ANO 25 NÚMERO 1.334 03 A 09 DE SETEMBRO DE 2017 · termos Nação, Pátria, Estado e Governo....

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ANO 25 - NÚMERO 1.334 - 03 A 09 DE SETEMBRO DE 2017 Luiz Marins Estamos em plena Semana da Pátria e tenho assisdo nas empresas debates acirrados sobre o futuro do Brasil. Será que o Brasil tem jeito? Onde iremos pa- rar? O que fazer para sair deste bura- co em que nos metemos? Para responder a essas inquietações sobre o futuro do Brasil é preciso ter uma visão global da realidade do mundo de hoje para verificarmos quais são nos- sas vantagens comparavas que temos ou deixamos de ter. Por outro lado é preciso não confundir os termos Nação, Pátria, Estado e Governo. Quando não entendemos a diferença entre esses conceitos temos a tendência ingênua de reduzir tudo a Governo que é transitório. Quando falamos do Brasil na Semana da Pátria, não estamos falando do governo e dos governantes e sim da Nação, do Estado, essas sim, endades permanen- tes e não transitórias formadas por um povo, que é o conjunto de pessoas que formam a Nação Brasileira. Ser patriotanão é ser ou não governista”. Reduzir a discussão da Semana da Pátria aos atos deste ou da- quele governo é, portanto, confundir conceitos. Tenho contatos constantes com inves- dores, professores, pesquisadores e con- sultores estrangeiros, de todo o mundo. Todos são unânimes em descrever as enormes vantagens comparavas do Brasil em relação às demais nações do mundo contemporâneo. É importante ressaltar o termo vanta- gens comparavas que faço questão de sublinhar para que não pensem os leito- res que penso ser o Brasil um paraíso terrestre, mas ao compararmos nossas vantagens e mesmo nossa realidade, não há como não idenficar uma série de vantagens comparavas que o mundo inteiro aponta, tais como: (a) Temos um estoque genéco ri- quíssimo que esmula a adapta- ção e a tolerância. Temos a maior população de italianos fora da Itália; de alemães fora da Alema- nha; de japoneses fora do Japão. Temos mais libaneses no Brasil do que no Líbano. Num mundo de guerras étnicas e religiosas isso é uma grande vantagem; (b) Não temos problemas étnicos ou religiosos sensíveis; (c) Não temos problemas de frontei- ra; (d) Falamos um único idioma; (e) Somos a terceira ou quarta maior democracia do mundo, com po- deres autônomos e independen- tes; (f) Temos um setor do agronegócio capacitado para alimentar o mundo; (g) Num mundo carente de água, temos em nosso território os dois maiores aquíferos do mundo. O maior deles - Alter do Chão - tem água subterrânea capaz de ali- mentar o mundo por 250 anos! (h) O jeinho brasileiroque tanto cricamos vem sendo apontado como uma barreira de entrada essencial contra qualquer funda- mentalismo, seja de esquerda, direita ou religioso; (i) Temos um mar territorial com 8.000 km de costa capaz de ali- mentar milhões de pessoas; (j) Temos um dos melhores sistemas bancários do mundo; um dos mais robustos sistemas de segu- ros; uma forte estrutura de bolsa de valores; etc., etc.. (k) Isso tudo sem falar da exuberan- te natureza e da ausência de grandes cataclismos como vul- cões, terremotos de grande esca- la, etc.; Esta lista (que me foi fornecida por in- vesdores internacionais e brasilianistas estrangeiros) por certo não finda aqui. Muitos me perguntarão, (como tenho perguntado a esses estrangeiros que me falam das vantagens): E a violência? E a corrupção? E a pobreza? E os proble- mas na saúde e na educação? A resposta que me dão é pedir que eu indique um país emergente no mundo de hoje, do tamanho e das oportunidades do Brasil, que não tenha violência, cor- rupção, mazelas e problemas tão sérios como os nossos. Os nossos maiores con- correntes hoje são Índia, Indonésia, Tur- quia e alguns adicionam Filipinas e até Vietname. Basta ler os jornais locais des- ses países para ver que nossos proble- mas não são únicos, nem maiores que os desses nossos compedores. E deles todos somos o único país Ocidental . Esta é a Nação, o Estado, a Pátria que temos que comemorar. Se não estamos sasfeitos com nossos governos, que aprendamos a votar em melhores repre- sentantes. Esse é o único caminho numa democracia constucional consolidada. Pense nisso. Comemore o Brasil! ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS [email protected] - www.anthropos.com.br @professormarins Assine as mensagens Motivação & Sucesso

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A N O 2 5 - N Ú M E R O 1 . 3 3 4 - 0 3 A 0 9 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 7

Luiz Marins

Estamos em plena Semana da Pátria e tenho assistido nas empresas debates acirrados sobre o futuro do Brasil. Será que o Brasil tem jeito? Onde iremos pa-rar? O que fazer para sair deste bura-co em que nos metemos?

Para responder a essas inquietações sobre o futuro do Brasil é preciso ter uma visão global da realidade do mundo de hoje para verificarmos quais são nos-sas vantagens comparativas que temos ou deixamos de ter.

Por outro lado é preciso não confundir os termos Nação, Pátria, Estado e Governo. Quando não entendemos a diferença entre esses conceitos temos a tendência ingênua de reduzir tudo a Governo que é transitório.

Quando falamos do Brasil na Semana da Pátria, não estamos falando do governo e dos governantes e sim da Nação, do Estado, essas sim, entidades permanen-tes e não transitórias formadas por um povo, que é o conjunto de pessoas que formam a Nação Brasileira.

Ser “patriota” não é ser ou não “governista”. Reduzir a discussão da Semana da Pátria aos atos deste ou da-quele governo é, portanto, confundir conceitos.

Tenho contatos constantes com investi-dores, professores, pesquisadores e con-sultores estrangeiros, de todo o mundo. Todos são unânimes em descrever as enormes vantagens comparativas do Brasil em relação às demais nações do mundo contemporâneo.

É importante ressaltar o termo vanta-gens comparativas que faço questão de sublinhar para que não pensem os leito-res que penso ser o Brasil um paraíso terrestre, mas ao compararmos nossas

vantagens e mesmo nossa realidade, não há como não identificar uma série de vantagens comparativas que o mundo inteiro aponta, tais como:

(a) Temos um estoque genético ri-quíssimo que estimula a adapta-ção e a tolerância. Temos a maior população de italianos fora da Itália; de alemães fora da Alema-nha; de japoneses fora do Japão. Temos mais libaneses no Brasil do que no Líbano. Num mundo de guerras étnicas e religiosas isso é uma grande vantagem;

(b) Não temos problemas étnicos ou religiosos sensíveis;

(c) Não temos problemas de frontei-ra;

(d) Falamos um único idioma;

(e) Somos a terceira ou quarta maior democracia do mundo, com po-deres autônomos e independen-tes;

(f) Temos um setor do agronegócio capacitado para alimentar o mundo;

(g) Num mundo carente de água, temos em nosso território os dois maiores aquíferos do mundo. O maior deles - Alter do Chão - tem água subterrânea capaz de ali-mentar o mundo por 250 anos!

(h) O “jeitinho brasileiro” que tanto criticamos vem sendo apontado como uma barreira de entrada essencial contra qualquer funda-mentalismo, seja de esquerda, direita ou religioso;

(i) Temos um mar territorial com 8.000 km de costa capaz de ali-mentar milhões de pessoas;

(j) Temos um dos melhores sistemas bancários do mundo; um dos mais robustos sistemas de segu-ros; uma forte estrutura de bolsa de valores; etc., etc..

(k) Isso tudo sem falar da exuberan-te natureza e da ausência de grandes cataclismos como vul-cões, terremotos de grande esca-la, etc.;

Esta lista (que me foi fornecida por in-vestidores internacionais e brasilianistas estrangeiros) por certo não finda aqui.

Muitos me perguntarão, (como tenho perguntado a esses estrangeiros que me falam das vantagens): E a violência? E a corrupção? E a pobreza? E os proble-mas na saúde e na educação?

A resposta que me dão é pedir que eu indique um país emergente no mundo de hoje, do tamanho e das oportunidades do Brasil, que não tenha violência, cor-rupção, mazelas e problemas tão sérios como os nossos. Os nossos maiores con-correntes hoje são Índia, Indonésia, Tur-quia e alguns adicionam Filipinas e até Vietname. Basta ler os jornais locais des-ses países para ver que nossos proble-mas não são únicos, nem maiores que os desses nossos competidores. E deles todos somos o único país Ocidental .

Esta é a Nação, o Estado, a Pátria que temos que comemorar. Se não estamos satisfeitos com nossos governos, que aprendamos a votar em melhores repre-sentantes. Esse é o único caminho numa democracia constitucional consolidada.

Pense nisso. Comemore o Brasil!

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