Ano 4 • JAN • 2017 nº 14 -...

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SELO FSC Informativo Ano 4 • JAN • 2017 nº 14 Leia mais O Dia C em 2016 - Pág. 18 Coop Macuco ganha prêmio Somos Coop - Pág. 6 SISTEMA OCB/RJ NO CONCRED, O MAIOR EVENTO DE CRÉDITO DO PAÍS Pág. 14

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SELO FSC

InformativoAno 4 • JAN • 2017

nº 14

Leia mais

O Dia C em 2016 - Pág. 18

Coop Macuco ganha prêmio Somos Coop - Pág. 6

SISTEMA OCB/RJ NO CONCRED, O MAIOR EVENTO

DE CRÉDITO DO PAÍSPág. 14

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ3

CAPAConcred 201614

Aprendiz Cooperativo

Mensagem do Presidente

54

Cooperativa em Destaque6Gênero8Ramo Infraestrutura10Visita Técnica12

Olimpíadas Rio 2016

Dia C

Ramo Saúde

Ramo Agropecuário

21

1817

20

Encontro 22Giro Nacional 24

Ramo Educacional

Ramos Crédito e Habitacional

1316

Curtas 25

Alex de Oliveira Silva - Cooperati-va de Consumo de Barra Mansa – CASMADIN

Ildecir Rangel Sias - Cooperativa de Trabalho dos Profissionais da Área de Ensino, Treinamento, Cultura e Saúde – INOVA

Vinícius de Oliveira Mesquita - Coopera-tiva Mista de Prestação de Serviços Mul-tidisciplinares Ltda – ROBOCOOP

Derval de Oliveira - Cooperativa de Trabalho de Eventos e Serviços – COOP-EVENTOS

Neilton Ribeiro da Silva - Cooperativa dos Profissionais da Educação do Nor-te, Noroeste Fluminense e Região dos Lagos – SICOOB CRED RIO NORTE

Afonso de Souza Filho - Sindicato das Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro – SINCOOHERJ

Alberto W. Figueiredo - Cooperati-va Agropecuária de Barra Mansa – COOPBAMA

Naldo Dias Alves - Cooperativa dos Pro-dutores Audiovisuais de Saúde, Sanea-mento e Meio Ambiente Ltda – COOPAS

Sérgio Vargas Barreto - Cooperativa de Eletrificação Rural de Araruama Ltda – CERAL

Gilmar Prado Jacob - Cooperativa dos Produtores de Areia da Bacia Hidrográfica Lagos São João Ltda – COOPA SÃO JOÃO

Sebastião Barbosa - Unimed Centro Sul Fluminense

Maria Adelina Di Mare - Cooperativa de Educação Integrada Tupambaé – TUPAMBAÉ

REPRESENTANTES DOS RAMOS

SUMÁRIO

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ4

Marcos Diaz, presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ

Um ano de movimentos

Informativo do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro - Sistema OCB/Sescoop-RJ

Contatos: Av. Presidente Vargas, 583, conjunto 1.202-1.205 - Centro - Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 20071-003 - Tel/fax: (21) [email protected] - [email protected] - www.sescooprj.coop.br

OCB/RJ - Diretoria Executiva - Presidente: Marcos Diaz (Educacional, Trabalho, Habitacional); Vice-presidente: Jorge Meneses (Crédito); Secretário de Finanças: Vinícius de Oliveira Mesquita (Transporte); Secretário de Relações Sindicais e Institucionais: Cláudio Martini Meirelles (Agropecuário);

Secretário de Projetos Especiais: Carlos Alberto dos Santos Pêgo (Saúde); Secretário de Cultura e Formação: Ângelo Galatoli (Crédito); Secretário Geral: Ildecir Rangel Sias (Trabalho).Conselho Fiscal - Efetivos: Carlos Alberto Zaranza (Crédito); Claudio Henrique da Silva (Transporte); Wagner Guerra da Fonseca (Crédito). Suplentes: Alessandro Portilho Braga (Transporte); Márcio José dos Santos Fernandes (Transporte); Paulo Roberto Ponce Leon (Trabalho).

Sescoop/RJ - Diretoria Executiva - Presidente: Marcos DiazConselho de Administração - Efetivos: Marcos Diaz, Antônio Cesar do Amaral, Inês Cristina Di Mare Salles, Sebastião Carlos Lima Barbosa, Severino Vicente de Lima. Suplentes: Carlos Roberto Baena, Floraci Soares, João Alberto da Cruz e José Marcos Bezerra.

Conselho Fiscal - Efetivos: Antônio Pascoal Braga, Carlos Henrique Rosa e Sérgio Bittencourt. Suplentes: Mário Sérgio Gonçalves, Ubiratan Braga e Giovanni Athaíde.

Conselho de Comunicação: Marcos Diaz, Adelson Peçanha Novaes, Adelina Di Mare, Bruno Oliveira, Cláudio Montenegro, Leonardo Poyart, Marcelo Medeiros e Richard Hollanda.

Edição e Produção: ComunicoopJornalista Responsável: Cláudio Montenegro (MTb 19.027)Redator-Chefe: Leonardo Poyart (MTb 24.393)Reportagens: Richard Hollanda e Julio CamachoProgramação Visual: Gustavo TavaresFotos: Comunicoop e divulgação do Sistema OCB/Sescoop-RJContatos: (21) 2215-9463 - [email protected]

O Cooperativismo no Brasil tem no

ramo Crédito uma das suas grandes

forças, traduzidas com a 16ª posição no

mundo em expressão no Cooperativismo

de Crédito. É importante também ressal-

tar que, segundo o Banco Central do Bra-

sil (Bacen), o ramo já representa 18% das

agências bancárias e administra 5% do

total de depósitos no Brasil. Outro dado

importante é que, somadas, as coopera-

tivas ocupam a 6ª posição no ranking do

volume de ativos, depósitos e emprésti-

mos, estando entre as maiores institui-

ções financeiras de varejo do país.

Foi com este cenário favorável que a

cidade do Rio de Janeiro sediou de 28 a

30 de setembro o 11º Congresso Brasileiro

do Cooperativismo de Crédito (Concred),

promovido pela Confederação Brasileira

das Cooperativas de Crédito (Confebras),

em parceria com o Sicoob Central Rio.

Em acontecimentos como o Concred

fica claro o quanto o modelo cooperativo

financeiro faz sentido na vida de toda a

nação. Os mais de 1.500 congressistas de

todo o Brasil, recorde de público em todas

as edições, assistiram aos renomados espe-

cialistas de diferentes áreas apresentarem

o potencial de crescimento do Sistema

Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC),

que se consolida como instrumento justo

e indispensável na vida dos brasileiros.

Neste informativo vamos trazer um

panorama destes três dias do Concred,

assim como a participação do Sistema

OCB/Sescoop-RJ no evento, cujos pila-

res foram a Governança, Sustentabilida-

de e Inovação.

Também abordaremos o 3º Lugar

conquistado pela Cooperativa Agropecu-

ária de Macuco, no Prêmio SOMOS COOP,

na categoria Fidelização. Esta premiação é

concedida a cada dois anos pelo Sistema

OCB reconhecendo a criatividade, visão e

os resultados obtidos pelas cooperativas

ao longo do biênio.

Nas próximas páginas você vai encon-

trar uma reportagem sobre a visita técni-

ca de representantes do cooperativismo

brasileiro e da Agência Nacional de Ener-

gia Elétrica (ANEEL) à Alemanha e Itália

para conhecer detalhes das cooperativas

de energias renováveis e do setor elétrico

destes países.

A edição também traz, entre outras ma-

térias, os números do Dia C no Estado do

Rio de Janeiro e um levantamento da par-

ticipação das cooperativas educacionais no

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Boa leitura e saudações cooperativistas!

MENSAGEM DO PRESIDENTE

EXPEDIENTE

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ5

Segunda turma doAprendiz Cooperativo

O cooperativismo está se renovando.

Isso acontece graças ao Aprendiz

Cooperativo, iniciativa idealizada pelo Ses-

coop Nacional e implementada no Rio de

Janeiro pelo Sescoop/RJ em parceria com a

Unimed Leste Fluminense – e que teve sua

segunda turma iniciada em novembro. Ao

todo, 18 jovens e adolescentes participam

da formação de auxiliar administrativo.

Entre os novatos está Raphael Araújo,

de 19 anos. Ele ainda tem dúvidas sobre

qual carreira seguir e tem convicção de

que, sendo Aprendiz Cooperativo, elas

poderão ser sanadas. “Quero fazer Admi-

nistração, mas acho que o projeto pode

ampliar meu leque de opções na área

profissional”, diz.

O Aprendiz Cooperativo foi criado

com o intuito de oferecer uma formação

cidadã pautada nos valores cooperati-

vistas, possibilitando o desenvolvimen-

to integral e a inserção no mercado de

trabalho. Assim, o Sescoop/RJ objetiva a

formação profissional de empregados e

sócios de cooperativas, contribuindo para

o desenvolvimento das comunidades.

Esse desenvolvimento também é vis-

to pelos pais. Gilcineide Gomes, mãe de

Wiliam Gomes Rodrigues, 17 anos, tem

muitas esperanças. “Acompanhar o de-

senvolvimento dele será gratificante. Sa-

bemos da luta que, atualmente, os jovens

possuem para se capacitar e garantir o

primeiro emprego. Tenho a convicção

de que o Aprendiz não mudará apenas a

vida do meu filho, mas de todos os que

circundam cada um dos que estão no

projeto”, afirma.

Dados do Ministério do Trabalho mos-

tram que o potencial de vagas para jovens

aprendizes no Rio de Janeiro é de 90 mil,

sendo que apenas 40 mil estão ocupadas.

Segundo o gerente geral da Unimed Les-

te Fluminense, Carlos Alberto Catusso, ao

longo de quase dez anos trabalhando com

aprendizes, mais de 30 foram efetivados.

“Da primeira turma efetivamos seis, que

estão muito bem em seus setores”, conta.

Contente com o início da segunda

turma, o presidente do Sistema OCB/

Sescoop-RJ, Marcos Diaz, destaca que “os

aprendizes sairão do projeto como adul-

tos aptos a trabalhar em qualquer empre-

sa de grande porte e o cooperativismo

terá uma nova geração de cooperados”.

A representante do ramo Educacio-

nal do Sescoop/RJ pelo Rio de Janeiro,

Adelina Salles, afirma que “somente com

conhecimento os jovens podem ir mais

longe e com liberdade para alçar voos

mais altos”.

O gerente de desenvolvimento de

cooperativas do Sescoop, Guilherme

José Cabral Gonçalves, comentou o di-

ferencial do programa. “A ideia é que

todos sintam o dia-a-dia de uma coope-

rativa, passando por seus diversos de-

partamentos. Além disso, os princípios e

valores apresentados são fundamentais

para o desenvolvimento ao longo do

curso”, afirma.

A abertura também contou com a

participação do auditor do Ministério do

Trabalho e coordenador do projeto de in-

serção de aprendizes no mercado de tra-

balho, Ramon de Farias Santos. A palestra

foi do escritor Robson Santarém, autor

do livro As bem-aventuranças do líder – a

jornada do herói, que inspira jovens a não

terem medo dos desafios, mesmo que

obstáculos apareçam no caminho.

Nova turma é composta por 18 jovens e adolescentes. A carga horária da formação é dividida em partes teórica e prática

APRENDIZ COOPERATIVO

RICH

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AÇÃO

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ6

COOPERATIVA EM DESTAQUE

O superintendente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Daniel Granuzzo, o presidente da Coop Macuco, Silvio Marini, o diretor da OCB/RJ, Ildecir Sias, e o analista de monitoramento de cooperativas do Sescoop/RJ, Márcio Fernandes

Com quase 80 anos de existência, a

Cooperativa Agropecuária de Macu-

co tornou-se uma das instituições mais

fortes do Rio de Janeiro. Principal empre-

gadora da cidade de Macuco, localizada

na região Serrana, a Macuco, ao longo do

tempo, tem trabalhado com o objetivo

de promover o desenvolvimento social e,

também, em comercializar produtos de

qualidade, presentes nas maiores redes

varejistas do estado.

Atualmente, a cooperativa possui dois

parques industriais, sendo um na cidade

natal e outro em Quissamã, no norte flumi-

nense. Os investimentos no parque indus-

trial visaram à diversificação de sua produ-

ção, de modo a permitir o beneficiamento

diário de 200 mil litros/dia. Leite, requeijão,

doce de leite, bebidas lácteas, manteiga e

queijo são alguns dos produtos.

Macuco se destaca pela qualidade econquista prêmio nacional

A Cooperativa de Macuco, no entanto,

não se preocupa apenas com os produ-

tos que chegam à mesa do consumidor.

A instituição tem um olhar especial aos

cooperados. Para isso, em 2010 lançou a

campanha Cooperado tem Valor, em que

a cooperativa faz empréstimos aos coo-

perados sem juros, para que possam fazer

o pagamento do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar

(Pronaf ), evitando que tenham que recor-

rer a agiotas, prática que estava se tornan-

do comum na região.

Segundo a direção da cooperativa,

em 2015, o valor emprestado foi de R$ 1,5

milhão, beneficiando 85 cooperados. Ou-

tra vertente do projeto é que o leite pro-

duzido passa por avalição. Caso não haja

qualquer problema quanto à qualidade,

os cooperados e os encarregados do cur-

ral concorrem no fim do ano a um carro e

a uma moto.

A iniciativa deu tão certo que con-

quistou o terceiro lugar na categoria

Fidelização do 10º Prêmio SOMOSCOOP –

Melhores do Ano, que teve cerimônia rea-

lizada em novembro, em Brasília (DF). A

Cooperativa de Macuco foi a única repre-

sentante do Rio de Janeiro selecionada.

O presidente Silvio Marini, satisfeito

Silvio Marini recebendo o prêmio Somoscoop das mãos do diretor de administração do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim

FOTO

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ÃO

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ7

COOPERATIVA EM DESTAQUEMacuco se destaca pela qualidade econquista prêmio nacional

com o resultado, diz que o prêmio será

um estímulo para a cooperativa chegar

ainda mais alto.

“Somos um dos maiores empregado-

res de nossa cidade e, quando pensamos

no projeto, a ideia era fidelizar os pro-

dutores e melhorar a qualidade do leite

vindo de suas propriedades. Pelo que se

vê o resultado foi excelente e fomos uma

das 18 cooperativas premiadas em um

universo de mais 300 inscritas no Prêmio

SOMOSCOOP. Essa conquista nos moti-

va a querer ir mais longe”, afirma Marini,

agradecendo ao Sistema OCB/Sescoop-

-RJ pelo apoio dado à cooperativa no

acompanhamento do projeto e na me-

lhoria da gestão.

Um dos responsáveis pela iniciativa

ter chegado ao SOMOSCOOP foi o enge-

nheiro agrônomo e analista de Monito-

ramento e Desenvolvimento de Coope-

rativas do Sescoop/RJ na região Serrana,

Márcio Fernandes. Ele ficou orgulhoso do

resultado alcançado pela cooperativa.

Um dos parques industriais da cooperativa

“Fizemos todo o acompanhamento,

orientação e viabilização para a partici-

pação da Cooperativa Agropecuária de

Macuco no SOMOSCOOP. Fico contente

em ver o trabalho desenvolvido pela coo-

perativa e acredito que a conquista desse

prêmio será um gás a mais para o incre-

mento que a Macuco vem realizando en-

tre os seus colaboradores e cooperados,

como, por exemplo, o plano de melhoria

de gestão”, disse Márcio.

Representando o presidente do Siste-

ma OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, o dire-

RICH

ARD

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LLA

ND

A

tor da OCB/RJ, Ildecir Sias, parabenizou a

cooperativa pelo resultado e acrescenta a

situação da instituição. “Desde que assu-

mimos a OCB/RJ arrumamos a casa, nos

aproximamos das cooperativas e passa-

mos a trabalhar em parceria, como acon-

teceu com a Macuco. Ver uma cooperativa

fluminense entre as três primeiras coloca-

das de um prêmio é gratificante para todo

o segmento”, comentou Sias.

O Prêmio

Em 2016, 221 cooperativas de todo

Brasil concorreram ao Prêmio SOMOS-

COOP. As inscrições contabilizaram 349

projetos em seis categorias – Comunica-

ção e Difusão do Cooperativismo, Coope-

rativa Cidadã, Desenvolvimento Susten-

tável, Fidelização, Inovação e Tecnologia e

Intercooperação.

De cara nova, o Prêmio é um reconhe-

cimento à criatividade e aos bons resulta-

dos das cooperativas. Esta iniciativa reforça

o papel das cooperativas - um modelo de

negócio competitivo, gerador de renda e

felicidade, que se preocupa com o econô-

mico sem esquecer do social.

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ8

GÊNERO Outubro rosa, novembro azul e muitos dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres

GÊNERO

importantes. A Agência Patrícia Galvão se-

lecionou alguns destaques das principais

pesquisas sobre os vários tipos de vio-

lência de gênero (mais dados e contatos

de fontes especializadas acesse o Dossiê

Violência Contra as Mulheres). A página Li-

lás fez um recorte dos principais, a fim de

subsidiar as cooperativas no planejamen-

to de ações internas e para a comunidade

que garantam os valores, os princípios do

cooperativismo e a vida de qualidade en-

tre as mulheres e os homens, mostrando

que somos um movimento diferenciado,

que trabalha por um mundo bom para

todas as pessoas.

Mapa da Violência 2015: Homicídio de

Mulheres no Brasil

Dos 4.762 assassinatos de mulheres re-

gistrados em 2013, 50% foram cometidos

por familiares, sendo que em 33% destes

casos, o crime foi praticado pelo parceiro

ou ex. Essas quase 5 mil mortes represen-

taram 13 homicídios femininos diários.

Fonte: Flacso / OPAS-OMS / ONU Mulheres/

SPM, 2015

Este ano foi notável o aumento do en-

gajamento das pessoas, cooperativas,

organizações e mídias nas campanhas do

outubro rosa pela prevenção do câncer

de mama e a do novembro azul pela pre-

venção do câncer de próstata.

A questão que precisa ser melhorada

é o oferecimento dos serviços que reali-

zam estes exames com os cuidados ne-

cessários. No município do Rio de Janeiro

há uma movimentação de pessoas com-

partilhando entre amigos as informações

sobre os serviços. Sua cooperativa pode

ajudar, por isso envie qualquer informa-

ção deste tipo para o e-mail sescooprj@

sescooprj.coop.br, que divulgaremos no

site e nas redes socias. Estes exames po-

dem salvar vidas!

E por falar em direito à vida, os movi-

mentos de defesa da vida das mulheres

estiveram mais organizados e não é para

menos, pois as pesquisas revelam dados

Homicídio de negras aumenta

O Mapa também mostra que a taxa de

assassinatos de mulheres negras aumen-

tou 54% em 10 anos. Chama atenção que

no mesmo período o número de homicí-

dios de mulheres brancas tenha diminuído

10%. Três em cada cinco mulheres jovens

já sofreram violência em relacionamentos,

aponta pesquisa realizada pelo Instituto

Avon em parceria com o Data Popular.

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ9

GÊNEROOutubro rosa, novembro azul e muitos dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres

37% das jovens afirmam ter tido relação

sexual sem preservativo por insistência

do parceiro

A pesquisa revela também altos índi-

ces de naturalização da violência nos rela-

cionamentos, diante de exemplos de atos

violentos como ameaçar, xingar, humilhar,

controlar, impedir de sair ou de usar deter-

minada roupa, entre outros. 55% dos ho-

mens declararam ter realizado tais práticas

e 66% das mulheres afirmaram terem sido

alvo de alguma das ações citadas no ques-

tionário por parte do parceiro.

Balanço do Disque 180 – Central de

Atendimento à Mulher

Em 2015, foram realizados 749 mil

atendimentos – média de 62.418 por mês

e 2.052 por dia –, número 54% maior do

que o registrado em 2014 (485 mil).

Em comparação a 2014, houve au-

mento de: 44% no número de relatos de

violência; 325% de cárcere privado (mé-

dia de 11,8/dia); 129% de violência sexual

(média de 9,53/dia); 151% de tráfico de

pessoas (média de 29/mês).

Serviços de atendimento à mulher dis-

poníveis no país

O Brasil tem mais de 5.550 municípios

e apenas: 497 delegacias especializadas

de atendimento à mulher; 160 núcleos

especializados dentro de distritos policiais

comuns; 235 centros de referência espe-

cializados (atenção social, psicológica e

orientação jurídica); 72 casas abrigo; 91 va-

ras especializadas em violência doméstica;

59 núcleos especializados da Defensoria

Pública e nove do Ministério Público.

Fonte: Secretaria de Políticas para Mulheres

De acordo com as pesquisas da ONU

Mulheres somos o 5º país mais violento na

relação com as mulheres, o que evidencia

o quanto é necessário manter e ampliar a

rede de serviços para as mulheres.

Assim, a Campanha dos 16 dias de

ativismo pelo fim da violência contra as

mulheres, iniciada no Brasil em 20 de no-

vembro para apoiar a defesa da vida para

a população negra, grupo em que

mais ocorre as violações de direi-

tos em nossa sociedade, ocorreu

até 10 de dezembro, dia dos Di-

reitos Humanos e foi marcada no

mundo por ações dos movimentos de

mulheres e pela manutenção dos serviços

de atendimento às mulheres.

Com as reformas orçamentárias, os

serviços estão sendo desmontados e as

violações de direitos começaram a au-

mentar. A Comissão da Mulher da Alerj e

os conselhos estadual e municipais estão

trabalhando pela defesa dos serviços. O

Sistema OCB/Sescoop-RJ solicitou audiên-

cia pública urgente para tratar do assunto.

Acompanhe em seu município e

apóie os movimentos de defesa em sua

comunidade. Ações deste tipo nos ensi-

nam a viver o cooperativismo. Precisamos

falar sobre o assunto que acontece nas

cooperativas e mostrar o quanto nosso

movimento defende as pessoas e deseja

que se faça autonomia econômica com

justiça social.

Inês Salles - Conselheira do Comitê de

Gênero Dona Terezita e do Codim

A corrida pelos 16 dias de combate à violência contra a mulher

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ10

Modelos cooperativos degeração de energia renovável

INFRAESTRUTURA

Dados da Agência Nacional de Ener-

gia Elétrica (Aneel) mostram que

o Brasil possui 15 megawatts (MW) de

potência instalada de energia fotovoltai-

ca, muito pouco se comparada à matriz

elétrica brasileira, 135.000 MW. Como

difundir essa forma de energia à socie-

dade? A constituição de cooperativas de

energia renovável é um dos caminhos, e

a questão foi debatida no seminário Re-

volusolar: a revolução solar no Brasil com

modelos cooperativos.

Realizado na Sociedade dos Enge-

nheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro

(SEARJ) em setembro, o evento teve a

parceria do Sistema OCB/Sescoop-RJ e

debateu temas como as possibilidades de

energias renováveis para comunidades

através de cooperativas, estratégias polí-

ticas e ambições para energia renovável.

O vice-presidente do Sistema, Jorge Me-

neses e o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mes-

quita, participaram da mesa de abertura.

O uso de energia limpa é forte na

Europa. Alemanha, Itália e Bélgica são al-

guns dos expoentes. Segundo o Relatório

New Energy Outlook 2016, da Bloomberg

New Energy Finance (BNEF), a geração de

energia limpa representava 32% da pro-

dução total de eletricidade na Europa em

2015, mas deve passar para 70% até 2040.

Dirk Vansintjan, fundador da Eco-

power, cooperativa de energia renová-

vel em Flanders, Bélgica, explicou que a

cooperativa possui 1,5% do mercado de

energia no norte belga. “Não trabalhamos

sozinhos e praticamos a intercooperação”,

afirmou Dirk.

No Brasil, 90% da energia elétrica

vem das hidrelétricas. Eeklo, na Bélgica,

era dependente da energia nuclear e re-

verteu essa situação com algumas estra-

tégias. Bob D`Haeseleer, vice-prefeito da

cidade, comentou as táticas adotadas do

município, que possui oito turbinas eóli-

cas, abastecendo, cada, 250 mil pessoas.

D’haeseller ressaltou que o apoio político

e da sociedade foram fundamentais para

o crescimento da oportunidade.

“Em Eklo, estamos planejando au-

mentar para 14 o número de turbinas,

passando a exportar o excedente. Mas é

preciso ter apoio político para que a ini-

ciativa possa acontecer”, comentou.

Paragominas, no Pará, é um exemplo

desse suporte. Lá funciona a Cooperativa

Brasileira de Energia Renovável (Coober).

A micro-usina de energia fotovoltaica da

Coober tem capacidade de 75 kilowatts

de potência, que será ampliada em breve.

Presente ao seminário, o presidente

da cooperativa, Raphael Vale, disse que

foi fundamental o apoio das instâncias

municipal e estadual. “Os governantes de

Paragominas têm interesse no desenvol-

vimento da energia solar. Eles acreditam

que as cooperativas são o caminho para o

crescimento local”, pontuou Vale.

E deve ser construído desde peque-

no. Bárbara Rubim coordena projetos re-

ferentes a energias renováveis no Green-

peace Brasil, que tem feito um trabalho

de conscientização da energia limpa e do

trabalho coletivo nas escolas. “O coope-

rativismo dá autonomia à sociedade e é

nisso que estamos focados”, afirmou.

Entusiasmo

O consultor Sergio Mello é entusiasta

do modelo e da criação de cooperativas

de energia renovável. Para ele, as discus-

sões no seminário foram importantes pois

“as fontes renováveis são o caminho e o

Rio de Janeiro tem um enorme potencial.

Em comunidades, cooperativas de ener-

gia limpa podem ser o desenvolvimento

social e econômico das pessoas”, falou.

Ao longo dos próximos meses, se-

gundo o Sistema OCB/Sescoop-RJ, ações

estão sendo preparadas para incentivar o

uso desse tipo de energia pelas coopera-

tivas de eletrificação rural.

Encontro possibilitou troca de vivências com outros países

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ11

Rio recebe conferência de intensificação sustentável

A cidade do Rio de Janeiro recebeu em

outubro a conferência Sustainable

Intensification Agriculture Brazil. O evento

teve o apoio do Sistema OCB e contou

com a participação de representantes e

dirigentes de cooperativas do segmento

agropecuário. O Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento (Mapa) e diver-

sas entidades do agronegócio brasileiro

atuaram como apoiadores.

A conferência, realizada no Centro de

Convenções da Bolsa de Valores do Rio,

teve como finalidade reunir profissionais

do setor agrícola internacional para pro-

gredir as práticas de aprimoramento, lo-

gística e escoamento da safra, de forma a

avançar os métodos sustentáveis.

Segundo a Challenge Advisory, orga-

nizadora do evento, a conferência é uma

oportunidade de progresso a todos, não

somente no nível de potenciais parcerias

comerciais, mas também em nível pes-

soal, pois, para o Brasil crescer, é necessá-

rio uma constante reeducação de como

exercitar a agricultura e torná-la rentável,

eficiente, produtiva e sustentável.

O analista de mercados do Sistema

OCB, Marco Olívio Morato, representando

o presidente Márcio Lopes de Freitas, parti-

cipou da abertura. Segundo ele, na confe-

rência as cooperativas estiveram em con-

tato mais próximo com profissionais de

diversas áreas. “É imprescindível essa troca

de vivências, pois é o momento de o Brasil

mostrar – e as cooperativas estão inseridas

– que tem potencial para praticar culturas

sustentáveis no meio agropecuário”, disse.

Para o vice-presidente do Sistema

OCB/Sescoop-RJ, Jorge Meneses o con-

tato de cooperativas com profissionais de

outros segmentos é importante. “A visão

atual do cooperativismo é de crescimento

e a troca de experiências é determinante

para o desenvolvimento das cooperativas

agropecuárias no Rio de Janeiro”, afirmou.

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Conferência debateu durante dois dias as potencialidades do ramo Agropecuário

INFRAESTRUTURA

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Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ12

As cooperativas de ele-

trificação rural do Brasil

são as grandes responsáveis

por levar energia em locais

onde as concessionárias não

conseguem chegar. No fim

de 2015, o segmento obteve

uma vitória através da Re-

solução nº 482/2012, publi-

cada pela Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel),

que cria a figura da geração

compartilhada, possibili-

tando que interessados se

unam em consórcio ou coo-

perativa, instalem uma mi-

cro ou minigeração distribuída e utilizem

a energia gerada para redução das faturas

dos cooperados.

Esse texto também permite o uso de

qualquer fonte renovável, além da coge-

ração qualificada. Com a oportunidade de

ampliar o leque de ações, uma comitiva

de dirigentes do Sistema OCB/Sescoop-

-RJ e de cooperativas de eletrificação ru-

ral localizadas no Rio de Janeiro visitou a

infraestrutura da Alemanha e da Itália.

Representantes das Cooperativas

de Eletrificação Rural de Araruama (Ce-

ral), de Resende (Ceres) e Cachoeiras de

Itaboraí (Cerci) integraram o grupo. Um

dos locais visitados foi a Nord Elettrica,

em Milão, na Itália, onde viram a plan-

ta de geração de energia renovável por

queima de resíduos. Na ocasião, foram

acompanhados pelo representante da

Associação das Cooperativas Italianas,

Nicola Massabo.

Comitiva em visita à sede da DGRV

Comitiva visita cooperativas na Alemanha e Itália

Os dirigentes também realizaram

visita técnica promovida pela Deutsche

Genossenschafts-und Raiffeisenverband

e. V. (DGRV) - a confederação das coope-

rativas da Alemanha - e conheceram de-

talhes sobre as cooperativas de energias

renováveis e o setor elétrico alemão.

Naquele país, o cooperativismo de

energias renováveis foi impulsionado

pelas cooperativas de crédito que viram

nestes modelos de geração a oportuni-

dade de investir em soluções que ge-

ram renda local, aumentam a segurança

energética e contribuem para o meio

ambiente, colaborando para limpar a

matriz energética alemã.

Atualmente, conta com 854 coopera-

tivas de energia, sendo 822 de energias

renováveis, e produzem 1 GWh. “Nosso

desafio foi entender melhor o cooperati-

vismo alemão para promover novos mo-

delos de negócio para o Brasil e, ainda,

fomentar o aproveitamento de fontes al-

ternativas pelas nossas cooperativas”, afir-

ma Marco Olivio Morato, analista técnico

da OCB Nacional.

“Nossa proposta é difundir o coope-

rativismo de Infraestrutura no Rio de Ja-

neiro. A troca de experiências com profis-

sionais de outros países é primordial para

essa meta, ainda mais com o futuro que

se desenha, com a ampliação da utiliza-

ção de energia renovável e a possibilida-

de de microgeração. Temos que nos an-

tecipar ao futuro e é assim que estamos

trabalhando”, diz o presidente do Sistema

OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz.

Os presidentes da Ceres e da Cerci,

Wander Leite Gomes e José Carlos de

Sousa Rocha, o engenheiro da Ceral, Jor-

ge Luiz Pinto, e dirigentes da OCB Nacio-

nal participaram das visitas.

VISITA TÉCNICA

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ13

EDUCACIONALEducacionais se destacam no ENEM 2015

As cooperativas educacionais flumi-

nense conseguiram excelentes re-

sultados no Exame Nacional do Ensino

Médio (ENEM) de 2015 - este foi o último

resultado divulgado, e 2016 será conheci-

do em meados de 2017. As cooperativas

educacionais formadas pelo Colégio Eu-

clides da Cunha, Colégio Pró-Uni, Escola

Fribourg, Cooperativa Educacional São

Bento (CESB), Cooperar e Educar foram

algumas que se destacaram na avaliação

do Ministério da Educação (MEC).

A cooperativa que mais se destacou

em seu município foi o Colégio Euclides da

Cunha, de Cantagalo, que obteve o primei-

ro lugar. Já o Colégio Pró-Uni foi a segunda

melhor de Campos dos Goytacazes. A cida-

de de Angra dos Reis também teve repre-

sentantes: Educar, Cooperar e Cooperativa

Educacional São Bento (CESB) ficaram na

3ª, 4ª e 6ª posições. Em Nova Friburgo, a

Fribourg ficou em sétimo.

Mais do que apenas números e colo-

cações, os bons resultados comprovam

que o trabalho das cooperativas educa-

cionais promovem o desenvolvimento

nas cidades onde estão localizadas.

“O resultado nos dá muita alegria,

pois temos uma equipe coerente com os

valores e princípios do cooperativismo.

Além disso, está afinada com as deman-

das educativas, promovendo vários pro-

jetos durante o ano letivo, como semanas

literária e científica e aulões aos sábados”,

disse Flávia Pinto, diretora da Fribourg.

Com apenas seis anos de existência, a

Cooperar ficou nos três últimos anos en-

tre as quatro maiores notas do ENEM, em

Angra. De acordo com o diretor Astrogil-

do Gomes, o resultado deu a certeza de

que a instituição está no caminho para

seus objetivos. “Nossa missão é promover

uma busca efetiva de formar indivíduos

íntegros, com habilidade de utilizar ple-

namente sua capacidade intelectual e de

liderança, obtendo consciência da impor-

tância da sua ativa participação na cons-

trução de uma sociedade mais humana,

ética e justa”, declarou.

De acordo com Gleidson Martins,

diretor do Colégio Pró-Uni, o foco é na

aprendizagem. “Não maceteamos nosso

aluno para o ENEM. Acreditamos na qua-

lidade de nosso Ensino Médio. O aluno,

uma vez com domínio do conhecimen-

to, pode utilizá-lo a seu favor para o que

quiser em sua vida, contribuindo para sua

construção cidadã”, disse.

Representante do ramo Educacional

do Rio de Janeiro no Sistema OCB, Adeli-

na di Mare tem convicção de que os bons

resultados são frutos da dedicação dos

professores cooperados nas educacionais.

“Nossas cooperativas buscam desen-

volver o intelecto dos estudantes, não

apenas ensinar para passar em provas. O

resultado está aí: cooperativas com exce-

lentes desempenhos. Isso motiva todo o

segmento”, comentou.

Essas instituições estimulam o pensa-

mento crítico e desenvolvem o intelecto

dos estudantes. Além disso, o sentimen-

to é o de promover o desenvolvimento

contínuo, corrigindo erros e aprimoran-

do acertos.

Práticas extraclasse como jogos que exercitam a memória e eventos ao ar livre influenciam os bons resultados das cooperativas

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AÇÃO

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ14

CRÉDITO

Concred 2016: governança, sustentabilidade e inovação

Márcio Lopes de Freitas (ao centro) também prestigiou o evento

“A sociedade precisa trocar as armadilhas dos bancos por um modelo econômico fornecido pelas cooperativas de crédito

mais humano.”Marcos Diaz

A cidade do Rio de Janeiro é conhecida por suas bele-

zas naturais e pela sua cultura. Em setembro também

passou a ser a terra do cooperativismo de crédito,

com a 11ª edição do Congresso Brasileiro do Coope-

rativismo de Crédito (Concred), reunindo mais de 1.500 dirigentes

de cooperativas do Brasil.

Esta edição teve como tripé a governança, a sustentabilidade

e a inovação. Culturas corporativas que ampliam os horizontes do

Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito (SNCC), forne-

cendo a dirigentes e cooperados oportunidade de mais experiên-

cias, conhecimentos e troca de informações.

O presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de

Crédito (Confebras), Celso Régis, destacou os resultados. “Conta-

mos com um segmento ainda mais forte e presente nos municí-

pios. O Concred é um espaço de debates que são fundamentais

para o desenvolvimento do ramo no país”, comentou.

Quem também participou foi o presidente do Sistema OCB,

Márcio Lopes de Freitas. Segundo ele, o cooperativismo de crédi-

to tem feito a diferença. “O segmento está dobrando de tamanho

a cada quatro anos e daqui para frente não basta ser somente di-

ferente. Temos que ter uma unidade estratégica, respeitando as

diversidades de cada instituição”, disse Lopes.

Marcos Diaz, presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, ressal-

tou que o crédito está em um importante momento. “No Rio de

Janeiro, o segmento voltou a crescer, seguindo a realidade dos

demais estados. Com o que foi discutido no evento teremos ainda

mais pujança do segmento em nosso estado”, resumiu.

Também participaram o secretário-executivo do Banco Central

do Brasil (Bacen), Márcio Barreira Moreira, o presidente do Fundo

Garantidor de Crédito Cooperativo (FGCoop), Bento Venturim, o

presidente do Sistema Sicoob, Henrique Villares, o presidente do

Sistema Confesol, Assísio Magri, o presidente do Sistema Unicred,

Léo Trombka, o presidente do Sistema Sicredi, Manfred Dasem-

brock, e o presidente da Frencoop Fluminense, Paulo Ramos.

Estiveram presentes, pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ, o vice-

-presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses, os diretores da OCB/RJ,

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Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ15

CRÉDITO

Concred 2016: governança, sustentabilidade e inovação

Participantes na Feira Cooperativista

Ângelo Galatoli e Vinícius Mesquita, e o conselheiro de Adminis-

tração do Sescoop/RJ, Antônio César.

Feira Cooperativista

Um dos espaços mais movimentados durante a Feira Coope-

rativista, que aconteceu em paralelo ao 11º Concred, foi o estande

do Sistema OCB/Sescoop-RJ. Nele, duas cooperativas apresenta-

ram alguns de seus serviços. A Cooperativa de Trabalho Nacional

dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Cooberj) apresentou

uma avaliação funcional do corpo com a Máquina do Tempo. Mais

de 300 pessoas foram atendidas.

Já a cooperativa Mistura Carioca levou à feira peças de artesa-

nato produzidas com material reaproveitado. Mouses, controles,

entre outros componentes eletrônicos, deram origem a porta-

-retratos, quadros e estátuas.

Resultados

O Concred terminou com resultados positivos. Durante três

dias foram debatidos temas que permearão o segmento nos pró-

ximos anos. Um dos pontos citados foi a união de esforços com o

intuito de promover crescimento entre as cooperativas.

O cooperativismo de crédito, segundo o Bacen, representa

18% das agências bancárias e administra 5% do total de depó-

sitos no Brasil. Em um dos painéis do evento, Bento Venturim

destacou a solidez das cooperativas. “Em 28 meses do fundo ga-

rantidor, não houve qualquer resgate ou recuperação judicial”,

afirmou. Para ele, o crescimento sustentável desse modelo pode-

rá trazer vantagens para a sociedade, sobretudo às comunidades

menos atendidas pelo sistema bancário tradicional.

Concred Verde

O Instituto Cooperforte apoia mais de 180 projetos em todo o

Brasil. Um deles é o da Orquestra de Cordas da Grota, de Niterói, for-

mada por jovens em situação de risco da comunidade da Grota do

Surucucu. O projeto ficou em terceiro lugar no 4º Prêmio Concred Ver-

de, na categoria Harmonia Social. A iniciativa, que abre portas para

grandes talentos, começou em 1995 e possui mais de 100 músicos.

Músicos da Orquestra de Cordas da Grota com a premiação

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ16

Para entrar no mercado de trabalho é fun-

damental estar preparado. E com esse

objetivo o Núcleo de Estudo e Ação sobre

o Menor (NEAM) da PUC-Rio realiza, com o

apoio do Sescoop/RJ e da CoopcredEnsino,

cursos de aperfeiçoamento em diversas

áreas, voltados a filhos de cooperados e

Uma cooperativa forte e consolidada

no mercado. É dessa maneira que a

Chave Real se transformou em uma das

maiores do estado, com mais de 2.500 as-

sociados. Em outubro, o capital social da

cooperativa chegou a R$ 100 milhões e a

R$ 147 milhões de saldo imobiliário.

O vice-presidente da OCB/RJ, Jorge

Meneses, acompanhou a última AGO. De

acordo com o presidente Afonso Souza

Filho, foram promovidos mais de 200 en-

às comunidades carentes do entorno da

universidade. Mais de 200 jovens e ado-

lescentes se capacitaram em 2016.

A formação teve uma carga horária

que varia de 15 a 40 horas. Os módulos

contemplaram Matemática, Introdução à

Fotografia, Aperfeiçoamento da Língua

contros nos últimos 20 anos.

O segredo para o sucesso? O coope-

rativismo. Para Afonso, o modelo é o que

melhor promove o acesso à moradia para

a população. “O plano oferecido pela Cha-

ve Real é muito mais vantajoso pois não

há juros, burocracia, consulta ao SPC/Se-

rasa ou comprovação de renda e ainda

temos a menor prestação”, diz.

Nos encontros, os cooperados con-

correm a prêmios. Sérgio Roque dos San-

Curso apoiado peloSescoop/RJ forma 200 jovens

Chave Real mostra que cooperativismo é o melhor modelo

CRÉDITO

HABITACIONAL

Portuguesa, Corpo e Saúde, Reciclagem

de Papel e Criação Artesanal e Educação

e Cidadania. Na área de Informática, os jo-

vens aprenderam Excel e Photoshop.

Vice-presidente do Sistema OCB/

Sescoop-RJ e presidente da CoopCred En-

sino, Jorge Meneses falou da importância

do estudo aos jovens. “Excel e Photoshop,

atualmente, são requisitos básicos em

determinadas profissões. A internet tem

um mundo à disposição e com um clique

você pode saber de coisas importantes

para a vida. Portanto, é gratificante acom-

panhar o início de uma grande caminha-

da para os formandos”, disse.

Diretora do NEAM, Marina Moreira

diz que a capacitação é de qualidade. “Os

jovens saem daqui com a certeza de que

estão mais preparados para o mercado de

trabalho. E esse resultado é dignificante”,

disse a professora.

tos foi um dos contemplados. “Já tenho

um histórico com meus familiares sendo

cooperados e decidi me integrar”, conta.

Excel e Word foram alguns dos cursos oferecidos

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Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ17

O XIX Simpósio de Integração Unimed (SIU) 2016 foi realizado em Man-

garatiba (RJ) e contou com o apoio do Sistema OCB/Sescoop-RJ.

O SIU promove a confraternização e mantém o relacionamento pró-

ximo entre cooperados, colaboradores e a Unimed Centro Sul Fluminen-

se. Este ano foram reunidas 400 pessoas entre cooperados, colaborado-

res e familiares em clima de festa, com muita música, esporte e diversão.

Para o presidente do Sistema, Marcos Diaz, a Unimed é um exemplo

positivo do cooperativismo que é praticado no Brasil. “A Unimed é uma

instituição consolidada e com engajamento. Essa posição foi conquista-

da graças ao trabalho e respeito ao cliente por todos aqueles que com-

põem a cooperativa”, destaca.

O conselheiro de administração do Sescoop/RJ e presidente da Uni-

med Centro Sul Fluminense, Sebastião Barbosa, também participou.

As Unimeds do Espírito Santo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro pro-

moveram em setembro, em Vitória (ES), o 5º Simpósio das Unimeds do

Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O evento reuniu mais 800 parti-

XIX SIU Unimed desenvolve debate do setor

Sistema participa de Simpósio das Unimeds

SAÚDE

cipantes e teve como tema Atitudes Transformadoras

– Estratégia, Ação e Resultado. Entre palestras, exposi-

ções e apresentação de cases, os participantes tive-

ram contato com nomes importantes de diferentes

áreas, como o historiador Leandro Karnal e o escritor

e especialista em gestão do conhecimento e inova-

ção, Rivadávia Drummond.

De acordo com os organizadores, o evento é re-

conhecido como o mais relevante acontecimento

estratégico entre as Unimeds da região Sudeste e o

principal ponto de fortalecimento do modelo coo-

perativista, além de congregar parceiros alinhados

ao negócio. O Simpósio também foi uma oportuni-

dade para que as cooperativas compartilhem as boas

práticas, tornando-as referência para todo o Sistema

Unimed. O Sistema OCB/Sescoop-RJ foi um dos pa-

trocinadores do evento.

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Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ18

Uma frase pode resumir as ações do Dia de Cooperar (Dia C) no Estado do Rio de

Janeiro em 2016: “A maior e melhor doação que o ser humano pode fazer é doar a si

mesmo em ações que movem o mundo através da solidariedade”. Dita pela coordenado-

ra da Companhia das Artes de Teatro, Lucia Rocha, ela traduziu as mais de 60 atividades

realizadas pelos 2.633 voluntários, que beneficiaram 43 mil pessoas ao longo do ano. O

número de ações foi 60% superior ao do ano passado.

Projeto social apoiado pelo Sicoob Cecremef, a Companhia das Artes apresentou a

peça Aventuras de Kassilda e Alfredo, promovendo atividades com música e dança a 70 pa-

cientes no Sanatório Oswaldo Cruz, em Petrópolis, em agosto. Esta ação fez parte do Dia C.

De acordo com a coordenadora de Promoção Social do Sescoop/RJ, Cristiane Qua-

resma, o Dia C no momento em que o país passa se solidifica na medida em que leva ao

público o papel do cooperativismo e as ações em prol da transformação realizadas pelas

cooperativas, ao mesmo tempo que o apresenta como uma nova e mais justa forma de

pensar e viver em sociedade.

Na Região dos Lagos, a Cooperativa de Eletrificação Rural de Araruama (Ceral) pro-

moveu o Cooperativismo na Praça. Uma das pessoas beneficiadas foi Andreia Santos. Ela

recebeu orientação nutricional e ficou impressionada com o que o cooperativismo pode

oferecer. “Sempre pensamos no individual, mas o correto é no coletivo. O cooperativismo

nos mostra que juntos podemos ir adiante e nos desenvolvendo”, afirmou.

Na cidade de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, diversas pessoas participaram da

Coopedalar, desenvolvido pela Cooperar, uma das mais importantes cooperativas edu-

cacionais da cidade. A iniciativa visou promover a hábitos saudáveis e um novo estilo

de vida, a fim de estimular a população a usar a bicicleta para pequenos deslocamentos,

diminuindo, assim, o número de automóveis em circulação. “Adorei saber que uma coo-

perativa promove a conscientização de como se comportar no trânsito. É desde pequeno

que se aprende”, comentou Maria Anunciação Silva, moradora de Angra.

Campanha e palestra

Já a Uniodonto Sul Fluminense promoveu em agosto a palestra Higiene Bucal para 40

crianças atendidas pela Casa da Criança e

do Adolescente Vida, Cidadania e Esperan-

ça, em Volta Redonda.

A Cooperativa Agropecuária de Barra

Mansa (Coopbama) entregou, em setem-

bro, mais de 100kg de alimentos ao Lar dos

Velhinhos São José de Vista Alegre, locali-

zado no Centro Sul Fluminense. A arreca-

dação ocorreu na Semana Interna de Pre-

DIA C 43 mil beneficiados com o Dia C em 2016

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Município e quantidadede ações

Equipe de Promoção Social do Sescoop/RJ

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ19

DIA C43 mil beneficiados com o Dia C em 2016

COM

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Município e quantidadede ações

venção de Acidentes no Trabalho (Sipat).

A Pró-Uni, de Campos dos Goytacazes,

no Norte Fluminense, comemorou seus 21

anos com doações de alimentos não-pere-

cíveis a quatro instituições carentes: Edu-

candário dos Cegos, Abrigo Doutor João

Viana e Asilo do Carmo. “Nós só temos que

agradecer por esse gesto. Foi simples, mas

de coração. Saber que uma cooperativa

proporcionou isso é uma honra”, comentou

Cristina Salgado, presidente da instituição.

Esses são alguns exemplos de ações

que movimentaram o estado. Para o ano de

2017 o plano é incluir visitas às cooperativas

em cada região. “Também visitaremos co-

munidades e instituições com necessidades

de ações solidárias, pois a tarefa muitas ve-

zes pode parecer longínqua, mas fica bem

próxima se observarmos as oportunidades

locais. O Sistema OCB/Sescoop-RJ auxiliará

as cooperativas na criação e no desenvolvi-

mento das ações”, afirmou Cristiane.

O Dia C vai além de um dia, pois visa a

constante atenção às questões sociais com

atitudes transformadoras que fazem da

campanha, ponto de partida para a cons-

tante mudança.

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ20

Demandas de diversos tipos foram

tratadas ao longo de 2016 em cinco

encontros técnicos do ramo Agropecuá-

rio em diversas partes do Rio de Janeiro.

O segmento Agro é um dos mais repre-

sentativos e, ao longo dos últimos seis

anos, inúmeras ações foram feitas para

desenvolver as cooperativas agropecuá-

rias, prejudicadas desde a liquidação da

Cooperativa Central dos Produtores de

Leite (CCPL), em 2005.

Nos encontros, temas inerentes ao

segmento, como orientações contábeis

e fiscais, ações relacionadas à compras

coletivas e fornecimento de merenda es-

colas para os municípios foram tratados.

Além disso, foram realizadas visitas em

sedes de cooperativas.

Representante do ramo Agropecuário

junto ao Sistema OCB, Alberto Figueiredo,

destaca o sentimento de ressurgimento

do segmento. “Presenciei durante a rea-

lização dos últimos encontros o ânimo

e a esperança voltando entre os dirigen-

AGROPECUÁRIO

O presidente da Duas Barras, Roberto Araújo, e o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita

Eventos movimentam cooperativas agropecuárias

tes, algo que já estava esquecido. Vejo

um grupo bastante animado, propenso a

criar ações em parceria com outras coo-

perativas e com pique para retomar a for-

ça que as cooperativas do ramo tiveram

no Rio de Janeiro”, pontuou Figueiredo.

O diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesqui-

ta, presente nos eventos, ressalta o fato

O cooperativismo também esteve

presente na 21ª edição da Expo

Duas Barras. O evento, que teve o Sistema

OCB/Sescoop-RJ como parceiro, aconte-

ceu entre os dias 24 e 28 de agosto, na Co-

operativa Agropecuária de Duas Barras, e

contou com inúmeras atrações, como o

31º Concurso Leiteiro, leilão de gado lei-

teiro, concurso de marchas, recreação in-

de as agropecuárias estarem propensas a

se desenvolverem. “Com os encontros é

perceptível que os dirigentes passaram a

ver com outros olhos algumas questões e

viram alguns dos gargalos do segmento.

Para os próximos meses, a ideia é tornar

os encontros em ações de Intercoopera-

ção”, afirmou.

Duas Barras promove evento

fantil e shows.

Durante a Expo Duas Barras, o Siste-

ma OCB/Sescoop-RJ ofereceu um espaço

para palestras e divulgou a importância

do cooperativismo para o desenvolvi-

mento da cidade. Vinícius Mesquita se

reuniu com líderes da região e parabeni-

zou os organizadores, destacando que a

Cooperativa Agropecuária de Duas Barras

e o cooperativismo no interior são fontes

geradoras de trabalho e renda.

“O cooperativismo promove a criação

de postos de trabalhos diretos e indiretos.

A realização da Expo Duas Barras é uma

oportunidade para pedir às autoridades

que olhem com mais atenção para as coo-

perativas, que têm um papel social impor-

tante onde estão instaladas”, completou.

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Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ21

Cooperativismo fluminense na Rio 2016

A Olimpíada Rio 2016 foi a primei-

ra edição dos Jogos que contou

com catadores de materiais recicláveis

atuando nos serviços de coleta seletiva.

Uma das instituições foi a Cooperativa

de Trabalho e Produção de Catadores de

Materiais Recicláveis (Coopfuturo), que

trabalhou no Boulevard Olímpico, região

Portuária, um dos pontos que recebeu 4

milhões de pessoas.

De acordo com a direção da coope-

rativa, os associados recolheram durante

todo o período olímpico mais de 1 tonela-

da de plástico-filme, 1,4 tonelada de latas

e 600 quilos de papelão, totalizando mais

de 3 toneladas de material.

Tanto para a presidente da cooperati-

va, Evelin Marcele, quanto para o gestor,

Marcelo Claudino, a participação na cole-

ta seletiva foi uma oportunidade de mos-

trar a organização da instituição.

“Queremos nos tornar exemplo para

outras cooperativas do setor no que se

refere à inserção de mais pessoas na

sociedade através da coleta seletiva.

Afinal, a reciclagem inclusiva abre mui-

Durante os Jogos Olímpicos, equipe da Coopfuturo trabalhou em diversos pontos, como o Boulevard Olímpico

OLIMPÍADAS

tas oportunidades. E isso nos dá um gás

para participar de eventos importantes

na cidade do Rio de Janeiro, como o

Carnaval”, diz Evelin.

Em agosto, em parceria com o Siste-

ma OCB/Sescoop-RJ a Coopfuturo reali-

zou uma oficina ambiental em um con-

domínio do bairro de Irajá. Através de

gincana com os moradores, todos conhe-

ceram um pouco mais sobre o processo

de reciclagem e receberam dicas para a

preservação do meio ambiente.

A atividade contou também com a

exposição de produtos reciclados e foram

fornecidas mudas para o condomínio.

Tocha Olímpica

O cooperativismo teve momentos de

grandes emoções antes da abertura dos

Jogos. O cooperado da CoopCredEnsino,

Davison Coutinho, participou do reveza-

mento da tocha olímpica. Morador da Ro-

cinha e um dos professores do curso de

férias que ocorre na PUC-Rio, em parceria

entre o Núcleo de Estudo e Ação sobre o

Menor (Neam) e o Sescoop/RJ, Davison

percorreu 200 metros na Avenida Nieme-

yer. “Carregar a chama que representa a

paz foi uma vitória para o cooperativis-

mo”, disse Davison.

O primeiro local que a tocha passou

no estado foi Angra dos Reis, onde os

alunos da Cooperar acompanharam. O

ex-atleta olímpico Fabiano de Almeida Af-

fonso, que é parceiro da Cooperar, foi um

dos que conduziram a tocha.

Davidson conduzindo a tocha e a alegria da criançada na Cooperar

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ22

ENCONTRO Cooperativas propõem ações para 2017

Cooperativas de diversos segmentos

se reuniram em setembro, no audi-

tório do Sistema OCB/Sescoop-RJ, para o

Encontro de Intercooperação – Demandas

para 2017. Foi uma oportunidade de es-

tabelecer parcerias e redes de negócios

entre as cooperativas, agregando valor às

atividades e aos cooperados, assim como

receber demandas dos diversos segmen-

tos para o próximo ano. Vale ressaltar que

a intercooperação é um dos meios de

promoção do desenvolvimento das coo-

perativas, possibilitando a união entre as

diversas instituições.

Cerca de 50 dirigentes e cooperados

participaram, representando as coopera-

tivas Sicoob Fluminense, Sicoob Central

Rio, Sicoob Cecremef, Sicoob Coopvale,

Sicoob Empresas RJ, Ceres, Cerci, Ce-

ral, Cooparioca, RiocoopSind, Novo Rio

Coop, Amarelinho Barra, Coopmeriti,

Robocoop, Tupambaé, ProUni, Cooperar,

Escola Fribourg, Unimev Rio, DataCoop,

Coopfuturo, Comunicoop, Coopeventos

e Coopuerj.

O presidente do Sistema, Marcos

Diaz, falou dos desafios que o cooperati-

vismo enfrentou em 2016 e enalteceu a

importância dos eventos participativos.

“Algumas cooperativas vêm passando

por redução de pessoal devido à crise

econômica no Brasil. É justamente nesse

momento que o segmento precisa estar

unido. Com esse encontro, temos uma

visão completa das demandas existentes.

Essa é uma das ferramentas estruturantes

da OCB”, destacou.

Vice-presidente do Sistema OCB/

Sescoop-RJ, Jorge Meneses disse que é

fundamental que os cooperados estejam

mais integrados às decisões. “A cooperati-

va é um grupo de pessoas que tem como

objetivo a igualdade social e econômica.

Com todos participando, promovemos,

de fato, a democracia”, disse.

Durante o encontro também foram re-

alizadas algumas apresentações. O supe-

rintendente do Sistema OCB/Sescoop-RJ,

Daniel Granuzzo, mostrou o novo modelo

e atuação finalística da instituição. Além

disso, apresentou as mudanças hierárqui-

cas promovidas nos departamentos.

Também participaram os diretores

da OCB/RJ, Vinícius Mesquita e Ângelo

Galatoli, os conselheiros do Sescoop/RJ,

Antônio Cesar Amaral, Severino Vicente

de Lima e Inês Di Mare, os representantes

do ramo Educacional, Adelina Salles, e do

ramo Crédito, Neilton Ribeiro.

Durante o evento foi ressaltada a importância da união de forças do segmento

Durante o encontro dirigentes exercitaram diversos trabalhos em grupo

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Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ23

Líderes participam de reuniões estratégicas

O desenvolvimento de ações estraté-

gicas para os 13 ramos do cooperati-

vismo foram o mote dos Encontros dos Re-

presentantes de Ramos Cooperativistas do

Rio de Janeiro. Criado em 2016, a iniciativa

reuniu os emissários escolhidos pelo Rio

de Janeiro a fim de buscar o alinhamento

institucional de assuntos específicos do

cooperativismo no estado e debater sobre

as ações que vêm sendo desempenhadas

em conjunto com Sistema OCB.

A ideia do Sistema OCB/Sescoop-RJ

virou exemplo e em dezembro o Sistema

OCB promoveu o Encontro Nacional de

Representantes de Ramos.

Ao todo já foram promovidos no Rio

quatro encontros em 2016. Diversos pon-

tos foram abordados, como o regimento

do Conselho Consultivo dos Ramos, ações

que estão sendo planejadas para o cresci-

mento do modelo econômico no estado,

a Lei nº 12.690, que regulamentou as coo-

perativas de Trabalho, entre outros.

O presidente do Sistema OCB/

Sescoop-RJ, Marcos Diaz, ressaltou que

o objetivo do Encontro é além do que

se discute no auditório. “Além de dar um

alinhamento aos representantes, a reali-

zação dos eventos possibilita que todos

os segmentos do cooperativismo se co-

nheçam e promovam a troca de vivências.

Dessa forma podemos acreditar em um

cooperativismo mais forte em seus mais

diferentes aspectos”, disse.

Entre os representantes, a perspec-

tiva é boa. Para Alberto Figueiredo, que

representa as agropecuárias, as reuni-

ões serviram para aproximar o Sistema e

as cooperativas. “Como representantes,

precisamos atuar mais próximos das co-

operativas. O Sescoop/RJ, na minha área,

pode assessorar projetos de desenvolvi-

mento das cooperativas e, através dos en-

contros, isso tem sido feito”, afirmou.

Encontro Nacional

O Encontro dos Representantes do

Rio de Janeiro deu tão certo que o Siste-

ma OCB decidiu expandir o fórum para

nível nacional. Em dezembro, foi promo-

vido pela instituição, em Brasília, o Encon-

tro Nacional de Representantes.

O objetivo foi fortalecer a representa-

ção política e institucional do movimento

cooperativista. São debatidos temas fun-

damentais para o exercício de sua função,

como: liderança, cenário político-econô-

mico e inovação.

Em 2017, as reuniões continuarão

acontecendo no estado e em Brasília.

Ações realizadas nos ramos cooperativistas foram apresentadas no encontro liderado pelo presidente Marcos Diaz

ENCONTRO

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ24

GIRO NACIONAL

Rodada de Negócios do ramo Transporte

A Organização das Cooperativas Bra-

sileiras (OCB) realizou em agosto, na

sede do Sistema Ocergs, em Esteio, a 1ª

Rodada de Negócios para Cooperativas do

ramo Transporte. O evento teve por objeti-

vo apoiar as cooperativas na sua inserção

em mercados diversos. O evento ocorreu

durante a 39ª edição da Expointer, uma das

maiores feiras agropecuárias do país.

Para o superintendente do Sistema

OCB, Renato Nobile, o evento possibilita

às cooperativas excelentes oportunida-

des de negócios. “A minha impressão é

muito positiva e a percepção de quem

participou da Rodada de Negócios é uma

só: todos ficaram encantados com a dinâ-

mica que, embora simples, possui uma

eficiência grande”, explica Nobile.

Seminário de Direito Cooperativo

A OCB realizou em setembro, em Bra-

sília, o Seminário Jurídico de Direito Coo-

perativo. O público-alvo foram advoga-

dos e assessores jurídicos de cooperativas

e das Unidades Estaduais do movimento

cooperativista brasileiro. O presidente do

Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz,

participou, acompanhado do assessor ju-

rídico da instituição, José Blanco.

A intenção foi debater as questões

jurídicas ligadas ao Direito Cooperativo

atualmente em discussão no âmbito do

Poder Judiciário. Para isso foram planeja-

dos quatro painéis que contaram com es-

pecialistas ligados tanto à área acadêmica

quanto ao exercício da advocacia em es-

critórios especializados, além de departa-

mentos jurídicos de cooperativas.

O evento contou com um painel in-

ternacional sobre o tratamento do capi-

tal de cooperativas e normas mundiais

de contabilidade, com a presença dos

professores Dante Cracogna e Oscar

Alpa, da Argentina.

Cooperativas sinônimos de confiança

O cooperativismo é uma ferramenta

que possui a função de mitigar os efeitos

da crise. A afirmação foi do presidente do

Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que

participou em setembro do World Coop

Management, em Belo Horizonte (MG).

O evento reuniu lideranças do movimen-

to cooperativista de diversos países. Tam-

bém prestigiaram a iniciativa, o presiden-

te Marcos Diaz, do Rio de Janeiro, Ronaldo

Scucato, do Sistema Ocemg, e Roberto

Rodrigues, embaixador do cooperativis-

mo para a FAO e coordenador do Centro

de Agronegócio da Fundação Getúlio Var-

gas. O evento destacou a importância da

aproximação do setor cooperativo com

eventos internacionais que atualizam e

estimulam os profissionais.

Comunicar o cooperativismo

Dois dias de reflexão e aprofunda-

mento sobre inovação na forma de comu-

nicar e gerir informações. Foi o que os 62

participantes do Encontro de Comunica-

ção Cooperativista, promovido pelo Siste-

ma OCB, vivenciaram em outubro. Márcio

Lopes de Freitas enfatizou a importância

de uma comunicação moderna e eficien-

te. Sua mensagem ressaltou a relevância

da comunicação integrada e sistêmica.

Pensando a comunicação na era digital foi

o tema deste encontro, que teve como

metodologia uma oficina sobre Design

Thinking. A Inovação como diferencial es-

tratégico cooperativo foi tratada pela pa-

lestrante Martha Gabriel, especialista em

marketing digital, escritora e educadora.

Eventos de integração com Unidades Estaduais

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ÃO

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ25

A Cooperativa Agropecuária de Barra Mansa (Coopbama)

promoveu em agosto a Semana Interna de Prevenção de Aci-

dentes de Trabalho (SIPAT). A atividade, realizada em parceria

com o Sistema OCB/Sescoop-RJ fez parte do Dia de Cooperar

2016, reunindo cooperados e colaboradores.

Durante a SIPAT foram abordados diversos assuntos refe-

rentes a vida saudável, dependência ao álcool, diferença en-

tre perigo e risco, suas consequências, prevenção de Doenças

Sexualmente Transmissíveis (DSTs), preservação ambiental e

segurança do trabalho.

Coopbama promove ação entre cooperados e colaboradores

Estratégias para ramos Consumo, Transporte e Agropecuário

Termo de Cooperação Técnica

Com o slogan Cooperar é o que nos move, a Unicred Cen-

tral RJ/MT promoveu em setembro a segunda edição do

Workshop Unicreds do Rio de Janeiro e Mato Grosso. O evento

contou com a participação de colaboradores das seis coope-

rativas singulares da Unicred que compõem a central.

Os desafios e oportunidades para o cooperativismo de

crédito, planejamento financeiro e previdenciário, a impor-

tância do cooperativismo de crédito no âmbito do Sistema

Financeiro Nacional (SFN) foram os temas debatidos no

Workshop. Criada em 1993, a Central da Unicred é dirigida

por José Maria de Azevedo. São seis cooperativas filiadas e 32

pontos de atendimento, abrangendo todo o Estado do Rio de

Janeiro e de Mato Grosso.

Unicred RJ/MT promove workshop para colaboradores

CURTAS

O Sistema OCB/Sescoop-RJ promoveu, em setembro,

encontros técnicos com representantes de cooperativas dos

ramos Consumo, Transporte e Agropecuário. O objetivo das

reuniões foi apresentar algumas das ações que estão sendo

desenvolvidas para os segmentos, como: sistema de compras

coletivas, projetos estruturadores e questões jurídicas.

O Sistema OCB/Sescoop-RJ assinou, em setembro, um Ter-

mo de Cooperação Técnica (TCT) com o Instituto de Pesquisa

e Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas

(Pecege). Serão promovidos cursos e ações de desenvolvi-

mento em governança. Cooperados e familiares de coopera-

tivas adimplentes ao Sistema têm direito a 25% de desconto

nos cursos.

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AÇÃO

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AÇÃO

Informativo [JAN • 2017] Sistema OCB/Sescoop-RJ26

“Sonhar grande para aproveitar as oportunidades e con-

tinuar crescendo.” As palavras do presidente do Sicoob Flumi-

nense, Neilton Ribeiro, retratam o momento de expansão da

cooperativa, que em agosto inaugurou uma agência em Ma-

caé. O evento foi prestigiado por representantes do comércio

e da indústria da região. A nova agência está instalada na Av.

Carvalhaes, 201/sala 1. O Posto de Atendimento se junta aos

outros 12 já em funcionamento em diversos municípios do Rio.

Sicoob Fluminense inaugura agência em Macaé

Novas cooperativas recebem registros da OCB/RJ

Cooperativas filiadas à Federação Nacional das Coopera-

tivas de Crédito (Fenacred) participaram, em junho, de um fó-

rum no auditório do Sistema OCB/Sescoop-RJ. No encontro,

foram debatidos temas que permeiam o segmento. As regu-

lações emitidas pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e os pro-

gramas de gestão cooperativista oferecidos pelo Sescoop/RJ

estiveram na pauta. O presidente da Confederação Brasileira

das Cooperativas de Crédito (Confebras) e do Sistema OCB/

MS, Celso Régis, foi um dos convidados.

Entre as cooperativas que enviaram representantes,

estão: Coopcredensino, Duloren, Cooperfarquim, Sicoob

Cecremef, Sicoob Coopjustiça, Coopserj, Coopuerj, Coop-

mauá, Coop Braun, Coop Pedro II, Coopfispro, Coopcorreios

e Coopcredtransrio.

Presidentes e superintendentes das unidades da região

Sudeste do Sistema OCB se reuniram, em setembro, para o

alinhamento de estratégias com o objetivo de desenvolver o

cooperativismo e dar mais visibilidade no mercado.

Ações para o segmento Crédito são discutidas em Fórum

Encontro de dirigentes do Sudeste

CURTAS

Visita do presidente da OCB/RO Em setembro, o presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel

Rodrigues (esquerda), e o superintendente da unidade, Ui-

liame Ramos (direita) visitaram o Sistema no Rio de Janeiro.

Eles conheceram as ações desenvolvidas nos diversos ra-

mos cooperativos e participaram do Concred.

O Sistema OCB/Sescoop-RJ manteve em 2016 o fortaleci-

mento do cooperativismo fluminense. De janeiro a novembro

foram registradas cerca de 50 cooperativas.

“Nossa meta é fazer com que as cooperativas se desen-

volvam dentro da legislação. Por isso, encontros técnicos com

os dirigentes dos segmentos são promovidos e nos tornamos

mais próximos das cooperativas. O resultado é o fortalecimen-

to do cooperativismo em nosso estado”, afirma o presidente

do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz.

O Registro Suplementar submete a cooperativa ao paga-

mento da Taxa de Manutenção Mensal da OCB/RJ. A coope-

rativa, cujo estatuto permitir, e que tiver ou venha a ter uni-

dades de negócio em estados diferentes da sua sede, deverá

obter o Registro Suplementar, tantos quantos forem os esta-

dos de atuação.

O Registro Provisório tem a duração de um ano. Entre

outros benefícios, durante esse período a cooperativa tem

suporte técnico dos setores do Sescoop/RJ. Caso sejam su-

geridas alterações, deve adequar-se para que possa receber

o Registro Definitivo.

RICH

ARD

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LLA

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