Aplicacoes EDOS 2 Ordem Cassius

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  • Modelagem com E.D.O.s de Ordem Superior

    (Aplicaes das E.D.O.s)

    http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/pendulum-

    lab

  • Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

    1. Sistemas massa-mola: movimento no amortecido livre

    Lei de Hooke: Suponha que uma mola flexvel esteja suspensa

    verticalmente de um suporte rgido e que uma massa esta conectada sua extremidade livre.

  • A quantidade de distenso, ou alongamento da mola, depende

    claro, da massa. Massas com diferentes pesos esticam a mola em

    diferentes quantidades.

    Pela Lei de Hooke, a mola por si s exerce uma fora restauradora

    oposta direo de alongamento e proporcional quantidade de alongamento . Esta lei definida como :

    =

    sendo uma constante de proporcionalidade denominada constante da mola. A mola essencialmente caracterizada pelo nmero .

    Exemplo: Se uma massa pesando 10 estica uma mola por 0.5 , temos:

    10 = 0.5 = 20 /

    Logo, uma massa pesando 8 estica a mesma mola por apenas 0.4

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • Segunda Lei de Newton: Aps uma massa ser conectada a uma mola ela estica a mola em uma

    quantidade e atinge uma posio de equilbrio na qual seu peso equilibrado pela fora restauradora . Lembrando que o peso = , onde = 9.8 /2.

    A condio de equilbrio :

    = = 0

    Se a massa for deslocada por uma quantidade a partir de sua posio de equilbrio, a fora

    restauradora da massa ser ento:

    ( + )

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  • Considerando que no haja foras de retardo atuando no sistema e

    considerando que a massa oscile livre de foras externas

    movimento livre podemos igualar a segunda lei de Newton com a

    resultante da fora restauradora e do peso:

    2

    2= + + = + =

    2

    2=

    2

    2+ = 0 ()

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordemc

  • O sinal negativo indica que a fora restauradora da mola

    atua na direo oposta do movimento.

    Por conveno, deslocamentos medidos abaixo da

    posio de equilbrio so positivos.

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • Dividindo a expresso (1) pela massa , obtemos a seguinte E.D.O. de segunda ordem:

    + = ()

    sendo =

    . Esta equao descreve o chamado Movimento

    Harmnico Simples (M.H.S.) ou Movimento no Amortecido Simples.

    Neste caso, temos obviamente duas condies iniciais:

    0 = 0: quantidade de deslocamento inicial

    0 = 1: velocidade inicial da massa

    Quando 1 = 0 dizemos que a massa liberada a partir do repouso.

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • A soluo geral da equao (2) dada por:

    = 1 cos + 2()

    O chamado perodo das oscilaes livres descritas pela soluo

    geral, :

    =2

    A frequncia :

    =1

    =

    2

    EXEMPLO:

    = 2 cos 3 4(3)

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • EXERCCIO: Uma massa pesando 0.613 estica uma mola 0.5 . Em

    = 0 a massa liberada de um ponto 2

    3 abaixo da posio de

    equilbrio com uma velocidade para cima de 4

    3 /. Sabendo que

    = , determine a equao do movimento livre.

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  • Soluo:

    = =

    =

    0.613

    9.81

    1

    16

    A partir da Lei de Hooke: = , temos:

    0.613 = 1

    2 = 1.226

    Logo, temos a E.D.O.:

    1

    16

    2

    2= 1.226

    2

    2+ 19.616 = 0

    com as condies iniciais:

    0 =2

    3

    0 =4

    3

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • Logo, temos a equao caracterstica:

    2 + 19.616 = 0

    e portanto, as razes complexas:

    1 4.429 e 2 4.429

    Neste caso, note que 2 = 19.616 temos: 4.429 e portanto, temos a soluo geral:

    = 1 cos 4.429 + 2(4.429)

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  • Determinamos 1 e 2 aplicando as condies iniciais 0 =2

    3 e

    0 =4

    3.

    Soluo do P.V.I.:

    = 0.6666666667 cos 4.429 0.3010464500(4.429)

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  • Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

    2. Sistemas massa-mola: movimento amortecido livre

    O movimento descrito pela E.D.O.:

    2

    2+ = 0

    considera que no h foras de retardo atuando sobre a massa em

    movimento.

    Apesar da massa estar suspensa em um vcuo perfeito, existir ao

    menos uma fora de resistncia decorrente do meio que a envolve.

    A massa poderia estar suspensa em um meio viscoso ou conectada

    a um dispositivo de amortecimento por mbolo.

  • No estudo da mecnica, foras de amortecimento atuando sobre o

    corpo so consideradas como sendo proporcionais a uma potncia

    de velocidade instantnea.

    Em geral, considera-se que esta fora dada por um mltiplo

    constante de:

    Quando nenhuma outra fora externa considerada no sistema,

    temos a partir da lei de Newton que:

    =

    sendo uma constante de amortecimento positiva e o sinal negativo uma consequncia do fato de que a fora de amortecimento atua em

    direo oposta do movimento.

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  • Logo, dividindo esta ltima E.D.O., por , temos:

    2

    2+ 2

    + 2 = 0

    sendo:

    2 =

    2 =

    Neste caso, temos a equao auxiliar:

    2 + 2 + 2 = 0

    As razes correspondentes so:

    1 = + 2 2 2 =

    2 2

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  • Logo, temos trs casos a considerar:

    (1) > : Sistema Sobreamortecido. Neste caso, a soluo geral dada por:

    = 122 + 2

    22

    (2) = : Criticamente Amortecido. Neste caso, a soluo geral dada por:

    = 1 + 2

    (3) < : Sistema Subamortecido. Neste caso, a soluo geral dada por:

    = 1 cos 2 2 + 2

    2 2

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • EXEMPLO: Movimento Sobreamortecido. Considere o seguinte P.V.I.:

    2

    2+ 5

    + 4 = 0

    0 = 1 0 = 1

    Podemos verificar que a soluo deste problema :

    =5

    3

    2

    34

    Para traar o grfico de (), vamos determinar o valor de para o qual a funo tem um ponto crtico, ou seja, o valor de para o qual a primeira derivada zero.

    = 0 5

    3 +

    8

    34 = 0 0.157

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  • Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

    SISTEMA SOBREAMORTECIDO

  • EXEMPLO DE MOVIMENTO SUBAMORTECIDO: Um peso de

    4.905 conectado a uma mola de 7.219 de comprimento. No equilbrio a mola mede 8.2 . Se o peso for empurrado para cima e solto a partir do repouso em um ponto 2 acima da posio de equilbrio, vamos determinar o deslocamento () considerando que se saiba que o meio ao redor oferece uma resistncia numericamente

    igual a velocidade instantnea.

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • Soluo:

    A distenso da mola aps o peso ser conectado : 8.2 7.219 =0.981 . Logo, a partir da lei de Hooke que:

    4.905 = 0.981 5 /

    Alm disso, = 4.905 = 9.81 0.5

    Logo, a E.D.O. do movimento dada por:

    0.5 2

    2= 5

    2

    2+ 2

    + 10 = 0

    Assim, temos a equao auxiliar:

    2 + 2 + 10 = 0 1 = 1 + 3 2 = 1 3

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • A soluo geral desta E.D.O. dada por:

    = 1 cos 3 + 2 3

    Aplicando as condies iniciais: 0 = 2 e 0 = 0, obtemos a soluo do P.V.I., dada por:

    = 2 cos 3 2

    3(3)

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  • Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

    MOVIMENTO SUBAMORTECIDO

  • 3. Sistemas massa-mola: Movimento Forado

    Neste caso, consideramos uma fora externa () atuando sobre uma massa oscilando em uma mola. Por exemplo, () poderia representar uma fora causando um movimento oscilatrio vertical no suporte da

    mola. Assim, incluindo (), neste modelo, temos a chamada Equao Diferencial do Movimento Forado:

    2

    2=

    +

    2

    2+ 2

    + 2 = ()

    sendo:

    =()

    2 =

    2 =

    Resolvemos esta E.D.O., atravs do mtodo dos coeficientes a

    determinar ou variao de parmetros.

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • EXEMPLO: No caso do P.V.I.,

    1

    5

    2

    2+ 1.2

    + 2 = 5cos (4)

    0 = 0.5 0 = 0

    temos:

    um sistema oscilatrio constitudo por uma massa =1

    5,

    conectado a uma mola com = 2.

    A massa liberada a partir do repouso 0.5, abaixo da posio de equilbrio.

    O movimento amortecido = 1.2

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  • Soluo:

    Para obter a soluo geral da E.D.O. homognea associada,

    multiplicamos a E.D.O. homognea por 5:

    2

    2+ 6

    + 10 = 0

    Neste caso, obtemos a soluo geral dada por:

    = 3 1 cos + 2()

    Para determinar uma soluo particular , utilizamos o mtodo dos

    coeficientes a determinar considerando

    = 4 + (4)

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

  • Calculando ,

    e substituindo na E.D.O., no homognea,

    obtemos:

    =25

    102cos 4 +

    50

    51(4)

    Portanto, a soluo geral da E.D.O., no homognea dada por:

    = + ()

    = 3 1 cos + 2() 25

    102cos 4 +

    50

    51(4)

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  • Aplicando as condies iniciais 0 = 0.5 e 0 = 0, obtemos a soluo do P.V.I., dada por:

    = 338

    51cos

    86

    51()

    25

    102cos 4 +

    50

    51(4)

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    MOVIMENTO FORADO

  • PNDULO SIMPLES: O pndulo simples um caso especial do

    pndulo fsico e consiste em uma haste de comprimento na qual uma massa est ligada em uma das extremidades.

    O movimento de um pndulo simples de massa comprimento descrito pela funo () que satisfaz a equao diferencial:

    2

    2+

    = 0

    Aplicaes das E.D.O.s de 2 ordem

    Podemos supor que o ngulo seja pequeno o suficiente para que seja

    vlida a aproximao . Assim, temos a E.D.O.:

    2

    2+

    = 0