Antiparasitarios

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Parasitologia Clínica

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Parasitologia

Clínica

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PARASITAS

O parasitismo é uma associação entre seres vivos

com unilateralidade de benefícios, sendo o

hospedeiro um dos associados e o prejudicado na

associação, pois fornece o alimento e o abrigo ao

parasita; assim, a parasitose é o estado de infecção

cuja agressão repercute prejudicialmente sobre o

hospedeiro (Neves, 1997).

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Parasitas

abordado

AMEBA

TRICHOMONAS

GIARDIA

ENTEROBIUS VERMICULARIS

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AMEBA

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CLASSIFICAÇÃO:

A Entamoeba histolytica é o agente etiológico

da amebíase, importante problema de saúde

pública que leva ao óbito, anualmente cerca

de 100.000 pessoas, constituindo a segunda

causa de mortes por parasitoses. (NEVES, p.127)

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Segundo o Comitê de Sistemática da Sociedade

Internacional de Protozoologia as amebas que

vivem no intestino humano, são:

Gêneros:

Entamoeba histolytica

Iodamoeba bütschlii

Endolimax nanaProfª Monara Bittencourt de Amorim

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PATOGENIA E VIRULÊNCIA

Amebíase é a infecção do homem

causada pela Entamoeba histolytica ,com ou sem manifestações clínicas.

(NEVES, p.132)

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TRANSMISSÃO:

• Ingestão de cistos maduros, com alimentos

(sólidos ou líquidos);

• Água sem tratamento, contaminada por dejetos

humanos;

• Ingestão de alimentos contaminados(verduras

cruas – alface, agrião; Frutas-morango);

• Falta de higiene domiciliar;

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Amebicidas que atuam diretamente na luz

intestinal: Paramomicina e Eritromicina

Amebicidas tissulares: Compostos de

Cloridrato de Emetina, Cloridrato de

Diidroemetina e Cloroquina.

Amebicidas que atuam tanto na luz

intestinal como nos tecidos: Metronidazol,

Ornidazol, Nitroimidazol e derivados.Profª Monara Bittencourt de Amorim

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TRATAMENTO NÃO–FARMACOLÓGICO

Agrilife ou Citrosept-A- Combate parasitas intestinais

e outros que infestam o organismo como um todo;

Alho - O alho concentrado tem grande efeito

fermífugo - 6 cápsulas ao dia durante 10 dias.

Aloe Vera Gel - Tem ação vermífuga e nutridora. -

Tomar 30 ml antes das refeições.

Ingerir muito líquido durante o tratamento.

Recomendado a água de coco.

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TRICHOMONAS

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CLASSIFICAÇÃO:

O Trichomonas faz parte da família

Trichomonadidae.

As quatros espécies encontrada no homem são:

Trichomonas vaginalis;

Trichomonas tenax;

Trichomonas hominis;

Trichomonas fecalis. Profª Monara Bittencourt de Amorim

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Trichomonas vaginalis

• Protozoário heterotrófico e anaeróbico

facultativo;

• Possui flagelos para a locomoção;

• Se reproduz por divisão binária longitudinal, e

possui em seu núcleo seis cromossomos.

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Local da infecção:

O Trichomonas vaginalis habita e produz

infecção no trato geniturinário tanto do homem

como na mulher,

E não consegue sobreviver fora do sistema

urogenital.

É uma DST.

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Transmissão :

• A transmissão do T. vaginalis e feita através

de relação sexual;

• O homem é o vetor da doença, e com a

ejaculação, os Trichomonas presentes na

mucosa da uretra são levados à vagina

pelo esperma.

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Sintomas Na mulher provoca:

Corrimento vaginal, de odor fétido;

Dor e dificuldade na relação sexual;

Dor ao urinar;

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Sintomas:

No homem, a Tricomoníase é

comumente assintomática ou

apresenta-se como uma uretrite com

fluxo leitoso ou purulento e uma leve

sensação de prurido na uretra.

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Tratamento:

O Tratamento da Trichomonas vaginalis é feito

com METRONIDAZOL.

Outros fármacos também podem ser utilizados:

TINIDAZOL (Fasigyn®)

ORNIDAZOL (Tiberal®)

SECNIDAZOL (Secnidal®)

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Tratamento em gestante:

Em gestantes esses

medicamentos não

podem ser usado via

oral, somente pela

aplicação de local de

cremes, geleias e

óvulos.

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Esquema Terapêutico

Medicamentos Esquemas Posológicos

Metronidazol (Flagyl)

2 g de Metronidazol via oral de 3-

7 dias, mais 500 mg aplicados

intravaginalmente todas as noite,

Tinidazol (Fasigyn) 2 g por via oral em dose única

Secnidazol (Secnidal) 2g, em dose única de dois

comprimidos de 1 g, de

preferência à noite, ao deitar.

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GIARDIA

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CLASSIFICAÇÃO:A Giardia e uma infeccão por

protozoário, que atinge principalmente a

porção superior do intestino delgado.

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SINTOMAS

A maioria das infecções são

assintomáticas e ocorre tanto em adultos

como em crianças.

A sintomática pode apresentar diarréia

acompanhadas de dor abdominal.

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TRANSMISSÃO:

• Pela contaminaçao das mãos;

• Ingestão de cistos existentes em dejetos

de pessoas infectadas;

• Ingestão da água ou alimento

contaminado;

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PATOGENIA E VIRULÊNCIA

Giardíase é uma infecçao por protozoario,

causada pela Giardia lamblia , com ou sem

manifestações clínicas. (MS p.146)

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Page 34: Antiparasitarios

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Secnidazol - 2g via oral dose única (adultos);

30mg/kg, dose única tomada após uma

refeição(crianças)

Metronidazol – 250 mg via oral, 2 vezes ao dia,

durante 05 dias (adultos);

15mg/kg ao dia , dividida em 2 tomadas, por 05 dias

(crianças);Profª Monara Bittencourt de Amorim

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TRATAMENTO NÃO–FARMACOLÓGICO

Hortelã: duas colheres se sopa de sumo do

hortelã, junto com duas colheres se sopa de mel

de abelha.

Alho: O alho concentrado tem grande efeito 06

cápsulas ao dia durante 10 dias.

Ingerir muito líquido durante o tratamento.

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Enterobius

vermiculares

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FAMÍLIA

A família Oxyuridae ;

Agente etiológico: Enterobius vermicularis,

Nematódeo intestinal ;

Ocorre no ser humano;

O gênero enteróbios apresenta sete espécies que

são encontrados nos macacos mais não atingem

o ser humano.Profª Monara Bittencourt de Amorim

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PATOGENIA

Na maioria dos casos o parasitísmo passa

despercebido pelo paciente;

Notável quando sente ligeiro prurido anal(geralmente

a noite)e se torna mais intensa e mais freqüente;

Ou quando é eliminado nas Fezes;

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Vigilância Epidemiológica

Objetivos: Diagnosticar e tratar para evitar o baixo

rendimento escolar e a irritabilidade dos indivíduos

infectados;

Desenvolver atividades de educação em saúde,

particularmente de hábitos pessoais de higiene;

Tratamento deve ser feito em todo o grupo familiar.

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SINTOMAS

Infestações intensas podem causar vômitos,

diarréia freqüente inclusive com excesso de

gordura nas fezes, prurido anal constante, insônia.

Irritabilidade, perda de peso, chegando à

desnutrição.

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DIAGNÓSTICO

CLÍNICO

o prurido anal noturno e continuado, pode levar à

uma suspeita clínica de Enterobius;

LABORATORIAL

O exames parasitológico de fezes;

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TRANSMISSÃO

Direta: do orificio retal para a cavidade oral, através dos dedos,

principalmente nas crianças, doentes mentais e adultos com

precários hábitos de higiene.

Indireta: através da poeira, alimentos e roupas contaminados

com ovos.

Retroinfestação: migração das larvas da região retal para as

regiões superiores do intestino grosso, onde se tornam adultas.

Page 43: Antiparasitarios

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Pomoato de pirantel em comprimido ou liquido de

10mg/kg dose única. Eficácia 80-100% de cura.

Albendazol suspensão oral contendo40mg/ml ou

comprimido 200mg/ indicação para adultos.

Invermectina é apresentado de forma de 6mg, em dose

única para paciente com peso acima de 15kl.

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MECANISMO DE AÇÃO

Metronidazol: O mecanismo de ação consiste na

inibição da síntese de ácido desoxirribonucléico e na

degradação do DNA;

TINIDAZOL: Mecanismo de ação é através da

penetração dessa substância no interior da célula

destruindo a mesma ou impedindo sua multiplicação.

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MECANISMO DE AÇÃO

Albendazol:

A droga exerce sua atividade anti-helmíntica por

inibição da polimerização dos túbulos, com isto, o nível

de energia do helminto se torna inadequado à sua

sobrevivência.

Inicialmente imobiliza os helmintos e consequentimente

os mata.

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ABORDAGEM DA NUTRIÇÃO

Orientar sobre a importância de um tratamento adequado e

higiene pessoal e de alimentos de qualidade;

Orientar sobre o uso de camisinhas;

O cuidado especial que deve ser dado aos indivíduos que têm

algum tipo de imunodeficiência, para evitar as complicações

como: síndrome de hiperinfecção, na qual as larvas ultrapassam a

serosa intestinal, infectando diversos órgãos.

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Page 47: Antiparasitarios

REFERÊNCIASBRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância

em Saúde. Departamento de Vigilância

Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias:

guia de bolso. 6 ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde,

2005.

MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica.4 ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Page 48: Antiparasitarios

NEVES, Davi Pereira. Parasitologia Humana. 4 ed. São

Paulo: Ed. Atheneu, 2005.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Oxiuri

ase.php

http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM[26518-

1-0].PDF

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