brigue francoz Susanne,240 tons., consigs. J. F. Ortigo &' C.:segue cm lastro.

.MoNTaviDfsu—Patacho dinamarquez Ca-therine, 182 tons., consigs. Hamanna C.: sogiio em lustro.

PoiiToAi.i-íittii—lli.ilo nacionaliV/o»rf«(;o,150 tons., consig. o capitão: matiif.vnrios gêneros.

Laou.va—Patacho nacional S. Pedro, 91torta., consigs. Portclla Guedes & Bar-ro;io: ínanit'. vários goneros.—Patailto iuti:io!ia.l Apollo, 158 tons.

VioroniA — Patacho nacional Oliveira,llSlóns., consigs. Faria Cunha &C;manif. vnrios gêneros.N. Bi — O paquete- inglez t7i<íic?iíinrt,

dôspachadò no dia 17 do corrente para oltlo da Prata, mnniíestou -','..'51 saccascafé, 232 caixas caixas, 83 rolos. 52 latas,412 pacotes fumo, 23 caixas cigarros, 10pipas aguardente.

O vapor inglez Glenlogan, despachadono dia 1(5 do corronto para Now-York,manifestou 11,393 saccas café.

O vapor francoz iS'itiZ,i/, despachado nodia 12 do corrente puni o línvro, íhnni-festou 3,!):)3 saccas café, l,43á couros sal-gados, 8,000 lcilogrammas cattella do boi,28 fardos lã, 2,600 chifres.

O vapor francoz Iloogly, despachadono dia 8 do corronto' para o Rio da Prata,manifestou 118 sacca3 café, 216 caixasfumo.

O..paquete inglez Minho, despachadonó dia 8 do corronto para Southamplón oescalas, manifestou 5,352 saccas café.

O vapor francoz Ville de Bahia, des-pachado no dia 8 do corronto para olínvro, manifestou 8,312 saccas calo:

O paquete inglez Tagus, despachadono dia 3 do corrente pnrà o llio-da Prata,manifestou 586 caixas, 52 rolos fumo, 62saccas assucar, 1S barricas cigarros.

bospaoboi do exportaçãonó dia 3*1

New-Oiimcans — No vapor ingloz Gas-sendi, Mae. Kinnoll & O., 8,021 saccascafó, lOhGSGffSOO. — J. Fry Sc C, 300saccas dito>lti:098flD00.

IIaviu-: — Na barca francoza Union desGhargeurs, L. Durian lÜOcoueoeirasilojaçárandá, 2:8fiOf)0!iO.

Loxí)iu:s — No vapor inglez Taqns, "W.Ritchio Sc C., 398 saccas cafó 18:3?6f(88Ü;

Éstados-Unidos — Na- barca americanaGeo Peabodi/, Phipps Irmãos St O,8,013 saccas calo 12l:013í(5S0.

ResumoCafó : 7,33.2 saccas 2 IG^OpJlgOJíícarandi : 100 couçoeiras. 2:86: ptJÜ

Total. 219:0553120

ordom.—Drogas: 3 caixas a F. M. Bran-ilon.—Ferragens: 10 caixas a Ei M. Bran-don.—Objoctos diversos: 2 caixas a W.B. "Wilkin. — Objoctos para estrada deferro: 884 poças á estrada do ferro D.Pedro ii, 48 á estrada do forro do SantaThoreza, 48 a Companhia Ponta d'Arèa,lt a P. Mi Brnudoii.—Pinho: 4,232poças' " " " Nothaii&C-

M. Brandon.—com 70,895 pés a A. C.Tintas: 15 caixas a F.Vidros: 1 caixa á ordem,

consig. J.varie

daros,

ioelm ò Souza: nmnif,

Manifestos.Lugar amukicano— \V. íí. IÍebníüy — de

NpVA-YpitKÁgua-raz : 215 caixas a M. O. M. Gui-

mantos, 100 ú ordom.—Arroios: 20 caixasa C. B. Grooiiough. — Brou: 287 barris aH. Sibeth, 12 a Ferreira do Souza & C—Drogas: 22 caixas á W. R. Cassells, 1 aA. L. da Silva Campisía — Fazondas doalgodão : 30 caixas a Watson Ritchio. —Ferragens: 100 volumes a Ventura Gnr-cia, lha. Paul Morrot,70 a Lidgírwood,45ia .1. Fry, 24 a Ferreira do Souza & C,10 a ordem, 1 a Moreira da Cunha & C—-Fogões ó portoncos : 65,volumes a W. R.Casseis.—Improssòs: 45 caixas a W. R.Casseis.—Kcroseno : 2,01)0 caixas a Rogo& C, 2,000a Ventura Garcia,800áordom,OíOa II. Sibeth, 500 a Watson Ritchio,200 a Joseph Fry, 200 a Bandeira & Oli-veira.—Objoctos para lampisla: 7 barri-cas a Ventura Garcia.— Olco para maebi-nas: 154 volumes a Ldgerwood.—Pinho :40,231 pós t't ordom. — Rolojoaria .* ,iõcai-xas a Norris & do Couto.—Retroz : 3cai-xas a Ldgerwood.1ÍÚ&.MJ AMERICANO — AlXtK UUUNUAM —DE

rilII.ADK(.l'III.VAguit raz: 50 caixas a A. 0. Nalhan

j&C—lírou: 100 barris a A. da Rocha1 Romaria & Gi^Oarvao; 10.2 toneladas íi

LU GAIÍ PORTUGUllZ—J0V1ÍX AUlliRTO—DO •PORTO

Águas do Vidago: 20 caixas a FonsecaBraga & C—Cabos: 15 poças a Josó daRocha íi Souza. — Calçado; 1. caixa áordom.—Carnes ensaccadas: 10 caixas aCarvalho & Rocha, 5 a Pereira Pinto &Chaves, l a G. A. Nreoud.-— Feijão: 50saccos a Victorino Pinto do Sú Passos& Oi, 100 a Duarto Prado & C—Forra-gqns: 5 caixões a Corroa do Brito Si C.—Juncoda índia: 2 molhos a J. Nar-cizo Duarte.—Lonas: 4 fardos a Metidosd'01ivoira Sc C. — Palitos :. 0 caixas aGomes dos Santos Braga.—Rolhas: 18saccos a Novos & C, 13 á ordem.—Sal:14 moios a Josó da Rocha o Souza.—Vinho: 8 pipas, 818 barris do quinto,187 do dooimo, 39 do vigésimo, 4 do quartoo 237 caixas ú ordom, 14 pipas, 10 barrisdo quarto, 40 do quinto, 50 do décimo nMourilo & C, 10 pipas, 435 barris doquinto a Pinto Costa & C, 10 pipas, 55barris do quinto, 40 do decimo a KaviorPacheco ôt C, 10 pipas, 40 barris doquarto, 126 do quinto, 50 do décimo, 412caixas a Josó AfTonso Guimarãos, 69barris do quinto, 30 caixas a Leduc ííGuiinarãos'í 00 barris de quinto a SoarosFilgueirau, 40 barris do quinto, 20 dodocinto. 210 caixas a Carvalho & Rocha,50 barris do quinto, 20 do decimo a A.Ferreira d'Almeida, 20 barris de quinto,lOdo decimo n Pereira dos Santos Sc Braga,40 barris do quinto, 20 do decimo aPeixoto Braga & C, 20 barris do quinto,10 do docimo a F. J. Fornnndos &Silva, 20 barris do quinto a M. J.Monteiro da Silva, 20 a Josó F. GomouPoroira, 18 barris do quinto, 25 de de-cimo, 181 caixas a Cunha Couto & Abvan-chos, 20 barris do quinto, 50 caixas aBaptista Lopos da Costa, 10 barris doquinto, 20 tio décimos, 102 caixas a M.F. da Silva Novaes, 12 barris cio quinto,25docimosa Mondes tVOlivei.ia iSíC, 10barris do quinto, 30 do docimo a Costa Ro-cha a C„ 5 barris do quinto, 3tl& decimo aJ. F. Alves Carneiro, 5 do quinto a J.B. Pinto da Fonsocu, 3 a G. A. Necoud, 1a José Narcizo Duarte, 10 barris do do-ciniò, 20 caixas a M. Alfrotlo do SouzaNovos, 10 do docimo, 20 ctiixasa Gui-"marães & Barbosa,. 10 de declino a Será-fim. Luiz Duarte-, 200 caixas a PintoGomes Cunha & C, 100 a Victorino Pintode Sã Passos Sc. C, 70 a Braga & So-brinhos, 1)9 a Santos Ferraz & C, 50 aCarvalho & Pires, 40 a Novos & C, l a M.J. de Aniorim Lima.

Pernambuco — Briguo inglez Anna-Ma-ria. 318 tons. m. Richard Thrnuton,cquiq. 8; carga lastro de pedra.

Paranaguá — Patacho inglez Calherine,321 tons. m. Jantes Rio ve, oquip. 8:carga lastro do podra.

Imiiktiiia—Vapor Beserra de Meneses,500, tons., comm. Francisco AugustoLuiz, equip. 27 : c. vários genoros;passags,: uar-so-ha a relação amanhã.

Campos — Vapor do reboque Ajudante,80 tons., m. William, cquip. Q; oi lastrodo carvão soguindo como pratico Cac-tano Marques Corrêa.N. B.~ Sahiu mais o oncouraçado 7 deSetembro, e a Corvota Trajnno.

KNTItADAS NO DIA 23Pouros do NonTi*—15 ds., (69 hs. da

Bahia), paquoto nacional lispiriloSanto, comm. Aurelinno Izaac; pas-sags. Josó Carlos Pinto Júnior, LuizPinto do Sá, Virgílio Decio da Rosa,D. Maria Tliomazia Góes Lemos Ta-vares o 4 filhos, Manuel Sérgio do Lngo,João Serapião da Cruz, Francisco Reisde Paula. üDomingos Braga, AugustoCastello Branco. Antônio Vicente For-nandes, Sohastião José Riboiro, JosóMtirjanno da Costa.Nunos- Arthur doMoraes Pereira, Henrique Victor dnSilva, Dr. Lindolpho II. Correia doAraujo, D. Clarinda Romero o 1 cronda,Dozembargadol* Manuel Thomaz Ilen-riquo o 1 crendo ; Augusto Lima, JosóLourenço Maria do Vascoocollos .Toa-quim Xavier Coelho Bittencourt, RufinoAntônio da Costa, Torquato Dias Cor-róa, João Evangelista do Nascimento,José Morcadaiito, Josó do Mornos Sar-mento, Francisco Fernandes, Bonja-min Mnniz Barreto, Joaquim José deBarros, coronel Lourenço Pereira Gamao sua familia, João Dias da Costa Gui-marães o 1 lillio, Dr. Ladishio do SouzaNotto, Manuel da Mota Teixeira, An-tonio Eduardo, da Silva Guimarães,Augusto Guimarães, Adolpho Guinia-rãos, Manuol Alhcrmis dá SilveiraBalcão, Egitllo Higgiiiio, 3 praças domarinha, 91 ditas do exercito, 8 mu-lhoros o 9 filhos, 11 rotirontos do Ccaráros italianos, Butol Carlos ; o coliun-biano,'Froi Gtiilhorino Castro Hoyos ;:o francoz, Josó Zorglor; o porttigueaDomingos Rodrigues Nobrega; o inglez:Roberto Edwards do Pinko ç 143 es-cravos a entrognr.

PiíUNAitmioo — '.) ds. Briguo portugiai»;Júlio, 206 tons. m. Antônio JSgsí 5Vianna. equip. 10; carga vários gymi...ros a Mondes.iVOliveira & C.

Laoüna— 1*3 tis. Patacho IHrme;^,; [%¦ tons. m, José do Sflüza Ctwifi éptfàm.8;, carga farinha a Josó daRocltot & O.

Rio Doou — 2 ds. 'Patacho Triumrrfno daInveja, 129 tons.m. Antônio FW aciseoda Costa, oquip.. 7; carga m&J oiria, aBaptista & Lopos da Costa.

Pesca—10 ds., vojsoí* Gucmabamr., G l tons.in. Josó Domii.-«gos Guorretros, equip. 8 ;carga polxo vivo a Domingas .'Josó d'Al-moida.

familia; Domingos da Costa Madeira.Alfredo Leão, Carolina Gabriolla, JoãoPinheiro do Souza Wcrncek o I criado,F. Bornardos da Silva Lima, Bartbolo-inoo Sabncho, Joaquim da Silva Gui-marãos, Dr. Horta d'Araujo, Dr. Doo-cleciano do Mojlo Cunha, Joaquim Mar-colino do Souza Lima o D. ürsula daSilva Lima o sua famiiiã, Cliri-slovãodo Sã, llcnriqtto do Olindo, Jacintli»Ignacio do Vargas, Cornolio Figueira,Bento Josó da Rocha e 1 filho; os italia-nos Giacomo Nicolino o sua miilhor o 1irmã Maria Sandri; os austríacos Au-gusto Zutchnor o 2 filhos; o francoz Esto-vão Tilinon, e 1 escravo a entregar.

RELAÍJXo DOS PASSAOBinOS ENTRADOS IIOX-TEM DE S. MaTUEUS .NO VAPOR NAÒIÓ-NAt.-Al.IOK.Josó Migttol da Silva, Manuel Antônio

Meyer do Barros, Josó Pinto do SouzaLemos, Mttnuol Falcão do Gouvóa, An-tonio Rodrigues Milagres, Josó Villela,Manuol de Castro Guimarães, Dr. Deo-lindo Maciel, Avelino Pereira da Cunha.Thomaz Dutlon Júnior, João ManuelGonçalves Junior, Cláudio Couto SouzaLima, Manuel Josó do Faria. CoutaGouvéa, Josó Martins Corrêa Jiinior,Manuol Forroira Soares, Narcizo daCosta Pinto, Joaquim Alves Jituiior,Joaquim de Azevedo . Araujo Gama osua miilhor, Francisco. Vieira de Al-moida Ramos o sua mulher LourençoLopo3 Pimonta,. Jacintho de Mcraos,Fernando do Moraes.. Franeisco doMoraes, Joaquim- do Moraes o-1 croado,Belizario Viaiiia Machado da Guuha,Lourenço Vioira' Machado «.Ia Cunha,Loopoldino (Cabral do Mello,. AntônioFrancisco ?oreira da Cruz, OlindoGomes dos. Síintos.; o italiano RnlToLuciano.

Alovlutonto do PortoSAIIIDAS KO BIA 33

BaiiiiAijõeí' — Briguo ingloz Excel, 324tons., m. R. R. Prout, oquip. 9 ; cargalustro do pedra.

Montevidéu—Escuma alloman Emma,135tons. m.II. G.Lucht, cquip. 5; cargalastro do podra.Aum'a.i(i' — Bflgúq sueco Wihbiger, 212tons. m. H. J.Harissoh, èitói,p', 7; cargo,lastro tio pedra.

Rsi.ação dqs ;tem di?,,Oa

PASS.VORtltOS EN^hADOS ÍION-ARAVET.I„VS NO V ATOR NÂ0I0-

NAL—PllESIDENTB.D. Josophitm .Tatahy, M?an\ibl Fórnáh-

dos do/Lim'!, Manuel Pereira da Silva,Francisco Augusto Capolla,. FranciscoPinheiro, Dr. Domingos Campanlinm,Dr, iiiicrocio Augusto Marquos. D. Ma-r!.a Joaquina do Mattos Ferroira o suafamilia; Dr. Ariaüdüs Armitiio Gtta-

I raná, Dr. Ernesto Moiidòa de. Oliveira,• Dr. ôhristíano du» Cunha Pinto, o sua

RECiÁQÃÔ r.Ofi PASSAGEIltOS ENTRADOS HON-TTtíM DCW4 PoItTOS DO SUL NO I'AQUETiaN.AUIOKAT.—OèUVANTES.rijiiiz Cândida Partuihos do Macedo.

M aximiano José Riboiro, José Soares,C andido José da Silva, Margarida doC Jouto o Silva, Joãoltiboiro do Macedo»

[.'Jticiiitho Pinto da Luz, Belizario Fran-cisco tVAssis, Josó Calistro do Saut'Anna?Faustina FrancisçtV do Medeiros, Jos»Maria d'Almeida Portugal Júnior, Dr.José Tollos do Monozes, Manuel FelippaSanto o sua m,tilbor, Thcodosio Silveirada Moita, Manuol Luiz do Mattos, Bôr-,ntirdo José Machado ; os allemães ElizaGlossanor, Alfredo Hcinzolmaim, Joi-góSeifort, DiotigcrThiry.Guilhormo^Buscn,Pedro Mazurosk, Antônio Mazai*bsk; ofrancoz Ilonri Jorge; os bospanhoos Hon-riqne Ribas SiganÒ o .rose Lnrgocha; osiialianos MambottlAlcssiuidro, Dol PapaSolidoo o 1 escravo a entregar.

AvIko* marítimo*VAPORES ESPERADOS

Livcrpool (Lisb. o Bahia) Mashelyne. 24Londres (Ant.

"o Ilavro), Copernicus. 2õRio da Prata, La 'Franco 25Santos, America 25Livcrpool, Lalande 80Southamplón (Lisb. Pom. Bali.) Neva 30

VAPORES A SAHIRSantos, S. José (10 hs.)

í Soutlianipton (Bahia, Pernambuco o| Lisboa) Tagus (8 hs.)Portos do Sul, Canova (12 hs.)Maruolhu, La Franco.,. '.

I Nova Orlomis, tíassoiidi

25

21252027

mi

Page 6: ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o IV ...memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00024.pdf · A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que

•n-^v ¦¦ rwaV •

m _ __ ,.T^__-,-CT.OriRUZEIRO—ttAo dâ Janoiro. 34 ^g Janoiro de 1ST8.V^r-; ¦,.-?«»¦ gy_^

cm Kyota 'as llgurns, lcllras, etc. 0 prm-cipio da divisão do trabalho o. practioado

. cm alti». escala 'nesso ramo do industria.As-varetas de bambit são preparadas

porpessoas particulares cm seus domi-cP,los, o a combinação das ranburas,

íibortitó «a extremidade inferior, e.aoi-^ „ada a um artista, (pio faz os vanos mol-

des dos punhos dos loques do conforrni-dado com ós planos preparados pelo do-senhista. . , .. ¦ ,,

Pelo raesmo modo, o desenhista da aosgravadoares as amostras do papel quo temjnais erdwcoáo no mercado; c, quando osbanuVis •estão cortados, decida quaes ascores .-auto dovem ser usadas para cadapar» a do desenho c quaes os, papeis quoser to 'empregados para royèfitir *os doisla('»s *onnosto9 do leque.

Oaàrido estas folhas 'Se papel, com acriMctcãCÜc pedaços de bambu que for-ir «ia as -varetas, são entregues ao iirlista,' #8tc» logo 'em primeiro logar, as estendefleunodon poder conservar¦ tu dobras.

Tistaseáo feitas, collocanAo as folhas

^inTc duts outras de-papel pesadoo olea-

o, que devem estar convenientementeCobradas. Os leques são •cdílocadosfcber-l nos uns cm cima dos outros e postes¦"-•«debauro de uma prensa. Depois dedecor-"_naò algum tempo, as folhas de papel são':• __timUas; o molde é uuado outra vez,

depois de so doixar o papel eininassailo_>orsuas dobraspelomenos durante vinte¦« quatro horas.

As varetas, <pie são tcmporawamqntodispostas cm ordem «om arame, sãoentão utilisadas o postas em sou logarpróprio sobre uma das folhas, estendidac coberta de colhi. TJma nova camada docolla dá força adhesiva á armação, o estaparle do iproccsso termina-se fixando apeça de papel que restava a pregar.

O lequo é estendido e aborto trez ou«uatro vezes antes que as dobras fiquemcom sua forma precisa; e, durante otempo cm *juc está a seccar, passa por«ma serie do operações que só o papel doJapão podo supportar.* Quando a parte inferior do leque estásecca, pro:cde-so rapidamente áoperaçãode reunir a armação A coberta superior;

Ílassada uma capa de verniz muito de

eve, tom so promplo o leque.A venda dos leques no JapSo raras

vezes excedia outr ora do 10,000 paratodo o paiz; mudaram-se as condiçõescomnicrciacs, principalmente depois queos estrangeiros ahi poderam aportar, o

3uc deixaram de existir os portos fecha-

os c'o commcrcio limitado. 0 numerode leques enviados A exposição de Phi-ladelphia foi do mais de 800,000, c¦valiam approximadamcntc cem contosòb réis*

Os desenhos para o preparo dos lcqtics¦japonezes são algumas vezes muito inte-ressantes c extremamente diversos dosdas producçôos de arte curopôa.

Uma particularidade da arte japonozafoi ultimamente narrada por um critico.Sc um artista japonez tem um espaço paraadornar, elle não procura o centro paraahi collocar seu ornamento, porquantoainda que seja este o verdadeiro meio degarantir a proporção, não satisfaz a sougosto, que denva-sedirectamente da na-tureza,onde a proporção é mais enunciadado que expressada.Çf Achamos, por isso, que o artista ja-

Jioncz, imitando os meios da natureza,

az seu desenho fora das regras estabe-lecidas, e deixa ao espectador julgar doTesultado por uma associação de impres-soes, que sejam eguaes ás que nelle seproduziram.(Exlr.)

« Do quo acabamos de dizer é eyi-dento que somos favoráveis ao levanta-monto dos fundos necessários para a con-solidado da divida tluctuanlo, por meiode um cinpreslimo interno; licando aoscolhà entro a emissão das apólices qos bonds pagaveis cm oiro.

« Uma emissão do bonds om oiroteria grandes-vantagens sobro a primeira,por trazer dinheiro do estrangeiro, seráotVcrecer opportunidado aos ursos doLondres do especular com a crcdiillüadodos ttmoratos possuidores do fundosexternos brazileiros,

« Daria lambem, maior firmeza aonosso mercado monolario, provando„s3im que o governo, por todos os mo-¦dos, evita o expediente do •emillir maispapel-mocda ; 'tanto mais <?uc, aiigmcn-tando elles a baixa correspondente docambio, traria ao governo pagamento demais elevadas soinmas pelos juros dosbonds cnioiro.

« O momento ó propicio para levar aelTeilo a medida que advogamos, por seconhecer que o cambio cslA no limite dabaixa a que provavelmente pódc chegarno corrente anno c parece-nos que não ha-veria dificuldade cm emillir f 3,000 >000,deO «>/„" a 1:050# cada 1:000#000.

« Emillido um bond a l!050# deveria,com a octtialjaxa do cambio, custar í 105,produzindo £ 0,158poranno ou 0,43 porcento. Como, porém, o cambio devia semduvida regular por 25 1/2 d., é claro quoo goveruo teria do pagar unicamente 0 °/°do preço da emissão, — vantagem para opossuidor de perto de meio por centoaddiclonal, rczultanlc de haver eficctua-do a sua compra na mais baixa taxaactual de cambio.

ii Para favorecer o bom acolhimento daemissão, conceder-se-hia aos subscriplo-res o direito de opção, tomando bonds,ou com os juros pagos no Brazil, ou comcoupons pegAdos, pagaveis cm Londres. »

As' observações e líieorins de Farlhing,respondeu o Anglo Braziliam Timcs,~achoje, com o seguinte artigo :As EMissõrcs.iiE Pira, mofou, afogadas

pon Faiitiiixo.Pouco antes de fazermos nossa folha

entrar para o prelo, fomos sorprebendi-dos por um artigo intitulado: Novaemissão de bonds em oiro, publicado noCruzeiro do dia 21 do correnlc, analy-sando as observações que, sobre esteassumpto, expendemos cm nosso ultimonumero.

A. assignatura do artigo é Farthing, ese o seu valor deve ser tomado pelo ladoda seiencia da economia polilica, é cilabem significativa.

Se o escriptor existisse ha um séculoo não conhecesse os numerosos exem-pios apresentados pelo mundo finan-ceiro, desde então, dos perigos que en-cerram as grandes emissões do papelmoeda, as conclusões a que chega nãopoderiam ser mais errôneas.

O Brasil está em paz com 'o mundo, cainda assim Farllhng aconselha-o parafazer o pagamento de suas dividas em pc-

INEDITORIAES-Consolidação da divida

fluecuantoNo Anglo Brazilian Times, de 9 do

corrente, foi publicado o seguinte artigo,<p_e mereceu as observações de Farthing,.ao Cruzeiro do dia 21 do corrente:

« Um dos primeiros encargos que hade recabir sobre o novo ministro da Ta-aenda, 6 o do tomar medidas preparato-¦rias para a consolidação da divida llu-ctuante em bilhetes dotbesouro, subindo¦presentemente aperto de2G,000:000)S!000.

« A maneira porque este operaçãoindispensável deve ser levada a efleito,é assumpto da mais alta importância,¦tinto pela influencia que deve exercersobre os fundos internos e externos danação, como porque, sendo esta a pri-ineira medida econômica de importância,lia de caracterisar a política financeirado nove ministério.

« Não precisamos chamar a atlençãodo governo para a necessidade,—nas oir-cuntslanòias actuaes —de evitar rigoro-samente a emissão de papel-moeda paraesse efleito. ,

« Os estadistas eminentes que estilo &\do governo estão plenamente noi

de.que um paiz que desce a um tão!Áplorám recurso em tempo de paz,

jíiTlualmelIte confessa a sua inaptidüoparà£fâS«r devidamente face aos seus

aromissos, e admitte em casa um; que ha de por fim levar a ruinafinanças.> aconselhamos, comtudo, que o

governo ft apresente ã praça de Londrespaw lcvanTar empréstimos óuc façam faceas necessidades correntes. E' verdade quea pesicào honrosa sustentada no mundofmaufcéiro' polo Brasil e* um resultado da

. sus integridade e de seus abundantes ro-«ursos, que lhe tem collocado o creditofora da esphera de qualquer suspeiçáodiante úm que são capazes de per si for-mar um juízo acertado; mas o publico«m geril teia» sido fortemente atomorisa-do pelas recentes revelações a respeitodos emprestíiiios feitos a paizes desmo-ralisados e insolventes, e os ursos tiran-do partido deste estado de terror pânicoque prevalece «ntre os possuidores, pro-curam unicamente pretextos para levarpor diante os seus planos deslionestos deganância, á custa dos' créditos de pa-íxosda mais alta reputação.

possa attrahir capital do oxterlóí o im-pedir o ai'^mont0 „a retirada do quo jáexisto ^pregado no paiz.

P°.'.ii kna singular inconsistência, Far-tiiing d!iz-nos, como escusa da sua pro-posla, ospoliaçüo do credito publico o par-lioi-ilar, quo o Brazil não podo pagar ojva-o de um maior empréstimo cmquantò,ivmii paragrapho depois, diz-nos que ocapital da sua aconselhada emissão do•lO.OO&OOOfl do papel moeda será pagoem curto prazo, não sondo senão umaemissão temporária.

Que singular maneira deraciocionar éesta que tonta provar quo um paiz ede-miisiado pobre para pagar o juro de umadivida, o bastante rico para pagar ocapital ' •

O capital, porém, nunca seria pago, sopor ventura o expediente que indicafosse adoplado. Poucos, na verdado, sãoos casos cm quo as nações mergulhadasno abysmo do papel moeda pudesse pelotempo adiante desembaraçar-se sem cau-sar a ruina de grande porção de seussubdilos. Não carecemos mais do queapontar para os «ssíjníidos francezes cas emissões e os Estados Unidos Conti-nentaes e Meridionacs como provas dointeira repulsa, e para a Áustria, aBussia, Buenos-Ayres o para o Brazilmesmo como uns tantos casos do repulsaom parto. (')

Agora respondamos a alguns argu-mentos apresentados por Farthing parasustentar o seu plano de fraude, porquenada menos é o que arroga. Em um dosseus paragrapos assevera elle que umaemissão do bonds de ouro desviaria docommercio a totalidade do empréstimo,cmquantò cm um outro paragrapho dizque nos termos por nós indicados oscapitalistas inglezcs tomariam o empres-timo e ganhariam os seus 6 1/2 */0 ácusta do pobre, sollrcndo embora o lira-sil. Agora, não podem ser verdadeirasuma e outra cousa; se, porém, alguma ofór cm parte, nós não vemos o perigo que

Provavelmente se apresenta, como diz

nrtbing. O papel-moeda no paiz é muitoabundante para as suas transacções com-mcrciacs|(simples «significação do redun-dancia) o com quanto tenda a diminuir,o sou u/.o não pódc senão augmentar osou valor. |

Por outro lado, so o empréstimo fórsubscripto pelos capitalistas inglezcs, ogrande fim que temos em vista terásido realizado pela chamada de capitãesestrangeiros ao paiz, sem alterar a cota-ção dos seus títulos no exterior.

A ser verdade, como diz Farlhing, queo capital empregado na compra de apo-lices priva o governo de largos recursos,quanto á perda de impostos, motivadapeta rcslricçáo dos nogocios, também éverdade que* o governo, comprando asapólices existentes e pagando-as cm pa-pcl-mocda, com os rendas de um annoCfttria habilitado a resgatar a sua dividaexterna.

Essa absurda conclusão, porem, do-monstra a insania da sua theoria sobre o

daços de panei, que nunca serão converti-vcis em valor, e para lançar máo do re-cursodeumsystcma de finançasa quc,naactualidade, só recorrem "os paizes abraços com guerras dispendiosas ou, emtempo do paz, como o meio mais promptoc eflicaz de declarar ao inundo que estásob o latcgo da bancarrota.

Partimos do dogma4 hoje fóra.de ques-tão para qualquer homem 'le conheci-mentos, de que a cada emissão de papelmoeda, em um paiz cuja redundância decirculação é demonstrada, pela doprecia-ção, cliega a ser o confisco da propric-dado particular, por parle do governo,até o valor da emissão c que todos cre-dores, quer os do Estado qner dos par-ticularcs, participam na razão directadadepreciação addicional que provoca. Es-sas emissões são fraudes.

A viuva.que, antes de começar a de-preciação do nosso meio circulante tomarpor empréstimo a um fazendeiro um ca-pitai de 100:000$, deposital-o cm umbanco ou convcrtel-o om apólices geraesdo paiz é privada, por actos do seu j go-verno do 1/9 do principal, tanto maisquanto o valor de 100:000# é boje iguala 9/10 da mesma somma na época doempréstimo. Farlhing, entretanto, dese-ja quo o nosso governo contilulel «mtempo de perfeita páz, em uma serie deconfiscos .o actos de má fé para com os cre-doros públicos c particulares, actos estoscuja política destruidor.! só pude •, serattenuada pela questão de salvação na-cional.

Urna prova evidente dos çfleitos 'das

medidas de confisco advogadas por Farthing vô-so nos balanços dos dois bancosinglèzes cstabelecidosno Rio. Vemos porestes documentos que, em conseqüênciada redundância das emissões de papelmoeda, e conseqüente baixa do cambioà menos do par, foram os bancos obriga-dos, A custados seus accionistas, a crearfundos de reserva especiaes contra asdepreciações. Demais, quando todos sãoconcordes de -que o Brazil, mais do quenunca tem necessidade de capitães estran-geiròiT que o 'habilitem a desenvolverseus recursos e .promover a prosperidadec civilisaçâo nacíonaes,.Farlhing[advogao systena que ©So só. lia de impedira entrado'< desses eapilaes para o Brasil,como-liaklo obrigara retirada de grandeparte do que existe.

So não ip03se pelo receio alimentadono exterior por.parto dos capitalistaseuropeus de <juo o seu principal pude, deum momento para outro, diminuir coma baixa do cambio, motivada uor umaomissão de papel moeda, cllos dar-se-hiam pressa cm approvcilar as c.tevadastaxas de juros que vigoram no iliasil.E, instando com o governo imperialpela adopção de uma política financeiradiametralmente oppòsta ao ruinoso sys-tema advogado pOr Farlhing, somcvsimpellidos pelo desejo não só de vér oBrazil honesta e airos.amento fazer faceAs suas difíiculdados, como dar A suaactual circulação íicluciaria valor quo

papel.Mas, comquanto em absoluta opposi-

Ção ao desastroso expediente da emissãode papel moeda, advogado por Farthing,de bõa mente concordamos com os seussábios conselhos de cercear despezas,promover a educação, evitar ostentações,reformara colonização e promover o pro-grosso material.. .

A este respeito os conselhos de Far-thing são de oiro.

IjoopoUUna.A' S. M. O IlIPEIlADOU , E AO (l.ltilXETE

DE 5 DE JAXEIUO, O FAZF.XDE1HO JoÃOpATftlCIO DE MOUIIA E SlLVA.

Bastante sensivel é a mudança danossa situaçáo política, que acaba de en-cher de prazer os corações dos Brasilei-ros, não só por terem sidos testemunhasde mais um facto que prova A toda evi-dencia a grande illustração do nossoMonarcha, e o seu amor a pátria, comolambem por verem a nação quasi salvada grande crise em que se tem achadodurante longos annos de oppressáo pelamá administração, devida As grandesluetasque freqüentemente sedavam en-tro aquelles que outr'ora geriam egover-navam a Nação.

Agora, porem, que acaba de ser orga-nizado um gabinete composto de ei-dadãos eminentes e de reconhecida illus-tração, é de crer-se que, seguindo elleso programma que tém em vista, e esco-Ihendo cidadãos intclligentes e de reco-nhecida probidade para exercerem oscargos da administração dos negóciospúblicos, sejam em breve restabelecidasas cotisas ao ponto de salvar-se a naçãodos vexames e da oppressão em que desdemuito se acha.

Será mais uma pagina de gloria para'ahistoria pátria e mais uma recordaçãoaos brazileiros. de que além de Jo3é Bo-nifaoio de Andrade e Silva e José Cie--mente Pereira, tem o Brazil filhos amo-rozosque a exemplo d'aquelles, envidarãotodos os esforços para salval-o c collo-carem-no no logar que de direito aProvidencia lhe destinou na historiauniversal.

Parabéns á Nação, polo grande factoque se acaba de referir, e por ver umhorizonte rizonho na véspera do tone-brozo dia em que se precipitaria noabysmo se não fosse a íllustraçáo do Mo-norcha c seu dedicado amor á sua pátria.

João Patrício de Moura e Silva.. Ltopoldina, 17 de Janeiro de 1878.

, Xlô&tstro jM.avlt.i.mobra/illolfo

A junta commercial da praça do Hiodo Janeiro, usando da atíribuiçito (Jiielhe confere o decreto 1,05(3 do 23 deoutubro do 1852, nomeia de tres cm Iresannos, os avaliadores commerciaos denavios o suas pertenças, o como no-portodo Hio de Janoiro não ha Marine Ser-voyer, á imitação do que so pratica nosprincipaes portos da Europa, o abaixoassignado participa aos Srs. capitães oconsignatarlos, do navios nacionaes cestrangeiros, quo sondo um dos peritosnomeados pela dieta junta, está auetori-zado por algumas companhias de segurosmarítimos desta praça, a exercer o mes-mo encargo dos diclos Servoyer.

Os Jíamie Síruoyer (perito marítimo)são nomeados pólos seguradores, como yi-gias do porto, para fiscalizarem os naviosque entram com avarias, e podem assis-tir a abertura das escotilhas, verificar aarrumação da carga o sua competenteestiva, som assistência de qualquer aueto-ridade judicial (salvo os casos de forçamaior.)

Estes porilos são sompro escolhidosentre-os capitães de navios, que tendoa perícia c a pratica de conhecerem osystema do fechamento das escotilhas, earrumação da carga no porão do navio,lambem conhecem, se a avaria, produzidano navio ou na carga, é proveniente dovicio intrínseco, ou por discuido ouignorância do capitão, ou finalmente, sepor fortuna do mar c força maior.

Os certificados (Pestes peritos, tendotoda a fé c credito na praça, evitam asdespezas de um processo,' facilitam aprompla descarga, c o recebimento dofrete.

Os Srs. capitães de navios, consigna-tarios ou agentes consulares que preci-sarem dos meus serviços, podem mandaro avizo por escripto á rua da Alfândegaü. 1, ou a praça do Commercio. Rio deJaneiro, 21 de'Janeiro de 1878.

Valextim RinEino dos Sastos. (•

Explosr.QoEu abaixo assignada declaro quo na

explozão ocensionada em minha casa namnnliã do 21 do corrento a rua da Con-ceii;ão n. 78, do quo fui victima, quo osrondantes apenas nciidirnm nos mous gri-tos o, não como voiu nesta folha decln-rando quo os mesmos foram quo abafa-ram, mas siin o Sr. André da Silva Forroquo so achava na oceasião.

Ma.ru jda Gloria Ribeiro.

Junta oommorolalParo deputado

O Sr. Ernesto César Carpinetti.

DiscursosAcham-se impressos os discursos do

Illtn. Sr. Dr. Sérgio de Castro pronun-ciados na câmara dos Srs. deputados,nos dias 30 do janeiro c 28 de fevereirode 1877.

junta oominerolalPara deputado

Faustino Alves Vianna.

(") 0,« assignados omíttldos om Prança^no lim<lo sõoutp piissiiilòj tirurnm nm 171)0, ninilli <|iioliusoíidos om propriodiidos do Kstudo, tanta do-prBçittijftó; conformo diz MUI, quo ora nocos-Ksrio uma somma do WM) francos para oompraruma libra do inanlui^ii. No mosmo anno a «mis-«no do muntUtlc.i fizernn-nos caliir a 80/1000parto do boii valor nominal.

O (linliolro coiitjnoiital foi emittido pelos Es-^urios-Unldos, duruiito a gUOrrit dn indopon-doMcin o mais ropudlado, como lumliam aconto-cou lom mi oiiüfljOos liai! •EsUidfs do Sul naultimu guerra.

DECLARAÇÕESGrando Oriento

BrasilUnido do

Hoje, 2<1 do Janeiro, haverA sossííoextraordinária da Grande Loja do RitoEscossoz para eleições geraos.—Dr. F, doAmaral, secretario gorai.

BANCO DO BRASILPor ordem do Exm. Sr. presidente do

Banco, faço publico que de hoje em deanteas taxas para o dinheiro recebido a pre-mio, serão:Por letras de 2 a 5 mezes 5 %

» d de C ou mais mezes.. 6%Contas correntes 4 %

Rio de Janeiro, 23 de Janeiro de 1878.—Luiz Martins do Amaral^ secretariodo Banco. <:< (•

COMPANHIA DE SEGURO CONTRA FOGOARGOS FLUMINENSE

Silo convidados os Srs. accionistas areunirem-so em assembléa geral, terça-feira, 29 do corrente, ao meio-dia, nosalilo do Banco Rural Hypothecario, paralhes ser apresentado o relatório da di-rectoria e o parecer da commissão fiscal;e bem assim para o fim designado noart. 34 dos estatutos.

Rio de Janeiro, 24 de Janeiro do 1878.—Os directores, José Marques de Car-valho, Bernardo Affonso de Miranda,Luciano Augusto Lopes. (.

S. EÜTERPB COMMERCIALTIKTES Dl) DIABO

MÜLTüM IN PARVOTERCEIRA ENCADERNAÇÃO

SABBADO 20,-A MESMA. HORAAlóm da gorda pitança i.

A MEIA NOITEapreciarcis as sublimes virtudes do

CHOCOLATE AKDALUZASalan, secretario.

Companhia Tclcgraphica Platino-

3ANHIADE SEGUROSCOUTRA

NORTH BRITISH & MERCANTILEstabelecida om Londres em 1809.

CAPITAL•30.000:OOOjS!000

. FUNDO DE RESERVA

8,O0O:O0Og0OOAGENTES

SCHMIDT, SYMONS, MAC KINLAY107 Rua da Quitanda 107

m/jConvido os Srs. accionistas para so

reunir cm aossão de assembléa geral or-dinarin, quo tora lugar no dia !J0 do cor-renlo, no meio dia, no escriptorio dacompanhia, á rua do Hospício n. <lt, 1.»andar, para tratar-so do quo dispõem osarls. ü.» o 16 dos estatutos, o tninbcm dareforma dos mesmos ostntutos.

ltio do Janeiro, 10 de Janeiro do 1878.—A. Klhvjelhoefer, presidente interino.Gr.\ Or.-. Un.\ do Br

SIL.ENOIOSessão cconv.— C. P.

Fonseca, secrelario.da

SOCIEDADE POKTUliUlSZA DKBENEFICÊNCIA

Convida-se a todos os portu-guezes e suas esposas a insere-verem-se como sócios d'esta phi-lantropica associação; para estefim dirijam-se á riia Primeiro deMarco n. 18, Andradas 29 eS. Pedro 191 A—O syndico,João Antônio d'Ávila. '(¦Tiio Nev^-I-ioiiclon

& Brazilian BankLimited

BSQÜINA DAS RUAS CANDELÁRIA B ALFÂNDEGAEste Banco recebe dinheiro a

prêmio até segundo aviso, a saber:Em conta corrente com aviso

de 3 a 10 dias 3 "/, ao anno.Em conta corrente com aviso

do 30 a 60 dias 5'/. ao anno.Prazo do 2 a 4 mezes 5 °/« ao

anno.Prazo de 5 ou mais mezes 6 •/.

ao anno.Sello das lettras page pelo

Banco.Rio de Janeiro, 2 do Janeiro

de 1878. — John Gordon, ge-rente. (BANCO INDUSTRIAL E MERCANTIL

DO

RIO DE JANEIRO119 RUA 1>A QUXTANDA 11»

Recebe dinheiro a prêmio em conta cor-rento e em letras a prazo lixo.

Da cartas de credito e saca:Sobre o Union Bank of London.Sobre o Banco de Portugal na Caixa

Filial, do Porto c agencias pagaveis emPortugal, Londros o Paris.

Sobre o Banco Luzitano, sua Caixafilial do Porto e suas agencias.

Rio de Janoiro, 81 de Dezembro de1877.—Manuel Alves da Silva Pinto, so-eretario da directoria.

ACTOS RELIGIOSOS

LEILÕES

tBrígida Francisca Gomes do Al

meida, Roza Maria da Conceição (nu-sente) o Josó Theodoro Gomes do Al-meida, irmãs e íllho da fallccidatiouronqa .'Kranolsoa Go-mos ao Almeida, agradecem iitodas as pessoas do sua amizade quoacompanharam A sua ultima mo-rada; e do novo ns convida a assisti-rem n missa do sétimo dia quo so hado celebrar sabbado, 26 do corrento,as 81/íí horas, na matriz do Sacra-monto; do cujo obsoquio so confessamgratos. .'Illllll IIIIIBHBWBMMWBWBl

EGREJA METHODISTAEPISCOPAL DO SUL

RIO DE JANEIRO

N. 175 RUÀDOGATETTE N. 175Domingo 27 de Janeiro, íis 71/2 horas

da tarde.Pregação evangélica c explicação das

sagradas'escripturas em portuguez, as7 1/2 horas da noite no salão a rua doCatetlo íi. 175, (esquina da rua da l»rin-eeza.)

Rvd. /. /. Ransom, pastor.Reconhecido pelo governo imperial.N. B.— Entrada franca para todas as

pessoas quo so comportem (lecenlementc,Convida-so a todos".

«il1FARÁ

UM IMPORTANTE LEILÃO

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MAXWELLserão

NIÍSTE LEILÃOvendidos a quem maior lance

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II DE TERRENOSresto d'cst,1 grando chácara, perfeitamente

divididos c todosco nn IO braoas tio fronte

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(ANTIGO). HOJE N. 81 PLACAEM S. CHRISTQVÃQ

livres c desembaraçados de qualquerônus, os quaes serão vendidos pelo maiorpreço que alcançarem.

A* venda será" feita nos mesmos terre-nos e o Sr. comprador daríi um signalde 20 % sobre o valor da arrematação.

'hoje jQuinta-feira 24 do cor-

renteÁS UHORASli H

venderá em leilãoNO

Trapiche Damiãopor conta do seguro,' 556 saccos-com arroz avariado, os quaesserão vendidos em lotos.

Iiffll LI10DE

CHAPÉOSSABBADO, 20 DO CORRENTE

Ás 11 lxoras

SILVA BRAGAVENDERÁ EM LEILÃO

em seu armazém, á115 Rua da Quitanda 115um variado sortimento de cha-

póos de todas as qualidades. ¦ ¦ -i

A «.

Page 7: ANNO I. Xllo do Janeiro, Qulnta-folra 24 do Janeli-o IV ...memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00024.pdf · A melhor c mais numerosa iiiiuiigracào loucas foram as casas de que

O OniJZBlJFlO—.Ttlo do Jaxiolro, 34 cie Jaiiôlro do 1S7S.aum àam g£S5K5SB5BB!ggm i SUPERIORES

NO APRASIVEL BAIRRO1)0

Engenho NovoIMPORTANTE

LEILÃO

FAZ*

HOJE

Sábado 2 de Fevereiro* próximo

(DIA SANTIFICADO)

ás 10 horas da manhãNos mesmos terrenos a 3 minutos da

estação do Engenho novo

21 RUA DO BAlUO DO BOM RETIRO 21por conta e ordem do lllm. o Exm.

Sr. conselheiro

J. I. Dl CRUZ ÍIIconforme a planta levantada pelo dis-

tinclo engenheiro

E. L.LINCH -na qual se acham detalhados com preci-

silo os respectivos lotos e nomes dasruas, cuja planta so achará íi dispo-siçuo dos Srs. pretendentes no arma-zem do aiinunciante,

62 Rua do Hospício 62

lira é• conforme a auctónzàçiio do mesmoExm. Sr. vendera no dia c hora acimaindicados grande porção de LOTES DETEHRlíNÕSj livres e desembaraçados dequalquer ônus, o que de melhor e maisbonito até agora se ha vendido no saudável

ENGENHO-NOVO

Quem viu como eu ha pouco, toda aarcaque comprehondo a nova e por demaisesperançosa freguezia do ENGENHONOVO quando tudo era mato inculto, cvc hoje cm grande numero de construo-côcs licllus e modernas, os grandes me-íhoramonlos qvc hoje ali se encontram,como estrada de ferro, bonds, água en-canada, gaz, cachoeiras, bolicas, médicosc tudo do bom que se encontra na Corte,nfio receia asseverar, a vista dos factos,que o ENGENHO NOVO é o logar maissaluhre, o confortável de todos os arra-baldes do Rio do Janeiro.

No dia do leilão partira um trem es-pecial conduzindo os srs. compradores.

Os bilhetes do passagem sento distri-lmidos antes 3 dias do leilão no escrip-torio do annunciantc.

Os compradores garantirão os seuslances com 10 % no acto de arrematado.

Os terrenos serilo vendidos a quemmais der, por conta do mesmo Exm.senhor.

Este leilão que não se cfíecluou no dia29.de Dezembro, próximo passado, porcausa do mão tempo cfTccluar-so-ha nodia e hora acima indicados, quer chovaquer não.

Se chover, o leilão terá. logar na va-randa do palaçctc próximo, e à vista da

/planta.

Quinta-feira 24 do correnteA*S 11 II011AS KM PONTO. 'Ah,

á'95 RUA DO ROZARIO 95

(SOBIIÀDO)DOS BILHARES DENOMINADOS

BRAGAHTIHOSN. B.—Sorú vendido om uni

só loto ou rclalhadamonte, á von-tado dos Srs. compradores.

TAMBÉMde seu variado sorllmento de

líquidos doprimeira qualidade,crystaes, porcellanas, clòctrc-plale, ele.

PORTO POR LISBOAO lugar portuguez Maria

Claudina subirá ató o dia 30íado corrento; para carga trac-

ta-so com Josó Antônio Gonçnlvos Santos,na rua da Alfândega n. 2. ('

SOCIÉTÉ GÉNÉRALEdo transportes marítimos á

vapeur

O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

ANNUNCÍOS

ATTBNÇiO :Aliiga-hO o mngniflco prodio do ãoié.

andares o soluo, da rua da Constituição 'n. 47, onde» oatovo o Club Polytoclmico,com vastas o luxuosas aeconimoilnyoespara família numerosa o do tratamentoou para uma sociedade. Tom nos fundo»um pavilhão quo pjde sorvir para umpequeno theatro. para sossõos do pliy-sica ou assoinbloas goraos. Tem jardim,cocbeira, gaz om toda a casa, wntor-closet, etc. As chaves estão na rua Mu-nicipal n. 9, ondo so trata. (•

UII

FARÁrfW

Commandanto Rouazo, esperado do Rioda Prata ató o dia 25 do corrente, sahirAdepois da indispensável domora, para

Marselha,Barcellona,

Gênova,Nápoles.

Para frotes, passagens e mais informações, trata-se com os consignatarios

E. J. ALBERT & C.34 Rua da Alfândega 34

DE

SECCOS E MOLHADOS'ARMAÇÃO

E

UTENGIIjIOS

HOJEQuinta-feira 24 do corrente

ÁS A HORAS

65 RUA M SAÚDE 65I-IA

vinhos engarrafados, ditos cmbarris, paralycm pipa, gênerosde seccos, objectos de armart-nho, bonita armação o balcãode virihatico, vidraças paraamostras, vazilhamos o tttenci-lios. Traspasse da casa, etc.

AVISOS MARÍTIMOS

GrAJZ

UNHA DE PAQUETES ALLEMAESENTRE

COMPANHIADE NAVEGAÇÃO PAULISTA

SANTOSO paquete a vapor S. JOSÉ

sahirá no dia 25 do corrento,ás 10 horas da manhã. Recebe

carga todos os dias pelo trapicho da Com-panhia. Entrada polo boceo do Cleto.

N. B.—Os frotes serão pagos rio actoda entrega dos conhecimentos sem dis-tineção do pessoa. : írrri

Hamburgo e a Americado Sul

AO GALLO DE OIRO3 E 8 RUA DA QUITANDA 3 E 8

Manuel Gomes da Silva Ferreira as-senta oncanamontos o apparelhos paragaz, com porfeicão o commodo prceo; temsem pro pessoal' suMclento o habilitadopara fazor qualquer trabalho do sua arte;tom um grande sortimonlo do canos doferro, chumbo o metal, lustres, nraii-dcllas o tudo quanto pertence a esto ramodo negocio; assim como lustres do por-cellana para gabinoto.tlguras para jardimo para entradas, o que tudo vendo o ns-senta por preço muito razoável, o incum-bc-so do obras novas o augmontos; narua da Quitanda u. ii c 8. *

CASA DO GALLO

CONFETTARlTGENTIL P&TORA

O PAQUETE

sahirá no dia 20 do correntePAltA

Bahia,S.Vicente,

Lisboa eHamburgo

LI&BOAPre;o das passagens de 3° classe,60$000.A conducção para bordo dos Srs. pas-sageiroscom as suas bagagens, opor conta

da companhia.Para fretes, passagens e mais informa-

çSes com os ' • • ¦<¦'

CONSIGNATARIOS

38 RUA DO GENERAL CAMÃRA 38

5HnW*a3j I npCC^y- i/j«j Jiw|

121 CAMPO CA ACCLAMAÇAO 121MANOEL DUARTE DÁ CUNHA GUIMARÃES

Esta confeitaria, que dista apenas

Êoucos passos da Estrada do Forro de

i. Pedro II, torna-se rccommondavol aorespeitável publico, pelo grando o variadosortimonlo que tom de todos os artigosreferentes a este ramo'de negocio. O pro-prielario além de ser profissional, tem alonga pratica de mais de trinta annos,tendo por isso invenções suas do muitosobjectos que so não encontram no mer-cado. Garante, portanto, aossous fre-guozes o amigos, que o honrarem com assuas encommendas, que serão HclmenUsatisfeitos, não só eniquanto a limpeza tasseio, mas ainda em promptidão e modi-cidado dos preços; e tem consciência queninguoin melhor os poderá servir; por-que manda vir do eestrangeiro directa-monte, e na praça compra tudo a dinheiro,porque dispõe de todos os elementos} pro-prios para o bom desempenho de seuscompromissos. Convida, portanto aossous numerosos froguezes e amigos avisitar o seu estabelecimento, aonde en-contrarno, além do tudo o que levo dito,as especialidades seguintes: vinho Unodo Porto, próprio para . convalescemos;

f;eléa de gallmha; de mão de vitella;

icoros finos dos melhores autores, etc.,etc., e ainda uma sala própria para des-cançar e saborear o que lhes bem convier.

BBBBfifiBÉgggSg '«iiimii iu—nri

PIOA extracçao desta loteria

é no dia 30 do corrente ©não no dia 25, como setinhaannunciado.por ser este diasantiíicado e do padroeiroS. Paulo.

AO GUERREIRO

49042:000$000

4508 *

1:000$0001344

800S0OO

S01RHHMSchronicas o recentes, flores brancas, ele.otc, curadas radicalnionto om tros dias,sem dor rioirí recolhimento, pelo opiatodo llqpton; unicamento na pharmaciaItnspail, rua da Assombléa n. 78.

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. CASA DE SAÚDE

SANTA THEREZADOS. DHS/

CUNHA PV^TO IUMONTKIRODE AZISVEDO

EUo oslabelecimonto, nctunl-minto reformado « molhorado,rocoho docntoa do todas âs elâá-sós soôiaos; O Dr. Cunha Pinto

S nollo rezido para melhor atten-r-'i dor ás necessidades dos dòòntos.

98 IÍUA DO 11IACIIU1ÍI.0 98

ymmmmmâ[D0S1MGTR1A

O Dn. JoXo Ra ymunoo Pi-ntiiiRAÍU Silva, membro titular da So-clcdadòdò Tliórnpòutlcá Dosímb-trica do Pariz: trata por estosvstema ns moléstias agudas eciironicns. Consultas do meio-diaás 3 horas; chamados por cs-

1 cripto; grátis aos pobres. Espe-cialidades partos o vins-uuriiia-rias.1-38 RUA DO HOSPÍCIO 138wmm&mmmsm17 RUA DO LAVRADIO 17,

Estão funecionando a» aulasdo preparatórios.

Admiltom-so aluirmos inter*nos, nioio-pensiouistas' e extor'nos.

U7 O lj'côo Condo d'Eu, em Fri-burgo, tilial do collegio, recebe ]alumnos internos e meio-pensio-nistas. . , ,

O Dn. Josft Maurício NonesGaúcha ó encontrado ádisposi-,ção dos sons amigos no sobra-do da rua dos Ourives n. 2;. cmfronto ao Instituto Vaccinicty «não muis na rua de & Josón.79. •'"¦::;'r> \

Foram esteia õs- píizióriolfóa desto foli*Guerreiro, pois não ha um só combataem que oito não fiqiio vicloriozo. Estofeliz Guerreiro chama a nttenção do seu»amigos e freguezos para o grando ataque»que so tom do dar na cidado de 8. Paulo.pois quo espora a prizionsr o» 20,00»homens.

N. B. Os prizionoiros estãoadisposição)do respeitável publico.Kiosquo GuerreiroDesputadoi'ábTriBm-

pho, rua .Primeiro de Março, cantoífcr do Ouvidor, não so enganem' é en»

frente :'t egreja da Cruz des Milithres..BERKAKMNO FERREIRA BORGES;'fej

MATERNIDADEDIRIGIDA FOR

im'JÜffiGÜEMTE'PARTEIRA

Rcwbom-se pensionistas, 11-vres o escrava*, o atiende-se achamndôs a qualquer hora dodia ou ia noite.

37. MM GONÇALVES MAS 3

MA6EOs abaixo assignados com febr^ca dfr

ferraduras a Taporn^sta-cidoíte, v ende-rani om 31 do dezembro próximo passada,a sua caza de negocio ds -seccos- e molha-dos ao seu ex-5nteressado-Joaquim Anto-ivio do Carvalho; ficando»o-passivo da.mesma ató aqmeBa datada eavgo doslannuneiantes.*

Se houver porém, algunKurcirlamaçao a'bater tendente; «víaçia no pvaio do 8 dias o.

conía.r dehoje, quo sendo justa so atten-dera. ...

Magé, 23 do janel i'0 do 1858.—Martins?ii SSantos. t"

262.—Lista, geral dos prêmios da 7!l loteria a beneficio da instrucção publica da provincia do Rio de Janeiro; extrahida em 23 de Jàiieiro db' 1878números dos prêmios de

«0:000» a 1:0008000¦1358 '. . 20:00085983 10:00082001. 4:00084001 2:00084508 1:00085720 1:0008NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE SOOfl208 80081341 80083152 80084245 800,8NUMÈRÓá DÓS PRÊMIOS DE 2Ó08

«111 2310 I 34571 532G 157822125 125331,4751 j 5888 15904NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 1008

4964498352955G02

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 40841 1171:2213 3130 4393

/ 51 1853 2238 3182 4401568 1110; 2307 323(1 4161033 1417 2158 3359 4830009 1586 2557 3405 4978 ¦680 1673 2603 3730 5373725 17011 2747 38.13' 5499¦734 1913:2750 3905 5665

, 014 2007 2765 4001/56931)91 2013; 2912 406G* 57681057 2008 2915 4292 5S181110 2205, 8093 4339 59S2

15 1319 2505 3674154 1721 2667 3786585 1983 2915 3915841 2417 3050 4157

Prêmios de 308000

9141923253740424551

. 5657610405097273767778828386919397981002

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T<»-,.-r~..Tf...f^-.i^.-rKiriirx:aa.,A/^gJ gsitfV^yZKlúú

lôlro* &<Ü de Janeiro de 1ST8.BaaiáMj^tt^^CT^M^^^gi^gfegSEEBgg^g^S^SSB^^BSSSSES! num

i LUGA-8E o sobrado da rua do Ro-Azcndo n. 08, com gnz, agua o oxcol-tontos acconimodacõcs ; a cliavo osta navonda do canto, o pnra tratar na rua cia

Quitanda n. MO.

LUGA-SF, olionlto pnlaceto da ladeirada Gloria n. 4, com grandes açcommo-

dncòes paraftmiiiia do tratamento; paratratar na.rua da Qiiltiuulan. l-u.

a LUGA^B acnia p;chaoarU da rua doAfiarão do ltnpngipo n. bl a, cha\ oesta"na casa próxima, o para tratar na ri 18da Quitanda n. lia.

LUGA-SIíA família do lmtnmon»;o o«cbnlot da travessa do S. Bttlv ndor

in. át, (Engenho-Yelltu) ; ris elioyoa estilona vôuda, canto dn ma lladdoelU'<|h(_(;

ALUÜA-SE a cav.a da rua do Pimhcirp

n. 1 A, muito própria para qunlauorfnniilia quo pvecuv.e fir/er i.v.o dor. Imiihosdomar; para fartar, mi .mi da < Jmideli -via n. 21. _,

ALUdA-SE « ciizn dn rua tias Laran-

cciras n. BI, tom ogiuvo gaz, o muitobons commodos pnra farinha; trata-so narua dn Quitanda n. 01.

A"" 'LTJCA-KIS os dois sobrados da coza darua doEvarislo da Veiga n. OS, tem

acua o nav., o bons conimodos pura Eami-lia;lrata-no na rua da Quitanda n. Oi.

ALW/a-SK o t«o 2<» andar da magos-

tos' 4 «aza da rua Selo do tietombro, SO.

A I jUGAtSE um cozinheiro; rua dosjíeneiíiellnoH n. |5, arniazom.

T JttiÕÍSA-SE tle uma criada li-Mro, do meia idado, para Ira-tar de uma criança e servir amosa em casa do pouca família,no bairro do Batafpgo; Trala-sena rua da Candelária h. 1S, 1*andar, do meio dia ás 2 horas, eno cseriplorio do Cruzeiro, das3 horas ás 5 da larde ; ou narua do senador Vergueiro, n. 50,li qualquer hora.

PRECISA-SE, para casa de família, douma preta que saiba cosinhar, lavar c

cngommnr, tudo com perfeição; na ruado Hospicio n. 120, sobrado.

LUfiA-SE alojada caza n. 220 da rua_,_do Bonhor do» Passos; tracta-se naiúã da-Quitanda n. 01.

PUEC1SA-SE comprar uma rapariga

do nieiii cdado quo lave, cozinho c sejailplj do «asa de família; trata-so na ruados Ourives n. 83.

Í^MPÍGENS, fiarnns, comlcbüòs. dur-

_thrn8 o todas as moléstias do pelle—oura-80 nidica,anenlo com n pomnda anil-liorpotlcáj do finspail; proço 1/), ttua daAssomhlAá n. 78. ('

TjiMANUEl GllESTA & BiJ-^miidíiram-so para n rua tioS. Pedro n. 80 armazém. .

17UIMO do Minas, picado o desiludo pura¦'cigarros, etc.; papel do diversas cjua-

lidados, para o fabrico; praça do D. Po-dro u n. 11, canto dn rua Scto do Sotom-bro.' ____ L'/Tf í>Oll JlliZ. — Ensinn-80 ã ler.es-i_-pci'0V0r, contar, gramníálica porlu-içitezn, gcogrnpliia, rmiriptitração mor-cantil, historia, desenho, ingloz, frnncez,bespitnbol, italiano, latim: dú-so tudo,livros, papel, pennns, etc.; na rua doHospício n. 271. ('

VENDEM-SE no deposito do ornntos

de Josó Polônio na praça da Consti-tuição n. 81, banheiros a •158 cada um.

ADIIGA-SE a caza da rua Fluminonso

n. d. (Paula Mattos) com agua, gnz"bonito jardim, tendo muitos o bons com-

modos paru família; paravôr, ria mesma,«Ias 4 horas em clcanto, nondo 30 tracta,ou na rim clo.Kozario n. U0. ('

ALUGA-SE a espaçosa caza da rua do

Gonernl Ozorio ns.-1 e ti, om S. Do-mingos, com muitos commodos e grandefiotão perto do mar; a chave ostA na Ta-daria Francoza cm frente: trata-so narua do Itoznrio ns. 55 ou 72, Corto

VENDE-SE uma boa situação próxima

n uma das estações da Estrada doFerro D. Pedro 11, no ramal do Porto-Novo, com terrenos pnra mais de 51 ai-inteires de planta, cazns de morada comoxccllontovistn. Mais do melado d'cstesterrenos estão om malta virgem. Templantação no .a do cafó sendo a mais nu-tirta de G annos do ednde; vendo-se comniguns escravos ou sem ellcs. A' rua doVisconde do Inhaúma u. 20; informa-sosobre a venda epio ó inferior ao seu valorreal.

OS Srs. Reis 4i Or, queiram piwurnr

uma carta quo teem mi rim do S. Pe-dro n. 81; isto por nuo morarem nonumero indicado. Rio, 23 do Janeiro de1S7S. — João Alberto do Couto Tei.eeira.

J.-UMO Wervick, em pneotes do 100

Igratmriàs. Praça do D. Pedro 2» n. II,canto da rua Sete do Setembro.

Fnzem-so as vantagens possíveis n'ostoestabelecimento.

JOSK Antônio Loito Júnior,

Dcrnardo José Máximo Frazãoc João Pinto Fcrroira Leilo (eslecommandilario), parlieipão a eslapraça e aos seus amigos o fro-guozos do interior que, amiga-vclmcnte dissolveram cm 16 docürrcnle, a sociedade que nestapraça gyráva sob a firma do Leite,Frazão & C,. retirando-se ossócios Bernardo Josó MáximoFrazão e João Pinto FerreiraLeite pagos o satisfeitos de seuscapitães e lucros, o exoneradosde toda o qualquer rosppiisabili-dade, conforme o distraio (ir-mado na data acima, c submcl-lido a registro á junta comnior-ciai; ficando a cargo da firmade .!. A. Leite Júnior & C, queáquolla süccédoj todo o activo cpassivo, llio de Janeiro, 21 deJaneiro de 1878.

JOSÉ Antônio Leilo Júnior o

Maiiuol Joaquim Pereira San-tiagOi aqücllo como solidário oesto coiiimaiiililario, scioíilijicapaos seus freguezes o amigos,desta corto e do interior, que for-muram uma sociedade, para acontinuação do negocio de louça,procellãnas, cry.-taos, vidros,motàes, chá etc, na antiga casaá rua de S. Pedro .n. 18, sob afirma collpctiva de J. A. LeiteJúnior AC, a qual toma a seucargo todo o activo o passivo dasociedade que iioMá praça gyrâvàsob a firma de Leite, Frazão & G.Oiitrosim, que admiüiram comointeressado, seu antigo empre-gado Manuel Henrique Barreira,llio de Janeiro, c21 do Janeiro de18*8.

iU.M01tio"Novi), om "laliiihaãdo

100,200_ e -IÕ0 giammns solto. Praça do D. Pe-

dro 2» n. li/canto da rua Sete do Selem-bro;pIGARHOS AMERICANOS Dü SülT,V^cxollcnlo fumo desliado, papel brancode seda ; praça de D. Pedro n n.l I, cantoda rua Seto do Soinbro. (•

Í7UMO cin corda superior, do sul do

1 Minas, cm latas do 15 kilos o outras."Praça de 1). Pedro 2° n. 11, canto da

rua Sele do Setembro.

SANTOS Gorliçpi Silva AC,

hiudaijanirso para a rua daCandelária n.JJo^ (•

ÍUIZT.opes 0oppor&O., tendo ultimado

ja sua liquidação, julgam liada dever Aopta praçn, o pedem a qUalquor <pio sojulguo com direilo, A aprosontarasua re-clamnçtu) ú rua da Alfandogn 11. 83 nóprazo de oito dins, lindo o qual á no-uliiinin roclamaçno se nltoiulora.

Itio de Janeiro, 22 do Joiiqiro do 1S78._to__Bgâeagam________gg__gl <' w

FIRMA do Custodio" Moreira^Coelho Jiioior â C, comnegocio do gorduras ao boçco daLapa dos Mercadores n. 9; enlroulioje cm liquidação, retirando-sepor. terminação de còiiíractò osócio Domingos Francisco GcdesMoreira, pàgao satisfeito de seucapital o lucro? até 31 dóDozprn-jbro próximo passado, o exone-rado de Ioda a responsabilidade-,ficando todo o activo e passivo acargo dos outros sócios que con-tinuam com o mesmo negocio soba referida firma, tudo deaccordo'•om o distraio registrado na me-ritissima junta commeivial. [liode Janeiro, pkjp Janeiro do 1878.—Custodio Moreira Coalho Ju-nior. — Domiiiffos FranciscoCedes Moreira.—Antônio Mo-reira Coelho.

fiUSTOMO Moreira CoelhoMjunior o Antônio Moreira Goe-llio parlieipão a esla praça, queformaram entre si uma sócictladoque gyrará sob a razão de Gus-lodio Moreira Coelho Júnior etC., para continuar com o nego-cio de gorduras, ao beccoda Lapados Mercadores n, 9, do qualsão suecoásbros, de accordo como contracto registrado na mcritis-simajunía commercial. Um deJaneiro; £2 do Janeiro dò 1878.—Custodio Moreira Coelho Júnior—Antônio Moreira Coelho.

SBBEOEOa

OS ABAIXO assignados com-

rnuiüçam a esla praça quo,do mutuo nccôrdo, dissolvcranpom3l detlezembro a socici!sl|i^om commandila tpie tinharrí.úoj?''bstabólócimòhtò de armarinlíò^emodas á rua Primeiro de Marçon. 19, sob a firma de FranciscoJosó de Miranda tfe C, retirando-ao livre o exonerado de Ioda aresponsabilidade o sócio comman-dilario Antônio Ribpirp Queiroga,o ficando todo o activo o passivoda dita firma a cargo do sócioresponsável Francisco José deMiranda, conformo o distraio queurinaram 'nesta data, registradona lllm. .liincla Commercial.

llio de Janeiro, L7 de janeirodo 1878.— Antônio RibeiroQite/mr/a.— Francisco José deMiranda.

ÍjlUANCISCO José de Miranda

communica a esta praça e aseus amigos e freguezes do inte-rior quo, dissolvendo a sociedadeem commandila que linha no es-labelecimcnto de armarinho qmodas, á rua Primeiro dò Marçon. 19, sob a firma de FranciscoJosé (leMiranthutG., continuacom o mesmo ramo tle negocio osob a mesma firma no dito eslabe-lcciiuenlo.

llio de Janeiro, 17 de janeirodo 1878.— Francisco José deMiranda. ('

,.iij,i.;:Tt" jp^gsgngginggB___| 'TTnwmanrgsisaBmgaissgsnaM:^^ ¦¦^¦¦i" ---^igggjs.^—

FAZENDASJOAQUIM BÉRNAÍÍüÍNÓ & IRMÃO.

Uua da Candelária n. 43.

CASSAO & C.-llua do S. Pedron.34.

AMARAL & C, SUCCKSS011F.S UliAMARAL BERNARDES & C. - RualVimciro de Março n. 21.

MIGUEL BRAGA & FONSr.CA. -Rua Primeiro do Março n. b.i A.

BERNARDES LISBOA & C. - Ruada Quitanda n. 113.

CASTROS, BROCHADO k SAMPAIO.—Rua do Rosário n. "72 c Hospício n. da.

MANUEL LOPES DE OLIVEIRA &C.Rua do Visconde de Inhaúma ns. i\

«23.FERNANDFSRRAVO & C.-Rua da

Quitanda n. 133. i

MIRANDA, RIBEIRO cV C- Ruas doHospicio n. 30 c Quitanda n. 741«.

EUGÊNIO DAZEVEDO & C.-RuaPrimeiro de Março n. 79.

J. BRAGA & ilRMÃOS. -Rua doRozario n. 59.

FONSECA LISBOA & MENEZES. -Rua do Rozario n. 55.

ASSIS, BRUMONE, OLIVEIRA & C.Rua Primeiro de .Março ri. 3o.

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DR. RODRIGO OCTAVIO.-Rua Pri-meiro de Março n. 55.

MOREIRA TAVARES.-Rua do Ro-sario n. 25. Advogado do Conselho deEstado.

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Visconde do Inhaúma, n. G.MAGALHÃES A BASTOS. - Rua do

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d1ado dti administrador das mas-sa % fallldas do Sá & C, e ManuelJoiiquíia do Sá | C, roga aosde> «dores 4as mesmas o favorde ri. \aiidarcin satisfazer a impor-tancia dos seus débitos á rua doGeneral gamara n. <H- Otitrosimprevino

'^ne, por,illegaes, acham-se nullos' taios os «endossos »feitos por lattmann, Brumond& C, em (jjuaêsquqr títulos per-tencentos.ao «« áclivo1» das r#e-ridas massas fàMm Só ao abai-xo assignado ou seu^procurado-res devem, pois,ifç? pagos essestítulos, bom como l^sàs as contasdo livro. Rio de Janeiro; 21 deJaneiro de 1878.— SsmrãinoÊoçlrjgues Cardoso.

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DOMINGOS EQUINTAS-FEIRAS

a principiar do hojo, quinta-feira2-1 de Janeiro v .,

PRINCIPIAM AS NOITES DE RECREIORounl&o do famílias

rujssatoiu^o agradávelO concerto principiara as 9 horas.Haverá bonds para voltár^ra a cidade

ató; hoía e meia, depois da meia-noite.

nV