Setembro 2010 - número 16

APARELHOSPROPORCIONAM

PERFEITOE SAUDÁVELSORRISO

APARELHOSPROPORCIONAM

PERFEITOE SAUDÁVELSORRISO

Publicação mensal do Centro BD de Educação em DiabetesCoodernação Geral: Márcia Camargo de Oliveira • Colaboração Técnica: Debora M. Camilo e Cintia C. de Lima • Jornalista Responsável: Silvana Silva •Colaboradora: Iris Nunes • Projeto gráfico e DTP: revistas@alvopm.com.br • Revisão Ortográfica: Solange Martinez • Capa: © Martine Doucet/Istockphoto • As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Disque Centro BD de Educação em Diabetes - 0800 11 5097

Editorial

Expediente

Dia Mundial do Diabetes14 de novembro de 2010

A contagem regressiva já começou

Diabetes – Educar para PrevenirDe 2009 a 2013 este será o tema que foi definido

pelo IDF para o Dia Mundial do Diabetes

Símbolo da CampanhaO símbolo global do diabetes é o círculo azul. Criado como

parte da campanha mundial de conscientização “Unidos peloDiabetes”, ele foiadotado em 2007.O círculo simbolizaa união, e o azul re-flete o céu e tam-bém é a cor da ban-deira das NaçõesUnidas, que repre-senta também aunião de todas asnações.

Para chamar ain-da mais atenção so-bre os objetivos dodia 14 de novem-bro, a Federação In-

ternacional de Dia-betes lançou, em2007, a idéia doDia Azul, propon-do que monumen-tos ícones em todoo mundo fossemiluminados de azulna data. A propos-ta teve sucesso. Acada ano mais emais monumentosvem sendo ilumi-nados de azul nesta data, também qualquer pessoa podeparticipar iluminando a fachada da escola, da empresa ou daprópria casa.

O Dia Mundial do Diabetes en-volve 181 países e várias açõeseducativas serão realizadas du-rante o mês de novembro.

Para nós da BD “Educarpara prevenir” é um trabalhoconstante e a criação do DiaMundial do Diabetes nos es-timula mais ainda, pois esta éuma iniciativa fundamentalpara alertar a sociedade e criara oportunidade para o engaja-mento de empresas, associa-ções, sindicatos e escolas nosentido de disseminar infor-mações sobre o diabetes. Essaé uma responsabilidade quedeve ser de todos.

Em 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Dia-betes. A data foi definida pela Federação Internacional deDiabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial daSaúde (OMS), e introduzida no calendário em 1991, comoresposta ao aumento no interesse em torno do diabetes nomundo. A escolha da data foi em alusão ao dia do nascimen-to do cientista canadense Frederick Banting.

Frederick e Charles Best realizaram pesquisas que levaramà descoberta da insulina.

Elevador Lacerda - Salvador-BA

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Cristo Redentor - Rio de Janeiro-RJ

é a informação e a conscientização da população sobre aprevenção e os cuidados que o diabetes exige, seja ele doTipo 1 ou 2.

A médica não tem dúvida sobre os efeitos positivos dotratamento multidisciplinar no controle do diabetes e suascomplicações. Por enquanto, o atendimento ainda estáfocado na própria comunidade do Sírio-Libanês. Em breve

Hospital Sírio-Libanêsinveste em

Notas Rápidas

CentroDiabetesde

No final de agosto, em São Paulo, o hospital Sírio-Libanês inaugurou um centro especializado em

diabetes, seguindo o mesmo padrão de gestão eoperação adotado nas áreas de oncologia e

cardiologia, consideradas referências internacionais.

Da redação

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espera-se ter pacientes encaminhados até por outros hospi-tais. O objetivo do Centro de Diabetes do Sírio é se tornartambém uma referência internacional no tratamento do dia-betes. Para isso, Christiane Sobral acrescenta que a institui-ção colocará à disposição dos pacientes os mais avançadosrecursos para o tratamento do diabetes e também serãodesenvolvidas pesquisas através do Instituto Sírio-Libanês deEnsino e Pesquisa, visando a melhoria contínua da qualidadede vida das pessoas com diabetes. @

No Sírio-Libanês prevenção e controle caminham juntos.

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O novo centro promete atendimento diferenciado aos portadoresde diabetes.

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O novo centro inaugurado pelo hospital Sírio-Libanês sur-ge para atender uma demanda cada vez maior pelo trata-mento do diabetes. Aproximadamente 30% das pessoas in-ternadas no hospital têm diabetes sendo que, cerca de 20%delas, são diagnosticadas durante a internação.Os dados nãochegam a surpreender. Muitas pessoas só descobrem quetêm diabetes após dez anos de evolução do problema. Porisso a identificação da disfunção muitas vezes acaba sendofeita no momento da entrada no hospital.

De acordo com a coordenadora do novo centro, a endo-crinologista e diabetologista Dra. Chistiane Sobral, o servi-ço representa uma evolução da infraestrutura do Sírio-Liba-nês. O objetivo é oferecer um trabalho especializado e mul-tidisciplinar, onde o paciente possa ter, desde o diagnóstico,orientações sobre autoaplicação, monitorização, uso de bom-bas de infusão de insulina até a um transplante, se houverindicação. A médica destaca que a pessoa com diabetes podeter uma vida normal desde que mantenha os níveis glicêmicoscontrolados e tenha acompanhamento médico constante.

Para tanto, o centro coloca à disposição dos pacientes umaequipe médica especializada (nefrologistas, endocrinologistas,cardiologistas, oftalmologistas, cirurgiões e outros), além deeducadores, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros capa-zes de enfocar outras questões relacionadas ao diabetescomo, por exemplo, o pé diabético, entre outros.

O atendimento no novo centro pode ser individualizadoou em grupo, para pacientes internados ou não. A expecta-tiva da coordenadora é de que sejam atendidas no mínimo40 pessoas por dia, indicadas pela própria comunidade dohospital ou profissionais de saúde externos. Além disso, oSírio-Libanês já prevê a oferta de pacotes que incluam exa-mes, consultas e orientações bem como campanhas direcio-nadas às empresas.

Para Christiane Sobral, entretanto, a principal ferramenta

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Vida Saudável

assim que for diagnosticado algum problema, independenteda idade do paciente, mesmo que ele ainda não tenha adentição permanente.

O uso adequado dos aparelhos promove o alinhamentocorreto dos dentes, facilitando a mastigação, a digestão e aprópria higienização. Além disso, previne e trata problemasna mandíbula, nos movimentos de abrir e fechar a boca quepodem gerar dor, ruído e até dores de ouvido.

A escolha do tipo de aparelho a ser usado depende doobjetivo do tratamento e de um estudo detalhado do casoque envolve radiografias e moldes. A presença do diabetesnão interfere na escolha do aparelho. Embora possa causaralgum incômodo inicialmente, os aparelhos não costumammachucar. Caso isso aconteça, o paciente deve comunicar ofato imediatamente ao dentista. Nos adultos, o desconfortopode ser maior porque a dentição já está estabilizada. Nessecaso, dependendo da sensibilidade do paciente, a força em-pregada pode ser menor.

Os aparelhos podem ser fixos (metálicos, estéticos e al-guns tipos ortopédicos - que atuam no sentido de guiar ocrescimento da maxila e/ou mandíbula em crianças e adoles-centes) e removíveis (aparelhos ortopédicos, placas de con-tenção e outros). Os fixos atuam direto nos dentes e exigemuma limpeza mais cuidadosa. Os móveis têm a vantagem deser removidos na hora das refeições ou para a prática deesportes. Em contrapartida, se não houver um comprometi-mento do usuário com o tratamento, pode acabar esqueci-do em algum canto. Os resultados dependem da coopera-ção do paciente. Já que o uso de aparelhos impõe algumasrestrições e cuidados. O ortodontista destaca que chicletes,balas, pipoca e amendoim devem ser evitados e alimentosmais consistentes como maçã e carne devem ser cortadosem pedaços pequenos. Os aparelhos não causam cáries. Afalta de cuidado com os dentes sim, lembra o Dr. Lunes.

No caso dos portadores de diabetes a limpeza deficientepode criar ainda um ambiente propício para o surgimentode doenças gengivais. O paciente deve seguir rigorosamen-te as orientações do dentista para a limpeza e a manutençãodo aparelho, além de fazer visitas periódicas para avaliação erealização dos ajustes necessários.

Com boa vontade e um pouco de disciplina o tratamentoapresenta ótimos resultados, proporcionando uma vida maissaudável e a segurança de um sorriso bonito e perfeito.

Aparelhos nos dentesgarantem mais que um

sorriso bonitosorriso bonitoDa redação

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No passado, não se via adultos com aparelhos nos dentese, mesmo para as crianças, o acessório era tido como feio.Hoje tudo mudou, os efeitos dos aparelhos ortodônticospodem ser reconhecidos em qualquer idade e mesmo osmodelos metálicos viraram um detalhe “charmoso”, ganhan-do até elásticos coloridos. Para quem tem diabetes, princi-palmente do Tipo 1, o tratamento exige alguns cuidadosextras como explicam a periodontista Dra. Ana Paula VazCavalcanti e o ortodontista Dr. Gilson Lunes Carvalho.Ambos trabalham em conjunto no Espaço de Saúde Bucal,em São Paulo, que oferece atendimento especializado parapacientes com diabetes.

De acordo com o Dr. Gilson Lunes, nenhum tratamento éiniciado sem uma avaliação prévia da saúde geral do pacien-te, além de verificar a presença de cáries e problemas nasgengivas. Para quem tem diabetes essa observação é aindamais relevante porque há uma possibilidade maior de haverproblemas periodontais e de cicatrização.

Segundo a Dra. Ana Paula Vaz Cavalcanti a manutençãoda saúde bucal é mais uma razão para manter a glicemia sobcontrole antes, durante e depois do tratamento porque odiabetes diminui a capacidade do organismo de reagir àsinfecções. A saliva ajuda na remoção do açúcar e dos resídu-os de alimentos, mas com a boca seca cria-se um ambienteperfeito para a proliferação das bactérias causadoras de cá-ries. Nessas condições quem tem diabetes está mais sujeitoa perda dos dentes.

Sem a devida higienização com raspador de língua, fio den-tal, escova adequada e enxaguatório bucal, o paciente ficasujeito à formação e ao crescimento da placa bacteriana queprovoca a inflamação das gengivas e pode evoluir para qua-dros mais graves, que incluem a perda de tecidos e do ossoque segura os dentes, explica a dentista. Por essa razão, an-tes da colocação do aparelho, o paciente passa também poruma limpeza profissional dos dentes.

Principais benefíciosOs aparelhos ortodônticos, ao contrário do que se imagi-

na, vão muito além dos resultados estéticos. Servem parareabilitar, mas também para prevenir problemas. Criançasque respiram apenas pela boca, têm problemas de fala ouchupam o dedo podem acabar enfrentando problemas emoutras áreas, se não receberem o tratamento adequado. ODr. Gilson Lunes ressalta que o tratamento deve ser iniciado

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Nutrição e Saúde

Nas prateleiras dos supermercados não é difícil encontrarprodutos com as inscrições: rico em fibras, alimento 100%integral, contém 8, 10, 12 grãos. Há até aqueles que ofere-cem “saúde em forma de sabor”. Na prática, quase todostentam compensar a alimentação nem sempre equilibradaque contribui para o excesso de peso, o crescimento dos pro-blemas cardiovasculares e dos casos de diabetes Tipo 2.

Contra isso, contamos com as fibras presentes em todosos alimentos de origem vegetal. Segundo Ana Maria PitaLottenberg, doutora em nutrição e nutricionista da Discipli-na de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da USP, quemtem diabetes precisa manter o peso adequado. Nesse senti-do, as fibras ajudam a saciar a fome, além de retardar a ab-sorção da glicose, evitando picos de hiperglicemia.

As fibras podem ser de dois tipos: solúveis e insolúveis. Asfibras solúveis, também chamadas pectinas, gomas e mucila-gens são encontradas em frutas cítricas, principalmente nacasca; nos farelos e farinhas de aveia e cevada; sementes ealgas (agar-agar), leguminosas (lentilha, feijão, grão de bico,ervilhas) e hortaliças. Elas absorvem a água formando umaespécie de gel, ao contrário das insolúveis encontradas tam-bém nos vegetais, mas não sofrem modificações durante adigestão. Alimentos integrais como o arroz, o trigo, a cenou-ra e o pepino são boas fontes de fibras insolúveis. Apesar dediferentes, todas oferecem benefícios.

No intestino, as fibras solúveis ainda conservarão parte des-sa água tornando as fezes volumosas e macias, prevenindoprisão de vente, flatulência, hemorróidas, diverticulites, entreoutros problemas. No intestino grosso, elas são fermentadas,servindo de alimento para os bilhões de bactérias benéficasque protegem nosso corpo de microorganismos nocivos.

O poder saudável

Uma pessoa saudável deve consumir fibras diariamente.Uma alimentação equilibrada, rica em hortaliças, legumino-sas, frutas com casca, sementes e grãos dispensa suplemen-tos. A nutricionista alerta para os modismos. Para ela, a li-nhaça marrom ou dourada e a quinua são ricas em fibras,mas não trazem nenhuma vantagem em relação a outrosalimentos. A ração humana não deve ser utilizada. Há váriasformulações no mercado que podem ser inadequadas aoportador de diabetes. Nenhum alimento isolado produz mi-lagres, enfatiza a nutricionista.

Ana Maria Lottenberg também lembra a importância daágua para o funcionamento de todo o organismo. O consu-mo de 1,5 a 2 litros deve ser distribuído ao longo do dia, masalerta: é preciso diferenciar o líquido (sucos, chás, refrigeran-tes, café, leite) da água pura. Há um grande consumo delíquidos adocicados que além de interferirem no paladar for-necem também calorias, ao contrário da água.

A alimentação deve ser um ato consciente e criterioso. Oconsumidor precisa ficar atento aos alimentos que ingere,evitando os apelos da propaganda. No caso dos pães, porexemplo, não é a quantidade de tipos de grãos presentesque conta e sim a quantidade de fibras registrada em letraspequenas na tabela nutricional.

Alguns alimentos ricos em fibras

Fibras Insolúveis

Fibras Solúveis • Aveia• Ervilha• Feijão

• Soja• Laranja• Mamão

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• Maçã• Pêra• Uva

• Ameixa• Abacaxi• Frutas secas

• Arroz integral• Cevada• Farelo de trigo • Linhaça • Abóbora • Alface • Acelga

• Brócolis• Cenoura• Espinafre• Nabo• Pepino• Pimentão• Tomate

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Por: Iris Nunes

Entrevista

Preto no branco:

alcancea leitura traz o universo

ao nosso

AA conversa com o escritor Ivan Ângelo é rápida. Ele estáem plena mudança. É a segunda em seis meses. Ocomputador está desligado, mas o que incomoda mesmosão os livros, cerca de dois mil (poucos, diz ele), encaixotadossem critério.

Aos 74 anos, o jornalista e escritor premiado, transitapor diversos gêneros literários. Tem trabalhos publicadosna França, nos Estados Unidos, na Alemanha e na Áustria.Há cada quinze dias, ocupa com suas crônicas umapágina da revista Veja São Paulo.

A relação do autor com a crônica é antigaA leitura para Ivan Ângelo é uma paixão que nasceu

quando ele era ainda criança, numa época em que se davamais importância aos livros. Ler era uma obrigação. Alémdos livros, só havia mesmo o rádio, o cinema e o futebolcom os amigos. Os tempos, hoje, são outros. O rádio, a TVe a internet oferecem informação em quantidade e o apeloaudiovisual é muito forte. O escritor destaca, entretanto,que esse tipo de informação não permite reflexão, umaanálise mais apurada. É muito rápida.

Para que o texto produza efeitos é preciso que o leitor seenvolva. Antes de tudo, a leitura deve ser uma fonte lúdicaque, mais adiante, poderá servir para elaborar tambémoutras questões. Incentivar o jovem a ler não é uma tarefasimples. Como autor, Ivan Ângelo não aposta em best-sellers. Segundo ele, adaptar o texto ao nível decompreensão do jovem não é o mesmo que abusar dechavões, frases feitas e lugares-comuns. Uma coisa é opersonagem fazer uso dessas expressões. Outra é opróprio autor empregá-las.

Ivan Ângelo não faz concessões. Escrever para jovens eadultos exige o mesmo cuidado. É o que se observa nolivro de contos do autor “Pode me beijar se quiser”, ondeo garoto Miguel divide com o leitor seus sonhos e planospara o futuro. Conquistar novos leitores na faixa

Por: Silvana Silva

Ivan Ângelo: ler e escrever são exercícios diários.

infantojuvenil é a esperança dos editores. Não é por acasoque 15% dos lançamentos destinam-se a esse público.

Segundo o autor, no Brasil, o índice de leitura cresceu150% nos últimos dez anos, mas ainda é consideradobaixo. O brasileiro lê em média 4,7 livros por ano, mas aestatística inclui os livros didáticos que são obrigatórios, oque deixa o Brasil muito atrás na comparação com outrospaíses. A falta de leitura traz inúmeras implicações. Estreitao repertório de informações, compromete a capacidade deanálise e o discernimento na hora de fazer escolhas.

Com a disseminação da internet, muitos que não tinhamo hábito de ler passaram a buscar informações através darede, e até mesmo entender melhor sobre determinadosassuntos, como por exemplo o diabetes, mas é preciso tercautela. É importante filtrar as informações colhidas nainternet e verificar se a fonte é confiável.

A escolha de livros sobre saúde e assuntos mais técnicostambém merece atenção especial. Uma alternativa é seguiar menos pelo título e apelos da capa e mais pelohistórico do autor, verificando se tem títulos acadêmicos,se é um especialista na área ou está atrelado a entidadesreconhecidas.

Independente do gênero ou estilo literário, a leitura é aporta de entrada para um mundo fantástico repleto denovidades, cheio de aventuras, emoções, sensações,mistérios e descobertas de novas realidades. E, como disseo poeta Mario Quintana: “com a leitura nunca nossentimos só. O livro traz a vantagem de a gente poder estarsó e ao mesmo tempo acompanhado”. Se você ainda nãotem esse hábito saudável, que tal começar a praticá-lo?

Não é raro encontrar quemnunca tenha entrado numa bi-blioteca, mas uma parceria en-tre o Metrô de São Paulo e o Ins-tituto Brasil Leitor está levandoa biblioteca até aos interessa-dos. Nas estações Paraíso, Luz,Tatuapé e Santa Cecília do Me-trô e, na estação Brás, da Companhia Paulista de Trens Metropoli-tanos (CPTM) é possível ter acesso aos mais diversos títulos atra-vés do projeto Embarque na Leitura. Os leitores cadastrados rece-bem uma carteirinha de identificação para fazer os empréstimos,tudo gratuitamente. Acesse o site: http://www.metro.sp.gov.br/servicos/biblioteca/embarque.shtml e saiba como inscrever-se.

No Rio de Janeiro, um projeto “libertou” mais de cinco mil li-vros. Inspirada numa prática americana chamada BookingCrossing que consiste em deixar livros em lugares públicos paraque outros possam ler e repassar, foi criada uma entidade cha-mada Livro de Rua. Os exemplares são deixados em lugares comolan-houses e postos de saúde. A pessoa pega quantos títulosquiser, sem necessidade de inscrição ou pagamento. O único com-promisso é o de repassá-los depois.

Na internet é possível fazer também download de inúmeros títu-los de domínio público. A Sociedade Brasileira de Diabetes, porexemplo, disponibiliza gratuitamente um Manual de Nutrição emsete capítulos. Confira no site: http://www.diabetes.org.br/livros-e-manuais/549-manual-de-nutricao-para-o-publico

Aqui tem livro de graça

Dicas para despertar o interesse pelos livros entre as crianças:

em casa, leia para dar exemplo;

facilite o acesso aos livrospresenteando com livros. Temasde interesse das crianças ajudama estimular o hábito da leitura;

crie o hábito de frequentar feirasde livros e bibliotecas;

discuta o conteúdo dos livros;

procure relacionar temas atuaiscom os clássicos da literatura;

procure combinar livros com osinteresses e o nível deentendimento do leitor;

procure fugir do lugar comumindo além dos títulos que todoslêem.

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RodízioAutoaplicação

Por: Cíntia Cuesta Carrasco de Lima – enfermeira do Centro BD de Educação em Diabetes

O rodízio dos locais e pontos de aplicação de insulina é um dos ítensfundamentais para garantir uma aplicação segura e eficaz.

Para esclarecer dúvidas sobre aplicação de insulina e receber material educativo,entre em contato com o Centro BD de Educação em Diabetes através do telefone 0800 11 5097.

Com a realização do rodízio é possível prevenir deformidades no tecido subcutâneo. Essas deformidadesprejudicam a absorção de insulina tornando-a lenta e irregular e com isso provocam alterações no níveis

glicêmicos e hiperglicemia.

Orientações para o planejamento do rodízio:

considere o número de aplicações, horários, atividades diárias, exercícios físicos e profissão;

organize as aplicações de insulina evitando as regiões que serão mais utilizadas em alguma atividade ouexercício físico, pois a insulina será absorvida mais rapidamente provocando primeiro hipoglicemia eposteriormente hiperglicemia. Ex. evite aplicar na coxa e andar de bicicleta;

Locais alternativosde aplicação

Locais alternativosde aplicação

Sugestões para o planejamento do rodízio:

se você faz umaaplicação ao dia

escolha uma região de sua preferência, alternado entre os pontos de aplicação.

se você faz duasaplicações ao dia

escolha duas regiões de sua preferência, uma para cada horário, alternado entre os pontosde aplicação.

se você faz quatro oumais aplicações ao dia

utilize todas as regiões recomendadas para autoaplicação, fixando uma região para cadahorário e alternado entre os pontos de aplicação.

a cada aplicação na mesma região, use um ponto diferente, só retorne no mesmo ponto após 14dias, pois este é o período necessário para a cicatrização;

aproveite o momento da aplicação para apalpar a região, se você sentir algum ponto endurecido,não faça a aplicação no local até que volte ao normal.

divida as regiões empequenas áreascom distância de 2 ou3 dedos entre elas,conforme asilustrações ao lado: