Apostila Básica sobre a Internet

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Apostila Básica sobre a Internet As Redes de Comunicação

Uma rede consiste em dois computadores conectados a um outro por um cabo para que possam compartilhar dados. Portanto, redes de computadores consistem de: Um conjunto de computadores autônomos e outros dispositivos conectados entre si. Interconectar os computadores, assim como gerenciar um grupo de pessoas é sem dúvida um desafio. O vocabulário de redes locais é repleto de siglas. Os benefícios de se conectar os recursos podem ser grandes (mas em alguns casos podem ficar piores com ela), e podem significar um avanço incalculável de benefícios que um micro isolado nunca poderia apresentar. Atenta aos possíveis benefícios, as empresas estão interconectando seus computadores em ritmo acelerado.

Em um ambiente profissional é muito importante um responsável pelo bom funcionamento da rede, dentre as responsabilidades deste citamos: Coordenar tarefas, gerenciar problemas, monitorar progressos e administrar usuários, entre outras.

Objetivos das Redes

Os principais objetivos das redes de computadores são: 1. compartilhamento de recursos. Os computadores que fazem parte de uma rede podem

compartilhar: − Dados − Mensagens − Gráficos − Impressoras − Aparelhos de fax − Modem − Disco − CD-ROM − Outros Recursos de HW

1. Aumento na confiabilidade do sistema como um todo. Pode-se, por exemplo, ter vários

arquivos em duas ou mais máquinas para que, em caso de defeito de uma máquina, cópias dos arquivos continuarão acessíveis em outras máquinas. Além disso, o sistema pode operar em regime degradado no caso de pane de um computador, sendo que outra máquina pode assumir a sua tarefa. A continuidade de funcionamento de um sistema é ponto importante para um grande número de aplicações, como por exemplo: aplicações militares, bancárias e o controle de tráfego aéreo, entre outras.

2. Redução de custos é uma outra questão importante da utilização das Redes de

Comunicação, uma vez que computadores de pequeno porte apresentam uma menor relação preço/desempenho que os grandes. Assim, sistemas que utilizam apenas uma máquina de grande porte e de custo muito elevado podem ser concebidos à base da

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utilização de um grande número de microcomputadores (ou estações de trabalho) manipulando dados presentes num ou mais servidores de arquivos.

3. Comunicação e troca de informações.

1.1 Classificação das Redes

A diferença na dimensão das Redes de Comunicação introduz diferentes problemas e necessidades e devme, então, ser objeto de uma classificação:

1. Rede Local (ou LAN Local Area Network), caracterizada particularmente por uma pequena extensão, limitando-se normalmente à interconexão de computadores localizados em uma mesma sala, em um mesmo prédio ou em um campus.

2. Rede Metropolitana (MAN (Metropolitan Area Network) é uma versão ampliada de

uma LAN, pois os dois tipos de redes utilizam tecnologias semelhantes. Uma MAN pode atingir um grupo de escritórios vizinhos ou uma cidade inteira e pode ser pública ou privada. A principal razão de ser uma categoria especial é que utilizam um padrão especial chamado DQDB (Distributed Queue Dual Bus).

3. Rede de Longa Distância (ou WAN Wide Area Network) ou também chamada de

Rede Geograficamente Distribuída, carateriza-se por conectar computadores localizados em diferentes prédios numa mesma cidade ou mesmo em cidades distantes de uma dada região.

1.1.1 Servidores Uns componentes muito importantes utilizado nas redes Locais são os SERVIDORES. Eles são micros dedicados que prestam serviços específicos, tais como a gerência de arquivos e a impressão para as demais estações da rede. O servidor é um computador que eleva a capacidade do processamento, cuja função é disponibilizar serviços à rede. Em geral essa máquina processa grandes volumes de dados requerendo uma CPU rápida, dispositivos de armazenamento de alta capacidade e acesso rápido. Em uma rede baseada em um servidor, temos normalmente sistemas operacionais mais potentes como é o caso do Windows NT, Netware 4.x, LAN Server IBM, UNIX, sendo necessário um estudo mais criterioso para a definição de qual deve ser utilizado. Principais tipos de Servidores:

a) Servidor de Arquivo Tem como função oferecer às estações da rede um serviço de armazenamento de informações e compartilhamento de discos. Possui procedimentos que protegem os arquivos, permitindo apenas que pessoas autorizadas o utilizem. Este servidor permite que o usuário possua uma área em disco que seja uma extensão da existente em seu próprio equipamento, além de permitir disponibilidades de acesso em área comum a vários usuários.

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b) Servidor de Impressão Tem como função oferecer às estações de trabalho, serviço de gerenciamento dos produtos a serem impressos. Com o servidor de impressão é possível compartilhar equipamentos de alta qualidade a vários usuários, ao invés de deixá-los conectados a um único equipamento. Este servidor utiliza a técnica de "spooling", que significa que a impressão de um relatório de um programa já encerrado ocorra apenas quando a impressora estiver liberada, enquanto isto não ocorre, este relatório ficará aguardando sua vez de ser impresso em uma fila.

c) Servidor de Comunicação Tem por objetivo gerenciar acessos às informações fora da rede local, armazenadas em equipamentos de grande porte na empresa ou acessar pontos fora da empresa. Este servidor é necessário para utilizar linhas públicas ou privadas de telefonia. Para sua utilização é necessário ter um gerenciador que possui as funções de interface com essas redes, chamado de GATEWAY.

d) Servidor de Bancos de Dados Tem como função armazenar o software de gerenciamento de Banco de Dados da empresa e os arquivos nele definidos, possibilitando uma centralização desses arquivos e a utilização dos mecanismos de proteção existente no servidor de arquivo.

2. A INTERNET

2.1 Histórico

(Referência: Apostila elaborada pela RNPCentro Regional de Brasília / CR-DF fev 95) A Internet nasceu em 1969 com a ARPAnet (rede da Advanced Research Projects Agency), um projeto experimental do Departamento de Defesa norte-americano, que interligava pesquisadores com centros de computação remotos. Algumas redes experimentais conectaram-se à ARPAnet utilizando-se de rádios e satélites. No final dos anos 70, surge a Usenet (User's Network) prestando serviço à comunidade universitária e algumas organizações comerciais. No início da década de 80, apareceram a CSnet (Computer Science Network) e a Bitnet, interligando as comunidades acadêmicas e de pesquisa. No início dos anos 80, a ARPAnet dividiu-se em: ARPAnet e Milnet (também militar), continuando, no entanto a comunicação entre ambas. A ligação entre elas foi chamada de Dar Internet e teve posteriormente seu nome abreviado para Internet. Em 1986, foi criada a NSFnet (National Science Foundation Network) para viabilizar a conexão de pesquisadores aos cinco grandes centros de computação nos EUA e abrangendo, rapidamente, redes acadêmicas e escolares. Nesta época, a Internet iniciou sua expansão, novas redes foram a ela conectadas, mais computadores e, conseqüentemente, mais participantes. Redes internacionais similares surgiram e, hoje, temos uma presença mundial significativa, salvo na África, onde contamos com poucos pontos de presença.

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A ARPAnet foi "aposentada" em 1990, a CSnet deixou de existir em 1991 e a Internet continua crescendo incontrolavelmente.

2.2 Conceito

(Referência: Apostila elaborada pela RNP Centro Regional de Brasília / CR-DF fev 95) A Internet é uma rede redes. Ela é composta de pequenas redes locais (LANs), redes estaduais e enormes redes nacionais que conectam computadores de diversas organizações mundo afora. Estas redes estão interligadas de diversas formas, desde uma simples linha telefônica discada até malhas de fibras óticas. Estar na Internet significa participar de uma rede interconectada. O princípio básico de uma rede de computadores é a capacidade de "comunicação" entre dois computadores. Para isto, utilizam-se protocolos, regras ou convenções que regem esta comunicação. Para que a comunicação se efetive dois computadores devem utilizar o mesmo protocolo, simultaneamente. TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) é a família de protocolos da Internet, desenvolvida nos anos 70 e utilizada, pela primeira vez em 1983. É considerado um protocolo aberto e "sem dono", o que significa dizer que não é produto de nenhuma empresa específica. Cada vez que ocorre uma transferência o protocolo age quebrando a informação e formando diversos pacotes endereçando-os para que cada um siga seu caminho independente. Estes pacotes passam por roteadores, que estão programados para definirem os melhores caminhos. As redes centrais de alta velocidade são denominadas "backbones" (espinhas dorsais). As redes de nível captam o tráfego na espinha dorsal e o distribuem para suas próprias redes, e vice-versa. A Internet no Brasil A Internet chegou ao Brasil, oficialmente, em 1988 por iniciativa da comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio de Janeiro (UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica). Em 1989 foi criada, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a RNP ( Rede Nacional de Pesquisas http://www.rnp.br), uma instituição com os objetivos de iniciar e coordenar a disponibilização de serviços de acesso à Internet Brasil; como ponto de partida foi criado um backbone conhecido como backbone RNP, interligando as instituições educacionais à Internet. A figura abaixo exibe as ligações planejadas. A exploração comercial da Internet foi iniciada em dezembro 1994, a partir de um projeto piloto da EMBRATEL, onde foram permitidos acesso à Internet inicialmente através de linhas discadas, e posteriormente ( Abril/1995 ) através de acessos dedicados via RENPAC ou linhas E1.

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Backbone da RNP. Fone: RNP http://www.rnp.br No Brasil a instância máxima consultiva é o Comitê Gestor da Internet (http://www.cg.org.br) criado em junho de 1995 por iniciativa dos Ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, é composto por membros desses Ministérios e representantes de instituições comerciais e acadêmicas, e tem como objetivo a coordenação da implantação do acesso a Internet no Brasil.

Backbone Embratel ligação Internacional

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2.3 Como Funciona a Internet?

Cada país que participa da Internet possui estruturas de rede chamadas backbones com conectividade através do protocolo TCP/IP Transmission Control Protocol / Internet Protocol, às quais se interligam centenas ou milhares de outras redes. Os backbones nacionais, por sua vez, são conectados entre si e aos backbones de outros países, compondo, assim, uma gigantesca rede mundial. Existem redes não-comerciais, compostas por universidades, centros de pesquisa e entidades educacionais. As redes comerciais, mantidas por empresas de telecomunicações e informática, que prestam serviços de conectividade a seus clientes. No Brasil, existem várias redes regionais acadêmicas (FAPESP, FAPERJ RCT-SC, TCHÊ e outras) que se constituem em redes não-comerciais, interligando os principais centros científicos e universidades do país. A EMBRATEL é responsável pela primeira rede comercial, atendendo às demandas de uso pessoal e de negócios na Internet brasileira.

2.4 Quais são as modalidades de acesso?

Conexão IP Discado. É o serviço adequado para as pessoas que desejam explorar todos os recursos que a Internet oferece, transformando o seu computador em um verdadeiro nó Internet durante o tempo de conexão. Através de um software que implemente os protocolos SLIP ou PPP e de uma conexão telefônica, é disponibilizado acesso completo, com interfaces gráficas, a todos os serviços Internet. Conexão IP Direto. Indicado para empresas que necessitam utilizar toda a potencialidade da Internet, mediante acesso permanente e total conectividade, incorporando a sua rede à Internet, através de uma conexão dedicada.

2.5 Endereços Da Internet

A maioria dos computadores da Internet, possuem dois endereços: um numérico (quatro números separados por pontos) e um nominal, facilitando assim o seu reconhecimento e memorização. sol.eps.ufsc.br (endereço nominal) 150.162.1.50 (endereço numérico) Onde: sol: determina o nome do computador; eps.ufsc.br: o nome do domínio Basicamente, os endereços nominais seguem a hierarquia:

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Como padrão para os EUA, tem-se alguns exemplos das terminações de endereço:

• com organizações comercial; • org organizações especiais (ex. fundações, institutos); • edu organizações educacionais; • gov instituições governamentais; • mil grupo militar; • net principais centros de suporte a redes; • país br, ca, ua, etc.

2.6 Como interligar sua rede à Internet

Fonte : Site da Embratel : http://www.embratel.com.br/internet/index.html Para interconectar sua rede à Internet, seja como um provedor de acesso, provedor de informações, ou simplesmente para uso corporativo, não é necessário nenhuma homologação, registro, cadastramento ou autorização. Monte seus equipamentos, configure-os com os softwares associados aos serviços ou aplicações que pretende prover, e contrate um acesso dedicado de uma empresa que esteja provendo serviço de acesso ou serviço de backbone. Além dessas providências para a contratação de seu acesso IP DIRETO, a administração de uma rede ligada à Internet requer alguns procedimentos os quais o administrador deverá executar, tais como: configuração do roteador e dos servidores de "serviços" Internet (E-Mail, WWW, DNS, FTP,...), registro de nomes de domínio, etc. Existem alguns documentos disponíveis na Internet que orientam sobre o estabelecimento de um site Internet. Veja as URLs:

• Descrição do Serviço IP DIRETO • NAT Network address translation • Sub-redes • Registro de Nomes de Domínio no Brasil • Configuração de DNS • Configuração de DNS para NT • Treinamento Unicamp DNS • Orientações do Comitê Gestor

Instituição (ufsc)

sol.eps.ufsc.br

Máquina (sol)

Departamento (eps)

País (br)

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2.7 Registro de domínios no Brasil

Fonte : Site da Embratel : http://www.embratel.com.br/internet/index.html O gerenciamento dos nomes de domínio no Brasil é uma atribuição do Comitê Gestor da Internet no Brasil, e vem sendo executado pela FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo. Algumas regras básicas referentes ao registro de nomes de domínio no Brasil devem ser ressaltadas, conforme apresentadas pela FAPESP: Categorias vigentes de Domínios de Primeiro Nível DPN: Domínio Descrição

br para entidades de ensino e pesquisa; com.br para estabelecimentos comerciais; net.br para backbones; org.br para entidades sem fins lucrativos; gov.br para entidades governamentais; g12.br para entidades de ensino de primeiro e segundo grau; mil.br para entidades militares. art.br para entidades artísticas; esp.br para entidades esportivas; ind.br para organizações industriais; inf.br para provedores de informação; psi.br para provedores de serviço Internet; rec.br para atividades de entretenimento, diversão, etc; etc.br atividades não enquadradas nas demais categorias; tmp.br para eventos de duração temporária; Verificação de domínios existentes: Para verificar se um determinado domínio já foi registrado anteriormente, faça uma consulta à FAPESP em: http://registro.fapesp.br/. Servidores de Nomes: Para que o registro do domínio possa ser efetuado é necessário que o domínio pretendido conste de dois DNS Servidores de Nomes de Domínio ativos, os quais já devem ser previamente configurados antes do preenchimento do formulário WWW da FAPESP. Domínios x CGC: Será permitido o registro de um número máximo de 10 (dez) nomes de domínio (dentro de uma mesma categoria DPN) para uma única pessoa jurídica (mesmo CGC), conforme as regras definidas pelo Comitê Gestor. Maiores informações sobre a obtenção de identificação no sistema, atualização e cadastramento de novos domínos podem ser obtidas em http://registro.fapesp.br/info.html.

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2.8 SERVIÇOS E FERRAMENTAS DA INTERNET

(Referência: Apostila elaborada pela RNP Centro Regional de Brasília / CR-DF fev 95) Quais são e como funcionam? As ferramentas da Internet são sistemas que utilizam a filosofia cliente/servidor em que há módulos de programas distintos para executar os pedidos de informação (módulo cliente) e para capturar os pedidos do usuário e apresentar os resultados da execução desses pedidos (módulo servidor). Portanto, para usá-las (as ferramentas) é necessário instalar um módulo cliente compatível com o equipamento do usuário. A maioria dos programas para utilização dos serviços e ferramentas da Internet é de domínio público, isto é, podem ser recuperadas gratuitamente através da própria rede. Os serviços de comunicação classificam-se em dois tipos: Síncronos - É um modo de comunicação interativa que possibilita, em tempo real, a comunicação entre dois ou mais usuários da rede, independente da localização geográfica destes. Ex. ICQ, Chats. Assíncronos - É um modo de comunicação independente da localização geográfica e de tempo. Ex. lista de discussão, e-mail, fórum.

2.8.1 Serviços para Comunicação

Na Internet, a comunicação pode ser de modo assíncrono ou em tempo real. A comunicação assíncrona (correio eletrônico) significa que um usuário pode digitar uma mensagem e enviar sem que haja necessidade do destinatário estar utilizando a rede no momento. A comunicação interativa significa que o usuário pode estabelecer uma "conversa", em tempo real, por computador com outro usuário. 1. Correio Eletrônico É o serviço básico de comunicação em redes de computadores. O processo de troca de mensagens eletrônicas é bastante rápido e fácil, necessitando apenas de um programa de correio eletrônico e do endereço eletrônico dos envolvidos. O endereço eletrônico de um usuário na Internet contém todas as informações necessárias para que a mensagem chegue ao seu destino. Ele é composto de uma parte relacionada ao destinatário da mensagem (username) e uma parte relacionada a localização do destinatário, no formato: username@subdomínios.domínio Ex: joã[email protected] 2. Lista de Discussão São comumente usadas como meio de comunicação entre pessoas interessadas em discutir temas específicos através do correio eletrônico. As listas podem envolver desde duas até milhares de pessoas e englobam diversos temas em diferentes áreas de atuação.

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As listas são implantadas através de programas conhecidos como servidores ou processadores de listas. Funciona assim: o listserver mantém uma lista de endereços eletrônicos de todos os usuários que estão inscritos em uma lista de discussão. Quando um usuário envia uma mensagem para o endereço de uma lista, o processador automaticamente redistribui essa mensagem a todos os seus participantes. As listas podem ser abertas ou fechadas quanto à participação de novos membros. Quando abertas, a inscrição de um novo membro é feita através de uma mensagem de inscrição enviada pelo usuário ao listserver da lista.

Uma vez explicado o que são as listas, resta saber como descobrir onde estão as listas que nos interessam. Um dos serviços mais famosos de cadastramento de listas é o Liszt, que fica em http://www.liszt.com. Neste site tem-se acesso a “N” listas. Pode-se usar a facilidade de busca disponível, ou navegar diretamente através do menu, onde as listas são classificadas de acordo com o assunto. A desvantagem deste sistema é que a maioria das listas encontra-se em inglês. Mas existe um serviço similar em português, o Listas-BR, que fica em http://www.actech.com.br/listas/. Semelhantemente ao Liszt, as listas podem ser pesquisadas diretamente, através de um formulário de busca ou através da classificação por assunto. Participar de uma lista é bastante simples, basta assiná-la. E se eu quiser criar a minha própria lista? Criar uma lista é diferente, pois envolve a necessidade de se ter um computador diretamente conectado à Internet. E nem sempre é fácil conseguir a boa vontade de alguém para abrigar este serviço, especialmente se o objetivo da lista não estiver diretamente vinculado aos objetivos da instituição. A criação de listas eletrônicas era até bem pouco tempo um dos poucos serviços não oferecidos gratuitamente na Internet. Felizmente isto mudou. Se você quiser criar a sua própria lista, basta ir até o site eGroups.com (http://www.egroups.com), responder a algumas perguntas e pronto, a sua lista está criada. (Listas eletrônicas Internet no. 05 (novembro/98). URL’s onde podem ser encontrados endereços de Listas de Discussão:

E-Mail Discussion Groups Liszt: Searchable Directory of e-Mail Discussion Groups Lista das Listas Lista das Esquinas Intercultural E-Mail Classroom Connections

Listserv

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3. Netnews (USENET) A Usenet News provê um serviço semelhante ao de listas de discussão, porém com maior abrangência e facilidade de participação, além de ser estruturado de forma bastante diferente do serviço de listas. Os grupos de discussão (ou news) constituem um serviço de difusão e intercâmbio de mensagens trocadas entre usuários da rede sobre vários assuntos específicos. Existem mais de 3000 grupos de discussão onde usuários podem trocar mensagens sobre os mais diversos assuntos. Ao contrário das listas de discussão, em que as mensagens são enviadas para cada membro da lista, as mensagens de news são enviadas para um determinado computador da rede e de lá são reenviadas, em bloco, para os computadores que aceitam esse serviço. As mensagens podem ser lidas por qualquer usuário desses computadores, bastando que ele tenha acesso a um programa específico de leitura de news; não há assim a necessidade de se subscrever em grupos de discussão, como ocorre no serviço de listas. Os nomes dos newsgroups são caracterizados em categorias: sete principais e três alternativas; e são organizados de forma hierárquica, o que facilita o reconhecimento por qualquer pessoa dos assuntos tratados nos grupos. 4. IRC (Internet Relay Chat) É um serviço que permite uma conversação simultânea (síncrona) entre dois ou mais usuários da rede, independentemente da localização geográfica dos usuários.

Exemplos de IRC são os Chats. Eles permitem comunicar-se em tempo real com outras pessoas através da troca de pequenas mensagens escritas.Dessa forma, pode-se combinar uma conferência eletrônica em tempo real com pessoas de qualquer parte do mundo. Geralmente têm-se duas janelas: uma menor privada, onde escreverá suas mensagens, e uma pública maior, onde são apresentadas todas as mensagens escritas por todos os participantes da conferência. Alguns endereços de Chats: (Fonte: http://penta.ufrgs.br/edu/telelab/interedu/amigos.htm#videoconf)

Home's Cool Homeschool andFamily Site Welcome to Classroom Connect's Virtual Auditorium! Chat Room In Broken Englsh Web University The Education Webpage

IRC server

IRC clientIRC client

IRC client

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2.8.2 SERVIÇOS BÁSICOS DE ACESSO À INFORMAÇÃO 1. TELNET (REMOTE LOGIN) É um serviço que permite ao usuário conectar-se a um computador remoto interligado à rede. Uma vez feita a conexão, o usuário pode executar comandos e usar recursos do computador remoto como se seu computador fosse um terminal daquela máquina que está distante. Telnet é o serviço mais comum para acesso a bases de dados (inclusive comerciais) e serviços de informação. A depender do tipo de recurso acessado, uma senha pode ser requerida. Eventualmente, o acesso a determinadas informações de caráter comercial pode ser negado a um usuário que não atenda aos requisitos determinados pelo detentor da informação. Para fazer um login remoto, pode-se proceder da seguinte forma: No browser, no espaço existente para se digitar o endereço da Internet, coloque o nome do protocolo, no caso, telnet e o endereço que se deseja acessar. Exemplo: telnet://asterix.ufrgs.br (endereço para consultar a biblioteca da UFRGS) 2. FTP (File Transfer Protocol) É o serviço básico de transferência de arquivos na rede. Com a devida permissão o usuário pode copiar arquivos de um computador à distância para o seu computador ou transferir um arquivo do seu computador para um computador remoto. Para tanto, o usuário deve ter permissão de acesso ao computador remoto. Ante às restrições para transferência de arquivos, foi criado o "FTP Anônimo", para facilitar o acesso de usuários de todo mundo a determinadas máquinas que mantém enormes repositórios de informação. Não é necessária uma permissão de acesso; o usuário se identificará como anonymous quando o sistema requisitar o "login". O FTP é geralmente usado para transferência de arquivos contendo programas (software) e documentos. Não há, contudo, qualquer limitação quanto ao tipo de informação que pode ser transferida. Vale ressaltar que esse serviço pressupõe que o usuário conheça a localização eletrônica do documento desejado, ou seja, o endereço do computador remoto, os nomes dos diretórios onde o arquivo se encontra, e, por fim, o nome do próprio arquivo. Quando a localização não é conhecida, o usuário pode usar o archie para determinar a localização exata do arquivo. Para fazer uma transferência de arquivo através do FTP, pode-se proceder da seguinte forma: No browser, no espaço existente para se digitar o endereço da Internet, coloque o nome do protocolo, no caso, ftp e o endereço que se deseja acessar. Exemplo: ftp://microsoft.com (endereço para transferir programas (free) da Microsoft)

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3. WWW O WWW é um serviço baseado em hipertextos que permite ao usuário buscar e recuperar informações distribuídas por diversos computadores da rede. O hipertexto é uma forma de apresentação gráfica de informação que contém palavras com ligações subjacentes com outros textos, o que torna possível leituras diversas, não-lineares. O usuário pode selecionar uma das palavras que aparece assinalada e ter acesso a um novo documento, associado com o termo selecionado. O novo documento por sua vez é um outro hipertexto com novas palavras assinaladas. .

2.8.3 Usando sinais para pesquisar em sites de busca As aspas " " As aspas são utilizadas para que o programa de busca considere as palavras como sendo uma frase. Por exemplo, ao colocar a frase, "revolução francesa", a busca fica limitada a documentos que contenham exatamente essa frase. No entanto, se você colocar estas palavras sem as aspas, irá receber todos os documentos com a palavra revolução, todos com a palavra francesa e todos os que possuem ambas as palavras em qualquer ordem, ficando, portanto, muito mais difícil encontrar aquilo que se está procurando. O sinal + (mais) O sinal de inclusão + deve ser utilizado antes de uma palavra ou frase para informar ao programa de busca que ele deve selecionar os documentos que tenham obrigatoriamente todas as palavras precedidas do sinal +, em qualquer ordem que seja, com exceção das palavras que estiverem entre aspas. Esse sinal pode ser utilizado para várias palavras, mas deve-se deixar um espaço entre elas e o sinal deve ficar junto da palavra. Por exemplo: +filosofia +"inteligência artificial" (o programa trará uma lista dos documentos que contenha a palavra filosofia e a expressão inteligência artificial, em qualquer lugar do documento).

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+indústria +produção +laticínios (o programa trará uma lista de documentos que contenha cada uma destas palavras). Se você não colocar o sinal de mais antes das palavras produção e laticínios, o programa irá entender que o conectivo a ser utilizado deve ser o OU e apresentará uma lista de documentos que contenham somente com a palavra indústria ou somente a palavra produção e/ou laticínios. O sinal – (menos) O sinal de exclusão deve ser utilizado antes de uma palavra ou frase para informar ao programa de busca que ele não deve incluir os documentos que contenha aquela palavra(s) ou frase(s). O uso do sinal de exclusão exige primeiramente uma palavra que defina a busca, em seguida outras palavras precedidas do sinal de exclusão, as quais o programa deve descartar. Por exemplo:

+bolo chocolate frutas (o programa trará uma lista de documentos que contenha a palavra bolo, mas que não contenha a palavra chocolate e nem a palavra frutas). +"colonização da América""guerra civil" constituição (o programa trará uma lista de documentos que contenha a expressão colonização da América, mas que não contenha a expressão guerra civil e nem a palavra constituição). O asterisco * O asterisco é utilizado para solicitar ao programa de busca que traga todos os documentos que contenham a parte inicial da palavra (até o asterisco) e qualquer terminação. Por exemplo: joga* (o programa trará uma lista de documentos que contenha pelo menos uma das seguintes palavras: jogar, jogador, jogatina, jogando, etc.) govern* (o programa trará uma lista de documentos que contenha pelo menos uma das seguintes palavras: governo, governar, governante, governanta, etc.) Os sinais vistos acima podem ser combinados, se forem utilizados de forma lógica, sendo que a primeira palavra ou frase deve ser sempre a de inclusão. Veja alguns exemplos: +lixo +recicla* (o programa trará como resultado da pesquisa uma lista de documentos que contenha a palavra lixo e mais uma das seguintes palavras: reciclagem, reciclando e reciclado). + "inteligência artificial" "redes neurais artificiais" (o programa trará como resultado da pesquisa uma lista de documentos que contenha a expressão inteligência artificial, mas não contenha a expressão redes neurais artificiais). +receitas massas doces fritura (o programa trará como resultado uma lista de documentos que contenha a palavra receitas, mas que não contenham as palavras massa, doces ou fritura).