Ano VII - Número 27 - Informativo Grupo Nunes - Janeiro a...

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Ano VII - Número 27 - Informativo Grupo Nunes - Janeiro a Dezembro de 2012 - Ouro Branco - Minas Gerais www.mecanicanunes.com.br Grupo Nunes investe pesado em equipamentos e renovação da frota. Pág. 3 Fabricações da Mecânica Industrial Nunes superam os números de 2011. Págs. 4 e 5 Mec. IN Service amplia parceria com empresas do grupo ThyssenKrupp. Págs. 6, 8 e 9 Carregador de Navios (Vale) está entre os mais ousados serviços do Grupo Nunes em 2012. Pág. 10 2ª edição da Semana Integrada coroa ações de Saúde e Segu- rança do Grupo Nunes. Pág. 14

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Ano VII - Número 27 - Informativo Grupo Nunes - Janeiro a Dezembro de 2012 - Ouro Branco - Minas Gerais

w w w . mecanicanunes.com.br

Grupo Nunes investe pesado em equipamentos e renovação da frota.

Pág. 3

Fabricações da MecânicaIndustrial Nunes superam os números de 2011.

Págs. 4 e 5

Mec. IN Service amplia parceria com empresas do grupoThyssenKrupp.

Págs. 6, 8 e 9

Carregador de Navios (Vale) está entre os mais ousados serviços do Grupo Nunes em 2012.

Pág. 10

2ª edição da Semana Integrada coroa ações de Saúde e Segu-rança do Grupo Nunes.

Pág. 14

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Palavra do Presidente

No final de 2008, em pleno estouro da crise mundial, vim aqui dizer que o Grupo Nunes não via 2009 como um ano perdido. Muito pelo contrário. Enquanto várias pessoas alimentavam e eram alimentadas pelo pessimismo, víamos a crise como uma oportunidade para reavaliar processos, proce-dimentos e mentalidades. Após cinco anos, seria uma inver-dade, e até arrogância, dizer que não fomos atingidos pela crise, que ainda se faz sentir com força na economia. Entretanto podemos dizer que o Grupo Nunes passa por ela de maneira muito sólida, com os pés no chão, aumentando a cada ano suas fabricações e montagens. Crescer na crise foi possível porque repensamos nossas empresas. Um fator crucial foi a expansão de nossa carteira de clientes e parceiros. O mundo não para e tem sempre al-guém demandando produtos e serviços. Fomos

atrás destes novos mercados para compensar a queda temporária de investimentos de um determinado cliente, de uma determinada região, ou de um determinado segmento. Um exemplo? Emendamos em 2012 os perfis para o estaqueamento do luxuoso hotel Windsor, na Barra da Tijuca. Ou seja: entramos no setor hoteleiro, em plena Cidade Maravilhosa; numa obra de infraestrutura para a Copa do Mundo! Dá gosto ver este informativo re-pleto com as nossas realizações; sentir que mantivemos empregos, que continuamos a investir pesado em tecnologia, em pessoas e em SEGURANÇA. Confiança, perseverança, racionalidade e trabalho são a assinatura do Grupo Nunes.

Um forte abraço, José Espedito Nunes Diretor-Presidente

O Grupo Nunes não tem tempo para pensar em crise

Nos dias 24, 25 e 26 de abril acon-teceu o processo de recertificação. A Nunes manteve a escrita de vários anos, com uma auditoria fantástica, sem nenhuma ocorrência ou verificação de não-conformidade. Esta constatação demonstra a efici-ência do Sistema de Gestão da Qualidade da empresa. Vários pontos positivos foram desta-cados pelo auditor da certificadora espanhola Aenor, tais como o controle de qualificação e registro dos soldadores, a sistemática de avaliação dos certificados de calibração dos instrumentos de medições e os registros com-pletos de treinamento (com lista de presença e material fotográfico), além da motivação de toda a equipe. “A bem sucedida recertificação rea-firma a excelência dos produtos e serviços da Nunes, bem como o envolvimento de todos neste propósito”, ressalta a coordenadora SGQ da Nunes, Alessandra Pereira. O resultado

Mecânica Industrial Nunes completa 10 anos de ISO 9001

A ISO 9001 é uma norma de gestão de qualidade aplicável a qual-quer empresa. Seu foco é sempre o cliente. Após a primeira certificação, em 2003, a Nunes passou a ser monitorada todos os anos, seja através do processo de manutenção (anual) ou de recertificação (a cada três anos).

disso tudo? Clientes satisfeitos e projeção no mercado.

Expediente - Mecânica Industrial Nunes -

- Mec. IN Service -

Diretor-Presidente:- José Espedito Nunes

Assessor da Presidência:- Francisco Xavier Nunes

Gerente Financeiro:- Eder Santos Nunes

Gerente Comercial- Rita Patrícia Nunes Guilherme

Gerente de Controladoria- Soraia Antunes da Conceição

Gerente de Produção:- Frank Ricieri

Gerente de Planejamento:- Wander de Oliveira Borges

Gerente de Logística e Transp.:- William Douglas Santos Nunes

Gerente AdministrativoMec. IN Service:- Débora Maria Biagioni

Gerente ComercialMec. IN Service:- Luciano Sales Guilherme

Gerente de Obras ExternasMec. IN Service:- Roberto Francisco da Silva

Coordenadora de SGQ / Administrativo- Alessandra Pereira

Apoio Administrativo:- Lélia T. Nascimento

Endereço:Rua Antônio João Vieira 391

Distrito Industrial - Cx Postal 43CEP 36420-000 - Ouro Branco -MG

Tel: (0xx31) 3742-1919Fax: (0xx31) 3742-2492

Site: www.mecanicanunes.com.brE-mail: [email protected]

Informativo

Diagramação, Arte e Conteúdo:Idas Brasil Ltda.

Jornalista Responsável: - Marcelo JB Resende | Reg. Prof: 5674/MGTel: (0xx31) 9741-6075

Tiragem: 1.000 exemplaresDistribuição gratuitaDúvidas e sugestões:[email protected]

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Frota renovada

Para a Mecânica Industrial Nunes e Mec. IN Service, novas camionetes foram compradas e parte das Kombis substituídas por vans Transit. Um moderno caminhão munck, com maior capacidade de carga, reforçou a logística. Carros de passeio, que atendem ao setor administrativo, também entraram no pacote. A política de atualização da frota da Nunes obedece aos critérios de quilometragem ou tempo (até três anos), o que vencer primei-ro. As vantagens para a logística são claras: maior disponibilidade no equipamento, redução de custos de manutenção, melhor atendimento ao cliente e mais conforto para o colaborador. Em 2012 o aumento da frota foi da ordem de 30%.

Novo torno CNC

A Mecânica Industrial Nunes fe-chou 2012 com uma excelente notícia para a fábrica: a aquisição do moderno torno CNC, modelo VT 2500, da Romi. O equipamento de 52 toneladas coloca a empresa num novo patamar, ampliando ainda mais a já extensa lista de peças e componentes que a Nunes é capaz de produzir. Peças de até 25 toneladas e até 2,8 metros de diâmetro passarão a ser usinadas na própria Nunes. Antes este tipo de serviço era terceirizado. Com isso a Mecânica Industrial Nunes se tornará mais competitiva, em perfeita sintonia com sua filosofia de pro-duzir com qualidade, preço e prazo. Quando for instalado, no primeiro trimestre de 2013, o VT 2500 será o único da região.

De olho no aumento cada vez maior da demanda por seus produ-tos e serviços, o grupo fez grandes investimentos na atualização e am-pliação da frota, bem como na planta industrial, com a aquisição de novos equipamentos.

O moderno torno CNC VT 2500 coloca a Mecânica Industrial

Nunes num novo patamar de produção e qualidade.

Nunes investe pesado na atualização da frota e na aquisição de modernos

equipamentos

I n s t i t u c i o n a l

Nunes investe pesado na atualização da frota e na aquisição de modernos

equipamentos

Frota Mecânica Industrial Nunes / Mec. IN Service é ampliada: disponibilida-de, melhor atendimento, redução de custos e conforto.

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FLSmidth Em janeiro foram fabricadas 21 to-neladas de uma plataforma de sustentação de reservatório de minério. O contrato, assinado com a FLSmidth, multinacional dinamarquesa especializada em projetos para mineração e siderurgia, teve como cliente final a mineração Riacho dos Machados, localizada na cidade de mesmo nome (norte de Minas Gerais). A RDM explora ouro e é uma subsidiária da Carpathian Gold INC, com matriz em Toronto (Canadá). Além de fabricar, pré-montar e pin-tar a estrutura, a Mecânica Industrial Nunes também foi responsável pelo detalhamento do projeto original da FLSmidth. O objetivo foi adequar a estrutura às normas vigentes no Brasil e buscar a perfeita sintonia com as necessidades do cliente final. Nunca a Mecânica Industrial Nunes tinha feito um detalhamento interno tão amplo.

Ao todo, detalhamento e fabricação duraram 45 dias, com término em março de 2012

Gerdau Açominas Para a siderúrgica de Ouro Branco (MG) houve um volume grande de fabricações e reparos. O Grupo Nunes intensificou as visitas e o reflexo disso foi o aumento das encomen-das. Entre as pequenas e médias fabricações destacam-se tambores, estruturas diversas, trucks, mesa de rolos, caixa de escória para o alto-forno, caixa de lastro... Neste pacote de serviços estão ainda corrimãos, guarda-corpos e plataformas para atendimento da norma de segurança NR22. Este serviço (NR22) acon-teceu no final do ano, totalizou mais de 45 toneladas de estruturas e tem como objetivo atender à expansão da Gerdau Açominas. Uma fabricação maior, que também

Na Mecânica Industrial Nunes, o que já era bom pode ficar muito melhor. Isto não é mágica, mas trabalho duro. A diversificação e ampliação da carteira de clientes têm permitido à empresa bater recordes seguidos de produção, a despeito da crise e das quedas pontuais de investimentos em setores como o de mineração. A Nunes não fabrica só peças e equipamentos, mas também confiança no futuro.

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merece destaque, foi a adequação de uma estrutura que veio da Itália, produzida pela Tenova. A Gerdau Açominas solicitou a adequa-ção e recomendou a Mecânica Industrial Nunes para o projeto. Técnicos italianos passaram 45 dias acompanhando as atividades. Outro trabalho de volume conside-rável foi a confecção de 18 vigas para leito de estocagem e resfriamento, num total de 41 toneladas.

VSB Serviço de grande porte, que colocou a VSB entre os maiores clientes de fabricação em 2012, foram os 200 cassetes para a Aciaria. Cassetes são um tipo de caçamba (ou vagão) grande, montados sobre trucks para movi-mentação por trilhos. Medem seis metros de comprimento por 2,5 de largura. Têm função logística bastante ampla, como transporte e armazenamento de tubos. A fabricação come-çou em janeiro e se estendeu até setembro, numa média de 20 por mês. Na VSB foi efetuada também uma série de manutenções internas (reparos e pequenas fabricações), durante praticamente todo o ano.

Sandvik Todos os contratos com a Sandvik - multinacional sueca especializada em projetos, inclusive de mineração - tiveram como cliente final a Vale. As fabricações se espalharam por todo o ano, em seis ordens de serviço, cada uma com duração de 45 a 60 dias. O volume maior de fabricações atendeu a mina de Cara-jás (Pará). Foram rolos, bases, roldanas, su-portes, peças diversas, peças usinadas (eixos, mancais...). As roldanas, especificamente, foram as maiores fabricadas pela Nunes até hoje, feitas com chapas de 10 polegadas, num feito muito especial. Das 16 roldanas, oito tinham suporte, pesando assim 9,5 toneladas. As sem

Mecânica Industrial Nunes tem ano aquecido, aumentafabricações e supera os números de 2011

À esquerda: roldana Sandvik. Acima e abaixo: trucks para a Gerdau Açominas.

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suporte pesavam seis toneladas. A fabricação delas começou em setembro e terminou em dezembro. Ao todo, a Mecânica Industrial Nunes fabricou para a Sandvik cerca de 120 tonela-das.

Vale As fabricações diretas atenderam Ita-bira, Mina Fábrica e Corumbá. Destaque para os 28 tambores de acionamento de correia, produzidos entre agosto e setembro, e os 20 chutes (de seis, oito e 12 toneladas), fabricados entre fevereiro e junho. Para o Carregador de Navios 2, no porto da Vale (Mangaratiba - RJ), a Nunes produziu parte do pórtico para Tripper Carr, além de pequenas estruturas, inclusive para atendimento da norma NR22 como cavaletes, proteção de correia, piso nivelador e guarda-corpos. Este serviço, de grande importância, abrangeu também montagem, feita pela Mec. IN Service. Detalhes na página 10.

TKCSA Um grande contrato envolveu a fa-bricação de conjuntos de tubulações primárias (432) e secundárias (864) para a Coqueria. Ao todo os 1.296 conjuntos alcançaram a incrível marca de 7,8 quilômetros de tubos fabricados

pela Mecânica Industrial Nunes. Este trabalho incluiu ainda a montagem in loco, feita pela Mec. IN Service (detalhes na página 6). Houve também a fabricação de quatro dutos de despoeiramento para a Co-queria, cuja fabricação começou em agosto e terminou em novembro. Os dutos, cada um com 10 metros de altura e 2,6 metros de diâ-metro, funcionam como chaminés auxiliares. Quando a chaminé principal está parada para uma manutenção (troca de filtro de despoeira-mento, por exemplo), os dutos auxiliares são acionados. Eles também possuem filtros para evitar a descarga de material na atmosfera. Começou em dezembro a produção de um silo de coque grosso para a Sinterização, que incluirá a montagem local pela Mec. IN Service em 2013. É a primeira vez que o Grupo Nunes presta serviços nessa área da TKCSA. O projeto poderá abranger mais sete silos, com boas perspectivas para o Grupo Nunes.

Samarco Visando a mina Germano (Mariana - MG), um grande reservatório de água (para a caldeira) teve fabricação iniciada em novembro de 2012. O reservatório tem 16 metros de comprimento por 4,5 de diâmetro. Pesa cerca de 17 toneladas e tem capacidade para 200 mil litros.

Mecânica Industrial Nunes tem ano aquecido, aumentafabricações e supera os números de 2011

Acima: chaminé para a Cimento Tupi em fabricação. À direita: parte das tubulações de alívio (primárias) para a TKCSA.

SMS Siemag Entre setembro e dezembro a Nunes fabricou contêiner, tendo como cliente final a Vale Carajás. O equipamento, de aproxima-damente 25 toneladas, é móvel e tem um mecanismo que abre e fecha (carregamento e descarregamento de minério).

Cimento Tupi Mantendo uma trajetória bem as-cendente de serviços, a Nunes fabricou para Cimento Tupi duas chaminés para o projeto de expansão da unidade de Pedra do Sino (Caran-daí - MG). A maior tem 90 metros, possui oito segmentos e pesa 130 toneladas. A menor tem 40 metros e 70 toneladas. Ambas têm quatro metros de diâmetro. A fabricação - primeira de grande porte para este cliente - começou em junho e se estenderá até fevereiro de 2013.

RIP Diversas fabricações de emergência (paradas programadas) foram executadas pela Nunes no Complexo Portos do Sul, da Vale (Mangaratiba - RJ). Costados de revestimento duro (resistentes ao impacto e abrasão pelo minério), componentes para repotenciamento da moega e guias do Sistema Virador de Vagão estão entre os itens produzidos. A RIP é uma empresa do grupo ThyssenKrupp.

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A trajetória do Grupo Nunes dentro da TKCSA é um exemplo concreto de sua filosofia: demonstrar competência, conquistar confiança e ousar nos projetos. Às pequenas fabricações e montagens o Grupo soma, a cada ano, gran-des feitos, num portfólio bem sucedido de obras realizadas com segurança e compromisso com a satisfação do cliente. Um destaque em 2012 foi o fornecimento (detalhamento, fabricação, pré-montagem e montagem) de tubulações para o Sistema de Alívio dos 432 fornos da Coqueria.

O contrato de fabricação e montagem das tubulações de alívio foi assinado em julho, com início da fabricação em agosto pela Mecâ-nica Industrial Nunes e Indumec. Em outubro e novembro começou a montagem dos dois primeiros grandes lotes, realizada em campo pela Mec. IN Service. Os números impressionam: as tubulações contemplam os 432 fornos das coquerias A, B e C, totalizando perto de 500 toneladas de material. Basicamente fabricar e montar tamanho volume já são, por si só, um desafio gigante. Junte-se a ele o fato de cada tubulação primária ter identidade única, uma medida própria para coincidir com a furação no topo de cada forno. As tubulações secundárias seguiram um formato padrão. Inserido num amplo projeto de me-lhorias da Coqueria, o Sistema de Alívio dos fornos tem uma função de extrema impor-tância. Dele depende diretamente o processo de obtenção do coque de qualidade, uma das matérias-primas do aço. É através do Sistema de Alívio que as condições internas (inclusive temperatura) dos fornos são controladas, de forma que sejam ideais para a transformação do carvão mineral em coque. O acionamento do Sistema de Alívio (até então manual) passará a ser feito de for-ma automatizada, muito mais ágil e segura, através da uma Sala de Controle. Atuadores abrirão as tampas, evitando, por exemplo, o

superaquecimento dos fornos, o que poderia comprometer etapas da coqueificação, além de danificar o refratário. O Sistema de Alívio é constituído pelas tubulações primárias, localizadas no topo dos fornos, e secundárias, localizadas nas laterais. Das secundárias o Grupo Nunes fabricou e montou 864 peças, cada uma com diâmetro de quatro polegadas e aproximadamente três metros de compri-mento. Por possuírem muitas curvas, e uma configuração única (compatível com um forno específico), as tubulações primárias tiveram fabricação mais complexa. Só para se ter uma ideia, no total foram aproximadamente 27.000 pontos de solda (62 em média em cada peça). Além disso, exigiram um grande senso de logística e organização da equipe da Mec. IN Service. Em 432 fornos, saber exatamente a tubulação específica (para cada um) é o di-ferencial entre entregar o serviço no prazo ou não. Apesar do projeto de automação das novas tubulações ter sido desenvolvido pela própria TKCSA, a equipe de engenharia da Mec. IN Service propôs secções e a inclusão de flanches nos tubos do alívio, que em sua versão original eram inteiriços. As secções dos tubos, com união através de flanches, facilita-rão futuras manutenções, evitando o desmonte do conjunto completo e posteriores serviços de

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Tubulações de Alívio da Coqueria entram para o rol de grandes projetos assumidos pelo Grupo Nunes na TKCSA Tubulações de alívio da Coqueria entram para o rol de

grandes projetos assumidos pelo Grupo Nunes na TKCSA

À direita: tubulação do sistema secundário da Coqueria (TKCSA).

Tubulação do sistema primário (em destaque) já instalada.

resoldagem. Esta, com certeza, foi uma melhoria no projeto, aprovada pela TKCSA. Com a fabricação já concluída e término da monta-gem previsto para abril de 2013, o fornecimento para o Sistema de Alívio da Coqueria consolida o Grupo Nunes como parceiro de primeira hora nos mais ousados desafios exigidos por uma siderúrgica do porte da TKCSA.

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Acima: tubulação do sistema primário antes da instalação. À esquerda: tubula-ção primária com detalhe para o flanche parafusado. O flanche foi uma sugestão da Mec. IN Service para facilitar futuras manutenções.

Grande Parada da TKCSA para troca das juntas de dilatação

O objeto deste trabalho conjunto foi o reposicionamento e a troca das juntas de dilatação das tubulações que saem do alto- forno 1 da TKCSA. Convidada pela Siemens VAI, a Mec. IN Service convocou a Paul Wurth do Brasil Services (PWBRSE), dentro da cooperação operacional que mantém com a Paul Wurth do Brasil. Mec. IN Service e PWBRSE prepara-ram um relatório completo com sugestões e um cronograma bastante audacioso, objetivando a realização dos serviços com o menor impacto possível na produção. Aprovada a proposta de trabalho, as empresas deslocaram para o Rio de Janeiro uma equipe de engenheiros

especialistas em fluídos, gases e tubulações. Um aspecto importante é que a tubulação da TKCSA foi projetada pela PW do Brasil, mais um motivo para a convocação. Toda a preparação e troca das juntas e suportes foi executada em menos de uma semana (junho de 2012). Seguindo rígidas normas de segurança, o sistema em questão foi selado. Transcorridas as 20 horas para resfriamento do alto-forno, a equipe da Mec. IN Service iniciou suas atividades, concluídas em apenas 52 horas. O sucesso deste empreendimento abriu as portas da Siemens para a Mec. IN Service. Tanto é assim que o Grupo Nunes já foi convidado para diversas cotações.

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Em seu projeto de ampliar cada vez mais sua carteira de clientes e parceiros, o Grupo Nunes deu mais um importante passo: a Siemens é a mais nova empresa atendida pela Mec. IN Service.

Tubulações de Alívio da Coqueria entram para o rol de grandes projetos assumidos pelo Grupo Nunes na TKCSA Tubulações de alívio da Coqueria entram para o rol de

grandes projetos assumidos pelo Grupo Nunes na TKCSA

Topo da página: colaboradores da Mec. IN Service durante troca das juntas, que estão no detalhe (acima). À esquerda: curva (selagem) da tubulação.

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As obras de expansão da Gerdau Co-sigua, especificamente no Laminador 4, foram marcadas pelo ineditismo e significaram um divisor de águas em projetos de fundações no Brasil. Pela primeira vez no país, em uma obra de grande envergadura, foi utilizada a tecno-logia de vibração de perfis, desenvolvida pela TKGFT, braço do grupo alemão ThyssenKrupp. Ruidosos e demorados bate-estacas deram lugar a um processo que surpreende a todos que podem testemunhá-lo. Como num passe de mágica, um perfil de 14 metros e 1,5 to-nelada penetra no solo, em poucos segundos, com alta precisão e força controlada. A primeira estaca na Gerdau Cosigua foi cravada em julho de 2011. Os trabalhos se estenderam até maio de 2012, superando as expectativas e conquistando definitivamente a confiança do cliente, fato comprovado pela ampliação dos serviços originalmente contra-tados. Ao final foram quase 16.000 emendas em aproximadamente 6.500 estacas, com a união de mais de 19.000 perfis. Na Gerdau Cosigua as estacas geralmente eram formadas por três perfis, alcançando a profundidade de 42 metros em média. No final o saldo: mais de 270 quilômetros de perfis emendados. Na união destes perfis atua a Mec. IN Service. Toda vez que um perfil é cravado, os soldadores unem sua ponta com a do próximo, através de talas. Segue então a perfuração, havendo inclusão de perfis até que a estaca atinja a profundidade ideal (leito rochoso). Ao final de cada estaqueamento, um martelo de seis toneladas entra em ação, batendo na estaca até chegar ao repique (lei de ação e reação). Quando a estaca não desce mais, cabe

aos colaboradores da Mec. IN Service cortar as sobras (pontas) ao nível do solo. Como a perfuração, realizada pela própria TKGFT, era muito rápida, uma respos-ta à altura foi exigida da Mec. IN Service na emenda dos perfis. Trabalho em equipe, com total sinergia para evitar atrasos. Pelo gigantismo e excelência dos serviços prestados, logo as obras na Gerdau Cosigua tornaram-se vitrine privilegiada do potencial e da praticidade da tecnologia TKGFT. Dias depois, em junho de 2012, a Mec. IN Service foi contemplada com mais um contrato com a TKGFT. Desta vez o objetivo foi atender a nova planta da Rolls Royce, no bairro de Santa Cruz, cidade do Rio de Janeiro. Estavam previstas 1.900 emendas, a serem executadas em 90 dias. Mesmo com o aumento de 22% no escopo (totalizando ao final 2.300 emendas em 1.150 estacas) a Mec. IN Service e a TKGFT cumpriram o cronograma original, com total segurança e eficiência. Tanto a Rolls Royce quanto a Concremat (gestora da obra) ficaram bastante satisfeitas com os resultados. Não podia ser diferente. Fechando o ano de 2012, mais um estaqueamento foi executado pela TKGFT em novembro, visando à expansão do hotel de luxo Windsor, na Barra da Tijuca, também na capital fluminense. Expansão que está dentro dos projetos de melhoria da infraestrutura tu-rística para a Copa de 2014. A Mec. IN Service marcou presença: ao todo serão cerca de 1.200 emendas. Esta obra incluiu o setor hoteleiro no rol de segmentos atendidos pelo Grupo Nunes ao longo de sua história. O término será em janeiro de 2013.

A estreia deste trabalho conjunto foi na obra de estaqueamento da Gerdau Cosigua, em Itaguaí (Rio de Janeiro). O que já era colossal ficou ainda maior, com a ampliação do serviço para um novo galpão de estoque. Depois vieram as obras na Rolls Royce e no hotel Windsor. A dobradinha tecnologia TKGFT - competência técnica em montagem Nunes foi testada e aprovada, com excelente perspectiva de demanda para os próximos anos.

Parceria em serviços de estaqueamento com a TKGFTexpande-se, com várias obras concluídas no Rio de Janeiro

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Acima: soldadores da Mec. IN Service em ação (emendas de perfis). Agilidade para responder à rapidez do processo de estaqueamento por vibração.

Estaqueamento Rolls Royce.

Estaqueamento Gerdau Cosigua (2ª fase).

Estaqueamento hotel Windsor.

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IN: O que é a TKGFT?Neumann: É um braço do grupo ThyssenKrupp, especializado em fundações especiais e escava-ção. Aqui no Brasil atuamos desde 2010, mas nossa empresa é antiga, mundial, com portfólio em vários países.

IN: Quais métodos de estaqueamento são utilizados pela TKGFT?Neumann: Basicamente a gente trabalha com quatro procedimentos para cravar uma estaca (seja elemento pré-moldado, perfil metálico ou estaca-prancha). O primeiro é por vibração controlada (tecnologia alemã). Neste caso o equipamento é totalmente flexível. Consegui-mos vibrar com intensidades variadas, confor-me o terreno e o material de composição da estaca. O segundo é a cravação com martelo hidráulico (impacto). O terceiro é por martelo diesel (tipo pistão de motor), também por im-pacto. O quarto procedimento é o Hydro-press, somente utilizado para estaca-prancha. Este último é apenas empurrando, sem vibração, sem impacto, sem barulho (geralmente utiliza-do em áreas residenciais, em prédios antigos, em espaços limitados...).

IN: Destes quatro procedimentos, qual ou quais envolvem mais tecnologia?Neumann: O de vibração e o Hydro-press.

IN: Há obras em que podem ser utilizados mais de um processo?Neumann: Com certeza. Para acelerar a obra (por exemplo) usamos a vibração, que pode ser até 20 vezes mais rápida que o processo convencional de bate-estaca. Entretanto, para conferir a estaca (sua resistência) é necessário um impacto no final. Nós temos uma máqui-na, chamada ABI, perfeitamente adaptável a estes quatro processos descritos. Com apenas uma máquina mobilizada podemos adaptar o martelo hidráulico, o mecanismo de vibração, o Hydro-press...

A estreia deste trabalho conjunto foi na obra de estaqueamento da Gerdau Cosigua, em Itaguaí (Rio de Janeiro). O que já era colossal ficou ainda maior, com a ampliação do serviço para um novo galpão de estoque. Depois vieram as obras na Rolls Royce e no hotel Windsor. A dobradinha tecnologia TKGFT - competência técnica em montagem Nunes foi testada e aprovada, com excelente perspectiva de demanda para os próximos anos.

Parceria em serviços de estaqueamento com a TKGFTexpande-se, com várias obras concluídas no Rio de Janeiro

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IN: Como você avalia o estaqueamento na siderúrgica Gerdau Cosigua, uma obra gi-gantesca?Neumann: Foi a primeira aplicação de estaque-amento por vibração de perfis em uma obra de grande porte no Brasil. No total foram nove máquinas trabalhando, o que é um número muito pequeno. Para se ter uma ideia, num estaqueamento convencional seriam utilizadas cerca de 80 máquinas. Não só o cliente final, mas o projetista ficou muito satisfeito.

IN: Então este trabalho inaugurou uma nova fase para os procedimentos de estaqueamento no Brasil... Neumann: Sim. Quando uma tecnologia de ponta como esta chega a um país, existem muitas dúvidas. A rapidez e confiabilidade da vibração variável de perfis, em relação ao sistema convencional, se mostraram muito mais vantajosas. Na Gerdau Cosigua, quando o cliente percebeu e se certificou disso, nossa tecnologia foi liberada para uso em toda a obra.

IN: O Grupo Nunes, através da Mec. IN Ser-vice, participou deste ineditismo, emendando os perfis das estacas. O que dizer da parceria?Neumann: Foi ótimo. Foi um grande desafio, onde nós expandimos nossas perspectivas no Brasil. Encontramos no Grupo Nunes o parceiro perfeito, tanto em relação à qualidade - e se-gurança - do serviço, quanto na velocidade e cumprimento dos cronogramas estabelecidos.

IN: Depois da Cosigua vieram outros estaque-amentos na Rolls Royce e hotel Windsor, em parceria com a Mec. IN Service. Há perspecti-vas de mais obras?Neumann: Nossa demanda é muito grande. Para perfis metálicos e outros materiais que envolvem solda, a gente tem na Mec. IN Ser-vice uma grande parceira, pela experiência que ela detém.

Acima: soldadores da Mec. IN Service em ação (emendas de perfis). Agilidade para responder à rapidez do processo de estaqueamento por vibração.

A moderna e versátil

máquina ABI.

Estaqueamento Gerdau Cosigua (2ª fase).

Entrevista O alemão Tobias Neumann, gerente Operacional da TKGFT Bautechnik do Brasil, está no Rio de Janeiro há seis

anos. Nesta entrevista ele fala sobre a tecnologia de vibração de perfis e da parceria de sucesso com o Grupo Nu-

nes em obras de estaqueamento.

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Por ser um setor de grande importância logística, reparos tiveram que ser executados em turnos, com bastante rapidez, durante 32 dias. O serviço foi 100% prestado pelo Grupo Nunes, ficando a fabricação por conta da Mecânica Industrial Nunes e a montagem a cargo da Mec. IN Service.

Mec. IN Service recupera Carregador de Navios da Vale em Mangaratiba (RJ)

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Trabalhar em um píer com menos de 20 metros de largura, aonde só se chega pelo mar, com um pesado equipamento sendo parcialmente escorado e passando ao mesmo tempo por uma manutenção. Esta foi a realida-de enfrentada pela Mec. IN Service no segundo semestre, durante os trabalhos de recuperação do Carregador de Navios 2 do Terminal da Ilha Guaíba (Vale), em Mangaratiba (RJ). O píer em questão possui dois carre-gadores e tem importância logística estratégica para a Vale. Carregadores parados significam grande prejuízo, daí o caráter emergencial da recuperação. Cada carregador tem 15 metros de comprimento. A cotação de preços foi vencida pelo Grupo Nunes, que disponibilizou a Mecânica Industrial Nunes - para fabricação de peças e estruturas - e a Mec. IN Service, que realizou os reparos e montagem in loco. Foi o primeiro trabalho de montagem do Grupo neste porto, aumentando assim a vasta lista de unidades da Vale atendidas Brasil afora. Fabricação e montagem tiveram início em junho e foram concluídas em julho. Várias medidas de segurança foram tomadas antes da execução da montagem em si, como o enclausuramento da correia, instala-ção de guarda-corpos e colocação de batentes nos trilhos para evitar o acesso à área de tra-balho. A montagem levou 30 dias e foi cercada de desafios. Por sugestão da Mec. IN Service,

Carregador de Navios 2.

Peça danificada doCarregador de Navios 2.

Acima: Carregador de Navios 2 recuperado.

o Carregador de Navios 2 não foi totalmente desmontado, sendo parcialmente escorado. Somente o pórtico danificado foi desmontado para a troca de peças e estruturas, onde se incluíam trucks, pernas, viga central, trenós, tirantes e transportador de correia. Isto trouxe uma economia de tempo fantástica. Como já foi dito, um navio parado, sem poder carregar, significa um grande prejuízo. Dos 50 dias previstos pela Vale no contrato (entre fabricação e montagem), o Grupo Nunes concluiu tudo em 36, trazendo de volta à operação o Carregador de Navios 2, em tempo recorde. A antecipação em 14 dias do prazo de entrega foi motivo de orgulho para o Grupo Nunes, dadas as adversidades de se trabalhar em um porto avançado, localizado em uma ilha, em espaço restrito, aonde cola-boradores e equipamentos chegam apenas de barco ou balsa. Sem contar que o Carregador de Navios 1 continuou em operação, com a constante movimentação de navios. E o que é mais importante: tudo realizado com total se-gurança, sem nenhuma ocorrência de acidente. Para superar as expectativas e atingir as metas esperadas pela Vale, o Grupo Nunes não poupou esforços e mobilizou um grande efetivo em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, num total de 226 colaboradores diretos.

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Adequações NR22 e Carros de Grelha completam serviços

prestados para a Vale

A preocupação com a segurança envolveu uma parte considerável dos serviços prestados pela Mec. IN Service para a Vale em 2012. Foram várias as unidades atendidas em Minas Gerais: Vargem Grande (Mariana), Mina Fábrica (Congonhas), Mutuca (Nova Lima), Pico (Itabirito) e Córrego do Feijão (Brumadinho). Visando a eliminação de todas as condições de risco, a Vale mantém um trabalho constante de adequação à Norma de Segurança NR22, que regulamenta a configuração de cor-rimãos, guarda-corpos, escadas, passarelas... Em Mina Fábrica, por exemplo, transportadores de correia, britadores, tambores e moinhos tiveram seus acessos adequados. As adequações envolveram projeto, reformas, pequenas fabricações e montagens no local. Houve também fabricações pela Me-cânica Industrial Nunes, a partir de projetos levantados in loco. Para a montagem foram mobiliza-das equipes dedicadas (exclusivas) em cada unidade da Vale. A Mina de Pico teve uma equipe maior porque, além de NR22, a Mec. IN Service auxiliou nas manutenções preven-tivas e corretivas das usinas de Britagem e de

Mec. IN Service recupera Carregador de Navios da Vale em Mangaratiba (RJ)

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Terminal da Ilha Guaíba (Vale), em Mangaratiba (RJ).

Peça danificada doCarregador de Navios 2.

Serviço de jateamento e pintura padrão. Montagem das grelhas (carro).

Acima: montagem de proteções laterais das correias.

Beneficiamento. Os contratos “Mina Fábrica e Pico” e “Vargem Grande” foram de dois anos e terminaram em dezembro de 2012. O de Mu-tuca durou três meses e terminou em junho de 2012. O de Córrego do Feijão transcorreu durante todo o ano de 2012. Iniciado em janeiro de 2011, o primeiro contrato de manutenção dos carros de grelha (Mina Fábrica) durou até o primeiro trimestre de 2012. Foram 170 carros no total, com até 10 carros reformados por semana. Como já era esperado, a Vale abriu nova concorrência para manutenção de mais 200 carros de grelha em 2012, vencida pelo Grupo Nunes. Desta forma a Mec. IN Service pôde dar sequência ao bom trabalho empreendido em 2011. Os carros de grelha funcionam na usina de Pelotização. Sua manutenção con-siste na troca das grelhas em si, mancais, rolamentos, soldas, eliminação de trincas e lubrificação. Problemas nos carros de grelha podem paralisar as atividades nos fornos onde são queimadas as pelotas, daí sua importân-cia.

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Acima: vista geral da usina Artur Bernar-

des, em Ouro Branco (MG). À direita:

Caldeira da Gerdau Açominas.

Foram três importantes serviços prestados pela Mec. IN Service. O primeiro con-sistiu na recuperação da Caldeira, com a troca de juntas, tubulações, válvulas... O segundo envolveu a retirada de trincas no gasômetro, um grande cilindro com 70 metros de diâmetro por 60 de altura. Neste último a reparação se dá com um furo em cada extremidade da trinca, para estancá-la. Depois a superfície é lixada e uma chapa é soldada por cima. Em cada manutenção a Mec. IN Service reparou de 130 a 150 trincas, através de um mapa de localização fornecido pela própria Gerdau Açominas. Embora de contratos distintos, os serviços na caldeira e no gasômetro foram rea-lizados concomitantemente, coincidindo com as grandes paradas de manutenção programadas pela Gerdau Açominas. Uma foi realizada em maio e a outra em setembro. Uma equipe de 35 colaboradores da Mec. IN Service foi mobilizada para ambas as paradas. Por ser uma área com maior grau de risco, todos os colaboradores passaram por treinamentos específicos - ministrados tanto pela Gerdau Açominas quanto pelo Grupo Nunes - como trabalho em espaço confinado, uso de oxímetros e carboxímetros, risco de gases, trabalho em altura... Espaço confinado é todo local fechado onde só há uma saída. Os treinamentos para espaço confinado tratam dos procedimentos e cuidados necessários nesse tipo de ambiente, bem como preparação para uma retirada de emergência.

Na Laminação, a Mec. IN Service executou em 2012 serviço de enchimento em 350 rolos. Os perfis de aço que saem dos fornos deslizam sobre as mesas, compostas de vários destes rolos. O peso e a elevada temperatura criam, com o tempo, sulcos nos rolos metálicos, atrapalhando a trajetória de deslize do perfil. É preciso então preencher estes sulcos com

Obras na Caldeira e no Gasômetrofirmaram a presença da Mec. IN Service

na Gerdau Açominas em 2012

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solda e lixar até que o rolo atinja novamente sua espessura ideal. O preenchimento dos rolos aconteceu em janeiro e junho, também coincidindo com as paradas programadas da Laminação. Para o início de 2013, está previsto o enchimento de mais 100 rolos.

Foi um bom ano para o Grupo Nunes na Gerdau Açominas (Ouro Branco - MG). As fabricações da Mecânica Industrial Nunes alcançaram um volume grande de material. Para a Mec. IN Service houve um aumento da demanda em relação a 2011. A oportunidade de expandir serviços foi aproveitada, abrangendo a Caldeira e a Laminação.

Foi um bom ano para o Grupo Nunes na Gerdau Açominas (Ouro Branco - MG). As fabricações da Mecânica Industrial Nunes alcançaram um volume grande de material. Para a Mec. IN Service houve um aumento da demanda em relação a 2011. A oportunidade de expandir serviços foi aproveitada, abrangendo a Caldeira e a Laminação.

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Ações de Segurança deixaram suamarca em 2012

No Grupo Nunes nenhuma tarefa pode ser executada sem segurança, por mais simples que seja. Esta é a premissa seguida e fomentada todos os dias pela equipe de Segurança da Mecânica Industrial Nunes. Durante 2012 vários treinamentos e palestras foram promovidos, no mínimo de um por mês.

À direita: equipe de Saúde e Segurança da Mecânica Industrial Nunes.

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cada atividade de solda ou corte, potenciais acidentes de trabalho e EPI’s. Em agosto acon-teceu o treinamento de Pintura Industrial, com carga horária de quatro horas. No conteúdo programático constaram os processos de pintu-ra, manuseio, armazenamento, uso das EPI’s, procedimentos corretos de pintura, proteção coletiva, preparo de superfícies e tintas. Todos estes treinamentos estão previstos no Programa de Prevenção de Riscos

S e g u r a n ç a

Ambientais (PPRA), sendo que o gerenciamen-to das ações fica a cargo do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) da Nunes.

Abaixo: treinamento “Pro-cedimentos Operacionais em Equipamentos Oxicom-bustíveis”.

Abaixo: treinamento “Uso de Es-merilhadeira - Acidente deTrabalho - Uso e Conservação de EPI’s”.

Nesse processo, conscientização é palavra-chave. Segurança é uma exigência, uma obrigação, mas nem por isso deve ser vista como uma medida antipática, de cima para baixo. Tem que ser uma via de mão dupla. Segundo o técnico em Segurança da Nunes, John Paul Silva Damas, “a função da Segurança não é ficar só cobrando. Tem que conversar, ouvir o colaborador. Pode aconte-cer, por exemplo, de um EPI (Equipamento de Proteção Individual) causar desconforto no colaborador. Ele não pode deixar de usar, mas também não pode se sentir mal. Então vamos buscar outro fornecedor, um outro modelo.”

Treinamentos e palestras

No decorrer do ano, devido à entrada de novos colaboradores auxiliares de produ-ção, a Segurança da Nunes ministrou cursos sobre uso de equipamentos rotativos (esme-rilhadeiras, lixadeiras...), sobre acidentes de trabalho e ainda uso e conservação de EPI. Estes treinamentos geralmente são em turmas (até 40 pessoas), mas se entrar somente um colaborador novo no mês, ele também será treinado. Quando o treinamento envolve cola-boradores antigos, passa a ter outro caráter, o de reciclagem. “A média é de um treinamento por mês, que pode ser dividido em subtemas dentro de um mesmo assunto. Cada tema é abordado em intervalos de 40 minutos, tota-lizando aproximadamente três horas”, explica a técnica em Segurança da Nunes, Tamires Coelho. Profissionais de fora da Nunes também são chamados para darem palestras, como aconteceu nos treinamentos sobre Incêndio (tipos de fogo, tipos de extintores, evacuação etc), Oxicombustíveis e Pintura Industrial. Dentre os treinamentos acima mere-cem destaque o de Procedimentos Operacionais em Equipamentos Oxicombustíveis (gases utilizados em soldas, cortes e aquecimento) e o de Pintura Industrial. O primeiro aconteceu em janeiro e tratou dos procedimentos para

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Todas as ações de Saúde e Segurança do Grupo Nunes têm um objetivo claro: mostrar para os colabora-dores que o principal beneficiário destas iniciativas não é a empresa, mas eles mesmos. E que um acidente, seja ele qual for, pode significar não apenas o afastamento do trabalho, mas também a perda da qualidade de vida em geral (com a família, com os amigos e nos prazeres do dia a dia). Segurança e saúde sempre, para o bem de todos.

Semana Integrada de Saúde e Segurança

Em sua 2ª edição, foi a principal ação de prevenção a acidentes realizada pelo Grupo Nunes em 2012. Aconteceu entre os dias 15 e 19 de outubro e envolveu colaboradores da Mecânica Industrial Nunes (fábrica e adminis-trativo) e da Mec. IN Service (administrativo). Um fato curioso é que os próprios colaborado-res cobraram da empresa. “Quando a realiza-ção da primeira Semana completou um ano (em maio), eles perguntaram se não haveria mais. Aí explicamos que a Semana em 2012 aconteceria em outubro”, relatou Ana Paula dos Reis Pereira Aguiar, responsável pela área de enfermagem da Nunes. Durante os dias da Semana Integra-da, a programação mesclou treinamentos e momentos lúdicos. De manhã, das 7 às 8 h, os colaboradores assistiram a diversas palestras. Os temas incluíram bate-papos descontraídos, como em “Confissões de um Estressado”, até questões como motivação na empresa, rela-cionamentos, hábitos de vida saudável (pre-venção do diabetes, hipertensão...) e ginástica laboral. O ciclo de palestras foi fechado pelo gerente de Obras Externas da Mec. IN Service, Roberto Francisco da Silva, que falou sobre “Segurança é Bom e Eu Gosto”. Na ocasião foram distribuídos brindes - fornecidos por empresas parceiras em Saúde e Segurança da Nunes - entre os colaboradores que são referência no assunto. Todos receberam cane-cas, dentro da campanha pela diminuição do consumo de copos descartáveis na empresa. No período da tarde, especificamente no intervalo de almoço, teve espaço um Tor-neio de Truco, com 12 equipes na disputa. O

Entrega dos troféus - Semana Integrada (foto 1). Ginástica laboral - Semana Integrada

(foto 2). PAS Obras Externas Córrego do Feijão (foto 3). PAS Mec. IN Service (foto 4). Campanha de vacinação (foto

5). Palestra sobre drogas (foto 6).

Grupo Nunes mantém investimentos em Saúde e Segurança, com destaque para a 2ª edição da Semana Integrada

Torneio de Futebol Society, que tam-bém fez parte da Semana, seguiu um calendário distinto e começou em 28 de setembro. Isto porque as disputas só aconteciam às sextas-feiras, depois do expediente de trabalho. O encerramento da Semana Integrada de Saúde e Segurança foi no dia 19 de outubro, com as finais do Truco e do Futebol Society, entrega dos troféus e confraternização.

Campanhas de Vacinação Externas

Aconteceram entre maio e junho para os colaboradores da Mec. IN Service nas minas Fábrica, Pico e Córrego do Feijão (Vale). As vacinas de Hepatite B, Difteria, Tétano e Febre Amarela foram fornecidas pelo Ministério da Saúde.

Ações Externas PCMSO

Compostas de palestras com orienta-ções sobre saúde (hipertensão, diabetes, boa nutrição, obesidade...) e também treinamentos obrigatórios específicos para cada obra exter-na (primeiros socorros, trabalho em altura, segurança no trabalho). Geralmente as ações PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) acontecem nos DDS’s (Diálogos Diários de Segurança), que duram de 30 a 40 minutos, antes do turno de trabalho. Equipes de Saúde da Nunes vão ao encontro destes colaboradores em cada trabalho externo.

Programa de Avaliação da Saúde

No PAS são feitos diversos exames

e aferições: pressão, glicemia capilar, RQC (Relação Cintura Quadril), IMC (Índice de Massa Corpórea) etc. As ações em 2012 foram executadas em janeiro, fevereiro e abril. Com os resultados o Grupo Nunes teve um panora-ma completo da saúde de seus colaboradores de fábrica (quem é hipertenso, diabético ou está acima do peso, por exemplo). Os que precisavam de algum acompanhamento foram separados em grupos de mesmo perfil e enca-minhados para médicos, nutricionistas etc.

Palestras diversas

Durante todo o ano a Mecânica Industrial Nunes promoveu entre seus colabo-radores palestras temáticas oportunas. São re-alizadas à tarde, geralmente depois do almoço, no restaurante da empresa. Um exemplo claro disso foi a palestra sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), ministrada antes do Car-naval. Como há muitos colaboradores jovens e solteiros, a Nunes entendeu ser importante esta orientação. Outras palestras trataram de assuntos como drogas, Dengue, tabagismo, alcoolismo e ergonomia.

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Grupo Nunes mantém investimentos em Saúde e Segurança, com destaque para a 2ª edição da Semana Integrada

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O Grupo Nunes promoveu, no dia 11 de fevereiro (das 08 às 16 h), um workshop voltado para os colaboradores da Mec. IN Service que prestam serviços para a Vale. Além da conscientização sobre a importância da prevenção de acidentes, o evento também reforçou para os colaboradores as ferramentas utilizadas e as normas de segurança seguidas pela Vale. A didática incluiu palestras, dinâmicas e apresentação de vídeos. Tudo de uma maneira bem leve e descontraída. Antes do almoço oferecido, o presidente do grupo, José Espedito Nunes, teve uma conversa franca e aberta, focada na segurança como prioridade máxima. O workshop é mais uma ação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) do Grupo Nunes.

Workshop “Segurança eSaúde do Trabalho”

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I n s t i t u c i o n a l

E para fechar mais um ano de sucesso, nada melhor do que confraternizar

E para fechar mais um ano de sucesso, nada melhor do que confraternizar

No que já virou uma tradição, o Grupo Nunes celebrou com seus colaboradores o exce-lente ano de 2012. Dia 30 de novembro aconteceu a Grande Confraternização de Fim de Ano da Mecânica Industrial Nunes (Ouro Branco - MG). 21 dias depois foi a vez da Indumec (Contagem - MG) realizar seu encontro. Os eventos, em ambas as empresas, seguiram o roteiro esperado por todos: almoço com churrasco, sorteio de brindes e muita alegria e descontração. Na Mecânica Industrial Nunes foi celebrada uma missa pelo padre Luciano Ferreira. Colaboradores de obras externas não foram esquecidos, com confraternizações no dia 21/12/2012 em Congonhas (obras Mina Fábrica e Córrego do Feijão) e Rio de Janeiro (obras TKCSA). O Grupo Nunes sente-se feliz em re-tribuir o empenho e comprometimento de seus colaboradores, que suam a camisa durante todo o ano para atender mais e melhor.

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