Apost. Edificacoes Materiais de Construcoes

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    Governador

    Vice Governador

    Secretário Executivo

    Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

    Cid Ferreira Gomes

    Francisco José Pinheiro

    Antônio Idilvan de Lima Alencar

    Cristiane Carvalho Holanda

    Secretária da Educação

    Secretário Adjunto

    Coordenadora de Desenvolvimento da Escola

    Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

    Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

    Maurício Holanda Maia

    Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

    Thereza Maria de Castro Paes Barreto

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    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 

    SUMÁRIO 

    Introdução............................................................................................................ 02

    Argamassas......................................................................................................... 03Aglomerante......................................................................................................... 07

    Agregados............................................................................................................ 08

    Cimento e Areia ................................................................................................... 10

    Matérias-Primas................................................................................................... 13

    Areia .................................................................................................................... 16

    TEXTO DE APOIO: “Areia para Construção Civil”............................................... 19

    Tijolos e Blocos.................................................................................................... 21

    Uso racional da água na construção civil............................................................. 27

    Material hidráulico e sanitário .............................................................................. 29

    Lajes .................................................................................................................... 30

    Dispositivos Elétricos ........................................................................................... 35

    Orçamento ........................................................................................................... 26

    Acabamento......................................................................................................... 39

    Produto “Fora de Linha”....................................................................................... 41

    Bibliografia ........................................................................................................... 43

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    INTRODUÇÃO

    Comprar material deconstrução requer algunscuidados. O Técnico emEdificações, deve ser umprofissional da área, capaz deorientar os construtores nessadifícil tarefa através do

    conhecimento técnico e daconstante atualização napesquisa do desenvolvimento denovos matérias e técnicas.Realize sempre uma pesquisa depreços junto às lojas ou por meiode cadernos especializados de jornais e revistas ou na internet.É muito grande e variada aquantidade de materiaisempregados na construção civil.Vejamos abaixo algumas dicassobre materiais que compõem aestrutura da construção.

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    ARGAMASSAS

    Iniciemos o nosso estudo sobre materiais de construção com o conceito de argamassa:

    Chama-se argamassa (pré-lat. arga + latim massa) àmistura feita com pelo menos um aglomerante,agregados miúdos e água. O aglomerante pode ser acal, o cimento ou o gesso. O agregado mais comum éa areia, embora possa ser utilizado o pó de pedra.

    As argamassas são empregadas com as seguintes finalidades:

    •  assentar tijolos e blocos, azulejos, ladrilhos, cerâmicas e tacos de madeira;•  impermeabilizar superfícies;•  regularizar (tapar buracos, eliminar ondulações, nivelar e aprumar)paredes, pisos e tetos;•  dar acabamento às superfícies (liso, áspero, rugoso, texturizado, etc.).

    Características das Argamassas

    As argamassas mais comuns são constituídas por cimento, areia e água. Emalguns casos, costuma-se adicionar outro material como cal, saibro, barro, caulim, eoutros para a obtenção de propriedades especiais. Chama-se proporção a proporção emvolume ou em massa entre os componentes das argamassas (cimento, cal e areia), que

    varia de acordo com a finalidade e as características desejadas da argamassa.

    Assim como o concreto, as argamassas também se apresentam em estadoplástico nas primeiras horas de confecção, e endurecem com o tempo, ganhandoresistência, resiliência e durabilidade. Este processo chama-se cura da argamassa.

    A argamassa é uma cola que permite unir diversos materiais de construção. Emmuitos casos, pode-se utilizar argamassas com características especiais para melhoraras características de adesão. Também são importantes as características de

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    impermeabilização, embora haja necessidade de adição de produtos especiais paraobter as propriedades impermeabilizantes da argamassa.

    Tipos de Argamassa

    As argamassa são classificadas, segundo a sua finalidade, emargamassas para assentamento de alvenerias, para revestimento e paraassentamento de revestimentos.

    Argamassas para assentamento

    As argamassas para assentamento são usadas para unir blocos ou tijolos dasalvenarias.

    Dependendo do tipo de bloco ou tijolo, podem ser utilizadasdiversas técnicas de assentamento com argamassa. Normalmente

    ela é colocada com colher de pedreiro, mas podem ser utilizadastambém bisnagas.

    As três primeiras fiadas de uma parede de blocos ou tijolos devem ser revestidasinicialmente com uma camada de argamassa de impermeabilização, que protege aparede contra a penetração da umidade.

    Argamassas para revestimento

    Usualmente são aplicadas três camadas de argamassa em uma parede a serrevestida:

    •  Chapisco: primeira camada fina e rugosa deargamassa aplicada sobre os blocos das paredes e nostetos. Sem o chapisco, que é a base do revestimento, asoutras camadas podem descolar e até cair.

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    •  Emboço: sobre o chapisco é aplicada uma camada demassa grossa ou emboço, para regularizar a superfície.

    •  Reboco: é a massa fina que dá o acabamento final. Emalguns casos não é usado o reboco, por motivo de economia.Geralmente tem em seu traço areias mais finas, pois servem paradar o acabamento ao revestimento.

    Em alguns casos, como em muros, o chapisco pode ser o único revestimento.

    Por sobre as argamassas de revestimentos podem ser aplicados outrosacabamentos como textura, massa corrida, pintura, areias quartzo, estuque venezianoetc.

    O acabamento destes revestimentos pode ser sarrafeado ou desempenado.

    Argamassa para assentamento de revestimentos

    Revestimentos como azulejos, ladrilhos e cerâmicas são aplicados sobre oemboço. Para esta aplicação, também são utilizadas argamasssas.

    No piso, utiliza-se uma camada de contrapiso e pode-se dar o acabamento porsobre esta camada. Este acabamento é conhecido como cimentado. O contrapiso é umacamada de argamassa de regularização e de nivelamento.

    Argamassas industrializadas

    Atualmente está sendo cada vez mais comum o uso deargamassas industrializadas, ou seja, a mistura dos componentessecos é realizada em uma planta industrial. Assim, na obra,

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    apenas deve ser acrescentada água à mistura prévia.As argamassas industrializadaspara aplicação de revestimentos cerâmicos são conhecidas como argamassas colantes.Elas apresentam os tipos AC-I, AC-II, AC III e ACIIIE, segundo a norma NBR 14081.

    A AC-I é recomendada para o revestimento interno com exceção de saunas,churrasqueiras e estufas. A AC-II é recomendada para pisos e paredes externos comtensões normais de cisalhamento. A AC-III é recomendada para pisos e paredesexternos com elevadas tensões de cisalhamento. A AC-IIIE é recomendada paraambientes externos, muito ventilados e com insolação intensa.

    Propriedades das Argamassas

    Para a obtenção de uma argamassa de boa qualidade, deve-se levar em conta:

    •  A qualidade do cimento e da cal, principalmente verificando se é de umfabricante certificado;•  A qualidade da areia, que deve apresentar grãos duros e limpeza, livre detorrões de barro, galhos, folhas e raízes antes de ser usada (areia lavada).•  A água, que também deve ser limpa, livre de barro, óleo, galhos, folhas eraíz.

    Outro ponto a ser observado é a forma como se faz a mistura, que pode ser feita deforma manual, em betoneiras ou em centrais de mistura. Para a obtenção de uma boamistura, devem-se utilizar preferencialmente meios mecânicos (betoneira ou centrais).

    Uma característica importante da argamassa ainda fresca é a trabalhabilidade,que é uma composição da plasticidade com o tipo uso da argamassa e com a suacapacidade de aderência inicial. Em alguns usos, como no revestimento, é adicionadoum quarto componente à mistura, que pode ser cal, saibro, barro, caulim ou outros,dependendo da disponibilidade e uso na região. De todos esses materiais, chamados deplastificantes, o mais recomendado é a cal hidratada.

    Quando endurecida, a argamassa dever apresentar resistência e resiliência, deforma a suportar adequadamente os esfoços sem se romper.

    Para compor as argamassas, precisamos deAGLOMERANTES, AGREGADOS e ÁGUA, cujos conceitos veremos, a seguir:

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    AGLOMERANTE:

    Um aglomerante ou ligante é um material que tem a finalidade a aglutinação deoutros materiais (agregados), influenciando desta forma a resistência do materialresultante. Um aglomerante, em contacto com água forma uma pasta, a qual é moldávele maleável, permitindo o fácil manuseamento do material. Ao juntar areia a essa pastaforma-se uma argamassa que depois de fazer presa se torna rígida e resistente. Se àargamassa se juntar brita está-se perante um material chamado betão.

    Tipos de aglomerantes

    Cimento, um ligante inorgânico.

    Existem vários tipos de aglomerantes, tantorelativamente à sua origem, como à forma comofazem presa.

    Aglomerante inorgânicos

    •  Aglomerantes aéreos (que fazem presa em contacto com o ar)

    o  gessoo  cal aérea

    •  Aglomerantes hidráulicos (não necessitam de estar expostos ao arpara fazer presa)

    o  cal hidráulicao  cimento Portland

    Aglomerantes orgânicos

    •  poliméricos

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    o  resina epoxídicao  resina acrílicao  colao  mástique

    •  betuminosos

    o  alcatrãoo  asfaltoo  derivados da destilação do petróleo

    AGREGADOS:

    Materiais granulosos relativamente inertes, muito utilizados nas obras deconstrução civil.

    Também podem ser largamente empregados em:

    •  Lastros de vias aéreas

    •  Bases de calçamentos e rodovias

    •  Vários tipos de revestimentos e argamassas

    No concreto, os agregados (areia e pedra) chegam a representar cerca de 75%do seu volume. Suas propriedades e características refletem no comportamento doconcreto no estado fresco e no estado endurecido. Deste modo, o controle destesmateriais é fundamental para a obtenção de concretos com as característicasespecificadas.

    Entre suas funções principais, podemos destacar:

    1. ECONÔMICA – apresentam menor custo que o cimento;

    2. TÉCNICA – maior estabilidade dimensional e maior durabilidade

    3. ESTÉTICA – podem variar de colorido e textura

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    CLASSIFICAÇÃO:

    1. QUANTO A ORIGEM:

    NATURAIS – já são encontrados na natureza na sua forma natural(areia, pedra, pedregulho, etc.)

    ARTIFICIAL – necessitam de um trabalho de beneficiamento(areia artificial, brita, escória de alto forno, argila expandida, etc)

    2. QUANTO ÀS DIMENSÕES (GRANULOMETRIA):

    MIUDOS – materiais que passam na peneira 4,8 mm e ficam retidos napeneira 0,075 mm (areia natural, pedrisco, etc)

    GRAUDOS – materiais que passam na peneira 76 mm e ficam retidos napeneira 4,8 mm (brita, pedregulho, etc)

    3. QUANTO À MASSA ESPECÍFICA:

    LEVES – (< 2,0 Mg/m3) (Kg/dm3) 

    NORMAIS – ( 2,0 a 3,0 Mg/m3)

    PESADOS – ( > 3,0 Mg/m3)

    Na escolha dos agregados devemos analisar as seguintes características:

    •  Granulometria, textura e forma dos grãos;

    •  Resistência mecânica, inatividade química e porosidade

    •  Reatividade potencial (reação álcali-agregado)

    •  Impurezas minerais e orgânicas

    Isto posto, vamos agora, nos detalhar ao estudos de cada um deles:

    Cimento e areia

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      Cimento Portland, foi o nome dado pelo químico britânico Joseph Aspdin aotipo pó de cimento, em 1824, em homenagem à ilha britânica de Portland devido a corde suas rochas. No mesmo ano, o construtor inglês Joseph Aspdin queimouconjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu queobtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadasnas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor nomesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentarcor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica dePortland.

    A história do cimento inicia-se no Egito antigo, Grécia e Roma, onde as grandesobras eram construídas com o uso de certas terras de origem vulcânicas, compropriedades de endurecimento sob a ação da água. Os primeiros aglomerantes usados

    eram compostos de cal, areia e cinza vulcânica. O cimento Portland é um aglomerantehidráulico fabricado pela moagem do clínquer, compostos de silicato e cálcio hidráulicos.

    Processo de fabrico

    O fabrico do cimento Portland basea-se em três etapas fundamentais:

    1. Mistura e moagem da matéria-prima (calcários, margas e brita de rochas).

    2. Produção do clínquer (forno rotativo a 1400ºC + arrefecimento rápido).3. Moagem do clínquer e mistura com gesso.

    Constituição do clinquer

    O clinquer de cimento Portland é constituído por:

    •  Óxido de cálcio (CaO) - 60 a 70%

    •  Sílica (SiO2) - 20 a 25%•  Alumina (Al2O3) - 2 a 9%•  Óxido de ferro (Fe2O3) - 1 a 6%•  Óxido de magnésio (MgO) - 0 a 2%

    Transformações químicas no forno

    Para determinadas temperaturas, durante a fase de produção do clínquer, existemvárias alterações químicas na matéria-prima:

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    •  T < 100ºC - evaporação da água livre•  100ºC < T < 450ºC - saída da água adsorvida•  700º < T < 900ºC - Formação de óxido de cálcio (vulgo cal) e óxido

    de magnésio•  T ≈ 1260ºC - fase líquida que resulta da combinação do óxido de

    cálcio com o óxido de alumínio e o óxido de ferro (III)•  1260ºC < T < 1450ºC - formação de alite

    O cimento é um dos materiais de construção mais utilizados na construção civil,por conta da sua larga utilização em diversas fases da construção. O cimento pertence aclasse dos materiais classificados como aglomerantes hidráulicos, esse tipo de materialem contato com a água entra em processo físico-químico, tornando-se um elementosólido com grande resistência a compressão e resistente a água e a sulfatos.

    Os silicatos de cálcio são os principais constituintes do cimento Portland, asmatérias primas para a fabricação devem possuir cálcio e sílica em proporçõesadequadas de dosagem.

    Os materiais que possuem carbonato de cálcio são encontrados naturalmenteem pedra calcária, giz, mármore e conchas do mar, a argila e a dolomita são asprincipais impurezas.

    A ASTM C 150 define o cimento Portland como um aglomerante hidráulico

    produzido pala moagem do clínquer, que consiste essencialmente de silicatos de cálciohidráulicos, usualmente com uma ou mais formas de sulfato de cálcio como um produtode adição. O clínquer possui um diâmetro médio entre 5 a 25 mm.

    Com o passar do tempo as propriedades físico-químicos do cimento portlandtem evoluído constantemente, inclusiva com o emprego de aditivos que melhoram ascaracterísticas do cimento. Hoje o cimento portland é normalizado e existem onze tiposno mercado:

    • CP I – Cimento portland comum

    •  CP I-S – Cimento portland comum com adição•  CP II-E– Cimento portland composto com escória•  CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana•  CP II-F – Cimento portland composto com fíler•  CP III – Cimento portland de alto-forno•  CP IV – Cimento portland Pozolânico•  CP V-ARI – Cimento portland de alta resistência inicial•  RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos

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    •  BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação•  CPB – Cimento Portland Branco

    O cimento Portland desencadeou uma verdadeira revolução na construção, pelo

    conjunto inédito de suas propriedades de moldabilidade, hidraulicidade (endurecer tantona presença do ar como da água), elevadas resistências aos esforços e por ser obtido apartir de matérias-primas relativamente abundantes e disponíveis na natureza.

    A criatividade de arquitetos e projetistas, a precisão dos modernos métodos decálculo e o genialidade dos construtores impulsionaram o avanço das tecnologias decimento e de concreto, possibilitando ao homem transformar o meio em que vive,conforme suas necessidades. A importância deste material cresceu em escalageométrica, a partir do concreto simples, passando ao concreto armado e finalmente, aoconcreto protendido. A descoberta de novos aditivos, como a sílica ativa, possibilitou a

    obtenção de concreto de alto desempenho (CAD), com resistência à compressão até 10vezes superiores às até então admitidas nos cálculos das estruturas.

    Obras cada vez mais arrojadas e indispensáveis, que propiciam conforto, bem-estar - barragens, pontes, viadutos, edifícios, estações de tratamento de água, rodovias,portos e aeroportos - e o contínuo surgimento de novos produtos e aplicações fazem docimento um dos produtos mais consumidos da atualidade, conferindo uma dimensãoestratégica à sua produção e comercialização.

    MATÉRIAS-PRIMAS 

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     Lavra de calcário a céu aberto 

    - CALCÁRIO

    - ARGILA

    - MINÉRIO DE FERRO

    - GESSO

    a)  CALCÁRIOS 

    São constituídos basicamente de carbonato de cálcio CaCO3  edependendo da sua origem geológica podem conter várias impurezas, comomagnésio, silício, alumínio ou ferro.

    O carbonato de cálcio é conhecido desde épocas muito remotas, sob aforma de minerais tais como a greda, o calcário e o mármore.

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    O calcário é um rocha sedimentar, sendo a terceira rocha mais abundantena crosta terrestre e somente o xisto e o arenito são mais encontrados.

    O elemento cálcio, que abrange 40% de todo o calcário, é o quinto mais

    abundante na crosta terrestre, após o oxigênio, silício, alumínio e o ferro.

    De acordo com o teor de Magnésio o calcário se classifica em:

    - calcário calcítico (CaCO3)

    O teor de MgO varia de 0 a 4%. Devido à maior quantidade de cálcio a pedra quebracom maior facilidade e em superfícies mais uniformes e planas. Este calcário, tambémpor Ter menor quantidade de carbonato de magnésio exige maior temperatura paradescarbonatar.

    - calcário dolomítico (CaMg(CO3)2)

    O teor de MgO é acima de 18% e por isso possui uma temperatura dedescarbonatação ainda menor do que o calcário magnesiano.

    - calcário magnesiano (MgCO3)

    O teor de MgO varia de 4 a 18%. A presença maior de carbonato demagnésio faz com que este calcário tenha características bem diferentes do calcítico:

    - É uma pedra mais dura, quebrando sempre de forma irregular, formandoconchas de onde vem o nome de pedra cascuda. O calcário magnesiano necessitade menos calor e uma temperatura menor para descarbonatar do que o calcítico. Éideal para fabricação de cal.

    Obs.: Apenas o calcário vem sendo utilizado na fabricação do cimento.

    O uso de calcário com alto teor de MgO causa desvantagens na hidratação docimento:

    MgO + H2O → Mg(OH)2 Isso provoca o aumento do volume e produz sais solúveis que enfraquecem o

    concreto quando exposto a lixiviação.

    b)  ARGILA 

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    São silicatos complexos contendo alumínio e ferro como cátions principaise potássio, magnésio, sódio, cálcio, titânio e outros.

    A escolha da argila envolve disponibilidade, distância, relação

    sílica/alumínio/ferro e elementos menores como álcalis.A argila fornece os componentes Al2O3, Fe2O3 e SiO2. Podendo ser

    utilizado bauxita, minério de ferro e areia para corrigir, respectivamente, os teoresdos componentes necessários, porém são pouco empregados.

    c)  GESSO 

    É o produto de adição final no processo de fabricação do cimento, com o fim deregular o tempo de pega por ocasião das reações de hidratação. É encontrado sob asformas de gipsita (CaSO

    4. 2H

    2O), hemidratado ou bassanita (CaSO

    4.0,5H

    2O) e anidrita

    (CaSO4). Utiliza-se também o gesso proveniente da indústria de ácido fosfórico a partirda apatita:

    Ca3(PO4)2  + 3H2SO4  + 6H2O → 2H3PO4  + 3(CaSO. 2H2O)

    ANÁLISE TÍPICA DE MATÉRIAS PRIMAS NA NATUREZA

    COMPOSTOS GIZ  ARGILA  CALCÁRIO ARDÓSIA  MARGA MISTURA

    CRUA 

    SiO2  1,14 60,48 2,16 55,67 16,86 12,85

    Al2O3  0,28 17,79 1,09 21,50 3,38 3,24

    Fe2O3  0,14 6,77 0,54 9,00 1,11 2,11

    CaO  54,68 1,61 52,72 0,89 42,58 41,35

    MgO  0,48 3,10 0,68 2,81 0,62 3,28

    SO3  0,07 0,21 0,03 0,30 0,08 0,18

    P. F.  43,04 60,65 42,39 4,65 34,66 36,12

    K2O  0,04 2,61 0,26 4,56 0,66 0,33

    Na2O  0,09 0,74 0,11 0,82 0,12 0,10

    Verifique o prazo de validade na embalagem do cimento, evitando adquiri-lo commuita antecedência. É comum esse material empedrar ao ficar muito tempo guardado,

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    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 

    além de estar sujeito ao comprometimento de sua qualidade, em função de condiçõesdesfavoráveis de armazenamento.

    Areia é um material de origem mineral finamente dividido em grânulos, composta

    basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a 2 mm.

    Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, poração do vento ou da água. Através de processos de sedimentação pode sertransformada em arenito.

    É utilizada nas obras de engenharia civil em aterros, execução de argamassas econcretos e também no fabrico de vidro. O tamanho de seus grãos tem importância nascaracterísticas dos materiais que a utilizam como componente.

    A areia pode ser grossa, fina ou misturada e deve ser adquirida de acordo com anecessidade da obra. Pode ser vendida em grandes quantidades, por metro cúbico, ouem pequenas embalagens plásticas. Evite comprar areia quando ela estiver úmida, poisisso pode alterar a sua quantidade. Verifique também se não há terra ou pó de serragemmisturados à areia, o que poderá provocar problemas na obra.

    Constituída por fragmentos de mineral ou de rocha, cujo o tamanho varia,conforme a escala de Wentworth, de maior que 64 µm (1/16 mm) e menor que 2 mm.

    Como tem menor área de superfície em relação à argila e outras partículasmenores do solo, a areia possui capacidade relativamente pequena de retenção denutrientes no solo, que são lixiviados com facilidade. Possui ainda poros bastantegrandes, perdendo água por gravidade facilmente, sendo o solo arenoso geralmenteseco. A pouca coesão entre suas partículas ainda o torna especialmente suscetível aerosão. Tudo isto condiciona que um solo com teores altos de areia precisa de uma sériede preucações quanto à adubação, que não pode ser aplicada de uma vez só no plantio,controle de erosão e, por vezes, irrigação.

    Divisão granulométrica

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    Microgânulos de areia com 100 µm de tamanho, fotografados por um microscópioeletrônico.

    O tamanho de areia, divide-se, granulometricamente, em:

    •  areia fina (entre 0,075mm e 0,18mm),•  areia média (entre 0,18 mm e 0,42 mm),•  areia grossa (entre 0,42 mm e 2mm).

    Formas de extração

    Normalmente é extraída do fundos dos rios com dragas, chamado dragagem, quepode ocasionar graves danos ambientais, em seguida é lavada, peneirada e posta parasecar e utilizada conforme sua granulação.

    Entretanto, em algum casos sua extração não resulta em danos ambientais, pois

    em algumas situações o processo de extração contribui sobremaneiramente para odesassoreamento dos leitos dos rios onde é realizado, quando há o devidoacompanhamento por especialistas.

    Usos

    •  A areia é geralmente o principal componente do concreto.

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    •  É a princial componente na produção de vidro.•  Em nevascas ou quando há presença de gelo, a areia é espalhada

    nas estradas para dar maior tração aos pneus evitando acidentes.•  Fábricas de tijolos utilizam areia como aditivo à mistura de argila

    para o fabrico de tijolos.•  A areia é muitas vezes misturada com tinta para criar um

    acabamento texturizado para paredes e tetos ou uma superfície não escorregadiaao chão.

    •  Areia fina é usada, junto com outras substâncias, como composto defiltros de água.

    •  Solos arenosos são ideais para certos tipos de culturas, comomelancia, pêssegos, e amendoim e muitas vezes são preferidas para a produçãoleiteira intensiva devido às suas excelentes características de drenagem.

    •  A areia é utilizada em paisagismo para fazer pequenas colinas edeclives (por exemplo, na construção de campos de golfe).

    •  Sacos de areia são usados para proteção contra inundações e,eventualmente, contra armas de fogos. Os sacos podem ser facilmentetransportados quando vazios e, em seguida, preenchidos com areia local.

    •  Ferrovias usam areia para melhorar a tração das rodas sobre ostrilhos.

    •  Areia é usada como peso para diversos usos, como, por exemplo,pesos de academia e o componente interno do suporte das fitas adesivas de

    escritório.

    O texto, que veremos a seguir, do arquiteto Iberê Campos, esclarece um poucomais sobre as propriedades e o uso desse mineral na construção civil e nos dá algumas

    dicas sobre como comprá-la e utilizá-la de forma mais adequada:

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    Areia para construção civil: como comprar e como usar

    Por Arq. Iberê M. Campos

    Na tecnologia do concreto, a areia é chamada de “agregado miúdo”, em contraposição ao “agregadograúdo” constituído pela pedra britada. A areia nada mais é do que a parte miúda resultado dadesagregação de rochas. Esta desagregação pode ser causada por processos naturais ou pelo homem,

    através de processos mecanizados para a britagem de rochas.

    Nem todo resíduo miúdo vindo de rochas é chamado de “areia”. Recebe este nome apenas o produto dedesagregação das rochas que passa pela peneira com abertura de malha com no máximo 4,8 mm.

    Na natureza, a areia pode ser encontrada portos de areia dos rios -- que são as melhores -- ou em minas,quando passa a ser chamada de “areia de cava” ou “de barranco”. Estas são as mais baratas, mas podemconter impurezas necessitando de lavagem para que possam mser usadas em obras de maiorresponsabilidade.

    Quanto ao tipo, as areias são divididas em grossa, média e fina:• Areia grossa - grãos com diâmetro entre 2 a 4 mm• Areia média - grãos com diâmetro entre 0;42 a 2 mm

    • Areia fina - grãos com diâmetros entr 0,05 a 0,42 mm

    Algumas informações sobre as areias 

    A areia é um elemento fundamental em qualquer construção. É usada em várias partes, desde asfundações até as coberturas passando pela estrutura, vedações e acabamentos. Para cada finalidadedeve ser escolhido um tipo, variando a granulometria e a pureza do material. Veja algumas dicas paraescolher e comprar:

    1 • O concreto pode usar areia grossa, média ou fina. Entretanto, areias finas podem conter um teorexcessivo de material intruso pulverizado (outros compostos) o que pode causar sérios danos à qualidadedo concreto.

    2 • Em princípio, não se lava a areia de rio pois considera-se que ela já está lavada. Já a areia de cava (oude barranco) pode exigir lavagem por conter impurezas. Como saber se é preciso ou não lavar a areia? Sea areia suja a mão necessita de lavagem. Da mesma forma, se lavarmos uma amostra e a água utilizadafor muito turva, então devemos lavar todo o lote.

    3 • A cor das areias pode ser branca, avermelhada ou amarelada. O fato, em si, não é importante e dizrespeito apenas ao tipo da rocha mãe. É preciso apenas observar se a cor não está vindo de impurezascomo, por exemplo, excesso de solo (terra) que veio misturado à areia por esta ser de procedênciaduvidosa.

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     4 • Areia escura pode indicar presença de produtos estranhos. Tente lavar e, caso não resolva o problema,faça o teste da decantação (acompanhe pela figura acima) -– misture um pouco de areia a uma boaquantidade de água e deixe em repouso. Depois de completada a decantação, a areia ficará no fundo e osmateriais estranhos logo acima dela. Areia contendo impurezas deve ser utilizada apenas em funções de

    baixa responsabilidade (lastros, enchimentos) e, se possível, devem ser recusadas na obra.

    5 • Para fazer argamassas finas peneira-se a areia média ou fina, retirando-se assim os grãos maiores. Openeiramento pode ser manual ou com máquinas. Para argamassa de assentamento de tijolos usa-seareia grossa ou média. Para chapisco usa-se areia fina ou média.

    6 • A preparação do concreto requer um cuidado especial quanto à umidade da areia. Isto porque o fatorágua-cimento é de suma importância na determinação da resistência do concreto. Como a areia podeconter grãos muito pequenos, ela tem muita superfície (somatória da área dos grãos) pois quanto mais sedivide uma pedra, cresce ao quadrado a área de contato com a água. A umidade envolvendo a superfíciedos grãos de areia pode carregar água para o concreto.

    7 • A umidade da brita (pedras maiores) é desprezível pois a área da brita é pequena e não consegue

    carregar muita água, enquanto que a areia úmida pode carregar muita água. Na preparação do concretoserá adicionada mais água, o importante é levar em conta o quanto de água a areia trouxe, para sabermosquanto se adicionará a mais de água.

    8 • No concreto, a areia e a pedra são chamados de “material inerte”. Isto porque é material que serácolado, juntado, para formar artificialmente algo como a “pedra mãe” de onde se originaram. Isto porque oconcreto nada mais é do que pedra + areia colados.

    9 • Aqui no Brasil, devido a alguns “fatores culturais”, a areia é um material que pode até ser consideradocomo “comunitário”. Isto porque se ela for deixada armazenada na calçada ou em local aberto aospassantes, durante a noite seu volume “diminuirá”. Costuma-se dizer que um dos das obras são aspequenas obras da vizinhança... abra os olhos!

    Como se compra areia? 

    A areia é comprada em volume, medido em Metros Cúbicos em pequenas obras, ou em número decaminhões de entrega para obras maiores. A compra em caminhão traz um problema -- como saberemosse a areia veio compacta (o caminhão pesando bem) ou se ela esta solta,representando o caminhão cheioe dando uma falsa impressão?

    A questão é que no porto de areia o caminhão é enchido e, durante o transporte, devido ao movimento etrepidação, a areia se adensa e perde água diminuindo o volume fisico. Esta situação costuma serdisfarçada pelo entregador que, para impressionar o freguês, pouco antes da entrega revolve a areia coma pá “aumentando” o seu volume. Assim, quando o caminhão chega na obra com 90% do seu volumeocupado devemos creditar essa diferença à compactação ou será que o caminhão realmente foi carregadocom apenas parte de sua capacidade?

    Nesta situação, como chegar a um acordo entre compradores e vendedores? Pode-se exigir que a medidado volume de areia seja feita na obra. Chegando o caminhão na obra, o volume da areia é medido e paga-se apenas o volume medido. Nestes casos, a firma vendedora da areia costuma cobrar algo como 10% amais no preço unitário normal, para atender à condição de “pagamento pelo volume posto obra”.

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     Como medir um caminhão de areia? 

    Quando se compra a areia com a condição de pagar somente o que for efetivamente entregue, é precisofazer a medição do caminhão em obra. A medição é feita enfiando-se um ferro de construção no monte de

    areia, antes dela ser descarregada. Deve-se também medir as dimensões internas da caçamba(comprimento e largura).

    As medidas com o ferro de construção devem ser feitas em cinco pontos estratégicos, a saber -- no centrodo monte (parte mais alta) e em cada um dos cantos (vide figura abaixo).

    O volume será a média das alturas, multiplicado pela largura e pelo comprimento da caçamba. Comodemonstrado abaixo:

    Tijolos e blocos

    Tijolos e blocos possuem medidasespecíficas que podem ser obtidas junto ao IPEM(Instituto de Pesos e Medidas).

    Utilizados pelo homem desde 4.000 AC, osmateriais cerâmicos destacam-se pela suadurabilidade e pela facilidade da sua fabricação,dada a abundância da matéria-prima que oorigina, a argila.

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    Os blocos cerâmicos, ou tijolos, como são popularmenteconhecidos, são um dos componentes básicos de qualquer

    construção de alvenaria, seja ela de vedação ou estrutural..

    Os tijolos são produzidos a partir da argila, geralmentesob a forma de paralelepípedo, possuem coloração avermelhadae apresentam canais/furos ao longo de seu comprimento.

    Os blocos de vedação  são aqueles destinados à execução de paredes quesuportarão o peso próprio e pequenas cargas de ocupação (armários, pias, lavatórios) egeralmente são utilizados com os furos na posição horizontal.

    Os blocos estruturais ou portantes, além de exercerem a função da vedação,também são destinados à execução de paredes que constituirão a estrutura resistenteda edificação, podendo substituir pilares e vigas de concreto. Esses blocos são utilizadoscom os furos sempre na vertical.

    Os problemas enfrentados pelo setor cerâmico brasileiro e o seu reflexo naqualidade dos produtos disponíveis para o consumidor, principalmente em função daexistência da não conformidade técnica intencional, foi um dos motivos que levou oPrograma Brasileiro da Qualidade e Produtividade - PBQP a criar, através de um esforço

    que integra o governo, o setor produtivo e a sociedade, a Meta Mobilizadora Nacionalvoltada para a área da Habitação a fim de analisar e verificar a qualidade dos materiaisempregados na construção civil, particularmente, os blocos cerâmicos ou tijolos queentre outras metas, espera-se:

    "elevar para 90%, até o ano 2002, o percentual médio de conformidade com asnormas técnicas dos produtos que compõem a cesta básica de materiais de construção" .

    De acordo com dados da Secretaria Executiva do Comitê Nacional deDesenvolvimento Tecnológico da Habitação, de julho de 1998, o percentual médio denão conformidade dos materiais e componentes da construção civil habitacional está emtorno de 40%.

    Além disso, o setor depara-se com o crescimento da atividade de nãoconformidade intencional, prática que desestabiliza grande parte do mercado. Essaatividade ilegal beneficia somente alguns fabricantes, revendedores de materiais econstrutores e prejudica o usuário final da habitação.

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    Portanto, a análise de conformidade realizada pelo Inmetro em materiais deconstrução tem como um de seus objetivos principais fornecer informações que poderãoorientar os consumidores e os programas setoriais da qualidade existentes, obtendo-seresultados mais imediatos e um engajamento maior das partes envolvidas.

    Fontes de Consulta: 

    Revista Viva Qualidade, nº 04 – Julho/Agosto de 1999 

    Jornal da Associação Nacional da Indústria Cerâmica/Agosto de 2000  

    Documento do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação – CTECH: Metada Área de Habitação 

    Normas e Documentos de Referência

    Para a realização dos ensaios foram utilizados os seguintes documentos:

    •  NBR 7.171, de novembro de 1992: Bloco Cerâmico para Alvenaria: Especificação

    •  NBR 6.461, de junho de 1983: Bloco Cerâmico para Alvenaria – Verificação daResistência à Compressão: Método de Ensaio

    •  NBR 8.947, de novembro de 1992: Telha Cerâmica - Determinação da Massa e daAbsorção de Água: Método de Ensaio

    •  Portaria Inmetro nº 152, de 08 de setembro de 1998: estabelece as condições para

    comercialização dos blocos cerâmicos para alvenaria (dimensões e marcações) e a metodologiapara execução do exame de verificação da conformidade metrológica dos mesmos.

    Características Físicas e Mecânicas (segundo NBR 7.171) 

    RequisitosEnsaiosAbsorção de ÁguaResistência à Compressão Mínima

    maior que 8% e menor que25% 

    · Classe 10 ³ 1,0 MPa · Classe 15 ³ 1,5 MPa 

    · Classe 25 ³ 2,5 MPa 

    · Classe 45 ³ 4,5 MPa 

    · Classe 60 ³ 6,0 MPa 

    · Classe 70 ³ 7,0 MPa 

    · Classe 100 ³ 10,0 MPa 

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    Características Geométricas (segundo NBR 7.171) 

    Formas Requisitos

    Desvio em Relação ao Esquadro (D) £ 3mm 

    Planeza das Faces / Flecha (F) £ 3mm 

    Espessura das Paredes Externas £ 7mm 

    Características Físicas e Mecânicas 

    Determinação da Absorção de Água

    (Parâmetro: 8% < Absorção de Água < 25%)

    Esse ensaio verifica o percentual de água absorvido pelo bloco cerâmico, obtido apartir da diferença entre a massa seca e a massa úmida da amostra.

    De acordo com a metodologia de ensaio descrita pela norma brasileira, primeirodetermina-se a massa do bloco cerâmico após ter sido colocada em estufa parasecagem. Feito isso, mergulha-se a amostra em água, deixando-a submersa por umdeterminado período de tempo. Desta vez, mede-se a massa do bloco úmido. Através da

    diferença entre os dois valores encontrados, obtém-se o percentual de água absorvidopela amostra.

    Esse problema fica mais evidente quando observamos casas populares que,devido à condição econômica precária de seus moradores, permanecem "cruas", ouseja, sem qualquer revestimento que proteja suas paredes.

    Além disso, paredes de tijolos com alta absorção de água revelam problemas naaderência da argamassa de reboco, pois a água existente na composição da argamassaé absorvida, resultando em uma massa seca sem poder de fixação.

    Determinação da Resistência à Compressão Mínima

    (Parâmetro Mínimo: Resistência à Compressão > 1,0 MPa) 

    Esse ensaio verifica a capacidade de carga que os blocos cerâmicos suportamquando submetidos a forças exercidas perpendicularmente sobre suas faces opostas e

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    determina se as amostras oferecem resistência mecânica adequada, simulando apressão exercida pelo peso da construção sobre os tijolos.

    O não atendimento aos parâmetros normativos mínimos indica que a parede

    poderá apresentar problemas estruturais como rachaduras e, consequentemente,oferecerá riscos de desabamento à construção.

    Conforme descrito anteriormente, a norma brasileira estabelece 07 (sete) classesde resistência à compressão. Essa resistência é determinada a partir dos resultadosobtidos pelas amostras durante o ensaio ou em função da informação prestada pelofabricante.

    No caso de blocos cerâmicos com largura (L) inferior a 90mm, a resistência

    mínima à compressão exigida é de 2,5MPa.

    Independentemente da classificação, todas as amostras de blocos cerâmicos têmde atender ao requisito mínimo de 1,0 MPa.

    Determinação das Características Geométricas 

    Os ensaios dessa classe têm por objetivo principal verificar a homogeneidade dafabricação dos blocos cerâmicos de um determinado fornecedor.

    Foram realizados os seguintes ensaios de conformidade:

    •  Desvio em relação ao esquadro (D)•  Planeza das faces ou Flecha (F)•  Espessura das paredes externas

    Desvio em Relação ao Esquadro (D)(Parâmetro: D £ 3 mm) 

    O desvio D é medido com o auxílio de um instrumento

    denominado esquadro metálico e visa verificar a perpendicularidade entre a base dotijolo, onde é feito o assentamento do bloco, e a sua face externa destinada aorevestimento. Vide figura ao lado.

    A não conformidade neste ensaio indica que a parede poderá ter problemas deesquadro, ou seja, poderá ficar "torta".

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    Planeza das Faces ou Flecha (F)

    (Parâmetro: F £ 3 mm) 

    Esse ensaio é realizado com o auxílio de uma régua metálica e verifica se asfaces externas das amostras de blocos cerâmicos são planas, ou seja, se nãoapresentam depressões acima do limite permitido por norma.

    Neste caso, a não conformidade está relacionada com o aparecimento deirregularidades, principalmente, durante a etapa de revestimento, pois a argamassa dereboco apresentará variações de espessura o que representará maiores ônus para osconsumidores que, na tentativa de corrigir o problema, terão que utilizar quantidademaior de argamassa.

    Espessura das Paredes Externas

    (Parâmetro: Espessura ³ 7 mm) 

    A espessura das paredes dos blocos cerâmicos está diretamente relacionada coma sua resistência mecânica à compressão. Quanto menor a espessura, menor será aresistência e, consequentemente, haverá o comprometimento estrutural da construção.

    As não conformidades encontradas nas amostras indicam que houve falha nocontrole de fabricação do produto e no controle de aprovação de lote que libera omaterial para saída da fábrica, consequentemente, o consumidor encontrará no mercadoprodutos sem padronização e, ao comprá-los, terá problemas ao longo da construçãoem função de tijolos com tamanhos diferentes.

    O gráfico a seguir descreve o número de não conformidades detectadas em cadaum dos ensaios realizados.

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    Outro ponto negativo revelado pela análise e que deve ser destacado é o índicede não conformidades relacionadas aos critérios estabelecidos pelo RegulamentoTécnico Metrológico do Inmetro que estabelece as condições para a comercializaçãodos blocos cerâmicos para alvenaria.

    Uso racional da água na construção civil

    As atividades relacionadas à cadeia produtiva e de consumo da área daconstrução civil possuem enorme impacto ambiental. Só para ter uma idéia, o setor é omaior consumidor individual de recursos naturais e gera, aproximadamente, 60% de todoo lixo urbano da sociedade, que, ao ser manipulado de forma incorreta, emite uma sériede gases poluentes.

    O consumo de água durante a construção de uma obra e em prédios jáconstruídos, a drenagem urbana, as construções sustentáveis e os resíduos sólidos sãoalguns dos temas que muito preocupam ambientalistas e especialistas do setor.

    Empresários, sindicalistas, técnicos do setor de recursos hídricos efuncionários de áreas técnicas de diversas empresas do ramo da construção civil detodo o país buscam alternativas para um melhor aproveitamento e reuso da água.

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      Um dos grandes desafios para engenheiros, técnicos e projetistas é o ImóvelInteligente, um projeto desenvolvido com os novos conceitos de automação residencial econstrução sustentável. A ANA – Agência Nacional de Águas, do governo federal temtentado elaborar um Manual Técnico de Conservação e Uso Racional da Água emresidenciais e construções é tarefa urgente em nossos dias.

    Segundo o superintendente da ANA, a construção civil é uma das áreasque mais consome água, tanto no industrial de construir como nas construções. "Com omanual, o setor vai construir baseado em projetos que economizem água, como, porexemplo, prédios com hidrômetros individuais para cada apartamento, condomínios comtécnicas de aproveitamento de água de chuva".

    O momento favorável da economia brasileira traz crescimento nos resultados das

    empresas e levanta discussões práticas. O sucesso empresarial será revertido para asociedade, mas algumas dificuldades devem trazer preocupação aos projetistas, aosfabricantes de materiais e à mão-de-obra técnica e gerencial. Em cidades com aceleradainserção de obras no meio urbano, o impacto negativo da construção pode ir além docusto do metro quadrado.

    A construção civil é tão poluente quanto os carros e as indústrias, já que contribui para odesmatamento das florestas, o aquecimento global, o uso irracional de água, o efeitoestufa e os ruídos urbanos, entre outros fenômenos. No mundo, a construção civilconsome em torno de 25% da madeira de uso não combustível, 40% dos materiais eenergias, e 17% da água doce. Para combater a imagem da construção como "acidenteecológico", os princípios da construção sustentável seriam uma nova maneira de abordara elaboração do programa da edificação, concepção, realização e gestão dos prédios.

    Algumas medidas podem ser tomadas pelos arquitetos e projetistas para reduzir oimpacto dos projetos sobre o meio ambiente: optar pela implantação e orientação deprédios que respeitem as características do terreno e o clima; privilegiar tratamentospaisagísticos; escolher materiais adaptados ao entorno e provenientes de locaispróximos. Outras medidas importantes dizem respeito à otimização do sistema

    construtivo de forma a evitar o superdimensionamento; implantação de sistemas degestão de resíduos durante a obra e procedimentos limpos que favoreçam o uso de luznatural. A lista de boas práticas inclui ainda a gestão de águas pluviais no terreno;técnicas de depuração de esgotos antes do descarte na rede pública, entre outros.Existem inúmeras medidas para se criar um projeto que provoque o menor impactoambiental. Porém essas medidas devem ser analisadas e aplicadas em todas as fasesdo ciclo de vida do edifício desde a programação, concepção, execução, ocupação,manutenção, reabilitação, até eventual demolição.

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    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 

     Nas áreas do planejamento arquitetônico e urbanismo também devem ser tomadasalgumas medidas para implantação de um programa de desenvolvimento sustentável,tais como: pesquisar o emprego de novos materiais na construção; reestruturar adistribuição de zonas residenciais e industriais; reciclar materiais reaproveitáveis ebuscar fontes alternativas de energia.

    A adoção de estratégias de sustentabilidade pelas empresas do setor da construçãoservirá para que sejam atingidos alguns objetivos estratégicos e, mais importante, paradesenvolver a consciência das pessoas no ambiente de negócios.

    Material hidráulico e sanitário

    Consultar um Técnico em Edificações ouum encanador pode ser a melhor maneirapara saber quais são os produtos maisadequados para sua casa. Certifique-se deque as conexões adquiridas sejam

    adequadas às tubulações, para evitarproblemas. Atenção para as metragens:algumas lojas fornecem o preço do metro,mas somente comercializam barras inteiras,com 3 ou 5 metros.

    Um bom projeto hidrossanitário, além de proporcionar economia de água,possibilita um destino mais racional e sustentável tanto para os efluentes domésticoscomo para os industriais. Portanto, cabe aos projetistas e aos técnicos em edificações,

    especial atenção nesse sentido a fim de fazer um uso racional da água, evitar a poluiçãoambiental e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

    Além do projeto, o memorial descritivo, deve ser claro e proporcionar segurança aquem vai executar a obra e aos seus usuários finais.

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     Lajes 

    As lajes,o que são e como se dividem ? 

    As lajes aumentam o valor, o conforto e asegurança de sua casa. As mais comuns são as deconcreto armado, executadas no local, ou as pré-moldadas de concreto, compostas de vigotas "T" ou

    vigotas treliçadas e lajotas (tavelas). As lajes pré-moldadas são as mais econômicas emais simples de executar.

    O índice de isolamento: As lajes são estruturas destinadas a servirem decobertura, forro ou piso para uma edificação.

    Feitas de concreto armado, elas podem ser pré-moldadas ou concretadas nopróprio local.

    As lajes concretadas no local, também chamadas de lajes maciças de concretoarmado, devem ser projetadas por um profissional habilitado, que também orientará e

    acompanhará a sua execução.

    Quais os tipos de lajes mais usadas?

    Podem ser de dois tipos básicos: as maciças e as nervuradas.

    As lajes maciças são mais utilizadas em obras grandes e especiais, necessitandode cálculo apropriado executado por especialista.Dentro do tipo nervurado estão as lajes pré-fabricadas, também chamadas de mistas,que tem utilização mais ampla, atendendo também as obras de menor porte.

    As lajes pré-fabricadas são aquelas constituídas por vigas ou vigotas de concretoe blocos que podem ser de diversos materiais, sendo mais utilizados os de cerâmica eos de concreto. Dependendo do tipo de vigota utilizada, as lajes pré-fabricadas podemser: protendidas, comum ou treliçadas.

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    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 

     

    Protendidas, comum ou treliçadas

    .

    a. Protendidas

    A laje protendida possui um tipo de armadura especial e, sendo na maior partedestinada a obras maiores onde é necessário resistir a grandes cargas e se tem grandesvãos, não entraremos em detalhes.

    b. Laje comum

    As vigotas possuem formato de um "T" invertido e tem internamente umaarmadura de barras de aço.

    Os blocos (ou lajotas) usados são predominantemente de cerâmica, tendo emmédia 32cm de largura. As alturas normais dos blocos são 7cm, 10 cm, 12 cm, 15 cm e20 cm).

    A laje é montada intercalando-se as lajotas e as vigotas sendo finalmente unidas

    por uma camada de concreto, chamada de capa, lançado sobre as peças.

    Em lajes de forro pode ser utilizado o tipo comum até vãos de 4,30m comespessura de 10cm e, para lajes de piso até 4,80m com espessura de 12cm (mas antes,verificar com o fabricante as limitações).

    As vigotas são fabricadas geralmente com comprimentos variando de 10cm em10cm.

    Este tipo de laje pode apresentar trincas depois de pronta porque o concreto dacapa não adere perfeitamente às vigotas, pois as mesmas tem a superfície muito lisa.

    Durante o transporte das vigotas dentro da obra, elas também podem trincar,dependendo do comprimento que tenham, por isso deve-se ter muito cuidado aomanusear para não danificar as peças.

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    Qual é a laje pré-moldada mais leve que existe?

    Laje com isopor (EPS)

    .

    O isopor tem características muito favoráveis para utilização como elementoenchimento de lajes, é leve e resistente.

    O isopor não serve de alimento a qualquer ser vivo inclusive microorganismos e,portanto, não favorece a presença de cupim, nem apodrece.

    Usado em lajes pré-moldadas nervuradas em uma só direção ou em grelha,permite grande economia de cimbramento, mão-de-obra e tempo.

    Laje pré-moldada...

    As lajes pré-moldadas são constituídas por

    vigas ou vigotas de concreto e blocos conhecidoscomo lajotas ou tavelas.As lajotas e as vigotas montadas de modo

    intercalado formam a laje. O conjunto é unido com uma camada de concreto, chamadade capa, lançada sobre as peças.

    As lajes pré-moldadas comuns vencem vãos até 5m entre os apoios.Em geral, os seus comprimentos variam de 10cm em 10cm.

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    Outro tipo de vigota, conhecido como vigota treliçada, utilizam vergalhões soldados entresi formando uma treliça. Essa laje pode vencer vãos de até 12m entre apoios.

    A execução das lajes pré-moldadas é muito rápida e fácil, mas o fabricante deve

    fornecer o projeto completo da laje, incluindo as instruções de montagem, a espessurada capa de concreto e os demais cuidados que devem ser seguidos à risca. acústico éuma característica dos elementos construtivos completos e não de uma das suas capas,e por este motivo não se pode falar de índice de isolamento acústico de um materialisolante.

    A incorporação de Lãs de Vidro no interior dos elementos construtivos (enchendoos buracos) contribui para alcançar índices de isolamento acústicos elevados graças àsua elevada elasticidade, funcionando como uma mola.

    fonte: Associação Brasileira de Cimento Portland

    Ao construir uma laje pré-moldada deve ter-se em mente os seguintes aspectos:

    a ) A laje deve ser protegida com um telhado, caso contrário apresentaráinfiltração de águas da chuva.

    NOTA: Caso não possa construir um telhado logo após a construção da laje, tomeas seguintes providências:

    . O concreto da capa deverá ser mais forte (mais rico em cimento), com umamaior espessura e com um aditivo impermeabilizante.

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    . Dê um caimento (0,5cm para cada metro é suficiente) na laje que facilite oescoamento das águas. A superfície deverá ficar bem desempenada.

    . A colocação de um revestimento na laje, só poderá ser executado, caso seja

    feito o prévio tratamento de impermeabilização necessária, no caso consulte umespecialista.

    b) Quando ocorrerem trincas na parte superior das paredes onde se apóiam a lajeé sinal de que a necessária cinta de concreto ou foi mal feita ou não foi executada.

    Somente um técnico habilitado pode orientá-lo para sanar o problema.

    Dica

    •  Se você não pretende construir imediatamente o telhado, a laje deveser feita com caimento mínimo de 2 cm por metro.

    c) Uma laje de forro não permite a construção de outro piso sobre ela. Consulteum técnico habilitado para saber como proceder o reforço ou a substituição da laje.

    d) A ferragem adicional pode ser dispensada no caso de vãos de até 2,50m. Paravãos maiores deve-se seguir as instruções do fabricante ou técnico habilitado, quanto àquantidade e posição daquela ferragem ou da negativa.fonte: ABCP

    RESUMINDO:

    as lajes podem ser divididas em dois grandesblocos, as que vencem pequenos vãos (usadas emresidências e pequenas obras) e as produzidas paraedificações de grande porte com vãos maiores. Asprimeiras utilizam elementos pré-fabricados (vigotas,nervuras treliçadas pré fabricadas), moldada in loco.Énecessário a molhagem freqüente do concreto evitandoque a superfície chegue a secar.

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    Lajes Treliçadas, permitem a redução do escoramento, Redução das cargas,aliviando estruturas, Redução de concreto, Redução do peso próprio da laje em até50%, Não há perdas por quebra, Isolante térmico, Facilidade de Recortes nastubulações e cortes irregulares, Facilidade de manuseio no transporte, Não hápropagação em caso de chamas em incêndio.As Lajes  são uma das estruturas mais expostas à ação do tempo, por isso sãonecessários ótimos produtos e serviços.

    Nas lajes pré Fabricadas, as vigotas possuem formato de um "T" invertido e teminternamente uma armadura de barras de aço. Os blocos  (ou lajotas) usados sãopredominantemente de cerâmica, tendo em média 32cm de largura. A laje é montadaintercalando-se as lajotas  e as vigotas  sendo finalmente unidas por uma camada deconcreto, chamada de capa, sobre as peças. Essas vigotas servem para dar resistência

    à peça e facilita seu transporte.

    Verifique se as vigas têm a identificação e as marcas do fabricante para facilitara montagem. Solicite o manual de instruções e observe se as medidas são adequadaspara o tipo de construção.

    Dispositivos elétricos: fusíveis, disjuntores, fios, cabos, interruptores, etc.

    Saiba que esses materiais devem conter o nomedo fabricante bem como a tensão a que se destinam. Aspartes condutoras de energia elétrica devem ser decobre ou liga de cobre, não podendo conter materialferroso. A presença de material ferroso no produto podeser testada através de um imã. Somente os parafusos,rebites, ilhoses, pinos, molas e dispositivos destinados

    exclusivamente à fixação das partes condutoras ao

    corpo do produto, ou do condutor ao terminal, podemser desse material.

    Devem ser rigorosamente dimensionados portécnico habilitado e empregado de acordo com asespecificações e normas técnicas, evitandoimprovisos e gambiarras.

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    L

    Orçamento

    Todo material de construção previsto para aobra deve ser cuidadosamente planejado eorçado com antecedência junto afornecedores confiáveis. Embora tenhamosum capítulo da nossa formação dedicado aORÇAMENTOS, desde já, salientamos a suaimportância no cronograma físico/financeiro daconstrução. Solicite informações referentes a:especificações técnicas, formas depagamento, taxas de juros aplicadas, descontos para preço à vista, prazo de entrega,cobrança ou não de frete.

    Entrega/Recebimento do material na obra

    Todo material recebido, deve ser cuidadosamente conferido, de acordo com asNotas Fiscais e especificações técnicas previstas, além de avaliados quanto àquantidade, qualidade, valor e integridade. Confira todo o material! Caso haja

    irregularidades, não aceite o produto nem assine o recibo. Faça uma observação noverso da nota fiscal. Entre em contato com a loja para resolver a questão.

    !

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    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 

    A função básica do recebimento de materiais é assegurar que o produto entregueesteja em conformidade com as especificações constantes no Pedido de Compra.Note que o fornecedor, no momento da entrega, é um cliente para o setor derecebimento da empresa compradora (por mais paradoxal que possa parecer) e,portanto, deve ser tratado com a deferência apropriada a um cliente.Assim, procedimentos adequados na portaria da empresa, permitindo a rápida entradados veículos, são necessários para que o recebimento do material se processe semprejuízo para nenhuma das partes. Esses procedimentos devem apresentar:• comunicação eficiente entre portaria e o setor de recebimento;• pessoal treinado para os procedimentos de entrada de fornecedores na empresa;• redução, ao mínimo possível, da burocracia para o preenchimento de autorizações deentrada na empresa;• capacidade de recebimento adequada ao volume de entrega de materiais pelos

    fornecedores, inclusive em períodos de maior demanda, evitando filas e tempo deespera que os prejudiquem sobremaneira;• estacionamento adequado para os veículos que estão aguardando a entrada no site

    A liberação para o pagamento de materiais ou serviços ocorre após a conferênciados mesmos.

    A conferência pode ser feita na retirada do material no fornecedor, assim como norecebimento no site.

    Todos os materiais devem estar acompanhados dos documentos constantes dospedidos de compra, que podem variar de um caso para outro. A Nota Fiscal deveacompanhar todas as entregas.

    Quando o fornecedor entregar os materiais nas Unidades isso deve ser feito naárea de recebimento físico/fiscal. A entrega em outras áreas poderá implicar em extravioou atrasos indesejáveis.

    Possíveis não-conformidades poderão ser:

    • especificação

    • prazo de entrega

    • quantidade

    • preço

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    • impostos

    • valor do frete

    • outros itens específicos

    Caso não possa estar no local para receber o produto, oriente o responsável,mestre, pedreiro, parente, vizinho, a agir dessa forma. Não solucionando o problema,recorra a um órgão de defesa do consumidor de sua cidade ou encaminhe carta àFundação Procon-SP.

    Conheça os seus direitos

    De acordo com o Código de Defesa do Consumidor:

    •  Os produtos devem assegurarinformações corretas e precisas sobre suascaracterísticas, qualidade, quantidade e prazo devalidade, bem como sobre os riscos que apresentam àsaúde e segurança dos consumidores. A oferta deve

    assegurar informações claras sobre o valor à vista, totala prazo, número de parcelas, taxa de juros aplicada edemais encargos;

    •  Se o produto comprado apresentarproblemas ou se o conteúdo líquido não estiver deacordo com as indicações constantes da embalagem ou da mensagempublicitária, e isto não for solucionado em até trinta dias, o consumidor poderáexigir a substituição do produto, ou a restituição da quantia paga, ou o abatimentoproporcional do preço ou a complementação do peso ou da medida;

    • No caso de venda de produtos por telefone, telemarketing, etc.,lembre-se de que você pode desistir da compra em um prazo de até sete dias, a

    contar da data do recebimento do produto.

    ATENÇÃO: denuncie estabelecimentos que comercializem produtos em

    desacordo com as normas técnicas. Exija nota fiscal

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    O ACABAMENTO

    É nesta fase da obra que revelam-se problemas nãopercebidos ou negligenciados em etapas anteriores.Técnicos e todo o corpo administrativo da obra devem termuito cuidado no momento do acabamento sob pena deobter um resultado de baixa qualidade, insatisfatório ouque comprometa a estabilidade e a durabilidade da obra.

    O consumidor depara-se com um grande númerode opções no mercado destinadas ao acabamento de

    uma construção. A pesquisa de preços é muito importantee a compra de alguns itens requer cautela e uma análisecriteriosa.

    Pisos e revestimentos

    Verifique com cuidado a metragem da área onde vãoser aplicados esses produtos. Cheque na embalagem ametragem, o número do lote, a cor e o tamanho, quedevem ser os mesmos em todas as caixas. Porprecaução, compre sempre um pouco a mais, queservirá de reserva (cerca de 10% a 15%).

    Dê preferência a materiais de alta resistência e

    qualidade para evitar a necessidade de troca de peçasdepois do revestimento pronto e tenha toda a atençãona aplicação.

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    Louças e metais

    Verifique se na embalagemconstam o nome do fabricante,CGC, endereço, bem como asinstruções de instalação e uso.Fique atento às medidas dosprodutos, que devem sercompatíveis com as da área ondeserão instalados e as

    especificações.

    Esquadrias

    Conhecem-se como esquadrias,as peças destinadas a guarnecer

    os vãos de passagem, ventilaçãoe iluminação, ou seja, vãos deportas, portões, janelas e grades.

    São fabricadas de váriosmateriais: madeira, ferro,alumínio, aço inoxidável egalvanizado, latão, bronze e PVC.Os materiais comumente

    empregados no fabrico dasesquadrias são a madeira, o ferroe o alumínio.

    Hoje são muito utilizadas as esquadrias metálicas, sobretudo as de alumínio e açogalvanizado, porém se optar por esquadrias de madeira, dê preferência as produzidasem área de manejo e/ou reflorestamento, bem como, os laminados em respeito ao meioambiente.

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    Tintas

    Observe o tipo de tinta mais adequado parao local onde será aplicada e seu prazo devalidade. Consulte um profissional da área paraorientá-lo sobre a quantidade necessária,evitando o desperdício. Esteja atento ao códigoda cor e da tonalidade da tinta, caso haja anecessidade de adquiri-la novamente parafuturos reparos.

    Dê preferência aos produtos de baixa toxicidade, leia atentamente as orientaçõesde advertência contidas nas embalagens e recomende sempre a utilização deequipamentos de proteção individual durante a aplicação.

    Lâmpadas, lustres e luminárias

    As lâmpadas devem conter, no vidro, a indicação da potência, da correntenominal, além do nome ou logotipo do fabricante.

    A voltagem das lâmpadas deve ser compatível com a do local em que serãoutilizadas. Cheque com a rede concessionária da região. Lembre-se: as lâmpadasfluorescentes duram mais e economizam energia. São indicadas para áreas de grandecirculação, como cozinha, área de serviço, garagem, banheiro, etc.

    Produto fora de linha

    Produtos como pisos, azulejos e louças sanitárias costumam sair de linha commuita freqüência. Produtos fora de linha representam um risco para o consumidor casohaja a necessidade de reposição do mesmo. Avalie bem a vantagem da compra.

    Saiba que...

    •  Existem órgãos oficiais e entidades credenciadas competentes paraexpedir normas técnicas e certificar produtos: ABNT, INMETRO, IPT, etc.;

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    •  Os seguintes produtos possuem certificação obrigatória: fusível tiporolha, cartucho (CONMETRO), fio e cabo isolado até 750V (INMETRO);

    •  Caso o produto adquirido venha a apresentar um vício oculto, defeitoque não pode ser constatado aparentemente ou de imediato, é seu direitoreclamar. Nessa situação, o prazo inicia-se a partir da constatação do problema.

    Seus direitos:

    De acordo com o Código de Defesa do Consumidor:

    •  A embalagem do produto deve conter, de formaclara, correta e em língua portuguesa, as características doproduto, o prazo de validade, o nome do fabricante e os

    cuidados e os possíveis riscos que apresentem a sua saúdee segurança. A oferta deve assegurar informações clarassobre o valor à vista, o total a prazo, o número de parcelas, ataxa de juros aplicada e demais encargos;

    •  Se o produto comprado apresentar problemasou se o conteúdo líquido não estiver de acordo com asindicações constantes da embalagem ou da mensagem publicitária, e isto não forsolucionado em até trinta dias, o consumidor poderá exigir a substituição doproduto, ou a restituição da quantia paga, ou o abatimento proporcional do preçoou a complementação do peso ou da medida;

    •  No caso de venda de produtos por telefone, telemarketing, etc.,lembre-se de que você pode desistir da compra em um prazo de até sete dias, acontar da data do recebimento do produto.

    ATENÇÃO: denuncie estabelecimentos que comercializam produtos emdesacordo com as normas técnicas. Exija a nota fiscal!

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    BIBLIOGRAFIA

    ALVES, José Dafico. Materiais de construção. 7. ed. Goiânia: Ed. UFG: CEFET,  1999. 298p.

    CHAVES, Roberto. Manual do Construtor. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1995.326p. 

    CORDEIRO, Allisson dos Santos. Estudo sobre o uso racional de água emedificações : 2007. 69 f.

    DOYLE, Laurence Edward. Processos de fabricação e materiais para engenheiros.São Paulo, SP: Edgard Blücher: Editora da Universidade de São Paulo, c1962. 639 p.

    GONZALEZ, Gerardo Mayor. Teoria e problemas de materiais de construcao. SaoPaulo: McGraw-Hill, c1978. 309p.

    MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na aquisicao de materiais e excucao de obras.Sao Paulo: PINI, 1996. 275p

    SOUZA, Roberto de. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São

    Paulo : Pini, 1996. 275p.

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    Hino do Estado do Ceará

    Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

    Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,

     Acordando a amplidão.

    Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!

    Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?

    Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estios

    E bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!

     Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos mares

     A vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!

    Hino Nacional

    Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

    Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

    Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

    Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

     A imagem do Cruzeiro resplandece.

    Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

    Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

    Deitado eternamente em berço esplêndido,

     Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!

    Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."

    Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

    Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."

    Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

    Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,

    Pátria amada, Brasil!

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