Apostila anatomia
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
No conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e
microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.
Especificamente, a anatomia (Ana = em partes; Tomein = cortar) macroscópica é
estudada pela dissecação de peças previamente fixadas por soluções apropriadas.
1. Conceito de variação anatômica e normal
Uma vez que a Anatomia Humana utiliza como material de estudo o corpo do
homem, torna-se necessário fazer alguns comentários sobre este material. A simples
observação de um grupamento humano evidencia de imediatas diferenças
morfológicas entre os elementos que compõe o grupo. Estas diferenças morfológicas
são denominadas de variações anatômicas e podem apresentar-se externamente
(variação anatômica externa) ou em qualquer dos sistemas do organismo (variação
anatômica interna), sem que isto traga prejuízo funcional para o indivíduo.
As descrições anatômicas contidas no Atlas ou nos livros textos obedecem a um
padrão que não inclui a possibilidade das variações. Este padrão corresponde ao que na
maioria dos casos, ao que é mais frequente; para o anatomista o padrão é normal, numa
conceituação, portanto, puramente estatística.
Anomalia e monstruosidade
Variações morfológicas que determinam perturbação funcional, como por
exemplo, o indivíduo que possui um dedo a menos na mão direita, diz-se que se trata de
anomalia e não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada de modo a deformar
profundamente a construção do corpo do indivíduo, sendo, em geral, incompatível com
a vida, denomina-se monstruosidade (por exemplo, a agenesia - a não formação do
encéfalo).
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
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Fatores gerais de variação
Além das variações anatômicas ditas individuais, devem-se acrescentar aquelas
decorrentes da idade, do sexo, da raça, do tipo constitucional e da evolução.
Nomenclatura anatômica
Como toda ciência, a anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatômica.
A nomenclatura Anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e
modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam
aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A língua oficialmente adotada é
o latim (por ser “língua morta”), porém cada país pode traduzí-la para seu próprio
vernáculo. Foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas). Ao
designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura adotar termos que não
sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou
descrições sobre a referida estrutura (como a forma, a sua posição, seu trajeto, sua
função, etc.).
Divisão do corpo humano
O corpo humano é dividido em cabeça, pescoço, tronco e membros.
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Figura 1.1: Divisão do corpo humano.
Posição anatômica
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômica, considerando que
a posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de
descrição anatômica (posição anatômica).
Descrição da posição anatômica: indivíduo em posição ereta (em pé, posição
ortostática ou bípede), com a face voltada pra frente, olhar dirigido para o horizonte,
membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para
frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente. Não
importa, portanto, que o cadáver estiver sobre a mesa em decúbito ventral decúbito
dorsal ou decúbito lateral, as descrições anatômicas são feitas considerando o indivíduo
em posição anatômica.
Figura 1.2: Posição anatômica
Planos de Delimitação e Secção do Corpo Humano
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Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes á
superfície. Estes planos são ditos planos de delimitação.
Têm-se assim, os seguintes planos:
-Dois planos verticais, um tangente ao ventre (plano ventral ou anterior) e outro
ao dorso (plano dorsal ou posterior). Estes e outros a eles paralelos são também
designados como planos frontais, por serem paralelos á “fronte”.
-Dois planos verticais tangentes aos lados do corpo(planos laterais direito e
esquerdo).
-Dois planos horizontais, um tangente á cabeça (plano cranial ou superior) e outro
á planta dos pés (plano podálico ou inferior).
Já os planos de secção são:
-Plano que divide o corpo humano em metades direita e esquerda é denominado
de mediano. Toda secção do corpo feita por planos paralelos ao mediano é uma secção
sagital (corte sagital) e os planos de secção são também chamados sagitais.
-Planos de secção que são paralelos aos planos ventral e dorsal são ditos frontais e
a secção é também denominada frontal (corte frontal).
-Planos de secção que são paralelos aos planos cranial podálico e caudal são
horizontais. A secção é denominada transversal (corte transversal).
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Figura 1.3: Planos de secção do corpo humano.
A B C D - Plano cranial ou superior
E F G H - Plano podálico ou inferior
A B E F - Plano ventral ou anterior
C D G H - Plano dorsal ou posterior
B C F G - Plano lateral esquerdo
A D E H - Plano lateral direito
Figura 1.4: Planos de delimitação do corpo humano.
Eixos do corpo humano
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São linhas imaginárias traçadas no indivíduo. Os eixos principais seguem três
direções ortogonais:
-Eixo sagital, ântero-posterior: une o centro do plano ventral ao centro do plano
dorsal (héteropolar);
-Eixo longitudinal, crânio-caudal: une o centro do plano cranial ao centro do
plano podálico (héteropolar).
-Eixo tranversal, látero-lateral: une o centro do plano lateral direito ao centro do
plano lateral esquerdo (homopolar).
Termos de posição e direção
-Estruturas situadas no plano mediano (linha xy) são denominadas medianas (a, b,
c). Exemplo: coluna vertebral, nariz.
- As estruturas (d, e , f) são ditas, respectivamente, medial, intermédia e lateral.
Exemplo: o V dedo( mínimo) é medial em relação ao polegar, enquanto este é lateral em
relação ao V dedo.
- As estruturas (g, h, i) são ditas, respectivamente, dorsal (posterior), média e
ventral (anterior).
- As estruturas (1 e 2) representam a face externa e a face interna da costela.
- Nos membros empregam-se termos especializados de posição. Por exemplo, a
mão é distal, o antebraço é médio e o braço é proximal em relação ao corpo.
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Figura 1.5: termos de posição e direção.
Princípios gerais de construção corpórea nos vertebrados
-Antimeria: o plano mediano divide o corpo do indivíduo em duas metades,
direita e esquerda. Estas metades são denominadas antímeros e são semelhantes,
morfológica e funcionalmente, sendo possível dizer que o homem é construído segundo
o princípio da simetria bilateral.
-Metameria: superposição, no sentido longitudinal, de segmentos semelhantes,
cada segmento correspondendo a um metâmero. Exemplo: coluna vertebral
(superposição das vértebras), caixa torácica (superposição de costelas).
-Paquimeria: é o princípio segundo o qual o segmento axial do corpo do indivíduo
é constituído, esquematicamente,por dois tubos. Os tubos, denominados paquímeros,
são respectivamente, ventral e dorsal. O paquímero ventral, maior, contém a maioria das
vísceras e, por esta razão é também denominado paquímero visceral. O paquímero
dorsal compreende a cavidade craniana e o canal vertebral e aloja o sistema nervoso
central; por esta razão, também é chamada de paquímero neural.
-Estratificação: o corpo seria formado por uma série de camadas, (estratos)
superpostas umas as outras. Exemplo: pele, tecido celular subcutânio, aponeurose,
músculos, peritônio.
Planos dos movimentos
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Há 3 planos específicos de movimento nos quais os vários movimentos articulares
podem ser classificados. Quando o movimento ocorre em um plano, a articulação move-
se ou gira em torno de um eixo que tem uma relação de 90º com esse plano.
-Plano antero-posterior ou sagital: esse plano bisseciona o corpo da frente para
trás, dividindo-o em metades simétricas direita e esquerda. De modo geral, os
movimentos de flexão e extensão tais como rosca bíceps, extensões de joelhos e
elevações de deitado a sentado (abdominais) ocorrem neste plano.
-Plano lateral, frontal ou coronal: ele bisseciona o corpo lateralmente de lado a
lado, dividindo-o em metades da frente e de trás. Os movimentos de abdução e adução
tais como abdução de quadril e de ombro e flexão lateral espinhal ocorrem neste plano.
-Plano transverso ou horizontal: divide o corpo horizontalmente em metade
superior e inferior. De maneira geral, os movimentos rotacionais tais como pronação,
supinação e rotação espinhal ocorrem neste plano.
Figura 1.6: planos de movimentos.
SISTEMA ESQUELÉTICO
Os ossos são peças rígidas, de número, coloração e forma variáveis. O estudo dos
ossos inclui, no sentido mais amplo, o estudo do esqueleto. O esqueleto é o conjunto de
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ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e
desempenhar várias funções. Como funções importantes podemos apontar: proteção
(para o coração, pulmões e sistema nervoso central), sustentação e conformação do
corpo, local de armazenamento de íons Ca e P, sistema de alavancas que movimentadas
pelos músculos permitem os deslocamentos do corpo e produção de certas células
sanguíneas.
Duzentos e seis ossos constituem o sistema esquelético, o qual fornece suporte e
proteção aos demais sistemas do corpo e proporciona as fixações, nos ossos, nos
músculos pelos quais o movimento é produzido.
Tipos de esqueletos
O esqueleto pode-se apresentar como:
- Esqueleto articulado: com todas as peças;
- Esqueleto desarticulado: com os ossos isolados inteiramente uns aos outros;
Divisão do esqueleto
O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções:
- Esqueleto axial: porção mediana, formando o eixo do corpo, e composta pelos
ossos da cabeça, pescoço e tronco (tórax e abdome).
- Esqueleto apendicular: são os ossos que se unem ao esqueleto axial, por
exemplo, os ossos que formam os membros.
A união entre estas duas porções se faz por meio de cinturas: escapular (ou
torácica, constituída pela escápula clavícula) e pélvica (constituída pelos ossos do
quadril).
Número de ossos
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No indivíduo adulto o número de ossos é de 206. Este número, todavia, varia, se
levarmos em consideração os seguintes fatores: etários (nos adultos ocorrem sinastose-
soldadura dos ossos do crânio), individuais e critérios de contagem.
1. Classificação dos ossos
Há várias formas de classificar os ossos. Entretanto, a classificação mais difundida
é aquela que leva em consideração a forma dos ossos (em relação ao comprimento,
largura ou espessura). Assim, temos:
- Osso longo: possui um comprimento consideravelmente maior que a largura e a
espessura. Ex.: ossos do esqueleto apendicular (fêmur, rádio, ulna, falanges, tíbia).
O osso longo apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, a
diáfise. Esta possui, no seu interior, uma cavidade- canal medular, que aloja a medula
óssea.
- Osso laminar: apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando
sobre a espessura. Ex: Ossos do crânio, escápula, ossos do quadril.
- Osso curto: Apresenta equivalência das três dimensões. Ex: ossos do carpo e
ossos do tarso.
Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos
acima e são, por esta razão e por características que lhe são peculiares, colocados dentro
de uma das categorias seguintes:
- Osso irregular: apresenta uma morfologia complexa que não encontra
correspondência em formas geométricas conhecidas. Ex: vértebras, osso temporal.
- Osso pneumático: apresenta uma ou mais cavidades (ou seios), de volume
variável, revestidas de mucosas e contendo ar. Ex: ossos situados no crânio (frontal,
temporal, maxilar, etmóide e esfenóide).
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- Osso sesamóides: desenvolvem-se na substância de certos tendões (osso
intratendíneo) ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações (osso peri-
articular). Ex: patela (osso intratendíneo).
OBS.: devido as suas peculiaridades morfológicas, há ossos que são em mais de
um grupo. Ex: osso frontal é um osso laminar e pneumático; o maxilar é um osso
irregular, mas também pneumático.
Tipos de substância óssea
O estudo microscópio do tecido ósseo distingue substância óssea compacta e a
esponjosa.
Elementos descritivos da superfície dos ossos
Os ossos apresentam em sua superfície, depressões, saliências e aberturas que
constituem os acidentes ósseos. As superfícies que se destinam á articulação com outras
peças esqueléticas são ditas articulares (são lisas e revestidas de cartilagem hialina).
Periósteo
Membrana conjuntiva que reveste o osso, com exceção das superfícies articulares.
Nutrição
Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso,
irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea.
Organização macroscópica
Figura 2.1: Substância
óssea compacta e esponjosa.
1. Esqueleto axial
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Figura 2.2: Crânio em vista anterior.
Figura 2.3: Crânio em vista lateral.
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Figura 2.4: Crânio em vista superior.
Figura 2.5: Crânio em vista inferior
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Figura 2.6: Costelas e esterno.
Figura 2.7: Coluna vertebral.
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Figura 2.8: coluna vertebral.
Figura 2.9: Sacro
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Figura 2.10: Vértebras cervicais, atlas e axis.
Figura 2.11: Vértebra cervical
OBS.: Características das vértebras cervicais: processo espinhoso bifurcado,
forame transverso por onde passa a artéria vertebral e veias vertebrais e plexo simpático,
exceto na 7ª vértebra cervical, corpo pequeno e forame vertebral triangular.
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Figura 2.12: Vértebras torácicas.
OBS.: Características das vértebras torácicas: corpo médio, forame vertebral
circular, processo espinhoso alongado (pontiagudo), presença de faceta costal ou fóvea
costal onde as costelas articulam-se.
Figura 2.13: Vértebras lombares.
OBS.: Características das vértebras lombares: processo espinhoso curto e
quadriláteros, corpo grande e forame vertebral triangular.
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1. Esqueleto apendicular - membros superiores.
Figura 2.14: Clavícula
Figura 2.15: Escápula em vista anterior
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Figura 2.16: Escápula em vista posterior e lateral.
Figura 2.17: Úmero em vista anterior e posterior.
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Figura 2.18: Rádio em vista anterior e medial.
Figura 2.19: Ulna em vista lateral e anterior.
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Figura 2.20: Esqueleto da mão (ossos do carpo e metacarpo).
1. Esqueleto apendicular - membros inferiores.
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Figura 2.21: Ossos do quadril.
Figura 2.22: Ossos do quadril.
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Figura 2.23: Fêmur em vista anterior e posterior.
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Figura 2.24: Patela (osso sesamóide)
Figura 2.25: Tíbia em vista anterior e posterior.
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Figura 2.26: Fíbula em vista anterior e
posterior.
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Figura 2.27: Esqueleto do pé (ossos do tarso e metatarso).
JUNTURAS
Juntura ou articulação é a conexão existente entre quaisquer partes rígidas do
esqueleto, quer sejam ossos ou cartilagens. Possibilitam movimentos em numerosas
partes do esqueleto. Algumas fazem união imóvel, mas a maioria permite flexibilidade.
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1. Classificação das junturas
O critério utilizado para a classificação das junturas é a natureza do elemento que
se interpõe ás peças que se articulam, podendo ser classificadas como fibrosas,
cartilaginosas e sinoviais.
a) Junturas Fibrosas
O elemento que se interpõe ás peças que se articulam é o tecido conjuntivo
fibroso, e a maioria delas se apresentam no crânio. É evidente que a mobilidade nestas
junturas é extremamente reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma
certa elasticidade. Há três tipos de junturas fibrosas:
1. Suturas
São encontradas entre os ossos do crânio.
Figura 3.1: Suturas no crânio de recém-nascido.
A maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em contato é variável,
reconhecendo-se:
- Sutura plana: União linear retilínea. Ex.: entre o parietal e o temporal.
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- Sutura escamosa: União em bisel. Ex.: entre o parietal e o temporal.
- Sutura serreadas: União em linha denteada. Ex.: entre os parietais.
No crânio do feto e recém- nascido, onde a ossificação ainda é incompleta, a
quantidade de tecido conjuntivo fibroso interposto é muito maior. Há alguns pontos
onde a separação dos ossos é ainda maior pela presença de maior quantidade de tecido
conjuntivo fibroso. Estes são pontos fracos na estrutura do crânio, denominadas
fontonelas ou fontículos e vulgarmente chamados de “moleiras”.
Na idade avançada pode ocorrer ossificação do tecido interposto (sinostose),
fazendo com que as suturas, pouco a pouco, desapareçam.
1. Sindesmose
Não ocorre entre os ossos do crânio, e só registra um exemplo: sindesmose tíbio-
fibular distal.
1. Gonfose
Une a raiz do dente ao seu respectivo alvéolo, preenchendo o espaço entre ambos.
b) Junturas Cartilaginosas
O tecido que se interpõe é cartilaginoso e a mobilidade é reduzida. Quando se
trata de cartilagem hialina, temos a sincondrose; nas sínfises a cartilagem é fibrosa.
Então, temos:
1. Sincondrose (cartilagem hialina). Ex: sincondrose esfeno-
occipital.
2. Sínfise (cartilagem fibrosa). Ex: sínfise púbica e o disco
intervertebral (entre os corpos das vértebras).
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c) Junturas Sinoviais
O elemento que se interpõe ás peças que se articulam é um liquido denominado
sinóvia ou líquido sinovial. Este tipo de articulação permite um grau desejável de
movimentação.
Os meios de união entre as peças esqueléticas articuladas não prendem nas
superfícies de articulação, como ocorre nas junturas fibrosas e cartilaginosas. Nas
junturas sinoviais o principal meio de união é representada pela cápsula articular
(manguito), que envolve a articulação prendendo-se nos ossos que se articulam.
São características das junturas sinoviais a cápsula articular, cavidade articular e
líquido sinovial.
1. Superfícies articulares e seu revestimento
Superfícies articulares são aquelas que entram em contato numa determinada
juntura. Estas superfícies são revestidas em toda sua extensão de cartilagem hialina
(cartilagem articular).
1. Cápsula articular
Membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um manguito.
Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial
(interna). A primeira é mais resistente e pode estar reforçada por ligamentos capsulares,
destinados a aumentar sua resistência. Em muitas junturas sinoviais existem ligamentos
independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares ou acessórios, e no
joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares. A membrana sinovial é
vascularizada e inervada, sendo encarregada da produção do liquido sinovial.
1. Discos e meniscos
Em várias junturas sinoviais, interposto ás superfícies articulares, encontram-se
formações fibro-cartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares. Possuem funções
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discutidas: serviriam á melhor adaptação das superfícies que se articulam ou seriam
estruturas destinadas a receber violentas pressões, agindo como amortecedores.
1. Principais movimentos realizados pelo segmento do corpo
O movimento em uma articulação faz-se, obrigatoriamente, em torno de um eixo,
denominado de eixo de movimento. A direção destes eixos é antero-posterior (ventral-
dorsal), látero-lateral e longitudinal (crânio-caudal). A direção do eixo de movimento é
sempre perpendicular ao plano no qual se realiza o movimento em questão.Assim, todo
movimento é realizado em um plano determinado e o seu eixo de movimento é
perpendicular aquele plano. Os principais movimentos são:
- Movimentos angulares: nestes movimentos há uma diminuição (flexão) ou
aumento (extensão) do ângulo existente entre o segmento que se desloca e aquele que
permanece fixo. Os movimentos de flexão e extensão ocorrem em plano sagital e,
portanto, o eixo de movimento é látero-lateral.
- Adução e abdução: são movimentos nos quais o segmento é deslocado em
direção ao plano mediano ou em direção oposta, isto é, afastando- se dele. Os
movimentos de adução e abdução desenvolve-se no plano frontal e seu eixo de
movimento é antero-posterior.
- Rotação: é o movimento em que o segmento gira em torno de um eixo
longitudinal (vertical). Assim, nos membros, pode-se reconhecer uma rotação medial e
uma rotação lateral. A rotação é feita em plano e o eixo de movimento é longitudinal.
- Circundução: em alguns segmentos do corpo, especialmente nos membros, o
movimento combinatório que inclui a adução, extensão, abdução e flexão resulta na
circundução.
1. Classificação funcional das junturas sinoviais
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O movimento das articulações depende, essencialmente, da forma das superfícies
que entram em contato e dos meios de união que podem limita-lo. As articulações
podem realizar movimentos em torno de um, dois ou três eixos.
Assim temos:
- Mono-axial: realiza movimentos apenas em torno de um eixo ou que possui um
grau de liberdade.
- Bi-axial: realiza movimentos em torno de dois eixos (dois graus de liberdade).
- Tri-axial: realiza movimentos em torno de três eixos (três graus de liberdade).
Articulações que só permitem flexão e extensão, adução e abdução, como a rádio-
cárpica (articulação do punho), são bi-axiais. Aquelas que realizam além da flexão,
extensão, adução e abdução, também a rotação, são ditas tri-axiais, como as articulações
do ombro e do quadril.
1. Classificação morfológica das junturas sinoviais
O critério de base para a classificação morfológica das junturas sinoviais é a
forma das superfícies articulares (“encaixe ósseo). Assim, temos:
- Plana: as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo
deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. O deslizamento
existente nas articulações planas é discreto. Ex: articulação sacro-ilíaca, entre os ossos
curtos do carpo, tarso e entre os corpos das vértebras.
- Gínglimo: este tipo de articulação é também denominado de dobradiça (devido
ao movimento de flexão e extensão que ela realiza). Realizando apenas flexão e
extensão, as junturas sinoviais do tipo gínglimo são mono-axiais. Ex: articulação do
cotovelo e entre as falanges.
- Trocóide: neste tipo as superfícies articulares são segmentos de cilindros. Essas
junturas permitem rotação e seu eixo de movimento é único, é vertical sendo portanto,
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mono-axial. Ex: articulação rádio-ulnar proximal responsáveis pelos movimentos de
pronação e supinação do antebraço.
- Condilar: as superfícies articulares são de forma elíptica. Estas junturas
permitem flexão, extensão, abdução e adução, mas não rotação. Possuem dois eixos de
movimento, sendo portanto bi-axiais. Ex: articulação rádio-cárpica (ou do punho),
articulação temporomandibular (entro o osso temporal e a mandíbula).
- Em sela: nesse tipo de articulação a superfície articular de uma peça esquelética
tem a forma de sela, apresentando concavidade num sentido e convexidade em outro e
se encaixa numa segunda peça onde convexidade e concavidade apresentam-se no
sentido inverso da primeira. Esta articulação permite flexão, extensão, abdução e adução
(conseqüentemente também circundução), mas é classificada como bi-axial. O fato é
justificado porque a rotação isolada não pode ser realizada pelo polegar (só é possível
com a combinação dos outros movimentos). Ex: articulação carpo-metacárpica do
polegar.
- Esferóide: apresentam superfícies articulares que são segmentos de esferas e se
encaixam em receptáculos ocos. Este tipo de juntura permite movimentos em torno de
três eixos de movimento, sendo portanto, tri-axial (permitem movimentos de flexão,
extensão, abdução e circundução). Ex: articulação do ombro e do quadril.
1. Junturas sinoviais simples e composta
- Simples: quando apenas dois ossos entram em contato numa juntura sinovial.
Ex: articulação do ombro.
- Composta:quando três ou mais ossos participam da juntura sinovial. Ex:
articulação do cotovelo (úmero, rádio e ulna).
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Figura 3.2: Corte frontal de uma juntura sinovial.
Figura 3.3:Cápsula articular da articulação do quadril.
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Figura 3.4: Articulação esternoclavicular , com um corte feito para evidenciar o
disco intra-articular.
Figura 3.5: Articulação do joelho, vista posteriormente.
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Figura 3.6: Corte frontal da articulação do ombro.
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SISTEMA MUSCULAR
As células musculares são especializadas em contração e relaxamento. Estas
células grupam-se em feixes para formar massas macroscópicas denominadas músculos,
os quais acham-se fixados pelas suas extremidades. Assim, músculos são estruturas que
movem os seguimentos do corpo por encurtamento da distância que existe entre suas
extremidades fixadas, ou seja, por contração. Miologia os estuda. Os músculos são os
elementos ativos do movimento, sendo os ossos os elementos passivos do movimento
(alavancas biológicas). A musculatura não só torna possível o movimento humano como
também mantêm unidas as peças ósseas determinando a posição e a postura do
esqueleto.
Variedade de músculos
A célula muscular está geralmente sob controle do sistema nervoso. Cada músculo
possui seu nervo motor, o qual se divide em muitos ramos para controlar todas as
células do músculo, a divisão mais delicada destes ramos, termina num mecanismo
especializado conhecido como placa motora. Quando um impulso nervoso passa através
do nervo, a placa motora transmite o impulso à células musculares determinando a sua
contração. Se o impulso de contração resulta num to de vontade, diz-se que o músculo é
voluntário (músculo estriado esquelético). Se o impulso de contração parte de uma
porção do sistema nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle consciente, diz-se
que o músculo é involuntário (músculo liso e estriado cardíaco).
Figura 4.1:m. liso (involuntário) Figura 4.2: m. estriado esquelético (voluntário)
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1. Componentes anatômicos dos músculos estriados esqueléticos
Um músculo esquelético típico possui uma porção me dia e extremidades. A
porção média recebe o nome de ventre muscular, sendo esta a parte ativa do músculo
(parte contrátil). Quando as extremidades são cilindróides ou em forma de fita, são
chamadas de tendões; quando são laminares recebem o nome de aponeuroses.
Figura 4.3: Ventre muscular; tendão Figura 4.4: Ventre muscular; aponeurose
OBS.: Os tendões ou aponeuroses nem sempre se prendem ao esqueleto, podendo
fazê-lo em outros elementos: cartilagem, cápsulas articulares, septos intermusculares,
derme, tendão de outro músculo. Em um grande número de músculos, as fibras dos
tendões têm dimensões tão reduzidas que se tem a impressão de que o ventre muscular
se prende diretamente ao osso; em poucos músculos, parecem interpostos a ventres de
um mesmo músculo, e esses tendões não servem para a fixação do esqueleto.
1. Fácia muscular
É uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. Par que o músculo
possa exercer eficientemente o trabalho de tração é necessário que ele esteja dentro de
uma bainha elástica de contenção, papel executado pela fácia muscular. Outra função
desempenhada pela fácia é permitir o deslizamento dos músculos entre si.
1. Origem e inserção
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Por razões didáticas convencionou chamar de origem a extremidade do músculo
presa à peça óssea que não se desloca. Por contraposição, denomina-se inserção a
extremidade muscular presa à peça óssea que se desloca. Origem e inserção são também
denominadas de ponto fixo e ponto móvel.
Classificação dos músculos
Quanto à forma do músculo e arranjo de suas fibras:
A função do músculo condiciona sua forma e o arranjo de suas fibras. De um
modo geral e amplo, os músculos têm as fibras dispostas paralelas ou oblíquas à direção
da tração exercida pelo músculo.
Disposição paralela das fibras
Pode ser encontrado em músculos onde predomina o comprimento - músculo
longo (ex: m. esternocleidomastóideo), quanto em músculos nos quais largura e
comprimento se equivalem – músculos largos (ex: m. glúteo máximo). Nos músculos
longos é comum notar-se uma convergência das fibras musculares em direção aos
tendões de origem e inserção, de tal modo que na parte média o músculo tem maior
diâmetro que nas extremidades e por seu aspecto característico é denominado fusiforme
(ex:bíceps braquial). Nos músculos largos, as fibras podem convergir para um tendão
em uma das extremidades, tomando um aspecto de leque (ex: m. peitoral maior).
Disposição oblíqua das fibras
Músculos cujas fibras são obliquas em relação aos tendões são denominados
peniformes. Se os feixes musculares se prendem numa só borda do tendão falamos em
músculo unipenado (ex.: m. extensor longo dos dedos do pé); se os feixes se prendem
nas duas bordas do tendão, será bipenado (ex.: m. reto da coxa).
Quanto à origem
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Quando os músculos se originam por mais de um tendão, diz-se que apresentam
mais de uma cabeça de origem. São então classificados como músculos bíceps, tríceps,
quadríceps, conforme apresentam 2, 3 ou 4 cabeças de origem.
Quanto à inserção
Do mesmo modo os músculos podem se inserir por mais de um tendão. Quando
há dois tendões são bicaudados; três ou mais, policaudados (ex.: m. flexor longo dos
dedos do pé).
Quanto ao ventre muscular
Alguns músculos apresentam mais de um ventre muscular, com tendões
intermediários situados entre eles, são digástricos os músculos que apresentam dois
ventres (ex.: m. digástrico) e poligástrico o músculo que apresenta número maior (ex.:
m. reto do abdome).
Quanto à ação
Dependendo da ação principal resultante da contração, o músculo pode ser
classificado como flexor, extensor, abdutor, adutor, rotador medial, rotador lateral,
supinador e pronador.
Classificação funcional dos músculos
Quando um músculo é o agente principal na execução de um movimento ele é um
agonista. Quando um músculo se opõe ao trabalho de um agonista, ele é denominado
antagonista. Quando algum músculo atua no sentido de eliminar algum movimento
indesejado ele é dito sinergista.
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Figura 4.5: m. longo esternocleidomastóideo Figura 4.6: m. largo glúteo máximo
Figura 4.7:m. bipenado reto da coxa Figura 4.8:m. bíceps braquial
Figura 4.9: m. poligástrico (reto do abdome)
T
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Tabela 4.1: Classificação dos músculos.
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PRINCIPAIS MÚSCULOS
REGIÃO LATERAL DO PESCOÇO
ESTERNOCLEIDOMASTOÍDEO
Origem: manúbrio do esterno e terço medial da clavícula.
Inserção: processo mastóide.
Ação: flexão lateral e rotação da cabeça.
Inervação: motor: nervo acessório.
Sensorial: plexo cervical.
Irrigação:artéria occipital e artéria tireóidea superior.
MEMBRO SUPERIOR
PEITORAL MAIOR
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Origem: metade medial da clavícula, esterno e seis primeiras cartilagens costais,
aponeurose do m. oblíquo externo do abdome.
Inserção: crista do tubérculo maior do úmero.
Ação: adução e flexão do braço.
Inervação: recebe inervação do plexo braquial
Irrigação: ramos das artérias torácica interna e toracoacromial.
PEITORAL MENOR
Origem: da 2ª à 5ª costela, próximo à união da cartilagem costal com a costela.
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Inserção: borda medial do processo coracóide.
Ação: estabiliza a escápula.
Inervação: n. peitoral medial.
Irrigação: ramos da artéria axilar.
DELTÓIDE
Origem: espinha da escápula, acrômio e terço lateral da clavícula.
Inserção: espinha da escápula, acrômio e terço lateral da clavícula.
Ação: flexão, abdução e extensão do braço.
Inervação: n. axilar.
Irrigação: artéria circunflexa posterior do úmero.
MANGUITO ROTADOR
Este grupamento muscular é composto pelos músculos: supra-espinhal, infra-
espinhal, redondo menor e subescapular.
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SUPRA- ESPINHAL
Origem: fossa supraspinhal da escápula.
Inserção: tubérculo maior do úmero.
Ação: abdução do braço, e estabiliza o úmero.
Inervação: n. supraescapular.
Irrigação: artéria supraescapular.
INFRA- ESPINHAL
Origem: fossa infraspinhal da escápula.
Inserção: tubérculo maior do úmero.
Ação: rotação lateraldo braço, adução dele, e estabiliza o úmero.
Inervação: n. supraescapular.
Irrigação: artéria supraescapular e artéria circunflexa escapular.
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REDONDO MENOR
Origem:borda lateral da escápula (2/3 superiores).
Inserção: tubérculo maior do úmero.
Ação: rotação lateraldo braço, adução dele, e estabiliza o úmero.
Inervação: n. axilar.
Irrigação: artéria supraescapular e escapular dorsal, ramos da artéria subclávia.
SUBESCAPULAR
Origem: face costal da escápula.
Inserção: tubérculo menor do úmero.
Ação: rotação medial do úmero; estabiliza o ombro.
Inervação: n.subescapulares superior e inferior.
Irrigação: artéria subescapular.
MÚSCULO REDONDO MAIOR
Origem:borda lateral da escápula (1/3 inferior).
Inserção: crista do tubérculo menor do úmero.
Ação: rotação medial do braço.
Inervação: n.subescapulares e inferiores (de c5 e c6).
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Irrigação: artéria subescapular.
ANTERIORES DO BRAÇO
BÍCEPS BRAQUIAL
Origem: porção longa - tubérculo supra glenoidal.
porção curta - processo coracóide da escápula.
Inserção: tuberosidade do rádio e, através da aponeurose do bíceps na fáscia do
antebraço.
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Ação: flexiona a articulação do cotovelo e supina o antebraço.
Inervação: nervo musculocutâneo (C5 -C7).
Irrigação: recebe ramos arteriais da artéria braquial.
BRAQUIAL
Origem: 2/3 distais da face anterior do úmero.
Inserção: tuberosidade da ulna.
Ação: flexão do antebraço.
Inervação: n. musculocutâneo.
Irrigação: artéria braquial.
POSTERIORES DO BRAÇO
MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL
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Origem: porção longa: tubérculo infraglenoidal da escápula.
porção lateral:face posterior do úmero acima do sulco para o n. radial.
porção medial:face posterior do úmero abaixo do sulco para o n. radial
Inserção: face posteriordo olecrano da ulna.
Ação: extensão do antebraço.
Inervação: n.radial do plexo braquial.
Irrigação: artéria braquial profunda.
LATERAIS DO ANTEBRAÇO
MÚSCULO BRAQUIORADIAL
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Origem: crista supracondilar lateral do úmero.
Inserção: face lateral do rádio logo acima do processo estilóide.
Ação: flexão do antebraço.
Inervação: n. radial.
Irrigação: artéria recorrente radial.
MÚSCULO DO DORSO
TRAPÉZIO
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Origem: linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal,
processos espinhosos de todas as vértebras torácicas.
Inserção: terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula.
Ação: eleva, abaixa e retrai a escápula.
Inervação: ramos do nervo acessório e do plexo cervical.
Irrigação: ramos da artéria cervical transversa.
ROMBÓIDE MENOR
Origem: ligamentos nucais e processos espinhosos das vértebras cervical à 1ª
torácica.
Inserção:borda medial da escápula, parte superior à da inserção do músculo
rombóide maior.
Ação: retrai a escápula, a fixa junto à parede torácica, e inclina seu ângulo lateral
para baixo.
Inervação: n. escapular dorsal.
Irrigação: artéria escapular dorsal.
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Músculos conectando a extremidade superior à coluna vertebral. (O
Rombóide menor é visível na parte central superior direita, perto do ombro)
ROMBÓIDE MAIOR
Origem: processos espinhosos da T2 até T5.
Inserção:borda medial da escápula (da raiz da escápula até o ângulo inferior).
Ação: retração e elevação da escápula.
Inervação: n. escapular dorsal e ramos do plexo braquial.
SERRÁTIL ANTERIOR
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Origem: 9 primeirascostelas.
Inserção: borda medial da escápula.
Ação: protrai e estabiliza a escápula, auxilia na inspiração elevando as costelas.
Inervação: pelo nervo torácico longo.
Irrigação: torácica lateral, subescapular e dorsal da escapula.
GRANDE DORSAL
Origem: processo espinhosos das 6 últimas vértebras torácicas, crista ilíaca e
fáscia tóracolombar.
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Inserção:crista do tubérculo menor e assoalho do sulco intertubercular.
Ação: extensão, adução e rotação medial do braço.
Inervação: n. toracodorsal do plexo braquial.
MÚSCULOS DO ABDOMEM
RETO DO ABDOME
Origem: cartilagem costal das costelas V e VII, processo xifóide do esterno.
Inserção: púbis.
Ação: Ao contrair-se, flexiona o tórax ou levanta a pelve ao mesmo tempo que
comprime as vísceras abdominais, desempenhando importante função na defecação e no
parto. Precisamente esta ação de compressão abdominal o faz intervir na expiração, já
que empurra o diafragma para cima e diminui o volume da caixa torácica.
Inervação: recebe inervação dos nervos toracoabdominais.
Irrigação: artérias epigástricas e torácica interna.
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OBLÍQUO EXTERNO
Origem: face externa das 7 últimas costelas
Inserção: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba.
Ação: Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto
Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal
Inervação: ramos toracoabdominais de V a XII.
Irrigação: artérias intercostais e lombares.
OBLÍQUO INTERNO
Origem: 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba.
Inserção: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal.
Ação: idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo
lado.
Inervação: nervos toracoabdominais.
Irrigação: artérias lombares, epigástricas, intercostais e circunflexa ilíaca.
TRANSVERSO DO ABDOME
Origem: face interna das 6 últimas cartilagens costais, fascia toracolombar dos
processos transversos das vértebras lombares, lábio exerno da crista ilíaca e ligamento
inguinal.
Inserção: linha Alba nos três quartos superiores.
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Ação: aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar.
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal.
Irrigação: ramos das artérias torácicas interna e circunflexa.
MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR
Os músculos do membro inferior podem ser divididos em músculos do quadril,
músculos da região glútea, músculos da coxa, músculos da perna e músculos do pé.
MÚSCULOS DO QUADRIL
1. Ilíaco
É um músculo plano e triangular que esta situado na fossa ilíaca e é recoberto
parcialmente pelo m. psoas.
Origem: fossa ilíaca e espinha ilíaca ântero-inferior.
Inserção: trocanter menor e linha áspera.
Ação: flexão do quadril.
Inervação: ramos musculares do plexo lombar.
1. Psoas
É um músculo volumoso e fusiforme. Esta situado ao lado da coluna lombar, na
face posterior da cavidade abdominal. É composto por duas porções que também podem
ser consideradas como músculos individuais. A maior porção dá-se o nome de psoas
maior e à menor de psoas menor, está porção menor geralmente esta ausente.
Origem: corpos vertebrais de T12 á L4 e processos costais de L1 á L4.
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Inserção: trocanter menor.
Ação: flexão e extensão da coluna lombar; flexão e rotação do quadril.
Inervação: ramos musculares do plexo lombar.
Irrigação: o psoas maior é irrigado pelas artérias lombares, iliolombares, ilíaca
externa e femoral.
MÚSCULOS DA COXA
Quadríceps femoral
Localizado na face anterior da coxa, este músculo envolve quase que por
completo o fêmur. É composto por quatro músculos que recebem nomes distintos, pois
tem origens diferentes, mas possuem uma única inserção comum. São eles:
1. M. Reto Femoral:
É o maior em comprimento. Esta situado no meio da coxa e é um músculo
bipenado.
Origem: espinha ilíaca-ântero inferior.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do
joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: artéria do quadríceps, ramo da artéria femoral.
1. M. Vasto Medial:
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É uma lâmina plana e grossa que esta situada na face medial da coxa, se confunde
com vasto intermédio na sua porção anterior.
Origem: lábio medial da linha áspera.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do
joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: artéria femoral.
1. M. Vasto Lateral:
É o maior músculo do quadríceps. Recobre quase que toda a face antero-lateral da
coxa.
Origem: lábio lateral da linha áspera e trocanter maior.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do
joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: artéria do quadríceps e da circunflexa femoral lateral.
1. M. Vasto Intermédio:
Esta recoberto pelo músculo reto femoral. É um músculo plano que forma a parte
mais profunda do músculo quadríceps.
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Origem: face anterior do fêmur.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do
joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: ramos da artéria do quadríceps femoral.
Músculos da Coxa e Quadril
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
SARTÓRIO
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É o músculo mais longo do corpo humano. É delgado e plano e esta situado
anteriormente ao músculo quadríceps, cruzando a face anterior da coxa. Também é
conhecido como músculo do costureiro, pelo movimento típico dos alfaiates que ele
proporciona.
Origem: espinha ilíaca antero-superior.
Inserção: tuberosidade da tíbia, formando a pata de ganso.
Ação: flexão, rotação lateral e abdução do quadril, flexão e rotação medial do
joelho.
Inervação: N. femoral.
TENSOR DA FÁSCIA LATA
É um músculo largo e plano, carnoso em sua face externa e tendinoso na sua face
interna. Está situado na face lateral da coxa e do quadril.
Origem: espinha ilíaca antero-superior.
Inserção:extremidade lateral da tíbia, abaixo do côndilo lateral através do trato
íliotibial.
Ação: flexão, abdução e rotação medial do quadril e estabilização do joelho.
Inervação: N. glúteo superior.
COXA- Vista Lateral
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
A Fáscia Lata e o Trato Íliotibial
A fáscia lata recobre toda a coxa e recebe esse nome pela sua ampla extensão.
Proximalmente, na face anterior da coxa, ela é a continuação das fáscias abdominais
externa e toracolombar, nessa região ela se insere no osso do quadril e no ligamento
inguinal. Na região posterior da parte proximal ela se continua à aponeurose glútea.
Distalmente continua-se com a fáscia da perna, tendo limites imprecisos. Medialmente
reveste a musculatura adutora e essa é sua porção mais delgada e não aponeurótica. Na
porção lateral ela se insere na crista ilíaca e próximo ao trocanter maior do fêmur
adquire um aspecto tendíneo chamado de trato iliotibial, que corre por toda a face lateral
da coxa, sobre o músculo vasto lateral para se inserir na tíbia.
GRÁCIL
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É o músculo mais superficial da face medial da coxa. É fino e plano, em forma de
cinta, considerado um potente músculo adutor.
Origem: sínfise púbica.
Inserção: extremidade proximalda tíbia, formando a pata de ganso.
Ação: adução, flexão e rotação lateral do quadril; flexão e rotação medial do
joelho.
Inervação: N. obturatório.
PECTÍNEO
É quadrangular curto e achatado. Esta situado entre o músculo iliopsoas e
músculo adutor longo.
Origem: linha péctinea do púbis.
Inserção: linha péctinea do fêmur.
Ação: flexão, adução e rotação lateral do quadril.
Inervação: N. femoral e obturatório.
Irrigação: compartilha a irrigação com os músculos adutores.
Coxa após remoção dos Músculos do Quadril
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
ADUTOR CURTO
Tem formato triangular e é bastante grosso. Esta situado medialmente ao m.
pectíneo e lateralmente ao m. adutor magno.
Origem: ramo inferior do púbis.
Inserção: lábio medial da linha áspera.
Ação: adução, flexão erotação lateral do coxa.
Inervação: N. obturatório.
ADUTOR LONGO
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
É o músculo mais superficial do grupo dos adutores. É triangular, plano e robusto.
Fica situado entre o m.pectíneo e o m. grácil.
Origem: púbis.
Inserção: lábio medial da linha áspera.
Ação: adução, flexão erotação lateral da coxa.
Inervação: N. obturatório.
Irrigação: artéria circunflexa femoral medial, ramo da femoral profunda e pela
artéria femoral.
ADUTOR MAGNO
É um amplo músculo triangular que se estende por toda a região medial da coxa.
Possui uma grande porção muscular e uma aponeurótica que se insere quase que em
toda a extensão do lábio medial da linha áspera do fêmur.Essa porção aponeurótica
possui um hiato por onde os vasos femorais (artéria e veia femoral) ganham a fossa
poplítea. Esse hiato recebe o nome de hiato dos adutores.
Origem:ramo inferior do púbis e na tuberosidade isquiática.
Inserção: lábio medial da linha áspera.
Ação: adução, flexão erotação lateral.
Inervação: N. obturatório.
Irrigação: artéria dos adutores e das artérias obturatória, femoral, circunflexa
femoral medial e poplítea.
MÚSCULOS ADUTORES - Visão anterior da Coxa
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA
GLÚTEO MÁXIMO
É um músculo plano, quadrangular e muito robusto. É o mais volumoso e o mais
potente dessa região. É responsável pela manutenção da postura ereta.
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Origem: no ílio, posteriormente, à linhaglútea posterior, face posterior do sacro e
ligamento sacro tuberal.
Inserção: tuberosidade glútea.
Ação: extensão, rotação lateral e abdução no quadril e auxilia na extensão do
joelho.
Inervação: N. glúteo inferior (plexo sacral).
Irrigação: artérias glútea, isquiática, primeira perfurante e circunflexa posterior.
GLÚTEO MÉDIO
É plano e triangular, esta situado abaixo do glúteo máximo. Possui radiações que
convergem para formar um forte tendão que o insere no trocanter maior do fêmur.
Origem: face glútea da asado ílio.
Inserção: trocanter maior.
Ação: flexão,abdução e rotação medial.
Inervação: N. glúteo superior.
Irrigação: ramo da artéria glútea.
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
GLÚTEO MÍNIMO
É o menor dos músculos glúteos e também o mais profundo. É grosso e
triangular,esta situado na fossa ilíaca externa.
Origem: no ílio, entre as linhas glúteas posterior e anterior.
Inserção: trocanter maior.
Ação: abdução e rotação medial da coxa . As fibras anteriores realizam flexão do
quadril.
Inervação: N. glúteo superior (L4 - S1).
Irrigação: ramos arteriais da artéria glútea.
Músculos do Glúteo e Posteriores da Coxa
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
PIRIFORME
É um músculo plano e achatado, possui formato piramidal. Fica situado entre o
músculo glúteo mínimo e o m. gêmio superior.
Origem: fase pélvica do sacro (2ª à 4ª vértebras sacrais).
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Inserção: trocanter maior.
Ação: abdução e rotação lateral da coxa .
Inervação: N. para músculo piriforme (S2).
Irrigação: artérias sacral, isquiática, glútea e pudenda interna.
GÊMIO SUPERIOR
É o menor dos gêmeos.
Origem: espinha isquiática.
Inserção: tendão do m. obturatório interno.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação: ramos do plexo sacral.
Irrigação: ramos arteriais da pudenda interna.
GÊMIO INFERIOR
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Ele se funde ao tendão do m. obturador interno, tem formato fusiforme e é um
pouco achatado.
Origem: tuberosidade isquiática.
Inserção: tendão do m. obturatório interno.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação:ramo do plexo sacral.
Irrigação: ramo da artéria circunflexa medial.
OBTURATÓRIO INTERNO
É plano e triangular, ele reveste a maior pare do forame obturado. Esta situado
entre os dois m. gêmeos.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Origem: contorno interno do forame obturado e membrana obturatória.
Inserção: face medial do trocânter maior do fêmur; as fibras convergem para um
tendão único que deixa a pelve através do forme isquiático menor.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação:ramos do plexo sacral.
Irrigação: ramo da artéria obturatória e outro da artéria pudenda interna.
OBTURATÓRIO EXTERNO
É um músculo triangular que se situa na face anterior do quadril e que cruza
anteriormente a articulação coxo femoral.
Origem: contorno externo do forame obturado e membrana obturatória.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
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Inserção: fossa trocantérica.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação: n. obturatório.
QUADRADO FEMORAL
É plano, robusto e quadrilátero. Fica situado na zona de transição entre região
glútea e coxa.
Origem: borda lateral da tuberosidade isquiática.
Inserção: crista intertrocantérica.
Ação: rotação lateral e adução da coxa.
Inervação:ramo do plexo sacral.
Irrigação: recebe ramos arteriais da circunflexa medial e isquiática.
MÚSCULOS DORSAIS DA COXA
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BÍCEPS FEMORAL
Triangular e largo. É formado por duas porções, a porção longa é medial, maior e
tem origem no tuber isquiático. A porção curta é menor e lateral, se origina da linha
áspera do fêmur.
Origem: Porção longa: tuberosidade isquiática.
Porção curta: linha áspera do fêmur.
Inserção: Porção longa: cabeça da fíbula.
Porção curta: cabeça da fíbula.
Ação: extensão, adução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação lateral da
perna.
Inervação: N. isquiático.
Irrigação: sua irrigação provém das artérias perfurantes da femoral profunda.
SEMINTENDÍNEO
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
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É fusiforme e carnoso, recebe esse nome porque possui um tendão bastante longo.
Fica situado medialmente ao m. bíceps femoral.
Origem: tuberosidade isquiática.
Inserção: face medial do corpo da tíbia, proximalmente.
Ação: rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da
perna.
Inervação: N. isquiático.
Irrigação: é irrigado pela artéria circunflexa ilíaca profunda e ramos perfurantes
da femoral profunda.
SEMIMEMBRANÁCEO
É delgado, plano e possui um tendão membranoso, daí seu nome. Esta recoberto
pelo m. bíceps femoral e m. semitendíneo.
Origem: tuberosidade isquiática.
Inserção: côndilo medial da tíbia, postero-medialmente.
Ação: rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da
perna.
Inervação: N. isquiático.
Irrigação: recebe ramos arteriais das artérias perfurantes.
MÚSCULOS ANTERIORES DA PERNA
TIBIAL ANTERIOR
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
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É um m. robusto e triangular situado lateralmente à tíbia.
Origem: côndilo lateral e 2/3 proximais da tíbia.
Inserção: base do 1° metatársicoe fase medial do cuneiforme medial.
Ação: dorsiflexão e supinação do pé.
Inervação: N. fibular profundo.
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Origem: fíbula.
Inserção: falanges do hálux.
Ação: extensão, dorsiflexão e supinação do pé.
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Inervação: N. fibular profundo.
EXTENSOR LONGO DOS DEDOS
Origem: extremidade proximal da tíbia.
Inserção: aponeurose do 4° dedo.
Ação: dorsiflexão e pronação.
Inervação: N. fibular profundo.
Irrigação: irrigado pela artéria tibial anterior.
MÚSCULOS LATERIAS DA PERNA
FIBULAR LONGO
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Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Origem: fíbula.
Inserção: 1° metatarsiano.
Ação: pronação e flexão plantar.
Inervação: N. fibular profundo.
Irrigação: ramos arteriais da tibial anterior.
FIBULAR CURTO
Origem: fíbula.
Inserção: 5° metatarsiano.
Ação: pronação e flexão plantar.
Inervação: N. fibular profundo.
Irrigação: ramos das artérias tibial anterior e fibular.
MÚSCULOS DORSAIS DA PERNA
TRÍCEPS SURAL
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É composto por 3 porções: gastrocnêmio medial , gastrocnêmio lateral e pelo
músculo sóleo.
Calcâneo (Aquiles)
1. GASTROCNÊMIO
Origem: ventre lateral: côndilo lateral do fêmur.
ventre medial: logo acima do côndilo medial do fêmur.
Inserção: ambos se inserem em um tendão único, tendão do calcâneo
(tuberosidade do calcâneo).
Ação: ao se contraírem esses músculos, o pé se estende (flexão plantar) sobre a
perna e, se estiver apoiado no solo , eleva o calcanhar, ao mesmo tempo que flexiona a
perna sobre a coxa.
Inervação: nervo tibial.
Irrigação: ramos arteriais da poplítea.
1. SÓLEO
Origem: parte proximal e posterior da fíbula, linha do sóleo.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Inserção: tendão do calcâneo.
Ação: estende o pé (flexão plantar) sobre a perna, flexiona a perna sobre a coxa e
eleva o calcanhar, o que o torna imprescindível para andar.
Inervação:nervo tibial.
Irrigação: ramos arteriais da tibial posterior e fibular.
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Esternocleidomastói
deo
Manúbrio do
esterno e terço
medial da
clavícula
Processo
mastóide
flexão lateral e
rotação da
cabeça.
Motor: n.
acessório
Sensorial: plexo
cervical
Peitoral maior
Metade medial
da clavícula,
esterno e seis
primeiras
cartilagens
costais,
aponeurose do
m. oblíquo
externo do
abdome.
Crista do
tubérculo maior
do úmero.
Adução e
flexão do braço.
recebe inervação
do plexo
braquial
Bíceps braquial Porção longa: tuberosidade do flexiona a nervo
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
tubérculo supra
glenoidal.
Porção curta:
processo
coracóide da
escápula.
rádio e, através
da aponeurose
do bíceps na
fáscia do
antebraço.
articulação do
cotovelo e
supina o
antebraço.
musculocutâneo
(C5 -C7).
Braquial
2/3 distais da
face anterior do
úmero.
tuberosidade da
ulna.
flexão do
antebraço.
n.
musculocutâneo.
Braquioradial
crista
supracondilar
lateral do
úmero.
face lateral do
rádio logo
acima do
processo
estilóide.
flexão do
antebraço.n. radial.
Tríceps braquial porção longa:
tubérculo
infraglenoidal
da escápula.
porção
lateral:face
posterior do
úmero acima do
sulco para o n.
radial.
porção
medial:face
posterior do
face
posteriordo
olecrano da
ulna.
extensão do
antebraço.
n.radial do plexo
braquial.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
úmero abaixo do
sulco para o n.
radial
Peitoral menor
da 2ª à 5ª
costela, próximo
à união da
cartilagem
costal com a
costela.
borda medial
do processo
coracóide.
estabiliza a
escápula.
n. peitoral
medial.
Trapézio
Linha nucal
superior,
protuberância
occipital
externa,
ligamento nucal,
processos
espinhosos de
todas as
vértebras
torácicas.
terço lateral da
clavícula,
acrômio e
espinha da
escápula.
eleva, abaixa e
retrai a
escápula.
ramos do nervo
acessório e do
plexo cervical.
Rombóide menor
ligamentos
nucais e
processos
espinhosos das
vértebras
cervical à 1ª
torácica.
borda medial
da escápula,
parte superior à
da inserção do
músculo
rombóide
maior.
retrai a
escápula, a fixa
junto à parede
torácica, e
inclina seu
ângulo lateral
para baixo.
n. escapular
dorsal.
RESUMO
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Grande dorsal
processo
espinhosos das 6
últimas
vértebras
torácicas, crista
ilíaca e fáscia
tóracolombar.
crista do
tubérculo
menor e
assoalho do
sulco
intertubercular.
extensão,
adução e
rotação medial
do braço.
n. toracodorsal
do plexo
braquial.
Deltóide
espinha da
escápula,
acrômio e terço
lateral da
clavícula.
espinha da
escápula,
acrômio e terço
lateral da
clavícula.
flexão, abdução
e extensão do
braço.
n. axilar.
Supra espinhal
fossa
supraspinhal da
escápula.
tubérculo maior
do úmero.
abdução do
braço, e
estabiliza o
úmero.
n.
supraescapular.
Infraspinhal
fossa
infraspinhal da
escápula.
tubérculo maior
do úmero.
rotação
lateraldo braço,
adução dele, e
estabiliza o
úmero.
n.
supraescapular.
Redondo menor
borda lateral da
escápula (2/3
superiores).
tubérculo maior
do úmero.
rotação
lateraldo braço,
adução dele, e
estabiliza o
úmero.
n. axilar.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
Subescapularface costal da
escápula.
tubérculo
menor do
úmero.
rotação medial
do úmero;
estabiliza o
ombro.
n.subescapular
superior e
inferior.
Redondo maior
borda lateral da
escápula (1/3
inferior).
crista do
tubérculo
menor do
úmero.
rotação medial
do braço.
n.subescapulares
e inferiores (de
c5 e c6).
Reto do abdome
cartilagem
costal das
costelas V e VII,
processo xifóide
do esterno.
púbis.
Flexão do
tronco,
comprime o
abdômen e
auxilia a
expiração
forçada.
recebe inervação
dos nervos
toracoabdominai
s.
Rombóide maior
processos
espinhosos da
T2 até T5.
borda medial
da escápula (da
raiz da escápula
até o ângulo
inferior).
retração e
elevação da
escápula.
n. escapular
dorsal e ramos
do plexo
braquial.
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Serrátil anterior 9
primeirascostela
s.
borda medial
da escápula.
protrai e
estabiliza a
escápula,
auxilia na
inspiração
pelo nervo
torácico longo.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
elevando as
costelas.
Oblíquo externo
face externa das
7 últimas
costelas.
½ anterior da
crista ilíaca,
EIAS,
tubérculo do
púbis e linha
alba.
Contração
Unilateral:
Rotação com
tórax girando
para o lado
oposto.
Contração
Bilateral:
Flexão do
tronco e
aumento da
pressão intra-
abdominal
ramos
toracoabdominai
s de V a XII.
Oblíquo interno
3 últimas
cartilagens
costais, crista do
púbis e linha
alba.
crista ilíaca,
EIAS e
ligamento
inguinal.
idem ao
Oblíquo
Externo, porém
realiza rotação
do tórax para o
mesmo lado.
nervos
toracoabdominai
s.
Transverso do
abdome
face interna das
6 últimas
cartilagens
costais, fascia
toracolombar
dos processos
transversos das
vértebras
linha Alba nos
três quartos
superiores.
aumento da
pressão intra-
abdominal e
estabilização da
coluna lombar.
5 últimos
intercostais,
nervo ílio-
hipogástrico e
ílio-inguinal.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
lombares, lábio
exerno da crista
ilíaca e
ligamento
inguinal.
Ilíaco
fossa ilíaca e
espinha ilíaca
ântero-inferior.
trocanter menor
e linha áspera.
flexão do
quadril.
ramos
musculares do
plexo lombar.
Psoas
corpos
vertebrais de
T12 á L4 e
processos
costais de L1 á
L4.
trocanter
menor.
flexão e
extensão da
coluna lombar;
flexão e rotação
do quadril.
ramos
musculares do
plexo lombar.
Reto Femoralespinha ilíaca-
ântero inferior.
tuberosidade da
tíbia.
flexão do
quadril,
extensão do
joelho, e tensão
da cápsula
articular do
joelho.
N. femoral.
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Vasto medial lábio medial da
linha áspera.
tuberosidade da
tíbia.
flexão do
quadril,
extensão do
joelho, e tensão
N. femoral.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
da cápsula
articular do
joelho.
Vasto intermédioface anterior do
fêmur.
tuberosidade da
tíbia.
flexão do
quadril,
extensão do
joelho, e tensão
da cápsula
articular do
joelho.
N. femoral.
Vasto lateral
lábio lateral da
linha áspera e
trocanter maior.
tuberosidade da
tíbia.
flexão do
quadril,
extensão do
joelho, e tensão
da cápsula
articular do
joelho.
N. femoral.
Sartórioespinha ilíaca
ântero-superior.
tuberosidade da
tíbia, formando
a pata de ganso.
flexão, rotação
lateral e
abdução do
quadril, flexão
e rotação
medial do
joelho.
N. femoral.
Tensor da fáscia
lata
espinha ilíaca
ântero-superior.
extremidade
lateral da tíbia,
abaixo do
côndilo lateral
através do trato
flexão, abdução
e rotação
medial do
quadril e
estabilização do
N. glúteo
superior.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
íliotibial. joelho.
Pectíneolinha péctinea
do púbis.
linha péctinea
do fêmur.
flexão, adução
e rotação lateral
do quadril.
N. femoral e
obturatório.
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Grácil sínfise púbica.
extremidade
proximalda
tíbia, formando
a pata de ganso.
adução, flexão
e rotação lateral
do quadril;
flexão e rotação
medial do
joelho.
N. obturatório.
Adutor curtoramo inferior do
púbis.
lábio medial da
linha áspera.
adução, flexão
erotação lateral
do coxa.
N. obturatório.
Adutor longo púbis.lábio medial da
linha áspera.
adução, flexão
erotação lateral
da coxa.
N. obturatório.
Adutor magno
ramo inferior do
púbis e na
tuberosidade
isquiática.
lábio medial da
linha áspera.
adução, flexão
erotação lateral.N. obturatório.
Glúteo máximo no ílio,
posteriormente,
à linhaglútea
tuberosidade
glútea.
extensão,
rotação lateral e
abdução no
N. glúteo
inferior (plexo
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
posterior, face
posterior do
sacro e
ligamento sacro
tuberal.
quadril e auxilia
na extensão do
joelho.
sacral).
Glúteo médioface glútea da
asado ílio.trocanter maior.
flexão,abdução
e rotação
medial.
N. glúteo
superior.
Glúteo mínimo
no ílio, entre as
linhas glúteas
posterior e
anterior.
trocanter maior.
abdução e
rotação medial
da coxa . As
fibras anteriores
realizam flexão
do quadril.
N. glúteo
superior (L4 -
S1).
Piriforme
fase pélvica do
sacro (2ª à 4ª
vértebras
sacrais).
trocanter maior.
abdução e
rotação lateral
da coxa .
N. para músculo
piriforme (S2).
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Gêmio superiorespinha
isquiática.
tendão do m.
obturatório
interno.
rotação lateral
da coxa.
ramos do plexo
sacral.
Gêmio inferior tuberosidade
isquiática.
tendão do m.
obturatório
rotação lateral
da coxa.
ramo do plexo
sacral.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
interno.
Obturador interno
contorno interno
do forame
obturado e
membrana
obturatória.
face medial do
trocânter maior
do fêmur; as
fibras
convergem
para um tendão
único que deixa
a pelve através
do forme
isquiático
menor.
rotação lateral
da coxa.
ramos do plexo
sacral.
Obturador externo
contorno
externo do
forame obturado
e membrana
obturatória.
fossa
trocantérica.
rotação lateral
da coxa.N. obturatório
Quadrado femoral
borda lateral da
tuberosidade
isquiática.
crista
intertrocantéric
a.
rotação lateral e
adução da coxa.
ramo do plexo
sacral.
Bíceps femoral
Porção longa:
tuberosidade
isquiática.
Porção curta:
linha áspera do
fêmur.
Porção longa:
cabeça da
fíbula.
Porção curta:
cabeça da
fíbula.
extensão,
adução e
rotação lateral
da coxa e
flexão e rotação
lateral da perna.
N. isquiático.
semitendíneo tuberosidade face medial do rotação medial, N. isquiático.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
isquiática.corpo da tíbia,
proximalmente.
extensão e
adução da coxa
e flexão e
rotação medial
da perna.
semimembranáceotuberosidade
isquiática.
côndilo medial
da tíbia,
postero-
medialmente.
rotação medial,
extensão e
adução da coxa
e flexão e
rotação medial
da perna.
N. isquiático.
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Tibial anterior
côndilo lateral e
2/3 proximais da
tíbia.
base do 1°
metatársicoe
fase medial do
cuneiforme
medial.
dorsiflexão e
supinação do
pé.
N. fibular
profundo.
Extensor longo do
háluxFíbula.
falanges do
hálux.
extensão,
dorsiflexão e
supinação do
pé.
N. fibular
profundo.
Extensor longo dos
dedos
extremidade
proximal da
tíbia.
aponeurose do
4° dedo.
dorsiflexão e
pronação.
N. fibular
profundo.
Fibular longo fíbula. 1° pronação e N. fibular
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.
Apostila de acompanhamento de ensino em anatomia e fisiologia aplicada a radiologia – parte 01
metatarsiano. flexão plantar. profundo.
Fibular curto fíbula.5°
metatarsiano.
pronação e
flexão plantar.
N. fibular
profundo.
Gastrocnêmio
ventre lateral:
côndilo lateral
do fêmur.
ventre medial:
logo acima do
côndilo medial
do fêmur.
ambos se
inserem em um
tendão único,
tendão do
calcâneo
(tuberosidade
do calcâneo).
ao se
contraírem
esses músculos,
o pé se estende
(flexão plantar)
sobre a perna e,
se estiver
apoiado no solo
, eleva o
calcanhar, ao
mesmo tempo
que flexiona a
perna sobre a
coxa.
nervo tibial.
Sóleo
parte proximal e
posterior da
fíbula, linha do
sóleo.
tendão do
calcâneo.
estende o pé
(flexão plantar)
sobre a perna,
flexiona a perna
sobre a coxa e
eleva o
calcanhar, o
que o torna
imprescindível
para andar.
nervo tibial.
Esta apostila tem o intuito de direcionar o aluno ao estudo da anatomia e fisiologia humana, partes ou trechos podem ser vistos em outros artigos, como as figuras.