Ano XV - nº 145 - Maio - O Capuchinho · "pela imensidão de seu amor, têm um pouco de Deus; e...

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Ano XV - nº 145 - Maio.2014

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Ano XV - nº 145 - Maio.2014

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 maio.2014

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Abril 2014

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no

mês de abril/14, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: ABRIL/2014

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei João Daniel Lovato

Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato, Frei Juarez De Bona,Frei Hélio de Andrade e Frei Luiz Roberto Portella

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 2.910 278 771 3.959 461Almirante Tamandaré 2.599 342 800 3.741 420Vila Verde 889 134 315 1.338 260Setor Mercês 079 09 03 091 311TOTAL 6.477 763 1.889 9.129 1.452

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇO

da Paróquia e ConventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo paroquial ....................................................................... R$ 70.157,00Ofertas ....................................................................................... R$ 11.223,70Espórtulas/batizados/casamentos ........................................... R$ 1.435,00Total ........................................................................................... R$ 82.815,70Dizimistas cadastrados 1276Dizimistas que contribuíram 738Novos Dizimistas 18

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/encargos sociais / férias .............................................. R$ 19.608,67Côngruas .................................................................................... R$ 5.792,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .............................. R$ 3.848,15Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ 2.044,00Luz / água / telefone ................................................................. R$ 2.119,94Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Invest .................................... R$ 7.216,58Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ 1.127,54Despesas com correios (dizimo) ............................................... R$ 699,60Serviços de contabilidade ......................................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança ................................................. R$ 833,00Manut. de Veículos/Combustíveis/ seguros/DPVAT ................ R$ 2.543,16Material de limpeza .................................................................. R$ 1.086,46Material de expediente/xerox/gráficas ................................... R$ 1.116,85Revistas/Internet/ WEB/”O capuchinho” ................................. R$ 2.758,65Plano de Saúde de func. / farmácia .......................................... R$ 1.096,65Vales Transportes, alimentação e fretes .................................. R$ 3.255,30Móveis e Utensílios ................................................................... R$ 882,00Café do Dízimo .......................................................................... R$ 3.500,00Bancos da igreja ......................................................................... R$ 12.500,00

Total ....................................................................................... R$ 72.124,55

Taxa para Arquidiocese Ref.mar/14 .......................................... R$ 8.808,25Taxa para a Província Freis Capuchinhos ................................... R$ 8.232,58Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário/encontros ...... R$ 6.820,00Repasse para a Capelinha ......................................................... R$ 215,00

Total ....................................................................................... R$ 24.075,83

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$ 4.000,00Total ....................................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 100.200,38

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBenção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de maio, oferecen-do a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde,paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Se-nhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18hSábado das 9h às 12h

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3maio.2014

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

A vocação à vida é o primeiro momen-to forte da manifestação do amor de Deuspor cada um de nós.

Não somos feitos do acaso. Deus nosamou e nos criou. Quis Ele que participás-semos de seu projeto. Fomos criados à Suaimagem e semelhança.

Deus nos chama à vida, e Jesus afirma

Vocação à vida e a ser gente!

que veio para que todos a tenham em abun-dância.

Deus dotou o ser humano de inteligência evontade para usá-la na liberdade de filhos deDeus. Vivemos uma comunhão e diálogo como Criador. Como pessoas, convivemos comDeus e com o próximo. Todo ser humano éigual diante de Deus. Os seres humanos são

convidados a manifestar o único amor deDeus e lutar contra tudo que seja contraos valores divinos e contra a dignidadehumana.

"A própria vocação, a própria liberdadee a própria originalidade são dons de Deuspara a plenitude e o serviço ao mundo."

(Documento de Aparecida, n. 111)

Dentre os vários acontecimentosdo mês de maio, dois nos chamam aatenção de modo especial: O dia dasmães e o mês de Maria, a mãe deJesus.

O dia das mães poderia ser cha-mado "o dia do amor", visto que nãohá nada de humano mais intenso emais sublime do que o amor de mãe!Ele é incondicional, generoso e irres-trito! É amor que encoraja, fortale-ce e transforma! Mãe é o berço davida, o afago da alma, o combustí-vel da esperança! Maior que o amorde mãe, somente o amor de Deus,Aquele que criou as mães!

Todos os dias é dia das mães, masdedicamos o segundo domingo demaio para, de modo especial, agra-decer e rezar por estas mulheres que"pela imensidão de seu amor, têmum pouco de Deus; e pela constân-cia de sua dedicação, tem muito deanjo!" Que Deus abençoe todas as

mães do mundo, vivas e falecidas.E que todos nós tenhamos um gran-dioso e memorável dia das mães eprofiramos, todos os dias, em alto ebom som: Mãe, eu te amo!

Dentre todas as mães, dedicamoso mês de maio a uma mulher muitoespecial: Maria, a Mãe do Filho deDeus. Ela não é apenas a Mãe de umgrande homem, nem do maior dosprofetas, mas a Mãe do Filho deDeus, do nosso único Salvador e Re-dentor. Foi ela que gerou e educouJesus; acompanhou seu Filho ama-do ao longo da vida, da gestação atésua morte e ressurreição. Foi o pró-prio Cristo quem a entregou comoMãe de toda a humanidade ao pé dacruz nos momentos finais de suavida: "Mãe, eis aí teu filho, filho eisaí tua Mãe"(Jo.19,26). Ela se fez pre-sença no Pentecostes, na Igreja nas-cente e através de toda a históriados dois mil anos do cristianismo.

Maria se encontra no coração deDeus Pai, no coração e na vida de Je-sus, no coração da Igreja, dos povose de cada um de seus filhos e filhas.

Obrigado Deus Pai por ter dadoMaria como mãe do teu Filho Jesus!Obrigado Jesus por nos ter dado atua Mãe para ser nossa Mãe! Obri-gado Maria por ter aceitado ser aMãe de Jesus e nossa Mãe! Rogue aJesus pelas nossas mães e por todosnós!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 maio.2014

O Tempo pascal compreende um períodode 50 dias que vai do Domingo de Páscoa atéo Domingo de Pentecostes. Na liturgia doTempo Pascal, além da ênfase do canto doAleluia, o Círio pascal é aceso, como símbolodo Senhor ressuscitado, mesmo nos dias desemana, uma vez que ele é o símbolo maisimportante da Páscoa. Isso mostra o caráterfestivo que a Igreja quer dar ao Tempo Pascal,como tempo vivo de páscoa, "um grande do-mingo", como diz Santo Atanásio.

Com a reforma litúrgica do Concílio Vatica-no II somente duas celebrações hoje na Igrejatêm "oitava", isto é, um prolongamento fes-tivo da festa principal por oito dias, duranteos quais a liturgia se volta com o caráter fes-tivo da solenidade principal. As duas oitavasão, do Natal e da Páscoa.

Principalmente na oitava da Páscoa, dadaa sua importância litúrgica, não se celebra ne-nhuma outra festa ou solenidade.

Em 23 de maio de 2000, por decreto daCongregação do Culto Divino e da Disciplinados Sacramentos, o segundo Domingo da Pás-coa passou a chamar-se também "Domingoda Divina Misericórdia". De fato, em 1980,ainda no início de seu pontificado, João Pau-lo II publicou uma encíclica especialmen-te dedicada ao tema da misericórdia: car-ta "Dives in Misericordia". "Jesus, eu confioem Vós!"

E neste 2º. domingo de 2014, O Papa Fran-cisco canonizou: S. João XXIII, "Papa da docili-

dade ao Espírito Santo" e S. João Paulo II, "Papada família".

Acentuando "mais fortemente a unidadedo tempo pascal", os domingos do TempoPascal, antes chamados de "domingos depoisda Páscoa", são chamados agora, pela refor-ma litúrgica, de "Domingos da Páscoa", coma identificação de 2º, 3º etc.. São 7 domingose, no sétimo, no Brasil se celebra a Solenida-de da Ascensão do Senhor.

A festa da Ascensão do Senhor é cele-brada no domingo que antecede a festa dePentecostes. 40 dias após a Ressurreição, a

Igreja celebra a Ascensão do Senhor aos Céus,onde Ele está sentado à direita do Pai, con-forme professamos no Credo. Como celebra-ção litúrgica esta festa teve seu início no sé-culo IV, no Oriente, instituída por São Gregó-rio de Nissa e posteriormente por São JoãoCrisóstomo. Esta festa está dentro do TempoPascal que consta de cinquenta dias e concluicom a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja.

A semana entre a Ascensão e Pentecos-tes, caracteriza-se pela preparação da vindado Espírito Santo. Em sintonia com as outrasIgrejas cristãs, no Brasil. Realizamos nesta se-mana a "Semana de Oração pela Unidade dosCristãos".

O Tempo Pascal, na liturgia, é fortementemarcado pela espiritualidade joanina, por sero evangelho de João considerado como "evan-gelho pascal". Assim, aos domingos, com ex-ceção do da Ascensão, o evangelho é de João,como será de João o evangelho dos dias desemana.

Tempo Pascal

A Capelinha de Nossa SenhoraO Movimento das Capelinhas está presen-

te em muitas Dioceses do Brasil e é um gran-de instrumento da devoção popular. Mariavisitou sua prima Isabel e continua hoje visi-tando nossos lares através da Capelinha. Essemovimento chegou ao Brasil, na cidade deBelo Horizonte em Minas Gerais, na época daprimeira guerra mundial, em 1914. Em Curi-tiba, teve seu início em 1937, há setenta e seteanos, na Paróquia do Imaculado Coração deMaria. Confiada à Congregação dos Missioná-rios Filhos do Imaculado Coração de Maria(claretianos) e quem o implantou foi PadreRoberto Peres, seu intuito era conhecer asfamílias a ele confiadas, e fazê-las assumir amissão de leigos engajados na paróquia e nasociedade. Ele começou a bater de porta emporta expondo os benefícios que as famíliasreceberiam com a visita de Nossa Senhora. Asduas primeiras Capelinhas traziam a imagemdo Imaculado Coração de Maria, mas hoje nãoexiste padronização de imagens, as paróqui-as têm a liberdade de escolher a sua padroei-ra. A primeira Capelinha que circulou pela

famílias, a propagação da devoção a NossaSenhora e o despertar das vocações sacerdo-tais e religiosas, para quem sempre devemoselevar as nossas preces.

Maria, na Capelinha, se torna propagado-ra da palavra de Deus e favorece a união fra-terna e a oração.

Abramos então nossa porta principal, emnossa casa e em nosso coração, para recebê-la com amor e dedicação, reservando um pou-co do nosso tempo para orarmos diante dela.

Por Maria, com Maria, sempre Maria.

Maria Lucia Trancho -Coordenadora doMovimento das

Capelinhas da ParóquiaN. Sra. das Mercêsnossa cidade está exposta no museu de arte

sacra da Arquidiocese de Curitiba. O grandeobjetivo do movimento é a evangelização das

Frei MoacirAntonio Nasato -

OFMCap

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5maio.2014

INTRODUÇÃOÉ chegado o mês de maio. É o

mês das mães, das noivas e de Ma-ria. Neste momento me vem à men-te o costume de nossas familias dereunir-se com os vizinhos para re-zarem o terço. Lembro com sauda-des do tempo de seminário, em quenós seminaristas éramos convidadosa preparar um pequeno discursosobre Maria para apresentar aosdemais colegas durante o mês demaio. E o que dizer das belas coroa-ções de Nossa Senhora no último diado mês em que as crianças sempreroubam a cena. Mas a final, porqueessa devoção mariana intensa nomês de maio? É o que vamos ver.

QUANDO COMEÇOUA DEVOÇÃO A MARIA?

O Livro do Gênesis no capítulo 3apresenta Eva como a mulher quenão atendeu ao projeto de Deus ese distanciou da graça divina. MasDeus foi ao encontro do ser huma-no para restabelecer os laços e res-gatá-lo das trevas escolhendo Ma-ria para ser a mãe de seu Filho Je-sus Cristo (L 19,10).

Portanto, a devoção mariana co-meçou com as palavras do Anjo:“Salve, ó cheia de graça, o Senhorestá contigo” (Lc 1,28). Outro fatosingular foi o encontro de Maria comsua prima Isabel. A prima disse:“Bendita és tu entre as mulherese bendito é o fruto do teu ventre.E donde me é dado que venha tercomigo a mãe do meu Senhor?Pois, logo que chegou aos meusouvidos a tua saudação, o meni-no saltou de alegria no meu seio.Feliz de ti que acreditaste, porquese vai cumprir tudo o que foi ditoda parte do Senhor” (Lc 1, 42-45).Esta é a segunda expressão de de-voção mariana registada no Evan-gelho. Isto prova que essa devoçãotem base bíblica. É claro que depoisa Igreja foi percebendo o amor do povopor Maria e foi organizando e incenti-vando sempre mais essa devoção.

O que importa mesmo é que apartir das palavras empenhadas pro-nunciadas pelo Anjo Gabriel, Mariafoi imediatamente olhada com ad-miração. E logo a sua intercessãofoi invocada por motivo do seu par-ticular vínculo com Cristo: o vínculoda maternidade!

Portanto nas palavras de MONS.ÂNGELO COMASTRI, “quando re-corrermos a Maria para a invocarcom filial confiança, não nos encon-traremos fora do Evangelho, mastotalmente dentro dele”.

Mês Mariano

POR QUE MAIOÉ O MÊS DE MARIA

Segundo Dom Benendito deUlhoa Vieira “ origem do mês demaio como, Mês de Maria, é decor-rente de muitas festas e divertimen-tos, de um período antigo e de he-ranças européia. No mundo pagão,por exemplo, acontecia a Florencia,uma grande festa em honra da deu-sa Flora Mater, como a deusa davegetação. Na Europa, estas festasainda são celebradas em diversospaíses, para homenagear o reflores-cimento da natureza, visto que nes-te período é a Estação da Primave-ra”.

Com a publicação de obras comoa do padre jesuíta A. Dionisi, quepode ser considerado o iniciador domês mariano no sentido moderno.,o mês de maio vai tomando um as-pecto mariano e no século XVIII jáse consolida.

É importante lembrar que o mêsde maio é dedicado a Maria apenasno Ocidente, pois para a Igreja doOriente, o mês mariano por excelên-cia é agosto, quando se celebra aFesta da Dormição de Nossa Senho-ra (Assunção de Nossa Senhora).

ESPIRITUALIDADEO Catecismo da Igreja Católica

apresenta Maria como aquela querealizou “da maneira mais perfeita

a obediência da fé” (148). Ela foi“convidada a conceber aquele quehabitará ‘corporalmente a plenitudeda divindade’ (Cl 2,9) “ (484) E por“Maria o Espírito Santo começa apôr em comunhão com Cristo oshomens, ‘objetos do amor benevo-lente de Deus’ (725)”.

Portanto, vemos que Maria ocu-pa uma posição singular na históriada salvação. Ela é modelo de ora-ção e de caridade, mestra de sabe-doria e guia do povo de Deus.

Então o que podemos aprendercom Maria, para melhor viver nossaespiritualidade cristã? Aprendamosdela:

A humildade – Em Maria tudoera graça e dom de Deus. Seu cora-ção guardava os segredos as gra-ças e favores divinos com que eraagraciada.

O amor a Deus e ao próximo –Maria cumpriu com fidelidade o pre-ceito do amor a Deus e ao próximo.Segundo São Bernardo, o coração deMaria tornou-se, então, fogo e cha-ma: fogo por causa do amor que aqueimava interiormente e chamaresplandecendo no exterior, atravésda prática da caridade.

A fé – Maria foi a mulher de fé.Fé em Deus e no seu Filho JesusCristo. Pela fé ela foi proclamadabem-aventurada por Isabel e na Pai-xão se mantém firme. O verdadeiro

cristão deve viver segundo sua fé.A esperança – A esperança nas-

ce da fé. Maria demonstrou suagrande confiança em Deus. Em mui-tos momentos de provação ela es-tava confiante de que seu Filho lheconcederia a graça solicitada.

A castidade – Ela foi o modeloperfeito em relação ao amor deDeus. Sua vida consagrada inteira-mente a Deus abre caminho paramuitos jovens. A castidade é ummodo livre de viver, respeitando ooutro.

A pobreza – Maria não entrou noTemplo com um cordeiro como ofe-renda mas com um par de rolinhas,a oferta dos pobres. Aceitou ser es-posa de José que era um pobre car-pinteiro. Ela é modelo para todosnós para que vivamos uma vida semganancia e sem apego as coisasmateriais.

A obediência – Ela mesma se in-titulou a “serva do Senhor”. Viveucomo a primeira discípula de seuFilho, em total adesão à vontade deDeus.

CONCLUSÃOO convite a todos nós é que nes-

te mês de maio tenhamos a oportu-nidade de renovar, de avivar a nos-sa devoção a Nossa Senhora. E queessa devoção se fundamente, demodo especial, na Sagrada Escritu-ra.

Podemos ainda intensificar a ora-ção do terço, a oração do Angelus,as novenas e outras devoções mui-to presentes no meio de nós.

Assim como festejamos as nos-sas mães aqui da terra não deixe-mos e festejar a mãe espiritual, queaos pés da cruz recebeu de seu Fi-lho Jesus essa missão de ser nossamãe.

Parabéns, às mães, parabéns àsnoivas, parabéns aos trabalhadores,parabéns a todos que tem boa von-tade. Amém.

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 maio.2014

>> Nossos Freis

DADOS BIOGRÁFICOS: Fr. Aurélio Possani eravocação adulta. Entrou no Convento Bom Jesus,em Ponta Grossa, no final de 1971, com 53 anosde idade. Em 1972 completou o Curso de Filoso-fia. Sempre foi estudioso, possuía muita cultura.Em 1973 fez o noviciado em Butiatuba, com 54anos. Cursou Teologia no Studium Theologicumdos Claretianos, em Curitiba, de 1974 a 1977 eneste período residiu na Paróquia N. Sra. da Luz,com fr. Miguel Botaccin e também no conventoN. Sra. das Mercês. Foi ordenado sacerdote em1977, em Santo Antônio da Platina, com 58 anosde idade.

RESIDÊNCIAS: Como sacerdote exerceu minis-térios em Rio Branco do Sul (1978-1980), Itapoá-SC (1981), Itaperuçu-PR (1981-1985), Tomazina(1985-1988), Santo Antônio da Platina-PR (1988-1994), na Casa de Oração em Curitiba-PR (1995),Reserva-PR (1996-1997), Ponta Grossa na Ima-culada Conceição (1997-2000), no convento Bom

Freis que partiram à casa do pai

DADOS BIOGRÁFICOS: Frei Cleto nasceu emMaserá (Pádua), Itália. Entrou no Seminário Ca-puchinho de Rovigo aos 10 anos de idade. Feza primeira profissão religiosa em Bassanodel Grappa em 1934. Foi ordenado sacer-dote em Veneza, em 1940. Inscrito na Facul-dade de Engenharia da Universidade de Pá-dua, lecionou ciências e matemática em Veronae Thiene (1940-1947).

NO PARANÁ: Chegou em Curitiba no final de1947. Passou seu primeiro ano (1948) em Assaí-PR, como vigário paroquial. Mas no mesmo ano,foi transferido para o convento das Mercês, Cu-ritiba, como professor e membro da equipe deconstruções da Custódia. Em 1950, foi a Jataizi-nho-PR, como pároco. Em 1953, passou para afraternidade de Uraí-PR, onde assumiu o en-cargo de Diretor do Colégio, que funcionouno prédio de nossa ex-escola vocacional.Nesse trabalho permaneceu até 1958, quan-do viajou à Itália para rever seus parentes econfrades. No retorno (1959), foi transferido,como professor, no Seminário Santa Maria, emEngº Gutierrez, Irati PR. Em 1961 foi para o Se-minário de Butiatuba como diretor e vigário lo-cal.

sável pelo Centro Histórico da Província, Curiti-ba, Mercês (2014).

MINISTÉRIOS: Nos lugares onde residiu, exer-ceu estes ministérios: nas fraternidades comovice-superior, responsável pela Casa de Itapoá;cuidou e reorganizou o Centro Histórico em Pon-ta Grossa (de 2004 a inicio de 2013) e, nasparóquias, vigário paroquial, administrador pa-roquial, e, quando no convento Bom Jesus emPonta Grossa, atendia muitas confissões.

QUALIDADES: Era frei simples, muito estu-dioso, autodidata, com acentuado gosto pelageografia bíblica, que comentava e da qual faziamapas; viveu sem ressentimentos, alegre e dis-ponível para as confissões; ensinava pelo exem-plo, pela sua vida de oração; dedicado, de bomhumor, sábio, coerente, austero por formação; es-perou com serenidade e consciência a irmã mor-te. Fr. Aurélio faleceu com 94 anos de idade, 40de vida religiosa e 36 de sacerdócio.

RETORNO À ITÁLIA: Retornou à Província-mãeVêneta em março de 1962.

NOVAMENTE AO PARANÁ: Em março de1978 voltou novamente à nossa Província. Nestemesmo ano trabalhou em Irati-PR como pároco ea seguir foi destinado à diocese de Palmas-PR,onde o bispo era Dom frei Agostinho José Sartori.Na diocese assumiu diversos encargos, como,chanceler da Cúria Diocesana (1989), Procura-dor da Mitra Diocesana (1989), coordenador ge-ral da Cúria Diocesana (1989), Vigário Geral paraos religiosos e vigário episcolal (1989). Repre-sentou o bispo em diversas oportunidades, par-ticipou de encontros em vários Estados e repre-sentou a Diocese no Congresso Eucarístico Interna-cional em Sevilha, Espanha (1993).

RETORNO DEFINITIVO: Em 1995, frei Cleto re-tornou definitivamente à Província-mãe de Veneza elá atuou como confessor. Quando as forças físicasdiminuíram e os achaques foram aparecendo,passou à enfermaria daquela Província. Faleceu nomesmo dia que o nosso fr. Aurélio (ver acima). Foisepultado em Maserá (Pádua) Itália, a mesmacidade onde nasceu. Contava 97 anos de idade,79 de vida religiosa e 73 de sacerdócio.

Fr. Juarez De Bona, OFMCap.

Jesus (2000-2004), Itapoá-SC (2004), Ponta Gros-sa no convento Bom Jesus (2004-2013), respon-

Frei AURÉLIO POSSANI: * 03.08.1919 + 30.03.2014

Frei CLETO (ADOLFO BARBIERO) *06.02.1917 +30.03.2014

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7maio.2014

Encontramos na Bíblia pou-quíssimas palavras pronunciadaspor Maria. Seu nome tambémnão é citado muitas vezes. Ma-ria é chamada de "Bendita eMãe do Senhor por Isabel" (Lc 1,42); "Serva do Senhor" como elaprópria se definiu (Lc 1, 38.48);"Bem-aventurada" como profe-tizou que as gerações a chama-riam. Mas, o seu nome, "Maria",é citado por Mateus cinco ve-zes (Mt 1, 15. 18.20; 2, 11; 13,55). Já Marcos cita apenasuma vez (Mc 6, 3). Lucas cita12 vezes no Evangelho (Lc 1,27.30.34.38.39.41.46.56; 2, 5.16.19.34); e uma vez nos Atosdos Apóstolos (At 1, 14). João re-fere-se a ela como a "Mãe deJesus" ou "sua Mãe" sem menci-onar o seu nome uma única vez.Mas, seja citada pelo nome, oureferida como já destacamos aci-ma, ou ainda "Mulher" como opróprio Jesus se referiu a ela,constatamos amplamente a pre-sença silenciosa de Maria em to-das os acontecimentos impor-tantes, especialmente da vida de

Maria é quem nos ensina a viver e a sofrer

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacionalque objetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti

seu filho Jesus Cristo. Desde omomento da anunciação até onascimento da Igreja.

Então, como alguém podenão compreender o papel deMaria na obra da salvação, se oEvangelho nos deixa tão claro:em virtude da encarnação, doverbo se fazer carne, de Deus vi-sitar a humanidade, Dele se fa-zer uma criança, Maria se tornaa arca. O útero de Maria se tor-na o primeiro tabernáculo. E aobra da redenção teve início noútero de Maria. É o útero querepresenta o anseio de toda umahumanidade sedenta do VerboEterno do Pai.

Deus encarnado fez a sua pri-meira moradia no ventre de umamulher, Maria, que aceitando oconvite da graça e dizendo o"sim", se torna um modelo dequem faz a vontade do Pai.

Na cruz. Maria é cheia de gra-ça, é plena do espírito. Se sofre ofilho, sofre a mãe. Se o filho padece,a mãe padece. Não é assim comtodas as mães?

Nossa Senhora era mãe, por

isso, se coloque no lugar dela,vendo um jovem, um rapagão de33 anos, sofrer o que Jesus so-freu, morrer da forma que Jesusmorreu.

Jesus traído, negado, aban-donado pelos próprios apóstolos.Já parou para pensar na proximi-dade que Nossa Senhora tinhacom os apóstolos? Quando Ele foitraído, magoada, ela tambémfoi. Se Jesus andou três anos comos apóstolos, Maria também fa-zia parte dessa convivência. Elatambém deve ter sofrido quan-do Judas vendeu seu filho por 30moedas.

Maria experimentou a dor,primeiro na fé e fez a diferença,porque se não fosse a fé e a es-perança, ela teria se desesperado.Maria teria outra atitude e nãoa de que ficar em pé, aos pés dacruz (Jo 19, 25).

É essa presença silenciosa nahora da dor, que Maria nos dácomo exemplo. Às vezes, nosdeparamos com pessoas que es-tão sofrendo, muito doentes epelas quais já não podemos fa-

Rádio Evangelizar tem programação voltada para toda a famíliaA Rádio Evangelizar está no

ar desde 2005 levando aosouvintes uma programaçãodiferenciada voltada às famí-lias. Com programas evange-lizadores, de utilidade públi-ca, informação e entreteni-mento, a emissora é uma dasgrandes divulgadoras da ObraEvangelizar é Preciso, funda-da pelo Padre Reginaldo Man-zotti.

O sacerdote está presentediariamente na programação,levando a palavra de Deus amilhares de fiéis através daemissora e das mais de 1.400rádios-irmãs. O programa demaior audiência da RádioEvangelizar é o Experiência deDeus, apresentado pelo PadreManzotti de segunda-feira àsábado, das 10h às 11h, queoferece aconselhamento so-bre os mais diversos proble-mas dos ouvintes buscandoequilíbrio emocional e espi-ritual.

zer nada e não encontramos pa-lavras que vão confortar, mas anossa presença, silenciosa, já éuma ajuda. Mesmo que não con-siga verbalizar essa presença, jáé uma ajuda.

Maria entendeu isso. Nacruz, ela não disse uma palavra.Podemos ver nos quatro Evan-gelhos: Jesus falou, Maria nãodisse nada, ficou quieta, de pé,mas não precisa estar escritopara sabermos que seu cora-ção dizia: "Estou aqui Filho, es-tou ao Teu lado".

Maria nos ensina a perseve-rar, a manter-se firme no so-frimento. E nos ensinou tam-bém a superar a traição, por-que bastou o Filho morrer, elapegou o seu corpo, colocou nosepulcro e voltou para rezar comos apóstolos. Ou seja, ela voltoupara aqueles que abandonaramseu filho.

Com o nascimento da Igreja,começa efetivamente a missãode Maria, confiada por Jesus aospés da cruz: "Filho, Eis aí tuamãe. Mãe Eis ai teu filho" (Jo. 19,

25-27). Ela é a Mãe da Igreja e amãe que intercede por nós.

Nós temos uma mãe não so-mos órfãos e se uma mãe aquida terra tira da boca para dar aseus filhos, imagine Nossa Senho-ra que é toda santa, pura, ima-culada e repleta de amor.

Se Maria foi exaltada porDeus, claro que em vista dosméritos de Jesus. Se Deus a esco-lheu, enviou um anjo, a procla-mou a cheia de graça. Se Deusfez dela a arca de toda a hu-manidade, então, que nin-guém tenha receio de recorrera ela, de venerá-la, de exaltá-lae proclamá-la bendita entre to-das as mulheres.

Ouça a Rádio Evangelizar AM 1060 em Curitiba e Região Metropolitana. Na Lapa, sul do Paraná e Norte de Santa Catarina, sintonize FM 90,9. Além disso,você pode acompanhar os programas pelas parabólicas de sinal digital na frequência 03652 e em nosso site www.padrereginaldomanzotti.org.br

FelipeJomar

SergioGlaucio

CONFIRA OUTROS DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO:

5h Acorda Brasil – apresentado diariamente6h Nosso Mundo em Foco – de segunda-feira a sábado7h30 Estamos Aí - de segunda-feira a sábado9h Diálogo – de segunda a sexta-feira11h Hora do Associado - de segunda a sexta-feira13h Viva a Tarde - de segunda-feira a sábado15h30 Entre Amigos - de segunda-feira a sábado17h15 Nosso Mundo Esportivo - de segunda a sexta-feira20h30 De Bem com a Vida - de segunda a sexta-feira23h Luar do Sertão - de segunda-feira a sábado

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 maio.2014

Dia 19 de Abril de 2014, pela manhã, aconteceu oretiro em preparação para a 1ª Eucaristia e Cris-ma dos Catequizandos Adultos, na Missa da vi-gília Pascal presidida por Dom Rafael Biernaski.Os 12 Catequizandos receberam o sacramento daCrisma.

Seguem os depoimentos do que foi a catequesena vida deles :

Celebração da Vigília Pascal>> CATEQUESE EM AÇÃO

Celebração da PáscoaNos dias 12, 15 e 16 de

abril a Catequese fez a ce-lebração em preparaçãopara a Páscoa do Senhorcom os catequizandos efamiliares, com encena-ções seguindo os passosde Jesus desde a entradaem Jerusalém até a res-surreição.

"A caminhada na Catequese para o Crisma superouminhas expectativas. Quanto mais eu conheço a Jesus,mais quero conhecê-Lo, mais sede tenho de ouvir a palavrade Deus, meditá-la e celebrar minha fé. Está sendo um renas-cimento para uma vida nova, deixando de lado as coisassupérfluas e em segundo plano a felicidade passageira.Minha vida está sendo verdadeiramente transforma-da."

Yara Dalazen T. Dusek

"A Catequese está sendo maravilhosa, eu não ima-ginava que iria aprender tudo o que tenho aprendidosobre a fé cristã e a Igreja Católica. Antes eu nem tinhavontade de ser católica, mas agora me sinto parte integranteda comunidade. Eu me sinto muito bem recebida aqui naCatequese por toda a equipe. Antes eu nem abria aBíblia, hoje é uma necessidade a leitura diária da Pa-lavra de Deus."

Margô Ilze Lampe

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9maio.2014

No dia 26 de Abril de 2014 às 14h a Paróquia NossaSenhora das Mercês teve a alegria de celebrar a Missa dePrimeira Eucaristia de 49 catequizandos, que comdedicação e esforço, participaram ativamente da catequesedurante três anos de caminhada. Pela primeira vezparticiparam da Eucaristia Banquete Sagrado, recebendoJesus Cristo como alimento de nossa fé. A celebração foi presidida por Frei Moacir Antonio Nasato.

A Eucaristia:Mistério de Nossa Fé

>> CATEQUESE EM AÇÃO

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 maio.2014

O MUNDO PRECISA DE TI,MÃE, PARA SALVAR A FAMÍLIA

Se nos perguntarem onde e quando devecomeçar a educação de um filho, diríamos semdúvida, no ventre materno. É ali, no ventreda mãe, que se estrutura a base de um novoser. Hoje sabemos, e a Ciência nos prova, quea partir das primeiras horas após o encontrodo óvulo com o espermatozóide, já existe vidae começa portanto, a formação de um novoser. O útero materno é o primeiro lar, a pri-meira morada, a primeira escola do ser hu-mano. É ali, no ventre materno, que se plan-tam as primeiras sementes, que irão produ-zir frutos bons, ou maus, na vida do novo ser,podendo deixar marcas indeléveis.

Não podemos esquecer que a mente dofeto é solo fértil, que acolhe todo tipo de se-mente, pois ainda não tem consciência paradistinguir o bem do mal.

Por isso, é importantíssimo, que todas asmães e pais conheçam as leis mentais e sai-bam programar a mente de seus filhos, aindano período de gestação.

A lei fundamental, que rege as programa-ções de vida intra-uterina, baseia-se no fatode que a criança passa nove meses vivendo amesma vida da mãe, em completa dependên-cia da mãe. Neste período de gestação, o sub-consciente da criança é programado segundoos pensamentos e sentimentos da mãe.

Segundo afirmações do Dr. Thomas Verny,psiquiatra canadense, “as grandes emoções,

positivas ou negativas vivenciadas pela ges-tante, registram-se no subconsciente do fetoe começam a modelar seu comportamento,assim como suas esperanças. A maneiracomo ele compreenderá, agirá como indiví-duo feliz ou triste, agressivo ou ponderado,seguro ou ansioso... depende, em parte, dasmensagens que ele recebe no útero.”

Estudos comprovam que as atitudes e ossentimentos da mãe podem deixar marcasprofundas na personalidade da criança antesdo nascimento. “Se a mãe está estressada, obebê se sente sob ataque e não cresce tantoquanto poderia. Em geral nascem menores,sem o sistema nervoso plenamente desenvol-vido. A arquitetura do cérebro é influenciadapela ação dos hormônios do stress. Se o bebênasce neste ambiente estressante, os proble-mas vão se acumulando, reduzindo as chan-ces de um crescimento adequado e saudável.”

Concordo com o Dr. Verny e como ele, acre-dito que, tratar da criança desde a gestação,contribui para uma sociedade mais saudávele economiza os recursos do sistema de saú-de. “Garantir que crianças sejam concebidase nutridas com amor, é assegurar um mundomellhor”.

É POSSÍVEL CURAR AS FERIDASCRIADAS NO ÚTERO MATERNO?

COMO PREVENIR?ONDE BUSCAR ORIENTAÇÃO?

Hoje existem cursos na linha da Parapsico-logia Científica, (inclusive na Igreja das Mer-cês), que orientam, não somente as mães grá-vidas, mas todos que querem se conhecermelhor e aprender técnicas para curar as pos-síveis feridas do passado, sobretudo do ven-tre materno.

Se as mãe forem bem orientadas em rela-ção a gravidez, se o bebê nasce no seio de umafamília, cujo lar é constituído de amor, de har-monia, de respeito, em ambiente de muitapaz, certamente teremos no futuro um adul-to equilibrado, harmonioso e feliz.

É na família que nasce o santo e também obandido. É preciso urgentemente salvar a fa-mília.

Pessoas com problemas mais profundos,como depressão, pânico, fobias, TOC, muitaansiedade,... devem buscar ajuda profissional.Em sessões de terapia, o Parapsicólogo Clíni-co, procura analisar as circunstâncias em queocorreu a gestação do cliente, para entenderas reações emocionais e comportamentais,bem como, sintomas orgânicos (saúde e do-ença) e os fatos que estão escrevendo a his-tória desse indivíduo.

A partir dessa análise, utilizamos técni-cas de hipnose, regressão de memória, re-laxamento psicossomático, repetições, hip-nopedia, desabafos... para ajudar o clien-te a reprogramar seu subconsciente e a par-tir dali, ter uma vida mais saudável, harmo-niosa e feliz.

Nelly KirstenParapsicólogae Hipnóloga

[email protected]

Ser Mãe - Divina MissãoMãe, bendito é teu ventre – primeira morada dos anjos.

Mãe preta, mãe branca, rica, ou pobre, mãe culta, ou analfabeta,...bendito seja teu ventre, laboratório de vida, ninho de amor e ternura...

Bendigo o ventre de minha saudosa mãe, onde morei durantenove meses e em cujo aconchego recebi vida, ternura e carinho;

formei meu corpo, estruturei minha personalidade, e onde aprendi a amar.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11maio.2014

O Santo que encantaDia 12 de maio é a festa litúrgica de São Leopoldo Mandic.

São Leopoldo Mandic é o santo que encanta porvárias razões. Aliás, todo o santo ou santa sempretêm algo que nos encanta. Deus lhe comunicou suasantidade e se tornaram santos ou santas por quesouberam acolher o maravilhoso dom do Senhor eo fizeram frutificar e o testemunharam na práticada vida.

Entenderam as palavras do Senhor e as levarama sério: “Sede Santos por que eu sou Santo”.

São Leopoldo é um santo com suas característi-cas muito peculiares, pois nenhuma pessoa é igualà outra, assim também nenhum santo é igual aooutro.

SUA ESTATURADizem os biógrafos que Leopoldo tinha um me-

tro e trinta e cinco centímetros de altura, magro etrôpego no andar. Quando se sentava em sua cadei-ra, na penumbra de seu quartinho/confissionário,mal podia ser visto. Soube aceitar a si mesmo, suaslimitações e com certeza também suas qualidadese as colocou a serviço do Reino.

Ele era um “vaso” deveras pouco vistoso, mastinha um grande tesouro em sua interioridade, erauma chama que sabia iluminar. Quanta acolhida,quanto calor humano e quanta luz ele emitia a quemse aproximasse dele. Era o reflexo de sua santida-de, de sua sintonia com Deus, da grandeza de suaestatura espiritual. Pequeno de tamanho, mas deuma grandeza interior incomum.

Desempenhava sua atividade apostólica numespaço reduzido de poucos metros quadrados: umamesinha, uma pequena estante para alguns livros,uma cadeira e um genuflexório onde muitas vezesrezava de joelhos e também onde inúmeros peni-tentes também se ajoelhavam e numa atitude humil-de, de arrependimento, apresentavam seus problemas,acusavam seus pecados e o santo os absolvia.

Um biógrafo des-crevia: “O que con-tinua a chamar aten-ção de todos, éaquela imagem queretratou sempre suavida: um fradinhosentado, com a es-tola roxa sobre osombros, o rostoemoldurado pelabarba branca, osolhos semi-abertoscomo que a protegero mistério de um segredo, a mão levantada comum gesto de absolvição sobre uma pessoa queesconde o rosto com as mãos, em ato penitentee sereno arrependimento...”.

O SANTO DA MISERICÓRDIAE DA RECONCILIAÇÃO

São Leopoldo é santo da misericórdia e da re-conciliação. Ele tinha clara consciência de que oDeus revelado pelas Escrituras é essencialmentemisericordioso. E a bondade e a misericórdia infini-tas de Deus se revelam na fidelidade no pequenoservo do Senhor.

Reconciliação significa estabelecer a paz, apla-car, restaurar, possibilitar um encontro consigo

mesmo, com as outras pessoas e com o Senhor Deusde misericórdia.

O Deus revelado pela Escritura é essencialmen-te um Deus misericordioso. O pecado distancia apessoa de Deus, de si mesma e dos outros. O per-dão significa que Deus deixou o pecado para trás (cfIs 38,17), esqueceu o pecado, remiu a pessoa daculpa e a libertou do mal. Na verdade Deus conde-na o pecado e não o pecador. Deus, em especialatravés da absolvição do sacerdote, perdoa todasas pessoas que o procuram e confiam em sua mise-ricórdia. A reconciliação tem como agente o pró-prio Deus. É ele que age na pessoa que se reconciliapela absolvição do sacerdote. É Deus que realiza atransformação da pessoa arrependida e a recria.Torna-a capaz de amar como Deus ama e a tornafeliz. Na verdade, São Leopoldo tinha consciênciade tudo isso e exercia o ministério com muito zeloe fidelidade ao Senhor.

SÃO LEOPOLDO SE IDENTIFICA COM O QUE FAZA nota característica ou peculiar da heroicidade

da virtude do santo frade, “foi escutar e acolher aspessoas penitentes no ministério da reconciliaçãoou da confissão”. Ele se identifica no amor que ofe-rece como expiação, na celebração Eucarística e noamor que tudo perdoa.

Ele é ministro do perdão, da reconciliação, daesperança, da serenidade e da paz.

Padre Frei Leopoldo, homem irmão FranciscanoCapuchinho, sacerdote, confessor, amigo confiden-te, mestre de vida: faces lapidares do preciosíssi-mo diamante lapidado pela graça e pelo sofrimen-to, transformado em luz pela intimidade com Deuse pelo amor fiel a Jesus na Eucaristia e à VirgemMaria, Nossa Senhora das Graças.

AMIGA E AMIGO LEITOR!Podemos imaginar quantas absolvições, quanto

perdão, quanta reconciliação, quanta paz, quantasgraças e quantas alegrias São Leopoldo suscitou noscorações de tantas pessoas, durante quarenta anos

vividos no confessionário! Quantas pessoas encon-traram o que procuraram e seguiram o caminha desalvação!

Escrevendo brevemente sobre São LeopoldoMandic, o santo da misericórdia, lembro o que oPapa Francisco diz em sua Carta Exortação Apostóli-ca A Alegria do Evangelho: “Deus nunca se cansa deperdoar, somos nós que nos cansamos de pedir suamisericórdia (n. 3). Aos sacerdotes, lembro que oconfessionário não deve ser uma câmara de tortu-ra, mas o lugar da misericórdia do Senhor que nosincentiva a praticar o bem possível (...). A todos devechegar a consolação e o estímulo do amor salvíficode Deus, que opera misteriosamente em cada pes-soa, para além de seus defeitos e de suas quedas”(n. 4).

São Leopoldo viveu e praticou isso em profundi-dade. Realizou inúmeras vezes a grande dádiva queDeus lhe concedeu no exercício de seu longo e pro-fícuo ministério sacerdotal em benefício de inúme-ras pessoas que o procuraram durante mais qua-renta anos.

Que São Leopoldo inspire a tantos sacerdotesque exercem o sagrado ministério da misericórdiae interceda por todos nós pecadores e pecadoras.

SANTUÁRIO DE SÃO LEOPOLDO MANDIC NA C.I.C.A devoção a S. Leopoldo Mandic, de Pádova/Itá-

lia, onde o santo exerceu por longos anos seu mi-nistério, foi trazida pelo Frei Miguel Bottacin para aC.I.C., para Curitiba e outros lugares. Ele foi grandeimitador de São Leopoldo, no seu modo de ser, deacolher, de ouvir, de consolar, animar muitas pes-soas sofridas, tristes confusas, desanimadas e semrumo. Inúmeras pessoas encontraram sentido parasuas vidas através deste ardoroso confrade, FreiMiguel!

Lembro o dia 16 de outubro de 1983, a canoniza-ção do Beato Leopoldo, pelo Papa João Paulo II. Tiveo privilégio e a graça de participar daquela apoteo-se. E Frei Miguel também estava no meio da multi-dão e de muitos frades da Ordem Capuchinha, es-pecialmente da Província de Veneza, pois São Leo-poldo é daquela amada Província.

Frei Miguel, com problema de visão, pediu-meque o acompanhasse até a estação do metrô e diziacom grande emoção: “Deus seja louvado pela san-tidade de São Leopoldo e nossa Capela de Curitiba,será o Santuário de São Leopoldo”!

O Santuário São Leopoldo Mandic é hoje umagrata realidade. Está situado na C.I.C. na ParóquiaNossa Senhora da Luz dos Pinhais, nas proximida-des do terminal de ônibus, atendido pelo Frei Alva-di Pedro Marmentini e outros Freis, com muito zelo.

Deus seja louvado, por tudo o que Frei Miguelrealizou em benefício de tantas pessoas da C.I.C.,de toda Curitiba e de tantos lugares, inspirado nasantidade de São Leopoldo Mandic.

Frei João DanielLovato,OFMCap

[email protected]ário paroquial

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 maio.2014

Entre tantos atributos, refletiremos algunsprivilégios e divindade da Mulher e Mãe:

PRIVILEGIO DA MATERNIDADEFilhos são uma bênção. A mulher tem o privilé-

gio de ser mãe, que maravilhoso o privilégio de tersido escolhida por Deus para gerar outro ser, e quãogratificante é dar a luz a um filho, é um milagre deDeus, e só a mulher tem esse privilegio, assim comoEva, mesmo como pecadora Deus tem dado a suagraça e misericórdia para ser Mãe.

Mulheres sábias reconhecem que a sua nature-za maternal pode gerar bênçãos eternas e vivem demodo a cultivar esse atributo divino (Provérbios.31:26). A mulher que reverencia a maternidade seráchamada de bem-aventurada (Provérbios. 31:28)

PRIVILÉGIO DA BELEZAA mulher já tem uma beleza natural e quando

ela se arruma, então, consegue ficar mais bonita.Na Bíblia nós temos o exemplo de Ester, é conside-rada uma das quatro mulheres mais belas citadasna Bíblia, juntamente com Sara, Raabe e Abigail.Ester tinha uma beleza de coração, de alma. Existiatambém a beleza externa. Mas foi por causa de suabeleza de coração que ela alcançou o coração deDeus.

PRIVILÉGIO DA SENSIBILIDADEA mulher é sensível à dor do outro, é sensível ao

Espírito Santo, é sentimental e doce, ela tem umasensibilidade de coração e procura sempre atenderas necessidades daqueles que estão ao seu redor. Emais que tudo ela é sensível à voz de Deus.

Maria foi uma mulher sensível à voz de Deus. Eela nos ensina a sermos solidários e sensíveis àsnecessidades das pessoas.

PRIVILEGIO DA DOÇURAA mulher tem habilidade de transmitir tranqui-

lidade, paz. É a mãe que nina seus filhos, é a mulherque lança palavras de apoio e afirmação ao marido.Ana mãe de Samuel foi uma mulher que transmitiudoçura. Mesmo diante de provocação de Penina eda dificuldade de ser mãe, Ana não deixou sua do-çura de lado e procurou seu refúgio em Deus.

PRIVILÉGIO DO AMORAs mulheres sabem amar como ninguém. Rute é

nosso exemplo de amor e de fidelidade, ela de-monstrou amor para com sua sogra. A história deRute nos ensina a sermos fieis com as pessoas queDeus coloca em nossas vidas. Quando agimos comfidelidade, demonstramos amor. Amar ao próximoé um Mandamento de Cristo e Rute seguindo o SeuMandamento, nos ensina a amar o próximo como anós mesmos.

PRIVILÉGIO DA CORAGEMAs mulheres são corajosas diante dos desafios

ou diante de uma situação em que tenha que tomaruma posição firme. Podemos citar muitas mulhe-res corajosas na Bíblia, a minha preferida é Jael, mas

A Divindade da Mulher

também, cito Débora que é um exemplo de mulhercorajosa. A Juíza Débora confiava em Deus. Ela ti-nha autoridade de uma juíza e um dom profético.

A coragem das mulheres as tem possibilitadoalcançar níveis mais altos em todas as áreas de suasvidas.

PRIVILÉGIO DA PERSEVERANÇAA mulher não desiste fácil diante dos desafios

que a vida lhe apresenta. A mulher de Cananeia éum exemplo de perseverança, ela tinha uma filhaque estava endemoniada e ela procurou Jesus e in-sistiu em seu pedido para que libertasse sua filha.A perseverança só vem junto com o discernimento,compreensão, coragem e disposição. Esta mulherderrubou a barreira cultural, pois era mulher e suaposição nada significava. A barreira religiosa, poisera gentia, Cananeia, inimiga dos Judeus grandebarreira social, e também “mulher” e isto significa-va inferior. Mas com sua perseverança ela foi des-temida e ousada e venceu todas as barreiras paraaproximar-se de Jesus, por amor à sua filha.

PRIVILEGIO DA RESPONSABILIDADEAs mulheres muitas vezes têm o senso de res-

ponsabilidade maior que o dos homens. Raabe, sen-do discriminada por ser prostituta, teve atitudesque agradou o coração de Deus. Ela fez escolhascertas porque já tinha ouvido falar do Deus de Isra-el. Ela jamais poderia imaginar que um dia estariafrente a frente com dois israelitas que iriam preci-sar da sua ajuda. Raabe tomou a responsabilidadepara si, pois poderia não o fazer, pois não tinha ne-nhum compromisso em ajudá-los, teve um grandesenso de responsabilidade.

PRIVILÉGIO DE SERVIREm Lucas 10; 28-32 podemos ver Maria que se

dispôs a servir Jesus. Ela cozinhou para seus discí-pulos.

Joana também serviu, apesar de muita rica, ca-sada com Cusa, gerente de várias propriedades deHerodes. Ela teve sua vida transformada depois que

conheceu o verdadeiro Rei dos Reis. E mesmo te-mendo a perseguição ela não deixou de segui-Lo enem de servi-Lo com seus bens.

PRIVILÉGIO DE SERAUXILIADORA IDÔNEA

A mulher tem uma capacidade tremenda emauxiliar e dar apoio ao seu marido. Priscila é nossoexemplo de mulher auxiliadora. Priscila auxiliavaseu esposo Áquila no trabalho fazendo tendas, etambém levando as boas novas aos perdidos. Pris-cila juntamente com seu esposo auxiliava Paulo eaté expuseram as suas cabeças para salvar Paulodas mãos de seus seguidores.

PRIVILÉGIO DE SER AMADAE DEMONSTRAR AMOR

Efésios 5: 25-28 e Colossenses 3:19 relatam omandamento do marido de amar suas esposas.Mulher deixe ser amada pelo seu marido, Maridosamem suas esposas conforme os mandamentos bí-blicos. Filhos amem suas mães e as honrem, namo-rados respeitem suas namoradas através da santi-dade.

Parabéns a você mulher e Mãe que soma esfor-ços para alcançar os objetivos, servir com humilda-de e misericórdia, sem perder a própria identida-de. Todo esse caminho necessita de comunicaçãoconstante para fortalecer, iluminar, animar e demo-cratizar nossa missão de fé e vida.

As nossas homenagens hoje, para você Mãe eMulher, empresária, funcionária, mulher, que ser-ve a Deus, através de um serviço voluntário, atra-vés das variadas formas: equipes de pastorais,nas equipes de liturgias, como discípulas e missio-nárias convidados a evangelizar.

A todas as profissionais, e estendendo as home-nagens também a vocês homens que se dedicam,sendo sensíveis, parceiros, compreendendo asmulheres, através do afeto, companheirismo, soli-dariedade, humildade, parceiros e cúmplices, sin-tam-se acolhidos e agradecidos pelos abraços nahora da dor, onde sempre levam compreensão, for-ças, amor e esperança em todos os momentos davida.

Neste seu dia, Mãe, em nome de todos os filhos,estou homenageando e rendendo tributos a todasas MÃES que estão conosco presentes e àquelas quejá se foram e agora se encontram no gozo inefáveldo Seio Imaculado de Maria!

Meditemos e falemos mentalmente...“Bendito é o fruto do vosso ventre Jesus’’.

>> HOMENAGEM ÀS MÃES

Por Leonilda A. FernandezBioterapeuta,Parapsicologa,

estudantede Missiologia

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13maio.2014

Nos dias 25 de março a 7 de abrilacompanhei um grupo de 30 pesso-as pela Itália, ajudando-as na parteespiritual e animação dos cantos.Visitamos lugares turísticos como oLago de Garda, a região de Valsu-gana, as Dolomitas, Cortina de Am-pezzo, vale do Piave, Veneza, Pisa,Montecatini, Florença, e Roma.Aproveitamos a ocasião para tam-bém visitar igrejas e santuários,onde são venerados muitos santosconhecidos.

As peregrinações ou visitas asantuários e lugares santos sempreforam incentivadas pela Igreja comooportunidade para animar nossa fé.Na verdade elas não são indispen-sáveis para nossa fé, mas feitascom reta intenção, unção e interio-ridade, com certeza nos fazem umbem imenso.

Gostaria de partilhar com você,caro leitor de ‘O Capuchinho’ umpouco desta rica experiência quevivi nesta viagem.

Em Castiglione delle Stiviere, aosul do Lago de Garda, visitei a Igre-ja dedicada a São Luiz Gonzaga,onde se conservam relíquias suas erepousam os restos mortais de seusfamiliares.

Passando por Valsugana, no iní-cio deste vale, avistamos VígoloVattaro, local onde nasceu nossaquerida e conhecida Santa Paulina,que imigrou para Nova Trento SC,com 8 anos de idade.

Após ter visitado as Dolomitas,cobertas ainda com muita neve, pas-samos uma manhã na cidade natalde Albino Luciani (o papa João Pau-lo I), o papa sorriso, que que veio afalecer apenas 33 dias após ter as-sumido seu pontificado. Fiquei emo-cionado ao ouvir um senhor expli-cando-nos dentro daquela igreja queali ele foi batizado, recebeu a 1ª eu-caristia, foi coroinha e ficava exta-

Peregrinação em Igrejas e Santuários

siado ou ouvir o som majestoso da-quele órgão de tubos.

No domingo, em Pádua, partici-pei de uma missa no santuário SãoLeopoldo Mandic, onde ele viveu pormais de 40 anos atendendo confis-sões, um verdadeiro apóstolo doconfessionário. Em seguida partici-pei de outra missa na Basílica deSanto Antônio, muito próxima de S.Leopoldo. Quem já esteve lá sabeda atmosfera especial que se respi-ra, lembrando quem foi este queri-díssimo santo popular.

Depois segui para Roma, a Cida-de Eterna (lá morei 7 anos na CúriaGeral Capuchinha, como secretáriopara a Língua Portuguesa). Na quar-ta-feira, indo ao Vaticano pela ma-nhã, vi um mar de gente assistindoa audiência com o papa Francisco.

muito queridas: N. Sra. das Vitóri-as, onde se encontra a estátua dofamoso escultor Bernini, represen-tando o famoso êxtase de Santa Te-resa de Ávila e o corpo de Santa Vi-tória, à qual tenho especial devoção(em minha família há várias pesso-as com o nome de Vitória). Dali fuià Igreja Imaculada Conceição, doscapuchinhos, no início da Via Vêne-to, (ali fui organista nos anos 1997a 2002) e estão os restos mortaisdo nosso querido capuchinho SãoFélix de Cantalício, do início da nossaOrdem. Num outro dia, fui com umamigo ao santuário Madonna del Di-vino Amore (Mãe do Amor Divino),situado entre as belas colinas, nosarredores de Roma. Este santuárioé muito querido pelos romanos emuito frequentado. Quando moravaem Roma, sempre que podia ia lá:um verdadeiro oásis de paz e reco-lhimento.

Em todos estes lugares, recolhi-do, procurei agradecer a Deus porsua infinita bondade que se revelaa todos nós através também nestasigrejas, rezei nas intenções de tan-tas pessoas que me pediram ora-ções e igualmente pelas inten-ções da Igreja, que são muitoabrangentes.

Fr. Juarez De Bona, OFMCap.

Ali, ouvindo tantas línguas diferen-tes, sente-se a universalidade danossa querida Igreja Católica. EmRoma me hospedei no convento doscapuchinhos da Província Romana,junto à Basílica São Lourenço Már-tir, atendida por eles desde 1855.Participava diariamente, pela ma-nhã, da missa e laudes, celebradasna Basílica, mais precisamente nacapela lateral, dedicada a São Tar-císio, mártir. Naquela histórica ba-sílica estão os restos mortais de SãoLourenço Mártir, Santo Estêvão e dopapa Pio IX, que em 1854 proclamouo dogma da Imaculada Conceição.Dentro daquela basílica se respiraa atmosfera dos primeiros temposdo cristianismo, dos primeiros már-tires. Depois, andando em Roma, vi-sitei outras duas igrejas que me são

Basílica São Lourenço Martir,imagem de São Estêvaão

Via Appia Basílica São Lourenço Mártir,imagem de São Lourenço -

Basílica São Lourenço Mártir, imagem de São Tarcísio, mártir Santa Vitória

Canale d'Agordo, Igreja do papa Albino Luciani Êxtase de Santa Teresa

Igreja São Luiz Gonzaga

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 maio.2014

Muitos não tem idéia da total di-mensão do Franciscanismo. Um ca-risma cristão, composto por valoresessenciais para a humanidade. Va-lores como a minoridade, a perfeitaalegria, a alteridade,o desapegomaterial e compromisso com a po-breza, a integridade da criação, amorte como simples trânsito, entremuitos outros, que enobrecem aalma humana. Entre esses valoreshá também o trabalho franciscano.

Estes valores vieram do próprioSão Francisco, sempre em movimen-to ao redor de Assis a cortar os bos-ques da Úmbria, cor-rendo atrás desua missão. Não paravam nunca onosso Seráfico Pai e seus incríveiscompanheiros. Por ele a Ordem ja-mais teria templos, ou conventos, omundo os abrigaria. Queria estaronde estivessem as pessoas, os pro-blemas. Vivia onde sentia que eranecessária a sua santa intervenção.

Enfim, há inúmeros argumentoshistóricos para se afirmar sem medode errar, ou exagerar : "Francisco,teu nome é trabalho". Ou então, paraentender que não há hipótese de sepoder praticar o Franciscanismo semassociá-lo ao trabalho, à missão.Isso fica muito evidente na OrdemFranciscana Secular, uma das trêsOrdens criadas por São Francisco, aOrdem que congrega pessoas co-muns, que vivem no seio das comu-nidades, sem hábito e sem conven-to. E como tal, têm como missãoprincipal contagiar, atrair, seduzirsuas famílias e seus concidadãospara que, adotando os valores Fran-ciscanos, participem do maravilho-so Projeto que Deus tem para os hu-manos.

No cotidiano do franciscano nãoé raro que apareça com certa fre-quência o apelo ao exercício do

O Trabalho Franciscano

trabalho, como parte da espirituali-dade do Carisma, como fez recen-temente o nosso Assistente Espiri-tual (nacional) Frei Almir Ribeiro Gui-marães em um Capítulo a OFS.

No legado de São Francisco, otrabalho é uma via de ascese, ouseja, por qualquer tipo de trabalhopodemos encontrar a oportunidadedo crescimento espiritual. Tão inten-so e efetivo, quanto aquele obtidopela via da contemplação. Percebaa generosidade desse presente deSão Francisco para seus filhos e paraa humanidade em geral. Nos ensi-nou o Santo que,na luta pela vida,na árida busca de meios para a so-brevivência, na nem sempre amis-

tosa conquista de coisas materiais,orientada e regulada pelo dinheiro,ainda existem condições para oEspírito agir e fluir em nós, consti-tuindo uma oportunidade de cami-nhar para Deus, de participar efeti-vamente do Seu Projeto.

Resta então saber como adotarisso. Teólogos e pensadores francis-canos já mergulharam profunda-mente nesta dimensão e trazem àluz as condições para que atravésdo trabalho possamos alcançar ocrescimento espiritual.Em 1981,Leonardo Boff esclareceu o valorfranciscano do trabalho, em seu li-vro São Francisco de Assis, Ternurae Vigor, Editora Vozes. O livro foireeditado diversas vezes e se encon-tra nas principais livrarias, tornan-do-se leitura obrigatória para todosque buscam seguir as trilhas de SãoFrancisco. Em palavras, muito maissábias que essas pobres que tentousar aqui, nosso Leonardo Boff es-tabeleceu o que segue:

O trabalho pode se tornar umavia de ascese espiritual desde que:

-Que o trabalho seja bem feito.Ou, que o trabalhador, por opção

própria, recebendo ou não o que elejulga ser merecedor, execute o seutrabalho nos limites de sua melhorcapacidade e competência, Que ofaça bem feito, independente daspossíveis condições adversas que

possam estar ainfluir, ou da apro-vação, do reconhecimento, ou doselogios e honrarias que possa obtercom ele. Fazer o trabalho bem feito,com paixão, de forma comprometi-da e dedicada é um dos pressupos-tos para o trabalho promover o cres-cimento espiritual. Os outros são:

- Que o trabalho sirva ao outroe não somente a quem o executa

Ai vai aplicado o princípio fran-ciscano da alteridade, ou o exercí-cio da empatia. Do abrir-se para vi-ver a realidade do outro, ou outros,além da nossa própria realidade efazer o trabalho de modo que o seuresultado também possa beneficiaro outro. Fazer o trabalho libertando-nos da escravidão dos nossos pró-prios desejos, necessidades e con-vicções. Buscar o benefício do ou-tro, ou dos outros na execução donosso trabalho é uma característi-ca do trabalho feito do jeito francis-cano de trabalhar e que pode levarà espiritualidade elevada. E final-mente:

- Que o trabalho seja doado.Doar o trabalho significa desape-

gar-se dos resultados materiais, quepodem ser auferidos com o traba-lho. Doá-lo a uma causa, encontrarnele finalidades maiores, para queo resultado do trabalho seja umaoferenda. Pedindo a Deus que o re-ceba como tal e que o utilize parasoerguer e manter o Seu projeto paraa humanidade. Assim, bem feito,servindo ao outro e doado, o traba-lho pode ser uma via de ascese es-piritual, conforme nos revelou SãoFrancisco.

A fé sem obras é vazia. O Caris-ma Franciscano sem missão, inexis-te. Para o franciscano, o trabalho éo sentiero, a trilha em meio a flo-resta, com seus perigos, seus obs-táculos, suas dificuldades,mas quese percorre com a convicção de queno seu final encontramos o momen-to da reintegração ao Espírito deDeus, a razão maior de existir.

Para o franciscano, trabalho éuma forma de oração.

Colaboração: Cícero Bley JuniorOFS Mercês

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15maio.2014

>> ACONTECEU

Adriana Katsurayama, Álvaro Veleda Bermudez, Rafael Smanhotto,Olimpia Benatto Haluche, Neide Alves de Oliveira, Aline Felizardo Gon-çalves, Ana Maria Lino Zarpelon, Daniela Lago Chaves Koerbel, MariliaFernanda Cavali, Evelise Ferretti Monfra, Maria Consuelo Villas Boas,Marcos Vinicius Sposito, Rodrigo Rodrigues Motta, Joserli Perez Kapazi,Adriano Rotta e Joanice de Castro Martinês.

Boas vindas aos novos dizimistasdo mês de abril/14

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

De 22 a 28 de abril de 2014 realizou-se o encontro dos freis pastora-listas capuchinhos do Brasil, em Natal-RN. Participaram 32 freis, repre-sentantes de todos os Estados do Brasil. De nossa paróquia esteve pre-sente frei Pedro Cesário Palma (Pároco). O tema estudado foi: A Pasto-ral no Mundo Contemporâneo. "Foi uma bênção poder encontrar tantosfreis de todo o Brasil e partilhar com eles nossa vida e missão de freiscapuchinhos", observou frei Pedro.

Encontro dosFreis Pastoralistas

Deus cuida de cada um denós, e nos responde quan-do sinceramente o invoca-mos. Nos reconfor t a n ahora da angústia e paraacolher este conforto, épreciso abrir lugar no co-ração. É do amor de Deusque vem o sono tranquiloe o repouso seguro (Pe.Leo, scj).

Somente vencem aquelesque acreditam poder vencer.

Se Deus estiver conosco,quem irá poder estar contranós? Estou recebendo de Vósa energia como de uma fonteilimitada.

Oração, imag inação erealização de Antonio LuizSilva.

Antonio Luiz Silva: um vencedor por naturezaAntonio Luiz Silva era ca-

sado com Thereza Dóris Bre-ginski Silva (a Dóris da Pasto-ral da Pessoa Idosa), paroqui-anos desde sempre, casaram-se em nossa Paróquia N.Sra.das Mercês, há mais de cin-quenta anos, celebrarambodas de ouro o ano pas-sado em 2013.Nasceu em16 de dezembro de 1941 efaleceu no dia 21 de abrilde 2014 depois de ter co-memorado a Páscoa, o dia daressurreição do Senhor, mui-to feliz ao lado da sua famí-lia. Deixa com muito amor esaudades sua esposa Dóris,suas filhas Doriane e Adrianee sua única e preferida neta,Caroline.

>> VAI ACONTECER

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 maio.2014

O Movimento Santa Rita de Cássia comemora neste ano 40 anosde devoção e Novena a Santa Rita de Cássia, a devoção a Santa

Rita é muito forte em nossa Paróquia. O movimento se reúnetodas as quartas-feiras às 17h para rezar a novena perpétuaem louvor à Santa Rita de Cássia. Estas senhoras devotas, re-

zam por suas intenções particulares, pelos doentes e por todosos que pedem e necessitam de graças especiais, principalmente

às causas difíceis que Santa Rita é intercessora.A missa solene em louvor a Santa Rita de Cássia será celebrada no

dia 21 de maio, quarta-feira, às 17h na Igreja Matriz de N.Sra. dasMercês, com a magnífica bênção das rosas, que serão distribuídasaos devotos de Santa Rita de Cássia.

Venha prestigiar este momento de devoção e receber sua rosaabençoada por Santa Rita de Cássia.

Movimento Santa Rita de Cássia daParóquia Nossa Senhora das Mercês

40 Anos do MovimentoSanta Rita de Cássia da

Paróquia N. Sra. das Mercês