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O que pensam organizadores, produtores e expositores sobre a feira de 2011

Pleitos entregues pela Aiba à Seagri na Bahia Farm Show estão em andamentoQuatro importantes demandas do setor produtivo rural da região Oeste da Bahia, que foram entregues pela

Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) na Bahia Farm Show, ao secretário de Agricultura, Eduardo Salles estão tendo desdobramentos positivos.

Suspensa a contribuição específica para a cafeiculturaAtendendo ao Pleito da Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia (Abacafé), a partir deste mês de

julho, a coordenação de ações de fomento à cafeicultura regional, inclusive a pesquisa e a promoção de eventos de transferência de tecnologia, ficará a cargo própria Abacafé.

Aiba deverá ter “delegados regionais” no Vale do São Francisco e na Chapa-da Diamantina

Sindicato Rural de Barreiras ressurge tendo Antonio Balbino como presidente

Encontro Técnico do Algodão trouxe Maílson da Nóbrega para LEM

Sucesso total!

Com um crescimento que surpreendeu até mesmo os organizadores, a Bahia Farm Show 2011, mais que nunca, se consolidou como a maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte/Nordeste. A edição que ocorreu entre os dias 31 de maio e 04 de junho bateu recordes em ne-gócios prospectados, área e público. O valor apurado na comercializa-

ção de máquinas, implementos, insumos e outros produtos durante os cinco dias do evento foi de R$570 milhões, ou 80% a mais que em 2010, quando os negócios chegaram a R$316 milhões. Os dados foram levantados junto aos agentes financiadores que participaram do evento, como Bradesco, Banco do Brasil, BNB e Desenbahia.

Pecuária crescenteEles chegaram de mansinho nas edições ante-riores e fincaram bandeira definitivamente na Bahia Farm Show 2011. Cavalos, bois, caprinos e ovinos ganharam espaço na feira e prometem vir com tudo na próxima edição, como um re-flexo da moderna pecuária que vem tomando corpo no Oeste da Bahia.

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ANO 19 - Nº 191 - Jul/11Publicação mensal editada pela Associação de

Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba

Jornalista Responsável:Catarina Guedes - DRT 2370-BA

Aprovação Final:Alex Rasia

Editoração Eletrônica:Eduardo Lena (77) 3611-8811

Impressão: Gráfica Irmãos Ribeiro

(77) 3614-1201

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Tema mais palpitan-te do momento em

que acontecia a feira, e personalidade mais co-mentada da ocasião, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) foi o convidado de honra do Forum Canal Rural Bahia Farm Show. A vinda do parlamentar, desejada desde a Bahia Farm Show 2010, acon-teceu poucos dias após a aprovação do texto do Novo Código Florestal Brasileiro na Câmara,

Pioneiro da cafeicultura no oeste da Bahia, o produtor João Barata recebeu, aos 92 anos

de idade, uma alta honraria do Governo Portu-guês: o Prêmio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, entregue pelas próprias mãos do presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva. João Barata é personalidade muito queri-da e importante para o Oeste da Bahia. Foi ele quem implantou a cafeicultura irrigada na re-gião, conduzindo os primeiros plantios comer-ciais do cerrado baiano há cerca de 20 anos. A Aiba parabeniza João Barata pelo mérito e agra-dece pela longa amizade que o produtor com-partilha com a entidade.

Homenagem além mar

Aldo Rebelo foi destaque no Forum Canal Rural/Bahia Farm Show

em 24 de maio. Platéia lotada, o Fó-

rum, transmitido ao vivo pelo Canal Rural na TV e internet, teve também a participação do presiden-te da Aiba, Walter Ho-rita, e dos secretários de Meio Ambiente, Eugenio Spengler, e de Agricultu-ra, Eduardo Salles.

Rebelo afirmou que pouco deve ser alterado no projeto do novo Có-digo Florestal no Sena-do em relação ao texto aprovado na Câmara

dos Deputados. “Posso dizer que 98% do códi-go é o que foi aprova-do e, se houver alguma modificação no Senado, serão questões pontuais. Não haverá um subs-titutivo e a base para o trabalho do Senado será o texto aprovado na Câ-mara”, disse Aldo Rebe-lo, relator do projeto na Câmara Federal.

O único ponto que poderá sofrer altera-ções, segundo o depu-tado é o que trata das

áreas de proteção per-manente (APP’s), em especial, as áreas de beira de rio, encostas e topos de morros com uso alternativo do solo já consolidado. “São cerca de dois milhões de agricultores, a maio-ria deles pequenos, que desenvolvem ativida-des nestas áreas. Bus-camos uma medida que garantisse a proteção ambiental com a ma-nutenção destas áreas consolidadas”, explica.

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Com um cresci-mento que sur-

preendeu até mesmo os organizadores, a Bahia Farm Show 2011, mais que nun-ca, se consolida como a maior feira de tec-nologia agrícola e ne-gócios do Norte/Nor-deste. A edição que ocorreu entre os dias 31 de maio e 04 de junho, bateu recordes em negócios prospec-tados, área e público. O valor apurado na comercialização de máquinas, implemen-tos, insumos e outros produtos durante os cinco dias do evento foi de R$570 milhões, ou 80% a mais que em 2010, quando os negócios chegaram a R$316 milhões. Os dados foram levanta-dos junto aos agentes financiadores que par-ticiparam do evento, como Bradesco, Ban-co do Brasil, BNB e Desenbahia.

Bahia Farm Show 2011 negociou 80% mais que em 2010Em área de expo-

sição, a feira cresceu 27%, e mais de 44,3 mil pessoas passa-ram palas catracas do Complexo, para participar de um ver-dadeiro festival de tecnologia. A Bahia Farm Show 2012 já tem data: de 29 de maio a 02 de junho.

“Batemos recor-des de produção e produtividade nas la-vouras nesta safra, e estes resultados refle-tiram na Bahia Farm Show. O produtor se capitalizou e rein-vestiu suas margens no negócio, amplian-do áreas plantadas e, consequentemente, adquirindo mais tec-nologias”, explica o presidente da Asso-ciação de Agricul-tores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Walter Horita. Ele ressalta que a edição passa-da já foi vitoriosa, sinalizando o bom

momento que o agro-negócio começaria a experimentar no Bra-sil, cujo início se deu no segundo semestre de 2010, após cerca de quatro anos muito difíceis.

“É incrível a avi-dez que o produtor tem por novidades. Temos uma responsa-bilidade muito grande

com o mundo, de pro-duzir alimentos em abundância e acessí-veis, otimizando a re-lação com os recursos naturais como a água e o solo. Só assim, com técnica e tecno-logia, é que se conse-gue vencer o desafio da produtividade”, afirma Horita.

Demanda aquecidaCom os preços do

algodão, da soja e do milho em alta nos me-ses que antecederam a feira e durante esta, o ânimo da indústria e do comércio foi às alturas. A rede hote-leira de Luís Eduar-do Magalhães estava 100% ocupada há seis meses de acontecer a Bahia Farm Show, e os municípios vizi-

nhos, como Barreiras, tornaram-se alterna-tiva de hospedagem para os visitantes de todo o país.

No Complexo Bahia Farm Show, as área de exposição também se esgota-ram rapidamente. Pela primeira vez em sete edições, to-dos os espaços foram comercializados há cerca de 30 dias an-tes do evento. A feira saiu de 50 mil metros quadrados de área em 2010 para 63,2 mil metros quadrados este ano. Se somadas as ruas, praças, áreas de convivência di-versas, restaurantes, dentre outros, a ex-tensão total da Bahia Farm Show passa para 105 mil metros quadrados.

“A demanda foi maior que a oferta,

e quem deixou para procurar o Comer-cial da feira na última hora, ficou sem lugar. Ao invés de ampliar a área do parque, op-tamos por qualificar ainda mais a infra-estrutura, porém, um incremento físico está previsto para o ano que vem”, afirma o coordenador geral da feira, Alex Rasia.

A Bahia Farm Show é promovida pela Associação de Agricultores e Ir-rigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produto-res de Algodão (Aba-pa), Associação dos Revendedores de Má-quinas e Implementos Agrícolas do Estado da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Ma-galhães.

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Um público grande e animado aglo-

merou-se na praça cen-tral do Complexo Bahia Farm Show para assistir à solenidade de abertura da sétima edição da fei-ra, já consolidada como o maior evento de tecno-logia agrícola e negócios do Norte/Nordeste. A presença do governador Jaques Wagner trouxe a reboque um pacote de financiamentos no valor de R$ 80 milhões para operações de crédito pelo novo programa Pro-agro Máquinas, por meio da Agência de Fomento do Estado da Bahia (De-senbahia).

Na ocasião, o gover-nador – o homenagea-do especial da feira em 2011 - assinou também a autorização para em-préstimos no valor de R$ 27 milhões para a prefeitura da cidade e empreendimentos da região oeste. Durante a abertura, o secretário do Meio Ambiente, Eu-gênio Spengler, autori-zou a ampliação de 120 dias para regularização ambiental beneficiando os produtores. O evento aconteceu no momento em que a Bahia come-morou mais uma safra recorde de grãos e o oes-te baiano se firma como detentora dos maiores índices de produtividade de soja, milho e algodão do Brasil.

“Hoje nós estamos pontuando com grande produtividade em várias áreas. Temos aqui 90% da produção de grãos, estamos começando na

Anúncios de investimentos e crédito para o agronegócio do cerrado

pecuária, na criação de frangos e precisamos agora verticalizar esta produção para a gente não ser só vendedor de commodities”, disse o governador.

Para Wagner, até 2014, a produção do oeste será escoada pelo Porto Sul, via ferrovia, barateando a logística. “Já temos cinco trechos da ferrovia sendo cons-truídos. Quanto ao por-to, nós chegamos a uma equação com o Ibama, e vai ser um equipamento de alto calado, facilitan-do a chegada e a saída de produtos. Eu não tenho dúvida de que isso vai representar um novo ve-tor de desenvolvimento para o oeste”.

O governador se mostrou recepti-

vo a receber o projeto de criação de um fun-do, feito pelo presi-dente da Aiba, Walter Horita, para a recu-peração das estradas da região por meio de Parceria Público-Pri-vada. “É razoável, de forma transparente e com o dinheiro aplica-do corretamente, que a gente constitua fundos para que o governo, junto com os empre-sários, valorize o pa-trimônio de vocês”, afirmou Wagner.

Recuperação de estradasSegundo Horita,

para o oeste continuar crescendo, é preciso priorizar as estradas vi-cinais, como o Projeto Rodoagro, que já foi as-sinado. “Nós podemos avançar esta possibili-dade de tecer uma rede de malha rodoviária no oeste da Bahia, através desta parceria entre o setor público e o setor privado. Estamos dis-postos a contribuir com parte do nosso fatura-mento para criar um fundo com esta finali-dade”, disse Wagner na solenidade. Walter Horita - presidente da Aiba

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Quatro importantes demandas do setor

produtivo rural da região Oeste da Bahia foram en-tregues pela Associação de Agricultores e Irrigan-tes da Bahia (Aiba) du-rante a Bahia Farm Show, ao secretário de Agricul-tura, Eduardo Salles, du-rante reunião da diretoria da Aiba com a equipe do gabinete da Seagri Itine-rante e encontram-se em avaliação.

Tratam-se de uma proposta de criação de um programa de otimi-zação do uso da energia elétrica e da água, mais importantes insumos agrícolas, além de uma sugestão de mudança na metodologia aplica-da para a atualização da pauta fiscal do milho e do algodão, uma solici-tação de interferência da Secretaria junto ao Incra, na aceleração da homo-logação dos processos pendentes de certificação georreferenciada, além de um pedido para que a Seagri conduza junto à Assembléia Legislati-va da Bahia (ALBA) um projeto de lei para garantir tratamento isonômico dos produtores rurais da Bahia em relação aos de outros estados no que tange ao valor cobrado em taxas e emolumentos do Poder Judiciário para os regis-tros e averbações dos títu-los de crédito rural.

Em posse dos docu-mentos, entregues pelo presidente da Aiba, Wal-ter Horita, e pelo vice-presidente, Sergio Pitt, o secretário Eduardo Salles afirma que, embora a go-vernabilidade sobre al-guns desses assuntos não seja da Seagri, a Secreta-ria encaminhou os pleitos

Pleitos entregues pela Aiba à Seagri na Bahia Farm Show estão em andamento

aos devidos órgãos. “A Seagri é a porta de entra-da da agropecuária baia-na, e nos esforçamos para atender aos pedidos, con-forme a viabilidade, ou direcioná-los a quem de direito. Estamos avalian-do a questão da energia, e sobre a Pauta Fiscal, já mantivemos neste perío-do duas conversas com a Sefaz neste sentido”, afir-ma o secretário Eduardo Salles.

Sobre a proposta de otimização dos recursos de água e energia, Sergio Pitt explica que a Aiba defende a criação de um grupo de trabalho com representantes do Gover-no do Estado, da Coelba e do setor produtivo para aprofundar estudos com o propósito de desenvol-ver um programa espe-cial para maximização da utilização destes dois recursos. “A água é ofer-tada pela natureza com regularidade. Obedece a uma curva padrão du-

rante o ano. Já a energia elétrica é disponibilizada pelo um sistema nacio-nal, e na Bahia, operado pela Coelba, que neces-sita manter constante a curva da oferta no limite máximo da demanda. Em um período de quatro me-ses (15 de junho a 15 de outubro), os dois recursos atingem seus limites de demanda/consumo. Po-rém, nos demais meses do ano, existe uma oferta de energia elétrica não con-sumida e a vazão dos rios aumenta em função das chuvas”, detalha Pitt. Ele diz que a idéia aventada seria agregar uma impor-tante área irrigada na ma-triz produtiva da Região Oeste, melhorando ainda mais a sustentabilidade do agronegócio.

Outro ponto tratado como demanda do Oes-te do estado é a pauta fiscal de produtos agrí-colas como o milho e o algodão. Atualmente, ela é atualizada pela Secreta-ria da Fazenda a partir do levantamento dos preços regionais. “É um processo lento que demanda tempo

e demora praticamente 30 dias para promover os ajustes necessários. O mercado é muito mais dinâmico, e isso gera des-gastes que muitas vezes, trazem prejuízos para o Estado e para os próprios produtores”, afirma Sér-gio Pitt.

Para a atualização da pauta do Milho, segundo a Aiba, o levantamento de preços deve respeitar a localização das regi-ões produtoras. “O valor agregado do milho é bai-xo e os custos com o frete, quando da região Oeste da Bahia para o Nordeste, passa a representar 50% do valor do produtor. Já o milho produzido na re-gião Nordeste da Bahia, mais próximo do mercado consumidor do Nordeste, é mais valorizado em fun-ção do menor preço do fre-te”, justifica. Diante disso, para a atualização da pau-ta do Algodão e do Milho, a Aiba sugere a adoção da metodologia aplicada para o café, que utiliza como base o Indicador Cepea/Esalq, referência SP (R$/Libra-peso), descontado

da logística do transporte. Aiba solicitou da Se-

agri uma intermediação junto ao Incra sobre o tempo de espera do pro-dutores pela Certificação Georreferenciada. “A lei exige este documento dos imóveis rurais para alienação e uso em ou-tras operações. Por isso, há uma forte deman-da de processos, que está atualmente acima da própria capacidade operacional do Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária – Incra. A deficiência de estrutura e dificuldades operacionais tem acu-mulado estes processos, causando problemas e prejuízos aos proprietá-rios”, alerta Pitt.

O vice presidente acrescenta que a Pre-feitura de Luís Eduardo Magalhães já registrou formalmente no Incra o interesse em desenvolver um trabalho em parceria para a realização de um mutirão no Oeste, visan-do acelerar a homologa-ção dos processos pen-dentes.

IsonomiaPor fim, no mo-

mento em que o debate acerca da privatização dos cartórios baianos ganha mais força jun-to à opinião pública, a Aiba pleiteou a inter-venção da Seagri junto à ALBA para defender um Projeto de Lei pro-pondo a correção dos valores dos emolumen-tos e taxas cartorárias, seguindo o ordena-mento do Decreto Lei nº 167/67 que dispõe sobre títulos de crédi-to rural, limitando o custo máximo dessas taxas a 1/4 do salário mínimo.

De acordo com o vi-ce-presidente da Aiba, desde 1989 até os dias atuais, apesar da infla-ção que assolou o país, sobretudo, na década de 80 e parte dos anos 90, não há legislação federal atualizando os valores do Decreto Lei n0 167/67 para fins de cobrança de emolu-mentos.

Otimização

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No primeiro dia da Bahia Farm

Show, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e a Secretaria da Agri-cultura (Seagri) firma-ram a Parceria Conjun-ta número 060, de 31 de maio de 2011, que instituiu a Comissão de Assessoria Técni-ca para Regularização Ambiental – Catra.Esta comissão é formada por representantes da ONG The Nature Con-servancy, da Aiba, da Seagri e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da

Plano de Adequação e

Regularização Ambiental

avança na BFS

Imediatamente após a realização da

Bahia Farm Show, no dia 6 de junho, a Ca-tra já se reuniu. O en-contro, liderado pelo

Veja quem são os representantes dos órgãos parceiros na Catra

TNC:

Aline Alves Leão dos Santos.

Aiba: José Cisino Lopes

Samuel Leite LopesCarlo Rodrigo Pereira Augusto

Seagri: Nailton Souza Almeida

Antônio Carlos Santos AraújoOrliz dos Santos SantanaUilian Costa de Almeida

Alessandro da Silva Oliveira

Inema:Joselice Leone Lima Fonseca;

Heli Freitas Santos;Helayra Mattos Ramos Macêdo;

Denizar Crisostomo Borges Filho.

Coordenadores:José Cisino Menezes Lopes (Aiba)

Joselice Leone Lima Fonseca (Inema)

Bahia - Inema. Ela vai analisar e orientar os proprietários e possei-ros rurais na elaboração e implementação do Projeto de Adequação e Regularização Ambien-tal - PAD dos imóveis cadastrados, no Plano de Adequação e Regu-larização dos Imóveis Rurais, assim como sua convalidação, para os proprietários ou pos-seiros rurais, pessoas físicas ou jurídicas, que aderiram ou pretendam aderir ao Plano e ela-borar o Termo de Com-promisso com o Inema.

Catra: primeira reunião já aconteceu

Um dos pontos altos da primeira reunião da Catra foi a entrega das ortofotos produzidas

pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) que foram disponibiliza-das pelo Governo do Estado da Bahia, através do secretário de Meio Ambiente, aos produtores do Oeste. Tratam-se de fotografias aéreas de altíssi-ma precisão, trabalhadas para o geoprocessamen-to, e que mapeiam todo o estado da Bahia. Estas imagens, de acordo com o coordenador do Plano de Adequação, Carlo Rodrigo Augusto, são reti-ficadas diferencialmente para remover qualquer distorção de geometria, posição e inclinação ou deslocamento devido ao relevo. Elas são articula-das de acordo com as cartas do IBGE com escala de 1 para 25 mil.

Sobre estas imagens, convalidadas pelo Exér-cito Brasileiro, o vice-presidente da Aiba, Sergio Pitt, explica que serão sobrepostos os dados dos cadastros das propriedades da região que aderi-ram ao Plano. “Elas tornam possível o inventário fidedigno dos recursos naturais da região e con-tribuem assim para o trabalho técnico e para a preservação do meio ambiente”, afirma.

De acordo com Carlo Augusto, as imagens não substituem as idas ao campo, “mas nos dão

próprio secretário de Meio Ambiente, Eu-gênio Spengler, se deu na sede da Aiba, em Barreiras, com repre-sentantes de todas as

entidades membro. Na ocasião, foram discu-tidas questões como o treinamento de téc-nicos da Seagri e dos municípios, fluxogra-

ma de processos, meto-dologias, dentre outros temas. Um próximo encontro já está agen-dado para o dia 30 de julho, em Salvador.

a noção exata do que está lá, e serão imprescin-díveis para as análises ambientais e tomadas de decisão”.

“Com as imagens será possível fazer anali-se e elaboração dos processos de regulação com melhor qualidade, permitindo assim segurança no processo de regulamentacao e adequação das propriedades rurais”, explica o secretário Eugê-nio Spengler.

Alta resolução

ambiental conjunta, e a expectativa é de que, com o avançar do licenciamento, novos produtores ve-nham a aderir à iniciativa. Fraga faz parte do Sin-dicato dos Produtores Rurais de Ibicoara com ex-tensão para Mucugê e da Associação de Irrigantes do Alto Paraguassu. Ele participou ativamente do processo de licenciamento da área e afirma que a presença da Aiba na região será importante.

“Há muita semelhança entre os produtores do Agropolo e do Oeste, no que diz respeito à alta tec-nologia aplicada nas lavouras e às produtividades alcançadas. Além disso, existem demandas pareci-das tanto ambientais, quanto trabalhistas e tributá-rias, que possibilitarão troca de experiências”, acre-dita o delegado.

O presidente da Aiba, Walter Horita, explica que há muito tempo a associação estudava a implantação de delegacias regionais no Vale do São Francisco e na Chapada. “A ampliação do raio de representação da Aiba ocorre em uma fase de grande amadureci-mento da entidade, que cresce de maneira planejada e sustentável. Temos uma expectativa bastante posi-tiva dessas delegacias regionais”, afirma.

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O Vale do São Francisco e a Chapada Diamanti-na, áreas de grande relevância agrícola para a

Bahia, contam agora com representações da Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Em Assembléia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 28 de junho, a Aiba criou dois novos cargos de “delegados regionais”, sendo um em Juazeiro, que ficará a cargo de Ivan Pinto da Costa, e outro em Mucugê, assumido por Evilásio da Silva Fraga. Os dois foram indicados para a função na última sexta-feira (8) e serão as primeiras representações da entidade no interior, fora da região Oeste. Em Salvador, a Aiba já conta com o trabalho do diretor regional João Lopes Araujo. Os delegados regio-nais são escolhidos entre associados em regiões e microrregiões estratégicas para a entidade. Seu pa-pel é de interlocução, divulgação e mobilização.

Presidente do Instituto da Fruta, no Vale do São Francisco, pólo de fruticultura irrigada que abran-ge parte dos estados da Bahia e Pernambuco, Ivan da Costa acredita que a sinergia entre Vale e Oes-te favorecerá as duas regiões. “A união fortalece o setor produtivo como um todo e muitas conquistas que hoje a Aiba contabiliza podem ser modelo para o Vale”, diz o produtor, citando a necessidade de tra-balhar por investimentos governamentais em políti-cas públicas, inclusive de comercialização da safra, e logística para os produtores do Nordeste.

Só com suas duas principais culturas agrícolas, a manga e a uva, o Vale do São Francisco tem, respec-tivamente, 12 mil e 23 mil hectares irrigados, que geram aproximadamente 100 mil postos de trabalho diretos no campo. O Instituto da Fruta abarca cerca de 10 mil fruticultores.

Já na Chapada Diamantina, Evilásio Fraga vai representar a Aiba no chamado Agropolo Mucugê – Ibicoara. Nesta área, estão cadastrados 21 produto-res, que respondem por 130 mil dos 200 mil hectares do Agropolo, localizado nos municípios de Mucugê, Ibicoara e Barra da Estiva, onde se cultiva, principal-mente, hortaliças e café.

O Agropolo é o primeiro caso baiano de licença

Aiba deverá ter “delegados regionais” no Vale do São Francisco e na Chapada Diamantina

A união fortalece o setor produtivo como

um todo e muitas conquistas que hoje a

Aiba contabiliza podem ser modelo para o Vale”

““Ivan da Costa - Presidente do Instituto da Fruta, no Vale do São Francisco

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Uma importante re-presentação para

a agropecuária do Oes-te da Bahia, o Sindicato Rural de Barreiras, foi reativada no dia 7 de ju-lho, em um ato que em-possou como presidente o produtor e conhecido pecuarista Antonio Bal-bino. A Aiba compare-ceu à posse, realizada no estande do Sindicato e da Federação da Agri-cultura do Estado da Bahia - Faeb, e que teve a presença do secretário da Agricultura, Eduardo Salles, do presidente da Faeb, João Martins, e

Sidicato Rural de Barreiras ressurge tendo Antonio Balbino como presidente

de lideranças diversas no setor. A cerimônia ocorreu durante a Expo-sição Agropecuária de Barreiras, uma das mais tradicionais e importan-tes do estado. “A Aiba

manifesta seu apoio a Antonio Balbino, im-portante liderança re-gional, produtor íntegro e competente, que não se esquivará de defen-der os produtores da região. Além disso, fi-camos muito contentes com o ressurgimento do Sindicato de Barrei-ras, um município que, pela sua imensa repre-sentatividade para o agronegócio baiano e brasileiro, não poderia prescindir de uma insti-tuição como esta”, afir-mou o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt.

A Aiba mantém na Justiça Federal de Barreiras cinco ações coletivas que visam a desconstituir a cobrança da Contribuição Social Ru-

ral – Funrural, tributo que incide sobre a comercialização da produção a alíquota de 2.1%. Estas ações, sob a responsabilidade dos escritórios Felisberto Córdova Advogados, de Florianópolis, e Pamplona, Baldis-sarella & Advogados Associados, de Barreiras, alcançaram, desde abril de 2010 até junho de 2011, TUTELAS ANTECIPADAS e LIMINARES favoráveis aos produtores, beneficiando TODOS OS ASSOCIADOS DA AIBA QUE OPTAREM PELA ADESÃO às ações com a imediata SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE do tributo.

Estas vitórias, conquistadas pela Aiba, ao longo dos últimos dois anos, foram confirmadas pelo Tribunal Regional Federal da 1° Região em Brasília/DF e estão alinhadas aos mais recentes pronunciamen-tos do Supremo Tribunal Federal acerca da matéria. As decisões, em segunda instância, portanto, dão ainda mais segurança jurídica aos associados que optaram – FORMALMENTE – pelo não recolhimento do Funrural.

As ações propostas, além de adiantadas, com CINCO tutelas ante-cipadas em pleno vigor, aguardando, apenas, a ratificação de referidos provimentos por sentença, contemplam ainda a restituição do Funrural pago nos últimos 10 anos, o que implica dizer que os associados da primeira ação (2007) poderão receber o Funrural desde 1997 até hoje, enquanto os demais desde 2000 (diferencial das Ações da AIBA em relação aos demais processos que tramitam no País).

Todos os associados da Aiba têm o direito de não mais sofrer a in-cidência do Funrural, desde que formalizem anualmente sua intenção de permanecer isentos de recolher os 2,1% no momento da comercia-lização, fazendo uso, pleno, da decisão judicial que lhes é favorável. A iniciativa, na prática, corresponde à imediata e significativa redução da carga tributária, uma economia de aproximadamente 1,4 sacas de soja por hectare/safra,o equivalente a R$ 60 por hectare ao ano.

Para que o associado continue, com segurança jurídica, benefician-do-se das TUTELAS ANTECIPADAS e LIMINARES que já foram conquistadas, é importante que siga as orientações dadas pela Aiba e formalize, através do pagamento do boleto, enviado pela Aiba pelos Correios para os associados que aderiram à ação, referente aos honorá-rios advocatícios, sua intenção de continuar não mais sofrendo a inci-dência dos 2,1% referentes à Contribuição ao Funrural.

A cobrança anual de Honorários Advocatícios referentes as ações do Funrural (Pessoa Física) foi aprovada em Assembléia Geral realizada no dia 28.06.11, considerando que anualmente o corpo jurídico da Aiba terá que acompanhar o cumprimento das tutelas e liminares por parte das adquirentes da produção, a fim de informá-las que as decisões ainda estão vigentes e quais os produtores, no caso, estão sendo beneficiados. Para tanto, se necessário, notificará as adquirentes da produção e zelará pelo fiel cumprimento das decisões judiciais que beneficiam os produto-res agremiados. Os honorários advocatícios cobrados anualmente pela vigência das Tutelas Antecipadas e Liminares que eximem a cobrança do Funrural, serão considerados como antecipação do resultado final, sendo, portanto, deduzidos do valor eventualmente repassado às bancas contratadas ao final da ação, quando da repetição do indébito tributário (honorários de resultado).

Atendendo ao Pleito da Associação dos

Cafeicultores do Oes-te da Bahia (Abacafé), a partir deste mês de julho, a coordenação de ações de fomento à cafeicultura regional, inclusive a pesquisa e a promoção de eventos de transferência de tec-

Suspensa a contribuição específica para a cafeicultura

nologia, ficará a cargo própria Abacafé. Com isso, aos associados da Aiba que são cafeicul-tores, deixará de ser cobrada a contribuição específica, sem prejuí-zo dos valores cobrados sobre as áreas irrigadas e/ou de sequeiro, de acordo com o cadastra-

do na associação. A resolução foi to-

mada na última AGO (28/06). A Aiba, contu-do, continuará apoian-do a cafeicultura em diversas outras frentes político-institucionais, a exemplo do que ocor-re com as demais cul-turas.

Jurídico informa

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Wilson Sousa – Bayer: “A feira foi um suces-so, a cada ano que passa ela vem surpreenden-do a todos”.

Robson Soares – Nissan: “Como todo ano a gente vem investindo bastante, a nossa expec-tativa foi atingida, tanto em fluxo de clientes, quanto em venda”.

Rangel – Embraer: “Este ano estamos viven-do um momento mágico em termo de vendas, conseguimos vender 15 aeronaves durante a feira, atingindo aproximadamente 11 milhões de reais em faturamento”. José Marino – Superintendente Regional do Banco do Brasil: “As nossas expectativas, nós conseguimos atingir. Foi uma feira muito boa, pegamos um momento excelente do agro-negócio, tanto de produção, como em preços. É uma feira extremamente bem organizada, bem divulgada”.

Humberto Santa Cruz – Prefeito de LEM: “Especial é o grande momento por que pas-sa o agronegócio no Oeste da Bahia, e a feira representa isso tudo. É a roda da economia se movimentando, os produtores de máquinas vendendo tudo que é possível vender, e o setor de serviços de Luís Eduardo Magalhães a todo vapor. A Bahia Farm Show é um grande suces-so sem dúvida alguma”.

Olmíro Flores – Agrosul/John Deere: “Em primeiro lugar, eu acho que a organização faz da Bahia Farm Show uma grande feira. Nós estamos crescendo muito, o parque realmente está bonito. O agricultor veio, a nossa feira está mais abrangente”.

Alex Rasia – Diretor da Bahia Farm Show: “O sucesso retumbante da feira nos dá um animo muito grande para trabalhar para que tenhamos um evento ainda melhor em 2012”.

Walter Horita – Presidente da Bahia Farm Show: “A Bahia Farm Show 2011 alcançou o que prevíamos. O produtor, animado pela boa fase, programou novas aquisições para a pró-xima safra, porque o ano de 2012 também tem perspectivas boas de preços.

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) em parceria com a Agrosul entregou

na noite de 2 de junho, um veículo Kombi para a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Luís Eduardo Magalhães. A iniciativa faz parte de uma séria de ações sociais que a Abapa vem empreendendo nos municípios de sua abrangência.

“Se cada um, da maneira que tiver condições, fazer algo pelo bem do próximo, com certeza esta-remos ajudando a fazer da sociedade que vivemos mais justa e igualitária. A Abapa é e sempre será par-ceira de iniciativas que tragam benefício para quem precisa, principalmente quando se trata de pessoas tão especiais, quanto às atendidas pela Apae”, desta-cou a presidente Isabel da Cunha.

Seminário discute manejona destruição de soqueirase tigueras dealgodão

A A s s o c i a ç ã o Baiana dos Pro-

dutores de Algodão (Abapa),através do programa de Monito-ramento e Controle do Bicudo, em parceria com a Adab e empresas de consultoria agrícola, realizou na sexta-feira, 8 de julho, Seminário sobre o manejo ade-quado na destruição de soqueiras e tigueras de algodão. A ação teve como objetivo orientar o produtor de algodão, no que se refere à legis-lação e aos métodos de

manejo adequado da la-voura, para interromper a proliferação do bicudo (Anthonomusgrandis), motivo de preocupação constante para os pro-dutores da região oeste e sudoeste da Bahia.

A orientação é que as soqueiras sejam eli-minadas imediatamen-te após a colheita. Esta medida tem por objetivo evitar que o bicudo con-tinue a se reproduzir e com isso mantenha um nível populacional ca-paz de provocar danos à lavoura de algodão

no ano seguinte. “Se as soqueiras forem destru-ídas corretamente, você estará se prevenindo contra a praga”, explica José Lima Barros, co-ordenador do Programa do Bicudo da Abapa.

Segundo o coordena-dor, o trabalho preventi-vo realizado junto aos produtores da região fez com que houvesse uma diminuição do nívelde infestação do bicudo. “Na safra 2009/2010 com 60 a 70 dias após a emergência a cultura já apresentava ataque do

bicudo. Na safra atual a infestação inicial passou para 110 a 130 dias após emergência da cultura”, conta. Otrabalho pre-ventivode controle do bicudo e outras pragas do algodão, realizado pela Abapa com apoio do Fundeagro, nas re-giões oeste e sudoeste da Bahia, é feito por uma equipe de técnicos agrícolas que realizam visitas sistemáticas em todas as áreas de algo-dão, algodoeiras, áreas de rotação e estradas da região.

Abapa e Agrosul entregam veículo para APAE

DEPOIMENTOS BAHIA FARM SHOW 2011

ANO 19 Nº 191 Jul/11 10 ANO 19 Nº 191 Jul/11 11

Nota 5 - Seguros - A entidade tem seguros contratados para segurar seus bens da MAPFRE - Seguros S/A, conforme Apólice nº 0031/217/6154/00027331/01 vigência 28.10.2010 a 28.10.2011. referente a 05 veículos e 01(uma) Pagero Sport mod. 2009/2010 - Bradesco Seguros apólice 470276/0001452070166 vigência 08/03/2010 a 08/03/2011. 6 - Fundo de Aval - Com o objetivo de suprir a deficiência de garantias dos associados para acesso a recursos do Fundo Constitucional, aplicados pelo Banco do Nordeste, a AIBA firmou convênio com o Banco, constituindo um Fundo de Aval Privado. Através do Fundo de Aval a AIBA passou a prestar aval aos seus associados. Em contrapartida, os produtores emprestam recursos a própria AIBA para fortalecer o fundo, com direito ao resgate após liquidação das operações garantidas. A AIBA remunera o capital aplicado pelo associado no fundo de aval a mesma taxa de juros que são remunerados os recursos dos Fundos Constitucionais do Norte, do Nordeste e do centro-Oeste. Nota 7 - Fundo Patrimonial - O patrimônio da Entidade se constitui das contribuições e doações dos associados ou de terceiros, sendo que os fundos disponíveis serão aplicados ou depositados, ou ainda, destinados a aquisição de bens, móveis ou imóveis, sendo vedado o seu emprego em transações alheias às finalidades da Associação. Adicionalmente, o superávit ou déficit de cada exercício é alocado ao fundo patrimonial. Em caso de disissolução ou extinção, o eventual patrimônio e os fundos remanescentes terão o destino previsto em lei, depois de pagas as dívidas e solvidos os compromissos porventura existentes. WALTER YUKIO HORITA KELLY CHRISTIAN S. VIANA DIRETOR PRESIDENTE CONTADORA CRC BA 022776/O-1

PARECER DO AUDITOR INDEPENDENTEIlmos. Srs. da ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA - AIBABarreiras (BA) 1. Examinamos o balanço patrimonial da ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA - AIBA, levantado em 31 de dezembro de 2010, as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido, e dos fluxos de caixa para o exercicio encerrado naquela data, assim como o resumo das principais práticas e demais notas explicativas. Responsabilidade do Auditor Independente - Minha responsabilidade é a expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em minha auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demosntrações contábeis estão livres de distorções relevantes. Opinião sobre as Demosntrações Financeiras - Em minha opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA - AIBA, em 31 de dezembro de 2010 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exércicio findo naquela data, de acordo com as práticas adotadas no Brasil. As Demosntrações financeiras estão apresentadas de acordo com a resolução CFC 1.319/2010.

Barreiras (BA), 13 de maio de 2011

ANO 19 Nº 191 Jul/11 10 ANO 19 Nº 191 Jul/11 11

Junte 100kg de lati-nhas de alumínio,

30 kg de ferro, 161kg de plástico, adicione 384 kg de papel, 261kg de gar-rafas pet, duas garrafas de vidro, uma boa idéia e muita consciência. O que é que se tem? Cidadania. Foi graças à parceria da Aiba e à ajuda dos expo-sitores que o esquadrão da limpeza do projeto Coleta Seletiva Solidária conse-guiu evitar que quase uma tonelada de “lixo” reciclá-vel da Bahia Farm Show fosse parar no aterro con-trolado de Luís Eduardo Magalhães. E, mais que isso, fez com que os resí-duos, aparentemente sem valor, fossem transforma-dos em renda para catado-res que atuaram no Com-plexo Bahia Farm Show.

“Lixo extraordinário”Experiência de coleta seletiva na Bahia Farm foi um Show de cidadania

Adriana Guadagnin KrugerAgropecuária Buriti dos Negros Ltda

Alfredo JankeAntônio Luiz de Castro Sousa

Bertalk AgrícolaCarlos Alberto Zambonatto

Claudimir JustiEdmilson Ferreira Rangel

Elmar SteinÍcone Agrícola Ltda

José Luis SgariaNova Roma Agrícola e Participações Ltda

Odeli CatapanVanderlei Cassol

NOVOS SÓCIOS

O projeto Coleta Sele-tiva Solidária foi lançado pela Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Maga-lhães dias antes da feira, como uma iniciativa de abrangência municipal, e teve a Bahia Farm Show como uma experiência-pi-loto. No Complexo, após um trabalho de sensibi-lização com expositores para adesão à iniciativa, cada expositor recebeu uma grande sacola retor-nável com a logomarca do projeto para colocar latas, plásticos e outros produtos recicláveis. Diariamente, os catadores passaram nos estandes recolhendo estes materiais e deixando um novo recipiente para o dia seguinte.

Coordenadora do pro-jeto, a secretária municipal

de Meio Ambiente, Fer-nanda Aguiar, também foi para o “front”, ajudando ela mesma, muitas vezes, a recolher e selecionar o material. Após vendidos, os recicláveis coletados renderam R$468,30.

“Parece pouco, mas, se pensarmos que o salá-rio mínimo é de R$ 540, e que essas pessoas traba-lharam apenas nove dias, da montagem à desmon-tagem da feira, podemos

concluir que é possível sobreviver da coleta de materiais recicláveis. Basta força de vonta-de”, afirma Fernanda. O montante coletado, conta a secretária, poderia ser ainda maior se as pessoas separassem corretamente os resíduos. Os recursos arrecadados serão doados pela Aiba para aquisição de materiais de trabalho (uniformes e equipamen-tos) para os catadores.

Uma palestra do eco-nomista Maílson da

Nóbrega abriu as ativida-des do Encontro Técnico do Algodão 2011, em Luís Eduardo Magalhães. Nes-te ano, em que o algodão se sobressaiu em área, pre-ços e qualidade, o evento iniciou com uma análise da conjuntura econômica global da fibra e das ten-dências de mercado para o produto nos próximos anos. Mas, a grande ênfase do evento são os aspectos técnicos, tecnológicos e sanitários da produção do algodão, que foram expos-

Encontro Técnico do Algodão 2011 debate conjuntura e tendências para a fibra

tos em uma série de pales-tras e mesas-redondas com os mais renomados espe-cialistas da fibra no Brasil. O evento também foi pres-tigiado com a presença do secretário da Agricultura, Eduardo Salles.

O Encontro Técnico do Algodão é produzido pela Fundação Bahia, Embrapa Algodão, Associação Baia-na dos Produtores de Algo-dão (Abapa) e Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro). O evento foi realizado no Centro de Pes-quisa e Tecnologia do Oes-

te da Bahia (CPTO), onde funciona a sede da Funda-ção Bahia, e a programação se estendeu até as 12h do dia seguinte à conferência com o ex-ministro.

Além das palestras, o público visitou os diver-sos estandes e conheceu novidades para o plantio da próxima safra. Dentre novas cultivares desen-

volvidas para o cerrado baiano pela Fundação e parceiras, foram apresen-tadas as variedades BRS 335, de fibra média, e BRS 336, com fibra médio-lon-ga. As duas chegam com grande expectativa por parte do mercado e são resultados da parceria en-tre a Fundação Bahia e a Embrapa.

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