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O INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA | ANO 5 | Nº 30 | ABR/JUN 2009 Ondas do Mar se transformam em energia Página 5 Tractebel expande e chega a Minas Gerais Página 3 É essencial para a vida Páginas 6,7,8

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O INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA | ANO 5 | Nº 30 | ABR/JUN 2009

Ondas do Mar se transformam em energia Página 5

Tractebel expande e chega a Minas Gerais Página 3

É essencial para a vidaPáginas 6,7,8

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Supervisão e CoordenaçãoPatrícia Franco Bahry

Edição e textosDfato Comunicação Duda Hamilton e Amanda Ziani (48) 3222 [email protected]

Jornalista ResponsávelDuda Hamilton

Concepção Gráfica e EditoraçãoOfficio Desenho Gráfico (48) 3237 2477 www.officiocom.com.br

Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidade da Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa

ALTAVOLTAGEMFACe AO cenário atual da economia mundial, a Tractebel energia apresentou, de janeiro a maio deste ano, uma redução de

cerca de 3% no seu volume de vendas, em decorrência da retração de 14% no forneci-mento a grandes consumidores industriais, que representam cerca de 25% do total da energia elétrica comercializada pela empresa. No entanto, estes resultados, inerentes à crise financeira em andamento, não nos desestimulam com relação ao amanhã.

Notícias veiculadas diariamente nos mostram que mesmo diante do cenário atual, a confiança da indústria brasileira vem aumentando consistentemente, depois de atingir seu mínimo em dezembro do ano passado. Com a expectativa de recuperação da eco-nomia ao longo do ano, acreditamos que a queda do consumo de nossos clientes indus-triais será reduzida nos próximos meses, minimizando o seu reflexo nas vendas totais da empresa no exercício.

estamos otimistas em relação ao futuro, e dispostos a ampliar os nossos investi-mentos no País. Neste ano vamos inaugurar a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Areia

Branca, de 19,8 MW, em Minas Gerais, e em 2010 entrará em operação a Usina Ibitiúva, de 33MW, construída em parceria com a Açúcar Guarani, e que será movida a bagaço da cana de açúcar.

Adicionalmente, nosso controlador, o Grupo GDF SUeZ, está participando da implantação da Usina Hidrelétrica estrei-to, de 1087MW, onde detém 40% do empreendimento, e da Usina Hidrelétrica Jirau, de 3.450MW, com 50,1% do empre-endimento. De acordo com o modelo de negócios do Grupo no Brasil, a participação nestas usinas deverá ser posteriormen-te transferida à Tractebel energia, sendo a de estreito já nes-te exercício.

Como empresa que busca a sustentabilidade de seu negó-cio, nossa palavra chave é equilíbrio em todas as ações. Acre-

ditamos que só assim é possível manter nossa solidez no futuro. A diversificação de nossa matriz de geração de energia, com a inclusão de fontes complementares, nos ha-bilitam como uma das empresas mais preparadas para atender a demanda futura de energia do Brasil. Acreditamos também que esta postura nos fará atender melhor aos interesses, nem sempre convergentes, dos diversos públicos com quem nos relacio-namos, sejam eles clientes, fornecedores, investidores, comunidades ou empregados.

esta postura, no que diz respeito aos nossos investidores, foi confirmada por meio da conquista do Prêmio Destaque Agência estado empresas, que colocou a Tractebel energia, em evento realizado no dia 18 de julho, na sétima posição no ranking das 10 companhias brasileiras que obtiveram o melhor desempenho em 2008 para seus acio-nistas.

Também estamos atentos à nossa missão de “gerar energia para a vida” nas regi-ões onde atuamos, e isto inclui investimentos em projetos que visam o bem estar das comunidades ou o desenvolvimento de novas tecnologias. Citamos como exemplo nos-sa participação na instalação de aquecedores solar feitos com materiais reciclados em creches e escolas; o apoio à pesquisa de geração de energia a partir das ondas do mar, com a Universidade Federal do Rio de Janeiro; e o aproveitamento da energia solar em conjunto com a Universidade Federal de Santa Catarina.

este é o conceito de sustentabilidade da Tractebel energia. Com ele pretendemos perenizar a empresa e contribuir para a construção de um futuro melhor para todos.

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Manoel Arlindo Zaroni TorresPresidente da Tractebel Energia

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Salto SantiagoA comunidade de Laranjeiras do Sul e dos

municípios vizinhos conheceram um pouco do trabalho realizado na usina Hidrelétrica Salto Santiago, durante a Agroshow, feira do setor agropecuário realizada anualmente em mar-ço. Quem passou pelo estande da Tractebel energia teve a oportunidade de tirar uma foto com a imagem da usina ao fundo e participar de um Quiz com 10 perguntas sobre meio am-biente. A prefeitura da cidade estima que cer-ca de 80 mil pessoas circularam nos quatro dias de feira.

Viagem de conhecimento

Um grupo de alunos de 5º a 8º ano da es-cola estadual Francisco Bagatini de Linha Sede Brum (eeF), localizada em Concórdia (SC) no entorno do Parque estadual Fritz Plaumann, re-cebeu apoio da Tractebel energia para realizar uma viagem de estudos a Florianópolis. Duran-te dois dias do mês de maio, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer lugares onde ocorrem trabalhos de preservação da na-tureza como o Sapiens Parque, o Projeto Tamar e o Instituto Carijós. A excursão também contou com o apoio e a presença da equipe Co-gestora do Parque estadual Fritz Plaumann (eCOPeF), que trabalha em conjunto com a escola em ou-tras atividades como a de guias mirins, dentro do Parque, e no projeto de monitoramento da Qualidade da Água do Lajeado Cruzeiro.

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está previsto para o ano que vem a entrada em operação da Usi-na Ibitiúva, em Pitangueiras, na região de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. Com capacidade instalada de 33 MW, a nova unidade de geração utilizando biomassa é resultado de uma associação da Trac-tebel energia com a Açúcar Guarani S.A e a Mega Consultoria Ltda.

A energia a ser gerada em Pitangueiras virá do bagaço da cana-de-açúcar processada pela destilaria e já foi comercializada por um

período de 15 anos, a partir de 2010, no leilão de energia de reserva ocorrido em agosto de 2008. Só o investimento da Tractebel, que tem participação de 55% no negócio, foi de R$ 95 milhões.

A Tractebel apresenta hoje um portfólio balanceado nos seus 19 empreendimentos - 82% hidrelétricas, 16% termelétricas e 2% energias complementares -, com localização estratégica e capacidade instalada de 6.431 MW.

eNTRe os municípios de Ca-ratinga e Ipanema

nasce o primeiro empreendimento da Trac-tebel energia em solo mineiro: a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Areia Branca. A usina tem um reservatório de 136 hectares, resultante do barramento do rio Manhuaçu, afluente do rio Doce, e capacidade para ge-rar 19,8 MW de energia. Com o enchimento do reservatório a partir de 22 de julho, a PCH Areia Branca foi executada por um consórcio composto pelas empresas eMPA, responsá-vel pelas obras civis, e energ Power, encar-regada pelo fornecimento de equipamentos e montagem eletromecânica. “Nossa idéia é colocar as duas máquinas em funciona-

Primeira usina em solo mineiro

mento no mês de agosto”, diz o diretor de Implantação, Miroel Wolowski.

O empreendimento, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento eco-nômico e Social (BNDeS), integrava os ati-vos da econergy adquiridos ainda em cons-trução, sendo a primeira PCH implantada pela Tractebel energia. A conclusão da obra está sendo gerenciada pela Diretoria de Implantação e conta com o apoio de equi-pes da Diretoria de Produção. “É mais um exemplo de integração e cooperação entre as áreas da companhia”, observa Miroel.

Uma linha de transmissão de 13 km e 69 kV interliga o empreendimento à rede de distribuição da CeMIG. Apesar de ser uma

PCH, a obra é complexa. “O sistema de adu-ção é composto por uma tomada d’água e um túnel escavado em rocha com 222 me-tros de extensão. O barramento foi construí-do, predominantemente, com concreto com-pactado a rolo e o vertedouro terá soleira livre”, ressalta o engenheiro Carlos Holme.

Além das estruturas diretamente asso-ciadas à geração de energia, foram edifi-cadas obras que trazem benefícios às co-munidades do entorno, como a reforma de postos de saúde, doação de veículos para o Instituto estadual Florestal e para a Polícia Militar, implantação de área de lazer e re-forma de equipamentos públicos para prá-tica de esportes e recreação.

Usina Ibitiúva: geração em 2010

PCH Areia Branca tem capacidade de 19,8 MW e um reservatório de 136 hectares

Minas Gerais

Belo Horizonte

PCH Areia Branca

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Telemedição e Gestão de EnergiaO Sistema de Telemedição possibilitam o monitoramen-to da energia consumida pelo cliente, trazendo informações de consumo, demanda, rea-tivo excedente, patamares de carga, fator de potência e fa-tor de carga. Os dados gera-dos são demonstrados em re-latórios e gráficos. em maio, foi lançado o Relatório de Curva Diária de Carga que permite um gerenciamento mais eficiente da energia contratada versus a medida em cada uma de suas uni-dades consumidoras, dia a dia.

Ferramentas facilitam o dia a dia dos clientes

CRIADAS para facilitar a comunicação entre a Tractebel energia e os seus clientes,

as ferramentas que integram o serviço Clientes Online já foram testadas e aprovadas por vários deles. Um exemplo é a SAMA S.A – Minerações Associadas, localizada no estado de Goiás. “esse sistema nos permite gerenciar o nosso consumo de energia elétri-ca e nos manter informados sobre o mercado desse setor”, des-taca Marcelo Yukio Takahashi, coordenador do setor de engenharia da SAMA S.A.

Desde maio deste ano, o Clientes Online foi acrescido de uma novidade: o relatório da curva diária de carga (veja no box abai-xo). Segundo o gerente de Comercialização de energia, Gabriel

Mann dos Santos, outras facilidades estão em fase de desenvolvi-mento. “Buscamos um constante contato com os nossos clientes para saber quais melhorias ou ferramentas gostariam de ter dispo-níveis no Clientes Online. A opinião dos usuários é imprescindível para atender às suas demandas”, explica Gabriel.

O serviço está disponível, desde 2005, no site www.tractebe-lenergia.com.br e o seu acesso é personalizado e restrito. A liber-ação da navegação é feita a um Usuário Master, indicado pelo Cli-ente, que é responsável pelo cadastramento dos demais usuários. “esse processo garante a confidencialidade dos dados, uma vez que o próprio cliente define quem acessa e o assunto”, garante o Diretor de Comercialização e Negócios, José Luiz Jansson Laydner.

Ao acessar o Clientes Online, os clientes poderão contar com:FaturamentoApresenta um histórico de faturamento, com todas as cópias das notas fiscais ou os Danfes emitidos ao cliente. em breve, será dis-ponibilizado o Demonstrativo de Cálculo, que apresenta os dados detalhados da fatura de forma objetiva.Mural de avisosAtualização sobre as modificações regulamentares que afetam o fornecimento do mercado livre.DocumentosTraz documentos referentes a regulamentações, além de uma série de boletins técnicos informativos.NotíciasOferece uma clipagem de notícias, publicadas nos principais veí-culos de comunicação do País, sobre o setor elétrico e a atuação da Tractebel energia.

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da e Reino Unido têm projetos de parques marinhos com potên-cia para abastecer até 7.500 casas usando a energia alternativa e sustentável. “Com mais de 8 mil km de litoral, o Brasil possui po-tencial para gerar energia por meio das ondas do mar em larga es-cala” defende eliab Ricarte.

Até 2030 os analistas do setor acreditam que a demanda ener-gética vai praticamente dobrar. Por isso, é fundamental encon-trar meios renováveis de geração de energia. Segundo o profes-sor eliab, a energia proveniente das ondas do mar não vem para substituir as fontes de energia tradicionais, mas para complemen-tar uma matriz energética composta por 80% de combustível fós-sil e finito. “Ainda somos muito dependentes das fontes de ener-gia finitas, como os combustíveis fósseis, mas esse projeto junto com a Tractebel já é um novo caminho para a diversidade energé-tica”, conclui ele.

O gerente de P&D da Tractebel energia, Sergio Roberto Maes, observa que o projeto é fiscalizado pela Aneel e utiliza recursos de Pesquisa & Desenvolvimento, conforme estabelecido pela Lei Fe-deral nº 9991/2000.

Flutuadores são ligados a braços mecânicos, que acionam bombas hidráulicas e injetam água tratada de um tanque numa câmara hiperbárica, onde um condutor bem estreito faz a água ganhar pressão

ONDAS do mar são surfadas, apre-ciadas ou temidas. e ago-

ra também geram energia. A Coordenação de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Ja-neiro (COPPe/UFRJ), em parceria com a Tractebel energia, criou o primeiro protótipo brasileiro de Conversor On-Shore de energia elétrica, que vai gerar energia a partir do movimento das ondas do mar. Instalada nos molhes do Porto de Pecém, no Ceará, o protótipo tem tecnologia 100% brasilei-ra, viabilidade econômica e produz energia limpa e renovável.

O projeto possui dois módulos de bombe-amento com capacidade de geração de até 100 mil watts de eletricidade, suficientes para acen-der 1.667 lâmpadas comuns de 60 watts e tem um custo total de R$ 15 milhões, valor totalmen-te financiado pela Tractebel energia. “O modelo foi desenvolvido em cima de Câmaras Hiperbáricas que o Laboratório de Tecnologia Submarina utiliza há mais de 20 anos em serviços e experimentos para a indústria do petróleo offshore”, diz o professor da COPPe e coordenador do projeto eliab Ricarte, que dedicou sua tese de dou-torado no levantamento do potencial energético da costa brasilei-ra. “Já existem modelos de conversão em todos os continentes, al-guns em estágios mais desenvolvidos, outros menos, contudo, o modelo brasileiro é único e com tecnologia nacional”, complemen-ta o professor.

Foi durante um congresso internacional sobre energias reno-váveis realizado no Brasil em 2002 que a idéia do projeto ganhou força. Lá surgiu a pergunta “Por que não aqui?”, relembra eliab.

Países com costas litorâneas bem me-nores como Portugal, Holan-

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Força das ondas do mar vira energia elétrica

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Usina Hidrelétrica Passo Fundo

em parceria com a pre-feitura da cidade de en-tre Rios do Sul (RS), a Usi-na Hidrelétrica Passo Fundo fez a doação de 700 mudas nativas de seu viveiro para a caminha-da ecológica promovida pelo município e transformou o Dia do De-safio em conscientização ecológica. Realizado pelo SeSC no dia 27 de maio, o Dia do Desafio ocorreu em várias cidades e buscou inte-grar e incentivar a população à prática da atividade física. Pesso-as de todas as idades participaram da caminhada que teve início no centro da cidade, com percurso de 2,5 km, até perto do reservató-rio da hidrelétrica.

Usina Hidrelétrica Machadinho

ensinar a sociedade so-bre a importância da preser-vação do meio ambiente é o primeiro passo para um fu-turo consciente. Pensando nisso, a Usina Hidrelétrica Machadinho, que é operada pela Tractebel energia, assinou um convênio com a ONG Selva para a construção do Centro de educação Ambiental. Localiza-do próximo ao Parque do espigão Alto, no município de Barracão (RS), o centro tem como finalidade criar grupos de estudos com crianças e adolescentes para que eles tenham uma nova visão de sustentabilida-de no uso dos recursos naturais. entre as atividades propostas estão: lazer educativo, trilhas orientadas para aprendizado, pesquisas e estu-dos sobre meio ambiente, além de produção de material para apóio di-dático de professores e estudantes. A ONG tem estrutura para hospe-dar estudantes, pesquisadores, educadores e visitantes que buscam encontrar a biodiversidade existente no Parque do espigão.

Usina Hidrelétrica São Salvador

Com o intuito de pre-servar áreas de mata ciliar, a Usina Hidrelétrica São Salvador (GO) iniciou du-rante o período de chuvas da região, entre novembro de 2008 e mar-ço deste ano, ao longo de seu reservatório, o plantio de mais de 8 mil mudas de espécies nativas. “Com essa iniciativa pretende-se garan-tir a manutenção da faixa ciliar que auxiliará na preservação do ma-nancial hídrico” diz a analista de Planejamento de Implantação, Kaori Futatsugi. Priorizando regiões com maior degradação pelo uso huma-no, e locais fora da área de criação de gado, o plantio foi realizado em Área de Preservação Permanente, pertencente à usina e o objetivo é que mais de 140 mil mudas ainda sejam plantadas.

Unidade de Co-geração Lages

Na UCLA (Unidade de Co-geração Lages), as cin-zas resultantes da quei-ma das sobras de madei-ra (biomassa), utilizadas para gerar energia e vapor, são destinadas aos agricultores, fruticultores e reflorestadores da região. As doações iniciaram em agosto de 2008 e até maio deste ano haviam sido en-tregues cerca de 3 mil toneladas do subproduto. A eficiência do sub-produto foi constatada em um estudo encomendado pela Tractebel energia, ao professor PHD em solos pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Jonas Ternes dos Anjos. Realizada e 2006, a pes-quisa identificou propriedades químicas nas cinzas que podem servir para correção e adubo fertilizante do solo.

É por meio dos hortos florestais, dos programas de reflorestamentos, do reaproveitamento de resíduos e de muitas outras ações pontuais que a Tractebel Energia busca contribuir para o respeito e a preservação do meio ambiente. Todas essas atividades são desenvolvidas em conjunto com as comunidades e

Entidades localizadas próximas às usinas. A empresa acredita, que o engajamento de mais pessoas torna possível a propagação da importância de cuidar do planeta, ideia já incorporada nas ações diárias da empresa. Conheça nestas páginas algumas dessas ações que colaboram para um mundo melhor.

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Usina Hidrelétrica Cana Brava

em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a Usina Hidrelétrica Cana Brava (GO), da Tractebel energia, realizou a doação de 8.500 mudas nativas produzidas no seu Viveiro ao município de Formoso (GO), cidade com 5.241 ha-bitantes, além da entrega de bonés e camisetas para a caminha-da ecológica, promovida pela Prefeitura Municipal no dia 6 de junho.

Com a intenção de produzir 50 mil mudas nativas do cerrado por ano, o Viveiro de Mudas da hidrelétrica é uma fonte de conscientiza-ção ambiental para a comunidade da região. Frutas como pequi, cajá, mangaba, baru e caju são só algumas das espécies nativas encontra-das no viveiro. Aberto ao público, o local recebe a visita de estudantes de escolas da região, que aprendem sobre a importância da preserva-ção das espécies nativas do Cerrado. De janeiro até abril foram distri-buídas para escolas, instituições e entidades da região 9.700 mudas.

Complexo Termelétrico Jorge Lacerda

Palestras, materiais educati-vos e cursos práticos de utiliza-ção de resíduos despertaram os moradores de Tubarão e Capiva-ri de Baixo para a importância de preservar o meio ambiente. Durante a Semana de Ações para a Sus-tentabilidade, ocorrida entre 1º e 7 de junho na sede do Projeto de educação Ambiental Horta Modelo, em Capivari, e no Farol Shop-ping, em Tubarão, foram realizadas atividades como teatro educati-vo, palestra de compostagem, curso de sabão caseiro e construção de uma casa de embalagens longa vida com a participação dos alu-nos da APAe.

No Dia Mundial do Meio Ambiente foram distribuídas mudas à

comunidade e no final de semana palestras no Farol Shopping sobre noções básicas de preservação ministradas pela educadora e coor-denadora do Projeto de educação Ambiental Horta Modelo, Rossane ellwanger, e pelos alunos do curso de Agronomia e Ciências Biológi-cas da Unisul fecharam a Semana de Ações para a Sustentabilidade.

UHE Salto Osório e Salto Santiago

Recuperar a mata ci-liar dos reservatórios das usinas hidrelétricas Salto Santiago e Salto Osório, lo-calizadas no Rio Iguaçu, no Paraná, é um dos diversos propósitos do Programa de Reflorestamento desenvolvido nas duas usinas da Trac-tebel energia. No período entre outubro de 2006 e abril de 2009 foram plantadas 129.500 mudas em Salto Osório, totalizando área reflores-tada de 106,9 hectares, além de 218 mil mudas em Salto Santiago, que somam mais 140 hectares de novas plantas.

elaborado e executado com a participação de especialistas da empresa Ambiotech Consultoria, o programa de reflorestamento des-sas unidades foi aprovado pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e conta com a parceria de comunidades do entorno dos reservató-rios. Até 2010 o projeto de reflorestamento deve ser finalizado, com o plantio de, no mínimo, 600 mil mudas de araucárias, aroeiras, ca-nelas, cedros, jabuticabeiras, manacás, entre outras espécies nati-vas da região.

É por meio dos hortos florestais, dos programas de reflorestamentos, do reaproveitamento de resíduos e de muitas outras ações pontuais que a Tractebel Energia busca contribuir para o respeito e a preservação do meio ambiente. Todas essas atividades são desenvolvidas em conjunto com as comunidades e

Entidades localizadas próximas às usinas. A empresa acredita, que o engajamento de mais pessoas torna possível a propagação da importância de cuidar do planeta, ideia já incorporada nas ações diárias da empresa. Conheça nestas páginas algumas dessas ações que colaboram para um mundo melhor.

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A GeSTãO de resíduos é muito mais do que fazer uma coleta seletiva do lixo ou sim-

plesmente reciclá-lo. É, além de estabelecer, implementar um método para o controle de todo o ciclo de vida dos resíduos gerados, por exem-plo, em decorrência das atividades das empresas. No caso da Tracte-bel, abrange todos os processos relacionados à geração de energia. Só em 2008, a companhia gerou e destinou 1 milhão e 481 mil toneladas de diferentes tipos de resíduos, como óleos, pilhas, papéis, cinzas das usinas termelétricas, baterias, vidros, plásticos, metais, madeira, em-balagens de produtos químicos, entre muitos outros.

Depois de identificados e registrados em todas as usinas e na sede da empresa, os resíduos passam por um processo de classifi-cação, que está diretamente relacionada à sua periculosidade. “Isso auxilia na definição do tratamento final mais adequado para o qual o mesmo será destinado”, avisa o gerente de Meio Ambiente, José Lou-rival Magri. Segundo a norma NBR 10.004 de 2004, a classificação dos resíduos é definida, basicamente, em duas classes principais, Perigosos e Não-Perigosos.

As pilhas, as baterias (celulares, máquinas fotográficas, note books, etc), os resíduos orgânicos, as sucatas metálicas, as lâm-padas e os óleos são apenas alguns exemplos da classificação e destinação de resíduos que são feitos pela Tractebel, respeitan-do as normas e muitas vezes antecipando os prazos. “Somos uma das primeiras empresas de energia de grande porte que não pos-sui mais o óleo Askarel nos transformadores. Os equipamentos fo-ram substituídos e o óleo incinerado em fornos especiais”, conta o gerente. este cuidado foi necessário porque esse óleo faz parte do grupo de compostos orgânicos sintéticos conhecidos como PCBs (bifenilas policloradas), o qual teve sua fabricação e comercializa-

PERIGOSOSApresentam periculosidade ou uma das seguintes ca-

racterísticas: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Não se incluem nesta classe os resíduos sólidos domiciliares e aqueles gerados nas es-tações de tratamento de esgotos domésticos.

NÃO-PERIGOSOSAqueles que não se enquadram como resíduos perigo-

sos, podendo ter, ainda, propriedades tais como combusti-bilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.

Metais pesados contidos em pilhas e baterias de celular: Mercúrio, Cádmio, Chumbo, Lítio, Níquel, Zinco, Cobalto e compostos, Bióxido de Manganês.

Resíduos no lugar certo

ção proibida em vários países, inclusive, no Brasil.Igualmente perigosos, como alguns óleos, são as pilhas e ba-

terias, que possuem aparência e tamanho inofensivos, mas re-presentam hoje um grave problema ambiental. Só no Brasil são produzidas anualmente cerca de 800 milhões de pilhas, entre as chamadas secas (zinco-carbono) e alcalinas. A Associação Brasi-leira da Indústria elétrica e eletrônica (ABINee) informa que as pi-lhas se constituem num veneno lançado, diariamente, no meio am-biente por milhões de pessoas.

Para se ter uma idéia, uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias pe-rigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. Já a pilha de tipo alcalina contém também o mercúrio, uma substân-cia tóxica. O perigo ocorre, informa o analista de Meio Ambiente, Luis Guilherme de Oliveira Miranda, quando se joga uma pilha ou bateria no lixo comum, pois há o risco dessas substâncias e metais pesados contaminarem o lençol freático e, conseqüentemente, entrarem na ca-deia alimentar humana, causando sérios danos à saúde.

Na Tractebel energia estas pilhas e baterias têm destino correto. No hall da entrada da sede, em Florianópolis, foi instalado um cole-tor de pilhas e baterias. e o que for coletado será encaminhado para reciclagem na indústria Suzaquim, com quem a empresa estabele-ceu uma parceria.

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Nº 30Usina São Salvador

CeRCA de 400 sacas de ar-roz de 50 kg cada fo-

ram obtidas na colheita da primeira safra realizada entre abril e maio nos Reassenta-mentos Rurais Coletivos (RRC) da Usina Hi-drelétrica São Salvador, da Tractebel ener-gia. Das 60 famílias não-proprietárias que estão nesses reassentamentos coletivos, 39 já realizaram a colheita do arroz, e obtiveram uma produção média de dez sacas por lote. Outras 21 famílias escolheram plantar dife-rentes culturas, como milho, mandioca e fei-jão, que estão próximas da fase de colheita.

“É um desafio fazer com que essas fa-mílias possam estabelecer suas atividades socioeconômicas nessa nova condição, ago-ra como proprietárias, tornando-as produti-vas e capazes de garantir a segurança ali-mentar das mesmas”, ressalta o diretor de Meio Ambiente da Usina São Salvador, Odi-lon da Gama Parente. ele salienta ainda que os números da colheita são bons, conside-

Reassentados colhem primeira safra de grãos

PALAVRA De AGRICULTOR

“A gente deu um salto grande na vida, porque muitos de nós, a maioria, não tinha nada. Nós vivíamos em terras dos outros, trabalhando de agregado, de meeiro e hoje a gente está no que é da gente, e tudo que a gente colher aqui não tem que dividir nada com ninguém.”Erivelto Ribeiro, reassentado, em entrevista à TV Cultura da Redesat

O processo de auto-reassentamento foi individual, sendo respeitada a decisão de cada família, que recebeu uma Car-ta de Crédito no valor de R$ 70 mil para a compra da sua propriedade, o que na média resultou em 39 hectares de terra. De forma semelhante ao reassentamen-to coletivo, foram propiciadas condições iguais de apoio à produção.

Para o grupo das famílias que esco-lheu o Reassentamento Rural Coletivo, a Tractebel energia adquiriu oito fazendas e fez sua divisão em lotes de 27,5 hec-tares, implantando toda infraestrutura de moradia com casas de 70 m2 e gal-pões de 40 m2, energia elétrica e água, além do preparo da terra para o cultivo da lavoura e para a pecuária.

rando que as mudanças foram recentes, no transcorrer do ano de 2008, “e as famílias ainda estão em fase de adaptação a essa nova realidade”.

No total, 120 famílias foram benefi-ciadas pelo reassentamento da usina – 60 optaram pelo RRC e 60 escolheram o auto-reassentamento. Quem optou pelo au-to-reassentamento, revela Parente, está apresentando números melhores de produ-ção e também uma diversificação maior de culturas. “As propriedades individuais ad-quiridas pela Tractebel energia já dispunham de condições de produção preexistentes, ne-cessitando somente pequenas adaptações”, completa Parente. Dessas famílias auto-re-assentadas, boa parte já está produzindo excedentes comercializáveis como grãos, leite e seus derivados - vendidos nas feiras das cidades e comércio local.

Os técnicos contratados pela Tracte-bel energia acompanham todas as famí-

lias reassentadas. eles prestam orientação e apoio técnico necessário tanto para o plan-tio de culturas, como para a pecuária, além da assistência social importante para auxi-liá-las no planejamento familiar e comuni-tário, atendimentos médicos e encaminha-mentos aos programas sociais oficiais.

“A expectativa é que a safra agrícola 2009/2010 seja mais promissora, uma vez que essas famílias estarão com melhor es-trutura em suas propriedades e inseridas nas novas comunidades, frisa o coordenador da assistência técnica Deonir Fochesatto.

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TRêS movimentados lugares de Florianópolis foram

escolhidos para a instalação de painéis fotovoltaicos - equipamentos que trans-formam luz em energia. Desde 19 de ju-nho, eles podem ser vistos no Hospital Universitário (HU), no Colégio Aplicação e no Aeroporto Hercílio Luz. A ação faz parte de um projeto de Pesquisa e Desenvolvi-mento (P&D), realizado em parceria entre a Tractebel energia e a Universidade Fe-deral de Santa Catarina (UFSC).

Os medidores instalados nas unida-des possibilitam que os pesquisadores

Fonte renovável de energia

O curso Técnico em Processos de Geração de energia elétrica, realizado em Capivari de Baixo (SC), obteve em maio o reconhecimento do CReA-SC (Con-selho Regional de engenharia, Arquitetura e Agrono-mia). essa conquista garante aos operadores que fre-qüentam as aulas, o direito de se registrarem como profissionais técnicos em eletromecânica. Alguns

funcionários da Tractebel energia são professores do curso e os estágios de nove meses são realiza-dos em sete usinas da companhia. Além disso, em parceria com o SeNAI-SC, a Tractebel energia subsi-diou a criação de uma biblioteca, disponibilizou ma-teriais didáticos e recursos de áudio, vídeo, móveis entre outros.

avaliem o rendimento desse tipo de ener-gia e sua aplicação em grandes cidades. Conhecidos como miniusinas solares, os fotoválticos podem gerar, quando hou-ver a incidência da energia solar, de 200 a 250 KWh, o equivalente ao consumo de uma residência de dois dormitórios, com duas a quatro pessoas. Segundo o pes-quisador do Laboratório de energia So-lar (Labsolar) e Laboratório de eficiência energética em edificações (Labeee), Tra-jano Viana, o gerador instalado próximo ao HU é conectado à rede elétrica do pré-dio e fornece energia para aparelhos como

lâmpadas ou computadores, proporciona-do uma redução de consumo da rede elé-trica pública.

Os módulos, diz o coordenador do pro-jeto pela UFSC, Ricardo Ruther, estão em harmonia com a paisagem local, e em es-paços de convivência para que a popula-ção acostume-se com a possibilidade de geração alternativa de energia. Instalada no Colégio Aplicação, a miniusina solar conta também com painéis educativos, explicando sobre energia solar e fontes renováveis. “É uma forma de conscienti-zar a criançada que vai tomar as decisões lá na frente”, enfatiza Ricardo.

Segundo Caroline L.B. Dutra, coorde-nadora de P&D da Tractebel energia, fo-ram investidos mais de R$ 300 mil nesse projeto. A idéia, afirma o gerente de P&D da Tractebel energia, Sérgio Maes, é fazer a integração entre a academia, a comuni-dade e a empresa.

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As miniusinas solares, além de gerar energia também servem de descanso para os pacientes do Hospital Universitário.

Curso técnico é reconhecido pelo CREA

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A aulas se realizam no Forte Santa Bárbara, sede da Fundação Franklin Cascaes, onde são ensinados prática de orquestra e diversos instrumentos de sopro e corda

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Nº 30CulturaArtistas Cidadãos

UM exemplo da importância que a música pode conquistar na vi-

da de um jovem é visto em Charles espín-dola. O adolescente de 16 anos perdeu par-te da visão em função de uma doença, mas não abandonou as aulas de viola freqüen-tadas desde o início do projeto Orquestra escola da Fundação Franklin Cascaes de Florianópolis . ele dedica cerca de 5 horas por dia ao estudo da música e, na opinião do maestro Carlos Alberto Vieira, idealiza-dor e coordenador do projeto, o nível de co-nhecimento do rapaz já pode ser conside-rado profissional. “eu quero viver da músi-ca”, diz Charles cultivando planos de fazer um curso superior também nessa área.

Assim como ele, nesse projeto patroci-

nado pela Tractebel energia e apoiado pela prefeitura de Florianópolis, outras cerca de 200 pessoas, em sua maioria crianças e adolescentes 200 pessoas, aprendem mais do que, simplesmente, tocar instrumentos musicais. elas recebem aulas gratuitas de música guiadas por um método japonês, chamado Suzuki. “essa filosofia entende que ensino da arte estimula a sensibilida-de dos aprendizes, portanto, facilita o au-to-conhecimento e contribui para a educa-ção”, explica o maestro.

A proposta ganhou espaço na comu-nidade e, desde 2006, a procura supera o número de vagas oferecidas pelo projeto. Segundo a coordenadora Administrativa, Simone Simon, a demanda exigiu a criação

de alguns critérios de seleção. A prioridade é dada aos candidatos de cinco a oito anos de idade, de baixa renda e que já possuam algum instrumento. entretanto, o aumento do número de turmas que vem ocorrendo a cada ano, permite abranger também pes-soas de diferentes classes sociais e ida-des, inclusive pais de alunos.

Vieira explica que um dos ideais da or-questra escola é, justamente, a integra-ção entre pessoas de realidades distintas. “Constatamos, aqui, que os participantes aprendem a conviver com a diversidade sem preconceitos”, diz ele que exalta, in-clusive, a participação da Tractebel energia como único patrocinador. “A empresa está incentivando um projeto que tem um al-cance não apenas cultural e musical, mas também de inclusão social”.

Tanto empenho por parte dos integran-tes fica evidente nas cerca de 50 apresen-tações anuais, realizadas pela orquestra dentro e fora do estado. “esse projeto peda-gógico é muito importante porque estimula a cultura na cidade e contribui para a forma-ção do público”, resume Ivonete Souza ao assistir a apresentação da orquestra escola na abertura da 2º Feira catarinense do livro.

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Método criado pelo pedagogo japonês Shinichi Suzuki, baseado na fala da língua materna, é utilizado no Projeto Orquestra Escola

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DISPOSIçãO é o que não falta para a An-gela Heinz enfrentar provas

de corridas, ciclismo, remo e rapel. Todas essas modalidades es-portivas fazem parte das corridas de aventura, das quais ela par-ticipa desde 2002. Mas nem sempre essa catarinense, de Floria-nópolis e analista administrativo do DOP (U.O Operação da Pro-dução) da Tractebel energia, foi praticante de esportes. ela en-trou na primeira competição movida pela curiosidade e gostou da experiência. “É ótimo porque reúne exercício, natureza e ativida-de em equipe”, define Ângela cheia de energia.

Os treinos semanais e as provas foram rapidamente incor-porados ao seu dia a dia. Três vezes por semana ela faz mus-culação e corridas de 8 a 10 km na avenida Beira Mar Norte. “Acordo bem cedo, vou treinar antes do trabalho, tomo banho na própria empresa e estou pronta para enfrentar o dia”, con-ta Angela, certa de que essa rotina ajuda a manter o bom hu-mor. Já a corrida em trilha, sua modalidade preferida, é prati-cada nos finais semana, normalmente com outras pessoas. Os parceiros mais assíduos da atleta são os integrantes do grupo Melzone, criado por participantes de corridas de aventura para

Na linha de chegada

treinar e formar equipes. “A última vez que pedalamos juntos percorremos 80 km na Ilha”, comemora.

Segundo ela, o treino em grupo é importante porque “um dos maiores desafios das competições é encontrar o ritmo co-mum entre todas as pessoas da equipe”. Além disso, as provas exigem uma logística especial para a alimentação. Os compe-tidores precisam carregar a quantidade certa de líquidos e co-mida para aguentarem o tempo necessário. “A prova mais lon-ga que já participei foram 110 Km percorridos em 17 horas”.

As dificuldades aumentam ainda mais na elaboração dos trajetos a serem percorridos. em função disso, o líder do grupo se encarrega de orientar os outros por meio de mapas e bús-solas. “O que me motiva nessas situações adversas é que elas contribuem para que eu me conheça melhor, conheça o outro e assim, possa ajudar mais a equipe”.

O hobby de Ângela também é compartilhado com outros co-legas de trabalho, que assim como ela, contam com a asses-soria da Tribo do esporte, contratada da Tractebel energia para ajudar a planejar os treinos. Atualmente, o empenho da es-portista está mais intenso, pois “com a conclusão do curso de

Administração de empresas pela UDeSC, em 2008, tem sobrado mais tempo”. A meta para esse ano é correr a maratona de Curitiba, em novembro. “É uma prova diferente para mim porque é de longa distância [42 km] e indivi-dual”, adverte ela, acostumada com a com-panhia da equipe.

2007 Corrida de Aventura Sesi • Florianópolis • 25 Km

Corrida de Aventura Serra do Tabuleiro • 60 KmRevezamento Volta a Ilha • Florianópolis • 150 Km

2008Meia Maratona Pomerode • 21 Km • 8º lugar

Meia Maratona São Pedro de Alcântara • 21 Km • 2º lugarCorrida de Aventura Sesi • Florianópolis • 25 KmCorrida Inplac • Florianópolis • 16 Km • 3º lugar da categoriaCorrida de Aventura Gravatal • 40 KmRevezamento Costão do Santinho • Florianópolis • 80 KmRevezamento Volta a Ilha • Florianópolis • 150 KmMaratona Beto Carreiro • 42 Km • 4º lugar da categoria

Últimas participações da atleta

O que é corrida de aventura?É uma competição composta de diferentes ati-vidades esportivas desempenhadas por equi-pes mistas ou não, variando de acordo com cada regulamento. A duração das provas pode chegar a dois dias e ocorrem em regiões pou-co exploradas, por isso é necessário que um membro oriente os demais por meio de bússo-las e mapas. Vencerá a equipe completa que primeiro cruzar a linha de chegada.