Apostila de Aulas Praticas- HISTOLOGIA

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1 Roteiro Prático Roteiro Prático Roteiro Prático Roteiro Prático de de de de Histologia Humana Histologia Humana Histologia Humana Histologia Humana Professor: Jesiel Mamedes Silva 2007

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Critérios de correção do caderninho!

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Roteiro PráticoRoteiro PráticoRoteiro PráticoRoteiro Prático de de de de

Histologia HumanaHistologia HumanaHistologia HumanaHistologia Humana

Professor: Jesiel Mamedes Silva

2007

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APRESENTAÇÃO

Vários são os problemas com os quais nos deparamos no ensino da Histologia:

a) uma certa falta de esforço individual dos alunos no estudo das preparações histológicas;

b) consequentemente, há uma reiterada solicitação de explicações individuais que fatigam desnecessariamente os professores e beneficiam apenas um número limitado de alunos;

c) o número excessivo de alunos nas aulas práticas nos cursos da área biomédica; d) em alguns casos a precariedade dos recursos didáticos que amplifiquem a

cooperação do professor no decorrer da aula.

Além desses fatores, acredito que o estudante é o participante primordial na experiência da aprendizagem, consequentemente entre as preocupações de um educador, deve estar incluída a de maximizar a sua participação nesse processo. Deve-se portanto exigir dos alunos um maior esforço individual no estudo cuidadoso das lâminas histológicas com reprodução esquemática dos cortes observados ao microscópio e avaliação dos aspectos mais importantes das preparações.

Para que os alunos possam adotar essa conduta mais participativa que irá sem dúvida refletir na sua vida profissional faz-se necessário que alguém mais experiente lhes forneça os meios adequados. Com o objetivo de contornar estas dificuldades foi elaborado esse ESTUDO PRÁTICO DE HISTOLOGIA que espero que se torne uma ferramenta útil ao aluno e uma valiosa experiência de ensino para turmas numerosas. É obvio que nem a exposição teórica e nem esse ROTEIRO prescindem do estudo e da consulta à bibliografia especializada. Drª.Sônia Maria Jim

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INTRODUÇÃO

Histologia é o estudo dos tecidos biológicos, do ponto de vista morfológico, químico e funcional. Assim temos a morfologia pura que nos leva ao conhecimento da estrutura; a histoquímica que nos leva ao conhecimento químico das estruturas e componentes dos tecidos; a histofisiologia que nos leva ao conhecimento dos aspectos funcionais do tecido.

Tecidos em Biologia são agrupamentos de células morfologicamente e estruturalmente semelhantes, especializados para determinadas funções. Em nossos estudos seremos levados a identificar os tecidos e a compreender as suas funções. Esses conhecimentos dos tecidos normais nos abrem caminho para compreendermos a Patologia das células dos tecidos, dos órgãos e do organismo. Portanto, a anatomia microscópica permite o domínio da Patologia e da Fisiologia. Os tecidos não são formados apenas por células. Sustentando-as está a substância intercelular que será abordada com minudências. Grande é a sua importância na Morfologia, na Patologia e Fisiologia. Os objetivos gerais da disciplina, aplicáveis a todas unidades do conteúdo programático são:

a) nomear, reproduzir e reconhecer as estruturas componentes dos órgãos de diversos sistemas;

b) reproduzir em desenhos esquemáticos cortes histológicos dos vários órgãos de sistemas;

c) relacionar as estruturas histológicas dos vários sistemas com suas respectivas funções;

d) automatizar as operações de usos de microscópio; e) dominar a linguagem técnica usada em Histologia; f) diferenciar os diversos órgãos de um mesmo sistema; g) comparar as estruturas histológicas nos diferentes órgãos; h) caracterizar os tipos celulares do organismo humano; i) estabelecer comparações funcionais das estruturas nos diferentes órgãos; j) demonstrar conhecimentos sobre a organização histológica dos diversos órgãos

e sistemas; k) aplicar conhecimentos da Histologia geral na compreensão da histologia de

órgãos e sistemas; l) demonstrar conhecimentos de Histofisiologia nos diversos órgãos e sistemas. A aquisição destes conhecimentos é imprescindível para o entendimento de outras

disciplinas tais como Fisiologia, Patologia Geral e Patologia Clínica.

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UNIDADE I MÉTODOS E TÉCNICAS DE ESTUDO

1. Obtenção do material a ser estudado em Histologia – peças histológicas: a) Material humano: - necropsia

- biopsia - peça cirúrgica

b) Animais de laboratório: - necropsia - biopsia - peça cirúrgica

Obtida a peça podemos cortá-la ou não. Colocamo-la no fixador durante uns quinze minutos para endurecê-la e depois a recortamos com lâmina fina, lima e bem afiada. Escolhemos a região que pretendemos estudar e orientamos o recorte de acordo com as necessidades de estudo (corte ou recorte transversal, oblíquo, tangencial, sagital, mediano, etc.).

2. Fixação

Esta etapa é a mais importante das Técnicas Histológicas. Tudo pode estar corretíssimo, mas se o tecido não estiver bem fixado, não teremos uma boa preparação. A fixação tem por finalidade matar rapidamente os tecidos e conservar as suas estruturas o mais aproximadamente possível do normal, além de favorecer a coloração. A fixação inativa as enzimas celulares que difeririam os tecidos, precipita as proteínas e outros compostos, mata as bactérias que os destruiriam, endurecem os tecidos e os tornam afins aos corantes. A esta atividade chamamos de mordentação. Mordente é a substância, fixadora ou não, que facilita a coloração do tecido. Um fixador que preenche praticamente as necessidades para as rotinas histológicas é o formol a 10%. Na realidade é a formalina a 10%. A formalina é uma solução a 40% de aldeído fórmico. Tomamo-la como formol puro e a diluimos a 10%. Vários outros fixadores há e que são preferidos, conforme as estruturas a ser estudadas. Podem ser fixadoras simples ou misturas fixadoras. A finalidade das misturas fixadoras é somar as vantagens de cada um dos seus componentes e corrigir os defeitos individuais. Usamos como rotina o formol a 10% ou a formalina neutra, tampanada a 10%. Esta melhora as suas qualidades e impede o aparecimento de artefatos semelhantes a pigmentos castanhos.

- Formalina neutra a 10% ( formol neutro) Formalina 37-40% 100,0ml Água destilada 900, 0ml

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Fosfato de sódio, monobásico 4,0g Fosfato de sódio, dibásico (anidro) 6,5g - Solução de formalina comum (formol) Formalina 37-40% 100,0ml Cloreto de sódio 9,0g Água comum 900,0ml Aqui, como nos casos dos outros fixadores, as peças não devem ser muito espessas, Devem medir aproximadamente 0,5 a 1 cm de espessura. O tempo de fixação não deve ser menos de 24 horas a temperatura ambiente. O aquecimento diminui o tempo de fixação.

MISTURAS FIXADORAS Mostraremos as mais usadas: Líquido de Bouin - Ácido pícrico (solução aquosa saturada) 75ml - Formol (solução de formaldeído a 40%) 25ml - Ácido acético glacial 5ml Fixação: 4 a 6 horas (mais tempo danificará os tecidos). Lavar várias vezes em álcool a 50% para eliminar o ácido pícrico. Conservar os tecidos em álcool 70% depois de fixados. Variante de Bouin para células renais e hepáticas - Álcool a 80% 150,0ml - Formalina 60,0ml - Ácido acético glacial 1,0ml Solução de Carnoy - Álcool absoluto 60ml - Clorofórmio 30ml - Ácido acético glacial 10ml Fixação: 30 minutos, de preferência peças pequenas, esfregaços e extensões. Desidratadas em álcool absoluto. Hemolisa os eritrócitos. É boa para plasmócitos, mastócitos de mucosa, glicogênio, substância de Nissl, material nuclear e para glicogênio. Glutaraldeído (aldeído glutárico) de 2 a 6 % em tampão: é bom para microscopia eletrônica. Mantém estruturadas as combinações de moléculas protéicas. Há ainda dezenas de outros fixadores e misturas fixadoras que poderão ser empregadas de acordo com as indicações. Em resumo, um fixador ou mistura fixadora deve apresentar as seguintes características:

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a) matar rapidamente as células para impedir o aparecimento de alterações; b) conservar, no possível, os detalhes estruturais que se apresentam in vivo ; c) favorecer a observação das estruturas; d) não impedir a posterior coloração dos tecidos; e) impedir o aparecimento de estruturas artificiais; f) conservar ou aumentar a afinidade dos tecidos pelos corantes; g) possuir um alto poder de penetração; h) impedir o desaparecimento dos elementos solúveis dos tecidos após a fixação; i) endurecer os tecidos para facilitar o seu corte. IMPREGNAÇÃO E INCLUSÃO A impregnação significa embeber o fragmento de tecido fixado em uma substância a que denominamos massa de inclusão, dissolvida em determinadas condições e solidificadas em outras. Essa substância deve ser “levada” a todos os interstícios do tecido. A massa de inclusão que mais usamos para os estudos em microscopia óptica é a parafina que se funde a 58°C. Em microscopia eletrônica a massa de inclusão usada são as resina epóxi (epon, araldit, maraglás, etc.), que são solúveis na acetona. A peça uma vez impregnada é montada num bloco da mesma substância impregnante dissolvida, que depois se solidificará (parafina) ou se polimerizará (epóxi resinas). A impregnação e a inclusão permite ao tecido ser cortado em aparelhos denominados micrótomos, em espessuras tais que sejam atravessados pela luz, no caso de observação ao microscópio óptico. Esses cortes devem apresentar de 3 a 10 micrômetros. IMPREGNAÇÃO E INCLUSÃO EM PARAFINA O tecido retirado do fixador contém água e para penetrar parafina fundida (o ponto de fusão da parafina é 58°C) a água precisa ser removida (impregnação). Como retiramos a água do tecido e promovemos a entrada da parafina nos seus interstícios? Tratamos a “peça” (tecido) por uma solução crescente de substância hidrófila e a mais comum em microscopia óptica e o álcool etílico. Podemos usar aqui a acetona que é o desidratante usado em microscopia eletrônica. Após desidratar a peça, colocamos em uma substância que se misture ao álcool e que também, seja solvente da parafina. Para isto, usamos comumente o xilol (poderia ser o benzol ou teluol). O tempo de permanência nessas substâncias varia, sobretudo, com a espessura da peça.

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SEQÜÊNCIA DAS OPERAÇÕES

1. Do fixador levamos a peça ao álcool 70% e daí, conforme está indicado acima, aos outros alcoóis. Esta passagem em alcoóis crescentes impediria a desidratação brusca, o que alteraria estruturas delicadas dos tecidos.

O último álcool tem de ser absoluto e não deve conter água depois de ser usado. Sabemos se o álcool está absoluto, pingando em uma pequena porção uma gota de xilol. Se contiver água ficará leitoso.

2. O xilol vai embeber a peça e além disso a clarificará - diáfama. Esta é uma das

vantagens de xilol (e também do óleo de anilina). A peça diáfana se impregnará bem como a parafina. A desvantagem do xilol é que pode endurecer a peça, danificando-a e dificultando a microtomia. Uma peça assim endurecida ou endurecida por outras causas pode tornar-se macia se a imergirmos uns 10 minutos em solução de hidróxido de amônio a 5% , facilitando a microtomia.

Outros líquidos que fazem o papel do xilol são benzol, o teluol, o clorofório, a essência de cedro, o óleo de anilina, etc. O xilol e o óleo de anilina diafanizam bem as peças, porém o teluol e o benzol seriam os mais aconselhados, por não endurecê-las. Essas substâncias que “levam” a parafina aos interstícios do tecido são chamadas líquidos intermediários. 3. Após o último xilol levamos a peça à parafina fundida numa estufa a 58°C. Há

parafinas que se fundem à 52°C e a 55°C. São as preferidas. Passamos a peça geralmente por três parafinas e com a última ou a quarta, incluímo-la, usando para isso barras de Leukart (de alumínio), uma caixinha de papel improvisada no laboratório, ou forminha de bolo. Em uma ou duas horas a parafina já se solidificou. Retiramos o papel envolvente, aparamos o bloco e prendemos a um suporte que o fixará ao micrótomo.

MICROTOMIA Essa operação é realizada com aparelhos chamados micrótomos. São instrumentos imprescindíveis por permitir a obtenção de corte finos, o que possibilita estudar minúcias dos tecidos e das células. Quanto mais finos os cortes, maiores as minúcias celulares. Citaremos aqui os seguintes tipos de micrótomos:

a) Micrótomos de parafina, que é o que usamos para cortar peças incluídas em parafina. Dá-nos cortes de 3 micrômetros (mais finos são difíceis). É o que mais usamos em Histologia. Para se fazer cortes de materiais incluídos em historesinas, utiliza-se navalhas de vidro. Já para o material incluído em araldite recomenda-se o uso de navalhas de diamante.

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b) Micrótomo de celoidina, é o que usamos para cortar peças incluídas em celoidina. Aqui o líquido intermediário é o éter que é solvente da celoidina.

c) Micrótomo de congelação, que corta a peça congelada. A peça está incluída no gelo (água). Esse micrótomo é muito usado em Patologia e em Histoenzimologia. Usamo-lo também em Histologia para determinadas preparações, como tecido nervoso impregnado pela prata, tecido gorduroso que não pode ser submetido ao xilol, etc.

Em Patologia é usado para diagnóstico histopatológico rápido, enquanto pacientes estão sendo submetidos a cirurgias com suspeita de câncer. O resultado histopatológico determinará a natureza da cirurgia, se mais radical ou mais conservadora.

No micrótomo de congelação a peça será congelada ou por jato de CO² ou por processo de refrigeração elétrica. No primeiro caso temos o micrótomo de neve de carbono e no segundo temos o criostato. Os cortes de congelação são apanhados em um recipiente (Placa de Petri) com água, colocados em lâmina e processados para observação (observação a fresco ou corados e montados). Os cortes obtidos com o micrótomo de parafina são colocados em banho-maria (40 a 45°C) para serem distendidos, com a superfície brilhante para baixo, são “pescados” em lâmina desengordurada, coberta por delgada camada de Albumina Mayer. Esta tem por finalidade impedir o desprendimento do corte nos processamentos seguintes: A Albumina de Mayer é uma mistura em partes iguais de clara de ovo e glicerina, filtrada e conservada com a ajuda de umas gotas de timol, salicilato de sódio ou formol. Esta lâmina depois de seca em uma estufa (40 a 45°C) ou a temperatura ambiente, será desparafinada, hidratada e corada. Depois de corada será desidratada e montada com bálsamo do Candaá e lamínula. Muito vasto e importante é este capitulo. A coloração permite-nos visualizar o que antes não se via, de tecidos, de células, de organelas, de substâncias intercelulares e de bactérias ou parasitas. Vários são os corantes e as técnicas de coloração empregadas. A coloração permite-nos a análise cromática dos tecidos, células, bactérias ou parasitas (fungos, protozoários e vermes). Corantes são substâncias que podem comunicar sua coloração a outros corpos. Coloração em técnica histológica é o processo mediante o qual um corpo toma cor sob a ação de uma substância corante. Considera-se realizada uma verdadeira coloração

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quando o objeto corado não descora com uma lavagem efetuada com o dissolvente empregado para preparar a solução corante. TEORIAS DE COLORAÇÃO

1. Teoria química: admite que o corante se une à substância corável combinando-se intimamente com ela e formando sais insolúveis. Assim como o corante, o tecido tem radicais ácidos ou básicos, e ocorreria reação química entre ambos (ácido + base = sal e água).

Há corantes ácidos, básicos e neutros e segundo Ehrlich há tecidos ou estruturas

celulares acidófilas, basófilas e neutrófilas. Citemos um exemplo claro: os núcleos celulares são riquíssimos em ácidos (DNA e

RNA). Têm afinidades por corantes básicos, por bases corante – os núcleos são basófilos. De um modo geral ocorre o contrário com o citoplasma. Um citoplasma, porém, rico em RNA é basófilo, acentuadamente basófilo.

2. Teoria física: segundo essa teoria, a coloração é um fenômeno de absorção: as

partículas de substâncias corantes dissolvidas penetrariam nos espaços intermicelares, nos quais manter-se-iam em virtude de coesão molecular.

3. Teoria físico-química: a coloração dependeria das características fisocoquímicas

das matérias e dos tecidos (dispersibilidade e difusão). CLASSIFICAÇÃO DOS CORANTES

Conforme a sua origem podem ser naturais, artificiais ou sintéticos.

Os corantes naturais são de origem vegetal (hematoxilina, orceína, açafrão, pimentão, etc) e de origem animal (carmim).

Os corante artificiais ou sintéticos são derivados da destilação da hulha e são

genericamente conhecidos com o nome de cores de anilina. Do ponto de vista químico segundo Ehrlich os corantes artificiais se dividem em ácidos, básicos e neutros. A coloração pode ser:

a) Ortocromática: os tecidos adquirem uma cor igual à da solução empregada: b) Metacromática: uma substância ou um componente celular cora-se com uma cor

diferente da do corante. A metacromasia é função do corante empregado em relação com uma substância capaz de evidenciá-la. Exemplos: a tionina cora de azul quase todos os elementos de uma preparação e de vermelho as granulações

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dos mastócitos e o muco; o violeta de metila cora de vermelho a substância mielóide e as granulações dos mastócitos.

MÉTODOS DE COLORAÇÃO

1. Coloração direta ou substantiva, quando existe uma verdadeira afinidade entre o objeto e a solução corante;

2. Coloração indireta ou adjetiva, quando requer a intervenção de intermediários ou mordentes para que a coloração tenha lugar. O mordente pode atuar antes do banho ou formar parte do mesmo. Neste caso a combinação formada recebe o nome de laca. Mordentos comuns são alumen de ferro e o alumen de potássio;

3. Colorações progressivas: nestas se faz atuar o corante até que chegue a seu ponto ótimo;

4. Coloração regressivas: realiza-se primeiro uma sobrecoloração e logo se elimina o excesso do corante por meio de diferenciadores. Este processo denomina-se diferenciação;

5. Coloração simples: quando se coram somente alguns elementos do preparado (núcleos, fibras elásticas, glicogênio, etc.);

6. Coloração combinada: quando se coram os elementos nucleares e citoplasmáticos recorrendo-se, geralmente, ao emprego sucessivo de cores (coloração hematoxilina-eosina: a hematoxilina cora os núcleos em violeta e a eosina, o citoplasma em vermelho);

7. Coloração panóptica: é uma coloração combinada, realizada sucessivamente por corantes neutros ( May Grunwald – Gieensa);

8. Coloração pancrômica: quando todos os corantes atuam em um só banho com corante neutros (pancrômico de Laveran, de Papperheim).

9. Coloração em bloco: cora a peça em seu conjunto, antes de cortá-la; 10. Coloração em cortes: cora cada corte separadamente. É um método mais longo,

porém resultados superiores. Observações: quando usamos os corantes acima abordados, dizemos coloração. Quando usamos metais como a prata, o ouro, o ósmio, dizemos impregnação. Há estruturas e tecidos que tem afinidade por sais desses metais: são argentófilos, aurófilos e osmiófilos ou osmiofílicos. A impregnação pelos sais da prata é muito usada no estudo do tecido nervoso e a impregnação pelo tetróxido de ósmio é usada para dar contraste em microscopia eletrônica e para impregnar tecidos adiposo ou estruturas ricas em lipídeos. PREPARO DA SOLUÇÃO CORANTE DE HEMATOXILINA Água 1.000cm³ Hematoxilina cristalizada 1,00g Iodeto de sódio 0,20g

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Alumen de potássio 50,00g Hidrato de cloral 50,00g Ácido cítrico 1,00g MÉTODOS DE ESTUDO - MICROSCPIA ÓPTICA Conteúdo Objetivos Microscópio óptico - identificar os elementos componentes do microscópio

- relacionar cada elemento com sua respectiva função - reconhecer sistema mecânico e sistema óptico - calcular o aumento de imagens - calcular o limite de resoluções - calcular posições na lâmina - obter focalização da lâmina

Etapas para obtenção de foco:

1. acenda a fonte de luz; 2. limpe a lâmina que você vai examinar, as objetivas e a ocular com um lenço de

papel; 3. gire o revólver do microscópio de modo que a objetiva panorâmica fique em

posição de uso; 4. com o uso do macrômetro abaixe a platina até o ponto máximo; 5. coloque a lâmina estando a lamínula voltada para cima, prenda-a com as

presilhas; 6. manipulando o macrométrico e olhando através da ocular suba vagarosamente a

platina até visualizar a imagem; 7. verifique as condições de iluminação, manuseando condensador e diafragma; 8. melhore o foco usando o parafuso micrométrico; 9. centre a estrutura utilizando o sistema “charriot”; 10. gire o revólver e mude para objetiva imediatamente de maior aumento.

Geralmente as objetivas secas são parafocais, isto é, se o objetivo está focalizado com uma está muito perto de sê-lo com a imediatamente maior. Portanto faça o ajuste de foco utilizando o micrométrico;

11. para cada lâmina a ser examinada repita as mesmas operações até automatizá-las.

Etapas para retirada da lâmina de platina: 1. volte o revólver à objetiva panorâmica; 2. usando o macrométrico dessa completamente a platina; 3. retire a lâmina; 4. desligue a fonte de luz; 5. enrole o fio de luz em torno da base ao aparelho; 6. cubra-o com o protetor plástico. O que nunca deve ser feito:

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1. nunca mergulhe as objetivas em líquidos para limpá-las; 2. nunca faça o foco das objetivas de maior aumento sem tê-lo feito nas precedentes, isto

é, a focalização deve ser sempre progressivamente; 3. nunca tente fazer consertos em seu microscópio; 4. nunca fume nas proximidades de seu microscópio; 5. nunca mova o microscópio de um lugar para outro do laboratório; 6. nunca se retire do laboratório sem deixar o seu microscópio em ordem; 7. nunca troque peças de um microscópio para outros; 8. nunca desligue a tomada puxando-a pelo fio.

LR = {índice de refração da luz (ar ~0,61) x comprimento de onda da luz (azul~0,55) ÷ abertura numérica da objetiva}

Resolução: capacidade que um sistema óptico ou eletrônico, possui de visualizar dois pontos separados por uma certa distância, corresponde à menor distância entre dois pontos que ainda permite que sejam observados individualmente.

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UNIDADE II

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

LÂMINA: B7 Ca (capilar) CONTEÚDO: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES PAVIMENTOSO (H.E.) OBJETIVOS: reconhecer, desenhar e nomear: Constituído por uma única camada de células achatadas revestindo um capilar. O núcleo é basófilo corando-se em azul e o citoplasma – acidófilo corando-se de róseo pálido. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES CÚBICO (H.E.) LÂMINA: L¹ (Revestimento da superfície do ovário)

Camada de células cúbicas reveste o ovário. LÂMINA: J¹ (Rim)

- O núcleo é esférico, basófilo e a membrana celular é vista com nitidez, entretanto, nos pequenos coletores os limites celulares são nítidos.

COM BORDA EM ESCOVA - No tubo proximal do rim. São tubos com células fortemente

acidófilas, cujos núcleos são esféricos e centrais. Os limites celulares não são nítidos. A borda em escova confere ao tubo uma luz estrelada e representa microvilosidades apicais. Estas células são especializadas no transporte de íons.

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO CILÍNDRICO SIMPLES (H.E.)

Uma única camada de células cilíndricas: Os núcleos ovais se posicionam na base da célula, são basófilos, enquanto o citoplasma é acidófilo. LÂMINA: H¹¹ (Intestino Delgado)- TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES CILÍNDRICO COM PLANURA ESTRIADA E CÉLULAS CALICIFORMES (H.E.)

Uma única camada de células cilíndricas com uma especialização na parte apical: as microvilosidades. Estas só são perfeitamente distinguíveis em M.E.; Na M.O a estrutura é chamada de planura estriada e pode ser vista como uma linha apical no epitélio mais acidófila que o citoplasma. A planura estriada apresenta descontinuidades representadas pelo ápice das células calciformes que não a possui. A célula caliciforme está entremeada no epitélio de revestimento entre as células cilíndricas. Apresenta a forma de um cálice, o núcleo é achatado e comprimido na parte basal da célula. É produtora de glicoconjugados (muco) e fatores de crescimento e de migração. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PSEUDO-ESTRATIFICADO CILÍNDRICO

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LÂMINA: I³ (TRAQUÉIA) – T.E.R.P.C. CILIADO COM CÉLULAS CALICIFORMES (H.E.).

Constituído por células cilíndricas e células basais. Todas as células tocam a membrana basal, mas apenas as cilíndricas atingem a luz. /apresenta uma especialização apical que são os cílios. Também aparecem as células caliciformes. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO LÂMINA: H8 Ca- (ESÔFAGO) T.E.R.E.P -NÃO QUERATINIZADO (H.E.)

Constituído por células pavimentosas (achatadas) em várias camadas. Este epitélio possui: uma camada de células mais superficial que sofre descamações e são mais achatadas; uma camada germinativa mais profunda, com células mais regulares. LÂMINA: G¹ (PELE GLABRA)- T.E.R.E.P.QUERATINIZADO (H.E.)

Camada germinativa: mais profunda com células mais regulares, que prove as células para constantes renovações. Camada espinhosa que se caracteriza pela presença de tonofibrilas (prolongações citoplasmáticas) de suas células. Camada granulosa cujas células possuem grãos de eleidina. Estrato córneo, constituído por fibras de queratina altamente acidófilas. LÂMINA: J² (BEXIGA) TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO DE TRANSIÇÃO (H.E.)

Caracteriza-se por possuir células mais superficiais achatadas e outras com várias formas, dependendo do estado de distensão do órgão.Este epitélio é característico das vias urinárias.

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UNIDADE III

TECIDO EPITELIAL GLANDULAR

CLASSIFICAÇÃO DE GLÂNDULAS LÂMINA: M² CONTEÚDO: (TIREÓIDE) GLÂNDULA ENDÓCRINA FOLICULAR (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear. Folículo: tecido epitelial disposto sob a forma vesicular. O folículo contém colóide secretado pelas células foliculares. O epitélio secretor é cubóide ou pavimentoso simples. LÂMINA: M³ CONTEÚDO: (SUPRARENAIS) GLÂNDULA ENDÓCRINA CORDONAL

(H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear. Cordões celulares: tecido epitelial disposto sob forma cordonal. Os cordões celulares ladeam os sinusóides. As células mais facilmente observáveis são as da região fasciculada da glândula. Nesta região as células são poliédricas, com núcleo de cromatina difusa e posição central. No citoplasma se observa vestígios remanescentes dos vacúolos que armazenavam lipídeos que foram removidos pelos solventes de gorduras durante o processo histológico. São células produtoras de esteroides. LÂMINA: G¹ e Lieberkhün (Intestino) CONTEÚDO: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS. GLÂNDULAS TUBULOSAS

ENOVELADAS SIMPLES EXÓCRINA, MERÓCRINA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear. Porção secretora do adenômero cujo epitélio simples é constituído por células piramidais, cilíndricas ou cúbicas, núcleo central, citoplasma fracamente acidófilo. Porção condutora cujo epitélio duplo pode ser cubóide ou cilíndrico, núcleo basófilo, citoplasma mais acidófilo. LÂMINA: G²Hv CONTEÚDO: PELE PILOSA. GLÂNDULAS SEBÁCEAS. GLÂNDULA

EXÓCRINA ACINOSA, SIMPLES. HOLÓCRINA RAMIFICADA (H.E.)

OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear. Epitélio secretor com células grandes, poliédricas, de citoplasma acidófilo e com grânulos. Células apicais com sinais de degeneração (núcleo picnótico e membrana rompida) e sendo liberada para o ducto junto com a secreção. LÂMINA: H²¹

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CONTEÚDO: (PANCREAS) GLÂNDULA EXÓCRINA ACINOSA COMPOSTA RAMIFICADA (H.E.), MERÓCRINA COM ACINOS SEROSOS.

OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear. 1. Porção secretora do adenômero – acinoso seroso: são células de citoplasma basófilo e

núcleos centrais, ricas em RER e produtoras de proteínas. A luz do ácino é quase imperceptível e irregular.

2. Porção condutora: partes do ducto revestidas com epitélio cubóide ou cilíndrico simples.

LÂMINA: H 17 CONTEÚDO: GLÂNUDLA SUBLINGRAL. TUBULO ACINOSA

COMPOSTA COM TUBULOS E ACINOS SEROSOS E MÍSTOS (H.E.)

OBJETIVOS: Reconhecer,desenhar e nomerar. 1. Porção secretora do adenômero: predominantemente mucosas; 2. Acinos e tubulos mistos 3. Ductos; 4. Células mioepiteliais. LÂMINA: H 13 CONTEÚDO: INTESTINO GROSSO (H.E.) GLÂNDULA DE LIEBERKHÜN OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear.

Glândula exócrina, tubulosa simples, reta não ramificas, merócrina. Secreta a glicoproteína mucina, glicoconjugados e os peptídios em folha de trevo (trefoil peptides) que protegem o epitélio, agem sinergicamente com fatores de crescimento e participam na adsorção e absorção intestinal.

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UNIDADE IV

TECIDO CONJUNTIVO I TIPOS DE FIBRAS LÂMINA: E¹ CONTEÚDO: CONJUNTIVO FROUXO SUBEPICARDICO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Fibras colágenas: observar os vários diâmetros das fibras indicadoras de seus graus de

plimerização. Caracterizar a forte acidófila decorrente da sua constituição química (tropocolágeno). As fibras colágenas não são refrigerantes no (h.e.)

2. Feixes colágenos. LÂMINA: B7Ca CONTEÚDO:ARTÉRIA ELÁTICA (FUCSINA RESORCINA) OBJETIVOS: Reconhedcer, desenhar e nomear: 1. Fibras elásticas: de coloração marron a negro, conferida pelo corante. Esse tipo de fibra confere grande elasticidade ao órgão permitindo sua distenção. LÂMINA: H18(1) CONTEÚDO: FÍGADO – FIBRAS RETICULARES (RETICULINA DE MALLORY) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Fibras reticulares: de coloração marron devido a impregnação por sais de prata. Essas

fibras são mais delgadas que as elásticas e colágenas e ajudam na sustentação do parênquima hepático e de outros órgãos moles.

LÂMINA: E¹ CONTEÚDO: CONJUNTIVO FROUXO SUEPICÁRDICO (TRICRÔMICO DE MALLORY) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Fibras colágenas; 2. Feixes colágenos LÂMINA: B7Ca CONTEÚDO: ARTÉRIA ELÁSTICA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Fibras elásticas constituindo as lâminas elásticas fenestradas das artérias elásticas.. 2. Observar a refringência das fibras no H.E.

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UNIDADE V

TECIDO CONJUNTIVO II

TIPOS DE CÉLULAS LÂMINA: B4 CONTEÚDO: GRANULOMA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Fibroblasto: componente celular principal do conjuntivo. O citoplasma é irregular

corando-se fracamente sendo quase imperceptível. O núcleo ovóide é grande, esférico ou alongado com 1 ou 2 nucléolos evidentes e cromatina difusa.

2. Plasmócito: citoplasma acidófilo, núcleo excêntrico com cromatina disposta em grumos Radiados. 3. Eosinófilo: Citoplasma com grânulos fortemente acidófilos e núcleo lobulado., Geralmente 3 lobos. É célula sangüínea migradora. 4. Neutrófilo, geralmente 2 lobos, macrófago, células gigante de corpo estranho, linfócito, fibrócito. 5.. Tonofibrilas. 5. Macrófago. Com núcleos e citoplasma irregulares. 6. CGCE. Resultante da união de vários macrófagos. 7. Linfócito. Células com um halo citoplasmático, envolve núcleo de cromatina densa e Fortemente corada. 8. Fibrócito – com aspecto de fibroblasto, porém mais fresiforme com núcleo mais Fortemente corado devido à cromatina mais densa.

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UNIDADE VI

TECIDO CONJUNTIVO III TIPOS DE TECIDOS CONJUNTIVOS LÂMINA: G¹Ca e E¹ CONTEÚDO: TECIDO CONJUNTIVO FROUXO –PELE (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Tecido conjuntivo frouxo: abaixo do tecido epitelial de revestimento, mostrando

Predomínio de fibras colágenas e substância fundamental amorfa.

2. Fibras colágenas: são fibras finas apresentando-se onduladas e acidófilas. 3. Substância fundamental amorfa: não se cora nesta preparação deixando espaços claros entre as fibras. 4. Fibroblastos: células de núcleos alongados intensamente basófilos. LÂMINA: G¹Ca CONTEÚDO: (PELE) TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO MODELADO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Tecido conjuntivo: não modelado ou desordenado com predominância de fibras

colágenas. 2. Fibras colágenas: são expessas e se entrecruzam em vários sentidos, mostrando aspecto

desordenado. 3. Substância fundamental amorfa: não se cora (imagem negativa). LÂMINA: B¹ CONTEÚDO: (TENDÃO) TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Tecido conjuntivo: denso modelado ou ordenado em corte de tendão. 2. Fibras colágenas: longas e expressas dispõem-se paralelamente umas às outras. 3. Fibrócitos: células de núcleos alongados e densos dispostos no sentido longitudinal das

fibras. LÂMINA: L12 CONTEÚDO: (CORDÃO UMBILICAL) TECIDO CONJUNTIVO MUCOSO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Tecido conjuntivo mucoso: no cordão umbilical. 2. Fibroblastos: células de prolongamentos citoplasmáticos longos geralmente

anastomosados entre si. Seus núcleos ovóides são levemente basófilos. 3. Substância intercelular: gelatinosa, contém poucas fibras colágenas.

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LÂMINA: F³ CONTEÚDO: (SEIO SUB-CAPSULAR) TECIDO CONJUNTIVO RETICULAR – LINFONODO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Tecido conjuntivo reticular: formando a rede de sustentação do linfonado. 2. Células reticulares primitivas: seus prolongamentos se anastomosam formando um

retículo celular. Fig. 33.

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UNIDADE VII

TECIDO ADIPOSO LÂMINA: B5 CONTEÚDO: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Tecido adiposo: caracterizado por adipócitos uniloculares. 2. 2. Adipócito unilocular: apresenta uma gota única e volumosa de lípides, originada pela

fusão de várias gotículas. O conteúdo lipídico ocupa grande parte do citoplasma; mas por ter sido extraído durante a preparação, persiste um espaço vazio (imagem negativa). O núcleo alongado e denso é deslocado para a periferia. O citoplasma fica reduzido a estreita faixa também periférica.

3. Material intercelular: constituído de fibras reticulares, fibras elásticas e substância fundamental amorfa, nem sempre visíveis nas preparações.

LÂMINA: B6 CONTEÚDO: TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Tecido adiposo: constituído por adipócitos multiloculares. 2. Adipócito multilocular: contém numerosos vacúolos representando a imagem negativa

de gotículas de gordura. O núcleo é esférico, central ou ligeiramente excêntrico. 3. Material intercelular: apresenta fibras colágenas e fibras reticulares.

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UNIDADE VIII

TECIDO CARTILAGINOSO LÂMINA: I³ CONTEÚDO: (TRAQUÉIA CARTILAGEM HIALINA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Cartilagem hialina: caracterizada pela presença de fibras e fibrilas colágenas na matriz

intercelular. Pericôndrico: tecido conjuntivo ordenado. Condroblastos: células ovóides ou achatadas com núcleos grandes e claros. Situam-se próximo ao pericôndrio. Condrócitos: células arredondadas com prolongamentos citoplasmáticos curtos. Estes não são visíveis ao MO. O citoplasma é geralmente claro, vacuolado e o núcleo é esférico. Os condrócitos podem estar isolados ou em grupos (grupos isógenos) contidos em lacunas. Matriz intercelular: Basófila e homogênea contém as fibras colágenas finas dispostas irregularmente. LÂMINA: I5 CONTEÚDO: (EPIGLOTE) CARTILAGEM ELÁSTICA (FUCCINA

RESORCINA) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Cartilagem elástica: com fibras colágenas finas e extensa rede de fibras elásticas. Pericôndrio: Tecido conjuntivo denso ordenado. Condroblastos: células ovóides ou achatadas localizadas perifericamente entre o pericôndrio e a matriz cartilaginosa. Condrócitos: células arredondadas contidas em lacunas. Matriz intercelular: possui numerosas fibras elásticas, fibras colágenas finas e substância Fundamental amorfa em grande quantidade. LÂMINA: B² CONTEÚDO CARTILAGEM FIBROSA OU FIBROCARTILAGEM (H.E.) OBJETIVOS Reconhecer, desenhar e nomear: Cartilagem fibrosa: com fibras colágenas espessas e abundantes Condrócitos: são poucos, identificados pelos núcleos ovóides e por estarem contidos em lacunas. Material intercelular: apresenta grande quantidade de fibras colágenas espessas e poucas substância fundamental amorfa. Pericôndrio: não há neste tipo de cartilagem.

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UNIDADE IX

TECIDO ÓSSEO I LÂMINA: A³ CONTEÚDO: TECIDO ÓSSEO DESCALCIFICADO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Tecido ósseo descalcificado: de aspecto levemente homogêneo, acidófilo. Periósteo: tecido conjuntivo denso que reveste externamente o osso. Endósteo: tecido constituído de células com características mesenquimais, que reveste cavidades ósseas em contato com a medula óssea. Matriz óssea: acidófila, contém lacunas ocupadas parcialmente pelos osteócitos. Osteócitos: células ovóides, cujos corpos contidos nas lacunas e cujos prolongamentos ocupam canalículos ósseos, não visíveis nestas preparações. Osteoblastos: células do núcleo excêntrico e citoplasma basófilo, que recobrem superfícies ósseas quando ocorre formação óssea. Osteoclastos: células gigantes multinucleadas originadas pela fusão de células osteoprogenitoras. São encontradas em depressões ocasionadas pela reabsorção da superfície do osso, denominadas Lacunas de Howship. LÂMINA: A² CONTEÚDO: TECIDO ÓSSEO DESGASTADO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Tecido ósseo desgastado: preparado para observação de canalículos e lacunas. Matriz óssea: apresenta-se corada em pardo, onde se observam lacunas e canalículos. Lacunas: encontradas na matriz óssea sob a coloração negra. Os osteócitos contidos nas lacunas não são vistos nestas preparações. Canalículos: apresentam-se também corados em negro. Irradiam das lacunas e se anastomosam entre si. Possuem prolongamentos de osteócitos não visíveis nas preparações. Lamelas ósseas: lâminas ósseas concêntricas dispostas em volta do canal medular ou de canais que contenham vasos sangüíneos, linfáticos e nervos. As lamelas ósseas formam os seguintes sistemas, da periferia para o centro do osso: a) Sistema circunferencial externo: conjunto de lamelas concêntricas em relação ao canal

medular, situa-se perifericamente; b) Sistema de Havers ou osteônios: formado por lamelas concêntricas em torno do Canal

de Havers; c) Sistema intermediário: resto de osteônio parcialmente reabsorvido, localiza-se entre os

osteônios normais; d) Sistema circunferencial interno: lamelas ósseas concêntricas em torno do Canal

Medular; e) Canais de Vokmann; canais transversais aos sistemas de Havers; Comunicam os canais de Havers entre si. Os canais de Volkmann e o de Havers contém vasos sangüíneos, linfáticos e nervos.

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UNIDADE X

TECIDO ÓSSEO II OSTEOGÊNESE

LÂMINA: A³ CONTEÚDO: OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Formação de tecido ósseo a partir de tecido mesenquimal. Tecido mesenquimal: tecido constituído de células indiferenciadas que originam células osteogênicas. Células osteogênicas ou osteoprogenitoras: células pavimentosas que recobrem superfícies ósseas e dão origem a osteoblastos. Osteoblastos: células de citoplasma basófilo, alongadas que sintetizam a matriz orgânica, formando centros de ossificação. Trabéculas ósseas: são projeções de tecido ósseo rodeadas por osteoblastos. À medida que os osteoblastos sintetizam a matriz seus prolongamentos aumentam sendo envolvidos por ela. Os osteoblastos transformam-se em osteócitos cujos corpos ficam aprisionados em lacunas. Osteoclastos: são células multinucleadas, fortemente acidófilas, localizadas na superfície óssea em reabsorção. Blastema óssea: centro de ossificação primária. LÂMINA: A5 CONTEÚDO: OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1)Formação de tecido óssea a partir de modelo de cartilagem no disco epifisário de crescimento. - Zona de cartilagem em repouso: constituída por cartilagem hialina típica. Os condrócitos

dispõem-se em grupos, sendo envolvidos por matriz cartilaginosa.

- Zona de cartilagem seriada: os condrócitos, após sucessivas divisões mitóticas dispõem-se linearmente, formando fileiras longitudinais. A matriz cartilaginosa entre as colunas apresenta-se intensamente corada.

- Zona de cartilagem hipertrófica: os condrócitos apresentam-se volumosos pelo armazenamento de glicogênio e muito vacuolados. - Zona de cartilagem calcificada: os condrócitos degeneram-se deixando as lacunas vazias.

A matriz apresenta-se calcificada, basófila. - Zona de erosão da cartilagem e formação óssea: as lacunas na matriz calcificada são

invadidas por células osteogênicas e capilares. Estas células diferenciam-se em osteoblastos, iniciando a formação do tecido ósseo. O tecido ósseo recém formado aparece commo espículas

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acidófilas e em sua volta pode-se observar restos de cartilagem basófila.

2) Anel médio diafisário: com ossificação intramembranosa 3) Periósteo e endósteo.

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UNIDADE XI TECIDO NERVOSO

LÂMINA: D¹.¹ (cérebro) – Método de Golgi – Impregnação Argêntica CONTEÚDO: CÉREBRO OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Morfologia Geral do Neurônio 1. Células piramidais: São os maiores neurônios do córtex cerebral. São multiploares. O corpo celular tem forma triangular e apresenta um grande prolongamento de rítmo ascendente. São chamados multipolares porque apresentam vários dentritos e apenas um axônio . Representam a grande maioria dos neurônios do sistema nervoso central e neurônios dos gânglios do sistema nervoso autônomo. 2. Astrócitos fibrosos: Estacélula neuroglial está na substância branca do cérebro. Apresenta prolongamentos radiais de estrutura fibrilar. Um dos prolongamentos termina fixando-se em pequeno vaso sangüíneo e constituí o pedículo vascular. 3. Astrócitos protoplasmáticos: Encontra-se na substância cinzenta. O corpo celular é asteriforme com numerosos prolongamentos flexuosos e ramificados. Possui também pés vasculares. 4. Oligodendrócitos: Há dois tipos: Oligodendrócito I de corpo celular arredondado ou anguloso com poucos prolongamentos delgados, varicosos e com raras dicotomias e oligodendrócito II de prolongamento mais curto e espessos. As ramificações terminais desses elementos situam-se entre as fibras nervosas. 5. Microglia: Possuem corpo pequeno provido de numerosaos prolongamentos ramificados. Tanto o corpo celular quanto esses prolongamentos apresetam abundante expansões curtas na sua superfície. Ao contrário dos demais elementos neurogliais são de origem mesodérmica.

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UNIDADE XII

SISTEMA NERVOSO I LÂMINA: D³ CONTEÚDO: MEDULA NERVOSO – COLORAÇÃO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomerar:

- Morfologia geral do órgão com meninges envoltórias - Dura-Mater ( com espaço subdural) - Aracnóide (com fibras nervosas) - Pia-Mater: a Pia-Mater é a mais interna e aderida intimamente à

superfície medular. 1. Sulco médio anterior: Projeção da Pia-Mater que divide a substância branca e contém os vasos espinhais ventrais. 2. Sulcos dorsolaterais e ventrolaterais: por onde penetram as raízes dorsais de nervos raquidianos (sensitivos) que saem as raízes anteriores, respectivamente. 3. Haste de substância cinzenta dividida em: - Cornos anteriores: com os corpos de neurônios motores. - Cornos laterais: com os corpos de neurônios de inervação simpática. - Cornos posteriores: com corpos de neurônios sensitivos ainda na substância cinzenta estão os neurônios de associação ou internunciais. - Comissura cinzenta: com o corte transversal do canal de epêndima. 4. Sulco médio posterior: que vai até a comissura cinzenta e é mais delgado que o sulco médio anterior. Substância branca composta por: - Um par de funículos dorsais entre a entrada das raízes dorsais dos nervos espinhais separada pelo sulco médio posterior. - Dois funículos ventrais separados pelo sulco médio anterior. - Funículo: feixe de fibras nervosas. LÂMINA. D³ (1) CONTEÚDO: MEDULA NERVOSA (IMPREGNAÇÃO ARGÊNTICA) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Corpos de neurônio: na substância cinzenta com substância de Nissl, núcleo e nucléolo bastante evidentes. 4. Corpo anterior: nos neurônios motores o corpo celular é geralmente piramidal, com núcleo central e a substância de Nissl sob a forma de grumos distribuídos por todo citoplasma. 5. Corpo posterior: nos neurônios sensitivos os corpos celulares são alongados, o núcleo é excêntrico e a substância de Nissl se dispõe perifericamente. LÂMINA: D¹ (1) CONTEÚDO: CORTEX-CEREBRAL (MÉTODO DE GOLGI) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Cortex-cerebral:

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2. Camada molecular: é a mais extensa e está logo abaixo da Pia-Mater. Os prolongamentos das células são horizontais;

3. Camada de células piramidais pequenas; 4. Camada ganglionar: com neurônios piramidais maiores; 5. Camada polimorfa; 6. Substância branca: com astrócitos fibrosos e prolongamentos neuronais. LÂMINA: D² CONTEÚDO: HEMISFÉRICO CEREBELAR (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Córtex de substância cinzenta com as seguintes camadas:

- Camada molecular: com os corpos das células estreladas dispostas horizontalmente; as ramificações dendríticas das células de Purkinjie, as expansões de células estreladas e as fibras paralelas que representam as ramificações em T das células chamadas grãos.

- Camada das células de Purkinje: onde estão os corpos celulares das células de Purkinje e células estreladas com suas ramificações.

- Camada granulosa: onde estão os grãos cerebelosos pequenos e numerosos; escassas células estreladas grandes e numerosas fibras nervosas dirigidas em todas as direções.

2. Medula com substância branca e seus elementos.

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UNIDADE XIII SISTEMA NERVOSO II

LÂMINA: D² (1) – Impregnação Argêntica CONTEÚDO: CEREBELO OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Córtex cerebelar de substância cinzenta com:

- Camada molecular: - Camada das células de Purkinje: arborização dendrítica

2. Medula de substância branca: com prolongamentos de neurônios. Núcleos de células de neuróglias. LÂMINA: D4 (1) CONTEÚDO: NERVO PERIFÉRICO – CORTE TRANSVERSAL (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epineuro: conjuntivo que mantém junto os vários feixes de fibras nervosas (nervos). 2. Perineuro: conjuntivo que mantém juntas as fibras nervosas que constituem o nervo. 3. Endoneuro: conjuntivo que envolve cada fibra nervosa. 4. Fibra nervosa constituída por:

- Axônio: estrutura circular no meio da fibra. - Rede de neuroqueratina: esqueleto deixado pela remoção da bainha de mielina. - Neurilema: constituído pelo citoplasma e núcleo da célula de Schwann.

LÂMINA: D4 (2) CONTEÚDO: NERVO PERIFÉRICO (LONGITUDINAL) (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Axônio: estrutura central. 2. Rede de neuroqueratina: esqueleto deixado pela remoção da bainha de mielina 3. Neurilema: constituído pelo citoplasma e núcleo da célula de Schwann. 4. Nódulo de Ranvier: limite da célula de Schwann. 5. Endoneuro: tecido conjuntivo que envolve cada fibra nervosa. LÂMINA: D5 – (H.E.) CONTEÚDO: GÂNGLIO NERVOSO OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epineuro ganglionar: cápsula de conjuntivo denso modelado 2. Células ganglionares claras e células ganglionares escuras: com citoplasma rico em corpúsculo de Nissl e núcleo vesiculoso com nucléolo

bem evidente. 3. Células satélites: de origem ectoderma neural que formam uma cápsula em torno das células ganglionares. 4. Perineuro: conjuntivo que mantém as células ganglionares juntas. 5. Fibras nervosas: em feixes dispostos ao longo do gânglio.

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UNIDADE XIV

TECIDO MUSCULAR LÂMINA: H6 CONTEÚDO: TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Fascículos de fibras musculares estriadas esqueléticas, acidófilas, cortadas longitudinal e transversalmente. Observe em corte longitudinal: 1. Fibras: fibras cilíndricas, multinucleadas com estriação transversal devido a presença de miofibrilas, que mostram faixas claras e escuras no citoplasma acidófilo. Os núcleos são ovóides, alongados e periféricos, dispostos abaixo do sarcolema. 2. Endomísio: bainha de tecido, conjuntivo frouxo que envolve cada fibra. Não se cora nesta preparação histológica deixando espaço claro entre as fibras musculares. 3. Perimísio: tecido conjuntivo frouxo, vascularizado que envolve o feixe de fibras musculares estriadas esqueléticas. Observe em corte transversal: 1. Fibras: mostram-se circulares com núcleos periféricos. As miofibrilas em corte transversal conferem ao citoplasma aspecto pontilhado. 2. Endomísio: espaços claros entre as fibras musculares (tecido conjuntivo frouxo). 3. Perimísio: tecido conjuntivo frouxo vascularizado. 4. Epimísio: tecido conjuntivo denso modelado envolvendo o músculo. 5. Campos de Cohnhein: feixes de miofibrila no interior da fibra muscular estriada

esquelética. LÂMINA: C5 CONTEÚDO: HEMATOXILINA FÉRRICA OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: sarcômero com a banda escura, banda clara e linha z. LÂMINA: H¹¹ ou H9 CONTEÚDO: TECIDO MUSCULAR LISO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Fibras musculares lisas cortados transversal e longitudinalmente. Em cortes longitudinais e transversais: 1. O citoplasma é acidófilo e homogêneo: o núcleo é único, central ou ligeiramente excêntrico, apresentando-se sob forma cilíndrica com extremidades arredondadas ou rômbicas.

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2. Tecido conjuntivo frouxo: não se cora nesta preparação deixando espaços claros entre os fascículos de fibras musculares lisas.

LÂMINA: E¹ CONTEÚDO: (CORAÇÃO) HEMATOXILINA FÉRRICA OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Fibras musculares estriadas cardíacas em corte longitudinal do coração. 2. Fibras musculares cardíacas: apresentam estriações transversais semelhantes às fibras musculares estriadas esqueléticas, mostrando as miofibrilas

com discos claros e escuros. As células musculares cardíacas se unem através de discos intercalares ou estrias escalariformes, que se mostram como linhas arroxeadas. Um ou dois núcleos alongados são vistos geralmente na posição central da célula.

3. Tecido conjuntivo frouxo: tecido conjuntivo com muitos vasos e nervos localizados entre as fibras musculares estriadas cardíacas. Endomísio

cardíaco: sarcômero. Em corte transversal observe: 1. Fibras estriadas cardíacas: fibras de contorno irregular com núcleo central e citoplasma

acidófilo, pontilhado devido a presença de miofibrilas. 2. Tecido conjuntivo frouxo: muito vascularizado. Preenche os espaços intercelulares.

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UNIDADE XV

SANGUE LÂMINA: EG (HU) coloração May Grunwald – Giemsa CONTEÚDO: ESFREGAÇO SANGÜÍNEO OBJETIVO: Identificar e reproduzir hemácias Caracterizá-los quanto à coloração Assimilar poiquilocitose e anisocitose Identificar e xeroproduzir:

- Neutrófilos em bastão e neutrófilos segmentados - Basófilos - Eosinófilos - Monócitos - Plaquetas

RECONHECIMENTO: I. HEMÁCIAS: São os elementos mais numerosos (em média 5.000.000 por mm³ no

homem). Características. – Coloração: - acidófila podendo ser normocrômicas;

- hipocrômicas ou hipercrômicas; - Forma: disco bicôncavo como seqüência desta forma-se coram mais na periferia onde não mais espessa. - Dimensões: para homem são consideradas nomocíticas as

hemácias com diâmetro entre 6 a 9 micrômetros. II. GRANULÓCITOS: de acordo com as reações tintoriais de seus grânulos específicos se dividem em 3 subtipos: neurófilo, acidófilos e basófilos. a) Neutrófilos: possuem núcleos segmentados e são os mais numerosos entre os leucócitos. Características: - diâmetro: 1 a 12 micrômetros

- núcleo: lobulado (2 a 5 lóbulos) ou segmentado cromatina densa - citoplasma: - específicas grânulos muito pequenos neutrófilos que

se coram em rosa salmão – não são lisossomos. - Inespecíficos – azurófilos (voláceo pelo azul de metileno) – são

lisossomos. b) Eosinófilo ou acidófilo – 1 a 4% no homem

Características: - diâmetro: 10 a 15 micrômetros - núcleo: geralmente bilobulado (às vezes triblobulado). Os lóbulos são mais arredondados e a cromatina menos densa que no neutrófilo.

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- citoplasma: - grânulos específicos maiores que os do neutrófilo que se coram pela eoina em alaranjado. São lisossomos típicos.

c) Basófilo: entre os leucócitos é o que está em maiores freqüência (0 a 6% no homem).

Características: - diâmetro: 10 a 12 micrômetros - núcleo: forma irregular com 2 ou 3 lóbulos de cromatina densa freqüentemente encoberto pelas granulações. - citoplasma: grânulos basófilos que por metacromasia se coram

em roxo escuro. Estes grânulos contém heparina e histamina e outros.

III. AGRANULÓCITOS a) Linfócitos: é o 2° leucócito em freqüência (20 a 30% no homem adulto)

Características: - diâmetro: 7 a 10 micrômetros - núcleo: esférico ou chanfrado com cromatina densa - citoplasma: - restrito: apenas um círculo escasso corado em azul - médios e grandes: um pouco mais abundante, granulações

inespecíficos azurófilos, corados em violáceo pelo azul de metileno (lisossomos típicos).

b) Monócitos: é o mais volumoso dos leucócitos, freqüência de 3 a 10% Características: - diâmetro: 9 a 15 micrômetros

- núcleo: formas variadas, em forma de rim, bastão, etc. Cromatina fina.

- Citoplasma: fracamente basófilo, com eventuais grânulos azurófilos.

IV. PLAQUETAS: são fragmentos citoplasmáticos de megacariócitos com membrana, hialômero e cromômero.

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UNIDADE XVI HEMOCITOPOESE E MEDULA

LÂMINA: F6 CONTEÚDO: ESFREGAÇO DE MEDULA ÓSSEA (MAY-GRUNWALD-GIEMSA) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Série megacariocítica: 1. Megacarioblastos: são células grandes (40 a 60µ), com citoplasma basófilo, sem granulações, núcleo volumoso com rede cromatínica densa. Originam os megacariócitos. 2. Megacariócitos: (80 a 100µ). São as maiores células do esfregaço com citoplasma

ligeiramente acidófilo com restos de basófilia, cheio de pequenas granulações azurófilas. Núcleo fendido ou lobulado com rede cromatínica densa. Por fragmentos de seus prolongamentos pseudopódicos originam as plaquetas. Há 3 estágios: megacariócito basófilo, megacariócito eosinófilo e megacariócito granular.

Série eritrocítica: 1. Proeritroblasto: inicia a série eritrocítica. Apresenta 20µ a 30µ de diâmetro, o citoplasma intensamente basófilo, sem grânulos; núcleo grande arredondado ou oval; cromatínica delicada e um ou dois nucléolos. Originam os eritroblastos basófilos. 2. Eritroblastos basófilos: são um pouco menores que os proeritroblastos (15 a 20µ) e o citoplasma menos basófilo. O núcleo é menor e inicia a condensação da rede cromatínica e geralmente não apresenta

nucléolo. 3. Eritroblastos policromatófilos: são menores que os eritroblastos basófilos (12 a 15µ) e

em seu citoplasma, à medida que diminui a basofilia aparecem zonas acidófilas relacionado com o seu conteúdo em hemoglobina. O núcleo também é menor com a cromatina condensada em forma de “Tabuleiro Xadrez”.

4. Eritroblasto ortocromático ou normoblasto: diâmetro (8 a 11µ) com citoplasma acidófilo e núcleo pequeno pionótico. Por perda nuclear dão origem aos eritrócito.

Série granulocítica: 1. Mielobasto: inicia a série granulocítica: tem 18 a 20µ de diâmetro. Citoplasma basófilo

com grânulos azurófilos (vermelho-púrpura). O núcleo apresenta uma rede crotínica delicada com um a dois nucléolos. Originam os mielócitos jovens.

2. Promielócitos: apresenta até 18µ de diâmetro. No citoplasma aparecem áreas basófilas e acidófilas. Cromatina reticular. Nucléolos pouco evidentes. Granulações

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azurófilas e específicas. 3. Metamielócitos: tamanho 10 - 18µ. Citoplasma idêntico ao dos granulócitos maduros.

Granulações específicas. Chanfradura no núcleo. 4. Formas em bastão. LÂMINA: A5 – H.E. OBJETIVOS: Observar e reproduzir: 1. Tecido conj. Reticular – célula reticular primitiva

- prolongamento citoplasmático 2. Sinsóides 3. Série megacariocítica: - megacarioblasto

- megacariócito – basófilo - eosinófilo - granular

4. Adipócitos.

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UNIDADE XVII SISTEMA LINFÓIDE

LÂMINA: F¹ CONTEÚDO: TONSILA OU AMÍGADALA PALATINA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epitélio de revestimento pavimentoso não queratinizado com criptas ou fossetas. 2. Nódulos linfáticos associados. 3. Formações conjuntivas de sustentação: - estroma de tecido conjuntivo reticular

- cápsula LÂMINA: F5 CONTEÚDO: TIMO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Formações conjuntivas de sustentação: - cápsula de tecido conjuntivo denso

- septos interlobulares de tecido conjuntivo que partem da cápsula; - estroma de tecido conjuntivo reticular pouco desenvolvido.

2. Parênquima: - zona cortical: porção periférica corada com azul rica em linfócitos; - zona medular: mais clara, pobre em linfócitos, com células

reticulares e corpúsculo de Hassal. LÂMINA: F³ CONTEÚDO: LINFONODO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Formações conjuntivas de sustentação: - cápsula de tecido conjuntivo denso;

- trabéculas: projeções do conjuntivo para dentro do parênquima; - estroma: tecido conjuntivo reticular

2. Parênquima: - corticol: abaixo da cápsula com nódulos linfáticos associados, seios subcapsulares e seios corticais (entre os nódulos linfáticos);

- medular: região central com cordões medulares e seios medulares.

3. Células presentes nos nódulos e cordões medulares: linfócitos, linfoblastos, macrófagos

e plasmócitos.

LÂMINA: F4 CONTEÚDO: BAÇO (.H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Formações conjuntivas: - cápsula: tecido conjuntivo com fibras elásticas. No homem

contém fibras musculares lisas; trabéculas: projeções da cápsula; estroma: tecido conjuntivo reticular;

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2. Parênquima (polpa explênica): polpa branca: ródulos linfáticos com arteríola central; Polpa vermelha: formada por cordões linfóides ou de Bilroth (com linfócitos, macrófagos, monócitos e plasmócitos entre os capilares sinusóides.

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UNIDADE XVIII SISTEMA CÁRDIO-VASCULAR

LÂMINA: E¹ CONTEÚDO: CORAÇÃO (H.E. e T. DE MALLORY) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Sistema de condução do impulso

- Feixe atrioventricular com a modificação das células musculares lisas para fibras especializadas, mais volumosas, ricas em glicogênio (fibras de Purkinje).

2. Esqueleto fibroso do coração. - Constituído de tecido conjuntivo denso modelado e separando a

musculatura atrial da ventricular. Na lâmina observam-se parte do septo intramembranoso e o anel atrio-ventricular.

3. Cúspide e cordoalha tendínea. 4. Músculo papilar; 5. A parede cardíaca com:

- Epicárdio – Mesotélio: tecido pavimentoso simples. - Conjuntivo epicárdio: onde se observam arterias e

veias coronárias, tecido adiposo, elementos

de conjuntivo, inervação. - Miocárdio: de fibras musculares estriadas cardíacas anastomasadas, com endomísio delgado, ricamente vascularizado. Observar as inúmeras orientações das fibras. - Endocárdio endotélio: tecido pavimentoso simples. - Conjuntivo subendotelial: delgado com elementos de conjuntivo.

LÂMINA B7Ca H.E. e fucsina-resorcina CONTEÚDO: ARTÉRIAS ELÁSTICAS (H.E. e FUCSINA-RESORCINA) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Túnica íntima - Endotélio; - Conjuntivo subendotelial; - Elástica interna: de difícil diagnóstico porque se confunde com as lâminas elásticas da Túnica Média. 2. Túnica média - Fibras musculares lisas - Lâminas elásticas fenestradas que refringem no H.E. e são marrons ou negras na fucsina- resorcina. 3. Túnica adventícia. - Elástica externa pouco diagnosticável;

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- Tecido conjuntivo frouxo com vasa vasorum, pouco desenvolvida. CONTEÚDO: VEIA DE GRANDE CALIBRE OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Túnica íntima

- Endotélio; - Conjuntivo subendotelial; - Membrana limitante elástica interna (pode estar presente)

2. Túnica média (delgada) - Músculo-conjuntivo; - Fibras musculares lisas.

3. Túnica Adventícia (espessa) - Tecido conjuntivo - Fibras musculares lisas longitudinais.

LÂMINA: E4Bv CONTEÚDO: PLEXO PAMPINIFORME (H.E. e FUCSINA RESORCINA) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: I. VASOS ARTERIAIS 1. Artéria distribuidora:

Túnica íntima - Endotélio - Conjuntivo subendotelial: mal definido - Elástica interna: bem característica Túnica média - Fibras musculares lisas e fibras elásticas menos espessas Túnica adventícia - Elástica externa: pouco visível

- Conjuntivo frouxo: com vasa vasorum bem desenvolvida. 2. Arteríolas e metaarteríolas

- Nesses vasos a elástica interna é sempre bem característica, porém a média é delgada. No caso de metaarteríolas a média possui uma única camada de fibras musculares lisas.

II – VEIAS DE MÉDIO CALIBRE E VÊNULAS - As veias apresentam luz irregular, valvas e túnica média bem desenvolvida. As vênulas apresentam média com poucas fibras musculares.

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III- CAPILARES DE PAREDE CONTÍNUA - Observar ausência de túnicas e a parede constituída exclusivamente por endotélio. LÂMINA: H18 CONTEÚDO: FÍGADO OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: Capilares sinusóides: de luz ampla, irregular, revestida por endotélio e a presença de macrófagos na parede.

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UNIDADE XIX SISTEMA DIGESTÓRIO I

LÂMINA: H6 Ch CONTEÚDO: LÍNGUA (REGIÃO ANTERIOR) - (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epitélio de revestimento: da superfície inferior do órgão; 2. Papilas filiformes: são estruturas delgadas e pontiagudas que se projetam acima da superfície da língua. Estão cobertas por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 3. Lâmina própria; 4. Músculos esqueléticos: em várias direções; 5. Papilas fungiformes: que são projeções em forma de cogumelos. LÂMINA: H6 (1) CONTEÚDO: LÍNGUA (REGIÃO POSTERIOR) – (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Papila valada ou caliciforme: com sulco circundante; 2. Corpúsculos gustativos: no epitélio; 3. Epitélio de revestimento; 4. Lâmina própria; 5. Músculo estriado. LÂMINA: H7 CONTEÚDO: DENTE (DESGASTE) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Esmalte com fibras de Retzius e Hunter Schreger e prismas do esmalte; 2. Dentina: com canalículos; 3. Cavidade pulpar; 4. Cemento, acelular e celular. LÂMINA: H8 CONTEÚDO: ESÔFAGO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. As túnicas gerais do trato; 2. Mucosa com; 3. Epitélio de revestimento: estratificado pavimentoso não queratinizado; 4. Córion: tecido conjuntivo frouxo; 5. Muscular da mucosa: de fibras musculares lisas em fascículos descontínuos; 6. Submucosa: de tecido conjuntivo frouxo, bem vascularizado e inervado ( plexo submucoso); 7. Muscular: camada interna de fibras musculares lisas circulares e camada externa de fibras longitudinais; 8. Serosa ou adventícia: de tecido conjuntivo frouxo com ou sem mesotélio, respectivamente.

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LÂMINA: H9 (2) CONTEÚDO: ESTÔMAGO GLANDULAR – REGIÃO FÚNDICA (H.E.) OBJETIVOS: - Com a objetiva de menor aumento construir um esquema com as camadas do trato digestivo; - Com a objetiva de maior aumento reconhecer, desenhar e nomear: 1. Criptas gástricas revestidas: com epitélio cilíndrico simples mucoso; 2. Glândulas fundicas com:

- ISTMO região mais superficial da glândula onde predominam as células mucosas do ISTMO que são células claras, cúbicas ou cilíndricas baixas, de citoplasma granuloso, corado em róseo pálido e núcleo arredondado ou lenticular situado na base da célula; - Corpo: região maior da glândula na porção média onde predominam as células parietais ou celomorfas. Estas são poliédricas, com citoplasma granuloso corado em vermelho. Núcleo esférico e central. Localizam-se por fora das células mucosas ou das adelomorfas ou principais. - Fundo: região mais profunda onde há predomínio de células adelomorfas ou principais ou Zimogênicas. Estas células são cúbicas ou cilíndricas baixas de citoplasma apical granuloso vacuolizado e corado em tom róseo azulado, enquanto a região basal onde se encontra o núcleo é intensamente basófilo.

3. Muscular da mucosa: que emite feixes na direção do córion.

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UNIDADE XX SISTEMA DIGESTÓRIO II

LÂMINA: H9 (3) CONTEÚDO: ESTÔMAGO GLANDULAR – REGIÃO PILÓRICA (H.E.) OBJETIVOS: - Com a objetiva panorâmica reconhecer as camadas gerais do trato digestivo.

- Com a objetiva de maior aumento reconhecer, desenhar e nomear: 1. Criptas gástricas: Profundas que caracterizam a região pilórica; 2. Epitélio de revestimento do tipo gástrico: cilíndrico simples mucoso; 3. Glândulas pilóricas: que apresentam um só tipo de cálulas: clara, citoplasma pouco granuloso, cora-se em róseo pálido e o núcleo achatado localizam -se na base da célula. 4. Muscular da mucosa: emite fibras numerosas que se distribuem entre as glândulas e atingem o epitélio de revestimento. LÂMINA: H10 HU CONTEÚDO: INTESTINO DELGADO - DUODENO (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva de menor aumento fazer um esquema geral do corte em:

- Túnica Mucosa com vilosidades; - Lâmina própria com glândulas de Lieberkurn; - Submucosa com glândulas mucosas ( de Brunner ) - Túnica Muscular com camada interna circular e camada externa longitudinal; - Túnica Serosa; Com a objetiva de maior aumento reconhecer, desenhar e nomear:

1. Túnica Mucosa com:

- Epitélio simples cilíndrico: com células absortivas, cilíndricas, claras com núcleos ovais dos da base das células e com microvilos na região apical. Células caliciformes que são glândulas

unicelulares entre as células cilíndricas intestinais ou de Lieberkuhn: são glândulas simples tubulares com células caliciformes, absortivas, células de Paneth e células argentafins. As células de Paneth estão presentes nos ruminantes, no homem e no equino. São células piramidais com glânulos acidófilos.

- Vilosidades: compostas por epitélio, lâmina própria e projeções musculares da muscular da mucosa. Apresenta também um único capilar linfático, o quilífero, no centro da lâmina própria e o capilar portal. - Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo que forma o centro do vilo e circunda as glândulas intestinais.

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- Muscular da mucosa: faixa do músculo liso. 2. Túnica submucosa: conjuntivo frouxo e glândulas submucosas tubulo-alveolares (glânculas de Brunner) que se abrem na base das glândulas intestinais, nos suínos e eqüínos e mistas no gato. Há ainda nódulos linfáticos. 3. Túnica Muscular: camada interna e externa longitudinal. 4.Serosa. LÂMINA: H11 CONTEÚDO: JEJUNO-ÍLEO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: TÚNICAS GERAIS DO TRATO: Já descritas para o duodeno. Observar o plexo mioentérico e submucoso. 1. Túnica Mucosa com:

-Vilosidades: revestidas por epilétio absorvido e bem mais exuberante que no duodeno. -Glândulas de Lieberkühn: ocupando completamente o córion.

2. Túnica Submucosa: Ausência de glândulas de LieberkÜHN. O plexo submucoso deve estar mais evidente. 3. Túnica Muscular: O plexo mioentérico está mais evidente que no duodeno, entre a camada interna e externa. 4. Serosa. LÂMINA: H13 CONTEÚDO: INTESTINO GROSSO (H.E.) 1. Túnica mucosa: sem vilos, com epitélio semelhante ao intestino delgado porém muito mais rico em células caliciformes, glândulas de Lieberkühn mais longas sem células de Paneth e aumento no número de linfáticos. 2. Submucosa. 3. Camada muscular.

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UNIDADE XXI GLÂNDULAS ANEXAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO

LÂMINA: H18 CONTEÚDO: FÍGADO (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva panorâmica fazer um esquema geral evidenciando lóbulos hepáticos com veia centro lobular, traves de Remak (fileira de hepatócitos); espaço porta e sinusóides. Com a objetiva de maior aumento, reconhecer, desenhar e nomear uma porção de lóbulo hepático com: 1. Cápsula de tecido conjuntivo; 2. Trabéculas que são emissões da cápsula dividindo o órgão em lóbulos; 3. Hepatócitos: células poliédricas com núcleo esférico com um ou mais nucléolos; 4. Capilares sinusóides: espaço com hemácias ou não entre as trabéculas de Remak; 5. Células de Kupfer: células fagocitárias pequenas nas paredes dos sinusóides; 6. Veia centro lobular: no centro do lóbulo; 7. Espaço porta: com veia interlobular (ramo da veia porta), arteriola (ramo da artéria hepática) e conduto biliar; 8. Canalículo biliar, ductulo biliar, posição do espaço do Disse (início das vias biliares). LÂMINA: H²¹ CONTEÚDO: PÂNCREAS (PORÇÃO EXÓCRINA) – (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Cápsula conjuntivo frouxo; 2. Septos conjuntivos: emissões conjuntivas da cápsula dividindo a glândula em lóbulos; 3. Ácinos pancreáticos: com células secretoras e células centro acinosas; 4. Condutos excretores: conduto intercalar de luz reduzida e epitélio cúbico; conduto excretor com epitélio cilíndrico e luz ampla. LÂMINA: H²° CONTEÚDO: VESÍCULA BILIAR (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Pregas da mucosa; 2. Epitélio de revestimento cilíndrico simples; 3. Lâmina própria; 4. Camada fíbro muscular; 5. Serosa e conjuntivo denso. LÂMINA: H15 CONTEÚDO:PARÓTIDA OBJETIVOS: - Estroma: - cápsula

- trabéculas - Adenômeros: PC - ducto intercalar - ducto estriado - ducto excretor PS - acinosa com acinos serosos - ramificada composta merócrina.

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UNIDADE XXII SISTEMA RESPIRATÓRIO

LÂMINA: I³ CONTEÚDO: TRAQUÉIA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa;

- Epitélio cilíndrico pseudoestratioficado ciliado com células caliciformes; - Lâmina própria ou córion: conjuntivo frouxo.

2. Submucosa: conjuntivo frouxo com glândulas túbulos acinosas mistas; 3. Disco de cartilagem hialina: com pericôndrio e na parte posterior do anel fibras musculares constituindo o músculo traqueal; 4. Adventícia: tecido conjuntivo frouxo com vasos, nervos e células adiposas. LÂMINA: I4 CONTEÚDO: PULMÃO E BRÔNQUIOS INTRAPULMONARES (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: BRÔNQUIOS: 1. Mucosa: com epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado com células caliciformes e lâmina própria; 2. Submucosa: conjuntivo frouxo, fibras musculares lisas do Músculo de Resseissen, ácinos mucosos, serosos ou mistos; 3. Adventícia: com placas de cartilagem hialina (que diminuem à medida que diminue o calibre do brônquio) e vasos. BRÔNQUÍOLO PROPRIAMENTE DITO OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa: com luz estrelada revestida por epitélio respiratório e córion; 2. Submucosa: com músculo de Reisseisen abundante; 3. Adventícia: escassa sem ácinos e sem cartilagem. BRÔNQUÍOLO TERMINAL OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epitélio: simples prismático a cúbico sem células caliciformes, com eventuais cílios; 2. Submucosa: delgada com fibras musculares lisas; 3. Adventícia: delgada. BRÔNQUÍOLO RESPIRATÓRIO OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epitélio: simples cúbico sem cílios, sem células caliciformes; 2. Lâmina própria: muito fina, conjuntiva-elástica com fibras musculares lisas. OBS.: As paredes do bronquíolo respiratório são descontínuas apresentando alvéolos intercalados nas descontinuidades.

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DUCTOS ALVEOLARES – Cujas paredes apresentam as virolas. SEPTOS INTERALVEOLARES OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epitélio células epiteliais de revestimento e células septais; 2. Lâmina conjuntiva: finíssima rede de fibras reticulares entremeadas de fibras elásticas. Contém células conjuntivas esparsas fibrócitos, mastócitos, macrófagos e capilar arterial

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UNIDADE XXIII

SISTEMA TEGUMENTAR LÂMINA: G¹ CONTEÚDO: PELE GLABRA (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva de maior aumento, reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epiderme com: a) Camada córnea: células pavimentosas mortas queratinizadas sem núcleo acidófilas. As células mais superficiais descamam; b) Camada lúcida: células pavimentosas mortas formando fina faixa homogênea, às vezes acidófilas, acima da camada granulosa. Seu citoplasma contém queratina e eleidina. c) Camada granulosa: 2 a 3 camadas de células alongadas com granulações basófilas de queratohialina. Núcleos mal corados com degenerações. d) Camada espinhosa: células poliédricas com tonofibrilas; e) Camada basal ou germinativa: células prismáticas, citoplasma levemente basófilo, núcleo ovóide. Células apoiam-se na lâmina basal e têm grande capacidade mitótica. 2. Derme: Camada pailar de conjuntivo frouxo e camada reticular de conjuntivo denso não modelado. 3. Hipoderme: com glândulas sudorípara e tecido adiposo. LÂMINA: G³ CONTEÚDO: COURO CABELUDO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Epiderme com todas as camadas; 2. Derme e hipoderme; 3. Região média do pelo com: - medula: eixo de células cubóides queratinizadas

-córtex: células alongadas filiformes; -cutícula do pelo: camada de células muito achatadas, queratinizadas sem núcleo.

4. Estrutura do folículo piloso Parte epitelial: - bainha epitelial interna com uma cutícula. Corresponde à camada córnea da epiderme. Articula-se com a cutícula do pelo;

- bainha epitelial externa células poliédricas que correspondem às camadas espinhosas e basal da epiderme. Nos 2/3 profundos do folículo.

Parte conjuntiva: -saco fibroso: tecido conjuntivo denso em torno da bainha epitelial externa; -papila do pelo: papila conjuntiva sob o bulbo piloso com rede de capilares que nutrem o epitélio.

5. Músculo eretor 6. Glândulas sebáceas e sudoríparas.

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UNIDADE XXIV

SISTEMA URINÁRIO LÂMINA: J¹ CONTEÚDO: RIM (H.E. e FLOXINA) OBJETIVOS: Com a panorâmica construir um esquema geral do órgão: 1. Pirâmide renal com cortical e medular; 2. Rios medulares que são projeções da medula na cortical dividindo-se em lóbulos; 3. Cápsula conjuntiva; 4. Papila renal. Com a objetiva de maior aumento, reconhecer, desenhar e nomear: ZONA CORTICAL 1. Cápsula de Bowman: com folhetos visceral e parietal e espaço glomerular; 2. Glomérulo: com polo vascular e polo urinário; 3. Mácula densa: parte do tubo distal que encosta no glomérulo; 4. Túbulo contornado proximal: possui células cubóides de citoplasma alto, granuloso, acidófilo, com orla em escova, núcleo esférico, cromatina difusa e limites celulares imprecisos; 5. Túbulo contornado distal: - revestimetno com células cúbicas, citoplasma imprecisos e luz mais ampla que a do tubo proximal; 6. Aparelho justa-glomerular. ZONA MEDULAR 7. Alça de Henle delgada: revestimento é de epitélio pavimentoso simples; 8. Alça de Henle larga: revestimento é de células altas, cúbicas semelhantes a dos tubos proximais porém menos acidófilos; 9. Túbulos coletores: são arqueados inicialmente e retilíneos na medular. Epitélio vara de cúbico a prismático. Células claras com limites nítidos. São mais facilmente diagnosticáveis na medular. 10. Circulação renal: com vasos interlobares arciformes, interlobulares, intralobulares, arteríola aferente, plexo peritubular, plexo subcapsular, veia estrelada e vasa recta. LÂMINA: J³ CONTEÚDO: URETER (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa: com epitélio de transição e córion; 2. Túnica muscular: com camada interna longitudinal e camada externa circular; 3. Adventícia. LÂMINA: J² CONTEÚDO: BEXIGA (H.E.)

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OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa: pregueada com epitélio de transição e córion; 2. Túnica muscular: com feixes musculares em várias direções e tecido conjuntivo interfascicular; 3. Serosa: em algumas áreas do corte.

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UNIDADE XXV SISTEMA ENDÓCRINO I

LÂMINA: M² CONTEÚDO: TIREÓIDE (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Cápsula: conjuntiva fibrosa, envolvida por tecido adiposo. 2. Septos: que dividem a glândula lóbulos incompletos e contém vasos e nervos. 3. Folículos: com parede constituída de tereócitos e com colóide. 4. Células parafoliculares: são células mais claras CONTEÚDO: PARATIREÓIDE OBJETIVOS: Com a objetiva de menor aumento identificar a paratireóide pela massa fortemente basófila, incluída na cápsula da tireóide. Com a objetiva de maior aumento, reconhecer, desenhar e nomear: 1. Cápsula fina; 2. Septos e cordões de células principais; 3. Células oxífilas: de citoplasma mais acidófilo. LÂMINA: M5 CONTEÚDO: SUPRA RENAL (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva de maior aumento, reconhecer, desenhar e nomear: 1. Cápsula: tecido conjuntivo que emite septos radiais para o centro da glândula; 2. Corticol com:

- Zona glomerular-célula poliédricas formando alças; - Zona fascicular-células poliédricas, formando cordões celulares perpendiculares à cápsula e lateralmente à capilares sinusóides. Observar espongiócito que apresenta em seu interior a imagem negativa das gotículas de lipídeos; - Zona reticular-células pequenas mais coradas. Os cordões celulares se anastomosam.

3. Medular com: Feocromócitos – células poliédricas ou prismáticas com núcleo regular. Células glanglionares são freqüentes (do SNS).

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UNIDADE XXVI

SISTEMA ENDÓCRINO II LÂMINA: M¹ - Tricrômico de Mallory CONTEÚDO: HIPÓFISE (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva panorâmica fazer um esquema global com: -ADENO HIPÓFISE, PARTE INTERMÉDIA, NEUROHIPÓFISE E HASTE INFUNDIBULAR. Com a objetiva de maior aumento, reconhecer, desenhar e nomear: 1. Na parte distal da adenohipófise:

- Células cromófilas: células acidófilas coradas em vermelho pela floxina; - Células basófilas: células coradas em azul por azul de anilina pouco coradas; - Células cromófobas: células pequenas, citoplasma escasso, não corado, núcleos próximos uns dos outros, formando aglomerados; - Capilares sangüíneos: do tipo sinusóide.

2. Na parte intermediária: - Cordões celulares: de células basófilas com núcleos ovóides; - Cistos de Ratke: conteúdo colóide acidófilo.

3. Na neuro-hipófise: - Fibras nervosas amielínicas: contendo grãos de neuro-secreções (pontilhado azul);

- Corpos de Herring: massas fortemente basófilas, coradas em azul escuro de forma variável;

- Núcleos de Pituitócitos: - ovóides com cromatina frouxa. Sua coloração varia de róseo à vermelho.

LÂMINA: M6 CONTEÚDO: PÂNCREAS (ILHOTAS DE LANGERHANS) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Células alfa: são acidófilas, esféricas com núcleo central; 2. Células beta: são basófilas, esféricas com núcleo central; 3. Tecido conjuntivo intersticial; 4. Cápsula delgada.

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UNIDADE XXVII SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

LÂMINA: K¹ CONTEÚDO: TESTÍCULOS (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Albugínea testicular: cápsula conjuntiva espessa rica em fibras colágenas e elásticas; 2. Séptos conjuntivos: partem do mediastino testicular e dividem o órgão em lóbulos. No interior dos lóbulos estão os túbulos seminíferos. 3. Estroma intersticial: ou conjuntivo intersticial –dentro dos lóbulos entre os túbulos seminíferos encontra-se o estroma intersticial conjuntivo com vasos sangüíneos e linfáticos, nervos células do conjuntivo e as células intersticiais (ou de Leydig). 4. Células intersticiais: tem forma poliédrica, ovóide ou esférica com citoplasma acidófilo e finamente vacuolizado, com núcleo ovóide ou esférico de cromatina difasa. 5. Elementos do túbulo seminífero:

a) Lâmina própria –reveste externamente os túbulos contendo 2 a 3 camadas celulares algumas com características de células mióides. b) Lâmina basal; c) Epitélio seminífero constituído por células de sustentação Sertoli e células

germinativas. - Células de sustentação – São grandes, piramidais, com citoplasma apicalmente franjado, núcleo grande vesiculoso geralmente chanfrado, ovóide ou triangular com núcleo evidente. Se apoiam na lâmina basal; - Células germinativas: - Espermatogônias: são células germinativas iniciais. Localizam-se junto a membrana basal. São pequenas e esferoidais com núcleo esférico contendo cromatina irregular em grumas finos e grossos. - Espermatócitos I: são as maiores células do epitélio. Seus núcleos estão processando mitose podendo estar em prófase ou até anafase. I são esféricas com núcleos arredondados bem volumosos. - Espermatócitos II: são células pequenas esféricas, com núcleos na interfase ou na divisão II da meiose. - Espermátides: aparecem próximos ao lume do túbulo seminífero. São numerosas, pequenas. São arredondadas com núcleos pequeno e central com cromatina finamente granular. Quando assumem a forma fusiforme depreende-se que a espermiogênese já está se iniciando. - Espermatozóide: estão alojados na parte apical da célula do Sertoli. São constituídos de cabeça, corpo e cauda. Corte de testículo não é bom para esse estudo que deverá ser feito posteriormente.

LÂMINA: K³ CONTEÚDO: EPIDÍDIMO (H.E.)

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OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Conjuntivos: que envolvem os condutos juntos; 2. Fibras musculares: que envolvem os condutos; 3. Ductos epididimário: com a luz cheia de espermatozóides; 4. Epitélio do ducto: sendo pseudoestratificado cilíndrico, com células basais e

estereocílios. LÂMINA: K³ CONTEÚDO: DUCTO DEFERENTE (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa: que reveste uma luz irregular constituído de epitélio pseudoestratificado com

ou sem estereocílios e lâmina rica em fibras elásticas; 2. Camada muscular: no homem há 3 camadas de músculo liso porém na maioria dos

animais domésticos há apenas duas. -interna: longitudinal -média: circular -externa: longitudinal

3. Adventícia: conjuntivo frouxo ricamente vascularizada e inervada. LÂMINA: K6 CONTEÚDO: PÊNIS (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Pele: recobre o órgão constituída de epiderme e derme; 2. Fascia superficial: camada de conjuntivo frouxo com faixa de fibras musculares lisas e vasos que está abaixo da derme; 3. Fascia profunda: conjuntivo fibroso, mais denso bem vascularizado com feixes de fibras nervosas; 4. Albugínea cavernosa: conjuntivo fibroso que circunda os corpos cavernosos formando “U” septo mediano que separa os dois corpos cavernosos. 5. Albugínea esponjosa: mesmo conjuntivo que envolve o corpo esponjoso da uretra; 6. Tecido erétil cavernoso: são lacunas sangüíneas revestidas por epitélio e separadas por septos fibro-elásticos que contém vasos. Observar os feixes conjuntivos radiais incompletos que partem da albugínea e percorrem os corpos cavernosos; 7. Corpo esponjoso uretral: lacunas sangüíneas repletas de sangue menos desenvolvidas e numerosas que nos corpos cavernosos. Também separados por septos conjuntivos com fibras musculares lisas. 8. Uretra esponjosa: apresenta lume irregular e amplo revestido por epitélio estratificado prismático ou pseudo-estratificado com células claras.

Lâmina própria e conjuntivo elástico bem vascularizado. LÂMINA: K4 CONTEÚDO: VESÍCULA SEMINAL (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva de menor aumento observar a estrutura geral do órgão. -AS PREGAS DA MUCOSA -SECREÇÃO ACIDÓFILA NO LUME GLANDULAR

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-MUSCULAR -ADVENTÍCIA Com a objetiva de menor aumento reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa: epitélio que reveste as pregas da mucosa é pseudo-estraficados, com algumas

células basais junto a lâmina própria; 2. Lâmina própria: conjuntivo que forma o eixo das pregas e acompanha as ramificações; 3. Muscular: duas camadas de músculo liso de difícil separação; 4. Adventícia: conjuntivo delgado ao redor da glândula bem vascularizado. LÂMINA: K5 CONTEÚDO: PRÓSTATA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Cápsula conjuntiva: muscular externa; 2. Septos conjuntivos musculares: que penetram na glândula a partir da cápsula; 3. Porções secretoras dos adenomeros ou alvéolos glandulares: são revestido por epitélio

secretor simples cubóide ou prismático ou pseudo-estratificado com granulos de secreção e gotículas lipídicas no citoplasma;

4. Concreções calcáreas: na luz alveolar de coloração acidófila.

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UNIDADE XXVIII SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

LÂMINA: L¹ CONTEÚDO: OVÁRIO (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva panorâmica esquematizar a estrutura geral do órgão com: CORTICAL contendo folículos e MEDULAR tecido ricamente vascularizado (conjuntivo) que se continua com o mesoovário. Com a objetiva de maior aumento reconhecer, desenhar e nomear: 1. Cortical com:

-Epitélio: de revestimento cúbico simples; -Albugínea ovárica: faixa de conjuntivo denso modelado, abaixo do epitélio; -Estroma: conjuntivo muito celular e pobre em fibras. As células assemelham-se a fibrócitos; -Folículos primários ou primordiais: estão próximos ao epitélio. Contém o ovócito I com citoplasma granuloso, núcleo vesicular e nucléolo grande. Em torno do ovócito há uma camada simples de células foliculares; -Folículos secundários ou em crescimento: o ovócito em crescimento é maior que o anterior, apresenta zona pelúcida acidófila. O epitélio folicular torna-se estratificado. O núcleo é também maior e bem evidente; -Folículos antrais; -Folículo maduro ou terciário: estes fazem saliência na parede do ovário e apresentam as seguintes estruturas de dentro para fora: -ovócito I: já descrito; -coroa radiada: formada por células epiteliais foliculares que rodeam o ovócito I; -cumulus oophorus aglomerado de células foliculares que persistem em um dos pólos do ovócitos e é extruzado com ele na ovulação; -membrana basal: separa o epitélio folicular da teca interna; -teca interna: células conjuntivas modificadas, poliédricas ou arredondadas com aspectos epitelióide. Citoplasma finamente vacuolizado e núcleo alongado; -teca externa: células conjuntivas fusiformes com núcleo alongado, semelhantes às células do estroma. As tecas se dispõem circularmente ao redor dos folículos; -amplo antro repleto de líquido folicular.

LÂMINA: L¹ - H.E. CONTEÚDO: ESTRUTURAS CORTICAIS DERIVADAS DE FOLÍCULOS QUE OVULARAM: OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear; 1. Corpo lúteo:

-Cápsula: conjuntivo que contorna o corpo amarelo. Em alguns casos envia septos para o interior do órgão;

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-Células luteínicas foliculares ou granulosa luteínicas: são células volumosas, citoplasma com tonalidades de coloração variada em função do estado funcional; -Células teco luteínicas: são semelhantes às granulosas luteínicas porém menores. Se dispõem na periferia do corpo amarelo, próximo à cápsula; -Corpo branco: são cicatrizes fibrosas muitas vezes hialinizadas.

LÂMINA: L¹ CONTEÚDO: ESTRUTURAS DERIVADAS DOS FOLÍCULOS QUE NÃO OVULARAM. FOLÍCULOS ATRÉSICOS (H.E.). OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Folículo atrésico: são formações que retem estruturas próprias da degeneração do folículo.

Restos de zona pelúcia, desintegração do epitélio folicular e proliferação de células tecais. Destes folículos originam-se duas estruturas;

- Corpos atrésicos: o conjuntivo tecal prolifera e invade a área folicular originando fibras colágenas que formam uma cicatriz fibrosa hialina. São estruturas bem menores que os corpos brancos. - Células intersticiais do ovário: são células epiteliais, esferoidais ou poliédrica com citoplasma vacuolizado, derivados da teca interna dos foliculos estrésicos maiores. LÂMINA: L5 CONTEÚDO: TUBA UTERINA (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa pregueada com epitélio: simples prismático ciliado, intercalado com células

prismáticas não ciliadas secretoras (células mucíparas); 2. Membrana basal; 3. Lâmina própria = córion; 4. Muscular: formada por duas camadas musculares lisas:

-Interna: circular -Externa: longitudinal;

5. Serosa peritoneal: epitélio simples pavimentoso e conjuntivo adjacente. LÂMINA: L6 CONTEÚDO: ÚTERO NA FASE PROLIFERATIVA (ESTROGÊNICA) - (H.E.) OBJETIVOS: Com o objetivo de menor aumento esquematizar a estrutura geral do órgão: -LUME UTERINO -ENDOMÉTRIO -MIOMÉTRIO -PERIMÉTRIO Com a objetiva de maior aumento reconhecer, desenhar e nomear: 1. Endométrio proliferativo constituído por:

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- Camada funcional: constituído por córion superficial e córion intercelular nos quais estão as glândulas endometriais que são glândulas tubulosas simples que nesta fase do ciclo se apresentam retas; - Camada basal: parte profunda que não descama na menstruação e abriga o fundo das glândulas endometriais.

2. Miométrio: com três camadas mal definidas: a) stratum submucosum –constituído principalmente por fibras musculares lisas; b) stratum vascularae –camada mais espessa e rica em vasos; c) stratum subserosum –com fibras musculares longitudinais.

3. Perimétrio ou adventícia: tecido conjuntivo frouxo coberto pelo mesotélio peritonial e apresenta células musculares lisas, vasos linfáticos, sangüíneos e fibras nervosas. LÂMINA: L7 CONTEÚDO: ÚTERO NA FASE SECRETÓRIA (PROGESTACIONAL) - (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva panorâmica ou 10. Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Endométrio na fase secretória: as glândulas endometriais são tortuosas, com luz

dilatada, devido a acúmulo de secreção. LÂMINA: L8 CONTEÚDO: ENDOMÉTRIO NA FASE MENSTRUAL (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva de menor aumento ou 10. Reconhcer, desenhar e nomear: 1. Endométrio menstrual: o endométrio está completamente rompido e fragmentado com hemorragia. LÂMINA: L9 CONTEÚDO: COLO DE ÚTERO (H.E.) OBJETIVOS: Com a objetiva panorâmica reconhecer, desenhar e nomear: 1. Mucosa revestida por células cilíndricas com glândulas cervicais mucosas muito

ramificadas. - observar a quantidade reduzida de fibras musculares e a grande quantidade de Tecido Conjuntivo.

2. Endocérvix e exocérvix. LÂMINA: L¹³ - M. de Papanicolau; coloração de Shorr CONTEÚDO: ESFREGAÇO VAGINAL OBJETIVOS: reconhecer, desenhar e nomear: 1. Células do epitélio pavimentoso estratificado: obtidas através da raspagem da parede

vaginal; 2. Células pavimentosas da camada superficial: com núcleos picnótivos e citoplasma róseo

devido à presença de queratina; 3. Células da camada intermediária: estabelecer as relações fisiológicas possíveis a partir

dos dados citológicos. LÂMINA: L14 CONTEÚDO: MAMA PÓS-LACTAÇÃO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Lóbulos glandulares;

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2. Conjuntivo interlobular; 3. Alvéolos secretores com paredes colabadas; 4. Ductos intralobulares; 5. Ductos interlobulares. LÂMINA: L14 CONTEÚDO: MAMA EM LACTAÇÃO (H.E.) OBJETIVOS: Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Hipertrofia e heperplasia do epitélio glandular; 2. Adenômeros completamente cheios de secreção.

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UNIDADE XXIX ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

LÂMINAS: N¹ - Corpúsculo de Vater-Paccini D6 - Corpúsculo Meissner N³ - Ouvido (cóclea) N4 - Ouvido médio LÂMINA: N² CONTEÚDO: OLHO (H.E.) OBJETIVOS: Observar macroscopicamente a lâmina construir um esquema geral do órgão. Com a objetiva menor aumento acrescentar as estruturas não visíveis a olho nu no esquema precedente. Reconhecer, desenhar e nomear: 1. Córnea: com epitélio anterior estratificado; limitante anterior de Bowman; Tecido próprio – (fibras colágenas e fibroblastos) limitante posterior de Descemet; Epitélio posterior. 2. Esclerótica: com fibras colágenas; 3. Coróide: camada supracoroídea vascular, corio capilar:

-iris -corpo ciliar -processos ciliares -camada vascular -camada cório capilar -cromatóforos

Região anterior – corpo ciliar Iris Processo ciliares 4. Camadas da retina 5. Cristalino:

-cápsula -epitélio anterior -fibras do cristalino

6. Nervo óptico. LÂMINA: N5 CONTEÚDO: PALPEBRA (H.E.) OBJETIVOS: 1. Pele e anexos; 2. Músculo da pálpebra: orbicular e elevador da pálpebra; 3. Glândulas palpebrais; 4. Glândulas tarsais; 5. Glândulas lacrimais; 6. Glândulas ciliares;

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7. Conjuntiva. LÂMINA: N³ CONTEÚDO: OUVIDO MÉDIO E ÓRGÃO VESTÍBULO CPCLEAR (H.E.) OBJETIVOS: 1. Tuba auditiva (ouvido médio); 2. Modíolo; 3. Nervo coclear 4. Gânglio espiral; 5. Rampa timpânica; 6. Rampa vestibular; 7. Canal coclear; 8. Membrana basilar; 9. Membrana tectoria; 10. Órgão de corti (túnel de corti); 11. Células de sustentação; 12. Neurônios bipolares; 13. Membrana vestibular; 14. Vestíbulo; 15. Gânglio vestibular; 16. Mácula do sáculo. LÂMINA: RO4C CONTEÚDO: OUVIDO 1. Membrana timpânica; 2. Membrana Shapnell; 3. Ossículos; 4. Cavidade timpânica; 5. Célula mastóidea; 6. Cúpula ampolar; 7. Mácula sacular.

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BIBLIOGRAFIA

ROSS. M. H.; E. J. REITH; L. J. ROMRELL. Histologia texto e atlas. 2ª ed. São Paulo: Panamericana, 1993. 779p. HAM, A. W. Histologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. 872p. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. 388p. GENESER, F. Atlas de histologia. São Paulo: Panamericana, 1987, 224p. DI FIORE, M. S. H., et al. Novo atlas de histologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979, 335p. CORMACK, D. H. Histologia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1985, 388p. BLOOM, W.; FAWCETT, D. W. Histology. 11ª ed. Philadelphia: W.S. Sunders Company, 1986, 1017p. GEORGE, L. L., et al. Histologia comparada. São Paulo: Panamericana, 1985, 293p.

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