ANO XXXV RIO DE JANEIRO,4 DE OUTUBRO DE ^fé^^JN*...

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O TICO-TICO 2 — 4 — Otiiubro —¦ 1939

CONCURSO _5RF)NDC5OFJCIAI-ISADO PELOS DEPARTAMENTOS DE EDUCAÇÃO DO

¦ \fa\oX \l 0C0S00°fund-t

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\ — Oi.-hI.i-o — 1939 O T ICO- T I <; o

UULT05 DO BRR5IL"DISTRITO U.EDERAL. EDE TODOS OS ESTADOS

O CONCURSO TEVE INICIO NO DIA 6 DE SE-TEMBRO, QUANDO FOI PUBLICADO O MAPACOMO SUPLEMENTO DA EDIÇÃO D" O TICO-

TICO DESSE DIA.

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O TICO-TICO — 4 4 — Outubro — 11)39

[||[IKI "GRANDES VULTOS OB BRASIL"(Oficinliisiwlo itelott .Departamentos «le I'ilnraiím <lo I). Federal e de todos om Estados

.\->-ím M.mms> Vm\

I BAR. CO RlO BRANCO I

Cole este retrato no lugar quelhe está reservado no Mapa

do Concurso.

\ QUI têm vocês hoje o quinto re-traio que deverá ser colado no

lugar que lhe. foi reservado, no

Mapa do Concurso que foi distri-

buido como suplemento da edição

d'0 TICO-TICO de 6 de Setembro.

IMRA TEMOS EMAINDA NOSSO ESCRI-TOR IO EXEMPLARES DA

EDIÇÃO QUE TRAZ O MAPA

DO CONCURSO.

TEMOS TAMBEM EXEMf»PLARES DOS NUMERO

.PASSADOS, QUE TROUXL'RAM OS QUATRO RE

TRATOS.

QUALQUER ¦ criança, pôde tomar

parte no "Concurso Grande^Vultos do Brasil". O concorrentepôde apresentar tantos Mapas quantosdesejar e eni troca de cada Mapaapresentado receberá um cupão nu-merado com cujo número tomará par-te no sorteio fina!..

GUARDEMMapas, colando nos lugares

respectivos os retratos que estamos

publicando.E só colem—'isto é importante—

os retratos quando tiverem absoluta

certeza de qual é o lugar que lhes

compete.

/?ÀDA^ uma vês em cada Mapa, êm

cima da legenda que lhe compete.Antes de colar o retrato, o concor-

rente deve lêr cuidadosamente aslegendas para ter absoluta certeza

de que está colando o retrato nolugar em que deve ser colado.

Cada Mapa que nos fôr entre-

gue será cuidadosamente examii

nado, pois a colocação errada dos

retratos inhabílita o concorrente,

SAO OS SEGUINTES OS TEF •MOS DO DECRETO DE OFI.

CIALISAÇÀO DO CONCURSO GRANDES VULTOS DO BRASIL BAIXADO PELA DIRETORIA DE EDUCAÇÃO D(

i ESTADO DO RIO GRANDE DO NORT

Departamento do Educação

Expediente do Direior Geral.

Portaria n.* 137 — O Diretor do Departamento de Educação considerando o valor que á causa da educação traz a cc

jlaboração da imprensa, especialmente n';parte que se refere á infância;

considerando que é de grande varfagem estimular a ampla circulação de

¦ órgãos de literatura infantil, desde que_. enquadrem nos principios da moral sã;

considerando que a revista "O Ticc(Tico" vem correspondendo a todas esssexigências;— considerando ainda quo \i em 193:

¦ foi oficializado o "Grando Concurso Br<sil", por essa revista instituido;

'. — Resolve oficializar o concurso "Gra.

ides Vultos do Brasil", com o fim de vulgJrizar as biografias dos mais notáveis vultnacionais, o recomendar aos senhores dírí

•'fores das esco'as públicas do Estado qprestem ao referido concurso seu apoioa cooperação que lhe seja possivel.

., — Do Órgão Oficial do Estado do R''Grande do Norte, da 27 do Abril de 193

FORAM JA' PUBLICADOS OSSEGUINTES RETRATOS :

Em 6-9 — José BonifácioEm 13 - 9— Floriano PeixotoEm 20-9 — Bento GonçalvesEm 27 - 9 — D. Pedro I.

ivo nsvjrvno Para o amiguinho que ainda não sabe ler

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ftà\'mU. > w*^^'

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Oiretor-Gerenta: A. de Souza e Silva

^[L0(3©C*_J ._>„- S5>t><?@

L

SÃO OSSEGUINTES

os principais assun-tos da próximaedição d' O TICO-TICO-

UM PREMIO BEM GANHO— Conto interessantíssimo.

O TESOURO SUBTERRa-NEO - Conto de. E. Wan-derley.

LUTA ENTR_ CHAMAS.

HISTÓRIA DÈ HARRY BRU-NETTE — 2 paginas cheiasde emo

HISTÓRIA DO IMPÉRIOROMAfyO — Continuação,n. 4.

COMO TERIA ACABADOO PASSHIO DE SeO AB-DIAS ? — Original concursocomr magníficos prêmios aosvencedores,

ÁLBUM DO TICO-TICO -Pagina de retratos dos nossosamiguinhos.

VARIAS COISAS SOBRE ADESCOBERTA DA AME-RICA, etc.

Meus netinhos:

No próximo dia 11 a nossa revista completará anos. Com-

pletará trinta e quatro anos, entrando, portanto, no seu trigesi-

mo quinto anc de publicação.Não será justo que passemos sem um registo por uma data

que nos é tão grata, e nem que que deixemos de relembrar, com

justificado orgulho, o que tem sido a atuação deste semanário,

votado sempre a um belo ideal: divertir, ensinando, as crianças

do nosso país.Devotado a esse desejo, e piocurando estar sempre em dia

cüm os sagrados interesses da Pátria, O TICO-TICO tem sido,

através de suas iniciativas, um veículo de idéas sãs, de noções

de patriotismo, de amor á terra 2in que nascemos, e se pôde or-

gulhar de ser um verdadeiro paradigma no que diz respeito ao

interesse pela cultura e pela formação moral da nossa juventude.Para tanto se têm esforçado, inequivocamente, todos os ho-

mens de jornnl que têm tido a seu cargo a orientação de O

TICO-TICO, e vale relembrar-lhe aqui os nomes, como ho-

menagem ao seu interesse, seu labor c bôa vontade no desempe-

nho do tal tarefa; Luiz Bartholomeu, Cardoso Júnior, Renato de

Castro, Eurycles de Mattos, Lopes dos Reis, Oswaldo de Souza

e Silva e. principalmente, o inesquecivel Carlos Manhães, cuja

lembrança ainda está tão viva no coração de todos vocês e dos

que trabalham n'0 TICO-TICO.

Vamos, pois, entrar neste novo ano de vida, com a mesma

fé no futuro da Pátria, o mesmo interesse em conquistar cada vêsmais a simpatia da criançada brasileira e, principalmente, a mes-ma bôa vontade e o mesmo espirito de cordialidade para com osnossos leitores, que nos têm sempre norteado.

VOVÔ

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O T I r. O - T 1 c o 6 — ', _ Outubro — 1939

A AYO'ZINHAUm conto de CECÍLIA MEIRELES

SOB a sombra tia tarde, a creatv-a

chorosa gemeu : — Avózinha,olá escurecendjp o nós não temosóleo para a lâmpada! Mas a avózinhaera tão velha e tão pobre! A avózinhabalbueiou a tremer:

Que é que se ha-de fazer, neti-nho ?

E a tarde foi se tornando muitoescura, porque as nuvens negras alar-

gando-se das montanhas alastraram-se por todo o céo.

Avózinha, queres mie eu vá láéfm baixo? Queres que eu te compreo óleo?

K o pequeno, de olhos aflitos, con-templava a cidade acendendo-se nadistancia...

Está escurecendo tanto! Vaificar noite... E os santos sem luz,avózinha! Tenho medo...

A velhinha suspirou desiludida.Tu não podes ir lá em baixo,

netinho... Ainda és muito pequeno...E tu, avózinha, por que não

vais?A avózinha, tremula, tremula, en-

Iristeceu mais e, baixando a pobre ca-becinha branca, balbueiou:

Ah! netinho... netinho.., Eu

já não posso mais descer á cidade...o meu coração me diz que nunca maistornarei lá...

O pequeno abraçou-se á avózinha,escondeu-se-lhe no peito que a ve-lhice cavara e gemeu baixinho, coma sua inocência, com a sua amargura:

Não, avózinha, não digas isso,não... não digas mais... nunca mais...-

Ao longe, a cidade cintilava todaacesa. Mas sobre a avózinha, sobre asua casa humilde, sobre o seu meninocheio de medo, a noite baixou cadavez mais sombria e do céo, forradode nuvens grossas, não vinha um raiode luz, uma claridade de estrela.

Mal se ouviu gemer outra vez omenino:

Os santos ¦*_*>**ficar sem luz,avózinha...

E ela respondeu:Soctga, meu filho, socega que

os santos hão de n<>s perdoar... Elesbem sabem qde esta pobre velha nãoos esquece nunca, tem-nos sempre nopensamento e no coração...

Como estavam sentados á soleira daporta, o pequeno, levantando o corpo,afundou o olhar no interior da casa,conij.lelamcnte silenciosa, toda negra,com uma expressão tão profunda demorte que ele de novo se afligiu... Evoltou a cliorar mansamente:

Avózinha, tão triste, a casa

COMO TERIA

ACABADO O

PASSEIO DE SÊOA R D I A S ?

AGUARDE O PRÓXIMO NUMERO

1'ltIMEIHA COMUNHÃO

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iiUMiitBff*!

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Nossos leitores Miguel e Norma, fi-llws do casal Miguel Cavalieri

assim! Não podemos caminhar ládentro... Temos de passar a noiteaqui ?

E a avózinha com um fim de vozbalbueiou, chegando-o para si:

Descansa, meu netinho, deça... Enquanto esta velha teve for-ças... forças para ir mendigar, nua-»ca deixou de trazer óleo para os seussantos... Eles bem sabem disso...

Ah! Avózinha... Eu te ajudo!Vamos... Eu mendigarei por ti...

Mas o céo escureceu cotnpletamen-te e a avózinha mal pôde halbuciar:

Netinho, é muito tarde... í«s_" -guem faz esmphs a esta hora... Em*costa-te a mim... Não tenhas medo...

E o menino dizia:Já não te vejo, avózinha! Como

está escuro! O céo não tem uma es-trelinha, uma só!

A avózinha não respondeu mais.Ele pensou que era o sono que o-niu-

decia; não disse mais nada e dormiu.No dia seguinte, porém, quando

acordou, ela estava caída, Iria. -emolhar e sem voz.

E a creança clamou:Avózinha! Avózinha! Os santos

são vingativos! Os santos mata-ram-te! Os santos querem luz; que-rem luz ! Avózinha do meu co-rnçno!...

E precipitou-sc para a cidade, lálonge, para mendigar uma gola de.óleo, uma gota de luz c oferece-h aossantos...

Murmurava, a correr:E' para a alma da avózinha... Para

que os santos lhe perdi-em... Para queos santos a recebam...

Intimamente, a sua grande espe-rança era acorda-la de novo, era

faze-la reviver. Mas ninguém lhedeu nada... Os santos ficaram ie_,luz... A avózinha ficou morta purasempre...

E ele nunca mais foi feliz....

Como teria acabado o passeio do sõo Abdías?

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A __. Ot.h.l.ro — 1939 O T 1 <; 0 - T I C o

UMA NOVA NARRATIVA DA SERIE GUERRA AO CRIME

A HISTORIA DE HARRY BRUNETTEContinuaço n. 11 [original de rex CQLLiErT] Continua

Eneontrímo, o cíconderijo do ^ÊÊMr ° DEP- D£ INVESTIGAÇÕES ALU-JOHN EruneHe um apartamento em V/esi T ^Sà GCU UM APARTAMENTO IMEDIATA-

EDGAR ,02 Strecf "¦" a "la •*>* vasia' L ^7 MENTE ACIMA DO PE BRUNEfTIr.

HOOVER, | -^ ^ Exceliente! A«-VM* § p Este ó o único Ótimo! Eu oranje plantai

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2s^^- ¦ik^u----^TQ^k \ "^

fâfii'4^^^%^ ÉS l^L yJ /*^¦ i_/4_a \___\\\zí_^^^B^_wj__-t**_^_-\S^o/^^Mk \M\\t^fr_m^_^^^ÉSÉfc^ l^^_2_m^T rKmÊÊ^JÊ M l^^_^_*T_trrt^""Cf^gBlMMIfc f_w////ãJ.^i''il'^\ 11/-^/ ^______%wlmÊrMTlm_\\_W^^^ •"

G^^li ^a\Milll»F^*al—W ¦VE/l/H \_W_a*___mimimiiiimriiin/rr_mip— —, - -¦

G-MEN E AGEN-TES DA POLICIADE JERSEY OBSER-VARAM O ESCON-DERUO DE BRU.

NETTE DURANTEHORAS

NO PRÓXIMO NUMERO DUAS PAGINAS DESTA HISTORIA,

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O TICO-TICO -8 4 — Outubro — 1939

"J^i"—'" ¦'¦ ' ' *mmaamm,—¦.-L_.__g.ai ___, ,,_„ ' „._ , gSS

|if5L //A \\ |sV ~

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/« Àr^co' ave dq familia dos

y^A '// lV ríIflvK' Wí ~í JPrP favel e a9ressiva quando'fflWliSfí/ f° t-YNOPHRINE e um peixe-i >^^|zangada.

PlSl^ abissal munido de poderoso ^^^^

~^^^lglj^'f|l|

O merguihao ártico vivesolitário e se irrita muitocom a aproximação dooutra ave de sua espécie.

Acima vemos o EIDER, o curiosopato tâo querido dos irlandesespela penugem macia que produz.

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& — Outubro — 19..9 — 9 — O T I C O - T I C 0

As proezas de Gafo Felixt Desenho ae P.ir Sullivjn — Exclusividade dO TICO-TICO p*rj o Braiil)

Coitados dos anõezinhos 1 Não podem serrar o toro de madeira ! ! Vou dar um qoito !

- ¦ ¦-' ji r*—i 1———i _¦ — ¦'¦ _—

^/ &Vn x_. ^? —:^l ' -^

z' V_j-a**»w*few» /A'. y ,J_-' w

Esperem, quo eu faqo já um milagre 1 Que é que vocês pensam do Felix ?

J<*

"• ív_ / ^_*"_ — _ f \ ""* /-¦ ____._._-

Um, dois a . . . tres ! ' Era isso mesmo o que eu queria.

E^B^S Ia*. ' ( ") 1 WiWmsWmWFt

Segurem o toro de madeira, pequenoj !E agora vejam o que aconteceu, no próximo numero...)

(Continua)..

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O T 1 C O - T I c O — 10 —

exercício escolar

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Aqui está o mapa do nosso querido BRASIL mostrando os Estados cmque se divide. Com os seus lápis de côr vocês podem colorir os Estados.

cada um com uma tonalidade diferente, obtendo um lindo resultado.

Porque é que não temos o ar?Não podemos ver o ar porque êle

é incolor e transparente, isto é,deixa passar a luz através da suamassa.

Não sc imagine, por isso. quenão exerce acção alguma sobre aluz; por exemplo a luz que vem dasestrelas desvia-se um pouco do seucaminho quando entra na atmos-fera, d<_ modo que jamais podere-mos ver aqueles astros no lugaronde realmente se'encontram.

Quando se altera diretamenteuma porção do ar em relação ao

que o rodeia de maneira que des-vise a luz um pouco mais ou menos,então a vista nota alguma coisa.

Até certo ponto, podem-se ver

algumas vezes os movimentos doar por cima dum bico de gaz.

Tamb«_m é possivel mudar o es-tado do ar, de maneira que se tor-ne visivel sob uma nova fôrma.

Podemos resfrial-o até sc liqui-fazer c então torna-se visivel, comum aspéto muito semelhante ao daágua; e se levarmos mais longe oresfriamento, conseguiremos vêl-ucom a aparência d'um pedaço degelo.

O ar, felizmente, não tem côrprópria, dc modo que não altera aluz que passa através dele, o queera o mesmo que alterar as coresdos objetos vistos através da suamassa.

As frutas aliviam a sede, satisfazem a fome, e promovem a saúde,e se ainda não bastasse, deleitam a vista, e como o seu aroma é decausar inveja ás mais perfumadas flores, quasi completam a conquistados sentidos humanos.

5 _ Outubro — 1939

OS GÊMEOS NARIGUÊTA

A vingança co._ o escaianáro ?

I

%0^y

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¦""¦^^¦^------____,

(NO PRÓXIMO NÚMERO.OUTRA HISTÓRIA IGUAL.)

COMO ACABOU O PASSEIO DO SEU ABDIAS?.

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Continuação-21 -

IJé

WTA ZNTRW CHAMASROMANCE DE AVENTURAS

Continua

— ... de calçados, que indicavam a cíireçãotomada pelos fugitivos. Tiveram que abandonara busca e regressaram pela estrada. Nesse mo-mento passava por ali um caminhão, a cujo mo-torista pediram uma "carona".

— Desse modo foram ter á cidade de Larchestere depois de comer, descansar, se apresentaramao quartel dos Bombeiros, que os felicitou peloque tinham feito, depois que eles lhe contaramtoda a sua aventura.

¦— Entretanto, enquanto eram felicitados, resccufi campainha, de alarma e no indicador apareceua palavra "Incendia". Daniel, Sicofiturna tais situações, saiu a correr para ocupar o seuposto no carro que devia partir.

— Enquanto Dan tomava lugar no carro, ao ladodos outros soldados do fogo, Wally tomava lugarao lado do comandante tío Corpo, no automóveldeste. E partiram para o local onde lavrava oincêndio. Era em um Banco que . , ..

— ... ocorrera o sinistro, e Wally notou queas' portas estavam destroçadas. Convencido deque o incêndio tinha sido provocado pelos ban-didos que perseguiam. O fogo estava violento eia crescendo cada vez mais.

—¦ Dentro Ca '¦ Banco havia forte fumara-la çuo

não dei:-.ava vêr cora clareza. De repente, en-quanto avançavam, 03 rapazes distinguir; . .figuras misteriosas qus tentavam sair. Q*eram ? Seriam 03 mcendiarios ?

mm

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O TICO-TICO — 12-— Outubro — 19.9

CANÇÃO i:DA PAZ"

Soldado que vais à guerra, car-

regando teu fusil, lcmbra-te de que,

por certo, do outro lado da trin-

cheira, está também outro jovem

que deixou na sua terra, uma pobremãe, chorando, com medo de quelhe matem o filho que cia criou com

os maiores sacrifícios, deixando até,

muita vez, de comer, ou de beber

para que não lhe. faltasse um pouco

de pão ou leite...

Soldado que vacs à guerra, mon-

tado no teu ginêlc, pensa que lá na

campina, cavalgando outro corccl.

está, certamente, um jovem que dei-

xou na sua terra uma noiva extre-

POEMA EM PROSA DE EUSTORGIOJ/VANDERLEY

mecida, a chorar, inconsolavel, com

medo de que lhe matem o noivo

muito querido, — o seu sonho de

e. perança — a esperança de um

noivado, de um casamento feliz —

ela, vestida dc branco, com um véo

de gaze na fronte, junto ao seu

noivo, a sorrir, ajoelhados na ca-

pela, contritos, ao pé do altar. ..

Soldado que vais à guerra nas

azas de um avião, não te esqueças

de que, em terras que te dizem "do

inimigo", ha criancinhas brincando,

na mais sublime inocência, sem sa-

ber que o pai partiu para, talvez,

não voltar... e aue as mães dessas

crianças tremem ae susto e pavor,

ao pensar que a Morte venha, es-

voaçando, pelos ares, trazendo o

luto aos filhinhos, como, talvez, jálevasse o pai deles que peleja tam-

bem distante dos seus...

Soldado que vais à guerra, pede

a Deus que a guerra acabe antes

de chegares lá, para que ali não te

matem, ou te obriguem a matai

tantos outros teus irmãos, os noi-

vos de tantas jovens, os pais de

tantas criancinhas que ficarão neste

mundo abandonadas e sós...

Soldado que vais à guerra...nã _ vês como a guerra é má ?...

BLIZZ, 0 JUSTICEIRO POR— MAX Y A I. T O KÍ1Ql\~L1.0 JUSTICEIRO

_. _IUHA CABA 6' QUE M_bVIRAM riAS UM DIA HAO-DECONHECE-LA.

ANOA POR _V _, l_.EOCI_A I__l§ DESENFftE IADA. BUZ-, Jwoce c_nóeguii?a' dar r~J

CABO DESSE BANDO ' /—vcon DiSFaecEs

E MUQUE M_or_-DE DEKOI__riQue ne _ií_-i_U_UW_ tslAStfâòs .

ACS KEMDIGO. POUCA GENTE.FA_ _T_N._0 .N_M O MAIS ESPER

TO LADRÃO P0DE_T:5r¦5USPE! _iI5^ .'—

i^A ESTÃO CONCEI-TANDO ALGUMA TEA-PACA-E _On ABRIR6EM O. Olhos eapuR_K CS OUVIDOS

f^~\ L -Wi X^V.V-Y §. ___ ÍÍÍ5____J

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uma esuou nha (esretipo eu couucco oeS_8_i_3.f BOM S£__»-tí)

o. noEAPoees ra-ram ao cinemaa ocasião _' bôapara um timbalhiuui

Jf&vy^

ESTE HOOE v/AEpassar a sontNO XIL1MDRÒ .NÃOLHE DAREI VA__kir

HAVERÁ COFRE.NESTA CASA. »VAMOS EXP-CIMEM

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VÊM se oio\/E u_ EntiMa LflE.NÃO FALSEIE. JA* f^~?rtfVIU COMO .ULETC (tfPODE V.RACE&PiN- \/ / ~~*^GAROA - AÔORA, VIRE / L£fç^3E E TOCA A MAIS. - jfâ|7í_UjK__r___.L_x W§L$

ÍS.E É O SEGUNDO tFISCDiO- VEJA O TERCEIRO NA piM RTA FEI.A ÇUE VEM

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MING FOO .', NOVELA DE ERANDON WALSHCONTINUAÇÃO N. HO

— Fala comoverdadeiro ami-go, podem acre-ditar.

— Não ha negar : Um amigosincero é um tesouro, mas nem sem-pre o tesouro é um amigo.

— O capitão Tom e Ming Foo encontraram ouro àsi/Vy-i toneladas. O bastante para nos tornar ricos. Êlcs pensam em

sc apoderar dele sem repartir conosco. Temos que fazer valernossos direitos !

— Você nãosabe que os na-tivos são ami-gos do capitão?

— Os nativos ? Bah ! Umacambada de gente atrazada íDispararão logo ao primeirotiro!

— Fiquem com sentido. Nem uma palavra sem minhaordem. Prenderemos o chefe. Ming e o capitão e sairemosdaqui carregados de ouro.

->. Km? Fc-tm*» Syndicate. Inc, WoriJ ngrit. re*r*?rycr_

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Continua

no

próximo

numero.

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parves

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publicando,

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marão,

assim,

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Pre-

sepio

que,

depois

de

arma-

d

o, causará

o

melhor

eíei-ta.

Todas

as

pecas

devêm

ser

coladas

em

cartolina,

t

afim

de

poderem

ficar

^a

pc,

ocasião

de armar.

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. — Outubro — 1939 -- __! o t 11: o - r i c o

BSBtthos escoínrosA:;-'i aparecem reu_idcs alguns dcsenliç. do. _!un<-

ano |ii ir Artur jovii S Pauto, .;.:.•<. enviaram i "O TICO-TiCÓ", acpmpanhad.s de uma aciosa ;_c <> "Concurso Grifx.cs Vuitos dn !:¦t. rá fazendo, naqi £!e >¦ um

grande tti-cesso Vieram ii< no r»ul s outros rrahatho., porém, ¦ ¦• . i'-.¦ não nos sendo possível inclui-tos nesta pagina-, ..uniu ,.¦>_-

' *^Wí/T^\ Meio de co:id-ç_«. terrestre (Des

^. ViV^ dc Salvador Ferreira — _ mo)

N^^v======_--- /A$E\

l/J y yl Uma ave doinosti- / I

y^«N / ~A_ Um amigo fiel (Des. de Ar: /Ok11/ /^ P^/

~~~\ Oliveira Faria — 2." ano) ^y ^»—_.

)$jü-Á "> V -li ) ^

/~\ Jóqueis (Des. de ! A ""/ // '-_,-.-}—r» Durval M. Silva / / \ / / / J

J 2.* ano) I I l S /. A As trw ra»,;, ijii» fonr.aram o/~~f \ L*A ^-S%Cs'S tipo brcsileiro (Des. dc Nil?4tmm*' \^ZK^^vA-J

A~-f Machado da Silva — 2." au.)

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O T ICO- T I C O — 14 — .', _ Otidibro — ML!')

Zé Mecaco, «posar dos revezes sofri- .. .retlUcr di ¦qcnci-u. e petquizas que Ha» d.-ssem um qrerde rcno- ...a um local onde erpcrave en-d'^~- nas suas aventuras poiciai-, tcí- me. Um dic, ÍUe pareceu quo a ocasião havia chegodo c, cora as co.itrar um delinqüente famoso,mava em... devidas prpcaucõer, dirigiu-se... qua fugira, da

...Detenção. Uma vez no luqar me-teu-se num buraco quo havia no cheioe eípc-rou pelo bandido.

De fato, leqo depois veiu o "ban- ...então aproveitou, e, de pis- o esperava novamente. O "bar,-

dído" acompar.hado de doís outtol tola em punho, o intimou a dído" «ra o seu cunhado, queE Zé Macaco... render-se. Mas uma decepção fora ali fanr um pic-nic !

A vida das formigas é, entre a detodos os animaes, possivelmente amais curiosa de ser estudada. Dessespequenos animaisinhos que vivemem sociedades perfeitamente organl-zadas são conhecidas mais de mil es-pécies, todas elas com um grau de"civilização" que muitas raças hu-manas, onde o progresso ainda nãolevou os seus beneficios, invejariam.

Como em todos os insetos, os ma-chos, têm vida efêmera. As que con-servam a vida por mais longo temposão as rainhas que vivem uma dúziade anos. As operárias marcam a zo-na intermédia entre as rainhas e osmachos e conservam a vida durantetrês ou quatro anos.

A formiga é boa e caridosa, sentea alegria de poder contribuir para obem das suas semelhantes mais infe-lizes. Se alguma, com fome. solicitaum pouco do alimento que outra re-serva no papo social — uma bolsa quepossuem no ventre e lhes ocupa amaior parte do seu volume total, lo-Ao esta se presta a alimentá-la. Mau-rice Maeterlink conta que, se ofere-cermos algumas gotas de mel tingi-das de azul a uma formiga ama-rela, cujo corpo é quasi transparen-te, observaremos que o ventre começaa avolumar-se tomando uma còr azu-lada. Algumas "esfomeadas'', atrai-das pelo cheiro, correm imediatamen-te para ela e acariciam-na com asantenas. A primeira comove-se, cc-de ás caricias e todos os ventres, mo-mentos depois, ficam azulados. Acaridosa fermiguinha, satisfeitas to-das as outras, foge como que a escon-

der a sua bela acção, "mais feliz doque se tivesse comido três ou quatroabundantes refeições".

A formiga, porém, não é apenas ca-ridosa, solicita, para com as suas com-panheiras de formigueiro. S? alguma"estrangeira", que não pertença a ra-ças muito inimigas e as sentinelas doninho deixaram passar, pedir um pou-

jAvidadasformioasco de aumento, não sucumbirá pelafome. Mesmo durante as batalhasmais duras e mais cruéis — as formi-gas têm verdadeiros exercites organi-zados e disciplinados com os quais secombatem qur.ndo reina a desharmo-nia entre duas s jeiodades — sc um ad-versaria tem fome, cessam a luta, ali-meníam-r.o e recomeçam, em segui-cia. o combate com a ferocidade ini-ciai.

A organização das sociedades deformigas apresenta, a maior parte dajvozes, aspectos que assombram, pelasemelhança com as sociedades huma-nas. Como o homem que, após ama vi-da agitada e primitiva em que viviaexclusivamente de raizes, frutos, mo-luscos e produtos da caça, conseguiudomesticar e criar diversos animaisqua lhe forneceram o alimento e osagazalhos, as formigas domesticarame criaram outros insectos produetores

de secreções açucaradas. Quandt».num momento feliz para os simpáti-cos animaisinhos, uma formiga, quevagueava em busca de alimento, foisurpreendida por um cheiro deliciosooue chegava ás suas antenas, próximode uma tribu de pulgões, uma novaera nasceu. A noticia correu célereentre as companheiras e todas pude-ram encher o papo social com o d".' rsachado.

Desde então, as formigas comece. ¦ram a cativar os pulgões, a dom°sti-cá-los e a procurar facilitar-lhes a re-predução. Com os pastores dos ieba-nhor; apascentam-nos e tratam-noscuidadosamente, conduzem-nos aoscampos de pastagens e íccolhem-notan cstáfculos próprios. Cs cuidados queas formigas têm para com as suas"ièsc";" são extremos. Selecionamaproveitando apenas aquelas oue mai-ores quantidades de substancia açu-carada lhes fornecem. 2, periódica-mente, acariciando-lhes o dòrso comas antenas, provocam-lhes od ;tara-lhes as desejadas secreeõtformigas menos civilizadas ficam de.guarda aos rebanhos e aos estábulos,evitando que os ladrões de mel lhe.;roubem o producto armazenado; asmais práticas cortam as asas aos pul-gões para que êlec não fujam, rodei-am-nce de tapumes e arranjam-lhescaminhos "bertos e abrigos para quese recolham em caso de chuva.

Seria muito longa a descrição detodos os pormenc-zs que caracterizama vida das formigas. Elas têm uramundo próprio, um mundo cuja civi-hzação é. em muitos aspectos, maia"humana" do que a nossa.

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O TICO-T 1 ( O 18 — 4 — Outubro — 1939

®y rn^r^yp Y \ W00-^ \

¦ yy T\jiy y'\~ %$?'"'' ^0yy>

y^yy *•=-=. <=^=> %\yO transatlântico afundava lentamente...

...destróier. Era in-rCZ y?tenso o nervosismo c=5L-I?^em torno á cidade* flutuante que desa- c—y^yparecia, mergulhando nas águas do oceano.. «"""^.j** l

.. .emquanto cs valentesmarujos tratavam de salvar omaior numero de pessoas, recolhendo-as ao.

Nesse momento, porém, um:marinheiro veiu falar ao...

.. .comandante e lhe contou que, estando de vigia,avistara nas proximidades uma coisa parecida como periscópio de um submarino.._,

Com o auxilio do seu binóculo, d oficial ve-rlFicou que, realmente, estava á vista algo queapresentava aquele aspéto suspeito. (Continua)

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\ — Oíi.hI.i.. — 1939 — 19 — O T I C II ¦ T I C O

MEU JORNAL j!ül Diretor: — CHIQUINHO

t/^mLftl

agua de princezaChorava a princezinha

[amargamenteNo peitoril da janela apoiada,Suando dela gentil e docemente5c aproximou uma brilhante fada.

Que te falta? pergunta: por que[choras

Se todos te obedecem nesta vida,Sc dc teus pais tu tens, tudo que

[imploras,Sc deles és a pérola querida ?

Sim. . . tenho tudo e não tenho[nada.

Respondeu a pequena tristemente.Estou já deste mundo enfadadüPois nunca tive um dia de

[contente.Eu vejo por ai muitas meninasQue nada têm. famintas,

[maltrapilhas,E que percorrem as verdes

[campinasComo se dalegria fossem filhas!

Por que então eu, que muito mais[mereço

Por delas ser a grande soberana.Com cr.___ idade ainda desconheçoComo poaer folgar, estar ufana?

<— Poderia explicar-tc, diz a fada.Mas compreendo tal não ser

[preciso.Vai junto a elas meiga e delicada.

OLINDA N.

i_ interroga a causa do seu riso.

Procura-as, e sempre que puderes,Deixa este luxo, toda esta riqueza,E estou bem certa: se assim

[fizeresSerás na terra a mais feliz

[princeza,Nunca ! — responde a outra

[ofendida.Jamais tal confiança lhes daria.Eu, poderosa, e tão bem vestida,Jimto a plebéas? Que pape! faria?

Bem. minha filha, diz a fada[triste:

Para o leu mal, então não ha[remédio

Ao trono da vaidade já subiste.E por isso ao teu lado tens o tédio.

Seyuirás. pois, p'ra sempre sem[consolo.

E não esqueças do que eu vou[dizer:

P'ra compensar, do rico, o[orgulho tolo.

Deus dá ao pobre o prazer de[viver.

Portanto, nunca estranhes se as[menina..-,

Que nada têm, famintas.[maltrapilhas,

Percorrerem felizes as campinasComo se d'alegr:'a fossem filhas

MADEIRA

f,JÁC.H*j°ySÁ 53.5

Machado dc Assis —• visto porAlmir Brandão {8 unos).

0 MENINO ESTUDIOSOPaulo o um menino multo estudioso '.

Kle quer que todos os meninos estudempara quando ficarem grandes serviremao Brasil, Hontem. Paulo voltou da.escola muito contente. Sabem per que ?Porque todos os meninos deram a lirãocerta. .José. um dos colegas de Paulo,detesta os estudos. Paulo chamou-o edisse :

— Por que voei não estuda. José ?Eu penso que é por isso que seus paisestão tristes com vocô.

José agradeceu o conselho do colega,f foi embora.

No (!ta Rfiguinle, José estava com alição ceitinha.

Hoje, ele é o mais aplicado da aula, eseus pais estão muito contentes tom fie.

Todos os meninos devem estudar, efazei como Paulo, dar conselhos aos quenão gostam de estudar.

Estudai, que o estudo vale tudo.

Norma Nunes VUtwt .8 anos)

O azat* e3o RomãO - (Historia muda especial para Meti .Jornal)

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mlSg' -Mi' ^ "'**

Composição de Emmanuel

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O TICO-TICO 20 — 4 — Oiil ubro — 193â

Era uma vez um dedal de

prata que vivia no cesto da

costura da Isabelinha.- Tinha-lho dado o padrinho,quando ela fizera oito anos.

Má que tempos isso fora,

porque a isabelinha estava aoo-

ra já para casar, e o tal dedali-

nho tcdo furado do muito quetrabalhara durante anos.

Checj ída a época da menina

tratar do seu enxoval, uma

ocasião, entrou no cesto da cos-

tura um nevo hóspede: um de-

dal brilhante, luzidip, ncvinho

cm folha.

Com ares de novo rico, cheio

de vaidade, olhou com o maior

desdém para o companheiro

que. muito encolhido, ficara lá

nó fundo, observando, triste-

mente, o intruso que lhe vinha

usurpar o lugar.O dedal novo, sem dó nem

piedade, desatou a falar desta

maneira:

Vê como sou formoso eforte ! O meu brilho até ofusca!Tenho pena da tua velhice, coi-tado ! Estás tão inútil !.. . E

para que terás tu o corpo cheio

de buraquinhos ?!São chagas do trabalho,

meu menino !— respondia, re-

signado, o velho dedal. Se a

Isabelinha fôr sempre trabalha-

dora, as tuas lindas bexigas se-

Os eiCS €_? C3 <sl 1 S3Confo de VirgíniaLopes de Mendonça

rava a agulha que cosia os ves-tidos das bonecas.

Não era muito bonito a Isa-belinha tê-l0 assim abandona-do !. . . Um companheiro dasua meninice !. . . — pensava o

pobre, numa desolação.Mas, certo dia, a mãi da Isa-

^p Q 55 belinha tirou-o do cesto da cos-tura e disse para a filha:

— Vou meter o teu ded::ki-nho antigo nesta caixinha parao guardar como recordarão.Cem êle aprendeste a coser; de-vemos-lhe carinho.

E o dedal viu-se deitado em

ráo mais tarde os feios bura-

quinhes de que desdenhas.«-.Incrédulo, o dedal novo jul- rôfa caminha de setim que era

gava que eram rabugices de vé- c f(-jrro fa ca-xa.lho que assim faziam falar Naquele ninho confortávelcompanheiro. sdcnncceu, contente, por ver

E, cruel, desapiedado, tor- como, afinal, o apreciavam,nava: Quanto ao dedal de prata.

— Nem sei porque ainda brilhante, forte, novinho, não

aqui estás ! No lixo é que é chegou a velho !

teu lugar ! Quem não trabalha, Por isso* não recebeu, como

não tem direito á vida ° outro' Provas de estima*Morreu dum desastre, de-

baixo dos pés duma criada gor-da que o não vira rolar para o

E o dedal velho só tinha des- cha0canso quando o outro entrava Amolgado, sem forma, emem actividade. Então sim ! Em- tal estado ficou que foi pararquanto o figurão ajudava a Isa- a um ourives, vendido comobelinha nas suas costuras, o vé- coisa imprestável.lhote adormecia, sossegado. Assim foi castigado, por ter

Sonhava, então, nos tempos sido cruel e desdenhoso com osantigos, quando, enfiado no velhos que sempre devem secdedinho da menina, lhe empur- respeitados.

Como teria acabadoo passeio dosêo Abdias?

Léía SempreOS dõlfc Gonfòsque O TICO-TICO traz em cada edição

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AS LINDAS POESIAS NACIONAIS

O 5 RB IRde OSWALDO OR ICO

Esse lindo cantor, que outras vozes suplantacom o guiso de oiro de seu canto folgazão,ha de ter, com certeza, alma presa á gargantapor umas cordas de guitarra ou dz violão.

Cantando, o sabiá é a própria luz,que cantae a subir e a cantar sonoriza a amplidão,pondo uma nota dc cristal cm cada plantae abrindo em cada flor a flor de uma car-çáo.

Vive a existência irreal na asa da fantasiae trinando e tinindo em gorgeio que encanta,êle reflete toda a luz que vem do dia.

E' um rosário de sons rezando uma oração,um poeta que trouxesse a alma presa á gargantae, na própria garganta, o próprio coração.

METAM O LEÃONA JAULA

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pYirddo Orico, irumbto da Academia Brasileira dt Letra:-, è poefa c ptota-àor. £' c uida dc "Contos da Mãe Preta'' < "Hisiprias dc Tei João'\ .¦-.

Biblioteca Infantii <f'0 TICO-TICO

E:;se leão não pode ficar fora

da jaula, pois é um perigo para a

petizada. Mas, como faze-lo en-

trar na jaula? Vamos ensinar a

vocês um processo fácil e rápido.

Coloquem sobre a linha pontilha-da um cartão postal em posiçãovertical. Encostem o nariz na ex-

tremidade superior do cartão c fi-

xem o olho direito sobre o leão e

o esquerdo sobre a jaula. E' o bas-

tante para vocês verem logo o bi-

cho engaiolado l

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O T I C O - T I C O \ — Ouití5jro — 1939rCURIOSIDADES UNIVERSAISBOB STEWARD

P.õdio CobreLltío

Estrôncio Mdnjar.íj

Segundo os complica-dosCc"»!cuíoscocier.í!indiano James Baisin-ge;- a energia atômicadc meio cepo com águaeqüivale á energia dochoque de 2 locomoti-'••as de 100 toneladas.

Mtjnésio Alumínio

.Parece incrível queuma simples garrafacom leite contenhanada menos de 14metais !

Po» dlSlO BánoZinco

Rubídio

Titânio-ülcio

V«nídio

De todos os alimentos, o leite é o nr»ais.completo. Até os 6 mezes de idade ascrianças encontram nele um alimentointegral pois a deficiência em íerro é"suprida com a reserva armazenada noligado.

*>£<* '—7_ãflM

S w

n rs

Os chineses primitivosusam as pupilas do gatocomo relógio, pois estasapresentam aspétos di«versos ao correrdo dia.

A Snra. RUESINK tem conse-guido belas ninhadas de pinta»inhos em uma geladeira. . . E'preciso acrescentar que o geloíoi substituído por uma lâmpadaimprovisada em querozene !

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Às aventuras de João de Malempeor«A IOIITA lOUBADA Bi

Este episódio concluirá na ediçáo da próxima quarta-feira

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pergunta. Se der !

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{Continua)

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cbado o passeio de jSéo Abdias? -—

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O TICO-TICO í — Outubro — 1ÍK10

B? ^

MRD 5EI ENEMME IMPDRTH

^VdU RJUDRR-T£^trr-co-te uno ES-PRDH E UM NOVE-LO , qFIM DE QUE,CGM ELE,RCHESO CRMINHO DEVOLTR; PROME-TE-ME , POREM 51VOLTRREE.

LEVRR;ME-HCONTIDD

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PGORR ES-TOU SEBURO

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. — Outubro — li).*".!) — Zo O TICO-TICO

i j- ——. ~r-~—. ¦-__. ^j-Zjí m9ÍMmmk'mmÍmr'~~"''*m\*mWÊÊÊfr~~~~~ '""'" "—"""?'-"-T .". . " " ;'¦-»¦¦"¦"-"'- •—-"•--,; '¦'7^|*f-'aWB--Tr .!..._>'". A*""

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tf ^^Mm^mJméÈÊ9^ -f^* \" ljma vcz transporta a entrada secreta, a :

m^m\mmm rl\\\¦ -'C- J^^- Princeza ficou parada, estarrecida com o que., f*| (\\\\y^

' mmfmmF*'' 1 &"* í2^s sc apresenrava ;,os seus olhos: no interior do ,'__¦ sWr -•'' mmmwÊw « Wn^!^' <*ompartimento, vários gigantes, auxiliados pe-

fl^/ ^ €$§L n K/^h 'os 'U)rn;;ns-saPÜS. estavam a remover

Zí1*' ,^^*?f3: -^-Z^_-TTr-_=r-------____--J.i xík ~. nHf 7- ///////Mi

Emquanto isso, Alduin prosssguia a sua mar-cha, cm busca da esposa, da qual não podia viverseparado um só instante.

- E eis que, quando meno, esperava, pareceu-lhe ter visto um Caminho, uma restea dc luz,qualquer coisa que o atraía poderosamente! Epara aquela dircç.lo sc dirigiu. *

i(Continua) ]

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O T I C O - T I C II SC — i — Outubro — .!>.!:)

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenha dc Walter Disneu r M B Ucrks exclusividade rara O TICO-TICO em todo o Brasil)

'1/W^ÊÊÍf ^^^P^W: G __—

— TA bem I Tá bem ! Então eu volto pra dentro ((E assim foi que os dois, Parafúz e Pitusquinhoconseguiram entrar no cinema . . .)

IP!L ,1 \Pois, séo Mickey, eu não percebi o truque ! Pen-

tei que era o mesmo menino ! !A mãe de vocês vem hoje. Preparem-se para vol-

tar com ela 1ll_L./íí_" *;¦ ¦¦ ¦; " . 1 I 'J _.'• ¦ . - ,—. ¦* i .¦¦.) ' i ü ik .•', ' ' , ¦ —- ¦

Por despedida, vamos dar um passeio pelo mato Titio ! Titio ! Olhe um urto I{Continua).

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T I L L I E _>'!*1íFi d o episódio cosneçad'

_ «€__ «1 Í *Ç â O 5» _W. * «3 __. O»

JA qu» «Ha quer Proponho q u a / / // / \ \\ \ \ Pro"*» © cordel- / I í 1 \ \ , \

Ir para perto da sua \ mandamoi da pr* M // \ \\ \\ linho... Passa pra oi Açudam! í / \ M \Tillia... Av ,enreae!al L-__ _^ ¦ / J. \ a,

-_• T^tí, '/ 1 a baiana fe.,? . ^, H> í VM- l__lO

It- iqua quloti-

nho, MaToquem a campainha

agoraDeve ser o Ma»,

afraxado 1 1«! agora '

a q| li ^-i z X#^? ^~~rp_\-ii^-l c°

-"i • ii .- i. m.m. ha*,»..-. <*_...¦.. hk 73^>3wr_TTV-^^HÍ _£*¦»•$£ \LmmV05%%%y&kmm\ —V%-^*°^ »- '^\ W"lO \N.

T" "^Veia o q u eaqueles malva-dos fizeram,nus.! _J-

VEJA NO PRÓXIMO NUMERO NOVA AVENTURA DE TILLIE

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O TICO-TICO 28 — Outubro — 1939

¦—'

QUANTO MAIORES FOREM SLÜS CONHECIMENTOS MAIS CAPAZ SERÁ VJCÊ DE VENCER.

O Titlcaca é o maior lago da Ame-rica do Sul, dividido entre a Boliviae o Peru. Está situado a 3.813 m.de altitude entre os contrafortes deduas cordilheiras. Antigamente tinhao nivel a 320 m. mais alto ; era, en-tão, um mar interior que desaguava nabacia do Arizona pela brecha da mon-tanha em que se ergue hoje a cidadede La Paz ; agora deságua ao S. peloDesaguadero, no lago Aullagas, cujaságuas se evaporam finalmente emgrandes pântanos salgados na partemeridional da bacia fechada. Tem209 km. de comprimento e 48 km. delargura. Está dividido em promonto-rios e contém várias ilhas. Em certospontos ;i sua profundidade é de 213 m.,mas tem grandes porções pouco fundas'e as margens, especialmente no sul,são pantanosas e cobertas de juncos.'As águas turvas, ligeiramente amar-gas, mas muito piscosas. O lago deveo seu nome á ilha principal que encerra,onde, conforme uma tradição muitoantiga, Manco - Capac fizera a sua pri-meira residência. As regiões circunvizi-nhas foram o local de uma antiga civili-zação indígena de que ainda existem res-tos arquitetônicos. As ruínas mais Im-portantcs são as do Tiahuanaco. O lagoera navegado apenas por jangadasíndias, mas desde a abertura da estradade ferro para Arequipa c a costa doPacifico tem sido navegado por vapo-res.

O Brasil,,muito embora tenlia sido oprimeiro pais americano a adotar oselo postal adesivo, foi, entretanto, umdos últimos, no nosso Continente, a emi-tir selos comemorativos. Essa inova-ção filatélica iniciou-se no mundo,quando já estávamos no regime repu-blicano ; dai a razão pela qual, duranteo Império, não se emitiram selos dessaespécie.

Os primeiros selos comemorativosbrasileiros apareceram em- 1900, porocasião dos festejos do quarto centena-rio do primeiro fato de nossa História :.o Descobrimento do Brasil.

« A confecção dos primeiros selos co-memorativos do Brasil foi confiada á'Litografia Paulo Robin & Pinho, do'Rio de Janeiro, sendo distribuídos nu-iina série de quatro valores : de 100réis, vermelho ; de 200 réis, verde, ama-relo e azul ; de 500 réis, azul e de 700réis, verde, cujos desenhos alegóricosrelembravam os seguintes fatos histó-ricos : Descobrimento do Brasil, Gritodo Ipiranga, Libertação dos Escravos

,e Proclama ção da República.A circulação desses selos iniciou-se

em 1.° de Janeiro de 1900. Eram ven-

didos somente carimbados,parte com aquela data.

a maior

Nas índias ha "fakirs"" que ficamdias inteiros sentados ou deitados sô-bre um estrado cheio de pontas de pre-gos, sem se ferirem. Por que ? Euma lei da resistência multiplicada.Se uma ponta de prego pode espetarum corpo pesado, já oferece uma resis-tencia. Multiplique essa resistênciapela quantidade de pregos do estrado,um perto do outro e verá que nenhumdeles espetará o corpo, porque seu pesoé menor que a resistência.

Um naturalista explicou porque a có-bra fica encantada quando ouve tocarflauta ou algum instrumento de sopro.

Logo mais, á noite,experimente e^tas...1^MMÍ^l \ Jm Sufi

JlJl\

Continuamos , aqui a série de sombri-— nhas iniciada na edição passada

oendo esse réptil muito "amigo" doapássaros, quando ouve a flauta "pensa"que se trata de um pássaro e fica alia duvidar, procurando saber onde estáa sua futura presa. Por tanto pro-curar, fica tonta.

O Kangurú ê, como sabem, um mar-supial (isto é, que leva bolsa naturalno ventre), cujas patas posteriores sãomuito desenvolvidas e a grande caudaserve-lhe de ponto de apoio para seusgrandes saltos. Entretanto, é nas pa-tas anteriores que o kangurú revela suaforça, podendo lutar eficientementecom um boxeador e revela nisto muitatécnica e golpes de vista.

Não é verdade que o avestruz, quan-Io vê um inimigo, enterre a cabeça nochão para esconder-se. O que êle íaaé disfarçar, to«££a.ia uma planta, por"camouflage". O Flamengo é outrodisfarçante. Esconde a cabeça sobuma aza, encolhe a perna e quem o vêde longe pôde pensar que se trata deuma flor lacustre.

As trepadeiras não têm olhos, ma»assim mesmo, se dirigem para o ponto"de apoio mais próximo, como se o vis-sem. Se alguém mudar esse ponto deapoio, uma estaca, por exemplo, parao lado oposto, não demorará e a trepa-deira tomará aquela direção.

Pergunta-se por que é que o salguei-ro chorão, árvore que enfeita quasisempre os cemitérios, tem seus galhospendentes para o chão. Sendo plantaque vegeta em lugares muito húmidosseus galhos dirigem-se para o chãopara absorver os vapores húmidos quedele se desprendem. -

O argonauta é um molusco interes-sante, que vive no mar. Quando nãoha perigo, êle aflora á superfície dasondas e desprega uma vela, parecendo-se com um minúsculo navio á vela.Se pressentir algum perigo, fecha avela e mergulha. Com vento favora-vel o argonauta fica navegando lon-gas distancias.

A maneira de cumprimentar-se dosMaoris consiste em esfregarem-se re-ciprocamente os narizes. Ha entreesse povo a lenda de que foi essa acausa dos narizes achatados que senota na raça.. H °

RESPONDA 4.GAÍSÍÍIE UM PREMIO: COMO ACABOU O PASSEIO DE SÈO ABDlASf

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4 _ Outubro — 1939 — 29 — O T I C O - T I CO14T% AgPK __+_* _*% mVS m*± ÀmT% _P_k]_tf% M

ÍggggggBBBBMBMMggg>gBMtgB...^SHISTORIA DO imPERIO HRomnno .mm

CÉSAR EDUARDO ¦EJuuo CésarFOI O PRIMEIROROMAUO QULDEPOIS DE HA-VER COMSTRUÍ-DO UMA POM-TE SOBRE ORENO, ATACOUOS GERMANOS.INFLINOINDO-LHES TPEMEODAS DERUO-TAS

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PESSOALMEMTE CAIO CÉSARCOMBATEUCOM A MAIORFELICIDADE-ENTRE IIOUME-ROS COMBA-TES, CO N) ME-CEU BEMsTbü-CAS DERROTAS.A PARTIR DES-TE MOMEMTO,CÉSAR,ELE SÓ,'TEVE EM SUASMÃOS TODOO GOVERMODO ESTADO.

^¦Ksí^aa^gJMi^i^iA- ¦__* B___^: *-+

GOSTAVAIMEfMSAMEM-TE DA ELE-GANJCIA EDO LUXO, APOlOTO DEFAZER Tíemq.LITí.Df /NLTOt\BAiyo,UMAconstruçãocaríssima,so' porque'MÃO LHECOT?R£STO(0-DiA AO SOS-TO. •

— ¦ ..¦.. ir ¦ ¦¦¦ !._¦;. i i - ¦ - ¦ i I Ml .m _;¦....¦.. .i

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PROPORCIONOU ESPETÁCULOS DE GEMEMOS vARlADISSIMOS Ç REPR19SEMTACÕES EM TODOS O? DAIÍ?-T50S 1>A CIDADE. TOMOU- PARTE MüMA COPWlDADE B>IGAS E SAOU v/EWCEDOR-

PACAVA PRE-ço tAo altoPOR ESCRA-VOS ELESAM-TES E FORTESE DISSO TIMHATAL VERC-iHA QUEBlU QUEINCLUISO DESPEDIO COMMA LISTADE SEUGASTOS•DlMAT*

U~

^k fàjfc ERA MUITO í// ^ül '#' //\T/7?-a ESTIMADO

<£%> ^Wk l£SE*A»t E QUERIDOm? A-A_m, Mi m s-t* ^ir^& pelo povo,

'°~fT 4É^ i^^V Yj ^^JaU~4a». /POISDIS-

M- ¦£ 5?ÍÍ^^I^H Afírlít /^^V ME TERRAS'w^^^-sésa °v IÍKIlm íW-m,\ desocupa-

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O T ICO- I ! C O - ¦;>

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NO/ZO-Zj^iliCoNCÜR/O/

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— ¦¦¦-- m* Benta.

Pintar, tocar, etc11 Fluido.12 Sentinela.14 Enrubesci16 Época.17 Flirtar.18 Origem da galinha.

VERTICAIS

íNa cabeça.Têm.Limpar.Nome de homem.Carlos Ivo.Fruta.

No navio.*-• No navio.

10 Animal.11 Álvaro Castro Nunes.13 Zombe ás avessas.15 Raul Marques.

V O M C V R O ar 4»

CONDIÇÕES PARA CON-CORRER

Aqui está mais um problema depalavras cruzadas para vocês, com5 lindos premios para os decifra-dores que enviarem as soluçõesexatas. Os premios, bonitos livrosde historia, serão conferidos porsorteio e mandados pelo Correio.Para que não haja extravios, per-tanto, pedimos que os concorrentesescrevam legivelmente seus nomes eendereços completos, com as indica-ções necessárias. As soluções de-vem estar em nosso poder até odia 7 de Novembro e publicare-mos a solução e a relação dos pre-miados-*no dia 15 desse mesmomês.

Dirijam _is soluções para "Nos-

sos Concursos" — Travessa do

Ouvidor n. 34 — Rio. Cada so-lução deve vir em uma folha depapel, trazendo o Vale n. 43, co-lado em baixo, junto á assinatura.

SOLUÇÃO EXACTA DO CON-CURSO ESCOLAR N. 37

J/u^VALE%£Jf NS43

¦ ipã ____l—l HM—ll

N.» 1 - MarN." 2 - Lago.N.° 3 — Porto.N.» 4 - Ilhota.N.° 5 - Ilha.N.° 6 — Estreito.N.° 7 — Istmo.N." 8 — Arquipélago.N.° 9 — Penedia ou PenhascoN.° 10 — Cabo.N." 11 — Península.N.° 12 — EmbocaduraN.° 13 — Estreito.N.° 14 — PraiaN.« 15 - Farol.N.« 16 — Golfo.N.» 17 — Promontorio.N.° 18 — Recifes.

CHAVES

HORIZONTAIS

1 — Agua que cái das nuvens— Bebida em infusão.— Espingarda,

Enfiaram soluções certas Ulsolucionistas.

Foram premiados com um lindolivro de histórias infantis os se-guintes concorrentes :

AMAURÍ DE SOUZA JARDIM.residente á rua João Barbalho, 156.Cascadura, nesta capital.

PETRONIO FILGUEIRAS DBATHAYDE.

residente á rua Barão da Passagemn. 262, João Pessoa, Paraíba doNorte.

ROBERTO MAYDONACOSTA,

residente á rua Humaitá n. 57.4. Botafogo, nesta capital.

ARINALDO FERREIRA DONASCIMENTO.

residente á rua Carlos de Carva-lho n. 12. 1.° andar, ap. 5, Lapa.nesta Capital.

ALCIDES MACIEL.

residente á rua Almirante Tcl.én. 659, Niterói, Estado do Rio.

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i — Outubro — 1939 t— oi — O T I C O - T I C O

ACABADEAPARECER

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M&^%é#é?IlUSTOACOtS Cf I t~r_Z.*_??f_\. _,,-._._-IW! GONZAGA I AtOf/f/A CÂjPMf/jPO

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SÊO ABDIAS foi pas-

seiar e levou um livro mui-

to interessante. Como teria

acabado o passeio d. Sêo

Abdias?

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VEJA A PAGINA que

vai aparecer no próximo

numero, com esta pergunta.

Responda á pergunta. Se

der a resposta certa poderá

ganhar um premio lindo.

Como teria acabado o

passeio de Sêo Abdias?

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Qventupaò do ^(kiquinfiQcniça/mô i/A£ sz ^r-rifl—r lll ||| ||| II — I-

M*A* JÊk?*f**AfU£~\ íT|n ÍM II rrr f

Chiquinho preparou outro dia um . Anunciou que se atiraria,-de paraque-so» sensacional para assombrar os conhe- daá, do 25/ andar de um prédio da «.ve- tidâo se agío^eroVen? fré_?e do Trranht'cldos- Jllda' . céo indicado. j

Quando Chiquinho apareceu Ia em ...levantou os braços em sinal de agra- ,...se atirar, mas Benjamim procurou dis-cima, o povo aplaudiu freneticamente. Chi- decimentp. E ia subir á beir. do terraço suadi-lo do arriscado intento E Dor umqulnhp... para... jnomento todos..,

...pensavam que êle se retirava, mas, eis . E o povo, estarrecido, viu "Chiquinho" Que surpreza, porém! Não era o Chi-que se atira corajosamente. se precipitar ao.sólo pois o paraquedas não quinho! Era um boneco que êle atirara em1funcionou. seu lugar...