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Conferências de Aljustrel Cidadania, Inovação & Território Projetos de cooperação Comercial no perímetro do Roxo Aljustrel, 4 e 5 de Abril de 2014 António Parreira Presidente da ABROXO

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Conferências de AljustrelCidadania, Inovação &

TerritórioProjetos de cooperação Comercial

no perímetro do Roxo

Aljustrel, 4 e 5 de Abril de 2014António ParreiraPresidente da ABROXO

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ROXO como uma Região

PRÓSPERA e DINÂMICA, onde a

Agricultura tem um papel relevante e

atrativo á fixação de empresas e de

trabalho.

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ROXONPA: 136m

ALQUEVA

NPA: 152m

Alvito

NPA: 197,5m

Penedrão

NPA: 170m

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“IN DIÁRIO DE NOTÍCIAS DE 12/06/1970”A OBRA DOS CAMPOS DO ROXO é hoje entregue à respectiva Associação de Regantes e

Beneficiários.Na sede da Associação de Regantes e Beneficiários do Roxo, em Montes Velhos, Aljustrel, proceder-se-á, hoje, pelas 11.30, à

cerimónia de entrega de Obra de Rega dos Campos do Roxo, a efectuar pela Direcção-geral dos Serviços Hidráulicos à junta

de Hidráulica Agrícola e simultaneamente, por este departamento à referida Associação.

Ao acto assistem o governador civil do distrito de Beja, os presidentes das Câmaras Municipais dos Concelhos que beneficiam

do aproveitamento hidroagrícola, deputados pelo Círculo de Beja, alguns membros do conselho directivo da junta de

Hidráulica Agrícola, o director-geral dos Serviços Hidráulicos, o presidente da Junta de Hidráulica Agrícola, um representante

do director-geral dos Serviços Agrícolas e os corpos directivos da Associação de Regantes.

A Obra dos Campos do Roxo, integra-se no sistema do Baixo Alentejo do Plano de Rega do Alentejo.

Numa primeira fase, em que serão utilizadas apenas as disponibilidades hídricas da respectiva bacia

de recepção, regar-se-ão, a partir da albufeira do Roxo, 4960 hectares das terras que se situam na mais

próxima vizinhança da barragem. Esta zona de regadio envolve os aglomerados populacionais de Aldeia Nova, S. João de

Negrilhos (Montes Velhos) e Jungeiros, junto aos quais existe parcelamento da propriedade, grande parte constituindo

courelas, tais como as de Monte Branco e de Xacafre.

Numa segunda fase, em que as afluências à albufeira do Roxo serão reforçadas com

caudais provenientes da de Alqueva, no Guadiana, a área regada será de 12 000

hectares, toda ela dominada por gravidade a partir da tomada de água da referida albufeira. A área inundada distribui-se

por dois concelhos – os de Beja e de Aljustrel. Já na primeira fase a área regada se distribui por dois distritos o de Beja e

Setúbal. No de Beja, os concelhos de Aljustrel e de Ferreira do Alentejo, e no de Setúbal, no concelho de Santiago do Cacém.

Na segunda fase, essa ligará com as zonas beneficiadas pelos aproveitamentos hidroagrícolas de Campilhas e do

Alto Sado.

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• INAUGURADO EM 1968, O APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO ROXO TEM UMA ÁREA EQUIPADA DE 5041 HA, PERTENCENTES AOS CONCELHOS DE:

- ALJUSTREL________________________________________________ 4065 ha;

- FERREIRA DO ALENTEJO___________________________________ 645 ha; e

- SANTIAGO DO CACÉM______________________________________ 331 ha. 5Aljustrel:4.065 ha Ferreira do Alentejo: 645 ha Santiago do Cacém: 331 ha

1º Fase Ano: 1968 Área:5.041 ha Sistema: Gravítico Água: Bacia do Roxo

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Área do Perímetro 5.041 ha

Bloco Gravítico 3.113 ha

Bloco Pressão 1.928 ha

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1ª Fase do Roxo – Aumento da área regada até 2012

Área 1ª Fase 5.041 ha

Área Precária 2.690 ha

Área total 7.731 ha

Área Precária 2.690 ha

Bloco Gravítico 2.382 ha

Bloco Pressão 308 ha

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1ªFase+precários 7.731 ha

2ªFase - Bloco Aljustrel 1.318 ha

Total 9.049 ha

2ª Fase do Roxo – Bloco Aljustrel (início 2013 – ABROXO)

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Área 1ªFase 5.041 ha

2ªFase - Bloco Aljustrel 1.318 ha

2ªFase - Bloco Ervidel 8.228 ha

Total 14.587 ha

2ª Fase do Roxo – Bloco Ervidel (início 2013 - EDIA)

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1ªFase 5.041 ha

2ªFase - Bloco Aljustrel 1.318 ha

2ªFase - Bloco Ervidel 8.228 ha

2ªFase-Bloco R Moinhos 4.632 ha

2ªFase Bloco Ermidas 1.000 ha

1ªFase Ampliação MN e VZ 2.041 ha

Total 22.260 ha

1ª e 2ª Fase do Roxo – (previsão conclusão 2015)

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Oportunidades Oportunidades

• Disponibilidade de água;• Localização - 12 Kms da auto-estrada A2; - 16 Kms do IP8; - 38 Kms do Aeroporto de Beja; - 74 Kms do porto de Sines; - 90 Kms da Fronteira com Espanha - 130 Kms do Algarve; - 166 Kms de Lisboa.

• Solos com boa capacidade agrícola;• Condições climáticas de excelência para

a agricultura.

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O que é necessário

• Motivar os agricultores;• Fomentar o aparecimento de culturas sustentáveis para o

regadio;• Criação de infraestruturas de comercialização dos produtos;• Organização no sector da água e do regadio de modo a criar uma

conjuntura atrativa ao investimento;• Disponibilidade de programas financeiros de apoio às

infraestruturas de regadio e às infraestruturas de transformação e comercialização;

• Medidas de apoio ambiental;• Criação de um serviço de apoio à rega ao nível da exploração

agrícola;• Eletrificação das parcelas agrícolas.

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Ibergranatum

•Sociedade por cotas com 50% de Capital da ABRoxo e 50% de Capital da AGELEPE

•Criada em parceria com a AGELEPE (Asociación General de Empresarios de Lepe), com capital social ibérico;

•Apoiar os agricultores na cultura da romã que demonstra poder ser um produto muito interessante para a região e para o País, com potencial de crescimento sustentado na procura interna e externa, devido ao seu elevado benefício para a saúde.

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• Objetivos:• Fomentar o cultivo, a transformação, e a

comercialização da cultura da romã;• Prestação direta ou indireta de serviços

técnicos e de assessoria para os produtores da cultura;

• Informação e certificação da produção dos associados.

Ibergranatum

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• Sociedade por cotas, detida maioritariamente por agricultores;

• Inicio de atividade - Julho de 2013;

• Os associados são produtores de sequeiro e de regadio de cereais e de hortícolas;

Campos do Roxo

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• OBJETIVOS:• Concentração da produção e da comercialização de

fatores de produção e dos produtos dos associados;• Dinamização e desenvolvimento das infraestruturas de

armazenamento de cereais;• Potenciar as 2 unidades de secagem e armazenamento

de milho, com prestação de serviços a clientes externos;• Disponibilizar aos agricultores da região uma estrutura

que os represente junto dos clientes e dos fornecedores.

Campos do Roxo

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CULTURA VOLUME (Kg.)CEVADA 294.000

TRIGO 436.000TRITICALE 55.000

AVEIA 144.000GIRASSOL 470.000

MILHO 2.900.000

TOTAL DE CEREAIS 4.299.000BRÓCOLO 163.000

TOTAIS VALOR (€)

VENDAS 715.998PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 55.233

Campanha de 2013

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• Contrato com agro-indústria para a cultura do Pimento e do Brócolo;

• Contrato com agro-indústria para a cultura da Cevada para malte;

• Criação de uma OPR (Organização de Produtores Reconhecida);

• Adesão de novos associados e aumento de capital social;• Desenvolvimento de novas culturas e novas oportunidades

para os agricultores.

Actualidade

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Neste âmbito foi possível apresentar diversos projetos, que ainda estão em fase de análise, com o objetivo de divulgar conhecimento e fornecer aos agricultores um serviço de aconselhamento agrícola:

● Qualidade da Água da Albufeira do Roxo na dinâmica dos solos e das culturas agrícolas, projeto em parceria com o IPBEJA e a Universidade de Évora (PRODER Medida 4.2.2 – Redes temáticas de informação e divulgação), já aprovado e em início de execução – 122.153€

● Rede Temática SIGIMAP – projeto em parceria com a DGADR, (PRODER Medida 4.2.2 - Redes temáticas de informação e divulgação), valor – 30.508 €;

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● Sistema Integrado de Aconselhamento de Rega do Roxo – projeto de instalação de rega automática (QREN I+DT - Investigação e desenvolvimento tecnológico), em análise documental, valor – 288.821 €;

● WEAM4i (Water and Energy Advanced Management for irrigation), projeto comunitário em parceria com Fenareg e ABORO, valor total - 7,6 M€, valor ABROXO – 30.000 € para 3 anos.

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• Obra da responsabilidade da DGADR/ABR.• Custo: (+/-) 500.000€

EM EXECUÇÃO

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• Face ao evidente desajuste entre as necessidades de água da área beneficiada e a capacidade de transporte da infra-estrutura de rega (CCG 2.ºT), e tendo em linha de conta de que se trata da infra-estrutura mais degradada de todo o aproveitamento, torna-se óbvio que a acção mais racional quando se pretende proceder à sua reabilitação é, pura e simplesmente a sua substituição.

• Como foi referido anteriormente o 2.º Troço do CCG, além de apresentar sinais evidentes de degradação, foi construído para a admissão de caudais na ordem dos 6,6 m3/s que é muito superior aos caudais aduzidos actualmente. Este facto conduz a tempos de resposta muito elevados, nomeadamente quando se pretende aduzir pequenos caudais, o que dificulta bastante a gestão desta infra-estrutura.

EM E

XECU

ÇÃO

REMODELAÇÃO/MODERNIZAÇÃO DO CANAL CONDUTOR GERAL 2T2F – CUSTO (+/-) 2.200.000€

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• Investimento aprovado – 220.508,05€• Investimento executado – 131.424,44€• Reembolso – 63.486,72€• Investimento por executar – 89.083,61€

EM EXECUÇÃO

PRODER 3.1.1 – REQUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE SECAGEM DE CEREAIS

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• secador

• Caleiras superiores de transporte de milho

• Software de pesagem de cereais

• Sem-fim de milho seco

• Panelas de ventilação

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• Armazém com área coberta de 2.500 m2 para apoio à atividade agrícola