ANUO niv JUIZ DE FOBÀ, s&xta-feira 5 li setemüro le 1890

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I^PifSS^^Sip^ll^SaiK^tl^^lP xx L. ;"''.'' - .4*1*!*-^,-*^'* *í*r'VtW*!»-MÍ'«*"-'* ''v *"'-''-*-'"' .'.¦.'¦'ViWWtWiaiW, f ^^_ BB^ ^^^^^PROPRIEDADE DE UMA ASSOCIAÇÃO 'ouuso^i «P ogjtjq 'tuope^ BDj|joi[qia 411. 00 ' óo ANUO niv Mh PARA A CIDADE A.NMO 12f 000—SBMB8T1R... 1%000 4Viii.no 40 réis JUIZ DE FOBÀ, s&xta-feira 5 li setemüro le 1890 PARA FORA Anho 14|000—Skmbstrb... 8|000 4VILNO 40 BÉlfi» I. 210 CARTA POLÍTICA l (do «diário popular») Os symplomas previstos. —¦ Necessidade de novo rumo nas regiões do poder. O que se dis por fura. A. derrubada feita pela inten- deneia actual, ou essa gjgajoga que abi se arruinou às pressas ior entre a surpreza do publico, i cousa que nâo tem explicação ' possível. Demittir fiscaes de recouheci- da honestidade, activos e excel- lentes empregados na imminen- cia de uma eleição, empregados cujo crime uniéo era serem re- publicauos de antig-a data, e re surgir uma cousa que ninguém mais julgaria ver. Infelizmente,a intendencia não é a priucipal responsável por esse facto. Isto tem a sua historia. Ha terrores vãos que são peio- res, muito peiores do que o medo real e legitimamente fundado. Eis o caso : Na chapi, chamada oíficial, chapa equivoca, que nunca teve existência, autlientica, se- guudo me dizem, por ordem do chefe do Estado, que exigiu dos ministros a absteução eleitoral, mas, emfim,nessa chapa que sus- peitou ou se acredita de origem governamental, figuram nomes mal recebidos, em geral, pelo eleitorado eespecialmente,segun- do assoalhou-se, pelos republi- canos puros. Effectivameute oa republica- nos genuínos, descontentes com a marcha dos acoatecimeu- tos políticos, estavam mal dis- fiostos a votar em nomes que heu nãoofFerecessem as mais so- lidas garantiu». Nada ha nisto que estranhar. Um governo sensato de partido, porém, procuraria coutoruar es- ses obstáculos por outro modo. •- Eta vez de contrariar de frente os seus correligionários, chamai- os-ia, persuadil-os-ia, mostrau- do-lhes asdilllculdades da situa- ção, a necessidade de não collo- car as cousas em uma posição tão Íngreme e de rompimentos inevitáveis. Nada disso se fez. O partido foi deixado àmatro- ca, formaram-se corrilhos, inrlu- eucias subalternas e antipatia- cas ao elemento repubhcauo eu- traram em toda a ordem de trans- acçOes e por esse processo auar- chico chegou-se até à violeucia deprimente e coudemnavel de que lhe falei. Nesta desordem política, inter- veiu um raauelemouto—o medo Alguns caudidatos desconfia- dos dos seus merecimentos ou receiaudo autipathias republica- nas, empreheuderam salvar-se por caminhos desatinados. Ha espíritos mal equilibrados e que se aterram facilmente em presença dos vagalhOes desse mar desconhecido que se chama a opinião. O resultado é o que se vê. O resurgimento de iufluencias se- pultadas, a revalidação de uma política que ó a negação da R-í- publica. Isto estava previsto e foi an- nuuciado em symptomasque não escaparam à pessoa alguma. Comprehende-stí que o traba- lho da intriga teve um largo quinhão nessa obra de desorga- nisação política. Dizem-me que ha signaes de profundo desgosto ua mais alta região do poder e uão deve ser para menos. Bom, ahi está o dia 15 a nos bater a porta e venha elle quan- to antes aclarar ou embrulhar definitivamente a situação das Cousas. Eleito o congresso, cada ele- mento político poderá medir a sua força pelos nomes que surgi- rem das urnas. Será um ponto de'orientação. Eu digo-lhe com franqueza, "nao teuho grandes esperanças de que isto tão cedo melhore. Hoje me ó indifferente fazer parte do futuro congresso, onde não sei como tomar pó. A própria theoria da responsa- bilidade dos auctores da revolu- ção entrou em prcblema no meu espirito, decahiu de seu valor, porque a necessidade su- prema do momento uão é julgar o passado, é fazer ou segurar o futuro. O papel de um homem preoc- pupado da cousas sòrias nossa caldeira de paixOes diversas a ferver, é <i de ura átomo no meio de um turbilhão. Demais eu daria tudo para vêr a Republica mantida no uivel dos seus primeiros dias. Bem me conhece para süppôr que eu tivesse outras ambições. Confesso qne o espectaculo de uma assembléa composta dos homens os mais notáveis do paiz, ¦preoecupada da recoustrucção e da grandeza da pátria, rodeada do respeito e da cousiduroção pu- blica e eunobrecida pela própria admiração, do estrangeiro, foi um sonho que nutri e que me se- duziu. Onde vae essa miragem'? Hoje, eu encaro cousa muito diversa e luto com o pesadello de minhas desillusOes. O que espero? Para o que ap- pello 1 Espero uraa phantasia do acaso, appello para uma solução que se parece com o capricho do destino. Ii', entretanto, indispensável um novo rumo uas regiões do poder. tíbguudo me dizem, o próprio chefe do estado está compeue- trado dessa necessidade. E' impossível, na verdade, que se não sinta fatigadq, para uão dizer outra cousa, veudo rede- moiuhar em torno de si tauta cousa pequenina. Em situações similhautes, as compleições moraes partem para oppostosextremos: ou isolam-se ou subordinam-se. A solução, neste caso, fica de- pendente dos temperamentos. O que se diz fóra do governo, o que transpira, se ou é pro- palado, ó que si uão fora a resO; luçâo inabalável do generalis- siiiio, de manter os miuistros até a reunião do congresso, ehes estariam dispersos. Eu tenho difficüidade em opa- nhar esses dizeres e sou natural- meute desconfiados delles. Precisamente porque se con tam cousas incríveis, fico per- plexo. !Si ellas fossem reaes, com fran- quezà, eu estaria pa.-rao peraule a paciência e a lon§;aimnidade do chefe do governo. INTENDENCIA Foi exonerado, a pedido, do cargo de intendente deste mu- nicipio o sr. Luiz Arthur Detsi, sendo nomeado para substi- tuil-o o adjunto dr. Francisco Cândido Alves. Segundo ouvimos dizer, o revdm. padre João Emílio Fer- reira da Silva, que ha tempos pediu sua exoneração, insiste em obtel-a. E1 caso de se dizer que vae danJo o tango-rio-mango na cor- poração municipal. Na secretaria do ministério da fazenda recebem-se propôs- tas para a venda da fazenda do Barro Alto e outros próprios nacionaes, sitos na cidade da Campanha, neste estado. O general ministro da fa- zenda ordenou aos inspecto- res das thesourarias de fazen- da dos estados que remettam, com toda a urgência, ao Thesouro Nacional o orça- mento da receita e despeza das .ditas thesourarias e re- partições a ellas subordinadas para o próximo exercicio de 1891, afim de que so possa organisar o orçamento geral da receita e despeza da Repu- blica para o referido exer- cicio. Foram concedidas aos dis. Affonso Infante Vieira e Jjsé Luiz Alvares da Silva as exo- nerações que pediram do cargo de promotor publico, o primeiro da comarca de Mar de Hespa- nha e o segundo da de Pitm- suy- AnisTiDKS Lobo. O general ministro da agri- cultura, por despacho pro- ferido hontem, indeferiu o requerimento do cidadão Manoel Alves Dutra, propon- do se a vender ao Estado as fazendas de sua propriedade, denominadas Independência e Tirandentes, outr'ora Var- ginha. Fundamentou o ministro o seu despacho em que os loga- res,onde se reuniram os pre- cursores da Republica, não devem ser adquiridos pelo governo para estabelecimen- to de núcleo colonial, mas sim transformados, por obra [exclusiva do patriotismo, em campo de trabalho alegre. O conselheiro Luiz Felippe e outros chefes liberaes do estado de Pernambuco acon- selharam aos seus amigos a mais completa abstenção no pleito eleitoraldo dia 15. O general ministro da agricul- tura dirigio ao da instrucção pu- blica, em 2 do correute mez, o seguinte oflicio relativo á vacci- nação auticarbuuculosu : «Sr. ministro"—Tendo o dr. João Baptista de Lacerda sa of fereciuo para gratuitamente dl- rigiro Laboratório de Physiolo- gia Expertmsutàl em horas qne mio compliquem com o serviço do Museo Nacional, e ficando pôr date modo afastada a questão dn incompatibilidade de que tratou o vosso aviso u. 8(32 de 15 de agosto ultimo, vos commuuico que, sendo a vacciuncão^aute- carbuuculosa, um dos maiores beueticios que podem ser feitos á industria pastoril de Mmas Oe- r.ies e de outros estados, resolvi entregar ao dito doutor aquelle laboratório,afim de que, a expen- -as suas e fóra das horas do seu trabalho no Museu, proceda aos estudos que julgar necessários, ficando ao mesmo tempo o eu- carregado de removel-o do Mu- seu Nacioual para prédio que achar conveuieute. As des- pézas de remoção do laboratório e do aluguel de prédio em que elle deverá fuucciouar correrão por couta do estado, que fica, outretauto, exouerado das de- mais despezas. Deste modo, ficam couciliados os interesses do estado com os do dr. Lacerda, a quem uesta data fnço a devida communica- cão.» A SANTA casa O eminente artista Furtado Coelho, accedendo a pedido que lhe foi endereçado, deli- berou organisar um especta- culo, cujo produeto será ap- plicado á manutenção daquel- le estabelecimento de cari- dade. Para esse espectaculo hu- manitarioa que, com certeza, concorrerá grande parte de nosso publico, foi escolhida a noile de amanhã, devendo ser representadas algumas das mais attrahentes peças, que compõem o repertório da companhia. Furtado Coelho não po- deria agradecer de modo mais eloqüente as numerosas prova., de' apreço, que aqui lhe téms ido dispensadas. O governador deste estado foi auetorisado a vender ter- ras devolutas no municipio de Manhuassú a Antônio Rodri- gues de Oliveira, Cassianó Leonardo da Silva, Manoel Clemente da Fonseca, Lúcia- no Corroa de Faria, Fabiano Josó da Silva , Bernardo Clemente da Fonseca, Ma- noel Francisco ^de Paula Dodò,Maria Augusta Bibiana, José Augusto Barbosa, Ma- noel da Silva, José Antônio da Rocha e João Ferreira de Moraes. O dr. Pellegrini, o actual presidente da Republica Ar- genlina, ó de origem franceza. Seu pai era íilho da Saboia e ha cincoenta annos que ins- talou-se em Buenos-Ayres. O novo presidente é um ho- mem de cerca de 4o annos, alto, magro, de porte militar. Por occasião da exposição de Paris elle ahi esteve, e captou muitas sympathias. Muito pe- rito nas coisas do-Sport, o dr. Pellegrini assistia assídua- mento ás corridas e fez acqui- ção de reproduetores para as corridas de Buenos-Ayres, das quaes é presidente. THEATRO NOVELLI Com a representação do co- nhecido drama A Morgadinha de Vai Flor, realisou-se ante- hontem,nesse theatro,um es- pectaculo em beneficio da distineta actriz Apollonia Pin- to, que mais uma vez poz em evidencia o seu reconhecido talento, obtendo, por isso, grande numero de applausos e sendo chamada muitas ve- zes ao proscênio. Uma commissao,composta dos srs. pharmaceutico José Rangel, Joaquim Dias da Sil- va e Avelino Lisboa, fez á beneficiada a entrega de uma lindíssima pulseira de ouro, cravejada de brilhantes, sen- do proferido, na occasião, pelo pharmaceutico Rangel um eloqüente discurso. Para hoje annuncia-se a representação do commo- vente drama O Palhaço, de DUnnery, em beneficio do apreciado actor Ferreira, a quem os freqüentadores do theatro Novelli tém sabido applaudir devidamente. No Rio de Janeiro, falleceu ante-hontem, na casa da Tra- vessa do S. Francisco de Paula, n. IÜ, o sr. Carlos kopke, professor em Barba- cena. O finado fora aquella capi- tal em busca de melhoras á alia saude e hospedara-se naquelle hotel, onde repenti- natnente falleceu. Sabemos que á delegacia das terras ecoionisação tem sido feitos pedidos para a col- locação de 45 familias de co- lonos hespanhoes, italianos e portugüezes. Ao sr. Alfredo de Souza Bastos, conceituado negoci- ante estabelecido em Cote- gipe, e á sua exma. esposa, apresentamos sinceras felici- tações pelo feliz nascimento de sua primeira filha. A alfândega de Santos ren- deu no mez de agosto findo a somma da 1.5-12; 02ij$ 216 Foi nomeado o dr. Antônio Dino da Gosta Bueno para o logar de lente cathedratico da 1* cadeira do 3o anno da facul- dade de direito de S. Paulo. .Com destino ás fazendas dos srs. Evaristo Botelho, em Cotegipe, e Cândido Josó d& Costa Lima, em S. Francisco de Paula, seguiram hontem lo immigrantes italianos e lies- panhoes. CONTAGIO DA ESOAELATINA Refere o New-York Medicai Record que foram atacadas de escarlatina vinte e quairo pes- soas, por terem bebido leite comprado a um leiteiro, em casa do qual grassava a do- ençá; Reconheceu-se, por um in- querito rigoroso a que se pro- cedeu, que todas as pessoas atacadas tinham bebido leite fornecido por esto leiteiro, ao passo quo as que consumi- ram outro leite nada tiveram. üs vinte e quatro casos, a que nos referimos, manifesta- ram-se por esla fórma, no dizer do jornal americano, no .prazo de quatro dias. ÀGGRCSSÀO O sr. Bento Xavier Car- neiro, subdelegado de poli- cia desta cidade, foi ante- hontem, á noite, viçtima de uma brutal aggressão, por parte de dois indivíduos que, infelizmente, não foram re- conhecidos. Voltando para a sua resi- deneia, passava o sr. Bento Xavier pela rua de S. Ma- theus, quando, de repente, se viu cercado pelos dois indi- viduos, um dos quaes pro- nunciou distinctaniente a pa- lavra -mata ! Sacando immediatamente de um rewolver, o aggredido fez frente aos aggressores, afugentando-os dentro de poucos instantes e çonsegum- do chegar á sua casa, illeso da cilada que lhe havia sido preparada,. Este facto, que poderia ter funestas conseqüências e que facilmente pode reproduzir- se,deve influir no espirito do sr. Bento Xavier de modo a impellil-o a providenciar de prompto, no sentido de se organisar o serviço de ronda policial em todos os pomos da cidade. 0 CALÇAMENTO DE OURO PRETO 0 nosso collega da Pátria Mineira, de S. Joôo del-rey, publicou eui seu uutnero do hontem as seguintes linhas : « üe um edital publicado em uma das telhas de Ouro Freto, íufenuius que vão ser eilçaüaa a parallelipipe- uos an priucipaea ruas daquella ei- dade. O que desde logo achamos notável, Ó que, sendo a velha capital asseu- tada sobre uiontauln de granito, o "ranito cortado para o calçamento vae ser fornecido pelo mercp.do do liio de Janeiro. Minas a comprar do Rio de Janeiro até pedras para calçadas !... Em segundo logar ,notámos que a despeza com esse melhorameuto lo- cal nao será realisada pelo cofre da íutenloncia de Ouro iTeto, porém sim pelo thesouro do estado de Minas Geraes, em que são depositadas as contribuições das outras cidaden mi- neiras. Assim, pois, Juiz do Fóra, Barba- cena, S. João d'el-rey, Uberaba, Dia- mautina, Subara o todas as nossas villas e povoaeões, que pagam a illummação, o abastecimento U'agua eosexgwttos para Ouro Preto, vão ainda pagar o calçamento. Koconnecemus que o municipio de Ouro Preto não pòie oceorrer às ne- cessidades de sua sede, a qual, por sua vez, não dispOo de elementos de vida própria. » Visitou-nos hontem em nos- so escriptorio o joven violinis- ta Francisco Chiatlitella, que no próximo domingo se exhi- birá ao publico desta cidade em uma mdíinde, que se reali- sara no thetro Novelli. Contando apenas 10 annos de edade, o pequeno artista, a que nos referimos, torna-se notável, segundo nos diz pes- soa competente, pelo desen- volvimento artístico que apresenta, executando com admirável habilidade, gosto a correcção difíiceis composi- ções musicaes. Em nosso escriptorio acham- se á disposição do publico bi- lhetes para a matinée annun- ciada. Foi nomeado promotor pu- bbco da comarca de Tiraden- tes o cidadào Presalindo de Lery Santos. DONATIVO Os artistas da companhia Consta ao Popular, de Bar- bacena, que, por iniciativa do cidadão João Alfredo de Athayde, está organisada uma companhia, cujo fim ó estabelecer naquella cidade uma fabrica de tecidos de lâ, obtida a matéria prima com a criação de carneiros, em alta escala, nos campos do muni- cipio. Telegramma de Ouro Preto diz que a Companhia de Obraa Furtado Coelho, tendo-se Publicas de Minas Geraes cotisado para a compra dos objectos que offereceram aquelle artista, na noite de seu beneficio, resolveram destinar á santa easa de mi- sencordia a quantia de 15$, saldo das despezas effectua- das. arrematou ante-hontem as obras do calçamento daquella cidade, o qual deve ser feito a parallelipipedos. Os trabalhos devem ter CO- meço na próxima semana. Continua adeaenvolver-Be de modo assustador, por todas aa províncias A referida quantia acha-se da Hespanha.a epidemia do choler»» moibus, em nosso poder. ¦¦ :¦: yu] •j StódtSiwwft1*^*^**^

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PARA FORA

Anho 14|000—Skmbstrb... 8|000

4VILNO 40 BÉlfi»I. 210

CARTA POLÍTICA

l

(do «diário popular»)Os symplomas previstos. —¦ Necessidade

de novo rumo nas regiões do poder.O que se dis cá por fura.

A. derrubada feita pela inten-deneia actual, ou essa gjgajogaque abi se arruinou às pressas

ior entre a surpreza do publico, icousa que nâo tem explicação '

possível.Demittir fiscaes de recouheci-

da honestidade, activos e excel-lentes empregados na imminen-cia de uma eleição, empregadoscujo crime uniéo era serem re-publicauos de antig-a data, e resurgir uma cousa que ninguémmais julgaria ver.

Infelizmente,a intendencia nãoé a priucipal responsável poresse facto.

Isto tem a sua historia.Ha terrores vãos que são peio-

res, muito peiores do que o medoreal e legitimamente fundado.

Eis o caso :Na chapi, chamada oíficial,

chapa equivoca, que nuncateve existência, autlientica, se-guudo me dizem, por ordem dochefe do Estado, que exigiu dosministros a absteução eleitoral,mas, emfim,nessa chapa que sus-peitou ou se acredita de origemgovernamental, figuram nomesmal recebidos, em geral, peloeleitorado eespecialmente,segun-do assoalhou-se, pelos republi-canos puros.

Effectivameute oa republica-nos genuínos, jà descontentescom a marcha dos acoatecimeu-tos políticos, estavam mal dis-

fiostos a votar em nomes que

heu nãoofFerecessem as mais so-lidas garantiu».

Nada ha nisto que estranhar.Um governo sensato de partido,porém, procuraria coutoruar es-ses obstáculos por outro modo.•- Eta vez de contrariar de frenteos seus correligionários, chamai-os-ia, persuadil-os-ia, mostrau-do-lhes asdilllculdades da situa-ção, a necessidade de não collo-car as cousas em uma posiçãotão Íngreme e de rompimentosinevitáveis.

Nada disso se fez.O partido foi deixado àmatro-

ca, formaram-se corrilhos, inrlu-eucias subalternas e antipatia-cas ao elemento repubhcauo eu-traram em toda a ordem de trans-acçOes e por esse processo auar-chico chegou-se até à violeuciadeprimente e coudemnavel deque lhe falei.

Nesta desordem política, inter-veiu um raauelemouto—o medo

Alguns caudidatos desconfia-dos dos seus merecimentos oureceiaudo autipathias republica-nas, empreheuderam salvar-sepor caminhos desatinados.

Ha espíritos mal equilibradose que se aterram facilmente empresença dos vagalhOes dessemar desconhecido que se chamaa opinião.

O resultado é o que se vê. Oresurgimento de iufluencias se-pultadas, a revalidação de umapolítica que ó a negação da R-í-publica.

Isto estava previsto e foi an-nuuciado em symptomasque nãoescaparam à pessoa alguma.

Comprehende-stí que o traba-lho da intriga teve um largoquinhão nessa obra de desorga-nisação política.

Dizem-me que ha signaes deprofundo desgosto ua mais altaregião do poder e uão deve serpara menos.

Bom, ahi está o dia 15 a nosbater a porta e venha elle quan-to antes aclarar ou embrulhardefinitivamente a situação dasCousas.

Eleito o congresso, cada ele-mento político poderá medir asua força pelos nomes que surgi-rem das urnas.

Será um ponto de'orientação.Eu digo-lhe com franqueza,"nao teuho grandes esperanças

de que isto tão cedo melhore.Hoje me ó indifferente fazer

parte do futuro congresso, ondenão sei como tomar pó.

A própria theoria da responsa-bilidade dos auctores da revolu-ção entrou em prcblema nomeu espirito, decahiu de seuvalor, porque a necessidade su-prema do momento uão é julgaro passado, é fazer ou segurar ofuturo.

O papel de um homem preoc-pupado da cousas sòrias nossa

caldeira de paixOes diversas aferver, é <i de ura átomo no meiode um turbilhão.

Demais eu daria tudo para vêra Republica mantida no uiveldos seus primeiros dias.

Bem me conhece para süppôrque eu tivesse outras ambições.

Confesso qne o espectaculo deuma assembléa composta doshomens os mais notáveis do paiz,¦preoecupada da recoustrucção eda grandeza da pátria, rodeadado respeito e da cousiduroção pu-blica e eunobrecida pela própriaadmiração, do estrangeiro, foium sonho que nutri e que me se-duziu.

Onde vae essa miragem'? Hoje,eu encaro cousa muito diversa eluto com o pesadello de minhasdesillusOes.

O que espero? Para o que ap-pello 1 Espero uraa phantasia doacaso, appello para uma soluçãoque se parece com o capricho dodestino.

Ii', entretanto, indispensávelum novo rumo uas regiões dopoder.

tíbguudo me dizem, o própriochefe do estado está compeue-trado dessa necessidade.

E' impossível, na verdade, quese não sinta fatigadq, para uãodizer outra cousa, veudo rede-moiuhar em torno de si tautacousa pequenina.

Em situações similhautes, ascompleições moraes partem paraoppostosextremos: ou isolam-seou subordinam-se.

A solução, neste caso, fica de-pendente dos temperamentos.

O que se diz fóra do governo,o que transpira, se vè ou é pro-palado, ó que si uão fora a resO;luçâo inabalável do generalis-siiiio, de manter os miuistros atéa reunião do congresso, ehes jàestariam dispersos.

Eu tenho difficüidade em opa-nhar esses dizeres e sou natural-meute desconfiados delles.

Precisamente porque se contam cousas incríveis, fico per-plexo.

!Si ellas fossem reaes, com fran-quezà, eu estaria pa.-rao peraulea paciência e a lon§;aimnidadedo chefe do governo.

INTENDENCIAFoi exonerado, a pedido, do

cargo de intendente deste mu-nicipio o sr. Luiz Arthur Detsi,sendo nomeado para substi-tuil-o o adjunto dr. FranciscoCândido Alves.

Segundo ouvimos dizer, orevdm. padre João Emílio Fer-reira da Silva, que ha tempos

pediu sua exoneração, insisteem obtel-a.

E1 caso de se dizer que vaedanJo o tango-rio-mango na cor-

poração municipal.

Na secretaria do ministérioda fazenda recebem-se propôs-tas para a venda da fazenda doBarro Alto e outros própriosnacionaes, sitos na cidade da

Campanha, neste estado.

O general ministro da fa-zenda ordenou aos inspecto-res das thesourarias de fazen-da dos estados que remettam,com toda a urgência, aoThesouro Nacional o orça-mento da receita e despezadas .ditas thesourarias e re-

partições a ellas subordinadas

para o próximo exercicio de1891, afim de que so possaorganisar o orçamento geralda receita e despeza da Repu-blica para o referido exer-cicio.

Foram concedidas aos dis.Affonso Infante Vieira e JjséLuiz Alvares da Silva as exo-nerações que pediram do cargode promotor publico, o primeiroda comarca de Mar de Hespa-nha e o segundo da de Pitm-

suy-

AnisTiDKS Lobo.

O general ministro da agri-cultura, por despacho pro-ferido hontem, indeferiu orequerimento do cidadãoManoel Alves Dutra, propon-do se a vender ao Estado as

fazendas de sua propriedade,denominadas Independênciae Tirandentes, outr'ora Var-

ginha.Fundamentou o ministro o

seu despacho em que os loga-res,onde se reuniram os pre-cursores da Republica, não

devem ser adquiridos pelo

governo para estabelecimen-to de núcleo colonial, mas

sim transformados, por obra

[exclusiva do patriotismo, em

campo de trabalho alegre.

O conselheiro Luiz Felippe

e outros chefes liberaes do

estado de Pernambuco acon-

selharam aos seus amigos a

mais completa abstenção no

pleito eleitoraldo dia 15.

O general ministro da agricul-tura dirigio ao da instrucção pu-blica, em 2 do correute mez, oseguinte oflicio relativo á vacci-nação auticarbuuculosu :

«Sr. ministro"—Tendo o dr.João Baptista de Lacerda sa offereciuo para gratuitamente dl-rigiro Laboratório de Physiolo-gia Expertmsutàl em horas qnemio compliquem com o serviçodo Museo Nacional, e ficando pôrdate modo afastada a questão dnincompatibilidade de que tratouo vosso aviso u. 8(32 de 15 deagosto ultimo, vos commuuicoque, sendo a vacciuncão^aute-carbuuculosa, um dos maioresbeueticios que podem ser feitos áindustria pastoril de Mmas Oe-r.ies e de outros estados, resolvientregar ao dito doutor aquellelaboratório,afim de que, a expen--as suas e fóra das horas do seutrabalho no Museu, proceda aosestudos que julgar necessários,ficando ao mesmo tempo o eu-carregado de removel-o do Mu-seu Nacioual para prédio queachar conveuieute. As des-pézas de remoção do laboratórioe do aluguel de prédio em queelle deverá fuucciouar correrãopor couta do estado, que fica,outretauto, exouerado das de-mais despezas.

Deste modo, ficam couciliadosos interesses do estado com osdo dr. Lacerda, a quem uestadata fnço a devida communica-cão.»

A SANTA casaO eminente artista Furtado

Coelho, accedendo a pedidoque lhe foi endereçado, deli-berou organisar um especta-culo, cujo produeto será ap-

plicado á manutenção daquel-le estabelecimento de cari-dade.

Para esse espectaculo hu-manitarioa que, com certeza,concorrerá grande parte denosso publico, foi escolhidaa noile de amanhã, devendoser representadas algumasdas mais attrahentes peças,que compõem o repertórioda companhia.

Furtado Coelho não po-deria agradecer de modomais eloqüente as numerosas

prova., de' apreço, que aquilhe téms ido dispensadas.

O governador deste estadofoi auetorisado a vender ter-ras devolutas no municipio de

Manhuassú a Antônio Rodri-

gues de Oliveira, CassianóLeonardo da Silva, ManoelClemente da Fonseca, Lúcia-no Corroa de Faria, FabianoJosó da Silva , BernardoClemente da Fonseca, Ma-

noel Francisco ^de PaulaDodò,Maria Augusta Bibiana,José Augusto Barbosa, Ma-noel da Silva, José Antônio

da Rocha e João Ferreira de

Moraes.

O dr. Pellegrini, o actual

presidente da Republica Ar-

genlina, ó de origem franceza.Seu pai era íilho da Saboia eha cincoenta annos que ins-talou-se em Buenos-Ayres.

O novo presidente é um ho-

mem de cerca de 4o annos,alto, magro, de porte militar.Por occasião da exposição de

Paris elle ahi esteve, e captoumuitas sympathias. Muito pe-rito nas coisas do-Sport, o dr.

Pellegrini assistia assídua-mento ás corridas e fez acqui-

ção de reproduetores para as

corridas de Buenos-Ayres, das

quaes é presidente.

THEATRO NOVELLICom a representação do co-

nhecido drama A Morgadinhade Vai Flor, realisou-se ante-hontem,nesse theatro,um es-

pectaculo em beneficio dadistineta actriz Apollonia Pin-to, que mais uma vez poz emevidencia o seu reconhecidotalento, obtendo, por isso,

grande numero de applausose sendo chamada muitas ve-zes ao proscênio.

Uma commissao,compostados srs. pharmaceutico JoséRangel, Joaquim Dias da Sil-va e Avelino Lisboa, fez ábeneficiada a entrega de umalindíssima pulseira de ouro,cravejada de brilhantes, sen-do proferido, na occasião,

pelo pharmaceutico Rangelum eloqüente discurso.

— Para hoje annuncia-se arepresentação do commo-vente drama O Palhaço, deDUnnery, em beneficio doapreciado actor Ferreira, a

quem os freqüentadores dotheatro Novelli tém sabidoapplaudir devidamente.

No Rio de Janeiro, falleceuante-hontem, na casa da Tra-vessa do S. Francisco dePaula, n. IÜ, o sr. Carloskopke, professor em Barba-cena.

O finado fora aquella capi-tal em busca de melhoras áalia saude e hospedara-senaquelle hotel, onde repenti-natnente falleceu.

Sabemos que á delegaciadas terras ecoionisação já temsido feitos pedidos para a col-locação de 45 familias de co-lonos hespanhoes, italianos e

portugüezes.

Ao sr. Alfredo de SouzaBastos, conceituado negoci-ante estabelecido em Cote-gipe, e á sua exma. esposa,apresentamos sinceras felici-tações pelo feliz nascimentode sua primeira filha.

A alfândega de Santos ren-

deu no mez de agosto findo a

somma da 1.5-12; 02ij$ 216

Foi nomeado o dr. AntônioDino da Gosta Bueno para ologar de lente cathedratico da

1* cadeira do 3o anno da facul-

dade de direito de S. Paulo.

.Com destino ás fazendasdos srs. Evaristo Botelho, emCotegipe, e Cândido Josó d&Costa Lima, em S. Franciscode Paula, seguiram hontem loimmigrantes italianos e lies-

panhoes.

CONTAGIO DA ESOAELATINA

Refere o New-York MedicaiRecord que foram atacadas deescarlatina vinte e quairo pes-soas, por terem bebido leite

comprado a um leiteiro, em

casa do qual grassava a do-

ençá;Reconheceu-se, por um in-

querito rigoroso a que se pro-cedeu, que todas as pessoasatacadas tinham bebido leite

fornecido por esto leiteiro, ao

passo quo as que consumi-ram outro leite nada tiveram.

üs vinte e quatro casos, a

que nos referimos, manifesta-

ram-se por esla fórma, no

dizer do jornal americano, no

.prazo de quatro dias.

ÀGGRCSSÀOO sr. Bento Xavier Car-

neiro, subdelegado de poli-cia desta cidade, foi ante-hontem, á noite, viçtima de

uma brutal aggressão, por

parte de dois indivíduos que,infelizmente, não foram re-

conhecidos.Voltando para a sua resi-

deneia, passava o sr. Bento

Xavier pela rua de S. Ma-

theus, quando, de repente, se

viu cercado pelos dois indi-

viduos, um dos quaes pro-nunciou distinctaniente a pa-lavra -mata !

Sacando immediatamente

de um rewolver, o aggredido

fez frente aos aggressores,

afugentando-os dentro de

poucos instantes e çonsegum-do chegar á sua casa, illeso

da cilada que lhe havia sido

preparada,.Este facto, que poderia ter

funestas conseqüências e quefacilmente pode reproduzir-

se,deve influir no espirito do

sr. Bento Xavier de modo a

impellil-o a providenciar de

prompto, no sentido de se

organisar o serviço de ronda

policial em todos os pomosda cidade.

0 CALÇAMENTO DE OURO PRETO0 nosso collega da Pátria Mineira,

de S. Joôo del-rey, publicou eui seuuutnero do hontem as seguinteslinhas :

« üe um edital publicado em umadas telhas de Ouro Freto, íufenuiusque vão ser eilçaüaa a parallelipipe-uos an priucipaea ruas daquella ei-dade.

O que desde logo achamos notável,Ó que, sendo a velha capital asseu-tada sobre uiontauln de granito, o"ranito cortado para o calçamentovae ser fornecido pelo mercp.do doliio de Janeiro.

Minas a comprar do Rio de Janeiroaté pedras para calçadas !...

Em segundo logar ,notámos que adespeza com esse melhorameuto lo-cal nao será realisada pelo cofre daíutenloncia de Ouro iTeto, porémsim pelo thesouro do estado de MinasGeraes, em que são depositadas ascontribuições das outras cidaden mi-neiras.

Assim, pois, Juiz do Fóra, Barba-cena, S. João d'el-rey, Uberaba, Dia-mautina, Subara o todas as nossasvillas e povoaeões, que jà pagam aillummação, o abastecimento U'aguaeosexgwttos para Ouro Preto, vãoainda pagar o calçamento.

Koconnecemus que o municipio deOuro Preto não pòie oceorrer às ne-cessidades de sua sede, a qual, porsua vez, não dispOo de elementos devida própria. »

Visitou-nos hontem em nos-

so escriptorio o joven violinis-

ta Francisco Chiatlitella, queno próximo domingo se exhi-birá ao publico desta cidadeem uma mdíinde, que se reali-

sara no thetro Novelli.Contando apenas 10 annos

de edade, o pequeno artista, a

que nos referimos, torna-senotável, segundo nos diz pes-soa competente, pelo desen-volvimento artístico que jáapresenta, executando com

admirável habilidade, gosto a

correcção difíiceis composi-

ções musicaes.Em nosso escriptorio acham-

se á disposição do publico bi-

lhetes para a matinée annun-

ciada.

Foi nomeado promotor pu-bbco da comarca de Tiraden-tes o cidadào Presalindo deLery Santos.

DONATIVOOs artistas da companhia

Consta ao Popular, de Bar-

bacena, que, por iniciativa do

cidadão João Alfredo de

Athayde, está organisadauma companhia, cujo fim ó

estabelecer naquella cidade

uma fabrica de tecidos de lâ,

obtida a matéria prima com a

criação de carneiros, em alta

escala, nos campos do muni-

cipio.

Telegramma de Ouro Preto

diz que a Companhia de Obraa

Furtado Coelho, tendo-se Publicas de Minas Geraes

cotisado para a compra dosobjectos que offereceramaquelle artista, na noite deseu beneficio, resolveramdestinar á santa easa de mi-

sencordia a quantia de 15$,

saldo das despezas effectua-das.

arrematou ante-hontem as

obras do calçamento daquella

cidade, o qual deve ser feito a

parallelipipedos.Os trabalhos devem ter CO-

meço na próxima semana.

Continua adeaenvolver-Be de modoassustador, por todas aa províncias

A referida quantia acha-se da Hespanha.a epidemia do choler»»moibus,em nosso poder.

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Page 2: ANUO niv JUIZ DE FOBÀ, s&xta-feira 5 li setemüro le 1890

itnsr O PHAROL- sexta-feira, 5 de setembro de#390

Presidente, dr. F. Torres ;promotor, dr. Alfredo Lima ;defensor, sr. Almeida Nov.aes ;escrivão, sr.Affonso de Aguiar ;porteiro, sr., José GonçalvesMoreira.

A's dez horas da manhã dehontem, presentes 42 srs. jura-dos na sala do tribunal, de.da-rou o dr. juiz de direito queestava aberta a sessão.

Presente o dr. juiz municipale.por elle apresentados os pro-cessos preparados, compareceupara ser julgado o rèo AdãoMonteiro, aceusado de ter, nanoite de i3 para 14 de abnlultimo, forçado uma das portasda egreja matriz de Sarandy,penetra Jo no interior da mesmae ahi arrombado 2 cofres, dosquaes tirou para si a quantia dei8$i8o em dinheiro de variasespécies, um crucifixo de massae uma vela de cera.

Procedendo-se em seguida áformação do conselho de sen-tença,ficou elle assim composto:

Eugênio aMasson.Antônio Nogueira da Silva.Ottoni da Fonseca Tristão.Luiz Antônio Rodrignes.Dr.José de Cerqueira,Coelho.Couselneiro João Ribeiro

Mendes.Constancio Ferreira de Assis,José da Silva Tavares.Francisco de Paula Gomes.Cornelio C. de A. Gama.Emilio Soares de G. H irta.A proínotória recusou dois

jurados e a defesa oito.Feito o interrogatório do réo e

lido o processo, tiveram logar osdebates,havenduaceusação e de-fesa, replica e tréplica.

De conformidade com as re-spostas do juiz, foi o réo con-demnado no gráo máximo doart. 269 do c.adigo criminal—oitoannos de galés, multa de 20%do valor roubado e nas custas.

PUBLICAÇÕES Á PEDIDO

igioso, teme mais

Concedeu-se a auetorisaçãopedida por Francisco CândidoSoares da Silva para organisara Companhia Cremerie Flu-minense.

A MOV I lOilk0 dr. Affonso Gomes Perei-

ra de Moraes, illustrado cli-nico e importante fazendeiroem Parahybuna, acaba desolicitar á companhia NovaYork, por intermédio do sr.V. de Leon Amnibal, digno re-presentante da mesma com-panhia neste estado, um se-guro sobre sua vida, na im-portancia de 50 mil dollars ou115:000$ de nossa moeda.

Na cidade do Cordoba e em váriospontos da província do mesmo nome,na Republica Argentiua, é extraor-dinaria a excitaçfio de nraimos. Aordem periga e aa auetoridades re-ceiam qualquer acontecimento des-agradável, não contando cou ele-mentos para reprimü-o.

Em Santiago dei Estero, na mesmarepublica, tem havido graves des-ordens, em que os representantes daauetoridade foram maltratados e nfioconseguiram restabelecer o secegopublico.

O governo está resolvido avender a fabrica de ferro deS. João do Ipanema, em SPaulo.

Já foram apresentadasgumas propostas.

ai-

Os offleiaes da guarniçãode Uruguayana proclamarama candidatura do generalissi-mo Deodoro á presidência daRepublica.

fiesultado das observações me-teorologicas, feitas na delegacia dasterras e colonisaçSo :

DIA 4 DE SETEMBRO

Therm. cent. (â sombra)Máxima do dia 25.0Media do dia 20^2Mediaaosol 30_lMiniuis da noite 13_5

(Barometron 0,° 706,23Media? Tensão do vapor 15,47

(Hutnidack relativa.... 75,8Evaporação era 24 horas 1,0Ozone 2,4Céo : nevoeiro e cirrus.y-enio : (1) calmo, (8) S. E. fraco. ,

Politiea e religitto

A CHAPA CATIIOLICA E O ELEITORADOMINEIRO

IIIA religião foi sempre o mais

poderoso elemento, de que sa ser-viram os políticos,para porem empratica seus planos hypocritas,illudin Io a boa fé do povo que,sinceramente rea Deus do que os homens

Em prova disto, nào é necessa-rio comimlsar os grandes volu-mes da historia politica das na-ções, não é necessário resuscitaros mortos para virem em auxiliodo que acabo de affirmar. A guer-ra à religião movida pelos gover-nos nos dous últimos soculos; aroconciliação dos est idos com aegreja, a perseguição d classeclérical, a proscripção dos bispospara a Sibéria, e a volta do exílio;a prisão do chefe do catholicismopelos coriphens da revoluçãoque acaba de despedaçar um tbro-no, que contava mais de mil an-nos de existência, e proclamava aegualdade, liberdade e fraterni-dado de um povo, alé então np-primido p&lo despotismo; o cou-vite que aquelle que esbofeteavaoimmortal Pontifico Pio 0, fizorapara que o representante da egre-ja fosse a Paris, col locar sobre acabeça do mais orgulhoso uionar-chi a coroa da realesa, e con? asceremonias da religião dar maisprestigio á monarchia que acabade lançar suas raízes 110 solo fran-cez, tudo isto prova bastante qu:ilo fim que os políticos desejamalcançar.

Servem-se da roligião,emquin-to se sentem fracos e sem presti-«io, coüocam junto á corte ponti-ficia um representante, quo poss..captar a benevolência do pae daenristaridade ; quando, porem, sejulgam fortes e pensão quo podemavassallar o mundo; prostergamas leis da diplomacia, desprezamo braço foi te que lhes ajudavanos momentos mais perigosos.

vencerão marido afim de que _ llireetori» central «Iolhe desse o voto, e muitas vezeso qne lhe fora impossível conse-guir sua. eloqueucia, conseguiaseu ardil, favorecido porauppli*cas da esposa ao esposo.

O seu intuito era conseguir ofim, pouco se importando^com osmeios.

Retirava-se contente, e ia di-rigir o combate e escalar outrafortaleza, listava vencedor daconsciência pol.tiea do eleitor.

Só faltava-lhe cumprir as pro-mossas quando fosse reconhecidoe tomasse assento ua câmara dosdeputados. Algumas vezes, quan-do se trativa de uma lei que nãotivesse sido moldada segundo ossentimentos religiosos, ou antespar opposição ao governo, se eracandidato da..roi foria, tomava apalavra—o deitava discursos. Eistudo quanto poda f izor.

Uão precisão mais da religião e énecessário por tolos os meiossenão exterminal-a «o menos ti-rar-lhe a força, o prestigio queexerce sobre as consciências. Estefoi o procedimento das testas co-roadas do velho mundo eurnpeu.

Esta pequena digressão, abun-dando em considerações s brepolitica,nos dará franco caminhopara entrarmos no objocto desteartigo.

IVO fim único quo temos em vista

escrevendo estas linhas, nào é le-yàritar a discórdia no povochris-tão,mas sim prevenir ás cohsciencias que ainda não estão bem for-madas a respeit" do manejopolítico de homens, «lguus dosquaes notáveis, que tem feito dareligião um instrumento de suasaspiraçõiís mundanas.

No estado de Minas principal-mente a religião tem sido ojo-guete dos candidatos á represou-tfiçSo nacional.

Sem fallarem muitas farçasporesses seuh res postas em pratica,passo a narrar uma que pur certoé interessante. Tratava-se de umaeleição disputada por dous can-didalos, um liberal e outro con-servador. A a' ção passava-se naprovíncia de Minas, ti o primeirodistricto eleitoral, e reinando s.m. d. Pedro II, o a religião ca-thnlica era a religião do Est.do.

O candidato consoi vador,dizemos filhos da Candinha, ora recom-mondado pelas auetoridadesecclesiasticas, por se apresentarcom o caracter de catholico. OCampo das opei ações eleitoraesera o mesmo ; os eleitores' se di-vidiam em hberaes e conservado-res; não havia ainda o partido ri -publicano, naquelle tempo eramtodos calholicos, o não havia seformado um partido de catholicos.

A cabala se fasia por todos osmeios que a astucia sugg,eria acada um dos candidatos.

O conservador qne era recom-mondado pelos seus princípiosreligioso^, para angariar mais asympathia do povo, ouvia missatodos os dias do combate; batiade porta em porta; pedia e ro?a-va ao eleitor lhe desse o voto ;esgotava todos os recursos de suaeloquoncia, e nada conseguia ;porque o eleitor era liberal, ejàtinha candidato offlcialmente re-commendado. Vencido neste pri-meiro comVate, não desanimara,e tentara outro recurso.

Sabendo que a mulher é fra-ca, pelo coração principalmentequando se toca na fibre religio-sa, procura seu auxilio para cou-

A cabala não era feita com me-nos empenho pelo candidato li-beral, atheu, ou iiidifíèreino;mas era o /protegido do governo.Vendo que o eleitorado fora pei-tado polo adversário, não poupa-va esforços; e sabendo o molivopor quo nào lho dava o voto oeleitor, (i gia-so também reli-gioso e começava sua catechese,muito mais engenhosa quo a. dooutro.

Por pertencer ao partido libe-ral, que enklo se dizia infenso áreligião catholica, vestia-so oompellesde cordeiro,mostrando fran-oametito suas ilóas ultramoiila-nas, invocando a religião de seuspães, e como se isto uão bastassetirava do bolso papeis oiicardidos,m.rcadoscom cruzes. Eram di-plomas de diversas irmandades,dasquies ffizia pai te o ardilosocomediante político. Si o outrocandidato, por ser catholico ereligioso, merece seu voto, porque vae defender a religião, tam-bem ou devo morecel-o, porqueeommungo as mesmas idéas, coma única difTorença que elle éconservador e eu sou liberal, isloé questão de nome que não alto-ra a natureza do nossas crençasreligiosas, nenhuma loi se farácontra a religão e seus direito-,se isto depender do men voto.

Para dar mais provas de srMicatholicismo, o candidato nào seenvergonha vestir uoi balanríFáapara ac unpauhar um terço, e sif ssn necessário seria capaz ducurvar-S4 diante do sacerdote epedir-lhe que tivesse 8 bondadede ouvil-o de confissão.

Da surte que os dois can-did tos quo eram inimigos nmdo outro, pjr causa d ,s idéiaspolíticas, eram irmãos na mesmafé, na mesma religião. Ambostinham o mes no Qui: alcançar ovoto; ir assentar-se em uma' dascadeiras da representação na-cional, que lhes garantia pinguesubidio, k com as algibeiras re-cheiadas de dinheiro se divertirnas ruas o praças do Rio de }{.neiro. Mas a religião de que seserviam, como rede, para apa-nhar os votos, ficou esquecida enem delia mais pensaram.

Está ou não provado quo nãomerecem fé, mesmo agora, omplena republica, os candidatos,que prof-ssam doutrinas contra-nas á da egreja, e que por sys-thema e não por outro motivo,fazem guerra ao governo ? 0<candidatos do governo são ímpiospositivistas, perseguem a religià'de nossos pães, postergam osmais sagrados direitos da cnn-sciencia, querem abater o cara-cter nacional. Pois bem, façamos-lhes opposição. Organizemos umalista de candidatos, quo s d) acapa da religião possam ser eleitos. Ao publico nos apresenta-remos sinceramente catholicos,religiosos, filhos submissos iiauetoridade eeclesiasticu; porquesem ella nos momentos actuaesnada conseguiremos.

E'isto o que, parece me, estououvindo dos candi latos, quecompõem a pretendida chapa ca-th lica. Mas o diesim não tarda-rã a chegar.

Proseguiremos.

Padre Joio Emilu.Juiz de Fora, A do setembro

de 1890.

Club Democrático Pri-ineíro tle Já neiro

Pede-se o comparecimentodos sócios do grupo, para setratar de diversos assumptoshoje, ás seis horas.

A commissão,

partido etitltoiicoAO KSTADO DE MINAS

A CHAPA. OF1UOIALKm rosposta ás numerosas solici-

taçoos qua recebemos para orgauinarn lista tios candidatos ao CongressoNacional, olTereoernos ao eleitoradocatholico do Estado de Minas aohapa que nos foi enviada com re-commendiiç&o especial do exino.bispo d. Silvorio Guines Pimenta.

Essa roc.oinraeiuiaçilo, perimindoa nossa competência para a organi-saçfto pedida, nos forca a rogar ins-tantemente aos catholicos de todo oEstado de Minas que suifr&guem acombinação feita e envidom todosesforços para ser «Ha victoriosa nopróximo pleito eleitoral.

As chapas s&o as seguintes :PARA DEPUTADOS

Dr. Thomaz da Silva Brandffo.Dr. Salathiel Albino do Almeida

Cyrino.Ovidio Joilo Paulo de Andrade.Dr. Jo5o Nogueira Penido.Dr. Minoel Joaquim do Lemos.Dr. Custodio Josó Ferreira Mírtins.Dr. Jofio Bawdon.Durão de Caraargos.Dr. Carlos Ferreira Alves.Dr. Francisco Bernardino Rodrigues

Silva.Dr. Antônio Carlos Hiboiro de An-

d rada.Dr. Henrique do Magalh&es Sales.Dr. Josó Theotonio Paeheoo.Dr. Carlos Peixoto do Mello Filho.Dr. Christiano Maurício Stoclcler

de Lima.Barão de S. Marcellino.Dr. Francisco Xavier Rodrigues

Cimpello.Dr. Francisco Silviano de Almeida

BrandSo.Dr. Pedro Sanchcs de LemoB.Dr. Olympio Oscar de Vilhena Vai-

ladno.Dr. Carlos Domiciode Assis Toledo.Dr. Antônio Carlos Soares de Al-

burg-iria.Dr. Virg.lio Martins de Mello FrancoMajor Joaquim José de Oliveira

Penna.Dr. Sabino Barroso Júnior.Dr. Joaquim Pedro do Mello.Dr. Francisco José Coelho de MouraDr. Bernardo Pinio Monteiro.Dr. Antônio Augusto Velloso.Dr. Francisco J. do Almeida Brant.Dr. Francisco Coelho Duarte BadaróConselheiro Fraucisco do Paula

Mayrink.Dr. Eduardo Augusto Muntandon.Evaristo Gonçalves Machado.Dr. Américo Werneek.Dr. Antônio Olyntho dos Santos

Pires.Dr. Autonio Felicio dos Santos

PARA SI5NADORBSConselheiro ;José Rodrigues de Lima

Duarte.Dr. Diogo Luiz de Almeida Peroira

de Vasconcellos.Barão de Santa Helena.

Si. Francisco <le PuulaEsta freguezia está na pontis

sicima da põulissirha (lá ponta !Rara é a suma na que ni\o

appareça na imprensa um ar-liso relativo a coisas e loisas cáda terra.

N'0 Pharol, de 30 de a gos-to, o povo de S. Francisco dePaula, bate palmas (sem calim-burgui, como diz 0 oitro) peloconsta v.da nomeação de umillustre tenente, para-o cargo deoíficial de justiça... nào, não éisso, para o cargo de subleleguâde qualquer coisa .. nào, Iambem nílo é isso, para o cargo desubdelegado de policia cd daaldeia !

Safa I custei, mas desembu-chei

Adiante.Esse tenente, que nâo «1 tenente

nAo encontrando quem elo-giasse as sitos bellas qualidades,resolveu deitar o verbo (por es-criplo) elevando a sua calhego-rica e cathedratica pessoa a ai-tura de um... João Minhoca !Seu cynismo clngou a tal pon-to de usurpar titulos que nun-ca possuio I

Sim, porque o povo de S.Francisco de Paula e o disdinetocidadão de que Irata o artigo, ésim [desmente o mes. . typ...

(Um prêmio a quem decifrar).Mas onde diz elle ter ganhoa patente que tanto o ensuber-

ba? Nas 8enzallas do Monte-Verde ? Nào, ahi o que elle ad-querio foi simplesmente in-epcia ft.;. mais nâo disse..

Agora,'ar imponenler fino tratodeestribana e ericia em faxi-na, lá isso lem elle, tera.

A Cezar o que é de Cezar...Também quer ser eubdele-

guô?Ahlah!,.hiahlToma um conselho, meu

idiota, é de graça, para outravez, náo deixes a cauda de fóta :olha que por essa maneira nun-ca serás tenente-subdeleguâ, nemaqui, nem no arraial do Ra-bicho.

(ísperneia, ma ri.da.Non, 11011, non est degeringonça.

?—

Porto «lias Flores e$. Josó do Rio PretoAntônio Silverio Gonçalves

compra a dinheiro qualquerporção de café e incumbe-se deempreitadas para costeio delavoura,

GstneiEo ile Dias TavaresO FAMIGERADO DliSOBDEIRO JOSÉ DA

SILVA RANGEL

Continua este homem a provocar a quem está em p.iz :

« Pelo Pharol de ante-hon-tem, apparectíram duas trans-cnpções, mandadas publicarpelo nojento typo cujo nomeestá acima indicado ; e que,por cobarde.tratante e sem brio,deixou de issignar, contra aminha humilde pessoa,que náçdeveria abaixar-se em respondera tão íiudaz o:ioso ; mas paravarrer com o tacão das minhasbotas a baba immunda e peço-nhenta que cahe apodrecida deum foco de miasmas pestilentose de industrias dete taveis. res-ponderei fazendo só sciencia aopublico que :

i.° Aeaba de ser intimadopara assignar termo de bem vi-ver, na localidade acima refe-rida o conhecido turbulento,immoral, calloteiro e industriosoJosé da Silva Rangel, queexpulso como indigno de todoo logar onde tem residido, viverefugiado de um milheiro deinimigos que o detestam I

2.0 Expulso de Beinfic 1, comodesordeiro e indigno da sociedade moralisada, foi procurarmiser.cordia em Dias Tavares,de onde acaba de ser tocado afoguetes, tendo ainda contra siuma parte official do inspectorde quarteirão, que requereutambém termo de bem vivercontra Rangel, como des rdeirohabitual 1

3.° Havendo matriculado emminha aula dois filhos peque-nos, a q.iem leccionei e eduquei,nega-se a pagar o meu trabalho,só porque descobri alguns actosseus de cavalherismo indus-trioso, vendendo a outremcontas já pagas, para serem co-bradas novamente\....

4 ° Como estarei prompto aexpor ao publico a chronica des-te celeberrimo e asqueroso ar-ticulista, Zéca Rangel, julgoprudente não me encommodar,visto que estou nos trobalhoshabituaes para o sustento deminha familia, e que não vivona ociosidade, servindo deonze lettras para quem querque seja.

He-jrique Fox .Ioppert.Dias Tavares, 4—9—1S90.

<CUa|iéo «riJvtisCidadão redactór. — Lendo

nos apedidos de vossa conceituada folha, dia 3 do corrente,um artigo com a epigraphe —«Dias Tavares», tninsciipçàod'0 Popular de Barbacena, eem segui Ia uma noticia tam-bem transcripta d'4 Ordem deOuro Preto, a qual diz :

«Foi d-mittido, a bem do ser-viço publico, o professor Hen-rique Fox Joppert da cadê ra doRio Branco, tomei por curiosi-da le recorrer ao regulamentovigente da instrucção publica¦!e Minas, e nelle deparei com oart. tbg que diz : « o professorperderá sua cadeira, etc, rqu ndo for coniemnado, etc, oupor alguns dos crimes especifi-cidos no art. 98, que resa o se-gúinte: « não poderá ser no-meado professor publico o in-dividuo que tiver soffndo con-demnaçâo judicial per furto,roubo, rapto, adultério, ou porqualquer crime offensivo da mo-ral publica, ou religião do es-tado.»

Assim, o signatário destas Ií-nhas pede ao mesmo cidadãodigne-^e dar uma explicação aopublico .'cerca do sua demissão,a bem do serviço publico, afim deque o curioso não fique na du-vida se ella foi mesmo devida acondemnaçãr» por alguns doscrimes do art. 98.

(Esta explicação é precisoque seja dada com anteceden-cia, porque o povo com estasnoticias já vai ficando descon-fiado).

O curioso.?

Vargem GrattileCAMiNHO

Foi, por asseiltimento da in-tendência, fechada a travessiaque passa em terras do cidadsoJosé Ignacio de Carvalho, i*to deconformidade com os pareceresdas commissõès nomead is.

Quanto ao meu particularamigo Evaristo Botelho, quetão dignamente procedeu comomembro das commissõès, devecomorehenderque o nosso ama-vel Paula Campos queria ou-vir-nos discutir um pouco, por

isso que debochou-nos, depoisde ter afíirmado peremptória-mente o que eu anteriormentelhe havia dito.

O procurador,Manoel Tavares.

Juiz de Fora, 4 de setembrode 1890.

Al' Tliesoura de açoO proprietário deste estabole-

cimento, abaixo assignado, par-ticipa aos seus amigos o fregue-zes que mudou a sua offícinit darua Direita, esquina do jardimmunicipal, para a rua Halfeld n.10, sua antiga casa, junto ao ho-tel Rio de Janeiro, onde esperarm-recer a mesma attençAo deseus amigos e freguezes.

Participa que sempre tera bomsortimonto de fazendas concer-nentos á sua nrte, como sejam :

Gasomiras de diversos padrõese qualidades, pannos pretos eazuos, elà>ticotihBS de todas ascores, brins hrancosdo linho eli tos de cores, camisas, meias,

seroulas, gravatas o lenços.Também participa que breve-

monte recebera* um bom sorti-mento de casetnirus ediagonaes,conforme tem recebido to Ios osannos, directamente de Paris.

Jo\o Martins Pinheiro.Juiz de Fora, I de setembro da

1.890!

Dias Tavares« O cidadão Joaquim Martins

requereu arrombamento dacasa de sua propriedade, narua i5 de Novembro, onde resi-diu o pri.fesior Hen ique Jop-pert, director de um externatonesta cidade.

Este cavalheiro 'ausentou-serepentinamente desta cidadecom toda a familia, sem com-municar a sua resolução d pes-soa alguma e com ignorânciados próprios pães dos alumnosdo seu collegio.

A casa onde residia ficouabandonada com todos os mo-veis, dos quaes muitos perten-cam a pessoas desta cidade.

Hontem o subdelegado depolicia, acompanhado do escri-vão e duas testemunhas, effe-etuaram o arrombamento daporta da casa e fizeram arrola-mento de todos os objectos en-contrados. »

(Do Popular, de Barbacena).

« Foi demittido, a bem doserviço publico, o professorHenrique Fox Joppert, da ca-deira da cidade do Rio Branco.

( Da Ordem, de Ouro Preto. )

Porto das PioresFESTA DE NOSSA SENHORA DAS

DORES

Começará no dia 14 do cor-ri-nte o septenario da mesmasanta, padroeira da capella, commusica, sob a direcção dos pro-fessores Marcellino do Valle eE. Bourdot.

No dia 21 terá logar a missacantada, procissão,Te-Deum ednversos divertimentos populares.

A commissão aguarda a con-currencia dos fieis devotos paramaior brilhantismo da festa ebem assim concorrerem comsuas prendas pira os leilões.

A commissão,Antônio C. Pinto Júnior.M. Marcellino do Valle.E. Bourdot.

Porto das Flores, 1 de setem-bro de 1890.

DECURAÇOfò<W^WIW«1I.H ¦¦!¦»¦ li II | ,,0

Club Juiz de FóritDe ordem do sr. presidente,

convido os srs. sócios a se reu-nirem em assembléa geral, do-mingo, 7 do corrente, a 1 horada tarde, no salão do club, afimde dei berarem sobre negóciosde interesse v.tal do mesmoclub.

Juiz de Fora, 4 de setembrode 1890.—U 2o steretario, Pi-mentel Barbosa. .

Ilyppoilroiuo Ferreiralatjre

De ordem do senhor presi-dente, convido os senhores ac-cionistas, que não completaramas entradas de suas acções, aintegralizal-as no prazo de 3oüias, a contar desta dacta, semo que serão ellas consideradasem comrnis- o.

Juiz de Fora, 4 de setembrode 1890.—O i° secretario, dr,João d'Ávila,

'-1 .

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Page 3: ANUO niv JUIZ DE FOBÀ, s&xta-feira 5 li setemüro le 1890

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O PHAROL— sexta-feira, 5 ae setembro de 1890 - ¦ w

£oni|tnnlilu Alinciru d»lâlectrieidnde

Não tendo comparecido nu-mero sufliciente de accionistaspara a assembléa geral extraor-dinaria, que foi convocada para26 de agosto, de novo con-voco os srs. accionistas para sereunirem extraordinariamenteno dia 10 de setembro próximo,a 1 hora da tarde, no salão doBanco de Credito Real de Mi-nas Geraes, para se tratar doaugntento do capital da compa-nhia.

Juiz de Fora, 27 de agosto de1890. —O presidente, BernardoMascarenhas.

EHTAESWei»**i içia du liispe<<tu-

ria (jàeritl do Toitum oColoiii.MiiçiloPara maior conveniência dos

interessados e regularidade dosserviços da hospadaria de im-migrantes, as pessoas que allise dirigirem para contractar tra-balhadores devem fazel-o das7 horas da manhã ás 3 da tarde,por ser vedado depois dessahora o ingresso ao publico.

Juiz de Fóra, 27 de agostode 1890.— O ujudante da delegacia, João Lustosa.

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THEllTRO novelliCompanhia dramática do theatro Lucmda da capital federal, dirigida

pelo eminente actor

ltetaçao de Lima DuarteNós, abaixo assignados, esta-

belecidos com padaria, quegirava sob a firma Fonseca &Bouzada, declaramos a estapraça e á do Rio de Janeiro que,nesta data, dissolvemos a socie-dade amigavelmente e de com-mum accôrdo, retirando-se osócio Francisco Pinto da Fon-seca, ficando o sócio José MariaBouzada com todo o activo epassivo.

Lima Duarte, i° de setembrode 1890.—A rogo de José MariaBouzada, por não saber ler nemescrever, Antônio José Feman-des.—-Francisco Pinto da Fon-seca.

superior

COELHOda qual faz parte a primeira actriz brasileira

Club Litterario tteereatlvo de 1'nlmyrii

De ordem do sr. presidente,convido aos srs sócios, quites,c suas examas. familias a reuni-rem se nos saloce do club, ás 8hora? da noite de 7 do corren-te, para assistirem á sessão ma-gna e diversões commemorati-vos do décimo anniversario dainstallação do mesmo club, deconfo* midade com o § 3o, art. 20do capitulo i° dos estatutos vi-gentes.

Palmyra, 1 de setembro de1890.—O i° secretario, J. L.Ca-vaco.

ülciçilo de dep liados esenadores ao congrcs-so nacionalO conselho de intendencia

municipal da cidade de Juiz de %^tó^;Fóra, por seu presidente abaixo 2*^"assignado, faz publico que, parapresidente da ia secçao eleitoraldo dislricto da Vargem Grande,fica nomeado o cidadão dr. Car-los Cttiomenale,em subítituiçãoao dr. Estevam Ribeiro de Rezende, e bem assim, para me-sario da 2'1 secçao do referidodistiicto, fica nomeado o cida-dão Antônio Rodrigues do Cru-zeiro, em substituição ao cida-dão Evaristo Augu-to Botelho.

Secretaria do conselho daintendencia municipal da ci-dade de Juiz de Fóra, 4 de se-tembro de 1890. Keu, Francisode Paula Campos, secretario oescrevi.—Padie João EmílioFerreira da Silva.

em saccos, para biscoutos, en-contra-se na casa de AugustoLopes dá Motta.

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MEDICO

Attende a chama-mados a qualquerhoru.

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ÚLTIMOS ZSFSCT&CULOS ÜLTIKOS ISF1CTACUL0S

HOJE! SEXTA-FEIRA HOJE!5 DE AGOSTO DE 1890

Extraordinária festa aitistica em beneficio do actor

FERREIRA:&wk Ül

Sociedade de Medicina eCirurgia de Juii deFora.Sessão ordinária no dia 6,

primeiro sabbado do mez, naforma dos estatutos.

1' parte da ordem do dia.—CommunicaçÕes verbaes e porescripto *,

2' parte da ordem do dia.—Continuação da materi i adiada,e mais as seguintes the-es : Ia-—Qual o melhor systhema deex^ottos appbcavel á cidade deJuTz de Fora, quer quanto ássuas condições topographicas,quer quanto aos recursos de quedispõe para a sua realisaçáo; 2*,Pharmacologia dos purgmvosda flora brasileira.—O i° se-ctetar;o,Dr. Eduardo de Menezes.

A' praçaOs abaixo asignados decla-

ram a esta praça e á do Rio deJaneiro, que, de commum ac-cordo, dissolveram a sociedadeque entre si tinham para o com-mercio de molhados e gênerosdo paiz e que girava sob a razãosocial de Daibert & Oliveira,re-tirando-seo sócio Olivei a pagode seu capital e lucros e perten-cendo ao sócio Daibert todo oactivo e passivo da mesma firma

Juiz de Fora, 3 de setembro de1890.- Izarias Baptista Daibert,Ignacio Barros de Oliveira.

Centro Operário Mineiro'Da ordem da directoria do

Centro convida se os cidadãosoperários a reunirem-se no dia8 do corrente, ás 11 horas, no6alão do Club Democrático, ce-dido para esse fim pelo cidadãopresdente, para discussão deassumptos de interesse da clrsse.

Juiz de Fora, 3 de setembrode 1^90 —Üsecretirio, AntônioGomes Mundim.

Intendencia municipalARRENDAMENTO DO PRÉDIO,PRÓPRIO

MUNICIPAL, K HUA DIREITA ES-

QUINA DA RUA HALFELD

De ordem do cidadão presi-dente do conselho de intendeu-cia municipal de Juiz de Fóra,faço sciente que acha-se emhasta publica, afim de -er arre-matado por quem melhores con-dições ollerecer, o arrendamen-to do prédio,próprio municipal,com todos os seus commodos,sito á rua DirAa, esquina darua Halfeld, mediante as con-dições seguintes :

1.' O arrendamento será nun-ca menos de um anno ;

2.a O preço do arrendamen-to será nunca menos de 180$mensaes, pagos em trimestresadiantados;

3." Conservar o prédio e en-tregal-o á intendencia munici-pai. no lim do praso que se es-tipular no contracto, em per-feito estado ;

4.0 A apresentar fiador reco-nhecidamente idôneo, que seresponsabilise náoió pelos alu-gui-is, como pela conservaçãodo alludido piedio ;

5.° Os concertos ou quaes-quer outras 1 bras, que o ar-rendatario fizer para >eu com-modo, ou outras bemfeitoriasde Jqualquer naturezí\ serãopor conta do arrendatário semque tenha direito a qualquerindemnisação por mínima queseja, benfeitorias ou obras queficirão pertencendo á intendencia no praso do contracto. Aspropostas deverão ser apresenmdas em cartas fechadas e sei-ladas, nesta secretaria, atè o dia11 do corrente, á 1 hora datarde. E, para que chegue ao co-nhecimento de todos, lavro opresente edital, que será publi-cado pela imprensa, e affixadono logar do estylo. Secretariado conselho de intendencia municipal, da cidade de Juiz deFóra, 4 de setembro de 1890.—O secreta rio, Francisco de PaulaCampos.

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8 annos Menina Ferreira

Amor perfeito Sr. Zeferino0 caixeiro Sr. PedroCrelu Sr. PortugalO Criado Sr. PedroMagdalena Sra. d. APOLLONIASra. de Vermandoi Sra. d. Maria AugustaFlora, dansarina Sra. d. lzolina MondarCalharjna Sra d. CoitaOlympia Sra. d. AdelaideFaiuiy Sra. d. Coita

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O importantíssimo papel de protogonista é desempenhado pelodistincto actor

FERREIRAE é uma das suas mais notáveis creaçõi s

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Club Democrático Pri-nieiro de Janeiro

Previno aos srs. sócios quehaverá partida deste club no dia

<• 7 de setembro.Darão ingresso ás Exmas. fa-

milias os canões distribuídospelacomnrssão, e aos srs. so-cios o recibo do mez de setem-bro.

Secretaria em 2 de setembrode 1890 —O i° secretario, Joséda Silva Gomes.

Aluga-se ou vende-sea-casa, sita á rua Halfeld, n. 66,

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AVISO—A companhia parte irrevogável mente para a capitalfederal na próxima segunda feira

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Page 4: ANUO niv JUIZ DE FOBÀ, s&xta-feira 5 li setemüro le 1890

1 1

O PHAROL—sexta-feira, 5 de setembro de 1890

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Juiz de Fóra, 6 de agosto de189,).

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Ensacada i&oooMandando o comprador os saccos i$2ooEsta cal é de todas a mais barata, não só pela boa medida

los saccos, como por que supporta maior quantidade de saibroarei 1, na confecção das argamassas, acerescendo mais que os

edifícios com ella branqueados nunca ficam com as paredes pretasnem a cal se desprende das paredes pelo contacto, como acon-tece com a cal de outras procedências.

Despacha-se para qualquer estação da estrada de ferro Cen-.trai, e das estradas de ferro que com esta mantém trafego mutuo.Pedido* ao coronel Barbosa «le Andrade, Estaçito

da SerrariaDespacho e frete por conta do comprador.

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