ANO XXXIIX PARAOPEBA, NUMERO 2,072 de MINAS, 16...

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. v ANO XXXIIX PARAOPEBA, MINAS, 16 DE JANEIRO DE 1949 I NUMERO 2,072 de Par ÓRGÃO INDEPENDENTE, CONSAGRADO AOSlííTERESSES DIRETOR: MANUEL ANTÔNIO DA SILVA DO MUNICÍPIO DE PARAOPEBA GERENTE: LAURO SODRÈ DA SILVA «^ BRASIL SJ Santana de Pirapama ooOOOOOOo Comemorando, a í. do corren- te, a sua emancipação política e administrativa, a novel e flores- cehte cidade de Santana de Pira- pama vibrou de sadio e justo en- tusiasmo em todas as manifesta- ções festivas ali realizadas. E' que, desde muito, os operosos e inteligentes habitantes da locali- dade que hoje se constituiu muni- cípio, nos seus vários ramos de atividade vem demonstrando a sua pujança. Quer na fertilidade de seu solo como na sua exube- rante produção, Pirapama sem- pre se salientou. O povo pirapa- mense ardentemente almejava o que ora realizou: Deve essa rea- lização naturalmente ao revmo. sr. padre Roque Venanciò da Sil- veira, que, desde quando assu- ruiu as funções de vigário da pa- róquia, como um dos mais valo- rosòs soldados de Cristo; fez ad- miravel trabalho esoiritual e pa- ralelamente trabalhou sem tréguas pelo progresso material e intelec- túal do lugar. E, era tudo que ali empreendeu não lhe faltou ocoii- curso popular para vencer, fazen- do renascer Pirapama que, até então, vivia esquecida naquele re- canto do Estado. A primeira eta- pa está assim vencida. Agora é necessário marchar para a frente, consolidar o que foi/conseguido e que representa pára todos, uma grande vitória. As festas ali realizadas reuni- ram na cidade grande número de forasteiros de lugares distantes, sendo excusado dizer-se que toda a população município se di- rigiu à sede,, para comemorar a sua data máxima. Desde o'dia 31 de Dezembro, conforme o progra- ma organizado,; tiveram' ihítiò as solenidades, a Começar pela ihau- guráção da torre e colocação 'no monumento da imaèçhí d". Séqjjjío- ra Santana, ocasião em "rqiie falou, eloqüentemente, d ..revmo. padre Roque, vigário da paróquia, que também usou da palavra à chegada da imagem de Nossa Ser nhora das Graças, atos êstés.què tiveram a presença de grande massa popular e da harmoniosa corporação musical da cidade.. No dia 1\, Piraparrça se éngala- nou para a sua inauguração como município, vendo-se em todas as ruas, fitas de um a oútrò lado, com dísticos em homenagem ao dr. Emílio de Vasconcelos Costa, operoso deputado estadual, a vá- rios vultos da política, bem como outras em homenagem às autori- dades eclesiástjcas. Na missa solene celebrada em ação de graças pela emancipação do lugar e com notável assistên- cia, foi feita a oração congratula- tória pelo ilustre sacerdote revmo. sr. padre Júlio Gomes de Oliveira, filho de Pirapama. Durante o dia a cidade regorgi- tava de transeuntes e o regosijo era geral pelo acontecimento que se ia comemorar. A' tarde, ao som da banda mu- sical e ao estrugir de foguetes, chegou, então, a comitiva, consti- tuida dos deputados federais drs. Juscelino Kubistchek e Vas- conectas Costa; deputado esta- dual dr. Emilio de Vasconcelos Costa, sua esposa dra. Amanda Brant; Cel. Tito Alvarenga, Ru- bens Palhares e outras pessoas de destaque. Saudando-a, falou o revmo. padre Roque, ouvindo-se a seguir a palavra admirável dos drs. Juscelino Kubistchek e Vas- concelos Costa. A's 17 horas, em belo e con- corrido prestito rumaram iodos para o edifício destinado a Pre- feitura. Nessa ocasião, o revmo. padre Roque convidou o povo a assistir a solenidade, e o escri- vão de paz, sr. Olavo Ribeiro, procedeu a chamada . de repre- sentantes de vários lugares e or- ganizações, bem como de auto- ridades, a tomar assento à mesa. Isto feito, o Juiz de Paz, sr. João Cândido, representando o dr. Pio Pontes, Juiz de Direito da Cornar- ca, com todas as formalidades de- clarou instalado o muoícipio de Santana de Pirapama, ouvin- do-se, então, demorada salva de palmas e o nosso' sempre mara- vilhoso Hino Nacional pela banda de música, ao mesmo tempo que muitos vivas eram erguidos a vá- rios e ilustres homens públicos. A seguir, o orador oficial.revmo. padre Roquie, produziu magnífico e entusiástico discurso que em- polgou pela sinceridade de seus sentimentos inspirados no grande amor que c o n s a g r á a Pira- pama. Foi uma oração que a to- dos impressionou, porquanto nas expressões do virtuoso sacerdote notava-se: o júbilo de sua alma de vero amigo daquela terra, pe- Io acontecimento de que foi o maifdenodado pelejador. Várias ves.es o padre Roque foi inter- rompido por grandes aplausos da .multidão.;.' ' ' Seguiram depois com a palavra, em discursos primorosos, os drs. Juscelino Kubitschek, Vascónce- los Costa, Emilio de Vasconcelos Costa, farmacêutico Geraldo A'vi- Ia, Alencar. Valgas, Rubens Pá- lhares por si e pelo cel. João Ba- tista Alvarenga e d. Maria "das Do- res Dayrell, diretora do Grupo Escolar./ Terminadas as alócuções, foi, pelo secretário da mesa, lida a ata da instalação município, que recebeu, a seguir, inúmeras assinaturas,, .," Realizòú-Se, depois, o banquete no qual tomaram parte o revmo. padre 'Roque,.os deputados pre- sentesà festa,'represehfante , de Aráçaí, .Cósdis, urgo e outros lu- gares e ó diretor da «Gazeta». ' Oferecendo "o ¦ banquete, falou o sr, Olavo Ribeiro, inteligente escrivão; falaram os srs. Vas- concelos Costa, Juscelino Kubits- chek, Emilio de Vasconcelos, dra. Amanda Bránt, Rubens Palhares, e, por últimó,.o sr: Ornar deOli- veifá; ergúeüdó; o. brinde, de hon- ra ao presidente 'da República e ao Governador do Estado. O dr. Juscelino Kubitschek, agradecendo' as delicadas moças de Pirapama, gentilezas que lhe dispensaram durante o banquete, produziu; Uma oração primorosa na qual revelou os nobres senti- mentos de sua alma e a sua gran- de Cultura e facilidade de expres- são. Findo o.banquete dirigiram- se todos para o prédio onde se realizou grande e animado baile. O programa, foi executado com a máxima precisão. ,,' . '.",.." E, ao fecharmos estas notas que oportunamente completare- mos em nossas «ligeiras impres- soes de viagem», queremos dar um testemunho de nosso reco- nhecimento a todos que ali nos cativaram com suas atenções, nó- tadamente o revmo. sr. padre Ro- que. E, deixando aqui o nosso ponto final, afirmamos que Pira- pama, agora com sua soberba luz elétrica, recentemente inaü: gurada, tornou-se terra encanta- j da, pois a tudo de importante e ¦ belo que ali se observa, junta-se, I como coroa, a natural hospitali- i dade de sua boa gente. Natal dos pobres Relação das pessoas que con- correram para o Na.al nos pobres: (Continuação) CrS Soares Nogueira & Cia50,00 Geraldo Majela1Q,QQ Soma60,00 Total publicado3.004,70 Total arrecadado3.064,70 TECIDOS A Companhia Industrial Pitan- guiense, pelo seu benemérito di- retor e gerente, nosso grande amigo dr. José Lima Guimarães, deu-nos 1 fardo de retalhos de tecidos de côr, que foram dis- tribuido. com os pobres. ²A Companhia Têxtil Cacho- eira de Macacos, maadou-nos por intermédio de seu bondoso jge- rente dr. Geraldo Pereira da Ro- cha, conforme noticianos, um fardo de tecidos que foram distribuídos. ²A Tecelagem Çachoeirense i Asilo «Mn. Juigo Horta» Todos nis sabemos como tem sido dificil a má- nutenção do^silo Padre Augusto Horta, desta cida- de, onde são recolhidos os velhos nõSsa terra. Ha ainda uma p£rte do prédio que, p9Í falta de recursos não poude ser concluída, pois os donativos obtidos, somente permitem parca alimentação aos, recolhidos. Agora, entretanto, soube- mos, com iniçhsà satisfação qüe a srta. Olga ] Guimarães Moreira, nossa nobre e que- rida Conterrânea¦, qüe sem- pre olha parâ/èsta terra com os olhos de sua grande bon- dade, fez um apelo ao sr. Luiz Ineco de Fidelis, capi- talista... residente em Belo Horizonte, é este demons- trando os seus sentimentos de altruismoy comprometeu- se. a subyen .ionar o nosso humilde Asilo com CrS 300,00 mensais, kk Esta notícia foi recebida Com grande satisfação pé- Ias Damas, de- Caridade de Paraopeba v^ue ficam, assim, $, Mysi tão elevado giesto â tón.trade ,dà srta. Olga e a;q:.;,gj:.a'ndé;-1 coração do sr. Luizíjíeco Fidelis, que pode és®" certo" de que vai beneficiar a quem, real- mente, neéèssítà cáridà- de; - ;:(:{aL •. <•¦¦¦'• - -k Voltamos!% solicitar aos "*nos devem., dfe aniíigos , assiiiatürà§','f'anüpcios e pu- blica_iões, ò faVof do paga- mento para ^gue possamos regularizar á ;vida do nosso jornal. "¦. ^ ' APEL^ JUSTO Como é sábfdqj a lei não per- mite animais sól.òs nas ruas, co- mo está acontecendo; presente- mente, aqui. Por isso mesmo ai- gumas -pessoas vieram .pedir-nos reclgmar contra, o abuso,.pois os referidos ahimais estão estragan- do as p)aritaçõéís;de's.eús'quintai§. Aqui fica o apelo. x SÃO SEBASTIÃO Teve - começo'"a 14 do corrente, na Igreja Matriz, a novena que procede áfesta.em honra de S. Sebastião, a rçalizar-se a --28 do corrente, e para a qual o vigário da freguezial-éptá aguardando grande-nu mero de leilões. —— v ase;., PORQUE O. COMERCIÁRIO DE- VE COLABORAR NO CENSO DO I. B. G. E. Os comerctariòs estão sendo re- censeaãos pèlol. B. G. E., com o objetivo de ãpãirár a real si- tuaçâoeconômica-social da classe. Trata-se de um inquérito que precederá o reajustamento da vida do nosso trabalhador, medi- ante a coleta dos elementos indispensáveis â racional rees- truturação da Previdência Social. Cumpre, ásSipf, ao comerciário, na defesa de * seus próprios interesses, etlcarjar o censo como deve, preenchendo integralmente e com absoluta fidelidade o formulário distribuído pelo I. B. G. E. para que a apuração refli- ta toda a realidade da sua situa- ção. E deve mesmo ser um cola- borador vigilante, sugerindo aos colegas e companlwiros que façam o mesmo, cumprindo, desta for- ma, um dever cívico e social. S. A., em gesto de generosidade cativante, pelo seu diretor Eloi Augusto de Freitas, também con- correu com um fardo de tecidos para os pobres de nossa terra. BODAS DE OURO Conforme noticiamos, em Cachoeira de Macacos co- memorou a 7 do corrente suas «bodas de ouro», o es- timado casal Antônio Ri- beiro de Freitas, nosso con- terraneo e d. Ana Augusta Cota. Pela manhã, na linda Ca- pela que domina a localida- de, foi celebrada rhissa em ação graças pelo revmo. sr. padre Guilherme Peters, de Belo Horizonte, ceie- brando ás demais cerimo- nias das *bodas de ouro» o revmo. sr. padre José de Freitas, filho casal. O templo achava-se repleto e, não o casal, como to- dos os seus filhos, muitos parentes e pessoas de sua amizade receberam a sa- grada comunhão. Durante o dia, Cachoeira foi visitada por inúmeras pessoas de vários pontos às quais foram cumpri- mehtar o casal è seus fi- lhos por tão auspicioso acontecimento. ao meio dia foi servido lauto almoço-— verdadeiro banquete no qual tomaram parte mais de duzentos convivas. "¦.'.>•.'. .:,, ....- À mesa estava constitui- da de pratos escolhidos e bebidas finas em profusão e, durante o esplendido repasto houve a' mais fran- ca cordialidade, que ca- sava com a gentileza deve- ras penhòrànte de todos casa. Findo o almoço foram servidos finíssimos sequi- lhos em mesa organizada com muito gosto, tendo ao centro bem trabalhado e artístico bolo com 50' veli- nhas que foram apagadas pelo casaí. Usaram, depois, da pa- lavra, sucessivamente, em discursos brilhantes, a co- méçar do revmo. sr. padre Antônio Raimundo de Melo, os srs. padre Guilherme Peters, jornalista Páscoa- lirio Damato, e os filhos do casal padre José Freitas, Ricarte de Freitas e Eloi de Freitas. A' noite foi cantado lin- do Te Deum, com grande as- sistencia. O sr. Antônio Ribeiro de Freitas e sua esposa, tive- ram ocasião de verificar a estima geral que desfru- tam da sociedade cachoei- rense, sendo de notar-se que de várias localidades apareceram representantes que tomaram parte nas festas comemorativas, ho- menageando deste modo o digno casal, que tão bo- nitos exemplos tem dado à sociedade: perfeita união, grande amor à prole e vida^modelar, den- tro dos postulados da lgre- ja Católica. as festas realizadas re- cordarão sempre um acon- tecimento feliz na vida do ditoso casal, ao qual a"«Ga- zeta de Paraopeba» felicita sinceramente ao augurar-lhe ainda largos anos de vida sempre cercado pelo cari- INHftüMH Realizou-se a T. de Ja- neiro, no prédio das Esco- Ias Reunidas, a solenidade da instalação do município de Inhaúma. A's 7 horas, achando-se presentes inú- meras pessoas deste lugar e de outras localidades vi- zinhas, foi desfraldada a Bandeira Nacional, has- teada à frente do prédio. Seguiu-se depois a sessão, presidida pelo Juiz de Paz, sr. Alexandre Alves Costa o qual, depois de lavrado o ato, declarou instalado o município de Inhaúma. Em seguida foi dada a pa- lavra ao revmo. sr. padre Antônio- Nassif Salomão que falou brilhantemente sobre o acontecimento. Fa- lou, a seguir, o eminente deputado federal dr. Vas- concelos Costa que teve ex- pressões de muito carinho para com os inhaumenses, não em seu nome como representando o seu digno irmão dr. Emilio de Vas- concelos Gosta, a quem Inhaúma muito deve pelos serviços prestados na de- fesa de sua emancipação. Em seguida falou o gina- siano Euclides da Cunha que historiou a vida do lu* gar. Tarnbem falou depois o sr. Domicio de Freitas Diniz, Escrivão de Paz da Vila de Fortuna. Terminada a sessão o revmo. vigário convidou os presentes a assistirem a missa em ação de graças. Foi nomeado inten- dente de Inhaúma, o en- genheiro dr. José Gonçal- ves de Amorim. Manuel P. Pereira Janeiro 1949 ITINERANTES Estiveram em Pirapama onde, a 1\ do corrente, assistiram as festas da instalação do município, o sr. Olavo Teodoro Barbosa, in- dustrial nesta cidade, o estudan- te Celio Renato Simões e o dire- tor desta folha. ²Afim de assistir, em Cachoei- ra de Macacos, as festas come- morativas das bodas de ouro do estimado casal Antônio Ribei- ro de Freitas, nosso conterrâneo, e d. Ana Augusta Cota, ali esti- veram.— o sr. José Antônio da Silva e sua esposa d. Felicidade Henrique? da Silva, o;sr. Gustavo Joaquim Ribeiro, o sr. Clarindo de Brito e sua esposa d. Alvanna Alvares, d. Camelia Bering e seus filhos, e o diretor desta fo- lha. ²Dr. José Saturnino. Acompa- nhado de sua distinta consorte e filhos, esteve ha dias na cidade, o nosso prezado amigo dr. José Saturnino Filho, digno prefeito de Cordisburgo. S.s.. com a sua habitual gemi- leza, honrou-nos com sua visita. ²José Franco Ribeiro. Com des- tino a Belo Horizonte e Juiz de Fora, viajou ante-ontem o sr. José Franco Ribeiro, Coletor Federal deste município. ²Esteve em Monjolos o nosso conterrâneo Pedro Batista de Fi- gueiredo, comerciante local. nho dos filhos e a conside- ração da sociedade. São filhos do casal: srs. Antônio Augusto de Freitas, padre José de Frei- Ias, Ricarte de Freitas, Eloi de Freitas e srta. Maria Augusta de Freitas.

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ANO XXXIIX PARAOPEBA, MINAS, 16 DE JANEIRO DE 1949 I NUMERO 2,072

de ParÓRGÃO INDEPENDENTE, CONSAGRADO AOSlííTERESSES

DIRETOR: MANUEL ANTÔNIO DA SILVA

DO MUNICÍPIO DE PARAOPEBA

GERENTE: LAURO SODRÈ DA SILVA

«^ BRASIL SJ

Santana de PirapamaooOOOOOOo

Comemorando, a í. do corren-te, a sua emancipação política eadministrativa, a novel e flores-cehte cidade de Santana de Pira-pama vibrou de sadio e justo en-tusiasmo em todas as manifesta-ções festivas ali realizadas. E'que, desde muito, os operosos einteligentes habitantes da locali-dade que hoje se constituiu muni-cípio, nos seus vários ramos deatividade vem demonstrando asua pujança. Quer na fertilidadede seu solo como na sua exube-rante produção, Pirapama sem-pre se salientou. O povo pirapa-mense ardentemente almejava oque ora realizou: Deve essa rea-lização naturalmente ao revmo.sr. padre Roque Venanciò da Sil-veira, que, desde quando assu-ruiu as funções de vigário da pa-róquia, como um dos mais valo-rosòs soldados de Cristo; fez ad-miravel trabalho esoiritual e pa-ralelamente trabalhou sem tréguaspelo progresso material e intelec-túal do lugar. E, era tudo que aliempreendeu não lhe faltou ocoii-curso popular para vencer, fazen-do renascer Pirapama que, atéentão, vivia esquecida naquele re-canto do Estado. A primeira eta-pa está assim vencida. Agora énecessário marchar para a frente,consolidar o que foi/conseguido eque representa pára todos, umagrande vitória.

As festas ali realizadas reuni-ram na cidade grande número deforasteiros de lugares distantes,sendo excusado dizer-se que todaa população dó município se di-rigiu à sede,, para comemorar asua data máxima. Desde o'dia 31de Dezembro, conforme o progra-ma organizado,; tiveram' ihítiò assolenidades, a Começar pela ihau-guráção da torre e colocação 'nomonumento da imaèçhí d". Séqjjjío-ra Santana, ocasião em "rqiiefalou, eloqüentemente, d ..revmo.padre Roque, vigário da paróquia,que também usou da palavra àchegada da imagem de Nossa Sernhora das Graças, atos êstés.quètiveram a presença de grandemassa popular e da harmoniosacorporação musical da cidade..

No dia 1\, Piraparrça se éngala-nou para a sua inauguração comomunicípio, vendo-se em todas asruas, fitas de um a oútrò lado,com dísticos em homenagem aodr. Emílio de Vasconcelos Costa,operoso deputado estadual, a vá-rios vultos da política, bem comooutras em homenagem às autori-dades eclesiástjcas.

Na missa solene celebrada emação de graças pela emancipaçãodo lugar e com notável assistên-cia, foi feita a oração congratula-tória pelo ilustre sacerdote revmo.sr. padre Júlio Gomes de Oliveira,filho de Pirapama.

Durante o dia a cidade regorgi-tava de transeuntes e o regosijoera geral pelo acontecimentoque se ia comemorar.

A' tarde, ao som da banda mu-sical e ao estrugir de foguetes,chegou, então, a comitiva, consti-tuida dos deputados federais —drs. Juscelino Kubistchek e Vas-conectas Costa; deputado esta-dual dr. Emilio de VasconcelosCosta, sua esposa dra. AmandaBrant; Cel. Tito Alvarenga, Ru-bens Palhares e outras pessoasde destaque. Saudando-a, falou orevmo. padre Roque, ouvindo-sea seguir a palavra admirável dosdrs. Juscelino Kubistchek e Vas-concelos Costa.

A's 17 horas, em belo e con-corrido prestito rumaram iodospara o edifício destinado a Pre-feitura. Nessa ocasião, o revmo.padre Roque convidou o povo aassistir a solenidade, e o escri-vão de paz, sr. Olavo Ribeiro,procedeu a chamada . de repre-sentantes de vários lugares e or-ganizações, bem como de auto-ridades, a tomar assento à mesa.Isto feito, o Juiz de Paz, sr. JoãoCândido, representando o dr. PioPontes, Juiz de Direito da Cornar-ca, com todas as formalidades de-clarou instalado o muoícipio deSantana de Pirapama, ouvin-

do-se, então, demorada salva depalmas e o nosso' sempre mara-vilhoso Hino Nacional pela bandade música, ao mesmo tempo quemuitos vivas eram erguidos a vá-rios e ilustres homens públicos.A seguir, o orador oficial.revmo.padre Roquie, produziu magníficoe entusiástico discurso que em-polgou pela sinceridade de seussentimentos inspirados no grandeamor que c o n s a g r á a Pira-pama. Foi uma oração que a to-dos impressionou, porquanto nasexpressões do virtuoso sacerdotenotava-se: o júbilo de sua almade vero amigo daquela terra, pe-Io acontecimento de que foi omaifdenodado pelejador. Váriasves.es o padre Roque foi inter-rompido por grandes aplausos da

.multidão.;.' '

' Seguiram depois com a palavra,em discursos primorosos, os drs.Juscelino Kubitschek, Vascónce-los Costa, Emilio de VasconcelosCosta, farmacêutico Geraldo A'vi-Ia, Alencar. Valgas, Rubens Pá-lhares por si e pelo cel. João Ba-tista Alvarenga e d. Maria "das Do-res Dayrell, diretora do GrupoEscolar./

Terminadas as alócuções, foi,pelo secretário da mesa, lida aata da instalação dó município,que recebeu, a seguir, inúmerasassinaturas,, .,"

Realizòú-Se, depois, o banqueteno qual tomaram parte o revmo.padre 'Roque,.os deputados pre-sentesà festa,'represehfante , deAráçaí, .Cósdis, urgo e outros lu-gares e ó diretor da «Gazeta». '

Oferecendo "o ¦ banquete, falouo sr, Olavo Ribeiro, inteligenteescrivão; falaram os srs. Vas-concelos Costa, Juscelino Kubits-chek, Emilio de Vasconcelos, dra.Amanda Bránt, Rubens Palhares,e, por últimó,.o sr: Ornar deOli-veifá; ergúeüdó; o. brinde, de hon-ra ao presidente

'da República e

ao Governador do Estado.O dr. Juscelino Kubitschek,

agradecendo' as delicadas moçasde Pirapama, gentilezas que lhedispensaram durante o banquete,produziu; Uma oração primorosana qual revelou os nobres senti-mentos de sua alma e a sua gran-de Cultura e facilidade de expres-são.

Findo o.banquete dirigiram-se todos para o prédio onde serealizou grande e animado baile.

O programa, foi executado coma máxima precisão. ,,' . '.",.."

E, ao fecharmos estas notasque oportunamente completare-mos em nossas «ligeiras impres-soes de viagem», queremos darum testemunho de nosso reco-nhecimento a todos que ali noscativaram com suas atenções, nó-tadamente o revmo. sr. padre Ro-que. E, deixando aqui o nossoponto final, afirmamos que Pira-pama, agora com sua soberbaluz elétrica, recentemente inaü:gurada, tornou-se terra encanta-

j da, pois a tudo de importante e¦ belo que ali se observa, junta-se,I como coroa, a natural hospitali-i dade de sua boa gente.

Natal dos pobresRelação das pessoas que con-

correram para o Na.al nos pobres:(Continuação) CrS

Soares Nogueira & Cia 50,00Geraldo Majela 1Q,QQSoma 60,00Total já publicado 3.004,70Total arrecadado 3.064,70

TECIDOSA Companhia Industrial Pitan-

guiense, pelo seu benemérito di-retor e gerente, nosso grandeamigo dr. José Lima Guimarães,deu-nos 1 fardo de retalhos detecidos de côr, que já foram dis-tribuido. com os pobres.A Companhia Têxtil Cacho-eira de Macacos, maadou-nos porintermédio de seu bondoso jge-rente dr. Geraldo Pereira da Ro-cha, conforme já noticianos, umfardo de tecidos que jà foramdistribuídos.

A Tecelagem Çachoeirense

i Asilo «Mn. Juigo Horta»Todos nis sabemos

como tem sido dificil a má-nutenção do^silo PadreAugusto Horta, desta cida-de, onde são recolhidos osvelhos dè nõSsa terra. Haainda uma p£rte do prédioque, p9Í falta de recursosnão poude ser concluída,pois os donativos obtidos,somente permitem parcaalimentação aos, recolhidos.Agora, entretanto, soube-mos, com iniçhsà satisfaçãoqüe a srta. Olga ] GuimarãesMoreira, nossa nobre e que-rida Conterrânea¦, qüe sem-pre olha parâ/èsta terra comos olhos de sua grande bon-dade, fez um apelo ao sr.Luiz Ineco de Fidelis, capi-talista... residente em BeloHorizonte, é este demons-trando os seus sentimentosde altruismoy comprometeu-se. a subyen .ionar o nossohumilde Asilo com CrS300,00 mensais, kk

Esta notícia foi recebidaCom grande satisfação pé-Ias Damas, de- Caridade deParaopeba v^ue ficam,assim, $, Mysi tão elevadogiesto â tón.trade ,dà srta.Olga e a;q:.;,gj:.a'ndé;-1 coraçãodo sr. Luizíjíeco dé Fidelis,que pode és®" certo" de quevai beneficiar a quem, real-mente, neéèssítà dè cáridà-de; - ;:(:{aL • •. <•¦¦¦'• - -k

Voltamos!% solicitar aos"*nos devem., dfeaniíigos ,assiiiatürà§','f'anüpcios e pu-blica_iões, ò faVof do paga-mento para ^gue possamosregularizar á ;vida do nossojornal. "¦.

^' • APEL^ JUSTO

Como é sábfdqj a lei não per-mite animais sól.òs nas ruas, co-mo está acontecendo; presente-mente, aqui. Por isso mesmo ai-gumas -pessoas vieram .pedir-nosreclgmar contra, o abuso,.pois osreferidos ahimais estão estragan-do as p)aritaçõéís;de's.eús'quintai§.

Aqui fica o apelo. x

SÃO SEBASTIÃOTeve - começo'"a 14 do corrente,

na Igreja Matriz, a novena queprocede áfesta.em honra de S.Sebastião, a rçalizar-se a --28 docorrente, e para a qual o vigárioda freguezial-éptá aguardandogrande-nu mero de leilões.—— v ase ;.,PORQUE O. COMERCIÁRIO DE-

VE COLABORAR NO CENSODO I. B. G. E.

Os comerctariòs estão sendo re-censeaãos pèlol. B. G. E., como objetivo de ãpãirár a real si-tuaçâoeconômica-social da classe.

Trata-se de um inquérito queprecederá o reajustamento davida do nosso trabalhador, medi-ante a coleta dos elementosindispensáveis â racional rees-truturação da Previdência Social.

Cumpre, ásSipf, ao comerciário,na defesa de * seus própriosinteresses, etlcarjar o censo comodeve, preenchendo integralmente ecom absoluta fidelidade oformulário distribuído pelo I. B.G. E. para que a apuração refli-ta toda a realidade da sua situa-ção. E deve mesmo ser um cola-borador vigilante, sugerindo aoscolegas e companlwiros que façamo mesmo, cumprindo, desta for-ma, um dever cívico e social.S. A., em gesto de generosidadecativante, pelo seu diretor EloiAugusto de Freitas, também con-correu com um fardo de tecidospara os pobres de nossa terra.

BODAS DE OUROConforme noticiamos, em

Cachoeira de Macacos co-memorou a 7 do correntesuas «bodas de ouro», o es-timado casal — Antônio Ri-beiro de Freitas, nosso con-terraneo e d. Ana AugustaCota.

Pela manhã, na linda Ca-pela que domina a localida-de, foi celebrada rhissa emação dé graças pelo revmo.sr. padre Guilherme Peters,de Belo Horizonte, ceie-brando ás demais cerimo-nias das *bodas de ouro» orevmo. sr. padre José deFreitas, filho dó casal. Otemplo achava-se repleto e,não só o casal, como to-dos os seus filhos, muitosparentes e pessoas de suaamizade receberam a sa-grada comunhão.

Durante o dia, Cachoeirafoi visitada por inúmeraspessoas de vários pontosàs quais foram cumpri-mehtar o casal è seus fi-lhos por tão auspiciosoacontecimento.

ao meio dia foi servidolauto almoço-— verdadeirobanquete no qual tomaramparte mais de duzentosconvivas. "¦.'.>•.'. .:,, ....-

À mesa estava constitui-da de pratos escolhidos ebebidas finas em profusãoe, durante o esplendidorepasto houve a' mais fran-ca cordialidade, que sé ca-sava com a gentileza deve-ras penhòrànte de todos dácasa.

Findo o almoço foramservidos finíssimos sequi-lhos em mesa organizadacom muito gosto, tendo aocentro bem trabalhado eartístico bolo com 50' veli-nhas que foram apagadaspelo casaí.

Usaram, depois, da pa-lavra, sucessivamente, emdiscursos brilhantes, a co-méçar do revmo. sr. padreAntônio Raimundo de Melo,os srs. padre GuilhermePeters, jornalista Páscoa-lirio Damato, e os filhos docasal — padre José Freitas,Ricarte de Freitas e Eloide Freitas.

A' noite foi cantado lin-do Te Deum, com grande as-sistencia.

O sr. Antônio Ribeiro deFreitas e sua esposa, tive-ram ocasião de verificar aestima geral que desfru-tam da sociedade cachoei-rense, sendo de notar-seque de várias localidadesapareceram representantesque tomaram parte nasfestas comemorativas, ho-menageando deste modo odigno casal, que tão bo-nitos exemplos tem dadoà sociedade: perfeita união,grande amor àprole e vida^modelar, den-tro dos postulados da lgre-ja Católica.

as festas realizadas re-cordarão sempre um acon-tecimento feliz na vida doditoso casal, ao qual a"«Ga-zeta de Paraopeba» felicitasinceramente ao augurar-lheainda largos anos de vidasempre cercado pelo cari-

INHftüMHRealizou-se a T. de Ja-

neiro, no prédio das Esco-Ias Reunidas, a solenidadeda instalação do municípiode Inhaúma. A's 7 horas,achando-se presentes inú-meras pessoas deste lugare de outras localidades vi-zinhas, foi desfraldada aBandeira Nacional, has-teada à frente do prédio.Seguiu-se depois a sessão,presidida pelo Juiz de Paz,sr. Alexandre Alves Costao qual, depois de lavradoo ato, declarou instaladoo município de Inhaúma.Em seguida foi dada a pa-lavra ao revmo. sr. padreAntônio- Nassif Salomãoque falou brilhantementesobre o acontecimento. Fa-lou, a seguir, o eminentedeputado federal dr. Vas-concelos Costa que teve ex-pressões de muito carinhopara com os inhaumenses,não só em seu nome comorepresentando o seu dignoirmão dr. Emilio de Vas-concelos Gosta, a quemInhaúma muito deve pelosserviços prestados na de-fesa de sua emancipação.Em seguida falou o gina-siano Euclides da Cunhaque historiou a vida do lu*gar. Tarnbem falou depoiso sr. Domicio de FreitasDiniz, Escrivão de Paz daVila de Fortuna.

Terminada a sessão orevmo. vigário convidouos presentes a assistirem amissa em ação de graças.— Foi nomeado inten-dente de Inhaúma, o en-genheiro dr. José Gonçal-ves de Amorim.

Manuel P. PereiraJaneiro — 1949

ITINERANTESEstiveram em Pirapama onde,

a 1\ do corrente, assistiram asfestas da instalação do município,o sr. Olavo Teodoro Barbosa, in-dustrial nesta cidade, o estudan-te Celio Renato Simões e o dire-tor desta folha.Afim de assistir, em Cachoei-ra de Macacos, as festas come-morativas das bodas de ouro doestimado casal — Antônio Ribei-ro de Freitas, nosso conterrâneo,e d. Ana Augusta Cota, ali esti-veram.— o sr. José Antônio daSilva e sua esposa d. FelicidadeHenrique? da Silva, o;sr. GustavoJoaquim Ribeiro, o sr. Clarindode Brito e sua esposa d. AlvannaAlvares, d. Camelia Bering eseus filhos, e o diretor desta fo-lha.

Dr. José Saturnino. — Acompa-nhado de sua distinta consorte efilhos, esteve ha dias na cidade,o nosso prezado amigo dr. JoséSaturnino Filho, digno prefeito deCordisburgo.

S.s.. com a sua habitual gemi-leza, honrou-nos com sua visita.José Franco Ribeiro. — Com des-tino a Belo Horizonte e Juiz deFora, viajou ante-ontem o sr. JoséFranco Ribeiro, Coletor Federaldeste município.

Esteve em Monjolos o nossoconterrâneo Pedro Batista de Fi-gueiredo, comerciante local.

nho dos filhos e a conside-ração da sociedade.— São filhos do casal:srs. Antônio Augusto deFreitas, padre José de Frei-Ias, Ricarte de Freitas, Eloide Freitas e srta. MariaAugusta de Freitas.

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Numero 2.012 «Gazeta de Paraopeba» 16-1-1949

A "GAZETA" SOCIAL¦ Voltarás...

Tudo é saudade agora em minha vida,Tudo é Incerteza no meu sofrimento!Paira em tuclo tristeza IndefinidaQuando me envolvo no céu do tormentol

Agora eu viverei no isolamentoSonhando esta amizade enternecida ...Ouvirei a canção triste do ventolRepetindo um adeus de despedldal

E no silencio das meditações(om minfTalma vibrando em emoçõesSegredarei, ao que me escutaràs...

Eu te direi baixinho da saudade ¦Do meu enlevo de FelicidadePorque, meu amor, um dia voltarás I

CLÈLIA ME1ID0N(A

ANIVERSÁRIOSFizeram anos :

A 2 do corrente, d. Maria doPrado França, viuva do sr. Sil-vestre França, de Belo Horizonte.

A 9, o fazendeiro sr. Rai-mundo Alves de Figueiredo, deBarro Vermelho.

A 10, José Eustaquio, filhodo sr. Edson dos Santos Abreu ede d. Catarina Teixeira Abreu.

A 11:O dr. Silvano Riba.s,. distinto

médico em Pirapora.José Salvador, filho do sr.

José Henrique de Oliveira e d.Divina Maurício.

A 12:O acadêmico Dante Grassi Fer-

reira e a sua gentil irmã srta.Dulce, queridos filhos do dr. JoãoFerreira de Oliveira, de Pará deMinas.

O sr. Francisco Horta, fun-cionário federal aqui residente.

A 14, a srta. Efigenia, filhado sr. Antônio França Nascimen-to.

A 15, a gentil srta. Marise,dileta filha do farco. José dosSantos Silva, de Belo Horizonte. .

Fazem, hoje:D. Anita Tolentino, digna con-

sorte do nosso amigo AntônioFranco do Amaral Filho, comer-ciante e industriarem Montes Cia-ros.

Adilson França, dileto filhodo sr. Jotié França, da Varginhade Inhaúma.

Fazem, amanhã:O nosso conterrâneo Moacir

Silva, funcionário da E. F. Leopol-dina, residente em Muqui.

D. Tarcilia Fernandes, agen-te postal telegráfica desta cidade,aposentada, e nossa prezada con-terranea, residente na Capital Mi-neira.

D. Mariquita Foscolo, resi-dente em Belo Horizonte .

Robertinho, filho do sr. JoséAntônio da Silva Júnior, do Ce-dro.

A pequena Ivani, filha dosr. Raimundo Pereira da Silva ed. Augusta Onofre.

(irlno H. de FigueiredoA 11 do corrente, comemorou

seu aatalicio, o nosso velho eprestimoso amigo Cirino Higinode Figueiredo, fazendeiro na Pi-cada, distrito da cidade.

O aniversariante que é muitorelacionado no nosso meio social,foi muito cumprimentado pelofeliz acontecimento, que a «Ga-zeta» registra com prazer.

José do N. Teixeira FilhoEm São João del-Rei, onde re-

side, viu decorrer a 12, a sua da-ta natalicia o nosso amigo sr. Jo-sé do Nascimento Teixeira Filho,filho do saudoso industrial minei-ro José do Nascimento Teixeira,e também industrial dos maisadiantados e operosos do nossoEstado.

O aniversariante, que é elementode grande e real valor na socie-dade de que faz parte, dirige aTecelagem Dom Bosco Ltda., em-presa que muito tem progredido.

Nascimento Filho, moço dotadode profundos sentimentos de filan-tropia, muito tem concorrido pa-ra a assistência social de SãoJoão del-Rei, e por isso mesmomerecidamente bemquisto.

E a «Gazeta» registra com pra-zer a jubilosa data.

Belarmino José TolentinoFestejou a 11 do corrente, seu

feliz aniversário natalício, o nossoamigo Belarmino José Tolentino,conceituado comerciante nestacidade.

Ao ensejo do acontecimento, oaniversariante foi muito cumpri-mentado em sua residência, ten-do obsequiado a todos que lá es-tiveram. Recebeu também cum-

primentos, em telegramas, dossrs. Antônio Franco do Amaral,Anita e filhos, d. Mariquita Tolen-tino, Guilherme Tolentino e váriasoutras pessoas.

LuclliaA 11 do corrente, completou 2

anos de idade, a galante e tra-vessa menina Lucilia, primogeni-ta do casal — José Gonçalves

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Vieira, pequeno comerciante nes-ta cidade e d. Cecília dos San-tos Vieira, e neta do diretor da«Gazeta».

A' noite, estiveram na residen-cia dos pais de Lucilia, muitaspessoas amigas da família queforam felicitar a aniversariante,tendo sido obsequiadas com fi-nos sequilhos.

Deputado Vasconcelos (ostaComemorou a 4 do corrente,

seu feliz natalicio, o ilustre moçodr. José Antônio de VasconcelosCosta, operoso deputado federal.

Em Sete Lagoas, seu queridotorrão natal, onde se achava, re-cebeu o dr. Vasconcelos Costamerecidas homenagens a propó-sito do acontecimento — muitograto a todos os seus amigos eadmiradores.

A «Gazeta» se associa a todasas manifestações prestadas «oquerido e prestigioso mineiro,nosso antigo e ilustrado colabora-dor.

NASCIMENTOSO lar do nosso conterrâneo Dil-

ton Gomes dos Santos, Oficial doRegistro Civil, e de sua esposa d.Raimunda Nascimento dos Santos,está em festas desde 10 do cor-rente, com o nascimento do pri-mogenito do casal, que receberáo nome de Eustaquio Augustodos Santos.

-•• A 2 do corrente, nasceu Ma-ria Helena, filha de Euclides Al-ves Pereira e d. Raimunda Alvesda Silva.

ENFERMOS*Ha dias guarda o leito o nosso

conterrâneo e amigo Silvio Pe-reira de Araújo, do comércio lo-cal.

Fazemos votos pelas suas me-lhoras e pronto restabelecimento.

• *FALECIMENTOS

Modestlno T. GuimarãesEm Cachoeira de Macacos e

com a idade de 90 anos, faleceua 5 de Dezembro próximo findoo sr. Modestino Teixeira Guima-rães.

O extinto, muito estimado nolugar de sua residência, teve oseu passamento bastante senti-do.

De seu consórcio com d. Deo-linda de Paula Fiança, deixa osseguintes filhos: José TeixeiraFrança, casado com d. Mercedesde Melo Rocha; Arlindo TeixeiraFrança, casado com d. Maria Tei-xeira; d. Leomoldina TeixeiraFrança, casada com o sr. JoséAlves França; Antônio TeixeiraFrança, casado com d. AméliaFrança; Almir Teixeira França,

casado com d. Didi França; d.Nair Teixeira França, casadacom o sr. Ulisses R. Viana; dei-xa também 42 netos e 20 bis-netos.

Seu enterro, efetuado no diaseguinte, teve concorrido acom-panhamento.

Faleceu a 6 do corrente, a pe-quena Elza, filha do sr. AnibalSilva Nascimento e d. Maria Ri-beiro de Avelar.*

VIAJANTES*Vital R. Pereira. — Acompanhado

de seu neto José /iniceto Gon-çalves, está ha dias na cidade ejá nos deu o prazer de sua visi-ta, o estimado cavalheiro sr.Vital Rodrigues Pereira, dignopai do sr. Geraldo Magela Perei-ra, agente Fiscal dos Impostosde Consumo, e residente em Papa-gaio. <José A. LeSo. — Esteve na ci-dade e nos visitou, o nosso velhoamigo José Abreu Leão, repre-sentante da Marmqaria São Ge-raldo, de Geraldo Luciano Pe-reira, estabelecida à rua Mauá,3.402, em.Belo Horizonte.

Acompanhada da srta. VeraSilva, regressou de Belo Horizon-te, d. Doraci Augusta Moreira,digna esposa do nosso conterra-neo e amigo Otávio Silva.

«0 Diário». — Representandoêsse brilhante matutino da. Capi-tal Mineira, que é, sem favor, umdos mais apreciados órgãos daimprensa diária de Minas, esteveentre nós e nos visitou, o dignocavalheiro sr. João Estatil de Ma-cedo.

Dr. Viana Espeschlt. — De pas-sagem para Belo Horizonte, este-ve na cidade e teve a gentilezacativante de vir até a redaçãodêsle jornal, o dr. Viana Espechit,médico em Curvelo.

Eeteve na cidade o sr. Pau-lo de Santana, pai do nosso ami-go José Gonçalves • Vieira, resi-dente em Prudente de Morais.

Regressou de Belo Horizon-te, d. MUuca Teodoro, professorano Grupo Escolar do Cedro.

-- Srta. Edite Franja — Chegou deSete Lagoas, ha dias, a srta. Edi-te França Ribeiro, digna e com-petente professora naquela cultacidade. •-. -

Acompanhada de seu dignoirmão Carlos Acacio de Alcanta-ra, recentemente diplomado peloginásio de Sete Lagoas, estevenesta redação a gentil srta. IreneZufer, que nos ,veio agradecerem nome de seus pais, a noticiado falecimento de sua irmã Mariada Consolação.< — Esteve na cidade e nos deu opazerde sua visita, acompanhadade sua colega Maria José Rocha,professora em Algodões, Araçai,a gentil srta. Maria de LourdesFernandes, professora em Carva-lho de Almeida.

Vimos na cidade o sr. JoséCarvalho,'da Lontra.: — Professor Francisco Dias. — Vin-do de Maravilhas de Ritangui, es-tá entre nós e já nos deu o pra-zer de sua visita, o ilustre e es-timado moço professor FranciscoDias, ilustrado colaborador dês-te jornal.Murilo Silva. — Acompanhadode sua digna consorte d. RaquelMoreira Silva, regressou ha diasa Belo Horizonte o nosso conter-raneo e amigo Murilo Silva.

Regressaram de Belo Hori-zonte as srtas. Gertrudes e Te-resinha Fernandes, filhas domaestro José Fernandes Moreira.

Arlindo da Silveira Queiroz. — Vin-do de Curvelo, esteve na cidadeo sr. Arlindo da Silveira Quei-roz, correto e dedicado funciona-rio do Banco do Brasil, em Cur-velo.

S. s. deu-nos o prazer de suavisita em companhia dos nossosamigos Leonel Mota e JoaquimIvo.

Padre Celchlor Neto. — Vindode Diamantina, esteve nacidade o revmo. padre BelchiorNeto, ilustre jornalista e poeta.Esteve n« cidade, em com-panhia de sua digna irmã, d.Mariquita Guimarães Moreira, d.Carlota Guimarães, distinta con-sorte do ilustre deputado sr. dr.João Lima Guimarães.

Joaquim Ivo. — Procedentede Curvelo esteve entre nós o nos-so colega e antigo auxiliar, Joa-quim Ivo, chefe da firma JoaquimIvo & Cia., e funcionário do Ban-co do Brasil.

Srta. Estsr Moreira. — Vinda deSete Lagoas, está na cidade nos-sa querida conterrânea senhoritaEster Moreira Diniz, professoranaquela cidade.

Estiveram entre nós, hadias, o nosso velho amigo José

ESSA E' BOANão se pôde negar que o

Governo de Minas Geraisprocura resolver determina-dos problemas e, dentre eles,destaca-se especialmente oda produção. E assim sen-do, seria necessário que o,mesmo soubesse o que sepassa e recomendasse aosseus auxiliares evitarem oluxuoso cumprimento deseus deveres. Quero me re-ferir ao seguinte: Dia cincodo corrente, na honrosacompanhia do deputado íe-deral Vasconcelos Costa èdos meus' particulares ami-gos Fernando" Evaristo, Ed-mundo Martins e AlbertinoRoque, empreendemos umaexcursão ao Cedro, Paraope-ba, Araçaí e Cordisburgo.Em todos estes lugares fo-mos recebidos fidalgamente.No Cedro estivemos hospe-dados por algumas horascom o dr. Guilherme Mas-carenhas Dale. Dentre a suaagradável e instrutiva pa-lestra, viemos a comentar osfeitos ali realizados pela as-sociação Rural, sob a estu-penda presidência do mes-mo. Distribuiu ela, em 1948,milhares — devemos pon-derar — MILHARES deenxadas da melhor marca— Jacaré — pelo preço deCrS 40,00, enquanto que, ocomércio, as vendia porCi $80,00, e nesta propor-ção, grampos para cercas,arame farpado, arados, me-dicamentos, etc. etc. Poisessa Associação qüe deviamerecer todo o amparo doGoverno e servir mesmode propaganda às demais,por ser completa, e o seuPresidente homenageadocom a inclusão do seu no»me na galeria dos grandesbrasileiros, teve a surpresade se ver visitada por «mfiscal e lançada para o pa-gamento de tributos.

Belo gesto.Cumpra-se a lei !Sete Lagoas, janeiro de 49.

Jovelino Lanza

RAIMUNDO REISOcorreu a 6 deste mês o quar-

to aniversário do falecimento, emS. Paulo, do nosso inesquecívelcolega de imprensa e apreciadopoeta mineiro, Raimundo Reis.E' com grande pesar e grandesaudade que nos referimos sem-pre a êsse dileto amigo tão cedoarrebatado à família e à socieda-de.

COLUNA DE HONRAAuxiliaram-nos com a im-

portancia de suas assina-turas, as seguintes pessoas:

Belarmino José Tolenti-no e d. Ornalina de Almei-da, desta cidade; Betnar-do Fernandes da.. Silva, deCurvelo; srta. Maria Geral-da França, da Lontra;Hospital Imaculada Con-ceição, (2 assinaturas), deCurvelo; Cândido Afonsodos Santos Lima, de Cor-disburgo; dr. Otávio Pau-lineli de Curvelo; srta.Nadir Gonçalves Ferreira,José Abreu Leão e Mil-ton Rodrigues de Andrade,de Belo Horizonte.

DONATIVOSRegistramos, com reco-

nhecimento, os seguintes:Cr$ 50,00, do nosso velho

e bondoso amigo EmílioAugusto de Melo, residen'te em Cachoeira de Maça-cos.

CrS 50.00, do nossovelho amigo professor Jo-sé Augusto de Rezende, ci-rurgião dentista em BeloHorizonte.

Cr$ 50,00, do cirur-gião-dentista Geraldo Fer-nandes de Melo, bom e ve-lho amigo da «Gazeta deParaopeba».

-SsSiSRECOLHIMENTO DAS NOTAS

DO EXTINTO PADRÃOMIL REIS

S. Paulo, S. S. — O diretorda Caixa de Amortização faz pú-biico que a- Junta Administrativa,em sessão de 5 de outubro de1948 e nos termos do art. 1". doDecreto ir. 13.059, de 30 de Ju-lho de 1943, resolveu determinaro recolhimento de notasde emissão do Tesouro Na-cional, dos seguintes valores e es-tampas do extinto padrão mil reis:de CrS 1,00— Estampas. 9a., 10a.,12a. e 13a.; de Cr$ 2,00 - Es-tampas 11a., 12a., 13a., 14a., e 15a;de*CrS 5,00 — Estampa 14a.; deCrS 10,00 - Estampa 14a.; de Cr$20,00 - Estampas 13a. e 14a.; deCrS 50,00 — Estampas 13a. e 14a.;de CrS 100,00 - Estampa 14a.; deCrS 200,00 Estampas 13a. e 14a.;de CrS 500.00 — Estampa 14a.; deCrS 1.000,00 — Estampa 1a.

O inicio do recolhimento seráem-1-. de Dezembro de 1948, semdescontos até 31 de Maio de 1949.

"O Lince"Mais um ano de lutas venceu

a-9 do corrente a belisfima re-vista «O Lince», de Juiz de Fora,dirigida pelo conhecido jornalistamineiro Jesus de Oliveira.

«O Lince», durante a sua longajornada de 38 anos, tem dignifica-do a imprensa mineira, levandosempre para as suas colunas to-das as questões de interesse co-letivo.

E é sempre com imenso prazerque nos referimos ao colega. Eagora o fazemos com júbilo sin-cero, pela passagem de mais umaniversário de sua fundação.

Dimas e o seu cunhado sr. Ma-nuel Fernandes, da cidade doPequi.

Vindas de Belo Horizonteestão na cidade as srtas. Ar-merinda Alves Araújo e OlgaAlves Araújo, cunhadas do nossoamigo Raimundo Castelo.

Clrurglio-dentista Geraldo F. de Melo.— Acompanhado de sua dignaconsorte d. Isaura do Prado ede sua cunhada srta. MariaA ntonieta, esteve nacidade e nos deu o prazer desua visita, o inteligente cirurgião-dentista Geraldo Fernandes deMelo, com ótimo gabinete denta-rio no Cedro, e que ha pouco, emBelo Horizonte, fez curso de aper-feiçoamento de dentaduras Four-net e Touler com o professor dr.Rubens Guzela.

-&&s-«O Norte Fluminense»

Com opulenta, e farta ediçãodistribuída a 25 do pp., «O Nor-te Fluminense» que nos visitacom muita irregular idade, festejousen segundo ano de publicidade.

O brilhante colega é dirigidopelo jornalista sr. Ezio Bastos emuito vem cooperando para oprogresso de Bom Jesus de Ita-bupoama, Estado do Rio, ondese edita.

A edição a que nos referimos,traz inúmeros trabalhos c justi-fica o valor dos que o dirigem.

Nossas felicitações.o-»-»

COLETORIA FEDERALTotal da arrecadação de 1948:

RENDA ORDINÁRIAImposto de Consumo 2.801.280,10Imposto de Renda 580.807,40Imposto de Selo 77.817,20Diversas Rendas 27.877,10RENDA EXTRAORDINÁRIA 11.008,50Depósitos de Diversas OrigensDepósitos para recursos 5.060,00Taxa sôbre algodão empluma 42.168,30Estatística 60,00Consignações ao Ipase 6.834,40MOVIMENTO DE FUNDOS -

Suprimento . 59.000,00Total da Arrecadado CrS 3.611.913,00

BOAS-FESTsiSRecebemos cumprimentos pela

entrada do ano novo, das seguiu-tes pessoas:.

Wandique Orsine, Coletor Fede-ral em Belo Horizonte; srta. Al-tina Moreira Barbosa, de BeloHorizonte; Adelino Rabelo deVasconcelos, jornalista, residentecm Niterói; Dcodoro Barbosa cfamília, do Rio; dr. íldefonsoMascarenhas da Silva, do Rio;Mário M. Chaves e família, jorna-lista c literato de Ribeirão Preto.

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Numero 2.072• • .>..'. f.___u_ :¦_.;_, Vrh_y_l MWMfc 5 BS-B

«Gazeta de Paraopeba»

Emancipação de Jequitibá16-1-1949

p_tt__M_É_M>i_M_í____¦ f-rrnr-r-rtt-r---' a ri.f*-"*^—

. Pela lei n. 336 de 27 de Dezem-bro de 1948, sancionada peloexmo. sr. Governador do Estado,dr. Milton Campos, foi criado omunicípio de Jequitibá, com júris-dição sôbre as r-ircunscrições quetêm por sede essa localidade, re-cebendo os foros de cidade riodia I-. de Janeiro, com o distritode Funilândia (ex-Funil) que com-põe o municipio.

Foi um acontecimento marcan-te na vida político-administrativado antigo distrito, que ora se des-liga de Sete Lagoa, s contandoquasi um século de existência.

Não é cousa de nosso alcancedar notícia pormenorizada dasbrilhantes festas realizadas na-quêle dia, tal o entusiasmo e aexpansão de júbilo de que seachava possuído o povo em gerale ns jequitibaenses em particular.Jequitibá reviu, naquele dia me-moravel, diletos filhos, dentre osquais pedimos permissão paracitar: o admirável parlamentar^etribuno, dr. João Lima Guimarãese Ibraim de Magalhães Pinto. Am-bos, com palavra ardorosa e cheiade sentimentalismo, externaramsua emoção no dia da emancip.i-ção de sua terra.

A emancipação de Jequitibácorreu, normalmente, os trâmiteslegais, pois, o me^mo possui osrequisitos que a lei determina,contando sempre com a máximaboa vontade de seus esforçadosfilhos e de nobres deputados. Nes-ta ligeira e despretenciosa noti-cia, não podemos deixar de con-signar os esforços coroados depleno êxito da Comissão Pró-¦Emancipação, composta de 15membros (dois dos quais deixaramos companheiros em meio da jí.r-na_a) que p._o mediram sacrifi-cios para levar avante o «desi-deraturii»; dotando a nova cidadede um magnífico prédio para pre-feitura. A comissão emancipacio-nista desdobrou-se em sub-co-missues, desempenhando todosgalhardamente o que lhes foi de-terminado. Durante vários mesesas sub-comissões estiveram emconstantes reuniões, lavrando-sede cada, uma ata. Integraram-nas os senhores: Dr. JoséJoão Redoan, presidente; Anto-nio Pereira Machado, vice-presi-dente; Erraani Maia Leal. tesou-reiro; Aquiles Reis, secretário; Pe-dro Saturnino Lopes, José Diasde Avelar, João Saturnino Lopes,padre Guilherme Krischer, An-tonio Joaquim Barbosa da SilvaNeto, Felipe Antônio Nassif, JoséMarques, Raimundo Ribeiro, JoséOlegario Vaz de Melo e EgnaldoMoura.

A FtSTANa hora 0 do dia -V. de Janeirode 1949, foi a nova cidade saúda-

da com uma salva de 72 tiros,simbolizando os 72 municípios re-cem-criados. A's 4 horas, chegadada banda de música de S. Vicen-te, sob a regência do maestroVieira Braga, que deu grande re-alce aos festejos. A's 8 horas,com grande assistência popular,foi hasteada- no frontispício doprédio da prefeitura, a BandeiraBrasileira, oüvindò-sé no momen-to o Hino Nacional e sendo ergui-dos diversos vivas às autoridadesestaduais e municipais. Fez usoda palavra, na ocasião, o conter-raneo Américo Rodrigues Barbo-sa. A's 13 horas, recepção As au-toridades convidadas, em casa dovereador Pedro Saturnino: aosrepresentantes dos srs. drs. Pe-dro Aleixo, secretário do Interior;Campos Cristo, Chefe de Policia-,Fernando de Sousa Melo Viana;Clovis de Brito, diretor do Cen-tro de Saúde de Sete Lagoas; ointendente nomeado, sr. BolívarCardoso da Silva; Presidente daCâmara Municipal de Sete La-goas, com a maioria dos vereado-res; Presidente dá Câmara Muni-cipal de Paraopeba, deputadosfederais e estaduais e diversaspessoas de destaque social deBelo Horizonte, Nova Lima, Sabá-rá, Pedro Leopoldo, Lagoa Santa,S. Vicente, Sete Lagoas, Curve-Io. Pirapora, etc. A's 13 horas emeia dirigiram-se os convidadose grande multidão para o edifícioda Prefeitura, tendo ali discursa-do eloqüentemente o sr. AntônioJoaquim Barbosa da Silva Neto,entregando a chave do prédio aointendente, sr. Bolivar Cardosoda Silva, para que s. s. o abrissee cortasse a fita simbólica quevedava a entrada ao prédio. Emseguida, penetrando no salão uo-bre da Prefeitura, ricamente or-namentado por gentis senhoritasdo nosso escol social, foi, pelosr. João Saturnino Lopes,'Juiz de

Paz, representando o Juiz de Di-reito da Comarca, às 14 horas,constituída a mesa, fazendo-se achamada de seus componentes :Ibraim de Magalhães Pinto, re-presentando o dr. Pedro Aleixo,Secretário do Interior;, dr.- DarioFerreira de Carvalho, represen-tándo o dr. Campos Cristo, chefede Policia; drs. Juscelino Kubists-check è Vasconcelos Costa, depu-tados federais; drs. Emilio de Vas-concelos Costa, Mareio Paulino eLima Guimarães, deputados es-taduais; dra. Amanda Brant V.Costa; Euro Andrade, vice-pre-feito em exercício de Sete La-goas; dr. Edson Paixão, represen-tando o dr. CIovis*de Brito, dire-tor do centro de saúde de SeteLagoas; dr. Alonso Marques, pre-sidente da Câmara Municipal deSete Lagoas; Vicente de PauloBarbosa da Silva, presidente daCâmara Municipal de Paraopeba;Rodolfo Campolina Marques, re-presentando o dr. Fernando Me-Io Viana; Randolfo F. Simões, dr.João Batista de Andrade, BolivarCardoso da Silva, dr. José JoãoRedoan, dr. Milton Moreira deAvelar, Sebastião Fonseca, JoséDias de Avelar, Pedro Saturnino,Leonidio Dutra, Joveliho Lanza,Antônio A. S. Campos, RomeuNunes, Antônio Chaves, AntônioJoaquim, Antônio Araújo, Nico-medes Lanza, Modestino Fonseca,Tertuliano Goulart Barbosa, An-tonio Martins Pena, d.d. MariaLemuchi, Nair Sampaio de Oli-veira e Francisca Gonçalves, Rai-mundo Ribeiro, Joaquim Andra-de, Joaquim Coura Andrade, Jo-sé Marques, Egnaldo Moura eAquiles Reis, que serviu de se-cretário «ad-hoc».

O sr. João Saturnino Lopes, pri-meira autoridade judiciária pre-sente, convidou a todos que seencontravam no recinto, a se po-rem de pé e pronunciou as pala-vras do rito, declarando instaladoo município de Jequitibá. Ouviu-se o Hino Nacional pela banda de

palavra, dela '¦fizeram uso: Ibraimde Magalhães Pinto, pelo secre-tário do.Interior; Randolfo Fran-ça Simões, pelo prefeito de SeteLagoas; dr. João Lima Guimarães,d r. Emilio de Vasconcelos Gosta,dr. Mareio Paulino, Vicente" dePaulo Barbosa da Silva e Ame-rico Rodrigues.

Ao ensejo da instalação do mu-niçipio, foi prestada significativahomenagem à memória do vene-rando vigário padre José Gonçal-ves Moreira, colocando-se o seu re-trato no salão nobre da Prefeitu-ra. Discursou o dr. Milton Morei-ra de Avelar,, que discorreu lon-gamente sôbre a vida e a obrado reverendo sacerdote. Secun-dou-o com a palavra o distintoconterrâneo Sebastião Fonseca,artista do pincel e da palavra, re-ferindo-se com carinho e afetoaos que já passaram pela vida eque aqui tiveram atuação eficien-te: padre José Gonçalves Morei-ra, cel. Caetano Mascarenhas, pro-fessores José dos Reis Neto, Vi-tor Diniz Pinto e Eulina Alvesdos Reis; Fidelis Diniz Costa, Jo-sé Dias dos Anjos, Adriano deAraújo Vale e Domingos NunesMoreira; cantou um hino à me-mória de Raimundo Reis, o poetae jornalista jequitibaense, que nametrópole paulista elevou bemalto o nome de sua terra. Ambosforam muito aplaudidos,.

Foi servida à enorme assistên-cia que enchia literalmente o sa-lão. uma taça' de «champagne».- Terminados os discursos, o sr.presidente declarou encerrada asessão, convidando a assistênciaa ouvir a leitura da ata e as-siná-la, o que foi feito.

No salão de festas do 3. José E.Clube foi servida a grande mas-sa popular, uma choupada comsanduíches, etc. A' noite, houveanimadíssimo baile, ao som ¦ dedois conjuntos musicais e?pecial-mente convidados, o qtidl se pro-longou até a madrugada. A* noitede 2 para 3. em continuação àsfestas, houve na sede do São Jo-sé Esporte Clube, outro animadobaile.

AQUILES REIS

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O PRAZO DE 20 DIAS.O Doutor '

P i o Pontes,Juiz de Direito da Co-marca de Sete Lagoas,na fôrma da lei, etc.

. Faz saber aos que o pre-sente edital de praça como prazo de vinte dias dadata de sua primeira publi-cação virem, ou dele co-nhecimento tiverem, que,no dia 7 (sete) de fevereirodo próximo ano de 1949, às.13 (treze) horas, à porta doedifício do forura desta ci-dade, o oficial de justiçaque estiver servindo de por-feiro destes auditórios, tra-rá a público pregão de ven-da e arrematação, a quemmais der e maior lanço ofe-recer sôbre os preços darespectiva avaliação, ou, pe-Io menos, por preço igualao desta, os bens abaixodescritos,, pertencentes aoespólio de José. FerreiraBarbosa e que vão à pra-ça para atender a pagamen-to de custas do processo,impostos de transmissão«mortis-causa», honoráriosde advogados e dívidas pas-sivas do espólio, em virtu-de de requerimentos do in-ventariante, Henrique Fer-reira Barbosa e dos res-pectivos credores, bens quesão os seguintes: Nos 6.582ares de terras de cultura,no distrito de Jequitibá,desta comarca, no lugar de-nominado «Perobas», parteem comum e parte em cer-ca de arame e valos, con-frontando com terrenos deCãndidc Pereira Júnior,Anibal Ribeiro da Silva,Joaquim Moreira de Carva-lho, Luiz Pereira da Silva,avaliados" a sete cruzeirose trinta centavos o are, so-mente a quantia de CrS . .,17.666,000 (dezessete milseiscentos e sessenta e seiscruzeiros), correspondente a2.420 a. (dois mil quatro-centos è vinte ares) e nos13.744 (treze mil setecentose quarenta e quatro) aresde terras de campos,' nomesmo lugar e com asmesmas confrontações aci-ma, avaliados a um cruzei-ro e cinqüenta centavos oare, somente a quantia deCrS 7.334,00 (sete mil tre-zentos e trinta e quatrocruzeiros) correspondente a4.889a. 33 (quatro mil oito-centos e oitenta e nove arese trinta e três centiares),somando as duas parcelasCrS 25.000,00 (vinte e cincomil cruzeiros). E quem ditosbens quiser arrematar, com-pareça no dia, lugar e horano princípio mencionados.E para que chegue ao co-nhecimento de todos, deter-minou se expedisse o pre-sente edital, que será afixa-do à porta do edifício do fo-rum desta . cidade e publi-cado, na forma da lei, por

LIGEIRASTlrso Júnior

Dissera um eminente es-trangeiro, que só a educa-ção pode fazer do ho-mem um homem, e que nadaha, quea educação não possa.

Palavras sábias, que par-tem da razão, da inteligen-cia, da integral compreen-são da verdadeira belezamoral da vida.

Há homens, e homens.Há homens alimaria, quesó se preocupam com ascousas materiais, para asquais vivem, exclusivamen-te, jamais se dedicando ácultura das virtudes, nun-ca exercendo o bem, dan-do mostras, -apenas, de cairencia de sentimentos denobreza, de absoluto des-conhecimento de princípiosde solidariedade humana,vasios de todo de atençãoe cavalheirismo para como próximo. A'speros em otrato, arrogantes em osgestos, irritantes pelas ex-pressões crassas inerentesà própria natureza, que des-provida de educação, taisindivíduos rebaixam a exis-tencia', cuja preciosa desti-nação jamais alcançarão.Dignos de compaixão, queinfelizes, porque infeliz é to-do aquele, que peregrinapela terra como se fora umirracional, cuidando só dosinstintos, só vivendo parasatisfação das necessidadesda matéria.

Por ma!, tais indivíduossuperam cm numero osque se regem pelas normasda educação, sempre volta-dos para ideal de grandezamoral, para ideal.de ordemedififeante, para i_feal definalidade magestosa.

Esses, os homens ho-mens, como dizia Vieira, oboca de 0'ro português.

_sss_.A CANÇÃO DE UMA NOITE

A canção vinha da noite...Trazia um punhado rie sonhonas suas palavras sentimentais.A canção vinha da noite...

Relembrava os longos do passadoqne não morreram na minha saudada...Velhos amores... Nomes de mulheres...Imagens anunlmas que viveram na mi-nha Imaginação... Debruçado sobre aminha alma o coração se derrama emconfidencias... (ousas ingênuas... *Sentimentos que viveram, somenteem meu coração... Pedaços de sonhos...Farrapos de ilusões, que o grandesilêncio dos Incompreendidos tornoumais fecundo e mais verdadeiro...

A canção vinha da noite...Trazia um punhado de sonhos nas

suas palavras sentimentais...A canção vinha do noite...

'Trazia uma recordação...Trazia uma saudade...

EUPR0PRI0

um jornal local. — Dado epassado nesta cidade de Se-te Lagoas, aos quinze (15)dias do mês de Dezembrode 1948. (Selos afinal). Eu,José de Andrade Costa, es-crivão subst. do 2*. oficio, osubscrevi, (n) Pio Pontes,Juiz de Direito. Confere como original. O escrivão su-bstituto, J. M. Costa.

Somarca de CurveloEDITAL

Dr. Bento de Alencar Barreto,Juiz de Direito Substituto daComarca* de Curvelo, Estadode Minas Gerais, na formada lei. §Faço saber aos que o presenteedital virem, ou dele conhecimen-

to tiverem, que Ernesto de Salvo,brasileiro, casado, pecuarista, resi- .dente nesta Comarca, requereu osbenefícios do art. 1\ § único da lei209 de 2 de Janeiro de 1948, alegan-doa qualidade de pecuarista ejun-tando relação de seus haveres edébitos, os quais se acham nos au-tos, ora se processando» nesteJuizo, no cartório do escrivãoque esta subscreve. Ordenei asnotificações postais devidas e mar-quei aos interessados o prazo detrinta dias para que apresentemem cartório as impügnações, oureclamações que lhes pareceremde direito e façam as habilitaçõesde seus créditos, pena de exclu-são de ajuste. E mandei lavrar-seêste, que será afixado no Fórume devidamente publicado. Dadoe passado nesta Cidade de Cur-velo, aos quatro de Janeiro, demil novecentos e quarenta e nove.Eu, (a.) José Felipe dos SantosFilho, escrivão do Segundo Ofí-cio, o conferi, e subscrevi. OJuiz de Direito em exercício,(a.) Bento, de Alencar Barreto.E' cópia fiel de original, do quedou fé. Eu, José Felipe dos San-tos filho, escrivão do SegundoCML-io do Judicial e Notas daComarca, o subscrevo.

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00 F0V0 DE BARREIRO DE SETE LA-G0aS.-A0 DEPUTADO DR. MÁRCIOPAULINO, E Á ADMINISTRAÇÃO MUNI-

CIPAL^.DE 7 LAGOASJoão Dias Cola Sobrinho, porsi e por dtlegação de todos os

habitantes de Barreiro de SeteLagoas, quer tornar público osincero agradecimento dos habi-tantes deste lugar ao DeputadoDy. Mareio Paulino, pelos seusesforços empregados na Assem-bleia Legislativa Estadual nosentido de conseguir continuasseo Barreiro pertencendo ao muni-cipio de Sete Lagoas.

Somente graças à sua influen-cia isto foi conseguido,.ficando oDr. Mareio, portanto, credor damajor gratidão do povo des-ta localidade, do qual mais umavez se revelou sincero e dedicadoamigo, visto ter.obtido o que era,realmente, a maior aspiração datotalidade dos moradores doBarreiro, correspondendo, assim,ao apelo que lhe fizéramos porabaixo assinado contendo mais de300 assinaturas.

Ao nobre Deputado Dr. MareioPaulino, e á administração mu-nicipal o eterno reconhecimentodo povo de Barreiro de Sete La-goas. Dezembro de 1948.

João Dias Cota Sobrinho«»«>-o

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§ft^ O^^y® mM:s^. Q^^0^t^Numero 2.072 «Gazeta de Paraopeba» 16-1-1949

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