Anticoag. e antiagreg.
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Heparina
Anticoagulantes Orais
Antiagregantes Plaquetários
Coagulação Fisiológica x Trombose
Coágulo = cicatriz provisória; resposta
fisiológica à agressão/rotura vascular
Trombo = patológico; estados de
hipercoagulabilidade (trombofilias
hereditárias ou adquiridas + gatilho)
Trombose: Morbi/Mortalidade
EUA: 280 milhões habitantes
TEV: 2 milhões casos/ano
Mortalidade: 3 % ou 60 mil/ano (EP),
maior que por câncer de mama
Trombofilia
Após o 1. episódio de TEV: testes
apropriados revelam trombofilia em mais
de 50 % dos casos
TEV é doença crônica: recorrência de 17,5
% a 2 anos e 30,3 % a 8 anos de
seguimento
TEA/aterosclerose: fatores de risco
História familiar positiva * F O P
Sexo masculino
Hiperlipidemia
Hiperhomocisteinemia
Baixos níveis séricos de folato, B12 e B6
HAS, DM, Gota
Eritrocitose
Tabagismo
Anormalidades ECG
Elevação de fatores da coagulação ( VII e Fibrinogênio)
Anticoagulante lúpico
Doenças auto-imunes
TEV: fatores de risco
Defeitos hemostáticos hereditários:
Fator V Leiden
Protrombina variante G20210A
Deficiência de Proteína C
Deficiência de Antitrombina
Deficiência de Proteína S
Fibrinogênio Anormal
Plasminogênio Anormal
TEV: fatores de risco
Defeitos hereditários ou adquiridos:
Elevação de F VII, VIII, IX, XI, Fibrinogênio
Elevação de Homocisteína
Anticoagulante lúpico
Estrogenoterapia
Gravidez e puerpério
Cirurgia (* abdominal e quadris)
Traumatismos
Câncer / Doenças mieloproliferativas
IAM (infarto agudo do miocárdio)
TEV: fatores de risco
Relacionados a estase:
ICC
AVE, imobilização prolongada
Obstrução pélvica
Síndrome nefrótica
Desidratação
Hiperviscosidade, Eritrocitose
Veias varicosas
TEV: fatores de risco
Miscelânea:
Idade
Obesidade
Sepse
HPN (Hemoglobinúria Paroxística Noturna)
Doença de Behçet (vasculite auto-imune)
“Cascata” da coagulação
Atenção para o papel
central da TROMBINA!!!
1 mol XIa 2 x 108 mol FIBRINA
Heparina Bruta
Terapêutica :
IV contínua: 5000 ui (“bolus”) + 1000 ui/h (BIC)
Alternativa: soros com 5000 ui em 4h cada um
Intermitente: 5000 ui IV 4/4 h
Controle: TTPA ( Rel. =1,5 a 2,5 )
Profilática :
SC: 5000 - 7500 ui 8/8 h
Obs.: Levar em conta protocolos da instituição
Heparina BPM (Fracionada)
Terapêutica :
Enoxaparina: 1 mg/kg 12/12 h SC
Dalteparina: 100 u/kg 12/12 h ou 200 u/kg
1x/dia SC
Profilática :
Enoxaparina: 40 mg SC 1x/dia
Dalteparina: 2500 a 5000u 1x/dia
Obs.: Consultar medicamento disponível na
instituição (Brasil: enoxaparina)
Warfarina
Iniciar junto com a heparina ou no dia seguinte
(jejum: melhor absorção); 1 cp=5 mg
INR : 2 - 3 / 3,5 / 4
Atenção!
Aumentam efeito: sulfonamidas, cimetidina,
alopurinol, antidepressivos tricíclicos,
metronidazol, tiroxina, quinidina, hepatopatia
Diminuem efeito: barbituratos, rifampicina, ACO
(anticoncepcional oral), resistência hereditária
Antiagregantes Plaquetários
Caso clínico: 56 anos, masculinoEncaminhado para a Hematologia por esplenomegalia.
Asssintomático, em seguimento na UBS por HAS, em uso de HCTZ e Captopril.
ISDA: - Antecedentes: cirurgia abdominal há 2 anos no HCSVP por trombose mesentérica, após diarréia (que associou na época a ter ingerido cerveja e comido torresmo em grande quantidade).
Ex.: BEG, corado, anictérico, eupnéico, afebril.
PA=140x90 mmHg, P=FC=80/min, rítmico
Ex. segmentar: baço palpável a 5 cm do RCE, indolor. Cicatriz mediana no abdome, com visualização de circulação colateral periumbilical, que se acentua ao fletir a cabeça.
Revisão do prontuário da internação: Htc=60% Hb=20 g/dL; L=32.000/microlitro; Plaquetas=550 mil/microlitro (pós-operatório).
Não havia recebido transfusão de hemocomponentes.
Cirurgia realizada: ressecção de 40 cm de alça intestinal por trombose venosa mesentérica.
Quais as hipóteses diagnósticas e a conduta?