António Azevedo- 2007/08 Produção e organização empresarial Conteúdo 1. Introdução 2. Teoria...
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Produção e organização empresarialConteúdo
1.1. IntroduçãoIntrodução
2.2. Teoria da produção e produtos Teoria da produção e produtos marginaismarginais
3.3. A organização empresarialA organização empresarial
4.4. Tópicos para discussão Tópicos para discussão
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IntroduçãoCitação
O negócio da América
é o negócio.
Calvin Coolidge
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Teoria da produção e produtos marginais Função produção
A função produção determina a quantidade máxima de produto que pode ser produzido com uma dada quantidade de factores de produção. É definida para um dado estado da tecnologia e do conhecimento tecnológico.
Exemplo: Consideremos a modesta tarefa de abrir valas. Compare-se a abertura de uma vala de 1 metro de profundidade e 5 metros de comprimento, através de um grande tractor (caro) manobrado por uma pessoa que é supervisionada por outra (duração de 2 horas), com outra técnica que consiste em 50 trabalhadores apetrechados de picaretas (duração de 1 dia inteiro).A primeira técnica é intensiva em capital (tractor) e a segunda é intensiva em mão-de-obra/trabalho.
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Teoria da produção e produtos marginais Produto total, médio e marginal
1.1. Produto total Produto total Designa a quantidade total produzida do produto a partir dos factores de produção e do estado da tecnologia, em unidades físicas tais como toneladas de trigo ou número de sapatos.
2.2. Produto médioProduto médioÉ igual ao produto total dividido pela totalidade de unidades do factor de produção.
3.3. Produto marginalProduto marginalO produto marginal de um factor de produção é o produto adicional gerado por uma unidade adicional desse factor, mantendo os restantes factores constantes.
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Teoria da produção e produtos marginais Produto total, médio e marginal
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Teoria da produção e produtos marginais Produto total, médio e marginal
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Rendimentos decrescentes na produção de milho
Chapter 6 Figure 6-2
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Mudança Tecnológica desloca a função Produção para cima
Chapter 6 Figure 6-3
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Valor do Networking aumenta à medida que a filiação aumenta
Chapter 6 Figure 6-4
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Chapter 6 Table 6-1
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Introdução
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzidae as quantidades de inputs utilizados.
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Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma transformaos factores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.
inputs Combinação dos Factores de Produção
outputs
Compra Inputs
Vende produtos no Mercado
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Produção – Conceitos Básicos
Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
Área, Terra (T)
Matéria-prima (Mp)
Insumos
Processo de
ProduçãoProduto (q)
Obs.: Intensivo – Factor que é utilizado em maior quantidade
Em função da eficiência
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ProduçãoFunção de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de factores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos factores de produção)
quantidadeproduzida/t
mão-de-obra utilizada/t
capital físico utilizado/t
matérias-primasutilizadas/t
áreacultivada/t
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Produção
Função de Produção
Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máximaprodução possível, em dados níveis de mão-de-obra, capital e tecnologia).
Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos factores de produção.
Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades físicas dos factores de produção.
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Produção
Distinção entre factores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos
factores de Produção Fixos – Permanecem inalteradosquando a produção varia.
factores de Produção Variáveis – Se alteram, com a quantidade produzida.
Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
António Azevedo- 2007/08 18
Produção
Distinção entre factores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos
Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um factor de produção fixo.
Longo Prazo – Todos os factores se alteram.
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de umafábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalaçõesdaquela procuram mais tempo que a desta).
Obs.2: Na teoria Microeconómica, a questão de prazo está definida em termos da existência ou não de factores fixos de produção.
António Azevedo- 2007/08 19
ProduçãoProdução com um factor variável e um fixo:
Uma análise de curto prazo.
q = f ( N, K )
Dois factores produção => Mão-de-obra Capital
Supondo constante ou fixo no curto prazo.
q = f ( N )
O nível do produto varia apenas em função de alterações namão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus.
António Azevedo- 2007/08 20
ProduçãoConceitos de Produto Total, Produtividade Média
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo.
PT = q
Produtitividade Média – É a relação entre o nível do produto e a quantidade do factor de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
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ProduçãoConceitos de Produto Total, Produtividade Média
e Produtividade Marginal.
Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variaçãode uma unidade na quantidade de factor de produção, em determinadoperíodo de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
PMgK = PT / K = q / K
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Produção
K N PT PMe = PT/N PMg = /\PT / /\N10 0 010 1 3 3,0 310 2 8 4,0 510 3 12 4,0 410 4 15 3,8 310 5 17 3,4 210 6 17 2,8 010 7 16 2,3 -110 8 13 1,6 -3
Produto Total, Médio e Marginal
António Azevedo- 2007/08 23
Produção
Produção Total
0
5
10
15
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9P
T
Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg)
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
1 2 3 4 5 6 7 8PM
e e
PM
g
Prod. Média Prod. Marginal
PT Máximo
PMg = ZERO
factor de Produção (N)
factor de Produção (N)
António Azevedo- 2007/08
Teoria da produção e produtos marginais Lei dos rendimentos decrescentes
Lei dos rendimentos decrescentesLei dos rendimentos decrescentes
Segundo a lei dos rendimentos decrescentes,
obteremos cada vez menos produto adicional à
medida que acrescentamos doses adicionais de um
factor, mantendo fixos os outros factores de
produção.
Deste modo, mantendo constantes todos os
restantes factores produtivos, o produto marginal
de cada unidade de factor de produção reduzir-se-
á com o aumento da quantidade utilizada desse
factor.
António Azevedo- 2007/08
Teoria da produção e produtos marginais Rendimentos à escala
1.1. Rendimentos constantes à escala Rendimentos constantes à escala Uma variação de todos os factores leva a uma variação proporcional da produção.
2.2. Rendimentos crescentes à escala Rendimentos crescentes à escala ((economias de economias de escalaescala))
Um aumento de todos os factores leva a um aumento mais do que proporcional do nível de produção.
3.3. Rendimentos decrescentes à escala Rendimentos decrescentes à escala Um aumento de todos os factores leva a um aumento menos do que proporcional do produto total.
António Azevedo- 2007/08
Teoria da produção e produtos marginais Curto prazo e longo prazo
Curto Prazo
O curto prazo é o período de tempo em que apenas alguns factores produtivos, os factores variáveis, podem ser ajustados. No curto prazo, os factores fixos tais como edifícios e equipamento, não podem ser completamente modificados ou ajustados.
Longo PrazoLongo Prazo
O longo prazo é o período em que todos os factores produtivos utilizados pela empresa, incluindo o capital, podem ser alterados.
António Azevedo- 2007/08
Teoria da produção e produtos marginais Produtividade
Produtividade do trabalho
A produtividade do trabalho é a quantidade de produção por unidade de trabalho empregue.
Produtividade dos factoresProdutividade dos factores
A produtividade dos factores é a produção por unidade da totalidade dos factores (tipicamente o trabalho e o capital).
António Azevedo- 2007/08 28
ProduçãoLei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da Lei dos Rendimentos Decrescentes.
“Ao aumentar o factor variável (N), sendo dada a quantidade de um factor fixo, a PMg do factor variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.”
Essa lei só é válida se for mantido um factor fixo (portanto, só vale a curto prazo).
Ex.: Actividade agrícola (Factor fixo: área cultivada).
António Azevedo- 2007/0829
ProduçãoProdução a Longo Prazo
q = f ( N, K )
Dois factores de produção => (Ambos Variáveis)
Mão-de-obra Capital
Considera que todos os factores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam.
É uma função de produção representada por umacurva chamada de Isoquanta.
António Azevedo- 2007/08 30
Produção
Isoquanta de Produção
Pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos represen-tam infinitas combinaçõesde factores, que indicam amesma quantidade pro-duzida.
Significa de igual quantidade.
6
4
2
Isoquanta(K)
50 80 100 150(N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
António Azevedo- 2007/08 31
ProduçãoIsoquantas de Produção
Família de isoquantasou mapa de produção
A escolha de uma isoquanta,corresponde à escolha que ofornecedor deseja produzir,dependendo dos custos de produção e da procura peloproduto.
Isoquanta(K)
(N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
q = 2000
q = 3000
António Azevedo- 2007/08 32
ProduçãoRendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem,a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, procurando mais factores de produção.
Rendimentos crescentes de escala
Rendimentos decrescentes de escala
Rendimentos constantes de escala
António Azevedo- 2007/08
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Produção
Rendimentos crescentes de escala
Se todos os factores de produção crescerem numa mesmaproporção, a produção cresce numa proporção maior.
10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital
A produção aumentaem mais de 10%
Ex.:
Devido à : Indivisibilidade na produção Divisão do trabalho Operações de pesquisa e marketing Facilidades de empréstimos, etc.
Economia deescala técnica
Eco. de escala pecuniária
António Azevedo- 2007/0834
Produção
Rendimentos decrescentes de escala
Ocorre quando todos os factores de produção crescem numamesma proporção, e a produção cresce numa proporçãomenor.
10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital
A produção aumentaem 5%.
Ex.:
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocaruma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas de montagem.
António Azevedo- 2007/08 35
ProduçãoRendimentos decrescentes de escala
Lei dos rendimentos decrescentes
Algum factor de produção é fixo (curto prazo)
Não há factor de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala Se todos os factores de produção crescerem numa mesmaproporção, a produção cresce na mesma proporção. A produtividade média dos factores de produção são constantes.
António Azevedo- 2007/08
A organização empresarial Razões para a existência das empresas
1.1. Economias de produção em massa Economias de produção em massa A produção eficiente exige fábricas e maquinaria especializada, linhas de montagem e a divisão do trabalho num grande número de pequenas tarefas. As empresas existem para coordenar o processo de produção, para comprar ou arrendar terrenos, capital, trabalho e matérias-primas.
2.2. Angariação de recursosAngariação de recursosO desenvolvimento de um novo avião comercial custo muito mais de mil milhões de euros. As despesas de investigação e desenvolvimento de um novo processador de computador, como o Pentium da Intel, são da mesma ordem de grandeza. Uma função da empresa é a angariação de fundos, que devem vir directamente dos lucros obtidos ou através dos mercados financeiros.
3.3. Gestão do processo de produçãoGestão do processo de produçãoA gestão visa organizar a produção, introduzir novas ideias, novos produtos ou processos e responsabilizar-se pelo sucesso ou insucesso.
António Azevedo- 2007/08
A organização empresarial Tipos de organização empresarial
1.1. Empresário em nome individual Empresário em nome individual Num dos extremos do espectro está o empresário individual, que gere um pequeno negócio. Estas empresas são inúmeras mas pouco relevantes no conjunto das vendas.
2.2. Sociedade por quotasSociedade por quotasFrequentemente um negócio exige a combinação de talentos e duas ou mais pessoas podem juntar-se para formar uma sociedade em nome colectivo.
3.3. Sociedade anónimaSociedade anónimaA maior parte da actividade económica numa economia avançada tem lugar em sociedades anónimas. A propriedade de uma sociedade anónima é dos accionistas mas a gestão é da administração que tem poderes legais de tomar decisões em nome da sociedade.
António Azevedo- 2007/08
Tópicos para discussão
1. Considere a seguinte função de produção X = 100 L1/2, em que X é a produção e L o factor trabalho (admitindo que os outros factores são fixos).
a. Indique se esta função exibe rendimentos decrescentes em relação ao trabalho.
b. Que valores deveria ter o expoente para que a função apresentasse rendimentos crescentes para o trabalho?
2. Considere uma pequena concessão para vender cachorros, bebidas e batatas fritas.a. Quais são os factores produtivos de capital, trabalho e
matérias-primas?b. Se a procura de cachorros baixar, quais as medidas que
tomaria para reduzir a produção no curto prazo?c. E no longo prazo?
António Azevedo- 2007/08
Análise de custosConteúdo
1.1. Análise económica dos custosAnálise económica dos custos
2.2. Contabilidade das empresasContabilidade das empresas
3.3. Custos de oportunidadeCustos de oportunidade
4.4. Tópicos para discussão Tópicos para discussão
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The Relationship between Total Cost and Marginal Cost
Chapter 7 Figure 7-1
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All Cost Curves Can Be Derived from the Total Cost Curve
Chapter 7 Figure 7-2
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Relation of Slope and Marginal Cost
Chapter 7 Figure 7-3
António Azevedo- 2007/08
Diminishing Returns and U-Shaped Cost Curves
Chapter 7 Figure 7-4a
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Diminishing Returns and U-Shaped Cost Curves
Chapter 7 Figure 7-4b
António Azevedo- 2007/08
Chapter 7 Table 7-1
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Chapter 7 Table 7-2
António Azevedo- 2007/08
Chapter 7 Table 7-3
António Azevedo- 2007/08
Chapter 7 Table 7-4
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Chapter 7 Table 7-5
António Azevedo- 2007/08
Chapter 7 Table 7-6
António Azevedo- 2007/08
Chapter 7 Table 7-7
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Equal-Product Curve
Appendix 7A Figure 7A-1
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Equal-Cost Lines
Appendix 7A Figure 7A-2
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Least-Cost Input Combination Comes at C
Appendix 7A Figure 7A-3
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Appendix 7A Table 7A-1
António Azevedo- 2007/08
Appendix 7A Table 7A-2
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosCusto Total: Fixo e variável
Os custos totais são iguais aos custos fixos mais os custos variáveis
CT = CF + CV
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosCusto Total: Fixo e variável
1.1. Custo total (Custo total (CTCT))O custo total representa a despesa monetária necessária para produzir cada nível de produção. O CT aumenta com a quantidade produzida.
2.2. Custo fixo (Custo fixo (CFCF))O custo fixo representa a despesa monetária que é suportada mesmo que não exista qualquer produção. O CF não é afectado pela quantidade produzida.
3.3. Custo variável (Custo variável (CVCV))O custo variável representa a despesa monetária que varia com o nível de produção, como matérias-primas, salários e combustíveis. O CV inclui todos os custos que não são fixos.
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosCusto Marginal (CMa)
Custo Marginal (Custo Marginal (CMaCMa))
O custo marginal representa o custo adicional, ou suplementar, que deriva da produção de uma unidade adicional do produto.
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosCusto Marginal (CMa)
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosCusto Médio, Custo Fixo Médio, Custo Variável Médio
1.1. Custo Médio ou Unitário (Custo Médio ou Unitário (CMeCMe) ) O custo médio é igual ao custo total dividido pelo número total de unidades produzidas: CMe = CT / q .
2.2. Custo Fixo Médio (Custo Fixo Médio (CFMCFM))O custo fixo médio é igual ao custo fixo dividido pelo número total de unidades produzidas: CFM = CF / q .
3.3. Custo Variável Médio (Custo Variável Médio (CVMCVM))O custo variável médio é igual ao custo variável dividido pelo número total de unidades produzidas: CVM = CV / q .
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosTodos os conceitos de custo derivam do custo total
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosTodas as curvas de custo derivam do custo total
António Azevedo- 2007/08
Análise económica dos custosRelação entre CMe e CMa
Quando o custo marginal é Quando o custo marginal é inferiorinferior ao custo ao custo médio, o custo médio está a diminuir médio, o custo médio está a diminuir
Quando o custo marginal é Quando o custo marginal é superiorsuperior ao custo ao custo médio, o custo médio está a aumentarmédio, o custo médio está a aumentar
Quando o custo marginal é Quando o custo marginal é igualigual ao custo ao custo médio, o custo médio não está a diminuir nem médio, o custo médio não está a diminuir nem a aumentar e atingiu o ponto mínimo. a aumentar e atingiu o ponto mínimo. Assim, no ponto inferior da curva de Assim, no ponto inferior da curva de CMeCMe (em (em forma de U), tem-se forma de U), tem-se CMa CMa = = CMeCMe = mínimo = mínimo CMeCMe
António Azevedo- 2007/08
Contabilidade das empresas Demonstração de resultados
António Azevedo- 2007/08
Contabilidade das empresas Balanço
António Azevedo- 2007/08
Contabilidade das empresas Demonstração e Balanço
Demonstração de resultados
A demonstração dos resultados apresenta o fluxo de vendas, de custo e de rendimento ao longo do ano ou período contabilístico. Mede o fluxo monetário que entra e sai da empresa durante um determinado período de tempo.
BalançoBalanço
O balanço representa um estado financeiro estático, ou instantâneo. É como uma medida de água num lago. As rubricas principais são o activo, o passivo e o capital próprio.
António Azevedo- 2007/08
Custos de oportunidade Valor da melhor opção alternativa recusada
As decisões têm custos de oportunidade porque
escolher algo num mundo de escassez significa
prescindir de qualquer outra coisa. O custo de
oportunidade é o valor do bem ou serviço mais
valioso que se perdeu.
António Azevedo- 2007/08
Tópicos para discussão
1. Indique porque razão o custo médio diminui quando o custo marginal é inferior (ao custo médio)
2. Defina custo total, custo médio, custo marginal, custo fixo, custo variável, custo variável médio, custo fixo médio.
3. Identifique o custo de oportunidade associado a cada uma das seguintes acções:
a. Serviço militar obrigatório
b. Estudo no ensino superior
c. Terreno não utilizado
António Azevedo- 2007/08 70
Introdução
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzidae as quantidades de insumos utilizados.
que determinará
António Azevedo- 2007/08 71
Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Avaliação Privada – Avaliação financeira, específicada empresa.
Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda asociedade, derivados da produção da empresa.
Aumenta a produção daindústria extrativa de madeira
Há perdas ecológicas derivadas do desmatamento
António Azevedo- 2007/08 72
Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Externalidades ou Economias externas
Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximosum do outro.
- Alterações de custos ebenefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou entãoas alterações de custos e receitas da empresa, devidas a factores externosà empresa.
Externalidade negativa – Indústria química poluidora dosrios, impõe à indústria pesqueira.
António Azevedo- 2007/08 73
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia.Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende daquantidade produzida. Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
António Azevedo- 2007/08 74
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo
Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. MédioC.V. Médio C. Médio(q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe)(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6)
0 15 0 15,001 15 2,00 17,00 15,00 2,00 17,002 15 3,50 18,50 7,50 1,75 9,253 15 4,50 19,50 5,00 1,50 6,504 15 5,75 20,75 3,75 1,44 5,195 15 7,25 22,25 3,00 1,45 4,456 15 9,25 24,25 2,50 1,54 4,047 15 12,51 27,51 2,14 1,79 3,938 15 17,50 32,50 1,88 2,19 4,069 15 25,50 40,50 1,67 2,83 4,5010 15 37,50 52,50 1,50 3,75 5,25
António Azevedo- 2007/08 75
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo
Custos de Produção
0
20
40
60
1 3 5 7 9
11
Quantidade produzida
Cu
sto
s T
ota
is (
R$
)
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Custos declinantes Custos a taxas crescentes
Lei dos rendimentos decrescentes= Lei dos custos crescentes
António Azevedo- 2007/08 76
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q
Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT Qtd produzida q
CTMe = CVMe + CFMe
António Azevedo- 2007/08 77
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo
Custo Médios (R$)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quantidade Produzida
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
C. Fixos tendem a zeroc/ aumento de “q”.
CTMe e CVMe tendem a igualar-se.
António Azevedo- 2007/08 78
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo
Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei doscustos crescentes.
Inicialmente:
Custos médios declinantes:Pouca mão-de-obra
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mão-de-obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai.
Em certo ponto, satura-se autilização do capital (que é fixo) e a admissão de maismão-de-obra não trará aumentos proporcionais deprodução (custos médios ouunitários começam a elevar-se).
António Azevedo- 2007/08 79
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quandose altera a produção.
Custo Marginal (CMg) = variação do CT = variação do q
CTq
É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
António Azevedo- 2007/08 80
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo - Custo Marginal
Qtd Prod. C. Total C. Marginal(q) (CT) (CMg)
0 7,001 16,00 9,002 19,00 3,003 21,50 2,504 22,75 1,255 24,25 1,506 26,25 2,007 29,51 3,268 34,50 4,999 42,50 8,0010 54,50 12,00
António Azevedo- 2007/08 81
Custos de ProduçãoCustos a Curto Prazo - Custo Marginal
C. Marginal (CMg)
0
5
10
15
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Quantidade produzida (q)
C. M
argi
nal (
R$)
Obs.: Como CFT = 0,e
Cmg = CVT + CFT q
Logo: Cmg = CVT q
* Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo).
António Azevedo- 2007/08 82
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável
Custos Médios e Marginais
0
5
10
15
20
1 3 5 7 9 11 Qtd (q)
Cu
sto
s (R
$)
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio
António Azevedo- 2007/08 83
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável
Quando o custo marginal supera o custo médio (total ouvariável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior aomédio, o médio só poderá cair.
Conclusão : Quando o custo marginal for igual ao customédio (total ou variável), o marginal estará cortando omédio no ponto de mínimo do custo médio.
António Azevedo- 2007/08 84
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável
Ex.:10 unidades
de um produto.Custo Total = 5.000,00 Custo Médio = 500,00
Se 11ª unidade = C. Marginal = € 400,00 ( < C. Médio)
Custo total = € 5.400,00 => C. Médio = € 490,91 (Decrescente)
Se 11ª unidade = C. Marginal = € 600,00 ( > C. Médio)
Custo total = € 5.600,00 => C. Médio = € 509,09 (Crescente)
António Azevedo- 2007/08 85
Custos de ProduçãoCustos a Longo Prazo
Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis.
Planeja a longo prazo.
Um agente econômicoOpera a curto prazo
Os empresários têm um elenco de possibilidades deprodução de curto prazo, com diferentes escalas deprodução (tamanho), que podem escolher.
António Azevedo- 2007/08 86
Custos de ProduçãoCustos a Longo Prazo
(€)
(q)
Custos
Quantidadeq1 q2 q3 q4
CMeC1 CMeC2
CMeC3
(K=10) (K=15)
(K=20)
Supondo 3 escalas de produção.
10, 15 e 20 máquinas.
Curvas de Custo Médio de Curto Prazo.
Se planeja prod. q1 => CMeC1 < CMeC2 e CMeC3
Se planeja prod. q3 => CMeC2 < CMeC1 e CMeC3 Se planeja prod. q2 => CMeC2 = CMeC1 q4 => CMeC2 = CMeC3
Opção normalmente utilizada.
António Azevedo- 2007/08 87
Custos de ProduçãoCustos a Longo Prazo
A curva “cheia” é a curvade custo médio de longo prazo (CMe-Lp)(Curva de Envoltória oucurva de planejamento delongo prazo).
Mostra o menor custo unitário (CMe).
Rendimentos Crescentes ou Decrescentes de Escala
(€)
(q)
Custos
Quantidadeq
CMe-Lp
Tamanho (escala) ótimo
Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo)
Mínimo custo
António Azevedo- 2007/08 88
Custos de ProduçãoCustos a Longo Prazo
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazotenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido deque o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentosdecrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta outamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.
António Azevedo- 2007/08 89
Custos de ProduçãoCustos a Longo Prazo
(€)
(q)
Custos
Quantidade
CMe-Lp
(q)Quantidade
- Formato mais freqüentePlantas iniciais,mais freqüente as economias deescala, mas a medida que a empresa expande,observa-se rendi-mentos constantesde escala (sãoraros os casos dedeseconomias de escala).
António Azevedo- 2007/08 90
Custos de ProduçãoMaximização dos Lucros (concorrência perfeita e curto prazo)
Teoria Microeconômica( Teoria Neoclássica ou Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivomaior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT
LT = Lucro total;RT = Receita total de vendas;CT = Custo total de produção.
António Azevedo- 2007/08 91
Custos de ProduçãoMaximização dos Lucros
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferençapositiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita totalpela venda de uma unidade adicional do produto.
Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pelaprodução de uma unidade adicional do produto.
Definição:
António Azevedo- 2007/08 92
Custos de Produção
Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucronum nível de produção tal que a receita marginal daúltima unidade produzida seja igual ao custo marginaldesta última unidade produzida.
RMg = CMg
Se RMg > CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro.
Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro.
Se RMg = CMg Lucro total será máximo.
António Azevedo- 2007/08 93
Custos de Produção
Produção Custo Preço Receita Lucro Custo Marginal Receita Marginal(por dia) Total Unitário total total (CMg) (RMg)
(CT) (P) em R$ (RT) em R$ = RT - CT (6)= Variação (2) (7)= Variação (4)(1) (2) (3) (4)=(3)x(1) (5)= (4)-(2) Variação (1) Variação (1)
0 10,00 5,00 0,00 -10,001 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,002 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,003 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,004 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,005 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,006 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,007 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,008 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,009 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00
10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,0011 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00
Maximização dos Lucros
António Azevedo- 2007/08 94
Custos de Produção
Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita)
0,00
5,00
10,00
1 3 5 7 9
11
Produção (q)
Re
ceit
a M
arg
inal
e
Cu
sto
M
arg
inal
Custo Marginal
Receita Marginal
Maximização dos Lucros
8
Lucro Máximo
António Azevedo- 2007/08 95
Custos de Produção
Resolver os exercícios do livro texto, páginas 134 à 137