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Balanço Energético do Rio Grande do Sul

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C238b Capeletto, Gilberto José Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012: ano base 2011 / Gilberto José Capeletto e Gustavo Humberto Zanchi de Moura. - Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2012. 192p. ; il.

1. Energia - Rio Grande do Sul - 2011. 2. Recursos Energéticos - Produção, Transformação e Consumo. 3. Energia - Dados Nacionais e Internacionais. I. Título II. Moura, Gustavo Humberto Zanchi de

CDD: 338.47671 CDU: 620.91 (816.5)

Bibliotecária responsável: Cristina Volz Pereira - CRB 10/1265

Realizado de março de 2012 a janeiro de 2013.Copyright© 2013 - Grupo CEEEAutorizada a reprodução do conteúdo deste documento, desde que, obrigatoriamente, citada a fonte.Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.

Governador do EstadoTarso Genro

Secretário de Infraestrutura e LogísticaCaleb Medeiros de Oliveira

Secretário Adjunto de Infra-Estrutura e LogísticaClaudemir Bragagnolo

Presidente do Grupo CEEESérgio Souza Dias

Diretor de Planejamento e Projetos EspeciaisLuiz Antônio Tirello

Equipe TécnicaGilberto José CapelettoGustavo Humberto Zanchi de Moura

Apoio TécnicoJaques Alberto BensussanRegina Telli

Apoio LogísticoFernando Cesar Ferreira VieiraGuga Marques

Grupo CEEEAv. Joaquim Porto Villanova, 20191.410-400 - Bairro Jardim CarvalhoPorto Alegre - RSwww.ceee.com.bre-mail: [email protected] 51 3382 571755 51 3382 6525

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Nossos agradecimentos aos profissionais que contribuíram na realização deste trabalho:

Alaíse Júnia Vieira Madureira, Alex Fabiane Silveira Menezes, Andreia Fantinel, Angelina Pereira

Souza, Antonio Hein, Antonio Paulo Cargnin, Antonio Paulo Lima de Carvalho, Augusto Saporiti

Sehnem, Ayres Melchiades Ulysséa Junior, Balala Campos, Bayard Schreiner, Camila Dahmer, Carla

Tomaschewski Bartz, Carlos Daniel Gazzana, Carlos Roberto Martins Silva, Cláudio Joel de Quadros,

Cleiton Luis Rezende Cabral, Clenir Valério Jardim, Cleonice Freitas, Clóvis Coimbra Teixeira, Cristina

Volz Pereira, Cristine Anversa, Dagmar Sehn, Daniel Peraza Machado, Débora Moraes Hillig, Eder

Fabiano Muller, Eduardo Bess Ferraz, Eduardo Jandt Tavares, Eduardo Knor, Eduardo Henrique

Kummer, Eduardo Souto Montes, Elaine Terezinha Jantsch, Elenice Bratz, Elisa Helena Porto Gayer,

Elvindo Possebon, Elvio Luis Lopes Käfer, Erika Werlang, Erivaldo Pasquali, Everson Remi Malysz,

Fabiano Terres Matte, Fabio Quevedo, Fernando Dal Bello, Fernando Wendt, Flávio Girardelo,

Flavio Roberto Soares Pereira da Silva, Gilberto Wageck Amato, Gildo Bratz, Gilson Mileo Carvalho,

Guido Canto Alt, Hélio Weiss, Henrique Sonja Pereira Penha, Humberto Luis Alves Batista, Idelmo

Mastella, Israel de Castro Palma, Itamara Henrique de Oliveira, Jair dos Santos Silveira, Janine

Ponte, Jenifer Galafassi, João Batista Casanova Garcia, João Batista Coronet, Jose Emilio Steffen,

José Enoir Loss, José Lopes, José Wagner Maciel Kaehler, José Zordan, Juarez Tambeiro, Julio Cezar

Silva, Leandro Couto Bujes, Luciano Manetti, Luis Alexandre Rodrigues, Luiz Antonio Monza Koller,

Luiz Filipe Hillesheim, Marcelo Wasem, Márcia Pabline Lazzari Klein, Marcos Prudente, Margarete

Ribeiro Sinnott, Maria Carolina Abreu Lima da Rosa Homrich, Maria de Goreti Brand , Mario Marcio

Torres, Mário Pilla Rosito, Mauricio Simon, Mauro Roberto Leite Medina, Mayra Regina Neres

Rocha, Natália Weber, Oni Luiz Montagner, Otemar Alencastro dos Santos, Paula Marcondes

Ferrari Diez, Paulo Recena Grassi, Paulo Rogério da Luz Soares, Paulo Vicente, Pedro Moraes,

Roberto Ferreira Borba, Rosa Maria Amaral, Rosane Klafke Kozlowski, Rosiclei Aparecida Damião,

Rui Dick, Sérgio Bordignon, Sérgio Roberto Correa Reggio, Tiago de Matos, Vanessa Marques.

Agradecimentos

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Apresentação

O Grupo CEEE tem a grata satisfação de apresentar mais esta publicação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul,

reiterando o compromisso de sua publicação anual. Com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio

Grande do Sul, SEINFRA, e das instituições envolvidas na matriz energética estadual, foi possível a disponibilização dos

dados neste anuário.

O Balanço Energético 2012 - ano base 2011 traz a contabilização da oferta e consumo de energia e é uma das

principais fontes de consulta de dados referente ao Estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, o Balanço torna-se

referência de estudo e de planejamento do setor energético gaúcho.

Na 31ª edição do Balanço Energético consolidado do Rio Grande do Sul, foi apresentada a conversão da série histórica

dos balanços energéticos, de 1979 a 2004, para a metodologia internacional também na forma impressa.

Anteriormente, a série histórica de 1979 a 2004 era apresentada na metodologia RS, disponibilizada no sítio do Grupo

CEEE (www.ceee.com.br) em meio digital e publicada no Balanço Energético do RS 2005-2007. Nesta 33ª edição,

disponibiliza-se no endereço eletrônico a referida conversão para a metodologia internacional devidamente corrigida.

Com a padronização da série nos 32 anos, pode ser traçada a evolução da matriz energética do RS. Com isso, tem-se a

possibilidade de realizar análises e comparações de forma dinâmica e prática entre os anos da série ou entre

diferentes fontes de energia.

No anexo D, são apresentados os dados dos principais energéticos produzidos e consumidos no Estado, considerando

as principais linhas de totalização do Balanço em unidades originais. O objetivo é facilitar os estudos de séries

históricas da evolução de energéticos.

Nesta edição, é apresentado o Balanço Energético referente ao ano de 2011 e assuntos relacionados às matrizes

energéticas estadual, nacional e mundial.

Com a realização de pesquisas em empresas, órgãos, instituições e entidades setoriais, são levantados os montantes

de produção de recursos energéticos primários, sua transformação em fontes secundárias, a importação e exportação

(considerando-se a fronteira estadual) e o uso final dessas energias.

A pesquisa realizada para a consolidação dos dados é extensa e uma parcela mínima dos energéticos produzidos e

consumidos no Estado não possui contabilização oficial, ou seja, uma parcela da produção e consumo de energia exige

estimativas e pesquisas por amostragem desses montantes. Para as próximas publicações, serão necessárias novas

pesquisas direcionadas e uma maior colaboração de órgãos responsáveis para obtenção dos dados estimados nesta

edição.

A apresentação procura trazer uma linguagem agradável, gráficos, fotos, ilustrações e outros recursos que atendam

aos interesses dos técnicos do setor, bem como de outros segmentos que possam, de alguma forma, usá-lo como

fonte de informação e pesquisa, ampliando o público ao qual se destina.

O Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 e a série histórica na metodologia internacional

revisada estão disponibilizados no sítio do Grupo CEEE.

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Esta publicação compõe-se de dez capítulos e de sete anexos, com o seguinte conteúdo:

Capítulos:

Capítulo 1 - Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia. Examina a situação energética mundial, com ênfase em cenários prováveis do panorama mundial em 2035. Para elaboração deste capítulo, a equipe técnica baseou-se principalmente nos estudos da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA).

Capítulo 2 - Panorama Energético Nacional. Apresenta um panorama nacional da situação energética, com base nos textos da Empresa de Pesquisa Energética - EPE e nas projeções efetuadas pela IEA para o Brasil.

Capítulo 3 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária. Procura dar uma visão panorâmica do setor energético primário do Estado. Predominantemente, são apresentados os dados referentes ao petróleo, ao gás natural, ao carvão vapor e à energia hidráulica, além da eletricidade gerada a partir dos parques eólicos no Estado e a geração a partir dos diferentes tipos de biomassa, como lenha, casca de arroz e bagaço de cana.

Capítulo 4 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária. Apresenta as fontes energéticas derivadas do petróleo, passando obviamente pela eletricidade, carvão vegetal, álcool, biodiesel e demais. Neste capítulo, o leitor encontrará comparações de consumos de combustíveis entre o RS e Estados selecionados, bem como poderá examinar os preços médios pagos pelos consumidores gaúchos pelas energias que consomem.

Capítulo 5 - Metodologia e Conceituação. Apresenta a metodologia e conceitos empregados no BERS 2012 - ano base 2011, fundamentados na metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. Além da metodologia e conceituação, efetuam-se as explanações sobre as operações que redundam na execução completa das matrizes do BERS.

Capítulo 6 - Oferta e Demanda de Energia. Com base nos Balanços Energéticos, examina-se a oferta e demanda de energia por fontes primárias e secundárias.

Capítulo 7 - Centros de Transformação. Analisa a energia nos centros de transformação, com base nos dados das tabelas dos Balanços.

Capítulo 8 - Consumo de Energia Setorial. Demonstra o consumo de energia por setor das diferentes fontes de energia.

Capítulo 9 - Energia e Sociedade. Aborda, de forma resumida, a situação do RS em relação aos principais indicadores socioeconômicos e de relacionamento do consumo de energia per capita e de energia pelo Produto Interno Bruto - PIB, e faz comparação dos principais indicadores do Estado com os correspondentes nacionais. Traz também a espacialização de consumos de energéticos nos municípios do Estado.

Capítulo 10 - Recursos e Reservas Energéticas. Apresenta os recursos e reservas de energias disponíveis no Rio Grande do Sul.

Anexos:

Anexo A - Capacidade Instalada. Encontra-se a capacidade instalada no Brasil e no RS das fontes de energia.

Anexo B - Dados Mundiais de Energia. Apresenta dados econômicos e energéticos de diferentes países e regiões selecionados.

Anexo C - Unidades. São apresentadas tabelas de unidades de conversão utilizadas no Balanço.

Anexo D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais. Demonstra, por meio de tabelas, a evolução da produção, transformação e consumo das principais fontes de energia no Estado. As séries são apresentadas em unidades originais no período de 1979 a 2010.

Anexo E - Balanço Energético Mundial 2009. Apresenta o mais recente Balanço Energético mundial disponível para situar o RS em âmbito mundial. É apresentado na unidade milhões de tep.

Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011. Para situar o RS no Brasil, é apresentado o último Balanço Nacional disponível. É apresentado na unidade mil tep.

Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011. Seguindo critérios internacionais de elaboração de Balanços Energéticos, é apresentado o BERS referente ao ano de 2011 nas unidades originais, bilhões de kcal e mil tep.

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Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia11.1 - Panorama Econômico Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados . . .

Índice

2

Setor Energético do Rio Grande do Sul- Ênfase em Fontes de Energia Primária -3

Panorama Energético Nacional

3.1 - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 - Gás Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.d - Gás Natural Boliviano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.f - Considerações sobre o GNL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 - Carvão Vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3.a - A Produção de Carvão Vapor do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 - Energia Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5.d - Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.6 - Produtos da Cana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.7 - Lixívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.8 - Casca de Arroz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9 - Energia Eólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.10 - Energia Solar Fotovoltaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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2.1 - Situação em 2009 dos Energéticos que Compõe a OIE do País . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.a - Energia Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.b - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.c - Gás Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.e - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia

2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil

2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Setor Energético do Rio Grande do Sul- Ênfase em Fontes de Energia Secundária -4

4.1 - Óleo Diesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 - Óleo Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 - Gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3.a - Gasolina de Aviação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 - GLP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 - Querosene . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6 - Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS . . . . . . . . . . . . . .

4.6.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.7 - Etanol Etílico Anidro e Hidratado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8 - Biodiesel (B100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8.a - Considerações sobre o Biodiesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8.b - Transesterificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.9 - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10 - Metanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.11 - Glicerina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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5.1 - Descrição Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.1.a - Processo Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 - Conceituação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.a - Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.b - Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.c - Total Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.d - Oferta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.e - Transformação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.f - Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.g - Consumo Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.h - Ajustes Estatísticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.i - Produção de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.3 - Convenção de Sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.a - Energia Primária e Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.b - Transformação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.c - Consumo Final de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 - ano base 2010 em tep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.5.a - Primeira Etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.5.b - Segunda Etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 em kcal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.7 - Classificação Setorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Metodologia e Conceituação

6

6.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1.a - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1.b - Gás natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1.c - Carvão Vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1.d - Energia hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1.e - Lenha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Oferta e Demanda de Energia

61

62

63

64

64

64

65

66

66

67

68

69

72

74

75

75

76

79

83

83

83

83

84

84

84

85

85

85

86

87

87

87

87

87

88

90

90

92

94

94

59

81

97

97

97

97

98

98

95

80

Page 10: ano base 2011

7

7.1 Refinarias de Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no período de 2000 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.4 - Destilarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.5 - Carvoarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Centros de Transformação

8

8.1 - Setor Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2 - Setor Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.3 - Setor comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.4 - Setor Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.5 - Setor Agropecuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.6 - Setor Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.7 - Setor Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Consumo de Energia Setorial

9

9.1 - Energia e Socioeconomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

10.1. - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.2 - Turfa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.3 - Xisto Betuminoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.4 - Potencial Hidrelétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.5 - Potencial Eólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.6 - Potencial Fotovoltaico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Recursos e Reservas Energéticas

Energia e Sociedade

6.1.f - Produtos da cana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1.g - Outras fontes primárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.a - Óleo Diesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.b - Óleo combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.c - Gasolina A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.f - Nafta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.g - Querosene (de aviação e iluminante) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.h - Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.i - Carvão vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.j - Etanol etílico (anidro mais hidratado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.k - Biodiesel (B100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2.m - Produtos não energéticos do petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

98

98

101

101

101

101

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102

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140

141

142

147

147

Page 11: ano base 2011

A Anexo A - Capacidade Instalada

Tabela A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2011 . . . . . . . . . . . .

Tabela A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS . . . . . . . . .

Tabela A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS . . . . . . . .

Tabela A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.8 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.10 - Eólicas - EOL em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.11 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.12 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.13 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.14 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.15 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela A.16 - Linhas de Transmissão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

B Anexo B - Dados Mundiais de Energia

Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2009 e 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2008 e 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.9 - Preços Médios Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina

em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.7 - Potencial de Biomassas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8 - Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.a - Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.b - Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.c - Reserva Medida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.d - Reserva Indicada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.e - Reserva Inferida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.f - Reserva Lavrável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.g - Remanescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.h - Individualizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.i - Inventário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.j - Viabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.l - Projeto Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.m - Construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8.n - Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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165

165

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163

Anexos 151

Page 12: ano base 2011

C Anexo C - Unidades

Tabela C.1 - Relações entre Unidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

C.1 - Poder Calorífico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

C.1.a - Poder Calorífico Superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

C.1.b - Poder Calorífico Inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D Anexo D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais

Tabela D.1 - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais no Período de 1979

a 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

E Anexo E - Balanço Energático Mundial 2009

Tabela E.1 - Balanço Energético Mundial 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

F Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011

Tabela F.1 - Balanço Energético Nacional 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

G Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011

Tabela G.1 - BERS 2011 em Unidades Originais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela G.2 - BERS 2011 em Bilhões de kcal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela G.3 - BERS 2011 em Mil Tep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

.

Relação de gráficos, tabelas, figuras e mapas

Referências Bilbiográficas

168

168

168

168

168

169

169

169

170

171

171

171

172

173

175

176

177

178

179

168

175

176

177

181

187

Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2011 . .

Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.12 - Preços Correntes de Fontes de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela B.13 - Preços Correntes de Fontes de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

166

166

167

167

173

Page 13: ano base 2011

Porto Alegre Noturna

Foto: Arquivo Grupo CEEE

Page 14: ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia1

Page 15: ano base 2011

CEEEGT-UHE Ernestina

Foto: Fernando C Vieira

Page 16: ano base 2011

O consumo mundial de energia em 1990 foi de 8,947 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo - tep (355 1quadrilhões de Btu) conforme o International Energy Outlook 2011 - IEO 2011. Em 2008, esse valor atingiu

12,72 bilhões de tep, conforme o U.S. Energy Administration / International Energy Outlook 2011 - IEO 2011.

Considerando-se uma taxa de crescimento média de 1,6% no período 2008 a 2035, podemos estimar que em

2035 o consumo mundial seja de 19,4 bilhões de tep. Isto representa um crescimento de 52,53 % no mercado

mundial de energia.

Podemos observar no gráfico 1.1 que se trata de um crescimento razoável, mesmo considerando um cenário

muito provável de preços altos dos combustíveis derivados do petróleo e do gás natural.

Prevê-se que o crescimento mais significativo no consumo de energia se dará nos países não pertencentes à 2Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE , com taxas médias de crescimento do

consumo de energia de 2,3% contra uma taxa de 0,6% dos países da Organização. Estima-se que

praticamente dobrará em 2035 o consumo de energia desses países (crescimento de 84,88%) em

comparação com o ano de 2008. Em 2007 o consumo de energia dos países da OCDE foi, pela primeira vez na 3história, ligeiramente ultrapassado pelos países não pertencentes (6,192 bilhões contra 6,288 bilhões de tep) .

O consumo dos países não pertencentes à OCDE será 67,11% maior em relação aos países da OCDE em 2035.

Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia

Gráfico 1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2035

Fontes: International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007

No gráfico 1.2, é apresentada a situação de evolução dos consumos de energia de alguns países selecionados

(no caso do continente africano, considerou-se o continente como um todo, e com o ingresso do Chile na OCDE,

México e Chile aparecem juntos). Em termos relativos, é visível que o Brasil perde terreno especialmente no

cotejo com os países não pertencentes à OCDE.

<>

Capi

tulo

1

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

1No IEO 2011 utilizou-se a unidade btu, que aqui foi convertida para TEP (Tonelada Equivalente de Petróleo), considerando-se que 1tep=39.680.000 btu, conforme anexo C. Mesmo sendo o Joule a unidade do sistema métrico internacional de energia, emprega-se em balanços energéticos a unidade tep, provavelmente por sermos a civilização do petróleo, bem como pelo fato de que se expressos em Joule os valores seriam numericamente muito grandes. 2Fazem parte da OCDE 31 países, a saber: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça, Turquia e Chile (tornou-se membro da organização em 7 de maio de 2010, mas sua entrada não foi considerada na computação do IEO 2010).3Ver página 15 do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 � ano base 2010.

8.921

12.719

14.453

15.612

16.923

18.183

19.400

5.040

6.157

6.310

6.568

6.799 7.024 7.263

3.906

6.565

8.143 9.045

10.123

11.159

12.137

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1990

2008

2015

2020

2025 2030 2035

milh

õe

s d

e t

ep

ano

Mundo OCDE Não-OCDE

15

Page 17: ano base 2011

Gráfico 1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados<>

Fontes: International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.

Tabela 1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados

Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.

Se considerarmos o setor de utilização de energia, a predominância poderá variar de forma significativa no

tempo entre os países da OCDE e países não pertencentes. No caso específico do setor industrial, a intensidade

energética (relação entre taxa de crescimento do consumo de energia e a taxa de crescimento do PIB)

continuará crescendo mais intensamente nos países não pertencentes à Organização do que nos países

pertencentes (conforme gráfico 1.3), já que os investidores serão atraídos por menores custos e menores

restrições ambientais em relação aos países da OCDE.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

Pode-se observar o enorme salto de crescimento do consumo de energia na China. Em 2015, o consumo chinês

ultrapassará o consumo americano, e em 2014, estará praticamente empatado. No ano de 2035, a China estará

consumindo 67,60% a mais de energia em relação aos Estados Unidos.

Já a Índia, consumia apenas 38,60% a mais de energia que o Brasil em 1990, e passará a consumir

aproximadamente 82,90% a mais em 2035. Obviamente, tais projeções baseiam-se na expectativa de que

tanto a Índia como a China continuarão a ter taxas elevadas em relação ao PIB brasileiro.

2.135

2.523

2.571

2.878

214

471

565

559

96

232

376

993

771

784

895

680

2.172

3.130

4.824

512

1.240

239

791678

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1990

2008

2015

2035

milh

õe

s d

e t

ep

Estados Unidos Canadá México/Chile Japão Coréia do Sul

Rússia China Índia África Brasil

País 1990 2008 2015 2020 2025 2030 2035Estados Unidos 2.134,6 2.522,7 2.570,6 2.643,6 2.721,8 2.797,4 2.878,0

China 680,4 2.172,4 3.130,0 3.543,3 4.054,9 4.483,4 4.823,6

Rússia 992,9 771,2 783,8 788,8 814,0 849,3 894,7

Índia 199,1 531,8 700,6 834,2 980,3 1.116,4 1.239,9

Japão 471,3 564,5 559,5 584,7 597,3 597,3 599,8

África 239,4 473,8 541,8 594,8 652,7 718,2 791,3

Brasil 146,2 320,1 390,6 436,0 501,5 584,7 677,9Canadá 277,2 360,4 367,9 395,7 413,3 443,5 473,8

Coréia do Sul 95,8 244,5 267,1 294,9 320,1 347,8 375,5

México/Chile 126,0 214,2 239,4 262,1 289,8 327,6 370,5

ano

16

Page 18: ano base 2011

Gráfico 1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE

de 2008 a 2035

<>

Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011

No período 2008 - 2035, prevê-se um crescimento do consumo de todas as fontes de energia (gráfico 1.4). 4Espera-se que os combustíveis fósseis (petróleo e outros combustíveis líquidos , gás natural e carvão)

continuem suprindo a maior parte da energia consumida no mundo até 2035. Considerando um cenário do

custo de combustíveis líquidos não declinantes até 2035, espera-se que a parcela de 34,28% de participação

global dos combustíveis líquidos em 2008 caia para 29,25% em 2035.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

1

4 O estudo do IEO 2007 inclui diversos combustíveis líquidos como o etanol e o biodiesel como combustíveis líquidos fósseis, a rigor combustíveis renováveis como o etanol deveriam ser examinados em separado. Inclui-se aqui petróleo, derivados líquidos do petróleo, etanol, biodiesel, líquidos oriundos da liquefação do carvão, líquidos oriundos da liquefação de gás natural, gás natural liquefeito, óleo combustível e hidrogênio líquido.

1.840

1.815

1.895

1.968

2.034

2.107

2.981 3.634

3.939

4.330

4.740

6.061

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2008 2015 2020 2025 2030 2035

milh

õe

s d

e t

ep

anoOCDE Não- OCDE

Em 1980, 52% de toda energia industrial mundialmente consumida ocorria no setor industrial dos países da

OCDE. Em 2008, a parcela de participação do consumo industrial destes países caiu para 38,16%, sendo

projetada para 2035 uma participação de 25,80% no consumo. A taxa média anual de crescimento do consumo

de energia no setor industrial é de 0,5% ao ano, contra 2,0% para os países não pertencentes à Organização no

período de 2008 a 2035.

Da mesma forma nos setores comercial, residencial e de transportes projeta-se um crescimento mais lento do

consumo de energia nos países pertencentes à Organização. Tal fato prende-se a vários fatores, entre eles,

destaca-se a redução populacional ou o pequeno crescimento desses países. Prevê-se um crescimento do

consumo de energia no setor residencial de 0,3% (que salta para 1,9% para os casos dos países não

pertencentes à OCDE) e no setor comercial de 0,8% ao ano (crescimento que salta para 2,8% para os casos dos

países não pertencentes à OCDE).

Historicamente, o crescimento do setor transportes tem uma forte correlação com a renda per capita e com o

número de automóveis per capita. Projeta-se de 2008 a 2035 uma taxa de crescimento de 2,6% ao ano no

consumo de energia para o setor transportes das nações não pertencentes à OCDE, e de 0,3% para os países

pertencentes. O crescimento mundial será de 1,4%.

17

Page 19: ano base 2011

Gráfico 1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia

de 1990 a 2035

<>

Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.

Gráfico 1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2008 a 2035<>

Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011Nota: No total mundial e nos totais parciais da OPEP e Não-OPEP estão inclusos os montantes de biocombustíveis

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

A produção mundial de combustíveis líquidos crescerá de 85,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2008

para 112,2 milhões de barris de petróleo em 2035, sendo o petróleo predominante até 2035, mas com

participação na matriz energética mundial caindo de 34,28% em 2008 para 29,25% em 2035 (gráfico 1.4). No

setor transportes, ainda existem poucas alternativas econômicas para substituir os combustíveis líquidos.

Projeta-se que o setor transporte absorverá 60,00% do consumo projetado de combustíveis líquidos em 2035.

Por sua vez, o setor industrial responderá por (30,46%) do consumo no mesmo ano.

3.437

4.360

4.718

5.675

2.248

3.503

3.964

5.270

1.898

2.881

3.208

4.403

663

1.293

1.726

2.760

514

685

1.094

1.290

8.763

12.719

14.453

19.400

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1990 2008 2015 2035

milh

õe

s d

e t

ep

ano

Líquidos Carvão Gás natural Outras Nuclear Total

86

93

98

103

108

111

3639

41

43

45

47

5055

57

60

63

65

1,5 2,4

3

4

4

5

0

20

40

60

80

100

120

2008 2015 2020 2025 2030 2035

mil

es

de

ba

rris

de

pe

tró

leo

/

dia

ano Total OPEP Não- OPEP Biocombustíveis (total)

18

Page 20: ano base 2011

No tocante ao consumo mundial de gás natural, projeta-se para o período de 2008 a 2035 uma taxa média 5anual de crescimento de 1,6% , saindo de 2,881 bilhões de tep (3,141 trilhões de metros cúbicos) em 2008

para 4,403 bilhões de tep (4,783 trilhões de metros cúbicos) em 2035. Com a recuperação da economia global,

o gás será mais requisitado. Como o suprimento de gás natural origina de várias fontes, espera-se que os

preços permaneçam relativamente baixos. Entre os setores usuários do gás natural como energético, destaca-

se o setor industrial que, segundo previsões, consumirá 39,78% do total mundial em 2035.

O carvão provavelmente terá taxa de crescimento de consumo mundial ligeiramente inferior àquela prevista

para o gás natural no período de 2008 a 2035. O consumo mundial de carvão crescerá de 3,503 bilhões de tep

para 5,27 bilhões de tep em 2035, com uma taxa anual de crescimento de 1,5%. O crescimento maior do

consumo de carvão ocorrerá principalmente nos países não pertencentes à OCDE, especialmente na China e na

Índia. A participação do carvão na matriz energética mundial está projetada para passar de 27,54% em 2008

para 27,16% em 2035.

O setor elétrico mundial será em 37,92% de originado do uso de carvão mineral, como decorrência no mesmo

ano será responsável pelo consumo de 61,12% do carvão mundial, enquanto que no setor industrial

responderá por uma fatia de cerca de 26,20% dos energéticos (representando parcela de 36,11% do consumo

mundial de carvão). A China tem abundantes recursos de carvão e absorverá nada menos que 54,33% de todo

consumo mundial de carvão mineral de 2035, em 2008 respondeu por 43,45% do consumo mundial.

A geração de energia elétrica crescerá 84%, conforme mostra o gráfico 1.6, saindo de uma produção mundial

de 19,1 trilhões de kWh em 2008 para 35,2 trilhões de kWh em 2035. A maior parte do crescimento da geração

de energia elétrica acontecerá nos países não pertencentes à OCDE, onde se prevê que a taxa média anual de

crescimento da produção de energia elétrica será de 3,3%. Já a taxa anual média prevista para os países da

OCDE é de 1,2%. Para a produção de eletricidade, o carvão continuará sendo a fonte de energia mais

importante; em segundo lugar, as fontes renováveis; e em terceiro, o gás natural.

A energia elétrica gerada em usinas termonucleares crescerá de 2,602 trilhões de kWh em 2008 para 4,916

trilhões de kWh em 2035. Espera-se que haja avanços tecnológicos nas centrais termonucleares,

especialmente na questão da segurança, fato que retornará a pauta mundial em decorrência do recente

terremoto e tsunami ocorridos no Japão, em março de 2011. Em face a tais aspectos, projeta-se que o setor

elétrico termonuclear irá crescer de uma capacidade instalada de 378 GW em 2008 para 644 GW em 2035;

mesmo prevendo-se um declínio da termoeletricidade em alguns países da OCDE (especialmente na

Alemanha e na Bélgica) por questões de natureza ambiental. Já a previsão de crescimento da capacidade

termonuclear instalada para os países não pertencentes à OCDE é de 5,3% ao ano e 0,7% para os países da

OCDE.

Espera-se que a China acrescente 1.020 GW de usinas ao seu setor elétrico considerando-se todas as fontes, a

Índia 234 GW e o Brasil 138 GW. A geração de eletricidade renovável (hidroelétricas, eólicas e solares) poderá

crescer a taxas anuais de 3,1%. O crescimento do preço do gás natural poderá tornar competitiva a produção

de energia elétrica renovável, como a energia eólica e outras, podendo contar com apoio governamental onde

não for competitiva com a energia elétrica produzida com carvão e gás natural. A maior parte do crescimento

da produção de energia elétrica renovável provavelmente virá de usinas hidroelétricas de médio e grande

porte a serem construídas em países não pertencentes à OCDE, na Ásia e na América do Sul (caso das usinas a

serem construídas nos Rios Madeira, Tocantins e outras) e América Central, onde existem inúmeras plantas de

usinas hidroelétricas projetadas. Com exceção da Turquia e do Canadá, não se espera a instalação de novas

usinas hidroelétricas nos países da OCDE, já que os recursos hidroelétricos já foram explorados. Nos países da

Organização, a energia elétrica renovável virá de aproveitamentos eólicos, solar, geotérmico, lixo municipal e

biomassa, especialmente do etanol celulósico.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

1

5 Sendo o combustível fóssil com maior taxa de crescimento prevista no período. 19

Page 21: ano base 2011

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

1990

2008

2015

2020

2025

2030

2035

milh

õe

s d

e t

on

ela

da

s

anoMundo OCDE Não -OCDE

Gráfico 1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2007 a 2035<>

Gráfico 1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE

de 1990 a 2035

<>

Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011

A preocupação mundial com a emissão de gases como o CO , o chamado efeito estufa, também foi produto de 2

previsão para o período 2008 - 2035, especialmente se levando em conta que a emissão desses gases tem

registrado crescimento médio anual de 1,3% (crescimento médio anual 2008 a 2035). Essas emissões são

causadas em grande parte pela ação do homem, especialmente na produção das mais diferentes formas de

energia. Projeta-se que o crescimento mundial de emissões de gases do efeito estufa saltará de 30,19 trilhões

de toneladas em 2008 para 43,22 trilhões de toneladas em 2035. O maior crescimento provavelmente

ocorrerá nos países não pertencentes à OCDE, em particular em face ao elevado crescimento do carvão para

produção de energia. Já em 2006 a emissão de gases do efeito estufa pelos países não pertencentes à

Organização superou a emissão oriunda dos países pertencentes em 11,36%. Em 2035, a produção de gases

do efeito estufa será 101,75% maior nos países não pertencentes à OCDE (gráfico 1.7).

Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

2,6 3,1

3,6 3,9 4,2 4,5

3,5

5,0 5,8

6,6

7,3

8,0

3,9 4,2 5,0 5,8 6,4

6,8

7,9

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9,8

11,2

12,9

15,0

0,9

0,9

0,8

0,8

0,8

0,8

18,8

21,9

25,0

28,3

31,6

35,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2007

2015

2020

2025

2030

2035

trilh

õe

s d

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Wh

ano Nuclear Renováveis Gás natural Carvão Petróleo total

20

Page 22: ano base 2011

161,65

65,07

83,68

103,98

127,49

154,43

185,04

35,66

82,83 96,33

109,92

123,56

137,07

em

tri

lhõ

es

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lare

s d

o a

no

20

05

co

mb

ase

na

pa

rid

ad

e d

o p

od

er

de

co

mp

ra

anoReferência Elevado crescimento Baixo crescimento

1.1 - Panorama Econômico Mundial

Tabela 1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e

de Países Selecionados de 1980 a 2035

Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011 para taxa média de crescimento 2008-2035. Demais valores IEO 2008.

Com relação ao PIB mundial, o cenário de referência projeta que o PIB mundial será de 161,648 trilhões de 6dólares em 2035 (gráfico 1.8). Já no cenário de alto crescimento econômico, o valor atingirá 174,76 trilhões de

dólares em 2035; enquanto que no cenário de baixo crescimento econômico será de 137,071 trilhões de dólares.

Gráfico 1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2035

<>

Fontes: U.S. Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

O crescimento econômico tem um relevante papel no crescimento da demanda de energia. Considerou-se no

IEO 2011, para projeção de taxas de crescimento econômico, tópicos como: crescimento populacional, taxas de

participação da força de trabalho na renda, crescimento da produtividade (via tecnologia e demais processos),

acumulação de capital, bem como o desenvolvimento da infraestrutura e os mecanismos regulatórios de

mercado estabelecidos pelos governos, especialmente na criação de regras estáveis que permitam

investimentos e crescimento a longo prazo.

De 2008 a 2035, o crescimento mundial anual médio projetado foi de 3,4% (tabela 1.2). Para os países da

OCDE, o crescimento anual previsto foi de 2,1%, enquanto que para os países não pertencentes o crescimento

previsto foi de 4,6% (especialmente em função de China e Índia). Tais cenários foram traçados já levando em

conta a crise econômica mundial iniciada em 2008.

Capi

tulo

1

6 Em dólares de 2005, sendo considerada como base na paridade do poder de compra.

Previsão - Percentagem por ano

Região/País 1980-2005 2005 2006 2007 2008 2008-2035

Estados Unidos 3,1 3,1 2,9 2,1 0,0 2,5Canadá 2,8 3,1 2,8 2,5 0,4 2,1México/Chile 2,5 2,8 4,8 3,3 1,4 3,7Japão 2,3 1,9 2,2 2,0 -0,7 0,5Coreia do Sul 6,8 4,2 5,0 4,9 2,2 2,9Austrália / Nova Zelândia 3,3 2,7 2,6 3,3 1,9 2,7Total OCDE 2,7 2,6 3,1 2,7 0,4 2,1Rússia -0,1 6,4 6,7 7,0 5,6 2,6China 9,8 10,4 11,1 11,5 9,0 5,7Índia 5,9 9,2 9,4 9,0 6,1 5,5África 2,9 5,2 5,5 6,0 5,2 3,7Brasil 2,5 2,9 3,7 4,6 5,1 4,6Total Não-OCDE 4,0 7,5 8,0 8,1 5,9 4,6Total Mundial 3,3 4,9 5,4 5,4 2,7 3,4

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

200,00

1990 2008 2015 2020 2025 2030 2035

21

Page 23: ano base 2011

1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2008 a 2035

Em face das incertezas de projetarem-se taxas de crescimentos futuros para a economia mundial, o IE0 2011

apresenta, além do cenário de referência, as hipóteses de elevado crescimento econômico mundial e de baixo

crescimento econômico mundial. No caso de crescimento elevado, 0,5% de taxa de crescimento é acrescido ao

cenário de referência; e, no caso de baixo crescimento, 0,5% é subtraído (gráfico 1.9).

No cenário de referência em 2035 (taxa média de 3,4% de crescimento da economia mundial no período de

2008 a 2035), o mercado mundial de energia atingirá 19,40 bilhões de tep (sendo 12,31 bilhões de tep nos

países não pertencentes à OCDE). Já no cenário de elevado crescimento econômico (taxa média anual de

crescimento da economia mundial de 3,9%) o mercado mundial atingirá 21,48 bilhões de tep. No cenário de

baixo crescimento econômico (taxa média de crescimento da economia mundial de 2,9%), o mercado mundial

atingirá 18,00 bilhões de tep.

Gráfico 1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de

Crescimento Econômico de 1990 a 2035

<>

1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados

No IEO 2011, prevê-se uma taxa de crescimento anual da população mundial de 0,9%, sendo que em alguns

países, como Japão e Rússia, espera-se inclusive um decréscimo da população. Isto significa que a previsão é de

que a população mundial de 6,731 bilhões de habitantes em 2008 chegará a 8,453 bilhões de habitantes em

2035. Para o Brasil, a previsão é de uma taxa de crescimento populacional anual de 0,5% (inferior, portanto, à

taxa média anual de crescimento da população mundial). A tabela 1.3 apresenta o consumo mundial de

energia por habitante no período 1990-2035, incluindo-se regiões e países selecionados.

Fica claro, na comparação com os países desenvolvidos, que o consumo per capita de energia dos brasileiros é

baixo e continuará assim em 2035. Enquanto a média mundial sairá de 1,89 tep por habitante em 2008, para 2,3

em 2035, o Brasil chegará em 2035, com modestos 3,1 tep por habitante, valor muito aquém dos 5,35 tep por

habitante dos países da OCDE.

Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

19,40

12,72

14,22

15,75

17,57

19,50

21,48

8,76

14,75

15,76

16,70

17,43 18,00

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

1990 2008 2015 2020 2025 2030 2035

bilh

õe

s d

e t

ep

anoReferência Elevado crescimento Baixo crescimento

22

Page 24: ano base 2011

Tabela 1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e

em Países Selecionados de 1990 a 2035

Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

1

Unidade: tep por habitante

Região/País 1990 2008 2015 2020 2025 2030 2035Estados Unidos 8,40 8,27 7,89 7,73 7,60 7,48 7,38

Canadá 9,90 10,92 10,22 10,41 10,33 10,56 11,02

México 1,50 1,71 1,80 1,90 2,04 2,24 2,49

Japão 3,80 4,41 4,44 4,72 4,90 5,02 5,17

Coréia do Sul 2,23 5,25 5,71 5,97 6,38 6,88 7,30

Austrália/Nova Zelândia 5,67 6,85 6,91 7,02 6,80 6,91 7,01

Total OCDE 4,75 5,09 5,02 5,10 5,17 5,25 5,35

Rússia 6,66 5,47 5,68 5,84 6,17 6,58 7,16

China 0,59 1,64 2,26 2,50 2,81 3,09 3,33

Índia 0,23 0,45 0,54 0,61 0,69 0,75 0,81

África 0,38 0,49 0,49 0,49 0,50 0,51 0,53

Brasil 0,97 1,67 1,92 2,09 2,34 2,69 3,10

Total Não-OCDE 0,89 1,19 1,36 1,43 1,53 1,62 1,71

Total Mundial 1,65 1,89 1,99 2,05 2,13 2,22 2,30

23

Page 25: ano base 2011

Centro de Porto Alegre

Foto: Arquivo Grupo CEEE

Page 26: ano base 2011

Panorama Energético NacionalBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

2

Page 27: ano base 2011

Porto Alegre Noturna

Foto: Guga Marques

Page 28: ano base 2011

O Balanço Energético Nacional de 2012 - BEN 2012 - ano base 2011 informa que o consumo brasileiro de energia em

2011 atingiu 246,65 milhões de tep (gráfico 2.1). Considerando-se as projeções do IEO 2011 de um crescimento de

consumo de energia de 2,8% ao ano (no período de 2008 a 2035), o País consumirá 478,75 milhões de tep em 2035.

Usando-se a taxa otimista de crescimento de 4% chegaremos em 2035 com 620,16 milhões de tep. 1Em 2011, o consumo de energia por habitante no Brasil foi de 1,277 tep por habitante. Os 246,65 milhões de tep

consumidos pelo Brasil em 2011 correspondem a 90,55% da Oferta Interna de Energia - OIE, sendo um consumo 3,97

vezes superior ao verificado em 1970.

Panorama Energético Nacional

Gráfico 2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2035

Fonte: Anos 1975, 1985 e 1995 Balanço Energético Nacional 2011 - ano base 2010. Demais valores Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011.

<>

Capi

tulo

2

No tocante à matriz energética de consumo (gráfico 2.2), observou-se em 2011 que o setor industrial foi responsável

por 35,8% do consumo; enquanto que o setor transporte foi responsável por 30,0%; o setor residencial por 9,5%; o

setor comercial por 2,9%; e o setor agropecuário por 4,0%. Sendo que esses cinco setores somados foram

responsáveis por 83,7% do consumo final (inclui consumo não energético) de energia verificado no país, em 2011.

Gráfico 2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2011<>

Fontes: Dados a partir de 2002 - Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. Dados de 1991 a 1999 - BEN 2007. Dados de 2000 - BEN 2010. Dados de 2001 - BEN 2011.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

1 Valor extraído do BEN 2012 - ano base 2011, que não coincide com o valor apresentado no IEO 2011.

62,11

84,09

104,38

117,08

127,60

147,70

171,38

215,20

246,65

275,45

478,52

283,03

620,16

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

1970

1975

1980

1985

1990

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2007

2011

2015 2035

mil

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anoIEO - 2,8%Taxa - 4,0%

Industrial

Transporte

Residencial

Comercial

Público

Agropecuário

0,0

10,0

20,0

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50,0

60,0

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90,0

100,0

ano19

9119

9219

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9920

0020

0120

0220

0320

0420

0520

0620

0720

0820

0920

1020

11

27

Page 29: ano base 2011

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Gráfico 2.3 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2011 <>

Fontes: Dados a partir de 2002 - Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. Dados de 1991 a 1999 - BEN 2007. Dados de 2000 - BEN 2010. Dados de 2001 - BEN 2011.

Do ponto de vista das fontes (gráfico 2.3), observou-se em 2011 que os derivados do petróleo foram

responsáveis por 43,5% do consumo; a eletricidade por 16,7%; o álcool por 4,6%; e a lenha, que já teve uma

participação de 11,8% em 1991, apresentou em 2011 um consumo de 6,6%. Já o gás natural foi responsável

por 7,6%, valor que era de 2,4% em 1991. A participação do bagaço de cana é expressiva na matriz energética,

atingindo 11,1% em 2011.

Ao contrário de países como China e Índia, a participação do carvão mineral na matriz energética brasileira é

baixa, de apenas 1,4%.

2.1 - Situação em 2011 dos Energéticos que Compõe a OIE do País

2.1.a - Energia Elétrica

Na tabela 2.1, pode-se verificar a Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE, a Geração Interna de Energia Elétrica e

o Consumo Final das principais fontes para o caso brasileiro em 2011.

Em 2011, as importações brasileiras de energia elétrica atingiram 38,4 TWh, que, somada com a geração

interna do País de 531,8 TWh, e subtraindo-se os 2,544 TWh de exportação, fizeram com que a OIEE fosse de

567,7 TWh (48,8 milhões de tep). O consumo final de energia elétrica foi de 480,1 TWh, apresentando, assim,

15,42% da energia ofertada em perdas.

Tabela 2.1 - Energia Elétrica

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

2

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Derivados do Petróleo

Eletricidade

bagaço de cana

lenha

gás natural

álcool

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

%

ano

TWh milhões tepOferta Interna de Energia Elétrica - OIEE 567,7 48,8

Geração de Energia Elétrica 531,8 45,7

Importação líquida 38,4 3,3

Consumo Final 480,1 41,3Exportação Líquida 2,544

Perdas em relação a OIEE 15,42

Capacidade instalada das centrais de geração de energia elétrica (inclusive

autoprodutores)117.135 MW

28

Page 30: ano base 2011

2.1.b - Petróleo

Em 2011, foram produzidos no Brasil (tabela 2.4) 2,105 milhões de barris por dia - bbl/d de petróleo e gás

natural liquefeito - LGN. O consumo final de derivados energéticos do petróleo chegou a 1,947 milhões bbl/d.

Desse montante, a maior parcela, 46,94%, foi o consumo de óleo diesel rodoviário com 900.516 bbl/d, ficando

na segunda posição o consumo de gasolina veicular com 611.515 bbl/d, com uma fatia de 29,05%.

A capacidade nominal instalada de refino de derivados do petróleo em 2011 atingiu 2,116 milhões bbl/d.

A estrutura da oferta de energia elétrica brasileira (tabela 2.2) foi proveniente em 75,4% de usinas

hidroelétricas (se considerarmos que a energia elétrica importada pelo Brasil é de origem hídrica então o

percentual real salta para 82,2%); 8,4% de centrais termoelétricas (excluindo-se da contagem a energia

nuclear); 2,8% de centrais nucleares; e 6,8% de importação líquida.

Há uma diferença significativa entre a estrutura brasileira e a estrutura média mundial de energia elétrica. Na

estrutura mundial (tabela 2.3), 40,6% da energia elétrica provem de centrais a carvão mineral; 21,4% de

centrais a gás natural; 16,2% de centrais hidroelétricas; 13,4% de centrais termonucleares; 5,1% de centrais

com derivados de petróleo; e 3,3% de centrais geotérmica, solar, eólica, biocombustível e lixo.

Tabela 2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2011

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Tabela 2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2009

Fonte: : Key World Energy Statistcs IEA - 2011

Tabela 2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada

Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012

Capi

tulo

2

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

%Centrais hidroelétricas 75,4Centrais termoelétricas (excluidas termonucleares) 8,4Importação líquida 6,8Centrais nucleares 2,8

Eólica 0,5Biomassa 6,2

%Centrais a carvão mineral 40,6Centrais a gás natural 21,4Centrais hidroelétricas 16,2Centrais termonucleares 13,4Centrais com derivados de petróleo 5,1Outros (geotérmica, solar, eólica, biocombustível e lixo) 3,3

Bbl / dia BblProdução petróleo 2,105 milhões

Produção de derivados 1,947 milhões

Consumo de derivados 1,9183 milhões

Consumo de gasolina veicular 611,515 mil

Consumo de óleo diesel rodoviário 900,516 mil

Consumo de óleo combustível 63,267 mil

Consumo de GLP residencial 221,709 mil

Capacidade instalada nominal de refino 2,116 milhões

Reservas provadas de petróleo 15,05 bilhões

29

Page 31: ano base 2011

2.1.c - Gás Natural

Em 2011, a produção brasileira de gás natural (tabela 2.5) atingiu 65,955 milhões de metros cúbicos por dia, 3sendo importados 28,715 milhões de m por dia de gás. Registre-se o aumento expressivo do consumo de gás

natural no setor elétrico em 2011, em face de hidraulicidade baixa na comparação com 2010. Na matriz

energética de 2011 o gás natural apareceu com 7,6% na produção de energia.

A estrutura do consumo final do gás natural apresentou a predominância do consumo industrial com 54,36%.

Para o uso veicular, foi consumido 9,42% de gás natural. Em relação ao gás natural ofertado, 14,23% foi

reinjetado e 6,11% queimado e perdido.

Tabela 2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada

Fontes: BEN 2012 - ano base 2011 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012

Tabela 2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2011

Rendimento do etanol de cana: 87,7 l por tonelada de canaRendimento do etanol do melaço: 339,1 litros por tonelada de melaçoFontes: BEN 2012 - ano base 2011 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012

2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar

Em 2011, a produção brasileira de etanol (soma de anidro e hidratado), tabela 2.6, atingiu 394.441 bbl/d

(barris/dia). Os produtos energéticos resultantes da cana representaram 16,85% da matriz energética

brasileira pelo ângulo da produção de energia primária.

2.1.e - Carvão Mineral

O carvão mineral e seus derivados apresentaram uma participação de 5,2% na matriz energética brasileira em

2011, percentual muito abaixo do que se verifica mundialmente.

O carvão vapor (energético) é geralmente nacional e seu consumo tem predominado nas centrais elétricas de

serviços públicos, quadro que sofreu mudança em 2011, tendo ocorrido importação de quantidade expressiva

de carvão vapor 6000 usado predominantemente na indústria. Já o carvão metalúrgico é importado, se

expande quando ocorre combustão incompleta e é consumido em coquerias com vistas à indústria siderúrgica.

No tocante ao carvão vapor, o consumo industrial representou uma parcela de 55,97% do carvão produzido, e

o consumo na geração de energia elétrica, 40,08%.

Capi

tulo

2

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

m3 / dia m3

Produção 65,955 milhões

Importação 28,715 milhões

Uso térmico do setor energético 13,844 milhões

Consumo industrial 31,170 milhões

Consumo transporte 5,403 milhões

Consumo geração elétrica (Centrais elétricas de serviços públicos) 9,019 milhões

Consumo na geração elétrica (centrais elétricas autoprodutoras) 6,658 milhões

Uso não energético 5,493 milhões

Reservas totais de gás natural 906,531 bilhões

Reservas provadas 459,403 bilhões

Bbl / dia toneladasProdução de etanol (anidro mais hidratado) 394.441Produção de etanol hidratado 244.964Produção de etanol anidro 149.477Consumo final de etanol hidratado 187.795Consumo final de etanol anidro 144.963Exportação de etanol 33.840Consumo de álcool anidro � setor transporte 145.336Consumo de álcool hidratado � setor transporte 210.483Consumo de etanol em outros usos (consumo não energético) 18.264Consumo térmico de bagaço de cana (indústria e produção de eletriciade) 146,943 milhões

30

Page 32: ano base 2011

Tabela 2.7 - Carvão Mineral

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia

Em termos de produção de energia, o grande destaque do Brasil no cenário internacional continua sendo a

expressiva participação de energia renovável na matriz energética do País. Em 2011, nada menos que 45,82%

da Oferta de Energia Interna - OIE do País foi originária de fontes renováveis. No âmbito mundial, em 2009, de

acordo com o Key World Energy Statistcs - 2011, esse percentual foi de 13,3%, enquanto que nos países da

OCDE foi de apenas 8,0%. O Brasil é o segundo maior produtor de hidroeletricidade do mundo, atrás da China,

em 2009. Na produção de etanol, o Brasil disputa a liderança mundial com os Estados Unidos, que emprega o

milho para produzir o álcool, acarretando sérios problemas de elevação nos preços mundiais dos alimentos, o

que não ocorre na situação brasileira.

2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia

A maior dependência externa de energia no caso brasileiro ocorreu em meados da década de 70, sendo que a

referida dependência, em 2011, ficou em 8,3%, que representa um valor confortável.

2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE

De 1970 a 1980, o PIB brasileiro cresceu em média 8,6%, enquanto o crescimento da oferta interna de energia

foi de 5,5% (gráfico 2.4).

Já no período de 1980 a 1985, a taxa de crescimento do PIB brasileiro foi de apenas 1,3% ao ano em média,

enquanto que a taxa de crescimento da OIE foi de 2,7%, uma situação bem pior que a verificada no período

2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal

Em 2011, a lenha e o carvão vegetal (tabela 2.8) corresponderam a 10,26% da matriz energética do País. O

consumo de lenha foi de 36,74% em carvoarias; 24,71% no setor residencial; 9,29% no agropecuário e

27,81% no industrial.

Tabela 2.8 - Lenha e Carvão Vegetal

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

2

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

carvão metalúgico(toneladas)

carvão vapor(toneladas)

Produção 0 5.436.000

Importação 12.001.000 6.005.000

Consumo industrial e transformação em coqueria 11.851.000 6.403.000

Consumo na geração elétrica 0 4.586.000

Outros consumos mais variação de estoques e perdas 150.000 452.000

toneladasProdução de lenha 84.909.000

Consumo em carvoarias 31.192.000

Consumo final energético da lenha 52.793.000

Consumo residencial da lenha 20.984.000

Consumo de carvão vegetal 7.725.000

31

Page 33: ano base 2011

2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil

No período de 1970 a 2011, a relação entre a variação da taxa OIE e do PIB do Brasil (tabela 2.9) foi de 0,88. No

caso da relação entre a variação da taxa de eletricidade total ofertada e do PIB, a relação no mesmo período foi

de 1,50.

Gráfico 2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2011<>

1970-2011 - Taxa média no períodoFontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006Nota: Cálculo 1970-2011 e variação 2007-2011 - elaboração BERS 2012 - ano base 2011

Tabela 2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil

* Inclui setor energético** Inclui gasolina, álcool e gás natural Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006Notas: Cálculo 1970-2011 e variação 2007-2011 - elaboração BERS 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

2

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

8,6

1,3

1,8

3,8

2,8

3,7

4,0

5,5

2,7

1,7

4,8

2,8

3,4

3,5

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

1970-1980 1980-1985 1985-1993 1993-1997 1997-2007 2007-2011 1970-2011

%

anoPIB OIE

1970-1980 1980-1985 1985-1993 1993-1997 1997-2007 1970-2007 2007-2011 1970-2011

OIE/PIB 0,64 2,11 0,92 1,26 1,03 0,87 0,92 0,88Eletricidade Total/PIB 1,39 5,64 2,31 1,35 1,24 1,63 1,05 1,50Eletricidade Industrial/PIB 1,54 5,59 1,68 0,67 1,30 1,59 0,57 1,49Derivados Petróleo/PIB 0,95 -1,49 1,71 1,84 0,40 0,90 0,31 0,83Biomassa/PIB 0,06 3,34 -0,55 0,53 1,36 0,43 0,05 0,41Carvão mineral de aço/PIB 1,23 7,15 1,93 0,83 0,70 1,41 0,93 0,98Energia industrial/PIB* 1,01 3,06 0,93 1,17 1,35 1,17 0,50 1,11Consumo combustíveisciclo OTTO/PIB**

0,37 0,11 2,51 2,49 0,64 0,83 1,60 1,08

anterior. No período de 1985 a 1993, enquanto o PIB cresceu 1,8% ao ano, a OIE cresceu 1,7%. De 1993 a 1997, o

PIB cresceu 3,8% e a OIE 4,8%, enquanto que de 1997 a 2007 para um crescimento do PIB de 2,8% a OIE cresceu

2,8%. Já de 2007 para 2011 o PIB cresceu anualmente em média 3,7% e a OIE 3,4%.

Analisando o período de 41 anos (de 1970 a 2011), a média anual de crescimento do PIB ficou em 4,0% e a OIE

cresceu 3,5% ao ano.

32

Page 34: ano base 2011

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1984

1994

2004

mil

es

de

te

p

anoEnergia Útil Potencial de Economia de Energia Energia Não - recuperável

Gráfico 2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil

de 1984 a 2004

<>

Fontes: Balanço Energético Nacional 2010 - ano base 2009 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006

Capi

tulo

2

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU

No gráfico 2.5, observa-se a variação da energia final, útil e economia de energia para o caso brasileiro nos anos

de 1984, 1994 e 2004. Observa-se que a energia final e a útil aumentaram ao longo do tempo; porém, o

potencial de economia de energia diminui à medida que os rendimentos vão se aproximando de seus pontos

ótimos.

A relação entre a energia final e a útil tem a dimensão de rendimento energético. Pelos números do BEN 2009,

o rendimento energético do País em 1984 foi de 46,9%, em 1994 de 53,9% e em 2004 de 57,5%.

33

Page 35: ano base 2011

Garagem na Usina do Gasômetro

Foto: Arquivo Grupo CEEE

Page 36: ano base 2011

Setor Energético do Rio Grande do Sul- Ênfase em Fontes de Energia Primária

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

3

Page 37: ano base 2011

CEEEGT-UHE Itaúba

Foto: Beto Rodrigues

Page 38: ano base 2011

Neste capítulo, será examinado o setor energético do Rio Grande do Sul, sendo apresentados

predominantemente os dados das fontes energéticas primárias utilizadas no Estado, sendo que o exame do 1setor energético secundário será apresentado no capítulo 4 .

2A evolução do consumo final energético no Rio Grande do Sul no período de 2005 a 2011, e a projeção de

crescimento até 2035, é apresentada no Gráfico 3.1 a seguir. Para os anos de 2015, 2020, 2025, 2030 e 2035

foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses:

i) O RS terá a mesma taxa de crescimento no consumo final de energia de 2,8% ao ano, valor previsto para o

Brasil no IEO 2011 (período 2008-2035);

ii) O RS terá uma taxa de crescimento no consumo final de energia de 5% ao ano, considerando um cenário

otimista, conforme valores apurados no BERS 2005-2006-2007.

Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária

Gráfico 3.1 - Valores Verificados do Consumo Final Energético no RS, no Período de

2005 a 2011, e Projeção de Crescimento até 2035

<>

1 Nos Balanços energéticos anteriores ao BERS 2011, a análise do setor energético gaúcho foi efetuada em um único capítulo. São energéticos de fontes primárias o petróleo, o gás natural, o carvão vapor, a energia hidráulica, a lenha, os produtos da cana e outras fontes primárias (energia eólica, casca de arroz, lixívia, óleo de soja e outros).2 Nos balanços anteriores foi analisado o consumo final, ou seja, a soma do consumo final energético e consumo final não energético.3 O conceito de toneladas equivalentes está desenvolvido no item 3.3.a.

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

No tocante à produção de energia em 2011, o RS destacou-se na produção de carvão vapor: foram 7,246 3milhões de toneladas equivalentes produzidas, ficando na primeira posição no cenário nacional. Nesse mesmo

ano, foram produzidos 19.812 GWh de energia elétrica no Estado (centrais elétricas de serviço público e

autoprodutoras). A produção de álcool etílico hidratado nas destilarias foi de 6.409 m3, volume abaixo da

potencialidade do Estado.

Nas tabelas 3.1, 3.2 e 3.3, apresentam-se a produção de cada energético por Estado da federação.

Capi

tulo

3

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

12.986

14.909

17.11619.651

22.560

9.091 9.087

9.547

10.104

10.170

10.781

11.628

14.134

18.039

23.023

29.383

37.501

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2015 2020 2025 2030 2035

mil t

ep

anoTaxa de 2,8% Taxa de 5%

37

Page 39: ano base 2011

Tabela 3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados

e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis - 2012

*Inclui geração de autoprodutores

Tabela 3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011

Nota: Soma bruta em massa dos diferentes tipos de carvãoFonte: Balanço Energético Nacional 2012

Cabe examinar, de forma mais detalhada, a configuração dos principais energéticos de fontes primárias, como

petróleo, gás natural, carvão vapor, energia hidráulica, lenha, produtos da cana e outras fontes primárias (lixívia,

casca de arroz e energia eólica).

3.1 - Petróleo

O petróleo que chega ao Estado é refinado na Refinaria Alberto Pasqualini em Canoas e na Refinaria

Riograndense em Rio Grande. Na tabela 3.4, consta a capacidade de refino das duas refinarias e a capacidade

total do País. Observa-se que a capacidade nominal de refino de petróleo total do RS corresponde a 11,17% da

capacidade nominal de refino do País.

Tabela 3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e

no Brasil, em 2009, 2010 e 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 3

unidade: mil barris

2009 2010 2011PetróleoRio de Janeiro 605.213

594.804

568.557

Espírito Santo 35.958

80.033

115.867

Rio Grande do Norte 21.307

20.782

21.403

Bahia 14.981

15.894

16.023 Sergipe 16.098

15.083

15.332

Amazonas 12.351

13.030

12.683 São Paulo 333

5.278

13.984

Ceará 3.300

2.935

2.618

Alagoas 2.342

2.115

2.004

Paraná 1.029 0 0

Rio Grande do Sul 0 0 0Total Brasil 711.883 749.954 768.471

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2009 e 2010ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 26/03/2012

unidade: milhões m³

2009 2010 2011Gás Natural TotalRio de Janeiro 10.497

10.132

9.387

Amazonas 3.780

3.858

4.161Bahia 3.053

3.399

2.558

Espírito Santo 1.076

2.701

4.332Sergipe 956

1.102

1.101

Rio Grande do Norte 761

689

635Alagoas 742

673

563São Paulo 218

342

1.306Ceará 56

43

31Paraná 0 0 0

Rio Grande do Sul 0 0 0Total Brasil 21.142

22.938

24.074

unidade: GWh2009 2010 2011

Energia Elétrica* TotalParaná 85.575 95.548 99.355São Paulo 69.474 76.080 72.151Minas Gerais 63.538 64.239 63.811Pará 42.030 39.939 43.092Rio de Janeiro 29.369 42.963 38.540Bahia 22.865 20.294 23.608Mato Grosso do Sul 20.768 22.867 22.704Goiás 20.632 29.391 31.846Rio Grande do Sul 19.082 23.407 27.760Alagoas 18.803 17.065 18.747Santa Catarina 17.100 23.251 26.817Total Brasil 462.976 515.799

unidade: mil m³2009 2010 2011

Álcool TotalSão Paulo 15.041 15.660 11.837Minas Gerais 2.284 2.681 2.108Goiás 2.112 2.980 2.680Paraná 1.899 1.740 1.400Mato Grosso do Sul 1.331 1.882 1.632Mato Grosso 810 854 863Alagoas 791 576 722Pernambuco 469 396 367Paraíba 395 318 328Espírito Santo 238 209 197Rio Grande do Sul 2 6 7Total Brasil 26.103 27.963 22.916

unidade: mil toneladas

Carvão Vapor 2009 2010 2011

Paraná 93 98 95

Santa Catarina 2.522 2.319 2.247

Rio Grande do Sul 3.055 3.195 3.094

Total Brasil 5.670 5.611 5.435

531.758

38

Page 40: ano base 2011

Tabela 3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2011

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009

Nas tabelas 3.5 e 3.6, são apresentados o volume de carga nas refinarias do RS e a capacidade de

armazenamento nas refinarias por produto, respectivamente. Observa-se que o volume total de petróleo

processado no Estado foi de 8,8% do processado em âmbito nacional em 2011 (enquanto que em 2010

este percentual foi de 9,1%).

Tabela 3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada)

nas Refinarias do RS, em 2011

*Inclui resíduos de petróleo, resíduos de terminais e resíduos de derivados que são reprocessados nas unidades de destilação atmosférica juntamentecom as cargas de petróleo e condensado.Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2011 - dados de 2010

Tabela 3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS,

em 31/12/2011

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011

As capacidades de armazenamento de petróleo e seus derivados no RS no ano de 2011 são apresentadas

na tabela 3.7 a seguir:

Tabela 3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo, seus Derivados e etanol,

nos Terminais do RS, em 31/12/2011

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

3

unidade: m³/dia

Refinaria Município Capacidade Nominal

Riograndense Rio Grande 2.705

REFAP Canoas 32.000

Total Rio Grande do Sul 34.705

Total Brasil 310.574

unidade: barril/dia

Total Geral* Petróleo Nacional Petróleo Importado

2010 2011 2010 2011 2010 2011

Riograndense 14.146 15.121 2.700 13.074 11.446 2.047

REFAP 150.295 150.026 62.665 76.069 82.793 71.989

Total RS 164.441 165.147 65.365 89.143 94.239 74.036

Total Brasil 1.807.076 1.866.071 1.407.976 1.476.585 347.332 354.629

Refinaria

unidade: m³ unidade: m 3

Refinaria PetróleoDerivados de Petróleo,

intermediários e ÁlcoolRiograndense 126.739 74.928

REFAP 433.959 853.116

Total RS 560.698 928.044

Total Brasil 5.229.564 11.198.371

unidade: m³

Local e Operador Número de Tanques PetróleoDerivados e etanol

(exceto GLP) GLP Total

Rio Grande- Ref. Riograndense 8 7.809 7.809

Canoas Transpetro 3 15.656 15.656

Tramandai - Braskem 4 164.000 164.000

Tramandai - Transpetro - Tedut 16 509.000 192.159 701.159

Rio Grande - Braskem 32 36.800 2.616 39.416

Rio Grande - Granel 24 59.590 59.590

Rio Grande - Transpetro 18 61.299 61.299

Triunfo - Braskem (Central Petr.) 4 18.000 18.000

Triunfo - Braskem - Santa Clara 2 12.255 12.255

Total RS 111 516.809 559.759 2.616 1.079.184

39

Page 41: ano base 2011

Figura 3.1 - - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS

Tabela 3.8 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 1998 a 2011

Nota: Estão relacionadas apenas as Grandes Regiões e algumas Unidades da Federação onde houve vendas de gás natural no período especificadoFontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis � 2009. Dados de 1999 a 2001 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis � 2011. Dados de 2002 a 2010 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis � 2012. Dados de 2011

Fonte: Acervo Petrobras

3.2 - Gás Natural

No Brasil, a oferta interna bruta de gás natural em 2011 atingiu 28,4 bilhões de m³, sendo que desse montante 418,5 bilhões de m³, 64,9%, foram destinados a vendas e 30,4% ao consumo próprio. As vendas de gás natural

no RS, conforme tabela 3.8, chegaram a 3,56% das vendas do País. São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados

que exibiram participações de 31,01% e 21,76% das vendas nacionais, respectivamente. Mais da metade do

gás natural vendido no Brasil em 2011 ocorreu nesses estados.

Pode ser verificado no gráfico 3.2 que as vendas de gás natural no RS, a partir do ano 2001 e até 2009,

superaram as ocorridas em Minas Gerais e no Paraná, salvo no ano 2000 quando se deu o início da

comercialização no Estado. Já em 2010 as vendas em MG superam as vendas efetuadas no RS.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 3

4 Representando uma redução nas vendas de 3,5% em relação a 2010. Fonte: Anuário Estatístico ANP 2012.

unidade: milhões m³

Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Região Norte 1 1 46 647Região Nordeste 2.211 2.526 2.645 2.812 3.533 4.022 3.539 3.291 3.393 3.376 3.388 4.429 4.198Região Sudeste 3.138 3.794 5.049 6.470 7.060 8.448 9.421 10.194 10.619 13.965 9.443 12.917 11.829Região Sul - 262 1.239 1.247 1.191 1.558 1.749 1.934 1.652 1.564 1.350 1.542 1.700Região Centro-Oeste - - 154 572 704 969 716 555 348 105 54 191 75Paraná - 53 127 206 186 219 249 303 363 348 293 351 369

Rio Grande do Sul - 134 895 753 694 949 1.026 1.105 723 637 475 549 656São Paulo 1.359 1.668 2.293 3.012 3.543 4.110 4.779 5.324 5.788 6.009 4.974 5.814 5.721Rio de Janeiro 1.307 1.559 2.054 2.702 2.639 3.203 3.610 3.730 3.770 6.453 3.448 5.350 4.015Minas Gerais 253 305 365 403 483 726 647 733 616 830 531 945 1.045Total Brasil 5.349 6.583 9.088 11.100 12.488 14.997 15.426 15.974 16.012 19.011 14.232 19.126 18.450

40

Page 42: ano base 2011

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

1998 1999

2000

2001

2002 2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009 2010 2011

3m

ilh

õe

s m

ano

PR RS SP RJ MGFontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis � 2012 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis � 2009

3.2.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul

A oferta total de gás natural no RS em 2011 foi de 652 milhões de m³, o que representa uma oferta média de

1,798 milhões de m³/dia.

A capacidade total de transporte do Trecho Sul do Gasbol é de 2,8 milhões de m³/dia. A demanda do Estado

para o abastecimento do setor energético, consumidores residenciais, comerciais, industriais e de postos de Gás

Natural Veicular (GNV), foi de 570,61 milhões de m³ em 2011. Já para o abastecimento da usina termelétrica a

gás natural de 160,57 MW da Petrobras, denominada Sepé Tiaraju e localizada em Canoas, foram consumidos

280 milhões de m³ em 2011.

A comercialização do Gás Natural Veicular - GNV iniciou em meados de 2001, apresentando um aumento

expressivo no consumo até 2008 como combustível veicular. Em 2009 houve pequena redução de 2,5% no

volume total comercializado em relação a 2008. Entretanto, ações mercadológicas como o desenvolvimento do 5programa �SINAL Verde Corporativo � com foco em frotas de empresas e táxis, concebido para dar continuidade

ao programa �GNV: Sinal Verde para a Economia�, movimentaram o setor, aumentando a média mensal de

veículos convertidos para o uso de GNV. Assim, o consumo do segmento veicular em 2011 chegou a 82,08

milhões de m³ superou em 1,95 % aquele verificado em 2010.

A utilização crescente de GNV demonstra ser uma alternativa tecnicamente viável e economicamente

favorável aos consumidores em comparação com os tradicionais combustíveis veiculares, em especial gasolina

e álcool, esse último não produzido no RS. Entretanto, a eficiência energética da queima de gás natural em

termelétricas é mais eficiente do ponto de vista termodinâmico que a utilização do gás assim como outros

combustíveis em motores para o transporte veicular.

Na termelétrica de Uruguaiana, há uma capacidade potencial de consumo de até 2,8 milhões de m³/dia de gás

natural argentino, mas o que se verifica na prática é que a Argentina não vem dispondo de gás para ofertar.

No gráfico 3.3, verifica-se a evolução da Oferta Interna de Gás Natural em milhares de metros cúbicos de gás,

que inicia com valor bastante modesto e, a partir de 2001, cresce significantemente, atingindo a maior oferta

em 2005, quando chega a 1.007.857 mil m³ de gás canalizado ofertado ao mercado gaúcho.

Gráfico 3.2 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados,

no Período de 1998 a 2011

<>

5 O programa foi concebido para dar continuidade ao programa �Sinal Verde�, iniciado em 2009. Realizado durante os meses de agosto a Sinal Verde Corporativo dezembro de 2010 com foco em frotas de empresas e táxis, concedendo cilindros em regime de comodato, com a finalidade de estimular as adaptações de veículos para GNV no RS. A promoção representou 40% das conversões do Rio Grande do Sul, durante o período de validade, e 14% do total de conversões de 2010. Atualmente, o Estado conta com 41.715 veículos adaptados para GNV.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

3

41

Page 43: ano base 2011

Gráfico 3.3 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2011<>

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

3.2.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores

Na tabela 3.9, encontra-se os preços correntes do gás natural veicular de 2002 a 2011 no Brasil, nas regiões e

em estados selecionados.

Tabela 3.9 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 2002 a 2011

Nota: Preços em valores correntes*Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembroFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012

63.2.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul

O suprimento de gás natural para o RS ocorre por meio de dois gasodutos. Um transporta o chamado gás

boliviano - Gasbol, vindo da Bolívia, conforme mostrado no mapa 3.1, limitado a 2,8 milhões m³/dia no seu

Trecho Sul. A sua operação iniciou em julho de 2000 com o recebimento do gás pela extremidade sul do

Gasoduto Bolívia- Brasil, operado pela empresa TBG - Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A.. O

outro gasoduto transporta gás argentino, que não chega a Porto Alegre em decorrência de ainda não terem sido 7concluídas as obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre .

6 Para elaboração desse tópico, utilizou-se de informes elaboradas pelo Engº Clóvis Coimbra Teixeira, da Sulgás.7 A Argentina tem atravessado sucessivas crises de energia e inclusive alguns racionamentos. Num cenário de tal magnitude, constata-se que sequer tem chegado gás argentino nas quantidades contratadas para Uruguaiana, especialmente para a Usina térmica da AES de 640 MW, que encontra-se desativada.Considere-se ainda que, com os problemas de rupturas contratuais efetuadas recentemente pelo governo da Bolívia, mesmo não tendo ainda faltado gás oriundo daquele País, o gasoduto que abastece o RS está com sua capacidade esgotada. Em face da enorme dependência que o Brasil tem deste importante energético, espera-se que os esforços da Petrobras e de outras empresas resultem na descoberta de reservas de gás natural no País. Enquanto tal fato não ocorrer e continuarem as dificuldades e incertezas presentes, o problema poderá ser parcialmente contornado por meio do GNL, que é o gás natural liquefeito, cuja base logística de distribuição para a região sul, pela Petrobras, poderá ocorrer no RS.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 3

138.129

893.702

723.135

663.390

863.232

1.007.857

901.946

658.748

715.403

538.290

588.229

652.027

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

1.000.000

1.100.000

2000 2001 2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

mil m

3

ano

unidade: R$ / m3

Regiões e Estados 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Região Norte - 1,031 - 1,363 1,399 1,399 1,399 1,492 1,582 1,650Região Nordeste 0,832 1,106 1,132 1,219 1,364 1,494 1,723 1,752 1,778 1,780Região Sudeste 0,812 1,033 1,065 1,113 1,198 1,264 1,507 1,596 1,545 1,541Região Sul 0,943 1,229 1,197 1,305 1,484 1,548 1,682 1,683 1,652 1,737Região Centro-Oeste - 1,079 1,116 1,245 1,519 1,586 1,677 1,749 1,752 1,755Paraná 0,945 1,178 1,196 1,243 1,407 1,453 1,532 1,551 1,495 1,544Rio Grande do Sul 0,933 1,297 1,194 1,339 1,586 1,651 1,785 1,806 1,695 1,783São Paulo 0,781 0,993 1,022 1,080 1,187 1,188 1,382 1,642 1,480 1,308Rio de Janeiro 0,823 1,073 1,082 1,101 1,155 1,266 1,558 1,543 1,557 1,662Minas Gerais 0,873 1,021 1,123 1,297 1,506 1,527 1,668 1,677 1,649 1,645Total Brasil 0,822 1,061 1,083 1,145 1,250 1,329 1,562 1,633 1,599 1,602

42

Page 44: ano base 2011

A partir de julho de 2000, a Sulgás iniciou a distribuição do gás argentino para a termelétrica a gás natural de

Uruguaiana de 639,9 MW, que vem atravessando uma situação de falta de gás, acarretando enormes prejuízos

em função do não cumprimento das obrigações contratuais do Governo Argentino. Para isto, foi construído um

trecho do gasoduto de Aldea Brasilera na Argentina, até Uruguaiana no Brasil, tendo sido previsto, e até agora

não construído, o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre comentado anteriormente.

Mapa 3.1 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil,

em 2011

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

3

3.2.d - Gás Natural Boliviano

O transporte do gás boliviano é realizado pelo Gasoduto Bolívia - Brasil, operado pela concessionária

Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. - TGB, chegando ao Estado pela extremidade Sul (do

referido gasoduto) que vai de Siderópolis - SC a Canoas - RS. O diâmetro desse trecho do gasoduto Brasil-Bolívia

é de 16 polegadas com capacidade para transportar 2,8 milhões de m³/dia, chegando a Canoas com pressão de

63 bar.

A partir daí, o gás boliviano é distribuído pela Sulgás por intermédio de redes abastecidas por �city gates�

passando a ser utilizado nos setores industrial, comercial, transportes, residencial e de geração de energia

elétrica.

Nos �city-gates�, figura 3.2, o gás, depois de transportado pelos gasodutos em grandes quantidades e

geralmente de grandes distâncias, sofre reduções de pressão e devida odorização. Além disso, nos �city-gates�

são realizadas as medições e a transferência dos gasodutos para as redes de distribuição.

43

Page 45: ano base 2011

Legenda

Município atendido com gás boliviano

Município atendido com gás argentino

Município atendido com GNC

Municípios atendidos pela SulgásMunicípios atendidos pela Sulgás

Gasoduto da Sulgás

Gasoduto Bolívia-Brasil

U.T.E.URUGUIANA

U.T.E.URUGUIANA

URUGUAIANA

SÃO BORJA

PORTO XAVIER

QUARAÍ

ALEGRETE

ROSÁRIO DO SUL

SANTA VITÓRIA

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

SANTANA DOLIVRAMENTO

BARRA DO QUARAÍ

DO PALMAR

HORIZONTINA

PLANALTO

FREDERICOWESTPHALEN

SANTA ROSA

SÃO MIGUELDAS MISSÕES

ACEGUÁ

CANDIOTA

BAGÉ

SÃO GABRIEL

JAGUARÃO

SANTIAGO

SantaMaria

CRUZ ALTA

IJUÍ

SÃO JOSÉ DAS MISSÕES

SOLEDADE

IMBÉIMBÉ

TRAMANDAÍTRAMANDAÍ

TorresTorres

Vacaria

ERECHIM

TAPES

CAMAQUÃ

GUAÍBA

Gravataí

Pelotas

ANTÔNIOPRADO

Farroupilha

Bento Gonçalves

Eldoradodo Sul

TriunfoCharqueadas

LajeadoSantaCruzdo Sul

Passo Fundo

PORTO ALEGRE

RIO GRANDE

TAVARES

Garibaldi

Caxias do Sul

CAPÃO DA CANOACAPÃO DA CANOA

Osório

DOS AUSENTESSÃO JOSÉ

Cachoeirinha

Novo Hamburgo

Sapucaia do Sul

Cambará do Sul

PantanoGrande

Campo Bom Sapiranga

Carlos Barbosa

NovaPetrópolis

São LeopoldoEsteio

Canoas

Montenegro

GRAMADO

Rede de Distribuição da Sulgás

São Francisco São Franciscode Paula

Viamão

Igrejinha

Três Coroas

Figura 3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS

No mapa 3.2, podem ser observadas as principais redes de distribuição de gás natural no Estado.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 3

Mapa 3.2 - Redes de Distribuição da Sulgás

Fonte: Sulgás (agosto 2011)

Fonte: Sulgás

44

Page 46: ano base 2011

3.2.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS

A crise no abastecimento de gás natural da Argentina reduziu drasticamente o fornecimento do gás natural

daquele País para a Usina da AES Uruguaiana e tornou mais difícil a discussão da existência de um anel no RS que

interligue os gasodutos provenientes da Bolívia e Argentina. Para o fechamento do anel de gasodutos seria

necessário executar o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre.

No momento da crise de fornecimento de gás para a termelétrica de Uruguaiana, cogita-se a instalação no RS

de um terminal de gás natural liquefeito - GNL, podendo ser transportado para Uruguaiana por meio do

gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. Essa alternativa seria economicamente viável com o uso do GNL, com a

diferença no envio do gás, que seria de Porto Alegre a Uruguaiana, sentido inverso do originalmente concebido.

Adicionalmente, a própria Argentina poderia beneficiar-se dessa solução, pois precisa realizar investimentos

para extração e transporte do gás natural nos próximos anos, até lá, o GNV serviria como alternativa. Trata-se de

uma solução complementar, especialmente em função do GNV não ser competitivo com a forma tradicional do

gás natural.

O terminal de GNL, caso seja instalado no RS, provavelmente será instalado em Tramandaí ou em Rio Grande.

3.2.f - Considerações sobre o GNL

O Brasil começou a utilizar o GNL tardiamente em relação a alguns países do mundo. O GNL nada mais é do que

tornar líquido o gás natural para ser transportado em navios, e novamente transformado na sua forma original,

após chegar ao seu local de destino, e injetado em gasodutos sob pressurização. Onde há condições de

abastecer-se o mercado com gás natural, transportado em gasodutos, o GNL não é empregado, por ser uma

solução mais cara. Mas, em situações de escassez, como a que vem se apresentando no Brasil e em países

vizinhos, ele é empregado. No Japão, o GNL é largamente empregado pelo simples fato de não existir gás

natural no território japonês para abastecer a demanda daquele País.

No BERS 2010 - ano base 2009, página 66, na figura 3.3, pode ser visto uma plataforma típica de transporte de

GNL, e, na figura 3.4, um croqui explicativo do processo de GNL, que consiste na produção, liquefação (via

processo criogênico), transporte por navio do gás liquefeito, regaseificação (gás líquido para gás vapor) e

entrega para os consumidores finais.

83.3 - Carvão Vapor

No Rio Grande do Sul, estão localizadas as maiores reservas de carvão vapor do Brasil, conforme será visto no

capítulo 10. Segundo as estimativas da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, existe a possibilidade teórica de

instalar um parque gerador de termoeletricidade a carvão no Estado, com potência instalada de 28.800 MW. O

sistema elétrico brasileiro tem predominância hídrica; porém o potencial hidroelétrico do País e do Estado não

foi plenamente explorado (maiores informações constam no capítulo 10).

A energia térmica, não apenas gerada com carvão, é mais cara que a hidroelétrica. No entanto, nos períodos

críticos dos reservatórios das represas das usinas hidrelétricas é necessária a utilização mais intensa da geração

térmica.

3.3.a - A Produção de Carvão Vapor do RS

A produção de carvão vapor no RS é efetuada pela Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM e pela

Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi. Os tipos de carvão produzido por essas empresas são

diferentes quanto ao poder calorífico. As empresas trabalham com o Poder Calorífico Superior - PCS, enquanto

no Balanço Energético trabalha-se com o Poder Calorífico Inferior - PCI. Como exemplo, o carvão CE 3300 tem

um PCI de 3100 kcal/kg de carvão, enquanto que o PCS é de 3.300 kcal/kg. As produções por tipo de carvão no

RS constam na tabela 3.10 a seguir.

Fonte: Sulgás (agosto 2011)

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

3

8 Também designado como carvão mineral. 45

Page 47: ano base 2011

Tabela 3.10 - Produção de Carvão Vapor no RS por Tipo, no Período de 2007 a 2011

Fonte: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 3

No gráfico 3.4, é apresentada a evolução da produção total de carvão no RS no período de 2005 a 2011 e

produção total de carvão em unidade de massa, no mesmo período. Para obter os valores apresentados no

gráfico, multiplicou-se a quantidade em toneladas de cada tipo de carvão pelo seu respectivo Poder Calorífico

Inferior - PCI; após conversão, dividiu-se os valores encontrados pelo PCI do carvão ROM (2.430 kcal/kg), tendo

assim o montante equivalente produzido anualmente no Estado. No caso da obtenção da produção em massa,

baseou-se apenas na soma das massas dos diferentes tipos de carvão sem levar em conta seus diferentes

poderes caloríficos inferiores.

Gráfico 3.4 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS,

no Período de 2005 a 2011

<>

Fonte: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRMNota: O crescimento em 2010 e 2011 está diretamente vinculado à entrada em operação da Usina Térmica de Candiota III.

unidade: tonelada

Tipode carvão 2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011CE 2900 19.159 19.075 8.314 0 0 0 0 0 0 0CE 3100 467.040 599.463 377.772 395.401 377.709 0 0 0 0 0CE 3300 3.242 12.292 266 0 0 1.816.958 1.636.709 1.661.920 1.699.102 2.000.466CE 3700 0 1.574 206 0 40 0 0 0 0 0CE 4000 0 0 0 0 28 0 0 0 0 0CE 4200 15.616 53.965 48.252 46.559 28.518 50.648 44.406 53.136 39.734 49.224CE 4400 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0CE 4500 38.169 177.877 97.522 206.957 235.092 20.319 30.168 15.433 8.002 942CE 4700 273.461 330.650 343.026 427.189 413.955 0 0 13.155 0 0CE 5000 0 0 4.136 24.144 38.265 0 0 0 0 0CE 5200 336.056 398.815 347.299 305.151 307.086 2.421 44.704 50.053 69.108 12.195CE 5500 37.605 20.097 8.331 2.259 0 17.156 0 0 1.584 4.797CE 6000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0CE 6300 0 0 0 0 0 1.843 0 0 0 0CE 6500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0CE 6800 0 2.716 0 0 0 0 0 0 0 0FINOS 0 0 0 0 0 0 0 20.794 0 0ROM 0 0 0 0 0 0 0 0 2.015.205 2.207.739

Total 1.190.347 1.616.524 1.235.123 1.407.659 1.400.694 1.909.345 1.755.987 1.814.490 3.832.735 4.275.363

CRMCopelmi

4.501.875

4.449.644

4.427.563

4.931.400

4.454.745

6.772.799

7.245.516

3.194.310

3.133.567

3.099.691

3.372.511

3.049.614

5.240.394

5.676.057

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

2005

2006

2007

2008

2009 2010 2011

ton

ela

da

s

ano

Produção Equivalente Produção em Massa

46

Page 48: ano base 2011

3.3.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS9A previsão de crescimento da produção de carvão baseia-se nos estudos realizados pela CRM (gráfico 3.5).

Na região de Candiota, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE é proprietária da Usina

Termoelétrica Presidente Médici, composta atualmente pelas Fases A e B, com capacidade instalada de 446

MW, e da Usina Candiota III, com capacidade instalada de 350 MW. Essas unidades geradoras são abastecidas

com carvão vapor que a CRM produz na Mina de Candiota, explorada em sítio próximo da termoelétrica. Nos

últimos anos, foram comercializadas aproximadamente 2,0 milhões de toneladas de carvão CE 3300 por ano.

Para prover todo o carvão que o complexo termoelétrico absorve, a CRM expandiu a sua capacidade de

produção para até 5,0 milhões de toneladas brutas por ano (um crescimento de até 150 %).

Outro foco decorre de solicitação externada pela CGTEE em março de 2007. A solicitação tem origem em acordo

pactuado pela CGTEE com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

em 2005. A partir da inicialização da Fase C, a Usina Termoelétrica Presidente Médici passará a ter 796 MW,

passando a consumir carvão beneficiado. Em síntese, um carvão com um menor teor de enxofre e com maior

poder calorífico (ver anexo J do BERS 2005-2007). O carvão historicamente fornecido pela CRM, o CE 3300

(3.300 kcal/kg - PCS), é um carvão bruto (no estado em que é extraído da mina), tão somente britado e

classificado.

9 Texto baseado no documento elaborado pelo Engº Rui Dick - CRM

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Gráfico 3.5 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota,

no Período de 2005 a 2013

<>

Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM

A garantia de aquisição mínima de produto, que deverá ser compromissada entre a CRM e a CGTEE, é de 3,3

milhões de toneladas por ano. Consideradas rotineiras aquisições de cotas extras de carvão por parte da

operadora da termoelétrica, a projeção é de que 4,3 milhões de toneladas anuais de produto deverão ser

transacionadas a partir das minas da CRM.

3.3.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS

Na tabela 3.11, podem ser verificados os preços médios de venda de carvão praticados pela CRM.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

milh

õe

s d

e t

on

ela

da

s

ano

2004 - 2011: realizado

2012 - 2013: projetado

Capi

tulo

3

47

Page 49: ano base 2011

Tabela 3.11 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS

Dif. = Diferido: É quando não incide o imposto (ICMS) na emissão de uma nota fiscal, pois o imposto será cobrado na próxima etapa do processo produtivoNota: Preços em valores correntesNota: Os preços referentes ao ano de 2005 encontram-se no item 3.5.c do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - ano base 2008Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM

103.4 - Energia Hidráulica

Nos balanços energéticos, em âmbito nacional e internacional, a energia hidráulica é considerada fonte

primária. E a contabilização se dá pelos mega watts hora - MWh gerados nas usinas hidroelétricas.

Do ponto de vista físico, porém, ocorre uma conversão de energia potencial gravitacional da massa d'água em

energia cinética. Pois ao deslocar-se para baixo, pelo princípio da conservação da energia mecânica, a energia

potencial gravitacional perdida pela água é capaz de acionar os rotores em face de sua energia cinética, que

pelos efeitos dos fluxos eletromagnéticos variáveis gerará energia elétrica.

Desta forma, do estrito ponto de vista da física, a energia elétrica gerada em hidroelétricas não poderia ser

considerada energia de fonte primária.

Outro aspecto a salientar é que nos balanços energéticos as usinas hidrelétricas de fronteira são computadas

com potência e energia gerada dividida por dois.

No caso gaúcho (ver mapa 3.3) são usinas de fronteira Itá, Machadinho, Barra Grande e Foz do Chapecó que

somam 4.143,00 MW (o que para o critério do BERS fica em 2.071,50 MW de potência instalada para o Rio

Grande do Sul e a outra metade para Santa Catarina). Já as referidas usinas geraram 25.883.496,56 MWh em

2011 (seguindo o critério, divide-se por 2, obtendo 12.941.748,28 MWh de energia produzida no RS e a outra

metade para SC).

10 Ver Anexo I - Como Funciona a Eletricidade - BERS 2005/2006/2007

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

unidade: R$/tonelada

Tipo de Carvão

Pre

ço

ICM

S

Pre

ço

Líq

uid

o

Pre

ço

ICM

S

Pre

ço

Líq

uid

o

Pre

ço

ICM

S

Pre

ço

Líq

uid

o

Pre

ço

ICM

S

Pre

ço

Líq

uid

o

CE 4200 119,40 Dif. 119,40 125,57 Dif. 125,57 136,87 Dif. 136,87 146,00 Dif. 146,00

ROM

Mina do Leão

Finos

CE 5200

Finos115,67 13,88 101,79

CE 4500 106,00 22,64 93,28 121,59 14,59 107,00

CE 4700 128,00 15,36 112,64

CE 5200 136,00 16,32 119,68 142,94 17,15 125,79

CE 5500

CE 6300

CE 6500

CE 3300 37,38 Dif. 37,38 37,98 Dif. 37,98 36,46 Dif. 36,46 37,69 Dif. 37,69

CE 3100 42,47 5,10 37,37 47,46 5,70 41,76 49,06 5,89 43,17

Argila 3,00 0,51 2,49 3,00 0,51 2,49 3,00 0,51 2,49 3,00 0,51 2,49

20122009 2010 2011

Capi

tulo

3

48

Page 50: ano base 2011

11 Dados disponíveis na tabela B.5 do anexo B 12 Dado do site da ANEEL, acessado em 11.01.2013.

Mapa 3.3 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

11O Brasil é um dos maiores importadores de energia elétrica do mundo . Esse fato deve-se ao caso da Usina

Hídrica Binacional de Itaipu (Usina de Fronteira), onde metade da energia total é considerada de produção

brasileira, e a outra de produção paraguaia. Como o consumo do Paraguai é pequeno, grande parte da produção

paraguaia é exportada para o Brasil. Por essa razão o País é um grande importador de energia hídrica.12No interior do território gaúcho, tem-se uma potência instalada de 2.322,71 MW de usinas hídricas,

considerando usinas hidroelétricas - UHE e pequenas centrais hidroelétricas - PCH, e registraram uma produção

total de 10.159.269,99 MWh, em 2011.

A soma da energia produzida no RS pelo critério BERS, em 2011, foi de 23.101.018,27 MWh. Para informações

mais detalhadas das usinas hídricas e térmicas, ver capítulo 4.

O mapa 3.3 apresenta a localização geográfica das principais usinas hidroelétricas existentes, novas usinas em

operação e usinas em construção no RS. Constam também algumas Pequenas Centrais Hidroelétricas e Centrais

Geradoras Hidroelétricas selecionadas.

Capi

tulo

3

49

Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Localização daCasa das Máquinas

PotênciaInstalada

(MW)Usina

698,0011,1242,503,76130,85125,004,801,00855,009,80180,001,761,441,001.450,00500,000,701.140,0067,00130,001,33229,20158,001,401,09100,71

01 UHE Barra Grande02 UHE Bugres03 UHE Canastra04 UHE Capigui*05 UHE Castro Alves06 UHE Dona Francisca07 UHE Ernestina*08 UHE Forquilha*09 UHE Foz do Chapecó10 UHE Furnas do Segredo*11 UHE Gov. Leonel M. Brizola (Jacuí)12 UHE Guarita*13 UHE Herval*14 UHE Ijuizinho*15 UHE Itá16 UHE Itaúba17 UHE Ivaí**18 UHE Machadinho19 UHE Monjolinho20 UHE Monte Claro21 UHE Passo do Inferno*22 UHE Passo Fundo23 UHE Passo Real24 UHE Santa Rosa*25 UHE Toca**26 UHE 14 de Julho

Esmeralda RSCanela RSCanela RSPasso Fundo RSNova Roma do Sul RSNova Palma RSTio Hugo RSMaximiliano de Almeida RSAlpestre RSJaguari RSSalto do Jacuí RSErval Seco RSSta. Maria do Herval RSEugenio de Castro RSCampos Novos SCPinhal Grande RSJúlio de Castilhos RSPiratuba SCFaxinalzinho RSVeranópolis RSSão Francisco de Paula RSEntre Rios do Sul RSSalto do Jacuí RSTrês de Maio RSSão Francisco de Paula RSCotiporã RS

USINAS HIDRELÉTRICAS (UHE)

* Considerada Pequena Central Hidrelétrica - PCH, conforme critério da ANEEL** Considerada Central Geradora Hidrelétrica - CGH, conforme critério da ANEEL

Localização daCasa das Máquinas

PotênciaInstalada

(MW)Usina

NOVAS USINAS HIDRELÉTRICAS EM OPERAÇÃO

77,0049,60

01 Passo São João02 São José

16 de Novembro RSRolador RS

6

1

18

8

15

9

12

19

22

4 20

5

26

25

21

2

313

7

23

11

1617

14

24

10

2

1

Page 51: ano base 2011

Tabela 3.12 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e

no Brasil, no Período de 2005 a 2011

Fonte: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico da ABRAF 2012

14 Cultura de árvores florestais plantadas.

133.5 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira

A lenha é um energético empregado milenarmente pela humanidade. Pode ser extraído tanto da silvicultura

como de florestas nativas. Do ponto de vista econômico, a lenha tem importância inferior a outros derivados da

madeira, como a celulose (para produção de papel) e a madeira para produção de móveis, por exemplo. Como

são inúmeros os produtores de lenha e como os registros disponíveis da movimentação desse importante

energético são muito precários, a dificuldade de apropriação de dados para um Balanço Energético é

considerável.

No caso do RS, todos os estabelecimentos indústrias ou comerciais que comercializam, extraem ou utilizam a

lenha, são obrigados a registrarem o quantitativo movimentado e o montante utilizado na Secretaria do Meio

Ambiente - SEMA.

Foram considerados os dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para lenha,

carvão vegetal e madeira.

Grandes investimentos serão efetuados no RS nos próximos anos, tanto na ampliação das florestas plantadas,

como na produção de celulose.

3.5.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados

Em 2011, o RS situou-se na sétima posição (tabela 3.12) entre os estados, no tocante à área plantada de pinus e 14eucalipto (silvicultura ). Enquanto no Brasil a área plantada de pinus e eucalipto foi de 6.515.844 ha, no RS

registrava-se um plantio de 445.004 ha, correspondendo a 6,83% do total do País.

Em 2011, aproximadamente 37,03% da floresta plantada no RS foi de pinus e 62,97% de eucalipto, proporção

diferente da brasileira. No Brasil, em 2011, 74,80% das florestas plantadas corresponderam ao plantio de

eucalipto.

De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Florestas - ABRAF, do total de área de pinus plantada no

País, em 2011, o Paraná representava 40,12% da área total; Santa Catarina 32,78%; São Paulo 9,55%; Rio Grande

do Sul 10,04%; e Minas Gerais 4,59%. Já no caso do eucalipto Minas Gerais representou 28,76% da área plantada;

São Paulo 21,17%; Bahia 12,46%; Mato Grosso do Sul 9,76%; Rio Grande do Sul 5,75% e Espírito Santo 4,05%.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 3

13 Apesar de o carvão vegetal ser uma fonte secundária de energia, ele está agregado ao capítulo por conveniência.

unidade: ha.

Regiões e Estados 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % em 2011Minas Gerais 1.269.174 1.327.429 1.361.607 1.423.212 1.440.000 1.536.310 1.477.195 22,67São Paulo 946.542 1.130.332 1.121.529 1.173.560 1.197.330 1.206.818 1.118.403 17,16Paraná 792.768 808.361 824.648 857.320 853.710 847.931 846.860 13,00Santa Catarina 588.245 601.333 622.045 628.660 650.990 647.992 642.941 9,87Bahia 582.132 594.992 591.348 622.696 659.480 658.034 628.960 9,65Mato Grosso do Sul 152.341 147.819 228.384 284.050 307.760 392.042 487.399 7,48Rio Grande do Sul 364.770 365.623 404.623 450.480 443.190 441.997 445.004 6,83Espírito Santo 208.933 212.208 212.912 214.400 208.510 207.431 200.058 3,07Maranhão 60.745 93.285 106.802 111.120 137.360 151.403 165.717 2,54Pará 106.182 115.955 126.387 136.300 139.720 148.656 151.378 2,32Goiás 60.872 64.045 65.107 72.080 73.140 70.679 70.384 1,08Mato Grosso 42.460 46.153 57.158 58.590 61.540 61.950 58.843 0,90Amapá 87.929 78.963 67.874 64.930 63.690 49.384 50.543 0,78Piauí 0 0 0 0 0 37.025 26.493 0,41Total Brasil 5.294.204 5.632.080 5.844.367 6.157.750 6.310.450 6.510.693 6.515.844 100,00

50

Page 52: ano base 2011

Gráfico 3.6 - Preços Médios do Carvão Vegetal do Extrativismo e da Silvicultura no

Brasil e do Carvão Metalúrgico para exportação no Exterior, no Período de 2005 a 2011

<>

Fontes: IBGE para os preços de carvão vegetal do extrativismo e da silvicultura. Metallurgical Coal Prices. <http://www.steelonthenet.com/files/metallurgical-coal.html>. Acessado em 12/01/2013. Para carvão metalúrgico Q4.

3.5.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies

Segundo a ABRAF em 2011, o Brasil possuía 489.281 ha de florestas plantadas de espécies como acácia (Acácia

spp.), teca (Tectina grandis), seringueira (Hevia brasilienses), araucária (Araucária angustifolia), populus

(Populus spp.), paricá (Schizolobium amazonicum). Predominou a área de seringueira com 165.648 ha, seguida

da acácia com 146.813 ha e paricá com 85.473 ha de área plantada.

Em todo País, o setor de florestas plantadas cresce especialmente em face da atratividade econômica. Contudo,

a concentração maior desse crescimento prende-se à produção de celulose e papel, que não é considerada em

termos de balanço energético. Por similaridade com os não energéticos de petróleo, a produção de madeira

para fins de celulose e papel poderia constar nos balanços energéticos, mas parece que seria mais adequado

que os não energéticos do petróleo também fossem retirados.

A ABRAF, com base em projeções da BRACELPA (Associação brasileira de celulose e papel) e em face do

desempenho de 2010, prevê o início de um novo ciclo de expansão do setor, com previsão de investimentos da

ordem de US$ 20 bilhões nos próximos 10 anos, na implantação dos projetos de florestas plantadas no País. No

RS, a CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose) anunciou que irá investir 2,8 bilhões de reais na

implantação de 500 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos.

A evolução dos preços do carvão vegetal originado da silvicultura e do extrativismo no País e do preço do carvão

metalúrgico para exportação no exterior pode ser observada no gráfico 3.6. Houve acréscimo do preço médio

do carvão metalúrgico e do carvão vegetal (tanto para o caso de originar-se do extrativismo como da

silvicultura) em 2011, em comparação com 2010.

O mercado de florestas plantadas tem se tornado promissor, especialmente em países solares como o Brasil.

Com isso, surgiram as chamadas TIMOs - Timber Investiment Management Organizations, instrumentos

financeiros de captação de recursos de investidores a serem direcionados para o plantio de florestas. Segundo a

ABRAF, nos USA, em 2007, as TIMOs somaram 24 bilhões de dólares em investimentos florestais. A tese do

aquecimento global vem em favor do mercado de florestas plantadas, já que em um hectare de pinus ou de

eucalipto consegue-se fixar cerca de 30 toneladas de CO2 por ano. Com isso, origina-se uma receita adicional de

R$ 200,00 por hectare apenas em créditos de carbono.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

117,46

139,40

169,52

212,85

205,39

245,95

276,67

85,98

90,19

90,19

156,65

112,91

160,60

181,00

135,38 167,99

213,59

276,70

221,48

277,80

314,59

2005

2006

2007

2008

2009

2010 2011

US$

ano

Carvão Vegetal Extrativismo (US$/ton) Carvão Metalúrgico (US$/t) Carvão Vegetal Silvicultura (US$/ton)

Capi

tulo

3

51

Page 53: ano base 2011

Tabela 3.14 - Percentual de cobertura florestal* em países selecionados em 2010

* Área considerada de cobertura florestal é a parcela de terra com povoamentos naturais ou plantados de árvores de pelo menos 5 metros in situ, seja árvore produtiva ou não, e exclui sistemas de produção agrícola (como é o caso, por exemplo, de plantações de frutas e de sistemas agroflorestais), bem como árvores em parques urbanos e jardins.Fonte: DATA WORLD BANK INDICATOR ano 2010. <http://data.worldbank.org/indicator/AG.LND.FRST.ZS?order=wbapi_data_value_2010+wbapi_data_value+wbapi_data_value-first&sort=desc>. Acessado em 08.01.2013

A situação privilegiada do Brasil, no cotejo com países que dispõem dos maiores Produtos Internos Brutos em

âmbito mundial, pode ser observada na tabela 3.14.

A partir da tabela 3.13, depreende-se que não é predominante a parcela de madeira destinada à utilização

como energético, especialmente se a parcela de madeira destinada à produção do carvão vegetal utilizado na

produção de aço for retirada da contagem. Em 2011, a maior parcela de toras foi utilizada para a produção de

papel e celulose, correspondendo a 36,05%; seguido da utilização da lenha com 26,26%; indústria da madeira -

serrados e compensados com 18,85%; carvão vegetal com 9,98%. As outras aplicações, onde se inclui madeira

tratada, perfazem 1,5% do total.

Tabela 3.13 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada

no Brasil por Segmento, no Período de 2008 a 2011

Fontes: ABRAF - Anuário Estatístico 2009; ABRAF - Anuário Estatístico 2010; ABRAF - Anuário Estatístico 2001; ABRAF - Anuário Estatístico 2012.1 A partir de 2009 , os valores de compensados e serrados estão somados; inclui madeira serrada, compensado (lâminas) e Produtos de Maior Valor Agregado (PMVA) (piso, porta, janela, moldura, ferramentas, Edge Glued Panel � EGP e outros).

Uma comparação da rotação e do rendimento de espécies de celulose fibra longa em países selecionados

pode ser visto na tabela 3.15 a seguir.

Tabela 3.15 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados

Fonte: Pyse / Bracelpa

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

unidade: mil m3

Segmento 2008% em

20082009

% em

20092010

% em

20102011

% em

2011Celulose e Papel 57.081 32,76 56.996 34,62 63.378 37,47 61.347 36,05

Painéis Reconstituídos 8.931 5,13 9.356 5,68 13.183 7,79 12.519 7,36

Indústria Madeireira¹ 32.825 19,93 32.649 19,30 32.070 18,85

Compensados 6.276 3,60

Serrados 34.270 19,67

Carvão Vegetal 23.298 13,37 21.385 12,98 15.401 9,11 16.987 9,98

Lenha 39.472 22,66 43.228 26,24 42.556 25,16 44.675 26,26

Outros 4.894 2,81 895 0,55 1.959 1,16 2.560 1,50

Total Silvicultura 174.221 100 164.685 100 169.126 100 170.157 100

PaísesPercentual da área do país

com florestasSuécia 68,70

Japão 68,50

Coréia do Sul 64,10

Brasil 61,40

Espanha 36,40

Canadá 34,10

México 33,30

Estados Unidos 33,20

Noruega 32,90

PaísesPercentual da área do país

com florestasAlemanha 31,80

Itália 31,10

França 29,10

China 22,20

Chile 21,80

Dinamarca 12,81

Reino Unido 11,90

Holanda 10,80

Argentina 10,70

Espécies PaísesRotação

anos

Rendimentom³/ha/ano

Pinus spp Brasil 15 30

Pinus radiata Chile 25 22

Pinus radiata Nova Zelândia 25 22

Pinus elliotti EUA 25 10

Pinus oregon Canadá 45 7

Picea abris Suécia 70-80 4

Picea glauca Canadá 55 3

Picea mariane Canadá 90 2

Capi

tulo

3

52

Page 54: ano base 2011

53

3.5.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE

Na tabela 3.16, verifica-se a evolução da produção de lenha oriunda da Silvicultura no RS e em estados

selecionados, no período de 2002 a 2011, segundo o IBGE. Desde 2003, o RS ficou na primeira posição de

produção de lenha da Silvicultura no País, chegando a 27,76% da produção nacional em 2011. Essa situação fica

inteiramente alterada em relação à lenha de extração de florestas nativas, conforme verificado na tabela 3.17.

Houve uma redução expressiva na produção de lenha por extração no Rio Grande do Sul para o período de 2002

a 2011, passando de 5,99% da produção total no Brasil em 2002 para 3,15% em 2011, fato importante, já que

no caso brasileiro houve também um decréscimo, mas em taxas bem menores do que a verificada no RS,

enquanto a redução brasileira do período considerado foi de 24,10% a redução gaúcha foi de 60,12%.

As exportações brasileiras de produtos derivados de florestas plantadas atingiram US$ 8.000 milhões de

dólares em 2011. No gráfico 3.7 a seguir, observar-se a evolução das exportações e importações brasileiras de

produtos de florestas plantadas no período de 1998 a 2011.

Gráfico 3.7 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas

Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2011

<>

Fontes: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2011. Dados até 2010.ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2012. Dados de 2011.

Tabela 3.16 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

3

2.3832.722

3.097

2.771

2.774

3.747

4.221

4.592

5.148

5.752

6.783

5.625

7.537 8.000

1.123

854

1.012

798

613

596

812

918

1.198

1.403

1.8211.394

2.0002.200

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

1998 1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009 2010 2011

Milh

õe

s d

e U

S$

anoExportação

Importação

unidade: m3

Estados e País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Rio Grande do Sul 10.786.510 11.013.543 12.370.587 12.905.920 13.392.812 13.604.263 14.252.495 13.441.431 14.127.269 14.364.067

Paraná 4.545.825 5.050.260 4.300.757 5.226.837 4.917.121 6.150.370 6.543.466 7.982.041 11.300.033 13.052.932

Santa Catarina 4.329.883 4.439.141 4.387.043 4.772.727 4.958.132 5.221.508 5.602.498 6.128.487 8.097.378 8.322.064

São Paulo 6.786.113 7.226.914 6.864.453 6.812.087 7.180.608 7.407.385 6.891.066 6.504.078 6.662.921 6.757.195

Minas Gerais 2.142.735 2.120.346 2.109.016 2.212.583 2.591.908 3.326.732 5.320.782 3.733.120 4.898.201 4.671.518

Goiás 459.388 865.885 935.370 901.723 732.883 749.245 899.425 1.081.860 1.255.110 1.690.603

Bahia 15.798.889 1.148.789 1.017.716 1.289.340 846.485 962.404 922.636 1.081.550 1.021.710 967.154

Mato Grosso 146.009 196.888 368.359 169.702 196.716 251.246 266.436 456.114 538.137 738.950

Rio de Janeiro 307.873 278.474 287.221 331.997 393.707 368.710 436.552 464.891 561.850 530.513

Mato Grosso do Sul 593.635 972.160 598.990 424.878 410.065 468.143 329.339 336.762 220.485 287.756

Espírito Santo 383.252 372.004 393.523 311.066 295.914 365.833 391.751 230.048 273.245 180.338

Pará 16.996 20.382 286.350 69.300 73.000 80.000 84.000 - --

Total Brasil 46.410.020 33.826.588 34.004.544 35.542.255 36.110.455 39.089.275 42.037.848 41.410.850 49.058.232 51.741.429

Page 55: ano base 2011

3.5.d - Carvão Vegetal

O carvão vegetal origina-se da combustão da madeira com pouco oxigênio; não há registro de utilização

na siderurgia como no Estado de Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, o energético é empregado no setor

residencial e comercial, como restaurantes e churrascarias. Uma comparação da produção de carvão

vegetal no RS, oriundo da silvicultura, com alguns estados selecionados é apresentada na tabela 3.18.

Observa-se que a produção de carvão vegetal oriundo da silvicultura no RS é praticamente inexpressiva

em relação à produção nacional.

Tabela 3.17 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e

em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Tabela 3.18 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura

no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Com relação ao carvão vegetal oriundo do extrativismo, verifica-se, na tabela 3.19, a ocorrência de redução na

produção no RS, no período de 2002 a 2011. No Rio Grande do Sul, verifica-se um decréscimo bem mais

acentuado em relação ao restante do Brasil.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

54

Capi

tulo

3

unidade: m3

Estados e País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Bahia 12.923.425 12.570.313 12.131.835 11.837.562 11.182.790 10.423.207 9.873.293 10.118.831 9.263.509 9.171.091

Ceará 4.345.897 4.402.328 4.567.634 4.535.702 4.587.644 4.595.695 4.550.237 4.525.309 4.525.067 4.809.238

Pará 5.100.976 4.044.708 3.773.187 3.747.038 3.901.856 3.877.920 3.627.297 3.551.983 3.488.608 3.347.942

Maranhão 2.771.607 2.737.504 2.967.687 3.026.126 3.230.032 3.235.064 2.855.576 2.799.945 2.796.131 2.735.794

Mato Grosso 2.008.416 1.946.189 1.998.759 1.874.390 1.808.933 2.055.834 1.877.149 1.953.294 2.122.237 2.084.086

Pernambuco 1.334.856 1.326.155 1.307.623 1.335.301 1.538.616 1.454.054 1.811.273 1.751.452 2.003.161 2.043.995

Piauí 1.583.983 1.591.078 1.631.718 1.616.301 1.707.273 1.803.905 1.691.018 1.679.688 2.093.228 1.939.225

Santa Catarina 2.022.836 2.208.880 2.343.835 2.220.830 2.220.050 2.017.412 1.803.183 1.666.805 1.520.934 1.429.486

Minas Gerais 2.486.747 2.383.247 2.852.409 2.266.313 2.127.937 2.427.320 2.388.764 2.369.264 1.428.416 1.351.441

Paraná 2.774.512 2.557.277 2.784.006 2.825.028 2.778.937 2.521.046 2.246.205 1.869.646 1.261.301 1.266.803

Amazonas 2.446.335 2.495.152 2.432.400 2.495.783 2.573.594 2.645.389 2.728.455 2.539.348 1.385.893 1.259.860

Rio Grande do Norte 1.713.765 1.626.436 1.557.480 1.579.216 1.487.209 1.263.361 1.239.533 1.256.346 1.209.786 1.195.495

Rio Grande do Sul 2.964.359 2.646.026 2.495.218 1.743.778 1.677.671 1.474.036 1.435.142 1.374.920 1.266.497 1.182.216

Tocantins 832.364 843.310 870.100 870.452 890.030 979.620 959.700 1.038.911 1.026.163 1.047.564

Acre 505.539 530.339 562.748 627.228 646.002 666.151 679.077 685.240 704.737 733.918

Paraíba 739.636 681.797 681.529 653.772 625.241 591.142 609.473 605.070 589.082 529.362

Goiás 814.397 775.391 752.732 786.709 753.248 691.256 705.930 680.335 590.158 525.562

Sergipe 398.085 387.643 418.375 443.795 466.284 432.517 406.026 356.627 323.648 195.915

Mato Grosso do Sul 687.561 575.769 536.593 383.230 392.748 145.975 137.667 153.389 160.102 182.282

São Paulo 95.791 109.509 132.987 185.233 169.376 194.145 71.090 40.405 34.412 52.948

Total Brasil 49.502.542 47.232.026 47.168.345 45.421.627 45.159.866 43.910.054 42.117.639 41.439.567 38.207.117 37.574.207

unidade: toneladaEstados e País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Minas Gerais 1.484.921 1.602.774 1.642.853 1.742.502 1.975.378 2.886.417 3.114.433 2.717.170 2.798.653 3.351.614

Maranhão 19.751 15.489 72.889 166.713 256.685 378.826 374.603 227.101 189.433 353.151

Bahia 146.015 185.426 188.696 283.473 81.420 161.394 134.667 182.716 199.928 161.055

São Paulo 71.152 80.322 78.506 76.837 74.384 75.531 74.620 67.012 64.030 75.566

Mato Grosso do Sul 157.974 172.192 61.295 111.162 72.688 68.176 65.550 55.332 54.000 64.761

Rio Grande do Sul 33.937 33.748 31.554 40.479 41.342 42.527 42.370 39.111 41.982 43.973Espírito Santo 15.838 12.883 24.602 26.727 21.033 106.100 78.189 34.666 51.959 35.953

Paraná 15.518 16.799 26.315 46.288 45.043 51.713 53.633 26.689 27.950 25.972

Goiás 45.166 24.419 20.011 15.941 24.798 16.849 22.538 16.481 2.333 1.954

Total Brasil 2.000.266 2.154.386 2.157.652 2.526.437 2.608.847 3.806.044 3.975.393 3.378.492 3.448.210 4.127.781

Page 56: ano base 2011

3.6 - Produtos da Cana

O bagaço da cana, um dos produtos da cana, é um subproduto energético originado a partir da obtenção da

produção de álcool etílico anidro ou hidratado. O gráfico 3.8 apresenta a produção de bagaço de cana no Rio

Grande do Sul, no período de 2005 a 2011.

Tabela 3.19 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo

no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2002 a 2011

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Gráfico 3.8 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2011<>

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

55

Capi

tulo

3

unidade: tonelada

Estados e País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Mato Grosso do Sul 154.604 213.302 516.798 558.688 602.158 428.874 416.712 290.901 286.023 359.314

Maranhão 259.900 474.441 430.651 502.527 477.639 736.979 530.133 474.536 335.982 339.773

Minas Gerais 446.902 306.281 434.013 308.354 263.664 419.802 399.278 282.199 207.008 156.510

Piauí 18.061 16.550 16.563 26.374 41.828 149.232 169.664 55.566 181.825 137.729

Bahia 25.468 31.160 230.436 799.230 363.135 55.127 159.402 143.531 131.156 115.385

Pará 754.247 786.701 13.145 202.618 216.017 217.668 99.513 99.065 100.728 73.598

Goiás 150.159 246.154 335.715 320.636 285.793 227.572 158.312 133.028 111.069 52.040

Mato Grosso 8.065 9.247 13.901 35.494 41.824 40.636 54.701 76.812 77.821 51.353

Paraná 89.094 86.867 136.462 151.824 148.267 186.398 169.933 25.820 27.220 22.640

Ceará 11.390 11.667 11.696 11.630 11.642 11.571 11.499 11.340 11.113 11.180

Tocantins 1.173 9.638 11.533 20.503 20.191 19.106 21.828 22.138 10.135 9.611

Pernambuco 9.333 9.053 8.746 8.590 9.304 10.529 9.083 8.812 8.899 9.016

Acre 2.118 2.226 1.743 1.744 1.698 1.736 1.802 1.824 1.777 2.665

Santa Catarina 9.050 8.665 8.940 8.767 7.884 6.874 4.885 4.386 3.719 2.561

Amazonas 4.826 4.877 4.965 5.022 5.122 5.362 5.721 2.978 2.212 2.108

Rio Grande do Norte 3.059 2.742 2.561 2.484 2.253 2.165 2.091 2.000 1.958 1.923

Paraíba 2.547 2.074 1.714 1.792 1.717 1.599 1.367 1.230 1.163 981

São Paulo 852 1.115 1.510 1.802 1.298 777 660 631 450 480

Rio Grande do Sul 1.549 1.469 1.431 1.046 984 732 692 659 626 479Sergipe 1.094 1.111 1.120 1.126 1.174 1.115 1.017 916 811 477

Espírito Santo 51 241 1.196 1.021 904 5.492 2.636 279 124 4

Total Brasil 1.955.377 2.227.206 2.185.950 2.972.405 2.505.733 2.530.425 2.221.990 1.639.779 1.502.997 1.351.192

17.000

28.000

38.000 33.000

48.346

81.780

92.622

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ton

ela

da

s

ano

Page 57: ano base 2011

3.8 - Casca de Arroz

O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, em torno de 55%, com 7,74 milhões de toneladas

na safra 2010/2011. A casca de arroz é utilizada como fonte energética primária, tanto para o beneficiamento de

grãos no agronegócio, como na indústria cerâmica no RS, assim como na geração de energia elétrica. O gráfico 3.10

apresenta a evolução da produção da casca de arroz utilizada como energético no Estado, no período de 2005 a 2011.

3.7 - Lixívia

A lixívia é um subproduto do processo Kraft de fabricação de celulose, sendo, portanto, o efluente de fábricas de

celulose (lixívia negra). Pode ser empregada como energético ou mesmo como fertilizante em função de suas

propriedades alcalinas, já que os solos brasileiros em grande parte são ácidos.

A evolução da produção de lixívia no Rio Grande do Sul, no período de 1996 a 2011, consta no gráfico 3.9. Em 2011, a

produção gaúcha de lixívia atingiu 732.685 toneladas e representou 3,39% da produção brasileira, que atingiu

21.625.000 toneladas.

Gráfico 3.9 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1996 a 2011<>

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

56

Capi

tulo

3

383.098

379.017

404.674

391.726

385.170

348.604

289.611

555.112

544.129

575.243

640.793

671.342

679.388

626.979

685.324

732.685

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ton

ela

da

s

ano

Page 58: ano base 2011

Gráfico 3.11 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2011<>

Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

3.9 - Energia Eólica

A energia eólica passou a ser realidade no RS a partir da inauguração do Parque Eólico na região de Osório, em abril de

2006 (gráfico 3.11). O projeto é subdividido em três parques - Osório, Sangradouro e Índios, com 75 aerogeradores.

Cada parque possui 25 aerogeradores, com potência nominal de 2 MW cada um. Os três parques juntos formam o

maior parque eólico da América Latina em operação, atualmente com potência instalada de 250 MW. Após, entraram

em operação o Parque Cidreira I com potência nominal de 70MW, o Parque de Palmares do Sul com potência nominal

de 50 MW e o Parque Cerro Chato III em Santana do Livramento com potência nominal de 90 MW.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Gráfico 3.10 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS,

no Período de 2005 a 2011

<>

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

57

Capi

tulo

3

990.116

1.085.855

1.028.592

1.186.171

1.279.064

1.398.988

1.225.414

900.000

1.000.000

1.100.000

1.200.000

1.300.000

1.400.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ton

ela

da

s

ano

145.095,91

406.749,06

430.137,46

384.333,68

358.140,89

664.586,00

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

2006 2007

2008

2009

2010

2011

MW

h

ano

Page 59: ano base 2011

Local deImplantação

Velocidadedo vento m/s Potência

Fator decarga % Potência*

Fator decarga % Potência*

7,0 � 7,5 12.290 >29 42.320 >27 82.650

7,5 �8,0 2.990 >34 10.120 >32 27.600

8,0 � 9,0 560 >39 1.990 >37 4.950

Total (on shore) > 7,0 15.840 >29 54.430 >29 115.200

7,0 � 7,5 9.220 >30 4.610 >28 1.610

7,5 � 8,0 8.040 >35 10 >33 10.810

8,0 � 9,0 1.260 >39 4.920 >37 7.320

Total (off shore) > 7,0 18.520 >30 9.540 >30 19.740

Total Global > 7,0 34.360 >30 63.970 >30 134.940

Sobre a água**

(off shore)

50 m 75 m

Em solo firme

(on shore)

Fator decarga %

>24

>28

>37

>24

>24

>29

>35

>24

>24

3.10 - Energia Solar Fotovoltaica

O uso da energia solar fotovoltaica é pequeno no RS em virtude do elevado custo de implantação dos painéis de

captação. Com a introdução no mercado de painéis de captação solar com custos reduzidos, os consumidores

do RS farão um melhor uso dessa fonte energética, considerando que o Estado tem uma média anual de

insolação diária em torno de 6 horas, índice superior a média da região norte do Brasil por exemplo.

No capítulo 10, será apresentada uma estimativa do potencial de produção de energia elétrica no RS a partir do

efeito fotovoltaico. No anexo E do Balanço Energético do RS 2009 - ano base 2008, é apresentado o

funcionamento da energia fotovoltaica.

Tabela 3.20 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros

* Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades*** Valores estimadosFontes: Atlas eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Informações sobre os leilões recentes de energia eólica no Brasil e análise comparativa do valor do MWh são

encontradas nas páginas 59 e 60 do Balanço Energético 2010 - ano base 2009.

O expressivo potencial eólico do Estado pode ser observado na tabela 3.20. Para ventos a 50 metros do solo, o

potencial eólico fica em torno de 34.360 MW (on shore e off shore); enquanto que para ventos a 75 metros o

potencial salta para 63.970 MW (on shore e off shore). Para este estudo foram considerados ventos superiores

a 7m/s. Mesmo sendo considerados os baixos fatores de potência das usinas eólicas, podemos afirmar que há

um grande potencial no Rio Grande do Sul. Os custos atuais de geração de eletricidade por meio de energia

eólica são o principal entrave para o crescimento atual, problema que provavelmente será superado no futuro.

58

Capi

tulo

3

100 m***

Page 60: ano base 2011

Setor Energético do Rio Grande do Sul- Ênfase em Fontes de Energia Secundária

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

4

Page 61: ano base 2011

Barragem UHE Castro AlvesBarragem UHE Castro Alves

Foto: L. A. FerreiraFoto: L. A. Ferreira

Barragem UHE Castro Alves

Foto: L. A. Ferreira

Page 62: ano base 2011

O setor energético do Rio Grande do Sul será examinado a seguir, sendo apresentados predominantemente os dados 1das fontes energéticas secundárias utilizadas no Estado.

Neste primeiro momento, serão tratados os derivados do petróleo e suas misturas. Os derivados que farão parte da

análise são o óleo diesel, o óleo diesel B5 (mistura do óleo diesel com biodiesel B100), o óleo combustível, a gasolina 2A, a gasolina C automotiva (76,34% de gasolina A misturado com 23,66% de álcool etílico anidro, em 2011 ), a

gasolina de aviação, o gás liquefeito do petróleo - GLP e o querosene (iluminante e de aviação).

4.1 - Óleo Diesel

Ao abastecer veículos nos postos de combustíveis com óleo diesel, o consumidor adquire uma mistura de óleo diesel 3com biodiesel puro na proporção de 5%, chamado óleo diesel B5. Verifica-se na tabela 4.1 que em 2011as vendas

de óleo diesel no RS foram de 6,19% do verificado em âmbito nacional. Entre os Estados com PIB maior que o PIB

gaúcho (gráfico 4.1), verifica-se que no Rio de Janeiro as vendas de óleo diesel foram menores ao longo de todo

período de 1999 a 2011. Já o Paraná, embora com PIB menor que o do RS, apresentou vendas de óleo diesel superior

ao verificado no RS.

61

Capi

tulo

4

Tabela 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 1999 a 2011

Notas:1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas.2. As vendas de B2 - mistura de 98% de óleo diesel e 2% de biodiesel puro (B100) estão incluídas nas vendas de óleo diesel a partir de 2005.3. A partir de julho de 2008, a mistura de biodiesel puro (B100) ao óleo diesel, subiu de 2% para 3%. Em julho de 2009 passou a ser 4%.A partir de janeiro 2010, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009.Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012

Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Gráfico 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,

no Período de 1999 a 2011

<>

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012

1 São consideradas fontes energéticas secundárias as que se originam de fontes primárias por intermédio de transformação operada por um centro de transformação. No caso de derivados de petróleo o centro de transformação é a refinaria de petróleo. 2 Os percentuais representam a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.3 Trata-se do B100 e será detalhado no item 4.8.

unidade: mil m³

Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 15.439 15.568 16.542 16.782 16.303 17.156 17.395 17.542 18.740 19.840 19.534 21.568 22.528

Região Sul 6.993 7.141 7.567 7.750 7.759 8.121 7.829 7.752 8.166 8.689 8.627 9.467 9.875

Região Nordeste 5.141 5.192 5.657 5.619 5.238 5.622 5.700 5.818 6.214 7.089 6.928 7.720 8.150

Região Centro-Oeste 4.040 4.210 4.292 4.565 4.563 4.906 4.532 4.294 4.673 5.195 5.134 5.624 5.989

Região Norte 3.108 3.041 2.967 2.952 2.990 3.422 3.711 3.601 3.766 3.951 4.075 4.861 5.240

São Paulo 8.447 8.491 9.227 9.364 8.966 9.299 9.291 9.205 9.790 10.557 10.399 11.438 11.812

Minas Gerais 4.252 4.380 4.422 4.464 4.459 5.016 5.175 5.308 5.721 5.910 5.756 6.446 6.733

Paraná 2.980 3.032 3.229 3.353 3.450 3.602 3.542 3.511 3.706 3.930 3.854 4.226 4.401

Rio Grande do Sul 2.527 2.575 2.718 2.678 2.640 2.741 2.481 2.478 2.592 2.756 2.772 3.058 3.207

Rio de Janeiro 2.102 2.009 2.178 2.253 2.185 2.139 2.189 2.185 2.356 2.437 2.483 2.681 2.884Brasil 34.720 35.151 37.025 37.668 36.853 39.226 39.167 39.008 41.558 44.764 44.298 49.239 51.782

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

1999 2000 2001 2002

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

2010 2011

3m

il m

ano

PR

RS

SP

RJ

MG

Page 63: ano base 2011

4.2 - Óleo Combustível

Após crescerem até o ano 2000, as vendas de óleo combustível no RS passaram a apresentar queda a partir de

2001. As vendas em 2007 diminuíram praticamente à metade das verificadas no ano 2000, no Brasil. Em 2011,

a parcela de vendas de óleo combustível no RS correspondeu a 4,25% das vendas no País, conforme valores

apresentados na tabela 4.2. O fenômeno de queda das vendas de óleo combustível ocorreu em todo Brasil nos

últimos anos e teve uma pequena recuperação no ano de 2007.

Tabela 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,

no Período de 1999 a 2011

Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012

Gráfico 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,

no Período de 1999 a 2011

<>

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2009 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

unidade: mil m³

Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Norte 798 951 958 994 1.078 1.092 1.037 1.433 1.815 1.777 2.215 2.193 1.298Região Sudeste 6.669 6.517 5.903 4.588 3.316 2.670 2.583 2.102 2.010 1.706 1.529 1.382 953Região Nordeste 1.195 824 655 562 641 644 641 722 783 763 595 655 720Região Sul 1.372 1.214 1.064 951 792 645 610 529 538 536 356 385 366Região Centro-Oeste 676 578 514 466 373 361 365 340 378 389 309 287 334Minas Gerais 1.485 1.386 1.368 1.092 839 766 798 739 761 717 568 587 372São Paulo 3.770 3.596 3.214 2.456 1.878 1.541 1.206 824 762 654 698 571 522Rio Grande do Sul 445 454 408 369 315 279 261 222 201 205 140 159 156

Paraná 612 477 409 377 289 190 167 151 174 196 119 124 110Rio de Janeiro 916 990 905 568 213 131 130 63 55 64 47 44 42Total Brasil 10.713 10.086 9.093 7.561 6.200 5.413 5.237 5.127 5.525 5.172 5.004 4.901 3.671

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

1999 2000

62

Capi

tulo

4

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009 2010 2011

mil m

3

ano

PR RS SP RJ MG

Page 64: ano base 2011

Tabela 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 1999 a 2011

Nota:1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas 2. Em 2010, entre 1° de fevereiro e 2 de maio, a mistura de álcool etílico anidro na gasolina A diminuiu para 20%.Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012

Gráfico 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,

no Período de 1999 a 2011

<>

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012

4.3 - Gasolina

Ao abastecer veículos nos postos de combustíveis com gasolina, o consumidor adquire uma mistura de

combustíveis (76,34% de gasolina A com 23,66% de álcool etílico anidro, em volume, designada gasolina C, em 42011 ), verifica-se na tabela 4.3 que no RS foram vendidos 7,94% do total do País em 2011. No gráfico 4.3, verifica-

se a situação das vendas de gasolina C no RS em relação a estados selecionados no período de 1999 a 2011.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

63

Capi

tulo

4

4 Os percentuais estipulados de mistura de 25% de álcool etílico na gasolina A vingaram até o final de setembro de 2011. Segundo dados da ANP, a partir de 01 de outubro do mesmo ano, a mistura de álcool etílico anidro na gasolina A diminuiu para 20%.

unidade: mil m³

Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Região Sudeste 12.996 12.097 11.916 11.925 11.188 11.486 11.686 11.862 12.092 12.047 11.853 13.620 16.548

Região Sul 4.662 4.583 4.436 4.503 4.480 4.870 4.984 5.023 4.946 5.198 5.301 6.256 7.212

Região Nordeste 3.222 3.095 2.995 3.125 3.080 3.410 3.450 3.564 3.618 3.975 4.178 5.213 6.226

Região Centro-Oeste 1.854 1.895 1.916 2.074 2.039 2.284 2.281 2.310 2.289 2.407 2.440 2.828 3.296

Região Norte 947 957 948 983 1.005 1.125 1.152 1.249 1.382 1.548 1.636 1.927 2.169 São Paulo 8.122 7.428 7.451 7.165 6.715 6.697 6.935 7.042 7.154 7.020 6.697 7.436 9.455 Minas Gerais 2.417 2.324 2.254 2.331 2.261 2.518 2.580 2.698 2.828 2.925 3.008 3.678 4.098

Rio Grande do Sul 1.957 1.913 1.859 1.885 1.815 1.964 1.907 1.898 1.967 2.122 2.246 2.583 2.814

Paraná 1.621 1.581 1.477 1.435 1.480 1.581 1.724 1.646 1.639 1.700 1.604 1.886 2.400 Rio de Janeiro 2.033 1.848 1.772 1.972 1.765 1.848 1.739 1.661 1.635 1.616 1.637 1.867 2.279

Total Brasil 23.681 22.627 22.211 22.610 21.791 23.174 23.553 24.008 24.325 25.175 25.409 29.844 35.452

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

1999 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010 2011

mil m

3

ano

PR RS SP RJ MG

Page 65: ano base 2011

Capi

tulo

4

64

Tabela 4.4 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e

Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011

Nota:Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendasFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012

4.5 - Querosene

As vendas de Querosene de Aviação - QAV (combustível para turbina de aviões e helicópteros) dos principais

estados brasileiros, no período de 1999 a 2011, constam na tabela 4.6. Em 2011, as vendas de QAV no RS

representaram 2,63% das vendas nacionais e foram inferiores as vendas efetuadas no Paraná e em Minas

Gerais, sendo, desde 2009, o estado que menos vendeu em relação aos estados com maior PIB do Brasil.

4.4 - GLP

Em relação ao Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, observa-se, na tabela 4.5, que no RS as vendas foram de 6,59%

do total do País em 2011. Até 2004, superavam as vendas verificadas no Paraná; porém, a partir de 2005, as do

Paraná superaram as do RS. O Paraná possui uma população e um PIB menor que a do RS, já nos estados com

maior população e PIB, as vendas de GLP ao longo do período analisado sempre superaram as verificadas no RS.

Tabela 4.5 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 1999 a 2011

Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendasFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

4.3.a - Gasolina de Aviação

As vendas de gasolina de aviação dos principais estados brasileiros, no período de 1999 a 2011, constam na

tabela 4.4. Em 2011, as vendas no RS representaram 9,15% das vendas nacionais e superaram as vendas

efetuadas em Minas Gerais e Rio de Janeiro, tendo ficado abaixo das vendas no Estado de São Paulo e

ligeiramente abaixo das vendas verificadas no Paraná.

unidade: m³

Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 30.277 30.137 32.456 21.663 15.466 16.626 20.324 21.197 15.087 15.779 17.636 20.056 22.016Região Centro-Oeste 17.047 16.528 13.379 16.448 19.278 18.583 14.268 10.731 14.898 15.648 14.880 15.726 15.655Região Sul 10.052 10.006 7.988 8.586 10.734 11.586 7.113 7.404 10.877 12.575 12.830 14.453 14.198Região Norte 10.274 10.992 9.773 9.306 7.696 8.131 7.434 7.206 7.894 9.971 9.923 11.021 11.022Região Nordeste 7.963 8.277 7.235 7.340 5.722 6.502 6.324 5.724 5.989 7.037 7.214 8.300 7.488São Paulo 25.767 25.920 28.464 18.078 12.131 13.336 17.153 17.602 10.708 10.757 12.397 14.753 16.999Rio Grande do Sul 5.947 6.642 5.821 5.577 4.862 5.986 3.480 3.038 5.229 6.566 6.906 7.307 6.442

Paraná 2.950 2.403 1.395 2.219 5.186 5.113 3.151 3.657 4.764 4.983 4.778 5.865 6.495Minas Gerais 3.039 2.662 2.486 2.314 2.121 2.032 2.026 2.325 2.811 3.513 3.576 4.259 4.096Rio de Janeiro 1.421 1.507 1.470 1.185 1.130 1.171 1.027 1.127 1.391 1.294 1.431 874 757Total Brasil 75.613 75.940 70.831 63.342 58.897 61.427 55.464 52.262 54.744 61.010 62.483 69.555 70.379

unidade: mil m³

Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 6.074 6.267 6.310 6.113 5.767 5.857 5.760 5.762 5.835 5.890 5.745 5.944 5.992Região Nordeste 2.464 2.570 2.601 2.451 2.243 2.346 2.372 2.464 2.547 2.641 2.668 2.771 2.884Região Sul 2.425 2.375 2.172 2.085 2.000 2.045 2.044 2.049 2.076 2.125 2.078 2.169 2.234Região Centro-Oeste 906 954 996 927 886 902 899 925 920 923 938 964 1.010Região Norte 590 615 623 589 541 559 564 583 656 680 684 710 748

São Paulo 3.565 3.717 3.731 3.524 3.277 3.286 3.203 3.219 3.230 3.346 3.272 3.350 3.392Minas Gerais 1.319 1.367 1.405 1.412 1.330 1.378 1.382 1.365 1.344 1.358 1.303 1.379 1.350Rio de Janeiro 968 959 950 956 955 975 952 951 1.017 954 940 973 1.002Paraná 847 844 822 790 769 793 808 814 820 851 838 868 889

Rio Grande do Sul 866 881 850 834 796 807 791 795 817 826 799 827 848

Total Brasil 12.461 12.783 12.703 12.165 11.436 11.708 11.639 11.783 12.034 12.259 12.113 12.558 12.867

Page 66: ano base 2011

Tabela 4.6 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados

Selecionados no Período de 1999 a 2011

Nota:Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendasFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012

54.6 - Eletricidade

Em 2011, o consumo final (consumo total) de Eletricidade no RS foi 29.335.325 MWh, ou seja, de 2.523 mil

tep. Esse valor representou 12,77% do consumo final no Estado. Em relação a 2010, houve um

crescimento no consumo de 13,02%. A evolução do consumo final de eletricidade no Rio Grande do Sul,

no período de 2005 a 2011, e a projeção de crescimento até 2035 são apresentadas no gráfico 4.4 a seguir.

Para os anos de 2015, 2020, 2025, 2030 e 2035 foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses:

i) O RS terá a mesma taxa de crescimento no consumo final de energia de 2,8% ao ano, valor previsto para

o Brasil no IEO 2011 (período 2008-2035);

ii) O RS terá uma taxa de crescimento no consumo final de energia de 5% ao ano, considerando um

cenário otimista, conforme valores apurados no BERS 2005-2006-2007.

Gráfico 4.4 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS,

no Período de 2005 a 2011 e Projeção de Crescimento até 2030

<>

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Ca

pitu

lo 4

65

5 Tópicos da Reforma do Setor Elétrico Mundial e seus Reflexos no Brasil e no RS constam nas páginas 43 e 44 do Balanço Energético do RS 2005 - 2007

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

unidade: mil m³

Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 2.876 2.723 3.118 2.783 2.525 2.658 2.866 2.772 3.046 3.306 3.367 3.829 4.274Região Nordeste 708 629 700 704 602 663 660 763 790 809 873 1.037 1.135Região Centro-Oeste 377 390 389 373 341 344 319 330 398 453 485 562 622Região Sul 303 324 329 300 241 260 301 308 326 332 378 433 502Região Norte 300 265 282 277 262 284 284 293 332 328 325 389 422São Paulo 2.108 1.987 2.284 2.005 1.898 1.976 2.076 1.981 2.134 2.306 2.278 2.566 2.782Rio de Janeiro 622 611 699 637 520 576 654 637 740 793 851 969 1.134Minas Gerais 128 105 114 114 85 81 110 126 133 159 188 240 304Paraná 141 152 137 132 101 103 127 128 129 135 161 192 222

Rio Grande do Sul 113 109 118 109 100 112 122 127 134 135 154 164 183

Total Brasil 4.565 4.332 4.818 4.436 3.972 4.209 4.429 4.466 4.891 5.227 5.428 6.250 6.955

25.955.542 32.761.469

36.886.135 41.530.096

46.758.731

52.645.651

22.437.218

22.607.321

23.629.381

25.427.246 25.317.457

29.335.325

35.657.271

45.508.718

58.081.938

74.128.906

94.609.356

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

100.000.000

2005 2006 2007

2008

2009

2010

2011

2015

2020

2025

2030 2035

MW

h

ano

Taxa de 2,8% Taxa de 5%

Page 67: ano base 2011

Capi

tulo

4

66

4.6.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS

O setor elétrico do RS apresenta complexidade maior do que a verificada na maioria dos estados brasileiros, já

que dispõe de um número elevado de agentes, especialmente na área de distribuição de energia elétrica. Antes

de examinar alguns aspectos gerais do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Rio

Grande do Sul, consideram-se alguns aspectos essenciais: a) O RS, sendo geograficamente o estado mais

setentrional da federação, fica na ponta do sistema interligado nacional; b) O sistema elétrico do País está

praticamente interligado, especialmente nas regiões sul-sudeste e nordeste, com isso os conceitos de

independência energética precisam ser examinados com certo cuidado. Interessa para os consumidores que a

energia elétrica esteja disponível com confiabilidade e a preços razoáveis. A localização da usina térmica ou

hídrica não é o aspecto mais importante, em outras palavras, é possível que a energia elétrica consumida no RS

tenha sido gerada no Paraná, e o mesmo pode acontecer com um consumidor que ligue um equipamento

elétrico em outro estado; c) Quanto mais usinas estiverem disponíveis geograficamente ao longo do sistema

elétrico nacional, melhor será para a confiabilidade e robustez deste; d) Além da disponibilidade de geração, a

existência de um robusto sistema de transmissão de energia também é relevante para o processo de

otimização do sistema interligado nacional. Desde o final da década de 70, o sistema interligado brasileiro tem

sido referência mundial, apesar de algumas precariedades. Um otimizado sistema de transmissão faz com que

sejam aproveitadas as diferenças de vazão e hidraulicidade das bacias hidrográficas regionais brasileiras.

Futuramente, a entrada das usinas hidroelétricas na Amazônia irá aperfeiçoar ainda mais o sistema interligado.

A utilização crescente de uma base térmica começa a se fazer necessária com as reservas de carvão mineral do

Estado e o aproveitamento do bagaço de cana, casca de arroz, lixívia e outros subprodutos da madeira. Além

desses recursos, novas formas de geração de energia serão implantadas mediante utilização de fontes de 6energia limpa como a eólica (parques já existentes em Osório, Cidreira e Palmares do Sul), fotovoltaica e outras;

e) Os países desenvolvidos exploraram primeiramente seus potenciais hidroelétricos e após obrigaram-se a

explorar a energia termelétrica. A razão é pelo fato da energia térmica ser mais cara que a energia hidráulica.

Tanto no Brasil como no RS, existe ainda um razoável potencial hidrelétrico a ser explorado; f) Mesmo dispondo

de um sistema interligado robusto, os consumidores podem eventualmente não disporem de bons serviços de

energia elétrica se o sistema de distribuição não operar adequadamente. A Agência Nacional de Energia Elétrica

- ANEEL e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS são

os órgãos reguladores e responsáveis pela garantia do serviço público prestado pelas concessionárias de

energia elétrica.

4.6.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS

No Rio Grande do Sul, estão em operação 176 empreendimentos de geração de energia elétrica, totalizando 7uma potência instalada de 8.949.937 kW . Do total instalado, 66,48% correspondem a 17 usinas hidrelétricas -

8UHE , somando 5.949.825 kW; 23,13% correspondem a 62 usinas termelétricas - UTE, somando 2.070.230 kW;

4,63% correspondem a 13 usinas eólicas - EOL, somando 460.000 kW. As demais usinas hidrelétricas e

termoelétricas são de pequeno porte e representam o restante da potência instalada no Estado, conforme

tabela 4.7. A relação completa da geração existente no RS, bem como das usinas em construção e daquelas

com outorga e ainda não construídas consta no anexo A - Capacidade Instalada. Nesse anexo, podem ser

encontradas informações detalhadas de cada usina, potência instalada, destino da energia, proprietário e

localização.

6 Os dados referentes à energia eólica estão no capítulo 3, item 3.9.7 Critério da ANEEL que não corresponde ao utilizado na metodologia do Balanço Energético, já que nesta as usinas hidroelétricas de fronteira, tanto a potência instalada como a energia produzida são divididas por 2. 8 A energia produzida por usinas hidroelétricas é considerada de fonte primária. No capítulo 3, item 3.4 é apresentado o mapa com as principais usinas hídricas instaladas no RS

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 68: ano base 2011

Tabela 4.7 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS

Na geração de energia elétrica, existem basicamente três grandes empresas: Tractebel, CEEE-GT e CGTEE. Existem

ainda empresas de médio porte como a AES Uruguaiana e outras empresas de menor porte. Observa-se na tabela

4.8 a contribuição de cada uma dessas principais empresas na geração de energia elétrica em 2011.

Tabela 4.8 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2011

* Consideradas as cotas em que a empresa tem participação em energia** 50% da potência nominal e da energia produzida considerados para as usinas de fronteira com SC*** Consideradas as cotas em que as empresas têm participação no RSFonte: ANEEL e Relatório Anual de Produção de Energia Elétrica elaborado pelo Grupo CEEE

4.6.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS

Verifica-se no mapa 4.1 que uma parcela expressiva da energia elétrica consumida no Estado flui pelas linhas de

transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN, como também acontece em outros estados da Federação. A

chamada rede básica é constituída de linhas de transmissão com níveis de tensão superiores a 138 kV. No que

tange o Rio Grande do Sul, partem da Usina hidrelétrica de Itá quatro linhas de transmissão de 525 kV, tendo

como destino as subestações de Santo Ângelo 2, de Caxias do Sul, de Gravataí 2, com conexão em Nova Santa

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

67

Capi

tulo

4

TipoN° de

UsinasPotência

kW%

N° deUsinas

Potência kW

%N° de

UsinasPotência

kW%

CGH - Central

Geradora

Hidrelétrica

41 27.935 0,31 6 3.410 0,14

EOL - Central

Geradora

Eolielétrica

13 414.000 4,63 5 102.000 58,66 40 913.100 37,60

PCH - Pequena

Central

Hidrelétrica

43 487.947 5,45 7 71.876 41,43 9 150.758 6,21

UHE - Usina

Hidrelétrica de

Energia

17 5.949.825 66,48 1 292.000 12,03

UTE - Usina

Termelétrica de

Energia

62 2.070.230 23,13 5 1.068.988 44,02

Total RS 176 8.949.937 100 12 173.876 100 61 2.428.256 100

Em Operação Em Construção Outorgadas*

Empresa Natureza Energia produzida

MWh

Potência instalada

MW***Tractebel** Hídrica 9.391.374,66 1.492,70

CEEE-GT* Hídrica 5.393.260,09 1.124,93

Foz do Chapecó** Hídrica 2.344.026,92 389,00

BAESA** Hídrica 2.033.349,10 349,00

Companhia Energética Rio das Antas Hídrica 1.111.358,10 253,56

Dona Francisca Energética Hídrica 728.830,15 90,00

Monel - Monjolinho Hídrica 460.652,75 67,00

CGTEE Térmica 1.902.634,61 840,00

AES Uruguaiana Térmica 0,00 639,90

Petrobras Térmica 39.653,55 235,29

Tractebel Térmica 100.403,34 138,00

* Usinas Outorgadas entre 1998 e 2004, não iniciaram sua construçãoFonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - os dados foram acessados em 11/01/2013

Page 69: ano base 2011

4.6.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS

No gráfico 4.5, pode ser observada a evolução da demanda máxima anual de energia elétrica e da

correspondente capacidade de atendimento no período de 1999 a 2011 e a projeção da demanda máxima e da

capacidade de atendimento até 2015. Conforme mostra o gráfico, a situação crítica desta série histórica ocorreu

em 1999.

Mapa 4.1 9- Sistema de Transmissão no RS

Fonte: Grupo CEEE

9 A capacidade das subestações e a quilometragem das linhas de transmissão no RS encontram-se no Anexo A, tabela A.16.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

68

Capi

tulo

4

Rita, e a conversora de freqüência de Garabi. Da subestação de Campos Novos, localizada em Santa Catarina,

parte uma linha de transmissão de 525 kV rumo à subestação de Gravataí 2, com conexão em Caxias do Sul.

Existe ainda uma importante linha de transmissão de 525 kV interligando a usina de Itá à subestação de Campos

Novos, com conexão em Machadinho.

Não existe ainda anel de 525 kV interligando os principais pontos das regiões Sul e Norte do Estado. Certamente,

o crescimento do RS nos próximos anos, com a instalação de novas usinas termoelétricas em Candiota, com a

instalação de novas usinas hidroelétricas no rio Uruguai, com o crescimento expressivo da fabricação de

celulose, com o pólo naval de Rio Grande e outros investimentos na chamada metade Sul, irá impor ao SIN a

necessidade de interligações no nível de tensão de 525 kV no Estado.

Nas subestações de Caxias do Sul, Gravataí 2, Santo Ângelo 2 e Nova Santa Rita, as linhas de 525 kV são

rebaixadas para linhas de transmissão de 230 kV.

Page 70: ano base 2011

3.783

3.945

3.957

4.075

4.216

4.367

4.517

4.697

4.823

4.814

5.268 5.547

5.961

5.951

6.193

6.489

3.800

4.100

4.600

4.615

4.615

4.900

5.100

5.470 5.470 5.900

5.900

6.079

6.332

6.494

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

2014*

MW

anoDemanda Máxima Instantânea

Capacidade de Atendimento

3.783

3.945

3.957

4.075

4.216

4.367

4.517

4.697

4.823

4.814

5.268

5.547

5.961 5.951 6.193

6.489

3.800

4.100

4.600

4.615

4.615

4.900

5.100

5.470 5.470 5.900

5.900 6.079

6.332

6.494

7.100 7.100

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

7.500

8.000

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013*

2014* 2015*

MW

ano

Demanda Máxima Instantânea

Capacidade de Atendimento

Gráfico 4.5 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a

Correspondente Capacidade de Atendimento

<>

Gráfico 4.6 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a

Correspondente Capacidade de Atendimento

<>

Fonte: Grupo CEEE

104.6.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS

A distribuição de energia elétrica no RS é executada por oito concessionárias de serviços públicos. As três

maiores têm mais de 1 milhão de unidades consumidoras, são elas: CEEE-D (Companhia Estadual de Distribuição

de Energia Elétrica), AES Sul (Distribuidora Gaúcha de Energia Elétrica) e RGE (Rio Grande Energia). As outras

cinco são de pequeno porte: Muxfeldt (Muxfeldt, Marin & Cia Ltda.), Uhenpal (Usina Hidroelétrica Nova Palma),

Eletrocar (Centrais Elétricas de Carazinho S.A.), Hidropan (Hidroelétrica Panambi) e Demei (Departamento

Municipal de Energia de Ijuí). Além das concessionárias, existem 15 cooperativas de eletrificação rural: Celetro,

Cerfox, Ceriluz, Cermissões, Certaja, Certel, Certhil, Cervale, Cooperluz, Coopernorte, Coopersul, Coprel, Cosel,

Creluz e Crereal. Podem ser observadas, no mapa 3.3, as áreas de concessão das três maiores concessionárias

de distribuição e a localização das cinco de pequeno porte.

10 Para preços de energia elétrica ao consumidor, ver Anexo B, tabelas B.9, B.10, B.11 e B12

* Projeção da capacidade de atendimento, para os anos de 2013 a 2015, realizada em agosto de 2012.Fonte: Grupo CEEE

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

69

Capi

tulo

4

5.547

5.446

5.303

4.690

4.515

4.782

4.838

4.711

4.625

4.708

5.512

5.470

5.765

5.961

5.941

5.1314.772

4.715

6.079

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

MW

mês/ano

Demanda Máxima Instantânea

Capacidade de Atendimento

Page 71: ano base 2011

Capi

tulo

4

70

Mapa 4.2 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS

Fonte: Grupo CEEE

A participação no mercado de distribuição de energia elétrica dos 23 agentes, no ano de 2011, está apresentada nas

tabelas 4.9 a 4.13. A maior parte da energia distribuída aos consumidores, tanto pelas cooperativas como pelas cinco

concessionárias de pequeno porte, é fornecida pelas concessionárias CEEE-D, AES Sul e RGE.

Tabela 4.9 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de

Energia Elétrica no RS, em 2011

* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativasFonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Tabela 4.10 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2011

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

ConcessionáriasUnidades

Consumidoras

Energia Vendida

MWh*

Mercado

%CEEE-D 1.500.683 8.093.927 31,89%

AES Sul 1.208.550 7.636.414 30,09%

RGE 1.314.182 7.988.224 31,47%

Total Grandes Concessionárias 4.023.415 23.718.565 93,45%

Total RS 4.379.319 25.382.373 100,00%

ConcessionáriasResidencial

%

Rural

%

Comercial

%

Industrial

%

Outros

%CEEE-D 32,15% 6,98% 24,93% 27,04% 8,90%

AES Sul 29,45% 10,76% 15,28% 36,36% 8,16%

RGE 25,09% 7,60% 15,24% 44,66% 7,40%

Total Grandes Concessionárias 28,90% 8,45% 18,48% 36,02% 8,15%

Page 72: ano base 2011

Capi

tulo

4

71

* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativasFonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Tabela 4.11 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de

Energia Elétrica no RS, em 2011

Tabela 4.12 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011

* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas** Energia comprada da RGE*** Energia comprada da AES Sul**** Energia comprada do Grupo CEEEFonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS

Tabela 4.13 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural

no RS, em 2011

Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

ConcessionáriasUnidades

Consumidoras

Energia Vendida

MWh

Mercado

%DEMEI 28.345 115.759 0,46%

ELETROCAR 33.371 152.610 0,60%

HIDROPAN 15.828 100.708 0,40%

UHENPAL 14.098 63.583 0,25%

MUXFELD 9.368 55.138 0,22%

Total Pequenas Concessionárias 101.010 487.797 1,92%

Total RS 4.379.319 25.382.373* 100,00%

CooperativaUnidades

Consumidoras

Energia Vendida

MWh

Energia

Gerada

MWh

Energia

Comprada

MWh

Mercado

%

CERTEL*** 52.566 297.768 0 327.386 1,17%

CERMISSÕES** 23.887 83.446 14.520 81.405 0,33%

CRELUZ** 20.055 67.305 0 74.733 0,27%

CERILUZ** 12.691 92.831 80.208 102.029 0,37%

COPREL** 47.194 284.969 27.354 327.342 1,12%

CERFOX** 14.814 48.280 5.133 50.915 0,19%

CRERAL** 6.663 31.860 10.405 35.114 0,13%

CELETRO*** 21.408 81.396 0 93.807 0,32%

CERTAJA*** 22.612 84.022 0 97.998 0,33%

CERTHIL** 7.607 28.622 0 31.534 0,11%

COOPERLUZ** 13.601 44.826 0 52.029 0,18%

COOPERSUL**** 4.450 13.279 0 17.385 0,05%

CERVALE*** 1.182 3.144 0 3.871 0,01%

COOPERNORTE**** 4.535 11.062 0 13.498 0,04%

COSEL**** 1.629 3.198 0 3.981 0,01%

Total Cooperativas 254.894 1.176.010 137.621 1.313.029 4,63%

Total RS 4.379.319 25.382.373* 25.171.666 6.549.239 100,00%

Cooperativa Rural Comercial IndustrialResidencial

UrbanoIluminação

PúblicaPoderesPúblicos

TotalDistribuído

Un. Consumidoras 161.078 10.847 1.366 74.979 2.539 4.085 254.894

Consumo MWh 590.207 97.251 271.710 136.907 36.327 43.608 1.176.010

Un. Consumidoras % 63,19% 4,26% 0,54% 29,42% 1,00% 1,60% 100,00%

Consumo % 50,19% 8,27% 23,10% 11,64% 3,09% 3,71% 100,00%

Page 73: ano base 2011

Tabela 4.14 - Produção de Etanol Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011

4.7 - Etanol Etílico Anidro e Hidratado

O Rio Grande do Sul não produz etanol etílico anidro. Embora exista produção de etanol etílico hidratado no

Estado, ela é irrelevante em comparação com a quantidade produzida de etanol etílico hidratado pelo

Estado de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, por exemplo. Pela legislação brasileira, um percentual de

20% a 25% em volume de etanol etílico anidro devem ser adicionados à gasolina A. Em 2011, entre 1° de

janeiro e 30 de setembro, a proporção de etanol etílico anidro na mistura com a gasolina foi de 25%. Nos

meses de outubro, novembro e dezembro foi de 20%.

O RS produziu em 2011 apenas 0,03% do etanol etílico anidro e hidratado produzidos no Brasil. Por outro

lado, São Paulo, principal produtor nacional, atingiu em 2011 uma produção de 51,65% (11,825 milhões de

m³) dos 22,893 milhões de m³ de etanol etílico anidro e hidratado do País. Entre os estados com maior PIB,

apenas o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro apresentam baixa produção de etanol. Na tabela 4.14 e no

gráfico 4.7, pode ser observada a produção gaúcha de etanol em relação aos outros estados.

Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis � 2011. Dados até 2010. ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis � 2012. Dados de 2011.

Gráfico 4.7 - Produção de Etanol Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados

e no Brasil, no período de 2001 a 2011

<>

Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011. Dados até 2010. ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. Dados de 2011.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Diferente da tabela 4.14, na tabela 4.15, são apresentados os dados de produção e consumo referentes a

cada tipo de etanol, ou seja, etílico anidro e etílico hidratado, no RS.

unidade: mil m³

Regiões e Estados 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 7.754 8.552 9.787 9.948 11.154 12.479 15.782 19.212 17.676 18.860 14.209

Região Centro-Oeste 1.344 1.513 1.929 1.798 2.147 2.329 2.902 3.588 4.263 5.715 5.197

Região Nordeste 1.402 1.518 1.505 1.675 1.696 1.573 1.902 2.372 2.211 1.823 1.939

Região Sul 937 975 1.209 1.178 996 1.308 1.923 1.906 1.901 1.746 1.406

Região Norte 29 30 39 48 48 76 48 56 52 60 170

São Paulo 7.038 7.735 8.745 8.861 9.854 10.958 13.589 16.635 15.041 15.901 11.825

Minas Gerais 522 558 785 758 919 1.271 1.791 2.201 2.284 2.681 2.106

Goiás 379 433 662 591 803 873 1.165 1.744 2.122 2.980 2.677

Paraná 932 969 1.203 1.173 992 1.303 1.916 1.900 1.899 1.740 1.399

Rio Grande do Sul 5 6 6 5 3 6 7 6 2 6 7

Brasil 11.466 12.589 14.470 14.647 16.040 17.764 22.557 27.133 26.103 28.203 22.893

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mil m

3

ano

PR RS SP GO MG

72

Capi

tulo

4

Page 74: ano base 2011

Tabela 4.16 11- Preço Médio do Etanol Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e

Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011

Tabela 4.15 - Produção e Consumo de Etanol Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2011

Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis- 2012 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Os preços médios mais elevados ao consumidor para o etanol etílico em 2011 ocorreram na região Norte,

região Nordeste e no Rio Grande do Sul, que teve o maior valor entre os Estados com maior PIB. Enquanto a

média de preço para o consumidor brasileiro do litro foi de R$ 1,996/litro em 2011, o consumidor do RS pagou

R$ 2,370/litro, conforme mostra a tabela 4.16. Esse valor representa um sobrepreço de 18,74% em relação à

média nacional. Em São Paulo, o consumidor pagou em média R$ 1,865/litro no mesmo ano.

No gráfico 4.8, pode ser verificada a situação dos preços do etanol hidratado no RS e em estados selecionados

de 2002 a 2011.

Gráfico 4.8 - Preço Médio do Etanol Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e

Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011

<>

Nota: Preços em valores correntesFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.

Nota: Preços em valores correntesFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

73

Capi

tulo

4

11 A partir de novembro de 2004, o cálculo dos preços médios passou a ser ponderado com base nas vendas informadas pelas distribuidoras.

unidade: m3

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção etanol hidratado 3.338 5.686 6.818 6.318 2.458 5.800 6.409

Produção etanol anidro 0 0 0 0 0 0 0

Consumo etanol hidratado 189.898 158.759 219.335 324.890 403.028 240.893 137.122

Consumo de etanol anidro 476.656 474.547 491.841 530.471 561.378 645.726 665.611

unidade: R$ / litro

Regiões e Estados 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Norte 1,311 1,764 1,644 1,838 2,137 1,894 1,900 1,894 2,067 2,303

Região Nordeste 1,145 1,534 1,435 1,678 1,911 1,718 1,761 1,746 1,899 2,148

Região Centro-Oeste 1,121 1,446 1,373 1,594 1,846 1,593 1,661 1,675 1,797 2,070

Região Sul 1,095 1,412 1,302 1,523 1,791 1,554 1,533 1,582 1,762 2,111

Região Sudeste 0,962 1,246 1,087 1,273 1,531 1,369 1,358 1,405 1,600 1,937

Rio Grande do Sul 1,223 1,572 1,425 1,810 2,166 1,765 1,780 1,800 2,010 2,370

Rio de Janeiro 1,065 1,404 1,281 1,563 1,875 1,695 1,685 1,710 1,872 2,242

Minas Gerais 1,061 1,435 1,333 1,568 1,912 1,688 1,631 1,655 1,847 2,152

Paraná 0,950 1,234 1,156 1,392 1,657 1,444 1,407 1,451 1,628 1,966

São Paulo 0,893 1,132 0,972 1,180 1,421 1,273 1,273 1,326 1,524 1,865

Total Brasil 1,038 1,347 1,212 1,385 1,634 1,448 1,445 1,485 1,669 1,996

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009 2010 2011

R$

/lit

ro

ano

PR RS SP RJ

MG

Page 75: ano base 2011

Tabela 4.17 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e

Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011

No RS, verifica-se baixa produção de etanol etílico hidratado, baixo consumo em comparação com outros 12Estados e inexiste produção de etanol etílico anidro. Fica evidenciada a necessidade da elaboração de um

programa estadual de etanol combustível para alavancar, tanto a produção como o aumento do consumo desse

combustível no Estado, o que só ocorrerá com um preço do litro mais convidativo ao consumidor final. Nesse

sentido, faz-se uma proposta objetiva no Anexo G do Balanço Energético do RS 2005 - 2007, no qual também é

analisado o etanol celulósico, chamado de segunda geração de etanol biocombustível.

4.8 - Biodiesel (B100)

O biodiesel (B100) é vendido na mistura com o óleo diesel. Nos anos de 2005, 2006 e 2007, a mistura de 2% de

biodiesel puro (B100) com óleo diesel era facultativa, já a partir de janeiro de 2008, a mistura de 2% passou a ser

obrigatória. Em julho de 2008, a mistura obrigatória subiu para 3%, e entre julho e dezembro de 2009 passou

para 4%. A partir de janeiro de 2010, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em

volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009, exceto o óleo diesel para uso aquaviário, que só passou

a conter biodiesel a partir de 1° de janeiro de 2011.Na tabela 4.17, consta a evolução das vendas do óleo B100 vendido na mistura com o óleo diesel em estados

selecionados e regiões do País. Em 2011, as vendas de B100 na mistura com o óleo diesel no RS foram de 6,19%

do total de vendas de B100 no País.

Notas:1. Inclui o consumo próprio das distribuidoras2. Dados calculados a partir das vendas de óleo diesel que contém os valores do B100 desde 2005Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural 2007 - Dados de 2005 a 2006 Balanço Energético do Rio Grande do Sul de 2011 - Dados de 2005 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2011

A produção de B100 no Rio Grande do Sul teve inicio em meados de 2007. Na tabela 4.18, verifica-se a

expressiva participação do Estado na produção nacional, correspondendo a 11% do total em 2007, 26% em

2008, 28% em 2009 e 25% em 2010. Em 2011 a participação do RS na produção brasileira de B100 foi de 32%,

sendo o maior produtor do Brasil. Na segunda posição ficou o Mato Grosso com parcela de 18,93%, em terceiro

lugar o Estado de Goiás com 18,65% e na quarta posição São Paulo com 11,05%.

Tabela 4.18 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2011

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 2005 a 2009 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2010 foram acessados em 05/04/2011 e os dados de 2011 em 04/04/2012

12 No Brasil, o consumo de etanol etílico hidratado e anidro representou 49,37% do consumo total de gasolina C e etanol etílico hidratado em volume, em 2010. No Rio Grande do Sul, esse mesmo percentual representa 30,29%.Se levado em consideração a comparação nos postos de combustíveis, 33,56% em volume de etanol etílico hidratado foram utilizados como combustível pelo consumidor, e 66,44% foi o uso de gasolina C, no Brasil. No caso do Rio Grande do Sul, esses mesmos percentuais são de 8,53% para o etanol etílico hidratado e 91,47% de gasolina C.A diferença nos parágrafos anteriores deve-se ao critério da soma do etanol etílico hidratado e anidro (adicionado a gasolina) em comparação com a gasolina A, ou então o critério da ótica do consumidor nas bombas de abastecimento em postos de combustíveis.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

74

Capi

tulo

4

unidade: m³

Regiões e Estados 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 56 19.337 374.791 496.012 683.692 1.078.375 1.126.378

Região Sul 0 7.437 163.321 217.228 301.959 473.350 493.750

Região Nordeste 0 10.816 124.289 177.229 242.467 385.985 407.495

Região Centro-Oeste 6 4.298 93.450 129.867 179.704 281.175 299.449

Região Norte 13 3.668 75.312 98.760 142.623 243.050 262.016

São Paulo 9 10.349 195.808 263.933 363.981 571.898 590.610

Minas Gerais 42 4.726 114.414 147.756 201.475 322.311 336.645

Paraná 0 2.473 74.120 98.255 134.889 211.310 220.059

Rio Grande do Sul 0 2.905 51.844 68.905 97.014 152.894 160.353

Bahia 3.361 44.122 65.479 86.264 136.465 142.471

Rio de Janeiro 4 2.933 47.116 60.925 86.899 134.068 144.216

Pernambuco 2.496 18.364 25.588 36.972 60.472 64.288

Total Brasil 75 45.556 831.164 1.119.096 1.150.446 2.461.950 2.589.088

Estado e País 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Rio Grande do Sul 0 0 42.696 306.056 454.189 605.998 862.110

% do RS em relação ao Brasil 0 0 11 26 28 25 32

Total Brasil 736 70.120 402.154 1.167.128 1.608.448 2.396.955 2.670.801

unidade: m³

Page 76: ano base 2011

4.8.a - Considerações sobre o Biodiesel

O Biodiesel B100 é um éster de ácido graxo, renovável e biodegradável, obtido normalmente a partir de uma

reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador, 13chamada de transesterificação . Na produção de B100, um subproduto de nome glicerina, também com conteúdo

energético, é obtido. Busca-se, desta forma, a obtenção de um combustível de origem vegetal com viscosidade

mais próxima da viscosidade do óleo diesel. A produção de B100 é regida pela resolução 42/04 da ANP.

Cabe registrar que os componentes predominantes dos óleos vegetais e animais são os triglicerídeos, em geral

apresentam viscosidades bem acima do diesel de origem petroquímica, sendo então necessária a execução de

uma reação química para obter produto energético de menor viscosidade. A alternativa seria a mudança da

tecnologia dos motores a diesel, hipótese que foi descartada no Brasil e em âmbito internacional.

Na reação química, o óleo vegetal ou gordura animal reage com a presença de um catalisador (normalmente uma

base) com um álcool (usualmente o metanol) gerando o éster alquilíco, correspondente aos ácidos graxos do óleo

vegetal utilizado (KNOTHE, 2005). Em princípio, a reação de transesterificação é uma reação reversível, no entanto

na produção de biodiesel a partir de ésteres alquílicos (óleo vegetal), a reação de retorno não acontece ou não se

completa devido ao glicerol formado que não é miscível ao produto formado (biodiesel), conduzindo a um sistema

heterogêneo (KNOTHE, 2005). A reação de transesterificação pode ser observada a seguir:

4.8.b - Transesterificação

Sendo R a mistura de várias cadeias de ácidos graxos, o álcool usado para produção de biodiesel é normalmente

o metanol (R´ = CH ).3

14Para o caso brasileiro, geralmente utiliza-se a soja para a produção de biodiesel. Porém, há alternativas bem

mais rentáveis que a soja, o que se passará a mostrar. Na tabela 4.19, verifica-se a grande vantagem, tanto da

produção de sementes por hectare, como da produção de óleo em comparação com a palma e semente do

tabaco, com as sementes de girassol, soja e colza. A palma vence todas as outras culturas, porém, se mostra

mais viável nas regiões norte e nordeste do Brasil.

A produção de semente de tabaco atinge a marca de 5,7 ton/ha, praticamente o dobro do valor atingido pela

soja (3 a 4 ton/ha), dado relevante se for levado em conta que mais de 80% da produção de biodiesel no Brasil,

hoje, provem das sementes de soja. Tal comparação fica ainda mais expressiva se for considerado que em um

hectare de soja é extraído 0,375 ton de óleo para produção de biodiesel, enquanto o valor é de 2 ton de óleo de

tabaco, o que representa uma vantagem superior a cinco vezes em comparação com a produção de óleo de

soja.

13 Reação entre um éster e um álcool que leva à formação de um novo éster e um novo álcool; alcoólise.14 Segundo o Anuário Estatístico da ANP de 2012, em 2011 do total de 2.672.771 de metros cúbicos de matéria prima utilizada para produção de B100 2.171.113 metros cúbicos foram óleo de soja (81,23%); na segunda posição ficou a gordura de origem animal com 358.686 metros cúbicos (13,42%); na quarta posição o óleo de algodão com 98.230 metros cúbicos (3,68%); na última posição os demais produtos (óleo de palma, de amendoim e outros) com 1,67%.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

75

Capi

tulo

4

Page 77: ano base 2011

Tabela 4.20 - - Faturamento Médio em R$/ha na Produção de Óleos Vegetais

Tabela 4.19 - Produção média de óleos vegetais

Nota: Material residual da produção de óleo de tabaco de 4 ton/haFonte: �I costi di generazione da fonti rinnovabili� Universitá degli studi di Padova for APER - 2007

Notas:1. Na lavoura de fumo, o faturamento médio por ha no Brasil, em 2009, foi de R$ 9.800,54 (IBGE)2. Considerado o custo de venda de biodiesel do último leilão3. No leilão da ANP, de novembro de 2010, o biodiesel foi negociado por R$ 2.243,11/m³. No faturamento residual da semente biomassa, não foi considerada a utilização para ração animal, apenas empregou-se, por comparação, o valor de mercado da lenha.

Considerando-se a possibilidade de tornar a semente de tabaco para produção de biodiesel, uma alternativa à

cultura do fumo, cabe enfrentar a comparação entre as culturas do fumo para a produção de cigarro e a

produção de sementes de tabaco para a produção de biodiesel. A viabilidade de uma cultura nova em

substituição à antiga, obviamente estará diretamente vinculada ao cotejo dos ganhos que terão os

componentes da cadeia produtiva nas duas alternativas. A tabela 4.20 apresenta os prováveis faturamentos do

setor por hectare no caso da utilização das sementes de tabaco para a produção de biocombustíveis.

4.9 - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores

Os consumidores gaúchos, de um modo geral, pagam mais caro pelos energéticos derivados do petróleo, tanto

em relação à média nacional, como em comparação com os consumidores de estados brasileiros com maior PIB,

ou mesmo no caso do Paraná que tem um PIB pouco menor que o do RS. Nas tabelas 4.21, 4.22 e 4.23, constam

os preços médios praticados em diversos estados brasileiros e nas regiões do País.

Tabela 4.21 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 2002 a 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Nota: Preços em valores correntesFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.

76

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tulo

4

Girassol Soja Colza Palma TabacoSemente (ton/ha) 2,5 - 4,0 3,0 - 4,0 2,5 - 3,0 10 - 20 5,7

Óleo (ton/ha) 0,800 0,580 1,000 3,600 2,013

Girassol Soja Colza Palma Tabaco

Semente (ton/ha) 2,5 - 4,0 3,0 - 4,0 2,5 - 3,0 10 - 20 5,7

Óleo (ton/ha) 0,800 0,580 1,000 3,600 2,013

Faturamento bruto biodiesel R$/ha 1.932,47 1.401,04 2.415,58 8.696,10 4.862,57

Faturamento residual da

semente - biomassaR$/ha 392,33

Faturamento residual da

glicerinaR$/ha 140,91

unidade: R$ / litro

Regiões e Estados 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Norte 1,856 2,212 2,259 2,525 2,666 2,597 2,647 2,692 2,743 2,845

Região Centro-Oeste 1,748 2,122 2,180 2,430 2,656 2,616 2,585 2,653 2,659 2,831

Região Nordeste 1,750 2,096 2,133 2,385 2,650 2,611 2,596 2,582 2,636 2,705

Região Sul 1,777 2,157 2,163 2,438 2,610 2,516 2,506 2,522 2,571 2,721

Região Sudeste 1,704 2,023 2,023 2,259 2,478 2,451 2,444 2,447 2,514 2,712

Rio de Janeiro 1,713 2,120 2,095 2,338 2,561 2,532 2,547 2,566 2,649 2,834

Rio Grande do Sul 1,832 2,240 2,231 2,573 2,723 2,564 2,567 2,558 2,602 2,755

Paraná 1,713 2,054 2,063 2,291 2,500 2,439 2,413 2,472 2,530 2,678

São Paulo 1,703 1,989 1,986 2,231 2,442 2,414 2,403 2,402 2,463 2,642

Minas Gerais 1,691 2,028 2,040 2,257 2,488 2,459 2,449 2,443 2,516 2,789

Total Brasil 1,735 2,072 2,082 2,340 2,552 2,508 2,500 2,511 2,566 2,731

Page 78: ano base 2011

Capi

tulo

4

77

No gráfico 4.9, verifica-se a evolução dos preços da gasolina C no RS, em estados selecionados e na média

brasileira.

Tabela 4.22 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 2002 a 2011

Nota: Preços em valores correntesFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012

Gráfico 4.9- Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados,

no Período de 2002 a 2011

<>

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

1,6

1,8

2,0

2,2

2,4

2,6

2,8

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

R$

/lit

ro

ano

PR RS SP RJ MG BR

unidade: R$ / litro

Regiões e Estados 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Norte 1,094 1,540 1,570 1,833 1,999 1,981 2,143 2,187 2,152 2,163

Região Centro-Oeste 1,087 1,530 1,564 1,861 1,987 1,981 2,133 2,150 2,095 2,134

Região Sul 1,038 1,457 1,492 1,769 1,892 1,880 2,039 2,055 1,995 2,022

Região Nordeste 1,052 1,446 1,447 1,704 1,852 1,845 2,004 2,032 1,968 1,986

Região Sudeste 1,025 1,430 1,450 1,714 1,845 1,839 2,001 2,027 1,968 1,990

Rio Grande do Sul 1,045 1,492 1,532 1,844 1,959 1,945 2,108 2,112 2,050 2,084

São Paulo 1,016 1,419 1,456 1,728 1,858 1,854 2,015 2,036 1,967 1,985

Rio de Janeiro 1,005 1,420 1,438 1,688 1,819 1,812 1,988 2,034 1,986 2,003

Paraná 1,030 1,418 1,460 1,723 1,844 1,834 1,991 2,006 1,945 1,969

Minas Gerais 1,055 1,456 1,430 1,693 1,830 1,823 1,975 2,001 1,951 1,984

Total Brasil 1,041 1,452 1,471 1,751 1,884 1,876 2,036 2,060 2,002 2,026

Page 79: ano base 2011

Tabela 4.23 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,

no Período de 2002 a 2011

Nota: Preços em valores correntesFonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.

Gráfico 4.10 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados,

no Período de 2002 a 2011

<>

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.

No gráfico 4.10, verifica-se a evolução dos preços do óleo diesel no RS, em estados selecionados e na média

brasileira.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

78

Capi

tulo

4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

2,0

2,2

2,4

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

R$

/lit

ro

ano

PR RS SP RJ MG BR

unidade: R$ / kg

Regiões e Estados 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Centro-Oeste 1,951 2,376 2,394 2,457 2,624 2,718 2,694 2,998 3,207 3,192

Região Sul 1,957 2,295 2,372 2,392 2,566 2,588 2,605 2,801 2,975 3,002

Região Sudeste 1,808 2,175 2,227 2,236 2,402 2,481 2,491 2,710 2,943 2,966

Região Nordeste 1,845 2,252 2,399 2,357 2,503 2,517 2,564 2,696 2,788 2,800

Região Norte 1,846 2,387 2,408 2,435 2,551 2,643 2,677 2,755 2,966 3,049

Minas Gerais 1,785 2,179 2,258 2,295 2,534 2,650 2,660 2,933 3,124 3,169

Rio Grande do Sul 1,966 2,321 2,355 2,410 2,576 2,620 2,653 2,787 2,918 2,977

Paraná 1,881 2,227 2,359 2,326 2,495 2,486 2,464 2,757 2,961 2,954

São Paulo 1,849 2,213 2,210 2,202 2,345 2,415 2,436 2,664 2,902 2,933

Rio de Janeiro 1,714 2,059 2,203 2,254 2,387 2,450 2,441 2,617 2,917 2,891

Total Brasil 1,866 2,246 2,306 2,316 2,473 2,533 2,550 2,746 2,938 2,960

Page 80: ano base 2011

No gráfico 4.11, verifica-se a evolução dos preços do GLP no RS, em estados selecionados e na média brasileira.

Gráfico 4.11 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados,

no Período de 2002 a 2011

<>

Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

79

Capi

tulo

4

4.10 - Metanol

O metanol é utilizado na produção de biodiesel, por meio do processo de transesterificação de óleos vegetais e

gorduras animais. O Rio Grande do Sul foi o maior consumidor de metanol em 2011. Verifica-se na tabela 4.24 o

consumo em regiões e estados selecionados.

Tabela 4.24 - Consumo de metanol em Regiões e Estados Selecionados,

no período de 2005 a 2011

1,2

1,4

1,6

1,8

2,0

2,2

2,4

2,6

2,8

3,0

3,2

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

R$

/kg

ano

PR RS SP RJ MG BR

unidade: m³

Regiões e Estados 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 8 2.732 5.082 23.016 43.240 48.441 47.690

Região Sul 4 13 6.009 38.024 55.845 79.624 103.538

Região Nordeste 27 5.519 31.986 20.931 25.319 23.837 20.186

Região Centro-Oeste 0 1.237 9.724 50.226 66.686 108.932 114.592

Região Norte 94 496 4.694 3.847 8.021 17.816 15.883

Rio Grande do Sul - - 6.008 37.099 53.022 70.977 89.810

Mato Grosso - 2 1.862 29.101 39.383 62.959 60.315

Goiás - 1.235 7.862 21.125 26.292 44.190 49.248

São Paulo - 2.640 5.038 23.016 38.116 37.931 38.242

Tocantins - - 3.851 2.783 6.384 15.750 15.379

Bahia - 672 14.116 11.240 12.459 12.842 14.821

Paraná 4 13 2 925 2.823 8.647 13.728

Minas Gerais 8 92 44 - 4.223 8.435 8.277Rio de Janeiro - - - - 901 2.075 1.171

Brasil 133 9.998 57.495 136.043 199.111 278.650 301.890

Page 81: ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

80

Capi

tulo

4

4.11 - Glicerina

A glicerina é um subproduto oriundo da produção de biodiesel. No ano de 2011, conforme tabela 4.25, verifica-

se o consumo nas regiões e em estados selecionados.

Tabela 4.25 - Glicerina gerada na produção de biodiesel B100, em Regiões e Estados Selecionados,

no período de 2005 a 2011unidade: m³

Regiões e Estados 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Região Sudeste 4 1.057 4.297 21.952 35.068 49.533 41.862

Região Sul 2 - 3.085 24.945 44.278 59.709 83.368

Região Nordeste 14 7.258 18.451 15.601 16.894 17.547 16.275

Região Centro-Oeste 0 661 6.057 56.724 68.732 114.859 117.440

Região Norte 48 484 4.849 5.194 6.857 15.236 14.409

Rio Grande do Sul - - 3.085 24.177 41.723 53.700 72.818

Mato Grosso - - 2.427 36.891 45.710 74.572 62.398

Goiás - 661 3.630 19.833 22.163 38.582 46.877

São Paulo - 1.057 4.283 21.936 30.637 39.103 33.526

Tocantins - - 3.722 1.881 4.370 12.392 13.821

Bahia - 4.578 6.246 8.343 8.058 9.194 12.526

Paraná 2 - 0 768 2.555 6.009 10.549

Mato Grosso do Sul - - - - 859 1.705 8.166Minas Gerais 4 - 14 16 3.106 6.211 6.978

Brasil 69 9.460 36.740 124.415 171.829 256.884 273.353

Page 82: ano base 2011

Metodologia e ConceituaçãoBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

5

Page 83: ano base 2011

Eólica

Foto: Fernando C. Vieira

Page 84: ano base 2011

5.1 - Descrição Geral

O Balanço Energético do Rio Grande do Sul - BERS utiliza a metodologia internacional, também empregada pelo

Balanço Energético Nacional - BEN. A metodologia empregada propõe uma estrutura energética geral, de forma

a permitir a obtenção de adequada configuração das variáveis físicas próprias do setor energético.

A matriz Balanço Energético (quadro 5.1), síntese da metodologia, expressa o balanço das diversas etapas do

processo energético: produção, transformação e consumo, conforme figura e conceituação apresentados a

seguir.

5.1.a - Processo Energético

Capi

tulo

5

Metodologia e Conceituação

Consumo Final Primário

Produção

de Energia

Primária

Oferta

Total

Primária

Oferta

Interna

Bruta

Entradas

Primárias

Produção

Secundária

Oferta

Total

Secundária

Oferta

Interna

Bruta

Consumo

Final

Secundário

Consumo

Final Total

Consumo

Final

Energético

Energia Primária Transformação Energia Secundária

Consumo Final

Não-Energético

Consumo Final Total

Não-aproveitadas

e Reinjeções

Primárias

Perdas de

Transformação

Não-aproveitadas

Secundárias

Entrada Secundária

Setor Energético

Importação Exportação

de Energia de Energia

Primária Primária

Importação Exportação

de Energia de Energia

Secundária Secundária

Setores de

Consumo

Final (inclui

consumo

próprio do

setor

energético)

Centro de

Transfor-

mação

Perdas

Secun-

dárias

Variações

de Estoques

Primários

Perdas

Primárias

Variações

de Estoques

Primários

5.2 - Conceituação

Conforme se observa na figura, a estrutura geral do balanço é composta por quatro partes:

Energia Primária

·Transformação

·Energia Secundária

·Consumo Final

5.2.a - Energia Primária

Produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como petróleo, gás natural, carvão mineral,

resíduos vegetais e animais, energia solar, eólica, etc.

Colunas da Matriz

Fontes de Energia Primária 1 a 8

Outras Fontes Primárias 9

Total de Energia Primária 10

Identificação

Somatório das Colunas 1 a 9.

Petróleo, Gás Natural, Carvão Vapor, Carvão Metalúrgico, Urânio (U3O8 ), Energia Hidráulica, Lenha e Produtos da Cana (Melaço, Caldo-de-Cana e Bagaço).

Eólica, Resíduos Vegetais e Industriais para Geração de Vapor, Calor e Outros.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

83

Page 85: ano base 2011

Linhas da Matriz

Produção 1

Importação 2

Variação de Estoques 3

Oferta Total 4

Exportação 5

Não-Aproveitada 6

Reinjeção 7

Oferta Interna Bruta 8

Identificação

Energia Primária que se obtém de Recursos Minerais,

Vegetais e Animais (Biogás), Hídricos, Reservatórios

Geotérmicos, Sol, Vento, Marés. Tem sinal positivo.

Quantidade de Energia Primária e Secundária proveniente do

exterior e de outros estados, que entra no RS e constitui parte

da Oferta no Balanço. Tem sinal positivo.

Diferença entre o Estoque Inicial e Final de cada ano. Um

aumento de estoques num determinado ano significa uma

redução na Oferta Total. No Balanço tem sinal negativo as

entradas e positivo as saídas.Produção (+) Importação (+) ou (-) Variação de Estoques.

Quantidade de Energia que, por condições técnicas ou

econômicas, atualmente não está sendo utilizada. É

caracterizada com sinal negativo.

Quantidade de Gás Natural que é reinjetado nos poços de

Petróleo para uma melhor recuperação deste hidrocarboneto.

Tem sinal negativo.

Quantidade de Energia que se coloca à disposição do

Estado para ser submetida aos Processos de

Transformação e/ou Consumo Final. Corresponde à soma

algébrica das linhas 4 a 7.

5.2.b - Energia Secundária

Produtos energéticos resultantes dos diferentes centros de transformação que tem como destino os

diversos setores de consumo e eventualmente outro centro de transformação.

Colunas daMatriz

Fontes de Energia Secundária11 a 23

Produtos Não Energéticos do Petróleo 24

Alcatrão 25

Total de Energia Secundária 26

Identificação

Óleo Diesel, Óleo Combustível, Gasolina (A e de Aviação), GLP, Nafta, Querosene (Iluminante e de Aviação), Gás (de Cidade e de Coqueria), Coque de Carvão Mineral, Urânio Contido no UO2 dos Elementos Combustíveis, Eletricidade,

Carvão Vegetal, Álcool Etílico (Anidro e Hidratado), Biodiesel e Outras Secundárias de Petróleo (Gás de Refinaria, Coque e Outros).

Derivados de Petróleo que, mesmo tendo significativo

conteúdo energético, são utilizados para outros fins (Graxas, Lubrificantes, Parafinas, Asfalto, Solventes e Outros).

Alcatrão obtido na transformação do Carvão Metalúrgico em Coque.

Somatório das Colunas 11 a 25.

5.2.c - Total Geral

Consolida todas as energias produzidas, transformadas e consumidas no Estado.

Colunas da Matriz

Energia Total 27

Identificação

Somatória Algébrica das Colunas 10 a 26.

5.2.d - Oferta

Quantidade de energia que se coloca à disposição para ser transformada e/ou para consumo final.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

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Page 86: ano base 2011

5.2.e - Transformação

O Setor Transformação agrupa todos os centros de transformação onde a energia que entra (primária

e/ou secundária) se transforma em uma ou mais formas de energia secundária com suas

correspondentes perdas na transformação.

Linhas da Matriz

Total Transformação 9

Centros de Transformação 9.1 a 9.9

Outras Transformações 9.10

Identificação

Soma das linhas 9.1 a 9.10. As quantidades colocadas nas

colunas 1 a 9 e 11 a 25 representam a soma algébrica de

Energia Primária e Secundária que entra e sai do conjunto

dos Centros de Transformação.

Refinarias de Petróleo, Plantas de Gás Natural, Usinas de

Gaseificação, Coquerias, Ciclo do Combustível Nuclear,

Centrais Elétricas de Serviço Público e Autoprodutoras,

Carvoarias e Destilarias.

Inclui os Efluentes (produtos energéticos) produzidos pela

indústria química, quando do processamento da Nafta e outros

produtos Não Energéticos de Petróleo.

Observações importantes sobre os sinais nos centros de Transformação:

a) toda energia primária e/ou secundária que entra (como insumo) no centro de transformação tem sinal

negativo.

b) toda energia secundária produzida nos centros de transformação tem sinal positivo.

5.2.f - Perdas

Linhas da Matriz

Perdas na Distribuição e Armazenagem 10

Identificação

Perdas ocorridas durante as atividades de produção,

transporte, distribuição e armazenamento de energia. Como

exemplos, podem-se destacar: perdas em Gasodutos,

Oleodutos, Linhas de Transmissão de Eletricidade, Redes de

Distribuição Elétrica. Não se incluem nessa linha as perdas

nos Centros de Transformação.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

5.2.g - Consumo Final

Nesta parte, detalham-se os diferentes setores da atividade socioeconômica do Estado, para onde

convergem as energias primária e secundária, configurando o Consumo Final de Energia.

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5

85

Page 87: ano base 2011

Linhas da Matriz

Consumo Final 11

Consumo Final Não Energético 11.1

Consumo Final Energético 11.2

Consumo Final do Setor Energético 11.2.1

Consumo Final Residencial 11.2.2

Consumo Final Comercial 11.2.3

Consumo Final Público 11.2.4

Consumo Final Agropecuário 11.2.5

Consumo Transportes Total 11.2.6

Consumo Final Industrial Total 11.2.7

Consumo Não Identificado 11.2.8

Identificação

Energia Primária e Secundária que se encontra disponível

para ser usada por todos os setores de Consumo Final no Estado, incluindo o Consumo Final Energético e o

Consumo Final Não Energético. Corresponde à soma das

linhas 11.1 e 11.2.

Quantidade de Energia contida em produtos que são utilizados em diferentes setores para fins Não Energéticos.

Agrega o Consumo Final dos Setores Energético, Residencial,

Comercial, Público, Agropecuário, Transporte, Industrial e

Consumo Não Identificado. É a somatória das linhas 11.2.1 a

11.2.8.

Energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos

processos de extração e transporte interno de Produtos

Energéticos, na sua forma final.

Energia consumida no Setor Residencial, em todas as classes.

Energia consumida no Setor Comercial, em todas as classes.

Energia consumida no Setor Público, em todas as classes.

Energia total consumida nas classes Agricultura e Pecuária.

Energia consumida no Setor Transportes, englobando os

segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário. É a

somatória das linhas 11.2.6.1 a 11.2.6.4.

Energia consumida no setor industrial, englobando os

segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas, mineração e

pelotização, não-ferrosos e outros da metalurgia, química,

alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, cerâmica e

outros. É a somatória das linhas 11.2.7.1 a 11.2.7.11.

Corresponde ao consumo que, pela natureza da informação

compilada, não pode ser classificado num dos setores

anteriormente descritos.

5.2.h - Ajustes Estatísticos

Ferramenta utilizada para compatibilizar os dados correspondentes à oferta e consumo de energias

provenientes de fontes estatísticas diferentes.

Linhas da Matriz

Ajustes 12

Identificação

Quantifica os déficits e superávits aparentes de cada

energia, produtos de erros estatísticos, informações ou

medidas.

Os ajustes para cada coluna (1 a 25) são calculados da seguinte forma:

AJUSTES = OFERTA INTERNA BRUTA (+) TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E

ARMAZENAGEM (-) CONSUMO FINAL

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

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Page 88: ano base 2011

O sinal de �Total Transformação� é negativo para fontes primárias e geralmente positivo para secundárias.

O sinal de �Perdas na Distribuição e Armazenagem� é negativo para fontes primárias e secundárias.

O ajuste é positivo se o valor absoluto da oferta interna bruta for maior que a soma dos valores absolutos

das demais parcelas. O ajuste será negativo se o valor absoluto da oferta interna bruta for menor.

5.2.i - Produção de Energia Secundária

Corresponde à soma dos valores positivos que aparecem nas linhas 9.1 a 9.10.

5.3 - Convenção de Sinais

Nos blocos de oferta e centros de transformação, da matriz do quadro 5.1 (produção, importação, retirada de

estoque, saídas dos centros de transformação), toda quantidade de energia que tende a aumentar a energia

disponível no Estado é POSITIVA, enquanto que toda quantidade que tende a diminuir a energia disponível no

Estado é NEGATIVA (acréscimo de estoque, exportação, não aproveitada, reinjeção, energia transformada,

perdas na transformação e perdas na distribuição e armazenagem).

Finalmente, todos os dados que se encontram na parte referente ao consumo final de energia são também

negativos, mas por motivo de simplificação, na apresentação, aparecem como quantidades aritméticas (sem

sinal).

5.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético

5.4.a - Energia Primária e Secundária

O fluxo energético de cada fonte primária e secundária é representado pelas seguintes equações:

OFERTA TOTAL = PRODUÇÃO (+) IMPORTAÇÃO (+) OU (-) VARIAÇÃO DE ESTOQUES

OFERTA INTERNA BRUTA = OFERTA TOTAL (-) EXPORTAÇÃO (-) NÃO-APROVEITADA (-) REINJEÇÃO

E ainda:

OFERTA INTERNA BRUTA = TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) CONSUMO FINAL (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E

ARMAZENAGEM (+) OU (-) AJUSTE.

Para essa expressão, deve ser considerado o valor absoluto de �Total Transformação� e �Perdas na Distribuição

e Armazenagem�.

Deve ser observado que a produção de energia secundária aparece no bloco relativo aos centros de

transformação, tendo em vista ser toda ela proveniente da transformação de outras formas de energia. Assim,

para evitar-se dupla contagem, a linha de �produção� da matriz fica sem informação para as fontes secundárias.

Mesmo assim, para a energia secundária também valem as operações anteriormente descritas, desde que se

considere a produção nos centros de transformação como parte da oferta.

5.4.b - Transformação

Nesta parte, configurada pelos centros de transformação, é observada a seguinte operação:

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

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Page 89: ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

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TRANSFORMAÇÃO EM ENERGIA SECUNDÁRIA = TRANSFORMAÇÃO PRIMÁRIA (+) TRANSFORMAÇÃO

SECUNDÁRIA (-) PERDAS NA TRANSFORMAÇÃO

5.4.c - Consumo Final de Energia

CONSUMO FINAL = CONSUMO FINAL PRIMÁRIO (+) CONSUMO FINAL SECUNDÁRIO

E ainda:

CONSUMO FINAL = CONSUMO NÃO ENERGÉTICO (+) CONSUMO FINAL ENERGÉTICO

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Page 90: ano base 2011

Quadro 5.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul

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Energia PrimáriaTotal

Óleo Diesel

ÓleoCombustível

Gasolina

GLP

Nafta

Querosene

Gás de Cidadee de Coqueria

Coque deCarvão Mineral

Urâniocontido no UO2

Eletricidade

CarvãoVegetal

Álcool Etílico Anidroe Hidratado*

Outras Secundáriasde Petróleo

Produtos Não Energéticos do Petróleo

Alcatrão

Energia Secundária

Energia Total

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Petróleo

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Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

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Page 91: ano base 2011

5.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2012 - ano base 2011 em tep

5.5.a - Primeira Etapa

Esta etapa consiste basicamente na coleta das informações dos energéticos em unidades originais e na análise de

sua consistência. O lançamento dos dados é feito após o exame e o conhecimento da metodologia empregada,

apresentada até o item 5.4.c. No quadro 5.2 estão lançadas as principais instituições contatadas pela equipe

técnica do BERS. Trata-se de uma tarefa exaustiva, especialmente por não estarem todos os setores energéticos

no mesmo padrão organizacional. Uma parcela mínima dos energéticos fica fora dos processos oficiais de

contabilização, de outro lado, parte dos autoprodutores e de alguns energéticos não são contabilizados de forma

padronizada. Os resultados da coleta e tratamento das informações constam na tabela G.1 do anexo G. Pode ser

observado que a tabela se assemelha muito à própria tabela do BERS em mil tep (tabelas G.3), salvo pelo fato de

não disporem das colunas chamadas de �Energia Primária Total�, �Energia Secundária Total� e �Energia Total�. A

razão é de não haver sentido somar valores postos em unidades diferentes como MWh, m³, tonelada, e assim por

diante. Além disso, a coluna �Outras Fontes Primárias�, nas tabelas em unidades originais, encontra-se aberta em

três colunas, Lixívia, Casca de Arroz e Eólica, assim como, a coluna �Etanol Etílico Anidro e Hidratado*�, encontra-se

aberta em três colunas, Etanol Etílico Anidro, Etanol Etílico Hidratado e Biodiesel (B100).

Para o caso do petróleo e derivados, energéticos que predominam no RS, as informações primárias foram

coletadas na Agência Nacional do Petróleo - ANP e nas três refinarias gaúchas - REFAP, RIOGRANDENSE e

BRASKEM. No caso do gás natural, as informações primárias são provenientes da SULGÁS e da ANP. Para a energia

hidráulica, energia eólica e eletricidade, as informações primárias foram buscadas nos diferentes agentes de

geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do Rio Grande do Sul, na Agência Nacional de Energia

Elétrica - ANEEL e no Operador Nacional do Sistema Interligado - ONS. As informações referentes ao carvão vapor

foram obtidas nas empresas mineradoras do Estado, Companhia Riograndense de Mineração - CRM e Copelmi. Na

ANP, foram informados dados referentes ao etanol etílico anidro e hidratado, sendo que, para o bagaço de cana e

complementação do hidratado, foram colhidas informações na destilaria de Porto Xavier - COOPERCANA. No caso

da lixívia, as informações foram obtidas na CMPC Celulose Riograndense de Guaíba.

Para alguns energéticos, como lenha e biomassa (casca de arroz), os levantamentos de campo precisaram ser

complementados por cálculos estimativos e por pesquisas amostrais, já que nesses casos não se mostra

economicamente viável obter-se uma informação de caráter censitário.

No caso da casca de arroz, foram usadas as seguintes informações do Instituto Riograndense do Arroz - IRGA: i)

volumes e toneladas colhidas nas safras 2012/2011 do RS; ii) 22% da massa de arroz colhido é casca; iii) 38% da

casca produzida não são utilizadas como energético.

Para a lenha, utilizou-se como referencial as pesquisas anuais do IBGE sobre a produção de madeira, lenha e toras

no RS. Pelo lado do consumo, utilizaram-se os critérios: i) na maior parcela do segmento industrial, as informações

foram obtidas diretamente desses setores; ii) para o segmento residencial (domicílios rurais e urbanos), dividiu-se

o levantamento em área urbana e rural. Para área rural, utilizaram-se os levantamentos de população do IBGE e 3 1considerou-se o consumo anual de 2,25 m por ano . Além disso, aplicou-se esse valor apenas nas parcelas de

população que utilizaram a lenha de forma predominante, segundo levantamento do IBGE. Para a população que a 3utiliza, mas não de forma predominante, considerou-se o valor de 2,25 m / 4, ou seja, foi considerado que o

energético é consumido somente no inverno. Para determinar a parcela que não utiliza lenha, foi utilizada a

pesquisa telefônica feita em 2008 com moradores da área rural do RS e constatou-se que 26% da população rural

gaúcha não utilizam lenha como fonte de energia. No caso da população urbana, também foi utilizado os

levantamentos do IBGE da parcela da população que usa predominantemente lenha, considerando-se 0,71 m³ por

habitante / ano. Além disso, estimou-se o uso da lenha em lareiras por meio de critério econômico (população

com renda familiar acima de 15 salários mínimos, sendo que, dessas famílias, cada domicílio consome 1 m³ de

lenha anualmente); iii) no caso das padarias e pizzarias, os valores lançados foram calculados a partir de pesquisas

amostrais efetuadas com margem de erro de 6%; iiii) para o setor agropecuário, o cálculo da lenha foi efetuado,

tanto a partir de informações de consumo dos setores que efetuam a secagem de grãos, bem como por

intermédio dos estudos do IRGA, da FENARROZ e do SINDIARROZ. Para o caso da secagem do arroz, tais estudos

concluem que é necessário 1 m³ de lenha para secar 50 toneladas. Tomou-se o cuidado de abater das safras de

arroz a quantidade secada com outros energéticos como o gás natural.

1 Baseou-se no volume aparente de 2,84 estéreos utilizado no BERS 1979-1982 para o consumo de lenha por habitante / ano. Por intermédio da utilização do fator de empilhamento de 1,26, converteu-se o volume em estéreos para o volume real em m³. O fator de empilhamento é a razão entre o volume aparente (estéreo) e o volume real.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

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Page 92: ano base 2011

Petróleo e derivados

ANP

BRASKEM

PETROBRAS

RIOGRANDENSE

REFAP

Gás Natural

ANP

SULGÁS

Carvão Mineral

COPELMI

CRM

Carvão Metalúrgico / Coque de Carvão Mineral

GERDAU AÇOMINAS

Energia Hidráulica

ANEEL

SEINFRA

Lenha / Carvão Vegetal

AFUBRA

CAMBARÁ

COCEAGRO

FECOAGRO

IBGE

LIGNOTECH

PIRATINI

SETA

SINDICER

Produtos da Cana

COOPERCANA

Outras Fontes Primárias

CMPC

CAMIL

IRGA

VENTOS DO SUL

Eletricidade

AES SUL

AES URUGUAIANA

BAESA

CERAN

CGTEE

DEMEI

ELETROCAR

ELETROSUL

FECOERGS

GRUPO CEEE

HIDROPAN

MUX

RGE

TRACTEBEL

UHENPAL

Agência Nacional do Petróleo

Braskem S.A.

Petróleo Brasileiro

Refinaria de Petróleo Riograndense

Refinaria Alberto Pasqualini

Agência Nacional do Petróleo

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul

Companhia de Pesquisas e Lavras minerais

Companhia Rio-Grandense de Mineração

Grupo Gerdau

Agência Nacional de Energia Elétrica

Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Estado do RS

Associação dos Fumicultores do Brasil

Celulose Cambará

Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste

Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LignoTech Brasil

Piratini Energia

Extrativa Tanino de Acácia

Sindicato de Olaria e Cerâmica para construção no RS

Cooperativa dos Produtores de Cana Porto Xavier

CMPC Celulose Riograndense

Camil Alimentos

Instituto Rio-Grandense do Arroz

Ventos do Sul Energia

Distribuidora Gaúcha de Energia

AES Uruguaiana Empreendimentos

Energética Barra Grande S.A.

Companhia Energética Rio das Antas

Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica

Departamento Municipal de Energia de Ijuí

Centrais Elétricas de Carazinho

Eletrosul Centrais Elétricas S.A.

Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS

Companhia Estadual de Energia Elétrica

Hidroelétrica Panambi

Mux Energia

Rio Grande Energia

Tractebel Energia

Usina Hidroelétrica Nova Palma

Quadro 5.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2012 - Ano Base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

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Geradora de Energia Elétrica Alegrete LtdaPILECO

91

Page 93: ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

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5.5.b - Segunda Etapa

Após coleta e fechamento dos dados em unidades originais, é feita a conversão para a unidade mil tep, tabela

G.3 do anexo G. A razão de converter para uma unidade comum é poder somar e subtrair valores de energéticos

com unidades diferentes. Como exemplo, as concessionárias de serviços públicos de energia elétrica costumam

contabilizar eletricidade gerada ou consumida em MWh, já as refinarias e a ANP costumam contabilizar

derivados do petróleo como óleo diesel, gasolina, querosene de aviação e outros, em m³ e também em litros.

Existem derivados do petróleo, como o Gás Liquefeito do Petróleo - GLP, que são comercializados em kg ou em

tonelada.

A seguir, será examinada a conversão de unidades originais (tabela G.1) para a unidade mil tep (tabela G.3) do

anexo G.

Para os energéticos primários:

Petróleo: Todos os valores postos em m³ na coluna �petróleo� devem ser multiplicados por 0,887 (anexo C,

tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna �petróleo� do

BERS 2011 (tabela G.3). Como exemplo, o valor da linha de importação de 8.402 mil tep em 2011 foi obtido por

meio da multiplicação de 9.472.693 m³ por 0,887 e, para converter em mil tep, o valor deve ainda ser divido por

mil. Na linha �refinarias de petróleo�, os valores de petróleo assumem o sinal negativo, significando que o

energético será convertido em outros energéticos. Em todas as linhas abaixo do consumo final, o valor do

petróleo é zero, significando que não é consumido diretamente por nenhuma classe de consumo.

Gás natural: Multiplicam-se todos os valores lançados em mil m³ na coluna �gás natural� por 0,88 (anexo C,

tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números assim obtidos geram a segunda coluna

dos energéticos, �gás natural�. O gás natural é consumido tanto pelos centros de transformação, como por

consumidores industriais, residenciais e comerciais.

Carvão vapor: Como há diferentes tipos de carvão, o cálculo segue a conversão de cada linha da tabela 3.10 do

capítulo 3. Cada tipo de carvão foi lançado individualmente em unidades originais na coluna do carvão, e em

seguida precisou ser convertida em tep. Como exemplo, pode ser citado o carvão CE 3300, que possui um fator

de conversão de toneladas para tep de 0,31, conforme anexo C, tabela C.10. Após conversão, obtém-se a

quantidade equivalente em tep para a coluna do carvão CE 3300, em seguida faz-se a mesma operação para os

demais tipos de carvão. A soma matricial dos valores das colunas, redunda na coluna equivalente. Essa coluna

deve ser dividida por mil, para se ter a unidade mil tep, gerando assim a terceira coluna dos energéticos, �carvão

vapor� do BERS 2011.

Energia hidráulica: Na tabela em unidades originais de 2011, no anexo G, o valor em MWh que aparece na

sexta coluna, �energia hidráulica�, representa a soma de toda a geração de energia hidroelétrica produzida em

usinas de grande e pequeno porte no RS. Para o caso das usinas de fronteira (Itá, Machadinho, Barra Grande e

Foz do Chapecó), o valor anual gerado pelas usinas foi dividido por dois, sendo que a outra parte entra na

contabilização do estado de Santa Catarina. Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por

0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Dessa forma, fica

gerada a sexta coluna da tabela G.3.

Lenha: Os valores constantes na sétima coluna de energéticos da tabela G.1, do anexo G, deverão

primeiramente ser convertidos de metros cúbicos para toneladas, o que significa que os números das células da

sétima coluna em m³ primeiramente devem ser multiplicados por 0,39, tabela C.9, do anexo C, já que a

densidade média da lenha é de 390 kg/m³. Após conversão, obtém-se a quantidade em toneladas de lenha nas

células da sétima coluna. Em seguida, todas as células da coluna �lenha� deverão ser multiplicadas por 0,31

(anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna da lenha em tep. Divididos os valores por mil, obtém-se em mil tep.

92

Page 94: ano base 2011

2 O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.3 Uma alternativa ainda melhor seria dispor o etanol etílico anidro em uma coluna separada do etanol etílico hidratado e do biodiesel.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

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5

Produtos da cana: Os valores em toneladas constantes na oitava coluna �produtos da cana� (no caso, bagaço

de cana), da tabela G.1, do Anexo G, deverão ser multiplicados por 0,213 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a

coluna de �produtos da cana� em tep. Para obter a unidade de mil tep, todas as células da coluna �produtos da

cana� devem ser divididas por mil. Assim, fica gerada a oitava coluna do BERS 2011.

Outras Fontes Primárias: Nas tabelas em valores originais do anexo G, aparecem três colunas que darão

origem a nona coluna do BERS 2011. Uma das colunas refere-se à lixívia (em toneladas), a outra à casca de arroz

(em toneladas) e a outra corresponde à energia eólica (em MWh). Cada coluna deve ser convertida para tep e

depois somada matricialmente. Para a coluna da lixívia, o fator multiplicador é 0,286 (anexo C, tabela C.10); da

casca de arroz é 0,295; e da energia eólica 0,086. A coluna resultante dessa soma deverá ser dividida por mil

para obter-se a nona coluna do BERS 2011.

Para os energéticos secundários, consideram-se as seguintes conversões:

Óleo diesel: Todos os valores postos em m³ na coluna �óleo diesel� do anexo G, tabela G.1, devem ser

multiplicados por 0,848 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Os

números assim obtidos geram a coluna �óleo diesel� do BERS 2011, décima primeira coluna. Nota-se na linha

�refinarias de petróleo�, que o valor de óleo diesel é maior que o lançado na linha �consumo final�, coerente

com o fato de a parcela de diesel produzido nas refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. Os valores

da parcela de biodiesel, misturada ao óleo diesel, estão na última coluna da tabela G.1, em unidades originais,

do anexo G; bem como, na vigésima segunda coluna da tabela G.3 (etanol etílico anidro e hidratado*), do BERS

2011, em mil tep.

Óleo combustível: Todos os valores postos em m³ na coluna �óleo combustível� devem ser multiplicados por

0,959 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna �óleo

combustível� do BERS 2011, décima segunda coluna da tabela G.3.

Gasolina: As informações a respeito da gasolina nas refinarias constam como gasolina A, e no consumo final 2como gasolina C, gasolina automotiva. Nesse caso, é retirado os 23,66% de etanol etílico anidro da gasolina C, e

lançado o resultado na coluna �gasolina� do anexo G, tabela G.1. Dessa forma, os valores constantes na coluna

�gasolina� referem-se à Gasolina A. A parcela de 23,66% de etanol etílico anidro retirada da gasolina C é 3lançada na coluna �etanol etílico anidro e hidratado� do BERS . Todos os valores postos em m³ na coluna

�gasolina� devem ser multiplicados por 0,783 (anexo C, tabela C.10), fator de conversão correspondente à

gasolina A, e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna �gasolina� do BERS

2011, décima terceira coluna. Nota-se que, na linha �refinarias de petróleo�, os valores de gasolina serão

maiores que os lançados na linha consumo final, coerente com o fato de a parcela da gasolina produzida nas

refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. A gasolina automotiva utilizada nos veículos brasileiros

origina-se de uma mistura da gasolina A com 23,66% (em volume) de etanol etílico anidro, em 2011. Cabe

salientar que a gasolina de aviação está inclusa nessa coluna.

GLP: Todos os valores postos em m³ na coluna �GLP� devem ser multiplicados por 0,611 (anexo C, tabela C.10) e

os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna �GLP� do BERS 2011, décima quarta coluna,

da tabela G.3, do anexo G.

Nafta: Todos os valores postos em m³ na coluna �nafta� devem ser multiplicados por 0,765 (anexo C, tabela

C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna �nafta�, décima quinta coluna da

tabela G.3, do anexo G.

93

Page 95: ano base 2011

4 No BERS 2011, foi considerado que para cada 993 kg de óleo de soja se obtêm 880 kg de biodiesel, ou em termos energéticos, cada 1,19 kcal de óleo de soja gera 1 kcal de biodiesel. Quase toda produção de biodiesel do RS provem do óleo de soja.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 5

Querosene: Engloba querosene de aviação e querosene iluminante. Todos os valores postos em m³ na coluna

�querosene� devem ser multiplicados por 0,822 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os

números obtidos geram a coluna �querosene� do BERS 2011, décima sexta coluna da tabela G.3, do anexo G.

Eletricidade: Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os

resultados divididos por mil. Dessa forma, gera-se a vigésima coluna do BERS 2011.

Carvão vegetal: Os valores em toneladas dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,646 (anexo C, tabela

C.10) e os resultados divididos por mil. A coluna correspondente é a vigésima primeira do BERS 2011.

Etanol etílico anidro e hidratado*: Para executar a coluna em valores originais, é preciso inicialmente 4trabalhar em três colunas separadas, uma para o anidro, uma para o hidratado, e outra para o biodiesel . No caso

do etanol etílico anidro, basta lembrar que 23,66% do volume informado da gasolina automotiva (gasolina C) é

constituído por este. Para a conversão em tep, os valores em m³ da coluna do etanol etílico anidro deverão ser

multiplicados por 0,534 (anexo C, tabela C.10), e os da coluna do etanol etílico hidratado por 0,51, e os da coluna

do biodiesel por 0,756. Após, as três colunas devem ser somadas de forma matricial. Dessa forma, fica gerada a

vigésima segunda coluna da tabela G.3 do BERS 2011.

Outras secundárias de petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo C,

tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Dessa forma, tem-se a vigésima terceira coluna do BERS 2011.

Produtos não energéticos do petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89

(anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os valores correspondentes encontram-se na vigésima

quarta coluna da tabela G.3 do anexo G, BERS 2011.

5.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 em kcal

Para converter os valores de mil tep, constantes na tabela G.3 do anexo G, para bilhões de kcal, basta multiplicar

todas as células destas por 10. Obtém-se, assim, a tabela G.2 em bilhões de kcal.

No anexo C, tabela C.1, verifica-se que 1 tep = 10 bilhões de cal, logo 1.000 tep = 10 bilhões de kcal.

5.7 - Classificação Setorial

A classificação de consumo setorial utilizada no Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul segue a

Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, classificação oficialmente adotada pelo Sistema

Estatístico Nacional e pelos órgãos federais gestores de registros administrativos. Está em vigor desde 1° de

janeiro de 2007, a nova estrutura de códigos da CNAE, conforme Resoluções Concla n°1, de 4 de setembro de

2006, e n°2, de 15 de setembro de 2006. A tabela CNAE - Fiscal 1.1, vigente em 2006, foi substituída pela tabela

CNAE - versão 2.0. As classificações de atividades econômicas precisam ser periodicamente atualizadas e

revisadas em função de mudanças na organização produtiva, que alteram a importância relativa das atividades

econômicas e dos produtos, e também de demandas por novas abordagens analíticas. A classificação setorial

encontra-se em versão digital disponível no sítio do Grupo CEEE - www.ceee.com.br.

94

Page 96: ano base 2011

Oferta e Demanda de EnergiaBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

6

Page 97: ano base 2011

Grupo CEEE - Usina do Gasômetro

Foto: Guga Marques

Page 98: ano base 2011

Oferta e Demanda de Energia

Capi

tulo

6

1 Nas tabelas do anexo G, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

6.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias

Para a análise deste tópico, recorremos aos números postos na tabela 6.1 a seguir. A tabela representa itens

como produção, importação, variação de estoques e exportação, bem como consumo de energéticos primários

por fontes, lançados em unidades originais. A unidade de medida original do petróleo, gás natural e lenha é o

m³; do carvão vapor, produtos da cana, lixívia e casca de arroz é a tonelada; e para a energia hidráulica e eólica é

o MWh.

A tabela 6.1 é convertida na tabela 6.2 para unidade mil tep (poderia ser para kcal ou Joule). Cada energético

primário tem um fator de conversão, como exemplo, para cada m³ de petróleo tem-se um fator de multiplicação

de 0,887, e assim por diante conforme mostra a tabela C.10 do anexo C. Os energéticos lixívia, casca de arroz e

energia eólica são convertidos em mil tep e os correspondentes resultados são somados, originando na tabela a

coluna �outras fontes de energia�. No caso da lenha, primeiramente se utiliza a densidade média de 390 kg/m³,

conforme tabela C.9, do anexo C, para depois empregar o fator de conversão do anexo C, tabela C.10.1Em 2011, a Oferta Interna de Energia - OIE total oriunda de fontes primárias no RS, atingiu 16.018.000 tep, ou

160,176 trilhões de kcal. Em 2011, o valor da OIE sofreu acréscimo de 5,66% em relação a 2010 (15.160.000

tep). A situação da oferta e demanda de cada energético primário é descrita a seguir:

6.1.a - Petróleo

Todo petróleo refinado no RS é importado. Em 2011, foi a fonte primária predominante com 8.399.000 tep

(tabela 6.2), correspondendo a 9.468.936 m³ de petróleo (tabela 6.1), representando 52,44% da oferta de

fontes primárias, segundo gráfico 6.1. No ano de 2011, o petróleo cresceu 2,22 % em relação ao ano anterior,

onde a OIE total foi de 8.216.000 tep.

Na ponta do consumo, verificou-se que no RS todo petróleo da OIE é destinado ao consumo nos chamados

centros de transformação, no caso específico do Estado, nas refinarias de petróleo.

6.1.b - Gás natural

No ano de 2011, a oferta interna bruta foi de 574.000 tep (tabela 6.2), correspondendo a 652.027.000 m³ de gás

natural (tabela 6.1). Este valor representa 3,58% da oferta das fontes primárias, como mostra o gráfico 6.1,

ficando na sexta posição, atrás do petróleo, da energia hidráulica, do carvão vapor, da lenha e das �outras fontes

primárias�. Em 2011, ocorreu um acréscimo de 10,81 % em relação ao ano de 2010, onde foi ofertado 518.000

tep.

Todo gás natural consumido no Estado é importado, em 2011 o consumo representou 502.000 tep. Observa-se

na tabela 6.2 que o gás natural foi utilizado em sua maior parcela no setor industrial, representado 57,05%,

sendo de 286.000 tep; na segunda posição, no setor energético, 27,09%, sendo 136.000 tep; seguido do setor

rodoviário, 14,39%, 72.000 tep; e setor comercial, 1,36%, 7.000 tep. Nos centros de transformação - com sinal

negativo na tabela, foi utilizado 72.000 tep, e será abordado no capítulo 7 - Centros de Transformação.

6.1.c - Carvão Vapor

Todo carvão vapor consumido no RS é extraído do território gaúcho. Em 2011, a OIE de carvão no RS, tabela 6.2,

foi de 1.850.000 tep, ou de 7.611.714 toneladas de carvão equivalente (tabela 6.1). São diversos tipos de carvão

transformados no carvão equivalente. Consta na tabela 3.10, do capítulo 3, o detalhamento da produção por

tipo de carvão. No gráfico 6.1, verifica-se que o carvão vapor correspondeu a 11,55% da oferta de fontes

97

Page 99: ano base 2011

2 Inclui o bagaço de cana propriamente dito, bem como o caldo de cana e outros subprodutos da cana.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 6

primárias, ficando na terceira posição. Em relação ao ano de 2010, onde a OIE de carvão no RS foi de 1.731.000

tep, ocorreu um acréscimo de 6,87 %. No sistema interligado nacional, as usinas térmicas são em regra

utilizadas com maior intensidade em casos de estiagens, poupando assim os reservatórios nacionais,

especialmente os da região Sudeste.

Pelo lado da demanda, verificou-se que a maior parcela ocorreu no setor de transformação (centrais elétricas de

serviço público e centrais elétricas autoprodutoras), atingindo 1.430.000 tep (com sinal negativo na tabela 6.2),

representando 77,3 % do total da OIE. O restante foi consumido pelo setor industrial, 420.000 tep, parcela de 22,7 %

da OIE.

6.1.d - Energia hidráulica

Como o sistema brasileiro é interligado, a energia hidráulica aqui tratada é aquela pertinente à geração anual nas

hidroelétricas situadas no RS (Usinas Hidroelétricas - UHE e Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH), sendo que nas

usinas de fronteira como Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra Grande, o valor gerado é dividido por dois. Em

2011, a OIE da energia hídrica (tabela 6.2) atingiu 2.004.000 tep, o equivalente a 23.306.682 MWh (tabela 6.1),

perfazendo 12,51 % da OIE e ficando na segunda posição das fontes primárias (gráfico 6.1). Em relação à produção

de 1.704.000 tep, em 2010, houve um aumento na Oferta em 17,61 %.

Pelo lado da demanda, verificou-se em 2011 (tabela 6.2) que toda a energia hidráulica foi utilizada nos centros de

transformação, sendo a maior parcela nas centrais elétricas de serviços públicos e a menor nas centrais elétricas

autoprodutoras.

6.1.e - Lenha

A lenha é o energético primário de mais difícil contabilização, tanto no tocante à coleta das informações como aos

problemas de unidades empregadas pelos mercados produtor e consumidor do energético. Cabe registrar que os

valores lançados para a lenha no BERS 2012 - ano base 2011 não são comparáveis com os valores que vinham

sendo lançados no BERS até 2004. Os levantamentos e estimativas de consumo de lenha, efetuados pela equipe

técnica, mostraram-se compatíveis com as pesquisas de produção de lenha efetuadas pelo IBGE no RS, e tais

valores são bem menores que a contabilidade da lenha adotada anteriormente ao ano de 2005.

No ano de 2011, a OIE da lenha ficou em 1.765.000 tep (tabela 6.2), representando 11,02 % das fontes primárias

(gráfico 6.1).

Pelo lado da demanda, verificou-se em 2011 (tabela 6.2) que o maior consumo ficou com o setor agropecuário,

842.000 tep, representando 49,47.% da OIE da lenha. Na segunda posição, aparece o setor o setor residencial com

456.000 tep (26,82%) e, na terceira posição, o setor industrial com 396.000 tep (23,28 %).

6.1.f - Produtos da cana

Ao contrário do Brasil, onde a participação do bagaço de cana na composição das fontes primárias é significativa, no 2RS a situação é diferente. Em 2011, a participação dos produtos da cana registrou na OIE modestos 20.000 tep

(tabela 6.2).

Pela ótica da demanda, observou-se que 11.000 tep foram consumidos no setor energético, 5.000 tep como

consumo não-energético e 4.000 tep transformados nas destilarias.

6.1.g - Outras fontes primárias

Trata-se da composição da lixívia, da casca do arroz e da energia eólica (tabela 6.1). Para calcular a quantidade de

casca de arroz, utilizaram-se informações da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul -

FECOAGRO-RS. Para a safra 2012/2011, utilizaram-se os dados que 1 m³ de lenha seca 50 toneladas de arroz, 22% é

casca e 38% dessa casca não é utilizada como energético.

98

Page 100: ano base 2011

Tabela 6.1

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

6

BALANÇO ENERGÉTICO 2011do Rio Grande do Sul

FLUXO DE ENERGIA

Pe

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leo

m3

Gás

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mil

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Carv

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MW

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Produção 0 0 7.245.516 0 0 23.306.682 14.602.274 92.622 732.685 1.225.414 664.586

Importação 9.472.693 656.198 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Variação de Estoques -3.756 0 414.867 0 0 0 0 0 0 0 0

Oferta Total 9.468.936 656.198 7.660.383 0 0 23.306.682 14.602.274 92.622 732.685 1.225.414 664.586

Exportação 0 0 -48.021 0 0 0 0 0 0 0 0

Energia Não-Aproveitada 0 -4.171 -648 0 0 0 0 0 0 0 0

Reinjeção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Oferta Interna Bruta 9.468.936 652.027 7.611.714 0 0 23.306.682 14.602.274 92.622 732.685 1.225.414 664.586

Total Transformação -9.468.936 -81.416 -5.883.385 0 0 -23.306.682 -532.665 -20.461 0 -47.363 -664.586

Refinarias de Petróleo -9.468.936 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Plantas de Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Usinas de Gaseificação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Coquerias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ciclo Combustível Nuclear 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Centrais Elétricas de Serviços Públicos 0 0 -5.399.217 0 0 -23.164.034 -172.693 0 0 0 -664.586

Centrais Elétricas Autoprodutoras 0 -81.416 -484.168 0 0 -142.647 -17.949 0 0 -47.363 0

Carvoarias 0 0 0 0 0 0 -342.024 0 0 0 0

Destilarias 0 0 0 0 0 0 0 -20.461 0 0 0

Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Perdas na Distribuição e Armazenagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Consumo Final 0 570.611 1.728.297 0 0 0 14.069.608 72.161 732.685 1.178.051 0

Consumo Final Não-Energético 0 0 0 0 0 0 0 21.648 0 0 0

Consumo Final Energético 0 570.611 1.728.297 0 0 0 14.069.608 50.513 732.685 1.178.051 0

Setor Energético 0 154.568 0 0 0 0 0 50.513 0 0 0

Residencial 0 683 0 0 0 0 3.772.900 0 0 0 0

Comercial 0 7.751 0 0 0 0 60.000 0 0 0 0

Público 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agropecuário 0 0 0 0 0 0 6.960.665 0 0 0 0

Transportes - Total 0 82.084 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Rodoviário 0 82.084 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ferroviário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Aéreo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Hidroviário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Industrial - Total 0 325.525 1.728.297 0 0 0 3.276.044 0 732.685 1.178.051 0

Cimento 0 0 99.137 0 0 0 0 0 0 0 0

Ferro-gusa e Aço 0 22.637 5.176 0 0 0 0 0 0 0 0

Ferroligas 0 33.420 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Mineração e Pelotização 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Não-Ferrosos e Outros Metálicos 0 40.840 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Química 0 134.684 431.573 0 0 0 365.010 0 0 0 0

Alimentos e Bebidas 0 37.620 300.814 0 0 0 970.000 0 0 749.156 0

Têxtil 0 4.149 0 0 0 0 3.000 0 0 0 0

Papel e Celulose 0 2.992 522.703 0 0 0 638.033 0 732.685 0 0

Cerâmica 0 15.127 102 0 0 0 950.000 0 0 428.895 0

Outros 0 34.056 368.793 0 0 0 350.000 0 0 0 0

Consumo Não-identificado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ajustes 0 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

unidades originais

t t t t

Em 2011 (tabela 6.2), as �outras fontes primárias� apresentaram OIE de 1.406.000 tep, representando 8,78 % do

total das fontes primárias (gráfico 6.1). Em relação a 2010, houve acréscimo na OIE em 18,55 %, onde está inclusa a

oleaginosa desde 2010.

Pela ótica da demanda em 2011, verificou-se que 849.000 tep foram utilizados nos centros de transformação (casca

de arroz utilizada em termoelétricas, geradores eólicos e energia primária de oleaginosas para produção de

biodiesel - energia secundária). Em outras transformações, observa-se uma parcela expressiva do óleo de soja

convertido em biodiesel. No setor industrial foram consumidos 557.000 tep, oriundos da casca de arroz e da lixívia.

99

Page 101: ano base 2011

Gráfico 6.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias no RS, em 2011 - %

Tabela 6.2

<>

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 6

BALANÇO ENERGÉTICO 2011 unidade: mil tep

do Rio Grande do Sul

FLUXO DE ENERGIA

Petr

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Gás

Natu

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Ene

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Pri

mári

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Produção 0 0 1.761 0 0 2.004 1.765 20 1.406 6.956

Importação 8.402 577 0 0 0 0 0 0 0 8.980

Variação de Estoques -3 0 101 0 0 0 0 0 0 97

Oferta Total 8.399 577 1.861 0 0 2.004 1.765 20 1.406 16.033

0 0 -12 0 0 0 0 0 0 -12

Energia Não-Aproveitada 0 -4 0 0 0 0 0 0 0 -4

Reinjeção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Oferta Interna Bruta 8.399 574 1.850 0 0 2.004 1.765 20 1.406 16.018

Total Transformação -8.399 -72 -1.430 0 0 -2.004 -64 -4 -849 -12.822

Refinarias de Petróleo -8.399 0 0 0 0 0 0 0 0 -8.399

Plantas de Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Usinas de Gaseificação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Coquerias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ciclo Combustível Nuclear 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Centrais Elétricas de Serviços Públicos 0 0 -1.312 0 0 -1.992 -21 0 -57 -3.382

Centrais Elétricas Autoprodutoras 0 -72 -118 0 0 -12 -2 0 -14 -218

Carvoarias 0 0 0 0 0 0 -41 0 0 -41

Destilarias 0 0 0 0 0 0 0 -4 0 -4

Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 -778 -778

Perdas na Distribuição e Armazenagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Consumo Final 0 502 420 0 0 0 1.701 15 557 3.196

Consumo Final Não-Energético 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5

Consumo Final Energético 0 502 420 0 0 0 1.701 11 557 3.191

Setor Energético 0 136 0 0 0 0 0 11 0 147

Residencial 0 1 0 0 0 0 456 0 0 457

Comercial 0 7 0 0 0 0 7 0 0 14

Público 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agropecuário 0 0 0 0 0 0 842 0 0 842

Transportes - Total 0 72 0 0 0 0 0 0 0 72

Rodoviário 0 72 0 0 0 0 0 0 0 72

Ferroviário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Aéreo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Hidroviário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Industrial - Total 0 286 420 0 0 0 396 0 557 1.660

Cimento 0 0 24 0 0 0 0 0 0 24

Ferro-gusa e Aço 0 20 1 0 0 0 0 0 0 21

Ferroligas 0 29 0 0 0 0 0 0 0 29

Mineração e Pelotização 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Não-Ferrosos e Outros Metálicos 0 36 0 0 0 0 0 0 0 36

Química 0 119 105 0 0 0 44 0 0 268

Alimentos e Bebidas 0 33 73 0 0 0 117 0 221 444

Têxtil 0 4 0 0 0 0 0 0 0 4

Papel e Celulose 0 3 127 0 0 0 77 0 210 416

Cerâmica 0 13 0 0 0 0 115 0 127 255

Outros 0 30 90 0 0 0 42 0 0 162

Consumo Não-identificado 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ajustes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA

52,44%

12,51%

11,55%

11,02%

8,78%

3,58%0,12%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Petróleo EnergiaHidráulica

CarvãoVapor

Lenha Outras FontesPrimárias

GásNatural

Produtos dacana

Exportação

100

Page 102: ano base 2011

6.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias

Na tabela 6.4, verifica-se que o consumo final de fontes secundárias em 2011 atingiu 16.554.000 tep, tendo

predominado a nafta, com 7.744.000 tep (46,78 %). Em 2011, o consumo final de fontes secundárias teve um

acréscimo de 55,22 % em relação a 2010, destacando o elevado crescimento no consumo de nafta. Já o

consumo final energético (sem considerar a nafta e outros não energéticos do petróleo) atingiu 8.437.000 tep,

crescimento de 11% em relação a 2010. Examina-se, a seguir, a participação específica de cada fonte de

energia secundária no ano de 2011.

6.2.a - Óleo Diesel

Os consumidores ao abastecerem seus veículos movidos a óleo diesel no Brasil, estão utilizando o óleo diesel

(oriundo do refino de petróleo) misturado ao biodiesel, em proporções crescentes. Em 2008, quando a mistura

de biodiesel ao óleo diesel passou a ser obrigatória, criou-se o B2 (oriundo da mistura de 2% em volume de

biodiesel ao óleo diesel), proporção realizada de janeiro a junho. Nos meses de julho de 2008 a junho de 2009,

passou-se a utilizar o B3 (mistura de 3% do biodiesel ao óleo diesel). Nos meses de julho a dezembro de 2009,

criou-se o B4 (mistura de 4% de biodiesel ao óleo diesel), e, a partir de 2010, passou-se a utilizar o B5 (mistura

de 5% em volume do biodiesel ao óleo diesel).

Os valores de biodiesel em 2011 serão examinados no item 6.2.k.

A seguir, examinam-se os valores refinados, exportados e consumidos de óleo diesel em 2011, bem como o

valor de óleo diesel misturado no consumo final.

No gráfico 6.2, que exclui nafta e outros não energéticos do petróleo, observa-se a predominância no consumo

do óleo diesel em 2011 (30,85 %), vindo, em seguida, a eletricidade, com 30,87%; e, em terceiro lugar, a

gasolina (gasolina A), com 20,63%.

Foram consumidos no RS, tabela 6.4, o equivalente a 2.603.000 tep, ou seja, 3.069.902 m³ de óleo diesel,

conforme tabela 6.3, representando um crescimento de 5,68 % em relação a 2010. Cabe registrar que no RS

foram refinados 4.753.985 m³ de óleo diesel em 2011, sendo parte dessa produção exportada.

Na ponta da demanda setorial, verificou-se que o maior consumo foi do setor transporte com 2.513.000 tep

(96,52 %), vindo na segunda posição, o setor industrial, com 60.000 tep (2,31%).

Em relação ao diesel total (B5), no ano de 2011, foram consumidos 3.231.479.m³, oriundo da mistura de

3.069.902 m³ de óleo diesel com 161.577 m³ de biodiesel.

6.2.b - Óleo combustível

Em 2011, o consumo de óleo combustível no RS chegou a 118.000 tep, tabela 6.4, correspondendo a 1,40%

(gráfico 6.2) do consumo de energéticos secundários, representando uma queda de 3,28% em relação a 2010.

Pelo lado da demanda setorial, verificou-se em 2011, tabela 6.4, que o maior consumo de óleo combustível foi

do setor industrial, 111.000 tep, representando 94,07%; na segunda posição, ficou o consumo no setor

energético com 4.000 tep, e, em terceiro o consumo comercial com 2.000 tep cada. O óleo combustível utilizado

no centro de transformação não é considerado como consumo.

6.2.c - Gasolina A

Os consumidores ao abastecerem seus automóveis no Brasil usam a gasolina C, também designada de gasolina 3automotiva. A gasolina C é uma mistura da gasolina A com 23,66% (em volume) de etanol anidro. Dessa

forma, será analisada primeiramente a parcela da gasolina A que é misturada com o etanol anidro, a qual consta

como �Gasolina� nas tabelas do balanço.

3 O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

6

101

Page 103: ano base 2011

4 Ver nota de rodapé anterior.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 6

Em 2011, o consumo de gasolina A no RS chegou a 1.686.000 tep (tabela 6.4) ou a 2.154.395 m³ (tabela 6.3),

representando 19,99% (gráfico 6.2) da parcela do consumo final de energéticos secundários (exclui nafta e

outros produtos não energéticos do petróleo). O consumo de gasolina A cresceu 9,06% em relação a 2010.

Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2011 a gasolina A foi consumida no setor transportes,

predominantemente no segmento rodoviário e uma pequena parcela no segmento aéreo.

6.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva)

Utilizada para abastecer os veículos nos postos de combustíveis do Brasil, sendo uma mistura da gasolina A, que 4sai das refinarias de petróleo, com 23,66% (em volume) de etanol anidro.

Em 2011, o consumo de gasolina C no RS atingiu 2.820.005 m³, o equivalente a 2.171.404 tep, verificando-se

um acréscimo no consumo de gasolina C de 9,18% em relação a 2010.

Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2011, a gasolina C foi consumida no setor transportes,

segmento rodoviário.

6.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP

Em 2011, o consumo de GLP no RS (tabela 6.4) chegou a 520.000 tep, parcela de 6,17% (gráfico 6.2) em relação

ao consumo energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo),

representando um crescimento de 2,56% em relação a 2010.

Pela ponta da demanda setorial em 2011, a maior parcela do consumo de GLP (tabela 6.4) ficou com o setor

residencial, 79,62%, atingindo 414.000 tep; na segunda posição, ficou o consumo industrial com 75.000 tep ou

uma parcela de 14,46%.

6.2.f - Nafta

A nafta é empregada para a produção de plásticos e outros produtos da indústria petroquímica. Não é, portanto,

empregada como energético (salvo em pequenas quantidades de nafta transformadas em gasolina e GLP). Em

2011 (tabela 6.4), foram consumidas 7.744.000 tep de nafta, o equivalente a 10.122.876 m³ de nafta (tabela

6.3), representando um acréscimo considerável no consumo em relação a 2010. A nafta participou com

46,78% no consumo final de fontes secundárias (energéticas e não energéticas).

Cabe salientar que a maior parte da nafta utilizada no RS no ano de 2011 foi importada. O montante da

importação de nafta foi de 7.132.000 tep, segundo dados da tabela 6.4.

6.2.g - Querosene (de aviação e iluminante)

Em 2011, o RS consumiu 152.000 tep (tabela 6.4) de querosene (aviação mais iluminante), o que representa

um crescimento de 11,76% em relação a 2010.

Pelo lado da demanda setorial, observou-se que em 2011, a maior parcela de querosene (no caso a querosene

de aviação) foi consumida no setor transportes (segmento aéreo) com 150.000 tep (98,68%).

6.2.h - Eletricidade

Em 2011 (tabela 6.4), o consumo final de eletricidade no RS atingiu 2.523.000 tep ou 29.335.325 MWh (tabela

6.3), representando 29,9% (gráfico 6.2) do consumo final energético de fontes secundárias (exclui nafta e

outros não energéticos do petróleo). O valor apurado representa um crescimento de 13,04% em relação a

2010.

Pelo lado da demanda setorial em 2011, a maior parcela do consumo ficou com o setor industrial, 38,55% do

total, atingindo 973.000 tep; vindo em segundo lugar, o setor residencial, com 615.000 tep (24,39%); e na

terceira posição, o setor comercial, com 396.000 tep (15,7%).

102

Page 104: ano base 2011

5 O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

6

6.2.i - Carvão vegetal

O consumo final energético desta fonte secundária foi baixo em 2011, atingindo 23.000 tep, conforme pode ser

observado na tabela 6.4, esse valor é menor em relação ao valor apurado em 2010.

6.2.j - Etanol etílico (anidro mais hidratado)5O etanol anidro é misturado à gasolina A na proporção de 23,66% , dando origem a gasolina C, conforme

comentado anteriormente. Já o etanol hidratado é utilizado como combustível nos veículos automotores a

etanol e flex - opção de uso além da gasolina C.3 3Em 2011, o etanol etílico anidro consumido no RS atingiu 665.642 m e o hidratado 137.122 m (tabela 6.3), o

que representa um crescimento de 8,31% do anidro e um decréscimo de 43,08%, respectivamente, em relação

ao ano de 2010.

Na ponta do consumo setorial, verifica-se que tanto o etanol hidratado como o etanol anidro foram

praticamente utilizados no setor transporte (rodoviário).

No gráfico 6.2, é apresentada a parcela de 6,49% referente ao consumo de etanol etílico anidro, hidratado,

somado ao biodiesel, em relação ao consumo total de energéticos secundários. Se for considerada apenas a

parcela de etanol etílico anidro e hidratado, o valor passa a ser de 5,04%.

6.2.k - Biodiesel (B100)3Em 2011, o consumo de biodiesel chegou a 161.577 m , tabela 6.4, correspondendo a 1,66% do consumo de

energéticos secundários (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo). No gráfico 6.2, essa parcela está

inserida na parcela de 6,49%, junto ao consumo de etanol etílico anidro e hidratado.3Cabe registrar que no RS foram produzidos 862.110 m de biodiesel (conforme linha �outras transformações�

da tabela 6.3), sendo a maior parcela dessa produção exportada.

6.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo

Inclui gás de refinaria, coque e outros. O consumo ocorre no setor energético totalizando 264.000 tep.

6.2.m - Produtos não energéticos do petróleo

Derivados de petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins,

como graxas, parafinas, asfaltos, solventes e outros. O consumo de produtos não energéticos de petróleo

atingiu 373.000 tep em 2011, tendo um decréscimo de 29,09% em relação a 2010.

103

Page 105: ano base 2011

Tabela 6.3

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 6

BALANÇO ENERGÉTICO 2011do Rio Grande do Sul

FLUXO DE ENERGIA Ó

leo

Die

sel

m3

Óle

o C

om

bust

ível

m3

Gaso

lina

m3

GLP

m3

Naft

am

3

Que

rose

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m3

Gás

de

Cid

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Carv

ão

Min

era

l

Urâ

nio

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Ele

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Wh

Carv

ão

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An

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Álc

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ílico

Hid

rata

do

m3

Bio

die

sel (B

10

0)

m3

Produção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Importação 0 219 258.385 425.864 9.322.688 0 0 0 0 6.549.239 0 665.611 130.713 0

Variação de Estoques -8.739 29.984 6.952 -393 9.933 -8.920 0 0 0 0 0 0 0 0

Oferta Total -8.739 30.203 265.337 425.471 9.332.620 -8.920 0 0 0 6.549.239 0 665.611 130.713 0

Exportação -1.650.370 -325.639 -134.740 -262.023 -9.227 -61.450 0 0 0 -497.996 -7.829 0 0 -700.532

Energia Não-Aproveitada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Reinjeção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Oferta Interna Bruta -1.659.109 -295.436 130.597 163.448 9.323.393 -70.370 0 0 0 6.051.243 -7.829 665.611 130.713 -700.532

Total Transformação 4.728.556 418.638 2.023.287 687.653 799.771 255.861 0 0 0 27.386.581 43.973 0 6.409 862.110

Refinarias de Petróleo 4.753.985 451.642 2.023.287 687.653 799.771 255.861 0 0 0 0 0 0 0 0

Plantas de Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Usinas de Gaseificação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Coquerias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ciclo Combustível Nuclear 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Centrais Elétricas de Serviços Públicos 0 -33.004 0 0 0 0 0 0 0 25.234.682 0 0 0 0

Centrais Elétricas Autoprodutoras -25.428 0 0 0 0 0 0 0 0 2.151.899 0 0 0 0

Carvoarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43.973 0 0 0

Destilarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.409 0

Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 862.110

Perdas na Distribuição e Armazenagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.106.619 0 0 0 0

Consumo Final 3.069.902 122.758 2.154.395 851.477 10.122.876 185.019 0 0 0 29.335.325 36.144 665.611 137.122 161.577

Consumo Final Não-Energético 0 0 0 0 10.122.876 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Consumo Final Energético 3.069.902 122.7582.154.395 851.477 0 185.019 0 0 0 29.335.32536.144 665.611 137.122 161.577

Setor Energético 1.591 4.228 0 7 0 30 0 0 0 400.151 0 0 0 84

Residencial 0 0 0 677.973 0 709 0 0 0 7.154.627 28.915 0 0 0

Comercial 17.765 1.920 0 45.425 0 1.077 0 0 0 4.606.523 7.229 0 0 935

Público 12.218 507 0 1.867 0 0 0 0 0 2.017.439 0 0 0 643

Agropecuário 4.245 0 0 2.828 0 25 0 0 0 3.784.454 0 0 0 223

Transportes - Total 2.963.037 0 2.154.395 217 0 182.932 0 0 0 63.038 0 665.611 137.122 155.953

Rodoviário 2.920.397 0 2.148.115 0 0 0 0 0 0 0 0 665.611 137.122 153.705

Ferroviário 36.365 0 0 0 0 5 0 0 0 63.038 0 0 0 1.914

Aéreo 0 0 6.279 0 0 182.927 0 0 0 0 0 0 0 4

Hidroviário 6.275 0 0 217 0 0 0 0 0 0 0 0 0 330

Industrial - Total 71.045 116.103 0 123.160 0 247 0 0 0 11.309.093 0 0 0 3.739

Cimento 1.370 11 0 1.129 0 0 0 0 0 183.773 0 0 0 72

Ferro-gusa e Aço 1.705 2.202 0 835 0 0 0 0 0 1.320.507 0 0 0 90

Ferroligas 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Mineração e Pelotização 23.542 437 0 1.212 0 0 0 0 0 117.152 0 0 0 1.239

Não-Ferrosos e Outros Metálicos 827 191 0 4.893 0 0 0 0 0 2.037.126 0 0 0 44

Química 2.317 13.274 0 6.020 0 215 0 0 0 1.529.945 0 0 0 122

Alimentos e Bebidas 13.447 21.889 0 20.058 0 0 0 0 0 2.066.190 0 0 0 708

Têxtil 152 6.082 0 4.999 0 0 0 0 0 157.420 0 0 0 8

Papel e Celulose 385 22.614 0 2.250 0 0 0 0 0 326.155 0 0 0 20

Cerâmica 10 2.714 0 591 0 0 0 0 0 71.645 0 0 0 1

Outros 27.291 46.689 0 81.173 0 32 0 0 0 3.285.005 0 0 0 1.436

Consumo Não-identificado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ajustes -455 444 -510 -375 288 472 0 0 0 -4.121 0 0 0 0

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

unidades originais

0 0 00214.175

104

Page 106: ano base 2011

Tabela 6.4

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

6

unidade: mil tep

FLUXO DE ENERGIA

Óle

o D

iese

l

Óle

o

Com

bust

ível

Gaso

lina

GLP

Naft

a

Que

rose

ne

Gás

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Coq

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de

Carv

ão

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l

Urâ

nio

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O2

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Carv

ão

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Se

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a

Tota

l

Produção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Importação 0 0 202 260 7.132 0 0 0 0 563 0 416 0 72 0 8.646

Variação de Estoques -7 29 5 0 8 -7 0 0 0 0 0 0 9 2 0 38

Oferta Total -7 29 208 260 7.139 -7 0 0 0 563 0 416 9 74 0 8.683

Exportação -1.400 -312 -105 -160 -7 -51 0 0 0 -43 -5 -524 0 0 0 -2.607

Energia Não-Aproveitada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Reinjeção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Oferta Interna Bruta -1.407 -283 102 100 7.132 -58 0 0 0 520 -5 -108 9 74 0 6.077

Total Transformação 4.010 401 1.584 420 612 210 0 0 0 2.355 28 655 255 299 0 10.830

Refinarias de Petróleo 4.031 433 1.584 420 612 210 0 0 0 0 0 0 255 299 0 7.845

Plantas de Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Usinas de Gaseificação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Coquerias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ciclo Combustível Nuclear 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Centrais Elétricas de Serviços Públicos 0 -32 0 0 0 0 0 0 0 2.170 0 0 0 0 0 2.139

Centrais Elétricas Autoprodutoras -22 0 0 0 0 0 0 0 0 185 0 0 0 0 0 164

Carvoarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 0 0 0 0 28

Destilarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3

Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 652 0 0 0 652

Perdas na Distribuição e Armazenagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -353 0 0 0 0 0 -353

Consumo Final 2.603 118 1.686 520 7.744 152 0 0 0 2.523 23 548 264 373 0 16.554

Consumo Final Não-Energético 0 0 0 0 7.744 0 0 0 0 0 0 0 0 373 0 8.117

Consumo Final Energético 2.603 118 1.686 520 0 152 0 0 0 2.523 23 548 264 0 0 8.437

Setor Energético 1 4 0 0 0 0 0 0 0 34 0 0 264 0 0 304

Residencial 0 0 0 414 0 1 0 0 0 615 19 0 0 0 0 1.049

Comercial 15 2 0 28 0 1 0 0 0 396 5 1 0 0 0 447

Público 10 0 0 1 0 0 0 0 0 173 0 0 0 0 0 186

Agropecuário 4 0 0 2 0 0 0 0 0 325 0 0 0 0 0 331

Transportes - Total 2.513 0 1.686 0 0 150 0 0 0 5 0 543 0 0 0 4.899

Rodoviário 2.476 0 1.682 0 0 0 0 0 0 0 0 542 0 0 0 4.700

Ferroviário 31 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1 0 0 0 38

Aéreo 0 0 5 0 0 150 0 0 0 0 0 0 0 0 0 155

Hidroviário 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6

Industrial - Total 60 111 0 75 0 0 0 0 0 973 0 3 0 0 0 1.222

Cimento 1 0 0 1 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 0 18

Ferro-gusa e Aço 1 2 0 1 0 0 0 0 0 114 0 0 0 0 0 118

Ferroligas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18 0 0 0 0 0 18

Mineração e Pelotização 20 0 0 1 0 0 0 0 0 10 0 1 0 0 0 32

Não-Ferrosos e Outros Metálicos 1 0 0 3 0 0 0 0 0 175 0 0 0 0 0 179

Química 2 13 0 4 0 0 0 0 0 132 0 0 0 0 0 150

Alimentos e Bebidas 11 21 0 12 0 0 0 0 0 178 0 1 0 0 0 223

Têxtil 0 6 0 3 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 23

Papel e Celulose 0 22 0 1 0 0 0 0 0 28 0 0 0 0 0 51

Cerâmica 0 3 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 9

Outros 23 45 0 50 0 0 0 0 0 283 0 1 0 0 0 401

Consumo Não-identificado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ajustes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1

FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA

BALANÇO ENERGÉTICO 2011do Rio Grande do Sul

105

Page 107: ano base 2011

Gráfico 6.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias no RS, em 2011 - %

66.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS

Existe uma diferença significativa entre o Brasil e o Rio Grande do Sul quanto à oferta de energia renovável e

não-renovável, o comparativo pode ser observado na tabela 6.5 a seguir. No caso do Brasil, observa-se um

percentual superior da participação de energias renováveis na matriz energética. Já no caso do RS, a parcela da

oferta de energia não renovável ainda é predominante. Nota-se que o Rio Grande do Sul não segue a tendência

da OIE Nacional nesses anos.

Tabela 6.5 7 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS no período de 2007 a 2011

Gráfico 6.3 - Comparação entre a Oferta Interna de Energia Renovável e não Renovável no Brasil

e no RS, em 2011

6 Utilizado o critério do Balanço Energético Nacional. No entanto, seria mais conveniente retirar a nafta não energética das fontes não renováveis, bem como retirar a eletricidade das fontes renováveis. No caso do RS, com a utilização desse critério, a participação dos renováveis seria maior e para o caso brasileiro seria menor.7 Nas tabelas do anexo G, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB.

Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

<>

<>

Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 6

30,85% 29,90%

19,99%

6,49%

6,17%

3,13%

1,80%

1,40%

0,28%0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Óleo Diesel Eletricidade

Gasolina

Álcool Etílico Anidro

e Hidratado*

GLP

Outras Secundáriasde Petróleo

Querosene

Óleo

CombustívelCarvãoVegetal

2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011

Petróleo e Derivados 36,70% 36,58% 37,84% 37,84% 38,61% 58,43% 59,81% 57,53% 52,90% 63,67%

Gás Natural 9,30% 10,27% 8,75% 10,25% 10,18% 3,63% 3,71% 3,07% 3,16% 2,60%

Carvão Mineral e Derivados 6,20% 5,76% 4,80% 5,38% 5,60% 6,84% 7,26% 6,74% 10,56% 8,37%

Urânio e Derivados 1,40% 1,47% 1,41% 1,44% 1,52% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Energia não Renovável 53,60% 54,08% 52,80% 54,91% 55,90% 68,90% 70,79% 67,34% 66,63% 74,64%

Energia Hidráulica e Eletricidade 14,70% 14,02% 15,19% 14,01% 14,66% 13,66% 13,24% 14,88% 14,46% 11,43%

Lenha e Carvão Vegetal 12,50% 11,57% 10,09% 9,67% 9,66% 11,72% 10,92% 12,42% 10,91% 7,97%

Produtos da Cana-de-açúcar 16,00% 16,97% 18,04% 17,52% 15,71% 2,38% 1,61% 1,53% 0,75% -0,40%

Outros Renováveis 3,10% 3,36% 3,88% 3,88% 4,07% 3,32% 3,44% 3,82% 7,24% 6,36%

Energia Renovável 46,30% 45,92% 47,20% 45,09% 44,10% 31,08% 29,21% 32,66% 33,36% 25,36%

Fonte de EnergiaBrasil RS

55,90%

74,64%

44,10%

25,36%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Brasil RS

Energia não Renovável

Energia Renovável

80%

106

Page 108: ano base 2011

Centros de TransformaçãoBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

7

Page 109: ano base 2011

Parque Eólico

Foto: Fernando C. Vieira

Page 110: ano base 2011

Nos chamados centros de transformação, uma modalidade de energia é convertida em outra, predominando a

conversão de energia de fontes primárias em fontes secundárias.

Dessa forma, refinarias de petróleo, usinas hidroelétricas, usinas eólicas, usinas fotovoltaicas, usinas térmicas a

carvão vapor, são centros de transformação, onde, predominantemente, a energia de uma fonte primária é

convertida em energia secundária. Na sociedade atual, o petróleo predomina em termos de fonte de energia,

dessa forma, as refinarias de petróleo são os centros de transformação mais importantes.

Um centro de transformação pode converter um energético secundário em outro, como exemplo, usinas

termelétricas a diesel ou a óleo combustível.

Os principais centros de transformação do Rio Grande do Sul, referentes ao balanço de 2011, são analisados a

seguir.

7.1 - Refinarias de Petróleo

Na tabela 7.1, é apresentado o balanço de energia das refinarias de petróleo do RS. REFAP, RIOGRANDENSE e

BRASKEM são as refinarias instaladas no Estado. Os números de refino do RS constam no anexo G nas tabelas

referentes ao Balanço. Inicialmente é necessário salientar que os sinais negativos nas tabelas dos centros de

transformação indicam que uma modalidade de energia está sendo consumida para gerar outra modalidade de

energia, dessa forma o petróleo aparece com o sinal negativo.

Em 2011, nas refinarias do RS, foram refinados 8.399.000 tep (ou 83,99 trilhões de kcal) de petróleo,

representando um acréscimo de 2,23% em relação ao ano de 2010.

Pode ser observado que nas colunas da tabela 7.1, as diferenças não estão zeradas, isso quer dizer que nem

toda a energia de petróleo (input) das refinarias foi integralmente convertida em fontes secundárias de energia

(output). Verifica-se em termos percentuais, que não foram convertidos em fonte de energia secundária 6,61%

em 2011 (555.000 tep).

Das fontes de energia secundárias produzidas nas refinarias do RS, em 2011, o óleo diesel representa 47,99%,

atingindo 4.031.000 tep; a gasolina (gasolina A) veio em seguida com 18,86%, chegando a 1.584.000 tep;

ficando na terceira posição a nafta, com 612.000 tep (7,29%); e na quarta posição aparece o GLP, com 420.000

tep (5%).

Capi

tulo

7

Centros de Transformação

Tabela 7.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Unidade: mil tep

Fonte de Energia 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Petróleo -6.421 -6.426 -8.396 -7.707 -9.193 -8.216 -8.399

Óleo Diesel 2.605 2.894 3.748 3.551 4.571 4.059 4.031

Óleo Combustível 632 526 195 476 447 197 433

Gasolina 1.289 1.360 1.653 1.538 1.509 1.538 1.584

GLP 234 269 452 421 600 384 420

Nafta 960 703 1.318 874 1.145 796 612

Querosene 105 97 118 116 138 139 210

Outras Secundárias de Petróleo 31 71 208 282 365 203 255

Produtos Não Energéticos do Petróleo 114 99 124 245 304 337 299

Energia Secundária Total do Petróleo 5.970 6.019 7.817 7.504 9.079 7.653 7.844

Diferença nos Centros de Transformação -451 -406 -579 -203 -114 -563 -555

109

Page 111: ano base 2011

7.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos

Na tabela 7.2 é apresentado o balanço de energia das centrais de serviços públicos do RS. São consideradas

centrais elétricas de serviços públicos as usinas hidrelétricas, termelétricas (carvão e biomassas) e outras que

fornecem energia elétrica para as empresas que detem concessão de distribuição. Como exemplos, são

centrais elétricas de serviços públicos no Estado as usinas termoelétricas a carvão de Candiota, Charqueadas e

São Jerônimo; usinas hidrelétricas da bacia do Rio Uruguai, como Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra

Grande; hidrelétricas da bacia do rio Jacuí, como Dona Francisca e Jacuí; e Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH.

Essa energia é previamente negociada em leilões, sendo que uma parcela dessa energia pode ser vendida

diretamente para os chamados consumidores livres. Em países como a Inglaterra, qualquer consumidor pode se

tornar um consumidor livre, o que ainda não ocorre no Brasil.

No caso de hidrelétricas de fronteira, como Itá, Machadinho e Barra Grande, os valores de MWh produzidos

anualmente estão divididos por dois e lançados no BERS.

Os sinais negativos que aparecem na tabela 7.2 atendem à metodologia internacional adotada pelo BERS,

indicando que os centros de transformação consumiram uma modalidade de energia na entrada do processo

para gerar outra modalidade de energia em sua saída.

No ano de 2011, verifica-se nas centrais elétricas de serviços públicos que foram transformadas 3.382.000 tep

(33,82 trilhões de kcal) de energia primária e 32.000 tep de energia secundária para a produção de 2.170.000

tep (21,70 trilhões de kcal) de eletricidade, valor 19,89% acima do total produzido de eletricidade em 2010. Em

média, isso representa um rendimento anual energético de 63,56% para as unidades de geração de

eletricidade. Em 2011, o consumo de energia primária nas centrais de serviços públicos cresceu 17,71%.

No tocante as fontes primárias que alimentaram os centros de transformação para produção de eletricidade em

2011, a maior contribuição foi da energia hidráulica, com 58,90%, totalizando 1.992.000 tep. A segunda posição

ficou com o carvão vapor, representando 38,79%, totalizando 1.312.000 tep. A energia eólica, com 1,69% do

consumo de fontes primárias, representou um consumo de 57.000 tep, ficando na terceira posição. A lenha

ocupou a quarta posição e representou 0,62% do consumo total. O gás natural não teve participação em 2011

em virtude da Usina Termelétrica de Uruguaiana não ter operado.

No ano de 2011, o único energético secundário utilizado para a produção de eletricidade nas centrais elétricas

de serviços públicos foi o óleo combustível, sendo consumidas 32.000 tep.

Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes

fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais de serviços públicos não é

integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se, em termos percentuais, que não foram convertidos em

eletricidade 36,78% em 2011 (1.244.000 tep).

Tabela 7.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 7

Unidade: mil tep

Fonte de Energia 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Gás Natural -528 -407 -143 -187 0 0 0

Carvão Vapor -829 -770 -768 -736 -645 -1.150 -1.312

Energia Hidráulica -968 -655 -1.149 -961 -1.364 -1.684 -1.992

Lenha -39 -40 -40 -44 -30 -9 -21

Outras Fontes Primárias 0 -12 -35 -37 -33 -31 -57

Total Consumido de Energéticos Primários -2.364 -1.884 -2.135 -1.965 -2.072 -2.873 -3.382

Óleo Combustível -19 -23 -20 -44 -7 -30 -32

Eletricidade 1.369 1.081 1.370 1.182 1.510 1.810 2.170

Total Consumido de Energéticos Secundários 1.350 1.058 1.350 1.138 1.503 1.780 2.138

Diferença nos Centros de Transformação -1.014 -826 -785 -827 -569 -1.093 -1.244

110

Page 112: ano base 2011

7.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no período de 2000 a 2011

Os gráficos 7.1 a 7.7 apresentam a geração de energia elétrica no período de 2000 a 2011 por tipo de fonte.

Gráfico 7.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE<>

Gráfico 7.2 1- Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH<>

Gráfico 7.3 - Biomassa<>

1 As usinas de Canastra e Bugres estão lançadas em UHE conforme critério utilizado pela ANEEL.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

7

22

28

41

36

46 4650

46

28 28

10

20

30

40

50

60

2000 2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009 2010 2011

mil M

Wh

ano

4.647

6.573

7.291

6.512

4.584

5.920

4.532

5.832

5.613

7.454

8.4638.554

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mil M

Wh

ano

76 84 72 98 134 167 164 263

553

907

1.209

1.605

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2000 2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010 2011

mil M

Wh

ano

111

Page 113: ano base 2011

528

3.557

2.477

1.865

2.706

2.584

2.894

958

1.100 341 325

400

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mil

MW

h

ano

Gráfico 7.4 - Gás<>

Gráfico 7.5 - Carvão<>

Gráfico 7.6 - Óleo<>

Gráfico 7.7 - Eólica<>

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 7

2.306

1.790

1.571

1.509

1.787

1.966

2.016

1.572

1.231 1.210

1.064

1.903

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mil M

Wh

ano

243

144

39

0 0 0 1

6

180

99

56

100

-10

40

90

140

190

240

290

2000 2001 2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

mil M

Wh

ano

145

407

430

384

358

665

0

100

200

300

400

500

600

700

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mil M

Wh

ano112

Page 114: ano base 2011

66,34%

14,76% 12,45% 5,15%

0,78%

0,31% 0,22%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

UHE CARVÃO PCH EÓLICA ÓLEO GÁS BIOMASSA

7.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2011

Gráfico 7.8 - Geração de Energia Elétrica em 2011 - %<>

Nota: A Energia das UHE de fronteira é calculada pelo fluxo de energia no Estado e não está somada nos valores do gráfico.

7.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras

O balanço das centrais elétricas autoprodutoras no período de 2005 a 2011 consta na tabela 7.3.

No ano de 2011, o total de energia primária consumida pelos autoprodutores de energia elétrica no RS foi de

218.000 tep, já o consumo de energia secundária foi de 22.000 tep. Esse montante correspondeu a 185.000 tep

de energia elétrica gerada, representado um aumento de 96,88% em relação ao ano de 2010.

Em 2011, o maior consumo de fontes primárias em centrais autoprodutoras foi de carvão vapor com 118.000

tep (54,04%), seguido do consumo de gás natural, com 72.000 tep, 32,91% do consumo total e, na terceira

posição, o consumo de outras fontes primárias, com 14.000 tep, representando 6,42%.

Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes

fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais elétricas autoprodutoras não é

integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se em termos percentuais, que não foram convertidos em

eletricidade 22,66% em 2010 (54.000 tep).

Tabela 7.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS

7.4 - Destilarias

Diferente da tendência de produção de etanol em algumas regiões do País, o Rio Grande do Sul permanece com

uma pequena produção de etanol etílico hidratado. No Estado, o consumo é baixo, se comparado com São Paulo

e Paraná, por exemplo. Estudos recentes demonstram condições climáticas favoráveis e de solo adequado para

a plantação da cana-de-açúcar. Como grande parte do etanol consumido no Estado vem de outros estados, os

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

7

Unidade: mil tep

Fonte de Energia 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Gás Natural -58 -68 -82 -78 -143 -120 -72Carvão Vapor 0 0 0 -40 -60 -137 -118Energia Hidráulica -23 -20 -24 -19 -17 -20 -12Lenha 0 0 0 -2 -2 -2 -2Outras Fontes Primárias 0 0 0 -20 -20 -19 -14Total Consumido de Energéticos Primários -81 -88 -106 -159 -242 -298 -218Óleo Diesel -2 -7 -7 -21 -32 -24 -22Eletricidade 41 41 50 65 81 94 185Total Consumido de Energéticos Secundários 39 34 43 44 49 70 164

Diferença nos Centros de Transformação -42 -54 -63 -115 -193 -228 -54

113

Page 115: ano base 2011

7.5 - Carvoarias

O carvão vegetal origina de inúmeras carvoarias no Estado e o balanço energético está lançado na tabela 7.5.

No ano de 2011, os centros de transformação que produzem carvão consumiram 41.000 tep de lenha,

energético primário, para produzir 28.000 tep de carvão vegetal, energético secundário, configurando um

rendimento energético de 68,29%.

Tabela 7.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS

Tabela 7.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 7

Unidade: mil tep

Fonte de Energia 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Produtos da Cana -3 -3 -3 -4 -1 -4 -4

Energia primária total -3 -3 -3 -4 -1 -4 -4

Etanol etílico hidratado 2 2 2 3 1 3 3

Energia secundária total 2 2 2 3 1 3 3

Energia Total -1 -1 -1 -1 0 -1 -1

Unidade: mil tep

Fonte de Energia 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Lenha -37 -38 -39 -40 -40 -37 -41

Total Consumido de Energéticos Primários -37 -38 -39 -40 -40 -37 -41

Carvão Vegetal 26 27 27 28 28 26 28

Total Consumido de Energéticos Secundários 26 27 27 28 28 26 28

Diferença nos Centros de Transformação -11 -11 -12 -12 -12 -11 -13

proprietários de automóveis flex acabam prejudicados, já que pagam preços mais elevados para abastecer

seus veículos com etanol. Em Porto Xavier, há uma destilaria de etanol etílico hidratado que responde pela

integralidade do balanço de centro de produção de etanol no RS.

Na tabela 7.4, constam os valores de produção por ano de etanol etílico hidratado no RS. Valor abaixo das

possibilidades de produção do Estado, conforme análises no Balanço Energético 2005/2006/2007, anexo G.

114

Page 116: ano base 2011

Consumo de Energia SetorialBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

8

Page 117: ano base 2011

Subestação Gravatai

Foto: Fernando C. Vieira

116

Page 118: ano base 2011

42,75%

24,78%

12,95%

10,09%

3,96%

3,87%

1,60%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Transportes Industrial Residencial Agropecuário Comercial Setor Energético Público

Em 2011, o consumo final energético (exclui nafta e produtos não energéticos do petróleo) foi de 11.628.000

tep. Conforme mostra o gráfico 8.1, a maior parcela de consumo foi do setor transportes com 4.971.000 tep,

representando 42,75% do total, o transporte rodoviário predominou no setor. O consumo de energéticos

primários e secundários do setor industrial vem em seguida, representando 24,78%, com um consumo de

2.882.000 tep (no gráfico 8.2, verifica-se o consumo por tipo de indústria). O setor residencial, com domicílios

rurais inclusos, representou 12,95%, sendo consumidos 1.506.000 tep. O setor agropecuário representou

10,09%, 1.173.000 tep. Em seguida, aparece o setor comercial com 3,96%, 461.000 tep; seguidos do setor

energético com 3,87%, 450.000 tep de consumo; e o setor público com 1,60%, 186.000 tep. O consumo final

energético apresentou acréscimo de 7,86% em relação a 2010.

Consumo de Energia Setorial

Gráfico 8.1 - Consumo Energético Setorial em 2011 - %<>

Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

8.1 - Setor Energético

A energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de

produtos energéticos, na sua forma final, define o que é consumido pelo setor energético.

Em 2011, predominou o consumo de �Outras Secundárias do Petróleo� com o consumo de 264.000 tep

(58,66%); na segunda posição ficou o gás natural, consumo de 136.000 tep (30,22%). O terceiro energético

consumido é a eletricidade, representando 7,56%, em um total de 34.000 tep. Na quarta posição vem produtos

da cana com 11.000 tep (2,44%).

8.2 - Setor Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais)

Em 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor residencial foi de

eletricidade, com 40,84%, representando 615 mil tep de energia consumida. Na segunda posição, ficou a lenha,

com uma parcela de 30,28%, representando um consumo de 456.000 tep. Na terceira posição ficou o consumo

de GLP com 414.000 tep, representando 27,49%. Na quarta posição, ficou o consumo de carvão vegetal, com

19.000 tep, representando 1,26% do total. Houve predominância de fontes secundárias no consumo residencial

chegando a 69,65%.

8.3 - Setor Comercial

Em 2011, a maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor comercial foi de

eletricidade, com 85,90%, correspondendo a um consumo de 396.000 tep. O segundo energético mais

117

Capi

tulo

8

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 119: ano base 2011

1 Número obtido da multiplicação dos 2.813.757 m³ de gasolina C consumidos no RS pelo fator de conversão 0,77 que consta da tabela C.10 do anexo C. O mesmo cálculo se efetuado em separado para as parcelas da gasolina A e do etanol anidro que compõe a gasolina C, vai apresentar ligeira diferença.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

118

Capi

tulo

8

consumido foi o GLP, com uma fatia de 6,07%, correspondendo a 28.000 tep. Na terceira posição, ficou o óleo

diesel, com 3,25%, um total de 15.000 tep. Na quarta posição, ficaram gás natural e lenha, ambos com 7.000

tep, representando cada um 1,52%. Ocorreu predomínio do consumo de fontes de energia secundárias, com

96,96% do consumo total.

8.4 - Setor Público

Em 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários do setor público foi de

eletricidade, com 93,01%, chegando a 173.000 tep. Na segunda posição, ficou o óleo diesel, com uma parcela de

5,38%, atingindo 10.000 tep. Na terceira posição, ficou o GLP, com 0,54%, chegando a 1.000 tep. Ocorreu

predomínio absoluto do consumo de energéticos secundários no setor público.

8.5 - Setor Agropecuário

Em 2011, a fonte de energia mais consumida no setor agropecuário foi a lenha, 71,78%, chegando a 842.000

tep. Na segunda posição, a eletricidade, com 27,71%, totalizando 325.000 tep. Na terceira, ficou o óleo diesel,

com 0,34%, chegando a 4.000 tep. As fontes de energia primárias predominaram no consumo do setor

agropecuário, 71,78% do total consumido.

8.6 - Setor Transportes

No ano de 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor transportes foi de

óleo diesel, 50,55%, atingindo 2.513.000 tep. Na segunda posição, a gasolina (gasolina A), com 33,92%, 1atingindo 1.686.000 tep (na gasolina automotiva - gasolina C o consumo foi de 2.166.593 tep ). Na terceira

posição, ficou com a parcela de biocombustíveis soma de etanol (anidro mais hidratado) e biodiesel, com

10,92%, ou seja, 543.000 tep. Houve predominância de energéticos secundários no setor transportes, 98,55%

do total.

8.7 - Setor Industrial

A maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor industrial em 2011 foi de

eletricidade, com 33,76%, chegando a 973.000 tep. Na segunda posição do consumo, aparece �outras fontes

primárias� (energia eólica, casca de arroz e subprodutos da madeira como a lixívia), com 19,33%, totalizando

557.000 tep. Na terceira posição, carvão vapor, com 14,57%, chegando a 420.000 tep. Na quarta posição, a

lenha, com uma parcela de 13,74%, atingindo 396.000 tep. Na quinta posição, o gás natural, com 9,92%,

chegando a 286.000 tep. Na sexta posição, ficou o óleo combustível, com 3,85%, atingindo 111.000 tep.

Novamente o setor industrial gaúcho registrou uma predominância de fontes primárias em seu consumo,

57,60% do total.

Page 120: ano base 2011

Gráfico 8.2 - Consumo Energético na Indústria em 2011<>

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

119

Capi

tulo

8

Alimentos eBebidas

Outros

Papel eCelulose

Química

Cerâmica

Não-Ferrosos

e

Outros

Metálicos

Ferro-gusae Aço

Ferroligas CimentoMineração e Pelotização Têxtil

0

100

200

300

400

500

600

700

800

mil t

ep

Indústria

Page 121: ano base 2011

Esquina da Av Ipiranga com Av Getulio Vargas - Linha de Transmissão - anos 60/70

Foto: Arquivo Grupo CEEE

Page 122: ano base 2011

Energia e SociedadeBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

9

Page 123: ano base 2011

UHE Passo do InfernoUHE Passo do Inferno

Foto: Fernando C. VieiraFoto: Fernando C. Vieira

UHE Passo do Inferno

Foto: Fernando C. Vieira

Page 124: ano base 2011

9.1 - Energia e Socioeconomia1 A população do Rio Grande do Sul em 2011, na estimativa do IBGE, atingiu 10.733.030 habitantes e o Produto

Interno Bruto - PIB atingiu R$ 273,879 bilhões, segundo dados do IBGE, gerando uma renda per capita de R$

24.846,00. No mesmo ano, a população do País, na estimativa do IBGE, foi de 192.376.496 habitantes, um PIB

de R$ 4,143 trilhões e uma renda per capita de R$ 21.252,00. Isso significa que a economia do RS representou

6,61% da economia brasileira em 2011, sendo o quarto PIB da Federação, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio

de Janeiro.

Na tabela 9.1, verifica-se a evolução recente da renda per capita do Brasil e do RS em valores correntes, e as

relações entre as variáveis anuais. Observa-se que a razão entre a renda per capita do RS e do Brasil passou de

1,24 em 2003, para 1,17 em 2011.

Energia e Sociedade

Tabela 9.1 - Renda* per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2003 a 2011

*Em valores correntesFontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE

Os valores da Oferta Interna de Energia - OIE (denominado Oferta Interna Bruta - OIB nas tabelas do anexo G do

BERS 2012 - ano base 2011) e do Consumo Final de Energéticos (primários e secundários) per capita no período

de 2005 a 2011, constam na tabela 9.2. É importante salientar que as estimativas do consumo de lenha,

lançadas no BERS 2012 - ano base 2011, estão compatibilizadas com os levantamentos da produção de lenha

no RS realizados pelo IBGE, e são mais conservativas que os valores empregados nos Balanços Energéticos

Nacionais e mesmo nos Balanços Energéticos do RS anteriores a 2005. Deve-se ainda considerar que houve

valor atípico de consumo de nafta não energética em 2011, provocando o crescimento dos indicadores para o

caso do RS.

Tabela 9.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS

Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE

A intensidade energética é definida como a relação entre a energia ofertada (ou consumida) e o PIB, sendo a

unidade de PIB, para este caso, tep/mil US$. Como tradicionalmente o indicador é calculado em dólar, é preciso

ter cuidado para fazer comparações, devido à expressiva variação cambial no período.

Nas tabelas 9.3 e 9.4 são apresentadas as intensidades energéticas do RS e do Brasil, respectivamente. A

relação utilizada é OIE / mil US$ de PIB para o período de 2006 a 2011. Tais intensidades energéticas

apresentaram diferenças significativas no período, sendo as intensidades energéticas do RS piores que a

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

123

Capi

tulo

9

1 Estimativa da população pelo IBGE referente a 1º de julho de 2012.

Renda per capita 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

RS (R$/hab) 11.742,00 12.850,00 13.310,00 14.185,00 15.813,00 17.281,00 18.770,68 21.683,00 24.846,00

Brasil (R$/hab) 9.498,00 10.692,00 11.658,00 12.491,00 14.131,41 15.240 16.412,53 19.016,00 21.252,00

Relação entre as rendas (RS/Brasil)

1,24 1,20 1,14 1,14 1,12 1,13 1,14 1,14 1,17

Unidade: tep/hab

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

OIE per capita do RS 1,386 1,425 1,502 1,613 1,449 1,532 2,059

Consumo final per capita do RS 1,208 1,266 1,310 1,448 1,332 1,295 1,840

OIB per capita do Brasil 1,210 1,238 1,285 1,350 1,288 1,403 1,410

Consumo Final per capita do Brasil 1,081 1,107 1,163 1,208 1,165 1,259 1,277

Page 125: ano base 2011

Tabela 9.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2006 a 2011

Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,68 (câmbio médio do dólar para venda em 2011 - Banco Central)

Tabela 9.4 - Intensidade Energética do Brasil, no Período de 2005 a 2011

Tabela 9.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil

Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011.

Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Na tabela 9.6, podem ser observadas as diferentes relações dos energéticos ofertados em relação ao PIB no RS.

Tabela 9.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2011

Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,68 (câmbio médio do dólar para venda em 2011 - Banco Central)

Em relação à população do Rio Grande do Sul, o número de habitantes era de 7.773.837 em 1980; em 2005,

passou a ser de 10.479.714; 10.530.809 em 2006; 10.575.263 em 2007; 10.613.565 em 2008; 10.652.327 em

2009; 10.693.927 em 2010 e 10.733.030 em 2011. De 1980 a 2011, o crescimento populacional foi de 38,07%.

Os dados podem ser verificados na tabela 9.7 a seguir.

Na tabela 9.5, pode ser verificado o percentual da OIE do RS em relação à OIE do Brasil no período de 2005 a

2011. Verifica-se que esses percentuais ficam na maior parte dos anos muito próximos dos percentuais de

participação do PIB do RS em relação ao PIB nacional.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

124

Capi

tulo

9

2006 2007 2008 2009 2010 2011

OIE (mil tep) 15.008 15.972 17.121 15.436 16.380 22.094

Consumo final (mil tep) 13.325 13.930 15.368 14.187 13.850 19.750

OIE / mil US$ PIB 0,1156 0,1150 0,1187 0,1079 0,1062 0,1355

Consumo final / mil US$ PIB 0,1026 0,1003 0,1066 0,0992 0,0898 0,1211

Intensidade Energética da Indústria (tep / mil US$ PIB) 0,0165 0,0162 0,0172 0,0165 0,0164 0,0177

Intensidade Energética Agropecuária (tep / mil US$ PIB) 0,0056 0,0060 0,0061 0,0062 0,0075 0,0072

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

OIE (milhões tep) 217,94 225,62 238,01 251,86 243,20 268,77 272,38

Consumo final (milhões tep) 195,54 202,53 215,20 226,12 220,71 241,19 246,65

OIE / mil US$ PIB 0,121 0,120 0,119 0,120 0,117 0,119 0,118

Consumo final / mil US$ PIB 0,109 0,108 0,108 0,108 0,106 0,107 0,107

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

OIB Brasil (milhões tep) 217,94 225,62 238,01 251,86 243,20 268,77 272,38

OIB RS (mil tep) 14.522 15.008 15.972 17.121 15.436 16.380 22.094

% OIB RS em relação a OIB BR 6,66 6,65 6,71 6,80 6,35 6,09 8,11

% PIB RS em relação PIB BR 6,50 6,43 6,52 6,44 6,41 6,42 6,61

unidade: tep / mil US$

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

(Pétroleo+Derivados) / PIB 0,0980 0,0958 0,1167 0,1055 0,1278 0,1029 0,0996

(Eletricidade+Hidráulica) / PIB 0,0190 0,0140 0,0187 0,0173 0,0161 0,0234 0,0267

(Carvão vapor) / PIB 0,0088 0,0086 0,0079 0,0085 0,0073 0,0112 0,0113

(Lenha+Carvão Vegetal) / PIB 0,0142 0,0142 0,0857 0,0130 0,0136 0,0118 0,0110

nacional. Em parte, isso ocorreu pelas diferenças de valores de conversão de reais para dólar de um caso e de

outro. Constam ainda, na tabela 9.3, as intensidades energéticas na indústria e agropecuária do Estado, ou seja, o

consumo da indústria no período dividido pelo PIB do Estado. A mesma relação define a intensidade

agropecuária.

Page 126: ano base 2011

Tabela 9.7 - População do Rio Grande do Sul, no Período de 1980 a 2011

Tabela 9.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2011

Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGENota: População gaúcha de 2011 estimada pelo IBGE em 1º de julho de 2011.

As taxas anuais de variação do PIB per capita e os valores da renda per capita no Rio Grande do Sul e no Brasil

para o período de 1981 a 2011 podem ser verificados na tabela 9.8 a seguir.

Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Na tabela 9.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a

2011. A participação do PIB do RS tem oscilado historicamente entre 6,45% e 7,52% no PIB nacional.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

125

Capi

tulo

9

Ano N° dehabitantes

Ano N° dehabitantes

Ano N° de habitantes

Ano N° dehabitantes

1980 7.773.837 1990 9.017.408 2000 10.187.798 2010 10.693.929

1981 7.888.168 1991 9.138.670 2001 10.260.330 2011 10.733.030

1982 8.006.821 1992 9.238.799 2002 10.316.7521983 8.129.798 1993 9.338.914 2003 10.371.3151984 8.252.643 1994 9.439.415 2004 10.425.7351985 8.379.713 1995 9.540.715 2005 10.479.7141986 8.509.658 1996 9.634.688 2006 10.530.8091987 8.639.748 1997 9.879.813 2007 10.575.2631988 8.767.542 1998 9.987.770 2008 10.613.5651989 8.892.716 1999 10.089.899 2009 10.652.327

Ano RS%

Brasil%

Renda per capita RSR$ / hab (base 2011)

Renda per capita BrasilR$ / hab (base 2011)

1981 -3,2 -6,3 16.981,41 14.246,25

1982 -1,6 -1,3 16.713,98 14.063,43

1983 -2,3 -4,9 16.338,20 13.406,51

1984 3,3 3,3 16.877,37 13.848,93

1985 3,1 5,7 17.400,56 14.638,31

1986 3,1 5,4 17.939,98 15.428,78

1987 2,5 1,6 18.388,48 15.675,64

1988 -2,7 -1,9 17.905,04 15.383,36

1989 1,9 1,4 18.245,24 15.598,73

1990 -7,9 -5,9 16.909,40 14.729,68

1991 -3,5 -0,5 16.337,58 14.949,52

1992 7,1 -2 17.497,55 14.656,39

1993 9,6 3,4 19.177,32 15.154,71

1994 4,1 4,3 19.963,59 15.806,36

1995 -6 2,8 18.833,57 16.248,94

1996 -0,5 0,6 18.739,87 16.346,44

1997 3,5 1,8 19.395,77 16.640,67

1998 -1,6 -1,5 19.090,32 16.394,75

1999 1,4 -1,2 19.357,59 16.200,35

2000 3,2 2,8 19.977,03 16.653,96

2001 1,9 -0,2 20.356,59 16.620,72

2002 -0,1 1,2 20.336,26 16.820,16

2003 0,5 -0,3 20.437,94 16.769,85

2004 2,3 4,2 20.908,01 17.474,19

2005 -3,8 1,7 20.142,59 17.771,25

2006 1,6 2,3 20.464,87 18.179,99

2007 5,9 4 21.672,30 18.907,19

2008 2,7 4 22.257,45 19.663,47

2009 -1,6 -1,2 21.906,94 19.430,31

2010 7,3 6,5 23.506,15 20.693,28

2011 5,7 2,7 24.846,00 21.252,00

Page 127: ano base 2011

Na tabela 9.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a

2011. A participação do PIB do RS oscilou no período entre 6,41% e 7,41% no PIB nacional.

A economia do RS cresceu, no período de 1980 a 2011, a taxas inferiores à taxa de crescimento da economia

nacional: Enquanto o RS cresceu 95,38% no período, o Brasil cresceu 113,62%. No período de 2005 a 2011,

observa-se no ano de 2005, uma taxa de crescimento negativa de 2,8% no RS, sendo a taxa do Brasil de 3,2%

positiva. Em 2006, o crescimento do RS foi positivo, taxa de 2,7% e abaixo do crescimento de 3,8% da economia

nacional. Em 2007, a economia do RS cresceu 7%, valor acima da taxa de 5,4% da economia nacional. Em 2008,

a taxa de crescimento da economia do RS ficou em 3,8% e a taxa brasileira em 5,1%. Em 2009, a taxa de

crescimento do RS foi de 0,8% negativa, ficando abaixo do Brasil que obteve uma taxa de 0,2% negativa. Em

2010, o RS cresceu 7,8% e o Brasil 6,5%. Em 2011, o RS cresceu 5,7% e o Brasil cresceu 2,7%.

Tabela 9.9 2 - Variações do PIB do RS e do Brasil, no Período de 1980 a 2011

Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGEElaboração: BERS com base nos valores do PIB de 2011

2 Os valores do PIB calculados para os anos anteriores a 2011 baseiam-se no valor da moeda, quando utilizado pela FEE e pelo IBGE para o cálculo do PIB de 2011, e sobre tais valores calculando-se as correspondentes taxas de crescimento anuais.

9.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS

Nos mapas 9.1, 9.2, 9.3 e 9.4, constam, respectivamente, o consumo de óleo diesel, gasolina C (automotiva), 3GLP e energia elétrica por município do RS em 2010 . Nos mapas 9.5 e 9.6 é apresentado, respectivamente, o

consumo total dos principais energéticos de forma municipalizada e por Conselhos Regionais de

Desenvolvimento Econômico-Social - COREDES.

3 Como as proporções relativas de 2011 se mantiveram as mesmas de 2010, os mapas foram repetidos.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

126

Capi

tulo

9

Ano RS%

Brasil%

PIB RSbilhões R$ (base 11)

PIB Brasilbilhões R$ (base 11)

PIB RS / PIB Brasil%

1980 132,61 1.888,41 7,02

1981 -1,8 -4,3 130,27 1.810,55 7,20

1982 -0,1 0,8 130,40 1.825,04 7,15

1983 -0,8 -2,9 129,36 1.773,60 7,29

1984 4,9 5,4 135,70 1.869,38 7,26

1985 4,7 7,8 142,08 2.015,19 7,05

1986 4,7 7,5 148,76 2.166,33 6,87

1987 4,1 3,5 154,86 2.242,15 6,91

1988 -1,2 -0,1 153,02 2.239,91 6,83

1989 3,4 3,2 158,23 2.311,59 6,84

1990 -6,6 -4,3 148,43 2.216,29 6,70

1991 -2,2 1,0 145,23 2.238,45 6,49

1992 8,3 -0,5 157,29 2.227,31 7,06

1993 10,8 4,9 174,28 2.336,45 7,46

1994 5,2 5,9 183,34 2.474,30 7,41

1995 -5,0 4,2 174,61 2.578,22 6,77

1996 0,5 2,2 175,48 2.634,95 6,66

1997 6,1 3,4 186,18 2.724,53 6,83

1998 -0,5 0,0 185,26 2.724,53 6,80

1999 3,0 0,3 190,82 2.732,71 6,98

2000 4,4 4,3 199,21 2.850,21 6,99

2001 3,1 1,3 205,39 2.887,27 7,11

2002 1,1 2,7 207,65 2.965,22 7,00

2003 1,7 1,1 211,18 2.997,84 7,04

2004 3,4 5,7 218,36 3.168,72 6,89

2005 -2,8 3,2 212,41 3.270,12 6,50

2006 2,7 3,8 218,14 3.394,38 6,43

2007 7,0 5,4 233,41 3.577,68 6,52

2008 3,8 5,1 242,28 3.760,14 6,44

2009 -0,8 -0,2 240,36 3.752,63 6,41

2010 7,8 7,5 259,11 4.034,08 6,42

2011 5,7 2,7 273,879 4.143,00 6,61

Page 128: ano base 2011

Mapa 9.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2011

Mapa 9.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

127

Capi

tulo

9

Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RSElaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 eatualizado pelo BERS 2012

Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RSElaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 eatualizado pelo BERS 2012

Page 129: ano base 2011

Mapa 9.3 - - Consumo de GLP por Município do RS em 2011

Mapa 9.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

128

Capi

tulo

9

Paraguai

Argentina

Uruguai

Santa Catarina

Oce

ano

Atlânt

ico

Chuí

Bagé

Erechim

Vacaria

Pelotas

Alegrete

Santiago

Jaguarão

Cruz AltaSão Borja

Uruguaiana

Santa Rosa

Rio Grande

Três Passos

São Gabriel

Santa Maria

Passo FundoSanto Ângelo

Porto Alegre

Caxias do Sul

Santa Cruz do Sul

Santana do Livramento

0 15075km

Consumo de Energia Elétrica por município em 2011

(MWh)

0 - 10.000

10.001 - 300.000

300.001 - 500.000

500.001 - 3.279.152

Paraguai

Argentina

Uruguai

Santa Catarina

Oce

ano

Atlânt

ico

Chuí

Bagé

Erechim

Vacaria

Pelotas

Alegrete

Santiago

Jaguarão

Cruz AltaSão Borja

Uruguaiana

Santa Rosa

Rio Grande

Três Passos

São Gabriel

Santa Maria

Passo FundoSanto Ângelo

Porto Alegre

Caxias do Sul

Santa Cruz do Sul

Santana do Livramento

0 15075km

Consumo de GLP por município em 2011

(kg)

0 - 3.000.000

3.000.001 - 10.000.000

10.000.001 - 30.000.000

30.000.001 - 68.447.134

Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RSElaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 eatualizado pelo BERS 2012

Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RSElaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 eatualizado pelo BERS 2012

Page 130: ano base 2011

Mapa 9.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2011

Mapa 9.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

129

Capi

tulo

9

Paraguai

Argentina

Uruguai

Santa Catarina

Oce

ano

Atlânt

ico

Sul

Fronteira Oeste

Central

Campanha

Missões

Serra

Litoral

Norte

Centro-Sul

Vale do Rio Pardo

Vale do Jaguari

Produção

Alto Jacuí

Nordeste

Celeiro

Jacuí Centro

Botucaraí

Hortênsias

Campos de Cima da Serra

Rio da VárzeaFronteira Noroeste

Médio Alto Uruguai

M. Delta do Jacuí

Vale do Taquari

Noroeste Colonial

Vale do CaíParanhana

V. Rio dos Sinos

0 15075km

* Energia elétrica, diesel, gasolina C e GLP

Consumo Total de Energia* por COREDE em 2011

tep

37.957 - 100.000

100.001 - 200.000

200.001 - 400.000

400.001 - 794.257

Paraguai

Argentina

Uruguai

Santa Catarina

Oce

ano

Atlânt

ico

Chuí

Bagé

Erechim

Vacaria

Pelotas

Alegrete

Santiago

Jaguarão

Cruz AltaSão Borja

Uruguaiana

Santa Rosa

Rio Grande

Três Passos

São Gabriel

Santa Maria

Passo FundoSanto Ângelo

Porto Alegre

Caxias do Sul

Santa Cruz do Sul

Santana do Livramento

0 15075km

* Energia elétrica, diesel, gasolina c e GLP

Consumo Total de Energia por município em 2011*

tep0 - 20.000

20.001 - 100.000

100.001 - 200.000

200.001 - 508.293

Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RSElaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 eatualizado pelo BERS 2012

Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RSElaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 eatualizado pelo BERS 2012

Page 131: ano base 2011

Capi

tulo

9

130

9.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia

O desempenho de uma sociedade não está apenas atrelado ao PIB, à renda per capita e a indicadores que

relacionem a criação de riqueza com os requisitos de energia (OIE per capita e Consumo Final per capita).

Indicadores da situação da saúde (como mortalidade infantil e longevidade), da situação de segurança pública

(como índice de homicídio e de roubo) e da situação da escolaridade (analfabetismo, qualidade do ensino, taxa

de cobertura, de reprovação e de evasão escolar) também estão relacionados, de forma indireta, com a oferta e

demanda de energia na sociedade. Alguns desses indicadores são apresentados a seguir, sendo que a maior

parte deles faz parte da composição do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas

- IDH.

Em relação ao Coeficiente de Mortalidade Infantil no RS - CMI-RS, verifica-se no gráfico 9.1, que, em 1980, para

cada mil crianças nascidas vivas no Rio Grande do Sul, 39 faleciam antes de completar um ano de idade. Em

2011 este valor atingiu 11,4.

Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2008 e NIS/SES-RS 2011

O gráfico 9.2 apresenta a expectativa de vida geral e por sexo para as diferentes faixas etárias no RS no período

de 2006 a 2009. Pode ser verificado que ao nascer, a expectativa de vida geral foi de 76,01 anos, sendo que para

pessoas do sexo feminino a média é de 80,01 anos. Se o número de óbitos no trânsito e de homicídios não fosse

elevado, o RS já estaria com expectativa de vida próxima à média dos países desenvolvidos.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

39,0

34,833,2

29,1

31,2

26,8

24,3

22,7

22,0

21,3

21,5

19,8

19,3

19,2

19,2

18,7

18,3

15,9 17,2

15,0 15,1 15,7 15,6 15,915,1

13,613,112,712,8

0

5

10

15

20

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10

11 12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

CM

I

ano

39,0

34,8

33,2

29,1

31,2

26,8

24,3

22,7

22,0

21,3

21,5

19,8

19,3

19,2

19,2

18,7

18,3

15,9

17,2

15,0

15,1

15,7 15,6

15,9 15,1

13,6 13,1

12,7 12,8

11,5

11,2 11,4

0

5

10

15

20

25

30

35

40

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

CM

I

ano

Gráfico 9.1 - Redução da Mortalidade Infantil no RS<>

Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2012 e NIS/SES-RS 2012

Page 132: ano base 2011

O índice de homicídios por 100 mil habitantes é um indicador importante para verificar o padrão de civilidade de

um país e mesmo de seus estados. Existem duas medidas que apontam para resultados distintos. Uma delas

provém dos registros policiais e a outra da Secretaria Estadual da Saúde. Por exemplo, uma pessoa pode ser

atingida por arma de fogo, ou as chamadas armas brancas (objeto constituído de lâmina com capacidade de

perfurar ou cortar) e dar entrada no hospital com vida. Para os registros policiais não ocorreu o óbito; porém,

esta mesma pessoa poderá vir a falecer no hospital ou mesmo em sua residência por decorrência de

complicações pós-operatórias. Nas estatísticas policiais, geralmente esse óbito não é contabilizado, mas é

registrado na Secretaria Estadual da Saúde por homicídio. No gráfico 9.3, pode ser verificada a razoável situação 4 5do RS em relação aos estados selecionados do País , sendo situado na 23ª posição . Por outro lado, a situação do

RS não pode ser considerada sequer razoável em relação aos padrões de países desenvolvidos.

Gráfico 9.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil, em 2010

<>

Fonte: Mapa da violência 2012 - www.institutosangari.org.br. Acessado em 16/04/2012.

4 Em 2008, ficaram em melhor posição que o RS, os estados do Acre, Tocantins, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. 5 Considerando-se por grau de violência, sendo assim, o Estado mais violento no ano foi

Gráfico 9.2 - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS<>

Fonte: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2010

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

131

Capi

tulo

9

72,01

19,90

16,61

13,86

11,60

80,01

24,68

20,84

17,37

14,34

76,01

22,44

18,91

15,82

13,18

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

0 -1

60-65

65- 70

70 -75

75 e +

Expectiva de Vida (anos)

Faix

a E

tári

a (

an

os)

Geral Feminino Masculino

26,2

50,1

38,8

34,2

26,2

34,4 19,3

18,1

13,9

12,9

66,8

45,9

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Brasil

ES

PE

DF

RJ

PR

RS

MG

SP

SC

AL

PA

Homicídios Dolosos / 100 mil habitantes

Page 133: ano base 2011

Gráfico 9.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2011<>

6 Dados oficiais acessados em 14/09/2012 no site www.saude.rs.gov.br.

Fonte: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2012

Em 2010, a taxa de analfabetismo do RS (pelo critério de idade igual ou maior de 15 anos) foi de 4,53%

(predominando o analfabetismo na população, na faixa etária de 60 anos ou mais). Com uma fatia de 48,81%

em relação ao total de analfabetos, ficou a população na faixa etária de 60 anos ou mais, seguida pela

população na faixa etária dos 50 a 59 anos com 18,15%. O percentual de analfabetos no Rio Grande do Sul é

bom, se comparado com a ainda elevada taxa brasileira, que foi de 9,60% segundo o censo do IBGE de 2010,

mas abaixo do ideal, se comparada com os números dos países desenvolvidos, que apresentam taxas de

analfabetismo inferiores a 1% (e, em muitos casos, nulas).

Tabela 9.10 - Analfabetos por Faixa Etária no RS

Fonte: IBGE - Censo - 2010Elaboração: BERS 2012 - ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

132

Capi

tulo

9

6Em 2011, de acordo com os relatórios SIM e SINASC da Secretaria da Saúde do RS, o número de homicídios foi

de 1.999, sendo 90,85% referentes ao sexo masculino (o coeficiente masculino é de 34,0 homicídios por 100

mil habitantes). Os acidentes de transporte foram responsáveis por 2.038 óbitos (um coeficiente de 19,1 óbitos

por 100 mil habitantes), também predominando o sexo masculino, com 79,77% dos registros (o coeficiente

masculino de óbitos por 100 mil habitantes, por acidente de transporte, é de 30,2).

O gráfico 9.4 apresenta os coeficientes de mortalidade por homicídios de 1990 a 2011 no RS, levantados pela

Secretária da Saúde do RS.

17,7

18,4

16,8

12,6

14,1

15,1

15,2

16,7

15,3

15,2

16,2

17,9

18,3

17,9

18,2

18,4

17,9

19,4

21,7

20,3

19,2

18,7

0

5

10

15

20

25

30

35

40

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ho

mic

ídio

/ 1

00

mil h

ab

itan

tes

ano

Faixa etária analfabetos RS População RS analfabetos BR População BR

15 a 19 anos 3.533 372.231 372.231 7.731.304

20 a 29 anos 7.134 809.573 809.573 16.929.190

30 a 39 anos 10.824 698.743 698.743 14.934.886

40 a 49 anos 15.186 646.313 646.313 12.351.752

50 a 59 anos 20.151 544.619 544.619 9.196.830

60 anos ou mais 54.192 581.454 581.454 9.503.155

Total (15 anos ou mais) 111.020 3.652.933 2.287.610 70.647.117

% analfabetos (15 anos ou mais) 4,53 9,60

Coef./mil hab

Page 134: ano base 2011

No tocante à média de tempo de estudo para pessoas acima dos 10 anos de idade, a partir de informações do

IBGE (PNAD 2009) calculou-se ser de 7,5 anos o tempo no Rio Grande do Sul, valor superior à média nacional,

que é de 7,1 anos. No mesmo cálculo, diversos estados da federação apresentaram desempenho melhor que o

do RS: no Distrito Federal, o tempo é de 9,0 anos; no Rio de Janeiro, 8,0; em São Paulo, 7,9; em Santa Catarina,

7,8.

Na tabela 9.11, verifica-se o número médio de anos de estudo das pessoas com 10 anos ou mais no RS, em

estados selecionados e no Brasil. Embora em boa posição em relação ao Brasil, o RS aparece atrás de Santa

Catarina, Distrito Federal, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

Tabela 9.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2009

Fonte: IBGE - PNAD 2009Elaboração: BERS 2012.Nota: Na elaboração do cálculo, foram computados com 15 anos no caso de escolaridades com 15 anos ou mais. Considerou-se ainda, sem escolaridade os que não a declararam e os que declararam não ter um ano de escolaridade e os de escolaridade desconhecida.

Para avaliar a qualidade do ensino brasileiro, o Ministério da Educação, por intermédio do INEP, tem aplicado a

mais de uma década, o instrumento Sistema de Avaliação do Ensino Básico - SAEB (no qual fazem parte, por

amostragem, alunos da 4º e 8º série do ensino fundamental e 3ª série do ensino de nível médio). Além do SAEB,

existe o sistema Prova Brasil, que usa metodologia semelhante ao SAEB, o Exame Nacional do Ensino médio -

ENEM e avaliações específicas do ensino de nível superior.

Os resultados da 3ª série do ensino médio constam no gráfico 9.5. O RS não obteve bom desempenho do ENEM

na comparação com o desempenho do Brasil e de estados selecionados, o que não ocorreu no ENEM de 2007 e

no de 2009.

Gráfico 9.5 7 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2011<>

Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

133

Capi

tulo

9

7 Elaborado por meio da média ponderada das notas obtidas dos alunos de cada escola.

Estados e País anosMinas Gerais 7,0

Rio de Janeiro 8,0

São Paulo 7,9

Paraná 7,5

Santa Catarina 7,8

Rio Grande do Sul 7,5Distrito Federal 9,0

Total Brasil 7,1

514,24521,47

558,20

541,29

536,19

523,32

536,37

516,75

460

480

500

520

540

560

580

600

RS DF RJ SC MG PR SP Brasil

Po

ntu

açã

o

Page 135: ano base 2011

273,9

286,4

282,9

295,3

283,2

288,6

294,9

289,7

267,6

274,6

278,6

279,9

271,7

275,9

280,1

282,7

0 50 100

150

200

250

300

350

Brasil

RJ

SP

SC

PR

MG

RS

DF

Desempenho

Português Matemática

8No gráfico 9.6, verifica-se o desempenho do RS no SAEB de 2011 nas provas de língua portuguesa e

matemática. Em ambas, havia ficado na primeira posição em 2009, porém em 2011 manteve a primeira

posição em matemática e passou para a segunda posição em língua portuguesa.

Gráfico 9.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil para o

ensino de nível médio em 2011

<>

Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil - acessado em 15/08/2012Nota: Médias de matemática e português englobam a rede pública e a rede privada.

O Brasil não tem obtido bons resultados em testes internacionais, como o PISA (teste internacional da OCDE

para adolescentes de 15 anos, versando sobre matemática, conhecimento da língua pátria e ciências). É válido

assinalar que o RS, mesmo se destacando no cenário nacional das avaliações do MEC no tocante às provas de

matemática e português, pode melhorar sua qualidade de ensino para nivelar com os padrões de países

desenvolvidos.

No tocante ao Ensino Superior, o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de

instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de

pós-graduação (mestrado e doutorado). No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de

curso) e, no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos

(que vão de 0 a 5,0) e em faixas (de 1 a 5).

O CPC tem como base o Conceito Enade, o Conceito IDD e as variáveis de insumo. O dado �variáveis de insumo� -

que considera corpo docente, infraestrutura e programa pedagógico - é formado com informações do Censo da

Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do Enade. Foi calculado o CPC de cursos de

graduação que fizeram o Enade em 2009, 2010 e 2011.

A Avaliação dos Programas de Pós-graduação realizada pela Capes compreende a realização do

acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o

Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG.

Na tabela 9.12 estão listadas as 10 universidades brasileiras melhor pontuadas, bem como todas as

universidades localizadas no RS que estão na faixa 4 e 5. Na tabela 9.13, são apresentadas as 20 universidades

melhor avaliadas do mundo em 2011/2012, e a posição das universidades brasileiras que lograram pontuação

no ranking.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

134

Capi

tulo

9

8 Nas tabelas do INEP, chamado de Prova Brasil / SAEB 2011

Page 136: ano base 2011

Tabela 9.12 - Índice Geral de Cursos (IGC 2011) com IGC nas faixas 4 e 5

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

135

Capi

tulo

9

Tabela 9.13 - As vinte universidades melhor pontuadas do mundo em 2011/2012*

Fonte: The Times Higher Education World Universities Ranking 2011-2012 - * Inclui posição das únicas duas universidades brasileiras no ranking das 400 melhores** n.d. - pontuação global não disponível

Contínuo Faixa

Federal do Rio Grande do Sul UFRGS RS Federal 1 4,28 5

Fundação Universidade Federal do ABC UFABC SP Federal 2 4,26 5

Universidade Federal de Lavras UFLA RS Federal 3 4,30 5

Universidade Estadual de Campinas UNICAMP SP Estadual 4 4,22 5

Federal de Minas Gerais UFMG MG Federal 5 4,14 5

Federal de Viçosa UFV MG Federal 6 4,08 5

Federal de do Triângulo Mineiro UFTM MG Federal 7 4,05 5

Federal de São Carlos UFSCAR SP Federal 8 4,02 5

Federal de Santa Catarina UFSC SC Federal 9 3,98 5

Federal de São Paulo UNIFESP SP Federal 10 3,95 5

Fundação U. F. de Ciências da Saúde de POA UFCSPA RS Federal 11 3,92 4

Federal de Santa Maria UFSM RS Federal 18 3,72 4

Pontifícia Universidade Católica PUCRS RS Privada 20 3,68 4

Federal Educação Ciência Tecnologia Sul-Riograndense IFSul RS Federal 28 3,57 4

Federal de Pelotas UFPEL RS Federal 30 3,56 4

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul UERGS RS Estadual 33 3,54 4

Do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS RS Federal 39 3,46 4

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RS IFRS RS Federal 47 3,37 4

Fundação Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA RS Federal 53 3,30 4

Federal de Rio Grande FURG RS Federal 55 3,17 4

Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC RS Privada 64 3,08 4

Universidade FEEVALE FEEVALE RS Privada 72 3,00 4

Universidade Católica de Pelotas UCPEL RS Privada 74 2,99 4

UNIVERSIDADES

IES SiglaUF

(Sede)Tipo*

IGCPosição

Classificação Universidade País Pontuação1º California Institute of Technology Estados Unidos 94,8

2º Harvard University Estados Unidos 93,9

3º Stanford University Estados Unidos 93,9

4º University of Oxford Reino Unido 93,6

5º Princeton University Estados Unidos 92,9

6º University of Cambridge Estados Unidos 92,4

7º Massachusetts Institute of Technology Estados Unidos 92,3

8º Imperial College London Reino Unido 90,7

9º University of Chicago Estados Unidos 90,2

10º University of California Berkeley Estados Unidos 89,8

11º Yale University Estados Unidos 89,1

12º Columbia University Estados Unidos 87,5

13º University of California Los Angeles Estados Unidos 87,3

14º Johns Hopkins University Estados Unidos 85,8

15º ETH Zürich - Swiss Federal Institute of Technology Zürich Suiça 85,0

16º University of Pennsylvania Estados Unidos 84,9

17º University College London Reino Unido 83,2

18º University of Michigan Estados Unidos 82,8

19º University of Toronto Canadá 81,6

20º Cornell University Estados Unidos 80,5

178º Universidade de São Paulo Brasil 44,1295º Universidade de Campinas Brasil n.d.**

Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil (dados acessados em 27/12/2012)

Page 137: ano base 2011

Centro de Porto Alegre

Foto: Arquivo Grupo CEEE

Page 138: ano base 2011

Recursos e Reservas EnergéticasBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

10

Page 139: ano base 2011

Usina CEEE-GT

Foto: Fernando C. Vieira

Page 140: ano base 2011

Os recursos e reservas energéticas do Rio Grande do Sul apresentados neste capítulo referem-se às fontes

energéticas não-renováveis - carvão mineral, turfa e xisto betuminoso - e às fontes energéticas renováveis -

potencial hidroelétrico, eólico, fotovoltaico e de biomassas.

10.1. - Carvão Mineral

1O carvão mineral é resultado da ocorrência de soterramento e posterior �incarbonização� da flora de grandes

florestas que existiram em diversas porções do globo terrestre, durante os períodos Carbonífero e Permiano da

era Paleozóica. No carvão mineral, o elemento carbono (C) se concentra de modo abundante.

As reservas de carvão mineral no Rio Grande do Sul, em estados selecionados e no Brasil constam na tabela 10.1

a seguir. Os dados foram levantados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e

Energia - DNPM/MME.

Recursos e Reservas Energéticas

Tabela 10.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2009

Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo.Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009

1A maior parte das propriedades do carvão é em função do seu grau de incarbonização. Existe uma graduação contínua entre o grau menor (turfa) e o mais elevado (antracite), sendo a hulha um carvão mineral com 70 a 90% de carbono total. A nomenclatura e os parâmetros utilizados para expressar as diferenças no grau de incarbonização variam internacionalmente. Texto adaptado do Dicionário de Terminologia Energética - World Energy Council - 2004.

Capi

tulo

10

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

(t) % (t) % (t) % (t) %

Maranhão 1.092.442 0,02% 1.728.582 0,02% - -

Paraná 3.344.748 0,05% - - 2.744.744 0,11%

Rio Grande do Sul 5.157.679.232 78,73% 10.005.802.742 94,33% 6.305.524.409 96,59% 1.571.151.763 63,17%

Santa Catarina 1.387.655.114 21,18% 598.349.580 5,64% 221.594.980 3,39% 913.435.067 36,72%

São Paulo 1.077.871 0,02% 876.268 0,01% 1.262.500 0,02% -

Total Brasil 6.550.849.407 10.606.757.172 6.528.381.889 2.487.331.574

(t) % (t) % (t) % (t) %

Alvorada 8.747.623 0,17% - 584.843 0,01% -

Arroio dos Ratos 13.979.740 0,27% 3.503.000 0,04% - 4.040.740 0,26%

Bagé 629.092.000 12,20% 2.800.157.000 27,99% 1.194.314.000 18,94% -

Barão do Triunfo 24.497.000 0,47% 33.003.000 0,33% 64.646.000 1,03% -

Butiá 252.250.707 4,89% 132.561.000 1,32% 22.859.000 0,36% 32.145.106 2,05%

Caçapava do Sul 1.467.000 0,03% - - -

Cachoeira do Sul 255.213.791 4,95% 411.755.859 4,12% 188.615.294 2,99% 175.622.981 11,18%

Candiota 972.417.050 18,85% 632.246.085 6,32% 159.064.321 2,52% 716.592.154 45,61%

Canoas 44.467.189 0,86% 376.665.924 3,76% 290.280.308 4,60% -

Charqueadas 151.864.000 2,94% 20.489.000 0,20% - 38.338.000 2,44%

Encruzilhada do Sul 2.758.000 0,05% 10.409.000 0,10% 3.301.000 0,05% -

General Câmara 87.158.000 1,69% 200.304.000 2,00% 1.610.000 0,03% -

Gravataí 803.568.264 15,58% 319.112.412 3,19% 335.363.629 5,32% -

Guaíba 97.055.000 1,88% 223.569.000 2,23% - 89.308.000 5,68%

Herval 122.687.000 2,38% 382.341.000 3,82% 324.624.000 5,15% -

Minas do Leão 362.110.694 7,02% 329.423.074 3,29% 4.389.000 0,07% 217.726.782 13,86%

Montenegro 83.535.578 1,62% 404.442.025 4,04% 313.527.087 4,97% -

Novo Hamburgo 5.273.575 0,10% 106.832.025 1,07% 245.903.547 3,90% -

Osório 86.337.040 1,67% 595.190.000 5,95% 1.964.124.000 31,15% -

Pinheiro Machado 91.660.000 1,78% 1.284.040.000 12,83% 108.791.000 1,73% -

Portão 3.167.000 0,06% 27.867.000 0,28% 95.640.000 1,52% -

Rio Pardo 311.073.950 6,03% 439.058.480 4,39% 221.517.550 3,51% -

Sto. Ant. da Patrulha 99.620.416 1,93% 306.721.748 3,07% 210.322.134 3,34% -

São Jerônimo 170.814.000 3,31% 146.091.000 1,46% 10.100.000 0,16% 6.154.000 0,39%

São Sepé 16.664.000 0,32% - - 16.664.000 1,06%

Tramandaí 13.723.000 0,27% 101.488.000 1,01% 296.482.000 4,70% -

Triunfo 319.631.903 6,20% 501.299.373 5,01% 143.601.496 2,28% 274.560.000 17,48%

Viamão 126.845.712 2,46% 217.233.737 2,17% 105.864.200 1,68% -

Total RS 5.157.679.232 10.005.802.742 6.305.524.409 1.571.151.763

LavrávelMunicípios do RS

Medida Indicada Inferida

LavrávelEstado

Medida Indicada Inferida

139

Page 141: ano base 2011

Mapa 10.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005

Fontes: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - ano base 2008Elaboração: SEPLAG / DEPLAN 07/09

Tabela 10.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2009

2Quantidade e valor da produção bruta (ROM ) vendida, consumida ou transferida para industrialização.Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009.

10.2 - Turfa

Sedimento fóssil de origem vegetal, poroso ou compacto, combustível, com elevado teor de água (até cerca de 390% no estado bruto), facilmente riscável, de cor castanha claro a castanha escuro . Primeiro estágio de

formação do carvão mineral, a turfa está presente no RS na planície costeira, mas não existem pesquisas no

sentido de averiguar quantidades e qualidade. A turfa é mundialmente usada na composição de solos para 4agricultura, podendo também ser utilizada como recurso energético .

2 Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento.

3 De acordo com definição do Dicionário de Terminologia Energética do World Energy Council - 2004. 4 Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

0

ValorQuantidade Valor (R$) Quantidade Valor (R$) Total (R$)

Paraná - - 92.910 22.475.897,00 22.475.897,00

Rio Grande do Sul 845 7.688,00 2.966.355 206.206.301,00 206.213.989,00Santa Catarina - - 2.759.000 498.490.242,00 498.490.242,00

Carvão Mineral 845 7.688,00 5.818.265 727.172.440,00 727.180.128,00

EstadoBruta (t) Beneficiada (t)

140

Page 142: ano base 2011

Tabela 10.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2009

Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo.Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009

Tabela 10.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2009

5Quantidade e valor da produção bruta (ROM ) vendida, consumida ou transferida para industrialização.Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009.

10.3 - Xisto Betuminoso

Xisto betuminoso é o nome informal da rocha folhelho pirobetuminoso, uma rocha sedimentar rica em betume,

abundante no RS. Pode ser encontrada na Formação Irati da Bacia do Paraná, mas ainda não existem pesquisas

que quantifiquem o volume de betume presente nela. Tecnicamente é possível extrair o betume dessa rocha e

aproveitá-lo como óleo, mas até o momento não foi viabilizado um processo industrial econômico para tal 6procedimento. A Petrobras realizou testes-piloto nesse sentido em São Mateus - Paraná .

Tabela 10.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2009

Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo.Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009

5 Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento.

6 Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

10

(t) % (t) % (t) % (t) %Alagoas 1.223.500 0,85% 259.369 0,30% - -

Goiás 198.356 0,14% 219.363 0,26% 1.211 0,01% -

Minas Gerais 306.728 0,21% - - -

Paraná 12.785.350 8,88% 1.366.826 1,59% - -

Rio de Janeiro 2.567.932 1,78% - - -

Rio Grande do Sul 55.161.000 38,31% 74.414.000 86,58% 7.807.000 74,04% 5.237.000 13,07%

Santa Catarina 38.974.098 27,07% 2.107.901 2,45% 2.561.896 24,30% 16.504.490 41,19%

São Paulo 32.459.799 22,54% 7.578.323 8,82% 174.116 1,65% 18.781.144 46,87%

Total Brasil 143.985.825 85.945.782 10.544.223 40.072.634

(t) % (t) % (t) % (t) %Cachoeira do Sul 4.370.000 7,92% 25.098.000 33,73% 5.261.000 67,39% -Osório 28.229.000 51,18% 25.216.000 33,89% 2.546.000 32,61% 5.237.000 100,00%

Rio Pardo 13.047.000 23,65% 24.100.000 32,39% - -Viamão 9.515.000 17,25% - - -

Total RS 55.161.000 74.414.000 7.807.000 5.237.000

LavrávelMunicípios do RS

Medida Indicada Inferida

LavrávelEstado

Medida Indicada Inferida

ValorQuantidade Valor (R$) Quantidade Valor (R$) Total (R$)

Santa Catarina 6.238 343.289,00 75.486 5.248.166,00 5.591.455,00

São Paulo 21.104 1.463.695,00 11.044 21.826,00 1.485.521,00

Total 27.342 1.806.984,00 86.530 5.269.992,00 7.076.977,00

EstadoBruta (t) Beneficiada (t)

(t) % (t) % (t) % (t) %

Rio Grande do Sul 232.977.000 343.195.000 160.456.000 -

(t) % (t) % (t) % (t) %

Cachoeira do Sul 27.912.000 11,98% 14.020.000 4,09% 189.000 0,12% -Encruzilhada do Sul 25.935.000 11,13% 21.667.000 6,31% 4.370.000 2,72% -Gravataí 6.903.000 2,96% 15.751.000 4,59% 472.000 0,29% -Osório 12.136.000 5,21% 81.384.000 23,71% 137.567.000 85,74% -Rio Pardo 29.431.000 12,63% 36.907.000 10,75% 1.327.000 0,83% -Viamão 130.660.000 56,08% 173.466.000 50,54% 16.531.000 10,30% -Total RS 232.977.000 343.195.000 160.456.000

LavrávelMunicípios do RS

Medida Indicada Inferida

LavrávelEstado

Medida Indicada Inferida

141

Page 143: ano base 2011

10.4 - Potencial Hidrelétrico

De acordo com o Balanço Energético Nacional 2007, entende-se por potencial hidrelétrico o potencial possível

de ser técnica e economicamente aproveitado nas condições atuais de tecnologia.

O potencial hidrelétrico é medido em termos de energia firme, que é a geração máxima contínua na hipótese

de repetição futura do período hidrológico crítico.

O potencial hidrelétrico inventariado compreende as usinas em operação ou construção e os aproveitamentos

disponíveis estudados nos níveis de inventário, viabilidade e projeto básico.

Tomando-se por base o inventário como etapa em que se mede com toda precisão o potencial, pode-se avaliar

a precisão dos valores obtidos para o potencial estimado.

De acordo com estudos de avaliação já procedidos, os valores estimados são aproximadamente 35% abaixo do

valor final inventariado. Nesse sentido, conclui-se que o potencial estimado é bastante conservador.

Tabela 10.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados - Fevereiro 2012

Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 10.8 deste capítulo.Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Fevereiro de 2012. Acessado em 30/01/2013

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

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Unidade: MW

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Tota

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Tota

lG

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Amazonas 6.226 6.709 12.935 7.046 0 7 0 250 7.303 20.238

Bahia 0 324 324 1.608 3.038 361 0 6.859 11.865 12.190

Goiás 2.564 36 2.600 3.549 368 95 56 5.945 10.014 12.614

Minas Gerais 989 1.839 2.828 7.184 717 609 258 12.075 20.843 23.671

Mato Grosso do Sul 113 903 1.017 801 0 677 48 3.580 5.106 6.123

Mato Grosso 4.512 1.234 5.746 10.888 75 762 1.322 1.830 14.877 20.623

Pará 2.379 3.713 6.092 20.976 930 700 12.330 8.500 43.436 49.528

Paraná 1.213 271 1.484 3.845 1.954 845 33 15.958 22.635 24.119

Rondônia 1.052 4.254 5.307 494 0 57 3.835 3.525 7.912 13.219

Roraima 4.178 84 4.262 1.301 324 0 0 5 1.630 5.892

Rio Grande do Sul 491 1.296 1.787 3.269 146 267 62 4.418 8.162 9.949

Santa Catarina 254 222 477 1.931 281 395 267 3.745 6.619 7.096

São Paulo 441 375 816 879 2.162 240 16 11.043 14.339 15.155

Tocantins 157 0 157 1.944 2.304 0 0 2.314 6.562 6.719

Total Brasil 26.008 22.314 48.322 69.219 16.735 5.161 18.834 86.703 196.652 244.974

142

Page 144: ano base 2011

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

10

Mapa 10.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2011

143

Page 145: ano base 2011

Tabela 10.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai - Fevereiro 2012

Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 10.8 deste capítulo.Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Fevereiro de 2012 - Acessado em 30/01/2013

Tabela 10.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai

* Potência maior ou igual a 30 MW.** Considerada a potência instalada total da usina mesmo sabendo-se que somente metade da mesma será brasileira.Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Julho de 2008; ANEEL e mapa SIPOT fevereiro de 2011.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

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0

Unidade: MW

Estado

Re

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do

Tota

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ção

Op

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Tota

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Tota

lG

era

l

Bacia do Rio Uruguai 12 404 416 3.928 427 405 240 6.027 11.027 11.442

Total Brasil 26.008 22.314 48.322 69.221 16.735 5.161 18.834 86.703 196.664 244.976

Nome da Usina Estado Rio Estágio Potência MW*Ludesa SC Chapecó Operação 30,00

Ressaca RS Ijuí Inventário 30,00

Nova União SC Chapecozinho Inventário 32,40

Águas de Chapecó SC Chapecó Inventário 42,00

Pery SC Canoas Inventário 47,00

Porto Ferreira SC Chapecó Inventário 49,30

São José RS Ijuí Construção 51,00

Saudade SC Chapecó Inventário 61,40

Foz do Xaxim SC Chapecó Inventário 63,20

Monjolinho RS Passo Fundo Operação 74,00

Passo São João RS Ijuí Operação 77,00

Santo Antônio SC Chapecó Inventário 84,30

Passo da Cadeia SC/RS Pelotas Inventário 104,00

Quebra Queixo SC Chapecó Operação 121,50

Garibaldi SC Canoas Viabilidade 177,90

São Roque SC Canoas Inventário 214,00

Passo Fundo RS Passo Fundo Operação 220,00

Pai Querê SC/RS Pelotas Viabilidade 292,00

Barra Grande SC/RS Pelotas Operação 698,25

Itapiranga SC/RS Uruguai Viabilidade 724,60

Irai RS/SC Uruguai Inventário 330,00

Foz do Chapecó SC/RS Uruguai Operação 855,00

Campos Novos SC/RS Canoas Operação 880,00

Machadinho SC/RS Pelotas Operação 1.140,00

Itapiranga SC/RS Uruguai Inventário 1.160,00

Itá SC/RS Uruguai Operação 1.450,00

Garabi (Bi-Nacional)** RS/Argentina Uruguai Inventário 1.152,00

Panambi (Bi-Nacional)** RS/Argentina Uruguai Inventário 1.048,00

Total Usinas >= 30 MW 11.208,85

Total Usinas < 30 MW 1.099,22

Total Bacia Rio Uruguai 12.308,07

144

Page 146: ano base 2011

Tabela 10.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí

Fonte: Grupo CEEE

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

10

Nome do

Rio

Nome do

Aproveitamento

Distância

da Fozkm

Potência

FirmeMW méd

Potência

InstaladaMW

Energia

FirmeMWh

Ijuí IJ-1e - Passo São João 71,40 43,90 81,00 345.054 Em construção

Ijuí IJ-2' - São José 130,60 24,00 45,00 188.640 Em construção

Ijuí IJ-3g - Ressaca 213,75 15,80 30,00 124.188 Vetado FEPAM

Ijuí IJ-4a - Linha Onze 334,60 14,10 26,00 110.826 Vetado FEPAM

Ijuí IJ-5 - Linha Três 392,60 12,90 24,00 101.394 Vetado FEPAM

Ijuí IJ-6 - Ajuricaba II 419,10 7,90 14,50 62.094 Vetado FEPAM

Ijuí IJ-7 - Barra 455,90 3,50 6,50 27.510 Vetado FEPAM

Palmeira PL-1 - Palmeiras 15,20 4,10 7,00 32.226 Disponível

Palmeira PL-2a - Condor 21,80 2,40 4,30 18.864 Vetado FEPAM

Fiuza FZ-1b - Fiúza II 14,80 0,60 1,00 4.716 Disponível

Fiuza FZ-2' - Rincão do Fundo 19,80 1,20 2,00 9.432 Disponível

Potiribu PT-1 - Sede II 21,20 3,60 7,00 28.296 Disponível

Potiribu PT-2 - Andorinhas II 37,70 2,90 5,50 22.794 Vetado FEPAM

Ijuizinho IZ-1 - Rincão 33,50 2,80 5,00 22.008 Disponível

Ijuizinho IZ-2 - Ijuizinho II 42,60 7,10 13,00 55.806 Disponível

Ijuizinho IZ-3b' - Rincão de P. Alegre 72,20 4,80 8,00 37.728 Vetado FEPAM

Ijuizinho IZ-4 - Fazenda Grande 142,00 2,80 5,00 22.008 Disponível

Ijuizinho IZ-5a - Igrejinha 163,70 1,40 2,50 11.004 Disponível

Conceição CC-1a - Passo da Cruz 16,20 3,80 6,80 29.868 Vetado FEPAM

Conceição CC-2 - Antas 44,30 1,70 3,00 13.362 Disponível

Conceição CC-3 - São Miguel 54,60 1,10 2,00 8.646 Vetado FEPAM

Conceição CC-4 - Tigre 63,90 1,10 2,00 8.646 Disponível

Conceição CC-5a - Serraria 78,80 1,10 2,30 8.646 Disponível

Caxambu CX-1 - São Valentim 6,50 1,60 3,00 12.576 Vetado FEPAM

Piratinim PR-1c - Bonito 135,11 9,70 18,00 76.242 Vetado FEPAM

Piratinim PR-2 - Jaguassango 203,11 8,50 15,00 66.810 Vetado FEPAM

Piratinim PR-3 - Campestre 246,91 7,40 13,50 58.164 Vetado FEPAM

Piratinim PR-4b - Piratinim 291,31 3,20 5,50 25.152 Vetado FEPAM

Piratinim PR-5 - Ilha do lobo 318,71 1,50 2,50 11.790 Vetado FEPAM

Inhacapetum IN-1 - Inhacapetum 28,40 2,90 5,50 22.794 Vetado FEPAM

Inhacapetum IN-2b - Passo do Tibúrcio 53,30 1,20 2,00 9.432 Vetado FEPAM

Icamaquã IC-1 - Passo Novo 78,80 4,00 7,00 31.440 Vetado FEPAM

Icamaquã IC-2 - Bom Sossego 124,50 3,60 6,50 28.296 Vetado FEPAM

Icamaquã IC-3 - Três Capões 166,30 1,60 4,00 12.576 Vetado FEPAM

Icamaquã IC-4 - Icamaquã 180,50 2,50 4,50 19.650 Vetado FEPAM

Itacurubi IT-1 - Igreja Baixa 12,40 2,00 3,50 15.720 Vetado FEPAM

Itacurubi IT-2 - Estrela do Sul 25,60 1,70 3,00 13.362 Vetado FEPAM

Total Inventariado 216,00 396,90 1.697.760

Total Vetado FEPAM 120,60 221,10 947.916

Aprovado % 55,83% 55,71% 55,83%

Características EnergéticasSituação

Atual do

Aproveitamento

Identificação do Aproveitamento

145

Page 147: ano base 2011

Tabela 10.10 - Inventário Hidroelétrico do Rio Taquari Antas

Fonte: Grupo CEEE

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

0

Nome doRio

Nome doAproveitamento

MunicípiosPotência

FirmeMW méd

PotênciaInstalada

MW

EnergiaFirmeMWh

Antas Monte Claro Bento Gonçalves e Veranópolis 57,90 130,00 455.094

Antas Castro Alves Nova Roma do Sul e Nova Pádua 53,60 120,00 421.296

Antas Muçum Muçum, Roca Sales e Santa Tereza 49,40 112,00 388.284

Antas 14 de Julho Bento Gonçalves e Cotiporã 42,40 98,00 333.264

Antas São Marcos São Marcos e Antônio Prado 27,40 57,00 215.364

Antas São Manoel Caxias do Sul e Campestre da Serra 23,90 51,00 187.854

Antas Serra dos Cavalinhos Jaquirana e Bom Jesus 21,90 45,00 172.134

Rio Prata Jararaca Antônio Prado e Veranópolis 17,20 41,00 135.192

Rio Turvo Primavera Antônio Prado e Protásio Alves 15,40 36,00 121.044

Antas Espigão Preto Vacaria e São Francisco de Paula 16,40 34,00 128.904

Rio Prata Da Ilha Antônio Prado e Veranópolis 15,50 32,00 121.830

Antas Passo do Meio Bom Jesus e São F. de Paula 14,50 30,00 113.970

Guaporé Monte Cuco Anta Gorda 10,80 19,70 84.888

Guaporé Paraíso Anta Gorda 10,70 19,50 84.102

Ituim Saltinho Vacaria 10,30 19,50 80.958

Antas São José São Marcos e Caxias do Sul 10,30 17,50 80.958

Antas São Bernardo São Marcos 9,50 16,00 74.670

Carreiro Caçador Casca e Nova Bassano 8,50 15,60 66.810

Antas Pezzi Bom Jesus 9,20 15,60 72.312

Carreiro Linha Emília Serafina Corrêa 7,70 14,30 60.522

Guaporé Monte Bérico Guaporé e Anta Gorda 8,70 13,90 68.382

Carreiro Cotiporã Serafina Corrêa 7,50 12,70 58.950

Carreiro Autódromo Guaporé e Anta Gorda 6,50 12,00 51.090

Antas Quebrada Funda Bom Jesus 7,50 12,00 58.950

Carreiro Boa Fé Serafina Corrêa 4,80 9,30 37.728

Lageado Grande Cazuza Ferreira Jaquirana 5,40 9,10 42.444

Carreiro São Paulo Serafina Corrêa 4,70 8,40 36.942

Turvo Chimarrão Antônio Prado 4,50 8,20 35.370

Turvo Santa Carolina Antônio Prado 4,30 7,80 33.798

Ituim Morro Grande Vacaria 4,10 7,40 32.226

Guaporé Pulador Guaporé e Anta Gorda 3,50 6,30 27.510

Lageado Grande Palaquinho Jaquirana 3,30 6,00 25.938

Camisas Grotão Cambará do Sul e Jaquirana 2,90 5,20 22.794

Turvo Jardim Antônio Prado 2,80 5,00 22.008

Prata Pratinha Nova Prata 2,80 5,00 22.008

Antas Matemático Jaquirana e Bom Jesus 1,90 3,00 14.934

São Tomé Pião Jaquirana 2,30 3,00 18.078

Lageado Grande Criúva Jaquirana 2,10 2,90 16.506

Santa Rita Boqueirão Lagoa Vermelha e Vacaria 1,60 2,70 12.576

Santa Rita São Pedro Vacaria 1,50 2,30 11.790

Prata Serrinha Nova Prata e Protásio Alves 1,40 2,30 11.004

Turvo Volta Longa Lagoa Vermelha 1,40 2,20 11.004

Lageado Grande Matreiro Jaquirana 1,40 2,00 11.004

Camisas Chapéu Cambará do Sul 1,30 1,90 10.218

Guaporé Nova Esperança Marau 1,10 1,90 8.646

Antas Piraquete Cambará do Sul e S. J. dos Ausentes 1,30 1,90 10.218

Prata Rio Branco Nova Prata e André da Rocha 1,20 1,90 9.432

Santa Rita Entre Rios Vacaria 1,20 1,80 9.432

Lageado Grande Bururi São Francisco de Paula 1,30 1,70 10.218

Guaporé Arranca Toco Marau 0,90 1,60 7.074

Turvo Passo da Pedra Lagoa Vermelha 0,90 1,50 7.074

Santana Boa Vista Cambará do Sul 1,00 1,40 7.860

Santana Potreiro Cambará do Sul 0,90 1,40 7.074

Santa Rita Vacaria Vacaria 0,90 1,40 7.074

Ituim Cinco Cachoeiras Vacaria 0,60 1,20 4.716

Santa Rita Lageado Bonito Vacaria 0,80 1,20 6.288

Total 532,80 1.093,20 4.187.808

Características EnergéticasIdentificação do Aproveitamento

146

Page 148: ano base 2011

10.5 - Potencial Eólico

Tabela 10.11 - Potencial Eólico do RS

* Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos.** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades.*** Valores estimados.Fontes: Atlas Eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004

10.6 - Potencial Fotovoltaico

Mapa 10.3 - Mapa Solarimétrico do Brasil

Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000 (adaptado).

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

10

unidade: MW

Local deImplantação

Velocidadedo vento m/s

PotênciaFator decarga %

Potência*Fator decarga %

Potência*Fator decarga %

7,0 � 7,5 12.290 >29 42.320 >27 82.650 >24

7,5 �8,0 2.990 >34 10.120 >32 27.600 >28

8,0 � 9,0 560 >39 1.990 >37 4.950 >37

Total (on shore) > 7,0 15.840 >29 54.430 >29 115.200 >24

7,0 � 7,5 9.220 >30 4.610 >28 1.610 >24

7,5 � 8,0 8.040 >35 10 >33 10.810 >29

8,0 � 9,0 1.260 >39 4.920 >37 7.320 >35

Total (off shore) > 7,0 18.520 >30 9.540 >30 19.740 >24

Total Global > 7,0 34.360 >30 63.970 >30 134.940 >24

Sobre a água**

(off shore)

50 m 75 m 100 m***

Em solo firme

(on shore)

147

Page 149: ano base 2011

Tabela 10.12 - Potencial Fotovoltaico do RS

Notas:Supondo a conversão de 15% da energia irradiada para energia elétrica.Considerando a utilização de 0,01% da área total do RS (282.062 km2) com coletores solares.1J = 277,77*10-9 kWhFonte: Atlas Solarimétrico do Brasil, Recife: Editora Universidade da UFPE, 2000Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005 - 2007

Tabela 10.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis

no Rio Grande do Sul (Biomassa)

1 Álcool etílico hidratado e anidro, supondo plantação de 200 mil ha de cana -de- açúcar.2 Considerando que 1 hectare plantado de cana-de-açúcar gera 14 toneladas de bagaço de cana por ano.3 Com base em informações do IRGA-RS da safra de arroz do RS 2007-2008, e que 22% da massa de arroz é composta de casca.4 Considerando em torno de 20% acima da produção projetada de Biodiesel B100 em 2008 no RS.5 Considerando toda lenha originada da silvicultura usada para produção de energia, com o plantio de 516.814 ha de florestas energéticas, supondo produtividade de 30 m³/ha/ano. Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005- 2007

10.8 - Definições

As definições 10.8.a a 10.8.f foram extraídas do Anuário Mineral Brasileiro - 2006 - DNPM/MME.

10.8.a - Recursos

Entende-se por Recursos uma concentração do mineral, que poderá tornar-se viável, parcial ou totalmente.

10.8.b - Reservas

Reservas minerais são aquelas computadas oficialmente e aprovadas pelo DNPM, isto é, as constantes nos

Relatórios de Pesquisa Aprovados e nos Relatórios de Reavaliação de Reservas, subtraídas as produções

ocorridas no ano base e anos anteriores.

Os dados não incluem as reservas minerais lavradas sob os regimes de Licença, Extração e Permissão de Lavra

Garimpeira.

As reservas são classificadas como Medida, Indicada e Inferida, dependendo do grau de conhecimento da

jazida.

10.8.c - Reserva Medida

Volume ou tonelagem de minério computado pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras,

galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

0

RegiãoRadiação Solar

Global Diária

MJ/m2 /dia

Radiação SolarGlobal Anual

MJ/m2 /ano

Radiação SolarGlobal Anual

kWh/m2 /ano

Produção Anualde Energia Elétrica

kWh/m2 /ano

Produção Anualde Energia Elétrica

MWh/km2 /anoRegião 1 16 5.840 1.621,77 243,27 6.861.586,88

Região 2 14 5.110 1.419,05 212,86 6.003.888,52

Total RS 5.353 1.486,62 222,99 6.289.787,98

Energético Unidade Total anualTotal Anual

mil tep

Álcool etílico1 m3 1.000.000 510,00

Bagaço de cana2 tonelada 2.800.000 596,40

Casca de Arroz 3 tonelada 1.628.000 480,26

Biodiesel B100 4 m3 200.000 169,60

Lenha 5 m3 15.504.414 1.874,00

Total de Biomassa 3.630,26

10.7 - Potencial de Biomassas

148

Page 150: ano base 2011

pormenorizada, devendo os pontos de inspeção, amostragem e medida estarem tão proximamente

espacejados e o caráter geológico tão bem definido que as dimensões, a forma e o teor da substância mineral

possam ser perfeitamente estabelecidos. A reserva computada deve ser rigorosamente determinada nos

limites estabelecidos, os quais não devem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira.

10.8.d - Reserva Indicada

Volume ou tonelagem de minério computado a partir de medidas e amostras específicas, ou de dados da

produção, e parcialmente por extrapolação, até distância razoável, com base em evidências geológicas. As

reservas computadas são as aprovadas pelo DNPM nos Relatórios de Pesquisa e/ou reavaliação de reservas.

10.8.e - Reserva Inferida

Estimativa do volume ou tonelagem de minério, calculada com base no conhecimento da geologia do depósito

mineral, havendo pouco trabalho de pesquisa. No Anuário do DNPM, foi introduzido o conceito de reserva

lavrável no intuito de dimensionar com maior acuidade as reservas disponíveis, correspondendo à reserva

técnica e economicamente aproveitável, levando-se em consideração a recuperação da lavra.

10.8.f - Reserva Lavrável

É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira determinado pelos limites da abertura de

exaustão (cava ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo), excluindo os pilares de

segurança e as zonas de distúrbios geomecânicos. Corresponde à reserva técnica e economicamente

aproveitável levando-se em consideração a recuperação da lavra, a relação estéril / minério e a diluição

(contaminação do minério pelo estéril) decorrentes do método de lavra.

As reservas de areia para construção civil, cascalho e rochas para produção de brita não são apresentadas, pois

as reservas de areia para construção civil se localizam em grande maioria nos rios, onde são repostas, e as

rochas para produção de brita são de origens variadas e abundantes.

As definições a seguir relacionadas foram extraídas do Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro -

SIPOT - Eletrobrás - Julho de 2008.

10.8.g - Remanescente

Resultado de estimativa realizada em escritório, a partir de dados existentes, sem qualquer levantamento

complementar, considerando um trecho do curso d'água, via de regra situado na cabeceira, sem determinar o

local de implantação do aproveitamento.

10.8.h - Individualizado

Resultado de estimativa realizada em escritório para um determinado local, a partir de dados existentes ou

levantamentos expeditos, sem qualquer levantamento detalhado.

10.8.i - Inventário

Resultado de estudo da bacia hidrográfica, realizado para a determinação do seu potencial hidrelétrico, por

meio da escolha da melhor alternativa de divisão de queda, caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos

compatíveis entre si e com projetos desenvolvidos, de forma a obter uma avaliação da energia disponível, dos

impactos ambientais e dos custos de implantação dos empreendimentos.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Capi

tulo

10

149

Page 151: ano base 2011

10.8.j - Viabilidade

Resultado da concepção global do aproveitamento, considerando sua otimização técnico-econômica,

compreendendo o dimensionamento das estruturas principais e das obras de infraestrutura local, a definição da

respectiva área de influência, do uso múltiplo da água e dos efeitos sobre o meio ambiente.

10.8.l - Projeto Básico

Aproveitamento detalhado, com orçamento definido, em profundidade, que permita a elaboração dos

documentos de licitação das obras civis e do fornecimento dos equipamentos eletromecânicos.

10.8.m - Construção

Aproveitamento que teve suas obras iniciadas, sem nenhuma unidade geradora em operação.

10.8.n - Operação

Aproveitamento que dispõe de pelo menos uma unidade geradora em operação. Os aproveitamentos só são

considerados nos estágios "inventário", "viabilidade" ou "projeto básico" se os respectivos estudos tiverem sido

aprovados pela ANEEL.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011Ca

pitu

lo 1

0

150

Page 152: ano base 2011

AnexosBalanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

A

Page 153: ano base 2011

Porto Alegre Noturna

Foto: Fernando C. Vieira

Page 154: ano base 2011

153

ANEX

O A

Tabela A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2011

APE - AutoprodutorPIE - Produtor IndependenteSP - Serviço PúblicoInclui metade da Usina de ItaipuAs usinas PIE e SP da ANEEL, com parcelas de APE, estão classificadas em SP e/ou PIEAs usinas PIE da ANEEL, tradicionalmente APE, estão classificadas em APEFonte: Balanço Energético Nacional 2012

MW

TOTAIS

APE TOTAL

2.420 18.133

2.717 20.968

2.784 22.584

2.775 24.339

2.820 26.972

2.979 30.219

2.907 33.472

3.018 37.269

3.117 39.346

3.169 40.366

3.169 41.096

3.289 44.107

3.289 44.953

3.301 47.561

3.310 49.575

3.289 52.125

3.289 53.050

3.289 54.141

3.289 55.050

3.471 56.223

3.524 57.630

3.587 59.122

3.607 60.802

3.607 60.802

3.822 62.973

3.897 65.210

5.043 73.671

4.700 74.877

5.249 80.315

6.042 85.857

6.582 90.679

6.733 92.865

8.159 96.295

10.274 100.352

11.545 102.949

12.834 106.569

15.728 112.400

17.775 117.135

ANO EÓLICA NUCLEAR

SP e/ouPIE

APE TOTALSP e/ou

PIEAPE TOTAL

SP e/ouPIE

APE TOTALSP e/ou

PIESP e/ou

PIE

1974 13.224 500 13.724 2.489 1.920 4.409 0 0 0 0 15.713

1975 15.815 501 16.316 2.436 2.216 4.652 0 0 0 0 18.251

1976 17.343 561 17.904 2.457 2.223 4.680 0 0 0 0 19.800

1977 18.835 561 19.396 2.729 2.214 4.943 0 0 0 0 21.564

1978 21.104 561 21.665 3.048 2.259 5.307 0 0 0 0 24.152

1979 23.667 568 24.235 3.573 2.411 5.984 0 0 0 0 27.240

1980 27.081 568 27.649 3.484 2.339 5.823 0 0 0 0 30.565

1981 30.596 577 31.173 3.655 2.441 6.096 0 0 0 0 34.251

1982 32.542 614 33.156 3.687 2.503 6.190 0 0 0 0 36.229

1983 33.556 622 34.178 3.641 2.547 6.188 0 0 0 0 37.197

1984 34.301 622 34.923 3.626 2.547 6.173 0 0 0 0 37.927

1985 36.453 624 37.077 3.708 2.665 6.373 0 0 0 657 40.818

1986 37.162 624 37.786 3.845 2.665 6.510 0 0 0 657 41.664

1987 39.693 636 40.329 3.910 2.665 6.575 0 0 0 657 44.260

1988 41.583 645 42.228 4.025 2.665 6.690 0 0 0 657 46.265

1989 44.172 624 44.796 4.007 2.665 6.672 0 0 0 657 48.836

1990 44.934 624 45.558 4.170 2.665 6.835 0 0 0 657 49.761

1991 45.992 624 46.616 4.203 2.665 6.868 0 0 0 657 50.852

1992 47.085 624 47.709 4.019 2.665 6.684 0,1 0 0,1 657 51.761

1993 47.967 624 48.591 4.128 2.847 6.975 0,1 0 0,1 657 52.752

1994 49.297 624 49.921 4.151 2.900 7.051 1 0 1 657 54.106

1995 50.680 687 51.367 4.197 2.900 7.097 1 0 1 657 55.535

1996 52.432 687 53.119 4.105 2.920 7.025 1 0 1 657 57.195

1997 53.987 902 54.889 4.506 2.920 7.426 1 0 1 657 57.195

1998 55.857 902 54.889 4.506 2.920 7.426 1 0 1 657 59.151

1999 58.085 912 58.997 5.198 3.309 8.507 19 0 19 657 61.313

2000 60.095 968 61.063 6.548 4.075 10.623 19 0 19 1.966 68.628

2001 61.439 970 62.409 6.751 3.730 10.481 21 0 21 1.966 70.177

2002 63.323 1.150 64.473 9.714 4.099 13.813 22 0 22 2.007 75.066

2003 66.494 1.204 67.698 11.292 4.838 16.130 22 0 22 2.007 79.815

2004 67.658 1.429 69.087 14.405 5.151 19.566 27 2 29 2.007 84.097

2005 69.471 1.588 71.059 14.627 5.143 19.770 27 2 29 2.007 86.132

2006 72.007 1.672 73.679 13.886 6.486 20.372 235 2 237 2.007 88.136

2007 73.620 3.249 76869 14.206 7.023 21.229 245 2 247 2.007 90.078

2008 74.235 3.310 77545 14.766 8.233 22.999 396 2 398 2.007 91.404

2009 74.853 3.757 78610 16.276 9.074 25.350 600 2 602 2.007 93.735

2010 76.631 4.072 80703 17.108 11.654 28.762 926 2 928 2.007 96.671

2011 78.023 4.436 82459 17.906 13.337 31.243 1.424 2 1.426 2.007 99.359

HIDRO TERMO

Anexo A - Capacidade InstaladaA

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 155: ano base 2011

Tabela A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS

APE - AutoprodutorAPE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedentePIE - Produtor IndependenteSP - Serviço PúblicoFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

154

ANEX

O A

Rio

Pelotas

Santa Cruz

Santa Maria

das Antas

Jacuí

Uruguai

Uruguai

Jacuí

Jacuí

Pelotas

Passo Fundo

das Antas

Passo Fundo

Jacuí

Ijuí

Ijuí

das Antas

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município

Barra Grande 698.250 PIE 100% para Energética Barra Grande S/A.Anita Garibaldi SC Esmeralda

RS

Bugres 11.120 SP100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

CanelaRS

Canastra 42.500 SP100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

CanelaRS

Castro Alves 130.845 PIE 100 % para Companhia Energética Rio das AntasNova Pádua RS

Nova Roma do Sul RS

Dona Francisca 125.000PIE

10% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

Agudo RS

SP 90% para Dona Francisca Energética S/A Nova Palma RS

Foz do Chapecó 855.000 PIE 100% para Foz do Chapecó Energia S/AÁguas de Chapecó SC

Alpestre RS

Itá 1.450.000 PIE60,5% para Itá Energética S/A39,5% para Tractebel Energia S/A

Itá SCAratiba RS

Itaúba 500.400 SP100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

Itá RSPinhal Grande RS

Leonel de Moura Brizola (Ex. Jacuí)

180.000 SP100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

Salto do Jacuí RS

Machadinho 1.140.000 APE-COM 25,74% para Alcoa Alumínio S/A Maximiliano de Almeida RSSP 5,27% para Camargo Corrêa Cimentos S/A Piratuba SC

27,52% para Companhia Brasileira de Alumínio

5,53% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

2,73% para Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas

19,28% para Tractebel Energia S/A8,29% para Valesul Alumínio S/A5,62% para Votorantim Cimentos Brasil Ltda.

Monjolinho 74.000 PIE 100% para Monel Monjolinho Energética S/AFaxinalzinho RS

Nonoai RS

Monte Claro 130.000 PIE 100 % para Companhia Energética Rio das AntasBento Gonçalves RS

Veranópolis RS

Passo Fundo 226.000 PIE 100% para Tractebel Energia S/A Entre Rios do Sul RS

Passo Real 158.000 SP100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

Salto do JacuíRS

Passo São João 77.000 PIE 100% para Eletrosul Centrais Elétricas S/ADezessei de Novembro RS

Roque Gonzales RS

São José 51.000 PIE 100% para Ijuí Energia S/ARolador RS

Salvador das Missões RS

14 de Julho 100.710 PIE 100 % para Companhia Energética Rio das AntasBento Gonçalves RS

Cotiporã RS

Total: 17 usinas 5.949.825

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 156: ano base 2011

Tabela A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS

155

ANEX

O A

UsinaPotência

(kW)

Destino da

EnergiaProprietário

Aeroporto de Bagé 54 REG 100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

Aeroporto Internacional de

Pelotas128 REG 100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

Aeroporto Internacional Salgado

Filho2.704 REG 100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

Alegrete 66.000 PIE 100% para Tractebel Energia S/A

Altero Design 2.032 REG 100% Altero Design - Indústria e Comércio Ltda

Amalfi 365 REG 100% para Amalfi Indústria de Alimentos Ltda

Aracruz Unidade Guaíba

(Riocell)47.000 APE-COM 100% para Aracruz Celulose S/A

Associação Pró-Ensino Novo

Hamburgo1.944 REG 100% para Associação Pró-Ensino Novo Hamburgo

Baldo S.A. Comércio Indústria e

Exportação 730 REG 100% para Vaz Oliveira e Cruz Ltda

Best Box 365 REG 100% para Best Box Embalagens Ltda

Bimbo 1.016 REG 100% para Bimbo do Brasil Ltda.

CAAL 3.825 PIE 100% para Cooperativa Agroindustrila Alegrete Ltda

Camera Agroalimentos 480 REG 100% para Camera Agroalimentos

Camil Alimentos - Camaquã 4.000 REG 100% para Camil Alimentos S.A.

Candiota III 350.000 PIE 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica

Central Termelétrica de Geração

(Forjasul)1.800 REG 100% para Forjasul Encruzilhada Indústria de Madeiras Ltda

Centro Adm. Farroupilha 1.041 REG 100% para Intermetro Locações e Serviços POAH Ltda

Centro Adm. Farrapos 347 REG 100% para Intermetro Locações e Serviços POAH Ltda

Charqueadas 72.000 PIE 100% para Tractebel Energia S/A

Cia Minuano 1.016 REG 100% para Cia Minuano de Alimentos

Condomínio Canoas Shopping

Center1.334 REG 100% para Condomínio Canoas Shopping Center

CooperativaAgrícola Mixta São

Roque508 REG 100% para Cooperativa Agrícola Mixta São Roque Ltda

Coopersul 1.440 REG100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira

do Sul Ltda

Copesul 74.400 PIE 100% para Braskem S/A

DHB Componentes Automotivos

(Unidade 1)1.016 REG 100%para DHB Componentes Automotivos S.A.

DHB Componentes Automotivos

(Unidade 2)2.032 REG 100%para DHB Componentes Automotivos S.A.

Evviber 508 REG 100% para Indústria de Móveis Evviber Ltda

Fuga Couros 1.296 REG 100% para Fuga Couros S.A.

Fuga Couros Camargo 1.016 REG 100% para Fuga Couros S.A.

GEEA Alegrete 5.000 REG 100% para Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda

Gedore 2.200 REG 100% Ferramentas Gedore do Brasil S.A.

Granol 912 REG 100% para Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A

Importadora e Exportadora de

Cereais208 REG 100% para Importadora e Exportadora de Cereais S/A.

Indústria de Móveis Finger 365 REG 100% para Indústria de Móveis Finger Ltda

Inject Campo Bom 1.296 REG 100% para Inject Indústria de Injetados Ltda

Inject Indústria de Injetados 496 REG 100% para Inject Indústria de Injetados Ltda

Itaqui 4.200 PIE 100% para Camil Alimentos S/A

Kappesberg 1.440 REG 100% para Moveis Kappesberg Ltda.

Marfrig 1.820 REG 100% para Marfrig Alimentos S.A.

Marfrig Alegrete 3.200 REG 100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda

Marfrig Bagé 3.200 REG 100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda

Marfrig Capão 1.600 REG 100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda

Maxxi Novo Hamburgo 720 REG 100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda.

Maxxi Santo Ângelo 450 REG 100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda.

Miller 265 REG 100% para Miller Comércio de Alimentos Ltda

Nutepa 24.000 SP 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica

Peruzzo 232 REG 100% para Peruzzo Supermercados Ltda.

Piratini 10.000 PIE 100% para Piratini Energia S/A

Polirim 508 REG 100% para Polirim Brasil Indústri de Peças Ltda

Presidente Médici

A e B446.000 SP 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica

REFAP 74.720 APE-COM 100% para Refinaria Alberto Pasqualini

São Borja 12.500 PIE 100% para UTE São Borja Geradora de Energia Elétrica S.A.

São Jerônimo 20.000 SP 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica

Sepé Tiaraju (Ex-Canoas) 160.573 PIE 100% para Petróleo Brasileiro S/A

Shopping Center Iguatemi Porto

Alegre4.440 REG

100% para Condomínio do Shopping Center Iguatemi Porto

Alegre

Souza Cruz Cachoeirinha 2.952 REG 100% para Souza Cruz S/A

Stepie Ulb 3.300 REG 100% para Stepie Ulb S/A

Texon 648 REG 100% para Indústria Farmacêutica Texon Ltda.

Urbano São Gabriel 2.220 REG 100% para Urbano Agroindustrial Ltda

Uruguaiana 639.900 PIE 100% para AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda

Weatherford 334 REG 100% para Weatherford Indústria e Comércio Ltda

Ximango 134 REG 100% para Ximango Indústria de Erva-Mate Ltda

Total: 62 Usinas 2.070.230

Bagé RS Óleo Diesel Fóssil

Piratini RS Resíduos de Madeira Biomassa

Caxias do Sul RS Óleo Diesel Fóssil

Candiota RS Carvão Mineral Fóssil

Canoas RS Óleo Combustível Fóssil

São Borja RS Casca de Arroz Biomassa

São Jerônimo RS Carvão Mineral Fóssil

Canoas RS Gás Natural Fóssil

Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil

Cachoeirinha RS Gás Natural Fóssil

Canoas RS Gás Natural Fóssil

Viamão RS Óleo Diesel Fóssil

São Gabriel RS Casca de Arroz Biomassa

Uruguaiana RS Gás Natural Fóssil

Caxias do Sul RS Gás Natural Fóssil

Ilópolis RS Óleo Diesel Fóssil

Município CombustívelClasse

Combustível

Bagé RS Óleo Diesel Fóssil

Pelotas RS Óleo Diesel Fóssil

Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil

Alegrete RS Óleo Combustível Fóssil

Sapiranga RS Óleo Diesel Fóssil

Cruzeiro do Sul RS Óleo Diesel Fóssil

Guaíba RS Lixívia (Licor Negro) Biomassa

Novo Hamburgo RS Óleo Diesel Fóssil

Encantado RS Óleo Diesel Fóssil

Campo Bom RS Óleo Diesel Fóssil

Gravataí RS Óleo Diesel Fóssil

Alegrete RS Casaca de Arroz Biomassa

Santa Rosa RS Óleo Diesel Fóssil

Itaqui RS Casca de Arroz Biomassa

Candiota RS Carvão Mineral Fóssil

Encruzilhada do Sul RS Resíduos de Madeira Biomassa

Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil

Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil

Charqueadas RS Carvão Mineral Fóssil

Arroio do Meio RS Óleo Diesel Fóssil

Canoas RS Óleo Diesel Fóssil

Salvador das Missões RS Óleo Diese Fóssil

Capão do Leão RS Óleo Diesel Fóssil

Triunfo RS Gás de Processo Outros

Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil

Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil

Bento Gonçalves RS Óleo Diesel Fóssil

Marau RS Óleo Diesel Fóssil

Camargo RS Óleo Diesel Fóssil

Alegrete RS Casca de Arroz Biomassa

São Leopoldo RS Óleo Diesel Fóssil

Cachoeira do Sul RS Óleo Diesel Fóssil

Bento Gonçalves RS Óleo Diesel Fóssil

Sarandi RS Óleo Diesel Fóssil

Campo Bom RS Óleo Diesel Fóssil

Candelária RS Óleo Diesel Fóssil

Itaqui RS Casca de Arroz Biomassa

Tupandi RS Óleo Diesel Fóssil

São Gabriel RS Óleo Diesel Fóssil

Alegrete RS Óleo Diesel Fóssil

Bagé RS Óleo Diesel Fóssil

Capão do Leão RS Óleo Diesel Fóssil

Novo Hamburgo RS Óleo Diesel Fóssil

Santo Ângelo RS Óleo Diesel Fóssil

Santa Cruz do Sul RS Óleo Diesel Fóssil

Porto Alegre RS Óleo Combustível Fóssil

Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedentePIE - Produtor IndependenteREG � RegistroSP - Serviço Público

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 157: ano base 2011

Tabela A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas

- PCH no RS

APE � AutoprodutorPIE - Produtor IndependenteSP - Serviço PúblicoFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

156

ANEX

O A

Antas

São Marcos

Dois Ijuí

Forqueta

Santa Rosa

Santa Rosa

Bernardo José

Carreiro

UsinaPotência

(kW)

Destino da

EnergiaProprietário Município

Albano Machado 3.000 PIE100% para Cervejaria Petrópolis do Centro Oeste

Ltda

Nonoai RS

Trindade do Sul RS

Autódromo 24.000 PIE 100% para Autódromo Energética Ltda.Guaporé RS

Nova Bassano RS

Boa Fé 24.000 PIE 100% para Boa Fé Energética S.A.Nova Bassano RS

Serafina Corrêa RS

Buricá 1.360 APE100% para Cooperativa de Energia e

Desenvolvimento Rural Entre Rios Ltda

Independência RS

Inhacorá RS

Caçador 22.500 PIE 100% para Caçador Energética S/ANova Bassano RS

Serafina Corrêa RS

Capigui 3.760 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaPasso Fundo RS

Carlos Gonzatto 9.000 PIE 100% para CN Energia S/A Campo Novo RS

Colorado 1.120 SP 100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A Tapera RS

Cotiporã 19.500 PIE 100% para Cotiporã Energética S/A Cotiporã RS

Cotovelo do Jacuí 3.340 PIE100% para Coprel - Cooperativa de Energia e

Desenvolvimento Rural LtdaVictor Graeff RS

Criúva 23.949 PIE 100% para Criúva Energética S/ACaxias do Sul RS

São Francisco de Paula RS

Da Ilha 26.000 PIE 100% para Da Ilha Energética S/AAntonio Prado RS

Veranópolis RS

Engenheiro Ernesto

Jorge Dreher17.870 PIE 100% para Rincão do Ivaí Energia S.A.

Júlio de Castilhos RS

Salto do Jacuí RS

Engenheiro Henrique

Kotzian13.000 PIE 100% para Capão da Convenção Energia S.A

Júlio de Castilhos RS

Salto do Jacuí RS

Ernestina 4.800 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaErnestina RS

Esmeralda 22.200 PIE 100% para Esmeralda S/ABarracão RS

Pinhal RS

Ferradura 9.200 PIE 100% para BT Geradora de Energia Elétrica S/AErval Seco RS

Redentora RS

Forquilha 1.000 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaMaximiliano de Almeida RS

Furnas do Segredo 9.800 PIE 100% para Jaguari Energética S/A Jaguari RS

Galópolis 1.500 PIE 100% para Galópolis Energia S.A. Caxias do Sul RS

Guarita 1.760 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaErval Seco RS

Herval 1.440 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaSanta Maria do Herval RS

Ijuizinho 1.000 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaEugênio de Castro RS

Ijuizinho 3.600 APE100% para Cooperativa de Distribuição e Geração

de Energia das Missões Ltda.Entre-Ijuís RS

Jararaca 28.000 PIE 100% para Veneto Energética S/ANova Roma RS

Veranópolis RS

José Barasuol (Ex.

Linha 3 Leste)14.335 APE

100% para Cooperativa de Geração de Energia e

Desenvolvimento Social LtdaIjuí RS

Linha Emília 19.500 PIE 100% para Linha Emília Energética S/A Dois Lajeados RS

Mata Cobra 2.880 SP 100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A. Carazinho RS

Marco Baldo 16.000 PIE100% para Sociedade de Propósito Específico

Turvo S.A.

Braga RS

Campo Novo RS

Moinho 13.700 PIE 100% para Moinho S.A. Barracão RS Pinhal RS

Ouro 16.000 PIE 100% para Ouro Energética S/A Barracão RS

Palanquinho 24.165 PIE 100% para Serrana Energética S/ACaxias do Sul RS

São Francisco de Paula RS

Passo de Ajuricaba 3.400 SP100% para Departamento Municipal de Energia de

IjuíIjuí RS

Passo do Inferno 1.332 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaSão Francisco de Paula RS

Passo do Meio 30.000 PIE100% para Energética Campos de Cima da Serra

Ltda.

Bom Jesus RS

São Francisco de Paula RS

Pezzi 19.000 PIE 100% para Pezzi Energética S.A.Bom Jesus RS

Jaquirana RS

Rio São Marcos 2.200 PIE 100% para Hidrelétrica Rio São Marcos Ltda.Caxias do Sul RS

São Marcos RS

RS-155 5.712 PIE100% para Cooperativa de Geração de Energia e

desenvolvimento LtdaIjuí RS

Salto Forqueta 6.124 PIE100% para Cooperativa Regional de

Desenvolvimento Teutônia Ltda.

Putinga RS

São José do Herval RS

Santa Rosa 1.400 SP100% para Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia ElétricaTrês de Maio RS

Santo Antônio 4.500 PIE100% para Cooperativa de Geração de Energia e

Desenvolvimento - Cooperluz Geração

Santa Rosa RS

Três de Maio RS

São Bernardo 15.000 PIE 100% para CJ EnergéticaBarracão RS

Esmeralda RS

São Paulo 16.000 PIE 100% para São Paulo Energética S.A.Guaporé RS

Nova Bassano RS

Total: 43 Usinas 487.947

Rio

Lajeado do Lobo

Carreiro

Carreiro

Buricá

Carreiro

Capigui

Turvo

Puitã

Carreiro

Jacuí

Lajeado Grande

Prata

Ivaí

Ivaí

Jacuí

Bernardo José

Guarita

Forquilha

Jaguari

Arroio Pinhal

Guarita

Cadeia

Ijuizinho

Ijuizinho

Prata

Ijuí

Carreiro

da Várzea

Turvo

Bernardo José

Marmeleiro

Lajeado Grande

Ijuí

Santa Cruz

Rio das Antas

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 158: ano base 2011

Tabela A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS

157

ANEX

O A

PIE - Produtor IndependenteFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/03/2013

Município

Santana do LivramentoRS

Santana do LivramentoRS

Santana do LivramentoRS

Palmares do SulRS

Palmares do SulRS

Palmares do SulRS

TramandaíRS

OsórioRS

OsórioRS

OsórioRS

Palmares do SulRS

OsórioRS

OsórioRS

OsórioRS

OsórioRS

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário

Cerro Chato I (Ex. Coxilha Negra V) 30.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato I S.A.

Cerro Chato II (Ex. Coxilha Negra VI) 30.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato II S.A.

Cerro Chato III (Ex. Coxilha Negra VII) 30.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato III S.A.

Fazenda Rosário 8.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A.

Fazenda Rosário 2 20.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A.

Fazenda Rosário 3 14.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A.

Parque Elebrás Cidreira I 70.000 PIE 100 % para Elebrás Projetos S.A.

Parque Eólico de Osório 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A

Parque Eólico de Osório 2 24.000 PIE 100% para Ventos do Litoral S/A

Parque Eólico de Osório 3 26.000 PIE 100% para Ventos do Litoral S/A

Parque Eólico de Palmares 8.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A.

Parque Eólico dos Índios 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A

Parque Eólico Sangradouro 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A

Parque Eólico Sangradouro 2 26.000 PIE 100% para Ventos da Lagoa S/A

Parque Eólico Sangradouro 3 24.000 PIE 100% para Ventos da Lagoa S/A

Total: 15 Usinas 460.000

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 159: ano base 2011

Tabela A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas

- CGH no RS

APE - AutoprodutorCOM - ComercializadorREG - RegistroSP - Serviço PúblicoFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 e Grupo CEEE 158

ANEX

O A

Potiribu

ArroioFão

Lajeado Taipinha

SantaCruz

Turvo

Arroio Jordão

Prata

Forquilha

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município

Abaúna 720 REG100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento

Floriano Peixoto RS

Águas Termais da Cascata Nazzari

144 REG 100% para Nelcy NazarriErechim RS

Gaurama RS

Andorinhas 512 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda Ijuí RS

Avante 1.000 REG 100% para Muxfeldt Marin & Cia. Ltda Ibiaçá RS

Barracão 934 REG100% para Clínica Respiratus Sociedade Simples

Bento Gonçalves RS

Bertussi 1.000 REG 100% para Arroio Mulala Energética Ltda. Caxias do Sul RS

Boa Vista 700 REG100% para Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia

Estrela RS

Cafundó 986 REG100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda.

Júlio de Castilhos RSNova Palma RS

Camargo 200 REG 100% para Hidroelétrica Camargo S/A Camargo RS

Caraguatá 953 REG100% para Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste Ltda

Campina das Missões RS Salvador das Missões RS

Nilo Bonfante (Ex.Cascata do Buricá)

680 REG100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento Social Ltda

Chiapeta RS

Cascata das Andorinhas 1.000 REG100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento

Nonoai RS

Cascata do Pinheirinho 528 PIE100% para COPREL Cooperativa de Energia e Desenvolvimento

Ibirubá RS

Catibiro 900 REG100% para Enor Geração e Comércio de Energia Ltda.

Nova Prata RS

Caxambu 760 APE 100% para Fockink Participações Ltda Panambi RS

Claudino Fernando Picolli 350 REG100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Ltda

Giruá RSSanto Angelo RS

Das Cabras 900 REG100% para Cabras Geradora de Energia Elétrica Ltda.

Erval Seco RSRedentora RS

Dona Maria Piana 990 REG100% para Cervejaria Petrópolis do Centro Oeste Ltda

Flores da Cunha RS

Dona Mirian 632 REG100% para Consultoria Agropecuária Magrin Ltda.

Capão Bonito do Sul RS

Estancado 700 REG 100% para Piaia Energética Ltda. Rio Grande RS

Fazenda Santa Sofia 144 REG 100% para Nelcy NazarriÁurea RS

Getúlio Vargas RS

Frederico João Cerutti 1.000 REG100% para Hidroelétrica Frederico João Cerutti S/A

Seberi RS

Giovelli 176 REG 100% para Giovelle & Cia Ltda. Guarani das Missões RS

Guaporé 667 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda Guaporé RS

Ivaí 700 REG100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

Júlio de Castilhos RS

Linha Granja Velha 1.000 REG100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento

Erval Seco RSTaquaruçu do Sul RS

Nova Palma 306 REG100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda

Júlio de Castilhos RSNova Palma RS

Picada 48 1.000 REG100% para Picada 48 Geração e Comércio de Energia Elétrica Ltda.

Dois Irmãos RS

Pirapó 756 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda Roque Gonzales RS

Rio Alegre 760 REG 100% para Hidroelétrica Panambi S/A Condor RS

Rio Fortaleza 880 REG100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D

Erval Seco RSSeberi RS

Rio Palmeira 740 SP 100% para Hidroelétrica Panambi S/A. Panambi RS

Saltinho 800 REG 100% para CPFL Sul Central Elétricas Ltda. Muitos Capões RS

Sede (Ijuí) 500 SP100% para Departamento Municipal de Energia de Ijuí

Ijuí RS

Soledade 882 APE100% para Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia Fontoura Xavier Ltda.

Fontoura Xavier RS

Taipinha 900 REG100% para Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia Fontoura Xavier Ltda.

Fontoura Xavier RS

Toca 1.000 SP100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica

São Francisco de Paula RS

Turvo 70 REG100% para Maria de Lourdes Lando (espólio de Wolfang Low)

Campo Novo RSCoronel Bicaco RS

Usina do Maringá 125 REG 100% para Irmãos Zanetti & Cia Ltda.Santo Antônio do Palma RS

Vila Maria RS

Usina do Parque 160 REG 100% para Terraplenagem Salvador LtdaNova Prata RS

Protásio Alves RS

Usina do Posto 780 REG 100% para COPREL Cooperativa de EnergiaIbiaçá RS

Lagoa Vermelha RS

Total: 41 Usinas 27.935

Rio

Abaúna

Campo

Poritibu

Ligeiro

Burati

Arroio Mulala

Arroio Boa Vista

Soturno

Taquari

Comandai

Buricá

Lajeado do Tigre

Pinheirinho

Arroio Chimarrão

Caxambu

Comandai

Guarita

Herval

Lajeadodos Ivos

Arroio Estancado

ArroioToldo

Fortaleza

Comandai

Guaporé

Ivaí

Fortaleza

Soturno

Arroio Feitoria

Ijuí

Alegre

Fortaleza

Palmeira

Saltinho

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 160: ano base 2011

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município

Pai Querê 292.000 PIE15,4% Alcoa Alumínio S/A4,5% DME Energética S.A80,1% Votorantim Cimentos S.A.

Bom Jesus RSLages SC

Total: 1 Usina 292.000

Rio

Pelotas

Tabela A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS

Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

Tabela A.8 - - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS

PIE - Produtor IndependenteFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

Tabela A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS

PIE - Produtor IndependenteFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

Tabela A.10 - Usinas Eólicas em Construção - EOL em Construção no RS

Tabela A.11 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS

PIE - Produtor IndependenteFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/03/2013

PIE - Produtor IndependenteFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

159

ANEX

O A

RioUsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município

Total: 0 Usina 0

ClasseCombustível

Biomassa

Biomassa

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município Combustível

CAAL 3.825 PIE100% para Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda

AlegreteRS

Casca de Arroz

São Borja 12.500 PIE 100% para São Borja Bioenergética S/ASão Borja

RSCasca de Arroz

Total: 2 Usinas 16.325

Rio

Abranjo

Santa Rosa

Forqueta

Dos Índios

Das Antas

Guarita

Turvo

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município

Abranjo I 4.800 PIE 100% para Abranjo Geração de Energia S.A. Encruzilhada do Sul RS

Bela União 2.250 PIE100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento

Santa Rosa RS Três de Maio RS

Rastro de Auto 7.020 PIE100% para Certel Rastro de Auto Geração de Energia S/A

Putinga RS São José do Herval RS

Rio dos Índios 8.000 PIE 100% para Casa de Pedra Energia S.A. Nonoai RS

Serra dos Cavalinhos II

29.000 PIE 100% para Serra dos Cavalinhos II Energética S.A.Monte Alegre dos Campos RS

São Francisco de Paula RS

Tambaú 8.806 PIE 100% para Tambaú Energética S.A.Erval Seco RSRedentora RS

Toca do Tigre 12.000 PIE 100% para CJ Hydro - Geração de Energia S.A. Braga RS Campo Novo RS

Total: 7 Usinas 71.876

Município

Palmares do Sul RS

Palmares do Sul RS

Santana do Livramento RS

Santana do Livramento RS

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário

Atlântica I 30.000 PIE 100% para Atlântica I Parque Eólico S/A

Atlântica V 30.000 PIE 100% para Atlântica V Parque Eólico S/A

Cerro Chato IV 10.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato IV S.A

Cerro Chato V 12.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato V S.A

Total: 4 Usinas 82.000

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 161: ano base 2011

Tabela A.12 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS

Tabela A.13 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS

PIE - Produtor IndependenteREG � RegistroAPE � Autoprodução de EnergiaFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

PIE - Produtor IndependenteFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

160

ANEX

O A

Rio

Turvo

Várzea

Várzea

Guaporé

Arrorio dos Cachorros

Ituim

Turvo

Antas

Turvo

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município

Jardim 9.000 PIE 100% para Hidrelétrica Jardim Ltda. André da Rocha RS

Linha Aparecida 25.407 PIE 100% para Coogerva Linha Aparecida Energia S.ALiberato Salzano RS Novo

Tiradentes RS

Linha Jacinto 17.801 PIE 100% para Coogerva Linha Jacinto Energia S.A.Liberato Salzano RS

Rodeio Bonito RS

Monte Cuco 30.000 PIE100% para PCH Performance Centrais Hidrelétricas Ltda

Anta Gorda RSGuaporé RS

Morrinhos 2.250 PIE100% para Certaja Morrinhos Geração e Comércio de Energia Elétrica Ltda

Barão do Triunfo RSSão Jerônimo RS

Morro Grande 9.800 PIE 100% para Hidrelétrica Morro Grande Ltda. Muitos Capões RS

Primavera do Rio Turvo

30.000 PIE 100% para Hidrotérmica S/AIpê RS

Protásio Alves RS

Quebrada Funda 16.000 PIE 100% para Hidrotérmica S/ABom Jesus RS

Jaquirana RS

Santa Carolina 10.500 PIE 100% para Carolina Geração Jardim LtdaAndré da Rocha RS

Muitos Capões RS

Total: 9 Usinas 150.758

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município Combustível

Biotérmica Recreio 6.228 PIE 100% para Bio Térmica Energia Ltda.Minas do Leão

RSBiogás

CMPC 57.960 APE100% para CMPC Celulose Riograndense Ltda

GuaíbaRS

Licor Negro (Lixívia)

CTSUL 650.000 PIE 100% para Central Termoelétrica Sul S/ACachoeira do

Sul RSCarvão Mineral

Jacuí 350.200 PIE 100% para Elétrica Jacuí S/ACharqueadas

RSCarvãoMineral

S.A.V. - Unisinos 4.600 REG 100% para Associação Antônio VieiraSão Leopoldo

RSGás

Natural

Total: 5 Usinas 1.068.988

ClasseCombustível

Biomassa

Biomassa

Fóssil

Fóssil

Fóssil

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 162: ano base 2011

Tabela A.14 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS

PIE - Produtor Independente; REG - RegistroFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

161

ANEX

O A

Município

Palmares do Sul RS

Palmares do Sul RS

Santana do Livramento RS

Santana do Livramento RS

Chuí RS

Chuí RS

Chuí RS

Chuí RS

Rio Grande RS

Rio Grande RS

Rio Grande RS

Santana do Livramento RS

Palmares do Sul RS

Palmares do Sul RS

Palmares do Sul RS

Chuí RS

Chuí RS

Giruá RS

Palmares do Sul RS

Capão da Canoa RS

Osório RS

Osório RS

Osório RS

Rio Grande RS

Viamão RS

Viamão RS

Rio Grande RS

Rio Grande RS

Rio Grande RS

Rio Grande RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

Santa vitória do Palmar RS

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário

Atlântica II 30.000 PIE 100% para Atlântica II Parque Eólico S/A

Atlântica IV 30.000 PIE 100% para Atlântica IV Parque Eólico S/A

Cerro Chato VI 30.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato VI S.A.

Cerro dos Trindade 8.000 PIE 100% para Eólica dos Trindade S.A.

Chuí I 24.000 PIE 100% para Eólica Chuí I S.A.

Chuí II 22.000 PIE 100% para Eólica Chuí II S.A.

Chuí IV 22.000 PIE 100% para Eólica Chuí IV S.A.

Chuí V 30.000 PIE 100% para Eólica Chuí V S.A.

Corredor do Senandes II 21.600 PIE 100% para OEA Eólica Corredor do Senandes 2 Ltda

Corredor do Senandes III 27.000 PIE 100% para OEA Eólica Corredor do Senandes III Ltda

Corredor do Senandes IV 27.000 PIE 100% para OEA Eólica Corredor do Senandes IV Ltda

Ibirapuitã I 30.000 PIE 100% para Eólica Ibirapuitã S.A.

Força 1 22.000 PIE 100% para Ventos do Farol Energia S.A.

Força 2 28.000 PIE 100% para Ventos do Farol Energia S.A.

Força 3 22.000 PIE100% para Ventos do Quintao Energia S.A.Farol Energia S.A.

Minuano I 22.000 PIE 100% para Eólica Chuí VI S.A.

Minuano II 24.000 PIE 100% para Eólica Chuí VII S.A.

Parque EólicoGiruá

11.050 PIE 100% para Ecoprojeto Ltda

Parque EólicoPinhal

9.350 PIE 100% para Ecoprojeto Ltda

Parque EólicoXangri-lá II

6.000 PIE 100% para Energia Regenerativa Brasil Ltda

Parque Eólico dos Índios 2 28.000 PIE 100% para Ventos dos Índios Energia S.A.

Parque Eólico dos Índios 3 22.000 PIE 100% para Ventos dos Índios Energia S.A.

Parque Eólico Osório 3 26.000 PIE 100% para Ventos do Litoral Energia Eólica S.A.

Piloto de Rio Grande 4.500 REG 100% para Petróleo Brasileiro S/A

Pontal 2 B 11.200 PIE 100% Força dos Ventos Energia Eólica S/A

Pontal 3 B 25.600 PIE 100% para Oleopan S.A. - Óleos Vegetais Planalto

REB Cassino I 24.000 PIE100% para REB Empreendimentos e Administradora de Bens S/A

REB Cassino II 21.000 PIE100% para REB Empreendimentos e Administradora de Bens S/A

REB Cassino III 24.000 PIE100% para REB Empreendimentos e Administradora de Bens S/A

Vento Aragano I 28.800 PIE 100% para OEA Eólica Vento Aragano I Ltda

Verace I 20.000 PIE 100% para Eólica Geribatu I S.A.

Verace II 20.000 PIE 100% para Eólica Geribatu II S.A.

Verace III 20.000 PIE 100% para Eólica Geribatu III S.A.

Verace IV 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu IV S.A.

Verace V 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu V S.A.

Verace VI 18.000 PIE 100% para Eólica Geribatu VI S.A.

Verace VII 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu VII S.A.

Verace VIII 26.000 PIE 100% para Eólica Geribatu VIII S.A.

Verace IX 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu IX S.A.

Verace X 28.000 PIE 100% para Eólica Geribatu X S.A.

Total: 40 Usinas 913.100

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 163: ano base 2011

Tabela A.16 - Linhas de Transmissão no RS

Fontes: Grupo CEEE - Dados de 31/12/2011Eletrosul - Dados de 23/08/11*Estão contabilizadas as LTs que são propriedade + O&MObs: As linhas pertencentes às distribuidoras não estão contempladas na tabela.

162

ANEX

O A

Tabela A.15 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS

REG - RegistroFonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013

Rio

Braga

Lajeado Grande

Fortaleza

Lajeado Grande

ArroioPinhal

Jaboticaba

UsinaPotência

(kW)Destino da

EnergiaProprietário Município

Braga 520 REG100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento

Cristal do SulRS

Caa-Yari 1.000 REG 100% para J.H.M. Geração Elétrica LtdaCrissiumal RS

Tiradentes do Sul RS

Carlos Bevilácqua 800 REG100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D

SeberiRS

Cascata do Barreiro 280 REG100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D

Novo Barreiro RSPalmeira das Misssões RS

Galópolis 540 REG100% para Pro Bios Consultoria e Participações Ltda

Caxias do SulRS

Moinho 270 REG100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D

Novo TiradentesRS

Total: 6 Usinas 3.410

Tensão N° de LTs km LTs N° de LTs

69 kV 14 226,92 -

138kV 15 760,05 1

230kV 80 5.091,03 19

500 kV - - 6

Total 109 6.078,00 26

CEEE-GT*

km LTs

-

12,50

1.150,91

1.121,26

2.284,67

Eletrosul

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 164: ano base 2011

163

ANEX

O B

Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2009 e 2010

Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011*BP Statistical Review - 2011Nota: Produtores e Consumidores, ano 2010. Exportadores e Importadores, ano 2009.(1) Considerado somente países com exportações líquidas positivas.(2) Considerado somente países com importações líquidas positivas.

Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011

Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2010

Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011*BP Statistical Review - 2011

Consumidores* 106 t

Estados Unidos 850

China 429

Japão 202

India 155

Rússia 148

Arábia Saudita 125

Brasil 117

Alemanha 115

Coréia do Sul 106

Canadá 102

Demais Países 1679

Mundo 4.028

Produtores 106 t Mundial Exportadores(1) 106 t Importadores(2) 106 tRússia 502 12,6% Arábia Saudita 313 Estados Unidos 510

Arábia Saudita 471 11,9% Rússia 247 China 199

Estados Unidos 336 8,5% Irã 124 Japão 179

Irã 227 5,7% Nigéria 114 Índia 159

China 200 5,0% Emirados Árabes 100 Coreia do Sul 115

Canadá 159 4,0% Iraque 94 Alemanha 98

Venezuela 149 3,8% Angola 89 Itália 80

México 144 3,6% Noruega 87 França 72

Nigéria 130 3,3% Venezuela 85 Países Baixos 57

Emirados Árabes 129 3,2% Kuwait 68 Espanha 56

Demais Países 1.526 38,4% Demais Países 574 Demais Países 477

Mundo 3.973 100% Mundo 1.895 Mundo 2.002

Produtores 106 t Mundial Exportadores 106 t Importadores

Estados Unidos 807 21,4% Rússia 102 Japão

China 355 9,4% Arábia Saudita 50 China

Rússia 232 6,1% Índia 36 Hong Kong (China)

Índia 186 4,9% Venezuela 33 França

Japão 179 4,7% Kwait 28 Espanha

Coreia 116 3,1% Estados Unidos 19 Austrália

Alemanha 108 2,9% Argélia 16 México

Canadá 96 2,5% Belarus 13 Indonésia

Brasil 96 2,5% Coreia do Sul 13 Turquia

Arábia Saudita 94 2,5% Itália 12 Vietnam

Demais Países 1.510 40,0% Demais Países 139 Demais Países

Mundial 3.779 100% Mundial 461 Mundial

106

23

20

19

16

15

14

13

13

13

13

196

355

Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2009

Consumidores* 109 m3

Estados Unidos 683,4

Rússia 414,1

Irã 136,9

China 109,0

Japão 94,5

Reino Unido 93,8

Canadá 93,8

Arábia Saudita 83,9

Alemanha 81,3

Itália 76,1

Demais Países 1.302,0

Mundo 3169,0

Produtores 109 m3 Mundial Exportadores 109 m3 Importadores 109 m3

Rússia 637 19,4% Rússia 169 Japão 99

Estados Unidos 613 18,7% Noruega 101 Alemanha 83

Canadá 160 4,9% Catar 97 Itália 75

Irã 145 4,4% Canadá 72 Estados Unidos 74

Catar 121 3,7% Argélia 55 França 46

Noruega 107 3,3% Indonésia 42 Coreia 43

China 97 3,0% Países Baixos 34 Turquia 37

Países Baixos 89 2,7% Malasia 25 Reino Unido 37

Indonésia 88 2,7% Turcomenistão 24 Ucrânia 37

Arábia Saudita 82 2,5% Nigéria 24 Espanha 36

Demais Países 1.143 34,7% Demais Países 165 Demais Países 253

Mundo 3.282 100% Mundo 808 Mundo 820

t

Anexo B - Dados Mundiais de EnergiaB

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 165: ano base 2011

Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2009

Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011* www.iea.org/statistics/eletricitydata - acessado em 04/01/2012

Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2009

Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011Notas:*Exclue países sem produção nuclear.** Percentual na geração interna total.*** Exclui países que não utilizam energia nuclear.

Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2010

Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011*BP Statistical Review - 2011EIA - International Energy Statistcs 2011 (www.doe.gov acessado em 04/01/2012)1 - Inclui Hong Kong* Inclui carvão recuperado (recovered coal). Dados de carvão mineral em toneladas da EIA -2010. Dados de carvão em óleo equivalente da BP Statistcs Review 2010.** Incluso no carvão mineral.

164

ANEX

O B

Consumidores*

106 tCarvãoMineral

(total)

Milhões ton óleo

equivalente

China 3.223 1713,5

Estados Unidos 928 524,6

Índia 639 277,6

Japão 203 123,7

Rússia 213 93,8

África do Sul 187 88,7

Alemanha 236 76,5

Coreia do Sul 119 76,0

Polônia 136 54,0

Australia 139 43,4

Demais Países 1.135 483,9

Mundo 7.157 3.555,8

Produtores

106 tCarvão

Metalúr-gico*

106 tCarvãoVapor

Exportadores

106

CarvãoMetalúr-

gico

Importadores

106 tCarvão

Metalúr-gico

China 1 3.162 ** Austrália 298 Japão 187

Estados Unidos 932 65 Indonésia 162 China 157

Índia 538 33 Rússia 89 Coréia do Sul 119

Austrália 353 67 Colômbia 68 Índia 88

África do Sul 255 0 África do Sul 68 Taipé Chinesa 63

Rússia 248 76 Estados Unidos 57 Alemanha 45

Indonésia 173 163 Cazaquistão 33 Turquia 27

Cazaquistão 105 6 Canadá 24 Reino Unido 26

Polônia 77 57 Vietnam 21 Itália 22

Colômbia 74 0 Mongolia 17 Malásia 19

Demais Países 269 576 Demais Países 19 Demais Países 196

Mundo 6.186 1043 Mundo 856 Mundo 949

Consumidores¹* TWh

Estados Unidos 4.222

China 3.731

Japão 1.048

Rússia 977

Índia 909

Alemanha 580

Canadá 570

França 516

Brasil 506

Reino Unido 379

Demais Países 6.701

Mundo 20.140

0 TWh Mundial Exportadores TWh Importadores TWh

Estados Unidos 4.165 20,8% Paraguai 45 Itália 45

China 3.696 18,4% Canadá 34 Brasil 40

Japão 1.041 5,2% França 26 Estados Unidos 34

Rússia 990 4,9% Rússia 15 Finlândia 12

Índia 899 4,5% República Checa 14 Índia 10

Canadá 603 3,0% Alemanha 12 Hong Kong (China) 8

Alemanha 586 2,9% China 11 Argentina 6

França 537 2,7% Noruega 9 Croácia 6

Brasil 466 2,3% Espanha 8 Iraque 6

Coréia do Sul 452 2,3% Ucrânia 6 Hungria 6

Demais Países 6.620 33,0% Demais Países 50 Demais Países 68

Mundo 20.055 100% Mundo 230 Mundo 241

% Energia Nuclear no

Total de geração do

País **

76,2

48,0

32,7

26,9

23,0

19,9

18,6

16,5

15,0

1,9

12,7

13,5

Produtores TWh MundialCapacidadeInstalada

GWPaís (10 maiores produtores mundiais) *

Estados Unidos 830 30,8% Estados Unidos 101 França

França 410 15,2% França 63 Ucrânia

Japão 280 10,4% Japão 49 Coréia do Sul

Rússia 164 6,1% Rússia 22 Japão

Coréia 148 5,5% Alemanha 20 Alemanha

Alemanha 135 5,0% Coréia do Sul 18 Estados Unidos

Canadá 90 3,3% Canadá 13 Reino Unido

Ucrânia 83 3,1% Ucrânia 13 Rússia

China 70 2,6% Reino Unido 11 Canadá

Reino Unido 69 2,6% Suécia 9 China

Demais Países 418 15,4% Demais Países 52 Demais Países ***

Mundial 2.697 100% Mundial 371 Mundial

t

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 166: ano base 2011

Gasolina Óleo dieselQuero-

sene

Combus-tível de aviação

Óleo Combus-

tível

GLP(US$/kg)

Residen-cial

Argentina 4,28 3,42 3,78 n/d 2,08 0,36 1,85

Barbados 5,91 5,13 3,43 n/d n/d n/d 29,88

Belize 5,49 5,20 4,15 n/d n/d n/d 22,30

Bolívia 2,60 2,02 1,47 n/d n/d 0,32 8,57Brasil 6,20 4,57 n/d n/d 2,79 1,77 26,14Chile 5,75 4,54 4,58 n/d n/d 2,11 21,12Colombia 5,59 3,99 3,59 n/d 1,73 1,20 18,99Costa Rica 4,96 4,43 3,95 n/d 2,55 1,52 13,96Cuba 1,70 1,21 0,32 n/d 0,67 0,24 22,60Equador 1,68 1,16 0,94 n/d n/d 0,90 9,42El Salvador 3,40 3,34 n/d n/d n/d 2,00 23,81Granada 4,69 4,65 2,84 n/d n/d 2,34 31,74Guatemala 4,33 3,94 4,12 n/d 2,27 1,35 18,05Guyana 4,16 4,02 3,57 n/d 3,03 1,93 23,73Haiti 4,79 4,01 3,10 n/d 3,98 1,36 35,00Honduras 4,63 4,11 n/d n/d n/d n/d 13,63Jamaica 4,06 4,08 n/d n/d 2,09 1,19 31,71México 5,93 2,90 n/d n/d 2,41 1,64 9,83Nicarágua 4,68 4,33 4,43 n/d 2,69 1,18 21,81Panama 3,85 3,65 n/d n/d n/d 1,74 16,73Paraguai 5,93 4,51 n/d n/d n/d 1,64 8,18Peru 4,99 3,81 n/d n/d 2,92 1,36 12,85Rep. Dominicana 5,55 4,74 n/d n/d 3,52 1,39 40,21Suriname 4,74 4,71 n/d n/d 0,25 1,21 3,52Trinidade Y Tobago 2,37 0,89 n/d n/d n/d 0,36 4,67Uruguai 3,69 5,16 4,73 n/d 2,14 1,33 28,26Venezuela 0,09 0,04 0,16 n/d 0,07 0,14 2,24

PetróleoPreços em US$ por Galão

PaísComer-

cialIndus-

trial

5,20 3,06

31,59 36,08

22,78 16,90

10,70 6,3522,42 18,7321,87 15,4622,47 20,0216,86 13,2511,49 10,317,83 5,96

18,49 18,4932,47 27,8222,08 16,4635,42 29,1140,00 40,0021,07 20,3127,13 25,0121,58 11,3328,79 22,2817,34 16,188,72 5,48

10,02 6,4061,73 45,027,30 7,307,46 3,58

18,33 12,702,56 1,07

EletricidadePreços em Centavos US$ / kWh

Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2008 e 2009

Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011

Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis e Biocombustíveis em 2009

Tabela B.9 - Preços Médios Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina em 2011

Notas: Um barril = 42 galões americanos / 1 barril = 159,98 litros. n/d = dado não disponívelFonte: OLADE - Sistema de Información Econômica Energética - Energia em Cifras - Versão nº 22, Noviembre, 2012

165

ANEX

O B

Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011

% mundial

46.3

27,8

4,0

3,1

2,4

2,1

1,8

1,6

0,9

0,8

8,9

100

Carvão TWh Petróleo TWh Gás Natural TWh Biocombustíveis mil barris dia

China 2.913 Arábia Saudita 120 Estados Unidos 950 Estados Unidos 883 Estados Unidos 1.893 Japão 92 Rússia 469 Brasil 527 Índia 617 Irã 52 Japão 285 Alemanha 75 Japão 279 Estados Unidos 50 Reino Unido 165 França 59

Alemanha 257 México 46 Itália 147 China 45

África do Sul 232 Iraque 43 Irã 143 Argentina 39

Coreia do Sul 209 Kuwait 38 México 138 Canadá 34

Austrália 203 Paquistão 36 Índia 111 Espanha 30 Russia 164 Indonésia 35 Espanha 107 Tailândia 17 Polonia 135 Egito 30 Tailândia 105 Itália 16 Demais Países 1.217 Demais Países 485 Demais Países 1.681 Demais Países 169

Mundial 8.119 Mundial 1.027 Mundial 4.301 Mundial 1.894

2009

Hidro***

95,7%

83,8%

72,8%

60,3%

48,3%

17,8%

16,7%

11,9%

7,8%

7,1%

13,9%

16,5%

2009 2008

Produtores TWh MundialCapacidadeInstalada*

GW País **

China 616 18,5% China 168 Noruega

Brasil 391 11,7% Estados Unidos 100 Brasil

Canadá 364 10,9% Brasil 78 Venezuela

Estados Unidos 298 9,0% Canadá 75 Canadá

Rússia 176 5,3% Japão 47 Suécia

Noruega 127 3,8% Rússia 47 Rússia

Índia 107 3,2% Índia 37 China

Venezuela 90 2,7% Noruega 30 India

Japão 82 2,5% França 25 Japão

Suécia 66 2,0% Itália 21 Estados Unidos

Demais Países 1.012 30,4% Demais Países 324 Demais Países ****

Mundial 3.329 100% Mundial 952 Mundial

Notas:* Baseada na produção. ** Baseado nos 10 maiores produtores mundiais. *** Percentual na geração interna total. **** Exclui países sem geração hidrelétrica.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 167: ano base 2011

Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2011

Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011 Nota: Preços de 2011, dólar médio venda de 2011 - Banco Central - R$ 1,68. Preços de 2011, dólar médio de venda Banco Central R$ 1,68.*Preços de eletricidade estão sem impostos.**Considerando-se 1000 kg por m³ a densidade do óleo combustível.***Para Derivados de Petróleo e eletricidade dados do Balanço Energético Nacional de 2011.

Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2011

Notas: Para todos Estados foram usadas os impostos praticados em 2011. As ponderações por número de consumidores, para os Estados com mais de uma concessionária de energia elétrica, seguiram as proporções de consumidores das mesmas em 2009. Fontes: Informativo Tarifário de Energia Elétrica - MME/SEE/DSGE - maio de 2012Elaboração: Balanço Energético do RS 2012 - ano base 2011

166

ANEX

O B

Gasolina Óleo dieselÓleo Combus-

tível industrial**Óleo Combus-

tível residencialResidencial

França 2,019 1,504 0,664 1,186 0,157

Itália 2,026 1,556 0,702 1,794 0,263

Coreia do Sul 1,673 nd 0,737 1,110 0,083

Brasil*** 1,458 1,138 0,550 nd 0,233

México 0,731 0,660 0,460 nd 0,089

Noruega 2,180 1,595 nd 1,376 0,176

Portugal 2,066 1,671 0,832 1,352 0,215

Espanha 1,766 1,445 0,643 1,135 nd

Suiça 1,819 1,635 0,760 1,026 0,180

Turquia 2,541 2,210 1,055 1,823 0,184

Reino Unido 2,070 1,796 nd 1,031 0,199

Estados Unidos 0,869 0,958 0,609 0,945 0,116

Austria 1,794 1,179 0,716 1,217 0,258

Nova Zelândia 1,535 0,945 0,627 nd 0,182

Polonia 1,692 1,335 0,682 1,191 0,179

Alemanha 2,063 1,604 0,633 1,076 0,325

Derivados do PetróleoPreços em US$ por litro

País

Industrial

0,106

0,258

nd

0,165

0,104

0,074

0,120

nd

0,102

0,151

0,121

0,068

nd

nd

0,120

nd

EletricidadePreços em Centavos US$ / kWh

Tarifa média Industrial por

mil kWh

226,56

278,76

244,25

255,06

263,54

294,44

289,57

253,98

218,75

393,63

236,16

287,80

248,18

255,19

239,50

244,42

235,18

237,34

247,68

218,47

178,48

237,86

319,24

323,02

302,28

263,64

308,85

256,90

Residencial B1com impostos

Residencial B1sem impostos

B1 - Imposto arrecadado por

mil kWh

Paraná 309,78

Minas Gerais 392,32

Rio Grande do Sul 355,48

São Paulo 320,71

Rio de Janeiro 366,82

Maranhão 443,64

Tocantins 447,66

Ceará 401,99

Alagoas 339,46

Acre 416,96

Piauí 419,86

Rondônia 388,95

Bahia 382,03

Pernambuco 344,27

Amazonas 338,91

Sergipe 351,65

Rio Grande do Norte 344,72

Pará 369,84

Distrito Federal 298,25

Amapá 197,29

Goiás 295,14

Paraíba 364,95

Mato Grosso 412,57

Santa Catarina 330,92

Roraima 310,19

Espírito Santo 343,65

Mato Grosso do Sul 430,62

BRASIL (média) 354,40

Unidade Federativa

Preço da Eletricidade ao Consumidor no Brasil por mil kWh

424,36

560,46

507,82

427,62

524,02

591,52

596,88

550,67

452,61

555,95

524,83

468,61

523,33

459,03

451,88

481,72

459,63

493,12

397,67

237,70

398,83

499,93

589,39

441,23

373,72

458,21

615,17

484,99

114,58

168,14

152,35

106,90

157,21

147,88

149,22

148,68

113,15

138,99

104,97

79,66

141,30

114,76

112,97

130,06

114,91

123,28

99,42

40,41

103,70

134,98

176,82

110,31

63,53

114,55

184,55

130,59

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 168: ano base 2011

ANEX

O B

167

Tabela B.12 - Preços Correntes de Fontes de Energia

1Cotações do Rio de Janeiro, até 2004. Média do Brasil a partir de 2005. 2 Até 1994, preço de venda da Petrobras a consumidores industriais. A partir de 2005, cotações industriais de vários estados3 Preços médios nacionais4 Preço médio do Rio de JaneiroNota: Moeda nacional corrente convertida a dólar corrente pela média anual de câmbio. Preços ao consumidor com impostosFonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Tabela B.13 - Preços Correntes de Fontes de Energia

1 Dólar corrente convertido a dólar constante de 2010 IPC (CPI-U) dos Estados Unidos.2 Como forma de manter a série histórica, é adotado bep baseado no poder calorífico superior da fonte.Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

US$/Unidade Física

2010 2011 Unidade

1.138 1.204 m³

550 594 t

1.458 1.632 m³

943 1.202 m³

1.670 1.772 t

460 611 10³m³

165 180 MWh

233 258 MWh

55 55 t

65 83 m³

8 nd m³

nd 15 m³

1,76 1,68Moeda BR/US$

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Óleo Diesel¹ 355 478 503 712 852 951 1.098 1.025

Óleo Combustível 182 235 260 299 282 448 527 469

Gasolina¹ 592 682 712 951 1.157 1.257 1.362 1.255

Etanol Hidratado¹ 354 443 414 567 684 872 925 828

GLP¹ 637 739 788 943 1.165 1.294 1.387 1.388

Gás Natural² 140 144 176 134 156 403 446 411

Eletricidade Industrial³ 41 46 58 76 95 141 145 142

Eletricidade Residencial³ 91 101 118 120 135 209 210 201

Carvão Vapor ² 23 25 33 41 47 57 60 55

Carvão Vegetal ² 18 17 22 34 44 51 67 59

Lenha (Extrativismo)² 6 7 9 6 7 8 9 9

Lenha (Silvicultura)² nd nd nd nd nd nd nd nd

Dolar/venda (media do ano) 2,93 3,04 2,93 2,43 2,18 1,95 1,84 1,99

US$¹/bep²

2010 2011

82,0 116,5

84,6 116,5

190,6 201,6

81,5 87,9

268,9 300,9

262,6 334,7

213,4 226,5

74,2 98,7

272,3 297,2

385,4 425,7

17,6 17,6

47,6 60,7

10,8 nd

nd 19,5

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Petróleo Importado 24,7 30,6 41,2 49,3 68,6 75,3 109,5 64,4

Petróleo Importado¹ 30,5 37,1 48,6 56,3 76,5 81,0 114,4 67,5

Óleo Diesel 58,1 78,1 82,2 116,5 139,4 155,5 179,6 167,5

Óleo Combustível 27,0 34,8 38,5 52,1 61,5 66,3 78,1 69,4

Gasolina 106,4 122,6 128,0 172,1 209,6 226,0 244,9 225,7

Álcool 99,0 124,0 115,8 158,4 214,9 243,9 258,5 231,4

GLP 81,1 94,1 100,4 120,1 144,4 164,8 176,6 176,8

Gás Natural Combustível 22,7 23,3 28,4 39,4 52,0 65,1 72,2 66,5

Eletricidade Industrial 70,6 80,7 101,7 172,7 212,5 238,6 251,6 246,8

Eletricidade Residencial 158,8 175,0 205,8 293,1 328,3 354,0 365,9 349,6

Carvão Vapor 7,9 8,5 11,4 14,1 16,1 19,5 20,6 17,6

Carvão Vegetal 15,4 14,7 19,5 30,1 38,4 45,2 58,7 51,9

Lenha (Extrativismo) 6,6 7,7 10,0 6,5 8,5 8,9 10,9 10,0

Lenha (Silvicultura) nd nd nd nd nd nd nd nd

4

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 169: ano base 2011

168

ANEX

O C

Tabela C.1 - Relações entre Unidades

Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica

tep - tonelada equivalente de petróleobep - barril equivalente de petróleoFonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia

Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Relações práticas

1 tep ano = 7,2 bep ano

1 bep ano = 0,14 tep ano

1 tep ano = 0,02 bep dia

1 bep dia = 50 tep ano

Exponenciais Equivalências

(k) kilo = 10³ 1 m³ = 6,28981 barris

(M) mega = 106

1 barril = 0,158987 m³

(G) giga = 109 1 joule = 0,239 cal

(T) tera = 1012 1 Btu = 252 cal

(P) peta = 1015 1 m³ de petróleo = 0,872 t (em 1994)

(E) exa = 1018 1 tep = 10000 Mcal

Carvão vegetal (t)

1,48

1,36

0,76

0,95

0,49

1

Unidade físicaÓleo

combustível (m3)Gás natural

seco (mil m³)Carvão Mineral

5200 (t)GLP(m³)

Lenha(t)

Óleo combustível (m³) 1 1,09 1,94 1,56 3,06

Gás natural seco (1000 m³) 0,92 1 1,78 1,43 2,8

Carvão Mineral 5200 (t) 0,52 0,56 1 0,8 1,58

GLP (m³) 0,64 0,7 1,25 1 1,97

Lenha (t) 0,33 0,36 0,63 0,51 1

Carvão vegetal (t) 0,67 0,73 1,31 1,05 2,06

lb

2,2046

2204,6

2240

2000

1

kg t tl tc

Quilograma (kg) 1 0,001 0,000984 0,001102

Tonelada métrica (t) 1000 1 0,984 1,1023

Tonelada longa (tl) 1016 1,016 1 1,12

Tonelada curta (tc) 907,2 0,9072 0,893 1

Libra (lb) 0,454 0,000454 0,000446 0,0005

pé³

35,3147

0,0353

0,1337

0,1605

5,615

1

m³ l gal (EUA) gal (RU) bbl

metros cúblicos (m³) 1 1000 264,2 220 6,289

litros (l) 0,001 1 0,2642 0,22 0,0063

galões (EUA) 0,0038 3,785 1 0,8327 0,02381

galões (RU) 0,0045 4,546 1,201 1 0,02859

barris (bbl) 0,159 159 42 34,97 1

pés cúbicos (pé³) 0,0283 28,3 7,48 6,229 0,1781

kWh

277,7 x 10

293,07 x 10

1,163 x 10-6

1

11,63 x 10³

1,65 x 10³

J BTU cal

Joule (J) 1 947,8 x 10-6 0,23884

British Thermal Unit (BTU) 1,055 x 10³ 1 252

Caloria (cal) 4,1868 3,968 x 10-3 1

Quilowatt-hora (kWh) 3,6 x 106 3412 860 x 10³

Ton. equivalente de petróleo (tep) 41,87 x 109 39,68 x 106 10 x 10³

Barril equivalente de petróleo (bep) 5,95 x 109 5,63 x 106 1,42 x 10³

-6

-9

Anexo C - UnidadesC

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 170: ano base 2011

Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos

Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos

tep - tonelada equivalente de petróleobep - barril equivalente de petróleotec - tonelada equivalente de carvão mineralFonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos

tep - tonelada equivalente de petróleobep - barril equivalente de petróleotec - tonelada equivalente de carvão mineralFonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

tep - tonelada equivalente de petróleobep - barril equivalente de petróleotec - tonelada equivalente de carvão mineralFonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

169

ANEX

O C

megawatt-

hora

(860

kcal/kWh)

11,55

10,23

5

4,42

5,23

Mil Metros Cúbicos giga-caloriatep

(10000 kcal/kg)

beptec

(7000kcal/kg)

giga-joulemilhões

BTU

Gás natural úmido 9,93 0,993 6,99 1,419 41,58 39,4

Gás natural seco 8,8 0,88 6,2 1,257 36,84 34,92

Gás de coqueria 4,3 0,43 3,03 0,614 18 17,06

Gás canalizado Rio de Janeiro 3,8 0,38 2,68 0,543 15,91 15,08

Gás canalizado São Paulo 4,5 0,45 3,17 0,643 18,84 17,86

megawatt-hora(860

kcal/kWh)

10,35

9,87

11,15

8,95

8,88

7,10

8,90

9,56

9,56

6,21

5,93

7,62

10,15

10,35

11,84

10,36

9,08

10,35

Toneladasgiga

caloria

tep(10000

kcal/kg)bep

tec(7000

kcal/kg)

gigajoule

milhõesBTU

Petróleo 8,90 0,89 6,27 1,27 37,25 35,30

Óleo diesel 8,48 0,85 5,97 1,21 35,52 33,66

Óleo combustível 9,59 0,96 6,75 1,37 40,15 38,05

Gasolina automotiva 7,70 0,77 5,42 1,10 32,22 30,54

Gasolina de aviação 7,63 0,76 5,37 1,09 31,95 30,28

GLP 6,11 0,61 4,30 0,87 25,56 24,22

Nafta 7,65 0,77 5,39 1,09 32,05 30,37

Querosene iluminante 8,22 0,82 5,79 1,17 34,40 32,60

Querosene de aviação 8,22 0,82 5,79 1,17 34,40 32,60

Álcool etílico anidro 5,34 0,53 3,76 0,76 22,35 21,19

Álcool etílico hidratado 5,01 0,51 3,59 0,73 21,34 20,22

Gás de refinaria 6,55 0,66 4,61 0,94 27,43 26,00

Coque de petróleo 8,73 0,87 6,15 1,25 36,53 34,62

Outros energéticos de petróleo 8,90 0,89 6,27 1,27 37,25 35,30

Asfaltos 10,18 1,02 7,17 1,46 42,63 40,40

Lubrificantes 8,91 0,89 6,27 1,27 37,29 35,34

Solventes 7,81 0,78 5,50 1,12 32,69 30,98

Outros não energéticos de petróleo 8,90 0,89 6,27 1,27 37,25 35,30

megawatt-hora(860

kcal/kWh)

3,43

3,61

4,07

4,65

4,94

5,18

5,70

6,51

6,63

3,31

7,47

8,61

3,61

0,72

2,15

2,48

3,33

8,02

7,51

9,94

Toneladasgiga

caloria

tep(10000

kcal/kg)bep

tec(7000

kcal/kg)

gigajoule

milhões BTU

Carvão vapor 3100 kcal/kg 2,95 0,30 2,08 0,42 12,35 11,70

Carvão vapor 3300 kcal/kg 3,10 0,31 2,18 0,44 12,98 12,30

Carvão vapor 3700 kcal/kg 3,50 0,35 2,46 0,50 14,65 13,89

Carvão vapor 4200 kcal/kg 4,00 0,40 2,82 0,57 16,75 15,87

Carvão vapor 4500 kcal/kg 4,25 0,43 2,99 0,61 17,79 16,86

Carvão vapor 4700 kcal/kg 4,45 0,45 3,13 0,64 18,63 17,66

Carvão vapor 5200 kcal/kg 4,90 0,49 3,45 0,70 20,52 19,44

Carvão vapor 5900 kcal/kg 5,60 0,56 3,94 0,80 23,45 22,22

Carvão vapor 6000 kcal/kg 5,70 0,57 4,01 0,81 23,86 22,62

Carvão vapor sem especificação 2,85 0,29 2,01 0,41 11,93 11,31

Carvão metalúrgico nacional 6,42 0,64 4,52 0,92 26,88 25,47

Carvão metalúrgico importado 7,40 0,74 5,21 1,06 30,98 29,36

Lenha 3,10 0,31 2,18 0,44 12,98 12,30

Caldo de cana 0,62 0,06 0,44 0,09 2,61 2,47

Melaço 1,85 0,19 1,30 0,26 7,75 7,34

Bagaço de cana 2,13 0,21 1,50 0,30 8,92 8,45

Lixívia 2,86 0,29 2,01 0,41 11,97 11,35

Coque de carvão mineral 6,90 0,69 4,86 0,99 28,89 27,38

Carvão vegetal 6,46 0,65 4,55 0,92 27,05 25,63

Alcatrão 8,55 0,86 6,02 1,22 35,80 33,93

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 171: ano base 2011

Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores

(1) À temperatura de 20°C, para derivados de petróleo e de gás natural.(2) kcal/m³(3) kcal/kWh(4) Bagaço com 50% de umidade(5) Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2009 - ANPOs conteúdos de caldo-de-cana e melaço são determinados em função dos respectivos componentes, sacarose e outrosFonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

170

ANEX

O C

PoderCalorífico

Inferiorkcal/kg

2.850

6.460

6.900

8.390

860

860

4.300

8.400

11.100

8.800

9.930

10.550

10.400

10.600

3.100

3.100

2.860

10.120

1.850

10.630

9.590

10.100

10.200

10.200

10.200

10.400

10.400

10.550

FontesDensidade

kg/m³ (1)

PoderCalorífico

Inferiorkcal/kg

FontesDensidade

kg/m³ (1)

Alcatrão 1.000 8.550Carvão Vapor sem Especificação

-

Álcool Etílico Anidro 791 6.750 Carvão Vegetal 250

Álcool Etílico Hidratado 809 6.300 Coque de Carvão Mineral -

Asfalto 1.040 9.790 Coque de Petróleo 1.041

Bagaço de Cana (4) - 2.130 Eletricidade (3) -

Biodiesel (B100) 880 9.000 Energia Hidráulica (3) -

Caldo de Cana - 623 Gás de Coqueria (2) -

Carvão Metalúrgico Importado - 7.400 Gás de Refinaria 780

Carvão Metalúrgico Nacional - 6.420 Gás Liquefeito de Petróleo 550

Carvão Vapor 2900 Kcal/kg - 2.793 Gás Natural Seco (2) -

Carvão Vapor 3100 Kcal/kg - 2.950 Gás Natural Úmido (2) -

Carvão Vapor 3300 Kcal/kg - 3.100 Gasolina A (5) 742

Carvão Vapor 3700 Kcal/kg - 3.500 Gasolina Automotiva 740

Carvão Vapor 4000 Kcal/kg - 3.800 Gasolina de Aviação 720

Carvão Vapor 4200 Kcal/kg - 4.000 Lenha Catada 300

Carvão Vapor 4400 Kcal/kg - 4.141 Lenha Comercial 390

Carvão Vapor 4500 Kcal/kg - 4.250 Lixívia -

Carvão Vapor 4700 Kcal/kg - 4.450 Lubrificantes 880

Carvão Vapor 5000 Kcal/kg - 4.712 Melaço -

Carvão Vapor 5200 Kcal/kg - 4.900 Nafta 720

Carvão Vapor 5500 Kcal/kg - 5.200 Óleo Combustível 1.000

Carvão Vapor 5900 Kcal/kg - 5.600 Óleo Diesel 840

Carvão Vapor 6000 Kcal/kg - 5.700 Outros Energéticos de Petróleo 872

Carvão Vapor 6300 Kcal/kg - 6.110Outros Não-energéticos de Petróleo

873

Carvão Vapor 6500 Kcal/kg - 6.200 Petróleo 870

Carvão Vapor 6800 Kcal/kg - 6.400 Querosene de Avião 790

FINOS - 2.570 Querosene Iluminante 790

ROM - 2.430 Solventes 740

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 172: ano base 2011

1C.1 - Poder Calorífico

Define-se como a quantidade de energia interna contida no combustível, sendo que, quanto mais alto for o

poder calorífico, maior será a energia contida.

Um combustível é constituído, sobretudo, de hidrogênio e carbono, tendo o hidrogênio o poder calorífico de

28.700 kcal/kg, enquanto que o carbono é de 8.140 kcal/kg, por isso, quanto mais rico em hidrogênio for o

combustível, maior será o seu poder calorífico.

Há dois tipos de poder calorífico:

poder calorífico superior - PCS

poder calorífico inferior - PCI

C.1.a - Poder Calorífico Superior

É a quantidade de calor produzido por 1 kg de combustível quando este entra em combustão, em excesso

de ar, e os gases da descarga são resfriados, de modo que o vapor d'água neles seja condensado.

C.1.b - Poder Calorífico Inferior

É a quantidade de calor que pode produzir 1 kg de combustível, quando este entra em combustão com

excesso de ar, e gases da descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a

água contida na combustão seja condensada.

Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nos motores endotérmicos, a água contida

neles se encontra sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o poder calorífico

inferior e não o superior.

Fórmulas para determinar o poder calorífico inferior de alguns combustíveis:

Combustível Cálculo de PCI

Gasolina PCI = (PCS - 780) kcal/kg

Benzol PCI = (PCS - 415) kcal/kg

Álcool etílico PCI = (PCS - 700) kcal/kg

Óleo diesel PCI = (PCS - 730) kcal/kg

Álcool metílico PCI = (PCS - 675) kcal/kg

PCI = Poder Calorífico Inferior

PCS = Poder Calorífico Superior

171

ANEX

O C

1 PCS = PCI se não existir átomos de hidrogênio para gerar água na combustão.

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 173: ano base 2011

Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio

Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011, Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2008 - ANP e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - ano base 2009

172

ANEX

O C

Querosene de Aviação m3 0,822 0,822 0,822 0,822Querosene Iluminante m3 0,822 0,822 0,822 0,822Solventes m3 0,781 0,781 0,781 0,781Urânio contido no UO2 kg 3,908 3,908 3,908 3,908Urânio U3O8 kg 0,139 0,139 0,139 0,139

Unidade 2005 2006 2007 2008Álcool Etílico Anidro m3 0,534 0,534 0,534 0,534Álcool Etílico Hidratado m3 0,510 0,510 0,510 0,510Asfalto m3 1,018 1,018 1,018 1,018Bagaço de Cana t 0,213 0,213 0,213 0,213Biodiesel (B100) m3 - - - 0,756Caldo de Cana t 0,062 0,062 0,062 0,062Carvão Metalúrgico Importado t 0,740 0,740 0,740 0,740Carvão Metalúrgico Nacional t 0,642 0,642 0,642 0,642Carvão Vapor 2900 kcal/kg t 0,279 0,279 0,279 0,279Carvão Vapor 3100 kcal/kg t 0,295 0,295 0,295 0,295Carvão Vapor 3300 kcal/kg t 0,310 0,310 0,310 0,310Carvão Vapor 3700 kcal/kg t 0,350 0,350 0,350 0,350Carvão Vapor 4000 kcal/kg t 0,380 0,380 0,380 0,380Carvão Vapor 4100 kcal/kg t 0,390 0,390 0,390 0,390Carvão Vapor 4200 kcal/kg t 0,400 0,400 0,400 0,400Carvão Vapor 4400 kcal/kg t 0,414 0,414 0,414 0,414Carvão Vapor 4500 kcal/kg t 0,425 0,425 0,425 0,425Carvão Vapor 4700 kcal/kg t 0,445 0,445 0,445 0,445Carvão Vapor 5000 kcal/kg t - - - -Carvão Vapor 5200 kcal/kg t 0,490 0,490 0,490 0,490Carvão Vapor 5500 kcal/kg t 0,520 0,520 0,520 0,520Carvão Vapor 5900 kcal/kg t 0,560 0,560 0,560 0,560Carvão Vapor 6000 kcal/kg t 0,570 0,570 0,570 0,570Carvão Vapor 6300 kcal/kg t 0,611 0,611 0,611 0,611Carvão Vapor 6500 kcal/kg t 0,620 0,620 0,620 0,620Carvão Vapor 6800 kcal/kg t 0,640 0,640 0,640 0,640Carvão Vapor FINOS kcal/kg t 0,257 0,257 0,257 0,257Carvão Vapor ROM kcal/kg t 0,243 0,243 0,243 0,243Carvão Vapor sem Especificação t 0,285 0,285 0,285 0,285Carvão Vegetal t 0,646 0,646 0,646 0,646Casca de Arroz t 0,295 0,295 0,295 0,295Coque de Carvão Mineral t 0,690 0,690 0,690 0,690Coque de Petróleo m3 0,873 0,873 0,873 0,873Eletricidade MWh 0,086 0,086 0,086 0,086Gás de Coqueria 103 m3 0,430 0,430 0,430 0,430Gás de Refinaria 103 m3 0,655 0,655 0,655 0,655Gás Liquefeito de Petróleo m3 0,611 0,611 0,611 0,611Gás Natural Seco 103 m3 0,880 0,880 0,880 0,880Gás Natural Úmido 103 m3 0,993 0,993 0,993 0,993Gasolina A m3 0,783 0,783 0,783 0,783Gasolina C (Gasolina Automotiva) m3 0,770 0,770 0,770 0,770Gasolina de Aviação m3 0,763 0,763 0,763 0,763Hidráulica MWh 0,086 0,086 0,086 0,086Lenha Comercial t 0,310 0,310 0,310 0,310Lixívia t 0,286 0,286 0,286 0,286Lubrificantes m3 0,891 0,891 0,891 0,891Melaço t 0,185 0,185 0,185 0,185Nafta m3 0,765 0,765 0,765 0,765Óleo Combustível Médio m3 0,959 0,959 0,959 0,959Óleo Diesel m3 0,848 0,848 0,848 0,848Outras Renováveis tep 1,000 1,000 1,000 1,000Outras Secundárias - Alcatrão m3 0,855 0,855 0,855 0,855Outros Energéticos de Petróleo m3 0,890 0,890 0,890 0,890Outros Não-Energéticos de Petróleo m3 0,890 0,890 0,890 0,890Petróleo m3 0,887 0,887 0,887 0,887

20090,5340,5101,0180,2130,7560,0620,7400,6420,2790,2950,3100,3500,3800,3900,4000,4140,4250,4450,4710,4900,5200,5600,5700,6110,6200,6400,2570,2430,2850,6460,2950,6900,8730,0860,4300,6550,6110,8800,9930,7830,7700,7630,0860,3100,2860,8910,1850,7650,9590,8481,0000,8550,8900,8900,887

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 174: ano base 2011

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tern

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94

2.5

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Ofe

rta

In

tern

a B

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1.6

97

Tabela D.1 - Período de 1979 a 2010 - unidades originais

Anexo D - Série Histórica de Fonte de Energia SelecionadaD

ANEX

O D

173

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 175: ano base 2011

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223

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In

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96

Ofe

rta

In

tern

a B

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57

Ofe

rta

In

tern

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19

84

19

85

19

86

19

87

174

ANEX

O D

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 176: ano base 2011

unidade: milhões de tep

Com

bu

stív

eis

R

en

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tro

s*

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l

1.263,93 101,42 12.291,68

8,24 50,61 4.644,83

-7,87 -49,61 -4.662,38

0,37 0,00 -123,93

1.237,67 102,42 12.150,19

0,43 0,00 9,30

-0,11 6,42 -37,06

-54,13 1.480,53 -2.289,02

-30,97 302,40 -212,68

-8,70 167,94 -36,60

0,00 0,00 -146,84

-0,02 0,00 -7,50

0,00 0,00 -36,88

0,00 0,00 -0,46

0,00 0,00 -48,44

0,00 0,00 -14,61

-51,18 -0,34 -54,42

-13,23 -180,00 -731,43

-0,15 -166,54 -190,80

1.080,04 1.712,84 8.352,77

186,15 689,90 2.282,12

51,54 23,38 2.284,10

842,35 999,56 3.040,02

0,00 0,00 746,53

BALANÇO ENERGÉTICO MUNDIAL

2009

FLUXO DE ENERGIA

Carv

ão

Pe

tró

leo

De

riva

do

sd

o P

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o

Gás

Na

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l

Nu

cle

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Híd

rica

Produção 3.449,47 3.944,48 0,00 2.526,42 703,31 279,64

Importação 578,13 2.249,41 1.004,78 753,66 0,00 0,00

Exportação -614,41 -2.146,20 -1.112,42 -731,86 0,00 0,00

Variação de Estoque -113,67 -2,09 -0,55 -8,00 0,00 0,00

Oferta Interna Bruta 3.299,51 4.095,59 -108,18 2.540,22 703,31 279,64

Transferências 0,00 -137,01 145,87 0,00 0,00 0,00

Diferenças Estatísticas -24,85 -12,38 -0,11 -6,24 0,00 0,00

Centrais Elétricas -1.872,15 -30,38 -200,50 -635,35 -697,41 -279,64

Centrais de Calor e Eletricidade (cogeração) -171,39 -0,01 -23,37 -283,63 -5,91 0,00

Centrais de calor -96,38 -0,76 -12,16 -86,55 0,00 0,00

Alto-forno metalúrgico -146,16 0,00 -0,62 -0,06 0,00 0,00

Centrais de gás -6,80 0,00 -3,59 2,91 0,00 0,00

Refinarias de petróleo 0,00 -3.909,83 3.873,54 -0,59 0,00 0,00

Plantas petroquímicas 0,00 29,33 -29,79 0,00 0,00 0,00

Transformação de carvão/petróleo (em coque)*** -46,62 0,00 -1,78 -0,04 0,00 0,00

Liquefação -18,89 10,88 0,00 -6,60 0,00 0,00

Outras transformações 0,03 0,14 -1,00 -2,06 0,00 0,00

Uso próprio -82,70 -10,20 -206,98 -238,35 0,00 0,00

Perdas de distribuição -1,75 -3,92 -0,64 -17,80 0,00 0,00

Consumo Final 831,90 31,45 3.430,68 1.265,86 0,00 0,00

Setor industrial 644,15 10,89 309,71 441,32 0,00 0,00

Setor transporte** 3,36 0,00 2.135,62 70,20 0,00 0,00

Outros setores 147,35 0,20 432,72 617,85 0,00 0,00

Usos não energéticos*** 37,05 20,36 552,62 136,50 0,00 0,00

ANEX

O E

Tabela E.1 - Balanço Energético Mundial 2009

E Anexo E - Balanço Energético Mundial 2009

175

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 177: ano base 2011

176

ANEX

O F

Tabela F.1 - Balanço Energético Nacional 2011

Energia PrimáriaTotal

Óleo Diesel

ÓleoCombustível

Gasolina

GLP

Nafta

Querosene

Gás de Cidadee de Coqueria

Coque deCarvão Mineral

Urâniocontido no UO2

Eletricidade

CarvãoVegetal

Álcool Etílico Anidroe Hidratado

Outras Secundáriasde Petróleo

Produtos Não Energéticos do Petróleo

25

6.7

40

00

00

00

00

00

00

00

38

.63

37.9

14

679

1.6

89

2.0

71

5.4

54

1.4

82

01.2

88

03.3

05

0601

3.8

70

1.0

62

-1.1

45

-232

-26

112

-724

-76

0-1

06

00

0-7

7-2

3-7

29

4.2

29

7.6

83

653

1.8

01

2.0

64

5.4

78

1.4

06

01.1

81

03.3

05

0524

3.8

46

1.0

55

-31

.26

2-9

41

-8.9

01

-249

-26

0-2

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00

0-2

19

0-1

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-237

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-1.6

73

00

00

00

00

00

00

00

-3.7

25

00

00

00

00

00

00

00

25

7.5

70

6.7

42

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48

1.5

52

2.0

38

5.4

78

-76

30

1.1

81

03

.08

60

-49

33

.61

06

27

-18

5.7

04

36

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21

2.6

52

19

.00

25

.96

21

.90

84

.46

01

.57

96

.85

40

45

.73

15

.12

51

1.9

04

8.6

65

6.6

28

-96

.16

736.4

78

13.3

85

18.1

39

4.8

46

4.8

81

4.4

60

00

00

00

7.6

59

6.0

54

-1.8

81

00

140

929

00

00

00

00

0642

00

00

00

00

00

00

00

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00

00

01.8

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00

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00

00

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00

00

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00

-37

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1.2

56

-390

-265

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00

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00

6.6

25

00

-440

0-9

.66

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00

00

05.1

25

00

0-1

1.9

75

00

00

00

00

00

01

1.9

04

00

-2.1

61

2.1

60

0722

187

-2.9

73

00

00

00

02.1

29

-69

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10

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17

20

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92

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15

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22

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10

00

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02

83

919

0352

00

00

06.3

69

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00

04

44

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00

00

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00

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00

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Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011

Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011F

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 178: ano base 2011

Tabela G.1 - BERS 2011 em Unidades Originais

177

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Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011G

Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 179: ano base 2011

Tabela G.2 - BERS 2011 em Bilhões de kcal

178

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Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

Page 180: ano base 2011

Tabela G.3 -BERS 2011 em Mil Tep

179

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ÓleoCombustível

Gasolina

GLP

Nafta

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Coque deCarvão Mineral

Urâniocontido no UO2

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Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

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Linha de Transmissão

Foto: Arquivo Grupo CEEE

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1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2007 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . .

1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.3. - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.1 - Valores Verificados do Consumo Final de Energia no RS, no Período de 2005 a 2011, e Projeção de Crescimento até 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2005 a 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.6 - Preços Médios do Carvão Vegetal e do Carvão Metalúrgico no Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.7 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.8 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1996 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.10 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.11 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2011 e Projeção de Crescimento até 2030 . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.7 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.9 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.11 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Relação de Gráficos, Tabelas, Figuras e Mapas Gráfico

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Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011

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182

6.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias no RS, em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias no RS, em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.3 - Comparação entre a Oferta Interna de Energia Renovável e não Renovável no Brasil e no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 - Biomassa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.4 - Gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.5 - Carvão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.6 - Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.7 - Eólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.8 - Geração de Energia Elétrica em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.1 - Consumo Energético Setorial em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2 - Consumo Energético na Indústria em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.1- Redução da Mortalidade Infantil no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2. - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil, em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.5 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil para o ensino de nível médio em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tabela

1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1 - Energia Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.7 - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.8 - Lenha e Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos Terminais do RS, em 31/12/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.8 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.10 - Produção de Carvão Vapor no RS por Tipo, no Período de 2007 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.11 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.12 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.13 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por Segmento, no Período de 2008 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . .

3.14 - Percentual de Cobertura Florestal em Países Selecionados em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.15 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.16 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.17 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.18 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . .

3.19 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . .

3.20 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.7 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.9 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.11 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.12 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.14 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.15 - Produção e Consumo de Álcool Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.16 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.17 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . .

4.18 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.19 - Produção média de óleos vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.20 - Faturamento Médio em R$/ha na Produção de Óleos Vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.21 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.22 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.23 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.24 - Consumo de Metanol em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.25 - Glicerina Gerada da Produção de Biodiesel B100, em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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6.1 � Fontes de Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 � Fontes de Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.3 � Fontes de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.4 � Fontes de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.5 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS no período de 2007 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.1 - Renda per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2003 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2006 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 - Intensidade Energética do Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.7 - População do Rio Grande do Sul, no Período de 1980 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil, no Período de 1980 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.10 - Analfabetos por Faixa Etária no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.12 - Índice Geral de Cursos (IGC 2011) com IGC nas faixas 4 e 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.13 - As Vintes Universidades Melhor Pontuadas do Mundo em 2011/2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados - Fevereiro 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai - Fevereiro 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.10 - Inventário Hidroelétrico Do Rio Taquari Antas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.11 - Potencial Eólico do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.12 - Potencial Fotovoltaico do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis no Rio Grande do Sul (Biomassa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Figura

3.1 - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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40

44

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185

3.1 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 - Redes de Distribuição da Sulgás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.1 - Sistema de Transmissão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 - Consumo de GLP por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.3 - Mapa Solamétrico do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Mapa

5.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2011 - Ano Base 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Quadro

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127

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Porto Alegre Noturna

Foto: Arquivo Grupo CEEE

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Iluminação na Av. Presidente Roosevelt

Foto: Arquivo Grupo CEEE

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CoordenaçãoGustavo Humberto Zanchi de Moura

Projeto GráficoOpen Marketing

DiagramaçãoOpen Marketing

RevisãoGilberto José CapelettoGustavo Humberto Zanchi de Moura

ImpressãoGráfica Erechim

Texto composto na fonte DaxMiolo impresso em Couche Matte 115g/m²Capa impressa em Supremo Due 350g/m²

Agosto de 2013

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