Antiepiléticos2003

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EPILEPSIA E ANTIEPILEPTICOS Sofia Esteves 4º Ano Farmácia

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EPILEPSIAE ANTIEPILEPTICOS

Sofia Esteves4º AnoFarmácia

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Convulsões

epilépticas

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Descargas anormais no SNC

Activação desordenada , sincrónica e rítmica de neurónios

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A forma de apresentação depende em larga medida da área do córtex cerebral afectada

Crise Parcial: Iniciam-se num foco do córtex

Crise Generalizada: Envolvem ambos os hemisférios

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Sim

ples

Com

plex

as

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Tóni

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Tóni

cas

Mió

clon

icas

Atón

icas

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Alterações dos canais iónicos com afectação profunda da estabilidade das membranas neuroniais;

Alterações nos sistemas inibitórios e excitatórios cerebrais.

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Dano cerebral relacionado ao nascimento Anomalia cerebral congénita Predisposição genética, hereditariedade Infecções, tumores, lesões cerebrais Anomalias no vasos sanguíneos cerebrais Uso de drogas de abuso, álcool Exposição a gases tóxicos Hipoglicemia

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Diagnóstico Historial clínico Exames complementares: EEC, RMN

A epilepsia pode ser secundária a: Tumor Lesão vascular ou tóxica Hipóxia Perturbações hidroelectrolíticas Infecções

Tratamento direccionado

para as causas

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1. Hidantoínas1. Hidantoínas

2. Barbitúricos2. Barbitúricos

4. Benzodiazepinas4. Benzodiazepinas

5. Iminostilbenos5. Iminostilbenos

6. Outros6. Outros

3. Succinimidas 3. Succinimidas

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Fenitoína (100mg) Crises parciais Crises tónico-clónicas Nevralgia do trigémio Teratogénico Pequena

margem terapêutica

Mecanismo de acção: • Bloqueio dos canais de sódio e inibição da geração de potenciais de acção repetidos

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Fenobarbital (100mg, 200mg)

Crises tónico-clónicas parciais e generalizadas Certos tipos de epilepsia focal Convulsões febris

Efeito sedativo

Tendência para alterar o comportamento em crianças.Mecanismo de acção:

• Liga-se ao local alostérico no receptor da GABA-benzodiazepínico, prolongando a abertura dos canais de cloreto.• Consegue também bloquear os canais de sódio.

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Ácido valpróico/valproato sódico:

Epilepsia em monoterapia; Terapêutica adjuvante em epilepsia no tratamento de crises parciais complexas,

ausências ou crises de tipo misto; Psicoses maníaco-depressivas (acção sobre o humor); Profilaxia da enxaqueca.

Mecanismo de acção:• Inibição da propagação da actividade convulsionante, alguma acção sobre os canais de sódio.

Insuficiência hepática fatal

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Clorazepato dipotássico:

Crises de ausência; Crises mioclónicas; Crises atónicas; Tratamento de emergência do estado

de mal epiléptico.

SonolênciaTolerância

Mecanismo de acção: • Intensifica a inibição através da sua interacção com o receptor GABAA.• Bloqueio dos canais de sódio.

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Carbamazepina:

Crises tónico-clónicas generalizadas; Crises parciais complexas ou simples; Formas mistas de epilepsia; Síndrome de abstinência do álcool; Distúrbios do humor. Sonolência

IncoordenaçãoVertigem

Mecanismo de acção: • Bloqueia os canais de sódio em concentrações terapêuticas.

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a. Gabapentina

Indicações terapêuticas:

Monoterapia; Terapêutica de adjunção no tratamento

de crises parciais; Dor neuropática.

Mecanismo de acção: • O seu local de acção é sobre a função dos canais de cálcio, ligando-se a uma subunidade do canal em particular e inibe a liberação de vários neurotransmissores e moduladores.

SonolênciaTonteiraAtaxia

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b. Topiramato

Indicações terapêuticas:

Tratamento adjuvante das crises parciais com ou sem generalização secundária insatisfatoriamente controladas com outros anti-epilépticos;

Crises tónico-clónicas generalizadas.

Mecanismo de acção:• Bloqueador dos canais de sódio.

Alentecimento cognitivoConfusãoAumento de cálculos renais

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Tratamento adjuvante de crises parciais; Crises tónico-clónicas generalizadas; Crises associadas ao síndrome de Lennox-Gastaut.

c. Lamotrigina

Indicações terapêuticas:

Mecanismo de acção:• Liga em canais de Na+ e estabiliza estadoinactivo – inibição do espalhamento da ondaconvulsivante.

Erupções cutâneas graves;Sindrome de Stevens-Johnson

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Apesar de estes fármacos se encontrarem no grupo farmacêutico de anticonvulsivantes, no CRER eles são administrados, principalmente, para o tratamento de dor neuropática.

De todos os fármacos mencionados apenas o Topiramato e a Lamotrigina não são padronizados nesta instituição.

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A cirurgia como tratamento. Disponível em :

<http://www.lpce.pt/dcirurgia.htm>. Acessado em 5/01/2011;

CRAIG, C et al. Farmacologia moderna com aplicações clínicas, p. 350-357,

6ª ed, Guanabara Koogan, 2005;

Crise convulsiva. Disponível em:

<http://www.mdsaude.com/2010/06/epilepsia-crise-convulsiva-

sintomas.html>. Acessado em 21/12/2010;

Prontuário Terapêutico, Infarmed, 2006.