ANNO XXX RIO DE JANEÍR0, 18 DE OUTUBRO DE 1933 . N. 1.463...

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/ PREÇOS? MO RIO...«500 «OS E5TADOS....*60Q 9** ANNO XXX RIO DE JANEÍR0, 18 DE OUTUBRO DE 1933 . N. 1.463 O sonho de Pedrinho ,**-**"*»**»,HaA (^'Eb»i»^"^b1.-AX fgftmMBI WL)M ^Wa noite. Pedrinho sonhou víri era cheíe de um grupo de ou' *3'c*os coio-boys, que corriam pelos p?mPos. armados de pistolas e la> s°s. e Pedrinho viu-se montado 1 fogoso animal.,.. .-.-..perseguindo uns cavallos selva- rgens* Em dado momento teve Pedri- nho a habilidade de atirar o laço e prender um raivoso corcel, que foi a presa valiosa do grupo,. E o nosso Pe- drinho proseguiu.... . cm 'sonho,' nas suas aventuras. Viu-se vestido de chefe dos Pelles Vermelhas, acompanhado de seus companheiros, atacando um ,com*j boio que atravessava a planície e* que se rendeu ao perigoso;. /.-> ^ '• -assaltante., E Ifcdrinho ^dou...— Sou um heróe! lUrniSSe entâ°i E tomando •p-, Jaco, ostentando um cha- fa^-^ c°w-boy, com ares de ^farrão, Pedrinho.., rr ....sahiu de casa com a intenção de praticar muitas bravatas. No campo viu uma cabrita que pastava tranquillamente. E' agora! disse Pedrinho, e preparou o laço para apanhar o animal. A cabrita. no emtanto, não era de brincadeiras e,... ...baixando a cabeça, deu formida- vel marrada no menino» Pedrinho. medroso e maltratado, abandonou laço e chapéo, e renunciou para sem- pre ás aventuras perigosas, mesmo quando em sonhos... ANDARECO, PARACHOQUE c nteressantissímas aventuras ^~-por Max Yantok. Preço 5S000 V1RALATA Nas livrarias e bancas de Jor- —-naes de todo o Brasil.—*

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/PREÇOS?

MO RIO ...«500«OS E5TADOS....*60Q

9**

ANNO XXX RIO DE JANEÍR0, 18 DE OUTUBRO DE 1933 . N. 1.463

O sonho de Pedrinho

**-**"*»**», HaA (^'E b»i»^"^b1 .-A Xfgft mMB I WL)M

^Wa noite. Pedrinho sonhouvíri era cheíe de um grupo de ou'*3'c*os coio-boys, que corriam pelosp?mPos. armados de pistolas e la>s°s. e Pedrinho viu-se montado1 fogoso animal.,..

.-.-..perseguindo uns cavallos selva-rgens* Em dado momento teve Pedri-nho a habilidade de atirar o laço eprender um raivoso corcel, que foi apresa valiosa do grupo,. E o nosso Pe-drinho proseguiu.... .

cm 'sonho,' nas suas aventuras.Viu-se vestido de chefe dos PellesVermelhas, acompanhado de seuscompanheiros, atacando um ,com*jboio que atravessava a planície e*que se rendeu ao perigoso;. /.->

^ '• -assaltante., E Ifcdrinho

^dou...— Sou um heróe!lUrniSSe entâ°i E tomando•p-, Jaco, ostentando um cha-fa^-^ c°w-boy, com ares de^farrão, Pedrinho..,rr

....sahiu de casa com a intenção depraticar muitas bravatas. No campo viuuma cabrita que pastava tranquillamente.— E' agora! — disse Pedrinho, e preparouo laço para apanhar o animal. A cabrita.no emtanto, não era de brincadeiras e,...

...baixando a cabeça, deu formida-vel marrada no menino» Pedrinho.medroso e maltratado, abandonoulaço e chapéo, e renunciou para sem-pre ás aventuras perigosas, mesmoquando em sonhos...

ANDARECO, PARACHOQUE cnteressantissímas aventuras

^~-por Max Yantok. Preço 5S000V1RALATA

Nas livrarias e bancas de Jor-—-naes de todo o Brasil.—*

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O TICO-TICO 18 — Outubro — 1933

VMW*_*aV-WaT\r-VW%1aT*ai»la*la*^%l-»Tàr-MWIar\miHWnMr\rVWMW\.'.-.-.-.-m-mmmm^-m°mmm-^^AmmmmV.mmVm-J'mV.m.'àmmmJ\nr^mmm'mJVVm-mm-.

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IS — Outubro o i i c o -1 i {: <»

OH! MENINOS!O CREME DENTAL E O SABONETE ucalol

que tamanhos beneficias trazemá hygiene infantil não se desti-nam exclusivamente á turma deJujuba e Lamparina; são optimos,também, para Carrcapicho e todaa gente grande!

1?'%~%%A'•^Pik \ 1 • 'rÇ^^^^t^''"^! j — ^u *amòem quero tucolo

—r——•-i—rT«TagriYri**^"*T"i''*l***w**re*:*^**r*1**^ ¦ " ,mi ¦ '-fi n—w"*-»1---¦»¦— ¦ -»*-* ~-~&**<*vr*r\*--.-*r**im - —Ti t ¦¦ ¦- "i'T.1 ri"—imrir-i"- ii w11». im-«ir «un ¦ r r—T*

íuero tucolol! I ^.

mam\taz,-Mem»maasamJtMaii", jattt=^W^—n——

DE ALEXANDRE iV^.GNO

Conta-se d" A!cxanc;re Magno que, ao escutara quem lhe vinha fazer mna queima ou accusaeão,tapava sempre um ouvi'-o. Se o homem lhe es-trsnhava o gesto, explicava:

— Só te concedo ura ouvido para ouvir o teurrviravo; o outro resarv=o-o psra escutar a defesa.

OPTIMO PREPARADO!Sü « Dr. Fredcrie» O. \". «Ia Eocaa. tr-Tiücc

pcía 1-aculdadc cie Si«Kcina tlu Rk> do Jarre : o.Atttsío nue CBHTtgnsi cn ni raso de -f.UfiS

SECUNDARIA", da minha clinVs particular, o rra..-de e rpihii-. neparado KUXTK I)K KOGUE4RA.df. fafl^eid. plrat-niac-trtiae Ti.»~u da Silva SÜvcíts,cera magfoifico rc. in ado.

s. Jtóo d'c: Rei. " d ii •: • .• úc ir":;.Dr. Frcc.ii.c 0. V. d.: '

(V£n*ra rrconhrcMla)

[XIB DE KOGCEJTSA fXtXDE DEPURA-TIVO 1K' SAXGCLttcstad ' cara-l

' _« í

-— í*tu-a o vaiai;<!•/. Picolé, . .

S>o liltóiuo tua cyjHj az leite i'ríj,

J-GVMNASIO LEONCIO CORREIAí l Vi LJl.VATO — SKMl-ISTKflX-VTO — tyiEKXASO*. ân.i.lo e iüvjadi. i.rodio — Itwei C*|"»«s»"*>aa« 1X8

Tei. — 7-i:;x:>

ESTÁ A VENDA O LIVRO "PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA",

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O T I C O - T I C

INTERESSANTÍSSIMO LIVRODE AVENTURAS, ESCRIPTOE ILLUSTRADO r°R

0 7- —4— 18 — Ouliibro —.. 19Ç3

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BOLÃO E AZEITONA''"; de Luiz Sá;"CHIQUINHO D'0 TICO-TICO";Ovenfuras infantis/ "QUANDO O CÉOSE ENCHE DE BALÕES...V, de Leonor,Posada; "HISTORIAS MARAVILHOSAS*;,de Humberto de Compôs;-¦''Ml N HABABÁ", de J_ Carlos; "ZE" MACACO EFAUSTINA'. de Alfredo Storni.

l»c<íiilos á im.liotlicctòInfantil <l'0 TICO-TICORUA SACHET. 34 ¦» RIO DE JANEIRO

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Redaclor Chefe: Carlos Man&ães — Director-Gerente A. de Souza e SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno, 25|000; 6 mezes, 13$000; — Estrangeiro: 1 anno, 60$000; 6 mezes, 35$OÜO. As assignaturasp^Tnr_T^er'»lpre n° l do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente. TODA A CORRES-Jr-ONübNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita oor vale postal ou carta com valor declarado), deve

ser dirigida á Travessa do Ouvidor, 34 — Rio. Telephone n. 3.4422.

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ÜUO

Planetas e SatellitesMeus netinhos:

Jorge, um estudioso netinho que anda pelosdoze annos e cursa um dos últimos annos daserie primaria, dizia hontem ao irmãozinho dequatro annos, que o seguia por toda a parte: —Você parece o meu satellite!

O irmãozinho de Jorge, na simplicidade deseus quatro annos, respondeu-lhe: — Não sei oque é isto!

Muita gente, meus netinhos, é como o ir-mãozinho de Jorge, não sabe o que é um satel-líte. Mas Vovô vae dizer.

Como vocês todos devem saber, as estrellas,os astros ou planetas estão suspensos no espaçopor força da attracção que exercem uns sobre osoutros.

Essa attracção varia na razão directa do ta-manho de cada planeta e, sendo assim, os astrosmaiores attrahem os menores. Ora, todos os as-tros e planetas giram sobre si mesmos, como se

fossem um pião que estivesse a rodopiar.Ao mesmo tempo que desenvolvem esse mo-

vimento executam um outro, em torno de umastro maior, a cuja attracção estão presos.

A Lua, por exemplo, que é menor do que aTerra, gira em torno desta. O mundo, em que

vivemos gira em volta do Sol, astro maior doque o nosso e, consequentemente, exercendomaior força attractiva sobre nós.

O planeta que gira em torno do outro astro,acompanhando-o por toda parte, é o que sechama um satellite desse outro astro.

E vocês sabem quaes os planetas do systemasolar que possuem satellites e o tempo que ai-guns delles gastam para dar uma volta em tornodo astro que maior attracção exerce sobre si?.Vão saber:

A Terra só tem um satellite, que é a Lua,mas o Sol tem oito satellites que são os planetasMercúrio, Venus, Terra, Marte, Júpiter, Satur-no, Urano e Nepíuno. A Lua gasta 27 dias, 7horas e 43 minutos para dar uma volta inteiraem torno da Terra. A Terra gasta 365 dias e 6horas para dar uma volta em torno do Sol, Osoutros astros gastam mais ou menos tempo, se-gundo estão mais ou menos perto do Sol.

Por exemplo, Mercúrio, que está a 57 mi-íhões de kilometros do Sol, dá cada volta em 83dias, mas Neptuno, que está afactado do Sol4470 milhões de kilometros, gasta 164 annos e286 dias para dar uma volta em torno do astroluminoso.

VôVô

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o i i f, « - t ' <: o 18 Ottírlhl .) 190:

NAS Cf MENTO S' * Nasceu a 15

(tosic mez o meninoLineu, filhinho dol>r. Sacrotes de Pinh ie «le 1). Engenia (te Âraujõ Pinho.

Chama-se \rminda a liadamenina que, desde o dia 3 deste mez,fícfescc o lar do sr. Martinhó de Al-meida e de sua esposa D. Corina deAlmeida.

A N X I \

Faz annos o menino Alberto,filho do !>r. Lauro Silveira.

Francisquitthi" de Abreu, nos-sa gracicça amiguinha, festeja hoje a

igem de sen anniversario natali-cio.

Pass ;: :i Í0 de • te inez a datanatalicia do nosso.«Judie ; ar.iigui-nho Eug_ tio Mat-

O TICO-TICO MUNDANO

E R S A li I O S

Henriqueta? pelo salto do sapalo daHilda? pelo modo de falar da Ignez?pela elegância de ilka? pela letrabem talhada da ísa'? pela pose da .fu-lia? pelas proesas de Lia? pelos gfí-tos estridentes da M*. Charters? pe-Ia calma da Ma. Emilia? pela bellezada M*. da Çloria? pelos náappas daM*. de Lourdes? pela gentileza daOdaléa? pelos dentes da Nadyr? pelo

i olhar da Nair? pelas "ondas"da Ofélia? pela cor das meias <\.\Rosa? pela altura e gordura da Syí-via? pelo uniforme <!a VVanda? equanto dão pela minha lingua? —.V. ...

Quanto dão: pelaperaltice do Win-sou? pela graça daMaria Luiza? pelabondade do Jorge?pelos bonitos modos

da AJbeguá? pelo sorriso do Arehime-des? pela força do Araguay? pelaprisão do Decio? pelos bonitos den-tes du .laysa? pelos tamancos do Ubi-ra? pela prosa do Jaurez? pela va-lentia do Walter? pela santidade doBores? pela raiva da Marilha? pelonariz da Delsa? pela belleza do ])i-no? pela elegância do Mosquito? pe-los bonitos pulos da Meire? (do 31)?pelos cabellos louros do Sérgio? pe-los olhos da l^osaly? pelo laço daThaiz? pela hondade da lihadá? pe-los alvos dentes da Maria José? pelosolhos azues da Helena? pela tága-relice da Sylvinha? pelas conversas

da Maiia/.inha?

!' ; ua Si!' :•.:;), ré-sidente em .!u:z de

Viu ia '! deste c:< z os e u anni,. ¦¦ ario»afaliei > a i

i isa a m i gui-nha O deite Veiga.

* * Mauro Vet-In- o, !!¦¦¦¦¦ presa-do amiguinho, fazanno.. hoje.

PELAS ESCOLAS

EM ).!_!.ÃO ...* * Esl f. o em

leilão as seguintessenhoritas e rapa-/. e s de diversosbairro:,:

Quanto d:.o: pe-los olhos d i Cor-rêa? pela santidâ-de da Carmen? pe-lo bigodinho doJurandyr? p e Iassobraucelli a s daLucy? peia belh /.•ío Liberalin.o? pe-Ia ingenuidade daLanra? pelo olhai*tio Álvaro? peloF_esci m e n i o daIfcrminia? pelos sorrisos do Walter.pelos boniíos ciados da Alcina? pelasgracinhas do Oscar? peia prisão da

urina? pelas risadas d. Galileu?pelas risadas da Cléa? e quanlo dãopeia minha lingua ferina?

Chica Marreca

Querendo fazer leilão dasalumnas do lusliiuto de Educação,3*. série, 2* turma, pergunto:

Quanto dão: pela bondade de Al-iseirinda? freios modos da Altalr? pe-Ia gordura de Dagmar? pelos olhosde Darcy? pelos cabellos de EdyS pe-Ia còr de Edila? pela altura dc Elza; "ranço?

pelo andar de Elza Maga-Ibâes? pelo sorriso de Elza Mo, fiado?pelo rostinho de liza Almeida? pelossaltos em altura <le Ernestina? pelasunhas dc Estellita? pela pasta novada Erthcr? pela cintura da Eunice?pela graça de Gilda? pela voz de

Alumnos da divisão dos médios do Lyceu Salesiano Nossa Senhora Au-xiliadora, d e Campinas

* * Leilão dos seguintes norma-listas de Victoria, E. Sauto, 4". annonormal:

Quanto dão: pelos cabellos de Ce-lita? pelos discursos de Alair Gui-marães? pelo olhar de Esmeraldo?"pela risada de Nizia? pela altura deAntonia? pela graça de Zuly? pelabondade de Laura? pelos modos deOlympio? pela cabeça do Aloysio?pelo sorriso de Audifax? pela graçade Durvalina? pela intelligencia deCarmen? pela cabelleira de Aricia?pelos olhos do Valentim? pela cabe-leira loira de Alayde? pelo acanha-mento de Judilh? pelo mutismo deCalinica? pelo porte de Elida? pelasympathia de Zilma? pelos óculos deDinzete? pelo irrigo de Helena? pelagraça de Glorinha Nunes? pela mi-nm.a Nilza Almeida?

Estão em leilão os meninos emeninas da rua Pereira Soares;

um manequim.rão do Luar?

Kstão e mleilão os seguintesrapazes e senhori-nhas da Rua Pe-trocochino:

Quanto dão pe-los olhos de Di-nah? pela cor deEuridyce? i> e lospés mimosos deOdette? pelo sor-riso de Nilda? pe-Ias gracinhas doquer idi nho casalRoberto e Therezi-nha? pela gordurade Maria? pelasondas de Ruth?pelo andar doWalguiee? pelacor branca de Or-lando? pela ele-gancia de Nilton?pela altura de He-lio? pelo eabellode Oswaldo? pe-Ia prosa de Luiz?pela sinceridadede Brasielas? peloolhar de Haydée?E final mente,quanto dão pelaleiloeira que ó

Quanto dão pelo cia-

NO CINEMA..

Foram contraetados para fazer umfilm, denominado "Miscelania", osseguintes artistas:

Juracy, a graciosa Janet Gaynor;Waldemar, o querido Charles Far-reli; Neuza, a Rosita Moreno; Louri-vai, o José Mojica; Áurea, a GretaGarbo; Jeronymo, o Maurice Cheva-lier; Edna, a Norma Shearer; Ma-noel, o fascinante Ramon Novarro;Fernanda, a Loretta Youg; Walter, oengraçado lluster Reatou; Zeiiaide,

ia gorda Marie Dnssler; João, o ?, •'•-do Stan Laurel; Idalina, a Eüsa Laii-di; Roberto, o Olivcr Hardy; o eu, ocamondongo Milckey.

Pera no papae o livro. "PANDARECO, PAR ACHOOUE E VIRALATA". Preço 5$000,

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Jg _ OmUíWg — 1933 O TICO-TICO

Zé Macaco compra a "machina de fazer roupa"£'l/ERDAPc Çc/EFAZ Tüao 'SSOÇUE D/2 ?

c> s~Li Jí \m [eumaE SERIOU VJ/7 1 /V/?«'/AÁ'* .jt-^f

00 OUTRO ___¦

Um cavalheiro apresentou-se ao Zé Macaca ,-rf] p.i^^y __^<r^- \'/A/ ffi*r:^| e, entre grandes explicações, offereceu-lhe o as- W ti 1 V\ Vryí ggx - ^nA^^AA

'i sombra moderno da mecânica industri.il, _.,.. A%à] ^A^AAAAA!>\ \\ *-"f>j tíjJA57 VAfAAAy-- \ \

""""""^ v— -^ .•¦.!:.na de "f-*ztr iimpa." Zé ...dcmon--':r: e nu-lhor o *p ;./*^ ^""N^ •**

"N Macaco que já tem experiência, con- parélho, onde se botava a ia

jT\ // \"\ feíf-*^ vidou o dito cujo p2ra que lhe.... j zenda c si 'a. . .

f?~...prompti-! E sentados no café falaram durante duashoras. Zé Macaco bebeu bastante. E resolveu comprar

.a machina. Nem a quiz desembrulhar. Servia assim... ..mesmo como veio da alfândega. Custou-lheZO0$000 réis Uma pechincha! F a levou p2ia casa.A Faustina, ficaria sssorr.braUa! Assim que...

'—i 1chegou cm casa. c, depois de fa7cr uma ilescripção previa

!do maravilhoso invento, ajudado pela esposa começou a de-

scmbrulha.-u... E tiraram muito papel. Não acabava nunca!...

) ...Afinal a machina ficou á vista. Era simpíesmente uma armação de saíra tos. O tal sujeito aprovei-tara que Zé Macaco se embebedasse para impingir-lhe o conto!...

TANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA", INTERESSANTÍSSIMAS AVENTURAS PARA LEITURA DAS CRLAN.-ÇAS, A' VENDA

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TICO-TICO 18 — Outubro — 1933

-u não quero saber de conversai Eu quero meu dnheiro! — dizia, á porta de CarrapicJio. um «.obrador d«contas. Lamparina já tinha dito que Carrapicho não'.,..

...estava em casa. — "Pois então eu espero". — atalhouo homem impertinente. Mas, como o cobrador não co-nhece Carrapicho. Lamparina explicou: - "Quando..,

^1 ~3 \m\r ^^B wm

WM\ fi \V ^ /i m I ffí^*^ aT ^^. ^V I aMMxW I MwwW~^ ^^i^*<PA \ r^l

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...alguém vem cobrar contas Seu Carrapicho entra poraquella porta e se esconde. Meia hora depois, um joga-dor de box que mora na casa em (rente, chegava á...

...porta indicada por Lamparina. O cobrador partiu, re-«oluto e berrou: — "O senhor é um caloteiro! Mas. hajao que houver, eu hoje nâo saio daqui sem o dinheiro....

WMm...Lu não teiihi .¦"*¦ ' *pw»***-*---**-'**-mm**--*wmm*z***Ei^mmwwmWmm' medo dc gente grande! já quebrei o narizdc um leiteiro c rasguei a farda de um policia especiaU*O -ogador de box ouviu tudo aquillo sem entender nada.Deixou que o cobrador desse expanaão á sua raiva. nüt>«lis.se uma palavra, apenas.,.

...quando o homemzinho parou de falar, o lutador pas-sou-lhe a mão pela golla do patetot c atirou o do outroJado do muro num vôo de estylo — sobre uma moitaespessa de espinheiro chamado "unha de saio".

Um livro para a. creanças; — "PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA". I venda.

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18 — Outubro — 1933 — 9 TICO-TICO

-'V ¦¦_____¦¦!¦ -„___, ,, ,. , . ,____.__.-_.„.________. ..... _. , ,, . , ,, , «MBB. || m„ ,,, ¦!¦»¦_,¦ ¦¦¦ . ¦

Dansa, urso!

wí;SkV ^

Explicação — Collar tudo como de costume em car-tolina bem forte e segurar o eixo que supporta o urso emum estrado de forma que fique bem firme.

Unidas as partes, imprime-se um leve movimento ea oscillação dará variantes engraçadas ao boneco ar-mado.

11 \ v\

MOPULO /Hfl^UPOVISTO PÓ* T/*ÀZ

E' um encanto o livro: "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA", á venda.

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O TICO- T I C O — 10 18 — ini.u.iro — 1933

exercício escolarDESENHOS PARA COLORIR

^wÉÊ- .— ^\ I 7/// tf^O l u c «. .. o O ii ftlão

Aqui estão quatro desenhos, quatro lindos motivos para os meninos colorirem a lápis de côrou aquarella, na escola ou em casa. Desenhar é uma arte. Arte bonita e difficiL Mas os meninos

aprenderão essa arte se forem seguindo as lições que lhes damos.ztv y ~yy^ A y

yE=3t / ^-Q-áM \

A c a b r A y a i ts a g e mESTÁ Á VENDA O LIVRQ "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA/,

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18 _ Outubro — 19:53 — 11 O TICO-TICO

A^VV^^ASVVNSN^VW^

SV%AA«/»f fc

GAVETINHA DO SABERAs montanhas da

Lua são immensa-mente maiores queas da Terra, em pro-porção ao tamanhode ambas. No nossosatélite ha vinte eduas montanhas maisaltas que o MonteBranco.

Os elephantes crês-cem até a idade dequarenta annos.

A -bocca dc umabaleia mede, na pie-nitude do seu desen-volvime n t o, aberta,quatro metros norseis.

.;.—.Calcula-se que uma

pessoa fale normal-mente por dia, cercade 12.000 palavras.

O pão sem ferinen-to que a Igreja em-prega para o santo sa-crificio da missa cha-ma-sc pão asmo.

Às plumas alvissi-mas da garça branca,que existe na nossaterra, são os adornosmais cobiçados pelosestrangeiros.

O ouvido médiocommunica com opharynge por meiode um canal denomi-nado trompa de Eus-tachio.

Na ilha dc Ceylãoha bois que têm a ai-tura dc meio metro.

A areia, em algunssítios do deserto doSanara, tem umaprofundidade de setemetros.

A falta de exerci-cio é uma das cousasque mais constribuepara a myopia dascreanças-

As abelhas gigantesda índia constróemcoltueias de tres me-tros de altura.

Na Inglaterra é ex-pressamente prohibi-do matar qualquer es-pecie de caça em do-aningo ou dia de Na-tal.

Por mais difficilque pareça, a scien-cia já conseguiu dc-terminar o numerode poros de transpi-ração que tem cadaindivíduo na pelleque lhe-cobre o. cor-po. Em cada pollega-da quadrada de pel-le possuímos tres mile quinhentos poros.

Frederico Sauvagefoi o inventor dahelice.

M ENINOIHa uma entida-

de em ti mesmoque exerce activavigilância em to-das as suas acções.Essa actividade éum juiz incorru-ptivel, sereno.Cliama-se Consci-encia.

Os cordões parasapatos foram ima-ginados por Har-vey Kcnnedy.

Toda a mentiraé um mal: se ellaprejudica, é ' umcrime.

As injurias sãoas razões de titictunão tem razão»

A injustiça, feitaa um só, é umaameaça feita a to-dos.

E' mui preferi-vel deixar impuneo culpado, a con-demnar o inno-cente.

A desculpa dopreguiçoso é dizerque carece de for-ças.

O receio do mal*¦• muitas vezesPeor que o pro»Prio mal.

O li E E S

Geralmente o cere-bro do homem alcan-ça o máximo do pe-so aos vint'' annos; oda mulher aos deze-sete.

A águia pódc vivervinte e oito dias semfdimento. O condor,nas mesmas condi-ções, pôde resistiraté quarenta dias.

O

O Chiquinho foi com todos os amigos fazer um pic-nic ao pé demagestosa jaqueira. De repente seus companheiros fugiram ao avistarum leão, e Chiquinho ficou sozinho. Onde estão elles?

As cebolas e oaalhos são considera-dos na Tartaria comoperfumes e fazemparte do boudoiedas mais requintadasdamas. Quando umatartariana se q u c rapurar c s f r ega asanãos e o rosto comum alho ou com umarodela dc cebola.

VEm recentes son-

dtigens feitas em cer-tas regiões do Atlan-tico onde a profun-didade alcançava, batres anuos, 4000 me-tros, acham-se apenas3300

Nas ilhas de Luçon,nas Philippinas," haum lyrio preto quedá uma flor com uiripalmo de diâmetro.

Nunca falta for-ça a quem sobejaintelligencia: aignorância é queé fraca e impo-tente.

Mozart aos tresrtnnos sen tava-seao piano e provo-cava pelo geniomusical a admira-ção de seus o-uvin-tes.

Morreu ha me-zes em Brigutori(ínglater r a ) urapapagaio que con-tava, pelo menos,190 annos. Per-tencera ao generalMassena e, maisde uma vez, teveoceasião dc papa-guear com Napo-leão.

Segundo as ulti-mas estatísticas, aquantidade dc vo-lumes que pos-suem «s grandesbiblioth e c a s do>mundo é a se-guinte:

Paris —- Biblio-fhéque N a tional,3.500.000;

Wasington — XS.S. A. L. of Cou-gress, 2.918.35C;

Londres, BritisliMuseum Library,.2.500.000;

Canbridge, liar-v a r d University2.101.000.

ESTÁ Á VENDA O LIVRO: -- "Zfí MACACO e FAUSTINA". Preço 5$000.,

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O TICO-TICO — 12 — 18 _ Outubro — 1933

A RRE P EN D!DOExistia em um paiz distante

uma bondosa princeza que se cha-mava Eleir e era muito linda. Asua pelle morena, os seus olhoscastanhos a enfeitavam aindamais. Eleir tinha um irmão queera justamente o contrario delia.

Carlos (assim se chamava elle)gostava de praticar maldades im-perdoaveis.

Um bello dia, foram os dois darum passeio, quando viram esta-cada na frente delles uma velhi-nha muito pobre. Carlos foi oprimeiro a interromper o silencio,dizendo:

Que estás a fazer em nossafrente, mulher miserável?

Eleir, tristonha, disse a Carlos:Não digas isso, maninho.

Talvez ella precise de algumacousa. E virando-se para a velhi-nha perguntou-lhe carinhosa^mente:

De que precisas? E por. quevieste ter comnosco?

A velhinha respondeu:Queria uma esmolinha!

Eleir, mais que depressa, en-íiou a mão na cesta e ia tirar asua merenda, para dar-lhe, quan-do Carlos, segurando-a, disse:

Deixa de tolices, não possoconsentir que fiques sem o teupão gostoso.

Oh! Carlos, dar-lhe-ei sóum pedaço — disse ella.

Não e outra vez não. Estahorrorosa mulher que desappare-ça da nossa frente.

Na mesma noite Eleir nãopôde dormir só a pensar na po-bre senhora. Quando veiu o so-rr.no, teve um triste sonho. Foraá casa da velhinha e encontrara-amorta.

De manhã Eleir sahiu e dirigiue para a cabana. Viu que o sonhoôra realidade. Voltou muito tris-e e contou ao irmão o suecedido.

custe, muito arrependido, promet-eu-lhe que se regeneraria.

Alzira F. Nogueira

CARTA ENIOIVIA.TK2A.

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E OUSE*- Cg ARTÜTA

vêm A "ARTE

DE DORDAR"

WíPs

A postos, meninada: Outra c arta enigmática para pôr á prova acapacidade decifradora de vocêsI E' fácil e vale a pena decifral-a emandal-a á redaccão d'0 TICO-TICO porque os decifradores que assimfizerem entrarão em sorteio para o premio de um rico livro illustradode historias infantis.

As decifrações devem estar n a redaccão d'0 TICO-TICO até o dia20 de Novembro próximo.

Damos a seguir a decifração da carta enigmática publicadan'0 TICO-TICO de 30 de Agosto.

"Trabalhei toda a semana,Quasi morri de trabalhoMas tive um prazer immensoLi o primoroso O MALHO.

A's quintas-feiras não deixeDe ler O MALHO que é um taco.E' o que te manda dizerO amigo Zé Macaco."

#v.pjv,v'.*.%".r.".,vv\.".v.A^«v.-.v.nAWJ,.r^^

Um amigo do grande artistaMiguel Ângelo visitou-o na ocea-eião em que elle estava concluindouma estatua.

Afinal! (diz o amigo) estálio mesmo estado em que a en-contrei da ultima vez.

Estás enganado. Retoquei

içao

este braço, aprofundei esta pregado vestido, suavisei a expressãodos olhos, fiz sobresahir mais estemúsculo, adelgacei este braço e...

— Está bem (diz o amigo)

No sorteio que procedemos sa-hiu premiado o concurrente

ANTENOR SILVEIRA DAROCHA

de 10 annos de idade e moradorá rua Edith Caldas n. 23, nestacapital.

mas isso são bagatelas, pequeni-nas cousas e...

1 — E' verdade, são bagatelas,pequeninas cousas, mas lembra-teque não se devem desprezar asbagatelas, a-s pequeninas cous?.3quando se quer chegar á perfei-ção e a perfeição não é uma ba-gatela.

Peça ao papae o livro, "PANDARECO, PARACHOOUE E VIRALATA". Preço 5$000,

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18 _ Outubro —- 1933 — 13 O TICO-TICO

AS PROEZAS DO GATO FELIX(Desenho de Pat Suüivau — Exclusividade do O TICO-TÍCO para o Brasil)

., "" —' *-—**í ' "¦-" ¦ - '¦ .—___ . , __ ¦

1— Sou o cão policial! -— disse— Contemos o dinheiro e escondamo!-o! —¦ — Que azar! — exclamoudiziam os dois prisioneiros que haviam abiscoita- Gato Felix.— Afinal de contas um mastim á passagem d_ Gitodo o prêmio promettido para quem achasse os o unico logrado em tudo isso Felix. Por que está o senhor làPdiamantes. fui eu! Que hei de fazer agora? triste?n ^_z_r~~^ | :—m ¦-» •* v—-•—¦—r/^an,—Tnr; .

yy/J^ y?;rÁ k" _j_í r/p^f |\^s

Gato Felix respondeu mal ao cão Mas logo depois tot- Iniciaram logo o serviço. Viram um ...seguiram o ho-policial que, logo, quiz lhe appiicar naram-se bons amigos e homem mal encarado, que passou sem mem. Fste, poucouns "directos", em represália. foram trabalhar juntos.- os ver. Os dois amigos, cão e gato,... adeante, parou...

iyys\yy)èiJwipg^igi yàMfr

li» J r<r< <Jl^STataT-- íl : --VL \H ' ^___k___> -~—-" ' - ¦¦

.tar.á porta de um club de dansas E o homem, invadindo o club. ordenou que ...policia!. Gato Felix e o cão foram 5c ficou a espiar o pessoal a dan- todos ficassem de mãos ao alto. O grande revólver policia e lá encontraram um homem a sesar. Os dois amigos estacaram, do bandido amedrontou Gaio Felix e o cão.... queixar de que lhe haviam roubado...

fí W\ ~ _TTiirr r~\

_____^________ rj_ Mc ^-PATtMjU^ftX---- **~M^-,-._-.,.-..um burro. — Vamos syndicar! ...e por ali. viram um pedaço dc ...amarrado! Vamos examinar cuidadosa-jpropoz Gato Felix. Vamos procurar corda pendurado. — Aqui está um mente as impressões digitaes do ladrãotfctuem roubou o burro do pobre homem, indicio! •— gritou Gato Felix. — Ot. andando por aqui... (Continua)

UM BOM LIVRO: "PANDARECQ, PARACHOQlTK E VIRAI,ATA", A' VENHA.

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O TICO-TICO 14 — 18 _ Outubro — 19.33

Sfimw (S^rma ROUPA FEITA

J />> x x^ ^\\ '/— ^ A-5)

L ô o T

— Eu e meu cão — conta Primo Carnera — passea- ,.. .roupa havia se queimado. Corri paravamos certa tarde pelos jardins quando occorreu um im- casa, mas não possuía outro terno para ves-iprevisto. As minhas calças começaram a se incendiar. E' que tir. Estava de tanga, pensando como havia«roa ponta de charuto, accesa, havia cahido nellas. Em de arranjar uma roupa que pudesse vestir,poucos minutas vi que toda a minha..., Lembrei-me, então, de...

^^o. f p,

_?".. .que podia, ambrulhado num lençol, correr a

uma alfaiataria e comprar uma roupa já feita. Nãoesperei mais. .Sahi correndo em direcção a uma alfaia-taria e comprei o maior terno que ali existia, já feito.

-— E não pensem os leitores que o terno nãoera bem talhado e elegante. Não. Era bonito, masficava-me tão pequenino que parecia ser daquellesque vesti em creança.

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ESTÁ Á VENDA O LIVRO "PANDA RECO. PARACHOOUE E VÍRALATA".

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18 — Outubro — 1933 - 15 9 TICO-TICO

De Holly ~w o o ei a. o BrasilNuma bella manhã de sol, des-

ses lindíssimos e ineomparaveisdias do Rio de Janeiro., á turmaamericana de garotos da Hai!Roach, appeteceu fazer um pas-seio a pé pela Avenida RioBranco.

Chiquinho, Benjamim e Ja-gunço, cieeronesinsepara-veis, se offerece-ram para acom- ,panhal-os, e to-dos d e braço,formando u mpittoresco con-juncto, desfila-ram a passo ca-denciado pelascalçadas amplasda melhor arte-ria da cidade. «>«,«--..-___

AVENTURAS DE SPANKYDICKIE MOORE E STIM-

MYE E DO CACHORROPETE, NO RIO DE JANEIRO

que a autoridade os encarava deuma maneira pouco amável.

Foram todos dar um passeio na Avenida

mou o representante da lei. Eu ovi hontem pedindo esmolas.... .

O espanto foi geral!Stimmye falou uma porção

de cousas em inglez, mas o poli-ciai não se commovia.

Os outros, num movimento deinstineto de conservação, deban-

bandaram numa

corrida louca.

M a s Chiqui-nho, seriamentei n c o m m o -

dado com o sue-cedido, ficeu o

falou ao homem

da lei.— Eu sou o

Chiquinhod *O TICO-

TICO, seu guar-da, e me res-Spanky olha-

va admirado para tudo, Stim- Poucos passos adeante foram responsabilizo por elle! E' ummye contava uma série de ane- chamados. americano distineto, artista rfescdotas ao Benjamim, que não as O policial approximou-se e, se- renome em Hollywood, a cidadecomprehendia norque eram... em gurando o Stimmye pelo braço, das estrellas; elle acha-se em ex-inglez,

Dickie Moore estava mais concentrado, sentia oagnilhão d a no;-talgia, estava comsaudades de Hol-lywood,.

Jagunço e Petovinham atraz emagradável p a 1 e s -tra... canina.

Nisso, ao passarem junto a unapoliciai, notaram

deu-lhe voz de prisão:— Você está preso! excla-

O policial segurou Stimmye e queria prendcl-o

cursão pela nossa terra, e é mo-

vecedor de todas as attenções.O policial olhou

para o Chiquinho,reconheceu-o e, soltando umarisada, deixou emliberdade Stimmye.

Mas o susto es-tragou o resto dodia. Todos se reti-raram para a reda-cção infantil, erno-dosados pela aven-tura.

- <^**\&*^!S*s*^iJ^~^^**'>-r^"*s*r^ vw w -s*. ¦>**»-¦„*-•v-"-' -

Peça ao papae o livre, "PANDARECO, PARACHOQtIE E V1RALATA". Preço 5$000.

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GRANDE PRESEPE E NATAL D'0 T í C O - T I

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Ei.ir.o f na Cm- Cm?, S rui'rife, na Casa Eapttbtt, rua Joãta;i_: Itc-íb!

R.tinliijPessoa.

Orii'gao>'errl Sio PatüV. na cisa fA EurMsiç.o''. k Traça do ralrhrcha n.» 1,245; en; K.IOm d., __rá, »"> _Agi-n_ia Martins, 4 Travessa Campos Salles n.« 13en-a 'oa nur.ieroa d'0 TtCQ't^: - '¦' :ia piilücad..» as t1!!!'1... Parurí.,

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O TICO-TICO 18 18 —, Outubro =s 1933

O TICO-TICO A mentira do caçador

ií - ^**v~ ^**^

Estava o Tico-Tico naserimpas de uma arvore, quan--Jo appareceu um papagaio(muito assustado e lhe disse]) -**Deixe-me ficar aquiíj estou•sendo perseguido por um „Sp

\,

m disse um dos caçadores,Jái foi' meu, esse loiro! Com-prei-o a um padrcj. Falava tan^to que aprendeu as ladainhassó por ouvil-as todos os dias »Um dia x esse papagaio fugiupara o matto-, Fiz tudo paraapanhal-o, sem o conseguir...

ftiSÍ) caçador^ meu ex-patrão."Nesse momento chegavam soba arvore dois caçadores e4 opapagaio e o Tico-Tico escon-deram-se nos ramosjj — "Foi

para aqui'que elle voou!" ^^^u|\ ^- ^~-jOra pro nobis?

Finalmente, estando eu umatarde no matto caçando.j ouviao longe vozes rezando umaladainha, Dir-se-ia um sacer-dote e seus fieis respondendo:"Ora

pro nojbis"^ Qs meus ca-beJlos se arrepiaram.>Deí..-.-,

...repente vejo no ar um ban-do de papagaios com o meu áfrente! Dei-]he um tiro, mas,errei'o alvo{.?$ Então, o papa-gaio que estava ouvindo com. oTico-Tico, voou gritando:! —"E' mentira! E' mentira dessecaçador!"'PANDARECO. PARACHOOUE E VIRALATA", livro de interessantes aventuras, á venda.

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III I _L. ¦!¦-.. ,,,-.»- li i ¦! . .- — ¦— '" — ^. —-^

.-_—/.nÍA^ ^==±llLÁ^. J - Você sabe jogar a malha? - perguntou Tinoco a mis-

ter Brown. Eu aprendi a jogar caçando rhinoccron-tes,,, Eu lhe,»..

....conto.,, Quando estive na África, vi um rliinoce-ronle com um chifre só no meio da testa, lembrei-melogo da malha ...

¦-i . e mandei fazer aros pesadissímos de ferio. O rliinoceronte enxerga muito pouco, » *

ligar pelos seus olhinhos naquella

...corpanzil de metter medo ! Escondia-me atraz ciasarvores e, com mão certeira, atirava os aros de ferro nochifro do rhinoceronte.

7 fjjfp^ I W=k< !yÈ^

^ % I ifr ^#\\mm, \

Quando o peso na muito, o bicho arrrava a mochi,»!e "-mandava leval-o para o Jardim Zoológico I..."wviister Brown. . ,

. . .achou.uma graça immcns-. i>.. cucada <£^ginal do li- -noco e perguntou-lhe que espécie de bicho caçava cem'a raq-t. »!e i! - lonnis .

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O TICO-TICO — 20 — 18 — Outubro — 1933

tammammaam maaaaamaam ----------------_m****_____i _l-.u—-__-n__-g

Íll&scoTi:_rTõ|j§jÀS CANÇÕES ESCOTEIRAS

Os escoteiros cantam, nos seusacampamentos e caminhadas, lin-dos hymnos, marchas e canções.

Temos uma grande cópia dei-Ias, e das nossas, das nacionaes,a mioria é devida á penna, á pen-na não, á alma, do saudoso es-cptista Benevenuto Cellini dosSantos, espirito- admirável peloseu enthusiasmo e amor á causaescoteira, sentimentos que nãoo abandonaram nem no leito dcmorte,

;Hoje, no emtanto, queremosnós referir somente ás cançõesinternacionaes.

• Ha muitas traduzidas em di-versos idiomas. E, quando se re-unem, nos grandes Jamborees eCongressos Internacionaes, os es-coteiros cantam-nas, cada qualna sua própria lingua.

Dessas as mais populares sáo— a Canção dos Escoteiros detodo o mundo, um expressivohymno aos sentimentos de fra-ternidade universal que o esco-tísmo mantém e procura desenvol-ver cada vez mais, e o YouleAidí..., bella canção onde sedescreve a vida do escoteiro, sem-pre ao ar livrei

; Apresentamos hoje a traducçãoportugueza do Youk Aidí... feitapelo chefe Proença Gomes dooriginal, que é francez. Quasitodos os escoteiros conhecem amusica, mas poucos conhecem-lhea letra tão linda e expressiva.

"YOUK AIDI..."

Quando surge a madrugada,Youk aidí, youk aidá

Na hora da alvoradaYouk aidí, aidá

Das barracas vão sahindoOs escoteiros sorrindo,

EstribilhoYouk aidí, youk aidaYouk aidí, aida, aidaYouk aidí, youk aidaYouk aidí, aida.

II

A marcha vem logo apósYouk aidí, youk aida

Sacco ás costas, dous a dous,Youk aidí, youk aida

Partimos nós com coragem.Levando nossa bagagem.

III

Haja sol, chova em torrentesYouk aidí, youk aida

Estamos sempre contentes,Youk aidí, aida

Olho alerta, p ligeiro,E' a divisa do escoteiro.

IV

Quando, cantando, ligeira,Youk aidí, youk aida

Passa a tropa prazenteira,Youk aidi, aida

Dos ninhos e da ramadaNos saúda a passarada.

Se os encantos do logarYouk aidí, youk aida

Nos convidam a acamparYouk aidí, aida

Surge logo, num momento,Um garrido acampamento.

VI

Fazemos nossa cozinhaYouk aidí, youk aida

Lá na floresta visinha,Youk, aidí, aida

E pelos ramos se esgarçaDo nosso fogo a fumaça,

VII

A' noite temos cançõesYouk aidí, youk aida

Vem após as orações,Youk aidí, aida

Para as barracas entramosE as boas noites desejamos,

VIII

Sentinella, olho alerta,Youk aidí, youk aida

Vela por tudo desperta,

Youk aidí, aidaPois nós contamos comtigoPara afastar o perigo.

ACTIVIDADE3 ENCOTEIRASA grande concentração em

VictoriaNão obstante a chuva haver sa-

crificado em grande parte o ex-cellente programma organizadopelos dirigentes do movimento es-coteiro espiritosantense, foi cer-tamente um dos grandes aconte-cimentos da actualidade escoteirao A júri levado a effeito em Bom-ba, pittoresco arrabalde de Vi-ctoria. Durante oito dias concen-traram-se na capital escoteiros detodo o interior do Estado, emúteis e sadias actividades decampo.

O programma destacava umdia para a festa da saúde, emque seriam feitas conferências epalestras por chefes e especialis-tas; consagrava um dia como oDia da Pátria, com desfiles e so-lemnes festejos na Escola Normale Gymnasio Pedro II; e o dia daCidade, com excursões pelos pon-tos principaes e cumprimentos ásautoridades. Os dias restanteseram consagrados á actividadesde campo.

O acampamento obedecia aregras perfeitas de organização,observando-se uma exposição detrabalhos manuaes, campo parademonstrações e provas despor-tivas, local especial para pales-trás, cinema, secção de correios etelegrapho, cantina para vendade material escoteiro, banco paraguarda de valores, serviço com-pleto de ambulância, etc.

A chefia geral do acampa-mento esteve a cargo do profes-•sor Eduardo de Andrade e Silva,director technico geral da F.E. E. auxiliado por diversos ou-*tros chefes.

O campo recebeu a visita doInterventor e do Secretario Geraldo Estado, dois grandes bene-méritos do movimento pelo muitaque por elle têm feito.

Peça ao papae o livro, "PANDARECO, PARACHOQUE E VIRALATA". Preço 5$000.

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129 PÁSSARO DE AÇO

O observatório astronômico hespanhol, junto do qual o "Albatroz" e o"Condor" tinham passado na ante-vespera, accendera um poderoso pharol ele-ctrico e projectava os raio3 luminosos sobre um Donto ítxo situado mais oumenos a quatrocentos metros de distancia.

Nesse ponto, á primeira vista, nada se distinguia de Interessante; o logarparecia abandonado como um ponto sobre o qual nunca passa pessoa alguma.

Mas, reparando bem, podia-se entrever nas sombras da noite vários mas-tros espaçados, de ücz em dez metros, e plantados ao longo da montanha, co-mo que para marcar o ponto mais alto delia, exactamente o ponto sobro o qualpassara o "Albatroz", tres dias dias antes, levando o feroz pirata Dougal, oselvagem e a gentil Luizinha .

Esses mastros serviam de armadura a uma gigantesca rede com sessentametros .de comprimento c doze metros de largura, rede feita de malhas multolargas e muito sólidas, que estava, não amarrada, mas apenas pendurada aosmastros.

Parecia uma rédc disposta para apanhar algum pássaro. . ¦ E tratava-secom effeito de apanhar um — o já famoso "Pássaro de Aço".

Dois dias antes, um grupo do operários, contractados no porto de San-tander, que ficava ali perto, e trazidos em automóvel, tinha começado a esten-der aquella armação extravagante, cuja utilidade ninguém compréhendia.

Esse trabalho foi feito sob a activa direcção de um homemzinho muitonosso conhecido, o valente Domingos, que imaginara, em seu cérebro de crean-ça, o projecto mais ousado, mais temerário e mais íantasista que é possívelconceber.

Sem perder a calma e o bom humor, Domingos presidia a installação qu»elle chamava a sua armadilha.

Agora que a rede estava regularmente armada, de accôrdo com seu pia-no, elle ia resolutamente pôr em execução a sua tentativa.

Sua Idéa era das mais simples: o "Albatroz" ia passar por ali, roçandomesmo pela montanha, exactamente no mesmo logar em que passara pela pri-meira vez; ia portanto atirar-se na rede que não o podia prender... E' claroque Domingos não tinha a pretenção de prender e inutilizar um apparelho po-deroso como o "Pássaro de Aço" com aquella rede. E' claro que a velocidadedo formidável aeroplano não seria nem mesmo diminuída. ..

Mas a rede amarrada levemente aos mastros havia de se prender ao "Pas-.saro de Aço" e seria arrastada por elle pelos ares... levando Domingos, queestava muito bem installado dentro de um cesto amarrado a uma das ponta3da rede.

! Depois o garoto trataria de se introduzir a bordo do aeroplano, subindopela rede e, uma vez a bordo, faria parar a machina. . .

A manobra era arriscadlssima e havia nella muitas probabilidades de que-brar a cabeça... Mas, que importa... Domingos não hesitava. Tinha fé nasua boa estrella.

Cs astrônomos do observatório, mie o tinham recebido carinhosamente e'.aos (jus.cn elle contí.ra suas careaiuras, toio o drama terrível c inaudito —

117 O PÁSSARO DE AÇO

-— Mas espere. Então o "Albatroz" d'aqui a tres dias ha de vir passaroutra vez por este mesmo logar?

_— Naturalmente — respondeu Sarbathés — O pirata não sabe manobrarcom o aeroplano. O selvagem ainda menos; a sobrinha do capitão Boaventura-também não deve entender disso. Portanto, o "Pássaro de Aço", não tendoquem o dirija, ha do continuar a correr sempre em linha recta. Nessas condições ha de dar a volta ao mundo, passando rigorosamente pelos mesmos pontospor onde passou.

•— Então —• perguntou ainda Domingos — se daqui a trea dias uma pes-soa se collocar ali na montanha no logar por onde o "Pássaro de Aco" pas»bou hoje?...

—- Será despedaçada pelo aeroplano em sua passagem infallfvel por esselogar. Acontecer-lhe-ia uma desgraça, com toda certeza. Ou seria atirado aolonge ou, em ultimo caso, seria agarrado por uma das patas do aeroplano Oarrastado pelos ares como um trapo.

—- Ah — murmurou Domingos, cada vez mais pensativo.(Pouco depois, bateu na testa e exclamou como es estivesse continuando

em voz alta os seus pensamentos:Pois é isso! Ja agora sei o que tenho a fazer!... Nâo ha duvida'.

Agrada-me o que o senhor disse e tenho uma Idéa. Faça-me' o íavor de nararum pouco o "Condor" que eu quero ficar aqui nesse montanha.

Hum! Tu estás doido, rapaz! Que pretenres fazer? — perguntou o en-genheiro muito admirado.

O senhor verá, meu padrinho. Eu por emquanto não lhe posso dizerO que pretendo, mas af£irmo-lhe 'que não se arrependerá de ma fazer a vonta.de... Perseguindo o "Pássaro da Aço", em quant03 dias espera alcançal-o?.

Não posso dizer ao certo... Em oito dias, talvez.E está certo de que elle passará por este logar daqui a tres dias?Absolutamente certo. A atmosphera entra exactamente agora em ura

longo periodo de calma; nenhuma ventania bastante forte viria desvial-o daeua linha recta. Pelo menos não é provável..,

Está muito bem. E diga-me: o senhor pode me dar algum dinheiro*Posso. Aqui tens uma nota de mil francos — respondeu o engenheiro,

Impressionado pelo ar resoluto com que Domingos falava.Muito obrigado — disse o rapaz — Garanto que o seu dinheiro vae

ser muito bem empregado... Agora, não me faça perder tempo. Pare o aero-plano e deixe-me saltar para a montanha.

Mas que pretendes fazer?.. . Qual o teu plano?Seria muito longo explicar agora... isso nos Iria atrazar... Lembre-

ee que o "Pássaro de Aço" continua a correr e que é preciso não o perder devista. Tudo quanto lhe posso dizer, pois, agora é que vou preparar ao piratauma surpreza ã minha moda e dentro de tres dias hei de apresental-o seguro,hei de apanhal-o em pleno v6ò como se apanha uma borboleta. Até a vista,meu padrinho. . .

6afhatiiés fez parar a machina. Domingos saltou para a terra, sem mais

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OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO" 118

explicações e o "Condor" tornou a partir como uma flecha... Eram onze ho-ias menos cinco minutos.

O "Pássaro de Aço", sempre seguido pelo "Condor", voou por algumtempo sobre o Oceano Atlântico, entrou na Bretanha, por Quiberon, 3ahiu porSaint-Maio, passou á direita da ilha de Jersey e lançou-se sobre o Canal daMancha.

A's onze horas e quarenta e cinco minutos alcançava a costa de Iugla-terra, entre Southampton e Portsmouth.

Ao meio dia Sarbatiiés ouvia o rumor confuso que se elevava de Londres..-Vm quarto de hora depois atravessava o porto de Hull e corria, aobre o

mar do Norte.:A uma hora e meia, com um frio já bem sensível, passou ao longo aos

tjoràs da Noruega.A's tres horas e trinta e tres minutos dobrou o cabo Norte « entrou no

Oceano Glacial Arctico.Emfim, um pouco antes das seis horas e meia da tarde, passou á vista do

Polo Norte.Depois, de novo encontrou-se sobre a outra face da terra, descendo pelo

sul, através do Oceano Pacifico.:Ali eram sete horas da manhã e o dia 21 de Maio, que terminava do ou-

tro lado, estava apeuas começando.Sarbathés que já tinha passado aquelle dia na Europa, ia paasal-o de novo

na Oceania.

capitulo xrr

No qual Domingos se entrega, muito calmamente, a exercidos de acrobatiacapazes ele assustar o mais valente.

A's nove horas da noite do dia 23 de Maio, uma brisa bastante ásperasoprava no cume dos montes Cantabros, varrendo a montanha ainda brancade neve.

^^B-aa8Í^rCCv^l^\-^Ja»»lE^^r\ Vi téSESP-*'/ V. lY ^ íí "^H

Ora essa! ¦— exclamou Dougal — estou maluco?!.

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13 _ Outubro — 19:JS — 23 — © TICO-TICO

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSOResenho dc Walter Disney e M. 11. Iwerlcí. cxclu slvidadc para O TICO-TICO, em todo o Brasil)

f"^_I^J\l 1 r#•* $n'*~?&u yfsít

¦___________L_________.S_.>J_ i<>«-__i-r'..' I — - ' ~> J [__ ^-- .

RaTinJio Curioso ia mostrar aos convida- * " Mas. Horacio Cavallinho, que ...alarma. R.itinlio, furioso, Rritavâ: — Fo-dos o dinheiro apurado com o espectaculo da 'fora lá dentro dc casa buscar o mos roubados! O dinheiro dos orphão. foi roa»,"A Cabana do Pae Thomaz" paia o orphanatq- dinheiro nâo voltou. Houve.'... bado! Ladrões! Ladrões!

¦v*m, l^A-''' ^émí^m *__^B_S

§?Ç s2í3l___§ "¦-¦-

_!____ ?_______: w ¦'Mas uma cousa gr&\'C oceorriaj,— Cavalli-» Ratinho Curioso foi dar queixa á Disse aínda que Cavallinho, que era

nho dcsapparcccra tnnibcmj, Seria elle o autor polí_ia..Contou ao delegado que tinha muito honesto, havia d_s_pp:irec;_a>do furto? .f1 sido roubado no dinheiro. tambem.

_áí__§r \^ v^ÊÈt"^f_^_^> ^^-^t^?-1-^ "^^

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._>___! .fí. ... .Si_ . /. «í5_^i'l'i. //1

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E, instanies d.pois. da estação de policia partiam policiaes c cães de policia,ú procura d. ...no mesmo dia (rataram d. as-Cavallinho, A ordem era trazer Cavallinho vivo ou morto! Os jornaes^^ s.umpto, como 0 mais ruifloso. .,

1 " —---¦-—-———-J, l __JU! _jS_b____

CV i__3 if-sí3ftí\__fcP . \

•*..;.roubo do século! Cavallinho foi preso! Ra. ...sujeitos... — E você poderia reconhecei-<r.-.conseguiu descobrir pecadas notinho conseguiu falar-lhe na prisão. Cavallinho os? — perguntou Ratinho. — Não. elles fu- quintal. Era uma pista boa!...disse que quando entrou na casa viu dois. •¦..... girara! Ratinho Curioso voltou á casa e..„ (Continua)

"PANDABECO- PARACHOQUE E VERALATA". INTERESSANTES AVENTURAS PARA LEITURA DASCREANÇAS. A' VENDA.

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O T I C TICO — 24 18 — Outubro 1933

ISTORIAdaIERRAEDosHoriErisIooo

As Bellas-Artes na Grécia

.1 ¦ítATHEMASJIpmSüff''''m&jrmjCfá' *jSf7ZT*fl HB^^^^^^SJ^H^KOf|nRuçÃ"iijJB

tfiffljS^^ ^^¦-'••j.aaaaaBaH Bsm\\% 3

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roíi iiinni 11111111 iLHjrui 111111 n 1111 iifinnn

Não ha melhor auxiliar para averdadeira comprehensâo do bellona Crecia do que o estudo dos seusmonumentos artísticos. Descobre-se nelles. melhor do que nos seusmonumentos litterarie» um senti-mento esthetico, tào justo e tâoperfeito que perdoamos a vaidadecom que os gregos atiravam á facecias outras nações o epitheto d ebárbaros.

O symbolo, que cortara os vôosá arte oriental, cedeu, na Crecia, opasso á realidade, á imitação fran-ca, natural e simples, livres de con-fusão e exterioridades mysticasorientaes. Todos os elementos heté-rogeneos foram estinetos para sereunirem unicamente aos homoge-neos, num conjuneto harmônico, de-terminando-se em cada gênero osnaturaes limites dentro dos quaesdeviam desenvolver-se os differen-tes estylos. Tal foi a origem da no-bre simplicidade das obras gregas.Aos orientaes faltavam regra e pro-porções. Consideravam o infinitocomo assumpto único digno de me^ditação religiosa. A imagem de suadivindade devia exprimir todas asidéas que delia concebiam, todos osaspectos que podia imaginar umamythologia phantastica, e por issonão havia esforço que não fizessempara chegar á ímmensidade sublimedo primeiro dos entes; pela palavra,compondo intermináveis ladainhas, epela arte na accumulação de svmbo-los e attributos. Eis porque represen-tavam seus deuses com formas gi-gantes, com muitos braços e pernas,

muitas cabe-ças, muitospeitos e lhespunham nasmãos as ordensso bre pos t a sda creação, co-mo se, no seuimpotentedesejo de re-presenrarem adivindade, ti-jressem queri-do advertir ocrente de,quasô a pura iiv'tclligencia pó-de sondar osabysmos..

Citamos en-tre as primei-ras obras Queo oceid entememória : —•

r" % - • ^^^^^B'

r»íiTATL)tTADOJTíl-IPOS Hont RICOS

a Artbemis de Epheso, de muitos peitos e meioenvolta em faxas, — a Aphrodite barbada deAmathonte; — o Janus italiano de quatro ros-tos; — o Zeus Patroos de Larissa, com tresolhos; os proprioá Hermes espalhados por todaa parte, e finalmente as fábulas dos Titans decem braços e do cão de tres cabeças, parecemfiliar-se na mesma ordem de idéas,

Essas monstruosidades, porém, tiveramque ceder á representação dos aspectos maravi-lhosos da natureza ao passarem para um povoque possuía o sentimento do beilo desenvolvi-do a ponto de lhe prestar tão respeitoso cul-to com a virtude. Os habitantes de ií-gesta, naSicilia, erigiram urn templo a Philippe de Kro-tôn, em honra da sua belleza. Phryné foi absol-vida pelos juizes por ser formosa. Em Sparta,em Lesbos. entre os parrhasios, havia concursosem que as mulheres-disputavam o prêmio dabelleza. Nos jogos nào era dos menores praze-res admirar as formas nuas e as posições dosathletas, modificações de uma arte sempre vivae até para os cargos religiosos exigiam-se dotesphysicos. Os gregos nâo eram unicamente sen-siveis ao bello material, impressionava-os tam-bem profundamente o bello ideal. Um povo in-teiro acolheu, com applausos unanimes, a narra-ção de Herodoto e as poesias de Pindaro e deKorinna; Simonides fazia consistir a felicida-de na saúde, na belleza, no goso de uma fortunahonesta e no convívio agradável com amigos.

Na própria religião tinham os gregos umpoderoso auxiliar, porque, nâo contentes comrepresentarem os deuses com figuras e paixõeshumanas, ennobrecidas e enaltecidas, conside-ravam acção meritoria a execução de obras pri-morosas, de sorte que os templos transTorma-varo-se rapidamente de logares de devoção em

No próximo numero —

monumentos artísticos e em museus nacionaes.Os applausos dos cidadãos e as recompen-

sas populares, valiosas e esplendidas muitas ve-zes, eram outros tantos incentivos para o pro-gresso das belias artes. Em vez de porem o ta-lento ao serviço dos particulares, os grandes ar-listas trabalhavam para o povo. No tempo dePhidias instituiram-se concursos de pintura emDelphos, em Corintho e em outras partes. Demais os artistas tinham sempre encommendasde muitos trabalhos. Sem falar naquelles de queeram encarregados pelo Estado, que foram nu-meresos no tempo de Pericles, qualquer cidadão

podia collocar a sua estatua de qualquer mate-rial no templo, na certeza de que ali se conser-varia sempre. Em Delphos viam-se a do rheto-rico Gorgias, erigida em sua honra pela gratidãodos gregos. A de Phryné", por ella mandada fa-zer a sua custa; a que o reconhecimento de Kre-sos tinha consagrado a uma escrava lydia, queo havia livrado do veneno. Nos arredores dostemplos tambem havia muitas estatuas, princi-palmente de athletas. Athenas havia povoado comellas a Acropole, o Kerameikos, o Prytaneion,a Agora, os theatros e as ruas. Só a Demetrio dePhaleron erigiu tresentas e sessenta. Os habi-tantes das ilhas dé Lipari collocaram em Del-

phos tantas estatuas quantos navios haviam to-made aos etruscos.

Os ambrakiotas levantaram uma a um bur-ro que lhes descobriu, zurrando, uma embosca-da de mclossos. Tudo isto é tirado da narraçãode Pausanias, quc escreveu a historia das esta-tuas gregas. Plinio diz-nos que Rhodes possuíatres mil estatuas e os seus quadros excediamem valor aos de toda a Grécia reunidos, dumasó officina chegavam a sahir por anno quinhen-tas estatuas!

> arrhitectura grega.U.TAM O LIVRO "PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA".

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18 — Outubro — 1933 25 O TICO-TICO

*.*•>_«.it-â» * AlHSPOIA

''*______________________ H _____P^____^i_W^----iiL--^^^l / _!—-

"Seu" Pataca e sua mulher foram fazer um V I a I No alto da pedra. Réco-Réco. Bolão e Aznl:>"°pic-nic". Estavam sentados á sombra de uma alta ^ ¦ •••~&^ . __ 1 n*a admiravam o bello panorama que se descorti-pedra e assavam uma gallinha, que haviam levado _________ nava em baixo.. Eis que. ao descobrirem aquellapara o almoço. — *" ^£ gallinha assada, que tanto cheirava resolveram... •

fir» \ ^— -~~ M____~^ /¦"¦_.

|P"---*^ \i^^^^^^**â_-«* li aT__l / L" ¦/*

«3k_I___f ...furta!-a. O casal 1'ataca discutia como devia co- Aproveitando a distracção do casal. Reco- B TTT-"*^^^^a_BaM fner a Sa"'"f|a'

"Seu" Pataca queria comel-a com Reco. munido de arco e flecha, amarrou nesta um I 0_H»—-_—¦_^â» farofa, emquanto que Dona Eugracia. sua mulher. bajãoziiihq e, sem perder tempo, fez pontaria no as- I _..'-". 2s_«|S• j preferia comel-a com arroz sacio. A fleclta acertou o alvo. O... S__f__§_»

— 41 ¦¦ ~~/^—' _f ____^^^_r ^Bh1BH_b_____BI¦_» I—/Pêf. „ / Mr,—^^^ \tr9*\ ...discussão, qual não foi o espanto do Pataca e sua

...balãozinho começou a subir... Em pouco foi o j, _y_7_B mulher ao notarem que a pallmha tinha deaappa-"petisco"

ter ás mãos dos nossos cndiabrados ami- _^ _^a%S\ J_| tecido!... Pensando que aquelle logar fosse inal as-t?uinhos, que ali rr.csmo O saborearam, Azeiton:. |*^ÉhI I ÇJ* sombrado". os dois trataram logo de dar o fora. Ebabava-se de contentamento ! Acabad.i a... _h__*___*5 K'° ~~33 'â nunca ma'3 ^° ^c os ver-

UM BOM tüVKO: ".'ANDAI _C0, fARACHOQUC E VIRA ..ATA". A* VENDA.

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O T MO- T i C O — 26 — 18 _____ Outubro 1933

\\ OS INSECTOS |

São os insectos os r.iaiores rivaesilo homem e serão, .segundo predição de

í\ VVetts, o famoso escriptor inglez, os ven-cedores do homem, no globo terrestre.

São admiráveis obreiros: assim são

rochas, antes dos homens. Foram elíes os !inventores da bw/Aim, que cs homens de-pois inventaram.

A mosca ichneumon, existente na A.n-ca, é uma exeavadora formidável; Apreser.-atnn appendice situado na extremidade do

p*_rei-OS, carpinteiros, mineiros, engenheiros, coBStrvtCtO- abdômen cem o «jnal consegue fazer buracos profundos nares. t< - conseguem realizar com as per- casca das arvores. O vaíahime é o dono c fabricante da luznas, garras c asas poderosas. Elles foram os períuradores das fria, cujos segredos os homens procuram descobrir.

Em om u;i.-i._ rio um deserto do

Oriente vivia Tasmet, um nobre

leão. Vivia so__tark - p . rque o lio-

mem matara a sua companheira.

Uma manhã viu unia macaca fo-

rida (jue transportava difíicilmcn.e

seus fillios, estreitando-os ao peito.— Os caçadores — disse Rasliu,

a macaca, gemendo — mataram o

O LEÃO

E chegou um momento emmeu companheiro e me deixaram

tenda. Procuro levar os meus fi-

lhinhc. a um logar seguro._ Deixa-os sob minha guarda

¦**¦ sobre os "saquinhos corauma rapidez de relâmpago e se¦— respondeu iasmet — e vae

procurar berras para curar as tuasferidas. Ficarei ao lado dos peque-

ninos, ao pé da arvore.Rashi. se distanciou, quasi de

rasto_, cm procur a das hervas

Eu í'os devolverei comcondição: dá-tne carne para ali-me-ntar-nie 1

Acceito a condição — repli-coa Tasmet.

E dc ura golpe, arrancou com asgarras um pedaço de carne do lom-Lu e jogou-a á águia esfomeada.

Assombrada, a águia desceu ciaarvore, deixou os macacos sãos esalvos junto ao leão e disse:

Foste fiel á palavra, aindaque a águia se lançou das monta- que para cumpril-a íiveste de sa-

cri ficar-te. Tens um coração nobi-lissimo e por isso mereces que techamem rei dos animaes. Não pos-so acceitar a carne que me offere*ces com teu sacrifício.

CONTO ORIENTAI,

Uma vez cansados, se enrodi-lharam para dormir, sob sua juba.Tasmet, fielmente, os protegia,mas o semno tambem a elle jádominava.

apoderando de dois delles os levouaos g_.íhos da arvore mais alta.

Tasmet despertou, sobrtsakado,e cheio de pesar exclamou:

Quando Rasliu - a macaca fe-— Devolve-me os pequenos, ó

curativas e os pequeninos ficaram aSuia! Dc ú dePende fl«e eu não rida - regressou, encontrou salvos os

brincando, sem medo, com o leão. ***** a P™**53 ^ ih' Tu * l)e(l"eninos fflhos- mas Tasra<*. oo rei dos ares e eu sou o rei dos l^ão, havia morrido,animaes que não voam. Sejas ca-marada! á^k\ / -^8 J_L^-jJfe.

Peça no papae para comprar o livro : —< "M INHA BÁEA", dc J. Carlos, á venda.

I

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1S — U*'¦¦!>¦,: —. 19.1a ~ 27 — O TICO-TICO

RESULTAR*) DO CONCURSO X. S.T93

Soluci&Histas: — Os*.\a/.;iiL"fh líezer-

ra Alves da Cunha, Re-na.o Cezar Bastos, Jla-: i ü Lucía Saumartiii

iho, HeÈette -Mot-_ Haydt, Lygia Cardo-- t, Lincoln de Azas_rh u j a Falcão, Afcsako-d; Villiena, -Mario AI-fredo Speranza, L é a

BÍSgfio, II e r ouRibeiro Lima, Mariaa-üt-ía Telles Capi-itraiio,Irene Assis Rocha,Hernani Oscar de Mo-

_aB_ro_, VirgíniaFerreira Leitão, New»t o n Ferreira Leitão.Tiago Rodrigues Ro-chá, Ondina ÁbrancheaAreias, Henrique Ari*-

P atilo MjrcilioBarcelloe, Carlos NeiXavier de Souza, Os-:nan Carneiro Victoria-,Lafayétfte U. líuiiavíta*7 c Aí a :¦ i a Campos,Odette Cha cachi ro^Paulo Assumpçâo Fi*

lho, Luiz Gonzaga daa, Cfiristina Olivei-

ra, Eny Sebastião Fer-a do, Zeiina Constância,

Dulce de Barros Falcão,Beoita Lúcia Menes-

Geraides, Maria JoséPortella, Zilma M.

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i-i.' A * --7^/ * „

)¦' ' Iri' 1* '

mi__¦._.;¦ ."'</

"•-tira Pa :'.,¦—tmrival Guimarães,ivo de Amorim Goa«ai, Josí Maria Itmko, Maria AuxiliadoraCabral, -Matin.t Teixeira Netto, Josí VYIadimir-ulkr, Rath (j,. Souza Mendonça, Xilda Braga,Hené Guimara-s Mend»s, Renato Zerba, Uza deAlmeida -r_rt__, Be&o PíSereen, Neusa Mangueira,Maria de Lourdes M. Guimarães, Eunice Fer-itira •!¦; Carvalho, Miracy Marques, Julieta Eu-gcnia Braga, Moacyr Iiírit,uoh:m, Milton Pei-i-ia Fortunato, Mauricio Cionlars, Plínio Rebello,AmeKa de Souza Dantas. Maria de Lonrd_ Aze--eda Lopes, Al-iricb- Neiva, Isabel Maria d'An-tas Pereira dc Castro, Ersat_i Ayres Borges, Ge-faldo Godinho, Alai- Lopes da Silva, IlcütonMoita llayir, llza Campos Del Bosco, Tidinba

«nctllos, Jorge Tavares Gouvêa Júnior, Cie-»a Mineiro, Moacyr da Silveira Ramo-*:, Ju âtaLaurdt-s Plácido e Silva, .lucy C. de Plácido eSilva, Fernando Alvarez, Hebe Martuocetli, Fran-üscq Luiz Di;.;-:, NenSA (_f=ta Lei _, João dosSantos, LV._dii.-o Muzzo'i, Octavio Ea_>_llof Lo-

k Morte,AMEAÇA1VOSSOSlFILHOSr

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Solttcioiiistas — Vvonuette Lima,. Eduardo M.Guimarães Junior, Lourdes de Oliveira, GabrielPereira de Campos, Luiz Vergueiro Silveira, Sal-ma Lima Verde, Osmar Leitão Ribeiro, Cléa Ro-drigues Chaves; José Moss.

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Sotucioiiistai — Adilia Fernandes Barreto, La-fayette B. Bonavita, Ilildebraudo Mendes da Sil-va, Gabriel Lopes, Zoréa Amorim. Gonçalves, Le-da de V. Teixeira, Hernani Oscar de MouraFalleiro, Ondina Abranches Areias, Maiio Abran-ohes, Tiago Rodrigues Rocha, Rodolpho Borghoff,Henrique Ariente, Maria José Barcellos, ThaisMiglievich, Dilma Rocha, Nelson da Silva San-tos, Thomaz Loriano de Souza, Zulmira Guima-rftea, Maria de Lourdes M. Guimarães, Dulco

- de Barros Falcão, Trindade Sobrinho, Leda LeãoBiaggio, Milton Pereira Fortunato, Henrique P. dsSeabra, Jotta Ferreira Vianna, Carlos Jorge deMello, Maria Laura M. Cotharino, José Silve-rio Leite Fontes, Nilda Braga, Eunice Ferreira deCarvalho, Maria Adelia Carreiro, Octaviano Pa-rais», Ario Cyriaco da Silva, Roberto Baére deAraujo, Nelson Cibulares, Ernani Ayres Borges,Fredy Saner, Hclmo Pires de Mello, AdewaldoCardoso Botto do Barros, Isabel Maria d'AntasPereira do Castro, Elisa Rocha Lima, Jorge Ta-vares Gouvêa Junior, Lauro Tomkowski, ICcnnloCcsar Bastos, Mari» Leonor Pinto de Uljrjrfi^

Mai ia do Rosário Caiado Jardim, Daynéa C!iaves. Terezinha Maria Sanmai-tin Guerra, MariaA p parecida Sanmartin Carvalho, HélioHélio Motta Haydt, Heron Ribeiro Lima, AuraMartinez, Iracema de Azevedo Athayde, MariaStella do Amaral Faria, Zilmar Dias.

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Sçiucionistas: —¦ Adilia Fernandes Barreto,Ivan da Cunha Costa, Rodrigo José de SampaioLeite, Milton Pereira Fortunato, Leonor GóesTelles, Fredy Saner, Helmo Pires de Mello, JoséSilverio Leite, Fontes, Adewaldo Cardoso líottode liarros, José Mauricio Cardoso Botto de Bar-ros,. Maria Leonor Vianna, Hamilton Pinheiro,Ernani Ayres Borges, Jorge Moraes, Eunice Ri-beiro de Souza, Irene Fagundes do Espirito San.to, Ayrton Teixeira Argeu Leão de Brito, Leoní-dio Santos, Thais Migliendi, Renato De Grossi,Terezinha Cavalcante Benttcmuller, Felix Mada,Jayme Durra, Henrique Ariente, Ruth Torres,Rodolff Borghoff, A. Scarpelli, Magdala S.Ferreira, Ayrton Rocha, Ernani Alves, JaymeDurra, Luiz Gonzaga Dias Nunes, Myriam deAlmeida Carvalho, Adhemar Maia, Geny Reis eSilva, Osmar Leitão Ribeiro, Wanda de Abreu Bar-reto, Virgilio. de Uzeda Junior, Maria de Lour-des Pinho, Leda Leão Biaggio. Henrique Pes-sôa, de Seabra, Nilda Braga, Maria de LourdesLopes de Abreu, Geraldo Paraíso, Adyr LopesRibeiro, Nelson Cibrilars, Renato César Bastos,Maria Leonor Pinto Ulysséa, José Torquato Jut"diiàf Hélio Motta Haydt, Maria Stella do A:na-ral- Faria.

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18 e* OkiUibvo — 1933 »- 29 — O TICO-TICO

CONCURSO N. 3.805PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

O T>5co=TSco em

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liu^liJ-ü|| 1 fc^ê P"i*f^«»a«f1a_B_B_asjsjajffls^

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Recortem os pedaços do clichê jun-to e formem com elles o retrato deUm ratinho.

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por sorte, tres primorosos livros dehistorias infantis.

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1* — Qual o sobrenome que sem aInicial está nos dedos?

(2 syllabas).Ary Barbosa.

2* — Qual o movei que sem umaletra é presidio?

(3 syllabas).Abiacy Pedrosa de Guttemberg.

8" — Qual o sobrenome que é avede rapina?

(2 syllabas).José F. Falcão.

4* — Qual o nome de homem for-•taado pelo pronome pessoal e pelo•millionario?

(3 syllabas).Eurico Bastos.

5* — Qual a ferramenta eme tem*K>me de fruta?(2 syllabas).

Margarida Lima.Eis organizado o nosso concurso,

com cinco perguntas bem fáceis. Assoluções devem ser enviadas á re-dicção d'0 TICO TICO, separadastías de outros quaesquer concursos eacompanhadas do nome, idade e re-

sidencia do concurrente, e do vale n.3.806. Para este concurso, que seráencerrado no dia 7 de' Novembro pre-ximo, daremos como prêmios de 1*e 2° logares, por sorte, entre as so-luções certas, dois livros de historiasinfantis.

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. , . apanhou-os e levou-os áTitia, dizendo; - "Dois

já aqui1estão, falta o resto! ' Chiquinhoquiz saber o que significavamaquellas palavras: — Dois oque?! — Dois, respondeu-lhea Lili,. t «->*

,.,,dois que comeram o docedo pote _ - "Por

que ? ! r Por-que aquelle doce tem venenopara matar ratos e baratas!...,"Chiquinho empallideceu. le-vou' as mãos ao ventre e ge-meu! . . r

...— "Ai! Ai! Estou envene-nado'u Meu Deusl vou morrercomo um rato! Perdão, eu nãofarei maisl" E. assim, se desço-briu o autor daquella má ac-ção. graças ao "truc" da Lili,-,

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