apostila auxiliar de almoxarifado
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ASSISTENTE DE ALMOXARIFE
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:
INTRODUÇÃONão há como uma empresa funcionar sem a existência de recursos, sejam eles financeiros, humanos ou materiais. Esta disciplina irá focar a sua atenção sobre estes últimos, sejam eles no que diz respeito aos insumos ou aos bens patrimoniais indispensáveis no processo de fabricação. Com a crescente concorrência existente por uma participação no mercado consumidor as empresas buscam identificar formas de melhorar seus desempenhos, encontrando maneiras diferentes de obterem vantagens competitivas. Uma das formas de obter uma vantagem, se não competitiva, mas pelo menos comparativa é através de uma boa gestão dos recursos materiais e patrimoniais. Com os custos crescentes é importante gerir bem seus estoques e seu patrimônio produtivo de forma a utilizá-los com a máxima eficiência e eficácia. É sobre isso que estaremos falando a partir de agora.
O CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:Administração de Recursos Materiais engloba a sequencia de operações que tem início na identificação do fornecedor, na compra do bem ou serviço, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento (armazenagem), em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final.
Evolução da área de suprimentos
No inicio do artigo o autor diz que a aquisição de bens e serviços a serem
utilizados na produção e na revenda de produtos é uma das atividades
responsáveis pelo custo de produção e das mercadorias vendidas. Durante
vários anos essa função foi vista como uma atividade de caráter tático, tendo
sempre um perfil reativo às decisões tomadas pelos demais departamentos,
principalmente o de produção. Com o surgimento da crise do petróleo em 1973
e 1974, a atuação do setor de compras e suprimentos foi decisiva para a
época. Tendo em vista a redução acelerada da matéria-prima no cenário
mundial, precisou-se demandar cada vez mais dessa função uma atitude ativa
para o ressuprimento das necessidades internas das empresas.
O surgimento de novas formas de gerenciamento obrigou o setor de compras a
adotar novas práticas de gestão, se colocando dessa forma como participante
na construção de vantagens competitivas para a organização.
A linha de evolução do desenvolvimento de Compras ou Suprimentos ao longo
da história se divide em quatro fases basicamente. A primeira fase é
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caracterizada pela pouca agregação de valor por parte desse setor a
organização como um todo. Os departamentos requisitantes de bens ou
serviços realizam quase todas as atividades associadas à negociação da
obtenção, deixando para o setor de compras ou Suprimentos apenas a
operacionalização da transação. Nessa fase inicial o importante é responder
de alguma forma aos estímulos dos outros departamentos. O desempenho do
individuo é medido basicamente pela eficiência e não pela eficácia. Não existe
muita comunicação entre os departamentos da organização.
Na segunda fase, as aquisições passam a ser conduzidas dentro do
departamento de Compras ou Suprimentos, trabalhando em conjunto com o
setor competente dentro deste departamento para o tipo de mercadoria pedido.
As comunicações entre os vários departamentos já começam a ser estimuladas
com o propósito de aprimorar o entendimento das necessidades do cliente
interno.
Nesta fase do desenvolvimento, surgem novas preocupações nas relações
organizacionais. Observa-se uma evolução nas técnicas e nas práticas, na
busca da modernização do direcionamento estratégico. Mesmo atuando ainda
de forma mecânica e independente de estratégias competitivas da empresa.
A preocupação de Compras ou Suprimentos está voltada para questões do dia-
a-dia, algumas de cunho operacional e num período de tempo curto.
No terceiro estágio o foco das atividades de Compras ou Suprimentos deixa de
ser essencialmente tático e começa a haver uma tendência no trato com
questões mais abrangentes. O tema central nesse período passa a ser a
otimização de custo do ciclo de vida e a preocupação em agregar valor para o
consumidor.
A partir daí esse setor se estabelece como base de sustentação da estratégia
competitiva da empresa, adotando técnicas, métodos e atividades
diferenciadas. Surge o emprego de equipes com representantes dos diversos
setores da organização para seleção de fornecedores e aquisição de bens ou
serviços.
O profissional deixa de ser uma figura desprezível e assume o papel de recurso
valioso, os fornecedores são considerados recursos escassos, sendo
cuidadosamente selecionados. No ultimo estágio de desenvolvimento do setor,
acontece a integração total com a estratégia da empresa assumindo, desta
forma, sua real função dentro da organização. Estabelece-se um esforço
conjunto com as outras funções da empresa para formular um plano
estratégico.
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Alguns fatores decisivos para a consolidação da integração entre os setores
são estabelecidos, como por exemplo: configuração da estrutura
organizacional. Ocorre nessa fase o acesso mais direto do departamento ao
alto escalão da organização. Isso facilita e torna mais rápido a comunicação
entre os diversos setores. O setor de compras ou Suprimentos necessita ter
acesso direto a informação vinda da alta gerencia para que possa atuar de
forma estratégica. A falta de comunicação direta entre os setores da empresa
impedi que as informações estratégicas sobre o mercado sejam trabalhadas
pela alta gerencia. O autor faz uma abordagem sobre a percepção
organizacional que diz respeito a como as outras funções e a alta gerência
consideram as atividades que são desenvolvidas no setor de Compras. Pode
essa percepção ser negativa ou positiva dependendo da influência que se
exerce.
A tecnologia da informação proporciona rapidez de comunicação entre os
setores da empresa. Da mesma forma que a amplitude de decisão reflete na
qualidade e quantidade das decisões que o pessoal de Compras irá tomar.
O autor conclui o artigo definindo e analisando a strategic sourcing como
orientação estratégica da função de Compras ou Suprimentos na
implementação prática dos conceitos estratégicos.
3. PRINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS NA OBRA
Ataíde Braga desenvolve algumas teses em seu artigo, analisando a evolução
e o posicionamento da função de Compras ou Suprimentos nas organizações,
são elas:
• A função de Compras ou Suprimentos é responsável por um dos maiores
componentes do custo de produção e das mercadorias vendidas;
• O surgimento de novas formas de gerenciamento obrigou o setor de Compras
ou Suprimentos a adotar novas práticas de gerenciamento como vantagem
competitiva;
• Durante a evolução e desenvolvimento da função de Compras ou
Suprimentos o foco das atividades, assim como, sua influência no âmbito
estratégico da organização sofre profundas mudanças;
• A integração entre todos os setores da empresa e o setor de Compras ou
Suprimentos possibilita a organização uma orientação estratégica definida para
a formação de grupos de trabalho, visando à satisfação do cliente;
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• Uma estrutura hierárquica em que a função Compras ou Suprimentos não
esteja diretamente ligado à gerência de topo, impede que informações
estratégicas sobre o mercado fornecedor sejam rapidamente trabalhadas pela
gerência.
4. REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE OBRA
O artigo fornece subsídios para a compreensão da evolução estratégica do
processo de Compras ou Suprimentos ao longo da história, à medida que trata
dos principais conceitos e circunstâncias em que tudo ocorreu. Da discussão e
construção do plano estratégico com a participação do setor, na história mais
recente, reportando-se a esclarecimentos mais distantes sempre que
necessário, com sólidos conhecimentos sobre o assunto.
Por muito tempo a função de Compras ou Suprimentos ficou limitada a tarefas
de cunho operacional, não avançado de forma estratégica dentro da
organização. Isso resultou em profundas perdas para as empresas, limitando
sua visão em relação ao mercado.
O serviço de Compras ou Suprimentos consiste na análise profunda dos
processos atuais da área de suprimentos das empresas, para que através de
um diagnóstico, seja possível a recomendação e implantação de novos
processos e de um novo conjunto de competências para a obtenção dos
resultados antes estabelecidos.
O surgimento de novas formas de gerenciamento de produção, assim como, de
novas técnicas foi-se necessário agregar valor ao setor de Compras e
suprimentos, para que esse pudesse contribuir de forma decisiva na
construção de vantagens competitivas para a organização.
Percebe-se que ao longo da história das organizações foi se desenvolvendo
um diagnóstico dos processos de Compras ou Suprimentos. Foi-se
estabelecendo uma análise organizacional da área com o objetivo de garantir o
aperfeiçoamento nos processos e na tecnologia, identificando melhorias e
benefícios, planejando as mudanças necessárias para apoiar o desenho e
implementação de ferramentas de controle que permitiriam uma melhor Gestão
Corporativa.
Fica estabelecido um antagonismo entre a posição burocrática e arcaica que a
função de Compras e Suprimentos exercia e desempenhava na organização,
da mesma forma que se transforma a visão limitada para uma visão cada vez
mais estratégica de mercado e competitividade.
Ao longo da história ocorreram quebras de antigos paradigmas organizacionais
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relativos à posição ocupada pelo setor de Compras ou Suprimentos e o
estabelecimento de novas formas de gerenciamento e habilidades estratégicas.
Importância
Na década de setenta, as empresas não davam muita atenção para as compras de matérias-primas e sua administração. Tinham valores relativamente baixos, considerando todo o processo industrial e, portanto, achavam sem muita importância no contexto geral. Foi nesta época que os compradores ganharam fama de serem corruptíveis, pois muitos denegriram a imagem da categoria, obtendo ganhos pessoais de fornecedores, para facilitar fechamentos, já que havia pouca fiscalização e auditoria no setor. Naquele tempo, os compradores, de uma maneira geral, não tinham uma formação de nível superior e consequentemente não tinham um salário considerado bom. Proveito da situação e obter ganhos extras, devido a terem todo o controle da situação.No final dos anos setenta e começo dos anos oitenta, a situação modificou. Acabou aquela fase de vamos produzir à vontade, fazer altos estoques e depois deixar para o departamento de Vendas se incumbir de desovar tudo. Começava uma crise violenta no Brasil.Foi nesta época que o conceito da logística começou a surgir lentamente nas empresas por aqui, pois necessitavam ter um diferencial da situação vigente.Nesta fase, em que qualquer ganho conseguido com economia dos custos era importante, comprar e administrar os materiais passou a ser tão importante como as vendas da empresa.Foi uma época de “limpeza” nos departamentos de Compras. Muitos funcionários foram dispensados e até o departamento inteiro, em muitas empresas. Começou a se formar uma nova mentalidade em Compras, com :• Profissionais de nível superior;• Boa fluência verbal, para argumentar/negociar;• Boa apresentação para representar a empresa;• Muitos com formação técnica, conforme os materiais comprados;• Bom salário, que representava sua importância para a empresa.Quem assumiu Compras nesta fase verificou que os antigos compradores:• Abarrotavam os estoques com matérias-primas, para não ter o risco de faltar material para produção e serem cobrados;• Não tinham controles históricos das aquisições (fornecedor, preço, condição de pagamento, prazo de entrega etc.);
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• Não tinham critérios técnicos para escolha de fornecedores consultados; logística e a distribuição A Administração de Materiais • Não tinham um follow-up confiável (os fornecedores entregavam com atrasos, com erros de materiais, com quantidades a mais propositalmente e muitas vezes com preços diferentes do pedido);• Não havia uma verificação mais apurada e constante do padrão de qualidade
dos materiais dos fornecedores.Desta época para os dias atuais, a administração de materiais só
evoluiu e passou a ser um elo super importante na cadeia logística, porque:• Atende ao cliente interno (manufatura);• É responsável pela não interrupção da produção por falta de material;• Tem que ter um estoque mínimo, devido ao custo de manutenção de estoque;• Tem que adquirir sempre prontamente novas compras, conforme oscilação na demanda.Os profissionais desta área são considerados de várias maneiras nas empresas, em termos de cargo. Antes todos eram compradores. Depois foram denominados analistas de suprimentos, analistas de materiais, compradores, entre outros. Cada empresa designa o cargo, conforme a abrangência da atividade. A administração de materiais, pela sua importância, vai além do papel que executa em uma indústria e ganha o papel principal em vários negócios, entre eles os mercados, os super/hiper mercados e as grandes empresas de varejo, como os mega magazines. Estas empresas, que compram para revender, põem em prática toda uma ótima administração de materiais, que envolve estudos dos lotes econômicos de compra, lotes ideais de compra, estoque mínimo, estoque regulador, tempo de pedido, tempo de ressuprimento, etc.Hoje em dia é muito comum ter vários cursos de aperfeiçoamento profissional nesta área. O profissional de logística para ser mais valorizado, tem que entender sobre todos os assuntos que dizem respeito à cadeia logística.
Integração da Administração de Materiais com Outras Áreas
O nível competitivo entre as empresas é cada vez mais intenso. Para aprimorar a competitividade, as empresas estão forjando novos relacionamentos com os fornecedores, mudando radicalmente suas operações internas ou estruturas além de procurar desenvolver produtos de alta tecnologia e qualidade.
Neste contexto, a integração funcional e estratégica são significativas para obter o objetivo almejado, ou seja, maior competitividade.
Assim, optou-se por privilegiar a logística devido à sua importância para a economia e para a empresa individual. Ela é o fator chave para incrementar o
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comércio regional e internacional. A meta do serviço logístico é providenciar bens ou serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível. Isto é conseguido por meio de uma administração adequada das atividades chaves da logística – transporte,
manutenção de estoques, processamento de pedidos e várias atividades de apoio adicionais.
A administração de materiais e a distribuição física integram-se para formar o que se chama hoje de logística empresarial. Muitas empresas desenvolveram novos organogramas para melhor tratar das atividades de suprimento e distribuição, frequentemente dando status de alta administração para a função, ao lado de marketing e produção.
Condições de Pagamento
São as formas como se pode pagar.
Exemplo: as condições de pagamento são a vista com 10% de desconto, ou em 3 vezes sem juros ou 10 vezes com juros de 1% ao mês.
Objetivos da Administração de Materiais
OBJETIVO BÁSICO - Suprir os diversos setores da empresa com os materiais de que necessitam com a qualidade requerida, na quantidade correta, no instante adequado e no local apropriado ao mínimo custo.
Principais Problemas da Área de Materiais
A oportunidade, no momento certo para o suprimento de materiais, influi no
tamanho dos estoques. Assim, suprir antes do momento oportuno acarretará,
em regra, estoques altos, acima das necessidades imediatas da organização.
Por outro lado, a providência do suprimento após esse momento poderá levar a
falta do material Necessário ao atendimento de determinada necessidade da
administração. Do mesmo modo, o tamanho do Lote de Compra acarreta as
mesmas consequências: quantidades além do necessário representam
inversões em estoques ociosos, assim como, quantidades aquém do
necessário podem levar à insuficiência de estoque, o que é prejudicial à
eficiência operacional da organização.
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Estes dois eventos, tempo oportuno e quantidade necessária, acarretam, se
mal planejados, além de custos financeiros indesejáveis, lucros cessantes,
fatores esses decorrentes de quaisquer das situações assinaladas. Da mesma
forma, a obtenção de material sem os atributos da qualidade requerida para o
uso a que se destina acarreta custos financeiros maiores, retenções ociosas de
capital e oportunidades de lucro não realizadas. Isto porque materiais, nestas
condições podem implicar em paradas de máquinas, defeitos na
fabricação ou no serviço, inutilização de material, compras
adicionais, etc.
Organograma funcional
O Organograma é um diagrama que representa as relações dentro de uma organização, podendo ser distribuição de setores ou funções.
O organograma é uma ferramenta fundamental para as organizações, pois facilita o entendimento do funcionamento das relações da empresa e sua estrutura, nele pode-se identificar problemas ou oportunidades de melhorias.
Antes de criar o organograma deve-se ter em mente que ele é uma representação da organização em determinado momento, e que pode ocorrer mudanças. Então ele deve ser elaborado de maneira flexível e de fácil interpretação.
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Organograma Funcional representa não as relações hierárquicas, e sim as relações funcionais da organização.
Ele começa de cima para baixo o cargo mais importante da empresa deve ser destacado no primeiro item (um quadrado com o nome do cargo) – exemplo, presidente – vai descendo até chegar a massa operaria.
Quando elaboramos um organograma Funcional para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) é comum deixarmos a figura do Representante da Direção (RD), abaixo do Presidente ou Diretor, pois ele tem a função de gerir o sistema reportando a alta direção as ocorrências detectadas no sistema e também reportar aos outros cargos as determinações feitas pela direção.
Para facilitar o entendimento veja a imagem abaixo:
Posição hierárquica na empresa:
O setor e a função Compras era vista como uma área de suporte e seus chefes
eram meros auxiliares de informações e de posições sobre as compras
realizadas e demais atividades inerentes ao setor, reportando estas
informações aos superiores hierárquicos, com pouca ou nenhuma incidência na
rentabilidade da empresa, preocupavam com descontos, tempos de
processamento de ordens ou pedidos de compras, prazos de entrega. Acabou
o tempo de que a melhor compra era aquela comprada pelo menor preço.
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Hoje detemos tecnologia apropriada, alguns milhares de reais são investidos
dia-a-dia em tecnologias de suporte e a responsabilidade de comprar com
qualidade, atingindo os objetivos das organizações no que diz respeito ao
menor custo e maior qualidade está diretamente ligada à tecnologia empregada
no processo de aquisição, daí a necessidade de investimentos em tecnologia e
capacitação profissional. "Uma empresa só é competitiva se seus fornecedores
também forem competitivos", "Antes, o comprador se orgulhava de uma boa
compra, de um bom negócio. Hoje, ele busca o desenvolvimento
de um bom fornecedor, no estabelecimento de relacionamentos
em que todas as partes saem ganhando. Está descaracterizado o aspecto de
barganha das
negociações". Aplicam-se metodologias apropriadas assim com fins
determinados.
Administração de Compras
Função compra
O termo Compra pode ser definido como a aquisição de um produto ou serviço, pelo qual se paga determinado preço. As atividades de compras envolvem uma
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série de fatores como seleção de fornecedores, qualificação dos serviços, determinação de prazos de vendas, previsão de preços, serviços e mudanças na demanda, entre outros.
A administração de compras é uma atividade fundamental para uma gestão eficaz das empresas e que influencia diretamente nos seus estoques e no relacionamento com os clientes, estando também relacionada à competitividade e ao sucesso da organização. A aquisição de produtos e serviços representa um fator decisivo na atividade de uma empresa, pois podem gerar redução nos custos e melhorias consideráveis nos lucros.
A função Compras não é mais vista como uma atividade rotineira e sim como parte do processo de logística das organizações, pois o setor de compras atualmente se inter-relaciona com todos os outros
setores da empresa, influenciando e sendo influenciado nas tomadas de decisões.
Deste modo, a função compras vem conquistando espaço e despertando maiores interesses das organizações, já que não basta apenas comprar, é preciso comprar bem, procurando obter o maior número de vantagens possível focando também o custo benefício.
Conceito
A função de compras é um segmento essencial do departamento de materiais ou suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento.
Importância
Durante todo o período da produção, vários materiais são comprados (sementes, fertilizantes, peças, combustíveis, rações...). Em média, uma empresa gasta 50% de sua receita na compra de matéria-prima (os insumos na agropecuária). Nas empresas rurais, este percentual pode ser um pouco diferente mas também é elevado, conferindo para as compras um grande potencial de aumentar os lucros. Vejamos porque:
Objetivos
Essa função é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na empresa. Pelo seguimento junto ao fornecedor, e pela agilização da entrega. Prazos de entrega não cumpridos podem criar sérias perturbações para os
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departamentos de produção e vendas, mas a função compras pode reduzir o número de problemas para ambas as áreas, além de adicionar lucros.
Quanto e quando comprar
Planejamento de compras: material certo, na quantidade certa e no tempo certo.
Uma das principais características da produção é seu ciclo de produção. Um produtor não pode produzir algo que está fora de sua época recomendada. Por isso, é muito importante evitar que ocorram atrasos no processo produtivo, pois além do ciclo de produção ainda existem as condições climáticas desfavoráveis que também atrapalham a produção.
Devemos, portanto garantir a disponibilidade dos materiais certos na quantidade certa e na época que os mesmos são necessários para o processo produtivo, visando minimizar os prejuízos
causados pelas possíveis faltas destes materiais.
Finalidade
Com o planejamento das compras é possível conseguir melhores preços dos materiais comprando em épocas onde se possa conseguir uma redução de preço, pois existem épocas certas para produzir (devido ao ciclo produtivo) e a compra dos materiais será feita por grande parte dos produtores na mesma época, muitas vezes elevando o preço destes insumos pela maior procura em determinado período.
Origem da requisição de compra (pedido de compra)
Dados cadastrais
Descrição: Descrição da solicitação de compra.
Data da necessidade: Data em que houve a necessidade de solicitar a compra.(OBRIGATÓRIO)
Projeto: Neste campo deve ser informado o projeto relacionado à solicitação de compra. (O dados deste campo são cadastrados no módulo projetos).
Departamento: Departamento de origem da solicitação de compra. (Os dados de departamento são cadastrados no Módulo Recursos humanos).
Colaborador: Colaborador responsável por autorizar a cotação.(OBRIGATÓRIO)
Observação: Qualquer observação referente à solicitação de compra.
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Urgente: Ao marcar este campo, o responsável pela solcitação de compra receberá um e-mail em caráter de urgência.
Faturamento cliente: Ao marcar este campo o W3ERP não irá gerar contas a pagar quando a solicitação for feita.
Local (Retirada): Local de entrega dos materiais solicitados.(OBRIGATÓRIO)
Centro de custo: Cadastro do centro de custo para a solicitação de compra.(OBRIGATÓRIO)
Empresa: Empresa responsável pela solicitação de compra.
Dados dos produto
Material/Serviço: Informa quais são os materiais requisitados. (OBRIGATÓRIO)
Necessidade: Informa de o material é um serviço, patrimônio, produto ou EPI. (OBRIGATÓRIO)
Disponíveis: Informa a quantidade de material disponível.
Quantidade: Informa a quantidade de material requerido. (OBRIGATÓRIO)
Frequência: Frequência que o material será requerido. (OBRIGATÓRIO)
Qtde. Freq.: Quantas vezes a frequência irá se repetir. (OBRIGATÓRIO)
Unid. medida: Unidade de medida do material.
Política de reposição de estoque
Este artigo apresenta um estudo de caso sobre Gestão de Estoques em um atacadista no ramo de construção civil. O trabalho foi estruturado a partir de revisões de literaturas sobre os conceitos de Gestão de Estoques. Foram apresentadas as formas de gestão de estoque presentes nas bibliografias e um comparativo com a atual situação dos níveis de estoques da empresa, a fim de propor uma política de estoques. A utilização de estoques é feita durante o tempo de ressuprimento e é importante, pois possibilita um melhor atendimento ao cliente e melhora a competitividade da empresa em relação aos seus concorrentes, porém deve ser gerenciado constantemente para evitar despesas desnecessárias. O método de gestão foi aplicado em quatro produtos de uma linha de louças sanitárias que a empresa possui no seu mix de produtos.
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Orçamento de compras
o processo, em conjunto com os planogramas das lojas, que auxilia as
principais decisões quanto ao sortimento da empresa, assim como criará metas
de avaliação do desempenho dos compradores. Os orçamentos de compras
Na primeira etapa de estabelecimento dos orçamentos, efetuam-se os cálculos
que permitem estabelecer os valores financeiros máximos que poderão ser
gastos pelos compradores para manter as categorias de mercadorias pelas
quais são responsáveis, dentro das políticas de atendimento previstas e dentro
das restrições e objetivos financeiros do planejamento estratégico da empresa.
Na segunda etapa, os valores mensais orçados são desdobrados em dois
orçamentos:
- Orçamento para compras de mercadorias básicas, isto é,
mercadorias que
terão sua reposição calculada por métodos. A execução deste orçamento terá
pouca influência do comprador, pois as mercadorias básicas tem
comportamento de demanda com pouca variabilidade dentro de um mesmo
período de tempo.
Orçamento para compras de mercadorias de moda e de eventos, isto é, que
serão compradas para atender as vendas em períodos determinados e
vendidas até o fim do estoque adquirido, não entrando no conceito de
reposição continuada. A execução deste orçamento é grandemente
influenciada pelo comprador, pois as mercadorias são compradas para
atendimento a períodos pequenos de demanda, e vão sendo substituídas por
novas ¨coleções¨ à medida que as estações ou eventos ocorrem.
Os valores mensais constantes dos orçamentos de compras de itens básicos e
de mercadorias de moda representam os valores das entregas dos
fornecedores naqueles períodos. O momento da compra pode ser diferente
desse período pois existe um tempo de entrega do fornecedor. O momento do
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pagamento da compra depende da data de entrega e das condições de
pagamento.
Tais orçamentos servem de entrada de dados nos sistemas de previsão de
fluxo de caixa, efetuando-se a defasagem dos valores a pagar com base nos
prazos médios de pagamento negociados com os fornecedores da empresa.
Os planos de compras são baseados nos orçamentos de compra e, como
esses são também de dois tipos:
Plano de compras de mercadorias básicas
O plano de compras de mercadorias básicas é a própria dinâmica de
programação da reposição dos itens básicos mantidos em venda. Tal dinâmica
é suportada por sistemas computadorizados de gestão de estoques,
que utilizam diversos algoritmos de cálculo para comandar a
reposição das lojas e dos centros de distribuição. Tais algoritmos são
explicados no capítulo 6.
Os valores mensais definidos no orçamento de compras devem sempre estar
sendo confrontados com os planos de compra gerados pelo sistema para que
seja possível tomar medidas de revisão orçamentária ou revisão nos
parâmetros de planejamento de estoques visando adaptá-los á dinâmica de
suprimento x demanda.
Plano de compras de mercadorias de moda ou de eventos
Produtos de moda e muitas mercadorias vendidas em eventos, não podem ser
planejadas utilizando os algoritmos tradicionais de planejamento. Tendências
da moda e comportamento do consumidor variam, impossibilitando, em nível
de sku e até de categorias, que utilizemos técnicas estatísticas para projetar
vendas e compras de tais tipos de itens.
É a perspicácia, conhecimento do mercado e alguma sorte que permite ao
comprador tomar boas decisões sobre mercadorias de moda ou de eventos
que ele deve comprar.
ASSISTENTE DE ALMOXARIFE
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Plano de compras de novidades
Mercadorias chamadas novidades são produtos inusitados que aparecem no
mercado. Podem ser derivados de novas invenções ou mesmo serem o
resultado de novas "ondas" de consumo, causadas por fatos como o
aparecimento do produto em novelas, entrevistas com pessoas de grande
influência nos costumes, etc..
As vendas de tais mercadorias não são possíveis de prever com antecedência
e, portanto, tais itens devem ser comprados com o máximo de cautela. Como
na maioria dos casos estes produtos tem um ciclo de demanda muito rápido e
preços iniciais com alta lucratividade, são rapidamente comercializadas pela
maioria dos canais de distribuição disponíveis no mercado. Isto implica em um
rápido atendimento da demanda e um efeito chicote (ver capítulo 7) muito
intenso, o que causa grandes estoques para os últimos varejistas entrantes no
mercado. Quem entra e sai rapidamente do mercado de tais itens,
ganha bom dinheiro. Quem entra tardiamente, normalmente fica com
os encalhes.
5.2.4) Avaliando o desempenho das mercadorias compradas: A margem bruta
Além dos indicadores de desempenho da gestão dos estoques mencionados
anteriormente -giro, cobertura e nível de serviço - é fundamental que o
comprador mantenha um permanente acompanhamento das margens brutas
obtidas pelas mercadorias sob sua responsabilidade de gestão.
Margem bruta ou lucro bruto é o resultado da fórmula abaixo:
margem bruta ( em valor ) = vendas líquidas custo das mercadorias vendidas
margem bruta em valor
margem bruta ( em percentual ) = __________________________
vendas líquidas
Para o cálculo das vendas líquidas, do valor total de vendas retiram-se os
valores relativos a devoluções de clientes e os descontos dados aos clientes,
além dos impostos e taxas diretamente relacionadas com a venda.
ASSISTENTE DE ALMOXARIFE
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O custo das mercadorias vendidas é o resultado do preço pago ao fornecedor
acrescido dos impostos não recuperáveis, do frete e de despesas associadas à
remessa como embalagens especiais, taxas de desembaraço aduaneiro, etc.
Como medição de desempenho do comprador, de uma categoria ou mesmo de
um fornecedor, utiliza-se primordialmente a margem bruta percentual.
Sistemas de compras
Preço Baixo - este é o objetivo mais óbvio e, certamente um dos mais
importantes. Reduzir o preço de compra implica em aumentar os lucros, se
mantida a mesma qualidade; b)Alto Giro de Estoques - implica em melhor
utilização do capital, aumentando o retorno sobre os investimentos e reduzindo
o valor do capital de giro; c)Baixo Custo de Aquisição e Posse -dependem
fundamentalmente da eficácia das áreas de Controle de Estoques,
Armazenamento e Compras; d)Continuidade de Fornecimento – é resultado de
uma análise criteriosa quando da escolha dos fornecedores. Os
custos de produção, expedição e transportes são afetados
diretamente por este item;
e)Consistência de Qualidade -a área de materiais é responsável apenas pela
qualidade de materiais e serviços provenientes de fornecedores externos. Em
algumas empresas a qualidade dos produtos e/ou serviços constituem-se no
único objetivo da Gerência de Materiais; f)Despesas com Pessoal -obtenção de
melhores resultados com a mesma despesa ou, mesmo resultado com menor
despesa -em ambos os casos o objetivo éobter maior lucro final. “As vezes
compensa investir mais em pessoal porque pode-se alcançar com isto outros
objetivos, propiciando maior benefício com relação aos custos g)Relações
Favoráveis com Fornecedores -a posição de uma empresa no mundo dos
negócios é, em alto grau determinada pela maneira como negocia com seus
fornece dores;
ASSISTENTE DE ALMOXARIFE
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Cargos da área de compras
Planejar, dirigir e controlar as compras de materiais e equipamentos, de acordo
com as políticas e necessidades da empresa. Orientar e participar no
desenvolvimento de novos fornecedores e das elaborações de forma a obter
melhores preços, condições de pagamento e prazo de entrega. Supervisionar a
elaboração e manutenção de cadastro de fornecedores.
Qualificação de compradores
A função compras É um segmento essencial do Departamento de Material
Suprimentos que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou
serviços planejá-las quantitativamente e satisfá-las no momento certo com as
quantidade corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e
providenciar andamento. Compras É, portanto, uma operação da área de
materiais,muito importante entre as que compõem o processo de suprimento.
Processo de Seleção de fornecedores
A gerência de produção administra diariamente dois tipos de problemas gerados internamente e os problemas importados no meio ambiente. Exemplo destes problemas importados são as falhas no suprimento de utilidades, de contratação de pessoal e principalmente, entrada de materiais e componentes com problemas.
A capacidade criativa do homem em todas as áreas de atuação vem através dos tempos caminhando a passos largos sempre no sentido de fazer mais com menos esforços, num tempo também menor.
A gerência de produção administra problemas gerados no meio ambiente, onde a máxima prioridade das empresas na área de suprimentos, principalmente nos aspectos relativos a qualificação, desenvolvimento, contratação e certificação de fornecedores.
A aplicação quando dos critérios de aceitação de fornecedores para cada tipo de produto, deve ser elaborada uma lista de fornecedores selecionados para cada tipo de produto comprado pela empresa, e somente fornecedores constantes dessa lista devem ser contatados para cotações eventuais fornecimentos.
ASSISTENTE DE ALMOXARIFE
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A idéia é trabalhar nas causas e colocar filtros de qualidade nas fronteiras e eliminar a entrada de problemas na empresa. Um dos filtros mais importantes é montar um bom sistema de seleção e fiscalização dos fornecedores.
1. O processo de seleção
A empresa deverá avaliar bem, os fornecedores selecionados como candidatos a um contrato de longo prazo.
As atividades de avaliação e seleção de fornecedores estão resumidas no gráfico abaixo:
2. Estratégia para a aquisição dos materiais e componentes:
A – Um ou vários fornecedores para um determinado item.
B – Compra local ou importação do item.
C – Contratos de fornecimento de curto prazo, ou o estabelecimento de parcerias com contratos de longo prazo.
D – Fornecedores que tem capacidade de projetar partes do produto, ou ficar com fornecedores sem capacidade de suporte no projeto, se limitando a executar o que o cliente projetou.
E – Desenvolvimento de uma parceria bem estreita, ou adoção do sistema de compras convencional.
3. Identificação das fontes de suprimentos
O fornecedor deverá ser capaz de apresentar alta qualidade, habilidade para atender os objetivos de custo e facilidade de atender os prazos de entrega acordados.
O fornecedor preferencial poderá assim ser definido: Fornecedor que disponha de sistemas de facilidades e qualidade, que possibilite obter uma elevada performance definida pela engenharia e pelo comprador, nos serviços e produtos adquiridos pela empresa.
A manutenção de um arquivo de informações a respeito de futuros fornecedores, poderá ajudar na hora da procura de candidatos. Toda visita recebida de representantes comerciais, deverá ser bem arquivada. Os compradores devem visitar as instalações da empresa, que se candidatam a fornecer alguma coisa. Na visita muitos detalhes poderão ser observados, que podem ser fatores decisivos de escolha.
As IPO – Internal Purchasing Office, próprias das corporações internacionais, oferece:
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A – Procura - Identifica fontes de suprimento de todos os tipos de produtos, em todos os países onde mantém filial.
B – Comunicação - Estabelece uma permanente comunicação com estes possíveis fornecedores, para atualizar informações.
C – Unidades - Mantém interligações com as áreas e compras de todas as unidades da corporação, difundindo o conhecimento e a experiência de cada unidade de negócios.
D – Notícias - Mantém um boletim virtual, noticiando todas as ocorrências boas ou negativas que estão ocorrendo no mercado e no fornecimento das unidades de negócios.
E – Preços - Estabelece um acompanhamento dos preços e condições de fornecimento
Cadastro de fornecedores
O preenchimento do pré-cadastro não implica inclusão automática no cadastro
de fornecedores da VS. Caso haja interesse, a VS entrará em contato
solicitando os documentos necessários para cadastramento. As informações do
pré-cadastro serão tratadas com extrema confidencialidade e serão analisadas
pela Área de Suprimentos Corporativa da VS. O cadastro do fornecedor
somente será realizado após solicitação direta dos compradores.
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Classificação de fornecedores
A classificação de fornecedores é feita, na maioria das vezes, de forma
intuitiva. Esta classificação tem por objetivo estabelecer um "ranking" de
fornecedores em relação aos produtos que vendem à empresa em questão. O
critério preço não é o único importante na determinação dos lotes de compra.
As vezes é preferível comprar a um preço maior de um fornecedor que possui
melhor qualidade ou pontualidade na entrega de seus produtos ou mesmo que
tenha firmado um contrato de parceria com a empresa. Assim, os critérios para
o ranqueamento dos fornecedores são três: Qualidade, Pontualidade no
Fornecimento e Parceria. A inserção deste último critério na classificação foi
motivada pela seguinte afirmação de Da Silva e Colenci Júnior (1997): “A
parceria deve ser a filosofia de toda a cadeia de valores, com o intuito de
promover a quebra das chamadas Ilhas Funcionais internas às empresas e
entre empresas”. Portanto, o critério Parceria influencia fortemente as relações
de compra com os fornecedores, devendo então ser considerado na
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classificação. Este critério é avaliado por um Decisor, baseado em acordos e
contratos firmados com o fornecedor. O critério preço não pode ser ignorado,
mas apenas tradição de preços baixos não garante que, em um dado período,
um dado fornecedor tenha o melhor preço para um produto. Por isso, este
critério é reservado, junto com o critério condições de pagamento e entrega,
para o processo de negociação direta com os fornecedores ou para modelos
de otimização de compra.
Centralização x Descentralização
A centralização é a concentração de poder decisório na alta cúpula da
organização. A centralização ocorre para se ter uma visão global da empresa;
para aumentar o nível de integração das atividades; para manter as decisões e
ações alinhadas com os objetivos da organização e; para aumentar o nível de
controle das atividades.
As vantagens obtidas com a centralização são: melhor uso dos recursos –
humanos, organizacionais e financeiros – da empresa, maior interação no
processo de planejamento, controle e avaliação, decisões estratégia mais
rápidas e maior segurança nas informações. No entanto, podem haver algumas
desvantagens como distância da realidade e problemas de comunicação.
A descentralização ocorre quando a carga de trabalho da alta administração
está volumosa ou demasiadamente complexa pela maior ênfase que a
empresa quer dar à relação produto versus mercado, para proporcionar maior
participação, motivação e comprometimento dos executivos e funcionário da
empresa.
As principais vantagens da descentralização são: possibilidade de gerar maior
especialização nas diferentes unidades organizacionais; menor exigência de
tempo nas informações e decisões; maior tempo a alta administração para
outras atividades; possibilidade de maior desenvolvimento das pessoas nos
aspectos administrativo e decisório; tendência a maior número de idéias
inovadoras.
Já as desvantagens seriam a maior necessidade de controle e de
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coordenação, a possibilidade de efeitos negativos na motivação, a existência
de sistemas inadequados no sentido de normatização e de padronização.
Alguns princípios devem ser seguidos no processo de descentralização como:
confiança nos que está à frente dos pontos regionais, a alta administração
delegar aos escalões inferiores autoridade sem vetar as decisões tomadas
pelos mesmos.
Além de lembrar que a descentralização pode levar a um aumento de
produtividade, pois: as pessoas são solicitadas a aceitar maior
responsabilidade; as empresas podem responder mais rapidamente às
necessidades dos empregados e dos clientes.
Verifica-se então que apesar dos vários princípios, precauções, usos,
vantagens etc. Existe o aspecto de aculturação da empresa para aceitar esses
assuntos com maior ou menor intensidade e vontade por parte de todos que
fazem a organização.
Tipos de armazéns (Almoxarifado)
1) Armazéns Próprios
Um depósito próprio é operado pela empresa proprietária da mercadoria. As
instalações podem ser próprias ou alugadas. A decisão a respeito da melhor
estratégia para cada empresa é essencialmente financeira. Nem sempre é
possível encontrar um depósito de aluguel que atenda a todas as
necessidades. Depósitos exigem, por exemplo, muitas atividades de manuseio
de materiais, e as instalações existentes, disponíveis para aluguel, podem não
estar adequadamente projetadas. Geralmente, um depósito eficiente deve ser
planejado, considerando o sistema de manuseio de materiais, a fim de permitir
a máxima eficiência do fluxo de mercadorias.
2) Depósitos Terceirizados ou Públicos
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O uso de depósitos públicos é intensamente adotado em sistemas logísticos.
Praticamente qualquer composição de serviços pode ser combinada com a
empresa operadora, em curto e em longo prazo. Há uma classificação
consagrada para depósitos públicos que se fundamenta na execução de
operações especializadas e inclui (1) depósitos gerais;
3) Aluguel de Armazém ou Depósitos Contratados
Os depósitos contratados combinam as melhores características de
armazenagem pública e de armazenagem própria. O relacionamento de longo
prazo e o compartilhamento dos riscos permitem custos menores do que as
condições normais de depósitos públicos, embora, em certos casos, seja
necessário investir em um ativo imobilizado mínimo. Os depósitos contratados
podem proporcionar vantagens de especialização, flexibilidade e economia de
escala, por compartilhar em recursos de gerenciamento, mão-de-obra,
equipamento e informação com muitos clientes. Embora seja comum os
depósitos contratados compartilharem recursos com clientes de um mesmo
ramo, por exemplo produtos alimentícios, não é comum que concorrentes
diretos queiram compartilhar recursos entre si.
Tipos de embalagens
Blister
Blister é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou filme plástico – sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.
Caixa de transporte
Caixa de transporte é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino final.
Caixas K
As Caixas K são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 litros.
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Cartucho
Cartucho é uma embalagem estruturada em papelcartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó.
Contêiners
Contêiner é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte.
Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e convenções internacionais.
Embalagem cartonada
Ela é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microorganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada asséptica é composta por 75% de papelcartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% de alumínio.
Embalagens mistas
Combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os consumidores.
Embalagens multicamadas
Combinam diferentes materiais, como por exemplo:
Alumínio + papel
Papel + papelão
Embalagens laminadas
São embalagens formadas pela sobreposição de materiais como filme plástico metalizado + adesivo + filme plástico. As metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, cafés, etc, são um bom exemplo.
Embalagens plásticas flexíveis
São aquelas cujo formato depende da forma física do produto acondicionado e cuja espessura é inferior a 250 micra. Nessa classificação, enquadram-se sacos ou sacarias, pouches, envoltórios fechados por torção e/ou grampos,
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tripas, pouches que ficam em pé (stand-up-pouches), bandejas flexíveis que se conformam ao produto, filmes encolhíveis (shrink) para envoltórios ou para unitização, filmes esticáveis (stretch) para envoltório ou para amarração de carga na paletização, sacos de ráfia etc.Os materiais flexíveis incluem, ainda, selos de fechamento, rótulos e etiquetas plásticas.
Elas se destacam pela relação otimizada entre a massa da embalagem e a quantidade de produto acondicionado, além da flexibilidade no dimensionamento de suas propriedades. É possível combinar diferentes polímeros para obter as propriedades necessárias e que atendam a requisitos econômicos, ambientais e de conservação e comercialização de produtos.
Embalagens primárias, secundárias, e terciárias
Embalagem Primária: que está em contato direto com o produto.
Embalagem Secundária: designada para conter uma ou mais embalagens primárias, podendo não ser indicada para o transporte.
Embalagem Terciária – agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como a caixa de papelão ondulado.
Embalagem reutilizável
Embalagem reutilizada em sua forma original para o mesmo fim para a qual foi concebida e projetada. Ela deve desempenhar um número mínimo de viagens ou rotações dentro de seu ciclo de vida.
Latas de alumínio
As latas de alumínio são um exemplo de embalagem de metal não-ferroso. São predominantemente utilizados para embalar bebidas como cervejas, sucos, chás e refrigerantes.
A primeira lata de bebidas de alumínio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado “Slenderella.” A Royal Crown adotou a lata de alumínio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola.
Latas de aço
As folhas de aço (folha de flandres) são largamente utilizadas em embalagens de alimentos, bebidas, tintas e produtos químicos. Atendem às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento e acabamento.
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O uso de uma película elástica protetora proporciona ainda maior proteção aos alimentos ou quaisquer outros produtos enlatados. Essa película elástica é altamente resistente às deformações. Por exemplo, na fixação da tampa, o produto sofre uma “deformação” de 180 graus, sem que isso comprometa a qualidade do conteúdo. As características flexíveis são as responsáveis por possibilitar a produção de latas com formatos diferentes, como a do leite condensado Moça, da Nestlé, e garantir que, mesmo com a superfície “deformada”, o alimento ou produto em lata de aço não seja contaminado.
Movimentação de materiais
A movimentação de material, ou transporte/tráfego interno, tem como objetivo a reposição de matérias-primas nas linhas ou células de produção de uma fábrica, bem como transportar o material em processamento, quando este processamento implica a realização de operações que são desempenhadas em postos de trabalho diferentes (Russomano, 1976, p. 191), transporte este que é, habitualmente, efectuado por operários semi-qualificados, sob as ordens do movimentador, que é quem lhes transmite o que vai ser transportado, de onde e para onde vai ser transportado (Russomano, 1976, p. 195). A movimentação de material tem também como função a emissão de guias de remessa que deverá ser entregue ao fiel de armazém, juntamente com os produtos acabados (Russomano, 1976, p. 193).
A movimentação de material não se limita apenas a movimentar, encaixotar e armazenar como também executa essas funções tendo em conta o tempo e espaço disponíveis. As actividades de apoio à produção, grupagem e todas as outras actividades não devem ser vistas como um número isolado e independente de procedimentos, devendo ser integradas num sistema de actividades de modo a maximizar a produtividade total de uma instalação ou armazém.
Recebimento de materiais
A função básica do recebimento de materiais é assegurar que o produto entregue esteja em conformidade com as especificações constantes no Pedido de Compra.
Note que o fornecedor, no momento da entrega, é um cliente para o setor de recebimento da empresa compradora (por mais paradoxal que possa parecer) e, portanto, deve ser tratado com a deferência apropriada a um cliente.Assim, procedimentos adequados na portaria da empresa, permitindo a rápida
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entrada dos veículos, são necessários para que o recebimento do material se processe sem prejuízo para nenhuma das partes. Esses procedimentos devem apresentar:• comunicação eficiente entre portaria e o setor de recebimento;• pessoal treinado para os procedimentos de entrada de fornecedores na empresa;• redução, ao mínimo possível, da burocracia para o preenchimento de autorizações de entrada na empresa;
• capacidade de recebimento adequada ao volume de entrega de materiais pelos fornecedores, inclusive em períodos de maior demanda, evitando filas e tempo de espera que os prejudiquem sobremaneira;
• estacionamento adequado para os veículos que estão aguardando a entrada no site
A liberação para o pagamento de materiais ou serviços ocorre após a conferência dos mesmos.
A conferência pode ser feita na retirada do material no fornecedor, assim como no recebimento no site.
Todos os materiais devem estar acompanhados dos documentos constantes dos pedidos de compra, que podem variar de um caso para outro. A Nota Fiscal deve acompanhar todas as entregas.
Quando o fornecedor entregar os materiais nas Unidades isso deve ser feito na área de recebimento físico/fiscal. A entrega em outras áreas poderá implicar em extravio ou atrasos indesejáveis.
Possíveis não-conformidades poderão ser:
• especificação
• prazo de entrega
• quantidade
• preço
• impostos
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• valor do frete
• outros itens específicos
Armazenamento de materiais
A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção,
descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas,
produtos acabados ou semi-acabados. Uma vez que este processo envolve
mercadorias, este apenas produz resultados quando é realizada uma
operação, nas existências em trânsito, com o objectivo de lhes acrescentar
valor. Pode-se definir a missão da armazenagem como o compromisso entre
os custos e a melhor solução para as empresas. Na prática isto só é possível
se tiver em conta todos os factores que influenciam os custos de
armazenagem, bem como a importância relativa dos mesmos.
Distribuição ou entrega
Distribuição é um dos processos da logística responsável pela administração
dos materiais a partir da saída do produto da linha de produção até a entrega
do produto no destino final.Após o produto pronto ele tipicamente é
encaminhado ao distribuidor;este por sua vez vende o produto para um
varejista e em seguida aos consumidores finais.Este é o processo mais comum
de distribuição,porém dentro desse contexto existe uma série de variáveis e
decisões de trade-off a serem tomadas pelo profissional de logística.
Controle e registro da movimentação dos itens de materiais
O controle de estoque é o procedimento adotado para registrar, gerir a entrada
e saída de mercadorias e produtos da empresa, estoque da matéria prima,
mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas, ou seja, materiais
produtivos e improdutivos, bem como a sua fiscalização.
Inventário físico
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Inventário físico é uma técnica que consiste na contagem física dos itens em
estoque, e pode ser realizado de duas maneiras, podendo ser periódico ou
rotativo.
O inventário rotativo é realizado de maneira constante, durante todo o ano.
Seu principal objetivo é possibilitar a identificação prematura de possíveis erros
nos registros dos itens e, com isso, permitir que correções sejam aplicadas
antes que os erros possam causar maiores problemas ao processo produtivo.
O inventário periódico normalmente é realizado ao final do exercício fiscal, o
que normalmente compreende um ano. Este tipo de inventário busca relacionar
a movimentação de todos os itens durante o ano, mostrando suas quantidades
de entrada e saída.
Arranjo Físico
Planejar o arranjo físico é estudar as decisões que serão tomadas para definir
as instalações que é qualquer coisa que ocupe lugar, como por exemplo: grupo
de pessoas, máquinas, bancadas, salas, departamentos e etc. O objetivo deste
planejamento é permitir o melhor desempenho dos funcionários e dos
equipamentos fazendo com que o trabalho flua de forma mais fácil.
Medidas para melhor controle e segurança do material nos
almoxarifados
O setor de almoxarifado, exige o controle do estoque (quantidade, reposição,
armazenagem, validade, controle do uso, etc.), mercadorias e produtos (de
limpeza, de escritório, serviços, etc.), aquisição (levantamento de preços,
pesquisa de fornecedores, registro das compras feitas e a fazer, arquivamento
de notas) e outras tarefas afeitas ao almoxarife ou estoquista. Estas funções
necessitam observar critérios de racionalização, acondicionamento,
localização, acurácia, padronização, indicadores e documentação.
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Na racionalização do almoxarifado deve-se ter em conta o cálculo das
quantidades de produtos que se deve possuir em estoque.
No acondicionamento deve-se buscar a otimização das distâncias entre o local
de estocagem e onde será usados, a adequação do espaço de guarda com o
melhor uso de sua capacidade volumétrica.
Para a localização deve-se observar a facilidade em se encontrar aquilo que é
procurado, através de etiquetagem por exemplo, a fim de se evitar a entrega
errônea de material, o que acarreta problemas no controle, tempo
desperdiçado, etc.
Acurácia, ou exatidão de operação, implica a exatidão das informações de
controle com a realidade dos bens armazenados. A inexatidão dos dados
provoca falhas de contabilidade, fornecimento, dentre outras.
Os materiais do almoxarifado devem ser padronizados, para fins de melhor
controle das compras (fornecimento), e evitar falhas como a duplicidade de
itens no registro.
O setor deve apresentar os indicadores de suas atividades, como relatórios de
eficiência, a fim de proporcionar otimização do gerenciamento, controle do
histórico dos itens, etc.
Documentação implica a confecção do manual técnico de almoxarifado, em
que se defina de modo preciso as normas de identificação dos produtos,
inventário, inclusão de novos itens, entre outros
Principais atividades da armazenagem
Recebimento
Mercadorias e materiais chegam, normalmente, ao armazém em quantidades
maiores do que as expedidas. A primeira atividade de movimentação é a
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descarga de veículos. Na maioria dos armazéns, ela é manual. Entretanto,
têm sido desenvolvidos métodos mecanizados e parcialmente automatizados
capazes de adaptar-se às diferentes características dos produtos.
Geralmente, a descarga é feita por uma ou duas pessoas. Os produtos são
empilhados, manualmente, em paletes ou em “slip sheet” para formar uma
unidade a ser movimentada. Em alguns casos, esteiras transportadoras são
usadas para descarregar os veículos mais rapidamente. Dessa forma, pode
ser descarregada dos veículos maior quantidade de mercadorias para
entrada no armazém.
Manuseio Interno
O manuseio interno inclui toda e qualquer movimentação dos produtos dentro do armazém. Após o recebimento dos materiais, é necessária sua transferência interna para colocá-los em locais de armazenagem ou para separar pedidos. Finalmente, quando os pedidos são recebidos, os produtos solicitados são acumulados e transportados para a área de expedição. Existem dois tipos de manuseio dentro do armazém: transferência e separação.
Existem pelo menos duas transferências em armazéns tradicionais. Primeiramente, as mercadorias são levadas para dentro do armazém e colocadas no local previamente determinado. Depois, os produtos são transferidos para a área de separação ou seleção à medida que são processados os pedidos. Essa segunda movimentação pode ser suprimida quando as mercadorias possuem elevado peso e / ou volume. Na transferência final, os sortimentos de produtos solicitados pelos clientes são levados, diretamente, do armazém para a plataforma de carga.
A separação dos produtos é uma função básica de armazenagem. O processo agrupa materiais, peças e produtos de acordo com os pedidos dos clientes. Geralmente, a área de separação é localizada em um ponto do armazém que minimiza as distâncias a serem percorridas.
Expedição
A expedição consiste, basicamente, na verificação e no carregamento das mercadorias nos veículos. Como no recebimento, a expedição é realizada, manualmente, na maioria dos sistemas. A expedição de cargas unitizadas
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está se tornando cada vez mais comum porque, dessa forma, o tempo de carregamento de veículos pode ser reduzido consideravelmente.
Interfaces de compras com outros sistemas
As interfaces de importação são utilizadas para importação de dados de vendas de outros sistemas ou portais. Com a utilização destas interfaces, as vendas lançadas nos outros sistemas poderão ser importadas diretamente para o WINtour Internet.
Principais benefícios:
- Agilidade no lançamento das vendas, pois não será necessário digitá-las manualmente - Minimizar erros de lançamentos
Classificação das compras
A classificação de materiais surge por necessidade, uma vez que com o aumento da industrialização e da introdução da produção em série, foi necessário, para que não ocorrecem falhas de produção devido à inexistência ou insuficiência de peças em estoque
A classificação de materiais é um processo que tem como objetivo agrupar todos os materiais com características comuns.
Principais atividades da seção de compras
A função compras tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou
serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com
as quantidades necessárias, verificando se recebeu efetivamente o que foi
comprado e providenciar armazenamento.
No processo de fabricação, antes de se dar início à primeira operação, os
materiais e insumos gerais devem estar disponíveis, mantendo-se, com certo
grau de certeza, a continuidade de seu abastecimento, a fim de atender as
necessidades ao longo do período. Logo, a quantidade dos materiais e a sua
qualidade devem ser compatíveis com o processo produtivo.
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Para manter um volume de vendas e um perfil competitivo no mercado e,
consequentemente, gerar lucros satisfatórios, é preciso minimizar os custos
continuamente. O principal ponto de minimização devem ser os materiais
utilizados, já que se referem a uma parcela considerável na estrutura do custo
total.
Os objetivos básicos de uma seção de compras são:
Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas
de produção;
Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de
investimento que afete a operacionalidade da empresa;
Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo padrões
de quantidade e qualidade definidos;
Procurar sempre, dentro de uma negociação justa e honesta, as
melhores condições para a empresa, principalmente em condições de
pagamento.
Aquisição de materiais
Como solicitar?
Após a instalação do Programa de Requisições, preencher todos os campos do
formulário REQUISIÇÃO DE COMPRAS OU SERVIÇOS / ORDEM DE
DESPESA, trazendo a descrição completa e correta dos produtos e valor
estimado, não esquecendo dos carimbos e respectivas assinaturas.
A requisição deverá ser separada por grupos de materiais (Requisições que
contiverem grupos de materiais diferentes em uma mesma requisição serão
devolvidas)
A especificação dos produtos a serem adquiridos deve ser bem detalhada, sem
constar código ou sinais que possam sugerir determinada marca.
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O requisitante deverá indicar 3 prováveis fornecedores sempre que
possível.
Em se tratando de materiais de produção exclusiva de um fornecedor, é
importante constar esta informação no pedido. Se possível, anexar orçamento
e o certificado de exclusividade expedido por entidade de classe
industrial/comercial.
A quem solicitar?
A REQUISIÇÃO DE COMPRAS OU SERVIÇOS / ORDEM DE DESPESA,
devidamente assinada pelo Ordenador da Despesa, deverá ser encaminhada à
ProAd dentro dos prazos estipulados, seguindo posteriormente para
o Departamento de Compras onde ocorrerá o processamento da aquisição.
Processo de compra
Formalizar especificações - caracterizar o produto que se quer compra.Escolher fornecedores - escolha do fornecedor consoante as características do produto, ter em conta a relação qualidade/preço.Acordar contratos - estabelecer as condições de compra ( pagamentos a que prazo, quantidade de produtos, condições de transporte, etc..).Encomendar - concretização de um contrato previamente acordado.Expedir - enviar o produto para a empresa que o encomendou.Avaliar - avaliação de fornecedores, enquanto ao seu serviço. prestadoComo exemplos de situações de compra, temos as compras para reabastecimento, aquelas que se consomem frequentemente.No caso da incerteza comercial for baixa e a sua complexidade também for baixa estamos perante a compra rotineira efectuada por cada departamento.No caso da incerteza comercial for baixa e a sua complexidade elevada estamos perante uma compra departamentalizada confinada à engenharia por são estes que conhecem as características técnicas dos produtos.No caso da complexidade baixa e sua incerteza comercial elevada será necessário chamar especialistas em análise financeira.No caso da complexidade for elevada e sua incerteza comercial elevada
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estamos perante a uma compra cross-funcional, com objectivo de cruzar as funções dos engenheiros com os economistas.
Processo de licitações – Lei 8.666/93
É composto de diversos procedimentos que têm como meta princípios constitucionais como a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência, com o intuito de proporcionar à Administração a aquisição, a venda ou uma prestação de serviço de forma vantajosa, ou seja, menos onerosa e com melhor qualidade possível. É a chamada "eficiência contratória".
Isto acontece utilizando-se um sistema de comparação de orçamentos chamado de "propostas das empresas". As empresas devem atender às especificações legais necessárias, todas constantes do edital. A empresa que oferecer maiores vantagens ao governo será a escolhida para o fornecimento do produto ou do serviço, para aquisição de bens alienados pela administração pública ou para atuar nos regimes de concessão ou permissão em relação a serviço público. Oferta mais vantajosa, na legislação brasileira, entende-se pelo critério de menor preço; de melhor técnica; de técnica e preço; ou, por fim, a de maior lance ou oferta para os casos de alienação de bens ou de concessão de direito real de uso. Dentre estes, o critério 'menor preço' é comumente mais utilizado. Ao lado deste, figuram o critério de 'Melhor Técnica', quando se leva em consideração, além do preço, a qualificação do licitante e as características de sua proposta; e 'Maior Lance', utilizado quando o objetivo é alienar (vender) bens públicos, como ocorre nos leilões.
O ordenamento brasileiro, em sua Constituição Federal de 1988 (art. 37, inciso XXI), determinou a obrigatoriedade da licitação para todas as aquisições de bens e contratações de serviços e obras, bem como para alienação de bens, realizados pela Administração no exercício de suas funções.
A lei 8666/93 é uma lei federal brasileira, criada em 21 de junho de 1993. Esta lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A lei 10.520, de 2002, institui o pregão no ordenamento jurídico brasileiro, para aquisição de bens e serviços comuns.
Como fonte de consulta, há uma publicação do Tribunal de Contas da União, disponível no site do TCU, que versa sobre questões relacionadas ao processo licitatório.
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CONTROLE DE ESTOQUE
Conceito
“São materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja
para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de
produção”.“Quaisquer quantidades de bens físicos mantidos de forma
improdutiva, por algum intervalo de tempo.”
Objetivo
O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que
esta diligência resulte em estoque excessivos às reais necessidades da
empresa.
importância
Estoque de matéria prima - Garante que não faltara material para a produção
dos produtos, mas deve ser controlado pois muita mataria prima parada
significa dinheiro parado desvalorizando.
Estoque de produto acabado - Garante a entrega ao cliente do que ele deseja.
também tem que ser controlado (mantido baixo) pelo mesmo motivo.
Classificação dos estoques em função da fase de produção
Existem diversas classificações dos estoques. De acordo com a natureza dos produtos fabricados, da actividades da empresa, os estoques recebem diferentes classificações
Numa empresa industrial,podemos ter:
Estoque de produtos em processo:
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Este tipo de estoques baseia-se essencialmente em todos os artigos solicitados necessários à fabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção.
Estoque de matéria-prima e materiais auxiliares:
Nestes estoques encontramos materiais secundários, como componentes que irão integrar o produto final. São usualmente compostos por materiais brutos destinados à transformação.
Estoque operacional:
É um tipo de estoque destinado a evitar possíveis interrupções na produção por defeito ou quebra de algum equipamento. É constituído por lubrificantes ou quaisquer materiais destinados a manutenção, substituição ou reparos tais como componentes ou peças sobressalentes.
Estoque de produtos acabados:
É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de fabricação finalizado. Em empresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias.
Usualmente são materiais que se encontram em depósitos próprios para expedição. São formados por materiais ou produtos em condições de serem vendidos.
Estoque de materiais administrativos:
É formado de materiais destinados ao desenvolvimento das actividades da empresa e utilizados nas áreas administrativas da mesmas, tais como, impressos, papel, formulários, etc.
Classificação dos materiais quanto à sua aplicação
A identificação do material é a primeira etapa da classificação de material e também a mais importante. Consiste na análise e registo das características físico/químicas e das aplicações de um determinado item em relação aos outros, isto é,estabelece a identidade do material.
Para identificar essas características, é necessário ter em conta alguns dados sobre os materiais, dados estes que podem ser retirados de catálogos, de listas de peças fornecidas pelos fabricantes, pela simples visualização do material, etc.
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Identificação Classificação,
Alguns dos dados a ter em conta para identificar os materiais podem ser:
Medidas/Dimensões das peças; Voltagem, amperagem, etc.;
Acabamento superficial do material;
Tipo de material e a aplicação a que se destina;
Normas técnicas;
Referências da peça e/ou embalagens; Acondicionamento do material;
Cor do material;
Idenficar os fabricantes;
Métodos de identificação Descritivo: Quando se identifica o material pela sua descrição detalhada.
Procura-se neste tipo de identificação apresentar todas as características físicas que tornem o item único, independentemente da sua referência ou fabricante. No entanto deve-se evitar, tanto quanto possível, um ligeiro excesso de pormenores descritivos, uma vez que descrições em demasia tornam o catálogo do material mais volumoso e cansativo de ver.
Referencial: Este método de identificação atribui uma descrição ou uma nomenclatura apoiada na referência do fabricante.
Codificação e Catalogação
Com a catalogação de material chega ao fim a Classificação de material. Esta
consiste em ordenar de uma forma lógica todos os dados que dizem respeito
aos itens identificados, codificados e cadastrados de forma a facilitar a consulta
da informação pelas diversas áreas da empresa.
Um dos aspectos mais importantes na catalogação de material é usar
simplicidade, objetividade e concisão dos dados gerados e permitir um fácil
acesso e rapidez na pesquisa. Os objetivos de uma boa catalogação são:
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Conseguir especificar o catálogo de uma forma tal que o usuário consiga
identificar/requisitar o material que deseja;
Evitar que sejam introduzidos no catálogo itens cadastrados com
números diferentes;
Possibilitar a conferência dos dados de identificação dos materiais
colocados nos documentos e formulários do sistema de material.
Simplificação e Especificação de material
Simplificação : significa a redução da grande diversidade de itens
empregados para uma mesma finalidade. Quando duas ou mais peças podem
ser usadas para o mesmo fim, recomenda-se a escolha pelo uso de uma delas
Especificação : significa a descrição detalhada de um item, como suas medidas, formato, tamanho, peso etc. Quanto mais detalhada a especificação de um item, menos dúvida se terá a respeito de sua composição e características, mais fácil será a sua compra e inspeção no recebimento.
Normatização e padronização de material
Normalização : essa palavra deriva de normas, que são as prescrições sobre
o uso do material; portanto significa a maneira pela qual o material deve ser
utilizado em suas diversas aplicações
Padronização : significa estabelecer idênticos padrões de peso, medidas e formatos para os materiais, de modo que não existam muitas variações entre eles. Por exemplo, a padronização evita que centenas de parafusos diferentes entrem em estoque.
Níveis de estoque
Um nível de estoque é o total de todas as unidades de estoque que possuem
as seguintes características comuns:
· na Administração de estoques
- centro
- depósito
- tipo de material
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- tipo de estoque
· em Administração de depósitos
- sistema de depósito
- tipo de depósito
Diversos níveis de estoque são alocados para cada inventário por amostra.
Todas as unidades do estoque pertencentes a esses níveis são
cobertas pelo inventário por amostra, à exceção daquelas para as
quais já existe um inventário ativo.
Previsão da demanda (consumo de materiais)
Qualquer que seja o grau de sofisticação do processo de previsão numa
empresa, é sempre difícil utilizar dados históricos para prever futuras
tendências, ciclo ou sazonalidades. Dirigir uma empresa que utiliza previsões
baseadas no passado, pode ser comparado a dirigir um carro olhando apenas
para o espelho retrovisor. Apesar das dificuldades, muitas empresas não têm
alternativa, portanto, devem fazer previsões.
Estoque virtual
Também chamado de estoque disponível, vem a ser a soma dos saldos
em questão: saldo físico no almoxarifado, saldo de pedidos já confirmados no
fornecedor, saldo em requisição de compra, saldo constantes na área de
inspeção.
Estoque virtual = Estoque Físico + saldo de fornecimento + saldo de
inspeção
Estoque virtual = Estoque Físico + Saldo de fornecimento.
Estoque médio
A empresa precisa delimitar um estoque de segurança para poder delimitar o
estoque médio. “O estoque médio é o nível de estoque em torno do qual as
operações de compra e consumo se realizaram”.
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Calcula-se pela seguinte fórmula: Estoque Médio = (Estoque inicial + Estoque
final) / 2 O estoque inicial refere-se ao valor das mercadorias no início do
período e o estoque final é o saldo da conta estoque no final do período.
O controle médio dos estoques só poderá ser executado, se no sistema da
empresa estiver registradas todas as compras e vendas de produtos e ambos
possuírem notas fiscais.
Ponto de ressuprimento
Quantidade determinada para que ocorra o acionamento da solicitação do
Pedido de Compra. Também determinado "Estoque Mínimo".
O tempo de reposição é um dos cálculos simples e importantíssimo a ser analisado, pois a não observância desse fator poderá acarretar a falta do item, pois entre vários fatores envolve:
Emissão da Requisição de Compra/ pedido/ verificação de orçamento – tempo previsto até a definição para chegar o pedido ao fornecedor selecionado.
Preparação do pedido – tempo que leva do fornecedor fabricar/ embalar/ faturar e deixá-lo em condições de ser transportado.
Transporte – tempo que leva para sair do fornecedor até o recebimento do solicitante.
ARMAZENAGEM
Origem do almoxarifado
Desde os mais remotos tempos, quando ocorreu a invasão árabe na Península
Ibérica e a palavra " al-xarif " designava a pessoa de confiança do Sultão,
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responsável pela guarda dos bens do seu senhor, a atividade de almoxarifado
já era exercida. A própria origem da palavra almoxarife, vem daquele vocábulo
que através de metaplasmos de transformação, chegam assim até os nossos
dias, gerando também o nome do setor, ou da atividade
Passado o tempo ainda observa-mos que essa função, devido à adoção de
processos logísticos, e de englobar outras atividades paralelas àquelas de
recebimento, estocagem e distribuição, e também por ter uma maior amplitude
dentro das organizações passou a ser conhecida por "área de
armazenagem". O porte de um almoxarifado, sua estrutura, as
instalações e equipamentos de
armazenagem dependem da atividade exercida pela empresa e do tipo e
volume de itens a serem estocados, bem como das quantidades dos mesmos
pré-dimensionadas. VIANA, 2000 diz que atualmente, restou muito pouco da
antiga idéia de depósito,quase sempre o pior e mais inadequado local da
empresa, onde os materiais eram acumulados de qualquer forma, utilizando-se
mão-de-obra desqualificada e despreparada. Por meio do recurso a modernas
técnicas, essa situação primitiva originou sistemas de manuseio e
armazenagem de materiais bem sofisticados, o que provocou redução de
custos, aumento significativo da produtividade e maior segurança nas
operações de controle, com a obtenção de informações precisas em tempo
real. O emprego de softwares para gerenciamento e controle de almoxarifado
tem também se tornado cada vez mais comum, possibilitando um melhor
controle e também a integração com outros setores, como por exemplo, a
produção, vendas ou manutenção. Por exemplo, com a utilização da internet
em conjunto com um software de gerenciamento de almoxarifado, é possível
manter-se informado do estado de um almoxarifado, mesmo estando em outras
localidades geográficas.Do conceito primitivo evolui-se para o moderno
Almoxarifado, vocábulo derivado do termo árabe já citado que significa
depositar.
Conceito
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Pode-se, atualmente, definir Almoxarifado como o local destinado à fiel guarda
e conservação de materiais, em recinto adequado à sua natureza, tendo a
função de destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a
necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição
interna condicionados à política geral de estoques da empresa.
Importância
Os almoxarifados possuem uma função crítica nas empresas e a eficiência de
um almoxarife tem um impacto significativo no sucesso da empresa e,
especificamente, em manter um alto nível de serviço ao cliente.
Objetivo da armazenagem
O objetivo primordial de qualquer Almoxarifado é impedir divergências de inventário e perdas de qualquer natureza. O Almoxarifado, desta forma, deve possuir condições para assegurar que o material adequado, na qualidade de vida, estará no local certo, quando necessário, por meio da armazenagem de materiais, de acordo com normas adequadas, objetivando resguardar, além da preservação da qualidade, as exatas quantidades. Para cumprir sua finalidade, o este deverá possuir instalações adequadas, bem como recursos de movimentação e distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente, devendo existir rotinas rigorosas para a retirada dos produtos no Almoxarifado e onde este preservará os materiais armazenados, protegendo-os contra furtos e desperdícios. A autoridade para a retirada do estoque deve estar definida com clareza e somente pessoas autorizadas poderão exercer essas atribuições. A retirada de materiais do Almoxarifado só se dá com a apresentação de uma requisição. Como foi dito que a origem do vocábulo deriva-se do termo árabe AL-MAKHEN ,que em seu teor significa depositar. Então, pode-se definir Almoxarifado como a fiel guarda e conservação de mercadorias, em recinto coberto ou não, adequado à sua natureza.
Fatores para seleção do almoxarifado
1- Treinar pessoas nos conhecimentos técnicos de administração de materiais
que habilitem o aluno a ingressar no mercado de trabalho como almoxarife,
estoquista, auxiliar de estoque, auxiliar de almoxarifado ou em atividades
similares no controle de estoque de materiais.
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2- Desenvolver funcionários que já atuem no almoxarifado ou em controle de
estoque e que necessitem de aperfeiçoamentos profissionais para um melhor
desempenho ou para conseguir promoções em suas profissões.
3- Auxiliar empresas que queiram re-qualificar seus almoxarifes, auxiliares de
estoque, estoquistas, encarregados de controle de estoque etc. com objetivo
de aumentar produtividade, melhorar níveis de serviço além de reduzir custos.
Tipos de almoxarifado
Para atender as diversidades das atividades que alguns órgãos executam, é possível criar almoxarifados específicos, como por exemplo: almoxarifado de tinta, de produtos químicos, de ferrangens, dentro outros.
Outros tipos de almoxarifados são os denominados abertos ou fechados podendo se apresentar em três tipos básicos, podendo se apresentar em três tipos básicos, dependendo das características dos materiais. São armazéns, galpão e pátio.
Organização dos almoxarifados
Apresentar técnicas e conhecimentos operacionais de almoxarifado com vistas a melhorar o desempenho das funções de receber, estocar e distribuir materiais, bem como outras no sentido de organizar e otimizar os recursos de espaço, mão de obra e equipamentos melhorando a eficácia desta função.
Organização de Almoxarifado com o objetivo de fornecer aos responsáveis pelos almoxarifados das empresas uma ferramenta para padronizar os processos e favorecer o controle das operações e informações.Este manual será divido em quatro etapas distintas: Diagnóstico, Planejamento, Implantação e Avaliação e Controle, que serão executadas nesta ordem. A Etapa de Diagnóstico corresponde à extração da real dimensão da situação logística da Unidade Gestora em termos de operação, utilização do espaço e informação. O Planejamento consiste em estruturar um plano de atividades e medidas, com cronograma, a ser implantado ao objeto da pesquisa. A Etapa de Implantação representa a execução dos passos correspondentes a esse planejamento. Por fim, a etapa de Avaliação e Controle consiste na coleta de dados da nova situação com a finalidade de compará-los com os dados do Diagnóstico.
Instalações físicas
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Os requisitos analisados vão desde as instalações físicas dos armazéns,
passando pelos equipamentos de conservação e limpeza e a especialização e
qualificação dos técnicos que operam nas unidades armazenadoras. Para a
coordenadora, com essa ação, o ministério viabiliza maior celeridade ao
processo de implantação do Sistema Nacional de Certificação de Unidades
Armazenadoras, que na medida em que for sendo implantado vai melhorando a
qualidade dos serviços prestados pelos armazéns brasileiros. A mudança
objetiva assegurar a qualidade e reduzir as perdas dos produtos
armazenados.
Seleção de equipamentos de movimentação de materiais
A movimentação de materiais será sempre avaliada em relação ao layout do
local, o material movimentado, o movimento e o método. Para isso ser feito,
os dados fundamentais a serem observados com relação ao sistema que será
utilizado nessas operações devem passar pela definição do tipo do movimento
e sua frequência para se determinar qual tipo de equipamento é necessário.
Podemos considerar como sistemas de movimentação:
1. Sistemas orientados pelo Material:
• Transportes a granel, unidades de carga, líquidos e gases.
2. Sistemas orientados pelo Método:
• Manual, mecânica e automática.
3. Sistemas orientados pela Função:
• Transporte, elevação, transporte contínuo, transferência e autocarregadores.
4. Sistemas orientados pelo Equipamento:
• Veículos industriais, carrinhos, empilhadeiras, tratores e transportadores
contínuos.
5.1. Sistemas de Movimentação de Materiais
Tipos e características das Movimentações de Materiais:
Todo tipo de movimentação dentro de uma célula industrial, entre as operações
de in bound e out bound, trata de movimentação e transporte de produtos e
materiais que englobam todo tipo de direção, frequência e acionamentos
existentes.
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Equipamentos de movimentação de materiais
Existem cinco tipos de equipamentos de movimentação de materiais:
Veículos industriais;
Equipamentos de elevação e transferência;
Transportadores contínuos;
Embalagens;
Recipientes e unitizadores;
Equipamentos auxiliares
Existe um grande número de equipamentos e acessórios que não se integram
nos grupos acima referidos, mas que são frequentemente utilizados de forma
independente ou em conjunto com outros equipamentos de movimentação de
materiais
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