António Mota.

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 Visita do escritor  ntónio Mota No dia 25 de janeiro, o escritor António Mota irá visitar as Escolas do 1.º ciclo do Agrupamento de Taveiro: Ameal, Arzila, Casais do Campo, Ribeira de Frades e Taveiro. Apresentamos algumas informações sobre a vida e obra deste escritor que escreveu belíssimo s livros que podes encontrar e ler na Biblioteca.  

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Visita do escritor 

António MotaNo dia 25 de janeiro, o escritor António Mota irá visitar as Escolas do 1.º ciclo doAgrupamento de Taveiro: Ameal, Arzila, Casais do Campo, Ribeira de Frades e Taveiro.Apresentamos algumas informações sobre a vida e obra deste escritor que escreveubelíssimos livros que podes encontrar e ler na Biblioteca. 

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António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, em 16 de Julho de 1957.

Bom aluno na escola primária, deslumbrava-se com os livros que a carrinha da Biblioteca

Itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian regularmente lhe trazia; leitor compulsivo, ficou para

sempre marcado pelo cheiro dos livros –

 Por quem os Sinos Dobram  e O Velho e o Mar  lidos aos 14anos, são as suas obras de referência. As limitações económicas da família obrigam-no a tirar um

curso rápido – o Magistério Primário – e aos 18 anos é já professor. Começou a criar histórias para

os seus alunos.

Foi professor do Ensino Básico desde 1975.

Em 1979 publicou o seu primeiro livro: A Aldeia das Flores.

Em 1983, com a obra O Rapaz de Louredo ganhou um prémio da Associação Portuguesa de

Escritores. 

Em 1990, com o romance Pedro Alecrim recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças. 

Em 1996, com a obra A Casa das Bengalas, ganhou o Prémio António Botto. 

Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na

modalidade de livro ilustrado, pela obra Se eu fosse muito Magrinho, com ilustrações de André

Letria.

Desde 1980 é solicitado a visitar escolas do ensino básico e secundário e também bibliotecas

públicas em diversas localidades do País, onde tem, desta forma, contribuído para o fomento do

gosto pela leitura entre crianças e jovens.

Tem colaborado em vários jornais e foi interveniente em acções realizadas por várias Escolas

Superiores de Educação de Portugal.

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Obras PublicadasProntuário Escolar "o Erro Não Mora Aqui" (Nova Edição)

› Pedro Malasartes

› O Nabo Gigante

› O Rapaz de Louredo

› Clube dos Campeões da Matemática 2º Ano

› Sal, Sapo, Sardinha

› Os Heróis do 6º F

› Os Sonhadores

› Tudo Certo 1.º Ano - Revisões e Actividades para Férias

› Se Tu Visses o Que Eu Vi

› O Galo da Velha Luciana

› O Livro das Lengalengas 2

› Tpc 1 - Consolidação de Aprendizagens

› O Rebanho Perdeu As Asas - N.º 14

› O Conde de Monte Cristo› Tudo Certo 3.º Ano - Revisões e Actividades para Férias

› Ninguém Perguntou por Mim

› O Livro dos Trava – Línguas 1

› João Mandrião

› Clube dos Campeões da Matemática 4º Ano

› O Rei, o Sábio e Os Ratos

› Tpc 3 - Consolidação de Aprendizagens

› Clarinha

› O Agosto Que Nunca Esqueci

› Sonhos de Natal

› O Lambão, o Teimoso e o Senhor Veloso- N.º 6

› Onde Tudo Aconteceu

› Saltitão 2º Ano - Ling. Port. - Fichas Trabalho

› Saltitão 2º Ano - Lingua Portuguesa

› Tudo Certo 2.º Ano - Revisões e Actividades para Férias

› Clube dos Campeões da Matemática 3º Ano

› Tpc - Trabalhos de Casa 1º Ano (N/E)

› O Grilo Verde

› Pardinhas

› Uma Tarde No Circo (Inclui Oferta de 3 Bolas de Malabarismo)

O Sonho de Mariana (Inclui Oferta de Almofada)› Saltitão 3º Ano - Lingua Portuguesa

› Saltitão 3º Ano - Ling. Port. - Fich.trabalho

› O Livro dos Provérbios 1 - N.º 10

› Tudo Certo 4.º Ano - Revisões e Actividades para Férias

› O Livro dos Provérbios 2 - N.º 11

› Tpc - Trabalhos de Casa 2º Ano (N/E)

› Tpc - Trabalhos de Casa 3º Ano (N/E)

› Tpc - Trabalhos de Casa 4º Ano (N/E)

› Se Eu Fosse Muito Alto (3ª Ed.)

› O Coelho Branco (Inclui Oferta de Fantoche)

› Segredos - N.º 12› O Livro das Adivinhas 1 - N.º 15

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Era uma vez um velho que semeou sementes de nabo. As sementes

germinaram, cresceram e, para espanto do velho, tinha na sua horta

um nabo cada vez mais gigante. Um dia, resolveu arrancá-lo, mas...

Esta é mais uma história da coleção Contos Tradicionais recontadapelo escritor António Mota.

O Grilo VerdeUm dia, na horta do tio Manuel Liró,apareceu um grilo muito espantoso:era verde e assobiava. Os grilos pretosnão gostaram daquilo. E resolveramatuar. Com ilustrações muito apelativas

de Elsa Navarro, esta é uma históriaque leva o pequeno leitor a refletirsobre o direito à diferença. 

› O Livro das Adivinhas 2 - N.º 16

› Outros Tempos

› Se Eu Fosse Muito Forte

› Se Eu Fosse Muito Pequenino

› Pedro Alecrim (14ª Edição)

› Tpc 4 - Consolidação de Aprendizagens› Clube dos Campeões da Matemática 1º Ano

› Se Eu Fosse Muito Magrinho (Ne)

› Trocas e Baldrocas

› Tpc 2 - Consolidação de Aprendizagens

› O Livro das Lengalengas 1 

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Era uma vez um menino chamado Pedro

Malasartes. Ele tinha este nome porque estava

sempre a fazer disparates. Qualquer recado que a

mãe o mandasse fazer, vinha sempre um disparate

a caminho. Por exemplo: a mãe trazer para casa

um pano comprido de linho e dizer que servia

para tapar os seus buraquinhos e, o Pedro

Malasartes, enquanto a mãe tinha saído, começar

a cortar o pano e tapar os buracos da casa. 

No dia seguinte, a mãe mandou-o ir à

feira, comprar um porco e trazê-lo para casa com

cuidado e a mãe encontrá-lo a meio caminho de

casa com o porco às costas.

Alguns dias mais tarde, a pobre senhoramandou o filho ir comprar um vaso e ele trouxe o

vaso amarrado a um cordel, tal como a mãe o tinha ensinado a trazer um porco.

No dia seguinte, a mãe queria pregar um botão e mandou o Pedro ir a uma loja

comprar agulhas. Quando Pedro ia a caminho de casa, viu um carro com palha que iapara perto da casa dele. Pediu-lhe boleia, e enfiou as agulhas dentro da palha, tal como a

mãe o tinha ensinado a fazer com um vaso.

A mãe, já com medo de o mandar fazer recados, um dia, mandou-o ir lavar tripas

que ela tinha comprado para guisar. A mãe disse a Pedro que ele só voltasse quando

tivesse a certeza que as tripas estavam bem lavadas, mas como Pedro Malasartes nãosabia ver se as tripas estavam bem lavadas a mãe disse-lhe que perguntasse a alguém

que fosse a passar. Como Pedro não via ninguém lavou as tripas muitas vezes. Até que

passou um barco e Pedro chamou-o para perguntar se as tripas estavam bem lavadas. Odono do barco, pensando que o Pedro queria boleia parou o barco e ficou furioso

quando viu que o Pedro só queria que eles vissem se as tripas estavam bem lavadas.Então, os passageiros saltaram para terra, deram-lhe pancada e disseram para Pedro

dizer que soprasse muito vento.

O Pedro foi-se embora e encontrou ceifeiros e começou a dizer que o que era

preciso era que soprasse muito vento. Os ceifeiros ficaram furiosos, bateram-lhe e

disseram que o que era preciso era que não caísse nenhum.

O Pedro foi-se embora e passou por um campo onde estavam homens com uma

rede para apanhar pássaros. O Pedro passou e disse que o que era preciso era que não

caísse nenhum. Os homens ficaram furiosos, bateram-lhe e berraram que o que era

preciso era que houvesse muito sangue.

O Pedro Malasartes foi-se embora e viu dois homens a lutar e começou a gritardizendo que houvesse muito sangue. Os homens ficaram furiosos, bateram-lhe e

disseram que o que era preciso era que Deus os desapertasse.

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Depois, ele ia a passar e viu um cortejo com um casal acabado de se casar. O

rapaz começou a gritar que deus os desapertasse. Os convidados ficaram furiosos e

disseram para ele dizer daqueles cada dia um.

Pedro Malasartes continuou o seu caminho e encontrou um funeral de um

homem muito estimado naquela terra e então o Pedro começou a gritar que daquelescada dia um. As pessoas ficaram furiosas, bateram-lhe e disseram que Nosso Senhor o

levasse direitinho para o céu.

Ele continuou a caminhar e viu muitas pessoas que iam para a Igreja baptizar um

menino. Então gritou que Deus o levasse direitinho para o céu. Os padrinhos ficaram

furiosos e foram ter com o Pedro para lhe baterem, mas o Pedro desatou a correr.

Se o Pedro Malasartes não tivesse chegado a casa ainda naquele dia, teria

andado a levar tareia do mundo inteiro.

António Mota