Aplicações e Ações Biológicas dos Elementos de Transição.
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ELEMENTOS DO GRUPO DO ESCÂNDIO
ESCÂNDIO
Aplicações
A relativa semelhança entre o escândio e o ítrio, tal como as terras-raras, parece
estender-se às respectivas ligas metálicas. Assim, um sistema de ligas metálicas de
terras-raras pode considerar-se uma boa aproximação para o caso do escândio, cujas
aplicações se restringem à indústria metalúrgica. De um modo geral não há tendência
para se formarem ligas de escândio com metais alcalinos ou alcalino-terrosos. Contudo,
este elemento é suficientemente solúvel em magnésio para endurecê-lo. Existe também
evidência de que o escândio se dissolve em titânio a temperaturas elevadas
Ação Biológica
Tal como o ítrio ou as terras-raras, é natural que o escândio seja um risco para a
saúde humana, devido à sua toxicidade, devendo por isso ser tratado e manipulado com
bastante cuidado.
ÍTRIO
Aplicações
É bastante utilizado na fabricação de ligas, vidros ópticos e cerâmica. Usa-se
também em catalisadores especiais e em dispositivos opto-eletrônicos como lasers,
filtros de micro-ondas e "fósforos" de európio para a cor vermelha na televisão a cores.
Alguns dos seus isótopos radioativos são usados na radioterapia do cancro.
Ação Biológica
Apesar de não se conhecerem totalmente as propriedades do elemento não se
pode considerar o ítrio como tóxico.
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LANTÂNIO
Aplicações
O lantânio puro tem muito poucas aplicações e quase sempre limitadas à
investigação científica. Apesar disto, a metalurgia é o único domínio comercial onde o
metal encontra aplicação. Por vezes adiciona-se lantânio a elementos como
o enxofre, oxigênio e hidrogênio ou a ligas ferrosas com o objetivo de obter metais mais
limpos. De um modo geral, a adição de uma pequena quantidade de lantânio ao aço
melhora a sua maleabilidade, resistência ao impacto e ductilidade. A adição de 0,2 a 5%
de lantânio a molibdênio fundido diminui a dureza deste metal e a sua sensibilidade a
variações de temperatura.
Ação Biológica
Está provado que a infecção de soluções de lantânio produz hiperglicemia,
hipotensão, degeneração do baço e alterações hepáticas, nos animais. O elemento
praticamente não é absorvido por via oral, ao passo que por via intramuscular a sua
eliminação é muito demorada. Os compostos de lantânio provocam irritações oculares
na conjuntiva e opacificação da córnea após um período de latência de algumas horas. A
exposição a vapores de lantânio provoca irritação e apura os sentidos do paladar e do
olfato. Alguns cloretos de terras raras, como por exemplo o cloreto de lantânio (LaCl3),
são conhecidos pelas sua propriedades anticoagulantes embora devam ser utilizados
com muito cuidado. Genericamente, os sais de lantânio são considerados compostos de
baixa ou moderada toxicidade.
ACTINIO
Ação Biológica
Apesar de o actínio só emitir praticamente partículas beta, decai para espécies
que são fortes emissores de partículas alfa. Por esta razão, o actínio é considerado um
elemento bastante perigoso, com uma toxicidade comparável à do rádio e de alguns
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elementos transuranianos como o plutônio, o amerício ou o cúrio. No corpo humano, o
actínio tende a acumular-se nas camadas superficiais dos ossos, alterando o processo de
produção de glóbulos vermelhos nas medulas ósseas. Pode por isso, causar anemias ou
mesmo câncer, em casos extremos.
ELEMENTOS DO GRUPO DO TITÂNIO
TITÂNIO
Aplicações
O composto de titânio mais importante sob o ponto de vista industrial é
o dióxido de titânio que, pela sua extrema brancura e elevada refletância, encontra largo
uso como pigmento na fabricação de tintas, lacas, esmaltes, papel, borracha, têxteis,
plásticos, cerâmicas e cosméticos. Cristalizado, o rutilo emprega-se também na
fabricação de pedras preciosas artificiais que imitam o diamante. Entre os restantes
compostos merecem referência especial o sulfato de titânio (IV), intermediário na
fabricação do dióxido, e o sulfato de titânio (III), de cor azul, poderoso redutor. Os
halogenetos de titânio (IV) são empregues na produção de cortinas de fumo; os sais de
ácidos orgânicos são utilizados como mordentes para corantes e também na indústria de
curtumes. Os titanatos, em especial os de ferro, são matérias-primas importantes para a
obtenção do metal; o titanato de bário possui propriedades piezoelétricas e encontra
algumas aplicações derivadas deste fato. O metal encontra a sua maior aplicação na
fabricação de equipamento que exige condições de leveza e resistência mecânica e à
corrosão, sobretudo na indústria aeronáutica militar (hélices, turbinas, motores a jacto,
mísseis, etc.), chassis de máquinas fotográficas, etc. Na maior parte dos casos utiliza-se
na forma de ligas com outros metais como
o alumínio, ferro, manganésio, cromo, molibdênio e vanádio. Estas aplicações
consomem 90% da produção total de titânio; o restante destina-se à construção de
equipamento para a indústria química (bombas, permutadores de calor, etc.).
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Ação Biológica
O dióxido de titânio é comprovadamente um composto não tóxico. Contudo,
vários outros compostos deste elemento apresentam graus consideráveis de toxicidade,
salientando-se os compostos orgânicos. Os compostos de titânio atuam como
catalisadores nas reações de oxidação das células vegetais, sabendo-se também que o
elemento é essencial à formação dos solos a partir das rochas. O tetracloreto de titânio é
um forte irritante da pele e a inalação do seu vapor é extremamente perigosa.
ZIRCÔNIO
Aplicações
O principal composto de zircônio, o zircão, é utilizado como material refratário
para moldes de fundição, como abrasivo e como constituinte de isolantes, esmaltes e
outros materiais resistentes à temperatura. É também utilizado como pedra semipreciosa
artificial, imitando o diamante. O óxido de zircônio é empregue como material refratário
na fabricação de cristais piezelétricos e de anéis para bobinas de indução de alta
frequência, devido à sua baixa resistividade a alta temperatura. Utiliza-se ainda como
pigmento na indústria cerâmica. Mais de 80% do zircônio produzido é consumido na
forma destes dois compostos. Outros compostos de zircônio têm, contudo propriedades
de interesse e aplicações importantes. Assim, o carboneto e o nitreto são materiais de
elevada dureza que se utilizam na fabricação de abrasivos e instrumentos cortantes; o
hidreto é uma fonte de hidrogênio e pode utilizar-se como moderador em reatores
nucleares; o carboneto duplo de amônio e zircônio é utilizado na preparação de fluidos
hidrófobos e de revestimentos à prova de água; o fosfato, o molibdato e o tungstato
empregam-se como permutadores de iões, especialmente seletivos para metais alcalinos
e alcalino-terrosos. O zircônio metálico é o melhor material de construção para reatores
nucleares devido à sua baixa secção eficaz para nêutrons, alta resistência mecânica e
química, fácil maquinabilidade e adequada condutibilidade térmica. Para este efeito, e
como material de construção, utiliza-se, sobretudo na forma de ligas zircaloy, que
contêm estanho, ferro e crómio em percentagens reduzidas. Outras aplicações menores
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incluem a fabricação de lâmpadas de flash para fotografia, explosivos, fogo de artifício,
balas traçadoras, foguetes de sinais, etc.
Ação Biológica
O zircônio é considerado um elemento de baixa toxicidade, pelo que não são
necessários cuidados especiais no seu manuseamento. O principal perigo deste metal
reside na sua elevada afinidade para se combinar com oxigênio, a temperaturas
relativamente baixas, em reações espontâneas e exotérmicas. Por esta razão, as poeiras
ricas em zircônio são extremamente explosivas.
HÀFNIO
Aplicações
Devido às suas propriedades mecânicas e elevada resistência à corrosão, o metal
utiliza-se principalmente na fabricação de barras de controlo para reatores nucleares.
Usa-se também na fabricação de ligas especiais e, devido ao seu elevado ponto de fusão
e poder de emissão eletrônica a temperatura elevada, em alguns tipos de válvulas de
rádio, lâmpadas de incandescência, retificadores e cátodos de lâmpadas de raios X. O
óxido é um material refratário de muito interesse, mas o seu preço elevado restringe as
aplicações possíveis a algumas cerâmicas, esmaltes e vidros especiais. O carboneto, o
nitreto e o boreto são compostos com pontos de fusão da ordem de 3000 a 4000 ºC, dos
mais elevados que se conhecem, sendo os dois últimos particularmente bons condutores
elétricos a temperatura elevada, o que sugere desde logo diversas aplicações de muito
interesse, por enquanto ainda pouco divulgadas.
Ação Biológica
Não existe evidência de atividade bioquímica ou biológica do háfnio, nos
organismos vivos. O metal e os seus compostos não são tóxicos, embora estes últimos
possam hidrolisar dando origem a soluções ácidas ou vapores corrosivos.
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RUTHERFÓRDIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
ELEMENTOS DO GRUPO DO VANADIO
VANÀDIO
Aplicações
Os seus compostos mais importantes são o pentóxido, matéria prima para a
obtenção da maioria dos outros, e o metavanadato de amônio, que são utilizados como
catalisadores na indústria química, em particular na fabricação de ácido sulfúrico.
Forma também ligas, em particular com o ferro, aditivo para o aço, ao qual confere
propriedades mecânicas e de resistência especialmente interessantes. Outra liga de
interesse é a formada com o alumínio, útil para a preparação de ligas de titânio, vanádio
e alumínio, usadas na indústria aeronáutica.
Ação Biológica
O vanádio não tem funções biológicas definidas nos animais, mas encontra-se no
pigmento respiratório que constitui o sangue (azul) de um tipo de vermes marinhos
(gén. Ascidia). O vanádio pode também substituir o fósforo na molécula da apatita
(P2O5) que é um importante constituinte dos dentes. O vanádio e os seus compostos
devem ser encarados como materiais tóxicos, devendo por isso ser tratados e
manipulados com bastante cuidado.
NIÓBIO
Aplicações
O nióbio forma boretos, silicietos e numerosos compostos intermetálicos, alguns
dos quais com notáveis propriedades supercondutoras como é o caso do Nb3Sn. Estes
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compostos têm elevadas resistividade elétrica e refletividade e pequena volatibilidade,
tornando-os ideais em fornos de indução ou escudos para radiações. O metal é utilizado,
sobretudo na fabricação de ligas ferro-nióbio, e de outras ligas mais complexas que têm
sido aplicadas na construção de turbinas de propulsão a jato e em foguetões e naves
espaciais. Compostos que contêm nióbio raramente são encontrados pelas pessoas.
Porém, em sua maioria, são altamente tóxicos. O pó metálico deste elemento irrita os
olhos e a pele, e pode apresentar riscos de entrar em combustão. Para o nióbio não se
conhece nenhum papel biológico. (Wikipédia, 2012).
TÂNTALO
Aplicações
As principais aplicações do metal devem-se às características de inércia química,
resistência, dureza e ductilidade; assim, utiliza-se na fabricação de equipamento
químico resistente à corrosão, de fornos para altas temperaturas, de filamentos
para lâmpadas de incandescência, de contentores e canalizações para permutadores de
metais líquidos em reatores nucleares, de placas e fios para enxertos cirúrgicos, etc. As
propriedades elétricas do óxido de tântalo levam à utilização do metal na fabricação de
retificadores para conversão de corrente alterna em contínua, bem como na fabricação
de condensadores. O carboneto de tântalo utiliza-se na fabricação de instrumentos
cortantes, de grande dureza e resistência. Por ser não-irritante e totalmente imune à ação
dos fluidos corporais, é usado extensivamente para produzir equipamentos e implantes
cirúrgicos em medicina e odontologia. O óxido de tântalo é usado para elevar o índice
de refração de vidros especiais para lentes de câmera. O metal também é usado para
produzir peças eletrolíticas de fornalhas de vácuo. Compostos que contêm tântalo
raramente são encontrados, e o metal normalmente não causa problemas quando
manuseado em laboratório, entretanto deve ser considerado como altamente tóxico Há
alguma evidência que os compostos de tântalo podem causar tumores, e a poeira do
metal é explosivo. (Wikipédia, 2012)
DÚBNIO
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Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
ELEMENTOS DO GRUPO DO VANADIO
CRÔMO
Aplicações
Os cromatos e dicromatos alcalinos têm muitas aplicações: usam-se no
curtimento de peles, como mordentes, na fabricação de corantes, como preservativos da
madeira, na obtenção de pigmentos que se empregam na pintura contra a corrosão dos
metais (cromagem), etc. No processo de cromagem, a peça metálica é levada a um
banho de uma solução de CrO3. Faz-se então passar uma corrente entre a peça (cátodo)
e um ânodo, também mergulhado na solução, normalmente feito de uma liga
de chumbo-antimónio. Ocorre então a deposição de uma fina película de cromo em
torno na peça metálica.
Ação Biológica
O cromo metálico puro, a cromite e os compostos trivalentes de cromo não são
tóxicos para os tecidos humanos. A toxicidade do cromo está limitada aos compostos
hexavalentes, que têm uma ação irritante e corrosiva no corpo humano. Em certas
condições estes compostos hexavalentes podem causar a precipitação de proteínas. Num
ambiente industrial, podem afetar a pele e as via respiratórias, provocando dermatites e
ulcerações. A exposição prolongada a poeiras ricas nestes compostos de cromo, pode ter
um efeito cancerígeno.
MOLIBDÊNIO
Aplicações
O molibdênio aplica-se, sobretudo na produção de aços e ligas especiais, com
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elevada resistência e dureza, dificilmente fusíveis ou atacáveis pelos agentes químicos.
Oferecem especial interesse na fabricação de peças e dispositivos sujeitos a grandes
esforços em condições de utilização desfavoráveis. É o caso das turbinas de gás,
motores de reação, moentes, apoios rolantes, supermagnetes, etc. Entre outras
aplicações, deve referir-se o uso corrente do seu dissulfureto como lubrificante sólido,
análogo à grafite. O metal e alguns dos seus compostos organometálicos são usados
como catalisadores na produção de gasolinas de elevado índice de octanas. Uma parte
importante da produção mundial é ainda utilizada na indústria dos corantes e dos
pigmentos inorgânicos.
Ação Biológica
Diversos estudos sobre a toxicidade aguda do molibdênio revelaram que este
elemento pode ser considerado biologicamente inofensivo. O molibdênio é considerado
por alguns cientistas como essencial na nutrição animal, embora não tenha sido
estabelecida uma quantidade mínima diária. O sulfato de ferro com molibdênio foi
utilizado durante muitos anos para combater a anemia em mulheres grávidas.
Atualmente considera-se que uma dieta rica em molibdênio contribui para um esmalte
dentário saudável.
TUNGSTENIO
Aplicações
Entre os seus compostos salienta-se o carboneto (WC), na produção do qual se
consome cerca de 40% da produção mundial do metal. Este composto é extremamente
duro e resistente, utilizando-se na fabricação de serras e outras máquinas cortantes ou
perfuradoras, mós abrasivas, moentes, pontas de esferográficas, etc. A segunda
aplicação de maior vulto do tungstênio é a fabricação de aços especiais, de maior
dureza, de resistência à corrosão e melhor comportamento a temperaturas elevadas.
Conhecem-se cerca de 300 ligas ferrosas comerciais, com percentagens variáveis de
tungstênio. É também um composto importante de várias ligas não ferrosas, como as
formadas com o cobalto e o cromo (stellite) de elevada dureza e resistência aos
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abrasivos e outras ainda à base de níquel ou de tântalo e nióbio. Todas estas ligas
encontram aplicação na fabricação de peças e máquinas em que se exige elevada
resistência em condições drásticas de trabalho. As aplicações mais importantes do
tungstênio metálico puro são a fabricação de filamentos de lâmpadas de incandescência,
de contactos elétricos, de elétrodos para processos de soldagem a arco, de elementos
para aquecimento em fornalhas de alta temperatura, de válvulas de propulsores de
reação de mísseis e aeronaves, etc. Para os compostos são de referir as aplicações dos
tungstatos de cálcio e magnésio, utilizados em lâmpadas de fluorescência, do
dissulfureto como lubrificante para temperaturas elevadas e catalisador da indústria
petroquímica, do trióxido e dos "bronzes de tungstênio" (produtos de redução dos
tungstatos dos metais alcalinos e alcalino-terrosos) na fabricação de tintas, do ácido
fosfo-túngstico como mordente em pigmentos, etc. Dado que o tungstênio é raro e os
seus compostos geralmente inertes, os efeitos do tungstênio sobre o ambiente são
limitados. A dose letal mediana LD50 depende fortemente do animal e do método de
administração e varia de 59 mg/kg (intravenosa, coelho) a 5000 mg/kg (pó de
tungstênio metálico, intraperitoneal, ratos) (Wikipédia, 2012).
SEABÓRGIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas
ELEMENTOS DO GRUPO DO MAGANES
MANGANES
Aplicações
A principal aplicação do manganês puro é na fabricação de ligas de ferro-
manganês, que absorve mais de 90% da produção total. Utiliza-se também em ligas não
ferrosas com alumínio e magnésio, cobre, níquel e zinco. Na fabricação do aço, a
presença do manganês é essencial para o controlo do enxofre, e em aços especiais, para
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o controlo do carbono e do fósforo. Conhece-se uma larga gama de compostos deste
metal, mas apenas uma escassa dezena é fabricada e apresenta interesse industrial. O
principal deles é o dióxido, utilizado na obtenção do metal, na fabricação de pilhas Le
Clanché e como agente oxidante, por exemplo, na preparação da hidroquinona a partir
da anilina. O óxido manganoso é utilizado como fonte de manganês em fertilizantes e
constitui o produto intermediário mais frequente na preparação de compostos deste
elemento. O sulfato manganoso utiliza-se na obtenção do metal por via electrolítica, na
fabricação de tintas e vernizes, em tinturaria, em cerâmica e como fonte de manganês
em fertilizantes. O permanganato de potássio é um composto de cor púrpura, com
propriedades fortemente oxidantes, que se utilizam, sobretudo como desinfetantes.
Devido às suas propriedades, encontra ainda emprego no tratamento de águas, na
purificação do ar e na preparação de certos compostos orgânicos, como por exemplo, a
sacarina. Utiliza-se também largamente como reagente analítico. São de referir,
finalmente, alguns dos sais de ácidos orgânicos, como o naftenato, o oleato e o
linoleato, usados principalmente em óleos secativos de tintas e vernizes.
Ação Biológica
É um elemento essencial à vida animal e vegetal, que entra na constituição de
certas enzimas, e provavelmente condiciona a utilização de certas vitaminas (B1). Por
estas razões é frequentemente adicionado a fertilizantes e a preparados vitamínicos
farmacêuticos (glicerofosfato e hipofosfito manganosos). A sua deficiência provoca a
diminuição de clorofila nas plantas (que adquirem um aspecto amarelado) e
perturbações nos tecidos ósseos dos animais. Os compostos de manganês,
genericamente, não são considerados tóxicos. Contudo, as propriedades oxidantes de
alguns permanganatos podem causar irritação da pele e a inalação dos seus vapores
pode ser bastante prejudicial.
TECNÉCIO
Aplicações
As aplicações do metal e dos seus sais são naturalmente bastante reduzidas. O
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anion pertecnato (TcO4-
) tem propriedades anticorrosivas, mesmo em concentrações
diminutas. No entanto, esta proteção só se verifica em sistemas fechados devido à
radiatividade do elemento. O tecnécio e as suas ligas são supercondutores, com
temperaturas críticas da ordem das do nióbio e seus compostos, podendo ser utilizadas
para criar campos magnéticos intensos. O isótopo Tc 99m utiliza-se em Medicina para a
localização de tumores no cérebro, baço, fígado e tiróide, por meio de técnicas de
cintilação.
Ação Biológica
Em virtude da radioatividade do elemento, as concentrações máximas
permitidas, em diversas circunstâncias, são medidas em atividades radioativas (Ci), que
indica o número de desintegrações por unidade de tempo. Assim, na água não são
permitidas concentrações superiores a 0,01 mCi por centímetro cúbico (cc), enquanto no
ar o máximo é 2x10e-6 mCi/cc. No corpo humano, as concentrações máximas são 10
mCi nos rins, 20 mCi no fígado, 400 mCi na pele, 500 mCi nos ossos e 2000 mCi nos
pulmões. Apesar de o Tc 99 ter uma meia-vida relativamente longa com emissão beta
fraca (de 0,29 MeV), deve ser manuseado com extremo cuidado.
RÊNIO
Aplicações
A escassez e elevado custo deste elemento limitam fortemente as suas
aplicações. No entanto, devido à sua excepcional resistência a altas temperaturas e
elevado ponto de fusão, o rênio torna-se imprescindível na manufatura de termopares
para medição de temperaturas até 2500 ºC, em atmosferas não oxidantes, bem como na
fabricação de ligas refratária com tungstênio, tântalo, nióbio, molibdênio, etc. Além de
outras aplicações de menor vulto, utiliza-se no estado de pó ou coloidal como
catalisador de reações de hidrogenação e oxidação. Principal utilização: Resistência de
forno elétrico, Capa de proteção para joias, Eletrodos, Termopares.
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Ação Biológica
Pouco se sabe sobre a toxicidade do rênio, entretanto, deve ser manuseado com
cuidado. (Wikipédia, 2012)
BOHRIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas
ELEMENTOS DO GRUPO DO FERRO
FERRO
Aplicações
O ferro é o mais útil de todos os metais. As suas aplicações, bem como as das
suas ligas, na construção metálica de todos os tipos, são por demais conhecidas. Os
compostos de ferro têm aplicações muito diversas. Assim, o sulfato ferroso usa-se em
tinturaria e como fungicida, o oxalato ferroso em reveladores fotográficos; a limonite e
a hematita como pigmentos, adsorventes e abrasivas; e a magnetita na fabricação de
eletrodos industriais; o nitrato e o cloreto de ferro usam-se como mordentes, como
hemostáticos e como reagentes industriais, sobretudo na indústria dos corantes; o "azul-
da-prússia" e o "azul-de-turnbull" usam-se na fabricação de tintas de escrever e outras.
Os carbonilos e nitrosilo de ferro, bem como o ferroceno, têm encontrado frequente
aplicação como catalisadores de muitas reações.
Ação Biológica
O ferro desempenha um papel importante nos processos metabólicos dos
animais, sendo um constituinte vital nas células de todos os mamíferos. A função do
ferro no corpo limita-se quase exclusivamente ao transporte de oxigênio no sangue, por
intermédio da hemoglobina, existente nos glóbulos vermelhos. Está também presente
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em algumas enzimas que catalisam mecanismos de oxidação celular. No homem os
órgãos mais ricos em ferro são o fígado e o baço, onde o elemento existe na forma de
"ferritina”. Embora em menor quantidade, está também presente nos ossos, na medula,
nos rins e nos intestinos. Um homem adulto absorve cerca de 5mg de ferro por dia,
enquanto a mulher absorve ligeiramente mais para contrabalançar as perdas durante a
menstruação ou a gestação. Nas crianças a absorção de ferro é muito maior, excedendo
10 a 15 mg por dia. Há vários sais ferrosos, como o sulfato ferroso, que são bastante
eficazes no tratamento de anemia devido à deficiência de ferro. Dos alimentos mais
ricos em ferro destaca-se o fígado, o peixe e a gema de ovo. Os vegetais mais ricos
neste elemento são os feijões e as ervilhas e, de um modo geral, a hortaliça.
RUTENIO
Aplicações
O rutênio utiliza-se como endurecedor da platina e do paládio na indústria
metalúrgica. Também se aplica em contactos elétricos de elevada resistência à corrosão,
no fabricação de ligas dentárias, em revestimentos protetores contra a oxidação e no
fabricação de acessórios de elevada resistência mecânica. As ligas de paládio com 4,5%
de rutênio são usadas em joalharia e para fins decorativos. Quando adicionado
ao titânio, melhora consideravelmente a sua resistência à corrosão. Merece especial
referência a sua utilização como catalisador específico na hidrogenação dos grupos
carbonilo. O tetraóxido de rutênio, RuO4, similar ao tetraóxido de ósmio, é altamente
tóxico. O rutênio não desempenha nenhum papel biológico, porém pode ser carcinógeno
e bioacumular nos ossos. (Wikipédia, 2012).
ÓSMIO
Aplicações
Este metal, muito duro e pouco dúctil, usa-se, sobretudo em ligas de elevada
dureza para a fabricação de aparos de canetas, agulhas de gira-discos e pivots de
diversos instrumentos. Estas ligas contêm cerca de 60 % de ósmio, algum rutênio e
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outros metais do grupo da platina. O tetróxido encontra aplicação em química orgânica
como oxidante e catalisador.
Ação Biológica
O tetróxido de ósmio é extremamente venenoso e pode atacar os olhos,
produzindo cegueira temporária. Felizmente, o forte odor do vapor impede exposições
excessivas.
HÁSSIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas
ELEMENTOS DO GRUPO DO COBALTO
COBALTO
Aplicações
O cobalto e os seus compostos têm variadíssimas aplicações. São largamente
usados quer em laboratório quer na indústria como catalisadores; por exemplo, o
molibdato de cobalto é um catalisador muito utilizado na indústria petrolífera para a
hidrodessulfuração e reforming de petróleos. Quanto aos isótopos radioativos deste
elemento, aquele que mais aplicações têm é o Co 60, que constitui atualmente a fonte de
radioatividade mais utilizada. O cobalto 60 emprega-se na esterilização a frio de
substâncias alimentares várias, método este que se desenvolve atualmente nos E. U. A.,
Austrália, Inglaterra, França e Rússia. Além das aplicações anteriores, os derivados do
cobalto têm emprego em cerâmica, vidraria, fabricação de esmaltes (sua mais antiga
aplicação), na fabricação de numerosas ligas, de aços especiais, na preparação de sais
para a agricultura e na cobaltagem. O composto que se utiliza na fabricação de esmaltes
é o Co3O4, empregue, por exemplo, na esmaltagem sobre ferro e aço. Em cerâmica e
pintura, os derivados do cobalto têm muitas aplicações para preparação de pigmentos
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corados. Os compostos de cobalto têm ainda aplicação na fabricação de uma "tinta
simpática" constituída por uma solução ligeiramente rósea de cloreto cobaltoso, que por
aquecimento se torna azul, ficando a escrita visível; e nos higrômetros visuais, que
devido à impregnação de uma mistura de sal de cobalto e gelatina, mudam de azul a
rosa sob a ação da umidade atmosférica.
Ação Biológica
O cobalto faz parte dos oligo-elementos indispensáveis ao desenvolvimento e
crescimento da maior parte dos animais. Em particular, entra na composição da
vitamina B12 ou cobalamina, antianémica.
RÓDIO
Aplicações
O ródio é utilizado, sobretudo em ligas com a platina, obtendo-se substâncias de
maior dureza e resistência que qualquer dos metais. Estas ligas são aplicadas em fornos
elétricos para a indústria vidreira, em turbinas de reatores, no fabricação de termopares
e no de redes catalíticas para diversas reações químicas, em particular a oxidação da
amônia a óxido nítrico. O metal encontra também aplicação em joalharia para
revestimento de objetos de prata, no fabricação de projetores, no de componentes de
circuitos emissores e receptores, etc. Em joalharia, utiliza-se o ródio numa película
finíssima a cobrir as joias feitas em ouro branco, por meio de um depósito electrolítico.
A vantagem deste processo empregue desde hà poucos anos, é melhorar o aspecto da
joia, tornando-a muito branca e mais resistente.
IRÍDIO
Aplicações
O irídio é geralmente utilizado na fabricação de ligas de platina (contendo de 5 a
10% do elemento) que são muito mais duras e resistentes à corrosão que a platina pura.
Nos objetos correntes deste último metal (cadinhos, equipamentos cirúrgicos, joias, etc.)
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existe sempre uma certa percentagem de irídio. Tem interesse referir que o padrão
internacional do metro linear é fabricado com uma liga deste tipo. O isótopo de irídio de
número de massa 192 é utilizado em equipamento para radiografia industrial. O irídio
metálico geralmente não é tóxico por ser pouco reativo, entretanto os compostos de
irídio devem ser considerados altamente tóxicos. (Wikipédia, 2012).
MEITNÉRIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
ELEMENTOS DO GRUPO DO NÍQUEL
NÍQUEL
Aplicações
O níquel forma uma grande quantidade de compostos e complexos nos quais
apresenta os estados de oxidação -1, 0, +1, +2, +3, +4. Os compostos de Ni (0) são
vulgares e estáveis, tendo particular interesse o carbonilo Ni(CO)4, líquido incolor
muito volátil que se utiliza na niquelagem de diversos materiais. O estado de oxidação
+2 é o normal, conhecendo-se um grande número de compostos em que o metal se
encontra neste estado, nomeadamente o hidróxido Ni(OH)2, o óxido NiO, sais de todos
os ácidos inorgânicos e de grande número de ácidos orgânicos. Entre estes salientam-se
o sulfato, normalmente usado nas soluções de niquelagem, o acetato, usado como
catalisador e mordente para a indústria têxtil, o formiato, intermediário na produção de
catalisadores, o isodecilortofosfato e o naftenato, aditivos de óleos de motores e de
lubrificantes e muitos outros com aplicações diversas nos laboratórios e na indústria
química. Entre os numerosos complexos de níquel (II), são de referir o di-n-
butilditiocarbamato, inibidor de oxidação na indústria de borracha sintética, o bis-
dimetilglioximato, usado em análise e como pigmento em produtos de beleza, a
ftalocianina-níquel (II), pigmento azul usado na indústria dos corantes, o niqueloceno,
composto organometálico usado como catalisador, etc. A maior parte da produção
mundial de níquel é destinada à fabricação de ligas: aços inoxidáveis para a indústria de
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construção metalomecânica, aços especiais para a indústria aeronáutica, cupro-níquel
para a cunhagem de moedas, crómio-níquel para cutelaria, ferro-níquel para
magnetes, cobre-niquel-zinco (prata alemã) para objetos decorativos e de uso
doméstico, etc. Outra fração importante da produção é utilizada no revestimento de
peças metálicas (niquelagem) quer com fins decorativos quer como proteção contra a
corrosão. Entre as restantes aplicações são de referir ainda a fabricação de catalisadores,
em especial o chamado níquel Raney, e a de compostos para fins variados.
Ação Biológica
Devido à sua proximidade do ferro e do cobalto na tabela periódica, as
propriedades do níquel são bastante semelhantes às daqueles. O níquel e os seus
compostos não aparentam ser tóxicos. Pensava-se que a ingestão de alimentos
preparados com utensílios de cozinha feitos de ligas de níquel fosse perigosa. No
entanto, investigações cuidadas mostraram que tal não acontece. Segundo o portal
Wikipédia (2012), Enzimas hidrogenases contém níquel, muitas, porém não todas;
especialmente aquelas cuja função é oxidar o hidrogênio. Parece que o níquel sofre
mudanças no seu estado de oxidação indicando que o núcleo de níquel é a parte ativa
da enzima. O níquel também está presente em bactérias metanogênicas. O níquel tem
papel biológico parecido com o ferro por serem muito próximos. A exposição ao metal
níquel e seus compostos solúveis não deve superar aos 0,05 mg/cm³ , medidos em níveis
de níquel equivalente para uma exposição laboral de 8 horas diárias e 40 horas
semanais. O níquel tetracarbonilo (Ni(CO)4), gerado durante o processo de obtenção do
metal, é um gás extremamente tóxico. As pessoas sensíveis podem manifestar alergias
ao níquel. A quantidade de níquel admissível em produtos que podem entrar em contato
com a pele está regulamentada na União Europeia. Apesar disso, a
revista Nature publicou em 2002 um artigo em que os pesquisadores afirmaram haver
encontrado em moedas de 1 e 2 euros níveis superiores aos permitidos. Intoxicações,
mesmo leves, por níquel podem causar sintomas como dores, febre, insônia e náuseas.
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PALÁDIO
Aplicações
Aplica-se na indústria elétrica, na fabricação de contatos em sistemas
eletromecânicos, como por exemplo relays. Na indústria química e farmacêuticausa-se
como catalisador de reações de hidrogenação e na indústria petrolífera, o paládio é
importante na catálise de frações de petróleo destilado. Em joalheria, o paládio é
endurecido com uma pequena fração derutênio ou ródio, ou pode ser usado como
descolorizante do ouro, dando origem ao chamado "ouro branco".
Ação Biológica
O elemento também se aplica em algumas ligas usadas em medicina dentária ou
odontologia.
PLÁTINA
Aplicações
A platina é usada principalmente na forma de metal livre, como catalisador em
reações de hidrogenização em química orgânica. Aplica-se na preparação de gasolina
para aumentar as octanas por isomerização e na purificação de gases por oxidação
catalítica ou hidrogenização. Usam-se também telas metálicas de platina-ródio para
catalisar a oxidação da amônia em oxido nítrico para preparar ácido nítrico. A platina
quando, muito pura é usada, em termômetros resistivos e em termopares, juntamente
com uma liga de platina-ródio. Esta liga é usada durante o processo de fabricação de
seda artificial e fibras de vidro. A liga de platina-irídio usa-se em joalharia, utensílios de
laboratório, eletrodos e contactos elétricos. Ligada ao paládio a platina encontra
aplicação em próteses dentárias. Segundo o site Wikipédia (2012) a Platina também tem
aplicações em: Fabricação de projéteis, principalmente para engastes de armas com
canos raiados; Fabricação de utensílios cirúrgicos, como pregos, tubos para ensaios e
outros; Em odontologia protética para implantes e fixação de brocas; Usado nas pontas
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das velas de ignição dos lança-chamas a explosão e nas pontas dos para-raios; Utilizado
para a produção de luvas que resistem a altas temperaturas; Implantes em medicina,
como o DIU (Dispositivo Intra Uterino); Fabricação de instrumentos musicais,
odontológicos e eletromagnéticos. Implantação nas vias respiratórias de dependentes
químicos. Catalisador no escapamento de carros e produção de ácido sulfúrico; Em
medicamento no combate contra o câncer, na Quimioterapia; Utilizado na indústria
cerâmica como elemento decorativo em azulejos.
DARMSTÁDIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
ELEMENTOS DO GRUPO DO COBRE
COBRE
Aplicações
Os compostos cuprosos (Cu+) e cúpricos (Cu++) são muito diversos
apresentando um vasto leque de aplicações. O cloreto cuproso é usado extensivamente
como catalisador, como agente dessulfurizante ou ainda como branqueador na indústria
petrolífera. O cloreto cúprico usa-se como mordente na tinturaria têxtil e como agente
oxidante em corantes. Tem também aplicação como fungicida. O óxido cuproso usa-se
na pintura de cascos de navios, de madeira ou aço, para proteger da ação desgastante da
água do mar. O nitrato cúprico é usado para sensibilizar superfícies à luz, enquanto o
fluoreto se utiliza como opacificador em esmaltes, vidros e cerâmicas. O sulfato de
cobre é usado como fungicida inseticida e como aditivo dos solos, para evitar que as
deficiências de cobre afetem as colheitas. O metal é utilizado na cunhagem de moedas,
fabricação de tubos de canalização, peças decorativas, etc.
Ação Biológica
A Atividade do cobre no metabolismo vegetal manifesta-se de duas formas: na
síntese da clorofila e na Atividade de algumas enzimas. Embora não exista na clorofila,
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o cobre é indispensável à sua produção. A sua falta provoca deficiências fotossintéticas
e incapacidade de produção de sementes. O cobre é também constituinte de muitas
enzimas responsáveis pela catálise de reações de oxidação-redução. Este elemento
desempenha igualmente um papel importante no metabolismo animal. Um homem
adulto necessita de 2 mg de cobre por dia contendo seu corpo cerca de 100 a 150 mg do
elemento. A falta de cobre na dieta animal pode provocar anemia, diarreia e distúrbios
nervosos. Por outro lado, a ingestão excessiva de compostos como o sulfato de
cobre pode causar vômitos, cãibras, convulsões ou mesmo a morte. O cobre é um
elemento essencial à vida em geral, participando no caso do organismo humano no
processo de fixação do ferro na hemoglobina do sangue. Grandes concentrações são
encontradas no cérebro e fígado. Em certos organismos chega a assumir o papel do ferro
em integrar moléculas responsáveis pelo transporte de oxigênio, a exemplo da
hemocianina cuprosa, o que inusitadamente confere a esses animais um sangue de
coloração azulada ao invés do vermelho tradicional. Através do sangue azul
dos Límulos (uma espécie de caranguejo) produz-se uma substância conhecida por
Limulus Amebocyte Lysate cujo poder bactericida e anti-endotoxinas é bem conhecido.
O litro de sangue desse animal chega a casa dos milhares de dólares no mercado
associado. A sangria pode ser feita de forma controlada e sem o óbito do animal, e
durante a vida útil um único espécime pode render mais de 2500 dólares americanos.
(Wikipedia, 2012)
PRATA
Aplicações
O composto inorgânico de prata mais importante é, sem dúvida, o nitrato, pois é
utilizado em quase todos os processos de obtenção dos outros compostos. O nitrato de
prata encontra vasta aplicação em fotografia, xerografia, electrodeposição químico, em
componentes de baterias e pilhas, na Medicina e como catalisador. O cloreto de prata é
outro importante composto, devido à sua ductilidade e maleabilidade. Os compostos
orgânicos do elemento usam-se no revestimento de diversos metais e de barras de
dinamite ou outros explosivos. A mais importante liga deste elemento é a prata-cobre,
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tradicionalmente produzida para a fabricação de moedas. Atualmente esta liga foi
substituída por outra, menos dispendiosa, de cobre-níquel. Existem outras ligas de prata
usadas na fabricação de radiadores para a indústria automóvel, e na produção de
instrumentos musicais. A indústria química utiliza a prata metálica como catalisador de
diversas reações como a oxidação do etanol e de outros alcoóis. A indústria petrolífera
também utiliza o nitrato de prata como catalisador. Durante muitos anos, os espelhos
eram feitos por deposição de uma pequena película de prata sobre uma superfície de
vidro. Atualmente utiliza-se alumínio para este fim.
Ação Biológica
A prata não é tóxica. No entanto, a maior parte dos seus sais são venenosos
devido à presença de anion. Estes compostos são absorvidos pelo corpo e permanecem
no sangue até se depositarem nas membranas mucosas, formando um película
acinzentada. Existem, contudo, outros compostos de prata, como o nitrato, que têm um
efeito anti-séptico. Usam-se soluções de nitrato de prata no tratamento de irritações de
membranas mucosas da boca e garganta. Algumas proteínas contendo prata são
poderosos agentes anti-irritantes das membranas dos olhos, ouvido, nariz e garganta.
OURO
Aplicações
O ouro é utilizado como moeda de troca desde 3000 a.C.. No entanto, só em
finais do século XVIII é que adquiriu um estatuto monetário universal. A maior parte do
ouro produzido em todo o mundo é absorvido pelos próprios estados, para cunhagem de
moeda e principalmente para reservas bancárias como garantia de equilíbrio nas
transações comerciais internacionais. Estima-se que mais de metade de toda a produção
mundial de ouro tenha este destino. As maiores aplicações não monetárias deste
elemento são decorativas e funcionais. Os usos decorativos incluem a joalharia, adornos
religiosos, etc. As aplicações funcionais existem na indústria eletrônica e aeroespacial.
É comum realizar electrodeposições de ouro em componentes eletrônicos, escudos de
calor, díodos, circuitos impressos ou pinos de ligação. Os filmes de ouro muito finos
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têm uma excelente refletividade ao infravermelho, uma boa resistência à corrosão e
garantem um baixo ruído de contacto. Também se utiliza ouro em ligas destinadas a
próteses dentárias, contactos elétricos, equipamento químico, fotografia, etc.
Ação Biológica
O ouro é utilizado no tratamento da artrite, como sal solúvel, com administração
intramuscular. Também se utilizam suspensões coloidais do isótopo radioativo Au 198
no tratamento de diversas formas de câncer. Segundo o portal Wikipédia (2012) o Ouro
junto com a prata e o mercúrio, pode formar amálgamas com que, algumas vezes, é
empregado em restaurações dentárias. O ouro coloidal (nano-partículas de ouro) é
uma solução intensamente colorida que está sendo pesquisada para
fins médicos e biológicos. É empregado para o recobrimento de materiais biológicos,
permitindo a visualização através do microscópio eletrônico de varredura (SEM). O
ouro não é um elemento químico essencial para nenhum ser vivo. Alguns tiolatos (ou
semelhantes) de ouro (I) são empregados como anti-inflamatórios no tratamento de
artrites reumatoides e outras enfermidades reumáticas. O funcionamento destes sais de
ouro não é bem conhecido. O uso do ouro em medicina é conhecido como crisoterapia.
A maioria destes compostos são pouco solúveis, portanto devem ser injetados. Alguns
são mais solúveis e podem ser administrados via oral, sendo mais bem tolerados. Este
tratamento pode apresentar efeitos secundários, geralmente leves, porém é a primeira
causa do abandono do tratamento pelos pacientes. O corpo humano não absorve bem
este metal, e seus compostos não são muito tóxicos. Até 50% dos pacientes com artrose,
tratados com medicamentos que contém ouro, têm sofrido danos hepáticos e renais. O
BAL (British antiLewisite, é o 2,3-dimercaptopropanol) é um agente quelante usado no
tratamento do envenenamento pelo ouro. Doses adequadas de BAL devem ser dadas
para assegurar um excesso de BAL livre. Uma concentração insuficiente de BAL pode
permitir a dissociação do complexo BAL-Au. Este quelato dissocia-se mais rapidamente
numa urina ácida; deve existir uma função renal adequada para permitir a eliminação
completa do complexo. (Wikipédia, 2012).
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ROENTGÊNIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas. Segundo o portal
Wikipédia (2012) o roentgénio não se encontra presente na Natureza. Se este se
encontrasse presente constituiria um risco devido à sua radiação perigosa.
ELEMENTOS DO GRUPO DO ZINCO
ZINCO
Aplicações
O zinco metálico é usado na produção de ligas ou na galvanização de estruturas
de aço. Este processo consiste na electrodeposição de uma fina película de zinco sobre
as peças a proteger. Utiliza-se a galvanização para proteger estruturas de edifícios ou
partes constituintes de automóveis e barcos. O zinco pode também ser um aditivo de
certas borrachas e tintas. Uma das ligas mais importantes de zinco é o bronze, que
consiste na mistura deste elemento com o cobre. O bronze é mais dúctil do que
o cobre e tem uma resistência à corrosão bastante superior. O zinco pode ainda utilizar-
se como elétrodo nas vulgares pilhas secas. Os principais compostos de zinco são o
óxido (ZnO), utilizado nas indústrias cerâmica e das borrachas e ainda no fabricação de
tintas. O sulfato de zinco (ZnSO4) tem aplicação na indústria têxtil e no enriquecimento
de solos pobres em zinco. O cloreto de zinco é usado para preservar madeiras bem como
desodorizante em diversos fluidos. Este composto pode também ser usado em pilhas
secas e como mordente em tintas.
Ação Biológica
É um dado adquirido que o zinco desempenha um papel vital no
desenvolvimento animal. Uma dieta rica em zinco diminui o risco de hemorragias e
melhora a cicatrização das feridas. Na agricultura, o zinco é usado como suplemento
nutritivo para promover o crescimento das plantas. Embora o elemento não seja
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considerado tóxico, existem certos sais de zinco cuja ingestão provoca náuseas e
diarreia. A inalação de óxido de zinco pode provocar lesões nos pulmões e, de um modo
geral, em todo o sistema respiratório. Ainda sobre o zinco, o Portal Wikipédia (2012)
afirma que é um elemento químico essencial para o corpo humano: intervém
no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de
100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, é necessário
para cicatrização dos ferimentos, nas percepções do sabor e olfato e na síntese do DNA.
O metal é encontrado na insulina, nas proteínas dedo de zinco (zinc finger) e em
diversas enzimas como a superóxido dismutase. A ingestão diária recomendada de
zinco é em torno de 10 mg, menor para bebês, crianças e adolescentes (devido ao menor
peso corporal), e algo maior para as mulheres grávidas e durante o aleitamento. A
deficiência de zinco pode produzir retardamento no crescimento, perda
de cabelo, diarreias, impotência sexual e imaturidade sexual nos adolescentes, apatia,
cansaço e depressão, lesões oculares e de pele, inclusive acne, unhas quebradiças,
amnésia, perda de apetite, perda de peso e problemas de crescimento, aumento do tempo
de cicatrização de ferimentos e anomalias no sentido do olfato. As causas que podem
provocar uma deficiência de zinco são a insuficiente quantidade na dieta alimentar e a
dificuldade na absorção do mineral que pode ocorrer em casos de alcoolismo, quando é
eliminado pela urina ou, ainda, devido à excessiva eliminação por causa de desordens
digestivas. O excesso de zinco tem-se associado com baixos níveis de cobre, alterações
na função do ferro, diminuição da função imunológica e dos níveis de colesterol bom.
Embora o zinco seja um requisito essencial para uma boa saúde, o excesso dele pode ser
prejudicial. Absorção excessiva de zinco suprime a absorção de cobre e de ferro. O
zinco metálico não é considerado tóxico, porém alguns de seus compostos, como o
óxido e o sulfeto, são nocivos. Na década de 40 observou-se que na superfície
do aço galvanizado formava-se com o tempo pelos de zinco (zinc whiskers) que
liberados ao ambiente provocavam curtos-circuitos e falhas em componentes
eletrônicos. Estes pelos se formam após um período de incubação que pode durar dias
ou anos, e crescem num ritmo da ordem de 1 mm por ano.
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CÁDMIO
Aplicações
A principal aplicação do cádmio consiste na electrodeposição de uma película
protetora em torno de diversos objetos, aumentando a sua resistência à corrosão
atmosférica. É também utilizado na fabricação de pilhas e baterias de níquel-cádmio,
com uma vida útil superior às tradicionais. As principais ligas de cádmio são feitas
com prata e outros metais como o cobre ou o zinco. Estas ligas são usadas em trabalhos
de soldadura, em condutores elétricos e em joalharia. Devido à sua grande capacidade
de absorção de nêutrons térmicos, utilizam-se nas centrais nucleares barras
de grafite com cádmio para controlar o processo de fissão. Na indústria eletrônica, o
cádmio usa-se na fabricação de telas de televisão, de células fotovoltaicas e em
dispositivos de detecção de radiação.
Ação Biológica
O cádmio é um dos metais mais tóxicos. A principal via de absorção é a inalação
em meios industriais ricos em fumos e poeiras de cádmio. Uma simples exposição a
elevadas concentrações de óxido de cádmio pode causar graves irritações pulmonares
ou mesmo a morte. Devem ser tomados cuidados especiais em ambientes industriais que
utilizem este elemento. O Portal Wikipédia (2012) afirma que não se sabe que se o
cádmio tenha algum efeito benéfico, porém pode causar alguns efeitos adversos para a
saúde. Embora as exposições prolongadas sejam extremamente raras atualmente, a
ingestão de altas doses é causa de severas irritações no estômago provocando vômitos e
diarreias, e sua inalação causa graves irritações nos pulmões. Causa maior preocupação
os efeitos a baixas exposições durante muito tempo. Alguns efeitos de vários níveis e
durações de exposição são os seguintes: Em pessoas que têm sido expostas a um
excesso de cádmio através da dieta ou pelo ar se têm observado danos nos rins. Esta
enfermidade renal normalmente não é mortal, porém pode ocasionar a formação de
cálculos e seus efeitos no sistema ósseo se manifestam através de dor e debilidade. Em
animais expostos durante muito tempo ao cádmio por inalação, se tem observado o
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aparecimento de câncer de pulmão. Estudos em seres humanos também sugerem que
uma inalação prolongada de cádmio pode resultar num aumento do risco de contrair
câncer pulmonar, como no caso dos fumantes. Não há evidências de que a ingestão de
cádmio por via oral possa causar câncer. Também tem sido observada uma alta pressão
arterial em animais expostos ao cádmio, embora se desconheça a importância da
exposição a este metal na hipertensão humana. Outros tecidos também são danificados
por exposição ao cádmio em animais ou humanos, incluindo o fígado, os testículos, o
sistema imunológico, o sistema nervoso e o sangue. Efeitos na reprodução e no
desenvolvimento têm sido observados em animais expostos ao cádmio, porém não
foram verificados ainda nos seres humanos. É importante tomar medidas preventivas
para regular as descargas de cádmio ao ambiente. Assim mesmo, devem-se proteger as
pessoas que por outros motivos estejam expostas a este metal. Também se deve
considerar aumentar a informação acerca do cádmio para a população em geral.
MERCÚRIO
Aplicações
As maiores aplicações do mercúrio são em equipamentos elétricos e em
dispositivos de controlo, onde a estabilidade fluidez, elevada densidade e condutividade
elétrica são essenciais. Este metal também se aplica na agricultura (como fungicida e
bactericida), em preparações dentárias, na preparação electrolítica de cloro e álcalis, em
fármacos, etc. Os compostos de mercúrio têm uma aplicação mais limitada que o metal.
O cloreto mercuroso (calomel) é um dos fármacos mais antigos que se conhece; é
atualmente ainda utilizado como antisséptico. O óxido vermelho de mercúrio utiliza-se
em baterias de mercúrio, desenvolvidas durante a II Guerra Mundial, que são uma fonte
de energia compacta e estável. O cloreto mercúrio impede ataques de fungos em
sementes, bolbos e serve para amalgamar alumínio, zinco e outros metais. Os
compostos orgânicos que contém mercúrio são importantes comercialmente como
agentes microbianos.
Ação Biológica
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A principal via de absorção de mercúrio, pelo corpo humano, é a respiratória. No
entanto, o mercúrio também pode ser absorvido por contacto com a pele, ou através do
sistema gastrointestinal. Os principais sintomas de intoxicação são fortes dores de
garganta, tremuras e desconforto intestinal. Outras indicações de contacto com o
mercúrio são a irritabilidade, alterações comportamentais ou mesmo crises nervosas. O
elemento e os seus compostos devem ser manipulados com bastante cuidado,
recomendando-se o uso de luvas impermeáveis e óculos protetores. As intoxicações por
mercúrio apresentam uma graduação de efeitos proporcionais a sua ingestão e/ou
acumulação. As intoxicações mesmo leves por mercúrio caracterizam-se por causar
anemia, anorexia, depressão, dermatite, fadiga, dores de cabeça, hipertensão, insônia,
torpor, irritabilidade, tremores, fraqueza, problemas de audição e visão. Intoxicações
mais severas podem levar a inúmeros problemas neurológicos graves, inclusive
paralisias cerebrais. As enfermidades ou lesões associadas ao mercúrio recebem a
denominação de: hidrargirismo ou mercurialismo e hidrargiria. DMPS e DMSA são
agentes quelantes ditiol usados no tratamento de toxicidade de mercúrio. O DMPS não
está aprovado pelo FDA para qualquer uso clínico. Contudo está a ser utilizado para
tratar a toxicidade provocada pelo mercúrio. O DMSA está aprovado para uso
pediátrico, no tratamento de toxicidade por chumbo. (Wikipédia, 2012).
COPERNÍCIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
SERIE DOS LANTANÍDEOS
CÉRIO
Aplicações
Comercialmente, o óxido de cério é o composto mais importante. Existem,
todavia, muitas outras aplicações de misturas de cério com lantânio, neodímio e outras
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terras raras. Estas misturas podem ser usadas na forma de ligas metálicas, misturadas
com óxidos e haletos, por exemplo. O óxido de cério é utilizado no polimento óptico de
alta precisão, sendo mesmo superior ao óxido de ferro tradicionalmente usado neste
processo. Devido ao seu poder oxidante, o cério é utilizado em vidro que tenha de ser
exposto a radiação alfa, gama ou X, ou ainda a fluxos de elétrons, para evitar a sua
descoloração por formação de ferro divalente. Era especialmente usado na produção de
tubos de televisão em cores, onde o fluxo de elétrons poderia destruir a qualidade da cor
da imagem. O dióxido de cério é também utilizado para tornar opacos vidros
fotocrómicos, em revestimentos cerâmicos, em óxidos refratários, em fósforos, cátodos,
condensadores e semicondutores, e ainda como catalisador. Devido à sua baixa secção
eficaz nuclear, o dióxido de cério é usado como diluente em óxidos de urânio, plutônio
e tório. A forma mais comum das ligas de cério-terras raras é constituída por 50% de
Ce, 25% de La, 18% de Nd, 5% de Pr e 2% de outras terras raras. É produzida em
quantidades da ordem da tonelada pela eletrólise de sais fundidos (uma mistura de
cloretos anidros de terras raras extraídos da monasite e bastnasite). Pequenas adições
destas ligas aumentam a maleabilidade do ferro, a resistência mecânica a elevadas
temperaturas de alumínio e de ligas de magnésio, melhoram a resistência à oxidação
do níquel e ainda a dureza do cobre, diminuindo também a condutividade elétrica deste
último. Uma mistura de 30% de ferro com 70% da liga de cério é vulgarmente utilizado
como pedra de isqueiros. As propriedades necessárias para esta aplicação são
principalmente devidas ao cério. O cério é também utilizado em tubos de vácuo.
Misturas de óxidos e fluoretos contendo cério são usadas em arcos de carbono,
aumentando a intensidade cerca de dez vezes, e melhorando o balanço de cores. A
mistura de óxido de cério com terras raras é utilizado como catalisador no processo de
"cracking" do petróleo, em materiais de polimento, como agentes impermeabilizantes e
ainda como fungicidas na indústria têxtil.
Ação Biológica
A maior parte dos estudos biológicos, bioquímicos, farmacológicos e
toxicológicos do cério foram realizados em pequenos animais como ratos, ratazanas e
cobaias. A administração oral de cério e seus compostos tem um efeito praticamente
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nulo. Isto se deve principalmente ao fato de o cério praticamente não ser absorvido pelo
corpo. No entanto, a injeção subcutânea viabiliza essa absorção, depositando-se cerca de
50% do cério no fígado, 25% no esqueleto, e levando a sua eliminação de 15 dias a 14
meses. O cério produz granulomas pela injeção intradérmica. A administração
intraperitoneal em concentrações da ordem de 0.1% durante cerca de 90 dias não tem
efeito visível no fígado. A inalação de óxido ou fluoreto de cério induz a formação de
granulomas nos pulmões. O cloreto de cério, bem como o nitrato de amônio cério,
estimula a secreção gástrica quando ingerido em pequenas doses, mas tem o efeito
contrário quando em doses exageradas. O cério, bem como todas as outras terras raras,
diminui a pressão sanguínea a atua como agente anticoagulante. As terras raras têm uma
diminuta taxa de toxicidade aguda.
PRASEODÍMIO
Aplicações
Juntamente com as outras terras raras, o praseodímio é usado como catalisador,
numa grande variedade de aplicações metalúrgicas, em fósforos, lasers, masers, na
fabricação de vidro (quer como constituinte, quer como agente abrasivo no polimento),
e ainda em materiais eletrônicos e termoelétricos. Não existem aplicações comerciais
extensivas do praseodímio puro ou dos seus sais.
Ação Biológica
Como todas as terras raras, o praseodímio apresenta de moderada a
baixa toxicidade. Não apresenta nenhum papel biológico conhecido. (Wikipédia, 2012)
NEODIMIO
Aplicações
Desde a altura da sua descoberta até aos finais da década de quarenta, pouco uso
foi feito do neodímio elementar. Os químicos estavam bastante atarefados em melhorar
as técnicas de separação e de purificação, a determinação das propriedades, a análise, o
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espectro e a reatividade deste elemento e mesmo com os rápidos e extensivos avanços
na tecnologia das terras raras nas últimas décadas, apenas se encontraram limitadas
aplicações para o metal neodímio.
Ação Biológica
Os investigadores descobriram que a injeção de terras raras em animais (ratos,
ratazanas e coelhos) tem efeitos pronunciados. A injeção de sais de neodímio induz a
cirrose hepática, diminui a pressão sanguínea, causa hiperglicémia e degenerescência do
baço. O contacto direto destes sais com os olhos provoca um intensa irritação, sendo
necessárias cerca de três semanas para uma total recuperação. O contacto direto com a
pele não produz qualquer dano ou irritação. Em humanos, vapores de neodímio
provocam um aumento da sensibilidade ao calor, comichão, e um apuramento dos
sentidos do paladar e do olfato. Os cloretos de terras raras atuam como anticoagulantes,
para diminuir a protrombina e a heparina, produzindo, no entanto, indesejáveis efeitos
secundários. Todavia, tanto o nicotinato como o ácido sulfoisonicotínico de neodímio
são anticoagulantes mais ativos e menos tóxicos. O ácido didímico tem um efeito anti-
bacteriológico. Os sais de neodímio possuem uma moderada toxicidade aguda, sendo as
misturas de terras raras piores do que os elementos individuais, podendo mesmo ser
letais para os animais se administrados por via intravenosa. A inalação ou a injeção
podem provocar granulomas nos pulmões e na pele.
PROMÉCIO
Aplicações
Uma vez que não existem isótopos estáveis do elemento, este não encontra
muitas aplicações comerciais. Salienta-se apenas o seu uso em tintas luminescentes para
mostradores e ponteiros de relógios, e como fonte de raios X.
Ação Biológica
O principal perigo inerente a este elemento deriva da sua radioatividade.
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Portanto devem ser tomadas, no seu manuseamento, as precauções normais nestes
casos, das quais se salienta a não exposição direta, a utilização de vestuário apropriado
(por exemplo, devem ser usadas luvas de chumbo para manipular filmes finos contendo
promécio), etc. O manuseio do promécio deve ser efetuado com extremo cuidado
devido a sua elevada radioatividade, em particular, ao promécio que pode emitir raios-
X durante o seu decaimento beta. A meia-vida do promécio é muito inferior ao do Pl-
239.O promécio não tem nenhum papel biológico. (Wikipédia, 2012)
SAMARIO
Aplicações
Não existe uma grande variedade de aplicações para o samário e seus
compostos. Existem, no entanto, algumas, das quais se salienta o uso do óxido de
samário para a fabricação de filtros de vidro e de óculos de sol, aumentando a absorção
de infravermelhos, e como catalisador em algumas reações químicas. Por sua vez, o
titanato é utilizado para estabilizar o desempenho de condensadores elétricos.
Ação Biológica
A toxicidade do samário é desconhecida; portanto, o manuseamento deste metal
deve ser efetuado com cuidado. Segundo o Portal Wikipédia, (2012) o samário não tem
nenhum papel biológico conhecido, porém parece estimular o metabolismo.
EUROPIO
Aplicações
Até 1964, o európio utilizou-se principalmente como absorvente de nêutrons, no
controlo de reatores nucleares. Nesta data ocorreu uma revolução na indústria de terras-
raras, originada pelo anúncio do desenvolvimento de um novo fósforo vermelho para
televisões em cores. Este consistia de ortovanadato de ítrio ativado por európio, que
veio substituir o sulfureto de cádmio-zinco ativado por prata. Graças a esta descoberta o
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consumo de európio teve um aumento fenomenal na indústria de televisões em cores.
Ação Biológica
A toxicidade do európio é desconhecida; no entanto, e devido à sua elevada
reatividade, o seu manuseamento deve ser efetuado com cuidado.
GADOLIDIO
Aplicações
O gadolínio possui um número apreciável de aplicações, no entanto, devido à
sua escassez e elevado custo, tende a ser substituído por outros lantanídeos. O elemento
encontra aplicação na indústria nuclear, como absorvente e protetor, devido à sua
elevada secção eficaz para nêutrons térmicos. É também utilizado nas barras de controlo
nas centrais de fissão nuclear. A maior aplicação do gadolínio é como substituto parcial
do ítrio em granadas de ítrio-ferro, com o intuito de estabilizar as características da
granada face à temperatura. Certas soluções sólidas de óxidos de neodímio e de
gadolínio exibem características de emissores termiônicos.
Ação Biológica
A toxicidade do gadolínio é desconhecida, contudo, e devido à sua elevada
reatividade, o seu manuseamento deve ser efetuado com cuidado.
TERBIO
Aplicações
O térbio é utilizado para dopar fluoreto de cálcio, tungstato de cálcio e
molibdato de estrôncio , materiais que são usados em dispositivos semicondutores, e
como estabilizador cristalino das células de combustíveis que funcionam em
temperaturas elevadas, junto com o óxido de zircônio IV , ZrO2. O térbio também é
usado em ligas metálicas para a produção de dispositivos eletrônicos. Seu óxido é usado
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no fósforo verde em lâmpadas fluorescentes e tubos de televisões coloridas, ou seja, é
um ativador da coloração verde em tubos de imagem. O borato de térbio e sódio é usado
como material de lasers que emitem radiação em 546 nm. (Wikipédia, 2012)
Ação Biológica
Como os demais lantanídios, os compostos de térbio apresentam toxicidade de
baixa a moderada, embora a sua toxicidade e a dos seus compostos não tenham sido
investigadas em detalhes. O térbio não tem nenhum papel biológico conhecido.
DISPROSIO
Aplicações
O disprósio pode ser utilizado em aplicações nucleares, devido à sua elevada
secção eficaz para nêutrons térmicos. Também pode ser utilizado como ativador de
fluorescência em alguns fósforos.
Ação Biológica
O disprósio tem uma baixa toxicidade aguda, mas sais solúveis injetados
intravenosamente podem causar alguma degenerescência do fígado e do baço.
HÓLMIO
Aplicações
Por causa de suas propriedades magnéticas incomuns, o hólmio foi usado para
criar o mais forte campo magnético artificial gerado. O hólmio absorve nêutrons de
fissão nuclear, sendo usado para controlar e moderar as reações nucleares nos reatores
nucleares Como aditivo em ligas metálicas. Seu momento magnético muito elevado é
apropriado para a produção de lasers: Ho-YIG (cristal de ítrio e ferro) e Ho-YLF
(fluoreto de ítrio e lantânio) usados em medicina e odontologia. O óxido de hólmio,
uma substância de cor amarela, foi preparado por O. Homberg e é utilizado para
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colorir vidros. (Wikipédia 2012)
Ação Biológica
Do estudo da toxicidade de diversos sais de hólmio, concluiu-se que, quando
inalado oralmente ou injetado na corrente sanguínea em grandes quantidades, os sais de
hólmio podem causar grandes danos biológicos. Apesar disto, os investigadores tendem
a classificar as terras raras como de baixa toxicidade. Uma vez que ainda não foi feito
um estudo sobre o efeito de pequenas concentrações de hólmio no corpo humano, o seu
manuseamento deve ser feito com relativo cuidado.
ÉRBIO
Aplicações
Não há disponibilidade comercial de érbio suficientemente puro para que se
possam desenvolver aplicações industriais. No entanto, é um dado adquirido, que
desempenhará um importante papel no desenvolvimento de novos lasers bem como na
indústria eletrônica e na fabricação de instrumentos de medida. A mais importante
aplicação do érbio, e outras terras raras pesadas, relaciona-se com o estudo das
propriedades químicas, físicas e metalúrgicas da matéria.
Ação Biológica
A toxicidade de vários cristais de érbio tem sido alvo de estudo pormenorizado.
Quando inalado oralmente ou injetado na corrente sanguínea, pode causar graves danos
biológicos. Apesar disto os investigadores classificam as terras raras como de
toxicidade relativamente baixa. Uma vez que ainda não foi feito um estudo sobre o
efeito de pequenas concentrações de érbio no corpo humano, o seu manuseamento deve
ser feito com relativo cuidado.
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TÚLIO
Aplicações
Provavelmente, o túlio nunca será produzido a preços razoavelmente baixos,
devido à sua baixa abundância relativa e dificuldades na separação dos seus congêneres.
Uma aplicação importante do túlio na área da Medicina, relativamente independente do
seu alto custo, é a produção de fontes portáteis de raios X. Estas fontes estão disponíveis
durante cerca de um ano, como ferramentas de diagnóstico médico e dentário, bem
como para detectar defeitos em componentes mecânicos e eletrônicos inacessíveis. Este
tipo de fontes não necessita de proteção excessiva deste tipo de fontes, bastando apenas
um pequeno invólucro de chumbo. É possível que o túlio também encontre aplicações
em materiais magnéticos cerâmicos (ferrites), semelhantes às ligas de ítrio-ferro,
atualmente utilizadas em tecnologias de micro-ondas.
Ação Biológica
As terras raras, incluindo o túlio, apresentam baixa toxicidade, verificando-se,
no entanto, efeitos crônicos devido à repetida injeção intravenosa, incluindo
degenerescências do fígado e do baço, bem como alterações na concentração de
hemoglobina. Os danos no fígado devido à ingestão de túlio (0,01 a 1% da dieta) são
mais proeminentes nos machos do que nas fêmeas, segundo experiências realizadas em
ratos.
ITERBIO
Aplicações
O itérbio livre de outras terras raras tem atualmente aplicações comerciais muito
limitadas. O itérbio é usado em lasers (102 nm), e como dopante. O radioisótopo tem
vindo a ser usado em unidades industriais portáteis para examinar aço fino e secções
de aluminio e ainda em unidades de radiografia médica. Provavelmente uma das
utilizações mais importantes é a venda do metal altamente puro, e seus compostos a
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cientistas para investigação aplicada e experimental. Usa-se principalmente itérbio em
misturas de sais de terras raras e metais. Misturas de óxidos, contendo itérbio, são
usados em barras de carbono para iluminação industrial, em dielétricos de
condensadores de titânio e ainda como catalisadores e aditivos para o vidro. A mistura
de metais de terras raras é usada para controlar o tamanho do grão e para melhorar a
rigidez e outras propriedades mecânicas de aços inoxidáveis e de ligas não ferrosas.
Ação Biológica
A maioria dos estudos biológicos, bioquímicos, farmacológicos e toxicológicos
sobre o itérbio foram feitos em pequenos animais, tais como ratos. A administração oral
de compostos de itérbio, salvo quando o anion é tóxico, tem um efeito muito limitado,
uma vez que muito pouco itérbio é absorvido pelo corpo. A injeção subcutânea
proporciona uma maior absorção, a excreção do itérbio é, no entanto, lenta. Cerca de
25% do itérbio absorvido é depositado no fígado e 65% no sistema ósseo, sendo as
meias vidas de eliminação de 15 dias e 2,5 anos respectivamente. As terras raras
incluindo o itérbio tem uma baixa taxa de toxicidade aguda.
LUTERCIO
Aplicações
O metal é empregado como catalisador no craqueamento do petróleo nas
refinarias, e em diversos processos químicos como alquilação, hidrogenação e
polimerização. Também usado enquanto Oxiortosilicato de Lutécio para ativar
cintilador de Cério em câmera gama de última geração, na medicina nuclear.
Ação Biológica
Os sais de lutécio são considerados tóxicos uma vez que, quando inalados ou
injetados em grandes quantidades, provocam graves distúrbios. Apesar disto, os
investigadores tendem a classificar as terras raras como não sendo de baixa toxicidade.
O radioisótopo de massa 177 desse elemento está sendo utilizado como fonte de
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radiação beta menos, associado a partículas de hidroxiapatita, para pesquisas em
tratamento de tumores. Essas partículas carreadoras do radioisótopo podem atuar de
forma seletiva nas células tumorais e podem evitar a irradiação de células sadias. O
lutécio como seus compostos devem ser manuseados com a máxima precaução. Mesmo
que não desempenhe nenhum papel biológico no corpo humano, acredita-se que o
lutécio estimula o metabolismo. (Wikipédia, 2012).
SERIE DOS ACTINIDEOS
TÓRIO
Aplicações
A aplicação mais importante do tório é a produção de energia atômica quer
como metal, óxido, liga metálica ou qualquer outro composto, no processo de obtenção
do U 233. Quanto aos usos não energéticos saliente-se o interesse de óxido de tório na
produção das películas de lâmpadas de incandescência. Como metal é também usado
para reforçar a resistência mecânica do magnésio metálico. Devido à sua pequena
função de trabalho e elevada emissividade de elétrons é muito usado em lâmpadas de
descarga, células fotoelétricas (quando é requerida sensibilidade ultravioleta) e como
emissor em tubos de raios X, extremamente monocromáticos. O óxido de tório é ainda
usado para endurecer o níquel, que será aplicado na indústria aeroespacial, em
equipamento químico e em fornalhas. Quando corretamente preparado constitui um
catalisador bastante activo para muitos processos químicos, nomeadamente no
fracionamento de petróleo ou na preparação de ácido sulfúrico. A sua estabilidade a
altas temperaturas permite a utilização como revestimento de cadinhos na fundição de
certos metais.
Ação Biológica
Os riscos do tório para a saúde humana podem ser classificados em radiológicos,
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químicos e de combustão. Os perigos radiológicos do tório estão relacionados com a
radioatividade dos seus isótopos, particularmente na cadeia de decaimento de tório 232
para chumbo 208. No corpo humano, os isótopos de tório tendem a concentrar-se no
fígado, nos rins, no baço e na medula óssea. A toxicidade química do tório é
relativamente baixa, embora a injeção intravenosa de compostos deste elemento possa
causar graves perturbações ou mesmo a morte. Algumas ligas de tório são pirofóricas,
podendo desintegrar-se e explodir quando expostas ao ar. Este perigo de combustão
espontânea é particularmente evidente em amostras de pó do metal e das referidas ligas.
Por todas estas considerações, o tório e suas ligas devem ser manuseados com bastante
cuidado e com utensílios e vestuário adequados.
PROTACTINEO
Aplicações
Devido a sua escassez, alta radioatividade e toxicidade, não existem atualmente
nenhum uso para o protactínio fora do âmbito da pesquisa científica básica.
Ação Biológica
O isótopo Pa 231 é um emissor vigoroso de partículas alfa sendo portanto um
material perigosamente tóxico. O manuseamento do Pa 231 requer os mesmos cuidados
que o Pu 239. O protactínio é tóxico e altamente radioativo, portanto, requerem
precauções de manuseio semelhantes àquelas usadas com o plutônio. (Wikipédia, 2012)
URANIO
Aplicações
Antes do advento da energia nuclear, o urânio tinha um leque de aplicações
muito reduzido. Era utilizado em fotografia e nas indústrias de cabedal e de madeira. Os
seus compostos usavam-se como corantes e mordentes para a seda e a lã. No entanto, a
aplicação mais importante do urânio é a energética. Com este fim, utilizam-se apenas
três isótopos do elemento (U 233, U 235 e U 238), com mecanismos de reação
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ligeiramente diferentes, embora o mais utilizado seja o U 235. Na produção de energia
nuclear há uma reação de fissão auto-sustentada, que ocorre num reator, normalmente
imerso num tanque com uma substância moderadora e refrigerante - água. A água
é aquecida e vaporizada pelo reator, passando em seguida por turbinas que acionam
geradores, para assim produzir energia elétrica. Os reatores nucleares de fissão pode ser
bastante compactos, sendo utilizados na propulsão de submarinos, navios de guerra e
em algumas sondas espaciais interplanetárias como as dos
programas Voyager ou Pioneer.
Ação Biológica
O urânio tem importantes aplicações em medicina. Os seus isótopos são
utilizados em diagnósticos e na terapia de inúmeras doenças. O urânio
produz envenenamento de baixa intensidade (por inalação ou absorção pela pele),
com efeitos colaterais, tais como: náusea, dor de
cabeça, vômito, diarreia e queimaduras. Atinge o sistema linfático, sangue, ossos, rins e
fígado. Seu efeito no organismo é cumulativo, o que significa que o mineral, por não
ser reconhecido pelo ser vivo, não é eliminado, sendo paulatinamente depositado,
sobretudo nos ossos, o mesmo ocorre com o plutônio que se deposita na medula
espinhal. A exposição à radiação pode provocar o desenvolvimento de cânceres. Entre
os trabalhadores das minas, são frequentes os casos de câncer de pulmão. (Wikipédia,
2012)
NEPTUNIO
Aplicações
Detector de nêutrons: Pode ser usado na composição de equipamentos para a
detecção de nêutrons. Arma nuclear: Em setembro, 2002, pesquisadores
da Universidade da Califórnia conduziram programas de pesquisa para o
desenvolvimento de armas de destruição maciça utilizando o neptúnio. Criaram a
primeira massa crítica nuclear usando o elemento, que se revelou superior
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ao plutônio ou urânio. (Wikipédia, 2012).
PLUTÔNIO
Aplicações
O plutônio tem assumido uma posição de destaque entre os transuranianos,
devido ao seu frutífero emprego em armas nucleares, bem como no desenvolvimento da
indústria de energia nuclear; cerca de 1/4 de quilograma de plutônio origina dez milhões
de quilowatt.hora de calor. A sua importância deriva essencialmente da sua facilidade
de fissão com nêutrons. É possível observar plutônio em minérios de urânio naturais,
embora em quantidades residuais. O seu processo de formação é muito semelhante ao
do neptúnio, resultando da irradiação com nêutrons, do urânio natural.
Ação Biológica
Devido à sua elevada taxa de emissão de partículas alfa, e à particularidade
fisiológica do elemento ser absorvido pela medula óssea, o plutônio é radiologicamente
venenoso (mais do que qualquer outro transuraniano), devendo por isso ser manuseado
com extrema precaução e equipamento especial. O plutônio é o elemento químico mais
nocivo a saúde, por ser um grande emissor de radioatividade, se ingerido pouco mais
0,04% do material vai ser absorvido pela ingestão, mas essa quantidade vai se acumular
nos ossos, e só passará a ser retirada do organismo após 200 anos. (Wikipédia, 2012).
AMERÍCIO
Aplicações
O isótopo amerício 241 é usado como fonte portátil para radiografia gama,
aproveitando os raios gama de 59 keV que acompanham a maior parte da emissão alfa.
O isótopo mais pesado, o amerício 243, é usado em estudos químicos e na produção
do cúrio 244, que é produzido em quantidades da ordem do quilograma como uma fonte
isotópica de energia. Este elemento pode ser produzido em quantidades quilograma , na
maior parte o isótopo Am-241, por ser mais fácil de obter amostras relativamente puras.
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O amerício é usado em alguns detectores de fumo contendo minúsculas quantidades de
Am-241 como fonte de radiação ionizante, na forma de dióxido de amerício. O Am-241
tem sido usado, também, como uma fonte portátil de raios gama para uso em
radiografia. O elemento foi empregado também para calibrar a espessura de vidros,
permitindo a obtenção de vidros bastante planos. O Am-242 é um emissor
de nêutrons usado em radiografia de nêutrons. Entretanto, este isótopo é extremamente
caro para ser produzido em quantidades usáveis. (Wikipédia, 2012)
Ação Biológica
É altamente radioativo devido a grande emissão de radiações alfa e gama. Por
isso, deve ser manuseado com cuidado. (Wikipédia, 2012)
CÚRIO
Aplicações
Tanto o Cm 242 como o Cm 244 são utilizados na produção termoelétrica de
energia em instrumentos operando em localizações remotas, na Terra, ou em veículos
espaciais. Um sistema de fornecimento de energia que utilize Cm 244 pode manter um
valor de saída constante durante muitos anos.
Ação Biológica
Quando absorvido pelo corpo humano o cúrio tende a acumular-se nos ossos. Os
isótopos de pequena meia vida são extremamente tóxicos devidos principalmente à
destruição, por parte da radiação, das células vermelhas formadas pelo organismo. A
quantidade máxima de Cm 244 permitida pelo corpo humano é cerca de 0,002
microgramas. O cúrio é tóxico e radioativo, portanto, deve ser manuseado com cuidado.
Acumula no tecido ósseo, destruindo a medula e, deste modo, impedindo a formação
de glóbulos vermelhos. (Wikipédia, 2012)
BERQUELIO
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Aplicações e Ação Biológica
O berquélio não tem presentemente aplicações tecnológicas e a sua limitada
disponibilidade não permite uma investigação extensiva das suas propriedades. Foi
provado, com experiências realizadas em ratos, que os elementos actinídeos, quando
absorvidos pelo corpo tendem a acumular-se no sistema ósseo, danificando o
mecanismo de produção de células vermelhas devido às radiações associadas aos
isótopos destes elementos. A toxicidade destes isótopos depende da sua radioatividade.
A quantidade máxima permissível de Bk 249, no corpo humano, é cerca de 0,0004
microgramas.
CALIFORNIO
Aplicações e Ação Biológica
O decaimento do Cf 252, por fissão espontânea, torna o isótopo muito útil como
fonte portátil de nêutrons. Pode ser usado em medicina, com fins radiológicos, ou em
sondas espaciais, na análise de Atividade de nêutrons das superfícies de outros planetas.
Tal como os outros actinídeos, o califórnio tende a acumular-se no sistema ósseo
quando absorvido pelo corpo, causado graves danos nos mecanismos de produção de
células vermelhas. O máximo que corpo humano permite são 0,00006 microgramas de
Cf 252 ou 0,009 microgramas de Cf 249.
EINSTENIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
FERMIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
MENDELÉVIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
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NOBÉLIO
Não se conhecem aplicações deste elemento em virtude da sua instabilidade e
escassez.
LAURÊNCIO
Não possui aplicações e nem ações biológicas conhecidas.
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