Ano 4 - n° 19 - julho/agosto de 2017 NOVOS TEMPOS! · NOVOS TEMPOS! Transferência de tecnologia...

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Grupo de Investimentos Aqua Capital se associa à Agro100 Ano 4 - n° 19 - julho/agosto de 2017 NOVOS TEMPOS! Transferência de tecnologia Página 18 As filiais da Agro100 estão realizando dezenas de eventos neste final de safra de inverno, são dias de campo, tours e visitas técnicas a lavouras comerciais e campos de demonstração. Participe e veja as melhores soluções para as suas lavouras. Colhendo três safras no ano Posicionamento técnico Página 14 Página 20 O produtor João Bertolasci e seus filhos Evaldo e Renato aproveitam a precocidade do híbrido AG9000 da Agroceres para fazer três safras por ano, em Itambé-PR. Nosso quadro técnico está em constante reciclagem para oferecer as melhores soluções a cada safra aos nossos clientes. O novo sócio passa a ter o controle acionário da empresa que continuará sendo administrada pelos cinco sócios paranaenses. A previsão é de que com mais capital a Agro100, que movimentou em 2016 R$ 1 bilhão, triplique seu faturamento nos próximos cinco anos com investimentos em novas unidades de distribuição de insumos, recebimento e armazenagem de grãos. Saiba mais sobre esses novos rumos da Agro100 a partir da página 3.

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Grupo de Investimentos Aqua Capital se associa à Agro100

Ano 4 - n° 19 - julho/agosto de 2017

NOVOS TEMPOS!

Transferência de tecnologia

Página 18

As filiais da Agro100 estão realizando dezenas de eventos neste final de safra de inverno, são dias de campo, tours e visitas técnicas a lavouras comerciais e campos

de demonstração. Participe e veja as melhores soluções para as suas lavouras.

Colhendo três safras no ano

Posicionamento técnico

Página 14Página 20

O produtor João Bertolasci e seus filhos Evaldo e Renato aproveitam a precocidade do híbrido AG9000 da Agroceres para fazer três safras

por ano, em Itambé-PR.

Nosso quadro técnico está em constante reciclagem para oferecer as melhores soluções

a cada safra aos nossos clientes.

O novo sócio passa a ter o controle acionário da empresa que continuará sendo administrada pelos cinco sócios paranaenses. A previsão é de que com mais capital a Agro100, que movimentou

em 2016 R$ 1 bilhão, triplique seu faturamento nos próximos cinco anos com investimentos em novas unidades de distribuição de insumos, recebimento e armazenagem de grãos.

Saiba mais sobre esses novos rumos da Agro100 a partir da página 3.

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21 anos de crescimento

Há 21 anos, em junho de 1996, Wal-ter Bussadori Junior e João Fernan-do Garcia iniciavam a história da

Agro100. O começo foi num modesto barra-cão com meia dúzia de sacos de semente de milho e alguns baldes de agroquímicos na Avenida Portugal, em Londrina. Um pequeno negócio o embrião do que é hoje a Agro100.

Ao longo desses anos muitas pessoas foram juntando-se a este projeto. Vieram primeiro os parceiros produtores rurais e fornecedores de insumos. Com a possibilidade de crescimen-to, se juntaram ao projeto Antônio Luiz Giu-liangeli, Roger Alberto Bolsoni e, por último, Carlos Henrique Arrabal Garcia, como sócios.

Foram anos de lutas, sonhos e conquistas. A esses cinco empresários se juntaram funcio-nários que hoje somam mais de 500 colabo-radores comprometidos em levar as melhores

soluções aos produtores de mais de 100 mu-nicípios nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, através de um complexo com 24 � liais de distribuição de insumos, 13 unidades de recebimento e armazenagem de grãos, um terminal transbordo rodoferroviá-rio, um centro de distribuição, uma unidade de bene� ciamento de sementes de soja e trigo, estrutura de tratamento industrial de semen-tes e frota de carretas bitrens.

Nos últimos oito anos a empresa tem cresci-do a uma taxa de 15% ao ano, com faturamen-to de R$ 1 bilhão. Nos últimos anos é destaque entre os distribuidores das maiores fabricantes de insumos agrícolas, como Monsanto, Agro-ceres, Mosaic, Bayer, Basf e Dupont. E segundo a Revista Exame está entre as empresas de mé-dio porte que mais crescem no Brasil e entre os 10 maiores exportadores da região.

Órgão de divulgação da AGRO100E-mail de contato:[email protected] Responsável Nilson Herrero - MTB 2113 Colaboradores Gildo José GomesMarcelo Côrtes Programação VisualWilliam InumaruRevisãoMaria Christina Ribeiro BoniProdução

[email protected](43) 3024-4048 – (43) 9173-1659

Produção

[email protected]

Rolândia- PRMatriz e Terminal de TransbordoRod BR-369 - Cambé/Rolândia - (43) 3156-1600

Londrina - PR - MatrizAv. 10 de Dezembro, 6930 - (43) 3373-1100Alvorada do Sul - PRAv. Joaquim Alves Bento de Lima, 174 - (43) 3661-1439Andirá - PRRodovia BR 369, km 38 - Bairro Barreirão - (43) 3538-1540Assaí - PRAv. Paul Harris, 70 - (43) 3262-5289Bela Vista do Paraíso - PRRua Carlos Dias dos Reis, 15 - (43) 3242-3626Borrazópolis - PRRod. BR 466, Km 01, 1334 - (43) 3452-2116Cambé - PRAv. Inglaterra, 2013 - (43) 3154-0123Cornélio Procópio - PRRodovia Arthur Hoffi g, 1349 - (43) 3132-0504Eldorado - MSRua Rui Barbosa, 87 - (67) 3473-2000Iepê - SPRod. SP 457, Km 10, s/n - (43) 9183-7861Itambé - PRRua Doutor Lafayete Grenier, 22 - (44) 3231-2311Maracaí - SPRod. SP 457, Km 21, s/n - (18) 3379-1143Maringá - PRRua Pioneiro Victório Marcon de Souza, 120 - (44) 3029-3444LondrinaRodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100Mauá da Serra - PRRua Projetada, 2 - (43) 3464-1623Naviraí - MSAv. Weimar Gonçalves Torres, 1093 - (67) 3461-5921Nova Santa Bárbara - PRRua João Jurandir de Moraes, 432 - (43) 3266 1134Primeiro de Maio - PRRod. PR 445, Km 448A, s/n - (43) 3235-1007Ponta Porã - MSRua Comandante Lincoln Paiva, 26 - (67) 3433-3000Rolândia-PRRua Projetada, 02 Parque Industrial - (43) 3464-1623Sabáudia - PRRod. PR 218, Km 14 s/n - Pq. Industrial - (43) 3151-1300São Jorge do Ivaí - PRPR 554, Km 17,1, s/n - (44) 3243-1003Sertaneja - PRPR 160, Km 23 - (43) 99110-1684Sertanópolis - PRPR 323, Km 426,5, s/n - (43) 3232-2620Tamarana - PREstrada Marilândia do Sul, Km 02, s/n - (43) 3398-1600

INSUMOS

Londrina - PR - MatrizRodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100Borrazópolis - PRRodovia PR 274 KM 02 - S/N - Zona Rural - (43) 3452-2116Bela Vista do Paraíso - PRRodovia PR 090, Km 04 - (43) 9195-5927Cambé - PREstrada da Prata Km 04 - (43) 3251-5353Eldorado - MSRodovia BR 163 - Km 43,3 - (67) 3473-2000Guaravera - PRRodovia PR 538, Km 02 - (43) 3398-3330Maracaí - SPAvenida Central, 447 - (18) 3264-1181Primeiro de Maio - PRRodovia PR 445, Km 448 - (43) 3235-1000Sertanópolis - PRRodovia PR 323, Km 426,5 - (43) 3232-5050Tamarana - PREstrada P/ Marilândia do Sul Km 02 - (43) 3398-0120Iepê - SPRodovia SP 457 S/N - Zona Rural - Iepê - (43) 9172-0484

GRÃOS

Aniversário

Branca Palau e Arquimedes Lorga, da Agroceres-Monsanto, entregam o prêmio ao diretor da Agro100, João Fernando Garcia

O diretor João Fernando Garcia esteve no � nal de junho, em São Paulo, para rece-ber mais um troféu pelo desempenho

da Agro100 como canal de distribuição de in-sumos. Desta vez foi o de “Maior Distribuidor

de Sementes Agroceres do Brasil”. Esse prêmio consagra o trabalho comprometido de todos os funcionários da Agro100 e Agroceres que leva-ram aos agricultores mais de 100 mil sacas de sementes de milho híbrido nas últimas safras.

Maior distribuidor da Agroceres

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Novos tempos

No dia 6 de junho, a diretoria da Agro100 anunciou a entrada de um novo sócio no capital social e na

gestão da empresa, o grupo de investimen-tos Aqua Capital. A negociação foi aprovada sem restrições pelo Cade - Conselho de Ad-ministração e Defesa Econômica, autarquia federal que regulamenta compras e fusões de empresas.

O Aqua Capital que passa a ser o sócio majoritário da Agro100 é um fundo nacio-nal de investimentos voltado à expansão de empresas de médio porte dentro da cadeia do agronegócio no Brasil e na América do Sul.

Os sócios proprietários da Agro100, Wal-ter Bussadori Junior, João Fernando Garcia, Roger Alberto Bolsoni, Antonio Luiz Giu-liangeli e Carlos Henrique Arrabal Garcia, continuarão como sócios e no comando da empresa que será gerida por um conselho de administração presidido por Bussadori e composto com o novo sócio.

Walter Bussadori Junior explicou as ra-zões que levaram os sócios a procura-rem a participação de um novo investidor para a Agro100. “A globalização da econo-mia trouxe as fusões que começaram pe-las multinacionais e, chegando às empresas nacionais, vem se espalhando através de-las. É um processo irreversível. Não pode-ríamos � car sozinhos, correndo o risco de

não conseguirmos competir num mercado muito competitivo, cuja tendência no futu-ro é poder ter alguns gigantes no setor de distribuição.”

“Em 2013, quando participamos de um Congresso em São Paulo, tomamos consci-ência desta tendência e começamos a pen-sar no assunto. Conversamos com muitos executivos e empresários que participaram de fusões. Em 2014, começamos a preparar a empresa para isso. Contratamos uma das maiores empresas especializadas em mo-dernização de gestão e auditoria indepen-

dente. Modernizamos nossa administração com mais e� ciência e total transparência nos processos administrativos. As audito-rias mostram no papel a real situação da nossa empresa na sua realidade do dia a dia.”

“No início deste ano, com a Agro100 de-vidamente organizada e vivendo um dos me-lhores momentos dos seus 21 anos de histó-ria, crescendo acima de 15% ao ano, desde 2009, contratamos uma consultoria especia-lizada em fusões para nos apresentar ao mer-cado. Recebemos mais de 20 propostas. Op-tamos pelo Aqua Capital, por ser a proposta que mais se enquadrou no que nós desejáva-mos para a empresa. Vamos continuar com a nossa � loso� a de trabalho, onde o nosso principal objetivo é a parceria e� ciente com nossos fornecedores, funcionários e princi-palmente com os produtores, promovendo o crescimento deles e consequentemente o nosso”, explica Walter Bussadori.

TransparênciaMantendo a transparência que sempre

norteou as ações do grupo Agro100, a dire-toria comunicou a entrada do Grupo Aqua Capital na sociedade da empresa numa reu-nião da diretoria da Sociedade Rural do Pa-raná; aos funcionários da empresa, aos for-necedores, diretores de bancos e, o mais importante, em reuniões regionais nas � liais com os produtores parceiros.

O Aqua Capital, agora o novo sócio da Agro100, é um fundo de inves-timentos Private Equity, expressão

inglesa que pode ser traduzida para “Ativo Privado”, que opera comprando ações de empresas que possuam boas receitas mone-tárias e que estejam em notável crescimento.

Fundado em 2009 com mais de 90% dos seus recursos de origens internacionais (América Latina, EUA, Europa e Oriente Médio), oriundos de empresas tipicamen-te fi nanceiras, fundos de pensão, fundos soberanos (instrumentos � nanceiros ado-tados por alguns países que utilizam parte de suas reservas internacionais provenien-tes, em sua maioria, da venda de recursos minerais e petróleo) e fundos patrimoniais endowments (mecanismos criados para as

mais diversas causas de interesse coletivo que permitem às entidades � lantrópicas e educacionais edi� car uma base � nanceira sólida, capaz de sustentar ou complementar suas atividades com recursos gerados a par-tir de seu próprio patrimônio).

O foco de investimento é a expansão de empresas de médio porte dentro da cadeia de valor do agronegócio no Brasil e na Amé-

rica do Sul, acreditando numa verdadeira parceria com empresas de elevado poten-cial, pertencentes aos setores da indústria e de serviços, tipicamente familiares, apoiada por um time de gestão que combina exper-tise operacional aliada a uma abordagem empreendedora.

O fundo Aqua Capital tem sob sua gestão atualmente mais de US$ 650 milhões para investimentos em empresas com potencial de liderança na cadeia do agronegócio, ali-mentos e logística. Seu portfólio de inves-timentos inclui empresas como fábricas de fertilizantes, indústrias de rações para ani-mais e peixes, distribuidores de insumos para agricultura e pecuária, operador logís-tico frigori� cado e de produção na área de aquacultura. Entre elas a Comfrio, empresa

Aqua Capital é o novo sócio da Agro100

Quem é o nosso sócio?

Walter Bussadori Junior

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Confiança marcou encontro dosnovos sócios com colaboradores

Os primeiros encontros dos diretores do Grupo Aqua Capital com ge-rentes e funcionários da Agro100

aconteceram no começo da segunda quin-zena de junho. E a impressão dos dois lados foi a melhor possível. As declarações de-monstraram con� ança no crescimento da empresa com aporte de recursos, pro� ssio-nalização e novas oportunidades.

Sebastian Popik, presidente do Aqua Ca-pital, fez questão de a� rmar que a partici-pação do Fundo nos negócios da Agro100 é uma parceria. “A empresa sempre teve uma ótima saúde � nanceira e estava sempre em crescimento e nós viemos para somar, tra-zendo suporte de recursos e apoio de pesso-al experiente e processos de gestão”, garantiu.

Segundo ele, o plano é crescer de um fa-turamento de R$ 1 bilhão para R$ 3 bilhões nos próximos cinco anos. “Vamos investir na abertura de novas lojas, aumento da ca-pacidade de recebimento e armazenamento

de grãos e no fornecimento de produtos de ponta para o maior número de clientes pos-síveis. Num crescimento orgânico e susten-tável”, diz ele.

Com relação à condução de negócios Se-bastian Popik garantiu que nada muda. “Os

sócios fundadores da Agro100 continuam conosco, imprimindo e mantendo a mesma cultura empresarial que levaram a empresa ao seu alto índice de con� abilidade junto aos fornecedores e clientes. O contrário não faria sentido.”

Diretores da Agro100 e Aqua Capital, em uma das reuniões com funcionários

Sebastian Popik, presidente do Aqua CapitalBruno Santana, Tomas Romero e Antonio Carlos Zem, diretores do Aqua Capital que agora fazem parte da diretoria da Agro100

paulista de logística focada em clientes dos setores de agronegócios e alimentos; a Ferti-láqua, indústria de fertilizantes especiais fo-liares que combina Aminoagro e Dimicom; a Grand Cru, varejista especializado no mercado brasileiro de vinhos; a Geneseas, que atua na produção e distribuição de tilá-pias; a Aquafeed, empresa de nutrição ani-mal com foco em aquacultura; e a Yes, em-presa brasileira de aditivos para alimentação animal de alta tecnologia.

No setor de revendas, como foi no caso da Agro100, o Aqua Capital investiu no ano passado na Rural Brasil, líder nos seg-mentos de distribuição de insumos para o agronegócio e originação de grãos na região do Cerrado brasileiro, possuindo uma for-te presença comercial nos estados de Goiás, Mato Grosso e Pará. E recentemente com-prou parte do capital da Casa da Vaca, dis-tribuidora de produtos veterinários com atuação na região Sudeste, já liderando o

mercado de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo e expandindo atuação para o estado de São Paulo.

As empresas que fazem parte do portfólio do Aqua Capital tiveram crescimento médio em seus faturamentos de 25% ao ano, a partir que receberam investimentos do fundo. E fa-turaram no último ano R$ 3,4 bilhões.

Mais informações sobre o fundo de investimentos Aqua Capital no site www.aquacapital.net.

Novos tempos

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Novos tempos

Os primeiros a saberNo dia 6 de junho, numa reunião

com a maioria dos funcioná-rios, os sócios proprietários da

Agro100 anunciaram a entrada do grupo Aqua Capital, como principal sócio da empresa.

“Vocês são os primeiros a saber”, dis-se Walter Bussadori Junior, que discor-reu sobre os motivos que levaram os cin-co proprietários da Agro100 a buscar um novo sócio no mercado para que a em-presa continue crescendo e tendo mais “fôlego” para novos investimentos. Apre-sentou o potencial do novo sócio e ga-rantiu aos mais de 500 colaboradores que integram o quadro de funcionários, ge-rentes de unidades e consultores técnicos de vendas que nada vai mudar no dia a dia da empresa, a não ser os investimen-tos em novas unidades, novas metas de crescimento e oportunidades de cresci-mento profissional para cada um.

“Podem ficar tranquilos que não have-rá demissões, muito pelo contrário, have-rá novas contratações com a abertura de novas frentes de crescimento da empre-sa. Em todas as empresas que receberam investimentos do Aqua Capital o cresci-

mento anual de cada uma delas superou 25% ao ano.”

Informou também que os cinco sócios proprietários Roger Alberto Bolsoni, An-tonio Luiz Giuliangeli, Carlos Henrique Garcia, além dele e João Fernando, vão continuar à frente da empresa. “Isso faz parte do contrato que fizemos com o nos-

so novo sócio. E podem ter certeza que a empresa continuará trabalhando da mes-ma forma, com muita transparência e res-peito a todos”, finalizou Walter Bussadori, que em seguida abriu o encontro para per-guntas dos colaboradores. Ao final todos aplaudiram a iniciativa da diretoria em optar pelo crescimento da empresa.

Funcionários foram os primeiros a serem comunicados da nova parceria com o Aqua Capital

Parte do grupo de funcionários da Agro100 no Paraná

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Novos tempos

O que era bom vai ficar melhor!“Essa parceria vem fortalecer o

que já tínhamos de bom”, diz Gildo José Gomes, gerente ad-

ministrativo da Agro100 e que ajudou a preparar a empresa para colocá-la no mer-cado em busca de investidores. Ele acom-panhou todo o processo que teve início em 2013 quando se iniciou o processo de reorganização de sua gestão.

Ele conta que para isso foi contatada uma das Big Four (quatro grandes) do setor internacional de consultoria para ajudar a melhorar os processos de ges-tão e dar transparência e confiabilidade nos balanços da empresa. “Aí chegamos a um plano arrojado de expansão e que ob-viamente precisava de investimentos. Ou se executava esse plano de médio e lon-go prazos ou se buscava um investidor de peso para executá-lo em curto prazo. Os diretores optaram pela busca de um novo

parceiro no mercado. O que começou a ser feito em 2016. Recebemos muitas pro-postas. Todas foram analisadas exaustiva-mente e a que mais se aproximou da cultu-ra e da continuidade das conquistas desses 21 anos da Agro100 foi a do Aqua Capital”, resume Gildo.

“A concentração das empresas no setor do agronegócio vem acontecendo há mui-to tempo. Começou pelas gigantes inter-nacionais e mais recentemente chegou às empresas de distribuição de insumos. Isso é inevitável.”

“Graças ao bom desempenho, cresci-mento e confiança que a Agro100 con-quistou com transparência nesses 21 anos de sua história, seus sócios puderam ter a opção de escolha do seu novo sócio. E pelo que pudemos interagir com os gesto-res do Fundo Aqua, notamos que eles têm o perfil de motivar, incentivar as equipes das empresas que fazem parte do seu por-tfólio de investimentos. Então para nós, funcionários, serão muitas as oportunida-des de crescimento profissional dentro da empresa. E lá na “ponta da linha” os maio-res beneficiados serão os nossos agricul-tores parceiros”, finaliza.

Surgirão grandes oportunidades“A entrada de investimentos na

empresa representa uma acele-ração na velocidade de seu cres-

cimento, o que vai viabilizar melhores ofer-tas de negócios para os produtores”, analisa Sergio Fraga, gerente da nova Regional Norte da Agro100, com sede em Cornélio Procópio.

Segundo ele, num mercado em constan-te transformação a velocidade de cresci-mento é fundamental e vai requerer, além de capital, recursos humanos. “E para tan-to vai ser exigido mais e� cácia nos proces-

sos, sistemas e principalmente de recursos humanos. Imaginem que em 21 anos che-gamos ao faturamento de R$ 1 bilhão e va-mos chegar aos R$ 3 bilhões nos próximos 3 ou 5 anos.”

“Certamente a empresa vai passar por uma reengenharia em todas as suas áre-as e consequentemente surgirá um mar de oportunidades e cada um de nós temos que nos preparar para este crescimento pro� s-sional que será exigido. É uma grande opor-tunidade para funcionários, fornecedores e produtores que atendemos”, conclui.Sergio Fraga

Gildo José Gomes

Seremos mais fortesGerente da � lial da Agro100 em

Cambé, Ricardo Cardoso Fernan-des vê na entrada do novo sócio,

o Fundo de Investimentos Aqua Capital, muitas oportunidades para produtores, fornecedores e funcionários.

“O aporte de capital era uma necessida-de para acelerar o crescimento. Com mais recursos vamos ser mais competitivos. E junto com o plano de expansão virão a me-

lhoria dos processos executados no dia a dia para que a empresa possa alcançar mais rapidamente seus objetivos.”

“Estamos deixando claro aos nossos clientes que com a empresa mais forte vi-rão mais oportunidades de bons negócios. E com a expansão eles serão mais bem atendidos com mais lojas e mais técnicos próximos às suas propriedades”, diz Ricar-do Cardoso. Ricardo Cardoso Fernandes

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Novos tempos

Reunião com fornecedores

“Juntos vamos continuar crescendo”

Aos representantes das empresas fornecedoras e parceiros presta-dores de serviços, a diretoria da

Agro100 fez o comunicado da entrada do novo sócio num almoço em Londrina, no mesmo dia 6 de junho, um dia antes do

processo da venda de parte do capital da empresa ser enviado ao Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Na reunião, com “casa” cheia, os só-cios Walter Bussadori Junior, Antonio Luiz Giuliangeli e Carlos Alberto Garcia

agradeceram a confiança de todos, dis-correram sobre os motivos e vantagens da nova parceria com investimentos e mais gestão na empresa e garantiram: “juntos vamos continuar crescendo no mercado”.

Mais recursos beneficiarão produtores

“Nós sempre tivemos a Agro100 como um dos principais canais de distri-

buição no mercado brasileiro, com foco nas vendas e grande volume de comer-cialização da nossa principal linha pre-mium, o MicroEssentials®. Agora, com maior captação financeira, quem vai ga-nhar são os produtores. Mais recursos irão gerar condições comerciais mais competitivas e capacidade de crescimen-to dos negócios. O fertilizante representa uma grande parcela na formação do cus-to da lavoura, porém, é essencial para al-cançar altas produtividades. Precisamos garantir que todos os produtores tenham condição de adquiri-lo, de acordo com a necessidade e expectativa de produção. Acredito que, com esse grande aporte fi-nanceiro, a Agro100 estará mais prepara-

da para atender às necessidades de seus clientes”, avalia João Sampaio, gerente re-

gional da Mosaic, empresa parceira no fornecimento de fertilizantes.

“Existe uma tendência de concentra-ção das indústrias e dos canais de dis-tribuição do setor. A negociação entre a Agro100 e o Fundo Aqua Capital foi fei-ta na hora certa, e a escolha do parceiro não poderia ser melhor. No ano passado, o Fundo Aqua Capital adquiriu o contro-le da Rural Brasil, distribuidora no Cen-tro-Oeste e também parceira da Mosaic, o que resultou em um crescimento subs-tancial da nossa participação na região. Estamos otimistas, pois a Agro100 é uma grande parceira e o Aqua Capital conhece bem o agronegócio. As perspectivas para a empresa, fornecedores e agricultores são as melhores possíveis. O mercado ga-nha muita credibilidade com essa parce-ria”, conclui João Sampaio.

João Sampaio, da Mosaic

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Negócios serão alavancados“A Agroceres e a Monsanto veem nes-

ta parceria entre a Agro100 e o Fun-do Aqua Capital uma oportunidade

muito positiva para alavancar ainda mais os ne-gócios conjuntos na região”, diz Branca Luiz Pa-lau, gerente de vendas da Sementes Agroceres.

A Agro100, segundo ela, já é um dos princi-pais canais de distribuição das sementes de mi-lho híbrido Agroceres na região Sul, mantendo a exclusividade da marca e com mais de 100 mil sacas entregues aos produtores a cada ano.

“Assim como as grandes empresas multina-cionais estão se unindo, os distribuidores tam-

bém estão se remodelando para conseguir aten-der uma cadeia mais ampla e realmente focar nos serviços de atendimento ao cliente, racio-nalizando custos operacionais, tendo mais su-porte de apoio e análises do sistema � nanceiro para que suas equipes tenham ações mais as-sertivas, investindo sem erros. A Agro100 sem-pre foi uma empresa muito respeitada pela sua seriedade em todos os mercados que ela atua e o Aqua é um fundo com foco no agronegócio com executivos que vêm com muita experiên-cia no setor, por isso acreditamos muito nesta união”, diz Branca.Branca Luiz Palau, da Agroceres/Monsanto

Transparência deu credibilidadeSegundo James De Negri, Gerente Ge-

ral da Agência Empresarial Norte do Paraná, do Banco do Brasil, em Lon-

drina, a transparência nos negócios deu sempre credibilidade à Agro100. “Temos acompanhado de perto o crescimento e a evolução da Agro100 há alguns anos. Acre-dito que a constante busca pela pro� ssio-nalização, transparência e ampliação das parcerias com seus fornecedores e clientes trouxe uma credibilidade ainda maior pe-rante o mercado, fato que se destaca dentro do contexto de di� culdades que o país vem enfrentando nesses últimos anos.”

“Esses fatores, aliados ao empreendedo-

rismo e atuação dos sócios no dia a dia dos negócios, bem como o desempenho de toda a equipe da Agro100, proporcionaram esse

passo signi� cativo que está sendo dado.”“A entrada desse novo sócio, alinhado

estrategicamente, proporcionará condições para um ainda melhor posicionamento de mercado, além de novas oportunidades em negócios bem como oportunidades também para seus colaboradores.”

“O fundo de investimentos Aqua Capital, que atua no segmento de agronegócios, de-verá agregar conhecimento e experiências de sucesso que também contribuirão signi-� cativamente para que a Agro100 atinja os objetivos traçados.”

“Torcemos pelo sucesso de toda a família Agro100!”, � naliza James.

James de Negri, do Banco do Brasil

Novos tempos

Uma empresa pronta para crescer“A parceria com o Fundo Aqua foi mais

um movimento acertado dos sócios da Agro100, já que a concentração

no nosso setor agrícola já é uma realidade nas indústrias de fertilizantes e agroquímicos e no de produção de sementes, assim como no meio cooperativista. No mercado de distribui-ção estava mais que na hora deste movimento acontecer. Os passos que a Agro100 tomou eu vejo como diferente dos demais. Primeiro ela se preparou para isso. Há alguns anos ela con-tratou uma empresa de auditoria reconhecida no meio do agronegócio e que também presta serviços para várias multinacionais, incluindo nesta lista a própria Bayer, buscando uma go-vernança corporativa que pudesse ser exposta para os prováveis investidores. E segundo ela foi

estendendo os braços. Não � cou somente na re-venda de insumos. Investiu em setores impor-tantes como a originação de grãos, implantan-

do unidade de recebimento e armazenamento e na logística, com a frota de caminhões e o ter-minal de transbordo. E assim continuou cres-cendo”, analisa Percio Monteiro Meda, gerente regional da Bayer Crop Science.

“O Fundo Aqua se associou a uma empre-sa pronta para dar continuidade ao seu cres-cimento. Não a uma empresa que precisa ser saneada, como acontece na maioria das vezes. Com um faturamento passando de R$ 1 bilhão a empresa precisa de suporte de gestão para administrar seu crescimento. Seu faturamento deve triplicar nos próximos anos. Assim, acre-dito que a experiência dos pro� ssionais que gestam o Fundo Aqua vai ser fundamental para sustentar esse crescimento organizado e segu-ro”, � naliza Percio.

Percio Monteiro Meda, da Bayer

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Novos tempos

Parceria e confiançaO canal aberto com seus sócios

proprietários é um dos prin-cipais fatores de confiança

apontados pelos produtores clientes da Agro100. Essa característica de transpa-rência e parceria será mantida nesta nova

fase da empresa com a entrada do Aqua Capital e seu novo plano de crescimento, garantem os diretores.

Anísio FavorettoCliente da Agro100 há 17 anos, o

produtor Anísio Favoretto con-ta que nas últimas duas safras

todos os insumos para os seus 100 al-queires de lavoura foram adquiridos da filial empresa em Tamarana, onde também entrega 80% de toda a sua produção.

“Sou um cliente fiel, tenho confiança total na Agro100. A empresa sempre me

atendeu em tudo que precisei. Em caso de negociação, posso falar direto com os donos da empresa que também são produtores, estão sempre do nosso lado e participam ativamente do nosso dia a dia. Além de tudo isso, a estrutura de fornecimento, assistência técnica e re-cebimento da produção que eles mon-taram aqui em Tamarana é muito im-portante para o município”, diz Anísio.

Confiança não se negociaSidney Aliberti plantou 120 alqueires

de soja e milho e há 15 anos compra todos seus insumos e entrega a pro-

dução na filial da Agro100 em Londrina.“O que determinou a fidelidade da mi-

nha família como cliente da Agro100 é a maneira como somos tratados pelos fun-cionários e diretores desta empresa. Con-fiança não se negocia. Na verdade ou você tem ou não tem. Nosso relacionamento é sempre tranquilo, com muita transparên-cia e honestidade. Os funcionários são preparados e maleáveis nas negociações.

Tenho livre acesso aos diretores e sempre que precisei fui atendido.”

“Creio que a diferença em relação às de-mais empresas do mercado é que a Agro100 conhece muito bem os seus clientes e o his-tórico da � delidade é levado em conside-ração na hora das negociações de compra de insumos e fechamento da produção que entregamos nos seus armazéns. É uma em-presa que nasceu aqui, fundada por gente como a gente, produtores rurais como nós, conhecem as di� culdades e quais as melho-res soluções para o setor”, conclui.Sidney Aliberti

Douglas Agaci“Como produtor rural eu cresci

com a Agro100”, diz Douglas Agaci, de Londrina. Junto com

o pai, Odelacir Agaci; o irmão, Sander José Agaci; e o tio José Nelo Agaci, ele planta 900 alqueires de soja e milho, e é cliente da em-presa há 15 anos.

“Conheço os diretores da Agro100 desde que eles começaram, na época nós plantá-vamos pouco mais de 80 alqueires de ter-ra. Crescemos juntos. Por isso minha famí-lia tem inteira con� ança na empresa, onde entregamos toda a nossa produção e com-pramos praticamente todos os insumos que

utilizamos nas lavouras. Num país de econo-mia muito instável como a nossa temos que con� ar em quem tem história”, diz Douglas.

“As empresas têm preços mais ou me-nos iguais e na hora de fechar negócio da-mos preferência com a qual temos melhor relacionamento. No entanto, ao longo des-ses anos, posso garantir que sempre tivemos um diferencial de preços e condições tanto na compra de insumos, como na comercia-lização da produção. A Agro100 tem um di-ferencial: o produtor pode negociar direto com os diretores da empresa, isso gera mui-ta con� ança”, � naliza.Douglas Agaci

Anísio Favoretto

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Novos tempos

Nilson Roberto FerreiraFilho de Sertanópolis, onde o pai, An-

tonio Bastos Ferreira, sempre foi pro-dutor rural, Nilson Roberto Ferreira

planta 100 alqueires em Tamarana e é um agricultor diferenciado. Conectado no mer-cado, procura comprar bem e vender sua produção da melhor forma possível. Não faz barter (troca), prefere comprar os insu-mos na melhor hora e vender a produção em parcelas, no mercado futuro, aproveitando as melhores oportunidades, travando os custos de produção. “Negocio preços e prazos nas melhores oportunidades do mercado. Faço vários contratos de venda durante o ano. Nosso País tem uma economia muito instá-

vel. Não dá para deixar os compromissos de pagamento sem uma garantia”, diz Nilson.

“Sempre negociei com a Agro100, des-de quando ela abriu a loja em Sertanópolis, com os sócios saindo da Valcoop. Conhe-ço todos eles e a cada ano venho aumen-tando o grau de con� ança na empresa. En-trego toda a minha produção na unidade de grãos de Tamarana. A empresa tem di-namismo, agilidade nas decisões de fecha-mento dos contratos. No ano passado con-segui vender soja a R$ 85,00 a saca, na alta do dólar, e comprei os insumos na baixa. Fiz bom negócio com a empresa. Além de ser bom produtor, colher bem, tem que saber comprar e vender na hora certa”, completa.

Nilson Roberto Ferreira

Sebastião Inocente“Sou cliente da Agro100 há 17

anos. Durante todos esses anos acompanhei o dia a dia da em-

presa e dos seus sócios. Sempre agiram com total transparência. Sei com quem es-tou lidando e isso me dá segurança. Mes-mo tendo estrutura de armazenagem em minha propriedade negocio 70% de tudo que produzo com eles. É uma boa vanta-gem negociar o produto armazenado na propriedade, tenho mais flexibilidade. In-felizmente nem todo produtor pode ter o

seu armazém, falta incentivo do governo e aí o papel de empresas como a Agro100 é muito importante”, diz o produtor Sebas-tião Inocente, de Cambé.

“Acho que a empresa tem sempre que melhorar a assistência técnica no cam-po. Pois tem novidades tecnológicas todo ano e o produtor espera sempre novas so-luções. A parte comercial da Agro100 é excelente, tem muita agilidade, eficiên-cia, flexibilidade e segurança nas nego-ciações”, conclui Inocente.Sebastião Inocente

Mais uma Campanha do Agasalho acaba de ser realizada pela Agro100. Esta é mais uma ação social da em-

presa que envolve todas as suas unidades. São mais de cinco mil peças arrecadadas e doadas às entidades assistenciais nos próprios municí-pios onde foi feita a arrecadação.

A convite da Bayer, o consultor independente Dirceu Gassen, uma das maiores autoridades na área de boas práticas agrícolas e altos ren-

dimentos, esteve proferindo palestra para os técnicos da Agro100. O tema principal da sua mensagem foi o relacionamento dos técnicos com os produtores. “Os produtores buscam dos seus técnicos o maior nível de informação possível e nós temos que estar devida-mente preparados para oferecer as melhores respos-tas para suas dúvidas e questionamentos do dia a dia”.

Debora Costa, representante comercial da DuPont, foi a convidada para falar no jantar das mulheres de negócios, promo-

vido pelo Sindicato Rural de Alvorada do Sul com o apoio da � lial da Agro100 naquele município. O evento reuniu mais de 200 agricultoras, esposas e � lhas de agricultores. Debora apresentou a Du-Pont e falou da sua trajetória como mulher dentro da empresa. O objetivo foi despertar o interesse das mulheres pelos negócios no meio rural.

Campanha do Agasalho

Buscando conhecimento

Mulheres no Agronegócio

Dia a dia

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Fazer três safras de grãos no mes-mo ano agrícola não é novidade. Produtores do Oeste do Paraná fa-

ziam isso há mais de uma década, com soja, milho e soja, até a proibição no ano passado do plantio de soja no inverno. Com a pesquisa criando variedades de soja, trigo e híbridos de milho superpre-coces e com boa capacidade produtiva, a prática vem ganhando adeptos em todas as regiões. Em Itambé, no Norte do Esta-do, o produtor João Aparecido Bortolas-ci, parceiro da Agro100, é um precursor no cultivo de três safras anuais. Exemplo que vem sendo seguido por outros pro-dutores da região.

Com os filhos Evaldo e Renato ele cul-tiva 280 alqueires de terras próprias e ar-rendadas. Nos últimos dois anos eles vêm plantando a terceira safra em uma parte das suas lavouras. “No ano passado fize-mos uma experiência. Plantamos 35 al-queires de trigo após a colheita do milho de inverno e o resultado foi excelente. Colhemos em média, na mesma área, 162 sacas de soja, 274 sacas de milho e 110 sacas de trigo por alqueire. Este ano es-tamos plantando 75 alqueires de trigo na

área em que estamos colhendo milho sa-frinha. Com a experiência do ano passa-do aprendemos um pouco mais. Este ano colhemos em média, nesta área das três safras, 175 sacas de soja, 355 sacas de mi-

lho e esperamos uma boa produtividade no trigo que estamos plantando agora”, diz ele.

Ele conta que para fazer as três safras no mesmo ano agrícola o produtor tem que ter uma boa programação, escolher cultivares corretas, ter maquinário efi-ciente e muita agilidade na propriedade. A soja deve ser plantada até o dia 25 de setembro, o milho safrinha até 5 de feve-reiro e o trigo no começo de junho. As variedades plantadas têm que ser super-precoces. Soja com ciclo de 110 dias, mi-lho de 120 dias e trigo de 110 dias.

Os 75 alqueires destinados ao cultivo das três safras neste ano foram planta-dos com o híbrido da Agroceres AG 9000 (VT PRO 3). No restante da área no siste-ma normal de duas safras, na safrinha ele plantou os híbridos AG 8780 (VT PRO 3) e AG 9030 (VT PRO 3) da Agroceres e ainda materiais de outras marcas. “Gos-to de experimentar as novidades que sur-gem no mercado para fazer a minha pró-pria avaliação”, diz João Bortolasci.

Os híbridos da Agroceres se compor-taram muito bem e com alta produtivida-de. No entanto, segundo ele, o campeão foi o AG 9000, plantado no dia 26 de ja-neiro e colhido a partir do dia 31 de maio, com produção líquida de 355 sacas por alqueire. “É um milho com muita sani-dade formando uma lavoura muito pare-lha, com colmos resistentes e folhas ver-des até a colheita. As espigas apresentam três camadas de palha e total enchimen-to da ponta ao pé. Grãos graúdos e sabu-go fino, fácil de debulhar e pouca quebra de grãos. Um produto muito bom para armazenamento e comercialização. No ano que vem vou aumentar a área com ele. Essa precocidade facilita o manejo da área para se fazer as três safras”, garan-te ele, contando que nas lavouras de AG 9000 e AG 9030 foi necessária somente uma aplicação de fungicida. Os outros híbridos exigiram duas aplicações.

Adubações são reforçadasPara fazer a sequência dos três culti-

Colhendo três safras no anoEm parte da área explorada, produtor faz três safras por ano - soja, milho

e trigo - com alta produtividade e ainda melhora o solo e fatura 30% a mais

João Bortolasci mostra as qualidades do AG9000 - Precocidade, muita

produtividade e qualidade

Marcos Nais, AT da Agroceres, Evaldo, João Bortolasci, Renato e Cassio Fabiano Caselato, da CTV da Agro100

Tecnologia

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vos é necessário fazer uma boa aduba-ção, segundo o CTV - consultor técnico de vendas da filial da Agro100, em Itam-bé, Kassio Fabiano Caselato, que atende o produtor João Aparecido Bortolasci. “A lavoura de soja foi adubada com 700 quilos da fórmula 2-20-18 por alqueire. No milho foram aplicados também 700 quilos de fertilizante 10-15-15 e mais 250 quilos de ureia super N. E agora, no plan-

tio do trigo aplicamos mais 500 quilos de fertilizantes na fórmula 12-24-12 por al-queire. Essa adubação vai garantir a alta produtividade das culturas e manter a fertilidade do solo”, explica Kassio.

A vantagem das três safras“Só não fazemos as três safras em toda

a nossa área porque isso é impossível. Não conseguimos plantar os 280 alquei-

res de soja até o dia 25 de setembro. Mas pretendemos fazer a terceira safra em pelo menos 100 alqueires a cada ano, pra-ticamente um terço do que cultivamos anualmente, mudando de área a cada ano para melhorarmos a qualidade do solo de toda a área em três anos e aumentando a produtividade em pelo menos 30% na área em que fazemos os três plantios no mesmo ano”.

Tecnologia

Colheita precoce para plantio das três safras Colhendo o milho safrinha e semeando o trigo para a terceira safra

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Segundo ele, as vantagens são enor-mes na área onde são plantadas as três safras. “A primeira vantagem é o melho-ramento do solo que não fica descoberto e eu tenho três palhadas por ano para in-corporar matéria orgânica. A segunda é a limpeza da área. O trigo, principalmente, é ótimo para desempraguejar a lavoura, principalmente de buva e capim amargo-so. E por último eu economizo duas apli-cações de herbicidas.”

Com as três culturas sendo plantadas mais cedo, segundo João Bortolasci, o mi-lho fica numa janela de desenvolvimen-to que escapa do período de maior frio e possibilidade de ocorrência de geadas e é colhido no final de maio e início de junho. Já o trigo plantado logo após a colheita do milho produz muito bem na sua região. “A lavoura de trigo plantada mais tarde vai ter maior sanidade, pois escapa da época do desenvolvimento das lavouras de mi-lho que lhe transmite muitas doenças e corre menor risco com as geadas na fase de embuchamento e formação de grãos”, diz ele.

João Bortolasci faz questão de salien-tar que a produtividade da soja plantada nas áreas onde foram feitas três safras é muito superior ao das áreas onde apenas duas safras foram feitas. “Observamos que as lavouras plantadas após a colheita do trigo, onde fizemos as três safras, au-mentaram a produtividade em relação às lavouras cultivadas em áreas onde foram feitas apenas duas safras. A soja planta-da sobre a palha do trigo germinou muito

melhor e teve um desenvolvimento muito bom em função da maior disponibilidade de matéria orgânica, descompactação e a retenção de umidade no solo”, garante.

Nas áreas onde João Bortolasci não faz o plantio de três safras ele procura fazer cobertura do solo no pousio plantando aveia, girassol ou braquiária para não deixar o solo descoberto.

TecnologiaO avanço tecnológico criando plan-

tas de ciclos mais curtos tem possibilita-do práticas como esta do plantio de três safras em um mesmo ano agrícola. As variedades de soja são colhidas na mé-dia com 125 dias. No entanto, temos va-

riedades que fecham o ciclo em 98 dias. Há 35 anos a cultura da soja sofreu uma modificação drástica no que diz respei-to a melhoramento genético. Antes, só se trabalhava com cultivares de ciclo deter-minadas, isto é, planas que apresentavam uma floração única. Depois passou-se a trabalhar com sojas indeterminadas, que florescem do 27º ao 60º dia. Essa mudan-ça permitiu a antecipação de plantio e en-curtamento de ciclo. Por outro lado ante-cipou-se a janela de plantio da soja de 20 de outubro para 20 de setembro. Isso só foi possível com o desenvolvimento das cultivares indeterminadas.

ExpansãoSe no Sul do País os produtores procu-

ram fazer as três safras com soja, milho e trigo ou soja, milho e feijão, em outras regiões essa prática começa a tomar cor-po. Em algumas regiões do Mato Grosso estão conseguindo a terceira safra, com soja, milho e algodão. Já em áreas onde se faz a integração lavoura/pecuária, os produtores estão plantando a soja, o mi-lho safrinha, semeado juntamente com braquiária, que junto com a palhada do milho vai servir para a engorda de gado, enquanto não chega a época do novo plantio de soja, em setembro. Essa práti-ca também equivale a uma terceira safra.

Produtores que fazem o plantio de três safras movimentam a economia em suas regiões, entrando três vezes no mercado, comprando insumos, contratando servi-ços e mão de obra e comercializando seus produtos.

Tecnologia

O trigo na palhada do milho

Marcos Nais, da Agroceres e João Bortolasci, a precocidade do Ag9000 viabiliza as três safras

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Na maioria dos eventos se recolhe alimentos para instituições de caridade

Oportunidade para tirar dúvidas

No � nal dos eventos uma boa costela de chão

Participantes são divididos em grupos

Começaram em junho os eventos de di-fusão de tecnologia da Agro100. Se-rão dezenas de dias de campo, tours

técnicos e visitas a campos demonstrativos e lavouras comerciais nesta safra de inverno. A Agro100 e suas 24 � liais devem realizar deze-nas desses eventos em todas as regiões para posicionar os produtores sobre os híbridos, manejo das lavouras, adubação, agroquímicos de controle de pragas e doenças e demais pro-dutos e tecnologias disponíveis para os futuros plantios.

“Esses encontros técnicos regionalizados é um grande esforço que os técnicos de nos-sas � liais, em parceria com as empresas par-

ceiras, fazem para levar mais próximo possível dos nossos clientes com o objetivo de mostrar as melhores soluções de manejo das lavouras, a e� ciência dos produtos que disponibilizamos na busca do aumento da produtividade e o que teremos de material genético e insumos para as próximas safras. E isso tudo mostrado bem próximo de suas propriedades e nas mesmas condições de solo e clima das suas lavouras. Por isso, a participação dos produtores em nossos eventos de transferência de tecnologia é muito importante para o posicionamento técnico para as próximas safras”, diz Carlos Henrique Garcia, diretor da Agro100.

Este ano, os novos clientes das novas � liais

da Regional Norte estão participando dos dias de campo que a empresa está realizando lá. O primeiro deles foi promovido pela � lial de Ser-taneja que reuniu mais de 120 produtores nas lavouras instaladas ao lado da unidade. O se-gundo será no dia 14 de julho na nova � lial de Andirá. Estas � liais, junto com a de Cornélio Procópio, fazem parte do plano de expansão da Agro100 na região Norte do Paraná.

Carlos Henrique lembra que os produtores que puderem participar dos eventos nos dias marcados, podem procurar os técnicos ou uma das � liais que poderão conhecer os campos onde foram realizados os dias de campo ou par-ticipar de um tour pelas lavouras da sua região.

Difusão de tecnologia

Muita tecnologia e novidadesna temporada dos dias de campo

Casa cheia no primeiro dia de campo da nova � lial de Sertaneja

Sergio Fraga, gerente da Região Norte, e Marcos Isformi, gerente das � liais de Sertaneja e Cornélio Procópio

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Com foco no plantio da próxi-ma safra de verão os técnicos da Agro100 participaram de

reuniões de posicionamento técnico às empresas parceiras. É a reciclagem para oferecer as melhores soluções aos produtores.

Em junho foram realizadas várias reu-niões com as empresas parceiras. Os téc-nicos da UPL, Paulo Calçavara, gerente regional, Armando Vanin, de desenvol-vimento de mercado: Carlos Balan, re-presentante técnico de vendas e Thiago Fontes, assistente técnico de venda jun-to à Agro100, participaram de posicio-namento técnico dos fungicidas Unizeb e Start TS e o herbicida Fascinate. Apre-sentaram também o novo herbicida UPL 138, que ainda não tem nome comercial definido para pré-plantio e dessecação de lavouras de soja e milho.

A equipe técnica da DuPont com os

técnicos Bruno Vasconcelos Lucas, coor-denador de marketing, Natália Rezende, assistente técnica para os produtos para tratamento de sementes e a representan-te comercial da empresa na região, De-bora Costa, apresentaram o posiciona-mento dos produtos Demacor, fungicida para tratamento de sementes e Classic, herbicida para pré-plantio e dessecação de lavouras. E a novidade da empresa para os técnicos foi o anúncio do lança-mento do fungicida Vessarya que reúne em sua fórmula as moléculas Picoxistro-bina e Benzovindiflupir, de alta ativida-de biológica e pertencentes aos grupos das Estrobilurinas e Carboxamidas. A DuPont ressalta que o Vessarya é resul-tado de cinco anos de pesquisa em cam-pos experimentais no Brasil

Os técnicos da Dow AgroSciences, Bruno Cavenacho, gerente regional de desenvolvimento de produtos e Ricardo

Martinez, representante técnico de ven-das, promoveram um treinamento técni-co sobre plantas daninhas resistentes ao glifosato com herbicidas pré e pós-emer-gentes com os herbicidas Spider, Pacto e o recém-lançado graminicida Verdict MAX. Também posicionaram a equipe Agro100 sobre os inseticidas Intrepid e Exalt para a safra soja 2017/2018.

O técnico e representante técnico de vendas da Adama, Ricardo Poliseli, trouxe para a equipe da Agro100 o po-sicionamento técnico para a próxima sa-fra do graminicida Poker, produto pré e pós-emergente no controle principal-mente da infestação de capim amargoso. E a novidade da empresa para este ano é o Cronnos - ainda dependendo de re-gistro no Paraná -, o primeiro fungici-da que reúne três princípios ativos, dois sistêmicos e um de contato para o con-trole da ferrugem asiática.

Posicionamento técnico

Bruno Vasconcelos Lucas, da DuPont

Armando Vanin, da UPL

Ricardo Martinez, da Adama

Bruno Cavenacho, da Dow AgroSciences

Reciclagem técnica

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Jean Carlos Vieira, consultor técnico de vendas da Agro100 em Tamarana, tem mesmo o dom (talento) do ven-

dedor, mas ele acredita que o sucesso vem do foco nas oportunidades que a empresa oferece, no conhecimento das atividades dos clientes e no bom relacionamento do dia a dia. “Vender não é só ter preço, te-mos que conquistar a confiança e a prefe-rência do cliente”, diz ele.

Ele saiu de trás do balcão de uma pe-quena revenda de produtos veterinários e rações que a Agro100 comprou em Tama-rana para ser um dos principais vendedo-res de insumos agrícolas da empresa em que trabalha nos últimos 20 anos.

“Agarrei a oportunidade. Os diretores e funcionários mais antigos brincam co-migo, lembrando que eu era vacinador de cachorro, capador de porco e vendedor de ração para pintainhos na lojinha de Tama-rana, na época, um distrito de Londrina. Eu tenho orgulho disso. Comecei muito jovem atrás de um balcão vendendo es-sas pequenas mercadorias para pequenos produtores rurais. Quando o Walter Bus-sadori me disse que a empresa iria parar com a venda dos produtos veterinários e me ofereceu a chance de vender insumos, agarrei a chance na hora. Passei a mão numa pasta com folhetos e lista de preços e caí no campo em busca de clientes. Deu certo”, conta Jean.

Ele não tem curso superior na área, mas diz que no dia a dia aprendeu mui-to e conta com o apoio técnico da empre-sa. “A Agro100 até me deu a chance de es-tudar. Pagou-me o curso de agronomia, mas, morando a mais de 60 quilômetros de Londrina, não consegui conciliar o tra-balho no campo, família, com viagens to-dos os dias para Londrina e os estudos na faculdade. Mas fui aprendendo na prática as técnicas de condução das lavouras na prática, no campo. E a empresa sempre me ofereceu ótimo suporte para isso atra-vés das reuniões e cursos de reciclagem e alinhamentos de produtos e tecnologias. Procuro não faltar em nenhuma dessas atividades. E quando a situação aperta eu

conto com os agrônomos da empresa que são excelentes técnicos e me ajudam junto aos produtores que eu atendo. Aliás, aten-do grandes produtores que são engenhei-ros agrônomos ou têm os seus próprios técnicos para condução das lavouras. Não escondo dos meus clientes que não sou engenheiro agrônomo, mas eles sabem que atrás do meu trabalho tem uma em-presa idônea e técnicos competentes.”

Para Jean, o sucesso nas vendas vem do foco no seu trabalho. “Durmo e acordo pensando no meu trabalho. Procuro cati-var meus clientes estabelecendo uma re-lação de amizade e confiança. Conheço a vida deles e o funcionamento de suas ati-vidades na fazenda. Nunca temos o me-lhor e nem o pior dos preços do mercado. Claro que o preço ajuda, mas o que deter-mina a venda é a preferência que o cliente dá ao vendedor e à empresa que sempre lhe atende com transparência e honestida-de. Se ele não te receber para escutar a tua proposta e negociar, não vai concretizar negócios.”

“Estamos sempre abertos às negocia-ções. O negócio tem que ser bom para os dois lados. E quando a situação aperta, na Agro100, levamos o caso até os diretores que sempre são determinantes nos fecha-mentos dos grandes negócios. As cotações

dos meus clientes geralmente envolvem negócios de grandes volumes, recursos e prazos.”

“Antigamente eu perdia o sono quan-do não conseguia fechar uma venda, Hoje já aprendi a conviver com perdas. Sempre tem alguém no mercado que vende algum produto abaixo do preço para tentar con-quistar o teu cliente. Aprendi a conviver com isso porque sei que ele não vai po-der sustentar estas condições e todos os produtos e que tenho a confiança do meu cliente e ele apenas aproveitou a oportu-nidade que outra empresa lhe ofereceu. A vida continua e outros negócios virão”, diz Jean.

“Os produtores querem que você leve a ele novidades, soluções para o seu negó-cio e que, no final da safra, sobre dinhei-ro na sua conta. Não adianta o vendedor ficar só batendo pano e contando lagar-tas na lavoura enquanto o teu concorrente está fazendo relacionamento e ganhando a preferência e a confiança do teu cliente. As duas atividades são importantes, cada uma no seu momento. A concorrência no mercado quadruplicou nos últimos anos. Você tem que conquistar a prioridade de negociação junto ao seu cliente. Muitos deles pedem seus produtos sem perguntar o preço, porque sabem que vamos cobrar

Conquistar a preferência do clienteé mais importante do que ter preço

Jean Carlos Vieira

Nossa gente

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um preço justo. Não vai ser explorado”, conclui Jean.

Para o gerente da filial de Tamarana, Odair Oliveira, o diferencial no trabalho do Jean é o ótimo relacionamento que ele mantém com todos os clientes que atende. “Ele tem extremo foco no trabalho e não gosta de perder nenhuma cotação. Quan-do é ncessário ele recorre à direção da em-

presa para acertar preços e condições.”A família Goto planta soja, mi-

lho e trigo em Tamarana e é cliente da Agro100 há 15 anos, sempre atendida por Jean. Roberto Goto, que administra os negócios da família, lembra que a pri-meira vez que Jean o visitou já fizeram o primeiro negócio. “Compramos Topic, um herbicida para aveia e os negócios

não pararam mais, virou uma verdadei-ra parceria.”

“Nós, produtores, não podemos ficar pulando de galho em galho no setor de fornecimento dos seus insumos. Não to-camos uma loja de roupas. A agricultura é uma indústria a céu aberto, dependemos do clima. Temos anos bons com produti-vidade de 160 sacas de soja por alqueire e anos ruins quando se colhe menos de 60 sacas. Não ganhamos dinheiro todos os anos. Nas épocas de vacas gordas é bom, precisamos pouco dos nossos fornecedo-res. Mas não podemos esquecer que em anos ruins as contas não fecham e preci-samos de parceria forte para continuar na atividade. Preços são importantes, mas a confiança e o companheirismo são funda-mentais. Além da confiança do vendedor que nos atende, temos que ter confian-ça na empresa que ele representa. Nesses 15 anos que negociamos com a Agro100 aconteceram muitas coisas com momen-tos bons e ruins. O mérito da Agro100 em todos esses anos foi estar sempre ao lado dos produtores, também nas épocas ruins. Isso é parceria”, conclui Roberto Goto.

Jean Carlos Vieira com Roberto Goto

Nossa gente

Page 24: Ano 4 - n° 19 - julho/agosto de 2017 NOVOS TEMPOS! · NOVOS TEMPOS! Transferência de tecnologia Página 18 ... em 2016 R$ 1 bilhão, triplique seu faturamento nos próximos cinco

Ir além na proteção é unir tecnologia Bt com Dermacortecnologia Bt com Dermacortecnologia Bt ®.Quem planta sabe: quanto maior é a proteção inicial, melhor será a sua colheita. A proteção da lavoura depende de vários fatores, mas, ao somar as duas tecnologias, Dermacor® e Bt (“intacta”), você fica muito mais protegido. Com essa união, é possível controlar diversas pragas, até as mais difíceis, como Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), Coró (Phyllophaga cuyabana) e Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda), resultando no aumento de produtividade e rentabilidade.

DuPont™ Dermacor®. Proteção para quem pensa grande.

As marcas com ®, ™ ou SM são marcas da DuPont ou de afiliadas. © 2016 DuPont.

ATENÇÃO: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Venda sob receituário agronômico. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.

O aumento de produtividade e rentabilidade foi observado em campos experimentais, onde foi utilizado o produto Dermacor®, seguindo corretamente as informações de dosagem e aplicação. O aumento de produtividade e rentabilidade depende também de outros fatores, como condições de clima, solo, manejo, estabilidade do mercado, entre outros. Dados disponibilizados pela área de pesquisa da DuPont Proteção de Cultivos.

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