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M Ó D U L O P R O F I S S I O N A L GESTAO DA ATIVIDADE TURÍSTICA APOSTILA DO PROFESSOR

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apostila Gestao da atividade Turistica Professor. M Ó D U L O P R O F I S S I O N A L Março/2012

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M Ó D U L O P R O F I S S I O N A L

GESTAO DA ATIVIDADETURÍSTICA

APOSTILA DO PROFESSOR

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GESTAO DA ATIVIDADETURÍSTICA

APOSTILA DO PROFESSOR

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Sumário

1. Turismo .................................................................................................................7

1.1 Conceito de turismo ........................................................................................7

2. Turismo ...............................................................................................................10

2.1 Núcleo receptor e emissor, infra estrutura ...................................................10

2.2 Cadeia produtiva do turismo ........................................................................11

3. Segmentação do mercado turístico ..................................................................14

3.1 A segmentação do mercado turístico ...........................................................14

3.2 Turismo em Áreas Naturais ..........................................................................17

3.3 Turismo Cultural ...........................................................................................20

3.4 Turismo da Terceira Idade ...........................................................................21

3.5 Turismo GLS – Gays, Lésbicas e Simpatizantes .........................................21

3.6 Turismo Single..............................................................................................22

3.7 Turismo Religioso .........................................................................................22

3.8 Turismo de Eventos......................................................................................23

4. Equipamentos e serviços na atividade turística ...............................................27

4.1 Alimentos fora do lar: ....................................................................................27

4.2 Hotelaria e meios de hospedagem: ..............................................................28

4.3 Transportes e roteiros: ..................................................................................29

4.4 AgÊncias de viagem (receptivo e emissivo) .................................................29

4.5 Cuidados com os fornecedores:...................................................................30

4.6 Segurança na atividade turística ..................................................................31

5. Planejamento da atividade turística .................................................................33

5.1 Planejamento ................................................................................................33

5.2 Ciclo do planejamento ..................................................................................36

5.3 Classificação de planejamento ...................................................................37

5.4 Etapas do planejamento ..............................................................................39

5.5 Programa de turismo no Brasil: ...................................................................40

6. Planejamento da atividade turística II ..............................................................43

7. Análise SWOT ....................................................................................................44

8. O papel do gestor, cuidados com o desenvolvimento

de atividade turística ..........................................................................................49

Referências bibliograficas ......................................................................................53

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1. Turismo

1.1 Conceito de turismo

A atividade turística hoje é praticada em todo o mundo como uma das fontes de renda, fazendo parte do setor econômico que mais cresce, o setor terciário, para tanto devemos saber o que realmente é turismo e o que este fenômeno pode influenciar.

A palavra turismo vem do francês faire un tour (fazer um giro), que significa viagem ou excursão feita por prazer a locais que despertam interesse. Sempre que se fala em turismo subentende-se realizar viagens de lazer. Porém, o turismo como forma de lazer acontece somente a partir do momento em que o homem utilizou-se de seu tempo livre, tempo este que surge somente como consequência da Revolução Industrial.

A partir daí que passamos a dividir o tempo em tempo de trabalho e tempo de ócio, ou tempo livre. O lazer passou a ser considerado uma necessidade das pessoas, para recompor suas forças de trabalho, e, ao longo dos séculos, passou a ser tam-bém um bem de consumo, na medida em que foram criados equipamentos e ati-vidades específicas para direcionar o lazer, formando e fortalecendo um mercado de consumo. Neste contexto, o turismo é praticado como uma das opções de lazer para ser desenvolvida principalmente durante o tempo livre das pessoas.

Para (DUMAZEDIER in SANTINI, 1993 p. 17), lazer é:(...) um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre von-tade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações, familiares e sociais.

Para que haja consumo de lazer e de turismo, é necessário que as pessoas tenham preenchido em primeiro lugar todas as suas necessidades vitais. Portanto, para haver consumo de lazer e de turismo, deve sobrar dinheiro depois de pagar as despesas obrigatórias. Comenta (BARRETO ,1998 p. 51) que: O surgimento do turismo na forma que o conhecemos hoje não foi um fato isolado; o turismo sempre esteve ligado ao modo de produção e ao desenvolvimento tecnológico. O modo de produção determina quem viaja, e o desenvolvimento tecnológico, como fazê-lo.

Com tudo isso se indaga: o que realmente é o turismo? É um fenômeno? Um pro-cesso? Enfim, como conceituar esse segmento do mercado que está atraindo in-vestidores de diversas nacionalidades para um país em processo de desenvolvi-mento, como o Brasil?

AO PROFESSOR:Neste primeiro capitulo o aluno deverá compreender a atividade turística, o que é turismo, quais os atores que envolvem esta atividade. Compreender o que seria o Núcleo receptor e emissor do turismo, a cadeia produ-tiva que envolve todo este segmento do mercado.

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O conceito de turismo já foi estudado e estruturado por vários autores, porém ain-da hoje há uma certa divergência entre eles. Conceitua-se o turismo evidenciando aspectos culturais, econômicos e sociais. Cada autor acaba relacionando essa prática, muitas vezes, de acordo com sua área de formação.

Dizer que turismo é uma indústria sem chaminés já faz parte do cotidiano de muitos palestrantes. Sabe-se que o turismo faz parte do setor terciário da economia, então essa prática está relacionada à prestação de serviços e não ao setor de manufa-tura de matérias primas (setor secundário). Antes de afirmar que o turismo é uma indústria, deve-se ressaltar que é uma prática social.

Segundo a OMT – Organização Mundial do Turismo –, turismo vem a ser o deslo-camento para fora do local de residência por período superior a 24 horas e inferior a 60 dias por razões não-econômicas. Esse conceito da OMT define o turismo sob uma perspectiva estatística, não levando em consideração os aspectos sociais e culturais da prática do turismo.

(TRIGO, 1999 p. 12) destaca que: Pode-se dizer, em resumo, que qualquer viagem temporária com duração superior a 24 horas é turismo e que as viagens de apenas um dia são excursões. Em geral, não se classificam como turismo viagens de estudo ou trabalho (caso das migrações ou viagens profissionais de longa duração, como as empreendidas por estudantes, diplomatas, militares, técnicos, religiosos, etc.).

(OSCAR DE LA TORRE in IGNARRA, 1999 p.24), evidencia o turismo dentro da categoria social, quando afirma: O Turismo é um fenômeno social que consiste no deslocamento voluntário e temporário de indivíduos ou grupos de pessoas que, fundamentalmente por motivos de recreação, descanso, cultura ou saúde, saem de seu local de residência habitual para outro, no qual não exercem nenhuma atividade lucrativa nem remunerada, gerando múltiplas inter-relações de importância social, econômica e cultural.

Entende-se então que a prática do turismo, ainda hoje, não possui um conceito consensual entre os estudiosos do assunto. Turismo relaciona-se com fatores so-ciais, econômicos e culturais, tornando-se então difícil de se chegar a uma defi-nição única. Até porque, o ímpeto é mostrar conceitos, nunca definições, ou seja, nunca algo definitivo, finito, acabado, completo, mas conceitos, que são ideias em processo e por si só suscetíveis de reformulações.

(BENI in BISSOLI, 2000 p. 23) destaca que: O fenômeno turismo é tão grande e complexo que é praticamente impossível expressá-lo corretamente; ocorre em di-ferentes campos de estudo, em que é explicado conforme diferentes correntes de pensamento e verificado em vários contextos da realidade social.

O turismo deve ser entendido como a ação de promover uma agregação de conhe-cimentos de outra cultura, diferente da habitual, em que a pessoa desprende-se

de certos valores monetários para usufruir dessa aquisição, não necessariamente devendo haver um deslocamento para outra localidade.

Tendo base na leitura anterior discuta com seus colegas o quevem a ser a atividade turística, o que é turismo?

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2. Turismo

2.1 Núcleo receptor e emissor, infra estrutura

Agora que já sabe-se o que vem a ser o “Turismo”, tem-se então um des-tino turístico conhecido como Núcleo receptor, e a cidade de origem do turista, conhecida como Núcleo emissor.

Desta maneira discuta com seus colegas de turma, observandosua cidade como um Núcleo receptor, quais os principaisNúcleos emissores?

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Quando o turista chega a um Núcleo receptor, ele precisa de uma infra estrutura para atender todas as necessidades do turista. Esta infra estru-tura varia de acordo com cada turista. Para tanto a cidade receptiva, o destino turístico deve se preparar para melhor receber o turista.

Assim sendo o destino turístico coloca a disposição do turista o que segue:- Atratividade turística: o que motiva o turista a realizar o deslocamento;- Infra estrutura de base: aquela utilizada tanto pelo turista como pela comunidade local, como saneamento básico, comunicação, abasteci-mento de água e energia, acesso, etc;- Infra estrutura de apoio: utilizada também pela comunidade e pelo tu-rista, como por exemplo: banco, farmácia, posto de gasolina, etc.- Equipamentos e serviços turísticos: aquela estrutura física como ho-téis, restaurantes, agência de viagem receptiva, e prestação de serviços que são postos a disposição do turista.

Descreva qual é a infra estrutura mínima necessária para atendera um turista:

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2.2 Cadeia produtiva do turismo

Quando o turista chega a um destino turístico ele utiliza inúmeros insu-mos. Ao se hospedar em um hotel por exemplo, o turista utiliza-se de uma lavanderia de maneira indireta, pois as roupas de cama, de banho, devem ser lavadas, e estar sempre limpas para bem atender o turis-ta. Dizemos que a lavanderia faz parte da Cadeia produtiva do turismo. Quando o turista toma seu café da manhã ele consome pão, café, leite, geléias, manteiga, queijo, frutas, etc, todos os fornecedores fazem parte da Cadeia produtiva do turismo.

2. TURISMO

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Assim percebe-se que inúmeros são os benefícios econômicos trazidos pela atividade turísticas, pois várias pessoas acabam tendo um ganho financeiro com o desenvolvimento da mesma.

Dê um exemplo de uma parte da cadeia produtiva:(Por exemplo de todos os setores envolvidos para chegar o jornalna recepção de um hotel)

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Atividade em sala

QUAL O SEU PONTO DE vISTA DA ATIvIDADE TURíSTICA

Desta maneira descrever quais são as suas responsabilidade de gestão sobre a atividade turística na sua cidade, na sua região, Estado, e no Brasil.

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Link recomendado:http://www.dailymotion.com/video/x6lauq_video-aula-01-turismo_school (assistir todos os vídeos irão te auxiliar no aprendizado)

2. TURISMOGESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

INFORMAÇÃO AO PROFESSOR:

- Colocar sobre a mesa a lixeira da sala, atrás da mesma colocar objetos de variados tamanhos, como lata de refrigerante, lapis, um vaso, qualquer objeto que tenha a disposição;

- Em uma folha em branca pedir para que os alunos descrevam tudo que possam enxergar, fazer de uma maneira que eles não façam nenhuma pergunta, e simples-mente de um prazo temporal para que eles possam realizar a atividade.

- Desta forma cada um vai ter uma visão do todo, e descrever o espaço de forma diferenciada;

- Aproveite o que cada um comentar e utilize as diferenças para fazer os comentarios de que cada turista vê a cidade, o atrativo, o hotel, o restaurrente de uma forma dife-rente, e para tanto temos que tomar os cuidados necessários para que todos tenham uma boa imagem do destino, devendo cada qual fazer sua parte, para que o destino esteja sempre limpo e organizado, e que tudo esta ali para ser observado e sentido.

INFORMAÇÃO AO PROFESSOR:

- O professor deve aproveitar esta oportunidade para comentar sobre a responsabi-lidade de cada indivíduo na atividade turística, e demonstrar o quão responsável é cada cidadão no todo do turismo, seja na sua cidade, na sua região, Estado e País.

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3. Segmentação do mercado turístico

3.1 A segmentação do mercado turístico

Uma maneira de fazer com que a atividade turística torne-se competitiva é fazendo a segmentação do mercado turístico. Conseguindo fazer com haja a segmentação, consegue-se estruturar melhor o destino e os servi-ços turísticos oferecidos para os turistas.

A segmentação do mercado turístico pode ser realizada baseada na oferta e na demanda turística.

A oferta é composta por tudo o que é posto a disposição para o turista. É o que é consumido pela turista, como o hotel, o atrativo, o restaurante, o artesanato, etc. Tudo que colocamos a disposição do visitante ao destino.

Já a demanda são os turistas queconsomem o destino turístico, ou seja, o próprio turista.

Para realizar a segmentação de mercado, deve-se identificar o perfil do cliente e o que o mesmo consome, desta maneira deixa-se claro em qual segmentação o destino e/ou o turista faz parte.

Segmentação turística – é entendida como uma forma de organizar o tu-rismo para fins de planejamento, gestão e mercado. Os segmentos turís-ticos podem ser estabelecidos a partir dos elementos de identidade da oferta e também das características da demanda. (Brasil, 2008. p. 178) Segmentos turísticos – a segmentação é entendida como uma forma de organizar o turismo para fins de planejamento, gestão e mercado. Os diferentes segmentos são estabelecidos a partir dos elementos de identidade da oferta de serviços e atrativos turísticos e da variação da demanda por esses elementos. (Brasil, 2008. p. 178) Entendendo o que é segmentação de mercado, deve-se entender ago-ra o porque desta segmentação. A profissionalização do turismo está chamando a atenção de empreendedores e isso leva a um investimento não somente nos recursos físicos, mas principalmente nos recursos hu-manos.

O aumento da concorrência faz com que o turismo torne-se um campo no mercado de prestação de serviços disputado e competitivo, onde somente terá o sucesso almejado aquele que atender o cliente com efici-ência e eficácia, ou seja, oferecendo serviços e produtos de qualidade. Todo esse processo ocasiona uma diferenciação do mercado, segmen-tando as áreas de atuação. Pacotes turísticos diversificam-se para poder atender uma demanda exigente. As empresas buscam novos destinos, novas fórmulas diferenciais para poder continuar no mercado. Ansarah (1999, p.19) comenta: As empresas e os consumidores estão buscan-do novos caminhos para o mercado turístico, e o que se observa é a segmentação como um dos caminhos escolhidos, destacando-se como a ferramenta mais impor-tante a informação a respeito do cliente. O público diferenciado faz com que haja uma divisão entre formas de se realizar o turismo. Existe hoje uma divisão, ou seja, a segmentação des-se mercado. Turismo em áreas naturais, turismo cultural, são algumas das distinções enquanto espaço geográfico, onde a segmentação é re-alizada de acordo com o perfil da oferta do destino turístico. Turismo da

3. SEGMENTAçãO DO MERCADO TURíSTICO

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terceira idade, turismo GLS, turismo single, turismo religioso, são algu-mas das segmentações do turismo de acordo com o público alvo a ser atingido, ou seja de acordo com o perfil da demanda. Outro segmento do turismo que está em expansão, independente do espaço geográfico e do público alvo, é o turismo de eventos. Para que esse processo de segmentação seja executado de maneira efi-ciente, dever-se-á então cada vez mais qualificar e especializar a mão--de-obra, para que o produto final, no caso a prestação de serviços do cliente, o turista, seja satisfatório e atenda aos seus anseios. vários estudiosos do turismo vêm por meio do estudo de pesquisa de demanda, e também da oferta turística verificando novas segmentações, baseados no perfil dos turistas, por meio de instrumentos de marketing, na busca de uma especialização do mercado para atender os anseios do público consumidor. O Mtur (BRASIL(c), 2007, p.22), estabelece que a “análise de mercado e definição de segmentos”, é um dos passos a ser seguidos pelos municí-pios turísticos, como uma estratégia de competitividade para o produto turístico local e regional, atendendo ao que propõem o PNT – Plano Na-cional de Turismo, e por consequência ao PRT. Estes segmentos foram estabelecidos pelo Mtur, por meio de análise de fotares (BRASIL(d), 2009):

- Características e história do destino ou território turístico;- Análise do ambiente externo e interno;- Definição do produto e segmento de oferta;- Definição dos segmentos de demanda;

Sendo assim, o Mtur segmenta o mercado turístico em (BRASIL(e), 2009):

3.2 Turismo em Áreas Naturais

Turismo em áreas naturais: turismo realizado em áreas de proteção como Parques Estaduais, Muni-cipais, Federais; em fazendas e pousadas. Esse tipo de turismo é aquele realizado em espaços naturais, onde o turista tem uma ligação direta com a fauna e flora local e é segmentado em: turismo de aventura em áreas naturais, ecoturismo, turismo no espaço rural. Esse último também está sendo hoje subdivido em outras segmentações como agroturismo, hotel-fazenda, fazenda hotel, hospedaria rural, entre outros. Por ser uma atividade nova, ainda não se possui uma definição correta para cada ter-mo utilizado. Em relação às segmentações de turismo em áreas naturais, tem-se as seguintes definições:

- Ecoturismo: denominação dada ao deslocamento de pessoas a espa-ços naturais delimitados e protegidos pelo Estado, iniciativa privada ou controlados em parceria com associações locais e ONGs. Pressupõe sempre uma utilização controlada da área com planejamento de uso sus-tentável de seus recursos naturais e culturais, por meio de estudos de impacto ambiental, estimativas da capacidade de carga e suporte do local, monitoramento e avaliações constantes, com plano de manejo e sistema de gestão responsável. É claro que todas as atividades previstas no turismo ecológico podem, em geral, ser realizadas desde que rigoro-samente observadas as restrições de uso desses espaços.

3. SEGMENTAçãO DO MERCADO TURíSTICOGESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

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No Brasil, o ecoturismo, além de ser comumente confundido com o turis-mo ecológico, está até o momento circunscrito a poucos casos, levando em conta que as nossas áreas de conservação e proteção ambiental ainda não dispõem de uma política integrada e de um planejamento es-tratégico de uso e ocupação voltados especificamente para o turismo (Beni, 1999).

- Turismo Rural: é a denominação dada ao deslocamento de pessoas a espaços rurais, em roteiros programados ou espontâneos, com ou sem pernoite para fruição dos cenários e instalações rurícolas. Nesse senti-do, alguns autores valem-se do excesso da expressão turismo no meio rural para incluir também o agroturismo. O turismo rural tem característi-cas próprias e bem definidas. Em termos de permanência e de utilização de equipamentos, tanto pode apresentar instalações de hospedagem em casa de antigas colônias de trabalhadores e emigrantes dos distintos períodos agrários do Brasil, bem como dos ciclos do café e da cana de açúcar, que tipificam o patrimônio histórico-arquitetônico e étnico-cultu-ral de muitos estados brasileiros, quanto também em propriedades mo-dernas, complexos turísticos e hotéis-fazenda, particularmente voltados aos turistas que buscam lazer e recreação em atividades agropastoris.

As origens do turismo rural podem ser identificadas em duas verten-tes: a primeira está nas experiências já consolidadas em vários países e também no Brasil, consubstanciadas no desenvolvimento de uma oferta de serviços de lazer e hospedagem em propriedades rurais no campo em pequenas, médias e grandes propriedades. Quando o turismo passa a ser então a principal atividade produtiva, explicita o próprio conceito de turismo rural. A segunda vertente reside nos casos de propriedades não produtivas que possuem amplas instalações receptivas, algumas de valor histórico-patrimonial e arquitetônico de época que, adaptadas, permitem absorver parte de uma demanda diferenciada. Ainda nessa vertente, incluem-se os modernos hotéis-fazenda e acampamentos de férias para jovens e idosos, especialmente edificados nas áreas rurais de destacado valor cênico-paisagístico. Observa-se também que o turis-mo rural vem sendo considerado como alternativa de substituição viável às áreas turísticas em processo de saturação, principalmente em países europeus de longa tradição receptiva.

- Turismo de Aventura: é o turismo que pressupõe uma programação com atividades participativas, em que o turista passa a ser protagonista, exigindo instalações, equipamentos, serviços auxiliares e guias espe-cializados. Caracteriza-se por viagens em que predominam a busca do desconhecido, as aventuras românticas, de caça e pesca, conquista de acidentes geomorfológicos e assemelhados.

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3.3 Turismo Cultural

Turismo realizado em caráter contemplativo ou de estudos. Esse turismo é caracterizado tanto pelo atrativo tangível, quanto pelo atrativo intangí-vel. É o turismo realizado para satisfazer o desejo de emoções artísticas, de informações culturais. Através desse tipo de turismo, o turista pode agregar conhecimentos sobre determinado assunto. Essa atividade pode ser meramente casual, quando o turista aprende sem perceber que está adquirindo conhecimentos, ou intencional, quando este se desloca até o atrativo com o único intuito de fazer estudos sobre a localidade, sua cul-tura, seus usos e costumes. São viagens com amplo interesse, tanto pela diversidade de modalidades artísticas como pelos níveis ou origens de expressão: popular, de massa, erudita, urbana, rural, nativa. É a intenção de apreciar manifestações e obras de arte, seja pelo aspecto estético ou histórico. Esse segmento do turismo fortalece as relações sociais e o processo de interação entre indivíduos e seus grupos sociais, ou de culturas diferentes.

3.4 Turismo da Terceira Idade

É o turismo destinado ao público com idade superior a 60 anos, buscan-do uma melhoria na qualidade de vida, proporcionando momentos de entretenimento. Esse segmento do turismo está em plena expansão, pois em sua maioria são usufruídos por pessoas aposentadas. Há uma sé-rie de operadoras que estão investindo em roteiros especializados para esse público que aproveita as épocas de baixa sazonalidade para reali-zar suas viagens, possibilitando então um preço melhor e mais acessível.

3.5 Turismo GLS – Gays, Lésbicas e Simpatizantes

Turismo realizado por um público diferenciado. Esse segmento do turis-mo atende a um público específico e polêmico. As operadoras de turis-mo já investem nesse nicho do mercado que está crescendo. Existem hoje cruzeiros específicos para o público gay. Esse cliente possui geral-mente um nível econômico favorecido, já que via de regra não possuem gastos monetários com filhos e outros gastos normais que tem uma famí-lia. O turista GLS é um público exigente e em sua grande maioria busca uma agência especializada, visando à discrição para adquirir o pacote turístico, em consequência da discriminação que essa população sofre.

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3.6 Turismo Single

O turismo single é realizado por pessoas que se sentem sós, que ne-cessitam de companhia para viajar. Pode-se dizer que quaisquer que sejam os motivos, todos têm em comum o desejo de contato humano, a busca de relações sociais. Pessoas que vivem em grandes metrópoles encontram dificuldades para desenvolver relacionamentos interpesso-ais. Essas pessoas geralmente vivem para trabalhar e quando se per-cebem, estão isoladas do convívio social. Operadoras de turismo estão buscando satisfazer essa clientela através de pacotes organizados so-mente para esse público, para que o turista encontre formas e maneiras de entretenimento acoplado ao contato mais direto com outras pessoas.

Sobre o assunto, comenta (ANSARAH, 1999 p.174): Acreditamos na exis-tência de pessoas que se motivam a realizar viagens acompanhadas de outras que tenham muito em comum para que possam entrar em contato e assim fazer amigos, colegas ou quem sabe até encontrar uma companhia mais próxima. Muitas pessoas têm, além dessa motivação, condição financeira e tempo para realizar essas via-gens. Portanto, há uma demanda potencial e uma real constatadas nas empresas que trabalham com essa segmentação de mercado.

As empresas especializadas nesse segmento do turismo buscam infor-mações de clientes em bares singles, agências de casamentos, grupos de melhor idade, bares e boates GLS, para que possam ter seu marketing de mercado. O turismo single exige do profissional um grande potencial em relações humanas e também em poder conduzir os pacotes, de for-ma tal que os objetivos dos turistas sejam atingidos, assim conquistando um espaço nesse campo que está em plena expansão.

3.7 Turismo Religioso

O turista desse segmento é motivo pela fé ou necessidade de cultura re-ligiosa, seja através de visitações a igrejas e santuários, seja por peregri-nações, romarias ou congressos eucarísticos. Porém, deve-se estender esse segmento para todos os tipos de religiões e/ou crenças. A busca do homem pela paz espiritual está fazendo com que esse segmento do mercado turístico esteja em pleno crescimento.

3.8 Turismo de Eventos

O simples fato de comemorar um aniversário, realizar um casamento ou até um jogo de futebol já se está efetivando um evento, que já fazia parte de nossa história antes mesmo de Cristo, quando grupos de pessoas (gregos ou romanos) reuniam-se para realizar os jogos. As reuniões indí-genas para comemorar as caçadas, as colheitas também eram eventos.

(MATIAS, 2001 p. xxv, 1, 2,) destaca que o eventoÉ um acontecimento que desde as suas origens na Antiguidade e em sua trajetória histórica até chegar aos tempos modernos sempre envolveu várias pessoas nas diversas fases do seu planejamento e organização como também atraiu um grande número de participantes. ...Foi a partir dos Jogos Olímpicos que o espírito da hos-pitalidade desenvolveu-se. Conta à história que Zeus disfarçava-se de participante das reuniões e que as vilas recebiam muito bem os participantes, porque entre eles podia estar o deus.... O primeiro evento realizado, denominado congresso, aconteceu em 377 a.C., em Corinto. Este congresso reuniu todos os delegados das cidades gregas, que elegeram Felipe o generalíssimo da Grécia nas lutas contra a Pérsia.

Com o passar do tempo, foram surgindo empresas promotoras de even-tos, tornando-se então a realização de eventos uma prática para profis-sionais. Para que se possa realizar um evento, é necessário que haja um planejamento organizacional para que o mesmo possa obter o sucesso pretendido. Nos últimos anos, as conferências, os congressos, reuniões e seminários estão tornando-se verdadeiras máquinas de lucro, pois para organizá--los e executá-los faz-se necessário um número elevado de pessoas en-volvidas direta ou indiretamente.

Captar eventos passou a ser uma atividade de grande lucratividade, sur-gindo então os Convention & visitors Bureau , empresas especializadas na busca de eventos para determinada localidade e, com a conquista almejada, aumentar significativamente as divisas para o município re-ceptor, sendo que (RICHERO, 1999 p.7), evidencia que os eventos:

Pueden ser considerados como una técnica de las ciencias sociales ya que, en al-gunos casos, proporcionan la oportunidad de organizar la investigación, y en otros,

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ofrecen un marco de colaboración nacional o internacional así como también pue-den convertirse en un procedimiento para suscitar cambios en los individuos o en las instituciones que ellos representan.

Os eventos, no contexto do turismo, são praticados em várias cidades do Brasil, que além de sua infra-estrutura básica para a captação de eventos, (centro de convenções, auditórios), possuem uma capacidade hoteleira pertinente ao público alvo para a realização do evento. Além da parte gastronômica, de transportes, de entretenimento, esses locais possuem um grande atrativo natural e cultural. São cidades com esse perfil que hoje são as receptoras dos principais eventos organizados no Brasil, como por exemplo: São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, Fortaleza, dentre outras.

Dentro da atividade do turismo os eventos são os que trazem maior re-torno financeiro tanto para as operadoras de viagens como para as lo-calidades receptoras. Geralmente os eventos são realizados em épocas de baixa sazonalidade, proporcionando ao trade turístico uma ocupação maior dos leitos e também de todos os serviços de suporte ao turista. As agências de turismo receptoras realizam durante os eventos os traslados e também os famosos tours pela cidade. Tudo isto gera a captação de empregos diretos e indiretos. O evento proporciona ao morador local uma melhoria na qualidade de vida, pois sua cidade deve estar apta a receber o turista de eventos, com uma infra-estrutura de base local adequada. Compreende-se então que serviços de necessidade da população estejam em pleno funciona-mento e em estado de gozo, como hospitais e saneamento básico, pois além de proporcionar o entretenimento em ampla escala, os eventos até oportunizam a expansão destes serviços. Quando pessoas saem de seus destinos para determinado evento, elas sempre buscam conciliar o lazer.

O retorno financeiro do turista de eventos é muito alto. As pessoas ficam hospedadas em hotéis de níveis mais altos, alimentam-se em restauran-tes caros, gastam com suvenires e lembrancinhas. Tudo isso acoplado ao pedido de notas ficais para que possam comprovar suas diárias, re-tornando então para o Município essas divisas em forma de impostos.

Os dados estatísticos da ICCA – International Congress Convention Association, revela que o Brasil encontra-se oscilando entre o 8o e 13o lu-gar no ranking que contabiliza o número de eventos realizados por país, dados não totalmente confiáveis devido às limitações de informações no Brasil. Dentro do turismo de eventos, pode-se ter uma segmentação de acordo com o objetivo desse evento e de seu público alvo:

• eventos desportivos: competições esportivas organizadas pelas fede-rações e confederações de diversificadas categorias de jogos;

• eventos de negócios: feiras e convenções onde são realizadas exposi-ções de novos produtos e equipamentos, que geralmente acarretam em vendas;

• eventos tecnológicos: congressos, encontros realizados por entida-des de classes para que possam trocar informações de conhecimentos e tecnologia sobre determinada área do conhecimento;

• eventos culturais: festivais de música, teatro, cinema, dança, artes plásticas onde as pessoas se reúnem com o intuito tanto de trocas de técnicas e aperfeiçoamentos, como para competições;

• eventos místicos: pessoas de uma mesma religião ou não se reúnem para debater sobre determinado assunto, sobre o comportamento do ser humano enquanto respeitador de uma crença;

• eventos políticos: comícios, encontros partidários realizados para dis-cutir sobre a política, podendo ser em âmbito municipal, estadual, nacio-nal ou mundial.

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Atividade em sala

Quais são os segmentos do mercado turístico que podem seroferecidos em sua cidade? Separe aqueles que já sãocomercializados daqueles que ainda não foram explorados,mas podem ser utilizados como atratividade turística para odestino onde você se encontra:

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4. Equipamentos e serviços

na atividade turística

4.1 Alimentos fora do larQuando se trabalha no ramo de prestação de serviços, deve-se prestar mui-ta atenção na qualidade dos serviços prestados. Isto quer dizer, perceber a gentileza ao atender o cliente, tomar cuidados com a apresentação pessoal, do local, e quando o serviço gera algum produto, como por exemplo um prato, deve-se tomar os cuidados com a apresentação do mesmo.

Estudos mostram que primeiramente um cliente observa a localidade onde o mesmo esta inserido, então de maneira vulgar dizemos que com-pramos com os olhos.

Espera-se que quando um turista consuma alimentos fora do lar, o mes-mo busca nestes além de suprir suas necessidades básicas, a de matar a fome, o mesmo busca algo que seja prazeroso, e de confiança, pois ele esta fora do seu ambiente familiar e costumeiro, sendo indesejado problemas de saúde causados por alimentos manipulados de maneira indesejadas, e de formas que irão causar mau estar e doenças como infecção intestinal, fazendo com que sua estada em determinado destino torne-se um caos. Assim sendo, os proprietários e funcionários de áreas de alimentação, como restaurantes, quiosques, vendedores ambulantes, etc, devem prestar muita atenção ao realizar a manipulação dos alimentos, presta-ção atenção em prazos de validade, formas de conservação e armaze-namentos, que propiciam uma alimentação saudável e higiênica, fazen-do com que o turista sinta-se satisfeito com o serviço prestado.

Para tanto cursos e treinamentos periódicos devem ser realizados, bus-cando sempre informações sobre os alimentos que são manipulados em seu estabelecimento comercial.

Da mesma forma cursos de apresentação de pratos devem ser realiza-dos, podendo então explorar em seu empreendimento, além dos sabo-

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INFORMAÇÃO AO PROFESSOR:

- O professor deve utilizar desta aula, e do exercício para evidenciar o segmento do mercado turístico, e como ele pode ser utilizado como um diferencial para o desen-volvimento da atividade turística. explorar todos os exemplos colocados pelos alunos, valorizando tudo que possa ser um diferencial competitivo perante a concorrência.

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res, novas maneiras de levar o alimento ao seu cliente, como esculturas em frutas e verduras, pequenos detalhes na exposição dos pratos farão uma diferença ao serem postos a mesa, contribuindo para a satisfação e superação das expectativas do cliente.

Outro cuidado importante é sobre a decoração do ambiente, e apresen-tação de seus funcionários, cuidados como: uniformes, toalhas de mesa, mobiliário devem ser levados em consideração, pois o aspecto visual é a primeira imagem que o cliente tem de seu estabelecimento. Para isto solicitar a consultoria de profissionais da área de arquitetura e designe podem fazer a diferença em seu estabelecimento, e isto pode ser con-seguido por meio de contatos com o SEBRAE, com a própria prefeitura, ABIH, ABRASEL, etc.

4.2 Hotelaria e meios de hospedagem

Já no setor hoteleiro, o papel de cada setor na produção do produto hos-pedagem fazem a diferença para o hóspede. A cortesia da recepção, bom atendimento, estar sempre disposto a levar todas as informações, a vestimenta, a apresentação pessoal, como barba feita, cabelos presos, cuidados com acessórios, como brincos, pulseiras, entre outros, irão fa-zer a diferença para a imagem da empresa, pois a recepção é o primeiro contato do hóspede.

Em relação a comunicação, buscar sempre ser o mais claro possível, disponibilizando para o hóspede todas as informações do hotel, como horários de café da manhã, algumas cortesias como internet sem fio, serviço de café da manhã na unidade habitacional, jornais que estão a disposição, etc. Em relação a comunicação, também deve tomar cuida-do ao atender o telefone, e tempo para o atendimento, lembre-se que quando esta atendendo à um cliente, e o telefone toca ao mesmo tempo, solicitar licença ao hóspede, atender ao telefone, solicitar à pessoa que esta ao telefone que espere um momento por favor, em seguida voltar ao atendimento ao hóspede.

Lembre-se sempre, pequenos detalhes sempre fazem a diferença.

4.3 Transportes e roteiros

Quando trabalhamos com o transporte de pessoas, cuidados devem ser tomados. O veículo sempre deve estar revisado, a manutenção do veí-culo, tanto mecânica quanto em limpeza deve ser diária, pois estamos transportando vidas.

O motorista deve tomar cuidados com sua apresentação pessoal e sem-pre ser prestativo e cordial com os passageiros.

Cumprir horários é fundamental, pois o turista tem preza em conhecer os locais, e vide-regra faz um roteiro pré-estabelecido, buscando visitar e conhecer o máximo possível, na busca de explorar todos os atrativos que o destino proporciona.

Estabelecer roteiros é uma tarefa difícil que deve ser feito antecipada-mente pela empresa, verificando a possibilidade de cumprir com tudo o que é oferecido para o turista.

A relação da empresa de transporte, em conjunto com os demais equi-pamentos e prestadores de serviços deve ser a melhor possível, pois na cadeia produtiva do turismo todos são interdependentes, ou seja, um serviço depende do outro.

4.4 Agências de viagem (receptivo e emissivo)

As agencias de viagens são os intermediadores do desenvolvimento da atividade turística. Os empreendedores devem manter um relacionamen-to ótimo com os seus fornecedores, possibilitando ao turista um excelen-te atendimento, cordial, e sempre na busca de surpreender ao cliente.

Todas as informações, vide-regra são de responsabilidade da agencia e do agente de viagem. É neste empreendimento que o cliente busca a confiabilidade e segurança para adquirir o produto.

Quando o cliente compra em uma agencia de viagem, ele busca em con-

4. EQUIPAMENTOS E SERvIçOS NA ATIvIDADE TURíSTICAGESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

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junto o conforto de estar seguro com o produto adquirido. Informações precisas e seguras, prestação de serviços de transporte, hospedagem e alimentação, em conjunto com os atrativos são os componentes que as pessoas esperam estar comercializando ao comprar um pacote turístico.

O bom atendimento, conrdial, respeituoso, independendo de sexo, reli-gião, cor, etc, devem ser levados em consideração, bem como o sigilo que algumas pessoas gostariam de obter ao comprar o produto, pois existem algumas situação em que o cliente não gostaria que soubessem para onde esta viajando e com quem esta viajando. Existem também aqueles clientes que adquirem pacotes segmentados de acordo com o seu perfil como o turismo single, e GLS, em que o cliente somente adentra uma empresa que lhe passe segurança e credibilidade, pois o mesmo não gostaria que fosse exposto aos demais sua preferência em relação aos demais.

4.5 Cuidados com os fornecedores:

Os fornecedores são cruciais para a prestação de serviços e formatação de produtos para a atividade turística. Sempre tomar cuidados, e saber quem é o seu fornecedor, buscando uma fidelização com seu parceiro. Lembrem-se que sempre precisamos do auxilio dos demais para estru-turar um pacote turístico.

Todos os fornecedores devem ser cadastrados, e manter contato direto. Dê preferência para os fornecedores locais, pois eles podem facilitar a prestação de serviços, principalmente pelo deslocamento de merca-dorias e a facilidade de comunicação entre os atores responsáveis por determinados produtos.

A “manufatura do produto turístico”, ou seja, a confecção e elaboração de um pacote e/ou roteiro turístico requer o envolvimento de vários ato-res, inclusive o setor público, desta maneira a parceria e cooperação entre todos os envolvidos deve ser a melhor possível.

Um fornecedor mal escolhido pode levar o seu empreendimento ao fra-

casso, comprometendo a prestação de serviços e a execução de produ-tos aos seus clientes.

4.6 Segurança na atividade turística

Sempre que recebemos um turista em nossa cidade, devemos presar pela segurança do mesmo, pois estamos convidando esta pessoa a co-nhecer nossos atrativos e usufruir de nossos equipamentos, desta forma atendê-lo bem com cordialidade e segurança é o mínimo que podemos fazer.

Quando da realização de um evento de grande porte, em um determina-do destino turístico, deve-se prestar atenção ao montar a infra estrutura para receber os visitantes, bem como manter informado a polícia civil e militar, corpo de bombeiros e saúde. Enfim deve-se ter noção da pro-porção do número de pessoas que iremos receber e verificar se tem-se estrutura suficiente para atender a todos.

Outro fator que deve ser levado em consideração é quanto ao forneci-mento de serviços básicos como água, energia, comunicação e sane-amento básica. Lembre-se que o número do consumo destes serviços irão aumentar de acordo com o número de pessoas recebidas, assim como o volume de dejetos e lixo irá aumentar na mesma proporção.

Algumas atividades ilícitas como a prostituição, droga, assaltos, e van-dalismo podem vir junto com a atividade turística, colocando em risco a segurança da comunidade local e do próprio turista, então reuniões comunitárias levando à comunidade local todas as informações sobre os impactos positivos e negativos da atividade turística podem contribuir para a minimização destes impactos negativos acima citados.

4. EQUIPAMENTOS E SERvIçOS NA ATIvIDADE TURíSTICAGESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

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Atividade:

Descreva de que maneira você pode contribuir para o bom anda-mento do turismo em sua cidade. Primeiro de maneira individual, após em grupos de até 5 pessoas e depois com o grupo como um todo, manifestando o que cada um pode fazer e que responsabili-dades pode assumir para contribuir com o seu empreendimento, e com o desenvolvimento do turismo em sua cidade.

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Links:http://www.youtube.com/watch?v=ZHFGDMTd0u0&feature=player_embedded#at=22

5. Planejamento da atividade turística

5.1 Planejamento

O homem, durante sua vida, sempre está planejando. O simples fato de estar sonhando com o futuro já é uma maneira de estar colocando em prática o planejamento, um dos processos que todos julgam ser difícil. Quando se pensa em adquirir um bem qualquer, acaba-se planejando suas atividades para que um dia esse sonho torne-se realidade. É claro que, de um modo geral, as pessoas são planejadoras, porém nem todos possuem a destreza e a eficácia de um profissional dessa área. Sabe-se que se faz necessário um estudo dos meios temporais e locais para a execução e articulação da prática de planejar. PETROCCHI (2001 p.66) evidencia que:“O planejamento faz parte da vida do homem – e dos seres vivos: um passarinho, quando constrói seu ninho, está realizando ações decorrentes da necessidade pre-viamente conhecida de chocar ovos e procriar. Nas comunidades mais simples, que sobrevivem do extrativismo em um meio ambiente despojado das conquistas da civilização moderna, o planejamento também se integra à rotina e à luta pela sobrevivência. Comunidades que vivem às margens de manguezais, por exemplo, exercitam uma bem fundamentada cultura para a pesca de peixes, bem como para a captura de siris e caranguejos. Tal cultura adveio de um longo processo de plane-jamento aperfeiçoado por meio de uma série de tentativas e erros. Assim, as estra-tégias desenvolvidas passam de geração para geração.”

Nos dias atuais, com a globalização, o processo de planejar faz-se cada vez mais necessário. Muitos imaginam ser esta a tarefa de administra-dores, porém, sabe-se que atualmente todo e qualquer profissional deve ter uma visão sobre planejamento, seja esse estratégico, operacional ou tático. Com a chegada da tecnologia, pode-se dizer que o mundo está inserido em um mesmo contexto econômico. Basta qualquer país em de-senvolvimento sofrer uma crise que isso irá refletir na economia mundial, e para que se consiga atravessar essas crises, deve-se então existir um planejamento coerente e eficaz.

Ao pensar em planejamento, as pessoas acabam deixando passar de-sapercebido que elas praticam esse ato o tempo todo. De forma bem simplista, pode-se considerar como ato de planejar, o simples fato de as

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5. PLANEJAMENTO DA ATIvIDADE TURíSTICA

pessoas acordarem e após, verificarem o ambiente à sua volta, decidi-rem o que fazer primeiro: tomar banho? Escovar o dentes? Tomar café? Por esta ou aquela roupa? Este ou aquele sapato? Ao chegar em seu lo-cal de trabalho, organizar as tarefas a serem feitas durante o dia. Todos esses pequenos atos constituem um planejamento constante e portanto inerente a todo ser humano. Alguns simples, outros mais complexos.

Portanto, planejar será o ato de tomar decisões e colocá-las em ação para se alcançar um determinado objetivo desejado, em um dado tem-po, dentro de um contexto de informações captadas em um período an-terior à prática de planejamento.

Conceituar planejamento é uma tarefa um tanto quanto difícil, pois essa prática diferencia de acordo com os propósitos de pessoa para pessoa. De acordo com cada segmento do mercado onde se encontra inserido, o planejador terá pontos de vista, focos participativos, dimensões e ra-ciocínios lógicos diferenciados.

In BARRETO (1996, p. 11-12) tem-se: “Para Baptista (1981, p.13) planejamen-to “se refere ao processo permanente e metódico de abordagem racional e científi-ca de problemas”; para Newman (in Holanda 1985, p. 36) “planejar é decidir antecipadamente o que deve ser feito. O planejamento é uma linha de ação prees-tabelecida.”; já para Muños Amato (in Holanda 1985, p. 36), que sintetiza melhor o conceito, planejamento é a “formulação sistemática de um conjunto de decisões, devidamente integrado, que expressa os propósitos de uma empresa e condiciona os meios de alcançá-los. Um planejamento consiste na definição dos objetivos, na ordenação dos recursos materiais e humanos, na determinação dos métodos e das formas de organização, no estabelecimento das medidas de tempo, quantidade e qualidade, na localização espacial das atividades e em outras especi-ficações necessárias para canalizar racionalmente a conduta de uma pessoa ou de um grupo.”

Percebe-se então que o processo de se planejar algo, idealizar uma ima-gem futura, é uma questão do contexto em que o planejador encontra--se. As atividades de planejamento requerem tomadas de decisões que poderão interferir em todo um processo, seja esse humano, tecnológico, econômico, enfim de todo um processo organizacional ou individual.

Segundo OLIvEIRA (2001), “o planejamento pode ser conceituado como um

processo, considerado os aspectos abordados por cinco dimensões que corres-pondem: ao assunto abordado, aos elementos do planejamento, tempo do plane-jamento, unidades organizacionais onde o julgamento é elaborado e às caracterís-ticas do planejamento.”

Todo o processo de planejamento deve ser elaborado com tomadas de decisões presentes e precisas, visando uma imagem futura a qual se pretende alcançar. O exercício de se planejar deve ser um processo constante e contínuo, pois se vive em um mundo mutável, e todos são passíveis de sofrer reflexos de ações externas diferentes das quais estão acostumados, sejam elas de ordem humana ou da própria natureza.

Planejamento, para RUSCHMANN citada por ANSARAH org. (2001, p.67) é: “ ...um processo que consiste em determinar os objetivos de trabalho, ordenar os recursos materiais e humanos disponíveis, determinar os métodos e as técnicas aplicáveis, estabelecer as formas de organização e expor com precisão todas as especificações necessárias para que a conduta da pessoa ou do grupo de pessoas que atuarão na execução dos trabalhos seja racionalmente direcionada para alcan-çar os resultados pretendidos.”

Planejar não deve ser confundido com solucionar problemas e sim evitar que os mesmos aconteçam. Porém toda e qualquer organização está su-jeita a ser afetada por problemas, mesmo estando com um planejamento aparentemente eficaz, mas para que essa situação possa ser contor-nada de maneira eficiente, o planejamento deve ser flexível e maleável, podendo então esta ser retomada e replanejada.

Para PETROCCHI (1998, p.19), planejamento é a definição de um futuro desejado e de todas as providências necessárias à sua materialização. Ainda para o autor, planejar é:

• pré-determinar um curso de ação para o futuro;• conjunto de decisões interdependentes;• processo contínuo que visa produzir um estado futuro desejado, que

somente acontecerá se determinadas ações forem executadas;• atitude anterior à tomada de decisão.

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5.2 Ciclo do planejamento

Sobretudo planejar será um ato em que o sujeito, num primeiro momen-to, recebe e acumula informações inerentes ao assunto de que trata seu plano, lembrando que nessas informações deverão constar dados in-ternos e externos aos do enfoque do planejamento. Para num segundo momento, processar essas informações, obtendo dessa forma respostas às ponderações de seu projeto. Esse conceito está esquematizado na Figura 1.

Figura 1 – Esquema do processo de planejamento, segundo Petrocchi (1998).

Ainda para se alcançar maior êxito no processo de planejar, o seu prota-gonista deve entender e discernir tipos e características dessa ação tão complexa e multifacetada, além, é óbvio, de estar claramente evidencia-do para o planejador as etapas do mesmo, para que seja efetuado de maneira sustentável e de satisfação relevante.

Atividade

Como você contribui para o planejamento da sua empresa. Como você faz o planejamento de sua vida?

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Qual das etapas do ciclo é mais importante e por que?

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5.3 Classificação de planejamento

As classificações de tipos de planejamento variam de um para outro au-tor, muitas vezes o que é tipo de planejamento para um, é característica para outro e vice-versa.

Para MOLINA e RODRIGUEZ (2001, p81-83), “os tipos de planejamento se-rão divididos de acordo com seus objetivos, alcançando dessa forma mudanças quantitativas ou qualitativas, de acordo com o método utilizado pelo planejador e o

CICLO DOPLANEJAMENTO

DECISãO

AçãOINFORMAçãO

5. PLANEJAMENTO DA ATIvIDADE TURíSTICA GESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

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estado desejado de mudança pelo mesmo.” Seguindo o esquema:

• Planejamento para racionalização

Experimenta-se uma mudança quantitativa. A estrutura continua sendo a mesma, mas a realidade é mais ampla, maior.

Este quadro denota a mudança ocorrida quando do planejamento para racionalização. Por exemplo: quando um hotel decide aumentar o nú-mero de unidades habitacionais, ele deverá então realizar par tanto um planejamento para racionalização, pois sua mudança será apenas em âmbitos dimensionais, ou seja, quantitativo.

• Planejamento para a mudança

Experimenta-se uma mudança qualitativa. A estrutura modifica-se com-pletamente e a realidade é melhor.

Este quadro denota uma mudança da estrutura de maneira qualitativa. Utilizando o mesmo exemplo do hotel, quando este decide por realizar uma mudança da prestação de serviços por exemplo. Muda-se a estru-tura qualitativa. Pode-se dizer que seja um planejamento para cursos de qualificação profissional.

• Planejamento sem objeto Quando, sob critérios tecnocráticos, planeja-se por planejar, sem se ter uma clara noção do que se deseja, a realidade pode ser transformada em sua forma, mas não em sua estrutura. O desequilíbrio entre forma e fundo das coisas representa um alto custo para a sociedade e para o próprio planejamento. Não se pode encontrar a quadratura do círculo mediante o planejamento.

5.4 Etapas do planejamento

Sobretudo, essas etapas a serem seguidas podem estar dispostas se-gundo PETROCCHI (1998, p.51), da seguinte forma:

• análise macroambiental: em que o planejador deverá conhecer o en-torno à organização, o mercado e a situação interna;

• elaboração de diagnóstico: em que deverá ser levantado um sumário que refletirá os dados da análise macroambiental;

• definição dos objetivos: o que se quer atingir?;

• determinação de prioridades: o que vai ser mais importante? Em que ordem?;

5. PLANEJAMENTO DA ATIvIDADE TURíSTICA GESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

PLANEJAMENTO

PLANEJAMENTO

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• identificação dos obstáculos, das dificuldades: listar quais são, suas intensidades, a influência sobre o resultado;

• criação dos meios, os mecanismos: visando minimizar os obstáculos, analisando e escolhendo alternativas;

• dimensionamento dos recursos necessários: quantificar os recursos, em que ordem de necessidade;

• estabelecimento de responsabilidades: especificar volumes, padrões, fluxos, áreas críticas, etc.;

• projeção do cronograma: definir prazos de execução, volumes de pro-dução, custos, parâmetros, etc.;

• estabelecimento de pontos de controle: escolher áreas-chave, esta-belecer critérios.

Esses critérios não serão absolutos, uma vez que vários métodos podem ser utilizados, no entanto, o planejador não deve se esquecer que na ati-vidade turística, trabalha-se com elementos diferenciais, que o produto turístico não se trata de um produto industrializado que poderá ser ana-lisado como uno, todavia, trata-se de um produto que apesar de intan-gível, estará em interação constante com um sujeito que é responsável pela atividade turística: o turista; que além desse sujeito turista, haverá uma comunidade que deve se sentir parte desse produto comercializa-do. Portanto, o planejador, seja qual método utilizar para seu planeja-mento, não poderá nunca se esquecer, que estará lidando com relações humanas e macroambientais, em relação a seu objeto de transformação ou aprimoramento.

5.5 Programa de turismo no Brasil

visando o desenvolvimento do produto turístico brasileiro, o Governo Fe-deral Brasileiro, por meio da EMBRATUR, começou a trabalhar no ano 1994 como o PNMT, que tinha como objetivo principal o desenvolvimento

da atividade turística, bem como a sua descentralização, levando para o município a responsabilidade de planejar-se para o desenvolvimento da atividade.

Este programa foi levado para todos os municípios, porém somente al-guns tiveram êxito em sua implantação. Existem alguns estudiosos da academia que o criticam, porém para outros, este programa foi o que de-sencadeou o início do planejamento do território para o uso e consumo da atividade turística, fazendo com que os municípios começassem se organizar e inventariar seus recursos, equipamentos e serviços.

O PNMT trabalha com a filosofia de que o território deveria estar estrutu-rado e organizado em primeiro lugar para satisfazer as necessidades da comunidade local, e após isto para o consumo do turismo, sendo então, que o turismo somente seria bom para o turista, se primeiro estivesse bom para os autóctones. Para tanto foram criados alguns projetos de incentivo à sensibilização da população local, bem como para enfatizar os impactos principalmente positivos trazidos pelo turismo.

Já na gestão de 2003 a 2007 do Governo Federal, foi criado o Plano Na-cional do Turismo, lançada pelo Ministério de Turismo, em abril de 2003, um dos programas estabelecidos pelo mesmo foi o PRT, com a intenção de formatar novos produtos turísticos em escala regional.

De acordo com o Ministério do Turismo, temos que: “...regionalização deve ser entendida como “a organização de um espaço geográfico em regiões para fins de planejamento, gestão, promoção e comercialização integrada e compartilhada da atividade turística”. O Programa é um modelo de gestão de política pública des-centralizada, coordenada e integrada. Seus princípios são a flexibilidade, articula-ção, mobilização, cooperação intersetorial e interinstitucional e sinergia de deci-sões.” (BRASIL, 2007, p. 11)

visto o proposto pelo Ministério do Turismo, foi que os municípios e regi-ões do Brasil começaram em 2003 a realização de produção de destinos turísticos, como uma meditada estratégica de competitividade interna e principalmente externa.

Este programa tem o perfil de gestão estratégica para o desenvolvimento

5. PLANEJAMENTO DA ATIvIDADE TURíSTICA GESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

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sustentável do turismo em âmbito regional. Baseado nos instrumentos fornecidos pelo próprio Ministério do Turismo no texto “Diretrizes Opera-cionais” deste programa, os municípios devem passar pelo seguinte pro-cesso operacional: sensibilização; mobilização; institucionalização da Instância de Governança Regional; elaboração do Plano estratégico de desenvolvimento do turismo regional; sistema de informações turísticas do programa; roteirização turística; promoção e apoio à comercialização e sistema de monitoria e avaliação do programa.

Atividade

Qual a região turística que sua cidade faz parte? Quais são as outras cidades que compõem a sua região?

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Elenque qual o atrativo turístico regional, e o local que possui uma maior competitividade perante a concorrência, tanto regional, quanto nacional?

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6. Planejamento da atividade turística II

Dinâmicadegrupo(Lego) Informação,DecisãoeAção;

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GESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

ESTA ATIVIDADE VAI LEVAR UMA AULA INTEIRA.

MATERIAL NECESSÁRIO:- 4 carrinhos (ou similar) de lego de facil montagem, e que possa ser montado em no máximo 30 minutos;

- Papel em branco;- Centinhas coloridas (um jogo por equipe);

DESENVOLVIMENTO:- Dividir a turma em 4 equipes (de preferência de no mínimo 10 pessoas por equipe, caso fique um numero menor diminuir o número de equipes):

- Dividir cada equipe em 2.- Uma das partes da equipe fica na sala, a outra parte sai;- Entregar para as pessoas que ficaram na sala, um jogo lego, papel em branco e um jogo de canetinhas;

- Dar um tempo de até 45 minutos para que eles coloquem no papel todas as infor-mações necessárias para que a parte da equipe que saiu da sala posso construir o objeto que eles receberam, seguindo apenas as instruções postas por eles no papel. Não pode escrever no papel nenhuma dica do que eles devem construir (por exemplo: é um carrinho, é um animal), Nenhum tipo de informação desta natureza pode ser repassada;

- O professor deve verificar o papel de cada um equipe, quem tem o espírito de li-derança, se alguém controla o tempo, se todos podem dar a opinião, e se sabem escutar a opinião de cada um;

- Desta maneira conduzir o trabalho;- Deixar claro para as equipes que quando passar o tempo, todas as peças serão misturadas, as peças de todos as equipes estarão sobre uma mesa (com os objetos desmontados).

- Após a entrega das folhas de cada equipe e das peças, chamar os demais integran-tes para que eles em 30 a 40 min, com as informações contidas possam montar o objeto.

- Quando terminarem o professor vai explorar tudo o que aconteceu em sala, o perfil de liderança, o escutar seus colegas, enfim tudo que o professor conseguir identificar.

- Comentar da importância do inventário, que na verdade são os números de peças, identificar e associar cada peça como se cada uma delas fizesse parte de um seg-mento da cadeia produtiva da atividade turística.

- Explorar a sustentavilidade do destino, das pessoas que fazem parte do contexto da atividade turística.

- BOA DINÁMICA.

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7. Análise SWOT

Um novo empreendimento deve, antes de iniciar suas atividades, ter claro conhecimento de suas capaci-dades e pontos fortes, assim como as limitações e pontos fracos que apresenta. E além disso, deve conhe-cer o ambiente externo ao empreendimento, tentando entender quais fa-tores externos à empresa podem trazer ameaças ao seu sucesso e quais podem ajudar e fomentar o desenvolvimento da empresa.

Uma das ferramentas mais utilizadas para isso é a chamada matriz SWOT. Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, porém alguns autores afirma que ela foi criada criada por Kenneth An-drews e Roland Christensen, dois professores da Harvard Business School, apesar que afirmam outros autores que a ideia da análise SWOT já era utilizada há mais de dois mil anos: “Concentre-se nos pontos fortes, reconhe-ça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças “ (SUN TZU, 500 a.C.).

De qualquer forma, é uma ferramenta de fácil uso e entendimento,e po-risso amplamente utilizada. Sua denominação vem da inicial em inglês das palavras:

- Strengths (forças),- Weaknesses (fraquezas),- Opportunities (oportunidades) - Threats (ameaças).

Com essas quatro variáveis, é possível analisar o ambiente interno (suas forças e fraqueas) e o ambiente externo de uma empresa (suas oportu-nidades e ameaças).

Segundo o site http://www.sobreadministracao.com, essas 4 variáveis devem ser analisadas da seguinte forma:

ForçasA força descreve quais as competências mais fortes da sua empresa, aquelas que estão sobre sua influência. Uma forma de encontrá-las é utilizando as seguintes perguntas:

o O que você faz bem?o O que sua empresa tem de melhor está sob seu comando?o Quais são os recursos que você tem?o O que possui melhor que seus concorrentes?o O que faz os clientes voltarem à sua empresa?

Com estas respostas você consegue desenvolver esta parte da análise, sempre lembrando que quanto maior a vantagem competitiva que uma força lhe traz, mais importante ela é dentro da análise.

FraquezasAs fraquezas são as competências que estão sobre sua influência mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competiti-va. você pode encontrá-las fazendo as seguintes perguntas:

o Meus funcionários são capacitados para suas funções?o Onde eu deveria melhorar minha empresa?o Por que meus clientes escolhem os concorrentes?o Quais são as deficiências dos meus colaboradores?o Por que os clientes não voltam depois de uma compra?

As fraquezas devem ser bem estudadas e mensuradas, pois muitas ve-zes é possível revertê-las em forças. Uma pequena parte das causas costuma causar a maior parte dos problemas.

OportunidadesAs oportunidades são as forças externas à empresa que influenciam po-sitivamente sua organização, mas que não temos controle sobre elas. As oportunidades muitas vezes podem vir através de algum aspecto eco-nômico novo, como o advento da classe média, o aumento do número de filhos dos consumidores, a melhoria da renda e do crédito, entre ou-tros. Outro fator que pode influenciar o fomento de oportunidades são as ações políticas do governo, como a escolha de investir em infra-estrutura.

7. ANÁLISE SWOT NOTA AO PROFESSOR

O objetivo dessa aula é explicar o ob-jetivo e a lógica de uma matriz SWOT, e seu uso como ferramenta de plane-jamento estratégico. Para isso é feito um breve histórico e contextualização, e em seguida uma análise de como uti-lizar tal ferramenta.

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AmeaçasAs ameaças são as forças externas que não sofrem sua influência e que pesam negativamente para sua empresa. Elas podem ser consideradas como um desafio imposto à empresa e que pode deteriorar sua capa-cidade de gerar riqueza. Devem ser constantemente monitorada pelos gestores, pois, muitas vezes, podem apresentar um risco muito maior que a capacidade de retorno.

As variáveis “forças” e “fraquezas” estão no ambiente interno da em-presa e podem ser controlados/gerenciados pelo empreendedor; são um indicativo do que diferencia a empresa de seus concorrentes. Por outro lado as “oportunidades” e “ameaças” estão no ambiente externo da empresa, logo, fora do controle da mesma. Eles são indicativos das perspectivas de evolução do mercado. Mesmo assim, não podendo ser controlados, devem ser conhecidos e monitorados, a fim de aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.

A figura demonstra quatro cenários típicos quando essas variáveis inter-nas e externas são avaliadas em conjunto:

Forças e Oportunidades – nessa situação, deve-se explorar ao máximo os pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detecta-das.

Forças e Ameaças – nesse posicionamento, os pontos fortes devem ser explorados e maximizados, a fim de minimizar os efeitos das ameaças detectadas.

Fraquezas e Oportunidades – nessa situação, o mais indicado é desen-volver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que consigam ao mesmo tempo aproveitar as oportunidades detecta-das.

Fraquezas e Ameaças – é o pior cenário possível, onde as estratégias a serem adotadas devem superar tanto os pontos fracos como fazer frente às ameaças detectadas. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT

Atividade

você deverá agora buscar na internet alguns exemplos de Matriz SWOT aplicadas em algumas empresas, para entender melhor as possibilidades e aplicações. Em seguida, faça a matriz SWOT para os seguintes empreendimentos:

1. A padaria que você frequenta2. Um restaurante que você habitualmente frequenta3. A empresa que você trabalha

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7. ANÁLISE SWOTGESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

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Leitura complementar:

http://www.sobreadministracao.com/matriz-analise-swot-guia-completo/

8. O papel do gestor cuidados com o desenvolvimento da atividade turísticavANTAGEM COMPETITIvAPor qual razão você define qual sabão em pó que vai comprar? O que faz você com-prar pão em determinada padaria? Por que você escolhe essa farmácia e não aquela para comprar seus medicamentos? A resposta a essas perguntas está centrada em um único fator: a vantagem competitiva do produto ou da empresa.

vantagem competitiva pode ser definida como a razão pela qual um cliente prefere uma empresa um produto ou um serviço. Ainda, segundo Michael Porter, eminente pesquisador americano, a vantagem competitiva se dá pela melhora na forma de lidar com clientes, fornecedores, produtos substitutos e novos entrantes.

A vantagem competitiva de uma empre-sa deve ser definida de tal modo que deva ser efetiva e consistente e ainda:• difícil de imitar• única• sustentável• superior à competição• aplicável a múltiplas situações

Além disso, a vantagem competitiva deve surgir do valor que uma em-presa consegue criar para seus clientes e que ultrapassa os custos para se implementar o mesmo. Esse valor é o que o cliente está disposto a pagar pelo produto ou serviço, gerando lucro para a empresa.

A chave para o desenvolvimento de uma estratégia de produção que gere vantagens competitivas para a empresa está em compreender como criar ou agregar valor para os clientes. Especialmente o valor agregado através da prioridade ou das prioridades competitivas que são selecionadas para apoiar uma determinada estratégia. (DAvIS, AQUILA-NO e CHASE, 2001). Essas prioridades competitivas, acordo com Slack (1993), são os seguintes:

GESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

NOTA AO PROFESSOR

O objetivo dessa aula é definir como se constrói a vantagem competitiva. Para isso é definido o conceito de vantagem competitiva, e quais as competências principais que uma empresa pode desenvolver, anali-sando as consequências de escolher uma ou outra estratégia competitiva. Em seguida é definido o conceito de competência central (core compe-tence), e analisada sua aplicação para a estratégia de uma empresa.

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a) Qualidade: significa fazer certo, não cometer erros, fazer produtos que realmente são o que devem ser, ou seja, produtos de acordo com as especificações de projeto;

b) Rapidez: Significa fazer rápido, fazer com que o intervalo de tempo entre o início do processo de manufatura e a entrega do produto ao clien-te seja menor do que o da concorrência.

c) Credibilidade/confiabilidade: Significa fazer pontualmente, manter a promessa de prazos de entrega.

d) Flexibilidade: Significa mudar o que está sendo feito. A função pro-dução deve ser capaz de variar e adaptar a operação, seja porque as necessidades dos clientes são alteradas, seja devido a mudanças no processo de produção.

e) Custo: Significa fazer mais barato, fazer produtos a custos mais bai-xos do que os concorrentes.

A figura a seguir demonstra essas relações entre ações da empresa e a respectiva vantagem competitiva resultante.

Ainda nos anos 1990, surgiu pela primeira vez o conceito de competên-cia central ou Core Competence, em um artigo publicado na Harvard Business Review, intitulado “The Core Competence of the Corporation”, da autoria de Gary Hamel e C. K. Prahalad. O primeiro é professor na London Business School e o segundo leciona na Universidade de Michi-gan. Core competence designa as competências estratégicas, únicas e distintivas de uma organização. Poderá ser, por exemplo, um conheci-mento técnico ou uma tecnologia específica que é susceptível de ofere-cer um valor único para os clientes e que distingue a empresa das rivais. É o caso da competência da Sony em técnicas de minotarização, ou da Honda na criação de motores. Para os autores, poucas companhias poderão ser líderes mundiais, em mais de cinco ou seis competências estratégicas.

Atividade

Assim, defina, como consumidor, qual (ou quais) as competências fun-damentais para cada um desses negócios ou profissionais:

Pedreiro _______________________________________________________Restaurante de luxo _____________________________________________Costureira ______________________________________________________Taxista _________________________________________________________Hotel __________________________________________________________Agência de viagem ______________________________________________

Leitura complementar:

http://www.merkatus.com.br/10_boletim/120.htm

8. O PAPEL DO GESTOR, CUIDADOS COM O DESENvOLvIMENTO DA ATIvIDADE TURíSTICAGESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

ProporcionaFazer as coisasmais baratas

Vantagensde custo

ProporcionaFazer Certosas coisas

Vantagensde qualidade

ProporcionaFazer as coisascom rapidez

Vantagensde rapidez

ProporcionaFazer as coisasem Tempo

Vantagens deconfiabilidade

ProporcionaMudar o quefaz

Vantagens deflexibilidade

Page 27: apostila atividade Turistica Professor

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Referências bibliográficas

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Page 28: apostila atividade Turistica Professor

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GESTãO DA ATIvIDADE TURíSTICA - APOSTILA DO PROFESSOR

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M Ó D U L O P R O F I S S I O N A L

GESTAO DA ATIVIDADETURÍSTICA