Apostila Aprovar Ano05 Fascículo30 Hist Fis

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interesse por atividades sociais e culturais,habilidade de lidar com o público e lideran-ça. Essas são as habilidades que os comuni-cólogos devem deter.

O profissional graduado em Jornalismo tra-balha com todo o processo de produção ede veiculação das informações. Naprodução, o jornalista é o responsável pelaapuração da veracidade das notícias, pelaredação, pelo planejamento e pela organi-zação de todas as etapas até que a notíciachegue ao público-alvo. As disciplinas bási-cas do curso são Língua Portuguesa, Eco-nomia, Teoria da Comunicação, Filosofia,História da Arte e Sociologia. Depois vêm asmatérias específicas, como JornalismoInformativo e Interpretativo, Técnicas deRedação, Jornalismo Especializado, NovasTecnologias de Comunicação e Diagra-mação. Há aulas práticas de Fotojor-nalismo, Produção Gráfica e Rádio e TV.Algumas escolas têm disciplinas voltadaspara o trabalho na internet.

Também habilitação da Comunicação So-cial, a Publicidade reúne o estudo de téc-nicas e de conhecimentos para divulgarfatos e informações sobre pessoas, pro-dutos ou empresas, tendo como objetivovender os produtos ou a imagem de servi-ços ou pessoas. O profissional graduadonessa área faz pesquisas de mercado, ana-lisa os dados, estuda os produtos e oshábitos dos consumidores. Cria e redigetextos publicitários, cartazes e materiais dedivulgação e, ainda, produz e dirige comer-ciais. Acompanha todo o processo deprodução do material publicitário até adistribuição final. O setor de criação é omais valorizado na carreira, mas apenas um

grupo reduzido de publicitários dasagências trabalha nessa área, que nãosobrevive sozinha. O talento também éprocurado em atendimento, pesquisa demercado, arte e redação.

Na área de Relações Públicas, o comuni-cólogo estabelece a política de comunica-ção da empresa com seus clientes, com asociedade ou entre seus funcionários. Ele éo encarregado de planejar, de organizar oplano de comunicação da empresa, alémde esclarecer e de informar ao público tudoaquilo que se refira à empresa. O bacharelem Relações Públicas executa a estratégiade comunicação de uma empresa, de umainstituição ou de um órgão público.Formula e administra ações que garantemo bom relacionamento da organização comseus funcionários, fornecedores, clientes,governos e comunidades. Elabora edivulga boletins internos e externos, criaprogramas de integração com a comuni-dade e organiza atividades promocionais.Também informa e orienta os clientes, osfornecedores e o público em geral sobre aempresa, seus objetivos, suas ações, seusprodutos e seus serviços.

Em algumas escolas, as habilitações Radia-lismo e Cinema são oferecidas em forma deAudiovisuais. O estudante de Audiovisualvai, então, continuar trabalhando argumento,roteiro, direção de filme – como o aluno deCinema –, mas dominando também astécnicas de produção de qualquer projetoaudiovisual – objeto de estudo dos alunosde Rádio e TV. Em outras, a habilitaçãocontinua sendo oferecida com ênfase emrádio e TV.

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Índice

QUÍMICA

Isomeria espacial ..................... Pág. 03

(aula 175)

PORTUGUÊS

Perscrutando o texto ................ Pág. 05

(aula 176)

HISTÓRIA

Ditadura militar – Anos de chumbo

(1964–1985)

................................................... Pág. 07

(aula 177)

FÍSICA

Revisão ..................................... Pág. 09

(aula 178)

GEOGRAFIA

Processo de ocupação atual da

Amazônia .................................. Pág. 11

(aula 179)

BIOLOGIA

Sistema respiratório ................ Pág. 13

(aula 180)

Referências bibliográficas ...... Pág. 15

Guia de Profissões

No Brasil, a graduação em Comunica-ção Social é oferecida por insti-tuições de ensino superior por meio

dos cursos de bacharelado, divididos emhabilitações como Jornalismo, RelaçõesPúblicas e Publicidade e Propaganda eAudiovisuais.

Uma das profissões que mais têm desper-tado o interesse dos vestibulandos, o Jorna-lismo, atravessa uma fase de mudanças. Osnichos clássicos de desenvolvimento profis-sional, como rádio, jornal e televisão, divi-dem espaço hoje com sites e portais deInternet, que se tornaram importantes fontesde informação. As atividades de assessoriade imprensa também oferecem boas opor-tunidades para os jornalistas. Criatividade,senso artístico, imaginação, facilidade paralidar com números e com a linguagem,capacidade de transmitir idéias, dinamismo,facilidade de expressão, agilidade, iniciativa,

Comunicação Social

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Isomeria espacial

1. ISOMERIA ESPACIAL

Na isomeria espacial ou estereoisomerismo, osisômeros espaciais possuem a mesma fórmulamolecular e também a mesma fórmula estruturalplana, diferenciando apenas nas fórmulas estru-turais espaciais.Duas substâncias relacionadas através de umaisomeria espacial são chamadas de esteroisóme-ros ou esteroisômeros.Os isômeros espaciais podem ser divididos emgeométricos e ópticos.

2. ISOMERIA GEOMÉTRICA

Na isomeria geométrica (cis-trans ou Z-E), osisômeros são compostos que possuem a distri-buição espacial diferente. Esse tipo de isomeriaocorre caso existam ligações duplas ou cadeiafechada ou se os ligantes estiverem ligados acarbonos diferentes. Os isômeros podem serclassificados como cis (Z) ou trans (E).Cis (Z) – quando os ligantes de maior massasituam-se do mesmo lado da molécula.Trans (E) – quando os ligantes de maior massanão se situam do mesmo lado da molécula.A isomeria geométrica (ou isomeria cis-trans) é umtipo de estereoisomeria dos alquenos e dos ciclo-alcanos. Distingue-se entre o isómero cis, no queos substituintes estão no mesmo lado da duplaligação ou no mesmo lado do cicloalcano, e oisômero trans, nos que estão no lado oposto dadupla ligação ou em lados opostos do cicloalcano.

cis-2-buteno trans-2-buteno

cis-1,2-dimetilciclopentano e trans-1,2-dimetilciclopentano

A IUPAC desaconselha o uso do termo isomeriageométrica.Notação Z/E

O sistema de nomenclatura cis/trans em alquenosé insuficiente quando há três ou mais subs-tituintes diferentes na ligação dupla. Nestes ca-sos, usa-se o sistema de nomenclatura Z/E, ado-tado pela IUPAC, que serve para todos os alque-nos. Z provém do vocábulo alemão zusammen,que significa juntos e E do vocábulo alemãoentgegen, que significa opostos. Equivaleriamaos termos cis e trans, respectivamente.Se uma configuração molecular é Z ou se E vemdeterminado pelas regras de prioridade de Cahn,Ingold e Prelog, para cada um dos dois átomos decarbono da ligação dupla se determina indivi-dualmente qual dos dois substituintes tem a prio-ridade mais alta. Se ambos substituintes de maior

prioridade estão no mesmo lado, a disposição é Z.Alternativamente, se estão em lados opostos àdisposição é E.Como exemplo, na imagem o ácido (Z)-3-amino-2-butenóico e o ácido (E)-3-amino-2-butenóico.Exemplos:

Obs.: Os isômeros cis e trans possuem proprie-dades físicas diferentes, tais como PF, PE edensidade.

3. ISOMERIA ÓPTICA

Na isomeria óptica, os isômeros são compostosassimétricos (quirais) que, apesar de possuírempropriedades físicas e químicas semelhantes (co-mo pontos de fusão e ebulição), apresentam efeitofisiológico distinto e desviam diferentemente a luzpolarizada. Há três maneiras de uma molécula serassimétrica: possuindo carbono assimétrico (pordefinição, é o átomo de carbono que possui 4ligantes diferentes e que também pode receber onome de carbono quiral), possuindo um anel assi-métrico ou sendo um derivado especial do propa-dieno. Entretanto o caso mais comum é o queapresenta carbono assimétrico. Os isômeros ópti-cos podem ser separados em dois grupos, oslevogiros e os dextrogiros.Levogiros (L) são os isômeros que desviam a luzpolarizada para a esquerda.Dextrogiros (D) são os isômeros que desviam aluz polarizada para a direita.À mistura equimolar dos isômeros dextrogiro elevogiro, dá-se o nome de mistura racêmica.Os possíveis sinônimos para isômero óptico são:antípoda óptico, enantiômero e enantiomorfo.3.1. LUZ POLARIZADADefinição: A Luz Polarizada é, diferentemente daluz normal, uma radiação eletromagnética que sepropaga em apenas um plano (ver abaixo). Sen-do assim, uma luz polarizada não reflete emtodas as direções. A luz comum se propaga emtodos os planos possíveis.Origem: A Luz Polarizada é obtida através deaparelhos específicos (polarizador) ou fazendoluz comum atravessar um Prisma de Nicol.Propriedade: Uma propriedade da luz polarizadadeve ser desviada para a direita ou para a es-querda ao se propagar através de certos com-postos químicos por razão de Isomeria óptica dassubstâncias. Sua utilidade é comprovar e classi-ficar (dextrogiro ou levogiro) a existência de iso-meria óptica nos compostos.Visualização da propagação de ondas em dois“planos” (horizontal e vertical, no caso) de pro-pagação.3.2. ISOMERIA ÓPTICA E LUZ POLARIZADATodos os isômeros possuem propriedades físicasdiferentes, tais como PF, PE e densidade, mas osisômeros ópticos não possuem essa diferença,ou seja, as propriedades físicas dos isômerosópticos são as mesmas. Então o que faz elesserem diferentes? É possível diferenciá-los? Sim,é possível diferenciá-los, mas apenas quandoeles estão frente à luz polarizada.Luz polarizada – é um conjunto de ondas

01. (Cesgranrio 92) Sejam os compostosorgânicos a seguir:

Dentre as opções a seguir, assinale acorreta:a) I e IV são isômeros de núcleo; II e V são

metâmeros; III e VI são isômeros geomé-tricos.

b) II e III bem como V e VI são isômeros decadeia; I e IV são isômeros geométricos.

c) I e IV são metâmeros; II e V são isômerosfuncionais; III e VI são isômeros geométricos.

d) I e IV são isômeros funcionais; II e V sãotautômeros; III e VI são isômeros ópticos.

e) II e V são isômeros geométricos; I e IV sãotautômeros; III e VI são metâmeros.

02. (Fuvest 96) Quantos isômeros estruturaise geométricos, considerando também oscíclicos, são previstos com a fórmulamolecular C3H5Cl?a) 2. b) 3. c) 4.d) 5. e) 7.

03. (Mackenzie 96) Relativamente ao (ácido)butanóico, que é encontrado na manteigarançosa, é correto afirmar que:a) é isômero de cadeia do (ácido) metilpro-

panóico.b) apresenta fórmula molecular C2H4O.c) não apresenta isomeria de função.d) possui um carbono assimétrico.e) possui um carbono terciário.

04. (PUC–MG) Todas as afirmações sãocorretas, EXCETO:a) Os isômeros ópticos apresentam regiões

de assimetria.b) Tautomeria ocorre entre aldeído e cetona.c) Todo carbono quiral é tetraédrico.d) A mesma fórmula molecular pode

apresentar fórmulas estruturais diferentes.e) O ácido 2 - hidroxi - propanóico apresenta

quatro isômeros ópticos.

05. (PUC–MG) O hidrocarboneto de fórmulaC5H10 pode apresentar os seguintes tiposde isomeria:

a) apenas de cadeia e de posiçãob) apenas de função, de cadeia e de posiçãoc) de cadeia, de posição, geométrica e ópticad) de compensação, tautomeria, cis-trans e

óptica

Aula 175

QuímicaProfessor Pedro CAMPELO

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01. (UFMG) Considere as substâncias com asestruturas

Com relação a essas substâncias, todas asalternativas estão corretas, EXCETOa) I e IV são isômeros de função.b) I e II são isômeros de posição.c) II e III são isômeros de cadeia.d) I e III apresentam isomeria geométrica.e) II e III contêm átomo de carbono quiral.

02. (UFV 99) Sobre isômeros, é CORRETOafirmar que:a) são compostos diferentes com a mesma fór-

mula molecular.b) são representações diferentes da mesma

substância.c) são compostos diferentes com as mesmas

propriedades físicas e químicas.d) são compostos diferentes com os mesmos

grupos funcionais.e) são compostos diferentes com o mesmo

número de carbonos assimétricos.

03. (Unirio 98) A partir das estruturas doscompostos de I a IV abaixo, assinale aalternativa correta.

a) I e II não possuem isômero geométrico.b) I e II são isômeros de função.c) II e III possuem tautômeros.d) III possui um isômero ótico.e) III e IV são isômeros de cadeia.

04. (Cesgranrio 94) Para que um composto apre-sente isomeria ótica, em geral, é necessáriaa presença de carbono assimétrico. Sendoassim, qual deverá ser o nome do menoralcano que, além de apresentar este tipo deisomeria, também apresenta dois carbonosterciários?a) neopentanob) 2,3–dimetilbutanoc) 3,3–dimetilpentanod) 2,3–dimetilpentanoe) 3–metilexano

05. (Ita 95) Qual das substâncias a seguir podeter isômeros ópticos, ou seja, contémcarbono quiral?a) Flúor-cloro-bromo-metanob) 1,2-dicloro-etenoc) Metil-propanod) Dimetil-propanoe) Normal-butanol

eletromagnéticas que se propagam em apenasuma direção.Uma lâmpada incandescente é um exemplo defonte de luz não polarizada, pois a luz é emitidaem todas as direções.É possível polarizar luz não polarizada, bastandoutilizar um polarizador, que terá a função dedirecionar apenas uma direção da luz.

Esta seta de duas pontas significa a propagaçãoda onda eletromagnética (luz polarizada) vista defrente. 3.3. ISÔMEROS ÓPTICOSEnantiômeros: Os isômeros ópticos são compos-tos capazes de desviar a luz polarizada. Caso oisômero óptico provoque o giro da luz polarizadapara a direita, o enantiômero é denominado dex-trógiro (D, +). Caso o enantiômero provoque ogiro da luz polarizada para a esquerda, o compos-to é denominado levógiro (L, –).É necessário atenção, pois os enantiômeros nãosão superponíveis, assim como o levógiro não sesuperpõe ao dextrógiro.O fato de um composto provocar o “giro” da luzpolarizada faz com que ele possua atividade óptica.Atividade óptica só é possível em moléculasassimétricas, ou seja, moléculas que possuemcarbono quiral (ou estereocentro).

O carbono quiral é marcadocom um asterísco (*).Estecarbono possui todos os li-gantes diferentes.

Compostos enantioméricos, um é a imagem es-pecular do outro, ou seja, um é a imagem refle-tida do outro. No entanto eles não são superpo-níveis. Um exemplo disso são as mãos direita eesquerda. Uma é a imagem da outra, mas nãosão superponíveis. Tente verificar esse fato comsuas mãos, colocando uma na frente da outra.(Uma será a imagem da outra).Agora tente colocar uma sobre a outra. (As mãosnão são superponíveis, ou seja, os dedos polega-res não ficam um sobre o outro). Considere issocomo um exemplo para entender o fato daassimetria molecular.Mistura racêmica é uma mistura de isômerosópticos, ou seja, é uma mistura de 50% de levó-giro e 50% de dextrógiro.A quantidade de isômeros opticamente ativospode ser dada a partir da quantidade de carbo-nos quirais em uma molécula.

2 estereocentros

IOA–isômero óticamente ativo

IOA = 2n, sendo n o número de estereocentros.Para a molécula dada, temos:IOA = 22 = 4 , 4 isômeros ópticos ativos

Exercícios

01. (Ufsm 2000)

Com respeito às moléculas representa-das anteriormente, assinale V nasafirmativas verdadeiras e F nas falsas.( ) Todas as moléculas representadas

contêm, além da função amina, asfunções ácido carboxílico e amida.

( ) Dentre as moléculas representa-das, existem dois aminoácidos.

( ) Somente duas moléculas represen-tadas contêm o grupo funcionalfenol.

( ) Todas as moléculas representadaspossuem carbono quiral.

( ) A serotonina possui mais de umcarbono quiral.

A seqüência correta é:a) V – F – V – V – F.b) F – V – V – F – F.c) F – V – F – V – F.d) V – F – F – V – V.e) F – V – V – F – V.

02. (Unesp 98) O adoçante artificial aspar-tame tem fórmula estrutural

Sobre o aspartame, são feitas as se-guintes afirmações:I. apresenta as funções éster e amida;II. não apresenta isomeria óptica;III. sua fórmula molecular é C14H13N2O5.Das afirmativas apresentadas,a) apenas I é verdadeira.b) apenas I e II são verdadeiras.c) apenas I e III são verdadeiras.d) apenas II e III são verdadeiras.e) I, II e III são verdadeiras.

03. (Cesgranrio 91) Dados compostos:1. CH3 – CH = CH – CH32. CH2 = CH – CH2 – CH33. CH3CH – (CH3) – CH34. CH3 – CH2 – CH2 – CH3Podemos afirmar que:a) 1 e 2 são isômeros geométricos.b) 1 e 3 são isômeros de posição.c) 1 e 4 são isômeros funcionais.d) 3 e 4 são isômeros de posição.e) 3 e 4 são isômeros de cadeia.

04. (Cesgranrio 91) O composto de fórmu-la: CH3 – CRH – CH2 – CH3 poderáapresentar isomeria ótica quando Rfor:

a) hidrogênio. b) oxigênio. c) hidroxila.d) metila. e) etila.

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Texto poético

MÃOS DADASCarlos Drummond de Andrade

Não serei o poeta de um mundo caduco.Também não cantarei o mundo futuro.Estou preso à vida e olho meus

[companheirosEstão taciturnos mas nutrem grandes

[esperanças.Entre eles, considero a enorme realidade.O presente é tão grande, não nos

[afastemos.Não nos afastemos muito, vamos de mãos

[dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma [história.

não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem[vista da janela.

não distribuirei entorpecentes ou cartas de [suicida.

não fugirei para ilhas nem serei raptado por[serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo [presente, os homens presentes, a vida [presente.

Perscrutando o texto

01. Os dois primeiros versos do poemaMãos Dadas, abaixo transcritos,sugerem que:Não serei o poeta de um mundo caduco.Também não cantarei o mundo futuro.

a) o poeta está preso a compromissostemporais;

b) o poeta tem um compromisso poéticocom o momento presente, mas não seenvolverá futuramente com música;

c) o fator tempo não importa ao poeta;d) o poeta é atemporal;e) o poeta não comporá poemas que

valorizem acontecimentos passados.

02. Os versos 7 e 8 do poema MãosDadas, abaixo transcritos, sugeremque:Não nos afastemos muito, vamos de mãos

[dadas.Não serei o cantor de uma mulher, de uma

[história.

a) Drummond nega a solidão e o isola-mento, recusando-se a sonhar com ofuturo.

b) Drummond ressalta o medo da solidão econfessa sua aversão às mulheres.

c) Drummond prega a aproximação entreas pessoas, mas recusa-se a acreditarno amor.

d) Drummond enfatiza a necessidade deamor e repele o sentimentalismo pes-soal.

e) Drummond incita o leitor à solidarieda-de, mas nega a poesia lírico-amorosa.

03. Tomando o poema Mãos Dadas, deCarlos Drummond de Andrade, comoum todo, assinale a afirmativa correta.

a) Quando se recusa a cantar mundosfuturos ou passados, o poeta está recu-sando, na verdade, o próprio tempo.

b) O poeta recusa qualquer forma desentimento.

c) As recusas do poeta são, na verdade, asmesmas de qualquer poeta modernista,cuja preocupação temporal é obsessiva.

d) O poeta recusa o tempo passado e otempo futuro, mas elege o tempo pre-sente; recusa certos sentimentos, maselege outros.

e) O poeta condiciona a solidariedade àcompreensão de sua mensagem poé-tica.

04. Sobre a seqüência “Também não can-tarei o mundo futuro”, assinale a afir-mativa incorreta. a) Contém dois advérbios.b) Contém dois adjuntos adnominais.c) O substantivo mundo é núcleo do

complemento verbal.d) Substituindo-se o complemento verbal

por pronome conveniente resulta em“Também não o contarei”.

e) O adjetivo futuro tem função de predi-cativo do objeto.

05. Sobre a seqüência “O presente é tãogrande, não nos afastemos”, assinalea afirmativa incorreta. a) Contém um advérbio.b) Contém um pronome pessoal oblíquo

átono. c) Contém um predicativo do sujeito. d) Contém exemplo de pronome proclítico.e) A idéia subordinada expressa causa.

06. Opte pela letra em que se mudou paraa voz ativa, com coerência, a cons-trução “não serei raptado porserafins”.a) Os serafins não serão raptados por mim.b) Eu não raptarei os serafins.c) Os serafins não me raptarão. d) Raptar-se-ão os serafins.e) Os serafins não me devem raptar.

07. Opte pela letra em que a substituiçãodo complemento verbal pelo pronomeátono fere a norma culta da língua. a) “olho meus companheiros”

Olho-os.b) “considero a enorme realidade”

Considero-a.c) “não direi suspiros ao anoitecer”

Não os direi ao anoitecer.d) “não distribuirei entorpecentes”

Não distribuí-los-ei.e) “Também não cantarei o mundo futuro”

Também não o cantarei.

08. Uma das críticas associadas ao versodo poema Mãos Dadas não procede.Identifique-a. a) “Não serei o cantor de uma mulher” –

Crítica à poesia lírico-amorosa. b) “não direi suspiros ao anoitecer” –

Crítica à solidão e à tristeza. c) “paisagem vista da janela” – Crítica à

poesia descritiva. d) “não fugirei para ilhas” – Crítica ao

escapismo. e) “nem serei raptado por serafins” –

Crítica ao Romantismo.

Conjugação verbal 1

1. VER E DERIVADOS

PRECAVER-SE

01. Ficha técnica:

a) Defectivo – Só pode ser conjugado nasformas arrizotônicas (sílaba tônica fora daraiz ou radical), ou seja, com os pronomesnós e vós.

b) Sinônimos – Acautelar-se, precatar-se,prevenir-se.

c) Verbo pronominal – Convém usá-lo semprena forma pronominal: precaver-se.

02. Presente do indicativo:

Eu me (...)Tu te (...)Ele se (...)Nós nos precavemosVós vos precaveisEles se (...)

Palavras que não existem: precavo,precavejo, precavês, precavê, precavêem,precavenho, precavéns, precavém,precavêm.

03. Presente do subjuntivo:

Que eu me (...)Que tu te (...)Que ele se (...)Que nós nos (...)Que vós vos (...)Que eles se (...)

Palavras que não existem: precava,precaveja, precavejas, precavejamos,precavejais, precavejam, precavenha,precavenhas, precavenha, precavenhamos,precavenhais, precavenha.

04. Pretérito perfeito (= vender)

Vendi precaviVendeste precavesteVendeu precaveuVendemos precavemosVendestes precavestesVenderam precaveram

05. Pretérito mais-que-perfeito (= vender)

Vendera precaveraVenderas precaverasVendera precaveraVendêramos precavêramosVendêreis precavêreisVenderam precaveram

06. Futuro do subjuntivo (= vender)

vender precavervenderes precaveresvender precavervendermos precavermosvenderdes precaverdesvenderem precaverem

Aula 176

PortuguêsProfessor João BATISTA Gomes

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a) Significado – Ver significa enxergar;divisar; distinguir; avistar.

b) Regência – Verbo transitivo direto (exigecomplemento sem preposição).

c) Conjugação – Por ver, conjugam-seantever, entrever, prever, rever, prover(no presente), mas não precaver(defectivo no presente; no passado e nofuturo, segue a conjugação de vender) ereaver (segue a conjugação de haver).

PRESENTE DO INDICATIVO

Eu vejo Nós vemosTu vês Vós vedesEle vê Eles vêem

PRESENTE DO SUBJUNTIVO

Que eu veja Que nós vejamosQue tu vejas Que vós vejaisQue ele veja Que eles vejam

PRETÉRITO PERFEITOEu vi Nós vimosTu viste Vós vistesEle viu Eles viram

FUTURO DO SUBJUNTIVO

Quando eu vir Quando nós virmosQuando tu vires Quando vós virdesQuando ele vir Quando eles virem

Exercícios

1. Julgue as construções seguintes:

a. ( ) Cristina, quando veres o Renato,diga-lhe que me telefone.

b. ( ) Cristina, quando vires o Renato,diga-lhe que me telefone.

c. ( ) Cristina, quando vires o Renato,dize-lhe que me telefone.

d. ( ) Cristina, quando vir o Renato,diga-lhe que me telefone.

e. ( ) Quando eu a vir, dar-lhe-ei ainformação.

2. Julgue as construções seguintes:

a. ( ) Quando o governo rever as metasinflacionárias, é possível que osjuros baixem.

b. ( ) Quando o governo revir as metasinflacionárias, é possível que osjuros baixem.

c. ( ) Quando os professores reveremas provas, sua nota aumentará.

d. ( ) Quando os professores revirem asprovas, sua nota aumentará.

e. ( ) Quando o avião fez escala emFortaleza, eles se entreveram.

3. Complete coerentemente:

I Se os governos ............ as catástrofes,muitas vidas seriam poupadas.

II Havia sinais claros de insatisfaçãoentre os presos, mas ninguém ............a tragédia que se desenhava.

II Só veicule o anúncio se o professor............. todos os textos.

a) prevessem – preveu – reverb) previssem – previu – reverc) previssem – previu – revir d) prevessem – preveu – revire) prevessem – previu – rever

2. PROVER

a) Significado – Prover significa tomarprovidências acerca de; providenciar;abastecer.

b) Regência – Verbo transitivo direto (exigecomplemento sem preposição).

c) Conjugação – No presente (do indicativoe do subjuntivo) segue ver, do qualderiva. No passado e no futuro, conjuga-se imitando a grafia de vender.

PRESENTE DO INDICATIVO (= ver)

Eu provejo Nós provemosTu provês Vós provedesEle provê Eles provêem

PRETÉRITO PERFEITO (= vender)Eu provi Nós provemosTu proveste Vós provestesEle proveu Eles proveram

FUTURO DO SUBJUNTIVO (= ver)

Vender proverVenderes proveresVender proverVendermos provermosVenderdes proverdesVenderem proverem

3. PRECAVER, REAVER E FALIR

a) Significados – Precaver: acautelar,prevenir. Reaver: haver de novo,recuperar. Falir: ser malsucedido;malograr-se, fracassar.

b) Conjugação – No presente (do indicativoe do subjuntivo), são defectivos(defeituosos): só se conjugam com ospronomes nós e vós. No passado e nofuturo, são normais: precaver = vender;reaver = haver; falir = partir.

Exercícios

1. Julgue as construções seguintes:

a. ( ) Diante do perigo iminente, éneces-sário que todos seprecavenham.

b. ( ) Diante do perigo iminente, éneces-sário que todos seprecavejam.

c. ( ) Diante do perigo iminente, énecessário que todos se precavam.

d. ( ) Diante do perigo iminente, énecessário que todos se previnam.

e. ( ) Diante do perigo iminente, énecessário que todos procuremprecaver-se.

2. Complete coerentemente:

I Demorou um pouco, mas ela ............ odinheiro desviado da conta bancária.

II Agindo com honestidade, é possívelque ............ a confiança de todos.

II Quando ............ o carro, é possívelque esteja depredado.

a) reouve – reavejas – reaveresb) reouve – recuperes – reouveresc) reaveu – reavejas – reouveresd) reaveu – recuperes – reouverese) reaviu – reavejas – reaveres

3. Opte pela construção gramaticalmentecerta.

a) Venha agora ou não me encontrarás.b) Se lhe fores contar a verdade, faze-o

sutilmente.c) Se eles o verem aqui, vão desconfiar.d) Vem à noite e traga todo o dinheiro.e) Contra malfeitores, não há quem se

precaveja.

01. Opte pela construção gramaticalmentecerta.

a) Estou arruinado; se você não me emprestaro dinheiro, eu falo.

b) Quando reveres o processo, dá logo o teuparecer.

c) Se não reaveres o prestígio da empresa,como irás participar de licitações?

d) Se reavisse o tempo perdido, eu faria tudode maneira diferente.

e) Vá lá fora e apazigúe os ânimos dosgrevistas.

02. Opte pela construção gramaticalmentecerta.

a) Conta-se nos dedos servidores públicosconcursados.

b) Jamais houveram tantos crimes como osque há agora.

c) A mulher estava meia pálida, quis dizerqualquer coisa e arriou o corpo.

d) Espera-se que todos os camponeses daregião adiram ao movimento dos sem-terra.

e) – Eu já estou velho e nada valho. Mesmoassim, requero o meu direito de morarnestas terras.

03. Escolha a única construção que nãocondiz com a norma culta da língua.

a) Ainda jovem, ela deu à luz trigêmeos.b) Não deve haver segredos entre você e mim.c) Nunca foi fácil para eu responder com

honestidade às perguntas feitas porcrianças.

d) Foi difícil para mim aceitar que, emborajovem, estava cheia de estrias.

e) As sucessivas gravidezes deixaram-na cheiade varizes.

04. Escolha a única construção que condizcom a norma culta da língua.

a) Minha filha, precavê-te contra a maldade domundo e dos homens.

b) Minha filha, precavém-te contra a maldadedo mundo e dos homens.

c) Minha filha, precavenha-se contra amaldade do mundo e dos homens.

d) Minha filha, precaveja-se contra a maldadedo mundo e dos homens.

e) Minha filha, precavei-vos contra a maldadedo mundo e dos homens.

05. Todas as formas verbais estão corretasem.

a) adira, adiras, adiremos, adiramb) caiba, caibas, cabamos, caibamc) valha, valhas, valamosd) requeira, requeiras, requeramose) ceie, ceies, ceie, ceemos, ceiem

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Ditadura Militar – Anos de Chumbo (1964–1985)

1. Golpe Militar de 1964

• Realizado pelas oligarquias em conluio com asForças Armadas, com total apoio dos EstadosUnidos.

• Operação Brother Sam: uma aparatosa ajudamilitar dos norte-americanos para consolidaçãodo Golpe de 1964.

• Combate ao comunismo e recuperação dacredibilidade internacional.

2. Repressão: Medidas legais – Atos Institucio-nais (A. I.)

Foram instituídos diversos atos institucionais,entre os quais se destacam:

Ato Institucional de 9 de abril de 1964 (n.° 1)

• Eleições indiretas para presidente da República.• Cassação de mandato: suspensão dos direitos

políticos por 10 anos.• Aprovação de projetos de lei por “decurso de

prazo”.

Ato Institucional n.° 2 (1965)Estabelecia, entre outras medidas:

• Extinção dos partidos políticos. Por meio doato complementar n.° 4, de 24 de novembro de1965, cria-se o bipartidarismo: – Situação: Aliança Renovadora Nacional

(ARENA)– Oposição: Movimento Democrático Brasilei-

ro (MDB)

Ato Institucional n.° 3 (1966)

• Eleições indiretas para governadores dosestados.

• Indicação pelos governadores dos prefeitos.

Ato Institucional n.° 4 (1967)

• Convocação do débil Congresso Nacionalpara ratificar a Constituição de 1967.

Ato Institucional n.° 5, decretado no dia 13 dedezembro de 1968Estabelecia:

• Suspensão dos direitos políticos (cassação deparlamentares).

• Recesso em qualquer das Casas Legislativas.• Confisco dos bens advindos de enriquecimento

ilícito.• Estado de sítio com prorrogação, fixando-se o

respectivo prazo.• Intervenção federal nos Estados e Municípios.• Suspensão da garantia de habeas-corpus nos

casos de crimes políticos contra a segurançanacional.

• Recesso parlamentar, ficando a cargo do Exe-cutivo a autoridade para legislar em todas asmatérias.

3. Frente Ampla

Movimento político de oposição ao regime militar,composto por políticos cassados, entre os quaisCarlos Lacerda. Propostas defendidas pelomovimento:• Retomada do poder pelos civis.• Reformas econômicas e sociais.• Anistia geral.• Restabelecimento das eleições diretas em

todos os níveis.• Reforma agrária ampla.Além de Carlos Lacerda, o comando da FrenteAmpla contava ainda com João Goulart eJuscelino Kubitschek.

4. Principais governos militaresEmílio Garrastazu Médici (1969–1974)

Órgãos repressores – O governo Médici jogouduro contra a oposição. Dentre os mecanismoscriados para aniquilar a esquerda, destacaram-se:• Destacamento de Operações Internas e Co-

mando Operacional da Defesa Interna (DOI-CODI).

• Operação Bandeirante (OBAN).• Comando de Caça aos Comunistas (CCC).Programa de Governo – Execução do I PlanoNacional de Desenvolvimento (1.° PND), quetinha por objetivo promover o crescimentoeconômico do País.Milagre Brasileiro – A proposta do ministro doPlanejamento, Delfim Neto, consistia em concen-trar a renda, formando um “bolo econômico”, aser posteriormente dividido. O “bolo” cresceu,porém a massa trabalhadora não participou desua divisão. A desigual e injusta distribuição derenda gerada pelo “milagre” fez que os ricosficassem cada vez mais ricos e os pobres cadavez mais pobres.Crescimento econômico – Houve alto índice decrescimento econômico no Brasil, durante o go-verno Médici (1969–1972), implementado peloPrimeiro Plano Nacional de Desenvolvimento (IPND). O crescimento econômico, com média de11%, colocou o Brasil entre as grandes potênciasem expansão capitalista, mas custou caro àscamadas populares. Conseqüências: arrochosalarial, desemprego e recessão.Exílio político – Os direitos fundamentais do cida-dão estavam suspensos. Qualquer um podia serpreso e exilado se fosse desejo do governo. Nasescolas, nas fábricas, na imprensa, nas artes, asociedade brasileira sentia a mão de ferro daditadura.Propaganda – O governo gastava milhões compropagandas destinadas à melhoria da própriaimagem junto ao povo. Um dos slogans dessapropaganda dizia: “Brasil: ame-o ou deixe-o”.Censura – Os meios de comunicação e asatividades culturais eram vigiados pela polícia.Tudo o que desagradava ao governo era seve-ramente censurado. A ditadura não admitiacríticas, nem mesmo oposição pacífica.Resposta dos grupos esquerdistas – Os gru-pos de esquerda (ANL, POC, AP, Avante!, Molipo,PCB, PC do B, MR-8, VPR) decidiram-se pela lutaarmada, em ações isoladas, como única formade derrotar o regime. Passaram a atuar naclandestinidade, fazendo:• Assaltos a bancos para financiar as ações de

resistência.• Seqüestros de diplomatas.• Luta armada (focos urbanos e a famosa

guerrilha do Araguaia).Outras criações do governo Médici• Programa de Integração Nacional (PIN), criando

obras faraônicas, como a Transamazônica.• Programa de Integração Social (PIS), dando

participação aos trabalhadores nos lucros dasempresas. Criou também o Programa deFormação do Patrimônio do Servidor Público(PASEP).

Governo Ernesto Geisel (1974–1979)

Lei Falcão (1976) – Sancionada pelo presidenteGeisel em primeiro de julho, a lei (conhecida“como Lei Falcão”) alterou o Código Eleitoral. Apartir das eleições seguintes, os candidatos sópoderiam fazer campanha no horário de TV, mos-trando exclusivamente suas fotos, seus currículose suas plataformas. A lei, cuja finalidade eradiminuir a possibilidade de derrota da Arena emfuturas eleições, foi aprovada no Congresso, nodia 25 de junho.Pacote de Abril (1977) – Medidas destinadas agarantir a vitória da Arena nas eleições parlamen-tares de 1978, no Congresso Nacional, determina-ram que:

Aula 177

01. (FATEC)Caminhando e cantandoE seguindo a cançãoSomos todos iguais,Braços dados ou não.Nas escolas, nas ruas,Campos, construçõesCaminhando e cantando,E seguindo a canção. (...)

(Geraldo Vandré, 1968)Os festivais da canção eram ocasiões nasquais novas vozes e novos compositorespassavam a ser conhecidos pelo público. Erao momento das torcidas, dos cartazes naplatéia, de poder, de alguma forma, demons-trar a insatisfação contra o regime militar.Porém, em 13 de dezembro de 1968, nomesmo ano em que os jovens se atreviam acantar e aplaudir "Pra não dizer que não faleidas flores", o governo militar anunciou ànação o Ato Institucional n. 5.Por esse ato,a) ficavam suspensos todos os direitos civis e

constitucionais, e autorizava-se o presidente adecretar o recesso do Congresso Nacional.

b) iniciava-se a abertura política no Brasil, com aliberação do pluripartidarismo e a anistia gerale irrestrita.

c) a censura prévia foi definitivamente abolida eretornaram as eleições diretas para os gover-nos estaduais.

d) foram convocados deputados e senadorespara a elaboração de uma nova Constituição, avigorar no ano seguinte.

e) tornou-se indireta a eleição para os governosestaduais e para os prefeitos de capitais,consideradas de segurança nacional.

02. (UEL) Observe a figura

Com base na figura e nos conhecimentossobre o Brasil Contemporâneo, a manifesta-ção visava a reivindicar:

a) Eleições diretas de modo a instituir o regimeparlamentarista.

b) Derrubada do poder então vigente conformeexigência dos operários.

c) O impeachment do presidente da República,denunciado por corrupção.

d) A convocação de eleições diretas, após vinteanos de regime ditatorial.

e) A participação dos estudantes no governo, naforma de democracia direta.

HistóriaProfessor DILTON Lima

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8

• Estava incluída a Lei Falcão.• Um terço dos senadores não seria mais eleito,

mas indicado pelo Governo Federal. Essessenadores passariam a ser chamados de“Senadores Biônicos”.

• O mandato presidencial passava de 4 para 6anos.

Criação da Nuclebrás – A assinatura do AcordoNuclear Brasil–Alemanha ocorreu quando o Paísprecisando reorientar sua economia para escaparda vulnerabilidade energética e da dependênciatecnológica norte-americana, procurando a Repú-blica Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental)para atuar em parceria em um projeto de trans-ferência completa de tecnologia nuclear. Surgia opragmatismo responsável: política externa voltadapara o desenvolvimento econômico, responsávelpelo momento de maior afastamento entre o Brasile os Estados Unidos.Protocolo de Brasília – Quando tomou posse,em março de 1974, o presidente Geisel logoaprovou a construção de uma segunda usinanuclear em Angra dos Reis, apressando enten-dimentos com o governo alemão para transfe-rência de tecnologia e concessão do financia-mento necessário. Em outubro, os dois paísesfirmaram o documento conhecido como Proto-colo de Brasília, que serviu de base para oAcordo de Cooperação nos Usos Pacíficos daEnergia Nuclear, celebrado em Bonn, em 27 dejunho do ano seguinte.Abertura política lenta e gradual – Em termospolíticos, a escolha do general Ernesto Geiselsignificava mais uma vitória dos grupos modera-dos, que pensavam em devolver o poder aoscivis gradualmente.É claro que os efeitos da crise econômica e asnovas pressões dos vários setores da sociedadetambém contribuíam para o processo de abertu-ra política.Os trabalhadores, em 1978, desencadearaminúmeras greves, severa e violentamente repri-midas pela polícia. No entanto os próprios em-presários perceberam que era melhor conversarcom os líderes sindicais do que com os represen-tantes do governo.Na região do ABC, em São Paulo, onde se concen-tram as indústrias automobilísticas, o movimentogrevista dos metalúrgicos, liderados por Luiz Inácioda Silva, o Lula, deu início à reorganização dostrabalhadores. O caminho, porém, seria mais difícil.Os militares da linha dura não concordavam com apolítica de abertura.Ações repressivas, que culminaram com osassassinatos do jornalista Vladimir Herzog e dooperário Manoel Filho, colocaram em questão aautoridade do presidente e provocaram a indig-nação social.Em 1978, o governo Geisel decretou o fim do AtoInstitucional n.° 5.Outras criações do governo GeiselPolamazônia, visando a investimentos nos seto-res agropecuários e minerais na Amazônia.Início da construção da hidrelétrica de Itaipu, emcooperação com o Paraguai.

Governo João Baptista de Oliveira Figueiredo(1979–1985)

Abertura política – Medidas democráticas inicia-das pelo governo Geisel:• Anistia geral concedida em 1979 aos conde-

nados por crime político.• Reforma partidária, em 1979, que extinguiu o

bipartidarismo e trouxe o retorno do pluripar-tidarismo.

• Restabelecimento das eleições diretas paragovernadores dos Estados, em 1980.

Terrorismo de direita – Marcado por atitudes dosgrupos conservadores que não aceitavam asmedidas redemocratizantes de Figueiredo. Elesincendiavam bancas de jornais, realizavam atenta-dos a bombas e praticavam seqüestros. O episó-

dio mais notável foi o atentado ao Riocentro, localonde cerca de 20 mil pessoas assistiam a um showmusical comemorativo ao dia 1.° maio, promovidopor uma entidade de esquerda.Campanha pelas Diretas-já (1983–84) –Gigantescos comícios realizados por todo o País,divulgando que as eleições presidenciais de1985 seriam realizadas de forma direta. Nesseprocesso político, participaram UlyssesGuimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro,Teotônio Vilela, Leonel Brizola, Lula e outros. Emenda Dante de Oliveira (1984) – O deputadomato-grossense Dante de Oliveira apresentou aoCongresso Nacional a emenda que concluiria aabertura democrática, restabelecendo as eleiçõesdiretas para presidente da República. Essa emen-da foi vetada pelo Congresso Nacional, não alcan-çando os dois terços exigidos por lei. A eleiçãopresidencial de 1985 será de forma indireta, opresidente da República será eleito por um colégioeleitoral.Sucessão Presidencial – Realizou-se de formaindireta, com duas chapas:Situação: Paulo Maluf (PDS, antiga ARENA)apresentava-se como candidato do governo.Oposição: Comandada pelo PMDB, formou aAliança Democrática, apresentando seus candi-datos:Presidente da República: Tancredo Neves;vice-presidente: José Sarney.Em 15 de janeiro, os membros do Colégio Elei-toral deram 480 votos a Tancredo Neves e ape-nas 180 a Paulo Maluf, tendo sido registradas 17abstenções e 9 ausências. Os cinco Estados quemais contribuíram para a vitória da AliançaDemocrática foram Minas Gerais (57 votos), SãoPaulo (50), Rio de Janeiro (42), Paraná (37) eBahia (35).

Exercícios

01. (UFAM) Luiz Roque, professor e poeta,escreveu os versos a seguir, ao saber damorte de Chael Shreler, seu aluno, mortosob tortura em novembro de 1969:

“A liberdade no olharEntão eles te espancavam,te mutilavam,porque trazias a liberdade no olhar.Quando te matavam por etapas (...)A cada golpe, a cada choque elétrico,eles te viam crescer, distanciar-se (...)Chael, Chael, explica ao mundo estacausaque pôde exigir de ti tal sacrifício(...)” (Vagas Luzes, p.13)

Considerando o contexto históricomundial no período aludido e sabendoque Chael foi militante da VanguardaArmada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), pode-se afirmar que a causaa que se refere o poeta era a:

a) Derrubada da ditadura militar e suasubstituição por uma república socialista.

b) Luta pela liberdade democrática e anistiaaos presos políticos através da açãopolítica.

c) Revolução armada infiltrada na Marchada Família com Deus pela Liberdade.

d) Instauração do comunismo por meio dofoquismo e da Operação Bandeirantes(Oban).

e) Combate ao capitalismo burguês e defe-sa da Doutrina de Segurança Nacional.

01. (UEG)

A Copa do Mundo de Futebol, para o Brasil,tem significados que transcendem oaspecto esportivo, uma vez que é um dosprincipais símbolos da identidade nacional.Por isso, a apropriação política desse even-to pelos sucessivos governos é bastantefreqüente. Em relação à conquista dotricampeonato mundial de futebol em 1970,é CORRETO afirmar:

a) Foi utilizada como propaganda ideológicapelo regime militar, reforçada com slogansufanistas, tais como "Ninguém segura estepaís" e "Brasil, ame-o ou deixe-o".

b) Transformou a mentalidade brasileira emrelação aos problemas raciais, pois mostrou ovalor dos atletas negros, estimulando políticaspúblicas de inclusão social.

c) Foi utilizada pelo regime militar como um meiode desviar as atenções para a forte estagna-ção econômica ocorrida no Brasil nesseperíodo.

d) Estimulou os movimentos populares acontestarem o regime militar, através dasconstantes declarações dos jogadores daSeleção à imprensa internacional, denuncian-do as arbitrariedades do regime.

02. (UFAM) Na passagem dos 50 anos decorri-dos após a morte de Getúlio Vargas, em24/08/2004, o jornal Folha de São Paulo,divulgou, dentre outros, o artigo de CarlosHeitor Cony, reproduzido parcialmenteabaixo: “Rádio e TV ligados, não senti a noite passar.A crise política fervia, dizia-se que opresidente iria renunciar (...) Entrou a voz deum locutor profissional pedindo atenção,muita atenção: ‘O senhor Getúlio Vargas aca-ba de suicidar-se em seu quarto no Paláciodo Catete’ (...) Eu morava num quarto andar,mas foi como se sentisse o chão estremecer(...)” As alternativas abaixo assinalam motivos paraa crise política referida por Cony, exceto:

a) Atentado da rua Tonelero.b) Tensão social provocada pelo aumento do

custo de vida. c) Repercussão do Memorial dos Coronéis. d) Reação empresarial ao aumento de 100% do

salário-mínimo. e) A aliança Vargas – UDN (União Democrática

Nacional).

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Revisão

01. Um móvel se desloca segundo a equação X= (2t–2)2, sendo X o deslocamento emmetros e t o tempo em segundos. Nessascondições, podemos afirmar que a diferençaentre sua aceleração para t = 1s e para t =5s é, em m/s2:a) 2b) 4c) 6d) 8e) n.d.a.

Solução:X = (2t–2)2 ⇒ X = 4t2 – 8t+4 ou X = 4–8t+4t2

MRUV: aceleração constante.Tendo: X = 4 – 8t + 4t2

Derivando uma vez → VELOCIDADE:dx (4–8t+4t2)

v = –––– = d ––––––––– = –8+8t dt dt

v = –8+8tDerivando mais uma vez → ACELERAÇÃO:

dx (4–8t+4t2)v = –––– = d ––––––––– = –8+8t

dt dt dv (–8t+8t)

a = –––– = d ––––––––– = 8 ⇒ a = 8 m/s2

dt dt Não existe diferença entre a aceleração emt = 1s e t = 5s, pois ela é CONSTANTE.

02. Em um prédio de 20 andares (além dotérreo), o elevador leva 36s para ir dotérreo ao 20º andar. Uma pessoa noandar x chama o elevador, que estáinicialmente no térreo, e, 39,6s após achamada, a pessoa atinge o andar tér-reo. Se não houve paradas intermediá-rias, e os tempos de abertura e defechamento da porta do elevador e deentrada e de saída do passageiro sãodesprezíveis, podemos dizer que oandar x é o:a) 5 b) 7 c) 9d) 11 e) 13

Solução:Consideremos: Térreo: x =0 1.° andar = x=12.° Andar x= 220.° Andar = x=20Supondo constante a “rapidez” do elevador,temos um MRU:

Δx 20 andares 5V = ––– = ––––––––––– = ––– andar/s

Δt 36s 9 Se o elevador se movimentou exclusivamentepara atender a essa pessoa, teremos que ointervalo de tempo de subida e de descida deveser igual, então:

39,6Δtsubida = ––––– =19,8s

2O número de andares percorridos do térreo atéo andar da pessoa será:

5X = v . Δt ⇒ X = ––– x 19,8 = 11

903. Determine a velocidade de um projétil

disparado contra um alvo rotativo dis-posto a 15m de distância, sabendo-seque o alvo executa 300 revoluções por

minuto e o arco medido entre o pontovisado no momento do disparo e oponto de impacto do projétil no alvo éde 180°.

Solução:A freqüência do alvo é:f = número de rotações / tempof = 300 / 60s = 5HzA distância percorrida pelo “ponto” é de:Δx = Δθ . R ⇒ Δx = π.RA velocidade linear do ponto é de:v = Δx / Δt ou v = ω.Rv = 2.π.f.RIgualando as duas:Δx π.R

–––– = 2.π.f.R ⇒ –––– = 2.π.f.RΔt Δt 1 1

––– = 2.f ⇒ Δt = –––Δt 2f

1 1Δt = –––– = ––––

2.5 10sA rapidez do projétil será:

Δxv = –––– = 15m / (0,1s) = 150 m/s

Δt

04. (ITA) Um corpo é lançado com veloci-dade de 20m/s sobre um plano hori-zontal rugoso. Qual é o espaço per-corrido pelo corpo até parar? (Dados: μ= 0,5 e g = 10m/s2).

Solução:→Fat =

→R

μ .N = m.aComo N = P, temos: μμ .P = m.aFazendo P = mg: μμ .mg = m.aa = μμ .gEquação de Torricelli:v2 = v0

2 + 2a Δs ⇒ 02 = 202 – 2 μ .g. Δs 0 = 400 – 2 . 0,5. 10. Δs ⇒ Δs = 40m Portanto o móvel percorre 10m até parar.

05. Um corpo de massa m = 10kg estáapoiado num plano inclinado de 30° emrelação à horizontal, sem atrito, e éabandonado no ponto A, distante 20mdo solo. Supondo a aceleração da gra-vidade no local de módulo g=10m/s2,determinar:

a) a aceleração com que o bloco desce oplano;

b) a intensidade da reação normal sobre obloco;

Solução:

m= 10kg; θ = 30°; h = 20m; va = 0a) a = g. senθ

a = 10. sen30°a = 10 . 1/2 = 5m/s2

b) FN = m g. cosθFN = 10. 10. 30°

01. Um bloco de massa 50kg encontra-se emrepouso sobre uma superfície horizontalperfeitamente lisa. Aplica-se ao bloco umaforça paralela à superfície e para a direita,de módulo 80N, durante 10s.

a) Qual é a aceleração do bloco?b) Qual será a velocidade do bloco após os 10s? c) Se, após os 10s, a força é retirada, o que

acontece com a velocidade do bloco?

02. (UFSE) Acerca das Leis de Newton, analiseas afirmações seguintes:

( ) I. Um corpo em movimento retilíneouniforme está submetido à forçaresultante nula.

( ) II. Quando um ônibus freiabruscamente, os passageiros sãoprojetados para a frente, porinércia.

( ) III. Uma força F aplicada a um corpode massa m sempre provoca neleuma aceleração a.

( ) IV. O par de forças conhecido comoação e reação está sempreaplicado a um mesmo corpo.

( ) V. A ação de uma força sobre umcorpo é sempre anulada pela suareação.

03. Um móvel percorre uma trajetória circularde 4m de raio, dando 4 voltas em 8s. Quaisas velocidades tangencial e angular domóvel?

04. Um chuveiro de 2400W, funcionando 4horas por dia durante 30 dias, consome aenergia elétrica, em kWh, de:

a) 288 b) 320 c) 18.000d) 288.000 e) 0,32

05. (UFPE) Alguns cabos elétricos são feitos devários fios finos trançados e recobertoscom um isolante. Um certo cabo tem 150fios e a corrente total transmitida pelo caboé de 0,75A quando a diferença de potencialé 220V. Qual é a resistência de cada fioindividualmente, em kΩ?

06. Durante a aceleração, o motor de um carroexerce no veículo uma força constante de1500N. Admitindo que o carro parta dorepouso e que a força atue durante 6,0s,sendo de 900kg a massa do carro, calculeo impulso e a velocidade final do veículo.

07. Um mergulhador e seu equipamento têmmassa total de 80kg. Qual deve ser ovolume total do mergulhador para que oconjunto permaneça em equilíbrio imersona água?

Aula 178

FísicaProfessor Carlos Jennings

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10

FN = 10. 10.

FN = 10. 10. = 50 . N

FN ≅ 50. 1,7 = 85N

06. Uma bola de tênis, de 100g de massa evelocidade v1= 20 m/s, é rebatida porum dos jogadores e retorna com veloci-dade v2, de mesmo valor e direção dev1, porém de sentido contrário.Supondo que a força média exercidapela raquete sobre a bola foi de 100N,qual o tempo de contato entre ambas?

Solução:m = 100g = 0,1kgvida = –20m/s e vvolta = +20m/sF = 100N

2.ª Lei de Newton:

Substituindo pelos valores do problema:

07. A figura representa uma barra homogê-nea de peso igual a 200N, articuladaem P e mantida em equilíbrio por meiodo fio ideal AB. O corpo pendurado naextremidade A da barra tem peso de100N. Determine a intensidade da forçade tensão no fio AB.

Solução:Para que a barra fique em equilíbrio, é neces-sário que a soma algébrica dos momentos queatuam sobre o corpo em relação a um mesmoponto seja nula.ΣM = 0Mpeso da barra + Mpeso suspenso – Mcomponente vertical

da tensão = 0Mpeso da barra + Mpeso suspenso = Mcomponente

vertical da tensão

LPbarra . –––– + Psuspenso . L = Ty . L

2Pbarra + 2Psuspenso = 2Ty

200 + 2. 100 = 2Ty ⇒ Ty =200NDa figura, obtemos:Ty = Tsen45°

08. Um cachorro, ao ladrar, emite um somcujo nível de intensidade é 65 dB. Seforem dois cachorros latindo ao mesmotempo, em uníssono, o nível de intensi-dade será x. Determine X. (Use log 2 =0,30).

Solução:

N(dB) = 10. log10PPara 1 cão, a potência será P:65 = 10. log10PPara dois cães, a potência será 2P:N = 10.log 2P ⇒ N = 10.(log2 + logP)N = 10.log2 + 10logP ⇒ N = 10.0,3 + 65N = 95dB

09. (UEA) Um objeto de 4cm é colocadoverticalmente sobre o eixo principal deum espelho côncavo, a 60cm do vér-tice. O raio do espelho mede 40cm.Calcule a natureza e a posição daimagem fornecida pelo espelho.

Solução:Natureza da imagem:Ho = 4cm; do = 60cm; f =R/2=40/2=20cmf > 0 → espelho côncavo

di > 0 → imagem é real.Tamanho da imagem:

Hi < 0 → imagem menor que o objeto e invertida.

10. Um raio de luz propaga-se no ar(nar=1,0) e incide, sob um ângulo de45°, em uma placa de vidro (nvidro= 1,4),sofrendo refração. Calcule o ângulo derefração.

Solução:n1 . seni = n2 . senr1 . sen45° = 1,4 . senr0,7 = 1,4.senr senr = 0,5 r = 30°

11. A figura representa duas partículas ele-trizadas com cargas Q1 = 6μC e Q2 =2μC, e um ponto P distante d1 = 6m ed2 = 3m das cargas Q1 e Q2, respec-tivamente (K = 9.109 N.m2/C2).a) Determine o potencial elétrico no

ponto P.b) Calcule a energia potencial elétrica

adquirida por uma carga de prova q= 2μC, colocada em P.

c) Repita o item anterior considerandoq = –2μC.

Solução:a) Potencial criado pela carga Q1:

K.Q1 9.109.6.10–6

V1 = ––––– = ––––––––––– ⇒ V1 = 9.103Vd2 6

Potencial criado pela carga Q2:K.Q2 9.109.2.10–6

V2 = ––––– = ––––––––––– ⇒ V2 = 6.103Vd2 3

Potencial total em P:V = V1 + V2 = 9.103 + 6.103 ⇒ V = 1,5.10–4Vb)Epe = q . v = 2.10–6. 1,5.10–4

Epe=+3.10–2Jc) Epe = q . v = (–2.10–6). 1,5.10–4

Epe=–3.10–2J

01. (Unifesp) A linha de transmissão que levaenergia elétrica da caixa de relógio atéuma residência consiste de dois fios decobre com 10,0m de comprimento eseção reta com área 4,0mm2 cada um.Considerando que a resistividade elétricado cobre é ρ = 1,6 . 10–6Ω.m:

a) calcule a resistência elétrica r de cada fiodesse trecho do circuito.

b) Se a potência fornecida à residência for de3.300W a uma tensão de 110V, calcule apotência dissipada P nesse trecho docircuito.

02. Uma pirarara de 8,6kg, nadando para adireita a 1m/s, engole um tucunaré de0,4kg que nada em sentido contrário a3,5m/s. Nessas circunstâncias, calcular omódulo da velocidade do peixe maiorlogo após engolir o menor.

03. Um pescador mergulha no rio Tapajós, auma profundidade de 10m em relação àsuperfície. Sabendo-se que a pressão at-mosférica ao nível do mar é 105N/m2 e adensidade da água vale 103kg/m3, deter-mine a pressão a que o mergulhador estásubmetido.

04. Três raios luminosos, A, B e C, incidemnum espelho plano. O raio A incide perpen-dicularmente ao espelho; B incide forman-do 80° com o seu raio refletido; C incideformando 30° com o espelho. Os ângulosde incidência são, respectivamente:

a) 0°, 40° e 60°b) 60°, 40° e 0°c) 40°, 60° e 0°d) 90°, 60° e 30°e) 30°, 90° e 60°

05. Uma pessoa, de 1,70m de altura, posta-sediante de um espelho plano colocado a1,5m dela. A altura da imagem e a distân-cia que separa a pessoa de sua própriaimagem são: (1,60m; 3,0m)

a) 85cm e 3mb) 1,70m e 3mc) 1,70m e 75cmd) 1,70m e 1,70me) 3m e 1,5m

06. Uma pessoa olha-se em um espelho esfé-rico e vê que sua imagem, virtual, apareceampliada e direita. Quanto ao tipo de es-pelho e à posição da pessoa em relaçãoao espelho:

a) convexo; defronte o espelho;b) côncavo; entre o foco e o vértice;c) côncavo; sobre o foco;d) côncavo; entre o foco e o centro de

curvatura;e) côncavo; sobre o centro de curvatura.

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Processo de ocupação atualda Amazônia

Início do Processo de Povoamento

Nestas terras colonizadas por portugueses, ondeviria a se formar um país chamado Brasil, já haviapopulações humanas – conforme você pôde vernas aulas de História da Amazônia. Não sabemosexatamente de onde vieram; dizemos que são"originárias" ou "nativas" porque estavam por aquiantes da ocupação européia. Certos grupos depessoas que vivem no território brasileiro atualestão historicamente vinculados a esses primeirospovos;

Os remanescentes dos primeiros habitantes doque é hoje o Brasil têm uma longa história, quecomeçou a se diferenciar daquela da civilizaçãoocidental ainda na chamada "pré-história" (comfluxos migratórios do "Velho Mundo" para a Amé-rica, ocorridos há dezenas de milhares de anos);a história "deles" voltou a se aproximar da "nossa"há cerca, apenas, de 500 anos (com a chegadados portugueses). Como todo grupo humano, ospovos indígenas têm culturas que resultam dahistória de relações que se dão entre os próprioshomens e entre estes e o meio ambiente; umahistória que, no caso dos índios, foi (e continuasendo) drasticamente alterada pela realidade dacolonização.A divisão territorial em países não coincide, ne-cessariamente, com a ocupação indígena doespaço geográfico; em muitos casos, há povosque vivem dos dois lados de fronteiras internacio-nais, criadas muito depois de eles já estarem naregião; é por isso que faz mais sentido dizer povosindígenas "no Brasil" do que "do Brasil".

FATORES QUE DETERMINARAM A OCUPA-ÇÃO DA AMAZÔNIA

Os habitantes da Amazônia, desde o início dacolonização no século XVII até os presentes dias,dedicaram-se a atividades extrativistas e mer-cantilistas, inserindo, entre 1840 e 1910, o mono-pólio da borracha. Todo esse processo de colo-nização gerou mudanças como a redução dapopulação indígena, redução de algumas espéciesde animais e de plantas e outras conseqüências.Vários personagens surgiram da miscigenaçãode povos que trabalharam nas terras amazônicascomo os caboclos ribeirinhos, os seringueiros eos balateiros, que até hoje residem no local.Após a Segunda Guerra Mundial, a Amazôniapassou a integrar o processo de desenvolvimentonacional. A criação do Instituto Nacional de Pes-quisas da Amazônia – Inpa (1952), a implantaçãodas agências de desenvolvimento regional como aSuperintendência de Desenvolvimento daAmazônia – Sudam (1966) e a Superintendênciada Zona Franca de Manaus – Suframa (1967)

passaram a contribuir na execução de projetosvoltados para a região. Destacam-se:• o Projeto Jari;• os projetos agropecuários incentivados pela

Sudam;• a colonização ao longo da Transamazônica e

da Rodovia Cuiabá-Porto Velho; do aprovei-tamento hidrelétrico de Tucuruí e de Balbina;

• Programa Grande Carajás;• exploração de petróleo na Bacia do rio Urucu.Convém lembrar que, independentemente doporte do projeto executado, certamente produzi-ram algum impacto ambiental. Esses impactosirão provocar destruição à floresta, porém, a flo-resta amazônica não está sendo destruída so-mente por esse motivo. Para os agentes econô-micos atuantes na área, mais interessa o usoalternativo do solo do que as riquezas naturais dafloresta.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA POPULAÇÃO

No período 1970/2000, a população amazônicaquase triplicou, evoluindo de, aproximadamente,7,3 para 21 milhões de habitantes, em decorrên-cia das elevadas taxas anuais de crescimentoexperimentadas, sempre superiores à médiabrasileira, mas que se mostram declinantes aolongo das três últimas décadas – 4,38% a.a, em1970/ 80, 3,30%, em 1980/91 e 2,26%, em1991/2000. Essa tendência manifesta-se emquase todas as Unidades Federadas, à exceçãodo Amapá, que registrou taxas crescentes eelevadas de incremento populacional, queatingiu 5,71%a.a, no interstício 1991/2000, comoresultado de fluxos imigratórios em direção aoEstado.A distribuição da população entre os Estadosmantém o seu perfil concentrador, embora maisatenuado, localizando-se cerca de 70% do totalde habitantes em apenas três Estados – Pará(29,41%); Maranhão (26,84%) e Amazonas(13,36%). Ressalta-se, todavia, que o Estado doMaranhão vem declinando a sua participaçãorelativa, passando de 41,60%, em 1970, para26,84%, em 2001, o que se mostra consentâneocom a sua característica de Estado de emigra-ção. Em oposição, os Estados de Rondônia,Mato Grosso e Amapá, embora ainda detenhamreduzida participação no contingente popula-cional total,ampliaram-na de forma significativa,despontando, dessa forma, como novas áreas deatração populacional.Em termos da composição da população por sexo,observa-se um certo equilíbrio entre o número dehomens e mulheres, representando o primeiro50,4% do total populacional e o segundo, 49,5%.Quanto à faixa etária, a população amazônicacaracteriza-se como essencialmente jovem, umavez que o contingente com menos de 20 anos deidade representa 51% do efetivo total, o quesuscita a necessidade de fortalecimento depolíticas públicas sociais direcionadas a essesegmento populacional, principalmente no quese refere à área educacional e de formaçãoprofissional.

URBANIZAÇÃO

Uma das características mais marcantes do re-cente processo de ocupação demográfica doespaço regional diz respeito à urbanização, quese vem fazendo em ritmo intenso e acelerado,introduzindo profundas mudanças na estruturado povoamento regional. Entre 1970 e 2000, apopulação urbana cresceu mais do que a popu-lação total, com taxas correspondentes ao dobroda média do País, passando de 35,7% para68,2%, muito embora a taxa de crescimentoanual da população urbana apresente tendênciadeclinante ao longo do período.

Aula 179

01. (Puccamp) "Sem qualquer estudo sobre oimpacto ambiental que as estradaspoderiam trazer, o GOVERNO decidiu rasgarcatorze mil quilômetros de estradas naAmazônia, num ambicioso projeto rodoviá-rio. A população regional não foi ouvidasobre a conveniência das obras, sobre omodo como elas poderiam ser feitas e sobrese deveriam ser feitas. Historicamente, aregião sempre utilizou os rios como vias detransporte."(Ricardo Lessa, "Amazônia: As raízes da destruição".São Paulo: Atual, 1999. p. 41.)

O texto retrata a política de transportesdurante o governo

a) Jango, cuja política era desenvolvimentista.b) neoliberal de Collor, cuja política era priva-

tizante.c) Dutra, que recebeu grande apoio do capital

norte-americano.d) militar, apoiado no binômio segurança e

desenvolvimento.e) Vargas, que assumiu uma política nacio-

nalista.

02. (Fei) Em 1991, Amapá e Roraima passaramà categoria de Estados; o antigo Territóriode Fernando de Noronha ficou incorporadoao Estado de Pernambuco. Com a criaçãodo Estado de Tocantins, o Brasil passou acontar com 26 Estados e 1 Distrito Federal.O Estado de Tocantins foi desmembrado doEstado de:

a) Goiás.b) Mato Grosso.c) Amazonas.d) Pará.e) Pernambuco.

03. (Puccamp) Considere os textos a seguir.I . Na Amazônia, tem-se dois grandes

problemas, que permanecem atuais: osprojetos públicos ou particulares queforam desenvolvidos principalmentedepois da criação da SUDAM e osconflitos pela posse da terra.

II. Os principais projetos desenvolvidospela SUDAM são a construção daEstrada de Ferro Madeira-Mamoré e amineração da Serra do Navio.

III. A Serra do Navio, no Amapá, é uma ricareserva mineral de manganês. Suaexploração é feita pela ICOMI, associa-ção de empresários nacionais eestrangeiros, e sua exportação é feitabasicamente pelo porto de Santana-Macapá.

Pode-se afirmar quea) apenas I é correto. b) apenas II é correto.c) apenas I e III são corretos.d) apenas II e III são corretos.e) I, II e III são corretos.

Geografia Professor Paulo BRITO

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Em contraposição, a população rural vemapresentando taxas de crescimento decrescen-tes e negativas, registrando, no período 1991/2000, a taxa de –1,72%, fato verificado em cincodos nove Estados, denotando um contínuo eprogressivo processo de esvaziamento da zonarural.Associada ao crescimento da população urbana,verifica-se a formação de novos núcleos. Contudoo traço mais importante da urbanização é aalteração no tamanho das cidades, variável proxyda hierarquia urbana. Até 1970, o tamanho dascidades mantinha um padrão estável de forteprimazia urbana, isto é, com crescimento contínuoconcentrado nas capitais estaduais. A partir deentão, esse padrão foi rompido, com a exceçãodos Estados do Amazonas, Roraima e Amapá.A Amazônia é, assim, a única região do País ondecresce a população que vive em cidades commenos de 100 mil habitantes, sendo expressivo ocrescimento de cidades pequenas entre 20 e 50mil habitantes. A Amazônia é, assim, a únicaregião do País onde cresce a população que viveem cidades com menos de 100 mil habitantes,sendo expressivo o crescimento de cidadespequenas entre 20 e 50 mil habitantes.O processo de desconcentração urbana é decor-rente, sobretudo, da criação de municípios após aConstituição de 1988, processo esse que incidiude forma intensa e generalizada em todos osestados da Região. Fator importante a registrar éque as capitais, apesar de continuaremcrescendo em termos absolutos, não são mais asprincipais concentradoras da população urbana,que, hoje, passam a viver, crescentemente, emcidades médias e pequenas fora das grandesaglomerações.O ritmo de urbanização, embora acelerado atéagora, tende a se reduzir por dois motivos: pri-meiro, porque a multiplicação de núcleos ocor-rida na década de 90 deveu-se, em grande parte,ao intenso processo de formação de novosmunicípios, que não dá sinais de continuidade; e,segundo, devido ao arrefecimento da imigração.O acelerado e descentralizado processo deurbanização regional não é sinônimo de umaurbanização autônoma, revelando muito maisuma "emancipação dependente". Com efeito, ascidades e os municípios dependem da transfe-rência de recursos financeiros, sobretudo daUnião, e a arrecadação do ICMS é incrivelmenteconcentrada nos municípios das capitais esta-duais. Desse modo, os municípios não corres-pondem a uma força motriz em termos econômi-co-financeiros, mas, certamente, constituem umaforça política, à medida que expressam o pactoentre o poder local e as instâncias superiores daordem federativa.

MIGRAÇÃO

Outro aspecto a destacar quanto ao crescimentodemográfico refere-se ao componente migração,que teve papel relevante na conformação doatual perfil demográfico da Região, sobretudonos anos 70. Apesar da indisponibilidade dedados mais recentes que permitam uma avalia-ção mais precisa do movimento migratório para aAmazônia, é opinião majoritária que a migraçãointer-regional se reduziu em relação às décadasanteriores, sendo hoje dominantemente de natu-reza intra-regional. É importante sublinhar as direções dos fluxosmigratórios que balizam o povoamento atual eindicam a direção futura. O Estado do Mato Gros-so, seguido do Pará, na sua porção leste, foramaqueles que mais atraíram migrantes entre 1991 e1996. Contudo esse padrão tradicional foi rom-pido em três pontos:

• a emergência de novas áreas de atração noextremo norte, isto é, no Amapá, na porçãoque faz fronteira com o Pará e a Guiana, e emRoraima, na fronteira com a Venezuela e noeixo da BR-174;

• o delineamento de novos corredores depovoamento. A partir de Mato Grosso, umsegue a estrada Cuiabá-Santarém (BR-153), eo outro penetra pelo Estado do Amazonas, emdireção a Manaus e à BR-174. No Pará, aimigração para a calha do Amazonas tende aligar-se ao norte, com a forte migração para oAmapá; e

• a grande redução da imigração para Rondôniaque, revertendo sua condição de receptor, hojepode ser considerado como um Estado de emi-gração, principalmente em favor de Roraima.

Embora com ritmo reduzido e de caráter sobre-tudo intra-regional, a migração continua a serfator espontâneo e induzido de ocupação pio-neira do território e de abertura de matas, deli-neando novos corredores de povoamento queunem o sul da Amazônia a Roraima e ao Amapá,onde se reproduz o ciclo do uso da terra, carac-terístico da Região nas últimas décadas.O binômio mobilidade da população e urbani-zação é um dos mais dolorosos aspectos doprocesso de ocupação regional, uma vez que ascidades não tiveram condições de recursos e detempo para absorver os migrantes. Resulta,assim, que a Amazônia é uma floresta urbaniza-da, representando, porém, os núcleos urbanosum de seus maiores problemas ambientais.Processo de PovoamentoA Amazônia Legal, construção geopolítica esta-belecida em 1966, para fins de planejamentoregional, possui uma extensão de 5.109.812 km²,correspondente a cerca de 60% do território na-cional, e abrange os Estados do Acre, Amapá,Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rorai-ma, Tocantins e parte do Maranhão a oeste domeridiano 44º. Em que pese sua grande extensãoterritorial, o efetivo demográfico da Região é de21.056.532 habitantes, ou seja, 12,4% da popu-lação nacional, o que lhe confere a menordensidade demográfica do País: 4,14hab/km².Historicamente, a dinâmica demográfica da Ama-zônia esteve sempre condicionada aos períodosde prosperidade e de decadência por ela experi-mentados, que eram acompanhados de fluxos ede refluxos de população, frutos de sua frágilbase econômica de natureza extrativista.A partir de 1970, contudo, com a implementação,na Amazônia, de um conjunto de políticas dedesenvolvimento, imprime-se uma nova configu-ração ao seu processo de ocupação econômicae demográfica.Nesse sentido, o padrão de povoamento regio-nal, tradicionalmente fundamentado na circula-ção fluvial, sofreu alterações estruturais substan-tivas, nas três últimas décadas, como decor-rência do processo de ocupação econômicaverificado. As rodovias atraíram o povoamentopara a terra firme e para novas áreas, abrindograndes clareiras na floresta e, sob o influxo danova circulação, a Amazônia se urbanizou e seindustrializou, embora com sérios problemassociais e ambientais. A várzea e a terra firme,elementos históricos de organização da vidaregional, embora esmaecidos, permanecemcomo pano de fundo.

01. (Unesp) Com relação à área assinalada nomapa a seguir, é correto afirmar que setrata:

a) da Serra de Carajás, rica em minério de ferro.b) de área de garimpo de Serra Pelada.c) do Estado de Tocantins, que, desmembrado

da Região Centro-Oeste, passou a integrar aRegião Norte.

d) da reserva florestal dos índios Ianomâmi.e) da Serra do Cachimbo, onde as forças

armadas fariam testes atômicos

02. (Faap) Chamada região Norte ou Amazô-nica, apresenta as seguintes caracterís-ticas, quanto ao clima e à vegetação:a) clima equatorial, semi-árido, índice pluviomé-

trico de 300 a 600mm e uma vegetação densae exuberante

b) clima equatorial superúmido, índice pluvio-métrico de 2.000 a 3.000mm e uma vege-tação densa e exuberante

c) clima tropical superúmido, índice pluviomé-trico entre 300 a 600mm e uma vegetaçãopouco densa e formada de campo e cerrados

d) clima temperado superúmido, índice pluvio-métrico entre 2.000 a 3.000mm e vegetaçãodensa e exuberante

e) clima, segundo Koppen, As. Vegetaçãoflorestal exuberante

03. (G1) Na região Norte, o clima é muitoquente e úmido, o que se deve à sualocalização geográfica e à presença de:a) Floresta equatorial. b) Floresta tropical.c) Floresta subtropical. d) Caatinga.e) Cerrado.

04. (UFMG) Todas as afirmativas relacionadasà Amazônia Brasileira estão corretas,EXCETOa) A Amazônia constitui um espaço econômico,

social e político pouco estruturado e poten-cialmente gerador de novas oportunidades.

b) A diversidade biológica ímpar da região lheconfere, atualmente, grande valor tendo emvista o desenvolvimento de biotecnologias.

c) A região apresenta focos de modernidade,exemplificados pela presença de uma zonafranca de comércio e de grandes projetos demineração.

d) As disputas pela posse e pelo uso da terraenvolvendo posseiros, fazendeiros, extrati-vistas, garimpeiros, índios e companhias mine-radoras e madeireiras continuam intensas.

e) As taxas de investimento, de ocupação e deprodução regionais são elevadas, mas o valorda terra se mantém baixo.

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Sistema respiratório

1. IntroduçãoOs sistemas respiratórios dos vertebrados podemser analisados segundo suas adaptações a doistipos básicos de ambiente: o aquático e o terres-tre. No meio aquático, a respiração ocorre atravésde estruturas denominadas brânquias; no meioterrestre, pelos pulmões.Nos peixes, a água penetra pela boca, passapela faringe, banha as brânquias e sai do corpopelas fendas branquiais.Os peixes pulmonados usam, principalmente, oar atmosférico para as trocas gasosas. Elesengolem o ar, que passa para o pulmão.As larvas de anfíbios respiram por brânquiasexternas. Após a metamorfose, os anfíbios res-piram por pulmões e através da pele. Os demaisvertebrados terrestres respiram por pulmões.Nos anfíbios, os pulmões são estruturas simples,com poucas divisões internas (alvéolos). Nosrépteis, o número de alvéolos aumenta, mas énos mamíferos que estes aparecem em maiorquantidade. Nos mamíferos, os pulmões sãograndes, ocupando parte significativa do tórax.Nas aves, eles são pequenos, compactos, não-alveolares, mas deles partem os sacos aéreos,que atingem todas as regiões importantes docorpo, havendo, inclusive, vias que partem des-ses sacos e penetram no esqueleto (ossospneumáticos).

2.1. Respiração no ser humano

No ser humano e nos demais mamíferos, os pul-mões não se encontram na cavidade geral docorpo, como ocorre nos outros vertebrados. Elesficam em uma cavidade específica, o tórax,separado do abdome pelo diafragma, estruturamuscular exclusiva dos mamíferos.

Sistema respiratório

A condução do ar ocorre pela movimentação dascostelas, em função de músculos torácicos(intercostais) e do diafragma, como esquemati-zado a seguir:Inspiração: contração do diafragma e dos múscu-los intercostais que determina aumento do volumeda caixa torácica e diminuição da pressão intera.Com isso, há entrada de ar nos pulmões.

Expiração: relaxamento do diafragma e dos mús-culos intercostais que determina diminuição dovolume da caixa torácica e aumento de pressãointerna. Com isso, há a saída de ar dos pulmões.

1.3. As trocas gasosas nas superfícies respi-ratórias.

Os gases importantes para a respiração são ogás carbônico (CO2) e o oxigênio (O2) (gasesrespiratórios).As trocas gasosas nas superfícies respiratóriasocorrem por difusão. No sangue venoso, a con-centração de gás carbônico (CO2) é maior doque a da água ou a do ar em contato com assuperfícies respiratórias, ocorrendo o inversocom o O2. Desse modo, há difusão de CO2 paraa água ou para o ar e entrada de O2 no sangue.O sangue venoso passa, então, o sangue arterial,e este processo denomina-se hematose.

Hematose nos alvéolos dos pulmões dos mamíferos.

1.4. O controle da respiração

O controle do ritmo involuntário da respiração éexercido pelo bulbo e deve-se, principalmente, àpercepção da concentração de CO2 no sangue.Essa percepção ocorre no próprio bulbo e emcélulas quimiorreceptoras localizadas na aorta enas carótidas.Quando a concentração de CO2 no sangue au-menta, o ritmo respiratório também aumenta,propiciando maior oxigenação do sangue eliberação do CO2. Normalizando a concentraçãode CO2, o ritmo respiratório volta ao normal.A concentração de O2 no sangue também temseu papel no controle do ritmo respiratório, po-rém menos importante do que a de CO2.Os sinais transmitidos pelo bulbo são conduzi-dos por nervos que controlam os músculos inter-costais e os do diafragma, os principais mús-culos que participam dos movimentos respira-tórios.A existência de um controle involuntário da res-piração pode fazer com que pessoas desmaia-das, que estejam correndo risco de afogamento,inspirem a água involuntariamente e acabemmorrendo pela entrada de água nos pulmões.Transporte de CO2 pelo sangue

Forma do gás carbônico transportado pelo sangue.

25% carboemoglobina5% dissolvido no plasma75% íons de bicarbonato

Respiração tegumentar ou cutânea

Na respiração cutânea, a troca de gases é feitadiretamente entre a superfície do corpo e o meioexterno. As trocas gasosas ocorrem por diferença de con-centração entre os dois meios. O oxigênio é difun-dido para o meio intracelular enquanto o gáscarbônico percorre o caminho inverso. A evolução de estruturas especializadas na respi-ração permitiu o aumento de volume corporaldos animais. Na respiração cutânea, o aumento do volume docorpo exige uma superfície maior, em termos deárea, para suprir de oxigênio todos os tecidos docorpo. Ex. Anelídeos (minhoca), Anfíbios (adulto)

01. A respiração é o fenômeno vital pelo qualos seres vivos extraem a energia químicaarmazenada nos alimentos e a utilizam nosseus diversos processos metabólicos. Nomecanismo respiratório, os animaispodem efetuar as trocas gasosas com oambiente de várias maneiras. Assim, temosos exemplos de animais com ocorrespondente tipo de respiração:(1) minhoca ( ) respiração filotraqueal(2) tubarão ( ) respiração traqueal(3) gafanhoto ( ) respiração cutânea(4) galinha ( ) respiração branquial(5) aranha ( ) respiração pulmonarAssinale a alternativa que apresenta aseqüência correta:

a) 3 – 5 – 4 – 2 – 1 b) 5 – 3 – 2 – 4 – 1c) 3 – 4 – 5 – 1 – 2 d) 5 – 3 – 1 – 2 – 4e) 1 – 2 – 3 – 4 – 5

02. Nos seres humanos, a oxigenação dosangue ocorre, com maior intensidade, aonível dos alvéolos pulmonares, no interiordos pulmões.Os movimentos respiratórios que facilitama entrada do ar nos pulmões e, conse-qüentemente, a sua saída, ocorrem pelaação:

a) da traquéia e dos brônquios.b) do diafragma e da pleura.c) do mediastino e dos músculos peitorais.d) dos músculos intercostais e do diafragma.e) da faringe e da laringe.

03. Um animal que vive em ambiente terrestreúmido deve apresentar respiração ... (1)...e excretar ...(2)... As lacunas 1 e 2 devemser preenchidas correta e respec-tivamente por:

a) branquial e amônia.b) pulmonar e ácido úrico.c) cutânea e ácido úrico.d) pulmonar e amônia.e) cutânea e uréia.

04. (Puccamp 99) Considere a seguinte frasesobre respiração:“O ar entra nos pulmões quando ocorre...(I)... do diafragma, ...(II)... dos músculosintercostais e conseqüente ...(III)... dapressão ...(IV)... .”Para completá-la corretamente, I, II, III e IVdevem ser substituídos, respectivamente,por

a) contração–contração–aumento–internab) contração–contração–diminuição–internac) contração–relaxamento–aumento–externad) relaxamento–contração–diminuição–externae) relaxamento–relaxamento–aumento–interna

Aula 180

BiologiaProfessor JONAS Zaranza

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Respiração Traqueal

Traquéias: conjunto de tubos que comunicam omeio exterior aos tecidos corporais permitindo atroca de gases. Quanto mais internas, menor o calibre e maisramificadas. Partem da superfície do corpo através de abertu-ras chamadas espiráculos e estigmas. As traquéias são estruturas respiratórias anatomi-camente mais simples e exclusivas dos Artró-podes.

Respiração Branquial

Brânquias: estruturas respiratórias presentes emanimais aquáticos. Ex.: Peixes, larvas de anfíbios, crustáceos, maio-ria dos moluscos, poliquetos marinhos. Localizam-se lateralmente, após a cavidade bu-cal, formando 2 órgãos laterais constituídos poruma série de filamentos sobre os quais se dis-põem as lamelas branquiais. A respiração branquial é mais complexa que osoutros tipos de respiração porque o oxigênio en-contra-se dissolvido no meio aquático. Os peixes não fazem movimentos de inspiração ede expiração como nos animais pulmonados.Ocorre um fluxo constante e unidirecional deágua que penetra pela boca, atinge os órgãosrespiratórios e sai imediatamente pelo opérculo. A cada filamento, chega uma artéria com sanguevenoso que se ramifica pelas lamelas branquiais. A partir daí, o sangue é oxigenado e deixa aestrutura por uma veia. As trocas gasosas entre o sangue e a água sãofacilitadas pela presença de um sistema contra-corrente: fluxo de água e sangue em sentidoscontrários. O sangue que deixa as lamelas branquiais contémo máximo de oxigênio e o mínimo de gáscarbônico. Obs:peixes dipnóicos utilizam respiração bran-quial e pulmonar(bexiga natatória).

RESPIRAÇÃO PULMONAR

O pulmão é um órgão interno. A complexidadedos pulmões aumenta conforme a independên-cia de água no ciclo de vida do animal aumenta. Mamíferos: animais com maior complexidadedessas estruturas. Os pulmões são grandes eramificados internamente e formam pequenasbolsas: os alvéolos. Aves: os pulmões são pequenos, compactos,não-alvelares, e deles partem os sacos aéreos.Os sacos aéreos atingem todas as regiões im-portantes do corpo, havendo, inclusive, vias quepartem desses sacos e penetram no esqueleto(ossos pneumáticos). Répteis: também apresentam pulmões alveola-res, porém menos complexos que os dos mamí-feros. Os alvéolos ampliam a área de superfíciedas trocas gasosas. Anfíbios: surgem após a fase larval. Apresentamalvéolos muito simples, o que é compensado,parcialmente, pela respiração cutânea. Peixes Pulmonados: utilizam a bexiga natatória

como pulmão, o que lhes permite resistir a curtos

períodos de seca, permanecendo enterrados no

lodo.

Exercícios

01. Observe o esquema representado abai-xo, de parte do sistema respiratório hu-mano, e assinale a alternativa INCOR-RETA. a) O ar chega aos pulmões pelo esôfago,

indicado por I.

b) O diafragma, indicado por V, auxilia nos

movimentos respiratórios.

c) Os pulmões e os brônquios estão

indicados por III e IV, respectivamente.

d) Embora não esteja indicada, a laringe se

localiza acima da traquéia.

e) Os bronquíolos, indicados por II, condu-

zem ar aos alvéolos.

02. Motivado pela beleza da água verde-néon de uma praia brasileira, um ba-nhista se arrisca a um mergulho. Nãopodia ter tido idéia melhor. Sobre umapedra, pôde ver uma ANÊMONA-DO-MAR reluzindo um azul-florescenteindescritível. Pouco adiante, um OURI-ÇO-DO-MAR movimentava lenta e rit-madamente os seus espinhos, como emuma solitária dança. Ao sair da água, foisurpreendido por uma fuga de váriosSIRIS para suas tocas. Olhou para olindo céu azul, como em um ato deagradecimento. GAIVOTAS faziamgrandes rasantes sobre a água embusca de alimento. O festival de belezasó cessou quando, ao sentar-se à orla,para uma água-de-coco, percebeu que olixo humano é um desastrado atrativo deinsetos, especialmente de BARATAS.Assinale a alternativa que indica, corre-ta e respectivamente, o tipo do sistemarespiratório de cada um dos animaiscitados (e destacados) no texto.a) Ausente (ou respiração por difusão

direta); branquial; pulmonar; traqueal;

traqueal.

b) Traqueal; ausente; branquial; pulmonar;

ausente.

c) Ausente; branquial; branquial; pulmonar;

traqueal.

d) Branquial; traqueal; traqueal; pulmonar;

ausente.

e) Traqueal; ausente; pulmonar; traqueal;

branquial.

03. (Ufal 2000) Considere os seguintesitens:I. concentração de CO2 no sangueII. ação do bulbo III. ritmo respiratórioNos mamíferos, quando Ia) diminui, II promove o aumento de III.

b) aumenta, II promove a diminuição de III.

c) aumenta, II promove o aumento de III.

d) é estável, II promove a diminuição de III.

e) é estável, II promove o aumento de III.

01. No homem, o controle dos movimentosrespiratórios é exercido:

a) pelo cérebro. b) pelo cerebelo. c) pelo bulbo.d) pela medula. e) pela hipófise.

02. O peixe-boi (Ordem dos Sirênios) apresentacomo defesa o comportamento de permane-cer imerso por até vinte minutos.Isso é viável porque o animala) utiliza um espiráculo que permite a troca de

gases, quando submerso.b) interrompe seu metabolismo e, assim, não há

gasto de energia.c) mantém o equilíbrio hidrostático conferido pela

bexiga natatória.d) otimiza o uso do oxigênio obtido diretamente

do ar atmosférico.

03. O ritmo respiratório é controlado pelo _____,estimulado por regiões localizadas nasartérias carótidas e aorta. Essas regiões sãomuito sensíveis à variação na concentraçãode __________ na corrente sangüínea.Quando a quantidade desse gás aumenta, oritmo respiratório __________.A seqüência correta que preenche as lacu-nas acima é:

a) bulbo – CO2‚ – aumentab) cerebelo – CO2‚ – diminuic) cerebelo – O2‚ – aumentad) bulbo – O2‚ – aumentae) cerebelo – O2‚ – diminui

04. (PUC–PR) Nos seres humanos, a oxigenaçãodo sangue ocorre, com maior intensidade,ao nível dos alvéolos pulmonares, no interiordos pulmões.Os movimentos respiratórios que facilitam aentrada do ar nos pulmões e, conseqüen-temente, a sua saída, ocorrem pela ação:a) da traquéia e dos brônquios.b) do diafragma e da pleura.c) do mediastino e dos músculos peitorais.d) dos músculos intercostais e do diafragma.e) da faringe e da laringe.

05. (UFJF) A respiração nos animais envolve,além de processos bioquímicos intrace-lulares, trocas gasosas com o meio externo.Para essas trocas, são utilizadas diferentesestruturas, características dos diversos gru-pos. As estruturas respiratórias denomina-das TRAQUÉIAS, FILOTRAQUÉIAS, BRÂN-QUIAS, PULMÕES ocorrem, RESPECTIVA-MENTE, nos seguintes animais:

a) formiga, cupim, peixe, pingüim.b) barata, aranha, girino, lesma.c) cobra, minhoca, caranguejo, pepino-do-mar.d) escorpião, camarão, ostra, pirambóia.e) planária, cigarra, anêmona, salamandra.

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15

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 3)01. E;02. B;03. E;04. E; 05. E; 06. B;07. C;

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 4)01. A;02. A;03. D;04. D; 05. A; 06. A;07. E; 08. B; 09. D 10. B;

DESAFIO FÍSICO (p. 5)01. E;02. C; 03. B;04. D;

DESAFIO FÍSICO (p. 6)01. A;02. B; 03. E;04. D;

DESAFIO LITERÁRIO (p. 7)01. D;02. A;03. B;04. C;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 9)01. B;02. A;03. A;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 10)01. D;02. C;03. A;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 11)01. D; 02. C; 03. D; 04. A; 05. A; 06. C;07. B;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 12)01. C; 02. C; 03. B; 04. C; 05. C; 06. D;07. C;

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 13)01. E;02. C;03. E;04. C; 05. A; 06. B;07. C; 08. D;

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 14)01. D;02. D;03. C;04. C; 05. C; 06. B;07. B; 08. D; 09. C;

Gabarito donúmero anterior

Aprovar n.º 29

O ALIENISTAMachado de Assis

Capítulo VIA REBELIÃO

1. Resumo

“Cerca de trinta pessoas ligaram-se ao barbeiro(Porfírio), redigiram e levaram uma re-presentação à Câmara”. A Câmara recusou.

Porfírio alegou motivos de ganância: o tratamen-to na Casa Verde não era de graça. A famíliapagava e, na falta dela, a Câmara. A populaçãoficou surpresa quando soube que o ilustremédico desistiu da cobrança de qualquer taxapara cuidar dos dementes.

A rebelião, comandada por Porfírio (conhecidoem Itaguaí pela alcunha de “Canjica”), ganhoucorpo e nome: era a “Revolta dos Canjicas”.Eram trezentas pessoas gritando “morra o Dr.Bacamarte! morra o tirano!” A rebelião chegou àrua Nova e parou em frente à casa de Bacamar-te. O médico explicou que a ciência era coisaséria e não dava ouvidos a rebeldes. Dito isso,deu as costas à multidão. Porfírio incitou todos amarcharem rumo à Casa Verde. Urgia destruí-la.

“Deteve-os um incidente: era um corpo dedragões que, a marche-marche, entrava na ruanova”.

2. Vocabulário

Averróis – médico e filósofo árabe (1126 a 1198).Déspota – senhor absoluto e arbitrário; tirano;ditador.Dissidente – que discorda da opinião de outremda opinião geral.Escrutar – pesquisar; investigar; sindar.Patuscada – ajuntamento festivo de pessoaspara comer e beber; pândega.Pelouro – Bola de cera em que se incluía umpapel com o voto do eleitor.Sequaz – que segue ou acompanha assi-duamente; partidário; sectário.Síncope – desmaio; perda súbita da cons-ciência.

Capítulo VIIO INESPERADO

1. Resumo

Estavam frente a frente os dragões e osCanjicas. “O capitão intimou a multidão que sedispersasse”. O barbeiro Porfírio resistiu, na es-perança de que a força policial não fosse atacar.Enganou-se. Os dragões atacaram e foi umgritaria e correria dos diabos. “A derrota dosCanjicas estava iminente, quando um terço dosdragões, – qualquer que fosse o motivo, ascrônicas não o declaram, – passou subitamentepara o lado da rebelião”. Foi o fim: o capitãorendeu-se e entregou a espada ao barbeiro.

A revolução triunfante foi dali para a câmara. Obarbeiro intimou a queda do órgão. A câmaranão resistiu: entregou-se e foi dali para a cadeia.Porfírio, imediatamente, assumiu o governo davila em nome do povo e de Sua Majestade. Fezexpedir várias ordens importantes, divulgouuma proclamação ao povo de Itaguaí.

“No geral, as famílias abençoavam o nomedaquele que ia enfim libertar Itaguaí da CasaVerde e do terrível Simão Bacamarte”.

Calendário2008

Aulas 169 a 198

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BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Riode Janeiro: Fundo de Cultura, 1960.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dúvidas da línguaportuguesa. 2. impr. São Paulo: Nova Fronteira, 1996.

CUNHA, Celso; CYNTRA, Lindley. Nova gramática do portuguêscontemporâneo 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio deJaneiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986.

HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da línguaportuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

HOUAISS, Antônio. Pequeno dicionário enciclopédico KooganLarousse. 2. ed. Rio de Janeiro: Larousse do Brasil, 1979.

HISTÓRIA

ACUÑA, Cristóbal de. Informes de jesuítas en el amazonas: 1660-1684. Iquitos-Peru, 1986.

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CARDOSO, Ciro Flamarion S. América pré-colombiana. São Paulo:Brasiliense, 1986 (Col. Tudo é História).

CARVAJAL, Gaspar de. Descobrimento do rio de Orellana. SãoPaulo: Nacional, 1941.

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MATEMÁTICA

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DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. SãoPaulo: Ática, 2000.

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QUÍMICA

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FELTRE, Ricardo. Química: físico-química. Vol. 2. São Paulo:Moderna, 2000.

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PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série Novo Ensino Médio. 4.a ed.São Paulo: Ática, 2002.

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