Anuário 2010 06.07.2011 - Parte I ed-1 (Final)

download Anuário 2010 06.07.2011 - Parte I ed-1 (Final)

of 69

Transcript of Anuário 2010 06.07.2011 - Parte I ed-1 (Final)

ANURIO DO TRANSPORTE AREO

20101. Edio

Volume nico

Dados Estatsticos e Econmicos

ANAC AGNCIA NACIONAL DE AVIAO CIVIL DIRETORES Carlos Eduardo Magalhes da Silveira Pellegrino - Diretor Presidente Interino Carlos Eduardo Magalhes da Silveira Pellegrino Claudio Passos Simo Ricardo Srgio Maia Bezerra Rubens Carlos VieiraSUPERINTENDENTE DE REGULAO ECONMICA E ACOMPANHAMENTO DE MERCADO Carlos Eduardo Pereira Duarte GERENTE DE ANLISE ESTATSTICA E ACOMPANHAMENTO DE MERCADO Vtor Caixeta Santos ANURIO DO TRANSPORTE AREO 2010 1 EDIO COORDENAO TCNICA Vtor Caixeta Santos EQUIPE TCNICA Servidores Agostinho Moura dos Santos Carlos Csar Gadelha Dantas Cleujanio Silva Cruz Cristian Vieira dos Reis Elenjuce Ferreira Dias Valentin Guilherme Gontijo Adame Las Macedo Fac Alencar Luis Gustavo Pinheiro Loureiro Carneiro Marco Tlio de Arajo Srgio Gesteira Costa Talita Armborst Thiago Juntolli Vilhena Vitor Caixeta Santos APOIO TCNICO Superintendncia de Tecnologia da Informao ENDEREO Agncia Nacional de Aviao Civil ANAC Superintendncia de Regulao Econmica e Acompanhamento de Mercado - SRE Gerncia de Anlise Estatstica e Acompanhamento de Mercado - GEAC Setor Comercial Sul, Quadra 09, Lote C Edifcio Parque da Cidade Corporate, Torre A, 5 Andar Braslia - DF Contatos: www.anac.gov.br/faleanac, 0800 725 4445 ou Postos de atendimento nos aeroportos de Braslia (DF), Guarulhos (SP) e Confins (MG). LEGISLAO BSICA Lei n 7565, de 19 de dezembro de 1986 - Cdigo Brasileiro da Aeronutica; IAC n 1502, de 30 de junho de 1999 - Clculo dos ndices de regularidade, de pontualidade e de eficincia operacional; IAC n 1504, de 30 de abril de 2000 - Procedimentos para o registro de alteraes em voos de empresas de transporte areo regular;

Estagirios Michelle da Silva Pereira Thalita Gonalves Ferreira rico Ferreira Loureno Carla Lanay Ferreira Fernandes Mrio Srgio Facundes Taveira Maysa Silva Cordeiro Secretria Waleska dos Santos Cabral

IAC n 1505, de 30 de abril de 2000 - Normas para informatizao dos dados estatsticos das empresas brasileiras de transporte areo regular; IAC n 1506, de 30 de abril de 2000 - Normas para informatizao dos dados estatsticos das empresas estrangeiras de transporte areo regular; Portaria n 1.334/SSA, de 30 de dezembro de 2004 - Instrues relativas ao Plano de Contas das Empresas de Transporte Areo Regular. Portaria DAC n 447/DGAC, de 13 de maio de 2004 - Estabelece a regra de funcionamento do sistema de tarifas areas domsticas.Todas disponveis em: http://www.anac.gov.br/biblioteca/biblioteca2.asp

3

SumrioParte I - Apresentao ................................................................................................................... 5 1. 2. 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 3. 3.1. 3.2. 3.3. 4. 5. 5.1. 5.2. 5.3. 6. 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. 6.5. 6.6. 6.7. 7. 7.1. 7.2. Prefcio ............................................................................................................................. 6 Qualidade do servio de transporte areo ....................................................................... 8 Descrio sucinta das variveis ..................................................................................... 8 Resumo da metodologia de apurao .......................................................................... 9 Evoluo anual dos ndices.......................................................................................... 10 Evoluo mensal dos ndices ....................................................................................... 12 ndice de Pontualidade por aeroportos ...................................................................... 13 Oferta de transporte areo ............................................................................................. 19 Localidades Atendidas ................................................................................................. 19 Anlise por aeroporto ................................................................................................. 20 Anlise por rota ........................................................................................................... 23 Demanda por transporte areo ...................................................................................... 24 Aspectos concorrenciais .................................................................................................. 31 Participao de mercado............................................................................................. 31 ndice HerfindahlHirschman (HHI) ............................................................................ 41 Ocupao (Load Factor) .............................................................................................. 43 Aspectos Econmico-Financeiros das Empresas de Transporte Areo Regular ............. 46 Indicadores de Liquidez ............................................................................................... 46 Indicadores de Alavancagem Financeira ..................................................................... 48 Indicadores Operacionais ............................................................................................ 49 Receita Lquida e sua Composio .............................................................................. 51 Composio dos Custos............................................................................................... 51 Indicadores de Rentabilidade...................................................................................... 52 Indicadores Especficos do Setor ................................................................................. 53 Indicadores de Preos dos Servios de Transporte Areo Regular de Passageiros ........ 55 Yield Tarifa Area ........................................................................................................ 57 Tarifa Area Mdia ...................................................................................................... 57

Parte II - Dados Estatsticos e Econmicos .................................................................................. 60 Parte III - Glossrio ...................................................................................................................... 62

Parte I Apresentao

5

1. PrefcioO setor da aviao civil destaca-se mundialmente por sua tradio nos processos de coleta, processamento e divulgao de dados e informaes sobre seu funcionamento. Diversas instituies pblicas e privadas ao redor do mundo coletam e divulgam dados sobre o setor areo desde o incio do sculo XX, mantendo sries temporais com razoveis nveis de consistncia e buscando padronizar conceitos e metodologias de apurao com vistas a permitir a comparao entre os dados coletados em pases diversos. As informaes coletadas revelam-se de extrema importncia para o bom desempenho das atividades de anlise, planejamento e desenvolvimento de estudos que tem contribudo substancialmente para a evoluo e modernizao do setor de transporte areo. Tradicionalmente os dados so utilizados por entidades pblicas e privadas principalmente na elaborao de trabalhos de planejamento, que contribuem para o direcionamento dos investimentos e para a elaborao de polticas pblicas mais racionais. Alm disso, servem de base para a tomada de diversas decises estratgicas no campo mercadolgico, tais como prospeco de mercado, planejamento de frota, aes concorrenciais etc. O Anurio do Transporte Areo foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1972 pelo Departamento de Aviao Civil - DAC do Comando da Aeronutica. Porm, antes do Anurio j eram publicados diversos relatrios setoriais que traziam informaes e sries temporais com os dados estatsticos e econmicos do setor. Originalmente o Anurio era publicado em edio nica incluindo os dados estatsticos e econmicos do setor. Porm, a partir do incio da dcada de 80 o DAC optou por desmembrar o Anurio em dois volumes. No Volume I passaram a ser publicados aos dados estatsticos, incluindo informaes de trfego, frota, pessoal, cidades atendidas, dentre outros. J no Volume II passaram a ser publicados os dados econmicos, trazendo informaes sobre receitas, despesas, resultados, situaes patrimoniais, dentre outras informaes das empresas areas e da indstria como um todo. Em 2009 a ANAC deu incio ao processo de reformulao e modernizao dos Anurios Estatsticos e Econmicos, fruto da implantao da nova plataforma de banco de dados utilizada pela Agncia. Trata-se do Sistema Integrado de Informaes da Aviao Civil SINTAC, ferramenta que vem substituindo gradualmente os atuais sistemas de coleta, processamento e divulgao de informaes no mbito de toda a Agncia, contribuindo para o aprimoramento e modernizao das rotinas e procedimentos desempenhados por este rgo regulador. Os dados apresentados so fornecidos pelas empresas areas em atendimento regulamentao vigente e passam por diversas validaes, verificaes e procedimentos de auditoria antes da publicao definitiva.

6

A partir do Anurio de 2009 retomou-se a publicao de dados estatsticos e econmicos do setor em um mesmo documento, de forma semelhante como era feito nas primeiras publicaes, na dcada de 70. Ademais, a partir do Anurio de 2008 passou-se a publicar algumas anlises setoriais e informaes de mercado e tambm acrescentou-se um glossrio de termos e siglas. Sendo assim, atualmente o Anurio conta com uma parte analtica, a qual denominada Parte I, uma parte de banco de dados, a qual denominada Parte II, e uma parte contendo um glossrio de termos e siglas, a qual denominada Parte III. Tal iniciativa visa possibilitar a anlise conjunta das variveis estatsticas e econmicas reunindo um conjunto maior de informaes que possibilitam a realizao de pesquisas, estudos e anlises mais abrangentes sobre o setor da aviao civil brasileira.

7

2. Qualidade do servio de transporte areoOs ndices de regularidade, pontualidade e eficincia operacional representam parmetros para a avaliao do desempenho da indstria do transporte areo no Brasil, servindo com referncia para anlise comparativa da qualidade dos servios prestados pelas empresas areas. A metodologia adotada para o clculo dos ndices est descrita na Instruo de Aviao Civil IAC 1502, aprovada pela Portaria DAC n 366/DGAC, de 08 de junho de 1999. Em linhas gerais, esses indicadores expressam a probabilidade dos voos de determinada empresa serem realizados conforme previsto. A norma prev que a empresa no seja penalizada em seus ndices quando os aeroportos de origem ou de destino estiverem interditados ou em condies meteorolgicas abaixo dos mnimos operacionais requeridos. A fonte de dados utilizada para o clculo dos referidos ndices base de dados denominada Voo Regular Ativo - VRA. Os dados contidos nessa base so informados pelas prprias empresas areas e resultam do cruzamento das informaes constantes na base de dados de Horrio de Transporte HOTRAN, conforme disposto na IAC 1223, aprovada pela Portaria n 033/DGAC, de 19 de janeiro de 2000, com as informaes registradas por meio dos Boletins de Alterao de Voo - BAV, conforme disposto na IAC 1504, aprovada pela Portaria n 038/DGAC, de 19 de janeiro de 2000. Resumidamente, o HOTRAN contm todas as operaes regulares previstas, enquanto que o BAV registra suas eventuais alteraes. Basicamente, os ndices apresentados refletem a comparao entre as duas bases, ou seja, entre aquilo que foi planejado pelas empresas areas e o que foi efetivamente operado.

2.1.

Descrio sucinta das variveisndice de regularidade: expressa o percentual do total de etapas de voo previstas que foram efetivamente realizadas, segundo parmetros definidos na IAC 1502/99. ndices de pontualidade: expressa o percentual de etapas de voo que partiram pontualmente dentre aquelas realizadas, segundo parmetros definidos na IAC 1502/99. Em linhas gerais so considerados pontuais aqueles voos em que: o Voos domsticos: a partida dos motores ocorra at 10 (dez) minutos antes ou at 15 (quinze) minutos aps a hora prevista e/ou a parada dos motores ocorra at 15 (quinze) minutos aps a hora prevista. o Voos Internacionais: a partida dos motores ocorra at 30 (trinta) minutos antes ou aps a hora prevista e/ou a parada dos motores ocorrer at 30 (trinta) minutos aps a hora prevista. ndice de eficincia operacional: equivale ao produto dos dois ndices anteriores, correspondendo ao combinada da regularidade e da pontualidade.

8

2.2.

Resumo da metodologia de apurao

Para o clculo dos ndices de regularidade e de pontualidade utiliza-se a base de dados denominada Voo Regular Ativo VRA, que contm os registros das etapas realizadas ou canceladas pelas empresas de transporte areo regular, domstico e internacional, que operam no Brasil. Para fins de clculo dos ndices de regularidade e de pontualidade, so consideradas as seguintes informaes registradas no VRA: Etapa prevista: Etapa de voo prevista em HOTRAN; Etapa regular realizada: Etapa prevista e efetivamente realizada; Etapa cancelada: Etapa prevista e no realizada; Etapa atrasada: Etapa prevista e realizada com atraso superior a quinze minutos na decolagem ou pouso de voos domsticos, ou com atraso superior a trinta minutos na decolagem ou pouso de voos internacionais; Etapa antecipada: Etapa prevista e realizada com antecipao superior a dez minutos na decolagem de voos domsticos, ou com antecipao superior a trinta minutos na decolagem de voos internacionais; Etapa pontual: Para voos domsticos a etapa prevista e realizada com atraso inferior a quinze minutos na decolagem ou pouso e com antecipao inferior a dez minutos na decolagem. Para voos internacionais a etapa prevista e realizada com atraso inferior a trinta minutos na decolagem ou pouso e realizada com antecipao inferior a trinta minutos na decolagem. Justificativa de atraso, antecipao e cancelamento: Cdigo de justificativa informado conforme disposto na alnea p do item 4.2 da IAC 1504/00. So considerados como no-penalizveis os seguintes cdigos de justificativas alegados para cancelamentos: XI: Cancelamento devido aeroporto de origem interditado; XJ: Cancelamento devido aeroporto de destino interditado; XM: Cancelamento Conexo aeronave/volta Voo de ida cancelado aeroporto interditado; XO: Cancelamento aeroporto origem abaixo limites; XR: Cancelamento de voos operados em code sharing; XS: Cancelamento conexo aeronave/volta voo de ida cancelado condies meteorolgicas; XT: Cancelamento aeroporto destino abaixo limites.

Nessa mesma linha, so considerados como no-penalizveis os seguintes cdigos de justificativas para os atrasos ou antecipaes: AI: Aeroporto de origem interditado; AJ: Aeroporto de destino interditado; AM: Atraso aeroporto de alternativa condies meteorolgicas;

9

RI: Conexo aeronave/volta vo de ida no penalizado aeroporto interditado; RM: Conexo aeronave/volta vo de ida no penalizado condies meteorolgicas; WO: Aeroporto origem abaixo dos limites; WA: Alternativa abaixo dos limites; WR: Atraso devido retorno condies meteorolgicas; WT: Aeroporto destino abaixo dos limites; IR: Incluso de etapa (aeroporto de alternativa) devido a um vo especial retorno; VE: Especfico para vo especial de experincia; VI: Especfico para vo especial de instruo; VR: Vo especial de retorno (exclusivo para retorno ao aeroporto de origem); ST: Incluso de etapa devido cancelamento de escalas previstas (exclusivo para linhas suplementadas); HC: Operao de vo com mais de 04 horas de atraso aeroporto interditado. Os atrasos, antecipaes e cancelamentos com cdigo de justificativa distinto aos acima elencados so considerados como penalizveis para fins de mensurao dos presentes ndices. As etapas canceladas registradas com cdigos de justificativa no-penalizveis so consideradas como etapas regulares realizadas, assim como as etapas atrasadas ou antecipadas registradas com cdigo de justificativa no-penalizveis so consideradas como etapas pontuais, conforme disposto no item 6.1 da IAC 1502/99.

2.3.

Evoluo anual dos ndices

A Figura 1 apresenta os ndices de regularidade (IR), pontualidade (IP) e de eficincia operacional (IEO) do ano 2001 a 2010 para voos regulares, para todas as empresas (brasileiras e estrangeiras). Observa-se que houve queda significativa no perodo de 2005 at 2007 nos trs ndices, aps esses anos houve um considervel aumento nos ndices (2008 e 2009).

10

Figura 1: Evoluo anual dos indicadores de eficincia operacional - Indstria

As Figuras 2, 3 e 4 apresentam os ndices de regularidade, pontualidade e de eficincia operacional no perodo de 2007 a 2010 das cinco maiores empresas brasileiras (em termos de participao no mercado no ano de 2010). Analisando o grfico, perceptvel que houve um aumento considervel no ndice de regularidade de 2007 para 2008. O ndice de pontualidade teve um aumento significativo ao longo dos anos nas empresas citadas.

Figura 2: ndice de Regularidade das principais empresas brasileiras 2007 a 2010

11

Figura 3: ndice de Pontualidade das principais empresas brasileiras 2007 a 2010

Figura 4: ndice de Eficincia Operacional das principais empresas brasileiras 2007 a 2010

2.4.

Evoluo mensal dos ndices

A Figura 5 apresenta os ndices mdios de regularidade e pontualidade em voos regulares para as empresas brasileiras no ano de 2010. Os maiores ndices de regularidade ocorreram em maro e maio de 2010. No ndice de pontualidade destaca-se apenas o ms de maio.

12

Figura 5: Evoluo mensal dos ndices de Pontualidade e Regularidade 2010 Empresas Brasileiras

2.5.

ndice de Pontualidade por aeroportos

A Figura 6 apresenta o ndice de pontualidade nos aeroportos de origens dos voos. Na Figura esto representados os 10 aeroportos mais movimentados e os 10 aeroportos com menor ndice de pontualidade para voos com origem naquela localidade. Para seleo dos aeroportos que apresentaram menor pontualidade foram considerados apenas aqueles com previso de mais de 100 voos por ano (equivalente a mdia de 2 voos por semana).

13

Figura 6: ndice de Pontualidade por aeroporto de origem 10 mais movimentados e 10 menos pontuais Ano 2010

A Tabela 1 apresenta os ndices de pontualidade, regularidade e de eficincia operacional (IEO) para as rotas (par de origem e destino) com menor ndice de pontualidade. Para seleo dos pares de origem e destino foram considerados apenas aqueles com previso de mais de 100 voos por ano (equivalente a mdia de 2 voos por semana).

Tabela 1: ndices de Regularidade, Pontualidade, e Eficincia Operacional por Par de Origem e Destino Ano 2010ORIGEM SANTARM (PA) RIO LARGO (AL) ITAITUBA (PA) SANTARM (PA) ORIXIMIN (PA) SANTA MARIA (RS) ALMEIRIM (PA) PARNAMIRIM (RN) MARLIA (SP) RIBEIRO PRETO (SP) DESTINO ORIXIMIN (PA) FORTALEZA (CE) SANTARM (PA) ITAITUBA (PA) SANTARM (PA) URUGUAIANA (RS) BELM (PA) BAYEUX (PB) GUARULHOS (SP) UBERABA (MG) VOOS REGULARIDADE REGULARES PONTUALIDADE REALIZADOS 62,50% 65 7,69% 29,41% 71,83% 71,83% 95,19% 95,16% 85,17% 99,48% 74,05% 52,50% 30 153 153 99 235 178 193 96 102 10,00% 15,03% 15,69% 24,24% 26,81% 32,02% 34,72% 36,46% 41,18% IEO 4,81% 2,94% 10,80% 11,27% 23,08% 25,51% 27,27% 34,54% 27,00% 21,62%

14

PORTO ALEGRE (RS) BAYEUX (PB) VRZEA GRANDE (MT) CAMPO GRANDE (MS) SANTA MARIA (RS) SO JOS DOS PINHAIS (PR) VITRIA DA CONQUISTA (BA) CONFRESA (MT) CONFINS (MG) SO JOS DO RIO PRETO (SP)

SANTA ROSA (RS) PARNAMIRIM (RN) CAMPINAS (SP) CAMPINAS (SP) SANTO NGELO (RS) SO JOS DOS CAMPOS (SP) GUARULHOS (SP) SO FLIX DO ARAGUAIA (MT) SO JOS DOS CAMPOS (SP) ARAATUBA (SP)

94,02% 99,48% 99,52% 98,98% 94,08% 88,81% 94,48% 78,34% 93,75% 94,74%

160 193 414 867 250 119 129 123 118 264

41,88% 41,97% 42,51% 44,41% 45,60% 46,22% 46,51% 47,15% 47,46% 49,24%

39,37% 41,75% 42,31% 43,95% 42,90% 41,04% 43,95% 36,94% 44,49% 46,65%

15

A Tabela 2 apresenta o ndice de Eficincia Operacional (IEO) das empresas nos voos com origem nos dez aeroportos mais movimentados do pas segundo o nmero de voos previstos. A mdia geral ponderada considera o nmero de voos previstos para cada empresa area. Para que uma empresa seja considerada como atuante em determinado aeroporto, dever ter operado mais de 100 voos por ano na rota (equivalente a mdia de dois voos por semana). Entre os dez aeroportos brasileiros mais movimentados, o aeroporto localizado em Campinas (SP) foi o que apresentou maior mdia geral ponderada no IEO. Por outro lado, o aeroporto de Guarulhos apresentou o menor ndice.

Tabela 2: ndice de Eficincia Operacional por empresa nos 10 aeroportos de maior movimento Ano 2010GOL/VRG LINHAS AEREAS SETE LINHAS AREAS PASSAREDO AVIANCA (ICAO:ONE) PANTANAL AIR MINAS WEBJET 63% 58% 82% 70% 49% 94% 74% 77% 90% 72% 72% 72% 69% 71% 59% 78% 68% 75% 63% 65% MDIA GERAL PONDERADA ABAET

TEAM

AZUL

TAM

AEROPORTO DE ORIGEM

SO PAULO - GUARULHOS (SP) SO PAULO - CONGONHAS (SP) BRASLIA (DF) RIO DE JANEIRO - GALEO (RJ) RIO DE JANEIRO - SANTOS DUMONT (RJ) SALVADOR (BA) BELO HORIZONTE - CONFINS (MG) CURITIBA (PR) PORTO ALEGRE (RS) CAMPINAS (SP) MDIA GERAL PONDERADA 79% 77%

65%

73% 79% 77% 48% 74% 74% 81% 81% 80% 86% 75% 74% 77% 89% 88% 83% 90%

76% 84% 85% 82% 85% 83% 85% 86% 86% 83% 84% 60% 55% 61% 52%

27% 63% 52% 73%

81% 76% 72% 45%

67% 75% 68% 75% 81% 70% 81% 29% 78% 77% 70% 66% 30% 75%

72%

TRIP

NHT

SOL

71% 79% 76% 77% 78% 76% 81% 78% 80% 84% 77%

83% 80% 88% 73% 52%

67% 79% 60% 77%

83%

78%

16

A Tabela 3 apresenta o ndice de Pontualidade (IP) para cada empresa area nas dez rotas com maior quantidade de voos regulares realizados. O ndice de Pontualidade calculado sobre os voos realizados. Para que a uma empresa seja considerada como atuante em determinada rota, dever ter operado mais de 100 voos por ano na rota (equivalente a mdia de dois voos por semana).

Tabela 3: ndice de Pontualidade por empresa para as 10 rotas de maior movimento ano 2010ROTA RIO DE JANEIRO (GALEO) - SALVADOR RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) - BRASLIA SO PAULO (CONGONHAS) - BELO HORIZONTE (CONFINS) SO PAULO (CONGONHAS) - BRASLIA SO PAULO (CONGONHAS) - CURITIBA SO PAULO (CONGONHAS) - RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) SO PAULO (GUARULHOS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - PORTO ALEGRE SO PAULO (GUARULHOS) - RIO DE JANEIRO (GALEO) SO PAULO (GUARULHOS) - SALVADOR AVIANCA (ICAO:ONE) 81,8% 91,0% 79,2% 79,9% 79,8% 79,0% 68,3% GOL/VRG LINHAS AEREAS 89,2% 93,0% 89,3% 89,1% 89,6% 93,1% 85,6% 91,0% 84,5% 84,0% NHT PANTANAL TAM 84,2% 86,5% 80,7% 75,0% 74,8% 85,6% 68,4% 71,0% 80,5% 68,6% WEBJET 67,4% 77,9%

81,6%

82,2% 79,6% 83,1%

58,9% 48,5% 60,5% 55,8%

17

A Tabela 4 apresenta o ndice de Eficincia Operacional (IEO) por empresa area nas dez rotas com maior oferta de voos. O ndice de Eficincia Operacional indica o percentual de voos que a empresa no apresentou atrasos ou cancelamento dos voos. Para que a uma empresa seja considerada como atuante em determinada rota, dever ter operado mais de 100 voos por ano na rota (equivalente a mdia de dois voos por semana).

Tabela 4: ndice de Eficincia Operacional por empresa para as 10 rotas de maior movimento ano 2010ROTA RIO DE JANEIRO (GALEO) - SALVADOR RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) - BRASLIA SO PAULO (CONGONHAS) - BELO HORIZONTE (CONFINS) SO PAULO (CONGONHAS) - BRASLIA SO PAULO (CONGONHAS) - CURITIBA SO PAULO (CONGONHAS) - RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) SO PAULO (GUARULHOS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - PORTO ALEGRE SO PAULO (GUARULHOS) - RIO DE JANEIRO (GALEO) SO PAULO (GUARULHOS) - SALVADOR AVIANCA (ICAO:ONE) 78,0% 84,6% 73,6% 75,3% 77,6% 75,3% 66,8% GOL/VRG LINHAS AEREAS 79,7% 87,7% 85,2% 85,5% 85,2% 85,1% 81,6% 84,8% 75,6% 73,8% NHT PANTANAL TAM WEBJET 78,9% 66,3% 84,2% 74,9% 74,9% 71,2% 70,0% 77,2% 66,6% 58,0% 67,8% 47,5% 77,9% 52,4% 61,1% 55,0%

71,1%

71,5% 73,3% 74,6%

18

3. Oferta de transporte areoAs anlises de oferta de transporte areo apresentadas nessa seo consideram apenas os voos remunerados das empresas brasileiras e estrangeiras no ano de 2010. Nesses esto includos voos regulares, extras, cargueiros no regulares, charter e fretamentos, e excludos os voos de servio, posicionamento, experincia e instruo.

3.1.Localidades AtendidasA Tabela 5 apresenta o nmero de localidades atendidas por cada empresa no ano de 2010. Para que uma localidade seja considerada como atendida por uma dada empresa esta deve ter realizado mais de 100 voos remunerados (regular, extra, charter e fretamento) no ano com origem naquela localidade (equivalente a mdia de 2 voos por semana). Observa-se que mesmo que a empresa tenha comeado a operar durante o ano (ex.: incio da operao em outubro) com mais de duas frequncias por semana, esta no ser includa se no tiver operado mais de 100 voos no ano.

Tabela 5: Quantidade de localidades atendidas por empresa 2010NOME DA EMPRESA TRIP GOL/VRG LINHAS AEREAS TAM AZUL AVIANCA (ICAO:ONE) PASSAREDO SETE LINHAS AREAS PANTANAL WEBJET NHT VARIG LOG TOTAL META RIO LINHAS AREAS NOAR AIR MINAS ABSA TEAM PUMA AIR ABAET MASTER TOP MEGA SOL RICO NMERO DE LOCALIDADES ATENDIDAS 78 49 44 24 19 19 17 17 14 14 7 6 6 6 5 5 5 4 3 3 3 2 2 1

19

3.2.Anlise por aeroportoA Figura 7 apresenta os dez aeroportos com maior nmero de decolagens, separados por natureza da operao (domstica ou internacional). Nesse grfico, observa-se que o aeroporto de Guarulhos em So Paulo possui a maior quantidade de voos domsticos e internacionais. Outro destaque a pequena quantidade de decolagens em operaes internacionais (ligaes com o exterior) comparada s operaes domsticas nos aeroportos brasileiros mencionados.

Figura 7: Nmero de decolagens por natureza da operao nos 10 aeroportos mais movimentados 2010

A Figura 8 apresenta o percentual de voo por natureza da operao na etapa (domstica ou internacional) para todos os aeroportos brasileiros. A figura ilustra a realidade brasileira no setor areo, cerca de 90% dos voos remunerados so realizados para atender o mercado domstico.

20

Figura 8: Nmero de decolagens por natureza da operao nos aeroportos brasileiros 2010

As Figuras 9, 10, 11 e 12 apresentam o percentual de voos por empresa nos quatro aeroportos mais movimentados do pas, pela quantidade de voos realizados. Foram contabilizados tanto os voos domsticos quanto os internacionais.

Figura 9: Nmero de decolagens por empresa em So Paulo (Guarulhos) - 2010

21

Figura 10: Nmero de decolagens por empresa em So Paulo (Congonhas) - 2010

Figura 11: Nmero de decolagens por empresa em Braslia - 2010

22

Figura 12: Nmero de decolagens por empresa no Rio de Janeiro (Galeo) - 2010

3.3.Anlise por rotaA Tabela 6 apresenta as 10 maiores rotas domsticas de acordo com a quantidade de assentos ofertados no voo por empresas brasileiras. O total de assentos e voos a seguir referem-se ao somatrio dos dois sentidos na rota (Ex.: o total de voos na rota SO PAULO - CONGONHAS / RIO DE JANEIRO - SANTOS DUMONT igual soma dos voos de Congonhas para Santos Dumont e de Santos Dumont para Congonhas, ida e volta). Verifica-se nessa tabela que a ligao Congonhas, em So Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, se destaca como a rota com maior quantidade de assentos oferecidos e quantidade de voos. No mercado domstico, essa ligao representou 5,0% dos assentos oferecidos e 4,7% dos voos realizados em 2010.

Tabela 6: Quantidade de assentos e voos por rota operao domstica 2010ROTA SO PAULO (CONGONHAS) - RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) SO PAULO (CONGONHAS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - SALVADOR SO PAULO (CONGONHAS) - BELO HORIZONTE (CONFINS) SO PAULO (GUARULHOS) - PORTO ALEGRE SO PAULO (GUARULHOS) - RIO DE JANEIRO (GALEO) SO PAULO (CONGONHAS) - CURITIBA SO PAULO (GUARULHOS) - RECIFE RIO DE JANEIRO (GALEO) - SALVADOR SO PAULO (GUARULHOS) - BRASLIA QUANTIDADE DE ASSENTOS OFERECIDOS 5.756.778 2.791.112 2.621.394 2.219.584 2.217.924 1.949.295 1.909.616 1.903.875 1.876.049 1.841.503 QUANTIDADE DE VOOS 39.820 17.273 16.081 13.608 14.180 12.137 11.980 10.643 11.369 12.660

23

4. Demanda por transporte areoNesta seo sero apresentados dados de demanda de passageiro e carga obtidos dos dados de etapa combinada fornecido pelas empresas. A etapa combinada identifica os pares de origem e destino atendidos por aquele voo (mesmo nmero). a etapa vista com foco no objeto de transporte (pessoas ou cargas), com base no embarque e desembarque nos aeroportos relacionados. Vale ressaltar que possvel que os dados de carga transportada estejam subestimados nas anlises que considerem os voos internacionais. Isso acontece em razo do baixo valor de carga transportada apresentado pela empresa TAM em suas operaes internacionais se comparadas s operaes domsticas. A Tabela 7 apresenta a variao anual do total de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras e estrangeiras nas quinze principais rotas internacionais no ano de 2010. A Figura 13 apresenta graficamente apenas as seis maiores rotas. O valor apresentado representa o somatrio dos passageiros transportados nos dois sentidos, ou seja, passageiros embarcados no Brasil e desembarcados no exterior, e passageiros embarcados no exterior e desembarcados no Brasil.

Figura 13: Variao anual de passageiros pagos transportados para o exterior

24

Tabela 7: Srie anual de passageiros pagos transportados para o exterior 2002 a 2010ROTA BRASIL - ESTADOS UNIDOS BRASIL - ARGENTINA BRASIL - PORTUGAL BRASIL - FRANA BRASIL - CHILE BRASIL - ESPANHA BRASIL - ALEMANHA BRASIL - URUGUAI BRASIL - ITLIA BRASIL - REINO UNIDO BRASIL - PERU BRASIL - PARAGUAI BRASIL - HOLANDA BRASIL - PANAM BRASIL - MXICO 2002 1.837.069 893.977 541.493 560.068 314.573 290.061 418.846 238.046 275.054 231.586 100.366 135.242 125.889 36.887 121.518 2003 1.833.661 1.227.415 654.015 583.956 384.980 428.863 426.076 249.005 272.159 243.872 110.643 142.526 158.296 60.881 163.907 2004 1.973.670 1.405.525 789.509 639.771 399.532 505.905 527.409 260.522 302.755 228.174 139.848 175.827 169.366 72.446 191.133 2005 2.219.685 1.666.760 850.118 785.195 544.680 537.650 555.882 268.211 353.462 263.094 167.575 206.642 205.888 113.639 214.891 2006 2.395.182 1.780.181 977.429 799.933 593.046 590.905 521.290 267.208 270.352 228.516 175.771 225.210 204.865 163.598 135.110 2007 2.699.949 2.087.390 1.026.676 899.448 806.581 654.505 463.994 288.243 310.015 264.223 251.226 267.370 192.214 215.480 140.467 2008 2.654.816 2.410.211 1.220.656 1.112.525 775.829 689.902 574.239 433.980 360.513 277.946 278.068 281.564 206.771 249.480 161.470 2009 2.760.566 2.000.602 1.155.259 998.132 695.012 612.877 547.404 418.747 397.573 340.637 331.289 232.428 183.702 245.074 159.016 2010 3.240.103 2.771.722 1.440.507 1.016.575 742.855 682.877 603.830 592.560 404.060 381.029 395.688 279.980 193.549 354.217 201.958

25

A Tabela 8 apresenta a variao anual do total de carga paga transportada (em toneladas) por empresas brasileiras e estrangeiras nas 15 rotas internacionais com maior volume transportado no ano de 2010. O valor apresentado representa o somatrio da carga transportada nos dois sentidos, ou seja, ida e volta. Ressalta-se que a ligao com os Emirados rabes Unidos realizada apenas pela empresa Emirates, e esta iniciou suas operaes apenas em 2008, da a ausncia de informaes nos anos de 2001 a 2007. Nesta anlise os dados podem estar subestimados em razo do baixo valor de carga transportada informado pela empresa TAM conforme mencionado anteriormente.

Tabela 8: Srie anual de carga paga transportada para o exterior 2002 a 2010 (toneladas)ROTA BRASIL - ESTADOS UNIDOS BRASIL - ALEMANHA BRASIL - PORTUGAL BRASIL - CHILE BRASIL - HOLANDA BRASIL - ARGENTINA BRASIL - COLMBIA BRASIL - MXICO BRASIL - FRANA BRASIL - LUXEMBURGO BRASIL - ESPANHA BRASIL - VENEZUELA BRASIL - SUA BRASIL - EMIRADOS RABES UNIDOS BRASIL - PERU 2002 189.610 48.447 14.735 32.356 19.382 16.685 4.525 13.504 17.853 2.021 10.472 5.335 4.227 3.287 2003 175.123 46.745 17.538 31.002 19.661 24.155 4.591 16.209 19.235 2.578 15.636 2.635 3.782 4.597 2004 189.894 61.393 21.583 28.415 13.313 23.523 5.171 21.658 19.012 6.873 19.272 4.343 7.219 3.954 2005 197.105 64.333 18.266 39.673 11.775 26.867 7.183 18.786 15.671 2.363 15.679 6.486 7.048 3.836 2006 203.570 73.617 19.519 25.919 10.898 21.489 22.120 16.723 18.322 13.789 15.285 13.142 7.436 6.053 2007 227.381 71.965 20.061 28.260 13.771 20.562 17.963 20.532 22.631 14.656 18.171 17.378 6.321 7.169 2008 202.015 56.136 26.599 28.077 9.959 20.743 15.843 18.183 32.215 15.191 16.693 9.450 6.749 6.936 6.786 2009 163.088 43.891 22.668 20.761 12.053 16.300 12.733 14.975 23.182 16.814 13.391 10.347 6.466 6.490 3.453 2010 239.251 61.743 31.950 29.664 28.186 26.095 24.083 23.325 23.301 21.820 18.653 11.042 9.282 8.113 7.620

A Tabela 9 apresenta o total de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras nas 20 principais rotas domsticas no ano de 2010. O valor apresentado representa o somatrio dos passageiros transportados nos dois sentidos, ou seja, ida e volta. Vale observar que o aumento do nmero de

26

passageiros nas ligaes entre Belo Horizonte (Confins) e So Paulo (Congonhas), Belo Horizonte (Confins) e Braslia, entre o ano de 2004 e 2005, pode ter ocorrido em razo da criao da Portaria 189/DGAC que restringia as operaes no aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte. Dessa forma, a maioria das operaes de voos regulares passou para o aeroporto de Confins. Analogamente, a rota Rio de Janeiro (Santos Dumont) Braslia no teve passageiros transportados entre os anos de 2005 a 2008 em razo da restrio imposta no aeroporto do Santos Dumont no Rio de Janeiro pela Portaria 187/DGAC que foi revogada em maro de 2009.

Tabela 9: Srie anual de passageiro pago transportado em rotas domsticas 2002 a 2010ROTA SO PAULO (CONGONHAS) - RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) SO PAULO (GUARULHOS) - SALVADOR SO PAULO (CONGONHAS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - RECIFE SO PAULO (GUARULHOS) - PORTO ALEGRE SO PAULO (CONGONHAS) - BELO HORIZONTE (CONFINS) SO PAULO (CONGONHAS) - CURITIBA SO PAULO (GUARULHOS) - BRASLIA SO PAULO (CONGONHAS) - PORTO ALEGRE RIO DE JANEIRO (GALEO) - SALVADOR SO PAULO (GUARULHOS) - FORTALEZA RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - CURITIBA SO PAULO (GUARULHOS) - RIO DE JANEIRO (GALEO) BRASLIA - BELO HORIZONTE (CONFINS) SO PAULO (GUARULHOS) - BELO HORIZONTE (CONFINS) RIO DE JANEIRO (GALEO) - PORTO ALEGRE SO PAULO (CONGONHAS) - FLORIANPOLIS RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) - BELO HORIZONTE (CONFINS) BRASLIA - SALVADOR 2002 3.060.583 666.794 1.183.329 522.018 565.857 6.126 1.094.981 278.899 741.427 532.699 316.339 678.265 326.569 453.423 25.067 212.554 355.893 451.710 1.721 298.765 2003 3.070.010 585.912 1.266.035 472.545 380.799 5.853 968.566 218.955 941.392 499.198 248.310 694.229 245.213 483.786 8.909 187.218 334.726 548.627 2.197 300.262 2004 3.097.663 622.320 1.205.929 511.707 453.460 3.220 955.233 235.548 932.324 489.446 250.331 423.497 288.673 531.567 4.749 189.989 304.249 539.394 1.233 328.198 363.135 382.916 438.664 539.597 376.932 700.953 339.645 282.551 384.642 649.097 394.079 653.770 463.591 336.393 414.280 780.712 500.636 796.996 589.997 502.359 611.332 692.673 578.936 762.061 691.552 529.055 739.800 603.408 2005 3.394.980 820.099 1.399.997 650.927 595.325 841.503 1.213.977 385.006 1.108.878 653.651 423.105 2006 3.337.413 1.039.259 1.499.682 757.908 659.291 1.085.880 1.295.629 392.872 1.296.339 789.359 532.092 2007 3.019.163 1.278.075 1.340.754 870.823 826.920 1.035.132 1.092.555 555.284 1.126.182 888.589 729.797 2008 3.310.416 1.363.069 1.474.150 1.174.155 1.070.886 1.237.238 1.028.214 744.954 1.004.289 967.146 743.985 2009 3.163.349 1.496.942 1.500.294 1.362.636 1.256.910 1.200.126 971.462 869.012 921.191 1.007.045 860.112 463.533 720.549 907.000 830.269 578.797 761.153 606.487 257.330 612.499 2010 3.514.158 1.834.552 1.789.919 1.518.699 1.422.123 1.348.118 1.149.719 1.140.992 1.104.105 1.088.818 1.074.984 1.039.921 1.027.985 956.335 931.638 812.398 806.447 746.797 727.196 718.468

27

A Tabela 10 apresenta a variao anual do total de carga paga transportada por empresas brasileiras nas 20 rotas domsticas com maior quantidade de carga transportada no ano de 2010. O valor apresentado representa o somatrio de carga transportada nos dois sentidos, ou seja, a carga embarcada na Localidade A e desembarcada na Localidade B, e carga embarcada na Localidade B e desembarcada na Localidade A.

Tabela 10: Srie anual de carga paga transportada em rotas domsticas 2002 a 2010 (toneladas)ROTA 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

SO PAULO (GUARULHOS) - MANAUS SO PAULO (GUARULHOS) - FORTALEZA SO PAULO (GUARULHOS) - RECIFE SO PAULO (GUARULHOS) - SALVADOR SO PAULO (CONGONHAS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - BRASLIA BRASLIA - MANAUS SO PAULO (GUARULHOS) - PORTO ALEGRE RECIFE - FORTALEZA MANAUS - BELM MANAUS - FORTALEZA BRASLIA - BELM RIO DE JANEIRO (GALEO) - RECIFE SO PAULO (CONGONHAS) - BELO HORIZONTE (CONFINS) SO PAULO (GUARULHOS) - RIO DE JANEIRO (GALEO) RECIFE - SALVADOR SO PAULO (CONGONHAS) - PORTO ALEGRE SALVADOR - FORTALEZA RIO DE JANEIRO (GALEO) - SALVADOR SO PAULO (GUARULHOS) - NATAL

27.637 9.053 14.825 14.358 9.157 9.963 6.414 17.606 2.135 2.077 760 4.748 2.862 15 13.321 2.983 4.141 1.050 2.729 2.710

29.092 5.997 12.881 11.597 9.381 8.025 6.806 14.090 2.541 2.370 761 5.283 2.441 25 14.218 2.721 6.335 995 2.608 2.541

54.803 8.017 13.567 11.133 10.164 7.150 6.239 17.056 2.500 1.781 672 4.482 2.433 18 14.280 2.598 6.300 713 2.188 1.446

57.583 11.131 14.193 11.175 9.750 4.014 7.181 16.303 2.616 972 1.061 3.177 2.560 2.325 13.826 1.994 5.957 944 2.460 2.239

56.805 11.568 13.807 12.829 9.230 10.363 5.519 14.847 2.808 998 1.782 4.937 2.551 2.254 13.164 1.890 5.572 1.450 2.776 3.192

59.322 13.501 14.218 11.252 8.795 13.001 3.580 16.332 2.320 1.124 2.351 6.745 2.363 2.831 11.250 2.175 4.547 2.025 3.225 2.065

65.939 11.826 12.146 12.929 9.932 16.134 8.028 10.964 2.011 2.348 3.603 6.760 3.602 3.066 7.527 2.675 4.321 3.760 5.183 2.059

69.895 14.362 10.437 15.030 8.025 20.314 10.338 6.508 2.110 2.125 2.656 3.604 2.753 2.096 4.284 2.355 2.808 3.876 3.151 2.199

98.337 20.072 15.307 13.748 11.450 9.341 9.290 7.552 7.399 4.947 4.805 4.151 3.954 3.951 3.885 3.861 3.843 3.767 3.710 3.677

A Tabela 11 apresenta a variao anual do total de passageiros pagos transportados, embarcados e desembarcados, por empresas brasileiras e estrangeiras nos 20 aeroportos de maior movimento de passageiros no ano de 2010. Observa-se a diminuio do nmero de passageiros transportados por meio do

28

aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro a partir de 2005, possivelmente em razo da restrio operacional criada com a Portaria 187/DGAC naquele ano. Dessa forma h um acrscimo de passageiros transportados pelo aeroporto do Galeo (Rio de Janeiro). Em 2009, ano em que houve a revogao da Portaria e a liberao do Santos Dumont, o nmero de passageiros transportados volta a crescer. No aeroporto de Campinas possvel observar o aumento significativo do nmero de passageiros transportados no ano de 2009 e 2010 que ocorreu simultaneamente com o incio da operao da empresa AZUL. A empresa iniciou suas operaes no aeroporto em Dez/2008.

Tabela 11: Srie anual de passageiro pago transportado em rotas domsticas e internacionais 2002 a 2010LOCALIDADE ATENDIDA - AEROPORTO SO PAULO - GUARULHOS SO PAULO - CONGONHAS BRASLIA RIO DE JANEIRO - GALEO SALVADOR RIO DE JANEIRO - SANTOS DUMONT BELO HORIZONTE - CONFINS PORTO ALEGRE RECIFE CURITIBA FORTALEZA CAMPINAS MANAUS BELM FLORIANPOLIS VITRIA NATAL GOINIA CUIAB MACEI 2002 10.046.229 11.958.324 5.815.452 4.641.281 3.346.637 5.199.592 405.722 2.701.251 2.509.068 2.585.514 1.740.135 760.062 1.107.441 1.145.835 1.096.791 1.206.459 737.118 797.761 661.565 473.611 2003 9.575.083 11.894.137 5.930.780 4.206.784 3.004.340 5.147.072 342.943 2.649.030 2.345.339 2.375.250 1.554.740 622.663 1.111.763 1.120.348 1.144.666 1.123.948 697.554 756.023 572.369 446.264 2004 10.446.034 12.370.083 6.235.796 5.237.130 3.407.923 4.441.264 368.689 2.715.489 2.593.788 2.579.234 1.910.543 677.846 1.145.311 1.260.996 1.232.976 1.063.235 838.184 740.878 629.764 541.278 2005 13.107.047 15.175.096 7.422.905 8.041.778 4.060.446 3.453.467 2.735.061 3.268.541 3.073.804 3.133.131 2.390.702 799.927 1.379.823 1.437.869 1.450.039 1.405.568 1.033.839 957.725 821.600 672.746 2006 14.252.373 16.304.297 8.159.322 8.821.624 4.996.669 3.395.539 3.552.416 3.745.328 3.580.713 3.383.557 2.996.820 805.064 1.589.226 1.700.033 1.587.034 1.559.442 1.225.917 1.234.257 892.688 847.199 2007 17.460.672 13.812.600 9.443.475 10.958.413 5.388.618 3.145.382 4.180.506 4.229.207 3.821.660 3.714.137 3.351.685 987.635 1.917.040 2.044.977 1.846.536 1.771.160 1.433.578 1.404.586 1.158.883 904.060 2008 19.905.956 12.947.013 10.850.110 11.908.833 5.566.543 3.441.175 4.766.384 4.713.674 4.261.313 4.159.413 3.306.605 1.055.662 2.054.902 2.035.249 1.949.852 1.870.347 1.520.574 1.359.381 1.332.046 911.894 2009 21.019.249 12.960.418 12.276.389 11.572.361 6.550.386 5.004.528 5.444.021 5.385.486 4.868.604 4.771.118 3.984.181 3.076.936 2.276.188 2.142.832 1.968.884 2.190.281 1.805.598 1.585.750 1.605.269 1.067.061 2010 26.038.608 15.085.754 14.508.668 12.008.182 7.994.889 7.600.968 7.116.418 6.305.016 6.220.176 5.857.906 4.953.292 4.465.252 2.722.808 2.689.831 2.515.563 2.450.827 2.308.294 2.121.926 2.117.474 1.383.633

29

A Tabela 12 apresenta a variao anual do total de carga paga transportada, embarcada e desembarcada, por empresas brasileiras e estrangeiras nos 20 aeroportos de maior movimento de passageiros no ano de 2009. Vale mencionar que alguns aeroportos podem estar com os valores subestimados como j explicado no incio desta seo.

Tabela 12: Srie anual de carga paga transportada nos aeroportos brasileiros 2002 a 2010 (toneladas)LOCALIDADE ATENDIDA - AEROPORTO SO PAULO - GUARULHOS CAMPINAS MANAUS RIO DE JANEIRO - GALEO BRASLIA FORTALEZA RECIFE SO PAULO - CONGONHAS SALVADOR CURITIBA BELM PORTO ALEGRE BELO HORIZONTE - CONFINS VITRIA NATAL SO LUS GOINIA RIO DE JANEIRO - SANTOS DUMONT CUIAB FLORIANPOLIS 2002 336.598 128.956 75.345 101.018 54.602 22.149 33.679 46.006 33.030 18.536 18.797 39.790 11.637 8.707 7.417 5.567 5.733 9.017 4.979 4.102 2003 325.709 133.313 70.624 87.517 56.314 19.554 31.008 47.606 30.244 12.585 19.007 37.068 15.697 7.787 7.365 4.983 4.593 9.098 4.198 4.369 2004 378.813 157.851 92.973 89.634 56.469 22.066 32.394 52.519 30.892 15.608 18.627 41.218 11.907 10.592 6.850 4.923 5.035 7.254 4.958 5.671 2005 382.518 165.706 104.035 83.480 49.521 27.026 33.988 57.394 31.368 14.767 15.857 40.869 10.057 12.645 5.508 3.846 4.985 5.052 3.586 5.492 2006 374.235 211.034 102.612 81.190 64.036 29.417 33.667 54.119 38.641 25.423 17.505 31.224 13.637 13.180 6.146 6.377 5.292 4.307 4.275 6.905 2007 368.549 251.113 117.313 85.986 75.452 30.562 32.793 42.449 39.195 17.617 19.100 33.422 18.614 12.815 4.840 7.612 6.467 3.233 4.430 6.655 2008 352.589 228.116 122.266 97.612 90.816 35.448 33.653 40.310 43.670 20.211 21.420 27.431 18.964 11.901 5.523 8.368 6.242 2.737 5.273 6.031 2009 318.801 172.636 130.108 75.570 80.963 34.383 27.969 33.227 44.093 20.306 15.737 18.694 16.749 9.271 5.620 5.357 4.926 3.714 7.416 4.564 2010 398.064 270.691 175.872 88.738 80.319 59.172 49.140 47.921 46.656 31.836 28.150 26.920 22.174 12.045 10.979 8.677 7.419 6.785 6.202 6.165

30

A Figura 14 apresenta o total de passageiros pagos, no embarque e desembarque, das empresas brasileiras e estrangeiras nos quatro aeroportos de maior movimento no Brasil no ano de 2010, alm dos aeroportos Santos Dumont (Rio de Janeiro) e de Campinas. Destaca-se que estes dados so provenientes das informaes de etapa combinada j mencionado no incio da seo.

Figura 14: Total de passageiros pagos transportados por aeroporto 2002 a 2010

5. Aspectos concorrenciais 5.1.Participao de mercadoAs Figuras 15a e 15b apresentam a evoluo anual da participao de mercado das principais empresas brasileiras nas operaes domsticas de transporte de passageiros. A Figura 15a apresenta o intervalo de participao de mercado entre 10 a 50% e a Figura 15b d um destaque as empresas com participao de mercado de at 6%. A participao do mercado calculada com base no RPK (Revenue Passenger Kilometer, ou seja, produto de passageiro pago e distncia em quilmetros). Destaca-se que foram considerados apenas os voos remunerados (regular, extra, charter e fretamento) das empresas brasileiras no perodo de 2002 a 2010.

31

Figura 15a: Evoluo anual da participao de mercado por empresas em operaes domsticas 2002 a 2010

Figura 15b: Evoluo anual da participao de mercado por empresas em operaes domsticas 2002 a 2010

As Figuras 16, 17 e 18 apresentam a participao de mercado de cada empresa area nos mercados mais relevantes de transporte internacional de passageiros com o Brasil no ano de 2010, so eles: Estados Unidos, Europa e Argentina. A participao de mercado foi calculada a partir dos dados de passageiros pagos transportados somando-se os passageiros com origem no Brasil e destino ao mercado relevante e aqueles com origem no mercado relevante e destino no Brasil. Observa-se que as duas empresas brasileiras no transporte de passageiros entre o Brasil e Argentina totalizam aproximadamente 72% do total de passageiros transportados.

32

Figura 16: Participao de mercado nas operaes de transporte de passageiros com a Argentina - 2010

Figura 17: Participao de mercado nas operaes de transporte de passageiros com os Estados Unidos 2010

33

Figura 18: Participao de mercado nas operaes de transporte de passageiros com a Europa 2010

As Figuras 19, 20 e 21 apresentam a participao de mercado de cada empresa area nos mercados mais relevantes de transporte internacional de carga com o Brasil no ano de 2010, so eles: Europa, Estados Unidos e Argentina. A participao de mercado foi calculada a partir dos dados de carga paga transportadas somando-se aqueles com origem no Brasil e destino ao mercado relevante e aqueles com origem no mercado relevante e destino no Brasil. Observa-se a maior participao do Grupo Lufthansa (aproximadamente de 28% somando-se as empresas Lufthansa e Lufthansa Cargo) na Europa. Vale lembrar que a ausncia da empresa TAM nos mercados citados abaixo pode ter acontecido em razo do baixo valor de carga transportada apresentado pela empresa nas operaes internacionais, conforme mencionado anteriormente.

34

Figura 19: Participao do mercado nas operaes de transporte de carga com a Argentina - 2010

Figura 20: Participao do mercado nas operaes de transporte de carga com os Estados Unidos - 2010

35

Figura 21: Participao do mercado nas operaes de transporte de carga com a Europa 2010

A Figura 22 apresenta o total de passageiros transportados, somando-se embarcados e desembarcados, e a participao das empresas nos aeroportos brasileiros com movimentao maior do que 100 mil passageiros com origem ou destino a estes. Foram considerados os passageiros pagos nos voos remunerados das empresas brasileiras e estrangeiras no ano de 2010.

36

Figura 22: Passageiros pagos transportados por aeroporto Ano 2010

37

As Figuras 23, 24, 25, 26 e 27 apresentam o detalhamento da participao das empresas nos cinco maiores aeroportos brasileiros baseado no nmero de passageiros transportados partindo ou com destino a estes aeroportos, ou seja, somando-se os embarcados e desembarcados. Foram considerados os passageiros transportados nos voos remunerados das empresas brasileiras e estrangeiras no ano de 2010.

Figura 23: Participao do mercado nas operaes de transporte de passageiros no aeroporto de Guarulhos - 2010

38

Figura 24: Participao do mercado nas operaes de transporte de passageiros no aeroporto de Congonhas - 2010

Figura 25: Participao do mercado nas operaes de transporte de passageiros no aeroporto de Braslia- 2010

39

Figura 26: Participao do mercado nas operaes de transporte de passageiros no aeroporto do Galeo - 2010

Figura 27: Participao do mercado nas operaes de transporte de passageiros no aeroporto de Salvador - 2010

40

5.2.ndice HerfindahlHirschman (HHI)O ndice HerfindahlHirschman (HHI) uma medida amplamente utilizada para avaliao da concentrao de mercados. De acordo com a metodologia proposta pelo Departamento de Justia dos Estados Unidos, um valor abaixo de 0,1 indica um mercado no concentrado, sem indcios de agente com domnio sobre o mercado. J um valor entre 0,1 e 0,18 indica um mercado moderadamente concentrado. Um valor acima de 0,18 considerado pelo U.S. Department of Justice como indicativo de mercado altamente concentrado . Segue abaixo uma representao do clculo do HHI:

onde s_i a participao de mercado da firma i e N o nmero de firmas. Por exemplo, um mercado com duas firmas, cada uma com 50% de participao de mercado tem o ndice calculado da seguinte forma: HHI=0,5^2+0,5^2=0,5 . A Figura 28 apresenta a variao anual do HHI para o mercado domstico de passageiros. O ndice calculado com base na participao do mercado de cada grupo econmico utilizando o RPK. Destaca-se que foram considerados apenas os voos remunerados (regular, extra, charter e fretamento) das empresas brasileiras. Na Figura observa-se que o mercado domstico de passageiros que sofria um processo de aumento de concentrao (2004 a 2007) passa no ano de 2008 a ter uma diminuio do ndice, mas ainda caracterizado como um mercado altamente concentrado.

Figura 28: Variao anual do ndice HerfindahlHirschman (HHI)

41

A Tabela 13 apresenta a participao de mercado de cada empresa nas 10 rotas domsticas com maior oferta de transporte areo de acordo com a quantidade de voos entre os dois aeroportos. A participao do mercado calculada com base no RPK. Vale destacar que foram considerados apenas os voos remunerados (regular, extra, charter e fretamento) das empresas brasileiras no ano de 2010. A ltima coluna da tabela apresenta o ndice Herfindahl Hirschman (HHI) em cada rota, demonstrando uma alta concentrao nas 10 maiores rotas domstica.

Tabela 13: Participao de mercado por empresa nas principais rotas domsticas 2010ROTA SO PAULO (CONGONHAS) - RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) SO PAULO (CONGONHAS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - SALVADOR SO PAULO (GUARULHOS) - PORTO ALEGRE SO PAULO (CONGONHAS) - BELO HORIZONTE - CONFINS SO PAULO (GUARULHOS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - RIO DE JANEIRO (GALEO) SO PAULO (CONGONHAS) - CURITIBA RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) - BRASLIA RIO DE JANEIRO (GALEO) - SALVADOR AVIANCA (ICAO:ONE) 9,3% 4,5% 7,1% 14,7% 3,7% 10,0% 1,2% 4,3% 0,0% AZUL GOL/VRG LINHAS AEREAS 43,0% 44,1% 33,4% 25,9% 54,3% 28,4% 45,4% 51,5% 32,9% 44,1% NHT PANTANAL PASSAREDO 0,0% 0,9% 0,0% 2,4% 0,0% 1,2% 0,0% 0,8% TAM 47,5% 50,5% 45,6% 40,2% 39,5% 44,1% 48,3% 47,2% 35,3% 38,8% TEAM TRIP WEBJET 0,3% 13,9% 19,3% 17,5% 5,1% 27,4% 16,3% HHI 0,42 0,45 0,34 0,29 0,45 0,32 0,44 0,49 0,31 0,37

0,0%

0,1%

0,0%

42

5.3.Ocupao (Load Factor)Nas anlises da ocupao mdia das aeronaves, objeto de anlise dessa seo, foram considerados apenas os voos remunerados das empresas brasileiras no ano de 2010, esses casos incluem voos regular, extra, charter e fretamento, e excluem os voos de servio, posicionamento, experincia e instruo. A Figura 29 apresenta a evoluo mensal da ocupao das aeronaves das empresas brasileiras no mercado domstico de transporte areo remunerado de passageiros. A ocupao calculada dividindo-se o RPK pelo ASK.

Figura 29: Variao mensal da taxa de ocupao das empresas brasileiras - 2010

A Figura 30 apresenta a evoluo anual da ocupao das aeronaves nas principais empresas brasileiras no mercado domstico de transporte areo de passageiros. A ocupao calculada dividindo-se o RPK pelo ASK. Pode-se observar na Figura 30 o crescimento da taxa de ocupao do primeiro para o segundo ano aps o incio de operao da empresa, fato ocorrido com as empresas Avianca (antiga Oceanair), Webjet e Azul.

43

Figura 30: Variao anual da taxa de ocupao por empresa

44

A Tabela 14 apresenta a ocupao mdia das aeronaves das empresas brasileiras no mercado domstico de transporte areo de passageiros nas dez maiores rotas domsticas levando em considerao a oferta de voos. A ocupao calculada dividindo-se o RPK pelo ASK. Verifica-se nessa tabela que a maior ocupao mdia foi no trecho Guarulhos - Salvador com 73.

Tabela 14: Taxa de ocupao por empresa nas principais rotas domsticas 2010ROTA SO PAULO (CONGONHAS) - RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) SO PAULO (CONGONHAS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - SALVADOR SO PAULO (GUARULHOS) - PORTO ALEGRE SO PAULO (CONGONHAS) - BELO HORIZONTE - CONFINS SO PAULO (GUARULHOS) - BRASLIA SO PAULO (GUARULHOS) - RIO DE JANEIRO (GALEO) SO PAULO (CONGONHAS) - CURITIBA RIO DE JANEIRO (SANTOS DUMONT) - BRASLIA RIO DE JANEIRO (GALEO) - SALVADOR AVIANCA (ICAO:ONE) 57% 79% 88% 77% 81% 83% 55% 69% 73% AZUL GOL/VRG LINHAS AEREAS 57% 69% 72% 58% 65% 65% 59% 67% 72% 70% NHT PANTANAL PASSAREDO TAM TEAM TRIP WEBJET 51% 55% 43% 62% 77% 55% 76% 48% 65% 66% 70% 63% 61% 64% 68% 63% 61% 64% 75% 81% 76% 78% 65% 65% 78% MDIA 61% 67% 73% 66% 64% 68% 63% 64% 66% 68%

50%

17%

97%

45

6. Aspectos Econmico-Financeiros das Empresas de Transporte Areo RegularAs Demonstraes Financeiras e os Relatrios Operacionais so amplamente utilizados para clculos de ndices, mltiplos e razes que auxiliem na interpretao da situao das empresas. Esses clculos podem ter a finalidade de medir a rentabilidade, a liquidez, a alavancagem, a eficincia operacional, a gerao de caixa, o risco etc. Nesta seo, sero apresentados dados que propiciem ao leitor uma breve viso dos aspectos econmico-financeiros das empresas concessionrias de transporte areo regular. As informaes apresentadas foram extradas dos dados enviados pelas concessionrias ANAC, conforme a Portaria n 1.334/SSA de 30 de dezembro de 2004 e Formulrios EF da OACI. As empresas apresentadas nas figuras abaixo atendem ao critrio de mais de R$ 200 milhes de Receita Bruta no exerccio de 2010. Em consequncia do processo de convergncia das normas contbeis brasileiras s normas internacionais, foram promulgadas as Leis n 11.638/07 e n 11.941/09, que modificaram diversos dispositivos na Lei das Sociedades por Aes (Lei n6.404/76). Alm disso, convm destacar a criao do Comit de Pronunciamentos Contbeis, que, no decorrer dos ltimos anos, editou uma srie de Pronunciamentos, Interpretaes e Orientaes, dos quais muitos j foram aprovados pelo CFC e pelos rgos reguladores. Para muitas empresas, as demonstraes financeiras do exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 so as primeiras preparadas de acordo com o novo arcabouo contbil vigente Brasil. Para fins comparativos, exigido que essas empresas apliquem, retrospectivamente, as normas contbeis adotadas no exerccio de 2010 ao exerccio anterior, no mnimo. Deste modo, tendo em vista a reapresentao das demonstraes financeiras relativas ao ano de 2009 por parte da maioria das concessionrias de servios areos, esta edio do Anurio do Transporte Areo apresenta valores comparativos entre os exerccios de 2009 e 2010. Destaque-se, ainda, que as Demonstraes Contbeis apresentadas pelas empresas foram ajustadas para possibilitar uma melhor comparabilidade entre os dados informados. Um exemplo de ajuste efetuado deriva do entendimento de que as transaes entre empresas e seus proprietrios e/ou outras empresas coligadas/controladas possuem, como via de regra, caractersticas de exigibilidade de longo prazo. Deste modo, todos os valores referentes a esse tipo de transao foram classificados no grupo no circulante.

6.1. Indicadores de LiquidezOs indicadores de liquidez tm a finalidade de medir a capacidade de pagamento da empresa. Geralmente, empresas com indicadores muito baixos de liquidez tm mais dificuldade em honrar seus compromissos.

46

O ndice de Liquidez Imediata um teste bastante rigoroso sobre capacidade de pagamento de curto prazo de uma empresa. O seu clculo objetiva representar a proporo das dvidas de curto prazo que podem ser liquidadas pelas disponibilidades imediatas da empresa.

Figura 31: ndice de Liquidez Imediata

O ndice de Liquidez Corrente refere-se relao existente entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Seu resultado representa quantos reais a empresa dispe em recursos de curto prazo para cada R$ 1,00 de dvidas de curto prazo.

Figura 32: ndice Liquidez Corrente

O ndice de Liquidez Geral procura demonstrar a capacidade da empresa em honrar os compromissos de curto e de longo prazo e indica a proporo entre as dvidas, de curto e de longo prazo, com terceiros e o ativo realizvel a curto e a longo prazo.

47

Figura 33: ndice Liquidez Geral

6.2.Indicadores de Alavancagem FinanceiraA alavancagem financeira est associada intensidade com a qual a empresa utiliza recursos de terceiros em lugar de recursos prprios. As medidas de alavancagem financeira representam ferramentas de determinao da probabilidade de que a empresa deixe de saldar as dvidas contradas. Geralmente, quanto mais endividada estiver a empresa, mais provvel que se torne incapaz de cumprir suas obrigaes contratuais. Isto , um endividamento excessivo pode levar a uma probabilidade maior de insolvncia e dificuldades financeiras. Por outro lado, do ponto de vista positivo, o capital de terceiros uma modalidade importante de financiamento, e oferece vantagem fiscal significativa, pois os pagamentos de juros so dedutveis na apurao do lucro tributvel. O ndice de Endividamento (Debt Ratio) indica quanto do ativo foi financiado por terceiros. Valores acima de 1 indicam Patrimnio Lquido negativo.

Figura 34: ndice de Endividamento (Passivo Exigvel/Ativo)

48

O Multiplicador de Capital Prprio sugere quanto uma empresa se alavancou, em outras palavras, significa a proporo existente entre os ativos totais e o patrimnio prprio de determinada empresa. Valores muito altos desse ndice podem indicar alavancagem excessiva ou prejuzos acumulados. Valores negativos indicam Patrimnio Lquido negativo.

Figura 35: Multiplicador de Capital Prprio

6.3.Indicadores OperacionaisOs indicadores operacionais revelam aspectos relativos estrutura e operao das empresas. O nmero de empregados por aeronave revela aspectos sobre o tipo de operao das empresas. Geralmente, empresas de carga tm estrutura administrativa menor, enquanto empresas de transporte de passageiros necessitam de estruturas administrativas mais complexas. Quanto menor o nmero de empregados por aeronave, teoricamente, mais eficiente o uso da fora de trabalho por unidade de capital.

Figura 36: Empregados por Aeronave

49

J o nmero de pilotos e co-pilotos por aeronave elevado pode indicar o nvel de utilizao diria de aeronaves como tambm adequao do quantitativo de pilotos frota.

Figura 37: Pilotos e co-pilotos por Aeronave

A porcentagem de pilotos e co-pilotos no total de empregados indicativo de quanto da fora de trabalho est dedicada conduo das aeronaves das empresas de transporte areo.

Figura 38: Porcentagem de Pilotos e co-pilotos no Total de Empregados

50

6.4. Receita Lquida e sua ComposioConforme exposto no incio desta seo, o valor da Receita Lquida apresentado abaixo por empresa compe apenas as empresas concessionrias de transporte areo que transportaram mais que 100 milhes de tonelada quilmetro.

Figura 39: Receita Lquida R$ 1.000,00

A composio das Receitas foi feita a partir dos Relatrios Operacionais enviados pelas empresas de transporte areo regular. Ressalta-se que o transporte de passageiros compe aproximadamente 85% das receitas das empresas de transporte areo regular.

Figura 40: Composio das Receitas

6.5.Composio dos CustosA Composio dos Custos apresentada foi extrada das Planilhas de Custos dos Relatrios Operacionais enviados pelas empresas concessionrias de transporte areo. Ressalta-se a importncia dos custos com Combustveis e Lubrificantes (Combustvel), Encargos com

51

Pessoal, Despesas administrativas Diversas e Outras, Arrendamento e Manuteno de Aeronaves e Despesas Comerciais que juntas respondem por cerca de 85% do custo.

Figura 41: Composio dos Custos

6.6.Indicadores de RentabilidadeOs indicadores de rentabilidade indicam quanto da Receita uma empresa conseguiu transformar em lucro. A Margem Bruta utilizada para analisar a eficincia do uso dos recursos utilizados na operao pela empresa. Quanto mais alto este indicador, mais favorvel empresa.

Figura 42: Margem Bruta

52

A Margem Lquida indica a porcentagem da Receita Lquida que excedeu todos os custos, despesas, impostos e contribuies e participaes.

Figura 43: Margem Lquida

6.7.Indicadores Especficos do SetorO EBITDAR proporciona uma indicao de rentabilidade que facilita a comparao das empresas que optam por diferentes estruturas de capital. Nas empresas intensivas em capital, o EBITDAR pode ser um bom indicador da rentabilidade da operao da empresa. Alguns autores consideram como uma medida de gerao de caixa. Na anlise de empresas de transporte areo, o EBITDAR bastante utilizado.

Figura 44: EBITDAR R$ 1.000,00

53

O RASK e o CASK devem ser analisados em conjunto, pois representam o resultado das operaes por unidade de oferta de servio de transporte areo (ASK). Empresas que transportam exclusivamente carga, no apresentam este indicador.

Figura 45: RASK e CASK (R$/ASK)

O RATK E o CATK devem ser analisados em conjunto, pois representam o resultado das operaes por unidade de oferta de servio de transporte areo (ATK).

Figura 46: RATK e CATK (R$/ATK)

O mltiplo Receita de Voo/RTK indica quanto uma empresa recebeu por tonelada quilmetro transportada. De modo a incluir o transporte de passageiros, de carga e de mala postal, este indicador utilizou o RTK.

54

Figura 47: Receita de Vo/RTK (R$/RTK)

7. Indicadores de Preos dos Servios de Transporte Areo Regular de PassageirosO Yield Tarifa Area e a Tarifa Area Mdia so os principais indicadores de preos dos servios de transporte areo regular de passageiros. Os valores desses indicadores so calculados com base nos dados das tarifas areas pblicas comercializadas, que so mensalmente registrados na Agncia pelas empresas areas. Atualmente, a ANAC divulga em seu site na internet o Relatrio de Tarifas Areas com os dados do mercado domstico desde 2002, ano seguinte ao da implantao do regime de liberdade tarifria em voos domsticos no Brasil. Para o clculo do Yield Tarifa Area e da Tarifa Area Mdia so considerados os seguintes parmetros: distncia direta entre a origem e o destino do passageiro, expressa em quilmetros, independentemente de escalas e conexes, de acordo com os dados do bilhete de passagem emitido; e valor dos bilhetes de passagem emitidos correspondentes s tarifas areas de passageiros comercializadas junto ao pblico em geral. No so considerados no clculo dos indicadores os dados referentes aos bilhetes de passagem emitidos nas seguintes condies: transporte areo no regular;

55

tarifa cujo contrato de transporte areo esteja vinculado a um pacote terrestre, turstico ou outros servios similares; tarifas decorrentes de acordos corporativos firmados entre a empresa area e outras organizaes com condies diferenciadas ou exclusivas para a prestao dos servios de transporte areo; assentos oferecidos a tripulantes ou a outros empregados da empresa area de forma gratuita ou mediante tarifa com desconto individual, exclusivo ou diferenciado; assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa com desconto individual, exclusivo, diferenciado ou decorrente de programas de milhagem, pontuao, fidelizao ou similares; assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa diferenciada a crianas; e tarifas diferenciadas para criana que no ocupe assento.

Os valores nominais do Yield Tarifa Area e da Tarifa Area Mdia so atualizados mensalmente pela ANAC com base no ndice de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), ndice oficial do governo para medir a inflao. A atualizao dos valores resulta em uma srie histrica dos indicadores apresentada em uma mesma base de valor, neutralizando-se o efeito inflacionrio e possibilitando comparaes entre diferentes perodos. Por exemplo, o valor da Tarifa Area Mdia de janeiro de 2002 atualizado de forma que corresponda ao que seria cobrado do passageiro nos dias de hoje, considerando-se apenas o efeito da inflao do perodo. Logo, esta metodologia permite verificar se a tarifa atualmente praticada est em um patamar superior ou inferior ao que era praticado em janeiro de 2002. Cabe ressaltar que, em 2010, a ANAC procedeu reviso das normas de registro tarifrio no Brasil, de modo que os procedimentos para o registro das tarifas areas domsticas comercializadas passaram a ser regulamentados pela Resoluo ANAC n 140/2010 e pela Portaria ANAC n 804/SRE/2010. A nova regulamentao ampliou o registro das tarifas areas domsticas de passageiros, que passou a contemplar os dados de todas as linhas areas, propiciando o completo acompanhamento dos preos praticados no mercado brasileiro junto ao pblico em geral. Assim, de janeiro de 2002 a abril de 2004, a srie dos indicadores Yield Tarifa Area e Tarifa Area Mdia do mercado domstico abrange os dados de apenas 63 ligaes areas monitoradas, de acordo com os procedimentos estabelecidos pela Portaria DAC n 1.213/DGAC, de 16 de agosto de 2001, ento vigente. J no perodo de maio de 2004 a junho de 2010, o clculo dos indicadores contempla as informaes tarifrias de 67 ligaes, conforme a Portaria DAC n 447/DGAC, de 13 de maio de 2004, vigente poca. Desde de julho de 2010, os dados das tarifas comercializadas em todas as linhas areas so considerados para o clculo do Yield Tarifa Area e da Tarifa Area Mdia, segundo a regulamentao em vigor.

56

7.1. Yield Tarifa AreaO Yield Tarifa do transporte areo regular domstico de passageiros um indicador econmico que corresponde ao valor mdio pago por passageiro em cada quilmetro voado. Esse indicador til para a comparao de preos entre as diversas ligaes areas, que podem apresentar diferentes distncias, e para o acompanhamento da variao dos valores ao longo do tempo. O Yield Tarifa no deve ser confundido com outros indicadores divulgados pelo mercado, em razo de possveis diferenas no foco da informao e na metodologia de clculo, com destaque para: os valores considerados (receitas de passageiros, de carga, de fretamentos e outros servios); a distncia considerada entre os aeroportos, em virtude de escalas, conexes e rotas; e tipos de tarifas consideradas (tarifas pblicas, corporativas, de operador, tarifas de embarque e outras). importante ressaltar que a distncia da ligao um dos fatores que influencia o valor do Yield Tarifa, pois, em voos mais longos, os custos relacionados com a decolagem, a aterrissagem, o atendimento em terra aos passageiros e o processamento de bilhetes so diludos por um nmero maior de quilmetros. Dessa forma, o valor do indicador em voos mais longos tende a ser menor. Outros fatores tambm podem influenciar o valor do Yield Tarifa, j que as empresas areas estabelecem livremente as suas tarifas. Entre esses fatores, possvel destacar: a antecedncia de compra do bilhete areo; o grau de concorrncia em determinadas ligaes; a demanda; o ndice de aproveitamento da aeronave; a limitao da infraestrutura aeroporturia; a organizao da malha area; as caractersticas do servio prestado; as aes de marketing; e perodos de alta e de baixa temporada (sazonalidade). No ano de 2010, o Yield Tarifa do transporte areo domstico de passageiros foi o mais baixo desde 2002, ano em que se iniciou a srie de dados tarifrios. Em 2010, os passageiros pagaram, em mdia, R$ 0,37 por quilometro voado valor 28% inferior ao de 2009 e 52% menor do que o verificado em 2002. O menor ndice do ano de 2010 foi observado no ms de agosto, no valor de R$ 0,33. A evoluo mensal e anual do Yield Tarifa Area pode ser observada nas Figuras 47 e 48, ao final desta seo. Os valores do Yield Tarifa foram atualizados at fevereiro de 2010 pelo IPCA.

7.2.Tarifa Area MdiaA Tarifa Area Mdia do transporte areo domstico regular de passageiros um indicador econmico que corresponde ao valor mdio pago por passageiro em uma viagem area em territrio brasileiro, independentemente das escalas, das conexes e das distncias dos voos.

57

O indicador Tarifa Area Mdia calculado pela mdia ponderada do valor das tarifas areas comercializadas pelas empresas brasileiras em todas as linhas areas domsticas regulares de passageiros. A ponderao tem por base a quantidade de bilhetes emitidos correspondente a cada valor comercializado. Em 2010, o valor da Tarifa Area Mdia atualizada foi de R$ 282,79, o que representa uma queda de 18% ante 2009 e de 39% em relao a 2002. A menor Tarifa Area Mdia de 2010 foi praticada em agosto: R$ 258,17. A evoluo mensal e anual da Tarifa Area Mdia em valores atualizados at fevereiro de 2010 pelo IPCA apresentada nas Figuras 47 e 48, a seguir. Figura 48: Evoluo mensal do Yield Tarifa Area e da Tarifa Area Mdia 2010 Em R$ atualizados pelo IPCA de fev./2011

Figura 49: Evoluo anual do Yield Tarifa Area e da Tarifa Area Mdia 2002 a 2010 Em R$ atualizados pelo IPCA de fev./2011

58

Mais informaes podero ser obtidas no Relatrio de Tarifa Areas, mensalmente divulgado no site da ANAC na internet (http://www.anac.gov.br).

59

Parte II Dados Estatsticos e Econmicos

60

Os Dados Estatsticos e Econmicos desta parte esto disponveis no endereo eletrnico a seguir: http://www.anac.gov.br/estatistica/estatisticas1.asp

61

Parte III Glossrio

62

Assentos Quilmetros Oferecidos ASK a soma dos produtos obtidos ao multiplicar-se o nmero de assentos oferecidos (colocados disponveis para venda) em cada etapa de voo pela distncia da etapa (1 passageiroquilmetro o mesmo que 1 assento disponvel para voar 1 quilmetro).

Onde: d = Distncia da etapa em quilmetros Carga paga So todos os bens que tenham sido transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, desde que tal transporte tenha gerado receita direta ou indireta para a empresa area. CATK CATK significa Custo por ATK. Este indicador foi calculado dividindo o Custo dos Servios Prestados pela quantidade de tonelada quilmetro oferecida.

CASK CASK significa Custo por ASK. Este indicador foi calculado dividindo o Custo dos Servios Prestados pela quantidade de assentos quilmetros oferecidos.

Correio a soma dos produtos obtidos ao multiplicar o peso total de correio transportado em cada etapa de voo pela distncia da etapa. A unidade de medida tonelada-quilmetro que representa 1 (uma) tonelada transportada por 1 (um) quilmetro.

Onde: Correio AO = peso total de correio transportado do tipo expresso, encomendas e outros Correio LC = peso total de correio transportado do tipo cartas e cartes postais d = Distncia da etapa em quilmetros

63

Dvida Lquida A Dvida Lquida foi calculada somando os Emprstimos e Financiamentos aos Arrendamentos Financeiros a Pagar e depois subtraindo as Disponibilidades, os Ttulos e Valores Mobilirios e os Investimentos de Longo Prazo. EBIT O EBIT representa o Lucro antes do I.R. e C.S.L.L. (respectivamente Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro Lquido), do Resultado Financeiro Lquido. EBITDA O EBITDA representa o Lucro antes do I.R. e C.S.L.L. (respectivamente Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro Lquido), do Resultado Financeiro Lquido, da Depreciao e da Amortizao. EBITDAR O EBITDAR representa o Lucro antes do I.R. e C.S.L.L. (respectivamente Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro Lquido), do Resultado Financeiro Lquido, da Depreciao e da Amortizao e dos Arrendamentos Operacionais. Etapa Mdia de Voo a diviso entre a distncia total percorrida, expressa em quilmetros, pelo nmero de etapas realizadas.

Hotran Horrio de Transporte documento aprovado e emitido pela Agncia Nacional de Aviao Civil (ANAC), que formaliza as concesses para a explorao de linhas areas regulares internacionais e domsticas de passageiros e/ou carga e da Rede Postal pelas empresas de transporte areo, com os respectivos horrios, nmeros de voos, freqncias, tipos de aeronaves e oferta de assentos. Horas voadas Tempo de voo computado entre um pouso e uma decolagem. ndice de Endividamento (Debt Ratio) O ndice de Endividamento (Debt Ratio) foi calculado dividindo o Passivo Exigvel, ou seja, o Passivo Total menos o Patrimnio Lquido, pelo total de Ativos

ndice de Liquidez Corrente

64

O ndice de Liquidez Corrente foi calculado dividindo o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante.

ndice de Liquidez Geral O ndice de Liquidez Geral foi Calculado dividindo o Ativo Circulante mais o Ativo Realizvel a Longo Prazo pelo Passivo Exigvel.

ndice de Liquidez Imediata O ndice de Liquidez Imediata foi calculado dividindo as Disponibilidades mais os Ttulos e Valores Mobilirios constantes no Ativo Circulante pelo Passivo Circulante.

Margem Bruta A Margem Bruta calculada dividindo o Lucro Bruto, Receita Lquida subtrada do Custo dos Servios Prestado, pela Receita Lquida.

Margem Lquida A Margem Lquida, calculada dividindo o Lucro Lquido pela Receita Lquida, indica quanto a Receita Lquida excedeu todos os custos, despesas, impostos e contribuies e participaes.

Movimento de aeronave Decolagem ou aterrissagem de uma aeronave em um aeroporto. Para efeito do trfego de aeroportos, a chegada e a sada de uma aeronave deve ser contada como dois movimentos. Multiplicador de Capital Prprio O Multiplicador de Capital Prprio foi calculado dividindo o Ativo pelo Patrimnio Lquido.

Passageiro pago

65

todo passageiro que ocupa assento comercializado ao pblico e que gera receita direta ou indireta para a empresa de transporte areo. Incluem-se nesta definio as pessoas que viajam em virtude de ofertas promocionais, as que se valem dos programas de fidelidade, os que se valem dos descontos concedidos pelas empresas e os que viajam com tarifas preferenciais. Passageiro Quilmetro transportado a soma dos produtos obtidos ao multiplicar o nmero total de passageiros transportados em cada etapa de voo pela distncia da etapa (1 passageiro-quilmetro o mesmo que 1 passageiro que voou 1 quilmetro).

Onde:

Pax F: Passageiros Pagos (1 Classe F) Pax Y: Passageiros Pagos (Econmica - Y) Pax TE: Passageiros Pagos (Tarifa Especial) Pax VT: Passageiros Pagos (Voo de Turismo) Pax Grtis: Passageiros Grtis d = Distncia da etapa em quilmetros

o Passageiro Quilmetro Pago transportado (RPK)

Onde:

Pax F: Passageiros Pagos (1 Classe F) Pax Y: Passageiros Pagos (Econmica - Y) Pax TE: Passageiros Pagos (Tarifa Especial) Pax VT: Passageiros Pagos (Voo de Turismo) d = Distncia da etapa em quilmetros

Quilmetros voados a distncia percorrida pela aeronave durante o voo. Tarifa Mdia O valor da Tarifa Mdia calculado por meio da mdia ponderada da tarifa area comercializada, conforme a correspondente quantidade de passageiros transportados. Ou seja, a distncia da ligao que tiver maior quantidade de passageiros transportados, ter maior influncia no clculo da distncia da Etapa Mdia.

66

RASK RASK significa Receita por ASK. Este indicador foi calculado dividindo as Receitas de Voo pela quantidade de assentos quilmetros oferecidos.

RATK RATK significa Receita por ATK. Este indicador foi calculado dividindo as Receitas de Voo pela quantidade de tonelada quilmetro oferecida.

Tonelada Quilmetro Oferecida - ATK a soma dos produtos obtidos ao multiplicar-se a capacidade de transporte da aeronave em cada etapa de voo pela distncia da etapa. A unidade de medida do ATK toneladaquilmetro.

Onde: Payload: a capacidade total de peso disponvel na aeronave, expressa em quilogramas, para efetuar o transporte de passageiros, carga e correio, excetuando-se o peso do combustvel. d = Distncia da etapa em quilmetros

Tonelada Quilmetro Utilizada Total a soma dos produtos obtidos ao multiplicar o peso total transportado em cada etapa de voo pela distncia da etapa. A unidade de medida tonelada-quilmetro que representa 1 (uma) tonelada transportada por 1 (um) quilmetro. No Brasil adota-se a mdia de 75 quilos para cada passageiro transportado, j includa a bagagem de mo.

Onde: Carga Total = Carga Paga + Carga Grtis Bagagem = Bagagem Livre + Excesso de Bagagem

d = Distncia da etapa em quilmetros o Tonelada Quilmetro Utilizada Paga - RTK

67

Onde: Excesso de Bagagem = a bagagem transportada pelo passageiro que excede a franquia acordada com a companhia area. expressa em quilogramas

d = Distncia da etapa em quilmetros

Tonelada Quilmetro de Bagagem Transportada a soma dos produtos obtidos ao multiplicar peso da bagagem total transportada em cada etapa de voo pela distncia da etapa. A unidade de medida tonelada-quilmetro que representa 1 (uma) tonelada transportada por 1 (um) quilmetro.

Onde: Excesso de Bagagem = a bagagem transportada pelo passageiro que excede a franquia acordada com a companhia area. Bagagem Livre = o total de bagagem transportada pelo passageiro conforme acordado com a empresa area. d = Distncia da etapa em quilmetros o Tonelada Quilmetro de Bagagem Transportada Paga

Onde: Excesso de Bagagem = a bagagem transportada pelo passageiro que excede a franquia acordada com a companhia area. d = Distncia da etapa em quilmetros

Tonelada Quilmetro de Carga Transportada a soma dos produtos obtidos ao multiplicar o peso da carga total transportada em cada etapa de voo pela distncia da etapa. A unidade de medida tonelada-quilmetro que representa 1 (uma) tonelada transportada por 1 (um) quilmetro.

68

Onde: d = Distncia da etapa em quilmetros o Tonelada Quilmetro de Carga Transportada Paga - FTK

Onde: d = Distncia da etapa em quilmetros Voo regular a ligao area entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um nmero, atravs do qual executado servio regular de transporte areo, de acordo com horrio, equipamento e freqncia prevista em HOTRAN. Todas as outras situaes so consideradas como voos noregulares. Receita de Vo/RTK Receita de Vo/RTK foi calculada dividindo a Receitas de Voo pelo RTK.

Yield Tarifa O Yield Tarifa do transporte areo domstico regular de passageiros um indicador econmico que corresponde ao valor pago por passageiro por quilmetro voado.

69