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PÚBLICO APLAUDE DE PÉ DESFILE DA APMDFESP NO 7 DE SETEMBRO Página 16 PRESIDENTE DA APMDFESP PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA POR MAIS RECURSOS PARA A SEGURANÇA Página 3 Departamento Jurídico Importantes informações e conquistas para o associado Página 6 Assistência Funeral Para todos os associados, você não precisa fazer adesão! O associado APMDFESP já tem direito! Em caso de falecimento, o telefone é 0800555235 A APMDFESP está oferecendo um novo benefício para os associados, SEM NENHUM CUSTO ADICIONAL: a partir de 1º de Setembro, todos os associados terão direito a Assistência Funeral. A prestadora de serviços contratada pela APMDFESP (Brasil Assistência) providen- cia tudo em caso de falecimento do associado: liberação do corpo, funerária, translado para a cidade de domicílio, todo o funeral e até a loca- ção de jazigo por três anos, caso a família não possua um local para o sepultamento. A APMDFESP é a primeira entidade da Po- lícia Militar a contratar esse tipo de assistência dentro da legislação securitária. Além do pionei- rismo, a APMDFESP oferece mais duas vantagens importantes dentro da Assistência Funeral: caso a família do associado não utilize os serviços, bas- ta apresentar o atestado de óbito e os herdeiros legais terão direito a um reembolso imediato de R$ 2.000,00, mesmo que os gastos não tenham atingido esse valor. Além disso, em caso de morte não natural, a família recebe um seguro de aci- dentes pessoais no valor de R$ 10.000,00. É a APMDFESP saindo da frente, valorizando o associado e respeitando a preocupação do po- licial militar com o bem estar de sua família.

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PÚBLICO APLAUDE DE PÉ

DESFILE DA APMDFESP

NO 7 DE SETEMBRO

Página 16

PRESIDENTE DA APMDFESP PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

POR MAIS RECURSOS PARA A SEGURANÇA

Página 3

Departamento Jurídico

Importantes informações e conquistas para o associado

Página 6

Assistência FuneralPara todos os associados, você não precisa fazer adesão!

O associado APMDFESP já tem direito! Em caso de falecimento,o telefone é 0800555235

A APMDFESP está oferecendo um novo benefício para os associados, SEM NENHUM CUSTO ADICIONAL: a partir de 1º de Setembro, todos os associados terão direito a Assistência Funeral. A prestadora de serviços contratada pela APMDFESP (Brasil Assistência) providen-cia tudo em caso de falecimento do associado: liberação do corpo, funerária, translado para a cidade de domicílio, todo o funeral e até a loca-ção de jazigo por três anos, caso a família não possua um local para o sepultamento.

A APMDFESP é a primeira entidade da Po-lícia Militar a contratar esse tipo de assistência

dentro da legislação securitária. Além do pionei-rismo, a APMDFESP oferece mais duas vantagens importantes dentro da Assistência Funeral: caso a família do associado não utilize os serviços, bas-ta apresentar o atestado de óbito e os herdeiros legais terão direito a um reembolso imediato de R$ 2.000,00, mesmo que os gastos não tenham atingido esse valor. Além disso, em caso de morte não natural, a família recebe um seguro de aci-dentes pessoais no valor de R$ 10.000,00.

É a APMDFESP saindo da frente, valorizando o associado e respeitando a preocupação do po-licial militar com o bem estar de sua família.

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Caros (as) associados (as), Mais uma vez dirijo-me aos senhores, só que agora quero expressar a mi-nha indignação pela postura das autoridades, com relação aos ataques do crime organizado aos nossos PMs ,de forma audaciosa e covarde.

Não seria o momento de tomar sérias providências, no sentido de inibir esta atitude insana destes meliantes assassinos?

Até quando vamos assistir a tudo isso sem que ao menos um peque-no esboço de atitude seja tomada por quem de direito, no sentido de mu-dar o atual estado de coisas que ora se apresenta? Morrer sem ter a menor chance de defesa, é no mínimo injusto. Espero que algum dia eu possa pre-senciar a mudança dessa inversão de valores e a volta do reconhecimento do trabalho policial.

Não é mais possível assistir os absurdos que vêm ocorrendo sem manifestar-me.

Sabemos do empenho do nosso Comando, mas tenho certeza que o seu raio de ação é restrito. Vai aqui uma pergunta: e os representantes dos direitos humanos? Por onde andam? Será que os mesmos não temem a ação dos delinquentes? Por que o policial nunca pode contar com esses elementos? Pelo menos eu nunca soube de nenhum policial que tenha recebido uma visita dessas pessoas que dizem representar os “Direitos Humanos” depois de ter sido ferido. O policial arrisca diariamente sua vida para socorrer pessoas que ele não conhece, efetua prisões, porém, a impunidade coloca esses facínoras nas ruas novamente. Quero dizer, o Estado prende, o Estado solta. Algo está errado e vai piorar com a legalização do uso de drogas.

Obrigado PA

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Diretoria ExecutivaElcio Inocente PresidenteAntônio Figueiredo Sobrinho Vice-PresidenteWladimir Garcia de Menezes Secretário GeralRenato Saletti Santos Secretário AdjuntoEly Ribeiro da Silva Diretor FinanceiroEdson Rodrigues dos Santos Diretor Financeiro AdjuntoRoberto Batista Carneiro Diretor SocialRomildo Pytel Diretor JurídicoAlexandre Miragaia de Araújo Diretor de PatrimônioAirton Belmiro da Silva Diretor de Clínicas e ReabilitaçãoElisa Guskuma Henna Diretora de Esporte, Cultura, Lazere Relações PúblicasMario Zan Castro Correa Diretor do Interior, Regionais eRepresentaçõesConselho DeliberativoPresidenteTércio Bispo MolicaSecretárioJosé Ricardo Barssúglio de OliveiraMembrosNewton Ferreira da SilvaLuiz Antônio GonzalezMárcio Tomaz dos SantosSuplentesAntônio Carlos dos SantosOlinto Pimenta da SilvaJulio Cesar da SilvaConselho FiscalPresidenteAparecido Gonçalves de OliveiraSecretárioJosué Rosendo da SilvaMembrosAntônio Messias dos SantosWalmir NascimentoJoaquim Soares de Oliveira JuniorSuplentesJair Carlos dos Santos Sá TelesJosé Marcolino de OliveiraLuiz Carlos dos SantosEditor Responsável – Abrão Dib Junior SL Assessoria de ImprensaImpressão e Diagramação : SOS Comunicação - Fone-2742 3170 Tiragem: 25 mil exemplares “As matérias publicadas neste Informativo podem ser reproduzidas total ou parcialmente, desde que citada à fonte”.

Representação em Campinas Claudemir Roque GomesRua Amilar Alves, 153 Ponte PretaFone (19) 3233-1448 /3232-8210Representação em Mogi das Cruzes Claudinei Guimarães SimõesRua Coronel Cardoso de Siqueira, 672 – Centro – Fone (11) 4726-5805Representação em Santos Silvio Roberto PupoRua Joaquim Távora, 274 – Vila Matias Fone (13) 3223-6766 / 3223-6583Representação na Zona Leste Edson de Souza PimentaRua José Miguel Ackel, 115 Penha -Próx. CPA M 4 São Paulo – (11) 2227-1148

Expediente

RepresentantesRepresentação na Zona Sul Ricieri Guimarães de CarvalhoRua dr. Rubens Gomes Bueno, 193 – Santo Amaro – São Paulo– (11) 2337-2270Representação na Zona OesteRogério Praxedes MarcolinoAv. Corifeu de Azevedo Marques, 4082 – CPAM-5 – São Paulo –(11) 3714-4763

APMDFESP - Sede CentralRua Adolfo Samuel, 14 – Jardim Santa Inês – CEP 02418-100Tel. (11) 2262-9500 ou 0800-7278090www.apmdfesp.com.br [email protected]

Conheça as novas dependências da repres. Zona Leste e acompanhe os benefícios ofe-recidos pela entidade. R. José Miguel Ackel, 115 - Penha Próximo ao CPA-M 4 e Carre-four da Av. Amador Bueno da Veigan Tel.: (11) 2227.1148 ou 2227-0756 de Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

A representação de Campinas, já está funcionando na rua Rua Amilar Alves, 153, Ponte Preta - CEP 13041-301.

A nova sede da entidade fica próxima ao 35º BPM-I, o que facilita o acesso dos associados. Os telefones continuam os mesmos.

Representações Zona Leste e Campinas da APMDFESP em novo endereço

Élcio Inocente

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Com assobios e aplausos efusi-vos, o público presente ao Desfile de 7 de Setembro no Anhembi rece-beu os 45 diretores e associados da APMDFESP que se apresentaram na comemoração dos 190 anos da Independência do Brasil.

Todos trajados com o fardamento operacional, nossos representantes – quase a metade em cadeira de ro-das – foram apresentados como os policiais heróis que perderam sua capacidade de locomoção e chega-ram à inatividade precocemente, ao desempenhar o seu trabalho “COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA”, como indicava a faixa que precedia a passagem do grupo.

À frente do pelotão estava o Presi-

dente da APMDFESP, Sargento Élcio Inocente, que lembrou aos compa-nheiros a importância e a respon-sabilidade daquela apresentação: “Estamos aqui representando os milhares de policiais que, no enfren-tamento direto com a marginalidade, carregam sequelas que os afasta-ram do trabalho que tanto amavam, mas seguem honrando essa Corpo-ração”, disse o Presidente.

PÚBLICO APLAUDE DE PÉ DESFILE DA APMDFESP NO 7 DE SETEMBRO

Durante a passagem do pe-lotão da APMDFESP no Desfile de 7 de Setembro, uma surpresa encantou o público de mais de 30 mil espectadores, presentes à comemoração: a entidade levou para o desfile três crianças, filhos de policiais militares atingidos no cumprimento do dever e hoje ina-tivos.

Fardados, nossos represen-tantes mirins eram Danilo Leite Teles (filho do Soldado Jair Carlos dos Santos Sá Teles); Vitor André Cicon Miguel (filho do Soldado André Miguel); e Khadija Cristi-na G. Veronese (filha do Soldado Márcio Veronese dos Santos).

A reação carinhosa e entusias-mada do público, levantando da arquibancada, só se repetiu em outros dois momentos do desfile: na passagem dos cavaleiros acro-batas, que fizeram uma exibição empolgante, e após a Cavalaria, com a divertida apresentação dos garis da cidade de São Paulo. O desfile teve mais de 7.500 parti-cipantes.

Apresentação CívicaAS CRIANÇAS DA APMDFESP

Os carros adaptados proporcio-nam liberdade e autonomia para os portadores de deficiências físicas, mas trazem consigo os mesmos custos e transtornos que afetam qualquer motorista, em especial nas cidades grandes, como custo de combustível, manutenção, inspeção veicular e falta de vagas para esta-cionamento.

Uma opção a ser considerada é a utilização de um meio de transporte que não é novo, mas oferece uma nova proposta ao receber um motor auxiliar elétrico.

A Ciclovolt, empresa que fornece bicicletas e scooters elétricos, foi criada com o objetivo de preservar o

meio ambiente e ajudar no desen-volvimento sustentável. Atirou no que viu e acertou no que não viu: disponibilizou, entre os modelos, um triciclo que pode atender o de-ficiente físico que não necessita de grandes deslocamentos.

O Ciclovolt Triciclo tem motor de 500 W, bateria com durabilidade de até 50 Kms, velocidade máxima de 40 Km/h, alarme, chave liga e desliga, visor digital de carga de bateria e velocidade, trava bateria e bike, sistema de marcha frente e ré, suspensão dupla, banco com siste-ma de regulagem múltipla e cinto de segurança. Possui ainda um pedal inteligente assistente, luz de frente, trazeira e de freio, acionamento dos faróis no volante (luz alta e baixa), espelhos, farol de LED QUÁDRU-PLA com lente de aumento, roda aro 16, freio tambor - sistema EABS e bagageiro com chave. O preço

de mercado é R$ 6.900,00 e pode ser encontrado nas cores vermelha, vinho, preto e cinza.

O triciclo, segundo o fabricante, tem um baixíssimo custo por quilô-metro rodado e não exige esforço físico para conduzi-lo. Tem ainda a vantagem de driblar o trânsito, so-nho dourado de qualquer motorista.

Informações: [email protected] ou [email protected]

TRICICLO ELÉTRICO:Alternativa econômicapara pequenas distâncias

Dica de Locomoção

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Convidado para um debate na Assembleia Legislativa, o Presidente da APMDFESP, Élcio Ino-cente, defendeu a diminuição da maioridade penal para 16 anos.

Estiveram presentes ao debate, além do Presi-dente, o Deputado Adriano Diogo (PT) e o advo-gado Ariel de Castro Alves, Vice-Presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da OAB .

Em suas colocações, o Presidente Élcio Ino-cente explicou as razões pelas quais é favorável à diminuição da maioridade penal.

Ele acredita que o jovem de 16 anos tem plena consciência de seus atos e deve responder por eles.

Segundo dados apresentados pelo Presidente, de 2010 até hoje, o índice de crimes praticados por menores cresceu 48,5%.

Aqueles que são recolhidos à Fundação Casa custam para o Estado cerca de 5 mil reais por mês.

"As famílias de bem e os policiais são as maio-res vítimas da delinquência juvenil", afirmou Élcio Inocente.

Desde que entrou na Academia do Barro Branco (ele foi aspirante em 1997), Luis Fernando Sper Cavalli se tornou associado da APMDFESP.

O motivo estava na família: a irmã mais velha foi a primeira fisioterapeuta da entidade e, através dela, ele conhecia o trabalho da Associação.

Mais tarde o pai dele, o Cel. Sílvio Cavalli, foi membro do conselho deliberativo da entidade.

O Tenente Cavalli nunca teve dúvidas de que sua contribuição ajudava a melhor à qualidade de vida dos irmãos policiais.

Só não esperava que, um dia, seria vítima de um gra-ve acidente, quando ia da cidade de Vinhedo para Am-paro participar de uma maratona, representando a Polí-cia Militar. Com o impacto da colisão, fraturou a cervical e teve lesão medular. O Tenente Cavalli – um atleta – ficou tetraplégico.

A APMDFESP foi fundamental na recuperação dele.

Superação4

PRESIDENTE DA APMDFESP DEFENDE MUDANÇA DA

MAIORIDADE PENAL

ETERNO ATLETA

“A Associação contribuiu em tudo, desde o momento do acidente até hoje”, lembra o Tenente.

No início, ele utilizou à fisioterapia, a psicologia, a te-rapia ocupacional e a ecoterapia. Deu resultado. Hoje ele joga rúgbi, faz atletismo e natação.

E dá aulas de qualidade de vida no EAP – Estágio de Aperfeiçoamento Profissional. Também é instrutor de educação física adaptada, na Escola de Educação Físi-ca da PM.

“A APMDFESP possibilitou uma reabilitação mais breve e efetiva. Hoje tenho uma qualidade de vida muito melhor. Até hoje recebo os materiais hospitalares para os curativos. Em contato com muitos colegas com defici-ências semelhantes às minhas, os civis não associados, é possível ver que tive uma assistência diferenciada. Sei que sou um privilegiado”, agradece o Tenente Cavalli.

Mas o principal diferencial, segundo o Tenente, é a atenção que o associado recebe: “Eu me sinto acolhido sempre e é muito agradável rever amigos, compartilhar ideias, dificuldades e projetos”, comenta.

O Tenente Cavalli é também conselheiro municipal dos direitos da pessoa deficiente na cidade de Vinhedo e realiza vários projetos em conjunto com a APMDFESP.

“A Associação está presente nos eventos e atividades da Escola de Educação Física. Somos grandes parcei-ros”, diz o Tenente.

Se pedirem pra que ele resuma, numa frase, sua re-lação com a APMDFESP, Cavalli dispara sem parar pra pensar “sou extremamente agradecido”.

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O vice-presidente da APMDFESP, Antonio Figueire-do Sobrinho, o secretário-geral, Wladimir Garcia de Menezes e o secretário-adjunto, Renato Saletti Santos estiveram na 1ª CIA do 5º BPM-M, para ministrarem uma palestra a aproximadamente 40 policiais militares.

O convite partiu do Capitão No-vaes, comandante da CIA, depois de fazer uma visita à APMDFESP e conhecer de perto o trabalho da Associação e o empe-nho da diretoria. A reação positiva do Capitão Novaes costuma se repetir em outros casos, quando o asso-ciado que não conhece o trabalho da APMDFESP e passa por alguma dificuldade financeira, vem pessoal-mente à sede da entidade pedir desligamento. Após ser

Palestras

Isenção de ICMS

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100% DE ASSOCIADOS! A CIA inteira agora é APMDFESP

recebido pela diretoria e tomar co-nhecimento do apoio que recebem os policiais portadores de deficiên-cia, a decisão de se desligar quase sempre é revertida.

Os diretores da APMDFESP relataram todo o trabalho de reabi-litação, de assistência social e de apoio psicológico oferecido pela entidade e levaram três cadeiras de rodas para a1ª CIA, que se localiza próxima ao Hospital Nipo-

Brasileiro e acaba sendo um ponto de referência para o socorro da população carente da região.

Muitos dos policiais que assistiram à palestra já faziam parte da APMDFESP e, ao final do encontro, 15 policiais se associaram imediatamente, totalizando 100% de associados entre os participantes

DEFICIENTE QUE NÃO DIRIGE VAI PODER COMPRAR CARRO COM ISENÇÃO DE ICMS EM 2013

Mesmo que o veículo seja dirigido por outra pessoa, os deficientes físicos poderão comprar veículos mais baratos a partir do ano que vem, utilizando a isenção do ICMS, por decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ). Os deficientes que dirigem já são beneficiados pelo desconto, mas a medida agora atinge também os repre-

sentantes legais. Terão o benefício às pessoas com deficiência física, visual, intelectual e autistas e

o veículo deverá ser adquirido e registrado no Departamento de Trânsito do Estado – DETRAN, em nome do deficiente.

O valor do veículo, já com impostos, não pode ultrapassar R$ 70 mil. Com as isenções, o carro pode custar entre 25 e 27% mais barato. Para conseguir a isenção, o interessado deve comparecer, a partir de janeiro de 2013, numa unidade da Secre-taria da Fazenda, levando os seguintes documentos:

• laudo médico que comprove a deficiência;• comprovação de recursos para aquisição e manutenção do veículo;• cópia autenticada da CNH• comprovante de residência;• cópia da CNH de todos os condutores autorizados a digirir o veículo (máximo 3)• documento que comprove a representação legal, se for o caso.

A APMDFESP tem a honra de convida-lo (a) para solenidadecomemorativa do Dia do Policial Militar Portador de Deficiência,instituido pela lei estadual 10.778/96, quando, também, ocorrerá

a entrega da MEDALHA ETERNO GUERREIRO

Dia 29 de outubro 2012 horário 18h40Câmara Municipal de São Paulo - auditório 1º de Maio - Viaduto Jacarei, 100

CONVITE - MEDALHA ETERNO GUERREIRO

Elcio Inocente Pres. APMDFESP

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Mais uma decisão do Poder

Judiciário fazendo Justiça

A APMDFESP, através da Capano Passafaro, conse-gue decisão favorável em ação em litisconsórcio ativo proposta em face da Fazen-da do Estado de São Paulo, com objetivo de incorporação de décimos e recálculos decorrentes dos associados que trabalham em Assesso-rias Militares Especiais (TJ, ALESP, TC, Prefeitura, etc).

A Fazenda do Estado apresentou impugnação ao valor dado a causa, a qual foi rejeitada por decisão proferi-da pelo MM Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública,

Mais detalhes acesse www.apmdfesp.com.br/juridico.html

Liminar em Habeas Corpus para os 3 PMs

acusados pela morte de publicitário

Advogados da APMDFESP, pela Capano Passafaro, conseguiram liminar em Habeas Corpus para os 3 PMs acusados pela morte de publicitário.

O desembargador Willian Campos, da 4ª Câmara de Direito Crimi-nal, concedeu liminar, em habeas corpus, impetrado pelos advogados Juliana Gennarini, Alessandra Sa-dek e Fernando Capano.

A decisão concedeu a li-berdade provisória aos po-liciais militares acusados de participação na morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, ocor-rida em agosto. Em sua decisão, o desembargador afirmou que, “embora presentes alguns pressu-postos da prisão preventi-va dispostos no artigo 312 do Código de processo,

Departamento Jurídico6

as circunstâncias autoriza-doras da custódia cautelar não ficam devidamente demonstradas”...Mais detalhes acesse www.apmdfesp.com.br/juridico.html

Outra vitória em ação pro-posta em face da Fazenda do Estado de São Paulo em nome de associados A APMDFESP, através da Capano Passafaro, ajuizou ação em nome de associados pleiteando o recálculo dos adicionais de Quinquênio e Sexta-parte, que devem ter como base de cálculo a integralidade dos venci-mentos dos policiais.Em primeira instância, a ação foi julgada proceden-te, tendo a Fazenda do Estado interposto Recurso de Apelação.O Des. Relator da 5ª Câmara de Direito Públi-co, do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, em decisão monocráti-ca, negou seguimento ao recurso de apelação, mantendo a sentença pro-ferida, conforme decisão mais detalhes acesse www.apmdfesp.com.br/juridico.html

Decisão favorável em prol de associado, a qual bus-cava a promoção por ter se acidentado no trajeto para o Quartel.

A APMDFESP, através de Advogado da Capano Passafaro, obtem deci-são favorável em prol de

associado, a qual buscava sua promoção por ter se acidentado no trajeto para o Quartel. O MM Juízo da Vara da Fazenda Pública em San-tos, acolheu não só a tese de que o policial militar que se acidenta no trajeto está no efetivo exercício da atividade policial... O acidente ocorreu no trajeto entre o local de trabalho e a residência do requerente e deve ser considerado como aciden-te de trabalho acidente no itinerário entre o trabalho e a sua residência e o resultado incapacitante, deveria ser aplicada a Lei Paulista 5.451, de 22 de dezembro de 1986, com a promoção imediata ao posto superior com venci-mentos integrais. mais detalhes acesse www.apmdfesp.com.br/juridico.html

Mandado de Segurança para assegurar ao asso-ciado deficiente direito de participar de concurso público A APMDFESP, através da Capano Passafaro impe-trou Mandado de Segu-rança contra indeferimento da inscrição de associado em concurso face à sua deficiência física.Decisão do MM Juízo a 1ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo: "Em suma, havendo direi-to líquido e certo passível de tutela por meio do Mandado de Segurança, evidenciada a prática do ato abusivo, justa a confir-mação definitiva da medi-da liminar concedendo-se a ordem reclamada...mais detalhes acesse www.apmdfesp.com.br/juridico.html

Associados da APMDFESPpodem contar com os advogados do Dep. Jurídico. Confira os dias, horários e áreas deatendimento que estão à disposição.Repres. Zona Leste• Área Civil• Área Criminal• Área Trabalhista• Área FamiliarAtendimento: terça-feira e quinta feira, das 9h às 12hRepresentação Zona Sul• Área Civil• Área Familiar• Área TrabalhistaAtendimento: terça e quinta-feira, das 9 às 12h.Repres. Zona Oeste• Área Civil• Área Familiar• Área Trabalhista• Área Criminal• Atendimentos: terça e quinta-feira, das 9h às 12h.Repres. Mogi das Cruzes• Área Civil• Área Familiar• Área Trabalhista• Área Criminal• AdministrativoAtendimento: terça e quinta-feira, das 9h às 12h.Representação Campinas• Área Civil• Área Familiar• Área Trabalhista• Área Criminal• AdministrativoAtendimento: terça, quarta e quinta- feira, das 9h às 12h.Representação Santos• Área Civil• Área Familiar• Área Trabalhista• Área Criminal• AdministrativoAtendimento: segunda a quintafeira, das 9h às 12h.

Como e Onde contar com o Departamento

Jurídico

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Zona Oeste 7

A representação zona oeste da APMDFESP conta com grandes parceiros, e nessa edição des-tacamos a solidariedade do sgt. Aparecido e do sgt Ribeiro.

"Agradeço o apoio junto a nos-sa querida APMDFESP a qual com a preocupação de fazer elevar a auto estima da familia policial militar, fez com que fosse devolvida minha qualidade de vida, pois procurei a represen-tação zona oeste, cpa/m-5 e fui atendido pelo sgtº Praxedes e a sra. Roberta, os quais de pronto encaminharam meu pedido solicitando meu aparelho auditivo, onde com agilidade fui agra-ciado com este presente de ouvir mais uma vez com perfeição, pois digo que só dá valor a estas coisas quem realmente passa, sendo assim peço aos amigos que continuem colaborando com suas mensalidades, pois não sabemos o dia de amanhã".

CB Pedroso - 2ª Cia do 1º BPTRAN

A sra. Antonia Aparecida P. Car-neiro viúva do Sargento Idineis Carneiro - 4º BPMM, compare-ceu na representação da zona oeste da APMDFESP para rece-ber o benefício do auxílio funeral. Durante a visita ela agradeceu o apoio da APMDFESP, informan-do que em função do trabalho sério realizado pela entidade, terá interesse em continuar fazendo parte do nosso quadro associativo como pensionistas. Ela salientou que a saudade do companheiro é muito grande, mas poder contar com o apoio da entidade ameniza a dor da família.

"Agradeço nossa querida e séria APMDFESP que trouxe o atendimento mais próximo de nós aqui na zona oeste, pois sempre assisti seus feitos.

a família policial militar, agora esta sendo beneficiada com esta obra de carinho. Digo para que todos saibam pois tive uma perda de audição severa, mas fui agraciado com aparelhos auditivo e tenho hoje o privilegio de ouvir minha querida esposa, minha filhinha e meus amigos. peço que deus abençoe a todos envolvidos e também aos cola-boradores da APMDFESP"

1º sgt Cloves Oliveira CPA/m-5

"Agradeço o grande apoio da APMDFESP, pois só damos valor as coisas pequenas quando deparamos com um obstaculo, então recorremos as associa-ções e vemos que podemos contar com uma entidade séria e realmente preocupada com o policial militar. Meu muito obri-gado a todos envolvidos com a APMDFESP e também com a Representação na zona oeste, a qual sediada no CPA/M-5, e que facilita o atendimento e resposta imediata mesmo que seja num final de semana. Obrigado ao Sgt Praxedes e a Roberta pelo atendimento".

Cabo Lasaro - 1ª CIA - 16º BATALHÃO - CPA/M-5

"Quero agradecer o auxílio natalidade, pois é muito impor-tante e demonstra o carinho e a preocupação da APMDFESP em um hora tão importante, de plena felicidade e crescimento de nossa família".

2º Ten. Caio Seralvo Teizen - 16º BATALHÃO

O sd Canuto 16º Batalhão For-ça Tática, esteve na representa-ção zona oeste, junto com sua esposa e filhinha para agradecer o auxílio natalidade.

“ Nunca pensei gozar de nenhum benefício, mas fiquei surpreso com o auxílio natali-dade. Deus abençoe a todos que trabalham e contribuem mensalmente.”

O sd André Alves , do 16º Batalhão, 4ª Cia é um dos gran-des colaboradores e parceiro da Representação Zona Oeste. Pois além de contribuir como asso-ciado, contribui com a doação de café, açucar, chás, bolachas e balas. Tudo para atender os associados e familiares que procuram a representação.

Adequação do estacionamentoQueremos agradecer a todos os policias militares que doa-

ram suas horas de folga para ajudar a adequar o estacionamen-to da representação zona oeste, para que pessoas portadoras de deficiência e visitantes possam estacionar os veículos adequadamente. Um agradecimento especial para o sd. Bras, Sd. Américo, Sd. Borba e Cb. Barbosa.

“Sempre contribui para auxiliar os irmãos policiais, mas foi uma alegre surpresa saber que a As-sociação tem a preocupação em colaborar no enxoval de nossos filhos, através do auxílio natali-dade. Parabéns e Obrigado.

Sgt Jucilei Elidio CarpaneziCPA/M5

APMDFESP atuante na Zona Oestecartas e agradecimentos

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“Gostaria de agradecê-los

pelo apoio dado (fraldas geriátricas) ao meu pai e informá-los do falecimento dele. Muito obrigado”.

Cb PM Tiago dos Santos Leonel

“É com imensa sa-tisfação que venho agra-

decer à APMDFESP pelos atendimentos prestados.

Sou associado e pude contar com esta Associa-ção nos momentos mais difíceis que passei, sendo muito bem atendido no que precisei. Fui sub-metido a várias cirurgias no fêmur e precisei de assistência, materiais de

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curativo, e a APMDFESP pôde me atender, me dando sempre

atendimento no que foi preciso.

Além disso, sou agrade-cido também pelo atendi-mento do Sr. Pupo e da Sra. Adriane, que sempre foram muito simpáticos nas minhas solicitações.

Agradeço também as visitas hospitalares do Sr. Mário Zan e do Sr. Pupo, pois fiquei internado quatro meses e dez dias no Hospital Santa Casa, recuperando-me da cirurgia a que fui submetido.

Peço a Deus que abençoe a todos que estão envolvi-dos nesse trabalho e que continuem dedicando seus esforços em prol dessa Associação".

Cláudio Amaro Juvino

Cartas

Agradecimentos

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9Depoimento

NO FUNDO DO POÇO

Era o ano de 2004. O Soldado André Luis dos Santos trabalhava no 5º GB, mas na-quele dia acompanhava a equipe apenas para preparar relatórios. A ocorrência era sinis-

tra: cinco corpos jogados dentro de uma vala, conhecida como “Poço dos Horrores”.

Quatro corpos foram retirados pela equipe, mas todos estavam muito cansados. O Soldado André foi ajudar. Desceu de máscara e macacão, mas os equipamentos não foram eficientes para protegê-lo do perigo que o aguardava.

Ao desenterrar o quinto corpo – dentro de um poço estreito, 21 metros abaixo da superfície – ele foi totalmente encharcado pelo fluido pastoso dos corpos em de-composição, chamado necrochorume. Quando saiu do poço, a chuva forte levou a contaminação para dentro de sua máscara e ele ingeriu aquela substância.

A partir desse dia, André passou a viver um inferno. Foram 15 dias passando mui-to mal, até ser diagnosticada a septicemia, uma infecção generalizada causada pelas bactérias que ingeriu. Fez a primeira cirurgia, mas a infecção não foi debelada. Nem na segunda vez, nem na terceira, e assim por diante. André só piorava e se contorcia de dores. Fez oito cirurgias ao todo.

Sobreviveu, mas nunca se recuperou completamente. Perdeu a motilidade do intestino e a cada 3 ou 5 dias tem que fazer um procedimento ambulatorial, chamado enteroclisma, para forçar o aparelho digestivo a funcionar.

Como se todo o sofrimento não bastasse, foi feita uma sindicância sobre o seu caso e ele recebia o salário parcial, equivalente a 8 dias de trabalho por mês.

“Comecei a bater nas portas, em busca de quem me ajudasse, mas ninguém me dava nenhum apoio”, conta o Soldado André.

Ele se lembrou, então, da primeira associação à qual se associou assim que entrou na PM, a APMDFESP. O presidente Élcio Inocente o acompanhou pessoalmente até a diretoria de saúde da Polícia Militar.

Hoje André recebe o salário integral. “Aqui me abriram as portas, se colocaram à disposição, me ofereceram o departamento jurídico, materiais hospitalares, acreditaram em mim. Não tenho como agradecer o apoio que me deram”.

Hoje André cursa o 3º ano de medicina na Universidade Santo Amaro (UNISA). Seu caso foi publicado na re-vista médica Hindawi Epidemiology Research Internacional, o que ajudou a regularizar sua situação administrativa na Corporação.

A todos os amigos policiais, incentiva que se associem à APMDFESP. “Você não imagina o que é estar no lugar de quem precisa”, explica com conhecimento de cau-sa. Se acredita que teve uma ajuda divina? “Bem, três tipos de pessoas não podem duvidar que Deus exista: as crianças, os bêbados e os bombeiros”, diz bem hu-morado.

O Soldado André, que sabe muito bem o que é estar “no fundo do poço”, agora vai salvar vidas de outro jeito, e vai ser chamado de “Doutor”.

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Já se passaram 25 anos do dia em que o Capitão Rillo sofreu um grave acidente no mar e ficou tetraplégico.

Ele sobreviveu também graças a ele mesmo, pois orientou as pessoas que o socorreram de como deveriam proceder.

Desse dia em diante, sua vida foi uma eterna luta contra todas as intercorrências próprias de quem tem paralisia, várias infecções pulmonares, urinárias e, em 2004, um derrame intestinal que o deixou muito tempo hospitalizado.

O Capitão Rillo não desistiu. Sempre lúcido, enfrentou as dificuldades, sempre com o apoio e os cuidados do filho e da esposa dedicada.

Faleceu no dia 3 de agosto passado e foi sepultado no Cemitério Parque das Palmeiras, em Ferraz de Vascon-celos.

A esposa, Sônia Kierdeika Rillo, atribui os progressos obtidos pelo marido no decorrer de todos esses anos ao apoio da APMDFESP e aos cuidados do HM. Na Associação, recebia mais do que ajuda, "ali ele tinha amigos sinceros, o grande auxílio era o apoio psicoló-gico. Cada vez que ele ia lá, era uma festa!", relembra emocionada a esposa.

Ela tem, na ponta da língua, a grande lição de vida que o Capitão Rillo lhe ensinou, "sobreviver, com aquilo que Deus nos deu".

10 Cartas

seriam "ditos perfeitos", não passariam por tanto sofrimento, mas Deus sabe de todas as coisas e nós não sabemos de nada, estou sentindo uma dor muito forte no meu peito, um vazio imenso, pois minha vida girava em torno da yaya, quero dizer pra vocês que minha filha estava linda, parecia uma bo-neca de porcelana. Quem estava lá pode confirmar, uma ex-pressão linda de alegria, de conforto, eu e o Marcio adoramos a oportunidade que você nos deu Yaya de sermos seus pais.

Obrigada por todos os momentos felizes que você nos deu e ainda vai dar, pois nunca vamos esquecer-nos de você, ama-mos e sempre vamos te amar.

Deus cuida da minha filhinha pra mim e conforte o meu coração.

Quero agradecer a todos da APMDFESP por tudo que fize-ram pela Yasmin e pela minha família, pois tudo que a Yasmin precisou nesses 4 anos e 4 meses que ela viveu, a associação sempre nos amparou além de serem excelentes profissionais. São seres humanos maravilhosos. Fica aqui o meu agradeci-mento em especial, ao sr Elcio presidente, sr Figueiredo vice-presidente, aos funcionários Hudson, Claudio, Victor e Camila. Muito obrigado que deus abençoe

SD PM SONIA PRADO 1º CIA 47º BPM/M

VISITA DE UM ANJO

O mestre da Sobrevivência

"Certa vez um anjo visitou nossa casa. Foi entrando e se acomodando discretamente. (como só anjo sabe fazer) Veio disfarçado de menina Para não chamar muita atenção Mas com um indisfarçável jeitinho de anjo. (que só anjo sabe ter) Disse que vinha da parte de Deus Trazer um recado importante ... Mas aguardava o melhor instante Para dizer com muito cuidado (como só anjo sabe dizer). Enquanto isso ia esperando Envolvendo e conquistando Com sua presença de anjo (como só anjo sabe ser) O tempo foi passando E o anjo foi ficando. E já era tão comum Ter um anjo em casa Que ninguém mais se lembrava Que ele apenas esperava Para dar um recado (da parte de Deus) E que teria que ir embora Assim que o recado fosse dado. Nós já pensávamos na verdade Que o recado era aquela felicidade E aquele amor desconhecido Que ele trouxera consigo. Até chegamos a esquecer de quem ele era Acreditando que o anjo só viera para ser parte da família. (como se anjo pudesse fazer parte de alguma família). Mesmo assim o momento chegou. Um dia nosso anjo acordou muito triste... Confundindo a todos com aquela tristeza... Bastante incomum para um anjo sentir. É que ele também já se havia acostumado... E não queria Ter que partir. Mas precisava. Assim, foi se despedindo de cada um E a cada um deu o recado em particular (Ao pé do ouvido do coração). E então ele se foi. Deixando para trás Pessoas diferentes das que ele havia encontrado. (modificadas pelo tal recado) Mas, junto com ele, Foi-se também um pedaço De cada um. Em seu lugar Ficou um vazio imenso... E uma saudade Interminável... Infinita... (Mas acho que isso também fazia parte do tal recado de Deus.)"

Agradeço a todos pelo carinho e pelas orações, mas nem tudo é como nós queremos, porque se fosse nossos filhos

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Foi um sonho que acabou muito depressa. Fábio Alves Flávio se formou em 9 de Maio de 2004 e exatamente 35 dias depois sofreu um acidente na estrada conhecida como Castelinho, em Sorocaba, quando saía para trabalhar, às 04h15 da manhã.

Ele era do 19º BPM, em São Paulo. Ficou tetraplégico e com dificuldades para falar.

A mãe, dona Ivone, conta que foi a APMDFESP que lhe deu toda a

Gabriel nasceu prematuro, apesar de todo o repouso que Gilvanda fez durante a gestação. Foram muitas as complicações, problemas pulmonares, infecções e até um AVC (acidente vascular cerebral).

Aos seis meses, começou a perder o controle psi-comotor, não tinha firmeza nas perninhas, parou de brincar. A suspeita era Síndrome de West, uma doen-ça dificilmente detectada no eletroencefalograma. Fo-ram meses até a confirmação. Apesar da gravidade da síndrome, Gilvanda se emociona ao lembrar-se do dia em que recebeu o diagnóstico. "Foi o momen-to mais difícil da vida da gente, foi um alívio, porque os médicos temiam que ele tivesse coisa pior", diz a mãe, agradecida porque a doença do filho pode ser controlada.

A Síndrome de West, no entanto, é grave. A cada convulsão a criança perde parte dos neurônios e desa-prende o que já sabia fazer. Gabriel perdeu o controle do pescoço e do tronco, não conseguia segurar ou soltar os brinquedos, tinha dificuldade para engolir até mesmo água. A fisioterapia intensa fazia o que era possível, mas os profissionais que o atendiam eram unânimes: ele te-ria muitos progressos se fizesse ecoterapia.

Morando no extremo sul da cidade, a mãe buscava algum lugar para atender o filho, mas não podia pagar. O menino precisava ainda de um aparelho chamada pa-rapódium, que usa o peso do paciente para estimular a locomoção. O pai do garoto, o Cabo Bispo, que trabalha na Assessoria Policial Militar da Assembleia Legislativa, já não tinha como levantar mais recursos. Procurou a APMDFESP, que autorizou o uso do equipamento e pas-sou a apadrinhar o menino, custeando o valor para a ecoterapia.

"Na ecoterapia, meu filho recebe mais de 3 mil estí-mulos em meia hora. Ele melhorou o controle do tronco e da nuca, parou de ranger os dentes, desenvolveu a deglutição e agora consegue beber água. Nos dias da

11 Depoimento

A MELHORA VEIO A GALOPE

CONSELHO DE MÃE

ecoterapia, Gabriel volta pra casa outra criança", diz a mãe, maravilhada com os resultados.

Nos dias em que não está muito cansado, Gabriel vai para o parapódium e seu progresso é notado a olhos vistos.

"A APMDFESP nos deu assistência para dar conti-nuidade a todo o nosso esforço. Vocês não têm noção do bem que fazem às pessoas", se emociona Gilvanda.

O Cabo Bispo já era associado das APMDFESP muito antes de Gabriel nascer. "Eu me tornei um as-sociado pensando em mim. Quando você está saindo de casa, qualquer coisa pode acontecer. Queria que mi-nha família estivesse amparada e a Associação acabou sendo útil para o meu filho. Eu sempre digo isso a meus companheiros", relata o pai do garoto.

Ele conta que tem atenção total de todos na entida-de, mas quer fazer um agradecimento especial ao pre-sidente, "o sr. Élcio é um homem fantástico, não tenho palavras para agradecer".

Todo esse avanço no tratamento de Gabriel foi con-seguido em menos de três meses de ecoterapia. Um progresso que veio a galope.

assistência. Além da cadeira de ro-das e dos materiais hospitalares, foi a entidade que providenciou todos os procedimentos administrativos para que Flávio fosse reformado.

"A gente pensa que nunca vai acontecer com a gente. No momen-to mais difícil da nossa vida, é bom saber que na APMDFESP é um ajudando o outro", diz dona Ivone. E essa ajuda tem ainda outro lado, impossível de medir ou de pesar.

"Quando os diretores chegam pra

nos visitar, a gente fica contente. Essa atenção é muito boa, principal-mente para o meu filho. Ele reco-nhece todos eles", agradece dona Ivone.

O conselho que ela dá, pruden-te como toda mãe, é que todos os policiais se associem.

"A vida dos policiais é muito difí-cil, eles correm risco a cada segun-do. Eles não sabem se um dia vão precisar da APMDFESP, como meu filho precisou".

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Foram 56 dias em coma. Ele des-pertou cego, surdo, paraplégico e com apenas 40% do raciocínio e da com-preensão. O simples fato de despertar já foi uma surpresa.

Wagner Renato dos Santos foi vítima de assalto em 25 de fevereiro de 2007. Os bandidos acharam a funcional na carteira do soldado e descar-regaram sobre ele 6 pistolas e 2 revólveres. Múltiplos tiros e fragmentos atingiram seu cérebro. Sobreviveu também a uma meningite bacteriana. Dois projéteis continuam em sua cabeça até hoje.

Cinco anos e quatro cirurgias depois, hoje ele anda, fala, ouve e tem uma memória impressionante.

"Os médicos não me chamam de Wagner, me cha-mam de Soldado Milagre", conta bem humorado.

Wagner Renato se associou à APMDFESP quando ainda era um aluno na Escola de Soldados. "Eu me as-sociei no intuito de que, através da minha contribuição, pudesse ajudar meus irmãos policiais. Nunca pensei que fosse precisar usar", diz Wagner, que recebeu cadeira de rodas, de banho, muletas, fisioterapia, acu-puntura e assistência para a perícia e o recebimento do seguro de vida.

Seu sonho é conseguir uma bolsa de estudos para acabar o curso de Direito, interrompido quando quase lhe tiraram a vida. Wagner é grato por ter nascido de novo e por toda a ajuda que recebeu.

"Sei que 99% dos policiais que tiveram as sequelas que eu tive são atendidos pela APMDFESP", elogia Wagner, ou melhor, o Soldado Milagre.

A APMDFESP utilizou recursos administrativos e, através de requerimentos específicos, conseguiu rever-ter a situação de dois associados que foram reforma-dos por invalidez com salários proporcionais , ou seja, recebiam o equivalente a um dia por ano trabalhado.

Adolfo Anselmo de Andrade, do Guarujá, e Márcia Regina Correa Vieira Garcia, de Caraguatatuba, já tive-ram seus pedidos regularizados e já estão recebendo seus proventos integrais, inclusive com efeito retroativo.

"Não acredito, meu Deus!", dizia Márcia ao receber o telefone- ma da Associa-ção, comunicando a publicação no Diário Oficial.

"Eu tentei de todas as formas, luto por isso desde 2003, vocês conseguiram muito rápido!". Márcia deu entrada no requerimen-to da APMDFESP há menos de dois meses.

Todos os policiais militares que estiverem reformados por invalidez e ainda não recebem o salário integral devem procurar o Departamento de Relações Públicas da APMDFESP para as medidas administrativas.

"Vocês me ajudaram muito, Deus abençoe a todos vocês", agradecia Márcia, que vai receber os salários integrais retroativos a 2010.

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Um soldado chamado milagre

APMDFESP REVERTE SITUAÇÃO DE SALÁRIOS PROPORCIONAIS

Agradecimento especial aos parceiros que colaboraram e colaboram com a manutenção da representação

zona oeste da APMDFESP

Parcerias Zona Oeste

Sr. Luiz e Sr. Eduardo (empresa Locatelli Cortesia Concreto)

Sr. Bruno ( Elfran - Distribuidora de Cimento)

Major Ezequiel e Sr Leonardo repres. Sr. Sidnei Reinaldo Acrilicos

Sr. Wellington - Gramas -

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Luiz Antonio Rodrigues Antu-nes era um policial

militar experiente. Em junho de 1998 ele já estava na ativa há 15 anos, quando ocorreu um roubo de carga na zona sul de São Paulo. O tiro que atingiu a co-luna dele o deixou paraplégico, mas destino pior teve o sargento que estava com ele e morreu na hora.

Luiz Antonio não conhecia a APMDFESP. Os colegas de ba-talhão o avisaram que ele pode-ria conseguir ajuda. De imediato, recebeu a cadeira de rodas e as sondas que lhe são entregues até hoje. "Quando os diretores vêm me visitar, eles não trazem

só as sondas e os materiais hos-pitalares: eles trazem notícias,

Cartas 13

contam as novidades, hoje em dia as pessoas não têm tempo de dar essa atenção pra gente, " diz Luiz Antonio.

Sempre que é convidado para alguma solenidade no Batalhão, ele comenta com os colegas da ativa que a APMDFESP tem que ser conhecida por todos. "A gen-te nunca imagina que vai preci-sar. Seria melhor ser associado e nunca ter que recorrer a essa ajuda. Bom mesmo é que todos se associem e usem a entidade só na hora de curtir as festas e os eventos sociais", aconselha Luiz, desejando aos colegas que nunca passem pelo que ele passou.

Melhor Prevenir

Um grupo de 45 sócios da APMDFESP saiu bem cedo da sede central, para desfrutar de um dia de muita diversão: o passeio ao Hotel Fazenda Santa Mônica, em Louveira, que foi um sucesso.

Ali os nossos associados puderam aproveitar a piscina, as quadras de esporte, o campo de futebol e a quadra de tênis, sem-pre contando com a simpática companhia e atenção dos moni-tores do hotel e dos profissionais da APMDFESP.

Jovem, solteiro, cheio de vida. Esse era o Solda-do Edson Ferreira, que trabalhava na 2ª CIA de Jacupiranga, no Vale do

Ribeira. Numa noite de folga, em agosto de 1991, os amigos o convidaram para um baile. Na saída, uma turma de jo-vens meio alterados bateram na moto do amigo de Edson. Ele apartou a briga e se abaixou para ver os estragos da colisão. Levou um tiro nas costas.

Paraplégico e inconformado com a covardia do ataque, recebeu pelo correio um informativo da APMDFESP. Dias depois, chegaram para visitá-lo os diretores da entidade, que ele nem conhecia. "Foram amigos que eu con-quistei. Cada vez que eles vêm me visitar, me sinto honrado", diz o Solda-do Ferreira.

Até o dia da ocorrência, ele não era sócio da APMDFESP. Conheceu a Associação, recebeu cestas básicas, materiais hospitalares e toda a assis-tência de que necessitou.

"Os diretores viajam 250 quilômetros só pra me visitar. É uma dedica-ção impressionante. A APMDFESP está tirando o estigma de que a inativi-dade faz de você um homem que não serve pra nada".

O Soldado Edson Ferreira hoje está casado e tem uma filha de 6 anos.

Uma Visita Especial Confraternização

Dia de Lazer eConfraternização

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“É com satisfação e honra que me dirijo a essa renomada instituição, a qual sou sócio com orgulho a mais de uma década, para agradecer a atenção e oportunidade do recebimento de uma cadeira de banho, para uso do meu pai Sr Luiz Feliciano Sobrinho, 78 anos, que sofre do mal de parkinson há 05 (cinco) anos, pois a atrofia muscular tem dominado meu velho dia a dia.

Como de costume, liguei para minha mãe, Sra. Hermenegilda Mathias Feli-ciano, 74 anos, cuidadora do meu pai, e ela me narrou o sofrimento dele com a falta dessa cadeira.

Tão logo desliguei o telefone, fiz contato com essa Associação, e em pouco tempo eu estava recebendo a cadeira de banho das mãos do nosso Representante Regional de Campinas, Sr. Claudemir Roque.

Fico sem palavras diante da atitude nobre dessa Associação.

Minha família agradece e desde já os inclui nas orações diárias ao nosso Deus.

Muito obrigado e podem contar sem-pre com o apoio deste amigo.

Grato”.José Henrique Feliciano

3º Sgt PM - GRPAe-BRPA e-Campinas

Cartas

Cartas

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VEM DO AR

“Eu e meus dois filhos, Alexandre Zotare-li Rosa e Adriano Zotareli Rosa, não tivemos dúvida e nos tornamos só-cios fundadores da APMDFESP.

Sempre contribuí-

mos de modo cons-ciente com essa Entidade, em razão do zelo e auxílio aos Policias Militares que dela carecem de aju-da especial.

O tempo passa e tornei-me deficiente. Hoje eu agradeço

a APMDFESP que prontamente me concedeu os apare-lhos auditivos”.

Antonio Rosa

O Banco do Brasil está dispo-nibilizando para o seus correntistas uma nova linha de crédito, com juros de 0,64% ao mês, voltado para pes-soas com defici-ência. O objetivo é fornecer recursos para a aquisição de produ-tos que possam faci-litar a vida dos porta-dores de necessidades especiais, como cadei-ras de rodas (inclusive motorizadas), equipa-mentos de adaptação para veículos, anda-dores, vocalizadores, ampliadores de ima-gens, computador com teclado em Braille e vá-rios outros produtos e acessórios.

O nome desse empréstimo é Crédito Acessibilidade e o cor-rentista do BB deve ter renda mensal de até 10

salários mínimos. As prestações são debita-das automaticamente na conta-corrente, a primeira parcela tem uma carência de até 59 dias e o financiamento

atinge até 100% do valor do bem adquirido. O valor mínimo contratado é de R$ 70,00 e o máximo é de R$ 30 mil. O prazo de pa-gamento é de 4 a 60 meses.

Mais informações sobre o Crédito Aces-sibilidade podem ser obtidas no site bb.com.br/creditoacessibilida-de ou nas agências do Banco do Brasil.

Banco do Brasil oferece créditoespecial para portadores de deficiência

Maiores informações , na representação da entidade em Mogi das Cruzes , pelo telefone (11) 4726 [email protected]

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O Soldado Wilson Roberto Vassão entrou na Polícia Militar em 1977 e seus primeiros anos de trabalho foram no trânsito. Sempre gos-tou das ruas e a maior parte da carreira foi dedicada ao rádio-patrulhamento.

Na manhã de 9 de Janeiro de 1989, ele chegou em casa depois de 24 horas de serviço. O primo o chamou para socorrer o tio, que es-tava com um caminhão atolado num barranco. Durante o resgate, o caminhão desgovernado passou sobre o corpo de Vassão, causando uma lesão na 8ª vértebra e consequentemente a paraplegia.

"A APMDFESP tem me ajudado com material hos-pitalar, com cadeira de rodas, mas eu diria que o mais importante é o apoio psicológico, as visitas que recebo dos amigos da Associação. Eu me sinto acolhido", diz Vassão.

Sócio fundador da entidade, o Soldado Vassão acha que a APMDFESP tomou o rumo que seus idea-lizadores sonharam e para ele tem sido o porto seguro para toda a assistência que necessita.

"Foi Deus que nos deu a Associação e nos aben-çoou com essa ajuda", agradece o Soldado.

Nossa amizade iniciou-se na déca-da de 1970, quando trabalhávamos no

Quartel General da Polícia Militar do Estado de São Pau-lo. Juntos, participamos de vários policiamentos osten-sivos, sempre revezávamos nos deslocamentos, quan-do um de nós estava na vanguarda, o outro se mantinha na retaguarda, dando cobertura ao colega.

Foram lontos anos sem nenhum deslize. O tempo passou e, por um longo período de 10 manos, cada um de nós trilhou caminhos diferentes, sempre em busca de desafios, para ter uma vida mais próspera em benefício de nossos filhos.

O reencontro deu-se na década de 1990, época em que ambos - por coincidência - fomos eleitos diretores do então Clube dos Oficiais da Reserva da Polícia Mi-litar, sito à Rua Tabatinguera, 278, local onde nasceu a COOPMIL.

Em 1995, a isntituição COOPMIL contava com ape-nas 1350 cooperados e sobrevivia com dificuldades. No dia 29/03/1994, foi realiza uma Assembleia Geral no sa-lão nobre da Cruz Azul, sito à Rua Lins de Vasconcelos, 356, com o objetivo de eleger os futuros diretores da COOPMIL. Dentre os candidatos estava Hélio Lourenço Camilli. Por coincidência, quando o secretário da As-sembleia ia dar início às votações, lá cheguei junto com o Ten. José Vicente da Conceição. Após breve interrup-ção, o Secretário da Assembleia consultou os presentes e permitiu nossa presença, com direito a participar da votação e a manifestações.

Aquela Assembleia Geral mudou a história da COO-PMIL. De lá saiu eleito Diretor Presidente Hélio Louren-ço Camilli e outros companheiros. O Capitão Camilli se manteve no cargo até os últimos dias de sua vida.

Em 08 de maio de 2012, Hélio Lourenço Camilli par-tiu, deixando um legado: foi o maior Diretor Presidente da COOPMIL, com 65.000 cooperados que, somados a seus familiares, perfazem 260.000 pessoas que hoje gozam de vários benefícios oferecidos pela instituição. Jamais haverá outro igual.

O destino reservou a mim, através destas palavras, imortalizar seu feito junto à COOPMIL.

CAP. JOSÉ AMÂNCIO DA SILVA Diretor do Interior da COOPMIL

e associado da APMDFESP

CartasEspaço do Associado

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Dedicação ao Rádio Patrulhamento

A PERDA DE UM GRANDE AMIGO

Sr, Wilson Roberto Vassão e a sua esposa Ordalina Ferreira de Souza

O Presidente da

APMDFESP, Sar-

gento Elcio Inocente,

recebeu a visita de

cortesia do Sargento

Ângelo Criscuolo,

Presidente da ASS-

PM - Associação dos

Subtenentes e Sar-

gentos da Polícia Mili-

tar do Estado de São

Paulo e o Presidente da

Regional de Campinas,

Joaquim Tadeu Miranda.

APMDFESP recebe a visita

do Presidente da ASSPM

Tadeu - ASSPM de Campi-nas, Sargento Elcio e Ângelo Criscuolo - Pres.estadual da ASSPM

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16 Semana da Prevenção de Acidentes

PRESIDENTE DA APMDFESP PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

POR MAIS RECURSOS PARA A SEGURANÇA

O Presidente da APMDFESP, Sargento Élcio Inocente, parti-

cipou em agosto de uma Audi-ência Pública sobre a PEC 24, que trata da criação do Fundo Nacional de Segurança Pública. A audiência, realizada na Assem-bleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, foi convocada pela As-sociação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares do Estado de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Associação de Sargentos, Subtenentes e Oficiais, ANERCS (Associação Nacional das Enti-dades Representativas de Cabos e Soldados das Polícias e Bom-beiros Militares) e Comissão de Segurança Pública da Assem-bleia Legislativa do MS.

Nessa audiência, o Se-nador João Capiberibe fez uma

palestra sobre a Proposta de Emenda Constitucional nº 24, de 2012, de sua autoria, que institui a criação do fundo, com o obje-tivo de viabilizar a melhoria das condições da segurança Pública nos Estados da Federação.

"Foi uma audiência muito proveitosa, pois a criação desse fundo pode viabilizar a PEC 300, que institui o piso nacional de salário das polícias militares dos estados. A falta de recursos dei-xa de ser uma desculpa", disse o Presidente Elcio Inocente.

A PEC 24 prevê a forma-ção do fundo a partir de parce-las do IPI e do ICMS das indús-trias produtoras de armamento e material bélico, e do ISS das empresas de segurança privada, de contribuição do lucro líquido de instituições bancárias e finan-ceiras e dotações

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