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Ano VIII #Edição 21

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PARA ATUAR HÁ MAIS DE 40 ANOS E CONTINUAR LANÇANDO TENDÊNCIAS É PRECISO INOVAR EM GESTÃO SEMPRE

A implantação do novo sistema foi iniciada em 2014 e agora está pronta e personalizada para atender de forma mais efi caz as necessidades de toda a gestão de administração de pessoal e recursos humanos do Grupo e de seus clientes, que tem hoje 300 colaboradores diretos e cerca de 4.500 funcionários nos 600 empreendimentos que administra.

Gerenciar recrutamentos, seleção, folha de pagamento,benefícios e cumprir todas as novas regras do eSocial fi cou mais ágil, transparente e seguro.

O Grupo Graiche – especializado em administração condominial, assessoria jurídica, locação e venda de imóveis implanta a Solução de Gestão de Pessoas da Senior.

Grupo Graiche – desde 1974 inovando em processos e criando novos conceitos no mercado imobiliário brasileiro.

Meio digital: segurança e sustentabilidade O conceito “ser sustentável”, que se difundiu na sociedade e no

meio corporativo com mais veemência nos últimos anos, deixou de ser um luxo presente no discurso de grandes empresas para se transformar em uma preocupação verdadeira que afeta a estratégia e a forma de gestão das companhias.

Os motivos para isso são óbvios: do ponto de vista ambiental, o

ser humano está destruindo gradativamente seu ecossistema, e estudos já mostram que determinados recursos naturais deixarão de existir dentro de algumas centenas de anos. Devemos repensar a cada dia em como estamos contribuindo e sendo cúmplices com o desmatamento, a emissão de gases do Efeito Estufa, o desperdício de bens valiosos como a água, o descarte incorreto de resíduos orgânicos e recicláveis – a lista é infindável.

Em sua posição de liderança e pioneirismo no mercado imobiliário,

a Graiche reconhece a urgência desses temas e, a partir de 2015, passou a reforçar ainda mais seu compromisso com os impactos humanos na natureza. Lançamos oficialmente o selo ECO Graiche, que simboliza algumas ações específicas dentro da empresa, como a possibilidade de acesso online a todo tipo de informação relacionada ao condomínio por meio do website da Graiche, como os boletos de pagamento. Aumentando a taxa de acessos via portal, por meio de senha e login individuais, conseguimos diminuir a quantidade de boletos impressos. Isso significa que, além de reduzirmos o uso exagerado de papel e de tinta, geramos um processo muito mais seguro e prático para o nosso público, evitando possíveis extravios ou adulterações em documentos sigilosos.

Entregando mais uma edição da Viver&Conviver, com conteúdos

variados que abrangem de turismo a gastronomia, passando por dicas culturais da cidade de São Paulo, convidamos nossos leitores a incorporarem cada vez mais o conceito de sustentabilidade e as ferramentas online disponibilizadas em nosso portal, agilizando processos e trazendo impacto positivo para o meio ambiente. Os resultados do nosso esforço serão mais fortemente percebidos por nossos filhos, netos e bisnetos. Cabe a cada um de nós, empresas, governo e sociedade, acreditarmos que isso é possível – e, de fato, colocarmos as teorias em prática.

Boa Leitura!

Uma publicação da

Graiche Construtora e Imobiliária Ltda.

Presidente: José Roberto GraicheConselho Editorial:José Roberto Graiche JúniorLuciana Martins GraicheJosé Rodrigo Martins GraicheEditores:Adriano De Luca (Mtb 49.539)Juliano Guarany De LucaDiagramação e Arte:Pedro Pedrosa C Dias de GouveaGrazieli Cunha (Estagiária) Reportagem: Juliana TavaresComentários e sugestões:[email protected]: 40 mil exemplaresFoto de capa: André Nicolau

GRUPO GRAICHEMatriz: Rua Treze de Maio, 19541o, 2o, 3o e 4o andares01327-002 São Paulo SPTel.: 55 11 3145-1322Filial: Rua Barão de Jaceguai, 167308780-100 Mogi das Cruzes SPTel.: 55 11 [email protected]

Esta publicação é produzida por:

[email protected]

Os artigos e matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.

José Roberto GraichePresidente

Nesta Edição

Bruno Gagliasso / 04Decoração: casa de solteiro / 10Mal de Alzheimer – Em São Paulo é pior? / 12Gastronomia: tipos de arroz / 16Maravilhas do Parque da Luz / 18Turismo: conheça a Jordânia / 22A rua é da gastronomia / 28Bibliotecas de São Paulo / 30Aviofobia: quando voar vira um problema / 34

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1 André N

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Condomínios - Locações - Vendas

4 ENTREVISTAF

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BRUNOGAGLIASSO

– Sua carreira começou na adolescência, participando de no-velas como Malhação e Chiquititas. Como foi esse início? Você sempre quis ser ator?

Não teve um momento específico em que decidi ser ator. Foi um processo natural, acredito que foi um encontro. Quando percebi, já estava fazendo cursos e me profissionalizando porque eu gostava, não tinha intenção de ser o melhor ator e nem ganhar um Oscar, tinha prazer em fazer. Foi a partir do convite para Chiquititas que me dei conta que eu era um ator profissional e percebi que eu não queria ser ator, mas acabei me tornando um. Com aquela idade, morar longe de casa (na Argentina), ser ator profissional e aprender a me virar sozinho foram grandes desafios e aprendizados.

– Você está interpretando o vilão Murilo, em “Babilônia”. Quais são os desafios e os prazeres de estar interpretando um personagem tão intenso como esse?

O Murilo é muito complicado, não tem caráter, mas ele tem um carinho especial por todas as meninas, gosta de cuidar delas. Depois do Edu, de Dupla Identidade, entrei em um processo para “descompor” o personagem com o prepara-dor de elenco da novela, o Sérgio Penna. O Edu era um psi-copata, um ser que não se compara com nenhum outro, e o Murilo usa outro tipo de conquista e abordagem para aliciar as meninas.

Ele é contraventor, não mata ninguém. Dá pra brincar com isso, tem espaço para colocar uma pitada de humor. Está sendo uma delícia. Quando recebi a proposta não podia re-cusar, principalmente por voltar a trabalhar com o Gilberto Braga. Poder sair do Edu e pegar outro personagem tão importante é maravilhoso.

– Você acha que o brasileiro ainda não está preparado para encarar um beijo gay na televisão, ou acredita que as críti-cas vêm de uma minoria?

Fiquei muito feliz em ver o primeiro beijo gay ir ao ar na TV, depois mais alguns, e que venham muitos outros. Na época que gravei o beijo gay de “América”, diziam que o público não estava pronto. Eu discordo, quem somos nós para dizer quando o público está pronto ou não? O papel da arte tam-bém não é esse? Oferecer ao público algo que transforme?

6 ENTREVISTA

Na época, o corte da cena do beijo, que foi filmada, foi bem frustrante. Mas hoje fico feliz com a evolução, como se mi-nha cena tivesse ido ao ar.

– Acredita que uma novela pode exercer um importante pa-pel de reflexão sobre a sociedade, como por exemplo, sobre homofobia, racismo e outros tipos de preconceito? E que pa-pel tem os atores nesse sentido?

A novela, assim como qualquer outra expressão artística, tem esse papel transformador, de fazer o público refletir. Acredi-to que os atores sejam como ferramentas nesse exercício de provocação e reflexão.

– De todos os personagens já interpretados, existe algum pelo qual você nutre mais carinho ou saudade?

Cada personagem tem a sua importância e tenho carinho por to-dos eles. Não existe um único, sabe? Com o Tarso, em “Caminho das índias”, eu adquiri o respeito de muita gente que não assistia a novela e começou a assistir porque trabalha com doença men-tal. Meu primeiro trabalho na Globo também foi muito importante, com a oportunidade de entrar em contato com um público maior. O Júnior, de “América”, foi bastante intenso, e o Franz, de “Joia Rara”, meu primeiro protagonista.

– Qual estilo você mais gosta de interpretar? “Mocinho” ou “vilão”?

Gosto de desafios. Até porque eu não acho que o vilão é 100% mau e o mocinho é 100% bom. Eu gosto de personagens que me desa-fiam, não somente como ator, mas como ser humano e que tam-bém contribuam de alguma forma, para a sociedade, para as pes-soas que estão assistindo e para as pessoas que estão me vendo todo dia na televisão.

– Quem você elegeria como sua grande inspiração (ator ou atriz)?

Marlon Brando, Cassavetes, Johnny Depp e James Dean.

– Já se imaginou em outra carreira? Se sim, qual?

Eu sou louco por arquitetura, amo. Admiro muitos arquitetos e acho que seria um, caso não fosse ator. O pai da Giovanna (espo-sa) é engenheiro e arquiteto, acabo me realizando um pouco nele, que me ajuda muito nas reformas que tenho vontade de fazer na nossa casa.

E o amor por cachorros? Existe desde sempre?

Sempre gostei muito de cachorros e atualmente temos 10 filhos de quatro patas em casa. Fomos reunindo-os naturalmente. Quando nos casamos, a Giovanna já tinha alguns, eu tinha outros e depois foram chegando mais filhos caninos.

E filhos (humanos!), está nos planos de vocês?

Pretendemos ter filhos sim. Na hora certa, tudo tem seu tempo.

“ “A novela, assim como

qualquer outra expressão

artística, tem esse papel

transformador, de fazer

o público refletir. Acredito

que os atores sejam

como ferramentas nesse

exercício de provocação e

reflexão.

8 ENTREVISTA

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10 DECORAÇÃO

Morar sozinho é um desafio e exige criatividade, pois tudo fica por conta de apenas uma pessoa, desde a decoração até a limpeza. Com o aumento de soltei-ros no Brasil nos últimos anos, que só no ano de 2012 para 2013 cresceu 2,7 mi-lhões, segundo dados da Pesquisa Na-cional por Amostra de Domicílios (Pnad), muitos projetos e ideias nasceram com a promessa de facilitar a vida de quem vive só.

Geralmente, o espaço do apartamento é pequeno e isso faz com que a criativida-

Aprenda a deixar o seu espaço mais bonito, funcional, práticoe, o melhor de tudo, com a sua cara

de e o bom senso para decorar o imóvel sejam imprescindíveis. “A primeira coisa que temos que levar em conta é o estilo de vida do solteiro”, explica o arquiteto Gled-son Marques, do Ateliê de Arquitetura Gle-dson Marques. “A vida de quem mora só sugere uma casa prática, com ambientes na medida certa, ajustados a cada tipo de necessidade e que tenham flexibilidade, até mesmo porque o meio e o estado civil do solteiro estão sempre mudando”.

O oficial administrativo e técnico de regulação médica, Mauro Carvalho, 35

Projetos realizados pelos Arquitetos Gledson de Castro e Ricardo Oshiro

DICAS PARA UM AMBIENTE MAIS AGRADÁVEL E ORGANIZADO

VIDA DE SOLTEIRO

anos, mora sozinho desde 2010 e acredi-ta que o apartamento onde vive reflete o seu estilo de vida agitado. “Procuro man-ter sempre arrumado para não atrapa-lhar o meu dia a dia corrido”, comenta. “Deixando as coisas do meu cotidiano em lugares estratégicos, acabo facilitando e agilizando o uso delas, sem atropelos”.

Alguns solteiros optam por pedir a ajuda de profissionais, como arquitetos e designers de interiores, para não er-rarem na decoração e mobília dos seus imóveis. Outros, como é o caso de Mau-

ro, preferem arriscar sozinhos. “Eu me inspirei nas revistas e também em outras casas que já visitei”, diz.

Algumas ações podem ser adotadas para darem a impres-são de que o apartamento é maior. Uma delas é a retirada das divisórias do imóvel. “O ideal, em pequenos ambientes, é que se tenha a possibilidade de abrir todas as paredes, in-tegrando os espaços e transformando o local em um loft”, explica o arquiteto Gledson. “Assim, é possível obter mais funcionalidade e praticidade nas áreas sociais, e deixar so-mente as áreas íntimas mais privativas”. Mas nem todos os solteiros optam ou se acostumam com essa ideia. Mauro, por exemplo, preferiu uma opção mais simples: pintar as paredes do seu apartamento de branco. Com 45 metros quadrados e localizado na região central de São Paulo, ele consegue um resultado parecido. “Embora seja uma opção legal, eu não gosto de apartamento sem divisórias e prefiro que os cômodos tenham porta”, diz ele, que completa: “gosto da in-dividualidade dos espaços”.

Antes de pensar em qualquer reforma no apartamento, o arquiteto recomenda que a pessoa analise quanto tempo vai morar lá. “É necessário pensar nisso, ou se pretende comer-cializá-lo no futuro”, sugere. “Se for ficar por muito tempo, faça o que achar melhor e adequado no seu espaço, até para evitar futuras obras”. Segundo ele, se a opção for ficar por pouco tempo é recomendado que a reforma leve em conta o futuro comercial do imóvel.

Para começar: Os espaços devem ter funcionalidade e integração.

Para receber os amigos e familiares: “áreas como a cozinha, a sala de estar e a home são excelentes lo-cais para ter as divisórias abertas, pois assim cria-se a impressão de um espaço mais despojado e descon-traído”, explica Marques. “Mas as outras áreas, de serviço e íntimas, como banheiros e quartos, devem estar separadas, valorizando o aspecto particular e ganhando força de mercado”.

Iluminação: Invista em uma boa iluminação e que va-lorize os ambientes. “Opte por uma luminária para controlar a intensidade da luz, assim fica ideal tanto para receber os amigos quanto para deixar o local mais escuro para os momentos românticos”.

Aproveite os espaços: “tornar um lugar sem uso em um ambiente útil é a solução mais sensata para o aproveitamento e a adequação dos espaços”.

Dicas práticas

Doença atinge 5 em cada 100 brasileiros acima de 70 anos

MAL DE ALZHEIMER PODE SE AGRAVAR PARA QUEM

MORA EM CIDADES GRANDES COMO SÃO PAULO

Foto: pixabay.com

12 CUIDE-SE

Perda de memória, mudanças de humor e comportamento agressivo. Parecem sintomas comuns para quem mora em uma cidade estressante como São Paulo, mas é preciso ante-ção - ainda mais em se tratando de idosos. Esses podem ser

os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer.A doença e no Brasil já afeta 5 em cada 100 brasileiros aci-

ma de 70 anos. Voltou a ganhar destaque após o lançamento do longa-metragem Para Sempre Alice, dirigido por Richard

PERIGOS DO ESQUECIMENTO

Glatzer e Wash Westmoreland, no qual a protagonista, inter-pretada pela atriz vencedora do Oscar 2015, Julianne Moo-re, é uma renomada professora de linguística, de 50 anos e mãe de três filhos, e que descobre que está com Alzheimer. No início, ela esquece palavras, compromissos profissionais e afazeres corriqueiros, até que em um estágio mais avançado passa a se perder pelas ruas e a não reconhecer familiares próximos, como os filhos.

O filme sugere que até a cidade onde a personagem sem-pre morou, pode representar um perigo, principalmente se for uma metrópole. “Cidades como São Paulo não estão adap-tadas a portadores de necessidades especiais”, explica Dr. Leonardo Lopes, geriatra da Universidade de São Paulo. “A agitação e o excesso de estímulos podem confundir a mente do portador da doença de Alzheimer, tornando a vida fora de casa quase impossível. Além disso, existem os riscos físicos, como quedas, ser vítima de violência e ter mais chance de se perder na rua”.

O paciente com Alzheimer pode apresentar sinais que di-ficultam sua vivência e independência em grandes cidades. Há perda de critérios para perceber uma situação de risco, como cuidar do próprio dinheiro e bens pessoais; dificuldade para se orientar no tempo e espaço; interpretações delirantes da realidade, alucinações visuais ou auditivas e ainda podem ocorrer quadros paranoicos.

“A minha mãe não tem mais muita noção de realidade”, co-menta a biomédica Maria de Oliveira, Iracema, 92 anos, tem Alzheimer. “Ela fica pedindo para ir embora e vai até a porta da nossa casa para abrir. Temos que deixar tudo trancado, pois, caso ela vá para a rua, não saberá mais voltar”.

Como solução a esses problemas, casas de repousos ofe-recem cuidado exclusivo, apoio e acompanhamento diário de profissionais. Mas o Dr. Lopes não enxerga essas instituições como a melhor alternativa aos familiares.

“Deve ser o último recurso a se utilizar, quando já se esgo-taram todas as possibilidades de manter o idoso em casa, com apoio da família e/ou de cuidadores formais”, explica. “A inter-nação em instituições muitas vezes agravará os problemas fí-sicos, como os distúrbios de memória, apatia, agressividade e depressão. Os pacientes com comprometimentos cognitivos, desde que acompanhados por profissionais da saúde, podem ter seus principais sintomas bem controlados em domicílio”.

Para orientar tanto os familiares, como os cuidadores e os

“ “A agitação e o excesso de estímulos podem

confundir a mente do portador da doença de Alzheimer, tornando a

vida fora decasa quase impossível.

pacientes, o Dr. Leonardo Lopes recomenda outros apoios, como o do Centro de Referência do Idoso (CRI), o do Centro de Referência da Cidadania do Idoso (CRECI), o do Centro de Desenvolvimento para a Promoção do Envelhecimento Sau-dável (CEDPES) e o da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), que possui grupos de encontro de familiares em to-das as cidades brasileiras. “Existem também núcleos de apoio a idosos, como clubes de terceira idade, inclusive em parques públicos, que promovem atividades acolhedoras”.

O CRECI, localizado na região central da capital paulista, é um referência na proteção e defesa do idoso. Segundo a Prefeitura de São Paulo, oferece atendimento individual e co-letivo, além de estimular a participação social dessas pessoas. É um espaço que, ainda, promove palestras, aulas de teatro, capoeira, pintura, dança, ioga e pilates.

Os CRI, localizados em São Miguel Paulista e no Mandaqui, são unidades de apoio à saúde do idoso e que também ofere-cem oficinas de lazer e cultura. O CEDPES, na região do Alto de Pinheiros, também é um centro de saúde e que oferece atividades culturais.

CUIDADOS E DESAFIOS

O mal de Alzheimer exige um cuidado especial e constante. “Nós temos uma cuidadora que fica praticamente 24 horas com a minha mãe”, comenta Maria de Oliveira. “Ela toma conta dos remé-dios, alimentação e higiene pessoal, pois, hoje, a minha mãe não tem mais condições de cuidar dessas coisas sozinha”. Os principais pontos a serem observado com atenção são:

• Cuidados com os remédios: “é muito comum os idosos utilizarem remédios em excesso que podem até agravar os problemas de memória”, explica o geriatra Leonardo Lopes;

• Cuidados com a mobilidade do idoso, para evitar possíveis quedas e fraturas;

• Procurar integrar o paciente às atividades familiares e sociais. “É importante garantir a maior inde-pendência e autonomia possíveis ao paciente, evitando a superproteção e a exclusão de seus papéis sociais, inclusive dentro da própria família”, comenta o médico.

A doença de Alzheimer provoca progressiva e inexorável deterioração das funções cerebrais. Cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo, segundo a ABRAz, sofrem com o mal.

No início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano e afeta a capacidade de apren-dizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. O idoso fica cada vez mais dependente, até mesmo para roti-nas básicas, como higiene pessoal e alimentação.

A idade é um dos principais fatores de risco. Após os 65 anos, o risco de desenvolver a patologia dobra a cada cin-co anos. Segundo a ABRAZ, as mulheres parecem ter risco maior para o desenvolvimento do Alzheimer, apesar de não possuir comprovação científica para essa afirmação.

Embora não seja considerada hereditária, há casos, princi-palmente quando a doença tem início antes dos 65 anos, em que a herança genética é importante. Esses casos correspon-dem a 10% do total, segundo a Associação.

Não existe cura para o mal de Alzheimer, até o momento. Os avanços da medicina, no entanto, têm permitido que os pacientes tenham sobrevida maior e mais qualidade de vida.

14 CUIDE-SE

A DOENÇA

ARROZ NOSSO Fotos: Shutterstock

16 GASTRONOMIA

DE CADA DIASimbologia e benefícios à saúde daquele que é um

dos pratos mais antigos do mundo

Ingrediente comum da culinária em diversos países, o ar-roz é originário da Ásia e vem sendo cultivado há pelo menos 5 mil anos. O grão foi introduzido em uma parte da Europa pelos árabes e originou diversas receitas. Até hoje, está pre-sente nas refeições da grande maioria da população.

O que pouca gente sabe é que existem diversos tipos de ar-roz, e cada um possui uma base nutritiva diferente.

Confira a seguir!

Branco ou PolidoÉ o arroz consumido no dia a dia e também o menos nutriti-

vo. “É menos nutritivo devido ao processo de beneficiamento”, explica a nutricionista Simone Vieira, da Clínica de Nutrição Dra. Simone Vieira. “Boa parte dos nutrientes são perdidos, pois a casca que contém vitaminas e minerais é desprezada”.

IntegralRico em fibras, vitaminas do complexo B e minerais, como

o selênio, esse tipo de arroz vem conquistando cada vez mais adeptos. “Ele auxilia no combate ao colesterol e também a controlar os níveis de açúcar no sangue, sendo bastante reco-mendado para diabéticos”, explica Simone.

ARROZ PRETO COM TOMATE E MANJERICÃO

Ingredientes: Arroz:• 1 colher (sopa) de óleo ou azeite

• 1 cebola picada• 250 g de arroz preto• 3 xícaras (chá) de água fervente

• sal a gostoTomates:• 2 colheres (sopa) de azeite

• 4 tomates médios maduros, cortados em gomos ou cubos

• 3 colheres (sopa) de castanha de caju torrada e picada

Modo de preparo:Arroz: Aqueça o óleo e doure ligeiramente a cebola. Acrescente o arroz preto e refogue de-

moradamente. Adicione a água e tempere com sal a gosto. Cozinhe em fogo baixo em panela semitampada por cerca de 50 minutos ou até o arroz ficar cozido. Se necessário acrescente mais água fervente.

Tomate: Numa frigideira grande, aqueça o azeite e refogue os tomates. Tampe a frigideira e cozinhe até os tomates começarem a murchar. Acrescente o manjericão e tempere com sal a gosto. Junte o arroz cozido reservado e misture bem.

Fonte: Site “Bolsa de Mulher”

ParabolizadoDe grão longo e também processado, o arroz paraboliza-

do possui mais vantagens que o branco, principalmente por causa do seu valor nutritivo. “As vitaminas e mineiras desse tipo de arroz estão presentes no centro do grão”, explica a nutricionista.

Arbóreo De grãos grossos, redondos e brancos, o arroz arbóreo é

muito utilizado no preparo de risotos. Possui uma consistên-cia cremosa devido à alta concentração de amido.

Vermelho Pouco conhecido pelos brasileiros, o arroz vermelho é uma

variação do integral e rico em zinco e ferro. “Ele possui pro-pridedades que ajudam a regular as funções digestivas e in-testinais”, explica Simone.

PretoTambém uma variação do arroz integral, o preto possui um

valor nutritivo maior. “Ele é rico em protéinas, fibras, mine-rais e vitaminas do complexo B”, explica a nutricionista. “É uma boa opção para os vegetarianos”.

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Tombado como patrimônio histórico, o Parque da Luz é o mais antigo da

cidade de São Paulo

PARQUE DA LUZ - PÉROLA DA

CIDADE

Em frente à magnífica e histórica Estação da Luz, na região central de São Paulo, e ao lado da Pinacoteca, é possível avis-tar o Parque da Luz, um pedaço de lazer e área verde pouco explorado - e talvez subestimado - por parte dos paulistanos.

Com uma área de 113 mil metros quadrados, o parque possui uma enorme variedade de fauna e flora.

Originalmente criado como Horto Botânico por uma Ordem Régia da Coroa Portuguesa, em 1798, apenas em 1825 foi

aberto ao público como Jardim Público da Luz. É o mais an-tigo parque público da cidade e foi tombado como patrimônio

histórico pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patri-mônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) em 1981.

Ao longo das primeiras décadas de existência foram feitas várias reformas e melhorias, como a instalação do coreto e das fontes. Em 1865, com a inauguração da estação ferroviária, o parque passou a ser um dos principais espaços de lazer dos paulistanos da época.

A fase de decadência teve início nos anos de 1930, quando o zoológico foi desativado e as grades que circundavam o Jar-dim foram retiradas para facilitar o acesso da população aos trens - por muitos anos, o local serviu de zona de prostituição e tráfico de drogas.

Apenas em 1998, quando foi incorporado pela Pinacoteca do Estado, passou por um processo de revitalização e melhorias, com a instalação de esculturas. O parque atualmente abriga cerca de 50 peças que integram o acervo da Pinacoteca do Estado, com obras dos artistas Victor Brecheret, León Ferrari, Amilcar de Castro, José Resende, Marcelo Nietsche e outros.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, o parque apresenta uma vegetação composta por mais de 165 espécies, espalhadas pe-

los bosques e jardins, como alecrim-de-campinas, andá-açu, corticeira, jenipapo, magnólia-branca, Manila copal, oiti, pau--marinheiro, pau-ferro, sapucaia e sol-da-mata. Há também cerca de dez espécies ameaçadas, como cabreúva, cambuci e palmito-jussara.

Essa diversidade atrai muitas aves, tais como socó-dormi-nhoco, irerê, martim-pescador-grande, periquitos, maracanãs e papagaios. Neste local já foram identificadas mais de 73 es-pécies, da qual 67 são aves. No parque, há também a presença da ilustre população de bicho-preguiça, que habita a região desde o final do século XIX, e, segundo a Prefeitura, é uma herança do extinto jardim zoológico paulistano.

O Parque da Luz é um passeio para a família, prin-cipalmente aos domingos, quando funciona a ciclofai-xa do circuito Paulista/Centro, das 7h às 16h. Além do playground para as crianças, há um aquário subterrâ-neo, redescoberto no ano de 2000.

O parque dispõe do “Bosque da Leitura”, espaço que permite que adultos e crianças tenham acesso aos prin-cipais jornais do dia e às revistas semanais. Porém, esse serviço está disponível apenas aos sábados e domingos.

Para os esportistas, o parque conta com inúmeras pistas e trilhas para caminhadas e corridas, e também equipamentos de ginástica. É possível subir no pequeno mirante sobre a gruta e a cascata, apreciando uma visão panorâmica do parque.

Passeio em família

20 LAZER

A Jordânia não é um dos lugares mais populares para se visitar entre os brasileiros, mas em breve essa reali-dade tende a mudar. O país do Oriente Médio é palco de uma das sete maravilhas do mundo – Petra, a cidade es-culpida na pedra, além de possuir uma rica herança his-tórica, cultural, religiosa e natural que encanta os turistas.

Um dos países mais ocidentalizados da região, o Rei-no Hachemita da Jordânia está entre os mais seguros

do Oriente Médio, desde o acordo de paz assinado com Israel, em 1994. Desde então, o turismo ganhou forças, principalmente por causa da boa infraestrutura e da enorme rede de hotéis, situados em um território que pode ser cruzado, de norte a sul, em apenas seis horas.

Os muçulmanos são maioria na população. Cerca de 40% dos jordanianos são de origem palestina, como a famosa e adorada rainha Rania.

Fotos: FTB Media Center

País abriga uma das sete maravilhas do mundo moderno e encanta por sua herança histórica, cultural e natural

JORDÂNIAPetra - Mosteiro (Al Dayr)

22 TURISMO

Seus locais mais famosos são a Mes-quita El-Malek Abdullah, o Anfiteatro Romano, que foi erguido no ano 170 d.C e era capaz de abrigar 6 mil pessoas, o Museu Arqueológico e o monte Jebel AL-Qala’a, onde, do alto é possível avis-tar as colunas do Templo de Hércules.

PetraÉ um dos mais importantes pontos

turístico do Oriente Médio e já foi ce-nário dos filmes Indiana Jones e a Úl-tima Cruzada. Escondida entre cânions e montanhas, a cidade ainda preserva templos e tumbas esculpidos na rocha pelos Nabateus, um povo árabe que se fixou na região durante mais de 2000 anos e que a transformou em um im-portante local para rotas de comércio.

Conhecida como a “cidade rosa”, Pe-tra foi esquecida pelo tempo até ser redescoberta em 1812, pelo explorador suíço Johan Ludwig Burckhardt. A en-trada é feita pelo “Siq”, um estreito com mais de um quilômetro de comprimen-to, ladeado por paredes com 80 metros de altura. Ao fim dele, aparece Al-Kha-zneh (tesouro), uma fachada com 30 metros de largura e 43 metros de al-tura, e esculpido na própria rocha que possui tom de rosa. Para conhecer Pe-tra a fundo, são necessários de dois a três dias, já que suas atrações estão es-palhadas por 5,2 quilômetros quadra-dos, compostos por teatros romanos, museus, templos, túmulos e cisternas.

AmãCapital da Jordânia, Amã é um municí-

pio de contrastes: uma mistura do antigo e do novo, situado em uma zona de coli-nas entre o deserto e o Vale do Jordão, é o centro de decisões políticas, culturais e comerciais do país. Foi uma das cidades antigas mais habitadas do Antigo Oriente.

Teatro Romano

Mar MortoA 470 metros abaixo do nível do mar, o Mar Morto, na

fronteira entre Israel e Jordânia, é o local mais baixo e sal-gado do mundo. O teor de sal da água ultrapassa 30%, ou seja, é 10 vezes mais salgado do que um mar normal. Com 60 quilômetros de comprimento e 15 quilômetros de largura em sua extensão máxima, tem aparência de uma lagoa.

Embora tenha uma boa infraestrutura hoteleira, o Mar Morto fica em uma região desértica e, durante o verão, o tempo é extremamente seco. Recomenda-se ficar apenas 15 minutos na água, na qual os banhistas conseguem até ler um livro, quando estão boiando.

Deserto Wadi RumFamoso por ter servido de locação para o filme Lawrence

da Arábia (1962), o deserto de Wadi Rum é um dos poucos lugares praticamente intocados pelo homem. O local é um labirinto de escarpas rochosas que se eleva a 1750 metros de altura. O deserto é um ótimo local para as pessoas que gostam de aventuras, com possibilidade de escaladas e pas-seios de camelo.

Mar morto - Formações de sal

24 TURISMO

Foto: Google Earth / Reprodução

Reserva DanaA Reserva abrange 308 quilômetros,

compostos por um conjunto de monta-nhas e vales. A montanha Rummana faz parte das antigas ruínas arqueoló-gicas de Feinan. Dana contém uma no-tável diversidade de paisagens, flores-tas de terras altas, encostas rochosas e dunas de areia. A Reserva Biosfera de Dana acolhe cerca de 600 espécies de plantas, 37 espécies de mamíferos e 190 espécies de pássaros.

Deserto Wadi Rum

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mais impactante, mas a

Reserva Dana também é muito

linda e me surpreendeu, pela

beleza natural e pela calma da

vila de Dana. O Mar Morto é

uma experiência

positivamente surreal”.

Para administradora de empresas e também blogueira, Ca-rol Guelber, o que mais chamou a sua atenção durante a visita ao país foi a recepção do povo. “Eu gostei muito da hospitalida-de e simpatia da população, da organização e da comida”, diz ela, que visitou o local em 2011, em uma viagem de 31 dias pela Europa e pelo Oriente Médio.

“Eu adoro visitar lugares exóticos e a Jordânia estava bem per-to de outros países assim por onde eu passaria naquela viagem, como Egito e Israel”, diz. “Então, adaptei meu roteiro para que pudesse conhecer ao menos a cidade de Petra, que certamente foi uma decisão feliz, pois o lugar é lindo e cheio de histórias”.

A dica da Carol para as pessoas que estão pensando em visitar a Jordânia é que prestem atenção nas regras das fronteiras entre os países. “Organizem-se para cruzar a fronteira pela manhã, quando há mais movimento e transportes públicos disponíveis”.

UM PAÍS PARA SE APAIXONARO blogueiro, redator publicitário e produtor de conteúdo Ga-

briel Britto esteve pela primeira vez na Jordânia em 2013. Ele gostou tanto do país, que voltou em 2014 com os seus pais e es-posa. “Eu queria mostrar para os meus pais e a para minha mu-lher todas as maravilhas que eu tinha visto”, comenta.

“A Jordânia tem atrações muito diferentes umas das outras”, explica Britto. “Petra certamente foi a mais impactante, mas a Reserva Dana também é muito linda e me surpreendeu, pela beleza natural e pela calma da vila de Dana. O Mar Morto é uma experiência positivamente surreal”.

Para as pessoas que estão pensando em ir à Jordânia pela pri-meira vez, Gabriel recomenda que fiquem mais tempo, se possível, em Petra e Amã, e coloquem mais dias no roteiro para visitar a Re-serva Dana e passar uma noite no deserto de Wadi Rum. “Alugue um carro e faça a viagem dirigindo”, sugere. “Coloque o Mar Morto como a última atração e aproveite seus resorts para descansar”.

Foto: FTB Media Center

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Reserva Dana

26 TURISMO

A RUA É DA GASTRONOMIA

São Paulo é famosa por sua gastronomia rica e de qualidade, com oferta variada de lugares para comer. Com cantinas italianas, comida árabe, restaurantes japoneses e top chefs, a cidade tem alternativa para todos os gostos. A novidade nesse cenário são as diversas feirinhas gastronômicas, ou food trucks espalhados pela cidade.

Oferecer boa comida com preços acessíveis: essa é a proposta dos eventos que se popularizaram pelas ruas da capital paulista. Eles conseguem reunir, em um só lugar, vários sabores, sem abusar nos preços.

Conheça as melhores feiras gastronômicas de São Paulo

Fotos: DivulgaçãoIlustração: Pedro Pedrosa C Dias de Gouvea

28 CIDADE

Inaugurado em maio de 2014, o Butantan Food Park é um parque de alimentação a céu aberto, com 1.400 metros qua-drados, no bairro do Butantã. Com barracas, food trucks, trailers e outros veículos que vendem comida sobre rodas, o espaço é uma boa alternativa para quem busca uma ali-mentação de qualidade e diversificada a preços acessíveis. O espaço é decorado com obras da artista plástica Sophia Skipka, que buscou insipração no próprio bairro para criar seu grafite colorido.

BUTANTAN FOOD PARK

CALÇADÃO URBANÓIDE

Uma das feirinhas mais tradicionais de São Paulo, a Mer-cado Pop, que acontece aos sábados na Praça Benedito Cali-xto, agora possui a sua própria feira gastronômica. O evento também conta com artesãos, designers e estilistas.

Rua Teodoro Sampaio, 1041 – Pinheiros

Sábado, das 10h às 19h30

FEIRA GASTRONÔMICA DO MERCADO POP

Um antigo estacionamento com acesso pelas ruas Augusta e Frei Caneca foi repaginado para receber o Calçadão Urba-noide. Idealizado pelo chef Beto Tempel, da Lox Deli, o espaço, de mil metros quadrados, foi equipado com banheiros e me-sas com guarda-sol para receber a feira. Os grafites dão cor às paredes, assim como as luzes piscantes, durante a noite.

PANELA NA RUA

Localizado na charmosa e tradicional praça paulistana Bene-dito Calixto, o Panela de Rua acontece em um espaço coberto de 400 metros quadrados, projetado especialmente para esse tipo de evento, reunindo, aos domingos, até 30 opções deli-ciosas de pratos elaborados, sanduíches gourmets, doces e bebidas artesanais.

Praça Benedito Calixto – Pinheiros

Domingos, das 12h às 18h.

PÁTIO GASTRONÔMICO CASA VERDE

Fora do eixo gastronômico tradicional de São Paulo, o Pá-tio, localizado na Zona Norte paulistana, é um convite para conhecer outros bairros da cidade, além de incentivar seus visitantes a experimentarem novos sabores. São, basicamen-te, dez food trucks estacionados em uma galeria de lojas.

Rua Relíquia, 383 – Casa Verde

Sábados e Domingos, das 12h às 20h.

Se segunda às sextas-feiras, das 11h às 22h.

Rua Augusta, 1291, com entrada também pela Frei Caneca, 2014

De terça às quartas-feiras, das 12h às 23h00.

Quintas-feiras, das 12h à meia noite.

De sexta aos sábados, das 12h às 01h.

Domingos, das 12h às 22h.

Rua Agostinho Cantu, 47 – Butantã

De segunda às quartas-feiras, das 11h às 16h.

De quintas-feiras aos sábados, das 11h às 22h.

Domingos, das 12h às 19h.

30 CULTURA

VOCÊ JÁ LEU UM LIVRO HOJE?

Conheça as Bibliotecas Mário de Andrade e Monteiro Lobato, pioneiras e presentes na lista das mais importantes do país

São Paulo é um dos maiores centros culturais do Brasil e da América Latina. Além da boa gastronomia, a capital também oferece opções aos sedentos por li-teratura e cultura. A lista de bibliotecas espalhadas pela capital paulista é enorme e agrada até os mais

exigentes. Existem duas que chamam a atenção por suas peculiaridades e atividades culturais, a Biblioteca Mário de Andrade e a Biblioteca Infantojuvenil Mon-teiro Lobato, ambas localizadas na região central de São Paulo.

Fotos: Sylvia Masini

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Biblioteca Mário de Andrade

Uma das mais tradicionais e importantes do país, só fica atrás da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo e localizada em um casarão da Rua Sete de Abril, possui uma coleção inicial formada por obras que se encontravam em poder da Câmera Municipal de São Paulo. Passou a ter o nome atual em 1960, homenageando um dos maiores escritores de nossa história, Mário de Andrade.

A biblioteca contempla uma coleção com mais de 3 milhões de itens, entre livros, periódicos, mapas e materiais audio-visuais. A Seção Circulante da Biblioteca Mário de Andrade, criada em 1944, conta com mais de 53 mil livros de diversas áreas do conhecimento que podem ser consultados ou re-tirados por empréstimo. Possui também a Seção de Obras Raras e Especiais, com obras escritas desde os anos 20, e tem cerca de 52 mil volumes de livros e 9 mil de peródicos, além de diversas outras seções, como de arte e mapas.

Endereço: Rua da Consolação, 94

De segunda às sextas-feiras, das 8h30 às 20h30

Sábado, das 10h às 17h

Biclioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato

É a mais antiga biblioteca infantil em funcionamento no Brasil e precursora de outras similares. Foi criada em 1936 como parte de um projeto de incentivo à cultura elaborado por um grupo de intelectuais liderado por Mário de Andra-de, diretor do Departamento Municipal de Cultura na época. Passou a ter o nome de Monteiro Lobato apenas em 1955, em homenagem ao escritor. A biblioteca foi fundada em uma casa na Rua Major Sertório, onde se iniciaram atividades para atrair o público infantil. Em 1945, o espaço ficou pequeno pela alta frequência de crianças, e mudou-se para a antiga casa do senador Rodolfo Miranda, na Rua General Jardim, onde hoje existe também uma praça.

Conta com um acervo de 49 mil exemplares, divididos em livros de literatura, revistas, gibis, livros escolares e atlas. Além do espaço para os livros e a gibiteca, a Biblioteca Infan-tojuvenil Monteiro Lobato tem espaços para teatro, saraus e exposições, que acontecem quase diariamente.

Endereço: Rua General Jardim , 485 – Vila Buarque

De segunda às sextas-feiras, das 8h00 às 18h00

Sábado, das 10h às 17h

32 CULTURA

assunto é o deslocamento por aeronaves.Recomendações para superar as dificuldades incluem utilizar medicações calmantes ou

álcool em excesso, ou, ainda, uma mistura dos dois. Isso sem falar naquilo que se denomina “ansiedade antecipatória”, ou seja, pensamentos recorrentes que ocupam a mente dos viajan-tes, tornando o período que antecede a viagem um verdadeiro tormento mental.

Há casos, inclusive, de pessoas que conseguem embarcar, mas que, próximo ao momento da decolagem, sofrem intensas crises de pânico, fazendo com que os comandantes tenham de retornar com a aeronave ao ponto de partida ou ainda aquelas que choram copiosamente durante todo o voo.

Pensando nisso, foi criado, em São Paulo, um tratamento inédito para abrandar o medo de avião. Trata-se de um programa de computador que, baseado na tecnologia da realidade vir-tual existente nos jogos eletrônicos, foi confeccionado exclusivamente para reproduzir todas as sensações experimentadas por um viajante desde a chegada ao aeroporto, passando pelo check-in, raio-x entrada na aeronave até o voo propriamente dito.

Ligado a um supercomputador, uma plataforma estruturada em equipamentos de robótica faz com que uma poltrona de avião oscile aos comandos de decolagem, como turbulência e aterrissagem – tudo controlado pelos profissionais de saúde mental. Dessa forma, o paciente, usando óculos de realidade virtual, tem recriada a experiência de voo aos seus sentidos.

Interessante notar que, após o início da simulação, ainda que o paciente “saiba” que a vi-vência não é real, os centros nervosos do cérebro são acionados, fazendo com que a imersão virtual literalmente torne-se real ao cérebro. Assim, sua reação acontece como se estivesse efetivamente em situação de voo. Como resultado, os altos níveis de ansiedade originados pela aviofobia começam a ser gradualmente diluídos, até que a pessoa consiga restituir seu controle emocional e, portanto, volte a desfrutar da possibilidade de voar.

Vale dizer que todas as etapas do processo (ainda inédito no mundo), são acompanhadas por uma equipe de psicólogos e médicos que consegue, em menos de 12 encontros (e, em solo firme), mandar esta fobia para o espaço.

Para saber mais, acesse: http://www.polaristratamentovirtual.com.br

Dr. Cristiano Nabuco

É psicólogo e atua em consultório particular há 27 anos. Tem Pós-doutorado pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi coordenador da Equipe de Psicologia do PRO-AM-BULIM/IPq/HC/FMUSP e presidente da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas. Atualmente trabalha junto ao PRO-AMITI do Ins-tituto de Psiquiatria do HC/FMUSP. Publicou 8 livros sobre psicologia e saúde mental.

[email protected]

Sabe-se que o avião é, hoje, o principal meio de transporte. Se, na idade média, um cavaleiro percorria cerca de 50 quilômetros em um dia, atualmente consegui-mos percorrer, em poucas horas, mais de 10 mil quilômetros.

Nesse sentido, a popularização das malhas aéreas somada ao baratea-mento das passagens, fez com que viajar se tornasse sinônimo de voar. E, junto a esse processo, uma consequência natural começou a ser observada: o medo de avião.

Também denominado de “aviofobia”, atinge cerca de 210 milhões de pesso-as no mundo. No Brasil, isso representa algo em torno de 7 milhões de pes-soas, ou seja, o equivalente à população de Santa Catarina ou do Maranhão, localidades que enfrentam problemas significativos e frequentes quando o

AVIOFOBIA: QUANDO VOAR VIRA UM PROBLEMA

34 ARTIGO

‘’O JEANS MAIS DESEJADO DO BRASIL’’

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