ANO VII Nº 52 OUTUBRO-NOVEMBRO 2017Colheres de cabos compridos... Conta uma lenda que Deus convidou...

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____________________________________________________________________________________________ ANO VII Nº 52 OUTUBRO-NOVEMBRO 2017 DAR O PEIXE OU ENSINAR A PESCAR? Ensina a criança no caminho em que deve seguir,e mesmo com o passar dos anos ela não se desviará dele. (Pv.XXII:6) Prolifera no Brasil quantidade imensurável de ONGS, além das organizações oficiais dedicadas aos direitos humanos, o que, em teoria, não permitiria encontrarmos excluídos pelas ruas, famintos, doentes desamparados ou necessitados de todos os matizes; famílias desestruturadas e viciados como verdadeiros zumbis. Existem muitas ONGS sérias e honradas que se dedicam com extremo zelo ao amparo a que se propõem; mas algo não se encaixa! O que está acontecendo? De quem é a culpa? Essa é a pergunta mais frequente, usada como muleta para passar o bastão da responsabilidade. Será culpa do governo? Quem é o governo? Quem o elegeu? A culpa é da vítima? Da sociedade? Da família que gera filhos, sem ter como mantê-los? Jesus nos disse para “fazer o bem sem olhar a quem”. Assim, a responsabilidade é de todos: ajudemos antes, questionemos depois. Saco vazio não para em pé! A lei de reencarnação explica a aparente discrepância entre os filhos de Deus: quem ontem abusou da fartura, hoje ressente-se até do básico para aprender a valorizar as conquistas, sejam materiais, mas principalmente, as morais. Não há vítimas inocentes: todos colhem o que semearam em algum momento do passado. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória! Todavia, isso não é motivo para cruzar os braços. Aqueles que estão ou passam pela nossa vida não são obras do acaso, são oportunidades que a Providência Divina nos concedeu para o exercício da caridade cristã. “Fora da caridade não há salvação”. Não basta ó boa vontade, é primordial saber ajudar! Divaldo Franco faz uma comparação notável: imaginemos dez pessoas numa cozinha, com extrema boa vontade, mas nenhum sabe absolutamente nada de culinária: tudo pode acontecer, menos uma refeição palatável! O paternalismo exacerbado, mesmo com muito boa vontade, pode prejudicar. Ao dar o peixe pode haver engessamento da autoestima, aprisionando o necessitado na dependência de outrem! A esmola mata de vergonha ou vicia o cidadão”, já dizia Luiz Gonzaga, o rei do baião. Em O Livro dos Espíritos, nas questões 888 a 889, vemos as seguintes colocações sobre a esmola: O homem reduzido a pedir esmola se degrada moral e fisicamente: ele se embrutece. Numa sociedade baseada na lei de Deus e na justiça, deve- se prover a vida do fraco sem humilhação e garantir a existência daqueles que não podem trabalhar sem deixar sua vida sujeita ao acaso e à boa vontade. (888) Não é a esmola que é reprovável, é muitas vezes a maneira como é dada. O homem de bem que compreende a caridade, como Jesus, vai até o infeliz sem esperar que ele estenda a mão.(888-a) Se uma boa educação moral lhes ensinasse a praticar a lei de Deus, não cairiam nos excessos que causam sua perdição; é daí, especialmente, que depende o melhoramento de vosso globo. (889) Doa-se o peixe, ao invés de ensinar a pescar. Num primeiro momento sacia-se a fome, mas a necessidade volta, como num círculo vicioso. É preciso cortar esse elo cruel de encarceramento humano, ensinando ao cidadão o caminho, o direito de caminhar com as próprias forças. O maior auxílio que se pode dar a um cidadão é mostrar-lhe que é capaz, auxiliando-o a liberar o seu potencial interior, pois Deus não coloca fardo pesado em ombros fracos. Em nome dos direitos bloqueia-se estradas, invade-se órgãos e praças públicas, desrespeita-se a lei dos homens e a lei de DEUS: o direito de ir e vir de todo o cidadão. O direito de um termina quando começa o direito do próximo”. A ociosidade é falta grave perante as Leis Divinas. Ninguém pode se tornar peso morto para a sociedade, em sã consciência, sem arcar com as consequências. Na ociosidade, “peca- se” pela omissão. É a comodidade da porta larga no ensino do mestre Jesus: perfilai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição”. Na parábola do bom Samaritano dois religiosos simplesmente ignoraram a presença da vítima de ladrões. Para as leis civis daquela época como atual isso talvez nem se caracterizaria como falta, mas Jesus a utilizou como exemplo da porta larga (a omissão) e da porta estreita (amor ao próximo). Correta estava a ação do samaritano, rotulado como pagão e infiel no julgamento dos hipócritas, com os quais, o Mestre combateu o bom combate, nos dizeres de Paulo de Tarso. Para reflexão: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.! “Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda”. (Pedro) Muita paz, com Jesus! J. Macário da Silva Filho

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ANO VII – Nº 52 OUTUBRO-NOVEMBRO 2017

DAR O PEIXE OU ENSINAR A PESCAR?

Ensina a criança no caminho em que deve seguir,e mesmo

com o passar dos anos ela não se desviará dele. (Pv.XXII:6)

Prolifera no Brasil quantidade imensurável de ONGS, além das organizações oficiais dedicadas aos direitos humanos, o que, em teoria, não permitiria encontrarmos excluídos pelas ruas, famintos, doentes desamparados ou necessitados de todos os matizes; famílias desestruturadas e viciados como verdadeiros zumbis. Existem muitas ONGS sérias e honradas que se dedicam com extremo zelo ao amparo a que se propõem; mas algo não se encaixa! O que está acontecendo? De quem é a culpa? Essa é a pergunta mais frequente, usada como muleta para passar o bastão da responsabilidade. Será culpa do governo? Quem é o governo? Quem o elegeu? A culpa é da vítima? Da sociedade? Da família que gera filhos, sem ter como mantê-los? Jesus nos disse para “fazer o bem sem olhar a quem”. Assim, a responsabilidade é de todos: ajudemos antes, questionemos depois. Saco vazio não para em pé! A lei de reencarnação explica a aparente discrepância entre os filhos de Deus: quem ontem abusou da fartura, hoje ressente-se até do básico para aprender a valorizar as conquistas, sejam materiais, mas principalmente, as morais. Não há vítimas inocentes: todos colhem o que semearam em algum momento do passado. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória! Todavia, isso não é motivo para cruzar os braços. Aqueles que estão ou passam pela nossa vida não são obras do acaso, são oportunidades que a

Providência Divina nos concedeu para o exercício da caridade cristã. “Fora da caridade não há salvação”. Não basta ó boa vontade, é primordial saber ajudar! Divaldo Franco faz uma comparação notável: imaginemos dez pessoas numa cozinha, com extrema boa vontade, mas nenhum sabe absolutamente nada de culinária: tudo pode acontecer, menos uma refeição palatável! O paternalismo exacerbado, mesmo com muito boa vontade, pode prejudicar. Ao dar o peixe pode haver engessamento da autoestima, aprisionando o necessitado na dependência de outrem! “A esmola mata de vergonha ou vicia o cidadão”, já dizia Luiz Gonzaga, o rei do baião. Em O Livro dos Espíritos, nas questões 888 a 889, vemos as seguintes colocações sobre a esmola:

– O homem reduzido a pedir esmola se degrada moral e fisicamente: ele se embrutece. Numa sociedade baseada na lei de Deus e na justiça, deve-se prover a vida do fraco sem humilhação e garantir a existência daqueles que não podem trabalhar sem deixar sua vida sujeita ao acaso e à boa vontade. (888) Não é a esmola que é reprovável, é muitas vezes a maneira como é dada. O homem de bem que compreende a caridade, como Jesus, vai até o infeliz sem esperar que ele estenda a mão.(888-a) Se uma boa educação moral lhes ensinasse a praticar a lei de Deus, não cairiam nos excessos que causam sua perdição; é daí, especialmente, que depende o melhoramento de vosso globo. (889)

Doa-se o peixe, ao invés de ensinar a pescar. Num primeiro momento sacia-se a fome, mas a necessidade volta, como num círculo vicioso. É preciso cortar esse elo cruel de encarceramento humano, ensinando ao cidadão o caminho, o direito de caminhar com as próprias forças. O maior auxílio que se pode dar a um cidadão é mostrar-lhe que é capaz, auxiliando-o a liberar o seu potencial interior, pois Deus não coloca fardo pesado em ombros fracos. Em nome dos direitos bloqueia-se estradas, invade-se órgãos e praças públicas, desrespeita-se a lei dos homens e a lei de DEUS: o direito de ir e vir de todo o cidadão. “O direito de um termina quando começa o direito do próximo”. A ociosidade é falta grave perante as Leis Divinas. Ninguém pode se tornar peso morto para a sociedade, em sã consciência, sem arcar com as consequências. Na ociosidade, “peca-se” pela omissão. É a comodidade da porta larga no ensino do mestre Jesus: “perfilai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição”. Na parábola do bom Samaritano dois religiosos simplesmente ignoraram a presença da vítima de ladrões. Para as leis civis daquela época como atual isso talvez nem se caracterizaria como falta, mas Jesus a utilizou como exemplo da porta larga (a omissão) e da porta estreita (amor ao próximo). Correta estava a ação do samaritano, rotulado como pagão e infiel no julgamento dos hipócritas, com os quais, o Mestre combateu o bom combate, nos dizeres de Paulo de Tarso. Para reflexão: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.! “Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda”. (Pedro) Muita paz, com Jesus! J. Macário da Silva Filho

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COMEMORAÇÃO Para comemorar seus 77 anos de fundação (16

agosto 1940), o Centro Espirita João Batista,

promoveu um ciclo de palestras em todos os

sábados do mês de agosto e a Diretoria,

agradece a todos que se fizeram presente a este

evento, aos palestrantes pela dedicação e

empenho. Para nossa grande satisfação tivemos

uma presença acima de 100 pessoas por sábado,

e aproveitando este ciclo de palestras para que

as pessoas pudessem conhecer as dependências

do novo prédio do Lar Creche Wilson de

Oliveira, onde realizamos 3 das 4 palestras. Os

temas desenvolvidos foram:

Dia 5- E DEPOIS DA MORTE – Palestrante

Fabio Fadel Sper, abertura musical Carmen

Sylvia P.Pessini ao piano;

Dia 12- RECONCILIAÇÃO OU A

INDIFERENÇA , O QUE É MAIS FÁCIL ?-

palestrante Avildo Fioravante, abertura musical

grupo musical Jesus é o Caminho :

Dia 19- A FELICIDADE DEPENDE SÓ

DE NÓS - palestrante Tadeu Artur Caveden-

abertura musical coral da área de

evangelização.

Dia 26-A A FUNÇÃO DA DOR NA

EDUCAÇÃO DO ESPIRITO - palestrante Alda

Maria Salazar – abertura musical Reginaldo de

Campos Dec ao piano.

DENIZARD RIVAIL MAZOLLI PRESIDENTE DO

CENTRO ESPIRÍTA JOAO BATISTA NA

ABERTURA DAS COMEMORAÇOES DE

ANIVERSARIO .

FABIO FADEL SPER .

ATENTOS AO PALESTRANTE FABIO

FABIO HOMENAGEADO PELA SRA ELINA COSTA

MOCIDADE ESPIRITA DO CEJB – PRESENÇA

MARCANTE

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PALESTRA RECONCILIAÇÃO

OU A INDIFERENÇA, O QUE É

MAIS FÁCIL .

AVILDO FIORAVANTE

AVILDO FIORAVANTE

HOMENAGEADO PELA SRA

MARIA DAS GRAÇA L MACARIO

PALESTRA A FELICIDADE

DEPENDE SÓ DE NOS POR

TADEU ARTUR CAVEDEM

TADEU ARTUR CAVEDEM

TADEU HOMENAGEADO PELA LUIZA

NEVES DO GRUPO MOCIDADE E

ESPIRITO DO CEJB

PALESTRA A FUNÇÃO DA DOR

NA EDUCAÇÃO DO ESPIRITO.

ALDA MARIA SALAZAR

ALDA MARIA HOMENAGEADA

POR VANIA MUGNATO DE

VASCONCELOS.

ALDA MARIA SALAZAR

AUTOGRANDO .

HOMENAGEM

LOGO APÓS A PALESTRA DE

FABIO FADEL SPER NA

ABERTURA DAS

COMEMORAÇOES DE

ANIVERSARIO DO JOAO BATISTA,

A SENHORA REGINA POMPEU ,

UMA DAS COLABORADORAS DE

MUITOS ANOS NESTA CASA, FOI

HOMENAGEADA PELA SRA

ROSANE MAZOLLI, QUE LHE

ENTREGOU UMA LINDA CESTA

DE FLORES.

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Colheres de cabos compridos...

Conta uma lenda que Deus convidou um homem

para conhecer o Céu e o Inferno.Foram primeiro

ao Inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu

uma sala em cujo centro havia um caldeirão de

substanciosa sopa, e a sua volta estavam sentadas

pessoas famintas e desesperadas.Cada um deles

segurava uma colher, porém de cabo muito

comprido, que lhes possibilitava alcançar o

caldeirão, mas não permitia que colocassem a

sopa na própria boca.O sofrimento era grande.Em

seguida Deus levou o homem para conhecer o

Céu. Entraram em uma sala idêntica a primeira,

havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as

colheres de cabos compridos.A diferença é que

todos estavam saciados. Não havia fome, não

havia sofrimento.Eu não compreendo, disse o

homem a Deus, por aqui as pessoas estão felizes

enquanto na outra morrem de aflição, se tudo é

igual?Deus sorriu e respondeu:Você não

percebeu? É por que eles aprenderam a dar

comida uns aos outros.Isto nos leva a refletir:1-

Egoísmo: as pessoas no inferno estavam

altamente preocupadas com sua própria fome,

impedindo que pensassem nas alternativas para

equacionar a situação.2- Criatividade: como todos

estavam querendo se safar da situação caótica que

se encontravam, não tiveram a iniciativa de

buscar alternativas que pudesse resolver o

problema.3- Equipe: se tivesse havido o espirito

solidário e ajuda mutua, a situação teria sido

rapidamente resolvida Denizard Rivail Mazolli

. ==============

PRESENÇA DE ESPÍRITO

Ouça com Carlos Pompéia pela Rádio Cidade Jundiaí, 730 AM, aos sábados e domingos, após a Ave Maria, às 18h, o programa PRESENÇA DE ESPÍRITO,

com mensagens fraternas. Acesse: http://www.cidadejundiai.com.br EXPEDIENTE- O JBnoticias é um veiculo de comunicacão interna do Centro Espirita João Batista,administrado por Vania Mugnato de Vasconcelos.Editor Vladimir J Gropelo- contatos 011- 4521 5305