ANO XXXVI - Nº. 431 Mês de setembro de 2018

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - casacvvrodao@sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

Direção:Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

36 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

https://sites.google.com/site/ccvvrodao https://www.facebook.com/ccvvrodao

Editorial

Pág. 3

Últ. Pág.

A Administração dos CTTprepara-se para fechar a

estação de correios deVila Velha de Ródão

Pág. 7

115º aniversário daBanda Filarmónica da

Sociedade Filarmónica deEducação e Beneficência

Fratelense

Pág. 3

“... promoção e venda ambulante, onde o azeite, mel,queijos se afirmam, cada vez mais, entre os melhoresa nível nacional.”

Pág. 5

XIV Encontro dos ex-Combatentes do Concelhode Vila Velha de Ródão - 20 de outubro

Pág. 4

Associação Recreativa eCultural de Tostão - 30º Aniversário -

“... essencial termos objetivos a longoprazo, para além da melhoria dascondições dando maior dignidade econforto, será talvez a almaimpulsionadora do grupo.”

Pág. 5

Agrupamento deEscolas inicia umnovo ano letivo

Pág. 6Pág. 4

“... nunca as famílias e a escolacontaram com tantos recursos econdições para promover o acesso àeducação e o sucesso dos alunos...”

Santa Casa daMisericórdia de

Vila Velha de Ródãoorganiza II Jornadas

de Psicogeriatria

- 4 de OUTUBRO de 2018 -

Portugal 10.º lugar entre101 países democráticos

SETEMBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Editorial

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo… SENHORESASSINANTES:

Informamos que o pagamento deassinatura do jornal, ou quotas daCasa do Concelho, poderá ser feitopor transferência bancária, atravésdo NIB da conta bancária da Casado Concelho de Vila Velha de Ródão- proprietária do jornal - conta Nº003500630008193433011. Seránecessário indicarem o primeironome e pelo menos um dossobrenomes para identificarmos oassinante na nossa listagem eanotar o respectivo pagamento.Poderão ainda dar-nosconhecimento da transferênciaatravés do endereço da Casa doConcelho: casacvvrodao@sapo.pt.Em alternativa os pagamentospoderão ser efectuados nos nossoscolaboradores, nos seguintes locais:• Vila Velha de Ródão: Sede da Juntade Freguesia de Ródão - Tel.272541011 - Mota & BarretoCont. Ldª - Tel: 272 545 553 •Foz do Cobrão: Octávio SotanaCatarino; • Sarnadas de Ródão:Emílio B. Pereira da Costa -Tel:272 997 793 • Perais: MariaDias Belo Carepo - Telem: 962 788650 • Fratel : Odete Martins, naCooperativa de Pequenos eMédios Agricultores da Freguesiado Fratel • Lisboa: Envio decheque ou vale postal para: Casado Concelho de Vila V. de Ródão -Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. -1000-058 – Lisboa (Neste caso, aFact.ª / Recibo será enviadaposteriormente). O valor daassinatura para o ano de 2017 é de10,00 euros, para territórionacional, e de 15,00 euros para oestrangeiro.

"O CONCELHO DEVILA VELHA DE

RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa doConcelho de Vila Velha de Ródão;Nº Registo Pessoa Colectiva: 502377 003 - Isento de registo naERC ao abrigo do Decretoregulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho(artº 12º, nº 1, alínea a). DepósitoLegal: Nº. 4032/84. Direção: Casado Concelho de Vila Velha deRódão. Presidente da Direcçãoda Casa do Concelho: ElísioC a r m o n a( e l i s i o . c a r m o n a @ s a p o . p t )Composição: João Luis GonçalvesSilva (fozjoaoluis@gmail.com).Impressão: Jornal Reconquista -Castelo Branco.- Colaboradores:Ana Paula Ribeiro, CarolinaLourenço, Elísio Carmona, EmílioB. Pereira Costa, Fabião Baptista,Jorge Manuel Cardoso, José CarlosBelo, José Eduardo, José EmílioRibeiro, José Faia P. Correia, LuisRibeiro Pires Correia, MafaldaCatarino, Manuel AntunesMarques, Mónica Santo, e OctávioSotana Catarino. Sede, Redacçãoe Administração: Av. AlmiranteReis, 256 - 1º. Esqº. 1000-058LISBOA

N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção.As opiniões expressas nos textospublicados em "O Concelho deVila Velha de Ródão" apenasreflectem os pontos de vista dosseus autores.

jemilioribeiro@gmail.com

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Bem-hajam! A DIREÇÃO

Isto da idade é uma chatice, acordamos aindade madrugada, lembramo-nos de uma coisa parafazer, viramos a cara ao lado e lá se foi a ideia…

Se foi o sono que voltou, tudo bem lá se dormemais um pouco, mas às vezes não é isso queacontece, o que acontece é o tal Alemão, a quemchamam de Alzheimer nos veio roubar o talpensamento e, eu que sempre andei a ouvir dizerque de Espanha é que não vinham bons ventos,nem bons pensamentos, ou seria casamentos? Bemnada disso importa agora, porque eu já me esquecido que é que eu ia falar aqui…

Será que esqueci mesmo, ou será que eu ando atreinar para politico? É que para se ser politico aquina nossa praça, parece ser de bom tom, falar agorae esquecer logo a seguir. Nem é um exclusivo desteou daquele partido, porque é tudo farinha do mesmosaco, com mais mistura disto ou mistura daquilo,com sementes, passas, frutos vermelhos ou afins,que o tempo de haver só trigo e broa de milho já lávai.

No esquecimento já caiu o caso das Raríssimas,do BPN, do Vara, do Relvas, do Sócrates, do DiasLoureiro, de tantos outros mais, como vai cair noesquecimento os desvios dos fundos doadas paracolmatar os estragos dos fogos de Pedrogão Grande.

Portugal no seu melhor, porque o que interessaa este povo, é se a Madona tem ou nãoestacionamento para a sua frota de carros, se oRonaldo joga bem ou mal, se a Cristina Ferreiraganha muito ou pouco, ou até como correu oimplante mamária da atriz tal e tal, o resto é paisagem.

Vou hoje falar de um caso passado comigo emAngola durante a guerra, estávamos no final doano de 1970, mudamos de sitio e viemos assentararraiais numa antiga fazenda, ali perto da famosaPedra Verde. A fazenda em tempos prospera estavaagora ao abandono para fins de exploração agrícola.

Os pés de café já tinham sido engolidos pelamata, sobravam as construções que a tropa iarecuperando e fazendo alguma manutenção, ao ladodestas um pomar de citrinos que ia resistindo aotempo sem quaisquer cuidados.

Cresci numa casa, que além do comercio, sededicava à agricultura. Para além da subsistênciada casa ainda sobravam bens agrícolas, dado que apropriedade era, de uma razoável dimensão, existiamali diversas arvores de citrinos, pelo que tinhaalguma noção da manutenção que tais espéciescareciam.

Fácil me foi constatar que não estava ali umaempresa fácil, dado o estado de degradação a queaquilo chegara, mas estávamos ali para lutar, fossecontra que inimigo fosse.

Deitei mãos à obra, primeiro sozinho, serra daqui,serra dali, corta aqui, corta ali, não era fácil levar abom termo tal empreitada, pois para alem dos picosque as arvores foram ganhando, ainda havia quevencer as vozes dos “velhos do Restelo”, queachavam que todo aquele trabalho era em vão, dadoque não “iriamos” usufruir beneficio dos frutos quelevariam o seu tempo a serem criados.

Chamo a atenção do leitor para o “iriamos”,sendo eu o único trabalhador, já haveria candidatosaos frutos do “meu” trabalho.

Não passou muito tempo a que aparecesse outrovoluntario para ajudar, também ele saudoso das lidesagrícolas na terra. Levou tempo, mas terminamos aobra, não sem que antes o meu companheiro tivesseencontrado dois belos frutos no meio de toda aquelaramagem. Foram comidos com toda a pompa, demodo a fazer inveja a todos aqueles que achavamque era trabalho em vão. Devo confessar que eramsaborosíssimos, não foi uma paga muito avultada,mas foi bem saborosa, por vezes na vida temos dedar valor à qualidade em detrimento da quantidade.

Quando fomos rendidos o pomar estava repletode frutos, quase na época da maturação, pelo quepartimos com alguma satisfação por ver que o nossoesforço iria ser recompensado. É certo que outrosusufruíram do nosso esforço, da nossa luta, mas senão temos feito nada, nada continuaria a produzir opomar.

Claro que não vim para aqui pregar a nossafaçanha em vão, quero que este exemplo passe paraalem do pomar, que todos nós tomemos consciênciaque teremos de deixar a terra melhor que aencontramos, para que os nossos vindouros acontinuem a usufruir com prazer.

Não devo pregar em vão, dado que a terra temestado a ser agredida, abandonada a degradar-sede uma forma aflitiva, pondo em perigo a vivenciadas gerações futuras.

Da terra nada levaremos, mas que pelo menosnão a estraguemos enquanto vamos usufruindodela. O planeta agradece, o meu paraíso à beira dorio Tejo, adora…

Das sopas do rio não falo, quem comeu, comeu,não comeu comesse, que eu comi e adorei. O riocaluniado, mal tratado, desprezado ainda nos vaidando coisas boas e saborosas…

Façam favor de ser felizes.

Setembro de 2018jemilioribeiro@gmail.com

As águas do Tejo já corremmais limpas. Quem oafirmou, de acordo com o

trabalho do nosso conterrâneo ecolaborador, Ricardo Morgado,publicado na edição do passado mêsde Agosto, foi o Presidente doConselho de Administração da EPAL,José Manuel Sardinha, após aconclusão dos trabalhos de remoçãodas lamas do rio Tejo, na zona deVila Velha de Ródão.Mais recentemente, também umaoutra pessoa, que se assume comoum aguerrido defensor do Tejo eque ainda há não muito tempodenunciava a forte poluiçãoverificada no açude de Abrantes ena Barragem do Fratel, próximo deVila Velha de Ródão, apareceu nasredes sociais (8/9/2018) a descer oTejo em Kaiak na Barragem deBelver e a afirmar que o rio jáestava muito melhor e as águasbastante aceitáveis.

E logo no dia 10, a mesma pessoaaparecia novamente na sua páginado facebook a filmar as águaslímpidas do Tejo e o peixe acabadode apanhar por um pescador local.Questionado sobre a qualidade dopeixe ali pescado, o próprio –Arlindo Consolado Marques, é o seunome – dizia que “aquele peixeestava ótimo para consumo, uma vezque já passaram sete meses desdeque a poluição praticamentedesapareceu e este peixe vem domar e aí as águas são melhores”.

Razão tem o Presidente da nossaAutarquia, Luis Pereira, quando, aofalar para a Rádio Condestável,sobre o Festival das Sopas de Peixe,realizado nos dias 15 e 16 docorrente mês de Setembro, dizia:“as pessoas que aqui vêm percebemque o rio tem qualidade para serusufruído e que o concelho tem estecenário fantástico e único”.

Elísio Carmona

SETEMBRO DE 2018 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

VI Festival das Sopas de Peixe emVila Velha de Ródão

Notícias de SarnadasSARNADAS EM FESTA

Novo Estabelecimento

Foi entre os dias 31 deagosto e 3 de setembroque Sarnadas de

Rodão fez a homenagemhabitual ao seu padroeiro S.Sebastião, iniciando osfestejos pelas 18 horas desexta-feira, com a abertura daquermesse e atuação dabanda REMIX. O segundo dia de festacomeçou bem cedo, por voltadas 7horas, com o concursode pesca que decorreu noaçude de Sarnadas,continuando durante a tardecom o torneio de sueca eterminando com a bandaSINAL, que animou a festa atéde madrugada. Domingo foi o dia dosfestejos religiosos, com amissa celebrada pelo Párocoda aldeia, José Costa, seguidada procissão acompanhadapela Filarmónica Retaxense.Esta Filarmónica voltou aatuar cerca das 19 horas e odia terminou com oacordeonista Manuel Emídioe o baile a prolongar-se pelanoite fora.

No último dia, segunda-feira, os festejos começaramcom o tradicional jogo defutebol solteiros x casados,

com início cerca das 17horas.Seguiu-se o Ranchofolclórico da terra com as suasdanças e cantares e pelas 22horas teve início o momentomusical com o dj Rui

Sargento, intercalado com aentrega dos prémios aosvencedores dos torneiosefetuados e com a nomeaçãoda comissão de festas 2019.

A briu no dia 22 desetembro um novo

estabelecimento em Sarnadasde Rodão. Trata-se de umsalão de cabeleireiro, na Ruado Barreiro, e é propriedadeda sarnadense Maria Galvão.Sarnadas ganha assim maisum atrativo. É de enaltecertambém mais uminvestimento privado numaaldeia do interior. Paramarcações nesteestabelecimento pode utilizaro número de telemóvel:969072703. Para a Maria

Galvão, que também écolaboradora deste jornal,desejamos-lhe as maiores

sortes e felicidades.

Pereira da Costa

N os dias 15 e 16 desetembro, aautarquia de Vila

Velha de Ródão levou a cabomais um Festival das Sopa dePeixe, a sua sexta edição. Comintuito de afirmar o concelho,pelos seus produtos deexcelência, o peixe do rio vai-se enraizando na populaçãoe de quem nos visita. Arestauração deu boa conta desi, com as belíssimas sopasde peixe, marca Terras deOiro, assim como outrospratos típicos da região.

Destaque para o arranquedo projeto “Rodão à mesa”que abrangeu uma estruturade promoção e vendaambulante, onde o azeite, mel,queijos se afirmam, cada vezmais, entre os melhores anível nacional. Esta estruturairá representar o território eas suas marcas, com uma lojaitinerante, na divulgação damarca Terras de Oiro. Umacarrinha, devidamentedecorada, foi exibida. Porisso, não estranhe se a vir por

aí! Aproxime-se e compre edivulgue os nossosprodutos! O eventogastronómico contou comum programa de animaçãopara todas as idades, comanimações musicais, dança eteatro, não esquecendo osmais pequenos, cominsufláveis e pinturas faciais.O campo de feiras, localhabitual para este tipo deeventos, vai-se afirmandocomo uma mais valia deexcelência com a maravilha dePortugal, Portas de Ródão,como pano de fundo.

Este ano, muitos terãoficado surpreendidos comuma mostra pecuária. Defacto, fruto de uma parceriaentre o Município e a Ovibeira(associação de produtoresagropecuários na região daBeira Baixa,predominantemente nosconcelhos de CasteloBranco, Vila Velha de Ródão,Penamacor e Idanha-a-Nova)teve lugar o concursoregional da cabra

charnequeira e merino daBeira Baixa, bem como asJornadas Técnicas dePecuária.

No domingo, na zona docais, decorreram atividadesdesportivas, com o 1º FestivalGeoturismo Portas de Ródão.Foi uma ação focada nasatividades ao ar livre, compasseios de barco, torre deescalada, canoagem, rappelna ponte sobre o rio Tejo,entre outras. Aproveitar o quede bom temos no nossopatrimónio natural. Umcertame com uma fortecomponente turística epromocional, que aliou adinâmica da animação ànossa boa mesa. Mais umexcelente registo do que sefaz de bem no nossoconcelho e um bom pretextopara um fim de semana bemanimado e barriga cheia! Atépara o ano!

Ricardo André Morgadoricardoandremorgado@gmail.com

AMBIENTEApós os incêndios de 2017 serão necessários 100anos para recuperar biodiversidade em Ródão

foto: Reconquista

A Quercus esteve noterreno a avaliar o

impacto do incêndio queatingiu uma zona que estavaem processo de classificaçãopara Parque Natural Regional.O impacto é significativo.

Samuel Infante, daQuercus, andou no terreno aavaliar os estragos na terraqueimada de Ródão. Oambientalista fala numimpacto muito significativoque pode levar 100 anos arecuperar.

“Mais de 90 por cento dos

zimbrais ficaramcompletamente destruídos.Houve várias dezenas decasais de espéciesprotegidas e ameaçadas comoa cegonha preta, o abutre-preto, o abutre do Egipto, ogrifo, que foram destruídaspelo fogo. Estamos em plenaépoca de reprodução e ascrias de muitas dessasespécies ainda não voam emorreram”.

Para recuperar destadestruição, Samuel Infante dizque um século pode não ser

suficiente: “No caso doszimbrais, é um habitat queestava em recuperação nosúltimos 40 anos e a ficar compotencial para formar bosquemas mais de 90 por cento foidestruída”.

Samuel Infante esperaque este incêndio seja umaoportunidade para repensar apolítica florestal em Portugalpara que incêndios destadimensão não se repitam.

Fonte:TSF

SETEMBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 4

IDOSOS EM SOLIDÃO

O incremento da população idosa trata-se deum fenómeno mundial, e Portugal nãocontraria esta tendência, sendo necessário

uma adaptação da sociedade, no geral, e de instituiçõesde saúde e sociais, em particular a esta realidade, poisserão os idosos de agora os mesmos de amanhã? Asevidências do aumento da população idosa têmpreocupado, então, os sistemas de saúde pública quese têm debruçado sobre as medidas políticas e práticasque contribuam para um envelhecimento saudável.

A Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha deRódão vai organizar as II Jornadas de Psicogeriatria,no dia 4 de Outubro de 2018. Este evento terá lugar noauditório da Casa de Artes e Cultura do Tejo e serádedicada ao tema “Envelhecimento: NovosParadigmas”, que contará com a presença de oradorese moderadores especializados nesta matéria que irãoabordar as temáticas: O Papel da Tecnologia naTerceira Idade, Organização e Gestão de Instituições,Gestão por Inteligência Emocional, Personalidade,Sexualidade, Espiritualidade e Mindfulness na TerceiraIdade.

Trata-se de um evento que certamente contribuirápara a valorização profissional de todos os técnicos/dirigentes com ligação à área da psicogeriatria.

Para realização de inscrições e qualquer informaçãoadicional deve ser consultado o site da Santa Casa daMisericórdia de Vila Velha de Ródão no separador IIJornadas de Psicogeriatria (http://www.scmvvrodao.pt).

Caríssimos ex-combatentes, inscrevam-se até ao dia 13-10-2018 e tragam também a família eos amigos, todos juntos faremos a diferença, “UM GRANDE CONVÍVIO”.

Santa Casa da Misericórdia deVila Velha de Ródão organiza II

Jornadas de Psicogeriatria - 4 de OUTUBRO de 2018 -

Todos os dias, através da vida real, datelevisão, dos jornais, tomamos

conhecimento de que o país está envelhecido.As aldeias desertas, os idosos em situaçãode isolamento.

Isolamento fisico, psicológico, afectivo.Infelizmente, do que se vê, houve e lê,

sabemos que é verdade, até porqueconhecemos vários casos, com os quais nosdeparamos todos os dias.

Nas nossas aldeias conhecemos pessoasque gostariam de estar no Lar, mas não hávaga; outras gostariam de estar na casa dosfilhos, mas estes não têm possibilidades; ehá também os que fazem Centro de Dia, masde noite estão sozinhos, em solidão, o que setoma muito penoso para estas pessoas,porque a noite, para os idosos, é mais difícilde suportar.

Durante o dia têm vizinhos ou familiarescom quem vão passando o tempo, e durantea noite ficam sozinhos, com receio de quelhes aconteça alguma coisa desagradável.

Alguns idosos que se encontram emCentros de Dia ou em Lares, ainda têm vigorpara estar em suas casas durante o dia, a noiteé que os atormenta, a solidão! Há casos emque se sujeitam a ir para Centro de Dia, para,mais facilmente, mais tarde, terem lugar noLar.

Tudo isto para dizer que há pessoas quegostariam de viver, até mais alguns anos, emsuas casas. E até seria uma maneira de reduzira lista de inscrições, para a estadiapermanente no Lar.

Ora, todos nós sabemos doenvelhecimento da população, isto não énovidade nenhuma.

Com certeza que os nossos autarcasgostariam de resolver esta penosa situação esentem dificuldade. E até, talvez já tenhampensado na criação de um Lar de Noite, quemsabe?

Nós não sabemos. Um dia perguntar-lhes-ei.

Esta ideia surgiu-me porque eu visito osidosos dos lares de Vila Velha há vários anose ouço os seus desabafos. Por outro lado,leio e vejo Autarquias que já tomaram essainiciativa, porque é válida. Porque nãoedificar, no nosso Concelho, também um Larde Noite? Por falta de competência dosnossos autarcas não é. Por falta de verba,também não deve ser. Será por falta deespaço? Com certeza que também não é. Masse for o caso eu lembro um espaço, quedepois de adaptado, pode servirperfeitamente. O Lar, com certeza que poderáestar sediado fora da Sede do Concelho ouda Freguesia. E sendo assim porque nãonuma aldeia? Aldeia bastante central emrelação ao Concelho, com acessos e espaçocomo nenhuma outra. Espaço existe, comonão há noutro lugar do Concelho. Precisa deobras, com certeza. Mas tem espaço para oefeito mencionado e para outras funções. Esteedificio é o da antiga escola, em Perdigão. Épena estar a degradar-se.

Aqui deixo esta sugestão. Será louca? Seráimpossível de realizar? Talvez. Mas seoutrasautarquias fazem, a nossa não é menoscompetente.

Do que observo, ouço e leio, verifico queum Lar de noite deixaria muitos idosos maisFelizes.

Luis Correia

«Poesia, umdia» - 7ª edição

A Biblioteca Municipal JoséBaptista Martins (BMJBM), VilaVelha de Ródão, organizou entre

19 e 22 de setembro, e pelo sétimo anoconsecutivo, o encontro «Poesia, umdia».

A abrir o evento constou aapresentação do documentário«Cartografia dos Afectos 2 – Vila Velhade Ródão», realizado por Tiago Pereira apartir de recolhas feitas no concelho, e aapresentação do livro que reúne ospoemas escritos na residência da Foz doCobrão «Poesia, um dia: poetas em Ródão(2012-2017)», com a presença do editor ede autores.

Do vasto programa destaque para o«Comboio da Poesia», que acontecedesde 2013, seguindo-se de um almoçocom poesia, organizado pelo estaleiromunicipal, assim como a novidade desteano: a Naturágora, um espaço perto docais fluvial destinado à relação com anatureza e com a leitura pela sua calma ebeleza aprazível, e ainda na Casa de Artese Cultura do Tejo (Cactejo), foiapresentado o espetáculo «Recados doInfante D. Pedro para Inês de Castro» apartir de poemas de António Salvado,declamação de Emília Castanheira emomentos musicais a cargo de MiguelCarvalhinho, J. Filomeno Raimundo,Pedro Ladeira, João Vaz e Raquel Maria,e para o público escolar a Andante-Associação Artística apresentou oespetáculo «Afinal…o gato?», criado apartir de poemas de Fernando Pessoa.

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5SETEMBRO DE 2018

Associação Recreativa e Cultural de Tostão

30º Aniversário – 4 de Agosto de 2018

Associação Recreativa e Cultural de Tostão

Festa em Honra de Cristo Rei

Encerramento da estação de Correios deVila Velha de Ródão

Cont. 1ª. Pág.

S abemos que aAdministração dosCTT vai encerrar

brevemente a estação decorreios em Vila Velha deRódão. Fomos tambéminformados que irá ser aliinstalado um posto paraassegurar os serviçosmínimos relacionados com osCTT. Atualmente trabalhanesta estação de correiosapenas um funcionário quecontinuará com o seuemprego assegurado naempresa.

O presidente da Câmarade Vila Velha de Ródão, LuísPereira, insurgiu-se contra oencerramento da loja dos CTTna vila e exigiu que o discursosobre os apoios ao Interiorcorresponda à realidade.

“Fomos confrontadoscom esta situação[encerramento loja dos CTT].Pedimos uma reunião com aadministração dos CTT, quejá aconteceu. Percebemosque é uma decisão

irreversível, que já estátomada pela empresa.Transmitimos as nossaspreocupações, com Vila Velhade Ródão em particular, dadoque é um concelho que temgrandes investimentos e queprecisa de ter um serviço dequalidade”, explicou àagência Lusa o autarca de VilaVelha de Ródão.

Luís Pereira realçou queesta decisão é um sinalcontrário àquilo que está aser feito ao nível da atraçãode investimento por estemunicípio do distrito deCastelo Branco.

“Para nós é inaceitávelque uma empresa que éconcessionária de um serviçopúblico tome estas decisões.Vem ao arrepio de tudo isto[atração de investimento e depessoas] e prejudica oconcelho”, sustentou.

O autarca adiantou que jáfoi encontrada uma soluçãoprovisória com a junta defreguesia de Vila Velha de

Ródão que vai assegurar oserviço no posto dos CTT,mantendo assim “algumadignidade”, mas reforçou queentende esta solução como“transitória”.

“Entendemos que oGoverno deve ter aqui umapalavra e exigir que asempresas estejam noterritório. Não podemos teraqui um discurso do Interiorque depois não correspondeà prática. O discurso que nóshoje mesmo apoiamos e como qual nos identificamos temque corresponder a umaprática também”, frisou.

O presidente da Câmarade Vila Velha de Ródão disseainda que já solicitou umareunião com o Ministro dasInfraestruturas que remeteu oassunto para o seu secretáriode Estado.

“Nem o ministro nem osecretário de Estado deramainda uma resposta. Estamosa aguardar o agendamento dareunião”, concluiu.

Decorreu no dia 4 deAgosto acomemoração do 30º

aniversário da Associação.Apesar das altastemperaturas verificadas, aspessoas não desistiram econtribuíram para o excelenteconvívio que se fez sentir aolongo do dia. Foramconvidadas todas asAssociações do Concelho,Bem-haja as que fizeram jus àsua presença, Bem-hajaigualmente às que nãopodendo estar presenteinformaram esta direção compalavras que muito nossensibilizam, quehumildemente agradecemos ereconhecemos.

Um pequenoapontamento referente àorigem da nossa Terra e seunome. Segundo o Eng.Amílcar Fernandes, filho daTerra, a origem do nome daaldeia de Tostão, teráresultado do contributoauferido, pelas pessoas quetrabalharam na agriculturaneste lugar. A jornada de sola sol resultava numacompensação de 1 Tostão.Era vulgar entre as pessoasque se deslocavam para oTostão dizerem “ vamos parao Tostão”.

Segundo o conterrâneo efilho da Terra AlfredoLourenço, terá contribuídopara a formação da Aldeia deTostão, a construção da linhada Beira Baixa. Até aí existiauma casa de campo. Com aconstrução da linha doscaminhos-de-ferro teráfacilitado a fixação dostrabalhadores, chamamos“carrilhanos porqueassentavam carris”.

Nas imediações da Aldeiade Tostão foram várias asobras de vulto referente àlinha: dois túneis, quatropontes, acrescentando ainda,as trincheiras cavadas nasrochas de xisto, comimponência e arte em escarpasdesafiando as incómodasvertigens, despertando aatenção dos maisinsensíveis.

Hoje é naturalmente umdia muito importante paratodos nós, são trinta anos deexistência. No dia três deAgosto de mil novecentos eoitenta e oito celebrava-se aescritura da constituição daAssociação Recreativa eCultural de Tostão.

Chegámos aqui! Como emtudo na vida, uns diasmelhores outros menos bons.Isto significa que, naadversidade vamos dando aresposta possível. Penso seressencial termos objetivos alongo prazo, para além da

melhoria das condiçõesdando maior dignidade econforto, será talvez a almaimpulsionadora do grupo.Mas tudo isto só é possívelquando o grupo/direcçãoestá em sintonia, caminha namesma direção. A sabedoriapopular diz “a união faz aforça”. Eu sinto-me honradoe um privilegiado por integrareste grupo.

Associativismo é:partilhar, é associar, é trocarideias – está na sua génesedesenvolver ideias, projetosem prólogo do bem comum,onde todos cabem – onde têmo seu lugar. Este aspetoinclusivo é essencial. Aparticipação de todos ébenéfica e importante. São asAssembleias os sítios ondedevemos apresentar asnossas ideias, discutir e votarpropostas. É este o lugarnobre por excelência para aintervenção e assim darmosmais consistência elegitimidade às decisões.

O movimento associativodeve estar preparado para dara melhor resposta face á nossarealidade, tendo em conta osaspetos sociais que lhe estãoimplícitos.

Este serviço público temo reconhecimento dasInstituições locais: CâmaraMunicipal e Junta deFreguesia que prestam umalouvável colaboração emlinha com o generosotrabalho associativo, sendoassim possível, odesenvolvimento deatividades que conferem mais

qualidade à vida daspopulações.

De igual forma ocontributo dado pelosnossos Empresários ligadosao Tostão: PresuntosLourenço; Queijos Lourençoe filhos; Herdade da Urgueira;João Paulo Mota UnipessoalLda. Construção Civil todo otipo de empreitadas esubempreitadas; Táxi deCarlos Manuel dos SantosPires. Pessoas do Tostão emnome individual. Assim comooutros Empresários epessoas em nome individualnão estando ligados aoTostão, quando chamados acolaborar participam.Anúncios, peditórios e rifas.As atividades desenvolvidasao longo do ano e projetosde investimento só sãopossíveis com a colaboraçãode todos e em particular dasvárias direções ao longo dosanos, que sempre souberemresponder aos desafios eanseios.

Direção – FernandoCarmona Ferreira Pires,Carlos José Dias Lourenço,João Paulo Martins Mota,Ana Isabel Carmona BeloPires, Joaquim AntónioMorgado Barateiro, JoãoRodrigues Pires, FernandoManuel de Matos Pinto, JoséPaulo Marques Antunes,Manuel dos Santos Barateiro,Inês Esteves Mota, DanielFilipe da Graça Faia, ManuelDias Geraldes de Jesus, VítorHugo da Conceição PedroLopes e Sandro MiguelNunes Serronha.

Fernando Carmona

Decorreram nos dias 10,11 e 12 de Agosto os

festejos em Honra de CristoRei. Na sexta feira o duoRodrigo e Filipa, fizeram asdelícias musicais de todos ospresentes. No sábado ascerimónias religiosas emhonra de Cristo Rei, commissa seguida de procissão.À noite o arraial animado como duo Divinal. No domingo aanimação foi daresponsabilidade do duoMário & Companhia. Estesdias de festa decorreram emclima festivo e oportunidadepara os familiares, amigos etodos em geral see n c o n t r a r e m ,

proporcionando bomambiente e muita animação. Atodos que colaboraram econviveram na nossa festa,

de forma reconhecida,agradecemos.

Bem Haja. Fernando Carmona

SETEMBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Alunos de Vila Velha de Ródão ingressam no ensino superior

No início de mais um ano letivo manifestamos a nossa enorme satisfação em divulgar junto da nossa comunidade escolar, os alunos que frequentaram o nosso agrupamento e que vãoencetar mais uma e importante etapa do seu processo formativo: o ingresso ao ensino superior.

Como já referimos noutras ocasiões, esta constatação justifica uma especial manifestação de orgulho por ter-mos dado o nosso contributo decisivo para a formação de base, ao nível dosconhecimentos, das capacidades e das atitudes destes jovens, formação que foi concretizada no nosso espaço escolar, com os nossos professores e pessoal não docente, a “família deacolhimento” que os acompanhou ao longo de muitos anos.

As colocações para o ano de 2018-2019 deram conta do ingresso no ensino superior dos seguintes alunos:Beatriz Sofia Pires Cardoso - Audiovisual e Multimédia (Curso Técnico Superior Profissional) – (Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha).Bianca Florinda dos Santos Almeida – Direito (Universidade de Lisboa - Faculdade de Direito)Bruna Sofia Flores Martins – Psicologia (Universidade da Beira Interior)Jéssica Alexandra Afonso Mourato – Comunicação Audiovisual (Curso Técnico Superior Profissional) – (Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco).Mariana Rodrigues dos Santos - Engenharia e Gestão Industrial (Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências e Tecnologia)Patrícia Filipa Alves Mateus – Arquitetura (Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura)Ricardo José Miguéns Lopes Pereira - Turismo, Território e Patrimónios (Universidade de Coimbra - Faculdade de Letras)Rui Pedro Marques Tavares - Engenharia e Gestão Industrial (Universidade de Lisboa - Instituto Superior Técnico).

Efetuando uma retrospetiva relativamente aos últimos 4 anos, registamos o ingresso de 34 alunos no ensino superior, maioritariamente no ensino superior público, em cursos muitodiversificados que incluem as engenharias, a gestão a enfermagem e a medicina, para além de cursos de natureza artística, desporto, humanidades, ciências da comunicação e direito. Estadiversidade revela a natureza plural da formação transmitida, mas igualmente merece a atenção as forças vivas do concelho para o desenvolvimento de medidas que possibilitem a futurafixação destes jovens no concelho e que lhes permitam colocar ao serviço do desenvolvimento local os conhecimentos e competências adquiridas no ensino superior.

Como defendemos noutros momentos e agora reiteramos: antigos alunos para sempre nossos alunos serão.

Agrupamento de Escolas inicia um novo ano letivo

Teve início no passadodia 17 de setembro, oano letivo no

Agrupamento de Escolas deVila Velha de Ródão. Estenovo ano escolar que sepretende seja pautado pelosucesso mereceu da parte dosintervenientes, durante asessão de abertura, palavrasde compromisso com ascondições que deverão estarreunidas para que o acesso àeducação dos nossos alunosse concretize e possibilite odesenvolvimento das suasreais capacidades dotando-os das ferramentas que façamdeles cidadãos empenhadose conscientes do seu papelna sociedade.

Das palavras do senhorpresidente do município, LuísPereira, foi reiterado o

investimento na educaçãoquer através da melhoria dascondições físicas dosespaços escolares,destacando-se neste anoletivo a profunda intervençãorealizada no jardim de infânciado Porto do Tejo, que foipreparado para acolher oaumento do número decrianças, que levou à aberturade mais uma sala.

Manifestou junto dacomunidade educativa aintenção de reforçar osapoios de natureza socialjunto das famílias mas,igualmente, ao trabalho denatureza pedagógica dasescolas, proporcionandorecursos suplementares parao acompanhamento dosalunos, através da equipa deintervenção e promoção do

sucesso escolar.Perante esta realidade o

diretor destacou que nuncaas famílias e a escolacontaram com tantosrecursos e condições parapromover o acesso àeducação e o sucesso dosalunos (manuais escolaresgratuitos, apoiosespecializados, espaçosrequalificados, quadro depessoal não docentepreenchido), competindo-nos retribuir, dando umpouco mais de nós, justificaresses recursos e colocá-losao serviço do futuro dosnossos jovens, promovendoa inovação, um ambientesaudável, seguro e atento àdiversidade de cada aluno.

Apelou aos alunos parase empenharem e melhorarem

na sua atitude em sala de aula,no cumprimento dasobrigações escolares, norelacionamento com oscolegas, no respeito pelosprofessores e funcionários epelas instalações escolares.

Aos pais foi lembrado oseu importante papel deparceiros da educação tendo-lhes sido solicitado o maioracompanhamento da vidaescolar dos seus filhos, deuma maior proximidade com aescola, especialmente atravésdos professoresresponsáveis pelas turmas.

A participação na vida daAssociação de Pais foisalientada como uma forma dereforçar o compromisso dacomunidade educativa com aescola e de reconhecimentopela dinâmica e pelo apoio

que esta associação temdisponibilizado à escola.

Em referência àsalterações que o ano emcurso traz consigo, destacou-se a aplicação ao 1º, 5º e 7ºanos da nova organizaçãocurricular que pretendeestimular a possibilidade daescola em combinardisciplinas, reforçando adesejável articulação,desenvolver o trabalhoprático ou experimental, comrecurso a coadjuvação,aplicar novos métodos deensino, juntar blocos detempos para dedicar aprojetos específicos. Oobjetivo é o de assegurar quetodos os alunos aprendam deforma mais contextualizada,desenvolvendo ascompetências que se

entendem fundamentais nomundo de hoje, como acapacidade de pesquisa, aaplicação prática deconhecimentos, a resoluçãode problemas ou odesenvolvimento dascompetências dacomunicação.

Previamente ao início dacerimónia de receção foramentregues a todos os alunosos manuais e o materialescolar que o ministério daeducação e o municípioproporcionaram aos alunos.

O encerramento desteprimeiro dia de atividades,deu-se com um almoçoconvívio proporcionado aosprofissionais da educação,pelo município de Vila Velhade Ródão, numa unidadehoteleira do concelho.

SETEMBRO DE 2018 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

115 anos para os vindouros!Este é o nosso singelo contributo para que o passado nãose esqueça e o futuro aconteça!

As recolhas efetuadas pretendem valorizar a banda daSociedade Filarmónica.

(O livro tem o custo de 5,00€, pode ser adquirido nasecretaria do Lar, de segunda a sexta-feira, das 10h-18h, epara quem reside fora através do e-mailsfebfc.comunitário@gmail.com).

A gratidão é uma forma singular de reconhecimento, e oreconhecimento é uma forma sincera de gratidão.

115º aniversário da Banda Filarmónica daSociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense

A Banda da SociedadeFilarmónica deEducação e

Beneficência Fratelenseassinalou 115 anos de vida,no passado dia 15 deSetembro de 2018. Mais de umséculo de história retratadonum livro, e que foi editadopela RVJ-Editores. O livrointitula-se 115 anos, 115fotografias e algumashistórias. A apresentação dolivro e o aniversário da Bandacontou com a realização deum encontro de Bandas, comas atuações das SociedadeFilarmónica Oleirense, BandaJuvenil do Gavião e BandaFilarmónica Fratelense. Foihomenageado o contra-mestre da banda do Fratel,

José Marques Sequeira. O seutrabalho e a sua dedicaçãoestão à vista de quem oacompanha nesta caminhada:50 anos como músico,orgulha-nos a todos.

António Correia Lopes foitambém homenageado, pelasua dedicação à Instituição,desde 1966. Fez parte dogrupo de Fratelenses,residentes em Lisboa, quefundou a Comissão de Festase Melhoramentos daFreguesia de Fratel. Em 1994integrou a lista para a direçãoda Sociedade FilarmónicaEducação e Beneficência,como vogal, fazendo parte dadireção do CentroComunitário, até à presentedata.

A ambos só podemosdizer obrigado!!

Foi uma tarde bempassada, com cultura,convívio e boa disposição. Olivro teve o apoio doMunicípio de Vila Velha deRódão e do Centro Municipalde Cultura eDesenvolvimento de VilaVelha de Ródão.

Passados 115 anos e,profundamente agradecidos,rendemos a nossahomenagem a todos os queao longo destes anos lutarame teimaram, com a sua carolicee amor à sua terra, em mantere continuar esse trabalho quea todos nos orgulha.VIVA A BANDA DO FRATEL

José Marques Sequeira

Nascido a 24 de Abril de 1954 , em Fratel, desde pequeno que ouvia música.Começou a aprender solfejo aos 14 anos tendo integrado a Banda Filarmónica

como músico aos 17 anos tocando saxofone alto, seguindo os passos do seu avô(Joaquim Sequeira) que tocava bombo, e do seu pai (Manuel Sequeira) que tocavatrompete. Ambos sempre tocaram na Banda.

Em 1994 integra a lista para a direção da Sociedade Filarmónica de Educaçãoe Beneficência, como vogal responsável pela Banda Filarmónica, sendo seuContra-Meste, seguindo as passadas do seu Pai e assumindo muitas das vezes adireção instrumental em várias deslocações da Banda.

Embora o seu percurso profissional tenha sido como técnico de conservaçãomecânica, na actual Celtejo por mais de 41 anos, nunca deixou de estar presenteem todos os ensaios e todas as atuações da Banda.

O seu principal objetivo foi sempre manter o legado deixado pelo seu avô eposteriormente pelo seu pai.

Incentivou o filho a tocar para que fosse dada continuidade a este legado,indo neste momento já na 4ª geração a fazer parte da Banda.

O seu trabalho e a sua dedicação estão à vista de quem o acompanha nestacaminhada:

50 anos como músico! Orgulha-nos a todos! Só podemos dizerObrigado José Marques Sequeira !!!

Texto folheto institucional:

António Correia Lopes

Nasceu no dia 15 de julho de 1931, em Fratel pequena aldeia do concelho deVila Velha de Ródão. Concluiu o ensino primário e como era filho de pais

muito humildes não teve oportunidade de continuar a estudar, porém cresceucom um forte sentido social. Aos dezanove anos vai para a Marinha e resolvecontinuar os estudos. Em 1952 ingressa no Banco Espírito Santo e fixa residênciaem Almada. Reforma-se em 1992 e de imediato retorna à sua terra natal. Em 1966em faz parte do grupo de Fratelenses, residentes em Lisboa, que fundou a Comissãode Festas e Melhoramentos da Freguesia de Fratel, porque o gosto de trabalharcom vista a beneficiar e promover a sua aldeia estava incutido em todos eles.

Em 1994 integra a lista para a direção da Sociedade Filarmónica Educação eBeneficência, como vogal fazendo parte da direção do Centro Comunitário. O seuprincipal objetivo foi sempre poder ajudar as pessoas da sua terra, que atingindouma idade avançada têm todo o direito a serem felizes e a viverem uma velhicecom carinho e bem-estar e sentirem que estão sempre acompanhadas.

SETEMBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

O MEDITERRÂNEO JÁ FOIUM DESERTO

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

PICARÊTO DO RIO TEJO

Época desportiva 2018/2019

A Leonor Araújo foijogadora no CDRC(Centro Desportivo

Recreativo e Cultural) em VilaVelha de Ródão, iniciou-se naépoca 2014-2015 comoJ u n i o r - D ( I n f a n t i l ) ,continuando o seu percurso naépoca 2015-2016, nas épocas2016-2017 e 2017-2018 comoJunior-C(Iniciado), sendo aúnica rapariga a jogar naequipa.

Há duas épocas queintegrou a seleção distrital defutebol feminino, daAssociação de Futebol deCastelo Branco.

Neste momento teve aoportunidade de assinar pelo

Clube Atlético Ouriense (Ourém), o qual aposta tambémno futebol feminino , econcretizar o seu sonho,integra a equipa de juniores doClube Atlético Ouriense paraa época 2018/2019.

O Clube Atlético Ouriensetem 2 títulos nacionais da 1°divisão nacional tem 2participações na liga doscampeões e tem 1 TAÇA DEPORTUGAL e este ano vaijogar na LIGA BPI na1°divisão nacional.

À Leonor só podemosdesejar os maiores sucessos,futebolísticos e académicos.

«o Sonho comanda a vida…»

1Há cerca de 6 milhões de anosO mar Mediterrâneo se secouCausou no mundo alguns danosAlguns que aqui enumeramosQue no mundo não se evitou2Um deserto árido se formouCom 3.000 metros de funduraO Atlântico, a sua água abonouComo o mundo nunca imaginouCom 3.000 m de cascata de altura342.000km cúbicos de águaDo Atlântico ao Mediterrâneo a passarTorrentes de dor e de mágoaQue os povos da borda de águaDemorou 1.000 anos a passar4Malta e Sardenha se formaramDuas ilhas no meio do marJá muito mais anos passaramSardenha e Malta se povoaramQue hoje poderemos visitar5Um navio de pesquisas americanoAndou no Mediterrâneo a pesquisarApareceu cada fenómeno mundanoQue é impossível ao ser humanoEm certas coisas se acreditar

6O Mediterrâneo tem evaporaçãoMais depressa do que é enchidoA evaporação processa-se à razãoQue sai da nossa imaginação3.750 Km3 por ano tem saído7Para manter o Mediterrâneo cheioO Atlântico lá terá conseguidoMas é difícil de volta e meiaQuando alguma maré alheiaDo Atlântico se terá sumido8O Mediterrâneo já se teria secadoSe o Atlântico não lhe desse de beberAo Vale da Morte seria comparadoQue na Califórnia pode ser visitadoPara quem tem coragem de o ver9O Mediterrâneo primeiro foi marE depois foi só um desfiladeiroAinda teremos muito que estudarPara conhecer os segredos do marPor cientistas e por engenheiros10Do “mar” conheço bem a CostaQue da Caparica é chamadaÉ local que muita gente gostaO Mundo ganhará uma apostaVir à Costa dar uma “banhada”

AS FÉRIAS DE VERÃOEstamos no mês de agosto Férias grandes estão a chegar As malas feitas até agosto Para quem aprecia viajar.

Todos nós desejamos o verãoEm Portugal ou no est4rangeiroPasseio de carro ou aviãoDe barco ou navio de cruzeiro

Começam assim as fériasAcabaram as aulas escolaresBrincadeira e o resto são lériasParta uns dias espetaculares.

As férias com os familiaresÉ o ponto alto da amizadeBoa gastronomia e ótimos aresDão mais força à saudade

Férias com paz e harmoniaAproveitando este tempo preciosoEsquecer a rotina do dia a diaMimar cada criança e idoso.

O nosso País cheira a marE temos o lindo sol todos os diasDe norte a sul há que visitarAs famosas festas e romarias

Cidades e vilas engalanadasCom os palcos deslumbrantes Gozam-se as férias desejadasAo receber os nossos emigrantes

Verão e ótimas esplanadasPelas praias do nosso PortugalAlgumas fluviais e boas caminhadasSigam este roteiro bom e natural.

Este mês de férias chega ao fimCom tudo o que teve para oferecerMar,praias e bolas de BerlimTurismo rural e concertos a valer

É importante levar na bagagemSaúde e muito boa disposiçãoPara todos os portugueses ótima viagemSejam FELIZES nestas férias de verão.

Lourdes Ribeiro

Um barco airoso, decerto não é,O tão falado, de nome "picarêto".Fundo raso, bicudo, quadrado à réE vestindo de luto, sempre preto!

Criado para trabalhos no rio,Movido à força do braço.Porque, sem melhor atavio,Provocava, um certo cansaço.

Isso, quando a forte correnteExistente nessa altura,Dava uma luta prementeA qualquer pobre criatura.

Na sua faina da pescaCom tripulação em duplicado,Ti-Manel, a tarrafa arresta,Remava a Dona Maria, compassado.

Docemente, sem ânsias de pressa,Chapinhavam os remos em ritmado.Por vezes, com ventos de ravessa,O Tejo teimava em não ser domado.

Colaborante no sustentoDaquelas boas alminhas,Há hoje um certo desalento:Abalaram, os barbos e taínhas

Também as fanecas e as irós,"Frutos" do rio desaparecidos,Que no tempo dos nossos avósEram tão bons e apetecidos!...

Já sem função apropriadaEscasseiam por aí, os "picarêtos"Ficou triste a Senhora d'AlagadaE só os poetas, lhes fazem sonetos.

Silvério Dias

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9SETEMBRO DE 2018

António Guterres, secretário-geral das NaçõesUnidas, no início do mês de setembro, advertiuque o mundo tem dois anos para agir contra as

alterações climáticas e evitar “consequênciasdesastrosas”. Estão a avançar mais depressa do quenós e deveremos romper com a paralisia, sublinha.

O palavrão “alterações climáticas” que soa, emlinguagem comum, a alteração temporal das estaçõesdo ano, vai tendo consequências cada vez maisevidentes, podendo vir a ser nefastas. Explique-se. Todoo ecossistema ambiental ao qual estamos habituados,como p.e., o ano agrícola, corre sérios riscos de vir aser alterado de forma irreversível. São as temperaturasextremas, os períodos de seca, as chuvas intensar eimprevistas. Furacões, tornados, tremores de terra.Paulatinamente, a televisão mostra-nos este tipo deepisódios cada vez mais frequentes. E se o sol quandonasce é para todos e a gazela tem de começar a corrermais depressa que o leão, só teremos um caminho:mudança de hábitos. Sustentabilidade. Utilização dosrecursos de forma responsável. E mais comedida.Reutilização. Reintrodução. Tudo tem um fim, não hárecursos infinitos. E se vale e valerá a pena pensarnisto!

Quando nascemos somos cidadãos do mundo. Ecada vez mais ouvimos a expressão “Portugal é umaaldeia”. Esta aldeia global está a sofrer enormes perdaseconómicas, com elevados prejuízos causados pordesastres naturais e problemas de saúde provocadospor contaminação.

Se um bom serviço público deverá atender a doispilares fundamentais, proximidade e transparência, oespaço público é de todos e merece a nossa atençãoespecial. Espaços públicos de qualidade sãofundamentais para que os cidadãos usufruam dasnossas vilas e aldeias.

Criação de mais áreas pedonais, crescimento deáreas verdes, eficiência energética e a boa gestão daágua, são compromissos que deverão estar no nossosubconsciente. Deverão fazer parte do quotidiano.

Outra expressão que nos tem entrado pelos ouvidosnos últimos tempos é “Economia Circular”. Em síntese,é um modelo de produção e consumo que envolve apartilha, reutilização, reparação e a reciclagem demateriais e produtos existentes, com objetivo de alargar

Je suis, pardon!... Noussommes, rentré de vacances!

Não interessa se são curtas ou longas. Dispendiosas ou modestas.Extravagantes ou paroquiais. O que interessa é torná-lasmemoráveis. Temos para nós que férias rimam com calor. Calor

com verão. Verão com praia. Praia com mar. Mar com banhos.O relógio da rotina deixou de funcionar, os hábitos têm de ser

diferentes! Desde a mudança de ambiente, paisagens novas, encontrocom pessoas que não conhecemos, mas cumprimentamos. Sons delínguas de turistas oriundos de outros países que, como lufada de arfresco, se tornam uma orquestra desafinada, mas com música claramentediferente.

Mais tempo não significa que seja aproveitado da melhor maneira.O nível de contentamento não está diretamente relacionado com umperíodo de tempo, mas sim com um dia específico. A felicidade de unir afamília, 25h por dia, é suficientemente lúcido e épico. Agora que o mêsde setembro já aí vai, recordamos com saudade o nosso querido mês deagosto. O estar deitado na praia a ouvir os pregões das bolas de berlim.O relaxante som das ondas do mar envolto nas brincadeiras de crianças.Não poder estar deitado na cadeira porque as querem brincar. Sairreligiosamente por volta do meio dia, por causa dos raios UV, carregadoque nem um burro. Sem saber em detalhe tudo o que consta nos sacos,mas que continua a ir todos os dias, massacrando ora o ombro direitoora o esquerdo. Comprar o jornal ainda que não tenhamos tempo de oler. Fica bem no saco. Comer sobremesa todos os dias ao almoço esestas de abade. Acordar e dizer todos os dias “tenho acordar maiscedo para não ir tão tarde para a praia à tarde”. Tentar esquecer orelógio, mas colocá-lo à noite, ainda que seja para compor o ramalhete.Esperar horas por aquele restaurante conceituado que, nesta altura doano, não passa do suficiente. Ver o telejornal e dizer todos os dias quenesta altura não há notícias de jeito.

Queixamo-nos, mas voltamos no ano seguinte. Ainda que quente,saímos com sensação de frescura e rejuvenescimento. Sentimo-nosmais bonitos à medida que a pele se vai bronzeando. A autoestimaaumenta, o sorriso é franco e sincero. Dedicamo-nos à música popularportuguesa como nunca o fizéramos o resto do ano. Gostamos e batemoso pezinho. O som está alto, gritamos com o parceiro do lado, perdão,tentamos falar elevando o tom de voz. É quase proporcional à quantidadede comida, bebida e tempo que passamos num restaurante. E ainda nosqueixamos que os espanhóis falam alto. Somos nós, genuínos. Aquelesque são os “Ronaldo” do turismo. Boas praias, águas límpidas e quentes,peixe e vinho de nível mundial!

Faço votos que tão delicado descanso não seja apenas sinónimode comer, beber, nadar… o suficiente para fotografar e publicar nasredes sociais. Não são estas trocas de cromos que nos farão realmentefelizes. Mais ou menos “likes”, não contabilizam a inveja que está dooutro lado. Vale a pena usar e abusar da máquina fotográfica. Que sejao telemóvel. Mas que seja sinónimo de reunirmos os melhores momentospara, todos os anos, elaborarmos um álbum em papel e folhearmosestes deliciosos momentos o resto do ano. Porque para o ano há mais.Ai há, há!...

São férias e não conversas de escárnio e mal dizer. Há mar e mar, háir... e VOLTAR!

As alterações climáticasNÃO são apenas filosofia

Ricardo André Morgadoricardoandremorgado@gmail.com

Regresso às aulas: não esquecero pequeno-almoço!

Infelizmente há muitas crianças que chegam às escolassem tomar o pequeno-almoço, ou com ingestão de umaprimeira refeição desequilibrada.

O pequeno-almoço tem uma grande influência no sucessoescolar. É a primeira refeição dia, quebrando o jejum depois doperíodo de sono (altura em que os níveis energéticos baixam esão apenas utilizados para a manutenção das funções básicasdo organismo) pelo que é de extrema importância nunca omitiresta refeição de modo a otimizar o rendimento cognitivo econcentração.

Um pequeno-almoço adequado deve ser completo, variadoe equilibrado, incluindo:

1) Cereais (Pão, cereais de pequeno-almoço)Devem ser, preferencialmente, feitas a partir de farinhas

pouco refinadas e/ou de mistura, pois são mais ricas em fibras,vitaminas e minerais e com maior teor de fibra.

2) Laticínios (leite, queijo e iogurtes)São ricos em proteínas de alto valor biológico. Ao escolher

alimentos deste grupo opte sempre pelos meio gordos.3) Fruta - Ricas em vitaminas, minerais e fibras, todos

eles importantes para um bom funcionamento do nossoorganismo. Devemos optar pela fruta fresca e da época.

É importante variar os alimentos ao longo da semana e

o ciclo de vida dos mesmos.Na prática, implica a redução do desperdício ao

mínimo. Ou seja, quando o meu pai guarda os resíduosorgânicos resultantes das refeições no balde das“galinhas”, nada mais é do que fazer o que o meu avôjá fazia há trinta anos, a que chamava “estrumeira”.Os resíduos orgânicos eram aproveitados, reutilizadosde forma espontânea, sem controlo temperatura,microorganismos e afins, com excelentes resultados.Ou seja, o composto era depois utilizado na horta,como estrume. Fácil!... Nada mais do que algumasentidades gestoras de resíduos em “alta” (no nossoconcelho é a VALNOR) estão a tentar promover comoferta de uma “compostor” doméstico. Mais bonito,mas com o mesmo fim. Confesso que, por vezes, meinteressa e satisfaz mais a eficácia do que a eficiência.

Na prática, a “Economia Circular” implica aredução do desperdício ao mínimo. Quando umproduto chega ao fim do seu ciclo de vida, os seusmateriais são mantidos dentro da economia sempreque possível, podendo ser utilizados uma e outra vez,criando assim mais valor. Contrasta com o modeloeconómico linear baseado no princípio “produz-utiliza-deita fora”. Este modelo exige vastas quantidades demateriais, a baixo preço, de fácil acesso e muita energia.E isto, tem os dias contados.

Deveremos continuar a encorajar a cultura dodesperdício zero. E essa responsabilidade é apenasnossa, de tratarmos a qualidade ambiental como dealguém que está nas nossas vidas. A decisão deseparar, reciclar, reutilizar mais e melhor, dia após dia,é um ato de responsabilidade individual e de decisãoda comunidade que a legislação europeia cada vezmais nos acerca. A malha está a apertar…

Vale a pena pensar nisto... e eu vou voltar a estetema em breve, nomeadamente com uma outraexpressão que que nos deverá manter de olhos eouvidos abertos. “SMART CITY”, i.e., cidadeinteligente! Que sabe aumentar a eficiênciaoperacional, partilhar a informação com os seuscidadãos, aumentando a sua qualidade de vida. Ouseja, o que todos queremos! A nossa terra, cheia decoisas boas, que nos faça sentir e viver bem!...

E você, o que já fez pelo nosso mundo hoje?

haja

SAÚDEMónica Santo

(Nutricionista)

também diversificar as suas texturas e a apresentação. Estaalternância de opções é a melhor forma de garantir o equilíbrionutricional. Para as crianças os pais são tidos como modelos aseguir. Assim, os adultos devem dar o exemplo, o pequeno-almoço deve ser feito em casa e com opções alimentares maisequilibradas, evitando, tanto quanto possível, ter ofertaalimentar, em casa, desinteressante do ponto de vistanutricional como bolachas, croissants, bolycaos, bolos,donuts, etc.).

Ao escolher cereais de pequeno-almoço, deve ser tida emconta, a sua tabela nutricional e os ingredientes pelos quais écomposto, se o açúcar for incluído como primeiro, segundoou terceiro ingrediente na lista, então, certamente esse produtocontem açúcar em excesso.

E porque não fazer os nossos cereais? Experimentem estagranola aí em casa. Não se vão arrepender.

Granola para miúdos e graúdos2+ ½ chávenas de flocos de aveia2 chávenas de flocos de milho1+ ½ chávena de cereais arroz tufado de cacau (ou simples)½ chávena de trigo sarraceno2 c. sopa sementes de linhaça; 2 c. chá canela½ c. café de flor de sal

1/3 chávena óleo de coco/girassol1/3 chávena de mel

1. Pré-aquecer o forno a 175ºC.2. Colocar os flocos de milho numa tigela grande e

esmagar com as mãos, apenas o suficiente para ficarem empedaços mais pequenos.

3. Juntar os restantes ingredientes (exceto mel e óleo) emisturar bem.

4. Colocar o mel derretido numa tigela pequena emisturar o óleo.

5. Verter a mistura sobre os ingredientes secos e misturaraté garantir que todos estão bem envolvidos e que não hácanela no fundo da tigela.

6. Colocar a mistura num tabuleiro forrado com papelvegetal e levar ao forno.

7. Retirar de 8-10 em 8-10 minutos e mexer a mistura,prestando especial atenção nos últimos minutos para nãodeixar queimar.

8. Quando estiver pronta, deixar arrefecercompletamente.

SETEMBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11SETEMBRO DE 2018

LEIS NÃO FALTAM! MAS…

P orque passei, querpela área do Direito,quer pela área da

Política, penso que possuoalguns conhecimentos sobrequalquer das matérias. Aliás,porque as observeiatentamente é que cheguei àconclusão de que não mesentiria realizado em qualquerdelas, dados os meusprincípios e convicções.

Mas, continuo, “destelado”, a observar,atentamente, o que se passa,faço as minhas análises ereflexões e não consigo ficarcalado perante o constanteavolumar de casos e factos,frontalmente opostos àmaioria de bons princípiosconsignados nos manuais deDireito, Política, Moral, etc.,e tão propalados por quantostêm o máximo interesse emfazer crer no contrário do que,de facto, praticam.

Ora, vejamos: segundoopinião dos letrados emmatéria de leis, temos ótimasleis em todos os domínios, acomeçar pela nossaConstituição. De facto, assimparece… O problema são os“alçapões”, as “vírgulas” e,por consequência, asdiferentes interpretações dosdiferentes Poderes! E, doresultado final dessasinterpretações e decisõesdesses Poderes, quem,normalmente, mais sai aperder é o “Zé”. O “Zé” quenão tem meios, não tempoder, não tem protetores, é,simplesmente, a vítima queserve de capacho, de cobaia,de “exemplo” para provar queas “coisas” funcionam. Sãoas regras da, dita,Democracia, com as suas,enormes, fragilidades…

E, porque nosaproximamos de mais umamaratona eleitoral, vou darcomo exemplo, exatamente, aLei Eleitoral:

De facto, como na maioriados casos, temos dereconhecer que temos uma LeiEleitoral, extensa, onde parecenada faltar!... Lá constamtodas as normas para que osatos eleitorais decorram damelhor forma, sem esqueceras sanções aplicáveis aos quecometam fraudes eleitorais. E,justifica-se, em absoluto queassim seja, pois, como alguémjá disse, uma pequena fraudeeleitoral, pode alterar,radicalmente, os destinosduma comunidade,colocando no poder a pessoaerrada e menos capaz!

Porém, refletindo sobre oassunto, vejamos como asituação se nos apresenta:

Desde o início desta novaera, da, dita, Democracia, jáse realizaram centenas de atoseleitorais; em cada atoeleitoral funcionam milhares

de mesas, por todo o país, emcada mesa estão cincoelementos. Portanto, jáestiveram envolvidasmilhares e milhares depessoas, de todas as idades,modos de pensar, de pensare agir. Porém, não há memóriade que alguém tivesse sido“entalado” por causa defraudes eleitorais! Não é queeu me sinta “infeliz” por nãover ninguém ser punido!Mas, continuando a refletir…das duas uma: ou somos umpovo, absolutamente, isento,imaculado, sem vícios,honesto a 100%, ou algoparece não estar a ser tratadocom atenção…

Bem, mas eu sei do quefalo e, mais uma vez, vouilustrar com exemplos: Umcaso bem real, passou-se,perto de mim, numa pequenaaldeia, onde, num ato eleitoral,para PR, em que eram 4candidatos, votaram 152eleitores e os resultadosforam os seguintes: zerovotos brancos; zero nulos;zero para 3 dos candidatos;152 para um deles. Nasegunda volta, na mesmaaldeia, já votaram 158 eleitorese os resultados: zero brancos;zero nulos; zero para um doscandidatos; 158 para o outro.

Perante tão estranhocaso, pedimos, de imediato, aintervenção da CNE(Comissão Nacional deEleições). Resposta desta:“não vemos necessidade deintervir, porquanto,confiamos nos elementos damesa”. E esta foi, sempre aresposta que recebemos emmais alguns casos deflagrante desvio deresultados e corretosprocedimentos. O que nosleva a crer que,provavelmente, aquelessenhores, responsáveis poruma tarefa tão importante,conhecem, muito bem, todosos milhares de elementos detodas as mesas eleitorais dopaís e, por isso, não têmdúvidas em garantir aidoneidade de todos eles…ou, então, é tudo um “faz de

conta”, propício aos pioresdesvios duma verdade quetanto interessa aos destinosdas comunidades…

Mas, para que se percebamelhor, esta “engrenagem”,nos atos eleitorais, fechadasas urnas, são contados osvotos, passados osresultados às atas e, segundoestas, são enviados, viatelefone, os resultados àsautoridades competentes.Depois, os boletins de votovão para dentro de um sacoselado e, se nada acontecerque, quem manda decida arecontagem (o que sóacontece “quando o rei fazanos”), passados 5 diasesses boletins sãodestruídos, sem apelo nemagravo, apagando, parasempre a possibilidade derepor a verdade que,eventualmente, tenha sidoviolada. E, não me venhamcom argumentos de queexistem fiscais nas mesas, blá,blá, blá, blá, porque, como dizo povo e eu confirmo: “hámuitas maneiras de matarmoscas”…

E, assim temos, tantos etantos casos, ao longo dostempos, por todo o país, deque, quem vai para o poder,não é aquele em quem o povovotou, mas aquele que osmanipuladores decidiram quefosse. E, para terminar, querocitar uma frase de Estaline, jádo ano de 1932, em que dizia,sobre eleições: “Quem decideeleições não é quem vota,mas quem conta os votos”.Pois o que era então, nadamudou, podem ter a certeza.E, esta é mais uma dasfragilidades da, dita,Democracia, fragilidades,sempre, aproveitadas pelos“espertalhões”, pelosoportunistas e semescrúpulos e nunca por quemestá de boa fé e só se regepelo cumprimento daverdade. E, não tenhamdúvidas de que as “técnicas”da manipulação, têm vindo aser apuradas com o passar dotempo…

Almaraz. Central espanholaautorizada a pôr em funcionamento

aterro de resíduos nucleares

A central nuclearespanhola deAlmaraz já recebeu

autorização para pôr emfuncionamento o armazém deresíduos nucleares, segundoo Movimento IbéricoAntinuclear (MIA),lamentando uma decisão quejá esperava.

Nuno Sequeira,ambientalista da Quercus,que integra a comissãocoordenadora do MIA,confirmou que a Direção-Geral de Política Energética eMinas do Ministério para aTransição Ecológicaautorizou a entrada emfuncionamento do ArmazémTemporário Individualizado(ATI), localizado na centralnuclear de Almaraz.

“Não é uma decisão quenos surpreenda de todo. Nóssabíamos que apesar de tudoaquilo que aconteceu em 2018e, sobretudo em 2017, oprocesso [construção doarmazém] continuava emmarcha”, afirmou à agênciaLusa Nuno Sequeira,lamentando este desfecho.

Apesar da decisão, oambientalista diz que o MIAnão se pode deixar abater,porque esta pode ser umasolução retaguarda para asoutras centrais.

Quer isto dizer que aentrada em funcionamento doATI, poderá servir parareceber resíduos das outrascentrais nuclearesespanholas, visto queAlmaraz tem capacidade para

armazenar os seus resíduosaté ao final da sua vida útil.

“Essas centrais tambémnecessitam de um local paraarmazenar os seus resíduos,uma vez que o processo deconstrução do armazém deresíduos nucleares central(ATC) está parado a níveljudicial”, explicou.

“Pedimos uma reuniãocom o ministro do Ambientee com o ministro daAdministração Interna. E éisso que vamos fazer depoisdesta notícia que veio deEspanha e exigir que Portugaltenha uma posição mais firmejunto do Governo Espanhol”,frisou.Nuno Sequeira explica queesta é uma decisão“inconsistente” da parte donovo Governo espanhol, umavez que deu conta que teriainteresse em encerrar ascentrais nucleares no final doseu período de vida.

“Portanto, Almaraz seriaencerrada em junho de 2020.Sabemos que a central deAlmaraz tem capacidade paraarmazenar os seus resíduosaté ao final do período devida. Obviamente poderáaqui haver uma salvaguardaou estar por trás disto umaeventual prorrogação do

período de vida de Almaraz,mas também não queremosser pessimistas a esseponto”, disse.O membro do MIA insistiuque espera que esta seja umaapenas solução de retaguardapara armazenar os resíduosnucleares das outras centraise que esta decisão, de formanenhuma, possa colocar emcausa a não renovação dalicença da central de Almaraz,pós 2020.

“Espero que o governoespanhol seja consequentecom as suas intenções e comaquilo que é a segurançapública e segurançaambiental e que,efetivamente, não autorize arenovação da licença deAlmaraz depois de junho de2020 e que a centralencerre ao final dos seus 40anos de vida”, concluiu.

A funcionar desde o inícioda década de 1980, a centralestá situada junto ao Tejo efaz fronteira com os distritosportugueses de CasteloBranco e Portalegre, sendoVila Velha de Ródão a primeirapovoação portuguesabanhada pelo Tejo depois deo rio entrar em Portugal.

fonte: Lusa

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos Estatutários convoco a Assembleia Extraordinária da Cooperativa dos Pequenose Médios Agricultores da Freguesia de Fratel, para reunir nas instalações da SociedadeFilarmónica de Educação e Beneficência Fratelense, no dia 06 de outubro de 2018 pelas 14.00horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto l-Informações sobre o funcionamento e safra do lagar no ano transacto;Ponto 2 - Deliberações sobre o funcionamento do Lagar e a safra do corrente ano;Ponto 3 - Outras Informações.Se à hora marcada para o Início da reunião não houver número legal de cooperantes para

o seu funcionamento, ela funcionará uma hora depois, às 15.00 horas, com qualquer númerode cooperantes presentes.

Fratel, 17 de setembro de 2018O Presidente da Assembleia Geral

Nicolau Pinto Eduardo

Cooperativa dos Pequenos eMédios Agricultores da

Freguesia de Fratel, CRLLargo Eng. Araújo Correia, nº 24 - Telefone e fax: 272566378

Telemóvel: 963426166 - Fratel 6030-012 FratelNIPC: 501287477 - Inscrição INGA Nº 9589

TÁTICA POLÍTICA

Se alguém me diz que um copo está meioConfesso que, por vezes, até desconfioPorque, depois, dizem que está meio cheioOu, bem pelo contrário, meio vazio…

António Barateiro(Setembro de 2018)

SETEMBRO DE 2018O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

por OctávioCatarino

Motu Proprio

PERDIGÃO EM ÉPOCA DE VERÃO

FESTIVIDADES POPULARES EM HONRADE NOSSA SENHORA DA ALAGADA

PORTUGAL 10ºLUGAR ENTRE

101 PAISESDEMOCRÁTICOS

Este retângulo, banhado pelo atlântico e“paredes meias” com a Espanha, que éPortugal, continua a ser visto lá fora como

uma “potência” em diversos índices da atividadeeconómica, desportiva, científica ou cultural…Vem esta introdução a propósito da classificação dePortugal como país mais democrático, 10º lugar,entre 101 países avaliados por um conjunto deperitos e investigadores de uma rede global comsede na Universidade de Gotemburgo. Portanto, nãoé um estudo qualquer…

Mas a coisa não fica por aqui, pois acabo de ler noPúblico outro feito de uma cientista portuguesa que,apreciada por patologistas de todo o mundo, entremuitos outros, numa iniciativa da revista científicaThe Pathologist, foi apenas considerada apatologista mais influente do mundo! Trata-se dadrª. Fátima Carneiro que estuda o cancro gástrico.

Eu acho que Portugal está na moda desde a Expo 98,melhor dizendo, desde o 25 de Abril de 1974, pelaforma superior como cumpriu a Revolução dosCravos, a que se seguiram outros cometimentosdignos de realce, como a proliferação de craques dabola espalhados pelos cinco continentes, aconquista do Campeonato Europeu de Futebol,diversos prémios internacionais em diversas áreas, eo Prémio Nobel da Literatura atribuído a JoséSaramago!

Depois, perante as derivas democráticas que se vêmobservando por todo o lado, como nos EUA, onde oprestigiado jornal The New York Time chama racistaao Presidente; no Brasil, com o candidato da extremadireita militar à frente nas sondagens, com ideiaspublicadas que podem indiciar algo de muitoperigoso: “odeia os direitos das mulheres” ou“chama escória do mundo aos estrangeiros”; India,Hungria, etc., Portugal está imune a extremismos,xenofobia ou populismos de ocasião porque temuma história de mais de oito séculos integradora deculturas diversas, raças e credos, levando, aliás, ofilósofo José Gil a escrever que “há uma velhatradição portuguesa que impede excessos depopulismo”.

Mas a Democracia deve ser vivida no dia-a-dia, intermuros, não deve ser motivo para adormecimentosnem desinteresse porque temos a obrigação deintervir na defesa dos nossos interesses e dacomunidade a que pertencemos e não esperar queoutros o façam por nós. Por exemplo, participar naatividade da associação na qual estamos filiados epagamos a respetiva quota anual. Não é frustrantepara os dirigentes que generosamente dão o melhorde si pelas comunidades e veem as salas vaziasquando estatutariamente convocam os associadospara participarem? E as assembleias de freguesia emunicipais não serão motivo suficiente paracomparecermos? A motivação dos eleitos locais,aliás, aumenta na defesa dos interesses coletivosquando os eleitores se mostram… questionando,sugerindo, enfim, cumprindo o papel de cidadãos!

Realizaram-se em VilaVelha de Ródão, nosdias 25, 26 e 27 de

agosto de 2018, asfestividades populares emhonra de Nossa Senhora daAlagada.

Os festejos que atraem osnaturais do concelho e aspopulações dos concelhosvizinhos, apresentaram umprograma diversificadovalorizando o arraial popularque se realizou durante os trêsdias de festividades epromovendo o convívio entrenaturais e forasteiros. Do

programa destacou-se: nosábado, dia 25 de agosto, apresença do consagradoartista Fernando CorreiaMarques e a Banda escolhidapara animar o baile. Osrestantes dias contaram comprestigiados grupos de baile ecom a atuação dos grupos depercussão “Os Grifos” e “ Toc& Ródão” e do RanchoFolclórico de Vila Velha deRódão, que reforçam a vertentepopular e a tradição destasfestas. Os mais jovens tiverama oportunidade de alargar a suanoite de festa contando para

isso com a presença e odesempenho do DJ PetterNox.

A componente religiosarealizou-se especialmente nodomingo, dia 26 de agosto,onde se destacou a procissãorealizada junto da capelinha equ contou com muitaafluência de devotos. Estaprocissão foi acompanhadapela Banda Filarmónica deFratel.

Na segunda feira, dia doferiado municipal, como formade promover o convívio entreos rodenses, a organização

proporcionou gratuitamente,um almoço convívio aos locaise assegurou uma tarde bempassada no recinto das festas,à sombra das milenaresoliveiras que embelezam orecinto. O torneio de sueca,muito concorrido, animou atétarde um evento muitoconcorrido.

No final da noite foiapresentada a comissão querealizará a festa no ano de 2019,aos quais se deseja o maiorsucesso.

Encontramo-nos no fimde mais um verão. Otempo parece passar

muito depressa. É, comcerteza, impressão minha,porque os dias têm as mesmashoras.

Mais uma vez, durantealgum tempo, a aldeia tevemais vida. Conterrâneosvindos da cidade e doestrangeiro, aquipermaneceram para gozaralguns dias das suasmerecidas férias e aproveitaras actividades desenvolvidasaqui na zona, especialmente noconcelho, principalmente anível das festas populares.Tiveram, assim, oportunidadede visitar familiares e amigos,e, alguns, tiveram o prazer deusufruir das piscinas e praiasfluviais do concelho earredores.

Para quem gosta de sebanhar temos, por perto, boaspiscinas e praias fluviais, e,para quem gosta de campo,temos aprazíveis campos paradar uns passeios.

Temos a serra, montes evales, para dar uns passeiosque nos permitem respirar oagradável ar dos pinheiros,principalmente pela manhã.Para alem da paisagemobservada de junto daSenhora do Castelo, hátambém um percurso de ondeé possível admirar umpanorama fantástico, quepouca gente faz, que é no cimo

da serra do Perdigão, junto aopicoto, ou marco geodésico, etodo o percurso até àventoinha eólica.

É possível levar o carro atéao local, todo o caminho estátransitável. Dali avista-se umalinda paisagem. Quem gosta docampo encontra sempre algoque nos atrai.

Neste periodo do Verãoencontrei jovens que medeixaram satisfeito, por medizerem que gostam da aldeia,e que um dia, quando sereformarem, gostariam de poderescolher este local para passaro resto dos seus dias. É penaeu já cá não estar para ver!

TAMBEM NESTEPERÍODO a aldeia voltou asentir a alegria de ter apresença da conterrânea maisidosa, que quis, mais uma vez,aqui passar cerca de um mêsdos seus dias e festejar maisum dia de “UMA VIDA MAISDO QUE CENTENÁRIA”.

Esta conterrânea, a D.Maria Amélia Pires Cardoso,

aqui nasceu em Perdigão nodia 2 de Setembro de 1915,aqui viveu até há,relativamente, poucos anos,altura em que os familiaresacharam por bem, dada a suaavançada idade, levá-la parajunto deles.

Assim, actualmente,encontra-se a viver em CasteloBranco, acarinhada pelosfilhos, netos e bisnetos e demais família.

A D. Maria Amélia, comuma memória invejável,rodeada de todos os seusfamiliares, aqui quis festejar,na sua aldeia natal, as suas103 primaveras, no passadodia 2 do presente mês.

Dia de alegria não só paraela e para a familia, mastambém para todos nós,habitantes da aldeia, e amigos.

À D. Maria Améliadesejamos as maioresfelicidades e, ainda, muitosanos de vida, que serãoaqueles que Deus lhe temdestinados, e que os venha

festejar ao Perdigão, rodeada dequem mais desejar.

ACTIVIDADES DAASSOCIAÇÃO:

Passadas que foram asactividades da sardinhada e dafesta em Louvor de S. JoãoBatista, é altura de falar já doconvívio/magusto.

Como o próximo jornalchega poucos dias antes doevento, convém, com algumaantecipação, lembrar osconterrâneos e amigos de queno dia IOde Novembro, sábado,teremos o magusto, e, nodomingo, dia 11, para os sócios,teremos a Assembleia-Geral daAssociação, para aprovação doPlano de Actividades, para oano de 2019.

No próximo jornal seráanunciada a convocatória comos pontos para discussão.

Desejamos grandeparticipação, tanto no convíviocomo na Assembleia.

Cá estaremos à vossaespera.

Luís Correia

Maria Amélia Pires Cardoso fez 100 anos