Anomalias congênitas do sistema cardiovascular (egmar)
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Universidade Federal do Rio Grande do NorteCentro de BiociênciasDepartamento de MorfologiaDisciplina de EmbriologiaDocente: Rodrigo Gadelha Vasconcelos
Anomalias congênitas do sistema cardiovascular
Discentes:Cássio InácioEgmarFernandoLeonardo LucasManuela TolstoiPedro HenriqueRauny GlicérioRoberta Godoy
Malformações cardíacas congênitas
Anomalias de posição DEXTROCARDIA: - Curvatura do tubo endocárdico para a esquerda;- Coração no hemitórax direito e inversão dos vasos,
pode também estar associada aos SITUS INVERSUS;
- ECTOPIA CARDÍACA:
-Decorre do fechamento anômalo da linha média do corpo do embrião durante a 4° sem;
- Coração parcial ou completamente exposto na superfície externa do tórax, é associada a esterno fendido;
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Anomalias do septo interatrialANOMALIAS TIPO SECUNDUM:- Reabsorção excessiva do septum primum durante
a formação do ostium secundum, não fechando o forâmen oval, ou septum secundum precário ocasionando um forâmen oval grande;
- Ampla comunicação entre os átrios;
ANOMALIAS DOS COXINS ENDOCÁRDICOS:- Não ocorre a fusão dos coxins endocárdicos dorsal
e ventral;- Grande orifício no centro do coração que permite
uma comunicação atrioventricular;
ÁTRIO COMUM:- Agenesia do septo interatrial;
- Não há formação do septum primum nem o septum secundum;
FECHAMENTO PREMATURO DO ORIFÍCIO OVAL:- Se o orifício oval fechar-se antes do nascimento,
ocorrerá uma hipertrofia do hemicárdio direito e pouco desenvolvimento do esquerdo;
Anomalias do septo interventricular
ANOMALIAS DA PARTE MEMBRANOSA DO SEPTO INTERVENTRICULAR:
- A parte membranosa do septo interventricular é originária de diferentes estruturas, sendo mais vulnerável a defeitos finais;
ANOMALIAS DA PARTE MUSCULAR DO SEPTO INTERVENTRICULAR:
- Pode ser resultante de uma reabsorção excessiva de tecido miocárdico durante a formação do septo;
AUSÊNCIA DO SEPTO INTERVENTRICULAR:- Pode estar associada a transposição dos grandes vasos- Resulta em um coração trilocular biatrial;
Anomalias da septação do tronco-coneTRONCO ARTERIAL PERSISTENTE:- Quando não ocorre a fusão das duas cristas espirais ou
fusão anômala das cristas bulbares;- Um vaso arterial único parte o tronco e a aorta
ascendente ou que as artérias pulmonares direita e esquerda nascem da parede dorsal do tronco arterial persistente;
- É acompanhada de anomalia da parte membranosa do septo interventricular;
DIVISÃO DESIGUAL DO TRONCO ARTERIAL:- Quando os coxins não divide igualmente o tronco arterial;- O resultado é uma artéria maior e outra menor em
diâmetro, chegando a ser estenótica, associada à anomalias do septo interventricular;
TRANSPOSIÇÃO DOS GRANDES VASOS:- Provavelmente originada de um crescimento retilíneo e
não em espiral do septo aórtico pulmonar;- A aorta nasce do ventrículo direito, e a artéria pulmonar
do esquerdo;
TETRALOGIA DE FALLOT:- É um grupo um grupo clássico de cardíaca;
- Estenose pulmonar, anomalia do septo interventricular, aorta sobreposta, hipertrofia do ventrículo direito e atresia pulmonar;
Anomalias das válvulas semilunares
As válvulas semilunares das artérias aorta e pulmonar podem estar fundidas em determinados locais, ou mesmo mostrar um diafragma imperfurado.
Anomalias das válvulas semilunaresMalformações das válvulas
cardíacas: Obstrução ao fluxo ventricular:
1. Estenoso Aórtica2. Estenose Pulmonar
Estenose Aórtica A estenose aórtica é
o estreitamento da abertura dessa válvula que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta.
Estenose AórticaSintomas:
A estenose aórtica manifesta-se por três características principais:
1. Falta de ar2. Desmaio3. Angina de peito (dor no peito)
Estenose AórticaTratamento:
Tratamento Clínico: Acompanhamento periódico cuidadoso.
Tratamento Cirúrgico: Deve-se efetuar antes da falência franca do VE e é indicada em praticamente todos os casos.
Estenose PulmonarA estenose pulmonar é o
estreitamento da abertura dessa válvula, o qual aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo proveniente do ventrículo direito para as artérias pulmonares.
Estenose PulmonarSinais:Falta de ar Fadiga Dor no peito Desmaio
Estenose PulmonarTratamentoEm alguns casos, o tratamento pode não ser necessário.
A correção cirúrgica do defeito (cirurgia da válvula cardíaca) normalmente é realizada em crianças em idade pré-escolar.
Malformações no desenvolvimento dos arcos aórticos
Anomalias dos arcos aórticos COARCTAÇÃO DA AORTA:- Estreitamento que ocorre abaixo da origem da
artéria subclávia esquerda pode estar localizado acima ou abaixo da entrada dos ductos arteriosos na aorta. Existem dois tipos de coarctação: pré-ductal e pós-ductal;
- Gera uma séria deficiência no fluxo sanguíneo que percorre a aorta;
- DUCTUS ARTERIOSUS PATENTE:- Ocasionado pelo não fechamento do ductus
arteriosus, logo após o nascimento;
ARCO AÓRTICO DUPLO:- Quando não ocorre a involução da porção distal da aorta
direita;- Dois arcos aórticos, direito e esquerdo, partem da aorta
ascendente e descrevem um anel vesicular que pode comprimir a traquéia e o esôfago;
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ORIGEM ANÔMALA DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA OU ARTÉRIA SUBCLÁVIA RETROESOFÁGICA:
- Surge quando o quarto arco aórtico direito e a porção proximal da aorta dorsal direita obliteram-se cranialmente à sétima artéria segmentar direita;
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Anomalias na circulação venosaVEIA CAVA SUPERIOR ESQUERDA:- Quando a porção proximal da veia cardinal
anterior direita e veia cardinal comum direita apresentam-se obliteradas;
- Nesse caso, essa veia cava superior esquerda é formada pelas veias cardinal anterior esquerda e cardinal comum esquerda;
- VEIA CAVA SUPERIOR DUPLA:- A veia cardinal anterior esquerda é persistente e,
conseqüentemente, origina uma veia cava superior esquerda;
- Duas veias superiores coexistem;
AUSÊNCIA DA VEIA CAVA INFERIOR:- Pode ocorrer quando segmentos da veia cava
inferior ou não se formam ou não se unam normalmente;
- A veia hepática abre-se no átrio direito, no local da veia cava inferior;
- VEIA CAVA INFERIOR DUPLA:- Ocorre provavelmente como resultado de uma falta
de anastomose entre as veias primitivas do tronco;- Assim sendo, a parte inferior da veia supracardinal
esquerda permanece como uma segunda veia cava inferior;