Ao ocidental país do povo Ianque.

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O Maracujá chegou ao rico norte E nem foi barrado ao cruzar a fronteira. Por que é tão querido em terra estrangeira, Apesar de impostor e não ter passaporte. Quem tenha dinheiro, que a tal luxo banque; Uma vez que é cotado em moeda corrente Desde o asiático lar do sol nascente, Ao ocidental país do povo Ianque.

Transcript of Ao ocidental país do povo Ianque.

O Maracujá chegou ao rico norteE nem foi barrado ao cruzar a fronteira.Por que é tão querido em terra estrangeira,Apesar de impostor e não ter passaporte.

Quem tenha dinheiro, que a tal luxo banque;Uma vez que é cotado em moeda correnteDesde o asiático lar do sol nascente,Ao ocidental país do povo Ianque.

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Introdução

A produção mundial de frutas está em torno de 540,0 milhões de toneladas correspondendo ao montante de US$162,0 bilhões. O Brasil, depois da China e da Índia (55,6 milhões e

48,1 milhões de toneladas, respectivamente), é o terceiro maior produtorde frutas do mundo (estimado em 38 milhões de toneladas – ano 2003). Aexportação de frutas frescas brasileiras, principalmente, maçã, banana,manga, uva, mamão e laranja tem tido crescimento muito lento, ainda empatamares tímidos. As exportações de frutas brasileiras aumentaram em5,92% em milhões de dólares e 14,69% em mil toneladas, de 2001 para2002 e 10,17% em milhões de dólares e 2,28% em mil toneladas, do ano de2002 para 2003, 10,0% em milhões de dólares e 5,0% em mil toneladas, doano de 2003 para 2004. Essa relação mostra que o País está agregandomais valor ao seu produto. Embora o volume das exportações tenda aaumentar entre 15% e 20%, em 2005, é muito pouco se for considerado omontante produzido (aproximadamente 2,0% do total).

As importações em 2001 totalizaram 172,0 milhões de dólares e292,0 mil toneladas, aproximadamente 28,0% e 20,0%, respectivamente, amenos que as exportações do mesmo ano. A balança comercial brasileirade frutas frescas alcançou no ano de 2002 o superavit de US$238,6milhões, contribuindo sensivelmente para a consolidação de uma metaestabelecida de US$1,0 bilhão em exportações, segundo o InstitutoBrasileiro de Frutas-IBRAF, em 2010. A Comunidade Européia é a principalimportadora das frutas frescas brasileiras, em torno de 85,0% do totalexportado.

Maracujá no contexto dodesenvolvimento e conquistas daprodução integrada de frutas no Brasil

José Rozalvo Andrigueto

Adilson Reinaldo Kososki

Domingos de Azevedo Oliveira

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

510

O cenário mercadológico internacional sinaliza que cada vez maisserão valorizados o aspecto qualitativo e o respeito ao meio ambiente, naprodução de qualquer produto. Os principais países importadores e asprincipais frutas exportadas pelo Brasil mostram a grande potencialidadede mercado ainda existente nesse setor, tendo em vista, principalmente, oaperfeiçoamento dos mercados, a mudança de hábitos alimentares e anecessidade de alimentos seguros, traduzidos pelas seguintes estratégias:(i) movimento dos consumidores, em especial, europeus, na busca defrutas e hortaliças sadias, sem resíduos de agroquímicos perniciosos àsaúde humana e (ii) cadeias de distribuidores e de supermercadoseuropeus, representados pelo EUREP GAP, que tem pressionadoexportadores de frutas e de hortaliças para o estabelecimento de regras deprodução que levem em consideração: resíduos de agroquímicos, meioambiente e condições de trabalho e higiene. Essa situação indica umestado de alerta e de necessidade de transformação imediata econtundente nos procedimentos de produção e pós-colheita de frutas, paraque o terceiro maior produtor de frutas do mundo – o Brasil – possa semanter nos mercados.

Sistema de Produção Integrada de Frutas-PIFO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA criou o

Programa de Desenvolvimento da Fruticultura – PROFRUTA comoprioridade estratégica e estabeleceu como objetivo principal elevar os

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE FRUTAS FRESCAS

BLOCOS ECONÔMICOSANO DE 2004

8% 4% 3%

85%

União Européia

NAFTA

MERCOSUL

Ásia, Oriente Médio,África e Oceania

Fonte: CGSPR/DEPROS/SDC/MAPA

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

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padrões de qualidade e de competitividade da fruticultura brasileira aopatamar de excelência requerido pelo mercado internacional, em basesvoltadas para o sistema integrado de produção, sustentabilidade doprocesso, expansão da produção, do emprego e da renda. O conceito deprodução integrada teve seus primórdios nos anos 70 pela OrganizaçãoInternacional para Luta Biológica e Integrada (OILB). Em 1976, discutiu-se,na Suíça, as relações entre o manejo das culturas de fruteiras e a proteçãointegrada das plantas, ocasião em que ficou evidenciada a necessidade deadoção de um sistema que atendesse às peculiaridades doagroecossistema, de forma a utilizar associações harmônicas relacionadascom as práticas de produção, incluindo-se, nesse contexto, o manejointegrado e a proteção das plantas, fatores fundamentais para obtenção deprodutos de qualidade e sustentabilidade ambiental. Somente em 1993,foram publicados pela OILB os princípios e as normas técnicas pertinentesque são comumente utilizados e aceitos como base nas diretrizes gerais decomposição. Os precursores do sistema PI na Comunidade Européia foramAlemanha, Suíça e Espanha que já tinham iniciado anteriormente esseprocesso de PI visto a necessidade de substituir as práticas convencionaisonerosas por um sistema PI que diminuísse os custos de produção,melhorasse a qualidade e reduzisse os danos ambientais.

A adoção do Sistema de Produção Integrada de Frutas-PIF evoluiuem curto espaço de tempo, tomando conta de muitas áreas existentes empaíses tradicionais de produção de frutas, conforme quadro demonstrativode áreas em PIF, a seguir. Na América do Sul, a Argentina foi o primeiro paísa implantar o sistema PIF, em 1997, seguindo-se no mesmo ano, o Uruguaie o Chile. Atividades semelhantes deram início nos anos de 1998/1999 como Brasil.

Uma das ações prioritárias da PIF, no Brasil, consiste num sistema deprodução orientada e de livre adesão por parte dos produtores e dasempacotadoras e poderá ser utilizada como ferramenta para concorrer nosmercados nacional e internacional. A participação efetiva do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento teve a parceria do ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq naviabilização da implementação inicial de 58 projetos em diferentes pólos deprodução de frutas, dos quais 28 são de Produção Integrada de Frutas, 25

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

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de matrizeiros e cinco de fitossanidade de suporte a PIF. Em dezembro de2004, foram incluídos no programa mais 13 projetos de PIF em 12 estadosda federação, totalizando 41 projetos de PIF.

PIF NOS PRINCIPAIS PAÍSES DA EUROPA E DA AMÉRICA DO SUL

PAÍS ÁREA - ha FRUTAS

TOTAL PIF % PIF

EUROPA 467.183 120.000 47,9

1. Alemanha 38.433 30.409 79,1 caroço/uvas viníferas

2. Áustria 7.091 6.030 85,0 caroço/uvas/hortaliças3. Bélgica 23.444 5.472 23,2 caroço

4. Eslovênia 3.068 1.200 39,1 caroço5. Espanha 149.074 8.432 5,7 Caroço/uva/citros/hortaliças

6. Inglaterra 13.473 10.184 75,5 Caroço/frutas finas7. Holanda 21.000 14.800 70,5

8. Itália 55.406 32.607 58,9 caroço/uvas/citros/hortaliças9. Polônia 142.000 5.100 3,6 maçã10. Portugal 9.100 1.450 1,6 uvas viníferas/olivas

11. Suíça 5.094 4.316 84,7 caroço/frutas finas/uvas

viníferas

AMÉRICA SUL 2.342.557 38.294 1,8

1. Argentina 35.500 600 1,7 maçã/pêra/uva/caroço2. Uruguai 7.057 2.186 35,0 Maçã, pêra, pêssego, ciruela

3. Brasil 2.300.000 35.508 1,5 15 espécies

Fonte: IRAN/Fundação ArgenINTA. Atualização dos dados do Brasil pelo MAPA. Uruguai –Carlos Colafranceschi

A coordenação geral dos projetos está a cargo do MAPA e envolve:

(i) cinco universidades; (ii) sete instituições estaduais de pesquisas e

assistência técnica; e (iii) nove centros de pesquisas da Embrapa.

Abrangem 15 estados da federação e 17 espécies frutíferas (maçã, uva,

manga, mamão, citros, caju, coco, banana, melão, pêssego/nectarina,

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

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goiaba, caqui, maracujá, figo, abacaxi, mangaba e morango). Hoje, já

existem 200 instituições públicas e privadas envolvidas com a PIF.

Os princípios básicos que regem a PIF estão amparados,

principalmente, em normas e orientações elaboradas de comum acordo

entre os agentes da pesquisa, ensino e desenvolvimento; extensão rural e

assistência técnica; associações de produtores; cadeia produtiva

específica; empresários rurais, produtores, técnicos e outros por meio de

um processo multidisciplinar, objetivando com isto, assegurar que a fruta

produzida esteja em consonância com um sistema que garante que os

procedimentos realizados estejam em conformidade com a sistemática

definida pelo Modelo de Avaliação da Conformidade adotado.

A PIF tem de ser vista de forma holística, estruturada em seus quatro

pilares de sustentação (organização da base produtiva, sustentabilidade

do sistema, monitoramento dos processos e informação) e os

componentes que consolidam o processo a seguir demonstrado.

PRODUÇÃO INTEGRADA: VISÃO HOLÍSTICA

Mudança: “Aprender a trabalhar o sistema como um todo,minimizando efeitos antagônicos entre as práticasefetuadas”.

Manejo Integrado daColheita e Pós-Colheita

MonitoramentoAmbiental

Manejo Integradode Nutrientes

Manejo IntegradoSolo e Água

Manejo Integradode Cultura

Manejo Integradode Pragas

Organização

Informação (Banco de Dados)

Monitoramentodo Sistema Sustentabilidade

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

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A PIF está colocada no ápice da pirâmide como o nível mais evoluído

em organização, tecnologia, manejo e outros componentes, num contexto

em que os patamares para inovação e competitividade são estratificados

por níveis de desenvolvimento e representa os vários estágios que o

produtor está e poderá ser inserido num contexto evolutivo de produção.

As ações preceituadas pela PIF têm de ser vista com base no rol de

exigências dos mercados importadores, principalmente, da Comunidade

Européia, rigorosa em requisitos de qualidade e sustentabilidade,

enfatizando sempre a proteção do meio ambiente, segurança alimentar,

condições de trabalho, saúde humana e viabilidade econômica. Os

compradores europeus convencionaram a não-possibilidade de exportação

de maçãs para a União Européia, se produzidas em sistema convencional.

Atualmente, na Suíça e na Dinamarca, quase já não existem mercados com

frutas produzidas pelo sistema convencional.

Ações de Conscientização Básica

Patamares para a Inovação e Competitividade naFruticultura Brasileira

Produtor com BPA

BPA APPCCPPHO

PIF

Legenda:

PIF - Produção Integrada de FrutasEUREP-GAP - Protocolo Europeu de Boas Práticas AgropecuáriasAPPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de ControlePPHO - Procedimentos Padrões de Higiene OperacionalBPA - Boas Práticas Agropecuárias

Nível 5

Nível 3

Nível 2

Nível 1Produtor sem BPA

EUREP - GAP Nível 4

Fonte: Senai / Sebrae e EmbrapaAdaptado por: JRA/ARK - MAPA

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

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O Brasil já possui seu Marco Legal de Produção Integrada composto

de Diretrizes Gerais e Normas Técnicas Gerais para a Produção Integrada

de Frutas regulamentadas pela Instrução Normativa Nº 20, de 20/9/2001,

publicada no Diário Oficial da União - DOU, no dia 15 de outubro de 2001,

Regulamento de Avaliação da Conformidade-RAC, Definições e Conceitos-

PIF, Regimento Interno da Comissão Técnica-CTPIF, Formulários de

Cadastro-CNPE e outros componentes de igual importância, documentos

estes, resultantes da parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA) e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Inmetro)-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior.

As Normas Técnicas Específicas para as espécies frutíferas de maçã,

uva de mesa, manga, mamão, caju, melão, pêssego, citros, coco, banana,

figo, maracujá e caqui já foram concluídas e publicadas pelo MAPA no

Diário Oficial da União - DOU, tornando-as institucionalizadas e aplicáveis

para implantação. Portanto, já se têm 13 espécies frutíferas e pólos PIF

institucionalizados (maçã, uva, manga, mamão, caju, melão, pêssego,

citros, coco, banana, figo, maracujá e caqui) com seus respectivos selos de

conformidade aprovados e em condições de operacionalização de acordo

com o no quadro Marco Legal PIF a seguir. A goiaba foi institucionalizada e

validada e os pólos consolidados em outubro de 2005. Em 2006, será

consolidada PI Abacaxi. As Normas Técnicas Específicas para Maçã (PIM)

foi publicada pela terceira vez, já com equivalência com o Protocolo

EUREP GAP.

Outro aspecto importante do trabalho em desenvolvimento é o

documento PIF de equivalência (benchmarking) com a EUREP GAP em

realização. Depois dos trâmites burocráticos necessários junto a EUREP

criar-se-á a condição de aceitação por parte dos importadores associados à

avaliação da conformidade da PIF.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

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MARCO LEGAL DA PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTASPUBLICAÇÕES ESPECÍFICAS

Especificação IN* Nº Data da IN* Data da

Publicação

da IN* no DOU Observação

Diretrizes Gerais

Normas Técnicas

Gerais – PIF 20 27/09/2001 15/10/2001 IN MAPA

NTEPI – Maçã 1ª 06 22/07/2002 25/07/2002 IN SARC/MAPA

2ª 17 02/12/2003 14/12/2003 IN SARC/MAPA

NTEPI – Manga 1ª 02 14/02/2003 24/02/2003 IN SARC/MAPA

2ª 12 18/09/2003 25/09/2003 IN SARC/MAPA

NTEPI – Uva 1ª 03 17/02/2003 24/02/2003 IN SARC/MAPA

2ª 11 18/09/2003 24/09/2003 IN SARC/MAPA

NTEPI – Mamão 04 13/03/2003 18/03/2003 IN SARC/MAPA

NTEPI – Caju 10 26/08/2003 01/09/2003 IN SARC/MAPA

NTEPI – Melão 13 01/10/2003 03/10/2003 IN SARC/MAPA

NTEPI - Pêssego 16 01/12/2003 04/12/2003 IN SARC/MAPA

NTEPI - Citros 06 06/09/2004 10/09/2004 IN SARC/MAPA

NTEPI - Coco 16 20/12/2004 31/12/2004 IN SARC/MAPA

Retificação NTE Coco 10/01/2005 Subitens 4.1, 5.2 e 9.1

NTEPI - Banana 01 20/01/2005 04/02/2005 IN SDC/MAPA

NTEPI - Figo 02 22/02/2005 02/03/2005 IN SDC/MAPA

NTEPI – Maracujá 03 15/03/2005 21/03/2005 IN SDC/MAPA

NTEPI - Caqui 04 19/07/2005 21/07/2005 IN SDC/MAPA

NTEPI - Maçã 05 22/09/2005 26/09/2005 IN SDC/MAPA

* Instrução Normativa

A Produção Integrada de Frutas – PIF objetiva, sobretudo,

transmitir confiança ao consumidor de que o produto está conforme os

requisitos especificados nas Normas Técnicas Específicas de cada espéciefrutífera. Conceitualmente, é um sistema de produção de frutas de alta

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

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qualidade, priorizando princípios baseados na sustentabilidade, aplicaçãode recursos naturais e regulação de mecanismos para substituição deinsumos poluentes, utilizando instrumentos adequados de monitoramentodos procedimentos e o rastreamento de todo o processo, tornando-oeconomicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo. Aadoção do sistema PIF traz importantes vantagens para o produtor/empacotadora como também para o consumidor.

O Sistema “Modelo de Avaliação da Conformidade da ProduçãoIntegrada de Frutas” foi lançado em primeiro de agosto de 2002 eoficializado pelo Ministro do MAPA, em 11 de setembro de 2002, emconjunto com a Logomarca PIF Brasil, Produção Integrada de Maçã - PIM eo Selo de Conformidade da Maçã. A PIF, até dezembro/2003, apresentouresultados significativos em relação ao número de adoções de produtores,área em PIF e montante da produção.

O arcabouço técnico-operacional de suporte ao sistema é compostode Normas Técnicas Específicas- NTE, para todas as frutas (15 ÁreasTemáticas), Grade de Agroquímicos, Cadernos de Campo e Pós-Colheita eListas de Verificação – Campo e Empacotadora. A implantação do sistemade PIF no Brasil vem apresentando resultados de destaque como: (i)aumento de emprego e renda na ordem de 3,0% (PIF Maçã); (ii) diminuiçãodos custos de produção na maçã (40,0% em fertilizantes e 25,0% eminseticidas) e, no mamão, em torno de 44,0% da totalidade - campo e pós-colheita; (iii) indicadores de redução em pulverizações; (iv) diminuição deresíduos químicos nas frutas; e (v) melhoria da qualidade do produtoconsumido, da saúde do trabalhador rural e do consumidor final.

Os indicadores parciais de racionalização do uso de agrotóxicos sãorelatados a seguir: PIF Maçã (25% em inseticidas, 15% em fungicidas, 67%em acaricidas e em herbicidas) PIF Manga (43,3% em inseticidas eacaricidas, 60,7% em fungicidas e 80,0% em herbicidas); PIF Uva (53,0%em inseticidas e acaricidas, 43,3% em fungicidas e 60,5% em herbicidas);PIF Mamão (35,7% em inseticidas e acaricidas, 30,0% em fungicidas e78,0% em herbicidas); PIF Caju (25,0% em inseticidas e 30,0% em

fungicidas); PIF Melão (20,0% em inseticidas, 10,0% em fungicidas e 20,0%

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

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em acaricidas) e PIF Pêssego (30,0% em inseticidas, 20,0% em fungicidas e

50,0% em herbicidas e acaricidas).

INDICADORES DE RACIONALIZAÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS

Produtos Maçã Manga Uva Mamão Caju Melão Pêssego

Inseticidas 25,0 43,3 53,0 35,7 25,0 20,0 30,0

Fungicidas 15,0 60,7 43,3 30,0 30,0 10,0 20,0

Herbicidas 67,0 80,0 60,5 78,0 - - 50,0

Acaricida 67,0 43,3 53,0 35,7 - 20,0 50,0

O efeito econômico da racionalização das intervenções químicas nosistema PIF pode ser referenciado principalmente no ano de 2002, peladiminuição da freqüência na aplicação do ditiocarbamato em 8.660 ha decultura de maçã, registrando-se a redução do montante de aplicação de600 toneladas, que ao custo de R$15,00/kg representa a significativaeconomia de R$ 9,0 milhões, se forem considerados os efeitos relacionadosà preservação de recursos naturais como a água, ar, solo e abiodiversidade.

A Produção Integrada de Maçã – PIM está implantada de acordo como modelo de Avaliação da Conformidade – PIF instituído, beneficiando,inicialmente, 211 produtores, 13.196 ha (40,0% da área da maçã) ematividades e com produção de aproximadamente 461.860 toneladas, nosEstados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, conforme quadrodemonstrativo. A ABPM acredita que até a safra de 2005/06, a terceiracolheita a receber o selo PIF Brasil, a participação do sistema chegue a 70%da área total de 31.070 ha. A comercialização de maçã com selos PIF foiiniciada em meados de março/2003, destinando-se aos mercados - interno(12 estados brasileiros e o Distrito Federal) e externo (três países daComunidade Européia - Inglaterra, Espanha e Holanda). sistemaplenamente monitorado, desde o plantio até a comercialização, o manejooferece um prêmio de US$2,0 por caixa de 18 kg entregue no exterior.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

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Enquanto no mercado interno o produtor recebe pela caixa US$7,0 e

US$9,0; nas exportações, fica com US$9,0 a US$10,0. Em 2004, as

exportações de maçã cresceram 100% em volume e 91,5% em valor,

resultado da melhoria de qualidade e da competitividade nos mercados.

Na Região Nordeste, envolvida muito fortemente na PIF, estão sendo

cultivados em torno de 500 mil ha de frutas, correspondendo a 23% da área

nacional. As frutas priorizadas na Produção Integrada e que fazem parte da

agroeconomia do Nordeste, estão contempladas nos projetos de: melão,

(Ceará, Rio Grande do Norte), caju (Ceará), manga (Pernambuco, Bahia e

Piauí), uva de mesa (Pernambuco e Bahia), coco (Sergipe) e citros (Bahia,

Sergipe, São Paulo e Piauí) – que totalizam o montante de 298 produtores e

15.989 ha de produção integrada dessas frutas. O importante é salientar

que praticamente a metade dos estabelecimentos de base familiar existente

no País situa-se na Região Nordeste.

O Programa de PIF está desenvolvendo ações direcionadas

pontualmente para facilitar a adesão desses envolvidos na PI, buscando

com isso, apresentar resultados, não só econômicos, mas também sociais

e de geração de emprego e renda, estimulando a organização da base

produtora familiar em grupos associativistas e, como conseqüência, o

fortalecimento desses produtores para atuação mais preponderante nos

mercados.

Ações de capacitação e treinamento têm sido as ferramentas de

aprendizado, transformação e disseminação de tecnologias para melhoria

de qualidade do manejo e do produto final originado de agricultores do

Semi-Árido. Isto é de fundamental importância para introduzir novos

comportamentos relacionados ao processo de transformação dos meios de

produção. A Bahia conta com 100 áreas inscritas no projeto de PIF-Citros,

totalizando, aproximadamente, 1000 ha e 48 produtores, dos quais 26 são

pequenos produtores (agricultura familiar) associados à Central de

Associações do Litoral Norte – CEALNOR, enquanto existem cinco

assentamentos dos Municípios de Esplanada e Conde (200 famílias) que já

estão se integrando cada vez mais a PI Citros.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

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PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTAS – PIF

PIF Nº Produtores * Área * (ha) Produção (t) *

Maçã** 211 13.196 461.860

Manga** 187 7.025 172.221

Uva** 104 3.042 91.263

Mamão** 18 1.200 120.000

Citros** 95 2.038 37.065

Banana** 119 2.678 77.729

Pêssego** 105 520 6.240

Caju** 15 1.500 1.800

Melão** 30 3.560 96.176

Goiaba 27 75 300

Figo ** 25 120 1.093

Caqui** 24 84 3.000

Maracujá** 30 56 5.500

Coco ** 12 414 20.368

TOTAL 1.002 35.508 1.094.615

(*) – março/2005(**) – projetos concluídos e Normas Técnicas Específicas publicadas

O programa PROFRUTA realizou 124 cursos, capacitando 4086

multiplicadores em 2002. Em continuidade, 2003 foram 18 cursos e 731

multiplicadores. Já em 2004, foram realizados 31 cursos e 1172

multiplicadores treinados e em 2005 (até junho) foram realizados 10 cursos

e 453 treinandos, com previsão para o segundo semestre da realização de

mais 20 cursos e, aproximadamente, 600 treinandos. A formação de

multiplicadores enfatiza a importância da inserção da Fruticultura na

Agricultura Familiar e a importância da Capacitação no Processo de

Transferência na Agricultura Familiar (trabalhadores rurais, comunidades

indígenas, líderes de assentamentos, cooperativas e associações, outros).

O trabalho de suporte aos treinamentos que vem sendo desenvolvido pelo

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

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SEBRAE junto a PIF, estimula cada vez mais a necessidade de parcerias

como, por exemplo, o brilhante trabalho de capacitação em PIF, manga e

uva, que está sendo realizado pelo SEBRAE/Petrolina, envolvendo 213

micros e pequenos produtores do Perímetro Irrigado Nilo Coelho.

Semelhante iniciativa está sendo desenvolvida com o SEBRAE/BA para

atendimento de 80 micros e pequenos produtores de manga - PIF, em

Juazeiro/BA.

Portanto, os produtores e as empacotadoras de maçãs, uvas de

mesa, mangas, mamão, caju, melão, pêssego, citros, coco, figo, banana,

maracujá e caqui que comprovarem ter experiência em Produção

Integrada, de no mínimo um ciclo agrícola, poderão aderir ao sistema e

passar a ser avaliados por Organismos de Avaliação da Conformidade –

OAC (instituições independentes de 3ª parte), credenciados pelo Inmetro,

habilitando-se a receber um Selo de Conformidade da fruta, contendo a

logomarca PIF Brasil e a chancela do MAPA/Inmetro.

O Acordo de Reconhecimento no Fórum Internacional de Acreditação

– IAF reconheceu e credenciou instituições dos mais diversos países do

mundo para efetuar a acreditação de Organismos na execução de tarefas

relacionadas com a Avaliação da Conformidade e Certificação de Sistemas

de Qualidade – no caso do Brasil essa instituição é o Inmetro.

Os Selos de Conformidade, contendo códigos numéricos, além de

atestar o produto originário de PIF ao serem aderidos às embalagens das

frutas, possibilitam a toda cadeia consumidora obter informações sobre: (i)

procedência dos produtos; (ii) procedimentos técnicos operacionais

adotados; e (iii) produtos utilizados no processo produtivo, dando

transparência ao sistema e confiabilidade ao consumidor. Todo esse

sistema executado garante o rastreamento do produto por meio do número

identificador estampado no selo, tendo em vista que este contém os

registros obrigatórios das atividades de todas as fases envolvendo a

produção e as condições em que foram produzidas, transportadas,

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

522

processadas e embaladas. As frutas poderão ser identificadas desde afonte de produção até o seu destino final - a comercialização.

Para a implementação desses projetos, o MAPA/SDC/DEPROSdesenvolveu ações específicas para priorização de pólos de produção pormeio de parcerias públicas e privadas, objetivando, com isto, a suaestruturação e a implantação do Sistema Agropecuário de ProduçãoIntegrada-SAPI, tendo como base a metodologia de trabalho e o modelo daprodução integrada de frutas. Para operacionalização do sistema, faz-semister, o envolvimento direto das instituições de pesquisas, de ensino,extensão rural, cooperativas, associações, empresários rurais, técnicos,produtores, pecuaristas e outros, visando, com isto, ter o apoio das cadeiasagrícolas como um instrumento importante para implementar políticasagrícolas. A oferta de alimentos seguros, produzidos de acordo comparâmetros e sistemas de produção sustentáveis (economicamente viável,ambientalmente correto e socialmente justo), é um dos resultados maisimportantes da implantação do SAPI, sob a coordenação do MAPA, tendoem vista a necessidade imediata de se oferecer um instrumento importantepara os beneficiários do sistema nas cadeias produtivas específicasrelacionadas com a organização das bases produtivas, homogeneizaçãodos procedimentos e apoio ao agronegócio brasileiro, por meio de umconjunto de diretrizes e normas técnicas definidas em parcerias com osintegrantes das cadeias produtiva, já mencionados.

As premissas básicas para orientação da implantação do SAPI sãoas seguintes: (i) fomento à produção agropecuária; (ii) atuação napropriedade; (iii) projetos-piloto; (iv) organismos de avaliação daconformidade (terceira parte), credenciada pelo Inmetro; (v) adesãovoluntária; (vi) normatização adequada à dinâmica de mercado; (vii)auditorias sistematizadas; (viii) cadastro nacional; (ix) selo deconformidade; (x) acreditação internacional; (xi) atuação por cadeiaprodutiva; (xii) produção de alimentos seguros; (xiii) processo sustentável(economicamente viável e ambientalmente correto e socialmente justo);(xiv) produto diferenciado e competitivo; e (xv) programa de promoção e

marketing.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

523

COMPONENTES ESTRUTURAIS DO SAPI

Com a Produção Integrada de Frutas implantada e os Organismos de

Avaliação da Conformidade em funcionamento, o Brasil está em condições

de competitividade e igualdade para comercializar em qualquer mercado

internacional e disponibilizar, no mercado interno, frutas de qualidade

idênticas às exportadas, o que estimulou o MAPA, por meio da Secretaria

de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo-SDC/Departamento

de Sistema de Produção e Sustentabilidade-DEPROS, implantar, neste ano

de 2005, projetos de Produção Integrada de Produtos Agropecuários a

seguir listados:

Projetos em andamento na Produção Integrada da Cadeia Agrícola:

• Dezessete projetos de Produção Integrada de Frutas contemplando as

seguintes espécies e respectivos Estados da Federação:

• Banana (Minas Gerais); Morango Semi-hidropônico (Rio Grande do Sul);

Morango (dois projetos) Sul e Sudeste (Espírito Santo); Abacaxi (Bahia,

Pernambuco, Paraíba); Citros (Minas Gerais, Goiás); Mangaba (Paraíba,

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

524

Rio Grande do Norte); Coco (Espírito Santo); Uva vinífera (Pernambuco,Bahia); Melão (Pernambuco, Bahia); Pêssego (São Paulo); Uva (dois pro-jetos) (Paraná, Minas Gerais); Caju (Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí);Uva de Mesa (Pernambuco, Bahia); Citros (Bahia); e Maçã (Rio Grande doSul, Santa Catarina, Paraná).

• Um Projeto para Cursos de Treinamento para Multiplicadores na Produ-ção Integrada.

Projetos em andamento de Hortícolas, Grãos, Oleaginosas e outras:

• Cinco projetos de Produção Integrada de: Arroz Irrigado (Rio Grande doSul, Santa Catarina,Tocantins); Café Arábica (Minas Gerais); Tomate In-dústria (Goiás, Minas Gerais); Batata (Minas Gerais) e Amendoim.

Projetos em andamento da Cadeia Pecuária e outras.

• Quatro Projetos de Produção Integrada de:

• Projeto de Produção Integrada de Bovinos de Leite (Paraná) Projeto deProdução Integrada de Bovinos de Corte na Integração Lavoura/Pecuária(Goiás), Produção Integrada em Caprinos e Ovinos (Ceará)P e ProduçãoIntegrada em Apicultura (Santa Catarina).

Produção integrada de maracujá: Normas técnicasespecíficas

O mercado mundial de frutas, como atualmente qualquer mercadoque se preze, apresenta exigências quanto à qualidade do produtoapresentado, qualidade esta comprovada por órgãos independentes ereconhecidos nos diferentes países. O programa da produção integrada defrutas, no Brasil, tem por objetivo, levar a produção a ter sua qualidadereconhecida. Observe-se que outros procedimentos existem e, atualmente,são atuantes na Europa, como o Eurepgap. Aliás, alguns organismos jáestão atuando aqui e o MAPA está em negociação para que osprocedimentos da PIF sejam oficialmente aceitos pelos importadores de tal

modo que não haja necessidade de outras certificações.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

525

No Brasil, a produção integrada de maracujá é regulamentada por

meio de portarias do governo federal (Oliveira, 2002) e elaboradas depois

de ampla pesquisa no mercado mundial de frutas e de suas indústrias

subsidiárias. Tem por objetivo básico evitar a eliminação do produto

brasileiro daquele mercado, além de melhorar substancialmente a

produção dessa fruta no Brasil. A Produção Integrada, conforme definição

da IOBC é (IOBC, 1999): “sistema de produção que gera alimentos e

demais produtos de alta qualidade, mediante o uso de recursos naturais e

regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes;

objetiva a garantia da sustentabilidade da produção agrícola, enfatiza o

enfoque do sistema holístico, envolvendo a totalidade ambiental como

unidade básica e o papel central do agroecossistema; o equilíbrio do ciclo

de nutrientes; a preservação e a melhoria da fertilidade do solo e a

manutenção da diversidade ambiental como componentes essenciais do

ecossistema; métodos e técnicas biológico e químico cuidadosamente

equilibrados, levando-se em conta a proteção ambiental, o retorno

econômico e os requisitos sociais.” O que é isto? Nada mais que uma

agricultura feita com ciência, utilizando todos os conhecimentos existentes

na área e exigindo a sua constante evolução.

As Instruções Normativas e Portarias em vigor são (Andrigueto, 2002):

a) A - Instrução Normativa nº 20, de 27/09/2001: Diretrizes Gerais para a

Produção Integrada de Frutas – DGPIF e as Normas Técnicas Gerais para

a Produção Integrada de Frutas – NTGPIF;

b) Instrução Normativa nº 12, de 29/11/2001: Aprovar as definições e con-

ceitos de palavras utilizadas nas DGPIF;

c) Instrução Normativa nº 005, de 02/05/2002: Constituir a Comissão Técni-

ca para a Produção Integrada de Frutas – CTPIF;

d) Portaria nº 144, de 31/07/2002: Portaria do Presidente do INMETRO re-

lativas à avaliação de conformidade da Produção Integrada de Frutas –

SBAC; Regulamento de Avaliação de Conformidade – RAC; Organismos

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

526

de Certificação de Produto – OCP; Organismo de Avaliação de Conformi-

dade – OAC.

e) Instrução Normativa nº 03, de 15/03/2005. Instrução baixada pelo MAPA,

em que aprova as Normas Técnicas Específicas para a Produção Integra-

da de Maracujá.

A Produção Integrada de Maracujá, apresentada como já aprovada

pelo MAPA, foi desenvolvida dentro dos princípios anteriormente definidos e

tomou como base o conhecimento existente, no Brasil, pelos agentes

envolvidos nesta cultura. Para isto, os trabalhos desenvolvidos, no âmbito

da PIF Maracujá, foram realizados tomando-se por base o citado

conhecimento. Por meio de consulta a diferentes técnicos, cientistas,

produtores etc., uma equipe técnica constituída de 58 pessoas foi formada

para definir, em última instância, as diferentes questões. A formação dessa

equipe teve por base a distribuição da cultura no Brasil. O grupo foi

composto de profissionais do Pará, da Bahia, do Rio de Janeiro, de Minas

Gerais e de São Paulo.

Os trabalhos realizados pela equipe estão definidos nos diferentes

documentos relacio- nados às Normas Técnicas Específicas para o

Maracujá. Eles estão inseridos na página do INMETRO:

http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/organismos/pif.asp#maracuja

Neste endereço estão os seguintes assuntos:

Instrução Normativa / SARC nº 003 - 15 de março de 2005

• Grade de Agroquímicos

• Caderneta de Campo

• Caderneta de Pós-Colheita

• Lista de Verificação para Auditoria Inicial

• Lista de Verificação para Auditoria de Campo

• Lista de Verificação para Auditoria de Empacotadoras

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

527

Cada documento tem seu interesse específico e é indispensável à

aplicação adequada da PIF Maracujá. Completando o endereço do

INMETRO as Normas Técnicas Específicas para Maracujá estão inseridas

no portal Toda Fruta cujo endereço é o seguinte:

http://www.todafruta.com.br/todafruta/

mostra_conteudo.asp?conteudo=5909

Nesse endereço, encontram-se as Normas Técnicas Específicas para

maracujá acompanhadas dos mesmos arquivos já definidos no INMETRO

e, ainda, quatro arquivos não inseridos nesse endereço. Os quatro arquivos

são os de número 1, 3, 10 e 11.

Normas Técnicas Específicas

1. Equipe do programa de Produção Integrada de Maracujá – 07 – 2005

2. NTEPIMaracujá – 07 – 2005

3. Pragas e doenças – 07 – 2005

4. Grade de produtos registrados para maracujá – 07 – 2005

5. Caderneta de Campo para Maracujazeiro – 07 – 2005

6. Caderneta de Pós-Colheita para Maracujazeiro – 07 – 2005

7. Lista de Verificação para Auditoria Inicial – 07 – 2005

8. Lista de Verificação para Auditoria de Acompanhamento – 07 – 2005

9. Lista de Verificação para Auditoria de Empacotadora – 07 – 2005

10. Grade de produtos cujo registro emergencial foi solicitado para

maracujazeiro – 07 – 2005

11. Expressões PIF – 07 – 2005

A seguir são apresentados cada arquivo citado:

1. Equipe - Os membros constituintes da equipe têm sua origem em diferen-

tes estados e são cientistas, assistentes técnicos, produtores, dirigentes

de entidades etc., sendo que, em quaisquer das categorias são pessoas

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

528

diretamente envolvidas com a cultura do maracujá. Sua participação deu-

se pela aceitação de convite formulado pelo Grupo Gestor.

2. NTEPIMaracujá – Apresenta as normas técnicas específicas para a cultu-

ra de maracujá, sendo, conforme padronizado, divididas em 15 áreas

temáticas. Os diferentes focos das diversas áreas temáticas abrangem,

de modo completo, as diferentes exigências da cultura de maracujá visan-

do à produção dentro dos objetivos da produção integrada, conforme já

definidos.

3. Pragas e doenças – O conhecimento de pragas {pragas, doenças

(bacterianas, de vírus etc., nematóide, etc.)} é fundamental ao produtor.

São, por isto, listados os problemas atuais mais marcantes para que, por

ocasião da capacitação, mantenha-se, sempre o mesmo foco.

4. Grade de produtos registrados para maracujá – É apresentada a lista

dos agrotóxicos registrados para a cultura do maracujá. Embora sejam os

permitidos, não são suficientes para que se estabeleça, com eles, uma

cultura de maracujá de conformidade com as exigências da produção

integrada. Em função disso, solicitou-se registro emergencial ao MAPA,

com os produtos listados no arquivo “10 – Grade de produtos cujo regis-

tro emergencial foi solicitado para maracujazeiro”. Esse trabalho será de-

senvolvido tão logo seja autorizado. É fundamental.

5. Caderneta de Campo para Maracujazeiro –É um documento fundamental

para que se tenha comprovado o estabelecimento da produção integra-

da. Nesse documento, serão, diariamente anotadas, todas as atividades

realizadas na cultura, bem como quem as realizou, dia e hora, equipa-

mento utilizado, produtos aplicados, colheitas efetuadas. Com base nes-

se trabalho, o produtor poderá demonstrar o que fez, por meio de um

monitoramento reconhecido por possíveis compradores e dotado de fé

pública. Esse documento, guardado e com acesso disponível durante todo

o período de consumo dos produtos – in natura ou industrializados - per-

mitirá ao consumidor ter ciência, em qualquer momento, do que ocorreu

na cultura, caso isso se faça necessário. Com isso, o produtor poderá ter

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

529

mais acesso ao mercado. Portanto, o produto atende às diferentes exi-

gências de rastreabilidade.

6. Caderneta de Pós-Colheita para Maracujazeiro – Com objetivo semelhan-

te à caderneta de campo, e completando-a no que diz respeito à pós-

colheita, essa caderneta completa as informações que o consumidor pre-

cisa, levando a ele o que foi feito depois da saída da produção da área

agrícola. É documento oficial e deve ser guardado e ficar à disposição dos

consumidores. Novamente, o produto atende às exigências da

rastreabilidade.

7. Lista de Verificação – Os três documentos seguintes – Lista de Verifica-

ção da Auditoria Inicial, Lista de Verificação para Auditoria de Acompa-

nhamento, Lista de Verificação para Auditoria de Empacotadora – são

documentos produzidos pela empresa responsável pela validação de to-

das as informações prestadas pelo produtor ao consumidor, com a finali-

dade de dizer a ele que aquele produto – maracujá produzido em produ-

ção integrada, seja in natura ou industrializado – está em condições ade-

quadas de consumo e foi produzido sem destruir o meio ambiente. Esse é

um ponto de venda importante. Deve-se observar que esses documen-

tos, produzidos por um Organismo de Avaliação de Conformidade – OAC,

comprovam que aquele produto foi obtido seguindo as diferentes exigên-

cias para a produção integrada de maracujá.

8. Expressões PIF – Esse arquivo visa levar ao produtor/consumidor a termi-

nologia da produção integrada, com a finalidade de evitar possíveis in-

terpretações dúbias.

ConclusõesGostaríamos de enfatizar a importância do sistema em implantação

enunciando a seguinte frase: Produção integrada de frutas é um sistema

que busca a qualidade com responsabilidade social e ambiental e também

uma ferramenta disponibilizada ao setor produtivo para se manter nos

mercados e possibilitar abertura de janelas de oportunidade – ark/jra.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

530

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Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

531

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Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

532

AnexoINSTRUÇÃO NORMATIVA/SDC Nº 003,

DE 15 DE MARÇO DE 2005.

O Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e

Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III, do art. 11,

do Decreto nº 4.629, de 21 de março de 2003, tendo em vista o disposto no

art. 3º, inciso I, e art. 4º, da Instrução Normativa Ministerial nº 20, de 27 de

setembro de 2001, e o que consta do Processo nº 21000.000199/2005-69,

resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada

de Maracujá - NTEPIMaracujá, conforme consta do Anexo.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

MÁRCIO PORTOCARRERO

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s),

fitot

oxem

ias

e se

usin

imig

os n

atur

ais.

9. C

once

itos

e té

cnic

asd

o M

anej

o In

teg

rad

od

e P

rag

as -

MIP

.10

. P

roce

dim

ento

s d

eam

ostr

agem

par

a an

ális

ed

e re

síd

uos

de

agro

tóxi

cos.

11.

Técn

icas

de

irrig

ação

adeq

uad

as à

cul

tura

do

mar

acu

já.

12.

Pro

cess

os d

e co

lhei

tad

o m

arac

ujá.

13.

Trat

amen

tos

pós-

colh

eita

.

1.2.

Com

erci

aliz

ação

Cap

acita

r o

pro

dut

or e

m:

1. P

roce

ssos

e lo

gís

tica

de

com

erci

aliz

ação

de

insu

mos

e d

a p

rod

ução

.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

536

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

1.3.

Pro

cess

os d

eC

apac

itaçã

o té

cnic

a em

:em

pac

ota

do

ras

e1.

Pro

ced

imen

tos

de

seg

uran

ça a

limen

tar

hig

iene

pes

soal

e d

oam

bie

nte.

2. C

ritér

ios

de

log

ístic

a,se

gur

ança

alim

enta

r e

pro

ced

imen

tos

de

emp

aco

tad

ora

s e

pro

cess

ado

ras.

3. P

roce

ssam

ento

eem

pac

otam

ento

.

1.4.

Seg

uran

ça n

o1.

Cap

acita

ção

técn

ica

emtr

abal

hose

gur

ança

do

trab

alho

,co

nfor

me

leg

isla

ção

vig

ente

, inc

lusi

ve e

m u

sod

e E

qui

pam

ento

s d

eP

rote

ção

Ind

ivid

ual

– E

PI,

nas

ativ

idad

es d

eca

libra

ção

e, e

m u

tiliz

ação

de

equi

pam

ento

s d

eap

licaç

ão d

e p

rod

utos

fitos

sani

tário

s.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

537

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

1.5.

Ed

ucaç

ão1.

Cap

acita

ção

técn

ica

amb

ient

alco

ntín

ua e

m:

1.1.

Ges

tão

dos

rec

urso

sna

tura

is (

solo

, ág

ua,

flora

e fa

una)

na

área

de

pro

du

ção

.1.

2. Q

uest

ões

rela

cion

adas

ao d

esen

volv

imen

to d

eag

ricul

tura

sus

tent

ável

.

2.

OR

GA

NIZ

ÃO

DE

PR

OD

UTO

RE

S

2.1

Inse

rção

na

1. In

serç

ão e

m s

iste

ma

cad

eia

pro

dut

iva

de

de

pro

duç

ão n

o co

ntex

tom

arac

ujá

da

PIM

arac

ujá

e em

pro

cess

os d

e in

teg

raçã

od

a ca

dei

a p

rod

utiv

a d

om

arac

ujá

.2.

Cap

acita

ção

técn

ica

eco

ntin

uad

a d

o p

rod

utor

em g

eren

ciam

ento

da

PIM

arac

ujá

visa

ndo

inse

rção

em

sis

tem

a d

eor

gan

izaç

ão d

e p

rod

utor

es(a

ssoc

iaçõ

es,

coop

erat

ivas

, núc

leos

eg

rup

os i

nteg

rad

os d

ep

rod

uto

res)

.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

538

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

2.2.

Def

iniç

ão d

e1.

Con

sid

erar

peq

ueno

peq

ueno

pro

dut

or

pro

dut

or a

que

le q

uep

ossu

ir ár

ea d

e m

arac

ujá

igua

l ou

infe

rior

a 12

ha.

2.3

Ass

ocia

tivis

mo

1. V

incu

laçã

o d

o p

rod

utor

aum

a en

tidad

e d

e cl

asse

ou

aum

a as

soci

ação

env

olvi

da

em P

I M

arac

ujá.

3. R

EC

UR

SO

SN

AT

UR

AIS

3.1

Pla

neja

men

to1.

Org

aniz

ar a

ativ

idad

e1.

Man

uten

ção

de

área

s co

m1.

Usa

r m

adei

ra o

rigin

ada

amb

ient

ald

o si

stem

a p

rod

utiv

o d

eco

ber

tura

veg

etal

par

ad

e re

serv

a le

gal

.ac

ord

o co

m a

reg

ião,

abrig

o d

e or

gan

ism

osre

spei

tand

o su

as f

unçõ

esb

enéf

icos

, ju

nto

à ár

ea d

eec

ológ

icas

de

form

a a

Pro

duç

ão I

nteg

rad

a.p

rom

over

o2.

Rea

lizar

o p

lane

jam

ento

des

envo

lvim

ento

amb

ient

al d

a p

rop

ried

ade

sust

entá

vel,

no c

onte

xto

agrí

cola

.d

a P

IMar

acuj

á, m

edia

nte

3. U

sar

mad

eira

pro

veni

ente

a ex

ecuç

ão,

cont

role

e a

de

área

ref

lore

stad

a ou

aval

iaçã

o d

e aç

ões

sub

met

ida

a m

anej

od

irig

idas

à p

reve

nção

esu

sten

táve

l.ou

cor

reçã

o d

e p

rob

lem

asam

bie

ntai

s (s

olo,

ág

ua,

pla

nta

e ho

mem

).

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

539

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

3.2.

Pro

cess

os d

e1.

Con

trol

e d

a q

ualid

ade

da

mon

itora

men

toág

ua p

ara

irrig

ação

, em

amb

ient

alre

laçã

o a

met

ais

pes

ados

,sa

is, n

itrat

os e

con

tam

inaç

ãob

ioló

gic

a.2.

Ela

bo

raçã

o d

e in

vent

ário

em p

rog

ram

as d

eva

loriz

ação

da

faun

a e

flora

auxi

liare

s.

4. M

ATE

RIA

LP

RO

PA

GA

TIV

O

4.1.

Sem

ente

s e

1. U

tiliz

ar m

ater

ial s

adio

e1.

Util

izar

var

ied

ades

1. T

rans

itar

mat

eria

lm

udas

adap

tad

o à

reg

ião,

com

resi

sten

tes

ou to

lera

ntes

pro

pag

ativ

o se

m a

reg

istr

o d

e p

roce

dên

cia

às e

nfer

mid

ades

com

pet

ente

cred

enci

ada

e co

md

e im

por

tânc

ia e

conô

mic

a.au

toriz

ação

, co

nfor

me

cert

ifica

do

fitos

sani

tário

,le

gis

laçã

o vi

gen

te.

conf

orm

e le

gis

laçã

ovi

gen

te.

5. I

MP

LAN

TAÇ

ÃO

DE

PO

MA

RE

S

5.1.

Tal

hões

1. D

ivid

ir a

cultu

ra e

mta

lhõe

s, c

onfo

rme

def

iniç

ão a

pre

sent

ada

em “

Exp

ress

ões

PIF

”.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

540

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

5.2.

Loc

aliz

ação

1. O

bse

rvar

as

cond

içõe

s1.

Evi

tar

área

s m

al1.

Im

pla

ntar

tal

hão

1. I

nsta

lar

pom

ar e

md

e ap

tidão

ed

afo-

clim

átic

ave

ntila

das

.co

ntíg

uo a

talh

ão c

om á

reas

que

ten

ham

e co

mp

atib

ilid

ade

com

os

2. P

lant

io e

m s

olo

com

boa

mai

s d

e 30

dia

s d

eap

rese

ntad

o m

orte

req

uisi

tos

da

cultu

ra d

ed

rena

gem

, nã

o su

jeito

a.

tran

spla

ntio

.p

reco

ce (

pat

óg

eno

sm

arac

ujá

e d

o m

erca

do.

ench

arca

men

to2.

Man

ter

talh

ões

de

solo

).2.

Elim

inar

tod

os o

s re

stos

dec

aden

tes.

veg

etat

ivos

de

pla

ntio

san

terio

res

de

mar

acuj

áex

iste

ntes

na

área

de

imp

lant

ação

do

pom

ar.

5.3.

Que

bra

-ven

to1.

Pla

ntio

s d

e q

ueb

ra-v

ento

sem

áre

a d

e ve

ntos

for

tes.

2. P

rovi

den

ciar

o p

lant

ioan

teci

pad

o d

e q

ueb

ra-

vent

os,

par

a q

ue e

stej

acr

esci

do

na o

casi

ão d

efo

rmaç

ão e

pro

duç

ão d

acu

ltura

.3.

Pre

ferir

o p

lant

io d

ees

péc

ies

de

cres

cim

ento

ráp

ido,

com

o os

cap

ins

‘ele

fant

e’,

‘nap

ier’

,‘c

amer

um’

ou q

ue a

trai

amas

ab

elha

s m

aman

gav

as.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

541

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

5.4.

Sis

tem

a d

e1.

Na

def

iniç

ão d

o1.

Inc

orp

orar

mat

éria

pla

ntio

esp

açam

ento

na

rua

org

ânic

a d

evid

amen

teob

serv

ar a

nec

essi

dad

ecu

rtid

a em

pré

-pla

ntio

.d

e se

rea

lizar

elim

inaç

ão2.

Ad

otar

o e

spaç

amen

to d

ed

as p

lant

as i

nfec

tad

as1

a 5

met

ros

entr

e p

lant

as e

qua

ndo

da

ocor

rênc

ia d

od

e 2

a 4

met

ros

entr

e as

‘víru

s-d

o-en

dur

ecim

ento

ruas

.d

o-f

ruto

’ (P

WV

).2.

Elim

inar

tod

o e

qua

l-3.

No

caso

de

pla

ntio

s em

que

r m

ater

ial

veg

etal

de

sulc

os d

e 15

-25

cm d

ep

lant

ios

de

mar

acuj

áp

rofu

nd

idad

e,an

terio

res,

cuj

o ci

clo

com

ple

men

tand

o,

pro

dut

ivo

já e

stá

man

ualm

ente

, ad

evid

amen

te t

erm

inad

o.p

rofu

ndid

ade

no l

ocal

da

3. O

bse

rvar

os

fato

res

cova

par

a 40

cm

; no

cas

od

e d

ensi

dad

e d

e p

lant

io,

de

se f

azer

uso

, ap

enas

, d

ed

e co

mp

atib

ilid

ade

com

cova

s, u

sar

as d

imen

sões

:re

qui

sito

s d

e co

ntro

le d

e40

*40*

40 c

m.

pra

gas

e d

e p

rod

utiv

idad

ee

qua

lidad

e d

o m

arac

ujá.

4. O

pla

ntio

das

mud

asd

eve

ser

em li

nhas

per

pen

dic

ular

es a

o se

ntid

od

o d

ecliv

e d

o te

rren

o,te

ndo

o cu

idad

o d

e se

adot

ar p

rátic

as d

eco

nser

vaçã

o d

o so

lo.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

542

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

5.4.

Sis

tem

a d

e5.

Man

ter

a co

va d

e p

lan-

pla

ntio

tio li

gei

ram

ente

ele

vad

a,p

ara

evita

r o

afog

amen

tod

o co

lo d

a p

lant

a.

5.5.

Sis

tem

a d

e1.

Pro

pic

iar

boa

cond

ução

dis

trib

uiçã

o d

os r

amos

,d

e m

odo

a fa

cilit

ar o

str

atos

cul

tura

is e

per

miti

rm

elho

r ins

olaç

ão d

osra

mos

pro

dut

ivos

.

6. N

UTR

IÇÃ

O D

EP

LAN

TA

S

6.1.

Fer

tiliz

ação

e1.

Rea

lizar

a p

révi

a an

ális

e1.

Est

abel

ecer

pro

gra

ma

de

1. P

roce

der

à a

plic

ação

corr

eção

da

acid

ezq

uím

ica

do

solo

e r

epet

i-la

adub

ação

, co

nfor

me

de

fert

iliza

ntes

ean

ualm

ente

, a

fim d

e se

rre

qui

sito

s té

cnic

os d

eco

rret

ivos

não

efet

uad

a ca

lag

em e

pro

dut

ivid

ade

e q

ualid

ade

reg

istr

ados

, se

mad

ubaç

ão c

om b

ase

nas

asso

ciad

os a

ind

icad

ores

de

ind

icaç

ão a

gro

nôm

ica,

nece

ssid

ades

ap

onta

das

.an

ális

es d

e so

lo e

da

pla

nta,

conf

orm

e le

gis

laçã

o2.

Inc

orp

oraç

ão p

révi

am

edia

nte

rece

ituár

iovi

gen

te.

de

corr

etiv

os a

ntes

do

agro

nôm

ico.

2. C

olo

car

em r

isco

os

tran

spla

ntio

.2.

Lev

ar e

m c

onta

a e

xtra

ção

lenç

óis

sub

terr

âneo

s3.

Ad

otar

téc

nica

s q

ued

e nu

trie

ntes

e a

s p

erd

asp

or c

onta

min

açõe

sm

inim

izem

per

das

por

dur

ante

o c

iclo

ag

rícol

a.q

uím

ica

e b

ioló

gic

a,lix

ivia

ção,

vol

atili

zaçã

o,es

pec

ialm

ente

, nitr

atos

eros

ão e

out

ras.

e m

etai

s p

esad

os.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

543

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

7.M

AN

EJO

DO

SO

LO

7.1.

Man

ejo

da

1. C

ontr

olar

pro

cess

o d

e1.

Faze

r ro

çad

as o

u ca

pin

as1.

Util

izar

qua

lque

r1.

Usa

r he

rbic

idas

pós

-co

ber

tura

do

solo

eros

ão e

pro

ver

a m

elho

riana

linh

a, r

esp

eita

ndo

equi

pam

ento

que

emer

gen

tes

reg

istr

ados

,d

as c

ond

içõe

s b

ioló

gic

asd

istâ

ncia

de

seg

uran

ça p

ara

pro

voq

ue a

com

jato

diri

gid

o na

do

solo

.q

ue o

eq

uip

amen

to n

ãod

eses

trut

uraç

ão d

olin

ha.

atin

ja a

pla

nta;

se

solo

(ex

: en

xad

ane

cess

ário

, co

m r

oçad

eira

,ro

tativ

a, g

rad

e).

nas

entr

elin

has.

2. E

limin

ar a

s es

péc

ies

2. T

omar

esp

ecia

l cu

idad

o2.

Man

ter

inva

sora

sho

sped

eira

s d

e p

rag

as d

one

ssas

op

eraç

ões,

a f

im d

ese

m o

dev

ido

man

ejo.

mar

acuj

á ou

de

veto

res

de

evita

r fe

rimen

tos

nas

pla

ntas

víru

s q

ue a

taca

m a

cul

tura

.d

e m

arac

ujá.

7.2.

Con

trol

e d

e1.

Util

izar

som

ente

1. A

plic

ar h

erb

icid

as1.

Util

izar

pla

ntas

infe

stan

tes

herb

icid

as r

egis

trad

os e

em á

rea

tota

l, ex

ceto

exce

pci

onal

men

tep

erm

itid

os p

ara

par

a p

lant

io d

ireto

. h

erb

icid

as p

ré-

PIM

arac

ujá

e m

edia

nte

emer

gen

tes

em á

reas

rece

ituár

io a

gro

nôm

ico.

loca

lizad

as,m

edia

nte

2. U

tiliz

ar e

stra

tég

ias

que

2. C

ontr

olar

o m

ato

just

ifica

tiva

técn

ica.

min

imiz

em s

ua u

tiliz

ação

excl

usiv

amen

te c

omd

entr

o d

o an

o ag

rícol

a.eq

uip

amen

tos

que

3. P

roce

der

ao

reg

istr

ore

volv

am o

sol

o.d

as a

plic

açõe

s no

cad

erno

de

cam

po.

4. R

esp

eita

r o

per

íod

o d

eca

rênc

ia p

ara

colh

eita

.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

544

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

8. I

RR

IGA

ÇÃ

O

8.1.

Cul

tivo

irrig

ado

1. A

sseg

urar

o u

so d

e1.

Util

izar

sis

tem

as d

e1.

Util

izar

ág

ua p

ara

água

de

irrig

ação

irrig

ação

sub

-cop

a q

ueirr

igaç

ão q

ue n

ãom

edia

nte

outo

rga.

pro

mov

am m

aior

efic

iênc

iaat

end

a ao

s p

adrõ

es2.

Con

trol

ar a

qua

ntid

ade

no u

so d

a ág

ua.

técn

icos

da

cultu

ra.

de

água

ap

licad

a no

sol

o:2.

Util

izar

fer

tirrig

ação

2.1.

Ad

min

istr

ar a

conf

orm

e re

qui

sito

s d

aq

uant

idad

e em

fun

ção

do

cultu

ra.

bal

anço

híd

rico,

cap

acid

ade

de

rete

nção

do

solo

e d

a d

eman

da

da

cultu

ra.

2.2.

Mon

itora

r o

teor

de

sais

e a

pre

senç

a d

esu

bst

ânci

as p

olue

ntes

na

água

de

irrig

ação

.

9. M

AN

EJO

DA

PAR

TE A

ÉR

EA

9.1.

Téc

nica

s d

e1.

Pro

ced

er a

co

nduç

ãom

anej

od

a p

lant

a p

ara

o eq

uilíb

rioen

tre

a at

ivid

ade

veg

etat

iva

e p

rod

ução

reg

ular

.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

545

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

9.1.

Téc

nica

s d

e2.

Pro

pic

iar

boa

man

ejo

dis

trib

uiçã

o d

os r

amos

, d

em

odo

a fa

cilit

ar o

s tr

atos

cultu

rais

e p

erm

itir

mel

hor

inso

laçã

o d

os r

amos

pro

dut

ivos

.

9.2.

Pod

a d

e1.

Con

duz

ir a

pla

nta

emfo

rmaç

ãoha

ste

únic

a, d

esb

rota

ndo

per

iod

icam

ente

, at

é q

ueul

trap

asse

o a

ram

esu

per

ior

de

sust

enta

ção.

9.3.

Pol

iniz

ação

1. R

ealiz

ar p

olin

izaç

ãoar

tific

ial.

10.

PR

OTE

ÇÃ

OIN

TEG

RA

DA

DA

PLA

NT

A

10.1

. C

ontr

ole

de

1. A

valia

r e

reg

istr

ar1.

Evi

tar

as p

ulve

rizaç

ões

no

pra

gas

sem

anal

men

te a

inci

dên

cia

per

íod

o d

e ab

ertu

ra d

asd

e p

rag

as,

atra

vés

de

flore

s vi

sand

o p

rese

rvar

os

mon

itora

men

to.

inse

tos

pol

iniz

ador

es.

2. U

tiliz

ar a

s té

cnic

as2.

Em

pre

gar

pro

dut

os

mai

sp

reco

niza

das

no

MIP

.se

letiv

os e

de

men

or3.

Dar

pri

ori

dad

e a

toxi

cid

ade

e p

ersi

stên

cia,

mét

odos

cul

tura

is e

par

a m

aior

seg

uran

ça a

ob

ioló

gic

os.

amb

ient

e e

ao a

plic

ador

.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

546

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

10.1

. C

ontr

ole

de

4. Q

uand

o n

eces

sári

o o

3. C

olab

orar

par

a a

pra

gas

uso

de

agro

tóxi

cos,

util

izar

imp

lant

ação

de

infr

a-p

rod

utos

reg

istr

ados

,es

trut

ura

nece

ssár

ia a

om

edia

nte

rece

ituár

iom

onito

ram

ento

das

agro

nôm

ico,

con

form

eco

ndiç

ões

agro

-clim

átic

asle

gis

laçã

o vi

gen

te.

par

a o

man

ejo

das

pra

gas

.4.

Par

a ev

itar

des

envo

lvim

ento

de

resi

stên

cia

de

pra

gas

util

izar

pro

dut

os

de

dife

rent

esg

rup

os q

uím

icos

com

ocr

itério

de

rota

ção.

10.2

. Li

mp

eza

do

1.U

sar

ferr

amen

tas

1.

Efe

tuar

a r

emo

ção

e1.

Efe

tuar

des

bro

tap

om

arad

equa

das

nas

op

eraç

ões

des

trui

ção

de

órg

ãos

da

com

as

unha

s.d

e p

oda

e d

esb

rota

.p

arte

aér

ea d

oent

es a

fim

de

imp

edir

a d

isse

min

ação

de

doe

nça.

Tod

o o

mat

eria

lve

get

al,

ao s

er e

limin

ado,

dev

e se

r re

colh

ido

em u

msa

co e

leva

do

par

a fo

ra d

op

omar

, on

de

dev

e se

rd

estr

uíd

o.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

547

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

10.2

. Li

mp

eza

do

2. E

rrad

icar

pla

ntas

com

po

mar

sint

omas

de

doe

nças

de

difí

cil c

ontr

ole,

tais

com

ovi

rose

s, ‘

fusa

riose

’, ‘m

urch

ab

acte

riana

’, to

man

do

bas

tant

e cu

idad

o, p

ara

não

pro

voca

r, p

or c

onta

to d

efe

rram

enta

s, a

dis

sem

inaç

ão

das

mes

mas

.

10.3

. Fe

rram

enta

s e.

1.

Ass

egur

ar q

ue e

stes

veíc

ulos

estã

o se

ndo

utili

zad

os e

mla

vour

a sa

dia

. D

epoi

s d

aut

iliza

ção

em c

ada

pla

nta,

efet

uar

a d

esin

fest

ação

da

ferr

amen

ta c

om p

rod

uto

com

prov

adam

ente

efic

ient

e.2.

Dia

nte

da

inci

dên

cia

de

mur

chas

ou

pod

ridõe

s d

eco

lo e

rai

z, d

esin

fest

arp

neus

de

veíc

ulos

eca

lçad

os d

as p

esso

as q

uetr

ansi

tare

m p

elo

pom

ar.

10.4

. P

rod

utos

1. U

tiliz

ar p

rod

utos

1. U

tiliz

ar in

form

açõe

sfit

ossa

nitá

rios

quí

mic

os r

egis

trad

os,

ger

adas

em

Est

açõe

s d

em

edia

nte

rece

ituár

ioA

viso

s p

ara

orie

ntar

os

agro

nôm

ico,

con

form

ep

roce

dim

ento

s so

bre

leg

isla

ção

vig

ente

.tr

atam

ento

s co

m a

gro

tóxi

cos

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

548

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

10.4

. P

rod

utos

2. U

tiliz

ar s

iste

mas

2. P

roce

der

tra

tam

ento

sfit

ossa

nitá

rios

adeq

uad

os

de

dire

cion

ados

,am

ostr

agem

e d

iag

nóst

ico

esp

ecifi

cam

ente

, aos

loca

isp

ara

tom

ada

de

dec

isõe

son

de

as p

rag

as p

rovo

cam

em fu

nção

dos

nív

eis

dan

os.

mín

imos

de

inte

rven

ção.

3. U

tiliz

ar o

s in

dic

ado

res

de

mon

itora

men

to d

ep

rag

as p

ara

def

inir

ane

cess

idad

e d

e ap

licaç

ãod

e ag

rotó

xico

s.

10.5

. P

rep

aro

de

1. E

fetu

ar p

ulve

rizaç

ões

1. P

roce

der

aca

ldas

e a

plic

ação

bas

ead

as e

mm

anip

ulaç

ão e

de

pro

dut

osm

onito

ram

ento

s so

men

teap

licaç

ão d

efit

ossa

nitá

rios

em á

reas

em

nív

eis

críti

cos

agro

tóxi

cos

nad

e in

fest

ação

; so

b r

isco

sp

rese

nça

de

cria

nças

,d

e ep

idem

ias

ou s

urto

,p

esso

as s

em E

PI e

pul

veriz

ar e

m t

oda

a ár

eaan

imai

s d

omés

ticos

.co

mo

med

ida

pre

vent

iva.

2. O

bed

ecer

às

2. D

esca

rtar

res

tos

de

reco

men

daç

ões

técn

icas

agro

tóxi

cos

e d

e ca

lda,

sob

re m

anip

ulaç

ão d

eb

em c

omo,

lava

rp

rod

utos

e o

per

ação

de

equi

pam

ento

s em

equi

pam

ento

s, c

onfo

rme

font

es d

e ág

ua,

leg

isla

ção

vig

ente

.ria

chos

, la

gos

, et

c.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

549

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

10.5

. P

rep

aro

de

cal-

3. O

bed

ecer

,3.

Pul

veriz

ar d

uran

te a

ldas

e a

plic

ação

de

rigor

osam

ente

, a

rece

itaoc

orrê

ncia

de

vent

ospr

odut

os fi

toss

anitá

rios

agro

nôm

ica.

fort

es.

10.6

. E

qui

pam

ento

s d

e1.

Pro

ced

er à

man

uten

ção

1. T

er e

m m

ãos

apar

elho

s1.

Usa

r eq

uip

amen

tos

aplic

ação

de

pro

dut

ose

a ca

libra

ção

per

iód

ica,

par

a ca

libra

ção

de

des

calib

rad

os e

/ou

fitos

sani

tário

sno

mín

imo

anua

lmen

te,

pul

veriz

ador

es,

com

oco

m d

efei

tos

utili

zand

o m

étod

os e

man

ômet

ros

de

bic

o e

mec

ânic

os o

u q

ueté

cnic

as in

tern

acio

nal-

pro

veta

s p

lást

icas

.ap

rese

ntem

fal

has

que

men

te r

econ

heci

das

.co

mp

rom

etam

a2.

Os

op

erad

ore

s d

evem

efic

iênc

ia d

os p

rod

utos

utili

zar

equi

pam

ento

de

fitos

sani

tário

s, a

saú

de

pro

teçã

o in

div

idua

l,d

o op

erad

or e

o m

eio

conf

orm

e o

man

ual d

eam

bie

nte.

Pre

venç

ão d

e A

cid

ente

sno

Tra

bal

ho c

omA

gro

tóxi

cos.

10.7

. A

rmaz

enam

ento

1. A

rmaz

enar

pro

dut

os

1. C

olab

orar

na

org

aniz

ação

1. M

ante

r es

toq

ue d

ee

des

cart

e d

efit

ossa

nitá

rios

em lo

cal

de

cent

ros

reg

iona

is d

eag

rotó

xico

s se

mem

bal

agen

s d

ead

equ

ado

.re

colh

imen

to d

e em

bal

agen

sob

edec

er à

s no

rmas

pro

dut

os

2. M

ante

r re

gis

tro

do

par

a o

seu

dev

ido

de

seg

uran

ça.

fitos

sani

tário

ses

toq

ue,

par

a fin

s d

etr

atam

ento

, em

con

junt

o2.

Ab

and

onar

rast

reab

ilid

ade.

com

pre

feitu

ras,

sec

reta

rias

emb

alag

ens

e re

stos

3.

Faz

er a

trí

plic

ed

e ag

ricul

tura

e a

ssoc

iaçõ

esd

e m

ater

iais

e p

rod

utos

lava

gem

, co

nfor

me

o tip

od

e p

rod

utor

es e

agro

tóxi

cos

emd

e em

bal

agem

e,

após

ad

istr

ibui

do

res.

qua

lque

r tip

o d

e ár

eas.

inut

iliza

ção,

enc

amin

har

ace

ntro

s d

e d

estr

uiçã

o e

reci

clag

em,

de

acor

do

com

a le

gis

laçã

o vi

gen

te.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

550

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

11.

CO

LHE

ITA

EP

ÓS

-CO

LHE

ITA

11.1

.Téc

nica

s d

e1.

Par

a a

pro

duç

ão1

. Tr

ansp

orta

r os

fru

tos

1. A

plic

ar p

rod

uto

s1.

Man

ter

frut

os d

e p

rod

u-co

lhei

tad

estin

ada

ao m

erca

do

de

colh

idos

e e

ntre

gá-

los

naq

uím

icos

sem

o d

evid

oão

int

egra

da

em c

onju

nto

frut

as f

resc

as,

colh

er a

ntes

emp

acot

ador

a em

, no

reg

istr

o, c

onfo

rme

com

os

de

outr

os s

iste

mas

de

cair,

de

acor

do

com

as

máx

imo,

12

hora

s ap

ós a

leg

isla

ção

vig

ente

.d

e p

rod

ução

ou

mes

mo

norm

as d

e cl

assi

ficaç

ão d

aco

lhei

ta.

2. M

istu

rar

nas

caix

as,

outr

os p

rod

utos

, d

esd

eP

IMar

acu

já.

2. F

ruto

s d

estin

ados

àfr

utos

ob

tidos

da

área

sq

ue d

evid

amen

te i

den

tifi-

2. C

onsi

der

ar o

per

íod

o d

ein

dus

tria

lizaç

ão p

odem

ser

com

pro

duç

ão i

nteg

rad

ad

os,

sep

arad

as e

ass

egu-

carê

ncia

dos

pro

dut

osre

colh

idos

do

chão

, no

de

mar

acuj

á co

m f

ruto

sd

os o

s p

roce

dim

ento

sfit

ossa

nitá

rios

ao c

olhe

rm

ínim

o um

a ve

z p

or d

e ár

eas

com

out

ros

cont

ra r

isco

s d

eos

Fru

tos.

sem

ana.

sis

tem

as d

e p

rod

ução

.co

ntam

inaç

ão.

3. P

rote

ger

os

frut

os

3. R

etira

r d

o p

omar

eco

lhid

os d

as in

tem

pér

ies

ed

esca

rtar

os

frut

os v

erd

esd

a in

cid

ênci

a d

a lu

z so

lar.

caíd

os e

os

pod

res.

4. T

omar

cui

dad

os e

spe-

ciai

s p

ara

não

pro

voca

rfe

rimen

tos

na c

asca

, no

caso

de

frut

as d

estin

adas

ao c

onsu

mo

“in

natu

ra”.

5. F

ruto

s co

lhid

os p

ara

cons

umo

“in

natu

ra”

dev

em s

er c

oloc

ados

, d

eim

edia

to,

em c

onte

ntor

esq

ue p

erm

itam

hig

ieni

zaçã

oe

que

os

pro

teja

m d

ed

anos

e d

o co

ntat

o co

mo

solo

.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

551

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

11.1

. Té

cnic

as d

e6.

Pro

ced

er a

hig

ieni

zaçã

oco

lhei

tad

e eq

uip

amen

tos

e ca

ixas

,co

nfor

me

norm

as v

igen

tes.

7. O

s co

lhed

ores

dev

erão

esta

r em

boa

s co

ndiç

ões

de

saúd

e e

obse

rvar

cuid

ados

de

hig

iene

pes

soal

.

11.2

. Id

entif

icaç

ão1.

Id

entif

icar

cad

a lo

te d

ed

os lo

tes

de

colh

eita

acor

do

com

a p

rod

ução

inte

gra

da,

con

stan

do:

dat

ad

e co

lhei

ta,

varie

dad

e,no

me

da

pro

prie

dad

e,nú

mer

o d

a p

arce

la,

resp

onsá

vel p

ela

colh

eita

,d

e m

odo

a as

seg

urar

ara

stre

abili

dad

e d

o p

rod

uto.

12.

AN

ÁLI

SE

S D

ER

ES

ÍDU

OS

12.1

. A

mos

trag

em1.

Per

miti

r a

cole

ta d

e1.

Rea

lizar

a a

mos

trag

emp

ara

anál

ise

amos

tras

de

frut

os p

ara

atra

vés

de

gru

pos

de

anál

ise

em la

bor

atór

ios

pro

dut

ores

vis

and

o a

cred

enci

ados

pel

ore

duç

ão d

os c

usto

sM

inis

tério

da

Ag

ricul

tura

.la

bor

ator

iais

.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

552

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

12.1

. A

mos

trag

em2.

As

cole

tas

de

amos

tras

par

a an

ális

ese

rão

feita

s ao

aca

so,

abra

ngen

do

o m

ínim

o d

e10

% d

o to

tal d

as p

arce

las

de

cad

a p

rod

utor

ou

de

gru

pos

de

peq

ueno

sp

rod

uto

res.

13.

PR

OC

ES

SO

S D

EE

MP

AC

OTA

DO

RA

S

13.1

. Té

cnic

as d

e1.

Id

entif

icar

cad

a lo

te1.

Pro

ced

er a

exe

cuçã

opó

s-co

lhei

taq

uant

o à

pro

ced

ênci

a,si

mul

tâne

a d

os(e

mp

aco

tad

ora

;p

eso,

dat

a e

hora

de

pro

cess

os d

ein

dús

tria

).ch

egad

a, p

ara

sub

sid

iar

aem

pac

otam

ento

de

ord

em d

e m

anus

eio

efr

utos

da

PIM

arac

ujá

asse

gur

ar a

ras

trea

bili

dad

eco

m o

s d

e ou

tros

do

pro

dut

o.si

stem

as d

e p

rod

ução

.2.

No

caso

de

emp

acot

ador

as,

clas

sific

aras

fru

tas

de

acor

do

com

as

norm

as d

e cl

assi

ficaç

ão d

aP

IMar

acu

já.

13.2

. E

stoc

agem

,1.

Ob

edec

er à

s no

rmas

1. R

ealiz

ar o

tra

nsp

orte

em

1. A

rmaz

enar

fru

tos

pro

-ex

ped

ição

eté

cnic

as d

e tr

ansp

orte

eve

ícul

os e

eq

uip

amen

tos

veni

ente

s d

o si

stem

atr

ansp

ort

ear

maz

enam

ento

, co

map

rop

riad

os,

conf

orm

eP

IMar

acuj

á co

m f

ruto

svi

stas

à p

rese

rvaç

ão d

osre

qui

sito

s d

o m

arac

ujá.

de

outr

os s

iste

mas

de

fato

res

de

qua

lidad

e d

op

rod

ução

dev

idam

ente

mar

acu

já.

sepa

rado

s e

iden

tific

ados

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

553

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

13.2

. E

stoc

agem

,2.

Arm

azen

ar n

a câ

mar

a2.

Col

etar

am

ostr

as p

ara

2. A

rmaz

enar

, na

mes

ma

exp

ediç

ão e

fria

ap

enas

fru

tos

obtid

osm

onito

ram

ento

da

câm

ara

fria

, su

cos

tran

spo

rte

den

tro

do

sist

ema

de

qua

lidad

e.p

rove

nien

tes

de

outr

osP

IMar

acu

já.

sist

emas

de

pro

duç

ãod

evid

amen

te s

epar

ados

e id

entif

icad

os.

3. P

roce

der

a li

mp

eza

e3.

Tra

nsp

orta

r e

esto

car

sani

tizaç

ão d

osfr

utos

pro

veni

ente

s d

oeq

uip

amen

tos

de

sist

ema

PIM

arac

ujá

com

tran

spo

rte.

frut

os d

e ou

tros

sis

tem

asd

e p

rod

ução

dev

ida-

men

te s

epar

ados

e id

en-

tific

ados

, as

seg

uran

do

pro

ced

imen

tos

cont

raris

cos

de

cont

amin

ação

.

13.3

. In

stal

açõe

s,1.

Pro

ced

er a

lim

pez

a e

1. N

o ca

so d

e1.

Util

izar

pro

dut

oseq

uip

amen

tos

e lo

cal

sani

tizaç

ão d

asem

pac

ota

do

ras,

aq

uím

icos

não

de

emb

alag

emin

stal

açõe

s, e

qui

pam

ento

ssa

nitiz

ação

das

inst

alaç

ões

eau

toriz

ados

pel

a(e

mp

aco

tad

ora

/e

loca

l de

trab

alho

.d

os e

qui

pam

ento

s, u

tiliz

arle

gis

laçã

o.in

dús

tria

)p

refe

renc

ialm

ente

pro

dut

osa

bas

e d

e am

ônia

qua

tern

ária

.2.

Os

trab

alha

dor

esd

ever

ão e

star

em

boa

sco

ndiç

ões

de

saúd

e e

obse

rvar

cui

dad

os d

ehi

gie

ne p

esso

al.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

554

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

13.3

. In

stal

açõe

s,3.

As

ind

ústr

ias

dev

erão

equi

pam

ento

s e

loca

lim

pla

ntar

os

sist

emas

de

de

emb

alag

emB

oas

Prá

ticas

de

(em

pac

ota

do

ra/

Fab

ricaç

ão -

BP

F e/

ouin

dús

tria

)A

nális

e d

e P

erig

os e

Pon

tos

Crít

icos

de

Con

trol

e -

AP

PC

C.

13.4

. Tr

atam

ento

s1.

Util

izar

os

mét

odos

,1.

Ob

edec

er o

s1.

Ap

licaç

ão d

e1.

Nos

cas

os d

e tr

ata-

técn

icas

e p

roce

ssos

pro

ced

imen

tos

técn

icos

pro

dut

os q

uím

icos

sem

men

tos

quí

mic

os re

ali-

ind

icad

os e

md

a A

PP

CC

.o

dev

ido

reg

istr

o,zá

-los

som

ente

med

iant

ere

gul

amen

tos

técn

icos

de

conf

orm

e le

gis

laçã

ore

ceitu

ário

ag

ronô

mic

o,P

IMar

acu

já.

vig

ente

.ju

stifi

cand

o a

nece

s-2.

Dep

osita

r re

stos

de

sid

ade

e as

seg

urad

a a

pro

dut

os q

uím

icos

eco

mp

rova

ção

da

deg

ra-

lava

r eq

uip

amen

tos

emd

ação

de

resí

duo

s an

tes

font

es d

e ág

ua,

da

époc

a d

e co

mer

cia-

riach

os,

lag

os,

etc.

lizaç

ão d

as f

ruta

s.3.

Util

izar

des

infe

tant

esq

ue p

ossa

m f

orm

arcl

oram

inas

ou

outr

osco

mp

osto

s tó

xico

s na

água

de

lava

gem

das

frut

as.

13.5

. E

mb

alag

em e

1. P

roce

der

a i

den

tific

ação

1. U

tiliz

ar e

mb

alag

emet

ique

tag

emd

a na

ture

za,

orig

em,

conf

orm

e os

req

uisi

tos

eva

ried

ade,

cla

sse

e p

eso

reco

men

daç

ões

da

líqui

do

do

pro

dut

o, d

ata

PIM

arac

ujá

.d

a em

bal

agem

, no

me

do

2. P

roce

der

ad

apta

ção

aop

rod

utor

, co

nfor

me

pro

cess

o d

e p

alet

izaç

ão.

norm

as t

écni

cas

leg

ais,

eo

des

taq

ue a

o si

stem

a d

eP

IMar

acu

já.

Maracujá no contexto do desenvolvimento e conquistas da produção ...

555

cont

inua

...

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as te

mát

icas

Ob

rigat

ória

sR

ecom

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itida

s co

m r

estri

ções

13.5

. E

mb

alag

em e

2. A

rmaz

enar

em

bal

agen

set

ique

tag

emno

vas

em lo

cais

pro

teg

idos

con

tra

aen

trad

a d

e q

ualq

uer

tipo

de

anim

al.

3. T

oda

e q

ualq

uer

emb

alag

em u

tiliz

ada

dev

ese

r co

mp

atív

el c

omp

roce

dim

ento

s p

ara

aad

equa

da

hig

ieni

zaçã

o.

13.6

. Lo

gís

tica

1. U

tiliz

ar o

sis

tem

a d

e1.

Util

izar

mét

odos

, téc

nica

sid

entif

icaç

ão q

ue a

sseg

ure

e p

roce

ssos

de

log

ístic

a q

uea

rast

reab

ilid

ade

de

asse

gur

em a

qua

lidad

e d

op

roce

ssos

ad

otad

os n

ap

rod

uto

.g

eraç

ão d

o p

rod

uto.

14.

SIS

TEM

A D

ER

AS

TR

EA

BIL

IDA

DE

14.1

. C

ader

no d

e1.

Man

ter

cad

erno

s d

eca

mp

oca

mp

o p

ara

o re

gis

tro

de

dad

os d

a cu

ltura

nece

ssár

ios

à ad

equa

da

ges

tão

da

Pro

duç

ãoIn

teg

rad

a d

e M

arac

ujá.

14.2

. C

ader

no d

e1.

Man

ter

cad

erno

s d

epó

s-co

lhei

tap

ós-c

olhe

ita p

ara

ore

gis

tro

de

dad

os d

acu

ltura

nec

essá

rios

àad

equa

da

ges

tão

da

Pro

duç

ão I

nteg

rad

a d

eM

arac

ujá

.

Maracujá: germoplasma e melhoramento genético

556

AN

EXO

1.

cont

inua

ção. N

OR

MA

S T

ÉC

NIC

AS

ES

PE

CÍF

ICA

S P

AR

A A

PR

OD

ÃO

IN

TEG

RA

DA

DE

M

AR

AC

UJÁ

- N

TEP

IMar

acuj

á

Áre

as t

emát

icas

Ob

rig

ató

rias

Rec

om

end

adas

Pro

ibid

asP

erm

itid

as c

om r

estr

içõe

s

14.3

. R

astr

eab

ilid

ade

1. M

ante

r os

reg

istr

os a

tua-

lizad

os e

com

fid

elid

ade,

par

a fin

s d

e ra

stre

abili

dad

ed

e to

das

as

etap

as d

osp

roce

ssos

de

pro

duç

ão e

de

emp

aco

tad

ora

s.

14.4

. A

udito

rias

de

1. I

mp

lant

ar a

s no

rmas

da

1. R

ealiz

ar v

isita

s no

cam

po,

cam

po

e p

ós-c

olhe

itaP

IMar

acuj

á p

elo

men

os u

mp

refe

renc

ialm

ente

nas

cicl

o ag

rícol

a an

tes

de

soli-

époc

as d

e flo

raçã

o,ci

tar

a ad

esão

e a

ava

liaçã

od

esen

volv

imen

to e

col

heita

da

conf

orm

idad

e.d

as f

ruta

s.2.

Per

miti

r au

dito

rias

nos

pom

ares

e em

pac

otad

oras

a q

ualq

uer

époc

a. É

ob

rigat

ória

pel

o m

enos

uma

aud

itoria

anu

al n

o ca

mp

o e

uma

na e

mp

acot

ador

a, p

ara

osq

ue a

der

iram

a P

IMar

acuj

á e

fo-

ram

cre

den

ciad

os p

elo

org

anis

-m

o av

alia

dor

da

conf

orm

idad

e.

15.

AS

SIS

TÊN

CIA

CN

ICA

15.1

. Ass

istê

ncia

1. M

ante

r re

spon

sab

ilid

ade

1. O

rgan

izar

gru

pos

de

técn

ica

e as

sist

ênci

a té

cnic

ap

rod

utor

es q

uand

o a

área

per

man

ente

atr

avés

de

de

cad

a um

for

peq

uena

.en

gen

heiro

ag

rôno

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