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Curso de Férias da Região Minas

Uberlândia, 14 a 21 de Julho de 2012 -“Andar com Fé eu vou”

Sumário

Exposição Bíblica – Sábado, 14 de Julho ....................................................................................... 5

Exposição Bíblica – Domingo, 15 de Julho .................................................................................... 7

Exposição Bíblica – Segunda, 16 de Julho ..................................................................................... 8

Exposição Bíblica – Terça, 17 de Julho .......................................................................................... 9

Exposição Bíblica – Quarta, 18 de Julho ...................................................................................... 10

Exposição Bíblica – Quinta, 19 de Julho ...................................................................................... 11

Exposição Bíblica – Sexta, 20 de Julho ........................................................................................ 12

Silencio Reflexivo - Domingo, 15 de Julho................................................................................... 15

Silencio Reflexivo - Segunda-feira, 16 de Julho ........................................................................... 17

Silencio Reflexivo - Terça-feira, 17 de Julho ................................................................................ 19

Silencio Reflexivo - Quarta-feira, 18 de Julho ............................................................................. 21

Silencio Reflexivo - Quinta-feira, 19 de Julho .............................................................................. 23

Silencio Reflexivo - Sexta-feira, 20 de Julho ................................................................................ 25

ORIENTAÇÕES PARA OS LÍDERES DE EBI DO CF 2012 ................................................................. 27

EBI – Domingo, 15 de Julho ......................................................................................................... 29

EBI – Segunda, 16 de Julho .......................................................................................................... 31

EBI – Terça, 17 de Julho ............................................................................................................... 33

EBI – Quarta, 18 de Julho ............................................................................................................ 34

EBI – Quinta, 19 de Julho ............................................................................................................ 35

EBI – Sexta, 20 de Julho ............................................................................................................... 37

Palestra 1 – Domingo, 15 de Julho .............................................................................................. 39

Palestra 2 – Terça, 17 de Julho .................................................................................................... 40

Agendas Pessoais – Domingo, 15 de Julho.................................................................................. 43

Orientações aos Grupos de Compartilhar ................................................................................... 48

Grupo de Compartilhar – Segunda, 16 de Julho ......................................................................... 48

Grupo de Compartilhar – Quarta, 18 de Julho ............................................................................ 48

Grupos bases de cada Cidade – Sexta, 20 de Julho ..................................................................... 48

Programação de Oficinas ............................................................................................................ 50

Grupo I – Estudo Bíblico Indutivo – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................... 51

Grupo I – Mordomia – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ................................................... 59

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Grupo I – Missão Integral – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................................ 65

Grupo I – ABP – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho .............................................................. 66

Grupo I – Projeto Lucas – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................................... 71

Grupo I – Bases de Fé – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho .................................................. 77

Grupo II – ABU e Igreja Local – Quinta, 19 de Julho .................................................................... 83

Grupo II – Liderança – Quinta, 19 de Julho ................................................................................. 86

Grupo II – Como iniciar um Grupo – Quinta, 19 de Julho ........................................................... 92

Grupo II – ABS – Quinta, 19 de Julho .......................................................................................... 93

Grupo II – Evangelismo: Experiência Pessoal – Quinta, 19 de Julho ........................................... 94

Grupo II – Faculdades Particulares – Quinta, 19 de Julho ........................................................... 98

Construindo Pontes para ... – Sexta, 20 de Julho ...................................................................... 102

Avaliação – Sábado, 21 de Julho ............................................................................................... 103

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Exposição Bíblica – Sábado, 14 de Julho

“ANDAR COM FÉ EU VOU”

Lia do Valle ([email protected])

Música:

Andar com Fé (Gilberto Gil)

Introdução à carta de Tiago

Tiago 1:1

“Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos dispersas entre as nações:

Saudações.”

Tiago? Mas qual deles?

O irmão de Jesus...

‘Servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo’

‘Às doze tribos dispersas entre as nações’

Orientações de um Pastor com autoridade...

Algumas características importantes da Carta.

- Conexão com o Sermão do Monte.

- Um apóstolo prático que contextualiza para o entendimento de seus leitores.

- Um autor que faz referência aos ensinamentos do povo escolhido de Deus.

- Paulo e Tiago, se contrapõe ou se complementam?

“O homem é justificado diante de Deus pela fé somente. Contudo, ele é justificado

diante dos homens pelas obras que pratica em decorrência da fé.” Augustus

Nicodemos

TIPO de Fé...

Fé: Capital

Fé: Relacional

Para refletir e orar:

Em quem ou em que você tem baseado a sua fé?

Tendo Tiago como exemplo, como tem sido sua vida de servo de Cristo?

Bibliografia:

Tiago: Introdução e Comentário (Douglas J. Moo)

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Série Interpretando o NT: Tiago (Augustus Nicodemos Lopes)

Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida)

Bíblica de Estudo de Genebra (Sociedade Bíblica do Brasil)

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Exposição Bíblica – Domingo, 15 de Julho

ORIGEM E NATUREZA DAS PROVAÇÕES

Elisson Souza ([email protected])

O irmão de condição humilde deve orgulhar-se quando estiver em elevada posição. E o

rico deve orgulhar-se se passar a viver em condição humilde, porque passará como a

flor do campo. Pois o sol se levanta, traz o calor e seca a planta; cai então a sua flor, e é

destruída a beleza da sua aparência. Da mesma forma o rico murchará em meio aos

seus afazeres. Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de

aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Quando

alguém for tentado, jamais deverá dizer: "Estou sendo tentado por Deus". Pois Deus

não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela

própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo

engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte.

Meus amados irmãos, não se deixem enganar. Toda boa dádiva e todo dom perfeito

vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.

Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que sejamos como que os

primeiros frutos de tudo o que ele criou.

Tiago 1:9-18

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Exposição Bíblica – Segunda, 16 de Julho

Pr. Lucas

“Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam

diferença entre as pessoas, tratando-as com favoritismo. Suponham que na reunião de

vocês entre um homem com anel de ouro e roupas finas, e também entre um homem

pobre com roupas velhas e sujas. Se vocês derem atenção especial ao homem que está

vestido com roupas finas e disserem: "Aqui está um lugar apropriado para o senhor",

mas disserem ao pobre: "Você, fique de pé ali", ou: "Sente-se no chão, junto ao

estrado onde ponho os meus pés", não estarão fazendo discriminação, fazendo

julgamentos com critérios errados? Ouçam, meus amados irmãos: não escolheu Deus

os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que

ele prometeu aos que o amam? Mas vocês têm desprezado o pobre. Não são os ricos

que oprimem vocês? Não são eles os que os arrastam para os tribunais? Não são eles

que difamam o bom nome que sobre vocês foi invocado? Se vocês de fato

obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: "Ame o seu próximo como a si

mesmo", estarão agindo corretamente. Mas se tratarem os outros com favoritismo,

estarão cometendo pecado e serão condenados pela Lei como transgressores. Pois

quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de

quebrá-la inteiramente. Pois aquele que disse: "Não adulterarás", também disse: "Não

matarás". Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se

transgressor da Lei. Falem e ajam como quem vai ser julgado pela lei da liberdade;

porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A

misericórdia triunfa sobre o juízo!”

Tiago 2:1-13

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Exposição Bíblica – Terça, 17 de Julho

FÉ REAL x FÉ TEÓRICA

Jeverton (Magrão) Ledo ([email protected])

“De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé

pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de

cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-

se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se

não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho

obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras. Você

crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem!

Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? Não foi Abraão, nosso

antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar?

Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi

aperfeiçoada pelas obras. Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão creu em Deus,

e isso lhe foi creditado como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus. Vejam que

uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé. Caso semelhante é o de

Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os

fez sair por outro caminho? Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé

sem obras está morta.”

Tiago 2:14-26

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Exposição Bíblica – Quarta, 18 de Julho

Pr Lucas

“De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que

guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam,

mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não

têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos

errados, para gastar em seus prazeres. Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com

o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de

Deus. Ou vocês acham que é sem razão que a Escritura diz que o Espírito que ele fez

habitar em nós tem fortes ciúmes? Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a

Escritura: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes". Portanto,

submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus,

e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente

dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso

por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará.

Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu

irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas

está se colocando como juiz. Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e

destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?”

Tiago 4:1-12

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Exposição Bíblica – Quinta, 19 de Julho

Junior Souza

“Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a miséria que lhes

sobrevirá. A riqueza de vocês apodreceu, e as traças corroeram as suas roupas. O ouro

e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e

como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias. Vejam,

o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que por vocês foi retido

com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos

do Senhor dos Exércitos. Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres,

e fartaram-se de comida em dia de abate. Vocês têm condenado e matado o justo,

sem que ele ofereça resistência.”

Tiago 5:1-6

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Exposição Bíblica – Sexta, 20 de Julho

A ORAÇÃO DA FÉ OU FÉ NA ORAÇÃO?

Lia do Valle ([email protected])

“Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que ele ore. Há alguém que se sente feliz?

Que ele cante louvores. Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande

chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo,

em nome do Senhor. E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E

se houver cometido pecados, ele será perdoado. Portanto, confessem os seus pecados

uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é

poderosa e eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não

chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e o céu

enviou chuva, e a terra produziu os seus frutos. Meus irmãos, se algum de vocês se

desviar da verdade e alguém o trouxer de volta, lembrem-se disso: Quem converte um

pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos

pecados sejam perdoados.”

Tiago 5:13-20

Oração

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Conclusão

Escreva, agora, sua oração.

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Bibliografia:

Tiago: Introdução e Comentário (Douglas J. Moo)

Série Interpretando o NT: Tiago (Augustus Nicodemos Lopes)

Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida)

Bíblica de Estudo de Genebra (Sociedade Bíblica do Brasil)

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Silencio Reflexivo - Domingo, 15 de Julho Andar com fé eu vou...

e praticar a Palavra para enfrentar as provações e tentações.

“Se nos ajoelharmos diante de Deus o Pai com a Bíblia aberta diante de nós,

certamente não é porque sejamos bibliólatras, mas porque desejamos

humildemente ouvir o que Deus tem a nos dizer.” (John Stott)

“O homem jamais obtém um conhecimento claro de si mesmo a não ser que

tenha primeiro contemplado a face de Deus e depois desça para analisar a si

mesmo.” (João Calvino)

“O cristão não pertence a esta era presente, que está sob domínio do pecado e

das trevas, mas nasceu de novo pelo Espírito, alcançando cidadania na ordem do

Reino, nova e vindoura. Assim sendo, não esperamos que o mundo alimente nosso

espirito nem satisfaça nossas mais profundas necessidades.” (Bruce Milne)

“Aquilo que da parte de Deus é prova torna-se tentação pela concupiscência de

nosso coração corrompido. Para que a palavra implantada realize a sua obra, é

preciso que limpemos o terreno do nosso coração.” (Augustus Nicodemus)

“A Palavra torna-se uma parte permanente, inseparável do cristão, uma presença

dominadora e orientadora dentro dele.” (Douglas J. Moo)

O que é e por que o Silêncio Reflexivo está na programação? Dentre as disciplinas que como cristãos precisamos desenvolver durante nossa

caminhada, podemos facilmente destacar a oração, o jejum, o estudo e a adoração. O que devemos lembrar é que ainda há outras disciplinas que necessitamos desenvolver: solitude, meditação, confissão, serviço...

“Muito embora o silêncio às vezes envolva a ausência de linguagem,

ele sempre envolve o ato de ouvir” Richard Foster em Celebração da

Disciplina.

O Silêncio Reflexivo é um espaço que temos em nossa programação com o objetivo de auxiliar você na “digestão” do que tem ouvido e aprendido durante o treinamento. É um momento para silenciar, rever anotações, aprofundar conceitos, orar, assumir compromissos e, acima de tudo, ouvir Deus nos falando.

Gostaríamos de dar algumas sugestões para que você aproveite bem esse tempo: Utilize os primeiros minutos apenas para silenciar-se. Em seguida leia o material e

suas anotações com atenção, escrevendo suas percepções e orações. Concentre-se no que estará fazendo. Seja paciente e utilize o tempo inteiro. Colocamos alguns textos e perguntas para ajudá-lo. E caso sinta dificuldade procure alguém da equipe num horário vago e converse um pouco sobre isso. Desejamos que você tenha bons encontros com Deus e com você mesmo.

Equipe organizadora do CF 2012.

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Como estão suas expectativas em relação ao CF?

O que mais te marcou na primeira noite?

O que Deus falou ao seu coração nesta manhã durante a Exposição Bíblica?

Escreva alguns pontos que você deseja que Deus trabalhe em sua vida durante

esses dias.

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Silencio Reflexivo - Segunda-feira, 16 de Julho Andar com fé eu vou...

...demonstrando esse andar pela fé com obras de misericórdia para com meu

próximo.

“A cruz de Cristo eleva o pobre e abate o que é exaltado. É a grande niveladora de

homens.” (A. T. Robertson)

“As pessoas, crentes ou não, não devem ser avaliadas pelos cristãos de acordo com

padrões do mundo.” (Douglas J. Moo)

“Tão grande é a glória de Cristo que facilmente extingue todas as glórias do

mundo. Conclui-se que Cristo é pouco valorizado por nós, quando a admiração

pela glória mundana nos domina.” (João Calvino)

“Muito mais do que crença, a fé evangélica abrange o nosso comportamento; ela

traz em seu bojo um desafio que, em suas mais variadas facetas, exige que

vivamos de conformidade com a nossa fé.” (Jonh Stott)

“O Espírito nos equipa para servir a Deus, concedendo seus dons, orientando

nosso ministério e nos ungindo com poder. Nossos horizontes, no que se refere ao

trabalho de Deus, não devem portanto ser medidos pelas nossa possibilidades

humanas limitadas, mas pela medida abundante da provisão do Espírito.” (Bruce

Milne)

“Quando fé e obras andam juntas, temos vida.” (Augustus Nicodemus)

___________________________________________________________________

Escreva os desafios que a palestra de Domingo causou em você.

Como foi o primeiro dia de Oficina? Por que você a escolheu e como você tem

pensando em colocá-la em prática?

Quais foram suas primeiras impressões da Agenda Pessoal?

Escreva o que mais te marcou até agora.

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Silencio Reflexivo - Terça-feira, 17 de Julho Andar com fé eu vou...

...confiando no senhorio de Cristo sobre a minha vida, meus recursos e dons.

“Porque o evangelho não é uma doutrina de língua, mas de vida. E,

diferentemente das outras disciplinas, não se apreende só pela mente e pela

memória, mas deve envolver e dominar a alma e ter como sede e receptáculo as

profundezas do coração. De outra forma, o evangelho não será recebido

adequadamente como deve ser.”(Calvino)

“Hoje quando as multidões padecem necessidades, a igreja precisa se lembrar de

sua vocação solidária. Não se trata somente de oferecer consolo, mas também de

buscar a justiça. Seu lugar não está na comodidade dos poucos, mas na miséria

dos muitos, porque ela é alvorada do reino e sinal visível da criação que se

aproxima. E como antecipação da nova vida, a igreja não existe para si mesma,

mas é uma oferta de serviço aos demais.” (Harold Segura)

“[...] quem reconhece a origem divina de tudo o que possui, responderá à

generosidade de Deus com gratidão que achará expressão na prática da justiça em

favor de seus semelhantes, especialmente para com os que têm menos.” (René

Padilla)

“Deus e Mamon se opõem. Como potestade, o dinheiro pode se assenhorar do

coração do homem, estabelecendo com ele uma relação de senhor e servo.

Engana-se, portanto, o homem que acha que pode se servir do dinheiro, pois, na

maior parte do tempo, é Mamon que se serve do homem, que o dobra à sua lei,

que o oprime e o escraviza. (Osmar Ludovico)

“Quanto mais amamos, mais parecidos nos tornamos com o objeto de nosso

amor, a ele nos ligamos. O destino eterno do homem não está ligado a uma boa

confissão de fé, mas àquilo que ele mais amou, àquilo com que mais se identificou

e se ligou na vida. Amar o dinheiro é se condenar com ele à destruição, ao

desaparecimento. Ao dizer que não dá para servir a dois senhores, Jesus Cristo nos

coloca diante da escolha de nosso mestre.” (Osmar Ludovico)

“A maneira mais concreta de ficarmos livres de Mamon é sendo generosos, largos,

vivendo nossa vida com simplicidade, e em vez de acumular, dar de graça de nós,

de nosso tempo, de nossos recursos à obra missionária e aos pobres.” (O.

Ludovico)

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“Rogue a Deus que, assim como lhe abençoou com certos meios, lhe ofereça

misericórdia: que Ele lhe dê um coração que compartilhe uma porção do que Deus

lhe deu, e que isto seja em testemunho de amor e gratidão a Ele.” (Thomas

Gouge,).

___________________________________________________________________

Releia suas anotações das exposições bíblicas e escreva o que Deus tem te

desafiado.

O que Deus falou ao seu coração na noite anterior?

Escreva uma oração ao Senhor, colocando tudo o que o Espírito Santo tem

incomodado o seu coração.

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Silencio Reflexivo - Quarta-feira, 18 de Julho

Andar com fé eu vou...

...buscando de Deus discernimento e sabedoria para agir, falar e silenciar.

“Muitas pessoas são ‘faladeiras’ e usam o falar para oprimir e manipular. O falar

torna-se oportunista. Essas palavras não curam nem auxiliam a comunhão. Elas

não encorajam o rico silêncio da comunhão, mas enchem a nossa vida de

barulheira.” (Henri Nouwen)

“As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem

governa os tolos.” (Eclesiastes 9:17)

“Líderes abusivos fazem tudo para serem vistos (Mt 23:5). Usam palavras

enganosas com a finalidade de se autopromover. Para eles, é mais importante

parecerem serem homens e mulheres de Deus do que realmente serem homens e

mulheres de Deus (Mt 23: 16-22)”. (Ken Blue)

“Como é natural, temos muito a ensinar e muito a fazer, mas nossa tarefa

principal é ser. A linguagem primária da cura de almas é, portanto, a conversação

e a oração. [...]É uma linguagem calma, espontânea, não exacerbada – a

linguagem tranquila dos amigos e amantes, que é também a linguagem da

oração.”(E. Peterson)

“Podemos dizer que, quanto mais crescemos na intimidade com Deus, mais

apreciamos o silêncio e percebemos Deus como aquele que todas as palavras do

mundo não conseguiriam descrever.” (Osmar Ludovico)

“A prática do silêncio é evitada porque é através dele que os fantasmas da alma,

os medos e angústias que vivem nos esconderijos do coração, surgem com todo o

seu poder e terror. Mas é através do silêncio que encontramos o poder de Deus

que faz sucumbir os fantasmas e os medos e que renova em nós a alegria da paz e

comunhão íntima com o Senhor.” (Ricardo Barbosa)

“Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o

entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os

que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele

preservará o caminho dos seus santos.” (Provérbios 2:6-8)

___________________________________________________________________

Releia as anotações da palestra de ontem, pela manhã, e escreva o que mais

tocou em seu coração.

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O que a conversa de ontem à tarde provocou em você? Quais as atitudes que

você deve tomar para colocar em prática as questões que foram colocadas?

A carta de Tiago nos desafia a olhar para nós mesmos e mudar radicalmente

algumas atitudes. Nesta exposição, que você ouviu pela manhã, o que mais te

marcou?

Gaste um tempo mais meditando em tudo que você aprendeu até aqui. Releia as

frases novamente. Silencie seu coração. Silencie sua mente. E ouça a voz do

Senhor.

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Silencio Reflexivo - Quinta-feira, 19 de Julho Andar com fé eu vou...

...e com humildade.

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7)

“Só a submissão pode livrar-nos suficientemente para capacitar-nos a distinguir os

problemas autênticos e a obstinada vontade própria. A Escritura não tenta expor

uma série de relacionamentos hierárquicos, mas comunicar-nos uma atitude

interior de mútua subordinação” (Richard Foster).

“Crer em Jesus significa a aceitação da sua autoridade sobre todo o nosso ser,

inclusive o corpo. Se Jesus é o Senhor do nosso corpo, ele pode permitir o

sofrimento físico, inclusive a perseguição. Pode mandar-nos aonde ele quiser”

(Dionísio Pape).

“O choro que gera felicidade é a com-paixão pela vida. Sem esta com-paixão –

gemido que intercede, clamor que busca em Deus o socorro para os fragilizados –

o choro é mera descarga emocional. Os discípulos choram e são felizes porque o

choro vem como sinal da humanidade interior redimida” (Carlos Queiroz).

“O impostor (falso “eu”) nos predispõe a dar importância àquilo que não é

importante de fato, revestindo de falso brilho o que é menos substancial e nos

afastando do que é real. O falso “eu” nos faz viver num mundo de ilusões. O

impostor é um mentiroso. (Brennan Manning)

“[...] devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos

isto ou aquilo” (Tg 4.15)

___________________________________________________________________

Relembre os momentos que você teve com os seus companheiros dos Grupos de

Compartilhar. Tire um tempo para você orar por eles, e por suas inquietações.

Como foi seu dia de livre, o que você fez de importante? Relembre agora os bons

momentos que você passou.

Você conseguiu fazer uma Ponte entre as coisas que você tem aprendido no CF

com o filme que você viu ontem? Se sim, faça algumas anotações dessas

impressões.

Já estamos na metade do CF. Pare com pouco e reflita em tudo que Deus já falou

em seu coração. Relembre tudo o que você já viveu. Releia suas anotações.

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Silencio Reflexivo - Sexta-feira, 20 de Julho Andar com fé eu vou...

...e com justiça.

“Tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência“ (Tg 5.6).

“Em 30 anos, percentual de evangélicos passa de 6,6% para 22,2%. Os evangélicos

foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período intercensitário.

Em 2000, eles representavam 15,4% da população. Em 2010, chegaram a 22,2%,

um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3

milhões). Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%” (IBGE. Censo

2010)

“A flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de

brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência.

Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil”

“O plural de ‘Seguidores de Jesus’ é ‘igreja’. Nada mais é do que um jeito

interessante de os discípulos de Jesus dizerem ‘nós’. Igreja não é ocorrência. É

projeto”

“Igreja é ‘discípulos seguindo juntos’. Javé sempre foi claro: ele não vive em

prédios construídos por homens. Os edifícios imponentes? São só um jeito de a

igreja se proteger da chuva”. Don Everts).

“Durante este período da Graça, a única testemunha ao senhorio de Jesus Cristo é

a sua igreja viva, submissa à sua autoridade. Vidas transformadas pela fé em Cristo

como Senhor e Salvador alertam o mundo para o fato da presença real, sempre

ativa na história” (Dionísio Pape).

“A fome e sede de justiça do discípulo traduz-se na busca e manifestação da

justiça entre as pessoas. Na igualdade de dignidade no seio familiar, nas relações

de direito justo para todos. Referimo-nos ao princípio bíblico de se requerer mais

e responsabilizar mais, a quem tem mais, a quem mais recebeu ou conquistou”

(Carlos Queiroz).

“Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes

curados” (Tg 5.16)

___________________________________________________________________

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O CF está quase chegando ao fim. Aproveite esse momento para refletir em cada

exposição, em cada palestra, nas oficinas que você fez, nas noites que você pode

repartir a missão com seus irmãos, e no que Deus falou ao seu coração em cada

silêncio. Resuma tudo isso em uma frase.

Deixe registradas três coisas que mais te marcaram durante esses dias.

Escreva uma oração em gratidão ao Senhor pelo que você viveu até aqui. Depois

dessa oração, passe um tempo em silêncio, descansando nos Braços do Senhor.

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ORIENTAÇÕES PARA OS LÍDERES DE EBI DO CF 2012

Um bom EBI é um estudo no qual os participantes conseguem se envolver com o texto

bíblico a ponto de compreender o que Deus diz por meio dele e permitir que tal mensagem

impacte seus corações e gere neles uma mudança de vida.

Durante esses dias aqui em Uberlândia teremos o privilégio de estudarmos pelas

manhãs a carta de Tiago. Por isso, gostaríamos de deixar algumas orientações pra que

possamos aproveitar ao máximo esses momentos:

a) Teremos 6 EBI´s durante todo o CF. Haverá revezamento e cada participante terá a oportunidade de dirigir pelo menos 1 EBI;

b) Os EBI´s foram preparados pela equipe de obreiros. Dirigir um EBI preparado por outra pessoa é sempre uma aventura. Por isso, quando você estiver escalado pra dirigir o EBI estude-o um dia antes, ore meditando no texto e, se surgir alguma dificuldade, peça ajuda a alguém da equipe do CF;

c) Talvez você não tenha muita experiência na condução de um EBI, ou tenha conduzido tantos que já está muito bem acostumado. Mas, aproveite essa oportunidade para aprender! Dê o verdadeiro e merecido valor para o estudo bíblico. Conduza o momento com tranquilidade e creia que Deus há de produzir muita edificação em cada um de nós!

d) Cada EBI apresenta um roteiro de perguntas que tem por objetivo nos ajudar a mergulhar no texto bíblico e aplicá-lo à nossa vida. O texto bíblico é santo e inspirado, mas as perguntas do roteiro não. Portanto, o líder do EBI é livre pra pular, reformular ou acrescentar perguntas de acordo com o que julgar necessário. O importante não é completar as perguntas, mas compreender o que Deus está dizendo.

e) No início de cada pergunta colocamos uma legenda entre colchetes indicando o tipo de pergunta: [O]= Observação; [I]= Interpretação; [A]= Aplicação; [C]= Contextualização;

f) Não gaste muito tempo com as perguntas de Observação. A resposta esperada pra esse tipo de pergunta é bem objetiva (“o que”, “onde”, “qual”, “quem”, etc.). Assim que o grupo encontrar a resposta no texto, pule pra próxima e evite as divagações;

g) As perguntas de Interpretação e Aplicação são mais abertas e espera-se que o grupo discuta mais sobre elas. Permita e estimule todos a contribuírem expressando sua percepção sobre o texto;

h) As perguntas de Contextualização deverão levar os participantes a olharem pra realidade atual buscando compreender algum aspecto ou fenômeno a fim de relacionar isso com o texto bíblico estudado;

i) Uma das responsabilidades do líder de EBI é cuidar para que a discussão termine no tempo estipulado a fim de não prejudicarem as demais atividades da manhã. Portanto, fique de olho no relógio! Se for necessário, omita alguma pergunta, mas não deixe de fazer pelo menos uma pergunta de Aplicação. Elas são as mais importantes!

j) Sugerimos que iniciem e/ou terminem o EBI com uma oração. Ao final escolham quem ficará responsável pra dirigir o EBI no dia seguinte; Que Deus nos abençoe e conduza em cada um desses EBI´s no CF! Que sejamos

transformados nesses encontros com a Palavra e uns com os outros a cada manhã!

Equipe de Obreiros.

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EBI – Domingo, 15 de Julho

PEDINDO ABACAXI PRA DESCASCAR

Texto base: Tiago 1:2-8

Para discutir:

1) [O] O que Tiago afirma ser uma boa razão pra se alegrar (v.2)? [C] Que situações ou

circunstâncias costumam ser motivo de alegria na vida dos seus colegas na escola/faculdade?

2) [O] Por que os irmãos a quem Tiago escreve deveriam se alegrar com as provações da

vida? (v. 3-4)

3) [O] O que Tiago orienta seus leitores a pedirem e de que forma deveriam fazê-lo? (v. 5-6)

4) [I] As expressões “ânimo dobre” (ARA) ou “mente dividida” (NVI) são traduções da

expressão grega “dipsychos” (duas psiquês, duas almas). O que seria uma pessoa com “duas

almas”? Como Tiago define essa pessoa? (v. 8)

5) [I] Por que uma pessoa com “duas almas” não recebe o que pede do Senhor?

6) [A] Todos nós queremos ser perseverantes, maduros e íntegros e costumamos orar ao

Senhor pedindo isso. Mas Tiago diz que essas virtudes são alcançadas por meio de provações.

Você já orou alguma vez pedindo que Deus te mandasse provações? Explique sua resposta.

7) [A] Por que é menos comum cristãos orarem pedindo provações (meio) do que orarem

pedindo vida transformada e maturidade (fim)? Por que sempre pedimos o “abacaxi

descascado”? O que esse tipo de oração revela sobre nós?

Para refletir e orar:

8) [A] De acordo com Tiago, uma pessoa de “duas almas” é “inconstante em seus caminhos”

(ARA), “instável em tudo o que faz” (NVI). Você é uma pessoa assim? Ore pedindo que,

durante esse CF, você possa aprender a ser uma pessoa com uma só vida, uma só verdade,

um só Senhor!

Para continuar pensando:

“... também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz

perseverança; a perseverança, um caráter aprovado, e o caráter aprovado, esperança.”

(Romanos 5:3-4)

“Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por

todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês tem [...]

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é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado.” (I Pedro

1:6-7)

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EBI – Segunda, 16 de Julho

ESPELHO, ESPELHO MEU...

Texto base: Tiago 1:19-27

Para discutir:

1) [O] Observe e marque os verbos que estão no imperativo nos versículos 19 a 22. Quantas e

quais são as exortações que Tiago faz aos seus leitores nesse trecho de sua carta?

2) [A] Você se considera uma pessoa “pronta para ouvir” e “tardia para falar”? Quando você

conversa com um(a) amigo(a), quem dita a pauta da conversa? Quando alguém lhe conta um

problema você ouve de forma interessada e atenta até o final ou interrompe logo o seu

interlocutor pra oferecer soluções?

3) [A] Nossa prática de evangelização se caracteriza pela prontidão pra ouvir os não cristãos ou

gostamos mais de “falar e ir embora”? Como esse ensino de Tiago nos desafia em nossa

prática missionária?

4) [I] Por que a ira do homem não produz a justiça de Deus?

5) [O] Que diferenças existem entre pessoas que apenas ouvem a Palavra de Deus e outras

que ouvem e praticam? (v. 23-25)

6) [O] Como Tiago exemplifica a religião falsa e a religião verdadeira (v. 26-27)

Para refletir, confessar e orar:

Tiago compara a Palavra de Deus a um espelho onde podemos ver quem realmente

somos. Mas ver, por si só, não resolve o problema. Não adianta vermos no espelho que

estamos descabelados e com resto de comida nos dentes, sem fizermos nada a respeito.

Precisamos pegar o pente e a escova dental e tomar providências quanto ao que vimos. Assim

deve ser quando estamos diante do espelho da Palavra.

7) [A] Quais falhas e sujeiras já descobriu em você através do estudo da carta de Tiago neste

CF? O que você fará a respeito delas? (Pense nelas por uns momentos)

8) [A] Se você se sentir à vontade, siga o conselho de Tiago 5:16 e confesse esse pecado ao seu

grupo de EBI pedindo oração pra que você seja curado desse mal. Se alguém confessar algum

pecado pessoal no grupo não exponham isso a outras pessoas fora do grupo. Lembrem-se que

“refrear a língua” é um sinal de verdadeira religião (v. 27).

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EBI – Terça, 17 de Julho

CUIDADO PRA NÃO PROVOCAR UM INCÊNDIO

Texto Base: Tiago 3:1-12

Para discutir:

1) [O,I] Porque Tiago sugere a seus ouvintes que não sejam mestres?

2) [O] Como Tiago começa sua exortação acerca da fala? Qual verdade fundamental

podemos extrair do verso 2?

3) [O] Qual a relação que o autor faz entre a língua, os freios nas bocas dos cavalos e o

leme pequeno de um navio?

4) [O,I] O autor compara a ação da língua com a de uma fagulha num bosque. Em quê

esses dois elementos podem ser comparados? Quais são suas consequências?

5) [O,A] Tiago expõe um grande paradoxo que pode existir numa pessoa que não

consegue domar sua língua. Que grande paradoxo é esse e como você se auto-avalia

nesse sentido?

6) [O,A] Pode uma fonte de água salgada produzir água doce? Baseado no texto, o que

seria uma fonte de água salgada e de água doce?

7) [O, A] Qual parece ser, nesse trecho, o versículo chave que demostre o pensamento

de Tiago a esse respeito? Baseado nisso, quais seriam as implicações práticas acerca da

questão da língua em nosso dia a dia e em nossos grupos locais?

8) [I]Leiam Mt 15:10,11,15-20. Unindo os textos de Tiago e Mateus, qual seria o

verdadeiro problema da maledicência?

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EBI – Quarta, 18 de Julho

À PROCURA DA SABEDORIA

Texto Base: Tiago 3: 13-18

1) [O] A temática acerca da sabedoria aparece em qual outro momento na carta de Tiago?

2) [I] Leia o capítulo 3 inteiro. Qual parece ser a relação desse trecho com o trecho anterior do

capítulo?

3) [O] Conforme o texto, como a sabedoria e o entendimento são demonstrados?

4) [O] É bem clara a distinção que Tiago faz acerca da sabedoria. Utilize-se do quadro abaixo

para destacar as características distintas de cada uma delas.

Verdadeira sabedoria Falsa sabedoria

5) [I,A] Quais seriam os perigos existentes numa vida baseada numa falsa sabedoria?

6) [I,A] Pensando em seu grupo local, quais seriam os benefícios em uma comunidade que

busca andar conforme a verdadeira sabedoria, demostrada no texto?

7) [I] Leia o verso 18 nas diferentes versões bíblicas disponíveis em seu grupo de EBI. Qual a

relação entre justiça e paz existente nesse versículo?

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EBI – Quinta, 19 de Julho

NÃO CONTE COM OS OVOS QUE A GALINHA AINDA NÃO BOTOU!

(Você também não pode fazê-la botar!)

Texto Base: Tiago 4:13-17

1) [O] Leia Tg 4.13-17. O trecho anterior a este parece ser destinado a toda comunidade

daquele local. Aqui, porém, Tiago se volta para um grupo específico de pessoas. Que pessoas são essas? O que as caracteriza?

1.1. [O] Em que consistiam os planos delas?

2) [I] Costumamos encontrar pessoas assim. Como elas seriam qualificadas no mundo moderno? Com quem você as compararia?

3) [O] Indo contra o pensamento corrente, Tiago vê, nessa postura, problemas, e faz, então, uma acusação contra elas. De quê Tiago as acusa?

3.1. [I] O termo “vanglória” é definido no dicionário online Caldas Aulete como: “presunção mal fundada do próprio merecimento ou dotes pessoais”. As versões Almeida Revista e a Bíblia de Jerusalém trazem o termo “jactância” que, pelo mesmo dicionário significa: “1. atributo ou atitude de quem se julga superior e faz alarde de suas qualificações e proezas; 2. altivez, arrogância”. Essas definições lhe ajudam a entender a acusação de Tiago? O que, de fato, as caracteriza?

3.2. [I] Tiago afirma que a inveja e a ambição egoísta estão envolvidas com confusão e todo espécie de males (cf. 3.16). Você acredita que ambas podem estar subentendidas na acusação de Tiago? Por quê?

4) [O,I] Tiago usa basicamente três argumentos para mostrar onde estão os problemas com esse tipo de atitude/pensamento. Qual seria o primeiro? (veja o v.14)

4.1. [I] Por que ele compara aquelas pessoas com uma neblina (ou vapor)?

4.2. [I,A] Na Bíblia, a vida às vezes é comparada com: uma flor (Jo 14.2; Sl 37.2; Is 40.6s); uma sombra (Jo 14.2; Ec 6.12); orvalho (Os 13.3); palha (Os 13.3); neblina, vapor, fumaça, sopro ou vento (Sl 78.39, 90.0; Os 13.3 e outros). O que essas coisas têm em comum? Por que é importante para nós percebemos essa verdade?

5) [O] Segundo o texto, qual deveria ser a atitude deles ao fazerem seus planos?

6) [I] O segundo argumento de Tiago pode ser observado nessa expressão “se o Senhor quiser”. Quando você pensa nela o que ela lhe diz? Que atributo de Deus está embutida nela?

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6.1. [A] O que esse atributo de Deus lhe traz (que sentimentos, sensações, pensamentos, atitudes e posicionamentos pra vida, entre outros...)?

7) [O] O terceiro, e último argumento, se baseia na origem da vanglória/jactância. Qual é a origem dela segundo o texto?

7.1. [I] Por que Tiago pode afirmar isso?

8) [A] Uma das coisas que podemos perceber é que, segundo Tiago, aquelas pessoas estavam confiando tanto em suas capacidades que julgavam ser capazes de determinar o próprio futuro (vanglória). Eles davam como certo que a “galinha botaria os ovos que eles queriam”! De que outras coisas podemos nos vangloriar?

9) [A] Qual o lugar do Senhor Jesus nos seus planos, sonhos e metas? Ou, qual o papel você reconhece ser dele nisso? Você se porta com mais frequência como alguém que se submete a Deus (Tg 4.7) ou como alguém que só submete os planos a Deus para um “aval divino”?

10) [A] Toda vez que nos fiamos unicamente em nossas capacidades, realizações e/ou qualidades, caímos no erro do orgulho e da vontade de tentar ser independente de Deus. Confesse a Deus esse pecados e busque uma atitude continua de submissão à sua vontade.

Pra continuar pensando...

O problema crucial quando fazemos planos, para o que quer que seja, não é se estamos

sendo audaciosos ou, cautelosos. Não é, a princípio, uma questão de sonhar alto ou ser

mais modesto. O problema (ou o erro) está, de fato, se, em nosso interior cultivamos a (falsa)

noção de que estamos no controle das circunstâncias. Aí sim temos um grande problema.

Mesmo uma pessoa que é comedida em seus planos pode cair nesse pecado. (Ricardo

Wesley)

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EBI – Sexta, 20 de Julho

PACIÊNCIA DE JÓ!

Texto Base: Tiago 5:7-12

11) [O] Leia Tg 5.7-12. Se, no trecho anterior, Tiago está falando com os ricos injustos e opressores, aqui, ele se dirige a que grupo?

12) [O] O quê Tiago pede eles?

12.1. [I] Qual a importância do verbo “ser” aqui? O que Tiago quer enfatizar com isso? (Repare que ele usa duas vezes esse verbo para a mesma qualidade)

13) [O] Note que o pedido se inicia com um “portanto”, dando a ideia de “por causa disso” ou “por isso”. Existe, então, um motivo inicial para ele pedir isso aos irmãos. Que motivo seria esse? (Observe, no trecho anterior, as circunstâncias presentes e futuras, a mensagem embutida nele e, também, todo o contexto da carta)

14) [O] Em seguida, Tiago usa uma ilustração muito interessante: a do agricultor. O que caracteriza esse profissional na passagem

1?

14.1. [I] Como o uso dessa figura enriquece o pedido de Tiago? (Pensem, por exemplo, na atividade desse trabalhador: como ela é? Que etapas apresenta? O que caracteriza cada uma delas? Que características do agricultor aquela comunidade deveria buscar e desenvolver?)

15) [O,I] Saindo da ilustração, Tiago cita personagens bíblicas históricas: os profetas do AT e Jó. O que as caracteriza? Qual o motivo de elas aparecerem aqui?

15.1. [O] Que recompensas receberam por seu caráter paciente?

15.2. [I] Como o exemplo de pessoas pacientes ou “daquelas que mostraram perseverança” podia ajudar aqueles crentes? (Repare, por exemplo, nos verbos e expressões: “como vocês sabem”, “vocês ouviram”, “[vocês] viram o fim”)

15.3. [O] Por que Tiago pode afirmar que Deus também as recompensará por sua perseverança? Que atributos de Deus ele ressalta?

15.4. [A] Que pessoas são exemplo de paciência e/ou perseverança pra você?

15.5. [A] Esses exemplos (ou outros) podem nos ajudar hoje? Como?

15.6. [A] Como os atributos de Deus mencionados aqui também podem nos ajudar?

16) [O,I] No meio de sua exortação sobre paciência, Tiago insere dois outros pedidos. Que pedidos são esses (vv. 8,9)? Como elas poderiam estar relacionadas à virtude da paciência?

17) [O,I] “Queixar-se” tem aqui o sentido de: “reclamar; manifestar desagrado ou mal-estar com” (conforme o dicionário online Caldas Aulete). Que tipo de queixas eles poderiam ter uns contra os outros?

17.1. [A] Quais queixas podemos ter hoje contra nossos irmãos na fé na ABU ou na comunidade em que você congrega?

1 A expressão “chuva do outono e da primavera” (ou “chuvas temporãs e serôdias”) designa o período certo de chuvas dado por Deus, isto é, as chuvas que eram esperadas a cada ano segundo a benção de Deus (cf. Dt 11.14 e Jr 5.24).

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18) [O] Que consequências aqueles irmãos evitariam ao suspender as queixas uns contra os outros?

18.1. [A] O que isso nos ensina? Como devemos lidar com nossas reclamações contra os irmãos? (Lembre-se também do ensino de Jesus em Mt 7.1-5)

19) [I] Tiago utiliza duas expressões para designar a volta de Jesus (“vinda do Senhor” e “o Juiz já está as portas”). Na primeira vez ele enfatiza quanto tempo deve durar a virtude da paciência (“até a vinda do Senhor”) e, na segunda e na terceira vez, o uso é para enfatizar a razão de cada pedido. Ele, assim como outros escritores do NT, tem em mente o alerta de Jesus registrado em textos como MT 24.13, Mc 13.13 e Lc 18.8. Leia esses textos. Em última análise por que é importante “sermos pacientes”?

20) [O] Outra preocupação na mente de Tiago, bastante evidenciada pelo advérbio “sobretudo” (i.e. “especialmente”), está no v.12. Que outro pedido aparece aqui? Além do uso do advérbio, como ele reforça sua advertência?

21) [A] Em nossa cultura o que é juramento? Como você o entende? Como ele aparece, por exemplo, em nossas atividades e vivências?

21.1. [I] O que se espera de alguém que faz um determinado juramento?

22) [O] Há, mais uma vez, ressonância dos ensinamentos de Jesus (cf. Mt 5.33-37), agora, com relação ao costume judaico de jurar algo usando o nome de Deus e/ou de prometer algo a ele (cf. Ex 20.7,16; Lv 19.12; Nm 30.3ss; Dt 23.22 e Ec 5.1-6). Ao invés de agir assim, qual deveria ser, segundo o ensino de Tiago (que é o de Jesus), a atitude dos cristãos?

22.1. [I] Que sentido o verbo “ser” dá ao “sim” ou ao “não” que uma pessoa profere?

22.2. [I] Em outras palavras, que qualidades (ou, atributos) Tiago pede para aqueles crentes desenvolvam? (Tente resumi-la em uma única palavra)

23) [A] Que atributo(s) aprendemos aqui que precisam marcar a vida cristã “até que Ele venha!”? Até que ponto estão presentes em nós?

23.1. [A] Reflita: com que pessoa(s) ou grupo(s) preciso demonstrar “ter paciência de Jó”? Em que momentos ainda não sou paciente e/ou íntegro ou coerente.

23.2. [A] Busque ao Senhor pedindo auxílio para desenvolver a paciência e a perseverança para “que sejamos maduros e íntegros, sem nos faltar coisa alguma” (Tg 1.4).

Pra continuar pensando...

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade,

mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gl 5.22,23)

“Quando oramos a Deus pedindo para que nos dê ou desenvolva em nós alguma virtude,

frequentemente nos esquecemos dos meios que ele pode utilizar para isso. Por exemplo,

quando pedimos paciência, podemos esquecer que a situação que estamos vivenciado ou, o

contato com alguém que estamos tendo, podem ser instrumentos de Deus para trabalhá-la em

nós”. (Pr. Dênio)

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Palestra 1 – Domingo, 15 de Julho

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Palestra 2 – Terça, 17 de Julho

Fé e Obras, respondendo ao chamado de Deus na sociedade.

Cadu ([email protected])

Obras da carne – pecado

O que é pecado?

O que os fariseus consideravam pecado?

Jesus advertiu os seus discípulos de que a condenação do fariseu não tinha

paralelo entre os demais pecadores daqueles dias. As prostitutas, os publicanos, os

pervertidos e os demais párias daquela sociedade – com os quais Jesus estava em

permanente contato – jamais receberam tão intensas ameaças de severo juízo quanto

os fariseus. Com essa afirmação eu não estou dizendo que eles não eram também

passíveis de juízo, pelos seus próprios pecados. O que estou dizendo é que para

Jesus, os pecados deles eram pecados mais “verdadeiros”. Nem por isso eles

deixaram de estar sob o crivo do juízo de Deus; porém, com muito menor rigor, nos

graus da condenação, do que o que estava prometido para o falso religioso.

Jesus disse que “por fora” os fariseus eram perfeitos; todavia, o interior era um

lixo. O Senhor disse que era como alguém que só lava o prato de comida por fora e

que é capaz de comer no mesmo prato sujo, a vida toda (você pode se imaginar

comendo no mesmo prato sujo a vida inteira? Você pode se imaginar bebendo água

num copo sujo por toda a sua vida?). E ainda: que eles eram como sepulcros pintados

de branco – mostrando beleza enquanto a podridão acontecia do “lado de dentro”. Isso

significa que é bastante possível que as pessoas se escondam sob as vestes

religiosas para mascararem seus reais valores interiores. Muita gente, e mesmo

jovens, se esconde sob o disfarce religioso a fim de pecar com mais “segurança”.

Psicologicamente falando, esse fenômeno de se esconder embaixo das vestes

religiosas para pecar com mais profundidade não é totalmente estranho. Aliás, o

melhor lugar para esconder nossa própria maldade é a igreja. Nós que somos

membros da igreja devemos sempre ter a coragem de perguntar o que significa nossa

presença no ajuntamento do povo de Deus. Isso porque na igreja há sempre dois tipos

de pessoas: aquelas que escondem sua própria maldade e dureza interior sob o

disfarce da fé e da moralidade, e aquelas que se conhecem como pecadoras e que

escondem a si mesmas sob o sangue de Jesus. O primeiro grupo esconde a sua

maldade. O segundo grupo esconde a si mesmo enquanto confessa a sua própria

culpa.

Trecho da Revista Congresso Geração 90 (MPC) – Brasília, 1990.

Mateus 5:20

Tiago 1:14-15

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“Ao contrário do que se possa imaginar, os fariseus menosprezam a

importância do pecado. Exceder a justiça dos fariseus significa considerar o pecado

muito mais perigoso do que eles o consideram, significa entendê-lo como algo que

brota do interior e só por isso se manifesta, as vezes, com atitudes.”

Obras da Fé

Seguidamente a Escritura diz que o homem será julgado conforme as suas

obras. No entanto, não somos salvos por obras, para que ninguém se glorie. Ao

mesmo tempo, também está dito que fomos criados em Cristo Jesus para boas obras

de antemão preparadas para que andássemos nelas. Do quê a Escritura fala quando

se refere a obras?—tem que ser a questão.

Do ponto de vista do Evangelho boas obras tem a ver com bondade, justiça,

verdade, misericórdia, humildade e graça solidária. Os bem-aventurados são feitos

desses elementos. É apenas por esta razão que um fariseu poderia não estar incluído

na lista. Isto apesar das orações, esmolas, rigores comportamentais conforme as

prescrições da Lei. Hipócritas! Sepulcros caiados. Sepulturas invisíveis. Filhos do

diabo desejosos de satisfazer-lhe os desejos. Guias de cegos. Coadores de mosquitos

e glutões de camelos. São algumas das grifes que Jesus colou neles, apesar das

obras.

Só há boas obras se as obras forem boas, e as obras só são completamente

boas também para o praticante, se forem feitas com bondade. Ainda que eu dê os

meus bens aos pobres e entregue em martírio o meu próprio corpo para ser queimado,

sem amor...nada disso me aproveitará. Obras de amor! Amor de Obras! Ora, quando

elas aparecem assim...de modo tão natural...já não são mais obras—nada há de

vínculo com produção industrial de virtudes exteriores—mas são fruto do Espírito.

Então, já não há obras que sejam a causa de nada...mas nada será coisa alguma se

não causar as obras do amor. As obras que nos julgarão? Não! As obras nos seguirão!

Quem não crê, já está julgado! Nossas obras nos seguirão para a eternidade apenas

na medida em que tenham sido filhas do amor que nasceu como obra da Graça no

coração humano. Obras de Graça! A Graça das obras! Pela Graças sois... Bem-

aventurados são... Eles e as obras já não se separam...pois...são apenas expressões

do ser impelido e tocado pela Graça. Afinal, nós amamos porque Ele nos amou

primeiro. Obras? Haja...disse Ele... e houve!

Caio Fábio: 30/06/2003

Mateus 25:31-46

João 15:1-15

Como é que a gente faz para viver isso?

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A gente não faz, a gente deixa. Se alguém pudesse descrever um cristão de

maneira plástica, descreveria um ser humano ajoelhado aos pés da cruz dizendo

'Senhor, eu não sei, mas Tu sabes. Eu não tenho, mas Tu tens. Eu não posso, mas Tu

podes, e eu me rendo. Faça-se a Tua vontade na minha vida, frutifica em mim'. Que

fruto que o ramo que permanece na laranjeira frutifica? Laranja. Que fruto que o ramo

que permanece na parreira frutifica? Uva. Que fruto que o ramo que permanece em

Jesus frutifica? Jesus. Jesus é o fruto da minha e da sua vida. Essa é nossa

santidade, descrita nas bem-aventuranças. Jesus poderia ter dito 'Vocês são o sal da

terra e a luz do mundo, porque vocês são a multiplicação de mim mesmo. Eu sou o

grão de trigo que caiu na terra para ser reproduzido. E eu me reproduzi em vocês.

Vocês são o sal da terra e a luz do mundo, porque vocês são a reprodução de mim

mesmo. Eu me multiplicarei em vocês e todos verão a glória de Deus e reconhecerão

o Deus da Glória'.

Ariovaldo Ramos

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Agendas Pessoais – Domingo, 15 de Julho

Jeverton (Magrão) Ledo ([email protected])

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Perdemos vários relacionamentos interpessoais ao longo de nossa caminhada. Será

essa uma verdade? Desde o princípio o homem constrói relações— muitas delas,

duradouras. Faz parte da vontade de Deus que sejamos amigos, que tenhamos

amigos, pois somos seres relacionais. E como é bom experimentar o sabor doce de

uma amizade verdadeira! Ser amigo é estar junto, compartilhar, rir e chorar.

Davi e Jônatas foram amigos até o fim de seus dias (1Sm 18.1-4). Essa expresão, “até

o fim dos dias”, mostra uma profundidade de relacionamento digna de “inveja” em dias

como os nossos. Contudo, esses dois jovens experimentaram a preciosidade do

companheirismo, estando longe ou perto um do outro. A amizade os tornou mais fortes

para enfrentar os conflitos e as dificuldades. Será que hoje temos alguém assim ao

nosso lado? Alguém que nos encoraje e em quem confiamos completamente? A

fidelidade é hoje um “artigo” de luxo.

Amizades nascem de uma profunda atração pessoal, e às vezes é difícil de explicar.

Seria como tentar justificar a preferência pelo azul em vez do amarelo. Muitos

acreditam que existe uma “química” entre duas pessoas. Porém, será isso suficiente

para sustentar uma amizade?

Jônatas e Davi nos mostram que a fé comum, a caminhada compartilhada e o amor

prático (o amor “agápe”, que busca o bem do outro) são a resposta para uma amizade

verdadeira.

--

Aproveite para extrair das amizades o que elas têm de melhor. As diferentes fases da

vida nos levam a crescer, a aprender, a nos relacionar e a construir vínculos que

podem durar para sempre. Compartilhe o que você tem de melhor e esteja atento, pois

uma nova amizade pode estar bem ao seu lado.

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Orientações aos Grupos de Compartilhar

Os Grupos de EBI têm o objetivo de nos ajudar a absorver o texto bíblico nos

preparando para aproveitar melhor a exposição. Já a proposta dos Grupos de

Compartilhar é de nos ajudar a repartir inquietações, nos conhecermos melhor,

orarmos uns pelos outros, etc.

Os Grupos de EBI exercitarão bastante a nossa mente nesses dias. Desejamos, no

entanto, que os Grupos de Compartilhar exercitem mais nossos corações.

Abaixo há um roteiro das perguntas para cada dia, mas não é necessário segui-lo à

risca. Fiquem à vontade pra fazer outras perguntas ou ignorar algumas destas.

Pedimos que, ao final da conversa, vocês orem uns pelos outros!

Que possamos desenvolver e aprofundar boas amizades nesse tempo aprendendo a

enxergar nosso Ser no Ser do outro!!!

Grupo de Compartilhar – Segunda, 16 de Julho

1) Você tem alguma preocupação hoje que possa afetar sua participação no CF?

2) Compartilhe algo que te chamou atenção nas leituras prévias do CF. Qual livro te

chamou mais atenção e por que?

3) Em que formas você tem conhecido o amor de Deus nesses dias?

Grupo de Compartilhar – Quarta, 18 de Julho

1) Compartilhe algo que te chamou atenção na Exposição Bíblica ou no EBI desta

manhã. Por que isso lhe chamou a atenção?

2) Como você está se sentindo durante esses dias no CF?

3) Há alguma questão sobre a qual você gostaria de receber uma oração?

Grupos bases de cada Cidade – Sexta, 20 de Julho

1) Compartilhe algo que nesses dias você sentiu o desejo de levar para o seu Grupo

Local.

2) Quais são as dificuldades que seu Grupo Local tem enfrentado?

3) Conversem sobre propostas para o crescimento espiritual do seu Grupo Local daqui

para frente, com base no que você aprendeu durante esses dias.

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Programação de Oficinas

Oficinas:

Bloco I (Domingo e Segunda) Bloco II (Quinta)

EBI (Arthur) ABU e Igreja Local (Isabel)

Mordomia (PH) Liderança (Fernanda)

Missão Integral (Keila Lin) Como iniciar um grupo (Evelyn)

ABP (ABP-BH e Sany) ABS (Hellen)

Projeto Lucas (Felipe) Evangelismo: experiência pessoal (Gabriel)

Bases de Fé (Gabi) Faculdades Particulares (Ludmila e Victor Miranda)

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Grupo I – Estudo Bíblico Indutivo – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

Arthur

O Estudo Bíblico Indutivo “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e

perfeitamente habilitado para toda boa obra”. II Timóteo 3:16 e 17

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas,

e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hebreus 4:12

I) Algumas definições:

O cristianismo é mais que uma religião, é viver a verdadeira vida que Deus planejou desde o Éden. Para vivermos essa tal vida Ele inspirou homens e mulheres a escreverem suas histórias, histórias de outras pessoas, ou mesmo ficções, que remetiam a questões práticas da vida com Deus. O cânone dessas histórias é o que chamamos de “Bíblia Sagrada”. O Estudo Bíblico Indutivo (EBI) é um método para estudo da Bíblia, cujo objetivo é que ela mesma seja a resposta para as perguntas que o homem faz a si mesmo, a Deus e aos outros.

II) Vantagens do EBI:

Ambiente mais informal que em um culto ou palestra Possibilita a criação e fortalecimento de amizades As pessoas se sentem valorizadas pela oportunidade de se expressarem Ponto de partida para um possível discipulado Não depende de teólogos experientes, pois o líder é também um aprendiz Capacita o indivíduo a explorar por si mesmo os tesouros das Escrituras Permite que as pessoas descubram a verdade por si mesmas, em lugar de escutá-

la de outros Estimula o estudo pessoal

III) Desvantagens do EBI

Não é adequado para grupos grandes As pessoas tendem a falar baseadas em conhecimento prévio, e não no que se viu

nos textos As pessoas podem, muitas vezes, falar sem refletir, entrarem em devaneios ou

discussões paralelas Pode terminar muito depressa ou se prolongar muito sem chegar a uma conclusão Pode ser difícil de ser aplicado em alguns textos bíblicos (solução: Criatividade!) Muitos estudantes não querem “perder” uma hora ou alguns minutos do dia com

“essas coisas”

IV) Pressupostos:

Uso da razão em todos os aspectos da vida Certeza de ter um Espírito que nos guia à vontade de nosso Pai, graças ao

sacrifício do Filho Equilíbrio, humildade, responsabilidade e amor são a base para um cristão

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Deus é o tema da Bíblia. Os outros temas somente nos trazem maior entendimento sobre Deus e nossa relação com Ele

Todos nesta oficina já participaram de uma reunião de Estudo Bíblico Indutivo

V) Comofas? OIA!

Observação: descobrir o texto

Leitura: Mensagem:

Gênero literário: narrativa (história, parábola, conto, música, etc.); pronunciamento (sermão, profecia, discurso, etc.), “receita” (normas, leis, recomendações, etc.)

Estrutura: Tema e Rema, progressão da mensagem, da fala, da música, do poema, etc.

Contexto: tempo; espaço; condições sociais, políticas, sanitárias, alimentares, etc.; superstições, concepções, ideais e moralidade das pessoas envolvidas no texto

Co-texto: imediato (versículos e seções) e amplo (capítulos e livros e textos)

Proeminência:

Repetição (palavras, conceitos, ideias, personagens, etc.)

Distribuição das repetições ao longo do texto Metáforas: parábolas*, comparações, alusões, ilustrações Lógica:

Coesão (verbos/verbos, substantivos/substantivos, adjetivos/adjetivos, advérbios/advérbios, verbos/substantivos, substantivos/adjetivos, advérbios/verbos, etc.)

Coerência: percebida através das conjunções, que estabelecem relações entre orações (causa/consequência, possibilidade/realização, início/meio/fim, afirmação/confirmação, afirmação/negação, etc.)

Modo: indicativo, imperativo, interrogativo

Tempo (passado, presente, futuro) e aspecto verbal (perfeito, imperfeito, mais que perfeito, contínuo, gerúndio* e particípio*)

Questionamento:

Quem?

Autor, narrador, falante, ouvinte, leitor, personagem

Como se relacionam

O que é dito sobre eles Onde?

Continente, país, região, província, cidade, casa, etc. Quando?

Antes ou depois de Cristo

Que outros acontecimentos permeiam a passagem

Informações sobre ano, mês, dia, horário, etc. O quê?

Acontecimento ou mensagem central Como?

Como o acontecimento ou a mensagem se desenrola Por quê?

Motivação, razão, finalidade do acontecimento ou mensagem Portanto...

Conclusões alcançadas pelo leitor e / ou pelos personagens

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Fim do acontecimento

Interpretação: determinar o que os dados observados significam

Análise Compreensão do significado de palavras, expressões, orações, períodos,

texto, etc.

Original

Atual Uso de referências externas (dicionário, outras traduções, enciclopédia,

comentário bíblico, artigo, exegese, líder, amigos etc.) Descomplicação o texto (usar palavras mais fáceis, expressões atuais, etc.) Foco e ênfase da mensagem

Aplicação do conceito de Tema e Rema

Qual o tema geral do texto? Quais os temas complementares?

Correlacionamento de ideias:

Como as ideias do texto se relacionam...

entre si

com ideias de textos anteriores e posteriores

Afirmação Conhecimento dos fatos

Intratextual: pela leitura próprio texto

Extratextual: pela leitura de outros textos (inclusive fora da Bíblia) Conclusão

Implicação: se x, então y; x+y=a

Interpretação: qual a mensagem creio que o texto passa

Especulação: conclusão sem embasamento teórico Imaginação: o que podemos visualizar mentalmente Aplicação: praticar o que foi aprendido Identificação: como me identifico com algo ou alguém (ex: se eu fosse

ele...) Espiritualização: mudança da realidade concreta para o simbolismo

Resumo

Resumir o texto utilizando uma linguagem contemporânea, baseando-se no que se concluiu até agora

Não se limitar a contar a história novamente, mas explicar contextos e fazer observações pertinentes

Aplicação: agir a partir das conclusões alcançadas

Crer O que este texto lhe ensinou sobre Deus e suas ações? E sobre a vida com

ele? E sobre a vida sem ele? O que você aprendeu sobre o caráter, as ações e a maneira de Deus se

relacionar com o homem. Louvar

Que motivo para louvar a Deus há este texto? O que lhe transmite alegria? Que nova compreensão você recebeu da grandeza e da bondade de

Deus?

Corrigir

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Que atitudes pessoais ou coletivas devem ser corrigidas com base no ensino do texto?

Que falhas devem ser confessadas? Que relacionamentos devem ser restaurados?

Orar

O que realmente é necessidade? Que necessidades pessoais ou coletivas Deus pode e quer satisfazer de

acordo com o texto?

Agir Que atitude e ação deve ser tomada? Qual é o primeiro passo? Quando e

como é possível começar a agir?

VI) Preparação do EBI

Público alvo

Cristão Estudo Bíblico de Crescimento

Não-cristão Estudo Bíblico Evangelístico

Características do EBC Características do EBE

Objetivos Mútua edificação nafé e na prática bíblica

Apresentar Jesus de maneira pessoal a quem o busque

Pressupostos Os participantes estão comprometidos com Cristo como Senhor e têm um conhecimento geral da mensagem da Bíblia

Os participantes têm pouco ou nenhum conhecimento do evangelho e do vocabulário religioso

Textos Bíblicos Pode se estudar qualquer texto bíblico dependendo das necessidades e maturidade do grupo

Narrações dos Evangelhos que apresentam claramente os encontros de Jesus com várias pessoas

Aplicação Deve incluir todas as coisas novas que aprendemos e que afetam áreas práticas da vida

Busca de uma nova compreensão sobre a pessoa e o ensino de Jesus. É feito um convite direto ou indireto para se assumir um compromisso com Cristo, como Senhor e Salvador

Elaboração

O ideal é preparar um estudo que seja possível de ser aplicado para ambos os públicos

Estudos prontos

Como base para o estudo pessoal e em grupo

Criação de estudos próprios 1) Leitura e análise: OIA 2) Segmentação: segmentar o texto de acordo com a organização da

mensagem e / ou dos temas 3) Relevância: descrição das ideias mais relevantes 4) Estrutura lógica: evolução do estudo segundo uma ordem que leva à

conclusão

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5) Notas explicativas: uma reserva de informações; breve explicação de termos, para que pessoas com pouco ou nenhum conhecimento bíblico entendam (Não usar “evangeliquês”)

6) Contextualização: extensão do texto bíblico, afetando a interpretação 7) Objetivos: o que se pretende alcançar, o que é necessário abordar, quais

as necessidades do público alvo 8) Perguntas de observação e interpretação: perguntas que conduzam os

participantes a compreender o texto 9) Perguntas de aplicação e reflexão: perguntas que confrontem o grupo com

a mensagem do texto 10) Introdução: chamar a atenção; informar o tema e a ideia principal; mostrar

a importância do estudo para o grupo; breve ligação concisa entre o texto e o grupo, suficiente para captar a atenção deste

11) Título: interessante, criativo, breve, desperta a atenção, sugere o conteúdo da passagem

VII) Aplicação do EBI

Liderança

A postura do líder é contagiante (para o bem e para o mal) Qualidades desejáveis em um líder:

Conhecimento do que está falando Abertura para o Espírito Santo Entusiasmo e respeito a Palavra Comunicação simples e clara Firmeza em dirigir o grupo Criatividade Vivência coerente com aquilo que transmite Discernimento sobre a situação do grupo Interesse nas pessoas Mentalidade aberta Humildade para aprender com e de outros Saber ouvir

Impedimentos para uma boa liderança:

Falta de submissão à Palavra Falta de criatividade Pouca relação pessoal com Deus Falta de oração Incoerência entre a vida e o ensino Despreparo Entusiasmo que leve a falar demais Maior preocupação com a agenda que com as pessoas Querer transmitir demais, ao invés do que o grupo precisa e / ou entende Ser mais sensível a si mesmo (insegurança, temores, etc.) que às outras

pessoas Atitudes de superioridade Impaciência com pessoas difíceis Forjar respostas quando se deveria reconhecer humildemente a falta de

conhecimento Equipe de apoio

Líder auxiliar Mesmas funções do líder Ajuda a manter a ordem e decência, e o estudo dentro do limite

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Reformula perguntas Estimula a participação dos participantes

Infiltrados

Pessoas do grupo Faz perguntas idiotas Instigam a participação dos participantes e o melhor esclarecimento de

alguns pontos Grupo

Não é bom que seja grande demais Máximo: 12 pessoas Ideal: entre 5 e 8 Proporção 1:1 para cristãos e não-cristãos

Grupos grandes desestimulam a participação de todos Possibilidade de introdução e / ou conclusão com todos, mas a discussão

feita em sub-grupos Oportunidades iguais (falar, ouvir e dar estudos) Dinâmica:

Apresentação Quebra-gelo Estudo PLUS: Louvor, oração, apelo, teatro, cultinho pras criança, etc.

Evangelismo

Natural Pessoal Pregar o arrependimento de pecados e necessidade do perdão de Deus

Os pobrema

Falar vs. Ouvir Participação de todos (tímidos, tagarelas e chatos) Falta de resposta a uma questão Enclausuramento do grupo Preconceitos religiosos e pessoais, artificialidade, desonestidade intelectual

VIII) Dicas e Sugestões

MUITA criatividade MUITA oração Revisão crítica do EBI antes de aplicá-lo (clareza, objetividade, tempo necessário

para aplicação) Colocar no EBI o texto bíblico utilizado Utilizar preferencialmente episódios dos Evangelhos (não necessariamente) Evitar textos controversos (ex: livre arbítrio x predestinação) Evitar responder às próprias Avaliação do líder, do grupo e dos estudos

IX) Alguns tipos de EBIs

Criativo Zipado Manuscrito

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Onde encontrar estudos prontos: Livro da Tonica CCE – Centro de Compartilhamento de EBIs, no Facebook

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X) Prática

________________________________

(título) Texto Bíblico: Lucas 5:1 a 11 “Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto

ao lago de Genesaré; e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores,

havendo desembarcado, lavavam as redes. Entrando em um dos barcos, que era o de

Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do

barco as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai

as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda

a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes. Isto fazendo,

apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. Então, fizeram

sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e

encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique. Vendo isto, Simão Pedro

prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.

Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus

companheiros, bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios.

Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens. E, arrastando

eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram”.

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Grupo I – Mordomia – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

Pedro Henrique Brito

[email protected]

Preciso Me Encontrar

Cartola

Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir prá não chorar Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer Ver as águas dos rios correr Ouvir os pássaros cantar Eu quero nascer Quero viver...

Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir prá não chorar Se alguém por mim perguntar Diga que eu só vou voltar Depois que me encontrar...

Dicionário Houaiss: Mordomia: 1 função, ofício de mordomo; mordomado 2 Regionalismo: Brasil.

conjunto das vantagens (seguros, alimentação, condução etc.) oferecidas pelo empregador aos empregados ou a uma parte deles, em determinados estabelecimentos particulares, ou pela União, Estado ou Município a determinados funcionários públicos, além do salário estipulado, sem onerar-lhes o imposto de renda (mais us. no pl.) Ex.: um parlamentar com muitas m.

3 Rubrica: direito público. Uso: pejorativo. abuso de poder na utilização do patrimônio público para atender interesses particulares

4 Regionalismo: Brasil. qualquer regalia, conforto que se pode desfrutar, sem que se tenha de despender qualquer esforço Ex.: naquela casa, vivia cheio de m.

Mordomo: 1 indivíduo encarregado de administrar, em residência alheia, as tarefas domésticas

cotidianas, distribuindo-as entre os demais empregados

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2 pessoa que administra os bens de uma irmandade ou qualquer outro estabelecimento 3 Diacronismo: antigo.

oficial de justiça cuja função era fazer citações e execuções judiciais e cobrar impostos

“Pensar dentro das linhas do cristianismo significa encarar o mundo pela perspectiva

de que ele foi criado por Deus e pertence a ele, de que um dia lhe prestaremos

contas pelo modo como agimos em relação à criação, e de que é importante que

nossas decisões sejam feitas em harmonia com as leis de Deus. A bíblia chama isso

de ‘mordomia cristã’. O pensamento cristão encara todas as questões e ideias pelo

ponto de vista da contade de Deus e da glorificação do seu nome.” (Gordon

MacDonald)

Um pouco do que a Bíblia fala:

1 Crônicas 29:11

Salmos 24:1

Gênesis 1:1

Gênesis 2:7

Salmos 8:6-9

Mateus 25:26

Lucas 12:42

1 Coríntios 4:1-2

1 Coríntios 9:17

Efésios 3:6

2 Coríntios 12:15

João 4:35-38

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Ramo frutífero

- Confissões de Uma Figueira

Stênio Marcius

Ele veio a mim Procurando por frutos, veio a mim

Estendeu Sua mão Percorreu minhas folhas, meus

ramos Nada encontrou Foi tão triste, mas nada

encontrou Mal podia acreditar O sol bateu e eu me

escondi A chuva em mim e eu me encolhi Terra boa

nas minhas raízes Mas eu não frutifiquei De que me

vale tantas folhas Vistoso verde, inútil e belo E agora

o que é que eu vou dizer Tive tudo e nada fiz Ele me

falou Eu retorno na próxima estação Abandona o

egoísmo Ninguém é o fim de si mesmo Olha ao teu

redor Tanta gente faminta ao teu redor Alimenta a

multidão Senhor eu vou me expor ao sol Às chuvas

quero me entregar Nunca mais assim inutilmente

Ocupar o meu lugar Eu vou fincar minhas raízes As

águas puras procurar Quero carregada me encurvar

Com meus frutos Te adorar

- Parábola dos Talentos;

- Medos;

- Bom uso dos recursos;

- Necessidade x Ganância.

Vida Interior

- Síndrome do afundamento;

- Impelido x Chamados;

- Sintomas de desorganização;

- Maximizar a eficácia;

- Talentos e dons;

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- Arte de pensar;

- Isolamento e silêncio; ouvir a voz de Deus; reflexão e meditação; prática da oração e

suas dificuldades;

- Descobrindo pecados a níveis mais profundos;

- Sentido para o trabalho.

“Mordomia chama por um desejo de se aplicar ao Senhorio de Cristo em cada área”

(Charles E. Hummel)

Mordomia do Meio Ambiente – Gn 1:26-30; Gn 2:15

Mordomia do corpo – Sl 139:13-16; 1 Co 6:12, 19-20

Mordomia da mente - Pv 1:7; Pv 2:1-8

Mordomia dos bens materiais – Mt 6:19-21, 24; 1 Tm 6:17-19; Tg 1:9-11

Mordomia do tempo Ec 3:1-8; Mt 6:19-21

“Nosso corpo, portanto, foi criado por Deus como instrumento adequado para representar de

forma física a nossa natureza humana, criada à semelhança da própria natureza divina. De

fato, quase tudo o que fazemos se faz por meio do uso do corpo físico: o pensamento, os

juízos morais, a oração e o louvor, as demonstrações de amor e preocupação uns pelos outros

– tudo fazemos pelo uso do corpo físico que Deus nos deu.” (Wayne Grudem)

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#MORDOMIA DO TEMPO

Introdução

A vontade de Deus (Rm 7:18)

Exemplo de Jesus

Administrando

Eficiência x Eficácia

Inventário

“Atraso”

NÃO

Revisão

Presente

Lazer

Tempo

BIBLIOGRAFIA

- http://letras.mus.br/cartola/68347/

- Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 3.0

- http://www.bibliaonline.com.br

- http://www.abub.org.br/compartilhe/noticias/seminario-mordomia-crista-para-vida-financeira

- MACDONALD, Gordon. Ponha Ordem no Seu Mundo Interior. Editora Betânia. Belo Horizonte-MG,

2006.

- HUMMEL, Charles E. Livres da Tirania da Urgência. Editora Ultimato. Viçosa-MG, 2011.

- http://www.abub.org.br/recursos/formacao?tid=41&order=created%26sort%3Ddesc

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Grupo I – Missão Integral – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

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Grupo I – ABP – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

Sonhos e Possibilidades

Taís Machado

Secretaria de Capacitação da ABUB

HÁ VIDA APÓS A UNIVERSIDADE?

Os estudantes abuenses, geralmente, se envolvem razoavelmente com o

Movimento, participando de vários treinamentos, encontros regionais e/ou nacionais,

conhecem muitos outros militantes da missão espalhados por esse país.

Após algum tempo assim, qual o efeito? Idealmente, pela graça de Deus, a

visão do campo missionário vai sendo ampliada, o senso de urgência da evangelização

cresce, o discipulado amadurece, as crises com a igreja amenizam, pois, agora ele

passa a assumir maiores responsabilidades servindo aos irmãos.

Em meio a muita empolgação, um compromissos forte com a missão integral, o

desejo de continuar para sempre nesse espaço fraterno e de reflexão séria e divertida

ao mesmo – que é a ABU. O estudante começa a se dar conta de que seu curso está

chegando ao fim.

Além de se arrepender de não ter estudado o quanto precisava, começam

também a aparecer as crises de gente grande. “Como vou continuar a vida? Seguir a

carreira acadêmica? Entrar no mercado de trabalho? Fazer as duas coisas? E como

lidar com o desemprego. Há chance de efetivação no estágio? Qual o salário? Como

vou pagar minhas contas? Terei que mudar para onde?”

São tantas as perguntas que se começa a viver um período tumultuado e de

muita inquietação. E aí pode surgir uma espécie de “Síndrome de Peter Pan”.

PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!

Nessa fase, além das angústias próprias do trabalho de conclusão do curso, a

atualização do currículo, as inúmeras entrevistas, devido ao vínculo afetivo forte,

considera-se também como ficará sua relação com o Movimento Estudantil.

“Tá tudo acabado? Terei que virar assessor pra permanecer com os laços

estreitos? Haverá Movimento sem minha presença? O que será de agora em diante?”

“Me tornar um(a) obreiro(a)? Mas e esse salário? Eu levo jeito?”

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BEM-VINDOS AO MARAVILHOSO MUNDO DA ABP

Esse universo abpense é um “mundo novo” e está aberto a novos

investimentos!

Após um bom tempo de indefinições e tentativas, nasce uma orientação básica —

firmar-se em duas pernas.

QUE PERNAS?

Seriam as duas ênfases que dariam sustentação para esse momento inicial, que

não sabemos quando acaba.

Entendemos que a continuidade da missão, agora num novo contexto, deve se

dar de maneira natural. Continuamos semeando onde quer que Deus nos plante.

Talvez seja difícil montar um grupinho de EBI em ambiente de trabalho, mas será que

essa seria a única possibilidade? E qual seu vínculo e seu papel em relação ao

Movimento?

Reconhecemos que por não deixar isso claro, não ter desafios bem definidos

para os estudantes formandos, temos perdido várias gerações de abuenses. Alguns

levam uma grata lembrança, outros ficam por algum tempo por perto, outros se

sentem aliviados e distraídos com as novas e tantas opções.

O que fazer? Podemos planejar esse fechamento de um ciclo juntos?

Temos proposto aos obreiros e todas equipe de assessoria auxiliar que

promovam encontros, oficinas, debates com os estudantes, a partir da entrada no

último ano (se bem que alguns nunca sabem quando mesmo seu último ano). A fim

de que a conversa sobre chamado aconteça, as demandas, necessidades e os novos

desafios da nova fase que começa a se vislumbrar sejam vividos com maior lucidez e

apoio.

“E as pernas?” Elas formariam a visão de um grupo de ABP.

PARA QUE SERVE UM GRUPO DE ABP

Pois então, o grupo de ABP serviria para (enfim as pernas!):

→ Interação ao Movimento Estudantil — um grupo de ABP deverá estar bem próximo

ao Movimento Estudantil a fim de auxiliar as crescentes demandas que surgem a cada

nova geração.

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Que tipo de apoio? Por exemplo, aquelas que já passaram por essa crise de

final de curso poderia testemunhar para o grupo de formandos, compartilhar

dificuldades e sugestões, poderia adotar, ao menos, um estudante para acompanhar e

discipular.

Um grupo de ABP também pode apoiar dando oficinas, palestras, produzindo

materiais que sirvam ao Movimento. Aliás, geralmente os obreiros sofrem para achar

gente preparada e adequada para falar em nossos encontros!

Um profissional pode ajudar a divulgar a missão estudantil nas igrejas, adotar

calouros das universidades, convidá-los para sua casa, combinar uma pizza com a

moçada, etc... E ouvir a turma, perceber quais são as necessidades, conversar com o(s)

assessores(s) e fazer discipulado.

Sem dúvida, outra forma de apoio seria financeira. Em vários movimentos

irmãos (ligados à IFES), o Movimento Nacional é sustentado em sua maioria por, hoje,

profissionais, que por passarem pelo Movimento e reconhecerem ele como um

ministério sério e valioso, e desejoso que outras gerações sejam alcançadas, investe

fielmente para o sustento do mesmo.

→ Contextualização da Missão — o mercado de trabalho mudou muito nos últimos

anos. Para um iniciante as tentações são ainda mais sutis e inteligentes. E nem sempre

a igreja está preparada para compreender e lidar com esse contexto e as crises desses

novos trabalhadores. Se não estivermos atentos e firmes no propósito missionário,

podemos muito facilmente nos deixar levar pelas exigência do mundo moderno, cair

no selvagem campo da competitividade, e nos embaraçarmos com avareza, dívidas,

consumismo, ambições carnais.

Ter um grupo onde se pode compartilhar desafios parecidos e sermos

lembrados de que a missão contínua, que a prioridade permanece sendo o Reino de

Deus, pode ser fundamental!

Além disso, é claro, pode-se promover interessantes espaços evangelísticos

dentro dessa demanda peculiar do novo mercado.

COMO FORMAR UM GRUPO?

Bem, as possibilidades são várias. E esperamos que nos encontros formativos

isso tudo fique mais claro. Contudo, basicamente, seria entrar em contato com outros

ex-abuenses, conversar sobre a estratégia e as possibilidades. Confirmar a identidade

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(sempre as duas pernas...), conversar com o(a) obreiro(a), ou assessor(a) e começar o

trabalho.

MAS, E SE O GRUPO NÃO ROLAR?

Lembre-se de que seria resumir demais o trabalho da ABP exclusivamente ao

grupo. Sem dúvida, o grupo ajuda, mas há muito trabalho a ser feito, por isso mesmo,

não sendo possível a formalização de um grupo, considere a real possibilidade de se

tornar um abpense. Ou seja, permanecer engajado no Movimento através de seu

apoio como profissional e participar de encontros regionais e/ou nacionais voltados à

ABP, que tendem a crescer em nossa agenda. Ore e mãos à obra!

FORMAS DE ATUAÇÃO

José Miranda Filho

Presidente da ABUB

Apresentamos aqui algumas sugestões de forma de atuação de um profissional junto à

ABUB. A lista não é exaustiva. É desnecessário dizer que ninguém fará tudo que está

nesta lista...!

1. Apoiar o grupo local de uma forma geral, principalmente na falta de um obreiro.

2. Ser pioneiro, fundar um grupo onde não existe, através da conscientização e mobilização dos estudantes evangélicos.

3. Sustentar a obra da ABUB em oração: orando pelo grupo local, pelo obreiro que ajuda financeiramente, (se for o caso) e usando o intercessor (Regional e Nacional).

4. Sustentando financeiramente a obra da ABUB. 5. Fazendo relações publicas na sua igreja: divulgando o trabalho da ABUB,

formando uma classe de estudantes universitários na Escola Dominical, etc. 6. Fazer propaganda da literatura da ABU Editora, sugerindo seu uso aos jovens e

adultos, e para a Escola Dominical. 7. Ser um “fiador” dos trabalhos da ABUB perante as igrejas e/ou perante as

autoridades universitárias. 8. Fazer discipulado com um ou mais estudantes, testemunhando,

compartilhando sua “bagagem” de vida cristã, mostrando seu lar, financiando a participação do estudante em Conselhos Regionais, Cursos de Férias, etc.

9. Abrir seu lar para reuniões, ou para abrigar e aconselhar estudantes com problemas. E isso sempre mantendo informado ao menos um obreiro(a) da Região.

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10. Dar palestras para os estudantes: evangelísticas, apologéticas, ou de ensino cristão.

11. Acompanhar pessoalmente um obreiro. 12. Escrever sobre diversos aspectos da vida cristã, num nível apropriado para os

estudantes. 13. Participar e ocupar cargos nos Conselhos Regionais, Conselho Diretor e

Diretoria da ABUB. 14. Eventualmente, ser um obreiro da ABUB, como administrador, contador, ou

obreiro de campo.

Já houve casos de profissionais que tiraram um ou dois anos de licença dos seus

empregos, ou, que se tornaram obreiros depois de aposentados.

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Grupo I – Projeto Lucas – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

Oficina Projeto Lucas

O Evangelho Para Cada Estudante

O Projeto Lucas é uma das ferramentas mais importantes dos grupos de ABU no Brasil.

O Projeto Lucas proporciona um ambiente acolhedor para o estudo da Bíblia. Um

grupo pequeno, com até oito pessoas, longe da correria da universidade, com

oportunidade de falar sinceramente sobre sua fé – ou falta de -, suas dúvidas, seus

medos, anseios e planos e com a certeza de que tem alguém ali para verdadeiramente

ouvir. Esse é o ambiente que faz do Projeto Lucas a oportunidade promissora para a

reflexão sobre a mensagem da Bíblia, para se compreender um pouco mais sobre a fé

cristã e, quem sabe, para aumentar as dúvidas até que se chegue à verdade.

Todos os grupos de ABU já fizeram Projeto Lucas, contudo, de alguns anos para cá,

essa importante ferramenta tem sido pouco, ou menos utilizada. Na oficina, vamos

lembrar do nosso lema “estudante alcançando estudante”, porque a universidade é o

nosso “campus” missionário durante cinco ou seis anos de nossas vidas. Vamos apenas

lembrar o que é um EBI e dar destaque para o Projeto Lucas enquanto ferramenta de

evangelização.

Durante a oficina, também iremos pensar pontos positivos e negativos do Projeto e

como ele pode ser recontextualizado para a realidade atual dos campus universitários.

Também iremos pensar como difundir mais o Projeto Lucas entre os grupos de ABU.

Por que um Projeto Evangelístico? (Lucas 19:10)

1. Estudante alcançando estudante Esse é o lema da ABU, pois fazemos parte de um movimento de estudantes para outros estudantes. Nossos principais locais de ação são as universidades — ABU (para estudantes da graduação) e ABU-Pós (para estudantes da pós-graduação) — e as escolas de segundo grau, ABS. Além da ABP (para profissionais). Nosso objetivo é refletir sobre as diversas áreas de nossas vidas baseados em valores cristãos. Dentre as nossas atividades estão: Grupos de discussão, Recepção aos calouros, Projeto Lucas, Vídeodebate, semanas de evangelização e reflexão, como a Semana da Esperança e a Semana do Cristianismo, entre outros.

2. O que é EBI?

Estudo Bíblico Indutivo – EBI é um estudo com base e foco no texto bíblico. Não é uma analogia, uma releitura ou uma paráfrase do texto bíblico, mas é semelhante a uma exegese ou interpretação de texto.

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Indutivo, pois não se trata de uma exposição, nem de apologética. Esse método pretende levar a própria pessoa a refletir e chegar a uma conclusão através de perguntas. Essas perguntas são pensadas a partir de três fases:

1. Observação 2. Interpretação 3. Aplicação

3. O que é Projeto Lucas?

É uma das possibilidades de se compartilhar o Evangelho com colegas. Nessa ocasião estuda-se especificamente o Evangelho de Lucas, na versão NTLH, em um livrinho produzido pela ABUB, em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). A estrutura do livrinho traz uma introdução, informações sobre o autor e glossário de palavras como “Messias, “Fariseus”, “Filho de Davi”, entre outras. Ao final, há um convite, por escrito, para se aproximar mais de Jesus. O Projeto Lucas é orientado por oito estudos bíblicos indutivos, com seleção de textos bíblicos, sequência, temas, objetivos, introdução e perguntas. Esse esquema foi produzido por Philip Greenwood e Luis Cláudio, em março de 2000. Existe o Projeto Lucas 1, 2 e 3. O primeiro é para os que estão no primeiro contato com a Bíblia. Os outros são uma sequência do primeiro: o segundo para quem se converteu e quer saber mais sobre Jesus; e o terceiro para quem não se converteu, mas quer estudar mais sobre Jesus.

Qual o objetivo do projeto?

Por que o evangelho de Lucas?

3.1. Como funciona? Normalmente, dois ABUenses (que vão liderar os estudos) convidam duas ou três pessoas entre os seus amigos e os convidam para fazer parte de um grupo pequeno de discussão sobre textos da Bíblia, com o objetivo de conhecer um pouco sobre Jesus. Se esses convidados demonstrarem interesse, eles recebem de presente o livrinho de Lucas “Chegando lá”. Os convidados não receberão os estudos, apenas os líderes. É importante que os dois líderes compareçam em todos os estudos, mas, se for necessário um deles se ausentar, é importante que o estudo aconteça para não desanimar os convidados, nem dar margem para os estudos não acontecerem semanalmente. Além desses estudos, sugere-se que haja um encontro “zero”, para quebrar o gelo e apresentar a proposta ao grupo e outro encontro ao final, para uma confraternização do seu grupo com outros que também fazem o Projeto Lucas (esses encontros podem acontecer mais de uma vez, talvez durante os estudos).

3.2. Quem participa do Projeto Lucas?

Todos os que foram destituídos da graça de Deus; Todos os que necessitam da misericórdia de Deus; Todos os que estão cansados e sobrecarregados; Todos os cegos, todos os presos e todos os oprimidos;

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Todos os doentes, todos os pecadores e todos os perdidos.

Enfim, todos os seus colegas: de curso, de república, de estágio, de laboratório, de academia, professores e funcionários da universidade.

4. Por que você? Porque os estudantes vivem contextos semelhantes. Embora façam cursos diferentes ou morem em lugares diferentes. Sejam de lugares distintos do Brasil ou fora dele, embora de classes sociais diversas, um estudante é quem melhor entende as necessidades e as vivências de outro estudante. É quem melhor compreende suas expectativas e suas angústias universitárias. Por isso, não nos propomos a ser um movimento “denominacional”, mesmo porque cada membro do grupo pertence a sua igreja (as mais variadas denominações entre as igrejas cristãs), pelo contrário, reconhecemos o momento em que vivemos e não pretendemos sair da universidade sem ter refletido sobre tudo o que ela nos coloca e nos incita a pensar e viver.

Se você acha que Deus não tem nada a ver com o fato de você estar na universidade, você está muito enganado. Se você acha que Deus vai livrar você das responsabilidades de ser Igreja porque você tem que estudar muito, ler muita coisa, tem prova, estágio e bolsa de iniciação científica, você está muito, muito enganado. Se você acha que Deus não tem nada pra falar pro seu colega de sala, e que este colega não quer ouvir anda sobre Deus, você está muito, muito, muito enganado. Agora, se você sabe que Deus tem a ver com o fato de você estar na universidade, que você é Igreja onde quer que esteja, que Deus tem algo pra falar pro seu colega e você sabe que seu colega precisa ouvir as palavras de Deus mas, ainda assim, acha que Deus vai usar outra pessoa que não você. Então nem preciso nem dizer o quanto você está enganado.

5. Por que fazer Projeto Lucas, hoje?

5.1. Porque as pessoas ainda são importantes:

As pessoas não perdem sua importância, nós ABUenses, temos que re-saber isso, e valorizar mais o relacionamento pessoal que os nosso eventos: vídeodebate, semana da reflexão teológica, semana cultural, acampABU, etc. As pessoas não podem ficar perdidas no meio do nosso ativismo gospel (não digo cristão, porque Jesus nunca nos ensinou a ser ativista).

5.2. Porque um ambiente propício faz toda a diferença: Jesus não chegava na roda dos paralíticos e começava a falar que eles precisavam de perdão. Nem chegava no meio das prostitutas e dizia que estavam em pecado, que deveriam voltar para as suas casas e não pecar mais. Jesus chegava ao poço de Jacó e pedia água, Jesus mostrava que mais importante do que a água que a mulher foi buscar era a Água da Vida. Jesus levava as pessoas a refletirem sobre sua vida e descobrirem seus pecados, Jesus deixava claro a possibilidade de arrependimento e de perdão. Da mesma forma, não vamos chegar no barzinho da universidade e começar a falar que beber demais não é bom, mas vamos convidá-los para um ambiente acolhedor longe dos ruídos do mundo universitário.

5.3. Porque todo mundo fala e todo mundo ouve: O Projeto Lucas é um espaço bem democrático. Aqui todos têm o direito de dar suas respostas e aqui todos as ouvem com respeito. Ao descobrir suas dúvidas e saber que

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pode colocá-las sem ser criticado, o convidado vai se sentir livre para se expressar e se abrir. Ao ser respeitado, o convidado verá que você realmente se preocupa com o que ele pensa e quer caminhar com ele em busca de respostas, de significados, de verdades. Durante o Projeto Lucas, assim como em todo EBI, é necessário que todos participem, que ninguém fique muito tempo em silêncio, sem participar, e que resistamos à tentação de sempre responder ou pregar apologeticamente após ouvir uma resposta que não condiz com o que acreditamos.

5.4. Porque Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre: O Projeto Lucas apresenta Jesus: seu nascimento, sua vida, sua missão, sua morte e ressurreição. E essa mensagem é sempre atual. As discussões propostas pelo Projeto são bem estruturadas e, apesar de serem apenas oito estudos, é suficiente para a pessoa ter uma visão coerente do Evangelho. É importante saber que a pessoas não necessariamente iram ter sua vida visivelmente transformada nessas semanas. A conversão é um processo e o Projeto Lucas é apenas uma parte dele. Dê tempo aos seus convidados. Ore por eles e faça a sua parte.

Como se organizar?

...............O encontro ZERO!...............

A dinâmica dos temas: guias de estudos 1, 2 e 3.

Guia de estudos 1 – Chegando Lá

Guia de estudos 2 – Crescimento

Guia de estudos 3 – Mais gente que chega lá

Hora da prática!

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6. Visão crítica sobre o projeto Lucas

6.1. Levante os pontos negativos. Como eles podem ser solucionados? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

6.2. Levante os pontos positivos. Como eles podem ser

potencializados? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

6.3. Como difundir o Projeto Lucas como uma ferramenta de evangelização em seu grupo local?

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Bibliografia: BUXTON, André. Como estudar a Bíblia. Viçosa: CADI/CEM, dez. 2006. GREENWOOD, Philip & CLÁUDIO Luis. O Evangelho para Cada Estudante: manual de

Capacitação [do Projeto Lucas]. ABUB, out. 1999.

GREENWOOD, Philip & CLÁUDIO Luis. O Evangelho Para: guia de estudos evangelísticos

para grupos de discussão – O Evangelho de Lucas. ABUB, mar. 2000.

Felipe Medeiros ABU Ouro Preto

[email protected] (31) 9243-6922

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Grupo I – Bases de Fé – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

BASES DE FÉ DA ABU!

“Nossas bases de fé são verdades centrais no Cristianismo. Acreditamos no senhorio de Cristo, como único mediador entre Deus e os homens, capaz de nos redimir e nos livrar da culpa do pecado. Reconhecemos a Bíblia como Palavra de Deus, com toda autoridade em matéria de fé e vida. Temos um criador a adorar, um Senhor a proclamar e um Espírito a obedecer. Nossas bases de fé seguem as da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos, organização a que somos filiados, e que agrega movimentos estudantis evangélicos no mundo todo. a) A existência de um só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, Um em essência e Trino em pessoa; b) A soberania de Deus na Criação, Revelação, Redenção e Juízo Final; c) A inspiração divina, veracidade e integridade da Bíblia, tal como revelada originalmente, e sua suprema autoridade em matéria de fé e conduta; d) A pecaminosidade universal e culpabilidade de todos os homens, desde a queda de Adão, pondo-nos sob a ira e condenação de Deus; e) A redenção da culpa, pena, domínio e corrupção do pecado, somente por meio da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo, o Filho encarnado de Deus, nosso representante e substituto; f) A ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo e sua ascensão à direita de Deus Pai; g) A missão pessoal do Espírito Santo no arrependimento, na regeneração e na santificação dos cristãos; h) A justificação do pecador somente pela graça de Deus, por meio da fé em Jesus Cristo; i) A intercessão de Jesus Cristo, como único mediador entre Deus e os homens; j) A única Igreja, Santa e Universal, que é o Corpo de Cristo, à qual todos os cristãos verdadeiros pertencem e que na terra se manifesta nas congregações locais; k) A certeza da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo em corpo glorificado e a consumação do Seu reino naquela manifestação; l) A ressurreição dos mortos, a vida eterna dos salvos e a condenação eterna dos injustos.” Fonte: http://www.abub.org.br/no-que-cremos, acessado em 03/07/2012). 1. BASES DE FÉ O que seriam bases de fé? Por que seriam importantes as bases de fé? “Uma das principais características da Reforma Protestante do século XVI foi a

produção de um grande número de declarações doutrinárias na forma de confissões e

catecismos. Estas declarações resultaram tanto de necessidades teológicas quanto

pastorais, à medida em que os novos grupos definiam a sua identidade em um

complexo ambiente religioso, cultural, social e político. Mark Noll observa que esse

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fenômeno é típico da Reforma, uma vez que o termo "confissão", em seu sentido mais

comum, designa as declarações formais da fé cristã escritas especialmente por

protestantes, desde o início do seu movimento.” Fonte: O Catecismo de Heidelberg:

Sua História e Influência

“Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas,

estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem

mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a

Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete,

inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi

abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e

que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de

sua integridade, autoridade moral e discernimento.

Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos

consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o

evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é

indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas

necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens

sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da

verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a

provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e

pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não

a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que

aquilo que Deus nos tem dado.

A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da

Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da

Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não

a experiência espiritual, é o teste da verdade.” Fonte: Declaração de Cambridge

2. A EXISTÊNCIA DE UM SÓ DEUS, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, UM EM ESSÊNCIA E TRINO EM PESSOA Quem é Deus? Jo 4:24 _____________, Ex 3:14 e Tg 1:17 ______________, Sl 90:2 _______________, Sl 145:3 ___________________, Rm 11:33 e Gn 17:1 __________________, Ap 4:8 _____________, Ex 34: 6-7 ___________________________________________________ Há mais de um Deus? Dt 6:4; I Co 8:4; Jr 10:10; Jo 17:3. Quantas pessoas há na divindade? Mt 3:16-17; Mt 28:19; II Co 13:14; Jo 1:1; Jo 3:18; At 5: 3-4; Hb 1:3; Jo 10:30. “Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória.” Breve catecismo de Westminster “E foi assim que começou a Teologia. As pessoas já conheciam Deus de forma mais ou menos vaga. Então veio um homem que dizia ser Deus; um homem que, no entanto,

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ninguém conseguiu rejeitar como um lunático. Esse homem fez com que as pessoas acreditassem nele. Essa pessoas voltaram a encontrar-se com ele depois de tê-lo visto ser assassinado. Por fim, tendo-se constituído uma pequena sociedade ou comunidade, essas pessoas de alguma forma descobriram a Deus dentro de si próprias, dizendo-lhes o que fazer e tornando-as capazes de atos que até então eram impossíveis. Quando entenderam tudo isto, elas chegaram à definição cristã do Deus tripessoal.” Cristianismo Puro e Simples (pag 217-218) Complicado isso? “Se o cristianismo fosse algo que inventamos, é claro que seria mais fácil. Mas não é. Não podemos competir em matéria de simplicidade, com as pessoas que inventam religião. Como poderíamos? Trabalhamos com a realidade como ela é. Só quem não se importa com a realidade pode se dar ao luxo de ser simplista” Cristianismo Puro e Simples (pag 220) 3. A SOBERANIA DE DEUS NA CRIAÇÃO, REVELAÇÃO, REDENÇÃO E JUÍZO FINAL. Soberania de Deus: I Cr 29:11-12, Dt 4:39, Jó 9:12, Sl 29:10, 47:2, 83:18, 93:1, 135:6, Dn 2:20-23, Mt 6:13, At 17:24, Rm 9:19-21, Sl 145.17; 104.10-24; Hb 1.3; Mt 10.29-30; Os 2.6, Rm 11:36 “Soberania é o direito de impor a própria vontade. O direito de exercitar a liberdade, nesse sentido; mas de causar, no exercício da liberdade, uma limitação da liberdade. E a partir de seu direito ao poder, a liberdade de exercitá-lo para bloquear toda resistência a si. Nesse sentido, sim, Deus é a fonte de todo o poder. O Deus Trino é o Soberano absoluto, detentor do direito e das energias necessárias para fazer cumprir a sua vontade. (...)Que perversa doutrina pretenderia arrancar das mãos do Senhor o seu cetro, puxar as suas barbas e fazê-lo dobrar-se diante de sua criatura, senão o nosso bom e velho humanismo secular? Já conhecemos essa história; aumentar o espaço da liberdade humana à custa de reduzir o espaço da soberania divina. (...) Ora, que estratégia mais tola poderia ser criada? Se chegamos a empregá-la, é porque já não habitamos o mundo de Deus, mas o espelho de narciso. Um deus que possa ser posto a par com o homem, que tenha que se por de pé para ceder-lhe o assento já é um nada, um outro do seu tipo. Nem o milagre da encarnação do verbo redimiria esse maquinismo teológico. Mas o humanismo, agora em nome da piedade evangélica, deseja tornar o Leão em gato; criar um pobre deus que vamos abrigar em nossas casas, por piedade – assim o são as divindades das mais variadas formas de teologia libertária, que repetem teimosamente o erro de separar Natureza e Graça, de criar um vácuo de ação divina para dar livre arbítrio e “responsabilizar o homem” elevando a dignidade divina pelo dúbio expediente de livrar-lhe do mal a cara.” Fonte: "Fé Cristã e Cultura Contemporânea" 4. A INSPIRAÇÃO DIVINA, VERACIDADE E INTEGRIDADE DA BÍBLIA, TAL COMO REVELADA ORIGINALMENTE, E SUA SUPREMA AUTORIDADE EM MATÉRIA DE FÉ E CONDUTA. Tm 3:16 e 17 Quem inspirou a escritura? Para que ela é útil? Js 1:8, Sl 1:2; Mc 7:5-13; Hb 4:12-13; Jo 5:37-40; Lc 24:44-45 “Se reina em nós o pensamento de que a Palavra de Deus é o único caminho que nos leva a investigar tudo o que nos é lícito saber sobre Ele, e a única luz que nos ilumina para ver tudo quanto é preciso que vejamos, facilmente nos poderá refrear e deter, de

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tal maneira que não caiamos em nenhuma temeridade. Porque saberemos que, no momento em que ultrapassarmos os limites assinalados pela Escritura, ficaremos perdidos fora do caminho e em grandes trevas; e, portanto, que não poderemos fazer outra coisa senão errar, resvalar e tropeçar a cada passo.” (CALVINO, Institutas, Tomo 2) “Se todo cristão, como sacerdote, é capaz de se achegar a Deus, é também capaz de discernir o que é justo e injusto na fé. O único instrumento para orientar nosso discernimento seriam as escrituras. Não há nada que possa ser oponível a elas. Assim, defendendo a livre interpretação da Bíblia (orientada pelo intelecto, não apenas pela fé), chega-se a ruptura definitiva com a teologia católica: segue-se somente as escrituras (sola scriptura). Ficam, consequentemente, abolidos os dogmas impostos ao povo de Deus pela autoridade eclesiástica que contrariassem as escrituras, findando o dogma da infalibilidade papal” Fonte: “Evolução histórica e filosófica da doutrina da tolerância religiosa”, Lucas Daniel Alves Nunes (Juci) 5. A PECAMINOSIDADE UNIVERSAL E CULPABILIDADE DE TODOS OS HOMENS, DESDE A QUEDA DE ADÃO, PONDO-NOS SOB A IRA E CONDENAÇÃO DE DEUS Rm 3:23, 5:12-13, 18-19. Que é pecado? Tg 2.10; 4.17; 1Jo 3.4. Qual foi o pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados? Gn 3.12-13; Os 6.7 Caiu todo o gênero humano pela primeira transgressão de Adão? Gn 1.28; At 17.26; 1Co 15.21-22; Rm 5.12-14. Em que consiste o estado de pecado em que o homem caiu? Rm 5.18-19; Ef 2.1-3; Rm 8.7-8; Sl 51.5. 6. A REDENÇÃO DA CULPA, PENA, DOMÍNIO E CORRUPÇÃO DO PECADO, SOMENTE POR MEIO DA MORTE EXPIATÓRIA DO SENHOR JESUS CRISTO, O FILHO ENCARNADO DE DEUS, NOSSO REPRESENTANTE E SUBSTITUTO. I Co 15:3-4; Ef 2:11-23,19; Ef 2:3-7; Mc 10:45; Ef 1:7; At 2: 23,24,38; At 3: 15-19; Rm 5:10-11; II Co 5:18-21; I Jo 1:7, I Co 15:3-4; Lc 22:19-20; Is 53: 5-6; II Co 5:21; Gl 3:13; I Pe 2:24. “O conceito de substituição está no coração tanto do pecado quanto da salvação. Pois a essência do pecado é o homem substituindo-se a si mesmo por Deus, ao passo que a essência da salvação é Deus substituindo-se a se mesmo pelo homem. O homem declara-se contra Deus e coloca-se onde Deus merece estar; Deus sacrifica-se a si mesmo pelo homem e coloca-se onde o homem merece estar. O homem reivindica prerrogativas que pertencem somente a Deus; Deus aceita penalidades que pertencem ao homem somente.” Fonte: O Deus que eu não entendo. 7. A RESSURREIÇÃO CORPORAL DO SENHOR JESUS CRISTO E SUA ASCENSÃO À DIREITA DE DEUS PAI. Ressurreição corporal: I Co 15:3-5; Lc 24: 2-3, 12, 36-43; Rm 4:25; At 17:30-31; Rm 1:4; Cl 2:12; Ef 2:4-7; I Ts 4:13-14. Ascensão à direita de Deus Pai: At 7:55-56; At 1:6-11; At 2:32-36; At 7:28-8:2; Rm 8:34.

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8. A MISSÃO PESSOAL DO ESPÍRITO SANTO NO ARREPENDIMENTO, NA REGENERAÇÃO E NA SANTIFICAÇÃO DOS CRISTÃOS. Jo 16:7-15 “O Espírito Santo é o amor de Deus presente em nossos corações (Rm 5.5); ele é quem efetiva nos eleitos o conhecimento da graça salvadora (1Co 2.12; Ef 1.8,9,17,18; 1Ts 1.5), guiando os crentes em toda a verdade (1Jo 2.27) e testemunha em seus corações da realidade de sua Adoção, razão pela qual é chamado de Espírito de Adoção (Rm 8.15-16). Por meio dessa revelação do amor e da Graça, o Espírito efetua em nós a santificação (Rm 8.1-11; Ef 3.16-17; 2Ts 2.13)” Fonte: O Deus que se faz presente, por Guilherme Carvalho 9. A JUSTIFICAÇÃO DO PECADOR SOMENTE PELA GRAÇA DE DEUS, POR MEIO DA FÉ EM JESUS CRISTO. Rm 3:20-24 ler a declaração de Cambridge e simultaneamente justo e pecador Que é justificação? Ef 1.7; 2Co 5.21; Rm 4.6; 5.18; Gl 2.16. “O pecado nos faz culpados diante de Deus e merecedores da punição de Deus. Na cruz, Deus tomou a culpa e punição sobre si na pessoa de seu próprio Filho. Pois ‘o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós’ (Is 53:6), e ‘Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro’ (I Pe 2:24). Assim, nos colocamos diante de Deus inculpáveis, por meio da justificação de Cristo. Por causa da cruz somos justificados e declarados justos; ou seja, tornamo-nos justos diante de Deus e não mais suportamos a dolorosa consequência do nosso pecado. Tornamo-nos ‘justiça de Deus’ (II Co 5:21)” Fonte: O Deus que eu não entendo (pag 146). Pela graça: Is 55: 1-3, Jr 31: 33-34, Mc 1:40-44, Lc 18:9-14, Rm 3:20-24, Ef 2:8-10. ”Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.” Fonte: Declaração de Cambridge Pela fé: Sl 23, Mc 10:13-16, Jo 6:35, Rm 1:16-17; Rm 3:28; Rm 4:1-5 “A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.” Fonte: Declaração de Cambridge 10. A INTERCESSÃO DE JESUS CRISTO, COMO ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS. Mediador: Que ou aquele que intervém, ou é escolhido para conseguir acordo ou conciliação entre partes desavindas; árbitro, medianeiro, intercessor: potência mediadora; os mediadores da paz. Sinônimos: intercessor, intermediário, medianeiro e mediatário. Interceder: intervir a favor de alguém ou de alguma coisa. Is 53:12; Is 42:6; Hb 4: 14-15; Hb 8:6, Hb 9:15, Hb 12:24.

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11. A ÚNICA IGREJA, SANTA E UNIVERSAL, QUE É O CORPO DE CRISTO, À QUAL TODOS OS CRISTÃOS VERDADEIROS PERTENCEM E QUE NA TERRA SE MANIFESTA NAS CONGREGAÇÕES LOCAIS. Mt 16:18; At 1:8; Mt 3:11,12; 1Co 12:12-13; Ef 2:20-22; 1Co 3:16,17; I Co 12:12-26; Ef 2:13-18, Mt 26:26-28; Jo 6:54-57, 1Co 10.16-1. 12. A CERTEZA DA SEGUNDA VINDA DO SENHOR JESUS CRISTO EM CORPO GLORIFICADO E A CONSUMAÇÃO DO SEU REINO NAQUELA MANIFESTAÇÃO. At 1:10-11; Mt 24:27-30; Ap 1:7; I Co 1:7; II Ts 1:7; Is 52:7-10; Sl 96:11-13; “O Novo Testamento ensina que Jesus Cristo vai retornar para completar a obra que realizou em sua vida terrena. Visto que já se passou bastante tempo desde a priemira vinda de Cristo e ainda estamos esperando por sua segunda vinda, tendemos a separar a primeira e a segunda vindas em nossa mente, em nossa liturgia e em nossos calendários da igreja. (...) Os autores do Novo Testamento, no entanto, mantinham ambas muito mais unidas, como duas partes de uma única e grande conquista de Deus.” Fonte: O Deus que eu não entendo, pag 209. 13. A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, A VIDA ETERNA DOS SALVOS E A CONDENAÇÃO ETERNA DOS INJUSTOS Ap 20:11-13, Fp 3:21; I Co 15:35-43 “... o conceito de ressurreição é muito diferente da mera ideia de vida após a morte. A crença de que, após a morte, os seres humanos viverão de alguma outra forma, em algum outro lugar ou domínio é comum em meio às culturas humanas e certamente o era nas culturas que cercavam os judeus antes e depois dos tempos de Jesus. Porém, a crença no que N. T. Wright chama de “vida após a vida após a morte” – ou seja, a vida ressurreta em um novo corpo e em uma terra renovada – não é encontrada em nenhum outro lugar, exceto na fé de Israel, baseados em vários fundamentos Bíblicos (isto é, o Antigo Testamento).” Fonte: O Deus que eu não entendo, pag 215 I Co 4:3-5, II Ts 2:7-10, I Jo 3:1-13, Rm 2:16 “E Jesus virá para julgar vivos e mortos. O julgamento não é apenas a punição; é o grande esclarecimento, A GRANDE DIAKRISIS quando a realidade das coisas será trazida à luz, e as trevas serão dissipadas. Com o juízo de Cristo o caráter maligno do mal será descoberto, e todos os compromissos ocultos dos homens serão revelados. No julgamento final a perfeição, a sabedoria, a santidade e a justiça de Deus serão demonstrados e vindicados de forma irrefutável; no julgamento final a pergunta sobre o mal será respondida, porque o tratamento divino com o mal terá se encerrado, e o plano divino de redenção estará completado. Não haverá mais ambiguidade, e o que somos será publicamente revelado.” Fonte: O Deus que se faz presente, por Guilherme Carvalho.

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Grupo II – ABU e Igreja Local – Quinta, 19 de Julho

Igreja

Qual é a abrangência da palavra “igreja”?

De um modo geral, o que é uma igreja? Como você a definiria?

Por que, então, um cristão deve frequentar uma igreja local?

Referências: Igreja 1 Coríntios 12:27, Efésios 2:19-22. Igreja universal: Mateus 16:18,

Efésios 5:24-26. Igreja local: 1 Coríntios 1:2, Mateus 18:17, Romanos 16:1 e 5, Atos

9:31.

“Jesus nunca quis que seus discípulos estivessem sozinhos. A primeira coisa que ele

fez para iniciar seu ministério foi reunir discípulos.” [Don Everts].

“Sendo Deus uma comunidade de pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo), a igreja só

pode existir como uma realidade comunitária.” [Ricardo Barbosa].

ABU

A Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB) é uma organização missionária evangélica

que existe para compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo nas escolas e universidades

brasileiras, através da iniciativa dos próprios estudantes. O treinamento e formação de

estudantes e profissionais, visando o testemunho cristão e o serviço à Igreja e à

sociedade, completam nossa missão.

Acreditamos no senhorio de Cristo, como único mediador entre Deus e os homens, capaz

de nos redimir e nos livrar da culpa do pecado. Reconhecemos a Bíblia como Palavra de

Deus, com toda autoridade em matéria de fé e vida. Temos um criador a adorar, um

Senhor a proclamar e um Espírito a obedecer.

Nossas bases de fé seguem as da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos,

organização a que somos filiados, e que agrega movimentos estudantis evangélicos no

mundo todo.

Base de fé “j”:

Cremos na única Igreja, Santa e Universal, que é o Corpo de Cristo, à qual todos os

cristãos verdadeiros pertencem e que na terra se manifesta nas congregações locais.

“Estudante alcançando estudante” é o nosso lema. Isso significa que os próprios

estudantes são os nossos missionários por excelência, atuando por meio de núcleos de

estudo bíblico, acampamentos evangelísticos, grupos de oração e cursos de treinamento.

É desta forma que ocorrem nossas principais atividades: evangelismo, discipulado e

formação para o serviço.

Acreditamos que os estudantes são os mais aptos para compartilhar a mensagem do

Evangelho de forma significativa, convincente e criativa em suas universidades e escolas,

pois convivem com seus colegas e conhecem as facilidades e dificuldades de seu próprio

contexto.

(texto extraído do site: www.abub.org.br)

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ABU: Braço Missionário da igreja local: membros de igrejas locais.

Estudantes – Missionários – “Estudante alcançando Estudante”;

“Talvez você tenha recebido Cristo por meio de alguma organização

interdenominacional (ABUB, Mocidade para Cristo, Jocum, etc.). Neste caso, a própria

organização lhe providenciará um grupo de oração e estudo bíblico. Os pequenos

grupos de estudo, oração e comunhão são de importância fundamental. Se for

necessário dispensar alguma atividade, que não seja esta, pois através dela, você

poderá crescer e se desenvolver espiritualmente como parte de um corpo e em

comunhão com outros membros.

Por outro lado, quero destacar com a mesma ênfase a necessidade de pertencer a

uma igreja. Chegará o momento em que você deixará a área onde se encontra agora,

ou ultrapassará o nível de comunhão do grupo interdenominacional. Em qualquer dos

casos, jamais haverá um substituto para a igreja local.” [John White]

Relação ABU e igreja local

Respeito

Cooperação

Comunicação

Serviço

Qual deve ser o nosso posicionamento quanto a ABU como membros de

igrejas locais? E o nosso posicionamento quanto à igreja local como

abuenses?

Exemplos:

Como abuenses, contribuir para crescimento da igreja. Compartilhando nossos

aprendizados à toda igreja

Aplicação/Ideias

Planos de ação para a frequente comunicação entre o grupo de ABU da cidade

e igreja local;

Atividades evangelísticas e/ou treinamentos que envolvam a igreja local;

Atividades que o grupo de ABU pode ajudar na igreja local quanto aos jovens

cristãos estudantes;

Incentivar a igreja local a ser uma igreja missionária.

Discipulado

Saiba mais sobre o assunto (igreja local): ABU Editora John White. A Luta (Cap. 7) |

Série Lausanne 30 anos. Evangelização e Responsabilidade Social (7c. A igreja local

numa sociedade livre) | John Stott. Ouça o Espírito, ouça o mundo (Parte IV: A igreja) |

Don Everts. Jesus dos pés sujos (Cap. 5) Encontro Publicações Ricardo Barbosa.

Janelas para a Vida (I.1. O ser comunitário).

Contato: Isabel Neves – [email protected]

Fonte: Oficina “ABU e igreja Local” CF 2011, Rafael Damacena de Angelis.

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Grupo II – Liderança – Quinta, 19 de Julho

Liderança

Fernanda Bittencourt Pinto Coelho (BH)

[email protected]

Liderança: é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente

visando atingir objetivos identificados como sendo para o bem comum. (James C. Hunter)

Líder: indivíduo que tem autoridade para comandar e coordenar outros; pessoa cujas ações e

palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outros. (Dicionário

Houaiss)

CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER: visão, motivação, ação, ____________ , disciplina,

___________ , vida de oração, _______________________________________ , S _ _ _ _ _ _.

Como foi a liderança de Jesus aqui na Terra?

Mc 2:15-17__________________________________________________

Jo 13:1-5 ___________________________________________________

Mt 4:3-4 ___________________________________________________

Lc 5:1-6 ____________________________________________________

Mc 6:7 _____________________________________________________

Mc 6:45-46 __________________________________________________

Lc 22:42 ____________________________________________________

O chamado....

Jo 21:15-17 Você pode dizer que realmente ama a Jesus e isso que o leva a servi-Lo? (Vamos refletir um pouco sobre a questão das motivações que nos trouxeram a posições de liderança ou nos fazem pensar em ocupá-las.)

Devemos ter consciência da seriedade do nosso ministério e ser bons

despenseiros do que Deus nos confia...

Mt 26:41

1Co 10:12

Mt 25:20,21

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Algumas orientações de Paulo a Timóteo, um líder jovem:

1Timóteo 4:11-16; 5:1-2

Como ser líder quando se é relativamente jovem...

a) Identifique-se com a autoridade das Escrituras: “até minha chegada, aplica-te à

leitura..”

Além de ler as Escrituras, Timóteo deveria pregá-las e ensiná-las. Quando lemos as

Escrituras, estamos reconhecendo a sua autoridade.

b) Exercite seus dons: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti”.

Naquela hora os líderes impuseram as mãos sobre ele e fora dado o ministério

profético. A palavra grega é charisma. Todos os dons espirituais são dons de

ministério. Se as pessoas virem nossos dons, elas dificilmente deixarão de aceitar o

nosso ministério, por reconhecerem que foi Deus quem no-los concedeu.

c) Mostre o seu progresso: “Pratique essas coisas e se dedique a elas para que o seu

progresso seja visto por todos”

Crescimento espiritual e no trabalho. As pessoas tinham não somente que ver o que

ele era, mas o que estava chegando a ser.

d) Cuide da sua coerência: “tem cuidado de ti mesmo e da doutrina”

Não dá para ensinar aos outros o que nós mesmos não praticamos.

e) Cuide dos seus relacionamentos: “não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o

como a pai”

Tratar os mais velhos com respeito, a sua geração com igualdade, o sexo oposto com

prudência e pureza, TODOS com o amor que une a família de Cristo!

O líder cristão foi comissionado por Deus para uma tarefa de responsabilidade

e serviço. Tem exigências e tensões próprias de todo líder, e enfrenta

pressões e conflitos que derivam da luta espiritual que Satanás impõe contra o

evangelho e contra aqueles que o proclamam.

Mas o líder cristão sabe que o seu Senhor é quem o capacita, que o nutre e

quem o acompanha. Se aprendermos a levar em conta os ensinamentos do nosso

Senhor, se obedecermos aos seus mandamentos e seguirmos os seus passos,

então o nosso jugo será suave, e poderemos cumprir a nossa missão com

eficiência e alegria.

COMO PERSEVERAR SOB PRESSÃO E VENCER O DESÂNIMO?

II Coríntios 3: ________________________________________________________

II Coríntios 4: ________________________________________________________

I- Os problemas:

a) Externo:

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II Co 3:14-15; 4:4

____________________________________________________

b) Internos:

II Co 4:7-

18______________________________________________________

I Co 2:3

___________________________________________________________

II Co 12:7-9

________________________________________________________

II- Os antídotos:

a) Contra o desânimo que produz incredulidade:

II Co 4:2

__________________________________________________________

II Co 4:6

__________________________________________________________

Pregar o evangelho é o meio pelo qual Deus resplandece na mente das pessoas. Nela

não podemos penetrar com o nosso próprio poder, mas ela poder ser penetrada pelo

poder de Deus quando pregamos o evangelho.

b) Contra a fragilidade do corpo

II Co 4:10

_________________________________________________________

II Co 12:10

________________________________________________________

COMO MANTER O VIGOR ESPIRITUAL?

a) A disciplina do descanso e do lazer: Marcos 6:45

Devemos obedecer com mais fidelidade o quarto mandamento. Se não o fizermos,

estaremos afirmando que temos mais sabedoria que Deus. As necessidades

humanas:

I. Um tempo para nós mesmos

II. Praticar esportes ou recreações

III. Família e amigos

“Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso

algum; antes em tudo fomos atribulados: fora por combates, temores por dentro. Mas

Deus, que consola os abatidos, nos consolou com _______________________________ .

“ (2 Co 7:5-6)

b) A disciplina devocional

I. Administração do tempo – Efésios 5:16

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II. Leitura diária da Bíblia – Lucas 4:4

III. Oração – Salmo 145:18

O diabo sabe que a oração é o maior segredo da vida cristã e está disposto a fazer

todo o possível para nos deter.

O propósito da leitura bíblica é escutar a voz viva de Deus, e precisamos chegar a

ela com uma viva expectativa.

Um bom líder busca estar, primeiramente, sob a liderança de Cristo e em constante

relacionamento com Ele...

Lectio Divina ou “Leitura Devocional” = forma disciplinada de

devoção, e não mais um método de estudo bíblico. Diferentemente

da leitura indutiva para investigar o texto bíblico preparo de sermões

e estudos, ou em busca de respostas mais imediatas para conflitos

diários, ela nunca deve ser usada para algum propósito utilitário ou

pragmático. É feita pura e simplesmente para conhecer a Deus,

colocar-se diante da sua Palavra e ouvi-lo. Essa atitude de silêncio,

reverência, submissão, meditação e contemplação define a postura

de quem deseja aproximar-se da Palavra de Deus. É uma leitura para

transformação. São quatro os estágios por que passamos ao nos

dedicarmos à Leitura Devocional: leitura, meditação, oração e

contemplação. (Janelas para a Vida, Ricardo Barbosa)

É importante termos em mente que o nosso trabalho deve sempre apontar para Cristo, para

que as pessoas O conheçam mais e que seja para a glória Dele!

“É necessário que ele cresça e que eu diminua.”

João 3:30

UM PRINCÍPIO REVOLUCIONÁRIO!

Colossenses 3:17

__________________________________________________________

Colossenses 3:23

____________________________________________________________

__

OS PERFIS DE LÍDER QUE NÃO BUSCAMOS NA ABUB

1- O ativista: é o famoso “pau pra toda obra”. Não consegue ficar parado um minuto.

Canta no louvor, dirige classe de EBD, dirige um núcleo de estudo bíblico na faculdade,

trabalha, estuda, namora, faz inglês, natação, judô, e por aí vai... Tem muita disposição

e iniciativa, mas acaba não fazendo nada direito e não tendo tempo pra se relacionar

com Deus, família e amigos;

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2- O centralizador: é o famoso “deixa comigo”. É eficiente e dinâmico, mas toma todas as

responsabilidades pra si e não delega nenhuma função aos demais membros do grupo.

O resultado disso é que o grupo fica “viciado” nesse líder e quando ele se forma o

grupo acaba porque tudo girava em torno dele.

3- O chefão: é o famoso “manda chuva”. Tem grandes sonhos e ideias para o grupo, mas

é o tipo de líder que não põe a mão na massa. Exerce grande autoritarismo sobre o

grupo, mas geralmente o seu discurso não é coerente com sua prática, ou seja, “faça o

que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

4- O não-praticante: é apenas um líder nominal, ou seja, “não tem tu vai tu mesmo”.

Ocupou, mas não assumiu o cargo.

RENOVAÇÃO DE LIDERANÇA NO MINISTÉRIO ESTUDANTIL

Não há sucesso sem sucessor!!!

Nm 27:15-22

Mt 9:37-38

O segredo não está no sucesso enquanto os estudantes trabalham em alguma posição

de liderança no grupo local de ABU/ABS e sim depois de sua saída. Como ficará a obra

na universidade/escola? Nossa meta, além do trabalho de evangelização (estudante

alcançando estudante) é também o discipulado feito pelos próprios estudantes.

Pensar em um processo de renovação de liderança é, consequentemente, pensar no

processo de discipulado – método extensamente utilizado em toda a história do povo

cristão. Não podemos encarar a renovação de liderança apenas como uma

transmissão de tarefa. Esse processo é muito mais que simplesmente “entregar o

bastão.”

Ao estudarmos o ministério de Jesus, percebemos três características marcantes do

seu trabalho de preparação de líderes:

I. Crescimento Espiritual: (Mc 4:1-41; 9:2-3; 13:3-37)

Nesses textos percebemos a preocupação de Jesus com o crescimento

espiritual dos seus discípulos através do ensino e de experiências. Esse

crescimento se dá gradualmente. Não é a toa que ele usou tantas parábolas

ligadas ao crescimento e várias vezes separou tempo para estar a sós com

eles.

II. Acompanhamento Pessoal: (Mc 3:13; 6:30-52; 10:32-34)

Essa característica não é muito destacada hoje em dia, mas era uma parte

bastante significativa do ministério de Jesus. Se cada um de nós examinar sua

experiência cristã, descobrirá que as pessoas que se deram ao trabalho de nos

acompanhar individualmente foram as que mais nos ajudaram na caminhada.

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III. Transmissão de uma tarefa: (Mc 3:13-15; 16:12-18)

Jesus escolheu os doze para enviá-los a pregar. Com certeza, no início eles não

eram pregadores habilidosos nem tinham todo o conhecimento necessário,

mas foram aprendendo durante o processo com o auxílio do Espírito Santo.

Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é

contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com

zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria. (Romanos 12:7-8)

Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a

minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do

evangelho da graça de Deus. (Atos 20:24)

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:

- Apostila CF/2008 (oficina ministrada pela Cássia Suraneia)

- Apostila CF/2009 (oficina ministrada pela Larissa Andrade)

- Material Treinamento ABUBH (Artur de Melo Sá e Ivo David, ambos de 2011)

- Apostila do Curso de Treinamento de Liderança da Igreja Batista Central de BH

- Janelas para a Vida, Ricardo Barbosa, Encontro Publicações

BIBLIOGRAFIA INDICADA:

- Neemias, um profissional a serviço do Reino; Paul Freston; ABU Editora

- O Discípulo Radical; John Stott; Editora Ultimato

- Vença a Fadiga Espiritual; Paul Borthwick; ABU Editora

- Os Desafios da Liderança Cristã; John Stott;

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Grupo II – Como iniciar um Grupo – Quinta, 19 de Julho

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Grupo II – ABS – Quinta, 19 de Julho

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Grupo II – Evangelismo: Experiência Pessoal – Quinta, 19 de Julho

Em busca de um modelo integral de evangelismo

Roteiro da Oficina 1° Dia: Mudança de Perspectiva

1. Explorações Bíblicas - Em busca de um Modelo para um evangelismo integral

2. Interações entre os indivíduos ou "cada um é um mundo diferente"

2° Dia: Mudanças práticas Discussão entre os participantes – Como? Existe um modelo?

1º Dia Parte 1 Como Deus fala com o povo ?

o Velho Testamento

o Oséias

Oséias 1, Oséias 3:1-5, Oséias 6:1-6

o Jeremias

Jeremias 18:1-6, Jeremias 16:1-9

o Jó

Jó 38:1-4

o Elias

1 Reis 19:9-13

Como Cristo abordou as pessoas?

o Novo Testamento

o Jesus e Nicodemus

João 3:1-9

o Jesus e a mulher Samaritana

João 4:1-30

o Paulo discursando aos Atenienses

Atos 17:22-32

Conclusões da parte 1

Os discursos, as conversas, são sempre contextualizadas.

Deus sempre usou elementos da realidade para conversar com os homens,

elementos que os homens entendessem.

O discurso sempre foi um que fazia sentido aos ouvintes

Deus fala de diferentes modos para diferentes pessoas

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“Para os fracos, fiz-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com

todos, a fim de salvar alguns a todo custo. E isto tudo eu faço por causa do evangelho,

para dele me tornar participante” 1 Coríntios 9:22-23

Parte 2

O evangelho contextualizado culturalmente

Vivemos em uma sociedade culturalmente diversa: quantas culturas existem

em nossa cultura?

A importância de estar no mesmo nível, de se fazer no mesmo nível que a

cultura que se ministra (princípio básico em missão transcultural)

Qual é a nossa cultura universitária? Quais suas características?

Reconhecimento de terrítório

Em qual mundo temos vivido?

Quem temos ouvido?

Temos prestado atenção ao meio em que vivemos e que intentamos

evangelizar?

Valorização do indivíduo -> Jesus valorizava o indivíduo e o tratava como

único.

Toda relação do discípulo não é livre, mas é mediada por Cristo (Bonhoeffer)

Não há um modelo de evangelismo, não há fórmula, não há regra.

Todo evangelismo é RELACIONAL e ÚNICO

Três lembretes:

Não faça dos outros seu projeto de evangelismo! Olhe o modelo de Cristo!

Evangelismo "contextualizado" não é Xaveco Gospel: "Irmã, se a fé vem pelo

ouvir e ouvir a palavra de Deus, a paixão vem pelo olhar e olhar nos teus olhos.

Sua benção!"

Mateus 7:1-5 - Bonhoeffer: A única coisa que nos faz diferentes daqueles que

não são Cristãos é Cristo, não nossas virtudes.

"Vocês estão aqui para ser luz, trazendo as cores de Deus no mundo. Deus não é um

segredo para ser guardado. Nós vamos fazer isso algo público, tão público quanto

uma cidade no topo de um monte. Se eu os fiz detentores da luz, não pensem que eu

vou escondê-los debaixo de um balde." Mateus 5:14 (versão “A mensagem”)

2º Dia

Troca de ideia e Questões Práticas, ou e agora, como/o que eu faço?

Desafio: Me explique a razão da sua fé!

“Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros neste mundo, a que vos

abstenhais dos desejos carnais que promovem guerra contra a alma. Seja bom o

vosso comportamento entre os gentios, para que, mesmo que falem mal de vós, como

se fôsseis malfeitores, vendo as vossas boas obras glorifiquem a Deus, no dia da

Visitação” 1 Pedro 2:11-12

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Em relação aos meus amigos:

- Como eu os vejo?

- Até aonde eu vou?

- Como eu ajo?

- Será que isso ou aquilo é realmente pecado?

- Quais são minhas conversas?

- Tenho orado pelos meus amigos?

Como eu faço para que uma conversa prosaica possa se transformar em uma

conversa sobre o Reino?

Em relação às reuniões da ABU na minha faculdade:

- Qual tem sido o tópico dos meus estudos?

- A quem tem se dirigido meus estudos?

- Como tenho/temos nos portado no estudo?

Conclusão:

Faça sua parte, na graça do nosso Deus!

Abra os olhos para a realidade ao nosso redor!

Referências:

“Evangelismo Natural”, Rebbeca Pippert. Editora Mundo Cristão.

“O evangelho e a cultura”. Editora ABU.

“O custo do discipulado” (The cost of discipleship), Dietrich Bonhoeffer.

Contato: Gabriel Brisola da Cunha – ABU Juiz de Fora

[email protected]

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Grupo II – Faculdades Particulares – Quinta, 19 de Julho

Oficina: ABU nas Particulares

Ludmila Esteves - [email protected]

Victor Miranda – [email protected]

“Sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os em nossas orações.

Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o

trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da

esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos, irmãos, amados de Deus, que ele os

escolheu porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas

também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos

entre vocês, em seu favor. De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor; apesar

de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo. (...)

Porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor (...). Não somente isso,

mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus.” 1

Tessalonicenses 1:2-8

A realidade das instituições acadêmicas no Brasil:

Segundo o Censo da Educação Superior, no ano de 2010 registra-se que 78% dos

acadêmicos brasileiros estudam em instituições privadas!!! (MEC/ INEP, 2010),

ou seja, houve um grande crescimento das faculdades particulares..

Como sabemos, as universidades ou faculdades particulares possui uma realidade

diferente das federais ou estaduais. Essa diferença se dá em diversos âmbitos, como

por exemplo:

Integração com cursos de outras áreas do conhecimento. Geralmente se

restringe aos colegas do mesmo curso ou da mesma área (humana, biológica,

exatas...), até devido a configuração/ espacialização do (s) prédio (s) dessas

instituições. Contribui também para isso, a disponibilidade de tempo - os

intervalos geralmente são curtos e o tempo diário na faculdade é menor

(geralmente um turno).

Grande pressão e preocupação com frequência e notas, o que diretamente

influencia no bolso.

Maior proximidade com a turma (a turma que entra junto no semestre,

geralmente forma junta) e com os professores...

Em alguns casos, burocracia para utilização dos espaços físicos

Contudo, têm-se desafios comuns a todas as academias (diversidade, ideologias e

correntes de pensamento, competitividade, festas, bares...) e desafios específicos. O

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público é diferente, logo as metodologias também precisam ser diferentes. É

necessária uma adaptação a cada contexto.

Ok, mas onde a ABU entra nisso?

Lembrando: A Aliança Bíblica Universitária do Brasil é uma organização missionária

evangélica que existe para compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo nas escolas e

universidades brasileiras, através da iniciativa dos próprios estudantes. O treinamento

e formação de estudantes e profissionais, visando o testemunho cristão e o serviço à

Igreja e à sociedade, completam nossa missão. A ABU surgiu e cresceu no âmbito da

Universidade Pública, e este público sempre foi a sua maioria. Com a abertura que o

MEC deu para as instituições particulares no início do séc. XXI esta realidade

começou a mudar... Então chegamos aqui!

E agora, José?

Mãos à obra, pois a seara é grande e o campus nos espera!!

Algumas dicas :

Ore!

Não tenha medo!

Entre em contato com cristãos da faculdade para que possam te dar suporte no

trabalho. Sozinho tudo é mais difícil.

Informe a faculdade da existência de seu grupo e se achar necessário peça

autorização para utilização do espaço. Dê preferência um espaço aberto e com

boa visibilidade.

Busque capacitação e treinamento.

Divulgue! (Facebook é o canal!!)

Conheça os universitários de seu grupo e de outros grupos locais e troque

"figurinhas".

Tenha persistência e muita paciência...

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Nas reuniões....

Utilize EBIs rápidos/ curtos

Seja breve, mas não seja o único a falar...

Tenha cuidado com o “crentês”.

Seja criativo!

Esteja sempre com um sorriso no corpo e receba todos bem.

Quando alguém der uma opinião, agradeça e elogie.

Em sala de aula...

Seja exemplo. Lembre-se: seu testemunho fala mais do que palavras.

Seja um bom colega de classe – ajude quando possível.

Não seja um super crente. Isso é muuuuito chato.

Seja autêntico. Saiba dialogar.

Não tenha uma postura de juiz e sim de amor.

Como nos mostra John Stott (1975)

"Se não fizermos nada além de proclamar o evangelho para as

pessoas à distância, nossa autenticidade pessoal pode ser

questionada. Quem somos? Aqueles que nos ouvem, não sabem.

Pois estamos desempenhando um papel (o de pegadores) e eles

podem achar que usamos uma máscara. Além disso, estamos tão

distantes que eles nem podem nos ver adequadamente. Porém,

quando nos sentamos lado a lado com eles, como Filipe na

carruagem do etíope, ou nos encontramos face a face, um

relacionamento pessoal se estabelece. Nossas defesas caem.

Começamos a ser vistos e reconhecidos pelo que somos. Existe o

reconhecimento de que nos também somos seres humanos,

igualmente pecadores, igualmente necessitados, igualmente

dependentes da graça da qual falamos. E com o desenvolvimento

da conversa nos não somente nos tornamos conhecido do outro,

mas também passamos a conhecê-lo. Ele também é um ser

humano, com pecados, dores, frustrações e convicções. Passamos

a respeitar suas convicções, sentir com ele sua dor. Ainda

desejamos compartilhar as boas novas com ele, pois nos

importamos profundamente com isso; porém, agora também nos

importamos com ele com que queremos compartilhá-las.(...) O

diálogo coloca o evangelismo em um contexto autenticamente

humano"

E lembre-se sempre e sempre:

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“Se você está nesta universidade pela vontade de Deus, então ela é um

campo missionário e você é missionário dele aqui.” Ruth Siemens

A amizade é a chave para o evangelismo!

Referência: STOTT, John. A missão cristã no mundo moderno. Editora Ultimato.2010. P. 87

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Construindo Pontes para ... – Sexta, 20 de Julho

CONSTRUINDO PONTES PARA...

“Andar com FÉ”

Natan de Castro

[email protected]

Bases bíblicas e teóricas:

“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar...”

(Tiago 1:19)

“Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que

há em vocês.” (I Pedro 3:15b)

“Nós somos chamados a ouvir em dobro, ou seja, ouvir tanto a Palavra quanto o mundo. [...] Não estou

dizendo que deveríamos ouvir a Deus e aos nossos companheiros humanos da mesma forma ou com o

mesmo nível de deferência. Nós ouvimos a Palavra com humildade e reverência, ansiosos por entendê-

la e decididos a acreditar no que viermos a compreender. Nós ouvimos o mundo com atenção crítica,

igualmente ansiosos por compreendê-lo, e decididos não necessariamente a crer nele e a obedecer-lhe,

mas a simpatizar com ele e a buscar graça para descobrir que relação existe entre ele e o evangelho.”

(John Stott, Ouça o Espírito, Ouça o Mundo, ABU Editora)

“[...] A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus,

parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua

cultura está manchada pelo pecado e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a

superioridade de uma cultura sobre outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de

verdade e justiça e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas [...].” (Pacto de

Lausanne, parágrafo 10, ABU Editora)

A Cura (Lulu Santos) Existirá, em todo porto tremulará A velha bandeira da vida Acenderá, todo farol iluminará Uma ponta de esperança E se virá, será quando menos se esperar Da onde ninguém imagina Demolirá toda certeza vã Não sobrará pedra sobre pedra Enquanto isso não nos custa insistir Na questão do desejo, não deixar se extinguir Desafiando de vez a noção Na qual se crê que o inferno é aqui Existirá e toda raça então experimentará Para todo mal, a cura

Formato Mínimo (Samuel Rosa/ Rodrigo F. Leão)

Começou de súbito A festa estava mesmo ótima

Ela procurava um príncipe Ele procurava a próxima

Ele reparou nos óculos Ela reparou nas vírgulas

Ele ofereceu-lhe um ácido E ela achou aquilo o máximo Os lábios se tocaram ásperos

Em beijos de tirar o fôlego Tímidos, transaram trôpegos

E ávidos, gozaram rápido Ele procurava álibis Ela flutuava lépida

Ele sucumbia ao pânico E ela descansava lívida

O medo redigiu-se ínfimo E ele percebeu a dádiva Declarou-se dela, o súdito Desenhou-se a história trágica Ele, enfim, dormiu apático Na noite segredosa e cálida Ela despertou-se tímida Feita, do desejo, a vítima Fugiu dali tão rápido Caminhando passos tétricos Amor em sua mente épico Transformado em jogo cínico Para ele, uma transa típica O amor em seu formato mínimo O corpo se expressando clínico Da triste solidão, a rúbrica

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Avaliação – Sábado, 21 de Julho

Avaliação do CF Uberlândia 2012

Dar nota seguindo o parâmetro: 1 – Ruim; 2 – Mais ou menos; 3 – Bom; 4 – Ótimo; 5 –

Excelente.

Evento

Impressão

Geral do local

(Foi apropriado

para um CF?)

Nota: Por quê?

Programação Nota: Por quê?

Os banheiros Nota: Por quê?

Os quartos Nota: Por quê?

A alimentação Nota: Por quê?

As informações

recebidas

antes do CF

Nota: Por quê?

A apostila Nota: Por quê?

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104

Momentos

Livres

Nota: Por quê?

Equipe

Logística

de Uberlândia

Nota: Por quê?

Equipe de

apoio pastoral

(Diretoria

Regional

e Assessores)

Nota: Por quê?

Leituras

prévias do CF

Nota: Por quê?

Programação

Atividades Conteúdo Didática Relevância Por quê?/Comentários

Abertura Nota: Nota: Nota:

EBI (Experiência

e Material)

Nota: Nota: Nota:

Construindo

Pontes para

“Andar com Fé”

Nota: Nota: Nota:

Louvor Nota: Nota: Nota:

Oração (Lectio

Divina)

Nota: Nota: Nota:

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11111105

Cine ABUB Nota: Nota: Nota:

Grupos de

Compartilhar

Nota: Nota: Nota:

Silêncio

Reflexivo

(Experiência e

Material)

Nota: Nota: Nota:

Palestra/Agenda

pessoal

c/ Jeverton

“Magrão”

Nota: Nota: Nota:

Palestra com

Maria Graziela

Nota: Nota: Nota:

Palestra com

Carlos baldacin

Nota: Nota: Nota:

Noite ABUB Nota: Nota: Nota:

Noite CIEE Nota: Nota: Nota:

Noite Cultural Nota: Nota: Nota:

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106

Exposições Bíblicas

Expositores Conteúdo Didática Relevância Por quê?/Comentários

Lia do Valle Nota: Nota:

Nota:

Elisson Souza

Nota:

Nota:

Nota:

Pr Lucas

Quintino

Nota:

Nota:

Nota:

Jeverton

“Magrão”

Nota:

Nota:

Nota:

Pr Junior Nota:

Nota:

Nota:

Oficinas

Nomes das

Oficinas

Conteúdo Didática Relevância Por quê?/Comentários

I - Nota: Nota: Nota:

II - Nota: Nota: Nota:

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11111107

1 – Como você resumiria o Curso de Férias em uma frase?

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2 – O que mais te impactou no CF?

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_____________________________________________________________________________

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3 – O que poderia ter sido melhor no CF?

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4 – Outros comentários (que não teve chance de comentar até agora!)

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Mais anotações

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Mais anotações

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