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Curso De Operador De udio.GMT ELETRONICA IASD

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INTRODUO

A F vem pela pregao (ouvir), e a pregao da palavra de Deus-Rom 10:17. ...e tendo ouvidos no ouvis?...Mc 8:18. Ser que nos os que ministram o som da igreja j nos demos conta da importncia do nosso cargo?...Eu quando me lembro do tempo em que trabalhei com show (15 anos), era regra bsica que o primeiro a chegar e o ultimo a sair era eu o operador de udio, o responsvel pela qualidade de todo o evento, muito compromisso em minhas mos. Porque hoje na igreja nos temos a tendncia de pensar: bom se der eu chego na hora, vai ter algum que sabe ligar o som mesmo,,ento.... Ser que voc j se deu conta que ao aceitar o cargo de operador de udio na igreja, voc esta aceitando ser ajudante do trabalho de Deus na terra, e c pra nostoda a qualidade tcnica dos programas de todos os eventos de Deus esto nas suas mo?.. verdade nas suas mo! Ento vamos luta contra o som ruim, e contra as ciladas do diabo. MANDAMENTOS DO OPERADOR DE AUDIO. 1-Sers o Primeiro a chegar e o ultimo a sair voc que tem o compromisso de verificar tudo antes do culto, testar os microfones, cabos, CD, s DVDs e instrumentos. 2-Iras preparar as musicas e CDs para o uso no culto dever do operador procurar ver na escala de musica quem ira cantar e ouvir o CD se adequado dentro dos nossos princpios, e se vai tocar sem problemas, mas faa isso com antecedncia.(ou procure o diretor de musica). 3-no fars do som da igreja uma radio nunca fique testando seus CDs ou de amigos e irmo durante os cultos (IGREJA no radio) a igreja um lugar santo onde s hinos devem ser usados durante os intervalos, uma boa dica usar musica instrumental nos intervalos. 4-Cumpriras com teus deveres espirituais - lembre-se voc um ministro de Deus, voc tem deve cultivar uma vida de testemunho santo na igreja e fora dela,escute boa musica para treinar seus ouvidos e alimentar seu esprito.

Que as bnos do Senhor recaiam em seu ministrio no som da igreja, amem. Givaldo M Tenrio. Tcnico GMT ELETRONICA. 2

Os 4 Elos da Sonorizao ao VivoAo considerarmos um sistema de sonorizao ao vivo, vale a pena, antes de mergulhar nos inmeros detalhes que envolvem cada componente, fazer uma abordagem geral que nos proporcionar uma compreenso mais abrangente do sistema de PA total. Antes de qualquer coisa, cabe a pergunta: O que um PA? O termo originalmente vem das palavras "Public Address" que no Ingls eram empregadas quando uma pessoa se referia a um sistema de som destinado - ou endereado (address) a um publico (public). Com o passar do tempo, porm, percebeu-se a necessidade de se cunhar um termo mais especfico para sistemas de sonorizao de shows e apresentaes ao vivo, pois o termo PA englobava tambm os sistemas de chamada e aviso utilizados em aeroportos, rodovirias e hospitais que, obviamente, tm muito pouco em comum com os sistemas de sonorizao de eventos. Mais recentemente convencionou-se utilizar o termo "Performance udio" em referncia aos sistemas de sonorizao de shows e eventos mantendo-se, ainda a convenincia de podermos utilizar a sigla PA como j acostumados. Dada a introduo, vamos anlise geral dos componentes de um PA. Todo PA composto de equipamentos que acabam se encaixando numa das seguintes reas: Captao Processamento Projeo Para completarmos esta viso sinptica, resta incluir uma quarta rea que compe (ou compromete) o som do seu PA. a Acstica. Embora possa parecer uma simplificao exagerada das tcnicas e equipamentos envolvidas num PA, esta viso sinptica muito importante, pois, muitas vezes, temos visto igrejas que investem pesadamente numa rea e por desconhecerem, ou desprezarem, a importncia das outras, continuam numa conjuntura eletroacstica que impossibilita um som de boa qualidade. Isto resulta do fato de que existe uma sinergia ou interdependncia entre cada uma destas reas de modo que poderamos ilustr-las como uma corrente de quatro elos em que, conforme o ditado, o elo mais fraco acaba limitando o desempenho da corrente.

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Assim como fcil se compreender a futilidade de se investir alto para adquirir uma corrente com elos de ao e esperar aproveitar a sua fora ao amarr-las carga que se pretende puxar com uma delgada linha de costura, assim deve se buscar distribuir os investimentos em som de modo a manter uma qualidade proporcional entre as quatro reas acima. Digamos que sua igreja tenha contratado profissionais que cuidaram da acstica do seu salo de culto e que ainda houve recursos suficientes para a aquisio de bons aparelhos e caixas de som, porm, na hora de comprar os microfones a verba se esgotou... Se um irmo bem intencionado for at a Rua Santa Ifignia e adquirir de um camel uma dzia daqueles microfonezinhos destinados quelas (sofrveis) gravaes em fita cassete com gravadores portteis "porque estavam com um preo imperdvel"... Na hora em que forem ligados sua aparelhagem de qualidade profissional o som que sair pelas suas caixas, com toda a fidelidade, para ser uniformemente distribudo por todo seu salo de culto, ser o som de um reles microfonezinho de gravador porttil! E do mesmo modo que no adianta se iludir achando que se ir "economizar" nos microfones, de nada adianta se tentar fazer uma economia desproporcional de recursos em qualquer outra destas reas! Da se evidencia a importncia de se buscar os servios de um profissional que conhea tanto os equipamentos, quanto as tcnicas de instalao. Algum que, de preferncia, no esteja vinculado a nenhum fabricante nem estoque de alguma loja e que possa, com base em sua experincia, orientar imparcialmente para que os recursos de sua igreja sejam distribudos racionalmente entre as quatro reas, otimizando os investimentos para que sua comunidade venha a usufruir de qualidade proporcional ao seu investimento. Captao Nesta parte vamos nos preocupar com a seleo e o posicionamento dos microfones. A idia otimizar seu posicionamento, de modo que o som que eles enxergam (captam) seja de fato uma representao fiel da voz ou instrumento que desejamos amplificar. importante que se faa bem a captao, pois no h como recriar ou consertar o som que no foi bem captado. Por ser a captao o primeiro dos elos ela que vai determinar a qualidade a ser mantida em todos as demais etapas da nossa corrente de sonorizao. Alm dos microfones, podemos incluir nesta primeira fase os Direct Box que tm a funo de condicionar os sinais eletrnicos fornecidos na sada de instrumentos como contrabaixos, guitarras violes (com captadores) e teclados, para que possam "viajar" pelos cabos e multicabo at chegarem na sua mesa de som sem sofrerem interferncias e perdas no caminho. Alm disto, eles adeqam estes sinais s entradas de baixa impedncia de sua mesa. Processamento Feita a captao, os sinais chegam mesa de mixagem onde tem inicio o seu processamento. Nesta fase o som passa por todos os aparelhos: equalizadores, compressores e eventuais crossovers at chegar nos amplificadores. No processamento, o mais importante para a conservao da qualidade do sinal (alm de no distorc-lo por excessos de equalizao) manter uma correta estrutura de ganho. Ou seja, garantir que o sinal, originalmente bem captado, entre com o mximo volume possvel na sua mesa - sem fazer distorcer a entrada (!) - e depois

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manter este nvel por todo o trajeto atravs dos demais aparelhos at chegar ao(s) amplificador(es) de potncia. A filosofia parecida com a da fase de captao: Se voc entra com um sinal muito baixo em algum ponto do processamento, ao tentar aument-lo depois, voc estar aumentando tambm rudos (como chiado) pois, na verdade, no h como recuperar toda a qualidade original de um som que ficou muito baixo em algum ponto e sua relao sinal rudo estar irremediavelmente prejudicada. Projeo A etapa de projeo realizada por suas caixas de som que iro projetar o som amplificado sobre os ouvintes. Aqui, o que se deve buscar evitar, ao mximo, que o som seja projetado sobre qualquer outra superfcie que no o seu destino final - os seus ouvintes. Para isto so necessrias caixas acsticas cuidadosamente montadas para terem uma projeo controlada. A razo simples. Superfcies refletoras, como paredes, acabaro refletindo o som de volta ao ambiente de maneira no uniforme aumentando o campo reverberante. Quanto maior o campo reverberante, menor ser a nitidez e a compreenso da palavra falada ou cantada. Acstica O som projetado pelas caixas acabar sendo alterado pela acstica do ambiente. Quanto menor e mais uniforme for a alterao, melhor a acstica. nesta ltima fase que o som, originalmente captado pelos microfones, pode, por problemas de posicionamento ou excesso de volume, encontrar um caminho de volta aos mesmos sendo realimentado e causando a chamada microfonia. A acstica a responsvel pela existncia da chamada reverberao - uma srie de rpidos reflexos do som que se confundem com o som original e que, portanto, devem ser evitados pelas razes descritas no elo anterior. Na verdade uma certa reverberao permissvel e at desejvel para melhorar a apreciao da msica. importante que se saiba, porm que a existncia de um campo reverberante de intensidade e durao apropriados no se encontram por acaso - e quando no so partes integrantes do projeto original de um auditrio, raramente podem ser corrigidos de maneira total sem que se tenha de gastar muito em materiais acsticos. (Tipicamente, gasta-se quatro vezes mais para consertar erros acsticos do que se gastaria para se projetar e construir corretamente um ambiente.) Mais uma vez vemos a importncia do envolvimento de profissionais qualificados desde a fase de projeto! A F vem pelo ouvir da Palavra

Equipamentos Eletrnicos e Suas Aplicaes.Nessa etapa veremos para que serve e como funciona, os equipamentos de som, tambm a instalao e manuteno. Com dicas de instalao.

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MIXER OU MESA DE SOM A funo bsica do Mixer ou Mesa de som a de receber os sinais dos Microfones, Instrumentos e equipamentos auxiliares tipo CD, DVD, Deck, etc...;e amplificar, equalizar e depois misturar esses sinais e por final o enviar ao sistema de Amplificao onde ira encaminhar as caixas acsticas. Vamos em primeiro lugar entender os termos :amplificar,equalizar,misturar,processar,ect... AMPLIFICAR = trata-se do processo de aumentar ou elevar o nvel ou ganho do sinal de udio de um microfone, instrumento ou equipamentos auxiliares, essa amplificao necessria devido ao baixo nvel de sinal da fonte sonora (no caso o microfone, instrumento, ou aux.).Para levar ao amplificador de potencia, assim ele pode funcionar bem com um sinal de nvel suficiente para as caixas de som. EQUALIZAR = trata-se de uma forma de corrigir ou melhorar os nveis de Freqncias (faixa de diviso do som, pesadograves, suavesmdios e agudos), tornando equilibrado os nveis de Graves, Mdios e Agudos do som sem alterar o nvel do volume geral. como se o ato de equalizar fosse uma maquiagem do som, tanto pode ser uma maquiagem corretiva, ou pintura artstica, uma s tira os defeitos ,outra cria uma imagem que no existe simulando algo novo. MISTURAR = ou Mixar o ato de unir em um ou dois canais todos os sinais dos canais de uma mesa de som, o sinal entra em cada canal independente, ele processado e depois misturados at ser enviado ao amplificador de potencia.Dependendo do tipo do mixer ou mesa essa quantidade de canais pode variar e tambm a quantidade de sadas conforme a funo da mesa. Em resumo a Mesa de som recebe o sinal de uma fonte sonora como um microfone ou outra fonte de sinal, depois ela ajusta o nvel de entrada de sinal (ganho, que em algumas mesas esse nvel j vem ajustado de fabrica),depois equalizar o sinal fazendo um equilbrio das freqncias, essa funo muda de mesa em mesa, algumas tem dois , trs ou mais tipos de equalizador. E por fim mistura os sinais de todos os canais em uma sada ou mais, fazendo assim a funo de mixar os sinais.

PROCESSADOR = as mesas de som tem ainda uma funo muito importante, uma entrada para processador de sinais (chamada entrada auxiliar)que utilizado para adicionar efeitos especiais em cada canal de forma que voc poder acrescentar reverberao, eco, compresso, e vrios tipos de efeito. Causando um acrscimo significante no som produzido por microfones e instrumentos. O efeito mais usado hoje em dia a reverberao, que produz uma ambincia dando uma sensao de espao, ou ginsio, grandes salas, etc. Nota: H algumas mesas que j vem equipadas com vrias dessas funes, j vem com equalizadores, reverbes, etc. (geralmente so as importadas). EQUALIZADORES

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os equalizadores tem conquistado um grande enteresse dos usurios, por pensarem que esses aparelhos fantsticos fazem milagres no som, ser que isso verdade?,Ou no!. Bom nessa breve explanao iremos tentar entender qual a real funo desse aparelhinho to famoso. Em primeiro lugar temos de entender qual a sua funo verdadeira, pois varias pessoas crem que o equalizador aumenta a potencia do som, acaba com as microfonias, fazem verdadeiros milagres. Vamos a verdade; o equalizador um equipamento que controla os nveis de ganho de varias freqncias de modo distinto, ou seja, com ele voc pode controlar os nveis das freqncias graves, medias e agudas de forma a equilibrar os nveis de cada uma deixando uma resposta de som equilibrada no resultado final da mixagem. Ele de forma alguma aumenta a potencia dos amplificadores, na verdade, ele atua no ganho das frequancias e no na potencia dos amplificadores. Resposta de freqncia-o nosso ouvido tem a capacidade de captar uma determinada faixa de freqncias que vai desde os sons mais profundos como os sub-graves (20hetz) a mais altas freqncias agudas (20khz), ou seja, ouvimos de 20hz a 20khz. Se fizermos uma separao das freqncias para facilitar a sua compreenso ficara assim: 20 hz a 500hz-graves. Freqncias. 500hz a 5000hz-mdios. 5000hz a 20000hz-agudos. I___graves_____I____medios_____I____agudos_____I 20 500 1k 5000 20k O uso de divide em trs formas: Equalizao corretiva atenuadora-que faz uma correo de freqncias que esto com nveis altos em algumas faixas de audio. Em muitos casos o problema um excesso de sinal em algumas freqncias causando distores, microfonias, som desagradvel, etc. nesse caso ao equalizar o sinal trabalhamos com atenuao de freqncias, que baixar nveis das freqncias que esto altas. Fazendo o som soar de forma normal e agradvel.(obs:quanto o equalizador esta com as freqncia no meio ele no atua). Equalizao corretiva reforadora-que o inverso da atenuadora, ao invs de baixar as freqncias, agora vamos aumentar seus nveis, fazem com que as freqncias que estavam baixas soem de forma normal, com equilbrio. Mas deve-se tomar cuidado para no reforar as freqncias em excesso, pois podemos s invs de resolver o problema , causar um pior. (quando subimos as freqncias alem do meio). Equalizao mista- onde se faz uso dos dois recursos de atenuao e reforo de freqncias, esse tipo de equalizao a mais usual, pela praticidade de poder fazer a correo perfeita do sinal, e um perfeito casamento da acstica da sala de som com as caixas acsticas, onde se faz uma correo do som em cada ambiente diferente, pois dependendo da localizao das caixas e o tamanho do local a acstica muda, precisando de uma equalizao corretiva da acstica. Como pode se ver deve-se ter muito cuidado no uso do equalizador, h ele nunca aumenta a potencia do som, s corrige os defeitos das freqncias, ok. Faa um bom uso do mesmo. 7

AMPLIFICADOR E CAIXAS ACUSTICAS. POTENCIA SEM DOMINIO NO NADA

AS CAIXAS E AMPLIFICADORES SO AS PARTES DE DESTAQUE NO SOM.

O domnio da potencia fundamental para um bom resultado final em um sistema de som profissional, vamos agora entender como funciona um amplificador, e como escolher a potencia certa para cada caso. Amplificador-como diz o prprio nome ele tem a funo de aumentar o nvel de sinal recebido da mesa de som ou equalizador e levar at as caixas de som, a potencia do amplificador deve ser escolhida de acordo com a potencia das caixas acsticas que sero usadas, e por conseqncia, a potencia das caixas deve ser de acordo com o tamanho do local onde elas sero instaladas e de acordo com a necessidade de volume no local. Ento conclumos que o primeiro passo ao se escolher um sistema de amplificador e caixas dimensionar a necessidade do local.Depois de escolher qual a melhor opo de caixas, ai sim se deve dimensionar a potencia do amplificador. Bastando para isso fazer a soma da potencia das caixas acsticas e o resultado deve ser a potencia necessria do amplificador. -Caractersticas a ser observada: POTENCIA- de acordo a soma da potencia das caixas acsticas.(nunca acima das caixas ,sempre igual). IMPEDNCIA- a carga de trabalho do amplificador, em geral h uma formula para se calcular essa impedncia, mas nossa inteno a de facilitar e no complicar, por isso recomendvel observar a impedncia das caixas acsticas se casam com a impedncia do amplificado, que geralmente de 4 ou 8R. Voltagem de operao-deve-se observar a voltagem de operao em todos os aparelhos antes de ligar (110v-220v), um erro comum ligar primeiro e verificar depois. um grande erro, antes se verifica depois liga o aparelho e isso se aplica a tudo em eletrnica. A LOCALIZAAO DAS CAIXAS-esse um ponto a ser observado com muito cuidado, pois tem de se evitar a realimentao do som das caixas nos microfones (o som das caixas voltando para o microfonemicrofonia), e o apontamento das caixas a audincia (as pessoas, platia), j vi muitos casos onde o som era apontado para ventiladores, luzes, janelas e para os ouvintes, nada s as reflexes, isso terrvel. Deve-se observar uma boa localizao das caixas, em muitos casos basta uma simples relocalizao de caixas para resolver os problemas de equalizao do ambiente, dispensando usar o dinheiro de Deus de forma errada e desnesesaria. Tipos de caixas acsticas - h vrios tipos de caixas que podem ser usadas em templos, ou usamos apenas duas caixas nas laterais da igreja, ou distribumos varias caixas menores por todo o templo. A diferena bsica que quando se usa duas caixas se tem necessidade de usar um volume bem alto nas caixas para se ouvir o som no fundo da igreja, j quando se utiliza varias caixas distribudas no templo o volume reduzido consideravelmente, pois no h necessidade de se aumentar muito o som por esta bem distribudo, a nica inconvenincia que se precisa usar alem das caixas pequenas distribudas 8

no templo, ter de usar algumas caixas de sub-graves para reforar as freqncias baixas(graves) que as caixas de dimetro pequeno no conseguem reproduzir. Veja as fotos abaixo:

Caixas suspensas distribudas no templo. Caixas de sub graves. Essas caixas usam alto-falantes pequenos -essas usam alto-falantes de 15 ou 18 pol.x 100w a 1000w.

Caixas frontais mais usadas em pares. Falantes de 10 a 18 polegadas.De 100w a 1000w CAIXAS DE RETORNO no podemos esquecer da alegria dos cantores e msicos, as caixas de retorno, elas tem a funo de servir de monitorao dos msicos e fundamental para um bom desempenho dos msicos, cantores e oradores. O principio de funcionamento igual s caixas frontais, mas seu formato diferente, pois ela tem a frete inclinada para cima, permitindo assim que fique direcionada aos msicos e cantores prximo a elas, uma observao importante que a equalizao delas mais critica por estar mais prximo dos microfones e pode haver realimentao excessiva (microfonia), da tem de se ter um equalizador para cortar as freqncias que estam sobrando, ok.

Com esse formato fica mais fcil de direcion-la para o musico. De forma geral, fica aqui as dicas de uso e funcionamento para obter um bom desempenho no uso das caixas e amplificadores.

CURSO DE AUDIO Teoria Bsica - I9

Um pouco de teoria geral ConceitosH vrias maneiras de se propor o aprendizado numa rea tcnica. Duas so as mais comuns: - expondo frmulas matemticas e exigindo do iniciante a memorizao do contedo terico; - mostrando fenmenos que ocorrem, na prtica, no dia-a-dia de qualquer pessoa, desde a sua infncia. Por motivos bvios, preferimos o segundo mtodo. Explicar o que som pode se transformar numa longa exposio de princpios fsicos que ocorrem na natureza. Para fugir disso, necessrio entendermos os conceitos (naturais) de som. As descries abaixo podem ser entendidas por qualquer pessoa. H dois conceitos fundamentais para a palavra som: 1. SOM VIBRAO - perturbao fsica transmitida em um meio fsico (O AR). 2. SOM SENSAO - perturbao psico-fisiolgica captada pelos nossos ouvidos No primeiro caso, trata-se do deslocamento de molculas que uma onda sonora produz em um meio qualquer de propagao. No nosso caso, o meio mais comum o ar. No segundo, trata-se do som propriamente dito, a sensao que captada pelo nosso ouvido. O conceito que mais nos interessa na acstica arquitetnica o ltimo, evidentemente. Para atingir o pavilho auditivo o som necessita de um meio de propagao provido de inrcia e de elasticidade e no presente estudo o prprio ar que nos envolve. Se no houver nenhum gs preenchendo o espao que nos circunda, os sons deixaro de ser ouvidos.

Propagao do SomPrimeiro, volte um pouco no tempo. Lembra de quantas vezes voc jogou uma pedra dentro de uma piscina, de um lago? Se a gua estivesse tranqila (parada) voc ficava admirando as pequenas ondas que provocou na superfcie da gua. E deve ter observado que as ondas se repetiam, sempre se afastando do ponto onde a pedra havia cado, formando novos crculos concntricos. Quanto mais se afastavam do centro desses crculos (local onde a pedra havia cado) mais as ondas iam perdendo "fora" , ficando mais "baixas", at cessarem seu movimento. Voc tinha acabado de criar um movimento ondulatrio. Agora retorne aos tempos de hoje. Se fosse possvel congelar e depois recortar toda a rea da gua que contivesse as ondas (um crculo) e gir-lo nos sentidos vertical e horizontal com o centro fixo, voc obteria uma esfera. E as ondas, j em trs dimenses, pareceriam sair do centro para a superfcie da esfera. Como se fossem bolhas de sabo se formando uma dentro da outra com espaamento entre elas cada vez Maior. Essa explicao, bastante elementar, fundamental no entendimento da propagao do som. Ela serve para demonstrar que o som se propaga em todas as direes dentro de um meio apropriado. Mas observe. Seria muito mais difcil estudar-se a propagao do som sempre partir de uma esfera. Como no estudo da tica, adota-se um feixe. Que o resultado de seco vertical (ou horizontal, tambm, para efeito de exemplo) na bolha de sabo no crculo "congelado". Em ambas as situaes o feixe seria uma linha, digamos, sinuosa, como mostrado abaixo.

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Estudando a Propagao do Som - em recintos fechados

Arquitetura

Admita a onda agora como se fosse uma reta simples (sem as ondulaes) para que se possa estudar as caractersticas direcionais do som - e no a suas caractersticas qualitativas (depois voc vai saber o que isso). Agora, para iniciar nosso estudo, o som ser um feixe, como um facho de luz. Aconselhamos sempre o leitor a transpor o que ele j sabe sobre outro assunto quela rea onde est se iniciando. bom sempre lembrar que h uma similitude de propriedades na maioria das reas tcnicas. Um conceito ou uma definio ou at frmulas detm diversos parmetros iguais ou bastante semelhantes ao se transportarem para outra cincia. Dizem os estudiosos que tudo no passa de um certo "compl" divino: toda a rea do conhecimento cientfico converge para as mesmas leis maiores, aquelas universais, que no foram ditadas pelo homem, mas sim por Deus. Assim, se voc estudar a propagao da luz ver que o bsico o mesmo que aquele verificado na propagao do som no ar. Feixes percorrendo o espao, o meio. Com a luz tudo bem mais compreensvel porque a gente pode "perceb-la" em seu caminho, suas reflexes, seus sombreamentos. Com o som apenas "sente-se", ou melhor, ainda, ouve-se. Porque um fenmeno mais "escondido". Se voc chegar a projetar caixas acsticas ver que muitas frmulas so idnticas quelas usadas em eletrnica. Essas "parcerias" tcnicas podem ser mais nitidamente notadas em trs reas, que nos interessam por ora:

Acstica => eletroacstica => eletrnicaH nessas trs cincias muitas frmulas quase iguais, mudando-se apenas alguns parmetros bsicos. No nosso caso, fique com a tica por enquanto. Admita que um feixe de som basicamente igual a um feixe de luz no seu caminhamento dentro de um meio apropriado.

ReflexoAssim como um feixe de luz (um raio, popularmente) reflete-se no espelho, o feixe de som reflete-se (ou desviase) em qualquer anteparo encontrado em seu caminho. Igualmente como na tica, os raios sonoros obedecem aos mesmos princpios bsicos. O principal no presente caso : o ngulo de incidncia do raio igual ao de reflexo

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Observe que o ngulo A igual ao ngulo B Essa a forma mais simples de apresentar essa caracterstica. H, claro, muitas outras propriedades envolvidas se estudarmos mais aprofundadamente o assunto.

AbsoroTrata-se de uma caracterstica importantssima no estudo do som. Na verdade, uma propriedade dos materiais e formas existentes no ambiente onde se propaga o som e no propriamente dele. Para entender rapidamente compare: Jogue uma pequena bola de borracha diretamente ao encontro de uma parede de alvenaria e observe onde ela cai de volta. Agora cubra esse local da parede com uma esponja de nylon grossa e jogue ali novamente a bola da mesma maneira (fora, inclinao, distncia etc) com que jogou da primeira vez. Voc ver que a bola, agora, cai, claro, bem mais prxima da parede. "Ela foi amortecida pela esponja", todos se apressam em dizer. Na realidade, o impacto da bola na parede que foi absorvido, em boa parte, pela esponja, e fez a bola retornar com "menos fora. Isso Dinmica (uma das partes fundamentais da Fsica), mas o conceito, no seu precpuo, aplicado acstica geral nesse aspecto. Com um feixe sonoro acontece mais ou menos a mesma coisa. O raio refletido guarda menor potencial sonoro que o incidente. Voc aprender isso em maiores detalhes quando estudarmos a aplicao de materiais no tratamento acstico de ambientes. Quando estivermos estudando a acstica aplicada a ambientes, mostraremos a tabela que d os ndices de absoro do som para os materiais mais comumente usados.

Teoria Bsica - IICaractersticas Tcnicas do Som - IDirecionalidade - Salvo acidentes fsicos, como anteparos ou variao do meio de propagao, por exemplo,o som tem direo praticamente constante. Isso nos permite posicionar corretamente painis para a correo que se deseje. Mas nunca esquea que o som se propaga em todas as direes e no apenas, simbolicamente, como um nico raio.

Freqncia - Certamente a caracterstica mais importante do som. Principalmente para os msicos e paraquem gosta de ouvir msica em ambiente perfeitamente "sintonizado" acusticamente. Sem o conhecimento do que freqncia no possvel determinar-se o que precisa ser corrigido corretamente na sua sala de audincia.

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A freqncia o inverso do perodo. E o perodo o qu? Considere um eixo cartesiano. Uma reta horizontal cortada por uma vertical ortogonalmente. Lembra da onda mostrada na Fig. 1 ? Uma onda senoidal completa avana desde o ponto inicial da curva mostrada, subindo desde o nvel "zero" (reta horizontal) at um ponto mximo, a "crista" . A partir da retorna linha do ponto "zero", ultrapassando-a e seguindo para baixo at o ponto mximo negativo, que uma crista invertida (negativa). Da ela retorna, subindo, para a linha "zero". Completa-se exatamente a um ciclo, fazendo o desenho de uma letra "S" deitada. Se no deu para entender, no se afobe: olhe novamente o desenho da onda senoidal da Fig. 1. A cada "S" completado diz-se que a onda realizou um ciclo. Isso feito seqencialmente, obtendo-se, ento, a alternncia necessria para gerar um som, uma freqncia. Se em 1 segundo essa onda avanou 60 vezes (sessenta "esses"), obteve-se 30 cristas positivas e 30 negativas, diz-se que a freqncia de 60 ciclos por segundo (60cps). Mais modernamente: a cada ciclo por segundo corresponde 1Hz (Hertz). Agora, fazendo analogia com a eletricidade -- lembre das semelhanas entre frmulas -- voc j pode entender porque a energia eltrica que voc recebe nas tomadas da sua casa tem 60Hz (em algumas regies europias a energia distribuda em 50Hz). A energia eltrica referida alternada (CA), exatamente porque gerada com ciclos alternados, positivos e negativos. A cada segundo ela se alterna 60 vezes, sendo 30 pulsos positivos e 30 pulsos negativos. Quanto mais ciclos, em acstica, forem gerados em um segundo, maior a freqncia e, conseqentemente, mais agudo ser o tom -- 60Hz