Antonio Delfim Netto

20
Antonio Delfim Netto 24 de Outubro de 2012 São Paulo, SP Rumos da Economia Mundial e Seus Impactos no Brasil SINDPD 1

description

SINDPD. Rumos da Economia Mundial e Seus Impactos no Brasil. Antonio Delfim Netto. 24 de Outubro de 2012 São Paulo, SP. I. A Crise Financeira Mundial e Perspectivas de Recuperação. Estados Unidos Zona do Euro China. Crescimento do PIB Real (% ao Ano). *. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Antonio Delfim Netto

Page 1: Antonio Delfim Netto

Antonio Delfim Netto

24 de Outubro de 2012São Paulo, SP

Rumos da Economia Mundial e Seus Impactos no Brasil

SINDPD

1

Page 2: Antonio Delfim Netto

2

I. A Crise Financeira Mundial e Perspectivas de Recuperação

1. Estados Unidos

2. Zona do Euro

3. China

Page 3: Antonio Delfim Netto

3

* Projeção: JPMorgan – Global Data Watch, 19 de Outubro de 2012Fonte: FMIElaboração: Idéias Consultoria

Crescimento do PIB Real (% ao Ano)

*2.

2

-0.4

7.6

1.4

-5

-3

-1

1

3

5

7

9

11

13

15

Estados Unidos Zona do Euro China Brasil

200720082009201020112012

Page 4: Antonio Delfim Netto

II. A Crise Mundial Pode Mudar a Economia de Mercado?

4

A Economia de Mercado

1. Não foi inventada: foi produto da seleção natural

2. Eficiência produtiva e liberdade individual

3. Desigualdade entre pessoas e entre países

4. Evolução tecnológica e inovação

5. Ciclos e crises

6. O papel do Estado

Page 5: Antonio Delfim Netto

5

III. Efeitos Recentes da Deterioração da Economia Mundial Sobre o Brasil

1. Alimenta expectativas negativas que reduzem o investimento

privado.

2. Reduz as exportações e o nível de atividade

3. Deprime as bolsas de ações, que diminui a disposição das

empresas e das pessoas

4. Política macroeconômica dos EUA e da Zona do Euro afetam a

nossa economia

Page 6: Antonio Delfim Netto

6

7.8

5.8

5.0

4.4

3.9

3.8

3.4

2.7

2.1

2.1

1.5

-0.2

-0.5

-5 0 5 10

China

Índia

Chile

Colômbia

México

Rússia

Austrália

Coréia do Sul

Estados Unidos

Argentina

Brasil

Inglaterra

Zona do Euro

3.1

9.2

2.9

3.2

4.1

5.1

1.9

2.2

2.0

0.0

5.3

2.6

2.4

0 5 10

China

Índia

Chile

Colômbia

México

Rússia

Austrália

Coréia do Sul

Estados Unidos

Argentina

Brasil

Inglaterra

Zona do Euro

2.5

20.9

15.0

24.7

25.1

9.6

12.4

11.6

16.2

-8.3

-2.9

10.3

13.2

-20 0 20 40

China

Índia

Chile

Colômbia

México

Rússia

Austrália

Coréia do Sul

Estados Unidos

Argentina

Brasil

Inglaterra

Zona do Euro

ND

PIB InflaçãoBolsa

(Entre 31/12/2011 e 20/10/2012)

Fonte: Economist (20/10/2012)Elaboração: Idéias Consultoria

Comparativo Mundial (2012, em%)

Page 7: Antonio Delfim Netto

7

23.0

16.0 17.0

23.0

-22.7

32.027.0

13.9 15.6 15.7 15.4

-22.5

21.7 19.7

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: OMCElaboração: Idéias Consultoria

Taxa de Crescimento das Exportações Brasileiras e Mundiais%

Brasil

Mundo

Page 8: Antonio Delfim Netto

8

Participação nas Exportações Mundiais (%)Brasil Coréia China

1981-1984 1.2 1.1 1.21995-2002 0.9 2.3 3.62003-2008 1.1 2.3 7.52009-2010 1.3 2.9 10.0

2011 1.4 3.0 10.4Fonte: OMC

-10.7

9.5

2.90.7

-13.4

20.523.2

-2.0

-22.7

32.0

26.8

-1.7

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

2009 2010 2011 Jan-Jul/2012

QuantumPreçoValor

Brasil – Exportações: Quantum, Preço e ValorMédia Anual (%)

Fonte: FuncexElaboração: Idéias Consultoria

Page 9: Antonio Delfim Netto

9

Exportação Brasileira: Principais Blocos EconômicosAcumulado de Janeiro a Setembro (US$ Bilhões)

Fonte: SecexElaboração: Idéias Consultoria

2012 2011 Variação (%)Ásia 56.0 57.0 -1.8

China 32.3 33.6 -3.9América Latina e Caribe 37.5 41.8 -10.3

Argentina 13.5 16.9 -20.1União Européia 36.5 39.7 -8.1Estados Unidos 20.7 18.7 10.7Demais 30.0 32.8 -8.5Total 180.6 190.0 -4.9

Page 10: Antonio Delfim Netto

10

Relação Câmbio/Salário e Saldo em Transações Correntes

Fonte: Bacen, FiespElaboração: Idéias Consultoria

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

1975

1977

1979

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

2011

30

50

70

90

110

130

150

170

190

210

230

250Sa

ldo

em T

rans

açõe

s Cor

rent

es (U

S$ B

ilhõe

s)

Rela

ção

Câm

bio/

Salá

rio (Í

ndic

e 20

05=1

00)

Relação Câmbio/Salário e Saldo Em Transações Correntes

Saldo em Transações correntes (US$ Bilhões)Relação Câmbio/Salário

Page 11: Antonio Delfim Netto

11

IV. Economia Brasileira no Curto e no Longo Prazo

1. Curto Prazo

A. Polêmica do abandono do tripé:

• Equilíbrio fiscal

• Meta de Inflação

• Câmbio Flutuante

B. Perspectivas

C. Necessidade de conceder condições isonômicas para

melhorar a competitividade da produção nacional

2. Longo Prazo

Page 12: Antonio Delfim Netto

12

Equilíbrio FiscalSuperávit Primário, Juros Nominais e Déficit Público

% do PIB (Médias do Período)

Fonte: BacenElaboração: Idéias Consultoria

-2.0

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

jan/

92

jan/

93

jan/

94

jan/

95

jan/

96

jan/

97

jan/

98

jan/

99

jan/

00

jan/

01

jan/

02

jan/

03

jan/

04

jan/

05

jan/

06

jan/

07

jan/

08

jan/

09

jan/

10

jan/

11

jan/

12

Monitoramento do FMI

FHC I FHC II Lula I Lula II Dilma

Superávit Primário

Juros Nominais

-0,5%

2,9%3,6% 2,8%

3,1%

Déficit Público

5,8%

7,3%7,6%

5,7% 5,6%

5,3%

4,4%4,0%

2,5%2,9%

Page 13: Antonio Delfim Netto

13

25

30

35

40

45

50

55

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0

Dívi

da Lí

quid

a do

Set

or P

úblic

o (%

do

PIB)

Superávit Primário (% do PIB)

Trajetória da Dívida Líquida do Setor Público, do Superávit Primário e da Carga Tributária Bruta (% do PIB)

Trajetória da Dívida Líquida do Setor Público, do Superávit Primário e da Carga Tributária Bruta (% do PIB)

Dívi

da Lí

quid

a do

Set

or P

úblic

o (%

do

PIB)

Superávit Primário (% do PIB)

Carga Tributária Bruta (% do PIB)Itamar (28.6%)FHC I (33,2%)FHC II (33,0%)Lula I (33,7%)Lula II (34,7%)Dilma (36,0%)Dilma (35,0%*)

Itamar (1994)FHC I

(1995-98)

FHC II(1999-02)

Lula I(2003-06)

Lula II(2007-10) Dilma

(2011)

* ProjeçãoFonte: Bacen, IBPTElaboração: Idéias Consultoria

Dilma(2012*)

Page 14: Antonio Delfim Netto

14

-2.0

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0ja

n/05

abr/

05ju

l/05

out/

05ja

n/06

abr/

06ju

l/06

out/

06ja

n/07

abr/

07ju

l/07

out/

07ja

n/08

abr/

08ju

l/08

out/

08ja

n/09

abr/

09ju

l/09

out/

09ja

n/10

abr/

10ju

l/10

out/

10ja

n/11

abr/

11ju

l/11

out/

11ja

n/12

abr/

12ju

l/12

Equilíbrio MonetárioInflação Acumulada em 12 Meses (%)

Fonte: FMIElaboração: Idéias Consultoria

Economias Emergentes

Brasil

Economias Desenvolvidas

Page 15: Antonio Delfim Netto

15

9.53

4.02

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

jan/

05ab

r/05

jul/0

5ou

t/05

jan/

06ab

r/06

jul/0

6ou

t/06

jan/

07ab

r/07

jul/0

7ou

t/07

jan/

08ab

r/08

jul/0

8ou

t/08

jan/

09ab

r/09

jul/0

9ou

t/09

jan/

10ab

r/10

jul/1

0ou

t/10

jan/

11ab

r/11

jul/1

1ou

t/11

jan/

12ab

r/12

jul/1

2

IPCA Alimentos e Exceto Alimentos Acumulado em 12 Meses (%)

Fonte: IBGEElaboração: Idéias Consultoria

IPCA: Exceto Alimentos

IPCA: Alimentos

Page 16: Antonio Delfim Netto

16

IPCA Serviços e Bens DuráveisAcumulado em 12 Meses (%)

Fonte: IBGEElaboração: Idéias Consultoria

-4.99

7.89

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

jan/

05ab

r/05

jul/0

5ou

t/05

jan/

06ab

r/06

jul/0

6ou

t/06

jan/

07ab

r/07

jul/0

7ou

t/07

jan/

08ab

r/08

jul/0

8ou

t/08

jan/

09ab

r/09

jul/0

9ou

t/09

jan/

10ab

r/10

jul/1

0ou

t/10

jan/

11ab

r/11

jul/1

1ou

t/11

jan/

12ab

r/12

jul/1

2

Serviços

Bens Duráveis

Page 17: Antonio Delfim Netto

17

6.3 6.5 7.

1

0.9

-2.4

-2.4 -1

.5

5.3

9.1

8.8

7.1

5.3

4.1

3.3

2.2

1.4

0.8

0.5

1.9

3.3 4.

1 4.8

4.5

4.0

-5

-3

-1

1

3

5

7

9

11

1T20

08

2T20

08

3T20

08

4T20

08

1T20

09

2T20

09

3T20

09

4T20

09

1T20

10

2T20

10

3T20

10

4T20

10

1T20

11

2T20

11

3T20

11

4T20

11

1T20

12

2T20

12

3T20

12

4T20

12

1T20

13

2T20

13

3T20

13

4T20

13

Crescimento do PIB RealVariação Sobre o Mesmo Trimestre do Ano Anterior (%)

Fonte: IBGEElaboração: Idéias Consultoria

1,7% 4,3%

B. Perspectivas da Economia Brasileira

Hipóteses de Crescimento T/T-1

1,2%

1,5%

0,9%

1,1%

1,0%

0,9%

Page 18: Antonio Delfim Netto

18

C. É necessário conceder condições isonômicas para melhorar a competitividade da produção nacional.

• Rígido controle dos gastos de custeio e ampliação dos investimentos

• Melhorar a infraestrutura com PPPs e concessões (rodovias, aeroportos,

portos, saneamento, comunicação)

• Reforçar a execução dos contratos: aperfeiçoamento jurídico da

recuperação de bens

• Taxa interna de juros igual à taxa mundial

• Dar competitividade à produção nacional (relação câmbio / salário)

• Reduzir as distorções do sistema tributário: ampliação dos prazos de

recolhimento

• Permitir livre negociação salarial respeitando os direitos constitucionais

• Melhorar o ambiente dos negócios

Page 19: Antonio Delfim Netto

19

-10123456789

101112

1948

1951

1954

1957

1960

1963

1966

1969

1972

1975

1978

1981

1984

1987

1990

1993

1996

1999

2002

2005

2008

2011

Crescimento do PIB RealMédia Móvel Centrada de 5 Anos (%)

Crise Cambial

1º Choque do Petróleo

2º Choque do Petróleo

Crise Cambial

Plano Cruzado

Plano Collor

Plano Real

Crise Cambial

Apagão

Crise Cambial

Fonte: IBGEElaboração: Idéias Consultoria

2. O Longo PrazoBrasil: Crescimento do PIB Real

Média Móvel Centrada de 5 Anos (em %)Média 1948-1980 = 7,5% Média 1981-2011 = 2,6%

Crise FinanceiraMundial

Page 20: Antonio Delfim Netto

20

A única forma de prever o futuro é construí-lo