ANO - 12 LAR, DOCE LAR · 2018. 7. 7. · LAR, DOCE LAR Um dos destaques da Casa Cor São Paulo...

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LAR, DOCE LAR Um dos destaques da Casa Cor São Paulo 2018, Casa Consentino by Debora Aguiar celebra a modernidade e o convívio com a natureza ANO - 12 #157 Com design elegante, TV QLED XESS X6 UHD, da Semp TCL, entrega imagens e sons de alta qualidade SERVIÇO COMPLETO!

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LAR, DOCE LAR

Um dos destaques da Casa Cor São Paulo 2018, Casa Consentino by Debora Aguiar celebra a

modernidade e o convívio com a natureza

ANO - 12#157

Com design elegante, TV QLED XESS X6 UHD, da Semp TCL, entrega imagens e sons de alta qualidade

SERVIÇO COMPLETO!

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CASA INTELIGENTE: TER OU NÃO TER? PARTE 2

Falhas acontecem, mas são administráveis se soubermos lidar com elas

›› No artigo anterior, falamos sobre a casa inteligente e analisamos duas das principais preocupações em se morar em uma propriedade repleta de tecnologia: segurança e privacidade. Este mês, abor-daremos outro tópico: confiabilidade.

O termo “confiabilidade” nos reme-te ao conceito empírico de que algo é à

prova de falhas. Obviamente, não existe equipamento à prova de falhas. O que não podemos é depender de tal forma deste equipamento que sua falha se torne crítica. E em uma casa inteligente, isso não é tão difícil quanto pode parecer.

Analisemos as três principais falhas possíveis: falha do equipamento, falha na

alimentação elétrica e falha na conexão com a Internet. Todo equipamento é passí-vel de falha, seja este inteligente ou não. O importante é entendermos as consequências da falha e como resolvê-las. Com equi-pamentos inteligentes, é mais fácil você detectar falhas, já que sua interação com o mesmo é maior que com os tradicionais.

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SOLUÇÃO DE PROBLEMASUsemos, como exemplo, uma geladeira. A falha de uma geladeira tradicional somente é detectada presencialmente, ao abrirmos a geladeira e vermos que ela não está funcio-nando. Se estivermos viajando e só voltarmos alguns dias após a falha, as consequências po-dem ser bem incômodas. Porém, se tivermos uma geladeira inteligente, que se preocupa em nos ajudar a montar a lista de compras e a monitorar as datas de validade, esta estará sempre em contato conosco e poderemos “conversar” com ela sempre que quisermos. Se a geladeira apresentar alguma falha no resfriamento, poderá lhe mandar um aviso sobre isto, permitindo que você solucione o problema o mais rápido possível.

É verdade que os equipamentos inteligentes podem trazer novas funcionali-dades, como fechaduras que se abrem pela aproximação do morador ou aparelhos de ar condicionado que são acionados um pouco

antes de você chegar em casa. Alguma falha destes equipamentos poderá trazer proble-mas de segurança ou de conforto, mas isto pode ser facilmente minimizado pela escolha adequada de produtos e por cuidados simples na instalação e na configuração.

Todo produto inteligente de qualidade leva em conta sua possível falha. Assim, uma fechadura pode ser configurada para permanecer aberta ou fechada na falha de sua eletrônica, conforme o morador achar mais adequado. Logo, para minimizar as dores de cabeça causadas por possíveis falhas de equipamentos inteligentes, basta conhecer o produto mais a fundo e usar suas funcionalidades mitigadoras de falha; isto pode ser feito pelo morador ou por um técnico por ele contratado.

Já quando analisamos as falhas por falta de alimentação elétrica, vemos que todos os principais equipamentos de nossa residên-cia deixarão de funcionar. Mesmo os equi-

pamentos inteligentes que sejam alimenta-dos por baterias terão sua funcionalidade reduzida, pois só poderão se comunicar com outros alimentados por bateria (como sistemas de alarme).

Na falta de alimentação elétrica, um dos equipamentos que se desligará é o próprio roteador com a internet, fazendo com que se perca tanto o Wi-Fi doméstico quanto a conexão com a internet.

Mas podemos utilizar um nobreak (um banco de baterias que fornece alimentação elétrica para pequenos dispositivos na perda da rede elétrica) alimentando alguns equi-pamentos inteligentes, incluindo o roteador. Com isso, conseguiremos “conversar” com nossa casa inteligente, mesmo na perda da energia, e receber informações dos equipa-mentos alimentados pelo nobreak. Vemos, então, que os equipamentos inteligentes até aumentaram o grau de confiabilidade pelo simples acréscimo de um nobreak.

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GEORGE WOOTTON

é Diretor Comercial da DomóticaBR Automação Ltda. e se dedica à automação há mais de 30 anos, tendo trabalhado em grandes projetos inovadores no Brasil, em empresas nacionais e multinacionais. Ele também é Diretor Técnico da Aureside – Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial.

ESTADO DE RETORNOTambém é importante considerarmos o que acontece quando a energia é resta-belecida. Será que o portão que estava se fechando quando faltou energia continuará a se fechar quando a mesma voltar? E a TV? Voltará em que volume? Quando pensamos em equipamentos tradicionais, o estado de retorno na fa-lha de alimentação é determinado pelo fabricante na concepção do produto. Ele pensará na segurança dos usuários e do próprio equipamento e, espera-se, determinará o modo mais seguro de retorno. Uma máquina de lavar deveria voltar em standby (ou não?); uma gela-deira deveria voltar ligada; uma TV, em standby; etc.

Já com equipamentos inteligentes, há mais flexibilidade, pois, em muitos casos, é o morador ou usuário que deter-mina nas configurações como o equipa-mento deverá voltar após uma falha de alimentação. Isso permite, por exemplo,

configurar fechaduras eletrônicas para voltarem trancadas (porta da frente) ou destrancadas (porta dos fundos).

E quando perdemos a conexão com a internet, o que acontece com nossos equi-pamentos inteligentes? Como este serviço é bem menos confiável que o fornecimento de energia elétrica, aqui, precisamos verifi-car as características de cada equipamento com mais cuidado. Todos devem ter suas funcionalidades básicas garantidas sem dependerem da internet.

O máximo que se aceita, aqui, é que dependam de sua rede Wi-Fi para que você possa confortavelmente comandar esses equipamentos pelo smartphone – só isto. Lâmpadas precisam aceitar comandos

de interruptores, TVs precisam ter botões físicos para seus comandos, cafeteiras precisam continuar tendo botões de liga/desliga e o ar condicionado ainda deve ser passível de ser comandado localmente.

Então, podemos ver que a questão de confiabilidade é facilmente resolvida com um pouco de conhecimento sobre os produtos inteligentes, atenção com sua configuração e uma rápida análi-se de sua criticidade, principalmente quando há perda de conectividade ou de energia elétrica.

Na próxima edição, concluiremos esta série de artigos nos focando nos dois últimos tópicos relacionados ao tema: complexidade e custo. Até lá! •