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“O Projecto é o rascunho do “O Projecto é o rascunho do “O Projecto é o rascunho do “O Projecto é o rascunho do futuro”futuro”futuro”futuro”

Renard, Jules

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Índice

1. Introdução......................................... ............................................................. 4 2. Quem somos... ............................................................................................... 5 2.1. O Meio, a Escola, os Alunos ................................................................... 5 2.2. Caracterização da Comunidade Escolar …………………… …………… 6 3. Recursos......................................... ............................................................... 7 3.1. Recursos Físicos............................... ....................................................... 7 3.2. Recur sos humanos........................................ .......................................... 9 3.2.1. Pessoal Docente 9 3.2.2. Pessoal Não -Docente 9 4. Diagnóstico da Situação Actual................... ................................................ 10 4.1. Identificação de Problemas..................... ................................................ 10 4.1.1. Indisciplina Escolar …………………………………………………… 11 4.1.2. Relação Escola ↔ Família …………………………………………… 13 4.1.3. Sucesso Educativo ………………………………………….………… 16 A) Taxas de Transição …………………………………………………….. 17 B) Avaliação Interna – Qualidade do Sucesso (Perfil) ………………. 19 C) Avaliação Externa – Qualidade do Sucesso (Perfil Compa rativo) 21 4.2. Princípios / Linhas Mestras de Actuação / Plan o de Acção ……….… 22 4.2.1. Metas e Objectivos ……………………………………………………. 26 5. Instrumentos de Implementação do Projecto ……………………………… 31 5.1. Projecto Curricular de Escola …………………………………………….. 31 5.2. Projecto Curricular de Turma ……………………………………………… 32 5.3. Regulamento Interno ………………………………………………………... 36 5.4. Plano Anual de Actividades ………………………………………………... 36 5.5. Planos Específicos de Âmbito Nacional e de Esc ola ………………… 37 5.6. Plano de Formação ………………………………………………………..… 38 6. Projectos, Clubes, Parcerias e Protocolos …………………………………. 38 7. Avaliação e Monitorização do Projecto Educativo ………………………… 39 8. Conclusão ………………………………………………………………………… 40 Bibliogra fia …………………………………………………………………………... 41

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1.INTRODUÇÃO

O Projecto Educativo inscreve-se num quadro de um processo de inovação da

gestão e organização de cada estabelecimento de ensino. Neste contexto, ele deve ser

assumido como uma equipa de “ planificação estratégica”, reflectindo uma visão

prospectiva que permita o delineamento de uma concepção antecipada do que se

pretende venha a ser a intervenção educativa de um escola concreta, empenhada em não

só contribuir para a melhoria da qualidade do ensino mas, fundamentalmente, assumir o

seu papel de principal motor de criação das condições que permitam a superação

possível dos seus constrangimentos e limitações, pela optimização das suas

potencialidades. Esta visão deverá, assim, e indo ao encontro das palavras de Rui Grácio”

Ajudar a inventar e a construir um futuro, não apenas diferente, mas melhor.”

Não podemos também esquecer que pertencemos a um mundo cada vez mais

globalizado e a uma Europa cada vez mais competitiva, onde a inovação cria outras

exigências e necessidades. Num presente caracterizado pela caducidade do saber à

Educação exige-se dinamismo e procura reflexiva.

Por outro lado, estamos a caminhar para um conceito de Homem que se reflecte na

preocupação actual em manter o indivíduo activo intelectualmente e corporalmente

passivo.

O indivíduo na sua caminhada ao longo da vida vai encontrando em cada etapa

espaços próprios que lhe permitem realizar as tarefas específicas de cada fase do seu

desenvolvimento. Parte do seio familiar (espaço de afectos privilegiados), sempre

omnipresente, para espaço social (percurso escolar progressivo).

Em suma, a família é uma fonte de ajuda activa para a criança, se estiver saudável,

se é um grupo bem organizado e estável, onde o sistema de autoridade é claro e

aceitável, onde a comunicação é aberta e onde os membros exercerão mais controle e

darão mais apoio.

Nesta perspectiva, também a escola tem a responsabilidade social de proporcionar

um atendimento de qualidade que exige a interacção e o diálogo com a família,

desenvolvidos de forma integrada e coordenada. Para uma melhor qualidade do processo

ensino-aprendizagem é necessário que todos os parceiros envolvidos neste processo se

reúnam, podendo assim reflectir planear e avaliar o seu trabalho.

Para tornar possível este objectivo geral, que se pretende ao fim e ao cabo como o

sucesso educativo e social dos nossos alunos, há vectores que se tornam imprescindíveis

em todo este processo.

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Assim:

- É preciso ensinar mais e melhor aos nossos alunos;

- É preciso que os alunos estudem e se empenhem nos estudos;

- É preciso que a Escola seja sentida como um espaço seguro, onde se

harmonizem de forma proporcional a afectividade e a disciplina;

- Será ainda fundamental que os pais acompanhem e apoiem os filhos durante o

seu percurso escolar assim como toda a comunidade educativa é chamada e escolhida

para esta tarefa nobre.

Com este documento pretende-se criar um pilar estrutural, que sirva de suporte à

acção educativa do Agrupamento de Escolas de Góis no quadriénio 2009/13.

2. QUEM SOMOS?

2.1. O MEIO, A ESCOLA, OS ALUNOS

Analisar o cenário físico e humano em que se inscreve este Agrupamento é

essencial para reflectirmos acerca da actuação da nossa instituição.

As escolas e os jardins-de-infância, localizam-se no Distrito de Coimbra, Concelho

de Góis, o qual apresenta uma área aproximada de 270 Km2, localizado a oeste da serra

da Lousã.

A sua comunidade estudantil é oriunda de diferentes zonas daquele Concelho,

estando a escola sede localizada na vila de Góis, dada a sua centralidade para com os

locais referidos. Sendo Góis uma Vila com cerca de 4862 habitantes, com recursos

económicos fundamentalmente baseados na silvicultura, acompanhada de uma

agricultura sem expressão económica, no comércio, nalguns serviços e indústria, muitos

agregados familiares revelam carências económicas substanciais.

O Concelho não se resume só à sua sede, havendo localidades com escolas do primeiro

ciclo cujas condições de acesso são difíceis. São zonas serranas onde vivem por vezes

apenas um ou dois jovens em idade escolar que, para frequentarem a E.B. 2,3,

necessitam de utilizar a residência de estudantes, onde permanecem durante a semana.

Muitas das famílias dos nossos discentes residentes nas aldeias subsistem

meramente de uma agricultura sem expressão económica.

A nível cultural, o Concelho conta com algumas organizações que desenvolvem

actividades culturais e recreativas e que constituem recurso do Agrupamento de escolas.

Existem porém ainda algumas localidades onde as infra-estruturas, as actividades e

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incentivos culturais, lúdicos e recreativos, são quase inexistentes, fruto da ruralidade e

interioridade da região, o que contribui grandemente para uma população culturalmente

desprestigiada e longe das solicitações e dinamismo da sociedade contemporânea.

As ligações aos centros populacionais mais próximos resumem-se a ligações

rodoviárias, e com pouca abrangência de horários. A população que reside a vários

quilómetros do Concelho, só usufrui de transporte público à terça – feira de cada semana,

apenas porque se realiza o mercado semanal da vila.

É em suma um concelho onde a taxa de população com mais de 65 anos é

significativa, em relação à taxa de população jovem e em idade activa. A desertificação é

um dos problemas que mais afecta este concelho, no entanto, estão a ser implementados

incentivos à fixação da população mais jovem, após a conclusão da escolaridade

obrigatória.

Finalmente, para completar este pequeno esboço do universo em que se integra o

Agrupamento de Escolas de Góis, resta-nos apresentar em concreto o número de jovens

nos diversos graus de ensino que dependem desta instituição.

Jovens nos diversos níveis de ensino Pré-escolar 1º Ciclo 2º e 3º ciclos

Total de alunos 52 167 188

Total Global 407

2.2.CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Para um pleno funcionamento da escola, existem condições que são imprescindíveis:

� Respeito total e absoluto pelas liberdades, direitos e deveres de todos os que

formam a comunidade escolar;

� Existência de órgãos directivos capazes, e de pessoal docente e não docente

eficiente nas suas diferentes tarefas;

A investigação sobre escolas eficazes e sobre a autoavaliação institucional, põe em

destaque a importância da constituição de equipas estáveis de docentes e não docentes,

empenhados em objectivos comuns, coesas, com forte orientação pedagógica e com

“sentido de pertença”. A literatura sobre aquele tipo de escolas, salienta ainda, a

importância da experiência profissional do corpo docente e não docente na concepção e

desenvolvimento dos projectos educativos locais, (Bollans e Hopkins, 1987).

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O Agrupamento de Escolas de Góis apresenta um corpo docente e não docente

relativamente estável, a estabilidade do corpo docente, iniciou-se no ano lectivo de

1995/1996, graças à integração das escolas no projecto TEIP.

Quanto à experiência profissional, e segundo os dados obtidos pela Equipa de

Avaliação Interna da Escola de 2008/2009, a predominância é de docentes e não

docentes com elevada experiência profissional.

Constata-se, ainda, a existência de uma forte cooperação entre os docentes e

entre docentes e não docentes, que se manifesta na participação na vida escolar, em

contextos que ultrapassam as situações previstas na lei.

Em conclusão, o índice de satisfação dos docentes e não docentes é, pelo exposto,

bastante evidente e proporcional à ausência do absentismo registado.

3. RECURSOS

Ao longo destes últimos anos, o Agrupamento tem contado com a gestão conjunta

de recursos, no âmbito de protocolos estabelecidos com a Autarquia, de acordo com as

necessidades evidenciadas, pelos diversos ciclos de ensino, com as verbas emanadas

anualmente pelo Ministério da Educação, e ainda, com verbas adicionais e variáveis

provenientes de candidaturas a diversos projectos na área da educação.

3.1. RECURSOS FÍSICOS

O nosso Agrupamento é constituído, na actualidade, pela E. B. I. c/ J-I. de Góis,

formada pela E.B. 2,3 de Góis, pela Escola do 1º CEB de Góis com Jardim de Infância,

com uma sala de apoio em Ponte de Sótão; pelas escolas do 1º Ciclo de Alvares; Vila

Nova do Ceira e Bordeiro. No que concerne ao pré-escolar existem três Jardins-de-

infância: um em Góis, um em Vila Nova de Ceira e outro em Ponte de Sótão. Saliente-se

ainda a existência de duas IPSS, uma no núcleo de Alvares e outro em Góis (que

possuem nas suas valências a Educação pré-escolar) e com as quais existe uma prática

de articulação permanente e constante, evidenciada quer no que respeita às práticas

pedagógicas, quer no que concerne aos recursos humanos especializados. Porquanto

haja uma dispersão geográfica (Alvares dista 35 km da sede do Agrupamento) esta é

atenuada com a vinda bisemanal dos alunos à escola sede.

Todas as escolas apresentam um nível de segurança e qualidade dos

equipamentos educativos adequado, mercê de um investimento, no 1º Ciclo e Pré-

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Escolar, por parte da Autarquia e na Escola E.B. 2,3 da responsabilidade da Direcção

Executiva. Todos os estabelecimentos de ensino fornecem o serviço de alimentação aos

alunos, quer através das parcerias efectuadas, quer da empresa de fornecimento de

alimentação contratada pelo Agrupamento, proporcionando ainda uma Componente de

Apoio à Família.

No que concerne aos planos de Segurança, estes foram elaborados pela sede do

Agrupamento, em parceria com a Autarquia, os Bombeiros e a Protecção Civil, sendo

anualmente testados através de simulacros, acções de sensibilização e intervenção, em

situações de crise, dirigidas a toda a comunidade escolar.

Pode-se dizer que existe uma diversidade de espaços que permite fornecer aos

alunos um ensino específico, na área das Ciências (com duas salas), das Tecnologias da

Informação e Comunicação (sala TIC), da Educação Musical, da Educação Visual e da

Educação Visual e Tecnológica. A escola não dispõe actualmente de um ginásio, pois

mercê das parcerias com a Autarquia é possível utilizar a infra-estrutura que esta possui e

que confina com a E.B. 2,3. Este protocolo permitiu a reutilização do ex-ginásio,

viabilizando a candidatura ao Programa de Rede de Bibliotecas Escolares, implantando-

se e dinamizando-se uma Biblioteca Escolar / Centro de Recursos (BE/CRE).

Apesar da escola não possuir um anfiteatro, ou sala onde apresentar as

actividades de carácter lúdico, existem na comunidade estes espaços que nos são

facilmente disponibilizados, graças às parcerias existentes.

Para o bom funcionamento do Agrupamento e nesta área da gestão de recursos, o

Projecto Educativo tem em conta variados considerandos prioritários.

No que concerne aos recursos materiais, o Agrupamento valorizará sempre em

detrimento de qualquer outro, a oferta de materiais didácticos e outros directamente

envolvidos na aprendizagem dos alunos sendo necessário dotar a escola, ao longo deste

quadriénio, de materiais e equipamentos que facilitem o processo ensino-aprendizagem.

• Equipamento de todas as salas de aulas (da pré ao 3º CEB) com projectores de

vídeo e computador;

• Substituição de alguns quadros, que se encontrem degradados;

• Disponibilização de armários para uso dos departamentos disciplinares;

• Aquisição de material específico de cada disciplina/departamento;

• Aquisição e/ou venda de pen - drives, na papelaria da escola, para serem

utilizadas pelos alunos, com supervisão dos professores;

• Actualização de hardware e software;

• Assinatura de publicações periódicas em língua estrangeira (Francês e Inglês);

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• Aquisição de material que permita a reprodução de som e imagem (data-show);

• Programas didácticos de música para PC;

• Criação de uma sala / espaço, denominado “OSSA” (Ordem de Saída da Sala de

Aula), para onde os alunos com ordem de saída do espaço de sala de aula irão ser

acompanhados por uma “bolsa” de professores, em substituição, que lhes

atribuirão as fichas e/ou tarefas, que terão de realizar na disciplina da qual estão

ausentes;

• Criação de uma sala de trabalho e atendimento para pais, com divisórias, que

poderá simultaneamente funcionar como sala de trabalho para professores, no

actual espaço da sala de alunos;

• Criação de um outro espaço para implementar a sala de alunos em local a

estudar.

3.2. RECURSOS HUMANOS 3.2.1. PESSOAL DOCENTE

Professores nos diversos níveis de

ensino Pré-escolar 1º Ciclo 2º e 3º ciclos

Total de docentes 4 19 37

Total Global 60

No Agrupamento o pessoal docente é, na sua maioria, pertencente aos quadros do

Ministério de Educação, uns na situação do Quadro de Escola e outros na situação de

Quadro de Zona Pedagógica. Os Professores contratados uma minoria. Neste ano lectivo

houve uma ligeira alteração devido a factores específicos, como licença por doença

prolongada e existência de horários incompletos.

3.2.2. PESSOAL NÃO – DOCENTE

Pessoal Não-Docente Pré-escolar 1º Ciclo 2º e 3º ciclos Administrativo

Total de pessoal não -docente 10 16 5

Total Global 31

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Este número de Auxiliares de Acção Educativa é possível, de novo, graças às

Parcerias estabelecidas, pois só assim é possível garantir o acompanhamento a tempo

integral das actividades extracurriculares e de componente de apoio à família, bem como

a limpeza e a manutenção dos espaços.

As áreas funcionais administrativas e de suporte ao ensino estão organizadas de

acordo com vários campos: Tesouraria, Contabilidade, SASE, Área de Pessoal, Área de

Alunos e Expediente.

No que toca à capacidade de resposta, ela tem sido sempre positiva, mesmo

quando ocorrem situações de falta. Estes serviços são, inclusivamente, assegurados

durante a hora de almoço.

4. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL

A Escola é, em sentido lato, um processo em construção resultante da vontade e

da responsabilidade dos “actores” do processo educativo mas também das oportunidades

de participação e decisão que lhes forem dadas. Na verdade, a escola (com a sua

dinâmica) possui características que influenciam e constrangem o comportamento dos

seus membros. Conforme o tipo de autoridade e líder e o modo como são chamados a

intervir, assim actuam os indivíduos.

Assim sendo, depois de analisada a escola que somos e a forma como

trabalhamos iremos identificar os nossos problemas, definir as nossas prioridades de

intervenção e traçar, em linhas gerais, as metas para a sua resolução.

4.1.IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS

Actualmente, e também no nosso contexto, é muito preocupante a forma como a

sociedade é levada a encarar a própria Escola, desvalorizando-a enquanto factor de

formação social e pessoal e para os valores, transferindo para a instituição escolar a crise

existente no interior das famílias e na própria sociedade.

Esta perversão da escola, a par de um conjunto largo de flagelos sociais em

expansão – desemprego, precariedade, pobreza, exclusão, entre outros –, constituem

factores que condicionam o clima social latente na sociedade portuguesa, cujos reflexos

na Escola dificultam a existência de um bom clima de convivência escolar.

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A escola deve ser vista por todos, e em particular pelos alunos, como sendo

composta por espaços com regras e papéis funcionais diferenciados; aqui, diferentes

actores são portadores de um conjunto particular de direitos e deveres que organizam as

relações sociais dentro do estabelecimento. Esta dimensão, que é simultaneamente

organizacional e cívica, terá maior probabilidade de ser apreendida pelos estudantes se

acompanhada de medidas de reforço da autoridade docente.

O modo como os alunos são motivados para a aprendizagem exige a concepção e

implementação de metodologias que, não sendo lineares, geram estímulos conducentes a

diferentes graus de adesão às propostas de aprendizagem, conhecendo e respeitando o

“indivíduo”.

É nesta linha de actuação que a Escola, a Família e os demais intervenientes

educativos são chamados a ser mediadores entre o aluno e o conhecimento, para que ele

queira saber, assumir o gosto por aprender, desenvolver a capacidade de problematizar e

utilizar o conhecimento construído de forma viva. Só assim se distingue, no educador e no

educando, a qualidade e pertinência da intervenção educativa.

Paralelamente à preocupação da aquisição de conhecimentos pedagógicos,

também é importante reconhecer a importância da aquisição de comportamentos sociais

e o reforço das regras de cidadania, conducentes à promoção e desenvolvimento de

competências gerais fundamentais para a formação do aluno enquanto indivíduo

social/cidadão responsável, crítico e activo.

Assim sendo, e porque sentimos que começam a emergir na nossa escola, de

forma preocupante, comportamentos de indisciplina escolar e porque para os combater

precisamos de actuar de forma articulada com as famílias e definir, conjuntamente,

estratégias comuns de actuação iremos, de seguida, esquematizar este conceito.

4.1.1. INDISCIPLINA ESCOLAR

O conceito de indisciplina escolar é susceptível de múltiplas interpretações. Um

aluno indisciplinado é, em princípio, alguém que possui um comportamento desviante em

relação a uma norma explicativa ou implícita sancionada em termos escolares e sociais.

Associado à indisciplina escolar encontram-se os conceitos de violência, disrupção

escolar e bullying importando aqui proceder a uma clarificação dos mesmos.

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Por indisciplina “entende-se a transgressão das normas escolares, prejudicando

as condições de aprendizagem, o ambiente de ensino ou o relacionamento das pessoas

da escola” (VEIGA, 2001:15).

A Violência é definida como o “recurso à força para atingir o outro na sua

integridade física e /ou psicológica” (FISCHER; 1994:15 IN: VEIGA, 2001:15).

Ao termo bullying “é atribuído o significado de agressão em contexto escolar”

(VEIGA, 2001:15).

Tendo como objectivo a operacionalidade destes conceitos, importa apresentar um

conjunto de manifestações de comportamentos de indisciplina, os quais temos vindo a

constatar, que ocorrem com cada vez mais frequência no nosso Agrupamento, tendo,

porque se estão a tornar num problema, vindo a ser alvo de reflexão nos vários: Conselho

de Turma/Conselho de Docentes, Departamentos Curriculares e no Conselho

Pedagógico, como sejam:

� Perturbação pontual que afecta o funcionamento das aulas ou mesmo da

escola;

� Conflitos que afectam a relação professor - aluno, e que em geral colocam

em causa a autoridade e o estatuto do professor;

� Vandalismo contra a instituição escolar, que muitas vezes procura atingir

tudo aquilo que ela significa;

� Vocabulário oral incorrecto;

� Incumprimento de regras sociais;

Ao nível da sala de aula:

� Agitação do grupo;

� Cochicho;

� Troca de mensagens e de papelinhos;

� Intervalos cada vez maiores;

� Exibicionismo;

� Perguntas feitas de forma a colocar em causa o professor ou a desvalorizar

o conteúdo das aulas;

� Discussões frequentes entre grupos de alunos, de modo a provocarem uma

agitação geral;

� Comentários despropositados;

� Entradas e saídas “justificadas”;

Excepcionais:

� Agressões a colegas;

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� Ofensas verbais a professores;

� Roubos;

� Provocações sexuais, racistas.

A indisciplina é pois um factor de enorme perturbação no funcionamento da Escola.

Não sendo ainda um fenómeno generalizado e de contornos muito preocupantes neste

Agrupamento, é, todavia, um problema potenciador do aumento da insegurança e do

surgimento da violência no espaço escolar.

A identificação e compreensão das principais causas da indisciplina na Escola são

tarefas nas quais se deve envolver determinantemente a comunidade educativa –

professores, alunos, funcionários e pais. Ora, a concretização desta aspiração associa

meios logísticos, competências e poderes de decisão nem sempre facultados aos actores

do processo educativo. Ao mesmo tempo, importa reconhecer que as vertentes

pedagógicas de combate e prevenção da indisciplina são complexas, transversais a todo

o processo educativo, e implicam estratégias concertadas de médio e longo prazo, isto é,

de vida útil igual ou superior a um ciclo de escolaridade.

Pretendemos assim, prevenir e combater os fenómenos de indisciplina na escola

estimulando a participação regular e a co-responsabilização dos pais na implantação de

um clima de coesão, propício à aprendizagem da cidadania e à vivência de práticas

solidárias.

Nesta perspectiva é fundamental a articulação/cooperação entre a Escola, a

Família e outros actores sociais para superação de problemas devidamente

diagnosticados.

4.1.2. RELAÇÃO ESCOLA ↔ FAMÍLIA

Uma Escola é uma organização dinâmica, aberta ao meio que a envolve e do qual

participa, e em que, por isso, a capacidade de adaptação é a principal garantia de

estabilidade.

Neste sentido falar de escola hoje implica falar de família, enfatizando nesta

relação a importância do contributo recíproco para o desempenho social/pessoal e

académico do aluno. Nesta relação, que se quer biunívoca, o envolvimento familiar

implica um trabalho de parceria, de modo a criar uma atmosfera que fortaleça e

aprendizagem feita em casa e na escola, e na qual as responsabilidades e os sucessos

são partilhados.

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Desta feita o conceito de educação corresponde e interliga-se com o de

socialização, por ambos serem processos através dos quais o homem se forma, se

define, se constrói como pessoa, e se realiza durante toda a vida: o homem/pessoa

educa-se ao longo da própria existência, em constante e recíproca comunicação com o

ambiente sociocultural.

Tendo em atenção este conceito e sendo a família o primeiro contacto da criança

que nasce, o seu primeiro mundo, o universo em que vai desenvolver e onde se mantém

por tempo proporcionalmente longo, é óbvio que é à família que compete educar em

primeiro lugar, não só durante a infância, mas também na adolescência e juventude.

A educação diz respeito à formação dos jovens e ao conjunto dos princípios e dos

meios através dos quais as sucessivas gerações vão transmitindo as riquezas da cultura.

Assim, a educação traduz-se num esforço consciente por parte dos adultos, com a

finalidade de integrarem os jovens numa vivência de grupo onde, pelo conhecimento

científico, académico e comportamental orientados pelos valores, a sociedade consegue

revelar-se de forma mais ordenada e pacífica.

Neste processo de educação a Escola e os Pais deverão ser e estar conformes e

colaborantes, estabelecendo e/ou intensificando um diálogo responsável, construtivo e

realista, sem que nenhum perca de vista o âmbito das próprias competências e, muito

menos, os respectivos direitos e deveres específicos.

Por outro lado a escola é uma organização social cujos objectivos são transmitir os

conhecimentos e ajudar ao desenvolvimento do aluno. Ela é ajudada na sua acção pela

família e reflecte as exigências sociais de uma época. Ou seja, na interacção entre os

dois sistemas escola/família, a escola aparece como instituição que completa o papel

educativo da família e como instrumento social de avaliação indirecta de desempenho das

suas funções.

De acordo com legislação que tem vindo a ser definida, pretende-se que o

relacionamento Escola/Família se estabeleça de forma a contribuir para uma melhor e

mais eficaz qualidade, não só do sistema, como do próprio ensino. O princípio da

Democraticidade, da Participação de todos os intervenientes no processo educativo, da

Ligação à comunidade e da Descentralização, estipulados pela Lei de Bases do Sistema

Educativo, organizam-se de forma a contribuir para desenvolver o espírito e a prática

democrática, através da adopção de estruturas e processos participativos na definição da

política educativa, na administração e gestão do sistema escolar e na experiência

pedagógica quotidiana, em que se integram todos os intervenientes do processo

educativo, em especial os alunos, os docentes, as famílias.

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No entanto, este relacionamento depende não só da vontade do

educador/professor para se envolver em actividades de cooperação com os pais, mas

também da receptividade que estes possam manifestar relativamente às solicitações que

lhe possam ser feitas.

Sem dúvida que os pais querem o melhor para os seus filhos e do mesmo modo a

escola também quer o melhor para os seus educandos. Daí que a colaboração

escola/família deva constituir uma prioridade desde que a criança começa a frequentar o

Jardim-de-infância, a Escola do 1º Ciclo ou a do 2º e 3ºs ciclos do Ensino Básico.

Assim o processo educativo deverá ser resultado da interacção entre os diferentes

intervenientes no mundo da criança e no qual os valores educacionais partilhados são

comuns, porquanto esta sintonia favorece as aprendizagens, ocorrendo com mais

facilidade e permitindo a incorporação nas suas estruturas mentais de novas informações,

modificando-as, enriquecendo-as, tornando-as mais complexas e abrangentes.

Em vista a optimizar o envolvimento parental, para além da simples representação

nos órgãos de gestão escolar, o Agrupamento considera essencial a participação das

Famílias na educação dos seus filhos e educandos. Neste contexto, envolve e implica os

Pais e Encarregados de Educação no seu Projecto Educativo.

A Direcção, os Coordenadores de ciclo, os Directores de Turma e os Professores

Titulares de Turma, o Conselho de Docentes afiguram-se como entidades privilegiadas no

permanente diálogo Escola/Família.

Enquanto Escola integrada no sistema educativo nacional, o Agrupamento de

Escolas de Góis, divulga a sua organização, o regulamento interno e características

específicas de funcionamento, no sentido de uma opção esclarecida e participada dos

Pais e Encarregados de Educação.

A partilha de informação entre os vários agentes educativos é actualizada ao longo

do ano e complementada com o enquadramento constante do percurso escolar do aluno

nos diversos contextos de vida em que se insere, no sentido de uma formação plural e

integradora.

A acção conjunta Escola/Família permite desenvolver o conceito de formação

global dos indivíduos, articulando a informação mútua de aspectos específicos do

processo de ensino-aprendizagem, com o conhecimento partilhado e fundamental de

aspectos mais gerais do desenvolvimento dos alunos, nomeadamente os seus interesses,

atitudes e motivações.

A participação das Famílias em diversos eventos culturais e desportivos, festas

escolares e acções de sensibilização, constituem momentos privilegiados para o

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estreitamento dos laços entre toda a comunidade educativa, sendo, por isso, amplamente

divulgada e incentivada.

Porém, e porque se acredita que muito poderá ainda ser feito, o Agrupamento

propõe-se:

- Fomentar o acompanhamento que as famílias proporcionam aos filhos no seu

trabalho escolar, assim como o interesse pelas suas aprendizagens, pois que estas

medidas influenciam, reconhecida e significativamente, o rendimento escolar, o que se

traduz na obtenção de melhores resultados escolares;

- Envolver os pais no estímulo e apoio que podem prestar em casa no respeito

pelas regras instituídas e dos valores aferidos como basilares em vista ao sucesso

educativo de todos e de cada um dos alunos;

- Aumentar a comunicação com os encarregados de educação, sem que esta

implique uma confusão de papéis entre pais e professores. O conhecimento claro da

especificidade de cada um, permite a construção de um Projecto Educativo de qualidade;

- Promover a troca de informações sobre o que diz respeito à criança, o modo

como está inserida no estabelecimento, qual o seu progresso, os trabalhos que realiza,

eventuais dificuldades, …. Quanto mais esclarecidos os pais estiverem, melhor

relacionamento e diálogo poderá existir com os filhos;

- Incentivar a continuidade entre família/escola, pois esta acaba por influenciar as

aprendizagens da criança, porque aquilo que foi aprendido na escola, deve ter uma

continuidade por parte da família. Se a Escola explora de forma positiva os ensinamentos

que a família transmite à criança, à Família cabe reconhecer o papel que a Escola

desempenha. Objectivos e uma linguagem consonante poderão ser eficazes na

prossecução do sucesso escolar;

- Aumentar a auto-estima dos Encarregados de Educação, fazendo com que estes

se envolvam em processos de formação permanente, de modo a que haja uma melhoria

qualitativa da sua participação em tarefas colectivas;

- Ampliar a participação e colaboração dos Pais em situações educativas

planeadas pelos docente e/ou alunos;

4.1.2. SUCESSO EDUCATIVO

Conquanto os problemas definidos anteriormente sejam, a partir de agora, uma

prioridade de intervenção no nosso Agrupamento, não podemos esquecer que, a nossa

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principal missão é a de promover o sucesso educativo de todos os nossos alunos na

perspectiva do prosseguimento de estudos e na inserção da vida activa prevenindo,

igualmente, o abandono escolar.

Por considerarmos que ainda estamos longe de alcançar este objectivo,

especialmente nas disciplinas nucleares de: Língua Portuguesa e Matemática e também a

Inglês como provam as grelhas que a seguir se apresentam, continuaremos a investir na

promoção de melhorias nas práticas e nos contextos da relação ensino – aprendizagem

para obter o desejado sucesso escolar e de aprendizagens de qualidade, assegurando o

desenvolvimento de competências fundamentais do currículo nas suas diversas vertentes

e domínios de forma equilibrada e eficaz.

A) TAXAS DE TRANSIÇÃO

� O controlo sistemático desta informação permite a cada escola conhecer a sua

evolução no tempo e situar-se comparativamente.

� Se as taxas de transição dos alunos são uma das medidas da eficácia das escolas,

a análise crítica dos resultados escolares pode ser de importância estratégica para

a gestão.

Tabela 1 – Taxa de transição do 1º CEB – 2008/2009

1º Ciclo (2008/09)

Alunos do 1º ciclo Percentagem de Transição

Inscritos Transitaram

1º Ano 40 40 100%

2º Ano 41 33 83%

3º Ano 48 47 97,9%

4º Ano 38 38 100%

TOTAL 167 158

Neste nível de ensino as taxas de transição situam-se todas acima dos 95%, à

excepção do 2º ano, caso que será alvo de reflexão posterior.

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Tabela 2 – Perfil de transição no 2º ciclo - 2008/09

Perfil de Transição do 2ºciclo Percentagem

Situações possíveis Alunos

Plena 48 60,8%

Deficitária – 1 nível inferior 3/N.S. a A.P. 19 24,1%

Deficitária – 2 níveis inferiores 3/N.S. a A.P. 11 13,9%

Deficitária – 3 níveis inferiores 3/N.S. a A.P. 1 1,3%

Total de transição 79

Tabela 3 – Taxa de transição do 2º CEB – 2008/2009

Alunos do 2º ciclo Percentagem de

Transição Inscritos Transitaram

5º Ano 50 50 100%

6º Ano 29 29 100%

TOTAL 79 79

Da observação das tabelas referentes ao segundo ciclo verifica-se que mais de

metade dos alunos têm uma transição plena (60,8%). Dos resultados da tabela de

transição do segundo ciclo constata-se que a totalidade dos alunos transitou.

Tabela 4 – Perfil de transição no 3º ciclo 2008/09

Perfil de Transição do 3ºciclo Percentagem

Situações possíveis Alunos

Plena 60 58,8% Deficitária – 1 nível inferior 3/N.S. a

A.P. 18 17,6%

Deficitária – 2 níveis inferiores/ N.S. a A.P: 16 15,7%

Deficitária – 3 níveis inferiores/ N.S. a A.P: 8 7,8%

Total de transição 102

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No que respeita ao terceiro ciclo verificamos uma transição plena próxima dos 60%

(58.8%). A transição com três níveis inferiores a três, não sendo significativa, foi superior

à observada no ciclo anterior.

Tabela 5 – Taxa de transição do 3º CEB – 2008/2009

Alunos do 3º ciclo Percentagem de

Transição Inscritos Transitaram

7º Ano 35 33 94,3%

8º Ano 26 26 100%

9º Ano 48 41 85,4%

TOTAL 109 100

No 7º e 8º ano de escolaridade regista-se uma elevada taxa de sucesso escolar.

No 9º ano, ano em que termina a escolaridade obrigatória, sendo por isso o limite

para o desenvolvimento das competências essenciais e também o momento de uma

avaliação por exame nacional, verificamos que há um aumento do insucesso.

B) AVALIAÇÃO INTERNA – QUALIDADE DO SUCESSO (PERFIL )

Tabela 6 – Taxas de insucesso a Matemática e Língua Portuguesa no 2º ciclo

Insucesso – 2º ciclo (Matemática e Língua

Portuguesa)

Total de alunos inscritos

Alunos com insucesso Percentagem

Língua Portuguesa

79

19 24%

Matemática 2 2,5%

Língua Portuguesa e Matemática 0 0%

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Tabela 7 – Taxas de insucesso a Matemática e Língua Portuguesa no 3º ciclo

Insucesso – 3º ciclo (Matemática e Língua Portuguesa) Total de alunos inscritos Alunos Percentagem

Língua Portuguesa

109

12 11%

Matemática 30 27,5%

Língua Portuguesa e Matemática 7 6,2%

Tabela 8 – Taxas de insucesso a Inglês no 2º ciclo

Alunos do 2º ciclo Percentagem de

insucesso Inscritos Insucesso

5º Ano 50 5 10%

6º Ano 29 9 31%

TOTAL 79 14 17,7%

Tabela 9 – Taxas de insucesso a Inglês no 3º ciclo

Alunos do 3º ciclo Percentagem de

insucesso Inscritos Insucesso

7º Ano 35 8 22,8%

8º Ano 26 4 15,3%

9º Ano 48 15 31,2%

TOTAL 109 27 24,7%

� Considerando que a Língua Portuguesa e a Matemática desempenham um papel

fundamental no desenvolvimento cognitivo e intelectual dos alunos, pretendeu-se

saber qual a percentagem de alunos que transita de ano sem aproveitamento a

Língua Portuguesa e em Matemática ou cumulativamente às duas.

� A análise deste dado poderia conduzir à reflexão sobre as probabilidades de

prossecução dos estudos no quadro da escolaridade obrigatória, bem como à

previsibilidade do sucesso escolar futuro.

� Embora a taxa média de sucesso no 2º ciclo indicie, uma situação de sucesso

bastante elevado, apenas cerca de 60% dos alunos, terão obtido aproveitamento

em todas as disciplinas. Isto poderá significar menores hipóteses de sucesso na

continuação dos estudos, para os restantes 40%, dos alunos aprovados, se não

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forem tomadas medidas de correcção adequadas, o que pode ser inferido da

leitura do quadro do 3º ciclo, onde se nota um aumento daquelas taxas.

� Relativamente ao sucesso em disciplinas específicas, os quadros ilustram o grau

de dificuldade dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e

Inglês, chamando a atenção para os valores superiores das classificações

negativas em Matemática, relativamente a Língua Portuguesa no terceiro ciclo,

enquanto que no segundo ciclo a situação é inversa.

� No que diz respeito à disciplina de Inglês, constata-se que há um crescente

insucesso ao longo dos níveis, com excepção mais expressiva no oitavo ano.

C) AVALIAÇÃO EXTERNA – QUALIDADE DO SUCESSO (PERFIL COMPARATIVO)

As grelhas seguintes reflectem a comparação das taxas de insucesso da avaliação

interna e externa das disciplinas de Língua portuguesa, de Matemática e de ambas

cumulativamente no final de cada ciclo.

Tabela 10 – Dados relativos ao insucesso a LP e MAT dos alunos no final do 1º ciclo (4ºano).

Nº total de alunos

Nº de alunos com insucesso

Percentagens de insucesso

38

Avaliação Externa

Avaliação Interna

Avaliação Externa

Avaliação Interna

LP 8 0 21,1% 0% Matemática 4 2 10,5% 5,3% LP e MAT 1 0 2,6% 0%

Tabela 11 – Dados relativos ao insucesso a LP e MAT dos alunos no final do 2º CEB (6º ano)

Nº total de alunos

Nº de alunos com insucesso

Percentagens de insucesso

29

Avaliação interna

Avaliação externa

Avaliação interna

Avaliação externa

LP 9 5 31% 17,2% Matemática 1 3 3,4% 10,3% LP e MAT 0 2 0% 6,9%

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Tabela 12 – Dados relativos ao insucesso de alunos no final do 3º ciclo a LP e MAT (9ºano).

Nº total de alunos

Nº de alunos com insucesso

Percentagens de insucesso

48

Avaliação interna

Avaliação externa

Avaliação interna

Avaliação externa

LP 4 22 8,3% 45,8% Matemática 18 12 37,5% 25% LP e MAT 4 10 8,3% 20,8%

� Pela observação dos dados constata-se que as taxas de insucesso, quer a Língua

Portuguesa quer a Matemática, são superiores na avaliação externa relativamente

à avaliação interna, sendo que na disciplina de Língua Portuguesa são

significativamente superiores.

� No que diz respeito ao segundo ciclo, observa-se uma discrepância a Língua

Portuguesa e Matemática, enquanto que na Língua Portuguesa essa situação é

maior na avaliação interna na Matemática sucede o contrário.

� No terceiro ciclo há uma diferença preocupante entre os resultados da avaliação

interna e externa sendo que os valores de insucesso da avaliação externa de

Língua Portuguesa são superiores aos valores de insucesso da avaliação interna.

Apesar de se terem implementado vários projectos, que procuraram colmatar o

insucesso verificado, especialmente a Língua Portuguesa e Matemática, concluiu-se que,

se deverá continuar a dar prioridade, ao aprofundamento de práticas e processos de

flexibilização curricular e à gestão dos recursos educativos, na perspectiva do sucesso

escolar e de uma escola de qualidade e rigor.

4.2. PRINCIPIOS / LINHAS MESTRAS DE ACTUAÇÃO / PLAN O DE ACÇÃO

Serão necessárias estratégias diferentes para alcançar as metas a que nos propomos,

mas só em comunhão de esforços será possível fazer face a estes desafios, para bem

das nossas crianças e jovens. A escola tem muito que fazer nesta área, mas a família e a

sociedade em geral não têm menos responsabilidades. O resultado será o espelho das

várias vontades envolvidas para este objectivo comum:

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A íntegra formação e preparação das mulheres e dos homens do amanhã.

Assim sendo, e partindo da experiência acumulada, do conhecimento da realidade

local, do contexto socio-económico e cultural do meio envolvente e dos respectivos

problemas diagnosticadas, pretendemos avançar para uma acção equilibrada, em que

nos propomos enfrentar estes desafios tendo em conta os seguintes princípios:

� Princípio de pertença a uma comunidade reflexiva capaz de transformar as

suas práticas num processo em que a cooperação e a responsabilidade são

elementos de confluência para a qualidade do processo educativo

� Princípio da cidadania actuante onde cada elemento tem voz para o

desenvolvimento de valores e de liberdade, solidariedade e justiça que norteiem a

vida escolar

� Princípio de participação democrática no respeito pela diferença e pela

valorização da diversidade, assentando no confronto esclarecido entre os direitos e

deveres de todos e de cada um

� Princípio da prioridade dos afectos na educação para a resolução de conflitos

inter-pessoais e sócio-laborais de modo a promover o desenvolvimento harmonioso

dos alunos

� Princípio da reciprocidade entre a comunidade educativa e o espaço em que

actua, pelo que intervir no espaço é criar condições de transformação de dinâmicas

educativas

� Princípio da especificidade da escola como espaço de cultura.

Por forma a operacionalizar estes princípios, serão tidos em conta as seguintes linhas

orientadoras:

a) Promover o bem-estar, a segurança e o sucesso educativo de todos os

alunos nas diversas componentes educativas e recreativas do seu currículo.

⇒ Taxa de sucesso de transição média de 90% na implementação do

Projecto Educativo

⇒ Taxa de abandono escolar média de 2% na implementação do Projecto

Educativo

⇒ Maior incidência estratégica e de acompanhamento no 1º CEB,

relativamente às taxas de transição no 2º ano de escolaridade

⇒ Intensificar nos diversos ciclos de escolaridade a rede de recursos dos

Apoios Educativos/Salas de Estudo, incidindo na prioridade do Português

e da Matemática

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b) Conservação e redimensionamento do Parque Escolar e respectivos

Equipamentos Educativos

⇒ Generalização da rede informática

⇒ Quadros Interactivos e data-show

⇒ Biblioteca Escolar/Centro de Recursos da escola sede

⇒ Biblioteca do Centro Educativo de Alvares

c) Expansão e reforço das Parcerias

⇒ Associação de Pais e Encarregados de Educação

⇒ Autarquia

⇒ Centro de Saúde

⇒ ADIBER

⇒ Santa Casa da Misericórdia

⇒ IPSS’s concelhias

⇒ GNR

⇒ Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis

⇒ AERG

d) Reforço mais sólido da relação entre a Escola e a Família

⇒ Intensificar os espaços de diálogo

⇒ Criar mecanismos promotores de identificação e vinculação da família à

escola

⇒ Incrementar projectos de parceria escola/família

⇒ Trabalhar a relação de comunicação e valorização das funções de cada

um dos intervenientes

e) Execução de Projectos e Protocolos conjuntos que impulsionem a actividade

escolar como pólo dinamizador na comunidade

⇒ Saúde

⇒ Segurança

⇒ Cultura

f) Reforço do acompanhamento dos alunos e respectivas famílias sinalizadas

com dificuldades socio-económicas e outras

⇒ Serviço de Acção Social Escolar no 2º e 3º CEB

⇒ Câmara Municipal – Acção Social Escolar no Pré-escolar e 1ºCEB

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g) Sinalização, encaminhamento e resolução de situações de risco social e

económico através dos diversos investimentos pedagógicos e das parcerias

nos diferentes projectos concelhios:

⇒ NLI – Núcleo Local de Inserção

⇒ PROGRIDE – Projecto Progredir em Igualdade e Cidadania

⇒ ESCOLHAS – Projecto de Intervenção e Prevenção do Abandono

Escolar

⇒ CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

⇒ CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

⇒ PDIAS – Projecto de Desenvolvimento Integrado de Acção Social

⇒ CLAS – Comissão Local de Acção Social

⇒ SPO – Serviços de Psicologia e Orientação

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4.2.1.METAS E OBJECTIVOS

PRIORIDADES OBJECTIVOS METAS ESTRATÉGIAS INDICADORES DE MEDIDA AVALIAÇÃO

1. Indisciplina e incumprimento de

regras

− Diminuir comportamentos de indisciplina e incumprimento de regras.

− Garantir o registo de todas as ocorrências de carácter disciplinar por parte do Pessoal de Acção Auxiliar Educativa;

− Diminuir progressivamente, entre 10% e 5%, os problemas de comportamento registados, na sala de aula;

− Colocar um objectivo nos parâmetros de avaliação do Pessoal de Acção Auxiliar Educativa (PAAE), garantindo o registo de ocorrências de carácter disciplinar;

− Aumento do nº de ocorrências disciplinares por parte do PAAE

− Nº de participações entregues aos DTs/professores titulares

− Realização de duas acções de formação, por ano lectivo, para os agentes educativos, no sentido de desenvolver competências de intervenção ao nível da indisciplina e socialização;

− Nº de participantes

− Certificados da acção de formação

− Nº de horas de formação

− Implementação de medidas/estratégias específicas no PCT da turma, com base nos comportamentos apresentados e que deverão ser aferidos por todos os elementos do Conselho de Turma (CT)

− Nº de professores do CT que implementou a medida adoptada

− Grelha de registo de aplicação das medidas definidas para a turma, por disciplina, no CT/Turma

− Estimular atitudes e comportamentos de respeito pelo outro de responsabilidade e participação.

− Assegurar, em 100%, o apoio aos alunos que tenham recebido ordem de saída da sala de aula ou que revelem falta de pontualidade;

− Criação de uma “bolsa” de professores que assegura o acompanhamento dos alunos que receberam ordem de saída da sala de aula, na EB2,3 de Góis, e a implementação das fichas de trabalho na respectiva disciplina;

− Diminuição progressiva da frequência de alunos neste espaço

− Folha de presenças

− Aumentar competências comunicativas em contextos formais;

− Diminuir a incidência de vocabulário oral incorrecto;

− Implementação de medidas/estratégias específicas no PCT da turma, no início e ao longo do ano lectivo, com base nos comportamentos apresentados e no desenvolvimento de competências comunicacionais de forma transversal;

− Pelo menos 50% da turma considera ter diminuído a incidência de vocabulário oral incorrecto

− Análise da ficha de auto e hetero-avaliação

− Criação de uma ficha de auto e hetero-avaliação, para os alunos, de aplicação no início e no final do ano lectivo, a registar no PCT

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PRIORIDADES OBJECTIVOS METAS ESTRATÉGIAS INDICADORES DE MEDIDA AVALIAÇÃO

1. Indisciplina e incumprimento de

regras (cont.)

− Promover competências sociais;

− Promover, no mínimo, uma avaliação global de “Satisfaz” no domínio do comportamento e atitudes, em pelo menos 70% das turmas, por ciclo.

− Rentabilização da área de Formação Cívica, em pelo menos 10 aulas anuais, para trabalhar competências sociais; − Percentagem

das turmas que obteve pelo menos menção de “Satisfaz” na avaliação do comportamento global

− Acta do 3º período dos Conselhos de Turma / Conselho de Docentes;

− - Informação tratada nos PCTs, no final do 3º período

− Reforço da parceria com os projectos “Escolhas de Futuro”, “Progride” e animação sociocultural, de modo a implementar programas de formação ao nível das competências sociais, em aulas de substituição, com excepção das disciplinas de Inglês, Língua Portuguesa e Matemática;

− Aplicação dos critérios estabelecidos nos Quadros de Honra e Mérito, na EB 2,3 de Góis e em “Diplomas de Bom Comportamento” nas escolas do 1º ciclo;

− Nº de alunos, por turma que integram o Quadro de Honra e Mérito e recebem o “Diploma de Bom Comportamento”

− Prevenir situações de violência emergente;

− Diminuir, em 10%, o nº de participações formais por agressão física apresentadas quer por alunos, quer por pais, auxiliares de acção educativa ou professores;

− Reforço da vigilância, por parte do Pessoal Auxiliar de Acção Educativa dos espaços do recreio e de espaços exteriores;

− Nº de participações formais por agressão física apresentadas

− Inquérito do CAF

− Responsabilização de cada Auxiliar de Acção Educativa por uma área do recreio;

− Animação dos intervalos / recreios, com recurso a um animador sociocultural, que promova actividades e jogos lúdicos e tradicionais, pelos menos uma vez por semana, em cada escola do Agrupamento;

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PRIORIDADES OBJECTIVOS METAS ESTRATÉGIAS INDICADORES DE MEDIDA AVALIAÇÃO

2. Escola� Família

− Intensificar os espaços de diálogo;

− Reforçar a ligação entre a Escola e a Família;

− Elaboração de um Plano de Acção para o aprofundamento da relação Escola� Família;

− Os estabelecidos no Plano de Acção

− Inquéritos da CAF aos Encarregados de Educação;

− Relatórios trimestrais para o Conselho Geral;

− O que consta no Plano de Acção

− Criar mecanismos promotores de identificação e vinculação da família à Escola;

− Incrementar projectos de parceria escola/família.

− Trabalhar a relação de comunicação e valorização das funções de cada um dos intervenientes.

3. Sucesso Escolar

− Promover o sucesso educativo dos alunos nas diversas componentes educativas.

− Alcançar uma taxa de sucesso de transição média de 90% no Projecto Educativo;

− Continuação dos projectos “Mala dos Sonhos” e “Hora do Conto”;

− Nº de alunos que requisitaram livros

− Relatório da equipa e do Coordenador da BE/CRE

− Incentivo do gosto pela leitura, dando continuidade aos projectos e actividades contempladas no Plano Anual da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos;

− Melhorar a taxa de transição média, do 2º ano de escolaridade, entre 15% e 17%;

− Intensificação da rede de apoios educativos e apoio ao estudo como estratégia de acompanhamento, no 1º CEB, relativamente às taxas de transição do 2º ano de escolaridade;

− Nº de professores envolvidos em formação do PNEP

− Taxa de sucesso no 2º ano de escolaridade

− Alargamento da formação do PNEP aos docentes do Pré-Escolar, de modo a que os mesmos dêem prioridade à consciência fonológica das crianças;

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PRIORIDADES OBJECTIVOS METAS ESTRATÉGIAS INDICADORES DE MEDIDA AVALIAÇÃO

3. Sucesso Escolar (cont.)

− Promover o sucesso educativo dos alunos nas diversas componentes educativas.

− Melhorar os resultados na avaliação externa, nas provas aferidas, nas disciplinas de Língua Portuguesa (LP) e Matemática, em 2%;

− Aplicação do Plano da Matemática ao 1º CEB;

− Pautas de classificação dos alunos

− Taxa de sucesso nas provas aferidas − Alargamento do PNEP ao 2º e 3º CEB;

− Articulação entre ciclos;

− Melhorar a média dos resultados da avaliação externa nos exames nacionais nas disciplinas de LP e Matemática, em 2%;

− Intensificação, nos 2º e 3º CEB, da rede de recursos dos apoios educativos e salas de estudo, incidindo na prioridade de Inglês, Língua Portuguesa e Matemática;

− Nível obtido pelo aluno

− Taxa de aprovação dos alunos que beneficiaram desta medida nas disciplinas

− Relatórios dos apoios

− Pautas de classificação do ENEB

− Melhorar a taxa de sucesso dos alunos, na disciplina de Inglês, em 2%, no final de cada ciclo (6º e 9º ano);

− Promoção e aplicação de uma avaliação por competências;

− Grelhas de registo do departamento

− Taxa de sucesso − Promoção de actividades de cariz cultural;

− Relatórios do departamento

− Criação de um Clube de Inglês; − Nº de alunos

inscritos

− Melhorar a taxa de sucesso a Matemática e Língua Portuguesa nos 2º e 3º CEB;

− Aplicação do Plano da Matemática e do Plano de Acção do Português;

− Relatórios do departamento

− Taxa de sucesso − Criação de um laboratório de Matemática

e aulas de PMAT; − Relatórios do

departamento − Participação em concursos e jogos a

nível nacional − Nº de alunos

inscritos

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PRIORIDADES OBJECTIVOS METAS ESTRATÉGIAS INDICADORES DE MEDIDA AVALIAÇÃO

3. Sucesso Escolar (cont.)

− Co-responsabilizar os Encarregados de Educação (EE) no processo educativo dos alunos

− Envolver os Encarregados de Educação, em pelo menos 70%, no percurso escolar do seu educando;

− Implementação sistemática dos compromissos assumidos entre o Conselho de Turma/Professor Titular e o Encarregado de Educação;

− Grelha de contactos com os Encarregados de Educação preenchida pelos DTs; − Relatório trimestral

apresentado ao Conselho Geral;

− Registos nos PCTs

− Registo de contactos com EE;

− Caderneta do Aluno

− Testes assinados

4. Abandono Escolar

− Prevenir o abandono escolar no ensino básico

− Fixar em 2% a taxa de abandono escolar no escolar no ensino básico.

− Sinalização de alunos em risco de abandono;

− Nº total de alunos sinalizados que se manteve no ensino básico/percurso escolar;

− Nº de planos de prevenção do abandono, com sucesso; − Acompanhamento do aluno e da família,

ao longo do ano lectivo;

− Encaminhamento para cursos de índole profissional.

− - nº de alunos que concluiu o 9º ano de escolaridade e se inscreveu numa modalidade de ensino de prosseguimento de estudos.

− Matrículas do 9º ano

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5. INSTRUMENTOS DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO

Mediante o diagnóstico efectuado e a consequente definição de Metas e

Objectivos, importa salientar que a efectiva implementação deste Projecto Educativo

decorrerá do contributo de todos os agentes educativos, assentando nas seguintes linhas

orientadoras:

5.1. PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

O Projecto Curricular da Escola (P.C.E.) é um documento de natureza pedagógica

onde se formalizam as instruções/orientações do Conselho Pedagógico, em matéria

curricular. O seu conteúdo é desenvolvido cumprindo as orientações estabelecidas no

Projecto Educativo de Escola (P.E.E.), e prevê a avaliação dos objectivos aí delineados,

através da concretização do P.C.E, sendo dirigido aos vários elementos da comunidade

escolar.

As metas definidas para o P.E.E. desenvolvem-se em objectivos que se

concretizam no P.C.E. Deste modo, se entendermos o P.E.E. como o documento portador

da ideologia de escola, sem dúvida que o P.C.E. se transforma num instrumento de

trabalho que corporiza esses valores.

Na elaboração deste documento procurou-se ressaltar a diversidade na oferta do

Agrupamento e que lhe confere riqueza, pois que este inclui o pré-escolar, o 1º e o 2º e 3º

ciclos.

Este documento consiste, na prática, num plano curricular para a escola, tendo em

conta que nele se encontram traçadas as linhas de força do processo de ensino – desde a

apresentação do currículo nacional, até à forma como este se desenvolve em cada

disciplina (critérios de avaliação e planificações), na comunidade educativa (Plano Anual

de Actividades – P.A.A.) ou nas turmas.

No entanto, ao falar de um projecto curricular não podemos esquecer que, uma vez

que este documento não pode alterar de forma substancial o currículo, que é nacional, a

sua função será apresentar a organização interna do Agrupamento, em diferentes níveis,

nomeadamente os critérios de constituição de turmas, a distribuição do serviço docente, a

par da oferta curricular desenvolvida na escola, a par das ferramentas de trabalho que

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poderão ser úteis a cada professor, conselho de Docentes, conselho de turma ou

departamento curricular, conforme os casos, de modo a permitir a definição de

experiências ao nível da sala de aula.

É este o tipo de documento que apresentamos: um documento pedagógico

destinado a juntar tudo o que se produz na escola em termos de regulamentação

didáctico-pedagógica, de forma a torná-la acessível a todos e onde o sucesso ou

insucesso escolar deve funcionar como indicador para as práticas docentes levando a

alterá-las ou mantê-las, sempre que seja necessário.

Pretende-se finalmente que este documento seja visto, não como um produto

acabado, mas como um processo em desenvolvimento, dando contributos e partilhando

experiências, de modo a que o próximo P.C.E. desta escola possa ainda vir a ser mais útil

a todos.

Deste modo, o Projecto Curricular da Escola, tal como o Projecto Educativo, foi

elaborado para o mesmo horizonte temporal (quadriénio 2009-2013). Anualmente poderá

sofrer uma revisão, se a dinâmica do Projecto o aconselhar.

5.2. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

De acordo com os princípios gerais do currículo estabelecidos no Decreto – Lei n.º

6/2001, de 18 de Janeiro e no quadro de desenvolvimento da autonomia das escolas,

estabelece-se que as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-

lo ao contexto de cada escola, deverão ser objecto de um projecto curricular de escola,

concebido, aprovado e avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão, o qual

deverá ser desenvolvido, em função do contexto de cada turma, num projecto curricular de

turma, concebido, aprovado e avaliado pelo conselho de turma.

Num modelo de escola inclusiva, como o que é preconizado nesta reforma curricular, os

alunos devem ser considerados individualmente, pretendendo-se minimizar as suas

carências e dificuldades, promovendo a diferenciação pedagógica, a diversidade e a

adequação das estratégias a cada situação para que ocorram aprendizagens realmente

significativas.

O empenho e esforço conjunto dos professores da turma em trabalho de equipa é

fundamental como garantia da interdisciplinaridade pretendida, bem como a articulação entre

os programas das diversas disciplinas e os interesses e necessidades dos alunos, diminui a

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fragmentação e o isolamento de saberes. Na nova flexibilização curricular, a avaliação

assume também um papel relevante como elemento regulador do ensino e da

aprendizagem, permitindo e sustentando os reajustes necessários ao projecto curricular de

turma.

A educação para a cidadania, o domínio da língua portuguesa e a valorização da

dimensão humana do trabalho (carácter pedagógico), bem como a utilização das tecnologias

da informação e comunicação (carácter instrumental) são áreas de formação

transdisciplinares que visam favorecer o desenvolvimento de competências numa

perspectiva de formação ao longo da vida.

No início do ano lectivo, os Conselhos de Turma reúnem para elaborar o Projecto

Curricular de Turma (PCT). Este implica caracterizar a turma com base nos processos dos

alunos e/ou projecto curricular de Turma do ano anterior e da avaliação diagnóstica realizada

por cada docente na sua área curricular e no caso do pré-escolar e do 1º ciclo, pelo

educador/professor titular de turma.

A organização do Projecto Curricular de Turma foi elaborada e adequada, tendo em

conta as especificidades dos diferentes níveis de ensino.

Assim, as estruturas dos diferentes Projectos Curriculares de grupo/Turma são as

seguintes:

• No pré-escolar:

1. Diagnóstico

a. Caracterização do grupo

b. Identificação de interesses e necessidades

c. Levantamento de recursos

2. Fundamentação das opções educativas

3. Metodologia

4. Organização do ambiente educativo

5. Intenções de trabalho para o ano lectivo

6. Previsão de procedimentos de avaliação

7. Relação com a família e outros parceiros educativos

8. Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida

9. Planificação das actividades

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• No 1º ciclo:

1. Intervenientes no Processo Educativo

2. Caracterização Da Turma

2.1. Lista Nominal dos Alunos

2.2.Síntese do Aproveitamento/comportamento Global da Turma no Ano Anterior.

Nota: A Realizar nas Turmas do 2º, 3º e 4º Ano (Cópia da Apreciação Global do 3º

Período do Ano Transacto)

2.3. Aluno / Agregado Familiar

2.4. Vida Escolar

2.5. Deslocação Casa – Escola

2.6. Saúde

2.7. Alunos com Necessidades Educativas Especiais

2.7.1. Caracterização dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais (Decreto –

Lei 3/2008 De 7 De Janeiro).

2.7.2. Síntese de Avaliação Individual de Alunos

2.8. Alunos com Dificuldades de Aprendizagem / Comportamentais / Emocionais (Não

Abrangidos Pelo Decreto – Lei 3/2008 De 7 De Janeiro e com Plano de Acompanhamento

ou Desenvolvimento)

3.Identificação dos Problemas Globais da Turma

3.1 Relatório da Avaliação de Diagnóstico (Aprendizagem/Comportamentais)

4. Finalidades a Atingir com o Projecto

5. Articulação entre Competências Gerais, Competências Essenciais /Específicas e

Aprendizagens e Indicadores de Aprendizagem.

6. Avaliação Formativa

6.1. Operacionalização dos Indicadores de Aprendizagem em Níveis de Desempenho

7. Avaliação Sumativa Interna

7.1. Critérios de Classificação dos Alunos

8.Articulação de Conteúdos

8.1. Programação das Áreas Curriculares Disciplinares

8.2. Programação das Áreas Curriculares Não Disciplinares

8.3. Aulas Previstas/Dadas

8.4. Plano de Actividades (Referir as Actividades Cumpridas/Não Cumpridas e a

Justificação)

9. Avaliação

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9.1. Critérios de Avaliação/Progressão

9.2. Conteúdos Programáticos Não Abordados

9.3. Avaliação Global

9.4. Auto-Avaliação dos Alunos dos 3os e 4 Os Anos

10. Actividades de Enriquecimento Curricular/CAF

10.1 Programação das Actividades de Enriquecimento Curricular/Relatórios (ver em

anexo)

10.2. Planificações/Relatórios Mensais Do CAF

11. Avaliação do Projecto Curricular de Turma

12. Anexos

• No 2º e 3º ciclo:

1. Caracterização da Turma

1.1. Tratamento de dados recolhidos no inquérito sócio-cultural

1.2. Menção dos alunos com Necessidades Educativas Especiais

1.3. Menção de alunos que foram retidos neste ano de escolaridade / ciclo

2. Problemas reais da Turma

2.1. Tratamento de dados recolhidos na avaliação diagnostica

2.2. Dificuldades / Problemas detectados na Turma

2.3. Dificuldades / Problemas detectados nos alunos da Turma

3. Objectivos a atingir

4. Estratégias globais para a turma

4.1. Regras comuns de actuação e linhas orientadoras a seguir pelo Conselho de Turma

4.2. Critérios de avaliação e transição (disciplina, ano, ciclo)

4.3. Estratégias no ensino-aprendizagem

4.4. Alunos com Necessidades Educativas Especiais (medidas propostas e adoptadas)

4.5. Relação Escola � Família

5. Planificação das actividades lectivas

5.1. Competências essenciais – operacionalização

5.2. Competências transversais

5.3. Articulação de conteúdos

5.4 Planificação das Áreas Curriculares Não Disciplinares

6. Projectos Interdisciplinares / Actividades de Enriquecimento do Currículo

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7. Actas de reuniões do Conselho de Turma

8. Modos de trabalho em equipa (Conselho de Turma) e Intervenientes

9. Avaliação do Projecto Curricular de Turma

5.3. REGULAMENTO INTERNO

O Regulamento Interno permite a aplicação da lei e de normas internas decorrentes

da Autonomia. Assegura direitos, enuncia obrigações e define funções dos intervenientes.

5.4. PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES

O Plano Anual de Actividades (PAA) é também um instrumento de execução do

Projecto Educativo do Agrupamento e está vinculado a este. É elaborado anualmente e de

acordo com as orientações enumeradas.

Do PAA constam as actividades e planos de intervenção a implementar nas

Escolas. Fazem parte do PAA todos os projectos pedagógicos desenvolvidos pela

Escola/Agrupamento (nomeadamente os projectos dos Centros de Recursos, os clubes,

etc., …) e/ou outros propostos por entidades exteriores à Escola (Câmara Municipal de

Góis, Centro de Saúde, organizações ambientalistas…).

As várias estruturas pedagógicas deverão propor actividades a integrar o PAA e

estas deverão ser preparadas com rigor, definindo objectivos e indicando a

calendarização, orçamento (quando possível) e formas de divulgação e avaliação. Estas

actividades deverão reflectir as prioridades e preocupações plasmadas neste Projecto

Educativo, a saber: indisciplina, relação Escola / Família e combate ao insucesso e

abandono escolar, em detrimento de actividades que não reflictam este cariz. No que

concerne aos alunos do final de cada ciclo, em especial os do 9º ano de escolaridade, as

actividades lectivas não deverão ser penalizadas em função de outras de carácter mais

lúdico.

O Plano Anual de Actividades, sendo um instrumento de trabalho dinâmico, deverá

ser actualizado e/ou reformulado todos os períodos, de acordo com as prioridades,

necessidades e ofertas.

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PROJECTO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GÓIS 2009/2013

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5.5. PLANOS ESPECÍFICOS (DE ÂMBITO NACIONAL E DE ES COLA)

Sem esquecer que uma escola deve proporcionar uma formação abrangente que

percorra todas as áreas do saber, fez-se uma clara aposta em termos de política

educativa do Agrupamento nos domínios da Língua Portuguesa, da Matemática e das

Novas Tecnologias, através da formação contínua dos docentes, da disponibilização de

horas e de projectos específicos.

Projectos Medidas/Objectivos

1. Plano da Acção de Matemática (PAM)

• Continuidade pedagógica; • Modelo adaptado de avaliação (equipa de Maria Augusta Ferreira Neves); • Criação da hora “Plano de Acção da Matemática”; • Cooperação com equipa de Apoio à Sala de Estudo da Residência de Estudantes; • Promoção de uma Pedagogia Diferenciada, em situações específicas, com o recurso a Par Pedagógico.

2.

Plano Nacional de Ensino do Português (PNEP)

• Oficinas temáticas e espaços de discussão sobre vários temas; • Planificação e avaliação de estratégias e actividades pedagógicas monitorizada por um formador residente; • Acompanhamento individual dos docentes, na sala de aula, em sessões de apoio tutorial e nas sessões plenárias regionais.

3.

Plano das Novas Tecnologias (PNT)

• Acções de formação no âmbito da Plataforma Moodle; • Acções de formação sobre Quadros Interactivos.

4.

Plano Aprendizagem Ao Longo da Vida (PROALV)

• Cooperação entre professores e alunos de várias escolas parceiras; • Promoção da interdisciplinaridade.

5. Projecto Educação para a Saúde (PES)

• Estabelecimento de parcerias; • Promoção de hábitos de alimentação saudável; • Semana da Saúde; • Comemoração “Dia Mundial da Alimentação”; • Dinamização do GIPS

6.

Projecto “Biblioteca Escolar/Centro de Recursos

• Adesão a todas as iniciativas promovidas pelo “PNL”; • Dinamização da “Hora do Conto”; • Elaboração de materiais de Apoio ao Estudo; • Criação de Dossiers Temáticos.

7. Projecto do Desporto Escolar

• Corta-mato escolar; • Jogos Tradicionais; • Prova de ciclismo; • Formação de árbitros de futsal, voleibol, e basquetebol; • Torneiros inter-escolas; • Torneios de futsal, basquetebol, andebol, voleibol, atletismo; • Troféu “Natur".

8. Projecto “Escolhas de Futuro”

• Aumentar o nível de inclusão social e comunitária dos jovens; • Promover a qualificação pessoal e profissional e aumento das condições de empregabilidade dos jovens; • Aumentar e intensificar a participação cívica dos jovens na vida da comunidade local; • Promover e intensificar a utilização dos conhecimentos das TIC.

9. Projecto “Progride”

• Promover a inclusão social no concelho em áreas marginalizadas e degradadas; • Intervir junto de grupos em situação de exclusão e marginalidade; • Apoio às habitações em famílias de risco.

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5.6. PLANO DE FORMAÇÃO

É nossa preocupação criar condições para a execução de um plano de formação do

pessoal docente, não docente, discentes e Pais/Encarregados de Educação e implementar

mecanismos de autoformação e de hetero-formação contínuas, centradas na identificação

de necessidades de formação, ancoradas nos novos desafios trazidos à prática pedagógica

e educativa.

O Plano de Formação é elaborado anualmente e de acordo com as necessidades

identificadas, dando prioridade às relacionadas com os problemas definidos neste Projecto:

indisciplina, relação Escola/Família; práticas pedagógicas promotoras de sucesso e novas

tecnologias.

6. PROJECTOS, CLUBES, PARCERIAS E PROTOCOLOS

Os projectos e clubes dinamizados deverão ir ao encontro dos princípios orientadores

definidos no Projecto Educativo de Agrupamento e ter em conta os objectivos e estratégias

nele delineadas. Desta forma, pretende-se que sejam promovidas actividades, no âmbito dos

clubes e projectos que integrem as questões da indisciplina e violência, a relação entre

escola e família, o desenvolvimento das competências sociais dos alunos e o sucesso

escolar.

Sendo a educação uma responsabilidade social, a escola tem de se articular com

outras estruturas e agentes locais, no sentido de rentabilizar recursos e esforços, que

garantam uma melhor e mais eficaz prestação do serviço educativo, desenvolvendo assim

uma verdadeira cultura de participação.

Nesta linha existe neste concelho um espaço de reflexão onde se reúnem entidades

que estabelecem parcerias com o agrupamento: o Concelho Municipal de Educação.

• Câmara Municipal de Góis;

• No âmbito da saúde, foi estabelecida uma parceria com o Centro de Saúde,

concretizado através do Gabinete de Informação e Promoção da Saúde (GIPS).

• Centro de Acção Social “Rocha Barros”;

• Santa Casa da Misericórdia de Góis;

• Centro Paroquial de Alvares;

• Residência de Estudantes;

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• A.D.I.B.E.R.;

• Associação Educativa e Recreativa de Góis (AERG);

• Centro de Formação e Associação de Escolas de Coimbra Interior (C.F.A.E.-Coimbra

Interior),

• Guarda Nacional Republicana (GNR);

• Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis;

• Juntas de Freguesia;

• Segurança Social;

• ARCIL;

• IPSS;

• Centro de Recursos para a Inclusão (CRI);

• Casas do Povo;

• Empresas do Concelho de Góis;

• Escola Superior de Educação de Coimbra;

• Instituto de Emprego e Formação Profissional de Arganil.

A nossa escola, como sistema aberto que é, está em permanente interacção com o

meio. Por isso, sofre mudanças, ajustando-se, adaptando-se continuamente. Tem mantido

estreitas relações com algumas entidades, com quem tem celebrado protocolos. Estes

protocolos são celebrados pelo Director e dados a conhecer ao Conselho Pedagógico e ao

Conselho Geral.

7. AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

Entende-se que a avaliação deve ser orientada numa lógica de autoavaliação. Assim,

e tendo em conta que se avalia aquilo que se operacionaliza com critérios de objectividade e

utilidade, propõe-se a avaliação do processo educativo através de uma Equipa de Avaliação

Interna, tendo por base o modelo CAF (Commom Assessment Framework), com base nos

relatórios apresentados ao Conselho Geral.

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O processo de avaliação deste Projecto Educativo estará a cargo dos seguintes órgãos:

Departamentos Curriculares; Conselhos de Turma; Conselhos de Docentes (Pré Escolar e 1º

CEB); Conselho Pedagógico e Conselho Geral.

Quanto aos momentos e instrumentos de avaliação privilegiar-se-ão os seguintes:

avaliação periódica, no final de cada período, efectuada pelo Conselho Geral, mediante a

análise do Relatório de Actividades elaborado pelo Director e avaliação final, após o

encerramento de cada ano lectivo, mediante a reflexão em Conselho Pedagógico, efectuada

pelo Pessoal Docente, Pessoal Não Docente e Encarregados de Educação e ainda em

Conselho geral, através da análise dos resultados decorrentes da aplicação dos inquéritos

do CAF, não esquecendo também a avaliação contínua, ao longo de todo o processo de

implementação e gestão do Projecto Educativo, com vista à reformulação de estratégias,

sempre que necessário.

8. CONCLUSÃO

O sucesso educativo deverá ser o objectivo fundamental de qualquer Projecto Educativo.

Neste contexto, procurou-se elaborar um projecto que vá ao encontro das necessidades,

interesses e capacidades dos discentes, visando a sua formação global, para que se tornem

adultos responsáveis e intervenientes na sociedade.

Para a sua viabilidade, considera-se indispensável, não só a fixação do corpo docente

das escolas, mas também uma estreita relação entre Família / Escola / Comunidade.

Este Projecto não se confina ao presente documento orientador, onde se registaram os

objectivos a atingir e as opções estratégicas a seguir, em função do diagnóstico efectuado.

Uma vez que os dados poderão sofrer alterações, este documento poderá necessitar de

actualização anual.

O Projecto Educativo só se revelará simultaneamente como um processo e um produto,

um verdadeiro instrumento de gestão partilhada, através da contribuição e investimento de

todos os intervenientes no processo educativo.

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BIBLIOGRAFIA

� VEIGA, Feliciano Henriques; (2001) “Indisciplina e Violência na Escola – Práticas

Comunicacionais Para Professores e Pais”. Coimbra: Almedina