Apostila Anatomia Anjos Do Asfalto
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Anjos do Asfalto - PB Curso de Atendimento Pré-hospilar - APH
Noções Básicas de Anatomia e fisiologia Humana Voltada ao Trauma Professor José de Alencar
Anjos do Asfalto - PB Curso de Atendimento Pré-hospilar - APH
Noções Básicas de Anatomia e fisiologia Humana Voltada ao Trauma Professor José de Alencar
NOÇÕES DE ANATOMIA
E
FISIOLOGIA HUMANA
VOLTADA
AO
TRAUMA
JOSÉ ALENCAR LIMA DOS ANJOS
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
CAPÍTULO I - SISTEMA ESQUELÉTICO
1 - Conceito
Conjunto de órgãos rijos e esbranquiçados, denominados ossos, constituídos por
um tecido fundamental, o tecido ósseo, os quais quando reunidos formam o esqueleto,
responsável por dar à forma do corpo humano e ainda desenvolver várias outras
funções.
O esqueleto do corpo humano é constituído por ossos, porém, órgãos como o
coração também exibe esqueleto, não de tecido ósseo e sim de Tecido Conjuntivo
Fibroso.
2 - Funções do Esqueleto
• Arcabouço (forma);
• Sustentação;
• Locomoção;
• Proteção de órgãos vitais
(como coração, órgão do
S.N.C.);
• Armazenamento de Íons (Ca
e P);
• Hematopoiese (produção de
células sanguíneas).
4 - Número de Ossos
Num Indivíduo adulto e normal, encontramos aproximadamente 206, sendo:
Ossos do crânio 08
Ossos da face 14
Coluna vertebral 26
Osso hióide 01
Ossículos da orelha 06
Costela e esterno 25
Membros Superiores 64
Membros Inferiores 62
TOTAL 206
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Úmero
Mandíbula Clavícula
Esterno
Coluna vertebral
Maxila
Ulna
Tarso
Fíbula
*Púbis
Carpo
*Ílio
* A união desses três ossos formam o osso do quadril.
Metacarpo
*Ísquio
Rádio
Tíbia
Fêmur
Patela
Falanges
Sacro
Crânio
Metatarso
Falanges
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Vista anterior do crânio de um recém-nascido demonstrando o osso frontal dividido em dois.
Frontal Frontal
Vista superior do crânio de um recém -nascido demonstrando as suturas craniana e as fontanelas anterior e Posterior.
Frontal
Parietal Parietal
Occipital Fontanela Posterior
Fontanela Anterior
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Parietal
Frontal
Occipital
Temporal Zigomático
Mandíbula
Lacrimal
Maxila
Vista lateral do crânio de um adulto
Zigomático
Parietal
Frontal
Lacrimal
Nasal
Vista anterior do crânio
Maxila
Concha nasal inferior
Tempor
Etmóide
Vômer
Mandíb ula
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Esfenóide
Vista inferior do crânio
Etmóide
Palatino
Etmóide
Vista superior dos ossos da base do crânio.
Occipital
Esfenóide
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Vista anterior da caixa torácica
Flutuantes
Verdadeiras costelas
Clavícula
Esterno
Falsas Costelas
Escápula
Região Torácica
Região Lombar
Região Coccígea
Região Cervical
Região Torácica
Região Lombar
Região Sacral Região Coccígea
Região Cervical
Região Sacral
Divisão Anatômica da Coluna Vertebral.
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OSSOS DA MÃO: A MÃO É DIVIDIDA PARA ESTUDO ANATÔMICO EM TRÊS
REGIÕES: CARPO; METACARPO; E DEDOS.
• OOSSSSOOSS DDOO CCAARRPPOO
–– FFIILLEEIIRRAA PPRROOXXIIMMAALL:: EEssccaaffóóiiddee ((11));; SSeemmii lluunnaarr ((22)) ;; PPii rraammiiddaall ((33)) ee PPiissii ffoorrmmee ((44)),, ccoonnttaannddoo ddoo ppoolleeggaarr
–– FFIILLEEIIRRAA DDIISSTTAALL:: TTrraappéézziioo ((55));; TTrraappeezzóóiiddee ((66)) ;; CCaappii ttaattoo ((77)) ee HHaammaattoo ((88)),, ccoonnttaannddoo ddoo ppoolleeggaarr..
•• OOSSSSOOSS DDOO MM EETTAACCAARRPPOO
–– II;; II II;; II II II;; IIVV;; VV OOSSSSOOSS MMEETTAACCAARRPPAAIISS II IIII IIIIII VV IIVV
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•• OOSSSSOOSS DDOOSS DDEEDDOOSS
–– FFAALLAANNGGEESS:: PPRROOXXIIMMAALL;; MMÉÉDDIIAA;; DDIISSTTAALL
–– EEXXCCEEÇÇÃÃOO
•• PPOOLLEEGGAARR:: PPRROOXXIIMMAALL EE DDIISSTTAALL
OSSOS DO PÉ ••OOSSSSOOSS DDOO TTAARRSSOO ––FFII LL EEII RRAA PPOOSSTTEERRII OORR::
••TTáálluuss ((TT)) ee CCaallccâânneeoo ((CCaa))..
––FFII LL EEII RRAA AANNTTEERRII OORR:: ••NNaavviiccuullaarr ((NN)),, CCuubbóóiiddee ((CC)),, CCuunneeii ffoorrmmee MMeeddiiaall ((CCMM)),, CCuunneeii ffoorrmmee IInntteerrmmééddiioo
((CC II)) ee CCuunneeii ffoorrnnee LLaatteerraall ((CCLL))..
CCMM CCII CCLL NN CC TT CCaa
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••OOSSSSOOSS DDOO MM EETTAATTAARRSSOO
––II;; II II;; II II II;; IIVV;; VV OOSSSSOOSS MMEETTAATTAARRSSAAIISS
••OOSSSSOOSS DDOOSS DDEEDDOOSS ––FFAALLAANNGGEESS:: PPRROOXXIIMMAALL;; MMÉÉDDIIAA;; DDIISSTTAALL ––EEXXCCEEÇÇÃÃOO ••HHÁÁLLUUXX:: PPRROOXXIIMMAALL EE DDIISSTTAALL
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FRATURAS Classificação Etiológica das Fraturas
• Traumáticas; • Estresse ou fadiga; • Patológia.
Classificação Quanto A Comunicação Com O Meio Externo
• Fechadas ou simples; • Abertas, Compostas Ou Expostas.
Classificação Quanto A Localização Anatômica
• Por Avulsão; • Cominutiva; • Depressiva; • Por Compressão; • Por Impacto;
• Galho verde; • Epifisária; • Espiral; • Oblíqua; • Transversa.
Sinais e Sintomas
• Dor intensa; • Perda da função (pela integridade óssea prejudicada e presença da dor); • Deformidade; • Encurtamento do Membro (principalmente em fraturas de ossos longos); • Crepitação (átrito dos fragmentos ósseos entre si) sentida ao exame com as
mãos; • Coloração (equimose devido ao trauma e sangramento dos tecidos) e edema
local; • Inchaço; • Palidez; • Contusões; • Insensibilidade e formigamento.
Condutas de Enfermagem
• Remover roupas para realização de exame; • Verificar a existência de deformidade e áreas dolorosas; • Observar os movimentos no local lesado; • Imobilizar para o transporte até o local de tratamento; • Observar se há parestesia abaixo do local afetado; • Verificar SSVV, observando se há hipotensão, pulso elevado, pele fria e
úmida, agitação; • Administrar líquidos Prescritos, para manter o volume circulante (volêmia); • Elevar a extremidade lesada (o Membro); • Mudança de decúbito, se possível; • Conter Hemorragias;
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Tipos de Tratamento
• Imobilização: procedimento realizado para que o osso fique na posição e alinhamento correto até que ocorra união. Pode ser interna ou externa. Dispositivos externos incluem a aplicação de ataduras, aparelhos gessados, talas, tração continua e fixadores externos. Os dispositivos externos incluem implantes metálicos como talas internas para imobilizar a fratura.
Tipos de Imobilização
• A) Fixação por aparelho gessado: aplicação de atadura de gesso na região afetada;
• B) Tração Contínua ou Cutânea: aplicação de esparadrapo e faixa na parte comprometida, colocando-se um peso na extremidade;
• C) Tração esquelética: colocação de um fio ou pino metálico diretamente no osso;
• D) Fixação cirúrgica ou tração interna: utilizam-se aparelhos de fixação interna como placas, pregos, parafusos, pinos, hastes, próteses.
Complicações Gerais das Fraturas
*Iniciais : • Choque Hipovolêmico devido a hemorragia através da ferida aberta; ou
hemorragia interna ou oculta (geralmente em fratura de tórax); • Embolia Gordurosa, no momento da fratura fragmentos gordurosos podem
mover-se no sangue podendo ocluir pequenos vasos que suprem os pulmões, cérebro, rins e outros órgão;
• Trombose Venosa Profunda (TVP); • Infecção;
*Tardias:
• União ou consolidação óssea retardada; • A não Consolidação; • Reação ou rejeição dos dispositivos de fixação internos. • Síndrome do esmagamento; • Tétano; • Gangrena; • Necrose avascular; • Amputação.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
CAPÍTULO II - SISTEMA MUSCULAR
1 - Conceito
Conjunto de órgãos denominados, músculos, dotados da capacidade de diminuir
o seu comprimento, a qual denominamos de contração.
2 – Função
� Assegurar à dinâmica e a estática do corpo;
� Participar no equilíbrio térmico do corpo;
� Promover peristaltismo das vísceras.
3 – Divisão Muscular
a) Músculo Liso: presente na parede dos órgãos, e é de natureza involuntária.
b) Músculo Estriado Cardíaco: encontrado na camada média das paredes do
coração.
c) Músculo Estriado Esquelético: está associado ao esqueleto (parte ativa do
deslocamento).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
CAPÍTULO III - SISTEMA NERVOSO
1 - Conceito
Conjunto de órgãos constituídos pelo tecido nervoso, responsáveis por controlar
as reações do animal no ambiente externo, e também pelo controle visceral. Na espécie
humana, ainda acumula as funções de cognição, aprendizado, memória, e personalidade.
2 - Divisão Anatômica
3 – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)
a) Líquido Cerébroespinal (LCE), Líquido Cefalorraquidiano (LCR) ou Líquor:
Líquido que circula em torno do S.N.C., produzido no interior dos Ventrículos
Encefálicos por estruturas anatômicas denominadas Plexos Corióideos. O volume total
de LCE no adulto é de cerca de 150 ml, com produção contínua, sendo a cada 8h,
aproximadamente, este total é renovado.
b) Meninges:
Envoltórios de natureza conjuntiva, que revestem e protegem a parte central do
Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso Central (SNC)
Protegido pelos ossos do esqueleto axial da cabeça e coluna. Recebe os estímulos, avalia, e desencadeia respostas.
Sistema Nervoso Periférico (SNP)
Espalhado pelo corpo, percebe as modificações ocorridas nos ambientes externo e interno, e conduz estas informações para a parte central.
SISTEMA NERVOSO
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Corresponde ao conjunto de três camadas que são denominadas de fora para
dentro de:
• Dura-Máter = é a mais espessa das três;
• Aracnóide = está situada entre as meninges Dura e Pia-Máter.
Pia-máter = é dentre as meninges a mais delicada, encontra-se aderida ao
tecido nervoso;
Separando a Dura-máter da Aracnóide, encontramos o Espaço Subdural; Entre a
Aracnóide e a Pia-Máter existe o Espaço Subaracnóideo; Entre a Dura-Máter e o
Periósteo, encontramos o Espaço Epidural ou Peridural.
No Espaço Subaracnóideo circula a maior quantidade do Líquido cerebrospinal,
cuja função é formar uma barreira mecânica de proteção entre o Tecido Nervoso e o
meio externo.
3.1 – Sistema Nervoso Central (SNC) – Estruturas
Encéfalo
Cérebro Telencéfalo 1
Diencéfalo 2
Tronco Encefálico
Mesencéfalo 4
Ponte 5
Medula Oblonga (Bulbo) 6
Cerebelo 3
Medula Espinal
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3.1.1 - Medula Espinal
Massa cilíndrica e alongada de tecido nervoso, apresentando calibre variável,
localizada no interior do canal vertebral. Nela estão distribuídos os 31 pares de nervos
espinais.
- Comprimento: 45Cm
- Funções:
• Centro Nervo para Ações Reflexas;
• Via Nervoso.
3.1.2 - Tronco Encefálico
I – Medula Oblonga (Bulbo)
Porção caudal do tronco encefálico, localizado na cavidade craniana, deitado
sobre o clívo do osso Occipital.
Funções: via nervosa; centro nervoso (tosse; espirro; secreção lacrimal e piscar;
deglutição; sucção; secreção salivar; Centro Cárdio Inibitório; e respiratório
II – Ponte
Massa cubóide de tecido nervoso. Representa a parte média do Tronco
Encefálico.
Funções: via nervosa; centro nervoso para alguns atos reflexos emocionais: riso;
lágrimas; os gritos de dor.
III - Mesencéfalo
Porção cranial do tronco encefálico.
É atravessado longitudinalmente pelo Aqueduto do Mesencéfalo. É dividido
pelo aqueduto, em Pedúnculos cerebrais , e teto .
Funções: via nervosa Motora e também Sensitiva.
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3.1.3 - Cérebro
I - Diencefálo: parte mediana do cérebro quase completamente encoberta pelos
hemisférios cerebrais. Suas porções delimitam o III Ventrículo.
*Hipotálamo: entre outros aspectos importantes, nesta subdivisão do Diencéfalo
identificamos o Quiasma Óptico e a Glândula Hipófise .
*Epitálamo: Nesta subdivisão encontramos a Glândula Pineal.
*Tálamo: Maior subdivisão do Diencéfalo, é a última estação de passagem de
todos os impulsos sensitivos antes do córtex cerebral. Encontramos o Corpo Geniculado
Medial (Via Auditiva); e Corpo Geniculado Lateral (Via Óptica).
II - Telencéfalo: Corresponde aos hemisférios cere-
brais. Em cada Hemisférios identificamos um Ventrí-
culo Lateral. Está dividido para estudo anatômico
em Lobos, sendo eles: Lobo Frontal (1), Lobo Parie-
tal (2), Lobo Temporal (3) e Lobo Occiptal (4).
OBS1.: Lobo da Insula: lobo localizado profundamente aos lobos anteriormente descritos. Está envolvido na composição do lobo límbico, responsável pelo controle emocional e pelo armazenamento da memória recente.
AVE = Acidente Vascular Encefálico:
Área do encéfalo privada de O2 além de um determinado tempo ( 5 minutos ),
forma-se um enfarte cerebral com lesão irreversível dos neurônios nela localizada.
O AVE é denominado HEMORRÁGICO quando uma Artéria se rompe
(Hipertensão) e paralisa a circulação do sangue para determinado território.
O AVE é denominado ISQUÊMICO quando um êmbolo (ateroma ) "entope"
uma artéria do cérebro e o fluxo sanguíneo é obstruído para determinado território.
3.1.4 - Cerebelo
Definição
Subdivisão do rombencéfalo, está localizado nas Fossas Cerebelares do Osso
Occipital, dorsalmente ao mensencéfalo, a ponte e ao bulbo, contribuindo para formação
do teto do IV Ventrículo.
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Funções:
É responsável pelo controle da motricidade.
4 - Sistema Nervoso periférico
Tem a função de transmitir os impulsos nervosos ate o cérebro e vice-versa. É
composto por:
a) Nervos Cranianos: são cordões nervosos que se originam aparentemente da
superfície do encéfalo e abandonam o crânio através de orifícios próprios. São em
numero de 12 (dose) pares, sendo designados genericamente pela numeração romana
correspondente.
b) Nervos espinais: são cordões nervosos que se originam aparentemente da
superfície da medula espinal e abandonam a coluna vertebral, pelos forames
intervertebrais. São encontrados em número de 31 pares e são divididos conforme a
região em que emergem da medula espinal: 08 (oito) cervicais, 12 (dose) torácicos, 05
(cinco) lombares, 05 (cinco) sacrais e 01 (um) coccígeno.
5 - Sistema Nervoso Autônomo
É também chamado de visceral ou involuntário, sendo a parte do Sistema
Nervoso tanto central como periférico relacionado com a atividade visceral, dessa
forma, funciona independentemente de nossa vontade.
Pode ser subdividido em dois grandes subsistemas:
*Sistema Nervoso Autônomo Simpático;
*Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático.
Estes dois subsistemas apresentam ações antagônicas.
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO - TCE
O TCE é uma agressão ao encéfalo, não de natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física externa.
O TCE constitui qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. É a causa de morte mais freqüente entre os 2 e 42 anos de idade.
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Classificação
• Traumatismo aberto/fratura exposta; • Trauma de fratura com afundamento.
HEMATOMA Hematoma Epidural
É uma coleção de sangue localizada entre a dura-máter e a calota craniana (no espaço epidural), usualmente causada pela laceração de uma artéria extradural. Hematoma Subdural
É uma coleção de sangue localizada no espaço sub-dural, causada impacto do trauma. Sinais e Sintomas
• Náuseas ou vômitos em jato; cefaléia intensa; • Perturbação da consciência; sonolência até a inconsciência; • Variações na freqüência respiratória e do pulso; • Desigualdade pupilar (Anisocoricas); reflexo corneal ausente;
OBS.: MIDRÍASE: Dilatação pupilar; MIOSE: Constricção pupilar.
ISOCÓRICAS: Pupilas iguais; ANISOCÓRICAS: Pupilas desiguais.
Sinais e Sintomas
• Hipotermia e hipotensão; • Distúrbios dos movimentos, convulsões; perda do movimento ou paralisia de um
lado do rosto. Tratamento
• Cirurgia para a evacuação de coágulos sanguíneos, debridamento e elevação das
fraturas depressivas do crânio, e sutura das lacerações graves do couro cabeludo;
• Suporte ventilatório, prevenção de convulsões, manutenção hidroeletrolítica,
suporte nutricional e tratamento da dor e ansiedade;
• Sondagem nasogástrica pode ser inserida, porque a motilidade gástrica está
reduzida e peristalse reversa e a aspiração comuns nas primeiras horas.
(SMELTZER & BARE, 2006);
• Intervenção Famacológica (sedação, vasodilatedores e barbitúricos).
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TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR - TRM Definição:
Lesão que ocorre geralmente por alterações da coluna vertebral, podendo ser grave e acarretando diversos distúrbios. Causas:
• Uso do fórceps no parto; • Colisões automobilísticas (causa
mais comuns); • Ferimentos por arma de fogo ou
arma branca; • Neoplasias; • Deformidades congênitas.
• Uso do fórceps no parto; • Colisões automobilísticas (causa
mais comuns); • Ferimentos por arma de fogo ou
arma branca; • Neoplasias; • Deformidades congênitas.
Manifestações Clínicas
Dependerá do tipo e do nível da lesão. Mas os mais comuns estão a seguir: Lesão Raquimedular Incompleta:
• Paralisia sensorial e motora; • Perda do controle vesical e
intestinal;
• Perda da sudorese; • Hipotensão, devido a perda da
restência vascular periférica. Lesão Raquimedular Completa:
• Pode resultar em: paraplegia (paralisia da parte inferior do corpo); ou tetraplegia (paralisia dos MMSS e MMII).
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
CAPÍTULO IV – SISTEMA CIRCULATÓRIO
1 – Conceito
O Sistema Circulatório é encarregado pelo transporte de diversas substâncias,
nutrientes e outros materiais até os tecidos e retirar destes resíduos provimentos do
metabolismo celular.
O Sistema Circulatório é formado pelo coração (que serve como bomba), vasos
sanguíneos (nos quais circulam o sangue) e pelos vasos linfáticos (por onde circula a
linfa).
2 - Coração
É um órgão musculoso, oco, que tem a função de bombear o sangue para todo o
organismo.
O coração é formado por 03 (três) camadas musculares, que recebem os
seguintes nomes:
*Camada Externa: Epicárdio;
*Camada Média: Miocárdio(responsável pela contração);
*Camada Interna: Endocárdio.
2.1 - Localização / Situação
Está localizado no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões, num
espaço denominado mediastino, sendo 2/3 para o lado esquerdo e 1/3 para o lado
direito. Possui a forma de um prisma triangular com base voltada para cima, para trás e
para direita; o ápice esta voltado para baixo, para esquerda e para diante. Observar-se
que aproximadamente dois cm abaixo do mamilo esquerdo (em nível do 5º espaço
intercostal), podemos auscultar o pulso apical.
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2.2 - Volume e Peso
O volume do coração varia de acordo com a idade e o sexo (sendo um pouco
maior no homem), comparado por alguns com volume do punho.
O coração de um adulto, normal, mede cerca de 12cm de comprimento, por 6 a 9
cm de largura em nível da base, com 6 cm de espessura.
O seu peso no homem varia de 280 a 340 gramas, na mulher existe variação 230
a 280 gramas.
OBS1.: Este volume pode estar aumentado em duas situações completamente
distintas: a hipertrofia ( no caso do atleta) e a dilatação (no caso de
comprometimento pela doença de chagas, por exemplo).
OBS2.: O coração é revestido por um saco friboso chamado de pericárdio, cuja
principal função é de proteger o coração contra átritos com as estruturas vizinhas.
2.3 – Configuração externa
O coração em configuração externa, podemos observar diversas estruturas, tais
como as aurículas (anteriormente descritas como auriculetas), sendo uma direita e outra
esquerda, com a finalidade de amortecer o impacto causado pelo sangue ao entrar dentro
do coração, seja oriundo do corpo ou dos pulmões. Ainda podemos descrever as 4 veias
pulmonares, as artérias coronárias (direita e esquerdas), Ramos interventriculares
(anterior e posterior), veias cavas (superior e inferior), Artéria Aorta e Tronco
Pulmonar.
2.4 – Configuração interna
O coração em configuração interna observamos que está dividido em quatro
cavidades ou câmaras, duas superiores (os átrios) e duas inferiores (os ventrículos).
• Átrios:
- Direito: recebe sangue rico em CO2, proveniente de todo o organismo e do
próprio coração, através das Veias Cavas (Superior e Inferior) e Seio Coronário.
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- Esquerdo: recebe sangue rico em O2, proveniente dos pulmões através das 4
Veias Pulmonares.
• Ventrículos:
- Direito: expulsa o sangue rico em CO2 para os pulmões através do Tronco
Pulmonar e suas ramificações.
- Esquerdo: expulsa o sangue rico em O2 para todo o organismo através da
Artéria Aorta e seus ramos.
OBS3.: Entre o átrio direito e o ventrículo direito há a valva átrio-ventricular
direita (anteriormente chamada de tricúspide) que quando aberta permite a
passagem da sangue do átrio direito para o ventrículo direito, e quando fechada,
impede o refluxo sanguíneo do ventrículo para o átrio. E entre o átrio esquerdo e o
ventrículo esquerdo, encontramos a valva átrio-ventricular esquerda
(anteriormente chamada de bicúspide ou mitral) que apresenta função semelhante
à da átrio-ventricular direita.
OBS4.: Entre o átrio direito e átrio esquerdo encontramos uma parede
denominada de septo inter-átrial, e entre os ventrículos direito e esquerdo, o septo
inter-ventricular.
Configuração interna do coração
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Ápice do coração
Configuração Externa do Coração
Artéria Carótida Interna (E)
Artéria Carótida Interna (D)
Artéria Carótida Comum (D)
Artéria Carótida Externa (E)
Artéria Carótida Comum (E)
Artéria Vertebral (E)
Artéria Subclávia (D)
Aurícula (E)
Artéria Carótida Externa (D)
Tronco Pulmonar
Artéria Vertebral (D)
Artéria Subclávia (D)
Tronco Braquiocefálic
o Arco Aórtico
Veia cava superior
Artéria Aorta Ascendente
Aurícula (D)
Veia cava inferior
Ramo da veia cava superior
Artéria coronária esquerda
Ramo circunflexo da artéria coronária
esquerda
Ramo interventricular
anterior da artéria coronária esquerda
Configuração externa do coração
Artéria coronária direita
Ramo atrial anterior da artéria coronária direita
Ramo marginal direito da
artéria coronária
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3 - Ciclo Cardiáco
Consiste em dois períodos: um de contração do miocárdio para a expulsão do
sangue da cavidade (sístole) e outro de relaxamento do miocárdio, que permite o
recebimento de nova porção de sangue (diástole). Assim temos por exemplo a pressão
arterial 120 X 80 mmHg, onde 120 representa a pressão sistólica e 80 a pressão
diastólica.
4 - Vasos Sanguíneos
São tubos fechados que transportam o sangue para todo o organismo e o trazem
de volta ao coração. Os principais vasos são:
a) Aterias
São vasos que saem do coração transportando e propagando o sangue para todo
o organismo. As principais artérias são:
*Artérias coronárias: irrigam os Mm. Cardíacos;
*Ateria Aorta:
*Artéria Aorta Ascendente: originam as artérias coronárias.
Veia cava inferior
Ventrículo (E)
Seio Coronário
Reflexão pericárdica
Átrio (E)
Veia pulmonar superior
Artéria pulmonar (E)
Artéria Subclávia (E)
Artéria Carótida comum (E)
Veia cava superior
Artéria pulmonar (D)
Configura externa do coração
Sulco interventricular posterior e ramo interventricular posterior da artéria coronária (D)
Átrio ( D)
Veia pulmonar superior direita
Tronco Braquíocefalico
Veia pulmonar inferior direita
Arco aórtico
Arco aórtico
Ventrículo (D)
Veia obliqua do átrio (E)
Veia pulmonar inferior (E)
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*Arco da Artéria Aorta: composto por:
- A. Carótida Comum (D): irriga pescoço
-Tronco Braquiocefálico e cabeça;
- A. Subclávia Direita: irriga o M.S.
direito.
-Artéria Carótida Comum Esquerda: irriga pescoço e cabeça;
-Artéria Subclávia Esquerda: irriga membro superior esquerdo.
*Artéria Aorta Porção Torácica: irriga as paredes e o conteúdo da
cavidade torácica.
*Artéria Aorta Porção Abdominal: originam as artérias:
*A. Hepática Comum: irriga o fígado;
-Tronco Celíaco *A. Gástrica: irriga o estômago e o esôfago;
*A. Esplênica: irriga o baço, pâncreas e estômago.
-A. Mesentérica Superior: irriga o intestino delgado e 2/3 proximais do
intestino grosso (ceco, colo ascendente e colo transverso).
-A. Mesentérica Inferior: irriga 1/3 distal do intestino grosso (colo
descendente, sigmóide e reto).
-Aa. Renais (direita e esquerda): irrigam os rins correspondentes.
-Aa. Ilíacas Comuns (direita e esquerda): irrigam o peritônio.
*Aa. Ilíacas Internas: irrigam as paredes e o conteúdo da cavidade
pélvica.
*Aa. Ilíacas Externas: irrigam as regiões inguinais, parte genital.
*Aa. Femorais: irrigam as regiões das coxas.
*Aa. Poplíteas: irrigam as regiões posteriores do joelho.
*Aa. Tibiais Anteriores: irrigam as regiões anteriores da tíbia.
*Aa. Tibiais Posteriores: irrigam as regiões posteriores da tíbia e
regiões das plantas dos pés.
*Aa. Fibulares: irrigam as regiões das fíbulas.
*Aa. Dorsais dos Pés: irrigam as regiões dorsais dos pés.
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OBS5.: Pulsos: Observamos que em determinados locais do nosso corpo, podemos
verificar/e ou sentir a pulsação das artérias, assim destacamos alguns destes
pulsos:
• Radial;
• Ulnar;
• Braquial;
• *Carotídeo;
• Temporal;
• Inguinal;
• Femoral;
• Poplíteo;
• Dorsal do pé.
OBS6.: Valores normais e Variações de Pulso: Nos indivíduos Adultos, observamos
que para parâmetros normais, é admitido os seguintes valores:
• 60 a 100 bpm = Normocardia;
• Abaixo de 60 bpm = Bradicardia;
• Acima de 100 bpm = Taquicardia.
Lembrando que para determinar sua contagem, utilizamos as polpas
digitais dos dedos médio e indicador, sendo avaliado em 1 minuto.
OBS 7.: Quando falamos em pressão arterial, não há um valor preciso de pressão
normal, mas, em termos gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor
Pulso Poplíteo Pulso Tibial Pulso Braquial
Pulso Femoral Pulso Radial Pulso Dorsal do pé (Pedioso)
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considerado ideal para um adulto jovem, entretanto, medidas até 140 mmHg para
a pressão sistólica e 90 mmHg para a diastólica também podem ser aceitas como
normais.
b)Veias:
São vasos que chegam ao coração, aumentando gradativamente de calibre à
medida que se aproximam do mesmo. As principais veias são:
*Veia Cava Superior: recebe sangue venoso dos membros superiores (MMSS),
da cabeça, pescoço, da parede e dos órgãos do tórax.
*Veia Cava Inferior: recebe sangue venoso dos membros inferiores (MMII), da
região pélvica, da região abdominal.
*Veia Porta do Fígado: recebe sangue venoso do estômago, esôfago, vesícula
biliar, pâncreas, baço, intestino delgado e intestino grosso.
OBS8.: O Seio coronário drena o sangue rico em CO2 dos tecidos cardíaco,
desembocando-o no átrio direito.
- Veias utilizadas em pulsões:
* Veias Basílica;
* Veia Cefálica;
* Veia intermédia do antebraço;
* Veia intermédia do cotovelo;
* Rede venosa dorsal da mão.
c) Capilares:
São ramificações finas das arteríolas, que colocam em comunicação os sistemas
arterial e venoso. É a nível dos capilares arteriais que efetuam-se as trocas gasosas e
nutritivas entre o sangue e os demais tecidos. Cabe ao capilar venoso receber os
catabólitos e o gás carbônico (CO2).
HEMORRAGIAS
• Definição Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue.
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Classificação:
• Interna: As hemorragias internas o sangue se acumula nas cavidades do corpo, tais como: estômago, pulmões, bexiga, cavidades craniana, torácica, abdominal e etc.
• Externa: O sangue exterioriza-se.
Hemorragias Internas Sinais E Sintomas Sinais e Sintomas
• Fraqueza; • sede; • frio; • ansiedade; • alteração do nível de consciência ou inconsciência; • agressividade ou passividade; • tremores e arrepios do corpo; • pulso rápido e fraco; • respiração rápida e artificial; • pele pálida, fria e úmida; • sudorese; • pupilas dilatadas.
Causas:
• Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax ou abdome;
• Acidente em que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda). Hemorragias Externas Classificação:
- Arterial; - Venosa; - Capilar.
Arterial O sangue é vermelho vivo rico em oxigênio, e a perda é pulsátil, obedecendo às
contrações sistólicas do coração. Esse tipo de hemorragia é particularmente grave pela rapidez com que a perda de sangue se processa Venosa Sangue vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda são de forma contínua e com pouca pressão. São menos graves que as hemorragias arteriais
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Capilar As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo. Métodos para Detenção de Hemorragias Elevação da região acidentada: pequenas hemorragias nos membros e outras partes do corpo podem ser diminuídas, ou mesmo estancadas, elevando-se a parte atingida e, conseqüentemente, dificultando a chegada do fluxo sanguíneo.
Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferencialmente, com um pano limpo ou gaze esterilizada, fazendo um curativo compressivo. É o melhor método de estancar uma hemorragia.
Torniquete: é uma medida extrema que só deve ser adotada em último caso e se todos os outros métodos falharem. Consiste em uma faixa de constrição que se aplica a um membro, acima do ferimento, de maneira tal que se possa apertar até deter a passagem do sangue arterial.
São utilizados somente para controlar hemorragias nos casos em que a vítima teve o braço ou a perna amputada traumaticamente ou esmagadas e onde procedimentos normais de estancamento não obtiveram êxito. Tratamento da Hemorragia Interna:
• Deitar o acidentado e elevar os membros inferiores; • Prevenir o estado de choque; • Providenciar transporte urgente, pois só em hospital se pode estancar a
hemorragia interna. Tratamento da Hemorragia Externa
• Deitar a vítima; o repouso da parte ferida ajuda a formação de um coágulo. • Se o ferimento estiver coberto pela roupa, descobri-lo (evitar, porém, o
resfriamento do acidentado). • Deter a hemorragia. • Evitar o estado de choque.
Evite entrar em contato com sangue ou fluidos corpóreos da vítima, para tal
projeta-se fazendo uso de luvas Obs.: Termos relacionados com as hemorragias: - Epistaxe: Sangramento nasal; - Hemoptise: Sangramento do trato respiratório; - Hematemese: Sangramento do trato digestório.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
CAPÍTULO V – SISTEMA RESPIRATÓRIO
1 - Conceito
É constituído por um conjunto de órgãos com capacidade de realizar trocas
gasosas, a hematose, absorvendo oxigênio (O2) e eliminando gás carbônico (CO2).
2 - Constituição
O Sistema Respiratório é constituído por dois pulmões e pelas vias respiratórias
externas (nariz, faringe, traquéia e brônquios), estas vias têm por função conduzir o ar
do meio externo para os pulmões e vice-versa, com também filtrar, pré-aquecer e
umedecer o ar inspirado.
3 - Cavidade Nasal
É a entrada das vias respiratórias, sendo dividida pelo septo nasal em cavidade
nasal direita e esquerda. Na cavidade nasal encontramos pequenos orifícios que a
colocam em contato com os seios paranasais.
a) Seios Paranasais: são espaços que contem ar e que se comunicam com a
cavidade nasal e são comumente assimétricos, e incluem os seios maxilar, frontal,
etmóidal e esfenoidal. A principal função é manter os ossos do crânio mais leves e
secundariamente fornecer muco para a cavidade nasal e agir como câmaras de
ressonância para a produção do som.
OBS1.: A inflamação de sua mucosa produz as sinusites.
A mucosa nasal apresenta propriedades como:
*Retenção de substâncias do ar pelos cílios nasais;
*Formação de muco, que facilita a retenção de substâncias e mantêm a umidade
natural da mucosa;
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*Pré-aquecimento do ar inspirado através da rede venosa;
*Olfação através das células olfativas.
b) Conchas nasais: proeminências ósseas revestidas pela mucosa respiratória.
c) Meatos: Espaços delimitados pelas conchas, pelos quais o ar circula através
do nariz para faringe e para os seios paranasais.
4 – Faringe
É um órgão tubular músculo membranoso, que tem aproximadamente 12,5cm de
comprimento e se estende da base do crânio até o esôfago, localizado a frente da porção
cervical da coluna Vertebral, e por trás das Cavidades Nasal, Oral e da laringe. Logo
temos a seguinte divisão: Nasofaringe (NF), Orofaringe (OF) e Laringofaringe (LF).
Sua função é de conduzir o ar – Respiração
Faringe: Vista Posterior
OBS2.: Serve como órgão de condução para 2 Sistemas: Sistema Respiratório e
Sistema Digestório.
5 - Laringe
É um órgão tubular, situado abaixo do osso hióide, acima da traquéia e por
diante da faringe (porção laringo-faringe). É constituída por cartilagens, músculos e
ligamentos, destacando a cartilagem Epiglótica, cuja função é de levantar-se no
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momento da respiração ou fonação (abrindo o ádito da laringe) e abaixar-se no
momento da deglutição dos alimentos e líquidos (fechando o ádito da laringe).
Apresenta uma saliência denominada de proeminência da laringe (também
conhecida como “Pomo-de-Adão”) cuja é mais elevada no homem.
As suas funções são:
*Umedecer, aquecer o ar e reter as partículas das substâncias estranhas do muco
secretado por sua mucosa;
*Impedir a penetração de corpos estranhos, pela ação da epiglote;
*Ser responsável pela fonação, através da vibração das pregas vocais (também
conhecidas como “cordas vocais” ou “verdadeiras pregas”) e da atuação dos músculos
da laringe.
Laringe: vista posterior Laringe: vista anterior
6 - Traquéia
É um órgão tubular, cilíndrico, medindo de 9 a 12,5cm de
comprimento, constituída pela superposição de 15 a 20 anéis in-
completos , em forma de “C” ( representando 2/3 da traquéia),
glândulas secretoras de muco e células epiteliais ciliadas. A parte
posterior da traquéia é composta por músculo , denominado
músculo traqueal (representando 1/3 da traquéia).
A Traquéia continua a laringe, em sentido caudal, sendo
continuada em seguida pelos Brônquios.
A traquéia possui a função de conduzir o ar inspirado.
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OBS2.: Todos os Anéis encontram-se unidos entre si, através de ligamentos
denominados de Ligamentos Anulares.
OBS3.: Cricotireostomia (FIG. A): Incisão realizada no Lig. Cricotireóideo
na obstrução respiratória aguda. Traqueostomia (FIG. B): Incisão realizada em
nível dos anéis da traquéia (3º ou 4º), e após é inserida uma cânula para
manutenção do acesso às vias aéreas.
FIGURA A FIGURA B
7 - Brôquios
Os Brônquios correspondem tubos, originados a partir da bifurcação da
Traquéia, em nível do espaço mediastino.
São divididos em: *Brônquio Principal; *Brônquio Lobar; e *Brônquio
Segmentar. Ao conjunto representando pelos Brônquios damos o nome de Árvore
Bronquial.
*Brônquio Principal: em número de 02,
sendo um Direito (1) e outro Esquerdo (2). São
originados diretamente pela bifurcação da Traquéia.
*Brônquio Lobar : originado pela subdivi-
são dos Brônquios Principais. Apresentam-se em
número de 03 para o lado direito; e 02 para o lado
esquerdo. Ventilam os Lobos do Pulmão.
*Brônquio Segmentar : Subdivisão dos Brôn-
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quios Lobares, ventilam os segmentos Broncopulmonares, terminando em nível dos
Alvéolos Pulmonares.
8 - Pulmões
São órgãos em forma de cone, em número de 02, estão localizados na cavidade
torácica, apoiados sobre o M. Diafragma. Delimitam entre si, o espaço mediastinal,
constituídos de um tecido com aspecto esponjoso. Pesam aproximadamente 1200Kg no
homem e 900g na mulher, sendo que o pulmão direito é mais volumoso do que o
esquerdo.
Os pulmões estão divididos por fissuras.
*Pulmão Direito: apresenta duas fissuras: a fissura oblí-
qua (1) e a fissura horizontal (2) , cujas dividem esse
pulmão em três lobos: lobo superior direito (3); lobo mé-
dio direito (4) ; e lobo inferior direito (5).
*Pulmão Esquerdo: apresenta apenas a fissura oblíqua
(6) , que divide esse pulmão em dois lobos: lobo superior
esquerdo (7) e lobo inferior esquerdo (8).
Cada pulmão é revestido por uma dupla membrana denominada de pleuras:
*Pleura Parietal: forma as paredes do tórax, do lado correspondente;
*Pleura Visceral: recobre os pulmões.
Entre as duas pleuras existe a cavidade pleural, que contém pouquíssima
quantidade de líquido (líquido pleural) de coloração clara, suficiente para permitir o
deslizamento sem atrito dos pulmões sobre a parede do tórax.
O interior do pulmão é a mais extensa superfície do corpo em contato com o
meio ambiente. No adulto normal esta área é aproximadamente do tamanho de uma
quadra de tênis.
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9 – Fisiologia da Respiração
a) Mecânica Respiratória: consiste nos movimentos alternados de contração e
descontração do tórax para a entrada e saída do ar dos pulmões (movimentos
de inspiração e de expiração).
Na inspiração, ocorre a dilatação da cavidade torácica, que se obtem pelo
movimento das costelas, que se erguem e pelo diafragma que se contrai. No momento
da expiração, a caixa torácica deverá diminuir de tamanho, devido ao abaixamento das
costelas e relaxamento do diafragma.
OBS4.: No indivíduo adulto, verifica-se a sua freqüência respiratória
observando os movimento de inspiração e expiração, sendo considerado uma
respiração (ou incursão respiratória). Assim, contado esses movimentos em um
minuto, logo temos:
• 16 a 20 Irpm (Incursões respiratórias por mim) = Eupnéia (normal);
• Abaixo de 16 Irpm = Bradpnéia;
• Acima de 20 Irpm = Taquipnéia.
b) Trocas Gasosas: consiste no intercambio de gases entre o sangue venoso e os
alvéolos pulmonares. Nos alvéolos encontramos oxigênio que foi retirado do ar
inspirado, este oxigênio passa o sangue venoso o qual carrega gás carbônico, este por
sua vez passa para os alvéolos e é eliminado no momento da expiração.
c) Tipos de Respiração:
*Eupnéia: respiração normal, de repouso;
*Apnéia: cessação temporária da respiração;
*Dispnéia: dificuldade em respirar;
*Hiperpnéia: aumento na profundidade respiratória;
*Ortopnéia: incapacidade de respirar facilmente numa posição horizontal;
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*Taquipnéia: respiração excessivamente e superficial.
*Respiração de Cheyne-stoques: é um tipo de respiração periódica, isto é, uma respiração caracterizada por movimentos respiratórios que vão se tornando profundos intercalados por período de apnéia.
d) Controle Automático da Respiração: o centro respiratório encontra-se
localizado na Medula Oblonga (também chamado de bulbo ou bulbo raquidiano), e
trabalha de forma involuntária e automática; mas, existem alguns fatores que podem
estimulá-la, tais como: mudança da reação química e da composição do sangue; reflexos
nervosos e psíquicos. O fator excitante da respiração mais importante é o nível de gás
carbônico no sangue.
Termos relacionados a traumas na região torácica:
Pneumotórax: Ar na cavidade pleural;
Hemotórax: Sangue na cavidade pleural;
Hemo-peneumotórax: Ar e sangue na cavidade pleural;
Hidrotórax: Líquido na cavidade pleural.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
CAPÍTULO VI – SISTEMA DIGESTÓRIO
1 – Introdução
O Sistema Digestório compreende um conjunto de órgãos adaptados para a
ingestão e mastigação de alimentos, secreção de substâncias que produzem alterações
químicas nos alimentos, absorção e assimilação das substâncias nutritivas e eliminação
dos resíduos da digestão. Assim, as funções dos órgãos, são as de eliminação de
resíduos sob a forma de fezes.
Os órgãos digestórios estão revestidos por células epiteliais que possuem, mas
seguintes funções:
*Fabricar o muco, que permite o deslizamento do bolo alimentar;
*Secretar enzimas que modificam quimicamente os nutrientes, tornando-os
absorvíveis.
2 - Divisão Anatômica
O Sistema Digestório é dividido, de acordo com critérios funcionais em duas
partes: canal alimentar e órgãos anexos.
3 - Canal Alimentar
Tubo apresentando 10 a 12m de comprimento, se estendendo da cabeça à pelve.
Ao longo deste tubo os alimentos vão sofrendo transformações visando reduzi-los até
seu constituintes elementares, sendo representado pelas seguintes estruturas:
*Boca (1) ;
*Faringe (2);
*Esôfago (3);
*Estômago (4);
*Intestino Delgado (5);
*Intestino Grosso (6);
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]
3.1 – Boca
É a primeira porção do canal alimentar, comunica-se com o meio externo pelos
lábios e com a faringe pelo ístmo das fauces. Está limitada lateralmente pelas
bochechas, superiormente pelo palato e inferiormente pelo assoalho da boca.
3.2 – Faringe
É uma estrutura que pertence tanto ao sistema
digestório como ao sistema respiratório , pois
comunica-se com as cavidades nasais, oral, esofágica
e laríngea. Sendo assim, está dividida em três porções:
porção nasal - PN (nasofaringe), porção oral (orofarin-
ge) e porção laríngea da faringe (laringo-faringe). Tem
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como função participar na:
a) Deglutição: processo em que o palato mole se ergue contra a parede da
faringe, a epiglote (ou cartilagem epiglótica) fecha o adito da laringe, a língua
comprime-se contra o palato, deslocando o alimento para a faringe que, através das
contrações musculares, propulsiona o alimento para o esôfago.
B) Audição: o óstio faríngeo da tuba auditiva comunica a faringe com o ouvido
médio (através da tuba auditiva), possibilitando o equilíbrio das pressões entre essas
duas cavidades.
3.3 – Esôfago
Tubo Fibro-Músculo-Mucoso, estreitado, que mede 25cm de cumprimento,
responsável por conduzir o bolo alimentar, da Faringe para o Estômago, através de seus
movimentos peristálticos. Para facilitar tal evento, ocorre em sua mucosa a produção de
muco, que irá lubrificar o bolo alimentar.
3.4 – Estômago
É uma dilatação do Canal Alimentar, onde os alimentos permanecem, até que
sejam convertidos em quimo, através da ação do suco gástrico, e dos movimentos de
mistura proporcionados por sua musculatura.
Comprimento = 25 cm
Largura = 25 cm
Capacidade de Armazenamento: 1,5 litro
É dividido em três secções:
1ª - Fundo gástrico: localiza-se na parte superior, projetando-se em direção ao
diafragma, tendo a função de acumular gases oriundos da digestão;
2ª - Corpo gástrico: corresponde à maior porção do estômago.
3ª Parte ou porção Pilórica: parte final do estomago.
Anjos do Asfalto - PB Curso de Atendimento Pré-hospilar - APH
Noções Básicas de Anatomia e fisiologia Humana Voltada ao Trauma Professor José de Alencar
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OBS1.: Comunicando o esôfago com o estômago, observamos o óstio cárdico
ou cárdia.
OBS2.: Comunicando o estômago com o duodeno, observamos o óstio
pilórico ou piloro.
OBS3.: No estômago ocorre a quebra do bolo alimentar, com auxílio do suco
gástrico e enzimas, transformando-o em quimo, uma substância pastosa e com Ph
ácido, que será conduzida para o duodeno (1ª porção do intestino delgado).
O estômago é formado inteiramente por uma mucosa gástrica que secreta de 1,5
a 2,5 litros de suco gástrico por dia, de forma automática, através de:
*Estímulos psíquicos: provocados por apetite, odores, apresentação de alimento,
etc.
*Reflexos nervosos: aos a estimulação das papilas gustativas.
*Entrada de alimento no estômago: quando ocorre a formação do hormônio
gastrina que, ao ser lançado na circulação sanguínea, estimula a formação de secreção
gástrica.
3.5 - Intestino Delgado (ID)
Anteriormente descrito como “intestino fino”, corresponde a um longo tubo, que
continua o estômago, que mede entre 6 e 8 metros de comprimento sendo continuado
pelo Intestino Grosso. Participa do processo final de digestão dos nutrientes presentes
no quimo. Corresponde ao segmento do Canal Alimentar onde ocorre a Absorção dos
Nutrientes para o Sangue.
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Está subdividido anatomicamente em 02 porções:
1ª Duodeno: Corresponde a parte fixa do ID. Inicia após o Óstio Pilórico, sendo
a porção mais curta do ID, e termina a nível da flexura duo-
deno-jejunal (5). Está dividido em quatro porções: ampola
duodenal (1); porção descendente (2); na qual desembocam
os ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático ( que traz
o suco pancreático), que irá transformar o quimo em quilo,
que corresponde a uma substância liquida - pastosa, que será
conduzida para o jejuno-íleo, onde será ser retirado os nutrientes que cairão na corrente
sanguínea; porção horizontal ou transversa (3) e porção ascendente (4).
2ª Jejuno-Íleo: Inicia em nível da flexura duodenojejunal,
e termina o óstio Ileal (Ileocecal) . Está envolvido diretamente
com a absorção dos nutrientes para o sangue, em razão de sua
mucosa apresentar projeções cônicas denominadas vilosidades
intestinais.
3.6 - Intestino Grosso (IG)
Corresponde ao último segmento do canal alimentar,
medindo 1,5 metro aproximadamente.Começa no óstio íleo-
cecal e termina no ânus. No IG é confeccionado o bolo fecal.
Nenhuma substância nutritiva é absorvida em nível do IG ,
apenas Água e Eletrólitos.
Está Sub-dividido, seqüencialmente, em 06 porções:
a) Ceco (1): é o segmento inicial do IG, que apresen-
ta forma de fundo de saco;
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OBS4.: Apêndice Vermiforme: fino e curto segmento tubular, que
representa uma expansão do Ceco, localizada em sua parede ínfero-medial (na
região inguinal direita). Apresenta Natureza Linfóide.
OBS2.: APÊNDICITE: corresponde a inflamação no apêncide vermiforme. O
paciente refere, normalmente, dor na Região Inguinal Direita.
b) Colo ascendente (2): Continua para cima o Ceco, percorre toda região lateral
direita (ou flanco direito) e estende-se até a face inferior do fígado (na região do
hipocôndrio direito).
c) Colo transverso (3): Vai do hipocôndrio direito ao hipocôndrio esquerdo,
cruzando à região umbilical.
d) Colo descendente (4): Vai do hipocôndrio esquerdo até a crista ilíaca do osso
do quadril, a partir da qual, é continua pelo colo sigmóide.
e) Colo sigmóide (5): Apresenta um aspecto sinuoso, se estendendo da região
inguinal esquerda até a hipogástrica, quando então será continuado pelo reto.
f) Reto (6): Assim denominado pelo aspecto quase retilíneo que apresenta ao
longo de sua extensão. Inferiormente apresenta uma porção mais dilatada denominada
ampola do reto. O reto termina ao perfurar o diafragma pélvico, sendo continuado até o
meio externo, pelo canal anal.
g) Canal Anal: Segmento final do canal alimentar, apesar do curto trajeto que
apresenta, 3cm, algumas formações associadas a este segmento são de relevada
importância funcional. O canal anal abre-se para o meio externo através do ânus.
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4. DIVISÃO TOPOGRAFICA DO ABDOME Para uma melhor desenvoltura na realização do exame físico faz-se necessário realizar a divisão do abdome em quadrantes.
Figura 3 – Divisão Topográfica do Abdome em nove quadrantes: 1 - Hipocôndrio Direito; 2 – Epigastro; 3 – Hipocôndrio Esquerdo; 4 – Lateral Direita (Flanco ou Lombar Direito); 5 – Região Umbilical (Mesogastríca); 6 – Lateral Esquerda (Flanco ou Lombar Esquerdo); 7 – Região Ilíaca Direita (Inguinal Direita); 8 – Região Hipogastrica (Suprapúbica); 9 – Região Ilíaca Esquerda (Inguinal Esquerda).
FIGURA 1 - Divisão Topográfica Do Abdome Em Quatro Quadrantes. RUQ = Quadrante Superior Direito; LUQ = Quadrante Superior Esquerdo; RLQ = Quadrante Inferior Direito; LLQ = Quadrante
FIGURA 2 - Vista Interna dos Órgãos Conforme a divisão Topográfica do abdome em quatro quadrantes. QSD = 2 Fígado, Vesícula Biliar, 4 Duodeno, 6 Pâncreas, Porção do Intestino Grosso (Colo Transverso) e Estômago; QSE = 5 Fundo Gástrico, 1 Baço e 3 Porções do Intestino Grosso (colo Transverso e Descendente. QID = Porção do intestino Delgado, Ceco, Apêncice Vermiforme, Colo Ascendente do Intestino Grosso e Ovário Direito (mulher). Q.I.E = Porção do Intestino Delgado, Colo descendente do Intestino Grosso, Colo Sigmóide e Ovário Esquerdo (mulher). OBS1.: Na linha mediana em ambos os sexos verifica-se a bexiga urinária.
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REFERÊNCIAS ARURUNA, Patrícia. Abordagem Neurológica do Paciente Critico na Unidade de Terapia Intensiva. João Pessoa, 2009. Slids: color. BRUNNER e SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2006. DINIZ, Haroldo F. de. Anatomia Humana: Circulação Fetal. João Pessoa, 2007. Slids: color. MAIA,Roberto Guimarães; MAIA, Catarina M. A. Figuei redo Guimarães; ANDRADE, Waléria Bastos de. Anatomia Humana Interativa. João Pessoa, 2006. Slids: color. Pneumotorax. Disponível em: <http://www.drpereira.com.br/fotos/pneumotorax.jpg>. Acessado em: 23/10/08.