ANO XXIX- Nº. 350 Mês de Novembro de 2011 O CONCELHO … · pioneiros no estudo daquela aquando...

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ANO XXIX- Nº. 350 Mês de Novembro de 2011 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 30 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 A ARTE RUPESTRE DO TEJO, UMA MAIS VALIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO NOSSO CONCELHO José Faia P. Correia* N o número de Janeiro p.p. demos conta da tese de doutoramento sobre a Arte Rupestre do Tejo apresentada pelo Arquiteto Mário Varela Gomes, um dos pioneiros no estudo daquela aquando da sua descoberta, há 40 anos, por isso mesmo muito justamente incluído na GERAÇÃO DO TEJO. Por gentileza do autor publicamos hoje o fac-símile do livro que contém a referida tese de doutoramento, a qual constitui a mais monumental obra sobre a Arte Rupestre do Tejo, por isso mesmo, a divulgação que dela ali se faz é de capital importância para dar a conhecer melhor o valioso património cultural legado pelos que viveram há milhares de anos na nossa terra. Tendo em vista, claro está, o usufruto direto dessa riqueza de valor incomensurável. O MAIS COMPLETO TRABALHO SOBRE AS GRAVURAS RUPESTRES Cont. Pág. 3 Pág. 2 Editorial BARRAGEM DO ALVITO EDP suspende a sua construção D esiluda-se quem se imaginava já a navegar nas águas serenas da barragem do Alvito, subindo o rio Ocreza desde a Foz do Cobrão até Castelo Branco ou quem preparava já os projetos de culturas de regadio nos terrenos mais próximos da barragem. A EDP, alegando a necessidade de estudar ainda algumas alternativas técnicas, decidiu adiar a sua construção por mais três anos. Para uma obra que vinha sendo adiada há mais de cinquenta anos, será mais um pequeno atraso, certamente. E.C. Açafa on line é uma publicação de periodicidade anual, destinada a divulgar documentos relacionados com o estudo e a salvaguarda do património cultural e do património natural da bacia interior do rio Tejo, sobretudo na região de Castelo Branco, embora possa incluir documentos de outras origens geográficas. A selecção de textos para publicação é da exclusiva responsabilidade do Conselho Editorial. http://www.altotejo.org/acafa/acafa_n4.html REVISTA AÇAFA ON-LINE Nº4 CASA DE REPOUSO DR. FRANCISCO PINTO CARDOSO É com esta nova designação, aliás bastante feliz, que o antigo Hospital da Misericórdia acaba de voltar para a administração da Santa Casa. Este retorno alcança dois desígnios muito importantes: 1) aumentar a capacidade de apoio à população idosa do concelho, prolongando assim a ideia de servir cada vez melhor a solidariedade social; 2) dar satisfação à esmagadora maioria, se não à totalidade, da irmandade da Santa Casa. Pág. 2 Conferência Geoescolas traz professores de todo o país a descobrir Ródão Cont. Pág. 8 Pág. 7 A linha da BEIRA BAIXA

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ANO XXIX- Nº. 350 Mês de Novembro de 2011

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

30 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

A ARTE RUPESTRE DO TEJO,UMA MAIS VALIA PARA ODESENVOLVIMENTO DO

NOSSO CONCELHOJosé Faia P. Correia*

No número de Janeiro p.p. demosconta da tese de doutoramento sobre

a Arte Rupestre do Tejo apresentada peloArquiteto Mário Varela Gomes, um dospioneiros no estudo daquela aquando dasua descoberta, há 40 anos, por issomesmo muito justamente incluído naGERAÇÃO DO TEJO.

Por gentileza do autor publicamoshoje o fac-símile do livro que contém areferida tese de doutoramento, a qualconstitui a mais monumental obra sobrea Arte Rupestre do Tejo, por isso mesmo,a divulgação que dela ali se faz é de capitalimportância para dar a conhecer melhoro valioso património cultural legado pelosque viveram há milhares de anos na nossaterra. Tendo em vista, claro está, ousufruto direto dessa riqueza de valorincomensurável.

O MAIS COMPLETOTRABALHO SOBRE AS

GRAVURAS RUPESTRES

Cont. Pág. 3

Pág. 2

Editorial

BARRAGEMDO ALVITO

EDP suspendea sua construção

D esiluda-se quem seimaginava já a navegar naságuas serenas da barragem

do Alvito, subindo o rio Ocreza desdea Foz do Cobrão até Castelo Brancoou quem preparava já os projetosde culturas de regadio nos terrenosmais próximos da barragem. A EDP,alegando a necessidade de estudarainda algumas alternativas técnicas,decidiu adiar a sua construção pormais três anos. Para uma obra quevinha sendo adiada há mais decinquenta anos, será mais umpequeno atraso, certamente.

E.C.

Açafa on line é uma publicação de periodicidade anual, destinada a divulgardocumentos relacionados com o estudo e a salvaguarda do património cultural edo património natural da bacia interior do rio Tejo, sobretudo na região de CasteloBranco, embora possa incluir documentos de outras origens geográficas. A selecçãode textos para publicação é da exclusiva responsabilidade do Conselho Editorial.

http://www.altotejo.org/acafa/acafa_n4.html

REVISTA AÇAFA ON-LINE Nº4

CASA DE REPOUSODR. FRANCISCO PINTO CARDOSO

É com esta nova designação, aliás bastante feliz, que o antigo Hospital da Misericórdia acaba de voltar para a administraçãoda Santa Casa.

Este retorno alcança dois desígnios muito importantes: 1) aumentar a capacidade de apoio à população idosa do concelho,prolongando assim a ideia de servir cada vez melhor a solidariedade social; 2) dar satisfação à esmagadora maioria, se nãoà totalidade, da irmandade da Santa Casa.

Pág. 2

Conferência Geoescolastraz professores de todo o paísa descobrir Ródão

Cont. Pág. 8

Pág. 7

A linha daBEIRA BAIXA

NOVEMBRO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO2

Crónicas de um paraísoà beira do Tejo…Editorial

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Registo de Imprensa: Nº108771 - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia([email protected]) - Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão:Jornal Reconquista - Castelo Branco. - Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, AntónioFernando Martins, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista,Joaquim Dias Caratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro PiresCorreia, Manuel Antunes Marques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede,Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textospublicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores.Assinatura anual: •Território nacional - 8,5 € • Estrangeiro -12,5 € Tiragem mensal: 1 500 ex.

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

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ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

por José Emílio Ribeiro

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E stranho, muito estranhomesmo, mas no nosso mundo

do futebol nada se estranha já.O F.C. do Porto foi a Chipre

jogar com o Apoel. Tudo normal, eramais um jogo da fase de grupos daliga dos campeões.

As equipes entram em campo eo locutor de serviço avisa que emcampo irão estar oito jogadoresportugueses.

Normal, dirá o leitor, pois emcampo estava uma equipe dePortugal, mas eu digo que de normalnão tem nada, ou não devia ter,melhor dizendo. Pois para que talfosse possível era porque estavamquatro portugueses em cadaequipe…

Temos jovens jogadores muitobons, mas que não têm lugar nasnossas formações e têm de emigrar,pois os “donos” dos clubesportugueses preferem ir foracomprar “fruta” já madura a ter deesperar que os nossos jovensjogadores amadureçam, mas o pioré que, muitas vezes, a fruta sai-lhebichosa e podre…

A sorte foi um tal Paulo Futre,bom jogador outrora, não ter trazidopara cá um chinês, como parece terprometido, se um amigo dele tivesseganho as eleições num clube, poisagora era ver chegar aviõescarregados deles para virem jogarnos nossos clubes “ao preço da uvamijona”…

Eu creio que já nem há uvasmijonas, o que é uma sorte, poisagora já toda a gente se preocupaem plantar videiras de boasqualidades e, até as que mais seadaptam à nossa região. Longe vaio tempo em que se enxertavam daqualidade que mais produzisse, semolhar á qualidade da uva. Valha-nosao menos isso, mas sem que tal factoseja sinónimo automático de boapinga, pois ainda persistemcostumes antigos que sóconspurcam os vinhos.

Conspurcado das ideias fiqueieu um dia destes com o que vi numaestrada.

Um amigo levou-me a ver anova estrada que liga a Vila deOleiros ao IC8 e, fiquei pasmadocom o que vi.

Na verdade já conhecia a talestrada, o que eu não conhecia eraaquilo que o meu amigo me queria

Cont. 1ª Pág.

Conferência Geoescolas trazprofessores de todo o país

a descobrir Ródãomostrar.A estrada atravessa uma vasta

e continua mancha de pinhal, tantono concelho de Oleiros como no deProença, penso que quem idealizouaquele traçado visitou o terreno parapoder decidir da melhor forma.

Não sei de quem é a culpa, maso certo é que nas inevitáveisbarreiras que estes traçados sempreoriginam aparecem agora plantados,leu bem PLANTADOS pinheiros.Pinheiros já com mais de um metroque para ali vieram enraizados eenvasados. Tudo isto porque,segundo parece, as leis sobre oambiente assim o obrigam.

O certo é que parte destespinheiros secou, outras árvores, deoutras espécies por lá continuam,umas secas outras que vingaram.

Vingaram árvores que não sãotípicas da zona, algumas serãomesmo pouco apropriadas para azona, podendo ser consideradasinfestantes.

O certo é que tal prática veiopela certa encarecer a obra por viade tal obrigatoriedade e que nestecaso não se justificava de modoalgum, pois a zona é arborizada osuficiente.

Não sou técnico, mas mesmosem o ser também reparei que acolocação de redes protectorascontra derrocadas de barreiras foiposta a esmo, apenas para cumprira metragem que o caderno deencargos exigia.

Nada disto teria sentido nemligação ao meu paraíso se tudo nãotivesse de ser pago por todos nós…

Depois lá vem o gasóleo bemcaro para o meu tractor poder tratardo paraíso e livrá-lo das ervasdaninhas, os adubos mais caros…enfim todos temos de pagar pelasincongruências de quem tempoderes para decidir.

A chuva já chegou, com elatodo o paraíso se transformou, estáa renascer num ciclo que se repetetodos os anos, tudo se renova nanatureza, mas o meu paraíso ésempre um paraíso…

Pois mas está a chegar a horade nos agarrarmos a “elas”, elas as“pretas” como se diz aqui peloFratel e que por outros ladoschamam de azeitonas…

Ficamos então por [email protected]

A Escola Superior de Gestão, em Idanha-a-Nova, recebeu no dia 5 de Novembro aConferência GEOescolas: Novas práticas noensino das geociências. O sucesso destaconferência destinada a professores do ensinobásico e secundário não foi determinado apenaspelo número de participantes – cerca de 170 -,mas igualmente pela abrangência geográfica dasescolas representadas, de Sendim a Lagos, epela qualidade das comunicações orais e emposter que estiveram patentes, num total de 21trabalhos. As excursões do dia seguinte forammuito participadas, levando 119 professores apassar o dia a explorar recursos educativos emVila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova. EstaConferência organizada pelo GeoparkNaturtejo, com os apoios do Município deIdanha-a-Nova e do Instituto Politécnico deCastelo Branco, faz parte de um projectoeuropeu a 3 anos, que reúne geocientistas dediferentes universidades, museus, geoparques eescolas de formação de professores, dePortugal, Espanha, Itália, Grécia e Áustria. Oobjectivo deste projecto é definir modelos comprincípios para uma literacia em Geociênciaspara todos os cidadãos europeus, os quais terãoaplicação nos programas escolares das escolasbásicas dos respectivos países participantes. OGeopark Naturtejo é o representante portuguêse, como tal, previamente à Conferência, entreos dias 2 e 4 de Novembro, realizou uma reuniãode trabalho com os parceiros europeus. Estestiveram a oportunidade de visitar o território doGeopark, em particular a Sala de Arqueologiado Ródão, no Centro Municipal de Cultura eDesenvolvimento, deslumbrando-se ainda coma visita de barco ao Monumento Natural dasPortas de Ródão, que é já reconhecida edesejada internacionalmente. Não menosdelicioso foi o repasto no restaurante ValeMourão, que terminou com uma curta visita àsmagníficas paisagens do Geomonumento dePortas de Almourão. Aqui todos os participanteseuropeus se regozijaram com a notícia doadiamento da construção do aproveitamentohidroeléctrico do Alvito por mais três anosficando, no entanto, surpreendidos com a poucavalorização de uma paisagem natural e culturalcom características consideradas raras a níveleuropeu. Valorização que, através de um Centrode Interpretação Ambiental ou espaçomuseológico dedicado ao Ouro, poderia gerarbenefícios para Foz do Cobrão e SobralFernando, com repercussões nos seus concelhos.No âmbito da Conferência GEOescolasdecorreram ainda cinco oficinas práticas dedemonstração de abordagens pedagógicas. OProfessor Mário Cachão, do Departamento deGeologia da Universidade de Lisboa, obteve umenorme sucesso com a apresentação dos kits

pedagógicos Rocha Amiga, ideia que já está aser exportada. A empresa Science4you apresentouos seus Brinquedos Científicos e actividadesexperimentais, à venda por todo o país e aconquistar mercados internacionais. O Centro deCiência Viva do Lousal cativou com as suasabordagens inovadoras da “Mina de Ciência”. Jáo Centro de Ciência Viva da Floresta, de Proença-a-Nova, trouxe cores e aromas a uma inovadoraforma de fazer réplicas de fósseis, que se podemutilizar como sabonetes. Esta e outras actividadespedagógicas realizadas com o Geopark Naturtejo,como a da “Gandaia do Ouro” no rio Ocreza,foram apresentadas pelos monitores das duasentidades. Não menos interessante foi a oficinado Museu Nacional de História Natural, que sepreocupou com o método como contributo paraa Geoliteracia.Deve salientar-se ainda as três conferências quemotivaram grande interesse por parte daassistência, a primeira pela Doutora GeorgiaFermeli, da Universidade de Atenas, sobre oprojecto GEOescolas, a seguinte, pela ProfessoraAmélia Calonge, Presidente da AssociaçãoEspanhola para o Ensino das Ciências da Terra,dedicada à análise comparativa dos currículosescolares europeus, e a última, pelo ProfessorGuillermo Meléndez, da Universidade deSaragoça, subordinada ao tema da construção deum Léxico acessível a jovens alunos de Ciênciasda Terra. No exterior, decorreu com grandesucesso a Mostra de Materiais Didácticos eLúdico-Pedagógicos, onde participaram a PiagetEditora, a Science4You, Centro Ciência Viva daFloresta, a Casa das Ciências da Gulbenkian,Centro Ciência Viva do Lousal, Museu Nacionalde História Natural e o Geopark Naturtejo.A excursão a Vila Velha de Ródão levou osprofessores a uma introdução à paisagemgeológica e humana na Sala de Arqueologia doRódão, à qual se seguiu uma visita aos rarosfósseis de anonáceas que se encontram na Casadas Artes e Cultura do Tejo. O almoço picnicdecorreu à beira-Tejo, nos agradáveis espaçosverdes e amplos do Porto do Tejo. Pela tarde, osprofessores aprenderam com as paisagens doRódão, guiados pelas geólogas Joana Rodriguese Sara Canilho, do Geopark Naturtejo. Visitaramo novo miradouro com painel interpretativo,donde se vê as Portas de Ródão que rompem umamontanha dobrada em U por forças tectónicas deuma magnitude só conhecida nos Himalaias ounos Alpes. Por fim, porque de outra forma nãopoderia ser, terminaram em admiração a partirdo miradouro do Castelo de Ródão, comcondições excelentes para a leitura de umapaisagem única, todavia ainda sem interpretaçãono local. Muitos dos professores participantesvoltarão com centenas de alunos nos próximosmeses.

([email protected])

1. A Santa Casa daMisericórdia, no dia 26,precisamente quandoescrevemos estas linhas,estará a realizar a votaçãopara os Corpos Sociaispara o triénio de 2012/2014, tendo sidoapresentadas duas listas,à frente das quais, para ocargo de Provedor, secandidatam figurassobejamente conhecidasentre nós: Lista A – AbelMateus; Lista B – LuísPereira.

2. A Barragem do Alvito, cujaconstrução parecia que iriaanimar a nossa região emtermos da criação decentenas de postos detrabalho, foirepentinamente suspensapela EDP. A vida é assimmesma, cheia deesperanças e dedesilusões…

3. Tenhamos então esperançaque a mesma EDP, que, há40 anos, sem apelo nemagravo, acravou centenasde gravuras testemunhoda nossa história,possibilite que algumasdessas mesmas gravurasvoltem a poder ser vistas,baixando alguns metros onível da água na Barragemdo Fratel, durante osmeses de verão.

4. A propósito, asComemorações dos 40Anos da Descoberta daGravuras, que são, afinal,expressão visível da ArteRupestre praticada hádezenas de milhares deanos, foram um sucesso,para tal muito tenhocontribuído o nível dostestemunhos dasi n d i v i d u a l i d a d e sparticipantes.

5. Porque de esperança setrata no traçado do futurodo nosso concelho, aencerrar as citadascomemorações aSubdirectora do IGESPARrevelou que fora iniciado oprocesso de classificaçãodo núcleo de gravurasrupestres de Fratel-Cachão do Boi comopatrimónio cultural de in-teresse nacional, por setratar do primeiro núcleoa ser identificado, em1971, e porque também foiaqui que se iniciaram ascampanhas nesteComplexo de ArteRupestre do Tejo.

6. O almoço/magusto da Casado Concelho esgotou acapacidade do restaurantee, como de costume,decorreu em alegreambiente de francaconfraternização beirã.

Fabião Baptista

NOVEMBRO DE 2011E O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

APERTAR O CINTO, CERRAR OSDENTES E AGUENTAR…

ATÉ QUANDO?

H á vinte anos que nos divertimos,à farta, colocando no Podergovernantes irresponsáveis, esbanjadores e perdulários, quedissiparam o dinheiro dos contribuintes, em obras megalómanas e

supérfluas, como sejam campos de futebol, alguns dos quais inactivos, sempréstimo algum e na iminência de serem demolidos; piscinas em todos oslugarejos, muitas delas sem utilidade prática; pavilhões gimnodesportivos queestão às moscas e a grande maioria a degradarem-se.

Porém, e após a última comunicação do Primeiro-Ministro, acabaram-se asilusões, desfazendo-se quaisquer dúvidas que ainda subsistissem, sobre o estadodeplorável e real, como se encontra a Nação.

Neste contexto, nos próximos dois anos (serão só dois?) vamos ter umatremenda hecatombe social, um tsunami financeiro, que nos vai deixar de rastos.A inclemência das medidas preconizadas por Passos Coelho, são de uma talausteridade, que duvido muito que muitas das famílias portuguesas sejam capazde suportar tão draconianos sacrifícios, sem submergirem no meio dum pélagode tributos, contribuições e impostos, de ordem directa e indirecta, individuaise colectivos, simples e compostos.

Estou mesmo convencido, que após este apocalíptico comunicado, a grandemaioria das famílias portuguesas, ainda não se terá consciencializado do queas espera, nem do que terão de despender ou deixar de receber durante ospróximos anos, em consequência de tantas e tão perniciosas “negociatas”, feitasà sombra das parcerias públicas e privadas, das empresas municipais, dosinstitutos criados e das fundações de toda a espécie, que proliferam por todo olado. Para citar apenas um exemplo: Veja-se o que se passou com o “aterrosanitário” da Cova da Beira, que está ser julgado em tribunal…

A somar a tudo isto, repare-se no que ocorreu com o desastroso sistema dasSCUTS, auto-estradas sem custos para os directos utilizadores. Foram 60 milmilhões de euros que já saíram dos cofres do Estado e a partir de 2013, serão 3100 milhões de euros que sairão do erário público. Será que os clarividentescérebros que imaginaram um tão “luminoso” estratagema de construir auto-estradas, não viram, isto?...

Mas não nos podemos queixar muito, pois fomos nós, portugueses, quemcolocou à frente do Executivo estas mentes tão deslumbrantes. E, mesmo, quandoapareceu gente, como a Manuela Ferreira Leite e Medina Carreira, a alertar-nos para o que estava a suceder, ninguém lhes deu ouvidos, apelidando-os dederrotistas, de “botas de elástico”, de “velhos do Restelo” e de outros epítetosadequados. Agora o resultado está bem à vista de todos…

Temos de convir, que as parcerias públicas e privadas foram um cancropara o País, só servindo para destruir a nossa economia, “driblar” o Tribunal deContas e engordar poderosos grupos financeiros, afim de que estes alimentassemos bolsos de quem lhes dava a mão e lhes proporcionava tais negociatas…

Agora que estamos a ver, com alguma nitidez, os contornos do sistema, nãoseria altura de, juridicamente, responsabilizar os autores de tantos desmandose desvarios? Se os gestores podem responder, em tribunal, pelos danos queocasionarem, por sua culpa, no exercício das suas funções, de acordo com oque se encontra estatuído no Artº 466º do Código Civil; se aqueles que, semjusta causa, enriquecem à custa de outrem, são obrigados a restituírem aquilocom que, injustamente, se locupletaram, conforme o que se encontra preceituadono nº. 1, do Artº 473º do Código Civil, qual a razão porque os políticos não hão-de ser responsabilizados pela sua gestão danosa e desvario governativo?

O que tem feito o Tribunal de Contas, à frente do qual se encontra o socialistaGuilherme de Oliveira Martins? Só na negociata das SCUTS, a despesa passoude 178 milhões de euros, para 10 290 milhões de euros. É obra…

Será que o Procurador Geral da República não poderá agir em conformidade?No meu entender, não basta que o Povo tenha afastado da (des)governação

do País, estes senhores, através do acto eleitoral. É preciso que os seus actossejam investigados, analisados, apuradas as culpas de tanto desvario e, porfim, levados à barra do Tribunal, para responderem e serem devidamentejulgados por má e ruinosa administração dos dinheiros dos contribuintes. Aimunidade parlamentar não deveria dar cobertura a estas situações.

Neste momento, milhares de pequenas e médias empresas, estão a ficarinsolventes, em cada dia que passa. Nos últimos seis meses mais de três milcasas de habitação, foram devolvidas a entidades de crédito, por os seusproprietários não terem capacidade financeira para pagarem as prestaçõesmensais. Milhares de famílias já deixaram de cumprir as suas obrigações, devidoao desequilíbrio do fiel da sua balança orçamental doméstica.

Enquanto isto, os senhores que assumiram as parcerias públicas e privadas,continuam impávidos e serenos, sentados em luxuosos escritórios das suasempresas, à sombra dos seus estabelecimentos bancários, nas poltronas dassuas sociedades de advogados, prontos para exigirem indemnizações,compensações, ressarcimentos ou recompensas, indiferentes ao interessecomunitário e totalmente alineados das famílias que estão a ficareconomicamente espartilhadas, com o pagamento da factura que o consuladosocrático nos deixou, e que nos leva a apertar o cinto, cerrar os dentes eaguentar…

Até quando?

O NÚCLEO DE GRAVURAS RUPESTRES DEFRATEL EM VIAS DE SER CLASSIFICADO

COMO PATRIMÓNIO CULTURAL DEINTERESSE NACIONAL

(Transcrevemos parcialmente aintervenção no final da sessãocomemorativa dos 40 anos da descobertada Arte Rupestre do Tejo, em que aSubdirectora do IGESPAR, Prof.ªDoutora Ana Catarina Sousa,aproveitou para revelar que o IGESPARdera início ao processo de classificaçãodo núcleo de gravuras rupestres de Fratelcomo património cultural de interessenacional, justificando a iniciativa).

“Como vimos pela apresentação doProf. Mário Varela Gomes, e por todasas outras intervenções, o principalsignificado é de interesse científico, portodos os contributos que a Arte Rupestredo Tejo deu para o conhecimento nãosó das comunidades que habitaramneste território durante os últimos vintemil anos, mas também para acompreensão dos vários ciclos artísticosdestas comunidades, que recentemente,foi envelhecido com as descobertas emOcresa, e que hoje sabemos iniciada noPaleolítico até à Idade do Ferro.Portanto, esse valor científico entrou nodiscurso arqueológico desde cedo, teveum significado, sobretudo para o estudodo Neolítico e do Calcolítico, mas aexistência de tantas pesquisas vemrealmente mostrar que não só continuaa ter um significado para o estudo aonível regional e europeu, mas que aindamuito trabalho e muitas perspectivas deinvestigação estarão em aberto. Osignificado científico e arqueológicodeste Complexo é inegável, e ele tambémé representativo em termos de históriada actividade arqueológica em Portugalporque marca o início da arte rupestrecomo disciplina científica em Portugal,com todo o trabalho de registo que foiaqui feito. E perante esse trabalho deregisto exaustivo, de facto a questão dofuturo estaria também relacionada coma questão da classificação, e o facto deoitenta por cento destas gravurasestarem submersas poderia levantar àpartida um impedimento mas,considerando todo o registo exaustivoque foi feito e todo o significado

arqueológico associado, foi possívelultrapassar esta questão e, após aproposta que foi feita pelo município[de Vila Velha de Ródão] e pelaassociação [Associação de Estudos doAlto Tejo], e com o apoio da CâmaraMunicipal de Vila Velha de Ródão, foientão dado início ao processo, julgo quefoi em final de 2010. Este processo declassificação é complexo, uma vez quea Arte do Tejo se estende por uma áreamuito alargada (quarentaquilómetros), envolvendo váriosmunicípios (Vila Velha de Ródão,Castelo Branco, Nisa, Proença-a-Nova,Idanha-a-Nova, Mação), três distritos,também três direcções regionais decultura. Portanto, face a essacomplexidade, o IGESPAR entãodeterminou seguir a mesmametodologia que se seguiu para o Côa,e fazer uma classificação por núcleosindividuais, para depois mais tardepoder partir para a definição de umaZona Especial de Protecção abrangente,e que depois poderá reunir então estadesignação de Complexo de ArteRupestre do Tejo. Dentro destaperspectiva, foi ouvida a DirecçãoRegional de Cultura do Centro, e oIGESPAR decidiu então dar início aoprocedimento da classificação da ArteRupestre do Tejo e é essa novidade quetrago aqui hoje - da abertura doprocedimento de classificação donúcleo de Fratel – Cachão do Boi, quese situa nas freguesias de Fratel e deSantana, incluindo os concelhos de VilaVelha de Ródão e de Nisa. Foi este onúcleo escolhido para dar início aoprocesso porque, como sabem, foi oprimeiro núcleo a ser identificado, em1971 e porque também foi aqui que seiniciaram as campanhas nesteComplexo de Arte Rupestre do Tejo.”

Conhecendo-se a vastidão dosnúcleos do Complexo de Arte [Rupestre]do Vale do Tejo, este é um iníciosimbólico porque o processo será aindacomplexo – que não poderá decorrer sema boa colaboração dos municípios, com

A ARTE RUPESTRE DO TEJO, UMA MAIS VALIA PARA ODESENVOLVIMENTO DO NOSSO CONCELHO

José Faia P. Correia*

as Direcções Regionais de Cultura, comos técnicos, com os investigadores quetrabalharam aqui, com a Associação deEstudos do Alto Tejo, com o Museu doCôa e os conhecimentos que a principalequipa que conhece e que trabalha emarte rupestre em Portugal aí reuniu,também com o Museu Pré-Histórico deMação e com o Instituto Politécnico deTomar, portanto, com a congregação deesforços de todos – e também foi com oesforço de todos que hoje pude anunciarque foi aberto ontem o procedimento declassificação – também concorreu com acolaboração, para hoje poder seranunciado, do Dr. António MartinhoBaptista, da Câmara de Vila Velha deRódão, do Eng.º Caninas, a Dra. MariaMiguel do IGESPAR - todos colaborarampara que hoje fosse possível dar inícioentão à abertura do procedimento declassificação.

Para terminar, a minha última palavranão podia deixar de ser o meu humildereconhecimento, como arqueóloga, paraa Geração do Tejo, para o trabalho queaqui foi feito, em condições que hojequem faz arqueologia não consegueimaginar, mas que as vossas memórias,que eu já tive oportunidade de ver, tãobem expressam, e que a arqueologia nãoé só resultados científicos mas tambémé memória daqueles que trabalharamdurante aqueles dois intensos verõese invernos aqui em Vila Velha deRódão e no Tejo. Obrigada a todos osque tornaram possível que estivéssemosaqui hoje.

(O sublinhado é nosso)

(Explicação: o IGESPAR iniciou oprocesso de classificação da arte do Tejo,conjunto-a-conjunto, e decidiu começarpelo núcleo de gravuras de Fratel. Aclassificação é feita ao abrigo da Leiportuguesa do património Cultural. Éforçoso que se classifique primeiro a nívelnacional, antes de ser proposta a suaeventual classificação a nível mundial(UNESCO).

Também assim o entenderam aCâmara Municipal de Vila Velha deRódão e a Associação de Estudos do AltoTejo (AEAT) que, no sentido deformalizar o reconhecimento público daimportância da arte do Tejo, solicitaramao IGESPAR a classificação do conjuntodas gravuras associadas ao complexo dearte rupestre do Tejo como PatrimónioCultural de importância nacional. Noseguimento desta proposta, conforme éreferido noutra local, a Subdirectora doIGESPAR revelou publicamente em VilaVelha que o IGESPAR dera início aoprocesso de classificação do núcleo degravuras rupestres de Fratel-Cachão doBoi como património cultural de interessenacional, justificando esta escolha por tersido o primeiro núcleo a ser identificado,

em 1971, e porque também foi aqui quese iniciaram as campanhas nesteComplexo de Arte Rupestre do Tejo.

Nestas campanhas foi de grandeimportância o contributo de alguns

jovens, hoje gente ilustre no mundo daarqueologia portuguesa, os quaisconstituem a Geração do Tejo, e quemais uma vez marcaram presença naCasa de Artes e Cultura do Tejo, nopassado dia 28 de Outubro, durante aSessão Comemorativa dos 40 anos daDescoberta da Arte Rupestre do Tejo.

Embora apoiando inteiramente aopinião de que o principal significado doComplexo do Tejo é de interessecientífico, não podemos deixar dereivindicar o aproveitamento da potencialriqueza que temos mesmo aqui à mão,porque acreditamos ser A ARTERUPESTRE DO TEJO, UMA MAISVALIA PARA ODESENVOLVIMENTO DO NOSSOCONCELHO!

Contin. da 1ª Pág.

NOVEMBRO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

MONTARIANOTÍCIAS DE SARNADAS

GRANDE COGUMELO

CEBOLAIS DE BAIXO TAMBÉM TEVE MAGUSTO

DIA DE TODOS OS SANTOS

No dia 19/10/2011 a Associação decaçadores desta localidade , levou

a efeito a primeira Montaria da épocade 2011/2012 na zona do LameiraLarga e Azanha do gaviões ou ,seja na

zona entre Rodeios e Ocreza, tendoparticipado na mesma 34 caçadoresauxiliados por 3 matilhas e batedores,sendo abatidos 5 animais .

No final foi servido um almoço atodos os participantes , todos com muita

boa disposição, seguindo-se obaptismo de um dos caçadores, como étradição, ou seja aquele que abateu aprimeira vez um animal, e de seguuidaprocedeu-se ao leilão dos animaisabatidos.

Ajunta de freguesia de Sarnadas, e para lembrar o dia de todos os

santos, ofereceu a toda a população ummagusto no dia 1/11/11, na sede dafreguesia, no Largo da Escola.

A festa foi animada , contando comas boas castanhas assadas, água-pé ejeropiga. A finalizar assistiu-se àactuação do jovem rancho folclórico deSarnadas de Rodão , não sendo possívelactuar no recinto, como estava previsto,e por esse motivo tiveram de actuar nosalão polivalente que se encontravatotalmente esgotado,uma vez que amaior parte dos munícipes aderiram emforça ao evento.

O rancho animou os presentes,com varias musicas populares, do

Foi no dia 13 do corrente mês que aassociação desportiva, recreativa e

cultural de Cebolais de Baixo , com acolaboração da junta de freguesia, fezconvite à população para o magusto queteve lugar no Largo da Escola daquelalocalidade, que teve inicio pelas15:30H, com castanhas, jeropiga, vinhoe sumos .

Acabado o magusto, muitoconcorrido com as pessoas queaderiram a iniciativa, seguiu-se aactuação do rancho folclórico deSarnadas que com as suas danças emusicas populares animaram todos ospresentes .

A actuação do rancho teve lugar no

largo da escola pois a associação nãotinha espaço para acolher tanta pessoas,e assim divertiram-se até a noite chegar.

agrado de todos os presentes, que oaplaudiram de pé por várias vezes .

A junta organizou magustos por toda aa freguesia, onde a boa animação estevesempre presente.

D e 11 a 13 do corrente mêsdecorreu nesta freguesia, nas

instalações da paróquia, a III séc. doagrupamento 624 dos escuteiros deCebolais de Cima,

No domingo os jovens escuteirosassistiram a missa solene com cânticosreligiosos com a admiração de todos osfies presentes .

Durante 3 dias que aqui semantiveram os jovens cativaram asimpatia das gentes desta freguesia.

ACANTONAMENTO

COMEMORAÇÕESDO 35º ANIVERSÁRIOAAssociação Desportiva e de Acção

Cultural Sarnadense comemorou no dia12 do corrente mês o seu 35º aniversário, tendopara o efeito oferecido aos seu associados umconvívio/magusto onde não faltou a boajeropiga , vinho e sumos para qeum estevepresente.

Pereira da Costa

Foi no local conhecido porÁguas de Verão,

propriedade do Sr. Dr. MendesJorge, que foi encontrado umbelo cogumelo.

Com as dimensões de 30cmx 20cm, como a fotografiadocumenta, esteve exposto noCafé “O Adro” onde foiadmirado por vários populares .

SENHORES ASSINANTES:Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderá ser feito por transferência bancária, através do NIBda conta bancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão - proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Será necessárioindicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomes para identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar o respectivo pagamento.Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através do endereço da Casa do Concelho: [email protected] .Em alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais:

• Vila Velha de Ródão: Mota & Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: Octávio Sotana Catarino• Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: Maria Dias Belo Carepo - Telem: 962 788 650• Fratel : António Fernando Martins - Tel: 272 566 124 • Lisboa: Envio de cheque ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de

Ródão - Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviada posteriormente)O valor da assinatura para o ano de 2011 é de 8,50 euros, para território nacional, e de 12,50 euros para o estrangeiro. Apelamos

para que mantenham os pagamentos em dia, tanto mais que o valor da assinatura e de alguns anúncios são a única receita do nossojornal. A Direcção

MAGUSTO PARA DARSEM OLHAR A QUEM!

Os magustos são uma festa popular representam na cultura portuguesaespeciais momentos para promover o convívio, sobretudo porqueneles se conjugam alguns dos alimentos sazonais mais típicos dopovo português: a castanha assada e a água-pé ou jeropiga,

dependendo da região.Porém quando ao convívio se juntou um objectivo altruísta, o magusto projeta-

se para um patamar mais elevado pois os participantes, de livre e espontâneavontade, corresponderam à finalidade social deste magusto: participar no eventocontribuindo com a entrega de bens alimentares e/ou roupa, destinados à lojasocial de Vila Velha de Ródão, para que esta estrutura de apoio social possareforçar a sua capacidade de resposta e melhorar as condições de vida e adignidade de umas tantas famílias mais carenciadas.

Neste evento foram angariados cerca de 92Kg de bens alimentares de primeiranecessidade e cerca de 410 peças de vestuário para homem, senhora e criança.

Curiosamente esta iniciativa acaba por cumprir a essência da lenda de S.Martinho, figura religiosa especialmente associada a estes eventos e que, quandose deslocava para a cidade de Amiens, encontrou na beira da estrada um pobrehomem a pedir esmola. Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou naespada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobrepara que este se protegesse do frio.

Em nome da Associação de Estudos do Alto Tejo e das dinamizadoras destainiciativa, agradecemos à Junta de freguesia e Câmara Municipal de Vila Velhade Ródão, e a todos os participantes, a sua presença e colaboração generosas.

AEAT

NOVEMBRO DE 2011E O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

EM DEZEMBRO…Biblioteca MunicipalJosé Baptista Martins

De 2 a 16 de Dezembro| Feira de jogosdidácticos. Jogos para brincar eaprender a preços convidativos.

De 2 a 31 de Dezembro| Exposição“Flocos de Algodão”. Mostra e vendade bonecas de pano da autoria de IldaLopes.

9 de Dezembro a 31 de JaneiroExposição “No Tempo da Implantaçãoda República: Quadros da Vida Rural”Junta de Freguesia de Perais

Dia 20| À noite na Biblioteca hábibliofilmes!Uma noite na biblioteca para criarfilmes sobre livros, autores, bibliotecas.Não percas! Destinatários: Crianças ejovens a partir dos 10 anos.

Ao longo do mês| Criação do jornal“É absolutamente certo!”Projecto de criação e divulgação depoesia em recortes de papel, partir deuma ideia original de Niels Fischer, queestá a ser dinamizado pela BibliotecaMunicipal José Baptista Martins, coma participação de toda a comunidade.Se gosta de poesia e/ou de fazerrecortes de papel, contacte a BMJBM.

Até 31 de DezembroExposições de fotografia“Tejo, como te revejo”Exposição de fotografia de Pedro InácioEntrada livre“Os dias do rio”Exposição de fotografia de váriosfotógrafos, amadores e profissionais,que participaram no passeio fotográficoao rio Tejo organizado pela BMJBM eorientado por Pedro Martins.Entrada livre

CabazSolidário

angaria fundospara a Loja

Social de VilaVelha de Ródão

C om o intuito de conseguirfundos para a Loja Social de

Vila Velha de Ródão, que tem comoprincipal objectivo colmatar asnecessidades primárias dapopulação mais carenciada doconcelho e divulgar os produtos dasempresas e promover o artesanatolocal, vai decorrer, no mês deDezembro, a venda de senhas parao Cabaz Solidário.

Pode adquirir as suas senhaspara se habilitar ao sorteio econsultar o conteúdo do CabazSolidário no Posto de Divulgação naentrada do GADE – Gabinete deApoio ao Desenvolvimento e Empre-endedorismo do Município de VilaVelha de Ródão (Edifício em frenteà Câmara Municipal de Vila Velhade Ródão). O dinheiro angariado vaiser usado para a compra de bensalimentares para colmatar asnecessidades primárias das famíliasmais carenciadas do concelho deVila Velha de Rodão.

Com o apoio do comérciotradicional, indústria, artesanato, eoutras entidades do concelho de VilaVelha de Ródão, este cabaz contémdiversificados produtos rodanensesde excelência.

Trata-se de uma iniciativa daLoja Social do Município com oapoio do Gabinete de Apoio aoDesenvolvimento e Empre-endedorismo de Vila Velha deRódão.

Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo apatrimónio cultural submerso em processo declassificaçãoDando continuidade a uma política

de promoção do património culturale natural a autarquia tem desenvolvidovárias acções no sentido de valorizar aidentidade do concelho.

No dia 28 de Outubro, a Associaçãode Estudos do Alto Tejo e a CâmaraMunicipal de Vila Velha de Ródãoorganizaram na Casa de Artes eCultura do Tejo, uma sessão públicapara assinalar os 40 anos da descobertaarqueológica do que viria a ser conhecidocomo o Complexo de Arte Rupestre (pré-histórica) do Vale do Tejo.

Neste dia, Ana Catarina de Sousa,subdirectora do IGESPAR, revelou queo Estado português vai avançar com oprocesso de classificação do Complexode Arte Rupestre do Vale do Tejo apatrimónio cultural submerso.

Este complexo gráfico, pré-histórico,de grande dimensão (com mais de10.000 grafismos), que se concentra

entre os concelhos de Vila Velha deRódão e Nisa (também presentes emafluentes do Tejo abrangidos poroutros municípios), pode considerar-se uma das mais importantes

descobertas arqueológicas feitas emPortugal no século XX. É reconhecidoo seu elevado valor científico, de escalaeuropeia, e seu estatuto comopatrimónio cultural.

“Espaço vazio” em Vila V. de RódãoNo dia 5 de Novembro, foi inaugurada na Casa de Artes e Cultura do Tejo, a exposição depintura a óleo “Espaço vazio” de João Carvalho. “O espaço vazio” que se apresenta agoraem Portugal não é mais do que recordar a verdadeira oportunidade de reencontro entre osdois povos (Japão e Portugal).

Mostra de trabalhos figurativos em que se ilustram pessoas do Japão e de Portugal emsucessivos paralelismos. Destes 24 foram seleccionados apenas 12 trabalhos desta sériepara participarem em 2010 numa exposição itinerante no Japão nas comemorações dos150 anos do Tratado de Paz, Comércio e Amizade, e contando com o apoio da Embaixadade Portugal no Japão. Nunca tendo estado exposto em Portugal, o trabalho que agora sepropõe expor na Casa de Artes e Cultura do Tejo em Vila Velha de Rodão será uma novaamostragem de cerca de 12 a 14 obras daquela série.Em 2010, em ambos os lados domundo, decorreram as celebrações dos 150 anos do Tratado de Paz, Amizade e Comércioentre Portugal e o Japão. Há pouco menos de 500 anos atrás, mais precisamente a 23 deSetembro de 1543, um punhado de marinheiros portugueses desembarcou na costa de umadas ilhas do sul do Japão (Tanegashima). Estavam criadas de imediato por parte daquelasgentes (portuguesas e japonesas) as condições para se fazer a comunhão depessoas,costumes, línguas, comércio, tecnologia e história. Com vista àquele projecto sãoexecutadas 24 telas, distribuídas por 4 ciclos: estações, gerações, profissões e obcessões.Em todos os ciclos são representados portugueses e japoneses em intímo paralelismo.Embora representadas em actividades paralelas os 2 povos acabam por só conseguirinterpretar intuitivamente as telas que lhes são mais próximas. O abismo da distância, dacomunicação e das culturas é suportado por todo aquele espaço vazio. Todavia o espaçovazio é algo que, embora nulo, existe. E, existindo, existe sempre a possibilidade de secriar um meio de o atravessar. O espaço vazio existe portanto para isso mesmo: para seratravessado. E a coragem e a determinação de quem o atravessa enriquece a história e anobreza dos povos.As cores sólidas desse vazio pintado a óleo em telas de grande dimensãoservem o único propósito do espectador individual se atrever a preenchê-lo! João Carvalho,Lisboa, Novembro 2011BIOGRAFIA: João Carvalho, nasceu em Lisboa em Janeiro de1968. A sua paixão pela arte embora se tenha manifestado desde cedo foi adiada na suaadolescência tendo optado por uma formação académica numa área das Ciências(Engenharia Química). O renovar do seu interesse para as artes só surgiu recentemente.Tem vindo, desde aí, a desenvolver as suas competências técnicas e artísticas na pintura aóleo. Dentro do género figurativo pinta o rosto humano com maior intensidade. Depois dealgumas exposições colectivas e individuais tem nos últimos 2 anos exposto no Japão.Dado o seu particular interesse pelo rigor da ciência e pela interpretação de temas naturais,encontra-se ainda desde 2007 a estudar Ilustração Cientifica frequentando actualmente a1ª série do Mestrado de Ilustração Científica no ISEC-Un. Évora.

Casa de Artes eCultura do Tejo

De 3 a 31 de Dezembro| Exposiçãode pintura Um Olhar sobre asBeiras”, de Maria C Ventura.Inauguração a 03 de Dezembro às16h00.

Biografia:Maria da Conceição de Sousa RoqueVentura, nasceu em Lisboa a 17 deMarço de 1935. Cedo começou a suaaprendizagem de pintura, mas tendoseguido a carreira profissional numaoutra área (análises clínicas), só muitomais tarde, em 1985, estudou desenhocom o Mestre Martins Correia e pinturacom M.me Claudine Thireau,retomando os pincéis em Itália, ondeviveu até 1999. Regressou a Portugalfixando residência na região deSantarém, onde tem habitação e atelier.Mais informações visite http://www.mariacventura . jazznet .p t /index.html“... Maria C. Ventura é um casomuito especial entre os aguarelistasportugueses.

Sem se notarem na sua pinturainfluências da belíssima escolaportuguesa de aguarela... Maria C.Ventura aborda a difícil arte daaguarela com feminina delicadeza,suavidade, diria mesmo quase compudor, sentimentalismo e românticolirismo. Dessa maneira de exprimir assuas sensações e a sua visão do realresultam obras onde o sonho, a fantasiae a solidão se adivinham. Mas passo apalavra aos críticos italianos que, comtanta propriedade a souberam avaliar:”

Vasco Bettencourt Sampaio

Jornada O Tejoe a Arte

No dia 5 de Novembro realizou-se, naCasa de Artes e Cultura, em Vila Velha

de Ródão, mais uma acção de preservaçãodo património que a autarquia tem vindo adesenvolver. A Associação dos Amigos doTejo, em colaboração com a CâmaraMunicipal de Ródão, promoveu umajornada, onde pretendeu chamar à atençãopara a grandeza da obra artística inspiradana paisagem tagana e para o resultado dacriatividade inspirada no rio Tejo. Por esterio passa uma parte importante da históriaportuguesa: desde a formação e organizaçãode Portugal e a preparação dosDescobrimentos, até ao desenvolvimentoprodutivo, durante séculos, da baciahidrográfica. Por aqui passavam o pão, ovinho, o azeite, a palha, a lenha, a madeira,a cortiça, a cal, a farinha, o sal, as matérias-primas e os produtos das unidades industriaisque o Tejo acolheu.

Todo este vasto património deixoumarcas e foi também o olhar atento dosartistas que nos alertaram para a riquezapatrimonial do rio. Neste dia António MaiaNabais, Luís Raposo, António MartinhoBaptista e Carlos Vicente abordaram o tema:da Arte Rupestre até à actualidade.Seguiram-se visitas a exposições deartesanato (trapologia, bordado de CasteloBranco, alinhavados de Nisa, olaria) onde orio Tejo é inspiração.

A jornada de trabalho encerrou com aapresentação de Maria José Martins com otema a Fotografia: Arte e Documento.

Do Cacine ao Cumbijãapresentado em Ródão

No passado dia 21 de Outubro, decorreu na Biblioteca Municipal José BaptistaMartins, em Vila Velha de Ródão, a apresentação do livro “Do Cacine ao

Cumbijã”, pelo autor Guilherme da Costa Ganaça.Trata-se do primeiro romance histórico de Guilherme da Costa Ganaça que

retrata as angústias que o autor viveu enquanto combatente no Ultramar.Neste dia, cerca de 45 pessoas, entre elas ex-combatentes da Guerra Colonial,

assistiram à apresentação do livro pelo autor, em simultâneo com a projecção deimagens ilustrativas das experiências vividas durante a Guerra Colonial. De umaforma expressiva, Fernando Serra leu ainda vários excertos do livro encerrando asua intervenção com declamação de poesia.

Filmes a exibir no mês deDEZEMBRO de 2011

CINEMABilheteira -30 min antesSessões – 21H00

Dia 9 de Dezembro (Sexta-feira)21H00 | Os três Mosqueteiros

Realização | PaulW.S. AndersonActores |RayStevenson,Christoph Waltz,Orlando Bloom,Milla Jovovich,

Matthew Macfadyen, Luke EvansDuração | 111 mGénero | Acção/ AventuraM /12

Dia 16 de Dezembro (Sexta- feira)21H00 | Não sei como ela consegue

Realização |Douglas McGrathActores| SarahJessica Parker,Greg Kinnear,Olivia Munn,Pierce Brosnan,

Seth MeyersDuração | 90 minGénero | Comédia M/12

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6 NOVEMBRO DE 2011

Sugestão de Leitura

A BRUXA PREFERIDADOS MAIS PEQUENOS

Se perguntarmos aos mais pequenos sobre uma certa bruxachamada Mimi, vamos ter surpresas. Todos conhecem estasimpática e original bruxinha que é uma das suas históriaspreferidas, desde o Jardim de Infância até ao 1º Ciclo (e

não só…). Os livros da Bruxa Mimi, dos autores Korky Paul e ValerieThomas, editados pela Gradiva Júnior, são já pelo menos dez, e sãodos livros mais requisitados na Biblioteca da nossa Escola. Desdeos tempos da “Bruxa Mimi” e “A Bruxa Mimi no Inverno” (os doisprimeiros volumes publicados) até às últimas aventuras “Que grandeabóbora, Mimi!” e “A Bruxa Mimi no espaço”, muitas foram asnovidades e surpresas que a Mimi, com a sua varinha mágica,juntamente com o seu inseparável gato Rogério, nos trouxeram.Podemos dizer que além das histórias, muito bem escritas, a granderiqueza destes livros são as fabulosas e riquíssimas ilustrações, compormenores que até aos adultos deixam de boca aberta. Se tem filhospequenos e ainda não conhece estes livros, está em falta! Corra àBiblioteca ou à livraria mais próxima e delicie-se. Ah! Agora paraos fãs da Bruxa Mimi: Saiu uma nova aventura. Vamos tê-la embreve na nossa Biblioteca. Chama-se “A Mimi no fundo do Mar”!Será que aí também funcionam as magias da Mimi?ABRACADABRA.

Agenda de Dezembro05 e 06/12/2012 Dia Internacional da pessoa com

deficiência07/12/2011 Corta-Mato Escolar11 a 16 12/2011 XX Feira do LivroNatal 2011 Campanha “Sou Solidário”16/12/2011 Festa de Natal do Agrupamento

MAGUSTO 2011

Iniciativa da Fundação EDP

PROJETO DO AGRUPAMENTODISTINGUIDO A NÍVEL NACIONAL

O programa EDP –Solidária Barragensdistinguiu no dia 14 de

Novembro, numa cerimóniarealizada no Porto, 10 projetos deinstituições localizadas em regiõesdo norte e centro do paísabrangidas pelos novosinvestimentos hidroelétricos. Onosso Agrupamento foi uma dasinstituições distinguidas através deum projeto elaborado em parceriacom a Associação de Pais eEncarregados de Educação, omunicípio de Ródão e a EscolaSuperior Agrária, do InstitutoPolitécnico de Castelo Branco.

O projeto designado “Aminha escola é um Jardim”procura, através daimplementação de atividadespráticas ligadas à jardinagem econservação de espaços verdes,constituir um espaço privilegiadopara dar uma resposta adequadaaos jovens com necessidades

educativas especiais doAgrupamento que, devido às suascaracterísticas, revelamdificuldades no cumprimento docurrículo escolar regular. Nesteespaço pretende-se valorizaralguns dos seus conhecimentos, odesenvolvimento das capacidadese autonomia pessoal, bem como aaquisição e o desenvolvimento decomportamentos e atitudesindispensáveis à sua inserçãosocial, promovendo um contatocom a vida activa e tendo aindacomo meta a promoção datransição para a vida pós-escolar.Visa ainda o reforço da ligaçãodestes alunos aos restantescolegas, uma vez que o clube deJardinagem funciona cominscrições abertas a todos osalunos interessados.

Em implementação desde oano letivo de 2010/2011, o projetodesenvolve-se nas instalações doAgrupamento de Escolas e visa a

reprodução de plantas autóctonesdestinadas ao embelezamento dosespaços verdes de instituiçõeslocais: Agrupamento de Escolas,Jardins públicos geridos pelasautarquias locais e por outrasinstituições, nomeadamente, asIPSS do concelho, e promover avenda junto do público de plantasornamentais. O apoio que vaireceber da EDP contribuirá para aconsolidação dos objectivospretendidos uma vez que permitiráa instalação de uma estufa,

necessária a uma melhorpropagação das plantas.

Os alunos envolvidos entramem contacto com atividades deinserção profissional, normas dehigiene e segurança no trabalho,desenvolvem conteúdos dediferentes disciplinas como amatemática, a língua portuguesae as ciência naturais e, desta forma,é-lhes proporcionada umaaprendizagem mais motivadoracontribuindo para o seu sucessoeducativo.

Ação de FormaçãoPORDATA: a estatística ao serviço da

educação e da cidadania

O Agrupamento deEscolas de Vila Velhade Ródão promoveu

no dia 18 de Novembro, com oapoio da Fundação FranciscoManuel dos Santos, uma ação deformação sobre a utilização doportal PORDATA, um projetodesta fundação destinado adisponibilizar a todos ospúblicos, independentementedas finalidades a que se destinae às competências dosutilizadores, dados estatísticossobre Portugal, pautados pelorigor, confiança e relevância dosconteúdos, bem como pelafacilidade de acesso e consulta.Os dados disponibilizados naPORDATA são recolhidos juntode mais de 50 entidades oficiais,nomeadamente, o InstitutoNacional de Estatística.

Esta formação, cuja temáticarepresenta uma importanteferramenta de trabalho para

docentes e alunos, foi organizadapelo Departamento das CiênciasSociais e Humanas, emarticulação com a BibliotecaEscolar e a coordenação TIC. Osdestinatários foram o pessoaldocente e não docente doAgrupamento e contou,igualmente, com a participaçãode outros interessados, emrepresentação de instituições

parceiras do Agrupamento,nomeadamente a BibliotecaMunicipal e a AEAT. Pretendia-se com esta ação contribuir parao plano de formação dos agenteseducativos e reforçar a sualiteracia estatística.

A sessão foi dinamizada peloformador da Fundação, Dr.Bernardo Baigão, que duranteaproximadamente duas horas

deu a conhecer, através deexercícios práticos, aspotencialidades do Portal, asmetodologias de consulta e asfuncionalidades que podem serretiradas desta ferramenta deutilização livre que mereceu oreconhecimento internacionalpelo seu carácter inovador e pelaqualidade científica dainformação disponibilizada.

Qualquer utilizador poderáaceder a esta aplicação emwww.pordata.pt

A propósito, sabiam que…Portugal é o 4º país da UE

com maiores desigualdades derendimentos entre os mais ricose os mais pobres, sendo orendimento dos mais ricos 6vezes superior ao dos maispobres, enquanto a média da UEé de cinco?

Infelizmente, na estatísticanem tudo são boas notícias.

Mais uma vez se realizou, no Dia de S. Martinho, otradicional magusto do AEVVR. A Direção agradecea todos os elementos do Pessoal Não Docente, aosfornecedores que gentilmente ofereceram os produtos

e, finalmente, a todos os elementos da comunidade educativa queaceitaram o convite da Direção e contribuíram para o sucesso daatividade.

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7NOVEMBRO DE 2011

1Saudades de NovembroO mês anterior ao NatalPara os amigos eu relembroEste encontro tradicional 2Estamos na CapitalA festejar o que é justoO convívio tão especialO sempre desejado magusto 3Um grupo de AmigosVai mantendo a tradiçãoRecordando tempos antigosCom produtos da região

MAGUSTO DA CASA DO CONCELHODE VILA VELHA DE RÓDÃO

ACasa do Concelho de Vila Velha deRódão realizou o seu tradicionalmagusto, no passado dia 5 de Novembro,

na sua sede em Lisboa.Conforme anunciado no nosso jornal de

outubro, este ano optámos por realizar um“Almoço de S. Martinho”, com as pessoassentadas em redor de mesas redondas, preparadaspara o efeito, mas onde não faltaram algunsprodutos da nossa terra e, naturalmente, asobrigatórias castanhas.

Agradecemos, portanto, o bom presuntooferecido pela Casa Rodrigues, de Vila Velha deRódão, as azeitonas do Sr. Júlio Silva de Fratel,a broa oferecida pelo José Tomé, de Foz do Cobrãoe o vinho da colheita dos nossos conterrâneos,também de Foz do Cobrão, Joaquim Ribeiro e

Fernando Fernandes. O Professor Fernando, paraalém do vinho ainda nos mimou com umas caixasde saborosas gambas, que bem apreciadas forampor todos os presentes. A todos os nossosagradecimentos.

Quem esteve também presente neste excelenteconvívio, foi o associado José Pires Lopes, naturalde Gavião, que neste dia completava 88 anos deidade. Foram cantados os “Parabéns a Você” , queo próprio agradeceu, desejando boa saúde e asmelhores felicidades a todos os conterrâneospresentes na sala. Constatámos ainda outraspresenças que pela primeira vez se associaram ànossa confraternização, como o caso do nossoassinante Manuel Lourenço, natural da Carepa(Fratel) e esposa, o que muito nos apraz registar.

E.C.

4Do Fratel chega o pãoDa nossa Vila os bons queijosOs grelhados no carvãoAs delícias para os desejos 5As castanhas deliciosasFruto do castanheiroEstaladiças e apetitosasAo saírem do fogareiro 6Parabéns aos dirigentesAo celebrarem estas ocasiõesÉ assim o povo e nossas gentesSomos da beira, somos beirões

7Amigos e muita alegriaHá jeropiga para brindarPara comemorar este diaCom saudades de voltar

Nov. 2011

Lurdes Ribeiro

O MAGUSTO

José Pires Lopes, natural de Gavião, completou 88 anos de idade, no dia do magustto

A LINHA DA BEIRA BAIXAUma das vias ferroviárias mais antigas do País

No dia 6 de Setembro de 1891,foi inaugurada a secção daLinha de Caminho de Ferro

da Beira Baixa, que liga Abrantes àCovilhã. Faltava ainda concluir otroço até à Guarda, o que só viria aacontecer em Maio de 1893.

A construção da linha da BeiraBaixa foi bastante atribulada. Apesarde ter sido uma das primeiras linhasa ser projetada em Portugal, as obraspara a sua construção foram iniciadasapenas em finais de 1885.

O traçado escolhido para esta viade comunicação - ao longo do rio Tejodesde o Entroncamento até Vila Velhade Ródão e paralela à serra da Estrela

circulavam, como sendo o meio de transporte porexcelência durante muitas dezenas de anos ereconhecemos o importante papel quedesempenharam no desenvolvimento social,económico e cultural da nossa região.

Em relação à locomoção das composiçõesferroviárias, penso que poderemos realçar trêsfases bem distintas na história da linha da BeiraBaixa: a era da máquina a carvão, a da máquina adiesel e a da máquina elétrica. Com esta última,entrada ao serviço em 1995 - apenas em parte dopercurso, uma vez que a eletrificação do troçoCastelo Branco/Covilhã só foi inaugurada em 31de Julho de 2011 - e com o início do Intercidades,formado por uma locomotiva elétrica e excelentescarruagens Sorefame, eu creio que a linha da BeiraBaixa atingiu o seu auge em termos de rapidez ecomodidade.

Só que, passados apenas três meses, a CPdecidiu introduzir um novo modelo de exploraçãona linha da Beira Baixa, para reduzir custos naordem dos 1,5 milhões de euros e substituiu alocomotiva elétrica e as carruagens porautomotoras elétricas renovadas que, no entenderda empresa, para além de serem mais recentes queas carruagens que estavam ao serviço, foramrenovadas com um investimento de 600 mil eurospara assegurar um bom serviço. São “naturalmentediferentes” das carruagens mas “apresentam umnível de conforto semelhante, melhoresacessibilidades, WC modernos com melhorqualidade e mais espaço, acesso a passageiros demobilidade reduzida e o espaço de bagagem foireforçado”, afirma a CP.

Já a Associação de Amigos da Linha da BeiraBaixa alerta que a qualidade do serviço piorou,uma vez que as referidas automotoras “servempara trajetos urbanos curtos e não para viagens delongo curso, o que se nota na suspensão menosconfortável e no barulho de circulação” .

Talvez o melhor mesmo seja nósexperimentarmos as novas composições paradepois fazermos a comparação.

Elísio Carmona

no restante percurso - implicou a construção dealgumas dezenas de pontes e vários túneis. Numaaltura em que quase não havia máquinas, quasetodo o trabalho teve que ser feito à base de forçahumana e de dinamite para vencer as enormesbarreiras que se deparavam ao longo de todo otrajeto. Nos três meses que antecederam ainauguração, trabalharam na construção da linha,dia e noite, 4.000 operários. Na Covilhã, osderradeiros trabalhos foram febrilmenteexecutados, de modo a permitir a chegada daprimeira locomotiva à estação da Covilhã no dia30 de Julho de 1891.

Mas no dia aprazado, procedeu-se então áinauguração da secção da linha da Beira BaixaAbrantes/Covilhã. A sessão foi presidida pelo ReiD. Carlos que, para o efeito, viajou num comboioespecial no dia 5 de Setembro de 1891, com saídade Sintra às 08,15 horas e chegada a CasteloBranco cerca das 15,00 horas, onde pernoitaramos reis e a respetiva comitiva. No dia seguinte, 6de Setembro de 1891, pelas 14,00 horas saiu omesmo comboio com destino à Covilhã, ondechegou cerca das 17,15 horas, sendo recebido comgrande pompa pelas autoridades locais e por muitopovo, com grandes festejos e diversas visitasefetuadas na cidade.

Desde então, a linha da Beira Baixa sofreumuitas alterações e evoluiu nos mais variadosaspetos, nomeadamente na segurança das viasférreas e na modernização das composições doscomboios que nela circulam, de tal modo que emvez das cerca de sete horas que levou o comboiodo Rei D. Carlos desde Sintra a Castelo Branco,hoje, o mesmo percurso poderá ser feito em menosde metade do tempo.

Durante os 120 anos de existência da linha daBeira Baixa, comemorados no passado dia 6 deSetembro, quantos acontecimentos e quantashistórias, relacionadas com os comboios que nelacircularam, nós poderíamos contar e relembrar?No concelho de Vila Velha de Ródão, por exemplo,todos nós, certamente, recordamos os comboios depassageiros e mercadorias que diariamente ali

NOVEMBRO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

José António Paulino

VENDO, MELHOR OFERTA,BLOCOS DE

SELOS DE CORREIO, NOVOS

Envio lista a quem a solicitarTelefone 272566185 Fratel

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

De 2 de Março a 11 de Março de 2012Lisboa – Rio de Janeiro – Búzios – Angra dos Reis – LisboaPrograma resumido (10 dias):2 Março – Lisboa (TP - 07H40)/ Rio de Janeiro / Búzios – Tudo incluído.3 Março – Búzios – Dia livre c/ Tudo incluído.4 Março – Búzios / Rio de Janeiro – Tudo incluído.5 Março – Rio de Janeiro/ Angra dos Reis – Tudo incluído.6 Março – Angra dos Reis – Dia livre – Tudo incluído7 Março - Angra dos Reis/ Rio de Janeiro – Tudo incluído8 Março – Rio de Janeiro – Visita Cristo Rei Corcovado e Pão Açúcar . Tudo incluído9 Março – Rio de Janeiro – Pequeno almoço e alojamento (dia livre)10 Março – Rio e Janeiro – Casa das Beiras Rio de Janeiro – Inclui tudo menos beb.(*)11 Março – Chegada a Lisboa (TP - 11H30)(*) Vamos visitar a Casa das Beiras no Rio de Janeiro, onde será servido um almoço, as bebidas nãoestão incluídas. Depois … levam-nos ao aeroporto … para voltarmos para casa…Quer saber mais?! Quer participar?! RESERVE por Telefone ou escreva-nos ou envio-nos um e-mail para: [email protected], Telf. 218 494 565

A Casa das Beiras estáa organizar uma viagem ao

BRASILPreço: 2.670,00

Festejar o São MartinhoÉ da nossa tradiçãoCom castanhas e bom vinhoE alguma animação

S. Martinho cortou a capaCom o pobre repartiuNesse dia, nesse dataParou de chover, o sol sorriu

O Verão de S. MartinhoEste ano não surgiuO Estio foi compridinhoAguentemos chuva e frio

Vamos ali foguearPara ficar só o tiçãoAs castanhas vamos assarAs de Chaves e de Marvão

São Martinho é popularBrinda-nos com grandes mimosDá-nos castanhas de fartarFavorece-nos com vinhos finos

Mas vamos à nossa festaE p’las castanhas começarEnchamos também a canecaP´ro vinho provar

Entremos n’outra rodadaQue aquela abriu o apetiteMais uma castanha assadaEncha-se mais um copito

São boas estas castanhas!Grandes, sãs, bem assadas.O vinho tem as suas manhasTambém faz andar de gatas

Tudo está a correr bem!Muita gente, na verdade!A nossa banda aí vemRecebêmo-la com agrado

O convívio faz-nos faltaE este está pra valer!Mais castanhas para a maltaMais uns copos p´ra beber

Por se tornar mais maciaE para quem antes desejarTambém há castanha cozidaCom abafado p’ra regar

Saia mais um copinhoP’ra castanhas acompanharD’esse maduro tintinhoQue faz a gente soprar

Preparo-me para abalarVou só, mas não sozinhoA que horas irei chegar,Se já me perco no caminho

O magusto foi um primorO produto era nacionalTemos do bom, do melhor!Neste nosso Portugal!

João EduardoTavares Ribeiro (11/11/2011)

S. MARTINHO

No cemitério, alémAbsorto, parei sozinhoOlhos postos no caminhoA ver quem vai e quem vem

Hoje fui lá tambémCom flores tristes na mãoFiquei entre a multidãoSei lá por quê e por quem

Em cada campa há floresUma luz, uma oraçãoE nos rostos expressãoDe muitas saudades e dores

E notei, triste, a meu ladoUma roseira braviaÀ qual ninguém atendiaE um coval abandonado…

Cheio de ervas, ao desdémSem flores, sem cruz, sem nadaUma campa desprezadaQue hoje não é de ninguém…

Pus-lhe as flores que traziaE rezei, sei lá por quemEsperando que tambémAssim rezem por mim, um dia…

Fabião Baptista

EM DIA DE FINADOS

O AR QUE NÓSRESPIRAMOS

Contin. da 1ª Pág.

CASA DE REPOUSODR. FRANCISCO

PINTO CARDOSOÀ designação Casa de

Repouso é acrescentado,muito apropriadamente, onome de uma figura ímpar donosso Concelho, que foi omédico Dr. Francisco PintoCardoso, ao qual, aliás, já foraprestada significativahomenagem, dando o seunome ao largo fronteiro àSanta Casa da Misericórdia,onde foi erigido o seu busto.O Hospital da Misericórdia,inaugurado em 1952, foi oresultado da maiormanifestação coletiva de queeu me lembro no nossoConcelho. Em cada povoaçãofoi nomeado um representanteque angariou o que cadafamília quis dar para aconstrução do novo hospital, eo produto de todas as dádivasfoi entregue, com pompa ecircunstância, organizando umgrandioso “cortejo deoferendas”, o qual desfiloufestivamente em Vila Velhaaté entregar as dádivas.Na bênção das instalaçõesremodeladas em função dasnovas funções, o pároco, Rev.Padre António Escarameia,teceu palavras de grandeapreço pelo Dr. Pinto Cardosoque “deixou muito da suavida, do seu suor e do seu pãoa favor dos maiscarenciados, no antigoHospital de Vila Velha deRódão”, instituição “…queno passado, foi um centro deirradiação da caridade”.

Já o Provedor da SantaCasa da Misericórdia, LuísMiguel Ferro Pereira, desdehá seis anos à frente dainstituição, resumindo comofoi difícil chegar à assinaturado contrato de rescisão, apesar

Já há uns tempos, na varanda do Restaurante a Catedral de Santana,deparei com um casal que tinha acabado de almoçar e comentavacom alguma reprovação a paisagem conspurcada e, claro está, a

fumaça abundante expelida pelas chaminés das fábricas. Numa tentativade os distrair do deprimente “espetáculo”, aventurei a pergunta: “Entãogostaram do almoço?”; foi a senhora que, mais espevitada, ripostou“Estava muito bom e o pessoal é muito simpático, mas... (apontando lápara baixo) isto é uma pena!” Como a conversa é como as cerejas, lálhes fui dizendo que somos um dos concelhos com a menor taxa dedesemprego no país! Ao que a senhora encolheu os ombros, dizendo“Ao menos valha-nos isso, mas que é uma pena é”. Como era a primeiravez que nos visitavam, indiquei-lhes o caminho para a Senhora doCastelo, onde poderiam desfrutar da beleza propiciada pelamonumentalidade das Portas de Ródão (e esquecer a fumaça, acrescentoeu!).

Este episódio fez-me lembrar que, quando Vila Velha era ainda ummeio rural e a beleza das suas paisagens se espraiava logo ali a seus péssem empecilhos negativos, foi criada uma Comissão de Turismo. Demuito curta duração, diga-se, porque mal a fábrica lançou os primeirosodores com a fumaça à mistura e a água do Tejo ficou esverdeada,coberta de espuma e mal cheirosa, a dita Comissão extinguiu-se pormorte súbita, sem deixar rasto.

Dir-se-ia que a poluição é o preço a pagar pelo desenvolvimento efoi neste sentido que tentei obter alguma compreensão por parte dosmeus dois interlocutores ocasionais atrás referidos. Por outro lado, temosconhecimento de que a Celtejo tem investido bastante no sentido demanter os níveis de poluição abaixo do limite legal e, verdade seja, quea qualidade do ar e a poluição das águas do Tejo têm melhorado. Noentanto, segundo julgo saber, a legislação, tanto a europeia como anacional, não contempla a questão do mau cheiro!

Há mais duas fábricas e tem-se constatado que, a populaçãoresidente na Vila, se vem sentindo incomodada com alterações nasaúde...

Atenta à situação, a autarquia recorreu à Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade Nova de Lisboa e foi assim que tivemosentre nós o conceituado ambientalista da Querqus, Professor FranciscoFerreira (que tantas vezes ouvimos com agrado na Antena 1, na emissãode UM MINUTO PELA TERRA), coordenador do Departamento deCiências e Engenharia do Ambiente daquela universidade, o qual, depoisdas observações realizadas de março a setembro, em locais diferentesnas proximidades de duas das unidades industriais, e da análise a cincopoluentes (partículas inaláveis (PM10), monóxido de carbono (CO),ozono (O3), dióxido de azoto (NO2) e dióxido de enxofre (SO2)),confirmou que apenas as partículas inaláveis revelaram níveisexcessivos.

Será esta a causa da incómoda sensação de mal estar que as pessoastem? Até que ponto as partículas inaláveis excessivas afetam a saúdede quem vive em Vila Velha?

Responsavelmente, a Câmara Municipal não cruzou os braços e jáanunciou que os trabalhos de pesquisa irão recomeçar a partir de Janeirode 2012, e os mesmos incluirão não só colheitas pontuais paraverificação da qualidade do ar, como visitas técnicas às unidadesindustriais. De resto, este trabalho, conforme disse a Presidente daCâmara, também tem como “objetivo fornecer a estas informaçãoque possa ajudar a minorar a terrível situação em que nosencontramos”.

(Nota: o relatório final sobre este estudo está disponível emwww.cm-vvrodao.pt)

*[email protected]

de tudo, disse perentório: “…estemomento é para mim um dosmais marcantes comoProvedor… e se mais nãotivesse existido, este tempo seriasuficiente para dizer que valeua pena”. De resto, como afirmou,na renovação de todo o interior“…membros da Mesa, técnicose trabalhadores da Instituiçãonão se pouparam a esforços”.Justificou também a escolha doDr. Pinto Cardoso para dar onome à novel Casa de Repouso,por se tratar de um “… irmãocujo percurso de vida seconfunde com a história daSanta Casa…” , e que,completaria 103 precisamentenaquele dia.

Também o Vice-Provedor,Prof. Jorge Gouveia, com o brilhoque é apanágio nas suasintervenções, salientou três ideiasque importa reter: 1ª. Asinstituições de acolhimento paraidosos não podem ser encaradashoje como meras obras decaridade, como aconteciaantigamente; 2ª. Elas têm deconstituir um espaço de vida,garantindo aos seus utentes umaestadia saudável tanto do pontode vista físico como psico-social;3ª. É preciso apostar navalorização do pessoal, pois sócom competência se poderá terpessoas motivadas que garantamqualidade ao serviço prestadoaos institucionalizados.

A efeméride foi tambémassinalada com uma interessanterepresentação sobre a apanha daazeitona, cujos trabalhos, nestaaltura do ano, ocupam grandeparte das pessoas do Concelho.Como não podia deixar de ser, emmaré de S. Martinho (militar esolidário também), terminou comum agradável magusto.

Poetas do nosso Concelho

CASA DAS BEIRAS

Eleições para osCorpos Sociais

A Casa das Beiras em Lisboa vairealizar a sua Assembleia Geralpara eleição dos Corpos Sociaisno dia 19 de Dezembropróximo, pelas 19,00 horas.

A Lista concorrenteapresenta os seguintesassociados para o cargo dePresidente do respetivo Orgão:Assembleia Geral: Dr. LuisMesquitaDireção: Dr.ª Isabel MacedoConselho Fiscal: Dr. JoãoCarlos LeitãoConselho Regional: Dr.ª Isabelda Veiga CabralEsta lista apresenta-se com oseguinte lema: Jovem;trabalhadora; inovadora; coesae solidária.Se és Beirão e sócio da Casa dasBeiras comparece no dia 19para votar a nova Direção.

NOVEMBRO DE 2011 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

Jogos Olímpicos

Mónica Santo(Dietista)

Alexandra Fernandes(Médica de família)

BENEFÍCIOS NUTRICIONAIS DO IOGURTE

No inicio do século XX oiogurte era considerado um

medicamento, sendocomercializado apenas emfarmácias.

Metchnikoff introduziu oiogurte nos hábitos alimentaresdos ocidentais. A sua teoria(Teoria da Longevidade, 1910)relacionava o consumo elevadode iogurtes à maior longevidadedas tribos das montanhas daBulgária.

O iogurte é um produtofermentado a partir da adiçãode culturas de bactérias ao leite,o que provoca a transformaçãoda lactose, em ácido lácteo. Esteprocesso dá ao iogurte o seusabor ácido. As bactérias doácido lácteo que sãotradicionalmente usadas parafabricar iogurte - lactobacillusbulgaricus e streptococcusthermophilus - tambémconferem ao iogurte muitos dosbenefícios que este proporcionaà saúde.

O iogurte é uma excelente fontede proteínas, vitaminas eminerais, incluindo cálcio,potássio, fósforo, vitaminas B6e B12, riboflavina, acido fólicoe niacina. Para ser iogurte épreciso que o leite contenhaculturas vivas; estas culturassão compostas demicroorganismos exclusivos,que estimulam o sistema imune,e também eliminam bactériasnocivas. As culturas do iogurteflorescem no sistema digestivoonde o seu efeito antibióticoage para combater infecções,assim como também exercemprotecção no intestino detoxinas.

Outro benefício do iogurte épossuir altos níveis deprostaglandinas – estas podemprevenir o aparecimento dediarreia especialmente emcrianças. Também ajudam aprevenir o cancro do cóloninterrompendo os agentesquímicos nocivos que setransformam em agentes

carcinogénicos. E como umafonte vital de cálcio, o iogurteprevine também a osteoporose.

Prepare iogurte em casa! É umaopção mais económica enutricionalmente interessante jáque pode acrescentar cereaisintegrais, fruta fresca, adoçarcom mel ou açúcar mascavado/amarelo.

Manuel Martins Cargaleiro e Isilda Pires Rodrigues comemoraram as suas Bodas de OuroMatrimoniais no dia 8 de Outubro, cerimónia partilhada por muitos familiares e amigos.

A celebração religiosa teve lugar na igreja da Foz do Cobrão e o almoço convívio no restaurantePonte Velha na Sertã.

“Que a diferença e a harmonia que vos tem acompanhado se prolongue para sempre.Eu quero continuar a partilhar muitas experiências e aventuras com os meus Avós.Chegados aos 50 Anos queremos felicitar-vos, pois é uma grande prova de amizade, compreensão,

carinho e respeito entre o casal. Obrigado por nos permitirem partilhar esta experiência connoscoQue continuem a ser o casal maravilhoso que são, mantendo a mesma harmonia, a mesma

sabedoria do conviver a dois, o mesmo amor que os une e a mesma felicidade que os completa.A qualidade das vossas relações, cimentada nos bons e maus momentos que trilharam juntos,

é a seiva que vos dá força para enfrentar, novos desafios e adversidades.Não somos os acontecimentos da nossa vida, somos a fonte, o resultado que se alimenta desses

momentos.

Foz do CobrãoBODAS DE OURO

QUANDO A TOLERÂNCIASUSCITA RETICÊNCIAS…

David Sequerra*

Adecisão é muito recente e tem que se lhe diga. Proveio do Conselho Superior do Desporto(C.E.) e diz respeito aos terríveis malefícios do “doping” no Desporto, um tema quente (aescaldar!) nestas duas últimas décadas.

Na significativa proximidade de 2012 (términos da Olimpíada de Londres) aquele Conselho,de muito controversa acção, foi confrontado com uma questão de muita complexidade: a de decidirsobre a viabilidade de tolerante amnistiados atletas castigados pelo recurso pecaminoso do“doping”.

Em concreto, tratava-se do tão “badalado” caso do quatrocentista Le Shaw Merrit americanoque venceu os 400 m em Pequim, sendo desclassificado após controlo médico oficial. O atleta foi,quase de imediato, irradiado da competição olímpica, mas os dirigentes “yankees” não seconformaram, moveram todo um processo de contestação que levou quase 3 anos, até merecerajuizamento e decisão do Conselho Superior, na Suíça. E Le Merrit foi despenalizado podendocompetir em Londres, tentando reaver a medalha de ouro conseguida, com batota, em Pequim. Efoi essa opção pela tolerância que tem vindo a suscitar muitas e profundas reticências.

* *

Com o mesmo libelo de recurso ao “doping” para obtenção de notáveis resultados, tãoenganosos quanto censuráveis, registam-se uma boa (má) vintena de casos, sendo os maismediáticos os do britânico Dave Chambers (velocista), da espanhola Marta Dominguez

(fundista), de uns quantos chineses e coreanos com nomes muito complicados e o de Irina Sarinovada Rússia (meio fundista), todos eles beneficiando de amnistia que o Conselho Superiordeterminou.

Uma tal tolerância suscita reacções de dois sentidos, evocando os primordiais ideaisolímpicos, em puro contraste: de um lado, as exigências do rigor, da veracidade, da anti-batota;do outro, a bonomia “coubertiana”, tendo por base o factor da tolerância, de concessão de novasoportunidades, no jeito de quem derrubou a fasquia ao 1º. ensaio e beneficia de nova tentativa.O Certo é que o possante Le Shaw Merrit vai querer recuperar a sua dourada medalha de Pequime que se prepara, com afinco, para a presença em Londres, daqui por 8 meses.

Por nossa parte pensamos que há diferença importante entre o voltar a competir e a presençaconsentida nos Jogos Olímpicos, de tamanha densidade nos superiores ideais do “fair-play”. E aí,os “batoteiros” confirmados não deveriam ter lugar.

Por razões de ordem técnicanão foi de todo possível publicaro artigo habitual da autoriadesta nossa estimadacolaboradora, a quemapresentamos as nossasdesculpas.

O Diretor

INSÓNIAOs estimados leitores conhecemaquela espécie de lengalenga quenos dá uma ideia de quantas horasprecisamos dormir? De qualquerforma, aqui vai ela:“Quatro horas dorme o santo, cincoou seis quem não é tanto, sete ouoito o estudante, nove ou dez dormeo porco…”Quer dizer, que nem todas aspessoas necessitam de dormir omesmo número de horas. Assim,por exemplo, um bebé pode dormir12 a 14 horas por dia, enquantoque, para um adulto, 4 a 6 horasseguidas podem chegar para odescanso noturno. E quem convivacom idosos, poderá ouvi-losqueixarem-se de que dormem malde noite… Mas, durante o dia, malse sentam, é vê-los a cabecear…em múltiplas sonecas!Em qualquer dos casos, podemosconstatar que o nosso corponecessita absolutamente de dormir,sendo que tal necessidade variacom a idade e até de indivíduo paraindivíduo.Pessoas há, no entanto, que têmdificuldade em adormecer ou demanter o sono durante toda a noiteou, até mesmo, que acordam demanhã com a impressão de quenão dormiram o suficiente.São estas situações quecaracterizam a insónia, a qual podeprovocar na pessoa a sensação denão ter descansado o suficientedurante a noite, fazendo com quetenha dificuldade em se concentrarou fique irritado e correndo perigose trabalha com máquinas ou sefor conduzir.Porque é que temos insónias?

Estas podem resultar de múltiplosfatores: preocupações, ansiedade,mudanças na rotina do dia a dia,certas doenças, consumo emexcesso de álcool, cafeína, drogas,medicamentos, etc…Alguns conselhos que podemajudar a resolver o problema dasinsónias:“ Criara o hábito de deitar elevantar às mesmas horas;“ Não dormir a sesta durante odia ou, se não a puder dispensar,que esta não vá além de meia hora;“ À noite, não adormecer a vertelevisão ou não a ver mesmo e,claro, muito menos no quarto dedormir;“ Criar uma rotina de coisasleves a fazer antes de deitar, e nãolevar trabalho ou comida para oquarto;“ Manter atividade física diária,mas, atenção, que não seja nas 4horas antes de ir para a cama;“ Fazer um regime alimentarequilibrado, sem excessos,evitando bebidas alcoólicas e nãotomar café, chá ou coca-cola nas 6horas antes de dormir;“ Quem tenha dificuldade emadormecer deve fazer exercíciosde relaxamento e, se ainda assimnão conseguir, procurar fazerqualquer atividade tranquila antesde se deitar;“ Se o médico receitou algummedicamento para a insónia nãoalterar o mesmo, nem interrompero tratamento por livre iniciativa;“ Ter em atenção que osmedicamentos para adormecerpodem diminuir a memória e acapacidade de concentração;

“ O médico de família é sempreum bom conselheiro para ajudar aultrapassar a insónia.

Mais informações:(http:/www.manualmerck.net/? u r l = a r t i g o s /%3Fid%3D90%26cn%D857)( h t t p : / /www.medicoassistente.com/m o d u l e s / s m a r s e c t i o n /item.php?itemid=95)

(Adaptação da responsabilidadedo Jornal a partir do GUIAPRÁTICO DE SAÚDE – Traduçãoe adaptação à realidadeportuguesa (Novembro 2009) –Coordenação de AlexandraFernandes, Associação Portuguesados Médicos de Clínica Geral)

NOVEMBRO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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NOVEMBRO DE 2011 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11

NECROLOGIA

Os Amarelos vão terParque Infantil

Sempre nos interessámos pelo movimento associativo da nossa terra por isso,ao encontrarmo-nos ocasionalmente com o presidente da AssociaçãoDesportiva e Cultural dos Amarelos, Senhor Sebastião Canelas, aproveitámos

o ensejo para sabermos como iam as actividades locais e da colectividade a quepreside. Ficámos positivamente surpreendidos pelo grau de iniciativas daAssociação em apenas um mês.

A Associação apoia por exemplo o grupo de catequistas sob orientação deCarla que, como nos confidenciou Sebastião Canelas, merece o reconhecimentodos familiares dos catequistas e da própria associação pelo excelente trabalhodesenvolvido. Os catequistas, mantendo a tradição, cumpriram os Santores,encerrando o dia com um magusto.

No dia 6 deste mês, a Instituição colaborou com a Associação Desportiva eRecreativa do Retaxo na organização de um Passeio Pedestre de 13 Km, ao qualaderiram cerca de uma centena de caminheiros. O pequeno - almoço, oferecidopela associação local, foi servido na Padaria Canelas & Coelho. Ainda neste dia6, para culminar as actividades da jornada, a Associação promoveu um magusto,com a colaboração da Junta de Freguesia de Sarnadas. Cerca de 50 sócios eresidentes saborearam as boas castanhas e geropiga, “frutos da época”, em francae salutar convivência bairrista.

O presidente da ADC dos Amarelos salientou também uma obra que os maisnovos ambicionavam há muito, o Parque Infantil, em execução, com o grandepatrocínio da Câmara Municipal de Ródão, responsável pelo projecto e custos doinvestimento.

OC

SARNADINHA

Foz do Cobrão

Faleceu emLisboa, no dia10 deste mês,onde residia,M a n u e lR i b e i r oMartins, com

Eva de Jesus Reis e pai de Ana MariaReis Martins e de Rui Samuel Martins.

AgradecimentoSeus filhos, genro, nora, netos e

restante família, na impossibilidade deo fazerem pessoalmente como era seudesejo, vem por este meio agradecer atodas as pessoas que acompanharam oseu ente querido à última morada ouque de outro modo manifestaram o seupesar.

A todos o nosso bem-haja.

83anos e natural de Foz do Cobrão. Ofuneral realizou-se no dia seguinte parao cemitério de Benfica. Era casado com

Realizou-se no passado dia 30 de Outubro, uma assembleia-geral eleitoral,com grande adesão por parte dos sócios, tendo sido eleitos os órgão sociais

do Centro Cultural e Recreativo de Sarnadinha.Nesta assembleia foi relembrado com emoção, o falecido Presidente de

Direcção, Manuel Rodrigues Mendes.

ACTIVIDADES DO GRUPO DE AMIGOS DE VILAS RUIVASIniciativas que mantêm bem vivas as tradições da Aldeia

UM ANO COM INTENSA ACTIVIDADE

PRAIA FLUVIAL EM VILAS RUIVAS?

OBRAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA À ALDEIA DEVILAS RUIVAS DECORREM A BOM RITMO

Assembleia-geralPresidente José Lourenço

MarquesVice-Presidente João Miguel RibeiroSecretário Flávia Pires

DirecçãoPresidente Anabela VilaverdeVice-presidente Adrião MendesSecretário Ana CarmonaDirector Manuel Gonçalves

PiresTesoureiro José Marques Ribeiro

Vogal Virgílio CarmonaVogal Eduardo Nunes

Conselho fiscalPresidente Diogo PiresVice-presidente António MarquesRibeiroSecretário Sara Gonçalves

João Miguel

A notícia corre célere junto dapopulação da aldeia de Vilas

Ruivas. É que com as obras deabastecimento de água da rede, as àguasdas nascentes da serra , nas zonas daFarrenheira e Malhadil, que abastecema aldeia, podem ser agora aproveitadas

para uma praia fluvial a construirnaquela zona. Uma ideia que está anascer junto das entidades do concelhoe que, à primeira vista, parece a serviável. Por agora, ficamos por aqui, poisas notícias ainda estão “ a quente”, peloque há que aguardar por mais

novidades. O que é certo é que oprojecto já está em marcha. Vamosaguardar, sabendo que seria “ouro sobreazul” para as gentes da aldeia e para oconcelho de Vila Velha de Ródão,nomeadamente no aproveitamento dasàguas das nascentes naquele local.

E stão em curso as obras deabastecimento de água de rede à

população da aldeia de Vilas Ruivas.Obras necessárias e reclamadas hámuito tempo pelas gentes da aldeia, face

à qualidade da água existente (principalmente no Verão), e à pressãoda mesma, muita fraca nas torneiras daaldeia.

Obras que a população saúda e que

estão à vista de todos, num esforçorealizado pela Câmara Municipal deVila Velha de Ródão, sensível desdesempre às reclamações da população.

Jorge Cardoso

O Grupo de amigos de Vilas Ruivascontinua bem activo na realização

das suas actividades previstas no seuPlano para o ano de 2011.

Em Março realizou-se o já tradicionalalmoço de borrego para todos osassociados, naturais e amigos da aldeia,que juntou à mesma mesa quase de umacentena de convivas na sede daAssociação.

Também no mesmo mês, aAssociação realizou uma excursão, comautocarro cheio, ao Pluviário de Mora e aVila Viçosa, a qual foi do agrado de todosos convivas.

Em Abril, realizou-se a já tradicionalpeixada, que também juntou quase deuma centena de pessoas na sede daAssociação.

Maio, a Associação levou a efeitomais uma edição do passeio pedestre “ AoEncontro das Virtudes”. Um passeiomagnífico pelos campos que circundama aldeia, e que culminou na Fonte dasVirtudes, na zona sul das Portas de Ródão,numa extensão aproximada de 10 Kms,seguido de um magnífico almoço na sededa Associação.

Ainda em Maio, na sede daAssociação, e pela 1ª Edição, o Grupo deAmigos de Vilas Ruivas levou a efeitouma sessão de fados “ Retalhos do Fado”,recordando Amália Rodrigues.

Em Junho foi a vez da realização daVII Festa da Sardinha e do IV Encontrode Música Tradicional Portuguesa, coma participação dos Quintarolas, de VilasRuivas, Modas de Rodão e Canta Areias,de Santo António das Areias.

FESTEJOS EM HONRA DENOSSA SENHORA DO CASTELO

Nos dias 14, 15 e 15 de Agostorealizou-se a festa em Honra de NossaSenhora do Castelo, a festa mais antiga etradicional do concelho de Vila Velha deRódão, que muitos crêem remontar aosséculos XI ou XII, na altura, efectuada nazona circundante ao Castelo. Diz a lenda

da aldeia, que “naquele tempo, ospovoados circundantes para ali sedeslocavam para três dias de festa,assentando arraiais naquele localhistórico”, uma tese compartilhada porJoão Pires Mendes, natural da aldeia deVilas Ruivas, que “ em jovem, chegou aconhecer a fonte que abastecia o Casteloe que dava de beber às gentes que láviviam ou que para lá se deslocavam emfesta”, adiantando que “naquele localexistem tantos segredos por desvendar,como os túneis do Castelo, os quaisestavam preparados para eventuais fugasou de abrigo em caso de ataquesinimigos”.

A Festa em Honra de Nossa Senhorado Castelo, como se disse, realizou-se,como sempre, e como manda a tradição,a 14,15 e 16 de Agosto, mas já no dia 13,a juventude da aldeia fez questão decontinuar com a tradição de passar a noitejunto à Ermida de Nossa Senhora doCastelo.

Diz a história, que a 13 de Agosto,muita gente das aldeias circundantes sedeslocava à Capela de Nossa Senhora doCastelo, para ali passarem a noite.É essa a tradição que a juventude da aldeiamantêm viva, até porque, e de acordo comos escritos, “os jovens rodanenses têm

uma relação profunda com NossaSenhora do Castelo, fonte de inspiraçãopara o seu quotidiano, para os seus estudose para a sua vida”. Não há muito tempo,os jovens rodanenses “finalistas de cursossuperiores”, gostavam sempre de usar nassuas vestes de estudantes, a imagem deNossa Senhora do Castelo.

Quanto a números, a Comissão deFestas do Grupo de Amigos de VilasRuivas, apurou um lucro de cerca de 2700,00€, que reverteram paramelhoramentos e obras na Associação daaldeia. A Comissão de Festas foiconstituída por: António Filipe Gonçalves,Hélder Gonçalves, Joaquim Manuel,Joaquim Ribeiro, Julio Esteves, AndréEsteves, e António Esteves. Para 2012, aComissão nomeada foi a seguinte: JoãoCardoso, Jorge Manuel Cardoso, JoãoCarlos Alves, Fernando Alves, JorgeRodrigues, Otília Pires Carmona, JoãoBreia e António Manuel Ramalhete.

VII ANIVERSÁRIO DO GRUPODE AMIGOS DE VILAS RUIVAS

A 17 de Agosto realizou-se o 7ºAniversário da Associação do Grupo deAmigos de Vilas Ruivas, com o habitualalmoço-convívio no Largo Principal daAldeia. São sete anos de grande actividadeda Associação em prol das gentes de VilasRuivas e do concelho de Vila Velha deRódão. Venham mais sete anos sesucessos.

O TRADICIONAL MAGUSTOREALIZOU-SE A 1 DENOVEMBRO

Todas estas iniciativas, incluindo aFesta em Honra de Nossa Senhora doCastelo, tiveram a ajuda da CâmaraMunicipal e da Junta de Freguesia de VilaVelha de Ródão, sempre prontos a “dizerpresente” às iniciativas promovidas pelaAssociação, o que muito se agradece.

NOVEMBRO DE 2011O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

GAFOZ FESTEJOU 45 ANOS

Amigo do ano 2011

Assembleia-Geral

N o pretérito dia 29 deoutubro, os “Amigos da

Foz do Cobrão” festejaram 45anos em prol da terra-mãe demuitos sócios, mas que setornou também a terra de muitosoutros amigos que a adotaramcomo sua aldeia preferida, comonos confidenciou um sóciofundador da Instituição.

O Dia foi preenchidoplenamente com momentos defulgor bairrista, de cultura eamizade, podendo assinalar-seo facto de mais de metade doscerca de 200 convivas queparticiparam no jantar-convívioter vindo justamente para oefeito de fora, a maioria daGrande Lisboa… Aliás,podemos dizer que o diacomeçou da melhor maneira,com uma exposição deartesanato de três associadas,Lúcia, Isabel e Sónia.

Numa alteração de últimahora à “ordem do dia” que havia

sido programadaatempadamente, foi introduzidaa apresentação de um livro sobrea Guerra do Ultramar, “DoCacine ao Cumbijã,” pelo seuautor, ex-combatente,Guilherme da Costa Ganançacom a colaboração dodeclamador Fernando Serra quelia textos, superiormente,

durante a exposição do autor.Foi um excelente momento decultura que aconteceuimediatamente a seguir àassembleia-geral, com mais demeia centena de Amigos, algunsdos quais contemporâneos deGuilherme Ganança queencerrou o evento com umasessão de autógrafos.

De acordo com os Estatutos,a direção do GAFOZ

homenageou mais uma vez oAmigo do Ano, recaindo destafeita a escolha não numaindividualidade mas nos amigosque são os Voluntários da Fozdo Cobrão e que, “felizmentesão muitos,” como nosconfidenciou um diretor daAssociação, “aliás, não sendoportanto possível nomeá-lostodos, pois podia até correr-se orisco de esquecer alguém.” Opresidente da Direção convidou aSenhora Presidente da Câmara,Drª. Maria do Carmo Sequeirapara fazer entrega do galardão aorepresentante dos voluntários,Senhor Carlos Pires, verdadeiromodelo de voluntário… debaixode uma grande ovação!

Como nota final, o repórter

Representante dos Voluntários agradece homenagem perante aplateia e a atenção da presidente do Município e do GAFOZ.

Sessão de autógrafos

D e acordo com aconvocatória remetida a

todos os filiados do GrupoAmigos da Foz do Cobrão, aassembleia-geral decorreu comovem sendo habitual, ordeira eparticipada. O Plano de Ação eOrçamento (175.000,00€) parao Exercício de 2012 foramaprovados por unanimidade.Importante também era o pontoda OT que tratava da eleição doscorpos gerentes para o triénio2012-2014, tendo sido eleita aúnica lista (A) apresentada asufrágio:

Assembleia-Geral –Presidente - FernandoFernandes, secretários – JoãoLuis Silva e Célia Carmona.

Direção: Presidente –Octávio Catarino e AntónioJoaquim Reis, Carlos Pires,Joaquim Viegas da Silva, LuisManuel Lourenço da Silva,Manuel António de Almeida eMaria Celina Sotana Mateusque assumirão os respetivoscargos depois de designados naprimeira reunião.

Concelho Fiscal: Presidente– Joaquim Gonçalves Ribeiro e

Joaquim Manuel Tomé e JoãoManuel Martins.

No decorrer da ReuniãoMagna, a Direção perguntou aospresentes se se queriam associarna formalização do pedido àComissão de Festas, dos últimosanos, liderada pelo associadoJoão Luis Silva, para queorganizasse no próximo ano, 2ºFim de Semana de agosto, onosso grande convívio anual. Aassembleia respondeu com umagrande ovação e… o pedido foiaceite!

não pode deixar de registar apresença de tantos associados eamigos da terra numa festasingela onde não faltou aquelemomento de culturaprotagonizado pelo excecionaldeclamador Fernando Serra quefechou em beleza com um grandepoema de José Régio …”não voupor aí”! E não faltaram os acordesdo nosso amigo Pinto que“obrigou” alguns pares ao seupezinho de dança.

A Direção da Instituiçãopediu-nos que através das colunasdo Jornal ficasse expresso o seubem-haja amigo a todos quantosse dignaram comparecer na festa,

designadamente a Srª. Presidentedo Município, acompanhada peloSr. Vereador da Cultura, JoséManuel Alves, que entregaramum lindo quadro feito em estanhocom o símbolo do Concelho deVila Velha de Ródão; à SenhoraPresidente da Junta, Prof.Adelaide Caçador, que não estevepresente por motivos inadiáveis,mandando uma linda placaalusiva ao aniversário e a todosquantos endereçaram mensagensde parabéns e votos decontinuação da obra…

OC

CONFRARIA DO AZEITE

AConfraria do Azeiterealizou o seu VIIGrande Capítulo, nacidade do Fundão,

no dia 20 de Novembro.Os eventos tiveram início na

noite da véspera, com umconcerto de abertura dacampanha do azeite pelo GrupoCoral da Soalheira.

No dia 20, os confrades edemais participantes no GrandeCapítulo foram recebidos pelamanhã no Edifício do CasinoFundanense, onde, após aapresentação dos cumprimentospelo Grão-Mestre e uma curta

intervenção do vogal da CâmaraMunicipal em representação doPresidente, se seguiu o pontoalto do encontro, ou seja, aapresentação dos confrades aentronizar e a respetivaCerimónia da Entronização eouviu-se ainda uma interessanteintervenção do Chanceler daConfraria do Azeite. Aapresentação e condução dacerimónia estiveram a cargo domais novo dos confrades, NunoDaniel Alegria, que se mostrouperfeitamente à altura emtermos de desempenho.

Finda a cerimónia foi

organizado um desfile pelasruas que conduzem ao PavilhãoMultiusos, que suscitou acuriosidade dos transeuntes pelonúmero de confrades e pelabeleza e variedade dos trajescaracterísticos de múltiplasconfrarias presentes.

O almoço convívio, onde foiservida a Tibórnia do Ano eleitaem concurso de gastronomiaorganizado para o efeito,proporcionou momentos altos deconfraternização, incluindo atroca de “pins” entre osconfrades, que se despediramnum “até ao próximo encontro”!

RODOLIV - Cooperativa de Azeitesde Ródão C.R.L.

O lagar da RODOLIV,situado na Zona Industrial

de Ródão, tem capacidade paramoer 130 toneladas de azeitonapor dia e de produzir 6.000 litrosde azeite, também em 24 horas.

Para tanto, dispõe apenas de3 funcionários: dois licenciados(um para as máquinas, outra paraa gestão) e um operador demáquinas. Como conseguemtamanha produção? Muitosimples: o sistema é todoautomatizado e quem trabalha nazona das máquinas não tem maisdo que controlar (vigiar!) ocomportamento das máquinas.

Quem é que faz omanuseamento da azeitona, umproblema ainda hoje nos lagarestradicionais? Ninguém!!! Atémesmo os donos do precioso frutonão têm mais dos que despejar ascaixas de plástico ou a caixa dostratores ou das camionetas paraum alçapão protegido por umagrade com os ferros a umadistância uns dos outros quepermite a passagem da azeitona.

Mas a azeitona já vemlimpa?… Nada disso, o quepoupa trabalho aos donos. Essa,de resto, é a primeira etapa damáquina, logo seguida dapesagem e da primeira análise quedá as percentagens de gorduras ede água. Dados, que a funcionáriaentrega ao dono da azeitona numanota saída do computador, em quese especifica o seu nome, osquilos entregues e aquelas

percentagens. E estes vão à suavida…

As máquinas, automa-ticamente, irão fazer o resto: moera azeitona, extrair o bagaço,separar o azeite da água-ruça e,por fim, filtrar o precioso óleo quefica pronto a embalar como azeitevirgem extra (DOP) da BeiraBaixa. Tudo isto unicamente porprocessos mecânicos, os quais,assim como as condições dehigiene e a qualidade do produto,permanentemente sujeitos afrequentes fiscalizações.

A produção, no corrente ano,é fora do normal e o preciosoazeite de excelente qualidade. Daía azáfama que se verifica nosolivais e as filas de veículoscarregados que se fazem, ao sol-posto, para a entrega da azeitona.

Dentro de breves dias vai serinstalada uma nova linha deembalamento, sendo que, nolagar, o local já está pronto arecebê-la desde há algum tempo.Nessa altura a direção projetaconvidar os órgãos dacomunicação social, regionais enacionais, para apresentação damáquina em funcionamento epara uma visita ao lagar em plenofuncionamento, para que assimpossa dar-lhes conta dasinstalações, da tecnologia deponta utilizada e da alta qualidadedo azeite da Beira Baixa.

SABORES DE RÓDÃO (junto aocruzamento da

Celtejo)AMANHECER

O Amanhecerà conquista das Beiras

Mercearia Sabores de RódãoEstrada Nacional, nº. 18Vila Velha de Ródãowww.amanhecer.ptTel.: 272511197