Ano 1 número 3 1ª quinzena dezembro 2009

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VERDE Companheiros do Informativo do Meio Ambiente e Cidadania Ano I.: Nº 3.: 1ª Quinzena DEZEMBRO 2009 COPENHAGUE Shopping da cidade mostra um natal ecologicamente correto Pág. 8 Da tribuna para os palcos – Deputado-ator leva mensagem sobre as drogas Pág. 10 Gastronomia – Conheça a história curiosa do cachorro-quente Pág. 11 Nos próximos dias, o planeta voltará as atenções para a Dinamarca onde acontecerá o maior encontro de chefes de estados discutindo propostas para o meio ambiente. Brasil, China e Estados Unidos chegam ao evento com metas de redução de gases- estufa. O ministro Carlos Minc está otimista com os resultados que o evento pode proporcionar. “A gente não vai resolver tudo em Copenhague, mas agora vai resolver muita coisa”, disse. Pág. 8 Parque de Brasília

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Informativo sobre o meio ambiente e cidadania

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Page 1: Ano 1 número 3 1ª quinzena dezembro 2009

VERDECompanheiros do

Informativo doMeio Ambiente e

Cidadania

Ano I.: Nº 3.: 1ª Quinzena DEZEMBRO – 2009

COPENHAGUE

Shopping da cidade mostra um natal ecologicamente correto

Pág. 8

Da tribuna para os palcos – Deputado-ator leva mensagem sobre as drogas

Pág. 10Gastronomia – Conheça a história curiosa do cachorro-quente

Pág. 11

Nos próximos dias, o planeta voltará as atenções para a Dinamarca onde acontecerá o maior encontro de chefes de estados discutindo propostas para o meio ambiente. Brasil, China e Estados Unidos chegam ao evento com metas de redução de gases-estufa. O ministro Carlos Minc está otimista com os resultados que o evento pode proporcionar. “A gente não vai resolver tudo em Copenhague, mas agora vai resolver muita coisa”, disse. Pág. 8

Parque de Brasília

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Companheiros do

VERDE Dezembro 20092 Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

dezembro14 Dia do Engenheiro de Pesca

15 Dia do jardineiro

AGENDA ECOLÓGICA

DEBATE Helen Assumpção

Uma das principais inquietações sobre a 15ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Co-penhague, sempre girou em torno da participação dos

dois maiores emissores de gases que causam o efeito estufa, a China e os Estados Unidos. O motivo de tanta preocupação é que até poucos dias, nenhum dos dois governos haviam assu-mido qualquer compromisso para a redução desses gases.

Como que simultaneamente, as duas grandes potências surpreenderam a todos ao anunciar, a poucos dias do encon-tro, cada qual a sua proposta.

A China se comprometeu a reduzir a intensidade de emissões de carbono entre 40% e 45% até 2020. Os Estados Unidos, em 17% até 2020, podendo chegar a 83% em 2050. Já o Brasil, que havia se manifestado anteriormente, pretende diminuir entre 36,1% e 38,9% seu índice de emissões.

Ao apresentarem suas propostas, China e EUA trouxeram novos ânimos para os que achavam que o encontro seria um fracas-so. Mais do que nunca, a Conferência do Clima fará com que a comunidade mun-dial assuma suas responsabilidades em relação à preservação ambiental, à con-tenção do aquecimento global e a uma qualidade de vida melhor aos cidadãos do mundo inteiro.

Após o anúncio de China e EUA, chegar à Copenhague sem as-sumir compromissos, deixará muitos chefes de estados em total descon-forto e fora dos padrões ambiental-mente esperados. Fo

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Copenhague, China e EUA

EDITORIALNeste momento difícil, em que a nossa socieda-

de quase chega a acreditar que não há mais seriedade, ética e cidadania, e que a principal

ocupação de algumas pessoas públicas da nossa ci-dade é pensar em si próprias, fazendo descaso do cidadão de bem, chegamos ao fim de mais um ano acreditando que é injusto não parabenizar a coragem do cidadão, da professora, do médico, do funcionário público que, mesmo diante dos maus exemplos, não desiste de viver com muito trabalho, ética e respeito.

Afirmamos que Brasília é uma ótima cidade que aprendemos a amar, e o povo que aqui mora é de respeito e trabalhador.

O jornal Companheiros do Verde, com o intui-to de continuar colaborando para termos um meio melhor, divulga ações de cidadania, combate às drogas, lindos projetos de reciclagem, educação e combate ao preconceito.

Não deixe de ler os comentários especiais nas colunas: Política Sustentável, Debate, Papo Verde, Ambiente-se e curiosidades em Gastronomia.

Nesta edição especialmente, acompanharemos o cenário do grande encontro de Copenha-gue, onde as grandes potências sentarão juntas para discutir as melhores políticas a serem adotadas para a redução de emissão de gases de efeito estufa, e o nosso ministro do Meio Ambiente mais otimista com os resultados provenientes desta Conferência.

Comunique-se conosco, mande sua sugestão e crítica, teremos prazer em convidar especialistas para comentar o assunto.

Boa leitura!Christina Pedra

Diretora

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Publicação: Solução Audio Visual Ltda.End.: Condomínio San Diego, Lt. 15, sobreloja 03 Jardim Botânico - CEP 71.680-362Fone/fax: (61) 3335 3584 / 9666 2947Email: [email protected]

[email protected]ção Geral: Olga Christina PedraDireção Administrativa e Financeira: Evelynne PedraJornalista Responsável: Helen Assumpção - Registro nº: 7618/DFProjeto Gráfico / Diagramação: Sérgio Linhares

Contatos para consultas sobre espaço publicitário: [email protected] Colaboradores: Brasília: André Gubert, Leonar-do Barreto. Goiânia: Jorge Pinheiro, Sibelle da Fonseca Okano.Webmaster: Felipe GelbckeFontes de pesquisas: Ag. Câmara, Ag. Senado, Ag. Brasil, Embrapa, Adasa e Ministério do Meio Ambiente.A imagem do Parque da Cidade na capa pertence ao banco de imagens do Ibama.

Distribuição gratuita: Órgãos do GDF, Administração do Lago Sul, Adminis-tração do Jardim Botânico, Câmara Legislativa, Câmara Federal e Senado, Esplanada dos Ministérios, Campus do Uniceub, Rodoviária do Plano Piloto e locais de grande circulação em Brasília e na cidade de Goiânia.*Os artigos assinados não traduzem a opinião do jornal ‘Companheiros do Verde’.

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COMPANHEIROS DO [email protected]

“Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos.”

Gn 1:14

TELEFONES PÚBLICOS DE EMERGÊNCIACorpo de Bombeiros..............................193Defesa Civil..........................................199Disque-denúncia...................................181Polícia civil..........................................197Polícia Militar.......................................190Secretaria dos Direitos Humanos............100Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.................................................180

TELEFONES ÚTEISCentral De Serviços Alcoólicos Anônimos..................................3226.0091

CVI – Centro de Valorização do Idoso.................................0800 644 1401Delegacia de Proteção ao Menor e Adolescente..............................3361.1049Promotoria de Defesa do Consumidor.............................. 3343.9851

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICACEB....................................0800 61 0196CAESB................................................115PROCON.............................................151DETRAN..............................................154

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VERDEDezembro 2009 3Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

MEU BRASIL

Um dia para refletir

O processo eleitoral é o principal meio encontrado pelas democracias mo-dernas para que as pessoas pos-

sam sensibilizar seus governantes sobre suas necessidades. É no calor da campanha que os candidatos “sentem” as vontades dos eleitores, contraem promessas e estabelecem prioridades para o exercício do mandato.

Portanto, para termos políticos comprome-tidos com a agenda ambiental, é necessário que eleitores demandem políticas nesse senti-do, testem o conhecimento e a sinceridade dos competidores e busquem cobrar as promessas realizadas no momento pós-eleitoral.

Já é possível identificar alguns candidatos comprometidos com a causa ecológica no Bra-sil. O principal expoente da política verde é a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Ela possui todos os predicados para inserir o tema na pauta da eleição presidencial de forma marcante e definitiva. Possui conheci-mento do assunto, credibilidade e certamente contará com a simpatia e o apoio da mídia internacional.

Pode não ser o suficiente. Mas não impor-ta... Mesmo que Marina não passe sequer para o segundo turno, apenas sua presença no em-bate bastará para despertar muitas pessoas so-bre a importância do de-senvolvimento sustentável e para arrancar compro-missos sinceros dos outros candidatos.

Também é certo que a presença de Marina influenciará as eleições distritais. Esta é uma óti-ma oportunidade para discutirmos seriamente políticas públicas ligadas à conservação do nosso ameaçado cerradinho. Tomara que candidatos e candidatas estejam à altu-ra desse desafio!

A presença de marina!Leonardo Barreto – Cientista Político e autor do blog

www.casadepolitica.blogspot.com

Ainda falando sobre o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado, no dia 20 de novembro passado, é data para reflexão de todos os brasileiros. Na escravidão, os negros sofreram inúmeras injustiças, mas resistiram de diversas formas. Assim, surgiu o Quilombo dos Palmares e seu sonho de

liberdade, que teve como principal líder Zumbi.Veio a Abolição, o Brasil mudou e é uma das maiores economias do mundo. Mas os negros continuam

em situação de desigualdade, ocupando funções menos qualificadas no mercado de trabalho e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias. Sua luta, inspirada em Zumbi, precisa continuar.

Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo exibido em praça pública para semear o medo entre os negros. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra as desigualdades. A memória deste herói nacional nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.

Muito ainda resta por fazer, mas, neste ano, a sociedade brasileira como um todo, e a comunidade negra de forma específica, tem vários avanços a comemorar, como a assinatura, pelo presidente Lula, de 30 novos títulos de propriedade das terras ocupadas por comunidades quilombolas; e os avanços na tramitação do Estatuto da Igualdade Racial no Congresso Nacional.

Estes avanços foram conquistados a partir do diálogo entre poder público, sociedade civil e iniciativa privada. Com cada um fazendo sua parte, é possível enxergar no futuro um país livre da discriminação racial, em que as oportunidades sejam iguais para qualquer brasileiro. Afinal, um país sem desigualdades é um país melhor para todos.

Cada brasileiro é responsável pela emissão de 10 toneladas de gás carbônico (CO2) por ano, em média. O número é duas vezes maior do que a média mundial. Os dados são da Rede-Clima, ligada ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).“Somos o país em desenvolvimento com a maior média mundial”, disse Carlos Nobre, um dos coordenadores

da Rede-Clima, ao participar de comissão geral na Câmara para discutir a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15). O encontro será realizado em dezembro, em Copenhague (Dinamarca).

A meta é de que a média mundial de emissão de CO2 seja de 1,2 tonelada por ano até 2050, para que a temperatura global não aumente 2 graus Celsius (°C). “Ela já subiu 0,8°C nos últimos 100 anos. Falta 1,2°C. Já chegamos muito próximo do limite”, disse Carlos Nobre.

Na avaliação do diretor executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes, a estratégia brasileira para reduzir a emissão de gases de efeito estufa deve partir de dois pontos básicos: do uso de uma matriz energética limpa e da redução do desmatamento, principal fonte de emissão de CO2 no país.

“Temos de buscar o abatimento das emissões que seja o mais barato. O Brasil tem condições de implantar mitigação de baixo custo. O combate ao desmatamento deve ser a decisão número um”, defendeu.

O embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas do Ministério das Relações Exteriores, Sérgio Serra, disse que a meta brasileira de redução de gases de efeito estufa foram recebidas com tranquilidade na reunião que antecedeu a COP-15. “Acho que daqui até Copenhague vamos ter de fazer muitas consultas para saber o que se espera, mas o Brasil está muito tranquilo. O anúncio dos números foi muito bem recebido”, afirmou.

A meta brasileira de redução dos gases é de 36,1% a 38,9%, até 2020.

Um grupo de trabalho criado pela Comissão do Meio Ambiente e Defesa do Consumidor do Senado vai elaborar normas visando a dar padrões de sustentabilidade ambientalmente adequados aos serviços e às obras que

serão executados para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, a serem realizadas no Brasil.

O grupo contará com a participação de representantes dos ministérios do Meio Ambiente, de Minas e Energia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia. Participarão também a Confederação Nacional

das Indústrias (CNI), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de São Paulo (USP), além da Eletrobrás e da Eletronorte.

A coordenação do grupo ficará a cargo do consultor do Senado Hipólito Gadelha Remígio. Ainda farão parte do colegiado os presidentes das associações brasileiras de Energia Alternativa e Meio Ambiente (Abeama), de Empresas de Energia Renovável (Abeer), de Energia Eólica (Abeeolica) e de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

Cada brasileiro emite por ano 10 toneladas de gás carbônico, informa Inpe

Senado cria grupo de trabalho que vai propor normas sustentáveis para Copa e olimpíadas

Edson Santos – Ministro de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

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VERDE Dezembro 20094 Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

CIDADANIA

Iniciado em outubro, projeto do Supermercado Baratudo pretende distribuir 40 mil sementes de acerola até março do ano que vem. O objetivo é conscientizar as crianças de Santa Maria sobre a importância da natureza

Quando uma semente é plantada, há esperança que algo possa ser colhido no futuro. Mas, para isso acontecer é necessário regar. Bons frutos são resultados de cuidado e dedicação. Como tudo na vida, é necessário ter paciência e zelo para se obter bons resultados. Com esse pensamento, o Supermercado Baratudo lançou um projeto de distribuição de sementes nas escolas de Santa Maria.

Já no primeiro mês, foram distribuídas aproximadamente cinco mil sementes de acerola durante a Ciranda da Alegria, festa realizada no Dia das Crianças, na Escola 203. A acerola foi escolhida por ser uma planta de fácil cultivo e por seu fruto possuir vários tipos de vitamina, principalmente a C.

Antônio Luis Uchoa, idealizador do projeto e diretor do Supermerca-do Baratudo, destacou a importância do gesto de se plantar as sementes. “As sementes possuem muitos significados. Representam o futuro. Com este projeto, espero conscientizar as crianças sobre a importância da natu-reza”. Uchoa informou que “a meta é distribuir aproximadamente dez mil sementes até o final do ano”.

Como forma de incentivo, a cada nova ação o supermercado sorteia um prêmio entre os alunos. Na Escola 203, foi sorteada uma bicicleta, e no dia 31 de dezembro, será sorteada uma televisão de 20 polegadas.

Plantando no presente, colhendo no futuroFoto Cedida

Foto Cedida

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VERDEDezembro 2009 5Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

COMUNIDADE

1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental – 1ª CNSAA 1ª Conferência em Saúde Ambiental é uma iniciativa dos Conselhos Nacionais de Saúde,

Cidades e Meio Ambiente atendendo às deliberações das Conferências Nacional de Saúde (13ª), Cidades (3ª) e de Meio Ambiente (3ª). Instituída por meio de Decreto Presidencial, tem como lema: “Saúde e Ambiente: vamos cuidar da gente!“ e como tema “A saúde ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis”.

A etapa nacional da 1ª CNSA ocorrerá em Brasília-DF, de 9 a 12 de dezembro de 2009.Mais informações, favor entrar em contato: (61) 3213 8434 ou [email protected]

marque na agenda

Localizado no Pistão Norte, entre Taguatinga e Vicente Pires, o parque teve a primeira fase inaugurada em junho de 2009 e a previsão para a segunda fase será em 2010. O Taguaparque conta com uma área de 89 hectares, diversos equipamentos de ginástica, playground, churrasqueiras, pistas de cooper, jipicross e motocross, além de quadras poliesportivas, de futebol society e amplo estacionamento. A manutenção administrativa e de segurança do parque são de responsabilidade da Administração de Taguatinga.

PARQUE DA MINHA CIDADETaguaparque

Administração do Lago SulPrograma “Curtindo a Vida Com + de 60”

O projeto “Curtindo a vida com + de 60” foi desenvolvido observando as respostas dadas a um questionário aplicado junto ao

público alvo, que visava conhecer os desejos e ex-pectativas dos possíveis interessados.

O programa de convivência existe há seis meses na Administração do Lago Sul e conta com mais de trinta participantes ativos. Doze voluntários, sendo quatro técnicos e oito as-sistentes, ajudam na execução das atividades que são oferecidas gratuitamente pelos parcei-ros da Regional.

A intenção é oferecer atividades que cola-borem para um viver mais ativo e saudável, evitando, assim, o isolamento do convívio so-cial. O objetivo maior é promover a interação e melhorar a auto-estima, consequentemente o entrosamento com outras pessoas, em espe-cial com os familiares.

Para mais informações sobre o programa, ligue para o número (61) 3366 8336 ou na própria Administração Regional.

Confira as principais atividades oferecidas pelo projeto:

Atividades intelectuais e culturais– Exercícios para a fluência verbal, de memó-ria, de concentração e raciocínio;– Inclusão digital;– Palestras; – Declamação de poesias;– Leitura e comentários de crônicas e contos.

Atividades lúdicas– Jogos de cartas, dominó, xadrez e gamão;– Elaboração da árvore genealógica da família.

Atividades físicas– Exercícios para fortalecimento muscular;– Coordenação motora e equilíbrio;– Alongamento;– Auto-massagem.

Prestadoras de serviços são obrigadas a emitir recibo de quitação anual

brasília renovada começa a embelezar a cidade

A obrigatoriedade do fornecimento da declaração anual de quitação de débito pelas pres-tadoras de serviços públicas ou empresas privadas deve reduzir o volume de documen-tos que o consumidor precisa manter todos os anos em casa. Somente terão direito ao

documento os consumidores que não tenham nenhum tipo de débito com a operadora no ano em referência.

A Lei 12.007/09 não vai ajudar apenas na hora do consumidor guardar os comprovan-tes, mas também no momento de apresentá-los, durante uma audiência na justiça ou provar à prestadora de serviços que quitou suas dívidas já que cairá o número de documentos.

O recibo também precisa incluir a declaração de que as informações prestadas substi-tuem os documentos mensais para comprovação de quitação das faturas.

Deixar a cidade mais bonita para as festas de fim de ano e pronta para o seu cinquen-tenário é o objetivo do programa Brasília Renovada, que será executado até abril de 2010. Estarão nas ruas quase dois mil trabalhadores para executar os trabalhos de

manutenção e construção de vias, parques e jardins. Além do Plano Piloto, as regiões admi-nistrativas do Distrito Federal receberão cerca de mil equipamentos, entre tratores, retroesca-vadeiras, rolos, patrolas e tratores de esteiras.

O investimento total na ação é de R$ 40 milhões (R$ 8 milhões por mês). O Brasília Renovada é dividido em cinco grandes equipes: Parques e Jardins, Manutenção de Vias, Patrulha Mecanizada, Manutenção e Apoio e Pavimentação de Vias. Os equipamentos serão identificados com adesivos e os trabalhadores, uniformizados.

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VERDE Dezembro 20096 Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

ESPECIAL COPENHAGUE

Anúncio de metas da China, dos EUA e do Brasil melhora chances de acordo em Copenhague

O compromisso apresentado, dias atrás, pela China de reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 40% e 45% até 2020 e os recentes anúncios dos Estados Unidos

e do Brasil sobre os números que levarão à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) me-lhoram as possibilidades de resultados efetivos na reunião, que começa no próximo dia 7, em Copenhague.

“Os números do Brasil e da China poderiam ser mais ambiciosos e os dos Estados Unidos é vergonhoso. Mes-mo assim, politicamente, é muito importante colocar as metas na mesa e a disposição dos chefes de Estado de irem à Copenhague”, avalia o diretor-executivo do Gre-enpeace Brasil, Marcelo Furtado.

Ao confirmar a ida do presidente Barack Obama à Copenhague, a Casa Branca anunciou que a meta dos Estados Unidos é reduzir as emissões em 17% até 2020, podendo chegar a 83% em 2050. O compromisso brasileiro é reduzir entre 36,1% e 39,8% as emissões nacionais de gases de efeito estufa até 2020.

A poucos dias da reunião, Furtado se diz mais “otimista” em

relação à Copenhague, mas alerta para o risco de a COP-15 produ-zir acordos retóricos, sem respeitar as recomendações científicas

de redução urgente das emissões globais para evitar o colapso climático.

“Temos que tomar cuidado para que a COP não seja um evento que termine em um acordo ruim, com números pe-quenos, mas celebrada como o melhor resultado possível. Isso seria um exercício de maquiagem verde”, compara.

De acordo com o diretor do Greenpeace, não há mais tempo para fechar um acordo legalmente vinculante em Copenhague, mas é possível garantir que os 192 países da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climá-ticas cheguem a resultados bem mais ambiciosos que uma declaração política.

“As decisões da COP terão que relacionar metas, fi-nanciamento, mecanismos para compensação de redução

nas florestas. E com algum nível de segurança de que esses compromissos não serão apenas discursos. Está claro para a

sociedade que essa não é uma reunião ambientalista, e, sim, um evento que vai decidir consequências para todo o planeta.”

Países amazônicos vão cobrar redução de emissões e recursos financeiros dos ricos

em Copenhague

Brasil é um dos protagonistas da Conferência do Clima em Copenhague, diz Minc

Os países amazônicos decidiram em reunião no último dia 26, em Manaus, que irão cobrar dos países desenvol-vidos a redução das emissões de gases de efeito estufa

durante a Conferência das Partes – COP-15 – em dezembro, na Dinamarca. Também acertaram que irão pedir a aplicação de recursos financeiros internacionais dos países ricos em ações de combate ao aquecimento do planeta.

As deliberações foram tomadas durante o encontro das autori-dades que ocorreu na Cúpula dos Países Amazônicos e foram esta-belecidas pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da França, Nicolas Sarkozy – representando a Guiana Francesa – e da Guiana, Bharrat Jagdeo, e pelos ministros da Venezuela, Bolívia, do Peru, Equador e Suriname.

De acordo com o presidente Lula, a Declaração de Manaus propõe que todos os países desenvolvidos adotem compromissos quantificados, apropriados às suas condições nacionais, válidos para o conjunto da economia, para reduzir dos gases de efeito estu-fa. A base dessa redução é a recomendação de 40% apontada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima – IPCC, sendo compatível com a necessidade de proteger o sistema climático.

Sarkozy disse que em Copenhague deverá ser estabelecido de quanto serão essas ações compensatórias e de onde virá o financia-mento. Ele defendeu a ideia de criação de um fundo de ajuda para os países pobres e em desenvolvimento.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita que o Brasil se tornou um dos grandes protagonistas do evento em Copenhague. Segundo o ministro, as metas do Brasil de

redução do desmatamento, de 36,1% a 38,9% de corte até 2020 e os resultados positivos sobre a diminuição do desmatamento na Amazônia são exemplos deste protagonismo. Minc voltou a afirmar que está muito mais otimista com os resultados da conferência do que há dois meses.

“Há dois meses, as pessoas duvidavam que o Brasil tinha me-tas, os Estados Unidos e a China ameaçavam não apresentar me-tas, e os países em desenvolvimento estavam esperando os ricos se posicionarem e vice-versa. Era um verdadeiro nó. E o Brasil ajudou a desfazer esse nó. A gente não vai resolver tudo em Copenhague, mas agora vai resolver muita coisa”, disse o ministro du-rante a celebração dos 70 anos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na região serrana do estado do Rio.

A gente não vai resolver tudo em Copenhague, mas agora vai resolver

muita coisa

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VERDE Dezembro 20098 Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

RECICLAGEM

Onde fica a casa do Papai Noel? Essa dúvida sempre passa pela cabeça das crian-ças. Só que agora os pais não podem mais responder que o bom velhinho mora em um lugar frio e distante. O Papai Noel se mudou para a Ecocity, uma cidade

sustentável que fica no Pátio Brasil Shopping. Na Ecocity, Noel mora em uma casa que não prejudica a natureza. A casa dele tem

painel de energia solar e local para reciclar todos os resíduos gerados na fabricação dos presentes. As paredes não são de madeira, mas de tubos de pasta de dente reciclados. E a Mamãe Noel não precisa gastar água para regar sua horta: a casa tem um sistema de reaproveitamento da água da chuva.

Todo esse universo sustentável e educativo já pode ser conferido desde o dia 14 de

novembro, na Praça Central do Pátio Brasil Shopping. As crianças poderão brincar com os duendes, noeletes e personagens natalinos do Grupo Ciranda, além de conferir o show do mágico Steiner que vai incrementar ainda mais o clima de Natal no shopping.

Papai Noel de casa novao bom velhinho se mudou para a ecocity, a cidade sustentável do Pátio brasil.

A decoração de Natal do shopping é educativa e incentiva as crianças a preservar o meio ambiente.

“Vive em harmonia com as leis da natureza e nunca serás pobre. Vive em harmonia com as opiniões e nunca serás rico.”

Sêneca

o que o brasil recicla?→ 1,5% dos resíduos orgânicos domésticos

gerados são reciclados por meio da compostagem;

→ 22% do óleo lubrificante;

→ 40% da resina plástica PET (polietileno

tereftalato);

→ 45% das embalagens de vidro;

→ 77,3% do volume total de papelão ondulado;

→ 89% das latas de alumínio;

→ 35% do papel.

• Por ano, consumimos, em média, duas árvores gastas com papel, 90 latas de bebida, 45 quilos de plástico, 107 garrafas ou frascos de vidros e 70 mil litros em água.

• Você sabia que uma garrafa de plástico leva mais de cem anos para se decompor? Uma fralda pode levar mais de 600 anos na natureza e o vidro quatro mil anos?

• Para fazer uma tonelada de papel, são derrubados 20 eucaliptos, que levam, em média, sete anos para crescer; Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.

• Cada 50 quilos de papel usado transformado em papel novo evita que uma árvore seja cortada.

• Com um quilo de vidro quebrado faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes. Em compensação, quando não é reciclado, o vidro pode demorar 1 milhão de anos para decompor-se.

• A coleta seletiva de lixo e a reciclagem de resíduos permitem a redução do volume de lixo, por isso, diminui os problemas nos aterros sanitários.

• Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita. Quantas latinhas de refrigerante você já jogou fora até hoje?

Curiosidades

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VERDEDezembro 2009 9Ano I.: Nº 3 – 1ª QuinzenaGOIÂNIA

Um dos maiores problemas mundiais da atualidade é o aumento da temperatura. Hoje, são lançados na atmosfera, todos os dias, cerca de 70 milhões de toneladas de poluentes. O aumento da população mundial, hoje de 6,2 bilhões de habitantes, tem forçado uma maior produção mundial de alimentos, acarretando a substituição da vegetação nativa para dar lugar à agricultura e à pecuária, comprometendo uma das formas mais eficientes de eliminar os gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono.

As florestas funcionam como verdadeiros sumidouros naturais desses gases, que, uma vez não eliminados, vão para a atmosfera, aumentando o efeito estufa. Termina-se num ciclo vicioso: com a temperatura mais alta, passamos a ter períodos de estiagens maiores, com secas prolongadas, ou seja, menos alimentos. Não é tão difícil entender o que isso significa: fome e miséria mundiais.

Segundo o relatório do “Painel Intergovernamental sobre Mudanças no Clima”, órgão da ONU, a temperatura média mundial deve aumentar em até 6ºC neste século, provocando o aumento das áreas de deserto e inundação de áreas litorâneas. O estudo indica também que este será o século da fome, com queda na produção agrícola. Estima-se que a desertificação e a seca causarão perdas na produção agrícola na ordem de US$ 42 milhões anuais. A perda de vegetação em áreas cultiváveis ocorre numa velocidade duas vezes maior do que a verificada na década de 70. Como exemplo disso, 31% do território da Espanha está em processo de desertificação.

Até o final deste século, o aquecimento global poderá transformar o Brasil num país com desertos no Nordeste, tempestades violentas no Sul e no Sudeste, além de causar ainda o aumento do risco de doenças, que se expandirão com maior facilidade porque insetos transmissores da malária e da dengue teriam mais facilidade para se reproduzir em um clima mais quente.

O alerta surge a partir de oito pesquisas, apresentadas pelo Ministério do Meio Ambiente, traçando o provável cenário do clima no Brasil entre 2010 e 2100. Portanto, governos e indivíduos têm que parar de encarar o meio ambiente como fonte inesgotável de recursos, que podem ser utilizados e explorados, sem que haja um cuidado no seu manejo e na preservação. Afinal, abaixo de Deus, é a natureza que garante a nossa existência neste planeta.

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Parque FlamboyantAmmA realiza distribuição de mudas e oficina de reutilização

A Agência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia (Amma) levou, no final de novembro, o Programa Plante a Vida e a oficina de reutilização de garrafas pet, ao Parque Flamboyant.

A equipe da Gerência de Arborização Urbana da Amma fez a entrega de mudas de espécies nativas do cerrado, como a aroeira salsa, caroba, acerola, ipê-rosa e ipê-caraiba.

Criado pela Amma em junho de 2005, o Programa Plante a Vida já distribuiu à população goianiense mais de um milhão de mudas de árvores nativas do cerrado. As mudas são produzidas no viveiro da Amma, que já contabiliza 70 tipos de espécies diferentes. “Além dos ipês (amarelos, brancos, roxos e rosas), temos também cajá-manga, caju, cajazinho, guapeva, mutamba, nó-de-porco, jenipapo, pau-formiga, angico e várias outras”, cita a chefe da Divisão do Viveiro da Amma, Karla Kristina Cavalcante.

De acordo com informações da gerente de Arborização Urbana da Amma, Mariana Siqueira, cada visitante levou para casa uma muda, bastou apenas apresentar um documento pessoal de identificação.

A equipe da Gerência de Educação Ambiental realizou a oficina de produção de pufes reutilizando garrafas pet.

Confira a seguir dicas para fazer um pufe com garrafa pet.

O trabalho artesanal foi ensinado pelos profissionais da Amma: Eduardo Fernandes de Miranda, Regina Célia de Miranda, Marco Aurélio de Oliveira e Anatair Paulino da Silva.

Aquecimento globalO futuro do mundo em nossas mãos

AMBIENTE-SE

*Jorge Pinheiro Ambientalista

Educaremos os jovensPor Sibelle da Fonseca Okano*

Para resolver os inúmeros problemas ambientais existentes, não basta saber separar o lixo seletivamente – vidros, metais, papéis e orgânicos – com o propósito de facilitar a reciclagem. Saber que se faz enorme economia ao fechar a torneira enquanto se ensaboa o corpo, ou se escovam os dentes, também é válido, mas não é o suficiente. Quem vive em São Paulo, por exemplo, já aprendeu a conviver com os racionamentos ou rodízios de bairros quanto ao fornecimento integral de água potável, nas épocas de estiagens severas.

Talvez pensando nestas crises urbanas é que uma Ong, em Belo Horizonte, resolveu preparar crianças para tornarem-se cidadãos ecologicamente corretos, através de um

programa de ensino pioneiro, em que serão acompanhados durante quinze anos. Foram selecionadas crianças a partir de três anos de idade, que receberão educação ambiental extensiva a fim de tornarem-se formadores de uma nova cultura (já que em casa, no Brasil, pouco se aprende sobre as boas práticas de manejo ecológico).

Honestamente, até nossas escolas pecam pela ausência de aulas ao redor de um jardim ou à sombra de uma árvore. O ambiente em que se aprende é cada vez mais vertical e artificial. Prédios com muito concreto e vidro e salas de aula com aparelhos de ar condicionado resultam freqüentemente na absoluta falta de convivência das crianças com a natureza, pois a maioria já vive em apartamentos. Assim, no futuro, como poderemos cobrar que valorizem aquilo que mal conheceram?

Quem sabe a metodologia proposta pelo instituto mineiro que aqui citamos não ajudará, de fato, na formação de novos educadores ambientais? Pois o trabalho de quem se propõe a defender a natureza da exploração predatória é exaustivo e demanda energia física, vigor espiritual e enorme altruísmo.

O ambientalista, como manda a práxis do bom advogado, estuda muito, e no relacionamento com outras ciências (muito diferentes da sua formação original) ele também aprende muito sobre a vida e o seu valor. E com o passar do tempo, entendemos que a chave da proteção ambiental está na transformação do comportamento das pessoas e que a chave desta transformação chama-se educação. Eduquemos, portanto, os jovens porque eles merecem todas as nossas boas atitudes e investimentos.

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PAPO VERDE

*Sibelle da Fonseca Okano, advogada ambientalista.

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Foto: Cedida

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VERDE Dezembro 2009Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

Consciência ambiental

10SOCIAL

Sou a Charlene. Confesso que não gosto de crianças e de outros bi-chos. Eles tentam tirar a atenção de meus donos sobre mim. Quando alguma criança vai lá em casa, eu assopro para ela. E quando dor-mem lá em casa, eu subo na cama e fico cheirando os seus rostos, tentando descobrir qual é a graça que o meus donos acham nelas.

Marina Hernandes

BICHO AMIGO

•Envie a foto e a história do seu bicho amigo para [email protected]

Submeter um animal a maus-tratos é crime previsto no Artigo 32, da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605), e pode acarretar em multa ou pena de três meses a um ano de prisão. Denunciar é simples e quem procura ajuda não fica exposto a represálias do agressor.

No Distrito Federal, é possível denunciar maus tratos na Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ProAnima) pelo telefone 3032 3583 ou na Delegacia do Meio Ambiente da Polícia Civil, pelo número 3234 5481.

Maus tratos, denuncie:

Andréa Gaudino – Agrônoma e paisagista

Tema constante e recorrente dos debates e paradigmas que se apresentam à sociedade de nosso

século, a consciência ambiental tem cada vez mais ampliado seu espectro de discussão. Se este antes era limitado à comunidade científica e a alguns grupos organizados de ambientalistas, hoje, reflete-se desde a educação infantil e até nossos mais simplórios hábitos de consumo.

Essa propagação da importância do debate pode ser analisada a partir de dois fenômenos inter-relacionados, o crescimento populacional e a consequente pressão que esse aumento ocasiona ao nosso meio ambiente, tendo destaque nesse último tema, a discussão de aquecimento global.

Outro ponto que comprova a nossa insustentabilidade, está relacionado aos padrões de consumo sempre em ascensão, em relação a épocas passadas e com eles, os índices de degradação ambiental.

Há muito que a consciência ambiental deixou de se restringir ao assunto reciclagem. Segundo relatório da ONU produzido em 2006, a população do planeta sofrerá um acréscimo de 2,5 bilhões de habitantes que demandarão cada vez mais recursos naturais de nosso planeta.

Essa “bolha” de habitantes terá cada vez maior a adesão de um padrão norte-americano de consumo e os modelos vigentes de nossa matriz energética, combustíveis fósseis, recursos hídricos e florestais, não estão preparados para atendê-los. Por isso, torna-se fundamental cada vez mais a busca por produção das chamadas energias limpas e mudanças de nossos hábitos diários.

Com mais de duzentas palestras em escolas, entidades e empresas do DF, abordando te-mas, como álcool, drogas e trabalho, o depu-

tado distrital e secretário de Justiça, Direitos Hu-manos e Cidadania do Distrito Federal, Alírio Neto, vem se engajando no mais recente projeto de sua vida: a peça Pais &Filhos. Um monólogo que come-çou a ser encenado em maio em vários palcos da cidade e que retrata o drama de uma família em que o pai luta, desesperadamente, para livrar seu filho do vício das drogas.

Baseada em um fato real, a produ-ção de JL Proença e direção de Thomaz Coelho é voltada es-pecificamente para a prevenção ao uso de entorpecentes. “A peça faz um aler-ta às famílias sobre

o poder das drogas. Se os pais estiverem

atentos, eles podem impedir que seus filhos

se tornem viciados”, en-fatizou Alírio, numa de suas

declarações. Afora a fé em

Deus, o ator mostra na peça outro efi-ciente antídoto no combate às drogas

dentro de casa: amor, carinho e atenção aos filhos. O tom que o ator deu ao envolvimento e a cumpli-cidade da família na tentativa de tirar o filho do vício emociona o público. Durante a apresentação, é possível perceber o choro contido de pessoas no meio da plateia.

Diversas pessoas já assistiram às apresenta-ções, mas uma plateia inusitada e muito especial circulou entre os que aplaudiram de pé. Uma turma de 240 alunos cegos e portadores de baixa visão do Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV) que fica na 612 sul. Para Alírio, o impor-tante em apresentações como essa não é ser visto, mas que a mensagem ocupe o imaginário dessas pessoas e atinja o seu fim.

O sucesso do projeto social já soma convites para que a peça seja encenada em Goiânia, Fortaleza e Curitiba.

Além de político, Alírio Neto é policial civil e advogado, formado em Direito pelo Centro Universitá-rio do Distrito Federal (UniDF), com pós-graduação e doutorado em vitimologia. Especializou-se em marke-ting político pela Universidade de Brasília (UnB) e em Gestão de Segurança Pública e Direitos pela Escola do Governo do DF.

Peça teatral conscientiza público sobre o vício das drogas

O lado ator de Alírio

Foto: Jessé Vieira

Fotos: Cedidas

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VERDEDezembro 2009 11Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

GAStRONOMIA

Para falarmos de cachorro-quente, inicialmente teremos que conhecer um pouco da história da salsicha.Acredita-se que a origem da salsicha provém da Roma Antiga, mais precisamente no reinado dos imperadores Augusto

e Tibério, que governaram Roma na época de Cristo. Alguns historiadores crêem que Marcus Gavius Apicius era o cozinheiro responsável pela cozinha desses imperadores. Conta a história que Apicius era um amante da luxúria, um glutão excêntri-co, mas um expert em gastronomia, criador de várias técnicas, dentre elas, a de embutir vários tipos de carnes em vísceras temperado-as com as mais diversas especiarias.

Passados muitos anos, a Alemanha acabou se especializando nessa famosa iguaria, surgindo assim, algumas versões sobre a origem da salsicha na forma que conhecemos hoje. Uma delas é sobre um açougueiro de Frankfurt que, em 1852,

batizou as salsichas com o nome de seu cachorrinho de estimação, um dachshund, que aqui no Brasil apelidamos de salsicha. Por outro lado, alguns estudiosos defendem que outro açougueiro da cidade alemã de Coburg teria sido o criador da salsicha e, então, teria levado à Frankfurt para divulgar sua criação. A cidade de Viena, na Áustria, também alega ser a criadora desse popular alimento.

O que ninguém discute é que o maior divulgador da salsicha foram os Estados Unidos. A salsicha começou a se popularizar na América por um açougueiro e imigrante alemão chamado Charles Feltman, por volta de 1880, onde ele vendia pelas ruas um sanduíche de pão, salsicha, mostarda e picles, utilizando um carrinho. Mas, esse sanduíche era vendido frio. Então, um comerciante alemão, da região da Bavária, resolveu vender salsichas quentes em uma feira na cidade de St. Louis, Louisiana. Para que seus clientes não queimassem as mãos, ele emprestava luvas que nem sempre eram devolvidas. Foi, então, que pediu ajuda a um parente que era padeiro para fazer um pão que envolvesse a salsicha quente, nasce assim, o cachorro quente que conhecemos hoje.

O termo hot dog nasceu quando Harry Stevens, um concessionário de venda de alimentos no estádio de basebol Polo Grounds, do time New York Giants, não conseguia vender seu estoque de refrigerantes e sorvetes, por ser um dia frio, no final do inverno norte-americano, então, ele teve a idéia de vender algo fácil de preparar, quente e barato. Ordenou que seus funcionários comprassem todas as salsichas tipo da-chshund da região, cozinhassem e servissem dentro de um pão. Para vender, seus funcionários gritavam: “pegue seu dachshund enquanto está quente!”. Observando esse movimento, um cartunista de um grande jornal de New York chamado “Tad” Dorgan, na tentativa de ridicularizar a cena, criou um cartum onde um cachorro salsicha aparecia latindo entre duas fatias de pão e, na alusão que as salsichas eram feitas de carne de cachorro, aparecia a citação: “pegue seu cachorro quente!”. A imagem ficou muito famosa e definitivamente batizou o nome de cachorro-quente.

Como o cachorro-quente tradicional não precisa de receita, faremos então uma torta sal-gada que, quando eu era criança, chamávamos de torta de cachorro-frio. Excelente opção para o verão brasileiro.

CURIOSIDADES DA GASTRONOMIAcom André Gubert [email protected]

A história do cachorro-quente

• 8salsichas(aproximadamente

350g)• 300gdemaionese

• 150gdebatatapalha

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Companheiros do

VERDE Dezembro 200912 Ano I.: Nº 3 – 1ª Quinzena

ESPAçO DA ÁGUA

O canal utilizado pela ADASA para se re-lacionar com a comunidade usuária de seus serviços, a Ouvidoria, teve um

aumento significativo de ligações nos últimos meses, em decorrência das campanhas publici-tárias e, principalmente, da inclusão do núme-ro do telefone da agência nas faturas de água. Atualmente, o número de ligações gira em torno de 200 por dia, e a maior parte delas se refere à dificuldade dos usuários em fazer contato di-retamente com a CAESB, através da Central de Atendimento da concessionária (telefone 115). Por isso, apenas 30 ligações, em média, geram registros.

O contato com a Ouvidoria pode ser fei-to por telefone, correspondência eletrônica, ou por outros meios. As demandas, após o registro, são encaminhadas às unidades responsáveis, para posterior resposta ao interessado. Segun-do Adelce Queiroz, responsável pelo setor, apro-ximadamente 90% das demandas registradas são de usuários questionando o valor da fatura, a qualidade e a demora dos serviços (principal-mente leituristas).

Do total de demandas recebidas pela ADASA, mais ou menos 8% se referem à capta-ção irregular de água (poços, ou captações su-perficiais clandestinas). Elas são encaminhadas à Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) para apuração. Quando o assunto se refere uso irregular da água (ligação clandestina à rede da CAESB) as demandas são encaminhadas à concessionária, pelo sistema IPCAESB (uma li-gação exclusiva e de uso restrito entre as Ouvi-dorias da ADASA e da CAESB).

A Ouvidoria é também acionada por pes-soas interessadas em informações diversas so-bre os recursos hídricos; referências bibliográfi-cas; pedido para visitas à ADASA; e legislação específica sobre recursos hídricos.

As demandas sobre os serviços da CA-ESB são repassadas à empresa, que as distri-bui internamente, e responde à ADASA. Essas respostas são repassadas aos usuários e, se satisfatórias, o assunto é dado por concluído. Caso o usuário não aceite as explicações, a de-manda e a resposta da CAESB são submetidas à avaliação dos setores técnicos da ADASA. Se ainda assim o usuário não se der por satisfeito, a única solução possível administrativamente é a mediação, que, contudo, vem sendo muito pouco utilizada.

Núcleo de Comunicação e Imprensa

ADASA

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal(Caesb) conquistou no último dia 16, o prêmio “Del Água, América Latina Y El Caribe”, na categoria gestão em saneamento, pela despoluição do Lago Paranoá. O anúncio da premiação foi feito pelo Banco Interameri-

cano de Desenvolvimento (BID) e a FEMSA, empresa de Fomento Econômico Mexicana, entidades patrocinadoras do evento. Anteriormente, a Caesb já havia sido escolhida como a melhor do Brasil, pelo BID/FEMSA, entre as 24 empresas de saneamento estaduais.

Esta é a primeira edição do “Prêmio Água e Saneamento”, instituído pelo BID/FEMSA, e foi entregue ao presidente da Caesb, Fernando Leite, na cidade do México, durante o 1º Congresso de Desenvolvimento Internacional da Água, que está sendo realizado até quinta-feira na capital mexicana.

O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, fez a entrega do prê-mio. A Caesb foi escolhida pelos excelentes serviços oferecidos e ín-dices de saneamento. Como parte da premiação, o Banco Mundial fi-nanciará bolsas de capacitação profissional e cursos de especialização para os técnicos da Caesb. A empresa de saneamento do DF disputou a final com uma empresa uruguaia.

Neste ano, a Caesb completou 40 anos serviços à comunidade do Distrito Federal. Hoje, a Caesb tem no Distrito Federal sete milhões de metros de redes que distribuem água trata-

da. A empresa produz por dia, 604,8 milhões de litros de água tra-tada. A água tratada passa por aproximadamente 40 mil análises de qualidade a cada mês nas saídas das estações de tratamento de água e nas redes de distribuição. Mais de 2,4 milhões de pessoas recebem água tratada, representando 99,47% da po-pulação, em mais de 550 mil ligações e 800 mil economias.

No DF, quase vinte mil pessoas são beneficiadas com a tarifa solidariedade, que isenta de pagamento àquelas fa-mílias carentes cadastradas nos programas sociais do go-verno. Cerca de 400 condomínios verticais têm ligação de água individualizada e o índice de hidrometração é de quase 100%.

Cinco milhões de metros de redes de esgotos se estendem pelas quadras, superquadras e avenidas nas nossas cidades. Todo o esgoto coletado é tratado. Mensalmente, nas 17 estações de tratamento de es-gotos, são realizadas cerca de quatro mil análises do esgoto coletado.

Com os investimentos que serão feitos pelo governo do Distrito Federal, em saneamento, até 2010, conquistaremos a universalização da oferta de água tratada, coleta e tratamento de esgotos. Esta será uma realidade, dentro em breve, nos lares de cada brasiliense. Atualmente, os índices de sane-amento do DF são os melhores de todo o País e os índices de perdas os menores.

Cresce demanda na ouvidoria da AdASAempresa brasiliense foi escolhida pelos serviços oferecidos e índices de

saneamento. Como parte da premiação, o banco mundial financiará bol-sas de capacitação profissional e cursos de especialização.

CAESB ganha prêmio do BID, no México

40 ANoS

Agência Reguladora de Águas, Energia eSaneamento Básico do Distrito Federal

“Toda a natureza é uma harmonia divina, sinfonia maravilhosa que convida todas as criaturas a que acompanhem sua evolução e progresso.”

Tsai Chih Chung

Use regador ao invés de mangueira para

molhar plantas