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Reunião Mensal da USE RPJulho de 2013

Ano XXVII - Nº 330 Julho de 2013 www.userp.org.br

Convocação/Convite: companheirosmembros do Conselho Deliberativo,Representantes e Trabalhadores dasCasas Espíritas, diretores da ComissãoExecutiva e Diretores de Departamen-tos.

20 DE JULHO DE 2013

Sábado – 15 às 17h30min

SOCIEDADE ESPÍRITA ANJO ISAMELRUA: ALVAREZ DE AZEVEDO, 1.551VILA TIBÉRIO - Ribeirão Preto - SP

Convidamos, solicitamose encarecemos a presença.

Seja assinantedo JORNAL

VERDADE

E LUZPágina 6

Nesta EdiçãoO primeiro livro de Chico Xavier,Parnaso de Além-Túmulo, umaantologia mediúnica com 259

poemas de 56 autores de línguaportuguesa, completa 81 anos.

Capa de “Parnaso de Além-Túmulo, edição de 1932

Na página 09 A simplicidadede uma aula do ESDE

“SEJA FELIZ”é o tema de estudo

da USE para oMês de Julho

�Reflexões sobre a casa espírita�Atividades da USE

Página 2

�Jornada de Evangelização na reunião da USE�4º Congresso Espírita Brasileiro

Página 3

�Notícias do Movimento�Notícias da AME

Página 4

�Depressão�Vai passar

Página 5

�Nossos filhos são espíritos�Monteiro Lobato e o Espiritismo

Página 6

�Aprendendo e ensinando em qualquer idade

Página 7

�Página InfantilPágina 8

�Faça hojePágina 9

�PoesiaPágina 10

2 VERDADE E LUZ Julho de 2013JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Expediente Mensagem da Comissão Executiva

AÓrgão de Divulgação do Movimento

Espírita de Ribeirão Preto e região.

Editado pelo Departamento de Comunicações

da USE - União das Sociedades Espíritas

Intermunicipal de Ribeirão Preto

(Orgão da USE - União das Sociedades

Espíritas do Estado de São Paulo).

CNPJ-MF 54.171.038/0001-56.

Registro Civil de Pessoas Jurídicas

(do jornal) n.º 32.007.

Diretor Editorial: Jorge Jossi Wagner

Jornalista Responsável: Jair Grellet Filho

Mtb - 9896

Conselho Editorial e Consultivo

Comissão Executiva da USE RP

Diagramação: Ney Tosca

Impressão: Fullgraphics

Assinatura anual: R$ 30,00

Valores deverão ser remetidos em nome da USE In-

termunicipal de Ribeirão Preto.

Só serão publicadas matérias que estiverem de

acordo com a orientação doutrinária do Jornal. Os

originais dos artigos não publicados não serão de-

volvidos aos seus autores.

Correspondência para este jornal deve ser enviada

para Caixa Postal n.° 827 - CEP: 14001-970

Rib. Preto - SP - Telefone: (16) 3610-1120

e-mails: [email protected]

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Diretoria Executiva da USE – 2012/2015

Presidente: José Antônio Luiz Balieiro

1º. Vice Presidente: Oscar Costa

2ª. Vice Presidente: Ednir da Silva Malvestio

Secretário Geral: Mário Gonçalves Filho

1ª. Secretária: Roseli Aparecida Severim Camacho

2º. Secretário: Kenned Marques Cardoso

Tesoureiro Geral: Geraldo Valadares

1º. Tesoureiro: Antônio Luís Bizarro Pacciulio

2ª. Tesoureira: Ivanir Fernandes Passos

Diretor de Patrimônio: Guido Desindé Filho

SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

[email protected]

llan Kardec, na questão 331 doLivro dos Médiuns afirma:“Uma reunião é um ser coleti-vo cujas qualidades e proprie-

dades são a soma de todas as de seusmembros, formando uma espécie defeixe. Ora, esse feixe será tanto maisforte quanto mais homogêneo...”

Na reflexão da afirmativa, comoserá que cada um de nós, como célulada casa espírita que tem a função deeducar, capacitar, dinamizar as tarefasque alavancam a criatura para alcançarnovas propostas existenciais, estamostrabalhando conosco e com os nossoscompanheiros?

Cada casa espírita é uma escolaaberta às nossas mais altas aspiraçõese cada reunião doutrinária é uma aula,suscetível de habilitar-nos às mais am-plas conquistas para o caminho terres-tre e para a Vida Maior. Podemos par-tir do vale obscuro da ignorância paraos montes claros da luz, através dasbênçãos do amor e a educação dos sen-timentos.

No plano de trabalho para o Movi-mento Espírita Brasileiro, vemos a am-plitude de objetivos e perspectivas paraa casa espírita, onde devemos ter aconsciência da nossa participação e in-fluenciação no nosso grupo, para quea missão do Espiritismo, contida nos

Reflexões sobre a casa espíritaProlegômenos, que é a de instruir e es-clarecer os homens, abrindo uma NovaEra para a Regeneração da Humanida-de, seja coroada de êxito. Cada casa Es-pírita tem a função de integrar-se eagregar a cada criatura, a percepção, a

finalidade da sua oportunidade de sermelhor, mais laboriosa, perseverante.É através do trabalho, estudo e partici-pação que exercitamos os nossos me-lhores potenciais.

Emmanuel, nos afirma, “A missãodo Espiritismo é a do Consolador, que

permanecerá entre os homens de sen-timento e de razão equilibrados, impul-sionando a mentalidade do mundopara uma esfera superior. Vindo emsocorro da personalidade espiritual quesofre, nos tempos modernos, as peno-

sas desarmonias do homem físi-co do planeta, estabelece o Con-solador a renovação dos valoresmais íntimos da criatura e nãopoderá executar a sua tarefa sa-grada, na hipótese de seus traba-lhadores abandonarem o esforçopróprio, no sentido de operar-seo reajustamento das energiasmorais de cada indivíduo.”

Diante dos grandes desafiosde relacionamentos conturbados,problemas de dependências quí-micas, precisamos aprender adesenvolver em nós: a bondadee renúncia, o devotamento e acompaixão, a concórdia e a sim-plicidade, para que a separaçãoe o orgulho não nos arrojem àstrevas.

Aproveitemos as oportunidadespara que a Casa Espírita seja um recan-to de paz e alegria, como um mananci-al fecundo do trabalho edificado porJesus, trazido pelo grupo de benfeito-res espirituais, que esperam que cadaum de nós seja uma nota de harmoniana sintonia do Amor e Solicitude Divi-na, tendo o coração e o cérebro sinto-nizados no verdadeiro bem, compon-do a sinfonia da Caridade e do Amor!

Ivanir Fernandes Passos

Julho de 2013 VERDADE E LUZ 3JORNAL ESPÍRITA MENSAL

Notícias da USE

reunião mensal da USE setransformou em profícua jor-nada de Evangelização, abri-lhantada pela presença de Mi-

riam Lucia Masotti Dusi, diretora doDepartamento de Infância e Juventudeda Federação Espírita Brasileira e Co-ordenadora da área do DIJ nas Comis-sões Regionais do Conselho Federati-vo Nacional.

O encontro aconteceu no dia 22 dejunho, sábado, das 15 às 17:30 horas,nas dependências do Sanatório Espíri-ta Vicente de Paulo, onde aconteceusimultaneamente a reunião mensal or-dinária da USE Intermunicipal de Ribei-rão Preto e o Encontro de Evangeliza-dores da Criança e do Jovem. Os depar-tamentos da USE que tinham reuniõesmarcadas para a mesma data aderiramao evento acompanhando o trabalhode evangelização.

A reunião da USE

A reunião da USE, presidida por JoséAntônio Luiz Balieiro e secretariada porRoseli Aparecida Canesim Camacho,

4º. Congresso Espírita Brasilei-ro será realizado nos dias 11 a13 de abril de 2014, homena-geando os 150 anos de O Evan-

gelho segundo o Espiritismo, simulta-neamente, em quatro capitais brasilei-ras: Manaus (AM), João Pessoa (PB),Vitória (ES) e Campo Grande (MS). Oevento tem o patrocínio da FederaçãoEspírita Brasileira, através do ConselhoFederativo Nacional, e será organizadopelas federativas estaduais.

Há a previsão de presença de maisde 6000 congressistas nas quatro sedes.O programa é único,

O temário privilegia o conteúdoevangélico e os eixos temáticos giram

Jornada de Evangelização na reunião da USEcontou com a presença de catorze ca-sas unidas, nela foi desenvolvida a pau-ta de assuntos administrativos do órgãounificador. Destacou-se o espaço dedi-cado às reflexões sobre a Campanha emdefesa da vida, com pareceres de mem-bros da comissão executiva, dos depar-tamentos e das casas representadas.Todos tiveram a oportunidade de regis-trar as ações que cada entidade de-senvolve para apoiar e dar consistên-cia à campanha, sendo comum nas fa-las a necessidade de ações preventivasatravés de trabalhos nas área de edu-cação e dos setores de acolhimento noscentros espíritas. Foram dadas informa-ções sobre o movimento no âmbitonacional e também sobre a atençãoque os espíritas têm dado junto a par-lamentares e órgãos públicos no escla-recimento com relação ao aborto e suasimplicações no aspecto moral. Foi ano-tado que o momento é grave, mas quecontinuamos atentos.

Foi falado sobre a Paz e os movi-mentos que tentam dar apoio as inici-ativas que a motivam. A AJE propõeação conjunta com a USE nesse senti-

do e o assunto será foca-do em próxima reunião.Foram registradas as ati-vidades da USE previstaspara o segundo semes-tre de 2013. A próximareunião será no CE AnjoIsmael, no dia 20 de ju-lho.

Encontro deEvangelizadores

No Salão de Preces

Estefânia Servidone Carneiro reuniram-se perto de setenta evangelizadores edirigentes de mocidades espíritas, re-presentando dezenove casas espíritas,para com Miriam Lúcia Masotti Dusi tra-tarem da Evangelização Infanto Juvenil.A expositora fez amplo relato das ativi-dades, falou sobre a sua importância eainda estabeleceu proveitoso diálogocom os participantes. A reunião orga-nizada pela área de Evangelização daUSE, teve o seu prosseguimento noperíodo noturno, quando dirigentes dainfância e da mocidade compartilha-ram projetos com Miriam Dusi e JoãoThiago (coordenadores da área nosâmbitos nacional e estadual, respecti-vamente).

No domingo, 23/6, Miriam Dusi fezexposição sobre o trabalho de Evange-lização da Criança, do Jovem e da Fa-mília, para duzentos e cinquenta pes-soas no Sanatório Espírita Vicente dePaulo.

DINAMISMO E SIMPLICIDADE

Sob a coordenação do Departamen-to da Infância e Juventude da USE – Ri-beirão Preto, a realização do Encontro

de Evangelizadores, no dia 22 dejunho(sábado), no Sanatório EspíritaVicente de Paulo, à rua: Pará, nº 1280na cidade de Ribeirão Preto, contoucom a participação de 60 representan-tes de 19 Casas Espíritas locais e regio-nais.

O evento foi muito bem desenvol-vido pela diretora do DIJ- Brasília – SraMiriam

Masotti Dusi, que trabalhou as ques-tões:

-O que é Evangelização Espírita IN-FANTOJUVENIL? ... educar uma crian-ça e um jovem à luz do Espiritismo éSemear Luz pelos Caminhos doFuturo...(Vianna de Carvalho).

-Quem é a CRIANÇA? Quem é oJOVEM?

“A Criança é a Sementeira queaguarda, o Jovem é Campo fecundado,o Adulto é Seara em produção. Confor-me a qualidade da semente, teremos acolheita.” (Amélia Rodrigues)

-Quem é o EVANGELIZADOR?“Abençoados os lidadores da orien-

tação Espírita, entregando-seafanosos e de boa vontade aoplantio da boa semente. “(Guillon Ribeiro)

E no domingo (23 de junho)pela manhã,também no Sana-tório Espírita Vicente de Pau-lo, a Sra Miriam M. Dusi dis-correu belíssima palestra como tema, “ Qual o papel da FA-MÍLIA?”

“Conquanto seja o Lar a Es-cola por excelência... (os pais)

jamais deverão descuidar-se de apro-ximá-los dos serviços da Evangelização,em cujas abençoadas atividades se pro-piciará a formação espiritual da Crian-ça e do Jovem diante do porvir.” (Be-zerra de Meneses)

Sentimentos de gratidão e alegriaficaram em todos os participantes, peladedicação e empenho da Sra MiriamM.Dusi. E também novos planos, novasmetas, novos horizontes para todos ostrabalhadores envolvidos e comprome-tidos com a Evangelização da Infânciae Juventude.

em torno de –”Amor, fundamento daVida” -, - “Relações – alimento da Vida”- e - “Família, espaço para aprender”– O programa terá a participação deDivaldo Pereira Franco, Haroldo DutraDias, Antônio César Perri Carvalho, Al-berto Almeida, além de expositores devários estados do Brasil que estarãopresentes nos eventos marcados paraas suas regiões.

A Comissão Organizadora informaque as inscrições serão centralizadas nasecretaria da FEB em Brasília, a partirdo dia 1º. de agosto, prevendo-se o seuencerramento para o dia 31 de dezem-bro, ou antes caso terminem as vagas.Não há taxa de inscrição, o congressis-

ta ao se inscrever faz pequena contri-buição para a organização do congres-so, contribuição esta que lhe será de-volvida integralmente no ato da recep-ção no congresso. A inscrição atende aointeresse do congressista, independen-te de sua região, ele escolhe o local paraparticipar do congresso no ato da ins-crição.

Espera-se que a maioria dos con-gressistas paulistas opte por CampoGrande (MS), sub- sede da região sul.Informações detalhadas podem serobtidas no site “http://www.febnet.org.br” www.febnet.org.br e ou“http://www.febnet.org.br/4congres-so/” www.febnet.org.br/4congresso/.

4º Congresso Espírita BrasileiroEm São Paulo, a partir de agosto have-rá informações nos órgãos da USE. Nosite da FEB há notícias variadas sobre oevento, bem como das atividades fede-rativas.

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Notícias do Movimento

C O N V I T EXII SEMINÁRIO:

BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS

JUSTIÇA DAS AFLIÇÕESBEM E MAL SOFRER

Dia 14/07/13 DAS 08:30 às 17:00hLocal : RUA RODRIGUES ALVES, 588

RIBEIRÃO PRETO – SP

INFORMAÇÕES:www.cebatuira.org.br e tel. (16)9211-8847Banca Verdade e Luz tel.: (16) 3610-1120 Realização: CENTRO ESPÍRITA BATUIRA

ASSINATURA / RENOVAÇÃO

NOME ...............................................................................................................

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ENDEREÇO ........................................................................................................

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CIDADE .............................................................................................................

ESTADO .............................................................................................................

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E-MAIL. .............................................................................................................

VALOR DA ASSINATURA ANUAL (R$ 30,00) JORNAL MENSAL.

ENTREGAR ESTE FORMULÁRIO NO CENTRO ESPIRITA QUE FREQUENTA

OU ENVIAR OS DADOS PARA [email protected]

www.portalser.orgTrata-se de um novo meio de divulgação da doutrina, cha-

mado PodCast (neste caso, PodSer) que esta sendo feita pormeio do site do SER (Sócio-organização de espiritualidade ereligiosidade), coordenado pelo Haroldo Dutra Dias, tradutordo Novo Testamento. A propósito, a FEB esta lançando a 1ªreimpressão de o Novo Testamento, e caso seja de interessede vocês, já é possível adquiri-lo.

São episódios sobre temas muito interessantes, disponibi-lizados gratuitamente no site do SER (www.portalser.org) noformato MP3. Portanto, é possível fazer o download, gravarCD, salvar no pendrive, no celular e ouvir a qualquer momen-to...

Eles consistem de uma conversa entre amigos, um verda-deiro bate-papo à moda mineira, sobre o tema em questão.Mas esses amigos, conhecem MUITO DE DOUTRINA ESPÍRITAe fazem ponderações MUITO interessantes sobre os temasabordados.

Seja voluntário doDiskardec

O Diskardec, trabalho espírita de aten-dimento fraterno por telefone e carta, pro-moverá a partir de 03 de agosto (sábado)um Curso de Treinamento e Seleção deVoluntários Intensivo, com duração de 4semanas e com aulas aos sábados, das08,00 às 12,00 horas, na sede do Diskar-dec, à rua Machado de Assis, 169, na VilaTibério. Para ser voluntário é necessárioser espírita, maior de idade e ter disponi-bilidade de duas horas semanais e aindaduas horas no último domingo do mês noperíodo da manhã. As inscrições poderãoser feitas, diariamente pelo telefone36303232 ou no local no dia do início docurso.

Notícias da AME - Associação Médico-Espírita

s Médicos Espíritas, membrosassociados à ASSOCIAÇÃO MÉ-DICO-ESPIRITA DO BRASIL –AME-BRASIL, através de suas

regionais, no uso de suas atribuiçõesregulares, vimos a público MANIFESTARseu integral apoio à aprovação peloCONGRESSO NACIONAL do Projeto deLei 478/2007 – ESTATUTO DO NASCITU-RO, que tem por objetivo garantir os di-reitos da criança por nascer, já aprova-do na Comissão de Seguridade Social eFamília (CSSF) da Câmara dos Deputa-dos.

O Projeto em questão prima pelaampla tutela do Direito à inviolabilida-de da vida prescrito no caput do artigo5º da Constituição da República Federa-tiva do Brasil, como igualmente, no arti-go 2º do Código Civil Brasileiro de 2002que põe a salvo, desde a concepção, os

MANIFESTO DOS MÉDICOS ESPÍRITAS PRESENTES NO 9º CONGRESSO NACIONALPROMOVIDO PELA ASSOCIAÇÃO MÉDICO-ESPÍRITA DO BRASIL,

REALIZADO NA CIDADE DE MACEIÓ, ALAGOAS, NO PERÍODO DE 29/05 A 01/06/13

direitos do nascituro, bem como, no ar-tigo 7º do Estatuto da Criança e do Ado-lescente. Esse direito essencial do serhumano há muito se encontra consagra-do no artigo III da Declaração Universaldos Direitos do Homem de 1948, aoprescrever: “Todo homem tem direito à

vida, à liberdade e à segurança”.Portanto, considerando que:1)”No momento em que o esperma-

tozóide ultrapassa a membrana do óvu-lo inicia-se um processo de desenvolvi-mento de fatos sucessivos que só termi-narão com a morte do novo indivíduoformado” (Cerqueira, 2009);

2)”por ser um corpo estranho no or-ganismo materno, o embrião tem delutar para manter-se vivo, para não serrejeitado” ( Andrew Mellor,1998);

3)”todo padrão tetradimensional édeterminado pela estrutura daquela

única célula – o ovo fertilizado”(ErwinSchrodinger, citado por Margulis e Sa-gan, 2002);

4)”se conceituarmos inteligênciacomo a capacidade para autogerir-sementalmente; adaptar-se e adequar-sea situações novas; selecionar condiçõese aproveitar experiências – o que impli-ca aprendizado e memória, podemosconcluir que de fato elas estão presen-tes no feto, desde o período inicial dagestação” (Joanna Wilheim, 1997);

5) a VIDA é um bem indisponível, um

valor supremo e inviolável de todo ser

vivente e, como tal, haverá de merecerampla e irrestrita tutela da sociedadehumana, não se admitindo nas socieda-des evoluídas que seja conspurcadamesmo e especialmente em sua faseinicial;

Concluímos que a evidência lógicados fatos nos afirma que o nascituronão é apenas um “aglomerado de cé-lulas”, mas um ser humano potencial jádefinido com todas as suas caracterís-

ticas genéticas, oriundas dos seus ge-radores e por todas essas evidências fi-losóficas, científicas e jurídicas, os Mé-dicos Espíritas reunidos no 9ª CON-GRESSO DA ASSOCIAÇÃO MÉDICO-ES-PÍRITA DO BRASIL, realizado em MA-CEIÓ, no período de 29/05/2013 a 01/06/2013, por unanimidade dos presen-tes, manifestamo-nos inteiramentecontrários à deliberação do ConselhoFederal de Medicina, publicada em 21/03/2013, que se manifestou favorávelà interrupção da gestação até a 12ª se-mana, por vontade da mulher e mani-festamo-nos inteiramente favoráveis àaprovação pelo Congresso Nacional doESTATUTO DO NASCITURO, que obje-tiva valorizar o ser humano em suaabordagem integral, particularmenteem épocas em que a pessoa vem sen-do vítima de agressões que subtraemdela o DIREITO DE VIVER.

MACEIO, Alagoas, 01 de junho de2013 – Mednesp2013

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Artigos

passado passou, não voltamais, é uma verdade tão óbviaque muitas pessoas não se dãoconta. O passado prestou um

valioso serviço ao nos ensinar as princi-pais lições daquele momento da vida,razão pela qual nunca poderá ser apa-gado. É um instrumento de sobrevivên-cia. Mas ele não precisa ser carregadopelo resto da vida com todas as suasmemórias. O essencial, as lições devempermanecer como balizadores para orestante da jornada.

Carregamos todos os dias a síntesede uma história de toda vida, é a refe-rência imediata que utilizamos, consci-entes ou não. Nem sempre é fácil supe-rar o passado, mas não é impossível. Aprimeira coisa é estar firmemente deci-dido a deixar o passado para trás.

As pessoas muito apegadas ao pas-sado permitem que a vida passe e nãoautorizam que o passado passe. Assim,perdem a oportunidade de viver o queacontece com elas agora. Simplesmen-te não percebem, não sentem. Se ape-gam com facilidade a padrões e hábitose, isso muitas vezes as impede de cres-cer. Temos de nos desapegar das coisasque não servem mais, mesmo que te-nham servido no passado.

A necessidade desesperada de per-manência não nos permite perceber quenós, seres humanos, somos desenhadospara a evolução, o que implica mudan-ças. Apegar-se ao passado é escolher vi-ver num tipo de prisão. Quando não con-seguimos superar certas questões dopassado, acabamos inconscientemente,reincidindo nos mesmos erros. Muitosse acomodam no presente, sentindosaudades de uma fase da vida, cujas lem-branças estão vivas apenas em suasmemórias, ninguém se lembra mais.Nalguns, as lembranças vêm acompa-nhadas de dor; não souberam usar operdão a si mesmo, nem aos outros.

Muito se fala sobre a necessidade doperdão aos outros como forma de su-perarmos nossas dores. No entanto,pouco se comenta sobre o perdão a nós

Depressão é conceituada cien-tificamente como uma pertur-bação do humor ou um dese-quilíbrio afetivo, podendo-se

prolongar por tempo indeterminado. Odepressivo apresenta um estado emo-cional de profunda tristeza e descren-ça, alienando- se da realidade vivenci-al e adquirindo comportamentos letár-gicos. A Depressão gera sofrimentosdiversos e reduz a capacidade de sen-tir satisfação ou vivenciar prazer.

De uma forma didática, a depressãopode ser classificada como:

- unipolar: menos grave e mais sim-ples de tratar.

- bipolar: quando responsável pelasassociações maníacas e extremas dohumor.

Desde os mais recuados tempos daHistória da Humanidade, encontramosa presença da depressão.

Na Antiguidade, o transtorno depres-sivo era conhecido como Melancolia.

Na atualidade, estudos demonstramque a Depressão é a quarta causa deincapacitação no mundo (são 350 mi-lhões de depressivos) e até 2020 será asegunda, atrás apenas das doenças car-díacas. Outra constatação: 10 a 15% dosdeprimidos tentam suicídio.

Depois de décadas de pesquisas, osespecialistas apontam as seguintes cau-sas para a Depressão:

1- Causas Psicológicas: dificuldadeem lidar com as frustrações; sentimen-to de perda; insegurança e dificuldadeem expressar o que pensa e sente; ina-ceitação da solidão na velhice; síndro-me dos “reféns da vida” (aqueles queencontram na Depressão um jeito denão enfrentar a vida ou de manipularas pessoas).

2- Causas Clínicas: efeitos colate-rais do uso de medicamentos e drogaspsicotrópicas; alterações hormonais namenopausa, adolescência e pós-parto;doenças incuráveis ou de difícil trato.

3- Causas Genéticas: disfunção nolobo pré-frontal direito, resultando noarquivamento preferencial de experi-ências negativas.

4- Diminuição na produção deaminas cerebrais ou neurotransmisso-res, principalmente a serotonina e anoradrenalina, consideradas as princi-pais substâncias relacionadas aos esta-dos de humor e afetividade.

Na visão Espírita, não se deve acre-ditar que o surgimento da Depressãoocorra em uma única existência ou quetenha como causa apenas os distúrbi-os orgânicos ou psicológicos atuais. Sãoprocessos desenvolvidos gradualmen-te, acumulados em decorrência da de-sarmonia moral e/ou espiritual manti-da em existências pregressas.

Em suas obras (“Amor, ImbatívelAmor”; “Vitória sobre a Depressão”,entre outras) Joanna de Ângelis expli-ca-nos que a principal causa do surgi-mento de estados depressivos atuais noindivíduo deve-se principalmente aofato de que durante existências suces-sivas o Espírito mantém uma postura

centralizada em seus próprios interes-ses, utilizando a vontade apenas paraatendê-los ou submetendo outros in-divíduos à sua vontade. Este compor-tamento hiper-egóico gera posturascompetitivas com o próprio Criador,com subsequente revolta e a inaceita-ção de Sua Justiça.

As impressões deixadas por essecomportamento distanciado das leisdivinas e de seu progresso espiritualvão sendo sulcadas em seu perispírito,até que o grito de cansaço espiritual(arrependimento) é dado e inicia-se oprocesso de correção exigido pelas LeisNaturais.

A Depressão atua, desta forma,

como um doloroso estado de desilusão.Embora o Espírito saiba, antes de reen-carnar, que terá que enfrentar expia-ções difíceis, ao ver-se frente a frentecom as provas atuais, tenta recuar eanular-se, permitindo que as sombrasdo comportamento anterior aniquilemsuas melhores iniciativas de aceitaçãoe enfrentamento dos problemas atuaispara a sua reeducação.

O depressivo, para melhorar, neces-sita olhar-se com profundidade, perdo-ando-se e reconhecendo sua revolta,sua não-aceitação de circunstâncias ouacontecimentos diversos. Assim, sabe-rá valorizar a oportunidade redentorada existência atual para a sua reeduca-ção, sendo grato a Deus e aceitando avida e as pessoas como elas são e nãocomo gostaria que elas fossem.

Segundo pesquisas realizadas nosEstados Unidos, vale a pena o depres-sivo investir todos os esforços e recur-sos disponíveis para a sua recuperação,pois a pessoa que supera a depressãodesenvolve dois importantes valores:

um profundo autoconhecimento e um

insuperável domínio de si mesmo.

Além do tratamento psicológico e/ou psiquiátrico que se fazem semprenecessários nesses casos, o Espiritismoé um excepcional instrumento terapêu-tico, que proporciona ao depressivo: oconhecimento da vida espiritual com assuas leis; a consciência de que a imen-sa maioria das doenças são resultantesda somatização de desequilíbrios espi-rituais profundos, além de demonstrarque a cura reside no próprio indivíduo(Espírito).

Evangelhoterapia e Fluidoterapiacomplementam o tratamento de qual-quer dor da alma!

Márcia [email protected]

mesmos. A humildade para nos reco-nhecer como seres falíveis e, portanto,passíveis a erros, é a base do auto per-dão. Como somos seres de referências,quando não conseguimos nos perdoar,o perdão aos outros é praticamente im-possível, simplesmente por não saber-mos o que é perdão.

No espiritismo se diz que o presenteé consequência do passado, mas não sig-nifica necessariamente que seja resul-tado de ações doutras encarnações. Essepensamento costuma gerar o comodis-mo, o conformismo, pois em vez de res-ponder com naturalidade às mudançasnecessárias, produzindo uma vida sau-dável e realizada, entramos numa fugadisfarçada do presente, numa tentativade evitar confrontá-lo.

Outros, criam para si ilusões creditan-do seus desacertos do presente a tercei-ros. É a forma mais fácil do comodismoneurótico. Pela percepção deformada dasua própria realidade, colocam em mãosalheias, o repudio que sentem para mu-dar suas atitudes. No fundo, não que-rem ser responsáveis por si mesmos.

É a visão de futuro que deve deter-minar nossos passos do presente e nãoo passado. Reconhecer nossa imortali-dade com a certeza que continuamosexistindo no mundo espiritual, são deextrema importância para palmilharmoso presente. A crença em Deus, o reco-nhecimento de um Ser superior, miseri-cordioso, sábio e justo que criou e go-verna o universo e todos os seres nelecontidos, nos imprime a força necessá-ria para encararmos as vicissitudes. Aconsciência tranquila de estarmos em-penhados em nosso desenvolvimentomoral, espiritual e intelectual, sendoúteis ao nosso próximo, nos ensina aconviver, a existirmos e nos realizarmoscomo criaturas. Nossa existência, seja nomundo material ou espiritual, tem qua-tro grandes objetivos: aprender a amar,a perdoar, a fazer o bem e nos instruir. Éisso que Deus espera de nós.

Anésio A. Jotta - [email protected]

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“18 de Abril”Localizada na Praça da Catedral.

Sempre com os últimos lançamentos

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Vai passar“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um

pode começar agora e fazer um novo fim”. (Francisco Cândido Xavier)

Depressão

AO


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Literatura Espírita

Hermínio C. Miranda

Lachãtre Editora 2012- 12ª. Edição

Tu tens as palavras da vida eterna-

Simão Pedro (João 6:68)

Hermínio é um estudioso balizado na

Doutrina Espírita, trazendo aos leitores,

temas pesquisados e em profundidade

para entendimento e reflexão. “Nossos

filhos são espíritos” é dedicado às mães,

segundo ele, por razões óbvias, porém

é uma obra importante de leitura aos

pais, avós, professores e demais interes-

sados na compreensão da vida de todos

nós, como espíritos imortais.

O autor nos questiona quem são nos-

sos filhos, o que representam em nos-

sas vidas e o que representamos nós na

onteiro Lobato, um dos escrito-

res homenageados na 13ª. Fei-

ra Nacional do Livro de Ribei-

rão Preto foi um dos mais in-

fluentes escritores brasileiros do Século

XX, sendo considerado também um im-

portante editor de livros inéditos e au-

tor de importantes traduções.

Ficou popularmente conhecido pelo

conjunto educativo de seus livros infan-

tis, que correspondem, aproximada-

mente, à metade da sua produção lite-

rária. A outra metade, abrange contos,

artigos, críticas, crônicas, prefácios, car-

tas, um livro sobre a importância do pe-

tróleo e do ferro e um único romance,

“O Presidente Negro”, que não alcançou

a mesma popularidade das obras para

crianças. Entre as mais famosas publi-

cações, destacam-se “Reinações de Na-

rizinho”, de 1931; “Caçadas de Pedri-

nho”, de 1933, e “O Picapau Amarelo”,

de 1939.

O que poucos sabem é que alem de

contista, ensaísta e tradutor, este gran-

de nome da literatura brasileira não era

apenas um simpatizante do Espiritismo.

Era espírita praticante.

ritos, aguardando oportunidade de usar-

lhe a mão!

Rondei o ambiente durante vários

dias. Pretendiam alguns Autores escre-

ver pelo Chico coleções de romances;

outros, as Obras Completas que não ti-

veram tempo de redigir na Terra...E, ao

lado dos escritores um enxame de Poe-

tas... Fiz os cálculos. O Homem põe e

Deus dispõe. Até chegar minha vez te-

ria de esperar, pelo menos, uns cinquen-

ta anos! O esqueleto do Rangel, já bas-

tante arqueado, não resistiria tanto tem-

po – e o código secretíssimo acabou ar-

quivado com o desencarne de meu mi-

lenar amigo!”

A autenticidade do prefácio ressalta

do estilo e do senso de humor de Loba-

to.

O livro Monteiro Lobato e o Espiritis-

mo (As sessões Espíritas de Monteiro Lo-

bato), fonte desta matéria, organizado

por Maria José Sette Ribas, foi publica-

do em 1972 pela LAKE, nos revela, por-

tanto, o Lobato espírita e o Lobato do

Além.

Murilo Rodrigues Alves

Nossos filhos são espíritosvida deles, além do simples relaciona-

mento familiar, tão difícil resposta no

mundo contemporâneo; ressalta ainda,

os clichês obsoletos, idéias preconcebi-

das e cristalizadas que nos respaldamos,

muitas vezes, para as devidas

respostas. Esclarece que pre-

cisamos desaprender com

relação às crianças: é que

elas não herdam caracterís-

ticas psicológicas, como inte-

ligência, dotes artísticos,

temperamento, bom ou

mau gosto, simpatia ou anti-

patia, doçura ou agressivida-

de, pois cada ser é único em

suas estruturas psicológicas

e preferências. As crianças

são seres já vividos que retornam à nos-

sa pátria para um novo aprendizado e

evolução, com suas experiências e ex-

pectativas e são dotadas de capacidade

intelectual e bagagem cultural, muitas

vezes similar ou maiores do

que as nossas.

O livro traz importante

pesquisa relatada pela Dra.

Helen Wanbach, Psicóloga

americana, de sua obra “Life

before life”, que promovia

regressões de memória em

fase pré-natal colhendo de-

poimentos de seus pacien-

tes com relatos importantes,

demonstrando que a vida

nada mais é que um mo-

mento de continuidade. Aborda a famí-

lia como campo de provas, onde encon-

tramos amigos e desafetos e nos depa-

ramos com as facilidades e dificuldades

para a manutenção de um relaciona-

mento agradável e construtivo.

O autor descreve lembranças de vi-

das passadas, a sua experiência como

pai observador, e o capítulo escrito pela

filha “Diploma de pai” e ainda o reco-

nhecimento de pais e mães de crianças

autistas que o visitaram na Bienal do Li-

vro, presenteando-o com um dossiê su-

gestivo e emocionante. Livro imperdível

para sua leitura!

Maria Abadia Matheus de Sá[email protected]

Artigo

Monteiro Lobato e o EspiritismoRealizou uma série de experiências

com as chamadas sessões de copinho e

conseguiu comunicar-se com os filhos,

parentes e amigos falecidos, inclusive a

famosa Tia Anastácia das histórias infan-

tis de Emilia e Pedrinho, que realmente

existiu.

Lobato se convenceu da imortalida-

de espiritual do homem e da possibili-

dade de comunicação com os “mortos”

depois de uma sessão em que se mani-

festaram seis de seus grandes amigos

desaparecidos: Adalgiso Pereira, Ma-

néco Lopes, Amadeu Amaral, Arthur

Neiva, Martins Fontes e outro cujo nome

se perdeu.

Maneco Lopes – o vovô dos jornalis-

tas paulistamos quando faleceu, - voltou

do Além carregado dos mesmos pala-

vrões que usava nas redações e nas es-

quinas, o que muito agradou a Lobato.

A partir dessa primeira reunião, cuja

ata se perdeu, Lobato realizou sessões

num período que vai de 21 de dezem-

bro de 1943 a 17 de março de 1945, no

Brasil, e em 1946-1947 – Na Argentina.

Lobato pretendia publicar as atas das

sessões, as quais foram preservadas por

Maria José Sette Ribas para reuni-las na

publicação que foi editada após o seu

desencarne.

O curioso é que em outubro de 1971,

o próprio Lobato – espírito escreveu o

prefácio para a obra, com uma explica-

ção sobre o caso Lobato-Rangel através

da mediunidade psicográfica de Jorge

Rizzini.

Dizia Lobato: – “Havíamos combina-

do, eu e o Rangel, que o primeiro que se

fizesse “gás pensante” voltaria a fim de

dar ao que ficara ainda condensado na

Terra provas da comunicabilidade dos

Espíritos – tínhamos para isso, um códi-

go secretíssimo!

Quis o destino fosse eu o primeiro a

passar do estado sólido para o gasoso

(1948). Preocupado em dar a decisiva

prova dos nove ao incrédulo Rangel, voei

a Pedro Leopoldo, a então cidadezinha

morta de Minas Gerais. Andava por lá

nessa época um médium que pelas qua-

lidades eu pretendia fosse minha máqui-

na de escrever mediúnica. Era ele um

veículo ideal. Mas ao pousar em Pedro

Leopoldo, desanimei...Estavam a rode-

ar o Chico Xavier mais de duzentos Espí-

M


Educação Espírita

Rua Piaui, 970

(16) 3630-0404 - 3630-6187

21 anos de tradição

onta Humberto de Campos, no li-

vro Boa Nova¹, que o velho Simão,

conhecido mais tarde como Zelo-

te, estava entre os outros discípu-

los de Jesus, escutando-os sobre os planos

para a divulgação da Boa Nova, trazida pelo

Mestre. Na mesma condição de aprendiz

do evangelho, ouvia-os dizerem, na sua in-

genuidade, que viajariam por todo o mun-

do, pregariam por todos os lugares onde o

sofrimento e a ignorância se faziam presen-

tes, e que se sentiam fortes e bem dispos-

tos, com mais condições que os discípulos

mais velhos, chefes de família e presos a inú-

meros compromissos familiares e de traba-

lho. Sentiam-se, no auge da mocidade, mais

livres para a missão de renovação do mun-

do.

Simão, bem mais velho que seus com-

panheiros, humilhado diante das conversas,

perguntava-se o que seria do seu singelo

esforço, pois sentia que suas forças já não

eram as mesmas, e que seu corpo poderia

não acompanhar as exigências do serviço

da divulgação do Evangelho.

Mas não desistindo de imediato de es-

tar entre os aprendizes, foi buscar com Je-

sus esclarecer as dúvidas que tais sentimen-

tos trouxeram. Jesus foi mostrando-lhe ou-

tros lados desta questão, dizendo: “A vida

na sua expressão terrestre, é como uma ár-

vore grandiosa. A infância é sua ramagem

verdejante. A mocidade se constitui de suas

flores perfumadas e formosas. A velhice é o

fruto da experiência e da sabedoria. Há ra-

magens que morrem depois do primeiro

beijo do sol, e flores que caem no primeiro

sopro da Primavera. O fruto, porém, é sem-

pre uma benção do Todo-Poderoso. A ra-

magem é uma esperança; a flor uma pro-

messa; o fruto é realização”.

Comparando essa imagem com a vida

espiritual, Jesus destaca que a diferença é

que na eternidade, as ramagens e as flores

não morrem nunca, marchando sempre

para o fruto da edificação.

Simão pergunta, então, emocionado, se

a velhice seria a meta do Espírito, ao que

Jesus responde: “Não a velhice enferma e

amargurada que se conhece na Terra, mas

Aprendendo e ensinando em qualquer idadea da experiência que edifica o amor e a sa-

bedoria”. Lembrou ainda que “o fruto per-

feito é a frescura da ramagem e a beleza

da flor, encerrando o conteúdo divino do

mel e da semente”.

A conversa com Jesus fez com que Si-

mão se voltasse para dentro de si e repen-

sasse sua forma de encarar o momento que

estava vivendo, podendo sentir-se imensa-

mente feliz com as possibilidades que tinha

de servir do seu próprio jeito, resultado de

todas as experiências vividas em sua longa

vida. Percebeu que continuava aprenden-

do, e que podia continuar também traba-

lhando na seara do Senhor.

Essa lição de Jesus ainda vale no mun-

do de hoje, mesmo quando tanto se valori-

za a juventude, e o corpo no auge de sua

força e beleza. Quando paramos de olhar

para nós mesmos como centro do Univer-

so, e passamos a olhar a Terra como uma

grande família humana, podemos perceber

a parte que cabe a cada um de nós, em cada

um dos momentos que vivemos, seja na

juventude, na maturidade ou na velhice. A

tarefa de cada um de nós é intransferível.

Para isso precisamos aprender e praticar.

“Lembra-te da tua parte de esforço e não

te preocupes com a obra que pertence ao

Todo-Poderoso”. Jesus disse a Simão: “Vai

e tem bom ânimo!... Um velho sem espe-

rança em Deus é um irmão triste da noite;

mas eu venho trazer ao mundo as clarida-

des de um dia perene”.

Quando o verdadeiro objetivo de nossa

vida espiritual aparece, essas questões so-

bre a juventude perdida mudam de valor.

Foi o que Simão compreendeu com alegria

e indo ao encontro do Mestre, que o olhou

com muito amor, ouviu ainda: “- Em verda-

de, Simão, ser moço ou velho, no mundo

não interessa!... Antes de tudo, é preciso ser

de Deus!...”.

Referências Bibliográficas:

1. Boa Nova, pelo espírito Humber-

to de Campos, psicografado por Francis-

co Cândido Xavier, FEB. Capítulo 9

Marlene F C Gonçalves

Artigo

C

bra sem igual na literatura mun-

dial, o livro “Parnaso de Além

Túmulo” foi lançado em 9 de ju-

lho de 1932. No livro “Testemu-

nhos de Chico Xavier”, de Suely Caldas Schu-

bert, encontramos as seguintes informações

sobre o “Parnaso”:

“A primeira edição continha 14 poetas,

60 produções literárias e 158 páginas.

A segunda edição (1935) foi dada à luz

com 354 páginas. Em sua nona edição, co-

memorativa do 40º) aniversário de lança-

mento, foi acrescida de notas e estudos do

Dr. Elias Barbosa e impressa em papel es-

pecial, com os retratos de todos os poetas

em aguadas de Cecconi.

Na nona e décima edição o “Parnaso”

conta com 56 poetas, 259 produções literá-

rias e 509 páginas.

Caros leitores, aqui devemos parar para

meditar um pouco sobre esses dados. A

maioria dos espíritas nos acostumamos com

a produção mediúnica de Chico Xavier e já

não avaliamos mais a altíssima qualidade

de suas páginas psicográficas. E, em decor-

Há 81 anos surgia o livro ‘Parnaso de Além Túmulo’rência, nem sempre lhe temos valorizado

suficientemente o trabalho.

Quando Chico inicia a sua tarefa apos-

tolar, os Benfeitores da Espiritualidade Mai-

or preparam uma obra de impacto. Assim,

não é um livro de crônicas, de mensagens

ou um romance que vem a lume. Nem ao

menos é um livro para estudos, como os de

André Luiz, por exemplo. Aquela altura, era

preciso que o primeiro livro psicografado

pelo médium mineiro chamasse a atenção

de todos. Que sacudisse as arcádias da épo-

ca, preocupadas em absorver e expandir o

movimento iniciado em 1922 – dez anos

antes – com a Semana de Arte Moderna.

Um livro de impacto: um livro de versos.

Versos sim, mas cantados por poetas “mor-

tos”. De além-túmulo! E que plêiade de no-

mes expressivos compareceu pelo lápis de

Chico Xavier! Eram inicialmente 14 poetas.

Nomes famosos e conhecidos, como Castro

Alves, Augusto dos Anjos, Auta de Souza, Cruz

e Souza, Guerra Junqueiro, etc. mas que não

pertenciam mais aos planos terrestres.

Muitos anos depois, o Chico, em toda a

sua maravilhosa simplicidade, contaria que

Augusto dos Anjos lhe surgira pela primei-

ra vez, na cozinha de sua casa. E o poeta

lhe disse: “Quando você acabar de almoçar

pegue o papel e lápis e venha comigo”. E

foi num pasto, em direção a Sete Lagoas,

onde havia enorme tronco de braúna, que

Chico psicografou o primeiro poema – Voz

do Infinito – que está em primeiro lugar na

primeira edição do “Parnaso””.

Suely C. Schubert disse com muita pro-

priedade que o livro de que tratamos cau-

sou impacto. De fato, até hoje foi o livro que

mais surpreendeu o publico, comoveu os

leitores, causou impacto e muito contribuiu

para a acolhida da Doutrina Espírita por

eminentes homens de letras e cientistas, no

Brasil. Nossa gratidão a Chico Xavier pelo

muito que fez (e certamente continua fa-

zendo) em favor do esclarecimento, do con-

solo e da evolução de grande parte da hu-

manidade sofredora.

José Argemiro da Silveira

O


Página Infantil

ATIVIDADES PARA CRIANÇASMENSAGENS DE ORIENTAÇÃO E REFLEXÃO

* A.E. MEIMEIRua Guarujá, 261 - Jardim Paulista - Rib.PretoSábados - 16 às 17hs*ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA SEARA DE AMORRua Antonio Gual, 311 – Sumarezinho – Rib.PretoSábados – Infantil das 8h30 às 11hsAdolescentes das 15h30 às 17hsMocidade das 17h30 às 18h30* C.E. AMOR E CARIDADERua Aurora, 274 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados – das 16h00 às 18h00* C.E. APÓSTOLO PEDRORua Jorge Velho, 59 - Vila Amélia - Rib.PretoSábados - 9h30 às 10h30* C.E.BATUÍRARua Rodrigues Alves, 588 - Vila Tibério - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hsSábados - 17 às 18hs* C.E. CAMINHOS DO AMORRua Francisco Bassotelli, 276Quintino Facci II - Rib.PretoSábados – das 14h30 às 15h30* C.E. EURÍPEDES BARSANULFO(Unificação Kardecista)Rua Mariana Junqueira, 504 - Centro - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hsEvangelização - 10h15 às 12hs* C.E. PAI JACOB DOS SANTOSRua Barão de Mauá, 188 - Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* C.E. SEAREIROS DE JESUSAv. José Luiz Pavanelli, 437Avelino Palma - Rib.PretoDomingos - 9 às 10hs

* G.E. AMOR, CARIDADE E AÇÃORua Eloi Petean, 308 - Jardim Procópio - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hs* G.E. UNIÃO FRATERNAPraça 4, nº 65 - Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 14 às 16hsFaixa Etária - 03 a 20 anos*GRUPO ESPÍRITA UNIÃO FRATERNAPraça Antonino Carosella, nº65 – Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 16:30 às 18hsFaixa Etária – 03 a 15 anos* GRUPO DA FRATERNIDADE LUIZ GALVÃO CÉSARRua Padre Manoel Bernardes, 1036Vila Virginia - Rib.PretoSábados - 16 às 17h30Fone: 3637-3032* S.E. ALLAN KARDECRua Monte Alverne, 667 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados - 17 às 18h30* S.E. CÁRITASRua Osório Ferreira, 244 – Cast. Branco Novo – Rib. PretoQuartas – 20 às 21hs.* S.E. CASA DA ESPERANÇAAvenida dos Andradas, 1255Pq.Rib.Preto - Rib.PretoSábados - 15 às 17hsFaixa Etária - 03 a 17 anos* S.E. CASA DOS HUMILDESRua Vitório Paschoalin, 497 - Jd. FlorestanFernandes – Rib.PretoSábados - 15 às 16hs

* S.E. DONZELA DE ORLEANSRua: Paraná, 1153 – Ipiranga – Ribeirão PretoDomingos - 8h30 às 10hs.* S.E. FONTE VIVARua Sacadura Cabral, 832 - C. Elíseos - Rib.PretoQuartas – 20 às 21hs* S.E. JOANNA DE ÂNGELISRua Nilo Peçanha, 77 - Jd. Mosteiro - Rib.PretoDomingos – 8h45 às 10h30Faixa Etária – 03 a 18 anos* S.E. MARIANO DO NASCIMENTORua: Marechal Mascarenhas de Moraes, 901Lagoinha – Rib.PretoEvangelização da Família – Pais e Filhos de 02 a 20 anos(Infantil – Juventude e Mocidade)Aos sábados – 17h00 às 18h00* S.E. NOSSO LARRua Medeiros de Albuquerque, 904Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* S.E.PEQUENINOS DE JESUSTrav.São Roque, 108 - Campos Elíseos - Rib.PretoSextas - 20 às 21hsMesmo horário das palestras para os pais.* SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULORua Pará, 1280 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos –8 às 9hs* S.E.UNIÃO E CARIDADERua Marcondes Salgado, 223 - Centro - Rib.PretoTerças - 20 às 21hs* S.BENEF. MILTON MATTOSRua Pará, 1603 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos - 9hsNúcleo IIRua Américo Batista, 1824 - Ipiranga - Rib.PretoSábados - 15hs

EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

A lista está aumentando, mas ainda faltam os horários de sua Evangelização.Ligue ou envie para a Banca do Livro Espírita. Estamos aguardando!

ConviteCURSO PERMANENTE

para aEVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

Local: Centro espírita Joana de AngelisRua: Nilo Peçanha, 77

Jardim Mosteiro – Ribeirão Preto.Horário: 20 Horas

Todas as segundas SEXTAS-FEIRASde cada mês.

Convite

Com um grande poder de suscitar aaprendizagem “CONTAR HISTÓRIAS” éum dos recursos disponíveis para quemensina.

“. Contar Histórias:É um recurso universal para crian-

ças. Esopo escrevia fábulas para falarda moral. Quem não conhece a histó-ria da cigarra e da formiga? Sobretudopara as crianças menores, ouvir histó-ria é sempre fascinante. Tanto que, emcasa, pedem para ser recontadas infi-nitas vezes, sem se cansarem.

Nós destacamos duas formas deabordagem das histórias. Uma, a clás-sica, com o educador fazendo o papeldo narrador e dos personagens. A his-tória é contada do princípio ao fim seminterrupções. Sua principal função érecrear. A outra tem um papel diferen-te: ela é apenas um pretexto para sepassar um determinado ensinamento.Nesse caso, presta-se muito bem paraser usada na evangelização infantil.Tudo nela pode ser explorado com oobjetivo de se conhecer melhor o uni-verso do evangelizando: seus estadosafetivos, suas emoções, sua realidade,seus comportamentos. A história pode– e deve – também ser utilizada parase verificar o nível de compreensão doassunto.

Atualmente, com a infinidade derecursos de que dispomos, é possível

CANTINHO DA LEITURATITULO: INCLUSÃO NO CORAÇÃOTexto: Pedro Paulo da LuzIlustração: Milena BarbosaEditora: ArtPensamentoSíntese: Qual é o olhar dirigido ao próximo, quando este nos parece

diferente?Qual o valor do diferente em nossa vida?Nesta fábula, dois personagens possuem dificuldades bemdistintas, mas suas virtudes os unem.Percebendo o valor do diferente em suas vidas, eles ensinamque a verdadeira inclusão é no coração.

escanear as figuras, duplicá-las, amplia-las, de forma a permitir que todosacompanhem a história vendo suasilustrações.

Mas, atenção! Muito cuidado deveser dispensado na escolha das históri-as. É bom saber que poucas coisas agra-dam tanto a crianças e adolescentescomo um desafio. Histórias que lhesinstigam o pensamento, que aguçamsua curiosidade têm mais probabilida-de de lhes agradar do que outras, ásvezes muito poéticas e bem escritas,mas sem esses ingredientes.

A mente infantil avança sempre queé desafiada. E é próprio do ser huma-no sentir-se contente ao perceber queestá superando seus próprios limites.”

Dora Incontri na obra A EducaçãoSegundo o Espiritismo faz uma obser-vação para concluir:

“ Se Jesus é o Pedagogo da humani-dade, nosso dever é aproximá-lo des-de cedo dos Espíritos que voltam aomundo para continuar sua jornada evo-lutiva. Ao impregnarmos o coração dacriança com a personalidade sublimedo Mestre de Nazaré, estaremos lheentregando a maior chave de sintoniacom o Alto, o caminho mais fácil e sua-ve para o seu aperfeiçoamento.”

(Obra: Como aprendemosLucia Moysés)

Diversidades para evangelizar

Atividades para crianças - PARA COLORIR

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OBESIDADE INFANTIL

a educação de adultos é necessá-rio que o aluno sinta-se envolvi-do desde o início dos estudos, demodo que o interesse inicial de-

monstrado pelo conteúdo permaneça eperdure durante todo o processo de apren-dizagem até atingir os objetivos traçadospor aqueles que o organizam.

E como isso pode ser realizado? É im-portante que o responsável pela turma deaprendizes conheça os seus alunos, o tipo eo perfil de cada um deles para que possatraçar o rumo de seu trabalho em aula, alémdas metas a serem alcançadas e nesse sen-tido saber se as mensagens (conteúdo) aserem transmitidas serão assimiladas e en-tendidas.

Neste sentido, vale lembrar, novamen-te, a orientação de Kardec, em Obras Pós-tumas: “um curso regular de Espiritismoseria professado com o fim de desenvolveros princípios da ciência e difundir o gostopelos estudos sérios... Considero esse cur-so como de natureza a exercer capital in-fluência sobre o futuro do Espiritismo e so-bre as suas consequências”.

Com interesse de ensinar e orientaradultos, há 30 anos, um grupo dedicado depessoas iniciou um trabalho inovador comapoio nesta recomendação, diferente detodos os métodos utilizados até então. Nas-ceu assim o ESDE, o Estudo Sistematizadoda Doutrina Espírita, com a finalidade deformar grupos para estudar a Doutrina demaneira fácil e organizada, possibilitandoque ela seja compreendida por todos osparticipantes do curso.

Assim, o ESDE foi elaborado como umprograma de estudo metódico, contínuo esério do Espiritismo, a ser estudado em gru-po privativo, fundamentado na codificaçãoespírita e em obras complementares reco-

mbora eu tenha nascido emfamília espírita e assuntos es-píritas tenham permeado todaa minha infância e adolescên-

cia, o estudo da doutrina de maneiraséria e objetiva nunca foi prática cons-tante. O que em geral fazia era frequen-tar palestras e eventualmente ir a casaespírita em busca do passe revigorador.

O assunto me parecia tão naturalque não me passava pelo pensamentoque alguém não entenderia a lógicagritante daqueles ensinamentos, noentanto, e graças a Deus, nem todospensam da mesma maneira e um ami-go há alguns anos me fez um misto depergunta e afirmação:

“Mas o espiritismo é uma seita. Nãoé?”

Ficou claro naquele momento quea questão tinha base na forte confusãoque as pessoas fazem a respeito dasreligiões consideradas espiritualistas,na nossa formação cultural e coloniza-ção, mas apesar de todos os conheci-mentos que eu achei que tinha, nãoconsegui argumentar de maneira con-vincente e fiquei oscilando entre umestado de fúria e desapontamento pelaminha falta de condições de defenderalgo em que acreditava e acredito sema menor sombra de dúvida.

O ESDE – Estudo Sistematizado daDoutrina Espírita veio preencher estalacuna que ronda a maioria dos Espíri-tas que como eu tem os ensinamentoscomo lógicos e verdadeiros, mas que aolongo de sua caminhada não encontrouuma maneira verdadeiramente produ-tiva de se relacionar com conhecimen-tos tão amplos e inovadores.

O surgimento do Espiritismo não foipor acaso, todos sabemos que foi ne-cessário que a humanidade estivessepreparada para ele, esperamos milêni-os para que o nosso horizonte culturalestivesse além do tribal, agrícola, civi-lizado e profético encontrando-se final-mente no espiritual, terreno fértil paraque os assuntos abordados por Kardecem sua maravilhosa obra de codifica-ção pudessem florescer no coração de

nhecidamente importantes.O Estudo Sistematizado ensina a dou-

trina espírita nos seus aspectos filosófico,científico e religioso, abordando os assun-tos a serem estudados partindo do simplespara o complexo, do objetivo para o subje-tivo, em partes que se desdobram. Nos en-contros são utilizadas técnicas ou estratégi-as de ensino adequadas para cada roteiro,tornando o trabalho mais dinâmico e pra-zeroso, promovendo o relacionamento fra-terno entre os participantes.

O ESDE é um curso de 3 anos com aulassemanais de 90 minutos. A metodologiaaplicada consiste no planejamento préviode cada roteiro, visando os objetivos, o con-teúdo programático, as estratégias a seremadotadas para se atingir os objetivos e quala avaliação escolhida a fim de se possa sa-ber se o grupo compreendeu o conteúdo.

Traçadas as metas, cabe ao monitor res-ponsável o estímulo dos participantes dogrupo, respeitando a individualidade decada um, utilizando técnicas que propiciemo envolvimento de todos, motivando parti-cipação, ouvindo, discutindo, não deixandoque mesmo um simples comentário sejadesprezado. Agindo desta maneira, traba-lhando em grupo, ao longo das semanas,os participantes vão se familiarizando comseus pares e com o ambiente, deixando delado o acanhamento e a timidez, e partici-pando, nem que seja com uma simples fala.

O encontro do ESDE deve propiciar aparticipação de todos, para que as pessoasconstruam seu conhecimento a partir datroca de ideias e discussão dos textos, nãoé uma palestra do monitor.

Veja, portanto, meu caro irmão, a im-portância de você sorrir, olhar para o ou-tro, ouvi-lo na sua colaboração, não criticá-lo, incentivá-lo... enfim, interagir com o serque está a seu lado, e não por acaso! Todostemos a aprender!

Nem sempre o participante de um gru-po do ESDE é um espírita. Ele pode ser umdoutor ou um jovem estudante. Pode seruma dona de casa ou um aposentado. To-dos são bem-vindos e trazem grandes cola-borações. Então, é importante ter em men-te que, além de tratar o participante comoirmão, o monitor está apresentando a Dou-trina a quem não a conhece ou a quem te-nha dificuldade de entendê-la, portanto,sem grandes ou nenhuma pretensão, ecomo o nosso modelo maior é Jesus, preci-samos lembrar-nos de todos os recursosque Ele utilizou para ensinar suas palavrasa todos que o seguiam. Ele utilizava os ser-mões, como o do Monte; utilizava exempli-ficações, como as histórias e narrativas, asparábolas, como a do Semeador, como a doBom Samaritano; utilizava a conversação di-dática, como o diálogo com a mulher sa-maritana; utilizava a observação, como ocaso do óbulo da viúva; da ilustração “olhaios lírios do campo...”; das perguntas: “Queé que está escrito na lei? Como interpre-tas?”, e tantas outras... Essa é a pedagogiade Jesus. A verdadeira metodologia doamor. E é nesse modelo que o ESDE buscaespelhar-se.

Equipe do ESDE – USE Ribeirão Preto

cada um de nós. Depois de anos estu-dando a doutrina, embora esteja longede ter algum conhecimento diferenci-ado, posso afirmar que é muito impor-tante ter o que chamamos de “seguran-ça doutrinária”, ou seja, ter a nossa falaembasada no Pentateuco espírita, talcomo publicado:

“DOUTRINA ESPÍRITA É O CONJUN-TO DE PRINCÍPIOS básicos, codificadospor Allan Kardec, que constituem o Es-piritismo”. Estes princípios estão conti-dos nas obras fundamentais, quesão: ”O Livro dos Espíritos”, “O Livro

dos Médiuns”, “O Evangelho segundo

o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno”, “A

Gênese”. Todas as demais obras espí-

ritas, por mais preciosas que sejam ou

venham a ser, são e serão obras com-

plementares, sem que isso diminua oextraordinário valor de muitas delas,pois a Doutrina Espírita é como a defi-niu o próprio Codificador, “essencial-mente progressiva”. (Reformador, nº1782, setembro de 1977, p. 258).

Felizmente esta doutrina “essenci-almente progressiva” nos permite eestimula a ler e estudar as obras com-plementares, mas com a segurança doconhecimento adquirido nas obras bá-sicas fica muito mais fácil separar o queé real da fantasia.

Atualmente com toda a evoluçãotecnológica, especialmente a internet,temos acesso a muita informação que,apesar de ser extremamente útil, pre-cisa do crivo do conhecimento sólidoe confiável adquirido em fonte segu-ra.

Os três livros que compõem o ESDE,como não podia deixar de ser, estãoembasadas nas obras fundamentais deKardec e nos garantem que estes ensi-namentos estarão sendo vistos de ma-neira didática e apropriada para queenfim possamos elucidar as confusõesque alguns teimam em fazer a respeitodos pilares básicos do Espiritismo.

Ênio Sérgio PessicaMonitor de grupo de ESDE da S. E.

Benedito Rosa de Jesus.

A simplicidade deuma aula do ESDE

N

ESDE: Vivências

E


OÁSIS

PLAZA

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OÁSIS

TOWER

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Artigo

s expositores da USE, no de-senvolvimento do tema de ju-lho em nossos centros, estarãomostrando a Casa Espírita

como ponto de acolher, consolar, escla-recer e orientar, primando pelo bem es-tar de todos que a procuram, valorizan-do o Evangelho como roteiro de con-duta, zelando por oportunidades emigualdade de condições para todos,sempre tendo como meta alcançar ossimples e os humildes. É o pensar domovimento espírita brasileiro que as-sim deve ser o nosso centro espírita: lar,oficina, templo, pronto socorro espiri-tual. Essas idéias, um grande projetode trabalho, têm sido constantementetrabalhadas e foram acatadas em âm-bito estadual e nacional. Elas fazemparte do plano de trabalho de nossomovimento.

O homem, (dotado de inteligência eem contínuo processo de evolução), in-

A N D R É B O R D I N Ipsicólogo e psicoterapeuta

CRP 06/75018

[email protected]

Av. Cel. Fernando Ferreira Leite, 182salas 2 e 7 - Jardim Flórida

(atrás da FAAP entre aAv. Independência e Av. Caramuru)CEP 14026-020 - Ribeirão Preto-SP

(16) 3911-7278 e (16) 9123-4231 (recado)

Diskardec(16) 3630-3232

Uma palavra amiga”

tegrado ao processo, assume importân-cia fundamental no cenário, o que tor-na necessário e justifica o cuidado quedevemos ter para com todos, uma vezque a Doutrina Espírita tem caráter ba-sicamente humanista, pois visa estimu-lar o crescimento, a força e a liberdadede seus adeptos. A individualidade écoluna sagrada na construção do bemcomum, merece atenção especial.

A busca da felicidade sempre estáentre as metas visadas pelo homem.Afinal é um direito de cada um buscá-la. Através de Divaldo Pereira Franco, aBenfeitora Espiritual Joanna de Angelis,recomenda cinco itens para elevar onosso pensamento, buscar o bem estare melhorar o nosso panorama espiritu-al:

> A vida é bela. – onde enaltece osvalores e a importância da vida, avali-ando as lentes – a da melancolia e a daalegria – com as quais a vemos, direcio-

Tema do mês

humanidade tem produzidofrases denominadas de dita-dos populares que vão surgin-do sem que se saiba de quem

é a sua autoria. O que fica como marcana maioria das máximas é nos propor-cionar profundas reflexões.

O amanhã constitui a esperança, apossibilidade de renovação, o vencer osdesequilibrios, enfim um novo cami-nho.

Pode também representar o nãocumprimento de obrigações inadiáveise que, por indolencia, deixamos paraoutra oportunidade.

A Doutrina Espírita nos esclareceudúvidas milenares ensinando que so-mos espíritos em processo de desen-volvimento e que as reencarnações su-cessivas nos possibilitam angariar co-nhecimento para nos tornarmos me-lhores a cada dia.

Seja feliznando o cotidiano.

> Eu nasci para amar. – é o espaçopara se falar de egoísmo, como estão osnossos procedimentos de trocas, respos-tas, do querer mais, de nossas condiçõesde exteriorização e apego à vida.

> Eu vivo para servir. – no item é lem-brado o refrão rotariano “aquele quenão vive para servir... não serve para vi-ver” e Divaldo faz observações com co-locações apontadas no Evangelho.

> O mal que me fazem não me fazmal, o mal que me faz mal é o mal queeu faço, porque me torna um ser mau. –neste tópico são analisados uma aula deavaliação comportamental, os instintosbásicos: alimentação/repouso/reprodu-ção, a inveja e uma vez mais o egoísmo,a falácia do amor a quem nos ama, emomentos de patologia como a menti-ra.

> Há um sol brilhando em mim. –Joanna de Angelis fala então da presen-

ça do amor, como lâmpada que irradiaem todas as direções.

Ao desenvolver este tópico é lembra-do texto com cinco conselhos práticospara uma vida mais equilibrada da Dou-tora Solange Menta. São situações do diaa dia, corriqueiras e impertinentes, masúteis como lembranças a nos direciona-rem para o equilíbrio

Convidamos os leitores para presen-ciar e prestigiar o trabalho dos exposi-tores. Veja na escala ao lado o melhordia, a casa mais próxima e programe-separa participar. Será muito bom recebera todos na casa espírita e com certezahaverá alegria no coração dos que osreceberem.

Conclamamos assim todos ao otimis-mo e ao trabalho. É possível estar bem.Faça poesia parafraseando com as pala-vras de Divaldo Franco: “A vida é bela,avance na direção do bem, seja feliz!”.(Organizado por JAL Balieiro)

O amanhã poderia ser usado comodesculpa para a apatia de hoje, pois, setemos à nossa disposição as reencarna-ções podemos deixar para a próxima oque não fizemos na presente.

Este é um caminho perigoso quecertamente nos levará a lugares ondelamentaremos o não aproveitamentedas oportunidades surgidas e desper-diçadas pelo desânimo.

Quase sempre costumamos deixarpara amanhã as tarefas espinhosas eque nos exijam maior esforço e dedica-ção, além de perseverança.

Repetir cotidianamente a palavraamanhã pode fazer surgir em nós o cos-tume de postergar uma decisão e de-veríamos saber que o hábito é sempredifícil de ser mudado.

Devemos evitar deixar para amanhãquando nos pedem a cooperação, oapoio, a mudança e o consolo.

Toda ação arrasta consigo a conse-quencia e a conta fica conosco hoje eamanhã desaparecendo quando resol-vermos fazer a sua quitação.

Como espiritos que somos, carre-gamos conosco, em qualquer lugarque estacionamos as oportunidadesdo presente e os compromissos dopretérito.

É assim que as condições sociais dehoje correspondem às nossas necessi-dades mais prementes, pois, estão deacordo com as nossas faltas de ontemquando deixamos para amanhã o quedeveria ser feito hoje.

Se os ricos de hoje enveredarempelo caminho da mesquinhez certa-mente voltarão amanhã martirizadospela falta das mais elementares neces-sidades.

Também os pobres repletos de in-veja e envenenados pela cobiça ama-

nhã estarão lutando contra a tentaçãode tudo possuírem no campo materiale despidos de responsabilidades.

Assim é que filhos ingratos retorna-rão como pedintes de atenção e cari-nho e pais que enlamearam o templodoméstico buscarão com sofreguidãoum lar para aplacar o sofrimento de vi-ver nas ruas.

Usemos agora todos os benefíciosque o Todo Compassivo nos oferecesem esquecer que o amanhã será sem-pre o resultado do hoje.

Renove-se, busque a harmonia in-terior, faça agora tudo o que é capaz,mesmo que isso lhe exija sacrifícios eabnegação.

Faça hoje todo o bem possível e te-nha a certeza que manhã irá agradecer.

Jorge Jossi [email protected]

Faça hoje

A

O


Temas Mensais para 2013Tema central

“O Espiritismo nocontexto do cotidiano”

Janeiro

“Acolhimento - o respeito pelasdiferenças”Fevereiro

“O estudo na casa espírita”Março

“Consolo – um celeiro de bênçãos”Abril

“Esclarecimento – o Evangelhocomo roteiro de conduta”Maio

“Casa Espírita: templo, escola,pronto socorro”Junho

“Atitudes renovadas”Julho

“Seja Feliz”Agosto

“Família e Evangelho”Setembro

“Vida e Paz”Outubro

“A Codificação Espírita”Novembro

“As diferenças na Casa Espírita”Dezembro

“Jesus”

Poesia

O remédio

Quantas vezes nos pegamosEm meio ao sofrimentoE às vezes só reclamamosIsto não tem cabimento!

Não paramos pra buscarO remédio necessárioSó sabemos lamentarPoucos fazem o contrário!

Mas onde buscar remédioPra esta situação?Como enfrentar o tédioQue desnorteia a razão?

Nas doces lições do CristoTemos todas as respostasPor que não usamos istoE lhe viramos as costas?

Somente no Bom JesusAchamos consolaçãoSomente com sua luzTudo tem sua solução!

Não vamos desanimarTudo passa nesta TerraVamos em Cristo buscarA receita que não erra!

Léia Conceição Aparecida Pantoni

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