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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Modelos da superfície terrestre....................................................................8

Figura 2 – Paralelos e Meridianos...............................................................................11

Figura 3 – Representação do Sistema de Coordenadas Tridimensionais...................12

Figura 4 – Sistema de Referência de Folhas ao Milionésimo.....................................16

Figura 5 – Mapeamento Topográfico..........................................................................17

Figura 6 – Cálculo de Escala.......................................................................................18

Figura 7 – Escala Numérica e gráfica..........................................................................18

Figura 8 - Representação da linguagem monossêmica..............................................19

Figura 9 - Formas de representação gráfica................................................................20

Figura 10 - Quadro demonstrativo da aplicação da percepção...................................21

Figura 11 – Representação das variáveis espaciais...................................................22

Figura 12 - Exemplo de mapa com todos os itens necessários..................................23

Figura 13 – Exemplo de mapa com símbolos lineares nominais.................................27

Figura 14 – Exemplo de mapas corocromático...........................................................28

Figura 15 – Exemplo de mapa de símbolos pontuais proporcionais...........................30

Figura 16 – Exemplo de mapa pontual quantitativo.....................................................32

Figura 17 – Exemplo de mapa Coroplético..................................................................33

Figura 18 – Exemplo de mapa Isoplético....................................................................34

Figura 19 – Exemplo de mapa de fluxo.......................................................................35

Figura 20 – Exemplo de mapa de diagrama................................................................36

Figura 21 – Símbolo do aplicativo ArcMap..................................................................38

Figura 22 – Caixa de diálogo inicial do ArcMAP.........................................................39

Figura 23 – Inserindo o Sistema de Coordenadas.......................................................40

Figura 24 – Configuração das Extensões do ArcMAP................................................41

Figura 25 – Habilitar ferramentas na área de trabalho.................................................42

Figura 26 – Como salvar o projeto...............................................................................42

Figura 27 – Área de Trabalho configurada.................................................................43

Figura 28 – Ferramentas de Zoom..............................................................................44

Figura 29 – Ferramentas de Consultas.......................................................................44

Figura 30 – Ferramentas de Seleção..........................................................................45

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Figura 31 – Outras ferramentas..................................................................................45

Figura 32 – Características da representação vetorial................................................46

Figura 33 – Características da representação raster..................................................46

Figura 34 – Ferramentas do Standard........................................................................48

Figura 35 - Estabelecendo o Sistema de Coordenadas UTM.....................................49

Figura 36 – Inserir arquivo no ArcMap.........................................................................50

Figura 37 – Janela “Create pyramids”.........................................................................51

Figura 38 – “Georeferencing”......................................................................................52

Figura 39 – Localidade da região que será georreferênciada.....................................52

Figura 40 – Processo para inserir as Coordenadas do ponto......................................53

Figura 41 – Inserindo as Coordenadas do Ponto.......................................................54

Figura 42 – Ferramenta “Georeferencing” e a localização do “View link table”............54

Figura 43 – Como calcular o erro admissível..............................................................54

Figura 44 - Janela “Link Table”...................................................................................55

Figura 45 – Confirmar operação..................................................................................56

Figura 46 – ArcCatalog...............................................................................................57

Figura 47 – Criação da “Shapefile...”...........................................................................58

Figura 48 – Definindo as características da Shapefile.................................................59

Figura 49 – Estabelecendo o Sistema de Coordenadas.............................................60

Figura 50 – Habilitando a edição.................................................................................61

Figura 51 – “Create Features”.....................................................................................62

Figura 52 – Inicio da Vetorização................................................................................63

Figura 53 – Salve a edição..........................................................................................63

Figura 54 – Base de Minas Gerais IEDE.....................................................................64

Figura 55 – “Layer Properties” e “Definition Query”.....................................................65

Figura 56 – Escolha Belo Horizonte............................................................................66

Figura 57 – Depois de selecionado Belo Horizonte.....................................................67

Figura 58 – Localização de Belo Horizonte e MG........................................................67

Figura 59 – “Layer Properties” --> “Symbology”..........................................................68

Figura 60 – “Features” -- > “Single symbol”................................................................69

Figura 61 – “Color Selector”........................................................................................70

Figura 62 – Mudança de cores....................................................................................70

Figura 63 – Clique em “Layout view”...........................................................................71

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Figura 64 – Configurando a orientação do “Layout”....................................................72

Figura 65 – Funcionalidades do “Insert” necessárias para produção do mapa............72

Figura 66 – Criação do “Data frame”...........................................................................72

Figura 67 – Inserindo o “Grid”......................................................................................74

Figura 68 – Adicionando o “Grid” (Configuração).......................................................75

Figura 69 – Editando o “Grid”......................................................................................76

Figura 70 - “Grid” pronto..............................................................................................77

Figura 71 – Inserir Legenda........................................................................................78

Figura 72 – Inserindo o Norte......................................................................................79

Figura 73 – Inserindo a escala gráfica........................................................................79

Figura 74 – Inserir título e texto ao mapa....................................................................80

Figura 75 – Editando Texto/ Título..............................................................................80

Figura 76 – Exportando o mapa para formato JPEG..................................................81

Figura 77 – Mapa pronto.............................................................................................82

Figura 78 – Inserindo informações no shapefile, a partir de dados do Excel (xlsx.).....83

Figura 79 – Passos para fazer o “Join”........................................................................84

Figura 80 – Informações do Excel, inseridas na tabela de atributos do shapefile........85

Figura 81 – Selecionando as classes para criação do mapa coroplético...................86

Figura 82 – Edição das classes para adicionar a legenda do mapa...........................87

Figura 83 – Valores em classes quantitativas distribuídas pelos municípios da

RMBH.........................................................................................................................87

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Características do Sistema Geodésico e do Sistema Plano......................14

Quadro 2 - Tabela do Sistema de Coordenadas.........................................................15

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SUMÁRIO

1 CONCEITO E CAMPOS DE APLICAÇÃO DA CARTOGRAFIA...............................6

2 REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DO PLANETA TERRA E OS MODELOS,

FORMAS E DIMENSÕES DA TERRA.........................................................................7

3 REFERÊNCIA ESPACIAL......................................................................................10

4 O MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL.....................................................15

5 ESCALA..................................................................................................................17

7 CONSTRUÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS.............................................................23

8 MÉTODOS DE MAPEAMENTO..............................................................................26

9 ARCGIS 10.2.2........................................................................................................37

10 COMO GEORREFERENCIAR E VETORIZAR ARQUIVO RASTER NO ARCGIS

10.2.2..........................................................................................................................45

11 CRIAÇÃO DE MAPA TEMÁTICO.........................................................................64

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................88

ANEXO.......................................................................................................................90

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1 CONCEITO E CAMPOS DE APLICAÇÃO DA CARTOGRAFIA

Dentre os vários conceitos de Cartografia compilados da literatura é relevante

destacar a definição estabelecida em 1964, durante o XX Congresso Internacional de

Geografia, organizado pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), que sintetiza

os aspectos mais importantes da disciplina. Desse modo, a Cartografia apresenta-se

como:

Conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, projetos e outras formas de expressão, assim como a sua utilização. (IBGE, 2015)

A Cartografia destaca-se como uma das mais antigas ciências de que se tem

conhecimento e teve origem nos primórdios da antiguidade, quando o homem

primitivo já sentia necessidade de registrar o espaço a fim de demarcar os lugares

mais importantes para a sua sobrevivência (ELMIRO, 2001, p. 2). Posteriormente,

com o advento do comércio entre os povos e o consequente aparecimento dos

primeiros exploradores e navegadores, a necessidade de registrar as novas terras e

riquezas, ampliou os horizontes geográficos conhecidos, ocasionando a maior

necessidade de se localizar sobre a superfície terrestre, com os novos interesses

instaurados, estabeleceu-se, o marco inicial da Cartografia como ciência (MAIO, 2008,

p. 2).

A Cartografia tem, nos dias atuais, aplicação em praticamente todas as áreas

que lidam com recursos geograficamente distribuídos, tais como, Engenharia,

Geografia, Geologia, Pedologia, Agricultura, Arquitetura, Navegação, Transporte,

Turismo, Meteorologia, Urbanismo, Geoprocessamento, entre outros.

Será acentuada a relação da Cartografia com o Geoprocessamento na apostila,

pois é o tema central de abordagem. Maio (2008) descreve que a razão principal da

relação interdisciplinar forte entre Cartografia com o e Geoprocessamento é o espaço

geográfico. A Cartografia preocupa-se em apresentar um modelo de representação

de dados para os processos que ocorrem no espaço geográfico. O

Geoprocessamento representa a área de atuação que envolve a coleta e tratamento

de informação espacial, assim como o desenvolvimento de novos sistemas e

aplicações. A tecnologia ligada ao geoprocessamento envolve equipamentos

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(hardware) e programas (software) com diversos níveis de sofisticação destinados à

implementação de sistemas com fins didáticos, de pesquisa acadêmica ou aplicações

profissionais e científicas nos mais diversos ramos da geociências

(CHRISTOFOLETTI, MARETTI, TEIXEIRA, 1992, p.12).

2 REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DO PLANETA TERRA E OS MODELOS,

FORMAS E DIMENSÕES DA TERRA

Em primeiro momento é necessário ser feita uma abordagem a respeito da

forma da Terra que foi motivo de discussões e até violentas execuções no passado.

No século XVII, o astrônomo francês Jean Richer verificou que em Caiena na

Guiana Francesa, um relógio dotado de um pêndulo de um metro atrasava cerca de

dois minutos e meio por dia em relação à idêntica situação experimentada em Paris.

A partir do princípio de Gravidade Universal de Newton, o pesquisador estabeleceu

uma relação entre as diferentes gravidades experimentadas nas proximidades do

equador e em Paris. Dessa maneira, concluiu que, na zona equatorial, a distância

entre a superfície e o centro da Terra era maior que a distância mensurada na

proximidade dos polos. (FITZ, 2008, p.31).

Fitz afirma que as observações realizadas levaram, portanto, à ideia de que a

forma do Planeta não seria de uma esfera perfeita, pois ocorre um “achatamento” nos

seus polos. Assim, sua forma estaria próxima a de um elipsoide, figura matemática

cuja superfície é gerada pela rotação de um elipse em torno de um de seus eixos

(FITZ, 2008, p. 32).

2.1 Superfície Topográfica

A superfície topográfica é a forma verdadeira da Terra com suas montanhas,

vales, oceanos e outras saliências e reentrâncias geográficas. É a superfície física (de

existência real) onde são executadas as medições e observações cartográficas

(ELMIRO, 2001, p. 9). (Figura 1, A)

2.2 Geóide

Segundo o IBGE (1998) o conceito de Geóide foi introduzido pelo matemático

alemão Carl Friedrich Gauss (1777-1855), para denominar a forma do planeta, que

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corresponde à superfície do nível médio do mar homogêneo (ausência de correntezas,

ventos, variação de densidade da água, etc.) supostamente prolongado por sob

continentes. Essa superfície se deve, principalmente, às forças de atração (gravidade)

e força centrífuga (rotação da Terra). (Figura 1, A)

2.3 Esfera

A esfera é a forma da Terra definida matematicamente como sendo uma

simplificação do Geóide, considerando que o achatamento da Terra é muito pequeno

(43 Km em relação a 13.000 Km de diâmetro). É a forma considerada algumas vezes

pela Geodésia para cálculos auxiliares e trabalhos simplificados. (ELMIRO, 2001, p.

10). (Figura 1, B)

2.4 O Elipsóide de Revolução

O Elipsóide de Revolução é definido como sendo o sólido geométrico gerado

por uma elipse que gira em torno do seu eixo menor (eixo polar). Constitui a forma

definida matematicamente que mais se aproxima da forma verdadeira da Terra,

portanto é, dentre todas, a forma que permite a maior precisão de representação da

Terra. Os mapas e cartas topográficas, o sistema GPS e a grande maioria dos

sistemas e processos envolvidos em cartografia e navegação, trabalham sobre o

modelo elipsóidico terrestre. Esta é a forma padrão considerada pela Geodesia para

trabalhos de precisão (ELMIRO, 2001, p. 10). (Figura 1, A)

Figura 1 – Modelos da superfície terrestre

Fonte: Adaptado de ELMIRO, 2001, p. 9, 10.

2.5 Plano

É a forma mais simplificada de todas, servindo apenas para representar local

até um raio aproximado de 50 Km, considerando que a curvatura da Terra é muito

pequena em relação a esta extensão. Neste caso, todas as medidas feitas no terreno

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são simplesmente projetadas em um plano horizontal tangente à superfície terrestre

local (Plano Topográfico) (ELMIRO, 2001, p. 11).

2.6 Datum Horizontal

Concluiu-se ao longo dos anos que o modelo matemático mais adequado para

a representação da Terra é o elipsóide de revolução, porém, vários países e

continentes adotaram elipsóides de parâmetros diferentes, com objetivo de que se

ajustassem localmente às suas regiões específicas e produzissem resultados locais

mais precisos. (ELMIRO, 2001, p. 12).

Define–se Datum Horizontal como um sistema de referência padrão adotado

por um país, uma região ou por todo o planeta ao qual devem ser referenciadas as

posições geográficas (latitude e longitude ou coordenadas cartesianas). É

fundamental que os dados geográficos de um mesmo projeto de Geoprocessamento

estejam referenciados ao mesmo Datum Horizontal para evitar incompatibilidades

(ELMIRO, 2001, p. 13).

O Datum está diretamente associado ao Sistema de Coordenadas e em todos

os estudos, devemos definir o parâmetro Datum para realizar cálculos matemáticos.

O Datum padrão no mundo chama-se WGS 1984 - World Geodetic System, de 1984.

Este é o Datum utilizado no Sistema GPS. No Brasil, temos outros modelos da Terra

e o Datum oficial do país definido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística) chama se ‐ SIRGAS 2000 - Sistema de Referência Geocêntrico para as

Américas, ano 2000 (SANTOS, 2014, p. 4)

Dependendo da atividade, podemos utilizar diferentes modelos da Terra em

diferentes projetos. Na aplicação SIG1, ao carregar os dados no projeto, a referência

espacial de uma determinada fonte de dados será reconhecida somente se preencher

esses dois requisitos: Sistema de Coordenadas e Modelo da Terra – também

conhecido como Datum. Se uma dessas informações estiver ausente, o sistema vai

1 SIG – (Sistema de Informação Geográfico) é caracterizado por Koshkariov (1989) como: Ferramenta com avançadas capacidades de modelação geográfica. Um exemplo de SIG é o programa Arcgis.

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determinar a referência espacial como arbitrária – a ser definida pelo usuário

(SANTOS, 2014, p. 5).

3 REFERÊNCIA ESPACIAL

As coordenadas são referências entre a posição de um ponto no mapa e no

mundo real. No SIG todas as análises dependem de dados espacialmente

referenciados. Por isso, se a intenção é produzir informação espacial, significa que

devem ser associados esses dados a um Sistema de Coordenadas. Vale acrescentar

que uma fonte de dados qualquer (um objeto do tipo vetor ou raster) pode ser

classificado como espacial somente se possuir um Sistema de Coordenadas

(SANTOS, 2014, p. 3). Assim, toda informação produzida no sistema SIG está

organizada em pelo menos um dos dois sistemas existentes:

• Sistemas de Coordenadas Geográficas (ou Geodésicas) é o sistema recomendado

para trabalhos de medição de distâncias ou áreas;

• Sistemas de Coordenadas Planas (ou Projetadas) serve para representação de

grandes extensões de área num mapa.

3.1 O Sistema de Coordenadas Geográficas

O sistema de coordenadas geodésicas constitui um sistema eficiente para

localização inequívoca da posição de objetos, fenômenos e acidentes geográficos na

CURIOSIDADE:

O DATUM VERTICAL É um sistema padrão ao qual devem ser

referenciadas as altitudes de um país ou região. Geralmente é a média das

observações de um marégrafo que tem o registro das variações de marés por um

período de pelo menos 19 anos. É fundamental que os dados altimétricos de um

mesmo projeto estejam referenciados ao mesmo Datum para evitar

incompatibilidades. Cabe ressaltar que, salvo numa aproximação grosseira, não

tem sentido falar em altitude sem mencionar o Datum vertical de referência.

(ELMIRO, 2001, p. 13).

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superfície terrestre. Neste sistema a Terra é dividida em círculos paralelos ao Equador

chamados paralelos e em elipses que passam pelos pólos terrestres (perpendiculares

aos paralelos) chamadas meridianos (ELMIRO, 2001, p. 16). (Figura 2).

Figura 2 – Paralelos e Meridianos

Fonte: Secretaria de Educação, 2015.

As principais características do Sistema de Coordenadas Geográficas:

• A Longitude pode ser Oeste (W) ou Leste (E) e a Latitude pode ser Norte (N) ou Sul

(S);

• Não é necessário definir uma projeção para trabalhar no Sistema Geográfico;

• Unidades neste sistema são representadas em graus (unidades angulares);

• Para importar dados do Sistema de Coordenadas Geográficas para um aplicativo

SIG, (Exemplo: tabela do Excel contendo dados e coordenadas geográficas), é

preciso converter as coordenadas geográficas de Graus, Minutos e Segundos para

Graus Decimais;

• O Sistema de Coordenadas Geográficas não é um sistema conveniente para

aplicações onde busca‐se o cálculo de distância e áreas. Use o Sistema de

Coordenadas Planas;

• No SIG, ao decidir pelo uso do Sistema de Coordenadas Geográficas, o analista

precisa informar o Modelo da Terra (Datum) da região de interesse (SANTOS, 2014,

p. 4).

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3.1.1 Sistema de Coordenadas Tridimensionais (X, Y e Z)

Um sistema de três eixos cartesianos ortogonais (X, Y, Z) é muito utilizado pelos

satélites artificiais (GPS) para cálculo de posições, utilizando geometria tridimensional.

As principais características do sistema são: Origem dos eixos no centro de massa da

Terra (Geocentro) Eixo X coincidente com o traço do meridiano de Greenwich no plano

do Equador; Eixo Y ortogonal a X no plano do Equador 90° anti-horário; Eixo Z

coincide com o eixo de rotação da Terra (ELMIRO, 2001, p. 17). (Figura 3)

Figura 3 – Representação do Sistema de Coordenadas Tridimensionais

Fonte: ELMIRO, 2001, p. 17.

3.2 Sobre o Sistema de Coordenadas Planas

O sistema de coordenadas esféricas, apesar de localizar pontos

inequivocamente na superfície elipsóidica, se mostrou pouco prático para trabalhar

com mapas planos, e assim foram estabelecidos sistemas de coordenadas planas

cartesianas associados às projeções cartográficas. Os sistemas de coordenadas

planas cartesianas têm a origem dos eixos coordenados estabelecidas em certos

paralelos e meridianos terrestres e as coordenadas do sistema são medidas em

metros, e não em graus. A coordenada X é chamada Este (E) e a coordenada Y é

chamada Norte (N). Cabe ressaltar que as coordenadas planas estão estritamente

associadas ao sistema de projeção do mapa, cada coordenada plana corresponde a

uma coordenada geográfica que foi transformada pelas equações do sistema de

projeção. Não tem nenhum sentido falar em coordenada plana sem o mencionar o

sistema de projeção que lhe deu origem (ELMIRO, 2001, p. 19).

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Importante:

• UTM (Universal Tranversa of Mercator) é a projeção plana adotada no Brasil para

todos os projetos de mapeamento (olhar figura em anexo).

• O Sistema de Coordenadas Planas deve ser usado para cálculo de distâncias e

áreas.

• No SIG, ao decidir utilizar o Sistema de Coordenadas Planas UTM, o analista precisa

informar o Modelo da Terra (Datum), o Fuso (Zona) e o Hemisfério da região de

interesse (SANTOS, 2014, p. 4)

Curiosidade:

Sistema de projeção cartográfica

As projeções cartográficas são uma necessidade imposta devido à

impossibilidade de transformar uma superfície esferoidal (como a da Terra) em um

plano (como o do mapa) sem provocar rupturas, estiramentos, dobras e outras

deformações imprevisíveis. Um sistema de projeção cartográfica é uma

transformação matemática executada sobre os pontos da superfície curva terrestre,

de forma a representá-los sobre uma superfície plana provocando um mínimo de

deformações.

O modelo matemático teórico da Terra, nesse caso, é um elipsóide de

revolução. As superfícies de projeção podem ser planos, cilindros ou cones, que

podem, por sua vez, ser secantes ou tangentes à superfície elipsóidica,

dependendo das propriedades que se deseje conservar ou realçar na

transformação. A forma projetada (plana) de representação reúne uma série de

vantagens sobre a forma elipsóidica original.

Entretanto, qualquer projeção de uma superfície curva sobre um plano

provoca algumas alterações nos comprimentos, nas formas ou nas áreas dos

elementos originais. Um sistema que conserve algum destes atributos (por

exemplo, distâncias), forçosamente deformará os demais (áreas e formas) e vice-

versa. Deste modo, não existe um sistema de projeção ideal. Qualquer que seja o

sistema escolhido, constituirá apenas a melhor forma de representação da

superfície terrestre para um determinado objetivo.

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3.3 Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e os sistemas de coordenadas

No sistema SIG, nenhuma ação, processo, recurso ou algoritmo deve ser

executado antes da verificação do sistema de referência das camadas. A referência

espacial determina todas as ações no SIG, há projetos que utilizam o Sistema

Geodésico em todos os temas. Em outros projetos, a utilização do Sistema Plano é

obrigatória (SANTOS, 2014, p. 3). (Quadro 1)

Quadro 1 - Características do Sistema Geodésico e do Sistema Plano

Sistema Geodésico Sistema Plano UTM

Utilizado para grandes extensões de área Utilizado para pequenas extensões de área

Maior distorção (menor precisão) Menor distorção (maior precisão)

A posição das coordenadas nunca se altera

No Sistema Plano UTM, cada Fuso possui sua

própria coordenada

É necessário fornecer o Datum para trabalhar neste Sistema de Coordenadas

É necessário fornecer o Datum, o Fuso e o Hemisfério para trabalhar neste Sistema de Coordenadas

Para raster, é possível criar mosaicos de

grandes extensões

Para raster, não é possível criar mosaicos de

grandes extensões no Sistema plano UTM por

causa da diferença de fusos

Os dados são gerados em graus (unidades

angulares)

Os dados são gerados em metros (unidades

lineares)

Fonte: Santos, 2014.

Após a escolha do sistema de referência, podemos providenciar os insumos

necessários para a construção do projeto (bases cartográficas vetoriais, arquivos

raster como ortofotos2 ou imagens de satélite, planilhas contendo dados

2 Ortofoto é a fotografia corrigida das deformações decorrentes da projeção perspectiva central da fotografia (a fotografia é gerada pela projeção dos raios de luz no plano focal da câmara, os quais passam por um único ponto denominado centro perspectivo – CP) e das variações do relevo (que resultam em variação na escala dos objetos fotografados). A ortofoto equivale geometricamente ao mapa, com projeção ortogonal, de modo que, todos os pontos se apresentam na mesma escala. Assim todos os elementos presentes nas fotografias podem ser medidos, vetorizados e representados na forma de mapa, sendo possível à medição de distâncias, posições, ângulos e áreas, como num mapa qualquer. As grandes vantagens de uma ortofoto em relação ao mapa são a riqueza de detalhes e

Entretanto, é bom lembrar, que as deformações são matemáticas e

portanto são previsíveis, controláveis, calculáveis e corrigireis em qualquer

situação (ELMIRO, 2001, p. 19).

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alfanuméricos, etc). Além da seleção de um Sistema de Referência, temos outro

parâmetro obrigatório em todas as atividades desenvolvidas no SIG: a escolha de um

Modelo da Terra ou Datum (SANTOS, 2014, p. 3). (Quadro 2)

Quadro 2 - Tabela do Sistema de Coordenadas

Fonte: Santos, 2014, p. 3

4 O MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL

Chama-se mapeamento sistemático o esquema de mapas topográficos nas

escalas padronizadas de 1:25.000, 1:50.000, 1:100.000, 1:250.000, 1:500.000 e

1:1.000.000, executados pelo método aerofotogramétrico3, segundo uma articulação

sistemática padrão formando uma grande série cartográfica.

O sistema de referência utilizado nas Cartas Topográficas é baseado no

sistema da Carta do Brasil ao Milionésimo, o qual faz parte da Carta Internacional do

Mundo ao Milionésimo (CIM) na escala 1/1.000.000. Quando se tem que mapear,

sistematicamente, uma unidade geográfica, em uma determinada escala, tem-se que

recorrer ao método das Séries Cartográficas (CASTRO, 2006, p. 32). (Figura 4)

Os mapas sistemáticos até a escala de 1:25.000, são considerados um pré-

requisito para o desenvolvimento do país, e é visto como uma obrigação do governo

provê-los e mantê-los atualizados para uso da comunidade. No Brasil os principais

órgãos executores de mapeamento sistemático são o Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística – IBGE e a Diretoria do Serviço Geográfico do Exército – DSG. As escalas

e a articulação das folhas oficiais do mapeamento sistemático. (ELMIRO, 2001, p. 30).

(Figura 5)

dados apresentados e uma visão do terreno muito mais compreensível que um mapa. (SILVA NETO, Manoel, 2014). 3 É uma técnica para a confecção de mapas a partir de fotografias aéreas, ou seja, fotos tiradas por uma câmera fotográfica presa a um avião. Assim, podemos representar uma paisagem vista de cima (IBGE, 2015).

Sistema de Coordenadas Projeção Datum Horizontal Coordenadas

Geográficas Não se aplica WGS 1984, SIRGAS 2000, SAD 69, NAD 27, Córrego Alegre, etc.

Graus, Minutos e Segundos

Planas UTM, Cônica, Polar, etc WGS 1984, SIRGAS 2000, SAD 69, NAD 27, Córrego Alegre, etc.

Cartesianas

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Figura 4 – Sistema de Referência de Folhas ao Milionésimo

Fonte: Castro, 2006, p. 36

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Figura 5 – Mapeamento Topográfico

Fonte: IBGE, 2015

5 ESCALA

Entre os diversos componentes de um mapa, um dos elementos fundamentais,

para o seu bom entendimento e uso eficaz, é a escala.

Pode-se definir escala como a relação ou proporção existente entre as

distâncias lineares representadas em um mapa e aquelas existentes no terreno, ou

seja, na superfície real. (FITZ, 2008, p. 48) Assim, as distâncias entre quaisquer

pontos podem ser facilmente calculadas por meio de uma simples regra de três, a qual

pode ser visualizada na figura 6:

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Figura 6 – Cálculo de Escala

Elaborado pelo autor, 2015

Em geral, as escalas são apresentadas em mapas nas formas numéricas,

gráficas ou nominal.

A escala numérica é representada por uma fração na qual o numerador é

sempre a unidade, designando a distância medida no mapa, e o denominador

representa a distância correspondente no terreno. Essa forma de representação é a

maneira mais utilizada em mapas impressos. (FITZ, 2008, p. 48) (Figura 9)

A escala gráfica é representada por uma linha ou barra (régua) graduada,

contendo subdivisões denominadas talões. Cada talão apresenta a relação de seu

comprimento com o valor correspondente no terreno, indicado sob forma numérica,

na sua parte inferior. O talão deve ser expresso, referencialmente, por um valor inteiro.

Normalmente utilizado em mapas digitais, a escala gráfica consta de duas porções: a

principal, desenhada do zero para a direita, e a fracionária, do zero para a esquerda,

que corresponde ao talão da fração principal subdividido em dez partes (FITZ, 2008,

p. 48, 49). (Figura 7)

Figura 7 – Escala Numérica e gráfica

Elaborado pelo autor, 2015

D= N. d

Em que:

D � distância real do terreno

N � denominador da escala (Escala – 1/N)

D � distância medida no mapa.

Page 20: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

19

6 SEMIOLOGIA GRÁFICA E O SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO (SIG)

O tratamento de informações através do SIG pode ser considerado segundo

Fitz (2008) como um conjunto de registros e dados interpretados e dotados de

significado lógico. Já em relação ao sistema que esses dados se integram e

interagem, Fitz (2008) afirma que é um conjunto integrado de elementos

interdependentes, estruturado de tal forma que estes possam relacionar-se para a

execução de determinada função. E em fim o autor cita o sistema de informação que

é um sistema utilizado para coletar, armazenar, recuperar, transformar e visualizar

dados e informações a ele vinculados.

Uma forma da representação cartográfica que surgiu com o aprimoramento da

técnica foi a Semiologia Gráfica que é uma das correntes da cartografia temática que

se desenvolveu no Brasil, a partir da década de 1980. Bertin (1967), apresenta os

princípios do que ele denominou semiologia gráfica, centralizando seus esforços na

normatização da representação gráfica para o tratamento e comunicação de

informações através de três elaborações básicas: as redes, os diagramas e os mapas.

Estes são principalmente elementos de comunicação. O autor define a representação

gráfica através:

A representação gráfica constitui um dos sistemas de signos básicos concebidos pela mente humana para armazenar, entender e comunicar informações essenciais. Como uma “linguagem” para o olho, a representação gráfica beneficia por suas características ubíquas de percepção visual. Como um sistema monossêmico, ela forma a porção racional do mundo da imagem. (BERTIN, 1983 [1962], p.2)

Bertin (1983) utilizou da linguagem monossêmica que exclui qualquer

ambiguidade possível, como embasamento da Semiologia Gráfica. Como pode ser observado

na figura 8, um esquema representativo da linguagem monossêmica, existe apenas uma forma

de representação do mesmo produto, tanto em A, quando em B.

Figura 8 - Representação da linguagem monossêmica

Fonte: Martinelli, 1998

Page 21: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

20

Martinelli (2003) descreve que a representação gráfica possui o objetivo de

transcrever as três relações fundamentais de diversidade ou seletividade, de ordem e

de proporcionalidade estabelecidas entre objetos, por relações visuais da mesma

natureza (Figura 9).

Figura 9 - Formas de representação gráfica

Fonte: Martinelli, 2003. Elaborado pela autora, 2015

Martinelli (2003) acrescenta que as variáveis espaciais são as formas de representar a

informação cartográfica, geralmente associada com a escala dos mapas. As variáveis espaciais

são: Ponto que é adimensional, representando a posição ou localização. Exemplo: ponto

indicando a localização de uma cidade, de uma mina etc. Linha que é unidimensional, indicando

comprimento. Exemplo: rodovias, rios. E a Área, Zona ou polígono que é bidimensional,

representando comprimento e largura. Uma área é formada por polígono fechado. Exemplos:

municípios, estados, regiões, entre outras. Essas categorias são representadas na figura 10, que

demonstra a forma de aplicação das variáveis visuais aplicadas às variáveis espaciais.

Figura 10 - Quadro demonstrativo da aplicação da percepção

Page 22: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

21

Fonte: Martinelli, 2003

Page 23: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

22

Segundo Martinelli (1998), as variáveis visuais apresentam propriedades

perceptivas características diante do nosso olhar. São elas: - Percepção dissociativa:

a visibilidade é variável, onde afastando-se da vista tamanhos e valores visuais

diferentes, somem sucessivamente (tamanho e valor); - Percepção associativa: a

visibilidade é constante e as categorias se confundem com a distância; no entanto,

afastando-se da vista, não somem (forma, orientação, granulação e cores de mesmo

valor visual (contrastantes); - Percepção seletiva: o olho consegue isolar os elementos

distintos (forma, orientação, tamanho, granulação, valor e cor de mesmo valor visual

(contrastante); -Percepção ordenada: as categorias se ordenam naturalmente

(tamanho, granulação, valor e cores com valores visuais diferentes); - Percepção

quantitativa: a relação de proporção é imediata (somente tamanho). (Figura 11)

Figura 11 - Representação das variáveis espaciais

Fonte: Martinelli, 2003, Elaborado pela autora, 2015

Page 24: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

23

7 CONSTRUÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS

Na cartografia, os mapas têm características específicas que os classificam, e

representam elementos selecionados de um determinado espaço geográfico, de

forma reduzida, utilizando simbologia e projeção cartográfica. Para os cartógrafos,

escreve Loch (2006, p.33), os mapas são veículos de transmissão do conhecimento

que pode ser o mais amplo e variado possível ou o mais restrito e objetivo possível e

afirma que “cada mapa tem seu autor, uma questão e um tema, mesmo os mapas de

referência geral, os topográficos ou os cadastrais” (ARCHELA, THÉRY, 2008, p. 2).

Além da utilização de mapas diversos para a condução dos trabalhos com o

uso de SIGs, outros mapas podem ser obtidos como produtos derivados desses

sistemas. Esses mapas geralmente se vinculam a um tema específico, sendo, em

decorrência, denominados de mapas temáticos (FITZ, 2008, p. 43).

A utilização do geoprocessamento propicia facilidades quando à confecção de

mapas, o que pode vir a gerar tanto bons produtos quanto quadros desastrosos.

Nesse sentido, torna-se importante lembrar que a produção de mapas é definida por

lei, cuja fiscalização, no Brasil, é exercida pelos Conselhos Regionais de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia (CREAs). A responsabilidade técnica por sua execução

remete, portanto, a profissionais devidamente habilitados para tal (FITZ, 2008, p. 43).

A geração de mapas temáticos necessita de outros mapas como base. O

objetivo básico dos mapas temáticos é o de fornecer uma representação do

fenômenos existentes sobre a superfície terrestre fazendo uso de uma simbologia

específica. Com certos cuidados, pode-se afirmar que qualquer mapa que apresente

outra informação, distinta da mera representação da porção analisada, pode ser

enquadrado como temático (FITZ, 2008, p. 43, 44).

Um mapa temático, assim como qualquer outro tipo de mapa, deve possuir

alguns elementos de fundamental importância para o fácil entendimento do usuário

em geral, além de fornecer subsídio para uso profissional (FITZ, 2008, p. 44). Os

elementos constituintes de um mapa temático são:

• O título do mapa: realçado, preciso e conciso;

• As convenções utilizadas;

• A base de origem (mapa-base, dados e etc.);

Page 25: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

24

• As referências (autoria, responsabilidade técnica, data da confecção, fontes, etc.);

• A indicação da direção norte;

• O sistema de projeção utilizado;

• A escala;

• O(s) sistema(s) de coordenadas utilizado(s). (Figura 12)

Page 26: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

25

Figura 12 - Exemplo de mapa com todos os itens necessários

Elaboração: Equipe LEMTe, 2014

Page 27: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

26

8 MÉTODOS DE MAPEAMENTO

Segundo Moulin (2014) os métodos padronizados, conforme o uso das

variáveis visuais, podem ser originados diferentes tipos de mapas, entre eles:

• Mapas de símbolos pontuais nominais;

• Mapas de símbolos lineares nominais;

• Mapas corocromáticos;

• Mapas de símbolos proporcionais;

• Mapas de pontos;

• Mapas coropléticos;

• Mapas isopléticos ou de linhas;

• Mapas de fluxos;

• Mapas diagramas.

8.1 Métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos

Moulin (2014) afirma que existem diversas feições ou fenômenos observados

na realidade como pontos, linhas ou áreas podem ser concebidos da mesma maneira

na sua representação cartográfica. Nos fenômenos qualitativos, muitos símbolos

cartográficos podem ser construídos usando as variáveis visuais e as primitivas

gráficas (ponto, linha e área), dando origem aos seguintes mapas:

8.1.1 Mapas de símbolos pontuais nominais

Moulin (2014) descreve que os mapa pontual qualitativo, considera em sua

confecção os dados nominais que são localizados como pontos e representados com

diferenças na forma, orientação ou cor.

A maioria dos mapas usa símbolos geométricos associados ou não, às cores

para fazer a diferenciação dos dados. Neste caso esses símbolos requerem clara

definição na legenda sobre o que estão representando.

Outro mapa desse tipo é o pictograma ou mapa de figuras pictóricas, no qual os dados

pontuais são representados por figuras (ícones) que lembram o fato representado.

(Figura 12)

Page 28: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

27

8.1.2 Mapas de símbolos lineares nominais

Moulin (2014) destaca que a simbologia linear nominal é indicado para

representar feições que se desenvolvem linearmente no espaço e por isso podem ser

reduzidas à forma de linha, como a rede viária. Também pode ser utilizado para

mostrar deslocamento no espaço indicando uma direção ou rota, sem envolver

quantidades, diz apenas “de onde para onde”. Exemplos: rotas de transporte aéreo,

correntes oceânicas, fluxo de migração, direção dos ventos e corrente de ar. (Figura

13).

Figura 13 – Exemplo de mapa com simbolos lineares nominais

Elaborado pela autora, 2014

8.1.3 Mapas corocromáticos

Moulin (2014) descreve que os mapas corocromáticos Ilustram dados

geográficos nominais utilizando diferenças na cor, padrão ou textura para representar

as áreas. Este método deve ser empregado sempre que for preciso mostrar diferenças

nominais em dados qualitativos, sem que sejam sugeridas diferenças em ordem ou

hierarquia. (Figura 14)

Page 29: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

28

Figura 14 – Exemplo de mapas corocromático

Elaborado pela autora, 2014

8.2 Métodos de mapeamento para fenômenos quantitativos

Segundo o IBGE (2015) a descrição quantitativa, mensura o fenômeno através

de uma unidade de medida ou através de um percentual. (Aspecto ordinal do

fenômeno).

8.2.1 Mapas de símbolos pontuais proporcionais

Moulin (2014) descreve os símbolos pontuais proporcionais que são

empregados para representar dados absolutos econômicos e magnitudes de

fenômenos físicos e culturais. É um método simples e muito empregado. Pode ser

feito manualmente ou com o auxílio de programas de computador. Duas condições

são aceitáveis para usar símbolos proporcionais: Quando os dados ocorrem em

localizações pontuais; Quando eles são empregados em pontos dentro de áreas.

Os símbolos mais usados são o círculo, quadrado e triangulo.

A facilidade para comparar tamanhos de símbolos depende da forma do

símbolo. É mais fácil comparar diferenças de tamanho de símbolos proporcionais que

Page 30: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

29

variam em uma única direção, como a forma de colunas se comparado aos círculos,

por exemplo. Deve ser usado o máximo de 5 classes de tamanho de círculos sem

preenchimento de cor em mapas de símbolos proporcionais, e até 9 variações de

tamanho para círculos coloridos ou pretos, variando de 1,3mm até 30,2mm.

Depois define-se os intervalos de cada classe de acordo com o método

adotado, os dados devem estar ordenados e ter um mapa base para que estes sejam

apresentados. Geralmente o mapa base apresenta os limites político-administrativos

e as suas sedes. Para os símbolos de círculo deve-se calcular o valor de raio

correspondente ao maior valor estatístico do mapa e os demais raios serão

determinados proporcionalmente a este, bem como o seu próprio valor estatístico.

(Figura 15)

Vantagens e desvantagens

-Permite uma diferenciação nítida da intensidade do fenômeno em cada área;

-O uso de computadores para a produção de mapas de símbolos proporcionais tornou

o método de fácil aplicação e reprodução;

-Não permite que se perceba como as quantidades estão distribuídas no espaço;

-Possibilita a combinação de diversas variáveis, permitindo a abrangência maior de

informações, variando cores, formas e dimensões.

Page 31: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

30

Figura 15 – Exemplo de mapa de símbolos pontuais proporcionais

Fonte: Acervo pessoal, 2014

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31

8.2.2 Mapas de pontos

Moulin (2014) cita que este mapa é usado para representar fenômenos

discretos com conotação pontual, para ilustrar a densidade espacial, tendo como

objetivo facilitar a comunicação cartográfica, ou seja, o entendimento do usuário sobre

o padrão da distribuição existente. É um tipo especial de mapas de símbolos

proporcionais. Ilustra os dados pontuais pelos pontos, de forma que cada um denote

a mesma quantidade e que seja localizado, tanto quanto possível, no local onde ocorre

o elemento considerado. O ideal seria cada ponto representar uma ocorrência, o que

pode não ocorrer. Em geral, são feitas aproximações onde cada ponto representa um

conjunto de elementos mapeáveis.

Geralmente os dados disponíveis para a construção de mapas

socioeconômicos são aqueles coletados em censos que consideram áreas

estatísticas como bairros, distritos e municípios. O mesmo conjunto de dados pode

gerar diferentes mapas de pontos, por causa da escolha do valor e tamanho do ponto,

que são subjetivos. Não há um padrão a ser seguido, então o caminho é consultar os

usuários sobre a aparência e entendimento do mapa gerado. Contudo, algumas

regras devem ser seguidas:

O ponto deve ser localizado no centro gravitacional dos dados; A escala deve

ser levada em consideração para a escolha do valor do ponto e tamanho do ponto.

Deve ser escolhido valores de fácil interpretação para os pontos, como por exemplo,

50, 500, 1000. Pequenos pontos com pequenos valores mostram um mapa que pode

parecer ser mais exato do que realmente é. Pontos grandes para valores grandes dão

uma aparência não profissional ao mapa. (Figura 16)

Vantagens e desvantagens

A racionalidade do mapeamento, que mostra a distribuição do fenômeno, é

facilmente entendida pelo usuário do mapa;

Pode ser ilustrado mais de um conjunto de dados no mapa desde que exista

uma relação entre eles.

Page 33: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

32

Figura 16 – Exemplo de mapa pontual quantitativo

Fonte: Acervo pessoal, 2014

8.2.3 Mapas coropléticos

Moulin (2014) descreve que a técnica coroplética é um método de

representação cartográfica que tem como finalidade traduzir valores para as áreas.

Os valores a serem representados devem ser transformados em valores

relativos como razões ou proporções. Valores absolutos devem ser representados

com outro método, o método usa valores aproximados dos dados. Para dados

precisos (que não depende de uma variação de média de valores por área) deve-se

usar tabelas ou diagramas juntamente com o mapa, o método faz uso da variável

visual luminosidade e saturação da cor, de forma que as diferenças são ordenadas

em classes distintas (dados quantitativos). (Figura 17).

Page 34: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

33

Figura 17 – Exemplo de mapa Coroplético

Fonte: Godoy Et al, 2014

8.2.4 Mapas isopléticos ou de linhas

Moulin (2014) afirma que Isoplético quer dizer “mesmo valor”. O método

isoplético é aplicável para fenômenos geográficos contínuos na natureza, tais como:

médias, razões, proporções e medidas de dispersão, sempre envolvendo área.

Em contraste com um mapa coroplético, o mapa isoplético ou de isolinhas

mostra claramente em que direções os valores ou intensidades de um fenômeno

crescem ou decrescem. Como ocorre com os mapas de temperatura, precipitação,

umidade.

A autora acrescenta que no caso dos mapas climáticos, apesar dos valores

serem coletados em estações meteorológicas, ou seja, pontuais, eles são

considerados como contínuos na natureza e não discretos ou escalonados. Outro

fenômeno geográfico que pode ser mapeado de forma isoritmica é a densidade

populacional, a qual pode ser assumida como existente em todo o lugar. O uso de

computadores para gerar desse tipo de mapa tornou este método fácil e rápido.

(Figura 18).

Page 35: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

34

Figura 18 – Exemplo de mapa Isoplético

Fonte: Adaptado de Departamento de Ciências Humanas – LCE, 2000

8.2.5 Mapas de fluxos

Moulin (2014) descreve que os mapas de fluxo são representações que tentam

simular o movimento linear do objeto alvo de um lugar para o outro. Representam o

deslocamento no espaço e indicam a direção e/ou a rota do movimento. Para

representar dados quantitativos em mapas de fluxos, considerando-se valores

Page 36: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

35

absolutos ou derivados e nível de medida ordenado, intervalar ou de razão. (Figura

19)

Exemplo: mapas de fluxo de tráfego e mapas de transportes que ilustram

interações sociais ou econômicas entre pontos de origem e destino.

Figura 19 – Exemplo de mapa de fluxo

Fonte: Atelier de Cartographia, 2014

8.2.6 Mapas de diagramas

Moulin (2014) afirma que os mapas de diagramas contém um diagrama em

cada unidade de área em análise. Esse tipo de mapa é construído com o propósito

analítico, isto é, para que cada dado seja analisado na sua posição. (Figura 20)

Page 37: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

36

Figura 20 – Exemplo de mapa de diagrama

Fonte: Moulin, 2014

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37

9 ARCGIS 10.2.2

O ArcGIS 10.2.2 é um conjunto de aplicativos computacionais de Sistemas de

Informações Geográficas (SIG’s) desenvolvido pela empresa norte-americana ESRI

(Environmental Systems Research Institute) que fornece ferramentas avançadas para

a análise espacial, manipulação de dados e cartografia (SANTOS, al et, 2014, p. 14).

Um Sistema de Informações Geográficas (SIG) é um conjunto de técnicas

empregadas na integração e análise de dados provenientes das mais diversas fontes,

como imagens fornecidas por satélites, mapas, cartas climatológicas, censos, e outros

(ASPIAZÚ e BRITES, 1989). O SIG é um sistema auxiliado por computador para

adquirir, armazenar e analisar dados geográficos. Hoje, muitos softwares estão

disponíveis para ajudar nesta atividade (SANTOS, al et, 2014, p. 10).

9.1 ArcGIS Desktop

O ArcGIS Desktop é composto pelos seguintes aplicativos: ArcMAP,

ArcCATALOG e ArcTOOLBOX.

O ArcMap constitui-se como uma ferramenta do ARCGIS utilizada para criação,

pesquisa, edição, organização e publicação de mapas.

O ArcCatalog permite o acesso e gerenciamento do conteúdo de dados

geográficos, o acesso aos dados se dá através de conexões aos arquivos, estas juntas

formam o catálogo de origem dos dados geográficos.

O ArcToolbox é um aplicativo simples que contém muitas ferramentas GIS

usadas para geoprocessamento de dados, conforme a licença adquirida, do pacote

de softwares da ESRI.

9.1.1 ArcMap

O ArcMap será utilizado para todos os processos que serão mostrados na

apostila, tais como georreferenciar, vetorizar, criação de mapas temáticos e a

produção de mapas a partir de tabela Excel. (Figura 21)

Page 39: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

38

Figura 21 – Símbolo do aplicativo ArcMap

Fonte: ArcGIS 10.2.2

O ArcMap possibilita explorar dados geográficos e criar mapas para exibição,

para iniciar o ArcMap, procure-o na barra de ferramentas do computador, caso a

extensão não esteja afixada, deve-se seguir os seguintes passos:

1. Clique no botão Iniciar da barra de estado do Windows;

2. Clique sobre o nome Todos os Programas;

3. Clique sobre o nome ArcGIS;

4. Clique sobre o nome ArcMap 10.2.2.

A primeira vez em que é aberto o ArcMap, a caixa de diálogo inicial irá aparecer,

ela oferece várias opções de edição de projetos anteriores, mas para esta etapa será

iniciado o programa com um projeto em branco. (Figura 22).

1. Clique no botão Cancel.

Page 40: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

39

Figura 22 – Caixa de diálogo inicial do ArcMAP

Para organizar e personalizar a área de trabalho do ArcMap, com o intuito de

iniciar a elaboração de mapas, é preciso seguir os seguintes passos. Primeiramente

será estabelecido um Sistema de Coordenas, no caso, será escolhido o Sistema de

Coordenadas Geográficas, datum SIRGAS 2000, para trabalharmos em uma base de

Minas Gerais do IEDE (2014) (Figura 23).

1. Clicar com o botão direito em “Layers” e ir em “Properties”;

2. Será aberta uma janela “Data frame Properties”, clique em “Geographic Coordinete

Systems”, escolha “South America” e clique em SIRGAS 2000 e aplique “OK”.

Page 41: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

40

Figura 23 – Inserindo o Sistema de Coordenadas

O segundo passo do processo de configuração da área de trabalho do ArcMAP,

será personalizar as extensões que irão ser utilizadas (Figura 24):

1. Clique em “Customize” e escolha “Extensions...”;

2. Irá abrir a janela “extensions”, habilite as extensões que serão utilizadas,

geralmente opta-se por habilitar todas as extensões;

3. Clique em “Close”.

Page 42: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

41

Figura 24 – Configuração das Extensões do ArcMAP

Para habilitar as ferramentas provindas da extensão que serão utilizadas na

área de trabalho, deve-se (Figura 25):

1. Clicar com o botão direito na porção superior da área de trabalho, próximo a barra

de ferramentas.

2. E selecionar, clicando em cima dos nomes: “editor”, “georeferencing”, “layout”,

“standard”, “tools”.

Page 43: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

42

Figura 25 – Habilitar ferramentas na área de trabalho

Depois desse processo é necessário salvar a área de trabalho, na qual, será

elaborado o projeto (Figura 26).

1. Clique em “save”;

2. Escolha o nome e clique em salvar.

Figura 26 – Como salvar o projeto

Page 44: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

43

Apresentação da área de trabalho já configurada para uso (Figura 27)

Figura 27 – Área de Trabalho configurada

9.1.1.1 Barra de ferramentas (Tools)

A barra de ferramenta (Tools) é uma das mais importantes na organização do

trabalho realizado no ArcMap, pois permite que o usuário estabeleça várias práticas

imprescindíveis na elaboração e manuseio de mapas, como as ferramentas de Zoom

(Figura 28), Consulta (Figura 29), Seleção (Figura 30) entre outras (Figura 31).

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44

Figura 28 – Ferramentas de Zoom

Figura 29 – Ferramentas de Consultas

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45

Figura 30 – Ferramentas de Seleção

Figura 31 – Outras ferramentas

10 COMO GEORREFERENCIAR E VETORIZAR ARQUIVO RASTER NO ARCGIS

10.2.2

Nessa parte será mostrado como georreferenciar e vetorizar um arquivo raster,

deve ser lembrado que só pode ser vetorizado um arquivo, depois de georreferenciado

para que ele adquira e conste uma localidade espacial dentro do SIG.

10.1 Georreferenciamento de arquivo raster

Primeiramente é importante definir o que são arquivos raster e vetor para que

ocorra um esclarecimento dos formatos que são utilizados na elaboração dos mapas,

para isso são apresentadas as figuras 32 e 33 de Marino (2014) que descrevem as

características do raster e do vetor.

Page 47: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

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Figura 32 – Características da representação vetorial

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47

Figura 33 – Características da representação raster

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48

Em segundo momento devem ser explicitadas as funcionalidades da barra de

ferramentas standard (Figura 34) que como a Tools é de extrema importância para o

manuseio do ArcMap, pois as suas funcionalidades básicas possuem extensão de

salvar, imprimir, entre outras, além de extensão de outros aplicativos do ArcGIS, como

ArcToolbox e ArcCatalog.

Figura 34 – Ferramentas do Standard

Os primeiros passos para o georreferenciamento de uma imagem são:

Observação: Abra o ArcMap, feche a caixa de diálogo inicial, defina o sistema de

coordenadas, habilite as extensões, bem como as ferramentas que serão utilizadas

na área de trabalho, com base no que foi explicitado nos tópicos anteriores.

1. Será georreferenciada a Carta Topográfica de Caeté (1977), nesse caso,

iremos optar pelo sistema de projeção UTM, e será definido o datum em Córrego

Alegre, como pode ser observado na figura 35.

É importante observar que em Minas Gerais há muitas cartas do IBGE no

elipsóide de Hayford com datum em Córrego Alegre, como é o caso da carta de Caeté.

Contudo, para outras situações o sistema usual no Brasil é o SAD69 (South American

Datum, datum em Chuá) (MOURA, 2007, p. 3). E atualmente o SIRGAS 2000 (Sistema

de Referência Geocêntrico para as Américas), no qual, a sua orientação é geocêntrica

isso significa que esse sistema adota um referencial que é um ponto calculado

computacionalmente no centro da terra (geóide) (IBGE,2015).

A Carta Topográfica do IBGE de Caeté, pode ser acessada para baixar em

<http://portaldemapas.ibge.gov.br/portal.php#mapa16228>, além de outras cartas de

outros municípios.

Page 50: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

49

Figura 35 - Estabelecendo o Sistema de Coordenadas UTM

1. Para inserir a Carta Topográfica (arquivo raster) no ArcMap é necessário seguir as

seguintes instruções (Figura 36):

I – Clique em Add data;

II – Selecione o arquivo;

III – Clique em “OK”.

Page 51: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

50

Figura 36 – Inserir arquivo no ArcMap

Pelo fato de a carta topográfica de Caeté não estar georreferenciada aparecerá

o seguinte quadro (Figura 37). E nele haverá uma pergunta na tela que questionará

se o usuário deseja criar pirâmides na imagem, as quais agilizam a visualização em

resoluções diversas.

3. Clique em “Yes”.

Page 52: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

51

Figura 37 – Janela “Create pyramids”

4. Após a inserção da imagem, inicia-se o processo de georreferenciamento, será

necessário o conhecimento das coordenadas geográficas de no mínimo quatro pontos

na imagem.

I. Desabilite o “auto adjust”;

II. II. Na barra de georreferenciamento clique na opção “add Control Points”

para iniciar a marcação dos pontos de amarre na imagem. (Figura 38)

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52

Figura 38 – “Georeferencing”

Para georreferenciar a carta topográfica é indicado aumentar o zoom até ao

nível do pixel para marcar o ponto exatamente dentro e no meio do pixel que indica a

confluência da linha da latitude com de longitude. A figura 39 mostra a localidade que

deve ser dado o zoom (entre a linha da latitude e da longitude, onde elas se cruzam).

Figura 39 – Localidade da região que será georreferenciada

Ao clicar sobre um ponto, uma cruz verde irá indicar a demarcação e puxando

a seta para outro lugar, o ponto ainda continua assinalado. Clique com o botão direito

Page 54: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

53

do mouse e escolha a opção “Input X and Y...”, para determinar as coordenadas desse

ponto ou em “Cancel Point” para cancelar o ponto escolhido (Figura 40).

Figura 40 – Processo para inserir as Coordenadas do ponto

Clicando em “Input X and Y...” uma nova janela abrirá para ser preenchida as

respectivas coordenadas X e Y do ponto escolhido, por isso se deve ter o

conhecimento prévio das coordenadas do ponto. Clique em “OK” e repita o processo

em no mínimo mais três pontos. Quanto mais pontos forem determinados maior será

a precisão e melhor será o resultado do georreferenciamento. (Figura 41)

Page 55: Apostila basica de_cartografia_arc_gis102

54

Figura 41 – Inserindo as Coordenadas do Ponto

Para conferir os pontos demarcados e os respectivos erros residuais clique na opção

“View link table” e habilite o “auto adjust”. (Figura 42)

Figura 42 – Ferramenta “Georeferencing” e a localização do “View link table”

Nesta janela “Link Table”, os pontos são listados com as respectivas

coordenadas. É possível editá-las clicando sobre os números e para apagar um ponto,

clique sobre ele e aperte a tecla “delete”. No canto superior se encontra o erro residual

ou o desvio-padrão do georreferenciamento sob o nome de “Total RMS Error”. A

variação máxima aceitável deve estar abaixo de 1/5 do valor da escala do mapa

(Figura 43).

Figura 43 – Como calcular o erro admissível

Fonte: Matias, 2008

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55

No exemplo, a escala da folha de Caeté é de 1:50.000, então o desvio máximo

aceitável deve ser inferior a 10. Isto significa trabalhar com o padrão de exatidão

cartográfica A (0,2 mm na escala do mapa) – exemplo: na escala 1:50.000, 1 mm no

mapa significa 50 metros da realidade, de modo que 0,2 mm no mapa significa 10

metros da realidade (MOURA, 2007, p. 6). (Figura 44)

Figura 44 - Janela “Link Table”

Para confirmar toda a operação do georreferenciamento clique em

“Georeferencing” e depois em “Update Georeferencing”, concluindo o processo.

(Figura 45)

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Figura 45 – Confirmar operação

10. 2 Como vetorizar um arquivo raster georreferenciado

Para iniciar o processo de vetorização no programa ArcGIS, é imprescindível

que a base que será trabalhada já esteja georreferenciada, de modo a não perder o

posicionamento geográfico dos vetores.

Abra e configure o software conforme o sistema de projeções da sua base,

(como mostrado anteriormente). Além disso, é preciso criar “shapefiles” que

correspondam aos layers (camadas) nos quais serão vetorizados os diferentes tipos

de informações geográficas. A criação de “shapefiles” é realizada no aplicativo

“ArcCatalog”, responsável pelo gerenciamento dos dados componentes de um SIG.

Utilizando o próprio “ArcMap”, clique na tecla de atalho do “ArcCatalog”, será aberta

uma janela, na qual o usuário poderá buscar o arquivo que será vetorizado (Figura

46).

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Figura 46 - ArcCatalog

O novo aplicativo será aberto e dentro dos diretórios do computador localize a

pasta onde se deseja salvar o arquivo do shapefile. Logo após, clique com o botão

direito do mouse, selecione a opção “New” e depois “Shapefile...” (Figura 47).

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Figura 47 – Criação da “Shapefile...”

A janela “Create New Shapefile” se abrirá e será criado uma shape (camada),

de modo que cada tipo de informação no mapa em produção, também deve ser criada

uma camada correspondente. Na janela preencha o nome da shape, seu modo de

implantação (ponto, linha ou polígono) e, por último, determine o sistema de

coordenadas da camada clicando em “Edit...”. Deve ser lembrado que é importante

ter previamente as informações que serão inseridas como camadas: quantas serão

necessárias, seus respectivos nomes, suas qualidades enquadradas em “ponto, linha

ou polígono” e novamente o sistemas de coordenadas com o qual se está trabalhando

(Figura 48).

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Figura 48 – Definindo as características da Shapefile

Na outra janela que se abrirá, “Properties of Spatial Reference”, estabeleça o

Sistema de Coordenadas, como demonstrado anteriormente, de acordo com o

Sistema de Coordenas estabelecido no arquivo raster que será vetorizado, no

exemplo a carta selecionada será a folha de Caeté (Córrego Alegre ZONE 23S).

Clique em OK e depois clique Ok novamente para criação da shapefile. (Figura 49)

Realize a mesma operação para cada camada ou informação a ser vetorizada no

ArcMap.

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Figura 49 – Estabelecendo o Sistema de Coordenadas

Em seguida, na janela “Add Data” localize e selecione o arquivo raster que será

vetorizado, no caso, a folha de Caeté. Na barra de ferramentas do Editor, clique em

“Editor” e em “Start Editing” para que se habilite a utilização das ferramentas de

vetorização (Figura 50).

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Figura 50 – Habilitando a edição

Uma vez disponibilizadas as ferramentas, clique em “Create features” para abrir

a janela de exibição, sendo possível observar a camada selecionada e a alteração a

ser realizada (Figura 51).

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Figura 51 – “Create Features”

Clique sobre o nome “rios” que está localizado na janela “Create Features” e

encontre, por exemplo, na folha de Caeté a simbologia representada que será

vetorizada, no caso, o rio. E dê um zoom na imagem para que a vetorização tenha

uma exatidão maior.

E clique na imagem com o botão esquerdo do mouse, criando a linha a partir

do clique que vai constituindo “nós” enquanto segue a vetorização da linha, clicando

em intervalos iguais, para parar a vetorização, dê dois cliques na imagem (Figura 52).

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Figura 52 – Inicio da Vetorização

No final, ao se concluir toda a operação, salve sua vetorização clicando

novamente em “Editor” >”Save Edits” e depois em “Stop Editing”, terminando a edição.

(Figura 53)

Figura 53 – Salve a edição

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64

11 CRIAÇÃO DE MAPA TEMÁTICO

Para a criação do mapa temático no ArcMap, primeiramente deve se ter em

mente qual será o tipo de mapa elaborado, pois existem vários tipos de mapas

temáticos, como os políticos, os de localização, econômicos, demográficos, entre

outros. Cada mapa temático em algum momento recebe uma forma diferente de

elaboração, representação e simbologia.

Nesse tópico será mostrado como é a elaboração do mapa de localização no

ArcMap, iremos utilizar a base de Minas Gerais do IEDE4 de 2014 que pode ser

acessada em <http://www.iga.mg.gov.br/IEDE/>, na qual, iremos destacar o município

de Belo Horizonte. Dessa forma iremos inserir a base de Minas Gerais no ArcMap,

como demonstrado anteriormente, verifique o Sistema de Coordenadas. (Figura 54).

Figura 54 – Base de Minas Gerais IEDE

Para selecionar apenas Belo Horizonte na “Shapefile” de MG, clique na camada

de Minas Gerais com o botão direito e clique em “properties”, depois vá em “Definition

Query” e em seguida “Query Builder”. (Figura 55)

4 Infraestrutura Estadual de Dados Espaciais (IEDE)

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Figura 55 – “Layer Properties” e “Definition Query”

E deve ser configurado como mostra na figura 56, para que seja selecionado

apenas Minas Gerais na “Shafile de Minas Gerais.

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Figura 56 – Escolha Belo Horizonte

Como pode ser observado na figura 57, o resultado da seleção:

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Figura 57 – Depois de selecionado Belo Horizonte

Depois insira, novamente, a base do IEDE 2014 de Minas Gerais. (Figura 58)

Figura 58 – Localização de Belo Horizonte e MG

Para mudar as cores deve-se aplicar as simbologias e cores, clique com o botão

direito do mouse sobre a “shapefile” escolha a opção “properties”. Abrirá uma nova

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68

janela de propriedades conforme já descrito anteriormente “layer properties”, escolha

a opção “symbology”.

No canto esquerdo da janela aparecerá uma lista de opção “show” contendo

cinco opções: “feature”, “categories”, “quantities”, “chart”, “mutiple atributes”. Ao clicar

sobre as opções aparecerão outras opções que serão utilizadas para mudanças e

inserção de símbolos aos temas. Ao escolher a opção um exemplo aparece no canto

inferior esquerdo (Figura 59).

Figura 59 – “Layer Properties” ���� “Symbology”

Iremos optar pelo “Features” � “Single symbol”, que é utilizada para aplicar

um único símbolo para todas as feições do tema, quando adicionados os temas na

“Frame” esta opção é habilitada. Clicando sobre o nome aparecerá a opção “single

symbol” que indica justamente que todas as feições aparecerão da mesma cor e com

o mesmo símbolo (Figura 60).

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Figura 60 – “Features” ���� “Single symbol”

Clicando sobre o quadrado colorido que aparece no campo “symbol” abrirá uma

nova caixa que permitirá escolher um novo padrão de cor para as feições “symbol

selector”. Na janela do canto esquerdo aparecem os modelos já do programa. No

canto direito aparecem opções para modificar a simbologia. Selecionando a opção “fill

color”, aparecerá uma relação de cores possíveis para sua escolha (Figura 61).

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Figura 61 – “Color Selector”

No meu caso, optei por colocar Minas Gerais de verde e Belo Horizonte em

Vermelho, como pode ser visualizado na figura 62, além disso na mesma figura é

possível observar que troquei o nome das shapefiles da área de trabalho, o que é

temporário, pois essa mudança ocorre só na área de trabalho e não no arquivo, para

mudar os nomes clique duas vezes em cima do nome.

Figura 62 – Mudança de cores

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Para fazer o “layout” da imagem para transformá-la em um mapa clique “layout

view” como indicado na figura 63, depois de realizar essa etapa, dê zoom na imagem

até que alcance as extremidades da borda, sem que a imagem toque as linhas.

Figura 63 – Clique em “Layout view”

Para configurar a página do Layout, caso haja necessidade, siga os passos da

imagem 64, nesse caso optei para a orientação “Paisagem”.

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Figura 64 – Configurando a orientação do “Layout”

Um campo que deve ser destacado no ArcMap, para elaboração de mapas é o

“Insert”, no qual, apresenta os componentes necessários para a construção dos

mapas. (Figura 65)

Figura 65 – Funcionalidades do “Insert” necessárias para produção do mapa

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Como pode ser observado na figura 66, existe um componente no “Insert” que

se chama “Data frame”, que é inserido, caso queira criar dois mapas (“Layout”), um

mostrando a localização da área, por exemplo, e outro com os atributos necessários,

ou até mesmo, nesse caso, apenas a localização, com a área de estudo e um outro

mapa a localidade em que ela se insere. A figura 66, mostra como é criado o “Data

frame”.

Depois que é criado o “data frame” é necessário que se insira os dados para

criação do novo mapa, que deve ser editado e disposto de acordo com o gosto estético

de quem irá elaborar o mapa, não devendo esquecer das normas estabelecidas pela

Semiologia Gráfica.

Figura 66 – Criação do “Data frame”

Depois de criar o “data frame” e edita-lo, deve ser criado o “grid”, que insere a

borda do “layout” do mapa a localização de coordenadas geográficas e UTM. Nesse

caso, optei por inserir coordenadas geográficas. (Figura 67, 68)

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Figura 67 – Inserindo o “Grid”

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Figura 68 – Adicionando o “Grid” (Configuração)

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Para editar o grid, clique em “Properties”, no caso habilitei para que as

coordenadas do “grid” fossem verticais na direita e esquerda da borda, por questões

estéticas. (Figura 69)

Figura 69 – Editando o “Grid”

A figura 70 mostra como irá ficar depois de inserido o grid e editado, repare o

lado esquerdo.

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Figura 70 - “Grid” pronto

Para inserir a legenda é necessário seguir os passos indicados na figura 71.

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Figura 71 – Inserir Legenda

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Para inserir o norte “Rosa dos ventos” deve seguir os passos da figura 72.

Figura 72 – Inserindo o Norte

Para inserir e configurar a escala gráfica é necessário que siga os passos da

figura 73.

Figura 73 – Inserindo a escala gráfica

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Para inserir título e textos, é necessário seguir os passos da figura 74 e para

edita-los é demonstrado na figura 75. Dessa forma, para que ocorra a edição é

necessário clicar duas vezes sobre o texto/título, ou clicar com o botão direito sobre

(título/texto) e clicar em “properties”.

Figura 74 – Inserir título e texto ao mapa

Figura 75 – Editando Texto/ Título

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Para exportar o mapa, ou seja, salva-lo, em outros formatos, exemplo JPEG é

necessário seguir os passos da figura 76.

Figura 76 – Exportando o mapa para formato JPEG

Resultado final do mapa em formato JPEG (Figura 77).

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Figura 77 – Mapa pronto

11.1 Inserir dados do Excel para o ArcMap

Os dados que são exportados do Excel para o ArcMap, devem ter em comum

um campo, por exemplo, nome dos municípios e esses devem ser idênticos, em

relação a grafia. Como pode ser observado na figura 78 para que seja inserido os

dados da tabela na “shapefile” é necessário fazer o “Join”, como mostram os passos

na figura 79.

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Figura 78 – Inserindo informações na “shapefile”, a partir de dados do Excel

(xlsx.)

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Figura 79 – Passos para fazer o “Join”

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A figura 80 mostra a tabela do Excel já inserida na tabela de atributo da

“shapefile”.

Figura 80 – Informações do Excel, inseridas na tabela de atributos da

“shapefile”

Para criar um mapa coroplético com os dados exportados do Excel, é

necessário clicar em “Properties” � “Layer Properties” � “Symbology, depois em

“quantities” e clique em “graduated color” e em seguida selecione o campo que será

calculado em classes, no caso da “shapefile” o campo é denominado por “valores”,

selecione “Natural Breaks” e coloque para ser calculado 7 classes, como indicado na

figura 81. As vezes nesse cálculo, aparecem seis campos a mais com “0”, nesse caso

para retirar os seis “0” siga os passos indicados na mesma figura (81).

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Figura 81 – Selecionando as classes para criação do mapa coroplético

Para edição dos valores siga os passos da figura 82. E por fim termine de

elaborar o mapa como indicado anteriormente (mapa de localização), colocando

legenda, título, norte, escala, fonte, entre outros. Esse resultado se trata da

quantidade de Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento

nominal mensal domiciliar per capita RMBH- 2010, foi retirado do censo do IBGE de

2010 e a base da RMBH também foi retirado do site do IBGE. (Figura 83).

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Figura 82 – Edição das classes para adicionar a legenda do mapa

Figura 83 – Valores em classes quantitativas distribuídas pelos municípios da

RMBH

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88

Referências Bibliográficas

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ANEXO

Fonte: Universidade Federal Fluminense, 2015