AP_Aula_Revisão_S104_Slack
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120/04/23 Raul Ribas
Aula 1.1:A Função Produção
•Objetivos de Aprendizado:- A Função Produção- O modelo de transformação da AP- A hierarquia do Sistema de Produção- As dimensões dos Sistemas de Produção;- As atividades da AP
• Bibliografia:SLACK, cap. 1
• Estudo de Caso:“Uma viagem de negócios à Bruxelas”.
220/04/23 Raul Ribas
A Função Produção
“A função produção representa a reunião de todos os recursos destinados à produção de seus bens e serviços”.
“A Administração da Produção trata de como as empresas se organizam para produzir bens e serviços, de maneira a satisfazer seus clientes e atingir seus objetivos”.
320/04/23 Raul Ribas
Função Produção
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P30.
420/04/23 Raul Ribas
O Modelo de Transformação
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P36.
520/04/23 Raul Ribas
InputsRecursos
•Recursos Transformados:- Sofrem ação de transformação- Materiais, informações e consumidores
•Recursos Transformadores: - Agem sobre os recursos transformados- Instalações e funcionários
620/04/23 Raul Ribas
TransformaçãoProcesso
•Materiais:- Transforma suas propriedades físicas- Muda sua localização e os estocam
• Informações:- Transforma seu conteúdo - Divulgam e arquivam-nas
•Consumidores: - Transforma seu “estado de satisfação” por ação física
ou psicológica
720/04/23 Raul Ribas
Outputs Bens & Serviços
CARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA BENSBENS SERVIÇOSSERVIÇOS
TANGIBILIDADE SIM NÃO
ESTOCABILIDADE SIM NÃO
TRANSPORTABILIDADE SIM NÃO
SIMULTANEIDADE NÃO SIM
CONTATO NÃO SIM
QUALIDADE AVALIAÇÃO FÍSICA JULGAMENTO
820/04/23 Raul Ribas
Modelo de TransformaçãoCustos
“Corresponde ao custo de transformar os recursos transformados em bens ou serviços”
“O custo de transformação é função da produtividade do sistema de produção”
920/04/23 Raul Ribas
A Hierarquia da Produção
•Níveis de Operação um Sistema de Produção- Operação Global: Macrossistema - Operação Local: Microssistema
• Macrossistema:Fornecedor Produção Cliente
• Microssistema:- Existência de fornecedores internos e clientes- Cada microoperacão é uma fornecedora e consumidora
interna de bens e serviços- Possibilidade de se modelar a produção como uma rede
de microssistemas de operações
1020/04/23 Raul Ribas
PREPARAÇÃO VULCANIZAÇÃO ACABAMENTO CLIENTEFORNECEDORES
INPUT OUTPUT
OUTPUT - INPUT OUTPUT - INPUT
MICROSSISTEMA MICROSSISTEMA
MACROSSISTEMA
TRANSFORMAÇÃO
A Hierarquia da ProduçãoFabricação de Borracha
1120/04/23 Raul Ribas
A Hierarquia da Produção
•Cuidados na Interpretação deste Enfoque- A soma do ótimo para as partes nem sempre significa o ótimo para o todo
- Possibilidade de criação de sistemas de proteção interno (estoque) contra falhas de atendimento
- Qualquer função da organização deve ter o foco no consumidor final da mesma
1220/04/23 Raul Ribas
Sistemas de ProduçãoCaracterísticas
Dimensão do Volume de Produção
Dimensão da Variedade de Produtos
Dimensão da Variação de Demanda
Dimensão do Grau de Contato com o Consumidor
1320/04/23 Raul Ribas
Dimensão Volume de ProduçãoCaracterísticas
“A repetição da tarefa leva a especialização no trabalho”- Dependendo do grau de repetição, torna-se possível a automação
- Automação: Investimento capital x Redução do custo unitário
PE. FÁBRICA DE TELEVISORES x FÁBRICA DE AVIÕES
1420/04/23 Raul Ribas
Dimensão Variedade do ProdutoCaracterísticas
“A variedade está associada à flexibilidade na produção”- Flexibilidade tem seu custo: interrupção (troca de operação), estoques, etc.
- Onde tudo é padronizado e regular os custos de produção são baixos
PE. FAST FOOD x RESTAURANTE “À LA CARTE”
1520/04/23 Raul Ribas
Dimensão Variação de Demanda Características
“A variação de demanda provoca ajustes na capacidade (volume) de produção”- Alternativas (volume +):
produção antecipada x horas extras x mais turnos- Alternativas (volume -)
redução de quadro x ociosidade x produção estoque- Em ambos as situações há uma elevação no custo (normal) de utilização dos recursos
PE. FÁBRICA DE SORVETES x FÁBRICA DE AUTOPEÇAS
1620/04/23 Raul Ribas
Dimensão Contato com ClienteCaracterísticas
“Proximidade do consumidor com operação é função do tipo do produto ou serviço”- Mais próximo: melhor a compreensão, melhor o atendimento, maior a fidelidade;
- Mais próximo: menor tolerância a espera, maior variedade, maior o comprometimento.
PE. LOJA DE SHOPPING x COMPRA VIA POSTAL
1720/04/23 Raul Ribas
Administração da ProduçãoAtividades
•Entendimento dos Objetivos Estratégicos da Produção
•Desenvolvimento de uma Estratégia de Produção
•Projeto dos Processos, Produtos e Serviços
•Planejamento, Programação e Controle da Produção
•Aperfeiçoamento da Produção
1820/04/23 Raul Ribas
Aula 1.2: Objetivos da Produção
•Objetivos de Aprendizado:- O Papel da Produção na estratégia da empresa- Como a função produção pode contribuir para a
competitividade da empresa- O significado dos cinco objetivos de desempenho da
produção e os benefícios com o seu alcance
• Bibliografia:SLACK, cap. 2
• Estudo de Caso:“Objetivos de Produção no Penang Mutiara”
1920/04/23 Raul Ribas
O Papel da Função ProduçãoPerguntas
•O que a produção precisa fazer para justificar a sua existência na empresa?
•Por quê não mandamos embora todo mundo e terceirizamos a produção?
•Como a produção pode contribuir para aumentar a competitividade do negócio?
•Como a produção contribui para colocarmos em prática a estratégia empresarial?
2020/04/23 Raul Ribas
O Papel da Função ProduçãoRespostas
“A função produção produz bens/serviços para atender aos clientes,mas também...”- Apóia a estratégia empresarial...
“Capacita-se para sustentá-la”
- Implanta a estratégia empresarial...“Faz acontecer”
- Impulsiona a estratégia empresarial... “Cria um diferencial competitivo”
2120/04/23 Raul Ribas
Contribuição da ProduçãoHayes & Wheelwright
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P69.
2220/04/23 Raul Ribas
Contribuição da Produção1º Estágio
•Neutralidade Interna
- A produção é um “mal necessário”
- Mantém - se internalizada e reage às mudanças do ambiente interno e externo
- Pouco contribui para o sucesso competitivo da organização
2320/04/23 Raul Ribas
Contribuição da Produção2º Estágio
•Neutralidade Externa
- A função produção comparando-se com a mesma atividade em empresas do ramo
- Espelha-se nas melhores práticas (Benchmarking)
- Não é fator de diferenciação positivo ou negativo (não ajuda e não atrapalha)
2420/04/23 Raul Ribas
Contribuição da Produção3º Estágio
•Apoio Interno
- Equipara-se em desempenho ao que há de melhor no ramo de industria
- Aspira (capacita-se tecnologicamente e administrativamente) para ser a melhor
- Assume o papel de dar suporte à implementação da estratégia competitiva
2520/04/23 Raul Ribas
Contribuição da Produção4º Estágio
• Apoio Externo
- Mantém-se um passo a frente da concorrência
- A produção é criativa/ pró-ativa, atua na inovação e reage às mudanças de mercado
- A produção é a base do sucesso competitivo da organização
2620/04/23 Raul Ribas
Como Obter Vantagem Competitiva pela Produção
•Vantagem em Qualidade...“fazer certo as coisas”
•Vantagem em Rapidez...“fazer as coisas de imediato”
•Vantagem em Confiabilidade...“fazer as coisas no tempo certo”
•Vantagem em Flexibilidade... “estar preparado para mudar o que faz”
•Vantagem de Custo... “fazer as coisas mais barato que os outros”
2720/04/23 Raul Ribas
Objetivo de Desempenho Qualidade
•Qualidade significa “fazer certo as coisas”
- A qualidade reduz custo (falha interna)- A qualidade aumenta a produtividade- A qualidade exerce grande influência no consumidor
(falha externa);- A qualidade aumenta a confiabilidade;
“O objetivo de desempenho da qualidade envolve um aspecto externo (imagem) e outro interno, que influencia a estabilidade e eficiência da organização”.
2820/04/23 Raul Ribas
Objetivo de QualidadeExemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P71.
2920/04/23 Raul Ribas
Objetivo de Desempenho Rapidez
“Rapidez significa quanto tempo o cliente precisa esperar para receber seus produtos”
- Este objetivo enriquece a oferta;- Rapidez reduz estoque interno (just in time);- Rapidez reduz o risco de variação na demanda.
“O objetivo de desempenho da rapidez diferencia a empresa dos seus concorrentes, além de ser fator determinante para redução dos custos de estoque na produção”.
3020/04/23 Raul Ribas
Objetivo de RapidezExemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P73.
3120/04/23 Raul Ribas
Objetivo de Desempenho Confiabilidade
“Confiabilidade significa fazer as coisas no tempo e qualidade prometidos”
- A confiabilidade somente pode ocorrer após o produto entregue
- Em certos casos, a falta de confiabilidade pode causar sérios prejuízos ao consumidor
- Confiabilidade dá estabilidade (previsibilidade)
“O objetivo de confiabilidade atua como fator negativo (falta de), podendo causar prejuízos ao consumidor e influenciar na sua recompra”
3220/04/23 Raul Ribas
Objetivo de ConfiabilidadeExemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P76.
3320/04/23 Raul Ribas
Objetivo de Desempenho Flexibilidade
“Flexibilidade significa capacidade de mudar a operação (o que, quanto, ou como)”- Flexibilidade de produtos - adaptação às mudanças de
preferência dos clientes;- Flexibilidade de volume - adaptação às variações de
volume solicitados;- Flexibilidade de entrega - adaptação à mudança no
prazo solicitado pelo cliente;
“O objetivo de flexibilidade é fator de diferenciação competitivo positivo, gerando satisfação adicional ao cliente e garantindo a sua fidelidade”
3420/04/23 Raul Ribas
Objetivo de FlexibilidadeExemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P77.
3520/04/23 Raul Ribas
Objetivo de DesempenhoCusto
“O custo é o fator básico para que a empresa tenha preço para competir no mercado”
- A administração de custos depende onde eles são incorridos (materiais ou transformação)
- O custo é afetado pelos outros objetivos de desempenho (melhorar outros reduz custos)
“O objetivo de custo permite à empresa entrar e se manter no mercado (redução de preços) ou a melhoria na rentabilidade operacional (redução de gastos)”
3620/04/23 Raul Ribas
Objetivo de CustoExemplos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P82.
3720/04/23 Raul Ribas
Objetivos de DesempenhoEfeitos Interativos sobre Custo
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P83.
3820/04/23 Raul Ribas
Aula 1.3:Estratégia de Produção
• Objetivos de Aprendizado:- A hierarquia estratégica da produção- A natureza e conteúdo da estratégia de produção- Os fatores importantes para priorizar os objetivos de
desempenho na estratégia da produção
• Bibliografia:SLACK, cap. 3
• Estudo de Caso:“Diversões eletrônicas Birmingham”
3920/04/23 Raul Ribas
O que é Estratégia
“Estratégia é o padrão global de decisões e ações que posicionam a organização em seu meio ambiente e têm por objetivo fazê-la atingir seus objetivos de longo prazo”.(Slack)
4020/04/23 Raul Ribas
Efeitos da Decisão Estratégica
“São abrangentes, por isso importantes na parte da organização que se referem”
“Definem a posição da organização com relação ao seu meio ambiente”
“Aproximam a organização de seus objetivos de longo prazo”
4120/04/23 Raul Ribas
Hierarquia EstratégicaOrganização
•CorporativaDefine a visão e o rumo da organização e os tipos de negócios em que esta irá atuar
•NegóciosDefine a missão, os objetivos competitivos e como estes serão alcançados para cada negócio.
•FuncionalEstabelece os objetivos e ações de cada setor para apoiar a estratégia do negócio de que faz parte.
4220/04/23 Raul Ribas
Hierarquia Estratégica Produção
•(Macro)operações:“São decisões e ações da produção que apóiam a estratégia de negócios da empresa.
•(Micro)operações:“São ações na produção que definem o papel, os objetivos e as atividades, de cada parte da produção de forma que contribuam para implantar a estratégia de produção ”.
4320/04/23 Raul Ribas
Hierarquia EstratégicaOrganização
ESTRATÉGIADO
NEGÓCIO B
ESTRATÉGIADE
MARKETING
ESTRATÉGIARECURSOSHUMANOS
ESTRATÉGIAGESTÃO
FINANCEIRA
ESTRATÉGIADE
PRODUÇÃO
ESTRATÉGIADO
NEGÓCIO C
ESTRATÉGIADO
NEGÓCIO A
ESTRATÉGIADA
COORPORAÇÃO
4420/04/23 Raul Ribas
Estratégia da ProduçãoConteúdo
“Conjunto de decisões que a produção escolhe para apoiar a estratégia de negócios”-Decisões sobre objetivos de desempenho
Prioridade entre os objetivos de desempenho
-Decisões de projetoNúmero e tamanho das plantas, produtos fabricados, layout, tecnologia e pessoal utilizados
-Decisões de planejamento e controleAjustes na capacidade, estoques e distribuição
-Decisões de melhoriaProcesso de monitoramento e melhoria do sistema
4520/04/23 Raul Ribas
Objetivos de DesempenhoDecisões
•O que é mais importante ?- Preço - Qualidade- Prazos de entrega- Confiabilidade- Flexibilidade
•Fatores Determinantes- Necessidades dos grupos de consumidores- Atividade dos concorrentes da empresa- Estágio do ciclo de vida do produto
4620/04/23 Raul Ribas
Necessidades do ConsumidorFatores
“Depende de como se traduz as necessidades dos consumidores para a produção”
• Importância relativaGanhadores de Pedido x Qualificadores
•Ganhadores de PedidoSão a “razão chave” para fechamento de um negócio
•Qualificadores“Determinam o “desempenho mínimo” que o cliente espera da produção”
4720/04/23 Raul Ribas
Necessidades do ConsumidorExemplo
GANHADORES DE PEDIDOS
QUALIFICADORES
MENOR IMPORTÂNCIA
RESULTADO COMPETITIVO
DESEMPENHO
4820/04/23 Raul Ribas
Influência dos ConcorrentesFatores
“Em mercados competitivos os fatores ganhadores de pedido dependem da atuação da concorrência”
“O consumidor vai buscar sempre a melhor utilidade para seu dinheiro, comparando alternativas”
“A produção pode mudar as prioridades dos objetivos de desempenho em sua estratégia para alcançar vantagem competitiva”
4920/04/23 Raul Ribas
Influência dos ConcorrentesExemplo
ESTRATÉGIA DO CONCORRENTE
GANHADOR: PREÇO E QUALIDADEQUALIFICADOR: RAPIDEZ
ESTRATÉGIA ORIGINAL
GANHADOR: PREÇOQUALIFICADOR: CONFIABILIDADE
ESTRATÉGIA MODIFICADA
GANHADOR: PREÇO E FLEXIBILIDADEQUALIFICADOR: RAPIDEZ E CONFIABILIDADE
5020/04/23 Raul Ribas
Ciclo de Vida dos ProdutosCaracterísticas
•Os produtos têm vida limitada, passando por quatro diferentes estágios:- Introdução;- Crescimento;- Maturidade;- Declínio.
“As vendas e o lucro variam em função de cada estágio do ciclo de vida do produto”.
“Cada estágio deve ter uma estratégia de negócios e de produção diferentes”.
5120/04/23 Raul Ribas
Ciclo de Vida dos Produtos Estágios• Introdução
- O produto acaba de ser lançado no mercado - O crescimento de vendas é lento
• Crescimento- O produto ganha aceitação no mercado - O crescimento de vendas é acelerado
• Maturidade- Necessidades do mercado são atendidas- Não há crescimento de vendas
• Declínio- Necessidade do mercado amplamente atendida- Vendas declinam
5220/04/23 Raul Ribas
Ciclo de Vida dos ProdutosFatores• Introdução
- Flexibilidade para adaptação ás mudanças- Qualidade para assegurar desempenho
• Crescimento- Rapidez e Confiabilidade...para acompanhar o crescimento da
demanda
• Maturidade- Custos baixos e Confiabilidade...para poder competir com a
concorrência
• Declínio- Custos Baixos ...para sobrevive no mercado sem prejuízo
5320/04/23 Raul Ribas
Ciclo de Vida dos ProdutosExemplo
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P102.
5420/04/23 Raul Ribas
Importância x Desempenho Matriz
“Define a prioridade ser seguida pela empresa em função da importância e do desempenho”
• Importância para os consumidores (o que)“As necessidades e preferências dos consumidores definem a importância dentro da produção”.
•Desempenho dos concorrentes (quanto)“O desempenho dos concorrentes define o padrão a ser atingido”.
5520/04/23 Raul Ribas
Classificação de DesempenhoClientes (o que)CLASSIFICAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DOS PADRÕES DE DESEMPENHO
GANHADOR
DE
PEDIDOS
FORTE 9 VANTAGEM DECISIVA
MÉDIO 8 VANTAGEM IMPORTANTE
FRACO 7 VANTAGEM ÚTIL
QUALIFICADOR
FORTE 6 DENTRO DO BOM PADRÃO DA INDUSTRIA
MÉDIO 5 NO PADRÃO MÉDIO DA INDUSTRIA
FRACO 4 PODE FICAR UM POUCO ATRÁS
MENOS
IMPORTANTE
FORTE 3 PODE UM DIA TORNAR-SE IMPORTANTE
MÉDIO 2 POUCO RELEVANTE PARA OS CLIENTES
FRACO 1 NUNCA OBSERVADO PELOS CLIENTES
5620/04/23 Raul Ribas
Classificação de DesempenhoConcorrentes (quanto)CLASSIFICAÇÃO DO DESEMPENHO COM RELAÇÃO AOS CONCORRENTES
MELHOR QUE O CONCORRENTE
FORTE 1 CONSIDERAVELMENTE MELHOR
MÉDIO 2 CLARAMENTE MELHOR
FRACO 3 MARGINALMENTE MELHOR
IGUAL AO CONCORRENTE
FORTE 4 ALGUMAS VEZES MELHOR
MÉDIO 5 IGUAL A MAIORIA
FRACO 6 UM POUCO ABAIXO DA MÁDIA
PIOR QUE O CONCORRENTE
FORTE 7 USUALMENTE PIOR QUE A MAIORIA
MÉDIO 8 PIOR QUE A MÉDIA
FRACO 9 SEMPRE O PIOR
5720/04/23 Raul Ribas
Classificação de DesempenhoAvaliação
IMPORTÂNCIA PARA O CONSUMIDOR () -/+
1 2 3 4 5 6 7 8 9 P R
QUALIDADE O 36 1º
RAPIDEZ O 15 4º
CONFIABILIDADE O 14 5º
FLEXIBILIDADE O 24 2º
CUSTO O 18 3º
DESEMPENHO COM OS CONCORRENTES (O) +/-
1 2 3 4 5 6 7 8 9
5820/04/23 Raul Ribas
ProjetoDecisões
“As atividades de projeto definem a forma física da produção e de seus produtos”.
•Decisões de projetos- Novos Produtos- Integração Vertical- Instalações- Tecnologia- Organização da Mão de Obra
5920/04/23 Raul Ribas
Planejamento & ControleDecisões
“As atividades de planejamento e controle tratam da alocação de recursos, de como a produção é programada e monitora seu desempenho”
•Decisões de planejamento & controle- Ajuste de Capacidade- Fornecedores- Estoques- Sistema de PCP
6020/04/23 Raul Ribas
Melhoria da ProduçãoDecisões
“Atividades de melhoria são as que, medindo e aperfeiçoando o desempenho da produção, aproximam-na das metas estratégicas da organização”
•Decisões de melhoria- Processo de melhoria- Prevenção das falhas
6420/04/23 Raul Ribas
Atividades de um ProjetoProdutos & Processos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P118.
7320/04/23 Raul Ribas
DimensõesVolume & Variedade
“Normalmente as dimensões são conflitantes entre si”
•Sistemas de produção com...↑ VOLUME → ↓ VARIEDADE DE PRODUTO↓ VOLUME → ↑ VARIEDADE DE PRODUTO
•Estas características influenciam diretamente- Nos objetivos de desempenho da produção- Nas prioridades de todos os aspectos do projeto- Na definição do tipo de processo de produção
7420/04/23 Raul Ribas
VARIEDADE
VOLUME
PROJETO
ENCOMENDA
LOTES
MASSA
CONTÍNUA
HIDROELÉTRICA
ALFAIATE
AUTOPEÇAS
AUTOMÓVEIS
PETRÓLEO
Volume & VariedadeProcessos de Manufatura
7520/04/23 Raul Ribas
VARIEDADE
VOLUME
SERVIÇOPROFISSIONAL
CIRURGIA
RADIOLOGIA
CONSULTAS
LOJA DESERVIÇOS
SERVIÇOSDE MASSA
Volume & VariedadeProcessos por Serviços
7620/04/23 Raul Ribas
Volume & VariedadeObjetivos de Desempenho
VOLUME ALTO BAIXO
QUALIDADE PADRÃO ESPECIFICAÇÃO
RAPIDEZ ENTREGA IMEDIATA ESPERA NEGOCIADA
FLEXIBILIDADE VOLUME PRODUTO & SERVIÇO
CONFIABILIDADE ESTOQUE DISPONÍVEL ENTREGA NO PRAZO
CUSTO CONSTANTE VARIÁVEL
VARIEDADE BAIXA ALTA
7720/04/23 Raul Ribas
Volume & VariedadeCaracterística do Projeto
VOLUME ALTO BAIXO
ÊNFASE DO PROJETO PROCESSO PRODUTO/SERVIÇO
PADRONIZAÇÃO DO PRODUTO
ELEVADA BAIXA
LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
CENTRALIZADA DESCENTRALIZADA
FLUXO DA PRODUÇÃO CONTÍNUO INTERMITENTE
TECNOLOGIA
DO PROCESSOUNIVERSAL ESPECÍFICA
VARIEDADE BAIXA ALTA
12720/04/23 Raul Ribas
Arranjo Físico e Fluxo Definição
“O arranjo físico e fluxo define a localização física dos recursos de produção – instalações, equipamentos, materiais e pessoal”
•Determina...- A forma e aparência do sistema de produção- O fluxo dos recursos transformados pela fábrica
•Características- Atividade complexa e de longa duração- O re-arranjo é traumático para produção
12820/04/23 Raul Ribas
DIMENSÃOVOLUME
&VARIEDADEDECISÃO 1
TIPO DE PROCESSO
OBJETIVOSDE
DESEMPENHO
DECISÃO 2TIPO BÁSICODE ARRANJO FÍSICO
DECISÃO 3PROJETO DETALHADODE ARRANJO FÍSICO
Arranjo Físico e FluxoEtapas para Execução
12920/04/23 Raul Ribas
Arranjo Físico e FluxoTipos de Processo
VOLPROCESSO DE MANUFATURA
TIPOS DE ARRANJO
PROCESSOS DE SERVIÇOS
VAR
PROCESSO
PROJETO POSICIONAL SERVIÇOS
PROFISSIONAISPROCESSO
JOBBINGPOR PROCESSO
PROCESSO
BATCHSERVIÇOS
DE LOJACELULAR
PROCESSO
MASSA SERVIÇOS
DE MASSAPOR PRODUTOPROCESSO
CONTÍNUO
-
+ -
+
13020/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoPosicional
“Recursos transformados dominam a decisão”. - Características: ↑ ↑ variedade - ↓ ↓ volume- Recursos transformados ficam fixos- Recursos transformadores são movimentados- Fatores críticos
Programação de acesso Disponibilidade dos recursos
- Exemplos: Manufatura: construção de uma rodovia Serviços: cirurgia de coração
13120/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoPosicional
construção de um navioSLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P215.
13220/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo Físico Processo
“Recursos transformadores dominam decisão”. - Características: ↑ variedade - (+/-) volume - Processos similares ficam juntos- Recursos transformados são movimentados- Fatores críticos
Seqüênciação Complexidade do fluxo
- Exemplos: Manufatura: usinagem de peças Serviços: supermecado
13320/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoProcesso
bibliotecaSLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P215.
13420/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo Físico Celular
“Visão da operação completa domina decisão”. - Características: ↑ volume - (+/-) variedade- Recursos para completar a operação ficam juntos- Produto (semi) acabado é concluído na célula- Fatores críticos
Complexidade da operação Sincronização da produção
- Exemplos: Manufatura: componentes de computador Serviços: loja de departamentos
13520/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoCelular
loja
de dep
arta
men
to
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P216.
13620/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo Físico Produto
“Melhor conveniência para o fluxo do recurso transformado domina a decisão”. - Características: ↑ ↑ volume - ↓ ↓ variedade- Recursos para completar operação em seqüência- Produto é movimentado até ser concluído- Fatores críticos
Balanceamento das operações Regularidade de suprimento
- Exemplos: Manufatura: montadoras de veículos Serviços: restaurante self-service
13720/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoProduto
Fabricação de papelSLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P217.
13820/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoVolume & Variedade
•Baixo Volume & Alta Variedade - Menor importância do fluxo do produto- Produto é fixo- Arranjo dispõe recursos para o produto
•Alto Volume & Baixa Variedade - Maior importância do fluxo do produto- Recursos transformadores são fixos- Arranjo focado no fluxo do produto
13920/04/23 Raul Ribas
Volume & VariedadeArranjo Físico
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P220.
14020/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoSeleção
”A escolha do tipo de arranjo físico deve ser focada para minimizar o custo unitário total”
•Custo unitário total- Fixo: custo das instalações do arranjo físico- Variável: custo de processar 1 unidade/ produto
”Portanto a escolha depende muito do volume a ser processado para absorver o custo das instalações”
14120/04/23 Raul Ribas
Tipos de Arranjo FísicoSeleção
Curva de custo total para opções de Arranjo Físico
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P222.
14220/04/23 Raul Ribas
Arranjo Físico e FluxoResultados do Projeto Detalhado
“Operacionaliza os princípios gerais implícitos na escolha dos tipos básicos de arranjo físico”
- Localização física dos centros de trabalho...instalações, equipamentos, máquinas e pessoal.
- Espaço a ser alocado a cada centro de trabalho- Tarefas a serem executadas em cada centro- Fluxo dos recursos transformados pela operação- Destino das saídas do processo
14520/04/23 Raul Ribas
Aula 2.5: Planejamento de Projetos
• Objetivos de Aprendizado:- Os conceitos aplicados ao planejamento do projeto - Os pontos importantes na gerência de projetos- Os estágios de planejamento e controle do projeto- As atividades de planejamento de projetos- As atividades de controle de projetos
• Bibliografia: SLACK, cap. 16
• Estudo de Caso:“Lemming Television”
14620/04/23 Raul Ribas
Planejamento de ProjetosCaracterísticas de um Projeto
• Projeto é um conjunto de atividades que...- Têm ponto inicial e ponto final definidos- Persegue uma meta definida- Usa um conjunto definido de recursos
14720/04/23 Raul Ribas
Planejamento de ProjetosElementos de um Projeto
• Todo projeto tem...- Um objetivo- Um determinado grau de complexidade- Uma unicidade- Uma incerteza- Uma natureza temporária- Um ciclo de vida
14820/04/23 Raul Ribas
Planejamento de ProjetosModelo
•Relaciona atividades e recursos no tempo permitindo...
- Identificar a relação entre atividades- Planejar a duração do projeto- Acompanhar a evolução do projeto
•Difere de um programa porque...- Um programa se repete e não tem fim- Um projeto é único e tem fim
14920/04/23 Raul Ribas
Planejamento de ProjetosGerenciamento
•Dificuldade do projetoA dificuldade de um projeto está associada a sua...- Complexidade de tamanho, recursos e pessoas- Grau de incerteza em se atingir seus objetivos
•ComplexidadeA complexidade afeta o controle do projeto porque...
↑atividades → ↑interdependência• Incerteza
A incerteza afeta o planejamento do projeto porque...↑incerteza → ↑mudanças →↓flexibilidade
15020/04/23 Raul Ribas
ALTA
ALTABAIXA
BAIXA
I
N
C
E
T
E
Z
A
COMPLEXIDADE
ESCREVER UM ROMANCE
TUNEL CANAL DA MANCHA
FÁBRICA DE CARROS
EXPLORAR PETRÓLEO
EXPEDIÇÃO À ANTÁRTIDA
DESENVOLVER UM PRODUTO
CAMPANHA PUBLICITÁRIA
CAMPANHA MILITAR
Dificuldade do ProjetoExemplos
15120/04/23 Raul Ribas
Planejamento de Projetos Gerenciamento
Sete pontos importantes para reduzir o risco:1. Metas claramente definidas
2. Suficiência dos recursos alocados
3. Canais de comunicação adequados
4. Processo de controle eficiente
5. Mecanismos para solução de problemas
6. Continuidade do pessoal do projeto
7. Coordenação do projeto competente
15320/04/23 Raul Ribas
COMPREENSÃODO AMBIENTE
DEFINIÇÃO DOPROJETO
PLANEJAMENTODO PROJETO
EXECUÇÃOTÉCNICA
CONTROLEDO PROJETO
ESTÁGIO I
ESTÁGIO II
ESTÁGIO III
ESTÁGIO IV
ESTÁGIO V
Fatores internos e externos que podem influenciar no projeto.
Estabelecimento dos objetivos, do escopo e da estratégia para o projeto.
Decisão de como o projeto será executado.
Desenvolvimento das atividades técnicas do projeto.
Garantia de que o projeto está sendo executado de acordo com o planejado.
Planejamento de ProjetosEstágios
15520/04/23 Raul Ribas
Programação do ProjetoEtapas
1.Identificar as atividades
2.Estimar tempos e recursos
3.Identificar relações e interdependências
4.Identificar as limitações da programação
5.Balancear a utilização dos recursos
6.Otimizar a programação
15620/04/23 Raul Ribas
Programação do ProjetoAtividades
ESTRUTURA DE ATIVIDADES
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P520.
15720/04/23 Raul Ribas
Programação do ProjetoTempo e Recursos
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P521.
15820/04/23 Raul Ribas
Programação do ProjetoRelações & Dependências
PLANO INICIAL PARA O PROJETO
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P522.
15920/04/23 Raul Ribas
Programação do ProjetoLimitações
PLANO COM ALOCAÇÃO DE RECURSOS
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P523.
16020/04/23 Raul Ribas
Programação do ProjetoBalanceamento
PLANO REVISADO COM BALANCEAMENTO DO RECURSO HUMANO
TORRADA
FRIA
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P525.
16120/04/23 Raul Ribas
Programação do ProjetoOtimização
PLANO REVISADO COM RECURSOS BALANCEADOS
TORRADA
QUENTE
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P525.
16220/04/23 Raul Ribas
Controle do ProjetoObjetivos & Atividades
•Finalidade- Elo de ligação entre o planejar e o fazer- Permite reconduzir o projeto em termos de prazos e
recursos em função de seus objetivos
•Atividades- Monitorar o projeto para checar o seu progresso- Avaliar o desempenho do projeto comparando o
planejado com o andamento do projeto- Intervir no projeto de maneira a reconduzi-lo ao estado
planejado
16320/04/23 Raul Ribas
Planejamento de ProjetosAnálise de Redes
•Gráfico de Gant“Focaliza as atividades (Planejamento e Execução) ao longo de um horizonte de planejamento”
•CPM - Critical Path Method“Modela o projeto esclarecendo a relação entre as atividades e eventos e o tempo para executá-las”
•PERT- Program Evaluation Rewiew Thecnique “Modela o projeto em redes (CPM) estimando os tempos por probabilidade”
16420/04/23 Raul Ribas
Análise de RedesGráfico de Gant•Etapas
1. Lista-se as atividades na vertical2. Relaciona-se o tempo na horizontal3. A duração de cada atividade é planejada por uma
barra proporcional ao seu tempo de execução 4. O progresso de cada atividade é controlado por barra
abaixo da linha de planejamento da atividade •Vantagem
Impacto visual fácil de entender• Desvantagem
Torna-se complexo quando aumenta atividades
16520/04/23 Raul Ribas
1 2
3
4
Análise de RedesGráfico de Gant
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P531.
16620/04/23 Raul Ribas
Análise de RedesCaminho Crítico (CPM)• “Diagrama de Arcos”
- Cada evento é relacionado em um círculo- Cada atividade é representada por uma seta- Cada atividade possui um tempo para execução- Cada seqüência de atividades / eventos é um caminho
• Regras- Um evento só pode ser iniciado quando todas as
atividades de que depende estejam concluídas- Nenhuma atividade poderá começar até que o evento
em sua cauda esteja concluído- Duas atividades não podem ligar os mesmos eventos
em seu início e fim
16720/04/23 Raul Ribas
PROJETO DECORAR APARTAMENTO
Análise de RedesCaminho Crítico (CPM)
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P532.
16820/04/23 Raul Ribas
Análise de RedesCaminho Crítico (CPM)
PROJETO DECORAR APARTAMENTO
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P533.
16920/04/23 Raul Ribas
Análise de RedesCaminho Crítico (CPM)
•Caminho Crítico“É a seqüência (caminho) de maior duração”- Define a duração do projeto- Atraso em uma atividade → Atraso no projeto
•Outros Caminhos“São as demais seqüências do projeto”- Define as folgas do projeto- O atraso em uma atividade não atrasa o projeto
17020/04/23 Raul Ribas
Análise de RedesOutros caminhos (CPM)
•EET: data mais cedo para se começar um evento“Data mais cedo que um evento poderá ocorrer se todas as atividades forem completadas o mais cedo possível”
•LET: data mais tarde para se começar um evento“Data mais tarde que um evento poderá ocorrer sem atrasar o término do projeto”
• Janela de Tempo: Diferença entre a EET e LET “Folga para início da atividade sem atrasar o projeto”
17120/04/23 Raul Ribas
PROJETO DECORAR APARTAMENTO
CP= 7
EET LET FT= 2
Análise de RedesCaminho Crítico (CPM)
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P534.
17220/04/23 Raul Ribas
Aula 3.1: Natureza do P&C da Produção
• Objetivos de Aprendizado:- Quais os objetivos e desafios do PPCP- Quais as diferenças entre planejar e controlar- Que implicações tem a incerteza no PPCP- Quais as atividades que envolvem o PPCP- Qual a influência do Volume&Variedade no PPCP
• Bibliografia:SLACK, cap. 10.
• Estudo de Caso:“Dois cinemas múltiplos”
17320/04/23 Raul Ribas
Planejamento e ControleObjetivos
“Garantir que a produção seja eficaz (cliente) e eficiente (recursos)”
• Isto requer disponibilizar os recursos...- Na quantidade adequada- No momento adequado- No nível de qualidade adequado
• Isto requer ... - Minimizar o custo de operação global
17420/04/23 Raul Ribas
Planejamento e ControleDesafios
“A atividade de projeto define a capacidade das instalações de produção”
• Cabe ao planejamento conciliar...exigências da demanda dos consumidores
xcapacidade dos recursos da produção
• Sujeitando-se às limitações de...- Limitações de custos- Limitações de recursos- Limitações de tempo- Limitações de qualidade
17520/04/23 Raul Ribas
Planejamento & ControleDiferenças
“O planejamento é intenção o controle é ação”
• Planejamento- Declaração de intenção do que vai acontecer- Previsão de comportamento de variáveis que pode ou
não se concretizar
• Controle- É o processo de se lidar na realidade com o
comportamento das variáveis utilizadas no plano- O controle faz os ajustes necessários para que se
atinja aos objetivos do plano
17620/04/23 Raul Ribas
Planejamento e ControleHorizonte de Tempo
PLANEJAMENTO
CONTROLE
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P322.
17720/04/23 Raul Ribas
Demanda e FornecimentoNatureza da Incerteza
• Incerteza no fornecimento- Baixa: Previsibilidade da operação Controle- Alta: Previsibilidade da operação Controle
PREVISIBILIDADE = ESTABILIDADE
• Incerteza na demanda- Dependente: Variáveis controláveis Ação- Independente:Variáveis não controláveis Previsão
•Atendimento à demanda- Demanda dependente “fazer contra pedido”- Demanda independente “fazer contra estoque”
17820/04/23 Raul Ribas
Atendimento à DemandaCritérios
•Razão P:D- “P” :Tempo para comprar, fabricar e entregar - “D” :Tempo de espera do cliente
•Tipos de Atendimento- Fazer contra estoque: P tempo de entregar- Fazer contra pedido: P fabricar + entregar- Comprar sob pedido: P comprar+fabricar+entregar
•Conseqüências- Quanto mais P > D : Incerteza Especulação- Objetivo: a relação P:D Risco do PCP
17920/04/23 Raul Ribas
Atendimento à DemandaCritérios
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P327.
18020/04/23 Raul Ribas
Planejamento e ControleAtividades
•Carregamento“determinação dos tipos e volumes de tarefas para cada centro de operação produtiva”
•Seqüênciação“determinação das prioridades das tarefas a serem realizadas”
•Programação“determinação do tempo (momento) de início e fim de cada tarefa”
18120/04/23 Raul Ribas
Atividades de PPCPCarregamento
•Carregamento Finito“Aloca as tarefas até um limite estabelecido”
• É utilizado quando:- É possível limitar a carga
p.e.: marcação de consultas
- É necessário limitar a cargap.e.: passageiros em um avião
- O custo de limitar carga não é proibitivo p.e.: carros de luxo
18220/04/23 Raul Ribas
Atividades de PPCPCarregamento
•Carregamento Infinito “Não limita a aceitação do trabalho”
• É utilizado quando:- Não é possível limitar a carga
p.e.: emergência em hospital
- Não é necessário limitar a carga p.e.: fast-food
- O custo de limitar a carga é proibitivop.e.: banco de varejo
18320/04/23 Raul Ribas
Atividades de PPCPSeqüenciamento•Prioridades do consumidor
- Atende conforme os consumidores preferenciaisServiço ao cliente - Produtividade
•Data prometida - Atende a seqüência prometida para entrega
Confiabilidade - Produtividade
• LIFO : PEPS- Primeiro que chega é o primeiro a ser atendido
Praticidade - Objetivos de desempenho
• FIFO : UEPS- Último que entra é o primeiro a ser atendido
Serviço ao cliente - Rapidez - Confiabilidade
18420/04/23 Raul Ribas
Atividades de PPCPProgramação
•Complexidade da Programação (n!)- “Diferentes tipos de recurso, capacidade e habilidade”
p.e.: 5 trabalhos em 2 máquinas = 120x120 =14.400
•Programação para Frente- “Inicia o trabalho logo que ele chega”- Vantagens: utilização recursos - lexibilidade
• Programação para Trás- “Inicia o trabalho no último momento sem atraso”- Vantagens: estoque - risco de mudanças
18520/04/23 Raul Ribas
ProgramaçãoMétodo Gráfico
•Gráficos de GANT (1917)-Tempo no eixo horizontal-Tarefas no eixo vertical-Vantagens: fácil visualização -Desvantagens: não otimiza a seqüência
18620/04/23 Raul Ribas
ProgramaçãoGráfico de Gant
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P332.
18720/04/23 Raul Ribas
ProgramaçãoGráfico de Gant
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P332.
18820/04/23 Raul Ribas
ProgramaçãoMétodo MRP
•Programação “Empurrada”- Programação centralizada (MRP’s)- Cada centro de trabalho empurra o trabalho sem saber se o seguinte irá realizá-lo
- Vantagens: integração e confiabilidade- Desvantagens: ociosidade e estoques
18920/04/23 Raul Ribas
ProgramaçãoMétodo JIT
•Programação “Puxada”- Programação descentralizada (JIT)- O consumidor da operação puxa o gatilho- Vantagens: estoques- Desvantagens: sincronização necessária
19020/04/23 Raul Ribas
ProgramaçãoPuxada & Empurrada
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P335.
19120/04/23 Raul Ribas
Dimensão Volume&Variedade Efeitos no PPCP
•Volume (baixo)– Variedade (alta)- Resposta ao consumidor: lenta- Horizonte de planejamento: curto- Grande decisão de PPCP: tempo- Decisões de controle: detalhadas
•Volume (altoo) – Variedade (baixa)- Resposta ao consumidor: rápida- Horizonte de planejamento: longo- Grande decisão de PPCP: volume- Decisões de controle: agregados
19220/04/23 Raul Ribas
Aula 3.2: Planejamento da Capacidade
• Objetivos de Aprendizado:- Qual o problema, conceitos e decisões que envolve o
Planejamento da Capacidade- Como o Planejamento da Capacidade afeta os
objetivos de desempenho da produção- Quais as etapas do Planejamento da Capacidade e o
que se analisa em cada uma delas
• Bibliografia:SLACK, cap. 11
• Estudo de Caso:“Bolos de Frutas Fine Country”
19320/04/23 Raul Ribas
Planejamento da Capacidade O Problema
Conciliar no nível agregado:
Demanda a ser satisfeita
X
Capacidade disponível
“minimizando o custo de operação global”
19420/04/23 Raul Ribas
Planejamento da CapacidadeO que é Capacidade
“Capacidade é o nível máximo de atividade, em determinado período de tempo, que o processo pode realizar sob condições normais de operação”
19520/04/23 Raul Ribas
Planejamento da CapacidadeRestrições à Capacidade
“Uma operação no limite da sua capacidade impõe uma restrição de capacidade para todo o processo de fabricação que ela participa – operação gargalo”
19620/04/23 Raul Ribas
Planejamento da CapacidadeO Processo
“É a tarefa de determinar a capacidade efetiva da operação produtiva de maneira que esta possa responder à demanda”
19720/04/23 Raul Ribas
Planejamento da CapacidadeDecisões•Níveis de decisão
- Horizonte de Planejamento: 2 a 18 meses;- Nível agregado (família de produtos).
•Variáveis Custos de decisão - Nível de serviço ao cliente estoques segurança - Nível de estoques reguladores antecipação - Utilização da capacidade instalada ociosidade - Utilização da mão de obra var.quadro&hora-extra- Utilização de outros centros transferências
•Decisão de planejamentoAcompanhar a demanda x Manter ritmo de produção
19820/04/23 Raul Ribas
Planejamento da CapacidadeObjetivos de Desempenho
•Custos:afetados pela decisão de planejamento adotada
•Qualidade:afetada pela variação de quadro de pessoal
•Velocidade:afetada pela política de estoques adotada
•Confiabilidade:afetada pelo nível de operação utilizado
•Flexibilidade:afetada pelo nível de capacidade excedente
19920/04/23 Raul Ribas
QUANTIDADE
TEMPO
P
E I: MEDIR A DEMANDA E CAPACIDADE AGREGADAS
E II: IDENTIFICAR POLÍTICAS ALTERNATIVAS DE CAPACIDADE
E III: ESCOLHER ALTERNATIVA DE MÍNIMO CUSTO GLOBAL
D
Planejamento da CapacidadeEtapas
20020/04/23 Raul Ribas
Demanda AgregadaProcesso de Medição
•Requisitos- Ser tão exata quanto possível- Dar uma indicação da incerteza relativa
•Componentes- Tendência- Sazonalidade- Aleatoriedade
“O principal problema em se medir a demanda é a sua imprevisibilidade”
20120/04/23 Raul Ribas
tendência
sazonalidade
tempo
demanda
aleatoriedade
Demanda AgregadaProcesso de Medição
20220/04/23 Raul Ribas
Demanda AgregadaProcesso de Previsão
•Séries históricas“vendas passadas explicam vendas futuras”- Média simples- Média móvel - Suavização exponencial
•Regressão de variáveis“vendas explicadas por previsão de variáveis”- Regressão linear- Regressão múltipla
20320/04/23 Raul Ribas
Capacidade AgregadaProcesso de Medição
•Dimensão Volume & Variedadevolume -variedade: volume de produção
p.e.: volume de carros por mês
volume - variedade: insumos disponíveisp.e.: número de leitos em um hospital
“O principal problema para se medir a capacidade é a complexidade para sua análise”
20420/04/23 Raul Ribas
Capacidade AgregadaMedidas
•Capacidade Teórica: projetoMáximo possível projetado
•Capacidade Efetiva: planejamentoTeórica – (tempo de set-up, manutenção, etc)
•Produção Real: avaliaçãoEfetiva – (perdas, refugo, absenteísmo, etc.)
20520/04/23 Raul Ribas
Capacidade AgregadaAvaliação de desempenho
•Utilização“mede o uso da capacidade instalada”
Produção Real / Capacidade Teórica
•Eficiência“mede a produtividade da operação”
Produção real / Capacidade Efetiva
20620/04/23 Raul Ribas
Capacidade AgregadaProcesso de Medição
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P354.
20720/04/23 Raul Ribas
Utilização da CapacidadePolíticas Alternativas
•Capacidade constante“ignora as flutuações da demanda”
- Vantagens:produtividade + custos unitários
- Desvantagens:serviço ao cliente ou estoque/ociosidade
20820/04/23 Raul Ribas
Utilização da CapacidadePolíticas Alternativas
•Acompanhamento da demanda“acompanha as flutuações da demanda”
- Vantagens:estoque/ociosidade + serviço ao cliente
- Desvantagens:custos unitários + produtividade
20920/04/23 Raul Ribas
Utilização da CapacidadePolíticas Alternativas
•Gerenciar a demanda“elimina as variações de demanda pela
administração do mix de marketing”- Vantagens:
produtividade + estoques e ociosidade
- Desvantagens: despesas com promoção
21020/04/23 Raul Ribas
Utilização da Capacidade Métodos de Análise
• Representações Acumuladas- Visualização das políticas (atendimento à demanda ou capacidade constante) com base em dados acumulados
- Aplicado quando se pode estocar produtos (manufatura)
21120/04/23 Raul Ribas
Métodos de Análise Representação Gráfica
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P365.
21220/04/23 Raul Ribas
Utilização da Capacidade Métodos de Análise
•Teoria das Filas- Ajuste da capacidade em função da
probabilidade de chegadas de clientes e tempo de atendimento
- Aplicado quando não se pode fazer estoque (serviços)
21320/04/23 Raul Ribas
Métodos de AnáliseTeoria das Filas
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P369.
21420/04/23 Raul Ribas
Utilização da Capacidade Métodos de Análise
•Programação Linear- Otimiza a solução para um objetivo
dominante, sujeitando-a às restrições na utilização dos recursos operacionais
- Aplicado quando se dispõe de recursos para análise
21520/04/23 Raul Ribas
Planejamento da CapacidadeDinâmica das Decisões
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P372.
21620/04/23 Raul Ribas
Planejamento da CapacidadePerspectivas & Ações
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P374.
21720/04/23 Raul Ribas
Aula 3.3:Planejamento da Rede de Suprimentos
• Objetivos de Aprendizado:- O que é “Rede de Suprimentos”- Quais as formas de gestão da Rede de Suprimento- Como se realiza a gestão de Compras- Como se realiza a gestão de Distribuição Física- Que é gestão integrada da Rede de Suprimentos
• Bibliografia: SLACK, cap. 13
• Estudo de Caso:“Aliança da Laura Ashley com a Federal Express”
21820/04/23 Raul Ribas
Rede de SuprimentosO Problema
“O planejamento adequado da Rede de Suprimentos permite obter...”- O produto certo- Pelo preço certo - No lugar certo- No momento certo- Na quantidade certa- Na qualidade certa- Da fonte certa
21920/04/23 Raul Ribas
Rede de Suprimentos O que é?
”Corresponde a todas as operações produtivas voltadas para suprir...- bens e serviços de fornecedores para a empresa- levar os produtos da empresa para seus clientes
•A Rede de Suprimentos inclui...- Gestão de Compras e Suprimentos- Gestão da Distribuição Física- Gestão de Materiais- Logística- Gestão da Cadeia de Suprimentos
22020/04/23 Raul Ribas
Rede de SuprimentosConceitos de Gestão
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P412.
22120/04/23 Raul Ribas
Compras & Suprimentos Gestão da Função
“A função C&S contrata fornecedores para abastecer a produção de materiais e serviços”.
•Decisões de C&S Objetivos Desempenho- Preço certo: melhor preço global
Vantagem em custos
- Momento certo: follow-up de compras Vantagem em velocidade e confiabilidade
- Qualidade certa: contrato de garantia de qualidadeVantagem em qualidade e confiabilidade
- Fonte certa: fonte única fonte múltiplaVantagem em em rapidez vantagem flexibilidade
22220/04/23 Raul Ribas
Compras & SuprimentosOnde Obter?
“Os materiais e serviços podem ser...” •Comprados
- Vantagem: menor investimento- Desvantagem: maior custo do material
•Terceirizados- Vantagem: menor custo capacidade ociosa- Desvantagem: maior custo de transformação
•Fabricados- Vantagem: menor custo direto do material- Desvantagem: maior investimento
“A decisão recai sobre o menor custo marginal”
22320/04/23 Raul Ribas
Compras & SuprimentosGestão da Função
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P414.
22520/04/23 Raul Ribas
Função Distribuição FísicaGestão da Função
“A função Distribuição Física abastece o cliente com os produtos produzidos pela empresa”
•Decisões de Distribuição Física- Sistemas de Estoques
Único estágio:rotas custo de armazenagem Múltiplos estágios: custos de armazenagem rotas
- Sistemas de Transporte Aeroviário, Rodoviário, Ferroviário, Hidroviário e Dutos. Fatores de Escolha: Velocidade, Confiabilidade, Qualidade,
Custos e Flexibilidade de Rota.
22620/04/23 Raul Ribas
Função Distribuição FísicaGestão da Função Estoque
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P420.
22720/04/23 Raul Ribas
Função Distribuição FísicaGestão Função Transportes
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P421.
22820/04/23 Raul Ribas
Função Distribuição FísicaGestão Função Transportes
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P423.
22920/04/23 Raul Ribas
Gestão Rede de SuprimentosConceitos Integrados
•Gestão de Materiais- Ciclo de materiais do fornecedor ao cliente final- Minimizar o custo global da rede de suprimentos
•Gestão de Logística- Distribuição Física até os consumidores finais- Maximizar a disponibilidade de produto ao cliente
•Gestão da Cadeia de Suprimentos - Gestão integrada de Logística & Materiais- Focalizar a satisfação dos clientes finais;- Gerenciar a cadeia de maneira eficiente e eficaz
23020/04/23 Raul Ribas
Conceitos IntegradosGestão de Materiais
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P424.
23120/04/23 Raul Ribas
Conceitos IntegradosGestão de Logística
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P428.
23320/04/23 Raul Ribas
Aula 3.4: Planejamento e Controle MRP
• Objetivos de Aprendizado:- O que e para o que serve o MRP- Qual o processo do MRP- Como funcionam os módulos do MRP
• Bibliografia: SLACK, cap. 14
• Estudo de Caso:“Psycho Sports Ltd”
23420/04/23 Raul Ribas
O MRPMaterial Requirements Planning
“O MRP é um sistema (software) que ajuda as empresas a fazerem cálculos de volume no tempo, de maneira a ter os materiais certos no tempo necessário”
•Perguntas que o MRP responde...- Quais os materiais?- Quanto de cada um?- Quando serão necessários?...para cumprir o plano mestre de produção
23520/04/23 Raul Ribas
PLANEJAMENTONECESSIDADES
MATERIAIS
PREVISÃO VENDASCARTEIRA PEDIDOS
LISTA MATERIAIS ESTOQUES
ORDENS COMPRA PLANO MATERIAIS ORDENS TRABALHO
PROGRAMAMESTRE
PRODUÇÃO
GESTÃODA
DEMANDA
MRP IIO Processo
23620/04/23 Raul Ribas
MRPGestão da Demanda
“A Gestão da Demanda engloba um conjunto de processos que fazem interface da empresa com o seu mercado consumidor”
•Carteira de pedidos- Venda certa: tipo, quantidade e tempo- Decisão da data limite para alteração e entrega
• Previsão de demanda- Venda incerta: associada a um grau de risco- Quanto maior horizonte maior a incerteza
“A combinação de ambos deverá ser, a cada momento, a melhor estimativa do futuro”
23720/04/23 Raul Ribas
MRPGestão da Demanda
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P447.
23820/04/23 Raul Ribas
MRPGestão da Demanda
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P447.
23920/04/23 Raul Ribas
MPSPrograma Mestre de Produção
“O Programa Mestre MPS projeta com base na demanda, o estoque disponível para frente no tempo, determinando as necessidades líquidas de produção – programação empurrada”
•O MPS em manufatura - Determina quanto e quando os PAC serão feitos;- Base para utilização de MOD e equipamentos.
•O MPS em serviços- Determina quando os serviços serão prestados;- Base para disponibilizar pessoal e instalações.
“O MPS é base das necessidades de materiais”
24020/04/23 Raul Ribas
MPSCritérios de Cálculo
•Programa mestre
•Programa mestre nivelado
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P450.
24120/04/23 Raul Ribas
Bill of MaterialsLista de Materiais
“A Lista de Materiais mostra, em formato de árvore, quais e quantos itens (filhos) são necessários para fabricar outros itens (pais)”.
•Formato- Mostra níveis da estrutura do produto acabado- Mostra onde cada material é usado (where used)- Mostra como cada material é usado (as used)
•Características- Quantidades múltiplas de itens são necessárias;- Um mesmo item pode ter diferentes aplicações;- A estrutura para quando os itens são comprados.
24220/04/23 Raul Ribas
Bill of MaterialsLista de Materiais
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P453.
24320/04/23 Raul Ribas
Cálculo do MRP Programação para Frente
“MRP calcula quanto de cada item da estrutura deve ser fabricado ou comprado para atender a demanda do produto acabado”
•Processo de cálculo - Explode o MPS no nível inferior verificando:
Quantas submontagens e componentes são necessários; Quantos destes itens já estão em estoque; Quais as necessidades líquidas de cada item.
- Repete o processo acima para o nível inferior;- Consolida as necessidades de cada componente;
“Processo vai até o nível mais baixo da estrutura determinando a necessidade de cada material”.
24420/04/23 Raul Ribas
Cálculo do MRPProgramação para Frente
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P460.
24520/04/23 Raul Ribas
Cálculo do MRPProgramação para Frente
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P460.
24620/04/23 Raul Ribas
Cálculo do MRPProgramação para Trás
“O MRP calcula quando cada item da estrutura deve ser fabricado ou comprado para atender a demanda do produto acabado”
•Processo de cálculo- Leva em conta o lead time de cada item;- Emite as ordens de fabricação ou compra;- Altera a programação de acordo com os atrasos.
“Determina quando a fabricação ou compra de cada item deve ser realizada para que o produto acabado seja pronto na data prevista”
24720/04/23 Raul Ribas
Cálculo do MRPProgramação para Trás
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P462.
24820/04/23 Raul Ribas
Aula 3.5: Planejamento e Controle JIT
• Objetivos de Aprendizado:- O que é Just in Time- Qual a filosofia Just in Time- Quais as técnicas Just in Time- Como funciona o PCP no Just in Time- Quais as diferenças e quando se aplica JIT ou MRP
• Bibliografia: SLACK, cap. 15
• Estudo de Caso:“O just in time no Jimmy’s”
24920/04/23 Raul Ribas
Just in TimeConceito
“O JIT junta uma filosofia e um conjunto de técnicas, que têm por objetivo atender a demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios”
•O JIT requer alto desempenho em...- Qualidade- Velocidade - Confiabilidade- Flexibilidade
“Um princípio básico do JIT é a simplificação”
25020/04/23 Raul Ribas
ESTÁGIO1
ESTOQUEBASE
ESTÁGIO2
ESTÁGIO3
ESTÁGIO1
ESTÁGIO2
ESTÁGIO3
ESTOQUEBASE
ENTREGAS ENTREGAS
PEDIDO PEDIDO
Just in Time Processo
•Abordagem tradicional“processos separam estágios”
•Abordagem JIT“entregas são feitas contra solicitação”
25120/04/23 Raul Ribas
Just in Time Filosofia•Eliminar desperdícios
“desperdício=atividade que não agrega valor”- Modelo Toyota (7 tipos de desperdícios)
1.Superprodução2.Tempo de espera3.Transporte4.Processo mal projetado5.Estoque6.Procura7.Produtos defeituosos
•Envolvimento de todos•Aperfeiçoamento contínuo
25220/04/23 Raul Ribas
JIT como TécnicaO Trabalho
•As 7 best pratices de trabalho“são conseqüentes da filosofia jus in time”
1.Disciplina para a segurança, ambiente e qualidade2.Flexibilidade organizacional3.Igualdade na política de recursos humanos4.Autonomia nas decisões ao alcance do funcionário como
paradas de linha,coleta de dados,resolução de problemas5.Polivalência e policompetência do pessoal6.Qualidade de vida no trabalho7.Incentivo à criatividade para melhoria contínua
”Ninguém conhece melhor o trabalho do que aquele que o executa - o trabalhador deve ter autonomia e ser responsável pelos resultados de seu trabalho”
25320/04/23 Raul Ribas
JIT como TécnicaO Projeto•Projeto para a manufatura
“aprimoramentos podem reduzir o custo do produto através da redução de operações e componentes”
•Máquinas simples e pequenas“máquinas pequenas devem substituir uma grande para facilitar o layout e modificações no produto”
•Redução do set-up“utilização de ferramentas pré-moldadas, montagem de dispositivos-padrão, facilitação da troca”
•Arranjo físico e fluxo“o arranjo físico deve ser projetado para reduzir as distâncias:fluxo suave=estoquesmovimentação”
25420/04/23 Raul Ribas
JIT como TécnicaO Processo• Fornecimento JIT (parcerias)
“cliente e fornecedor devem viabilizar disponibilidade dos materiais somente no momento necessário”
• Manutenção produtiva total (TPM)“o próprio operador deve estar preparado para fazer reparos simples no seu equipamento de trabalho”
• Foco na operação“a simplicidade, a repetição e a experiência levam a competência – foco das operações da manufatura”
• Visibilidade“projetos de melhoria, listas de verificação,resultados devem ser facilmente visualizados pelos operadores”
25520/04/23 Raul Ribas
Planejamento e Controle JIT Controle Kanbam
“O controle Kanbam (cartão) é uma forma de operacionalizar o sistema de PCP puxado”
•Tipos de Kanbam- Kanbam de transporte
“o material deve ser retirado e transportado”- Kanbam de produção
“o processo deve iniciar a produção do item” - Kanbam do fornecedor
“o material deve ser enviado para o processo-cliente”
“De maneira simples, o kanbam é uma forma do estágio-cliente avisar para o estágio-fornecedor que mais material deve ser enviado”
25620/04/23 Raul Ribas
Planejamento e Controle JIT Sistema Kanbam
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P487.
25720/04/23 Raul Ribas
Sistema KanbamToyota
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P492.
25820/04/23 Raul Ribas
Planejamento e Controle JIT Programação Nivelada
“No JIT os custos sacrificados são a utilização da capacidade e um maior número de set-up”
•Modelo de programação nivelada- “Permite que mix e o volume sejam constantes
no tempo e se mantenha os estoques reduzidos”- Etapas para a produção de um mix de produtos
1.Calcula-se os lotes econômicos de produção (LEP) 2.Determina-se a seqüência de produção dos lotes no dia 3.Produz-se a cada dia a mesma seqüência de lotes
- Vantagens Reduz-se os estoques em processo; Aumenta a flexibilidade dos estágios seguintes; Aumenta a regularidade e ritmo do estágio de fabricação.
25920/04/23 Raul Ribas
Programação Nivelada
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P490.
26020/04/23 Raul Ribas
MRP x JITCaracterísticas
CARACTERÍSTICAS
- SISTEMA É “PUXADO” PELA ETAPA POSTERIOR- SISTEMA COM CONTROLE VISUAL SIMPLES- DECISÕES DESCENTRALIZADAS- AMBIENTE DE PRODUÇÃO FLEXÍVEL- ENGLOBA TODA UMA FILOSOFIA DE TRABALHO
CARACTERÍSTICAS
- SISTEMA “EMPURRA” ESTOQUES NO PROCESSO- REQUER UMA ORGANIZAÇÃO COMPLEXA- REQUER UM CONTROLE CENTRALIZADO- ASSUMEM UM AMBIENTE DE PRODUÇÃO FIXO- ATUALIZAÇÕES NÃO SÃO IMEDIATAS
26120/04/23 Raul Ribas
MRP x JITAplicação
APLICAÇÃO
- AMBIENTE COM DEMANDA PREVISÍVEL- ESTRUTURAS DE PRODUTOS SIMPLES- FLUXO DE MATERIAIS DEFINIDOS
APLICAÇÃO
- PLANEJAR NO PRESENTE PARA O FUTURO- LIGAR A DEMANDA À REDE DE SUPRIMENTOS- ESTRUTURAS DE PRODUTOS COMPLEXAS
26220/04/23 Raul Ribas
MRP x JITAplicação
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P502.
26320/04/23 Raul Ribas
MRP x JITAplicação
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.P503.